interpretação - Barcos de papel - 6ª A

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Barcos de papel (Guilherme de Almeida)

Quando a chuva cessava e um vento friofranzia a tarde tímida e lavada,Eu saía a brincar pela calçadaNos meus tempos felizes de menino

Fazia de papel toda uma armadae, estendendo meu braço pequeninoeu soltava os barquinhos sem destino,ao longo das sargetas, na enxurrada...

fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,Que não são barcos de ouro meus ideaisQue são feitos de papel, tal como aquelesPerfeitamente, exatamente iguais...

Que os meus barquinhos, lá se foram eles!Foram-se embora e não voltaram mais!

Interpretação do texto