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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
INTRODUÇÃO
A comunidade espera da escola pública que promova a formação necessária de seus
alunos para o enfrentamento dos desafios da sociedade em desenvolvimento.
Para que isso ocorra é necessário que a escola se torne mais eficaz, o que exige
gestão proficiente, orientada por contínua avaliação de sua prática, a fim de ampliar seu
caráter democrático e não apenas adequar-se às necessidades.
A dimensão pedagógica é básica no exercício da gestão escolar e não é de
competência apenas de professores, mas sim inerente ao trabalho da escola como um todo e
orienta as suas ações em qualquer contexto. Isso porque a escola é um ambiente de vivência
social e aprendizagem, e os que nela atuam devem orientar-se pela consciência de princípios
pedagógicos, voltados para a metodologia da ação para promover a aprendizagem, e nesta
perspectiva entende- se que na escola todos são educadores.
O presente documento é resultado de um trabalho coletivo desenvolvido pelos
profissionais que compõem o quadro deste estabelecimento de ensino. O mesmo, expressa as
necessidades da escola partindo de sua realidade e de todos os segmentos que compõem a
heterogênea social.
O PPP, apreendido como fruto de uma construção histórica, tem suas bases legais e
conceituais explicito na Lei das Diretrizes e Bases na Educação Nacional 9394/96, artigo 12
nos termos:
“Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema
de ensino, terão a incumbência de:
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;”
Dessa forma, é de competência e responsabilidade da instituição escolar elaborar e
aplicar a sua proposta pedagógica levando em consideração a sua especificidade, porém
respeitando o cumprimento das normas gerais da educação nacional.
Nessa perspectiva, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu apresenta sua
proposta pedagógica com o intuito de atender as necessidades da comunidade local
considerando os fundamentos legais, com vistas a uma formação de qualidade.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
JUSTIFICATIVA
Considerando que o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino
Fundamental e Médio, é uma instituição Oficial da Rede estadual de Ensino, e em
atendimento ao contido na Lei de Diretrizes e Bases LDN Nº. 9394/96, faz-se necessário a
elaboração de seu Projeto Político Pedagógico para orientar e conduzir sua oferta de Ensino
Fundamental e Médio. Ou seja uma proposta pedagógica ampla e abrangente que abrigue em
seu bojo as intencionalidades e os objetivos de toda uma comunidade que circunda a escola e
para a qual a escola existe.
A intenção primeira do presente documento é direcionar esta instituição na rota dos
avanços científicos, culturais, tecnológicos e socias que o mundo atual apresenta e desfruta. E
para que tal intento seja viável faz-se necessário a ação conjunta de todos seus integrantes,
isto é, a intenção têm que ser coletiva.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Márcia Vaz Tostes de Abreu para o
Ensino Fundamental e Médio, deve ser entendido como um processo que inclui a
formulação de metas e meios, segundo suas necessidades, anseios e expectativas, e por meio
da criação e valorização de rotinas de trabalhos pedagógicos em grupo e da co-
responsabilidade de todos os membros da comunidade escolar, para além do planejamento de
início de ano ou dos períodos de capacitação.
Para elaboração do Projeto Político Pedagógico, o Colégio toma por referência além
de toda a legislação vigente, bibliografia especializada que versem sobre o assunto,
experiências acumuladas pelos profissionais que prestam serviços, embasamentos nos
encontros promovidos pelo Núcleo Regional de Educação e outras instituições de ensino.
A elaboração desta proposta educativa também leva em consideração os resultados
obtidos junto à Professores, Funcionários, Pais e Alunos através de instrumentos de
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 investigação, onde foi possível coletar opiniões e sugestões para comporem o presente
documento.
Sendo um documento que absorve opiniões e idéias de toda a comunidade escolar,
busca explicitar de forma clara e objetiva os valores assumidos, delimitando prioridades,
defenindo resultados desejados, organizando o planejamento do Colégio, ouvindo e
provocando reflexões e estudos de forma contínua e permanente, buscando sentido nas ações
cotidianas superando o improviso e condutas estereotipadas que atrapalham e emperram o
alcance dos objetivos educacionais.
Trata-se de um documento que apresenta a realidade local, da educação no município
de São Jorge do Ivaí, bem como suas dificuldades e objetivos que se baseiam-se em princípios
que serão aqui explicados.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico foi desenvolvido para o:
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio
Código do Estabelecimento: 00159
Rua XV de novembro, n.º 603
Caixa Postal n.º 05
CEP: 87190-000
Fone Fax: ( 44) 3243-1516
E-mail: colegiomarcia@bol.com.br
São Jorge do Ivaí – Paraná – Código do Município: 2540
Entidade Mantenedora: Governo do estado do Paraná/ Secretaria do Estado da
Educação.
Autorização de Funcionamento: Dec. 2720/80 D.O.E. de 05.08.80
Reconhecimento do Estabelecimento: Res. 33/84 D.O.E. de 24.10.83
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
Reconhecimento do Curso de Ensino Médio: Res. 633/91 D.O.E. de 08.03.91
Reconhecimento de Ensino Fundamental 5ª à 8ª séries: Res. 1182/03 D.O.E. de
23.05.03
Renovação de Reconhecimento do Curso de Ensino Médio: Res. 2122/03 D.O.E. de
26.08.03
Ato Administrativo de Aprovação de Regimento Escolar n.º 043/2005 de 28 de
fevereiro de 2005.
Este Estabelecimento de Ensino é situado na área urbana, sendo o único da rede
Estadual neste município, distando 12 km do Colégio Estadual Benoil Francisco Marques
Boska, no município de Ourizona e 50 km do Núcleo Regional de Educação de Maringá.
2. ORGANIZAÇÃO DE ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio é
construído em uma área de 8.400 m2, tendo atualmente 2.100 m2 de área construída que
atende toda parte Administrativa, Biblioteca, Laboratório, Sala de Vídeo, Sala de Professores
e Funcionários, Orientação e Supervisão, Almoxarifado, Cozinha, Depósito de Merenda, 10
Salas de Aula em funcionamento e Banheiros, uma Quadra de Esportes coberta com 800 m2;
oferta o Ensino Fundamental regular 6º a 9º ano e o Ensino Médio, atendendo atualmente 676,
nos turnos: matutino, vespertino e noturno. Também atende alunos da EJA Educação de
Jovens e Adultos. A Biblioteca é equipada com um acervo aproximado de 5292 volumes, de
literatura e pesquisa; e ampliado com a remessa de 295 volumes pela SEED/Fundepar,
visando implementação e melhoria para o Ensino Médio. Deve ser entendida como um espaço
de estudo e pesquisa onde o aluno deverá ser respeitado diante de suas limitações e orientado
para que estas sejam superadas. Estas orientações deveram ser emanadas pelo professor e
ampliadas na ação da bibliotecária. Dentro das possibilidades financeiras, seu acervo será
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 ampliado, com o objetivo de estimular os estudos, pesquisas e leituras dos alunos e
professores. Para que os objetivos deste setor sejam atingidos, faz-se necessário o
cumprimento de seu regulamento interno, contribuindo dessa maneira na formação do aluno.
A Sala de Hora Atividade é um ambiente adequado para o desenvolvimento das
atividades dos professores, contendo material de pesquisa, onde os professores poderão
desenvolver seus estudos individuais e atendimento de alunos e pais.
A Sala de Vídeo é equipada com aparelho de TV, DVD e Vídeo, para uso de
professores e alunos, esta sala por ser ampla terá duas funções: sala de projeção de vídeos e
sala para reuniões. O trabalho com material televisivo deverá ser planejado para que possa
atingir o maior número de objetivos possíveis. Com a instalação das TVs PenDrive, os
conteúdos escolares estão sendo trabalhados em Salas de aula, conforme a necessidade dos
professores e alunos.
O uso do Laboratório de Ciências é estimulado por meio da proposta de
planejamento das disciplinas afins. A intenção é levar o aluno a perceber possibilidades de
estudos nestas áreas de conhecimento, despertando interesse pela pesquisa, estudos e
trabalhos futuros, e também dar suporte aos Projetos desenvolvidos pelos professores.
A Sala de Recursos é um ambiente que tem como objetivo receber alunos que foram
avaliados nos aspectos psicoeducacionais e que necessitam de apoio pedagógico diferenciado
para que estes atinjam os objetivos propostos da sala regular.
A Sala de Apoio Aprendizagem oferece atendimento aos alunos com defasagem de
aprendizado, trabalhando com as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, visando a
melhoria do desempenho acadêmico.
2.1. REGIME ESCOLAR
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio
funciona em três turnos: Matutino com Ensino Fundamental de 6ª à 9ª anos e o Ensino Médio,
iniciando suas atividades às 07:40 horas e término às 12:00 horas. O período vespertino com
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 início às 13:00 horas e término às 17:10 horas atende alunos de 6ª à 9ª anos do Ensino
Fundamental. O período noturno atende o Ensino Médio com início às 18:50 horas e término
às 23:00 horas.
Os três turnos ministram 5 horas/aulas, cada aula com duração de 50 minutos, com a
seguinte distribuição:
RELAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DAS TURMASManhã 6ºA 7ºA 8ºA 9ºA 1ºA 1ºB 2ºA 3ºA SR-A SR-B SR-C SA-A SA-B - -Qtd. Alunos 24 28 28 30 29 29 36 38 2 2 1 - - - -
Tarde 6ºB 6ºC 7ºB 8ºB 9ºB CC-A CC-B SR-A SR-B SR-C SR-D DV-A - - -Qtd. Alunos 22 21 29 26 30 25 29 2 4 1 1 3 - - -Noite 1ºC 2ºB 3ºB CE-1º CE-2º - - - - - - - - - -Qtd. Alunos 16 8 11 45 12 - - - - - - - - - -TOTAL 532
Obs.: CE - CelemCC - Complementação Curricular
SR - Sala de RecursosDV - CAE - Deficientes VisuaisSA - Sala de Apoio
3. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA-CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR
A sociedade como está posta, deixa claro que é direcionada pela lógica capitalista;
no seu interior não há uma relação justa em termos da distribuição de renda, tornando-se
desigual e excludente.
Neste contexto, a comunidade na qual este estabelecimento de ensino está inserido
apresenta um perfil sócio-econômico-cultural próprio da classe trabalhadora, com salários de
médios a baixos.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
A população do munícipio compõem-se de médios agricultores, servidores públicos,
mão- de- obra volante e de pequenos comerciantes, com uma população de seis(6) mil
habitantes aproximadamente.
A vocação principal do município é a agricultura, com extensas plantações
mecanizadas de soja e milho, o que favorece a instalação de várias cooperativas agrícolas.
Devido á proximidade de um centro de prestação de serviços bem organizado e
estruturado como Maringá, os jovens aqui residentes apresentam uma certa mobilidade de
locomoção de um muncípio para o outro, o que favorece o consumo geral, e os nivelam em
aparência e cultura com os jovens de toda região.
A grande parcela da comunidade carente é amparada pelos programas assistenciais
do Governo Federal e Estadual. Os alunos oriundos da zona rural tem vagas garantidas no
turno matutino, devido ao transporte escolar ser favorável neste período.
O turno da tarde é formado somente por alunos do Ensino Fundamental, onde alguns
participam de Programas como: PETI e Semeando o Futuro. A partir do momento que os
alunos são avaliados em sua aprendizagem, as famílias são comunicadas para que os mesmos
frequentem a Sala de Apoio a Aprendizagem ou Sala de Recurso, havendo uma certa
resitência em frequentá-las.
O turno da noite é composto por alunos trabalhadores e com uma história de reprovas
e evasão muito acentuadas. Apresentam pouco envolvimento com o processo ensino-
aprendizagem, pois apresentam inúmeras dificuldades, como: pouco compromisso com a
escola e muitas faltas, não cumprem tarefas domiciliares como leituras, pesquisas, produção
de textos.
Diante destes problemas é que a proposta pedagógica do Colégio Márcia desenvolve
um trabalho de conscientizar o aluno ao aluno ao estudo, valorizando e incentivando suas
iniciativas, oferecendo atividades que despertem o interesse pela permanência na escola
Os jovens egressos do Ensino Médio do Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de
Abreu – Ensino Fundamental e Médio, que vão em busca dos cursos de nível superior são
aproximadamente 30%, e a maioria destes buscam cursos nas faculdades particulares da
região, e a grande maioria destes jovens estudantes não retornam para seu lugar de origem.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu - E.F.M., tem infra-estrutura
compatível com o números existente de alunos, espaço amplo e arejado, porém com
necessidades de reparos em suas instalações e aquisição de equipamentos que possibilitem o
desenvolvimento de atividades que contribuam para um melhor desempenho de nossos
alunos, como laboratório de informática e anfiteatro . É um estabelecimento de fácil acesso a
população em geral, sendo mantido com recursos estaduais e colaboração da APMF.
3.1. PERFIL DA DIREÇÃO E EQUIPE ADMINISTRATIVA
O quadro de profissionais que compõem a Direção atende aos requisitos para
ocuparem suas respectivas funções, formados a nível de especialização. A Equipe
Administrativa apresentam escolaridade desde o nível médio exigido para a ocupação do
cargo até o Ensino Superior e especialização. Visando atualizar estes profissionais, a
mantenedora oferece cursos e capacitações, mantendo-os a par das políticas educacionais, das
competências administrativas e pedagógicas, manejo e controle orçamentário, organização e
controle das funções que exercem. Participam dos estudos promovidos pela SEED, com
empenho e bom aproveitamento.
Analisando os resultados dos instrumentos avaliativos que os componentes deste
quadro responderam constatou-se alguns problemas de comunicação e desempenho de
funções, o que vem resultando em dificuldades de alguns encaminhamentos. Faz-se
necessário ainda, ampliar a visão de conjunto, comunicarem-se eficazmente e terem
habilidade de mobilizar a equipe escolar e a comunidade local.
3.2. PERFIL DA EQUIPE PEDAGÓGICA E PROFESSORES
O Projeto Politíco Pedagógico de um lado deve se apoiar no projeto pessoal do
educador, que lhe dá sustentação, de outro, deve se abrir para um projeto social mais amplo,
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 que lhe dá sentido. Portanto, para que um Projeto Politíco Pedagógico desta natureza e
proporção tenha êxito e sucesso, entendemos e salientamos que o perfil da Equipe Pedagógica
e dos professores que queremos, apresente uma lista de características que são requisitos
desejáveis e imprescindíveis em um profissional do magistério.
Estes requisitos passam pela formação acadêmica e característica interpessoal, que
comanda sua habilidade em relacionar-se com os demais, possibilitando-lhe gerenciar seus
conflitos e suas manifestações, como também, passam pelo acúmulo de experiências
acadêmicas, isto é, habilidades de mediação do conhecimento diante dos alunos e de seus
pares (pedagogos e professores), habilitando-os a desenvolver trabalhos coletivos e
interdisciplinares. Elaborando Planejamento Pedagógico, estratégicas pedagógicas e
avaliativas, diagnosticando dificuldades de aprendizagem e de encaminhamentos didáticos.
Esses requisitos devem vir sustentados pela consciência de que os educandos são
seres em formação, que estão em busca de modelos e que necessitam ser alimentados em suas
projeções de futuro, portanto, merecedores de cuidados específicos e adequados.
Quanto à formação acadêmica, esses profissionais apresentam formação a nível de
especialização e três deles, título de Mestre, possibilitando melhores discussões nos estudos
promovidos.
3.3. PERFIL DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – E.F.M. tem seu quadro de
Agentes Educacionais I, composto por 7 funcionários, apresentando escolaridade que vai
desde a primeira etapa do Ensino Fundamental até o Ensino Médio completo Apresentam
escolaridade que vai desde a primeira etapa do Ensino Fundamental até o Ensino Médio
completo. É um grupo eficiente, que demonstra um bom nível de envolvimento nas atividades
propostas, manifestando suas opiniões, o que tem contribuído para o conjunto de intenções e
de ações. Essas participações vem aumentando nos últimos tempos, fruto de um trabalho de
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 incentivo às participações e manifestações de opiniões por parte destes funcionários.
Participam dos estudos promovidos pela SEED, com empenho e bom aproveitamento.
Mediante os resultados obtidos com os instrumentos de avaliação chegou-se a
conclusão: a divisão das tarefas não está de acordo com o número de pessoas do quadro, o
que dificulta o desenvolvimento dos trabalhos, mas é possível avaliar como muito bom o
padrão de higiene local e o preparo e distribuição da merenda escolar.
Como o grupo vem apresentando uma melhor abertura para analisar as situações do
cotidiano, também será através de encontros e discussões orientadas pela Direção do
Estabelecimento que deverá surgir as soluções para os impasses percebidos e apontados.
3.4. HISTÓRICO
No ano de 1956, o Decreto 2069 de 25/04/56 cria o Grupo Escolar São Jorge, neste
município, que se denominava então São Jorge.
Em 1971 o município passa a se denominar São Jorge do Ivaí e em 1973 o
estabelecimento tem seu nome alterado em homenagem póstuma à professora Márcia que
faleceu em 1º de junho de 1972, passando então a denominar-se Grupo Escolar Márcia Vaz
Tostes de Abreu.
O Decreto 2720 de 05/08/80, amparado pela Lei Federal 5692/71, que fixa Diretrizes
e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus, autoriza o funcionamento do curso de 1ª à 4ª séries do 1º
Grau – Regular e o estabelecimento passa a se chamar Escola Estadual Márcia Vaz Tostes de
Abreu – Ensino de 1º Grau.
A partir de Resolução 523 de 18/03/83 foram autorizados os cursos de 2º Grau
regular: Habilitação Básica em Saúde, Habilitação Básica em Comércio e Habilitação
Magistério, todos reconhecidos pela Resolução 3384 de 24/10/83 e o estabelecimento passa
então a denominar-se Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino de 1º e 2º
Graus. A cessação destas três habilitações deu-se na seguinte ordem: Habilitação Básica em
Saúde pela Resolução 2550 de 04/05/86 (sendo gradativa a partir de 1985). Habilitação
Magistério foi cessada após a adesão deste estabelecimento de ensino ao PROEM – Programa
Expansão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio em 26/11/96 de forma gradativa.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
A Resolução 1985 de 03/08/89 autoriza o curso de Educação Geral – 2º Grau regular.
No ano de 1991 a Resolução 3481 de 16/10/91 suspende definitivamente as atividades de 1ª à
4ª séries do 1º Grau em função da municipalização e o estabelecimento passa a denominar-se
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino de 2º Grau, até 1997.
Nos anos de 1998 e 1999, devido a implantação da nova LDB, Lei 9394/96 o
estabelecimento teve seu nome adequado para Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu
– Ensino Médio.
Em 2001, foi autorizado pela Resolução 1182/03 o funcionamento da 5ª à 8ª séries
do Ensino Fundamental, tendo em vista a cessação definitiva da Escola Estadual Cezar
Botelho – Ensino Fundamental, situada neste município, e o estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio.
3.5. FORMAÇÃO CONTINUADA
Por ser a tarefa do professor estritamente significativa e complexa, ele deve estar
preparado para bem exercê-la, partindo do princípio que sua prática deve ser dinâmica e
aberta, ela não deve se propor a realização de uma atividade mecânica. É necessário que o
professor busque constantemente a qualificação para atuar com êxito e qualidade.
Sabemos que os desafios que o professor enfrenta no cotidiano escolar são sérios,
portanto, para enfrentá-los com competência é preciso estar sempre estudando, lendo ou seja
investir prioritamente na formação permanente. Dessa forma, o educador poderá melhor
compreender o processo educacional, a postura e métodos de trabalho mais apropriados a sua
prática.
A transmissão dos saberes entre os colegas professores seria de grande valor se estas
fossem tematizadas e discutidas, mas elas acabam se perdendo sem serem socializadas. No
entanto, as reuniões poderiam ser espaços privilegiados para o resgate do saber de mediação
do professor, saber científico, das relações e os saberes pedagógicos .
Tendo em vista a valorização dos profissionais de educação, a sua formação
contínuada, busca-se propiciar as condições de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 pensamento, a arte, o saber, garantindo um ensino básico de qualidade ao corpo discente,
visando qualidade na educação de cidadãos conscientes, comprometidos com o desvelamento
da realidade social, tornando-se agentes de transformação. Pensou-se para tanto, um plano
para a contínua formação e aprimoramento do corpo docente e demais funcionários, bem
como os Conselhos que apoiam esta instituição para que sejam atingidos tais propósitos.
Para tanto, descrevemos a seguir as seguintes estratégias:
-Continuidade à atualização e às capacitações dos profissionais de educação,
adequando-os às necessidades básicas da escola, tendo em vista estudos de teorias que deem
suporte á sua prática pedagógica,
-Promover encontros envolvendo o corpo docente para direcionar as ações
pertinentes ao bom desenvolvimento das atividades escolares;
-Promover encontros com as famílias, para a conscientização e valorização da
aquisição do conhecimento que contribua para o fortalecimento das relações,
-Divulgar, valorizar e promover a participação de professores em capacitações
ofertadas por instituições de Ensino Superior,
-Favorecer a coesão do corpo docente em torno da filosofia da escola, buscando a
integração entre as áreas de conhecimento, possibilitados via projetos,
-Ampliar e estimular o acesso ao acervo bibliotecário com temas dirigidos à
formação docente e problemas de ensino-aprendizagem,
-Promover grupos de estudos entre os orgãos de apoio: Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estundantil.
Destacamos ainda, que compete aos professores uma permanente busca e
atualização de seu fazer pedagógico, através de leituras independentes e direcionadas, para
que assim ofereçam um suporte teórico que permita dinamizar sua prática pedagógica. Para
tanto, torna-se necessário da mantenedora subisídios como: bibliografia atualizada,
treinamento e acesso às tecnologias de informática.
Para que ocorra o desenvolvimento e execução da formação dos professores é
necessário que se valorize o cronograma da hora atividade determinada pelo Núcleo Regional
de Educação de maneira criteriosa, de acordo com as distribuições das respectivas disciplinas.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 Em relação aos demais funcionários será elaborado um cronograma específico que atenda as
necessidades dos mesmos.
3.6. ORGANOGRAMA
O organograma abaixo, representa a distribuição das funções do Colégio Márcia,
tendo em vista a efetivação da Gestão Democrática.
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Professores Conselho de Classe
Pedagogos
ORGÃOSCOOPERADORES
DIREÇÃO
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
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Alunos e Pais
AMBIENTES PEDAGÓGICOSQuadras – Biblioteca – Laboratório – Sala de Vídeo
APMFGrêmio
Representantes de PaisRepresentante de Alunos
Secretaria - Serviços Gerais – Inspetor de Alunos - Biblioteca
CONSELHO ESCOLAR
EQUIPEPEDAGÓGICA EQUIPE ADMINISTRATIVA
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
DO COLÉGIO
4.1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A evolução do ser humano está condicionada a uma série de mudança na espécie,
que só foram possíveis devido a sua capacidade de pensar e lutar pela superação de suas
necessidades. Foi enfrentando com o raciocínio necessidades como alimentação, vestuário, ou
moradia, que o gênero humano se desenvolveu. Esse desenvolvimento só se deu devido a sua
organização em grupos, as experiências vivenciadas, os rituais nascidos de suas necessidades
espirituais,sua expressão corporal e artística acumulados e transmitidos de geração a geração
construíram sua cultura e identificação grupal.
Nesse sentido a infância e a adolescência são vistas atualmente em consequência das
constantes transformações pelas quais a sociedade vem passando, e que é de extrema
importância dar-se conta dessas transformações para se compreender a dimensão que a
infância e a adolescência ocupa atualmente. Considerando esse novo olhar em relação a
criança e o adolescente, foi criado em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente, que
explicitou:
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desesnvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (ECA, 1999, pág. 1)
Ao longo da história, a busca e a luta pelo acesso à instrução, ao saber e à cultura tem
figurado dentre as principais aspirações dos grupos sociais. Os desníveis sociais oriundos não
somente do acúmulo de capital e má distribuição de rendas, perpassam também pela
desigualdade de instruções de conhecimento, pela negação de acesso à cultura, pela exclusão
do sistema legal, enfim pela marginalização de indivíduos.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
O desenvolvimento tecnológico rompeu com paradigmas e reorganizou os grupos
sociais de forma brusca e profunda. Encontrou soluções inéditas para problemas que já foram
tidos como insolúveis, mas também criou outros que não podem continuar ignorados ou
analisados superficialmente, como a exclusão de densas massas humanas da organização
social.
Dessa forma, na busca de garantir os direitos a criança e o adolescente, o artigo 71 do
ECA diz que: “A criança e o adolescente tem direito a informação, cultura, lazer, esportes,
diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento” (ECA, 1999, pág. 17).
Nesse contexto, a escola tem refletido em seu interior as marcas contraditórias desta
sociedade, enquanto meio de acesso e entendimento do comportamento humano, nem sempre
consegue explicitar em sua prática e integralização de seus objetivos, já que sua organização é
calcada em linhas burocráticas, e a escola não existe por si só, ela traz no bojo de sua prática,
as intenções de todas as classes sociais: dos interesses aos anseios, portanto, ora regida por um
discurso, ora por outro. Isso se dá por que a educação sendo um direito de todos, deve abrir-se
para todos.
A educação e trabalho se faz presente em todos as ações e atividades do homem,
tendo uma dimensão histórico-social dinâmica, portanto nas suas formas de pensar e agir.
Dessa forma, o trabalho e a educação são entendidos em seu processo criador e
transformador.
Por outro lado, o trabalho nesta perspectiva de mera reprodução pode constituir-se
num elemento de alienações, quando não é permitido ao trabalhador alcançar o processamento
da produção em seu conjunto nem a essência criadora do ato do trabalho, que comporta
possibilidades de iniciativa, de reflexão e de decisão.
E tendo como princípio, a educação como direito de todo cidadão; valorização do
professor e de todos os profissionias da educação; o trabalho coletivo e a gestão democrática
em todos os níveis institucionais; e o atendimento às diferenças e à diversidade cultural.
A escola deve ser o espaço onde o conhecimento tenha significado e o educando
possa alavancar seu futuro mediante esse conhecimento, pois estará usufruindo de uma
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e conhecimentos é de se esperar que seus descendentes partilhem dos mesmos.
A herança do homem é do homem. E ao entender esse fato, fica subentendido que
todos os homens são herdeiros, independente de sua integridade física e mental, uma vez que
todos têm os mesmos direitos. Dessa forma, a escola deve estar aberta e ter propostas para
receber e encaminhar todos os que a procurarem.
A escola deve ter como propostas claras sobre o que, quando e como ensinar afim de
possibilitar atividades de ensino para a aprendizagem de maneira adequada e coerente com
seus objetivos. É a partir dessas intenções que o professor elabora a programação diária da
sala de aula e organiza sua intervenção de maneira a propor situações de aprendizagem
cognitivas dos alunos.
Em síntese, não é a aprendizagem que se ajusta ao ensino, mas sim o ensino que deve
potencializar a aprendizagem, isso requer que a escola seja um espaço de formação e
informação, em que a aprendizagem deve necessariamente, favorecer a inserção do aluno no
dia-a-dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior.
Faz-se necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de ações planejadas
com o propósito de contribuir para a que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira
crítica e construtiva, promovendo o desenvolvimento e a socialização de seus alunos,
assumindo a valorização da cultura de sua própria comunidade, buscando ultrapassar limites,
propiciando aos educandos pertencentes aos diversos grupos sociais o acesso ao saber, tanto
no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura nacional, regional e
local, como no que faz parte do patrimônio universal da humandidade.
Todos os conhecimentos que se transmitem e se recriam na escola, ganham sentido
quando são produtos de uma construção dinâmica que se opera na integração constante entre
o saber escolar e os demais saberes, e é esta integração de conhecimentos que poderá
desenvolver as capacidades de relação interpessoal, as cognitivas, as afetivas e as motoras,
enfim, a inserção social torna-se possível mediante a construção e reconstrução de
conhecimentos.
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Um ensino de qualidade, tem como objetivo formar o indivíduo para que este possa
desvelar as relações sociais, entendê-las, não necessariamente aceitá-las, pois em não se
aceitando a conformidade das coisas é que se possibilita propor alternativas para mudá-las, é o
estranhamento daquilo que parece certo que possibilita provocar alterações e romper com
paradigmas que são aparentemente eternos. O educando necessita ser levado a perceber que o
alto desenvolvimento das tecnologias e avanços científicos não pode ser direcionado somente
para um grupo específico, que os investimentos sociais não podem atender somente uma
parcela, que o poder deve ser questionado, pois somente pelos questionamentos e análises
será possível romper com o ciclo vicioso de probeza e segregação.
Nesta perspectiva, o Ensino deve propiciar aos alunos o domínio do conhecimento,
utilizando-o no processo de produção e não como mero treino em técnicas produtivas, e isso
pressupõe medidas de avaliação da atual política educacional, como também das estratégicas
utilizadas para a mobilização das práticas docentes, isso exige a criação de uma proposta
pedagógica que propicie o acesso ao saber enquanto totalidade, reunindo teoria e prática.
Enfim, a formação básica deve levar o educando a se relacionar com o
conhecimento de forma a dar significado à experiência cotidiana, dar significado ao aprendido
e captar o significado do mundo, a fazer a ponte entre a teoria e a prática, fundamentar a
crítica, argumentar com base em fatos, lidar com o sentimento que a aprendizagem desperta.
4.2. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
Observando e analisando os procedimentos didáticos, conteúdos, relação professor-
aluno e avaliação de cada concepção de aprendizagem junto ao Professor, através de
instrumento investigativo (questionário), fica claro que o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes
de Abreu – Ensino Fundamental e Médio não tem delineada uma linha única de ação
metodológica, há divergência entre ações e intenções, isto é, um mesmo professor apresenta
uma ação didática e avaliativa mas, gostaria de ter outra. Isto posto, evidencia-se conflitos
internos, pois não é confortável e nem produtivo quando se define um objetivo, um alvo, mas
se caminha em sentido contrário.
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Os professores se cobram como profissionais que ainda estão em busca de práticas
pedagógicas mais progressistas, porém, ainda percebe-se algumas ações tradicionais.
Concordam ser necessário estudos das concepções para que possam se firmar mais naquilo
que acatam ou rejeitam de cada uma e também deixou claro a necessidade de estudos mais
aprofundados da concepção progressista pois sentem que este é o caminho mais adequado,
como também o mais difícil.
5. FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ACORDO COM A LDB 9394/96
Estes objetivos foram elaborados, tomando por base a realidade local, a nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação e a Constituição Federal do Brasil, bem como os objetivos
educacionais, que são:
-Proporcionar igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na escola, sendo
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
-Propiciar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber.
-Isentar as taxas de qualquer natureza aos alunos com a gratuidade do ensino;
-Valorizar os profissionais do ensino;
-Realizar uma gestão democrática, compartilhada e colegiada na escola;
-Garantir uma educação básica unitária e consistente à todo corpo discente;
-Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,
escrita e do cálculo;
-Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
-Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e
habilidades, e a formação de atitudes e valores;
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recíproca em que se assenta a vida social.
-Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
-Consolidar e aprofundar no Ensino Médio, os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos.
-Favorecer a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar às condições de ocupação e ou
aperfeiçoamento através do acesso à informática.
5.1 CONCEPÇÃO PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL
Mediante a reconstrução das Diretrizes Curriculares orientada pela SEED no período
de 2004 e 2005 percebeu-se a necessidade de encaminhamentos que demandam novos estudos
ampliando a reflexão sobre a prática ensino - aprendizagem e constatou-se que uma linha
teórica mais condizente com esta perspectiva é a concepção progressista crítico – social,
pensada por educadores brasileiros (Saviani, Libâneo), baseado em educadores progressistas –
neo-marxistas (Snyders, Gramsci, Giroux). Busca fundamentos na concepção de ensino
construtivista sócio-histórica de Vygotski. O ensino é construído pelos sujeitos (professor e
aluno), partindo-se da compreensão da realidade histórica e social, a partir das análises do
mundo do trabalho, das vivências sociais, buscando entendê-lo não como algo natural, mas
sim construído culturalmente, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no
processo de transformação social. O conteúdo produzido e acumulado historicamente pela
humanidade precisa ser adquirido pelo aluno como condição de sua emancipação, mas este
deve partir da prática social inicial do aluno (partir de sua realidade – o que ele já sabe) e
terminar também em sua prática social (no final da aprendizagem espera-se que o aluno seja
capaz de utilizar o conteúdo para transformar a realidade em que vive).
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O planejamento pode ser feito em unidades ou projetos interdisciplinares, com a
participação do aluno. Os procedimentos didáticos incluem aulas expositivas,
problematização, pesquisa, utilização de recursos audio-visuais e tecnológicos e
sistematização final (em grupos ou individualmente, oralmente ou por escrito). Requer um
processo de ensino-aprendizagem democrático, portanto, deve ter o caráter mediador,
emancipatório, dialógico e participativo. Requer que os critérios avaliativos sejam de
conhecimento de todos – professor, equipe, alunos, desde o primeiro momento do
planejamento dos conteúdos.
SALA DE APOIO
Tendo em vista trabalhar a defasagem de aprendizado dos alunos provenientes da
primeira etapa do Ensino Fundamental, o Colégio Márcia atende através da Sala de Apoio à
Aprendizagem os alunos da 6ª ano do Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática em turno contrário ao turno regular de estudos dos alunos, sendo
que estes virão à escola 2 vezes por semana, num total de 8 aulas semanais. Na organização
da turma da Sala de Apoio à Aprendizagem, é levado em consideração aqueles que
apresentam maiores dificuldades de aprendizagem, esta avaliação é feita de maneira criteriosa
tendo como referência o conhecimento entre o professor e os alunos.
A partir da seleção dos alunos é realizado um encontro com os pais destes para
conscientizá-los da necessidade de seus filhos participarem deste apoio pedagógico.
Mediante um termo de compromisso firmado entre pais e a escola, fica definido a
responsabilidade da frequência e pontualidade do aluno, pois somente com a participação é
que este poderá vencer as dificuldades de aprendizagem. Quando o aluno vence as
dificuldades da disciplina na qual está inscrito, ele é liberado para a entrada de um novo aluno
em sua vaga.
Observa-se que quando os pais, o aluno e o professor são participativos, a função da
Sala de Apoio cumpre o seu papel que é o de promover o aluno com uma aprendizagem mais
significativa.
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EJA
O Colégio Márcia com intuito de promover a inclusão social de jovens e adultos por
meio acadêmico que não tiveram acesso à educação na idade própria, como também aqueles
excluídos de tal processo, oferece condições para que essa parte da população tenha
possibilidades de acesso, permanência e conclusão na educação básica.
É preconizado pelas bases legais que fundamental a educação nacional, o direito de
todos, a educação sistematizada. Além disso, existe a preocupação dos órgãos competentes
em elevar as taxas de escolarização.
Nesta perspectiva, os envolvidos nessa modalidade de ensino devem compreender o
perfil diferenciado do aluno, entendendo-o como um sujeito com experiência de vida
diversificada e que, em algum momento afastou-se da escola devido a fatores de ordem
socioeconômico, político e culturais.
Conforme diretrizes curriculares da educação de jovens e adultos – EJA: “cada
sujeito possui um tempo próprio de formação, apropriando-se dos saberes locais e universais,
a partir de uma perceptivas de reesignificação da concepção de mundo e de si mesmo, tendo
em vista a diversidade desses educandos com situações socialmente diferenciadas, é preciso
que a educação de jovens e adultos proporcionem seu atendimento por meio de outras formas
de socialização dos conhecimentos e culturas.
Dessa forma, a EJA deverá contemplar ações pedagógicas específicas considerando o
perfil de cada aluno.
CELEM
Por ser compromisso da escola oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos
que ampliem as possibilidades de ver, avaliar e conviver em sociedade, considerando as
relações estabelecidas, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu na perspectiva de
contribuir em seu currículo o Curso Básico de Língua Espanhola em atendimento a Lei
Federal nº 11,161/2005.
Atualmente, o Colégio contempla duas turmas com total de 25 alunos cada, formada
por alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Médio, professores e funcionários do estabelecimento e
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duas horas/aula de cinquenta minutos.
Considerando as necessidades e transformações ocorridas na sociedade brasileira,
torna-se necessário o repensar da participação cidadã das minorias.
Nesta perspectiva é imperativo as diversidades culturais, sendo papel da escola o
trabalho responsável com as diferenças etno-raciais presentes na sala de aula como na
sociedade.
Em consonância com a Lei 10639/2003 e a aprovação das Diretrizes Curriculares
para a Educação das Relações Etno-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, Indígena, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu incorpora em
seu currículo, os conteúdos e atividades que serão realizados nas diversas áreas do
conhecimento de forma interdisciplinar, oportunizando o reconhecimento e a valorização das
contribuições destas culturas nas relações sociais.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Vivemos em uma sociedade composta pela diversidade, quer nos aspectos culturais,
como nos políticos, econômicos e sociais.
Estando a escola inserida nesse contexto, e, sabendo que o educando apresenta
características individuais perante todos estes aspectos citados, cabe a escola, pautada na Lei
que organiza e rege o ensino, oferecer aos alunos com necessidades educacionais especiais
programas que “atendam” tais necessidades.
Sobre a LDB 9394/96, acerca as Educação Especial consta no Artigo 58:
“Entende-se por Educação Especial, para os efeitos dessa Lei, a modalidade da
Educação Escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com
necessidades especiais”.
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu oferece aos alunos com
necessidades educacionais especiais o atendimento na Sala de Recursos para os alunos com
Deficiência Intelectual e Distúrbio de Aprendizagem, além disso, oferece o CAE-DV, que
constitui-se num centro de apoio especializado para Deficientes Visuais. Este centro também
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estabelecimento.
A Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica
que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino
Fundamental.
Os alunos da Sala de Recurso são aqueles regularmente matriculados e que
frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes da Deficiência Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais Específicos.
Para o ingresso no serviço, os alunos devem ser oriundos de Escolas DE Educação
Especial e/ou Sala de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação
psicopedagógica.
Alunos da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da
Deficiência Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multiprofissional. Alunos da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com
Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional.
O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recursos deve constituir um
conjunto de procedimentos específicos de forma a desenvolver os processos cognitivos,
motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.
Deve-se elaborar o planejamento pedagógico individual com metodologias e estratégias
diferenciadas, conforme as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou
relatório semestral.
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário ao
que o aluno está matriculados e frequentando a classe comum. O número de atendimento
pedagógico, poder ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas)
horas diária.
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório de
Acompanhamento Pedagógico, elaborado semestralmente pelo professor da Sala de Recursos
juntamente com a Equipe Pedagógica e apoio dos professores da classe comum.
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No momento, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu, oferece aos alunos
com necessidades educacionais especiais atendimento em duas Salas de Recursos, sendo uma
no período matutino e outra no período vespertino.
Em casos de Deficiência Visual, a escola deve providenciar para os alunos, após a
sua matrícula, o material didático necessário, com regletes, sorobam, além do ensino do
Código Braille e de noções sobre orientação e mobilidade, atividade de vida autônoma e
social.
Em se tratando de escola pública, o próprio Ministério da Educação tem um
programa que possibilita o fornecimento de livros didáticos em Braille. Além disso, em todos
os estados estão instalados Centros de Apoio Educacional Especializado, que devem atender
às solicitações das escolas públicas.
É preciso levar em conta a “situação de deficiência”, ou seja, a condição que resulta
da interação entre as características das pessoas e as dos ambientes em que ela está
provisoriamente ou constantemente inserido.
Assim, espera-se que a escola, ao abrir as portas para tais alunos, informe-se e
oriente-se com profissionais da educação e da saúde sobre as especificidades e instrumentos
adequados para que todo aluno encontre na escola um ambiente adequado, sem discriminação
e que lhe proporcione o maior e melhor aprendizado possível.
ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA
A sociedade em que vivemos é marcada pela desigualdade social. A escola pública
aberta a classe popular traz para seu âmbito a complexidade das relações que permeiam a
sociedade. Nesta perspectiva, tem-se a clareza que os fatores que determinam diferentes ações
e comportamentos que estejam relacionados às desigualdades sociais, baseada na lógica
econômica capitalista. Neste sentido é preciso que a comunidade escolar discuta sobre a
violência que vem se apresentando de forma “corriqueira”, devendo considerar os aspectos
globais dos mecanismos e dos sujeitos que nela estão envolvidos.
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Tendo como pressuposto que a violência praticada nas escolas requer um tratamento
adequado, é necessário que em sua complexidade faça-se uma análise com fundamentos
teóricos.
Assim, o Colégio Márcia, na busca de contribuir para o entendimento desse
fenômeno tão complexo, vem propondo estudos com o coletivo da escola, afim de
compreender melhor este assunto e tentar minimizar os seus resultados.
Além da discussão coletiva sobre este Desafio Contemporâneo, faz-se necessário
ampliar o debate para a comunidade escolar afim de atingir o maior número de pais e
responsáveis possíveis.
Nas convocações de pais que às vezes o colégio se utiliza para estabelecer diálogo
entre as partes, o assunto violência é discutido com o objetivo de orientar os pais quanto as
situações que podem ocorrer, para que o trabalho preventivo possa ser organizado entre
família e escola. Este trabalho pode evitar alguns transtornos e incentivar posturas positivas
dos alunos.
Diante de uma situação de risco entre colegas de sala, professor e aluno, a
intervenção é realizada na forma que a lei seja respeitada e que ambas as partes possam ser
analisadas para se tomar as providências cabíveis.
CIDADANIA FISCAL
Há vários anos o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu vem participando do
Concurso de Redação com o tema ”Cidadania Fiscal”.
Na intenção de contribuir para a formação integral do aluno, estimulando mudança
de atitudes e valores, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu participa anualmente
do Concurso de Redação com o tema “Cidadania Fiscal”.
Este concurso destina-se aos estudantes das séries finais do Ensino Fundamental,
bem como das séries finais do Ensino Médio.
É indispensável nos dias atuais compreender a função socioeconômica dos tributos
pagos pelos cidadãos, a importância de acompanhar a utilização dos recursos públicos, visto
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responsabilidade do cumprimento de suas obrigações.
Tais discussões devem permear o diálogo em sala de aula afim de desenvolver nos
alunos uma consciência de cidadão que tem direitos e deveres, e que pode atuar em seu meio
social de forma crítica e justa entre o Estado e o cidadão.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO
A partir do ano de 2009, a SEED oportunizou as escolas da Rede Pública Estadual a
possibilidade de implementação de Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular
com objetivo de instituir, progressivamente, educação de tempo integral nas escolas
(Resolução nº 3686/08-SEED).
Com base no Projeto Político Pedagógico e verificando as necessidades da
comunidade escolar, faz-se elaboração de um projeto de complementação curricular com
atividades relativas a possíveis recortes de conteúdos, obedecendo a instrução 004/2011.
O projeto passa pela aprovação do Conselho Escolar do Núcleo Regional de
Educação e finalmente a SEED.
Autorizado nestas 3 (três) instâncias o projeto tem a vigência de um ano e pode ser
reelaborado no final do ano letivo.
Neste ano de 2011, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu, está
trabalhando com dois projetos:
•Esporte e lazer
•Aprofundamento da aprendizagem
É importante ressaltar que estas atividades estão direcionadas para atender os alunos
com maior vulnerabilidade social e oportunizar aos alunos do Ensino Médio aprofundamento
teórico.
5.2. PRINCIPAIS METAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Este Projeto norteará as ações do Colégio, visando uma prática mais consistente,
tentando fugir do improviso e delimitando metas possíveis a serem atingidos. As principais
metas a serem atingidas, por essas propostas, são as seguintes:
-Valorização de todas as funções administrativas na escola, apoiando o trabalho dos
professores e funcionários;
-Ampliar e valorizar o intercâmbio com as escolas e Instituições de Ensino Superior
da região;
-Fortalecer através de grupos de estudos e reuniões o Conselho Escolar, a APMF e o
Grêmio Estudantil;
-Implantação de projetos que nasçam da necessidade da Comunidade Escolar, tais
como: Meio Ambiente, Gravidez Precoce, Prevenção às Drogas, Cidadania Fiscal, Projeto de
leitura e outros de cunho cultural e artístico;
-Assessoria do Professor através de contato mais constante da Equipe Pedagógica
durante a hora atividade;
-Organização de grupos de estudos sobre as concepções de aprendizagem, avaliação,
fases de desenvolvimento da criança e do adolescente, disciplina;
-Grupos de estudos com funcionários visando fortalecê-los em seu papel de
educador; ampliar e organizar os meios de comunicação entre os setores, diminuindo os
imprevistos e agilizando as ações;
-Criar condições para que se efetive a gestão democrática, oportunizando a
participação de toda a comunidade escolar;
-Aproveitar e ampliar de maneira coerente os recursos financeiros oriundos do
Estado e da Comunidade, para a conservação e melhoria da escola;
-Buscar junto ao Núcleo Regional de Educação e Secretaria Estadual de Educação,
sugestões para melhorar as condições das práticas pedagógicas, levando à escola a atingir
índices melhores no processo ensino – aprendizagem;
-Reunir a comunidade escolar periodicamente para elaborar e avaliar o plano de ação
do Colégio;
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-Acompanhar sistematicamente os planejamentos bimestrais, os projetos e demais
atividades durante o ano letivo;
-Realizar atividades extra-curriculares com os alunos, buscando ampliar seus
horizontes de conhecimentos;
-Organizar e realizar atividades culturais e esportivas com a participação de toda a
comunidade escolar;
-Acompanhar as atividades desenvolvidas nas salas de Recurso e Apoio à
Aprendizagem;
-Oportunizar a comunidade a apresentar sugestões, visando a melhoria da escola;
-Melhorar e readequar as instalações físicas da escola;
-Proporcionar aos alunos e professores a oportunidade de participação em eventos
em outros municípios, tais como feiras culturais, de ciências, de congressos, seminários,
palestras, encontros educacionais e afins, que possibilitem o intercâmbio com outras
comunidades escolares;
-Sugerir estudos através de bibliografia específica, visando fortalecer cada segmento
(Professores, Funcionários, componentes da APMF, membros do Conselho Escolar, alunos do
Grêmio estudantil).
-Reinvindicar junto à mantenedora equipamentos eletrônicos (de áudio e vídeo),
como também computadores para uso dos alunos.
5.3. PROJETO DE LEITURA
Com o objetivo de estimular o gosto pela leitura, o acesso as diferentes formas de
comunicação, como também a busca pela formação de leitores mais eficientes e
comprometidos, o Colégio Márcia desenvolverá com alunos de 5ª e 6ª séries um Projeto de
Leitura.
Serão contemplados textos e materiais diversos que possam ser veículos para se
atingir os objetivos propostos.
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A proposta inicial do projeto atenderá as séries iniciais visando uma melhor
possibilidade de acompanhamento, avaliação e implementação do mesmo.
Mediante o amadurecimento da proposta e superações de prováveis dificuldades, o
Projeto de Leitura poderá se estender gradativamente para as séries posteriores.
Por ser um projeto amplo e que pretende atingir de forma simultânea todos os
professores e funcionários na sua execução, as etapas de formulação do Projeto de Leitura
serão distribuídas em encontros com os profesores da Área de Linguagem e Equipe
Pedagógica e posteriormente com os demais professores e funcionários e esses encontros
deverão seguir um cronograma com objetivo de estimular todos os envolvidos.
5.4. ATIVIDADE DIAGNÓSTICA DE APRENDIZAGEM E ELABORAÇÃO
DO PTD
Objetivando identificar o nível de aprendizagem dos alunos oriundos da 4ª série do
Ensino Fundamental, o Colégio Márcia se propõe a uma retomada de conteúdos que ofereçam
embasamento aos professores para melhor avaliar o aluno, bem como identificar as
fragilidades na aprendizagem dos mesmos. Assim, será realizado atividades de aprendizagem
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, priorizando leitura, interpretação de
textos escritos, situação problema envolvendo cálculos matemáticos. A Avaliação dos alunos
será realizada pela Equipe Pedagógica e por professores, havendo a devolução dos resultados
para que os mesmos possam organizar o Plano de Trabalho Docente.
5.5. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
Os instrumentos avaliativos podem ser variados: entrevistas, pesquisas, exposições
orais, produções escritas, portifólios. Também chamada avaliação formativa, envolve todas as
dimensões da aprendizagem: cognitiva, afetiva e psicomotora. Tem função diagnóstica,
auxilia o professor a replanejar sua ação. Enfatiza os aspectos positivos, pois está
comprometida com o sucesso de todos (inclusão). Desenvolve a auto-estima dos alunos. “São
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de melhorá-lo, evitando comparações entre os alunos”.
A relação professor-aluno é horizontal, e não imposta. Um professor que esteja
engajado numa prática transformadora procurará desmistificar e questionar, com o aluno, a
cultura dominante, valorizando a linguagem e a cultura deste, criando condições para que
cada um deles analise seu contexto e produza cultura. O professor procurará criar condições
para que, juntamente com os alunos, superem o senso comum e que estes possam perceber as
contradições da sociedade em que vivem.
No final do processo, com a mediação do professor e dos conteúdos, chegará à
aquisição do conhecimento elaborado capaz de servir de instrumentos para a compreensão e
transformação da realidade social.
Quando se aponta para a utopia da transformação da realidade social, não se propõe a
retomada do pensamento que teve a educação como redentora das mazelas sociais, e sim,
anseia-se por uma realidade que possa ser esmiuçada pela lente que a educação possa formar.
E quando a realidade passa a ser desvelada e entendida, também cria-se a possibilidade da não
aceitação, e, em não se aceitando, surge o momento de apresentar novas propostas.
As ações que efetivam esse complexo processo iniciam-se em sala de aula nas séries
iniciais e prosseguem ao longo dos cursos.
A proposta curricular deste estabelecimento pressupõe encaminhamentos práticos e
extensivos para os conteúdos de cada disciplina.
Os conteúdos propostos visam situar o aluno em sua realidade, e para que isto se
efetive e proporcione o avanço do aluno, a proposta pedagógica deste estabelecimento
apresenta vários conteúdos integrados em projetos, que pretende levar o aluno a sair de seu
cotidiano, analisar e atuar sob orientação de novos conhecimentos e perceber possíveis
alterações no meio em que o projeto se estude.
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Para que o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu-E.F.M. apresente um
sistema de avaliação comprometido com a qualidade de ensino, e obedecendo as diretrizes 3
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 propostas pela LDB e em consonância com uma pedagogia mais democrática, faz-se
necessário um repensar sobre a prática avaliativa no interior do processo ensino-aprendizagem
visto que a aprendizagem do educando reflete a ação pedagógica.
Nesta perspectiva deve-se avaliar tendo-se em mente que esta extrapola a visão que
se tem do aluno, ou seja, ela deve perpassar a ação do trabalho da escola, das atividades
docentes como também dos relacionamentos no interior da escola. A avaliação neste contexto
adquire uma função crítica, pois ela questiona e desvela a forma de trabalho de toda a
escola localizando os pontos em que precisa melhorar, os aspectos que é necessário corrigir e
as metas que se pretende alcançar.
A avaliação pensada nessa medida, possibilita ao professor elementos para uma ação
reflexiva contínua, sobre sua ação docente contribuindo então para a criação de novos
instrumentos de trabalho e o repensar de aspectos que precisam ser revistos e que possam ser
readequados para um processo de aprendizagem mais significativa. Conceber a avaliação
nesta dimensão, requer que esta aconteça de forma sistemática e gradativa no transcorrer do
processo ensino-aprendizagem e não como término de etapas de trabalho como é usual na
prática escolar.
A superação do caráter de terminalidade e de mediação de conteúdos aprendidos na
avaliação, viabilizam indicadores que reorientam a prática educacional retirando dos alunos
conceitos que os rotulam. Assim a avaliação antes que ser estática é dinâmica, pois ela passa a
ser elemento integrador entre aprendizagem e o ensino, serve como ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica; elemento de reflexão contínua para o professor, instrumento que
contribui para que o aluno tenha consciência de seus avanços e dificuldades.
Sabe-se que todo e qualquer tipo de avaliação se define pela concepção de ensino e
aprendizagem, assim para que isso aconteça sistematicamente e gradativimente durante as
atividades propostas, é preciso que a perspectiva de cada momento da avaliação seja definida
claramente. Para que se atinja informações em relação aos processos de aprendizagem é
importante a diversidade de instrumentos para que se possa avaliar as diferentes capacidades e
conteúdos curriculares e observar as etapas das aprendizagens em contextos diversos.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
Em uma avaliação que busca considerar as diferentes aptidões dos alunos é
importante a utilização de diferentes códigos, como verbal, oral, o escrito, o gráfico, o
numérico e o pictórico, pois se os alunos tiverem clareza dos conteúdos e do grau de
expectativa da aprendizagem, eles se desenvolverão . De acordo com a fundamentação teórica
a avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que mais preocupa os
educadores, e mesmo que eles discutam e condenem as notas, elas subsistem nos sistemas
educacionais.
Na busca de melhor avaliar o desempenho escolar do educando, o Colégio Estadual
Márcia Vaz Tostes de Abreu-E.F.M. propôs a aplicação de entrevista entre os professores, a
comunidade e alunos, para diagnosticar como todos os envolvidos vêem o sistema de
avaliação usado, e como o professor à encaminha. Constatou-se que por utilizarem uma
Pedagogia mais conservadora, com certas polarizações de outras tendências o sistema
avaliativo reproduz esta concepção.
No entanto, através da análise dos relatos evidencia-se que os professores desejam
conhecer melhor as tendências educacionais menos conservadoras, para buscar uma
alternativa mais coerente com a efetivação do ensino e aprendizagem. Com este propósito de
mudança, buscar-se-à uma pedagogia que vise atender as diferenças individuais dos alunos,
bem como a compreensão de uma avaliação formativa que tenha como objetivo uma visão
educativa mais igualitária condizente com a realidade onde a escola está situada, e não se
perdendo de vista o que está previsto e aprovado no Regimento Escolar quanto a
sistematização de resultado escolar.
Para que o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu-E.F.M., apresente um
sistema de avaliação coeso, sério, e principalmente, de acordo com a nova LDB, e em
consonância com os novos parâmetros curriculares, fez-se necessário uma reflexão séria e
profunda sobre este aspecto tão importante no processo ensino aprendizagem.
A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno,
é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e
orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematicamente por meio da
interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilita conhecer o
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 quanto ele se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em
determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada.
Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as
oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos
conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a
sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu
investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar
quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas dimensões requer que esta
ocorra sistematicamente e gradativamente durante todo o processo de ensino aprendizagem e
não somente após o fechamento de etapas de trabalho, como é habitual. Isso possibilita ajustes
constantes, num mecanismo de regularização do processo de ensino e aprendizagem, que
contribui efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.
Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos
alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade
dos saberes constituídos, encontra, na avaliação, uma referência à análise de seus propósitos,
que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais
e melhor e atinjam os objetivos propostos.
Esse uso da avaliação, numa perspectiva democrática, só poderá acontecer se forem
superados o caráter de terminalidade e de mediação de conteúdos aprendidos – tão arraigados
nas práticas escolares – a fim de que os resultados da avaliação possam ser concebidos como
indicadores para a reorientação da prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar
os alunos.
Utilizar a avaliação como instrumento para o desenvolvimento das atividades
didáticas requer que ela não seja interpretada como um momento estático, mas antes como um
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 momento de observação de um processo dinâmico e não-linear de construção de
conhecimento.
Em suma, a avaliação é compreendida como: elemento integrador entre a
aprendizagem e o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma; conjunto de ações que
busca obter informações sobre o que foi aprendido e como; elemento de reflexão Contínua
para o professor sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno tomar
consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre durante todo o
processo de ensino aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como
fechamento de grandes etapas de trabalho. Uma concepção desse tipo pressupõe considerar
tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender como o produto alcançado. Pressupõe
também que a avaliação não se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de
aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Avaliar a aprendizagem,
portanto, implica avaliar o ensino oferecido – se, por exemplo, não há a aprendizagem
esperada significa que o ensino não cumpriu com sua finalidade: a de fazer aprender.
Como avaliar se define a partir da concepção de ensino e aprendizagem, da função da
avaliação no processo educativo e das orientações didáticas postas em prática. Embora a
avaliação, na perspectiva aqui apontada, aconteça sistematicamente durante as atividades de
ensino e aprendizagem, é preciso que a perspectiva de cada momento da avaliação seja
definida claramente, para que se possa alcançar o máximo de objetividade possível.
Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem, é necessário
considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e situações, para possibilitar,
por um lado, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares em jogo e, por outro
lado, contrastar os dados obtidos e observar a transferência das aprendizagens em contextos
diferentes.
É fundamental a utilização de diferentes códigos, como o verbal, o oral, o escrito, o
gráfico, o numérico, o pictórico, de forma a se considerar as diferentes aptidões dos alunos.
Por exemplo, muitas vezes o aluno não domina a escrita suficientemente para expor um
raciocínio mais complexo sobre como compreende um fato histórico, mas pode fazê-lo
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 perfeitamente bem em uma situação de intercâmbio oral, como em diálogos, entrevistas ou
debates. Considerando essas preocupações, o professor pode realizar a avaliação por meio de:
•Observação sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos,
utilizando instrumentos, como registro em tabelas, listas de controle, diário de classe e outros;
•Análise das produções dos alunos: considerar a variedade de produções realizadas pelos
alunos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas. Por exemplo,:
se a avaliação se dá sobre a competência dos alunos na produção de textos, deve-se considerar
a totalidade dessa produção, que envolve desde os primeiros registros escritos, no caderno de
lição, até os registros das atividades de outras áreas e das atividades realizadas
especificamente para esse aprendizado, além do texto produzido pelo aluno para fins
específicos desta avaliação;
•Atividades específicas para a avaliação: nestas, os alunos devem ter objetividade ao expor
sobre um tema, ao responder um questionário. Para isso é importante, em primeiro lugar,
garantir que sejam semelhantes às situações de aprendizagem comumente estruturadas em
sala de aula, isto é, que não se diferenciem, em sua estrutura, das atividades que já foram
realizadas; em segundo lugar, deixar claro para os alunos o que se pretende avaliar, pois,
inevitavelmente, os alunos estarão mais atentos a esses aspectos.
Quanto mais os alunos tenham clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da
aprendizagem que se espera, mais terão condições de desenvolver, com a ajuda do professor,
estratégias pessoais e recursos para vencer dificuldades.
6.1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Avaliar significa emitir um juízo de valor sobre a realidade que se questiona, seja a
propósito das exigências de uma ação que se projetou realizar sobre ela, seja a propósito das
suas consequências. Portanto, a atividade de avaliação exige critérios claros que orientem a
leitura dos aspectos avaliados.
No caso da avaliação escolar, é necessário que se estabeleçam expectativas de
aprendizagem dos alunos em consequência do ensino, que devem se expressar nos objetivos,
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 nos critérios de avaliação propostos e na definição do que será considerado como testemunho
das aprendizagens. Do contraste entre os critérios de avaliação propostos e na definição do
que será considerado como testemunho das aprendizagens. Do contraste entre os critérios de
avaliação e os indicadores expressos na produção dos alunos surgirá o juízo de valor, que se
constitui a essência da avaliação.
Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois explicitam as expectativas de
aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos para a área e para o ciclo, a
organização lógica e interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da
escolaridade e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do
desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, na qual os alunos
tenham boas condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social. Os critérios de
avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e são
consideradas essenciais para o desenvolvimento e socialização. Nesse sentido, os critérios de
avaliação devem refletir de forma equilibrada os diferentes tipos de capacidades e as três
dimensões de conteúdos, e servir para encaminhar a programação e as atividades de ensino e
aprendizagem.
É importante assinalar que os critérios de avaliação representam as aprendizagens
imprescindíveis ao final do ciclo e possíveis à maioria dos alunos submetidos às condições de
aprendizagem propostas; não podem, no entanto, ser tomados como objetivos, por isso
significaria um injustificável rebaixamento da oferta de ensino e, consequentemente, o
impedimento a prioridade da possibilidade de realização de aprendizagens consideradas
essenciais.
Os critérios não expressam todos os conteúdos que foram trabalhados no ciclo, mas
apenas aqueles que são fundamentais para que se possa considerar que um aluno adquiriu as
capacidades previstas de modo a poder continuar aprendendo no ciclo seguinte, sem que seu
aproveitamento seja comprometido.
A definição dos critérios de avaliação deve considerar aspectos estruturais de cada
realidade, e a adequação destes critérios não devem perder de vista a busca de uma meta de
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 qualidade de ensino e aprendizagem, que fica evidenciada e explicitada na proposta
pedagógica deste Estabelecimento de Ensino.
Estando de acordo com a LDB 9394/96, o Colégio Márcia, utiliza o seguinte
procedimento: a sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento
escolar será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, de acordo com o currículo e os objetivos propostos pelo Estabelecimento de
Ensino, e os resultados expressos em notas de 0,0 à 10,0 (zero à dez vírgula zero), onde o
rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento é a nota 6,0 (seis) por disciplina, tanto para
o ensino fundamental quanto para o ensino médio, trimestralmente, onde a nota do trimestre
será a resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo
valores cumulativos em várias definições, na sequência e ordenação de conteúdos.
A média anual do aluno, será resultante da somatória das notas dos três trimestres,
divididos por 3, em média aritmética simples, onde:
MA = 1º TRIM + 2º TRIM + 3º TRIM
3
Obs.: Para a aprovação o aluno deverá obter a média anual no valor de 6,0 (seis) ou superior à
esta, por disciplina.
6.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS (PARALELA)
Este projeto prevê que o Estabelecimento ofereça de maneira oficial, e de acordo
com a LDB, a recuperação de estudos para os alunos que necessitarem.
A recuperação de estudos será planejada, constituindo-se um conjunto integrado ao
processo, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Para os alunos de baixo rendimento escolar o estabelecimento proporcionará a
recuperação de estudos, de forma paralela e imediata, ao longo da série ou período letivo.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
A recuperação imediata será desenvolvida paralelamente às atividades regulares, à
medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem.
Na recuperação de estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e, para a aferição do trimestre, entre a nota da avaliação e a da
recuperação, prevalecerá sempre a maior.
Este expediente, ou seja, a recuperação paralela poderá assumir várias formas, como:
a)- Realização de atividades de fixação de conteúdos;
b)- Trabalhos de pesquisa e síntese de textos;
c)- Apresentações e explanações orais;
d)- Outras formas que o professor julgar necessário, e que tenham caráter
pedagógico.
É importante lembrar-nos, que este Projeto prevê, que todos os alunos terão direito a
participar do processo de recuperação paralela, desde que apresente as dificuldades
verificadas pelo professor em sala de aula.
6.3. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
O processo de classificação e reclassificação estão previstos em Lei e no Regimento
Interno do Estabelecimento, conforme orientações da SEED.
A classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios
próprios para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a
idade, experiência, desempenho, adquiridos por meios formais e informais.
Este processo de classificação pode ser realizado das seguintes formas:
a) Por promoção: para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa,
ciclo, período ou fase anterior na própria escola;
b)Por transferência : para alunos procedentes de outras escolas do país ou do exterior,
considerando a classificação na escola de origem.
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c)Independente da escolarização anterior : mediante a avaliação feita pela escola, que
defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno, e permita sua inscrição na
série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
O processo de classificação terá o caráter pedagógico, centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas
e dos profissionais:
-Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor e equipe pedagógica;
-Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o
respectivo consentimento;
-Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o
processo;
-Arquivar atas, provas, trabalhos e outros instrumentos utilizados;
-Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Em relação à reclassificação, este é o processo pela qual a escola avalia o grau de
desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta normas curriculares
gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e
desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação e reclassificação para a etapa inferior a anteriormente
cursada.
6.4. PROMOÇÃO (PROGRESSÃO) DO ALUNO
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão
definidas as situações de aprovação e reprovação dos alunos, onde o mesmo será considerado
aprovado, se apresentar frequência igual ou superior a 75 % (setenta e cinco por cento) do
total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 zero), resultante da média aritmética dos trimestres, nas respectivas disciplinas, de acordo
com a seguinte fórmula:
MA = 1º TRIM + 2º TRIM + 3º TRIM
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Será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual
inferior a 6,0 (seis vírgula zero), ou frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após estudos de Recuperação
Paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe
que definirá pela sua aprovação ou não.
Este Estabelecimento de Ensino teve aprovado no Regimento Escolar a supressão da
Matrícula em Regime de Progressão Parcial com o início para o ano de 2005 de acordo com o
Ato Administrativo N.º 043/2005.
7. PROPOSTA DE TRABALHO DO COLÉGIO
Tendo em vista a interação da escola, família e comunidade, o Colégio promoverá
reuniões bimestrais com os pais, visando colocá-los em contato com a vida escolar de seus
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 filhos para que tenham conhecimento de seus progressos, recuos e as devidas providências a
serem tomadas.
Valorizando o contato com a família e a comunidade, e buscando despertar o
interesse e responsabilidade na ação educativa dos filhos, o Colégio promove reuniões
bimestrais, como também, encontros individuais com pais e alunos, orientando para uma
prática educativa mais eficaz na escola.
Resgatando os valores culturais, o Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu-
E.F.M. desenvolve juntamente com pais, alunos, professores e funcionários atividades
festivas, tais como: Semana do Folclore, Dia da Consciência Negra, Dia das Mães, Dia dos
Pais, Dia dos Estudantes etc.
8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu –
Ensino Fundamental e Médio será acompanhado em seu processo de desenvolvimento e
execução pela Direção, Equipe Pedagógica e demais funcionários deste Estabelecimento de
Ensino durante o transcorrer do ano letivo. Será avaliado semestralmente, através de
encontros com professores, diretores e demais funcionários, levando em consideração os
progressos obtidos como também os recuos e as devidas providências, caso necessite de
reorganização este estará passível de alterações.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
A organização curricular utilizada por este estabelecimento é através de disciplinas
distribuídas de acordo com as matrizes curriculares que seguem:
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6ª A 9ª ANOS
NRE: Maringá MUNICÍPIO: 2540 –
São Jorge do IvaíESTABELECIMENTO: 00159 – Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANOS TURNO: MANHÃ
AUTORIZADA PARA O PERÍODO LETIVO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M.- Inglês 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
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MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6ª A 9ª ANOS
NRE: Maringá MUNICÍPIO: 2540 –
São Jorge do IvaíESTABELECIMENTO: 00159 – Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANOS TURNO: TARDE
AUTORIZADA PARA O PERÍODO LETIVO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M.- Inglês 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: Maringá MUNICÍPIO: 2540 –
São Jorge do IvaíESTABELECIMENTO: 00159 – Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
AUTORIZADA PARA O PERÍODO LETIVO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArte 2 2 -Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 3 3 4Matemática 4 4 3Química 2 2 2Sociologia 2 - 2Filosofia - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. Inglês 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: Maringá MUNICÍPIO: 2540 –
São Jorge do IvaíESTABELECIMENTO: 00159 – Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
AUTORIZADA PARA O PERÍODO LETIVO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª sérieArte 2 2 -Biologia 2 2 2Educação Física 2 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 3 3 4Matemática 4 4 3Química 2 2 2Sociologia 2 - 2Filosofia - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. Inglês 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96
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Os estudos sobre o Estado do Paraná serão ofertados de maneira interdisciplinar,
sendo garantido especificamente nas disciplinas de História Geral, Geografia e Arte.
Dessa forma, também serão inseridas em disciplinas afins, como História Geral,
Geografia, Arte, Língua Portuguesa, Sociologia e Filosofia, os conteúdos de História e
Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena. Assim, garantindo o que está previsto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional que asseguram o direito a igualdade de condições de
vida e de cidadania, bem como o que preconizados as leis nº 10639/03 e 11645/08 que assim
garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, africanas e
indígenas, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os
brasileiros.
A parte diversificada no Ensino Fundamental é composta por Língua Estrangeira
Moderna e no Ensino Médio por Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Sociologia e Filosofia.
4
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Tendo como referencial uma educação pública de qualidade, é primordial que o
trabalho pedagógico realizado na Escola seja norteado pela proposta curricular, em
consonância com o Projeto Político Pedagógico. Visto que esta irá assegurar concepção de
área de conhecimento, seu objetivo teórico-metodológico, função da avaliação, assim como
seus instrumentos e critérios.
Os conteúdos e metodologias propostos visam garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem de todos os alunos em idade escolar e para aqueles que por algum motivo se
desviaram ou foram excluídos do processo educacional.
O compromisso da escola pública é o trabalho com o conhecimento de forma que este
se transforme para o aluno em instrumento que o levará a sua emancipação intelectual, e dessa
forma, o processo de escolarização fundamental e básica contribuirá para o enfrentamento das
desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.
Sendo assim, a educação escolar necessita de uma proposta curricular integradora que
seja aberta e ativa, centrada no aprendiz, organizando o ensino em torno de temas relevantes
para o estudante. Desta forma, conectando todas as fontes de conhecimento com o ambiente
local e global e, além disso, possibilitar um clima de diálogo social.
Essa prática, contudo, não deve ser cedida, mas conquistada pelos professores e
demais segmentos da escola, e para que isso ocorra, é necessário que todos os envolvidos
sejam sujeitos de sua história e compreendam a importância da participação de cada um no
processo educacional.
A Proposta Curricular reconhece e se pauta na importância do conhecimento
sistematizado e visando melhor entendimento, se apresenta alicerçada em grandes eixos, que
são os conteúdos estruturantes das disciplinas.
O objetivo maior dos conteúdos estruturantes é possibilitar que o currículo ganhe
dinamismo, pois além de apresentar o conhecimento de cada área em grandes blocos, também
promove a articulação entre eles visando provocar a reflexão sobre a realidade social, e o
homem inserido nesta realidade.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTES
1. APRESENTAÇÃO
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologias proposta. pretende-se que os
alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico (PARANÁ, 2008,
p.52).
A construção do conhecimento em arte se efetiva na relação entre o estético e o
artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses
campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos
do conhecimento em arte.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira
crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões
cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdade e injustiças.
A história social da arte demonstra que as formas artísticas exprimem sua
contemporaneidade por serem produção do homem, um ser que é simultaneamente
constituído/constituinte do social. Essas formas artísticas - como expressão concreta de visões
de mundo - são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social,
econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam condições para uma
nova atitude estética e são por elas modificadas (PARANÁ, 2008, p. 53-55).
A linguagem, na construção do conhecimento em arte, passa a ser compreendida como
elo de ligação entre conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas produções e
manifestações artísticas. Ao se apropriar dos elementos básicos e formais dos mesmos o
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Pela arte, o ser humano se torna consciente de sua existência individual e social.
Educar os alunos em arte e possibilitar a eles um novo olhar, um ouvir mais crítico, um
interpretar da realidade além das aparências com a criação de uma nova realidade no
imaginário, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
Assim, uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função levar o aluno à
apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo criador que transforma o real.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
. Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores da história da
humanidade;
. Apreciar produtos de arte, em suas várias áreas desenvolvidas tanto a fruição quanto
a análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo;
.Valorizar as Diversidades Culturais, em seus vários aspectos, como meio de
preservação das tradições populares e de nossas raízes;
.Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas áreas da arte (música, artes
visuais, teatro, dança) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos
produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material, como manifestações
socioculturais e históricos.
. Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam utilizar o
conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.
3. CONTEÚDOS
Os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que complementem cada uma das
áreas da Música, Artes Visuais, Dança e Teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por
essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Neste sentido foram definidos
como conteúdos estruturantes os elementos formais, a composição, os movimentos e
períodos, incluindo aspectos que abordam a História e Cultura Afro-brasileira e Africana e
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Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos levando-se em
consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos especiais.
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodia
Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana
Nesta série, o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origense outros períodoshistóricos; nas sériesseguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.Percepção dos elementosformais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.Teoria da música.Produção e execução de instrumentos rítmicos.Prática coral e cânonerítmico e melódico.
Compreensão doselementos queestruturam e organizama música e sua relaçãocom o movimentoartístico no qual seoriginaram.Desenvolvimentoda formação dossentidos rítmicos e deintervalos melódicos eharmônicos.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaGêneros: folclórico,indígena, popular eétnicoTécnicas: vocal,
Música popular eétnica (ocidentale oriental)
Nesta série é importante relacionaro conhecimento comformas artísticas e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos
Compreensão dasdiferentes formasmusicais populares,suas origens e práticascontemporâneas.Apropriação prática e
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instrumentale mistaImprovisação
de fazer música,atravésde diferentes formasmusicais.Teorias da música.Produção de trabalhosmusicais comcaracterísticas populares e composição de sons dapaisagem sonora.
teórica de técnicas emodos de composiçãomusical.
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumentale mista
Indústria CulturalEletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno
Nesta série o trabalhopoderá enfocar o significado da arte na sociedadecontemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicosna arte.Percepção dos modosde fazer música, através de diferentes mídias.(Cinema, Vídeo, TV eComputador)Teorias sobre música eindústria cultural.Produção de trabalhosde composição musicalutilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua funçãosocial e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação práticae teórica das tecnologias e modosde composiçãomusical nas mídias;relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumentale mistaGêneros: popular,folclórico e étnico.
Música EngajadaMúsica PopularBrasileira.MúsicaContemporânea
Nesta série, tendo emvista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modosde fazer música e suafunção social.Teorias da Música.Produção de trabalhoscom os modos de organização ecomposição musical,com enfoque na Música Engajada.
Compreensão damúsica como fator detransformação social.Produção de trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Pintura,escultura,arquitetura...Gêneros: cenas damitologia...
Arte Greco-RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré-Histórica
Nesta série o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origens e outros períodoshistóricos; nas sériesseguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.Estudo dos elementosformais e sua articulaçãocom os elementos decomposição e movimentose períodos das artesvisuais.Teoria das Artes
Compreensão dos elementos que estruturam eorganizam as artesvisuais e sua relaçãocom o movimentoartístico no qual seoriginaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãovisual.
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Visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrataPerspectivaTécnicas: Pintura,escultura,modelagem,gravura...Gêneros: Paisagem,retrato, naturezamorta...
Arte IndígenaArte PopularBrasileira eParanaenseRenascimentoBarroco
Nesta série é importanterelacionar o conhecimentocom formas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.Teoria das Artes Visuais.Produção de trabalhosde artes visuais comcaracterísticas da cultura popular, relacionando os conteúdos com ocotidiano do aluno.
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticascontemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho,fotografia, audiovisuale mista...
Indústria CulturalArte no Séc. XXArteContemporânea
Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos na arte.
Compreensão dasartes visuais emdiversos no Cinema enas mídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica das
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Percepção dos modosde fazer trabalhos comartes visuais nas diferentes mídias.Teoria das artes visuais e mídias.Produção de trabalhosde artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
tecnologias e modosde composição dasartes visuais nasmídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura,grafitte,performance...Gêneros: Paisagemurbana, cenas docotidiano...
RealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino-AmericanaHip Hop
Nesta série, tendo emvista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modosde fazer trabalhoscom artes visuais e suafunção social.Teorias das Artes Visuais.Produção de trabalhoscom os modos de organização ecomposição como fatorde transformação social.
Compreensão dadimensão das ArtesVisuais enquanto fatorde transformaçãosocial.Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singulare social.
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5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagemexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço
Enredo, roteiro.Espaço Cênico,adereçosTécnicas: jogosteatrais, teatroindireto e direto,improvisação,manipulação,máscara...Gênero: Tragédia,Comédia e Circo.
Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento
Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outrosperíodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dosconteúdos.Estudo das estruturasteatrais: personagem, ação dramática e espaço cênicoe sua articulação comformas de composição em movimentos e períodos onde se originaram.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro.
Compreensão dos elementos que estruturam eorganizam o teatroe sua relação comos movimentosartísticos nos quais seoriginaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais.
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagemexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço
Representação,Leitura dramática,Cenografia.Técnicas: jogosteatrais, mímica,improvisação, formasanimadas...Gêneros:Rua e arena,
Teatro PopularBrasileiro eParanaense
Nesta série é importante relacionaro conhecimento comformas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.Percepção dos modos
Compreensão dasdiferentes formasde representaçãopresentes nocotidiano, suasorigens e práticascontemporâneas.Apropriação prática eteórica de técnicas e
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Caracterização. de fazer teatro, atravésde diferentes espaçosdisponíveis.Teorias do teatro.Produção de trabalhoscom teatro de arena, de rua e indireto.
modos de composiçãoteatrais, presentes nocotidiano.
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagemexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço
Representação noCinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogosteatrais, sombra,adaptação cênica...
Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo
Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.Teorias da representaçãono teatro e mídias.Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
Compreensão dasdiferentes formasde representaçãono Cinema e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição darepresentação nasmídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagemexpressõescorporais,
Técnicas: Monólogo,jogos teatrais,direção, ensaio,
Teatro EngajadoTeatro doOprimido
Nesta série, tendo emvista o caráter criativo da arte, a
Compreensão dadimensão ideológicapresente no teatro e o
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Teatro-Fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino
Teatro Pobre
ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.Teorias do teatro.Criação de trabalhoscom os modos de organização ecomposição teatralcomo fator detransformação social.
teatro enquanto fatorde transformaçãosocial.Criação de trabalhosteatrais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.
5ª SÉRIE/6º ANO - ÁREA DANÇA
6ª SÉRIE/7º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
EixoPonto de ApoioMovimentosarticularesFluxo (livre einterrompido)Rápido e lentoTécnica:Improvisação
Pré-históriaGreco-RomanaRenascimentoDança Clássica
Nesta série o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.Estudo do movimentocorporal, tempo, espaço e sua articulação com oselementos de composiçãoe movimentos e períodos da dança.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos decomposição.
Compreensão dos elementos que estruturam eorganizam a dançae sua relação com omovimento artísticono qual se originaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoda dança.
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ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
Gênero: Folclórica,popular e étnica
Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena
Nesta série é importanterelacionar o conhecimentocom formas artísticaspopulares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos decomposição.
Compreensão dasdiferentes formas dedança popular, suasorigens e práticascontemporâneas.Apropriaçãoprática e teórica detécnicas e modosde composição dadança.
7ª SÉRIE/8º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: IndústriaCultural e espetáculo
Hip HopMusicaisIndústria CulturalDança Moderna
Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.Produção de trabalhosde dança utilizandoequipamentos e recursos
Compreensão dasdiferentes formas dedança no Cinema,Musicais e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição dadança nas mídias;relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
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tecnológicos.
8ª SÉRIE/9º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
CoreografiaDeslocamentoGênero: Performancee moderna
Dança ModernaDançaContemporânea
Nesta série, tendo emvista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom os modos de organização e composição da dança como fator detransformação social.
Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator detransformação social.Produção de trabalhoscom dança, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes,
em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição
artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da
Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como,
por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa
forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica.
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.TEORIZAR: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos
. SENTIR E PERCEBER: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra
de arte
.TRABALHO ARTÍSTICO: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três
simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno
tenha vivenciado cada um deles.
É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo social dos
alunos e que trabalhe nas aulas os conhecimentos originados pela comunidade. Também é
importante que discuta como as manifestações artísticas podem produzir significado de vida
aos alunos, tanto na criação como na fruição de uma obra. Além disso, é preciso que ele
reconheça a possibilidade do caráter provisório do conhecimento em arte, em função da
mudança de valores culturais que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades e
modos de produção.
Assim, o conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a
obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do
trabalho de sujeitos, e socialmente datados.
A prática artística - trabalho criador - é expressão privilegiada, é o exercício da
imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa
prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De
fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os
processos artísticos e humaniza seus sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo pedagógico em Artes. Os três
aspectos metodológicos abordados- teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico - são
importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com
recursos e encaminhamentos específicos.
O encaminhamento do trabalho pode ser escolhido pelo professor, entretanto, interessa
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Além da produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também
formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas.
O cinema, televisão, videoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro
áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens
bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta da análise
e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em artes visuais
tais como:
. imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda
visual, etc.
. imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas, etc.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno.
Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da
região, bem como outras produções de caráter universal.
Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das
crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.
Para o ensino da Dança, é fundamental buscar no encaminhamentos das aulas a
relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. A dança
tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados
aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da arte.
Alguns encaminhamentos podem ser realizados, tais como:
.criação de formas de registro gráfico da formação inicial e dos passos sequenciais;
. uso de diferentes adereços;
. propostas de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e
coletivas;
. identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida.
No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e de gêneros musicais, cada
qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões.
Como sugestões de encaminhamentos metodológicos, segue exemplos de como
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1. Apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação, dança...), com
ênfase na produção musical, observando a organização dos elementos formais do som, da
composição e de sua relação com os estilos e gêneros musicais;
2. Seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para a
mesma cena do videoclipe, observando se há mudança no sentido da cena;
3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produções
musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo efeitos sonoros e música;
4. registro de todo material sonoro produzido pelos alunos, por meio de gravação em
qualquer mídia disponível.
Para o desenvolvimento do trabalho é importante que ocorram os três momentos na
organização pedagógica: o sentir e perceber a obra conforme sugerido no primeiro item; o
trabalho artístico que está relacionado nos itens dois, três e quatro; o teorizar em arte que
contempla todos os itens. É importante lembrar que o trabalho em sala pode iniciar por
qualquer um desses momentos ou por todos, simultaneamente.
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo Teatro na educação
destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação, sendo o
encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para que o aluno os
exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros,
experimentando o mundo sem correr risco.
Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro
como forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo,sob a perspectiva de que
o ato de dramatizar é uma construção social do homem em seu processo de desenvolvimento
(teorizar).
O professor poderá partir de uma obra da literatura dramática universal, da literatura
brasileira ou da oralidade (contos, lendas,cantigas populares), uma letra de música,um recorte
de jornal , uma pintura, os quais contem temas sobre situações relevantes do ser humano em
sua relação consigo mesmo e com os outros. Devem ser considerados a faixa etária e a
realidade do aluno, para que se estimulem discussões acerca da condição humana em seus
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•A partir desses encaminhamentos metodológicos, o aluno organizará conceitos
considerados essenciais para que possa gradualmente entender as produções artísticas no
tempo e no espaço, percebendo-se sujeito de sua realidade humano-social numa percepção
exigente, crítica e criativa.
5. AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual.
Diagnóstica por ser referência do professor para o planejamento das aulas e de
avaliação dos alunos.
Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O
planejamento deve ser constante redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe
sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos.
A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre
os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada tanto no processo, quanto na
produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes. Deve ser compreendida
como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidos em suas criações artísticos-culturais, identificando em que medidas
expressam a aproximação de noções e conceitos específicos da arte.
A avaliação do aproveitamento escolar incidira sobre o desempenho do aluno em
várias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos diversificados e em várias
oportunidades deve ser um processo contínuo, envolvendo não apenas os conhecimentos
adquiridos, mas também como instrumentos de reflexão das ações das partes envolvidas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
. trabalhos artísticos individuais tais como;
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. pesquisas bibliográfica e de campo;
. debates em forma de seminários e simpósios;
. provas teóricas e práticas;
. registros em formas de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
. A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
. A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
. A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Artes. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE CIÊNCIAS
1. APRESENTAÇÃO
O Ensino de Ciências no Ensino Fundamental se constitui um importante meio de
oportunizar ao educando a aquisição de um conhecimento básico das ciências naturais,
permitindo não só compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como
também participar de forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda
sociedade.
Esse ensino deverá despertar o espírito crítico do educando de maneira a estimulá-lo,
questionar as afirmações presentes no seu cotidiano, nos livros didáticos e ou até mesmo em
noticiários e informações, levando-o a buscar evidências daquilo que lhe é passado e ou
ensinado. Logo, o ensino de ciências visa o preparo do educando para os desafios que surgem
em uma sociedade preocupada em integrar, mais e mais, descobertas científicas ao bem estar
dos indivíduos. Espera-se pois que todos estejam bem informados, embasados em teorias, que
permita com que o senso comum seja transformado em conhecimentos científicos, para que,
como membros de uma sociedade democrática, possamos de forma esclarecida participar de
decisões que interferem em toda a coletividade.
No entanto, sabe-se que a ciência, com todos os seus recursos, poder de atuação, pode
ser empregada em benefício da humanidade, mas também, de acordo com interesses
econômicos, políticos e sociais envolvidos, trazer danos irreparáveis.
Faz-se então necessário a garantia do acesso de uma educação de qualidade,
fornecendo base para a compreensão dos fundamentos da ciência de modo que se tenha uma
formação com responsabilidade social, com princípios éticos que venha a valorizar e respeitar
todos os seres humanos e sua relação com o meio em que está inserido.
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2. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Já é consenso que ensinar ciências não é apenas descrever fatos, definir conceitos,
aplicar fórmulas e armazenar termos, logo espera-se que os educandos possam:
- Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente
estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e
aprimorá-los;
- Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações, compreendendo que o ser
humano é parte integrante da natureza e pode transformar o meio em que vive;
- Compreender a importância de atitudes individuais e coletivas para preservação,
conservação e uso racional dos recursos do planeta.
- Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e as
mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está
ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem
servir a interesses diversos;
- Valorizar, respeitar e aprimorar os conhecimentos que já possuem, adquiridos em
experiências do cotidiano (senso comum), confrontando com os conceitos aprendidos na
escola (conhecimento científico);
- Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, inclusive
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio dessas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E OU ESPECÍFICOS DE CIÊNCIAS
Conforme sugere (LOPES, 1999), os conceitos estruturantes são construídos a partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado da especialização do seu objeto de estudo e ensino.
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Logo os conhecimentos estruturantes fundamentados na história, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de ciências, bem como seus conteúdos básicos, específicos adequados ao nível de desenvolvimento do educando mantendo o necessário rigor conceitual, com uma linguagem adequada à cada série e problematizando os conteúdos em função da realidade de cada sala, pode ser assim estabelecido:
1. ASTRONOMIA- Universo- Sistema solar- Movimentos celestes e terrestres- Astros- Origem e evolução do universo- Gravitação universal
2. MATÉRIA- Constituição da matéria- Propriedades da matéria
3. SISTEMAS BIOLÓGICOS- Níveis de organização- Célula- Morfologia e fisiologia dos seres vivos- Mecanismos de herança genética
4. ENERGIA- Formas de energia- Conversão de energia- Transmissão de energia
5. BIODIVERSIDADE- Organização dos seres vivos- Sistemática- Ecossistemas- Interações ecológicas- Origem da vida- Evolução dos seres vivos
4. METODOLOGIA
De acordo com o senso geral ensina-se ciências para formar um cidadão crítico e
participante da sociedade, ciente de seus direitos a uma vida saudável e de seus deveres para
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esse objetivo não basta apenas a apropriação dos conhecimentos, mas também aprender a
fazer o uso dos mesmos, de maneira que a busca da compreensão de conceitos rompa os
saberes do senso comum, explicando os fenômenos naturais segundo os princípios que
norteiam o saber científico, sendo capaz de discernir valores, normas, crenças e práticas da
sociedade, valorizando e utilizando racional dos recursos naturais.
Busca-se então uma aprendizagem significativa a cada novo conteúdo conectado com
o conhecimento prévio, como sintetizou David Ausubel, psicólogo ligado a área da
aprendizagem, “o fator isolado mais importante capaz de influenciar a aprendizagem é aquilo
que o sujeito já sabe”.
Partindo desse princípio, onde a aprendizagem depende de conhecimentos prévios
trazidos pelo educando ao ambiente onde se dá o ensino e que esses conhecimentos
organizam e dão significado às novas informações. Cabe ao professor facilitar o processo de
aprendizagem, selecionam do experiências apropriador, partindo do conhecimento prévio e
mostrando a importância do conhecimento científico na explicação de um conjunto de
fenômenos. Esse processo dar-se-á com a soma de uma série de encaminhamentos
metodológicos como:
- Encorajar um debate estimulando o educando a apresentar seus pontos de vista
avaliando suas concepções acerca do fenômeno abordado;
- Estabelecer uma conexão entre o conceito científico e as experiências do cotidiano
do educando;
- Apontar relações questionando a sala com perguntas e problemas desafiadores;
- Organizar trabalhos com vários materiais: coisas da natureza, da tecnologia, textos
variados, ilustrações, etc.;
- Tomar notícias de jornal, um filme, uma situação da sua realidade cultural ou social
convertendo em um foco de aprendizagem;
- Simulação e modelagem;
- Realização de experimentos para coleta e registros de dados;
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- Trabalhos em grupos, contribuindo para formação de atitudes necessárias à vida
comunitária.
Essas e outras metodologias devem estar associadas a um trabalho importante de
maneira interessante.
5. AVALIAÇÃO
Tendo em mente que a avaliação é o elemento integrador entre a aprendizagem do
aluno e o ensino desenvolvido no período letivo e que, esta resulta a partir de um conjunto de
ações ou intervenções pedagógicas e didáticas onde os resultados obtidos possibilitará
reflexões das ações desenvolvidas pelas partes envolvidas no processo educativo.
Lembrando também que a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, por meio de uma interação diária com o educando onde o professor terá
condições para verificar em que medida seus educandos se apropriaram dos conteúdos
específicos tratados. Portanto essa verificação deverá ser contínua e sistemática,
contemplando diversos instrumentos nas quais são possíveis diferentes formas de avaliação:
individual e coletiva; oral e escrita onde poderá ser abordado os conhecimentos
programáticos. Ainda dentro dos instrumentos de avaliação que podem variam desde a
observação sistemática pelo professor das atividades desenvolvidas pelos alunos; pelas
perguntas elaboradas e apresentadas pelos alunos durante a apresentação de conteúdos na sala
de aula; pelos registros efetuados no caderno ou relatórios; pelas apresentações ou
desenvolvimento de debate de um tema geral ou específico; entrevistas; pesquisas
bibliográficas ou de campo; oralidade a respeito de filmes; relatórios apresentados;
experimentos; desenhos de observações; entre tantos outros procedimentos que acontecem em
sala, os quais poderão ser avaliados.
Além destas possibilidades, poderá o professor utilizar de recursos de atividades
específicas como provas dissertativas, de múltipla escolha, ou as que contemplem uma gama
de diferentes estilos de questionamento aos educandos.
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Importante também os trabalhos individuais ou em grupo os quais permitem ao
professor organizar maneiras de comentar o conhecimento que está sendo estudado; rever e
registrar o desempenho dos alunos durante o processo de elaboração e reelaboração do
mesmo. A realização é uma oportunidade para que os alunos avancem e percebam as
diferenças existentes entre o conhecimento do senso comum e os conceitos científicos; o que
implica em saber aplicar diferentes domínios de idéias em diferentes situações.
As diferentes estratégias de ensino-aprendizagem podem ser utilizadas para avaliar os
objetivos das aulas de ciências. As habilidades básicas de raciocínio que devem ser
consideradas na avaliação devem contemplar a observação do mundo ao redor do aluno; a
análise se situações cotidianas com base nos conceitos compreendidos; interpretação de textos
e síntese dos conceitos fundamentais; resolução de situações problemas com base na
aplicação de conceitos, mesmo que expressos oralmente. Portanto a avaliação não estará
centrada em uma atividade ou método avaliativo, considerando assim os alunos como sujeitos
históricos do seu processo de ensino aprendizagem.
6. REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J.D.; HANESIAN, H.. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
LOPES, A.C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999.
BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos estudantes no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: EDUSP, 1980.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo de Ciências. São Paulo: EPU/EDUSP, 1987.
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENS. FUNDAMENTAL
1. APRESENTAÇÃO
A Educação Física como parte do Projeto Político Pedagógico da Escola, com intuito
de formação do homem na sua totalidade numa abordagem crítica, enfatizando a cultura
corporal do movimento, permitindo uma reflexão crítica das diversas manifestações e/ou
práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, com intuito de contribuir para
formação de um educando mais crítico e reflexivo.
1.1. Dimensões históricas da Educação Física
De acordo com as DCE’s de Educação Física (2008), as primeiras formas organizadas
de trabalho, com relação às práticas corporais no Brasil, foram as importadas da Europa, com
base em conhecimentos médicos e no ensino de atividades físicas militar, com o nome de
ginástica e princípios no desenvolvimento da saúde e na formação da moralidade dos homens
brasileiros.
As praticas corporais eram realizadas com bases em exercícios que aprimorassem as
capacidades físicas tais como a força, a agilidade, a resistência... E acima de tudo, que
moldassem o caráter, da disciplina, de higiene, da submissão às hierarquias e do sentimento
de amor a pátria.
Neste contexto, a educação física adentra aos muros das escolas.
No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de
Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública. Entre outras
conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos
preparados para defender a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas
(SOARES, 2004). Conforme consta no próprio parecer, “[...] com a medida proposta, não
pretendemos formar nem acrobatas nem Hércules, mas desenvolver na criança o quantum de
vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, à felicidade da alma, à preservação da
Pátria e à dignidade da espécie” (QUEIRÓS apud CASTELLANI FILHO, 1994, p. 53). No
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se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para
ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então Ministro da Guerra,
General Nestor Sezefredo Passos.
Foi neste período que criou-se o Método Frances ou melhor o regulamento da
Instrução Física Militar, institucionalizando a disciplina de Educação Física. Em 1921, a
prática da ginástica nas instituições de ensino tornou-se obrigatória.
A legitimação da Educação física nas escolas ocorreu por meio da contribuição do
Método Francês, cujos conhecimentos estavam pautados na anatomia e na fisiologia.
Segundo as DCE’s (2008), foi no final da década de 1930, o esporte começou a se
popularizar e, não por acaso, passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas
de Educação Física. Com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um incentivo às
práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a importação de
especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação do
Conselho Nacional dos Desportos, em 1941.
No final da década de 1930 e início da década de 1940, ocorreu o que o Conselho
denomina como um processo de “desmilitarização” da Educação Física brasileira, isto é, a
predominância da instrução física militar começou a ser sobreposta por outras formas de
conhecimento sobre o corpo e, com o fim da II Guerra Mundial, teve início um intenso
processo de difusão do esporte na sociedade e, consequentemente, nas escolas brasileiras
Por volta dos anos de 1940 no Brasil, os governantes estabeleceram as bases da
organização desportiva brasileira criando o Conselho Nacional de Desportos.
Neste contexto o autor Bracht (1992, p.22), descreve que: “a escola tornou-se um
celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva”.
Conforme Ghiraldelli Junior (1992, p.16), foram cinco as tendências da Educação
Física brasileira de 1889 até 1992: “Educação Física Higienista(até 1930), Educação Física
Militarista (1930-1945), Educação Física Pedagogicista (1945-1964), Educação Física
Competitivista (pós 1964) e finalmente a Educação Física Popular”.
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Castellani Filho (2002, p.5), escreve que “a Educação Física esteve contemplada na
primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº 4.024 de 20 de Dezembro
de 1961 - em seu Artigo 22”.
Em 1964, com o golpe Militar, o enfoque nas aulas de Educação Física eram para o
esporte, isto porque:
[...] o esporte codificado, normatizado e institucionalizado pode responder de forma bastante significativa aos anseios de controle por parte do poder, uma vez que tende a padronizar a ação dos agentes educacionais, tanto do professor quanto do aluno; noutra, porque o esporte se afirmava como fenômeno cultural de massa contemporâneo e universal, afirmando-se, portanto, como possibilidade educacional privilegiada. Assim, o conjunto de práticas corporais passíveis de serem abordadas e desenvolvidas no interior da escola resumiu-se à prática de algumas modalidades esportivas. As práticas escolares de Educação Física passaram a ter como fundamento primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico, a repetição, enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas (OLIVEIRA, 2001, p. 33)
As críticas a Educação Física cresciam segundo Daólio (1997, p.28), na década de 80,
principalmente em educação, o que possibilitou novas tendências de ensino da Educação
Física, dentre elas a Educação Física crítico-social dos conteúdos, que vinculava o movimento
humano com o movimento social, relacionando conforme Ghiraldelli (1992, p.54), “o
intelectual da área de Educação Física e a cultura” onde, foi reconsiderado “toda a prática da
Educação Física nas diversas instituições da sociedade, sendo a mesma, reestruturada como
uma prática re-flexiva”.
Dentre as correntes ou tendências progressistas do momento, destacaram-se as:
Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia de desenvolvimento e aprendizagem;Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-interacionista. Inclui as dimensões efetivas e cognitivas ao movimento humano. Embora preocupada com a cultura infantil, essa abordagem se fundamente também na psicologia do desenvolvimento (DCE’s 2008, p.44).
A tendência desenvolvimentista apresentou-se como uma maneira de descrever os
avanços do crescimento do educando como um todo (parte física, motora, fisiológica,
cognitiva e afetiva-social), onde o movimento era considerado o conteúdo a ser aprendido,
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desenvolvimento de cada um.
Os métodos de avaliação nesta tendência, conforme Darido e Neto é:
[...] sugerindo que os professores observem sistematicamente o comportamento dos seus alunos, no sentido de verificar em que fase eles se encontram, localizar os erros e oferecer informações relevantes para que os erros sejam superados, [...] a valorização do processo de aquisição de habilidades, evitando o que denominam imediatismo e a busca do produto (DARIDO e NETO, 2005, p.09).
Verifica-se que, a preocupação, com relação ao aprendizado está no foco do
movimento, sendo o mesmo, o fator a ser avaliado.
Na tendência construtivista-interacionalista opõem-se as tendências que apresentam a
Educação Física apoiada no mecanicismo.
Conforme Darido e Neto (2005), esta abordagem está embasada no:
[...] trabalho de Vygotsky e de Piaget. A proposta sociocultural de Vygotsky refere-se ao conceito de zona de desenvolvimento proximal. [...] conforme Piaget, a intenção construtivista é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, numa relação que extrapole o simples exercício de ensinar e aprender (DARIDO e NETO, 2005, p.11).
Estes autores, também ressaltam que a abordagem construtivista, percebe o
movimento como um instrumento facilitador da aprendizagem de conteúdos ligados ao
aspecto cognitivo onde, o jogo com regras é o conteúdo principal da disciplina de Educação
Física, sendo o principal método de avaliação, a auto-avaliação.
Diferenciando-se destas duas tendências de acordo com as DCE’s (2008, p.44), estão
as crítico-superadora e a crítico-emancipatória, que abordam um trabalho na crítica da
Educação Física.
A tendência crítico-superadora, fundamenta-se na pedagogia histórico-crítica, sendo o
objeto da Educação Física a Cultura Corporal, cujos conteúdos são os esportes, ginástica,
jogos, danças e lutas. Neste sentido o conhecimento do movimento humano, acumulado
historicamente, será, elaborado em saber escolar, a ser trabalhado de maneira espiralar.
No entanto, não existe um tempo abio para uma avaliação criteriosa necessária, o que
ocorre, segundo Darido e Neto (2005, p.13) é que: [...] “tempo pedagogicamente necessário,
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intervenção dos professores”.
Na perspectiva crítico-emancipatória, conforme as DCE’s (2008, p.45), o movimento
humano em sua expressão é valorizado no processo de ensino/aprendizagem, já que, se faz
presente no cotidiano do ser humano, onde considera-se a expressão corporal como
linguagem, e esta, possibilita ao ser humano relacionar-se com sigo mesmo e com o outro.
Tal processo, segundo as DCE’s (2008, p.45), “nada mais é do que um processo
comunicativo conhecido como dialógico, cuja abordagem metodológica que a sustenta é a
fenomenológica”.
Com relação, ao conteúdo e o método avaliativo desta abordagem é notório que:
[...] a reconstrução coletiva do conhecimento consiste em uma nova atribuição de significados ao conteúdo, utilizando análises e discussões das etapas anteriores. Destina-se, sobretudo, à emancipação, autonomia e transcendência dos alunos em face do conteúdo trabalhado. [...], culminando na auto-avaliação do envolvimento objetivo e subjetivo para os alunos (DARIDO e NETO, 2005, p.15).
Neste enredo, entre os anos de 1980 e o início do ano de 1990, no Estado do Paraná,
teve início a elaboração do Currículo Básico, através da Deliberação nº 02/90 de 18 de
Dezembro de 1990, do processo nº 384/90, conforme Navarro (2007, p.42) apud DCE’s
(2008, p.46).
Cujo currículo básico, para a Educação Física, embasava-se na pedagogia histórico-
crítica (devido ao período), sobre uma perspectiva progressista e crítica com pressupostos
teóricos do materialismo histórico-dialético, com um discurso voltado para a formação de
indivíduos capazes de questionar e transformar a realidade social em que vivem.
Na década de 90, também surgiram duas novas abordagens com relação a disciplina de
Educação Física, a da saúde renovada (aptidão física relacionada a saúde), e as direcionadas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, que seguem a LDB, Lei nº 9394/96), sendo
a última, desvalorizada e retirada do âmbito escolar do estado do Parará, por questões embora
negadas e camufladas, de cunho político, descritas nas DCE’s de Educação Física (2008,
p.48) “num esvaziamento dos conteúdos próprios da disciplina”.
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O importante, é destacar que o objetivo da educação, durante todos os processos de
transformação ou de novas tendências, possui intenções ocultas aos alunos e professores, e
que devem por isto, serem analisadas antes de serem eleitas pelas escolas e utilizadas pelos
professores de Educação Física, sempre tendo em vista, que tipo de indivíduo que se quer
preparar para o mundo.
Na década de 1990 criou-se a abordagem metodológica crítico-superadora, cujo
enfoque era: “o movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo
de ensino/aprendizagem, pois está presente em todas as vivências e relações expressivas que
constituem o “ser no mundo”. Nesse sentido, parte do entendimento de que a expressividade
corporal é uma forma de linguagem pela a qual o ser humano se relaciona com o meio,
tornado-se sujeito a partir do reconhecimento de si no outro”.
Nesta mesma década, no Estado do Paraná foi elaborado o Currículo Básico, que
conforme as DCE’s (2008) necessitou de envolvimento de profissionais da Educação Pública
do Estado.
O Currículo Básico, para a Educação Física, fundamentava-se na pedagogia histórico-
crítica, identificando-se numa perspectiva progressista e crítica sob os pressupostos teóricos
do materialismo histórico-dialético.
Esse documento caracterizou-se por ser uma proposta avançada em que o mero
exercício físico deveria dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. O
reflexo desse contexto para a Educação Física configurou-se em um projeto escolar que
possibilitasse a tomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no
sentido biológico, mas especialmente em relação ao meio social em que vivem.
No entanto, o Currículo Básico apresentava uma rígida listagem de conteúdos, os
quais eram denominados pressupostos do movimento (condutas motoras de base ou formas
básicas de movimento; condutas neuro-motoras; esquema corporal; ritmo; aprendizagem
objeto-motora), esses enfraqueciam os pressupostos teóricometodológicos da pedagogia
crítica, pois o enfoque permaneceu privilegiando abordagens como a desenvolvimentista,
construtivista e psicomotora (FRATTI, 2001; NAVARRO, 2007).
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Neste sentido, esta PP de Educação Física após descrever algumas abordagens
teóricas históricas, que servem de alicerce a disciplina em questão, enfatiza o que descreve as
DCE’s (2008): entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir
o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão
crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano
crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente
histórico, político, social e cultural.
2. OBJETIVOS GERAIS
•Ampliar o campo da intervenção da Educação Física, para além das abordagens centrais na
motricidade;
•Propiciar acesso ao conhecimento da história da construção do mundo humano, por meio das
manifestações corporais produzidas socialmente e culturalmente, pelos diferentes grupos
humano, relacionando-os as práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e
social;
•Desmitificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e
manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano,
priorizando a prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para
reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida;
•Contribuir para que o aluno se torne sujeito capaz de reconhecer o próprio corpo, adquirir
uma expressividade corporal consciente e reflexiva sobre as práticas corporais;
•Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam
de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;
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modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas
corporais, contribuindo socialmente para que o mesmo amplie sua consciência corporal e
alcance novos horizontes, como sujeito singular e coletivo;
•Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual está inserido, numa
reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades;
Obs: Considerando esses objetivos, a Educação Física propiciará a Potencialização das formas
de expressão do corpo. È muito importante então:
•Superar o dualismo corpo-mente como base científico-teórica que mantém a cisão
teórico-prática e da origem a um aparelho conceitual sem conteúdo real (Ex: conceito
a histórico do esporte e das suas classificações);
•Superar a forma banal que o conhecimento da cultura corporal vem sendo trabalhado, de
forma repetida e mecânica de técnicas esvaziadas da valorização subjetiva;
•Tentar sair da restrição do conhecimento oferecido aos alunos, devido aos obstáculos da
falta de condições físicas, de etnia, sexo ou condição social, desde que, tanto a
mantenedora quanto a direção deste estabelecimento de ensino, através de recursos
destinados, contribuam para tal proposta.
•Utilizar testes de medidas padronizadas, não como forma de acesso aos conhecimentos
oriundos do esporte de rendimento, mas, com objetivos exclusivos de aferir o nível das
habilidades físicas, ou como instrumentos de avaliação do desempenho instrucional
dos educandos nas aulas desta disciplina.
•O contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;
•O grupo, que deve estabelecer critérios que contemplem todos os participantes;
•A discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, objetivando o respeito às
diferenças identificadas (gênero, etnia, classe social e credo), posicionando-se frente a elas de
modo autônomo, realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes;
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envolvendo tanto os segmentos que fazem parte do cotidiano do aluno como também aqueles
que desconhecem;
•Trabalhar as atualidades:
- Legislações (relativo à Educação Física);
- Acontecimentos atuais (mundiais, nacionais, estaduais e regionais);
- Inovação tecnológica e o mundo do trabalho.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física para a Educação Básica, devem ser
abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os
alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que
devem ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem.
A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, devem, ainda,
ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, enriquecem os conteúdos com experiências
corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.
Assim os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica e descritos individualmente nas DCE’s (2008), são os seguintes:
• Esporte;
• Jogos e brincadeiras;
• Ginástica;
• Lutas;
• Dança.
Conforme a Lei nº 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, Art. 26-A. Nos estabelecimentos
de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre
Historia e Cultura Afro-brasileira.
4. ELEMENTOS ARTICULADORES
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Visando romper com a maneira tradicional em que os conteúdos têm sido tratados na
Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais
reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais
elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhados
apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como articuladores dos conteúdos, e descritos
individualmente nas DCE’s (2008), podem transformar o ensino da Educação Física na
escola, respondendo aos desafios anteriormente descritos.
Nesta proposta, propõem-se os seguintes elementos articuladores:
• Cultura Corporal e Corpo;
• Cultura Corporal e Ludicidade;
• Cultura Corporal e Saúde;
• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
• Cultura Corporal e Desportivização;
• Cultura Corporal – Técnica e Tática;
• Cultura Corporal e Lazer;
• Cultura Corporal e Diversidade;
• Cultura Corporal e Mídia.
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, indicam
múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano
escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de ensino/aprendizagem, pois devem
transitar pelos Conteúdos Estruturantes e específicos de modo a articulá-los o tempo todo.
Neste sentido, a presente proposta procurou elencar alguns conteúdos a serem trabalhados em todas as séries do ensino fundamental e médio.
5. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
5.1. 5ª SÉRIE/6º ANO
Conteúdos estruturantes
Esporte
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Coletivos
Individuais
Abordagem teórico-metodológica
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu
contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos
fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
Obs: Neste item, será trabalhado com ênfase nas modalidades: Futsal e voleibol, devido à
realidade desses esportes serem desenvolvidos com maior frequência e realidade do nosso
município.
Será de objetivo desta disciplina o trabalho com o esporte adaptado de futsal e voleibol, como
prática de atividade física.
Avaliação
Espera-se que o aluno conheça dos esportes:
• o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
• sua relação com jogos populares.
• seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
Prática constante de um esporte adaptado à sua realidade (no colégio e na comunidade).
Conteúdos estruturantes
Jogos e brincadeiras
Conteúdos básicos
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Abordagem teórico-metodológica
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
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alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Avaliação
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e
brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com
materiais alternativos.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Abordagem teórico-metodológica
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Avaliação
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das
diferentes danças.
Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias de
movimentos.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos
Ginástica rítmica
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Ginástica geral
Abordagem teórico-metodológica
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.
Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de
mão, roda).
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;
Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos
Lutas de aproximação
Capoeira
Abordagem teórico-metodológica
Pesquisar a origem e histórico das lutas.
Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.
Experimentar a vivência de jogos de oposição.
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Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações
das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos e dos jogos de oposição.
5.2. 6ª SÉRIE/7º ANO
Conteúdos estruturantes
Esporte
Conteúdos básicos
Coletivos
Individuais
Abordagem teórico-metodológica
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer
da história.
Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.
Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição
esportiva.
Obs: Neste item, será trabalhado com ênfase nas modalidades: Futsal e voleibol, devido à
realidade desses esportes serem desenvolvidos com maior frequência e realidade do nosso
município.
Será de objetivo desta disciplina o trabalho com o esporte adaptado de futsal e voleibol, como
prática de atividade física.
Avaliação
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as
com as mudanças do contexto histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Prática constante de um esporte adaptado à sua realidade (no colégio e na comunidade).
Conteúdos estruturantes
Jogos e brincadeiras
Conteúdos básicos
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.
Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.
Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Avaliação
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.
Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos
Danças folclóricas
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Danças criativas
Danças circulares
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.
Criação e adaptação de coreografias.
Construção de instrumentos musicais.
Avaliação
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;
Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos
musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Abordagem teórico-metodológica
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.
Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.
Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
• Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:
• saltos;
• piruetas;
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Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos
Lutas de aproximação
Capoeira
Abordagem teórico-metodológica
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas
mudanças no decorrer da história.
Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta,
como: ginga, squiva, golpes, rolamentos e quedas.
Avaliação
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes
manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.
Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como:
as quedas, rolamentos e outros movimentos.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais
alternativos e dos jogos de oposição.
5.3. 7ª SÉRIE/8º ANO
Conteúdos estruturantes
Esporte
Conteúdos básicos
Coletivos
Radicais
Abordagem teórico-metodológica
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Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer,
esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do
mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.
Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
Obs: Neste item, será trabalhado com ênfase nas modalidades: Futsal e voleibol, devido à
realidade desses esportes serem desenvolvidos com maior frequência e realidade do nosso
município.
Será de objetivo desta disciplina o trabalho com o esporte adaptado de futsal e voleibol, como
prática de atividade física.
Avaliação
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.
Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.
Prática constante de um esporte adaptado à sua realidade (no colégio e na comunidade).
Conteúdos estruturantes
Jogos e brincadeiras
Conteúdos básicos
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.
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Elaboração de estratégias de jogo.
Avaliação
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou
criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos
Danças criativas
Danças circulares
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas de dança.
Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas).
Avaliação
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre
outros elementos que identificam as diferentes danças.
Montar pequenas composições coreográficas.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos
Ginástica rítmica
Ginástica circense
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Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.
Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando
suas mudanças ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.
Vivência de movimentos acrobáticos.
Avaliação
Manusear os diferentes elementos da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como
acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Abordagem teórico-metodológica
Organização de Roda de capoeira.
Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e
imobilização.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
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os significados da roda.
Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
5.4. 8ª SÉRIE/9º ANO
Conteúdos estruturantes
Esporte
Conteúdos básicos
Coletivos
Radicais
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
Organização de festivais esportivos.
Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.
Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Obs: Neste item, será trabalhado com ênfase nas modalidades: Futsal e voleibol, devido à
realidade desses esportes serem desenvolvidos com maior frequência e realidade do nosso
município.
Será de objetivo desta disciplina o trabalho com o esporte adaptado de futsal e voleibol, como
prática de atividade física.
Avaliação
Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de
diferentes tipos de tabelas.
Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
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Conteúdos estruturantes
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos básicos
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Abordagem teórico-metodológica
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de
Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos
interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Avaliação
Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.
Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:
• Visão do jogo;
• Objetivo;
• O outro;
• Relação;
• Resultado;
• Conseqüência;
• Motivação.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos
Danças criativas
Danças circulares
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Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.
Organização de festivais de dança.
Elementos e técnicas constituintes da dança.
Avaliação
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto
histórico.
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre
outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.
Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações
coreográficas realizadas pelos alunos.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos
Ginástica rítmica
Ginástica geral
Abordagem teórico-metodológica
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
Construção de coreografias.
Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).
Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.
Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
Avaliação
Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.
Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo,
assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
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Lutas
Conteúdos básicos
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Abordagem teórico-metodológica
Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
6. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conteúdos estruturantes
Esporte
Conteúdos básicos e específicos
Coletivos: futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei;
rugby; beisebol.
Individuais: atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.
Radicais: skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.
Conteúdos estruturantes
Jogos e brincadeiras
Conteúdos básicos e específicos
Jogos e brincadeiras populares: amarelinha; elástico; pular corda; 5 marias; caiu no poço;
balança caixão; mãe da rua; cabra cega; boca de forno; garrafão; mãe pega; stop; bulica; bets;
peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião;
jogo dos paus; queimada; policia e ladrão etc.
Brincadeiras e cantigas de roda: gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o
pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.
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Jogos dramáticos: improvisação; imitação; mímica.
Jogos cooperativos: futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre;
dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço, entre outros.
Obs: Jogos pré-desportivos que possibilitem a iniciação ao esporte.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos e específicos
Danças folclóricas: fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba
de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó
Danças de salão: valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing;
tango.
Danças de rua: break; funk; house; locking, popping; ragga.
Danças criativas: elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de
movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.
Danças circulares: contemporâneas; folclóricas; sagradas.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos e específicos
Ginástica artística / olímpica: solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas
assimétricas.
Ginástica rítmica: corda; arco; bola; maças; fita.
Ginástica de academia: alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core
board; pular corda; pilates.
Ginástica circense: malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.
Ginástica geral: jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,
paradas, estrela, rodante, ponte).
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Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos e específicos
Lutas de aproximação: judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm a distância: karatê; boxe; muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador: esgrima; kendô.
•Capoeira: angola; regional.
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Por considerar como objeto de ensino e de pesquisa da disciplina de Educação Física,
conforme as DCE’s (2008), a cultura corporal, por meio dos conteúdos estruturantes: esporte,
jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas, esta disciplina possui a função de contribuir para
que os alunos se tornem sujeitos capazes de: reconhecerem seus próprios corpos, de
adquirirem uma expressividade corporal consciente e de refletirem criticamente sobre suas
práticas corporais.
Desta forma, será de responsabilidade dos professores de Educação Física deste
estabelecimento, a organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas corporais
(mediante as condições a eles possibilitadas, pela SEED e Direção do estabelecimento), o que
possibilitará a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
Pretende-se empregar no processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa,
com o intuito de transformar as aulas de Educação Física e aumentar o grupo de
conhecimentos, permitindo que os mesmos, não se esgotem nos conteúdos, nas metodologias,
nas práticas e nas reflexões.
No encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação
Básica, conforme as DCE’s (2008, p.73-74), é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo
que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura
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construção do conhecimento escolar.
Assim as aulas de Educação Física serão organizadas em três momentos:
1 - Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre
os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é
necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um
vencedor no final?
2 - Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para
que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste
momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se
encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
3 - Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos
que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem,
transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.
É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer (DCE’s, 2008, p.75).
Obs: Os conteúdos (esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas)
serão trabalhados de forma gradativa em cada série
.
8. AVALIAÇÃO
A avaliação assume papel importante na constatação e concretização da aprendizagem
escolar e do desenvolvimento dos conteúdos.
Para que haja uma avaliação efetiva torna-se necessário uma coerência entre a
concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino
aprendizagem.
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De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação está vinculada ao
Projeto Político Pedagógico da escola, portanto, deverá ser contínua para acompanhar o
progresso do aluno no desenrolar das atividades pedagógicas nas aulas. Somativa no sentido
de valorizar toda a apropriação do conhecimento científico por parte do aluno, com a
preocupação da diminuição das desigualdades sociais e buscando alcançar uma sociedade
mais justa, igualitária e humana. E diagnóstica quando, percebendo as dificuldades na
apropriação dos conteúdos pelos alunos, deverão ser retomados propondo encaminhamentos
diferentes que visem à superação das dificuldades constatadas.
[...] a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem (DCE’s, 2008, p.77).
Assim sendo, com relação aos encaminhamentos metodológicos, devendo estes serem
desenvolvidos em três momentos, a avaliação também acontecerá nestes momentos para os
alunos e o professor, identificarem os avanços e dificuldades ocorridos durante o processo
pedagógico.
Conforme as DCE’s (2008), tais avaliações deverão ocorrer:
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se
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autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem (DCE’s, 2008, p. 77-78).
A critério do professor, durante todos os diferentes momentos (citados acima) de
intervenção pedagógica, ele poderá fazer uso dos mais diferentes instrumentos avaliativos,
tais como:
•Dinâmicas em grupo
•Seminários
•Debates
•Júri-simulado
•(re) criação de jogos
•Pesquisa em grupos
•Inventário do processo pedagógico
•Organização e realização de festivais e jogos escolares/interclasse (com a finalidade de
quando forem realizados pelo professor, demonstre a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam em uma situação real de atividade, demonstrando a capacidade de liberdade e
autonomia dos alunos e não somente como tarefa dos professores de Educação Física a ser
realizada na semana cultural do estabelecimento).
•Provas e trabalhos escritos (onde as notas não servirão para hierarquizá-la e classificar os
educandos, mas, para redimensionar a ação pedagógica dos professores desta disciplina).
•Autoavaliação, por meio de instrumentos que permitam ao aluno reconhecer seus limites e
possibilidades.
•Confecção de jogos e brinquedos.
•Anotações individuais e diárias, referente à participação dos alunos durante as aulas práticas
e teóricas.
Neste sentido, caberá ao professor de Educação Física fazer uso destes e de outros instrumentos, que o mesmo, acredite ser necessário e condizente as suas metodologias, desde que, tenha claro que a avaliação por ele utilizada, não deverá “ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizagem da escola” (DCE’s, 2008, p.78).
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9. REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed.
Campinas: Papirus, 1994.
________. Política educacional e Educação Física. Campinas, SP: Autores Associados,
2002.
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 80. 1997. 97
folhas. Tese (Doutorado em Educação Física). Programa de pós-graduação da Universidade
Estadual de Campinas: UNICAMP, Campinas, 23/04/1997.
DARIDO, Suraya Cristina. Avaliação em Educação Física na Escola. Laboratório de
Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação Física da UNESP – Rio Claro. Campinhas.
Papirus. 2005.
FRATTI, Rodrigo Graboski. Currículo básico para a escola pública do Paraná: busca de uma
perspectiva crítica de ensino na educação física. In: Congresso Brasileiro de Ciências do
Esporte, XII, 2001, Caxambu, MG. Sociedade, ciência e ética: desafios para a educação
física/ciências do esporte. Anais... Caxambu, MG: DN CBCE, Secretarias Estaduais de Minas
Gerais e São Paulo, 2001.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista – A pedagogia crítico-
social dos conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Edições Loyola. 1992.
NAVARRO. Rodrigo Tramutolo. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do
Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de
Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. A Revista Brasileira de Educação Física e
Desportos (1968–1984) e a experiência cotidiana de professores da Rede Municipal de
Ensino de Curitiba: entre a adesão e a resistência. 398f. Tese (Doutorado em História e
Filosofia da Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
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avaliação na educação física escolar. In: Pensar a Prática. Goiânia, v. 1. n. 01, jan/dez
1998, p. 23-37.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, SUPERINTENDÊNCIA DA
EDUCAÇÃO: Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do ensino
fundamental e médio. Curitiba, 2008.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2004
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO
1. APRESENTAÇÃO
A escola deve favorecer ao educando o desenvolvimento integral, contemplando todos
os aspectos do sujeito: físico, mental, emocional, intuitivo, espiritual, racional e social.
“Conhecer significa captar e expressar as dimensões da comunidade de forma cada vez mais
ampla e integral. Assim, entendendo a educação escolar como processo de desenvolvimento
global da consciência e da comunicação entre educador e educando à escola compete integrar
dentro de uma visão de totalidade, os vários níveis de conhecimento: o sensorial, o intuitivo, o
afetivo, o racional, o científico e religioso.”
A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimentos, expansão de
criatividade, desenvolvimento da humanização, vivência de valores universais, promoção do
dialogo inter-religioso, valorização da vida e educação para paz. Sendo assim, não pode
ignorar a importância da disciplina Ensino Religioso como “parte integrante da formação
básica do cidadão”.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O Ensino Religioso deve oportunizar ao educando o conhecimento das diversas
expressões e organizações religiosas estabelecendo relação com outros campos do
conhecimento.
Por meio de uma metodologia que privilegie a formação cultura do educando, o
Ensino Religioso, tem em vista o compromisso com a transformação social, histórica e
cultural diante da vida e do Sagrado. E dessa forma, contribui para estabelecer novas relações
do ser humano com os outros, com a natureza e com o Sagrado. Por meio da observação,
reflexão e informação sobre o fenômeno religioso presente no contexto social do educando no
mundo, o Ensino Religioso possibilita o diálogo e respeito na convivência com as diferenças.
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Compete ao professor desenvolver um trabalho pedagógico de decodificação dos
elementos básicos que compõe o fenômeno religioso, com o objetivo de contribuir para a
construção do diálogo e respeito às diferenças, sendo sensíveis à pluralidade religiosa presente
no contexto escolar, tendo o cuidado e o respeito pela opção religiosa dos alunos.
3. OBJETIVOS
O principal objetivo do Ensino Religioso é reler o fenômeno religioso e o estudo das
diferentes manifestações do sagrado no coletivo, propiciando aos alunos reflexão e construção
do conhecimento sobre as diferentes tradições religiosas e o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil a partir da realidade próxima dos alunos ou realidade local, partindo, então
para a realidade global contribuindo no processo de formação integral do cidadão.
O Ensino Religioso visa a favorecer o respeito à diversidade cultural religioso, em
suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e
qualquer forma de preconceito e discriminação, bem como o reconhecimento de que, todos
nós, somos sujeitos de singularidades
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Paisagem Religiosa
- Universo Simbólico Religioso
- Texto Sagrado
Conteúdos Básicos
5ª Série
- Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados Orais ou Escritos
- Símbolos Religiosos106
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6ª Série
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
5. METODOLOGIA
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar
o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando universo cultural dos
alunos. A abordagem dos conteúdos de Ensino Religioso tem como objetivo de estudo o
sagrado, conceito discutido nos fundamentos teórico – metodológicas e que será a base a
partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.
Pretendemos assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem
desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do conhecimento.
Destacamos que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso deverá
contribuir para a superação do preconceito.
Para isso propõe-se uma prática pedagógica pautada no diálogo, na relação entre o
conteúdo prático do aluno, sua experiência com o conteúdo formal da disciplina.
O conhecimento que o Ensino Religioso conduz os alunos à ausência ou à presença de
qualquer crença religiosa, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrados.
As diversas manifestações do sagrado, entendidas como integrante do patrimônio
cultural, poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a construção, a
reflexão e a socialização do conhecimento religioso. Assim, conhecimentos que favoreçam a
formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com as diversas.
Assim a linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica e não
religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo escolar. O professor
estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo
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práticas religiosas.
6. AVALIAÇÃO
O conhecimento que o Ensino Religioso discuti conduz os alunos a perceberem o
valor e a importância das religiões na vida das pessoas e seus pontos comuns, tais como: a
promoção da paz, da solidariedade, da justiça, do respeito, da defesa da vida entre outros.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos
integrantes da disciplina.
Neste caso, a avaliação deverá ser utilizada para verificar o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo trabalhado, e como este torna-se referencial para a compreensão das
manifestações do Sagrado pelos alunos (DCES, p. 67, 2008)
É certo que avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar, mas avaliação é um
aspecto fundamental de qualquer proposta e parte integrante no processo de ensino de
aprendizagem.
Dentro do Ensino Religioso é importante destacar alguns critérios:
Entender a fundamentação dos limites éticos e os padrões de conduta estabelecidos
pelas diferentes tradições religiosas;
Compreensão de que as determinações religiosas influem na construção mental do
inconsciente pessoal e coletivo.
6. BIBLIOGRAFIA
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Versão preliminar. Julho/2006.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO
O ensino da Geografia numa abordagem crítica com ênfase na diversidade
socioambiental, demográfica, econômica, política e cultural, sendo seu objeto a sociedade, a
natureza, o território, a paisagem e o lugar.
2. JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Em um mundo onde as mudanças ganham cada vez mais velocidade e que os jovens
quando adultos viverão num mundo cada vez mais desafiador, faz com que a Geografia tenha
como conteúdo o mundo, o espaço e sua dinâmica. E para explicar e compreender este mundo
em permanente reinvenção dada a velocidade das transformações ninguém melhor que a
Geografia.
A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade nunca antes
experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo acelerado, ou seja, a
rapidez das mudanças imprimem uma dinâmica igualmente célere. Segundo Santos (2000, p
18) “A rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes
conferem ao tempo presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado
definitivamente a dianteira sobre a teoria”, portanto, vivemos um momento de indefinição,
entre o real e o que imaginamos dele.
Segundo FIGHERA, são os geógrafos os mais indicados para explicar as
transformações que assolam o mundo no atual momento histórico, não se pode fazê-lo com
sistemas teórico-metodológicos capazes de permitir a apreensão da realidade que está
“morrendo”, faz-se mister assumir a realidade que está posta – ou estava, haja vista a
velocidade das transformações – e buscar elementos que permitam compreender (explicar) o
mundo em permanente reinvenção.
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O ensino da Geografia deve antes tratar do contexto mais próximo do aluno, para
quando extrapolar para outras escalas espaciais, os assuntos não se pareçam como algo
estranho à sua vida.
A Geografia deve levar à cidadania e cabe a Escola desenvolver no aluno a capacidade
de perceber e questionar a organização da sociedade enquanto construção histórica do
homem. A Escola, portanto é o local privilegiado para se desenvolver o processo de formação
intelectual e ético dos jovens na construção de sua cidadania e na consciência de sua
dignidade humana, que segundo MORAES (1998) “formar um indivíduo crítico implica
estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação pronta do mundo mas
elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar cidadãos
democráticos implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença, considerando
a pluralidade de visões como um valor em si”.
Segundo o artigo 32 da LDB são objetivos do ensino fundamental “a compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade”, justificando assim a “razão de ser” e o “valor educativo” da
disciplina de Geografia.
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
•Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para o conhecimento
da história da Terra e da sociedade atual;
•Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico, de sua
transformação e de seus elementos, no lugar onde vivem e em espaços maiores, como o Brasil
e o Mundo;
•Conhecer e compreender os conceitos fundamentais da Geografia e, por meio de estudo dos
processos e fenômenos naturais e sociais, entender a dinâmica dos lugares onde vivemos;
•Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive; das relações entre
natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte integrante/participante
como agente de transformação;110
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reflexão, a leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e econômicas;
•Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a serviço da transformação e
da justiça social;
•Contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no espaço;
•Levar o aluno a ter uma visão de como é o espaço em que ele vive, a socialização com as
pessoas e espaço que ele ocupa.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos geográficos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica. Os
conteúdos específicos serão abordados a partir do enfoque de cada Conteúdo Estruturante da
disciplina, sendo eles os seguintes:
•A dimensão econômica do espaço geográfico;
•A dimensão política do espaço geográfico;
•A dimensão socioambiental do espaço geográfico;
•A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Os conteúdos específicos de Geografia podem e deverão ser abordados nos quatro
conteúdos estruturantes, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois na
realidade concreta as dimensões socioambiental, cultural, demográfica, econômica e política
não se separam, mas se intercruzam. Para alguns conteúdos, o professor poderá realizar a
abordagem sobre o ângulo de apenas um conteúdo estruturante de acordo com a necessidade e
o objetivo específico do conteúdo em si.
As metodologias empregadas no ensino de Geografia podem ser variadas, de acordo
com o que se pretende alcançar. Dentre as diversas práticas utilizadas pelo professor podemos
destacar:
•Aula de campo.
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imagens em geral (fotografias, TV pendrive, slides, charges, ilustrações).
•Uso da Cartografia.
•Aula expositiva.
•Atividades em grupo.
•Pesquisas e produções com auxílio do laboratório de informática.
5. AVALIAÇÃO
Ao fazer parte do processo ensino-aprendizagem a avaliação servirá para acompanhar
a aprendizagem dos alunos, bem como o trabalho pedagógico do professor. Portanto, não
deverá ser reduzida a um único momento, ou apenas no final do programa.
Mais do que instrumento para atribuir nota ou estabelecer um conceito, é
imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade do processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, tendo um caráter mais
formativo, fugindo da concepção tradicional de avaliação somativa e classificatória.
A avaliação formativa ao ser continuada dará ênfase ao aprender, e como os alunos
apresentam diferentes ritmos e processos de aprendizagem, esta deverá apontar as
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, levando
aluno e professor a refletir, fazendo com que novos caminhos sejam buscados para que os
alunos aprendam e participem mais das aulas.
A avaliação formal somativa do sistema escolar não será excluída, mas sim
desenvolvida em conjunto com a formativa, sendo registrada de maneira organizada e
criteriosa para as mais diversas finalidades.
Além de provas o professor deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem
várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise
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conteúdo e objetivo de ensino.
É preciso refletir sobre os critérios que devem nortear as formas de avaliação. Em
Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. O professor deve
observar se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço-
tempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos,
como direito que têm de acompanhar todo processo.
Ao aluno que não atingir os objetivos propostos no processo de avaliação será
submetido a revisão dos conteúdos com novos encaminhamentos metodológicos assegurando
assim a possibilidade da aprendizagem, resultando na recuperação dos conteúdos não apenas
da nota.
6. CONTEÚDOS
Os quatro Conteúdos Estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a
seleção e organização dos conteúdos específicos por série. Como dimensões estruturadoras do
ensino dos conteúdos específicos da Geografia, os Conteúdos Estruturantes deverão ser
contemplados em todas as séries.
Considera-se que ao concluir o Ensino Fundamental, os alunos terão noções
geográficas sobre diferentes recortes territoriais do planeta, tais como os continentes, os
países e os elementos físicos e humanos que os compõem. No Ensino Médio esses
conhecimentos serão aprofundados em abordagens que considerem o princípio da
complexidade crescente, enfatizando um tratamento relacional dos conteúdos, respeitando a
crescente capacidade de abstração do aluno agora adolescente e a consequente possibilidade
de formações conceituais mais amplas.
Conteúdos distribuídos por série:
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ENSINO FUNDAMENTAL
6.1. 5ª SÉRIE
O homem, as paisagens e o espaço geográfico:
•Conceito de paisagem;
•Paisagem natural e paisagem geográfica;
•Os objetivos da Geografia e o espaço geográfico.
Localização no espaço geográfico
•Conceito de lugar;
•Orientação no espaço geográfico;
•As coordenadas geográficas.
Representação do espaço geográfico
•Mapas;
•Globo terrestre;
•Plantas e maquetes.
Sociedade e cidadania
•A sociedade;
•As transformações culturais;
•Cidadania;
•Problemas sociais;
•As relações de trabalho;
•O trabalho e as classes sociais.
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•População absoluta e população relativa;
•Características da população mundial.
O quadro natural
•Atmosfera;
•Tempo e clima;
•Formações vegetais;
•Hidrografia;
•Litosfera e relevo.
Atividade industrial e fontes de energia
•Tipos de indústrias;
•Fontes de energia;
•Distribuição da atividade industrial no mundo.
Agropecuária
•Agricultura;
•Agroindústria;
•Pecuária.
Comércio, transporte e comunicações
•A integração dos lugares.
Turismo
•Os grandes centros turísticos.
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6.2. 6ª SÉRIE
Estados-Nação
•O Estado e suas instituições;
•As esferas de poder;
•O Estado e a organização do espaço.
Formação do território brasileiro
•Fronteiras e divisão política;
•Formação do território brasileiro;
•Tratados e limites.
Paisagem natural brasileira
•Vegetação;
•Relevo;
•Hidrografia;
•Clima.
Sociedade e economia no Brasil
•Desenvolvimento econômico e social;
•Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
•IDH – Índice de Desenvolvimento Humano;
•Desigualdades sociais no Brasil.
Urbanização no Brasil
•Êxodo rural;
•Crescimento das cidades e planejamento urbano;
•População brasileira;
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•Formação da população;
•Movimentos populacionais.
A regionalização do Brasil
•Divisão político-administrativa do Brasil;
•A divisão regional do IBGE;
•Os complexos regionais.
Nordeste
•Condições naturais do Nordeste;
•As sub-regiões nordestinas;
•O espaço socioeconômico do Nordeste.
Centro-Sul
•Condições naturais do Centro-Sul;
•Os contrastes socioespaciais;
•O espaço socioeconômico do Centro-Sul;
•O Paraná.
Amazônia
•Condições naturais da Amazônia;
•O extrativismo sustentável e o ecoturismo;
•O espaço socioeconômico da Amazônia.
6.3. 7ª SÉRIE
O Capitalismo e a formação do espaço mundial
•A formação do capitalismo;
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•A Revolução Industrial;
•A Segunda Revolução Industrial;
•A Terceira Revolução Industrial;
•A globalização;
•A Revolução Técnico-Científica;
•O Neoliberalismo.
Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
•A divisão Norte-Sul;
•Regionalização do espaço mundial.
América
•Condições naturais do continente americano;
•Relevo;
•Clima;
•Hidrografia;
•Paisagens vegetais;
•População americana.
América Anglo-Saxônica
•Estados Unidos – A superpotência mundial;
•Canadá.
América Latina
•Países subdesenvolvidos industrializados;
•Países exportadores de produtos primários.
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•Cuba.
6.4. 8ª SÉRIE
Geopolítica e economia mundial
•As Guerras Mundiais;
•A Revolução Russa;
•A Guerra Fria.
Os blocos econômicos
•Globalização econômica e financeira;
•Formação dos blocos econômicos.
Europa
•Espaço natural;
•Sociedade;
•Espaço econômico;
•Rússia.
Ásia
•Espaço natural;
•Sociedade;
•Espaço econômico;
•Oriente Médio;
•Tigres asiáticos;
•China.
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África
•Espaço natural;
•Sociedade;
•Espaço econômico;
•O apartheid.
Oceania
•Espaço natural;
•Sociedade;
•Espaço econômico.
7. REFERÊNCIAS
CASTRO GIOVANNI, A. C. (org.) – Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
LUCKESI, C.C. – Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 2005.
MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
VASCONCELOS, Celso dos. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad – Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL
1. APRESENTAÇÃO
A História como ciência que estuda as dimensões humanas na construção sociais
política, econômica cultural das sociedades, dando origem aos fatos históricos da
humanidade.
2. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos às relações
humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo
ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas, produzidas por estas ações podem
ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Deve-se considerar também como objetivo de estudos, as relações dos seres humanos
como os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma
determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.
Os acontecimentos históricos construídos pelas ações e sentidos humanos em
determinados locais e tempo, produzem as relações humanas, estas permitem um espaço de
atividade em relação aos acontecimentos históricos, isso acontece de forma não linear. Sendo
assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal, onde vários
acontecimentos distintos produzem uma nova relação, onde diversas relações distintas
convergem para um novo acontecimento histórico.
A história tem por finalidade a investigação, para detectar as causas externas voltadas
para descobertas de relações humanas e causalidades internas que buscam compreender,
interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
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A finalidade da historia é expressa no processo de produção do conhecimento humano
sob a forma da consciência históricos dos alunos. É voltada para a interpretação do pensar
histórico, e que existem várias explicações ou interpretações para um determinado fato e que
algumas são mais válidas historiograficamente do que as outras, levando-se em conta o estado
atual da ciência histórica em relação ao seu objeto de investigação.
A proposta curricular propõe-se estabelecer articulações entre abordagens teórico-
metodológicas distintas, para possibilitar aos alunos compreender as experiências e os
sentidos que os autores dão as mesmas.
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
•Identificar que a finalidade da história é expressão no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos.
•Entender a cultura como aquela que permite conhecer os conjuntos de significados que os
homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo.
•Trabalhar com a dimensão política buscando ressaltar a importância da inserção do sujeito
comum na história.
•Possibilitar a articulação entre as disciplinas de modo a garantir intercâmbios entre os
diferentes saberes.
•Analisar processos históricos com ações e relações humanas no decorrer do tempo, do
espaço, dos projetos de futuro, a relação do homem com o meio natural, para construir uma
interpretação dos fatos contemplando a diversidade das experiências sociais, culturais
políticas dos sujeitos e suas relações, percebendo assim, que p ensino de História contribui
para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos.
•Valorizar da formação da consciência histórica através dos amplos recordes temporais e
diferentes movimentos de inter–relação que se interagem; conceito de documentos e sujeitos,
históricos e a problematização em relação passado/presente rompendo com a história dos
“grandes homens”, ressaltando a importância do sujeito comum.
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os homens deram para poderem explicar o mundo, assim como a inclusão de diferentes
culturais, valorizando o direito de cidadania entre todos os povos, culturais, religiões, etnias
fortalecendo a democracia, ampliando a luta contra as desigualdades sociais, raciais e
culturais.
4. CONTEÚDOS
6º ANO / 5ª SÉRIETEMA ANUAL: OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTÓRIAS
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
1) A experiência humana no tempo
- Introdução aos estudos históricos (o que é história? Os vestígios humanos e os documentos históricos. História e cultura.- História e tempo. O conceito de tempo.- As diferentes temporalidades e as periodizações tradicionais da história.- O conceito de memória. Memória: sujeitos, lugares e populações (família, locais e monumentos da cidade, do país e do mundo, populações locais, do Brasil e do mundo).- A origem da humanidade/primeiras organizações sociais (povos coletores e agricultores).- O povoamento das Américas.
2) Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo
- As primeiras sociedades indígenas Paraná/Brasil.- A formação das primeiras cidades no Oriente- As primeiras civilizações da África e do Oriente (Egito, Mesopotânea/China).As primeiras civilizações do Ocidente (Grécia Antiga e Roma Antiga).
3) A cultura local e a cultura comum
- O conceito de cultura.- Manifestações culturais locais.- Mitos e lendas do Paraná- Mitos e lendas na Antiguidade.- Cultura na atualidade (o Poder da Mídia).
6ª SÉRIEA CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA
PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOSConteúdos
EstruturantesConteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
1) As relações de propriedade
- As propriedades da terra no sistema feudal.- As formas de propriedade no Brasil colonial (as capitanias e sesmarias).- O engenho no sistema colonial brasileiro.- Os povos indígenas: suas culturas e sua relação com a terra.
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Relações culturais
2) A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
- A formação das primeiras vilas paranaenses (lugares, cidades e freguesias).- A ruralização do império e a formação do colonato.- A formação da Europa Feudal.- A formação do feudalismo: origens do feudo.- A sociedade feudal: classificação, economia.- Europa Feudal – a literatura cavalheiresta: “A canção de Gesta” Século XI e XII – remete ao Império de Carlos Magno.- Sociedade muçulmana.- A África das sociedades tribais.- China, o império da prosperidade.- A importância do comércio e da agricultura.
3) As relações entre o campo e a cidade
- Crescimento urbano e comercial da Europa medieval e suas consequências e uma nova formação dos Estados Nacionais e configuração do território brasileiro.- Atividades Econômicas nas colônias americanas e o surgimento de vilas e cidades.- A União Ibérica e suas influências no campo e cidades do nordeste brasileiro.
4) Cultura e ciência na Europa Feudal
- O encontro entre dois mundos.- A expansão marítima.- América: terra de grandes civilizações: Astecas, Incas e Maias.- Exploração dos impérios coloniais: Conquista: violência e exploração.- O Nordeste colonial: Escravidão: captura, resistência e luta.- A expansão colonial: A União Ibérica e a invasão holandesa e as guerras e expulsão.- Conquistas do Sertão: Entradas e Bandeiras.- Rebeliões na Colônia.
7ª SÉRIEO MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
1) A vida cotidiana na era absolutista.A colonização da América do Norte, Central e Sul
- Servidão.- Colônia, colonização, povoamento.- Relação do clima com o trabalho.- Sistema produtivo: monocultura e industrialização.
2) Vida em sociedade.Urbanização
- Relação entre campo e cidade.
3) Contradições da modernidade
- Fim do trabalho escravo.- Classe operária.
3) Conquistas - Abolição e formação de sindicatos.
8ª SÉRIERELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES
SOCIAIS
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Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
1) A constituição das instituições sociais
- As políticas das Nações Imperialistas: América, Ásia, África.- A consolidação do Capital Industrial: Monopólio, Oligopólio.- O papel da Igreja e do Estado.- A formação dos Blocos Econômicos (Globalização).- A ditadura militar na América Latina.
2) A formação do estado - O declínio da monarquia e Ascensão da República.- A formação de novos países, após a 1ª Guerra Mundial.- Neocolonialismo/Descolonização da África e Ásia.- A formação dos governos totalitários (Alemão e Itália).- Emancipação do Paraná.
3) Sujeitos, Guerras e Revoluções
- Conflitos sociais e Urbanos na República Velha.- A Revolução Socialista na Ex-URSS.- A 1ª Guerra Mundial.- A Crise de 1929.- O Estado Novo (Revolução de 1930).- A 2ª Guerra Mundial.- A Revolução Cubana.- A Guerra Fria.- Movimentos Sociais na Ditadura Militar.- Conflitos Étnicos – Religiosos do Século XX.- A crise do Socialismo.
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho pedagógico com os conteúdos estruturantes, básicos e específicos tem como
finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando o professor e
alunos utilizam nas pesquisas escolares ou sala de aula os métodos de investigação histórica
articuladas pelas narrativas históricas desses sujeitos .“ Nos trabalhos com os alunos não deve
existir a preocupação em ensinar formalmente, conceituações do tempo histórico, mas deve
existir a intencionalidade didática de escolher temas de estudo que abordem acontecimentos
que possam ser dimensionados em diferentes situações. [...] No estudo da História, considera-
se ainda a dimensão do tempo que predomina como ritmo de organização de vida coletiva,
ordenando e sequencionando cotidianamente as ações individuais e sociais. ( Brasil. O tempo
no estudo da História, )
Nesse sentido, os alunos percebem que a História está narrada em diferentes fontes
(livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.) sendo que os historiadores se
utilizam dessas fontes para construir suas narrativas históricas.
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Ao concluir a Educação Básica, aluno deve entender que não existe uma verdade
histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir das evidências que organizam
diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da
necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.
O encaminhamento metodológico para os anos finais do Ensino Fundamental deve
contemplar em seus conteúdos os históricos locais e do Brasil, estabelecendo relações e
comparações com a história mundial. Para o do Ensino Médio, a proposta é um ensino por
temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a
discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.
Nesse encaminhamento metodológico, o professor precisa relativizar o livro didático,
uma vez que as explicações nele apresentadas serão limitadas, pelo número de páginas do
livro pela vinculação do autor, quando este pode estar a serviço de um pensamento
ideológico. Não significa que o livro didático deve ser abandonado pelo professor, mas
problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e possibilidades.
Cabe, portanto aos professores a busca de outros referenciais que complementem o seu
conteúdo e dos recursos da tecnologia digital, que quando bem estruturados contribuem para o
processo de ensino-aprendizagem.
O uso da biblioteca é fundamental para que os alunos conheçam o acervo histórico
que compõe essa disciplina.
No Ensino Fundamental o Conteúdo Estruturantes - Relações de Trabalho, Relações
de Poder e Relações Culturais-tomadas em conjuntos, articulam os conteúdos básicos e
específicos a partir das histórias locais, do Paraná e a do Brasil e suas relações ou analogias
com a História Geral, o permitem acesso ao conhecimento de múltiplas ações humanas no
tempo e no espaço. Por meio do projeto pedagógico, busca-se construir uma consciência
histórica que possibilite compreender a realidade contemporânea e as implicações do passado
em sua construção.
Para o Ensino Médio, a metodologia proposta por estas Diretrizes Curriculares está
relacionada a História Temática. Os Conteúdos básicos/ temas históricos selecionados para o
ensino devem articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes. Tomá-las
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ensinar “ toda a história da humanidade”. A organização do trabalho pedagógico por meio de
temas históricos possibilita ao professor ampliar a percepção dos estudantes sobre um
determinado contexto histórico, sua ação e relações de distinção entre passado e presente.
Ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de Poder e Culturais é
possível explicar, interpretar e narrar o objeto de estudo da disciplina de história, ou seja,
ações e relações humanas no tempo, sendo que estas devem ser abordadas didaticamente, no
processo de ensino/aprendizagem.
Enfim a proposta de encaminhamento e da seleção de temas é pautada em relações
interdisciplinares considerando que é na disciplina de História que ocorre articulação dos
conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim narrativas, imagens
devem ser tratadas como documentos. Ao ensinar História, na dimensão cognitiva, os alunos
desenvolvem o pensamento histórico por meio de procedimentos e atitudes de observação,
comparação, identificação e contextualização. Na dimensão social, a História busca capacitar
os alunos a realizar uma leitura diferenciada da sua realidade, iniciando a compreensão e ela é
produto de uma série de relações complexas que constituem a sua própria historicidade.
Finalizando o encaminhamento metodológico da disciplina de História deve ser
organizado para favorecer, especialmente, o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os
grupos humanos e as relações que estabelecem suas histórias, formas de organização, modo
de vida em diferentes tempos e espaços.
Segundo MATOZZI (1998) “O caminho que os alunos devem percorrer é o que
conduz do leitor versado do reconstrutor espontâneo do passado ao reconstrutor metódico, do
observador conhecimento inconsciente do receptor acrítico das representações do passado ao
receptor crítico”.
6. AVALIAÇÃO
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Para que não se tenha uma prática excludente (avaliava-se para medir a aprendizagem
dos estudantes e classificá-los em aptos para prosseguir os estudos) é preciso que os
professores reconheçam a necessidade de avaliar com diferentes finalidades.
A avaliação da aprendizagem proposta na disciplina de História, configura-se em um
processo contínuo, isto e o acompanhamento sistemático da aprendizagem e do
desenvolvimento das competências dos alunos em História. Esse acompanhamento deve
propor diversos critérios relativos a informações, conceitos e procedimentos, valores e
atitudes, que os alunos devem adquirir ao longo de um processo de ensino-aprendizagem.
Como ação contínua, avaliar em História é considerar as mudanças ocorridas nas
concepções dos alunos, o envolvimento deles nas atividades, como atua em ações de grupo,
como articulam os seus conhecimentos prévios às novas informações e conceitos como
compreendem os principais elementos históricos: a cronologia, as fontes, considerando
capacidade dos alunos em se identificar como sujeitos sociais da história.
Alguns procedimentos são necessários para uma avaliação continua e formativa:
Diagnóstico, é o momento do levantamento dos conhecimentos dos alunos a respeito do tema
ou conceito que será trabalhado. Observação e registro: é a maneira como os alunos se
relacionam com o tema, conteúdo ou conceito registrando os seus interesses, dificuldades e
curiosidades. Análise dos resultados das atividades: é o procedimento que, por meio dos
registros realizados pelos alunos, permite ao professor documentar os avanços e as
dificuldades durante o desenvolvimento de trabalho, por fim as avaliações formais e a
autoavaliação.
Assim a avaliação consiste ou uma tomada de consciência, em que os alunos possam
entender como ocorrem os processos de exclusão e valoriza a sua própria história aumentando
a sua auto-estima e a confiança em si próprios.
7. BIBLIOGRAFIA
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SILVA, Janssen. Introdução: a avaliação de ensino e da aprendizagem numa
perspectiva formativo reguladora. In.Silva J. Hoffmann J: Estebon, M. T. Práticas avaliativas
e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. Porto Alegre Mediação, 2003.
MATOZZI, Ivo. A História ensinada, educação cívica, educação social ou formação
cognitiva? Atos do Congresso. O ensino da História: problemas da didática e do saber
histórico: Revista O Estudo da História, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo. Cortez,
2002.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUÊSA
1. APRESENTAÇÃO
O ensino da língua e da literatura pauta-se como atividade de caráter social, pois nasce da
necessidade de interação política, social, econômico, entre os homens. Dessa forma ensinar a língua
materna requer considerar os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o
contexto de produção do enunciado, visto que seus significados são sociais e historicamente
construídos.
Em face disso o ensino - aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos
que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos, preconizados nas práticas sociais de
leitura, oralidade e escrita.
ORALIDADE
A fala, manifestação social é adquirida naturalmente em contextos informais do dia-a-
dia em relações sociais e dialógicas.
Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se com
outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com
quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel
como sujeito social.
Importante será determinar o lugar, o papel e o grau de relevância da oralidade numa
sociedade, suas variantes linguísticas, o padrão e seu uso em determinados contextos sociais,
pois a oralidade jamais desaparecerá e sempre será ao lado da escrita, o grande meio de
expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano
e não será substituída por nenhuma outra tecnologia.
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Busca-se o desenvolvimento dos alunos para que estes saibam adequar-se às condições de
produção e de recepção dos diferentes eventos comunicativos. Adaptar-se às condições de interação
significa ser capaz de participar cooperativamente respeitando a vez de falar e de ouvir.
Para que isso aconteça a Proposta Curricular sistematiza uma oralidade voltada para
facilitar o convívio social, expressando suas ideias com segurança e fluência nos diferentes
contextos; de reconhecimento da entonação, das pausas e outros recursos de sentido textual,
reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do cotidiano, posicionando-se diante deles.
LEITURA
A leitura deve pautar-se nas situações sociais e dialógicas que permitam a relação entre o
leitor e o texto contemplando os diferentes gêneros textuais que possibilitam uma prática ativa, crítica
e transformadora.
O texto é produzido por um sujeito num dado tempo e num determinado espaço.
Esse sujeito, por pertencer a um grupo social, expõe em seus textos as ideias, os anseios, os
temores, as expectativas de seu grupo.
A sociedade não produz uma única forma de ver a realidade, um único modo de analisar
os problemas colocados num dado momento. Como ela é dividida em grupos sociais, que têm
interesses muitas vezes antagônicos, produz ideias divergentes entre si. Por isso, é necessário entender
as concepções existentes na época e na sociedade em que o texto foi produzido. Como as ideias são
expressas por meio de textos, analisar a relação do texto com sua época é estudar a relação de um texto
com outros. Eles são atravessados, ocupados, habitados pelo discurso do outro, nele ressoam vozes,
pontos de vista que ficam claros no interior do texto ou espaços incompletos que deverão ser
preenchidos pelo leitor.
Mediante esse caráter histórico o professor de Língua Portuguesa proporcionará aos
alunos uma variada gama textual, de gêneros distintos, ressaltando as suas diferenças estruturais e
funcionais (quem escreve, o que, para quem, porque, quando, onde e como se escreve), desenvolvendo
neste uma atitude de leitor crítico diante dos textos, percebendo que atrás de cada um há um sujeito
com uma certa experiência histórica, e aprofundando, por meio da leitura de textos literários, a
capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica.
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Deve-se formar o aluno para ter, diante dos textos, uma atitude de compreensão
responsiva, o que implica em concordar, discordar, rir, emocionar-se, aplaudir, refutar, assimilar,
parodiar entre outras coisas.
ESCRITA
A atividade da escrita é uma atividade interativa de expressão, de manifestação verbal das
ideias, informações, intenções, crenças ou dos sentimentos. Ter o que dizer é, portanto, uma condição
para o êxito da atividade de escrever. Não há conhecimento linguístico que supra a deficiência de "não
ter o que dizer". Por isso o aluno precisa antes de tudo compreender os mecanismos de funcionamento
de um texto, que são diferentes da oralidadeespecíficas, analisando as intenções e as condições de
produção.
A produção de textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas ou
memorando, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou textos de humor, informativos ou literários,
quaisquer que possam ser os gêneros constituem resposta a uma situação para que o aluno se posicione
como sujeito daquele texto, discurso, circunstância, percebendo-o como elo de interação.
A função do professor de Língua Portuguesa é ajudar seus alunos a ampliarem seu
domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos
mais variados gêneros, orais ou escritos, bem como relacionar os gêneros com as atividades
sociais onde eles se constituem.
LITERATURA
A literatura está ligada a vida social, cuja função permite ao homem a fuga da
realidade, reflexão, identificação e catarse. Dessa forma, o ensino de literatura deverá
embasar-se dos pressupostos teóricos da estética da recepção formando um leitor capaz de
sentir e de expressar o que sentiu no dialogismo entre obra/autor/leitor.
Esse trabalho deve pautar-se na efetivação de leituras compreensivas e críticas, na
recepção a novos textos e a leitura de outros, bem como o questionamento destas em relação
ao seu próprio horizonte cultural, transformando alem seus horizontes de expectativas
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ao horizonte de expectativas, ruptura do horizonte de expectativas, questionamento do
horizonte de expectativas e ampliação do horizonte de expectativas).
A leitura de textos literários propõe a formação de um leitor que busca a produção de
sentidos como co-autor do texto, entendendo sua criação e os recursos de linguagens
presentes na obra.
.
Análise Lingüística e as Práticas Discursivas
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar - se para a observação e análise
da língua em uso em sua morfologia, sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as
relações entre oralidade e escrita. Buscando verificar como os elementos verbais e extraverbais atuam
na construção de sentido do texto.
Assim, a língua assume o papel de criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
considerar hipóteses partindo da leitura e da escrita de diferentes textos para chegar a
compreensão de como se organiza o texto escrito e/ou falado, num trabalho no qual se
perceba, o resultado das enxergar os implícitos de cada texto.
O sucesso do ensino da prática de leitura perpassa pela seleção de textos avaliando o
contexto de sala de aula, as experiências de leitura de alunos, os horizontes de expectativas deles para
depois oferecer textos mais complexos ampliando as leituras dos educandos.
No ensino de literatura os alunos devem efetuar leituras compreensivas e críticas, sendo
receptivos a novos textos e a leitura de outrem.
O encaminhamento metodológico dar-se-á pela determinação do horizonte de
expectativa do aluno leitor; atendimento ao horizonte de expectativas; ruptura do horizonte de
expectativas, questionamento do horizonte de expectativas; ampliação do horizonte de
expectativas.
Os níveis de ensino fundamental e médio devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e é
ele quem atribui significados ao que lê e quem traz vida ao que lê de acordo com seus conhecimentos
prévios, linguísticos e de mundo, fazendo com que este seja um coautor das leituras que faz.
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Análise Linguística
A análise linguística é uma prática didática complementar às práticas de leitura, oralidade e
escrita, voltando - se para as atividades de observação e reflexão da língua, focando mais no processo
do que no resultado, estando assim relacionada as atividades epilinguísticas.
2. OBJETIVOS GERAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA
O discurso se efetiva nas diferentes práticas sociais e nas diversidades culturais presentes nas
etnias que compõem a formação do povo brasileiro. Para que haja êxito o aluno deve adequar-se às
diferentes situações de usos e funções da língua e bem como seu interlocutor; reconhecer as intenções
implícitas nos discursos do cotidiano e o contexto de produção para poder posicionar-se diante dele.
Desenvolver a leitura pelo método recepcionai de forma que se ampliem os horizontes de
expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto código / sistema. Ler e compreender
os subentendidos, os discursos, a presença do outro e sua intenção que o capacita ao exercício da
cidadania.Ampliar o conhecimento dos elementos linguísticos discursivos, aprofundar, através de leitura,
oralidade e escrita, a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade estética, valorando as
contribuições de outros saberes em nossa literatura. A inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana envolverá a articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiênck construções
e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades.
3. CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
GÊNEROS DISCURSIVOSHistória em quadrinhos;• Quadrinhas;• Poema de cordel;• Poesia popular;• Lendas, lendas
GÊNEROSDISCURSIVOS•ArtigoInformativo;•Anúnciopublicitário;•Lendas;•Poema de Cordel;
• Vozes sociais presentesno texto;• Elementoscomposicionais dogênero;- Frase, oração período
GÊNEROSDISCURSIVOS•Artigo Informativo;•Conto;•Crônica;•Romance;•0 texto Teatral;• Texto Jornalístico
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•Histórias emQuadrinhos;•TirasHumorísticas;•Diário Literário;(Bilhetes/ anotaçõesdeagenda,convites);•Anúncio;•Diários Virtuais;(criação deblog,msn, orkut);•Reportagem/Noticia (jornal, revista,internet);•Crônicas;•Contos;•Entrevista;•Texto de opinião;•Poesia/Poema;•Narrativasfantásticas deaventura e de terror;•Gírias
LEITURA•Tema do Texto;•Interlocutor;•Finalidade;•Narrador•Marcaslinguísticas: coesão,coerência, funçãodas classesgramaticais notexto,•Pontuação,•Recursos gráficos(travessão, negrito,aspas)•Figuras delinguagem,•Polissemia;
Sujeito e predicado;Tipos de sujeito e tiposde predicado;verbos transitivos eintransitivos;complementos verbais:objeto direto e indireto;adjunto adnominal;adjunto adverbial;complemento nominal;-figuras de linguagem;-formas nominais doverbo;-locução verbal;-acentuação gráfica;-gíria;-conectivos;-conjunção;Vozes verbais e agente dapassiva;-siglas;-verbos de elocução;-conjunçõescoordenativas/oraçõescoordenadas;-conjunçõessubordinativas;-mito;-conto;-paródia;-romance;-poema;-gíria;-debate;-fato e opinião-texto
(falado e escrito);•Artigo de Opinião;•Poema•Reportagem/Noticia(jornal, revista,internet;•Textos Literários enão literários;•Intertextualidade;•Tiras;•TextoArgumentativo;•Cultura Africana;•Textos regionais;•Texto Humorístico;•Linguagem pessoale impessoal;•Debate
LEITURA
•Tema do Texto;•Interlocutor;•Finalidade;•Narrador•Marcas linguísticas:coesão, coerência.função das classesgramaticais no texto,•Pontuação,•Recursos gráficos(travessão, negrito,aspas)•Figuras delinguagem,•Polissemia;•Identificação dasdiferentes tipologiastextuais.• Os diferentesfalares;•Variação históricada língua;
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ESCRITA• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão), negrito), figuras de linguagem (denotação e conotação);• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos; extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;
•Identificação dasdiferentes tipologiastextuais.ESCRITAContexto deprodução;• Interlocutor;• Finalidade dotexto;• Informatividade;•Argumentatividade;• Elementoscomposicionais dogênero;• Divisão do textoem parágrafos;• Marcaslinguísticas: coesão,coerência, funçãodas classesgramaticais notexto, pontuação,recursos gráficos(como aspas,travessão),negrito), figuras delinguagem(denotação econotação);• Acentuaçãográfica;• Ortografia;•Concordânciaverbal / nominal.• Verbo (estrutura,formas nominais,regulares e irregulares,complementos)• Frase e oração• Sujeito epredicado
argumentativo;-anúncio publicitário;-artigo de opinião;-crônica;-texto humorístico;-jargão;-sinopse;-biografia;-autobiografia;• Relação de causa econsequência entre aspartes e elementos dotexto;• Marcas linguísticas:coesão, coerência, funçãodas classes gramaticaisno texto, pontuação,recursos gráficos comoaspas, travessão, negrito;• Concordância verbal enominal;• Papel sintático eestilístico dos pronomesna organização,retomadas esequenciação do texto;• Semântica:- operadoresargumentativos;- ambiguidade;- significado daspalavras;
• Identificação daspersonagens;•Adequação vocabular;
ESCRITAContexto deprodução;• Interlocutor;• Finalidade do texto:• Informatividade;•Argumentatividade;• Elementoscomposicionais dogênero;• Divisão do textoem parágrafos;• Marcaslinguísticas: coesão,coerência, funçãodas classesgramaticais no texto,pontuação, recursosgráficos (comoaspas, travessão),negrito), figuras delinguagem(denotação econotação);• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Elaboração doartigo informativo eopinativo;•Elaboração deconto;• Estrutura dasPalavras •Estudo da Língua(formação depalavras, derivação.composição e outros
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•Tipos de Sujeito( simples,composto.desinencial,indeterminado eoração sem sujeito);• Predicado Verbal eNominal• Preposição• AdjuntoAdnominal eAdverbial
ORALIDADE
• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor einterlocutor;•Elementosextralinguísticos:entonação, pausas,gestos...;• Adequação dodiscurso ao gênero;• Identificação donarrador;• Variaçõeslinguísticas;• Marcaslinguísticas: coesão,coerência, gírias,repetição, recursossemânticos efonéticos;
- sentido conotativo edenotativo;- expressões quedenotamironia e humor no texto.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;- Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor einterlocutor;• Elementosextralinguísticos:entonação, expressõesfacial,corporal e gestual, pausas• Adequação do discursoaogênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas(lexicais, semânticas,prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas:coesão,coerência, gírias,repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala aocontexto (uso deconectivos,
processos);• Criação do TextoTeatral;• Oraçõessubordinada(adjetiva,adverbial esubstantivas);•Adjetivos• Produção deeditorial;• Produção denoticia;• Elaboração depoemas;• Estudo da Língua(uso do hífen,crase,regência verbal, pronome, regêncianominal, prosódia eortoepia);
ORALIDADE
• Tema do texto;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor einterlocutor;•Elementosextralinguísticos:entonação, pausas.gestos...;• Adequação dodiscurso ao gênero;• Identificação donarrador;• Variaçõeslinguísticas:• Marcaslinguísticas: coesão,coerência, gírias,repetição, recursossemânticos e
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gírias, repetições, etc);• Diferenças esemelhançasentre o discurso oral e o escrito.
fonéticos;
4. AVALIAÇÃO
A avaliação se dá de forma contínua e diagnostica priorizando a qualidade e o
processo de aprendizagem e o desempenho do aluno, considerando os diferentes níveis de
aprendizagem possibilitando intervenções pedagógicas.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de
aprendizagem diferentes, busca uma perspectiva de avaliar a oralidade em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Avaliando a clareza ao expor suas ideias, fluência de sua fala, seu desembaraço e
a argumentação ao defender seus pontos de vista.
Em relação à leitura, a avaliação contemplará questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que lhe permitam considerar as estratégias que os alunos utilizaram no decorrer da
leitura, a compreensão do texto lido, o seu posicionamento e sentido do tema, sua reflexão e resposta
diante do texto.
A escrita, no seu caráter processual será avaliada observando a adequação do texto
escrito às circunstâncias de produção e o resultado dessa ação, levando em consideração as diferenças
de leituras e experiências de nossos alunos.
O texto escrito, então, será avaliado nos aspectos discursivos, textuais,
ortográficos linguisticos proporcionando ao aluno avaliar seus próprios textos e os textos que
o rodeiam.
Em suma, o fundamental é que o professor garanta ao aluno a oportunidade de enfrentar o
desafio da leitura, da escrita, da oralidade (do conversacional cotidiano à fala formal). Para este chegar
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exercendo a cidadania que nos cabe por pleno direito.
Mediante as dificuldades de aprendizagem detectadas oportunizar-se-á a
recuperação contínua e paralela de estudos, propiciando ao aluno metodologias múltiplas para
a efetivação plena do desenvolvimento cognitivo e social
5. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira. 6. ed.
São Paulo: Hucitec,1992.
Questões de estética e literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba,
PR: Editora UFPR, 2000.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In FARACO.
Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.
GERALDI, C; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalho docente.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
Concepções de linguagem e ensino de Português. João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São
Paulo: Ática, 1997.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 6.ed.2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo básico para a escola pública do estado
do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Reestruturação do Ensino de 2.° Grau. 2. ed.
Curitiba, 1993.
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PERINI, Mário a Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas tecnologias. In: Ande, n.° 19, p.65-
71, 1993.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da - Leitura perspectivas.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba,
PR: Editora UFPR, 2000.
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GERALDI, C; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalho docente.
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do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
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POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas tecnologias. In: Ande, n.° 19, p.65-
71, 1993.ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da - Leitura perspectivas
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da – Leitura perspectivas.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rendimentos dos
conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje.
Vimos que ao longo dos séculos o ensino da Matemática aparece para suprir as
necessidades históricas de cada época. No entanto a discussão sobre a educação Matemática
configurou-se como campo de estudo de modo que os professores encontraram
fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua pratica docente.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontra-se em processo
de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de
forma a envolverem-se relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático.
Pode-se assim, afirmar que os objetivos básicos da Educação Matemática visam
desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento natureza
cientifica e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem matemática natureza
pragmática. A finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante compreenda e
se aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos; fazendo com que o estudante construa, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral
do ser humano e, particularmente do cidadão critico capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais. Miguel e Miorim (2004, pág. 70 e 71).
Desta forma, o ensino da Matemática tratará a construção do conhecimento
matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,
discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e
na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias. Dando ao professor de
Matemática condições para desenvolver-se intelectual e profissionalmente refletir sobre sua 141
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 prática, além de tornar-se um educador matemático e pesquisador, que vivencia sua própria
formação continuada, desenvolvendo uma prática que requer continuidade e, sendo assim, a
eles interessados analisar criticamente os pressupostos ou as idéias que articulam a pesquisa, o
currículo e a proposta pedagógica, no sentido potencializar meios para a superação de
desafios. A Educação Matemática aqui proposta é um campo de estudos que possibilita ao
professor de Matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que
concebe a Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção e
requer um professor que saiba estabelecer uma postura teórico-metodológica e seja
questionada frente ás concepções pedagógicas difundidas.
A matemática na visão histórico-crítico não pode ser concebida como um saber pronto
e acabado, deve ser um saber vivo, dinâmico. Construído atendendo as necessidades sociais e
as necessidades teóricas de ampliação de conceitos. O aluno deve ser capaz de precisar,
estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
Portanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
ligados à Matemática e as outras áreas do conhecimento, a partir do qual, seja possível o
estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
2. OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos gerais da Educação Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de
investigação e de produção de conhecimento- natureza científica - e a melhoria da qualidade
do ensino e da aprendizagem Matemática - natureza pragmática. A finalidade da Educação
Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc. Fazer
com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes
de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do
cidadão, isto é, do homem crítico. Enseja-se que a postura dos estudantes de realizar análises, 142
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias, aprende-se
matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas também para
que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o
desenvolvimento da sociedade.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
•Fazer observações sistemáticas dos aspectos quantitativos e qualitativos da realidade,
estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético,
geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico).
•Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
criticamente.
•Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas
de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa e utilizando
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.
•Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com
precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo
relações entre ela e diferentes representações matemáticas.
•Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e
conhecimentos de outras áreas curriculares.
•Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções.
•Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de
soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão
de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.143
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•Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica
(equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas etc.) e vice-versa.
•Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem
matemática, usando a terminologia correta.
•Produzir textos matemáticos adequados.
•Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de
comunicação.
•Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
•Capacidade de expressar ideias através de desenhos e diagramas, fazer construções com
régua, compasso, esquadro e transferidor.
•Capacidade de ler desenhos, esquemas e mapas, visualizar propriedades, discriminar formas.
•Desenvolver a percepção espacial no que diz respeito a explorar relações de tamanho,
direção e posição no espaço.
•Reconhecer propriedades geométricas simples de figuras e sólidos relativas à: ângulos, lados
de polígonos, faces, arestas de sólidos.
•Identificar figuras geométricas planas.
4. CONTEÚDOS
4.1. 5ª SÉRIE
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
•Números naturais e suas representações;
•As quatro operações envolvidas em problemas;
•Operação Inversa;
•Frações;144
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•Porcentagens.
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
•Ângulos;
•Área e perímetro.
3. GEOMETRIAS
•Planificações de sólidos geométricos;
•Padrões entre base, faces e arestas de pirâmides e prismas;
•Construções geométricas (simetria, planificações, dobraduras, ampliações e reduções);
•Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
•Estimativa, arredondamento e resultado aproximado;
•Possibilidades.
4.2. 6ª SÉRIE
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
•Sistema de numeração Decimal e não-decimal;
•Números Inteiros;
•Transformação de números fracionários (na forma de razão /quociente) em números
decimais;
•Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência;
•As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição;
•Porcentagens;
•Frações;145
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2. GRANDEZAS E MEDIDAS
•Transformações de unidades de medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;
•Ângulo;
•Perímetro e área.
3- GEOMETRIAS
•Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
•Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;
•Noções de geometria espacial;
•Geometrias não Euclidianas.
4- TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
•Construção e interpretação de gráficos;
•Estatística.
4.3. 7ª SÉRIE
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
•Grandeza diretamente e inversamente proporcional;
•Probabilidade;
•Equações;
•Números Racionais e Irracionais;
•Polinômios e casos notáveis;
•Sistemas de equações do 1º grau;
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
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•Mediana, bissetriz e altura de um triângulo;
•Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas
algébricos.
3. GEOMETRIAS
•Classificação de triângulos;
•Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;
•Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
•Propriedades de figuras geométricas;
•Condições de paralelismo e perpendicularismo;
•Geometrias não Euclidianas.
4. TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
•Média, moda e mediana;
•Gráficos de barras, coluna, linhas poligonais;
•Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,
quadros e gráficos;
4.4. 8ª SÉRIE
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
•Conjunto dos números reais;
•Multiplicação de radicais e divisão;
•Equações e sistemas de equações do 1º e 2º grau;
•Equações incompletas do 2º grau da forma ax² + bx = 0.
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
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•Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;
•Triângulos quaisquer;
3. GEOMETRIAS
•Construção de polígonos inscritos em circunferência;
•Representação geométrica dos produtos notáveis;
•Representação cartesiana e confecção de gráficos;
•Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações;
•Geometrias não Euclidianas.
4. FUNÇÕES
•Noção intuitiva de Função Afim;
• Noção intuitiva de Função Quadrática
5. TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
•Probabilidade;
•Estatística;
•Histograma;
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INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO
Cultura, tradição, costume, povo: uma língua.
O conhecimento forma crescimento e a inserção do ser no mundo como cidadão crítico,
reflexivo e socialmente constituído.
A Língua Inglesa, língua oficial, como parte do nosso vocabulário, onde ler, ouvir, falar
e escrever, com noção, sem a ignorância do não conhecimento, subsidiados por conhecimentos
linguísticos, culturais, sócio pragmáticos numa perspectiva de construção de identidade.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Uma das vantagens do ensino de inglês sobre o ensino de outras línguas estrangeiras é
a sua situação como língua internacional. A Língua Inglesa é utilizada em vários campos, por
isso, aprender inglês hoje se tornou fundamental para qualquer pessoa que deseja se
desenvolver intelectual, social e profissionalmente. Com o domínio de uma língua estrangeira
aumenta a possibilidade de comunicação e sendo o inglês uma língua hegemônica, torna-se
cada vez mais necessário para o educando ter êxito nessa habilidade, apropriando-se do inglês
para ter acessos a novos conhecimentos e informações.
A escolha da Língua Inglesa com LEM, além do que foi mencionado anteriormente,
se deve ao fato de ser a mais acessível a nossa realidade, uma vez que se mostra bastante
presente nos dia a dia de nossos educandos em músicas, filmes, propagandas, etc. Outro
aspecto também relevante é o fato de haver um maior número de profissionais habilitados
para o ensino de Língua Inglesa do que o seria no caso de outras línguas.
Entendemos, portanto, que a aprendizagem da Língua Inglesa é parte integrante do
processo educacional, devendo ela, como disciplina, estar no mesmo patamar de igualdade
que as outras no contexto escolar.149
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O ensino de Língua Estrangeira Moderna -LEM- Inglês, objetiva contribuir na
formação de um sujeito capaz de interagir criticamente no mundo à sua volta. O trabalho com
a língua inglesa não deve ser entendido apenas como instrumento para que o aluno tenha
acesso a novas informações. Deve ser visto como uma possibilidade de ver e entender o
mundo, de construir significados, colaborando na elaboração da própria identidade, para que o
aluno perceba-se como sujeito histórico e socialmente construído.
O objetivo da língua inglesa é também capacitar o aluno a realizar trocas
comunicativas em diferentes situações de uso da língua. A língua mãe, usada como suporte,
também para criar condições para que o aluno se torne leitor crítico, reagindo as diferentes
tipologias textuais, identificando as ideologias ali presentes. O conhecimento vivenciado e
adquirido pelo aluno favorecerá na aquisição e no desenvolvimento integrado das habilidades
receptivas (ouvir e ler) e das habilidades produtivas (escrever e falar).
A Língua Inglesa tem a pretensão de formar alunos conhecedores de uma nova cultura,
de torná-los apto a construir significados mediante a não ignorância. O mundo está em
constante mudança e a escola ainda é capaz de provocar mudanças.
O aluno do Ensino Médio de Língua Estrangeira já possui experiência no trabalho com
a linguagem e, para que ele tenha condições de interagir com uma nova língua e perceba as
novas referências culturais, o professor deve levar em conta esse conhecimento que ele já
dispõe e o subsidie com conhecimentos que lhe faltem.
Estabelecem-se como elementos indispensáveis integradores e que estarão presentes
em qualquer situação de interação do aluno com língua estrangeira, seja em que prática for:
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conteúdos estruturantes serão aqueles que trazem de forma dinâmica o discurso
enquanto prática social efetivado por meio da prática discursiva, tais quais envolvem a leitura,
a oralidade a escrita.
Dessa forma todo o trabalho realizado com educando terá como base um texto no qual
perceberão a interdiscursividades nas diferentes relações sociais que entremeiam o agir no
mundo social e sirvam na compreensão e na produção oral, escrita, verbal e não verbal.
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A partir dessas considerações caberá ao professor selecionar um conjunto de textos
para o trabalho em sala de aula de modo que o aluno tenha consciência sobre o seu papel na
sociedade, que saiba usar a língua em situações de comunicação que possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas.
Os conteúdos que serão abordados ao longo do Ensino Fundamental e Ensino Médio
estão organizados em torno de três eixos: Conhecimento de Mundo, Conhecimento Sistêmico
e Organização Textual.
Apesar de existir conexão entre os conteúdos e cada um dos eixos, ao tratarmos de
Conhecimento de Mundo, pensamos na realidade do aluno. Enquanto que, ao tratarmos de
Conhecimento Sistêmico e Organização Textual, somos levados a refletir sobre a prática do
professor.
É de fundamental importância na aprendizagem da Língua Inglesa levarmos em
consideração o Conhecimento de Mundo, pois este fornece ao professor informações sobre a
vivência e a realidade em que o aluno está inserido: sua vida na escola, em família e em
sociedade e ainda a própria visão do mesmo com relação à cultura de outros povos.
No que diz respeito ao Conhecimento Sistêmico, caberá ao professor fazer as escolhas
dos tópicos gramaticalmente adequados e necessários para a resolução de tarefas, uma vez
que o foco nesta fase é em compreensão geral e no envolvimento na negociação do
significado. Ao aluno, caberá a tarefa de conhecê-los e saber como usá-los corretamente.
Quanto à Organização Textual, o professor deverá explorar o maior número possível
de gêneros textuais, levando o aluno a conhecer a estrutura dos diferentes textos, com a
finalidade de facilitar a compreensão de textos em Língua Inglesa e a sua utilização em seu
cotidiano.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL
O curso de 5ª a 8ª série pretende completar a formação do Ensino Fundamental,
integrando o jovem ao seu universo com iniciativa crítica e reflexiva. No significado maior do
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humor, indeciso nas suas escolhas, contraditório na suas posições, frágil e inseguro diante do
amanhã, todavia, onipotente no seu querer. É para esta pessoa em construção que a escola
reforça e dirige seus propósitos e projetos. Através do trabalho consciente que une currículo e
ética, que procura pensar nas dimensões humanas e plurais, despertando no jovem a
sensibilidade para atender à necessidade de pensar a Justiça, a Igualdade, a Liberdade, a
Humanidade, a Solidariedade, valores universais que levam ao diálogo, que buscam a
dignidade humana.
5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALConteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica AvaliaçãoGÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professorfazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o PlanoTrabalho Docente, ou seja, em conformidadecom as características da escola e com o nível decomplexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursosgráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
LEITURAÉ importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:
• Planeje a produção textual apartir da delimitação do
LEITURAÉ importante que oprofessor:
• Identifique o tema;
• Realize leituracompreensiva do texto;
• Localize informaçõesexplícitas no texto;
• Amplie seu horizonte deexpectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideiaprincipal do texto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:
• Expresse as ideias comclareza;
• Elabore/reelaboretextos de acordo como encaminhamento doprofessor, atendendo:
• às situações de produçãopropostas (gênero,interlocutor, finalidade...);
• à continuidade temática;
• Diferencie o
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*Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função dasclasses gramaticais no texto, pontuação, recursosgráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras delinguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,repetição, recursos semânticos.
tema,do interlocutor, do gênero, dafinalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhe a produção do texto;
• Encaminhe e acompanhe areescrita textual: revisão dosargumentos das ideias, doselementos que compõe o gênero;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações queexplorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu usoformal e informal;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos,etc.
contexto deuso da linguagem formal einformal;
• Use recursos textuaiscomo coesão e coerência,informatividade, etc;
• Utilize adequadamenterecursos linguísticos comopontuação, uso e função doartigo, pronome, numeral,substantivo, etc.
ORALIDADE
• Espera-se que o aluno:
• Utilize do discurso deacordo com a situaçãode produção (formal/informal);
• Apresente suasideias com clareza,coerência,mesmo que nalíngua materna.;
• Utilize adequadamenteentonação, pausas, gestos,etc;
• Respeite os turnos defala.
6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALConteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica AvaliaçãoGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadoscomo conteúdos básicos os gêneros discursivosconforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o ProjetoPolítico Pedagógico, com a Proposta PedagógicaCurricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características daescola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final destedocumento
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),
LEITURAÉ importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura detextos de diferentes gêneros,ampliando também o léxico;
• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões sobre tema e intenções;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:
• Planeje a produção textual apartir: da delimitação do tema,do interlocutor, do gênero, dafinalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe areescrita textual: revisão dosargumentos das ideias,
LEITURAEspera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no que circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos daspalavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,finalidade...);- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuaiscomo: coesão e coerência,informatividade, etc;
• Utilize adequadamenterecursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,etc.
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figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
doselementos que compõe o gênero;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade,se a linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Proponha reflexões sobre osargumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações queexplorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu usoformal e informal;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,como: cenas de desenhos, etc.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
• Apresente suas ideias com clareza;
• Compreenda os argumentosno discurso do outro;
• Organize a sequência de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentosapresentados pelos colegas de classe em suas apresentaçõese/ou nos gêneros oraistrabalhados;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em línguamaterna.
7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALConteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica AvaliaçãoGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotadoscomo conteúdos básicos os gêneros
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
LEITURAEspera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensivado texto;
• Localize informaçõesexplícitas e implícitas no texto;
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discursivosconforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o ProjetoPolítico Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja,em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cadauma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final destedocumento
texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito,figuras de linguagem.
• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;-expressões que denotam ironia e humor no texto.Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões ereflexões sobre tema, intenções,intertextualidade, aceitabilidade,informatividade, situacionalidade;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
• Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
ESCRITAÉ importante que o professor:
• Planeje a produção textual apartir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe
• Posicione-seargumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba do ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Analise as intenções doautor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironiae humor no texto;
• Compreenda as diferençasdecorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITAEspera-se que o aluno:
• Expresse suas ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Utilize de recursos textuais como: coesão e coerência,informatividade, etc;
• Utilize adequadamenterecursos linguísticos
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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso deconectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens,tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidadetemática, se atende à finalidade,se a linguagem está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais,estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunos levando em consideração a:aceitabilidade, informatividade,situacionalidade e finalidade do texto;
• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;
• Prepare apresentações queexplorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu usoformal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandosedos recursos extralinguísticos,como: entonação,
como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,adjetivo, advérbio, etc;
• Empregue palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADEEspera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente ideias com clareza;
• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos nodiscurso do outro;
• Exponha seus argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentosapresentados pelos colegas em suasapresentações e/ou nos gêneros oraistrabalhados;
• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc, mesmo que em língua materna;
• Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos
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e o escrito. expressõesfacial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis,entrevistas, reportagem,entre outros.
extralinguísticos;
• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programasinfanto-juvenis, entrevistas,reportagem, entre outros.
8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALConteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica AvaliaçãoGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados comoconteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professorfazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,de acordo com o Projeto Político Pedagógico, comaa Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com ascaracterísticas da escola e com o nível de complexidadeadequado a cada uma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final deste documento
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia ehumor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursosgráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem);
LEITURAÉ importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões ereflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,informatividade, situacionalidade,temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualize a produção:suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época;
• Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o
ESCRITA
• Realização de leituracompreensiva do texto;
• Localização deinformações explícitas eimplícitas no texto;
• Posicionamentoargumentativo;
• Ampliação do horizontede expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do ambienteno qual circula o gênero;
• Identificação da ideiaprincipal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Compreensão dasdiferenças decorridasdo uso de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo.
ESCRITA158
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• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia ehumor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursosgráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE
entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio dediferentes gêneros;
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITAÉ importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade,aceitabilidade, informatividade,situacionalidade, temporalidade eideologia;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe areescrita textual: revisão dosargumentos das ideias, doselementos que compõe o gênero;
• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos,
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textosatendendo:- às situações de produçãopropostas (gênero,interlocutor, finalidade...);- à continuidadetemática;
• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formale informal;
• Uso de recursostextuais como: coesão ecoerência, informatividade,intertextualidade, etc;
• Utilização adequadade recursos linguísticascomo: pontuação, uso efunção do artigo, pronome, substantivo, etc.
• Emprego de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo,bem como de expressõesque indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos nodiscurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
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• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso deconectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunos levando em consideração aaceitabilidade, informatividade,situacionalidade finalidade dotexto;
• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;
• Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticastípicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandosedos recursos extralinguísticos,como: entonação, expressõesfacial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis,entrevistas, reportagementre outros.
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Análise dos argumentosapresentados pelos alunos em suasapresentações e/ou nos gêneros oraistrabalhados;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quandonecessário em língua materna;
• Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programasinfanto-juvenis, filmes, etc.
5. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em língua estrangeira, o texto será o ponto de partida levando em consideração o
conhecimento linguístico, pois eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos. A
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do grau de conhecimento dos alunos e será voltada para a interação verbal.
São os erros resultantes das atividades dos alunos que permitirão ao professor
selecionar seus conteúdos e orientar sua prática em sala de aula.
Os conteúdos serão apresentados mediantes textos diversificados. Os alunos poderão
compreender as normas gramaticais no contexto. Na produção oral o professor deverá
apresentar modelos de linguagem e realizar prática controlada. Deverá chamar a atenção para
os traços de linguagem como ritmo e entonação. Na apresentação dos textos é de fundamental
importância o levantamento do conhecimento prévio do aluno a respeito do assunto a ser
tratado. Segundo trabalho psicológico cognitivistas, o conhecimento prévio do aluno exerce
um papel de preponderância no processo de compreensão da linguagem escrita e oral.
É importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes,
tarefa que s encaixa perfeitamente nas atribuições de LÊ, a disciplina favorece a utilização de
textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional.
O texto não caberá apenas pra ensinar gramática, mas tê-lo como conteúdo explorado
para, a partir dele, produzir outros textos.
O professor deverá apresentar ao aluno diferentes gêneros textuais, mas sem
categorizá-lo, com o objetivo de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a
infinita variedade discursiva presente a vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários,
informativos, de opinião, etc.
Dessa forma todo o trabalho realizado com educando terá como base um texto no qual
perceberão a interdiscursividades nas diferentes relações sócias que entremeiam o agir no
mundo social e sirvam na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal.
A partir dessas considerações caberá ao professor selecionar um conjunto de textos
para o trabalho em sala de aula de modo que o aluno tenha consciência sobre o seu papel na
sociedade, que saiba usar a língua em situações de comunicação que possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas.
6. AVALIAÇÃO
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A avaliação deverá ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para
a construção de saberes. A Avaliação deverá ser contínua e cumulativa e os aspectos
qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos.
Caberá ao professor observar a participação ativa do aluno, considerando que o
engajamento discursivo se realize por meio da interação verbal, a partir dos textos, e de
diferentes formas.
Sabemos que a avaliação integra o ensino e aprendizagem e tem como meta o ajuste e
a orientação para a intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da melhor forma para o
aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e um
eficaz instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus progressos, dificuldades
e possibilidades. A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feita a
partir da observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas atividades
propostas, mediante alguns critérios. Ao aluno que apresentar dúvidas, será atendido
individualmente, no ato, para tentar sanar alguma dificuldade apresentada.
7. BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Martins Fontes 2003.
SARMENTO, S.MULLER, V. (orgs). O ensino do inglês como língua estrangeira: estudo e
reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
PAIVA, V.L.M.O. O ensino de língua inglesa: Reflexões e experiências. UFMG Pontes 2005
LEFFA, V.J. O professor de línguas estrangeiras. Construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT
2006
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE
1. APRESENTAÇÃO
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da
educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais objetivos, os
conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologias proposta. pretende-se que os
alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico (PARANÁ, 2008,
p.52).
A construção do conhecimento em arte se efetiva na relação entre o estético e o
artístico, materializada nas representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses
campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos
do conhecimento em arte.
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira
crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões
cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdade e injustiças.
A história social da arte demonstra que as formas artísticas exprimem sua
contemporaneidade por serem produção do homem, um ser que é simultaneamente
constituído/constituinte do social. Essas formas artísticas - como expressão concreta de visões
de mundo - são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social,
econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam condições para uma
nova atitude estética e são por elas modificadas (PARANÁ, 2008, p. 53-55).
A linguagem, na construção do conhecimento em arte, passa a ser compreendida como
elo de ligação entre conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas produções e
manifestações artísticas. Ao se apropriar dos elementos básicos e formais dos mesmos o
sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de se posicionar diante do objeto de estudo.
pela arte, o ser humano se torna consciente de sua existência individual e social.
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interpretar da realidade além das aparências com a criação de uma nova realidade no
imaginário, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
Assim, uma proposta de ensino, nesta disciplina, tem como função levar o aluno à
apropriação do conhecimento em arte, dentro de um processo criador que transforma o real.
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
. Interpretar a função da arte como um dos instrumentos transformadores da história da
humanidade;
. Apreciar produtos de arte, em suas várias áreas desenvolvidas tanto a fruição quanto
a análise estética, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo;
.Valorizar as Diversidades Culturais, em seus vários aspectos, como meio de
preservação das tradições populares e de nossas raízes;
.Realizar produções artísticas, individual ou coletiva, nas áreas da arte (música, artes
visuais, teatro, dança) analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos
produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem material, como manifestações
socioculturais e históricos.
. Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que permitam utilizar o
conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais.
3. CONTEÚDOS
Os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que complementem cada uma das
áreas da Música, Artes Visuais, Dança e Teatro. Os conteúdos estruturantes selecionados por
essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Neste sentido foram definidos
como conteúdos estruturantes os elementos formais, a composição, os movimentos e
períodos, incluindo aspectos que abordam a História e Cultura Afro-brasileira e Africana e
Indígena em todas as séries.
Os conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos levando-se em
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ENSINO MÉDIO 1º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem PedagógicaExpectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade
RitmoMelodiaHarmoniaGêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,Pop ...Técnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mistaImprovisação
Música PopularBrasileiraPopularAfricana
No Ensino Médio éproposta uma retomadados conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destese outros conteúdos deacordo com a experiênciaescolar e cultural dosalunos.Percepção da paisagemsonora como constitutivada música contemporânea(popular e erudita), dosmodos de fazer música esua função social.Teoria da Música.Produção de trabalhoscom os modos de organização ecomposição musical,com enfoque na música de diversas culturas.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.Produção de trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.Apropriação prática eteórica dos modos decomposição musicaldas diversas culturas emídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
ENSINO MÉDIO 2º ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem PedagógicaExpectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidad
RitmoMelodiaHarmoniaGêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,
MúsicaParanaensePopularIndústria CulturalEngajada
No Ensino Médio éproposta uma retomadados conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destese outros conteúdos de
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade
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Técnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mistaImprovisação
AfricanaLatino-Americana
acordo com a experiênciaescolar e cultural dosalunos.Percepção da paisagemsonora como constitutivada música contemporânea(popular e erudita), dosmodos de fazer música esua função social.Teoria da Música.Produção de trabalhoscom os modosde organização e composição musical,com enfoque na música de diversas culturas.
contemporânea.Produção de trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.Apropriação prática eteórica dos modos decomposição musicaldas diversas culturas emídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
ENSINO MÉDIO 1º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
ComposiçãoMoviment
os e Períodos
Abordagem PedagógicaExpectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilizaçãoTécnica: Pintura,desenho,modelagem,instalaçãoperformance,fotografia, gravurae esculturas,arquitetura, históriaGêneros: paisagem,Histórica, Religiosa,da Mitologia...
Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte deVanguarda
No Ensino Médio éproposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destese outros conteúdosde acordo com aexperiência escolar ecultural dos alunos.Percepção dos modosde fazer trabalhoscom artes visuais nasdiferentes culturas emídias.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhosde artes visuais com osmodos de organizaçãoe composição, comenfoque nas diversasculturas.
Compreensão dos elementos que estruturam eorganizam as artesvisuais e sua relaçãocom a sociedadecontemporânea.Produção de trabalhosde artes visuaisvisando a atuação do sujeito em suarealidade singular esocial.Apropriação práticae teórica dos modosde composição dasartes visuais nasdiversas culturas emídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
ENSINO MÉDIO 2º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS166
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz
BidimensionalTridimensionalPerspectivaRitmo VisualSimetriaTécnica: Pintura,desenho,modelagem,instalaçãoperformance,fotografia, gravurae esculturas,arquitetura, históriaem quadrinhos...natureza-morta,Cenas do Cotidiano,
Arte AfricanaArte PopularIndústria CulturalArteContemporâneaArte Latino-Americana
No Ensino Médio éproposta uma retomadados conteúdos doEnsino Fundamental eaprofundamento destese outros conteúdosde acordo com aexperiência escolar ecultural dos alunos.Percepção dos modosde fazer trabalhoscom artes visuais nasdiferentes culturas emídias.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhosde artes visuais com osmodos de organizaçãoe composição, comenfoque nas diversasculturas.
Compreensãodos elementosque estruturam eorganizam as artesvisuais e sua relaçãocom a sociedadecontemporânea.Produção de trabalhosde artes visuaisvisando a atuaçãodo sujeito em suarealidade singular esocial.Apropriação práticae teórica dos modosde composição dasartes visuais nasdiversas culturas emídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
ENSINO MÉDIO 1º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e Períodos
Abordagem PedagógicaExpectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagem expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço
Técnicas: jogosteatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação e leitura dramáticaGêneros: Tragédia,Comédia, Drama e ÉpicoDramaturgiaRepresentação nas mídias
Teatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria Cultural
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar ecultural dos alunos.Estudo da personagem,ação dramática e do espaço cênico e sua articulaçãocom os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.Teorias do teatro.Produção de trabalhos
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatroe sua relação com omovimento artísticono qual se originaram.Compreensão dadimensão do teatroenquanto fator detransformação social.Produção de trabalhosteatrais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modos
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CaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurinoe iluminaçãoDireçãoProdução
com teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos defazer teatro e sua funçãosocial.Produção de trabalhoscom os modos de organização e composição teatral como fator detransformação social.
de composição darepresentação nasmídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais.
ENSINO MÉDIO 2º ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SériePersonagemexpressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço
Técnicas: jogosteatrais, teatro diretoe indireto, mímica,ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação e leituradramáticaGêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgiaRepresentação nasmídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurinoe iluminaçãoDireçãoProdução
Teatro ParanaenseTeatro PopularTeatro EngajadoTeatro doOprimidoTeatro PobreTeatro deVanguardaTeatroRenascentistaTeatro Latino-Americano
No Ensino Médio éproposta uma retomadados conteúdos doEnsino Fundamental eaprofundamento destese outros conteúdosde acordo com aexperiência escolar ecultural dos alunos.Estudo da personagem,ação dramática edo espaço cênicoe sua articulaçãocom os elementosde composição emovimentos e períodosdo teatro.Teorias do teatro.Produção de trabalhoscom teatro emdiferentes espaços.Percepção dos modos defazer teatro e sua funçãosocial.Produção de trabalhoscom os modosde organização ecomposição teatralcomo fator detransformação social.
Compreensãodos elementosque estruturam eorganizam o teatroe sua relação com omovimento artísticono qual se originaram.Compreensão dadimensão do teatroenquanto fator detransformação social.Produção de trabalhosteatrais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição darepresentação nasmídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.Apropriação prática e
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teórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais.
ENSINO MÉDIO 1º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
MovimentosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo,industria cultural,étnica, folclórica,populares e salão
Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopIndústria CulturalDança ModernaVanguardas
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar ecultural dos alunos.Estudo do movimentocorporal, tempo,espaço e sua articulaçãocom os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.Percepção dos modos defazer dança, através dediferentes espaços ondeé elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhosde dança utilizandoequipamentos e recursostecnológicos.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Compreensão dasdiferentes formas dedança popular, suasorigens e práticascontemporâneas.Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator detransformação social.Compreensão dasdiferentes formas dedança no Cinema,musicais e nas mídias,sua função sociale ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição dadança nas mídias;relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
ENSINO MÉDIO 2º ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais
ComposiçãoMovimentos e
PeríodosAbordagem Pedagógica
Expectativas de Aprendizagem
Conteúdos Básicos para a SérieMovimentoCorporalTempoEspaço
KinesferaFluxoPesoEixoSalto e Queda
Greco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaBrasileira
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se
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GiroRolamentoMovimentosarticularesLento, rápido e moderadoAceleração e desaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçõesPlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo,industria cultural,étnica, folclórica,populares e salão
ParanaenseAfricanaIndígenaHip HopVanguardasDançaContemporânea
destese outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.Estudo do movimentocorporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição emovimentos e períodosda dança.Percepção dos modos defazer dança, através dediferentes espaços ondeé elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhosde dança utilizandoequipamentos e recursostecnológicos.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
originaram.Compreensão dasdiferentes formas dedança popular, suasorigens e práticascontemporâneas.Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator detransformação social.Compreensão dasdiferentes formas dedança no Cinema,musicais e nas mídias,sua função social e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição dadança nas mídias;relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes,
em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição
artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da
Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como,
por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa
forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica.
.TEORIZAR: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos170
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. SENTIR E PERCEBER: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra
de arte
.TRABALHO ARTÍSTICO: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três
simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno
tenha vivenciado cada um deles.
É imprescindível que o professor considere a origem cultural e o grupo social dos
alunos e que trabalhe nas aulas os conhecimentos originados pela comunidade. Também é
importante que discuta como as manifestações artísticas podem produzir significado de vida
aos alunos, tanto na criação como na fruição de uma obra. Além disso, é preciso que ele
reconheça a possibilidade do caráter provisório do conhecimento em arte, em função da
mudança de valores culturais que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades e
modos de produção.
Assim, o conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a
obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do
trabalho de sujeitos, e socialmente datados.
A prática artística - trabalho criador - é expressão privilegiada, é o exercício da
imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa
prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De
fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os
processos artísticos e humaniza seus sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo pedagógico em Artes. Os três
aspectos metodológicos abordados- teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico - são
importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas com
recursos e encaminhamentos específicos.
O encaminhamento do trabalho pode ser escolhido pelo professor, entretanto, interessa
que o aluno realize trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico.
Além da produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também
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O cinema, televisão, videoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro
áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens
bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta da análise
e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em artes visuais
tais como:
. imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda
visual, etc.
. imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas, etc.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno.
Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da
região, bem como outras produções de caráter universal.
Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das
crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.
Para o ensino da Dança, é fundamental buscar no encaminhamentos das aulas a
relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. A dança
tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados
aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da arte.
Alguns encaminhamentos podem ser realizados, tais como:
.criação de formas de registro gráfico da formação inicial e dos passos sequenciais;
. uso de diferentes adereços;
. propostas de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e
coletivas;
. identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida.
No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e de gêneros musicais, cada
qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões.
Como sugestões de encaminhamentos metodológicos, segue exemplos de como
trabalhar com um videoclipe:
1. Apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação, dança...), com
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composição e de sua relação com os estilos e gêneros musicais;
2. Seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para a
mesma cena do videoclipe, observando se há mudança no sentido da cena;
3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para produções
musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo efeitos sonoros e música;
4. registro de todo material sonoro produzido pelos alunos, por meio de gravação em
qualquer mídia disponível.
Para o desenvolvimento do trabalho é importante que ocorram os três momentos na
organização pedagógica: o sentir e perceber a obra conforme sugerido no primeiro item; o
trabalho artístico que está relacionado nos itens dois, três e quatro; o teorizar em arte que
contempla todos os itens. É importante lembrar que o trabalho em sala pode iniciar por
qualquer um desses momentos ou por todos, simultaneamente.
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo Teatro na educação
destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação, sendo o
encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para que o aluno os
exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros,
experimentando o mundo sem correr risco.
Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de teatro
como forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo,sob a perspectiva de que
o ato de dramatizar é uma construção social do homem em seu processo de desenvolvimento
(teorizar).
O professor poderá partir de uma obra da literatura dramática universal, da literatura
brasileira ou da oralidade (contos, lendas,cantigas populares), uma letra de música,um recorte
de jornal , uma pintura, os quais contem temas sobre situações relevantes do ser humano em
sua relação consigo mesmo e com os outros. Devem ser considerados a faixa etária e a
realidade do aluno, para que se estimulem discussões acerca da condição humana em seus
aspéctos sociais, culturais e históricos.
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•A partir desses encaminhamentos metodológicos, o aluno organizará conceitos
considerados essenciais para que possa gradualmente entender as produções artísticas no
tempo e no espaço, percebendo-se sujeito de sua realidade humano-social numa percepção
exigente, crítica e criativa.
5. AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual.
Diagnóstica por ser referência do professor para o planejamento das aulas e de
avaliação dos alunos.
Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O
planejamento deve ser constante redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe
sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos.
A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre
os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciada tanto no processo, quanto na
produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes. Deve ser compreendida
como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidos em suas criações artísticos-culturais, identificando em que medidas
expressam a aproximação de noções e conceitos específicos da arte.
A avaliação do aproveitamento escolar incidira sobre o desempenho do aluno em
várias situações de aprendizagem, utilizando instrumentos diversificados e em várias
oportunidades deve ser um processo contínuo, envolvendo não apenas os conhecimentos
adquiridos, mas também como instrumentos de reflexão das ações das partes envolvidas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
. trabalhos artísticos individuais tais como;
. pesquisas bibliográfica e de campo;
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. debates em forma de seminários e simpósios;
. provas teóricas e práticas;
. registros em formas de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
. A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
. A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
. A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Artes. Curitiba: SEED-PR, 2008.
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1. APRESENTAÇÃO
Estudar o fenômeno da vida em toda sua complexidade de relações, na organização
dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no estudo da biodiversidade
no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações
ecológicas e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Tomando como princípio que a escola deva contribuir para que o sujeito, ao passar por
ela, entenda seu papel enquanto cidadão integrante da realidade social do mundo
contemporâneo e suas transformações tecnológicas são fundamentais para esse alcance que se
promova, na escola, o desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno. Esta autonomia é
entendida como a capacidade do estudante de guiar-se por si próprio, tomar decisões,
desenvolver a autoconfiança, a reflexão, a valorização do próprio pensamento e
posicionamento frente ao pensamento e do professor, além da tomada de consciência dos
próprios erros. Os conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos são responsáveis por tal
estruturação ou constituição do sujeito.
No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino (hoje ensino médio) foi à
criação do Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro em 1838, destinando poucas atividades
didáticas às ciências como a História Natural, Química, Física e a Matemática, predominando
a formação humanista.
A ciência era entendida como busca da verdade com base no pensamento mecanicista.
O ensino reforça a tradição descritiva, com metodologia centrada em aulas expositivas,
utilização de livros didáticos importados da França os quais procuravam trazer informações
atualizadas, e o método experimental como instrumento de reforço à teoria.
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Na década de 30 do séc. XX cria-se cursos de Ciências Naturais, os currículos
escolares sofrem ampliação na abordagem dos conhecimentos biológicos relacionando-os aos
fatores sociais e econômicos. A ênfase no conteúdo se mantém, promovendo um ensino de
natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.
Nos anos 50, os alunos estudavam os vários grupos de organismos separadamente e as
suas relações filogenéticas. As aulas práticas tinham como meta ilustrar as aulas teóricas.
Destaca-se neste período a incorporação de conteúdos científicos decorrentes do avanço da
Ciência pós Segunda Guerra Mundial.
Com o surgimento das primeiras instituições nacionais as quais tomariam a liderança
na produção de materiais didáticos para o Ensino de Ciências (Biologia, Física e Química em
conjunto) no Brasil, criou-se o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura –IBECC –
em 1946. O Objetivo do IBECC era “promover a melhoria da formação científica dos alunos
que ingressariam no ensino superior e assim, contribuir de forma significativa ao
desenvolvimento nacional” (BARRA e LORENZ, 1986, p. 1971), pretendendo, deste modo,
promover a melhoria da qualidade de ensino.
Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do Ensino de Ciências
ficaram reduzidos à transmissão de um único método científico, consistente no conjunto de
passos perfeitamente definidos e aplicados de modo mecanicista, ensinando o aluno a pensar e
agir como cientistas, numa visão positivista de Ciência. Esta escola ainda estava voltada para
atender os filhos da elite cultural brasileira, iniciando o deslocamento do foco da formação
humanista para a científica.
Ainda na década de 60, conforme KRASILCHICK (2004), três fatores provocaram
alterações no Ensino de Ciências no Brasil: o progresso da biologia, a constatação
internacional e nacional da importância do Ensino de Ciências como fator de
desenvolvimento, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4024, de 2 de
dezembro de 1961, transferindo as decisões curriculares da administração federal para um
sistema de cooperação entre a União, os Estados e Municípios.
Ainda na década de 60, surgem os Centros de Ciências, por um grupo de Professores
da Universidade da São Paulo, e outros centros criados pelo Ministério da Educação, visando
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treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório para as
escolas de seus respectivos Estados.
Sob o impacto da revolução científico-técnico, na década de 70, as questões
ambientais decorrentes da industrialização, desencadearam discussões sobre as implicações
sociais do desenvolvimento científico.
O sistema de ensino brasileiro sofreu mudanças significativas com a promulgação da
segunda LDB, Lei 5692/71, que fixava Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º graus. Essa lei
trazia alterações no sentido de conter os aspectos constantes na lei anterior, estabelecendo um
ensino tecnicista para atender ao regime vigente voltado para a ideologia do Nacionalismo
Desenvolvimentista (AGOSTINI, 2000).
O Ensino de Ciências é reorganizado. “A escola secundária deve servir agora não mais
à formação do futuro cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça
essencial para responder às demandas do desenvolvimento” (KRASILCHICK, 1978. p. 18).
Em meio à crise dos anos 80 começaram a surgir críticas às concepções que
prevaleciam nos projetos inovadores para o Ensino de Ciências. O ponto central desta revisão
é a respeito da idéia de Ciência positivista e da utilização da metodologia científica pelo
aluno. Os projetos caracterizavam-se por uma concepção empírico-indutivista para a Biologia,
e visavam desenvolver essa concepção no ensino.
Os conteúdos de Biologia eram aprendidos com base na observação, a partir da qual,
os mesmos poderiam ser explicados por raciocínios lógicos comprovados pela
experimentação que garantia a descoberta de novos fatos. Surgem novos modelos de
aprendizagem.
Nos anos 90 surge um outro campo de pesquisa, o da Mudança Conceitual. Os estudos
voltam-se para a compreensão de explicações previamente existentes (Concepções
alternativas) analisando o empreendimento do indivíduo no processo de mudança para uma
explicação científica, demonstrando dominar a concepção científica de um determinado
conteúdo. O Ensino de Biologia, nesta perspectiva, sofre a influência do pensamento
construtivista.
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As pesquisas sobre Concepções Alternativas e Mudança Conceitual ficam limitadas ao
contexto acadêmico modificando pouco o contexto do ensino. MOREIRA (1994) apud
SCHLICHTING (1997) afirma que “muito pouco do que se produz a partir da investigação
sobre o ensino, tem sido aproveitado no dia a dia da sala de aula”.
Ao fim dos anos 80 e início dos anos 90, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado
da Educação propõe o Programa de Reestruturação do Ensino de 2º Grau. Tal proposta teve
como referencial teórico a pedagogia histórico-crítica. Este novo programa analisava as
relações entre escola-trabalho-cidadania.
Nesta perspectiva, o Ensino de 2º Grau deve propiciar aos alunos o domínio dos
fundamentos das técnicas diversificadas, utilizados no processo de produção e não o mero
adestramento de técnicas produtivas. Esta concepção está a exigir medidas a curto, médio e
longo prazo, voltadas ao suprimento e apoio à Rede Estadual de Ensino, visando propiciar
meios para que ela cumpra suas funções e atinja plenamente seus objetivos, incluindo
medidas de avaliação da atual política educacional, como também das estratégias utilizadas
para viabilização das práticas pedagógicas (SEED, 1993, p. IV).
Para o ensino de Biologia, a proposta estabelece seis temas que envolviam as
diferentes ciências de referência desta disciplina e algumas noções do desenvolvimento
científico e tecnológico. Este documento tinha por finalidade a busca de uma alternativa
metodológica para o ensino de Biologia, oportunizando aos professores e alunos a uma visão
totalizante da Biologia.
Segundo CUNHA (1988), a realidade não é aprendida nas partes que a compõem, mas
sim na relação destas partes com a totalidade. Portanto, a fragmentação dos conteúdos de
Biologia, como também sua abstracidade e sua neutralidade, não se encontram nela mesma,
mas sim no método construído pelo sujeito (...), que divide a realidade em partes como divide
pensamento e ação, conteúdo e forma, teoria e prática.
Tal proposta, apesar da tentativa de superação do ensino tradicional e tecnicista com
a Pedagogia histórico-crítica, apresentava os conteúdos ainda divididos por blocos
tradicionais do livro didático, reunidos em temas geradores. A visão de totalidade
caracterizava o “conteudismo” dos conhecimentos de biologia.
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Em 1998 foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM - Resolução CNE/CEB 03/98), para normatização da LDB 9394/96). O
ensino passou a ser organizado por áreas do conhecimento, ficando a Biologia disposta na
área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o desenvolvimento de
competências e habilidades, em detrimento de uma abordagem profunda dos conteúdos. De
forma aparente, o documento pareceu desenvolver os conteúdos específicos de biologia para
compreensão do objeto de estudo desta disciplina, mas direcionou o ensino para a abordagem
de temas e desenvolvimento de projetos, considerados necessários para a vida do aluno.
Os conhecimentos de Biologia expressos no PCN apontaram como objeto de estudo da
disciplina o fenômeno vida em toda sua “diversidade de manifestações”, porém os conceitos
básicos da Biologia são apresentados de forma reducionista, com ênfase nos resultados da
Ciência e omissão do seu processo de produção, sem a abordagem histórica, permitindo uma
pedagogia de projetos para assuntos que não contemplam o conjunto de conhecimentos
historicamente construídos para a Biologia (MOREIRA, 1991; BIZZO, 2000; NARDI, 2002).
Os PCN’s de Biologia apresentaram propostas inovadoras de avanços teóricos e
metodológicos. Mas, na tentativa de romper com as concepções teóricas anteriores, a
reformulação curricular propiciou um retrocesso fortemente marcado pela concepção
neoliberal, descaracterizando os conhecimentos historicamente constituídos, desvalorizando a
teoria em prol do relativismo e da pedagogia das competências.
O que se observa nos PCN de Biologia, é que estes trazem um esvaziamento do
conteúdo formal da disciplina, permitindo a presença de temas geradores e criando
subsistemas, na qual valores, conhecimentos e capacidades e até mesmo Ciência, estariam
continuamente se transformando, orientados por uma “sociedade aberta” (concepção de
educação individualista), como definido por POPPER (1974), e controlada pela competência
individual.
Entretanto, as mudanças ocorridas no cenário político nacional e em especial no
Estado do Paraná apontaram novas perspectivas para a Educação Básica. Ao analisar a
situação do ensino público em 2003, percebeu-se a descaracterização do objeto de estudo da
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das Diretrizes Curriculares considerando-se a concepção histórica da Ciência articulada com
os princípios da Filosofia da Ciência.
Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foi identificado os marcos
conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram utilizados como
critérios para escolha dos Conteúdos Estruturantes e dos Encaminhamentos Metodológicos.
Cabe ressaltar que a importância desta compreensão histórica e filosófica da Ciência está em
conformidade com o atual contexto sócio-econômico e político, estabelecendo a partir da
compreensão da concepção de Ciência enquanto construção humana.
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Os educadores, de modo geral, admitem que a Biologia, além das funções que já
desempenha no currículo escolar, deve passar a ter outra, preparando os jovens para enfrentar
e resolver problemas, alguns dos quais com nítidos componentes biológicos, como o aumento
da produtividade agrícola, a preservação do ambiente, a violência etc. De acordo com essa
concepção, os objetivos de biologia são: aprender conceitos básicos, analisar o processo de
investigação científica e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia. Para tanto,
várias dimensões devem ser consideradas no tratamento dos vários tópicos (KRASILCHICK,
2005):
Motivar o aluno a analisar o impacto da atividade humana no meio ambiente e a
buscar soluções para os problemas decorrentes;
Levar o estudante a compreender o papel da ciência na evolução da humanidade e
sua relação com a religião, a economia, a tecnologia, entre outras;
Compreender que os conceitos biológicos básicos estão estreitamente relacionados
à prevenção e cura das doenças;
Justificar e defender posições em relação a tópicos como aborto, eutanásia,
biodiversidade e relações internacionais, propriedade das descobertas científicas e outros.
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Tradicionalmente, as escolas brasileiras são instituições com pequena ligação com
o resto da comunidade, logo a nova visão do ensino de Biologia deverá incluir,
necessariamente, uma maior comunicação entre essas escolas e comunidade, envolvendo os
alunos na discussão de problemas que estejam vivendo e que fazem parte de sua própria
realidade (KRASILCHICK, 2005).
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4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes têm como objetivo construir um currículo que promova
uma nova relação professor-aluno-conhecimento. Faz-se necessário compreender a concepção
e a epistemologia da Ciência presente na História e Filosofia da Ciência e a constituição da
Biologia como Ciência e como disciplina escolar, para a partir disso construir o conceito de
Conteúdo Estruturante que baliza essa diretriz curricular.
Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados
basilares e fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino e, quando for o
caso,de suas áreas de estudo.
Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados quatro modelos interpretativos do
fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia, que foram assim
definidos: 1 – Organização dos Seres Vivos; 2 – Mecanismos Biológicos; 3 – Biodiversidade:
relações ecológicas, modificações evolutivas e variabilidade genética; 4 – Implicações dos
avanços Biológicos no Fenômeno VIDA.
Sendo assim, conteúdos estruturantes apontam como a Biologia se constitui como
conhecimento, e como esta tem influenciado na construção de uma concepção de mundo
contribuindo para que se possam compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e
ambientais que envolvem a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.
Esta proposta pretende que os conteúdos sejam abordados de forma integrada
destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-os a
conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia. Tais relações deverão ser
desenvolvidas ao longo do Ensino Médio num aprofundamento conceitual e reflexivo, com a
garantia do significado dos conteúdos para a formação do aluno neste nível de ensino.
1 - Organização dos Seres Vivos
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Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta que torna possível conhecer a
organização dos seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre estes
e sua origem única (ancestralidade comum).
O propósito deste Conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que permite
classificar os seres vivos para a análise da diversidade biológica existente e das características
e fatores que determinaram o aparecimento e/ou extinção de algumas espécies ao longo da
história.
2 - Mecanismos Biológicos
O Conteúdo Estruturante “Mecanismos Biológicos” apresenta uma proposta que
privilegia o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos
funcionam.
Neste contexto, propõe-se desde o estudo dos componentes celulares suas respectivas
funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos,
como por exemplo, a locomoção, a digestão, e a respiração.
Porém, o que se pretende neste Conteúdo Estruturante é partir da visão mecanicista do
pensamento biológico ampliando-se a discussão sobre a organização dos seres vivos, que está
baseada na visão macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o
propósito de compreender a construção de conceitos científicos na Biologia.
3 - Biodiversidade
Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta que torna possível a reflexão e
indução à busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito
biodiversidade.
Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de conhecimentos biológicos
interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a
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os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.
Em razão dos resultados das pesquisas efetuadas, as informações genéticas
representaram um ponto notável no desenvolvimento do saber, promovendo avanço
tecnológico na Ciência, reabrindo debates às implicações sociais, éticas e legais que existem e
que ainda deverão surgir em consequência dessas pesquisas.
Pretende-se com este Conteúdo Estruturante discutir a respeito dos processos pelos
quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e
estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-se, assim, à
construção do pensamento biológico evolutivo, considerando, também, os pensamentos
descritivo e mecanicista já apresentado.
4 - Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida
Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta voltada para as implicações da
engenharia genética sobre a VIDA, considerando-se que, com os avanços da biologia
molecular, há a possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos.
Neste contexto poderão ser estudados os avanços da genética molecular; as
biotecnologias aplicadas, e aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a
fertilização in vitro e células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos, entre outros.
Estudos sobre os microorganismos, trazem importantes contribuições para a produção
de produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como propõe
soluções para problemas ambientais. Estas contribuições têm suscitado reflexões acerca das
implicações éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.
A abordagem dos conteúdos específicos deste Conteúdo Estruturante permite perceber
como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da
humanidade, necessitando assim, da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela
VIDA.
4.1. 1ª SÉRIE
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 Introdução à Biologia,
Histórico da Biologia e relações com outras ciências,
Características dos seres vivos,
Níveis de organização dos seres vivos,
Métodos científicos,
A célula e suas estruturasHistórico,
Teoria celular,
Métodos de estudo,
Morfofisiologia das estruturas celulares,
Bioquímica celular
Composição inorgânica e orgânica dos seres vivos,
Metabolismo celular
Fotossíntese e quimiossíntese,
Divisão celularMitose e Meiose,
Reprodução e ciclo de vida
Histologia Animal
Desenvolvimento humano e outros animais
Detalhamento
O aluno conhecerá hipóteses e teorias sobre o ciclo da vida, relacionando ao momento
histórico em que foram elaboradas, comparando-os ao meio natural onde vive.
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É necessário o aluno compreender que a vida consiste num universo de interações.
Assim, as células e suas estruturas desvendam aspectos básicos da fisiologia nos seres vivos.
Para tanto, é preciso que reconheçam a importância dos recursos tecnológicos para o estudo
das células, aplicando seus conhecimentos na escolha desses recursos para melhorar a
qualidade de vida.
É importante que o aluno estabeleça a relação entre composição química do ser vivo e
hereditariedade, bem como, a necessidade de uma alimentação balanceada com os quadros
clínicos decorrentes de vícios e déficit alimentares.
O metabolismo celular é complexo e depende de variações como a presença ou
ausência de oxigênio, estabelecendo-se conceitos de respiração aeróbica, anaeróbica e
fermentação, relacionando-os a processos de fabricação de alimentos, remédios, vacinas e
outros.
No estudo da fotossíntese, espera-se que o aluno seja capaz de destacar os
componentes usados e produzidos, considerando seu papel e importância para os seres vivos
nas questões respiração aeróbica e cadeia alimentar.
O reconhecimento da importância da diferenciação celular é crucial na compreensão
do conhecimento, desenvolvimento e preservação da espécie e na caracterização do câncer
como problema de descontrole na regulação do ciclo celular.
O conhecimento dos diferentes tipos de reprodução entre os seres vivos, a
compreensão dos sistemas genitais masculino e feminino são fundamentais para a sexualidade
humana e na manutenção de sua própria saúde.
Perceber na histologia a continuidade do estudo da embriologia, relacionando aos
tecidos e suas funções com as demais estruturas orgânicas. É importante que se reconheça a
interação de todos os tecidos com o mecanismo de manutenção da vida.
4.2. 2ª SÉRIE
Organização dos seres vivos e diversidade da vida
Sistema animal e vegetal,
Regras de nomenclatura científica,187
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 Sistema dos 5 Reinos,
Caracterização,
Aspectos positivos, negativos e morfofisiológicos,
Reprodução,
Evolução.
Anatomia e Fisiologia da Espécie HumanaNutrição,
Circulação,
Respiração e excreção,
Locomoção,
Sistema nervoso e endócrino.
Detalhamento
Mais do que memorização de nomes e tratar das interações entre os seres vivos
inclusive o homem, e demais elementos do ambiente, enfatizando a diversidade como fator
positivo para contemplar várias relações. Em relação aos seres vivos, é possível o estudo das
doenças, seus tratamentos e prevenções.
A classificação deve ser entendida como mecanismo facilitador dessas interações,
levantando critérios, objetivos pelos quais os seres vivos podem ser agrupados, levando ao
conhecimento dos 5 Reinos da natureza, seus representantes e características.
Reconhecimento da anatomia e fisiologia do seu próprio corpo, comparando-as a
outros animais, o que contribui para a compreensão do grau de parentesco com os demais
organismos. Isso conduz a valorização dos conhecimentos de estruturas e funcionamento dos
sistemas de órgãos, identificando eventuais distúrbios orgânicos e os cuidados para
manutenção da própria saúde.
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4.3. 3ª SÉRIE
Genética e Hereditariedade
Histórico da genética antes e após Mendel,
Primeira e Segunda Lei de Mendel,
Conceitos básicos em Genética,
Herança do sexo,
Determinação do sexo,
Localização dos cromossomos sexuais, alguns tipos de prevenção de doenças hereditárias
Aplicações do conhecimento genético
Melhoramento genético,
Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias, genética molecular e suas
aplicações, genoma humano
Evolução Biológica
Nosso parentesco com outros animais, evidências da evolução humana,
Teoria moderna da evolução,
A espécie humana moderna.
Ecologia
Conceitos básicos,
Cadeias e teias alimentares,
Energia e matéria nos ecossistemas,
Fluxo de energia e matéria,
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Dinâmica das populações,
Relações ecológicas,
Sucessão ecológica e biomas,
Humanidade e ambiente: impacto ambiental e interferência humana.
Detalhamento
Valorizar o histórico da genética para compreender os avanços científicos que
explicam as variações nas manifestações genéticas, usando esses conhecimentos para entender
situações reais, como casos que envolvem genes letais, características genéticas, humanas, de
interesse médico, determinação do sexo e para atuar na prevenção e tratamento de doenças
que ocorrem em casos de incompatibilidade genética.
Isso possibilita reflexões sobre a continuidade da vida e sobre a natureza das relações
entre os seres vivos ao longo do tempo. Sobre os recentes avanços relativos à genética
molecular e suas aplicações, como o estudo do DNA e os princípios de identificação de
pessoas por meio dele, as técnicas fundamentais de clonagem, a produção de organismos
transgênicos e o projeto genoma.
Através do estudo da evolução é possível compreender a classificação da nossa
espécie no reino animal e discutir as diferentes tendências evolutivas na linhagem primata,
como dedo opositor, visão binocular, desenvolvimento da linguagem, vida em família e
cuidados com a prole.
O ponto de partida é a noção de ambiente. Ele resulta das interações entre fatores
abióticos e seres vivos. A partir delas pode-se conhecer cada organismo e as influências que
recebe do meio em que vivem, suas condições físicas e químicas, que vêm se modificando ao
longo dos tempos desde a formação do planeta. São fundamentais para toda a Biologia a
compreensão dos conceitos de ecossistema, biosfera,cadeias alimentares e fluxo de matéria e
energia, equilíbrio e desequilíbrio dos ecossistemas e, também, a capacidade de análise à
intervenção humana no meio ambiente em função da tecnologia
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5. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser entendida e
compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY,
1988). Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido pelo
desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste em cada
momento histórico.
Sendo, histórica, a Ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas no
contexto social, político, econômico e cultural dos diferentes momentos históricos.
Em outros termos, se a incorporação da Ciência aos meios de produção promoveram
intensificações nos avanços da sociedade, não se pode considerar que a Ciência somente
acumula teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do cientista, mas que cria modelos
paradigmáticos que nascem da utilidade da Ciência em resposta às necessidades da sociedade.
A partir de reflexões apontadas até o presente momento, envolvendo os paradigmas do
pensamento biológico, propõe-se a discussão de fundamentos teórico-metodológicos que
garantam uma abordagem pedagógica crítica para o ensino de Biologia.
A Biologia deve contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes,
por meio de conteúdos, desde que ao mesmo proporcionem o entendimento do objeto de
estudo – o fenômeno da VIDA – em toda sua complexidade de relações, ou seja, na
organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da
biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade
e relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.
O método experimental continua sendo o responsável pelos avanços da pesquisa no
campo da Biologia, por exemplo, pesquisas envolvendo os Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs), células-tronco, farmacogenéticos e mecanismos de prevenção
ambiental.
No campo educacional, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica ao
revelar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses
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reflexão, a partir de modelos que reproduzem o real.
Debater informações atuais em sala de aula (transgênicos, genoma, células-tronco)
pode fazer do aluno um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender
a realidade.
O uso de diferentes instrumentos didáticos como vídeo, texto, computador, fotos,
transparências, modelos, roteiros de atividades práticas, jogos contribuem para uma leitura
crítica dos conteúdos escolares.
No trabalho com leitura e escrita, a escola deve possibilitar a ultrapassagem do estágio
de reprodução para o de autoria nessas práticas.
Na atividade de estudo dos meio como parques, praças, terrenos baldios, praias,
bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas e outros, possibilitam a
integração de conhecimentos e veicular uma concepção sobre a relação homem-ambiente,
possibilitando novas elaborações por meio da pesquisa.
Os jogos didáticos contribuem para gerar desafios e, segundo Moura (1994) é
considerado um instrumento impregnado de conteúdos culturais com finalidade de
desenvolver habilidades de resolução de problemas, o que possibilita a oportunidade de traçar
planos de ação para atingir determinados objetivos.
Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização do
método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na valorização e
socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares, entendendo a apropriação
crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social
e atuação crítica para a transformação da realidade (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e
concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a invenção nesta realidade.
Confrontam-se os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação da
concepção de Ciência da realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a
concepção de Ciência enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção. Busca-
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qual o homem torna-se plenamente humano.
O ensino de biologia deverá propiciar ao aluno condições para refletir sobre seus
conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua realidade, agindo com
responsabilidade consegue, com o outro e com o ambiente.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA
Na verificação da aprendizagem, o professor poderá aplicar as provas convencionais
formadas por questões que estimulem o raciocínio e a análise crítica do aluno. Uma questão
que possua um gráfico ou que descreva um experimento simples. Uma questão que se refere a
um fato cotidiano com possibilidade de uso prático na vida.
Além da avaliação convencional pelas provas, o professor poderá julgar o aluno pelo
nível de participação em trabalhos individuais e nos trabalhos de dinâmica de grupo, pela
participação em debates, seminários, investigações experimentais, entrevistas com
profissionais, visitas às instituições científicas, visitas às empresas e interesse nas excursões
em estudos de campo.
7. BIBLIOGRAFIA
ANDERY, M. A. [et al]. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC. 1988.
BARRA, V. M. [et al]. Produção de materiais didáticos de ciências no Brasil, período:
1950 a 1980. in: Revista Ciência e Cultura 38 (12), p. 1970 – 1983, dezembro, 1986.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004.
KRASILCHICK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4º ed. Revisado e ampliado.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
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1-19, 1983.
MOURA, M. O. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. A Educação Matemática
em Revista – SBEM, nº. 3, 1994.
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POPPER, K. R. A sociedade aberta e seus inimigos. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores
Associados, 1997.
SCHLICHTING, M. C. R. A formação do professor de biologia. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997.
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Médio. Orientações Curriculares. Fevereiro de 2005.
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Médio. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Versão Preliminar, Julho
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SNYDERS, G. A alegria de aprender na escola. São Paulo. FDE, 1991.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENS. MÉDIO
1. APRESENTAÇÃO
A Educação Física como parte do Projeto Político Pedagógico da Escola, com intuito
de formação do homem na sua totalidade numa abordagem crítica, enfatizando a cultura
corporal do movimento, permitindo uma reflexão crítica das diversas manifestações e/ou
práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, com intuito de contribuir para
formação de um educando mais crítico e reflexivo.
1.1. Dimensões históricas da Educação Física
De acordo com as DCE’s de Educação Física (2008), as primeiras formas organizadas
de trabalho, com relação às práticas corporais no Brasil, foram as importadas da Europa, com
base em conhecimentos médicos e no ensino de atividades físicas militar, com o nome de
ginástica e princípios no desenvolvimento da saúde e na formação da moralidade dos homens
brasileiros.
As praticas corporais eram realizadas com bases em exercícios que aprimorassem as
capacidades físicas tais como a força, a agilidade, a resistência... E acima de tudo, que
moldassem o caráter, da disciplina, de higiene, da submissão às hierarquias e do sentimento
de amor a pátria.
Neste contexto, a educação física adentra aos muros das escolas.
No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de
Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública. Entre outras
conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos
preparados para defender a Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas
(SOARES, 2004). Conforme consta no próprio parecer, “[...] com a medida proposta, não
pretendemos formar nem acrobatas nem Hércules, mas desenvolver na criança o quantum de
vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, à felicidade da alma, à preservação da
Pátria e à dignidade da espécie” (QUEIRÓS apud CASTELLANI FILHO, 1994, p. 53). No
início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de Educação Física tornou-195
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ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então Ministro da Guerra,
General Nestor Sezefredo Passos.
Foi neste período que criou-se o Método Frances ou melhor o regulamento da
Instrução Física Militar, institucionalizando a disciplina de Educação Física. Em 1921, a
prática da ginástica nas instituições de ensino tornou-se obrigatória.
A legitimação da Educação física nas escolas ocorreu por meio da contribuição do
Método Francês, cujos conhecimentos estavam pautados na anatomia e na fisiologia.
Segundo as DCE’s (2008), foi no final da década de 1930, o esporte começou a se
popularizar e, não por acaso, passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas
de Educação Física. Com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um incentivo às
práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a importação de
especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação do
Conselho Nacional dos Desportos, em 1941.
No final da década de 1930 e início da década de 1940, ocorreu o que o Conselho
denomina como um processo de “desmilitarização” da Educação Física brasileira, isto é, a
predominância da instrução física militar começou a ser sobreposta por outras formas de
conhecimento sobre o corpo e, com o fim da II Guerra Mundial, teve início um intenso
processo de difusão do esporte na sociedade e, consequentemente, nas escolas brasileiras
Por volta dos anos de 1940 no Brasil, os governantes estabeleceram as bases da
organização desportiva brasileira criando o Conselho Nacional de Desportos.
Neste contexto o autor Bracht (1992, p.22), descreve que: “a escola tornou-se um
celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva”.
Conforme Ghiraldelli Junior (1992, p.16), foram cinco as tendências da Educação
Física brasileira de 1889 até 1992: “Educação Física Higienista(até 1930), Educação Física
Militarista (1930-1945), Educação Física Pedagogicista (1945-1964), Educação Física
Competitivista (pós 1964) e finalmente a Educação Física Popular”.
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Castellani Filho (2002, p.5), escreve que “a Educação Física esteve contemplada na
primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº 4.024 de 20 de Dezembro
de 1961 - em seu Artigo 22”.
Em 1964, com o golpe Militar, o enfoque nas aulas de Educação Física eram para o
esporte, isto porque:
[...] o esporte codificado, normatizado e institucionalizado pode responder de forma bastante significativa aos anseios de controle por parte do poder, uma vez que tende a padronizar a ação dos agentes educacionais, tanto do professor quanto do aluno; noutra, porque o esporte se afirmava como fenômeno cultural de massa contemporâneo e universal, afirmando-se, portanto, como possibilidade educacional privilegiada. Assim, o conjunto de práticas corporais passíveis de serem abordadas e desenvolvidas no interior da escola resumiu-se à prática de algumas modalidades esportivas. As práticas escolares de Educação Física passaram a ter como fundamento primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico, a repetição, enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas (OLIVEIRA, 2001, p. 33)
As críticas a Educação Física cresciam segundo Daólio (1997, p.28), na década de 80,
principalmente em educação, o que possibilitou novas tendências de ensino da Educação
Física, dentre elas a Educação Física crítico-social dos conteúdos, que vinculava o movimento
humano com o movimento social, relacionando conforme Ghiraldelli (1992, p.54), “o
intelectual da área de Educação Física e a cultura” onde, foi reconsiderado “toda a prática da
Educação Física nas diversas instituições da sociedade, sendo a mesma, reestruturada como
uma prática re-flexiva”.
Dentre as correntes ou tendências progressistas do momento, destacaram-se as:
Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia de desenvolvimento e aprendizagem;Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-interacionista. Inclui as dimensões efetivas e cognitivas ao movimento humano. Embora preocupada com a cultura infantil, essa abordagem se fundamente também na psicologia do desenvolvimento (DCE’s 2008, p.44).
A tendência desenvolvimentista apresentou-se como uma maneira de descrever os
avanços do crescimento do educando como um todo (parte física, motora, fisiológica,
cognitiva e afetiva-social), onde o movimento era considerado o conteúdo a ser aprendido,
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desenvolvimento de cada um.
Os métodos de avaliação nesta tendência, conforme Darido e Neto é:
[...] sugerindo que os professores observem sistematicamente o comportamento dos seus alunos, no sentido de verificar em que fase eles se encontram, localizar os erros e oferecer informações relevantes para que os erros sejam superados, [...] a valorização do processo de aquisição de habilidades, evitando o que denominam imediatismo e a busca do produto (DARIDO e NETO, 2005, p.09).
Verifica-se que, a preocupação, com relação ao aprendizado está no foco do
movimento, sendo o mesmo, o fator a ser avaliado.
Na tendência construtivista-interacionalista opõem-se as tendências que apresentam a
Educação Física apoiada no mecanicismo.
Conforme Darido e Neto (2005), esta abordagem está embasada no:
[...] trabalho de Vygotsky e de Piaget. A proposta sociocultural de Vygotsky refere-se ao conceito de zona de desenvolvimento proximal. [...] conforme Piaget, a intenção construtivista é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo, numa relação que extrapole o simples exercício de ensinar e aprender (DARIDO e NETO, 2005, p.11).
Estes autores, também ressaltam que a abordagem construtivista, percebe o
movimento como um instrumento facilitador da aprendizagem de conteúdos ligados ao
aspecto cognitivo onde, o jogo com regras é o conteúdo principal da disciplina de Educação
Física, sendo o principal método de avaliação, a auto-avaliação.
Diferenciando-se destas duas tendências de acordo com as DCE’s (2008, p.44), estão
as crítico-superadora e a crítico-emancipatória, que abordam um trabalho na crítica da
Educação Física.
A tendência crítico-superadora, fundamenta-se na pedagogia histórico-crítica, sendo o
objeto da Educação Física a Cultura Corporal, cujos conteúdos são os esportes, ginástica,
jogos, danças e lutas. Neste sentido o conhecimento do movimento humano, acumulado
historicamente, será, elaborado em saber escolar, a ser trabalhado de maneira espiralar.
No entanto, não existe um tempo abio para uma avaliação criteriosa necessária, o que
ocorre, segundo Darido e Neto (2005, p.13) é que: [...] “tempo pedagogicamente necessário,
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intervenção dos professores”.
Na perspectiva crítico-emancipatória, conforme as DCE’s (2008, p.45), o movimento
humano em sua expressão é valorizado no processo de ensino/aprendizagem, já que, se faz
presente no cotidiano do ser humano, onde considera-se a expressão corporal como
linguagem, e esta, possibilita ao ser humano relacionar-se com sigo mesmo e com o outro.
Tal processo, segundo as DCE’s (2008, p.45), “nada mais é do que um processo
comunicativo conhecido como dialógico, cuja abordagem metodológica que a sustenta é a
fenomenológica”.
Com relação, ao conteúdo e o método avaliativo desta abordagem é notório que:
[...] a reconstrução coletiva do conhecimento consiste em uma nova atribuição de significados ao conteúdo, utilizando análises e discussões das etapas anteriores. Destina-se, sobretudo, à emancipação, autonomia e transcendência dos alunos em face do conteúdo trabalhado. [...], culminando na auto-avaliação do envolvimento objetivo e subjetivo para os alunos (DARIDO e NETO, 2005, p.15).
Neste enredo, entre os anos de 1980 e o início do ano de 1990, no Estado do Paraná,
teve início a elaboração do Currículo Básico, através da Deliberação nº 02/90 de 18 de
Dezembro de 1990, do processo nº 384/90, conforme Navarro (2007, p.42) apud DCE’s
(2008, p.46).
Cujo currículo básico, para a Educação Física, embasava-se na pedagogia histórico-
crítica (devido ao período), sobre uma perspectiva progressista e crítica com pressupostos
teóricos do materialismo histórico-dialético, com um discurso voltado para a formação de
indivíduos capazes de questionar e transformar a realidade social em que vivem.
Na década de 90, também surgiram duas novas abordagens com relação a disciplina de
Educação Física, a da saúde renovada (aptidão física relacionada a saúde), e as direcionadas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, que seguem a LDB, Lei nº 9394/96), sendo
a última, desvalorizada e retirada do âmbito escolar do estado do Parará, por questões embora
negadas e camufladas, de cunho político, descritas nas DCE’s de Educação Física (2008,
p.48) “num esvaziamento dos conteúdos próprios da disciplina”.
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O importante, é destacar que o objetivo da educação, durante todos os processos de
transformação ou de novas tendências, possui intenções ocultas aos alunos e professores, e
que devem por isto, serem analisadas antes de serem eleitas pelas escolas e utilizadas pelos
professores de Educação Física, sempre tendo em vista, que tipo de indivíduo que se quer
preparar para o mundo.
Na década de 1990 criou-se a abordagem metodológica crítico-superadora, cujo
enfoque era: “o movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo
de ensino/aprendizagem, pois está presente em todas as vivências e relações expressivas que
constituem o “ser no mundo”. Nesse sentido, parte do entendimento de que a expressividade
corporal é uma forma de linguagem pela a qual o ser humano se relaciona com o meio,
tornado-se sujeito a partir do reconhecimento de si no outro”.
Nesta mesma década, no Estado do Paraná foi elaborado o Currículo Básico, que
conforme as DCE’s (2008) necessitou de envolvimento de profissionais da Educação Pública
do Estado.
O Currículo Básico, para a Educação Física, fundamentava-se na pedagogia histórico-
crítica, identificando-se numa perspectiva progressista e crítica sob os pressupostos teóricos
do materialismo histórico-dialético.
Esse documento caracterizou-se por ser uma proposta avançada em que o mero
exercício físico deveria dar lugar a uma formação humana do aluno em amplas dimensões. O
reflexo desse contexto para a Educação Física configurou-se em um projeto escolar que
possibilitasse a tomada de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no
sentido biológico, mas especialmente em relação ao meio social em que vivem.
No entanto, o Currículo Básico apresentava uma rígida listagem de conteúdos, os
quais eram denominados pressupostos do movimento (condutas motoras de base ou formas
básicas de movimento; condutas neuro-motoras; esquema corporal; ritmo; aprendizagem
objeto-motora), esses enfraqueciam os pressupostos teóricometodológicos da pedagogia
crítica, pois o enfoque permaneceu privilegiando abordagens como a desenvolvimentista,
construtivista e psicomotora (FRATTI, 2001; NAVARRO, 2007).
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Neste sentido, esta PP de Educação Física após descrever algumas abordagens
teóricas históricas, que servem de alicerce a disciplina em questão, enfatiza o que descreve as
DCE’s (2008): entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir
o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão
crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano
crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente
histórico, político, social e cultural.
2. OBJETIVOS GERAIS
•Ampliar o campo da intervenção da Educação Física, para além das abordagens centrais na
motricidade;
•Propiciar acesso ao conhecimento da história da construção do mundo humano, por meio das
manifestações corporais produzidas socialmente e culturalmente, pelos diferentes grupos
humano, relacionando-os as práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e
social;
•Desmitificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e
manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano,
priorizando a prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para
reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida;
•Contribuir para que o aluno se torne sujeito capaz de reconhecer o próprio corpo, adquirir
uma expressividade corporal consciente e reflexiva sobre as práticas corporais;
•Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam
de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;
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modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas
corporais, contribuindo socialmente para que o mesmo amplie sua consciência corporal e
alcance novos horizontes, como sujeito singular e coletivo;
•Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual está inserido, numa
reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades;
Obs: Considerando esses objetivos, a Educação Física propiciará a Potencialização das formas
de expressão do corpo. È muito importante então:
•Superar o dualismo corpo-mente como base científico-teórica que mantém a cisão
teórico-prática e da origem a um aparelho conceitual sem conteúdo real (Ex: conceito
a histórico do esporte e das suas classificações);
•Superar a forma banal que o conhecimento da cultura corporal vem sendo trabalhado, de
forma repetida e mecânica de técnicas esvaziadas da valorização subjetiva;
•Tentar sair da restrição do conhecimento oferecido aos alunos, devido aos obstáculos da
falta de condições físicas, de etnia, sexo ou condição social, desde que, tanto a
mantenedora quanto a direção deste estabelecimento de ensino, através de recursos
destinados, contribuam para tal proposta.
•Utilizar testes de medidas padronizadas, não como forma de acesso aos conhecimentos
oriundos do esporte de rendimento, mas, com objetivos exclusivos de aferir o nível das
habilidades físicas, ou como instrumentos de avaliação do desempenho instrucional
dos educandos nas aulas desta disciplina.
•O contato corporal e o necessário respeito mútuo que este reclama;
•O grupo, que deve estabelecer critérios que contemplem todos os participantes;
•A discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, objetivando o respeito às
diferenças identificadas (gênero, etnia, classe social e credo), posicionando-se frente a elas de
modo autônomo, realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes;
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envolvendo tanto os segmentos que fazem parte do cotidiano do aluno como também aqueles
que desconhecem;
•Trabalhar as atualidades:
- Legislações (relativo à Educação Física);
- Acontecimentos atuais (mundiais, nacionais, estaduais e regionais);
- Inovação tecnológica e o mundo do trabalho.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física para a Educação Básica, devem ser
abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os
alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que
devem ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem.
A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, devem, ainda,
ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, enriquecem os conteúdos com experiências
corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.
Assim os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica e descritos individualmente nas DCE’s (2008), são os seguintes:
• Esporte;
• Jogos e brincadeiras;
• Ginástica;
• Lutas;
• Dança.
Conforme a Lei nº 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, Art. 26-A. Nos estabelecimentos
de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre
Historia e Cultura Afro-brasileira.
4. ELEMENTOS ARTICULADORES
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Visando romper com a maneira tradicional em que os conteúdos têm sido tratados na
Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais
reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais
elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco trabalhados
apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como articuladores dos conteúdos, e descritos
individualmente nas DCE’s (2008), podem transformar o ensino da Educação Física na
escola, respondendo aos desafios anteriormente descritos.
Nesta proposta, propõem-se os seguintes elementos articuladores:
• Cultura Corporal e Corpo;
• Cultura Corporal e Ludicidade;
• Cultura Corporal e Saúde;
• Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
• Cultura Corporal e Desportivização;
• Cultura Corporal – Técnica e Tática;
• Cultura Corporal e Lazer;
• Cultura Corporal e Diversidade;
• Cultura Corporal e Mídia.
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, indicam
múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano
escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de ensino/aprendizagem, pois devem
transitar pelos Conteúdos Estruturantes e específicos de modo a articulá-los o tempo todo.
Neste sentido, a presente proposta procurou elencar alguns conteúdos a serem trabalhados em todas as séries do ensino fundamental e médio.
5. CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
5.5. 1ª a 3ª SÉRIE
Conteúdos estruturantes
Esporte204
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Coletivos
Individuais
Radicais
Abordagem teórico-metodológica
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.
Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.
Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de
acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).
Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.
Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o
fenômeno Esporte.
Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:
• enquanto meio de Lazer.
• sua função social.
• sua relação com a mídia.
• relação com a ciência.
• doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.
• nutrição, saúde e prática esportiva.
Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.
Obs: Neste item, será trabalhado com ênfase nas modalidades: Futsal e voleibol, devido à
realidade desses esportes serem desenvolvidos com maior frequência e realidade do nosso
município.
Será de objetivo desta disciplina o trabalho com o esporte adaptado de futsal e voleibol, como
prática de atividade física.
Avaliação
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arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.
Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação
entre esporte e lazer.
Compreender a função social do esporte.
Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.
Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões
relacionadas à nutrição.
Prática constante de um esporte adaptado à sua realidade (no colégio e na comunidade).
Conteúdos estruturantes
Jogos e brincadeiras
Conteúdos básicos
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Abordagem teórico-metodológica
Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.
Organização de eventos.
Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de
lazer.
Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Avaliação
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de
superação.
Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem
individualidades.
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Dança
Conteúdos básicos
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Abordagem teórico-metodológica
Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de
culturas.
Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados
ritmos.
Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.
Estimular a interpretação e criação coreográfica.
Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.
Organização de Festival de Dança.
Avaliação
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.
Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da
dança.
Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.
Criação e apresentação de coreografias
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos
Ginástica artística /olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
Abordagem teórico-metodológica
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Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.
Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).
Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.
Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido
muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes
energéticas, freqüência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal,
desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da
Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.
Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a
sistematização e planejamento de treinos.
Organização de festival de ginástica.
Avaliação
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações
coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.
Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a
ginástica.
Compreender a função social da ginástica.
Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.
Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm a distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
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Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes
marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre
outros.
Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.
Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto
jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação,
roda etc.
Avaliação
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações
das lutas.
Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela
indústria cultural.
Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto
jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre
outros.
Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.
6. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conteúdos estruturantes
Esporte
Conteúdos básicos e específicos
Coletivos: futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei;
rugby; beisebol.
Individuais: atletismo; natação; tênis de mesa; tênis de campo; badminton; hipismo.
Radicais: skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf.
Conteúdos estruturantes209
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Conteúdos básicos e específicos
Jogos e brincadeiras populares: amarelinha; elástico; pular corda; 5 marias; caiu no poço;
balança caixão; mãe da rua; cabra cega; boca de forno; garrafão; mãe pega; stop; bulica; bets;
peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião;
jogo dos paus; queimada; policia e ladrão etc.
Brincadeiras e cantigas de roda: gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o
pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira.
Jogos de tabuleiro: dama; trilha; resta um; xadrez.
Jogos dramáticos: improvisação; imitação; mímica.
Jogos cooperativos: futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre;
dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço, entre outros.
Obs: Jogos pré-desportivos que possibilitem a iniciação ao esporte.
Conteúdos estruturantes
Dança
Conteúdos básicos e específicos
Danças folclóricas: fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba
de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó
Danças de salão: valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing;
tango.
Danças de rua: break; funk; house; locking, popping; ragga.
Danças criativas: elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de
movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.
Danças circulares: contemporâneas; folclóricas; sagradas.
Conteúdos estruturantes
Ginástica
Conteúdos básicos e específicos
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assimétricas.
Ginástica rítmica: corda; arco; bola; maças; fita.
Ginástica de academia: alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core
board; pular corda; pilates.
Ginástica circense: malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim.
Ginástica geral: jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos,
paradas, estrela, rodante, ponte).
Conteúdos estruturantes
Lutas
Conteúdos básicos e específicos
Lutas de aproximação: judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô.
Lutas que mantêm a distância: karatê; boxe; muay thai; taekwondo.
Lutas com instrumento mediador: esgrima; kendô.
•Capoeira: angola; regional.
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Por considerar como objeto de ensino e de pesquisa da disciplina de Educação Física,
conforme as DCE’s (2008), a cultura corporal, por meio dos conteúdos estruturantes: esporte,
jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas, esta disciplina possui a função de contribuir para
que os alunos se tornem sujeitos capazes de: reconhecerem seus próprios corpos, de
adquirirem uma expressividade corporal consciente e de refletirem criticamente sobre suas
práticas corporais.
Desta forma, será de responsabilidade dos professores de Educação Física deste
estabelecimento, a organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas corporais
(mediante as condições a eles possibilitadas, pela SEED e Direção do estabelecimento), o que
possibilitará a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.211
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Pretende-se empregar no processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa,
com o intuito de transformar as aulas de Educação Física e aumentar o grupo de
conhecimentos, permitindo que os mesmos, não se esgotem nos conteúdos, nas metodologias,
nas práticas e nas reflexões.
No encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação
Básica, conforme as DCE’s (2008, p.73-74), é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo
que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura
da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a
construção do conhecimento escolar.
Assim as aulas de Educação Física serão organizadas em três momentos:
1 - Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre
os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é
necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um
vencedor no final?
2 - Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para
que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste
momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se
encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
3 - Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos
que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem,
transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.
É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer (DCE’s, 2008, p.75).
Obs: Os conteúdos (esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas)
serão trabalhados de forma gradativa em cada série
212
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8. AVALIAÇÃO
A avaliação assume papel importante na constatação e concretização da aprendizagem
escolar e do desenvolvimento dos conteúdos.
Para que haja uma avaliação efetiva torna-se necessário uma coerência entre a
concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino
aprendizagem.
De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação está vinculada ao
Projeto Político Pedagógico da escola, portanto, deverá ser contínua para acompanhar o
progresso do aluno no desenrolar das atividades pedagógicas nas aulas. Somativa no sentido
de valorizar toda a apropriação do conhecimento científico por parte do aluno, com a
preocupação da diminuição das desigualdades sociais e buscando alcançar uma sociedade
mais justa, igualitária e humana. E diagnóstica quando, percebendo as dificuldades na
apropriação dos conteúdos pelos alunos, deverão ser retomados propondo encaminhamentos
diferentes que visem à superação das dificuldades constatadas.
[...] a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem (DCE’s, 2008, p.77).
Assim sendo, com relação aos encaminhamentos metodológicos, devendo estes serem
desenvolvidos em três momentos, a avaliação também acontecerá nestes momentos para os
alunos e o professor, identificarem os avanços e dificuldades ocorridos durante o processo
pedagógico.
Conforme as DCE’s (2008), tais avaliações deverão ocorrer:
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.
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Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem (DCE’s, 2008, p. 77-78).
A critério do professor, durante todos os diferentes momentos (citados acima) de
intervenção pedagógica, ele poderá fazer uso dos mais diferentes instrumentos avaliativos,
tais como:
•Dinâmicas em grupo
•Seminários
•Debates
•Júri-simulado
•(re) criação de jogos
•Pesquisa em grupos
•Inventário do processo pedagógico
•Organização e realização de festivais e jogos escolares/interclasse (com a finalidade de
quando forem realizados pelo professor, demonstre a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam em uma situação real de atividade, demonstrando a capacidade de liberdade e
autonomia dos alunos e não somente como tarefa dos professores de Educação Física a ser
realizada na semana cultural do estabelecimento).
•Provas e trabalhos escritos (onde as notas não servirão para hierarquizá-la e classificar os
educandos, mas, para redimensionar a ação pedagógica dos professores desta disciplina).
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possibilidades.
•Confecção de jogos e brinquedos.
•Anotações individuais e diárias, referente à participação dos alunos durante as aulas práticas
e teóricas.
Neste sentido, caberá ao professor de Educação Física fazer uso destes e de outros instrumentos, que o mesmo, acredite ser necessário e condizente as suas metodologias, desde que, tenha claro que a avaliação por ele utilizada, não deverá “ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizagem da escola” (DCE’s, 2008, p.78).
9. REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed.
Campinas: Papirus, 1994.
________. Política educacional e Educação Física. Campinas, SP: Autores Associados,
2002.
DAÓLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 80. 1997. 97
folhas. Tese (Doutorado em Educação Física). Programa de pós-graduação da Universidade
Estadual de Campinas: UNICAMP, Campinas, 23/04/1997.
DARIDO, Suraya Cristina. Avaliação em Educação Física na Escola. Laboratório de
Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação Física da UNESP – Rio Claro. Campinhas.
Papirus. 2005.
FRATTI, Rodrigo Graboski. Currículo básico para a escola pública do Paraná: busca de uma
perspectiva crítica de ensino na educação física. In: Congresso Brasileiro de Ciências do
Esporte, XII, 2001, Caxambu, MG. Sociedade, ciência e ética: desafios para a educação
física/ciências do esporte. Anais... Caxambu, MG: DN CBCE, Secretarias Estaduais de Minas
Gerais e São Paulo, 2001.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista – A pedagogia crítico-
social dos conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Edições Loyola. 1992.
215
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 NAVARRO. Rodrigo Tramutolo. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do
Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de
Educação – Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. A Revista Brasileira de Educação Física e
Desportos (1968–1984) e a experiência cotidiana de professores da Rede Municipal de
Ensino de Curitiba: entre a adesão e a resistência. 398f. Tese (Doutorado em História e
Filosofia da Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à
avaliação na educação física escolar. In: Pensar a Prática. Goiânia, v. 1. n. 01, jan/dez
1998, p. 23-37.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, SUPERINTENDÊNCIA DA
EDUCAÇÃO: Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do ensino
fundamental e médio. Curitiba, 2008.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2004
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
1. APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia está presente nos currículos escolares brasileiros desde o
ensino jesuíta, pouco depois do início da colonização do Brasil.
Nos períodos de tensão política a educação brasileira sofria modificações mediante os
interesses do governo. Então, boa parte do século XX, o cenário educacional apresentou-se
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com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 4024/61.
Com a LDB 9394/96 retorna-se a discussão da implantação da Filosofia no Ensino
Médio público. Neste ínterim a disciplina em questão começa a ganhar espaço na matriz
curricular e nas reflexões dos filósofos preocupados com a metodologia, conteúdos a serem
ensinados nesse nível de ensino. A legitimação desse processo deu-se com a Lei Federal
11.648/2008 tornando a disciplina obrigatória no Estado Nacional.
A Filosofia tratada como conteúdo a ser ensinado, deve permitir aos que compõe o
espaço escolar momentos de aprendizagem/reflexão e discussão. Isso configura-se na prática
pela compreensão do movimento que este conteúdo apresenta, uma vez inserido em um
contexto histórico determinado, respondendo as necessidades colocadas pela atuação humana
dentro de uma sociedade.
2. OBJETIVO GERAL
O Ensino de Filosofia deve constituir-se em um espaço para análise e criação de
conceitos, para que o aluno possa compreender o conteúdo filosófico e que este contribua para
o desenvolvimento do pensamento do educando.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Do Mito à Filosofia
•Saber mítico;
•Saber filosófico;
•Relação mito e filosofia;
•Atualidade do mito;217
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Teoria do Conhecimento
•Possibilidade do conhecimento;
•As formas do conhecimento;
•O problema da verdade;
•A questão do método;
•Conhecimento e lógica.
2ª SÉRIE
Ética
•Ética e moral;
•Pluraridade ética;
•Ética e violência;
•Razão, desejo e vontade;
•Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política
•Relações entre comunidade e poder;
•Liberdade e igualdade política;
•Política e ideologia;
•Esfera pública e privada;
•Cidadania formal e/ou participativa.
3ª SÉRIE
Filosofia da Ciência
•Concepções de ciência;
•A questão do método científico;218
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•Ciência e ideologia
•Ciência e ética.
Estética
•Natureza e arte;
•Filosofia e arte;
•Categorias estéticas-feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc
•Estética e sociedade.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A disciplina de Filosofia e seu conteúdo viabiliza a possibilidade de discussões com
outras disciplinas para a compreensão da linguagem, da literatura, da história, das ciências e
da arte.
De acordo com a proposta das Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia
(2008) o trabalho com os conteúdos acontece por meio da mobilização para o conhecimento,
levantamento de problemas, da investigação e da criação de conceitos.
O trabalho com a disciplina pode iniciar com filme ou imagens, um texto de qualquer
natureza que levante questões sobre o conteúdo a ser estudado. Em seguida, o professor
possibilitará estudos aos textos clássicos dos filósofos conduzindo o educando e se defrontar
com o pensamento filosófico e seu contexto histórico. A partir desse estudo dar-se-a
condições da análise de diferentes maneiras de encarar o problema, assim a discussão terá
qualidade.
Com os conhecimentos sobre a temporalidade e espaços históricos diversos espera-se
que o aluno tenha condições de discutir, comparar e socializar idéias e conceitos, tendo a
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própria realidade.
É de fundamental importância desenvolver no educando o espírito de grupo para
conhecer e estabelecer regras de participação coletiva, compatíveis como cotidiano da vida do
cidadão.
Torna-se necessário, que o professor convide o estudante a analisar o problema,
através da investigação proposta e é por meio do ensino de Filosofia que o mesmo
desenvolverá uma postura problematizadora, e o pensamento crítico partindo para o diálogo e
posteriormente para uma possível resolução dos problemas da vida cotidiana.
O professor deve utilizar diversos recursos didáticos, de forma que a aula seja um
espaço de diálogo investigativo, isto é, na interlocução com o texto filosófico, de forma a
compreender o seu conteúdo e ressignificá-lo para o nosso tempo.
O livro didático por ser um recurso disponível, e se bem utilizado, pode ser uma via de
acesso ao conhecimento de forma positiva e auxiliar professores e estudantes no ensino de
Filosofia. Além disso, o acervo da Biblioteca do professor e a Antologia de Textos
Filosóficos, constitui-se em material de apoio para o desenvolvimento do conteúdo.
Filmes, vídeos, imagens, músicas, textos, podem ser materiais para análise filosófica,
verificação de ideologias que compõe os mesmos, conceitos presentes nas entrelinhas e que
são conteúdos da Filosofia.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer nas situações do cotidiano de sala de aula, seja no
desenvolvimentos das atividades propostas, na execução das tarefas escolares, bem como a
participação do aluno no decorrer das aulas. Este critérios adotados sinalizam para uma
prática da avaliação diagnóstica e formativa, e permite que a prática do professor seja
repensada e reorganizada.
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Então, o ato de avaliar se faz presente em todos os momentos da prática pedagógica,
com o objetivo de mudar práticas insuficientes, apontando novas possibilidades (DCEs ,
2008). Nessa perspectiva é possível entender a avaliação como um processo que se dá no
interior aula de Filosofia e não apenas em um momento em separado, destinado a avaliar.
A avaliação efetiva praticada na disciplina de Filosofia se dá pela interação professor e
aluno, pois, as dinâmicas avaliativas estão sempre relacionadas ao tratamento do conteúdo e a
melhor forma de compreensão e produção do conhecimento pelo aluno.
O conteúdo da Filosofia oportuniza que os alunos possam estabelecer relação entre as
informações de senso comum com as questões do conhecimento científico apresentadas na
disciplina, visto que esta conduz o educando, comprometido com o aprendizado, a reflexão
constante e indagações.
A reflexão do conteúdo estudado dar-se-a por meio da formulação de atividades para
que os alunos individualmente ou em grupo possam utilizar o conjunto de conhecimento
aprendido para criar, questionar, sugerir, procurar novas formas de aplicar aquele saber,
enfim, mostrar as transformações que o novo saber lhe proporciona. O padrão que permite
essa flexibilidade de decisões são os objetivos estabelecidos e para alcançá-los existem
diversos caminhos, entre eles a criatividade do professor; a habilidade de perceber situações
grupais e conduzi-las, bem como sua capacidade de adaptação a situações novas.
Os instrumentos avaliativos podem constituir-se de diversas formas, tais como:
•Participação em seminários;
•Debates e argumentações;
•Produção textual;
•Pesquisa;
•Testes e provas;
6. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lucia de Arruda Martins, PIRES, Maria Helena. Filosofando, Introdução
à Filosofia. 2ª Edição. São Paulo. Ead. Moderna, 1994.
221
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Paulo. Ed. Moderna, 1980.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado & Sociedade. São Paulo. Morais, 1980.
PADOVANI, Humberto e CASTAGNOLA. 2ª Edição. São Paulo. Ed. Herder, 1969.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo. Ed. Cortez.
KRUPPA, Sonia M. Portella, Sociedade da Educação, Editora Corlez, São Paulo-1993.
REALE, Giovanini, ANTISERI, Dario. História da Filosofia, 9ª edição, 2005.
ARANTES, Paulo, SILVA e Franklin Leopoldo, filosofia e seu Ensino, educação, 2ªedição.
KONDER, Leandro, O Futuro da Filosofia da práxis, Paz e Terra, 3ªedição, 2006.
DIRETRIZES CURRICALARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Filosofia. Paraná, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO
A sociedade Capitalista se caracteriza pela separação entre Capital e trabalho. Os
avanços desta sociedade, tal a conhecemos hoje foram intensificados pela incorporação da
Ciência aos meios de produção, especialmente a partir do advento da eletricidade, na segunda
metade do século XIX.
A Ciência surge na tentativa humana de decifrar o universo físico, determinado pela
necessidade humana de resolver problemas práticos e necessidades materiais em determinada
época, logo é histórica, constituindo-se em visão de mundo.
Nesse fazer Ciência, independentemente da instituição de pesquisa ou quem financia a
ciência ou pesquisador, ele é um ser humano que vive num determinado local, o qual, por sua
vez, é determinado e socialmente produzido uma vez que ele, o cientista, não o constrói
sozinho. Entender a Ciência significa considerá-la na sociedade onde ela é produzida, a
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Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 instituição de pesquisa que a apóia e sustenta os avanços técnicos e científicos, pois isso muda
em função dessa sociedade.
A abordagem histórica dos conteúdos se apresenta como útil e rica, pois pode auxiliar
os sujeitos a reconhecer a ciência como um objeto humano. A ciência por si só não dá conta
de resolver todos os males da humanidade, também ela esteve presente em momentos
decisivos dessa humanidade, utilizamos a história das ideias e conceitos em Física.
Um outro aspecto é o de considerar algumas curiosidades como motivação no ensino
de Física.
Um fator importante a ser considerado é que muitas das concepções espontâneas dos
estudantes relacionados ao conhecimento científico encontram paralelo na história da Ciência.
Conhecendo as ideias dos estudantes e a história da Ciência, teríamos uma melhor
compreensão a respeito dos modelos traduzidos por eles, ajudando-os na formação do
conceito científico.
O objetivo da Física é o estudo do universo, com toda sua complexidade. A Física
propõe aos estudantes o estudo da natureza. Aqui neste contexto natureza tem sentido de
realidade material sensível.
A Física que conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI,
através da descrição matemática dos fenômenos físicos.
Com Galileu, o universo já não é finito e nem o céu tão perfeito. O espaço deixa
de ser qualitativo para ser mensurável, podendo ser descrito em linguagem matemática. È
evidente que ele não fez isso sozinho, mais ao aprofundar as ideias que vinham evoluindo
desde que o homem se interessou pelo estudo da natureza, contribui para o nascimento da
Ciência Moderna.
O estudo de Física só chega ao Brasil no ano de 1808, com a vida da família real ao
Brasil é trazido para o nosso país para atender a corte e os desejos da intelectualidade local. O
ensino da física tem a preocupação com a formação de engenheiros e médicos e com as elites
dirigentes do país. Portanto, não era para todos, visto que não fazia parte da grade curricular
das escolas em que as classes populares frequentavam.
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Em 21 de dezembro de 1961, deu-se liberdade às escolas na escolha dos conteúdos
adotados, devido ao avanço tecnológico e científico soviético e ao seu ensino, que lançou o
primeiro satélite artificial, antes dos Estados Unidos, inicia-se uma rediscussão do ensino de
Ciências, com críticas ao livresco que eram feitas á educação cientifica nos EUA e outros,
como o Brasil.
Buscamos construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias
capazes de levar, aos estudantes, uma reflexão sobre o mundo das Ciências sob as
perspectivas de que esta não é somente fruto da pura racionalidade científica. Entende-se, que
a Física deve educar para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito
crítico, capaz de admitir a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a
necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de
fenômenos que o cerca. Que percebam a não neutralidade de sua produção bem como os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e
envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
Faz-se necessário uma reflexão a fim de despir-nos das antigas ideias, permitindo-nos
ir além da Física como matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim.
Procurando desenvolver os conceitos de Física que envolvem o estudo do Movimento e da
Mecânica, o tratamento térmico dos corpos, o estudo dos fenômenos ondulatórios e das
propriedades eletromagnéticas, promovendo a ruptura com o senso comum e construindo o
conhecimento científico.
2. ENSINO DA FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Geralmente, concebe-se a idéia de que o aluno não conhece nada sobre assuntos
explorados e que suas interpretações são “distorcidas”; o que impediria a aprendizagem de um
novo conteúdo. Cabe ao professor substituir tais concepções pelo conhecimento científico.
Para discutir ou explorar o conhecimento da física, é necessário começar por uma
pergunta, pela existência de um problema ou pela curiosidade.
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Essa é uma questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o
aluno possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da
vida e do cotidiano.
Muitos dos conceitos abordados no ensino da física, como força, movimento,
velocidade, etc, já tem um significado para o aluno, pois são frutos de suas experiências
diárias. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica implica,
para o aluno, uma maneira de olhar determinado fenômeno.
3. OBJETIVOS
•Reconhecer a Física como produção e construção humana, por meio do contato com aspectos
históricos, e suas influências em diferentes contextos (cultural, social, política e econômica).
•Reconhecer as relações entre desenvolvimento científico e tecnológico da Física e aspectos
sócio-político-culturais.
•Formar um aluno que se aproprie de conhecimentos físicos e também seja capaz de refletir
criticamente sobre o período histórico atual.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO
Conteúdos Básicos
Momentum e inércia;•Conservação de quantidade de movimento (momentum);•Variação da quantidade de movimento = Impulso;
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Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA
Conteúdos Básicos
•Leis da termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica; 1ª Lei da Termodinâmica; 2ª Lei da Termodinâmica.
Conteúdo Estruturante: ELETROMAGNETISMO
Conteúdos Básicos
•Carga elétrica;•Corrente elétrica;•Campo e ondas eletromagnéticas;•Força eletromagnética;•Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática;
Lei de Coulomb; Lei de Ampère; Lei de Gauss magnética; Lei de Faraday;● Natureza da luz e suas propriedades;● Física Moderna.
5. METODOLOGIA
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A metodologia utilizada deverá dispor de recursos que conciliem a atividade teórica
com a prática, englobando conceitos, fórmulas e leis, procurando mostrar que essas vertentes
têm aplicação na vida diária dos alunos.
Oportunamente serão realizados experimentos laboratoriais disponíveis sobre os
conceitos absorvidos em salas de aula, e, os experimentos que não estão disponíveis, serão
adequados às realidades desta instituição, buscando desta forma, materiais alternativos, para
que esta prática seja possível e que o aluno não seja prejudicado pelas condições econômicas
que nos são impostas.
Atividades, pesquisas e experiências são à base do conhecimento científico e justificam de
forma coerente os conceitos que são trabalhados, respondendo o questionamento dos alunos
sobre o porquê em estudar Física. No processo ensino-aprendizagem, a formação de conceitos
físicos será através de situações reais (considerando o conhecimento prévio dos estudantes,
onde se incluem as concepções alternativas ou concepções) que serão apresentadas em forma
de situações problemas, onde serão desenvolvidos e sistematizados os conteúdos
programados. Estrategicamente, serão apresentadas aulas expositivas, experimentais e
execução de exercícios individuais e em grupos; correção e comentários dos exercícios, com a
classe quanto às soluções encontradas.
As atividades serão desenvolvidas pautando-se na oralidade e escrita, leitura silenciosa,
interpretação, produção de texto e resolução de exercícios. Levando em consideração os
Desafios Educacionais Contemporâneos, como Educação Ambiental, Educação Fiscal,
História, Prevenção ao uso indevido de drogas, Enfrentamento à violência na escola e
Sexualidade.
Será utilizado como recursos didáticos o livro didático, jornais revistas, textos
científicos, livros de Física, laboratório, filmes, vídeos, internet e visita ao Museu Dinâmico
Interdisciplinar, na Universidade Estadual de Maringá.
O ensino de Física propõe uma educação globalizada, integradora na formação do educando,
buscando formar cidadãos conscientes para atuarem no mundo em transformação, tornando-se
aptos a resolverem situações-problemas, exercendo sua cidadania.
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6. AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados. Nesse
entendimento, a avaliação deixa de ter o caráter de reprovação, passando a ser instrumento
para diagnosticar a situação do ensino e da aprendizagem. Ao considerarmos importantes os
aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não
neutralidade da Ciência, a avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto a
esses aspectos. Auxiliando o aperfeiçoamento das estratégias e instrumentos para o ensino.
Devendo ter um caráter diversificado, levando em consideração os seguintes aspectos:
a compreensão dos conteúdos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou
científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de
elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.
Será realizada uma contínua avaliação do aluno, observando sua
percepção no entendimento dos conceitos que estão sendo apresentados, e isso se
fará durante o desenvolvimento das atividades.
Como em Física, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos, em lugar de avaliar apenas por meio de provas será utilizado instrumentos
de avaliação que contemplem várias formas de expressão do aluno, como:
- provas com questões objetivas e descritivas;
- leitura e interpretação de texto;
- produção de texto;
- problematizarão;
- maquetes;
- pesquisas bibliográficas;
- relatório individual ou em grupo;
- apresentação de seminários;
- mapas conceituais
- cartazes;
- exercícios;
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Também será trabalhada a Recuperação Paralela dos alunos de menor rendimento,
alterando as estratégias utilizadas.
7. BIBLIOGRAFIA
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SEED, 2008.
PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A. Física Ciência e Tecnologia Vol 1, 2 e 3,
Moderna, São Paulo, 2005
BONJORNO, Regina Azenha / et al / Física Fundamental: 2º Grau. Volume
MORETTO, Vasco Pedro. Física Hoje. Mecânica. Ed. Ática, 1991. São Paulo.
MORETTO, Vasco Pedro. Física Hoje. Terminologias, Óptica e Ondas. . Ed.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Volume Único. Ed. Ática, 1994. São Paulo. Vol. Único
São Paulo. Ed. F.T.D., 1993.
GREF. Física vol.1,vol.2, vol.3. Edusp, 2002. São Paulo.
GASPAR,Alberto. Física- Volume 1-Mecânica,Volume2- Ondas e Óptica,
Termodinâmica e Volume3 -Eletromagnetismo,Ed. Ática, 3ª edição 2003,São Paulo.
MÀXIMO,Antonio ,Alvarenga, Beatriz.Física ensino Médio Volumes 1,2,3. Ed.
Scipione,1ª edição 2008, São Paulo.
CARRON,Wilson,GUIMARÔES, Osvaldo.Física Volume Único.Ed. Moderna, 2ª edição
2003, São Paulo.
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA
1. APRESENTAÇÃO
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O ensino da Geografia numa abordagem crítica com ênfase na diversidade
socioambiental, demográfica, econômica, política e cultural, sendo seu objeto a sociedade, a
natureza, o território, a paisagem e o lugar.
2. JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Em um mundo onde as mudanças ganham cada vez mais velocidade e que os jovens
quando adultos viverão num mundo cada vez mais desafiador, faz com que a Geografia tenha
como conteúdo o mundo, o espaço e sua dinâmica. E para explicar e compreender este mundo
em permanente reinvenção dada a velocidade das transformações ninguém melhor que a
Geografia.
A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade nunca antes
experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo acelerado, ou seja, a
rapidez das mudanças imprimem uma dinâmica igualmente célere. Segundo Santos (2000, p
18) “A rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes
conferem ao tempo presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado
definitivamente a dianteira sobre a teoria”, portanto, vivemos um momento de indefinição,
entre o real e o que imaginamos dele.
Segundo FIGHERA, são os geógrafos os mais indicados para explicar as
transformações que assolam o mundo no atual momento histórico, não se pode fazê-lo com
sistemas teórico-metodológicos capazes de permitir a apreensão da realidade que está
“morrendo”, faz-se mister assumir a realidade que está posta – ou estava, haja vista a
velocidade das transformações – e buscar elementos que permitam compreender (explicar) o
mundo em permanente reinvenção.
O ensino da Geografia deve antes tratar do contexto mais próximo do aluno, para
quando extrapolar para outras escalas espaciais, os assuntos não se pareçam como algo
estranho à sua vida.
A Geografia deve levar à cidadania e cabe a Escola desenvolver no aluno a capacidade
de perceber e questionar a organização da sociedade enquanto construção histórica do 230
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intelectual e ético dos jovens na construção de sua cidadania e na consciência de sua
dignidade humana, que segundo MORAES (1998) “formar um indivíduo crítico implica
estimular o aluno questionador, dando-lhe não uma explicação pronta do mundo mas
elementos para o próprio questionamento das várias explicações. Formar cidadãos
democráticos implica investir na sedimentação no aluno do respeito à diferença, considerando
a pluralidade de visões como um valor em si”.
Segundo o artigo 32 da LDB são objetivos do ensino fundamental “a compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade”, justificando assim a “razão de ser” e o “valor educativo” da
disciplina de Geografia.
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
•Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para o conhecimento
da história da Terra e da sociedade atual;
•Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico, de sua
transformação e de seus elementos, no lugar onde vivem e em espaços maiores, como o Brasil
e o Mundo;
•Conhecer e compreender os conceitos fundamentais da Geografia e, por meio de estudo dos
processos e fenômenos naturais e sociais, entender a dinâmica dos lugares onde vivemos;
•Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive; das relações entre
natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte integrante/participante
como agente de transformação;
•Contribuir para a formação integral do aluno, para o exercício da cidadania, conduzindo a
reflexão, a leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e econômicas;
•Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a serviço da transformação e
da justiça social;231
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•Levar o aluno a ter uma visão de como é o espaço em que ele vive, a socialização com as
pessoas e espaço que ele ocupa.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos geográficos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica. Os
conteúdos específicos serão abordados a partir do enfoque de cada Conteúdo Estruturante da
disciplina, sendo eles os seguintes:
•A dimensão econômica do espaço geográfico;
•A dimensão política do espaço geográfico;
•A dimensão socioambiental do espaço geográfico;
•A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Os conteúdos específicos de Geografia podem e deverão ser abordados nos quatro
conteúdos estruturantes, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois na
realidade concreta as dimensões socioambiental, cultural, demográfica, econômica e política
não se separam, mas se intercruzam. Para alguns conteúdos, o professor poderá realizar a
abordagem sobre o ângulo de apenas um conteúdo estruturante de acordo com a necessidade e
o objetivo específico do conteúdo em si.
As metodologias empregadas no ensino de Geografia podem ser variadas, de acordo
com o que se pretende alcançar. Dentre as diversas práticas utilizadas pelo professor podemos
destacar:
•Aula de campo.
•Uso de recursos áudio visuais como: filmes, recortes de filmes, documentários, reportagens e
imagens em geral (fotografias, TV pendrive, slides, charges, ilustrações).
•Uso da Cartografia.
•Aula expositiva.
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•Pesquisas e produções com auxílio do laboratório de informática.
5. AVALIAÇÃO
Ao fazer parte do processo ensino-aprendizagem a avaliação servirá para acompanhar
a aprendizagem dos alunos, bem como o trabalho pedagógico do professor. Portanto, não
deverá ser reduzida a um único momento, ou apenas no final do programa.
Mais do que instrumento para atribuir nota ou estabelecer um conceito, é
imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade do processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, tendo um caráter mais
formativo, fugindo da concepção tradicional de avaliação somativa e classificatória.
A avaliação formativa ao ser continuada dará ênfase ao aprender, e como os alunos
apresentam diferentes ritmos e processos de aprendizagem, esta deverá apontar as
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, levando
aluno e professor a refletir, fazendo com que novos caminhos sejam buscados para que os
alunos aprendam e participem mais das aulas.
A avaliação formal somativa do sistema escolar não será excluída, mas sim
desenvolvida em conjunto com a formativa, sendo registrada de maneira organizada e
criteriosa para as mais diversas finalidades.
Além de provas o professor deverá usar instrumentos de avaliação que contemplem
várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise
de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
É preciso refletir sobre os critérios que devem nortear as formas de avaliação. Em
Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. O professor deve 233
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tempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos,
como direito que têm de acompanhar todo processo.
Ao aluno que não atingir os objetivos propostos no processo de avaliação será
submetido a revisão dos conteúdos com novos encaminhamentos metodológicos assegurando
assim a possibilidade da aprendizagem, resultando na recuperação dos conteúdos não apenas
da nota.
6. CONTEÚDOS
Os quatro Conteúdos Estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a
seleção e organização dos conteúdos específicos por série. Como dimensões estruturadoras do
ensino dos conteúdos específicos da Geografia, os Conteúdos Estruturantes deverão ser
contemplados em todas as séries.
Considera-se que ao concluir o Ensino Fundamental, os alunos terão noções
geográficas sobre diferentes recortes territoriais do planeta, tais como os continentes, os
países e os elementos físicos e humanos que os compõem. No Ensino Médio esses
conhecimentos serão aprofundados em abordagens que considerem o princípio da
complexidade crescente, enfatizando um tratamento relacional dos conteúdos, respeitando a
crescente capacidade de abstração do aluno agora adolescente e a consequente possibilidade
de formações conceituais mais amplas.
Conteúdos distribuídos por série:
ENSINO MÉDIO
6.1. 1ª SÉRIE
O espaço geográfico e sua representação:
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•Noções de paisagem, lugar, região e território;
•Espacialidade: distancia e extensão dos lugares;
•Cartografia: os diversos tipos de mapas, escalas, temas, legendas.
Representação da Terra:
•o movimento de rotação e suas consequências;
•o movimento de translação e suas consequências;
•fusos horários;
•as zonas climáticas;
•orientação (pontos cardeais e colaterais);
•latitude e longitude (coordenadas geográficas).
A paisagem natural:
•a dinâmica da natureza;
•os grandes domínios climatobotânicos (clima e vegetação);
•o relevo terrestre;
•o solo;
•os grandes domínios naturais da Terra.
A população mundial:
•crescimento, distribuição e movimentos migratórios;
•indicadores socioeconômicos (taxas de natalidade, mortalidade) distribuição de renda,
expectativa de vida, etc;
•a população brasileira: crescimento, estrutura e movimentos migratórios internos.
Problemas ambientais urbanos e rurais:
•a interferência do homem nos ecossistemas naturais;235
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•os principais problemas ambientais urbanos e rurais;
•os ecossistemas brasileiros ameaçados.
6.2. 2ª SÉRIE
O Espaço Brasileiro
•formação e expansão do território brasileiro;
•estrutura geológica e relevo do Brasil;
•o clima;
•ecossistemas brasileiros;
•hidrografia brasileira;
•organização político-administrativa e divisão regional do Brasil;
•o espaço agropecuário brasileiro;
•recursos minerais do Brasil;
•recursos energéticos do Brasil;
•industrialização no Brasil;
•transportes no Brasil;
•população: distribuição e estrutura;
•movimentos populacionais no Brasil.
6.3. 3ª SÉRIE
Capitalismo e Socialismo:
•a velha ordem mundial;
•diferenças no nível de desenvolvimento;
•socialismo: economia planificada;
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•o subdesenvolvimento;
•novos países industrializados;
•os blocos econômicos.
Globalização e a nova ordem mundial:
•as origens da nova ordem mundial;
•regionalização: uma nova face da globalização;
•os pólos de poder na economia globalizada;
•o comércio mundial;
•migrações internacionais e xenofobia;
•nacionalismo, separatismo e minorias étnicas.
Paraná
•Espaço natural;
•Sociedade;
•Espaço econômico.
7. REFERÊNCIAS
CASTRO GIOVANNI, A. C. (org.) – Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
LUCKESI, C.C. – Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 2005.
MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
VASCONCELOS, Celso dos. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad – Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
1. APRESENTAÇÃO
A disciplina de História tendo como foco as relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais para entender a sociedade construída pelos homens.
2. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A história tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos às relações
humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo
ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas, produzidas por estas ações podem
ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
Deve-se considerar também como objetivo de estudos, as relações dos seres humanos
como os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma
determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.
Os acontecimentos históricos construídos pelas ações e sentidos humanos em
determinados locais e tempo, produzem as relações humanas, estas permitem um espaço de
atividade em relação aos acontecimentos históricos, isso acontece de forma não linear. Sendo
assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal, onde vários
acontecimentos distintos produzem uma nova relação, onde diversas relações distintas
convergem para um novo acontecimento histórico.
A história tem por finalidade a investigação, para detectar as causas externas voltadas
para descobertas de relações humanas e causalidades internas que buscam compreender,
interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
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A finalidade da historia é expressa no processo de produção do conhecimento humano
sob a forma da consciência históricos dos alunos. É voltada para a interpretação do pensar
histórico, e que existem várias explicações ou interpretações para um determinado fato e que
algumas são mais válidas historiograficamente do que as outras, levando-se em conta o estado
atual da ciência histórica em relação ao seu objeto de investigação.
A proposta curricular propõe-se estabelecer articulações entre abordagens teórico-
metodológicas distintas, para possibilitar aos alunos compreender as experiências e os
sentidos que os autores dão as mesmas.
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
•Entender como as relações de trabalho foram construídas no decorrer do processo histórico e
suas relações a partir de problemáticas do presente.
•Possibilitar ao aluno perceber as relações de poder nas diversas instituições fazendo parte do
cotidiano.
•Analisar processos históricos com ações e relações humanas no decorrer do tempo, do
espaço, dos projetos de futuro, a relação do homem com o meio natural, para construir uma
interpretação dos fatos contemplando a diversidade das experiências sociais, culturais
políticas dos sujeitos e suas relações, percebendo assim, que p ensino de História contribui
para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos.
•Valorizar da formação da consciência histórica através dos amplos recordes temporais e
diferentes movimentos de inter–relação que se interagem; conceito de documentos e sujeitos,
históricos e a problematização em relação passado/presente rompendo com a história dos
“grandes homens”, ressaltando a importância do sujeito comum.
•Aproximar a História de outras áreas humanas para poderem reconhecer os significados que
os homens deram para poderem explicar o mundo, assim como a inclusão de diferentes
culturais, valorizando o direito de cidadania entre todos os povos, culturais, religiões, etnias
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culturais.
4. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Tema 2: Urbanização e industrialização
Tema 3: O Estado e as relações de poder
Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Tema 5: Movimentos sociais, políticos e as guerras e revoluções
Tema 6: Cultura e religiosidade
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5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia fundamentada em princípios didáticos, científica serão usadas como
recursos de observações, de análise de situações concretas e na reflexão das práticas, na
organização de outras situações aproximando-se do conhecimento científico para organizá-lo
e articulá-lo, uma vez que o conteúdo é instrumento(meio) para a construção do
conhecimento.
De acordo com a realidade e condições apresentadas pela turma será proposta:
Atividades teóricas – práticas, usando da imagem como recurso para observação e reflexão.
•Utilizar das informações acumuladas culturalmente como recursos ou instrumento de
compreensão da realidade e resolução dos problemas.
•Partindo da realidade do educando promover o conhecimento científico utilizando-se de
pesquisa de campo, trabalhos em grupos, oficinas, debates e discussões, utilizando do diálogo
professor-aluno como caminho.
•Desenvolver projetos como a participação social organizadas dos alunos no espaço público
garantindo o processo de comunicação entre professor-aluno e deles entre si, revitalizando o
espaço escolar.
6. AVALIAÇÃO
Nesta perspectiva, a avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos
os educando de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não com um elemento
externo a este processo.
A partir da avaliação diagnóstica tanto o professor quanto os educando poderão revisar
as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas.
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Retomar a avaliação como os alunos, permite ainda situá-los como parte de um
coletivo, onde a responsabilidade pelo grupo seja assumida com vista a aprendizagem de
todos.
Ao propor uma maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se pretende
esvaziar o papel do professor, mais ampliar o significado das práticas avaliativas para todos os
envolvidos. No entanto, é necessário que o professor planeje situações diferenciadas de
avaliação.
A proposta para o ensino de História é uma avaliação formal, processual e diagnóstica.
A avaliação deve ser registrada de maneira formal e criteriosa, partindo de questionamentos
feitos no presente por meio de análise de diferentes documentos históricos.
Ao longo do processo de avaliação poderão ser empregados métodos que exija do
aluno tanta sua expressão de forma escrita, quanto oral. Desde que permita ao professor
observar as dimensões conceitual, operacional e atitudinal em relação ao conteúdo.
7. BIBLIOGRAFIA
Arruda, José Jobson de A. Peleti, Nelson. Toda a História. História Geral e História do
Brasil. São Paulo - Editora Ática, 2001.
Diretrizes Curriculares de História ( Versão Preliminar)
Wachowicz, Ruy Christovam. História do Paraná. Curitiba-Pr: Editora dos professores,
1968.
Ensinar História (Maria Auxiliadora Schmidt Marlene Cainelli)
História na sala de aula (conceitos, práticas e propostas), organizador Leandro Karnal.
Metodologia do Ensino de História e Geografia.
Schmidt, Marina Auxiliadora, Cainelli, Marlene. Ensina História. EDITORA, LOCAL.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUÊSA
1. APRESENTAÇÃO
O ensino da língua e da literatura pauta-se como atividade de caráter social, pois nasce da
necessidade de interação política, social, econômico, entre os homens. Dessa forma ensinar a língua
materna requer considerar os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o
contexto de produção do enunciado, visto que seus significados são sociais e historicamente
construídos.
Em face disso o ensino - aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos
que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos, preconizados nas práticas sociais de
leitura, oralidade e escrita.
ORALIDADE
A fala, manifestação social é adquirida naturalmente em contextos informais do dia-a-
dia em relações sociais e dialógicas.
Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se com
outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com
quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel
como sujeito social.
Importante será determinar o lugar, o papel e o grau de relevância da oralidade numa
sociedade, suas variantes linguísticas, o padrão e seu uso em determinados contextos sociais,
pois a oralidade jamais desaparecerá e sempre será ao lado da escrita, o grande meio de
expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano
e não será substituída por nenhuma outra tecnologia.
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Busca-se o desenvolvimento dos alunos para que estes saibam adequar-se às condições de
produção e de recepção dos diferentes eventos comunicativos. Adaptar-se às condições de interação
significa ser capaz de participar cooperativamente respeitando a vez de falar e de ouvir.
Para que isso aconteça a Proposta Curricular sistematiza uma oralidade voltada para
facilitar o convívio social, expressando suas ideias com segurança e fluência nos diferentes
contextos; de reconhecimento da entonação, das pausas e outros recursos de sentido textual,
reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do cotidiano, posicionando-se diante deles.
LEITURA
A leitura deve pautar-se nas situações sociais e dialógicas que permitam a relação entre o
leitor e o texto contemplando os diferentes gêneros textuais que possibilitam uma prática ativa, crítica
e transformadora.
O texto é produzido por um sujeito num dado tempo e num determinado espaço.
Esse sujeito, por pertencer a um grupo social, expõe em seus textos as ideias, os anseios, os
temores, as expectativas de seu grupo.
A sociedade não produz uma única forma de ver a realidade, um único modo de analisar
os problemas colocados num dado momento. Como ela é dividida em grupos sociais, que têm
interesses muitas vezes antagônicos, produz ideias divergentes entre si. Por isso, é necessário entender
as concepções existentes na época e na sociedade em que o texto foi produzido. Como as ideias são
expressas por meio de textos, analisar a relação do texto com sua época é estudar a relação de um texto
com outros. Eles são atravessados, ocupados, habitados pelo discurso do outro, nele ressoam vozes,
pontos de vista que ficam claros no interior do texto ou espaços incompletos que deverão ser
preenchidos pelo leitor.
Mediante esse caráter histórico o professor de Língua Portuguesa proporcionará aos
alunos uma variada gama textual, de gêneros distintos, ressaltando as suas diferenças estruturais e
funcionais (quem escreve, o que, para quem, porque, quando, onde e como se escreve), desenvolvendo
neste uma atitude de leitor crítico diante dos textos, percebendo que atrás de cada um há um sujeito
com uma certa experiência histórica, e aprofundando, por meio da leitura de textos literários, a
capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica.
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Deve-se formar o aluno para ter, diante dos textos, uma atitude de compreensão
responsiva, o que implica em concordar, discordar, rir, emocionar-se, aplaudir, refutar, assimilar,
parodiar entre outras coisas.
ESCRITA
A atividade da escrita é uma atividade interativa de expressão, de manifestação verbal das
ideias, informações, intenções, crenças ou dos sentimentos. Ter o que dizer é, portanto, uma condição
para o êxito da atividade de escrever. Não há conhecimento linguístico que supra a deficiência de "não
ter o que dizer". Por isso o aluno precisa antes de tudo compreender os mecanismos de funcionamento
de um texto, que são diferentes da oralidadeespecíficas, analisando as intenções e as condições de
produção.
A produção de textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas ou
memorando, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou textos de humor, informativos ou literários,
quaisquer que possam ser os gêneros constituem resposta a uma situação para que o aluno se posicione
como sujeito daquele texto, discurso, circunstância, percebendo-o como elo de interação.
A função do professor de Língua Portuguesa é ajudar seus alunos a ampliarem seu
domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos
mais variados gêneros, orais ou escritos, bem como relacionar os gêneros com as atividades
sociais onde eles se constituem.
LITERATURA
A literatura está ligada a vida social, cuja função permite ao homem a fuga da
realidade, reflexão, identificação e catarse. Dessa forma, o ensino de literatura deverá
embasar-se dos pressupostos teóricos da estética da recepção formando um leitor capaz de
sentir e de expressar o que sentiu no dialogismo entre obra/autor/leitor.
Esse trabalho deve pautar-se na efetivação de leituras compreensivas e críticas, na
recepção a novos textos e a leitura de outros, bem como o questionamento destas em relação
ao seu próprio horizonte cultural, transformando alem seus horizontes de expectativas
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ao horizonte de expectativas, ruptura do horizonte de expectativas, questionamento do
horizonte de expectativas e ampliação do horizonte de expectativas).
A leitura de textos literários propõe a formação de um leitor que busca a produção de
sentidos como co-autor do texto, entendendo sua criação e os recursos de linguagens
presentes na obra.
.
Análise Lingüística e as Práticas Discursivas
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar - se para a observação e análise
da língua em uso em sua morfologia, sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as
relações entre oralidade e escrita. Buscando verificar como os elementos verbais e extraverbais atuam
na construção de sentido do texto.
Assim, a língua assume o papel de criar oportunidades para o aluno refletir, construir,
considerar hipóteses partindo da leitura e da escrita de diferentes textos para chegar a
compreensão de como se organiza o texto escrito e/ou falado, num trabalho no qual se
perceba, o resultado das enxergar os implícitos de cada texto.
O sucesso do ensino da prática de leitura perpassa pela seleção de textos avaliando o
contexto de sala de aula, as experiências de leitura de alunos, os horizontes de expectativas deles para
depois oferecer textos mais complexos ampliando as leituras dos educandos.
No ensino de literatura os alunos devem efetuar leituras compreensivas e críticas, sendo
receptivos a novos textos e a leitura de outrem.
O encaminhamento metodológico dar-se-á pela determinação do horizonte de
expectativa do aluno leitor; atendimento ao horizonte de expectativas; ruptura do horizonte de
expectativas, questionamento do horizonte de expectativas; ampliação do horizonte de
expectativas.
Os níveis de ensino fundamental e médio devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e é
ele quem atribui significados ao que lê e quem traz vida ao que lê de acordo com seus conhecimentos
prévios, linguísticos e de mundo, fazendo com que este seja um coautor das leituras que faz.
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Análise Linguística
A análise linguística é uma prática didática complementar às práticas de leitura, oralidade e
escrita, voltando - se para as atividades de observação e reflexão da língua, focando mais no processo
do que no resultado, estando assim relacionada as atividades epilinguísticas.
2. OBJETIVOS GERAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA
O discurso se efetiva nas diferentes práticas sociais e nas diversidades culturais presentes nas
etnias que compõem a formação do povo brasileiro. Para que haja êxito o aluno deve adequar-se às
diferentes situações de usos e funções da língua e bem como seu interlocutor; reconhecer as intenções
implícitas nos discursos do cotidiano e o contexto de produção para poder posicionar-se diante dele.
Desenvolver a leitura pelo método recepcionai de forma que se ampliem os horizontes de
expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto código / sistema. Ler e compreender
os subentendidos, os discursos, a presença do outro e sua intenção que o capacita ao exercício da
cidadania.Ampliar o conhecimento dos elementos linguísticos discursivos, aprofundar, através de leitura,
oralidade e escrita, a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade estética, valorando as
contribuições de outros saberes em nossa literatura. A inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana envolverá a articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiênck construções
e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades.
3. CONTEÚDOS
Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL1ª série 2ª série 3ª série
GÊNEROS DISCURSIVOS GÊNEROS DISCURSIVOS GÊNEROS 248
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LEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes notexto;• Discurso ideológicopresente no texto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Contexto de produção daobra literária;• Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos
• Texto de opinião;• Relato histórico da culturaafro-brasileira• Cartaz;• Mesa redonda;• Reportagem;• Músicas• Romances;• Entrevista;• Carta de reclamação esolicitação;• Notícia;• Editorial;• Debate regrado;• Exposição oral;• Resenha crítica;• Resumo;• Charge, cartum;• Crônicas;• Contos;• Texto argumentativo;LEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes notexto;• Discurso ideológicopresente no texto;• Elementos composicionaisdo gênero;• Contexto de produção daobra literária;• Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classesgramaticais no texto,pontuação, recursos gráficoscomo aspas, travessão,negrito;• Progressão referencial;
DISCURSIVOS• Período composto porsubordinação: as oraçõessubstantivas;• Orações substantivasreduzidas;• Período composto porsubordinação: as orações adjetivas;• A carta de leitor;• Período composto porsubordinação: as oraçõessubordinadas adverbiais;• As cartas argumentativas dereclamação e de solicitação;• período composto porcoordenação: as oraçõescoordenadas;• A pontuação ;• 0 debate regradopúblico:estratégias de contra-argumentação;• Concordância verbal;• Concordância nominal;• 0 texto dissertativo -argumentativo ;• Regência verbal e nominal;• A colocação pronominal
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ESCRITA Desenvolver a leitura pelo método recepcionai de forma que se ampliem os horizontes de expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto código / sistema. Ler e compreender os subentendidos, os discursos, a presença do outro e sua intenção que o capacita ao exercício da cidadania.• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade• Contexto de produção• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;
• Partículas conectivas dotexto;• Relação de causa econsequência entre partes eelementos do texto;• Semântica:• operadores argumentativos;• modalizadores;• figuras de linguagem;
ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;•Finalidade do texto;•Intencionalidade;•Informatividade•Contexto de produção•Intertextualidade;•Referência textual;•Vozes sociais presentes no
texto;•Ideologia presente no texto;•Elementos composicionais do
gênero;•Progressão referencial;•Relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
•Semântica:•Operadores argumentativos;
-modalizadores;-figuras de linguagem;
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
•Vícios de linguagem;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência.
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- modalizadores;- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;
ORALIDADE•Conteúdo temático;•Finalidade;•Intencionalidade;•Argumentos•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras);
•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
•Elementos semânticos; • Adequação da fala aocontexto (uso de conectivos,gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhançasentre o discurso oral e oescrito.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação se dá de forma contínua e diagnostica priorizando a qualidade e o
processo de aprendizagem e o desempenho do aluno, considerando os diferentes níveis de
aprendizagem possibilitando intervenções pedagógicas.
Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de
aprendizagem diferentes, busca uma perspectiva de avaliar a oralidade em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Avaliando a clareza ao expor suas ideias, fluência de sua fala, seu desembaraço e
a argumentação ao defender seus pontos de vista.
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Em relação à leitura, a avaliação contemplará questões abertas, discussões, debates e
outras atividades que lhe permitam considerar as estratégias que os alunos utilizaram no decorrer da
leitura, a compreensão do texto lido, o seu posicionamento e sentido do tema, sua reflexão e resposta
diante do texto.
A escrita, no seu caráter processual será avaliada observando a adequação do texto
escrito às circunstâncias de produção e o resultado dessa ação, levando em consideração as diferenças
de leituras e experiências de nossos alunos.
O texto escrito, então, será avaliado nos aspectos discursivos, textuais,
ortográficos linguisticos proporcionando ao aluno avaliar seus próprios textos e os textos que
o rodeiam.
Em suma, o fundamental é que o professor garanta ao aluno a oportunidade de enfrentar o
desafio da leitura, da escrita, da oralidade (do conversacional cotidiano à fala formal). Para este chegar
à experiência comunicativa inteiramente assumida, com a autoconfiança, de que somos capazes,
exercendo a cidadania que nos cabe por pleno direito.
Mediante as dificuldades de aprendizagem detectadas oportunizar-se-á a
recuperação contínua e paralela de estudos, propiciando ao aluno metodologias múltiplas para
a efetivação plena do desenvolvimento cognitivo e social
5. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara Vieira. 6. ed.
São Paulo: Hucitec,1992.
Questões de estética e literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba,
PR: Editora UFPR, 2000.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In FARACO.
Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.
GERALDI, C; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalho docente.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
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Concepções de linguagem e ensino de Português. João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São
Paulo: Ática, 1997.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 6.ed.2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo básico para a escola pública do estado
do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Reestruturação do Ensino de 2.° Grau. 2. ed.
Curitiba, 1993.
PERINI, Mário a Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas tecnologias. In: Ande, n.° 19, p.65-
71, 1993.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da - Leitura perspectivas.
FARACO, Carlos A.; TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com Bakhtin. Curitiba,
PR: Editora UFPR, 2000.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In FARACO,
Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.
GERALDI, C; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalho docente.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
Concepções de linguagem e ensino de Português. João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São
Paulo: Ática, 1997.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos.
Porto Alegre: Artmed, 1995.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 6.ed.2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo básico para a escola pública do estado
do Paraná. 3. ed. Curitiba, 1997.
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PERINI, Mário a Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 1999.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas tecnologias. In: Ande, n.° 19, p.65-
71, 1993.ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da - Leitura perspectivas
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel, Theodoro da – Leitura perspectivas.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO
1. APRESENTAÇÃO
Os conteúdos estruturantes da disciplina de matemática do Ensino Médio são:
•Números e Álgebra: números reais, números complexos, matrizes, determinantes, sistemas
lineares, polinômios, equações e inequações: exponenciais, logarítmicas e modulares.
•Grandezas e Medidas: trigonometria, medidas de áreas, medidas de volume, medidas de
grandezas vetoriais, medidas de informática e medidas de energia.
•Funções: função afim, função quadrática, função polinomial, função exponencial, função
logarítmica, função modular, função trigonométrica, progressão aritmética e progressão
geométrica.
•Geometrias: geometria plana, geometria espacial, geometria analítica e geometrias não
euclidianas.
•Tratamento da informação: análise combinatória, binômio de Newton, estudo das
probabilidades, estatística e matemática financeira.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Encontram-se, ao longo da história da educação diferentes tendências pedagógicas que
oram privilegiam o docente, o método, o aluno, porém os conflitos maiores centram-se na
obtenção da produção do saber, que envolvem não só teorias da educação escolar, mas a
teoria da produção e formação dos homens na história. Nesse sentido, a educação é entendida
numa perspectiva de “construção histórica”, inseparável das relações sociais produtivas do
cotidiano.
A matemática servirá como um instrumento para ajudar o aluno a analisar, quantificar
e interpretar informações de todo tipo, tanto as que envolvem dados matemáticos quanto as de
qualquer outra área de conhecimento, isto é, a matemática desenvolve o pensar científico.
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A tendência, histórico-crítica, coloca a matemática como um saber vivo, dinâmico,
construído historicamente para atender as necessidades sociais e teóricas. Nessa tendência a
matemática não enfatiza apenas o desenvolvimento de habilidades, como cálculo e a
resolução de problemas ou a fixação de alguns conceitos através de memorização ou da
realização de uma série de exercícios, mas no desenvolvimento de estratégias que possibilitem
ao aluno atribuir sentido e significado as idéias matemáticas e, sobre essas idéias, torna-se
capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
O objetivo principal de qualquer proposta de ação deve ser: buscar a harmonia entre o
papel da matemática como instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação
com o ambiente, e seu papel de agente de modificações no indivíduo, provocando mais que
simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político. Em
particular, na proposta matemática o conhecimento é necessário em uma grande diversidade
de situações, com o apoio a outras áreas de conhecimento, como instrumento para lidar com
situações da vida cotidiana ou, ainda, como forma de desenvolver formas de pensamento. A
matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento humano essencial
para a formação de todos os jovens, que contribui para a construção de uma visão de mundo,
para ler e interpretar a realidade e para desenvolver capacidades que deles serão exigidos ao
longo da vida social e profissional.
3. CONTEÚDOS POR SÉRIE
3.1. 1ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
A) Conceitos básicos da matemática do Ensino Fundamental.
B) Números Reais:
•Propriedades de conjuntos;
•Subconjuntos;
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•\Números Reais ( naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais);
•Intervalos.
FUNÇÕES:
A) Função:
•Plano cartesiano;
•Definição de função;
B) Função Afim:
•Definição;
•Domínio e imagem;
•Determinação de uma função afim conhecendo seus valores em dois pontos distintos;
•Valor da função afim;
•Raiz ou zero da equação;
•Função crescente, função decrescente;
•Gráfico;
•Estudo do sinal da função afim.
C) Função Quadrática:
•Definição;
•Raiz ou zero da função quadrática;
•Coordenadas do vértice da parábola;
•Gráfico;
•Domínio e imagem;
•Estudo dos sinais
•Problemas que envolvem máximo e mínimo.257
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D) Função Exponencial:
•Potenciação;
•Equações exponenciais;
•Função exponencial;
•Gráficos.
E) Logaritmo: (noções)
•Definições;
•Propriedades;
•Equações.
F) Seqüências:
•Definição.
G) Progressão Aritmética (PA):
•Definição;
•Classificação;
•Termo geral;
•Propriedades;
•Soma dos termos da PA finita.
H) Progressão Geométrica: (PG)
•Definição;
•Classificação;
•Termo geral;
•Propriedades;
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TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
A) Noções de estatística.
GRANDEZAS E MEDIDAS
A) Medidas de Informática
B) Medidas de Energia.3.2. 2ª SÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
A) Matrizes:
•Definição;
•Representação de matrizes;
•Tipos de matrizes;
•Igualdade de matrizes;
•Operações com matrizes;
•Matriz inversa.
B) Determinantes:
•Definição;
•Determinante de matrizes de ordem 1, 2 e 3;
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•Menor complementar e cofator;
•Determinantes de matrizes de ordem maior que 3;
•Teorema de Laplace.
C) Sistemas Lineares:
•Definição;
•Equação linear;
•Sistemas de equações lineares;
•Regra de Cramer;
•Classificação de um sistema linear;
•Discussão de um sistema linear.
FUNÇÕES:
A) A trigonometria do triângulo retângulo:
•Teorema de Pitágoras (revisão);
•Razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente.
B) Relações trigonométricas no triângulo qualquer:
•Lei dos senos;
•Lei dos cossenos.
C) Trigonometria na circunferência:
•Arcos e ângulos;
•Representar os ângulos em graus e radianos;
•Transformação de unidades de medidas de ângulos.
D) Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário:260
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•Arcos congruentes;
•Simetrias no ciclo trigonométrico;
•Arcos fundamentais e arcos notáveis;
•Seno, cosseno e tangente de um arco no ciclo trigonométrico;
•Razões trigonométricas: seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante.
E) Funções trigonométricas:
•Função seno;
•Função cosseno.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:
A) Análise Combinatória:
•Princípio Fundamental da Contagem;
•Fatorial de um número;
•Permutação Simples;
•Arranjo Simples;
•Combinação Simples;
•Permutação com repetição.
B) Estudo das Probabilidades:
•Espaço amostral e eventos;
•Probabilidade de um evento;
•Propriedades de probabilidades;
•Multiplicação de probabilidade.
•Probabilidade da união.
C) Binômio de Newton261
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D) Noções de matemática básica:
•Proporção;
•Regra de três;
•Noções de matemática financeira.
E) Noções de Estatística:
•Definição;
•Organização de dados em tabelas e gráficos;
•Análise de gráficos e tabelas;
•Medida de posição: moda, média e mediana;
•Medidas de dispersão: amplitude, desvio médio desvio padrão, variância.
3.3. 3ª SÉRIE
GEOMETRIAS:
A) Geometria:
•Ponto, reta e plano;
•Posição entre duas retas;
•Posição entre retas e planos;
•Posição entre planos.
•Noções de geometria não euclidiana.
B) Geometria Plana:
•Medidas de comprimento;
•Medidas de superfície;
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•Área do círculo.
C) Geometria Espacial:
•Sólidos geométricos: poliedros e corpos redondos;
•Relação de Euller;
•Área e volume do: prisma, cilindro, esfera, cone e pirâmide.
D) Geometrias não Euclidianas:
•Conceitos básicos da Geometria Elíptica ( Geometria da superfície esférica)
•Conceitos básicos da Geometria Hiperbólica
•Fractal
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO:
A) Revisão da matemática básica:
•Proporção;
•Regra de três;
•Matemática financeira.
B) Noções de Estatística:
•Definição;
•Organização de dados em tabelas e gráficos;
•Análise de gráficos e tabelas;
•Medida de posição: moda, média e mediana;
•Medidas de dispersão: amplitude, desvio médio desvio padrão, variância.
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GEOMETRIAS:
A) Geometria Analítica:
•Distância entre dois pontos;
•Ponto médio de um segmento;
•Condição de alinhamento de 3 pontos;
•Equação da reta;
•Coeficiente angular;
•Ângulo entre duas retas;
•Condição de paralelismo e condição de perpendicularismo;
•Distância de ponto a reta;
•Equação da circunferência.
NÚMEROS E ÁLGEBRA:
A) Números Complexos: (noções)
•Definição;
•Forma algébrica dos números complexos;
•Característica dos números complexos;
•Conjugado de um número complexo;
•Operações com os números complexos;
•Representação no plano de Argand-Gauss;
•Módulo dos números complexos.
B) Polinômios:
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•Grau e valor numérico de um polinômio;
•Valor numérico e raiz de um polinômio;
•Igualdade de polinômios;
•Operações com polinômios;
•Teorema do Resto.
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O desenvolvimento para a formação ampla do aluno, aonde os conceitos, e
estratégias, procedimentos vão se construindo em função da busca da solução de um problema
a as relações são estabelecidas entre o que já se sabe e o que se precisa saber.
Explorar uma grande variedade de idéias Matemáticas relativas a números, operações
e álgebra, medidas, geometria, tratamento de informação, devem propiciar o desenvolvimento
desses diversos modos de pensar.
A perspectiva metodológica de Resolução de Problemas, o desenvolvimento de
diferentes formas de pensamento matemático os alvos de aprendizagem já estabelecido é
possível detalhar os critérios de seleção. Já o conteúdo ou temas escolhidos devem permitir ao
aluno tanto avançar a partir do ponto em que se encontra, quanto garantir a continuidade de
seus estudos.
Contemplar as necessidades de cada aluno, permitindo o que retome o que for
necessário para avançar em seu processo de conhecer, desafiando-o para estabelecer relações
entre os novos conteúdos e seus conhecimentos prévios.
Integrando o currículo, como o mesmo peso que os conceitos e os procedimentos o
desenvolvimento de valores e atitudes são fundamentais para que o aluno tenha na iniciativa 265
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 na busca de informações, demonstrarem responsabilidade, ter confiança em suas formas de
pensar, fundamentar suas ideias e argumentação, são essenciais para que o aluno possa
aprender se comunicar, perceber o valor da Matemática como bem cultural leitura e
interpretação da realidade e possa estar preparado para sua inserção no mundo do
conhecimento e do trabalho.
O ensino da matemática deve percorrer por várias tendências conforme cada situação
de conteúdos em que se encontra o aluno, tendo o professor, porém, uma autênticas atuação
para averiguar, qual das tendências melhor se encaixa.
O professor poderá dispor de:
a)Resolução de problemas,
b)Modelagem matemática,
c)Etnomatemática,
d)História da matemática,
e)Médias tecnológicas,
f)Jogos matemáticos,
g)Investigações matemáticas.
Uma das razões de ensinar Matemática é abordar os conteúdos matemáticos a partir de
resolução de problemas que visa à construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de
situações que estimulam a sua curiosidade matemática. Através de suas experiências com
problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno e procura explicá-lo dentro
de sua concepção da matemática envolvida.
Já a Modelagem Matemática são formas de estudar e formalizar fenômenos do dia-a-
dia. O aluno se torna mais consciente da utilidade da matemática para resolver e analisar
problema do seu cotidiano.
O papel da etnomatematica tem como objetivo primordial, valorizar a matemática dos
diferentes grupos culturais. Propões-se ima maior valorização dos conceitos matemáticos
informais construídos pelos alunos através de suas experiências, fora do contexto da escola.
266
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construções conceituais desenvolvidas pelos alunos.
A Historia da Matemática no contexto escolar é importante, pois a mesma é um
elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na frente
de busca, na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos.
Possibilita o levantamento e a discussão das razoes para a aceitação de certos fatos,
raciocínios e procedimentos por parte do estudante.
Elaborar problemas, partindo da Historia da Matemática, é oportunizar ao aluno
conhecer a matemática como um campo do conhecimento que se encontra em construção e
pensar em um ensino, não apenas em resolver exercícios repetitivos é padronizado, sem
nenhuma relação com os outros campos do conhecimento.
Na Tendência da História da Matemática, esta parte do princípio de que o estudo da
construção histórica do conhecimento da evolução do conceito que está sendo trabalhada.
Também deparamos com Mídias Tecnológicas, onde a mesma tem o poder de dar ao
aluno a autoconfiança na sua capacidade de criar e fazer matemática. Com essa abordagem a
matemática deixa de ser um corpo de conhecimentos prontos e simplesmente transmitidos aos
alunos e passa a ser algo em que o aluno faz parte integrante no processo de construção de
sues conceitos.
Os Jogos Matemáticos desenvolvem estratégias de ação, raciocinar por analogias,
identificar regularidades, compreender regras contribuindo assim com a matemática escolar.
No Ensino Médio a Torre de Hanói que é uma atividade individual facilita o raciocínio lógico,
a ação exploratória, e planejamento de ação. Os jogos apresentam outro grande aspecto que é
o desafio, provocando a satisfação, interesse e prazer no aluno.
E para finalizar as várias tendências metodológicas, temos: Investigações
Matemáticas. Uma investigação é um problema em aberto, onde o professor não explicita, não
desenvolve, porém das pistas para que o próprio aluno investigue, verifique qual o caminho
mais adequado ao encontro das soluções formulando conjecturas a respeito do que está sendo
investigadas, fazendo afirmações e testando.
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Logo, investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que é objetivo maior
de toda ação pedagógica. Sabemos no entanto que nenhuma das tendências metodológicas
esgota todas as possibilidades para realizar com sucesso o difícil processo de ensinar e
aprender matemática, daí, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre elas.
5. AVALIAÇÃO
Como parte do processo pedagógico, a avaliação deve ser coerente com a concepção
de Matemática e do Ensino da Matemática presente na proposta de Ensino.
Mudanças na definição de objetivos para o ensino fundamental, na maneira de
conceber a aprendizagem, na interpretação e na abordagem dos conteúdos matemáticos
implicam repensar sobre as finalidades da avaliação, sobre o que e como se avalia, num
trabalho que inclui uma variedade de situações de aprendizagem, como a resolução de
problemas, o uso de recursos tecnológicos, entre outros.
Assim, é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação
sejam eles provas, trabalhos, registros das atividades dos alunos, forneçam ao professor
informações sobre as competências de cada aluno em resolver problemas, em utilizar a
linguagem matemática adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver
raciocínios e análises e em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático.
As formas de avaliação devem contemplar também as explicações, justificativas e
argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não
ficam evidentes nas avaliações escritas.
A avaliação de procedimentos implica reconhecer como eles são construídos e
utilizados. A avaliação de atitudes pode ser feita por meio da observação do professor e pela
realização de auto-avaliações.
É fundamental que na seleção desses critérios se contemple uma visão de matemática
como uma construção significativa, se reconheçam para todos os conteúdos as possibilidades
de aplicações se inclua a valorização do progresso do aluno, tomando ele próprio como
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classe.
Tendo como referencial as idéias discutidas acima e considerando que a proposta
como um todo, assim também a avaliação deve ser objeto constante de reflexão e não tomada
como coisa pronta, consideramos necessário destacar algumas idéias fundamentais:
O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário
observar o processo de elaboração de conhecimento e para isso avaliação deverá ser
necessariamente diagnosticada.
Os erros não devem ser apenas constatados. Havendo uma diagnose, é necessário que
haja um tratamento adequado: deve-se trabalhar a caminhos trilhados pelos alunos
(heurísticas) e explorar as possibilidades advindas destes erros, que resultam de uma visão
parcial que o aluno possui do conteúdo.
A avaliação não pode ser fundamentada apenas em provas bimestrais, mas deve
ocorrer no longo do processo de aprendizagem propiciando ao aluno múltiplas possibilidades
de expressar e aprofundar a sua visão dos conteúdos trabalhados.
1°) REGISTRO NO LIVRO DAS OBSERVAÇÕES CONTÍNUAS DO ALUNO E M SALA
DE AULA:
Observar o aluno:
•ao realizar as atividades propostas( listas de exercícios, tarefas extra classe, trabalhos, entre
outros);
•ao explicar a um colega um certo procedimento em matemática;
•ao fazer uma aplicação utilizando conceitos matemáticos;
•ao responder a uma pergunta em sala de aula ;
•ao formular perguntas sobre conteúdos matemáticos;
•ao justificar resposta de maneira escrita ou oral;
•ao utilizar a geometria na resolução de problemas;
•ao resolver as questões da prova;
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solução do problema, nas descobertas e conceitos matemáticos;
•a descobrir maneiras diferentes de resolver determinados problemas.
2°) PROVAS:
As provas poderão ser:
•escritas
•individuais ou em duplas
•realizadas sem consulta ou com consulta em livros, cadernos, listas de exercícios,
calculadoras.
Após a correção das provas deve haver um espaço para as discussões matemáticas,
comentar sobre os erros encontrados, mas nunca enfatizar os erros e sim priorizar o que ele
precisa aprender para reformular os conceitos e o raciocínio obtendo assim uma aprendizagem
significativa.
3°) TRABALHOS:
Os trabalhos:
•poderão ser realizados individualmente ou em grupos;
•servem para o aluno escrever,compreender, fixar conceitos matemáticos;
•contribuem para justificar respostas e processos de soluções;
•podem aumentar: o raciocínio lógico matemático;despertando no aluno a pesquisa, a
curiosidade permitindo que ele adquira uma formação científica geral;
•poderão ser realizados integrados a outras disciplinas e também poderá ser explorado noções
de estatística fazendo pesquisas de campo mas de interesse dos alunos, por exemplo sobre:
aborto, drogas, gravidez na adolescência, escolha profissional, meio ambiente, economia,
entre outros.
4°) AUTO AVALIAÇÃO:
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O aluno deverá fazer uma auto avaliação mas o professor deve colocar os parâmetros
para que ele tenha conhecimento do que deve ser avaliado obtendo assim uma auto avaliação
significativa.
5°) RECUPERAÇÃO PARALELA:
A recuperação paralela será aplicada sempre que necessária, da seguinte maneira:
•com listas de exercícios;
•nas aulas que antecedem as avaliações com a revisão dos conteúdos trabalhados;
•nas discussões sobre os erros e acertos encontrados nas avaliações;
•nos trabalhos realizados na sala de aula ou extra classe;
•nas diferentes maneiras de explicar determinados conteúdos;
•na revisão dos pré-requisitos para introduzir novos conteúdos.
6. BIBLIOGRAFIA
BASSANEZI, R. C Ensino Aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia São Paulo: Contexto, 2004.
BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática no Ensino. São Paulo: Contexto, 2000
CARVALHO, M. Problemas? Mas que Problemas? Estratégias de Resolução de Problemas em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2005.
D’AMBROSIO, V. Etnomatemática; elo entre as tradições e a modernidade belo Horizonte,
autêntica.
D'AMBRÓSIO, U. (1986). Da Realidade à Ação: Reflexões sobre a Educação (e)
Matemática. Campinas, SP. Sum UNICAMP.
DANTE, Luis Roberto.Tudo é Matemática. São Paulo.Ed. Ática, 2002.
_______Contexto e Aplicações Ensino Médio. Volume Único. São Paulo, 2003.
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1997.
JAKUBOVIC, José. e Marcelo Lellis 1947. Matemática na Medida Certa, 2ª edição. São
Paulo – Ed. Scipione, 1998.
LONGEN, A. Matemática Ensino Médio 1ª série. Curitiba. Positivo, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para
o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para
o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Curitiba: SEED, 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA
1. APRESENTAÇÃO
O Conhecimento químico, assim como todo conhecimento, não é algo pronto, acabado
e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e
transformação do conhecimento ocorre a partir de necessidades humanas, uma vez que a
ciência é constituída pelos homens e mulheres, inseparável dos processos sociais, políticos e
econômicos.
Sobre a história do conhecimento químico temos que a Química esta presente em todo
o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas
tais como alimentação, comunicação, domínio do fogo e posterior conhecimento do processo
de cozimento, bem como a fermentação, o tingimento, entre outros. Posteriormente o ser
humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais.
Entretanto as idéias de átomo e elemento, centrais em todo o desenvolvimento da
Química surgiram na antiguidade proposta por alguns filósofos gregos, mas a revolução
cientifica ocorreu no Ocidente (Europa), impulsionada pelo desenvolvimento do modo de
produção capitalista, pelos interesses econômicos da classe dirigente, pela lógica das relações
de produção e pelas relações de poder que marcaram esse sistema produtivo.
Cabe ressaltar que a Química atual descendeu da Alquimia (busca do elixir da longa
vida, o que hoje, se busca por meio de remédios: melhorar a qualidade de vida e até prolongá-
la) e que seu desenvolvimento deve-se em sua grande maioridade aos interesses das
indústrias.
A Constituição da Química como disciplina escolar ocorreu inicialmente na França, no
governo de Napoleão III. No Brasil as primeiras atividades de caráter educativo envolvendo a
Química, surgiram a partir do início do século XIX, proveniente das transformações de ordem
política e econômica que ocorreram na Europa.
À medida que a Ciência e a tecnologia foram reconhecidas como essenciais no
desenvolvimento econômico, cultural e social, o ensino de Química foi também crescendo de
importância, sendo objeto de inúmeros movimentos de transformação do ensino. Porém, o
273
Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – Ensino Fundamental e Médio Rua XV de Novembro, 603 – Centro – Fone/fax: (44) 3243-1615 São Jorge do Ivaí – Paraná CEP. 87190-000 ensino de Química dentro de uma postura democrática deve levar o aluno a conhecer e
compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e
integrada, a relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais,
políticas e econômicas. Elevando sua capacidade de compreensão, a fim de entender a
realidade vivida e poder interferir nas ações da sociedade transformando-a.
Dessa forma a importância do estudo da disciplina, em seus aspectos epistemológicos, buscando uma seleção de conteúdos que identifiquem a disciplina é de fundamental importância para resgatar a especificidade da disciplina de química, deixando de lado o modo simplista como era tratada.
2. OBJETIVOS GERAIS
•Reconhecer a química como produção e construção humana, por meio do contato com
aspectos históricos, e suas influências em diferentes contextos (cultural, social, política e
econômica).
•Compreender que a Química é uma Ciência experimental, e a metodologia científica é a sua
ferramenta, e também seus códigos e símbolos próprios.
•Reconhecer as relações entre desenvolvimento científico e tecnológico da química e aspectos
sócio-político-culturais.
•Formar um aluno que se aproprie de conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir
criticamente sobre o período histórico atual.
•Levar o aluno a conhecer e compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo
físico de forma abrangente e integrada.
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3. CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
MATÉRIA• Constituição da matéria;• Estados de agregação;• Natureza elétrica da matéria;• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).• Estudo dos metais.• Tabela Periódica.SOLUÇÃO• Substância: simples e composta;• Misturas;• Métodos de separação;• Solubilidade;• Concentração;• Forças intermoleculares;• Temperatura e pressão;• Densidade;• Dispersão e suspensão;• Tabela Periódica.VELOCIDADE DAS REAÇÕES• Reações químicas;• Lei das reações químicas;• Representação das reações químicas;• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);• Lei da velocidade das reações químicas;• Tabela Periódica.EQUILÍBRIO QUÍMICO• Reações químicas reversíveis;• Concentração;• Relações matemáticas e o equilíbrio
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QUÍMICA SINTÉTICA
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
químico (constante de equilíbrio);• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).• Tabela PeriódicaLIGAÇÃO QUÍMICA• Tabela periódica;• Propriedade dos materiais;• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;• Solubilidade e as ligações químicas;• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;• Ligações de Hidrogênio;• Ligação metálica (elétrons semi-livres)• Ligações sigma e pi;• Ligações polares e apolares;• Alotropia.REAÇÕES QUÍMICAS• Reações de Oxi-redução• Reações exotérmicas e endotérmicas;• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;• Variação de entalpia;• Calorias;• Equações termoquímicas;• Princípios da termodinâmica;• Lei de Hess;• Entropia e energia livre;• Calorimetria;• Tabela Periódica.RADIOATIVIDADE• Modelos Atômicos (Rutherford);• Elementos químicos (radioativos);• Tabela Periódica;• Reações químicas;• Velocidades das reações;• Emissões radioativas;• Leis da radioatividade;• Cinética das reações químicas;• Fenômenos radiativos (fusão e fissão
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QUÍMICA SINTÉTICA
nuclear);GASES• Estados físicos da matéria;• Tabela periódica;• Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);• Modelo de partículas para os materiais gasosos;• Misturas gasosas;• Diferença entre gás e vapor;• Leis dos gasesFUNÇÕES QUÍMICAS• Funções Orgânicas• Funções Inorgânicas• Tabela Periódica
.
4. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
a) Concepção Metodológicas
A Ciência Química (conhecimento químico) e a tecnologia química (utilização da
ciência química) devem ser colocadas dentro de um contexto onde os alunos terão a
possibilidade de compreendê-los como um todo para analisar criticamente a sua aplicação a
serviço da melhoria da qualidade de vida do Homem. Atualmente a Química passou a ser
sinônimo de destruição, poluição e perigo. Portanto, é necessário levar essas idéias errôneas à
sala de aula promovendo o entendimento das funções da Ciência Química e da tecnologia
química no desenvolvimento atual.
Com a metodologia a ser utilizada propõem-se que a compreensão e apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da
Química, que é o estudo da matéria e suas transformações, Para isso é importante que o
processo de ensino-aprendizagem, em Química, parta do conhecimento prévio dos estudantes,
277
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Química) ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
Como todo conhecimento científico e tecnológico, a Química alia o conhecimento
teórico, com o comportamento prático dos fenômenos, devendo, portanto, ser ensinada desta
forma, levando em consideração essa interação, de forma que o aluno, quando visualizar um
fenômeno na sua vida prática, identifique os pontos teóricos que o cerca, e o levando ainda a
realizar experimentos práticos sobre esses assuntos.
b) Metodologia
A metodologia utilizada deverá dispor de recursos que conciliem a atividade teórica
com a prática, e vice-versa, englobando conceitos, fórmulas e leis, procurando mostrar que
vertentes têm aplicações na vida diária dos alunos.
Oportunamente serão realizados experimentos laboratoriais disponíveis sobre os
conceitos trabalhados ou a serem trabalhados; e os experimentos que não estão disponíveis,
serão adequados às realidades dessa instituição, buscando desta forma, materiais alternativos
para que essa prática seja possível propiciando aos estudantes uma reflexão sobre a teoria e a
prática e, ao mesmo tempo permitindo que a professor perceba as dúvidas de seus alunos.
Atividades, pesquisas, leituras e experiências são à base do conhecimento científico e
justificam de forma coerente os conceitos que são trabalhados, acabando dessa forma com o
questionamento dos alunos sobre o porquê estudar Química.
Visando uma educação democrática, integradora na formação do educando, buscando
formar cidadãos conscientes para atuarem no mundo em transformação, tornando-se aptos a
resolverem situações-problemas, exercendo sua cidadania. É necessário que a Química no
Ensino Médio possibilite ao aluno a compreensão dos processos químicos entre si,
conhecimento científico, em estreita relação com as aplicações tecnológicas, enfocando
concomitantemente suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.
A metodologia a ser utilizada será a formação de conceitos químicos através de
situações reais, que serão apresentadas em forma de situações problemas, onde serão
desenvolvidos e sistematizados os conteúdos programados. Estrategicamente, serão
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grupos; correção e comentários.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação, como todo ensino da química deve ser de uma forma integrada, não
priorizando os fatos e acontecimentos isolados. O professor deve realizar continua avaliação
do aluno, observando sua percepção no entendimento dos conceitos que estão sendo
apresentados, bem como a relação destes com o meio que os cercam.
A avaliação assume um caráter processual e formativo, sob as condicionantes do
diagnóstico e da continuidade, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do aluno;
permitindo ao aluno consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e ao
professor controlar e melhorar a sua prática pedagógica.
Uma vez que os conteúdos abrangem as dimensões dos conceitos, dos procedimentos
e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso do aluno em todas estas dimensões.
Como em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos, em lugar de avaliar apenas por meio de provas deve-se usar instrumentos de
avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos com:
•provas com questões objetivas e descritivas;
•leitura e interpretação de textos;
•produção de textos;
•leitura e interpretação da tabela periódica;
•pesquisas bibliográficas;
•relatórios de aulas em laboratório;
•apresentação de seminários;
•aulas práticas.
Também será trabalhada, com os alunos, a Recuperação Paralela de conteúdo.
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6. REFERÊNCIAS
ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Introdução às Diretrizes Curriculares. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino. Seed-Pr.
CHAGAS, Aécio P. Como se faz Química: Uma reflexão sobre a Química e a atividade
do químico. 1º edição. Unicamp. Campinas. São Paulo, 2001.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Secretaria E. E. Diretrizes Curriculares de
Química para o Ensino Médio. Versão Preliminar. 2006.
SACRISTÁN, Gimeno J. O Currículo: Uma reflexão sobre a prática. 3º edição. Artmed
( Artmed). Porto alegre. Rio Grande do Sul, 2000.
SANTOS, Wilson L. P.; SCHNETZLER. Roseli P. Educação em Química: Compromisso
com a cidadania. 3º edição. Inijuí. Ijiú. São Paulo, 2003.
VANIN, José A. Alquimistas e Químicos: O passado, o presente e o futuro. 2º edição
Moderna. São Paulo. SP, 2005.
VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação: Concepção Dialética – Libertadora do Processo
de Avaliação Escolar. 15º edição. Libertad. São Paulo. SP, 2005.
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PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
1. APRESENTAÇÃO
O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.
O processo de Socialização e as Instituições Sociais. Cultura e Indústria Cultural,
Trabalho, Produção e Classes Sociais. Poder, Política e Ideologia. Direitos, Cidadania e
movimentos Sociais.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento Sistematizado, tem
contribuído para a ampliação de conhecimento dos homens sobre sua própria condição de
vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um
saber especializado pautando em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da
vida social.
Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão
das diversas formas pelas quais os seres humanas vivem em grupos, das relações que se
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das relações
para indivíduos e coletividades.
O trabalho com a Sociologia permitirá também ao estudante construir um pensar
sociológico, situar-se no interior da sociedade contemporânea brasileira, compreender o
processo de globalização da cultura e da economia, com as consequências advindas do
rompimento de fronteiras e compreender também as manifestações sociais de ordem ética,
religiosa, social, sexual, ecológica que exigem discussão sistemática sobre várias culturas e
relativismo cultural.
O papel da sociologia se preocupará em focalizar os problemas que moldam a
realidade, questionando-os e buscando, em diferentes sentidos e diversas formas, respostas
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justiça social e econômica.
A Sociologia como ciência se preocupará também em ampliar, no educando as
possibilidades de exercício da cidadania a partir do conhecimento sobre a construção histórica
dos direitos e deveres dos cidadãos, tendo em vista a construção de noções de sociedade
política, sociedade civil, direitos individuais e coletivos, legitimidade governabilidade,
representação, participação e poder.
3. OBJETIVOS
Conhecer a importância do estudo das instituições sociais na disciplina de Sociologia
contribuindo para a mudança de atitudes, para o desenvolvimento de um pensamento
reflexivo, livre de noções preconceituosas e estanques da sociedade.
Perceber o trabalho enquanto uma atividade social que prescinde de mais de uma
única pessoa para realizar-se.
Perceber que a exclusão e o desemprego na sociedade brasileira é resultado de
processos e determinações sociais, políticas e especialmente econômicas e como tal podem
ser revertidos, dependendo da organização das forças sociais.
Identificar o conceito de poder político e ideologia e suas organizações formais.
A sociologia tem como objetivo desenvolver o pensamento, contribuindo para a
interação do homem a sua realidade social. A disciplina de sociologia tem o papel de
contribui na formação do aluno preparando-o para tornar-se crítico e atuante.
No decorrer do processo ensino-aprendizagem a disciplina sociológica contribuirá na
transmissão de valores, normas, regras capazes de desenvolver a vida em sociedade no
estudante, oferecendo aos mesmos a possibilidade de compreensão das diferentes formas de
socialização.
Através do estudo dos temas propostos, analisar e entender que a realidade e as
sociedades vividas pelos homens, é um processo dinâmico e não um mero acaso.
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4. CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação
• Formação econsolidação dasociedade capitalistae o desenvolvimentodo pensamentosocial;• Teorias sociológicasclássicas: Comte,Durkheim, Engels eMarx, Weber.• O desenvolvimentoda Sociologia noBrasil.
• Processo deSocialização;
Em Sociologia, devemos atentarespecialmente para a proposição deproblematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentosque podem ser realizados a partir dediferentes recursos, como a leitura detextos sociológicos, textos didáticos, textosjornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também,ser enriquecidos se lançarmos mão derecursos audiovisuais que, assim como ostextos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músicas echarges constitui importante elemento paraque os alunos relacionem a teoria com suaprática social, possibilitando a construçãocoletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,quando viável, deve ser proposta demaneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivotrabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do alunoPara que o aluno seja colocado como sujeitode seu aprendizado, faz-se necessáriaa articulação constante entre as teoriassociológicas e as análises, problematizaçõese contextualizações propostasEssa prática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantementeentre si e permitir, também, que oconhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outrasdisciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.
Em Sociologia, devemos atentarespecialmente para a proposição de
Espera-se queos estudantescompreendam:• O processohistórico deconstituição daSociologia comociência;• Como as teoriasclássicas relacionamsecom o mundocontemporâneo;• Que o pensamentosociológico constróidiferentes conceitospara a compreensãoda sociedade e dosindivíduos.• Que os conceitosformulados pelopensamentosociológicocontribuem paracapacidade de análisee crítica da realidadesocial que os cerca.• Que as múltiplasformas de se analisara mesma questão oufato social refletema diversidade deinteresses existentesna sociedade.
Espera-se que osestudantes:
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• Desenvolvimentoantropológico doconceito de culturae sua contribuiçãona análisedas diferentessociedades;• Diversidadecultural;
problematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentosque podem ser realizados a partir dediferentes recursos, como a leitura detextos sociológicos, textos didáticos, textosjornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também,ser enriquecidos se lançarmos mão derecursos audiovisuais que, assim como ostextos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músicas echarges constitui importante elemento paraque os alunos relacionem a teoria com suaprática social, possibilitando a construçãocoletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,quando viável, deve ser proposta demaneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivotrabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeitode seu aprendizado, faz-se necessáriaa articulação constante entre as teoriassociológicas e as análises, problematizaçõese contextualizações propostas. Essaprática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantementeentre si e permitir, também, que oconhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outrasdisciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.
Em Sociologia, devemos atentarespecialmente para a proposição deproblematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentosque podem ser realizados a partir dediferentes recursos, como a leitura detextos sociológicos, textos didáticos, textosjornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também,
• Identifiquem-secomo sereseminentementesociais;• Compreendama organização ea influência dasinstituições egrupos sociais emseu processo desocialização e ascontradições desteprocesso;• Reflitam sobre suasações individuais epercebam que asações em sociedadesão interdependentes;
Espera-se que osestudantes:• Identifiquem ecompreendam adiversidade cultural,étnica, religiosa, asdiferenças sexuais ede gênero presentesnas sociedades• Compreendamcomo cultura e
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• O conceito detrabalho e o trabalhonas diferentessociedades;• Desigualdadessociais: estamentos,castas, classes sociais• Organizaçãodo trabalho
ser enriquecidos se lançarmos mão derecursos audiovisuais que, assim como ostextos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músicas echarges constitui importante elemento paraque os alunos relacionem a teoria com suaprática social, possibilitando a construçãocoletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,quando viável, deve ser proposta demaneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivotrabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeitode seu aprendizado, faz-se necessáriaa articulação constante entre as teoriassociológicas e as análises, problematizaçõese contextualizações propostas. Essaprática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantementeentre si e permitir, também, que oconhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outrasdisciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.
Em Sociologia, devemos atentarespecialmente para a proposição deproblematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentosque podem ser realizados a partir dediferentes recursos, como a leitura detextos sociológicos, textos didáticos, textosjornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também,ser enriquecidos se lançarmos mão de
ideologia podemser utilizadas comoformas de dominaçãona sociedadecontemporânea;• Compreendamcomo o conceitode indústriacultural englobaos mecanismosque transformamos meios decomunicação demassa em poderososinstrumentosde formação epadronização deopiniões, gostos ecomportamentos;• Entendam oconsumismo comoum dos produtosde uma cultura demassa, que estárelacionada a umdeterminado sistemaeconômico, político e social.
Espera-se queos estudantescompreendam, deforma crítica:• A diversidade dasformas de trabalhoem várias sociedadesao longo da história• A sociedadecapitalista e apermanênciade formas deorganização detrabalho diversas a
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• Formação edesenvolvimento doEstado Moderno;• Democracia,autoritarismo,totalitarismo• Estado no Brasil;• Conceitos dePoder;• Conceitos deIdeologia;• Conceitos dedominação elegitimidade;• As expressões
recursos audiovisuais que, assim como ostextos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músicas echarges constitui importante elemento paraque os alunos relacionem a teoria com suaprática social, possibilitando a construçãocoletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,quando viável, deve ser proposta demaneira que articule os dados levantadosà teoria estudada, propiciando um efetivotrabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeitode seu aprendizado, faz-se necessáriaa articulação constante entre as teoriassociológicas e as análises, problematizaçõese contextualizações propostas. Essaprática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantementeentre si e permitir, também, que oconhecimento sociológico dialogue comos conhecimentos específicos das outrasdisciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.
Em Sociologia, devemos atentarespecialmente para a proposição deproblematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentosque podem ser realizados a partir dediferentes recursos, como a leitura detextos sociológicos, textos didáticos, textosjornalísticos e obras literárias.Esses encaminhamentos podem, também,ser enriquecidos se lançarmos mão derecursos audiovisuais que, assim como ostextos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músicas echarges constitui importante elemento paraque os alunos relacionem a teoria com sua
ela.• As especificidadesdo trabalho nasociedade capitalista;• Que asdesigualdades sociaissão historicamenteconstruídas, ou seja,não são “naturais”,variam conformea articulaçãoe organizaçãodas estruturasde apropriaçãoeconômica e dedominação política;• As transformaçõesnas relações detrabalho advindasdo processo deglobalização;
Espera-se que osestudantes:• Analisem ecompreendam, deforma crítica, odesenvolvimento doEstado Moderno eas contradições doprocesso de formaçãodas instituiçõespolíticas;• Analisemcriticamente osprocessos queestabelecem asrelações de poderpresentes nassociedades.• Compreendame avaliem o papel
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prática social, possibilitando a construçãocoletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quandoviável, deve ser proposta de maneira que articuleos dados levantados à teoria estudada, propiciandoum efetivo trabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito deseu aprendizado, faz-se necessária a articulaçãoconstante entre as teorias sociológicas e as análises,problematizações e contextualizações propostas.Essa prática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantemente entre si epermitir, também, que o conhecimento sociológicodialogue com os conhecimentos específicos dasoutras disciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.Em Sociologia, devemos atentar especialmentepara a proposição de problematizações,contextualizações, investigações e análises,encaminhamentos que podem ser realizados a partirde diferentes recursos, como a leitura de textossociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos eobras literárias.Esses encaminhamentos podem, também, serenriquecidos se lançarmos mão de recursosaudiovisuais que, assim como os textos, também sãopassíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens,músicas e charges constitui importante elemento
desempenhado pelaideologia em várioscontextos sociais.• Compreendam osdiversos mecanismosde dominaçãoexistentes nasdiferentes sociedades.• Percebamcriticamente váriasformas pelas quais aviolência se apresentae estabelece nasociedade brasileira.Espera-se que osestudantes:• Compreendam ocontexto histórico daconquista de direitose sua relação com acidadania;• Percebam comodireitos, que hojese consideram“naturais”, sãoresultado da luta dediversos indivíduos aolongo do tempo;• Sejam capazes deidentificar gruposem situações devulnerabilidade emnossa sociedade,problematizandoa necessidade degarantia de seusdireitos básicos;• Compreendamas diversaspossibilidades de se
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para que os alunos relacionem a teoria com suaprática social, possibilitando a construção coletivados novos saberes.A utilização e análise de documentos oficiais, taiscomo: Constituição Federal, Estatuto do Idoso,Estatuto da Criança e do Adolescente, Código deDefesa do Consumidor, Direito Ambiental, dentreoutros, pode ser explorada nas discussões.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quandoviável, deve ser proposta de maneira que articuleos dados levantados à teoria estudada, propiciandoum efetivo trabalho de compreensão e crítica deelementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito deseu aprendizado, faz-se necessária a articulaçãoconstante entre as teorias sociológicas e as análises,problematizações e contextualizações propostas.Essa prática deve permitir que os conteúdosestruturantes dialoguem constantemente entre si epermitir, também, que o conhecimento sociológicodialogue com os conhecimentos específicos dasoutras disciplinas que compõem a grade curriculardo Ensino Médio.
entender a cidadania.• Compreendam ocontexto históricodo surgimento dosdiversos movimentossociais em suasespecificidades.
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Consideramos como fundamentais para o ensino da Sociologia, a utilização de
múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos,
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textos (teóricos, temáticos, literários), análise, as discussão, a pesquisa de campo e
bibliográfica e outros, pois assim os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles
derivado, os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem
também devem estar relacionados à própria construção histórica da sociologia crítica,
caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de
um pensamento criativo e instigantes. É tarefa primordial do conhecimento sociológico
explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-
noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia
intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.
Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, e consequentemente a agir nas
diversas estâncias sociais, implica antes de tudo numa atividade ativa e participativa. O ensino
da sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu
aprendizado.
Metodologicamente o trabalho na disciplina Sociologia, deve levar em consideração as
diferentes correntes de pensamento sociológicos, priorizando o pensamento do aluno nas
questões sociais, econômicas e políticas.
O trabalho em Sociologia utilizará diversos recursos didáticos pedagógicos, numa
ampliação sistemática de conhecimentos construídos a partir da investigação em diferentes
fontes, visto que a pesquisa é o processo que deve aparecer em todo o desenvolvimento do
trabalho educativo como descoberta da realidade.
O saber científico tecnológico utiliza-se da pesquisa de campo, trabalho em grupo,
oficinas pedagógicas, debates e discussões, estudos dirigidos e estudos em textos; parte da
realidade do educando, distingue o ponto de partida do ponto de chegada com uma
compreensão crítica da realidade. Tem como caminho à utilização do diálogo da interlocução
entre aluno-professor e o conhecimento.
Executa projetos com temas significativos para a comunidade onde e a escola se situa,
proporcionando uma participação organizada dos alunos no espaço público, garantindo ao
processo educacional o seu caráter de processo de comunicação entre diferentes agentes do
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conjunta.
Ensino é comunicação dialógica com conhecimento e objetivo. Comunicação não só
produtora, mas também reelaborada do conhecimento, onde a aprendizagem é sempre
descoberta do novo, ou esta nova colaboração, produto de uma busca, de uma procura
orientada, de uma pesquisa. Assim, o trabalho escolar deixará de ser apenas informativo e
passará a ser essencialmente formativo, tendo por meta principal fazer da informação, um
instrumento de conhecimento do aluno, uma ferramenta para a compreensão e
desenvolvimento do mundo que o cerca, para além das aparências imediatas, para se chegar a
um conhecimento mais elaborado, questionador e reflexivo, onde humanismo e tecnologia são
conciliados numa visão holística de mundo.
6. AVALIAÇÃO
Sabe-se que todos e qualquer tipo de avaliação se define pela concepção de ensino e
aprendizagem assim para que isso aconteça sistematicamente e gradativamente durante as
propostas, é preciso que a perspectiva de cada momento da avaliação seja definida
claramente. Para que se atinjam informações em relação aos processos de aprendizagem é
importante a diversidade de instrumentos para que se possa avaliar as diferentes capacidades e
conteúdos curriculares e observar as etapas das aprendizagens em contextos diferentes.
Sendo que a avaliação é um aspecto fundamental de qualquer proposta de ensino e
para tanto ela se processará de formas diversas, utilizando recursos que possam no decorrer do
trabalho educativo permitir o aluno demonstrar uma análise crítica, de seu ponto de vista,
argumentação e a construção de um saber científico ao longo do processo educativo, pois, o
campo da Sociologia é muito amplo e fornece ao aluno condições diversas de análise e crítica.
Deverá ser observado o rendimento dos alunos em sala de aula, na forma de avaliação
contínua, paralela a todos, possibilidade de desenvolvimento intelectual e formativo, tendo
como referenciais o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento
de Ensino.290
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7. BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, T. Maria Hermínia e SORJ, Bernardo. Sociedade e Política no Brasil.
ARANHA, M. Lúcia e MARTINS, M. Helena P . Filosofando. São Paulo, Ed. Moderna,
1987.
CHAVI, Marilena. O que é Ideologia. São Paulo, S.D.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia. Coleção Magistério, 2º Grau. Série Formação
Geral. 2ª Edição. Cortez, 1993.
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia; A Paixão de Conhecer a Vida. 4ª Edição. São
Paulo, Loyola, 1987.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Série Brasil – 25ª Edição – Edição
Reformulada 2004. Editora Ática.
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INGLÊS
1. APRESENTAÇÃO
Cultura, tradição, costume, povo: uma língua.
Culture, tradition, costum, people: other language.
O conhecimento forma crescimento e a inserção do ser no mundo como cidadão crítico,
reflexivo e socialmente constituído.
A Língua Inglesa, língua oficial, como parte do nosso vocabulário, onde ler, ouvir, falar
e escrever, com noção, sem a ignorância do não conhecimento, subsidiados por conhecimentos
linguísticos, culturais, sócio pragmáticos numa perspectiva de construção de identidade.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Uma das vantagens do ensino de inglês sobre o ensino de outras línguas estrangeiras é
a sua situação como língua internacional. A Língua Inglesa é utilizada em vários campos, por
isso, aprender inglês hoje se tornou fundamental para qualquer pessoa que deseja se
desenvolver intelectual, social e profissionalmente. Com o domínio de uma língua estrangeira
aumenta a possibilidade de comunicação e sendo o inglês uma língua hegemônica, torna-se
cada vez mais necessário para o educando ter êxito nessa habilidade, apropriando-se do inglês
para ter acessos a novos conhecimentos e informações.
A escolha da Língua Inglesa com LEM, além do que foi mencionado anteriormente,
se deve ao fato de ser a mais acessível a nossa realidade, uma vez que se mostra bastante
presente nos dia a dia de nossos educandos em músicas, filmes, propagandas, etc. Outro
aspecto também relevante é o fato de haver um maior número de profissionais habilitados
para o ensino de Língua Inglesa do que o seria no caso de outras línguas.
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Entendemos, portanto, que a aprendizagem da Língua Inglesa é parte integrante do
processo educacional, devendo ela, como disciplina, estar no mesmo patamar de igualdade
que as outras no contexto escolar.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna -LEM- Inglês, objetiva contribuir na
formação de um sujeito capaz de interagir criticamente no mundo à sua volta. O trabalho com
a língua inglesa não deve ser entendido apenas como instrumento para que o aluno tenha
acesso a novas informações. Deve ser visto como uma possibilidade de ver e entender o
mundo, de construir significados, colaborando na elaboração da própria identidade, para que o
aluno perceba-se como sujeito histórico e socialmente construído.
O objetivo da língua inglesa é também capacitar o aluno a realizar trocas
comunicativas em diferentes situações de uso da língua. A língua mãe, usada como suporte,
também para criar condições para que o aluno se torne leitor crítico, reagindo as diferentes
tipologias textuais, identificando as ideologias ali presentes. O conhecimento vivenciado e
adquirido pelo aluno favorecerá na aquisição e no desenvolvimento integrado das habilidades
receptivas (ouvir e ler) e das habilidades produtivas (escrever e falar).
A Língua Inglesa tem a pretensão de formar alunos conhecedores de uma nova cultura,
de torná-los apto a construir significados mediante a não ignorância. O mundo está em
constante mudança e a escola ainda é capaz de provocar mudanças.
O aluno do Ensino Médio de Língua Estrangeira já possui experiência no trabalho com
a linguagem e, para que ele tenha condições de interagir com uma nova língua e perceba as
novas referências culturais, o professor deve levar em conta esse conhecimento que ele já
dispõe e o subsidie com conhecimentos que lhe faltem.
Estabelecem-se como elementos indispensáveis integradores e que estarão presentes
em qualquer situação de interação do aluno com língua estrangeira, seja em que prática for:
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conteúdos estruturantes serão aqueles que trazem de forma dinâmica o discurso
enquanto prática social efetivado por meio da prática discursiva, tais quais envolvem a leitura,
a oralidade a escrita.
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Dessa forma todo o trabalho realizado com educando terá como base um texto no qual
perceberão a interdiscursividades nas diferentes relações sociais que entremeiam o agir no
mundo social e sirvam na compreensão e na produção oral, escrita, verbal e não verbal.
A partir dessas considerações caberá ao professor selecionar um conjunto de textos
para o trabalho em sala de aula de modo que o aluno tenha consciência sobre o seu papel na
sociedade, que saiba usar a língua em situações de comunicação que possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas.
Os conteúdos que serão abordados ao longo do Ensino Fundamental e Ensino Médio
estão organizados em torno de três eixos: Conhecimento de Mundo, Conhecimento Sistêmico
e Organização Textual.
Apesar de existir conexão entre os conteúdos e cada um dos eixos, ao tratarmos de
Conhecimento de Mundo, pensamos na realidade do aluno. Enquanto que, ao tratarmos de
Conhecimento Sistêmico e Organização Textual, somos levados a refletir sobre a prática do
professor.
É de fundamental importância na aprendizagem da Língua Inglesa levarmos em
consideração o Conhecimento de Mundo, pois este fornece ao professor informações sobre a
vivência e a realidade em que o aluno está inserido: sua vida na escola, em família e em
sociedade e ainda a própria visão do mesmo com relação à cultura de outros povos.
No que diz respeito ao Conhecimento Sistêmico, caberá ao professor fazer as escolhas
dos tópicos gramaticalmente adequados e necessários para a resolução de tarefas, uma vez
que o foco nesta fase é em compreensão geral e no envolvimento na negociação do
significado. Ao aluno, caberá a tarefa de conhecê-los e saber como usá-los corretamente.
Quanto à Organização Textual, o professor deverá explorar o maior número possível
de gêneros textuais, levando o aluno a conhecer a estrutura dos diferentes textos, com a
finalidade de facilitar a compreensão de textos em Língua Inglesa e a sua utilização em seu
cotidiano.
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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO
•Proporcionar a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação humana,
alargando horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e cognitivas;
•Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o
mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no
mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LE e a inclusão social, o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da
diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras;
•Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravesse fronteiras geopolíticas e culturais,
pois as sociedades contemporâneas, não podem sobreviver isoladas;
•Conduzir os alunos a uma análise das questões da nova ordem global, suas implicações e
desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade;
•Compreender criticamente a sociedade, com vista a sua formação, de forma a superar os fins
utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta
disciplina;
•Interagir professor e alunos, através de representações e visões de mundo que vão sendo
reveladas no dia-a-dia.
ENSINO MÉDIOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALConteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica AvaliaçãoGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotadoscomo conteúdos básicos os gêneros discursivosconforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Considere os conhecimentosprévios dos alunos;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e
• Realização de leituracompreensiva do texto;
• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicionamentoargumentativo;
• Ampliação do horizonte de expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do
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fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o ProjetoPolítico Pedagógico, com a Proposta PedagógicaCurricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cadauma das séries.
*Vide relação dos gêneros ao final destedocumento
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
reflexões sobre: tema, intenções,intertextualidade, aceitabilidade,informatividade, situacionalidade,temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Proporcione análises paraestabelecer a referência textual;
• Conduza leituras para acompreensão das partículasconectivas;
• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
• Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem comode expressões que denotam ironia e humor;
• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;
ESCRITAÉ importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade,aceitabilidade, informatividade,
ambiente no qual circula o gênero;
• Identificação da ideiaprincipal do texto;
• Análise das intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões apartir do contexto;
• Compreensão das diferençasdecorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
• Reconhecimento depalavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
ESCRITA
• Expressão de ideias com clareza;
• Elaboração de textosatendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;
• Diferenciação do contextode uso da linguagem formal e informal;
• Uso de recursostextuais como: coesão ecoerência, informatividade,intertextualidade, etc;
• Utilização adequada derecursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,etc;
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• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que detonam ironia ehumor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação,expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de
situacionalidade, temporalidade e ideologia ;
• Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecera referência textual;
• Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Acompanhe a produção do texto;
• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe ogênero.
• Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
• Estimule produções emdiferentes gêneros;
• Conduza a uma reflexão doselementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:
• Organize apresentações detextos produzidos pelos alunos levando em consideração a:aceitabilidade, informatividade,situacionalidade finalidade dotexto;
• Oriente sobre o contextosocial de uso do gênero oralselecionado;
• Emprego de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais enormativos;
• Reconhecimento de palavras e/ ou expressões que estabelecem areferência textual.
ORALIDADE
• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresentação de ideias com clareza;
• Compreensão de argumentos no discurso do outro;
• Exposição objetiva de argumentos;
• Organização da sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quandonecessário em língua materna, etc;
• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonaçãonas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
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conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oralou escrito.
• Prepare apresentações queexplorem as marcas linguísticastípicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandosedos recursos extralinguísticos,como: entonação, expressõesfacial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis,entrevistas, reportagementre outros.
Esferas Sociais de Circulação Exemplos de Gêneros
COTIDIANAAdivinhasÁlbum de FamíliaAnedotasBilhetesCantigas de RodaCarta PessoalCartãoCartão PostalCausosComunicadoConvitesCurriculum Vitae
DiárioExposição OralFotosMúsicasParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiências VividasTrava-Línguas
LITERÁRIA/ARTÍSTICAAutobiografiaBiografiasContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de FicçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias
Letras de MúsicasNarrativas de AventuraNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção CientíficaNarrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParódiasPinturasPoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
CIENTÍFICAArtigosConferência
Relato HistóricoRelatório
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DebatePalestraPesquisas
ResumoVerbetes
ESCOLARAtaCartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciasCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
IMPRENSAAgenda CulturalAnúncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta do LeitorCartumChargeClassificadosCrônica JornalísticaEditorialEntrevista (oral e escrita)
FotosHoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagensResenha CríticaSinopses de FilmesTiras
PUBLICITÁRIAAnúncioCaricaturaCartazesComercial para TVE-mailFolderFotosSlogan
MúsicasParódiaPlacasPublicidade ComercialPublicidade InstitucionalPublicidade OficialTexto Político
POLÍTICAAbaixo-AssinadoAssembleiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebate
Debate RegradoDiscurso Político “de Palanque”FórumManifestoMesa RedondaPanfleto
JURÍDICABoletim de OcorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa
EstatutosLeisOfícioProcuraçãoRegimentosRegulamentosRequerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMOBulasManual TécnicoPlacas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciasCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto de OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
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MIDIÁTICABlogChatDesenho AnimadoE-mailEntrevistaFilmesFotoblogHome Page
Reality ShowTalk ShowTelejornalTelenovelasTorpedosVídeo ClipVídeo Conferência
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em língua estrangeira, o texto será o ponto de partida levando em consideração o
conhecimento linguístico, pois eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos. A
escolha do conhecimento linguístico a serem trabalhados deverá ser diferenciada dependendo
do grau de conhecimento dos alunos e será voltada para a interação verbal.
São os erros resultantes das atividades dos alunos que permitirão ao professor
selecionar seus conteúdos e orientar sua prática em sala de aula.
Os conteúdos serão apresentados mediantes textos diversificados. Os alunos poderão
compreender as normas gramaticais no contexto. Na produção oral o professor deverá
apresentar modelos de linguagem e realizar prática controlada. Deverá chamar a atenção para
os traços de linguagem como ritmo e entonação. Na apresentação dos textos é de fundamental
importância o levantamento do conhecimento prévio do aluno a respeito do assunto a ser
tratado. Segundo trabalho psicológico cognitivistas, o conhecimento prévio do aluno exerce
um papel de preponderância no processo de compreensão da linguagem escrita e oral.
É importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes,
tarefa que s encaixa perfeitamente nas atribuições de LÊ, a disciplina favorece a utilização de
textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional.
O texto não caberá apenas pra ensinar gramática, mas tê-lo como conteúdo explorado
para, a partir dele, produzir outros textos.
O professor deverá apresentar ao aluno diferentes gêneros textuais, mas sem
categorizá-lo, com o objetivo de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a
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informativos, de opinião, etc.
Dessa forma todo o trabalho realizado com educando terá como base um texto no qual
perceberão a interdiscursividades nas diferentes relações sócias que entremeiam o agir no
mundo social e sirvam na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal.
A partir dessas considerações caberá ao professor selecionar um conjunto de textos
para o trabalho em sala de aula de modo que o aluno tenha consciência sobre o seu papel na
sociedade, que saiba usar a língua em situações de comunicação que possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para
a construção de saberes. A Avaliação deverá ser contínua e cumulativa e os aspectos
qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos.
Caberá ao professor observar a participação ativa do aluno, considerando que o
engajamento discursivo se realize por meio da interação verbal, a partir dos textos, e de
diferentes formas.
Sabemos que a avaliação integra o ensino e aprendizagem e tem como meta o ajuste e
a orientação para a intervenção pedagógica, visando à aprendizagem da melhor forma para o
aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e um
eficaz instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus progressos, dificuldades
e possibilidades. A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feita a
partir da observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas atividades
propostas, mediante alguns critérios. Ao aluno que apresentar dúvidas, será atendido
individualmente, no ato, para tentar sanar alguma dificuldade apresentada.
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6. BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Martins Fontes 2003.
SARMENTO, S.MULLER, V. (orgs). O ensino do inglês como língua estrangeira: estudo e
reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
PAIVA, V.L.M.O. O ensino de língua inglesa: Reflexões e experiências. UFMG Pontes 2005
LEFFA, V.J. O professor de línguas estrangeiras. Construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT
2006
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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - 2011
1. GESTÃO DEMOCRÁTICA
CONCEPÇÕES:
•Processo político, tendo como preocupação a qualidade da educação, para todos.
Compartilhamento de decisões envolvendo pais, alunos, professores, funcionários e
outras pessoas da comunidade.
•Envolvimento entre escola, família e sociedade, pois quando as decisões são tomadas pelos
principais interessados na qualidade da escola, a chance de que dêem certo é bem maior.
Quando tudo é feito em conjunto, todos podem opinar para que se atinjam as propostas
estabelecidas.
OBJETIVOS:
•Discutir propostas e implementar ações conjuntas objetivando sucesso no processo ensino-
aprendizagem.
•Possibilitar acesso e interação a todos os envolvidos no processo educacional na busca da
socialização dos direitos e deveres, desenvolvendo a noção de cidadania e de igualdade
entre todos.
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Ações Administrativas e Pedagógicas
Executores Período Estratégias
Assegurar a atuação do Conselho Escolar.
Equipe de Direção
Durante o ano letivo em encontros distribuídos mensalmente.
Organizar reuniões e grupos de estudos sobre o Estatuto do Conselho Escolar, sobre o ECA e Regimento Escolar para ampliar o entendimento e possibilitar melhor atuação do conselho.
Organizar eleições da APMF.
Equipe de Direção
Abril Convocação de assembléia de pais, professores e funcionários.
Organizar e estimular as ações da APMF
Equipe de Direção
Durante o ano letivo
Através de reuniões e assembléias para discutir e decidir as ações.
Fortalecer e orientar a ação do Conselho de Classe
Equipe de Direção e Equipe Pedagógica
Durante o ano letivo em encontros bimestrais.
Organizar reuniões e grupos de estudos sobre Regimento Escolar para ampliar o entendimento e possibilitar melhor atuação do conselho.
Escolha de alunos representantes de turma.
Equipe de direção e equipe Pedagógica
Final de fevereiro
Através de eleições em todas as turmas.
Capacitação de alunos representantes de turma.
Equipe Pedagógica
Durante o ano letivo
Através de encontros, grupos de estudos e dinâmicas de grupo.
Divulgar informações sobre cursos, capacitação,apresentação de recursos e prestação de contas para a comunidade escolar.
Equipe de Direção
Atendendo a datas de capacitação e prestação de contas mensais e bimestrais.
Através de reuniões e/ou editais.
Oportunizar e estimular a participação de funcionários em grupos de estudos e reuniões.
Equipe de Direção e Equipe Pedagógica
Durante o ano letivo.
Através de grupos de estudos sobre assuntos de interesse do grupo ou de assuntos específicos e do Regimento Escolar.
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2. PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONCEPÇÕES:
•As propostas pedagógicas sendo um instrumento norteador, do trabalho pedagógico deverá
estar articulada com o que está proposto no Projeto Político Pedagógico, para que de fato
ocorra o desenvolvimento dos alunos é necessário o enfoque da realidade existente, a
compreensão da diversidade cultural.
•Objetivando a formação do cidadão é importante fazer que os alunos aprendam e adquiram o
desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para que isto aconteça é necessário o
desenvolvimento das ações didático-pedagógicas articulados com o que está proposto no
Projeto Político Pedagógico.
OBJETIVOS:
•Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra de forma
efetiva para todos os alunos.
•Assegurar a concepção de área de conhecimento, seu objetivo teóricos-metodologicos, bem
como, a função da avaliação, seus instrumentos e critérios.
•Instrumentalizar o educando para se tornar um agente de transformação social, através do
conhecimento.
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Ações Pedagógicas Responsáveis Período EstratégiasAvaliação diagnóstica das 5ªs séries para mensurar nível de aprendizagem.
Equipe Pedagógica e Professores
1º Bimestre Aplicação de instrumentos de avaliação, posterior análise e preposição de alternativas metodológicas de recuperação.
Encontro com professores na hora-atividade para acompanhamento dos conteúdos das disciplinas e proposta curricular.
Equipe Pedagógica e Professores
Mensal e quando de fizer necessário
Análise e acompanhamento do desenvolvimento do plano de ação docente.
Acompanhamento e implementação do plano de ação docente.
Equipe Pedagógica e Professores
Mensal ou bimestral
Através de estudos comparativos com base no PPP.
Assessoria na elaboração e acompanhamento de projetos.
Equipe Pedagógica, Professores e Direção.
Bimestral Através de análise de conteúdos que serão suporte para o desenvolvimento de ações que formarão o projeto.
Apresentação para aprovação do Conselho Escolar da Proposta Pedagógica elaborada no ano de 2006 e início de 2007.
Equipe de Direção e Equipe Pedagógica.
Março Em reunião, onde será apresentada a Proposta Pedagógica paras apreciação e aprovação.
Acompanhamento e avaliação do PPP
Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Membros do Conselho Escolar
Em encontros semestrais.
Em reuniões, onde será apresentado o plano de ação proposto e averiguado avanços e possíveis redirecionamentos das ações.
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3. FORMAÇÃO CONTINUADA.
CONCEPÇÕES:
•Na busca de uma melhor qualidade de ensino aprendizagem, faz-se necessário que os
professores estejam em constante atualização teórico metodológico para que possam
estabelecer relações com os conteúdos de sua disciplina e realidade do aluno.
•No mundo de constantes transformações quer político, econômico, social, cultural, científica,
é de competência dos profissionais da educação a atuação além das paredes de sala de aula,
mas em uma realidade social mais ampla. Para que isso ocorra com êxito, é necessário que
busquem o aperfeiçoamento e atualização através de estudos contínuos.
OBJETIVOS:
•Garantir formação continuada aos profissionais, possibilitando atualização teórico-
metodológica para a realização dos objetivos do Projeto Político Pedagógico.
•Oportunizar ambiente que favoreça discussões que venham melhorar o trabalho pedagógico,
tendo em vista a qualidade no processo ensino-aprendizagem.
•Possibilitar acesso do aperfeiçoamento a todos profissionais que atuam na escola buscando
atualiza-los para o desafio proposto nas diferentes funções.
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Ações Pedagógicas Executores Período EstratégiasEncontros que possibilitem mecanismos que venham proporcionar condições de levantar as necessidades da escola e diante dos apontamentos encontrar medidas que venham desenvolver ações concretas.
Equipe Pedagógica e Direção
Início de cada semestre
Através de encontros durante a hora atividade dos professores.
Socialização de textos que abordem os problemas levantados e que possam ser utilizados: em grupos de estudo que venham contribuir para a formação e informação dos profissionais.
Equipe Pedagógica
Mensal Através de encontros durante a hora atividade dos professores.
Reunião com professores e Equipe Pedagógica para dar acompanhamento da ação docente, proposta pedagógica com subsídios de textos e discussões dos conteúdos propostos e ação metodológica.
Equipe Pedagógica e Direção
Reuniões mensais
Através de encontros durante a hora atividade dos professores.
Organização de palestras para os representantes de turma tendo em vista a socialização, formação política e atualização dos assuntos gerais que conduzam à reflexão.
Equipe Pedagógica e Comissão de Professores
Mensal Através de encontros, dinâmicas de grupo, estudos do Regimento Escolar e Estatutos.
As reuniões e encontros com pais terá caráter de informação, abordando temas que sejam importantes e necessários na contribuição para a formação dos filhos.
Direção e Equipe Pedagógica
Bimestral Reuniões organizados por série e curso.
Realização de grupos de estudos com os funcionários tendo em vista a inserção dos mesmos nas discussões e buscas de alternativas para o bom desempenho de suas funções no dia a dia da escola.
Direção e Equipe Pedagógica
Bimestral Através de encontros, dinâmicas de grupo, estudos do Regimento Escolar e Estatutos.
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COLÉGIO ESTADUAL MÁRCIA VAZ TOSTES DE ABREU – E.F.M.Rua XV de Novembro, 603 – Fone/Fax: (44)3243-1615 – São Jorge do Ivaí – PR
Plano de Ação da Escola – 2012-2013
Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.
Justificativa:
O Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu entende a necessidade de se trabalhar
as medidas preventivas, mudanças de hábitos na cultura dos cidadãos no que se refere a ações
e atitudes voltadas para a segurança de todos os envolvidos na Instituição Escolar. Neste
sentido, assumir a inclusão do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola, torna-se
imprescindível, pois todo espaço físico que envolve um grande número de pessoas deve ter
em seu projeto ações registradas e praticadas para uma eventual retirada no caso de acidentes
e prevenção a toda espécie de risco.
Objetivos:
- Promover a conscientização e capacitação de todos os envolvidos na instituição escolar
como forma de enfrentamento de possíveis acidentes e situações de riscos que possam
comprometer a integridade física de alunos,professores e funcionários.
- Articular as ações entre a Escola ,Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e Policia Militar
(Patrulha Escolar Comunitária).
Estratégias:
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do Programa,e ao Diretor caberá a composição da mesma por cinco servidores do
estabelecimento de ensino que atuarão em situações emergenciais. Poderá ser recrutado para
tal Brigada: professores pedagogos, professores da área de humanas, exatas e biológicas, bem
como Agentes Educacionais I e II ,desde que totalize 5 componentes.
Após a composição do grupo responsável pela Brigada, será estabelecido os dias nos
quais serão realizados o Plano de Abandono. A necessidade é de que seja realizado, no
mínimo, duas vezes ao ano e previsto em calendário escolar. Antes da prática do Plano de
Abandono todos os envolvidos serão orientados previamente para a execução dos exercícios,
para que, durante a atividade de retirada seja prevista a segurança e organização em tempo
hábil.
Para a efetivação do Plano de Abandono será necessário verificar os acessos que
promovam a boa locomoção e segurança dos envolvidos. De certa forma, o Colégio apresenta
um espaço amplo, com alas bem separadas umas das outras. A quadra de esportes fica
afastada do espaço das salas de aula e servirá para receber os alunos no momento da retirada
dos mesmos e dos demais ambientes escolares.
Para que essas práticas sejam efetivadas, será necessário ter sinalização que possibilite a
indicação para a rota de fuga, como também, materiais para utilização nas situações de risco,
pessoas envolvidas na retirada de todos que estão presentes no estabelecimento de ensino,
assim como adequação dos espaços físicos como ampliação de portões que facilitem a saída
dos alunos para que seja possível chegarem de forma segura ao ponto de encontro.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 3
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................... 4
2. ORGANIZAÇÃO DE ENTIDADE ESCOLAR ................................................................ 5
2.1. REGIME ESCOLAR ................................................................................................... 6
3. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA-CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR .............................................................................................................................. 7
3.1. PERFIL DA DIREÇÃO E EQUIPE ADMINISTRATIVA ....................................... 9
3.2. PERFIL DA EQUIPE PEDAGÓGICA E PROFESSORES ........................................ 9
3.3. PERFIL DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS ................................................. 10
3.4. HISTÓRICO .............................................................................................................. 11
3.5. FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................................. 12
3.6. ORGANOGRAMA ................................................................................................... 14
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO COLÉGIO ............................................................................................................................................... 15
4.1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ............................................................................................................................ 15
4.2. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL ............................................................................. 18
5. FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE ACORDO COM A LDB 9394/96 .................................................................................................................... 19
5.1 CONCEPÇÃO PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL ............................................. 20
5.2. PRINCIPAIS METAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........................ 27
5.3. PROJETO DE LEITURA ......................................................................................... 29
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5 .4. ATIVIDADE DIAGNÓSTICA DE APRENDIZAGEM E ELABORAÇÃO DO PTD ................................................................................................................................... 29
5.5. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS ........................................................................ 30
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..................... 31
6. 1. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 36
6.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS (PARALELA) .................................................. 38
6.3. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ................................ 38
6.4. PROMOÇÃO (PROGRESSÃO) DO ALUN O ........................................................ 40
7. PROPOSTA DE TRABALHO DO COLÉGIO ............................................................... 41
8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................................... 41
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................. 42
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL ...... 47
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTES ............................................................................... 48
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 48
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ........................................................................ 49
3. CONTEÚDOS .................................................................................................................. 49
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA ............................................................................... 58
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 61
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 62
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE CIÊNCIAS ......................................................................... 64
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 64
2. OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE CIÊNCIAS ...................................................... 65
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E OU ESPECÍFICOS DE CIÊNCIAS .................. 65
4. METODOLOGIA ............................................................................................................. 66
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 68
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 69
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENS. FUNDAMENTAL ............ 70
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 70
2. OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................................... 76
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ................................................................................ 77
4. ELEMENTOS ARTICULADORES ................................................................................ 78
5. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ........................................... 79 312
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5.1. 5ª SÉRIE/6º ANO .................................................................................................... 79
5.2. 6ª SÉRIE/7º ANO .................................................................................................... 82
5.3. 7ª SÉRIE/8º ANO .................................................................................................... 85
5.4. 8ª SÉRIE/9º A NO .................................................................................................... 89
6. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ........................................................... 92
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................... 94
8. AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 95
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 97
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO ..................................................... 100
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 100
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 100
3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 101
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .............................................................................. 101
5. METODOLOGIA ........................................................................................................... 102
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 103
6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 103
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA ................................................................... 104
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 104
2. JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ............................................... 104
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 105
4. METODOLOGIA DA DISCIP LINA ............................................................................. 106
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 107
6. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 108
6.1. 5ª SÉRIE ................................................................................................................ 109
6.2. 6ª SÉRIE ................................................................................................................ 110
6.3. 7ª SÉR IE ................................................................................................................ 112
6.4. 8ª SÉRIE ................................................................................................................ 113
7. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 115
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL ..................... 116
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 116
2. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ............................................................. 116
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 117
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4. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 118
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 120
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 122
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 123
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUÊSA ............................................... 124
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 124
2. OBJETIVOS GERAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA ................................................. 127
3. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 128
4. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 131
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 132
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL ......... 134
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 134
2. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................... 136
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 136
4. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 138
4.1. 5ª SÉRIE ................................................................................................................ 138
4.2. 6ª SÉRIE ................................................................................................................ 139
4.3. 7ª SÉRIE ................................................................................................................ 139
4.4. 8ª SÉRIE ................................................................................................................ 140
PR OPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS ....... 142
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 142
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 142
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA LÍNGUA INGLESA NO ENSI NO FUNDAMENTAL ............................................................................................................................................. 144
5. METODOLOGIA DA DISCIPLINA ............................................................................. 152
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 153
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 153
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE ............................................................................... 155
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 155
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 156
3. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 156
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA ............................................................................. 161
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5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 165
6. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 166
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE BIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO ......................... 167
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 167
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 167
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 172
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .............................................................................. 173
4.1. 1ª SÉRIE .................................................................................................................. 175
4.2. 2ª SÉRIE .................................................................................................................. 177
4.3. 3ª SÉRIE .................................................................................................................. 178
5. METODOLOGIA DA DISCIPLINA ............................................................................. 180
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA ............................... 182
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 183
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENS. MÉDIO ........................... 185
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 185
2. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................... 191
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .............................................................................. 192
4. ELEMENTOS ARTICULADORES .............................................................................. 193
5. CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO ............................................................................ 194
6. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS ESPECÍFIC OS ......................................................... 198
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 200
8. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 202
9. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 204
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA ........................................... 205
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 205
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS ............................... 206
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 208
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 209
6. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 210
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FÍSICA ............................................................................. 211
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 211
2. ENSINO DA FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ................................................................. 213
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3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 214
5. METODOLOGIA ........................................................................................................... 216
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 217
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 218
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GE OGRAFIA ................................................................... 219
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 219
2. JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ............................................... 219
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 220
4. METODOL OGIA DA DISCIPLINA ............................................................................. 221
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 222
6. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 223
6.1. 1ª SÉRIE ................................................................................................................ 224
6.2. 2ª SÉRIE ................................................................................................................ 225
6.3. 3ª SÉRIE ................................................................................................................ 226
7. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 226
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO ...................................... 228
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 228
2. APRESENTAÇÃO G ERAL DA DISCIPLINA ............................................................. 228
3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA ...................................................................... 229
4. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 230
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 230
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 231
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 232
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUÊSA ............................................... 233
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 233
2. OBJETIVOS GERAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA ................................................. 237
3. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 237
4. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 240
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 241
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO .......................... 243
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 243
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 243
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3. CONTEÚDOS POR SÉRIE ........................................................................................... 244
3.1. 1ª SÉRIE ................................................................................................................ 244
3. 2. 2ª SÉRIE ................................................................................................................ 247
3.3. 3ª SÉRIE ................................................................................................................ 250
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 252
5. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 255
6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 258
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA ........................................................................ 260
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 260
2. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................... 261
3. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 262
4. FUNDAMENTOS MET ODOLÓGICOS ....................................................................... 264
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA ............................. 265
6. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 266
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA .................................................................. 268
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 268
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 268
3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 269
4. CONTEÚDOS ................................................................................................................ 270
5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ................................................................. 275
6. AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 277
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 277
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS ....... 279
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 279
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS ...................................................................................... 279
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO ............ 281
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA ............................................................................. 286
5. AV ALIAÇÃO ................................................................................................................. 287
6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 288
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA - 2011 .......................................................................... 289
1. GESTÃO DEMOCRÁTICA .......................................................................................... 289
2. PROPOSTA PEDAGÓGICA ......................................................................................... 291
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3. FORMAÇÃO CONTINUADA. ..................................................................................... 293
DIREÇÃO ........................................................................................................................... 305
ORGÃOS ............................................................................................................................ 305
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
318
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São Jorge do Ivaí
2015
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
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PROPOSTA PEDAGÓGICA
PLANO DE AÇÃO
São Jorge do Ivaí
2015
320
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