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revista do taxista
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Cabo de guerraNova padronizaçãovisual dos táxisenfrenta resistênciana categoria
edição 32
Guias e RoteiRosMuseus que contam histórias diferentes
a revista do Taxista
www.revistataxi.com.br
Mantenha a boa forma física e mental jogando snooker air bag e abS agora são itens de sériee mais
manutençãoPneus: uma ferramenta
de trabalho impescindível
Claudio GuliziaShopping Tatuapé
eXPedIeNTe
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher
(editora@portodasletras.com.br)
Redação
EditorWaldir Martins
MTB 19.069
Edição de ArteCarolina Samora da Graça
Mauro Bufano
Reportagem Arnaldo Rocha, Estela Guerreiro, Marina Schmidt e Miro Gonçalves
Fotografia de CapaDavi Francisco da Silva
FotografiasDavi Francisco da Silva
Projeto GráficoEditora Porto das Letras
RevisãoNaira Uehara
PublicidadeDiretor
Fábio Martucci Fornerónpublicidade@portodasletras.com.br
Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano
ComercialSuporte Administrativo
Ana Maria S. Araújo SilvaBruna Donaire Bissi, Jayne Andrade
Assinaturas e maillingassinatura@portodasletras.com.br
ImpressãoWgráfica
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição Gratuita edição 32 , é uma publicação da Editora Porto das Letras
Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail revistataxi@portodasletras.com.br. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das ima-gens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
operativas - muitas delas com mais de 30 anos - vêm sofrendo com a colocação das novas faixas. Esse reclamo ganha relevân-cia diante das ações que estão em curso na cidade em protesto à padronização, como o abaixo assinado que o sindicato da cate- goria está realizando junto aos taxistas da cidade, bem como a página da internet “Repúdio à Faixa de Táxi”, criado pelo taxista Vagner Cardozo.
Contudo, vale lembrar que existem mo-toristas que também têm manifestado o seu apoio às novas faixas, enxergando na proposta da municipalidade uma alternati-va realmente eficaz contra os clandestinos. Diante da polêmica, o melhor caminho a ser seguido pelos envolvidos no debate é man-ter a tranquilidade e buscar um consenso que possa atender ao desejo da maioria.
Edição 32
Boa viagem e boa leitura. Os Editores
um intenso debate está tomando todo o segmento taxista acerca da padronização visual decretada pelo
DTP - Departamento de Transporte Pú-blico, e que deve ser adotada por todos os táxis paulistanos. De um lado, a prefeitura argumenta que está agindo em defesa dos passageiros e dos próprios motoristas, uma vez que a ação coibiria a atuação de clan-destinos na cidade.
Do outro lado, motoristas autônomos, associações e cooperativas argumentam que a mudança não tem atingido o objeti-vo inicial e, mais que isso, tem provocado prejuízos à categoria, tanto pela falta de divulgação do processo, que faz com que passageiros confundam táxis comuns com táxis especiais, ou ainda pela desvalori-zação que as marcas das associações e co-
eSPaÇo do LeITorComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
A revista do Taxista
Sombra e água frescaNão sou taxista, mas também trabalho como
autônomo e ao ler a matéria “Sombra e água fresca”, imediatamente lembrei-me da minha mulher, que é professora da rede pública e todo ano briga comigo para que eu possa re-servar uns dias para viajar com a família. É uma situação complicada, porque se não tra-balho, não ganho e isso compromete a vida da família. Também não acho que valha a pena entrar no cheque especial e no cartão de cré-dito para gozar as férias. Este ano combina-mos que vamos tentar organizar e economi-zar durante o ano para reservar um dinheiro para as férias no ano que vem.
Leopoldo Nascimento
Prezado LeopoldoO primeiro passo para que possamos su-
perar os desaf ios da nossa vida prof issio-nal é estabelecer metas e colocar mãos à obra para realizá-las. Se planejarem ante-cipadamente, poderão ter clareza do in-vestimento necessário, e de como devem se organizar na administração dos gastos no trabalho e em casa, para garantir as tão sonhadas férias.
Atenciosamente,A redação
a polêmica da padronização visual
4 tÁxi! EDIÇÃO 32
Mundo TáxiMais informações e
serviços para o taxista
Manutenção Preparado para rodar
Capa Cabo de guerra
A nova padronização visual dos táxis enfrenta resistência
agendaO que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
guias e roteiros A história que nem todo mundo vê
Mundo TáxiSP Táxi: estruturação e inovação
Marcha a réToque feminino na
história do automóvel
Volante Seguro Air bag e ABS agora
são itens de série
Lazer e Cultura Mantenha a boa
forma com snooker
Perfil Taxista O feminino em defesa da vida
roda Solta Curiosidades e humor
Cabo de guerraA nova padronizaçãovisual dos táxisenfrenta resistênciacapa
sumário
Manutenção Preparado para rodar Eles percorrem milhares de quilômetros e não deixam de ser uma ferramenta de trabalho imprescindível10
guias e roteirosa história que nem
todo mundo vêMuseus e memoriais
apresentam temas que vão da história do crime à
democratização do país 24
06
14 10
19
2426
30
14
34
4042
Marcha réToque feminino na história do automóvelSem a efetiva participação das mulheres talvez a história do automóvel tivesse que rodar muitos quilômetros a mais para se tornar uma realidade30
36
6 tÁxi! EDIÇÃO 32
mundo táxiEconomia comprovada
A partir de abril, os carros novos,
cujos modelos participaram do Pro-
grama Brasileiro de Etiquetagem
Veicular (PBE Veicular), são obrigados a in-
cluir o selo com resultados obtidos na ava-
liação feita pelo Inmetro (Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) em
parceria com o Conpet (Programa Nacional
da Racionalização do Uso dos Derivados do
Petróleo e do Gás Natural / Petrobras).
A etiqueta indica a eficiência energética
do automóvel e a tabela, que classifica os
carros por categoria, varia de “A” (mais efi-
ciente) a “E” (menos eficiente). O objetivo
da adoção compulsória dos selos é oferecer
parâmetros comparativos para que o consu-
midor possa optar por modelos mais econô-
micos na hora da compra.
O PBE Veicular foi lançado em 2008. Da
avaliação atual (tabela 2012), participam
oito montadoras - Fiat, Ford, Honda, Kia,
Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen - e
157 versões de 1051 modelos, que correspon-
dem a 55% do volume de vendas no mercado
nacional (Fenabrave 2011 acumulado até no-
vembro). Até 2011, eram 67 modelos.
Entre os carros médios, o melhor desempe-
nho foi alcançado pelo
Renault Logan Authen-
tique Expression 1.0 -
16V, com classificação
“A”, e o pior ficou com
o Kia Soul Flex 1.6, que
recebeu a classificação
“E”. Os carros grandes
apresentaram um de-
sempenho melhor com
o Ford Fusion Hybrid
2.5, o Honda Civic 1.8,
o Renault Fluence 2.0 e
também o Toyota Corolla 1.8 alcançando a nota
“A”. O sedã Toyota Camry, ficou com nota “E”. O
Fiat Doblò foi o único analisado entre as mini-
vans e teve nota “C”.
Os resultados estão disponíveis em http://
pbeveicular.petrobras.com.br e basta clicar o
ícone Tabela de Consumo.
Aferição de taxímetros
O s proprietários de táxis de São Paulo
têm até o dia 20 de abril para realizar
a aferição dos taxímetros junto ao
Ipem (Instituto de Pesos e Medidas). A verifi-
cação segue o mesmo padrão do ano passado
e será realizada no Autódromo de Interlagos.
As aferições devem ser agendadas de
acordo com o cronograma estabelecido pelo
órgão. Os taxistas devem agendar a aferição
pela internet, na página www.ipem.sp.gov.
br, onde também é possível imprimir a Guia
de Recolhimento da União (GRU). Após o seu
pagamento, a guia deve ser apresentada, no
dia programado, junto com os demais docu-
mentos exigidos: alvará de estacionamento
fornecido pela Prefeitura Municipal; certifi-
cado de propriedade do veículo, e certificado
de verificação do Ipem-SP, referente ao exer-
cício de 2011.
O Ipem-SP reforça que, durante o período de
aferições, todos os serviços do órgão estarão dis-
poníveis em Interlagos, com exceção das transfe-
rências de nome e de veículos, que permanecem
na Delegacia Regional Leste (Rua Secundino
Domingues, nº 415, Jd. Independência). Mais
informações podem ser obtidas pelo telefone
(11) 2154-5065.
Cronograma
27/02 a 28/02 Especial e Luxo Todos
29/02 a 08/03 Comum 01 e 02
09/03 a 19/03 Comum 03 e 04
20/03 e 26/03 Comum 05 e 06 a 02/04
03/04 a 11/04 Comum 07 e 08
12/04 a 20/04 Comum 09 e 00
Categoria Final Período do veículo da placa
Divu
lgaç
ão
Divu
lgaç
ãoDi
vulg
ação
8 tÁxi! EDIÇÃO 32
Divu
lgaç
ãoO Depar tamento de Transpor tes
Públicos (DTP) vem realizando
os sorteios para contemplar os
taxistas que se candidataram a uma das
4.702 vagas abertas em 1.298 Pontos
Privativos de Táxis. O sistema de escolha
é baseado em resultados da Loteria Fe-
deral e perto de 1,5 mil prof issionais já
foram contemplados. Os sorteios segui-
rão de forma sequencial e ininterrupta,
até se esgotarem todas as vagas, limi-
tando-se a um máximo de 20 concursos.
A relação de contemplados por ponto
é publicada na página https://www3.
prefeitura.sp.gov.br/sorteioponto/ e no
Diário Of icial da Cidade de São Paulo, por
meio de Edital de Convocação. Os sorte-
ados são informados por carta e também
por e-mail para os que forneceram o en-
dereço eletrônico.
Os taxistas contemplados têm o prazo
de 30 dias corridos, a partir da publica-
ção do resultado do sorteio no Diário Of i-
cial, para protocolar na sede do DTP (Rua
Joaquim Carlos, 655, Pari) a intenção à
vaga no ponto e apresentar os documen-
tos exigidos, como Alvará de Estaciona-
mento de Táxi e Condutax.
Encontro em Brasília discuteredução de impostos
Representantes de associações de rádio táxis de todo o Brasil participaram no último dia 29 de fevereiro de um en-
contro realizado em Brasília, com o objetivo de buscar alternativas para viabilizar a apro-vação da medida provisória MP 552/11, e do projeto de Lei 1314/11, de autoria dos depu-tados federais Carlos Zarattini (PT-SP) e Ed-son Santos (PT-RJ), que, entre outros temas, propõem o fim da contribuição ao PIS/PASEP e à COFINS, para as associações e cooperativas de táxi.
Segundo Luis Maranhão, presidente da Ar-tasp - Associação das Rádio Táxis de São Pau-lo, o evento representou um passo de suma importância para a categoria, pois, além de levar a reivindicação dos trabalhadores, abriu espaço para a articulação de uma associação de cunho nacional, capaz de congregar as rádio táxis de todo o país. “Foi um grande encontro, que mostrou a força do nosso seg-
mento. Tivemos a participação de rádio táxis de todos os estados da Federação, que repre-sentam mais de 200 mil táxis, responsáveis pelo transporte de cerca de 40 milhões de pessoas ao mês, e que precisam ser ouvidos”, argumentou.
Para o deputado Carlos Zarattini, que par-ticipou da manifestação das rádios, as asso-ciações e cooperativas apenas repassam para os motoristas os valores recebidos e, por isso, não deveriam sofrer a incidência das contri-buições sociais sobre os valores pagos pelos usuários. No entanto, atualmente, ao se reu-nirem em associações ou cooperativas, pas-sam a arcar diretamente com tais contribui-ções sociais. “É preciso mudar a lei, pois essa discriminação tributária não tem nenhum sentido. O transporte de passageiro efetuado pelo taxista associado ou cooperado é idên-tico àquele prestado quando o profissional atua de forma independente”, finaliza.
mundo táxiSorteios de vagas em pontos já
contemplaram perto de 1,5 mil taxistas
O deputado Carlos Zarattini defende a redução de impostos para associações e cooperativas
Divu
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ão
Para o presidente da Artasp, Luiz Maranhão, a ca-tegoria precisa ser ouvida
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10 tÁxi! EDIÇÃO 32
Preparado para rodar
Por Miro Gonçalves
Eles são o elo entre o carro e o asfalto, percorrem milhares de quilômetros e não deixam de ser uma ferramenta de trabalho imprescindível
De olho na manutençãoDi
vulg
ação
Pela importância que os pneus repre-sentam no seu negócio, os cuidados na hora da compra, durante o uso e
manutenção nunca são excessivos, lembran-do que com o uso adequado eles podem durar mais, sem comprometer o desempenho e a se-gurança. “O consumidor brasileiro já compre-ende que o preço é apenas um dos componen-tes a ser levado em consideração na hora da compra”, avalia César Maldonado, gerente de serviços ao consumidor da Continental Pneus.
Quando se trata de pneus, há pontos mais importantes a serem considerados, entre eles, o modelo adequado para cada automóvel e a satisfação das necessidades do condutor. “É o que chamamos de equilíbrio de performan-ce: a obtenção dos melhores resultados deve oferecer o máximo de desempenho”, detalha a
gerente de marketing e produto para América do Sul da Michelin, Claudie Duvivier.
Assim, a busca pela excelência deve vir em primeiro lugar e o motorista deve lembrar-se do ditado popular: o barato pode sair caro! “O consumidor deve optar por pneus novos, nada de recauchutado ou o chamado remold”, ar-gumenta Rodrigo Carneiro, diretor comercial da Distribuidora Automotiva Abouchar.
O serviço do fabricante também ganha pontos extras na hora da escolha. José Car-los Quadrelli, gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone do Brasil, chama atenção para a garantia e ao suporte ofereci-do antes, durante e após a compra pelo fabri-cante, além da importância da qualidade da matéria-prima empregada e a coleta e desti-nos adequados dados aos pneus descartados.
Para Quadrelli, da Bridgestone, garantia e su- porte do fabricante são diferenciais importantes
Divu
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12 tÁxi! EDIÇÃO 32
Evite o desgaste
Tudo bem que quanto mais eles rodam,
menos tempo levam para atingir os limites
de segurança estabelecidos pelos fabrican-
tes, mas a excessiva quilometragem ainda
não é o principal fator que compromete a
vida útil dos pneus. “Essa percepção não é
correta. A questão da durabilidade está di-
retamente ligada à manutenção adequada”,
alerta Maldonado.
“Os cuidados que os taxistas devem ter
não são muito diferentes do que os da maio-
ria dos condutores, mas é preciso que eles
façam avaliações mais frequentes”, com-
pleta o gerente de marketing da Goodyear,
Vinicius Sá.
De olho na manutenção
Tecnologia a favor dos pneus
Economia, durabilidade e sustentabili-
dade são as atuais preocupações das fabri-
cantes de pneus. A Michelin destaca o pneu
verde (linha Energy) como uma das mais re-
centes inovações tecnológicas da empresa.
O modelo oferece maior durabilidade e me-
nor consumo de combustível, favorecendo o
meio ambiente com a redução de poluentes
emitidos na atmosfera. O Fuelmax, da Goo-
dyear, também acompanha essa tendência e
graças à menor resistência de rolamento do
pneu, consome menos combustível.
“Existem várias tecnologias voltadas para
garantir maior performance e reduzir o con-
sumo de combustível, além da preocupação
com o meio ambiente”, afirma Carneiro. “No
caso da Pirelli, marca que a Abouchar repre-
senta, a linha Green Performance oferece
todas estas vantagens: os pneus reduzem
a resistência de rolamento, promovem eco-
nomia de combustível e redução de poluen-
tes”, detalha.
Reduzir o gasto enérgico é uma unani-
midade entre as fabricantes. A Continental
Pneus destaca as tecnologias Ecoplus e 4ª
Geração Sílica como opções que reduzem o
consumo de combustível, alem dos modelos
da linha Noise Breaker, cujo desenho espe-
cial reduz ruídos, e ainda o modelo WWI,
que indica a necessidade de substituição
para manutenção da performance em terre-
no molhado.
A Bridgestone e a Goodyear vão além e
enfatizam modelos que eliminam a neces-
sidade de estepe. “Os pneus Run Flat (Brid-
gestone), mesmo furados ou com avarias,
percorrem uma distância de até 80 km a
uma velocidade de 80 km/hora”, exem-
plifica Quadrelli. A tecnologia empregada
em pneus da Goodyear (Run On Flat - ROF)
também favorece mobilidade e aposenta
o estepe.
Para Vinicius Sá, da Goodyear, taxistas devem fazer avaliações mais frequentes
Rodrigo Carneiro, da Abouchar: o barato pode sair caro! O consumidor deve optar por pneus novos
Divu
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ão
Divu
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ão Preserve o seu pneu1. Calibre os pneus semanalmente de acor-do com a indicação do manual do fabricante do veículo
2. Faça o rodízio de pneus. Veículos com pneus radiais a cada oito mil quilômetros rodados e veículos com pneus diagonais a cada cinco mil quilômetros
3. Evite a sobrecarga no veículo. Excesso de peso compromete a estrutura do pneu e au-menta o risco de danos ou de alterações estru-turais importantes
4. Faça a manutenção preventiva de todo o ve-ículo. Amortecedores, molas, freios, rolamen-tos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os pneus
5. Utilize as medidas de pneus e rodas indica-das pelo fabricante do veículo
6. Confira se é necessário efetuar o balance-amento, o alinhamento (a cada 5 mil quilô-metros) ou o rodízio dos pneus (a cada 5 mil quilômetros)
7. Caso seja necessário trocá-los, confira as especificações no manual do fabricante res-peitando sempre o desenho da banda de roda-gem, o índice de carga e o símbolo de velocida-de recomendados
8. Se for necessário trocar apenas dois pneus, eles devem ser sempre colocados no eixo tra-seiro do automóvel
9. Utilize o pneu indicado para cada tipo de solo. Rodar na cidade com um pneu destina-do ao uso em terra (fora de estrada) provocará perdas no consumo de combustível, na estabi-lidade e na durabilidade das peças do veículo
10. Observe periodicamente o indicador de desgaste da rodagem (TWI). Este indicador, existente em todo pneu, mostra o momento certo para se efetuar a troca. O limite de pro-fundidade do sulco do pneu é de 1,6 milímetros
11. Não permita o contato do pneu com deri-vados de petróleo ou solventes
12. Evite a direção agressiva, com freadas fortes e mudanças bruscas de direção. Nunca ignore a existência de lombadas, buracos e im-perfeições de piso
13. Troque também a válvula. Um desajuste na válvula pode causar o esvaziamento gradativo do pneu, provocando desgaste e deformações
14. Lembre-se de checar periodicamente o es-tado de seu estepe Fonte: Bridgestone e Continental
13tÁxi! EDIÇÃO 32
14 tÁxi! EDIÇÃO 32
Cabo de guerraA nova padronização visual determinada pelo DTP para os táxis paulistanos tem recebido críticas de diferentes setores da categoria. Mas, também existem aqueles que aprovam a medida
Criada com o objetivo de “uniformizar” os táxis de São Pau-
lo, a lei que estabelece o novo visual dos carros na cidade
acabou dividindo opiniões e criando uma polêmica que
não deve ser esgotada em pouco tempo. De um lado, uma expressi-
va parcela dos taxistas demonstra insatisfação com a decisão. De
outro, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) defende que
a medida é benéfica para os usuários e para os próprios taxistas
permitindo maior controle e fiscalização na categoria.
Para acirrar ainda mais o debate, taxistas afirmam que os clien-
tes estão confusos. “Meu Corolla foi recusado na Paulista”, quei-
xa-se Geraldo da Graça Cunha. “Eu estou sendo rejeitado por causa
da faixa, porque muitos passageiros pensam que é carro de rádio
táxi”, explica. Cunha adesivou o táxi após comprar um novo veí-
culo, que ainda não foi pago. “Eu estou perdendo corridas e tenho
contas para pagar”.
“Já percebi pessoas dispostas a pegar o táxi e que acabaram não
chamando quando viram a faixa”, afirma Joaquim Manoel Pissar-
ra. “A prefeitura alega que a faixa facilita a identificação de longe,
mas isso não é verdade”, argumenta. “O meu carro estava parado
na frente de um hotel e o recepcionista do local acabou chamando
um táxi que estava na rua”, detalha o taxista. “Há passageiros que
perguntam se o valor da tarifa é diferente ou se é carro especial”.
Nas ruas, a quantidade de carros com a faixa, em menor núme-
ro, gera dúvidas nos usuários. “Eu já vi esses carros (com as fai-
xas), mas não sabia definir porque eles eram diferentes”, afirma
o farmacêutico Fernando Augusto Ferraz. “Nunca tive problemas
em identificar um táxi, não sinto falta de mais uma sinalização
além das que eles já possuem”, acrescenta. Apesar disso, ele pon-
dera que o novo visual agrada, mas que não facilita e nem dificulta
na hora de chamar um carro.
especial de CapaDa
vi F
ranc
isco
Por Marina Schimidt
15tÁxi! EDIÇÃO 32
Obrigatoriedade
Quando a lei foi sancionada, em agosto de
2011, apenas os detentores dos novos alva-
rás liberados pela prefeitura estavam obri-
gados a colocar a faixa para iniciarem suas
atividades. Na época, foram concedidas 1,2
mil liberações, mas em dezembro uma mu-
dança surpreendeu os taxistas. “O processo
para implantação da faixa também está es-
tranho”, avalia o taxista Fábio Rodrigues.
“Não há padronização das decisões. No
meu caso, fui obrigado a fazer a adesivação
quando mudei de categoria, de rádio para
comum. Na vistoria, fui informado que meu
carro estava descaracterizado”, acrescenta.
Em nota, a SMT reforça que “para os 32.602
alvarás mais antigos, a determinação é ado-
tar o novo visual nos casos de substituição
do veículo ou na troca de categoria (comum,
rádio, especial e luxo)”. Ainda de acordo com
o órgão, a regra foi alterada “com o objeti-
vo de melhorar e facilitar a visualização do
veículo para o usuário, que, na ausência da
identificação visual no táxi comum autôno-
mo, ficava com dúvida quanto à legalidade
do transporte”.
Também contrário à implantação da fai-
xa, Natalício Bezerra, presidente do Sindi-
cato dos Taxistas Autônomos de São Paulo,
diz que não há nada que justifique a exigên-
cia. “Se disserem que é para coibir os carros
frios (ilegais), eu digo que é mentira, pois
esses são os primeiros a colocar as faixas nos
carros”, alega.
Como estratégia para tentar reverter essa
situação, o Sindicato dos Taxistas está reali-
zando nos pontos da cidade uma intensa co-
leta de assinaturas de motoristas contrários
à padronização para, em seguida, enviar ao
Prefeito Gilberto Kassab. De acordo com o
presidente da categoria, até o fechamento
dessa edição já haviam sido coletadas apro-
ximadamente 17 mil assinaturas, e a expec-
tativa é chegar até 25 mil. “Vamos levar ao
prefeito”, afirma Bezerra. “Se não houver
solução, vamos nos reunir para fazer uma
manifestação maior de repúdio à faixa”, pre-
vê. “Eu tenho respeito pela administração e
pela população, que é muito importante para
nós. Só gostaríamos que as autoridades tam-
bém nos respeitassem”, conclui.
Queixas em comum
Uma queixa comum entre motoristas e re-
presentantes do segmento é a de que os mais
interessados no assunto, os próprios taxis-
tas, não foram ouvidos ou que a opinião
deles não foi considerada. “Realmente os
taxistas não foram ouvidos”, confirma Be-
zerra. “Eu fui chamado uma vez pelo Depar-
tamento de Transporte Público (DTP), não
pela SMT; perguntaram a minha opinião e
eu fui contra”, comenta. “Passei as informa-
ções para a assembleia e a categoria também
foi contrária”.
O presidente da rádio táxi Vermelho e
Branco, Antonio Carlos de Souza, também
participou de reuniões com os órgãos res-
ponsáveis, mas afirma que não houve diálo-
go. “Isso foi imposto, de cima para baixo”,
revela. Seguindo a mesma atitude do presi-
dente do sindicato, Souza levou ao grupo as
primeiras informações sobre o novo visual.
“A categoria não quer aprovar. A assembleia
é o poder maior da Vermelho e Branco e ela
disse não, indeferiu”.
Apesar das reclamações, a SMT declarou
por e-mail que “a adoção do novo visual foi
precedida de estudos técnicos e incluiu uma
pesquisa de opinião entre taxistas, além de
conversas com todas as representações da
categoria na cidade de São Paulo”.
O quadriculado em amarelo e preto não
é um mero detalhe. Assim pensa a maioria
dos taxistas consultados pelo colega de pro-
fissão Vagner Cardozo. Inconformado com
a decisão, ele resolveu buscar apoio para a
campanha que intitulou de “Repúdio à Faixa
de Táxi”. “Eu fiquei indignado com a atitude
do prefeito e senti a necessidade de me ma-
nifestar contra essa medida que só nos pre-
judica”, comenta.
Cardozo começou, então, a percorrer os
pontos da cidade, onde fotografa taxistas
segurando uma faixa em que, além de ates-
tar o apoio à campanha, é feito um pedido
ao prefeito para que revogue a lei, que pos-
teriormente é postado em uma página na
internet , especialmente criada para a cam-
panha (www.repudioafaixadetaxi.com.br).
“Eu visitei mais de cem pontos e são todos
contrários à implantação da faixa”, detalha. O presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos, Natalício Bezerra, se diz contrário à medi-da que, em sua opinião, não resolve o problema dos clandestinos
especial de CapaDa
vi F
ranc
isco
16 tÁxi! EDIÇÃO 32
“Concordo que tem que haver identifi-
cação nos táxis, mas isso pode ser feito no
interior do veículo, com a numeração do
taxista e o telefone para reclamação, essas
informações podem vir atrás do banco do
condutor e do passageiro e também em cima
do porta-luvas”, argumenta. “A única coisa
que eu desejo é que essas reivindicações
cheguem ao prefeito e que ele revogue essa
decisão”, continua Cardozo. ”Ele tem que
ouvir a categoria e nós podemos trabalhar
em conjunto”.
Frota defasada
No debate entre aqueles que são con-
trários à medida e aqueles que são fa-
voráveis, algumas questões vêm à tona.
Uma delas se refere justamente à prin-
o valor da marca construída por cada um des-
ses grupos de trabalhadores ficou compro-
metida devido à dificuldade dos passageiros
conseguirem identificar as diferentes empre-
sas. “A identificação dos carros ficou uma
bagunça e tornou-se um problema para nós”,
explica o presidente da Vermelho e Branco.
“Nós temos 37 anos de identificação, que
representa uma marca”, revela Souza. “Nos-
so passageiro conhece a Vermelho e Branco
e agora eles começam a questionar se há
algum problema”, afirma. “Muitos contra-
tos foram feitos pela preferência dos nossos
clientes e eles não podem identificar o nosso
carro”, acrescenta.
O cooperado da rádio táxi Vermelho e
Branco, Francisco Nogueira de Santana, re-
lata que a confusão dos passageiros tem sido
frequente. “Eu já passei por várias situações
em que clientes conveniados à Vermelho e
Branco não reconhecem meu carro como
sendo da empresa”, diz. “O porteiro de um
prédio não me deixou entrar porque o cliente
disse que estava aguardando um carro ver-
melho e branco. Estamos perdendo a nossa
identidade”, lamenta Santana.
Para o presidente da Coopertax, o argu-
mento se aplica a todas as rádio táxis. “Hoje
o usuário não reconhece mais as rádios”,
avalia. “Temos casos de taxistas que ficam
parados diante do cliente e não são reco-
nhecidos”, completa. “Não que nós sejamos
contra a identificação, só que nós, das rádio
táxis, já temos identificação há mais de 30
anos, e a faixa compromete o nosso traba-
lho”, argumenta.
especial de Capa
Inconformado com a padronização, o taxista Vagner Cardozo iniciou a campanha “Repúdio à Faixa de Táxi”, e passou a visitar pontos de táxi em busca de apoio para sua iniciativa
Davi
Fra
ncis
coDa
vi F
ranc
isco
cipal característica da frota paulistana,
a modernidade. “Temos uma das frotas
mais modernas do mundo. Nossos taxis-
tas são cuidadosos, a cada dois anos tro-
cam de carro, logo que acabam de pagar
um já estão investindo em um novo, mas
a faixa desvaloriza o carro”, comenta Be-
zerra. “A gente compra um carro bom e
confortável porque também gostamos de
carro, mas desse jeito dá até desgosto”,
diz Rodrigues, que usa um Fiat Doblô
para trabalhar e um Uno para uso pessoal.
O valor de uma marca
Por parte das associações e cooperativas
de rádio táxis, existe ainda outra queixa
que julgam ser ainda muito relevante nesse
processo de padronização visual dos carros:
A cooperativa de táxi especial Vermelho e Branco reclama com relação à desvalorização sofrida pela marca com a adoção do novo visual
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Os profissionais contrários à implanta-
ção da faixa enumeram uma série de razões
que tornam a decisão um problema para os
taxistas: dificuldades com os clientes, falta
de informação e orientação sobre o proce-
dimento, incertezas sobre a idoneidade das
empresas que fazem a adesivação (incluindo
garantias de que o serviço será bem feito e
aprovado na vistoria) e falta de diálogo en-
tre os órgãos competentes e a categoria.
Para o taxista do Shopping Tatuapé, Cláu-
dio Gulizia, a nova padronização também
não agradou. “Troquei o carro em dezembro
e fui obrigado a colocar o adesivo. Uns qua-
tro passageiros me perguntaram se era de
frota e outros dois que perguntaram se seria
mais caro. Não há padronização, os carros
estão com cores diferentes. O amarelo muda,
dependendo do local em que foi feito o ser-
viço. A instalação está sendo feita em qual-
quer lugar, com material ruim. A faixa do
meu carro está descolando e daqui a alguns
meses vou ter que refazer o serviço”.
Em defesa da padronização
Embora as reclamações se sobressaiam,
elas ainda não representam a opinião total
do segmento. Há taxistas que vêm essas re-
clamações como uma característica da tran-
sição. “Tem muitos colegas que falam que
ficou horrível, eu não, acho que ficou legal”,
defende o taxista Cícero Ferreira Lima, que
colocou o adesivo quando trocou de carro,
em dezembro.
Geraldo Cassimiro, cooperado da Chame
Táxi também é favorável à faixa. “Eu gostei
tanto que coloquei antes de ser obrigado a
me adequar”, afirma. Tanto ele como Lima
admitem que os passageiros estranham a
mudança, mas reforçam que isso não chega a
ser um problema para eles. “Alguns pergun-
tam se é táxi especial, mas eu explico que é
uma lei e que futuramente todos os carros
serão assim”, conta Lima.
“Eu estou orientando meus clientes e digo
que é uma segurança, pois a medida acaba
com os clandestinos”, argumenta Cassimiro.
A questão da regularidade dos carros é um
dos pontos mais reforçados pela SMT, mas
mesmo Lima, que é favorável à faixa, acre-
dita que não é possível impedir a atuação
de carros clandestinos apenas com a medi-
da. “Se for só pela faixa, o clandestino faz
o mesmo processo que eu ou qualquer outro
taxista”, comenta. “É preciso que haja tam-
bém fiscalização para verificar se os carros
que estão com a faixa são regularizados”,
esclarece Lima.
Diferente da maioria dos taxistas, eles
dizem que a colocação da faixa não desvalo-
riza o carro. “O taxista roda com o carro três
anos e já atinge 200 mil km, então a desvalori-
zação é normal, faz parte, ninguém vai querer
pagar o preço de tabela”, diz Lima. “Depois de
tirar a faixa é só polir o carro que fica normal”,
explica Cassimiro. “Eu fiquei com adesivo da
rádio por quatro anos e levei 15 minutos para
polir, não tive problema nenhum”, lembra.
Enquanto o debate continua acalorado,
motoristas que são contra a proposta seguem
se articulando para conseguir sensibilizar a
prefeitura, no sentido de encontrar um ponto
em comum para estabelecer a nova cara dos
táxis paulistanos.
especial de Capa
Daniel Sales, presidente da Coopertax, afirma que os passageiros não conseguem mais iden-tificar as diferentes cooperativas e associações
Favorável à nova padronização, Geraldo Cassimiro foi um dos primeiros motoristas a adotar as faixas em seu carro
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Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em marçoo que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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1 a 3 de março 6ª EXPOCOSALocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi 1 e 2 de março
6º CONGRESSO DO DESC - DEPARTAMENTO E SERVIÇOS CREDENCIADOSLocal: Maksoud Plaza Hotel
01 a 03 de março08 a 10 de março15 a 17 de março1º RM NOW!Local: Tryp Itaim
2 e 3 de marçoFA SÃO PAULO - 72ª FEIRA DE JÓIAS FOLHEADAS, PRATA, AÇO, BIJUTERIAS E ACESSÓRIOS DE MODALocal: WTC Convention Center 4 de março
VI MEIA MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULOLocal: Largada - Pça Charles Miller
6 a 8 de marçoFIELD SERVICES LATIN AMERICA 2012Local: Sofitel São Paulo 6 a 9 de março
EXPO REVESTIR - FEIRA INTERNACIONAL DE REVESTIMENTOS / 10º FÓRUM INTERNACIONAL DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃOLocal: Transamerica Expo Center
8 a 10 de março2º CONGRESSO DO DEPARTAMENTO DE IMAGEM CARDIOVASCULAR DA SBC/ XVII CONGRESSO MUNDIAL DE ECOCARDIOGRAFIA E TÉCNICAS ALIADASLocal: Hotel Transamérica São Paulo
8 a 11 de marçoFEIPESCA -FEIRA INTERNACIONAL DE PESCA ESPORTIVALocal: Expo Center Norte
8 de março5º MOBILE INTELLIGENCE 2.0Local: Pullman São Paulo Ibirapuera
8 a 10 de marçoSIMASP - 35º SIMPÓSIO INTERNACIONAL MOACYR ÁLVAROLocal: Maksoud Plaza Hotel
8 a 10 de marçoENERGIA RENOVÁVEL - EXPOSIÇÃO E CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENERGIA RENOVÁVELLocal: Transamerica Expo Center
9 a 11 de marçoIMAGINE - X ENCONTRO DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO INRADLocal: Centro de Convenções Rebouças
9 a 11 de marçoNEUROJOVEM - 5º ENCONTRO DE NEUROCIRURGIÕES JOVENS DO ESTADO DE SÃO PAULO / 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE ABORDAGENS CIRÚRGICASLocal: Universidade Nove de Julho - UNINOVE
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10 e 11 de marçoSALÃO DO ESTUDANTE - 19ª FEIRA DE INTERCÂMBIO E CURSOS NO EXTERIORLocal: Centro de Eventos São Luis
12 e 13 de março 6º WEB EXPO FORUMLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
12 a 16 de marçoFEINCO - IX FEIRA INTERNACIONAL DE CAPRINOS E OVINOSLocal: Centro de Exposições Imigrantes
12 a 15 de março24ª FEIRA 1 A 99 BRASIL Local: Expo Center Norte
12 a 16 de marçoBRASILPACK - 8ª FEIRA INTERNACIONAL DA EMBALAGEM / EXPOGRAFICA - FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA GRÁFICA, PAPEL & TECNOLOGIA / FLEXO LATINO AMERICA - 4ª FEIRA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIALocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi
13 e 14 de março11ª CONFERÊNCIA QUESTÕES CONTROVERSAS EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOLocal: Blue Tree Premium Paulista
14 a 16 de março4º REAL ESTATE INVESTMENT WORLD Local: Renaissance São Paulo Hotel
15 e 16 de marçoFÓRUM DE SECRETARIADO, ASSISTENTES E ASSESSORESLocal: Golden Tulip Paulista Plaza
15 a 17 de março12º CONGRESSO DE CIRURGIA ESPINHAL Local: Maksoud Plaza Hotel
15 de março39º SENAC MODA INFORMAÇÃO Local: Palácio das Convenções do Anhembi
16 e 17 de marçoSIIENF - III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INFORMÁTICA EM ENFERMAGEM Local: Matsubara Hotel
16 e 17 de marçoII SIMPÓSIO EURO BRASILEIRO DE NEUROLOGIA Local: Sofitel São Paulo
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15 a 17 de março5º BRASIL GOLF SHOW 2012 / FÓRUM DE PALESTRAS / WORKSHOP DE TURISMO Local: Hotel Transamérica São Paulo
16 e 17 de marçoHORMOGIN - 18ª JORNADA DE HORMONIOTERAPIA EM GINECOLOGIA Local: Centro de Convenções Rebouças
13 a 15 de marçoFEBRACE - FEIRA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA Local: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
13 a 15 de marçoSAP FORUM 2012 Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
13 e 14 de marçoCONFERÊNCIA MEGA PONTES - CONSTRUÇÃO, REVITALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PONTESE VIADUTOS Local: Golden Tulip Paulista Plaza
13 e 14 de março10º FÓRUM PANROTAS - TENDÊNCIAS DO TURISMO 2012Local: Centro Fecomercio de Eventos
12 a 16 de marçoFIEPAG – 21ª FEIRA INTERNACIONAL DE PAPEL E INDÚSTRIA GRÁFICALocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi
10 e 11 de marçoTHE UNION SECOND EDITIONLocal: Palácio das Convençõesdo Anhembi
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20 a 22 de marçoCBT - 3º CONGRESSO BRASILEIRO DE TÚNEIS E ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS / SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOUTH AMERICAN TUNNELLING - SAT 2012Local: Centro Fecomercio de Eventos
20 a 23 de marçoKITCHEN & BATH EXPO - 7ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA COZINHA E BANHEIROLocal: Transamerica Expo Center
21 a 23 de marçoSIBRAD - XI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIARLocal: Renaissance São Paulo Hotel
21 a 23 de março8ª ABRADILAN FARMA & HPCLocal: Transamerica Expo Center
22 e 23 de março37º ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOALocal: Centro de Convenções Frei Caneca
22 a 25 de marçoPET SHOW 2012- 2ª FEIRA INTERNACIONAL DE ANIMAIS E PRODUTOS PET / SIMPET - II SIMPÓSIO SOBRE ANIMAIS DE COMPANHIA E PRODUTOS PET / CONIFEL - CONGRESSO INTERNACIONAL DE FELINOSLocal: Centro de Exposições Imigrantes
22 de março2º SEMINÁRIO FEBRABAN SOBRE GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSLocal: Intercontinental São Paulo22 a 25 de março
EROTIKA FAIR - 19ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA O MERCADO ADULTOLocal: Palácio das Convenções do Anhembi
23 a 25 de marçoALLIANCE FITNESS 2012 - 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PERSONAL TRAINING / WABC BRASIL - 4º CONGRESSO BRASILEIRO DE NATAÇÃO INFANTIL / 5º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE ACADEMIASLocal: Centro de Convenções Rebouças
23 de março12º MIX ABERJE DE COMUNICAÇÃO INTERNA E INTEGRADALocal: Pullman São Paulo Ibirapuera
23 a 25 de marçoXIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIRURGIA PLÁSTICALocal: Sheraton São Paulo WTC Hotel
24 e 25 de marçoADJ - 15º CONGRESSO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO DE DIABETESLocal: APCD-Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas
24 a 27 de marçoHAIR BRASIL - 11ª FEIRA INTERNACIONAL DE BELEZA, CABELOS E ESTÉTICA / 11º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTÉTICA HAIR BRASILLocal: Expo Center Norte
17 e 18 de marçoEXPOBELTA 2012 - FEIRA E FÓRUM E FEIRA DE ESTUDOS INTERNACIONAIS E INTERCÂMBIOLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
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agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - atendimento@visitesaopaulo.com
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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26 a 28 de março 2ª CONFERÊNCIA DA INDÚSTRIA FLORESTAL LATINO AMERICANALocal: Hotel Transamérica São Paulo
26 a 28 de marçoF.O. LIGHTS - 8ª CONFERÊNCIA ANUAL DE AÇÚCAR E ETANOL Local: Renaissance São Paulo Hotel
26 a 30 de marçoGIFE - 7º CONGRESSO NOVAS FRONTEIRAS DE INVESTIMENTO SOCIALLocal: Sheraton São Paulo WTC Hotel
26 a 28 de marçoTRADETECH BRAZILLocal: Tivoli São Paulo Mofarrej
27 de março4º WORKSHOP MUNDO AGAXTURLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
27 a 31 de marçoFEICON BATIMAT - 20ª SALÃO INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO / SP INFRAESTRUTURA - 2ª FEIRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA OBRAS DE INFRAESTRUTURALocal: Pavilhão de Exposições do Anhembi
27 e 28 de marçoFÓRUM HSM GESTÃO E LIDERANÇALocal: Teatro Alfa - Hotel Transamérica
27 de marçoSEHLIPA - 1º SEMINÁRIO DE HOSPITALIDADE DO LITORAL PAULISTA Local: Uniesp - Campus Guarujá
28 e 29 de marçoVITAFOODS SOUTH AMERICALocal: Centro de ConvençõesFrei Caneca
28 a 30 de marçoGEDUC - X CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO EDUCACIONAL / II CONGRESSO INTERNACIONAL DE GESTÃO EDUCACIONAL / 5º FÓRUM DE GESTÃO DE PESSOAS / 1º FÓRUM DE EMPREGABILIDADE E CARREIRA DO ALUNO / VIII JORNADA DE MARKETING EDUCACIONAL Local: Maksoud Plaza Hotel
29 de marçoV CONGRESSO DE CRÉDITO & COBRANÇA Local: Tivoli São Paulo - Mofarrej
30 de março a 1 de abril8º GAMEWORLD 2012 / GAMEWORLD BUSINESS Local: Centro de Convenções Frei Caneca
30 e 31 de marçoJORNADA UROLÓGICA DE VERÃO Local: Sofitel Jequitimar Guarujá
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Guias & Roteiros
A capital paulista concentra de tudo um pouco e essa versatilidade é estendida aos museus da cidade, passando por temas que vão da história do crime à democratização do país
a história que nem todo mundo vêPor Arnaldo Rocha
Divu
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Fugindo dos principais museus da cidade, há uma infinidade de possibilidades que são espaços inu-sitados e curiosos e podem ficar restritos a um
público muito específico. De um ponto a outro, o que prevalece sempre é a descoberta e, no roteiro que su-gerimos nesta edição, elas conseguem promover sen-sações variadas, que vão do horror ao encantamento.
na rota do crime
Que o crime não compensa, todo mundo já sabe, mas quem imagina ser possível estar cara a cara com artefa-tos e imagens de crimes sinistros sem correr o menor risco? No Museu do Crime é possível saciar a curiosidade por esse assunto, desde que você não seja do tipo que se impressiona muito. O local, além de preservar histórias de crimes que ficaram famosos, guarda o acervo da polícia civil e sua história. No acervo, constituído de documentos, instrumentos e objetos policias e de crim-inosos, é possível observar a mala que deu origem ao famoso crime da mala, ocorrido em 1928, a história do Bandido da Luz Vermelha, entre outras preciosidades.
Museu da Polícia Civil - Museu do Crime
Praça Prof. Reinaldo Porchat, 219 - Cidade Universitária - Butantã
Terça a sexta-feira, das 13h às 17h
Tel.: 11 3468-3360 / Entrada gratuita
Centro de Memória do Circo
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memorial da Resistência
Há espaços que impressionam não só pela capacidade de nos transportar para outros períodos históricos ou situações, mas por fazer com que essa experiência seja intensa.
O trabalho de reconstrução do espaço que abrigou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP) contou com depoimentos de pessoas que es-tiveram presas no local durante a Ditadura Militar e vale a pena ser conhecido. O Memo-rial da Resistência leva ao público não só a informação preservada sobre o período, mas coloca-a nos mesmos ambientes em que os presos políticos estiveram. Entre as salas e
Memorial da Resistência Largo General Osório, 66 - Luz Terça a domingo, das 10h às 17h30 Tel.: 11 3335-4990 / www.pinacoteca.org.br Entrada gratuita
celas disponíveis para visita, é possível con-ferir os espaços praticamente como os presos os encontraram há décadas, além de ouvir depoimentos gravados por sobreviventes.
memorial da inclusão
Outro lugar que favorece a empatia e que traz à tona uma questão importante é o Me-morial da Inclusão. Instalado dentro do Me-morial da América Latina, conta com cente-nas de documentos que relatam a história do movimento social da pessoa com deficiência. Comunicação, direitos, sociedade e esportes são alguns dos eixos que o espaço destaca. Mas no final, as salas acabam tratando de lu-tas, conquistas, avanços e superação, embora ainda haja muito por fazer.
Memorial da Inclusão Memorial da América Latina Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 Portão 10 - Barra Funda Tel.: 11 5212-3700 www.memorialdainclusao.sp.gov.br Entrada gratuita
a cidade da tV
Não importa a sua idade, certamente você já ficou fascinado diante de um aparelho de tevê. O poder que a telinha tem de nos trans-portar para outro mundo é sua principal ca-racterística, mas percorrer a história dela é algo que não se faz em qualquer lugar. E se é para chegar à origem dessa história, uma visita à Cidade da TV é obrigatória. Localizado em São Bernardo do Campo, o espaço foi cui-dadosamente escolhido. Está alojado na mes-ma região que serviu como primeira cidade
cenográfica da televisão brasileira: a Vila Re-denção, utilizada pela novela “Redenção”, da TV Excelsior – no ar de 1966 a 1968 (até hoje a mais longa telenovela do país).
Na Cidade da TV, o visitante embarca em uma espécie de túnel do tempo, que começa com a primeira transmissão de rádio da história e termina com uma divertida brinca-deira em uma TV Interativa. Bonecos em ta-manho real das principais personalidades da televisão, cenários e objetos também fazem parte da visita.
memória do CircoE para não deixar de lado o encantamen-
to dos picadeiros, a sugestão é o Centro de Memória do Circo, inaugurado em 2009 pela Secretaria Municipal de Cultura de São
Cidade da TV - Cidade da Criança Rua Tasman, 301 - Centro - São Bernardo do Campo - SP Diariamente, das 9h às 17h Tel.: 11 4330-9080 (Cidade da Criança) 11 4330-6248 (Cidade da TV) www.museudatv.com.br/cidadedatv
Paulo. O espaço preserva um acervo docu-mental, composto de livros, filmes, músi-cas, peças teatrais e esquetes de palhaços. Fora isso, mantém um acervo de depoimen-tos de memória oral de artistas circenses.
Mas o grande destaque são os arquivos de duas famílias de circo: a do Circo Neri-no, que existiu entre 1913 e 1967, e a do Circo Garcia, entre 1928 e 2003. O Centro de Memória do Circo promove, ainda, o Café dos Artistas, em que artistas e empresários circenses se reúnem. A reunião acontece toda segunda, mas em março haverá uma apresentação para o público no dia 26, às 16h.
Memorial do Circo - Avenida São João, 473 Galeria Olido Segunda a sexta, das 10h às 20h Sábados, domingos e feriados, das 13h às 20h. (Não abre as terças) Tel.: 11 3397-0177
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SP Táxi: estruturação seguida de inovação
Com 250 unidades associadas e 60 funcionários, a associação
funciona 24 horas e busca desenvolver-se através de uma
administração coerente que, em primeiro lugar, pretente co-
mundo táxi
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ncis
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Prestes a completar duas décadas, a São Paulo Táxi vive um momento de estabilização e desenvolvimento
balhou para a SP Táxi, desde que se tornou
taxista e conhece bem os passos dados pela
associação desde o surgimento. “Toda rádio
táxi passa pela dificuldade que é conseguir
se estruturar no começo; mas quando assu-
mimos em 2001, a situação estava mais con-
trolada”, destaca.
A pior fase da SP Táxi foi no início da
gestão de 2010, quando a associação cor-
ria o risco de encerrar suas atividades,
conta Bardela. “Graças ao esforço das uni-
dades, que acreditaram e deram um voto
de confiança para gente, conseguimos sair
do sufoco”, relata. “Os últimos dois anos fo-
ram bastante complicados pela parte finan-
ceira, porque serviço, estava até sobrando
[para os associados]”.
“Agora estamos bem controlados e prepara-
dos para dar seguimento ao trabalho, focados
na parte gerencial”, revela o presidente. O
objetivo é buscar mais associados e implantar
melhorias, desde a gestão administrativa, até
a implementação de inovações tecnológicas
que favorecem os trabalhos das unidades.
Por Miro GonçalvesPresidente da São Paulo Táxi, Vilson Bardela
superando desafios
Vilson Bardela, 61 anos, é taxista há 16 anos e assume, pela terceira vez, a presidên-cia da SP Táxi. “De 2001 a 2004 eu fui presi-dente, depois fiquei um tempo afastado da associação. Voltei em 2008 e na eleição de 2010 fui escolhido para ser presidente no-vamente”, conta.
“Quando assumi a presidência em 2010, o principal problema que encontrei foi finan-ceiro. Pegamos a gestão em uma situação bem crítica”, lembra. Bardela sempre tra-
locar a casa em ordem para, a partir daí, seguir rumo ao crescimento sus-
tentável. A expectativa é que em dois anos a frota seja ampliada em 50%.
Enquanto esse objetivo é perseguido, a equipe busca inovação e solidez.
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trânsito e impostos
Alcançar estabilidade e iniciar um processo
de crescimento é função administrativa que
depende do empenho do grupo e também da
organização do trabalho. “Se você não tiver
um controle gerencial fiel da situação, acaba
trabalhando apenas para atender ocasiões
imediatas”, detalha Bardela. Mas a regra não
vale para todo e qualquer problema. Como to-
das as outras associações de rádio táxis pau-
listanas, a SP Táxi tem no trânsito um de seus
maiores desafios a serem superados.
“O trânsito é um problema grave. O prazo
que a gente tinha há cinco anos, que era um
tempo médio de atendimento de 10 minutos,
hoje praticamente dobrou. E isso mesmo que
o taxista esteja na área de solicitação”, reve-
la. “No contrato nós já informamos o cliente
sobre o prazo. Eu não consigo mais atender
em menos de 20 minutos, só em horários não
convencionais, das 11h às 15h”, acrescenta.
Há, ainda, outro grave problema a ser en-
frentado pelas empresas de rádio táxi, sob
pena de inviabilizar o trabalho no futuro:
o excesso de impostos e taxações. “A gente
está pagando uma gama de impostos que é
absurda. Se forem somados todos os impos-
tos mais a manutenção, o custo para traba-
lhar em uma rádio está girando em torno de
30% do faturamento do taxista”, queixa-se.
Bardela prevê a redução de associados com
o passar do tempo se a situação não for ava-
liada. “Se não for feita alguma coisa ainda
este ano, a migração de taxistas de associa-
ções indo para ponto vai ser grande”, conta.
“O número de rádio taxistas não aumenta há
10 anos”, revela. Logo nas primeiras semanas
deste ano, o presidente da SP Táxi foi surpre-
endido com a saída de dois associados. “Eles
optaram por ir para o ponto para não pagar
tantos impostos”, relata.
experiência aplicada ao bem comum
Outra característica marcante no traba-
mundo táxi
lho no atual trabalho de gestão da SP Táxi é
aproveitar dos diferentes talentos e com-
petências de seus componentes, para con-
ferir maior qualidade ao serviço prestado
pela associação.
Antes de se tornar taxista, Bardela foi
gerente de faturamento hospitalar, atua-
ção que tem um diferencial sobre a área de
administração. “A experiência anterior faz
muita diferença para o cargo que eu ocupo
hoje”, conta. “Existe grande diferença entre
as duas áreas, mas conhecendo cada uma eu
posso mediar melhor as situações e, no fi-
nal, uma experiência ajuda a outra”, assume
o presidente.
O diretor administrativo da SP Táxi na ges-
tão 2010/2011, João Carlos Teixeira Felix,
que há oito anos atua como taxista, foi outro
exemplo desse tipo de trabalho. Formado em
análise de sistemas, cursou faculdade, mas
nunca trabalhou na área. Durante sua gestão
pode se envolver com a organização da asso-
ciação, modernizando o processo de gestão.
“Eu participava do conselho deliberativo e,
como interessado também pelos assuntos da
associação, comecei a ajudar na parte admi-
nistrativa”, revela Felix. “O meu objetivo foi
contribuir para facilitar a vida dos taxistas e
cortar gastos desnecessários. Para isso, fize-
mos uma revisão de toda a parte de infraes-
trutura tecnológica, inclusive com mudança
de alguns prestadores de serviço e adoção de
equipamentos mais modernos que resultaram
em melhores condições para os motoristas e
menos gasto com manutenção”, finalizou o
ex-diretor administrativo.Focada para conseguir a melhor performance, a Associação São Paulo busca investir em novas tecnologias
“o trânsito é um problema grave. o prazo que a gente tinha há
cinco anos, que era um tempo médio de atendimento de 10 minutos,
praticamente dobrou.Vilson Bardela
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elas ocupam posição de destaque na
sociedade atual. São mães, esposas
e trabalhadoras, chegando a assumir
cargos de liderança e confiança. Tudo isso
não é recente ou mesmo uma novidade, o que
você talvez não tenha percebido ainda é que
as representantes do sexo feminino também
devem ser lembradas a cada quilômetro que
você roda com seu carro. Sim, elas também
contribuíram para que essa invenção se tor-
nasse viável.
Desde o primeiro carro
Considerado o inventor do primeiro au-
tomóvel movido à combustão, Karl Benz
Uma viagem ao passado do transporte urbano
Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano
Toque feminino na históriado automóvel
Sem a efetiva participação das mulheres, talvez a história do automóvel tivesse que rodar muitos quilômetros a mais para se tornar uma realidade
Por Marina Schmidt
Marcha a réDi
gita
l Cat
contou, desde o início, com o apoio e a in-
tensa participação da esposa durante todo
o processo de construção do primeiro carro.
Bertha Benz familiarizou-se tanto com a ini-
ciativa do marido que chegou a compreender
o processo mecânico do veículo. Em 1885 a
invenção estava pronta. E Bertha, claro, não
deixou de testá-lo, tornando-se a primeira
mulher da história a dirigir um automóvel, a
13 km/h.
Ainda assim, Karl Benz recusava-se a iniciar
a produção de carros, pois, achava que eles
não estavam prontos para comercialização,
uma vez que os modelos criados até 1888 não
haviam percorrido distâncias superiores a
20 km. Coube então a Bertha provar, ousa-
damente, que o marido estava enganado.
A força e determinação da mulher
Em uma manhã de agosto de 1888, ela e
os dois filhos, Eugène (15 anos) e Richard
(14 anos), iniciaram uma aventura que
terminou por atestar a viabilidade do
Benz Motorwagen 3: percorreram 104 km,
de Mannheim a Pforzheim.
O bilhete deixado para o marido avisa-
va que estavam indo “visitar a vovó em
Pforzheim”. Durante essa que foi a pri-
meira viagem de automóvel da história,
Bertha encontrou inúmeras dificuldades,
desde falta de combustível a problemas
mecânicos, mas foi capaz de solucioná-
los e provar que a invenção estava pronta
para rodar.
Criar, inovar e pilotar
Embora fosse a primeira mulher a co-
laborar com o desenvolvimento do au-
tomóvel, Bertha não seria a última. De-
senvolvido entre 1893 e 1903, o primeiro
automóvel americano, o Duryea, recebeu
uma inovação fundamental criada por
uma mulher: Mary Anderson inventou
o para-brisa e aumentou a segurança
do carro. Até 1923, 175 mulheres regis-
traram patentes de invenções relaciona-
das aos veículos, semáforos e sinalizações
de trânsito.
A primeira mulher habilitada a dirigir um
automóvel foi a Duquesa Anne d’Uzès, em
1898, na França. Ela também foi a primei-
ra mulher a ser advertida por exceder o li-
mite de velocidade - conduzia o veículo a
15 km/h, quando o permitido era 12km/h!
Bertha Benz foi quem, ousadamente, realizou os testes que comprovaram a viabilidade do primeiro automóvel movido a combustão: o Benz Motorwagen nº 3
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34 tÁxi! EDIÇÃO 32
Por Miro Gonçalves
air bag e abS exigidos por leiAté o ano de 2014, todos os automóveis produzidos no Brasil devem sair com Air Bag e freios ABS como itens de série
Em nota, a Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores - Anfavea afirma que “tais resoluções vêm em favor da segurança do trânsito e contam com o integral apoio da Anfavea e da indústria automobilís-tica brasileira”. Sobre um possível aumento no valor dos automóveis, provocado pela ade- quação às exigências, a Anfavea esclare- ce ainda que os custos serão avaliados por cada fabricante.
Vale ressaltar ainda que as determinações do Contran deixam a cargo das montadoras a escolha dos modelos de automóveis que irão receber os novos equipamentos de segurança, até que toda produção seja contemplada com estes novos itens.
Uso correto do air bag Contudo, mais do que dispor desses equi-
pamentos, é importante saber fazer uso de-les. “O air bag é um dispositivo de segurança passivo, porque age logo após o impacto. Ele funciona junto com o cinto de segurança para evitar uma lesão maior do condutor ou do pas-sageiro”, esclare Horta.
Não basta contar só com o air bag, adverte o analista. “É preciso ter uma postura correta dentro do carro, senão o disparo do equipa-mento pode ocasionar lesões piores do que as do acidente”. Entre os cuidados que con-dutores e passageiros devem ter, ele destaca: sempre usar o cinto de segurança, sentar-se
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Volante seguro
corretamente a uma distância de 30 a 40 cen-tímetros do painel do carro, não colocar os pés no painel e não transportar no banco da frente crianças menores de 10 anos ou pessoas que necessitem de cuidados especiais.
Vantagens do ABSO sistema de antitravamento das rodas tam-
bém tem impacto significativo na garantia de segurança ao volante. “O ABS é conhecido tec-nicamente como um dispositivo de segurança ativo, ele impede que as rodas do carro travem durante uma frenagem, permitindo que o condutor consiga desviar de uma colisão”, ex- plica Horta.
Em estudo realizado pela Cesvi Brasil, a maior parte dos condutores participantes não conseguiu evitar o travamento das rodas em uma frenagem de emergência usando um car-ro sem o dispositivo. Em carros equipados com o equipamento, a maioria obteve sucesso na manobra, mesmo aqueles que nunca haviam usado o ABS.
As exigências para que as montadoras de automóveis passem a incluir o sis-tema de antitravamento de rodas (co-
nhecido como ABS) e o Air Bag como itens de série foram estabelecidas pelo Conselho Na-cional de Trânsito - Contran e estão detalha-das nas resoluções 311 e 380, que determinam a obrigatoriedade desses equipamentos.
As novas regras colocam em evidência um tema cada vez mais importante: a segurança no trânsito. “Vemos com bons olhos essa obri-gatoriedade”, afirma André Horta, analista de segurança viária do Centro de Experimenta-ção e Segurança Viária - Cesvi Brasil.
Cronograma de implantação de sistema antitravamento (ABS) e air bag nos veículos saídos de fábrica (Automóveis e caminhonetes)
01 de janeiro de 2012 30%
01 de janeiro de 2013 60%
01 de janeiro de 2014 100%
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André Horta, analista de segurança da Cesvi Brasil, vê com bons olhos a obrigatoriedade
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Por Marina Schmidt
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Lazer & Cultura
Com mais de 130 anos de história, a sinuca
(ou snooker, em inglês) foi elevada ao pata-
mar de esporte em 1988. Mas a ascensão não
representou um isolamento social, pelo contrário, o
esporte figura entre os mais democráticos. Basta que
haja dois ou mais jogadores e uma mesa apropriada
para que o jogo aconteça. Em relação ao preparo fí-
sico ela também é pouco exigente, o que admite que
quase todo mundo esteja apto a praticá-la. Por outro
lado, os benefícios para a saúde não são poucos.
“Além de permitir que a pessoa se desligue do coti-
diano, promovendo a sensação de relaxamento, ela
favorece o alongamento corporal, a concentração e
faz com que o jogador caminhe bastante”, destaca
a campeã brasileira de sinuca Silvia Taioli, 45 anos.
Uma hora de partida representa a queima de 250
calorias, mas para sentir os benefícios da prática,
ela sugere que o esporte seja praticado duas vezes
por semana, por cerca de duas horas. “É um esporte
de baixo impacto, que não requer preparo, mas que
pode influenciar o jogador a praticar outras ativida-
des esportivas”, defende.
Snooker, o esporte que favorece a mente e o corpo
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Esportista, por que não?
E se a intenção é começar na diversão e chegar ao nível de um profissional, saiba que, diferente de outros esportes, no snooker a idade não é um problema. “Uma pessoa com 50, 60 ou mais anos, pode se tornar competidor internacional”, exemplifica Paulo Dirceu Dias, 67 anos, ex-diretor técnico e vice-presidente da Confederação Brasileira de Bilhar e Si-nuca (CBBS). Mas ele reforça que aquela sinuquinha no bar, uma das atividades mais populares e comuns no Brasil, está bem distante da atuação exigida de um participante dos rankings oficiais.
Como qualquer esporte, o snooker segue regras e elas são diferentes dos padrões da sinuca brasileira, jogada e co-nhecida somente aqui. “Implantamos o snooker no Brasil a duras penas. Rui Chapéu e Jesus - nomes famosos da sinu-ca nacional - não conseguiram nem passar na fase seletiva de uma competição internacional porque não conheciam adequadamente as regras oficiais do Snooker internacio-nal. Depois da implantação das normas do snooker, houve um aprimoramento do esporte”, esclarece Dias. “Embora a nossa sinuca seja agradável, mais dinâmica e mais interes-sante para o público que assiste, ela é menos técnica que o snooker”, acrescenta.
Lazer e saúde
De toda forma, tanto o popular jogo sinuca, que se apoia na improvisação dos jogadores, como o snooker de regras internacionais, garantem a diversão e os benefícios para a saúde. Fica a critério do jogador decidir se vai apenas buscar uma diversão sem maiores compromissos ou um desempenho sério dentro da modalidade. Até os 40 anos, Dias se asseme-lhava à maioria dos praticantes da sinuca e jogava no impro-viso. “Eu procurei a federação e comecei a me envolver com as normas técnicas do jogo”, revela. Por isso, ele sugere aos que querem se aprimorar no esporte que procurem as federações de sinuca, para favorecer o aprendizado adequado.
Outra possibilidade para investir na prática esportiva cor-reta é realizar aulas com professores especializados. Silvia Taioli é instrutora em clubes paulistanos, além de ser co-mentarista de Snooker e Pool do canal ESPN Internacional. Existem, ainda, casas de sinuca e snooker que contam com instrutores para os que querem ir além da diversão. “A pre-tensão é que a prática do snooker se popularize mais e se tor-ne a mais jogada no Brasil”, afirma Dias.
Saiba mais:Livro: Snooker: tudo Sobre a Sinuca
Autores: Sergio Faraco e Paulo Dirceu Dias
Editora: L&PM Editores
Onde jogar:Atlanta Snooker Barwww.atlantasnookerbar.com.br
Endereço: Rua Faustolo, 434 - Lapa
Tel.: (11) 3871-1632
Boteco TacoEndereço: Rua Humaitá, 122 - Humaitá
Tel.: (11) 2539-5109
Federação Paulista de Sinuca e Bilharwww.fpsb.com.br
Endereço: Rua Américo Brasiliense, 2065 Chácara Santo Antônio
Tel.: (11) 5181-0336
Tati Snooker Showwww.tatisnooker.com.br
Endereço: Avenida Santo Amaro, 1308
Vila Nova Conceição
Tel.: (11) 3044-5325
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Campeã brasileira de sinuca, Silvia Taioli atesta os benefícios da prática, que, além de proporcionar uma sensação de relaxamento, contribui com alongamentos do corpo e exercícios de concentração
Mesmo para quem deseja praticar como esporte a idade não é um problema no snooker
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ta antes de conseguir comprar o seu primeiro carro. “Não tinha ponto, batia lata e juntava as pratas, fui com a cara e a coragem. No primeiro mês batalhei e já consegui um ponto, o pessoal era muito legal, até hoje tenho amigos lá, mas fui assaltada. Então não quis mais ficar naque-la região e desci pra 25 de março. Ali me apai-xonei no meio daquele povo, aquela loucura, aquele trânsito e pensei: ‘é aqui que eu tenho que ficar’. Eu fundei aquele ponto. Briguei, consultei prefeitura, fiz tudo que eu tinha di-reito ali. E estou lá há 10 anos”, comemora.
A força do femininoSeguindo uma tendência
presente em alguns países como Índia, Líbano e Méxi-co, que contam com frotas de táxi cor-de-rosa, diri-gidos exclusivamente por mulheres, Raquel também está apostando no univer-so feminino para alavancar o seu negócio. “O pessoal do Sindicato [dos Taxistas Autônomos] está me dan-do a maior força e já enviei
Por Arnaldo Rocha
Filha de mãe e pai taxistas, Raquel Gar-cia Del Antônio não teve dúvidas quan-do decidiu deixar o emprego que tinha
na LBV - Legião da Boa Vontade e assumir o volante de um táxi. “Os meus pais são taxistas e desde pequena vejo eles chagarem em casa todo dia com um dinheirinho. Ao mesmo tem-po, eu queria algo que me desse mais liberda-de de ir e vir e poder fazer os meus horários, aí vim para a praça”, revela.
Articulada e combativa, Raquel é compro-metida por completo com três causas funda-mentais: garantir uma excelente condição de vida para sua filha, Gabriela Garcia Del Antônio; conquistar o direito de ter um táxi totalmente pintado na cor rosa, e construir um centro de reabilitação da vida animal.
“Moramos eu, minha mãe, que é o amor da minha vida, e minha filha, que é meu anjo. Ela tem sete anos. Eu adoro trabalhar, mas o sábado eu dedico o dia pra minha mãe e para minha filha, aí somos só nós, as três Marias”, declara entre risos.
Um começo difícilComo muita gente que inicia na profissão,
Raquel foi trabalhar em uma empresa de fro-
até para o prefeito Gilberto Kassab o pedido para que meu táxi fique todo cor-de-rosa pelo menos na Copa do Mundo. Já tenho o interior do carro rosa, todo mundo que entra fala: ‘nossa que lindo, que meigo!’”, afirma.
Em defesa da vida animalOs animais, principalmente os cães aban-
donados e vítimas de maus tratos, são ou-tra paixão presente na vida de Raquel. “É um trabalho de mais de 10 anos. Uma amiga morreu e deixou de herança 15 cachorros em casa e eu os adotei. O meu sonho hoje é montar um centro de reabilitação da vida animal e cuidar desses animais. Hoje tenho comigo dez cães, alguns cegos, outros muti-lados, um com a coluna quebrada, outro que tem apenas um olho”, relata emocionada.
Enquanto não consegue concretizar seu centro de reabilitação, Raquel conta com o apoio de amigos e instituições para con-tinuar sua luta em defesa da vida animal. “Sozinha é muito difícil e preciso de doa-ções. Para banho e tosa o pessoal do Canil Bersaba, da Dra. Roseli Figueiredo, que fica na Vila Maria, me ajuda. Agora estou tentando participar do Programa do Gugu e também vou escrever para o programa do Luciano Hulk; quem sabe eles me ajudam a viabilizar o meu centro de reabilitação para cuidar dos bichinhos. Enquanto isso, seguimos cuidando deles da melhor forma possível”, finaliza.
Davi
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Uma profissional do táxi em defesa da vida animal
Perfil taxista
Davi
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ncis
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Informações: 11 3392-1524email: pesquisa@portodasletras.com.br
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CuriosidadesBarbeiro
A origem da expressão “motorista barbeiro” remete há séculos passa-dos, quando os barbeiros, além de realizar serviços de corte de cabelo e barba, também arrancavam den-tes, cortavam calos, entre outras funções semelhantes. Por não serem qualificados, esses serviços não podiam ser considerados os melhores, gerando frustrações e o surgimento do termo “coisa de barbeiro” para designar a qualidade (péssima) do trabalho. A expressão foi criada em Portugal e aqui passou a ser usada para criticar os maus condutores.
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Roda solta
Quadrinho
AugustaCantada e festeja-
da, a Rua Augusta é um dos logradouros mais característicos de São Paulo. Quem visita a cidade em bus-ca de diversão a tem como destino certo. Mas antes de ser um dos endereços mais badalados da capital, ela foi apenas uma trilha de terra batida.
As primeiras infor-mações documenta-das da Rua Augusta datam de 1875, se-gundo o Arquivo His-tórico da Prefeitura
de São Paulo. Nesse período, ela começava na entrada da “Chácara do Capão” (altura da Rua Dona Antonia de Queiroz) e seguia até o topo do “Morro do Caaguaçu”, onde hoje está a Avenida Paulista. No mapa da cidade de 1897 ela já aparece com a atual denominação.
Quem transformou a antiga trilha em rua foi o proprietário da “Chá-cara Capão”, o português Mariano Antonio Vieira. No interior de sua propriedade, Vieira abriria o bairro Bela Cintra e diversas outras ruas da região, como a Frei Caneca e a “Rua da Real Grandeza”, atual Ave-nida Paulista.
De acordo com depoimentos da época, o proprietário decidiu abrir uma rua por onde deveriam passar os bondes elétricos, entre 1890 e 1891 (tempo em que os bondes paulistanos eram puxados por bur-ros; os elétricos só começariam a ser usados a partir de 1900) e a Rua Augusta começava a se transformar em um ponto importante da cidade.
Fonte: Arquivo Histórico de São Paulo
PiadaUm português queria ir à Alemanha, porém não sabia falar alemão.
Conversando com um brasileiro, obteve a explicação de que na Alema-nha não havia necessidade de se falar alemão, ele precisava, somente, falar pausadamente.
O português gostou da ideia e pegou o primeiro voo para Berlim. Che-gando lá ele foi para o ponto de táxi, fez sinal e o taxista parou. Quando embarcou, o português disse: - BOM DIA. E o motorista respondeu: - BOM DIA. O passageiro solicitou: - ME LE-VE PA-RA O HO-TEL. - PO-IS NÃO, respondeu o motorista.
O passageiro perguntou: - CO-MO É O SEU NO-ME?
E o taxista respondeu: - EU ME CHA-MO MA-NO-EL. E O SE-NHOR?
- EU ME CHA-MO JO-A-QUIM.
O taxista continuou: - DE ON-DE O SE-NHOR É?
O Português respondeu: - EU SOU DE LIS-BO-A E O SE-NHOR?
SOU DE CO-IM-BRA, respondeu o motorista.
Então, o taxista perguntou: JÁ QUE SO-MOS POR-TU-GUE-SES POR QUE ES-TA-MOS FA-LAN-DO EM A-LE-MÃO?
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Reciclar papel é uma atitude que ajuda a diminuir o desmatamento. A cada 50 quilos de papel reciclado uma árvore deixa de ser cortada.
Você sabia?
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