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Por mais lisos que
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SAO COM SEGURflNCM OBTIDOS
Pelo Corrcio vidro 12$000
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Salve, 10-3-025! ca pequenina. Quando se er.tre- bicioso... Si nao fossem esses de-
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FORMULA DO I
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Ondulação dos Cabellos
Por mais lisos que
sejam
o.t>«?l!oe» crespos com pouca»
appllcações do
CRESP0D0R
SAO COM SEGURANÇA OBTIDOS
Pelo Correio vidro 12$00G
na Perfumaria Fí* GHRR/\F7\ GRANDE
66, ÜRüGüflYftNA, 66 —
RIO
•. : yr ¦¦¦•. > _ - 7;
h 0mMfí
Salve, 10-3-025!
Colheu, neste dia, mais um for-
moso botãozinho no jardim da
sua existência a linda senho-r ita
Zeaé P. Como sinto proíundamen-
te não po'der ir pessoalmente
cumpri mental-a, venho, por meio
da nossa querida "Cigarra",
dese- Jjar-lhe mil felicidades. — Flor cie
mamão, .
A's verdadeiras "Pé, teapernnça e
Caridade"
Lendo," 'no
n.* 243 da querida"Cigarra"'" encontramos um escri-
pto que nos foi dirigido. Fazemos
safoer as boas amigufnJiae, qije,- se
usamos o seu pâeudonymo, foi poruma falta do attenção de nossa
parte. Não o usaremos mais. E,
sobre o c&nsalho que nos deu, fi-
camos muito agradecidas, poi3cremos que não nos é, preciso.Das falsas leitoras — Rér Espe-
rança c GariàHüç.\
Perfil de M. C.
Principio dizendo, querida "Ci-
garra", que o perfil que vou ten-
tar descrever é de um distineto
jovem. Sua tez é clara e rosada,
o que mais realça seus meigos e
seduetores olhos castanhos escu-ros, que reflectem toda a bondade
de sua alma. .Seus cabellos cas-tanhos são penteados com capri-
cho e arte. ariz bem talhado, boc-
ca pequenina. Quando se er.tre-
abre, deixa ver uma fileira de
bellos e alvos dentinhos. ®' uma
bèllezinha! Possue 21 risonhas
primaveras; Traja-se com elegan-
cia. E' tão lindinho! mas... pos-
sue dois pequeninos defeitos d'al-
má: E' demasiado orgulhoso e am-
bicioso... Si não fossem esses de-feitos, seria adorado como umanjo de Deus. E' muito insensível
e faz do amor um joguete, da mu-lher uma boneca frivola. Faz tão
pouco caso das jovens que si1 não
fosse isso ha muito lhe teria de-
clarado o meu affecto. Por hoje
basta, Da leitora e amiguinha —
Bonequinha.
Santos
(Senhoritm Rospilirui e íris)
No jardim encantado de um larlaborioso e honesto, pompeiam,no mesmo pé, duas flores. Bosali- Jna — desabrocliou numa mamhãcinzenta e nem siquer teve, a lheacariciar as pétalas côr de rosa,o delicado aiilfago de uma brisa!
Uma manhã assim tão bruscanão estava naturalmente adequa-
da para receber uma flor tão de-licada, que exigia, um ambiente
propicio, para dar expansão aosfiftua bellos sentimentos! O Fado
espiritual, se lhe mostrava ad-
verso, porém se conformou, e ..]
aproveitou a licção! Nem tudo, é
como se quer! Amoídando-se ao ]indilCferentísímo e a friesa, com
que o mundo a recebeu, encadeouno bronze dessa própria indifíe-rença toda a belleza de sua Al-
ma! Bálouçada mais tarde pelasbrisas, que se tornam inensagei-
ras de desígnios elevados, foi el- J
la aos poucüh cumprindo o que a JJ
M iiumicua- Kbrli-lflàS n
Intelligencia lhe ditava! O cora-
Çâo não era extranho á pródiga-lidade de sua Alma! Applaudia,
pulsando, tramindo! Os mendigos
de luz e- de pão, nwo batem debal-de á sua porta. Da austeridade e
da tristeza daquella manhã em
Que nasceu, ella íez uma eterni-dade de manhãs illuminadas, pa-ra aquelles que se julgam sub-mersios era trevas!
ilrte — Numa manhã chuvosa,no jardim, aà flores tagarellavam,cada uma querendo chamar á si otitulo de — mais bél-la! Deus,Para lhes castigar a vaidade, ot-denou que um botão se abrisse,e uma fiôr minuscula e delicadadesabrochou!.•<.. Tal era a suabeUeza, 'que o Sol não se conteve;rompeu a cortina de nuvens, eveio depositar um beijo, no as-setinado moreno de suas petailas,que á esse contacto tomou o viço,a garridice, e as cores do Arco-íris, donde lhe veio o nome!
•Como o Arco íris, ella é umsymbolo de eeperanka, no céo dolar!... — Jasmirrv <lo Gabo.
Perfil rto T„ S.
a minha perfilada dotada de
uma encantadora beUeza. Ao meu
vêr (e muitos concordarão com-
inigo) possue um perfil purissi-
mo. Grandes olhos castanhos e
profundos, sobrancelhas tão ttinas
e de um arqueado tão pérfeito,
que parecem feitas a pincel. Na-
fiz pequeno, bocca muitíssimo bem
talhada, deixa ver, quando ee en-
treabre, mim delicioso sorriso, al-
vissimos e deslumbrantes dentes.Luirra e. farta cabeMeira cortada
ã ultima moda, a "béhié",
que a
deixa mais formosa. Porte mignon
e e/hic. Possue grande numero de
admiradores. E' freqüentadora as-
sidua das "matinées"
do Circe e
da Avenida. Nas festas faz sem-
pre succesGO. Da amiguinha —
Liii.
Matinéè de ílme. Poças Leitão
Moças: V. B., dançou pouco; N.
C., apaixonada; O. Á. P., dispu-
tada; M. R., toinando muita laran-
jada; L. O., dançando fox-trot;
C. R., attrahente; L. Mi, amavel
para com todos.
Rapazes.: P. R. S., agradave);
Y. P. B., dançando muito com
a... (Não serei indiscreta); A.
para com ella (não faça isso, ra-
S., muito alegre; C. A. P., m^u
paz); H. O. P., ferindo diversés
corações; A. C., garganta; F. í-l.
R., dançando admiravéLmenté; P.
O., attraindo a todos C.om sua lih-
da pose; J. R., o mais hélio. Da
leitora — Daçrmar.
COMO SE PODE MODIFICAR. A
EPIDEItME DE UMA MULHER
(Do ¦"Feminine World")
O meio mais rápido.e seguro de
mudar uma cutis m4, por uma
bôa, é extinguir materialmente o
véo velho e descolorido da parte•externa do .rosto, o que .pôde ser
feito segura e previamente por
qualquer mulher.
O' tratamento é um só, que con-
siste' numa suave absorpçào.
Compre um' po-uco ¦ de'pure mer-
colized wax na loja de seu phar-
maceutico e applique-o ao rosto
antes de deitar-se, como si fôra
coid cream, e laive-s® pela manhã.
Em poucos dias a :'meroolide"
que se encontra na cêra transfqr-
mará a parte desfigurada ;do ros-
to, mostrando a cutis fresca que
ha emfbaixo. Conseguirá assim
uma eutiu clara, formosa e natu-
ral.(Esse tratamento é agra.davel,
não prejudica :e toma o rosto bri-
lhante, attractivo e jovem, Retira
efficazmente manchas, sardas,
etc. Todas as mulheres devem ter
sempre em mão um pouco de. pu-
re mercolized wax pois esse' re-
médio é o melhor restaurador e
O'conservador que se conihece pa-
ra a cutis.
Barril Funda
Eis, querida "Cigarra", o quo
notei neste bairro: Luiz G., sem-
111 ^ 11
FirNPt'.-lENTE P£f£FUriP<DO | |
finíssimo SaboDele sem rival, o mais hygie-
nico e sanáavel para a epiderme, conserva a
juventude, amacia e embelleza a cutis.
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pre orgulhoso; Salvador, queren-
do bancar o serio (por que se-
rá?); Alexandre, quem será sua
predilecta?; Orlando, moreno, ca-
bellos pretos, conta grande nu-
mero de admiradoras; José H.,
elegante, possue lindos otlhos ver-
des, mas 6 atacado de paixoniteaguda; Horacio, sempre firme
com A. (Parabéns). Da aseldua
leitora — Sempre Espero.
Notlnhn* do biille «-nrnnvalesco no
Canino JunaiahyenfM
pre bonita; Heitor A., querendoabandonar a esquina; Clelia, sem-
pre deepreoccupada; Arnaldo B.,
está ficando com lindo rostinho
de boneca; Carlos de A., está
mais bonito; Hortencla da A.,
sempre firme nos balcões do Ma-
falda; Alan Ç.t cada vez maia ele-
gante. Da afeigulnha de todos e
leitora assidua — 8...7i.
firma desta praça. E' de tez loira,cabellos loiros penteados paratraz, nariz regular, bocca peque-na. E' de estatura baixa, porteelegante, veste-se com esmero, acôr que lhe fica bem é cinza. Seelle soubesse como fica explendi-do, elle só usaria essa côr. Quaa-do ri deixa apparecer duas filei-ras lindas de pérolas. Olhos cas-tanhos e pensativos, vai rer queseu coraçãozlnho pertence a al-
guem. Conta, não estou corta, 20ou 21 annos. Da leitora — Solrac.
'Penha M., sempre espirituosa.
Ficou-lhe optimamente a phanta-
eia de Mistinguet Rouges; por
que será que o Ulysses B. perdeu
o baile?; Mica C., curtindo sau-
dades; Cecília R., muito alegre,
porém, um tanto preoccupada com
as cortezias do... (serei discre-
ta); José T., mais eloqüente
quanto palestrava com ella; Lour-
des A., impressionada com o "Mo-
ço Loiro". (Mas não é o de Ma-
cedo); iLlta S., achando o baile
adoravel; Eunyce Z., excessiva-
mente rjsonba; Nezinha F., pro-
nuncianao seguidamente a doce
palavra "Bemzinho";
DeoMnda C.,
no auge da satisfação; Lininha
C., esqueceu-se que não era per-
mittido par constante; Zuzú S.,
attenciosa com todos; Jurandyr
L., com uma incurável ipaixonite;NaiT A., brincando com o
"amor";
Tuca C., meio trlstonha no seu
pierrotzinho roxo. Finalmente,
Dr. Avistides, Fausto P. e Alber-
tiu-ho P., aproveitaram o baile pa-ra fazer puramente ás...
"Ban-
deirae". — Baby e Lady.
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IM
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Ida M„ ainda com esperanças
no A.; Alberto L., namorando a
Z. e declarando-se a L.; Sarab
P„ sempre elegante; RodolphoB„ parece um
"bêbê"; Astro da
noite, apaixonada; NeMo S., con-
sola-se com o olhar; Alzira C.,
optima dançarina; Agostinho A.,
desappareceu; Angelina P., cadavez mais gorda; Bruno T., des-consolado; Judith R., muito riso-nha; Tennis U., serio e tristo-nho; Nair S., muito divertida;Amilar A., cada vea mal» more-no (case depressa, inoko, slnãoficarás preto!)'; Lourdeu C., seim-
< Dt frrmúPjWBQ
C G&RANrtQ O
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^CÁLCULOS 00
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nacional que tem indicação no trata-
mento das cholecystltes e cbolelithiases
onde o seu emprego tráz reaes vanta-
gens para os doentes.
Rio de Jansiro, 15 de Agosto de 1924.
(flsslg ) Dr. Rocha V*z.
Prof. de Clinica Medica da Facul-
dada de Medicina do Rio de Janeiro.
Perfil de O. Va»c(>nc«ll<>n Jnnlor
Vou traçar, querida "Cigarra",
o peTfll de meu predilecto, dietln-
cto «mpregado d« uma Importante
A qnem m« entende. ..
61 o teu estado 6 Incomprehen-sivel, o que posso dizer de mim?Lembras-te, quando te avisei, queos teus espias eram falsos? Lu-ctaram, luctaram muito, mas na-da conseguiram. Chegando até ao
ponto de imitar a tua vóz no te-lephone, para desilludir-me. Sãoestes, os mysterios, que tu igno-ras! Espero que breve venhaa tercommigo, para comprahenderes, o
que nos interrompe. Se me atten-des, ao que te peço, breve poderásresolver o problema. O tempo,
passa, vôa, mas a ti, consagro aminha existencia. Saudades, é o
que te envio. A ti "Cigarra",
osmeus agradecimentos — Do oora-
ção amargurado.
ECONOMIA - obtem-se tin-
gindo com o Sabonete YNK.
Ao D. R. F.
Além, no ermo lugubre de mi-nh'alma, onde jámais renascerá o
júbilo e em cujo seio as illusões
fenecem, sob as nostalgicas noitesde um martyrio atróe, germina,entre soluços a remlnlcenclaa, a
dôr acerba da saudade. Sabes o
que é a saudade? E' o delicioso
pungir de acerbo espinho, e o
que sinto ao me lembrar de ti. Da
leitora agradecida — EeUotrope.
De Bebedouro
Durante os bailes carnavalescoenotei: Ignaclta, sempre firme,
conquistando corações; Mariatti-
nha, alcançando «uocomo com aa
guinigna - Kbrfl - 1925 fl CIGARRA
f COASSE/?l/f SEU CABELLO COM
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s
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"V.
SORGIACOMO & CIA.
f RUA 11 DE AGOSTO, 33 S. PAULO
flpp. P. S S. de S. Paulo, sob. n. 314 i
suas ricas phantasias; a preeum-PÇão da Apparecida G. era nota-
da; Herminia, certa do trium-
Pho; Branca, com lindas phanta-eias; Cassiana e Cleonice, flir-
tando o mesmo; Jardi, pareciacontente; Hilda, continuando com
o antigo; Freddy, goatou da loi-
rtaba; Lessa, indecieo entre a
morena e a loira; Mareio R., ri-
sonho. Da leitora — Novidadeira.
P.
ui.proxima-8» o doce dia do teu
anniversario « #u tão longe de
ti! Oh! quem me dera neste
grandioso dia achar-me a teu la-
do, achando-te, podendo testemu-
ahar-te a amizade que me une a
ti e poder repetir os votos de pe-renne felicidade que a ti alme-
jo e que eu bean sei que os me-
r»c#8. — Nair.
Notlnliua do Avnré
'^Cigarra", minha querida. Tu,
Que és curiosa como todas as mu-
lheres, has d« abrir com interesse
esta cartinba e, porque ée bôa, pu-blicarás estas notiahas, não é?
Momo, em Avarê, apezar de não
ter sido festejado como inos annos
anteriores, offereceu durante o
süu reinado deMciosas horas de
Wawr» D#çtrs ap festas caruava-
lescae tornou--se notorio o baile
no Hotel Central. Eu, "Cigarr",
que tudo vejo e tudo ouço, quero
contar-te os s&gredinhos dessa
noite adoravel. Foi isto o que vi
e ouvi entre as moças: Elda, um
pierrotzinho adoravel; Zuleika,
linda pierrette; Zúzú, graciosa
sonrbrinho; Zéza, radiante em
sua toilette vermelha; Biguinha,
muito galante; Carmen, sympa
thica bonequinha; Milota, sempre
bella e amando a medicina; Eu-
genia, triste por partir na «ia
nhã seguinte; Henriqueta V., aà-
mirando um doa jovens promoto-
res do baile; Rosina, com o cora-
çâo sempre fechado; Mariquinha
P., linda princeza de sorrir for-
moso; Claudina, querendo aniie-
xar á sua mais- uma fazenda; Ma-
riquinha M„ original em sua ri-
ca phantasia; AmeMa B., por não
dançar conversaiva com o mais
bonito pharmaceutico da cidade;
Ernestina, garboea dançarina an-
daluza, amando como só sabem
amar as hespanholas; Conceição,
formosa "Ihija d'Estpafia"; Nêne
P., muito camarada nas apresen-
taçôes.
Entre os rapazes apreciei o se-
guinte: José Maria, orgulhoso da
noivinha linda que tem; Juvenal,
adorando com ardor um parsinho
de olhos verdee; Oliverio, anima-
do em brincar coan confettis; José
F., cada vea mala coradüiho;
Theodomiro, conhecendo muito ce-
do as travessuras de Cupido; Be-
nedicto P., o mais gracioso rapaz
que dançava nessa noite; Bastos,
orgulhando-se com o amor da fu-
tura collega; Anacleto, gentil co-
mo sempre; Zézinho, muito en-
graçado; Oswaldo, adorando cada
vez mais a dança; Heitor, só-
mente apreciando; Pedro C., te-
mendo <jue outros tomassem o seu
logar, não deixou a dama predi-
&cta; Pedro D., adorando a pos-
suidora dos mais lindos olhos de
Aivaré; üjalma, bonito pierrot, e,
finalmente, eu, muito indiscreta.
Da leitora e amiga — Garimpei-
ra do amor.
Parn a senhorita Clara E.
Colhes, neste glorioso dia, mais
uma violeta perfumada da tua vi-
da explendida, repleta de moci-
dado e assim fazer um culto fla
cortam o espaço num vôo mages-
toso, saudando a luxuriante belle-
za deste dia com seus gorgeioe
maviosos. O astro rei, para #au-
dade. Parece-me que as av«zitas
dar o teu anniversario, faz com
que alguns de seus raios do ouro
vão beijar teu semblante avellu-
veneração á foelleza de tuas face»
e à bondade de teu coração. Sal-
ve, pois, 8—3—25! Da amigulaha
e çonatantf leitora — Salraç.
?
Sello de Ouro
P^teTES
wêwm
GARANTE
SATISFAÇÃO OU DEVOLUÇÍOL DO SEU DINHEIRO. .
TIRE O SELLO COM UM(v T*NNO HUMIDO. ^
h êidftKÜà {,« qulnütiia ¦¦ Miirii - 1^28
Frescos, sanitarios, não poeirentos
e tão bellos como os mais finos tapetes tecidos
oleosas ou líquidas, lama, etc., facilmente desap-
parecem com um panno humido. Um panno humidòé, na verdade, a única coisa que se necessita parase terem os Tapetes Congoleum Sello-de-Ouro sem-
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"Cigarra" querida, escuta: abro
a ti as falas; de minh'alma, asagonias do meu coração.
"Cigarra"
luerida, escuta-me: A ti, eu falode um jovem, ainda na rutila es-
perança de um roseo porvir, de
um jovem de Descalvado. Vi-o,
Pela vez primeira, ante uma ban-ca examinadora, quando finaliza-va o seu. ultimo exame gymnasial.Como se houve e com que brilho,attesta sua intelligencia robusta.E agora, que já é contado no rol'
dos calouros, profunda admiração
desperta-ane a sua passagem de
estudante, maga dór fere-me a suaindifferença. Por que elle é todoinsondavel e cheio de preconcei-tos? Dizem mesmo, que; outr'ora,
foi acerrimo inimigo do - cabello á"!a
garçonne" e que hoje lhe enal-tece a graça; que detestava os bai-
le« e que tinha aversão ipelo flirt.Hoje, todavia, embora seja cultor
da arte de Terpsychose, ainda não
abriu seu coração ás falas do
amor. Por que seria, querida "Ci-
garra"? Ha quem diga que foi
«ma illueão desifolhada, tão cruel-
mente, quanto inexperiente. Mas,"Cigarra"
amiga, quero que lhe
digas não ser o mundo tão cruel'como elle o julga. As primeirasPaixões devem mesmo ser desíei-
tas e em prantos, para que se.aprenda a amar e a cantar a 'bel-
leza da vida. Uju amor <iue desde
a infancia, sendo o primeiro e
único, prende um jovem e o leva
:ws aras do hymeneo, mais ê uma
paixwo cega, sem o vivo das es-
colhas, sem a graça das experien-
cias. Feliz, pois, daquelle que ce-
do naufraga e leva comsigo, no
fim da sua jornada de solteiro,"uma esperança a menos e uma
saudde a mais". "Cigarra"
queri-
da. Conta-lhe que o tenho eterno
na pupilla dos meus sonhos; tal-
vez, comprehenda elle a verdade
do meu humilde canto, desse can-
to que tu "-Cigarra"
traduzes ma-
ravilhosamente na tua fanfarra
maravilhosa. E, baixinho, ouça
bem em segredo: E' um rapaz de
22 primaveras, normalista, calou-
ro, mora no interior e tem as ini-
ciaes A. E. B. Agradece-te a ami-
guinha — Agfics e Souza.
Querida "Cigarra"
Venho solicitar um pequenino
abrigo, na subtileza gracil das
vossas azas, para estas linhas,
cujo fito é revelar um esconderi-
jo de nymiphas gentis como o é a
rua Dr. José Manoel. Eis as suas
principae» qualidades: a sympa-
thia attrahente da Zilda V.; a
graça gentil da Lavinia V.; a lo-
quacidade impiedosa da Nair P.;
a timidez immensa da Eunyce; a
vivacidade da GloriaP.; o gosto
pela dansa da Ninica; a elegancia
da Maria |Augusta; a extrema de-
licadeaa da Rutü. G., e a peregri-
na belleza da Dulcinha G. Agra-
decendo, pois, linda "Cigarra",
aqui fácam as saudades gratas da—Mor das Campinas.
A* preMda leitora "Lyrio do Talle
esmera 1111110"
iMuito 'bem, gentil amiguinha,
gostei immensamente dos teu«
conselhos dirigidos aos nossos
amiguinhos, no ultimo numero da
bondosa "Cigarra".
Continua sem-
pre a tua misswo, queridinha.Aqui do meu cantinho não deixr
de dar-te os meus sinceros para-
bens. Sempre tua admiradora e
amiguinha — Toujour la même.
A> colleen desconheclOn"Sem Sorte»
iSua pergunta a mim dirigida,
no numero 248 da mui graciosa"Cigarra",
respondel-a-ei ee a col-
leguinha retribuir, na mesma
moeda, isto é, respondendo outra»
tantas que llíe irei fazer. Deseja
saber que escola A. I. freqüenta?
Pois bem, sei de fonte segura que
estuda no "G.
Oswaldo Cruz".
Quanto ao coração de meu collega,
tenho a dizer-lhe que este, ha al-
gum tempo, foi grande desapre-
ciador do sexo fraco. Comtudo,
hoje, seu coraçãozinho transfor-
mou-se completamente, porque
ama em segredo, desabafando os
ímpetos de seu ser em versos san-
timentaes, lindos, simplesmente
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a aaAKRM1 a quinzena - flbrll -1925
lindos! Sua Diva ê... misteriosa.
Como é de nosso trato, agora mi-
nha amiguinha irá responder-mo
as seguintes perguntas: Quem é a
pessoa que, edb ó singularissimo
pseudonymo de : :'Sem Sorte", se
encobre da vista alheia? Acaso
não nos conhecemos? Quaes as
iniciaes de seu nome? Esperando
que ''Sem
Sorte" não me seja in-
difíerente, despeço-me com grau-
de anceio pela sua resposta —
Alma sonhadora.
I. K. P. Matarazieo
(Secção Gmematographica)
Bis, querida "Cigarra",
o bello
ramilhete que hoje colhi na Se-
que se prestam para tudo, o que
podemos chamar mãos de traba-
Ihadora, seu perfil é todo de uma
verdadeira grega, porém seus
olhos dão nwo sei que de syria;
é um typo delicado, mignon, mas
two poucas vezes tenho a felici-
dade de vel-a, que mal apenas pu-
de de leve apanhar estes traços.
E quanto ao ponto mais sensível,
que é o coração, conheço muito a
pessoa que deverá julgar-se bem
feliz por haver adquirido um ob-
jecto tão precioso e tão raro —
Perokt Enigmático.
llaiico Franccz Italiano
Leda, por ser ciumenta; Beatriz,
por ser faceira; Carolina, por ar-
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eção Oinematographica Matarazzo
que tão amavelmente t'o offereço;
Ma, uma rosa; Annita, uma pa-
poulla; Lourdes, uma margarida;
Judith, uma violeta; Nair, uma
rainha margarida; Deleides, uma
angélica; Rosinha, uma sempre-viva; Vera, um amôr perfeito, eMaria, uma hortencia. Da assi-
dua leitora e collaboradora —
Jrnida.
PerfU de Hcrinlnia F.
Mora a minha perflilada ha pou-eo temipo no bairro do Oambucy,
á rua iSiniinbú n.v par, possueuma physionómia triste, porémolhos que riem, castanhos escu-
roe, nariz pequeno, cabellos ne-
gros como as trevas, duas mãozi-
abas pequeninas, e de íadas, mãos
ranjar um lindo noivo; Yolanda,
por ter uns lindos olhos; Helena,
por ser muito nervosa; Elza, porestar apaixonada; Vioentina, porser camaradinha; Nair, por serminha rival; Rosei, por ser sym-
pathico; Sassi, por ser elegante;
Luizinho, por gostar da... (Tomacuidado); Marquez, por ser leva-
do; Clovis, por ser bonitinho; e,
finalmente, eu por ser indiscreta.
Da amiguinha e leitora — Rosa
da Bosque.
Peupaiuento»
A'...
A montanha da vida sobe-se li-
geira como um ipassaro nas azas
da esperança, e desce-se tristemen-
te como um invalido nos bracoa
das recordações. Para ti, a luz cre-
puscular que tinge a ouro o, cimo
do monte», é a luz do sol que nas-
ce; para mim a luz violacea que
agiganta as sombras no valle é a
luz do sol que morre. Mais claro
e mais breve; tu és uma menina
e eu sou uma velha. Para ti gor-
geiam alegres as illusões e as es-
peranças, que, como as audori-
nhas, só cantam na manhã da vi-
da; para mim as cinzas dum pu-
nihado de violetas lembra-me a
voz suave e melartcholica das re-
cordações que, como rouxinóes, só
cantam á claridade pallida da lua
na obscuridade mysterioea da noi-
te... — FUa Branca.
PliiloHopUnniio. . .
Quando alimentamos um ideal
todas as nossas forças fixam la-
tentes o ponto de sua realisação.
Mas uma vez realizado, poderá
ainda nos fascinar e attrahir? A
obtenção do deeejado não deter-
minará a decadenoia do estimulo
e enthusiasmo que tivemos para
realizal-o?
Como me torno triste fazendo-
me estas interrogações!...
*
A felicidade de alguns produz,
ás vezes, a inveja de muitos. En-
tretanto, se todos fossem felizes
eu conseguiria um grande allivio:
deixar de contemplar as misérias
humanas.
A maior dôr deste mundo não
a podemos deixar de provocar aos
que nos são queridos, por melho-
res que sejamos. A natureza nos
obriga a isso quando a morte che-
ga. E fallecemos ignorando que
somos .mais felizes do que os que
ficam.#
<E' perdoando aos inimigos que
se nos torna mais fácil esquecel-os.
¥
Odiar? Para que? Para me sub-
metter ás torturas do rancor?
Não, aos meus inimigos eu reser-
vo o esquecimento; isto me dá a
illusão de que não existem.
*
O maior poder da bondade é a
tranqüilidade de nossa conscien-
cia. E uma consciência tranquilla
é um elemento de felicidade. —
Philosopha.
Consolação
Por intermedio destas paginas
douradas, venho encarecidamente
pedir ás leitoras da Consolação o
favor de, no seguinte numero da"A
Cigarra", me responderem es-
te pedido. A' quem pertence o fco-
ração de uma linda joven, cujo
perfil escrevo aqui em poucas pa-lavras. Possue lindos cabellos pre-tos, cortados á
"bôbê", olhos ne-
l.a quinzena - flbrll - 1925 A ooubhb
gros e conquistadores, nariz bem
formado e uma mimosa boquinha,
tíe onde, não poucas vezes, os quetêm a felicidade de estarem a seu
lado, vêm desligar os dois rubros
lábios no sorriso da innocencia. A.
edader certa não sei, mas calculo
18 annos, altura media e corpo
esbelto. Reside á rua da Conso-
lação n." par e as suas iniciaes
são J. S. R. — X P. T. O.
Perfil «le Pnlmyrn B.
®* bella, tem os cabellos côr de
cubano, os olhos grandes e negros,
nariaito muito interessante; a
bocca mimosa, quando sorri deixa
apparecer ricas pérolas do Orien-
te, emifim, 6 muito querida, mas
seu coração pertence a um jovem
moreno muito dietineto. Ultima-
mente anda muito retrahida, por
que será? Da leitora e amiguinhaOllxou
de Vagailume.
Is.
Bairro dos Campou Etyseox
Amalia, por ser namoradeira;
Malvina por ser ciumenta; Adal-
Siza, por ser bonitinha; Yolanda,
Por ser invejada; Luizinho, por
ser orgulhoso; Vicente, por ser
acanhado; Jacomo, por ser leva-
<io; Tótó, por ser sympathico;
Mario, por gostar de sports; Clau-
dio, por ser fiteiro; e eu, por ser
muito linguaruda. Da leitora
Olhos verdes.
Senhorita Rival
•Se quizer traçar em poucas ü-
nhas o perfil' da P. S. eu ficarei
muito agradecida. Perdoa-me se
sou demasiadamente importuna,
mas creia que é para tranquilida-
tie do meu coração. Da leitora!
agradecida — Ronui.
A> "HortoiHinha"
Vendo publicado o perfil de mi-!
"ha amiguinha B. G., notei quete enganaste na idade, pois ella
conta apenas 14 risonhas prima-veras. Da amiguinha agradada
P. T. K.
Peço ás minhas dedicadas lei-l
toras o favor de responder pelasldouradas azas da nossa querida^
Procura-se nmn noiva
Procura-se uma noiva que pos-lsua os seguintes dons 6 prodtca-ldoe: o olhar tristonho de Cynira!
a amaibilidade de Maria P. 'S.; I
a simplicidade de Izabel P.; oi
convencimento quando necessário]de Marina C.; a voz terna de Bial
Q-; a dentadura de Clara P.;|
a sympathia de Zelina e Helena;)a belleza de Sylivia N.; a bonda-t(1e de Rttinha C.; a estatura dei
Helena A.; e, finalmente, a «en-|
De que provém
o Rheumãtismo ?
Certas enfermidades mal
curadas conduzem posterior-
mente ao rheumãtismo, de-
vido á accumulação de Im-
purezas no sangue.
O rheumãtismo também
provem da má alimentação,
pelo excesso de carnes, be-
bidas e causas similares.
Para este fim recommen-
damos PERRO NUXADO,
uma combinação medica e
scientifica de grande efíica-
cia para este fim.
Um só vidro não poderá
curar rheumaticos com an-
nos de soffrimento, porémnão vacillamos em declarar
que o FERRO NUXADO to-
mado durante um períodoregular de tempo trará al-
livio e ao purificar gra-
dualmente o sangue desap-
parecerá a causa do mal.
FERRO NUXADO tam<bem
dá grande resultado no tra-
tamento da anemia, neuras-
thenia, depressão e detoili-
dade nervosa, falta de vita-
lidadé, etc. Acha-se á venda
em todas as pharmacias e
drogarias.
tileza da querida "Cigarra" em
publicar esta. Da. amiguinha e
leitora — Lagrima Saudosa."Cigarra": Por que será que uma
joven de iniciaes L. C., e que mo-
ra á Avenida Angélica n.° impar,
freqüenta muito as "matinées"
_doS. Pedro? E com que intenções
um jovem moreno e sympathico,
e que mora numa das travessas
da Aveniia Angélica numero im-
par, não falta ás mesmas "mati-
nées"? Eternamente agradecida, a
leitora — Graciosa.
Bragança
(Em leilão)
IJ Quanto me dão pela sinceridade
lide Salime A.? Pela gordura de
lHelena M.? Pela paixão de Be-
fichara B.? Pela melanciiolia de
•'Felipipe A.? Pela tristeza de Ma-
ria M.? Pelos gostosos risos de
Nazareth S. H.? Pela sympathia
de Antonio? Pelas aneedotas de
T.uflfi? Pela seriedade de Nassim?
Pelos lindíssimos olhos de Jami-
le? Pelos cabellos á "bêbê" de
Nenê? Pelo namoro de José? Pe-
tios sorrisos encantadores de Al-
fredo M.? Afinal, queridinha "Ci-
garra", ficam-lhe mui gratas as
amiguinhas e leitoras — Leiloei-
mas.
|A' memória ele meu filho PHnlo
Faz hoje 3 annos que voaete
para o Além, para um mundo me-
lhor, para a verdadeira Vida. E's
feliz, eu penso, porque eras bom
filho, bom irmão e bom para com
todos. E os bons são sempre feli-
zes. Esse pensamento me consola
e conforta, porém nunca poderá
ter cura, em meu coração, a oha-
Íga
aberta pela dôr de te perder.
Por serea bom, Deus te chamou a
si. O céo, sem tí, era incompleto.
Para te ver, agora que partiste,ergo os olhos para o céo, innun-
dados de lagrimas, de dôr e da
saudade. Vejo-te em pensamentoa sorrir, feliz, junto ao Senhor
Todo Poderoso. Meu filho. Este
mundo não era digno de ti. Deu»
Todo Poderoso deixou que passas-;ses apenas nesta vida, tão cheia
de soffrimentos, um curto espaço
sem que os sentisse. Tu sabia#
captivar a todos com os teus do-
tes moraes e intellectuaes, deixan-
do aesim ainda mais em meu co-ração a tua lemíbrança inapaga-
vel. Meu filho, pede dahi ao bomDeus que me console e eu pedirei
por ti, enviando a Elle minha»
preces, que são incensos sagrados
que soOjem ao céo. Adeus. — Ana-
lia C. P.
A' ti, "Cigarra"
Querida, vivo tão triste, tãodesüludida, que o meu único al-livio 6 lêr e relér a revista quemais estimo, que és tu. Nas tuas
paginas é que a magua de tan-tos coraçõezinhos procuram gua-rida contra as tempestades indo-
mitas do destino. Parece-me quenão existe felicidade, porque,dentre tantas collnboradora«, não
se encontra uma que se diga fe-Mz. Todas, que procuram rMugio
sob tuas azas, se julgam desven-
turadas. Eu, não sou feliz. Cupido
sorria para mim dum modo sar-
castico, e vejo tudo em torno demim rolar por terra, tornar-se em
pó. E' a desillusão, é um amor
que fenece numa agonia lenta."Cigarra",
desejo que me acolhas,
pois quero que todos conheçam aa
minhíis amarguras, mas que nin-
guem saiba quem sou eu, qua ta»-
to te quer. — Blanche Coiom.be.
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^ 250 — Anno XIV Redacc5o : Rua S. Bento. 93-A — S. Paulo- m—
1.3 quinzena òe Abril õe 1925
REVISTA de MAIOR CIRCULAÇÃO NO ESTADO DE S. PAULO Fundador: GELASIO PIMENTA
°Wcinas graphicas: Rua Brigadeiro T«»l>ias 51 Director-Gerent*: LUIS CORREIA DE MELLO
^ssignatura para o Brasil - 30$000 Numoro Avulso: $600 f\ssig. r>^ra o Ex*rangeiro - 40$000
ChronicaD
Um velho mestre paizagista v:>:u a S. Pauloexpor a'guns dos seus quiadras. Ha uns* dez an-
n°s iaso constituiria um verdadeiro acon'eci-"lento, e á exposição accorreri&m ansiosamente os
amadores da pintura e os jovens artistas: aquel-
('s para admirar e estes para aprender. A criticade então, a despeito do renome do mestre, tinha
sempre algo a dizer em desfavor da sua arte;"ao .que nle descobrisse nas paizagens tonalida-®es suspeitas ou fliagranles deslises de techniea.Nada disso. A natureza, tratada por e le, apre-
Sentava-se tal como devia ser, com os seus tons
Justos, com seus contrastes possíveis e com a
Porção de idealidade esparsa por todos aquelles
campos verdes e collinas azuladas. A restricção
Que Mjo fazia nada tinha que ver com o rigor da
echni-ca, com a verdade do fÉorido, com os ef-feitos de perspectiva ou com a graça da compo-¦slçao.
Porque o pintor tratava tudo isso comfruto de mestre, guiada por um sopro de elevadae Pura poesia. A restricção que lhe fazia a cri-
ca era a repetição dos mesmos effeitos, de mo-
íue toda a sua vasta e excellente obra se re-B"nna,
em rigor, a duas ou pouco mais telas ape-
não passando as demais de uma monotona'eetlição
dos mesmos valoreis e dos mesmos tonsv°''d;js.
Disse alguém até, cem razões provável-"lente
discutíveis, mas, 11a apparencia, dignas dePonderação,
que quem visss um quadro desse ipai-"'gista ficava dispensado de ver outros. Isso que,
a critica de então, deivia ser uma restricção, ato-"iava-se
aos seus admiradores como um cunhoass'gnalado -da sua inconfundível personalidade.
Bem pôde ser que o velho mestre, que ha deznnos
para traz, era discutido e admirado emv- Paulo, hoje passe despercebido. Não que nãoS(!Ja
elle o mesmo artista de sempre, 'porventura
d,"da mais apurado e cheio ainda daquella fina
Se«siibiliidade que tanto encantava os que mer-
8".havam os olhos, e com elles a alma, 11a con-^ttiplação
das suas telas. O caso é outro. Elle
não perdeu nenhuma das suas qualidades; antes,
augmentou-as. O que se operou de então 'para cá
foi uma tremenda cambalhota 110 senso esthetico
dos nossos críticos e amadores, desviado para
atalhos nunca antes suspeitados, mercê da indi-
cação dos jovens e arrojados impugnadores da
velha esco'a. O nosso ex-pintor tem o defeito bar-
bareseo de tomar muito ao serio o desenho, a
sciencia dos valores, a verdade 11a arte e 'todos
os demais matadores escolasticos. Ora, tudo isso
são coisas que se aprendem nos licêos e nas aoa-
demias, e a arte de boje exige ao pintor, senão
a ignorancia absoluta dessas superlfluklades, ao
menos o proposito de as esquecer. Porque um
resumo 4a natureza, figura, paizagem ou frutas,
não de.ve ser mais tratado como se fosse visto
com os olhos materiaes, mas com a visão psychi-
ca que abre as palpebras immateriaes 110 subcon-
sciente. Cs olhos da cara vêm a figura humana
em seu volume, contornos, tons e expressão phy-
sita; essa figura, demarcaida assim materialmen-
te, não é mais a que deve figurar 11a tela paria
as grandes suggestões d'arte. Na tela precisa fi-
ear p'asmada, não propriamente a figura, mas o
monien o psychico que a representa. Verdade é
que se dez ou mais pintores assim se propuzerem
a pintar a mesma figura, um nú 'por exemplo, ca-
da qual o pintará de uma fôrma absolutamente
dififerente. Rste o representará como um obelis-
co, illustrado com caracteres cryptograpliicos;
outro, como um olho 'de ciclópe espiando de cima
de um cubo; outro mais, como uma vaga paiza-
zem lunar onde o 1111 tanto pôde ser o crescente
como o véo duro de nuvem que o contorna, e ou-
tros, mais audaciosos ainda ou, se quizerem, mais
anciosos na busca da verdade, como manchas de
tinta, amorphas e mal casadas. Ora, tudo isso,
segundo o critério profano, faz crer que o tal
momento psychico, ao qual incumbe a represen-
taç.ão do nú, não existe. Não, existe. B* que cada
um o vê ao seu modo.
l.a quinzena- flbril - 1925
Expediente d' "A
Cigarra"
Fundador: GELASIO PIMENTA
RedacQâo: RUA S. BENTO, 93-A
Telephone N.9 5169 - Central
Correspondência — Toda eor-respondencia relativa á redacçãoou administração d"'A Cigarra"deve ser dirigida ao seu director-
gerente sr. Luis Correia de Melloe endereçada á rua de São Benton.v 93-A, S. Paulo.
Recibos — Só terão valor os as-signados pelo director-gerente.
Assitfiinturiix — As pessoas que
tomarem uma assignatura annual
d'"A Cigarra", despenderão apenas
30.$000, com direito a receber a
revista até 30 de Abril de 192(5.
Veiula avulsa no Interior *—».Jendo perto de 400 agentes devenda avulsa no interior de SãoPaulo e nos Estados do norte e doSul do Brasil, a administraçãod* "A Cigarra" resolveu, para re-gularisar o seu serviço, suspendera remessa da revista a todos osque estiverem em atrazo.
Agentes de assignatura — "A
Cigarra" avisa aos seus represen-tantes no interior de S. Paulo enos Estados que só remetterá arevista aos assignantes cujas se-
gundas vias de recibos, destinadasá administração, vierem acompa-nhadas da respectiva importancia.
Collaboroçflo — Tendo Jáum grande numero de col-laboradores effectivos, en-tre os quaes se contam al-guns dos nossos melhoresprosadores e poetas,
"A Ci-garra" só publica trabalhosde outros auctores, quandosolieitados pela redacçflo.
Clichês — Devido ao seu grandemovimento de annuncios, "A Ci-garra" não se responsabilisa porclichês que não forem procuradosdentro do prazo máximo de tresmexes.
Succursal em Buenos Aires —
No intuito de estreitar as relaçõesintellectuaes e economicas entre aRepublica Argentina e o Brasil efacilitar o intercâmbio entre osdois povos amigos, "A Cigarra"abriu e mantóm uma succursal emBuenos Aires, a cargo do sr. LuizHomero.
A Succursal d' "A Cigarra" func-
ciona alli em Calle Perú, 318, ondeos brasileiros e argentinos encon-tram um bem montado escriptorio,com excellente bibliotheca e todasas informações que se desejem doBrasil e especialmente de S. Paulo.As assignaturas annuaes para aRepublica Argentina custam 15pesos.
Agentes na Europa — São re-
presentantes e únicos encarrega-dos de annuncios para
"A Cigarra",11a Europa, os srs. L. Mayenee &Comp., rue Tronehet n.9 9 — Pari/-.— 10-21-23 Ludgate Hill — Lon-dres.
Representantes nos Estados Uni-dos — Paz o nosso serviço de re-
presentação para annuncios nosEstados Unidos a Cadwel BurnetCorporation, 101, Parfc Advenue,Nova York.
Venda avulsa no Rio — E' en-carregada do serviço de vendaavulsa d' "A Cigarra", no Rio deJaneiro, a Livraria Odeon, estabe-lecida á Avenida Rio Branco n. 157e que faz a distribuição para osdiversos pontos daquella capital.
Universidade Feminina
¦
r :
¦ "*¦¦¦ • ;K- .;•¦¦¦ .
¦
¦
JBBUs
Photographia tirada especialmente para <A Cigura» na Uniueisiòade Feminina, a 2 de Março>
i por oecasião da conferencia Ao Dr. J. P. da Veiga Miranda sobre *A dançada musica e a lile-
ralura». Terminou o programma^o sainete de^Afranio Peixoto <Guerra aos*Homens*, represen-
tado pelas senhoritas Lili e Marita Junqueira, Elvira e Rita Barroso, Regina Veiga Miranda,
<> ' Nelly S. Sampaio, Lourdes de Castro, M. Helena, R. A. Cardoso de Mello, Chiquiia da Costa
¦#,. Machado e Sophia de Sousa,'%quel_se lêem phctcgraphadas acima',
&&E. .. . **%
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. -V''f|* - < . v'iy '" ' ' v ** ¦" CT' ^k'i 4 K ¦—^> ' «II«H* • • ' "f* '.V . ; I¦ "" ' • ' ' '
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ft^^nSv •> .• '^^•^^SEMwBjp^^ai^j'¦'" J* jj&fly/' >' ¦ , ^| ^ph^»i^089^fflto^^ ddtift'•'1
^ /. f SMBHB^S^ffii^BK^^^BHj^Bfti'^'-^ If>« v- ¦ ¦'' 'J*' ¦•¦'. SHS i^nB3§ll9l^flHfll^»6BrifiD896
1.a quinzena - Abril - 1925 . ,
/\ remodelação da loteria de São Paulo
(45 photographias acima mostram o grande e concorrido acontecimento que foi a inauguração
da nova phase da Loteria do Estado. Os actuaes concessionários, os srs. Mostardeiro. Demar-
chi & Cia, fizeram uma loteria inicial com a sorte grande de 500 contos e que totalmente se
exgottou. Nunca haverá, aliás, emissões de mais de 18 000 bilhetes nem prêmios maio es de
menos de 100 contos. A loteria õj Estado a Iquire assim unia importancia excepcional.
Envelhecer...
Vinte e dois annos... Tenho aalma velha, triste, cançada...
yinte e dois annos de tédio, de•nsomnias, de desillusõe-s... Pá-'"o na Estrada e, sob o
"spleen"
tio crepusculo, olhos lassos e co-•'ação lfiso, contemp o o longo ca-ninho percorrido tão inutilmen-te...
Qne fiz? Que tenho? Que ambi-
ciono? Nada. Não fiz nada. Não
tenho naida. Não ambiciono nada.
E anda dentro em mim esta ah-
surda vontade inútil de viver, de
soflfrer cada vez mais...
Oh! a volúpia da dôr! Eu bem
n'a sinto neste desmaio ds tarde
i em ique a alma, sob o peso de vin-
; te o dois annos de "spleen"
se
sente mais velha, mais triste,
mais cançada...
E no entanto parece que os
meus olhos verdoengos de gatotêm no seu verdor a desesperado-
ra esperança de encontrar a mu-
lher que todos nós na adolescen-
cia acreditamos encontrar na vi-
da... e que não chega ívinca...
e que debalde esperamos a vida
inteira... — Walter.
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