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marketingintrinseca
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Quando nós, Jonathan e Eric, entramos no Google, achávamos que sabíamos tudo o que havia para saber sobre como administrar
um negócio de sucesso.
Mas logo descobrimos que quase tudo que pensávamos saber sobre administração estava completamente errado.
E que precisaríamos entender quais eram as novas regras que faziam uma empresa ser bem-sucedida no Século da Internet.
Eis o que aprendemos.
O que mudou?Quais suposições fizemos que não são mais verdadeiras?
Por que tudo parece estar acontecendo mais rápido?
Toda a informação do mundo, e toda a mídia,
está na internet.
A tecnologia está transformando praticamente todos os setores de negócios.
Os dispositivos móveis possibilitam o contato com qualquer um,
a qualquer hora e em qualquer lugar.
A computação em nuvem põe um supercomputador
no seu bolso.
Com isso, barreiras protecionistas que resistiram por décadas estão se desfazendo. Todas as empresas estabelecidas se tornam
vulneráveis a concorrência e contratempos.
Essa transformação ocorre a uma velocidade jamais vista, que só aumenta. É como se a Lei de Moore disparasse enlouquecidamente.
O poder passou das empresas para os consumidores, e as expectativas nunca foram tão altas. As empresas não ficam impunes ao lançarem produtos de qualidade duvidosa, ou não por muito tempo. Por exemplo, avaliações ruins têm mais impacto do que um bom marketing. Nos dias de hoje, os produtos excelentes vencem.
Enquanto isso, dentro das empresas também houve uma mudança na dinâmica de poder. Indivíduos e equipes pequenas podem ter um impacto enorme. Podem criar novas ideias, experimentar, fracassar, tentar de novo e obter sucesso no mercado global.
São pessoas da área de produtos que combinam conhecimento técnico, tino comercial e criatividade.
Quando colocamos a tecnologia atual nas mãos dessas pessoas e lhes damos bastante liberdade, elas podem
fazer coisas incríveis, a uma velocidade incrível.
O problema é que a maioria das empresas de hoje é administrada de modo a minimizar riscos, não a maximizar a liberdade e a velocidade.
Informações e dados são escondidos em vez de
compartilhados.
A forma de atuação é resquício de uma era na qual o fracasso custava caro e a cautela era uma virtude.
O poder de decisão está nas mãos de alguns poucos.
Aprendemos que a única maneira de um negócio ter sucesso constante nos dias de hoje é atrair funcionários que sejam criativos inteligentes e criar um ambientes em que eles possam prosperar em grande escala.
Isso começa com a cultura da empresa. Os criativos inteligentes
precisam se importar com o lugar onde trabalham.
Então planeje a cultura da empresa desde o começo. Pense sobre (e documente) as coisas com que sua empresa
se importa como grupo, a maneira de trabalhar e tomar decisões.
É melhor trabalhar em equipes pequenas, mantê-las apinhadas e promover o surgimento fortuito de novas ideias.
Depois vem a estratégia. Os novos empreendimentos costumam começar com um plano de negócios.
Entretanto, as coisas estão mudando tão rápido que qualquer plano de negócios aprofundado, estilo MBA, com certeza resultará em algum erro fundamental.
Criativos inteligentes sabem disso e terão receio de que um
plano de negócios formal restrinja sua liberdade.
(Quando Jonathan entrou no Google, um de seus primeiros trabalhos foi um planos desses. Larry Page disse que o plano era “estúpido”.)
Não use um plano de negócios para guiar seu empreendimento. Baseie-se em uma estratégia sólida.
Você pode ter um plano, mas saiba que ele vai mudar,
e provavelmente muito.
O plano é fluido;a fundação, estável.
Criar produtos de qualidade superior fundamentados
em insights técnicos únicos.
Otimizar em busca de crescimento, não de lucro.
Conhecer a concorrência, mas não segui-la.
Uma boa base tem três pilares principais:
Então, precisamos trazer os criativos inteligentes para a empresa. Nunca se esqueça
de que contratar é a sua tarefa mais importante.
Muita gente diz isso, mas depois delega a contratação a recrutadores.Todo mundo — TODO MUNDO! — deve investir seu tempo
na contratação de novos funcionários.
Agora que você atraiu e contratou uma equipe de criativos inteligentes, é preciso proporcionar a eles um ambiente onde possam prosperar em grande escala.
E isso começa com a sua maneira de tomar decisões.
Se ela for acertada, os criativos inteligentes saberão que podem fazer a diferença.
Se sua abordagem estiver errada, eles ficarão desmotivados.
As empresas arrojadas gostam de alardear que suas decisões são tomadas em consenso. Porém, não entendem o significado de consenso.
Não se trata de todos concordarem, mas sim de todos serem ouvidos e então
apoiarem a melhor solução.
A comunicação é tão importante quanto a tomada de decisões e, assim como tomar decisões,
é algo em que muitos líderes julgam ser bons.
Mas em geral não são.
Quando o assunto é comunicação,mantenha uma plataforma aberta.
Maximize a velocidade e o volume do fluxo de informações.
Mas lembre-se: o CEO (diretor executivo) precisa ser o CIO (diretor de inovação). A inovação não pode ser possuída ou ordenada, precisa ser permitida.
Não se pode dizer a pessoas inovadoras que inovem, é preciso permitir isso.
Escute os funcionários de jaleco, não os de terno, e faça com que produzam protótipos em vez de apresentações de slides.
Isso não vale só para empresários, nemapenas para empresas do ramo tecnológico.
A oportunidades estão em toda parte.Há criativos inteligentes em toda parte.Pessoas ambiciosas que querem formar uma equipe de criativos inteligentes para ir atrás de oportunidade estão em toda parte.
E então aposte nesse futuro.Lembre-se de que as grandes apostas às vezes podem ser mais fáceis de dar mais certo do que as pequenas.