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Avaliação de Interfaces Minicurso Instituto Faber-Ludens de Design de Interação Frederick van Amstel Renato Costa Sofia Ferres

Minicurso Avaliação de Interfaces

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Existem diferentes formas de avaliar a facilidade de uso de uma interface. O propósito é encontrar situações de baixa usabilidade para corrigí-las o quanto antes possível. Baseado em diretrizes de usabilidade universais, como as que Jakob Nielsen publica, pode-se fazer dezenas de observações sobre uma interface que são simplesmente inúteis. A análise de interface serve para aperfeiçoar detalhes, mas existem detalhes que são relevantes e outros que são irrelevantes. Conhecer a relevância é o ponto-chave.

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Page 1: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de InterfacesMinicursoInstituto Faber-Ludens de Design de Interação

Frederick van AmstelRenato CostaSofia Ferres

Page 2: Minicurso Avaliação de Interfaces

Programação

Manhã

❖ Recomendações de usabilidade, listas de verificação, avaliação de especialista, avaliação heurística.

Tarde

❖ Fundamentos de psicologia cognitiva, percurso cognitivo, técnicas de "guerrilha", avaliação de benchmark.

Page 3: Minicurso Avaliação de Interfaces

Classificação dos métodos

❖ Formativos ou somativos,

❖ Qualitativos ou quantitativos,

❖ Empíricos ou analíticos.

Page 4: Minicurso Avaliação de Interfaces

Métodos analíticos

Tipos de análise

❖ Preditiva,

❖ Interpretativa,

❖ Experimental.

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Métodos analíticos preditivos

Etapas para análise

❖ Análise contextual❖ Reconhecer o sistema / Conhecer o contexto de uso da interface

(tarefa, usuário, ambiente)❖ Obter indícios de problemas (Contatar projetistas e usuários)

❖ Avaliação ❖ Definir prioridades para critérios de avaliação (Contatar o cliente)❖ Realizar uma varredura crítica do sistema

Page 6: Minicurso Avaliação de Interfaces

Métodos analíticos preditivos

Vantagens

❖ Não envolvem usuários,

❖ Preservam a confidencialidade,

❖ Possuem rapidez de avaliação,

❖ Reduzem custos de execução: também conhecidos como avaliação econômica.

Page 7: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

❖ São conjuntos de orientações baseados em teorias, experiência e senso comum.

❖ Têm o objetivo de auxiliar profissionais a explicar e pensar sobre aspectos de usabilidade dos seus projetos.

Page 8: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

Terminologia

❖ Alguns termos usados pelos autores da área são: princípios, regras, heurísticas, diretrizes, critérios, padrões, metas, conceitos, entre outros.

Autores Alto nível Baixo nívelPreece et al Metas e princípios Princípios e regrasShneiderman et al Princípios DiretrizesBaecker et al Princípios e regras Diretrizes

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Recomendações de Usabilidade

Classificação

❖ As recomendações podem ser de alto ou baixo nível de orientação, variando entre esse dois extremos.

Altonível

Baixonível

Page 10: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

Alto nível

Características

❖ Abordam aspectos mais fundamentais, gerais

❖ São amplamente aplicáveis e mais duradouras

Problema

❖ Esclarecimento é importante para interpretação correta da orientação

Page 11: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade de Alto Nível

Exercício Rápido

❖ Escolher uma interface

❖ Como aplicar esta recomendação na interface?

Controle do usuárioProjetar produtos de modo que o nível de controle do usuário sobre as ações realizadas pelo produto e a adequação do seu estado inicial ao usuário sejam maximizadas.

Page 12: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade de Alto Nível

Exemplo

❖ Oito regras de ouro de Ben Shneiderman:❖ Perseguir a consistência,❖ Fornecer atalhos,❖ Fornecer feedback informativo,❖ Marcar o final dos diálogos,❖ Fornecer prevenção e manipulação simples de erros,❖ Permitir o cancelamento das ações,❖ Fornecer controle e iniciativa ao usuário,❖ Reduzir a carga de memória de trabalho.

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Recomendações de Usabilidade

Baixo nível

Características

❖ Melhores práticas, baseadas na experiência

❖ São aplicadas por projeto ou empresa

❖ Ajudam a criar linguagem comum: terminologia, aparência, interação etc.

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Recomendações de Usabilidade

Baixo nível

Problemas

❖ Muito específicas e incompletas

❖ Podem estar incorretas

❖ Não levam em conta fatores externos

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Recomendações de Usabilidade

Diretrizes de Usabilidade

Nielsen e Tahir, 2002

❖ 64: Usar texto com muito contraste e cores de plano de fundo, para que os caracteres fiquem o mais legíveis possível.

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Recomendações de Usabilidade

Contradições

Qual é o mais legível?

Page 17: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

Contradições

Qual é o mais legível?

Page 18: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

Contradições

Qual é o mais legível?

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Page 21: Minicurso Avaliação de Interfaces

Recomendações de Usabilidade

Contradições

Onde é mais agradável a leitura?

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Recomendações de Usabilidade de Baixo Nível

Contradições

❖ Critério Presteza da Ergolist❖ Os títulos de telas, janelas e caixas de diálogo devem estar

no alto, ou centrados ou alinhados e à esquerda.

Mas nas mesmas recomendações encontramos:

❖ Critério Flexibilidade da Ergolist❖ O usuário deve ter a possibilidade de personalizar o sistema,

em função de crescente compreensão que tem dele.

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Recomendações de Usabilidade

Exercício

❖ Escolham 4 recomendações e posicione na escala

❖ Indiquem uma situação em que a recomendação se aplica e outra em que não se aplica

Altonível

Baixonível

Page 24: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

❖ Listas com características desejadas ou lembretes de ações a serem executadas para garantir a usabilidade de um produto.

❖ A objetividade do instrumento permite ser aplicado e comparado por diferentes avaliadores.

Page 25: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

Método de Aplicação

❖ Recrutar avaliadores,

❖ Criar lista,

❖ Reunir avaliadores,

❖ Executar avaliação,

❖ Comparar resultados,

❖ Redigir e apresentar relatório.

Page 26: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

Vantagens

❖ Avaliadores não são necessariamente especialistas,

❖ Reduzem a subjetividade,

❖ Podem levar direto a soluções,

❖ Podem ser usadas no levantamento de requisitos.

Page 27: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

Desvantagens

❖ Dependem da competência do criador da lista,

❖ Dependem da interpretação do avaliador,

❖ Depende do ambiente da avaliação,

❖ Dificuldade de priorizar os problemas.

Page 28: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

Tipos de listas

❖ Verificação de processo

❖ Verificação de critérios subjetivos

❖ Verificação de recursos técnicos

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Listas de Verificação

Ergolist - LabiUtil UFSC

Page 30: Minicurso Avaliação de Interfaces

Listas de Verificação

Exercício

❖ Avaliar a interface usando a Ergolist http://www.labiutil.inf.ufsc.br/ergolist

❖ Verificar apenas os critérios

❖ Presteza

❖ Proteção contra erros

❖ Consistência

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Avaliação de Especialista

❖ Avaliação feita por especialistas baseada em critérios subjetivos de experiência pessoal.

Page 32: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de Especialista

Dois tipos de especialista

❖ Especialista em usabilidade

❖ Pesquisador, designer, engenheiro

❖ Especialista no domínio

❖ Vendedor, gestor

❖ Importante! Para que a avaliação seja imparcial o avaliador não deve estar envolvido com o desenvolvimento

Page 33: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de Especialista

Como fazer

❖ Recrutar especialistas,

❖ Reunir especialistas,

❖ Executar avaliação,

❖ Redigir relatório.

Page 34: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de Especialista

Relatório

❖ Por áreas

❖ Por tarefas

❖ Livre

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Avaliação de Especialista

Exemplo

Page 36: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de Especialista

Exemplo

Page 37: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação de Especialista

Resultado

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Avaliação de Especialista

Prós e contras

Vantagens

❖ Boa relação custo x benefício.

Desvantagens

❖ Dependem da competência do avaliador,

❖ Incerteza sobre veracidade da previsão.

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Avaliação de Especialista

Exercício

❖ Eleger uma interface para o instrutor avaliar em tempo real.

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Avaliação Heurística

❖ Tipo de avaliação de especialista, na qual os avaliadores baseiam-se em princípios de usabilidade próprios ou desenvolvidos por outros especialistas.

Page 41: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

O que é uma heurística

❖ Conhecimento sintetizado

❖ Heurísticas de Nielsen (1994):

❖ 1) Feedback

❖ 2) Falar a linguagem do usuário

❖ 3) Saídas claramente demarcadas

❖ 4) Consistência

❖ 5) Prevenir erros

Page 42: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Como fazer

❖ Recrutar avaliadores,

Page 43: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Como fazer (continuação)

❖ Reunir avaliadores para passar:

❖ Visão do projeto,

❖ Contexto de uso,

❖ Priorização de heurísticas e abordagens.

Page 44: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Como fazer (continuação)

❖ Executar avaliação,

❖ Especialistas trabalham em paralelo,

❖ Anotações ou registro das verbalizações,

❖ Modelo de descrição de problema.

Page 45: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Como fazer (continuação)

❖ Redigir relatório.

❖ Classificar por severidade: freqüência, impacto e persistência

Page 46: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Abordagens

❖ Por tarefa realizadas pelo usuário,

❖ Pela estrutra do menu,

❖ Pelos elementos da interface,

❖ Pelas qualidades esperadas.

Page 47: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Vantagens

❖ Encontra mais problemas de usabilidade,

❖ Maior gravidade dos problemas encontrados.

Page 48: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Desvantagens

❖ Depende das heurísticas escolhidas,

❖ Depende da competência dos especialistas,

❖ Pode encontrar problemas equivocados,

❖ Pode propor soluções superficiais.

Page 49: Minicurso Avaliação de Interfaces

Avaliação Heurística

Exercício

❖ Avaliar interface com base nas 10 heurísticas de Nielsen

❖ Comparar identificação de problemas para priorizar os mais importantes

Page 50: Minicurso Avaliação de Interfaces

Estudo de como as pessoas percebem, aprendem, estruturam, armazenam e usam o conhecimento.

Cognitivismo defende que grande parte do comportamento humano pode ser entendida em termos de como as pessoas pensam.

Introdução à

Psicologia Cognitiva

Page 51: Minicurso Avaliação de Interfaces

Introdução à

Psicologia Cognitiva

Modelo do processador de informação humano. Card et all (1983)

Page 52: Minicurso Avaliação de Interfaces

É o meio pelo qual mantemos e acessamos nossas experiências passadas para usar a informação no presente.

Existem 3 operações comuns de memória: codificação, armazenagem e recuperação.

Capacidade de Recordação < Reconhecimento

Psicologia Cognitiva

Memória

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Page 54: Minicurso Avaliação de Interfaces

Existe uma distinção entre memória explícita e implícita.

Explícita: recordar ou reconhecer palavras, fatos, imagens de um determinado conjunto de itens.

Implícita: recordamos algo, mas não temos consciência de que estamos tentando fazê-lo.

Psicologia Cognitiva

Memória

Page 55: Minicurso Avaliação de Interfaces

Varredura do ambiente para procurar características específicas – procurar ativamente alguma coisa quando não se tem certeza onde ela está.

Alarmes falsos podem interferir na busca, assim como fatores de distração.

O número de alvos e fatores de distração afeta a dificuldade de realização da tarefa.

Psicologia Cognitiva

Busca cognitiva

Page 56: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Busca cognitiva

Page 57: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Exercício Abrir uma interface e escrever uma lista de tudo o

que o usuário precisa saber para poder usá-la

Marcar na lista os itens que a interface ajuda a lembrar ou ensina

Page 58: Minicurso Avaliação de Interfaces

Designer Usuário

Modelo de Design

Modelo do Usuário

Sistema

Imagem do Sistema

Psicologia Cognitiva

Modelos MentaisNorman, 2006

Page 59: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Modelos Mentais

Page 60: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Tarefas Sequência de ações ordenadas visando um

objetivo.

Três fases: formulação, execução, avaliação e correção

Sua execução depende da experiência prévia (modelos mentais)

O que define uma tarefa é seu objetivo

A eficiência pode ser medida pelo tempo de execução e taxa de erro

Page 61: Minicurso Avaliação de Interfaces

Modelo GOMS

Goals, Operators, Methods, and Selection rules

Cálculo de previsão de tempo para executar uma ação numa interface baseado em experimentos de laboratório

Extremamente artificial

Page 62: Minicurso Avaliação de Interfaces

Modelo GOMS

Avaliação comparativa

0.5s

0.1s

0.3s

0.3s

0.2s

0.4s

Total 2.3s

Page 63: Minicurso Avaliação de Interfaces

Modelo GOMS

Avaliação comparativa0.5s

0.8s

0.3s 0.2s 0.3s

Total 3.4s

Page 64: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise da Tarefa

Quebrar a sequência de ações em etapas organizadas de forma hierárquica

Serve para visualizar o trabalho e identificar gargalos

Avalia o fluxo sem considerar a interface

Page 65: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise da Tarefa

Exemplo do cotidiano

Page 66: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise da Tarefa

Softwares para AnáliseConcurTaskTree

Page 67: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise da Tarefa

Análise Sequencial

Page 68: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Exercício Definir 3 objetivos do usuário ao acessar uma

interface

Descrever 3 caminhos para se atingir cada objetivo:

O caminho atual e seus gargalos

O caminho mais rápido independente dos demais caminhos

O caminho mais lógico considerando o contexto

Page 69: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Ciclo da AçãoMetas

Intenção

Sequência de ações

Execução

Avaliação

Interpretação

Percepção

Mundo

Page 70: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Dúvidas do usuário

Mundo

Serve?

Que ações são possíveis?

Que etapas serão necessárias?

Como executar?

Estou no estágio desejado?

Em que etapa estou?

Qual o estágio do sistema?

Page 71: Minicurso Avaliação de Interfaces

Psicologia Cognitiva

Lacunas

Mundo

Serve?

Que ações são possíveis?

Que etapas serão necessárias?

Como executar?

Estou no estágio desejado?

Em que etapa estou?

Qual o estágio do sistema?

erro!

erro!

Page 72: Minicurso Avaliação de Interfaces

Percurso Cognitivo

É uma forma de avaliação de especialista, mas não se baseia só em princípios de design e usabilidade

É uma forma de avaliação do ponto de vista do usuário

A análise é feita através da execução das tarefas propostas na interface

Page 73: Minicurso Avaliação de Interfaces

Percurso Cognitivo

Como fazer

Procedimento para a avaliação:

Sobre uma proposta de design, os avaliadores simulam a execução da tarefa, efetuando uma série de perguntas sobre cada passo

Anotações são feitas durante a interação, fazendo capturas de tela ou gravação de filme registrando as dúvidas e dificuldades que o usuário poderia ter

Page 74: Minicurso Avaliação de Interfaces

Percurso Cognitivo

Vantagens

❖ Não requer participantes

❖ Rápido para diagnosticar erros e prescrever melhorias

❖ Não há análise de dados

Page 75: Minicurso Avaliação de Interfaces

Percurso Cognitivo

Desvantagens

Recai sobre o especialista o julgamento sobre a interface

Ele deve ter ótimos conhecimentos sobre fatores humanos e habilidades cognitivas.

Page 76: Minicurso Avaliação de Interfaces

Percurso Cognitivo

Exercício

Navegar livremente por uma interface e anotar problemas e dificuldades que o usuário pode encontrar

Page 77: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise de Estatísticas de Uso

A maneira mais barata, rápida e confiável de avaliar uma interface

O problema é a interpretação das estatísticas

A análise de estatísticas deve ser cruzada com outros métodos

Page 78: Minicurso Avaliação de Interfaces

Análise de Estatísticas de Uso

Google Analystics

Páginas mais acessadas

Tempo de permanência

Acompanhamento de fluxo

Termos de buscas

Comparação com concorrentes reais

Etc...

Page 79: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Comparar os produtos em desenvolvimento com produtos já existentes no mercado (seu desempenho), e identificar oportunidades de melhoria.

Page 80: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Page 81: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Como fazer

Identificar as empresasColetar dadosDeterminar os marcos de referênciaVerificar o gap de desempenho entre marcasEstabelecer metas funcionaisImplementar ações específicasRecalibrar marcos de referência

Page 82: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Como fazer (continuação)

Recorrer a boas práticas da área

Pesquisa sobre empresas concorrentes / líderes

Pesquisar dados específicos do produto

Page 83: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Como fazer (continuação)

recorrer a boas práticas da área.www.smashingmagazine.com / www.sitepoint.com /

www.welie.com / //interactions.acm.org / //thinkvitamin.com / www.interaction-design.org / www.thinkflowinteractive.com /

Livros sobre usabilidade e design

pesquisa sobre empresas concorrentes / líderes.Associações representativas / Estudos “opensource” (ex.

FISTERA) / Pesquisa adquiridas ($)

Page 84: Minicurso Avaliação de Interfaces

Benchmarking

Exercício

Escolher duas interfaces equivalentes a serem comparadas

Definir critérios de comparação

Elaborar mini relatório de benchmark

Page 85: Minicurso Avaliação de Interfaces

Técnica de Guerrilha

❖ Avaliações de usabilidade informais, em razão a tempo e dinheiro

Page 86: Minicurso Avaliação de Interfaces

Técnica de Guerrilha

Como fazer

É comum utilizar táticas de guerrilha para tentar estabelecer a usabilidade num ambiente hostil:

Alertar para a importância da abordagem de design centrado no usuário;

Lutar pelo orçamento de forma a alocar profissionais ao "projeto usabilidade“;

Institucionalizar a usabilidade na empresa.

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Técnica de Guerrilha

Como fazer

Custo em usabilidade [estimativa de Mantei&Teorey] +-$130,000 Uso de protótipos em papel - $2,160 Testes de usabilidade com 3 participantes, não 5 - $11,520 Estudos “thinking aloud” + notas pessoais ao invés de softw. - $5,520 Sem necessidade de sala de observação - $17,600 Apenas 2 focus groups ao invés de 3 pesquisas de mercado - $2,000 Apenas1 focus group ao invés de 3 análises de espec. - $4,000 Especialista de usabilidade para avaliação heurística + $3,000 (…)

Custo da técnica de redução: $65,330

Page 88: Minicurso Avaliação de Interfaces

Técnica de Guerrilha

Como avançar❖ Colaborar nos grupos de

pesquisa e de CRM

❖ Contatar call center

❖ [ou seja] Armar-se de dados e provas

❖ [para] Desenvolver uma forte argumentação de negócio

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Técnica de Guerrilha

Prós e contras

Vantagens

❖ Melhor relação custo x benefício.

Desvantagens

❖ Incerteza sobre o comprometimento da avaliação;

❖ Representa apenas um primeiro passo para política de usabilidade na empresa.

Page 90: Minicurso Avaliação de Interfaces

www.faberludens.com.brPara conhecer outros cursos.

Obrigado

❖ Frederick van [email protected]