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Desembargadores punem Horta com afastamento da Vara de

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DO BRARio de Janeiro — Quinta-feira, 15 de outubro de 1981

TEMPORio — Nubíaao amaa suieito achuvas «porsas, principalmenteno mrciodo períodc Temperotu-•o estável. Ventos: Sul paro Nor-te. fracos. Máxia*c. 22 8°, "cPraça XV. Minirra. 16 5°, no Alioda Soe V.sta.

O Salvamor informa que omor esto calmo com ctwvn-tm de Sul para Lest«. A tem-peratura da água • de 20°dentro da baia e fora dabarra.

" Terroeraturas referentes às ul-times 24 haras

(Mapas na pagina 22)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio da Janeiro/Minas GeraisDios úteis CrS 30.00Domingos CrS 40,00

São Paulo/Espírito SantoDias úteis CrS 35,00Domingos CrS 40,00

RS, SC, PR, MS, MT, GO,DF, BA, SE, AL, PEDios úteis CrS 50,00Domingos CrS 50,00

Outros Estadose TerritóriosDias.úteis CrS 60,00Domingos CrS 60,00

ACHADOS BPERDIDOS 510AOS 9 DE OUTUBRO DE 81

— Ubirajara de A. Mirandaperdeu seus documentos echeques no Ponte Aérea SP-H.o informações 220-6262Nifson - Rio.

DESAPARECERAM — 2 cáesl setter irlandês macho (Wil-l;e) e Dalmata mestiço machoICnáoIm) Na Ti|uca Gratifica-se a quem encontrar Tel. 226-6612 Mareia ou 253-9922 Ra-mal 208 Nelson.

IVANIR DA SILVA RUBIM —Foi furtado cartão de identida-de. can motonsta. CPF. car-táo e cheque ouro 3co. Brasil.Ms 392-9636

JOSÉ DE RIBAMAR ROSALEITÃO — Comunica que fo-ram roubados os seguintesdocumentos Ident - CPF ¦Cart Mot - Cart Prof. - Docu-mentos flo Auto - Placa WN3913 - Talões de Cheque Bra-desço Especial e América doSui Pedimos qualquer comu-meado p. os teis" 260-986*1 •281-6583.

OS DOCUMENTOS CART. DEIDENTIDADE — Motorista, deBeatriz Lacombe Herz, foramperdidos no dia 12 em Búzios.Pede-se a quem encontrar te-lefonar para 296-7727, Sr. Ru-ai Ofe'ece-se recompensa

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Desembargadores punemHorta com afastamentoda Vara de Execuções

O Conselho de Magistratu-ra, integrado por 25 desembar-gadores, decidiu, por maioriade votos, afastar temporária-mente o Juiz Francisco Hortada Vara de Execuções Crimi-nais. enquanto durarem as sin-dicâncias sobre as possíveis ir-regularidades praticadas porMariel Mariscot na concessãoda prisão-albergue.

Francisco Horta, que já foisubstituído pelo Juiz AlbertoCraveiro de Almeida, é tam-bém acusado pelo Procurador-Geral da Justiça, Nelson Pece-gueiro do Amaral, de se haverexcedido "nas homenagens e

Muniz afasta quematirou por Mariel

O Secretário de Segurança, Ge-neral Waldir Muniz, exonerou setedelegados, um detetive-inspetor euma funcionária da Secretaria, porse terem excedido nas homenagensa Mariel Mariscot, durante o seuenterro. Em sindicância sumária, odiretor do Departamento Geral dePolícia Civil, delegado RogérioMont Karp, concluiu que todos se"comportaram de modo imprópriocom suas funções."

A Secretaria de Segurança jáidentificou outros policiais que de-ram tiros para o ar e prometeramcriar a escuderia Mariel Mariscot,para vingar a morte do ex-policial.Os identificados, dois dos quais sãode São Paulo, serão ouvidos hoje eserá feita investigação para saberse estavam envolvidos nos proces-sos a que Mariel respondia. (Pág. 14)

Alunos fogemdas escolas

protestos de estima e admira-ção", durante o enterro deMariel. Pediu o afastamentodo magistrado "por conve-niência da Justiça e interessepúblico."

À noite, ao deixar a Varade Execuções Criminais, Fran-cisco Horta se despediu dosjornalistas com um "até bre-ve". Não fez nenhuma decla-ração, mas não escondia oseu abatimento. Seu assisten-te de gabinete, Colbert de Al-meida Loyola, estava otimistaquanto ao resultado da sindi-cància, e garantiu: "Aqui estátudo em ordem." (Página 15)

Polícia invadesede de "Capitão"

Policiais e bombeiros, com me-tralhadoras, fuzis, pés-de-cabra eserra elétrica, arrombaram e inva-diram a fortaleza do bicheiro RaulCorreia, o Raul Capitão, na RuaAlcântara Machado, 29, no Centro,próximo do local onde Mariel Ma-riscot foi morto. A investida náodeu resultado, porque, segundo tes-temunhas, pela madrugada, "o ma-terial de contravenção foi retiradoàs pressas".

O inquérito que apura a mortede Mariel Mariscot, que havia saídoda Ia Delegacia (Praça Mauá) para aDelegacia de Homicídios, foi avoca-do para o gabinete do diretor doDepartamento de Policia Especiali-zada, delegado Peter Gersten, pordecisão do Secretário WaldirMuniz. O delegado Peter Gersten jáse reuniu com todos os titulares dosórgãos especializados, para tra-tar das investigações. (Página 14)

Metrô lançabilhete mensal

particulares por Cr$ 500Diante do aumento das inseri-

ções de alunos na rede de escolasestaduais — devido aos altos custosdo ensino particular — o Governodo Estado decidiu contratar, porconcurso que fará ainda este ano, 4mil 92 novos professores, que atua-rão a partir do Wo letivo de 82. Umaredistribuição orçamentária, deter-minada pelo Governador ChagasFreitas, oferecerá os Cr$ 2 bilhõesnecessários ao concurso.

Está ocorrendo uma "demandaexplosiva" de matrículas na redeoficial nos 64 municípios do Es-tado do Rio, disse o Secretáriode Educação, Arnaldo Niskier. Afalta de professores vem sendo sen-tida sobretudo no interior, onde,por este motivo, 60 escolas estãofechadas. A decisão é reabri-las"o mais breve possível-'. (Página 6)

Reagan nãoaprova AWACSna Câmara

Apôs duas horas de intensos deba-tes, a Câmara de Representantes dosEUA rejeitou por 301 votos contra 111a proposta do Presidente Ronald Rea-gan de vender cinco aviões-radar(AWACS) à Arábia Saudita. A decisãoagora depende do Senado, que votarána próxima semana. Se o Senadoaprovar, a venda será feita. Foi a pri-meira grande derrota da política ex-terna de Reagan no Congresso.

O Departamento de Estado anun-ciou que enviará ao Egito dois AWACSantes do final do mès, para ajudá-lo ase defender de uma "agressão exter-na" e apoiar o Governo do PresidenteHosni Mubarak, que tomou posse,confirmado por 98,4% dos votos doreferendo de ontem. Mubarak pro-meteu manter a politica de Sadate brandir a "espada da lei" contraquem recorrer à violência. (Página 12)

Ano XCI — N Preço: Cr$ 30,000 190 „__Almir Vaigo

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Na fortaleza, exuberantemente decorada, não havia nenhum material de jogo:apenas um livro oferecido pelo ex-detetive Mariel Mariscot a Raul Capitão

Executiva doPMDB fechará

Consórcioterá todas

Produção daindústria cai

porta a Jânio as vantagens 6% até agostoO PMDB não quer Jânio Qua

dros. Com o único voto contrário doSenador Orestes Quércia, a Comis-são Executiva Nacional do PMDBdeverá rejeitar, na reunião convoca-da para as 15h do dia 21, o pedido defiliação do ex-Presidente. A reuniãoserá pública e o PMDB deverá deci-dir baseado na manifestação da se-çâo paulista.

O presidente do PMDB, Depu-tado Ulysses Guimarães, articulou adecisão da regional de Sâo Paulopara facilitar o trabalho do órgãonacional. Miguel Arraes e AlencarFurtado não estarão presentes àreunião. Jânio pretende impetrarmandado de segurança contra a de-cisão e já consultou o Ministro apo-sentado do STF, Victor Nunes Leal.(Página 3 e Coluna do Castello)

Todas as vantagens que a indús-tria automobilística ofereça emcampanha de venda a seus compra-dores à vista estáo sendo estendidas,desde hoje, aos consórcios. Este foi oacordo que resultou da reunião en-tre o Secretário Especial de Abaste-cimento e Preços, Júlio Coutinho Cé-sar Martins, com representantes daindústria, dos revendedores e dosconsórcios, em Brasilia.

O presidente da Anfavea — Asso-ciaçáo Nacional dos Fabricantesde Veiculos — Newton Chiaparinidisse após a reunião, que o mer-cado dos consórcios é importantepara a indústria automobilística:"Náo estamos fazendo nenhum fa-vor." Ele explicou que a indústriaestá com uma capacidade ociosa de39,7% e não se recuperará antesde très ou quatro anos. (Página 19)

A produção da indústria de trans-formação caiu 6,1% de janeiro aagosto, comparada com os mesmos8 meses do ano passado, segundo osIndicadores Conjunturais da Indús-tria, do IBGE. Em 1980, no mesmoperiodo, a produção industrial haviacrescido 7% em relação ao ano ante-rior. A indústria de bens de capital,com uma queda de 10%, foi a quemais sofreu com a atual crise.

A Eletrobrás informou que o crês-cimento do consumo de energia ele-trica pelas indústrias dos Estadosdo Rio e São Paulo deverá ser nega-tivo em 1981. No consumo total dosdois Estados, o crescimento deveráser de apenas 2,4% este ano, contraos 9,3% previstos anteriormente.Na Região Sudeste, a previsão éde crescimento zero. (Página 19)

Otlfim Visira

O metrô lançará nas próximassemanas o bilhete mensal, que se-rá vendido a Cr$ 500. Para quemusar o metrô todos os dias úteis,ida e volta, isso significará umdesconto de Cr$ 100; quem usar ostrens também aos sábados faráuma economia de Cr$ 220. Com omensal, serã lançado o múltiplo,válido para 12 viagens, ao preçode Cr$ 150 (10 viagens).

O presidente da companhia,Carlos Theophilo, disse que oobjetivo é "facilitar as coisas paraa população, não só com o des-conto, mas também reduzindo fi-las". Explicou que o bilhete men-sal poderá ser pago com cheque— desde que especial — e só pode-rá ser usado duas vezes (ida evolta) num mesmo dia. (Página 17)

Comissariadoda ONU recebeNobel da Paz

O Alto Comissariado das NaçõesUnidas para os Refugiados, quecoordena as operações de ajuda acerca de 18 milhões de pessoas semlar ou pátria em todo o mundo,recebeu o Prêmio Nobel da Paz de1981, no valor de 180 mil dólares. Aentidade foi escolhida entre 18 orga-nizações e 77 candidatos indivi-duais.

Em 1954, três anos depois de suacriaçáo, o Alto Comissariado rece-beu seu primeiro Nobel da Paz, pelareinstalação dos refugiados euro-peus, depois da Segunda GuerraMundial. A concessão do Prêmio"talvez faça agora com que o Gover-no do Brasil reconheça oficialmenteseu funcionamento no país", comen-tou o presidente da Comissão deJustiça e Paz da Arquidiocese deSão Paulo, José Gregori. (Página 13)

Na primeira JUa da Assembléia, Lemann se esconde, entre outros fortesacionistas: Sérgio Ribeiro (Ê), Sul América; Pedro Leitão da Cunha, BancoMontreal; Ruy Schneider, Montreal; e o advogado Jaime Bastian Pinto

Oposição nãodá quorum àConstituinte

Por falta de quorum — haviaapenas meia dúzia de parlamenta-res e nenhum dirigente, líder ouvice-lider dos Partidos de Oposi-ção — o Congresso sepultou, defi-nitivamente, a emenda constitu-cional do Senador Orestes Quer-cia (PMDB-SP), que propunha aconvocação de uma AssembléiaNacional Constituinte.

Para um plenário vazio, Quer-cia lamentou que o PMDB este-ja "preocupado em vetar nomesde pessoas interessadas em neleingressar" e lhe falte "entusias-mo para defender o próprio pro-grama". O líder em exercíciodo PDS, Edson Lobão, solida-rizou-se com "a solidão do Sena-dor Orestes Quércia". (Página 5)

14/l/BO

Jorge Paulo Lemann

O décimo primeiro Chevet-te-Hatch do Concurso Espa-nha-82 foi sorteado para Elize-te Machado Gomes, moradorade Vila Isabel. (Página 24)

Banco Garantiajá ocupa o seulugar na Lojas

O diretor do Banco Garantia, JorgePaulo Lemann, concretizou o seu dis-creto e eficiente trabalho de um ano:comprando na Bolsa, conseguiu arma-zenar 21,14% das açóes da Lojas Ame-ricanas — é o seu novo acionista majo-ritário — e ontem indicou seu repre-sentante no Conselho de Administra-ção da empresa. É Carlos Alberto Si-cupira, diretor do Garantia.

A indicação foi feita nas assem-bléias-gerais e extraordinárias, queconsumiram, em calma, mas sob ten-são, 40 minutos. Embora passe aser o comandante de uma empresa de47 lojas, 13 mil funcionários e 13mil acionistas, que repartiram um lu-cro liquido de Cr$ 887 milhões, Le-mann portou-se discretamente. Comosempre, alguns acionistas minoritá-rios levantaram objeções. (Página 21).

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2 — POLÍTICA E GOVERNO 1" Caderno [j quinta-feira, 15-10 81 JORNAL DO BRASU.

Coluna do Castello *•„,í$

Montoro ganhaa luta no PMDBBrasília — Jã não subsistem dúvidas

quanto á vitória do Senador FrancoMontoro no seu esforço de impedir oingresso do Sr Jânio Quadros no PMDB.O Senador, realizou intensa mobilizaçãopolítica, visando a demonstrar que de-tém o controle da maioria do Partido eque pode liderá-lo, mantendo sua hege-monia. O Senador Orestes Quércia, quetentou desafiá-lo, patrocinando o in-gresso do ex-Presiderite da República,foi derrotado na Executiva Estadual doPartido em São Paulo, conseguindoapenas três votos num total de nove, edezenas de diretórios municipais fiéisao Sr Montoro produziram manifesta-ções transmitidas à Executiva Na-cional.

O Sr Montoro demonstrou capaci-dade-de articular-se politicamente, fatoquedeveser assinalado por tratar-se deum\ expediente parlamentar e de umdómándanie de batalhas eleitorais masppMco dotado para a articulação políti-càx Esse foi o seu primeiro êxito noterreno, devendo supor-se que a batalhase lhe apresentou como vital para sua¦ sobrevivência política. Ele tem o contro-le do PMDB de São Paulo, de ondevieram sete impugnações contra o pedi-do de inscrição do homem que escolheupara seu adversário. O ex-Ministro Al-rnmo Afonso deu-lhe uma ajuda impor-tante pela repercussão do seu nome nos7neios oposicionistas. Não se pode dizerque o antigo lider do PTB seja um mon-torista, ?nas alinha-se certamente entreos antijanistas históricos.

O assunto Jánió-PMDB deve ser da-do como concluído e o próprio ex-Presidente no documento que encami-nhou à Executiva Nacional, comple-mentando a carta com que justificou seudesejo de integrar o principal Partidode oposição, recorre a uma linguagemde guerra. O Sr Baldacci, com a autori-dade de intermediário nas gestões entreo postulante e o Partido, antecipou quenão haverá recurso para o DiretórioNacional, embora admitindo uma medi-da judicial destinada a definir compe-tência dos Partidos para julgar os pre-tendentes à filiação.

Quanto ao papel do Sr Ulysses Gui-marães, presidente nacional do PMDB,tem sido cauteloso e discreto. Suas ori-gens paulistas o aconselham a não con-tribuir para agravar crises internas nasua área nem lhe seria prudente assu-mir atitude ostensiva em assunto quedividia o Partido. Mas, depois do pro-nunciamento da maioria da ExecutivaEstadual, a Executiva Nacional carecede autoridade para impor a uma seçãoregional o ingresso de um filiado que amaioria do órgão local considerou in-conveniente. A luta ficou por conta doSr Montoro e foi vencida pelo Senador.

Tendo posto sob o controle o seuPartido, resta saber se o fato fortaleceuou não a candidatura do Senador aGovernador do Estado. O Sr Jânio Qua-dros, pelo que se deduz do seu segundodocumento, está em pé de guerra e emcondições de procurar caminhos paramanter-se na disputa. Os caminhos nãosão fáceis, mas a Oposição deu-lhe con-dições para aceitar convites como o doPDS ou para reatar negociações com oPP. O provável é que termine lutando àsombra da legenda oficial desde que lheassegurem uma margem de liberdadecritica em relação a erros do regime.Suas discordância^ com o Governo nãosão grandes, embora possa lhe ser difícilconviver num Partido com o Governa-dor Paulo Maluf ou de fazer uma cam-panha ao seu lado. No PDS ele temamigos como o Ministro Delfim Neto e oSr Fauze Carlos e será certamente rece-bido como portador de uma valiosa con-tribuiçào eleitoral para o Partido.

Reflexos em Minas

Delineada a decisão do PMDB pau-lista em relação ao Sr Jânio Quadros, ofato teve em Minas o seu primeiro refle-xo. desinibindo o Sr Magalhães Pintopara apoiar a candidatura do Sr Tan-credo Neves. O ex-Deputado José Apa-recido de Oliveira perdeu as condiçõesde ingressar no PMDB, que o esperava,e com isso desobrigou o ex-Governadordo compromisso de tê-lo como cândida-to a governador, pois o próprio Apareci-do não pretende atropelar no PP a can-didatura do Senador Tancredo Neves.

Embora ainda insista na candidatu-ra do Senador ltamar Franco para oSeriado, numa coligação com o PP, o ex-Deputado deverá ingressar nesse Parti-do e estimular a candidatura do SrMagalhães Pinto ao Senado. Essa é aperspectiva de hoje da política mineira,mas, como costuma lembrar o Ministroda Justiça, em Minas as coisas estãoapenas começando.

Correção

O lider dô PMDB ?ia Câmara deSalvador, Sr Newton Macedo Campos,esclarece, por recado telefônico, que oSr Catete Pinheiro, em 1961, não era daUDN mas do PTN. Esse Partido tambémapoiou o Sr Jânio Quadros.

Esclarece mais que o Deputado Bri-gido Tinoco não foi indicado pelo PSBpara o Ministério. Embora socialista, foinuma cisão partidária, da qual partici-pava juntamente com o paidista AlipioCorrêa Neto, que ele apoiou o ex-Presidente e chegou a Ministro comorepresentante da ação socialista. O PSBapoiou o General Lott.

Carlos Castello Branco

Pesquisa do Gallup confirma apoio à aberturaR«ci(«/Notana«l Gu*d» São Paulo — O Instituto Gallup divulgou pesquisa reali-

zada nos municípios de Sáo Paulo Osasco e Guarulhos e nosda região do ABCD I Santo André. Sâo Bernardo. São Caeta-no e Diadema I para definir o que o paulista pensa da situaçãoeconômica do pais e sobre a abertura política. Das pessoasouvidas — 600 — 15r'r atribuíram diretamente ao PresidenteFigueiredo a responsabilidade direta pela abertura e 5% aoseu Governo ou ao seu Partido io PDSi

A pesquisa constatou que existe uma clara expectativade que a abertura possa acarretar a recuperação da atualsituação econômica do pais, que a grande maioria consideroudifícil. O paulista se revelou, ao mesmo tempo, favorável ãpolitica de abertura. E que ela traga mais agitação (279! I doque tranqüilidade (23'» >.

As perguntas"Qual é a sua opinião sobre a situação econômica do pais

atualmente: Está boa ou está difícil?".Acham que a situação econômica do pais esta

Total Classes Socio-Econòmicas

O retrato de Arraes foi posto na galeria após o expediente

PDS acerta com Leitão aestratégia para aprovarsublegenda por decurso

Brasília — O comando do PDS no Congressoacertou com o Ministro Leitão de Abreu, na reuniãono gabinete do Chefe do Gabinete Civil uma novaestratégia para garantir a aprovação, por decurso deprazo, do projeto que estende as sublegendas à elei-ção para governador. Bastará uma simples mudançade data para assegurar a tranqüila aprovação.

O Senador José Sarney saiu da reunião direta-mente para o gabinete do Presidente do Senado,Jarbas Passarinho, quando anunciou que nâo aceita-va as datas de 20, para discussão e 22 para a votaçãodos projetos da Previdência Social e da sublegendapara governador. O PDS pretende que a sublegendaseja votada dia 27 ou 29 deste mês, quando o Congres-so estará esvaziado pelo feriado de 28, dia do funcio-nalismo.DECURSO

O prazo para a votaçáo doprojeto da sublegenda para go-vernador expira a 3 de novem-bro. Se não for aprovada ourejeitada até esta data. seráconsiderada aprovada por de-curso de prazo.

A liderança do PDS jogacom duas datas favoráveis.Além dos dois dias colados aoferiado de 28. Dia do Funcio-'

nário Público, resta a sexta-feira, que é dia de Brasília va-zia e que cai no dia 30. últimodia útil antes do fim de sema-na esticado pelo feriado de Fi-nados. 2 de novembro.

O jogo de datas garante aoPDS a aprovação, pelo expe-diente do decurso de prazo, dedois projetos polêmicos. O queamplia as sublegendas para aeleição de governador e o pa-cote da Previdência Social.

Diretriz é manterprojeto como está

Brasília — A diretriz traça-da pelo Presidente AurelianoChaves é no sentido de que oprojeto de lei que instituía su-blegenda seja votado do modocomo foi enviado pelo Presi-dente João Figueiredo ao Con-gresso, informou ontem o pre-sidente do PDS, Senador JoséSarney, após encontro com oChefe do Gabinete Civil daPresidência da República, Lei-tão de Abreu.

A reunião — "de trabalho"segundo o Senador — contoucom a presença do líder doGoverno na Câmara, Depu-tado Cantidio Sampaio, que

revelou que o Governo nâoquer também alterações aoprojeto original de reforma daPrevidência Social. Mas o Se-nador José Sarney "disse queas sugestões justas apresenta-das pelos, parlamentares doPDS ao projeto de lei poderãoser sistematizadas em um do-cumento posterior, mais am-pio e profundo".

Hoje haverá uma nova reu-nião com o Ministro Leitão deAbreu, com a participação dolíder do Governo no Senado,Nilo Coelho, para tratar espe-cificamente da questão da Pre-vidència.

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Retrato deArraes vaipara galeria

Recife — Com um retratopintado a óleo pelo artista Bal-tazar da Câmara, onde apare-ce de temo marrom, gravataverde, camisa branca e osolhos azuis bem destacados, oSr Miguel Arraes faz parte,desde ontem, da galeria dosex-Govemadores de Pernam-buco instalada na ala Leste doPalácio do Campo das Prin-cesas.

O retrato foi colocado, semqualquer solenidade, no inicioda madrugada de ontem, de-pois do fim do expediente. Se-gundo a secretaria da Casa Cl-vil, Sra Margarida Cantarelli. ainiciativa do Governador Mar-co Maciel foi uma coisa nor-mal, "pois não se pode escon-der a História".

ATRAÇÃO '

O retrato foi. durante todo odia de ontem, a atração noPalácio do Campo das Prince-sas. Funcionários e visitantes,sabendo da noticia, paravampara olhar a tela que é a segun-da do lado esquerdo de quemse dirige ao gabinete do Gover-nador Marco Maciel.

Os quadros foram arruma-dos. segundo a secretária Mar-garida Cantarelli, de forma apermitir que as épocas fiquemmais ou menos ordenadas. Porisso. o Sr Miguel Arraes estáentre os ex-GovernadoresEtelvino Lins e Paulo Guerra eem frente a Nilo Coelho, Eral-do Gueiros e Moura Cavalcan-ti. e próximo do Sr Cid Sam-paio. seu antecessor.

Ela disse que todas as moi-duras foram restauradas deforma a uniformizar o visualda galeria, e além do retrato doSr Miguel Arraes foi ainda co-locado o do DesembargadorJoào Antônio da Silva que di-rigiu o Estado em 1890.

PEDIDO

Há dois anos, o DeputadoSérgio Longman, do PMDB,apresentou na Assembléia umprojeto onde pedia que o retra-to do Sr Miguel Arraes fossecolocado na galeria dos ex-Governadores, alegando queele, mais do que qualquer ou-tro merecia ter sua passagempelo Governo registrada noPalácio do Campo das Prin-cesas.

Seu projeto foi aprovado, de-pois de muitas discussões mas,na época, o Governador MarcoMaciel explicou que o fato de oSr Miguel Arraes náo ter umretrato em Palácio era porqueele não tinha terminado omandato nem havia morridono exercício da função, condi-ções para que os ex-dirigentesfossem homenageados comum quadro. Mas agora, com arecuperação da galeria, o Go-vemo decidiu complementá-lae encomendou ao pintor Balta-zar da Câmara, atualmentecom 90 anos, um retrato do SrMiguel Arraes. Baltazar da Cá-mara é responsável pela maio-ria dos retratos a óleo existen-tes no Palácio do Campo dasPrincesas.

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<7< CD EBoa 4 5 3Difícil 94 93 94 94 94 97Não sabem dizer 2 1 —Totais 100 100 100 100100 100Bases 600 55 114 207 192 32

"Na sua opinião, o pais atualmente esta tranqüilo ouestá agitado?"Acham que o pais esta. Total Classes Socio-Econòmicas

C D E—Tranqüilo 20 40 25 21 ll 13—Agitado 76 55 71 73 86 84Não sabem dizer 6 3 3Totais 100 100 100 100 100 100Bases 600 55 114 207 192 32

"O Sr(a) ja ouviu falar na politica de abertura ou não? (sesim) Quem está lutando mais em favor da abertura atual-mente?"

Total Classes sócio-econòmicasE

Já ouviram falar esáo capazes de dizerse alguém está lu-tando pela aberturapolitica 34 73 56 36 14 6Já ouviram falar,mas nào sabem dizerquem está lutandopela abertura poli-tica 25 22 23 30 24 13Todos que já ouvi-ram falar 59 95 79 66 38 19Nunca ouviram falarde abertura política 41 5 21 34 62 81Totais 100 100 100 100 100 100Bases 600 55 114 207 192 32

Total Classes Socio-EconòmicasQuem mais está lu-tando pela aberturapolítica é: % A B C D E

O Presidente Fi-gueiredo 15 31 25 15 3

O Governo e oPartido do Governo 5 15 3

O povo 1 —Os Partidos de

Oposição 4 15 1 —Os Sindicatos e os

trabalhadores 15 1 1 —Os políticos em

geral 2-241 —Outras respostas 4 2 —

"Na sua opinião, com a abertura política, a situaçãoeconômica do pais vai ficar melhor ou vai ficar maisdifícil?".

Total Classes Sócio-EconômicasCom a abertura poli-tica. a situação eco-nômica do pais vaificar % A B C D E

Melhor 31 55 48 29 19 9Mais dificil 15 20 13 19 12 3

Náo sabem dizer 13 20 18 18 7Nunca ouviram falarem abertura política 41 5 21 34 62 81Totais 100 100 100 100 100 100Bases 600 55 114 207 192 32

"Na Sua opinião, com a abertura politica, o pais vai ficarmais tranqüilo ou mais agitado?"

Total Classes Socio-EconòmicasCom a abertura poli-tica, o pais vai ficar E

Mais tranqüilo 23 46 28 26 13 6.Mais agitado 27 44 42 28 16 9

Não sabem dizer 12 4Nunca ouviram falarem abertura política 41 21 34 62 81Totais 100 100 100 100 100 100Bases 600 55 114 207 192 32

"E o Sr.(a) é a favor ou contra a abertura politica?"Total Classes Sócio-Econòmicas

% A C D EA favor da aberturapolítica 52 84 73 59 32 14Contra 11 5Nunca ouviram falarde abertura política 41 21 34 62 81Totais 100 100 100 100 100 100Bases 600 55 114 207 192 32

Atitudes com relação á abertura politicaAcham que, com A favor da Contra aPolitica de abertura abertura política de

Politica abertura

a situação econômicavai melhorar 62 29A situação econômica vaificar mais dificil 23 48Não sabem dizer 15 23Totais 100 100O pais vai ficar maistranqüilo 57 31O país vai ficar maisagitado 36 52Nào sabem dizer 17Totais 100 100Bases 312 42

Maluf vai em cadeira derodas dia 5 para o Japãoe espera trazer dólares

São Paulo — O Governador Paulo Maluf embarcara parao Japão, no próximo dia 5 de novembro, para uma permanèn-cia de 15 dias. O Governador viajará em cadeira de rodas, enela se locomoverá durante sua viagem, pois ainda nâo serecuperou do deslocamento da bacia, estando proibido deandar por ordem médica:

O Sr Paulo Maluf viajará em companhia de vários empre-sários paulistas e espera fechar negócios, no Japão, no valorde 500 milhões de dólares. No mesmo dia 5 de novembro,antes de viajar, o Governador paulista inaugurará, em com-panhia do Presidente Aureliano Chaves, um novo trecho dalinha Leste-Oeste do metrô.

Amaral viajaPorto Alegre — Para uma viagem de 23 dias ao Japão, o

Governador Amaral de Souza embarcou ontem à tarde,chefiando uma comitiva de 70 pessoas, entre empresários,políticos, Secretários de Estado e dirigentes de empresaspúblicas, a maioria acompanhados de suas mulheres, visandoa um intercâmbio comercial e industrial, principalmente nasáreas de produção de alimentos, fontes alternativas de ener-gia, combate à poluição e petroquímica.

A comitiva, da qual participam quatro deputados daOposição (do PMDB e PDT), permanecerá até o fim deste mèsno Japão, dividindo-se, depois, em dois grupos: os Secretáriose os políticos viajarão para a China, enquanto o Governador eempresários seguirão para a Itália, visando a contatos na áreaeconômica, além de uma audiência com o Papa João Paulo TL.

LIVROSÁBADO

CADERNO BJORNAL DO BRASIL

PTB acaba [de acabar em;Pernambuco

Recife — O Vereador reeifen-se Rubem Gamboa, único poli-tico com mandato no PTB per-nambucano. comunicou on-tem. na Câmara Municipal doRecite o seu desligamento doPartido da Sra Ivete Vargas.e .a filiação ao Partido Popular.

O presidente do DiretórioRegional do Partido. . éx-•Deputado Geraldo Pinho Al-ves. informou que esta acom-panhàndò com muito interes-se os passos dados pelo Direto-rio Nacional visando ao regis-tro definitivo do Partido. Afir-mou. entretanto, que se vaireunir com os demais inte-grantes do Partido em Per-nambüco para estudar a situa-çao e não excluiu a hipótese deuma nova opção partidária.

Com a entrada do VereadorRubem Gamboa no PartidoPopular, a agremiação passa acontar com seu primeiro repre-sentànte na Câmara Munici-pai do Recife.

Sandra querIvete no PDR

Brasília — A coordenadorado Partido Democrático Repu-blicano (PDR), Sandra Cavai-canti. anunciou ontem qué, seo Tribunal Superior Eleitoralconfirmar o indeferimento doregistro definitivo do PTB, aex-Deputada Ivete Vargas' eseus liderados ingressarão noPDR. cujo registro provisóriopoderá ser concedido hoje

O Deputado federal JorgeCury (PTB-RJ). porém, negouhoras depois que haja um pac-to nesse sentido envolvendo ostrabalhistas e a coordenadorado PDR. "Nào existe nadaacertado com vistas à filiaçãodos petebistas ao PDR. atéporque estamos convencidosde que o TSE reformará suadecisão denegatória do re-gistro".

Sandra Calvalcanti explicouque as exigências da lei eleito-ral, de que o registro dos Parti-' •dos só será assegurado depoisdas eleições de 1982 com á: ¦ ¦obtenção de 5^ do eleitoradonacional distribuídos em noveEstados, com um mínimo de-3rr dos votos em cada um de-les. levaram o PTB e o PDR aformalizarem esse acordo. ¦ .. .

PDT examinareunificação

Brasília — Dirigentes doPDT confirmaram, ontem, .noCongresso, gestões com o obje-tivo de reaglutinar os traba-lhistos numa única sigla —PTB — se confirmado o indefe-rimento do TSE ao pedido deregistro do Partido da Sra Ive-te Vargas. Os Srs Doutel deAndrade. José Maurício, Se-bastião Nery. entre outros,acham possível a reunificação.

O processo não seria demo-rado. dizem eles. Haveria tem-po para o novo PTB disputar .as eleições de 1982. A primeiraprovidência só seria adotada,explicou um deles, depois qüeo PDT conseguir o registro de-finitivo no TSE — esperadopara este mès. Seria entáo con-vocada Convenção Nacionalpara decidir a adoção da siglaPTB — desde que houvesseacordo com os dirigentes poli-ticos que hoje detém a sigla.'

Apesar disso, os lideres doPDT garantiram, mais umavez. que o processo de registro ¦está em perfeita ordem. O '.

PDT realizou convenções re- !gionais em 13 Estados — o -mínimo é nove. O PDT está .organizado no Rio. Rio Gran- -de do Sul, Santa Catarina, Pa- !raná. Mato Grosso. Maranhãq;".;Amazonas. Acre e Sergipe."-'*-

Tribunal exige -.'-;.o registro

Brasília — Até hoje o Tribu- ¦nai Superior Eleitoral não foi ;consultado sobre a possibili- Xdade de um Partido com regis- "tro provisório concorrer às ;eleições de 1982. Mas já deixouclaro, ao responder a outras !consultas, que um Partido sem .-registro definitivo nào pode ¦pleitear cargos eletivos.

Esse fato é fundamental pa-ra guiar os próximos passos .das Sras Ivete Vargas e San-dra Cavalcante. Caso o Tribu-nai Superior Eleitoral recue na :sua decisão de negar o registro -definitivo ao PTB. as duas se '.unirão num projeto nacional!para conseguir a representati-

'¦vidade em 10ef dos deputados ;e 10T< dos senadores, ou o;apoio de 5C'<- do eleitorado denove Estados, fundamentais à •sobrevivência da agremiação.

Trabalhistascontinuam unidos

O secretário nacional do;PTB. Ário Teodoro. anunciou,ontem, no Rio, que a maioria',das bases trabalhistas resol-;veu atender a um apelo da ex--Deputada Ivete Vargas para se.manterem unidas por todo o-decorrer deste mès na expec--tativa dos recursos que o Par-;tido impetrará contra á deci-;sáo do TSE que lhe negou o-registro definitivo. '.

Ario disse que as certidões-originais dos TREs do Rio"Grande do Norte e da Paraíba,;dirimindo as dúvidas que leva-ram o Ministro Pedro Gordirlho, relator do processo, ape-;dir o indeferimento do registrodo PTB, já estão em poder do.Deputado Federal Jorge Cury.;Acredita que com base nessesdocumentos o TSE venha avoltar atrás da decisão toma^da há uma semana.

O secretário nacional do;PTB acha possível a publica-çao do acórdão do TSE — nevcessário à impetração dos re-cursos — ainda hoje. Se iasoocorrer, o Partido jà entrará'com embargo declaratórioamanha, na expectativa deque seu primeiro recurso possaser votado na sessão do TSEda próxima terça-feira.-*---;

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D Io Caderno POLÍTICA E GOVERNO — 3

PMDB decide sorte de Jânio na terça-feira

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Brasília — Será dia 21, ter-ça-feira, às 15h, a reunião daComissão Executiva Nacionaldo PMDB, destinada a exami-nar a filiação do Sr Jânio Qua-dros- ço Partido. O Sr ÜlyssesGuimarães indicou, ontem, co-mo relator do processo, oDeputado mineiro TarcísioDelgado, membro da Executi-va. A reunião será pública e olocal escolhido foi a sala daComissáo de Justiça do Se-nado.

O Senador Orestes Quércia(SP), membro da direção na-cional, mesmo reconhecendo oambiente hostil ao ex-Presidente, manifestou sua es-perança de que o Sr JânioQuadros "entrará no Partido".Ele negou Informações de diri-gentes.do PMDB, de que jãestaria contra o Sr Jânio Qua-dros. -TENDÊNCIA

A tendência é a de indeferir afiliação do ex-Presidente, combase na manifestação oficialda Comissão Executiva Regio-nal de São Paulo. A recusa nàopoderá' se basear nas oito im-pugnaçòes apresentadas, masna posiçáo assumida pelo Par-tido em São Paulo.

Dizem os dirigentes doPMDB que a Comissão Execu-tiva Regional de São Paulo éórgão com legitimidade e re-presenjatividade. Portanto,sua pcjsiçáo tem valor político-partidário, refletindo a tendèn-cia das bases — pela inconve-nièrçcia do ingresso do Sr Já-nio Quadros.

Ainda ontem, soube-se que oSr Ülysses Guimarães, até en-tão discreto, já passou a admi-tir. em conversas com os seuscompanheiros de direçáo, queo Partido náo deverá aceitar afiliação do Sr Jânio Quadros"por .questões de conveniênciapolítica".

Contrariando seus hábitos, oprçsidènte do PMDB almoçouontem no Congresso — no res-taurante do Senado, com osSenadores Teotônio Vilela (vi-ce-presidente) e Pedro Simon(secretário-geral).

Um membro da Executivacomentou que, no momento, oúnico que ainda persiste noapoio ao ingresso do Sr JânioQuadros no Partido é o Sena-dor .Orestes Quércia. O Sena-dor paulista confirmou, obser-vandp que ainda acredita naadmissão do ex-Presidente.Ele negou, irritado e soltandoum palavrão, a versão de queteria recusado, passando a vo-tar contra o ex-Presidente. Anoticia acrescentava que o SrQuércia teria concordado emser candidato a Vice-Govema-dor com o Sr Montoro.

— É mais fácil o Montoro sermeu candidato a Vice-Governador — disse ele.

O 2o e 3o vice-presidentes doPMDB, Srs Miguel Arraes (PE)e Alencar Furtado (PE) nãodeverão estar presentes à reu-niãò de terça-feira e serão

substituídos por dois suplen-tes. O secretário-geral PedroSimon e os secretários PauloRattes (RJ) e Euclides Scalco(PR) devem participar. Damesma forma, o tesoureiroMauro Benevides (CE) e os vo-gais Francisco Pinto (BA).Orestes Quércia (SP), FrancoMontoro (SP) e FernandoCunha (GO).

Deverão ser convocados ossuplentes Nabor Júnior (AC) eChagas Rodrigues (PI) ouCunha Lima (PB) — que acom-patinariam a tendência damaioria — pela rejeição da fl-liação do Sr Jânio Quadros.

O Senador Teotônio Vileladeixou isso claro, anteontem,ao receber do Deputado Janis-ta Rafael Baldacci cópia dacarta do ex-Presldente à dire-ção do Partido. Disse o Sena-dor alagoano que o quadromudou:

— O PMDB nâo vai fazerjuízo de valor. Não devemoslevar em consideração as ra-zões subjetivas das impugna-ções, as oscilações político-partidárias do ex-Presidente.O PMDB vai decidir da conve-niència ou não do ingresso doSr Jânio Quadros. A ComissãoExecutiva de Sâo Paulo deci-diu que é inconveniente.

Em Sâo Paulo, comentou-se,votaram a favor do Sr JânioQuadros apenas os Srs AlbertoGoldmann e Flávio Chaves.

O relator do processo, Depu-tado Tarcísio Delgado, seguiuontem para Juiz de Fora e sõvoltará no início da próximasemana. A impressão que setem, é a de que ele, emboraamigo pessoal do Sr RafaelBaldacci, apresentará parecercontrário à filiação do Sr JânioQuadros. O seu parecer, inclu-sive, vai conflitar com a posi-çâo do presidente do PMDBmineiro, Senador ltamar Fran-co, e de outros deputados desua bancada, contrários avetos.

O Sr Tarcísio Delgado foivice-lider do PMDB e atual-mente é vice-presidente da Co-missáo de Justiça da Câmara.Nâo é dos mais afinados com oSr ltamar Franco e costumadizer que na sua opinião sóexistem dois Partidos de opo-siçáo no país: o PMDB e o PT.

É o principal opositor dabancada mineira do PMDB acandidatura Tancredo Nevesao Govemo do Estado. Estáexercendo seu segundo man-dato federal e já foi deputadoestadual pelo MDB. Em 1976disputou e perdeu a Prefeiturade Juiz de Fora.

Anteontem, o Sr TarcísioDelgado reagiu às citações doSr Jânio Quadros a Hitler e aolivro Mein Kampf, dizendo:"Hitler sõ dominou a Alemã-nha, os Partidos e os políticosporque os Partidos nào ü-nham instrumentos de autode-fesa. Os Partidos deixaram-sedominar por um líder carisma-tico...".

Ex-Presidente podeimpetrar mandado

Sào Paulo — O ex-Presiden-te Jânio Quadros poderá impe-trar mandado de segurançacontra a comissão executivanacional do PMDB, caso seupedido de filiação ao Partidoseja rejeitado. Eleja debateu apossibilidade com o Ministroaposentado do Supremo Tri-bunaf Federal, Victor NunesLeal',"com quem acertou umencontro, ainda nesta semana,para decidir se realmente im-petra o mandado.

A informação foi dada on-

tem pelo presidente nacionaldo "Movimento Popular JânioQuadros", Vianna de Moraes, epelo Sr Jair Monteiro Carva-lho, do escritório politico doex-Presidente. Segundo JairCarvalho, o jurista Victor Nu-nes Leal explicou a Jânio Qua-dros que o mandado de segu-rança é uma das primeiras me-didas a serem adotadas casoocorra o veto, porque com essadecisão o PMDB estará ferin-do seus estatutos e a Consti-tulção, as próprias leis do pais.

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Ülysses Lrabalhouveto dos paulistas

Sào Paulo — O trabalho desenvolvido para assegurar oveto da Executiva Estadual do PMDB ao Ingresso do ex-Presidente Jânio Quadros foi do presidente nacional doPartido, Deputado Ülysses Guimarães, segundo revelaçõesde parlamentares estaduais. Ele pretendia com isso facili-tar a votação da Executiva Nacional que, de acordo com asmesmas informações, devera recusar a filiação do ex-Presidente.

Além de evitar que a responsabilidade da decisãoficasse apenas com a Executiva Nacional, Ülysses, aoimpedir o ingresso de Jânio, nào corre o risco de dividir acoordenação da campanha do PMDB no pais com o ex-Presidente.

ConversasDesde a semana passada, quando Jânio Quadros anun-

ciou sua filiação ao PMDB, o presidente do Partido come-çou a conversar com membros do Diretório Estadual,procurando convencè-los a vetar o ex-Presidente.

Nas entrevistas dadas nos últimos 30 dias, ÜlyssesGuimarães sempre defendeu a tese de que o problema dafiliação de Jânio Quadros ao PMDB devia ser solucionadopelo Diretório Estadual, que tem como presidente o ex-Deputado Mario Covas.

Ülysses nào queria que o assunto fosse levado à Execu-tiva Nacional, por isso ficou irritado quando o ex-Presidente anunciou a entrada no Partido por Brasilia.

Apesar da ficha de inscrição ter sido levada ao Direto-rio Nacional, em Brasília, os membros da Executiva Esta-dual decidiram se reunir anteontem para examinar oassunto. Além do trabalho do presidente do Partido, tam-bém o Senador Franco Montoro e ex-Ministro AlminoAfonso se empenharam para que o veto ocorresse.

Montoro, por temer que o ex-Presidente se candidate àsucessão do Governador Paulo Maluf em 82 e ganhe aeleição. Almino por não querer concorrente dentro doPMDB na disputa para uma vaga no Senado.

Dos nove membros da Executiva Estadual, seis vota-ram contra a filiação, entre eles, o ex-Deputado MárioCovas. A favor de Jânio votaram trés, sendo um deles oDeputado Alberto Goldman.

Tanto o PDS como o PP abriram novamente suai.portas ao ex-Presidente, mas os convites oficiais dos doisPartidos serão feitos depois que Jânio Quadros esgote osrecursos que anuncia na tentativa de ingressar no PMDB.

No PDS, por exemplo, nào se acredita que o ex-Presidente se filie ao PMDB por meio de decisão judicial. OPartido do Govemo pretende disputar as eleições de 82com três candidatos à sucessão de Paulo Maluf, usandosublegendas: Jânio Quadros, Laudo Natel e Reinaldo deBarros.

No PP, a esperança é que Jânio se filie ao Partido paradisputar o Governo estadual numa sublegenda, somandoseus votos com os do ex-Prefeito Olavo Setúbal. A disposi-ção no PMDB, caso Jânio Quadros seja recusado, é a de quea tese do Senador Franco Montoro, de sair como únicocandidato do Partido, saia vitoriosa.

Tanto o PDS quanto o PP acham que poderão vencer oPMDB na eventualidade de o ex-Presidente não ser aceitono principal Partido de Oposição.

Leia editorial "O Penetra"

LomissaoaprovaOrçamento

Brasilia — Só a insistênciado Deputado Nivaldo Kruger(FMDB-PF.) impediu que o Or-camento Fiscal da União fosseaprovado ontem pela Comis-sâo de Orçamento do Congres-so Nacional sem qualquer pro-testo. Kruger foi apoiado poroutros parlamentares da Opo-

siçáo. mas. ao final, a propostado Govemo foi aprovada semalterações — a nâo ser peque-nas mudanças de redação, pe-didas pela Secretaria de Pia-nejamento — pela maioria doPDS.

O presidente da Comissáo,Senador Franco Montoro(PMDB-SP) disse que vai apre-sentar emenda constitucionalpara que não apenas o orça-mento fiscal seja apreciado an-tecipadamente pelo Congresso(ele representa cerca de lõTcdas despesas globais daUnião), mas também o orça-mento monetário e os orça-

mentos das empresas estatais.Montoro recebeu o apoio dosparlamentares oposicionistas.

Os poucos pareceres contra-rios, dos 37 itens em discussão,foram derrubados por uma in-tensa mobilização do PDS, ca-pitaneada pelo vice-lider noSenado. José Lins (CE). A Opo-siçáo ainda tentou uma mano-bra para obstruir a votação —o Senador Evandro Carreira(PMDB-AM) pediu verificaçãodo quorum — mas os cincosenadores que faltavam foramrapidamente trazidos pela li-derança do PDS e a votaçãonào foi interrompida.

i^Euripides:Segurança e HigieneSâo Assuntos do MomentoRio. (Urgente) — Com a ore-sença de quinhentos congres-sistas se realizará, dia 18 noHotel Glória a abertura da lllReunião das Jornadas Latino.Americanas de Segurança eHigiene do Trabalho presididapelo Eng? Loris de Souza.Convidado pelo Presidente daAssociação Brasileira ParaPrevenção de Acidentes. Ru-bem da Fraga Rogério o Prof.Euripides Cardoso de Mene-zes dará as boas vindas aosCongressistas. No dia 19 a Ibe-ria olerecerá um coquetel aos

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homem-pássaro,é mulher-sereia e

mulher-mulher, é^juventude bronzeada

\e entardecer dourado,/*é notícia, é encanto,

j^ é brisa suave, é|| claridade, é luz, é vista,

é montanha e praia, édesfile de gente indoe gente voltando, é o

princípio, o meioe o fim do caminho, é o

centro de tudo, oscostumes que estáo

mudando e os hábitosque estão se formando,as novidades que estãochegando, é a vontade

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passeando e gostando,é a cidade mudando pra

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4 — POLÍTICA E GOVERNO 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Carioca operado em Cleveland tranqüiliza FigueiredoU* Cork» David

Gilberto gastou 17 mil dólares entre passagens e cirurgia

Vôo não terá escalasArmando Ourique

Washington — O vôo que trará o PresidenteJoão Figueiredo aos Estados Unidos no sábadopara tratamento médico seguirá direto de Bra-silia para Cleveland, sem fazer a escala na BaseAeréa de Andrews, próxima a Washington, quefazia parte dos planos iniciais e chegou a sercomunicada ao Departamento de Estado, infor-mou ontem uma fonte brasileira em Wa-shington.

A Embaixada brasileira avisou ontem aoDepartamento de Estado sobre a mudança darota do avião da Varig que será usado peloGoverno. Seguindo o protocolo, a Chancelarianorte-americana havia decidido enviar um re-presentante à Base Aérea para recepcionar oPresidente a bordo, segundo havia informadoanteontem o porta-voz do Departamento deEstado, Jeff Biggs.

As rotasA Embaixada brasileira, ontem, entretanto,

recebeu novas instruções de Brasília, que foramlogo comunicadas à Chancelaria. O apoio logis-tico terá que ser portanto modificado até sába-do. Os agentes do Serviço Secreto norte-americano que participarão da segurança doPresidente Figueiredo, enquanto ele estiver nosEstados Unidos, nào tomarão o aviào em An-

drews, como antes estava combinado, mas irãoesperar o Presidente no Aeroporto de Cleve-land. O Departamento de Estado, segundo oprotocolo, náo enviará um representante paraesperá-lo naquela cidade.

O Governo brasileiro sempre teve a preocu-paçào de que nâo houvesse uma recepção for-mal ao Presidente Figueiredo que implicasse,por exemplo, ele ter que sair do aviào na BaseAérea de Andrews, porque o Presidente estáfazendo uma visita médica. Ao ser comunicadopela Embaixada brasileira da vinda do Presi-dente a Cleveland. com escala na Base Aérea deAndrews, o Departamento de Estado haviadecidido recepcioná-lo a bordo e parece náo terhavido a necessidade do Governo brasileiro deafirmar o seu desejo de que a parada em An-drews nào fosse transformada numa recepçãosemi-oficial.

De qualquer forma, todos os planos forammudados ontem com a decisáo de fazer o vôodireto de Brasília para Cleveland, onde o Presi-dente ficará internado na Cleveland Clinic paraexames que determinarão a necessidade deuma operaçáo cardiáca. O porta-voz Jeff Biggshavia ficado de anunciar ontem o nome dorepresentante do Departamento de Estado queiria receber o Presidente na Base Aérea deAndrews, mas adiou a revelação.

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Não possuir idade superior a 35 anos, até a data dotérmino das inscrições.Fornecer 2 fotos 3x4 recentes.Pagar taxa de inscrição no valor de CrS 1.000,00 (Hum milcruzeiros).Declaração firmada pelo candidato sobre o atendimentodas demais exigências de acordo com o decreto n° 06.364,de 14/09/1981.

IV - OBSERVAÇÃO:TODAS AS DEMAIS INFORMAÇÕES, BEM COMO FOLHETO COMPROGRAMA E INSTRUÇÕES, SERÃO OBTIDAS SOMENTE NO LOCALDA INSCRIÇÃO.

— No dia da operação, aindameio desacordado, eu estavaconversando com minha fami-lia por meio de um sistematelefônico e um canal de TV.Mas a grande diferença em re-laçào aos hospitais brasileirostalvez seja o profissionalismo ea dedicação do segundo esca-lào. os enfermeiros, que, certa-mente por serem mais bem re-munerados, nos dâo uma aten-çào especial.

A declaração é do arquitetocarioca Gilberto Carlos Ribei-ro. que regressou sábado dosEUA depois de ser operado naCleveland Clinic pelo cirurgiãoFloyd Loop — o mesmo queatenderá o Presidente Figuei-redo. em caso de cirurgia. Aoperação de Gilberto custoucerca dé 17 mil dólares (CrS 1mllháo 700 mili, além da hos-pedagem e das passagens ae-reas.

SEGURANÇA

Gilberto Carlos Ribeiro foioperado no dia 24 e talvez te-nha sido o último brasileiroantes do Presidente Figuelre-do a passar pela clínica. Oscontatos iniciais com os medi-cos da Cleveland Clinic forammantidos por seu cardiologis-ta, por correspondência. Se-gundo o arquiteto, a decisáode deixar o Brasil para implan-tar as pontes de safena foi ex-clusivamente sua, depois devisitar hospitais do Rio e deSáo Paulo.

— Os médicos brasileiros meafirmaram que duas das pon-tes de safena poderiam ser co-locadas sem maiores proble-mas. Quanto à terceira, nàome deram uma garantia abso-luta. Como desde pequeno te-nho uma das coronãrias obs-truídas, decidi optar pelo maisseguro. E acabou saindo maisbarato do que o seria aqui.Principalmente para quemnào possui planos de saúde.

No primeiro contato pessoalcom o clínico Irving Franco,Gilberto foi encaminhado aum guichè onde recebeu umcartão funcional, com seu nú-mero de inscrição e espaço pa-ra anotação d? todas as suasdespesas. Conheceu toda aequipe que o atenderia duran-te sua permanência na clínica,desde os assistentes até o ci-rurgiào.

O arquiteto — que já chegoua fumar três maços de cigarropor dia — ficou hospedado nohotel anexo à Cleveland Cli-nic. Três dias antes da clrur-gia, realizou exames de san-gue. alergias, eletrocardiogra-ma e raios X. A cineangiocoro-nariografia só é realizada casoo paciente ainda nào a tenhafeito no pais de origem, ou emcaso de dúvidas.

A mecanização começapelos exames. O paciente en-tra em um guichè e tira a rou-pa. Depois vem um assistentee aplica uma série de fios epiugs. De qualquer lugar hohospital, alguém aperta os bo-toes e o examina. No final ape-nas uma voz feminina anunciao local e a hora onde se deveprocurar os resultados. Vocênào vê ninguém — disse GU-berto.

Uma hora depois os examesjá estão com o médico. O DrIrving Franco — que tambémvai atender Figueiredo — colo-cou Gilberto a par de seu esta-do. A explicação é a mais mi-nuciosa possível com gráficose desenhos. O paciente recebeuma lista de medicamentos e éliberado até o dia da cirurgia,só voltando ao hospital em ca-so de novos exames.

Os caras tratam das coi-sas como se fosse uma simplesoperação de garganta. Na vés-pera da operação me aconse-lharam a alugar um carro efazer turismo pela região deCleveland. Minha mulher foidirigindo — contou.

Simultaneamente, o pacieri-te freqüenta um curso de curtaduração, na própria clinica,quando è informado de tudo o"que acontecerá durante e de-pois da cirurgia: as funções decada um dos tubos, drenos eplugs que serão aplicados, aforma de respirar e tossir aoacordar da anestesia. Isto, se-gundo os médicos, funcionatambém como um parâmetropara facilitar a liberação dooperado.

OPERAÇÃO

No dia da cirurgia, o pacien-te — tratado apenas pelo nú-mero. e às vezes pelo sobreno-me — chega ao hospital a péou num microônibus que cir-

Luiz Fernando Gomescuia entre a clinica e o hotel.Depois de receber um outrocartáo funcional, é encaminha-do em cadeira de rodas ateuma pequena sala onde se ves-te com o roupão e se despededos parentes. A partir dai. dei-tado numa maça. é conduzidoã sala de cirurgia, meio incons-ciente, já que a anestesia éaplicada durante o percurso.

Os trabalhos operatórios sãorealizados com o paciente dei-tado sobre a mesma maça queo transportou. Em média, trêsou quatro pacientes sâo opera-dos, a um sô tempo, pelo mes-mo cirurgião. Uma equipe deassistentes inicia a aberturado tórax e a sucção sangüínea,enquanto o Dr Loop vai apli-cando as pontes de safena.

— O Loop é um cara fantãs-tico. No primeiro encontro,náo se consegue enxergar nelemais do que um daqueles estu-dantes americanos, meio abo-bado. Mas a homem é umafera. Costura e opera com asduas mãos e uma rapidez im-pressionante. Minha operaçãosofreu pequeno atraso porquefoi interrompida para a coloca-çào de mais uma ponte de safe-na. à última hora. no pacienteanterior.

A operaçáo do arquiteto bra-sileiro demorou três horas pa-ra aplicação das pontes e maisuma para os trabalhos comple-mentares. Durante este perio-do. sua familia assistiu a umcurso de preparação para oconvívio pós-operatório, sobrequal a melhor forma de se lidarcom o paciente, os cuidadosnecessários e o amparo nascrises de euforia e angústia,normais neste tipo de cirurgia.

Apôs a operaçáo. Gilbertofoi encaminhado à Unidade deTratamento Intensivo, ondepermaneceu cerca de 18 horas.Cada sala da UTI é ocupadapor 14 leitos. Durante este pe-riodo, o paciente é mantidosobre rigoroso controle, comrealização constante de raiosX e pesagem, através de umsistema de cordas que o levan-ta da cama.

EHN'Rob«rto Stucfctrt

— Pensei que estivesse emCabo Canaveral. Sobre a ca-ma, eles instalaram monitoresque marcam as variações pul-monares, cardíacas, de pres-sáo arterial e os resultados dosexames computadorizados desangue.

RECUPERAÇÃO

Terminado o periodo daUTI, o paciente é liberado darespiração artificial, mas per-manece com o marcapasso, so-ro Intravenoso e drenos na bar-riga e na bexiga. Em uma ca-deira de rodas, é levado paraum quarto isolado. Depois étransferido a cada nova etapado tratamento. Atrás da cama,um monitor em código infor-ma aos enfermeiros e familia-res sobre o estado do pacientee as atividades que lhe sáopermitidas.

As visitas são liberadas apartir do segundo dia. Antes,contudo, Gilberto pôde comu-nicar-se com a familia pormeio de um sistema de telefo-ne e video. No terceiro dia, opaciente jã pode levantar-se,tomar banho e caminhar con-troladamente. Dia e noite,equipes de assistentes percor-rem os leitos, acordando ospacientes para o cumprimentodas determinações. A libera-çâo ocorre em cinco dias.

Segundo Gilberto Ribeiro, oconforto da Cleveland Clinic étotal. Da cama o paciente po-de controlar, por meio de bo-toes, o aparelho de rádio FM, ainclinação maior ou menor docolchão e o receptor de TVcom seis opções diferentes, in-cluslve as três grandes redesamericanas. Uma banca de re-vistas

' circula pelos quartos

distribuindo livros e jornais.— O cardápio também é es-

colhido pelo paciente e a únicarestrição é ao açúcar. Pela ma-nhá. você faz a programaçãopara todo o dia e pode optar,por exemplo, por hamburgers,escalopinhos e as mais diferen-tes espécies de sucos, frutas egeléias. No começo da noite,na sala-descanso, uma enfer-meira oferece Coca-Cola semaçúcar e biscoitos.

Decorridos cinco dias após acirurgia, o paciente vai paracasa, mantendo freqüentes vi-sitas ao hospital. Com estran-geiros, entretanto, o procedi-mento é diferente. Gilbertoconta que foi aconselhado apermanecer no hotel anexo àclinica durante o tempo neces-sàrio para seu total restabele-cimento, com a assistênciapermanente de um médico.

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Aureliano foi à base aérea e deu as boas-vindas a Figueiredo

Regresso não teve cerimonialBrasília — Sem as honras protocolares e

sem o cumprimento das normas de cerimo-nial. que mandou dispensar, o PresidenteJoão Figueiredo voltou ontem a Brasília, deonde estava afastado desde o dia 18 do mèspassado, quando sofreu o infarto e se encon-trava em visita oficial ao Rio de Janeiro. Foirecebido pelo Presidente em exercício, Aure-liano Chaves, instalou-se na Granja do Torto,onde nào recebeu visitas, e hoje, antevésperade seu embarque para os Estados Unidos,receberá socialmente cinco Ministros.

De temo escuro e gravata, aparentandoboa disposição, o Presidente Figueiredo de-sembarcou na Base Aérea de Brasília, doBoeing-737 da FAB, às llh25m. sem a compa-nhia de sua mulher. D Dulce, que ficou no Riode Janeiro. Após ser cumprimentado pelopresidente em exercício, Figueiredo tomou oseu automóvel dentro da pista, seguindo paraa Granja do Torto, com um comboio deviaturas que incluía uma ambulância da Ae-ronáutica e dois enfermeiros.

ChegadaAlém do presidente em exercício, recebe-

ram o Presidente Figueiredo, na Base Aérea,os Ministros Leitão de Abreu, do GabineteCivil; e Hélio Beltrão, da Desburocratizaçào.Havia uma recomendação no sentido de pou-par o Presidente de emoções, e por isto apresença de autoridades em sua chegada foireduzida. Com o Presidente chegaram o Ge-neral Danilo Venturini. Chefe do GabineteMilitar, e o General Octávio Medeiros, Chefedo SNI. O primeiro, Juntamente com o Capi-tào Juarez Marcon, Ajúdante-de-Ordens, se-guiu com o Presidente no mesmo carro.

O dentista Luiz Felipe Figueiredo, irmãodo Presidente e já operado com ponte desafena, também veio do Rio de Janeiro. Tam-bém vieram no mesmo avião o Secretário-Particular, Heitor de Aqulno; o médico New-ton Mattos é o Assessor Especial, CoronelPiero Gobato. Os jornalistas foram mantidosdentro dos limites de uma corda, a 150 metrosdo avião, e não tiveram acesso a qualquer dosmembros da comitiva do General Figueiredo.

Isolamento na GranjaNa Granja do Torto, onde o Presidente

Figueiredo repousará até seu embarque, sá-bado, para os Estados Unidos, o plantão deum reduzido grupo de repórteres não regis-trou nada além do esperado. A rotina de

vaivém de carros de serviço da Presidência daRepública só foi quebrada uma vez, à tarde,quando um grupo de seis pessoas, transporta-das por um Galaxie preto, de chapa particu-lar, foi autorizado a entrar no interior da casa.

Os agentes de segurança localizados naguarita autorizaram o ingresso dessas pes-soas quando um Oficial de plantão informouque eram "convidados" do Presidente e po-diam entrar. O vidro fume e a velocidade doautomóvel impediram a identificação dogrupo.

Quando os primeiros repórteres começa-ram a chegar, no início da tarde, foram avisa-dos de que nào podiam deixar seus carros nopátio de estacionamento da guarita. O localconsentido pela segurança, a cerca de 200metros da guarita, impedia a visão completade qualquer dos pontos de acesso à Granja,pois os carros ficaram estacionados nas mar-gens de um bosque de eucaliptos, e, alémdisso, havia cargas espaçadas de chuvas.

Embora nâo se tenha tomado qualquermedida especial para estes três dias em que oPresidente da República permanecerá emBrasilia. antes do embarque para os EstadosUnidos, no sentido de facilitar ou dificultar, otrabalho de cobertura dos jornalistas serásignificativamente mais dificil em Brasilia.Enquanto na residência da Gávea Pequenanâo havia como impedir o registro da movi-mentaçáo em torno da casa em que ficou oGeneral, mesmo à distância, o que permitiudiversas tomadas de foto do Presidente, pas-seando ou descansando nos jardins, na Gran-Ja do Torto há um total bloqueio à visáo nonível da superfície.

A residência presidencial fica a uma dis-tància superior a mil metros de qualquerponto de aproximação permitido, do lado defora da cerca que limita a Granja com umavila residencial ou com o parque de exposi-ções da Fundação Zoobotànica de Brasilia. Otrânsito de veículos ou de pessoas, mesmofora dos limites da Granja, sofre algumasrestrições naturais, por tratar-se de área desegurança.

O acesso à Granja é feito através da estra-da que liga o Plano-Piloto de Brasília à cida-de-satélite de Sobradinho. O balão rodoviáriose abre para quatro acessos: para a Granja,para Sobradinho, para a estrada de acesso àprincipal zona de produção agropecuária dacidade, no Vale do Santa Cruz e para o Plano-Piloto.

Engarrafamento atrasa comitivaO carro do Presidente Figueiredo fez em

uma hora o percurso entre a casa da GáveaPequena e a Base Aérea do Galeão, náopassou dos 80 km, evitou avançar sinais e atéenfrentou engarrafamento na Avenida Brasil,por ter dispensado a íaixa seletiva. Figueire-do teve como acompanhante o Chefe do Gabi-nete Militar, General Danilo Venturini.

Em todo o trajeto, além de nove carros desua comitiva e 15 de reportagem, o Presidentefoi seguido por uma ambulância. Vestindotemo cinza, sorria e acenava cada vez que seuLandau azul-marinho emparelhava com umdos carros de reportagem, mas nâo se perml-tiu a aproximação de repórteres.

Caminho favoritoO movimento na casa da Gávea Pequena

começou cedo: antes das 7h30m os carroscomeçaram a ser preparados. A comitiva saiupouco antes das 9h, com o Alto da Boa Vistaencoberto por nuvens. Foi escolhido o cami-nho preferido de Figueiredo, pela Estrada dasCanoas e Zona Sul.

Em quatro Landau iam Figueiredo e Ven-turinl; o Chefe do SNI, General Octávio Me-deiros; o secretário particular do Presidente,Heitor Ferreira; e os médicos Marciano deCarvalho e Newton de Matos. Os demais eramda segurança, além da ambulância doINAMPS.

Para distanciar a comitiva dos repórteres,soldados da PM fecharam o trânsito por trêsminutos. Na Estrada das Canoas, dois carroscom agentes de segurança desciam em mar-cha lenta, procurando atrasar os da reporta-gem, mas dè pouco valeu o expediente, poisem Sâo Conrado todos se encontraram e,quando chegaram à praia, os da segurançaacabaram se afastando do Landau do Presi-dente.

Os carros da segurança e de reportagempareciam disputar um rallie. Houve freadasbruscas, fechadas e até uma pequena batida.A disputa só terminou na Base Aérea. Às9h50m, na Base, terminou o rallie.

Meia hora antes da chegada do Presidenteao Galeão, dois oficiais da Aeronáutica trans-mitiram aos repórteres a ordem recebida peloComandante da Base, Coronel Teóphilo Ro-drigues de Aqulno, da segurança da Presiden-cia: náo seria permitida a entrada da impren-sa no Aeroporto. Seus carros também nàopoderiam ficar estacionados nas imediações,mas os repórteres, fotógrafos e cinegraftstasnào foram impedidos de ficar do lado de forada Base, próximos ao portão de entrada.

O trânsito em direçáo ao Centro estavabastante engarrafado, mas nenhum curiosoparou para ver Figueiredo embarcar paraBrasília. Cerca de 120 homens da Policia daAeronáutica fizeram o policiamento da entra-da da Ilha do Governador ao Aeroporto, emduplas.

Aureliano nega Governo paraleloBrasília — "Não existem dois Governos;

só há um Governo, o Governo do PresidenteFigueiredo a quem eu, por um curto espaçode tempo, substituo. Nào sucedo, substituo",afirmou o Presidente Aureliano Chaves, du-rante encontro com 25 prefeitos do interior dePernambuco, na companhia do DeputadoNilson Gibson (PDS-PE).

E acrescentou; "Se náo valesse umâ^Lmi-zade que se consolidou ao longo do tempo,valeriam os deveres que eu tenho para com anação, para que eu tivesse a preocupação,como de resto tenho e terei intacta^estapreocupação, de fazer com que o Brasil sintaque tudo se passa como se estivesse no íôdero Presidente Figueiredo".

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 ? Io Caderno

Ii -

Obstruçãocontinuano Senado

Brasília — O acordo entre uslideranças do PDS. PMDB ePP. coordenado pelo Presiden-te do Senado, Jarbas Passari-nho, para derrubar a obstru-ção, so conseguiu desobstruirquatro dos 35 itens da ordemdo dia de ontem porque termi-nou criando choques de íntê-resses dentro da própria ban-cada do Governo.

O Senador Helvidio Nunes(PDS-PIi nào aceitou, porexemplo, que um projeto deempréstimo do Piauí fosse re-tirado de pauta juntamentecom outro do Mato Grosso doSul, conforme previa o acordofeito com as oposições. Por is-so, tentou obstruir a votaçãopedindo verificação de quo-rum, sob os aplausos do Sena-dor Dirceu Cardoso, conside-rado motivo de acordo.

CASA CHEIA

O acordo levou 39 senadoresao plenário, número superiorao quorum regimental 134) exi-gido para deliberações. Comesse quorum, composto por in-tegrantes dos très Partidos, foiderrubado, logo no inicio daordem do dia. requerimento doSenador Dirceu Cardoso (ES,sem Partidoi pedindo a retira-da de pauta, para reexame nasComissões Técnicas, de proje-to de empréstimo de 30 mi-lhões de dólares para o Gover-nó de Mato Grosso do Sul.

Logo em seguida, o plenárioaprovou requerimento assina-do pelos líderes das très ban-cadas retirando o mesmo pro-jeto, para retornar à pauta atéa próxima quarta-feira.

Exibida a força do plenário,foram, em seguida, votadasmais duas matérias, sendouma rejeitada e outra aprova-da. Prosseguindo na grandemovimentação, o Presidente,

• Senador Jarbas Passarinho,submeteu ao plenário outro re-querimento das lideranças re-tirando também da pauta, pe-los mesmos motivos alegadospara o projeto de Mato Grossodo Sul, um pedido de emprés-tlmo de CrS 600 milhões 53 mildo Governo do Piauí.

A reação então se esboçoudentro do próprio PDS, atra-vés do Senador Helvidio Nu-nes. representante daquele Es-tado, que criticou o acordo eprotestou contra a retirada doprojeto. Passou, por isso. atambém obstruir com pedidode verificação de quorum, sen-do, porém, vencido pelo plena-rio que manteve a retiradacom 35 senadores votando noplenário.

O Senador Dirceu Cardoso,que vinha mantendo a obstru-•çào hã mais de dois meses,com o apoio do PP e de algunsmembros do PMDB. mantevea mesma atitude das sessõesanteriores, pedindo verifica-çáo de quorum a cada votaçãoe discutindo no encaminha-mento de todas as matérias.

Mesmo perdendo, aplaudiua iniciativa da maioria que,segundo afirmou, "finalmentecomparecia de roupa nova" aoplenário para movimentar osdebates.

A grande maioria dos sena-dores nào permaneceu no pie-nário até o final da sessão, fatoque levou o Senador DirceuCardoso a retomar a obstruçãodos trabalhos, já às 18h30m.nào permitindo que o plenárioaprovasse o item 5 da pauta,um pedido de empréstimo deCrS 50 milhões da PrefeituraMunicipal de Guaxupé (MG).Todos os empréstimos da or-dem do dia somavam juntosCrS 38 bilhóes 79 milhões 953mil e 57 centavos.

O ACORDO

O Senador Jarbas Passari-nho, Presidente do Senado —com o conhecimento do liderdo Governo Nilo coelho — to-mou a iniciativa de articularum acordo com as liderançasdo PMDB e do PP naquelaCasa. que permitiu encerrar aobstrução sistemática que vi-nha sendo promovida pelo Se-nador Dirceu Cardoso com acobertura dos oposicionistas.

Sábado passado, o Presiden-te do Senado promoveu umalmoço, em sua residência, aoqual compareceram os Sena-dores Itamar Franco (PMDB-MG), Alberto Silva iPP-PIi.Mendes Canale (PP-MTS). Gil-van Rocha (PP-SEi. 2o Vice-Presidente do Senado, e Evelá-sio Vieira, lider do PP. confir-mando o fim da obstrução sis-temática.

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POLÍTICA E GOVERNO — 5

Sozinho, Quércia assistiu ao enterro da bandeira de seu Partido, a Constituinte

OpOSÍÇÕeS não Vão Busl1 considera Brasil umdos principais parceiroscomerciais dos E. Unidosao plenário votar

pela ConstituinteFernando César Mesquita

Brasília — O Senador Orestes Quércia (PMDB-SP) era oúnico parlamentar presente no plenário do Congresso, quan-do foi aberta, às 10h20m de ontem, a sessão especial quesepultou a emenda constitucional de sua autoria que propu-nha a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.

A Oposição em peso. a começar peio presidente doPMDB, Deputado Ulysses Guimarães, nào foi assistir aoenterro de uma de suas teses mais cara, tema de todos osdiscursos e programas. O Congresso, na melancolia de umasessào vazia, com meia dúzia de presenças desinteressadas eocasionais, arquivou definitivamente a emenda por faltavisível de quorum. A Constituinte nào mereceu sequer ahomenagem de uma chamada nominal.

Autor solitárioSâo 10h20m do dia 14 de outubro de 1981. No plenário da

Câmara, na primeira fila, na cadeira do líder da Oposição,demonstrando acabrunhamento, está sentado o SenadorOrestes Quércia, do PMDB de Sâo Paulo.

É o único parlamentar presente. Aguarda a abertura dasessão conjunta do Congresso Nacional, destinada à votação,em primeiro tumo, da proposta de emenda à Constituição n°32. de 1981. que propõe convocação de uma AssembléiaNacional Constituinte, assegurando aos Partidos políticosampla liberdade de propaganda.

Ponto fundamental do programa do PMDB. como lem-brou o Senador Orestes Quércia ao encaminhar a votação, ede quase todos os outros Partidos, com exceção do PDS e doPT, a tese de se convocar uma Assembléia Constituinte foisepultada melancolicamente às 10h55m por falta de quorumqualificado. Em todas as entrevistas e discursos, o Sr UlyssesGuimarães tem defendido ardorosamente a Constituinte.

Pouco antes de o Senador Jutahy Magalhães (PDS-BA)iniciar os trabalhos às 10h30m, anunciando a presença de 38senadores e 235 deputados na Casa (havia quatro parlamen-tares no plenário), Orestes Quércia, sem graça, cercado poralguns jornalistas que Indagavam sobre a ausência do PMDB,citou André Malraux: "O interesse da açào está naquilo quese faz e nào naquilo que se diz".

Chega o segundo oposicionista ao plenário e toma acadeira ao lado. É o Deputado Délio dos Santos, do PMDB doRio de Janeiro. No fundo, nas últimas fileiras de cadeiras, oacreano Adalberto Sena é uma presença isolada. Entra o vice-lidei do PDS, Deputado Edson Lobão, e assume a liderançado Governo. Aproxima-se outro pedessista, o Deputado Pau-lino Cícero (MG), e outro oposicionista, o Sr Geraildo Fleming(PMDB-AC).

Ao encaminhar a votaçáo, do microfone de apartes, o SrOrestes Quércia lamentou o desinteresse de seu Partido paracom um projeto que ê ponto fundamental de seu programa, efundamental também, a seu ver, para o país chegar à plenltu-de democrática. Estranhou a ausência do Sr Ulysses Guima-rães. Lembrou o fato de o projeto náo ter tido nem parecer dacomissão mista de deputados e senadores que o examinou. Oparecer foi proferido oralmente pelo Senador Jutahy Maga-lháes. na sessào do dia 8 deste mês. no plenário, por designa-çào da Mesa do Congresso Nacional."Meu Partido, afirmou o Senador paulista, está preocupa-do demais em vetar nomes de pessoas interessadas em neleingressar. Falta-lhe entusiasmo para defender o próprio pro-grama. É preferível forçar medidas casuísticas como o veto aonome do Sr Jânio Quadros". E por ai foi.

Além de telegrafar aos 420 deputados e aos 67 senadores,o Senador Quércia contou que, anteontem, telefonou pratica-mente para todos os congressistas.

A omissão dos oposicionistas foi então aproveitada pelolider do PDS, em plenário, Deputado Edson Lobão, quandofalou em nome da Maioria:"Sr Presidente, quero me solidarizar com a solidão doSenador Orestes Quércia, abandonado por seus próprioscompanheiros. A Constituinte tèm sido uma bandeira dasoposições. Discursos histriònicos tem sido aqui pronunciadossobre o tema. Seria, no entender dos oposicionistas, a soluçãopara todos os males do pais, a começar pela inflação. AOposição prosseguiu, abandona, num passe de mágica, asteses que abraçou. Suas teses sào apenas eleltoreiras. Aqui,no plenário, neste momento, nota-se a ausência de todos oslíderes da Oposição. Nào há nenhum deles, nenhum vice-líder".

Enquanto o Sr Edson Lobão falava, iam entrando noplenário os Senadores Evandro Carreira, Paulo Brossard eItamar Franco, do PMDB. Este último ainda foi ao microfoneexplicar-se; dizer que na tentativa anterior de votação elehavia até discursado. Passaram pelo plenário, por minutos, osDeputados Cardoso Fragapani e Aírton Sandoval (PMDB)Nelson Morro e Milton Brandáo do PDS. No finalzinho,apareceu o Senador Luiz Cavalcante (PDS-SE).

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Brasília — "O Brasil é uma potência mundialemergente com interesses globais. Sabemos que aeconomia do Brasil é parte importante da economiamundial. Para nós, o Brasil é um dos principaisparceiros no comércio e investimentos", disse o Vice-Presidente dos EUA, George Bush, ao chegar ontem àtarde a Brasília.

Logo após, teve encontro de meia hora com oPresidente Aureliano Chaves. Os temas principais daconversa foram o programa nuclear brasileiro e apolítica econômica do Governo Reagan, que prejudi-ca os interesses dos países em desenvolvimento.MARCHEZAN

Bush desceu na Base Aéreade Brasilia, do Air Force Two— um Boeing-707 branco —um minuto depois das 16h,sendo recebido na pista peloPresidente da Câmara dosDeputados, Nelson Marche-zan, um estreante nesse tipode missão, e pelo ChancelerSaraiva Guerreiro. O Depu-tado saiu-se bem da tarefa,ajudado pelo fato de ser a úni-ca autoridade brasileira com amesma estatura do visitante.

À noite, no banquete de 200talheres no Itamarati, o Vice-Presidente americano anun-ciou o que veio dizer ao Gover-no brasileiro:

— Vou enfatizar o compro-misso do Governo Reagancom a paz e a não intervençãono mundo Inteiro. Vou expli-car como agora estamos en-frentando o desafio daquelesque nâo comungam com essemesmo ideal. Vou explicar,também, nossos programasdomésticos que foram conce-bidos para revitalizar nossaeconomia e nossa defesa na-cional.

Bush disse que veio também"aprender" sobre a política ex-tema brasileira e chamou osbrasileiros de "líderes mun-diais pela sabedoria e pela for-ça que trazem a qualquer si-tuação."

O Vice-Presidente dos EUAreferiu-se também ao fato de

. que o comércio bilateral Bra-sil-EUA chega a 8 bilhões dedólares anuais, e que o merca-do norte-americano absorveu3 bilhões e 700 milhões de dóla-res em produtos brasileiros noano passado, enquanto os in-vestimentos norte-americanosno Brasil, só até o final dosanos 70, já atingiam mais de 7bilhões e 500 milhões de dó-lares.

GRADUAÇÃO

A referência ao Brasil como"potência mundial emergen-te" foi a única menção, nosdiscursos de Bush, ao que seacredita ser o tema mais polê-mico de suas conversas com oGoverno brasileiro, a nova te-

se do Governo americano deque o Brasil merece "gradua-çào" como país recém-industrializado. O que, na prá-tica, excluiria o país dos bene-ficios que venham a ser atri-buídos às nações em desenvol-vimento.

No discurso de saudação aBush. no Itamarati, o Depu-tado Nelson Marchezan tocouexatamente nesse ponto, aodizer:

— Espera o BrasU que sereconheça a inconveniência defórmulas tendentes a restabe-lecer injustificáveis categori-zaçôes entre paises que parti-lham os problemas básicos dosubdesenvolvimento e de de-sequilibrios em suas socieda-des. Não faria sentido, comefeito, que, em decorrência detais fórmulas, se viesse a pena-lizar e a criar dificuldades adi-cionais a países que tanto témrealizado, com ingentes sacrifi-cios de seus esforços, paracompensar os efeitos da criseinternacional, e para desen-volver-se.

Além da questão da "gra-duaçáo", que, se aceita, pode-rá excluir o Brasil de emprésti-mos do Banco Mundial e en&a-quecer sua liderança políticajunto aos outros paises em de-senvolvimento, outros temasque deverào ser discutidos navisita de Bush incluem a recar-ga de urânio de Angra-1, sus-pensa devido à legislação nor-te-americana, e a insistênciapara que o Brasil tome posiçãomais enérgica contra as ativi-dades de Cuba e da Uniào So-viética no continente.

Bush encontra hoje pela ma-nhà o Chanceler Saraiva Guer-reiro, almoça na residência doEmbaixador americano comum grupo de empresários doRio e de Sào Paulo, conversa àtarde com os Ministros Leitãode Abreu e Otávio Medeiros eoferece recepção ao DeputadoMarchezan, seu anfitrião.Amanhã cedo embarca para oRio, depois de dar entrevistacoletiva na Base Aérea.

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Informe JBSem juízo

Em reunião extraordinária realiza-da ontem, o Conselho da Magistraturado Estado julgou procedente a repre-sentação do Procurador-Geral da Jus-tiça do Estado contra o Juiz da Varade Execuções Criminais, FranciscoHorta. A representação foi formuladaem agosto, quando o Juiz Horta pro-duziu declarações consideradas ofen-sivas pelas-autoridades da Secretariade Segurança do Estado, a respeitodas relações entre a polícia e a Jus-tiça.

Na realidade, o Juiz Horta, imbatí-vel na capacidade de se autopromo-vér, excedeu-se na condenação daque-les cuja missão é prender, acusando-os indiscriminadamente e atingindocom ofensas o Secretário de Seguran-ça. E excedeu-se na defesa daquelescujo trabalho é manter os presos nasprisões. Assim, um problema cuja so-lução deveria ser encontrada entre oExecutivo e o Judiciário estaduais ter-minou num bate-boca de baixo nível,no qual o Juiz, esquecendo-se da sua

. posição na magistratura, utilizou dearsenal vocabular impróprio paraquem usa a toga.

O Juiz Horta excedeu-se em agosto.E excedeu-se recentemente. Nadamais inadequado^do que um Juiz, mes-mo o da Vara de Execuções Criminais,

^manter sob sua responsabilidade, e'¦ prestando-lhe serviços burocráticos,um condenado do calibre de Mariel

; Mariscot de Mattos.Declarou o Juiz em sua defesa que

tentava regenerar o condenado. O ar-aumento invalidou-sé no momento emque Mariel tombou morto, num acertode contas com a ralé do submundo dojogo do bicho, no qual ele disputavaum lugar de destaque. E Horta perdeutoda a razão que por acaso poderia

, reivindicar, quando declarou que Ma-riel era "um sacerdote, um apóstolo".Foi demais.

¦ ¦A decisão do Conselho da Magis-

tratura reparou com firmeza o com-partamento de um Juiz sobre quem omínimo que se pode dizer, é que nãotem juízo.

Correiçâo que, se náo é definitiva,define com clareza meridiana que oerro, parta de onde partir, exige repa-ração.

Mesmo quando cometido por al-guém que, por sua posição, deveriamanter-se acima de qualquer sus-peita.

Bacia de PilatosO ex-Presidente Jánlo Quadros,

que resolveu entrar no PMDB depoisde almoçar em São Paulo com o Gene-ral Golbery, deve ir mesmo à Justiçadefender seu ingresso no principal

;, Partido da Oposição.1 ijánio vai empenhar-se a fundo naguerra de desgaste contra o PMDB.

¦ ¦Sexta:feira reúne-se^a executiva na-

cional do PMDB, em Brasília, para] apreciar o affaire Jânio Quadros.

Até lá, o presidente Ulysses Guima-; ràes nâo se afasta da bacia de Pilatos.

Suas mãos já estáo descascando detanto serem lavadas e enxugadas.

InscriçãoAté o dia 15 de novembro o Senador

Dirceu Cardoso será obrigado, por lei,[ a optar por um Partido.

Irá para um Partido da Oposição.Talvez o PP.

O senador pêlo Espírito Santo justi-fica a amigos que, depois de 20 anos naOposição, nâo tem sentido, agora, ins-crever-se no Partido do Governo.

¦ ¦Ontem, entrevistado na TV Capital

I de Brasília, o Senador Dirceu Cardoso; negou que tivesse recebido dinheiro; do IBAD, conforme denúncia do histo-'

riador René-Armand Dreyfuss no livrol 1964, A Conquista do Poder.

Ofertas, reconhece o senador,; teve-as e muitas e a todas recusou

inquebrantavelmente.

Política salarialA campanha pela revisão da políti-¦ ca salarial vai crescer nos próximos

; seis meses.í Embora o Ministro Murilo Macedof reitere que o assunto é de sua exclusi-j va alçada e competência, não poderáS opor dixes a estudos abalizados.

Daí que assessores do Ministério doTrabalho, que nem sempre concordamcom o diapasào vocal do Ministro,

; estarem preparando alternativas con-\ cretas à política salarial.

O Ministro Delfim Neto, sem dixes,diz que a política salarial precisa serrevista antes de maio, quando aumen-ta o salário mínimo.

O assunto, no entanto, é intocávelaté que o Presidente Figueiredo reas-suma suas funções.

AdvogadosReúne-se hoje o Conselho Federal

da OAB. Debate o arquivamento do

Inquérito do Riocentro e o voto doMinistro Almirante Júlio Sá Bierren-bach.

O presidente Bernardo Cabral andapreocupado com um paradoxo: en-quanto cresce o conceito da entidade,OAB, na sociedade civil, decresce oconceito do filiado, advogado. Nessesentido tem-se empenhado em campa-nha pela melhoria e dinamização doscursos jurídicos.

Só neste mês, sempre com o mesmopropósito, ele já falou duas vezes emAracaju, uma em Teresina, Porto Ale-gre, Londrina e Brasília. E falará maisuma vez em Teresina, quando para-ninfar os formandos da turma do jubi-leu de ouro da Faculdade de Direito.

Olinda, patrimônioOlinda será a segunda cidade que o

Brasil oferecerá à UNESCO como pa-trimônio da humanidade. A primeira,como se sabe, foi Ouro Preto.

No fim do mês, o representante doBrasil no Comitê dos 21 da UNESCO, oSecretário de Cultura do MEC, AloísioMagalhães, segue para Sidney, Aus-trália, onde se realizará a reuniãoanual do Comitê. Cada ano, 'O Comitêreúne-se numa cidade de país mem-bro. Esta é a primeira vez que o Brasilparticipa de uma reunião da UNESCOcomo membro do Comitê dos 21.

Em Sidney, Aloísio Magalhãesanunciará ao Comitê que o Brasil de-seja oferecer a cidade de Olinda, anti-ga Capital de Pernambuco, como pa-trimônio da humanidade. Na volta, fazescala em Paris onde dará entrada noprocesso, que durante um ano seráanalisado em diversos aspectos. AUNESCO pede garantia de que o Go-verno brasileiro se empenhará paramanter a cidade restaurada, limpa elivre de atos predatórios.

¦ ¦ ¦Explica Aloísio Magalhães que náo

é a UNESCO que escolhe um patrimô-nio mundial. Cada pais oferece à hu-manidade aquele bem que considerahistórico, belo ou útil, seja uma cida-de, uma paisagem, um edifício etc. E,ao fazê-lo, implicitamente comparti-lha sua soberania sobre esse bem comtoda a humanidade, náo podendomais, por ato de vontade unilateral,modificá-lo.

Olinda será oferecida à humanida-de como um conjunto arquitetônicoharmônico e representativo; comouma paisagem tropical de intensa lu-minosidade por seu mar, seu céu, seusverdes; pela abundância e excelênciadas suas árvores frutíferas e pela fun-ção histórica, que teve na formaçãonacional brasileira.

Pedra lascadaO Vice-Presidente americano Geor-

ge Bush receberá hoje do Presidenteda Câmara, Nelson Marchezan, pre-sente original: uma peça de artesanatoproduzida em árvore petrificada, cien-tiflcamente conhecida como dendro-lite.

As jazidas dendrolíticas, de onde érecolhido o material, encontram-se noMunicípio de São Pedro do Sul, RioGrande do Sul, cidade limítrofe tomSanta Maria, terra natal do Sr Marche-zan. Segundo informações científicas,esses fósseis poderão ter uma idadeque varia entre um milhão e 300 mi-lhôes de anos.

Ao receber o presente, o Vice-Presidente americano nào terá maisdúvida que, ao entrar no Brasil, entrouna idade da pedra.

Da pedra lascada.

Ruídos no PMDBAo diretório regional fluminense já

chegaram novos ruídos de que a SraSandra Cavalcanti vai imitar JânioQuadros e tentar ingresso no PMDB.

D" Sandra o PMDB não quer. Mas,oferece metade do que tem pára ter emseus quadros o ex-Governador LeonelBrizola.

Se Brizola quiser entrar, a indica-ção de candidatos será rediscutida.

Camarões e quiabosA Companhia Química do Recòn-

cavo poluía as águas da praia deArembepe, na Bahia. Os baianos pro-testaram e a CQR transferiu sua pro-dução química para outro local. Noterreno da praia de Arembepe, parademonstrar que se havia esforçado emdespoluir as águas, passou a criar ca-marões. Agora, há ali um viveiro emexpansão com excelente índice de pro-dutividade.

Mas, por ser estranho à compreen-são popular uma indústria químicadiversificar-se com a criação de cama-ròes, ou só camarões, dizem os baianosque o próximo campo de diversifica-ção da CQR será uma grande planta-çào de quiabos. Assim o baiano terá osdois principais ingredientes para mui-to caruru.

E a companhia não precisa nemmudar de sigla: CQR já significa, paraos baianos, Camarões e Quiabos doRecôncavo.

Lance-livreO Governador Chagas Freitas rece-

beu, ontem, no Palácio Guanabara, avisita do Embaixador Paulo Carneiroque foi agradecer a presença do Gover-nador na festa de seus 80 anos. OEmbaixador Carneiro, que deveria re-tornar a Paris depois do Natal, anteci-pou o seu regresso à Europa. A convitedo Ministro Rubem Ludwig chefiará adelegação que participará, em novem-bro, em Genebra, da Conferência In-ternacional sobre Educação.

O presidente do PMDB pernambu-cano, Jarbas Vasconcelos, submete-se,hoje, no Hospital Centenário, a umaoperação de sinusite. Prepara-se paraenfrentar, com saúde, a campanha de82 em Pernambuco.

No dia 23, às 17h, no Terrasse Clubedo Rio de Janeiro o Ministro CésarCais fala sobre o Projeto Carajás.

O projeto do Governo instituindo a

sublegenda ganhou ontem duas novasadesões: do ex-Presidente da CâmaraFlávio Marcílio e do ex-Vice-Presidente Homero Santos. E segundoo vice-lider Jairo Magalhães, o SrAureliano Chaves já conseguiu a ade-sâo de toda bancada mineira do PDSpara também votar a favor da suble-genda...

Por decisão das lideranças partida-rias foi arquivado ontem, por falta dequorurh, ò projeto de Emenda Consti-tucionàl do Deputado Aírton Sando-vai (PMDB-SP) instituindo o regimeparlamentar no país.

Para comemorar o Dia do Mestre, oSindicato dos Professores do Munici-pio do Rio de Janeiro está convidandopara a exibição do filme O HomemQue Virou Suco, às 8 horas de hoje, nasede do Sindicato, Rua Pedro Lessa,35, 2°. andar.

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1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Corrida dos alunos paraescola pública faz Estadocontratar 4 mil mestres

A evasão de alunos da rede privada para a oficial,em virtude dos custos do ensino particular, vai obri-gar o Estado a contratar 4 mil 92 novos professores,para suprir o grande aumento do número de matrícu-las. Os recursos necessários — Cr$ 2 bilhões — nâoexistem, no momento, mas o Governador ChagasFreitas determinou que seja feita uma redistribuiçáoorçamentária a fim de possibilitar a realização deconcurso ainda este ano.

Antes de se acentuar "com a demanda explosivade matrículas" — conforme expressão do Secretáriode Educação, Arnaldo Niskier a falta de professores jáera sentida sobretudo no interior, onde 60 escolaspermanecem fechadas por este motivo. O SecretárioEstadual de Planejamento, Waldir Garcia, garantiuontem que a determinação do Governador "serácumprida a ferro e fogo".

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DEMANDA

Em todos os 64 municípiosdo Estado é muito grande aprocura de matrículas, segun-do Arnaldo Niskier. Um levan-tamento realizado pela Secre-taria de Educação concluiuque seria necessária a contra-ção de 4 mil 92 novos professo-res de primeiro e segundograus para suprir a demanda"e possibilitar uma regulariza-çáo completa da situação, pa-ra vigorar já durante o anoletivo de 82".

O concurso serviria tambémpara suprir de professores as60 escolas do interior fechadase que estáo tendo apenas osseus prédios conservados à es-pera da reabertura. ArnaldoNiskier observou, no entanto,que no início de 1979, as esco-

las fechadas eram 98: "Nossaintenção é reabrir todas, omais breve possível".

Na opinião do Secretário, agrande demanda por novasmatrículas na rede oficial nâose deve apenas à crise econô-mica, mas "à credibilidade queo sistema já adquiriu junto àpopulaçáo".

O Secretário Waldir Garciaafirmou que os recursos neces-sários para o concurso "estãocalculados a preços atuais. Em1982, terão superado, com cer-teza, os Cr$ 3 bilhões". No en-tanto, faremos a redistribuiçáode recursos pedida pelo Oover-nador, retirando-os de setoresconsiderados não tão essen-ciais. Cremos que no Início dopróximo ano letivo o problemaestará resolvido".

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A necessidade de mais ver-bas para a educação e a lutacontra o reajuste semestraldas mensalidades escolaressão os principais pontos a se-rem discutidos, de 12 a 15 denovembro, por estudantes detodo o pais que participarão,nas cidades da Região dos La-gos, do 33° congresso da UniáoNacional dos Estudantes.

Para cada 200 universitárioshaverá um delegado. Os reali-zadores do encontro esperam ocomparecimento de uns 10 milestudantes, entre participan-tes e delegados. Ao congressode Salvador, em 1979, compa-

Congressodos Lagosreceiam 5 mil estudantes e aodo ano passado, em Piracica-ba, 7 mil. Este ano estão sendoesperados representantes daUniáo Internacional dos Estu-dantes e estudantes de outrospaises.

As entidades estudantis es-tão entrando em contato comas Prefeituras de Cabo Frio,Araruama e Sâo Pedro da Al-deia. O objetivo é conseguiralojamento para os participan-tes do congresso e locais paraa realização das sessões plena-rias, dos debates e dos showsde que se comporá o encontro.

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Segunda dose-contra pólioserá dia 24

A segunda dose da Campainha de Vacinação contra a po-liomielite será aplicada no pró-.'ximo dia 24, em 3 mil 683 po&tos espalhados pelo Estado, in-,formou ontem Silvio Barboza,,Secretário Estadual de Saúde."Pela primeira vez em nossahistória nào houve registro denenhum caso da doença nesteano. o que se deve à campanhado ano passado", disse.

No começo de novembro to-dos os secretários estaduais desaúde estarão reunidos com oMinistro Waldir Arcoverde pa-ra discutir se a campanha de-verá ou nào prosseguir. Aolembrar a opinião de Sabin —a de que é impossível erradicara pólio — Silvio Barboza disseser a favor da repetição anualda campanha. ;-'

NOVO HÁBITOEm coletiva à imprensa na

Secretaria de Saúde, Silvio"Barboza mostrou-se um estu^siasta da campanha de vacina"-çâo conta a pólio. que ano pas-sado atingiu cerca de 1 milhãoe meio de crianças, nas duasetapas, e 1 milháo 701 mil 42§,(sendo 1 milhão 514 mil 804;menores de cinco anos) na pri-meira dose deste ano, aplicadadia 15 de agosto.

— Desde outubro de 1980 atéagora nào houve registro dènenhum caso de pólio, e para"que a incidência continue ze-! •rada é necessário que todas ascrianças menores de cincoanos sejam vacinadas dia 24,' -mesmo já tendo sido vacina-das anteriormente e qualquerque seja o número de doses,recebido — afirmou.

De acordo com o Secretário, 'a campanha está criando o há-'bito de a população vacinar os 'filhos mesmo contra outras en-demias. como é o exemplo do 'sarampo, antes aplicado emcerca de 30% da população in-'fantil do Estado, e agora em70%, aproximadamente. Eleobservou. Inclusive, que Sabiriestá fazendo experiências ria] 'Itália com a vacina contra sa- ;rampo em spray. Dependendodos resultados, já promissores,ela deverá ser lançada em'1983.

A Secretaria estima vacinarmilhão 317 mil 035 crianças

(segundo o IBGE, o número de 'menores de cinco anos exis-tentes no Estado). Mas comona primeira dose esta estatisti-ca foi ultrapassada, Sílvio Bar-boza credita os excedentes àpopulação flutuante, à vacina-ção aplicada em criançasmaiores de cinco anos ou nas ique tomam a mesma dosemais de uma vez. „,^_

Desta vez serão distribuída^milhões 700 mil doses nos 3

mil 288 postos fixos e nos W5T~volantes espalhados pelo Ei?"""tado.

Férias dejuiz tornamlento o TRT

Um processo na Justiça dp'„Trabalho do Rio demora novemeses para ser distribuído ásegunda instância e mais dois,''no mínimo, para ser julgado,'"obrigando o empregado aaguardar quase um ano, oumais, para receber seu benefi-cio. Ontem, eram 9 mll 461 osprocessos à espera de distri-buição, mas este número, hoje,já é mais alto. Os processos,' -distribuídos este mès deram"'entrada no TRT em fevereiro.

A principal causa dessa si-tuação — apontou o Presiden-te do TRT, Juiz Flávio Rodri-gues Silva — é uma falha naLei Orgânica da Magistratura,que não permite substituiçãopara os juizes em férias. Com.dois juizes e,m férias por mès I(cada juiz recebe por distribui-ção semanal 25 processos paraserem julgados na turma), so-bram, no mínimo, 200 proces-sos por distribuir a cada mès.

PROJETOEste número, entretanto, pò-

de aumentar, como explicou ÒPresidente do TRT, pois mais 'de dois juizes podem estar deférias ao mesmo tempo, ou en-tão um deles pode estar doen-.te e o processo tem que aguarr,dar. O número de processos a,serem distribuídos por mès'passa, com isso, a 300 no mí-r'nimo.

A solução não è complicada,na opinião do Juiz Flávio Ro--drigues Silva, que já elaborouprojeto de lei modificando oArtigo 118 da Lei da Magistra-tura. Pelo projeto, a substitui-,ção dos juizes em férias seriafeita por sorteio, na ordem de.antigüidade, entre os presi-dentes das Juntas de Concilia-ção e Julgamento (juizes daprimeira instância), em nume-ro a ser fixado pelo regimento'interno de cada tribunal, vr

A isso acrescenta-se — afir* -mou o presidente do TRT.n.i.que o volume de processos or-dinários (os que já passaramda primeira instância) aumen-ta dia-a-dia, com o crescentenúmero de desempregados,obrigando os tribunais maissacrificados, como o do Rio, apedir a criação de novas tur-mas para julgamento. A Ia Re-giáo (Rio e Espírito Santo) pre-cisa de mais duas turmas,além das três de que dispõe —Informou o presidente do TRT.Ontem, foi inaugurada a quar-ta turma do TRT que funcio-na, como as outras, com cincojuizes — três togados e doisclassistas (um para o emprega-do e outro para o empregador).

Para desafogar o andamentodos processos, seria necessáriamais uma turma, na opinião»do presidente do TRT.

BLOQUEADORINTERURBANODDD & DDI

Homologação DENTEL |A Amelco SKY\

284-6949

JORNAL PO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D 1" Caderno

1ÉBCIDADE—7

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Telerjexplica os40 dias

^4 transformação dessa área em quadra de ensaios da escola preocupa a vizinhança

Tijuca tenta evitar samba daImpério em área residencial

Para protestar contra aconstrução da quadra de en-saios da Escola de Samba Im-pério da Tijuca. na Rua Máriode Alencar, na Tijuca. em áreaconsiderada estritamente resi-dencial pelo Código de Obras,umá comissão de moradoresdas imediações terá encontrocom o Chefe de Gabinete daPrefeitura. Joaquim Torres,amanhã. Temem que a quadratire o sossego do local e provo-quê outros transtornos.

Ò terreno era ocupado porum depósito de materiais daSecretaria Municipal deObras, porque nada ali podeser construído, pois há um pro-jeto de prolongamento da Ave-nida Maracanã, passando pelolocal. O sindico do prédio 904da.Rua Conde de Bonfim, LuizCarlos de Souza, informou queo Secretário Municipal deObras. Renato de Almeida, ne-gou o pedido de cessão do ter-reno para a quadra, mas istoacabou ocorrendo por inter-médio do Deputado Jorge Lei-teiPPi.O TERRENO

O terreno, de cerca de 2 milm2. foi considerado de utilida-de pública pela Prefeitura pa-ra permitir o pronlogamentoda Avenida Maracanã, que ficaem..frente, a'té a Rua Santa

Carollna, na Usina, para desa-fogar as Ruas Conde de Bon-fim e Sào Miguel. A obra sónào pôde ser executada, se-gundo o síndico Luiz Carlos deSouza, porque a garagem daAuto Viação Alpha está no ca-minho. A empresa foi indeniza-da e até o final do ano deverádesocupar o local.

Há quatro anos. a escola desamba tentou consegui-lo paraseus ensaios, o que foi impedi-do por um abaixo-assinadodos moradores das imedia-çôes, encaminhado à Adminis-tração Regional da Tijuca.Desde então passou a ser utili-zado como depósito de mate-riais da Secretaria Municipalde Obras, sem causar transtor-nos aos prédios vizinhos. Ascrianças usavam-no tambémcomo campo de futebol.

Em agosto, um grupo de mo-radores soube que a Sociedadedas Escolas de Samba dó Riode Janeiro, através do proces-so n° 06'002534'81, pediu à Se-cretaria Municipal de Obras acessão do terreno para que aImpério da Tijuca fizesse a suaquadra de ensaios. Hã algunsanos eram feitos num galpãoda Rua Leite de Abreu, que foitransformado em garagem doEstado, e atualmente a escolaensaia na rua, apesar de ter

Um terreno na Rua Sopra-sasso.

O sindico do prédio 904 disseque a comissão de represen-tantes dos 16 edifícios e cercade 50 casas que serão maisprejudicados souberam que oSecretário Municipal deObras, Renato de Almeida, re-jeitou o pedido. Apesar disto, oterreno foi desocupado emdois dias com 10 caminhões daPrefeitura levando o materialpara Mangueira. A sessão doterreno, segundo ele, foi conse-guida através do presidente daAssembléia Legislativa, Depu-tado Jorge Leite, no dia 2 deoutubro passado. O Deputadoconsiderou "irreversível" aconstrução da quadra, que se-rá inaugurada no próximo dia24.PROTESTOS

A quadra de ensaios, segun-do os moradores, trará váriosinconvenientes como barulho,instalação de pontos de tóxi-cos, desvalorização de seusimóveis e outros problemas.As ruas que serão mais atingi-das sâo Conde de Bonfim, en-tre os n°s 572 e 948; MarechalTrompowsky; São Miguel eCascata. Na Rua Sâo Miguelhã duas clinicas geriátriças.Além disso o local é ZR-3, zonaexclusivamente residencial.

Para garantir seus direitos,um grupo de síndicos, entreeles os Srs Max Schlobach,Eduard Gomes. Hamilton Ro-seli e Luisa Soares, já encami-nhou ao Prefeito Júlio Couti-nho, ao administrador regio-nal da Tijuca, Manuel Carras-co, e à 19a DP um abaixo-assinado com cerca de 1 mil500 adesões, protestando con-tra a instalação da quadra deensaios que ficará ao lado deuma estação da Light semide-sativada e sob fios de alta ten-são. Querem a volta do depósi-to de materiais da Prefeitura,que não provocava trans-tornos.

Em 2 de outubro eles enca-minharam à 8a Vara da Fazen-da Pública pedido de citaçãojudicial do Prefeito Júlio Cou-tinho e dos presidentes da So-ciedade das Escolas de Sambado Rio de Janeiro, Nilton Cos-ta. e da Império da Tijuca,Natalino Imbrósio. Pretendemlevar adiante os seus protestoscom uma açào popular e man-dado de segurança. O adminis-trador regional da Tijuca, Ma-nuel Carrasco, disse apoiar osmoradores por considerar quea escola de samba deve en-saiar em outro local que nãosos prejudique.

Fole Dttflm Vjjlro

— Embora a Telerj estejacobrando este mès serviçospor 40 dias, o assinante nào foiprejudicado, pois as tarifasnâo foram aumentadas — afir-mou ao programa O Povo naTV, o chefe do Serviço de Co-municaçâo Social da Teleij,Nelson Luis Souto. Disse tam-bém que a cobrança por 40dias será feita apenas este mèse qüe, em novembro, serão co-brados 30 dias de serviços.

Segundo Nelson Souto, estamudança foi feita porque ascontas da Telerj chegarão ago-ra no meio do mès para dar aoassinante mais tempo para pa-gá-las após o recebimento deseu salário. Nelson Souto de-clarou que esta medida náovai prejudicar os consumi-dores.

O chefe de comunicação so-ciai da Telerj tém recebido re-clamaçôes de usuários dizendoque como a empresa está co-brando serviço de 40 dias, de-veriam ser beneficiados commais impulsos gratuitos. Nel-son Souto explicou porém quea tarifa paga mensalmente pe-lo usuário dá direito a 30 diasde serviço e 90 impulsos gra-tuitos e que essa tarifa nâo foiaumentada. Afirmou que o as-sinante está levando vanta-gem, pois paga 40 dias pelopreço de 30.

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LEONIDAS BORIO EM PROLONGADAVISITA À TORRE RIO SUL

Sào notórias as atuações de Leônidas Borio nos campos mais variados, desde a agricultura à construção civil,comércio e indústria, e suas atividades se espalham por todo o Brasil. Seus conhecimentos atravessam fronteirase no estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos, seu nome é respeitado pela sua intuição, inteligência •cultura.

Borio é, antes de tudo, um homem ligado às realizações da engenharia, razão pela qual se entusiasmou vivamentepela obra do RIO SUL, tendo colocado no Livro de Visitantes da Torre Rio Sul. na visita que (èz, essa gratificanteimpressão:

"Essa obra é grande em tudo. Concepção, engenharia, beleza. Realmente significa a ultrapassagem de umanova etapa, provando que o Brasil continua crescendo. Para mim, um velho amigo, foi um dia de privilégio".Leônidas Borio foi acompanhado em sua visita por Wilson Rosário. Presidente do ESCOOP/RJ e por José Antôniode Freitas Azeredo. José Luiz Moreira de Souza e Domingos Resende, respectivamente, Presidente do Conselhode Administração, Presidente, e Coordenador Técnico de Empreendimentos Imobiliários Capri S.A.A Torre Rio Sul será entregue a seus usuários até 28 de fevereiro próximo.

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CofrelarAssociação de Poupança e Empréstimo

informa a concessão de financiamento de

Cr$ 21.689.325,00equivalentes a 17.500,00 UPCS

ktenenbaumempreendimentos imobiliários ltda.

para a construção de 5 unidadesresidenciais localizadas à Rua

Rodolfo A moedo, 348, Barra daTijuca - Rio de Janeiro.

Estes recursos são provenientesde depósitos na

Caderneta de PoupançaâCDFRELAR

Comunicado de caráter informativo.Não interpretar como anúncio de oferta de imóveis.

Atlântica Boavista assinaconvênio com faculdadepara publicação de livros

O presidente do Grupo Atlântica-Boavista, Antô-nio Carlos de Almeida Braga, e o presidente dasFaculdades Integradas Estácio de Sá, João UchoaCavalcanti Neto, assinaram convênio para o inicio dapublicação Coleção Memória do Brasil, que começoucom o livro História do Futebol Brasileiro/Elamen-go. Do trabalho também participou a UniversidadeGama Filho.

.,1.0 livro conta toda a história do Flamengo, atra-vés de manchetes, reportagens e fotos publicadas nosprincipais jornais brasileiros. O lançamento será se-gunda-feira, às 19h, no campus das Faculdades Inte-gradas Estácio de Sá, à Rua do Bispo, 83. A equipe defutebol do Flamengo estará presente.HISTORIA

A Coleção Memória do Bra-.sil: "segundo João Uchoa Ca-valcanti Neto, compreende umlevantamento de nossa histó-ria por meio da imprensa, re-produzindo os acontecimentoscomo foram noticiados na épo-ca. O assunto do próximo vo-lume serã a presença do Brasilnas Copas. Também serãoabordadas outras ãreas da vi-da brasileira, estando prevista

uma História da Guerra do Pa-raguai.

Para a realização do traba-lho, a Editora Rio criou umgrupo de pesquisa coordenadopelo professor José Mauro Ma-galhães e pelo jornalista LuizCarlos Lisboa. O patrocínio dogrupo Atlàntica-Boavista, se-gundo Antônio Carlos de Al-meida Braga, deve-se ao seuinteresse em apoiar programasde desenvolvimento do espor-te e da cultura, "para e emfunção da comunidade".

Cristina Pannoguò

Para comemorar o lança-mento do Caderno de Au-tomóveis do JORNAL DOBRASIL, reuniram-se on-tem no restaurante Rio's,no Aterro do Flamengoja-bricantes, revendedores,representantes de indús-trias de acessórios, ofici-nas especializadas e re-presentantes do Governoligados ao setor automobi-listico. O Caderno de Auto-móveis voltou a circularontem e sairá todas as pri-meiras 4as-feiras em for-ma de tablóide e a cores. Oeditor do Caderno de Au-tomóveis, Waldyr Figuei-redo, explicou que "o Ca-derno de Automóveis pre-tende debater todos os as-suntos que mais preocu-pam o consumidor^ o fabri-cante, o Governo e todosque estiverem ligados aosetor. Além do Caderno, oassunto está diariamentena Coluna de Automóveis,no Caderno de Classifi-

cados".

Alho ruimameaçacarioca

Belo Horizonte — O cariocaé o maior consumidor de alhodo pais, com 1 mil 100 gramasper capita/ano, contra a médiabrasileira de 372 gramas, a se-gunda maior do mundo. Maspode estar comprando alhoimportado de má qualidade,com teores elevados de ácidobenzóico, que é proibido peloMinistério da Saúde. A infor-mação é do gerente nacionalde Horticultura do Ministérioda Agricultura, Sérgio MárioRegina. Ele acrescentou que aSecretaria de Saúde de Brasi-lia constatou, em análises, queo "Tempero Completo Arisco"— que importou irregularmen-te, no mês passado, 19 mil 500caixas de alho da Espanha—éum dos que estão usando oácido benzóico, que serve prin-cipalmente para disfarçar o sa-bor do alho estragado.

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6 — NACIONAL 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASÜ»-

Médico acusa secretário no ParanáLondrina — O médico sital" em que se viu envol-

Eurico Higa, em cartaenviada à Câmara Munici-pai de Alvorada do Sul, noParaná, anunciou estardeixando a cidade com suafamília, por ter recebidoseguidas ameaças depoisde denunciar a falta decondições de higiene numsupermercado de proprie-dade do Prefeito ÁlvaroAlves. Na carta, ele recla-ma da "articulação propo-

vido, citando como respon-sável o Secretário de Saú-de do Paraná, Oscar Alves.Numa de suas inspeções,Eurico Miranda verificouque o supermercado Casado Povo estava vendendoleite in natura ensacadocomo pasteurizado, banhaensacada sem as mínimascondições de higiene e la-tarias velhas Imprópriaspara a comercialização.

Mortalidade infantil fica estávelRecife — Nos últimos 20

anos, o índice de mortali-dade infantil no Brasil seestabilizou ém torno de100 crianças por cada 1 milnascidas vidas, informou opresidente da sociedadeBrasileira de Pediatria,Reinaldo de Menezes Mar-tins. O médico — que par-ticipa do 22° CongressoBrasileiro de Pediatria —admitiu que esta taxa é

muito alta, mesmo compa-rada com a de outros pai-ses da América Latina.Acrescentou que 13rr dasmortes no Brasil sáo cau-sadas por diarréia, sendo94% das vitimas menoresde quatro anos.

Ele acha que a melhormaneira de evitar a diar-réia nas crianças é o aleita-mento materno.

Ministério combaterá desnutriçãoRecife — Tão logo o Gover-

no consiga padronizar a solu-ção reidratante para criançascom diarréia ou desnutrição, oMinistério da Saúde iniciará oprograma de reidratação oralprecoce, destinado a diminuiro alto indice de mortalidadeinfantil no Brasil. A informa-ção foi dada pelo Secretário de

Açóes Básicas do Ministérioda Saúde, João Baptista Risi,que participa do XXH Con-gresso Brasileiro de Pediatria.O programa, segundo ele, ba-seía-se em pesquisas da Orga-nização Mundial de Saúde, nosentido de aperfeiçoar o uso dereidratantes orais.

Beckmann assume DepartamentoBrasüia — Assumiu a chefia

do Departamento Geral deServiços o General-do-Exército Henrique BeckmannFilho, que ocupara até poucotempo o comando do II Exerci-to. A posse estiveram presen-tes o Ministro do Exército, Ge-neral Walter Pires, o Vice-Governador de São Paulo, Jo-sé Maria Marin, generais doAlto Comando, industriais e

políticos paulistas e oficiais doDepartamento. O GeneralBeckmann falou sobre as difi-culdades do Departamento,mas afirmou que nào esmore-cerão seu ânimo. "Creio que onosso esforço será grande obastante para romper rotinasque se tornem obsoletas emface do avanço de outras seto-res de atividade do Exército."

CESP afirma que não falta energiaSão Paulo — O acidente

ocorrido dia 12 no sistema detransmissão da CompanhiaEnergética de Sào Paulo —CESP — quando um vento develocidade superior a 150 qui-lômetros horários derrubou 65torres no interior, nào inter-rompeu o fornecimento naárea da Grande São Paulo,mas reduziu sensivelmente aconfiabilidade do abasteci-

mento nas horas de maior oon-sumo. A informação foi presta-da oficialmente pelo Serviçode Relações Públicas da CESPe confirmada pelos técnicos.Fora do horário de maior con-sumo o suprimento está nor-mal, tanto que neste periodo aCESP continua enviando re-forço de energia para a regiãoSul.

Veiga se demite eCoronel Leal vaiassumir na Funai

Brasília — O Ministro do Interior, Mário Andreazza,aceitou, ontem à noite, o pedido de demissáo do CoronelJoão Carlos Nobre da Veiga da presidência da FundaçãoNacional do índio (Funai). Foi nomeado para o cargo oCoronel-Avlador Paulo Moreira Leal, especialista emquestões Indígenas no Conselho de Segurança Nacionalhá cinco anos, e assessor direto do Coronel Nobre daVeiga há um mês, preparando-se para substitui-lo.

O Coronel Nobre da Veiga será nomeado para aChefia da Secretaria Especial da Região Sudeste, queftinciona como representação do Ministério do Interior noRio. Na carta de demissão enviada ao Ministro Andreaz-za, ele disse que nào tinha mais nada a fazer na Funaiporque o programa traçado desde sua posse, há dois anos,havia sido totalmente executado.

AdministraçãoO Coronel Nobre da Veiga explicou que, ao entrar na

Fundação, em 30 de outubro de 1979, disse ao MinistroAndreazza que assumiria por pequena temporada — dedois anos — que agora se completa. Ao reassumir ontemsuas funções, depois de mais de um mès de férias, afirmouque o trabalho é muito cansativo e que se sente muito sóem Brasília, porque sua familia está no Rio.

Entrei na Funai para organizar a Fundação e hojeela está organizada. Quando eu assumi a presidência, aFunai era um órgão que tinha uma diretoria que não fazianada. Toda a reestruturação por que passou a Funai foiiniciada pelo meu antecessor.

Entre suas realizações mais importantes, Nobre daVeiga citou o espírito de equipe criado na Funai, por meiode encontros de advogados, de delegados e outros: "Istonâo só nivelou a organização, como possibilitou a descen-tralização da Funai, permitindo que os delegados traba-lhem com liberdade, sem interferência do órgão central".

Em sua opinião, o órgão central deve ter uma funçãonormativa, fiscalizadora e de repasse de recursos, interfe-rindo apenas em último caso, quando o delegado tiveresgotado toda as suas possibilidades.

Nobre da Veiga acrescentou que. pela primeira vez nahistória da Funai, há registro em cartório de áreas indige-nas, como Rio Negro-Ocaia, Igarapé-Lage e Igarapé-Ribeirão, todas em Rondônia.

Além disso, definimos o que é terra indígena.Antes, havia áreas com nome de posto indígena, e modifi-camos isto. Posto indígena é fünçào administrativa, náo éárea indígena. Hoje sabemos que há 256 áreas indígenas.

RecursosSobre o que acha do índio, Nobre da Veiga disse que"o indio é saudável, dotado de grande senso de oportuni-

dade, inteligente e profundamente sério". Esclareceutambém que, nos últimos dois anos, a Funai vem procu-rando disciplinar as viagens dos índios para nào onerar oscofres públicos: "A Funai náo deve empregar seus recur-sos em viagens de índios que náo vèm a trabalho, massimplesmente a passeio".

Sobre as acusações de corrupção, ligadas à compra deum prédio no setor de indústria e abastecimento semlicitação, e ao alto preço pago pela Funai para suareforma, afirmou já ter dito tudo o que deveria e que náohavia necessidade de concorrência.

No que diz respeito à compra de um apartamento porCrS 28 milhões, disse estar fazendo a escritura de comprae venda de um imóvel no Rio, e estar vendendo sua casano Cosme Velho, avaliada em Cr$ 60 milhões.

Eu nào quero mais morar no Cosme Velho e, porisso, estou comprando outro apartamento. Tenho, ainda,uma casa em Petrópolis, que vale CrS 20 milhões. Sóporque estou na presidência da Funai, nào posso comprarnada, nem mesmo vender aquilo que é meu?

Hoje na Bandeirante^

Ccnci18:30 os „IMIGRANTES

Novela de Benedito Ruy Barbosacom

Rubens de Falco, Othon,Bastos, Altair Lima,lona Magalhães, Sandra Barsotti e Fausto Rocha

____________________________ ^z'

A noticia transmitida por quem entende, de fato.

19:30Joelmir BetingNewton CarlosFerreira MartinsRonaldo Rosas

20:00A Anti-novela

comPaulo César Pereio

Ana Maria Nascimento e Silva

o*«QÜBSCBiít€S

21:30:.':._.

Ncveia-reportagemde

Ivani Ribeiro

RedeBandeirante^

DF reestudaprojeto deárea verde

Brasília — O PresidenteAureliano Chaves envioumensagem ao Senado pe-dindo a retirada, para ree-xame, do projeto de lei so-bre a "desafetaçáo" dasáreas verdes do DistritoFederal. A medida foi to-mada depois que o Gover-nador Aimé Lamaison en-caminou oficio ao Gabine-te Civil da Presidência, pe-dindo o reestudo do proje-to "para uma análise maisaprofundada sobre o as-sunto".

Embora ò Secretário deViação e Obras do DistritoFederal, José Carlos Mello,tenha insistido em que a"desafetaçáo de áreas deuso do bem comum do po-vo" só seria realizada emcasos de obras que benefi-ciassem a comunidade co-mo a construção de umanova adutora no sistemade abastecimento de águahouve forte reação, dentroe fora do Congresso, contraa aprovação do projeto.

Toda a comunidade bra-siliense, inclusive a im-prensa local, mobilizou-separa evitar qualquer mu-dança no projeto original,no que se refere à manu-tençâo do verde urbano.Vários parlamentares ga-rantiram, na comissão deinterior, tratar-se de "umincentivo à especulaçãoImobiliária e o fim dasáreas verdes em Brasília".Acredita-se que as reaçõescontrárias tenham levadoo Governo de Brasília apedir a retirada do projeto.

Abi-Ackeldebate novoCódigo Civil

Brasília — O Ministro daJustiça, Ibrahim Abi-Ackel, reúne-se hoje, emseu gabinete, com o Presi-dente da Câmara, Depu-tado Nelson Marchezan, eo líder do PDS, DeputadoCantidio Sampaio, paradiscutir o novo projeto doCódigo Civil a ser entreguesegunda-feira ao Presiden-te da República para serenviado ao Congresso.

Participarão da reunião,prevista para as 16h, o Mi-nistro do Supremo Tribu-nal Federal, José CarlosMoreira Alves, e o juristaMiguel Reale, autores doprojeto. Deverá estar pre-sente, também, o relatorda matéria na Câmara,que, até o final da tarde deontem, náo havia sido es-colhido pelo líder do Go-verno.

REFORMULAÇÃO

O Ministro da Justiça in-formou que, antes do re-cesso parlamentar, serãoenviados ao Congresso osprojetos dos Códigos Pe-nal e de Processo Penal e anova Lei das ExecuçõesPenais, que representam,segundo ele, a reformula-çào completa da políticacriminal e penitenciária dopais.

Paralelamente, o Minis-tério da Justiça vem de-senvolvendo, em colabora-çáo com a Fundação Pe-trónio Portela, a consoli-dação legislativa, devendoser publicados, até o finaldo ano, seis volumes deleis. Numa segunda fase,haverá a consolidação de-finitiva dos textos, ex-cluindo dispositivos aindaem uso que já foram revo-gados.

Será feito um novo textodo projeto das serventias,no qual serão fixadas so-mente as normas essen-ciais que permitam aocupação, em cada Esta-do, de aproximadamente400 cartórios vagos.

Papa abençoadelegação daESG em Rorna

Roma — Depois de ver oPapa, após a audiência públi-ca de ontem pela manhã naPraça São Pedro, 180 professo-res e alunos da Escola Supe-rior de Guerra concluem hojemais uma etapa da excursãocultural-turistica que vèm fa-zendo pela Europa Ocidental.Chegaram a Roma há doisdias, de Munique, e hoje prós-seguem a viagem com destinoa Paris.

Ontem, em Roma, tiveramum dia movimentado, que co-meçou cedo com uma visita aoCentre de Altos Estudos daDefesa — o equivalente italia-no da ESG. Liderados pelo Ge-neral do Exército Alzir Benja-min Chaloub e pelo AlmiranteJosé Maria do Amaral Olivei-ra, comandante e vice-comandante da ESG, ouviramuma conferência no Centro.Mais tarde, um grupo de 25 foirecebido pelo Chefe do Estado-Maior da Defesa italiana.

Na Praça Sào Pedro, JoáoPaulo n — após a audiênciapública — dedicou-lhes algunsminutos de atenção e aben-coou a delegação da ESG. Àtarde, na Embaixada do Bra-sil, os 180 professores e alunosouviram uma palestra do Em-baixador Mário Gibson Barbo-sa. e à noite participaram deuma recepção que lhes foi ofe-recfda no Palácio Pamphily.da Pia-za Navona.

Dom Luciano diz que terraé o problema fundamental

Sâo Luís — O secretário-geral daCNBB, Dom Luciano Mendes de Almei-da, reafirmou sua preocupação com aameaça de expulsão dos padres france-ses Aristides Camio e François Gouriou.Acha, porém, que o problema funda-mental não está no julgamento dos doisreligiosos, mas na questão da terra."Não podemos perder a terra de vista,no esforço para encontrar uma soluçãoadequada para que o homem do campopossa viver com dignidade do seu tra-balho."

D Luciano de Almeida, que veio aSáo Luis para participar das comemora-ções do centenário da morte do Senadormaranhense Cândido Mendes, a convitedo Governador João Castelo, afirmou:"A Igreja nâo pode mais conservar suasterras improdutivas, mas colocá-las aserviço da sua missão social e pastoral."

OcupaçãoDe manhã, após celebrar missa na

catedral metropolitana de São Luis emmemória ao Senador Cândido Mendes,de quem é bisneto, o secretário daCNBB disse: "Muito mais do que nosescandalizarmos com as questões so-ciais das periferia das grandes cidades,que se tornaram angustiantes, devemossomar energias e nossa capacidade dediscernir, sem divisões e extremismos,para solucionar, o mais rápido possívele enquanto é tempo, o problema daocupação do solo urbano." Este será otema da próxima assembléia da CNBB,em fevereiro do ano que vem.

D Luciano disse haver uma grandeexpectativa para que seja aprovada ainocência dos dois padres franceses deSào Geraldo do Araguaia, ameaçadosde expulsão do pais. O secretário-geralconfia pelo menos que a "História irápermitir que a verdade apareça um diaem toda a sua plenitude".

Não quis comentar as recentes puni-ções dos Padres Marcos Passerini (desli-gado da Arquidiocese de São Luís peloArcebispo D José da Mota e Albuquer-que) e Eider Furtado da Silva (suspensodo exercício de suas funções sacerdotaispelo Bispo de Viana, D Adalberto Pauloda Silva). Acrescentou, porém, que in-dependente das punições, o trabalho daIgreja irá prosseguir em favor dos po-bres.

Disse também que a Igreja náo podedeixar de dar a sua contribuição naformação da consciência, através dascartilhas de orientação, mas ressaltouque o objetivo é orientar as pessoas afazer uma opção livre e consciente. "AIgreja nâo tem um Partido determina-do, o que não lhe impede de dar condi-

Arquivo 28/6/90

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ções para que cada um possa optar peloPartido X ou Y." ^.

Repúdio s-yrf*'V

Nota de repúdio distribuída em Sal-vador pelo Centro de Estudos e AçàoSocial — CEAS — afirma que a prisãodo provincial dos jesuítas da Bahia,Dionísio Sciuchetti e dos Padres Júliode Laura e Manoel da Silva, duran£é.'aprocissão do Círio de Nazaré, em Belém,no dia 12, ocorreu quando os três esta-vam "no exercício de uma atividade quelhes é própria". O Padre Sciuchetti. épresidente do CEAS.

De acordo com a nota, os religiosos"se expressavam com apelos igualmçn-te religiosos" contra a projetada expul-sâo dos Padres franceses Aristides Ca-milo e François Gouriou. E acrescenta:"Deve ficar claro que a repressão eviolência se abatem sobre a igreja comotambém sobre advogados e liderançascamponesas por se colocarem ao ladodos fracos diante dos escandalosos pro-blemas de grilagem e da falta de umpedaço de terra para trabalhar e morardentro do seu gigantesco país."

A nota do CEAS conclui: "O pgw

brasileiro pobre está espremido no carçi;,po e na cidade pela monopolização abu:siva e utilização especulativa. Esse.é.oproblema principal ao qual o Governonão oferece solução efetiva." ¦.¦¦'¦•

Advogados preparam a defesaBrasüia — Os advogados dos Padres firam-

ceses Aristides Camio e François Gouriou,submetidos a inquérito de expulsão e presosna Superintendência da Polícia Federal des-de sexta-feira, só ontem tiveram acesso aosautos dos processos. Egídio Salles Filho eLuiz Carlos Sigmaringa Seixas passarão todoo dia de hoje na Polícia Federal, examinandoos autos, como o fizeram ontem.

Apenas o depoimento do Padre Aristidesem Conceição do Araguaia (PA) resultou emrelatório de 62 páginas que terão que sercuidadosamente analisadas para que se prós-siga com a elaboração da defesa. Restamainda mais de 90 paginas a serem examina-

das, relativas ao depoimento dos padres emBrasília. J',;

O depoimento do Padre Aristides na Supe-rintendència da PF em,Brasília teve seishoras e meia de duração, enquanto o PadreFrançois depôs durante três horas e meia. Osadvogados consideram exíguo o tempo esta-belecido para a elaboração da defesa, fixadoem cinco dias pelo presidente do inquérito tífcexpulsão. Na realidade, o prazo fica reduzidopara três dias se considerarmos que o examedos autos só poderá ser feito na PF, emhorário comercial. Assim, as análises deverãoestar concluídas amanhã, pois a PF não fun-ciona aos sábados e domingos. ' Z,'^,'

Dom José confia em AurelianoBelo Horizonte — "Por suas convicções

religiosas e habilidade politica, o PresidenteAureliano Chaves, meu diocesano, relutará aomáximo em assinar o decreto de expulsão dosPadres franceses Aristides Camio e FrançoisGouriou. A expulsão dos religiosos traria co-mo conseqüências politicas o descrédito dopovo no processo de abertura e o desprestigioda facção que patrocina a expulsão, permitin-do a exploração de outros Partidos na captu-ra de votos para as próximas eleições".

A afirmação é do Bispo de Pouso Alegre,Dom José D'Àngelo Neto, em cuja Dioceseestá Itajubã, onde o Presidente Aureliano seformou e de cuja Escola de Engenharia éprofessor licenciado. O Bispo-Auxiliar de Ita-bira, D Lelis Lara, que participa em BeloHorizonte, com 25 bispos, de reunião da Ee-gional Leste n da CNBB, disse que a expulsãodos padres "trará dificuldades em se levar ãfrente no Brasil a linha pastoral de Puebla, dedefesa dos direitos dos injustiçados".

— Conheço os dois — disse Dom Lelis.'—Tudo o que está ocorrendo são arbitrarieda-des. Este problema está criando um clima detensão entre a Igreja e os nossos governantes.O fato se situa como uma oposição à novalinha pastoral da Igreja e não somente àspessoas dos dois padres. O sistema capitalis-ta em que estamos vivendo traz consigo aexploração e a opressão, que entram em còn-*Alto com a linha preferencial pelos pobres —acrescentou o Bispo-Auxiliar de Itablra.;^"^

Para ele, não existem responsáveis pelastensões relacionadas a conflitos de terra.. Ag?sim, contestou justificativa do inquérito con-,tra os padres franceses, que os acusa de criarum ambiente de tensão no melo rural. •¦_ • ¦;_

O conflito pela posse da terra é conflito emsl, em particular na região de Conceição'doAraguaia. As CEBs, ao despertarem a cons-ciência do homem do campo para seus pro-blemas e direitos, trazem contra si criticas.'-

D Alano revela novos despejos CSÍ5 .

Belém — Novas denúncias de persegui-ções, com ameaças de conflitos por questõesde terra, foram feitas pelo Bispo de Marabá,Dom Alano Pena, em carta ao Secretário-Geral da CNBB, Dom Luciano Mendes. DAlano pede que o assunto seja levado aoconhecimento do Ministro da Justiça e doChefe do Gabinete Civil da Presidência daRepública.

Na carta, cujo texto foi divulgado em Be-lém pela Regional Norte n da CNBB, o Bispode Marabá Informa que 17 famílias de possei-ros foram expulsas no dia 3 da gleba denoml-nada Café, a 61 quilômetros de Marabá.Acrescenta que a expulsão foi feita de formaviolenta, por soldados da Policia Militar, queprenderam vários posseiros, mais tarde libe-rados por interferência da Comissão Pastoralda Terra.

DemoraEste foi o segundo despejo este ano na

gleba Café — informou o Bispo. Em julho, oitofamílias foram expulsas por soldados da PMem obediência a um interdito proibitório con-cedido pelo juiz da comarca local em favor deJoão Batista Corrêa. Os posseiros pediramentão ao Grupo Executivo de Terras do Ara-guaia-Tocantins (GETAT) a demarcação dasterras de João Batista Corrêa.

Dom Alano afirma que "a morosidade doGETAT em providenciar a vistoria das medi-ções solicitadas pelos posseiros parece umaatitude propositada que visa a acirrar osânimos e suscitar uma reação violenta porparte dos lavradores, o que justificaria umaintervenção' ao estilo da que se deu em SãoGeraido do Araguaia".

Arquivo—2/9/tt

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Dom Alano Pentí

Passarinho responde a acusaçãoBelém — O presidente do Senado, Jarbas

Passarinho, em artigo publicado no jornal OLiberal, de Belém, afirmou, ao responder àsacusações de que caluniara os padres JoàoBeckboom e Bernardo Hoyos: "A calúnia estáno procedimento imoral dos que levam católi-cos freqüentadores de certas paróquias a re-zar uma oração difamadora e mentirosa".

Referia-se aos que escreveram a oraçãodos fiéis da Paróquia do Bom Remédio, que"fizeram o povo de Deus rezar contra ascalúnias do Coronel Jarbas Passarinho". Ereafirmou que os Padre Bernardo Hoyos esta-

va por trás da invasão das terras do campusda Universidade Federal do Pará. b •«-

No artigo, sob o titulo Carta Aberta a uthJovem Religioso, o Senador Jarbas Passari-nho alude ao fato de lhe terem dado o trata;mento de Coronel. "Nâo é por acaso" — diz."Quem usou da tribuna foi o senador, eíeito,ereeleito livremente pelo povo paraense.,,Aresposta, por sinal caluniosa, traz à baila oCoronel, como se coronel fosse substantivoapelativo pejorativo. Coronel, sim, coitttoV-gulho"

JORNAL DO BRASIL U quinta-feira, 15/10/81 Li 1" Caderno — 9

Gerente da Coca-Cola apoia Preso morreassistência aos empregadosmesmo em fase de recessão

O relator do tema Politica Empresarial de Assis-téncia e Benefícios Adaptada a um Contexto deRetração, no II Sinabe — Simpósio Nacional deAssistência e Benefícios — Marvin Hirsch, defende atese de que "a recessão não deve impedir o investi-mento nas pessoas". Gerente-geral da Coca ColaRefrescos, espera ver esse ponto-de-vista difundidono meio empresarial através do encontro, promovidopelo JORNAL DO BRASIL, a ser realizado entre osdias 21 e 23 de outubro, no Hotel Sheraton.

Usando a própria empresa onte trabalha comoexemplo, Marvin Hirsch vè como "obrigação do em-pregador dividir alguma coisa com a mão-de-obraque é seu sustentáculo e que, em Ultima análise,significa melhores condições de vida para os empre-gados". Alerta, entretanto, para os riscos de "pater-nalismo", no seu entender "extremamente prejudi-çial ao desempenho da empresa".

FILOSOFIA

k A área de recursos humanosé das mais críticas dentro deljn$j»mpresa. possua impor-BBclij para o resultado finaldõTíabalho — esclarece o ge-ri-íníé-geral da Coca Cola Re-frescos — e muitas vezes nàorêeébe o tratamento necessà-íJ&ffehesse sentido que o Sim-ÇOSlo.Nacional de Assistênciae. Benefícios assume grandeirjtoçrtància, nào só por quemparticipará diretamente deseus trabalhos como tambémpelo volume de informaçõesque ele poderá difundir, escla-recendo aos empresários a ne-cessidade de investimentosrieSSe setor.

. À~ filosofia que deve ser se-güida pelos empregadores, se-girndo Marvin Hirsch. é a de"investir nó setor para obter orriãxlmo possível em termos deotimização do desempenho desfeus funcionários". Dentrodesse raciocínio, a recessãonão deve "alterar o comporta-mérito das empresas, embora amanutenção de investimentose.m recursos humanos, numaeconomia desaquecida como abíasileira. possa até ser inter-prétada. erroneamente, comopaternalismo, essa uma posi-OãQ: bastante prejudicial àsçmpresas"..-..Marvin Hirsch espera que asempresas passem a encarar asariícaçôes em recursos huma-riôsV assistência e benefícios"rfép como uma despesa, masconio investimento, uma poli-tica a longo prazo, que nãoprecisa ser exacerbada". Essetipo de "investimento" deve,de acordo com o gerente geralda Coca-Cola Refrescos, "obe-decer a um programa pre-estabelecido que vise vincularos interesses de empregados eempregadores, num contextoúnico".

Outro ponto defendido pelorelator do 2o Sinabe é a manu-tenção desses programas emcaráter permanente. Argu-menta: "Alterar ou suspenderos investimentos em recursoshumanos por força de even-tuais mudanças no contextoeconômico onde a empresa es-'tá inserida joga por terra todoq.trabalho realizado anterior-mente".

ÇSfEMPLO'

fta Coca-Cola Refrescos, se-gundo seu gerente-geral, essafilosofia é' "adotada à risca"como forma de vincular inte-resses comuns da empresa e deseus empregados. MarvinHirsch garante haver "planose projetos, mantidos à margemdas' mudanças verificadas nocontexto em que a Coca-ColaéStá inserida", pois — diz —"Ssfeistimos nossos emprega-dos'como uma forma a mais deinvestimento".

"O exemplo citado é a assis-tlnéia médica: "Prestada mui-tò além do que a Legislaçãoexige,' mas de forma a não inci-dirmos no erro do patemalis-mo8— afirma. Assim, a Coca-Gola dispõe de dois ambulató-rios .inteiramente aparelhados—•'.'na verdade, dois micro-hospitais" — assistidos por

O Simpósio Nacional de As-sistència e Benefícios, pro-movido pelo JORNAL DOBRASIL e por Serei Treina-mento Executivo, com o pa-trocinio da Golden Cross —Assistência Internacionalde Saúde—continua com asinscrições abertas. O ende-reco para inscrições é RuaAlcino Guanabara, 24/1014— Rio de Janeiro. Secreta-ria Geral de Seres Treina-mento Executivo.

STM refaza ata doàRiocentro| Brasília — O Superior Tri-bunal Militar vai refazer a atague registrou o julgamento doinquérito do Riocentro a fimde fazer dela constarem comexatidão os debates ocorridosna parte secreta da sessão. Es-Sés debates revelam sobretudoa insatisfação dos ministros-gçnerais com os termos do vo-todo Almirante Júlio Bierrem-bach, o qual também teve fa-las subtraídas do registro.

5*íjòmo as discussões foramcalorosas, tornou-se difíciltranscrever com perfeição astalas registradas pela fita mag-nètica que gravou o julgamen-to. O Tribunal nào utiliza oserviço de taquigrafas duranteas sessões. Com a suspensãoda' ata. foi ordenada à secreta-ria das sessões a redação deojitra, com maior rigor natranscrição das talas dos mi-nistros.v;Na mesma sessão, o Ministro

íúiio Bierrembach aproveitoupara manifestai estranhezacom fatos que segundo a re-vista Veja, teriam ocorrido nojulgamento do IPM do Riocen-tro.

nsiMPOSioNACIONAL DEASSISTÊNCIAE BENEFÍCIOS

cinco especialidades médicase com 12 enfermeiros."Essa capacidade instalada"— explica Marvin Hirsch — "émuito superior à demanda dotrabalho puro e simples dentrode nossas fábricas. Nós prati-camos a medicina curativa,quando ela se faz necessária,mas objetivamos também amedicina preventiva, atravésde conselhos médicos e outrosrecursos do gênero".O resultado dos investimen-tos aplicados nos dois "micro-ospitais" foi uma "queda verti-ginosa do índice de falta pormotivos médicos, pois o em-pregado sabe que pode vir pa-ra o trabalho, que lá ele terámédico de graça". Assim comoo empregado, sua família tam-bém pode procurar os médicosda empresa "de tal forma queninguém precisa faltar para le-var o filho ao médico".

Outros exemplos lembradospor Marvin Hirsch são o subsi-dio para as refeições, que per-mi te aos empregados pagarem"apenas 20% do consumidonos restaurantes da empresa"e ainda a complementaçáo dopagamento feito pelo INPS nocaso de licença por motivos deacidente ou doença' "para ga-rantir que o empregado nàoterá sua renda prejudicada porum contratempo que pode atéter sido provocado por suacondição de empregado daempresa, isso nos casos de aci-dente de trabalho".

. "Existam outros progra-mas", prossegue, "e nós aindaestamos com novos projetos,como o de complementaçáo daaposentadoria através da pre-vidència privada."EXPECTATIVA

O gerente-geral da Coca-Cola Refrescos está certo dosucesso do encontro, por tra-tar de "uma questão muito sig-nificativa em nosso pais". Pon-dera: "As organizações tèmum papel social que vai muitoalém das vendas". Daí — afir-ma — a obrigatoriedade de"prestar total atenção ao as-pecto social"."O empresário precisa seconscientizar de que o dinhei-ro gasto com recursos hvuna-nos é investimento a longoprazo", diz, "e por isso mesmofica muito facilitada a tarefade dividir alguma coisa daqui-lo que obtém através da utili-zação da mão-de-obra, que ne-cessita de melhores condiçõesde vida. É um interesse co-mum", conclui.

Rádio JB debateassistência e

benefíciosAssistência, previdência e

benefícios são temas do simpó-sio que começa no próximo dia21, no Rio, patrocinado peloJORNAL DO BRASIL. Essasquestões serão discutidas ho-je, a partir das 9h, na RÁDIOJORNAL DO BRASIL. Amai-do Lopes Sussekind é o convi-dado do programa, apresenta-do por Eliakim Araújo. Os ou-vintes podem participar, fa-zendo perguntas pelo telefone234-7566.

LIVROSÁBADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

a pancadasna Bahia

Salvador — Depois de teranunciado a morte de José Ju-randir dos Santos por cirrosedecorrente do uso abusivo deálcool — ocorrida na cidade dePau-Brasil, na região cacauel-ra da Bahia — o chefe da Poli-cia Técnica de Itabuna. Antô-nio Neves Trindade, afirmou,após exumaçào e novo examedo cadáver, que a causa mor-tis foi espancamento pela poli-cia. na delegacia daquela ci-dade. o

José Jurandir fora presonum bar da cidade quando dis-cutia com outro freqüentador,a 29 de setembro, e levado pa-ra a delegacia. Liberado parasepultamento o corpo, familia-res o mantiveram à beira dasepultura durante 72 horas,até que peritos da Delegaciade Itabuna chegaram paraexaminá-lo, já em decompo-siçâo.

PERÍCIA COMPROVA

A • população continuouacusando o delegado Robus-tiano Araújo da Silva de terassassinado José Jurandir, atéque o Departamento de Poli-cia do Interior — Depin desta-cou o delegado especial JoséJoaquim dos Santos Matos pa-ra apurar o fato. Feitos a exu-maçâo e novo exame cadavéri-co. o legista Júlio Brito con-cluiu que José morreu por umaforte pancada na cabeça.

De posse dos resultados danecropsia, o delegado Joa-quim Matos autorizou a prisãodos soldados José Hilton Ro-cha e José Pereira Santana,que efetuaram a prisão de JoséJurandir. Eles apontaram osoldado Sá Martins Gil de Oli-veira como autor do crime eeste já está preso, tendo o dele-gado local aberto inquérito.

Violência vai adebate na UFBa

Sem a presença do Secreta-rio de Segurança da Bahia. Co-ronel Durval Matos, nem doComandante da PM. CoronelRudá Cavalcanti, que foramconvidados, realizou-se. na Fa-culdade de Direito da UFBa,um debate sobre a violênciapolicial, "que existe e tem deser encarada de frente", segun-do um dos participantes, o ex-sargento da PM José CarlosCarneiro. Recém-formado emDireito, ele ficou conhecido de-pois que. há dois anos. foi pu-nido com quatro meses de pri-sào por ter detido um capitãoPM que dirigia embriagado.Durante o debate, ele denun-ciou que vários integrantes dacorporação foram proibidos departicipar.

Exércitoreúne AltoComando

Brasília — O Alto Comandodo Exército estará reunido, ho-je, a partir das 8h, para tratarde assuntos administrativos,definidos em nota oficial como"problemas conjunturais, ensi-no militar, instrução da tropa,operacionalidade de força ter-restre e assistência social emédico-militàr".

Estão previstas, ainda, duasexposições: uma, sobre as ati-vldades do Centro de Comuni-cação Social do Exército e ou-tra sobre a situaçáo orçamen-tária de 1981 e as perspectivaspara 1982. Desde que assumiu,em março de 1979, essa è umadas primeiras reuniões do AltoComando que o Ministro Wal-ter Pires convoca, fora da épo-ca de promoções, geralmentenos meses de março, julho enovembro.AGENDA

Na agenda de hoje, o AltoComando manifestará suapreocupação com a situaçáoorçamentária, nào só com asperspectivas, como quanto àdiscussão sobre "o repertóriode providências visando supe-rar problemas conjunturais doExército, a fim de manter osníveis de eficiência operacio-nq} e administrativa".

Isso porque, dos Cr$ 113 bi-lhões 529 milhões liberados pe-lo Governo, este ano, Cr$ 41bilhões serão aplicados, priori-tariamente, no adestramentoda tropa (inclusive com mano-bras), pesquisa tecnológica epreservação de mobilidade eoperacionalidade. A despesacom pessoal será equivalente aCr$ 72 milhões, cerca de 80%da verba total.

A diferença entre o orçamen-to pedido pelo Exército e oconcedido pela Secretária dePlanejamento não deverá ul-trapassar Cr$ 13 bilhões (oExército pediu CrS 126 bi-lhões), mas incidirá direta-mente sobre a compra de ma-terial bélico.

O recurso dos créditos suple-mentares, só no exercício de1981, alcançou o total de Cr$15 bilhões. Para 1982, indepen-dente do orçamento, já foi au-torizadO'Um crédito suplemen-tar para alimentação, a ser li-berado no primeiro semestre.

Grupo 14 analisacomo as dispensasafetam negociação

Sào Paulo — Diante da co-municação de várias empresasde que há necessidade de no-vas demissões coletivas, a dl-retoria da Federação das In-dústrias pediu ao Grupo 14que analise até amanhã asconseqüências que as dispen-sas poderão trazer às negocia-çóes, iniciadas esta semana,para o reajuste salarial dos 450mil metalúrgicos de Sâo Pau-lo, Guarulhos e Osasco.

Como no dia 10 terminou oprazo de um mès solicitadopela FIESP para que as em-presas suspendessem as dis-pensas coletivas — enquantose negociava a alternativa daredução da jornada de traba-lho, com redução parcial dosalário, rejeitada pelas federa-ções dos trabalhadores — vá-rias empresas passaram apressionar a FIESP com a ne-cessidade de novas demissõesem massa.

ESTABILIDADE

Os nomes das empresas nàoforam revelados pelos dirigen-tes da entidade, sob a alegaçãode que o assunto é "particularde cada empresa". Até ama-nhà, o Grupo 14 (formado por22 sindicatos patronais) e suacomissão de negociações comos trabalhadores deverão pro-nunciar-se sobre os efeitos dasdispensas nas discussões comos metalúrgicos, cuja data-base para o dissídio é o dia Iode novembro.

O presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de São Pau-lo, Joaquim dos Santos Andra-de, disse que insistirá em nego-ciar com os empresários a tro-ca da produtividade pela esta-bilidade de emprego de umano. Joaquinzão acredita que

"os patrões demitirão todos ostrabalhadores na faixa de uma três salários mínimos assimque o dissídio for aprovado,contratando outros com sala-rios menores".

Declarou-se irritado com osempresários pelo bolo de ani-versário oferecido: "Isto é umabricandeira de mau gosto efeita numa hora critica com otrabalhador sem emprego".

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FÓRMULA

As dispensas voluntárias naVolkswagem do Brasil, que co-meçaram em agosto, chega-ram a 4 mil 30. A empresaainda não fixou data para en-cerrá-las. Aos funcionários quepedem demissão, a Volkswa-gen assegura três salários, per-missão para que continuecomprando na cooperativa atéa metade de 1982, e o paga-mento de bolsas de estudo.

Dos que já solicitaram a dis-pensa voluntária, cerca de 1mil 400 sáo mensalistas (de es-critério) — alguns deles rece-biam cerca de Cr$ 200 mil men-sais. A empresa comprometeu-se com o Governador PauloMaluf a não demitir em massaaté Io de novembro. A dispen-sa voluntária foi uma fórmulaencontrada para impedir ma-nifestaçóes do Sindicato dosMetalúrgicos de São Bernardodo Campo contra demissõesem massa.

A Volkswagen do Brasil re-duziu seu efetivo, que em de-zembro de 1980 era de 46 milempregados, para 34 mil estemès — uma redução de 26%. Omesmo percentual foi registra-do na Mercedes Benz do Bra-sil, que de 20 mil funcionáriosno inicio de agosto, passou ater apenas 14 mil 800.

Bancário se revoltacom ameaça a abono

Recife — O presidente doSindicato dos Bancários dePernambuco, Júlio César Ca-valcanti. considerou "umaafronta a toda a categoria aproposta apresentada pelosbanqueiros, voltando a condi-cionar a concessão do abonode setembro e outubro à retira-da da Justiça das ações decumprimento que patenteiama exigência do aumento de22% devido desde novembrode 1979".

Os lideres sindicais estão sereunindo com freqüência comos empregadores na tentativade convencê-los da necessida-de da concessão do abono apartir de setembro, comoacontece tradicionalmente há11 anos, "levando-se em contaa precária situaçáo da classe".

DESCONTENTAMENTO

Júlio César Cavalcanti con-siderou os patrões "insensí-veis" e manifestou desconten-tamento em relação ao Gover-nador Marco Maciel, a quempediu que o Banco do Estadode Pernambuco — Bandepe —desse o bom exemplo come-çando a pagar o abono. "Só

que passamos duas horas noPalácio do Governo e náo fo-mos atendidos", explicou.

A assessoria de imprensa doPalácio do Governo, no entan-to. informou que o lider sindi-cal só náo foi atendido porquenão marcou audiência e no diaem que procurou o Chefe doExecutivo a pauta deste já es-tava completa.CHESF

Os funcionários da Compa-nhia Hidrelétrica de São Fran-cisco — CHESF — reuniram-semais uma vez em assembléia— a terceira nos últimos 30dias — para prosseguir com acampanha salarial que, segun-do as lideranças, poderá in-cluir uma greve no caso de asreivindicações não serem aten-didas.

O piso salarial é o principalponto de divergência entre pa-tròes e empregados. Os traba-lhadores-querem'Cr$ 27 mil,mas a CHESF ofereceu apenasCr$ 21 mil, e manteve a ofertana contraproposta discutidaem reunião realizada em frenteà sede do órgão. Ficou progra-mado outro encontro, a serconfirmado, para o dia 20.

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"Joaquinzão" aceita ir aBrasília com empresáriospara discutir desemprego

Sào Paulo — Embora se tenha recusado a apagar as velasde um bolo comemorativo de seus 54 anos, oferecido pelaFIESP, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SàoPaulo, Joaquim dos Santos Andrade, aceitará ir a Brasiliacom os empresários para, juntos, apresentarem propostas aoPresidente Aureliano Chaves e ao Ministro do Planejamento,Delfim Neto, com o objetivo de abrandar os efeitos dodesemprego no setor metalúrgico.

Durante as três horas da reunião, empresários e represen-tantes dos sindicatos dos metalúrgicos discutiram apenas umitem das reivindicações trabalhadores: a readmlssáo dosdemitidos e criação de 100 mil empregos novos. A proposta foiconsiderada "absurda" pelo coordenador do Grupo 14, WalterRocha: "Ela extrapola as discussões de um dissídio coletivo.Náo nos compete criar novos empregos, pois isto depende deuma série de fatores alheios a nossa vontade".

Apesar de concordarem em discutir todas as propostasdos trabalhadores metalúrgicos, os empresários já demons-traram que a troca da produtividade pela estabilidade deemprego de um ano é impossível. O coordenador do Grupo 14afirmou que nâo se trata de intransigência, pois o importante,no momento, é buscar uma solução para resolver o problemado desemprego.

Indagado por que os empresários recusaram-se a aprofun-dar a discussão sobre a reivindicação de criar 100 mil novosempregos, Walter Sacca lembrou que no ano passado foioferecido um critério de dispensa com prioridade de recontra-taçào dos demitidos e que não foi aceito pelos metalúrgicos."Agora eles estão pedindo prioridade de recontrataçáo dosdemitidos", acrescentou.

Universidadedo Parápede verba

Belém — Por falta de re-cursos para seu funciona-mento, a Universidade Fede-ral do Pará está ameaçadade interromper as ativida-des, problema que uniu aReitoria, professores e alu-nos na luta pela liberação deverbas do Ministério da Edu-'cação. Se a questão não forresolvida até a próxima se-mana. alunos e professoresentrarão em greve. Uma co-missão, formada por repre-sentates da Reitoria, e dosprofessores, alunos e funcio-nários, irá ainda esta sema-na a Brasilia tentar a libera-çào de pelo menos parte doreforço de verba solicitadopelo Reitor Daniel Coelho deSouza.

M*#ESPECIAL

DOMINGOJORNAL DO BRASIL

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*..- _¦•-—Z£ \ZrS ÜHH WÊÊ ÜãnüraSA Embaixada Brasileira e a EM-

BRATUR promoveram em Santiago,com grande sucesso, um ENCONTROCOMERCIAL reunindo os mais desta-cados Empresários ligados à Indús-tria Turística Chilena e Brasileira,

objetivando incrementar o fluxo en-tre os dois países. Na foto o Prof.Miguel Colasuonno, Presidente daEMBRATUR, ladeado pelos represen-tantes da Agência ABREU do. Brasil eChile, presentes ao evento.

COMUNICADOA Revista Veja. do Sr. Victor Civita - Grupo Quatro Rodas -publicou nesta semana, em seu n.° 684, um amontoado dedesinformações sobre o Grupo Matarazzo:

1) Não é verdade que o Grupo Ma-tarazzo lenha obtido 40 milhões dedólares do Morgan GuaranteeTrust. com o aval do BNDE. e dòqual "não resta mais nada". Umempréstimo de quantia equivalente,mas em cruzeiros e a taxas e condi-ções do mercado, foi obtido direta-mente do BNDE e sua aplicaçãoestá obedecendo ao plano apresen-lado.

2) Náo é verdade que "em ma-nobra de última hora a empresatenha colocado à venda três indús-trias de cimento"... O Grupo-estádando prosseguimento ao seu programa de desmobilização e de reor-ganizaçáo. nos termos de sua pro-posta à COFIE em 1979. atualizadaem documento do início deste ano.A possibilidade de venda das fábri-cas de cimento é apenas uma dentreas várias opções em estudo desdemeados de 1980.

3) Nâo é verdade que o Governotenha feito cálculos sobre o éndivi-damento do Grupo Matàrazzò.como não são verdadeiros os nume-ros divulgados por essa revista devariedades. Os compromissos fi-nanceiros do Grupo - e os encargospor eles gerados - sâo perfeitamentecompatíveis com o vasto patrimônioe principalmente com a sua extraor-dinária capacidade operacional.

4) Náo é verdade que algum Mi-nistro de Estado tenha feito qual-quer declaração depreciativa sobreo Grupo Matarazzo. como não éverdade que o Governo tenha inter-ferido junto a bancos brasileirospara forçar a concessão de emprés-timos ao Grupo. Quando Matarazzonecessita de empréstimos, os obtém,com base em seu próprio crédito so-lidamente edificado em excelenteprodutividade, que resulta de seusrecursos patrimoniais somados aosesforços e à capacidade produtiva.de seus milhares e milhares de em-pregados.

5) Náo é verdade que o Governotenha sugerido alteração dos nego-cios dessa Empresa, quer de ordem

operacional, quer de ordem admi-nistrativa.

6) Não é verdade que o docu mentodo BNDE tenha feito previsões pes-simistas quanto à liquidez do GrupoMatarazzo. Ao contrário, o referidodocumento serviu de base à córices-sâo do empréstimo aprovado peloBNDE em julho último.

7) É verdade, porém, que nasatuais e gerais dificuldades do País.o Grupo Matarazzo. um dos maisrepresentativos do capital nacional,inclui -se entre os que melhorescondições têm para resistir às invés-tidas desnacionalizantes que se ini-ciam. invariavelmente, na faixamarginal do mercado de escândalo,onde os traficantes da difamaçãomercantilizam o abuso da liberdadede imprensa.

8) É verdade que o Grupo Mata-razzo. um dos maiores complexosindustriais do Brasil, está empe-nhado em crescer com o país. emaumentar a produção, em ampliar omercado de empregos, em contri-buir para a redistribuiçáo de rendasatravés do mais amplo processa-mento dos variadíssimos recursosnacionais. É claro e conhecido o ob-jetivo do Grupo Matarazzo.

9) É verdade que desconhecidossáo os objetivos do Sr. Victor Civitaquando procura criar dificuldadespara empresa* nacionais, difaman-do-as e expondo-as ao descréditopúblico.10) Tem. aí. o povo brasileiro, a ver-dade que náo é e a verdade que é.11) Nos termos da Lei de Imprensa,em especial do art. 16. entre outrosincisos, o Grupo Matarazzo pedirá àJustiça brasileira a responsabiliza-çào penal dos Diretores da EditoraAbril Ltda. e do Sr. Victor Civita.pela clara conduta dolosa em divul-gar fatos propositadamente trunca-dos com a intenção de abalar o cré-dito de um dos maioreyeomplexosempresariais do Brasil, além de di-famar seus dirigentes e atingir, atra-vés da leviandade da ofensa, o Go-verno brasileiro e o sistema banca-rio do Pais.

Sáo Paulo. 14 de outubro de 1981a) Maria Pia Matarazzo

Presidente

Grupo Matarazzo

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JORNAL DO BRASIL Ziraldo-rM&t

Dintora-Preidenle: Confessa Pereira CarneiroVlct-PrtsWente Executivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Walter Fontoura

Diretor: Bernard da Costa CamposDiretor: Lywal Salles

Os MutantesO processo de formação dos Partidos ofere-

ce um espectro largo de todos os fatores queimpediram no Brasil a consolidação desses instru-mentos necessários de organização politica. Comotivemos de voltar no tempo, para refazer desde omarco zero uma experiência bruscamente corta-da por ato revolucionário, abriu-se para todos aoportunidade de identificar os erros, os equívo-cos e mistificações sobre os quais se construíramais uma vez o quadro partidário. £ mais umavez repetem-se os equívocos, alguns involuntáriose outros forçados por um jogo de interessespessoais que chega a ser o avesso de qualqueridéia de Partido.

Uma vez mais o quadro partidário, nova-mente favorecido pela permissão da pluralidade,é reconstruído pela modelação de entes abstratose não de corpos vivos correspondentes à própriasugestão do pluralismo. A pluralidade — uma vezmais — se impõe como conceito puramente arit-mético. A ela não se liga jamais a noção devariedade quanto a tendências da opinião públicaem face dos problemas nacionais e das opçõesdiante das quais se colocariam os homens deGoverno e os legisladores empenhados nas res-pectivas soluções.

O quadro partidário que se está recompon-do; pela reconstituição dos elementos formaisdestruídos com um golpe de sabre em 1966,constitui, sem dúvida, um marco no processogeral de reposição do país no caminho democráti-co. Volta, entretanto, vincado pelos mesmostraços negativos que o marcavam antes — agoraagravados pela deseducação dos políticos militan-tes e pela falta de tudo o que levou a sociedadebrasileira a receber com naturalidade, ou indife-rença, o ato de força que extinguiu as legendascriadas sobre os escombros da ditadura do Esta-do Novo.

A falta de sabedoria que transformou oinstrumento de restauração do multipartidarismono obstáculo maior ao objetivo da pluralidade,soma-se a carência de espírito público que imobi-liza o homem comum e torna apática a sociedadebrasileira ante a falsidade de sua representação(puramente teórica ou formal) nas Casas legislati-vas. Do espírito público ao sentimento cívico,tudo falta aos homens que ocupam a linha de

vanguarda da vida política e se fazem fundadoresde Partidos sem a menor noção do que elessignificam como fatores indispensáveis de organi-zação do povo para o exercício regular dosdireitos de cidadania. Tudo é falso, inautêntico emutante. Nada se firma com a vocação de durarporque tudo se faz com a volubilidade de posiçõespessoais, assumidas pela visualização conjunturalde conquistas a enrto prazo.

Nada ilustraria melhor a melancolia dessareaüdade negativa do que a súbita efusão frater-na com que passaram a tratar-se — ainda àdistância mas em voz alta — os formadores dedois Partidos que não se distinguiam somente

pelas siglas mas principalmente pelo clima dedisputa criado entre os doie-tHante de um hipoté-tico legado político do Presidente Vargas: o PTBe o PDT. Os Srs Leonel Brizola e Ivete Vargasapresentaram-se à Justiça Eleitoral numa espéciede ação reivindicatória: cada qual se atribuía a

propriedade da velha sigla que uniu como pôde os

grupos de sustentação popular e sindical doúltimo Governo composto sob a influência donome e do sacrifício de Getúlio. .Derrotado, o SrLeonel Brizola fundou o PDT — sucedâneo tãovigoroso do PTB que ainda nao conseguiu oregistro definitivo. Era, em todo o caso, presumi-velmente outro Partido. Com o desabamento doPTB, a Sra Ivete Vargas não conseguiu ocultar otraço que a unia ao adversário: a fragilidadeestrutural, resultante inevitável da falta de au-tenticidade dos supostos representantes de umtambém suposto sentimento ou pensamento tra-balhista na sociedade brasUeira.

0 que há de altamente expressivo é afacilidade com que os dois grupos, que se apre-sentavam individuados até pela aspereza do tra-tamento que se dispensavam pela imprensa, derepente iniciam um trabalho de aproximaçãocaracterizado pela identidade de aspirações. Narealidade sempre estiveram unidos pela vontadede ser, cada um com exclusão do outro, dono deuma sigla que não dá nome a um Partido mas uminstrumento para realização pessoal de ambiçõesalheias às aspirações nacionais. Fora esse timbrecomum a todas as agremiações que ora se organi-zam para disputar as eleições de 82, tudo estásujeito a mudanças no quadro partidário brasi-leiro.

Hora de CorreçãoA atual Lei de Salários evidencia suas falhas

mais nitidamente a cada seis meses: a maior detodas é a inflexibilidade, incompatível com uminstrumento da sua natureza.

Com efeito, a lei salarial é um dos muitosinstrumentos de reajuste dos preços na economiabrasileira. Entre esses preços figuram, como dosmais importantes, os salários contemplados comum aumento semestral. A idéia de adotar arevisão num ciclo menor ocorreu num momentoem que. o Governo acreditou estar no topo dainflação.

Logo se viu que se tratava de ilusão deótica. A inflação iria chegar aos três dígitos eentrincheirar-se nas alturas insuportáveis. A in-flexibilidade da política salarial não se identifica,entretanto, apenas com o critério semestral paraa revisão: decorre principalmente da concessãode 10% adicionais ao valor do aumento calculadocom base no INPC.

O problema se tornou mais evidente a

partir do momento em que a inflação deixou desubir na velocidade em que vinha. Os preços aoconsumidor crescem acima dos preços por ataca-do e, assim sendo, o índice de correção dossalários situa-se acima da previsão estabelecida

para a inflação através do IPA. É uma contradi-ção intolerável para todos.

O reajustamento semestral nada mais foi dòque uma adaptação à velha e reprovada escalamóvel de salários que os países da Europaadotaram no pós-guerra mas rapidamente aban-donaram como ilusória. A escala móvel, como o.próprio nome indicava, queria evitar a rigidezque aprisionou a solução brasileira: a fórmula dereajuste acima cio INPC se tornou realimentado-ra da inflação no momento em que a taxa dainflação começou a desacelerar.

Qualquer escala móvel tem de prever umavariação objetiva, em função dos próprios dados.A política salarial brasileira, porém, tem a imobi-lidade que não lhe permite adaptar-se à realidadenacional. A carta mensal do Instituto Brasileirode Economia da Fundação Getúlio Vargas apontaa contradição fatal e lança a debate a tributaçãoprogressiva da renda, bem como a taxação derenda não salarial como forma de aliviar umapolítica de salários em franco desacordo com aestratégia econômica. Sendo inflexível, não seadapta às novas necessidades que aparecem epedem imediata consideração.

Em suma, a política salarial esgotou o prazoexperimental. Chegou o momento de mudá-la pornecessidade da coerência econômica.

UO Penetra"Em nenhum lugar onde tenha conseguido

organizar-se o PMDB se apresenta como umafamília unida, dessas que rezam juntas todas asnoites. É natural: um Partido não é uma casa deorações.

Em São Paulo o PMDB tem dupla persona-lidade política desde muito antes da reforma'partidária. Quando só havia uma Oposição já seemulavam potencialmente as duas candidaturasque persistem. Pois a essa casa dividida, que nãoreza unida mas terá que votar unida, de repentechega um forasteiro e toca a campainha. Quer sero terceiro candidato. Por medida de prudêncianão se abre a porta a um estranho. No caso, osdirigentes estaduais do PMDB não abriram aporta ao Sr Jânio Quadros porque sabiam perfei-tamente de quem se tratava.

Antes de se dirigir à casa oposicionista, o SrJânio Quadros trombeteou publicamente quepretendia hospedar-se no PMDB. E como nemassim foi convidado a entrar, continua a oferecer-se. A categoria de hóspede oferecido não.existe:chama-se penetra quem força a entrada em casaalheia e finge não perceber os constrangimentosque suscita.

Não importam as razões do Sr Jânio Qua-dros: bastam as do PMDB para recusar-lhe oconvívio político. Que direito pretende arrogar-seo ex-Presidente da República para obrigar um

Partido de oposição a abrir-lhe as portas? Quefez para merecer a confiança? Que tem a oferecerem garantia? Não tem direito algum, não merececonfiança e não dispõe de garantias para dar.

Depois do que fez com os demais Partidos— que tratou com desprezo, arrogância e desele-gância — náo merece qualquer consideração. OPMDB poderia estar cometendo um erro eleitoraldeixando ao relento o Sr Jânio Quadros: mesmoassim age corretamente do ponto-de-vista políti-co. Que teria a ganhar com uma vitória que fosseobtida por intermédio do Sr Jânio Quadros?Nada, exceto a vergonha de ter fraquejado porum oportunismo destituído de elementar senso deoportunidade histórica. Pois este é um momentoem que qualquer vitória do Sr Jânio Quadros sóteria efeitos equívocos.

O ex-Presidente, ex-Governador e ex-Prefeito Jânio' Quadros quer entrar para oPMDB como um intruso, mas o Partido oposicio-nista não o quer. E um direito do Sr Quadrospretender entrar para o PMDB, mas é tambémum direito do Partido recusar-lhe a hospitalidadepolítica. E, até mais, é um dever oposicionistareforçar as trancas e fechaduras de suas janelas eportas. Porque a política tem muitas vezes recur-sos de meliante e, depois de arrombada a casa,será inútil ir queixar-se à policia.

TópicosMaturidade

Com o Chanceler Schmidt operadoe as ruas alemãs repletas de manifesta-ções pacifistas contra a politica estra-téglca do Oovemo de Bonn, o chefe daCentral Sindical alemã, Oskar Vetter,foi a Moscou e çncontrou-se com Leo-nid Brejnev. Nesse encontro, defendeua politica de segurança do seu Gover-no e manifestou o interesse da CentralSindical em negociações rápidas desti-nadas a evitar o estacionamento denovas armas nucleares — americanasou soviéticas — na Europa Central. Éum longo caminho, no sentido do ama-durecimento, desde um passado relati-vãmente recente, quando os sindicatosalemães fizeram greves gerais para im-pedir que o Exército nacional recebes-se armamentos nucleares. A CentralSindical é hoje capaz de pensar, semparticularismos, nos interesses geraisde um país de capitalismo vigoroso. Eè capaz de pensar com tanta serenida-

de que enxerga o ponto fraco da prega-çáo pacifista — pregação que surge naesteira de uma bem orquestrada cam-panha de propaganda. O pacifismo ir-restrito é uma capitulação ao medo daguerra — e nâo evita a guerra, comoficou demonstrado na era Chambcr-lain. Os sindicalistas alemães queremuma Alemanha forte — politica e eco-nomicamente. E não consideram que opais esteja dividido em classes irrecon-ciliáveis. Se pensassem assim, teriam asua própria politica: e não se dariamao trabalho de ir a Moscou defender,frente ao lider soviético, a politica deHerr Schmidt.

ConclusãoNa qualidade de Chalrman of tfie

Board do maior credor privado do Bra-sil — o Citybank — o Sr Walter Wris-ton, que nos visita, deixou consigna-das em entrevista algumas opiniões

que poderiam colaborar para o aban-dono de um já cansado debate. Acha oSr Wriston que o Brasil, atingido comooutros paises pelo "choque do petró-leo", adotou uma política correta, epôde beneficiar-se de um "excelentegerenciamento". O Brasil, ele acres-centa, tem "ótimas perspectivas" nomercado internacional. Essas impres-soes têm um valor particular por tersido o City um banco que nâo se dei-xou vencer pelo pessimismo quandooutras instituições do gênero aponta-vam futuro sombrio para a economiabrasileira. O City é responsável, isola-damente, por cerca de 5% do total dadivida externa do Brasil. Neste senti-do, é o nosso maior credor. Se a prinei-pai figura da sua administração encaracom sereno otimismo o desempenhopróximo e remoto da economia brasi-leira. náo seria hora de enterrar, afinal,o debate inqcuo sobre a "renegociaçãoda divida"?

CartasEnergia nuclear

Lendo os artigos que o Sr JoaquimFrancisco de Carvalho escreve nesse Jor-nai, sempre sobre energia nuclear e oPrograma Nuclear Brasileiro, tenho ob-servado alguns erros, impropriedades einexatidões, que o leitor comum podenâo perceber. Como exemplo, permita-me fazer alguns comentários sobre umartigo recente, O Urânio Enriquecido oua OPEP da Energia Elétrica, para de-monstrar as inexatidões, à base dasquais o articulista tira muitas de suasconclusões.

— Diz o Sr Joaquim: "Pelo fato deutilizarem água leve como moderador,os reatores PWR exigem o emprego deurânio enriquecido como combustível.Em conseqüência, são permitidas maio-res perdas de nêutrons, com o que aescolha dos materiais estruturais do nú-cleo é feita mais em função de suaspropriedades mecânicas do que visandomenores probabilidades de absorção denêutrons, como ocorre nos reatores aurânio natural".

Nào é verdade que sejam "permiti-das" maiores perdas; há realmentemaiores perdas devido à absorção dosnêutrons pela água leve, e, por esta ra-zão, a economia neutrônica é tambémlevada em consideração no PWR, fatoeste omitido pelo Sr Joaquim de Car-valho.

— Diz o Sr Joaquim: "A água leve émuito absorvedora de nêutrons..."

A água leve é realmente mais absor-vedora que a água pesada, mas seu po-der de moderação é maior. O que mede aeficácia do moderador não é seu grau deabsorção neutrônica. mas um termo cha-mado "razão de moderação", que é cercade 360 vezes maior para a ãgua pesada. Épor esta razão que a água pesada, ummaterial cuja produção é extremamentedificil e dispendiosa, torna-se um melhormoderador, o que viabiliza o funciona-mento de um reator a urânio natural. Ouseja, o Sr Joaquim de. Carvalho maisuma vez só explicitou o aspecto negativode água leve, omitindo sua vantagem.

'— Diz o Sr Joaquim que no reatorPWR "sobram poucos nêutrons da rea-ção em cadeia para converter o materialfértil do combustível (urânlo-238) emmaterial fissil (plutõnio 239)".

É uma incorreção. O certo è dizer quesobram menos nêutrons num reatorPWR que em um a água pesada. Acomparação pode ser feita através da"razão da conversão", definida como onúmero de núcleos fisseis (plutônio-239)gerados divididos pelo número (urânio-235) destruído, que é de 0,7 para o reatora água pesada e de 0,5 para o PWR.Entretanto, Isto é contrabalançado pela"taxa de queima" (energia produzida,em megawatts-dias, para cada toneladade combustível durante sua permanên-cia no reator), que é cerca de três vezesmaior no PWR. Esta vantagem do PWRnão foi mencionada pelo articulista.

É Importante assinalar também que,para aumentar a "taxa de queima" de 8mil MWd/t para 15 mll MWd/t (no PWR,chega a 30 mil MWd/t), os canadenses, noreator Candu, estão estudando a viabili-dade de acrescentai- ao urânio naturalpequenas quantidades de plutõnio ouutilizar urânio levemente enriquecido. •

4 — Disse o Sr Joaquim que os reato-res PWR "apresentam a desvantagemadicional de operar a temperaturas rela-tivamente baixas no núcleo, o que fazcom que sua eficiência térmica seja mui-to reduzida (cerca de 30%)".

Fazendo comparação entre os doistipos de reatores, o articulista disse queesta "reduzida" eficiência é uma "des-vantagem" para o PWR. Ele omitiu, po-rém, o dado de que o reator a urânionatural também trabalha com baixa efl-ciência: os mesmos 30%. Onde está a"desvantagem" de um em relação aooutro? José Walderley Coelho Dias, PhDem Engenharia Nuclear pela Universi-dade da Califórnia, Los Angeles — Riode Janeiro.

Urânio e energiaO leitor José Wanderley Coelho Dias

critica indevidamente, como demonstroadiante, os artigos que tenho escrito;particularmente aquele publicado no JBde 22881. sob o titulo de O UrânioEnriquecido ou a OPEP da Energia Ele-trica.

Antes de esclarecer as dúvidas decaráter técnico que amotinam o enfeza-do leitor, permito-me expressar acuriosidade que me suscitou sua reação,mediante as seguintes perguntas:

Io) O que terá levado o Sr Coelho Diasa ficar táo irritado comigo? Afinal eunem o conheço.

2o) Não teria sido eticamente maiscorreto que ele, primeiro, manifestassesuas dúvidas em carta dirigida ao autordo artigo — já que ambos somos enge-nheiros e, portanto, colegas de profissão— para só após receber a resposta eanalisâ-la, dirigir-se ao jornal e solicitara publicação de sua diatribe?

3o) Qual foi a intenção do Sr CoelhoDias ao proceder de modo tão deselegan-te e traiçoeiro? Serã que ele pensou quea publicação pura e simples de sua ver-biagem comprometeria a credibilidadede meus artigos? Ora, que tolice... Se aoSr Coelho Dias falece a ética proflssic-nai. que ele agora aprenda que outros atêm. como norma rotineira. Graças aisso, o jornal me oferece a oportunidadede ler sua carta e preparar a resposta;para só entáo publicar ambas — carta eresposta — uma ao pé da outra, a fim deque os leitores não sejam induzidos emerro e possam formar uma opinião im-parcial sobre a matéria.

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4o) Será que. ao tentar a intriga, nâoteria o Sr Coelho Dias agido por suges-tão ou influência de terceiros, desprovi-dos de coragem para enfrentar aberta-mente uma polêmica? Quem seriam es-ses terceiros? Onde trabalha o Sr CoelhoDias e quem é o seu chefe?

Enfim, como acho que seria ociosodar lições de ética profissional ao SrCoelho Dias, deixemos de lado a suadedodurice e passemos às dúvidas téc-nicas:

No tocante à primeira delas, reafirmoa frase questionada, em seus exatos ter-mos, e remeto o leitor à pagina 35 da 1*edição do excelente livro Fission, Fusionand The Energy Crisis. de autoria de S.E. Hunt, professor de Física da Universi-dade de Aston, em Birmingham, Ingla-

; terra. Quando afirmo que "...são permiti-das maiores perdas de nêutrons..." querocom isso dizer que, com o uso de urânioenriquecido, o projetista tem maior li-berdade na seleção dos materiais estru-turais e do próprio moderador, já que abaixa probabilidade de absorção de nêu-trons deixa de ser um parâmetro decisl-vo nessa escolha. No artigo eu afirmoque, "Graças a isso, o projeto dos PWRfica mais simples e as dimensões consi-deravelmente reduzidas..." Em contra-partida, essas vantagens geram umadesvantagem, que é a dependência dourânio enriquecido. De resto, o assuntopode ser colocado de maneira mais for-mal; o que, obviamente, nâo deve serfeito em artigo destinado a um públicoleitor que não é, necessariamente, espe-cializado em neutrônica. Contudo, aos

- leitores interessados, recomendo cônsul-tas aos livros Nuclear Reactor Engineering. de S. Glasstone e A. Sesonske —edição de 1981, páginas 535 a 550; eIntroduction to Nuclear Engineering,de J. R. Lamatsh — edição de 1977,páginas 108 a 116 e 139 a 141.

A segunda dúvida do Sr Coelho Diasnào é dúvida, uma vez que ele cita aminha frase e, em seguida, concorda comela. A arenga que ele produz sobre asrazões de moderação da água leve e daágua pesada vem, exatamente, confir-mar a minha afirmação.

A terceira dúvida também é Inepta. Afrase nada tem de impreciso ou de incor-reto: apenas está escrita em linguagemde divulgação, pois acho que nâo tenho odireito de aborrecer meus leitores comfrases em nucleonês. É evidente que —

- sendo um reator uma montagem de ma-teriais fisseis e férteis; materiais estrutu-rais e moderadores — no momento emque o moderador absorve mais nêutronsliberados pelos materiais fisseis, sobrammenos nêutrons para converter o mate-rial fértil (Urânio 238) em material fissilnovo (Plutõnio 239). Esta conclusão sereveste da mais elementar lógica. Permi-

to-me gozar a ingenuidade do Sr CoelhoDias. que se diz PhD em EngenhariaNuclear e ainda não descobriu o referidofato... Sua desinformação eqüivale ã deuma dona-de-casa que ainda nào perce-beu que, se botar mais sal na feijoada,esta fica mais salgada... À vista disso, eupergunto outra vez: onde trabalha o_SrCoelho Dias. com toda essa competènvcia? Se for na Nuclebras. por favor avi-sem-me; pois eu náo gostaria de passar-nas vizinhanças de alguma central nu-clear de cujo projeto ele tenha participa-do, ainda que indiretamente, ou apenascomo esbirro.

Finalmente, a quarta dúvida do SrCoelho Dias é simplesmente uma feia-nia, pois em nenhum lugar de meu artigocomparei os reatores a água leve com qsreatores a água pesada, quanto ã efl-ciência térmica. A comparação que fizfoi quanto á economia dc nêutrons. ":

Mas o que é mais surpreendente é quéo Sr Coelho Dias passou ao largo da teseapresentada no artigo, que é a seguinte:os reatores a água leve. tipo PWR. seríiè-lhantes aos que a KWU nós está vender}-do com o auxilio da Nuclebras, sào mui-to bons para os países industrializadosque já têm instalações de enriquecimen-to de urânio, pagas pelos orçamentosmilitares. Para os países em desenvolvi-mento, que não têm essas instalações, alinha dos reatores a ãgua pesada é maisaconselhável. pois~fc produção desse mo-derador é um problema industrial màifc

• simples que o enriquecimento de uràrut).A Argentina, a índia e o Canada com.-preendem bem esse fato e. por isso, sàomais Independentes (e mais adiantadosique o Brasil, no setor da energia nuclear.

Se nós construirmos os oito reatores 'PWR da KWUWuclebrás, antes de ter-mos as instalações de beneficlamento,conversão e enriquecimento de urânio,com capacidade de produção suficientepara abastecer as oito usinas nucleares. .o que vai acontecer é que ficaremosdependentes da Alemanha ou de outrospaíses, para gerar energia elétrica, domesmo modo que dependemos daOPEP, para ter acesso ao petróleo. Só osmuito ingênuos — ou os muito espertos— ainda nâo se deram conta dessa ves-dade elementar. .^

Para terminar, interessado em que-oSr Coelho Dias possa, no futuro, apreen-der melhor as idéias contidas nos artigosque lê e fazer suas analises no contextoapropriado, gostaria dè sugerir-lhe o se-'guinte:— Matricular-se num curso de lógicaformal e noutro de semasiologia; reversuas apostilhas de neutrônica e adotaruma dieta rica em fosfatos. JoaquimFrancisco de Carvalho — Rio de Ja-neiro.

ConcordânciaLi com interesse dois dos artigos do

Sr Joaquim Francisco de Carvalho pu-blicados pelo JORNAL DO BRASIL arespeito do programa brasileiro de ener-gia nuclear. Concordo plenamente comas suas idéias e desejo informar que em1978 eu escrevi uma tese de mestrado emEconomia abordando o tópico de manei-ra semelhante.

No meu trabalho, apresentado à Uni-versidade de Pittsburgh, EUA, defini bprograma da Nuclebras como Plano A'eo comparei com um hipotético Plano B.O segundo plano sugeria a substituição-da geração de energia nuclear por hl-droelétricas e propunha o adiamento dóambicioso plano nuclear por alguns'anos, durante os quais se desenvolveriauma infra-estrutura cientifico-

- tecnológica para o ramo.Infelizmente os dados que encontrei'

na época nâo me permitiram afirmar que:a geração de energia pelo Plano A seria,mais cara dò que a pelo Plano B (o quéos dois artigos provaram ser verdade).Propus um modelo de comparação que;se atualizado com os dados hoje disponí-veis, certamente reforçará os seus argitmentos. Eduardo de Carvalho Jr. — Sal-.vador (BA).

As cartas terão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre at quetiveram assinatura, nome completo e legí-'vel e endereço que permita confirmaçãoprévia. J -,

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenida Brasil, 500 — CEP 20 940 — Rio deJaneiro, RJCaixo Postol 23.100 — S. Cristóvão — CEP20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262. (021)21 558SucursaisBrasília — Setor* Comercial Sul (SCS) —Quadro I, Bloco K, Edifício Denasa, 2o andortelefone: 225-0150 — telex: (061) 1011São Paulo — Avenida Paulista, 1 294, 15°andar — CEP 01310 — S. Poulo, SP —telefone: 284-8133 (PBX) — telex: (OU)21061, (OU) 23038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500, 7oandar — CEP 30000 — B. Horizonte, MG —telefone: 222-3955 — telex: (031) 1262Paraná — Rua Presidente Farian, 51, Cj1.103/1 105 — CEP 80000 — Curitiba, PR —telefone: 24-8783 — telex: (041) 5088R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima, 1 960/Morro Sto Teresa — CEP 90000Porto Alegre, RS — telefone: 33-3711 (PBX)telex: (051) 1017

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 198 X :Bahia — Ruo Conde Pereiro Carneiro, s/n RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISPernambués — CEP 40000 Salvador, BA Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050telefone: 244-3133 — telex: (071) 1095 1 més Cr$870,00Pernambuco — Rua Gonçalves Moia, 193 3 meses ...Cr$ 2.480,00,Boa Vista — CEP 50000 — Recife, PE 6meses Cr$4.700,00telefone: 222-1144 — telex: (081) 1247 SÁO PAULO — ESPÍRITO SANTO

, Entrega Domiciliar --Correspondente, nacional. 3meses CrS2.650,00:Acre, Alagoas Amazonas, Ceará. Espjn.o 6me$es CrS5.100,00Santo, Go.ás Maranhão Ma ojGrosso. Moto SALVADOR — JEQUIÉ - FLORIANÓPOLISGrosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio XtUnoa DomiciliarGrande do Norte, Rondônia, Santa Catarino, 3n^s C$3750005er9'pe' 6meses ...CrJ 7.250,00Correspondente, no exterior BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALBeirute (Líbano), Bonn (Alemonha Ocidental), êrifrega DomiciliarBuenos Aires (Argentino), Lisboa (Portugal), 3 meses CrS 3.250,00Londres (Inglaterra), Moscou (URSS), Nova 6 meses CrS 6.000,00 •Iorque (EUA), Poris (Franco), Roma (Itálio), ESPÍRITO SANTO — RIO DE JANEIRO —Tóquio (Japáo). Washington, DC (EUA). MINAS GERAIS — SÃO PAULOServiços noticioso. ^n,r^a Po»«al £.-*«*

„„"¦ANSA, AFP, AP, AP/Dow Jones, DPA, EFE, ri a nnn nnReuters, UPI. èíüí2"íít,i,SÍÜ; CrS6.000.00DEMAIS ESTADOSServiços especiai. Entrega PostalBVRJ, le Monde, The New York Times, 3meses Cr$5.100.00"Unicon. 6meses Cr$9.700.00,,.

Classificados por tolofono 284-3737

OPINIÃO — 11

Coisas da política

Não há "quorum" para a reunião das nove

O

Presidente AurelianoChaves vai ter que sus-pender, a partir da próxi-

ma semana e por tempo indeter-minado, a famosa "reunião dasnove", marca e símbolo do Poderconcentrado, fechadissimo e queabre o expediente do Palácio doPlanalto e na verdade o esgota,sobrando apenas os despachosde rotina com os Ministros desegunda classe, meros executo-res do que se decide e estabeleceno encontro com a turma dacasa.

E a imperativa razão que vaicompelir o Presidente em exerci-cio a abandonar o figurino doPresidente efetivo é a mais pro-saica e curiosa: a 'reunião dasnove", como as sessões do Sena-do, terá que ser suspensa porfalta de quorum.

Dos seus cinco titulares, ape-nas o Presidente e o Ministro-Chefe do Gabinete Civil, Leitãode Abreu, poderão ser encontra-dos em Brasília. A reunião, por-

tanto, terá que ser substituídapor um despacho, por uma con-versa a dois. O que talvez ajude aPresidência a examinar a conve-niência de reformular um hábitoque entortou a boca como o usodo cachimbo, desde os temposesquecidos do Governo do Presi-dente Costa e Silva. A "reuniãodas nove" transformou-se numadeformação, num cacoete quealeijou o Governo e espalha pelafatia maior do Ministério delaexcluído frustrações e invejas.

mMas, isso já é outra história.

No momento, a relativa solidão aque os assessores diretos do Pre-sidente João Figueiredo estãocondenando o substituto leal ecorreto tem muitas explicaçõescomovedoras, abundantes justifi-cativas oficiais e as mais veemen-tes desculpas. Mas, nada conven-ce nem dissipa a sensação gene-rálizada de estranheza e de sus-peição que envolve a maledicên-cia de Brasília, que se derrama

pelo Congresso, pelos gabinetes,pelas rodas dafutrica, pingandogotas de fei e vinagre na interini-dade de Aureliano.

A intriga do Governo paralelonão colou porque faltava verossi-milhança. Foi uma bolha de arque estourou com a ponta dealfinete de um desmentido de Au-reliano, porque nâo agüentava osopro de um argumento. Se oPresidente Figueiredo tivessecondições de comandar do Rioum Governo paralelo, bastariatomar um avião, baixar em Bra-sília, subir a rampa do Planalto ereassumir o posto que lhe seriaentregue, com um imenso ufa dealívio pelo seu Vice angustiadopor problemas, embora tambéminflado por justas e notórias ra-zões. Só a dissidência pode ten-tar armar um dispositivo de de-safio e contestação ao efetivo enunca o titular. Figueiredo nachefia de um Governo paralelo éum contra-senso. Paralelo a qué?A ele mesmo?

Mas. náo há como procurar apulga que coca e mordisca atrásda orelha com a debandada dosocupantes dos poucos gabinetesprivilegiados que dividem os es-paços do Palácio do Planalto.Logo na primeira reunião, depoisque o Vice civil e politico assumiuo exercício da Presidência, o do-no da segunda cadeira à direitadeixou o seu lugar vago. O Minis-tro Delfim Neto ficou em São Pau-lo para atender a compromissosurgentíssimos e que nunca foramexplicitados. Nenhum compro-misso certamente explicaria adesdenhosa ausência a um deverprioritário e que ajudaria umpouco a desmanchar o caroço deuma divergência antiga, pública,conhecida nos seus pormenores eaté recoberta com o glacé de ver-sões fantasiosas e exageradas.

Não contente em passar reci-bo na incompatibilidade, Delfimrecapeou às carreiras uma via-gem à Europa, espichou itinerá-

Villas-Bôas Corrêarios como quem estica a goma dechicletes, alongou permanênciase vai-se demorar uma temporadarepousada em andanças à catade empréstimos.

Pois, no sábado, no Jumboque a Varig colocou à disposiçãoda Presidência da República, pe-garão carona para Cleveland osGenerais Danilo Venturini e Oc-távio Medeiros. O General Medei-ros, que chefia o SNI da sua salaprivativa no Palácio, até que secompreende. Afinal, trata-se deum candidato que se sentiu alve-jado com a solução que atrope-lou a sua fórmula esperta de nãodar substituto ao Presidente in-fartado, para mantê-lo numa re-doma com a turma da casa to-canâo os papéis e cuidando dasucessão.

Mas, o General Danilo Ventu-rini abrirá um espaço de óbviadelicadeza. Náo é comum que oChefe do Gabinete Militar se

afaste do Presidente que está noexercício das funções.

Claro que choverão descul-pas. Ê por pouco tempo, apenasalguns dias. Sáo amigos de mui-tos anos, irmãos do Presidente.Se toda vez que alguém se subme-te a uma cineangiocoronariogra-fiã nos Estados Unidos levasse osamigos, Cleveland seria um cen-tro hoteleiro e não a mais famosaclinica cardiológica do mundo.Por certo que Aureliano foi con-sultado e concordou efusiva-mente.

Nada disso disfarça a eviden-cia de que, na próxima semana,Aureliano será quase um solitá-rio no Palácio do Planalto. Vaipresidir um Governo que se dis-persou pelos caminhos do mun-do, tangido pelos impulsos daamizade, por ressentimentos epor ambições alvejadas pela setaenvenenada da frustração.V-lloi-Mat Oxrta « «-rto. d* Política do JORNAL DOBRASIL

nsn

Quando uma estrela cai

A

grandeza do presidente Sa-dat estava em sua visão eousadia. Seu destino foi se-

lado pelo fracasso dos políticos doresto do mundo em igualar estasqualidades.

Nem mesmo Charles de Gaullerompeu com a história táo repenti-namente e de modo tão solitárioquanto Sadat o fez em Jerusalém.Mas apesar de ter agido só, Sadatsempre compreendeu que o sucessodependeria em grande parte da res-posta dos outros: dos outros ára-bes, dos palestinos, dos judeus edos norte-americanos. Todos, cadaum por sua vez, desapontaram-no.Assim todos têm uma certa parcelade responsabilidade por sua morte.

Para os palestinos, a hora daescolha foi logo depois da viagem aJerusalém. Sadat convidou os lide-res da Organização para a Liberta-ção da Palestina (OLP) a tomaremparte na conferência que se seguiue foi realizada no Cairo. Era umgrande risco para eles, mas tam-bém era a grande oportunidade pa-ra conquistarem um lugar na mesadas negociações diplomáticas.

A OLP se recusou, condenando

Sadat como homem capaz de ven-der a causa palestina. Foi uma pro-fecia que os acontecimentos conflr-maram, tornando mais dificil paraSadat representar os interesses pa-lestinos e mais fácil para Israel ig-norá-los — até hoje.

Muitos israelenses e norte-americanos, ironicamente espe-lhando o ponto de vista da OLP,duvidavam de que Sadat estivesseverdadeiramente preocupado como problema palestino. O que os pa-lestinos representavam para ele? —perguntavam. E eles mesmo res-pondiam: Sadat estava defendendoos interesses do Egito, sobretudo arecuperação da Península do Sinai.

Naturalmente que Sadat era im-pelido por seus interesses nacio-nais. Não tinha grande amor aospalestinos, especialmente aos seuslíderes. Mas estava convencido — eninguém que o conhecesse bem du-vidava disto — de que nâo poderiahaver paz verdadeira para o Egito,ou segurança para si próprio, se oproblema palestino não fosse solu-cionado. E Sadat estava certo:qualquer que tenha sido a motiva-ção imediata de seus assassinos, o

fracasso em incluir os palestinos noprocesso de paz certamente teveum papel da maior importância emseu fim.

¦Nas negociações de Camp David

pareceu, por um momento, que po-deria haver um lento esfriamentodo problema palestino. Agora, to-dos, menos os otimistas mais ferre-nhos, devem admitir que esta cren-ça era uma ilusão. E a razão dofracasso está clara: o atual govemoisraelense nunca teve qualquer in-terêsse numa solução. Sempre de-sejou manter, para sempre, um efi-ciente controle sobre a MargemOcidental do Rio Jordão.

Um bom exemplo disso foi aconfusão em Camp David sobre ascolônias israelenses na MargemOcidental. O Presidente Carter afir-mou que havia chegado a inn açor-do com o Primeiro-Ministro Me-nahen Begin no sentido de que ha-veria um congelamento na implan-tação daquelas colônias duranteum periodo de cinco anos. Beginlogo corrigiu Carter, dizendo quenunca fizera tal promessa; o conge-lamento iria durar 90 dias apenas.

Anthony LewisTha N«w Yoflt Ti mas

E, passados os 90 dias, Israel conti-nuou construindo suas colônias nomesmo ritmo que mantém hoje emdia.

As colônias efetivamente liqui-daram toda a esperança de levar osoutros países árabes ao processo depaz iniciado em Camp David. OsEstados Unidos argumentavamque o processo de paz levaria inevi-tavelmente à retirada de Israel dosterritórios árabes ocupados. Mas osfatos desmentiram essas palavrasvazias.

Begin reagia grandiosa e magni-ficamente à iniciativa de Sadat emtermos do Sinai. Mas náo teve ca-pacidade para perceber que a possi-bilidade da verdadeira paz e segu-rança para Israel exigia a retirada,embora gradual, da Margem Oci-dental. Begin via as negociações deCamp David essencialmente comonegociações bilaterais com o Egito.E tratou o segundo texto — estrutu-ra para a obtenção de uma paz maisampla — apenas como uma opera-ção para encobrir a anexação defacto da Margem Ocidental por Is-rael.

Moshe Dayan, em suas memó-

rias recentemente publicadas, tor-nou claro que nunca houve nenhu-ma possibilidade de ceder de formasubstancial na questão do controleda Margem Ocidental. Em NovaIorque, no mês passado, Dayan,conversando com jornalistas, en-frentou as conseqüências franca-mente: "Teria sido muito mais fácilpara o Egito se nós tivéssemos con-seguido alguma espécie de acordoquanto aos palestinos". E acrescen-tou: "Sadat tinha demasiada fé nosEstados Unidos."

É isto; muita fé. Sadat sempreachou que os Estados Unidos salva-riam a paz que obtivera. O governonorte-americano queria ajudar,mas não tinha a ousadia politicanecessária para tanto. Nem cora-gem suficiente para dizer em vozalta que nos últimos dois anos Is-rael estava transformando em zom-baria a promessa de "autonomiapára os palestinos" contida nosAcordos de Camp David.

Herman Eilts, que durante mui-to tempo foi embaixador de Wa-shington no Egito e agora é profes-sor na Universidade de Boston, afir-mou sobre o assassinato de Sadat:

"Os Estados Unidos tèm certa res-ponsabilidade por causa de seu fra-casso em trabalhar ativamente pa-ra a continuação do processo depaz. Pelo menos deveríamos ter fa-lado com franqueza sobre o signifi-cado dos Acordos de Camp David.Teria sido apenas uma pequenacontribuição, mas deveríamos tersido honestos com nós mesmos."

E agora? O embaixador Eilts,que conhece bem o vice-presidenteegípcio Mubarak, classifica-o como"um homem forte e hábil, a quemsó falta a paciência e a experiênciade Sadat". Náo tendo estes atribu-tos, nem o status de Sadat, Muba-rak precisará dar sinais de progres-so no processo de paz.

Um governo israelense sábioagora compreenderia que não podeter uma paz verdadeira sem obteralgum avanço na questão palesti-na. Um governo norte-americanoforte teria a coragem de dizer noque acredita. Mas, além do profún-do sentimento de perda pessoal quesentimos com esta tragédia, há omedo de que a sabedoria e a forçanos problemas do Oriente Médiotenham morrido com Anwar Sadat.

Empresário, Confederaçãoe Democracia

DECORRIDO

iun ano de mandato, vale apena refletir, como presidente da Confe-deraçào Nacional da Indústria, sobre o

espaço ocupado e o tempo, que não foi perdido.Observe-se, preliminarmente, que o empresa-

rio, no Brasil, nâo tem maior vivência partidária,mas possui tradição que é a história da sua partici-paçâo no poder. A elite econômica, antes e depoisda República, é elite política representada, emdiferentes fases, pelo Senhor de Engenho (açúcar),fazendeiro (café), criador de gado, comerciante e,finalmente, industrial. Já a elite cultural, hoje comcerta autonomia, só adquiria prestigio e projeção aserviço, regional e estadualmente, das oligarquiasdominantes.

O empresário ajudou a escrever, em todos ostempos, a história nacional, protagonista de umapolítica que nunca repousou em sólida e respeita-vel estrutura partidária. Ainda hoje ele resiste aospartidos políticos, ranço autoritário que a Consti-tuiçáo de 1937, por exemplo, ajudou a convalidar.

Partidário ou não, o empresário participa davida nacional. A centralização do poder, própriada nossa formação autoritária, desenvolvimentis-ta do empresário, que aprendeu, bem cedo, nessascondições, a conviver com o Estado. Náo fosseassim, ele náo teria sobrevivido à concorrênciaestrangeira, contida ou desestimulada, vez ou ou-tra, por tarifas protecionistas que agilizavam, dis-creta e moderadamente, ao contrário do que ocor-reu nos Estados Unidos e na Inglaterra, o processointerno de acumulação capitalista.

A empresa brasileira ajuda o Brasil a criar emultiplicar negócios, empregos e tributos, estímu-lo inicial à urbanização que vai superar todas asprevisões, principalmente nas duas últimas déca-das. Ela enfrenta, então, em situação mais incon-fortável, a problemática das grandes empresasestrangeiras, que aqui chegam principalmente de-pois da II Guerra Mundial, à procura de bonslucros, que farta mão-de-obra e o baixo preço damatéria-prima possibilitam. Desatento, duranteanos, à elaboração da sua própria tecnologia, opaís aplica e manipula tecnologia importada empragmática e, no caso, inevitável coexistência comas transnacionais. O Brasil tem potencialidades econdições para participar, competitiva e vigorosa-mente, do mercado internacional, o que nâo signi-fica, contudo, o perigoso abandono do mercadointerno, cuja limitação, quantitativa e qualitativa,é um dos fatores condicionantes da existência de17 milhões de brasileiros que ganham, apenas, osalário mínimo e outros 11 milhões que nem osalário mínimo recebem. O subconsumo e a faltade consumo não sáo, obviamente, garantias ciaindustrialização, estímulos ao desenvolvimento.

Eleito e empossado presidente da Confedera-ção Nacional da Indústria, sou levado a vivenciar,com maior profundidade, o universo econômico-social brasileiro.

'Vejo, então, mais de perto, que problemasantigos continuam atuais, mudaram de forma, nãode conteúdo.

Uma política econômica voltada, basicamen-te, para a classe média, ainda não conseguiuincorporar à produção e ao consumo outros igual-mente importantes contingentes populacionais. Aassistência às crescentes e complexas atividadesurbanas tem minimizado o interesse, que se faz

Albano Franco

urgente, com a modernização da vida rural. Desní-veis regionais ainda atritam estados e homensdistanciados, nessas condições, da integração na-cionalmente reclamada. A montagem de uma poli-tica energética autônoma e de uma política mine-ral própria, audaciosa, permanece sob a forma dediscussões, às vezes, ociosas, não evolui para op-ções concretas e decisões definitivas.

De qualquer forma, mesmo limitado por recur-sos financeiros que nào crescem com a expansãodos serviços e tarefas, nào tenho, à frente daConfederação Nacional da Indústria, por que es-quecer propósitos reiterados, negar compromissosassumidos.

Tenho sido, como afirmei no discurso de posse"Presidente de todos, e nâo líder de grupos, porta-voz de facções". As postulaçôes dos estados, pormais respeitáveis, só tèm força e legitimidadequando solidária e nacionalmente colocadas. Afidelidade à categoria, essência da Confederação,nào exclui a visão global, abrangente, dos proble-mas, a partir do respeito aos trabalhadores, emacelerado processo de conscientização. O empe-nho do empresariado com o desenvolvimento é,internamente, multiplicação de inversões, empre-gos e salários e, externamente, participação auto-noma, adulta, em mercados e negócios. Participa-ção que transcende polarizações artificiosas e ali-nhamentos compulsivos.

A Confederação Nacional da Indústria nãoresmunga nem se omite, apesar de envolvida pelarecessão, o fantasma do desemprego já rondando,há certo tempo, lares brasileiros. Ela, sem estimu-lar, nos Estados, o desespero, sem esquecer, emcompreensível prioridade, as pequenas e médiasempresas, tem levado suas sugestões ao GovernoFederal, não faltando com a crítica franca, sincera,própria dos que sabem e querem cooperar descon-traída e honestamente. A sua luta, neste particu-lar, nâo tem sido fácil, vez que a CNI, há anossilenciosa ou silenciada, deixou de ser ouvida nasgrandes decisões e só mais recentemente readqui-riu o hábito democrático e saudável da controvér-sia respeitosa.

¦A Confederação Nacional da Indústria, todos

os empresários unidos, coesos, vem colhendo, ad-ministrativa, institucional e politicamente, bonsresultados. Cada vez mais representada, e repre-sentativa. E em constante e produtivo diálogocom o Presidente João Figueiredo, "espírito ecoração que se desdobram, na solidariedade dasua formação humanística, para projetar o Pais noexterior, ouvir as ponderações da inteligência,equilibrar os choques das reivindicações conflitan-tes". Náo foi menos proveitosa, no periodo, aconvivência com o Vice-Presidente Aureliano Cha-ves, ora no exercício da Presidência da República.

Acredito, como empresário e cidadão, no gran-de destino do Brasil, Estado e Nação, em coexis-tència fraterna, vivendo, em toda plenitude, oregime democrático, a ordem econômica refletiu-do sua dimensão, a justiça social. A empresanacional é instrumento dessa luta, um dos ingre-dientes da democracia desejada e possível.Albano Franco é prMkiant* da Confwferoçâo Nocional da Indústria,

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fundo respeito e admiração.Com reconhecimento e gra-tidão aqueles que. desdeos nossos primeiros anos,foram os mestres que nosapontaram as sendas dosaber. Pra nós. Professor,você é mais. você é gente.

12 — INTERNACIONAL 1° Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASTL

Câmara dos EUA nega venda de AWACS a sauditasWashington — Numa clara

manifestação de repúdio ávenda de cinco aviôes-radar(AWACSl à Arábia Saudita, aCâmara dos Representantesinfligiu ontem a primeira der-rota ao Presidente Reagan nocampo da política externa vo-tando maciçamente — 301 vo-tos contra e 111 a favor — emoposição a essa proposta, quedespertou uma das maiorescontrovérsias políticas dos úl-timos anos. Dos 301 votos con-trários. 108 foram de republi-canos.

Há grande expectativa emtorno da batalha a ser travadano Senado na próxima sema-na. Um voto favorável, aindaque por pequena margem, con-firmaria a venda, e nesse senti-do Reagan vem-se reunindocom senadores contrários àtransação para tentar obterseu apoio. Os dois últimos con-vertidos foram os SenadoresJohn Chaíee e Charles Percy.este presidente da influenteComlssáo de Relações Exte-riores do Senado.

ESTRATÉGIA SUTILO voto negativo da Câmara

ocorreu após quatro horas deviolentos debates, em que amaioria dos deputados consi-derou arriscado o fornecimen-to desses aviões — que só co-meçaria em 1985 — não somen-te porque contribuiriam paraagravar as tensões no OrienteMédio, em vez de aliviâ-las,como ficariam em poder de umGoverno cuja Instabilidade jáficou demonstrada (com o ata-que à Caaba, em Mecal. Ogrande receio dos opositores àvenda é que esse equipamentosofisticado caia nas máos dossoviéticos.

Além da oposição no Con-gresso. iniciada com uma reso-luçâo. em setembro, co-patrocinada por 54 senadoresi inclusive 20 republicanos) pa-ra bloquear a transação, sob aliderança do Senador RobertPackwood. Reagan se achasob pressão de Israel, que essavenda deixaria em situação deextrema vulnerabilidade nu-ma futura guerra contra osárabes. Quando esteve comReagan em Washington, emsetembro, o Premier israelen-se Menahem Begin disse que avenda dos AWACS representa-va "um perigo à segurança na-cional de Israel".

Reagan e «eus assessorestém mudado sutilmente de es-tratégia para tentar dobrar osque se opõem à venda dosaviôes-radar. Do argumentooriginal de que os aviões eramnecessários para proteger oscampos petrolíferos sauditas,alegaram a seguir que Riyad,caso contrariado em sua pre-tensão, poderia adquirir osNimrod britânicos, semelhan-tes aos AWACS e ' sobre osquais não pesam quaisquerrestrições, e, ultimamente, queesse equipamento sofisticadopermitiria aos Estados Unidosprojetar seu poderio militar noOriente Médio.

CAMPANHAPROMOCIONAL

O principal promotor davenda. Secretário de EstadoAlexander Haig, tem-se desdo-brado na tentativa de conven-cer os céticos. Após encontrocom o Príncipe Fahd, na víllado herdeiro saudita no Sul daEspanha, a 12 de setembro, oSecretário disse aos repórteresque esperava ganhar, porque"embora a luta seja dura, alógica está do nosso lado".

Ao discursar perante a Co-missão de Relações Exterioresdo Senado, cinco dias maistarde. Haig declarou:

— O que está em jogo é acapacidade desta nação de de-senvolver uma estratégia quepossa levar avante o processode paz e proteger nossos inte-resses vitais numa área insta-vel, exposta não somente àshistóricas rivalidades árabe-Israelenses, como a uma crês-cente ameaça da União Sovié-tica e de seus satélites".

Ainda no quadro das pres-soes. o Presidente Reagan estáredigindo uma carta a ser envi-ada ao Senado na qual daránovas seguranças sobre a ma-nelra e as circunstâncias emque os AWACS seráo utiliza-dos pelos sauditas. Segundofontes chegadas à Casa Bran-ca, seu texto será divulgadoainda esta semana. Haig jáanunciou que pessoal militaramericano voará a bordo dosAWACS sauditas até a décadade 90, o que impediria o usodos aviões contra os interessesde Washington.

Reagan e seus assessores re-conhecem que tém uma durabatalha peia frente, mas a ca-pacidade de persuasão do Pre-sidente tem conseguido abalaras convicções de alguns dosmais sérios opositores à vendados AWACS.SUGESTÃO VIÁVEL

No final, o debate provável-mente se centrará em conside-rações políticas e diplomáti-cas, em vez de realidades mili-tares. Até agora o Congressonunca usou seu poder parabloquear uma venda de armasproposta pelos Presidentes,preferindo conceder-lhes suatradicional liberdade na con-duçáo das questões externas.

O uso de aviões americanospor Israel para atacar um rea-tor nuclear no Iraque pode terfortalecido a percepção noCongresso de que os Estados

• Unidos precisam gerar maiormoderação no Oriente Médio.Washington espera que a ven-da dos AWACS nào somenterecompense um vital fornece- :dor de petróleo, como encorajea Arábia Saudita a continuarsendo um aliado moderado naregiáo. A recente ajuda deRiyad para alcançar um ces-sar-fogo entre Israel e Líbanoalimentou essas esperanças.Por outro lado, a rejeição davenda seria um insulto aossauditas e irritaria outras na-ções árabes moderadas que osEstados Unidos vèm corte-j árido.

Ontem, o Senador Percy su-geriu ao Presidente Reaganque poderia usar de seus pode-res executivos para realizar avenda dos aviôes-radar. caso oSenado a vete.

Washington envia doisaviôes-radar ao Egito

Washington — Os Estados Unidos enviarão ao Egito doisaviôes-radar AWACS. antes do final do mès, para manifestarseu apoio do Governo do Presidente Hosni Mubarak quetomou posse ontem. O Departamento de Estado informouque os aviões ficarão no pais por tempo indeterminado e, emprincípio, poderão também alertar o Governo do Sudão nocaso de ataque aéreo libio. O Chanceler egípcio KamalHassan Ali anunciou o envio de tropas ao Sudão. O Ministroda Defesa do Egito, Tenente-General Abdel Hallm Abu-Ghazala, anunciou o envio de equipamento militar para oSudão e colocou suas tropas no Saara em estado de pronti-dão para se precaver contra um ataque da Libia. "Nomomento existem forças suficientes na região, mas se a Libiaaumentar suas tropas o Egito nào hesitará e enviará maissoldados", afirmou em entrevista ao jomal israelenseMa' Ari v.

SudãoOs AWACS que seráo enviados ao Egito sairão da base-

aérea de Tinker, Oklahoma. e náo da Arábia Saudita. Adecisáo foi tomada este flm de semana durante conversas, noCairo, entre o Secretário de Estado Alexander Haig e osdirigentes egipcios e deve-se à necessidade sentida peloEgito de "responder à agressão externa".

O Departamento de Estado disse que está sendo conside-rada também a entrega de armas ao Sudáo, forte aliado doEgito, que se diz ameaçado pela Libia. O Primeiro-Ministrosudanès. Gaafar Numeiry, disse que a subversão libia em seupaís chegou a um ponto que requer "uma atitude defensiva".

Entrevistado pela Reuter, no Cairo, Numeiry declarou:Eu vou transferir o terrorismo que existe atualmente

no Sudão para dentro da Libia para que eles vejam o que ébom. Isto seria muito fácil para nós de realizar.

Sudáo e Egito mantém relações hostis com o lider libioMoammar Kadhafi. O Senador americano Richard Lugar«democrata) advertiu para o perigo de os militares america-nos enviados ao Sudão para treinamento de forças locaisserem surpreendidos em meio a combates, apesar das garan-tias dadas pelo Governo Ronald Reagan e outros funciona-rios governamentais.

O jornal libanês As Safir informou que a Líbia quer aconvocação de uma reunião de emergência dos paises árabesda Frente de Rejeição para discutir as conseqüências doassassínio de Sadat. A Frente é formada pela Líbia, Síria.Argélia, Iémen do Sul e OLP.

O Washington Post diz que a Agência Central de Infor-maçôes (CIA) iniciou uma investigação sobre o assassíniopara determinar, em especial, se potências estrangeirascomo a Líbia, estiveram envolvidas. Analisará, também, areação oficial de Washington durante a crise. Um informeserá apresentado à Casa Branca dentro de 15 dias.

Mubarak toma posse eadverte para violência

Cairo — Ao tomar posse ontem como Presidente doEgito, Mohammed Hosni Mubarak, 53 anos, prometeu conti-nuar a política de seu antecessor Anwar Sadat e brandir a"espada da lei" contra quem recorrer à violência. Ele obteve98,46% dos votos no plebiscito de terça-feira e prestoujuramento perante o Presidente interino Sufi Abu-Taleb e os392 membros da Assembléia do Povo.

Mubarak jurou "em nome de Deus todo-poderoso preser-var sinceramente o regime republicano, respeitar a Consti-tuiçào e as leis, cuidar plenamente dos interesses do povo epreservar a independência da pátria e sua integridade terri-torial". Com a voz embargada pela emoção, iniciou seudiscurso fazendo um elogio a Sadat a quem chamou de "heróida paz".

UniãoMubarak exortou cristãos e muçulmanos a se unirem

para garantir a segurança e estabilidade do Egito.Digo a todos que exploram a liberdade do povo e sua

segurança que o fogo do povo é pior e quem pensar emempregar a violência contra o povo, a decisão do povo náoretrocederá e estes náo escaparão a um duro castigo. Aespada da lei será brandida contra quem violar a lei, nãoimporta sua posição, riqueza ou privilégio — declarou.

Disse, no entanto, que o estado de emergência de umano, implantado após o assassinato de Sadat, semana passa-da, somente será aplicado em caso de necessidade, limitadoao minimo. Acrescentou que o Egito acatará todos os seustratados internacionais e pediu a outras nações que respei-tém os compromissos assumidos com o Egito.

Camp David e a paz em Israel prosseguirão em todasua plenitude. Continuaremos as negociações de autonomiados palestinos nos territórios ocupados por Israel para que ospalestinos possam começar a obter seus legítimos direitos.

Reafirmou que a posição do Egito no processo de pazmediado pelos Estados Unidos continuará a mesma, mesmoque Israel devolva ao Egito toda a região do Sinai ocupada.

LágrimasQuando se referiu a Sadat disse em lágrimas:

É meu destino estar aqui em seu lugar frente a vocês. Aordem foi dada pelo povo do Egito que me escolheu paracontinuar sua marcha e assumir esta responsabilidade, que égrande e pesada para mim. Manterei sempre seus princípios.

O novo Presidente prometeu ampliar a liberalizaçãoeconômica do sistema socialista do Egito, construído peloex-Presidente Gamai Abdel Nasser, apesar das criticas deque estão sendo ampliadas as diferenças entre ricos e pobres.

Mubarak obteve 9 milhões 567 mil 504 votos no referendocom apoio de 98,46^ dos quase 12 milhões de eleitores,informou o Ministro do Interior Nabawi Ismail. Para seprecaver contra possíveis explosões de violência durante oplebiscito, o Governo adotou rígido esquema de segurança eameaçou fuzilar quem tentasse alterar a paz e a tranqüilida-de no pais.

O Presidente do Sudáo, Gaafar Numeiry, aliado do Egito,e que esteve presente à cerimônia, ao lado de Mubarak,declarou:

O Egito é o arquiteto da segurança e a base de todos osárabes desde o Oceano Atlântico até o Golfo Pérsico.

Em seu discurso, de 55 minutos, Mubarak referiu-se àsoberania do Egito e à determinaçào de seu povo que "nãoretrocede em suas decisões, mesmo que isto desgoste asgrandes potências".

Mubarak prometeu que nenhum dos terroristas óucúmplices implicados no assassínio de Sadat escapará ao"castigo severo":

O assassínio do Presidente Sadat nào ficará impune.

Marrocos faz ameaçaà Frente Polisário

Casablanca — O Rei do Marrocos, Hassan II, afirmouontem que se sente no direito de reiniciar a luta contra osguerrilheiros da Frente Polisário, no contestado Saara Oci-dental, depois que "nào africanos" os ajudaram a derrubardois aviões marroquinos.

Hassan afirmou que a Frente Polisário, que luta pelaautonomia do Saara Ocidental, dispondo de "dezenas deveículos blindados" e, pela primeira vez, de mísseis terra-aravançados, atacaram, terça-feira, uma guarnição marroqui-na no Saara. Os guerrilheiros, segundo o Rei, derrubaram umaviào de transporte Hércules C-130, de fabricação norte-americana, e um caça Mirage F-l, de fabricação francesa,atacando com mísseis Sam-6 e Sam-8, de fabricação sovié-tica.

EscaladaO fato significa uma escalada no tipo de armamentos até

agora empregados no Saara, numa luta que havia diminuídosensivelmente desde agosto, quando Hassan concordou coma realização de plebiscito para decidir o futuro do territórioem disputa.

Tanto a Líbia quanto a Argélia, que apoiam a FrentePolisário, possuem mísseis Sam-6. Hassan náo acusou direta-mente nenhum pais de fornecer os mísseis, mas declarou:

O fato é sério, porque nenhum pais da região, e menosainda* a Polisário, tem técnicos africanos" capacitados amanejar tais armas. Nosso Exército detectou a presença de'¦¦ divêrsõsííeieulps^bUnda^QSCj&mêStçiras^noataqu£à.'güami-'çáo de GÜèltà Zémmür (20km dá fronteira corn a Màurità-'niai. Durante o ataque dos mísseis, os aviadores marroquinosviram claramente rampas de lançamento e deduziram que sópoderiam ser de mísseis Sam-6, talvez até Sam-8.

Imprensa de Israelquestiona autonomia

Tel Aviv — A Imprensa israelense manifestou preocupa-çào com as declarações de apoio do Presidente do Egito.Hosni Mubarak, a favor da autodeterminação dos palestinose da autonomia do setor árabe de Jerusalém, feitas segunda-feira em entrevista ao jomal Mayo, do Partido DemocrataNacional.

Na entrevista. Mubarak destacou o "direito incontestâ-vel dos palestinos à autodeterminação" e disse que é precisoconceder autonomia ao setor Leste de Jerusalém, ocupadopor Israel em 1967. Sügeriuque -Washington pressione Israeláo dizer que "os' EUA detêm 99rc das cartas rio OrienteMédio".

TóquIo/UPI

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Suzuki disse a Arafat que a solução da questão palestina é abase para qualquer conversação de paz no Oriente Médio

Japão admite criaçãode Estado palestino

Tóquio — O Governo japonês considera aquestão palestina o ponto básico de qualquerconversação para a paz no Oriente Médio eadmite a criação de um Estado palestino,desde que em coexistência com Israel, disseontem o Primeiro-Ministro Zenko Suzuki aolider da Organização para a Libertação daPalestina, Yasser Arafat, durante encontro deuma hora na sede do Parlamento. Esta é aprimeira vez que Arafat é recebido por umChefe de Governo de uma potência Oci-dental.

Pouco antes, o Chanceler Sunao Sonodaafirmara que o Japão nào está em total açor-do com os Estados Unidos, em relaçáo àsituação no Oriente Médio, e que apoia acausa palestina por uma questão humanitá-ria. Mas o porta-voz do Govemo, Kiichl Miya-zawa, disse mais tarde que a posição japonesasobre o assunto nào seria alterada, em conse-qüència da visita de Arafat.

EmpresáriosArafat teve ontem o dia mais movimenta-

do nessa sua estada em Tóquio. Pela manha,recebeu um grupo de lideres empresariais,com os quais conversou durante 90 minutos.Na ocasião, esclareceu que um Estado pales-tino, se criado, respeitará as normas da livreeconomia em seus negócios com o Japão eoutros paises não comunistas. Mas admitiuque poderia também aderir ao Comecon, poisa OLP teve rejeitadas todas as suas tentati-vas de participar das organizações financel-ras internacionais, como observadora.

Em suas conversações com o ChancelerSonoda, durante almoço no Ministério doExterior, Arafat evitou comprometer-sequanto à questão do reconhecimento do Esta-do de Israel, mas acentuou que a OLP não éum grupo terrorista e não tem vínculo com oExército Vermelho japonês.

O dirigente palestino também não respon-deu diretamente, quando o Premier Suzukilhe falou sobre a necessidade de um reconhe-cimento recíproco entre a OLP e Israel. Ara-fat disse apenas que a OLP nào constitui umaameaça para Israel e que são os palestinosque precisam de segurança.

Arafat deveria seguir ontem à noitepãriafo"Vietnam, depois de conceder duas entrevistascoletivas. Mas, em razão de dificuldades noaeroporto de Hanói, pernoitou em Tóquio esegue esta manha, para a última etapa de suaviagem pela Ásia. Esteve na China e na Co-réia do Norte, antes de vir ao Japão. DeHanói, vai a Moscou.

Plano árabeArafat reafirmou, em entrevista, que a

OLP aceita o projeto de paz preparado pelaArábia Saudita, más quer discuti-lo em deta-lhes na próxima conferência do mundo árabe,marcada para novembro, no Marrocos. Se-

Solidariedade nãoquer cooperar emplano do Governo

Varsóvia — A comissão executiva do Soli-dariedade deu "uma resposta determinante-mente negativa" à proposta feita segunda-feira pelo Govemo, de criação de uma comis-sào de representantes do Estado, do Solida-riedade e dos sindicatos oficiais, para supervi-sionar a situação do fornecimento de ali-mentos.

— Declaramos decisivamente que paranós nào apresenta credibilidade propor a coo-peraçào numa situação em que a lei nãofunciona adequadamente e nào se tem acessoaos meios de comunicação — indicou o comu-nicado. O lider do Solidariedade, Lech Wale-sa, chegou ontem a Paris, em visita de oitodias a convite de sindicatos socialistas.

FinalidadeA comissào executiva explicou que as ne-

gociações propostas pelo Govemo nào teriamfinalidade e que o sindicato insiste em suasugestão de se realizarem "negociações bila-terais sérias" e na formação de um ConselhoSocial de Economia, para avaliar a politicagovernamental. Afirmou que uma comissãodo Solidariedade irá hoje a Varsóvia, apesarde o Governo náo ter respondido ainda aproposta de conversações sobre o abasteci-rriento e a reforma do sistema de preços.

Desacatando o pedido de trégua da comis-sáo executiva do Solidariedade, milhares detrabalhadores paralisaram ontem suas ativi-dades em pelo menos três cidades da Polônia,em protestos contra a falta de comida. Mesmodiante da falta de unidade sindical, o presi-dente do sindicato, Lech Walesa, disse, aochegar a Paris, que confia na "alta conscièn-cia social dos poloneses" e que, "apesar dasproporções, a crise econômica do país nào éperigosa e os poloneses sairão dela".

Ele afirmou que os poloneses "sairào comtoda certeza vitoriosos, embora nâo se saiba aque preço", quando lhe perguntaram sobre apossibilidade de uma intervenção da UniãoSoviética no país. "Mas temos alternativas.Se tivermos que pagar (um preço), pagare-mos. Nossa fé nos permite isso, porém confia-mos que isso não seja necessário", acres-centou.

Rei da Espanha defendedireitos humanos mas nãoadmite intervenção externa

Washington — O Rei Juan Carlos da Espanha,que se encontra em visita aos Estados Unidos, fezontem uma veemente defesa dos direitos humanos,destacando, porém, que esta atitude não pode darmargem a nenhuma intervenção externa. Ele instouos paises' latino-americanos a "forjarem uma uni-dade".

Juan Carlos fez esta declaração na sede de Wa-shington da Organização dos Estados Americanos,que homenageou o-Rei espanhol em sessão protoco-lar do Conselho permanente.DISCURSO

Anilde Werneckgundo ele, a OLP se dispõe a negociar comtodas as partes interessadas na paz do Orien-te Médio, mas condiciona a presença dosEstados Unidos à participação da Uniáo So-viética.

Negou-se mais uma vez a admitir quepoderia reconhecer o Estado de Israel, maselogiou as recentes declarações dos ex-Presidentes americanos Jimmy Carter e Ge-rald Ford. Carter e Ford disseram, apôs assis-tirem aos funerais de Sadat, no Cairo, que osEstados Unidos deveriam reconhecer a exis-téncia da OLP.

Arafat disse que nâo cabe à OLP a lniciati-va de procurar Israel para conversações sobreum reconhecimento mútuo. "Nós somos asvítimas. O povo palestino é quase diariamen-te bombardeado em seus acampamentos derefugiados." E acrescentou» que o Primeiro-Ministro Menahen Begin — a quem chamoude "terrorista procurado pela Interpol" —prometeu dizimar o povo palestino. SegundoArafat, foi o Serviço Secreto de Israel o res-ponsável pela morte de um dirigente palesti-no, na semana passada em Roma.

Depois, dirigiu uma mensagem aos contri-buintes americanos pedindo-lhes que paremde pagar impostos que sào usados para sus-tentar uma aliança estratégica entre os Esta-dos Unidos e Israel, que, segundo ele, consti-tui uma ameaça nâo só para os palestinoscomo também para todo o mundo árabe.

Arafat disse que são os contribuintes ame-ricanos que pagam as bombas, mísseis eaviões F-15 e F-16 utilizados por Israel emseus ataques contra os campos de refugiadospalestinos. E lembrou que duas Capitais àra-bes foram recentemente bombardeadas, noespaço de um mês.

Mantendo a linha de moderação que ado-tou desde que desembarcou em Haneda, se-gunda-felra, evitou comentar o assassínio doPresidente Sadat, afirmando que esta é umaquestão que só cabe ser discutida pelo povoegípcio.

Quando lhe perguntaram qual tem sidosua real contribuição para a paz no OrienteMédio, Arafat respondeu que tem trabalhadodiariamente pela paz. "pois luto contra a~ ocupação e agressão da Junta Militar deIsrael contra meu povo".

Depois agradeceu a acolhida que teve doGovemo japonês e informou que pedirá aoPremier Suzuki que amplie seus esforços emfavor da paz, valendo-se de sua posição como.líder de uma potência econômica. Agradeceutambém a cooperação econômica prestadapelo Japão aos paises árabes, mas negou-se aconfirmar se parte desta cooperação é canali-zada para a OLP.

Nào deixou de elogiar a União Soviética,pelo apoio que tem prestado à causa palesti-na, enfatizando, em contrapartida, "todo otipo de ajuda" que os Estados Unidos conce-dem a Israel.

Economia divideos conservadoresna Inglaterra

Noênio SpínolaLondres — A conferência do Partido.

Conservador entrou ontem em sua maisamarga e difícil etapa, com as divergênciasinternas fervilhando e o' ex-líder EdwardHeath pedindo uma revisão imediata dapolitica econômica da Primeira-MinistraMargaret Thatcher.

Entre vaias e manifestações de apoio,Edward Heath declarou que o Partido estápassando por uma dás suas piores crisesneste século e que a queda na popularida-de e a possibilidade de um desastre eleito-ral decorrem das altas taxas de desempre-go, dos juros e dos níveis sem precedentesde insolvéncia das empresas.

DilemasBlackpool, onde se realiza esta semana

a conferência dos conservadores, chegaráao clímax com um pronunciamento da SraThatcher e o que pode ser a apresentaçãode uma nova proposta para o Pais, mergu-lhado em um dos períodos mais férteis edifíceis de sua história.

Quase como os trabalhistas, que sedividiram entre uma ala de esquerda radi-cal, de um lado, e moderados que nãoconseguiram manter a união de suas filei-ras, os conservadores encontram-se agoradiante de dilemas. 'A direita partidáriaquer mais força para manter a lei e aordem, pede a pena de morte e puniçõesfísicas, adere de maneira inflexível ao mo-netarismo e espera corrigir no futuro ocomportamento da sociedade através darecuperação de valores considerados es-quecidos ou amortecidos pelos ingleses.

Na área econômica, o Prêmio Nobelconcedido esta semana ao professor JamesTobin, da Universidade de Yale, serviu dealento aos que divergem da linha do Go-verno.

— A defesa incondicionaldos direitos humanos nào po-de ser pretexto para ingerèn-cias inadmissíveis, nem cober-tura de políticas intervencio-nistas, e menos ainda ser usa-.da como arma discriminatóriaa serviço da paixão Ideológica— afirmou Juan Carlos.

O monarca disse tambémque quando se fala de "unida-de americana, deve ficar bemclaro seu sentido e seu alcan-ce", e sobretudo a consciênciados Estados americanos de

"pertencer a uma realidadegeográfica e a um âmbito his-tórico, de onde se deduzem im-plicaçóes políticas."

— Compartilhamos a apre-clação dos que continuammantendo o "sonho de Boli-var" como um imperativo. Suaexigência é maior ao nos apro-xlmarmos do segundo cente-nário do nascimento do liber-tador — acrescentou o Rei es-panhol, assinalando aos mem-bros da OEA que recolher emsuas normas um profundo hu-manismo está no melhor datradição espanhola.

Grupos da Argentina fazemhoje ato contra estado desitio e a favor de presos

Rosental Calmon AlvesBuenos Aires — Diversas organizações argenti-

nas de defesa dos direitos humanos realizarão hojeuma manifestação na Plaza de Mayo, defronte a CasaRosada, para pedir uma audiência com o PresidenteRoberto Viola, reivindicando a libertação dos presospolíticos e a volta ao Estado de Direito. Os gruposredigiram um amplo memorial dando as razões jurídi-cas pelas quais o estado de sítio deve ser suprimido.

Várias personalidades deverão estar presentes aessa demonstração, que será realizada pouco depoisda manifestação silenciosa semanal que há mais decinco anos é feita às quintas-feiras pelas Madres de laPlaza de Mayo, para reclamar notícias de seus paren-tes, desaparecidos por motivos políticos ou sindicais.À frente do grupo estará o Prêmio Nobel da Paz de1980, Adolfo Perez Esquivei.DESAMPARO POLÍTICO

Num documento divulgadoontem, algumas das pessoasque aprovam a manifestaçãode hoje destacaram o "desam-paro jurídico" em que se en-contram os presos políticosque nâo foram submetidos anenhum processo legal, mui-tos dos quais estão detidos hámais de cinco anos, cataloga-dos simplesmente como "à dis-posição do Poder Executivonacional".

Simultaneamente a essasmanifestações, a Corte Supre-ma de Justiça enviou um oficioao Ministério do Interior (en-carregado da polícia) para queinforme sobre cinco casos es-peciflcos de presos políticosque estão privados de sua li-herdade há cinco ou seis anose que tiveram um pedido dehabeas corpus impetrado aseu favor.

No documento divulgadoontem, afirma-se que muitosdos presos políticos foram sub-metidos a "tribunais militaresilegais, outros condenados alongas penas sem haver tidodireito a uma legítima defesa,seja por carência de advoga-dos ou por outros impedimen-tos". De uma maneira geral, odocumento afirma que a pri:são de pessoas por simples de-

cisão do Poder Executivo é umato ilegal e anticonstitucional.

No longo memorial que osmanifestantes vão tentar en-caminhar hoje à tarde ao Pre-sidente Roberto Viola, salien-ta-se que desapareceram já háalgum tempo todos os motivosque justificariam de algumamaneira o estado de exceção— como a açào de grupos guer-rilheiros ou terroristas — desa-pareceram e o pais vive numestado de paz e náo mais deguerra.

A petição se baseia em qua-tro pontos fundamentais: 1) Aplena e efetiva vigência, daconstituição nacional e por-tanto o levantamento do esta-do de sítio: 2) Que, assumindoas responsabilidades corres-pondentes, se dè explicaçãofundamentada sobre o para-deiro e a situação em que seencontram os detidos-desaparecidos, as crianças de-tidas com seus pais e os bebêsnascidos no cativeiro; 3) Aimediata liberdade de todos osdetidos à disposição do PoderExecutivo nacional sem causanem processo; 4) A anulaçãodos julgamentos realizadospor tribunais irregulares ou deexceção, cuja defesa nâo podeser exercida de acordo com aconstituição nacional e as nor-mas processuais.

Uruguai põe em vigor novalei sindical que preservaveto ao direito de greve

Montevidéu — O Governo do Uruguai colocou emvigor a nova lei sindical que permitirá aos trabalha-dores voltarem a se organizar, sem no entanto conce-der o direito de greve. A chamada Lei das AssociaçõesProfissionais proíbe às organizações que se formarem"atividades lucrativas ou de caráter ípolíticq ou reli-gioso". !;;;,

As associações trabalhistas poderão ser formadasa partir do número minimo de 15 trâbalhadòres-porempresa ou, quando não se alcançar este húmero,com trabalhadores de não mais de 30 emptèsas damesma atividade. Os patrões precisarão de apenastrês membros para formar uma associação;

tiça Militar se voltar ao pais,declarou o presidente do Su-premo Tribunal Militar, Coro-nei Federico Silva -Ledezma.Aldunate deixou o Uruguai em1973, quando os militares assu-miram o Poder e sua ordem deprisão foi emitida dois anosdepois.

Ledezma disse que desço-nhece o paradeiro de Aldunateembora tenha ouvido falar queesteve recentemente em PortoAlegre. Acrescentou que exis-tem atualmente no Uruguai1 mil 60 presos políticos: 924homens e 136 mulheres. Disseainda que 3 mil 700 pessoasprocessadas nos últimos anosforam libertadas recente-mente.

ALDUNATE

A lei determina que haverátrês tipos de associações: as deprimeiro grau com pessoas fisi-cas; de segundo grau que serãoas federações e as de terceirograu, as confederaçèes. Para aeleição dos dirigentes foi esta-belecido o sistema de voto se-creto e de maioria absoluta.Para concorrer a cargos de di-reção os candidatos deverãoser uruguaios, maiores, e nãoterem ocupado cargos de dire-ção em organizações conside-radas ilícitas.

O principal líder da Oposi-çâo uruguaia no exílio, WilsonFerreira Aldunate, será preso ecolocado à disposição da Jus-

Irã anunciavitóriasna guerra

Teerà — Noventa soldadosdo Iraque morreram ou fica-ram feridos e nove veículosblindados ou de transportes detropas foram destruídos nasúltimas 48 horas em diversospontos das frentes de comba-te, informou o Estado-Maiordas Forças Armadas do Irá. Oaiatolá Khomeiny disse que aexportação da Revolução Islã-mica é essencial para "oesper-tar os povos do mundo e paraque tomem as rédeas do Podernas próprias mãos".

Mais 32 opositores do regimede Khomeiny, incluindo 29membros do Mujahedin Khalq(Combatentes do Povo, orga-nização marxista-islàmica) fo-ram executados.

Moçambiqueexecuta 5rebeldes

Lisboa — O Govemo de Mo-çambique informou ontem quecinco guerrilheiros do Movi-mento de Resistência Nacio-nal (MRN), que combate o re-gimç de Maputo, foram execu-tados no dia 30 de setembro,depois de condenados por "re-beliào armada, terrorismo e fl-liaçào a grupo clandestino".

A agência de notícias de Mo-çambique acrescentou que osguenjlheiros foram julgados econdenados pela corte marcialda cidade de Chimoio. O Cio-vemo acusa a África do Sul dasustentar o MRN. cujos mili-tantes atacam, principalmen-te na região central do país,estradas e aldeias.

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 15/10/81 D 1" Caderno INTERNACIONAL — 13

Médicos proíbem Schmidtde ir à reunião de Cancun

Vali ca no/\J PI

Bonn — O Chanceler Helmut Schmidt foiproibido pelos médicos de participar na pró-xima semana da Conferência Norte-Sul deCancun, no México. O Chefe de Governoalemão, que colocou terça-feira um marca-passo no coraçáo. está passando bem. massua recuperação poderia ser retardada comuma viagem tão longa e a mudança de clima.

Com a ausência de Schmidt, já sáo três osChefes de Governo ou Estado que não lráo âConferência: o Presidente Joáo Figueiredosofreu um enfarte e o Chanceler austríaco,' Bruno Kreisky. também foi hospitalizado nocomeço da semana com problemas cardíacos.

EspeculaçõesO Governo e o Partido Social-Democrata

alemão fizeram ontem esforços para evitarespeculações sobre o futuro político do Chan-celer e seus possíveis substitutos, mas tive-ram pouquíssimo sucesso. O próprio Schmidtmandou dizer através de um de seus prinei-pais assessores. Hans-Juergen Wischnewski.que jà voltará para Bonn no próximo fim desemana (ele está num hospital militar emKoblenz) e que em oito ou 10 dias voltará aotrabalho normal.

O porta-voz do Governo, Kurt Becker, fezquestáo de apagar ontem diante dos jornalis-tas qualquer dúvida sobre a saúde do Chefede Governo alemão.

O próprio Schmidt ficou surpreso aosaber através dos médicos a quantidade dediretores e executivos da economia alemàque trabalham há anos com um marcapassono coraçáo — disse Becker.

Seu colega do SPD, Wolfgang Clement,convocou os repórteres para dizer que qual-quer discussão sobre um substituto do Chan-celer "é coisa de mau gosto e repulsiva". Bonnsó falava sobre isso ontem e a fogueira dosboatos recebeu mais lenha justamente quan-do foram ventilados alguns detalhes da doen-ça de Schmidt e das circunstâncias que cerca-ram sua internação no hospital.

O Chanceler teve realmente uma desrit-mia no coração muito mais grave do que oGoverno admitiu a princípio e teria sofridodesmaios, nào podendo mais mexer uma daspernas, segundo algumas informações queforam veiculadas ontem em Bonn.

Becker desmentiu essas versões, mas foiobrigado a admitir num fogo cerrado de per-guntas e respostas que ele próprio, o porta-voz do Governo, só tomara conhecimento daoperação depois que ela havia sido realizada.Ò mau estado de saúde de Schmidt foi umsegredo de Estado muito bem guardado nodomingo e segunda-feira, até que os médicosdo hospital de Koblenz descobriram a desrit-mia no coraçáo, terça-feira.

Temos instruções para espalhar absolu-to otimismo e não dramatizar desnecessária-mente a situação — comentava ontem umfuncionário da assessoria de Schmidt.

Segundo os médicos, o Chanceler náo pre-cisa ter medo de trabalhar: o marcapasso foicolocado apenas para evitar novas desrit-mias, embora alguns boatos falassem que oChanceler havia corrido perigo de vida e oscardiologistas em Koblenz dissessem queSchmidt nunca estivera seriamente ameaça-do. já que não sofre de nenhuma outra enfer-midade que pudesse ter sido agravada pelofuncionamento irregular do coraçáo. Seu des-maio, de qualquer maneira, teria sido provo-cado por insuficiente irrigação de sangue nocérebro, comentava-se ontem em Bonn.

Embora p cancelamento da ida a Cancuntivesse significado um golpe na tática dootimismo oficial, o porta-voz Becker procura-va mostrar ontem que Schmidt sequer foi"substituído" à testa do Governo. Seu Vice eMinistro das Relações Exteriores. Hans-Dieitrich Genscher. coordenou ontem a reu-nião de rotina do Gabinete alemão, na ausèn-

., cia do Chanceler, mas Becker se recusa a falarde um Vice-Chanceler que agora seria Chan-celer: "Isso é jogo de palavras e tem interessemeramente retórico", disse Becker.

Schmidt está lendo jornais, documentostrazidos por sua assessoria. conversa por tele-fone. recebe o chefe de seus assessores paraexaminar a situação geral e já foi visitado porsua mulher, comunicou o Governo.

O Chanceler toma decisões normalmen-te e participa de longe dos principais fatos, sóque nào pode estar pessoalmente em Bonn oureceber Chefes de Governo ou visitantes es-trangeiros, isso é tudo — disse Becker.

Pior horaGenscher cancelou na noite anterior a

viagem que faria a três países latino-

William Waackamericanos I Honduras. Nicarágua e Colòm-bia i antes de ir ao México, mas representará oChanceler alemão, ao lado do Ministro daCooperação. Rainer Offergeld, na Conferênciade Cancun.

O Partido Liberal, dirigido por Genscher.manteve ontem absoluto silêncio enquantopolíticos e jornalistas discutiam animada-mente como o SPD sairia dessa situação. Aenfermidade de Schmidt atingiu o PartidoSocial Democrata talvez no pior momentodesde que subiu ao Poder, em 1969.

O Partido esta seriamente dividido emtorno de alguns tópicos políticos, entre eles aestratégia de defesa e segurança do Ocidente,a política de contenção dos gastos com osistema de previdência social e o desenvolvi-mento da energia nuclear na Alemanha. En-tre Schmidt, o presidente do SPD, WíllyBrandt, e o chefe da bancada parlamentar.Herbert Wehner. há pouca concordância emrelação a esses três pontos.

O SPD vem perdendo rapidamente suapopularidade e já sofreu este ano duas arrasa-doras derrotas eleitorais, uma em Berlim eoutra no Estado da Baixa Saxónia. Diante dadificil situação, a diretoria do SPD pediuontem aos principais políticos que evitassemao máximo abrir uma polêmica Interna sobrea sucessão de Schmidt, para nâo criar umnovo foco de conflito.

As coisas para o SPD estavam razoável-mente melhores quando Willy Brandt come-çou a perder prestigio e teve de renunciar, em

¦ 1974: Helmut Schmidt havia sido nomeadopelo próprio Brandt como seu possível suces-sor e, dessa maneira, nào poderia existir qual-quer dúvida.

Agora é tudo diferente. Há, pelo menos,três nomes sendo negociados na bolsa deboatos como possíveis substitutos deSchmidt e nenhum deles é forte o suficientepara reunir atrás de si o Partido e os compa-nheiros da coligação govemista. O primeiro eo atual Ministro da Defesa e ex-titular daFazenda. Hans Apel. Sua candidatura estásendo prejudicada por escândalos financeirosenvolvendo o supersônico Tornado e suasconstantes querelas com a ala esquerda doPartido.

O segundo é o ex-Ministro da Justiça.Hans-Jochen Vogel. que saiu derrotado daseleições para Prefeito de Berlim, no começodeste ano. Embora proveniente da ala direitado Partido. Vogel conseguiu criar um climade dialogo com a juventude em Berlim e temalgum trânsito em todas as alas do Partido,mas o problema é que sua própria derrotaeleitoral apagou um pouco do seu brilho.

O nome mais cotado é o de Hans Matthoe-fer. um ex-esquerdista do SPD mo começo dadécada de 70 acusou multinacionais alemãsde explorar paises sul-americanos, chamouPinochet de "chefe de um bando de assassi-nos" e combateu o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha) agora Ministro da Fazenda. Otrunfo principal de Matthoefer è o apoio, àsvezes duvidoso, que recebe dos liberais.

Matthoefer não faz política social-democrata — teria comentado Genscher.

Pouca gente acreditava ontem queSchmidt possa ser substituído tmediatamen-te, mas reinava unanimidade em tomo dofato de que ele dificilmente se candidatará aum novo período, em 1984 — caso a coligaçãode social-democratas e liberais resista até lá.Os assessores diretos do Chanceler definemseu chefe como um político de energia férrea eacentuada noçào do dever, que voltara atrabalhar na semana que vem como se abso-lutamente nada tivesse acontecido.

Depois as pessoas esquecem que ele temum marcapasso — comentava um assessor deSchmidt.

Alemanha defendeplano de ajuda

Bonn — A Alemanha Ocidental eseus parceiros da Comunidade Econò-mica Européia iCEE) defenderão naConferência Norte-Sul, em Cancün-(Mé-xico). na próxima semana, a elaboraçãode uma estratégia energética e alimen-tar para o Terceiro Mundo, informou oGoverno de Bonn.

O Chanceler (Chefe de Governo) ale-mào. Helmut Schmidt. acredita que aConferência de Cancun assinalará umnovo começo nas relações entre os pai-ses industrializados e os em desenvolvi-mento somente se os dirigentes partici-pantes do encontro se dispuserem aouvir uns aos outros.

Atrás do Papa, o ex-marido da PrincesaMargaret, Lord Snowdon (D), tira fotos

Facas são confiscadas depadres e freiras que vãover o Papa no Vaticano

Cidade do Vaticano — Até padres e freiras tive-ram facas confiscadas, entre as mais de 400, demodelos variados, que a policia italiana guardoudurante a hora e meia que durou a audiência semanaldo Papa Joào Paulo II, na Praça de São Pedro. Asfacas foram descobertas por detectores de metais,usados na revista dos mais de 30 mil fiéis que passa-ram pelos nove pontos de acesso ã Praça.

O Papa se referiu ao atentado que sofreu, ao dizerque Deus lhe permitiu "experimentar o sofrimentodurante os últimos meses", e "experimentar o perigode perder a vida", além de, ao mesmo tempo, ter-lhepermitido "entender claramente que isto foi umagraça especial" que lhe concedera. "Com grandegratidão para com o Espírito Santo, penso nestafraqueza humana, que ele me permitiu testar a 13 demaio", afirmou.

FORTALECERO forte esquema de seguran-

ça adotado ontem foi seme-lhante ao da audiência da se-mana passada, na verdade omesmo montado para a voltado Papa à Praça de Sào Pedro,no domingo da beatificação dedois franceses e três italianos,dia 4. Todos os peregrinoseram revistados. O Papa che-gou ao Vaticano para onde re-tomara em definitivo no sába-do e voltou a Castelgandolfode helicóptero, sempre cerca-do de agentes de segurança,que no entanto permitiram aaproximação, dos fiéis para re-ceber a bènçáo do Papa.

João. Paulo II se dirigiu aosperegrinos em espanhol e por-tuguès. destacando a presençade um grupo peruano e outrobrasileiro, na audiência. "A vo-cès a vossas esposas e a todos

aqui presentes e a vossos fami-liares. minha bènçáo apostóli-ca", disse em português a umgrupo de professores e alunosda Escola Superior de Guerra(ESGi. em viagem de estudospela Europa.

O Papa considerou que Deuslhe concedeu a "graça espe-ciai" enquanto homem e. tam-bém, considerando seu "papelcomo Bispo de Roma e suces-sor de São Pedro, uma graçapara a Igreja". Ele ainda disseacreditar e confiar "humilde-mente que isto pode servir pa-ra fortalecer a Igreja e tam-bém" a sua pessoa humana."Devido ã nossa debilidadehumana colocamos plenamen-te nossa confiança em JesusCristo e por tudo isso dou gra-ças. junto com vocês, ao Espi-rito Santo que é a lei e a fonteda vida", concluiu.

João Paulo II apelaa Chile e Argentina

Cidade do Vaticano — O Pa-pa Joào Paulo II revelou seudesagrado pelas demoradasnegociações chileno-argentinas que tratam da fixa-çào de fronteiras no Canal deBeagle, no extremo Sul' doContinente americano, quan-do, na audiência pública deontem, afirmou inesperada-mente: "Chile e Argentina de-vem chegar a um acordo."

Fontes do Vaticano disse-ram que o Papa quis deixar

expresso seu desejo de queSantiago e Buenos Aires ado-tem sem demora uma decisãoconjunta, abandonando açõesprotelatòrias. "Muito positi-vo", foi como o chefe da dele-gaçào chilena que negociacom a Argentina, Coronel Er-nesto Videla. Subsecretário doExterior, considerou as pala-vras do Papa. ao conhecê-lasontem em Santiago. E acres-centou: "Naturalmente, da-mos a elas nosso apoio."

Órgão de refugiados da ONU.ganha Prêmio Nobel da Paz

Oslo — O Prêmio Nobel da Paz de 1981 foiconcedido ao Escritório do Alto Comissariadoda Organização das Nações Unidas para Re-fugiados. que coordena as operações de ajudaa cerca de 18 milhões de pessoas que perde-ram seus lares ou pátrias em todo o mundo. E'a segunda vez que o Alto Comissariado daONU conquista o Nobel da Paz. A primeira foiem 1954, por seu trabalho de reinstalaçâo dosrefugiados europeus depois da SegundaGuerra Mundial.

9 A comissão norueguesa do Prêmio Nobelda Paz 1180 mil dólares) escolheu o órgão daONU entre outras 18 organizações e 77 candi-datos individuais indicados para o Prêmio daPaz — entre eles o Cardeal de Sáo Paulo. DomPaulo Evaristo Ams. o lider sindical polonêsLech Walesa, o ex-Presidente americano Jim-my Carter e o diplomata sueco desaparecidoisupostamente está preso na União Soviética)Raoul Wallenberg.

Obra importantei O Alto Comissariado da ONU é chefiadopelo dinarmarquès Poul Hartling, que está àfrente do serviço desde 1978. Ao comentar aconcessão do Nobel da Paz. Hartling disseque aceita o Prêmio "em nome de todos osrefugiados do mundo".

Por sua vez. o presidente da ComissãoNobel. professor John Sanness. explicou queo Alto Comissariado fez jus ao Prêmio "por-

que realiza uma obra da maior importânciana ajuda aos refugiados, apesar das inúmerasdificuldades políticas que enfrenta".

Segundo a Comissào Nobel. "nos últimosanos assistimos, entre outras tragédias, aoêxodo em massa de pessoas fugindo por terrae mar do Vietnã. Existem outros 2 milhões derefugiados no Afeganistão e na Etiópia. Refu-giados que não ousam voltar à sua terra nataldevem ter a oportunidade de começar umavida nova no pais que os recebe".

A Comissào apelou também aos Governosno sentido de que as pessoas "nào sejamobrigadas a salvar suas vidas escapando desua terra natal, sem qualquer perspectiva dejamais retomar. Hoje. em muitas partes domundo, presenciamos enormes e crescentesnúmeros de refugiados", calculados atual-mente entre 16 e 18 milhões. "A corrente derefugiados cria graves problemas nas relaçõesentre Estados e ê por esta razão que asatividades do Escritório do Alto Comissária-do pra Refugiados serve aos interesses dahumanidade, bem como aos da paz."

A entrega do Prêmio il milhão de coroasSuecas, equivalente a 180 mil dólaresi foimarcada para 10 de dezembro. Essa foi a 14aocasiáo na história dos 80 anos dos PrêmiosNobel que a Comissào norueguesa outorga oPrêmio da Paz a uma organização. Dois ou-tros órgàos da ONU — o Fundo das NaçõesUnidas para a Infância lUNICEF) e a Organi-zação Mundial.do Trabalho iOITi — recebe-ram o Prêmio Nobel da Paz. em 1965 e 1969respectivamente.

Problema graveO Secretário-Geral das Nações Unidas.

Kurt Waldheim. declarou que a concessão doNobel da Paz ao Alto Comissariado para osRefugiados contribuirá para despertar asconsciências para a gravidade de um proble-ma de alcance universal.

O Alto Comissário da ONU para os Refú-giados. Poul Hartling. afirmou que a conces-sáo pela segunda vez do Nobel da Paz aentidade que chefia corresponde a uma men-sagem ao mundo, no sentido de que "osrefugiados nao podem ser esquecidos"

Nascido em Copenhague em 1914, profes-sor na Universidade da Capital da Dinamarcadurante a Segunda Guerra Mundial. Hartlingcomeçou sua carreira poluíra em 1957. anoem que foi eleito para o Folketing I Parlamen-to dinamarquês).

Presidente do Partido Liberal Dinamar-quês. a partir de 1964. foi nomeado Ministrodo Exterior em 1968. cargo que conservoudurante três anos: em 1973 foi indicado Pn-meiro-Mlnistro. permanecendo neste cargoate 1975. Dois anos depois foi eleito AltoComissário da ONU para os Refugiados poraclamaçáo. pela Assembléia-Geral da.s Na-çóes Unidas. Sucedia nesse posto o PríncipeSadrudin Aga Khan.

Segundo observadores, a concessão do No-bei da Paz de 1981 a uma entidade da ONU foiuma formula de compromisso. A Comissào doNobel recusou-se a se pronunciar em favor deum candidato mais político, levando em con-ta a atual situação internacional, agravadanos últimos dias com o assassinio do Presi-dente Sadat.

O Alto Comissariado da ONU para osRefugiados è uma instituição apolitica porexcelência. Esse o motivo pelo qual. aparen-temente, a Comissão do Nobel abandonou aidéia de encontrar um candidato de áreas dealta tensão política, como a Polônia ou ElSalvador ioutro dos candidatos mencionadoscom insistência era a Associação para o Res-peito aos Direitos Humanos de El Salvador'

O Alto Comissariado da ONU para osRefugiados foi criado pela Assembleia-Geraldas Nações Unidas em 1951 e sua sede fica emGenebra iSuíçai. Sua função básica e darproteção legal aos refugiados que não contamcom ela por parte de seus próprios países.

AtquivoJI978

Poul Hartling, Alto Comissárioda ONU para Refugiados

Atuação no Brasil não é oficialSào Paulo — A concessão do Prêmio Nobel

da Paz ao Alto Comissariado da ONU para osRefugiados "talvez faça com que o Governodo Brasil reconheça oficialmente o seu funcio-namento no pais", comentou o presidente daComissào Justiça e Paz da Arquidiocese deSào Paulo, Sr José Gregori, lembrando que oorganismo atua no Brasil desde 1977, aten-dendo cerca de 15 mil refugiados através de"um acordo de cavalheiros" com o Governo.

A ajuda aos beneficiários — a maior parteeuropeus que abandonaram seus países du-rante a Segunda Guerra Mundial — é distri-buida através de convênios com entidadescomo a Cruz Vermelha. Caritas do Brasil.Serviço Nacional de Empregos e a FundaçãoTolstoi. A concessão do Nobel da Paz de 1981ao Alto Comissariado representa "um enormeestimulo ao trabalho que realizamos", afir-mou o representante da organização no Rio,Sr François Fouinat.

O escritório do Alto Comissariado no Rio éuma sub-representaçào da sede regional deBuenos Aires e busca facilitar a instalação eadaptação dos refugiados aceitos pelo Gover-no brasileiro. Além dos europeus, recente-mente vietnamitas e cubanos.

O Alto Comissariado também se ocupa de

casos procedentes de países vizinhos, dandoassistência durante o trânsito pelo BrasU efacilitando a reinstalaçâo dessas pessoas emterceiros paises, principalmente da Europa.

O Sr François Fouinat recebeu a noticiada concessão do Nobel da Paz por volta daslOh de ontem e atè às 13h afirmou que atra-vessava um dia comum, corriqueiro, semqualquer alteração. Mas confessou ter-seemocionado ao receber um telefonema derefugiados latino-americanos, desejando-lhefelicidades:

O Prêmio Nobel deverá estimular umaassistência maior aos refugiados — co-mentou.

Até a hora da entrevista, o Sr FrançoisFuinat nào recebera qualquer manifestaçãodas autoridades brasileiras, "à exceção de umamigo, do Itamarati, com quem mantive umcontato casual".

Existem em todo o mundo 86 representa-çóes do Alto Comissariado, mas o Nobel daPaz deverá ser entregue ao Alto Comissariadodas Nações Unidas para os Refugiados, odinamarquês Poul Hartling.

Ele é o chefe da entidade. É natural quecompareça à solenidade de premiação — ex-plicou o Sr François Fouinat.

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14 — POLÍCIA 1° Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Polícia arromba "fortaleza" mas não encontra nadaCom metralhadoras, fu-

zis, pes-de-cabra. serra ele-trica e marreta, a policia eos bombeiros arrombarame invadiram, ontem à tar-de, o prédio da Cap RioImobiliária, na Rua Alcàn-tara Machado, 29, Centro,onde funciona a fortalezalapuraçáo) do banqueiroRaul Corrêa, o Raul Capi-tão. A diligência náo deuresultado porque pela ma-drugada, "o material decontravenção foi retiradoãs pressas", segundo pes-soas que assistiram à re-moção.

A invasão foi comanda-da pelo delegado PeterGestem, diretor do Depar-tamento de Policia Espe-cializada, que nada enfcon-trou que pudesse incrimi-nar o banqueiro de bicho.Achou o livro Desigualda-de Humana, de Mariel Ma-riscot. com dedicatória pa-ra o contraventor. A forta-leza é mobiliada luxuosa-mente, toda acarpetadaem vermelho com apare-lhagem de som e uma es-tante com bebidas finas eimportadas.

ESTOURO

O delegado Peter Ges-tern. com quatro viaturase 10 detetives, chegou àRua alcántara Machado às13h. Os policiais tentaramarrombar um portão deferro com chutes, pontapése um pé-de-cabra, mas nãoconseguiram. Resolveramentáo pedir ajuda aosbombeiros, e, enquantonào chegavam, os policiaisestouraram um ponto debicho do Raul Capitão naRua Miguel Couto, 128.Náo houve prisão, mas far-to material de contraven-sâo foi apreendido, inclusi-ve os talões com as famo-sas três estrelas, que é amarca dos pontos do ban-queiro.

Quando os bombeiroschegaram, arrombaram aporta de aço da parte infe-rior do prédio com serraelétrica e a policia entrou.Ãli encontrou muito mate-rial de limpeza — papelhigiênico, vassoura, sabào,detergente — além de apa-rtlhos telefônicos GTE,projetores e caixas de fil-mes pornográficos. Algunstalões de bicho foram arre-cadados. mas com reca-dos. nomes e relaçáo dematerial para ser compra-do. Em seguida, os poli-ciais e os bombeiros tenta-ram arrombar a luxuosa etrabalhada porta de ma-deira que dá acesso ao an-dar superior, mas foram

• avisados por Antônio Eus-táquio, o Nei Vidraçeiro,que trabalha ao lado dafortaleza (e pessoa que fezo retrato falado do mata-dor de Mariel) que alguémligara para a loja e infor-mara que uma pessoa esta-va chegando com a chave eque nào estragassem aporta.

Dez minutos depois Neivoltou afirmando que "li-garam avisando que o Ju-ca estava no Centro da ci-dade e que nào tinha aschaves. Poderiam arrom-bar a porta. Os bombeirosfizeram o arrombamento ea policia entrou. Mais 10minutos e chegavam peri-tos do Instituto de Crimi-

nalistica. Policiais recolhe-ram papéis, pastas comdocumentos e talões de jo-go de bicho, além do livroDesigualdade Huriiana, es-crito por Mariel, e que ti-nha a seguinte dedica-tória:

"Ao querido amigoCapitão Raul. Com cari-nho e admiração, a trans-criçâo dos tempos sofridosnum cemitério de homensvivos. Mariel. em 8 de julhode 1981."

RETIRADA

Enquanto a policia agiadentro da fortaleza, pes- -soas que residem nas pro-ximidades informaramque, pela madrugada, ha-via uma grande movimen-taçào de gente na fortale-za. que retirava o que demais importante a políciapoderia vir a encontrar. Odelegado Peter Gesterndisse que nada encontrouque pudesse incriminarRaul Capitão, a não ser olivro de Mariel, que provao profundo relacionamen-to entre os dois. O policialdisse que foram arrecada-dos livros contábeis, pa-péis e outros documentospara exames.

Sobre o fato de Marielter sido morto à porta dafortaleza de Raul Capitão.o delegado disse que aindanão sabe se há ligações en-tra a morte e o banqueirode bicho. Ele acha que ématéria a ser investigada,que "Mariel era ligado ao ;homem ninguém tem dúvi-das", disse. Afirmou quevai investigar o crime emtodos os aspectos, até mes-mo pelo lado passional:"Nào poderemos desprezar ¦nenhuma hipótese."

Ao final da tarde, o dele-gado Peter Gestern infor-mou que na fortaleza en-controu 100 plásticos ade-sivos com o nome de Péri-cles-82 (seria do delegado-Deputado Péricles Gon-çalves, autor de um proje-to para legalização do jogode bicho) e uma agenda naqual aparecia o nome dodelegado Calvino Buckerda Mota trocado: estavana letra G escrito Galvino.

O andar térreo do prédioera o depósito de materialde Raul Capitão. No se-gundo andar, funcionavaum escritório particular —em cuja mesa foi encontra-do o livro de Mariel e aagenda com o nome do de-legado Calvino — e umasala com três mesas, arqui-vos e telefones. No últimoandar, todo acarpetado emveludo vermelho, o pavi-mento era dividido emduas partes: numa, haviaum jogo de sofá em veludov.erde; no meio do corre-dor, uma estante de alumí-nio com bebidas finas es-trangeiras — muito uísque

e uma aparelhagem desom.

Junto à janela, um outrogabinete muito bem insta-lado. Os dois andares erambem decorados com qua-dros, flores e cortinas.Também os dois banhei-ros, em azulejos coloridos.No segundo andar havia,ainda, uma grande mesacom cadeiras, onde eramrealizadas reuniões com acúpula do jogo de bicho.

Fotos d« Almir Veiga

Inquérito sobre mortevai para Especializada

O inquérito que apura amorte do ex-policial MarielMariscot, avocado da Ia DPpara a Delegacia de Homici-dios quinta-feira, já mudou demãos: portaria que deve serpublicada hoje o transfere pa-ra o gabinete do diretor doDepartamento de Policia Es-pecializada, delegado PeterGestem.

Hoje, o delegado deve come-çar a tomar uma série de de-poimentos e vai chamar o ban-queiro Raul Capitão e seu fi-lho Marquinho para depor.Ontem, houve uma reunião dodiretor Peter Gestern com to-dos os delegados das áreas es-pecializadas, para tratar dasinvestigações. O delegado Go-dofredo César de Matos, chefede gabinete do DPE e ex-chefede Mariel, também vai partici-par das investigações.

Por determinação do delega-do Armando dos Santos Perei-ra. da Ia DP, na Praça Mauá,foi feita ontem nova perícia noPassat de Mariel Mariscot deMatos, porque, no dia do cri-me, os peritos que examina-ram o carro concluíram que osdisparos foram feitos de frente,o que foi desmentido pelas tes-temunhas. que afirmaram queo assassino estava em pé pró-ximo à porta do carro, lado domotorista, quando deu a ra-jada.

Nos exames de ontem os pe-ritos concluíram que realmen-te Mariel foi baleado primeirona cabeça, no lado esquerdo, equando se virou, recebeu ou-tros tiros no peito. As balasatingiram, ainda, o volante, orelógio e o velocímetro.

'Raul Capitão"'' passamal e fica internado

"Traumatizado com a mortede seu amigo Mariel Maris-cot", o banqueiro de bichoRaul Capitão foi internado emuma clínica particular, vítimade "um mal súbito", segundoinformou seu advogado. Se-bastião Zappa. O local onde ocontraventor está internadonào foi revelado, mas em me-mória a Mariel "ele fechou aimobiliária".

O advogado não recriminoua polícia por ter invadido "aimobiliária de seu cliente",pois a diligèncir! foi comanda-da por um delegado e era parafazer uma investigação. Sebas-tiáo Zappa disse: "Para felici-dade nossa, nada ficou positi-vado nessa diligência, poisaqui é uma firma imobiliária enào há contravenção".

.MAL SÚBITO

Sebastião Zappa. que apare-ceu na fortaleza quando a poli-cia estava lá. disse ainda que aCap Rio é uma imobiliária de-• vldamente legalizada e que osdonos sào Raul e seu filhoMarquinhos. Exibindo pastas,disse que guardavam material

de cUentes. "Causa espécime",declarou, "afirmar que issoaqui é uma fortaleza do bicho.Graças a Deus a policia viutudo e não achou nada".

Sobre o arrombamento doprédio, disse que a policia agiucerto porque as chaves dasportas haviam sido extravia-das. Sobre onde estava RaulCapitão, disse que a morte doex-policial o deixou táo tristequé "ele teve um mal súbito efoi internado, para tratamentomédico."

"O que aconteceu marcoumuito a vida de Raul, e porisso ele mandou fechar a CapRio em homenagem ao amigo"— declarou o advogado.

A fortaleza da AlcântaraMachado fechou, mas RaulCapitão mudou seu ponto pa-ra a Praça Monte Castelo, 24,no Centro, onde alugou umprédio do Govemo do Estadopor CrS 1 milhão 500 mil. On-tem. a partir das 14h. o ban-queiro determinou uma parali-saçào geral em seus pontos doCentro da cidade e da Ilha doGovernador, com medo de Qa-grantes.

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No interior da Cap Imobiliária, a decoração nada tinha a ver com local de apuração do jogo de bicho

Muniz pune delegadospor se manifestarem

Sete delegados de polícia, um detetive-inspetor e uma funcionária foram exonerados desuas funções, ontem, por determinação do Secre-tário de Segurança, General Waldir Muniz, porterem prestado homenagens durante o sepulta-mento do ex-policial Mariel Mariscot de Matos, demodo nâo condizente com os cargos que ocupa-vam.

Táo logo tomou conhecimento, através daimprensa, da forma exagerada com que algunspoliciais homenagearam o ex-policial, na sexta-feira, o General Muniz mandou o diretor do Depar-tamento Geral de PoUcia Civil, delegado RogérioMont Karp, apurar tudo a respeito.

Os policiais afastados, que responderão a in-quérito administrativo sào: delegados Odilon Cas-telões Moreira César, titular da 64" DP, em Vilardos Teles; Godofredo César de Matos, chefe degabinete do diretor do Departamento de PolíciaEspecializada; Gustavo Félix Pinto da Rocha,delegado-assistente do DGPC; José Alberto deAndrade, titular da 18° DP (Praça da Bandeira);Hélio Vigio Gomes, titular do 2o SORFA; ElsonSiqueira Campeio, titular da 38° DP (Brás dePina); e Eduardo Joaquim Baptista Filho, titulardo 4o Setor Operacional de Roubos e Furtos deAutomóveis.

A sindicância concluiu pelas exonerações,também, do detetive-inspetor Humberto AugustoFernandes de Matos, chefe da Seçáo de Fiscaliza-çâo da Divisão de Censura e Diversões Públicas, .eda assistente do Departamento de Polícia Metro-politana, Maria da Conceição Imaculada SoaresMendes.

Amigos com armasão identificados

Dos policiais que homenagearam o ex-detetive Mariel Mariscot, e durante seu sepulta-mento deram tiros para o ar e prometeram criar aescuderia Mariel Mariscot, para vingar a morte doamigo, foram identificados através de um video-tape cedido por uma emissora de televisão, àCorregedoria da Polícia.

A instauração da sindicância sumária, da qualo delegado Luis Paulo Giesta é o responsável, foideterminada pelo corregedor-geral da Policia, de-legado José Nicanor de Almeida. Apesar de terprazo legal de 30 dias, o corregedor-geral pediuque as investigações fossem feitas o mais brevepossível. Os policiais identificados, dois dos quaisde São Paulo, serão ouvidos provavelmente hoje.

Transferência para outra delegacia, suspensãoe responder a inquérito administrativo, que poderesultar na exoneração, sáo as punições que ospoliciais estão passíveis, caso fique provado envol-vimento na manifestação dos tiros para o ar. Alémdisso, será investigado se os policiais estiveramenvolvidos com o ex-detetive Mariel Mariscot nosprocessos em que ele foi condenado.

— Apesar de estar um pouco prejudicado —durante o enterro houve muitos empurrões, o filmecedido à Policia por uma emissora de televisãopode mostrar a imagem nítida de cinco policiais.

Ontem, o delegado afastado da polícia, Calvi-no Bucker, foi chamado ao gabinete do diretor-geral do Departamento Geral de Polícia Civil,delegado Rogério Mont Karp para quem difícil-mente seria ele o autor dos tiros que mataram oex-detetive.

O delegado Calvino Bucker, numa rápida con-versa com Mont Karp contou que estava na RuaAlcântara Machado porque pretendia "comprarmaterial de pesca."

Sobre o fato de' logo após o crime não tertomado providências, socorrendo a vítima e comu-nicado o fato à Ia DP, na Praça Maua, próximo aolocal do crime, Calvino Bucker alegou ao delegadoRogério Mont Karp que tomou providências masde forma diferente, porém legal, foi à Secretaria deSegurança procurar o delegado Mont Karp, mascomo não o encontrou, foi ao Departamento dePolicia Metropolitana procurar o delegado MauroMagalháes, que também nào estava. Por issoresolveu comunicar o fato, no dia seguinte. Antes,porém, registrou na portaria da Secretaria deSegurança sua ida até lã. O delegado RogérioMont Karp determinou que ele seja ouvido, oficial-mente hoje, pelo delegado Mauro Magalhães, noDepartamento de Policia Civil.

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Os bombeiros usaram serras elétricas para entrar na fortaleza

Aüton é o maior suspeitoO Capitão reformado do Exército Ailton

Jorge Guimarães, dono de pontos de jogo debicho em Niterói, Sào Gonçalo. Alcântara eItaboraí,'é para parte da policia, até o mo-mento, o principal suspeito de mentor damorte do ex-policial Mariel Mariscot de Ma-tos. O nome de Ailton consta nos váriosdepoimentos já tomados pela policia, e acausa seria sua recusa em vender pontos parao banqueiro Raul Capitão.

Através de depoimentos, acareações e in-vestigações, a polícia soube que Ailton che-gou a receber de Raul Capitão um cheque deCrS 10 milhões pela venda dos pontos. Diasdepois, se arrependeu e procurou Raul paradevolver o dinheiro, que aceitou. Mas, pres-sionado por Mariel. exigiu juros altíssimos, epor isso, o oficial discutiu com Mariel, quandoo teria ameaçado de morte.

Soco na mesa

Dos depoimentos tomados, o que a policiaconsidera como dos mais importantes, é o dapsicóloga Maria Luiza, que estava vivendo hátrês meses com Mariel. Ela contou que o ex-policial passou o fim de semana que antece-deu ao crime em Sáo Paulo, regressandoterça-feira, e que Mariel estava muito nervo-so. Quando ela quis saber o motivo, depois dedar um soco na mesa. Mariel gritou: "Nào vejohomem para me matar".

Maria Luiza. que é funcionária do Desipe,disse que desconhecia as atividades de Ma-riel, o que a polícia nâo acredita. O inquéritoestá sendo investigado na Delegacia de Homi-cidios e ê possível que ainda esta semana elaseja chamada para prestar novo depoimento.Maria Luiza confirmou que Mariel sempreandou armado com uma pistola calibre 45.adquririda por um banqueiro conhecido porMarron, que explora o jogo em Sáo Lourenço,quando o contraventor foi aos Estados Uni-dos comprar material para ifiontar um cas-sino.

A polícia não se limitou a ouvir somentepessoas envolvidas no crime. Na Penitencia-ria Milton Dias Moreira foram ouvidos váriosdetentos amigos de Mariel. que confirmarama ligação dele com banqueiros do jogo dobicho. No presidio era voz corrente que Marielfora ameaçado de morte pelo Capitão Guima-.râes, nào só por ter pressionado Rapi Capitãoa cobrar juros, mas também por ter, emcompanhia de Marquinho, filho de Raul, que-brado vários pontos do oficial, em Niterói. .

Mariel tinha interesse que Raul Capitãocomprasse pontos no antigo Estado do Rio,porque ele teria uma comissão de 109c nomovimento mensal das apostas. Em Niterói,Ailton Guimarães tem como sócio AnizAbraão David, o Anísio de Nilopolis: os doisbancam o jogo dos contraventores conheci-dos por Turcáo e Jorge Elefante.

Luz apagada

Outro fato que está sendo apurado è queno dia em que foi assassinado. Mariel náochegou sozinho à Rua Alcântara Machado,onde Raul Capitão tem escritório. Ele estavaem companhia de um policial conhecido porVitor Gaguinho. que desembarcou do carro eficou parado na porta do escritório, enquantoMariel dava uma volta com seu Passat, por-que não encontrou vaga para estacionar.Quando voltou recebeu os tiros, e Vítor logoabandonou o local com medo de se envolverno crime.

No escritório estavam, à espera de Mariel,os banqueiros Zinho. Raul Capitão, Miro,Anísio e Ângelo Maria Longa, o Tio Patinhas.Eles apagaram as luzes e só sairam do prédiodepois da meia-noite, quando tiveram a certe-za de que não havia mais policiais no local eque os dois bares situados nas esquinas dasRuas do Acre e Alcântara Machado ja esta-vam fechados.

Mariel foi chamado para a reunião a íim dese inteirar das atividades do delegado Galvi-no Bucke. que há dias vinha invadindo pon-tos de Raul Capitão. O delegado apreendiamaterial, detia os bicheiros, mas depois rela-xava o flagrante e não comunicava à delega-cia da área. O que a polícia não conseguiuapurar foi o que o delegado Galvino Bukefazia na Rua. Alcântara Machado, enquantoos banqueiros estavam reunidos. No dia docrime, pela manhã, ele invadiu uma fortalezade Raul. na Rua da Quitanda, mas náo comu-nicou a ocorrência à Ia DP. na Praça Mauá.

Em Niterói, a policia fez investigações sigi-losas e soube que os principais empregadosde Allton Guimarães sáo ex-soldados e ex-sargentos da Polícia do Exército, que forampunidos pelo AI-5. A maioria trabalha comosegurança ou gerente nos pontos de maiormovimento, e quase todos sào consideradosperigosos, porque cumprem qualquer ordemdada pelo oficial.

PM manterápoliciamento

O Comandante da Policia Militar, CoronelNilton Cerqueira, disse que o policiamento osten-sivo da cidade não diminuirá com a campanhacontra o jogo do bicho, que terça-feira resultou nofechamento de mais de 100 pontos de jogo, pordeterminação do Secretário de Segurança, Gene-ral Waldir Muniz.

O Coronel Cerqueira esclareceu, entretanto,que náo há uma campanha específica contra ojogo do bicho, mas apenas uma orientação paraque todo o policiamento ostensivo ficasse atento,procurando prender os contraventores em fia-grante.

Bicheirosescapam

Niterói — A Policia Militafrealizou ontem à tarde extensabatida contra pontos do jogode bicho no Centro de Niterói,mobilizando ate uma guami-çáo do Corpo de Bombeiros,chamada para arrombar umacasa lotérica. cujo olheiro con-seguiu fechar as portas antesda entrada dos policiais.

A batida teve inicio por vol-ta das 15h, com 30 homens do12° BPM em diversas viaturas.O primeiro ponto visado pelaPM foi uma casa lotérica naPraça do Rink, onde cinco pes-soas foram detidas, mas ne- .. onhum flagrante foi feito. Avisa-dos sobre a presença da poli-cia. os bicheiros conseguiramse desfazer de todo o materialda contravenção.

Depois os policiais foram pa-ra a Avenida Amaral Peixoto,esquina com Visconde do RioBranco, em frente à Estaçãodas Barcas, revistando a lojaCaminhos da Sorte Loterias.Um olheiro do ponto conse-guiu fechar as portas de açoantes da entrada da PM. e cer-ca de 20 pessoas ficaram pre-sas no interior da loja.

Os policiais bateram nasportas e ordenaram que fos-sem abertas. Como náo foramobedecidos, solicitaram umaguamiçào do 3" Grupamentode Incêndio. Os bombeiroschegaram ao local 10 minutosdepois e arrombaram a porta.Lá dentro, apostadores e bi-cheiros pareciam estar numareunião social, alheios a tudo.A PM só encontrou uma latade lixo cheia de cinzas: todo omaterial usado pelos bicheirosfoi queimado ou jogado fora.Mesmo assim nove homens etrês mulheres foram detidos elevados para 76a DP.

O delegado Wilson Vieira,diante da falta de provas paraa autuação em flagrante, teveque liberar os detidos. A ope-ração causou engarrafamentonas principais ruas do Centroda cidade, e a instituição depontos volantes, como o queapareceu na Galeria Paz. ondediversos bicheiros faziam o jo-go abertamente. Nas ruas eo-mentava-se que os pontos es-tourados pertencem a J.Cupello, homem ligado ao Ca-,pitâo Guimarães.

Bicheirostêm aval

Recife — Em Pernambuco, ojogo do bicho — que e bancadoabertamente em todo o Está'-do, inclusive com os resulta-dos publicados em jornais edivulgados em emissoras derádio — já foi até objeto deuma comissão parlamentar deinquérito, que concluiu por pe-dir a sua legalização, pois dáemprego hâ pelo menos 30 milpessoas.

A comissão parlamentar deinquérito foi constituída parainvestigar as atividades daAVAL — Associação dos Ven-dedores Autônomos de Lote-rias. entidade criada para en-cobrir as atividades do jogo dobicho e que reúne hoje a maio-ria dos cambistas do Estado —e se reuniu por dois mesesquando ouviu os depoimertWSde 11 pessoas, entre elas o pre-sidente da AVAL, Dráuslo Jo-sé Henrique da Silva, e o Se-cretário de Segurança, SérgioHigino Dias Filho. -mi.

A comissão concluiu que aAVAL foi criada para congre-gar os vendedores de qualquertipo de loteria; os serviços so-ciais que alega prestar nào jus-tificam sua existência, e qué oGoverno, através da Secreta-ria da Fazenda, deve cancelaro registro da AVAL no Cartó-rio de Títulos e Documentos.

OFICIALIZAÇÃOSugeriu por outro lado que o

Presidente da República òfi-cialize o jogo do bicho, nosmoldes da Loto, e que Gover-no de Pernambuco autorizasseum estudo de viabilidade eco-nómica dos atuais pontos nacidade, transformando-os emcasas lotéricas, como. já vemsendo feito no Estado da Pa-raiba, onde a jogo do bicho éautorizado pelo Governo dóEstado. A comissão sugeriuainda que a Loteria do Estadode Pernambuco seja novamen-te reestruturada e volte a fun-cionar, sem que seja manipula-da pelo jogo do bicho.

No relatório, a comissão pre-sidida pelo Deputado HugoMartins, do PMDB, reconheceque o jogo do bicho se encon-tra "táo arraigado às tradiçõesdo povo brasileiro que as auto-ridades, ao longo dos anos,tèm tolerado á prática dessacontravenção penal".

Diz também que em Per-nambuco "existem 30 mil pes-soas que vivem diretamentedele, e que, diante disso, seinstalou um quadro de corrup-ção, já que os donos de bancasde bicho passaram a recorrerao suborno".

Foi a título de combater essacorrupção que. inspirados pelodelegado Roldão Joaquim dosSantos, hoje lotado na Delega-cia de Piedade, em Jaboatãò,que os bicheiros decidiramcriar a AVAL. Segundo o rela-tório da CPI, a AVAL entre-tanto passou a ser mera subs-tituta da corrupção policial,pois quando algum bicheironào quer se associar ã entida-de, ela passa a ameaçá-lor"

Atualmente, a AVAL contro-Ia todo o jogo do bicho emPernambuco e está empenha-da em reunir, de fato, na enti-dade, todos os bicheiros do ijs-tado, de maneira a torhá-iaatuante em todos os munici-pios.

Segundo a Secretaria de'Sé-gurança, o jogo do bicho ê tole-rado para evitar o problemasocial que seria gerado casofosse proibido. Com a toleràn-ça da polícia, a AVAL desejaagora que o jogo do bicho dei-xe de ser uma contravenção.Apesar de reconhecer que paraisso seria preciso apoio politi-co, os bicheiros ainda não decl-diram se vào apoiar algumcandidato a deputado nas pro-ximas eleições.

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D Io Caderno CIDADE — 15

Desembargadores afastam Horta da Vara de ExecuçõesO Juiz Francisco Horta

foi afastado, temporária-mente, da Vara de Execu-ções Criminais em decisãotomada pelo Conselho daMagistratura, integradopor 25 desembargadores.Para substituir o JuizFrancisco Horta, o presi-dente do Tribunal de Jus-tiça, Desembargador Ma-rins Peixoto, nomeou oJuiz.Alberto Craveiro deAlmeida, que exercia fun-ções de substituto no Jui-zado de Menores.

O afastamento do JuizFrancisco Horta se prolon-gará até o término da sin-dicãncia para apurar as su-postas irregularidadesexistentes na Vara de Exe-cuções, e até serem julga-dos os processos adminis-trativos movidos contraele pelo Corregedor-Geralda Justiça, Desembarga-dor Olavo Tostes Filho, epelo Procurador-Geral daJustiça, Nelson Pecegueirodo Amaral, a pedido doGovernador Chagas Frei-tas. Apenas a do Procura-dor tem data marcada: apróxima quinta-feira.

A representação do pro-curador-geral, alegandofalta de decoro do JuizFrancisco Horta, foi conse-qüència da crise geradaentre o magistrado e auto-ridades da Secretaria deSegurança, logo após asanção da Lei 441, quecriou o regime de prisão-albergue domiciliar. Noprocesso administrativo,Pecegueiro do Amaral che-gou a pedir o afastamento

do titular da Vara de Exe-cuçóes Criminais, comomedida liminar, enquantodurasse o julgamento doprocesso administrativo.Porém, o Desembargador-relator, Doreste Batista,negou o pedido.

O processo admlnistrati-vo movido pelo Correge-dor-Geral da Justiça, De-sembargador Olavo TostesFilho, decorreu das decla-rações prestadas pelo JuizFrancisco Horta, duranteo enterro do ex-policialMariel Mariscot de Matos,e também das supostas ir-regularidades existentesna Vara de Execuções Cri-minais; entre elas a de queMariel negociava a transfe-rência de presos, conside-rados irrecuperáveis, parao Instituto Penal RomeiroNeto, em Niterói, e exigiadinheiro para beneficiarpresos com o regime deprisão-albergue domici-liar, com o aval de Francis-co Horta.

No final da tarde, quan-do todas as informaçõeseram negadas à imprensa,o advogado Joào CarlosAustregésilo de Athayde

depois de passar o diainteiro com o Juiz Francis-co Horta, por ser seu advo-gado no processo adminis-trativo movido pelo Pro-curador-Geral da Justiça

afirmou, bastante abati-do, que a situação do JuizFrancisco Horta "se agra-vou perante o Tribunal deJustiça devido ao contextogeral". Nào mencionou,mas referia-se ao caso en-

volvendo Mariel Mariscot.Joào Carlos Austregésilo

de Athayde fará a defesaoral do Juiz Francisco Hor-ta, na próxima quinta-feira, quando será julgadoo processo administrativointerposto, no Conselho daMagistratura, pelo Pro-curador-Geral da Justiça.Embora estivesse visivel-mente deprimido com oafastamento do titular daVara de Execuções Crimi-nais, o advogado demons-trava otimismo sobre o jul-gamento: "Poderá até serarquivada a represen-taçáo."- Quanto à existência depossíveis irregularidadesna Vara de Execuções Cri-minais, Joáo Carlos Aus-tregésilo de Athayde afir-mou ter certeza de que acomissão de sindicância"não encontrará nada deirregular. Muito pelo con-trário: se certificarão deque na Vara de Execuçõesnáo há qualquer motivopara se falar em corrupção,além do fato de constata-rem que todo o trabalho,no juízo, está bastanteadiantado. Por isso, não hánada a temer".

Ontem à tarde, o JuizFrancisco Horta recebeu ooficio do Presidente do Tri-bunal de Justiça, Desem-bargador Marins Peixoto,comunicando seu afasta-mento temporário e suasubstituição pelo Juiz Al-berto Craveiro de Almeida,que exercerá as funções deJuiz da Vara de ExecuçõesCriminais até o término dasindicância.

Aguinaldo Ramo*

Representação agravou decisãoO afastamento do Juiz Fran-

cisco Horta da Vara de Execu-ções Criminais foi muito agia-vado com a representação doProcurador-Geral da Justiça,Nelson Pecegueiro do Amaral,ontem no Tribunal de Justiça,alegando ter o magistrado seexcedido "nas homenagens eprotestos de estima e admira-çào", durante o enterro do ex-policial Mariel Mariscot. Citoutambém "a noticia de corrup-çào praticada" por Mariel, naVara de Execuções.

De acordo com a representa-ção do Procurador-Geral, Ma-riel "chefiava a seção de alber-gados, tendo como seus subor-dinados. inclusive, très servi-dores públicos e mais três pre-sos, constando que transado-nava transferências de presi-diários e concessão do benefi-cio da prisão-albergue, fatosesses que deverão ser minucio-samente apurados". Pediu oafastamento do magistrado,"por conveniência da Justiça einteresse público"."PAPEL DEPLORÁVEL"

O Procurador-Geral iniciasua representação narrando osfatos ocorridos com a morte deMariel Mariscot: "A morte doex-policial, condenado a 29anos de reclusão, pelos crimes

de homicídio e estelionato, as-sassinado na Rua AlcântaraMachado, deu causa a que orepresentado (Juiz FranciscoHorta), através de jornais e te-levisào, viesse a se pronunciarde forma altamente compro-metedora para a dignidade deseu cargo."

O chefe do Ministério Públi-co citou vários trecljps de en-trevistas dadas aos jornais pe-lo Juiz Francisco Horta. "As-sim é que, referindo-se às con-denações sofridas pelo réu,manifestou o magistrado juízodepreciativo sobre sentençasde órgào judicial, em violaçãoa seus deveres. Violou seu de-ver de manter conduta irre-preensivel na vida pública, de-sempenhou papel deplorável,diante da sociedade brasileira,ao enaltecer a figura de umdelinqüente e comparar oatentado de que resultou suamorte aos sofridos por SuaSantidade, o Papa Joào Paulon, e pelo estadista AnwarSadat."

— Incompatível o procedi-mento do juiz com a dignida-de, a honra e o decoro de suasfunções de magistrado, aocomparecer ao enterro do ex-policial, amparado pelo ex-integrante do Esquadrão daMorte, Cromado (ValdomiroTeixeira Gomes, motorista

particular do Juiz da 7a VaraCriminal, Álvaro Mayrink daCostal. conforme fotografiapublicada: ainda ao enviar co-roa com dizeres que encerramapologia ao condenado e con-sequentemente ao crime, edesrespeito aos órgáos judi-ciais que proferiram as deci-soes condenatórias — afirma oProcurador Nelson Pecegueirodo Amaral.

No final de sua representa-çào, menciona as supostas de-núncias existentes na Vara deExecuções Criminais, envol-vendo o nome de Mariel Maris-cot de Matos, que exigia quan-tias, segundo denúncias, paratransacionar transferências depresidiários e para influir naconcessão do beneficio da pri-sào-albergue. E requereu, limi-narmente, o afastamento deFrancisco Horta da Vara deExecuções Criminais.

— Considerando que a dis-ponibilidade compulsória é deser aplicada ao magistradoque praticar atos de notóriaincontinência pública, ou in-compatíveis com o decoro docargo, ou quando ocorrer ou-tro motivo de interesse públi-co, a Procuradoria-Geral daJustiça vem requerer a instau-ração de processo previsto naLei Orgânica da MagistraturaNacional.

Craveiro assume como substitutoO Juiz Alberto Craveiro de

Almeida, substituto no Juiza-do de Menores, foi o indicadopara ocupar interinamente aVara de Execuções Criminais,e ontem mesmo assumiu o car-go, à tarde, em ato sem qual-quer solenidade, e deverá ini-ciar as atividades hoje às 12h.Através de funcionários da Va-ra. mandou comunicar quenáo tinha nada a declarar àimprensa.

Com um oficio do Presidentedo Tribunal de Justiça, De-sembargador Antônio MarinsPeixoto..o Juiz Alberto Cravei-ro apresentou-se à tarde para

exercer as funções enquantoperdurarem os trabalhos dacomissão de sindicância queapura denúncias de irregulari-dades e corrupção na Vara deExecuções Criminais, e até ojulgamento de duas represen-tações contra seu titular, JuizFrancisco Horta.

Segundo o assessor da Varade Execuções Criminais. Col-bert Loiola. â apresentação doJuiz Alberto Craveiro de Al-meida foi rápida, e formal, semqualquer solenidade. A trans-missão foi feita pelo próprioJuiz Francisco Horta. Logo de-pois novo juiz da Vara de Exe-

cuçóes Criminais se despediuanunciando que iniciaria ostrabalhos hoje às 12h.

Sua missão à frente da Varade Execuções Criminais vaiaté a conclusão dos trabalhosda comissão de sindicância edo julgamento das duas repre-sentações contra o Juiz Fran-cisco Horta: uma do Procura-dor Geral da Justiça. Desem-bargador Nelson Pecegueirodo Amaral, e outra do Correge-dor Geral, DesembargadorOlavo Tostes Filho, que de-núncia o Juiz Horta por "faltade decoro no exercício das fun-çóes".

Despedida foi um "até breve"— Até breve. Eu admiro mui-

to o trabalho de vocês, mastodos, agora, precisam voltaràs redações de seus jornais pa-ra escrever as noticias.

Assim, o Juiz da Vara deExecuções Criminais, Francis-co Horta, despediu-se ontem ànoite dos jornalistas, deixan-do-se fotografar, náo traindoseu comportamento habitualde homem amável, em entre-vistas com jornalistas. Ele pre-feriu nào dar qualquer declara-çào, porém seu abatimento eravisivel e demonstrava o sofri-mento do juiz que, durante 11anos, atuou defendendo o di-reito dos presos.

Seu assistente de gabinete,Colbert de Almeida Loyola,antes da saida do Juiz Francis-co Horta, falou sobre o afasta-mento provisório do magistra-

do. Contou que várias autori-dades, juizes, juristas, advoga-dos e promotores foram à Varade Execuções prestar solida-riedade ao Juiz Francisco Hor-ta, entre eles, ó jurista HélioTornaghi, e o Juiz da 7a VaraCriminal, Álvaro Mayrink daCosta. Disse ainda que o JuizAlberto Craveiro de Almeida,substituto de Horta, lá estive-ra, na parte da tarde.

Quanto à comissão de sindi-cància para apurar as possi-veis irregularidades existentesna Vara de Execuções, Colbertde Almeida Loyola se mostrouotimista, afirmando estar tudoem ordem. Disse que MarielMariscot nào tinha qualquerparticipação nas transferèn-cias de presos e muito menosna concessão do beneficio daprisão-albergue.

A licença especial de doisdias para o traficante Paul Ma-rino — um americano preso noRio — foi pedida, por escrito,pelo Padre Bruno Trombeta,da Pastoral Penal, pelo fato dePaul Marino ter participado devários cursilhos e ter conquis-tado a confiança do padre, de-pois traída, xjuando de sua fu-ga para o Chile. O traficanteestá preso nos Estados Unidos,e o Juiz Francisco Horta jápediu sua extradiçáo.

Sobre a transferência de pre-sídio do maior ladrão de carrosdo Brasil. José Carlos'Carva-lho, o Carlinhos Gordo, hácomprovantes de que foi re-querida por seu advogado, JairLeite Pereira. E CarlinhosGordo se encontra preso noInstituto Penal Vieira FerreiraNeto, em regime de prisào fe-chada.

Promotor acha Juiz "equivocado"— Valdomiro Teixeira Go-

mes, o Cromado, nào está nogozo de livramento condicio-nal, pois o expediente nessesentido ainda nào foi aprecia-do pelo Conselho Penitencia-rio. O Juiz Álvaro Mayrink <da7a Vara Criminal) deve estarequivocado e náo acredito quetenha sido concedido o livra-mento condicional a Cromado,sem a anuência do Conselho.

Essa foi a declaração feitaontem pelo Promotor AdolfoLemer representante do Mi-nistério Público Estadual noConselho Penitenciário duran-te a sessào de seus sete inte-grantes, afirmando que a noti-cia do Juiz Álvaro Mayrink, deque Cromado é um homemlivre, causou estranheza aosconselheiros. Ele é o relator doexpediente do livramento con-diciono. de Cromado (amigode Mariel).

Depois de traçar um perfil deValdomiro Teixeira Gomes —condenado a 18 anos (a penafoi diminuída para 14 anos)como "participe do Esquadrãoda Morte, pintando o cartazque. ficou ao lado da vítima

Odair de Lima, o Jonas — oconselheiro Adolfo Lemer lem-broú que de acordo com o Arti-go 713 do Código de ProcessoPenal, o Conselho Penitencia-rio tem de decidir sobre o livra-mento condicional dado aqualquer preso. Sendo, depois,retificado, ou nào, pelo Juiz daVara de Execuções.

Eu afasto a possibilidadede o Juiz Francisco Horta terconcedido o livramento condi-cional ao Cromado. porque oConselho nào recebeu o do-cumento da Vara de Execu-çóes Criminais para confirmarque ele foi concedido.

Existe uma decisão judi-ciai. da qual sou avalista. Secontinuar o problema em rela-ção ao cidadão Valdomiro Tei-xeira Gomes, o Cromado, voumandar que ele constitua umadvogado para entrar com acompetente açào penal, dequeixa-crime. por injúria, e deresponsabilidade civil. Ele nâomais pode ser objeto de espe-culaçóes. Atrás dé tudo, há oobjetivo para se desacreditar aprisào-albergue, perante a opi-niào pública.

Desta forma, o Juiz da 7aVara Criminal, Álvaro May-rink da Costa rebateu ontem aafirmação do conselheiroAdolfo Lemer, que disse nâoestar Cromado em gozo de li-vramento condicional. Confir-mou o fato de ele ser seu moto-rista, com Carteira de Traba-lho, contratado em regime deCLT. Salientou ainda que adecisão judicial, "que colocouo Sr Valdomiro Teixeira Go-mes em liberdade, foi proferidaperante o Promotor DurvalHale, o Juiz Francisco Horta eeu".

O Juiz Álvaro Mayrink daCosta — que esta com a fichade Cromado — também falouque antes de ser sancionada alei 441 (do regime de prisàoalbergue domiciliar), Cromado"já tinha as condições que alegislação estabelece: estavano gozo de visitas periódicasao lar, era preso de perfeitocomportamento, sem qual-quer periculosidade. e com di-reito ao trabalho extra-muros.Para mim. o assunto Cromadoestá encerrado".

Ao sair, Francisco Horta não disfarçou o sofrimento

Mayrink aceita desculpasUm telefonema do diretor-geral de Po-

licia Civil, delegado Rogério Mont Karp,pedindo desculpas, demoveu ontem oJuiz da 7a Vara Criminal Criminal, Alva-ro Mayrink da Costa, da intenção deprocessar o Secretário de Segurança,Waldir Muniz, por ter apresentado umdocumento pessoal dele — a Carteira deIdentidade que comprova a propriedadedo carro do Juiz dirigido pelo ex-detentoWaldemiro Teixeira, o Cromado.

O delegado Mont Karp me pediudesculpas em nome do Secretário deSegurança — informou o Juiz ÁlvaroMayrink da Costa, acrescentando que odiretor-geral de Polícia Civil responsabi-lizou os jornalistas pela "deturpação"nas palavras do Secretário Waldir Muniz.O titular da 7a Vara classificou o gestode-'civilizado". .

Tive a desagradável surpresa dever, pela manhã, a xerox da minha car-teira de identidade estampada nos jor-

nais — disse o Juiz, que. ao tomar conhe-cimento, decidiu processar o Secretáriode Segurança. Contou que, durante aligação, o diretor do DGPC informou queo documento foi exibido por um repórter,o que não é verdade.

Disse ainda que é uma imposição le-gal Cromado, um preso beneficiado coma prisão-albergue domiciliar, equivalenteao livramento condicional, andar com axerox da identidade e certificado de pro-priedade do carro particular dele. ÁlvaroMayrink da Costa, uma vez que o ex-policial é seu motorista.

— Uma vez que as desculpas foramfeitas, devemos deixar as coisas nesteponto. Buscamos exatamente o diálogoentre a Secretaria de Segurança e o Po-der Judiciário. Não vamos deixar quefatos, que náo têm absolutamente nada aver isso, nos joguem uns contra os outros— concluiu o Juiz Álvaro Mayrink daCosta.

Coelho critica precipitação-"Houve um certo açodamento e

precipitação na seleção dos que fo-ram beneficiados com a prisão-albergue" — admitiu o Secretáriode Justiça. Vicente Faria Coelho. Eacrescentou: "Foi uma situaçãoque já encontrei ao assumir ocargo."

O Secretário de Justiça anun-ciou para os próximos dias a entra-da em funcionamento do Institutode Classificação dé Presos, segundoo qual os detentos serão qualifica-dos de acordo com o seu grau depericulosidade. Por este critério se-rá aprimorado o sistema de seleçãode presos para as prisões-albergue.

Como seráO Instituto de Classificação de

Presos, que funcionará no prédio doInstituto Penal Nelson Hungria, naRua Frei Caneca, teve a sua criaçáoregulamentada há um mès, pelopróprio Secretário Faria Coelho.Uma equipe de psiquiatras, psicólo-gos e outros técnicos classificará ospresos de acordo com o seu grau depericulosidade, usando elementoscomo a vida pregressa, o comporta-mento e natureza do crime come-tido.

Depois, uma comissão fará aclassificação final, decidindo paraqual tipo de prisão deverá ir o con-denado, incluindo a prisão-albergue; "É preciso maior cuidadonessa seleçáo", advertiu VicenteFaria Coelho, para quem, em certoscasos, "houve açodamento na con-cessào do benefício."

Mesmo afirmando que nào pre-tende comentar "casos específicosque vèm sendo relatados pela im-prensa", o Secretário de Justiça in-formou que nos próximos dias jádeverá ter o resultado das investi-gaçôes que mandou fazer sobre al-bergados que náo estariamcumprindo a lei que criou este regi-me. É o caso, por exemplo, da proi-bicão de andar armado.

No caso dos albergados que serecolhem no Instituto Penal Ro-meiro Neto, em Niterói, Vicente Fa-ria Coelho adiantou que o controle"está sendo muito rigoroso, paradetectar qualquer transgressão", eque deu "ordens para que qualquerirregularidade r.a conduta dos al-bergados seja informada direta-mente a ele."

Quanto às denúncias de corrup-çào na Vara de Execuções Crimi-nais, para a escolha de presos quepassarão à condição de albergados,o Secretário de Justiça comentouque nada pode fazer: "Isto é umproblema do Poder Judiciário. Eusou do Executivo".

Bons resultadosApesar das transgressões come-

tidas por albergados, e noticiadasnos jornais, Vicente Faria Coelho

confessou-se "muito satisfeito",com os resultados da instituição daprisào-albergue, até agora.

— Eles estão superando a minhaexpectativa. Se considerarmos queé aceitável um índice de 20% detransgressões, na fase inicial do sis-tema, concluiremos que a prisão-albergue, no Rio, já atingiu exce-lentes resultados. O indice nào che-gou a atingir 391-. De cerca de 1 mil200, menos de 30 albergados deixa-ram de cumprir as exigências a eles.impostas. E com o aprimoramentodo sistema, através das medidasque estamos adotando, nossa metaé atingir, se possível, o índice zero.

O Secretário de Justiça acentuaque a instituição da prisào-albergue não está em questáo:"Sou amplamente favorável a ela,embora a discussão em tomo doseu funcionamento estivesse nocentro dos acontecimentos que ge-raram a minha nomeação, a prisão-albergue é uma prisão semi-aberta,que visa, em última instância, ahumanizaçâo do preso. Ela parte doconceito de quê os presos nào sào,na maioria dos casos, criminososinstintivos, de acordo com o concei-to lombrosiano. Às vezes o ato cri-minoso deriva de um ímpeto mo-mentáneo. De acordo com o concei-to moderno, a prisão não deve serum castigo, mas um processo derèssocializaçào".

A prisão-albergue adotada noRio, que se inspira em modelosadotados em países "mais adianta-dos", segundo o Secretário, adotoubasicamente o regime domiciliar,isto é, o albergado vive sob umasérie de preceitos, dos quais nãopode fugir, e se recolhe diariamenteà sua casa. Para os casos que reque-rem mais cuidado, ou para os pre-sos que rjão tèm família, está desti-nada uma prisão-albergue — o Ins-tituto Penal Romeiro Neto.

Vicente Faria Coelho acha que oprocesso de rèssocializaçào do de-tento não pode começar quando eleestá cumprindo o fim de sua pena,ou quando sai da prisão. Em suaopinião ele deve-se iniciar quando opreso ingressa na prisão.

— Nâo sou a favor do sistema deprocurar trabalho para o presoquando ele sai da prisão. Acho quejá na prisào o trabalho do presodeve obedecer a um esquema em-presarial. Por isso advogo que asempresas instalem oficinas nos pre-sídios e paguem salários normaisaos presos, que aprenderiam umaprofissão, e parte dos seus saláriosseria obrigatoriamente depositadaem cadernetas de poupança, a fimde formar um pecúlio, que seriausado quando o detento deixasse opresídio. As empresas, o Estado, esobretudo o preso, seriam benefi-ciados com este sistema, que é umaidéia minha e que, se possível, poreiem prática — concluiu o SecretárioVicente Faria Coelho.

Médico e piloto expulsosdo Paraguai por roubo deavião chegam ao Rio

O médico Hosmany Ramos e o piloto RicardoAugusto Mascarenhas Varicelli — expulsos do Para-guai, acusados pelo Governo brasileiro do roubo deum avião — chegaram ao Aeroporto Internacionalpor volta das 23h. Eles foram retirados do avião daVarig, pelo Setor de Embarque, no 2o andar, poragentes da Policia Federal.

Levados para a Praça Mauá, foram mantidos emincomunicabilidade, não lhes tendo sido permitidoqualquer declaração. O delegado de dia na PolíciaFederal, Dário, comunicou que qualquer informaçãosó seria fornecida, hoje, pelo Superintendente daPolícia Federal no Rio, delegado Roberto Porto.

EXTRADIÇÃO

Assunção — Por volta das14h de ontem, foram devolvi-dos para o BrasU o médicoHosmany Ramos e o piloto Ri-cardo Augusto MascarenhasVaricelli, no vôo 907 da Varigque fez escala em Foz do Igua-çu, na fronteira com PortoStroessner, a 400 quilômetrosda Capital paraguaia. Os doisficaram nas dependências daPolicia Federal em Foz doIguaçu e seguiram num aviãoda mesma empresa para SàoPaulo.

O médico e o piloto foramentregues pela policia para-guaia a policiais brasileiros, noAeroporto Presidente Stroess-ner, em Assunção. Eles esta-vam sendo reclamados poragentes da Policia Federal e

por policiais da cidade de Dou- •rados, Mato Grosso do Sul, on- -de morava o também piloto -Carlos Alves da Silva Lobo, oLobinho, que está desapare- _¦cido.

A polícia paraguaia infor- ,mou que as autoridades minis-teriais tèm por costume só de- ¦terminar a entrega de crimino-so mediante processo de extra- -diçào. Entretanto, nesse caso,o procedimento foi alterado,porque os dois foram surpreen- *didos em flagrante de delito. .

Para facilitar o trabalho da_,policia brasileira e acentuar o ,espirito de cooperação entreos dois paises, foi feita a entre-'ga de Hosmany e do piloto sem 'o pedido formal de extradição. '

A máe do piloto, D Dulce"Mascarenhas, viajou a Foz do ¦Iguaçu para reunir-se ao filho...

Delegados federaisescoltaram os dois

Sào Paulo — O médico Hos-many Ramos e o piloto Ricar-do Augusto Mascarenhas Vari-celli ocupavam, com o delega-do José Bocanini e um seucompanheiro da Policia Fede-ral de Foz do Iguaçu, os doisúltimos bancos do avião daVarig prefixo PT-CJI que, às21h20m de ontem, fez escalaem Congonhas.

Os dois nâo estavam alge-mados e mantinham-se discre-tamente, cada um ladeado porum delegado da Policia Fede-ral. Hosmany, vestindo calçaLee, blusa escura e um blazerbege, de cabelos longos e bar-bado, mostrava-se bastanteconstrangido, enquanto o pilo-to tinha a aparência descon-traída.

PROIBIÇÃO

O delegado Bocanini. ao per-ceber a entrada do repórter edo fotógrafo no aparelho,adiantou-se e explicou quenào permitiria entrevista emuito menos fotografia, obe-decendo ordens expressas doMinistério da Justiça.

— A ordem é manter os doisincomunicáveis de Foz doIguaçu até o Rio de Janeiro.Somente lá é que eles serãoliberados para contato com aimprensa — disse o policialfederal.

O avião PT-CJI levantouvôo de Foz do Iguaçu às 19h.Toda a operação de embarquetranscorreu normalmente. Ocomandante disse que apenaspercebeu os quatro homensque entraram por último eocuparam as poltronas do fün-do. próximas ao banheiro.Eram Hosmany, Ricardo Au-gusto e os delegados. Nenhum

passageiro os identificou, se- •gundo o comandante, pois .nem a tripulação tinha conhe-cimento dos passageiros espe-ciais.POUSO NA ILHA

O DOPS paulista informouque Hosmany Ramos contra-tou, sob a falsa identidade de ium conhecido engenheiro,,Luis Paulo Fonseca de Melo, opiloto Ricardo Augusto Mas-carenhas Varicelli por Crt 1'milhão. Ontem, a mulher dopiloto confirmou à polícia que'o vôo seria São Paulo—-Goiânia, mas, Ricardo Augus-to desceu em uma ilha de An-gra dos Reis, de propriedadedo médico Ivo Pitangui, de on-de seguiu para o Paraguai.

Apurou, também, que o ci-rurgiào plástico Hosmany Ra-mos usa a falsa identidade deSony Ângelo França, de umjuiz da Justiça do Trabalho doRio Grande do Sul, tendo ale-gado que a adquiriu no Rio deJaneiro por Crt 10 mil. Hosma-ny disse, ainda, ter compradodois aviões, mas exibiu apenasum recibo, cuja cópia xeroxestá' com o delegado Raul Fer-reira.

Segundo o recibo, o aviãoteria sido adquirido de Ricar-do e Robinson Cavalari, resi-dentes em Sáo Paulo, por Crt 1milhão. Quanto ao primeiroaparelho, Hosmany alegou terdado Crt 600 mil de sinal, con-forme recibo firmado pelo ven-dedor, Francisco Justino deSouza, em 25 de julho.

Contra Hosmany, segundo o'DOPS, há um mandado de pri-"sâo preventiva da 4a Vara Fe-'deral do Rio, por apropriaçãa •indébita de aviào.

Expulsão foi decididaterça-feira à noite

Curitiba — O Cônsul bra-sileiro no Paraguai, Rui Bar-bosa Miranda e Silva, confir-mou, ontem à tarde, que oato de expulsão do médicoHosmay Ramos e do pilotoRicardo Augusto Mascare-nhas Varicelli foi assinadona terça-feira à noite. Porisso, eles seriam recambia-dos ao Brasil, ontem, atra-vés da fronteira em Foz doIguaçu.

A Superintendência daPolicia Federal em Foz doIguaçu, porém, apesar de es-tar com os dois brasileirosem suas dependências, des-de as 17h45m, insistia emnegar a expulsão, ontem.Foi a Superintendência deCuritiba quem informou.queo médico e o piloto estavamem Foz do Iguaçu e que em-barcaram, incomunicáveis,para o Rio de Janeiro, ànoite.

INTERESSE

Informações da polícia pa-raguaia revelaram que a de-mora na decisão de expulsaro médico e o piloto foi causa-da pela falta de interesse dasautoridades brasileiras emreceber os dois de volta. Ocirurgião plástico HosmanyRamos e o piloto RicardoAugusto Mascarenhas Vari-

celli foram detidos no Para.guai no dia 1$ e, desde então,o ato de expulsão vinha sen-do discutido entre as autori-dades policiais daquele paise do Brasil.

Na semana passada, os de--legados Raul Ferreira, doDOPS paulista, e Cid Blan-co de Araújo, da Policia Civilde Dourados, Mato Grossodo Sul, viajaram para As-sunçào, a fim de tratar datransferência dos brasilei:ros. A policia paraguaia, po-rém, recusou-se a entrega-los sem o pedido de prisàopreventiva contra o méclicocdecretada no Brasil. Com opedido da 4a Vara Federal doRio de Janeiro, a policia pa-raguaia decidiu que só osentregaria a policiais fede-rais. Ontem, informou queum delegado federal brasi-leiro havia ido buscá-los.

Na semana passada, o ca-so foi tratado em nivel diplo-mático, através do Ministé-rio do Interior do Paraguai edo Governador do MatoGrosso do Sul, Pedro Pe-drossian. Segundo a impren-sa paraguaia, o Ministro Sa-bino Montanaro nào conse-guiu, nos últimos dias, con-tato com o Governador bra-sileiro. Essa foi uma das ra-zões que retardaram a ex-pulsâo.

Maricá/Arquivo — 23/9/81

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Hosmany Ramos alegou ter comprado dois

16 — NACIONAL 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Estudantesem Natalparam greve

Natal — Depois de novedias de greve, os estudan-tes da Universidade Fede-ral do Rio Grande do Nor-te decidiram "um recuo or-ganizado, para evitar umadebandada desordenada",e voltaram às aulas. O co-.mando geral da greve (deque participavam todos ospresidentes de diretóriosacadêmicos) tinha se con-vencido de que não haviaoutra saida, depois da con-versa de quatro horas como Reitor Dlógenes daCunha Lima, na sexta-feira. E o fim da greve foiÜecidido anteontem, emassembléias realizadas demanhã, à tarde e à noite.

,jÕs estudantes reivindica-'ajam mais verbas para auniversidade e para a edu-jjação, melhoria do ensino,§, congelamento dos preçosjjio restaurante universitá-$o e das cópias reprográ-âcas-~ Professores| decidem parar" No encerramento do I Con-%resso Estadual, os professo-:res do Rio Grande do Norte•decidiram entrar em greve«por tempo indeterminado", o

<que ocorre pela terceira vez nojpovemo Lavoisier Mala a pa-jralisaçào jâ havia sido decidi-da na assembléia do dia 23 desetembro, caso o Governo nãoatendesse suas reivindicaçõesaté ontem. Eles pedem paga-mento de adicional de 20% porregência de classe, aumento apartir de junho para os profes-sores promovidos (enquadra-dosi, regularização dos sala-rios dos professores contrata-dos (que nâo recebem desde.fevereiro) e publicação dos.processos de acesso (de julho)e enquadramento (de mak» re-tidos até ontem.

Políciainvestiga^ex-deputado

Recife — A policia de Per-"nambuco está investigando a"participação do ex-Deputadoe ex-delegado da Sunab emPernambuco. Ênio PessoaGuerra, primo do ex-"'Governador e ex-Senador

.Paulo Guerra, num incidente_no município de Bom Jardim.sa 100 km da Capital, em que.Tmorreram duas pessoas, uma""delas um menino de oito anos.

A delegacia do município, que~éstá apurando o caso, identifl-'•'cou as vítimas — o agricultor-João Duda da Silva e seu filho,-¦-José Araújo da Silva — que"¦morreram no Engenho Palma,.de propriedade do ex-

...deputado, mas nào conseguiu..esclarecer como aconteceu o

' Incidente que provocou as" mortes.

Regimento força senador aopinar sobre Previdência

Brasília — Se até as 17h de hoje, quandoda ultima reuniáo da comissáo mista do Con-gresso que estuda o projeto de reforma daPrevidência Social, a liderança do DPS noSenado nào apresentar a indicação do substi-tuto do Senador Bernardlno Viana (PDS-PI)na função de relator, este permanecerá porforça do regimento como encarregado do pa-recer. contra a sua vontade, até o dia 20,quando o projeto será levado a discussão noplenário.

A liderança do PDS tinha inicialmente atéo dia 13 Ultimo para apresentar o nome dosubstituto. Por sugestão do presidente daComissão, Deputado Amadeu Geara (PMDB-PR), o Senador Bernardlno Viana assinou umrequerimento prorrogando aquele pra«$por348 horas, isto é, até hoje. Isso porque Géaraí®informou ontem que nâo promoverá mais aprorrogação do prazo regimental. Ao assinaro requerimento, ele retardou por 48 horas oprazo que a liderança teria para indicar novorelator.

De fato e direitoEncerrado o prazo regimental, Bernardino

Viana continuará relator de fato e de direitoaté o dia 20, embora Já tenha declarado publi-camente que nào pretende apresentar qual-quer relatório. Se ele nâo estiver presente àsessão do Congresso dia 20, como ameaça, opresidente da Mesa é obrigado a indicar umrelator ad hoc, qUe terá de apresentar parecerverbal durante a mesma sessão.

O mesmo ocorrerá se Bernardino Vianacomparecer à sessão de discussões, dia 20, ese recusar a dar parecer.

O projeto será votado dia 22, com parecerdo Sr Bernardino Viana ou nâo. Caso nâo hajaquorum, vai para o decurso de prazo, dia 27.

"Irrevogável"

O Senador Bernardlno Viana comunicouontem que sua desistência das funções derelator do projeto da Previdência è irrevogá-vel. apesar do noticiário segundo o qual pediuprorrogação do prazo para apresentar parecerjustamente porque teria mudado de idéia.Irritado, gesticulando muito, no plenário doSenado, ele nâo evitou a imprensa. "Amanhã(hoje) todo mundo vai ficar sabendo a verda-de. Ninguém vai ser designado relator. Nahora. o presidente vai designar alguém paraler um relatório que está sendo elaboradopela assessoria legislativa". O parlamentar

piauiense, nervoso, redigiu uma.nota ao re-pórter do JORNAL DO BRASIL:"Para dirimir duvidas, comunico que Jáapresentei à liderança do PDS no CongressoNacional minha desistência das fUnçôes derelator do projeto-de-lel n° 22/81, que trata dareforma da Previdência Social"."Por solicitação do nobre presidente dacomissão mista, solicitei, ontem, por nàohaver ainda relator substituto designado pe-la liderança, prorrogação para o dia de ama-nhã (hoje) da leitura do parecer sobre oprojeto de lei respectivo"."Entretanto, como já afirmei, minha de-sistência é irrevogável ante as condições emque foi posta a matéria no sentido de suaintocabilidade."

ContestaçõesBernardino Viana afirmou que sua renún-

cia ao cargo de relator da comissão mista nàofoi comunicada formalmente pela liderançado PDS porque "ela, a liderança, está interes-sada em aprovar o projeto do Governo pordecurso de prazo". A afirmação foi categórica-mente desmentida pelo líder Nilo Coelho epelo vice-lider José Lins.

O Senador NUo Coelho disse que nada estádefinido até o momento e que a liderança doPDS "está tentando esgotar as Ultimas possi-billdades de negociações". Para isso, ele teráuma reunião hoje cedo com o Chefe do Gabi-nete Civil, Ministro Leitão de Abreu. O vice-lider José Lins disse que "a afirmação nãoprocede" e que "a liderença do PDS aindanâo tem posição definitiva".

Bernardino Viana, pressionado por suaposição dificil, cai em muitas contradições.Afirma que jã renunciou ao cargo de relatorna semana passada e comunicou essa posiçãoao lider do seu partido e ao presidente dacomissão mista. Deputado Amadeu Geara(PMDB-PR). Mas confunde-se para explicarpor que razão assinou um requerimento, an-teontem, pedindo adiamento do prazo paraapresentação do seu parecer na comissãopara hoje.

Primeiro, diz que assinou o requerimentoporque Geara insistiu muito com ele. Depois,afirma que o assinou "nâo como relator, mascomo vice-lider do PDS". Em terceiro lugar,dá outra explicação: assinou porque aindanâo há relator substituto. Mas confirma quenâo apresentará parecer algum, embora seja,ainda, o relator de direito, uma vez que nãohouve designação do relator-substituto.

Oposição confia em mudar projetoCom apenas 15 ou 20 votos de dissidentes

do PDS. as oposições pretendem rejeitar oualterar os Artigos Io e 2o do projeto previdên-ciário. que deverá ser votado no próximo dia22. Foi o que afirmou o lider do PDT naCâmara, Deputado Odacir Klein (RS), apôsreunião, ontem, de todos os lideres partida-rios. para analisar a determinação do Paláciodo Planalto para que o projeto nào seja alte-rado.

Também o presidente da comissão mista,Deputado Amadeu Geara, que participou dareunião, após o pedido de substituição porparte do relator Senador Bernardino Viana,disse que a estratégia das oposições foi demanter a sua funçào na comissâo,"vlsto quenenhuma comunicação oficial foi feita à res-peito de sua mudança". "Com isto, mantive-mos a questão em discussão, evitando o quequeria o Govemo, que era esvaziar o assuntojá naquela ocasião".

EsperançaGeara explicou que nenhum senador quis

substituir o relator da matéria, apesar daintransigência de Bernardino Viana — "até omomento, ele continua oficialmente como oencarregado da função".

— Mantendo o assunto em pauta — expli-cou — o nosso objetivo erá demonstrar que asoposições estavam dispostas a negociar.

Acrescentou que o propósito de negocia-ção continua, apesar de hoje se esgotar apossibilidade de que tal ocorra na comissãomista, quando o prazo de funcionamento regi-mental se esgota. "A Idéia, agora, é que com avotação em plenário, no próximo dia 22, con-tando que todos os oposicionistas estejampresentes em Brasilia, com apenas 15 ou 20votos de dissidentes do PDS possamos rejei-tar ou alterar o projeto em plenário".

Os oposicionistas contam, ainda, que pos-sam surgir à última hora propostas do Parti-do govemista, no sentido de que esta negocia-ção se realize, e que no dia 20, marcado para adiscussão da matéria em plenário, possa sechegar a uma fórmula compatível. "Entretan-to, o Artigo Io, que trata da retirada dos 10%sobre a aposentadoria dos aposentados nafaixa de 1 a 3 salários mínimos, as oposiçõesnão abrem mão". Ressaltaram que, também oArtigo 2o, que trata da volta dos aposentadosao mercado do trabalho, é assunto questiona-vel por eles.

Índio ocupapovoadoparaense

Belém — Um grupo de 100Índios da tribo kararao atacouontem de manhã um povoadoàs margens do rio Guajarâ. a150 km de Porto de Moz, noPará. causando pânico entreos seus moradores, que fugi-Tam para o outro lado do rio. Ainformação é do Prefeito domunicípio, Dlógenes Varejào,que telefonou à Funai e aoVice-Governador Gerson Pe- .res, pedindo ajuda para evitarum massacre, jâ que os índiosocuparam o povoado.

O Vlce-Govemador pediuprovidências à Funai, mas odelegado regional em Belém,Paulo César Abreu, disse queno momento não há condiçõespara socorrer aquela gente,pois nào dispõe de pessoal ourecursos para fazer o desloca-mento da frente de atração

Abi-Ackelfaz apelo aestrangeiros

Brasilia — O Ministro daJustiça, Ibrahim Abi-Ackel,fez um apelo aos estrangeirosque estão no pais em situaçãoirregular para que requeiramseus vistos provisórios de per-manència nas superintendèn-cias estaduais da Polícia Fede-ral. "jâ instruídas para receberquaisquer pedidos sem julgaro mérito". No Brasil, existematualmente 45 mil estrãngei-ros em situação irregular.

— É necessário que o estran-geiro confie nos critérios doGovemo. Temos conhecimen-to de que alguns estrangeirostèm receio de fornecer à poli-cia seus dados pessoais para aobtenção do registro provisó-rio. Estes podem estar certosde que a intenção do Govemoé simplesmente legalizar a si-tuação de cada um — acres-centou Abi-Ackel.

Avião estádesaparecidono Pará

Belém — Um avião com seispessoas a bordo, fretado à em-presa Andrade Gutierrez, estádesaparecido desde domingona rota entre o Município deSão Félix do Xingu e a Serrade Carajás, no Pará. Apesardas buscas, atê ontem nào ha-via indícios do aparelho, umCessna-210, prefixo PT-DHK,de propriedade da empresa detáxi aéreo Dimagen.

Pilotado por Luís CarlosPrado, o aviào decolara doProjeto Tucuman, da AndradeGutierrez, em São Félix doXingu, às 8h de domingo, comdestino à Serra dos Carajás eescala prevista em Marabá. Oaparelho, porém, não chegou aCarajás e muito menos escalouem Marabá, o que leva a crerque tenha caído na mata den-sa da região, de dificil acesso.

Governo anuncia lei parareduzir preço do ônibus

Brasilia — O Governo vai encaminharainda este ano ao Congresso projeto de leiorgânica do Sistema Nacional de TransporteMetropolitano e Urbano, com o objetivo prin-cipal de disciplinar e organizar o setor. Segun-do o Ministro Eliseu Resende, a nova lei darácondições de se reduzir em 30'~. o custo dastarifas de ônibus.

Em reunião com os prefeitos de váriasCapitais, o Ministro dos Transportes garantiuque o Governo não afastou a idéia de subsi-diar õ transporte urbano por ônibus, criando,para este fim. a tarifa social.

o IntervençãoO Prefeito de Joào Pessoa, Damásio Bar-

bosa da França, considerou a criação doSistema Nacional de Transporte Coletivo Me-tropolitano e Urbano, ainda este ano, comoum principio de intervenção da União emassuntos da inteira competência dos Estadose Municípios.

Após reunir-se com Eliseu Resende, o Pre-feito defendeu a manutenção do desconto natarifa de ônibus para estudantes, e sua exten-sào para todo o território nacional. Sugeriutambém a criação do vale-transporte paratrabalhadores de baixa renda e recomendou,ainda, uma forma de financiamento maisbrando aos empresários que querem renovarsuas frotas de ônibus.

Os Prefeitos de Curitiba. Jaime Lerner,Natal, José Agrlpino Maia, e Sâo Paulo, Rei-naldo de Barros, apoiaram a idéia de criaçãodo Sistema Nacional dos Transportes Ur-banos.

A fixação de novos critérios para o reajus-te tarifário do transporte por ônibus, que nãopoderá ser mais superior aos índices do INPCpara correção salarial, foi considerado tam-bém pelos prefeitos das Capitais como umpasso decisivo para evitar uma sobrecarga doitem transporte no salário do trabalhador.

RacionalizaçãoDurante quatro* horas, o Ministro dos

Transportes debateu com os prefeitos os pon-tos básicos da nova legislação, "que nâo signi-fica a estatizaçào do setor ou a interferênciada União num assunto da competência dosmunicípios". Recomendou aos administrado-res municipais e metropolitanos a racionali-zaçâo dos transportes coletivos de passagei-ros em suas cidades.

Eliseu Resende pediu, ainda, aos prefeitos,sugestões para a melhor elaboração e encami-nhamento da lei orgânica dos transportesurbanos e acentuou que vai pedi-las também

, aos sindicatos dos trabalhadores e às empre-sas concessionárias para que, dentro do pro-cesso democrático, haja consenso no projetode lei a ser encaminhado pelo Govemo aoCongresso.

Política tarifáriaConforme a orientação governamental pa-

ra os transportes urbanos, foi acertado entre oMinistro e os prefeitos que o reajuste dastarifas não deverá ser superior ao reajustesalarial e aos índices do INPC, e que a periodi-cidade dos reajustes tarifários deverá semprecoincidir com a dos aumentos salariais.

Com base em dados levantados pela Em-presa Brasileira dos Transportes Urbanos(EBTU) e pelo Geipot (Empresa Brasileira dePlanejamento de Transportes), o Ministro Eli-seu Resende mostrou que está havendo dis-torções entre os aumentos das tarifas e ossalariais.

Da mesma forma, considerou que existemdistorções entre os reajustes dos insumosbásicos para o transporte urbano que partici-pam na planilha da tarifa, e os reajustestarifários. Citou como exemplo o Rio de Ja-

neiro. De janeiro de 1979 a setembro de 1981, opreço do óleo diesel sofreu uma variação de913%; o preço do chassis, 600,3%: o preço dopneu, 800,1%; o reajuste de até três saláriosmínimos, 590,1%; e o reajuste do salário mini-mo regional, 542,6% — contra uma variaçãotarifaria, no mesmo período, de 875,7%.

Para o Ministro, isso mostra que o reajustetarifário foi bem maior do que os reajustes doscustos operacionais e dos Insumos, com exce-çào do óleo diesel. Na sua opinião, é preciso,portanto, raSònalizar esses parâmetros decustos para evitar que o reajuste tarifário sejasuperior ao reajuste salarial do trabalhador.

Ele prometeu aos prefeitos que o Governovai controlar os preços e os reajustes dessesinsumos (componentes), que representam umterço da planilha das tarifas. Isso significa,acrescentou, que os preços do óleo diesel, doschassis, dos pneus e de outros componentesserão controlados para evitar que cresçammais do que o salário.

Tarifa única e integradaDentro do esboço do projeto de lei orgâni-

ca do sistema de transporte coletivo metropo-lltano e urbano está assinalada a criação datarifa única nas cidades, zonas ou áreas, quealém de representar simplificação operado-nal, tem também um efeito social. A nova leiprevê a adoção da tarifa única e da tarifaIntegrada, Isto é uma mesma tarifa (bilhete)para o transporte por ônibus, metrô e tremsuburbano. A viabilização dessas Idéias, deacordo com documento entregue pelo Minis-tro aos prefeitos, será feita por meio da parti-cipaçào de receitas e pagamentos dos servi-ços prestados pelas operadoras através daformação do Fundo Contábil de Normaliza-çâo Tarifária.

Esse fundo, a ser administrado por umaentidade designada pelo Estado ou Munici-pio, será formado pelo produto da receitatarifária dos serviços de transporte coletivourbano, pelo resultado das aplicações finan-ceiras dos recursos do fundo, subvenções daUnião. Estado e Município para a coberturade tarifa social, se for adotada.

SubsídiosO importante, agora, disse Eliseu Resen-

de, é eliminar as distorções na política tarifa-ria, as diferenças de tarifas de uma cidadepara outra. O Ministro sublinhou que qual-quer decisão sobre tarifa subsidiada ou outrotipo de subsidio para o setor de transporteurbano ficou para uma etapa posterior.

— A concessão de subsídios, diretamenteao usuário, vai depender da organização eracionalização do sistema de transporte cole-tivo das cidades. O que nós mostramos aosprefeitos é que existem multas distorções eque é preciso organizar primeiro o sistema detransporte, antes de se pensar em subsidio,acrescentou o Ministro.

O Govemo está preocupado com o altocusto do transporte urbano, e por isso aquestão da tarifa subsidiada nào está fecha-da. Mas para tomar uma medida de âmbitonacional, será necessário montar primeirouma estrutura de transporte.

Participaram da reunião os Prefeitos deTeresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Ara-caju, Salvador, Belo Horizonte, Goiânia,Cuiabá, Campo Grande, São Paulo, Curitiba,Florianópolis, Porto Alegre, o Secretário deServiços Públicos de Brasília e os represen-tantes dos Prefeitos de Sâo Luis e Maceió.Deixaram de comparecer e de enviar repre-sentantes à reunião os Prefeitos do Rio deJaneiro, Vitória, Manaus, Belém, Rio Brancoe Recife.

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D 1° Caderno CIDADE _ 17

Luii Cario* David

Metrô lança bilhete mensal de ida e volta a Cr$ 500Município não temcondições de fixarpreço do transporte

"As tarifas de ônibus representam o somatório de preçosque estão fora do controle do município. O município éapenas um constatador de preços". Assim o Secretário Muni-cipal de Obras, Renato de Almeida, comentou a decisão doGovemo federal de transferir do CIP para as Prefeituras ocontrole sobre os aumentos das passagens do ônibus.

Segundo ele. a fixação das tarifas é uma questão econô-mica: reflete os aumentos dos custos dos ônibus, combustí-veis. da mão-de-obra e outros fatores, que não estáo sobcontrole. Renato de Almeida informou ainda que a Prefeituranão foi notificada oficialmente da responsabilidade sobre astarifas.

Problema econômicoO Secretário de Obras, Renato de Almeida, explicou que

os aumentos dos preços das passagens decorrem do encareci-mento dos"custos das empresas com ônibus, equipamentos,combustíveis e mão-de-obra. O diretor do DepartamentoGeral de Transportes Concedidos, recentemente transforma-do em Superintendência Municipal de Transportes Urbanos,chegou a listar alguns preços:— Para que se tenha uma idéia, de março de 79 asetembro de 81, os pneus aumentaram 674%. O aumento dodiesel foi o maior de todos: mais de 800%. Os ônibus (carroça-rias e chassi) aumentaram também mais de 600% — disse,sem relacionar os custos com pessoal, que representam cercade 45% das tarifas.

Estes fatores — prosseguiu o Secretário Renato de Almel-da — não estão sob o controle do município. Não existe

: controle nenhum sobre eles: o CIP liberou a indústria auto-í mobilistica: os combustíveis deixaram de ser subsidiados e osaumentos salariais são fixados pelo Ministério do Planeja- .mento.

s Problema políticoEmbora prefira não falar muito sobre o assunto, o Secre-' tário de Obras reconhece que a decisão tem aspectos poliu-

cos. devido às pressões que os aumentos das passagenspodem gerar. Nào foi além disso, mas, sabe-se, que, transferin-do do CIP para as Prefeituras a decisão sobre os aumentosdas passagens, o Govemo federal deixa de sofrer o desgastede ser o responsável pelos reajustes.

O Secretário Renato de Almeida acrescentou que, demodo geral (tirando Rio e Sào Paulo), os Municípios náo estáoaparelhados tecnicamente para fazer o controle das tarifas.Segundo contou o Diretor da SMTU, para a maior parte, nâoexiste controle algum, além do que pode ser feito pelo' Imposto de Renda, que examina os mesmos dados usados" nas planilhas.-¦¦' Ele disse que não sabe se o próximo aumento já será• determinado pela Prefeitura, mas antecipou que existe umpedido das empresas em favor do repasse do aumento de 13%do diesel.

Problema técnicoPara o Secretário Renato de Almeida, o que as Prefeitu-

ras podem fazer é adotar medidas para melhorar a operaçãodo sistema e reduzir um pouco o preço das passagens.Segundo ele. com a redução do número de empresas, acaban-do com a concorrência de linhas; melhorias operacionais,como a criação de faixas seletivas para ônibus; e acompanha-mento dos custos, pode-se obter alguma economia.

— Mas não passará de 6 ou 7% do total das tarifas —antecipou.

Renato de Almeida explicou que o sistema de ônibus doRio está sendo reorganizado, para reduzir seus custos, Serão

• criadas áreas de operação, controladas por uma ou duasempresas de ônibus, cada. Com isto, serã possível reorganizaras linhas e acabar com a concorrência predatória e tambémdefinir as linhas de abastecimento do metrô.

Chagas estuda aumentodos intermunicipais

Depois de 13 anos controladas pelo CIP, as tarifas deônibus serão fixadas, agora, pelos Estados e Municípios. Hoje,o Governador Chagas Freitas examina com o Secretario deTransportes, Adhyr Velioso, a proposta de reajuste de 15%nas passagens dos ônibus intermunicipais. Este aumento

. deverá entrar em vigor em novembro, e em janeiro as tarifasserão novamente reajustadas.

Com a decisão do Governo federal de tirar do CIP aresponsabilidade sobre os aumentos das passagens, Estado eMunicípio terão que assumir o desgaste poliüco de reajustaras tarifas. A proposta de reajuste dos ônibus interestaduaisurbanos é baseada na variação dos preços das carroçadas deônibus (19%), chassi (35%), óleos e lubrificantes (29%) esalários (40%), de maio a setembro.

Aumentos... O reajuste das tarifas será dividido em duas parcelas,

levando em conta o aumento do custo de vida e o poderaquisitivo do usuário de cada linha, informou a assessoria deimprensa da Secretaria de Transportes.

O Estado tem 8 mil 700 ônibus que operam em 596 linhase pertencem a 92 empresas. Segundo a Secretaria, o Governodo Estado negociará com os empresários "tarifas sociais",

fl-J abaixo do custo real.O índice do aumento será liberado até sexta-feira pelo

Secretário de Transportes, Adhyr Veloso. Os estudos sobre onovo preço estão a cargo da Superintendência Municipal deTransportes Urbanos. Segundo a assessoria de imprensa, esta

:-> foi uma "mudança estratégica", pois o Estado tem maiorescondições de ajustar as tarifas segundo o poder aquisitivo do

O Metrô lançará, nas próxi-mas semanas, um bilhetemensal, vendido a CrS 500 —com um desconto de CrS 100para quem usa os trens todosos dias úteis, e até de CrS 220,se usá-los também aos sába-dos. O bilhete, quando estiverà venda nas estações, poderáser pago também com chequeespecial.

Segundo o presidente doMetrô, Carlos Theophilo, "oobjetivo do bilhete é facilitaras coisas para a população,não só com o desconto, mastambém reduzindo as filas".Junto com o bilhete mensal,será lançado o bilhete múlti-pio, válido para 12 viagens evendido a CrS 150: o preço de10 viagens.

. BILHETESCarlos Theophilo informou

que ainda nâo foi definidauma data para o lançamentodos novos bilhetes, mas espe-ra fazè-lo o quanto antes. Jáforam aprovados pelo conse-lho deliberativo da Compa-nhia do Metrô e prevè-se quesejam lançados no final domès ou inicio de novembro.

O bilhete mensal terá umprazo de validade, do primei-ro ao último dia de cada mès,e custará CrS 500 (cerca de 33viagens). Contudo, ele dará di-reito a até 48 viagens — ouseja, uma viagem de ida e uma -de volta durante dias úteis esábados (aos domingos o me-trô não funciona), por um mès.

— O desconto, neste caso, éde CrS 220, por mès — expli-cou um técnico do metrô.

Para quem usa o metrô ape-nas nos dias úteis (e é o casode cerca de 70% dos usuários)a economia, com as 40 viagensde rotina, é de CrS 100.

O bilhete mensal, contudo,nào pode ser usado mais deduas vezes (ida e volta) pordia e, somente dentro do mès aque se refere. A mensagemmagnética do bilhete é inter-pretada por computador, quelibera ou náo a passagem pelabilheteria. O múltiplo podeser usado indiscriminada-•.Tente.

O presidente do Metrô ex-plicou que o uso de bilhetesmúltiplos reduz os custos ope-racionais da empresa e as filasdas bilheterias. Esta econo-mia é transferida para o usuá-rio, na forma de desconto, oque favorece, ainda mais, autilização do metrô, princi-palmente nas viagens do tipocasa—trabalho.

A venda dos bilhetes mensale múltiplo será feita em cabi-nes especiais, a serem coloca-das nas estações. Os outrosbilhetes (unitário, IVO e me-trô-ônibus) continuarão sendovendidos normalmente.

Artistas mostramquadros no metrô

Com a presença do presi-dente da Flumitur, João Ro-berto Kelly, e de seu chefe degabinete, Carlos Henrique Co-trim, 11 artistas plásticos ca-ri ocas apresentaram á im-prensa quadros a óleo e cari-caturas, numa prévia para o ISalão de Pintura e Caricaturado RJ, dias 17 e 18, no HotelCabana's, em Itatiaia. A mos-tra foi na estação do metrô, noEstácio, às llh. Os quadrosficaram expostos até as 14h.

Segundo a assessora de co-municaçào social da Flumi-tur, Elza Marques, que coorde-na a exposição promovida pe-la empresa, "o objetivo é mo-vimentar Itatiaia e fortalecero ínterreiacionamento entreseus artistas.

Por ocasião do I Salão dePintura e Caricatura em Ita-tiaia, cada artista levara doistrabalhos que serão avaliadospelo júri formado por: Jaguar,Lan, Ziraldo, Fredy Carneiro,Cláudio Valansi da Cruz (daGaleria Toulouse) e MariaAparecida Maia Gomes.

Muita gente acompanhou o sorteio com os bilhetes nas mãos

Caixa Econômica faz pelaprimeira vez em rua doRio o sorteio da Loteria

Pela primeira vez no Rio, o sorteio da Loteria Federal foifeito na rua. Um ônibus da Caixa Econômica Federal, equipa-do com globos com bolinhas coloridas e numeradas, estacio-nado na Cinelandia, sorteou, ontem, os 10 prêmios principais,diante de uma multidão que, de bilhete na mào, acompanhouatentamente a extração em homenagem aos 50 anos do CristoRedentor. Hoje. às 18h, o mesmo caminhão fará o sorteio daLoto.

Segundo o gerente de sorteios da Caixa EconômicaFederal, Roger Benac, a extração em local público é para quetodos participem e saibam como ela é feita, "inclusive parasaber que é honesta. Além desses objetivos, serve paradivulgar as loterias". Antes do Rio, as cidades que receberama visita dó caminhão foram São Paulo, Cuiabá, Porto Alegre,Belo Horizonte, Fortaleza, Recife. Salvador, Brasilia e Curi-tiba.

Estacionado entre a Câmara de Vereadores e o Amareli-nho, o ônibus da Caixa Econômica Federal chamava aatenção com música divulgada por enormes alto-falantes eum cordão de isolamento, enquanto alguns vendedores debilhetes tentavam conquistar fregueses de última hora, antesque a extração começasse, ãs 18h em ponto.

Enquanto a multidão ia se formando, os funcionários daCaixa explicavam que a extração seria transmitida, porrádio, diretamente para Brasilia e para a sede da CaixaEconômica do Rio. O gerente de sorteios. Roger Benac, diziaque os próximos sorteios volantes da Loteria Federal serãoRealizados nas cidades de Patos, na Paraíba, dia 24, e JoàoPessoa, no dia 28.

Loteriasai paran° 43 545

A 1 830° extração dc loteria Fede-rol apresentou os seguintes resul-todos:

Prêmiot Valores Bilhete»1° CrS 8 milhães 43 5452". CrS I milhão 27'4I83°' CrS 500 mil 30 0214» CrS 400 mil 03 5075° CrS 200 mil 69 2896° CrS 180 mil 51 6717° CrS 160 mil" 28 2948° CrS 140 mM 42 4799° CrS 120 mil 30 94310° CrS 100 mil 03 858

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Trazidas da fábrica em São Paulo, as vigas são transportadas para o canteiro de obras por guindaste

Oi bilhetes terminados em 3 545foram premiados com Cr$ 57 mil400, os em 0 021, 0 943, I 671, 2479, 3 507, 3 858, 7 418, 8 294 e 9289, foram premiados com Cr$ 3 mil200; os em 545, com CrS 7 mil 200,-os em 455 e 554, com CrS 4 mil; osem 021. 289, 294, 418. 479, 507,671, 858. 943 e 45. com CrS 1 mil600. e os em 07, 13. 21. 43, 54, 5e.71. 79, 89, 94 e 5. com CrS 800.

Computador controlasinais luminosos doCentro em janeiro

Com seis meses de atraso e após cinco anos deestudos, começa a funcionar em janeiro próximo osistema computadorizado de controle dos sinais lumi-nosos do Centro da cidade. A Secretaria Estadual deTransportes diz que houve atraso na liberação dos"recursos convencionados Estado/Uniáo". Afirma queo projeto do Detran "irá solucionar definitivamente otrânsito do Centro".

A Central de Computadores, instalada na antigasede do Detran, na Praça Tiradentes, jâ está pronta. ASecretaria acrescenta que as obras de instalação ex-terna — colocação de postes e dos novos sinais contro-ladores de fluxo — estarão concluídas até final destemês. Atualmente, os técnicos do Departamento deEngenharia do Detran fazem a contagem do volumede trânsito nos principais cruzamentos do Centro.

ContagemO projeto do Detran de controlar toda a sinalização

luminosa do centro da cidade foi decidido há cerca deum ano e deveria estar concluído em julho passado.'Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretariade Transportes, a "EBTU (Empresa Brasileira deTransportes Urbanos) demorou em liberar os recursospara a assinatura do contrato que o Detran realizoucom a Phillips do Nordeste". A Phillips ficou encarre-gada de fornecer os computadores e fazer sua progra-mação, com base nos resultados de medição do fluxode trânsito.

Para programar os terminais, técnicos do Detranrealizarão, até o final do mès, a contagem do volumede trânsito de 70 cruzamentos do centro. Está sendoregistrado o fluxo diário da área: Avenida Rio Brancocom Presidente Vargas; Presidente Antônio Carloscom Avenida Presidente Wilson e Avenida Beira-Mar;Presidente Wilson com Rio Branco e Obelisco; RuaTeixeira de Freitas e Avenida Augusto Severo; Praçada Cruz Vermelha com Avenida Henrique Valadares;Rua de Santana e Avenida Presidente Vargas; e RuaFrei Caneca com Avenida Mem de Sá.

Segundo a Secretaria de Transportes, sáo conslde-rados ainda cruzamentos prioritários para medição defluxo: Avenida Presidente Vargas com Rua Uruguaia-na; Avenida Presidente Vargas com Senhor dos Pas-sos; Rio Branco com Almirante Barroso e Rua daCarioca com Praça Tiradentes.

A programação dos computadores—que controla-ráo os sinais luminosos — será flexível: o tempo dossinais abertos ou fechados serájjroporcional ao volu-—mede^veiculõs^emcãdãvia do cruzamento. Para isso,serão instalados dois controladores de fluxo em cadacruzamento. Esses controladores são células fotoelé-tricas que indicarão, a cada minuto, o número deveículos que passar por cada uma das vias, enviandoos dados para a Central. Na Central, os computadoresregistram o tráfego de cada via do cruzamento edeterminando o tempo de duração do sinal verde ouvermelho.

Segundo a Secretaria de Transportes, mais dametade dos controladores de fluxo já está instalada. Aetapa seguinte será a substituição dos sinais antigospelos novos, com três luzes. A Secretaria informa quea Telerj já forneceu os cabos subterrâneos alimentado-res dos terminais.

SoluçãoA Secretaria de Transportes diz que, com a nova

sinalização em funcionamento, o trânsito do Centroda Cidade estará definitivamente solucionado. A As-sessoria de Comunicação informou que o sistema decontrole dos sinais por computadores terá por funçáobásica ordenar o tráfego do "quadrilátero centralurbano" que tem, atualmente, um movimento total de600 mil veículos por dia. Com o novo sistema, o guardade trânsito, que terá reduzidas as funções de fiscalizaros sinais, passará a controlar melhor a disciplina dosmotoristas.

LBA Idiz que apenas aAPAE poderá obtermelhor classificação

A portaria que classifica as diretrizes básicas para odeficiente é da competência da Secretaria de AssistênciaSocial do Ministério da Previdência, e à LBA cabe apenasexecutâ-la — disse ontem o diretor de assistência social daLBA, Henrique de Cristo Alves. O esclarecimento foi dadoa propósitç das reclamações da presidente da APAE, InêsBrito, pelo fato de sua entidade ter sido classificada pelaLBA como categoria inferior.

Segundo Henrique de Cristo Alves, "a APAE-Rioainda náo é classificada pelo novo sistema, e só dependerádela conseguir o nivel mais alto, apresentando as exigèn-cia estabelecidas". Ontem, uma equipe da LBA foi exami-nar as dificuldades da APAE. na area administrativa e nade atendimento médico e social. Henrique Alves disse:"Esta é a única entidade ajudada pela Legião que estáreclamando."

Cr$ 3 milhõesAtualmente, a APAE-Rio recebe da LBA. mensal-

mente, Crt 3 milhões, e a partir de dezembro esse valorterá um acréscimo de 32,9%, conforme portaria já assina-da pelo Ministro da Previdência Social — esclareceu- Henrique Alves. A nova portaria, denominada InstruçãoNormativa SAS. traça diretrizes básicas para o deficiente,criando o nivel de excelência. Esta categoria recebera ovalor do atual nivel 1, mas obrigará as entidades beneficia-da a apresentar um grande número de especialistas. "Estanova medida suavisará ás pequenas entidades, que terãomenos exigências", acrescentou Henrique Alves.

O nível mais alto será reservado aos casos específicosde atendimento precoce e aos clientes que, a curto e amédio prazo, 'apresentem

possibilidades de reabilitação.Para isso, estabelece que as pessoas atendidas nesse níveltêm que ter até 14 anos de idade e receber tratamento peloprazo máximo de cinco anos. Inês Brito, "isso significa aperda de metade dos 440 alunos da APAE". A LBA, noentanto, nâo deixará de atender a pessoas fora dessascondições; apenas, elas serão atendidas em outros níveisde classificação e que exijam equipamentos menos com-plexos — concluiu Henrique Alves.

A partir de dezembro, a classificação no nivel excel-ència vai dar direito a Crt 15 mil por pessoa atendida comdeficiência fisica, e 12 mil quando se tratar de deficiênciamental. No momento, de acordo com a LBA. o auxílio percapita da APAE-Rio e de cerca de CrS 8 mil.

Médicosterão novoadicional

Ao determinar, ontem, o pa-gamento de adicional de insa-lubridade aos médicos do Es-tado, o Governador ChagasFreitas atendeu a uma dasprincipais reivindicações daclasse. A medida vai beneficiar

mil 277 médicos, dos quais 1mil 787 estatutários e 490 con-tratados. Representa uma des-pesa mensal para o Estado deCrt 19 milhões 136 mil 043,40 eanual, segundo estimativas, deCrt 114 milhões 816 mil 260,40.

. O Governador liberou tam-bèm recursos num total de Crt

bilhões 599 milhões 166 mil698,32. Deste total, Crt 3 bi-lhões 579 milhões 396 mil seráodestinados à Secretaria de Se-gurança Pública, que aplicaráa verba em despesas com pes-soai e encargos sociais. Para aSecretaria Estadual de Educa-ção e Cultura foram destina-dos Crt 15 milhões 570 mil698,32, a serem aplicados naaquisição de equipamentos,reforma e restauração das es-colas Paulo de Frontin, SaraKubitschek e os Centros Inte-rescolares Oscar Tenório eWalter Orlandini.

Chagas Freitas autorizoutambém a liberação de maisCrt 3 milhões 200 mil para aSecretaria de Segurança, paraserem aplicados na aquisiçãode cabinas, viaturas e equipa-mentos de telecomunicações.Esses recursos são provenien-tes de auxilio financeiro conce-dido pela Caixa EconômicaFederal.

Do total de recursos libera-dos ontem pelo Governador doEstado, os Crt 1 milháo restan-tes vão atender a despesascom a 4* Bienal de MúsicaContemporânea. Essa verba éproveniente de convênio fir-mado com a Fundação Nacio-nal de Arte (Funaij).

Embaixadorquer francêsmais falado

De acordo com dados esta-tisticos divulgados pelo Em-baixador da França, RobertRichard, em 1 milhão de pes-soas que estudam línguas noBrasil, 65% escolhem a linguainglesa, apesar da grande afi-nidade cultural entre o Brasil ea França. Para debater a pro-posta de maior difusão dacultura francesa no pais, ele sereuniu no MEC com os mem-bros do Conselho Federal deCultura.

O pouco uso da lingua fran-cesa no Brasil foi consideradopelos conselheiros conseqüèn-cia da escassez de livros fran-ceses no mercado nacional, fal-ta de professores aptos—só há2 mil — e desinteresse oficialpelo ensino dessa lingua noscursos básicos. O Embaixadorse disse feliz ao saber que oconselheiro Marcos Almir Ma-delra já preparou um projetosugerindo o ensino obrigatóriodo francês no 2o Grau.

Na reunião foi sugerido umencontro franco-brasileiro,abrangendo artes, filosofia eliteratura. O encontro cont_ri-buiria para assegurar a unida-de cultural latina, que tem nalíngua francesa "sua maior in-térprete". Robert Richard secomprometeu, também, a aju-dar o Governo' brasileiro naformação de professores defrancês. Baratear o custo doslivros é um ponto importante,na opinião do Embaixador,que citou os livros de bolsocomo "uma boa medida, e quejà vem sendo tomada".

O conselheiro Marcos AlmirMadeira vè como única formade difundir o francês no paistomar obrigatório o ensino dalingua, no 2o Grau, a exemplo

. do que ê feito com o inglês:— Já é tempo de apagar o

equívoco. Diz-se que as cama-das jovens do nosso povo seafastam dessa opção e argu-menta-se com a sua preferên-cia pela lingua inglesa. Nagrande maioria, náo hã alunosoptando, mas escolas decidin-do — disse o Conselheiro.

Fazem parte do ConselhoFederal de Cultura: Raquel deQueirós, Afonso Arinos, MauroMota, Josué Montello, PedroCalmon. Herbeto Sales, Fran-cisco de Assis Barbosa, Mar-cos Almir Madeira, RaimundoMuniz de Aragão. GibertoFreyre e Heloísa Lustosa.

Lagoa—Barra recebevigas para o túnelde proteção acústica

Chegaram ontem ao canteiro de obras do DER asseis primeiras vigas pré-moldadas do falso túnel deproteção acústica da auto-estrada Lagoa—Barra, queterá 480 metros. Na construção do falso túnel, quecomeça em frente ao terreno da PUC e termina sob oParque Proletário da Gávea, serão utilizados 185vigas, 59 pilares de sustentação e 38 vigas-calha.

Cada viga pesa sete toneladas e mede 18m decomprimento, por 2,5m de largura e 77cm de altura.As vigas são fabricadas em Jundiai, São Paulo, echegam ao Rio em carretas da Companhia de PréMoldados, que trazem duas por viagem. Segundo oDER, a cada dois dias serão entregues oito vigas, e aobra, de acordo com o cronograma, estará concluídaem dezembro.

RochaA primeira fase da obra vai do início do Túnel

Dois Irmãos até em frente ao terreno da PUC, onde aSolar Engenharia está desmontando uma rocha quetinha 42 mil metros cúbicos. Depois de cinco meses deexplosões com dinamite, ela está com 12 mil metroscúbicos.

Para o desmonte da rocha, são provocadas decinco a sete explosões diárias, usando-se em cadauma l,6kg de dinamite pura. Para evitar qualquerproblema de vibração nos laboratórios da PUC ou nosprédios vizinhos, está sendo feito rigoroso controlesísmico. Em março, quando o JORNAL DO BRASILnoticiou a existência da rocha e a necessidade dedinamite para desmontá-la, o DER convocou a im-prensa para dizer que não haveria explosões, o quenão se confirmou.

A outra fase da obra vai do final da rocha até asobras do conjunto habitacional Parque Proletário daGávea. A ligação das duas freptes deverá estar con-clulda até 5 de novembro, quando se espera que estejaterminado o desmonte da rocha. A separação entre osdois trechos tem cerca de 20 metros de extensão.

MoldagemDo lado da encosta, estáo em fase final de concre-

tagem 17 pilastras de sustentação das vigas. Do ladoda Rua Marquês de Sào Vicente, a estrutura para acolocação das vigas pré-moldadas está em fase finalde construçáo, e na próxima semana começa a monta-gem das pilastras e das vigas. Nos primeiros 200metros do falso túnel Já estão prontas as fundaçõespara a concretagem das pilastras.

As vigas que chegaram de Jundiai são uma espé-cie de telha pretendida. O comprimento das vigas —18m — é a largura das duas pistas da auto-estrada, jáque serão colocadas em posição perpendicular à dire-çáo da Lagoa—Barra, formando o teto do falso túnel.

Do lado da encosta, as obras de sustentaçãoformarão a parede do falso túnel, enquanto do lado daPUC será levantada uma parede de alvenaria, cons-truída com tijolos de concreto. Apesar de ser possívela passagem de ônibus e caminhões de ate 6m dealtura, o gabarito da auto-estrada foi fixado em 4,50m,já que a passagem sob o conjunto do Parque Proletá-rio tem esta altura (4,54m).

Os caminhões que chegaram ontem de Jundiaisaíram de São Paulo sexta-feira, mas foram retidospela Polícia Rodoviária Federal, por causa do feriado.Um dos motoristas disse que é possível fazer a viagemem um dia, "se a saída for bem cedo". As vigas-telhaforam colocadas sobre o canteiro de obras por umguindaste que tem capacidade para 17 toneladas.Haverá um estoque permanente de vigas, que serãomontadas sucessivamente na estrutura do falso-túnel.

Zona Oeste pede maisassistência e querhospital concluído

Representantes da Federação de Moradores do Rio deJaneiro (Fameij) estiveram ontem no Palácio Guanabara,

. onde entregaram ao Secretário de Govemo, Marcial DiasPequeno, três pacotes contendo 150 mil assinaturas de mora-dores da Zona Oeste do Município, reivindicando melhorassistência médica, saneamento básico e a conclusão das' obras do Hospital Albert Schweitzer.' O presidente da Fameij, Jó Resende, entregou ao Secre-tário uma carta endereçada ão Governador Chagas Freitas. Odocumento diz que "a situação de saúde da população daZona Oeste da cidade requer que o Hospital Albert Schweit-zer funcione o mais rapidamente possível e que o seu atendi-mento seja adequado às necessidades da região". As obras dohospital foram iniciadas hã 15 anos, ficaram paralisadasdurante très anos e recomeçaram em meados de setembroúltimo.

O encontroO grupo, de que fazia parte também um representante do

Sindicato dos Médicos, o médico Jorge Farah, chegou aoGuanabara às 15h30m, na tentativa de um encontro com oGovernador Chagas Freitas, e foi recebido na portaria peloTenente-Coronel Cosme. Este disse não ser possível o encon-tro pelo lato de Chagas Freitas não estar no Palácio.

O Secretário de Governo, Marcial Dias Pequeno, quechegava naquele Instante, aceitou receber o grupo de mora-dores, minutos depois. Os pacotes contendo as 150 mil' assinaturas e a carta foram entregues ao Secretário pelopresidente da Fameij, Jó Resende.

Apôs prometer encaminhar, imediatamente, o documen-to ao Governador, Marcial Dias Pequeno informou aos mem-bros do grupo que Chagas Freitas liberou uma verba de Crt100 milhões, "apesar das dificuldades do orçamento do Esta-do", para serem aplicados na obra do Hospital AlbertSchweitzer. Disse ainda que, no Natal, será inaugurado oambulatório do hospital e que este, no próximo ano, deveráestar funcionando normalmente.

Segundo o presidente da Famerj, Jó Resende, o HospitalAlbert Schweitzer tem capacidade para 500 leitos, mas a ZonaOeste tem necessidade de 3 mil leitos, pois abrange os bairrosde Bangu, Campo Grande, Santa Cruz. Padre Miguel, Anchie-ta e Realengo.

18 — ECONOMIA 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Informe econômico

Vamos com calmaO Ministro da Agricultura, Amau-

ry Stábile, previu que a próxima sa-Jra será maior do que a deste ano.

Porém, náo se deve esquecer que:O adubo está encalhado;Semente de boa qualidade não es-tá sendo vendida;Na melhor das hipóteses, pode-sedizer que o tempo está razoável. Achuva veio com atraso. No ano passa-do, como se sabe, o tempo foi excep-cionalmente bom.

O milho deverá ser a grande loco-motiva de uma boa safra, se tudocorrer bem. No entanto, o müho é umadas culturas que mais sofre com aestiagem. Muito mais que a soja, porexemplo.

Qualquer expansão significativada produção agrícola tem de contarcom a expansão nos cerrados — po-rém, investir nos cerrados custa mui-to dinheiro.

Finalmente, o mais grave: o Go-verno não está soltando dinheiro pa-ra o agricultor, embora diga que está.E a decisão de dificultar o acesso dogrande produtor aos créditos do Ban-co do Brasil pode ser filosoficamentemuito bom; mas, na prática, podesignificar um crescimento menor daprodução. Os grandes não são gran-des à toa. Costumam ser os melhores,também.

Se tudo isso for levado em consi-deração, as estimativas do MinistroStábile — a produção agrícola au-mentará em 3 milhões de toneladasde grãos, passando para 56 milhõesde toneladas — merecem ser recebi-das com a devida cautela.

Efeitos perversosA elevação das taxas de juros nos

EUA e a valorização do dólar geramdois efeitos perversos sobre as expor-tações brasileiras de alimentos, naopinião do economista Robert FendtJr., da Fundação Centro de Estudosdo Comércio Exterior:— Os países desenvolvidos pas-sam a operar com estoques pequenos,e qualquer notícia gera flutuaçãogrande no mercado futuro, pois todosestão curtos.

Rolando a divida

A Rede Ferroviária Federal, deacordo com solicitação já enviada àSest — Secretaria Especial de Contro-le das Estatais, deverá investir nopróximo ano Cr$ 160 bilhões em pro-gramas e projetos ferroviários nopaís, entre os quais a Ferrovia^ doAço, que receberá Cr$ 38 bilhões. Esteano, os investimentos da Rede náoultrapassarão a casa dos Cr$ 80 bi-lhões.

Em 1982, a RFFSA terá que cap-tar cerca de 257 milhões de dólares,para rolar parte de sua dívida exter-na. Além dos compromissos financei-ros assumidos pela União, pagandoparte de suas dívidas no exterior, aRede está realizando uma operaçãofinanceira externa de 100 milhões de~ dólares, para rolar sua divida desteano:

Energia perdidaAs hidrelétricas paranaenses de

Foz de Areia e Salto Santiago estãodeixando de gerar cerca de 700 milquilowatts por dia, devido ao atraso

; na montagem da linha de transmis-são em corrente alternada, prove-niente da Usina de Itaipu, que trans-mitiria aquela energia para o supri-mento do Estado de São Paulo.

Em função deste problema, parteda energia que seria destinada a São

i Paulo está sendo jogada para consu-mo em Santa Catarina e Rio Grandedo Sul.

Segundo fontes da Copei ¦— Com-panhia Paranaense de Energia — aterceira turbina de Foz de Areia, de385 mü quilowatts, não está funcio-nando a plena carga, e a hidrelétricade Salto Santiago também opera comcapacidade reduzida, diante da pou-ca demanda nos mercados catarinen-se e gaúcho e à inexistência de novosmeios de transporte de energia paraa região Sudeste.

O atraso na montagem do linhãode Itaipu prejudica, ainda, a troca deenergia, pela falta de uma interliga-ção mais potente dos sistemas Sul eSudeste. No momento, o desperdíciode energia está mais reduzido, emdecorrência da estiagem por que pas-sa o Paraná, e atinge também ashidrelétricas paulistas, cujos reserva-tórios estão, em média, com 60% desua capacidade de carga.

Faturando a Copa

A Copa do Mundo deverá provo-car no primeiro semestre do próximoano uma boa venda de televisores acores. Os fabricantes estão estimandoque, em 1982, por causa das partidasde futebol na Espanha, serão comer-cializadas de 1 milhão 300 mil a imilhão 400 mil aparelhos de TV acores, isto é, de 10% a 15% acima doque será vendido em 1981.

Quanto aos aparelhos preto ebranco, as estimativas indicam umaumento de vendas, em 82, de 20% a25%, e deverão ser vendidos 1 milhão600 mü aparelhos, a mesma marcaregistrada em 1980.

Delfim troca cinco aviõespor três navios portugueses

Caputo

Lisboa — Reafirmando o"empenho do Brasil numa po-litica de abertura econômicacom Portugal" e lembrandoque "esta é a quarta vez quefazemos um esforço sério paraincrementar o fluxo de comer-cio" entre os dois paises, oMinistro do Planejamento,Delfim Neto, chegou ontem aLisboa para uma permanênciaaté domingo. Amanhã, assinao acordo para venda de cincoaviões Bandeirante e comprade três navios."Outros negócios poderãoser realizados", admitiu Del-Om, a indicar que as conversa-çôes com as autoridades por-tuguesas não se limitarão aum único dia de trabalho. Nãoestáo previstos, entretanto,contatos diretos com empresa-rios. O Ministro dispõe de 25milhões de dólares—além dos90 milhões compromissadoscom as trocas — para interes-sar os parceiros em empreen-dlmentos comuns.INTERCÂMBIO

Delfim Neto caracterizou aprimeira etapa da sua viagemde 17 dias á Europa como uma"manifestação politica" doOovemo brasileiro de que de-seja intensificar o intercâmbioeconômico com Portugal. Des-cartou, porém, a hipótese deum entreposto Portugal-Brasilcom o objetivo de ampliar oslaços com o Mercado ComumEuropeu. "Preferimos ver Por-tugal funcionando como ins-trumento de importação e ex-portaçào", disse.

Na declaração que leu ã suachegada, afirmou o Ministrodo Planejamento: "O Govemobrasileiro decidiu privilegiaras relações econômicas comPortugal em função da visitado Presidente Figueiredo a es-te pais, em fevereiro último.Neste espirito, venho a Lisboacom a decisão Já tomada, danossa parte, de apoiar aquisi-çôes no campo da construçãode navios especializados, emvalores sem precedentes nahistória de nossas relaçõeseconômicas contemporâneas"."Essas aquisições — prosse-gue — poderão situar-se num

Juarez Bahianivel de até 115 milhões dedólares. A efetivação dessesnegócios vai depender da ca-pacldade de resposta do Oo-vemo e dos setores empresa-riais de Portugal."DESARRUMAR

Sobre as restrições de crédl.tos do Banco Mundial, o Minis-tro Delfim Neto consideroudois aspectos: "Primeiro" —disse — "os Estados Unidosestão arrumando a sua casa,mas não hã razão para quedesarrumem a casa dos ou-tros; segundo, a participaçãodo Banco Mundial é muito im-portante para nõs, sobretudona análise dos projetos comtaxa de retomo." Delfim disseque o Brasil "tem multo boasrelações com o Banco Mundiale' vamos continuar a tê-las".

Fez uma distinção entre po-litica de cooperação e politicade concorrência, para dizerque a posição brasileira seidentifica com a politica decooperação. "É o que procura-mos nas nossas relações comtodos os países, sem exceção.Foi o que dissemos ao BancoMundial, é o que reafirmamossempre que haja oportunida-de", assinalou o Ministro. "Nocaso particular da África, oque lá praticamos é uma poli-tica de cooperação. Não quere-mos afastar ninguém. Quere-mos cooperar."

Uma das principais questõesna agenda do Ministro do Pia-nejamento brasileiro com asautoridades portuguesas é orelacionamento econômico doBrasil com os paises africanosde lingua portuguesa. Prioritá-rio para os brasileiros, este as-sunto serã debatido no encon-tro que Delfim terá com o Mi-nistro do Exterior, André Gon-çalves Pereira. Portugal se res-sente da agressividade brasi-leira na África, mas gostaria deatuar no Continente em parce-ria com o Brasil.

Os dias de hoje e sábado nãotèm nada de oficial na progra-mação de Delfim Neto em Lis-boa. Amanhã, terá reuniõescom o Ministro Ricardo BaiãoHorta, Aa, Indústria, Energia eExportação.

CONSELHO FEDERALDE CONTABILIDADE

EDITAL

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE comunicaque, em conformidade com o disposto nas instruções aprova-das pela Portaria MTb n° 3.285. de 26.09.1973 e na ResoluçãoCFC n° 366/73, fará realizar nos dias 5 (cinco) e 6 (seis) denovembro de 1981, em sua sede. na Av. Franklin Roosevelt, n°115 — 10° andar — Rio de Janeiro, eleição para as seguintesvagas.a) 2/3 (dois terços) da composição do CFC — mandato de 4

(quatro) anos (1°/01/1982 a 31/12/1985).7 (sete) Contadores efetivos7 (sete) Contadores suplentes3 (trás) Técnicos em Contabilidade efetivos3 (três) Técnicos em Contabilidade suplentes

b) decorrentes de falecimentos de Conselheiros — mandatode 2 (dois) anos (1°/01/1982 a 31/12/1983)2 (dois) Contadores suplentes

Na eleição será observado o seguinte cronograma.—dia 5/11/1981

a) das 10 às 10:30 horas — sessão preparatória dequalificação dos delegados representantes;

b) das 11 às 12 horas — prazo para registro de chapas.— dia» 6/11/1981 r

v aTas 14 horas — sessão eleitoral• Rio de Janeiro, 02 de outubro de 1981

NILO ANTÔNIO GAZIRE: Presidente (P

"Brasileiro nãovive sem fofoca"

Lisboa (do Correspondente)— "Isso é uma tolice. Brasilei-ro não pode viver sem umafofoca." Foi assim que reagiu oMinistro Delfim Neto às lnsi-nuações de que sua viagem de17 dias à Europa, que coincidecom a ausência do Brasil doPresidente Figueiredo, é umamaneira de fugir à convivênciapolitica e administrativa como Presidente em exercício, Au-reliano Chaves.

De Lisboa, onde permanece-rá por cinco dias, Delfim segui-rá para Paris. Bem-humorado,explicou que a viagem estavaprogramada há muito tempo,antes da investidura de Aure-liano, e que as insinuações pro-curam explorar o que "nãoexiste", uma incompatibilida-de entre ele e o atual Chefe doGovemo." É tudo fantasia, tu-do fantasia", clisse.

JÂNIOSobre a situação politica

brasileira, o Ministro do Plane-Jamento afirmou que é de"normalidade", apesar doafastamento por doença doPresidente Figueiredo. Lem-brou que a sucessão do Planai-to deu-se "de acordo com aConstituição e as regras demo-cráticas", fato que considera"altamente positivo" no con-texto da abertura, "cada vezmais fortalecida".

Comentou ainda a entradado ex-Presidente Jânio Qua-dros no PMDB, dizendo queisso náo interromperá o dlálo-go de ambos, que sempre exis-tiu e continuará existindo. La-mentou, porém, que agora oscampos estejam separados."Tenho a maior admiração pe-lo Presidente Jânio Quadros—assinalou — e como pessoasfísicas somos grandes amigos.Como pessoas Jurídicas, somosindependentes".

Delfim admitiu que a melho-ria das condições econômicasdo pais influenciarão positiva-mente as eleições de 82, benefi-ciando o. partido do Poder.Lembrou a "importância deci-siva", cinco anos depois, dabalança de comércio voltar ater saldo positivo.

Planejamentocontesta o JB

O Ministério do Planeja-mento distribuiu nota decla-rando que, ao contrário do no-ticiado pelo JORNAL DOBRASIL ontem, o MinistroDelfim Neto "desenvolveránumerosos e importantes con-tatos durante sua visita a Por-tugal, que foi criteriosamentepreparada pelo Embaixadordo Brasil, Dario Castro Alves,e se insere na seqüência dasnegociações tratadas peloPresidente Figueiredo".

Informa a nota que o Minis-tro terá encontros com o Pri-tneiro-Ministro português,Francisco Balsemão, almoçocom a presença de cinco Mi-nistros, reuniões de trabalhocom os Ministros Baião Horta,da Indústria, Energia e Expor-tação; Gonçalves Pereira, dosNegócios Estrangeiros; e JoãoSalgueiro, das Finanças e Pia-nejamento.

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A reserva estratégica a 38 quilômetrosde Yanbu custará 7 bilhões de dólares

Arábia quer proteger 1,5bilhão de barris de óleolonge do Golfo Pérsico

Nova Iorque — A Arábia Saudita planeja construir forado Oolfo Pérsico a maior reserva mundial de petróleo — umcomplexo de túneis, tanques e oleodutos subterrâneos comcapacidade de estocar 1 bilhão 500 milhões de barris, o queeqüivale a quase seis meses da atual produção saudita de 9milhões de barris-dla. A informação, da revista norte-americana Petroleum Information International, não foidesmentida pelos sauditas.

. A um custo superior a 7 bilhões de dólares, o complexoserá localizado a 38 quilômetros da cidade industrial deYanbu, no litoral ocidental da Arábia Saudita, no MarVermelho. Seu principal objetivo é impedir que um eventualbloqueio do Estreito de Ormuz paralise as exportações, queatualmente fluem das reservas naturais a Leste do pais peloGolfo Pérsico.

Nova geografiaPara criar uma alternativa também diante de um even-

tual ataque aos campos petrolíferos do pais, a Arábia Saudi-ta praticamente modificaria, com o projeto, sua geografiaeconômica, retirando óleo dos depósitos naturais a Lestepara transferi-los ao complexo de estocagem a Oeste do pais.

Isto será feito através de um oleoduto que cortará o paise que já está projetado. O complexo de estocagem teve sualocalização escolhida pela Rlnoflex Ltd, uma subsidiária daempresa britânica Rio Tlnto-Zinc, que realiza levantamentosde recursos minerais para os sauditas.

O projeto, que ainda nâo recebeu o sinal verde doGovemo saudita, tem duas fases e, quando estiver completa-do, em 1990, terá capacidade duas vezes maior do que a dareserva estratégica de petróleo dos Estados Unidos, queabriga atualmente 200 milhões de barris e poderá recebermais 750 milhões, em cavernas subterrâneas na Louisiana eno Texas.

Numa primeira fase. a ser completada em 1986, a umcusto de 2 bilhões de dólares, seriam construídas as instala-çóes de superfície, as conexões com a malha de oleodutosatualmente existente na Arábia Saudita e o primeiro reserva-tório de estocagem do complexo estratégico, com capácida-de de 50 milhões de barris.

A segunda fase se completará em 1990 e envolverá aconstrução dos demais reservatórios subterrâneos, que deve-rão ser enchidos a um ritmo de 2 milhões 350 mil barris/dia. Oque nem a revista nem os sauditas informam é se o paisi elevará sua produção na mesma proporção para encher areserva ou se pretende retirá-la da produção exportada nesseúltimo caso, a redução na oferta mundial de óleo poderiaexercer uma forte pressão tscendente sobre os preços.

Sabe-se, no entanto, que alguns setores do Oovemosaudita se opõem à idéia, por considerá-la extravagante edesnecessária, ao retirar óleo do seu depósito natural paracolocá-lo em tanques construídos pelo homem. Mas tambémé muito forte a corrente que defende sua execução, paraproteger a principal riqueza do pais, incrustada à beira dopotencialmente explosivo Golfo Pérsico.

Sul quer gás de carvãoem gasoduto argentino

Florianópolis — Os Governos do Rio Grande do Sul e deSanta Catarina querem que o Ministério das Minas e Energiaaltere o projeto do gasoduto para a importação de gásargentino, a fim de que seja também absorvida uma parcelade gás de carvão produzido nos dois Estados. Até Janeiroestará concluído o projeto demonstrando a viabilidade técni-ca e econômica do empreendimento.

Para o Secretário de Planejamento de Santa Catarina,Ingo Zadrozny, o investimento no gasoduto — calculadoentre 2 e 3 bilhões de dólares — só pode ser consideradoválido se houver a mistura do gás de carvão nacional ao gásargentino. "Do contrário" — argumentou o Secretário —"estaríamos substituindo um energético nacional por outro,sem nenhum beneficio econômico para o Brasil."

O acordo entre o Brasil e a Argentina, em fase deapreciação no Ministério das Minas e Energia, prevê umfornecimento ao Brasil de 10 milhóes de metros cúbicos/dia(de gás com 7 mil quilocalorias por metro cúbico) duranteoito meses por ano e mais 4 milhões de metros cúbicos/diahos outros quatro meses. O complexo, que deverá entrar emfuncionamento em oito anos, fornecerá o equivalente a 70 nülbarris/dia de petróleo.

O projeto de gaseificação de carvão proporcionará, se-gundo o Secretário, uma economia anual de 336 milhões dedólares, sem considerar o aproveitamento da capacidadeociosa no periodo de menor oferta de gás natural. Para suaprodução, serão necessárias 3 milhões 960 mil toneladas decarvão. Da oferta adicional de energia — de 47% — prove-niente do gás de carvão, 30% serão consumidos na RegiãoSul e o restante acrescido à oferta para a Regiáo Sudeste.

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Citibankcrê em quedados juros

Sâo Paulo — O presidente .do Clttcorp — Organização-que controla o Citibank, Wal-ter Wriston, comentou ontemcom empresários que a quedaverificada na Libor e as queocorreram nos Estados Unl-dos, demonstram seu ponto devista de que as taxas de jurosInternacionais estáo caindo,de forma gradual e lenta.

Durante almoço com o presi-dente da Federação das Indús-trias de Sáo Paulo (FIESP),Luis Eulalio de Bueno VidigalFilho, Wriston voltou a afirmarque o Citibank acredita no de-senvolvimento do Brasil, cujapolitica econômica está corte-ta e dará bons resultados. Eledeverá retomar hoje aos Esta-dos Unidos, após uma perma-néncia de quatro dias no pais.

Wriston manteve ontem pela .manhã contatos com os dlri-gentes do Crefisul e da Credi-..-card. A tarde participou dereuniões com dirigentes do Çi-tibank e clientes na sede da _organização em Sào Paulo. A .noite participou de um jantarcom empresários.

O ponto principal discutidonos encontros que manteve fo-ram as taxas de juros interna-cionais, que para ele estàorealmente em queda, como re-fsultado de uma politica geral !de aperto. "A tendência é essamesmo, irreversível, porém*-não ocorrera de um momento''para outro. Será gradual e len-ta a queda e benéfica para''todos", afirmou Wriston.

Estado quereirediscutir ,/.ICM avícola"

O Secretário de Fazenda doEstado do Rio de Janeiro, Hei-'tor Schiller, enviou, ontem, te--'lex ao Ministro da Fazenda,''Emane Galvèas. solicitandoque o Confaz (Conselho Fazen-da Nacional) reinclua na pauta-da sua próxima reunião a aná-Use da incidência do ICM só1' 'bre as vendas interestaduais' 'de frangos.

Schiller atendeu, com isso, areivindicações de avicultoresdo Estado, interessados em 'que seja mantida a decisão deaumentar para 100% a inci-"dência do ICM sobre as vendasinterestaduais de frangos, em1982, o que viabilizaria as suasvendas. A tributação, este ano,corresponde a 50%, e os avicul-'tores do Rio aguardavam aincidência total do ICM paraentrar no mercado. Isto, atéque foram informados que oCotepe (Conselho Técnico Per- .manente), do Confaz, aconse-lhou que o ICM em 82 seja jjmantido nos 50% deste ano.FRANGOS E CARNES

Os avicultores do Estado doRio tentarão fazer manter aintenção anterior, de amplia-

j çáo para 100%. do imposto, cá:.so o Ministro decida reincluir o -assunto na pauta da reuniãodo Confaz.

De acordo com o Secretário .Heitor Schiller "a aviculturado Estado do Rio de Janeiro _náo pode se fazer presente ho .mercado a menos que o milho,ou o frango, sejam totalmentetributados". Atualmente, nostermos dos convênios em vi-gor, os Estados produtores demilho e ao mesmo tempo pro-dutores de aves, como Paraná .e São Paulo, tèm completaisenção do ICM nas operações .internas. Já nas vendas inte-restaduais, a tributação recai •sobre 50%, este ano. Para Hei-tor Schiller, Isto representa"desigualdade de tributaçãosobre a came de frango". Eagora, o Cotepe resolveu in-clulr a questão da incidênciado ICM sobre o frango em uni *estudo global referente à tribu-"¦'tação de carnes em geral, redu- izindo a tributação de todas .para 50%. O Estado do Rio de aJaneiro, que jâ cobra 100% sp-bre as demais carnes (menos' ade frango este ano), se vê "du-" 'piamente prejudicado", seguA-"'"do Schiller. ¦«'¦«

Milho no Paraná,é 50% mais caro'

Curitiba — O preço do milho tsubiu Cr$ 250 por saca nosúltimos 15 dias. Passou de CrS500 para CrS 750 e deverá che- $gar a Cr$ 1 mil 200 em feyerei-ro. A comercialização está pa-,rallsada porque se acredita emnovas reações de mercado. Se;' •gundo a Associação da Indús- ¦tria Moajelra do Paraná os no- ,vos preços do milho aumenta- ,ráo a demanda de trigo, impor- ¦,,tado e subsidiado para com.sumo.

O aumento dos preços foimotivado pela estiagem, que !atrasou em quase quatro me-ses o plantio e transferiu acolheita de cerca de 1 milhão'de toneladas da chamada sa- •frinha de janeiro para fim denfevereiro ou março. O secreta- -rio da Associação da Indústria sMoajeira do Paraná, Carlos Víjbtor Baptista, informou que asindústrias tèm estoques para45 ou 60 dias.

— Ninguém quer vender por- Sque todos esperam melhorespreços — afirma ele.

Da safra de milho do anopassado, que chegou a 5 mi-¦lhões 500 mil toneladas, ainda"restam mais de 1 milhão detoneladas para comercializa-çáo, volume que está estocado'pelas cooperativas. Em SantoAntônio da Platina, Norte Ve-lho, uma das regiões que maisproduzem milho no Paraná, aCooperativa Platinense de Ca- ¦feicultores Ltda. tem ainda 50mil sacas das 200 mil que co- 'merclaliza anualmente. *

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JUJtiftAl. 1X> JbKAbtL U quinta-leira, ló. íudi U l" Caderno ECONOMIA — 19

Produção industrial cai 6,1% de janeiro a agostoA produção da industria de transformação

caiu 6.r> de janeiro a agosto, comparada como mesmo periodo do ano passado, segundo osIndicadores Conjunturais da Indústria doIBGE. Em 1980. quando a conjuntura eramais favorável à industria, a produçáo daindústria de transformação cresceu T'< dejaneiro a agosto em relaçáo ao mesmo perio-do de 1979.

De agosto de 1980 a agosto deste ano. oindicador geral da indústria registra umaqueda de l.in- na produçáo industrial, com-parado com os 12 meses imediatamente ante-riores. sendo que o setor extrativo mineralcresceu 1.45r'r e a industria de transformaçãodeclinou 1.2'r. Ano passado, os IndicadoresConjunturais da Indústria do IBGE registra-vam um aumento de 6.45<> da produção geralda indústria nos 12 meses até agosto.

Maiores quedasQuase todos os setores pesquisados pelo

IBGE — com exceção de farmacêutica, perfu-maria. vestuários e calçados, produtos ali-mentares e fumo — registraram queda em suaprodução de janeiro a agosto deste ano. com-parado com igual periodo do ano anterior. Omaior declínio ocorreu na indústria de auto-veículos: — 22.8rV. Quedas maiores de lO^rforam registradas nos setores de materiaisplásticos, materiais de transporte, metalur-gia. Só em agosto, com relação a agosto de1980. a queda da produção na indústria detransformação foi de 12.8rr.

A indústria de bens de capital foi a quemais sofreu até agora com a crise econômica:caiu quase 10r'r de janeiro a agosto, compara-do com igual periodo do ano passado. En-quanto isto. os bens intermediários declina-ram 6.6^ e os bens de consumo 3.8"^. Dentrodeste setor, os bens de consumo durável tive-ram queda de quase Sl'";. enquanto os bensdeiconsumo nào durável declinaram menosde Vv.

Em termos regionais, as maiores quedasna produção industrial ocorreram em MinasGerais, no Rio de Janeiro e em Sáo Paulo,onde os índices de janeiro a agosto, compara-dos com o mesmo penodo de 1980. sao de3 J5r>. 2.63'"i e 2.64'r. Enquanto isto. a produ-çáo da indústria como um todo cresceu l,õrino Nordeste e 0.2rr na Regiáo Sul. sendo queo Estado do Rio Grande do Sul teve umíndice de O.ll^r.

Salários e empregoOs Indicadores do IBGE mostram que.

entre julho do ano passado e julho de 1981. osalário médio nominal pago no conjunto daindustria cresceu 119.76'".. O INPC — índiceNacional de Preços ao Consumidor, no mes-mo periodo. foi de 101.8r'<. Isto significa que oaumento real do salário médio pago na indús-tria foi de 8.89^ durante estes 12 meses. Noperíodo de janeiro a julho deste ano houvedesemprego de 3.5** de todo o pessoal ocupa-do na indústria brasileira, comparando comos primeiros sete meses de 1980. Na indústriaextrativa mineral o número de empregadosaumentou 5^ no periodo. mas as demissõesna indústria de transformação — quase 4% dejaneiro a julho, em relação ao periodo dejaneiro a julho de 1980 — puxou o índice geralda indústria para baixo.

Um indicador muito utilizado para mos-trar o grau da atividade econômica é o índicede consumo de energia elétrica na indústria.Caiu. de janeiro a julho, comparado com igualperiodo do ano passado, quase 3"} na indús-tria como um todo. sendo que o declínio foiparticularmente grande nà indústria extrati-va mineral — menos 7.4H: — e um poucomenos acentuado na indústria da transforma-çâo. onde diminuiu 2.6r>. Nos 12 meses dejulho de 1980 a julho de 1981. o consumo deenergia elétrica cresceu apenas 0,980 na in-dústria. sendo que aumentou li\2% no setorda indústria de transformação e caiu 2.39% nosetor extrativo mineral, comparando com os12 meses imediatamente anteriores.

Acordo estende descontosaos consórcios de veículos

Energia deve ter consumoindustrial negativo em 81 \

Brasília — A partir de hoje,toda a e qualquer campanhade vendas da indústria auto-mobilistica, que ofereça vanta-gens no preço dos veículos, se-rá, obrigatoriamente, estendi-da aos consórcios, e, caso nàose aplique a eles, por motivostécnicos ou legais, a promoçãonào poderá ser lançada.

A medida resultou de acordoBrmado ontem por dirigentesdas associações das montado-ras, dos revendedores e dosadministradores de consórcioscom o Secretário Especial deAbastecimento e Preços, JúlioCésar Martins, na primeirareunião do grupo de trabalhocriado para estudar a extensãoao consõrciado do direito à re-dução do preço do automóvelque beneficia o comprador àvlsta.EXTENSÃO

— Honestamente, nào espe-rava uma decisão como esta,porque achava que esta nossaprimeira reuniáo náo fosseconclusiva. A indústria auto-mobilistica se adiantou a.nós.Ela garante que o acordo vaifuncionar. Compete a nós, Go-vemo, através do grupo de tra-balho, cobrá-lo e fiscalizá-lo, e,também, ao comprador con-sorciado. Se funcionar direito,é uma boa solução — afirmouJúlio César Martins, coordena-dor do grupo.

Segundo ele, as campanhasa partir de agora terão queindicar, explicitamente, nosanúncios, serem válidas tam-

bém para os consórcios. Aque-las que nào puderem ser esten-didas ao consõrciado nào po-derào ser realizadas. Exempll-flcou com o caso da^venda do .veiculo em parcelas, sem juros,inaplicável aos consórcios. Es-te tipo de promoção nào maispoderá ser lançado.

— Os consórcios sào umainstituição importante para aindústria automobilística. Émercado de compra a longoprazo, que deve permanecerno tempo. O consõrciado dehoje é o consõrciado de sem-pre. Portanto, não estamos fa-zendo nenhum favor ao con-sorciado. Nào estamos aquipara fazer favor, porque favornão existe em comércio—assi-nalou, por. sua vez, o presiden-te da Anfavea (Associação Na-cional dos Fabricantes de Veí-culos Automotores), NewtonChlaparini, representante dasmontadoras no grupo de tra-balho.

Foi descartada, na reuniãode ontem, proposta da SEAPde tomar mais barato o preçodo veículo para o consõrciado.A Secretaria se baseava naidéia de que, sendo o consórciomercado garantido, sem osci-lações, se poderia programar aprodução das montadoras,com o que os seus custos dlmi-nuiriam.

Júlio César Martins acabouconvencido pelo argumento deNewton Chlaparini, segundo oqual os custos de produção sàoos mesmos, tanto para o veícu-lo vendido ao comprador à vis-ta, quanto para o consõrciado.

De acordo com o presidente daAnfavea, é impossível "carim-bar" o automóvel, especlflcan-do que um é para o mercado àvista e o outro para o mercadode consórcio.

Uma outra proposta — acompra de um veiculo maiscaro pelo consõrciado e a suatroca por veiculo de menor va-Íor, recebendo ele de volta adiferença — implica alteraçãona legislação dos consórcios,pelo que revelou o presidenteda ABAC (Associação Brasilei-ra dos Administradores deConsórcios), Isidro Macedo, e,portanto, ficou de ser poste-riormente examinada pelogrupo de trabalho.

A Secretaria da Receita Fe-deral — que também tem re-presentante no grupo de tra-balho — caberá estudar a re-dução das taxas de adminis-tração e das comissões de bai-xa da alienação flduciária,conforme sugestão feita ao se-cretário da SEAP pelo presi-dente da Comissão de Defesado Consumidor, do Congresso,Deputado Stoessel Dourado(PDS-BA).

A única promoção de ven-das, no momento, é da Volks-wagen, chamada de "Tabelade Ouro", que paga 155% amais sobre o preço tabeladooriginal de veículos usados, de1978 a 1981, da sua marca nacompra de um automóvel no-vo. Mas, antecipando-se a ou-trás marcas, a própria empre-sa jã incluiu os consórcios nacampanha.

Indústria automobilísticaregistra em média 39,7%de ociosidade na produção

Sào Paulo — Com uma ociosidade média de39,7%, segundo o presidente da Anfavea — Associa-ção Nacional de Fabricantes de Veículos — NewtonChiaparini, a indústria automobilistica só voltará aosníveis de produção de 1980 dentro de três a quatroanos. A maior ociosidade está ocorrendo na MercedesBenz, com utilização de apenas 50% de sua capacida-de produtiva, revelou o Sr Werner Lechner, vice-presidente da empresa.

As menores capacidades ociosas são da Fiat,25,6%, e da Saab-Scania, com 25%. O diretor-comercial da Fiat Automóveis, Vicenzo Barello, ad-mitiu que essa reduçáo na produção, com elevação dacapacidade ociosa, causa um sensível aumento nocusto operacional das empresas automobilísticas.

também pode prejudicar asexportações, pois a indústriapode perder a competitividadecom os aumentos internos de

PREOCUPAÇÃOO setor de autopeças está

com um índice de ociosidadede cerca de 50%, informou opresidente do Sindicato Nacio-nai da Indústria de Autopeças,Carlos Alberto Fanuchi de Oli-veira. Ele assinalou que, "deuma forma geral, a indústriaautomobilística sofreu aumen-tos de custos com essa ade-quaçào à nova realidade demercado". Para o presidenteda Anfavea, "essa adequação

seus custos operacionais".Os dirigentes de fábricas en-

tendem que somente dentrode três anos voltarão aos indi-ces de 1980, considerado umano bom, quando foram co-mercializados mais de 1 mi-lhão de veiculos. Esta tambémé a opinião do presidente daFord BrasU, Lindsey Halstead.

ASSOCIAÇÃOCOMERCIAL DORIO DE JANEIRO

Novo Telefone — 224-7227O crescimento do consumo de energia

elétrica pelas indústrias do Estado do Rio ede Sâo Paulo, este ano. deverá ser negativo,enquanto na Região Sudeste será nulo. Parao consumo total da região, espera-se um crês-cimento de apenas 2.4%, ao Invés dos 9,3%previstos pela Eletrobrás em 1980.

As informações constam de nota oficialdistribuída pela Eletrobrás para esclarecernotícias de que a empresa teria cortado aUsina Nilo Peçanha II de seu plano de investi-mentos para 1982. com reflexos negativospara o abastecimento do pólo de alumínio doEstado. As previsões da estatal baseiam-se nofato de 1981 estar-se "caracterizando por umaretração significativa do mercado de energiaelétrica".

Ajuste no cronogramaSegundo o presidente da Eletrobrás, Ge-

neral José Costa Cavalcanti, inicialmente aUsina Nilo Peçanha II estava programadapara operar a partir do final de 1986. Paratanto, as obras começariam em 1983. Mas,diante do atual quadro de consumo da região,o presidente de Light. Oswaldo Aranha, tam-bém admitiu uma revisão do prazo desseprojeto, que está sendo contemplado peloPlano 2000. em elaboração.

Independente porém de uma revisáo nocronograma da Usina Nilo Peçanha n, os SrsCosta Cavalcanti e Oswaldo Aranha assegu-raram o suprimento de energia elétrica para aRegião Sudeste. Pela nota — elaborada emconjunto — "o atendimento pleno à regiàodoRio de Janeiro está perfeitamente assegura-do. podendo as fontes de geração de energiaelétrica disponíveis hoje e nos próximos anosatender tranqüilamente a todas as necessida-des previstas, inclusive àquelas de indústriasde alumínio ou outras de consumo intensivoque venham a se instalar."

A Eletrobrás destacou também que a NiloPeçanha II nào se destina ao atendimento deindústrias de consumo intensivo de energiaelétrica, como é o caso da Indústria de alumi-nió. pois para o atendimento destas cargasespeciais estão definidas, dentro dos recursosexistentes no sistema interligado, capacidadede geração e transmissão adequadas e confia-veis para o Rio de Janeiro.

Ao explicar as características da usina, oSr Costa Cavalcanti foi enfático:

É a maior ignorância e má fé dizer que aNilo Peçanha n vai gerar energia para produ-zir alumínio no Estado do Rio. Ela nào vaiajudar a produzir uma grama de alumínio.Trata-se de uma usina de ponta, com objetivode atender o mercado nos horários de pique eassim garantir a confiabilidade do sistema.

SurpresaO povo do Rio de Janeiro merece uma

explicação para o corte de recursos destina-dos à duplicação da usina hidrelétrica de NiloPeçanha — disse o Secretário de Indústria,Comércio e Turismo, Carlos Alberto de An-drade Pinto.

O Secretário explicou que estava surpresocom a decisão da Eletrobrás em relação àusina de NUo Peçanha, pois o Ministro dasMinas e Energia, César Cais, tem dado sem-pre o maior apoio ao projeto de pólo dealumínio, que se está formando nas proximl-dades da Valesul, em Santa Cruz.

A preocupação do Secretário Carlos Alber-to de Andrade é com relação ao abastecimen-to de energia para esse pólo. Por isso. afirma:

— Se foi feito um corte, deve ter havidofortes razões e o povo merece uma expUcaçào.

O Sr Carlos Alberto de Andrade Pintoviajou ontem para Portugal, mas disse quequando voltar vai procurar saber o que houveexatamente, pois "é possivel que as coisasnào sejam bem assim"..

Plano 2000Antes de ser divulgado, o Plano 2000

da Eletrobrás, que programa todas asobras de novas usinas elétricas para ospróximos 20 anos, está sendo revisado,ante a nova situação do mercado consu-midor de eletricidade, em recessão, infor-mou em Brasüia um qualificado assessordo Ministro das Minas e Energia, CésarCais.

Explicou o assessor que Nilo PeçanhaII nâo é um caso isolado e citou obras queeram consideradas inadiáveis diante doesperado crescimento do mercado — IlhaGrande, no Rio Paraná, e as hidrelétricasde Porto Primavera, Rosana e Taquaraçu.por conta da CESP, iniciadas mas queterào de ser reprogramadas.

Volks quer a metade do mercado-Sào Paulo — O objetivo da campanha"Tabela de Ouro", lançada pela Volkswa-

gen do Brasil e pela sua rede autorizada deconcessionários tconstituida de 756 reven-dedores), é aumentar de 47% para 50% asua participação rui comercialização deveiculos no país, nestes três últimos mesesdo ano, segundo revelou ontem, em entre-vista coletiva, o presidente da AssobravlAssociaçáo Brasileira de RevendedoresAutorizados Volkswagen), Roberto JoséTorres Neves Osório.

Um dos programas, a ser iniciado nopróximo dia 1°, com essa finalidade, prevê aconcessão de financiamentos para a com-pra de veiculos a juros mais baixos do queos praticados pelo sisteina financeiro. Opresidente da Assobrav explicou, ainda,que a campanha pretende "recuperar aimagem e o preço do carro usado, no merca-do", e que, apenas para atender a esteobjetivo, a Cooperativa Volkswagen-revendedores investirá CrS 250 milhões.

Segundo Sr Roberto Osório, a financeirada Volkswagen está concluindo estudas pa-ra praticar novas taxas de financiamentode veiculos, a partir do próximo dia 1° denovembro, que, em principio, "deverão sermais baixas do que as existentes hoje no

mercado financeiro". Ele acrescentou que aindústria e a rede autorizada de concessio-nários querem dar outros estímulos ao mer-cado, através da motivação do segmento deleasing e do segmento de frotistas.

O presidente da Assobrav informou tam-bém que, dos compradores de veículosVolkswagen no país, 85% fazem a troca doseu automóvel, enquanto apenas 15% ad-quirem direto o zero quilômetro. A valoriza-ção dos veículos usados, segundo o presi-dente da Assobrav, visa a diminuir o degrauentre o veículo usado e o novo. Atualmente,um usado custa 58% do valor do novo. ATabela de Ouro elevou o veículo usado paracerca de 70% a 75% do valor do novo. Comessa campanha, os revendedores queremvender mais veiculos zero, trazer os veículosusados para a rede autorizada e difundirmais a garantia destes veiculos.

Com isto, Roberto Osório prevê uma pe-quena recuperação do mercado de automó-veis neste último trimestre do ano. A rede deconcessionários Volkswagen está venden-do, por més, cerca de 20 mil veiculos. Comas campanhas que estão sendo desencadea-das, ele acredita que os revendedores am-pliaráo suas vendas para 24 mil a 25 milveículos por mês.

%

CESP quer construir hidrelétricaBrasüia— A CESP —Companhia Energé-

tiça de Sào Paulo — solicitou ao Ministériodas Minas e Energia autorização para cons-truir uma usina hidrelétrica de 1 milhão dequilowatts acoplada à Barragem de Três Ir-mãos, no rio Tietê.

Fonte do Ministério revelou que a solicita-ção será atendida, mas apenas no que serefere às obras indispensáveis, ficando a ins-taláçào das máquinas para o futuro, pois no

Deputado destacavalor do debatedos Rumos do Sul

Porto Alegre — Ao louvar a iniciativa doJORNAL DO BRASIL e do Banco Bamerin-dus do BrasU pela realização, em Florianópo-lis,1 do Seminário Rumos do Sul, o DeputadoAntônio Carlos Azevedo (PDS) manifestoucerteza de que as conclusões do encontro seconstituirão "em valioso subsidio a ser deti-damente estudado e analisado pelos três Es-tados, a fim de que sejam envidados esforçosconjugados na busca do bem-estar da nossagente e no progresso e desenvolvimento detoda a economia regional".

A manifestação foi feita em discurso natribuna da Assembléia Legislativa, em que oDeputado, um dos participantes do seminá-rio, destacou, entre os temas abordados noencontro, as isenções do ICM, "que tantosmales tém causado às economias dos Esta-dos". Em sua opinião, as alternativas sugeri-das para evitar os prejuízos financeiros dostrês Estados sulinos sào "um valioso subsi-dio" a ser encaminhado a Brasüia para quesejam alteradas as regras e a própria legisla-çâo que disciplina esta matéria tributária.

Para o Deputado Antônio Carlos Azevedo,as exposições, durante o seminário sobre aspotencialidades do carvão gaúcho e do catari-nense, e do xisto do Paraná, como altemati-vas energéticas demonstraram que é possívelevitar a importação dos derivados de petró-leo, pois tanto as reservas de carvão quantode xisto "garantem a auto-suficiència".

momento o Estado de Sâo Paulo passa poruma recessão no mercado de energia elétrica.

O "crescimento negativo" (queda) do con-sumo na cidade de Sào Paulo é de apenas 4%nos primeiros nove meses do ano, em compa-ração com igual periodo de 1980, o que obriga-rá a CESP a desacelerar as obras das hidrelé-tricas de Porto Primavera, no rio Paraná (1milhão 800 mU quüowatts); Rosana e Taqua-ruçu, no rio Paranapanema (com 300 mU e 400mil quUowatts).

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Vendas de peças ypara radiodifusão |ivêm caindo em 81

Belo Horizonte — A indústria eletrônicada radiodifusão de entretenimento, que nosúltimos 10 anos cresceu anualmente cerca de18%, está tendendo à retração da demanda.No primeiro trimestre deste ano, a quedaglobal do setor.foi de; 18% e as perspectivasindicam para o setor um crescimento de ape-nas 2% em 81.

A revelação foi feita pelo coordenador doGeicom — Grupo Executivo Interministerialde Componentes e Materiais, engenheiro Or-lando Celso da SUva, durante o Io SeminárioNacional Técnico da ABERT — AssociaçãoBrasUeira de Empresas de Rádio e Televisão. .Ele atribuiu a reduçáo da produçáo e dademanda à restrição do crédito ao consumi-dor, achatamento salarial da classe média,desvalorização do peso argentino e aplicaçãodo IOF às importações de insumos.

Em debate com empresários e técnicos dosetor, o engenheiro Orlando SUva mostrouque a indútria nacional de equipamentospara radiodifusão atingiu este ano uma parti-cipaçào de 54% no mercado de cerca de 48milhões de dólares, quando há cinco anostinha uma participação de apenas 4%.

Para ele, o setor tem muito espaço paracrescer, diante de grandes vazios a seremocupados. Informou que de 4 nül municípios :brasUeiros, apenas 723 até agora tém outorgapara serviços de radiodifusão e que a ocupa-ção dos vazios exigira equipamentos simplesde pronto, fácU e total atendimento pelaindústria nacional.

EXPORTAÇÃOTendo em conta as prioridades dadas pelo Governo FederaTas exportações, os inúmerosestímulos fiscais e financeiros para tal fim e a necessidade de esclarecer para agilizar o pro-cesso de exportação, o CTE - Centro de Treinamento Empresarial e a Rama-Planejamento,onjjmzações especializadas em Comércio Exterior, promoverão Seminários de Exportaçãode alto nivel, no Rio de Janeiro e em São PauloO extenso e bem cuidado programa dos Seminários compreenderá as seguintes áreas: I.INCENTIVOS FISCAIS À EXPORTAÇÃO: Política Fiscal de Exportação, Estímulos Fis-cais nas Áreas de IPI. ICM e I.R., Incentivos Fiscais Especiais (exijonação de serviços e tec-nologia, Draw-Back. "Trading Companies"), Programas de Exportação: BEFIEX -

ÇIEX,Operações Equiparadas ás Exportações, etc, II. INCENTIVOS FINANCEIROS A EX-PORTAÇÃO: Modalidades. Objetivos, Beneficiários, Custos e Procedimentos, etc; III. RO-TINAS E PROCEDIMENTOS: Habilitação do Exportador, Exportação Direta. ExportaçãoIndireta Vendas no Mercado Interno Equiparadas. Operações Especiais, etc; IV. TRANS-PORTES NO COMÉRCIO EXTERIOR. V. SEGURO NA EXPORTAÇÃO; VI. CAMBIONA EXPORTAÇÃO.Coordenação do especialista e autor Dr. Francisco R. S. Calderaro.

Os referidos Seminários serão realizados nos seguintes locais e períodos:Riode Janeiro (Hotel Glória) -Diurno -dias 21, 22 e 23 de Outubro

Noturno - dias 16.17,18,19 e20 de NovembroSão Paulo • Diurno • dias 10. 11 e 12 de Novembro

Noturno - dias 23, 24, 25, 26 e 27 de NovembroReservas : São Paulo - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2223 • 19 andar • ci. 11

Fones: (0111 814-0849 - 66-0612 - 66-2085 - 67-7685 - 67-2375

I

(Anúncio de caráter informativo, nãodevendo ser interpretado como oferta de venda de Debêntures)

Novo Norte Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Comaparticipaçãode:

Banco lochpe de Investimento S.A.London Multiplic S.A. - Banco de InvestimentoVetor Sociedade Corretora de Valores e Câmbio S.A.Queiroz Vieira S.A. • Corretora de Valores Mobiliários

e CâmbioStock S.A. • Corretora de Câmbio, Títulos e ValoresMobiliáriosCorretora Weinstein de Títulos, Valores e Câmbio Ltda

Comunica que foram subscritas e integralizadas 5.070 debêntures. emserie única, de emissão da

tíSftNOs.». '

ilBSSr indústria e comércioCOMPANHIA ABERTA

CGC n° 33.033.960/0001-07

ASSEMBLÉIAS GERAIS — EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

SAo convidados os Srs. Acionistas da SANO S A. Indústria e Comôrao a reunir-se emAssembléias Gerais — Extraordinária e Ordinária, a realizarem-se no próximo da 30 deOutubro <Se 1981 as 15 00 horas, na sede sooai à flua Paulo Fernandes n° 24 — 3°andar, nesta cidade do Ro de Janeiro (RJ), para deliberarem sobre a segumte Ordemdo Da

— ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIAa) Verificação a homologação do aumento de capitai proposto e aprovado na

AGE de Sl/Oftfll. cuia ata foi arquivada na JUCERJA soo n° B7720. pordespacho de 10/09/81 da 3a Turma;

bl Alteração do art. 3° do Estatuto.c) Alteração parcial do Estatuto lart°s 3o í 2o e do art0 6°> sem modilicaçio do

Capital.d) Assunte» de interesse geral.

II — ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA:a) Exame, discussèo e defcberaçéo sobre o Relatório da Administração. Balanço

geral e demonstrações financeiras, assim como respectivo parecer daAudrtona relatrvos ao exercício socai findo em 30 de junho de 1981. inclusivedeliberação da distnbu«çèo de dividendo sobre Balanço intermediário;

o) Fixação da remuneração dos administradores:cl Apròaçío da correção monetira do capital social de CrS 602 912 000.00 para

CrS 799919.000.00 sem modificaçéo do número de açòes e conseqüentealteração do Art0 3o do Estatuto.

Na conformidade do ft 2o do Art. 21 dos Estatutos Sociais, os Acionistas possuidoresde Ações ao Portador, sem direito a voto. deverão depositar até 3 itres) d>as antes dadata da realização das Assembléias, os respectivos títulos ou. no mesmo prazo,apresentar prova do depósito dos mesmos em Banco Os titulares de açõesnominativas exibirão documento fornecido pela Empresa, axtraioo do Registro deAçOes até 3 (trêsi dias ames da AssembléiaAs transferências ou conversões de ações ficarão suspensas no oenodo de 29 deOutubro a OS de Novembro de 1981

Rio de Janeiro. 09 de Outubro de 1981

ta íCarlos Olav Gunnar SioatedtPresidente do Conselho de Administração IP

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO

INSTITUTO DO AÇÚCARE DO ÁLCOOL

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N.° 14/81

OBJETO: Aquisição de produtos químicos necessáriosaos trabalhos de reprograf ia e artes gráficas.

DATA: Dia 27 de outubro de 1981, às 15:00 horas.

LOCAL: Rua Primeiro de Março n? 6, 5? andar (entradapela Praça XV de Novembro, 42), Rio de Janeiro.

EDITAL: Encontra-se afixado na Divisão do Material, naPraça XV de Novembro n.° 42,11 ? andar.

Rio de Janeiro, 06 de outubrode 1981.

Marina de Abreu e LimaDIRETORA

BANCO CENTRAL CX) BRASL

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SÁBADO| CADERNOB&ORNAL DO BRASIL

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marcovanMarcovan S.A. Sede: Rua São José. 76/80

Rio de Janeiro • RJ

Cr$ 561.892.890,00O montante acima correspondeu à integralização da totalidade da emissão de debêntures aoportador, inconversiveis. com garantia real. aprovada pela AGE de 30 07.81. O preço delançamento foi igual aõ valor nominal de CrS 110.827.00. equivalente a 100 (cem)OBRIGAÇÕES REAJUSTÃVEIS DO TESOURO NACIONAL (ORTNs agosto'81). acrescidos decorreção monetária e juros de 2.1778% ao trimestre, estes últimos por dias decorridos desdea data de emissão (15108(81) atè a data de subscrição.Os juros trimestrais serão pagos nos dias 15 dos meses de novembro, fevereiro, maio eagosto de cada ano As Debêntures vencerão em 15/08/87.Agente Fiduciário: Dr. Aguinaldo de Mello Junqueira Filho.Agente Emissor dos Certificados: Banco Lar Brasileiro S.A.A operação toi registrada na CVM • Comissão de Valores Mobiliários sob n? SEP/GER/DEB -81/065. em 02.09 31

d) novo norteDistribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

TÍTULOS públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONAL

O Departamento de Operações com Títulos eValores Mobiliários do BANCO CENTRAL DOBRASIL faz saber às instituições financeiras eaopúblico em geral que o COMUNICADO DEMOBn9 123, de 13/10/81, se encontra à disposiçãodos interessados no Centro de Troca de Documen-tos da Associação Nacional das Instituições doMercado Aberto (ANDIMA), localizado na Ruada Alfândega n? 91, 39 andar, no Rio de Janeiro,ou nos Departamentos Regionais do Banco Cen-trai nas demais praças.

O referido COMUNICADO trata da oferta pú-blica semanal de LTN de 91 e 182 dias, no mon-tante de Cr$ 40.000 milhões, cujas propostas se-rão recebidas no próximo dia 19/10, na forma enas condições ali estabelecidas.

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1981.

DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM Tf-TULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

ESPECIAL'- ^Mh

DOMINGOJORNAL DO BRASIL^

20 — ECONOMIA 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Susep diz que seguradorasapresentaram desempenho"acima das expectativas"

Sào Paulo — O mercado segurador, no primeirosemestre deste ano, apresentou um comportamento"acima das expectativas" e, de acordo com dadosapresentados pelo superintendente de seguros priva-dos, Francisco Assis Figueira, arrecadou Cr$ 87 bi-lhôes 800 milhões, o que, na sua opinião, representa"um desempenho bastante promissor".

Da arrecadação alcançada nos primeiros seis me-ses do ano, Cr$ 21 bilhões foram do ramo de incêndio,Cr$ 12 bilhões do setor de automóveis, e Cr$ 13bilhões em seguros de vida. O resultado do semestrefoi positivo em Cr$ 20 bilhões, elevando o patrimônioliquido do setor para Cr$ 77 bilhões.

sões, no corrente exercício, ve-nha a aproximar-se dos Crt 30bilhões, com maior grau de ex-pressividade nos ramos de ln-cèndio, de vida, de automóveise de transportes."

EVOLUÇÃO

Ao participar, ontem, do 2oCongresso Nacional dos Corre-tores de Seguros, no MaksoudPlaza, o Sr Francisco Assis Fl-gueira destacou a evoluçãoapresentada pelo total líquidodas comissões, que, nò anopassado, foi superior a Crt 17bilhões.

O volume de prêmios domercado, dentro do pais, crês-ceu nominalmente mais de80% no primeiro semestre des-te ano, em relação ao mesmoperiodo de 1980, o que, para osuperintendente da Susep, in-dica que "podemos esperarque o total liquido de comis-

O presidente do Congresso,Wolfgang Siebner, porém, tra-çou um quadro pessimista dr>mercado segurador, principal-mente em conseqüência dosgraves problemas gerados pelaentrada dos bancos no setor, epela falta de revisão tarifária,"já que as tarifas de seguro noBrasil sào das mais onerosasdo mundo e encontram-se es-taclonárias. há dezenas deanos", além da proliferação decorretoras cativas.

Cartão Visaserá lançadoem janeiro

Em janeiro de 1982 será lan-çado no mercado de sistemasde pagamento um novo cartãode crédito, o Visa Prestigio.que oferecerá um limite mini-mo de crédito a seus portado-res no valor de 5 mil dólares,além da possibilidade de ob-tençâo de adiantamentos emespécie em mais de 100 milinstituições financeiras domundo.

O lançamento foi anunciadopela empresa Visa Internacio-nal. que relacionou como ou-trás alternativas do novo car-tão de crédito a garantia dereservas em hotéis de cincoestrelas de várias partes domundo e o desconto de che-quês pessoais em hotéis e embalcões de companhias aéreas.

O novo cartão terá como de-senho básico três faixas hori-zontais paralelas nas cores ou-ro, branco e ouro, com o nomeVisa em azul, na faixa brancado centro. Na faixa ouro supe-rior entrará o nome da institui-çào financeira emitente. O sis-tema Visa Internacional con-ta, atualmente, com 92 mi-lhões de portadores de cartõesde crédito, qüe mantém contascorrentes em mais de 13 milinstituições financeiras a elefiliadas, segundo informou ain-da a empresa.

Bolsa do Rio muda margemde garantia e cria novosprazos de mercado futuro

EMPRESAS

Casas daBanha vaiA Bolsa de Valores do Sio de Janeiro decidiu

alterar o calendário de vencimentos do mercadofuturo de ações para os próximos dois anos, a fim de o Vitóriapermitir melhores possibilidades de negócios porparte dos investidores. Dessa forma haverá liquida-çóes dos contratos futuros todos os meses.

Também foi modificada ontem as margens òmíni-mas de garantia das operações futuras com 76 açõesnegociadas no Rio e em Sào Paulo, nâo sendo altera-das as das principais blue chips: Petrobrás PP,Banco do Brasil PP e Vale do Rio Doce PP.VENCIMENTOS

A partir de hoje as operaçõesa futuro poderão ser realizadaspara três vencimentos distín-tos: 14 de dezembro; 18 de ja-neiro e 15 de fevereiro de 1982.Ao se extinguir o vencimentode dezembro será aberto abrilde 1982 e posteriormente ju-nho, dando inicio então ao no-vo procedimento, em termosdefinitivos.

A adoção do novo calendá-rio, que continuará com qua-tro vencimentos, dos quais, apartir de agora, apenas doisserão consecutivos, resultaráem liquidações todos os me-ses. Os vencimentos relativos

aos meses pares ficarão aber-tos seis meses, enquanto osreferentes aos meses imparespor dois meses.

As tabelas das margens degarantia continuarão sendo di-vulgadas de dois em dois me-ses. Ontem as principais alte-rações foram de: Banerj ON,que passou de 20 para 10%;Brahma ON de 30 para 40%;Metalúrgica Gerdau PP de 15para 10%; Lojas Brasileiras PPde 15 para 10%; Ught OP de 10para 15%; Mannesmann PP de20 para 10%; Mesbla PP de 15para 10%; Nova América PPde 30 para 40% e Petrobrás PNde 20 para 15%.

Vitória — As Mercearias Na-cionais. Grupo Casas da Ba-nha. adquiriram um terrenocom 27 mil metros quadradosna Esplanada da Comdusa. doBanco do Estado do EspiritoSanto, por CrS 100 milhões.Para fechar o negócio estive-ram em Vitória os sócios Car-los Alberto Jahel e José Oswal-do Correia.

Esse é o segundo grande gru-po nacional do ramo de comes-tivels que se instala na Capitalcapixaba. Também veio atrai-do pelo crescimento que pas-sou a ser observado na cidadea partir da instalação de in-dústrias de grande porte naperiferia. A mais recente é aCompanhia Siderúrgica de Tu-barào. com capacidade paraproduzir 3 milhões de tonela-das de aço anualmente.

O grupo anterior foi o Bom-preço, com rede de supermer-cado em todo o Nordeste. Ad-quiriu a rede Sào José. a maiorda Grande Vitória (aglomera-do de cinco municípios em tor-no da Capital do Estado). E.mês passado, comprou tam-bém a rede Camaradào.

TAPNos primeiros sete meses

deste ano a TAP bateu todosseus recordes no transporte decarga e passageiros do Brasilpara Portugal e vice-versa.Mas o primeiro lugar entre asempresas ainda pertence à Va-rig, que efetuou 36,8% da tota-lidade do movimento, seguin-do-se a TAP com 10.4%. a Ali-tália com 9.6% e a Air Francecom 9.3%. Entre janeiro eagosto a TAP angariou 20 mllpassageiros (mais 12,8%) e ob-teve uma receita de 33 mllhóes800 mil dólares.

AtlasA Sabroe Atlas do Brasil e a

Aalborg Pontin SA passarão aoperar conjuntamente, visan-do desenvolver e ampliar suasatividades no atendimento domercado de bens industriais,principalmente (Ja indústrianaval brasileira.

Vera CruzA Vera Cruz Seguradora S/A,

em assembléia-geral extraor-dinária a 28 de setembro, qua-se duplicou seu capital social,registrando um aumento hopatrimônio liquido de CrS 2bilhões 97 milhões. O aumen-to. integralizado na quase to-talidade pela S'A Moinho San-tista, a converteu no acionista

majoritário e controlador daVera Cruz.

RodobensA Rodobens realiza hoje. às

18h30m, sua segunda assem-bléia, diretamente do Rio. Tra-ta-se do consórcio integradoatravés do sistema TV-Executiva, via Embratel, queestá sendo usado pela primei-ra vez no Brasil na área deconsórcios.

IpardesA Fundação Ipardes — Insti- -

tuto Paranaense de Desenvol-.. •vimento Econômico e Social -'vai realizar, em convênio com ;o Instituto Nacional de Ali- •mentaçào e Nutrição, um estu- ¦do para observar os efeitos quea expansão da atividade agri-cola dedicada ã produção decombustível e de mercadoriasexportáveis terá sobre a agri-cultura de alimentos para o/consumo interno.

EstubDia Io. o diretor-presidente

da Estub, Joáo Ricardo Men-des, assinou escritura de com-pra de suas instalações indus-triais em Sâo Paulo. A empre-sa pretende atender melhorseu mercado do Sul. onde atuahá cinco anos.

sm

iI

COTAÇÕES DA BOLSA DO RIO

No último dia para liquidação dos contratos futu-ros com vencimento em outubro, a Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro registrou ontem o maior volume de.negócios do ano: 873 milhões 746 mil ações, no mon-tante de CrS 4 bilhões 522 milhões. Entretanto, orecorde continua sendo o registrado em maio de 1980.quando atingiu o equivalente hoje a Crt 10 bilhões 800milhões. O IBV subiu mais 2,1% na média, situando-seem 23.912 pontos. As maiores altas do dia foram deFerro. Brasileiro PP Cl,56^ i e Docas de Santos Op(5.45%).

Em cru niro*Abert. Fech. Méd.

Luc. Ouont.tm 81 (mil)

Jan: 100Mercado Futuro

Titulo»Emcruuirot

Abert. Fech. MédVor. luc.

•m 81ant. Jon: 100

Quonl.(mil)

Acesita opAconorte maA'afu opB. Amaícníe onB. Braul onB. Brasil ppB. Econômico pnB. Itoõ psB. Nacional onB. Nacional pnB. Nordeste onB. Nordeste ppBanerj onBanerj ppBanespa ppBarbara opBelgo Min. opBoi. Simonsen opBoz. Simonsen ppBrodesco osBrodesco psBrodesco Inv psBrahmo OpBrahma ppBrasmotor ppCemig pnCemig ppCobrosmo ppCorrêa Rib. ppD. Isabel ppDocas Santos opEletrobrás mbEstrelo pnFerbaso ppferro Bros. ppFertisul ppFínor C"Fiset tur ci .G»a7*iotin pplochpe CS apLight onLight opMannesmann opMannesmann ppManso' CD ppMarisol ort ppMesblo 56-P2 ppMoinho Flum. opNova Américo op

1.220.951.000.726.557,303,001,502.302.302,052.651.551.701.551,903.554.204.201,851,752.003.602.606.300.480.471.650.502.102.251.472.523.701.801.510.33o.ie2.162.200.490.601.751.151.441.312.75

10,201.75

1.300.951.000.756.727,303,001.502.302.302.052.601.551.801.602.003.804,204,201.851.752.003.602.666.300.480.471.650.552.102,301.472,513.701,851.550.350.182.162.200,500.601.781.201.441.312.74

10.001.75

1.220.951,000,746.717.413,001.502.302,302.052.641.551.751.551.953.724.204.201.851.752.003,602.636.300.480.471.650,532.102,321.47 —2.51 —

3.70 M1.85 7,561.53 -0.650.34 .2.860.18-14.292.16 —2.200.490.601.76 4.141.15 -0,861.44 2.86

2,784,523,78

1.15

3.33

4,20

6,67estestest«5t

3,14

-2.08

6.00

5,45

2.00

138.6466.90

136.99119.35279,58290.59165.75140,19127.07127,07292,86280.85407,89357.14303.92314,52144.19230.77153.28172,90163,55121,21182,74191,97IS3.67240,00188.00150.0088.33

600.0096,27

294,00

175.36280.30

76.50109.6872.00

231.5898.00 >

105.26244.44198.28

'

1.312.75

10.001.75

3,97•1.43 103.38

312.50176.77

5.73120

I11

27627.619

4014026

1.2402

131710

1.860400

3.71539

84374II

28437.635

3007

8902 000, 302

114.644

671144

280323

1.10361

1.000200

4015

5 2761.707

41914980

106250

Paul F lui op 0.55 0.56 0.55 130.95 18Pet Ipirongo op 2.31 2.31 2.31 208.11 6Petrobrás on 3.50 3.50 3,49 .1.97 262.41 1850Petrobros pn 5.11 5.11 5.11 0.20 293.68 10Petrobro» pp 5.65 5.62 5.66 0.71 287.31 4 621Pifclli op 1.52 .1.52 1.52 — 1.6 380,Rei. Ipiranga pp 2.80

' 2.80 2.80 —' 49

Riograndense CD op 1.55 1.55 1.55 155.00 1Riograndense CD pp 1.55 1.55 1.55 est 72.09 10S Nacional mb 0.50 0.50 0.50 ¦ 100.00 14Som.tr. op 1.60 1.57 1.60 1.27 103,23 1936Solorrico pp 0.64 0.64 0,64 64,00 300Souzo Cruz EXB op 5.80 5.80 5.80 0.35 623.66 272Suzana mo 1.20 1.20 1.20 141.18 500I Janer pp 1.39 1.39 1.39 .1,42 210.61 175leler, on . 0.29 . 0.31 0.30 3.45 166.67 9Teler, pn 1.55 1.55 1.55 -1.27 250.00 9Transporono pp 1.25 1.25 1.25 650Umbonco òn 1.40 1.40 1.40 137.25 285Unibanco mo 1.50 1.50 1,50 est 130.43 50Un.banco mb 1750 1.50 1.50 est 125.00 120Un.por mo 6.30 6.30 6.31 160.56 12Un.por mb 5.80 5.80 5.80 151.44 -1Unipor on 4.00 4,00 4,00 6.67 - 126.98 ,20Vote R. Doce pp 10.50 10.30 10.45 Ó.IO 193.16 "564V.d S. Marina op 2.70 2.70 2,70 306.82 394Wh.te Mart. op 2.49 2.50 2.50 1.21 446.43 29 862

Os números do pregãoPapéis moii negéeiodee * visto, em dinheiro; W. Momns op (22.04%), BB

pp (16.67%), Docos op (10.04%). Pelrobiós pp (7,72%), Pirelli (7.35%).

No quonlidode de Títulos: W. Mortins op (4.48%). Pirelli (13.43%). Docas

op (12,00%). Brahma pp (6.26%). BB pp (6,24%).IBV: 23.912 ( + 2.1%) linol — 23.809 (0.4%).IPBV: 1,685 ( + 0.9%).Média SN: Ontem — 353.748, anteontem — .-349.168, hó I semana —

330.594, hi I més — 3)6.618, há I ano— 200.586.

Oscilação; Dos 53 oçòes componentes do IB\A 23 estiveram em alio. 13

cairom, 11 permaneceram estáveis-e 1 não foi negociada.

Maiores ollsi do IBV. em reltrçóo ao pregão anterior.- F. Bros pp (7,56%).Oocos pp (5,75%), BB on (4.52). Belgo op (4.20%). B8 pp (3.78%).

Maiores bailas de IBV. em reloção ao ptegéo anterior. Sid Noc mb

(13.79%). Bozono pp (6,67%). PÓulisto F. L op (3.51%), Unipor mb

(3,83%). M. Fluminense op (2.44%).

Volume negociado

A VistaA termoM. FuturototalMais alto doono(!2/8 2/10)Mais batia do ono (2/1)

Ouant.77.690 000

121.960317199.650.317820.817.241

47.624519

Crt4.183.105 400.00

338.688.687.214 421.794 087,213 555.012.346,65

133.589.684.10

TítulosAcesita opAcesiio opAcesito op8. Brasil ppB. Brastl ppBonespo ppBonespo ppBelgo Min. opBelgo Min. opBoz S<monstn ppBoi. Simonsen ppBrahma opBrahma ppBrahma ppBraiiljuto ppBrasiljuta ppCemig ppCesp ppCesp ppDocos Santos opDocos Santos opEstrelo ppEstrela ppFerro ligas ppFerro Ugos ppFertisul ppFertisul ppMannesmann opMannesmann opMannesmann ppMannesmann ppMesblo 56-P2 ppPetrob»os pp l

, Petrobrás pp. j Pirelli op

Pirelli ppPirelli ppPremeso ppPremeso es ppSamitri opSamitri opServi ¦ Eng opServi» Eng opSolorrico ppSouza Cruz cb opSouza Cruz exb op

T. Janer ppT. Janer e«dcb pp

Vale R Doce ppVale R, Doce ppVorig ppVarig pp ••

White Mort. opWhite Man. op

Venc.outdezoutoulde;outde;outdezoutdezdezoutdezouldezdezout '

dezou)dezoutdez

OutdezOUtdezOutdezoutdezoutautdezdezoutdezOutOI .

autdnoutdndezoutdez

dezout

outdezoutdez

Outdez

Ult.1.301.501,607,318.301.551.753.804.244.505.094.102.693.005.115.800,540.730.822.322.632.803.170.560.631.501.81

1.802.001.151,322.805.606.341,741.351.541.401.40

1.551,800,61,0,690.74

10.606.601.582.50

10.0011.30

1.802.03

2,492,79

Méd. Ouant. (mil)1.231.391.607.368.301.551.763.724.194,505.094,102.663.015.115,800.540.730.822.332,642.803.170.560.63l.SB1.811.772.001.151.312.805.636.351.731.351.531.401.40

1,591,810.610.690.74

10.606.60

1.892.50

10.1511.46

1.802.03

. 2.48

2.B2

11 82015 350

500

23 530156610

32 25043350

5 80010.180

1.460

1.460

2.7007.380

15.930100

100

5001.0001.000

12.080

2632040

40

100

100

I 960

1 600

3.67016370

4 450

4.500

50

38 430

181.360

16 380910

910

100

100

5.000

3 500

300300

300300100

3.1002000

28610

31.200100

100

9 69046 600

COTAÇÕES DA BOLSA DE SÃO PAULO

São Paulo — O mercado paulistade açóes fechou ontem com uma altade 1,59c. A média dòs preços dasações de primeira e segunda linhasregistrou elevações de 2,3% e 1,3%,respectivamente. O destaque entreas altas ficou para Acesita op <Cr$1,40). subindo 16,6%. Pirelli pp, a CrS1,35, caiu 109*.

O volume apurado, CrS 1 bilhão 18milhões 536 mil bateu o recorde doano. Petrobrás pp liderou a listagemdas mais negociadas com Cr$ 36 mi-lhóes 72 mil, seguida por Bradesco pne Banespa pp com 35,2 milhões e CrS35 milhões, respectivamente. Acesitaop e Banco do Brasil pp apuraramCrS 33,9 milhões e CrS 31,4 milhões.

Titulo» Abert. Méd. Fech. Ouont.1000

Tltulw Abert. Méd. Fech. Ouont.1000

TNuloe Abert. Méd. Fech. Ouont.1000

Títulos Abert. Méd. Fech. Ouont.1000

Acesito op 1,25 1,40 1,4024.250

Aços Vill pp 0,56 0,56 0,56 3.106Adubos Cro pp 0.49 0,50 0.51 2.075

Alpargatas on 10,00 10.00 10.00 19Alpargatas pn 8.80 8,80 8,80 1.465

Amazônia on 0,70 0.70 0.70 158

América Sul pn 1.00 1,00 1,00 61

And Clayton op 4,90 4.90 4,90 675Antarct Nord on 1,50 1.50 1,50 1.167

Antarct Nord pn 1.95 1.95 1,95 680Arno pp 4,35 4,36 4,40 402

Artex pp 4.30 4,30 4,30 200Arthur Lange op 0,60 0,60 0,60 1.000

Atmo pp 0,36 0.36 0.36 300Auxiliar on 1.13 1.13 1.13 1

Auxiliar pn 0,70 0,70 0,70 1.064

Bamerind Br on 2,60 2,60 2,60 20

Bomerind Seg pn 1,80 1.80 1.80 7

Bandeir Inv pp 1.40 1.40 1.40 2

Bandeirantes pp 0,66 0,66 0,66 678

Banespa on 1.18 1.20 1,20 1.690

Banespa pn 1.38 1.49 1.45 315

Banespa pp 1.50 1.54 1,5522.760

Bardella pp 2,20 2.35 2.35 51

Botes Brasil op 5,10 5,10 5.10 1

Boumer pp 1,00 1,00 1,00 61

Belgo Mineir op 3,60 3,64 3.75 6.931

Bic Monark op 7,15 7.29 7,30 220

Bonoto C Ind pp 1.35 1.35 1.35 58• Bradesco on 1,85 1,85 1.85 155

Brodesco pn 1.75 1.75 1.7520150

Brondesco Fin ou 1,50 1,50 1.50 28

Brodesco Fin pn 1,50 1,50 1.50 26

Bradesco Inv on 2.00 2,00 2,00 25

Bradesco Inv pn 2,05

2,00 2.00 3.254

Bradesco Tur pn 1.551.55 1.55 55

Brahma ppBrasil onBrasil ppBrosilif.opBrasmotor opBrasmotor ppCacique pp.Cam Corrêa ppCaso Anglo opCasa Angto ppCBPI oeC8PI peCEMIG ppCESP ppCevol onCevai pnCio Hering ppCica ppCim Caue ppCim Itaú ppCimepor pn íGmepor onCimepor op yCimepar ppCobrosmo ppCoesi Const ppCom e md SP pnComind 8 Inv onConfab ppConst Bater ppCônsul ppCopas opCopos ppCopene onCopene ppCorbetto ppCosiguo pnCruzeiro Sul ppDohler ppDona Isabel opDurotex ppEosa ppEconômico onEconômico pnEletrobrás ppElelromar opEletromor ppEluma opEluma ppEmili ftomoni ppEngeso ppEngeso ppErlcssan opEricsson ppEst Paraná pnEstrelo ppEucatex pp

2,60•6,50

7.202.017.156.104.004.904.354.002.202,20

0.430.631.752.059.503.064,00

2,606,737,402.007,196,134.005,214.484.002.202.20

0.430.631.752.039,513,054,00

10,50 .10,500.75 0.750.911.300.801.650.452,00

0,911.420.841.650.452.00

17.00 17.002.20 2,140,695.001.201.202.002.100.401,550.801.703.702.900.504.003.001.502.702.802.502.750,904.152.952.902.012.003.303.35

0.705.091.201.142.002.100.401.550.811.703.702.970,504.003.021,502.702.802,502.690.904.082.952.902.012.003.263.39

2.64 4676,75 5617.35 4.2432,00 2 3627,20 1.3556.20 2784.00 1055.23 1.9364,50 2.1204,00 4502.20 82,20 5

0.43 I0.63 10,4991,75' 1002.00 3.0009.60 4003.05 5604,00 321

10.50 1500,75 5000,9O 241.55 1.8300.90 4.2521.65 1.8150.45 582,00 32:

17,00 82.15 2.8350,70 1.1855.11 119

F. Guimarães op 1.35 1.31 1.30 500Farol pn 3.20 3.20 3.20 70Fer Lam Brás on 0.65 0.65 0.65 55Fer lom Bros op. 0.81 0.81 0.81 42Fer lom Brás pn 0.80.0,80 0.80 123Fer Lom Bros pp 0.86 0,85 0,85 1.510Ferbaso pp 3.80 3.88 3.90 557

Ferro Bros pp 1.80 1.85 1.85 608Ferro ligospp 1.40 1.40 1.40 200Financial pn 2.86 2.86 2.86 2Frigobros pp 2.71 2.71 2.71 100

Fund Tupy op 1.70 1,70 1.75 1.710Fund Tupy pp 1,95 1.98 2.00 1.463Glasslite pp 1,50 1,53 1,55 2 000Grozziolin pp 2,20 2.20 2.20 1.500Hercules pp 1,10 1,10 1.10 60

1,201,102,002.100.401.550,81

6654017488

500235300

1,70 1.0003,70 462,95 4.4890,50 204,00 63.00 871.50 2.2662.70 72.60 252.50 4452.60 7.1390.90 3004.002.952.902,012.00

4020

3592815

3.25 16493,40 700

lop onIguoçu Café ppIguaçu Café ppind Viljares ppInds Rotni op

Inds Romi pplochpe ppItap ppItoubanco onItaubanco pnItousa onItousa pn .

J H Sonlos opJ H Santos ppKorsten ppLocto oplork Maqs ppLight onlight opLobros ppLojas Renner ppMagneiita ppMonah opManoh ppManaso ppMarcopolo pp'Mec Pesada ppMendet ir ppMerc S.Paulo onMerc S Paulo pn

'Mesblo ppMet Duque opMel Duque ppMet Ia Fonte ppMetal Leve ppMicheletio ppMoinho Flum opMoinho topo ppMoinho Sant opMontreal pnMontreal ppMuller ppNacional onNordon Met opNoroeste Est pnNoroeste Est pp'

0.901,101.100.74

1,301.302.55

11.25 11,25 11.251,50 1,50 1.501.50 1.50 1.509,05 9,16 9.309,20 9,44 9,50

0.901.101.100,70

1.301.302.55

0.901.101.100.751.301.302.55

22100200

3.84112010020

2512

2.64890395

2.00 2.00 2.00 502,05 2,05 2,05 2 1023.50 3.50 3.50 10

1.150.600.510,561.952.00

2.392.652.751.1S3.611.406.102.302.002.802.902.911,102.451.60

11.102.008.501.702,00

1.552.302.601.701 70

1.150.600.510,561.952.00

2,39'2,65

2,761.183.611.406.302.302.002.802.912.911.102,511.55

11.102.00B.461,702.01

1.552.302.601.701.70

1.15 260.60 2.3160,51 80.60 1.5001,95 1002.00 1.090

2.39 472.65 402.76 3781,20 I.86S3,60 1.7351.40 5.9496.30 7172.302,002.802.912.91I.IO

110

775342

1702.60 1.5141.55 1.200

11.10 2002.00 2008.40 1.1101.70 22.10 658

1.55 502.302.601.701,70

540

111

TURISMO C2 £B>QUARTA-FEIRA CADERNO B

i \ *WEÊÈÊÊkms

JORNAL DO BRASIL

Olvebro ppOrnie* pnParonoponema ppPaul F lui opPerdigão ppPérsico pnPet Ipiranga onPet Ipiranga ppPetrob'ós onPetrobrás pnPetrobrás pp ..,Phebo ppPir Brasília ppPirelli opPirelli ppPremeso ppPrometo! ppSeal onReal pnReal ppReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal Coni pnReal Cons pnReol Cons pnReol Cons pnReol Cons onReal de Inv onReal de Inv pnReal Part pnReal Part pnReal Part onSadia Avicol ppSadio Concor opSódio Concor ppSadia Joocab ppSchlosser opSecurit ppServi m Eng opSharp opSharp ppSid Aconorte pnSid Aconorte ppSid Coferro* opSid Riogrond pp

, Sifco Brasil ppSolorrico opSolorrico ppSouza Crtjf opSudameris onSuzano ppTecei S José ppTel B Campo onTel B Campo pnTelerj onTelerj pnTelesp oeTelesp onTelesp peTelesp pnTransbrasil ppJfpfti pp pQftg POUnibanco pnUnibanco pnUnibanco onUnibanco ppUnipar ppUnipar ppVale R Doce ppVarig ppVidr Smorino op' Vi gorei li cpVotec ppWhtl Mortins opZanini ppZivi pp

0.752.003.800.602.652,702.003.003.505,305.701.851.001.501.351.10

0.371,851,932.001.902,001.751.751.882,05vi,775.005,301.721.701.702,532.503,20

2,001.000.350.630.881.200,700.880.281.502.30

. 0,450.585.752.251.201.500,350.900.281.540.410.411.851.850.641,25IÍ351.241.2550

6.506,00

0.702.003.600.602.652.662.003.003,505,305,681.871.001.501.351.10

0.371.851.942.001.902,001.751.751.882.05.1,775.005.301.721.701.702.532.503.20

2.001.000.350.650.881.200.700.880.281.532,300.450.625,702.251.201.500.350,900.281.560.410.411.901.850,671.351.351.271.191.506,506.00

0.68H 4382.00 2.1363.80 2000.60 1.0002.65 3152.652.003.003.505.30

8374

85080026

5.60 6 3481.90 51,00 51,50 1.5291.35 571.10 650

0.37 401.85 1.1871.95 1.0962.00 871.902,001.751.751.882.051.775.005.301,711,711.702,532.50

16595

3436159

35613312747

30099

3.20 I 900

2,00 3001,00 100,35 100.67 12.9270.88 1.1071.20 1.1150.70 I0.88 1.6080.28 40101.55 9852.30 290.45 2360.6511.3115,70 1482.2S 361.20 I 5951.50 220

10.60 10.091.80 1,782.700.300.412.501.752.10

2.670.290.422.501,752,10

0.35 40,91 40,28 431.56 430,41 50.39 101,90 2051.89 100.70 6911,25 5601^35 7261.35 7441.22 3541.50 1.1226,50 346,00 5010.00 7151.77 5502.65 3 3060.30 8844 I 005

2.50 17675 2:50010 100

SERVIÇO FINANCEIRO

Títulos PúblicosAs elevadas taxas de finan-

ciamentos fizeram com que omercado secundário de títulospúblicos e privados de rendafixa se apresentasse pratica-mente parado, ontem. As Obri-gaçóes Reajustãveis do Tesou-ro Nacional não registraramnegócios efetivos de compra évenda que este mès tèm comovalor nominal CrS 1 mil239,30. Os financiamentos deposição por um dia (mercadoovcr-nighti estiveram pressio-nados durante todo o decorrerdas operações, com as taxasabrindo a 102,60Ci: ao ano, e

ORTSP

fechando a 100.201}. A taxamáxima registrada foi de104,40% ao ano e a mínima de98.40% ao ano. Os operadoresinformaram que as institui-ções não registraram interessenos papéis no leilão de ORTNsnesta segunda-feira, pois elesacham que ã? taxas nâo estãocompatíveis com o que o mer-cado quer, ou seja, os preçosestáo muito altos. O total deoperações com ORTNs somouCrS 686 bilhões 139 milhões,segundo amostragem daANDIMA.

ORTSC

NR: Por motivos técnico* deixamosdo publicar as cotações do Bolsa deValores de Novo Iorque.

TIPO

5 a 7%

5 o 7%5 o 7%

5 o 7%5 o 7%

5 o 7%

5 o 7?i

5 o 7%5 o 7%

5 a 7%5 o 7%

VENC.

Jul/81AqoBISet/81

Out(8lNov/81Dez/81Mar(82

Jun/82Sel/82Dei/82Mar/83

PUs% VENC. PUs%

_ Jun/83 94.65Sel/83 94.25Dez/83 93.70

97.77 Mar/84 92.8598.00 Jun'84 92,4098.00 Set/84 91.9597.75 Dez/84 91,65

97,25 Mar/85 90.8096.70 Jun/85 90.5096.00 Set/85 90.2095.20 Dez/85 89.95

Fonte ANDIMA As cotações apresentadaslomente a e*<stènoa de negooos eletivos

TIPO3 o 7°i3 o 7%

- 3 a 7%3 o 7%3 a 7%3 o 8%3o8%5 o S%5 o 8%5 o 9?»5 o 9%5 o 9%5 o 9%5 a 9%5 o 9%

são de refede compra

VENC.ago

setoutnovdez

Io sem2o semIo sem2o semIo sem2o sem1° sem2o semIo sem2o sem

ANO COMPRA VENDA

81 —81 — —82 100.20 101.2082 99.70 100,7082 100.20 101,2083 98.00 99,00

97.7097.0096,2095.8094,70

8485858686

98.7098,0097.2096.8095,70

êncio não significando, neceiso-e venda.

Mercado de LTNO mercado aberto de Letras do Tesouro

Nooonal apresentou-se pouco mov>men'a-dc. registrando tendência vendedora pcaos popeis com vencimento em janeiro de82. As to*as situaram.se entre 63.05% eô2.05°o de desconto ao ano Os fmonoo-mentos ae posição por um d>a estiverampressionados durante 'odo o período, mes-mo com a atuação do Banco Centra) (man-Ciando as ms! >u'ÇÕes a 8 20°o oo més. noinicio das operações. Os negooos abrirama 102 00% ao nno, atingiram níveis delO-MO^-ó e cairom porá fechar pressiono-dos a °9.60% oo ano A tono min.moregistrada foi de o8.d0°b, com umo médiade negócios de 103.80V No mercadoseçundoria os poDeis mais negociados fo-rom os com vencimento em l4de obríl. 19de pr.ca e o 30 de dezembro. Os opera-dores informaram que as elevados ta*osde financiamentos tém dificultado umpouco as operações com os letras e asORTNs. Ontem, o total de operações comITNs somou, segundo a Andima, OS 335bilhões 322 milhões A seguir, os to«asmédios anuais de desconto de todos osvencimentos.Vencimento Compra Venda16'10 102.50 97.2521/10 70.40 68.65

28'I004/MM/l I18(1125»1102' 1209/1216/1223/1230' 1206(0113(0120(0127/0103(0210(0217/0224(0203(0310(03I 7/0324/0331/0307/0414(0419)9516(0621/0718/0822(09

68.7566.2566 0065.6065.206-1.806-1.3563.9063-1563.0063.4063.1062.7562.4061.9061.4060.9060.2059.9059.4058.9058.4057.9057.4056.8065.9054.7553.2552.2550.25

67.8065.6565.4065.0064.6064.4564.0063.5563.1062.6563.0562.7562.4062.0561.4560.9560.4559.7559.4558.9558.4557.9557.4557.0556.4555.1554.0052.5051.5049.50

Dólar OuroLondres — O dólar norte-americano re-

gistrou alio nos principois mercados cam-biois do Europa. A libra esterlino foi coto-da no fechamento a 1,85 dólares, emboixo em reloção ó véspera. Em Tóquio, odólar Íechou a 228.05 ienes, contro 229ienes na véspera. Nos mercados de Frank-fun ele foi cotado a 2,23 marcos alemães.Em Milão o moeda norte-americana foicotado o 1 mil 187,50 liras.

Bolsa de NINova Iorque — A Bolsa de Valores de

Nova Iorque, decepcionada por mais umaredução nos lonas de juros norte-americanas (prime-rato) registrou quedoontem. A média Dow Jones caiu 14,93pontos para fechar a 850,65 pontos e ovolume de ações negociadas somou ape-nas 40 milhões contro 43 milhões no diaanterior. Um boato em relação ao FederalReserve movimentou um pouco as opera-ções. mas os investidores perceberam queo noticio ero apenas especulativo e nãoforam influenciados.

Londres — O ouro subiu ontem nosprincipais mercados do Europa. Em lon-dres, ele registrou umo ulto de três dólaressendo cotado no fechamento a 444,50 oonça. Em Zurique, o principal mercado deoperações do ouro ele foi cotado a 445dólares a onça, representando uma alta de1,50 dólares em relação ao fechamento deterça-feira. Nos mercados de Nova Iorqueo metal caiu 3,70 dólares e fechou a444,30 a onça-

InterbancárioO mercado interbancário de câmbio pa-

ra contratos prontos e futuros apresentou*se procurado, com bom volume de nego-cios. As taxas poro telegramas e chequessituaram-se entre Cr$ 110,51 e CrS110,56. O bancário futuro operou com ataxa de 1)0,67 mais 4% oo mès porocontrates de 30 dios e o 4,37% parocontratos de até 180 de prazo.

Taxas do EuromercadoA taxo interbancária de câmbio de Londres, no mercado do eurodólar, fechou ontem,

para o período de seis meses em 16%. Nas demais moedas foi o seguinte o seucomportamento, segundo dados do Banco Central.Prazo

1 més3 meses6 meses

12 meses

Dólar15 1/815 7/81615 15/16

Libra15 13/1615 3/415 5/815 9/16

MarcoII 1/811 3(16II 3(1610 15/16

Fr. Suíço10 5/1610 5/1610 5/169 7/16

Fr. Francês Florim18 9/16 12 7/818 13/16 12 5/819 1/8 12 1/218 7/8 12 5/16

Taxas de câmbioMOEDASDólarDólar Australianolibra EsterlinoCoroa DinamarquesaCoroa NorueguesaCoroa SuecoDólar CanadenseEscudo PortuguêsFlorim HolandêsFtanco BelgaFranco rroncèsFranco Suíçolen Japonêslira ItalianaMarco AlemãoPeseta EspanholaXelim Austríaco

COMPRA110.12125,99203.9615.34818.65819.98891.2341.712144.7422.944719.77359.227

0.480060,093172

49.6151.15587.0283

VENDA110.67127.95207.2115,59318.95820,29792.6341.746145,4722,993220 11360Í202

0,487620,094663

50,3961,17397.1483

REPASSE110.29126,18204,2815,37218.68720,01991,3751,714744.8112.9492IO QQ9

59^3180,48080

0.09331649,6911,15767,0392

MERCADOEXTERNO

Chicago e Novo Iorque — Cotoçóes futuíojnos Bolsas de Mercadonas de Chicogo.Nova Iorque e Londres onrem

Oscilação sobre DIAMÉS fECHAMENTO ANTERIOR

AIGODÀO (Nl)Cenls e USS por libra pesa

COBERTURA110.56127,82207,0015,57818,93920.27792,5421.744345,4272.990220,09360J43

0.487130,094568

50,3461.17277,1412

Dez "'.'OMar 69.14 -1.15Mai 70.90 -0,97Jul 72.40 -0.82Out 74,00 -0,60Der 75.30 -0,40Mar 76,20 -0,50

COBRE (Nl)Cenls de USS por libra peso

Oul 75.00 -0.30No» 75.95 -0.05Dei 77,00 -0.35Jon 78.00 -0.35Mar 80.10 -0,30Moi 82.05 -0.25

ÓLEO DE SOJA (Chicooo)Centt de USS por libra ptio

DezJanMarMoiJulSetOut

DezMorMaiJulSeiDez

22,27 -0.2222,67 -0,2223.38 -0,2023.93 -0,2023.43 -0.2024,65 -0.2724,70 -0.15

MILHO (Chicago)Cenls de USS por bushel

297 -1 1/2315 -I 1/4327 - 1/4336 +1340 + I 1/2345 +1 1/4

FARELO DE SOJA (Chicaflo)USS por tonelada curta

Out 187.00 -0.300>-z 193.60 —Jon 197.80Mar 204.20 -0.10Moi 210.50Jul 215.50 -1.00Ago 217.20 -1.30

SOJA (Chicago)Cenls de USS par bushel

-3

.:¦i.1-i

Nov 671Jan 693Mot 714Mai 736Jul 752Ago 756

TRIGO (Chicago)Cents de USS por bushel

De;MarMa.JulSetDez

438464474

¦ 470481498

-2 3(4•2 1/4¦ I 1(4

AAlL¦ 1/2

MtS NlFech Dia Ant.

LONDRESFech Dia Am.

AÇÚCARcents de USS por

libra pesa libra/t. métrica

Jon 12.12 ^0.12 " —Mar 12.52 0.09 —Mai —'Jul 13.49 -t- 0.04 -0,04Set 13.74 —Oul 13.95 0.02 a. 0.02

CACAUUSS por tonelada libra/t.métrlco

Dez 2 090 -22 1 257Mor 2.181 -12 1 253Moi 2.217 -20 I 254Jul 2 237 -13 1 252Set 2 257 -13 1254Dez 2 277 -13 1.262

2 277 -13 1273

Cal*Cents de USSpor libra peso Libra/t. métrica_

Dez 1.33 -2,10 I 05BMar 1.29 - 1,93- 1 074Mai 1.27 -1.84 1081Jul 1,26 -2,00 I 084Set 1,24 -1.50 1084Dez 1,23 -1.50 1087

I 083

MetaisCotações dos Metais em LONDRES, ontem:Alumínioavista 12,10 12,50três meses 648 648,5

Chumboó vistotrês meses

Cathodéiò vistatrês meses

492,5400

912933

As tonas acima foram ft«odas ontem, peto Banco Cemra\t òs 16h30m do Rio, nofechamento do mercado de câmbio brasileiro. A» demais, tomam por base as cotações dofechamento no mercado de Nova Iorque.

EM USS EM CRS Irlanda 1 5910 176,0760Argent 0.000176 0.0195 Mex.co 0,0395 4.3715Bolivio 00404 4,4711 Novo Zelàndio 0.8287 91.7122Brasil 00091 1.0071 Noruega 0,1701 18,8250Chile 0.0256 2,8332 Peru 0.002190 0.2424Colômbia 0.0177 1.9589 Filipinas 0.1243 13.7563Eauodor 0.0352 3.8956 Atr.ca do Sul 10610 1174209Finlândia 0.2279 25,2217 Uruguai. 0.0893 9,8828Hong Kong 0.1667 18.4487 Venezuela 0.2331 25.7972

(

Eslanho (Stondor!)ó visto 82.40três meses 83.60

Eitanho (Highgrode)ó visto 82.40três meses 83,60

Níquelà visto 27.90três meses 28.90

ô visto 506três meses 504

Zincoo vista 478três meses 492,5

493401

9149?4

82,4583.65

82.4583.65

27.9529,00

SOS525

478.5493,5

Ouroà vista 444,50 (Londres) 445,00 (Zurique);São Paulo (Degussa lingote de 1 000 gro-mos) Cri 1.819.20 Compro e CrS I 895,00Vendo.

Noto: Alumínio, Chumbo, Cobre, Eitonho,Níqueis Zinco —em libras por Toneludqs.Prata — em pence por froy (31.103 g.)Ouro — em dolores por onça (31,l03g)

JORNAL DO BRASIL U quinta-feira, 15/10/81 Li 1" Caderno ECONOMIA — 21

Oalflm Vi.iro

KSÍS«á3í?»:'" ¦'¦"¦ ¦ _J^____S_, .a.' ')-.,

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Murilo Telles (D), Thomas Leonardos e Raul Freitas de Oliveira responderam às indaga-ções de mais de 400 acionistas. Muitos, discordaram em vários pontos discutidos

Garantia ocupa seu lugar noConselho das Lojas Americanas

Contrariando uma tradiçãode bom relacionamento dosacionistas com o mercado decapitais, a diretoria das LojasAmericanas teve ontem umcomportamento consideradoatípico antes da realização dasassembléias gerais ordinária eextraordinária, impedindo oacesso de representantes daBolsa de Valores do Rio deJaneiro, de analistas de invés-timento e até de acionistas.

Essa cautela e cuidado deve-ram-se a uma provável mu-dança na orientação da admi-nistraçâo da empresa, pois seconheceria ontem, publica-mente, o acionista majoritário,que. após sucessivas e discre-tas operações, passou a deter21;149r, ou 264 milhões deações do capital social: O Gru-po Garantia, representado pe-lo diretor e mentor da opera-ção. Jorge Paulo Lemann.Mesmo nào configurando dedireito uma tomada de contro-le. de fato isso ocorreu pelapulverização do capital.

INDICAÇÕESMesmo garantindo que as

assembléias transcorreriamnormalmente e que nào have-ria alterações na empresa, osdiretores das Lojas America-nas se mostraram muito ner-vosos, mantendo um rigor con-siderado excessivo no controledos acionistas com direito aparticipar das discussões pre-vistas nos editais de convo-cação.

Muito concorridas — maisde 400 acionistas presentes —as assembléias vinham provo-cando enorme expectativa nomercado de capitais, porquepela primeira vez a empresa decapital totalmente pulveriza-do poderia estar sob controledo Banco de InvestimentosGarantia.

Por sua posição oficialmentereconhecida — 21,14% do capi-tal social de 1 bilhão 250 mi-lhóes de ações espalhadas en-tre os investidores — o GrupoGarantia poderia indicar doisrepresentantes para o conse-lho de administração das Lo-jas Americanas, processo nàomuito dificil na medida emque estava previsto ontem opreenchimento de duas vagasabertos. Contudo, indicou ape-nas um: Carlos Alberto VeigaSicupira, c^retor do banco.

A outra vaga foi preenchidapelo Sr Sérgio Ribeiro, vice-

presidente do Grupo Sul Amé-rica. com a aprovação do Ban-co Bradesco de Investimentos,cujo Fundo 157 detém 8,5%(107 milhóes de ações) do capi-tal das Lojas Americanas.

As assembléias foram reali-zadas em 40 minutos e trans-correram relativamente cal-mas, apesar de alguns acionis-tas minoritários, como CarlosSantos e José G. Silva, teremdiscordado em muitos pontosdiscutidos, principalmente osreferentes à distribuição de di-reitos (dividendos e bonifica-çóes). Consideram baixos osdireitos a receber e tambémnào concordaram com o prazoprevisto: dividendos de Crt0,25 em dezembro e bonifica-çào de Crt 0,20 em junho.

O Sr José G. Silva, acionistaminoritário de médio porte,afirmou que as assembléiasmostraram de "forma gritanteque os minoritários estão sen-do sugados em beneficio dosmajoritários, notadamente osbancos". Acha que o prazo denove meses para o recebimen-to da bonificação, estipuladaem CrS 0,20 por ação, permiti-rá aos bancos faturar muito,pois podem aplicar o dinheirocorrespondente e nào precisa-rão depois pagas juros e corre-ção monetária aos acionistas".

O diretor do Banco Garan-tia, Jorge Paulo Lemann, nâofez qualquer pronunciamentoaos acionistas, assim como osSrs Sérgio Ribeiro e Carlos Al-berto Sicupira, durante a reali-zaçào das assembléias. Ao no-tar que iria ser fotografado pe-la imprensa, escondeu o rostocom o relatório da diretoriadas Lojas Americanas, prosse-guindo numa atitude de esqui-vamento, marcada desde omès passado quando • veio apúblico a posição do GrupoGarantia no capital das LojasAmericanas, pois tudo haviasido publicado pela imprensa.Apenas garantiu que "nada se-rá alterado".

O presidente do Banco Mon-treal de Investimentos, PedroLeitão da Cunha, presente àsassembléias com o vice-presidente Ruy Schneider,considerou-as boas, tranqüilase sem surpresas. Acredita quea administração e a orientaçãoque vêm sendo dadas às LojasAmericanas se manterá, ape-nas recebendo "sangue novo enovos enfoques para enfrentaras novas realidades da econo-

mia e do próprio mercado decapitais".

A Bolsa de Valores do Rio deJaneiro enviará hoje à CVM —Comissão de Valores Mobília-rios um oficio relatando o ocor-rido nas assembléias das LojasAmericanas. Segundo o supe-rintendente-geral, Luís Tá-pias, pela primeira vez a enti-dade, através de um represen-tante oficialmente nomeado,foi impedida de assistir assem-bléias de acionistas.

A não aceitação pelas LojasAmericanas da participaçãonas assembléias de acionistasque adquiriam ações após odia 6 deste mès. data determi-nada pela direção para inter-rupçáo de transferência deações (escriturais, sob controledo Bradesco). também sur-preendeu o Sr Luis Tápias.pois havia sido feito um açor-do com a empresa, por deter-minação da CVM, para que asaçóes negociadas ate 13 de ou-tubro fossem consideradas"cheias" (com direitos a divi-dendos e bonificação).

Assim, disse o Sr Tápias, au-tomaticamente quem tem di-reitos não pode ser considera-do "meio acionista" e impedi-

do de participar de assem-bléias.

Foi aprovado ontem o rela-tório da administração, as con-tas referentes ao exercício en-cerrado a 30 de junho e o au-mento do capital social de Crt2 bilhões 576 milhões para Crt4 bilhões 363 milhões, sem al-teraçáo do número de açóesem circulação. A presidênciado conselho continua com o SrThomas Leonardos e as vice-presidências passarão a serexercidas pelos Srs Raul Frei-tas de Oliveira e Murillo Tel-les. Foi reduzido de 12 para 11o número de conselheiros eaceita a indicação dos Srs Sér-gio Augusto Ribeiro e CarlosAlberto Sicupira.

O Sr Sérgio Ribeiro, vice-presidente do Grupo Sul Amé-rica. foi diretor de mercado decapitais do Banco Central, en-tre 1974 e 1978, e diretor daantiga Caixa de Amortizaçãodo Ministério da Fazenda, naépoca do lançamento dasORTNs. O Sr Carlos Sicupiracomeçou sua carreira no Mi-nistério do Planejamento, indodepois para o Serpro. Atual-mente ê diretor das empresaslideradas pelo Banco de Invés-timentos Garantia.

Operação começou nomeio do ano passado

A compra das ações da Lojas Americanas pelo GrupoGarantia começou no meio do ano passado e se intensifi-cou nos.últimos quatro meses, até atingir no dia 15 desetembro 264 milhões de títulos, que representam 21,14%do capital social da empresa. O Banco de InvestimentosGarantia S.A. possui 13,95% e a Garra Participações(holding do Grupo) 7,19%.

A posição firmada nesse periodo foi facilitada peloespeculador Mário Slerca Júnior, que famoso pelas opera-ções de tomada de controle (take over) — Comínd,Cruzeiro do Sul e Brahma — vendeu, com um lucrorazoável, para o Garantia, sua carteira calculada em 8%do capital da Lojas Americanas. O restante foi adquiridono mercado e provavelmente do Fundo Crescinco (Uni-banco), que em março passado tinha cerca de 10% docapital e agora nâo consta entre os três maiores (Garan-tia, Garra e Bradesco).

Empresa rentável — teve um lucro líquido de Crt 887milhões — que movimenta um volume grande de recursose aplica grande parte deles no mercado financeiro, a LojasAmericanas interessa a grandes investidores, principal-mente a um banco, pela possibilidade de gerir os negóciosda empresa. São 47 lojas espalhadas pelo Brasil, 13 milfuncionários e cerca de 13 mil acionistas. Foi consideradapela Revista Conjuntura da Fundação Getúlio Vargas a120a na colocação das 500 maiores empresas, pelo seupatrimônio líquido de Crt 6 bilhões 755 milhões e vendasde CrS 15 bilhões 970 milhões.

Galvêas acha "razoávelsuperávit comercial em 82de 3 bilhões de dólares

' Brasília — A balança comercial brasileira deverái apresentar um superávit de 3 bilhões de dólares no. próximo ano, com exportações de 28 bilhões de

dólares e importações de 25 bilhões de dólares, previuo Ministro da Fazenda, Ernane Galvêas, que acha oresultado uma "meta razoável".

Pelos cálculos do Ministro Ernane Galvêas, asexportações de 1982 teriam um crescimento de16,67% sobre os 24 bilhões de dólares deste ano,enquanto as importações cresceriam apenas 8,6% emrelação aos 23 bilhões estimados pelo Governo para1981. O Ministro considera conservadora a previsãode um superávit de 1 bilhão de dólares no próximoano.

" Arno Markus anuncia novoaumento de tarifa de portoe pede empresas de estiva

O presidente da Portobrás, Arno Markus, disseque em janeiro as tarifas portuárias serão reajustadasnovamente — em junho o aumento foi de 40%. Eledefendeu a formação de empresas de estiva paradinamizar e baratear a carga e descarga dos navios.

Também na Riomar-81 o Embaixador da Suécia,Lennart Rydfors, ofereceu navios aos armadores depaíses em vias de desenvolvimento a juros de 6% (aSunamam — Superintendência Nacional da MarinhaMercante — financiou três navios, terça-feira, a jurosde 8,5%), cobrindo o financiamento 95% do valor daembarcação, para ser pago em 15 anos, com dois anosde carência.

OTIMISMO

. Bastante otimista, o Sr Er-nane Galvêas argumentou quese houver, como o Govemoespera, uma retomada das ati-vidades econômicas no próxi-mo ano, que teriam atingidoseu ponto mais baixo em 1981,as exportações crescerão nor-malmente, enquanto as impor-tações — principalmente depetróleo — ficarão no mesmonivel, em tomo de 10 bilhõesde dólares.

— As importações de petrõ-léo não aumentarão em quan-tidade, e se não houver aumen-to de preço, no próximo anopraticamente 40% da pauta deimportações ficarão sem au-mento nenhum — disse.

Embora notando que houveépocas em que o Produto In-temo Bruto cresceu sem quehouvesse avanço das importa-ções, como entre 1956/61 e1975/77, apesar de haver umarelação lógica entre os dois fa-tores, lembrou que para queisso ocorra deve haver umaforte mobilização de recursosinternos para promover asubstituição das importações.

O Ministro da Fazenda infor-mou que a limitação quantita-tiva do crédito das instituiçõesfinanceiras, este ano fixada em50%, deverá continuar no pró-ximo ano, embora tenha afir-mado que estava externandouma opinião apenas pessoal,"porque a decisão final cabeao Conselho Monetário Nacio-nal, que só vai decidir isto nofinal do ano".

De acordo com o Sr EmaneGalvêas, o quadro da econo-

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mia no próximo ano é muitosemelhante ao de 1981, "talvezum pouco melhor", porque oGovemo continuará com ocontrole sobre as empresas es-tatais e a execução da politicamonetária permanecerá rigo-rosa.

— Mas teremos uma perfor-mance muito melhor no balan-ço de pagamentos.

Ainda por suas previsões, oGoverno continuará usando oopen market como instrumen-to de política monetária em 82.A exemplo do que ocorreu em1981, quando a colocação detítulos públicos atingiu maisde Crt 2 trilhões até o final deagosto, embora sem a mesmaintensidade observada esteano.

— Vamos recorrer menos àvenda de títulos públicos, por-que vamos controlar mais ossubsídios. Temos de procuraroutras fontes de recursos e issosó se consegue ou economizan-do nos gastos, ou aumentandoa arrecadação fiscal, ou redu-zindo os subsídios. Quanto àcarga tributária, nào pretende-mos aumentá-la, mas fazerreajustes — disse.

Dentro dessa linha, comen-tou que o Govemo continuarácom a redução gradual dossubsídios destinados à agricul-tura. Embora nào esteja pre-visto, em princípio, um au-mento das taxas de juros paraa agricultura, "é lógico queelas deverão se aproximar dastaxas de mercado. Esta é aorientação, mas nào há prazodefinido".

CACEX NÀO RESOLVEUPretende o Embaixador in-

cluir seu país entre os possi-veis fornecedores de embarca-ções ao Brasil. Nesse sentido,reuniu-se ontem com o repre-sentante no Rio do estaleirosueco Kockums, Luis Alexan-dre, que contactou a Su-namam.

Enquanto isso a indústria daconstrução naval brasileira,representada pela Esabrás, aentidade que coordena suasexportações, continuava semuma solução da Cacex — Car-teira de Comércio Exterior doBanco do Brasil — capaz deviabilizar as vendas ao exte-rior.

Os representantes da Esa-brás que dirigiam-se à Cacexterça-feira à tarde foram acon-rselhados a voltar ontem pelamanhã e, novamente, à tarde.Por fim, assessores do diretorda Cacex, Benedito Moreira,informaram aos jornalistasque ele estava em São Paulo,de onde só voltará amanhã. Asexportações de navio conti-nuam sendo examinadas casoa caso, sem novas regras, —assinalou um assessor do SrBenedito Moreira.

E além do estaleiro Verolme,em negociação com o grupopaquistanês/inglês Gokal, quecontrola a companhia de nave-gaçáo Gulf, também está à es-pera da decisào governamen-tal para oferecer preço à ChinaPopular o estaleiro Mauá, doSr Paulo Ferraz, que negociacom o Sr Li Wenbiao, represen-tante das autoridades mariti-mas chinesas na Riomar.

Entre os negócios realizados

O Bradesco inaugura mais vinte e três agências1328 PEDRO AVELINO RN

Praça José Alves da Câmara n.° 72 - CEP 59530

1329J CHA GRANDE PEAv. José Barbosa Soares n.° 97 - CEP 55640

1330 LAGOA PO OURO PERua Capitão Amador Monteiro n.° 116 - CEP 55320

ontem na Riomar-81, a feiranaval carioca, destacou-se acolocaçào de equipamento pa-ra centrifugaçâo de óleo, pelaempresa sueca Alfa-Laval, jun-to aos estaleiros Emaq e Ishi-kawajima. O SrChristian Ode-vali, diretor da empresa noBrasil, disse que a elevação no .preço do petróleo está contri-buindo para baixar a qualida-de dos óleos, e por isso vê umamplo mercado para o seuequipamento de centrifugaçâoAlfax, que melhora o rendi-mento do combustível a serqueimado.

Ele acha que 80% do merca-do de centrífugas no Brasil se-rá atendido por sua empresa,qüe pretende exportar para aAmérica Latina e Portugal apartir daqui, inclusive equi-pando os navios que o Brasilcompra em Lisboa.

A parte das conferências naRiomar-81 foi dedicada aosportos, com a mesa presididapelo Sr Ano Markus, da Porto-brás. Além de anunciar novoreajuste nas tarifas portuárias,em janeiro, com base no INPC,ele defendeu, em conversa comjornalistas, a idéia de se criarempresas de estiva. Isso repre-sentaria o esvaziamento doSindicato dos Estivadores,

• que hoje fornece a mào-de-obra aos armadores.

Assessores do Sr Markus es-clareceram que no porto belgade Antuérpia há um sistemamuito interessante para o Bra-sil: lá se organizou uma entida-de, com a participação de re-presentação dos estivadores,empresários e Govemo, encar-regada de administrar o pes-soai- v

33 RIO ESPERA- MG.'¦ Rua Santana n.° 7 - CEP 36460

1332 PEREIRO CERua Coronel José Freire n.° 60 - CEP 63460

1333.' GUARACIABAMGRua Direita n.° 16 -CEP 35436

IPOJUCAPEAv. Francisco Alves de Souza n.° 201 - CEP 55590

mCARIUSCEPraça da República esquina com a Rua 15 de Novembro - CEP 63530

1335.a GIRAU DO PONCIANO ALRua São José n.° 137 - CEP 57360

1336.1 INHAPI-ALAv. Coronel João Malta de Sá s/n.° - CEP 57545

1337.1 ^

PAULIOEIA - Urb. São Bernardo do Campo - SPRua MMDC n.° 437 - Vila Paulicéia - CEP 09720

338TRAIPUALRua Ismar de Góis Monteiro s/n.° - CEP 57370

1339. OLHO DÁGUA DAS CUNHAS-MAAv. Fernandes Ferrari h.° 93 - CEP 65706

340 VILAYARA-UrbOsascoSPRua Deputado Emílio Carlos n.° 1324 - CEP 06000

34 PIRAPORINHA-Urb Diadema.SPAv. Fagundes de Oliveira n.°s 103 a 105, esquina com a Rua Daniel Nunes de CastroBairro Piraporinha - CEP 09900

1342 CANAPI-ALAv. Joaquim Tetê n.a 95 -CEP- 57,530

343 FEIRA GRANDE -ALRua do Comércio n.° 72 - CEP 57340

1344.» LIMOEIRO DE ANADIA- ALRua José Barbosa n.° 92 -CEP 57260

1345 PAULO JACINTO -ALRua Floriano Peixoto s/n.° - CEP 57740

1346.3 PIQUET CARNEIRO-CEPraça da Matriz s/n.° - CEP 63606

1347 PIAÇABUpU-ALPraça São Francisco de Borja n.° 212 -,CEP 57210

1348/ SÂOJOSEDATAPERA-ALRua Padre Soares Pinto n.° 65 - CEP 57445

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1349 TAQUARANA-ALPraça Padre Cícero n.° 16 - CEP 57640

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Falecimentos1" Caderno i_j quinta-feira. 15 10 81 _ JORNAL DO BRASIL

Agumaldo Ramo»

\ Rio de JaneiroManoel Rezende de Almei-

da, 78, de parada cardíaca, emcasa. na Tijuca. Mineiro, in-dustrial aposentado, viúvo deFernanda Batista de Almeida,tinha quatro filhos: Luiz Alber-to, Tereza, Mirthes e Leandro,netos e bisnetos.

Almerinda Ferreira Ribei-ro, 57, de insuficiência respira-toria, na Casa de Saúde SâoFernando. Carioca, casadacom Bruno Pereira Ribeiro,morava em Copacabana.

Maria Aparecida Bezerra daSilva, 49, de infarto, no Pron-tocor. Carioca, casada com Jo-sé Macedo da Silva, tinha trêsfilhos: Nelson, Miriam e Nely,morava em Ipanema.

Carlos Eduardo Vieira deOliveira, 59, de infarto, em ca-sa, no Flamengo. Comercian-te. era solteiro.

Wanda Loureiro da Costa,80, de arteriosclerose, em casa,no Maracanã. Carioca, viúvade Amadeu Pinheiro da Costa,tinha sete filhos: Walter, Ri-cardo, Mansa, Roberto, Célia,Jorge e Gilson, netos e bis-netos.

Antônio Carlos Corrêa deSouza, 52, de edema pulmonar,no Hospital da Lagoa. Carioca,engenheiro civil, desquitado,tinha um filho: Gustavo, mora-va em Laranjeiras.

Dalila Menezes dos Santos,34, de insuficiência respirató-ria. no Hospital de Bonsuces-so.. Carioca, casada com MauroPinho dos Santos, tinha umafilha: Flávia, morava em Bon-sucesso.

Paulo Gomes de Freitas, 48,de câncer, no Hospital Univer-sitário. Carioca, professor, ca-sado com Luiza Diniz de Frei-tas. morava na Penha.

Alonso Matos de Carvalho.69, de insuficiência renal, naCasa de Saúde Santa Maria.Carioca, advogado, solteiro,morava na Glória.

EstadosReinaldo Rudolfo Sticger,

69. de problemas cardíacos, noMosteiro da Divina Pastora,no Município de Mundo Novo,sertão da Bahia. Nascido naÁustria, era monge religioso, ecelebrou a sua primeira missano dia 11 de março de 1939. naoitava Páscoa, em Schlier-bach. Chegou ao Brasil emagosto de 39, com a finalidadede trabalhar na criação doConvento da Divina Pastora.em Mundo Novo. em terrenodoado pela familia Tude deSouza, destinado a "amparar,orientar e educar o homem docampo". Em 1944 formou-seem Direito pela Faculdade deSào Bento e, em janeiro de1945, licenciou-se em LetrasClássicas pela Faculdade Es-tadual de Sáo Paulo. No mes-mo ano retomou a Mundo No-vo onde se fixou no Mosteiro.

Paulo Rocha. 67. de paradacardíaca, em São José Nepo-muceno, onde nasceu e residia.Foi caixeiro viajante da Tipo-grafia e Papelaria Moderna e,desde 1951 até se aposentar,há três anos. era gerente dojornal local Voz de S. João.Trabalhava ultimamente naempresa Confecções Marlu.Era presidente de honra doDemocrático Futebol Clube.Casado com Ednea SachettoRocha, tinha umá filha. Már-cia, e três netos: Patrícia, Pau-lina e Joáo Victor.

ExteriorGeorge Brodzki, 60. de doen-

ça cardíaca, em Varsóvia. Jor-nalista polonês e correspon-dente de três agências de noti-cias ocidentais, entre as quaisa Associated Press, era mem-bro da Associação de Jornalis-tas da Polônia. Ingressou naAP em 1963. depois de traba-lhar na Reuters durante doisanos. Havia escrito tambémpara a United Press Interna-tional. Trabalhou como corres-pondente da AP na Polôniadesde os princípios da décadade 70 ate que se retirou esteano.

Ricardo Gomez Campuzano.87, em Bogotá. Pintor colom-biano, destacou-se como umdos melhores paisagistas e re-tratistas da Colômbia. Iniciousua atividade artística na Es-cola de Belas-Artes de Bogotáno começo do século. Expôsseus quadros em várias gale-rias de Madri, entre as quais oSalão Anual Nacional de 1920.No Quarto Salão de Outono daAssociação de Pintores e Es-cultores, na qual tinha o titulode sócio de mérito, em 1923, e aúltima apresentação ocorreuem 1964 na Sala Goya, do Cir-culo de Belas-Artes. Suasobras foram expostas aindaem Bogotá e em Paris, onde sedestacou durante longo tempocomo o pintor e retratista damoda. Algumas de suas obrasforam adquiridas por galeriasdos Estados Unidos e Canada.

James D. Horan, 67. no Hos-pitai Sáo Vicente de Nova íor-que. após uma cirurgia cardia-ca. Historiador do Velho Oes-te, novelista, autor de 40 livros.

AvisosReligiosos

e FúnebresPreços para Publi-

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JORNAL DO BRASIL

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^BBBJR^jffi^!tã^^ «fy^-yffiwPW^^^^^ .¦• 3"' êR^By*'• *T^a^j. 'fHHBg|^j^. \"^«*:'^-. z?7** ¦¦¦*?£ rateiaCarlos Albento disse ao Juiz Álvaro Mayrink que vai pedir proteção ao Cardeal

Pedreiro não volta mais àJustiça porque seu casofoi transferido de Vara

— Eu não acredito mais na Justiça. Nâo voltomais aqui — desabafou, chorando, o pedreiro CarlosAlberto da Silva, ao saber que o processo que movecontra policiais (ainda nâo identificados), aos quaisacusa de torturá-lo, foi transferido do Juiz da 7a. VaraCriminal. Álvaro Mayrink da Costa, para o Juiz da13a. Vara Criminal, Weber Martins. A polícia nãoenviou, ontem, os policiais para reconhecimento,alegando a transferência de Vara.

No dia 24 de setembro, Carlos Alberto foi retiradode casa por policiais que procuravam um certo Lie-inio, cunhado dele, com quem foi confundido. Foilevado de casa, na Vila Kennedy, para o antigo PontoZero, em Benfica, onde teria sofrido choques elétricose agressões com barra de ferro e colocado no pau-de-arara. Ele denunciou o caso ao Juiz Álvaro Mayrinkda Costa, que, por iniciativa própria, começou atomar depoimentos. 'CONFIANÇA

O Juiz da 13". Vara Crimi-nai è um homem muito expe-riente. ex-policial — disse oJuiz Álvaro Mayrink da Costa,ao confirmar a Carlos Albertoque, devido a iniciativa da Se-cretaria de Segurança Pública,ao abrir inquérito para apuraras denúncias, a 7a. Vara nâotem competência para julgar ocaso. Pediu, ainda, que CarlosAlberto não se intimidasse econfiasse "náo nos homens daJustiça, e. sim. na instituição."

Após informar que o casonào tinha nada mais a ver coma sua Vara, o Juiz Álvaro May-rink da Costa tomou depoi-mento de Carlos Alberto, quedenunciou ter sido a casa dele,na Vila Kennedy, onde nàomora mais. alvo de tiros. Eleentregou as roupas que foramdadas a ele ao ser libertadopelos policiais.

Eu náo vou voltar mais,Excelência — insistia, choran-do, Carlos Alberto, enquanto oJuiz Álvaro Mayrink da Costatentava mudar sua opiniáo,acrescentando que o defensorpúblico Euier Branco ficaraencarregado de, portando ofí-cio seu, apresentá-lo ao Juiz

Polícia achavaca roubadapelo nome

São Gonçalo — Através dosnomes de duas vacas, a 74a DP.em Alcântara, identificou 18cabeças de gado que haviamsido roubadas, quarta-feira, deum terreno baldio no BairroVermelho, onde eram abatidaspelos proprietários. ValdemarRibeiro da Cruz e Valdino deFreitas Quaresma. Elas aten-deram ao chamado dos donos.

Depois que a queixa do rou-bo foi registrada, o detetiveAdolfh Smith. chefe do Setorde Roubos e Furtos da Delega-cia. descobriu que três homenstentaram vender algumas va-cas no Jardim Catarina, no ou-tro lado do município

No Jardim Catarina, tam-bém em um terreno baldio, apolicia encontrou as 18 cabe-ças de gado, sem qualquermarca que as identificassemcomo sendo de Valdemar eValdino. Para que nâo houves-se duvidas, os dois disseramaos policiais que seria fácilprovar a propriedade: eles cha-rnãram duas vacas pelos no-mes de Estrela e Fumaça e osanimais, que pastavam tran-quilamente se dirigiram aoscomerciantes.

A polícia conseguiu identifi-.car Osvaldo Coutinho Coelho,o Moreno, como um dos ho-mens que haviam tentado ven-der o gado roubado, e AmauriLeal. que conseguiram fugir.

Weber. "um homem íntegro erespeitável".

Explicando que. devido à re-forma do Judiciário, a 7à VaraCriminal não julga mais casosde abuso de poder policiallapenas delitos culposos), oque o impossibilitaria de con-tinuar apurando as denúnciaspara enviá-las à Procuradoria-Geral de Justiça, o Juiz ÁlvaroMayrink da Costa observoi,sem esconder um sorriso:

É a primeira vez que issoacontece. Quero parabenizar aSecretaria de Segurança Pú-blica pela iniciativa.

Acrescentou, ainda, que, aocontrário do que ocorre naProcuradoria-Geral de Justi-ça, onde seis ou sete denúnciasde abuso do poder foram ar-qüivadas. a iniciativa da Se-cretaria merece elogios. Lem-brou que, nos outros casos, oProcurador Nelson Pecegueirodo Amaral poderia ter manda-do abrir sindicância ou instau-rar ação penal, mas náo o fez.Ele acalmou Carlos Alberto,que pretende solicitar prote-çào ao Cardeal do Rio, DomEugênio Sales.

O senhor tornou-se invio-lávél — disse.

Mãe de rapazassassinadoé detida

Iara de Sousa Paulino —mãe do estudante José de Sou-sa Paulino, seqüestrado e mor-to com 12 tiros, crime do qualfoi acusado o 2o Tenente daPM Francisco de Paula daCosta, julgado e absolvido nodia 6 por 4 a 3 — foi. ontem,colocada no xadrez da 59a D.P. em Duque de Caxias, pordeterminação do delegadoAmil Ney Rechaid.

Segundo o delegado. IaraPaulino, na manhã de ontem,acompanhada de alguns pa-rentes, na porta da Delegacia,passou a ofender a Justiça, ale-gando que o julgamento doTenente e do seu grupo foiuma farsa e que a policia jásabia da absolvição antes doinício.

Ela e uma traficante detóxicos, amante de bandidos ecompradora de jóias de la-drões e náo vou admitir quevenha à porta de minha Dele-gacia tentar denegrir a Policia.Sei que o estudante era ummenino sem antecedentes cri-minais, mas Iara nào tem mo-ral e dignidade para fazer taljuizo do julgamento — acres-centou o delegado Amil NeyRechaid.

MARIA BONACCORSIDE SOUSA

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Antônio Carlos e Virgínia Bonaccorsi de Sousa Leite. Arture Eleta Bandeira e familia agradecem e convidam para aMissa de 7o Dia 6a feira dia 16 as 8h na Igreia N S do

Brasil — Av. Porti.mal 772 —. Urca " '

DR. LINO NEIVADE SÁ PEREIRA

(MISSA DE 30° DIA)

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Diretoria da IMPERIAL SOCIEDADE AMAN-TE DA INSTRUÇÃO, convida seus sócios econselheiros, parentes e amigos do saudososeu Sócio Benemérito, para a Missa de 30° Dia

que manda celebrar em sufrágio de sua almaamanhã sexta-feira dia 16 ãs 9,00 Hs. na Sua Capelaà rua Ipiranga n° 70 — Laranjeiras, avisando, terestacionamento próprio.

Presos fogem masMinutos apôs fugirem do pa-

vilhào C do Presídio Esmerai-dino Bandeira, em Bangu. trêsdetentos foram presos, depoisde escalar o muro de cerca dequatro metros de altura e cai-rem no pátio do Presidio Plâcí-do de Carvalho. A tentativa defuga ocorreu às 5h30m de on-tem. quando nove dos 33 pre-sos na cela C-l serraram asgrades, mas somente três con-seguiram pular o muro. utili-zando cordas.

são capturadosAcionado o alarma, em pou-

co tempo dezenas de agentescercaram o local, com o auxiliode soldados do 14° BPM, emBangu, que faziam o poUcia-mento ostensivo externo, naEstrada Guandu Senna, ondefica o presídio. Jorge Luis Al-ves da Silva. José Carlos daSilva Laje e João Batista daSilva foram recapturados an-tes de alcançar a rua. Em seupoder, assim como com outrosdetentos, foram encontradosestoques e barras de ferro.

Polícia diz quem matou motoristaA morte do motorista José

do Nascimento, de 28 anos. se-questrado por quatro assai-tantes. roubado e fuzilado comdois tiros na cabeça, na Estra-da do Furado, em Santa Cruz.foi esclarecida, na madrugadapassada, por policiais de 36aDP. Ele foi morto pelo grupode Marco Antônio Campos, oBura.

José estava recolhendo di-nheiro de clientes da empresa

Magriço Mini-Mercado e paroua Kombi em frente à MerceariaCentral, na Estrada Urucània.Os assaltantes o dominaram eo obrigaram a levá-los até aEstrada do Furado, perto daempresa Vale Sul. em SantaCruz. Lá. após entregar CrS 70mil. ele foi fuzilado ao volante.A Policia está interrogandoBura, para saber os nomes dosoutros três acusados.

Assassino de PM nega o crimeAcusado de ser um dos as-

sassinos do soldado da PolíciaMilitar Paulo César Silva Reise de ter baleado o PM SérgioMoura da Silva, na tarde dodia 7. em Antares. Santa Cruz,foi preso Everaldo CelestinoCasais, de 18 anos. Ele foi reco-nhecido por Sérgio e. apesarde se dizer inocente, foi manti-do no xadrez. Ontem o delega-do Romeu Diamante pediusua prisão preventiva.

Os dois soldados estavamem um ponto de ônibus emAntares. quando foram abor-dados por sete assaltantes.Everaldo disse que seuscúmplices — identificados co-mo Carlinhos, Bingue, Portu-guesinho, Pedro e dois outrosapelidados de Marquinhos —estavam armados e resolve-ram assaltar os dois desconhe-cidos.

Kombi é assaltada junto ao 29" BPMA menos de 300 metros do

29" BPM. foi assaltada, ontem,por três homens armados derevólver, a Kombi de entregasda Companhia de CigarrosSouza Cruz TC-2874. quandoestava parada diante do n° 10da Rua C. em Vilar dos Teles.O motorista e o ajudante, alemda féria, tiveram de entregar aKombi e os jalecos de traba-lho. pois estes, segundo os as-saltantes. eram de bom tecidoe eles estavam precisando deroupa.

O assalto rendeu CrS 1 mi-lhão 400 mil. aproximadamen-te. entre dinheiro, cheques epacotes de cigarro. Enquantoo motorista e o ajudante eramdominados por um dos assai-tantes. os outros dois ficaramde vigia. Horas depois, a Kom-bi foi encontrada na Rua RioBonito, em frente ao lote 10.em Sáo Joào de Meriti. O mo-torista e o ajudante, seminus,deram queixa na 64a DP.

DOPS ajuda caça a seqüestradorSão Paulo — O diretor do

DOPS, delegado Romeu Tu-ma, informou, ontem, que seudepartamento está colaboran-do com o delegado regional deRibeirão Pretu, José Vieira daSilva Júnior, para elucidaçãodo seqüestro do menor Leo-nardo. de 10 anos. filho deLaerte Carolo, usineiro emPontal, naquela região, pelo

qual foi pago o resgate de CrS20 milhões.

O garoto, na presença dastestemunhas — Teodoro deMendonça e Jacob Pedro Ca-rolo — e assistido por seu pai,apontou no DOPS, como "derazoável semelhança com o se-qüestrador", uma fotografia,tirada em 1971, do criminosoMoisés do Nascimento Cabral,o Tenente Cabral.

Advogado apresenta seqüestradorSão Paulo — O advogado

Carlos Augusto Soares CorteReal. defensor de Danilo JoséRodrigues, o único dos seques-tradores de Miguel MofarrejNeto ainda foragido, esteve,ontem, no DOPS. conversandoeom o delegado Alcides Singil-lo, presidente do inquérito.

O delegado informou que oadvogado quer apresentar seucliente as autoridades, o quepoderá ocorrer nos próximosdias. Disse, ainda, que tudodepende de Danilo, ja que seuadvogado é "ponderado, inte-gro e consciente".

AVISOS RELIGIOSOS

CECÍLIA DE MENDONÇA ANDRADE(FALECIMENTO)

t

Major Capelão Euvaldo de Mendonça Andrade eseus familiares, com profundo pesar, comunicam ofalecimento de sua saudosa mãe CECÍLIA DE MEN-DONÇA ANDRADE e convidam para o sepultamen-to. hoje. dia 15. às 17.00 horas, saindo o féretro da

Capela Real Grandeza n° 5. para o Cemitério de São JoãoBatista. (p

DR. JOSÉ B. DE O. BOMFIM

tdid

MISSA 7° DIALoja Comércio e Artes e familiares convi--dam amigos e irmãos p/ Missa 7o Dia doex-venerável. na Igreja S. José às 12 hs.,

16. R. S. José.

NAIR RIBEIRO CUNHA(VIÚVA PROF. OSCAR CUNHA)

MISSA DE 6o MÊS

tA

Família de NAIR RIBEIRO CUNHA con-vida para a Missa de sexto (6o) mês quemanda celebrar em intenção de sua bonis-sima alma. no dia 16 de outubro, amanhã,

sexta-feira, às 11 horas, na Igreja de N. S. dóCarmo, na Rua 1o de Marco.

TempoINPE-CNPq — 6h47m (14 10 81) — Vio Rio—Sul

Áreas brancos cobre"1 grande parte das regiõesNarre e Ceniro-Oesie e pane da região Nordeste,indicando nebulostaade e chuvas isoladas.

Umo frenie frio esio localizada sobre o OceanoAtlântico estendendo-se ate o litoral da Bahia.Grande porte dos Estados do Rio de Joneiro. Mmos.São Paulo. Mato Grosso ao Sul e Poroná aparecemcom área escura indicando ausência de nebuiosida-de. O mesmo acontece com os Estados de SomaCotarino. Rio Grande do Sul. Uruguai, Paraguai egrande parte da Argentina.

Nova frente fria está locai i *ada no Sul da

Argentina e Chile estendendo-se pelo Oceano Pao-fico.

As imagens do Satélite Meteorológico SAAS sãorecebidas diariamente, pelo Instituto de Posqui-sas Espaciais (Inpe/CNPq), em São José dosCampos — SP. A» imagens do Satélite sãotransmitidas em infravermelho. As áreas bran-cas indicam temperaturas baixas, e as áreaspretas temperaturas elevadas.

Conhacendo-s* a temperatura das áreasbrancas e das áreas pretas, podemos com uma

¦ escala cromálica determinar as temperaturas dasuperfície da Terra, das massas de ar e do topodas nuvens.

NO RIONublado ainda sujeito o chovas eipar-ias, principalmente no Inicia ao peno-da. Temperatura estável. Ven'os Sulporo Nor*e. fracos Wouma 22 8', "oPraça XV Mínima^ 16 5°, no Alto da

Boa Visto.

AS CHUVASPrecipitação (mm)

Uttirras 2-1 horasAcumulada es»e mèsNormal mensalAcumulada eifeanoNormal anual

O MAR A LUA

5 -t20374 0

536 310758

O SOL

MarésRiod« Joneiro: Prtamaf 03b58m/l 3m;I6h06m'l.lm. Baixador.Hn2-lTV0.4m; 23hl2m'0 4m Angrados Reis: Preomor 02h25rn/V.4m;NKJ3m'l.!n. So.xomo'.I0h42m/0.3m; 22h5!m.'0 3m CoboFrio: Preomar 03H26'T,'I 4m,1 5h37m/ I .2m. B a i « o m o -,I0h44m/0 3m; 22nl 2m!0 3m.

Temperatura»Dentrodo baía. 20°Fco ao Barra; 20°Mar Ca'mo ¦Corrente. Sul para Leste

D DCHEIA19,10

MINGUANTE20/10

Nascer.-Otoso.

05M'nI 7h57rr

OS VENTOSm

De Lesta o Norte, fracosNOVA27'IO

aCRESCENTES/l 1-

NOS ESTADOSAmaxonas — Pte nub a nub médio Amaionas, demais regpre nub a nub c/chvs esparsos Temp.t estável. Móx 33 7.mín: 24.7. Roraima — Pte nuD a nub c/pncs ocs. Temp;estável, h\a*-. 33.2: mín. 24. Acre Pte nub a nub c/pncsesparsoj. Temp estável. Má*- 31.6; min; 20. Pará — Pte nub

nub no media Amazonas e litoral, demais reg pte nub onub d pncs esparsos Temp' estável. Móx: 32; min: 21.8.Rondônia — Pie nub o nub cones esparsos. Temp- estável.Max: 33.4: min: 23. Piauí — Pte nub o nub c/pncs ocs. demoureg pte nub. Temp: estável. Max. 38.2; min; 21 9. Ceará —Pte. nub. a doro nc litoral, demais 'eg pte nub a nub. Temp.estável. Má. 31 8. mm. 25.7 Rio G. do Norte — Pte. nub anub. Temp: estável *Aok-. 30.4; min-. 20 7. Amapá — Pie nuba nub c/pncs ocs Temp, estável. Máxi 32.3; mín. 25,7.Maranhão: Pie nub a nub c'pncs esparsas ao S e SW, demaisreg pte nub o nublado. Temp: estável. Max: 31; mín: 24,5.Paraíba,— Pte nub o nub no litoral, demais reg pte nub acloro. Temp: estável. Max: 29; mín: 22.). Pernambuco — Ptenub a nub c/pncs ocosionats no litoral, demais reg pte nub.Temp; eitável. Mo«: 29.7. m,n, 19.1. Alagoas — Pte nub anub. Temp, estável. Máx: 31; mim 19-6. Sergipe — Pie nub anub. Chuvas ocs no litoral. Temp: estável. Móx: 28.2; mm:22 4. Bahia.- Pte nub o nub oo Norte, demais reg pte nub anub o'chvs esparsas. Temp; estável, Max. 29.1, mín; 22 3.Moto Grosso: Pie a nub a nub a S e SW, dema<s reg nub dones esparsas. Temp; estável. Máx; 33.4; min: 22.7. GotasNub o pte nub c/pncs esparsas. Temp estável. Man. 30, min.-.18.7. Distrito Federa l/Brasil ia — Pte nub a nub c/pncsesparsas, Temp: estável, Máx 26 7, mín. 18.8 Minas Gerais— Ene a nub e/cHvs esparsas e trv prinopalmenre a tarde noNorte e Centro do Estado, nub c/possiveis chvs esparsos nosdemais reg. Temp. estável. Maxr 27.7; min: 16.6. Esp. Santo.Ene. o nub d chvs esparsas. Temp. estável. AAax: 25; min:20.6. Rio de Janeiro — Nub ainda suietto a chvs esparsasprtncipolmente no início do período. Temp. estável. Max:22 8; mín: 16 5. Sào Paulo — Ene o nub suieito o chuviscosesparsos c/névoa úmida no litoral pte nub nos demais'regTemp: estável Mo.. 19 5; mir\ 13 2. Paraná — Ene a nubc/nvo esparsos pe^a manha no litoral, pte nub a clara nosdemais reg. Temp: em elevação. Max: 15 4 mm 7 5 StaCatarina: Claro a pte nublaaa. Temp. em eievação. Ma»;22 4; min: 10.9 Rio G. do Sul — Claro a pte nub passando onub no Sul e Oeste. Temp; em elevação. Max- 23.6.- min:

2.2. Mato Grosso do Sul — Pte nub a nub sujeito a pncs dechvs o torde. Temp: estável. Máx-. 30.3; min: 175

"ÍASJÍ....Í; ^>r-^. . *~1Fj£) &_ i_

Chuvas £\ ^ . r V / /¦ J / t-

ANALISE DA CARTA SINOTICA DO SERVIÇO NACIONAL DEMETEOROLOGIA frente fria no litoral norte do Espirito Sontoondulando seu setor quente no NE de Minai Gerais e Goiás.Mossa de ar polar marítimo em transição para tropical comcentro no oceano Atlântico.

NO MUNDOAmiterdom — 11. chuvoso, Atenas — 28, clara, Barbodoe —31, nublado: Beirute — 25, clara; Belgrado — 15. nublado;Berlin — 10, nublado, Bogotá — 20. chuvoso; Bruxelas —10, nublado; Buenos Aires — 25, claro. Caracas — 28. dora;Chicago — 21. chuvoso; Francfort — 10, cloro; Genebra —13, nublado. Jerusalém — 26, cloro; Johonnesburgo — 22,clara. Lima — 18. nublado; Lisboa — 25. claro; Londres —12, nublado; Los Angeles — 21, clara; Modrid — 27, clara,Méitco D.f. — 24 claro,- Miami — 29, nublado; Montevidéo— 22, claro; Montreal — 13, claro; Moscou— 14, nublado,Nova Iorque — 1 7, claro; Paris — I 2, chuvoso; Roma — 25.doro; San Francisco — 18, nublado; San Juan — 34, doro;Santiago — 1 7, nublado; Tóquio — 23, nublodo, Viena —14, clara.

Pai é presopor queimaro filho

Os maus-tratos ao filho Ro-gério. de seis anos. fez com quevizinhos do servente Valdemi-ro Francisco Caetano, de 28anos, chamassem os soldadosdo Destacamento de Policia-mento Ostensivo de Cosmos,que o prenderam em flagrante.O operário, ontem, chegou aqueimar a mão esquerda domenino em uma lamparinaporque ele tentara apanhar co-mida, desrespeitando suas or-dens.

Levado para o Hospital Pe-dro n. em Santa Cruz. o menorficou internado. Ele tinha umhematona no olho esquerdo,com hemorragia; queimadurasde Io e 2o graus na mão; desnu-trição; e distrofia causada poralimentação insuficiente.

A mãe de Rogério, Célia deBrito, de 25 anos,, contou aodelegado Romeu Diamante,da 36a DP. que seu maridosomente a deixava alimentar ofilho em dias alternados e eraameaçada de morte, "caso fa-lasse demais".

Valdemiro, ao ser preso, ti-nha em seu poder uma garru-cha com duas balas. Ele è paide mais duas filhas — as meni-nas Regina, de oito anos; eSilvana. de quatro. Essas ti-nham alimentação normal.

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Valdemiro só permitia que o filho fossealimentado pela mãe em dias alternados

tDR. JOSÉ BENEDICTODE OLIVEIRA BOMFIM

Sua esposa, filhos, noras, genros e netos, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu queridoBOMFIM e convidam para a Missa de 7= Dia a reaiizar-se no dia 16 deoutubro, às 12 horas, na Igreja de São José à Rua S. José Centro

DR. OLDEMAR REZENDE MEIRA

t

Geraldo Ayque de Meira, Francisco Luiz Meira e Yva Alves Meira,José Paulo Meira e Moema Martins Meira e filhos, Jorge SanchezFeijó e Maria Thereza Meira Feijó e filhas, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu queridopai, sogro e avó, e convidam demais parentes e amigos para assistirem àMissa de Sétimo Dia que será celebrada em intenção de sua boníssimaalma, na sexta-feira, dia 16, às 10 horas, na Igreja da Candelária na PracaPio X.

22 — D 2" Clichê 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 ? JORNAL DO BRASIL

FalecimentosRio de Janeiro

Manoel Rezende de Almei-da, 78, de parada cardíaca, emcasa. na Tijuca. Mineiro, ln-dustrial aposentado, viúvo deFernanda Batista de Almeida,tinha quatro filhos: Luiz Alber-to. Tereza, Mirthes e Leandro,netos e bisnetos.

Almcrinda Ferreira Ribel-ro, 57, de Insuficiência respira-tória, na Casa de Saúde SàoFernando. Carioca, casadacom Bruno Pereira Ribeiro,morava em Copacabana.

Maria Aparecida Bezerra daSilva, 49, de infarto, no Pron-tocor. Carioca, casada com Jo^sé Macedo da Silva, tinha trêsfilhos: Nelson, Miriam e Nely,morava em Ipanema.

Carlos Eduardo Vieira deOliveira, 59, de infarto, em ca-sa, no Flamengo. Comercian-te, era solteiro.

Wanda Loureiro da Costa,80, de arteriosclerose, em casa,no Maracanã. Carioca, viúvade Amadeu Pinheiro da Costa,tinha sete filhos: Walter, Ri-cardo, Marisa, Roberto, Célia,Jorge e Gilson, netos e bis-netos.

Antônio Carlos Corrêa deSouza, 52, de edema pulmonar,no Hospital da Lagoa. Carioca,engenheiro civil, desquitado,tinha um filho: Gustavo, mora-va em Laranjeiras.

Dalila Menezes dos Santos,34, de insuficiência respirató-ria, no Hospital de Bonsuces-so. Carioca, casada com MauroPinho dos Santos, tinha umafilha: Flávia, morava em Bon-sucesso.

Paulo Gomes de Freitas, 48,de câncer, no Hospital Univer-sitário. Carioca, professor, ca-sado com Luiza Diniz de Frei-tas. morava na Penha.

Alonso Matos de Carvalho,69, de insuficiência renal, naCasa de Saúde Santa Maria.Carioca, advogado, solteiro,morava na Glória.

EstadosReinaldo Rudolfo Stieger,

69. de problemas cardíacos, noMosteiro da Divina Pastora,no Município de Mundo Novo,sertão da Bahia. Nascido-naÁustria, era monge religioso, ecelebrou a sua primeira missano dia 11 de março de 1939, naoitava Páscoa, em Schlier-bach. Chegou ao Brasil emagosto de 39, com a finalidadede trabalhar na criação doConvento da Divina Pastora,em Mundo Novo, em terrenodoado pela familia Tude deSouza, destinado a "amparar,orientar e educar o homem docampo". Em 1944 formou-seem Direito pela Faculdade deSão Bento e, em janeiro de1945. licenciou-se em LetrasClássicas pela Faculdade Es-tadual de São Paulo. No nies-mo ano retornou a Mundo No-vo onde se fixou no Mosteiro.

Paulo Rocha, 67, de paradacardíaca, em São José Nepo-muceno, onde nasceu e residia.Foi caixeiro viajante da Tipo-grafia e Papelaria Moderna e,desde 1951 até se aposentar,há três anos, era gerente dojornal local Voz de S. João.Trabalhava ultimamente naempresa Confecções Marlu.Era presidente de honra doDemocrático Futebol Clube.Casado com Ednea SachettoRocha, tinha uma filha, Már-cia. e três netos: Patrícia, Pau-lina e Joáo Victor.

ExteriorGeorge Brodzki. 60, de doen-

ça cardíaca, em Varsóvia. Jor-nalista polonês e correspon-dente de três agências de noti-cias ocidentais, entre as quaisa Associated Press, era mem-bro da Associação de Jomalis-tas da Polônia. Ingressou naAP em 1963, depois de traba-lhar na Reuters durante doisanos. Havia escrito tambémpara a United Press Interna-tional. Trabalhou como corres-pondente da AP na Polôniadesde os princípios da décadade 70 até que se retirou esteano.

Ricardo Gomez Campuzano,87, em Bogotá. Pintor colom-biano, destacou-se como umdos melhores paisagistas e re-tratistas da Colômbia. Iniciousua atividade artística na Es-cola de Belas-Artes de Bogotáno começo do século. Expôsseus quadros em várias gale-rias de Madri, entre as quais oSalão Anual Nacional de 1920.No Quarto Salão de Outono daAssociação de Pintores e Es-cultores, na qual tinha o titulode sócio de mérito, em 1923, e aúltima apresentação ocorreuem 1964 na Sala Goya, do Cir-culo de Belas-Artes. Suasobras foram expostas aindaem Bogotá e em Paris, onde sedestacou durante longo tempocomo o pintor e retratista damoda. Algumas de suas obrasforam adquiridas por galeriasdos Estados Unidos e Canadá.

James D. Horan, 67, no Hos-pitai Sào Vicente de Nova lor-que, após uma cirurgia cardia-ca. Historiador do Velho Oes-te, novelista, autor de 40 livros.

I á& Aguinoldo Ramot

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Carlos Alberto disse ao Juiz Álvaro Mayrink que vai pedir proteção ao Cardeal

Pedreiro não volta mais àJustiça porque seu casofoi transferido de Vara

— Eu não acredito mais na Justiça. Não voltomais aqui — desabafou, chorando, o pedreiro CarlosAlberto da Silva, ao saber que o processo que movecontra policiais (ainda não identificados), aos quaisacusa de torturá-lo, foi transferido do Juiz da 7a. VaraCriminal, Álvaro Mayrink da Costa, para o Juiz da13a. Vara Criminal, Weber Martins. A polícia nãoenviou, ontem, os policiais para reconhecimento,alegando a transferência de Vara.

No dia 24 de setembro, Carlos Alberto foi retiradode casa por policiais que procuravam um certo Lie-ínio, cunhado dele, com quem foi confundido. Foilevado de casa, na Vila Kennedy, para o antigo PontoZero, em Benfica, onde teria sofrido choques elétricose agressões com barra de ferro e colocado no pau-de-arara. Ele denunciou o caso ao Juiz Álvaro Mayrinkda Costa, que, por iniciativa própria, começou atomar depoimentos. .

Weber, "um homem integro erespeitável".

Explicando que, devido à re-forma do Judiciário, a 7a VaraCriminal não julga mais casosde abuso de poder policial(apenas delitos culposos), oque o impossibilitaria de con-tinuar apurando as denúnciaspara enviá-las à Procuradoria-Geral de Justiça, o Juiz ÁlvaroMayrink da Costa observoi,sem esconder um sorriso:

— É a primeira vez que issoacontece. Quero parabenizar aSecretaria de Segurança Pú-blica pela iniciativa.

Acrescentou, ainda, que, aocontrário do que ocorre naProcuradoria-Geral de Justi-ça, onde seis ou sete denúnciasde abuso do poder foram ar-quivadas, a iniciativa da Se-cretaria merece elogios. Lem-brou que, nos outros casos, oProcurador Nelson Pecegueirodo Amaral poderia ter manda-do abrir sindicância ou instau-rar ação penal, mas nâo o fez.Ele acalmou Carlos Alberto,que pretende solicitar prote-çáo ao Cardeal do Rio. DomEugênio Sales.

« — O senhor tomou-se invio-lável — disse.

Gás explodee danificaedifício

Uma explosão, na tarde deontem, na tubulação de gás doprédio n° 650 da Rua RainhaElizabeth, em Copacabana,causou danos na garagem, noplayground e nas áreas de ser-viços dos oito apartamentosde fundos e de um de cobertu-ra. além de provocar pânicoentre os moradores, que, apa-vorados, deixaram o edifício,pensando que ele estivesse de-sabando.

O prédio n° 650 da Rua Rai-nha Elizabeth tem três aparta-men*os por andar, e a expio-são, além dos estragos, deixoua ala dos fundos sem gás du-rante quatro horas — das17h30m, quando houve o aci-dente, até as 21h30m. O maiordano verificou-se na garagem,onde um carro ficou danifica-do em conseqüência dos es-combros que caíram sobre ele.

Os moradores dp edifício re-clamaram da má conservaçãodo edifício.

CONFIANÇAO Juiz da 13a. Vara Crimi-

nal é um homem muito expe-riente. ex-policial — disse oJuiz Álvaro Mayrink da Costa,ao confirmar a Carlos Albertoque, devido a iniciativa da Se-cretaria de Segurança Pública,ao abrir inquérito para apuraras denúncias, a 7a. Vara nàotem competência para julgar ocaso. Pediu, ainda, que CarlosAlberto nào se intimidasse econfiasse "náo nos homens daJustiça, e, sim, na instituição."

Após informar que o casonão tinha nada mais a ver coma sua Vara, o Juiz Álvaro May-rink da Costa tomou depoi-mento'de Carlos Alberto, quedenunciou ter sido a casa dele,na Vila Kennedy, onde nàomora mais, alvo de tiros. Eleentregou as roupas que foramdadas a ele ao ser libertadopelos policiais.Eu não vou voltar mais,Excelência — insistia, choran-do, Carlos Alberto, enquanto oJuiz Álvaro Mayrink da Costatentava mudar sua opinião,acrescentando que o defensorpúblico Euler Branco ficaraencarregado de, portando ofi-cio seu, apresentá-lo ao Juiz

Polícia achavaca roubadapelo nome

São Gonçalo — Através dosnomes de duas vacas, a 74a DP,em Alcântara, identificou 18cabeças de gado que haviamsido roubadas, quarta-feira, deum terreno baldio no BairroVermelho, onde eram abatidaspelos proprietários, ValdemarRibeiro da Cruz e Valdino deFreitas Quaresma. Elas aten-deram ao chamado dos. donos.

Depois que a queixa do rou-bo foi registrada, o detetiveAdolfh Smith, chefe do Setorde Roubos e Furtos da Delega-cia, descobriu que três homenstentaram vender algumas va-cas no Jardim Catarina, no ou-tro lado do município

No Jardim Catarina, tam-bém em um terreno baldio, apolícia encontrou as 18 cabe-ças de gado, sem qualquermarca que as identificassemcomo sendo de Valdemar eValdino. Para que nâo houves-se dúvidas, os dois disseramaos policiais que seria fácilprovar a propriedade: eles cha-maram duas vacas pelos no-mes de Estrela e Fumaça e osanimais, que pastavam tran-qüilamente se dirigiram aoscomerciantes.

A policia conseguiu identifi-car Osvaldo Coutinho Coelho,o Moreno, como um dos ho-mens que haviam tentado ven-der o gado roubado, e AmauriLeal, que conseguiram fugir.

MARIA BONACCORSIDE SOUSA

t

Antônio Carlos e Virginia Bonaccorsi de Sousa Leite. Arture Eleta Bandeira e familia agradecem e convidam para aMissa de 7° Dia 6a feira dia 16 às 8h na Igreja N. S. do

Brasil — Av. Portugal 772 — Urca.

DR. UNO NEIVADE SÁ PEREIRA

(MISSA DE 30° DIA)

tA

Diretoria da IMPERIAL SOCIEDADE AMAN-TE DA INSTRUÇÃO, convida seus sócios econselheiros, parentes e amigos do saudososeu Sócio Benemérito, para a Missa de 30° Dia

que manda celebrar em sufrágio de sua alma.amanhã sexta-feira dia 16 às 9,00 Hs. na Sua Capelaà rua Ipiranga n° 70 — ¦ Laranjeiras, avisando, terestacionamento próprio.

Presos fogem masMinutos após fugirem do pa-

vilhão C do Presídio Esmerai-dino Bandeira, em Bangu, trêsdetentos foram presos, depoisde escalar o muro de cerca dequatro metros de altura e caí-rem no pátio do Presídio Plãci-do de Carvalho. A tentativa defuga ocorreu às 5h30m de on-tem, quando nove dos 33 pre-sos na cela C-l serraram asgrades, mas somente três con-seguiram pular o muro, utili-zando cordas.

Mãe de rapazassassinadoé detida

Iara de Sousa Paulino —màe do estudante José de Sou-sa Paulino, seqüestrado e mor-to com 12 tiros, crime do qualfoi acusado o 2o Tenente daPM Francisco de Paula daCosta, julgado e absolvido nodia '6

por 4 a 3 — foi, ontem,colocada no xadrez da 59" D.P. em Duque de Caxias, pordeterminação do delegadoAmil Ney Rechaid.

Segundo o delegado, IaraPaulino, na manhã de ontem,acompanhada de alguns pa-rentes, na porta da Delegacia,passou a ofender a Justiça, ale-gando que o julgamento doTenente e do seu grupo foiuma farsa e que a policia jásabia da absolvição antes doinício.

— Ela é uma traficante detóxicos, amante de bandidos ecompradora de jóias de la-drões e não vou admitir quevenha à porta de minha Dele-gacia tentar denegrir a Polícia.Sei que o estudante era ummenino sem antecedentes cri-minais, mas Iara não tem mo-ral e dignidade para fazer taljuízo do julgamento — acres-centou o delegado Amil NeyRechaid.

são capturadosAcionado o alarma, em pou-

co tempo dezenas de agentescercaram o local, com o auxiliode soldados do 14° BPM, emBangu, que faziam o policia-mento ostensivo externo, naEstrada Guandu Senna, ondefica o presídio. Jorge Luis Al-ves da Silva, José Carlos daSilva Laje e João Batista daSilva foram recapturados an-tes de alcançar a rua. Em, seupoder, assim como com outrosdetentos, foram encontradosestoques e barras de ferro.

Polícia diz quem matou motoristaA morte do motorista José

do Nascimento, de 28 anos, se-qüestrado por quatro assai-tantes, roubado e fuzilado comdois tiros na cabeça, na Estra-da do Furado, em Santa Cruz.foi esclarecida, na madrugadapassada, por policiais de 36aDP. Ele foi morto pelo grupode Marco Antônio Campos, oBura.

Jose estava recolhendo di-nheiro de clientes da empresa

Magriço Mini-Mercado e paroua Kombi em frente à MerceariaCentral, na Estrada Urucània.Os assaltantes o dominaram eo obrigaram a levá-los até aEstrada do Furado, perto daempresa Vale Sul, em SantaCruz. Lá, após entregar Cr$ 70mil, ele foi fuzilado ao volante.A Policia está interrogandoBura, para saber os nomes dosoutros três acusados.

Assassino de PM nega o crimeAcusado de ser um dos as-

sassinos do soldado da PolíciaMilitar Paulo César Silva Reise de ter baleado o PM SérgioMoura da Silva, na tarde dodia 7, em Antares, Santa Cruz.foi presa Everaldo CelestinoCasais, de 18 anos. Ele foi reco-nhecido por Sérgio e. apesarde se dizer inocente, foi manti-do no xadrez. Ontem o delega-do Romeu Diamante pediusua prisáo preventiva.

Os dois soldados estavamem um ponto de ônibus emAntares, quando foram abor-dados por sete assaltantes.Everaldo disse que seuscúmplices — identificados co-mo Carlinhos, Bingue, Portu-guesinho, Pedro e dois outrosapelidados de Marquinhos —estavam armados e resolve-ram assaltar os dois desconhe-cidos.

A menos de 300 metros do29° BPM, foi assaltada, ontem,por três homens armados derevolver, a Kombi de entregasda Companhia de CigarrosSouza Cruz TC-2874, quandoestava parada diante do n° 10da Rua C. em Vilar dos Teles.O motorista e o ajudante, alémda féria, tiveram de entregar aKombi e os jalecos de traba-lho, pois estes, segundo os as-saltantes. eram de bom tecidoe eles estavam precisando deroupa.

DOPS ajuda caça a seqüestradorSão Paulo — O diretor do

DOPS, delegado Romeu Tu-ma, informou, ontem, que seudepartamento está colaboran-do com o delegado regional deRibeirão Preto, José Vieira daSilva Júnior, para elucidaçãodo seqüestro do menor Leo-nardo, de 10 anos, filho deLaerte Carolo, usineiro emPontal, naquela região, pelo

Advogado apresenta seqüestradorSâo Paulo — O advogado

Carlos Augusto Soares CorteReal. defensor de Danilo JoséRodrigues, o único dos seques-tradores de Miguel MofarrejNeto ainda foragido, esteve,ontem, no DOPS. conversandocom o delegado Alcides Singil-lo, presidente do inquérito.

AVISOS RELIGIOSOS

CECÍLIA DE MENDONÇA ANDRADE(FALECIMENTO)

t

Major Capelão Euvaldo de Mendonça Andrade eseus familiares, com profundo pesar, comunicam ofalecimento de sua saudosa mãe CECÍLIA DE MEN-DONÇA ANDRADE e convidam para o sepultamen-to. hoje, dia 15. às 17:00 horas, saindo o féretro da

Capela Real Grandeza n° 5, para o Cemitério de São JoãoBatista. (p

DR. JOSE B. DE O. BOAAFIMMISSA 7° DIA

tLoja Comércio e Artes e familiares convi-

dam amigos e irmãos p/ Missa 7o Dia doex-venerável, na Igreja S. José às 12 hs.,

dia 16. R. S. José.

Kombi é assaltada junto ao 29° BPMO assalto rendeu CrS 1 mi-

lhão 400 mil. aproximadamen-te. entre dinheiro, cheques epacotes de cigarro. Enquantoo motorista e o ajudante eramdominados por um dos assai-tantes. os outros dois ficaramde vigia. Horas depois, a Kom-bi foi encontrada na Rua RioBonito, fem frente ao lote 10,em Sào Joáo de Meriti. O mo-torista e o ajudante, seminus,deram queixa na 64" DP.

qual foi pago o resgate de Cr$20 milhões.

O garoto, na presença dastestemunhas — Teodoro deMendonça e Jacob Pedro Ca-rolo — e assistido por seu pai,apontou no DOPS, como "derazoável semelhança com o se-qüestrador", uma fotografia,tirada em 1971, do criminosoMoisés do Nascimento Cabral,o Tenente Cabral.

O delegado informou que oadvogado quer apresentar seucliente às autoridades, o quepoderá ocorrer nos próximosdias. Disse, ainda, que tudodepende de Danilo, já que seuadvogado é "ponderado, inte-gro e consciente".

NAIR RIBEIRO CUNHA(VIÚVA PROF. OSCAR CUNHA)

MISSA DE 6o MÊS

tA

Família de NAIR RIBEIRO CUNHA con-vida para a Missa de sexto (6°) mês quemanda celebrar em intenção de sua bonís-sima alma, no dia 16 de outubro, amanhã,

sexta-feira, às 11 horas, na Igreja de N. S. doCarmo, na Rua 1o de Março.

TempoINPE/CNPq — 6h47m (14/10/81) — Via Rio—Sul

nS wkaW \W' 'JÊÊr

fc.^1 Bl'v'3) SS Wv\v" 4*'Wêêêêê KHfcil ^SsPS '* KSígr

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-x»^, %H9BéB_____-____f(_ i5^*?*",'^«^gtffi^______yg3W^M^gq^E^^

Áreas brancas cobrem grande parte das regiõesNorte e Centro-Oeste e parte da região Nordeste,indicando nebulosidade e chuvas isoladas.

Uma frente friq está localizada sobre o OceanoAllântico estendendo-se olé o litoral da Bahio.Grande parte dos Estados do Rio de Janeiro, Minas,São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná aparecemcom área escura indicando ausência de nebulosida-de. O mesmo ocontece com os Estados de SantaCatarina, Rio Grande do Sul, Uruguai. Paraguai egrerds parte da Argentino.

Nova frente fria está localizada no Sul da

Argentina e Chile estendendo-se pelo Oceano Paci-fico.

As imagens do Satélite Meteorológico SMS sãorecebidas diariamente, pelo Instituto de Posqui-sas Espaciais (Inpe/CNPq), em São José dosCampos — SP. As imagens do Satélite sáotransmitidas em infravermelho. As áreas bran-cas indicam temperaturas baixas, e as áreaspretas temperaturas elevadas.

Conhecendo-se a temperatura das áreasbrancas e das áreas pretas, podemos com umaescala cromática determinar as temperaturas dasuperfície da Terra, das massas de ar e do topodas nuvens.

NO RIONublado ainda sujeito a chuvai espe-ia*, principalmente no inicio do peno-do. Temperatura estável. Ventos: Sulparo Norte, fracas. Máxima: 22 B°, rtoPraça XV. Mínima: 16.5°, no Alto do

Boo Vnto.

AS CHUVASPrecipitação (mm)

Últimos 24 horas 5.4Acumuladaeitemès 20.3Normal mensal 74 0Acumuladoesteano 536 3Normalanual 10758

O MAR A LUA

O SOL

MarésRio d» Jantiro: Preamar 03h58m/l 3m;I 6 h 0 6 m AI . 1 ni. Boi «amor:Uh24m/0.4m; 23M2m/0 Jm. Angradt» Rais: Preomor 02h25m/t.4m,I4h33m/1.2m. Ba¦xa ma r:10h42m/0.3m; 22h51 m/0.3m. CaboFrio: Preamar: 03h26m/'1.4m;1 5h37m/l ,2m. Boi xamor:10h44m/0.3m. 22hl2m/0 3m.

Temp«raturaiOentrodaboia: 20°Foroda Barra. 20°Mo'. CalmoCorrente; Sul para Leste

O DCHEIA19/10

MINGUANTE20/10

Nascer:OcOSO:

OSMlm17h57m

OS VENTOS S aDe Leste o Norte, fracos.

CRESCENTES/11

NOS ESTADOSAmazonas — Pte nub a nub médio Amazonas, demais regpte nub a nub c/chvs esparsas. Temp.: estável. Máx: 33.7;min: 24.7. Roraima — Pte nub a nub c/pnes ocs. Temp.estável. Máx: 33.2; mín: 24. Aer»: Pte nub a nub c/pnesesparsas. Temp: estável, Máx-. 3t.6; mín-, 20. Pará — Pte nuba nub no médio Amazonas e litoral, demois reg pte nub anub d pnes esparsos. Temp: estável. Máx: 32; mín: 21.8,Rondônia — Pte nub a nub c/pnes esparsas. Temp: estável.Máx: 33.4; mín: 23. Piauí — Pte nub a nub c/pnes ocs, demaisreg pte nub. Temp: estável. Max: 38.2; min: 21.9. Ceará —Pte. nub. o clara no litoral, demais reg pte nub a nub. Temp:estável. Móx: 31.8; min: 25.7. Ria G. da Norta — Pte. nub anub. Temp: estável. Máx: 30.4; mín: 20.7. Amapá — Pte. nubo nub c/pnes ocs. Temp. estável. Máx: 32.3; mín: 25.7.Maranhóo; Pte nub a nub c/pnes esparsas oo S e SW, demaisreg pte nub o nublado. Temp: estável. Móx: 31; mín: 24.5.Paraíba — Pte nub a nub no litoral, demais reg pte nub aclaro. Temp: estável. Máx: 29; min: 22.1. Pernambuco — Pienub a nub c/pnes ocasionais no litoral, demais reg pte nub.Temp: estável. Máx-. 29.7; mín: 19.1. Alagoas — Pte nub anub. Temp: estável. Máx: 31; mín.- 19.6. Sergipe — Pte nub anub. Chuvas ocs no litoral. Temp: estável. Móx; 28.2; min:22.4. Bahia: Pte nub a nub ao Norte, demais reg pte nub anub c/chvs esparsas. Temp: estável. Máx: 29.1; mín: 22.3.Mato Grasso: Pte a nub a nub o S e SW, demais reg nub dpnes esparsos. Temp: estável. Máx: 33.4; mín: 22.7. Gaia»Nub a pte nub c/pnes esparsos. Temp: estável. Máx: 30; min.:16.7. Distrito Federa l/B raii lia — Pte nub a nub c/pnesesparsas. Temp: estável. Max. 26.7; mín: 18.8. Minai Gerais— Ene a nub c/chvs esparsas e trv principalmente a lorde noNorte e Centro do Estado, nub c/possíveis chvs esparsas nasdemois reg. Temp: estável. Móx: 27.7; mín: 16.6. Esp. Santo:Ene. a nub d chvs esparsas. Tempr estável. Máx-. 25; mín:20.6. Rio de Janeiro — Nub ainda sujeito a chvs esparsasprincipalmente no início do periodo. Temp: estável. Máx:22.8; min: 16.5. Sôo Paulo —- Ene a nub sujeito a chuviscosesparsos c/névoa úmido no litoral pte nub nas demois reg.Temp: estável. Máx: 19.5; mín-. 13.2. Paraná — Ene a nubc/nvo esparsos pelo manhã no litoral, pte nub a claro nasdemais reg. Temp: em elevação. Máx: 15.4; mín: 7.5. StaCatarina: Cloro a pte nublado. Temp: em elevação. Máx:22.4; min: 10.9. Rio G. do Sul — Clara a pte nub passando anub no Sul e Oeste. Temp: em elevação. Máx: 23.6; mín:12.2. Mato Grosso do Sul — Pte nub a nub sujeito a pnes dechvs o tarde. Temp: estável. Máx: 30.3; min: 17.5

I^Sfâ^ií^ Mr

VfNtO >¦

<(_•_'! fRU<CHUVAS

ANÁLISE OA CARTA SINÓTICA DO SERVIÇO NACIONAL DíMETEOROLOGIA frente fria no litoral none do Espirito Santoondulando seu setor quente no NE do Minas Gerais e Goiás.Massa de ar polar marítimo em transição paro tropical comcentro no oceano Atlântico. •

NO MUNDOAmsterdam — 11, chuvoso,* Atenas — 28, doro. Barbados —31, nublado; Beirute — 25, ctaro; Belgrado — 15, nublado;Berlln — 10, nublado, Bogotá — 20, chuvoso; Bruxelas —10, nublado; Buenos Aires — 25, claro; Caracas — 28, cloro;Chicago — 21, chuvoso; Francfort — 10, claro,- Genebra —13, nublado; Jerusalém — 26, claro; Johannesburgo — 22,claro,- Lima — 18, nublado,- Lisboa — 25, daro; Londres —12, nublodo; Los Angeles — 21, clara; Madrid — 27, claro;México D.F. — 24, claro; Miami — 29. nublado; Montevideo— 22. ctaro; Montreal — 13, claro.- Moscou — 14, nublado,-Nova Iorque — 17, claro; Paris — 12, chuvoso; Roma — 25,claro; San Francisco — 18, nublado; San Juan — 34, clara;Santiago — 17, nublado; Toquto — 23, nublado; Viena —14, claro.

Pai é presopor queimaro filho

Os maus-tratos ao filho Ro-gério, de seis anos, fez com quevizinhos do servente Valdemi-ro Francisco Caetano, de 28anos, chamassem os soldadosdo Destacamento dé Policia-mento Ostensivo de Cosmos,que o prenderam em flagrante.O operário, ontem, chegou aqueimar a mão esquerda domenino em uma lamparinaporque ele tentara apanhar co-mida, desrespeitando suas or-dens.

Levado para o Hospital Pe-dro II, em Santa Cruz, o menorficou internado. Ele tinha umhematona no olho esquerdo,com hemorragia; queimadurasde Io e 2o graus na mâo; desnu-trição; e distrofia causada poralimentação insuficiente.

A mãe de Rogério, Célia deBrito, de 25 anos, contou aodelegado Romeu Diamante,da 36a DP, que seu maridosomente a deixava alimentar ofilho em dias alternados e eraameaçada de morte, "caso fa-lasse demais".

Valdemlro, ao ser preso, tl-nha em seu poder uma garru-cha com duas balas. Ele é paide mais duas filhas — as meni-nas Regina, de oito anos; eSllvana, de quatro. Essas ti-nham alimentação normal.

Luiz Morier

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Valdemlro só permitia que o filho fossealimentado pela mãe em dias alternados

tDR. JOSE BENEDICTODE OLIVEIRA BOMFIM

Sua esposa, filhos, noras, genros e netos, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu queridoBOMFIM e convidam para a Missa de 1° Dia a realizar-se no dia 16 deoutubro, às 12 horas, na Igreja de São José à Rua S. José Centro.

DR. OLDEMAR REZENDE MEIRA

t

Geraldo Ayque de Meira, Francisco' Luiz Meira e Yva Alves Meira,José Paulo Meira e Moema Martins Meira e filhos, Jorge SanchezFeijó e Maria Thereza Meira Feijó e filhas, agradecem as manifesta-ções de pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu querido

pai, sogro e avô, e convidam demais parentes e amigos para assistirem àMissa de Sétimo Dia que será celebrada em intenção de sua boníssimaalma. na sexta-feira, dia 16, às 10 horas, na Igreja da Candelária, na PraçaPio X.

ãXk JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D 1" Caderno TURFE— 23

Esta noite, na Gávea Jos* Ca

Io PÁREO — Às 20h00 — 1300 metros Area

Recorde — Right Now — lml8s 3/5 — Cr$ 101

1-1 Eniheu.ia.re.S S.lva8 5- j 4= < 8. Andrade e On My \Vay 200 NM m 6.1 L talta

2 HcppyCIcvvr,..( Col"» 56 5C < 6) Gi-nm-cl * Skylon 1600 NP 1-46. A Am,o

J_3 Flmermou,e.J P.n-o ,M( ÍIMÜNtelOl 1200 NL m.5,9 MAR.b.„e

4 DoblM R Morg.*» 56 8o í BI Androdo e On My Woy 1200 NU Iml6.1 S Franco

3-5 G IBcy.M Vo. 56 Io b 8) CTcti.II (8«) '000 At JmOJ.l k C. Soo...• Jwkin j C Càlr.llc 58 3o ( 91 lusi e 8ooon0 1200 NU Iml6.4 l C Scmi

_!—6 ler.m. -i i 6 F-n.«o 56 I 6o ( 9) Controverto e lengo Lego 100Q Nt lm02.2 A C lemo

.6 Wotó.a'. .'.acede ,| it I ;= , 7) F.0.yo (ÇP) | 1200 Nt Iml7.3 J Dmn

mm Tripodi é . ,.suspenso

• A carreira que abre esta fraquissimaprogramação de hoje à noite na Gáveaconsegue ser. tranqüilamente, a pior.Diante do deserto de valores, o estreanteFlittermouse pode ganhar. A parelhaGilBoy-Jenkin, caso os dois corram normal-

mente, é perigosa. Jerimun (em matériade culinária tropical, há de quebra umMocotó), e um bom azar.

FLITTERMOUSE — GIL BOY —JERIMUN

2o PÁREO — Às 20h30 —— Recorde — Cranaos — 59s4 /5

1000 metros Areia— Cr$ 101 mil Dupla-exata

I —I SoldeWcic.P- V-g-oio. Se2 Scgons.J M S.lvo 56

2—3 AH.t.J Malto 561'bee.E Fre.re •£Abu.J R Silvo 55

3—6 tco-T.ço-i!e'.c Le^oi 3 57Bedtord.5 Maceao 58Balo. C Xover 57

4—<? Ande3'""« L Vea 11 56• Pyllolos R Vc>q_.<_i 56

10 Etonge.l Agost^Kj '0 55

2o [I0í Heitesio e Aífil7o (?) D>thcj e Beamolcn3C (10) He'es<o e Sol de Maio5= ( 6) Cooelo Sun (CP)7° ( 9) Zé do P'fo e Hestevc5C ( 9) Zé òo Pilo e Hes'es>o6°( 7) tt.vc Voto (CP)7° ( 9) Denee c Gerold0° (!3) Gocxi Lawyer e Sol de Ma<o7o (10'. Prezado e Fcnacver8C (tO) Ccndys Pe' e Bookv.iie

1100 NP lm09. O M. Fernandes1300 Nt Im21.3 J. 8. Silva1100 NP 1 m09. A Hodecker1000 Nt lrr.04.1 J. C Marcham1000 Nt lrr-01.1. W. G. Oliveira1000 NI ImOl.l. J. G Vieira1000 NI Ir-03.2. J. D>m1200 AU Iml6s4, p. Duram.1100 Nt tm08.3. S. Froroa1000 NU lrr.02. S Fronco1300 Nt lm2I.J. R. Nah.d

1

I1

• Um páreo extremamente equilibradoe difícil, principalmente pela fraquezade seus candidatos. O nome teoricamen-te mais forte é Bedford. um filho deFelicio, animal, porém, de direção muitodifícil. Assim sendo, ele pode ser perfei-

tamente superado por Alfil e Tico-Tico-Rei, que vem melhorando. Sol de Maio,Pylattos e Dorige sâo perigosos.

ALFIL — TICO-TICO-REI —SOL DE MAIO

3o PÁREO — Às 20h55 — 1100 metros Areia

Record - Atop Sin - lm06s2/5 - CrS 124 mil - INICIO DO CONCURSO

1 — Bc-io F Ãrõõ 5" 2= : 3) Ãmaliü e Sutileza '000 NP Im02sl Z. 0. Guede..gromi-.a

C Veiga» 57 3C ( 8! Ca.oie.ro' e tefy '000 NU lmOl.4. Z. D. Guede.

2—2 -oayPo1 E Ee-ei-a IC 56 2° (14) to.: Wnh« e Ziria'. Ro» '300 NI lm22. W. P. tavor

l.^oico » P Sc.io 57 5" i Sl Co,a:elro e letiy '000 NU lr-,01.4 A.Orciuoli3—j lêem o V g-oios «7 _* ( 81 Proud e Doce P-.mcverc 1000 Gl 59. O M. Fernonde.

M.s.Sun.n.ne J F Frogo 57 4" 8) Pròud e loera '000 Gt 59. A. V. Neve.

lerty J M Silva 57 2o 6) Caio_e.-o e Ignomínia '000 NU Im0li4. S. Morale.

4—7 Suiiié/o,J'Mol'a 56 3C ( «1 í.t e Mis. S_.nh.ne "00 Nt Im08>4. M. Sole.'

Bior-e» J P.nto 57 9° ( 91 Jolie Filie e Tuyutino '300 Gt Iml8.3 J. A. timeiro9 M.SSSambola R Silvo 57 6o 8! Còioièiro e tetty '000 NU Im0l.4. 5. Franco

• Embora nervosa, Lady Pat reapare-ceu com ótima atuação, perdendo corri-da incrível. Se estiver relativamente cal-ma, sobretudo na largada, apesar de lar-gar em péssima baliza, dificilmente dei-xará de ganhar. Blamless, levada com

enormes esperanças e dona de bomapronto, e Banta, sempre esperada e co-mentada, devem lutar pela segunda colo-cação.

LADY PAT — BLAMLESS — BANTA

49 páreo — às 21K20 — 1000 metros, areia— Recorde — Cranaos — 59s 4/5 — Cr$ 147 mil

1_1 lnkting:J M Silvo2 P.rcc.7 Oliveira

2—3 FcfograíoJ Pinto4 Intrepiaui.R Marques

3—5 Carordai.J Malta6 Cole Pino,f Len-cs

4—7 Tap-C-cssAV GcnçbKe8 Se* _.•_¦ z.Jt GaraaQ BtencoBòhõ.C Xavier

3: l 8) Ccey e lec« 'ao

Estreante Est'eo^Te4° (121 Karõ e Gotta 6e5C ( 5! Diíjy Boy e Deor Boy

10° (121 Korôe Goho Be12° (UJ Fymleifo e Se-twfbcòoEitfecnte Estreante8° (111 Ben Selim e Soba.o8° (12) Korô e Gotra Be

1200

1100120011001200

12001100

ln 1413

NPAUNPNI

1 m07.4Iml4.2im07.4;Iml4.2

NU ImIÓJNP lm07.4

P. SilvaRibe"0 ¦NahidFrançaP. CoutinhoNeto

E SouioCorrap«0L Ferre ra

• Após uma série de apresentações de-cepcionantes. Inkling, finalmente, na úl-tima, correspondeu às esperanças deseus responsáveis, deixando de vencerpor pouco. Hoje, aparentemente, tem to-das as chances dc sair de perdedor. Foto-

grafo vem melhorando e seu aprontopara esta noite chamou a atenção detodos. Top Class e Rei Luiz tèm seusadeptos.

INKLING — FOTÓGRAFO — REI LUIZ

5° páreo _ às 21h50 — 1100 metros, areia— Recorde — Atop Sin — lm06s2/5 — Cr$ 124 mil

DUPLA EXATAi-l Ser.a.s A ? 5o_.:a HTT :: | ÍÕÍ V ¦ mE e iaoe'.s '000 NP lm02. L D. Guede.

2 Bc-dStree' G f Aín-e-oo I 57 7°' (11) Demifoon.eTulaky 1300 Gl IrnlS. O. Ribeiro.

3_3 p-.avMon P Cordosc 3 55 4- ( 9) Bogoccd Sm e Jcoor. 1000 NP lrr.01.4 J Santcs Fo

Naloaue J C Costillo 4 57 1= ( 6) K.na Jorge (CF) 1000 NP ln-04.4 P. Morgado

BÕ&rob6.M C Peno 11 57 ÂfjlO) Di.ploy (CJ! "00 Nt ImlO. P. Duront,,..

3-4 Sbal.no < tf. Silvo 6 57 9= (11) Bl.e Mon (SS) 1300 AU lm21. |. ?. Counnho

Kaled C Xavieí « 55 1 Io (11) Pnnce Eduard e Trumó 1300 At ln-22.2 E. Ab-eu I

H0le« R S.ivo 7 57 10» (10) W.m-oo e Senso.. 1000 NP lm02.. S. Fronco

4-9 Ca-anew A Ro-nc. '

Z' 57 6= (131 Coiv.n e Holeic '000 NP !m02.2. C Abreu

10 Ko'edOK-« ¦ »n,o 2 57 l«( 6! Kodofi (BH) 1200 At Im2!s! J. D. More.ro

IIG«'ff'"A-o. 5_£7 9» l 9; Bcgdoa Sm e ;obo- IQQ0 NP lm01.4 A Nah.d

• Outro páreo onde o equilíbrio, porfalta de outra característica mais inte-ressante, é a tônica. Porgy Man, talvez,finalmente, venha a justificar os comen-tários positivos que sempre antecedemsuas apresentações. Dos demais, Cana-

neu não pode ser subestimado e Cabaii-no é estreante muito falado. No Toquetambém nào deve ser esquecido.

PORGY MAN — CANANEU —CABALINO

.€ÍS-

69 páreo — às 22hl5 — 1100 metros, areia— Recorde — Atop Sin — lm0,6s2/5 — Cr$ 87 mil

-I G-ai-aConvon..' Malta• AHo.Kron.-l.M. SUS

-2 Mci-eí.r.o.M Androce3 C-scc.A P,SOv'_o

-4 Boo^.c B 'Qy.eiroi

5 Mister 0;92. G f-. Alme-;-^ T^*cnkar-,F -ler^oi

7 Duinha.l Agost -he

2C ("iOi Vontecr o e Mislc O^go4° (IO) MontecHo ç G Gohnyon' 1° (10) Grond'Connyon e M Oi.go

10° (10) Mc^techio e G Cannyan8° Í 6) San Tau'S e í/arofe Arch

.3° (VÕ) Móhtéehíiq e G Cannvo->'

7° OOl Tuyüp*'n$ e Moina5° ( 7) 3er;.o; e Boleire

10001000100010001000100010001600

NP Im0ls3NP lm.01.3NP Im0!s3NP Im0ls3NM lmOOslNP Im0ls3GAA 57.1.Nt im44_3

P. Cou».nhoE P. CoutinhoH. Tobio.

OrciouliG. UllooC. A. McgadoO.M Femande*P. Morgado

&u

ifrr

• Tutankan, ganhador do simplesmen-te clássico Adhemar de Faria (Grupo III).empatado cóm Dobrão, em 1979. reapare-ce em turma, tecnicamente, muito fracopara ele. Se nào sentir nada, a rigor, nàopode perder. Em caso de um fracasso do

óbvio favorito, Mister Ojigo, Montechioe a parelha Grand Canyon-Altai Khan,são os nomes principais.

TUTANKAN — MISTER OJIGO —MONTECHIO

7° páreo — Às 22h45 — 1200 metros AreiaRecorde — latagan — lm12s 2/5 — Cr$ 101 mi

1 — 1 Borietto.R S.lvc2 Agenao.C Vafgai

2—3 Biliie.E Freired G-eo* Ccr-ctj5.cn, J M-S''v

3—5 bmina' F Arouioô Aprnaye.J l^nio

4—7 LcgocdcAbaete.L Mao8 lon o.A Oli-eiro

. 9 Acum_i:odo.J B FonseM

4o ( 7) Latago^o e Bafska5o ( 7) Bac(íská e Lagoo ca Abaete

3° ( 7) Bonska e tagoo do Abae'e7° ( 7) Latagcna e 6a'isVo

10° (II) Penono (O)6o ( 7) Bar.s<0 e laqoo do Abceie2o ( 7) Bdr.sua e B.ile3° ( 7) G-eat Chonion e B. Irony7° ( 7) Aiiricula e Dctol.ta

1300 Gl Iml9s2. A. Araúio1300 Nu Im22s3 A. M. Cominho1300 Nu ml22.3.. J- C. Marchant1300 Gl Iml9s2 A NahidU00 Gi Im26.5. Z. D. Guede.1300 Nu lm22.3. J B. Silva1300 Nu ln.22.3. S. From;o1000 Np lm02sl W. G. Oliveira1200 Gi lml2.2. G. Ulloo

• Em matéria de desinteresse, estacarreira nào pode ser subestimada. Bar-letta, que prefere uma areia pesada, apa-rentemente, reúne as melhores condi-çóes para não perder. Mas Billie e Ioniá

podem perfeitamente atrapalhar as pre-tensões da filha de Luccarno de nào sairderrotada. Great Conclusion pode real-mente surpreender.

BARLETTA — BILLIE — IONIA

8» Páreo — Às 23hl5 — 1100 metros Areia— Recorde — Atop Sin — ImOós 2/5 — Cr$ 124 mil

'- I G-eo-Do-e ¦ '•'¦ 5 ¦- 55 :° * ') Coidcno/.-o e lòpétu. 1000 NI Im02. A Nohid

2 ÒÍSoyoi J-Wolt-J 55 Pc

(11) Demofcon e T„!o«y 1300 Gl ImlSl I. Amarol

2-3 He-dg'ove P Ave. 55 3« ( 9) Bagdaa S n e Jabor, 1000 Np Im01s4 Z. D. Guede.

4'tnho V\ C P--0 '. 55 8o (14) Holeto e So.nt Jome. 1000 NI lm03l P. Duront,' 3-5 looetu. E Mc".nno 57 3» (10)' Mikimbo e Senso.. 1000 Np lm02. G. Ulloa

6 Suoe-viso' R Ma:eoo 55 6= (11) S.ete EvreUos e Tard.í 1200 NI ImlSl J Diniz

4—7 Eíerenre t Jo-ua-o 55 6o ( 9) Coidonaizo e Greot Oo'e 1000 NI Im02l J.D.Moreira

Neverlosj C Xavier 55 1= ( 6) Dan-ler e Acology (SV) 1100 Al lml2.1 F. Abreu

Sa.n.tJome. D F Graja 55 6' I 8) 's-d >¦ e MpUrei 1300 Gl Iml8>2 C Abreu

Hardglovc pode perfeitamente ser oganhador embora deva encontrar adver-sários difíceis cm Great Date, que, estáfaladissimo, Iapetus, sempre esperadomas vindo de correr na última segunda-feira (o que pode ser negativo para ele).

Saint-James, um azar possível e um tan-to escondido, Eferente e Never Lost. Car-reira muito dificil.

HARDGLOVE — GREAT DATE —IAPETUS

9o Páreo — às 23h45 — 1600 metros Areia— Recorde — Farinelli — 1m37s2 /5 — Cr$ 101 mil

DUPLA EXATA

1 — 1 Imbc t Januário 5S 2o ( 9) Beaumom e Cor-.nors 1400 Au lm28s E C Pereiro

Arao.-cl I Agost nno 12 57 4= ( 9) Beoument c Imbd 1400 Au !m28s C Row

Aguchto M G Somos 55 3° ( 9) Rocard e l.gareno (8H) 1800 NI 2m02.2. F. P. tovor

2—s Gerald F lemes 54 3° ( 7; Botfo 0'Angoio e Bel Joe 1600 Np Im4ls3. D. Neto

A!o-'e G F Alme.do II 55 5o ( 7) Bocc.o DAgno^o e Bel Joe 1600 Np Im41s3. W. Aliono

Dythos W Go';alve. 58 6o ( 7) Bacc.o DAgnolo e Bel Joe 1600 Np Im41.3. O. CardoM

3—7 Bangoiore J M Silva 10 54 4° ( 8) Komoar, e Bel Joe 200 NI 2m06s2. J. C. ^^archont

Ball.sti- A Machado F> 54 5° ( 8) Kambary e Bel Joe 2000 NI 2m08.2 A. Morole.

FioruccP Ca-doso 53 2o ( 5) Aguch.ro e lorch (BH) 1800 Al 2m05s H. Tob.as

4—10 Gam.ng J Mochodo 56 4o ( 6) Do.ly e Sh.kyn 1200 NI IrnUi J G. Vieiro.

ti Bocc.o D'AgnoloJ Moira 57 I3 ( 7) Bel Joe e Gerald,__ 1600 No Im41s2 B S.lvo12 RoycIC.ry.M C Pono 54 4o ( 9) lano e Beournoni 1300 Np Im23. J- M. Aragáo

Sete animais, pelo menos, têm que serlembrados para esta prova, tornando adupla-exata, aparentemente, de dificilmarcação. Sào eles Bangalore. Imbó, Ga-ming, Alarife. Aguchito, Dythos e Baccio

d'Agnolo. Os dois primeiros surgem, apa-rentemente, como as forças sobretudoBangalore que, vez por outra, corre mui-to. A seguir, Gaming (apesar da raia).

BANGALORE — IMBÕ — GAMING

Volta fechada

uma semanaA Comissão de Corridas

na sua illtima reunião to-mou as seguintes delibera-ções: proibir a inscrição deSnow Viento (indocilida-de), por 30 dias; anotar aindocilidade de Richi, Tal-go, Panzito e Great Classea balda deNoura, Ice JugHey Up e Tour D' Argent;ratificar a punição do Dire-tor das Vilas Hípicas sus-pendendo, por infração doArtigo 38 do código de cor-ridas (indisciplina), o trei-nador Roberto Tripodi, atéo dia 17 do corrente; mui-tar por infração do artigo158 do código de corridas(desvio de linha), GabrielMeneses (Sweet Pat e Chi-Lo-Sa) e Gonçallno Feijóde Almeida (Tujubá eFlying To Paris) em CrS 2mil, Adail Oliveira (Zunge,Aba Formosa e Reforma)em CrS 1 mil 800, JuvenalMachado da Silva (Haik eSparkana), em CrS 1 mil600, Jair Malta (Inkling eLovejoy) em CrS 1 mil 200,Sebastião Süva (Hestésio)e Wanderley Gonçalves(Talgo) em Cr$ 1 mil e Fer-nando Araújo (Hester),Juarez Garcia (Sufoco),Lourival Maia (Jarbas),Antônio Ramos (Cripta) eJosé Queiroz (Almanar),em CrS 600. A Comissão deCorridas multou, ainda, osseguintes profissionais,por náo terem ido ao livrode ocorrências comunicarirregularidades: Jorge Ri-cardo (Myrus e Cabaia),Ivan Brasiliense (Okitz),Gabriel Meneses (Diabre-te), Juvenal Machado daSilva (Avalé), Jorge Ferrei-ra (Manajeiro), Talvane B.Pereira (Fourl, João C.Castilho (Folange) e EritonR. Ferreira (Tour D'Ar-gent), em Cr$ 1 mil.

Montariasde domingo

1° PAREO — o. 14h OOm — 1.200 metro.— CrS 152 m,l — (Areio) — (DUPLA-EXATA) — 14 BIS Provo tipeciol de Lei-

LIVROSÁBADO CADERNO BJORNAL DO BRASIL

Banta corre no terceiro páreo de hoje

Noquinha volta noclássico paulista

• Onze éguas, inclusive a potranca Noquinha. recenteganhadora do simplesmente clássico Presidente Firmia-no Pinto, foram inscritas no quilômetro do simplesmenteclássico Joào Tobias de Aguiar, principal prova da reu-nião deste flm de semana em Cidade Jardim, no domingo,pista de grama, com Cr$ 360 mil de dotação. As adversa-rias de Noquinha sáo Good Doll, Imperatrice. Madrepéro-Ia, Princesa Grega. Tereza Maria, Balanceada, Caninana,Batize, Pata Pata e Lezcano. Na véspera, haverá a dispu-ta do semiclássico Alberto Santos Dumont, em 1 mil 400metros, pista de grama, CrS 250 mil de dotação, quemarca o reaparecimento de Equation. O filho de TumbleLark em Chingola, por Anaram II, do Haras Rosa do Sul,enfrentará Zebráo, Mussury, Farfan, Ney, Henley. Leon-cavallo. Also Run, Joy King, Baldarelo, Falcon, Big Sail,Oswaldo, Buvant e Decedez.

Média de distânciacontinua medíocre

• O panorama das médias e da distribuição de distàn-cias, esta semana, nos Hipódromos de Cidade Jardim e daGávea, conseguiu ser um dos mais medíocres de muitosmeses. Absolutamente desanimador. Hoje, em Sào Paulo,terá 1 mil 240 metros, sábado, 1 mil 340 metros, domingo,1 mil 290 metros e, segunda-feira, 1 mil 350 metros(incrivelmente, a melhor da semana). Apenas quatroprovas seráo corridas na milha ou distância superior,sendo duas em 2 mil metros e duas na milha. Na Gávea,hoje. terá 1 mil 160 metros (a pior da semana), sábado, 1mil 250 metros, domingo, 1 mil 350 metros e. segunda-feira. 1 mil 320 metros. Cinco páreos somente serãocorridos na milha ou distância superior, sendo um em 2mil 100 metros e os restantes quatro (que imaginação!) namilha (inclusive o clássico). Lamentável.

Goncinha não montae viaja para Lima

O jóquei G. F. Almeida que aparecia no programa dehoje com várias montarias nâo vai atuar, pois seguiu àtarde para o Peru. onde. na reunião de amanhã, montaUci no páreo internacional do quilômetro

Oh Que Boa é nomecerto no Diana 81

• Oh Que Boa (Earldom II em Droless, por Ogan),criação e propriedade do Haras Faxina, com sua vitóriadomingo no importante clássico Antônio Teixeira deAssumpção Neto (Grupo II). o Prix Saint-Alary de CidadeJardim confirmou sua inscrição, na próxima semana, nosdois quilômetros do grandíssimo clássico Diana (GrupoI), o Oaks paulista, quando tentará repetir o êxito de suamáe. ganhadora em 1970. Oh Que Boa correrá de parelhacom a estimadissima Off The Way (Tratteggio em Fifi LaJoli. por Earldom II), impressionante vencedora da milhado grande clássico Criação Nacional (Grupo I), a Taça dePrata, e runner-up da poderosa Revless (Closeness emRevlon. por Aram), criação do Haras Santa Bárbara doOeste e propriedade de Delmar Biazoli Martins, na milhadas One Thousand Guineas, grande clássico Barão dePiracicaba (Grupo I). Revless. obviamente, é outra candi-data certa aos grandíssimos dois quilômetros do dia 25,em Sáo Paulo.

Pedra e buraco nãodeixam Nagami correr

• Nagami (St. Ives em Naide. por Waldmeister), criaçàodo Haras Verde e Preto e propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, acabou nào sendo inscrito na milhado simplesmente clássico Salgado Filho (Grupo HI),domingo na Gávea, porque pisou em uma das inúmeraspedras e buracos existentes no novo trecho do caminhodo prado a que sào obrigados a passar os animaisalojados na Vila Hípica.

lõo — Ko.1 —I Dun|0".G Alves 2 56

2 Deync.G.Mènwej 7 562—3 Cofey.J. Pino 3 56

¦t DcmJoõo.E.Fefe-ro 6 563—5 lOppQlíy.A. Ramcs... •* 5ô

6 Devin.E F-e.re 5 564—7 Saboto J Ricordo 1 56

6 Zarpe. J M Silvo . -• 8 56

2o PÃREO —os 14h30m— 1.000 metro.CrS 101 mil — (AREIA) FORÇA

AÉREA BRASILEIRA KgI —1 GoodL3v«verAOiiveiro. 1 5-1

AiceVeioi.J P>n:o 5 5-i2—3 Man.mi;.. A Mochidof5 .... 6 56

" Nobelo.JuarezGaroc 3 55J—4 SMtyn.G.F. Almeida 1 54

5 Kubr.ct E Ferreira 8 544—6 Ge'ber. J V. S.lvo 2 57

" Oeb.'e.J Ma"o 4 563° PAREO — à. 1 Sh.OOm — 1.400 meiro.

Crt 87 mil — (Gramo) — CORREIOAÉREO NACIONAL Kg

1 — 1 Zoíou. J.M S.lvo 2 562—2 EicorrosoJ Pirvo . 1 58

JooniCO.I Agostinho.. _, 6 553—4 Fronlilin.A 5.OI.veira .. 7 56

5 Ax.oma.J C Ca.t.lio 4 49d—6 Dev-iish Khan, J Machado 5 57

7 BadMa- J Ricardo 3 534» PÁREO — Á. 15h30m — I 600 metro.

Cf$ 400 mil — (Grama) — Grand*Primio Salgado Filho — Grupo II — {Ou-pla-Exata)— Kg

(Inicio do Concuno d« 7 pontos)l — i Val.AOliveiio 10 57

" RocWRdge. RFre.re 14 60G-eorDe'enw,J Ricordo 15 59

3 Po"a?mo,1.Rocho. ¦ ¦. - 592—4 Cedro",JM Silvo 59

" Darfc Duke. J.M S'íva . . 5-1" Cap.ber.be.GMer.eje. ... ' 595 Pelegr.no J.E.cobor .. 59

3—6 Ge'ke.PCo'doso . . 14 60OHei-.hauier. G F.Almeida 590-au.W.Gonçalves 11 60

- Esiol.T.B. Pereiro 594—9 Duichman.J.Pinto 60

10 luksor.É Ferreiro . 59II Hapso. A Soares 12 6012 BrigMon, J Machado. . .17 60

" N.ghtmon. J.QueifOZ 15 595° PÁREO — Á. lóhOOm — 1.200 metro»G$ 147 mil — (Grama) — Io Grupo de

Kg.5656

CaçaI — I Capoe>ra. JM Silvo... .

2 HércutePctrot.J Ricardo2—3 BoiTKJnt.C Valga* .. .

4 SeiPo.nt.WGoncalve..5 Th.mo F Lemos

3—6 Fito. G MenesesOor\T 6 Pereira . .

F'ocJe. L Mora4—9 Tomao.H.Arruda

10 tea^iidcPVignolcs ..11 Cotouro.M Andraae.

6° PÁREO — à. 16h30m — 1 500 metroíCrS 124 mil — (Areia) — COMANDO

31082

AÉREO REGIONAL— —Kg.1 —l Balenato. JPmfo 7 57

2 HéavenQuIl.J M S.lvo 1 562—3 Srondor.E. Ferreira 4 52

4 BemKsor, J.Mallo 2 '52

3—5 Caiou. S. Silva 3 546 SÓI Bon.to. J Ricardo . ... 6 53

4_7 Ocisoi.G.Meneíes .. . 5 53" Oeon, W. Gonçaivei B 52

7° PÁREO — Ás 17h00m — 1.200 metro.CrS 152 mil — (Areio) — (DUPlA-tXATA)— Santos Dumont — (Prova Especial deLeilão) Kg.1 —I Acreur.J R.coido 11 56

" Asprev-E B Queif02 . 5 562 Huisan.G Alve. 10 56 .

2—3 Rub.lor. J M S.lva 8 56Dodger.GF Almeida . . 2 56Greo'Even.pg,F-Araüio . 15 56Epitcb-a.G Meneses 9 56

3—7 Gamão. A. Oi.ve.-o . . 3 56Vemer. i Bras'i'ense 4 56Dern.çrCry. L jWaía .. 6 56

10 Darg^ester, E .Marinho .. 7 564-11 Sardan.to.C Xav.er .. . 12 56

12 Bambado!. V OUeira .. 13 5613 Dorvol.J Pmio . .. 14 56

" Doncouf.L Godmhc I 56B° PÁREO — Á. 17h30m — 1.100 metro»_ Crí 147 mil (Areia) — AVIAÇÃO CIVIL

BRASILEIRA K9]—1 MotherGoose.E Ferreiro I 56

2 ConPerm-sso.H Arruda 7 56

2—3 Arusha. J.Ciccrdo. 5 56Tugano, J C Co.i.llo 4 56

Tenni.Girl.J Escobar 3 56"3—6 Folaya. J.P.nio ? P6

" Feulflidge.G F Almeido 2 56Sartém.J.M.S.lva '0 56

j—B Focola.T B Pereiro \- 56" Fecha. T 8. Pereira 8 56" Fobel. A. P-Souro à 56

9° PÁREO — Á. IBhOOm — 1.600 metro.CrJ 124 mil — (Areia) — (Variante) —

AUGUSTO SEVERO Kg.1 — 1 Rucol. I Ago.tir.ho 9 54

2 Trumó.G. FAlmeida 3 542—3 Sirlronio.E Mor.nho 7 58

S.trema. L Gonçalves 1 543—5 Bheofcnio, JM.Silvo 2 54

BabyJoG. Meneses 6 544—7 André, L Correo 4 54

Flam.ngBird.A.P Souza 8 54Bregal,J.B.Fonseca 5 54

10° PAREO—A. l8h30m_l.300RW.ro.CrJ 87 mil — (Areio) — (Variante) —

(Duplo-esata) BARTHOLOMEU DE GUS-MÃO Kg.I —1 Querir.F Lemo» 14 56

AceOfAce.,1. Santo» 2 56Ticum.M C.Por-o 7

2—4 PortSalul.R.Silva 3Ubrcim,L.Mo'0 5

Ferus. M. Monteiro 133—7 Godd.. J.M. Silva 10

Ponr.ro. P Cardo»o IIV.vo-ViDA.E Fre.re 9

10 EsíudoReal.!. Brosiliense 8411 GoMccH.ng, W FfOngO **

12 Borcto.J Picordo 613 Boc.U Menele. 12U Anatóv,G.F Almeida 1

Escoriai

aUALQUER

tentativa de compa-ração entre qualquer hipódromofrancês, quer o principal e o maisbelo de todos, Longchamp, queros grandes, como Chantilly,

Saint-Cloud, Evry, Maisons-Laffltte e Deau-ville, quer os menores, como, entre outros,Compiègne, Vichy, Clairefontaine e Fontai-neblèau, por exemplo, com o Hipódromo daGávea, deve ser lida no minimo como igno-rância, no máximo como desonestidade. Nãoimporta o tema ou os aspectos a seremcomparados. Tanto no que se refere às cha-madas dos páreos comuns, ao sistema dehandicaps, ao calendário nobre, ao movi-mento de apostas, às dotações (clássicas oucomuns) e à qualidade das pistas, as diferen-ças sào absolutamente fantásticas, as mes-mas existentes, por exemplo, entre um vinhoSangue de Boi e um Mouton-Rottschild. Emsuma, não há a menor possibilidade de com-paraçáo, nem ao menos as levemente insi-nuadas.

Deste modo, qualquer informação globa-lizante, por exemplo, em relaào às raiasfrancesas (fazer o caminho à Ia corde, obvia-mente, é a melhor solução tática em qual-quer hipódromo de qualquer pais, até por-que torna o mesmo mais curto do que se forfeito por fora), determinando que, lá, a raiade dentro, na reta, dá enorme vantagem eque as queixas são iguais às cariocas, deveser simplesmente ignorada. Para tanto, nemusaremos os exemplos das vitórias de Aca-mas, no Jockey Club de 1978, de Sea Bird, noAre de Triomphe de 1965 (isto para nãofalarmos de seu Derby Stakes, em Epsom, naInglaterra), de Flying Water, no Jacques LeMarois de 1977, de Madam Gay, no Prix deDiane deste ano, de Three Troikas ou deDetroit, nos Are de 1979 e 1980. Relendo osresultados das últimas semanas nos hipódro-mos da região parisiense, vamos perceberque houve tantos vencedores à Ia corde, enpleine viste, quanto à Vexterieur. As circuns-tâncias de uma course podem obrigar ospilotos franceses ou aqueles em atividade naFrança a usar, na ligne droite, o espaço livreque surgir, nâo importando a posição em queeste se encontra na pista no tocante a sualargura. Se o espaço surgir por dentro, tantomelhor. Se náo, as possibilidades de sucessoe a açáo dos animais, nem poi isso se verãodiminuídas.

Na reunião de Saint-Cloud do dia 6, compista extremamente pesada, houve vencedo-res à Ia corde (Lembeye, no terceiro páreo,Prix de Ia Hume, Mili Seynette, na quartaprova, Prix de Lessard-Le-Chêne) e en pleinepiste (Taduska, no quinto páreo, Prix Basi-leus, Kastilya, na sexta carreira, Prix Bar-quette, Ali In Order, na de encerramento,Prix Maravédis). No dia 8, em Evry, com apista de úmida para pesada, Nawazich e AliDance, en pleine piste e ã Vexterieur, domi-naram os dois quilômetros do Prix de Rodez,Transiberienne, à Ia corde, levantou os 2 mil100 metros do Prix d'Annecy, Siwitt, enpleine piste, atropelou para vencer os 1 mil600 metros do Prix de Seine-et-Port, e TripleDancer, também en pleine piste, foi o ganha-dor do Prix de Saint-Pierre-Azif. E, em Long-champ, do Are, nem Gold River, a primeira,nem April Run, a terceira, atropelaram pro-priamente em terreno próximo à cerca inter-na (apanágio de Bikala, o segundo, e Ar-dross, o quinto). E os exemplos podem conti-nuar intermináveis: April Run e seu triunfono Vermeille, Abraje, no Fontenoy, Vikland,no Prix de Chatillon, Daeltown, no Rond-Point etc..., todos percorrendo a ligne droitepelo meio ou bem por fora.

Em relaçáo aos movimentos de apostas eàs dotações, não vamos gastar espaço dandoexemplos. As diferenças sáo bem mais doque significativas, elas chegam a ser abissaise são de domínio público. Idem para a pro-gramação.

Sejamos, ao menos, sérios.

¦ ¦

ONTEM,

ao comentarmos o ex-pressivo êxito de Oh Que Boa(Earldom II em Droless, porOgan), do Haras Faxina, nos 1mil 800 metros do simplesmente

clássico Antônio Teixeira de Assumpção Ne-to (Grupo II), grosso modo o Prix de Saint-Alary de Cidade Jardim, acabamos não fa-lando de seu pedigree que apresenta muitospontos de interesse sem que seja necessário,inclusive, um levantamente mais exaustivode sua linha baixa.

Sobre Earldom II, certamente pouca coi-sa a falar. Sua altíssima qualidade comosemental, possivelmente o de melhor nívelclássico entre todos os em atividades noBrasil nos últimos anos, está acima de qual-quer dúvida. Oh Que Boa veio juntar-se auma extensa lista de animais nobres comoFlor Linda, Gadahar, Grand Seigneur, Gol-den Cloud, Hawk, Hello Riso, Ives, IngratoJust So, Late Win, Cannelle, Nice Chilã e NewAttack. Como curiosidade, dos quatro pro-dutos do Faxina que vêm brilhando particu-larmente este ano, um é filho de Earldom II(a própria Oh Que Boa) e os outros três sãopor Trattegio em égua por Earldom II (OffThe Way, O Maior e Our Hope), em uma belamostra sua como avô materno.

A mãe de Oh Que Boa, Droless (Ogan emHerodiade, por Antonym), foi ganhadoraclássica, tendo vencido exatamente o som-met da programação nobre de Cidade Jar-dim reservada às três anos, os dois quilóme-tros do grandíssimo clássico Diana, o Oaks.A primeira avó da ganhadora do Saint-Alary paulista deste ano, Herodiade (Anto-nym em Hockeridge, por Brumeux), tambémfoi égua clássica, tendo sido, inclusive, se-gunda colocada no mesmo Oaks de CidadeJardim. Droless é irmã de Water Lilly, mãedos clássicos Ingrato e Grand Seigneur, eprimeira avó da Oaks winner, Late Win.Finalmente, Oh Que Boa é resultado decruzamento análogo ao de New Attack, jáque por Earldom II em égua por Ogan (sur-gindo como avô materno de tão bom padrãoquanto o foi como pai, apesar de sua reduzi-da produção).

24 ESPORTE 1" Caderno D quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Brasil começa luta pelo hexa no atletismoA perspectiva de bons indi-

ces técnicos e um empolganteduelo entre os atletas do Bra-sil, Argentina e Venezuela, va-lorizam a abertura das provasdos Campeonatos Sul-Ameri-cano de Atletismo Juvenil —14° Masculino e 9o Feminino —esta tarde, a partir das 16h. napista do Estádio Célio de Bar-ros. (Maracanàl. com a partici-paçào ainda de representantesda Colômbia, Chile, Uruguai,Paraguai, Bolívia e Peru.

Ua tarde de ontem, no gtná-sio do Cefan, na Avenida Bra-sil, os Campeonatos foramabertos solenemente com odesfile das delegações. A com- 'petição vai até domingo, sem-pre com competições à tarde.O Brasil tenta o título Inéditode hexacampeâo continental.

DUELO A VISTA

Absoluto na América du Sulnessa categoria juvenil, (comoprovam os seus cinco títulosconsecutivosi, o Brasil encon-trará desta vez grande resis-tènciá das equipes argentina evenezuelana, que chegaram aoRio com 62 atletas, o máximopermitido para inscrição.

Embora os técnicos da Ar-gentlna, Ronerto Alesandria eFederico Maldana, revelemapenas a disposição "de lutarpor uma vitória", o comentáriodominante no Cefan é que aseleçáo veio para levar o título,interrompendo a série brasilei-ra. Mais discretos, os técnicosda Venezuela, em número de

sete, ficam na expectativa daluta que travarão brasileiros eargentinos para entrar pelomeio e tirar proveito.

De qualquer forma, a posi-ção brasileira é multo otimis-ta. O supervisor técnico daequipe, Carlos Alberto Lance-ta, acredita em grandes vitô-rias Individuais e mais no con-junto de muitas provas quevào beneficiar na contagem depontos. Ele destacou entre ou-tros Ronaldo Alcaraz, no deca-tio, Flávio Luis, salto com va-ra, Mara Misson, peso, JoàoEugênio, lOOm e 200m, MiltonRlitano, salto em altura, todoscom resultados para vencersuas provas.

O Brasil compete nesse pri-meiro dia com os seguintesatletas: 400m barreiras — Pe-dro Paulo Chlamulera e JoséAlberto Silva; martelo — Mar-cos Frustockl e Marcos Antô-nio Leme; 1 mil 500m — ledaRegina e Silvana Pereira; sal-to em altura — Liliana Loh-mann e Tânia Fernandes;lOOm — João Eugênio e Nor-berto Guedes; 200m — MariaMagnólla e Sueli Ferreira; dar-do — Maria Angélica Ono eMaria Célia Ferreira; 5 mil m— Francisco Assis Paulo eLuis Patrício; salto triplo —Isaias Carvalho e Valdir Sabl-no; 200m barreiras — MárciaMáximo e Iolanda Isabele; 1mil 500m — Luís Patrício eFrancisco de Assis Paulo; dec-atlo — Ronaldo Alcaraz e Ni-valdo Beje.

Ari Qòmt»

Provas e recordesPROVA BRASILEIRO SUL-AMERICANO400mbarreiras AntônioEusébio Juan Dyrsko

51s8 Argentina — 51s2Martelo Pedro AtíÜo Pedro Atílio

61,ó4m Brasil — 61,64m1.500m Cássia Aparecida Mônica Regonesi

4m41s8 Chile — 4m32s8Altura ..LucileneLonardoni Liliana Beatriz

1,77m Argentina — 1,80mlOOm ArokenHipcIito David Castro

10s5 Colômbia — I0s3200m Sueli Ferreira Esmeralda Jesus

24s32 Brasil — 24slDardo Neusa Trolezzi Patrício Guerrero

J0,86m Peru — 55,52m5.000m Cláudio Ribeiro Juan Yofre

14m42s3 Chile — 14m37s7Salto Triplo Roberto Justino Roberto Justino

15.15m Brasil — 15,15m200m barreiras Yolonda Isabele Beatriz Capotosto

28s85 Argentina —' 27,801.500m Alberto Westemonn Alberto Weslemann

3m49s3 Brasil — 3m49s34x400m (moças) CBAt Brasil

3m43s9 3m43s94x400m (homens) CBAt Brasil

3ml3sl 3ml3slDecatlo Ronaldo Alcaraz Ronaldo Alcaraz

7.316 pts Brasil — 7.316 pts.

Basquete do Vascovai ao Sul tentarvaga no Brasileiro

A equipe de basquete doVasco embarca hoje à noitepara Encantado, cidade próxi-ma a Porto Alegre, onde iniciaamanha a luta por uma dasduas vagas do Grupo D doCampeonato Brasileiro, en-frentando o Uberlândia (MG),ná preliminar de Sogipa (RS) xMonte Líbano. O técnico Ema-noel Bonfim pretende pouparAguirre, Sartori e Luis Brasi-lia, para lançá-los sábado con-tra o Monte Líbano.

Como Aguirre ainda sente otendáo, é possível que faça umteste e até jogue alguns minu-tos contra o Uberlândia, paraadquirir ritmo, visando à par-tida com o Monte Líbano, queno entender da maioria defini-

rá a chave. Sartori, com dores,e Brasília, sentindo o joelho,faráo tratamento com o doutorVeríssimo e só entram se hou-ver muita necessidade. Fiora-vante nào viaja com a delega-ção porque chegou ontem daEuropa.

Mesmo com esses proble-mas, o Vasco é favorito, juntocom o Monte Líbano, do Gru-po D, e deve juntar-se ao Mi-nas Tênis Clube, Tênis Clubede Sào José dos Campos, Jó-quei Clube de Goiás e Franca-na, já classificados para a pró-xima etapa do Brasileiro. OFluminense, pelo Grupo C, ini-cia a luta pela vaga, a partir dodia 23, em Recife, contra Náu-tico, Ginástico e Sírio.

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À chuva levou o desfile de abertura para o ginásio do Cefan

Neurologista ganha o11° Chevette Hatch

A neurologista Elizete Machado Gomes,30 anos, que trabalha no Hospital Evangéli-co, Tijuca, foi a ganhadora do 11° ChevetteHatch sorteado no concurso Espanha 82 —os Gols da Copa promovido pelo JORNALDO BRASIL e TV Bandeirantes. Ela come-morou a conquista do prêmio com os pais eirmãos logo ao chegar a casa, na Rua TorresHomem, 980, ap. 201, pois na hora do sorteioestava na Basílica de N.S" de Lourdes, emVila Isabel, participando de um grupo deestudos bíblicos.

Foi um colega do Hospital Evangélico, oneurocirurgiào Abdo Miguel Kather Filho,quem deu a notícia a Elizete pelo telefone, jáque ninguém da família assistiu ao progra-ma. Elizete não tem carroce formada háquatro anos pela UFF e vai aprender adirigir nos próximos dias. Ela se reuniu comos pais, o comerciante João Machado Pon-tes, e sua mulher, Elenlcia, e com os irmãos,Jocelyn (biólogo), Eliane (professora), Joáo(oficial da FAB), Elizabeth (contadora), Jor-ge (farmacêutico) e Antônio (professor do

Mobral e estudante), comemorando comcerveja e salgadinhos.

Não foi esta a primeira vez que a médicaElizete teve sorte em concursos. Ela contouque já acertou duas vezes o terno da Loto e,para ganhar o Chevette Hatch, depositoucinco cupons na banca de jornais da RuaGeneral Roca, na Tijuca, depois de marcar aresposta certa — Roberto. "Ainda por cima,foi o Roberto", disse ela para os irmãos,deixando transparecer claramente que tor-ce pelo Vasco.

No sorteio, realizado às 21h37m de on-tem na TV Bandeirantes, com apresentaçãode Paulo Stein, estavam presentes, peloJORNAL DO BRASIL, Leopoldino Andra-de, da gerência de Circulação, e Laura Cha-loub, da gerência Comercial; pela TV Ban-deirantes, o diretor comercial, Márcio Hen-rique Martins; o ganhador do 10° Chevette,André Luiz Lopes Landeira, e o jomaleiroLuigino Udine, que sorteou Elizete e repre-senta mais de 80 bancas de jornais da ZonaRural.

Afi Gomei

Sorridente, a neurologista Elizete Machado Gomes comemoroucom os pais e irmãos a conquista do Chevette Hatch

Koch perde paraGuedes e marcaso dois games

Sem conseguir ganhar um game em que sacou, ogaúcho Tomas Koch foi eliminado melancolicamerite doHollywood Classic Nacional, no Country Clube, ao perderdo paulista Roger Guedes em 55 minutos de partida por8/2 e 6'0. Koch náo conseguiu, em momento algum dapartida, encontrar um ritmo de jogo, sendo dominadocompletamente.

Guedes, depois da partida, disse que as condições daquadra, muito pesada, foi favorável a ele e que jogou"prendido o tempo inteiro", querendo dizer que estavaconcentrado durante toda a partida. Guedes achou tam-bém que "o Tomas nâo conseguiu se encontrar" e que já ohavia derrotado em condições de quadra semelhantes, naEspanha e na Colômbia.

O jogoO jogo começou com Koch de modo lento, chegando

atrasado em algumas bolas e errando muito o saque.Guedes, firme no fundo da quadra e forçando o jogo,chegou facilmente a 4 0. Neste momento, Koch quebrou oserviço de Guedes e fez o seu primeiro game, com dificul-dades.

Mas, se houve alguma esperança de que ele reagisse,ela terminou logo no game seguinte que, equilibrado,acabou com Koch tendo seu saque quebrado novamente.Ele ainda fez mais um game, mas perdeu de 6'2, fácil.

Começou o segundo set e Guedes continuou a domi-nar a partida e chegou facilmente a 3/0, quando Koch. jánervoso, reclamou do juiz, dizendo que "ele jâ tinhagarfado duas vezes". O árbitro geral, Ricardo Bernd,entrou na quadra e conseguiu contornar a situação.

A partida continuou no mesmo ritmo de antes eGuedes chegou facilmente a 6/0, como no último game:com Koch sacando, ele ainda fez duas duplas faltas antesde terminar a que foi. talvez, sua pior partida comotenista profissional.

Kirmayr venceEnquanto Koch jogava e perdia na quadra um, Carlos

Kirmayr enfrentava na quadra trés o juvenil EduardoOncins e se nào jogou uma partida brilhante, conseguiuvencer por 6/4 e 6/4.

O próprio Kirmayr considerou sua partida "de altos ebaixos" como mostrou o set inicial, onde o serviço foiquebrado cinco vezes, três a seu favor e duas para Oncins,mas que já jogou melhor do que na véspera, quandoderrotou Eleutério Martins. Kirmaryr hoje enfrenta Cás-sio Motta.

O campeão brasileiro disse que a quadra estavaescorregadia, já que choveu muito ontem durante toda aparte da manha e inicio da tarde, e que por isso escorre-gou várias vezes, e em uma delas quase machucou avirilha.

ResultadosSimples masculina, segunda rodada: Cássio Motta

(SP) 6/1 e 6/1 Fernando Roese (RS), Givaldo Barbosa (SP)7/5 e 6/2 Edvaldo Oliveira (SP), Paschoal Penetta (SP) 6/1e 6/3 Ivà Kley (RS), Carlos Kirmayr (SP) 6/4 e 6/4 EduardoOncins (SP), Marcos Hocevar (RS) 6/4 e 6/1 RenatoJoaquim (SP), Roger Guedes (SP) 6/2 e 6/0 Tomas Koch(RS) e Júlio Góes (SP) 6/2 e 6/4 Celso Sacomandi (SP).

Duplas, primeira rodada: M.Hocevar/G. Barbosa 6/1 e6/0 R. Henning/ E. Volpintesta, Eleutério Martins/I. Kleywalk over C. Araújo/M. Menezes. Segunda rodada: M.Ho-cevar/G. Barbosa 6/1 e 6/0 C.V. Espírito Santo/C. Chabal-goity.

Jogos de hoje: Marcos Hocevar x Paschoal Penetta,Jülio Góes x Ney Keller, Carlos Kirmayr x Cássio Motta eRoger Guedes x Givaldo Barbosa. Duplas. Martins/ Kleyx Keller/Schimdt, Penetta/ Guedes x Soares.' Wildman eKoch/ Góes x Motta/Sacomandi.

Logo no começo, acerteza da derrota

Ainda no vestiário, depois de sua derrota para RogerGuedes, com expressão pesada, o gaúcho Tomas Koch sóteve uma expressão: "Sem comentários". Mas, depois,aos poucos, foi falando de sua partida, dizendo que, "logonos dois primeiros pontos" sentiu que nào ia dar paraganhar, pois nào estava concentrado na partida.

Koch disse também que esse resultado não alteraseus planos para o futuro. Ele vai consultar a ATP(Associação de Tenistas Profissionais) sobre a possibili-dade de entrar na chave do Grand Prix de Quito e, se issoacontecer, vai para o Equador e cumprirá todo o circuitoda América do Sul completado por Buenos Aires, Santia-30 e Itaparica.

Mais animadoKoch se diz, atualmente, mais animado com o tênis

do que há algum tempo atrás e está "treinando sério hácerca de dois meses", e que, agora, só resta tudo acertar.

— O tênis é um jogo muito dificil. Agora é treinar maise mais até a forma voltar, o que deve acontecer daqui aalgum tempo. Sempre foi assim.

Koch disse que o resultado de hoje não pode serconsiderado normal, "apesar do Guedes sempre ser umjogo difícil". Outra coisa que está acontecendo, paraKoch, é que "atualmente coisas que acontecem extra-jogo estáo tirando de jogo, o que não acontecia antes",apesar de nào ter querido dizer que "coisas" são essas.

Sobre o jogo, o melhor tenista brasileiro de todos ostempos disse que, em momento algum, conseguiu "entrarem jogo" e que procurou se manter no fundo da quadrapara ver se conseguia ganhar mais confiança e tambémporque a quadra pesada assim o exigia.

Renata élíderno golfe

Renata Osborne, 16 anos,com o resultado de 86 gross,virou a volta inicial do Cam-peonato Feminino de Golfe doItanhangá em primeiro lugar.A competição prossegue hoje etermina amanhã, num total de54 buracos.

Renata competiu na catego-ria 0 a 24 de handicap, supe-rando Cecília Grimaud, atualbicampeã, que passou a pri-meira volta com o resultado de88 gross. O equilíbrio do pri-meiro faz prever uma boadisputa até o final do Campeo-nato do Itanhangá, que estásendo disputado com o campopesado.

REVELAÇÃO

A terceira colocada na roda-da de ontem foi Ácia Maidant-chick. uma das boas revela-ções do golfe carioca, com 93gross. Trés jogadoras ficaramempatadas em quarto lugar:Glória Abregu, Maya Salles eBety Castro Maya, todas com94 gross.

Na segunda categoria os trêsprimeiros lugares pertencerama: Isabel Rudge, com 107gross; Rita Barki, 109; e Vale- ''ria Accioli, 110. A saída para avolta de hoje — 18 buracos —está marcada para às 9h.

PUC fazcorrida

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rústicaEm comemoração a seu qua-

dragésimo aniversário de fun-dação, a Pontifícia Universida-de Católica programou, além ,de outras festividades, a IaRústica Universitária PUC, ..entre o Leme e a sede da uni- ,versidade, na distância de 10km. A largada da corrida, pre-vista para sábado, será dadaàs 9h (com a concentração dosconcorrentes às 8h), em frenteao Forte do Leme.

Organizada pela Vice-Reitoria da universidade, como apoio do Departamento deEducação Física e a colabora-ção da Federação de EsportesUniversitários do Rio de Janei-ro e da Escola de EducaçãoFísica Castelo Branco, a IaRústica da PUC terá uma pro-va extra, dentro da própriacorrida, destinada a atletasnão universitários com o limi-te mínimo de 17 anos.

A corrida terá o seguintepercurso: largada em frente aoForte do Leme (na Praça Almi-rante Júlio de Noronha), Ave-nida Atlântica, Francisco Ota-viano, Vieira Souto, DelfimMoreira, Bartolomeu Mitre,Marquês de São Vicente e che-gada na PUC.

A Ia Rústica será planejadae dirigida pela Comissão deCompetição designada pelaPUC, e suas regras técnicasserão as internacionais reco-nhecidas para provas de talnatureza. Só serão considera-dos os recursos por escrito in-terpostos perante a Comissãode Competição, até 30 minu-tos, no máximo, após a divul-gação oficial do resultado finalda prova. A Comissão divulga-rá, ao final da prova, a classlfi-cação até o 30° lugar das cate-gorias universitária e extra(masculino e feminino).

Os 20 primeiros classificadosdas categorias universitária eextra receberão medalhas(douradas, prateadas e bron-zeadas). Para a parte femininadas duas categorias, serão ofe-recidas medalhas até a 10aclassificação. E o primeiroatleta da PUC a cruzar a linhade chegada ganhará o Troféu40° Aniversário da Universida-de Católica do Rio de Janeiro.

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EM 1962, na final, a 17 de ju-

nho, em Santiago, o Brasilentrou em campo com uma

batalha já ganha: a FIFA decidiranão punir Garrincha, expulso nojogo anterior. A Seleção Brasileirajogaria com força total para decidira Copa com Tcheco-Eslováquia,único adversário que não consegui-ra vencer, talvez porque mutiladacom o infortúnio de Pele. Ciente deseu poderio, o Brasil não se pertur-bou quando os tchecos, através deseu excelente jogador Masopust,marcaram o primeiro gol da parti-da. Três minutos depois o jogo já

estava empatado: Amarildo, de ci-ma da linha de fundo, percebendoque o goleiro Schroif se adiantaraum pouco esperando um centroatrasado, bateu com raiva na bola,direto para o gol. O primeiro tempoterminou com o placar de 1 a 1, quenão fazia justiça ao Brasil: os brasi-leiros dominaram a partida desde ogol do empate, conseguido aos 17m.

No segundo tempo o jogo nãomudou de feição. O Brasil conti-nuou atacando e todo o públicosentia que o gol de desempate era

apenas uma questão de tempo. Eleveio aos 24m, quando Zito, numlance em que revelou raça e apurofísico e técnico, cabeceou para den-tro do gol theco uma bola que apa-rentemente não poderia alcançar.Dez minutos depois, Vavá garantiaa vitória e a permanência da Copano Brasil com um gol típico do seufutebol de presença na área, man-dando para as redes o rebote dogoleiro de um chute longo de Djal-ma Santos. Com 3 a 1 a favor doBrasil o jogo e o Campeonato che-garam ao fim. A Copa de Ouro erabrasileira por mais quatro anos.

BRASIL 3 x TCHECOESLOVAQUIA 1Local: Estádio Nacional (Santiago). Brasil:Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo eNilton Santos,- Zito e Didi; Garrincha, VaváAmarildo e Zagalo.Thecoeslováquia: Schroiff; Laia, Popular,Novak e Pluskal; Masopust e Secularac;Pospichal, Scherer, Kadraba e Jelinek.Gols: A contagem foi aberta por Masopuste Amarildo empatou ainda no primeirotempo. Na fase final, Zito, em passe deAmarildo, fez o segundo gol do Brasil,para Vavá encerrar o marcador, emen-dando uma bola largada pelo goleiroSchroiff.

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D Io Caderno ESPORTE — 25

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Reutemann supera Piquet no treino livreSilio Boccanera

Las Vegas — Com uma horade treino livre pela manha, oatual campeão mundial AlanJones logo demonstrou que ocircuito de Las Vegas era defato mais veloz do que previamos organizadores da prova.Sem muito esforço, conformeele declarou depois, o austra-liano Jones ultrapassou a mé-dia dos 160 km por hora, comseu Williams, fazendo a voltamais rápida, em Im22sl0 — noque era apenas o primeiro girodos carros pela nova pista.

Quando Os carros voltaram àpista para um segundo treinoainda de familiarização,' semcontar tempo para a largadade sábado, a primeira meia ho-ra já mostrava voltas dois se-gundos mais rápidas. Jones fezmelhor tempo com Iml9s48,seguido Reutemann (Iml9s56)de Nigel Mansell (Im20s49),Johnwotson (Im20s97) e MarioAndretti Um21s51), Piquet fl-cou em oitavo, com Im21s92,sentindo problemas no esto-mago.

Ao final do treino, vários pi-lotos observaram que o testede ontem era ainda muito pre-liminar e que as equipes aindaestavam ajustando os veícu-los. Piquet observou que asmuitas curvas à esquerda exi-girão escolha cuidadosa depneus, principalmente do ladodireito do carro, o mais força-do nestas circunstâncias.PISTA DE KART

O objetivo dos pilotos notreino de ontem era testar suaadaptação — e a de seus carros— à nova pista, de asfalto ain-da fresco sobre o que era antesparte do estacionamento doCeasers Palace, parte terrenovizinho desocupado.

A principio, os pilotos reagi-ram com ceticismo à idéia deuma pista nas circunstânciasoferecidas por Las Vegas. Apublicação italiana GazzetteDelio Sport chegou a qualifi-car o circuito de "ridícula pistade kart", o que gerou processode indenização iniciado pelohotel-casino, no valor de 10milhões de dólares.

Ao conhecer o local, porém,os pilotos aparentemente mu-daram de opinião.

A superfície da pista éespecialmente boa, nova e lisa,sem solavancos — comentou ocanadense da Ferrari GillesViUeneuve. — Eu a comparariafavoravelmente a muitas daspistas em que corremos na Eu-ropa.

Com muitos ingresos aindapara vender (os preços variamde 30 a 250 dólares), os promo-tores ontem distribuíram fo-lhetos pela principal rua dacidade, a famosa Strip, ondeturistas se misturam com umaquantidade aparentemente in-terminável de prostitutas, queaqui exercem legalmente aprofissão, caçando fregueses apé ou de carro.

Sei que não sou uma BoDerek, queridos, mas só cobro10 dólares — proclamou portrás do volante de um Mus-tang uma maltratada jovemdiante de um grupo de joma-listas que deixava o CeasersPalace e concluiu em rápidavotação que os atributos damoça não valiam mais do que50 centavos.

Mais sucesso de vendagemtinha um adolescente que co-brava 3 dólares pelo programaoficial do Grande Prêmio.Quanto à venda de ingressospropriamente dita, os promo-tores a consideram boa, masaté agora inferior ao esperado.

Promover uma corrida co-mo essa é um jogo — disseWeinberger. — Mas quase tudoque fazemos é um jogo. Nossosrestaurantes sào um jogo, nos-sos shows, tudo no CeasersPalace é um jogo, menos ocassino. Neste, sabemos o quevai render até o último pontopercentual.

O Hotel Ceasers Palaceocupa o equivalente a quatroquarteirões urbanos, tem 1 mil800 quartos, 4 mil 500 empre-gados, sete restaurantes, duaspiscinas. Sua decoração inspi-rase na antiga Roma, com ré-pllcas de mármores de está-tuas históricas e pinturas aóleo com cenas da época.

Fundado em 1966, o hotelvem promovendo atividadesesportivas desde 1969, incluin-do da luta de Muhamad Alicontra Larry Holmes à disputaBJorn Borg-Jimmy Connors,passando por competições dehalterofilismo, pingue-ponguee até queda-de-braços.

O diretor do Grande Prêmiode Las Vegas é o ator PaulNewman, reconhecido aflcio-nado e praticante do automo-bilismo.

Karpov tentajogo agressivo

Merano, Itália — A sextapartida do match pele titulomundial de xadrez será joga-da hoje, nesta cidade, entre oatual campeão, o soviéticoAnatoiy Karpov, e o desafian-te, o dissidente soviético Vik-tor Korchnoi. Karpov, que le-va uma vantagem de 3 a 0, nascinco partidas até agora reali-zadas, joga com as brancas.

Alguns especialistas assegu-ram que Karpov jogará agres-si vãmente para evitar prolon-gar a série contra seu adversa-rio. Comentando a atuação deKorchnoi na atual disputa, ogrande mestre soviético, tam-bém exilado, Lev Alburt, aler-tou que, apesar da diferençade idade entre os dois jogado-res (Karpov tem 30, e Korch-noi 50), o dissidente tem maisresistência e levará vantagemse a partida se prolongar. Ou-tros acham que Korchnoi estáperdendo porque cometeu er-ros logo percebidos porKarpov.

América faz eleiçãohoje sem favorito

Os associados do América ele-gem hoje, das 15h às 22h, o Conse-lho Deliberativo que em novem-bro escolherá o novo presidente.Os candidatos à presidência são oAlmirante Álvaro Grego, atualvice-presidente de Futebol, pelachapa Azul, da situação, e LúcioLacombe, ex-jornalista esportivo,atualmente tabelião substituto,pela chapa Novo América, daoposição.

Álvaro Grego promete formarnovamente uma grande equipe defutebol no América, a exemplo de1974, quando da conquista da Ta-ça Guanabara com ele à frente doDepartamento. A construção daVila Olímpica em Nova Iguaçu ésua outra meta. Lúcio Lacombequer ver o América campeão omais rápido possível e conta como apoio dos que esperam umarenovação no clube.

Grego, meta básica é o futebol— Nào tenho nenhum compromisso, a

nào ser com o América, a minha consciênciae o Plano Decenal que terá prosseguimentoem minha gestão. A escolha da diretoriaserá de minha exclusiva responsabilidade,pois nào aceitarei imposições de quem quer.que seja. E indicarei aqueles que consideromais capazes de acompanhar o desenvolvi-mento do clube.

Este é o posicionamento do AlmiranteÁlvaro Grego, candidato à presidência doAmérica pela chapa azul, que representa asituação nas eleições de hoje do ConselhoDeliberativo. Sua plataforma é baseada emdois projetos: a formaçáo de uma equipe dealto nivel e o prosseguimento do PlanoDecenal iniciado em 1975 com a demoliçãoda antiga e a construção da nova sede emCampos Sales.

MetasO que o futebol precisar, o América terá

— é um dos slogans da campanha do Alnü-rante Álvaro Grego, atual vice-presidentede Futebol do clube. Para a formação deuma equipe competitiva, de alto nível, quepossa colecionar títulos, o candidato dasituação promete prosseguir em sua politicade investir em jogadores de categoria indis-cutível, como Pires, contratado ao Palmei-

ras, e Eraldo, cujo contrato foi renovadopelo clube.

— Como vice-presidente, mudei a filoso-fia do nosso futebol e os resultados estão aí.O América foi um dos últimos colocados noano passado e agora briga pelo titulo, de-pois de ter sido vice-campeão da Taça Gua-nabara. Os salários estão rigorosamente emdia. as gratificações estão à altura dos ou-tros grandes clubes e na excursão que faze-mos ao exterior o técnico Marinho Perestem oportunidade de preparar a equipe pa-ra o terceiro turno — prossegue ÁlvaroGrego.

Mas náo é só o trabalho no futebol profis-sional que produz frutos para o clube. OAlmirante Álvaro Grego ressalta o apoioque vem sendo e continuará a ser dado adivisões amadoras para o aproveitamentode novos valores. Em Nova Iguaçu funcionaa escolinha de oito a 14 anos que já reveloujogadores para o infanto e o juvenil. O júniorestá na luta pelo titulo e Moreno, um dosseus destaques, está no elenco que excursio-na pelo exterior, enquanto César é o arti-lheiro do Campeonato. A outra meta docandidato situacionista, dentro do PlanoDecenal, ê a construção da Vila Olímpica deNova Iguaçu, com um estádio de futebolpara 70 mil pessoas, ginásio para 8 mil, duaspiscinas, concentração para as escolinhas elocais para prática de outros esportes.

Agul naldo Ramo*

Grego: um plano decenal Lacombe: fim das derrotas

Lacombe, um título de campeão jáMinha meta primordial é fazer com

que o América seja campeão, custe o quecustar. A dura realidade é que nos últimos46 anos, ou seja, desde 1935, só conquista-mos um campeonato — o de 1960 — eestamos há 21 anos sem ganhar nada. Preci-samos sacudir o clube já, recolocando-oentre os de maior prestígio no futebol esta-dual e brasileiro. Chega de sofrimento edecepções, entra ano sai ano.

Lúcio Lacombe, 47 anos, candidato daoposição, se deixa levar pelo entusiasmo e,por instantes, perde o seu jeito tranqüilo,para falar emocionado sobre o clube de seucoração e do que espera realizar como futu-ro presidente do América, caso a chapaNovo América vença as eleições de hoje.

Torcida frustradaLacombe nào perde um jogo do América

mas reconhece que integra uma minoria deabnegados torcedores, que diminui a cadatemporada de renovados fracassos do fute-boi. E chama a atenção para um fato:

Na verdade, o que provoca o aumentoda torcida é a conquista de títulos. O Améri-ca nâo foge à regra, mas os adeptos de nossoclube ainda existem em grande número,muito superior ao que se supõe. Entretanto,eles preferem ausentar-se dos estádios paranão sentirem de perto as frustrações provo-cadas pelos insucessos constantes e as ine-vitáveis gozações dos torcedores adversa-rios.

Mas como conseguir tais objetivos?Como transformar o América de perdedorhabitual em um vencedor?

Lúcio Lacombe faz as perguntas e elemesmo responde:

Só criando no clube uma estruturaprofissional como nunca teve. Ele é o únicodos considerados grandes que não tem se-quer um supervisor e seus médicos recebemabaixo do salário minimo da classe. Acredi-to nos resultados imediatos de uma politicaagressiva no futebol do nosso clube, calcadano trabalho de uma Comissào Técnica dealto nível. Também nào se pode continuar avender os jogadores feitos nas divisões infe-riores, além daqueles que, por milagre, seprojetam dentro da equipe.

Lacombe explica que os responsáveispela situação afirmam ter o mesmo objeti-vo. Entretanto, náo acredita neles:

Como posso acreditar, se o candidatoque concorre comigo era, até há poucosdias, o vice-presidente de futebol? Se elepensa realmente em armar um grande time,por que já nào armou? Também não com-preendo por que o Luisinho — talvez o nossomelhor jogador — ainda não foi compradoem definitivo ao futebol mexicano. Restamapenas 100 mil dólares (Cr$ 11 milhões) paracompletar o preço do empréstimo e, ao quese sabe, o clube dispõe do equivalente a 150mil dólares (Cr$ 16 milhões) aplicados-noopen-market.

Dentro dos princípios de elegância comque conduziu sua candidatura, Lúcio La-combe reconhece:

Concordo até com a situação, quandoseus homens ressaltam a estabilidade atualdo clube, na parte econòmico-financeira.

Entretanto, ele mesmo questiona estei ângulo favorável dos opositores:

De que vale isto, se ha parte esportivaesportes amadores e futebol profissionalo América se encontra em situação la-

mentável?Para o candidato Lúcio Lacombe, o

América vive atualmente um quadro desituações contrastantes:

Realmente, possui uma sede moderna,suntuosa, e agora vai construir a VilaOlímpica, em Nova Iguaçu. Quanto à Vila,até os nossos adversários entendem que elaprecisa ser construida. Mas pergunto: paraque uma sede tão bonita? Para comemorarderrotas? Para que um estádio projetadopara 70 mil espectadores? Para ficar lotadopor torcedores dos clubes adversários? Seas coisas continuarem como estão, certa-mente vamos nos transformar num segundoJuventus. Este clube paulista é dono de umpatrimônio social incomensurável — maisde 60 mil associados. Mas não deve ter nem6 mil torcedores. Nesta minha mensagem deesperança, quero deixar claro que pretendofazer um América para os americanos au-tènticos. E, dentro de um princípio de pro-flssionalização em todos os setores, garantoque o América voltará a ser campeão. Comodisse inicialmente — custe o que custar.

Qatar vence osingleses e timesofre agressão

Sidney, Austrália —Os joga-dores do Qatar e seu técnico, obrasileiro Evaristo Macedo,nào puderam comemorar co-mo pretendiam a nova e im-portante vitória obtida ontemnesta cidade, agora contra aInglaterra, por 2 a 1, e que osclassificou para a decisão doül Mundial de Junlores, do-mingo, porque torcedores ln-gleses rebelaram-se contra oresultado e os agrediram, táologo terminou a partida.

O outro finalista é a Alemã-nha Ocidental, que ontem der-rotou a Romênia por 1 a 0, naprorrogação, em jogo dispu-tado na cidade de Melbourne.Os alemães, atuais campeõeseuropeus da categoria, só par-ticipam do Campeonato devi-do à desistência da Holanda,ausente à última hora pior pro-blemas administrativos in-temos.

REPETIÇÃO DAVIOLÊNCIA

Os torcedores ingleses parti-ciparam ativamente dos dis-túrbios ocorridos ao final dapartida que sua Seleção dispu-tou com a Argentina, pelas oi-tavas-de-flnal, aqui mesmo emSidney. Na ocasião, registrou-se um conflito generalizado ediversos torcedores argentinossaíram feridos, dois deles comcerta gravidade, em conse-qüència de ferimentos a faca.

Agora os incidentes se repro-duziram, embora em escalamenor, tendo mais uma vezcomo protagonistas principaisos adeptos da Inglaterra. In-conformados com a derrotaque eliminou sua equipe dasfinais do tomeio, eles agredi-ram vários jogadores do Qatar,sendo que o atacante BadlrBeleal foi atingido na nuca poruma garrafa de cerveja, en-quanto o técnico Evaristo Ma-cedo levou um chute na pernadireita.

Quando os integrantes dadelegação do Qatar consegui-ram abrigo no vestiário, o téc-nlco Evaristo protestou:Isto é revoltante. As equi-pes participantes do Campeo-nato precisam ser protegidasdesses idiotas.

HERÓIS NACIONAIS

Apesar da violência gratuitae descabida, os jogadores e jor-nalistas do Qatar—um emira-do de apenas 200 mil habltan-tes — estavam felizes e entu-siasmados:

A vitória sobre o Brasil eagora a eliminação da Ingla-terra. Tudo isto parece ínacre-ditável. Nossos jogadores setransformaram em heróis na-cionais e devem receber tantosprêmios que nâo precisarãotrabalhar mais pelo resto davida — comentou um joma-lista.

Campo Neutro

Alemanha vencee garante vagapara o Mundial

Viena — A Alemanha Oci-dental ainda tem dois jogospor fazer nas eliminatórias eu-ropéias (Grupo 1), mas desdeontem, confirmando todos osprognósticos, garantiu suaclassificação à Copa do Mun-do, ao derrotar a Áustria por 3a 1. O estreante Littbarski, 21anos, do Colônia, marcou doisgols e Magath o outro. Para osaustríacos, vice-lideres doGrupo, marcou Schachner,que joga pelo Cesena, daItália.

No mesmo Grupo, a Bulgá-ria derrotou a Albânia por 2 a0, ontem, em Tirana, manten-do-se com possibilidade de ob-ter a vaga restante, que, po-rém, está mais para a Áustria,que soma 10 pontos em setejogos. Os búlgaros, com 8 pon-tos, têm ainda que jogar comos austríacos (em Sofia) e osalemães, em Dusseldorf.Grupo 1

Grupo 3j

Galei 10 7URSS 5Tchec 6

Islândia 8Turquia 8

Hungria lideraBudapeste — Com um fute-

boi rápido e objetivo, a Hun-gria derrotou a Suiça por 3 a 0,ontem, nesta Capital, e assu-miu a liderança isolada do gru-po 4 das eliminatórias euro-péias para a Copa do Mundoda Espanha. Os gols forammarcados por Nyilasi (dois) eFazekas. Diante dos húngaros,os suíços nem de longe lembra-ram a equipe que venceu aRomênia, no campo desta, por2 a 1.Grupo 4

AlemanhaÁustriaBulgáriaAlbàmaFinlândia

1210822

HungriaInglaterraRomêniaSuíçaNoruega

Holanda ganhaRotterdá — Com uma boa

vitória de 3 a 0, ontem, nestacidade, sobre a já classificadaBélgica, a Holanda adiou parao dia 11 a definição sobre ásegunda vaga do Grupo 2 daEuropa. Nesse dia, porém, osholandeses vão a Paris preci-sando de uma vitória sobre aFrança, para suplantarem oEire, que passou a somar 10pontos com a vitória, tambémontem, por 3 a 2, em Dublin,sobre a França.

Como o Eire já encerrou suaparticipação e ocupa a vice-liderança, sua única possibili-dade de se classificar é ocor-rendo um empate no jogo dodia 18, com placar reduzido,pois ficariam com a vantagemde mais gols marcados emboracom os mesmos 10 pontos dosholandeses.Grupo 2

Grécia perdeSalònica, Grécia — A Dina-

marca se despediu das elimi-natórias da Copa do Mundo daEspanha — grupo 5, europeu— com uma excelente vitóriasobre a Grécia, ontem, nestacidade, por 3 a 2. Apesar doresultado, os dinamarquesestèm reduzidas possibilidadesde obterem a classificação pa-ra a Copa, porque no mesmogrupo estão iugoslavos e italia-nos em melhor situação.Grupo 5

jIugoslávia 5Itália 5Dinamarca 8Grécia óLuxemburgo ó

1. Bélgica2. Eire3. Holanda4. França5. Chipre

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JORNAL DO BRASIL

Swansea — O empate de 2 a2, ontem, em seu campo, com aIslândia, deixou o Pais de Ga-les na liderança do Grupo 3 daEuropa, mas pode até afastá-loda Copa, porque tem um pon-to apenas a mais que a UniáoSoviética e a Tchco-Eslováquia e só um jogo porfazer: dia 18 de novembro, emTblisi, contra os soviéticos.

A melhor situação no grupoé dos soviéticos, pois bastaque empatem os três jogos quelhes restam — dois deles con-tra os tchecos. Nesse caso, asegunda vaga seria decididano saldo de gols entre tchecose galeses, o que favorece ostchecos.

Portugal fica malBelfast e Lisboa — Enquan-

to um empate de 0 a 0 com aIrlanda do Norte garantia àEscócia sua terceira participa-ção consecutiva na Copa doMundo e a quinta ao longo desua história, Portugal estáameaçado de continuar de fo-ra, com a derrota de ontem, emLisboa, para a Suécia, por 2 a1. Os portugueses não vão auma Copa desde 1966.

Os escoceses, lideres do Gru-po com 11 pontos ganhos e umjogo por fazer, contra Portu-gal, em Lisboa, devem o empa-te importantíssimo de ontemao goleiro Alan Rough, quecom uma defesa sensacional,nos minutos finais, numa ca-beçada de Hamilton, evitou aderrota. Os irlandeses domina-vam o jogo.Grupo 6

1. Escócio2. Suécia3. Iriando N.4. Portugal5. Israel

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o futebol, caminhando apenas denoite, no melhor estilo da nação,ainda não conseguiu enxergar umacinza evidência que anda a inco-modar até o já afastado mas nunca

alheado mestre Armando Nogueira: a incompe-téncia do jogador tupiniquim, como normageral, para trabalhar com os dois pés.

Mestre Nogueira repousa a sua indignaçãona própria biografia de tenista que é. Ou pre-tende ser. Chegado ao mundo irreversivelmen-te canhoto, viu-se, logo nas primeiras raqueta-das, surpreendido por incontornável dor nocotovelo esquerdo. Perseverante, malgrado oexcesso de responsabilidade na vida profissio-nal e a escassez de tempo para treinar, iruorinaorgulhoso que já não faz vergonha tendo aponta da raquete segura pela destra.

Se um executivo de meia-idade, sem muitotempo para treinos de lazer, é capaz de conferiralguma utilidade aos membros negativos docorpo, o que falta para tanto a um profissionalde futebol, pago para aprimorar-se durante oitohoras diárias, sob a orientação de um supostoespecialista igualmente pago?

Mentalidade e, conseqüentemente, estru-tura profissional.

A primeira pode ser simbolizada na engra-cada por£m nociva autodefesa do ex-grandecraque Gerson de que, se chutasse com as duas,cairia. Gerson, utilizando apenas daquela ca-nhota, realmente de ouro, terá sido o maior emais lúcido meio-campista do planeta, na suaépoca. Tal fato, contudo, não invalida a certezade que, caso soubesse servir-se da perna direita,teria, no somatório de inúmeros lances ao longoda sua carreira, enriquecido ainda mais a mo-numental obra futebolística que espalhou porsobre os mais nobres gramados do universo.

A estrutura profissional coloca na origemda formação dos juvenis treinadores desprepa-rados, sem o minimo empenho em fabricar umprofissional completo. O resultado é um Oscarda Seleção sem o pé esquerdo para subir noônibus, um Gilberto cuja ausência de base o fazcair com a freqüência do cruzeiro, um Renatode pouquíssima impulsão, um Éder que nãosabe cabecear et cuetera.

Malgrado o coquetel de vícios, ou insufi-ciências, o ponto básico da questão é a infelizopção por uma perna só. Aqueles que cultivamuma inteligente intimidade com a bola, a nívelprofissional, sabem que o chute, em sua compo-sição final, é, no fundo, uma vocação. É inato.Logo, sabem que treinamento algum fará comque um canhoto passe a utilizar o pé direitocom a mesma eficiência do esquerdo. Mas hãode reconhecer que uma preparação adequadaserá capaz de transformar seu pé direito, defardo, em excelente alternativa operacional pa-ra o esquerdo bem-aventurado.

E isso já seria obastante para mudar* paramelhor, a história de um sem número de lancesque, realizados por craques consagrados, tèmseu mau trato fora da percepção do torcedormenos atento.

Em suma, nâo custa aos dirigentes, quealiás cultivam o hábito de falar em renovaçãointraclube, recomendar aos treinadores dasequipes inferiores a devida atenção para oproblema. Dariam, até que enfim, uma contri-buição positiva ao futebol.

Quanto à pretensão alimentada por mes-tre Armando Nogueira de rivalizar com Kir-mayr, à custa da bionicidade do seu braçodireito, vale uma observação.

Há tempos, uma tenista teve que parar,vitima do chamado tênis elbow — cotovelo detenista. Tentou voltar, exercitando arduamen-te o braço esquerdo. Não deu.

O Brasil perdeu os títulos de Maria EsterBueno.

O Sr Antônio Carlos de Almeida Bra-ga, o empresário que mais se ãedi-ca ao esporte olímpico e tricolorindisfarçável, justifica o patrocíniodo livro Flamengo.

O Flamengo é o Rio. A arquitetura, osamba de pé no chão, o mural de Portinari, ochope gelado, o preço maroto, o drible nogramado, a gazeta na escola, a presença domercado financeiro, o 7 de Espadas, o morroapinhado de gente, os buracos vazios no asfal-to, o champagne francês, a caipirinha no bote-co em frente, a fumaça clara das chaminés, achuva pingando debaixo do sol, com o arco-írisa enfeitar o céu, o homem, a mulher, a poesia, oamor à espreita, o velho se renovando, o jovemquerendo crescer, mas todos trocando mãos,inclusive o estrangeiro, que já muda para ca-rioca na hora em que chega. O Flamengo é aalma do Rio vestida de vermelho-e-preto.

Mas não se contém e ressalva:Outro dia, ouvi uma voz sussurrante.

Era o Nelson Rodrigues.Sabe, Braga, agora é que o Sobrenatu- ¦

ral de Almeida me explicou. O Fero Vaz deCaminha só não se confessou um rubro-negroconvicto naquela carta porque o Fluminenseainda não tinha nascido para inventar o Fia-mengo.

William PradoR*dotor Subttiluto

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 D 1" Caderno 2" Clichê ? ESPORTE — 25

Reutemann supera Piquet no treino livreSilio Boccanera

Las Vegas — Com uma horade treino livre pela manhã, oatual campeão mundial AlanJones logo demonstrou que ocircuito de Las Vegas era defato mais veloz do que previamos organizadores da prova.Sçm muito esforço, conformeele declarou depois, o austra-liano Jones ultrapassou a mé-dia dos 160 km por hora, comseu Williams, fazendo a voltamais rápida, em Im22sl0 — noque era apenas o primeiro girodos carros pela nova pista.

Quando os carros voltaram àpista para um segundo treinoainda de familiarizaçào, semcontar tempo para a largadade sábado, a primeira meia ho-ra-jp mostrava voltas dois se-gundos mais rápidas. Jones fezmelhor tempo com Iml9s48,seguido Reutemann (Iml9s56>de Nigel Mansell (Im20s49),Johnwotson (Im20s97) e MarioAndretti Um21s5l|, Piquet fl-cou em oitavo, com Im21s92,sentindo (iroblemas no esto-mago.

Ao,final do treino, vários pi- Jlotos observaram que o testedé. ontem era ainda muito pre-liminar e que as equipes aindaestavam ajustando os veícu-los. Piquet observou que asmuitas curvas à esquerda exi-girão escolha cuidadosa depneus, principalmente do ladodü*ito do carro, o mais força-do nestas circunstâncias.

O objetivo dos pilotos notreino de ontem era testar suaadaptação — e a de seus carros— à nova pista, de asfalto ain-da fresco sobre o que era antesparte do estacionamento doCeasers Palace, parte terrenovizinho desocupado.

A princípio, os pilotos reagi-ram com ceticismo à idéia deuma pista nas circunstânciasoferecidas por Las Vegas. Apublicação italiana GazzetteDélio Sport chegou a qualifl-càr o circuito de "ridícula pistade kart", o que gerou processodé.indenização iniciado pelohotêl-casino. no valor de 10milhóes de dólares.

Ap conhecer o local, porém,os pilotos aparentemente mu-daram de opinião.

-~ A superfície da pista éespecialmente boa, nova e lisa,sem solavancos — comentou ocanadense da Ferrari GillesVllieneuve. — Eu a comparariafavoravelmente a muitas daspistas em que corremos na Eu-ropa.--Gotn muitos ingresos ainda

para vender (os preços variamde 30 a 250 dólares), os promo-tores ontem distribuíram fo-lhetos pela principal rua dacidade, a famosa Strip, ondeturistas se misturam com umaquantidade aparentemente in-términável de prostitutas, queaqui exercem legalmente aprofissão, caçando fregueses apç qu de carro.

— Sei que não sou uma BoDerek, queridos, mas só cobro10 dólares — proclamou portrãs do volante de um Mus-tang uma maltratada jovemdiante de um grupo de joma-listas que deixava o CeasersPSlàce e concluiu em rápidavotação que os atributos damoça nào valiam mais do que50 centavos.

Fundado em 1966, o hotelveqy promovendo atividadesesportivas desde 1969, incluin-do'da luta de Muhamad Alicontra Larry Holmes à disputaBjom Borg-Jimmy Connors,passando por competições dehalterofilismo, pingue-ponguee até queda-de-braços.

O diretor do Grande Prêmiodg, Las Vegas é o ator PaulNewman, reconhecido aflcio-nado e praticante do automo-bilismo.

O Hotel Ceasers Palaceocupa o equivalente a quatroquarteirões urbanos, tem 1 mil800 quartos, 4 mil 500 empre-gados, sete restaurantes, duaspiscinas.---¦ TemposJones M9.4Reutemann 1 :t9.5Mansell 1:20.dWolson 1:20.9Andretti t:21.5.fct.ese 1.21.7Gacomelli 1:21.8P.quel 1:21.9Reboque 1 22.0Vllieneuve 1:22.4Tamboy 1:22.6DeAngeli» 1:22.7Cheever 1:23.2Alboreto 1:23.6üpriet 1:23.6P/ost 123.6OeCesoris 123.7Borguud 1:23.7Derek 1:23.8Surer 1:24.5Arnoux 1:24.6fcrcni 1:24.7lofflte 1:25.0Rosberg 1:25.1Solajor 1:25.1Derek 1:26.2Serro 1:26.3Henton 1:26.4Villeneuve 1:26.8Gabibiani 1:30.6

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Karpov tentajogo agressivo

Merano, Itália — A sextapartida do match pelo títulomundial de xadrez será joga-da hoje, nesta cidade, entre oatual campeão, o soviéticoAnatoly Karpov, e o desafian-tè, o dissidente soviético Vik-tor Korchnoi. Karpov, que le-va uma vantagem de 3 a 0, nascinco partidas até agora reali-zadas, joga com as brancas.

. Alguns especialistas assegu-ram que Karpov jogará agres-sivamente para evitar prolott-gar a série contra seu adversa-rio. Comentando a atuação deKorchnoi na atual disputa, ogrande mestre soviético, tam-bém exilado, Lev Alburt, aler-tou que, apesar da diferençade idade entre os dois jogado-res (Karpov tem 30, e Korch-noi 50), o dissidente tem maisresistência e levará vantagemse a partida se prolongar. Ou-tros acham que Korchnoi estáperdendo porque cometeu er-lios logo percebidos porKarpov.

América faz eleiçãohoje sem favorito

Os associados do América ele-gem hoje, das 15h às 22h, o Conse-lho Deliberativo que em novem-bro escolherá o novo presidente.Os candidatos à presidência são oAlmirante Álvaro Grego, atualvice-presidente de Futebol, pelachapa Azul, da situação, e LúcioLacombe, ex-jornalista esportivo,atualmente tabelião substituto,pela chapa Novo América, daoposição.

Álvaro Grego promete formarnovamente uma grande equipe defutebol no América, a exemplo de1974, quando da conquista da Ta-ça Guanabara com ele à frente doDepartamento. A construção daVila Olímpica em Nova Iguaçu ésua outra meta. Lúcio Lacombequer ver o América campeão omais rápido possível e conta como apoio dos que esperam umarenovação no clube.

Grego, meta básica é o futebol— Não tenho nenhum compromis-

so, a nâo ser com o América, a minhaconsciência e o t>lano Decenal queterá prosseguimento em minha ges-tào. A escolha da diretoria será deminha exclusiva responsabilidade,pois náo aceitarei imposições de quemquer que seja. E indicarei aqueles queconsidero mais capazes de acompa-nhar o desenvolvimento do clube.

Este é o posicionamento do Almi-rante Álvaro Grego, candidato à presi-dência do América pela chapa azul,que representa a situação nas eleiçõesde hoje do Conselho Deliberativo. Suaplataforma é baseada em dois proje-tos: a formação de uma equipe de altonivel e o prosseguimento do PlanoDecenal iniciado em 1975 com a demo-liçáo da antiga e a construçáo da novasede em Campos Sales.

MetasO que o futebol precisar, o América

terá — é um dos slogans da campanhado Almirante Álvaro Grego, atual vi-ce-presidente de Futebol do clube. Pa-ra a formação de uma equipe competi-tiva, de alto nível, que possa colecio-

- nar títulos, o candidato da situaçãopromete prosseguir em sua política deinvestir em jogadores de categoria in-discutível, como Pires, contratado ao

Ari Goows

Palmeiras, e Eraldo, cujo contrato foirenovado pelo clube.

— Como vice-presidente, mudei afilosofia do nosso futebol e os resulta-dos estáo aí. O América foi um dosúltimos colocados no ano passado eagora briga pelo título, depois de tersido vice-campeâo da Taça Guanaba-ra. Os salários estão rigorosamente emdia, as gratificações estão à altura dosoutros grandes clubes e na excursãoque fazemos ao exterior o técnico Ma-rinho Peres tem oportunidade de pre-parar a equipe para o terceiro turno —prossegue Álvaro Grego.

Mas não é só o trabalho no futebolprofissional que produz frutos para oclube. O Almirante Álvaro Grego res-salta o apoio que vem sendo e conti-nuará a ser dado a divisões amadoraspara o aproveitamento de novos valo-res. Em Nova Iguaçu funciona a escoli-nha de oito a 14 anos que já reveloujogadores para o infanto e o juvenil. Ojúnior está na luta pelo título e More-no, um dos seus destaques, está noelenco que excursiona pelo exterior,enquanto César é o artilheiro do Cam-peonato. A outra meta do candidatosituacionista, dentro do Plano Dece-nal, é a construção da Vila Olímpicade Nova Iguaçu, com um estádio defutebol para 70 mil pessoas, ginásiopara 8 mil, duas piscinas, concentra-ção para as escolinhas e locais paraprática de outros esportes.

Aguinaldo Ramo*

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Grego: um plano decenal Lacombe: fim das derrotas

Lacombe, um título de campeão já— Minha meta primordial é fazer com

que o América seja campeão, custe o quecustar. A dura realidade é que nos últimos46 anos, ou seja, desde 1935, só conquista-mos um campeonato — o de 1960 — eestamos há 21 anos sem ganhar nada. Preci-samos sacudir o clube já, recolocando-oentre os de maior prestigio no futebol esta-dual e brasileiro. Chega de sofrimento edecepções, entra ano sai ano.

Lúcio Lacombe, 47 anos, candidato daoposição, se deixa levar pelo entusiasmo e,por instantes, perde o seu jeito tranqüilo,para falar emocionado sobre o clube de seucoração e do que espera realizar como futu-ro presidente do América, caso a chapaNovo América vença as eleições de hoje.

Torcida frustradaLacombe náo perde um jogo do América

mas reconhece que integra uma minoria deabnegados torcedores, que diminui a cadatemporada de renovados fracassos do fute-boi. E chama a atenção para um fato:

Na verdade, o que provoca o aumentoda torcida é a conquista de títulos. O Améri-ca não foge à regra, mas os adeptos de nossoclube ainda existem em grande número,muito superior ao que se supõe. Entretanto,eles preferem ausentar-se dos estádios paranáo sentirem de perto as frustrações provo-cadas pelos insucessos constantes e as ine-vitáveis gozações dos torcedores adversa-rios.

Mas como conseguir tais objetivos?Como transformar o América de perdedorhabitual em um vencedor?

Lúcio Lacombe faz as perguntas e elemesmo responde:

Só criando no clube uma estruturaprofissional como nunca teve. Ele é o únicodos considerados grandes que náo tem se-quer um supervisor e seus médicos recebemabaixo do salário minimo da classe. Acredi-to nos resultados imediatos de uma politicaagressiva no futebol do nosso clube, calcadano trabalho de uma Comissão Técnica dealto nivel. Também não se pode continuar avender os jogadores feitos nas divisões infe-riores, além daqueles que, por milagre, seprojetam dentro da equipe.

Lacombe explica que os responsáveispela situação afirmam ter o mesmo objeti-vo. Entretanto, não acredita neles:

Como posso acreditar, se o candidatoque concorre comigo era, até há poucosdias, o vice-presidente de futebol? Se elepensa realmente em armar um grande time,por que já não armou? Também não com-preendo por que o Luisinho — talvez o nossomelhor jogador — ainda não foi compradoem definitivo ao futebol mexicano. Restamapenas 100 mil dólares (Cr$ 11 milhóes) para-completar o preço do empréstimo e, ao quese sabe, o clube dispõe do equivalente a 150mil dólares (CrS 16 milhóes) aplicados noopen-market.

Dentro dos princípios de elegância comque conduziu sua candidatura, Lúcio La-combe reconhece:

Concordo até com a situação, quandoseus homens ressaltam a estabilidade atualdo clube, na parte económico-financeira.

Entretanto, ele mesmo questiona esteângulo favorável dos opositores:

De que vale isto, se na parte esportivaesportes amadores e futebol profissional

o América se encontra em situação la-mentável?

Para o candidato Lúcio Lacombe, oAmérica vive atualmente um quadro desituações contrastantes:

Realmente, possui uma sede moderna,suntuosa, e agora vai construir a VilaOlímpica, em Nova Iguaçu. Quanto à Vila,até os nossos adversários entendem que elaprecisa ser construída. Mas pergunto: paraque uma sede tão bonita? Para comemorarderrotas? Para que um estádio projetadopara 70 mil espectadores? Para ficar lotadopor torcedores dos clubes adversários? Seas coisas continuarem como estão, certa-mente vamos nos transformar num segundoJuventus. Este clube paulista é dono de umpatrimônio social incomensurável — maisde 60 mil associados. Mas náo deve ter nem6 mil torcedores. Nesta minha mensagem deesperança, quero deixar claro que pretendofazer um América para os americanos au-tênticos. E, dentro de um princípio de pro-fissionalização em todos os setores, garantoque o América voltará a ser campeão. Comodisse inicialmente — custe o que custar.

Qatar vence osingleses e timesofre agressão

Sidney, Austrália — Os joga-dores do Qatar e seu técnico, obrasileiro Evaristo Macedo,náo puderam comemorar co-mo pretendiam a nova e lm-portante vitória obtida ontemnesta cidade, agora contra aInglaterra, por 2 a 1, e que osclassificou para a decisão dorn Mundial de Juniores, do-mingo, porque torcedores in-gleses rebelaram-se contra oresultado e os agrediram, tàologo terminou a partida.

O outro finalista é a Alemã-nha Ocidental, que ontem der-rotou a Romênia por l a 0, naprorrogação, em jogo dispu-tado na cidade de Melbourne.Os alemães, atuais campeõeseuropeus da categoria, só par-ticlpam do Campeonato devi-do à desistência da Holanda,ausente à última hora por pro-blemas administrativos in-temos.

REPETIÇÃO DAVIOLÊNCIA s:

Os torcedores ingleses parti-ciparam ativamente dos dis-túrbios ocorridos ao final dapartida que sua Seleçáo dispu-tou com a Argentina, pelas oi-tavas-de-final, aqui mesmo emSidney. Na ocasião, registrou-se um conflito generalizado ediversos torcedores argentinossaíram feridos, dois deles comcerta gravidade, em conse-qüència de ferimentos a faca.

Agora os incidentes se repro-duziram, embora em escalamenor, tendo mais uma vezcomo protagonistas principaisos adeptos da Inglaterra. In-conformados com a derrotaque eliminou sua equipe ,dasfinais do torneio, eles agredi-ram vários jogadores do Qatar,sendo que o atacante BadirBeleal foi atingido na nuca poruma garrafa de cerveja, en-quanto o técnico Evaristo Ma-cedo levou um chute na pernadireita.

Quando os integrantes dadelegação do Qatar consegui-ram abrigo no vestiário, o téc-nico Evaristo protestou: o

Isto é revoltante. As equi-pes participantes do Campeo-nato precisam ser protegidasdesses idiotas.

HERÓIS NACIONAIS

Apesar da violência gratuitae descabida, os jogadores e jor-nalistas do Qatar—um emira-do de apenas 200 mil habitan-tes — estavam felizes e entu-siasmados:

A vitória sobre o Brasil eagora a eliminação da Ingla-terra. Tudo isto parece inacre-ditável. Nossos jogadores setransformaram em heróis na-cionais e devem receber tantosprêmios que nào precisarãotrabalhar mais pelo resto davida — comentou um joma-üsta.

Campo Neutro

Alemanha ganhae garante vagapara o Mundial

Viena — A Alemanha Oci-dental ainda tem dois jogospor fazer nas eliminatórias eu-ropéias (Grupo 1), mas desdeontem, confirmando todos osprognósticos, garantiu suaclassificação à Copa do Mun-do, ao derrotar a Áustria por 3a 1. O estreante Littbarski, 21anos, do Colônia, marcou doisgols e Magath o outro. Para osaustríacos, vice-llderes doGrupo, marcou Schachner,que joga pelo Cesena, daItália.

No mesmo Grupo, a Bulgá-ria derrotou a Albânia por 2 a0. ontem, em Tirana, manten-do-se com possibilidade de ob-ter a vaga restante, que, po-rém, esta mais para a Áustria,que soma 10 pontos em setejogos. Os búlgaros, com 8 pon-tos, tèm ainda que jogar comos austríacos (em Sofia) e osalemães, em Dusseldorf.Grupo 1

p j1. Alemanha 12 62. Áuitrio 10 73. Buigána A4. Albãnio 7

Finlândia 8

Holanda ganhaRotterdà — Com uma boa

vitória de 3 a 0, ontem, nestacidade, sobre a já classificadaBélgica, a Holanda adiou parao dia 11 a definição sobre asegunda vaga do Grupo 2 daEuropa. Nesse dia, porém, osholandeses vão a Paris preci-sando de uma vitória sobre aFrança, para suplantarem oEire, que passou a somar 10pontos com a vitória, tambémontem, por 3 a 2, em Dublin,sobre a França.

Como o Eire já encerrou suaparticipação e ocupa a vice-liderança, sua única possibili-dade de se classificar é ocor-rendo um empate no jogo dodià 18, com placar reduzido,pois ficariam com a vantagemde mais gols marcados emboracom os mesmos 10 pontos dosholandeses.Grupo 2

j1. Bélgica II 82. Eire IO 83. Holonda 74. França 65. Chipre 7

Swansea — O empate de 2 a2, ontem, em seu campo, com aIslândia, deixou o Pais de Ga-les na liderança do Grupo 3 daEuropa, mas pode até afastá-loda Copa, porque tem um pon-to apenas a mais que a UniáoSoviética e a Tchco-Eslováquia e só um jogo porfazer: dia 18 de novembro, emTblisi, contra os soviéticos.

A melhor situação no grupoé dos soviéticos, pois bastaque empatem os três Jogos quelhes restam — dois deles con-tra os tchecos. Nesse caso. asegunda vaga seria decididano saldo de gols entre tchecose galeses, o que favorece ostchecos.

Grupo 3

GolejURSSTchec.

A Móndia5 Turquia

IO

Hungria lidera >Budapeste — Com um fute-

boi rápido e objetivo, a Hun-gria derrotou a Suiça por 3 a 0,ontem, nesta Capital, e assu-miu a liderança isolada do gru-po 4 das eliminatórias euro-péias para a Copa do Mundoda Espanha. Os gols forammarcados por Nyilasi (dois) eFazekas. Diante dos húngaros,os suíços nem de longe lembra-ram a equipe que venceu aRomênia, no campo desta, por2 a 1.Grupo 4

1. Kungrio2. 1ng_a'e"a3. Romênia4. Suiça5. Noruega

Grécia perdeSalònica, Grécia —- A Dina-

marca se despediu das elimi-natórias da Copa do Mundo daEspanha — grupo 5, europeu— com uma excelente vitóriasobre a Grécia, ontem, nestacidade, por 3 a 2. Apesar doresultado, os dinamarquesestêm reduzidas possibilidadesde obterem a classificação pa-ra a Copa, porque no mesmogrupo estão iugoslavos e italia-nos em melhor situação.Grupo 5

Iugoslávialinha0< na ma rroGréciaLu «em burgo

Portugal fica malBelfast e Lisboa — Enquan-

to um empate de 0 a 0 com aIrlanda do Norte garantia àEscócia sua terceira participa-çáo consecutiva na Copa doMundo e a quinta ao longo desua história, Portugal estáameaçado de continuar de fo-ra, com a derrota de ontem, emLisboa, para a Suécia, por 2 a1. Os portugueses não váo auma Copa desde 1966.

Os escoceses, líderes do Gru-po com 11 pontos ganhos e umjogo por fazer, contra Portu-gal, em Lisboa, devem o empa-te importantíssimo de ontemao goleiro Alan Rough, quecom uma defesa sensacional,nos minutos finais, numa ca-beçada de Hamilton, evitou aderrota. Os irlandeses domina-vam o jogo.Grupo 6

1. Escócia2. Suécia3. Irlanda N.4. Portugal5. Uras)

P1187S3

Na Loterj você faz sua sorte.Inteiro, meio, um quarto, um pedacinhode bilhete, escolha.Toda sexta-feira você ganha dinheiro.carros e motocas.São menos números correndo somentepara o nosso Estado.Na Loterj é mais fácil ganhar masprecisa comprar.

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futebol, caminhando apenas denoite, no melhor estilo da nação,ainda nâo conseguiu enxergar umacinza evidência que anda a inco-modar até o já afastado mas nunca

alheado mestre Armando Nogueira: a incompe-tência do jogador tupiniquim, como normageral, para trabalhar com os dois pés.

Mestre Nogueira repousa a sua indignaçãona própria biografia de tenista que é. Ou pre-tende ser. Chegado ao mundo irreversivelmen-te canhoto, viu-se, logo nas primeiras raqueta-das, surpreendido por incontornável dor nocotovelo esquerdo. Perseverante, malgrado oexcesso de responsabilidade na vida profissio-nal e a escassez de tempo, para treinar, informaorgulhoso que já nâo faz vergonha tendo aponta da raquete segura pela destra.

Se um executivo de meia-idade, sem muitotempo para treinos de lazer, é capaz de conferiralguma utilidade aos membros negativos docorpo, o que falta para tanto a um profissionalde futebol, pago para aprimorar-se durante oitohoras diárias, sob a orientação de um supostoespecialista igualmente pago?

Mentalidade e, conseqüentemente, estru-tura profissional.

A primeira pode ser simbolizada na engra-cada porém nociva autodefesa do ex-grandecraque Gerson de que, se chutasse com as duas,cairia. Gerson, utilizando apenas daquela ca-nhota, realmente de ouro, terá sido o maior emais lúcido meio-campista do planeta, na suaépoca. Tal fato, contudo, náo invalida a certezade que, caso soubesse servir-se da perna direita,teria, no somatório de inúmeros lances ao longoda sua carreira, enriquecido ainda mais a mo-numental obra futebolística que espalhou porsobre os mais nobres gramados do universo.

A estrutura profissional coloca na origemda formação dos juvenis treinadores desprepa-rados, sem o minimo empenho em fabricar umprofissional completo. O resultado é um Oscarda Seleção sem o pé esquerdo para subir noônibus, um Gilberto cuja ausência de base o fazcair com a freqüência do cruzeiro, um Renatode pouquíssima impulsão, um Éder que nãosabe cabecear et cuetera.

Malgrado o coquetel de vícios, ou insufi-ciências, o ponto básico da questão é a infelizopção por uma perna só. Aqueles que cultivamuma inteligente intimidade com a bola, a nívelprofissional, sabem que o chute, em sua compo-sição final, é, no fundo, uma vocação. É inato.Logo, sabem que treinamento algum fará comque um canhoto passe a utilizar o pé direitocom a mesma eficiência do esquerdo. Mas hãode reconhecer que uma preparação adequadaserá capaz de transformar seu pé direito, defardo, em excelente alternativa operacional pa-ra o esquerdo bem-aventurado.

E isso já seria o bastante para mudar, paramelhor, a história de um sem número de lancesque, realizados por craques consagrados, tèmseu mau trato fora da percepção do torcedormenos atento.

Em suma, não custa aos dirigentes, quealiás cultivam o hábito de falar em renovaçãointraclube, recomendar aos treinadores dasequipes inferiores a devida atenção para oproblema. Dariam, até que enfim, uma contri-buição positiva ao futebol.

Quanto à pretensão alimentada por mes-tre Armando Nogueira de rivalizar com Kir-mayr, à custa da bionicidade do seu braçodireito, vale uma observação.

Há tempos, uma tenista teve que parar,vitima do chamado tênis elbow — cotovelo detenista. Tentou voltar, exercitando arduamen-te o braço esquerdo. Não deu.

O Brasil perdeu os títulos de Maria EsterBueno.

O

Sr Antônio Carlos de Almeida Bra-ga, o empresário que mais se dedi-ca ao esporte olímpico e tricolorindisfarçável, justifica o patrocíniodo livro Flamengo.

O Flamengo é o Rio. A arquitetura, osamba de pé no chão, o mural de Portinari, ochope gelado, o preço maroto, o drible nogramado, a gazeta na escola, a presença domercado financeiro, o 7 de Espadas, o morroapinhado de gente, os buracos vazios no asfal-to, o champagne ./rances, a caipirinha no bote-co em frente, a fumaça clara das chaminés, achuva pingando debaixo do sol, com o arco-írisa enfeitar o céu, o homem, a mulher, apoesia, oamor à espreita, o velho se renovando, o jovemquerendo crescer, mas todos trocando mãos,inclusive o estrangeiro, que já muda para ca-rioca na hora em que chega. O Flamengo é aalma do Rio vestida de vermelho-e-preto.

Mas nâo se contém e ressalva:Outro dia, ouvi uma voz sussurrante.

Era o Nelson Rodrigues.Sabe, Braga, agora é que o Sobrenatu-

ral de Almeida me explicou. O Pero Vaz deCaminha só não se confessou um rubro-negroconvicto naquela carta porque o Fluminenseainda não tinha 7uiscido para inventar o Fia-mengo.

William PradoRedator Subitituto

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Flamengo acerta com Cobreloa final em SantiagoRonaldo Thoobald

Vasco chega doMéxico e lutapara adiar jogo

A delegação do Vasco chegahoje ao Rio, às 6 horas, proce-dente do México, onde na ma-drugada de ontem derrotou oAmérica da Capital mexicanapor 2 a 0, gols de Chagas eRoberto, de pênalti, no primei-5ro tempo. A diretoria aindanào conseguiu adiar o jogo dedomingo com o Olaria parasegunda-feira, mas vai insistiratravés de oficio à Federação.

O vice-presidente de futebol,Antônio Soares Calçada, infor-mou do México que o time fezuma boa apresentação noamistoso comemorativo dos 65anos do América. Mesmo comas expulsões de Gilberto e Wil-sinho, que deixaram a equipecom nove homens a partir dos15 minutos do segundo tempo,o Vasco manteve o placar commuita tranqüilidade.DIREITO

O representante do Vasco naFederação, Eurico Miranda,nâo aceitou os argumentos dopresidente Otávio Pinto Gui-marães para manter Vasco xOlaria domingo à tarde em Ba-riri. Otávio argumentou que oCND não permitirá o adiamen-to do jogo por estar incluído noteste da Loteria Esportiva. Eu-rico disse desconhecer qual-quer portaria neste sentido e,por isso, fará a comunicaçãodo acordo por oficio para rece-ber resposta também por es-cri to.

— O regulamento do Cam-peonato permite que por açor-do entre os interessados umapartida seja adiada desde quenão interfira na rodada seguin-te, como é o caso de Vasco xOlaria. Quando o jogo é inclui-do na Loteria, nós não somosconsultados, portanto, o CNDnào tem o direito de interferirno assunto. De acordo com aresposta da Federação, toma-rei as medidas legais cabíveisem defesa dos interesses doVasco — afirmou Eurico Mi-randa.

O interesse no adiamento da

partida é para aproveitar o fe-riado do Dia dos Comerciários,na tarde de segunda-feira, edar mais tempo para os joga-dores descansarem da viagemao México. Da mesma forma, oVasco tentará transferir a par-tida com o Madureira de quar-ta para quinta-feira. Para isso,basta o acordo entre as partes,sem necessidade de aprovaçãodos outros clubes.AMISTOSO

Na partida com o Américado México, o ponto alto dotime foi a dupla de zagueirosZezinho Figueroa e Chagas,formada pela primeira vez.Chagas fez o primeiro gol, decabeça, aos 27 minutos, e Ro-berto, aos 43 do primeiro tem-po, de pênalti, definiu o placarde 2 a 0. A exibição do Vascoagradou ao grande públicopresente ao Estádio Azteca e apartida foi transmitida pelaTV para o país e os EUA.

A expulsão de Wilsinho ocor-reu por reclamação de umafalta, após uma série de outrasentradas duras que recebeu.Gilberto foi expulso por jogoviolento. Antes da partida edurante o intervalo exibiu-se opianista Sérgio Mendes e seuconjunto Brasil 81. O Vascorecebeu pela exibição 40 mildólares — Cr$ 4 milhões 400mil — e embarcou à tarde parao Rio, em vôo com escalas noPanamá e em Manaus.

O lateral-esquerdo JoãoLuís, que operou as amlgdalase voltou a treinar terça-feira,poderá retornar ao time, nolugar de Gilberto, se participardo coletivo de amanhã e esti-ver em boas condições físicas.Esta seria a única alteração notime para o jogo com o Olaria,já que não houve contusões nojogo do México. As expulsõesde Gilberto e Wilsinho nào de-verão ter maiores conseqüén-cias, segundo Eurico Miranda,por terem ocorrido num amis-toso e não num tomeio oficialinternacional.

Árbitros fazeminterpelação aBorer na Justiça

A Associaçào de Árbitros deFutebol Profissional do Rio in-terpela o presidente do Botafo-go, Charles Borer, na JustiçaComum, para que o dirigenteconfirme ou desminta declara-ções de que tem provas dadesonestidade de alguns juizesda Federação do Rio. A Comis-sáo de Arbitragem, presididapor Constantino Magalhães,em solidariedade aos seus jui-zes. também entra com inter-pelação ao presidente botafo-guense.

A representante do Botafogona Federação, Cristina Kayati,entrou com oficio ontem pro-testando contra as arbitragensem jogos de seu time, conside-radas prejudiciais ao clube.Como Borer garante que tem

provas, os árbitros, reunidosontem à tarde na Federação,resolveram interpelá-lo judi-cialmente, exigindo, de acordocom a Lei, que o presidente doBotafogo confirme ou desmin-ta a noticia.

Caso Borer mantenha suasdeclarações, os advogados daAssociação de Árbitros e daComissão de Arbitragem par-tirâo para o processo pordifa-maçào e calúnia, exigindo queele indique os corruptos queafirmou conhecer. O oficio quea representante do Botafogoentregou a Otávio Pinto Gui-maràes, presidente da Federa-ção, foi imediatamente enca-minhado a Constantino Maga-lhães, que resolveu apoiar seusdirigidos.

Zé Eduardoos

operameniscos hoje

O zagueiro Zé Eduardo seráoperado na manhã de hoje, noHospital Samaritano, pelosmédicos Lidiò Toledo e NovaMonteiro, para extrair os me-niscos do joelho direito. O jo-gador ficará inativo por umperiodo de 45 dias.

O técnico Paulinho de Al-meida dirigiu um coletivo quedurou apenas 40 minutos devi-do ao péssimo estado do gra-mado de Marechal Hermesque, encharcado e enlameadopelas chuvas, colocava em pe-rigo a segurança dos joga-dores.

TIME MANTIDO

Apesar do empenho dos jo-gadores, era visível o medo detodos de sofrer uma contusão.Mesmo assim, o treino foi pro-veitoso porque Paulinho de Al-meida aproveitou o ritmo len-to e cuidadoso para instruir otime, principalmente quanto àcolocação dos jogadores.

Neste ponto, Perivaldo e Li-ma foram acionados várias ve-zes para que apoiassem os ata-cantes e, quando o faziam,Paulinho corrigia a posição deRocha e Ademir Lobo, cadaum dando cobertura ao com-panheiro que avançava.

Os titulares venceram por 2

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a 0, com o mesmo time quejogou domingo contra o Vasco.Mendonça e Jairzinho fizeramos gols. Paulinho de Almeidadisse que nào vai mudar nada,mantendo contra o Serrano,no próximo domingo, o timecom Edson na ponta e Jairzi-nho no meio. Miràndinha, járecuperado, pode voltar, maspara ficar no banco de re-servas.

ELEIÇÕES DIA 6As eleições para o Conselho

Deliberativo do Botafogo es-tão marcadas para o dia 6 denovembro. Ontem, a ChapaVerde, de Oposição, foi regis-trada e dela constam nomesimportantes na história do clu-be, como os Grandes Benemé-ritos Paulo Azeredo, AlternarDutra de Castilho, BrandãoFilho e Joào Lira e ainda vá-rios Beneméritos, entre elesJoào Saldanha, Xisto Toniato,José Maria Cavalcante e Nei-son Mufarrej, além de WalterMoreira Sales, Eros Melo Via-na, Maurício Guimarães Tava-res, Manoel Águeda Filho,Teófilo de Azeredo Santos,João Lira Neto, Euclldes Ara-nha, Moisés Abtibol, Brun Ne-greiros, Antônio Carlos Braga,Renato e Romero Estelita,Paulo Mendes Campo, Neftfia-ly de Freitas Filho e muitosoutros.

O presidente do Flamengo.Antônio Augusto Dunshee deAbranches, disse que, se a de-cisão da Taça Libertadores daAmérica for contra a equipe doCobreloa, do Chile, a partidanão será mais em Calama(uma cidade localizada a 3 milmetros de altitude), mas emSantiago, cuja altitude ê deapenas 300 metros.

Para mudar o local da parti-da, Dunshee de Abranches,manteve um contato telefôrü-co com o dirigente chileno Sér-gio Stopell Garcia, que aceitousuas alegações: em Calama, osdois clubes receberiam bemmenos, pois perderiam as co-tas de televisamento, Já quenaquela cidade não hã condi-ções técnicas para a transmis-sào.

A MUDANÇA

A partir da vitória do Cobre-loa sobre o Peòarol, em Monte-vidéu (o time chileno já haviavencido o Nacional no EstádioCentenário), todos do Flamen-

Adílio, Andrada, Peu, Baroninho, Mozer e Nunes chegam confiantes no título

Castor fecha Bangu aos espiõesCom o objetivo de evitar a pre-

sença de gente do Flamengo, nota-damente a dos temidos "espiões", dvice de futebol do Bangu, Castor deAndrade, e o supervisor Catuca re-solveram fechar as portas de MoçaBonita de hoje até sábado, permi-tindo tào-somente a entrada de as-sociados devidamente identifica-dos e dos jornalistas que cobram odia-a-dia do clube — e, logicamen-te, de aletas e funcionários.

Desta forma, acreditam que otécnico João Francisco poderá ar-mar secretamente um esquema po-deroso, deixando' o Bangu capaci-tado a impor uma derrota ao Fia-

mengo no clássico de domingo, noMaracanã. Dé, ainda sentindo acontusão na coxa, foi vetado pelosmédicos, obrigando o treinador aescalar Marcelo na ponta-esquerdae Luisão como terceiro homem demeio de campo.

Time definidoO time para enfrentar o Flamen-

go está praticamente definido e seaté sábado nenhum jogador se con-tundir, o Bangu jogará com: JúlioGalvão, Júlio, Moisés, Fernando eMarco Antônio; Carlos Roberto,Luisão e Rubens Feijão; Dreifus,Miràndinha e Marcelo.

O ponta-direita Pedrinho voltouontem aos treinamentos e tem pos-sibilidades de entrar no segundotempo. O jogador só não entrará desaída porque o técnico João Fran-cisco acha que ainda não recuperoua forma física ideal para suportar oritmo do jogo.

Castor de Andrade deverá darum prêmio superior a Cr$ 50 milcaso o Bangu vença do Flamengo.O supervisor acha que o dirigentepode chegar a Cr$ 100 mil pelavitória, resultado que dará ao clubea liderança isolada do terceiro tur-no, independente dos outros resul-tados.

Filme de Pelefaz sucesso

também em ParisParis — O filme Fuga para a Vitória, que tem

em Pele um dos seus principais protagonistas,vem atraindo numeroso público aos cinemas pari-sienses, da mesma forma que aconteceu na estréiaocorrida nos Estados Unidos. Segundo os críticos,a presença de Pele é um dos fatores mais impor-tantes para tal sucesso de bilheteria.

Dirigida por John Houston, a fita é uma super-produção de mais de 15 milhões de dólares—cercade Cr$ 1 bilhão 600 milhões — e as principais cenassáo passadas num campo nazista de prisioneirosdurante a II Guerra Mundial.

Michael Caine comanda uma legião de astrosdo cinema, mas até agora o público tem se mani-festado mesmo é diante da partida de futebolentre um time de prisioneiro e outro de alemães.Segundo alguns críticos, os espectadores vibramcomo se estivessem num estádio de futebol, quan-do Pele, numa "bicicleta" perfeita, assinala o golda equipe de prisioneiros."É como se todos estivessem no Pare desPrinces", diz um crítico, citando o principal está-dio francês. E, para quem viu, o lance é de notávelperfeição. Dele participam, além de Pele, doisoutros grandes jogadores: o inglês Bobby Moore eo argentino Ardiles. Moore lança Ardiles pelaponta-direita e este cruza para Pele completar de"bicicleta".

De acordo com a história, o time de prisionei-ros jogaria apenas um tempo, aproveitando ointervalo para empreender uma fuga bem prepara-da. Mas o orgulho falou mais alto no centroavanteFernandez (Pele), originário de Trinidad, que nãose conformou com o placar parcial de 4 a 0 para osnazistas. No filme •— como na vida — Pele voltoupara o segundo tempo e acabou com o jogo.

Fluminense só pagaatrasados se bancoliberar empréstimo

Os dirigentes do Fluminenseaguardam a liberação do em-préstimo no Banco do Estadodo Rio de Janeiro, no valor deCr$ 5 milhões, para hoje à tar-de. Caso isso aconteça, o paga-mento do salário de agosto dejogadores sairá amanhã. Parao pagamento do mês de setem-bro, está sendo feito novo em-préstimo em outra instituiçãobancária.

As torcidas Young-Flu eForça Flu estão convocandoos torcedores que desejem via-jar a Campos para ver o jogocontra o Americano. O preçoda passagem de ônibus é deCr$ 1 mil 100 e estão à vendana banca da torcida, na Aveni-da Presidente Vargas, esquinacom Rio Branco. A salda estáprevista para sábado à meia-noite.

ZEZÉ JOGAMesmo poupado do treino

coletivo de ontem à tarde, Ze-zé tem presença garantida nojogo de domingo contra oAmericano. O jogador ama-nheceu sem nada sentir no joe-lho e só nào participou da mo-vimentação na Faculdade So-mley devido ao estado pesadodo gramado afetado pelachuva.

O técnico Dino Sani pratica-mente afastou a possibilidadede contar com Robertinho,que nào participou do treino e

dificilmente terá condições dejogo, pois esteve parado porum mès e pode sentir a falta deritmo. Gilcimar deve permane-cer na ponta-direita.

O destaque do treino em queos titulares venceram os reser-vas por 3 a 1—gols de Delei (2)e Gilberto para os titulares eValtair para os reservas—foi aatuaçáo do ponta-esquerdaPaulo Lino. O jogador, queainda tem idade para disputaro campeonato de juniores, é naverdade ponta-direita, masdesde a partida contra o Cam-po Grande que vem atuandocom destaque do lado es-querdo.

O treino durou apenas 60minutos devido ao estado dogramado. Dino gostou da mo-vimentação dos jogadores eprocurou corrigir as pequenasfalhas apresentadas contra oCampo Grande, quando o timevenceu por 4 a 0, alguns errosnos passes e os lançamentosfeitos de forma apressada.

Com a entrada de Zezé, otime para a partida contra oCampo Grande deve formarcom Paulo Vitor, Edevaldo,Tadeu, Edlnho e Rubens Gala-xe; Delei, Afonso e Gilberto,Gilcimar, Cláudio Adão e Ze-zé. Mesmo com a boa atuaçãode Paulo Lino, este jogadordeverá ficar no banco de reser-vas como opção para entrarem qualquer das duas pontas.

In n SUPER BOLSAO1? GRAU . 2? GRAU . VESTIBULAR

ÚLTIMOS DIASDE INSCRIÇÃO

APENAS 2 RETRATOS 3x4

AMANHA TEM MAISTelê chama 18 parajogo com Bulgária

Na próxima' quinta-feira, o técnico Telè Santana — quechega da Austrália neste sábado, após observar o Mundial deJuniores — convoca os 18 jogadores para o amistoso do dia 28contra a Bulgária, em Porto Alegre. Telê deve manter aestrutura da convocação para a partida com o Eire, promoven-do a volta de Luisinho, do Atlético Mineiro, e Sócrates, doCoríntians, ambos ausentes da última chamada por motivo decontusão.

A novidade no time pode ser a escalação de Leandro nãlateral direita desde o inicio, com Perivaldo ficando desta vezna reserva, já que Telè quer dar ao lateral do Flamengo, comoáeu ao do Botafogo, uma real chance de mostrar seu talento. ASeleção se reunirá em Sâo Paulo, dia 26, seguindo para PortoAlegre no mesmo dia, hospedando-se no hotel Embaixador. ABulgária fica no City.

A Seleção de Juniores deve chegar ao Rio no sábado, porvolta das 20h30m, após cansativa viagem. Somente após rece-ber todos os relatórios a diretoria da CBF se pronunciará arespeito dos incidentes que marcaram a despedida do Brasil.Hoje, haverá reunião de diretoria em que o assunto deve sercomentado, mas qualquer solução em definitivo só mesmoquando todos os itens estiverem esclarecidos através de relato-rios.

RedeBandeirantesCanal f

JORNAL DO BRASIL

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Quem poupa na Caixaesta com mais.

«.CAIXA ECONÔMICA FEDERAL™

CENTUPYISlRl Reynolds/V

go passaram a viver o dramade atuar numa cidade localiza-da a 3 mil metros de altitude,aproximadamente. E o medose tornou ainda maior apôs apartida contra o Willstermann,em Cochabamba, em que osjogadores do Flamengo senti-ram de fato os efeitos da altitu-de, embora te vio vencido.

Por isso, om ii mesmo, ain-da em Cochabamba, o supervi-sor Domingo Bosco já pensavaem sugerir ao presidente Dun-shee de Abranches para que apartida tivesse o local transfe-rido. Mas a mudança só foiconcretizada na parte da tar-de, quando o dirigente do Fia-mengo telefonou para o presi-dente do Cobreloa e revelouque tudo se resolvera.

Antônio Augusto alegou oproblema do faturamento dastransmissões e, segundo infor-mou, o dirigente chileno con-cordou plenamente, mesmoporque, apesar de o jogo nâoser em Calama, o Cobreloa te-rá em Santiago o estádio Intel-ro torcendo a seu favor.

Mozer depende deexame para jogar

Mozer, que voltou da Bolíviacom dores na virilha, será exa-minado minuciosamente estamanha pelos médicos CélioCotecchia e Gluseppe Taran-to, para que Carpegiani possadefinir a escalação da equipepara a partida de domingocontra o Bangu, no Maracanã.

O médico Giuseppe Taran-to, que viajou com a delega-çào, náo acredita que o proble-ma seja grave, mas não elimi-na a hipótese de se tratar deum estiramento. Ao examina-lo, após a partida e antes doembarque de volta ao Brasil,percebeu que Mozer ainda sen-tia dores.

— Parece apenas um caso demialgia. Uma coisa sem impor-tància que desaparece com orepouso. Mas temos que exa-miná-lo novamente após estas48 horas para nos certifi-carmos.

A delegação do Flamengochegou no Aeroporto Interna-cional do Rio de Janeiro porvolta das 14 horas, com maisde uma hora de atraso, porquehouve uma escala em SantaCruz de la Sierra que durou 1hora e 45 minutos. Lá, houveinclusive quem participasse deum passeio pela cidade, numônibus colocado à disposiçãodo Flamengo pela companhiaaérea.

Os exercícios hoje sâo demanha, já que à tarde todosestarão liberados para quepossam participar da festa deaniversário de Juninho e Bru-no, filhos de Zico.

Além de Mozer, o médicoGiuseppe Taranto disse queJúnior e Chiquinho apresen-tam pequenos problemas, masnào preocupam e estão libera-dos para a partida contra oBangu.

Baroninho, o heróina hora da chegada

Baroninho viveu nestas últi-mas 48 horas momentos trági-cos e gloriosos: o acontecimen-to negativo ao ser retirado doavião pela Polícia Federal mo-mentos antes da decolagempara Cochabamba, e o positivopor ter sido ele-o autor do golque abriu o caminho para avitória do Flamengo sobre oJorge Willstermann.

Mas, para haver o "final fe-liz", Baroninho confessa queviveu um grande drama no Ae-roporto Internacional do Ga-leão, quando agentes da Poli-cia Federal entraram no aviãoe o retiraram por estar ele res-pondendo a um processo deagressão em São Paulo. Alémda situação vexatória, perce-beu o constrangimento de to-dos os companheiros, o queaumentou ainda mais seudrama.

NOITE MALDORMIDA

Ao desembarcar junto com adelegação — integrou-se ao ti-me momentos antes do jogo —Baroninho era uma pessoa in-teiramente diferente daquelaque saiu do Aeroporto na se-gunda-feira.— O presidente Antônio Au-gusto Dunshee de Abranchesvai tentar reverter minha penapara multa. Respondo a umprocesso porque após umapartida contra o Juventus, emSão Paulo, levei um tapa norosto quando me preparavapara embarcar no ônibus doPalmeiras. Voltei-me para oagressor e começou a briga.

Havia muita gente contra mime, embora separassem logo.consegui revidar o tapa e aca-bei sendo processado. Istoaconteceu há quase dois anos,mas como já viajei diversasvezes com o Flamengo, jamaisimaginei que pudesse ser im-pedido de embarcar.

Baroninho confessou que fo-ram momentos terríveis e quenem dormiu por causa do pro-blema.

Voltei para casa arrasadoe como náo tenho telefone, às 2horas da manhã mesmo cho-vendo, estava num orelhão li-gando para o presidente doclube para saber se viajariamesmo para Cochabamba.

E continuou:.Ele me garantiu que esta-

va tudo resolvido, graças auma liminar. Voltei para casa.mas não dormi mais. Cochila-va apenas e pouco depois esta-va me levantando para seguirnovamente até o aeroporto afim de embarcar.

Mesmo assim, Baroninho se-guiu para Cochabamba pen-sando só na partida. Àquelaaltura, nào parecia preocupa-do com o cansaço da viagem (apartida seria naquele dia) emuito menos com a altitude.

A viagem foi tranqüila e, aochegar em Santa Cruz de LaSierra foi levado para um hotela fim de descansar enquantoesperava o embarque para Co-chabamba. Horas depois sereintegrava à delegação e rece-bia a confirmação de PauloCésar Carpegiani de que esta-va estalado.

. Ronaldo Theobald

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No avião, a alegria pela volta confortável

Torcedores retornamde avião como prêmio

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A delegação do Flamengo foiacrescida ontem de três pes-soas abnegadas — Cláudio Cé-sar, César Lúcio e FranciscoMoraes —, os torcedores queforam a Cochabamba viajandode ônibus, trem e caminhão.Eles passaram pelas mais du-ras provas, sendo que a piorocorreu no trecho Santa Cruzde La Sierra—Cochabamba,cujo percurso durou 24 horasna boléia de um caminhão, sobtemperatura de quase zerograu e, em determinados tre-chos, uma altitude superior a 3mil 600 metros.

Em reconhecimento ao es-forço dos torcedores, o chefeda delegação, Adoniram Arau-jo, resolveu incluí-los na dele-gação, impedindo que percor-ressem idêntico percurso, navolta. Cláudio, César e Moraesembarcaram no mesmo aviãoe, em vez de cinco dias deviagem, chegaram ao Rio deJaneiro apenas em cincohoras.RECORDAÇÕES

Ainda bem cedo, os três já seencontravam no AeroportoJorge Willstermann, em Co-chabamba. Embarcaram ale-gres e recordaram ainda ai-guns momento da aventura naida para a Bolívia. Quando o

avião decolou no Aeroporto deSanta Cruz de La Sierra emdireção ao Rio de Janeiro, vi-ram de uma altitude de oitomil metros alguns dos cami-nhos que percorreram de naboléia do caminhão.

Cláudio foi o primeiro a semanifestar. Apontando em di-reção ao alto da Cordilheirados Andes, onde havia algu-mas partes nevadas e várioslagos gelados, afirmou:

Foi por aquele caminhoque passamos. Jamais esque-cerei aqueles momentos demedo e tensão.

Pouco depois, avista-se umpequeno vilarejo e o mesmotorcedor comentou:

Naqueles pequenos case-bres, isolados inteiramente dacivilização, existem meninosque conhecem Zico. É inacre-ditável. Quando aparecemoscom a camisa rubro-negra, in-dentificaram logo como doFlamengo e quiseram saber deZico.

E enquanto comentavam asdificuldades vividas, inclusivea fome provocada pelo forçadojejum (a comida que lhes ofere-ciam era péssima) chegou aaeromoça da Loide Aéreo Boli-viano com as bandeyas de umexcelente almoço.

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Flamengo acerta com Cobreloa final em SantiagoV-' Ronaldo Thoobald \*_J

Vasco chega doMéxico e lutapara adiai jogo

A deiegaçáo do Vasco chegahoje ao Rio, às 6 horas, proce-dente do México, onde na ma-drugada de ontem derrotou oAmérica da Capital mexicanapor 2 a 0, gols de Chagas eRoberto, de pênalti, no primei-ro tempo. A diretoria aindanào conseguiu adiar o jogo dedomingo com o Olaria parasegunda-feira, mas vai insistiratravés de ofício à Federação.

O vice-presidente de futebol,Antônio Soares Calçada, infor-mou do México que o time fezuma boa apresentação noamistoso comemorativo dos 65anos do América. Mesmo comas expulsões de Gilberto e Wil-sinho. que deixaram a equipecom nove homens a partir dos15 minutos do segundo tempo,o Vasco manteve o placar commuita tranqüilidade.DIREITO

O representante do Vasco naFederação. Eurico Miranda,não aceitou os argumentos dopresidente Otávio Pinto Gui-marães para manter Vasco xOlaria domingo à tarde em Ba-riri. Otávio argumentou que oCND não permitirá o adiamen-to do jogo por estar incluido noteste da Loteria Esportiva. Eu-rico disse desconhecer qual-quer portaria neste sentido e,por isso, fará a comunicaçáodo acordo por oficio para rece-ber resposta também por es-crito.

— O regulamento do Cam-peonato permite que por açor-do entre os interessados umapartida seja adiada desde quenào interfira na rodada seguin-te, como é o caso de Vasco xOlaria. Quando o jogo é inclui-do na Loteria, nós náo somosconsultados, portanto, o CNDnáo tem o direito de interferirno assunto. De acordo com aresposta da Federação, toma-rei as medidas legais cabíveisem defesa dos interesses doVasco — afirmou Eurico Mi-randa.

O interesse no adiamento da

partida é para aproveitar o fe-riado do Dia dos Comerclârios.na tarde de segunda-feira, edar mais tempo para os Joga-dores descansarem da viagemao México. Da mesma forma, oVasco tentará transferir a par-tida com o Madurelra de quar-ta para quinta-feira. Para isso,basta o acordo entre as partes,sem necessidade de aprovaçãodos outros clubes.AMISTOSO

Na partida com o Américado México, o ponto alto dotime foi a dupla de zagueirosZezinho Figueroa e Chagas,formada pela primeira vez.Chagas fez o primeiro gol, decabeça, aos 27 minutos, e Ro-berto, aos 43 do primeiro tem-po, de pênalti, definiu o placarde 2 a 0. A exibição do Vascoagradou ao grande públicopresente ao Estádio Azteca e apartida foi transmitida pelaTV para o pais e os EUA.

A expulsão de Wilsinho ocor-reu por reclamação de umafalta, após uma série de outrasentradas duras que recebeu.Gilberto foi expulso por jogoviolento. Antes da partida edurante o intervalo exibiu-se opianista Sérgio Mendes e seuconjunto Brasil 81. O Vascorecebeu pela exibição 40 mildólares — Cr$ 4 milhões 400mil — e embarcou à tarde parao Rio, em vòo com escalas noPanamá e em Manaus.

O lateral-esquerdo JoãoLuis. que operou as amigdalase voltou a treinar terça-feira,poderá retomar ao time. nolugar de Gilberto, se participardo coletivo de amanhã e esti-ver em boas condições físicas.Esta seria a única alteração notime para o jogo com o Olaria,já que nào houve contusões nojogo do México. As expulsõesde Gilberto e Wilsinho náo de-verào ter maiores conseqüèn-cias. segundo Eurico Miranda,por terem ocorrido num amis-toso e nào num torneio oficialinternacional.

Árbitros fazeminterpelação aBorer na

A Associaçáo de Árbitros deFutebol Profissional do Rio in-terpela o presidente do Botafo-go. Charles Borer, na JustiçaComum, para que o dirigenteconfirme ou desminta declara-ções de que tem provas dadesonestidade de alguns juizesda Federação do Rio. A Comis-sáo de Arbitragem, presididapor Constantino Magalhães,em solidariedade aos seus jui-zes, também entra com inter-pelaçâo ao presidente botafo-guense.

A representante do Botafogona Federação, Cristina Kayati,entrou com oficio ontem pro-testando contra as arbitragensem jogos de seu time, conside-radas prejudiciais ao clube.Como Borer garante que tem

Justiçaprovas, os árbitros, reunidosontem à tarde na Federaçáo.resolveram interpelá-lo judi-cialmente, exigindo, de acordocom a Lei. que o presidente doBotafogo confirme ou desmin-ta a noticia.

Caso Borer mantenha suasdeclarações, os advogados daAssociação de Árbitros e daComissão de Arbitragem par-tirào para o processo por difa-mação e calúnia, exigindo qüeele indique os corruptos queafirmou conhecer. O oficio quea representante do Botafogoentregou a Otávio Pinto Gui-marães, presidente da Federa-ção, foi imediatamente enca-minhado a Constantino Maga-lhães, que resolveu apoiar seusdirigidos.

Zé Eduardo operaos meniscos hoje

O zagueiro Zé Eduardo seráoperado na manha de hoje, noHospital Samaritano, pelosmédicos Lidio Toledo e NovaMonteiro, para extrair os me-niscos do joelho direito. O jo-gador ficará inativo por umperíodo de 45 dias.

O técnico Paulinho de Al-meida dirigiu um coletivo quedurou apenas 40 minutos devi-do ao péssimo estado do gra-mado de Marechal Hermesque. encharcado e enlameadopelas chuvas, colocava em pe-rigo a segurança dos joga-dores.

TIME MANTIDO

Apesar do empenho dos jo-gadores, era visível o medo detodos de sofrer uma contusão.Mesmo assim, o treino foi pro-veitoso porque Paulinho de Al-meida aproveitou o ritmo len-to e cuidadoso para instruir otime, principalmente quanto àcolocação dos jogadores.

Neste ponto, Perivaldo e Li-ma foram acionados várias ve-zes para que apoiassem os ata-cantes e, quando o faziam,Paulinho corrigia a posiçáo deRocha e Ademir Lobo, cadaum dando cobertura ao com-panheiro que avançava.

Os titulares venceram por 2

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a 0, com o mesmo time qüejogou domingo contra o Vasco.Mendonça e Jairzinho; fizeramos gols. Paulinho de Almeidadisse que nào vai mudar nada,mantendo contra o Serrano,no próximo domingo, o timecom Edson na ponta e Jairzi-nho no meio. Mirandinha, járecuperado, pode voltar, maspara ficar no banco de re-servas.

ELEIÇÕES DIA 6As eleições para o Conselho

Deliberativo do Botafogo es-táo marcadas para o dia 6 denovembro. Ontem, a ChapaVerde, de Oposição, foi regis-trada e dela constam nomesimportantes na história do clu-be, como os Grandes Benemé-ritos Paulo Azeredo, AlternarDutra de Castilho, BrandãoFilho e João Lira e ainda vá-rios Beneméritos, entre elesJoão Saldanha, Xisto Toniato,José Maria Cavalcante e Nei-son Mufarrej, além de WalterMoreira Sales, Eros Melo Via-na, Maurício Guimarães Tava-res, Manoel Águeda Filho,Teófilo de Azeredo Santos,Joào Lira Neto, Euclides Ara-nha, Moisés Abtibol, Brun Ne-greiros, António Carlos Braga,Renato e Romero Estelita,Paulo Mendes Campo, Neftha-ly de Freitas Filho e muitosoutros.

O presidente do Flamengo.António Augusto Dunshee deAbranches, disse que, se a de-cisào da Taça Libertadores daAmérica for contra a equipe doCobreloa, do Chile, a partidanào será mais em Calama(uma cidade localizada a 3 mllmetros de altitude), mas emSantiago, cuja altitude è deapenas 300 metros.

Para mudar o local da parti-da. Dunshee de Abranches.manteve um contato telefóni-co com o dirigente chileno Sér-gio Stopell Garcia, que aceitousuas alegações: em Calama, osdois clubes receberiam bemmenos, pois perderiam as co-tas de televisamento. já quenaquela cidade não há condi-çôes técnicas para a transmis-sáo.

A MUDANÇA

A partir da vitória do Cobre-loa sobre o Peftarol, em Monte-vidéu (o time chileno já haviavencido o Nacional no EstádioCentenário), todos do Flamen-

Adílio, Andrada, Peu, Baroninho, Mozer e Nunes chegam confiantes no título

Castor fecha Bangu aos (a<a •'"" •>•)espiõesCom o objetivo de evitar a pre-

sença de gente do Flamengo, nota-damente a dos temidos "espiões", ovice de futebol do Bangu, Castor deAndrade, e o supervisor Catuca re-solveram fechar as portas de MoçaBonita de hoje até sábado, permi-tindo tào-somente a entrada de as-sociados devidamente identifica-dos e dos jornalistas que cobram odia-a-dia do clube — e, logicamen-te, de aletas e funcionários.

Desta forma, acreditam que otécnico João Francisco poderá ar-mar secretamente um esquema po-deroso, deixando o Bangu capaci-tado a impor uma derrota ao Fia-

mengo no clássico de domingo, noMaracanã. Dé, ainda sentindo acontusão na coxa, foi vetado pelosmédicos, obrigando o treinador aescalar Marcelo na ponta-esquerdae Luisão como terceiro homem demeio de campo.

Time definidoO time para enfrentar o Flamen-

go está praticamente definido e seaté sábado nenhum jogador se con-tundir, o Bangu jogará com: JúlioGalvào, Júlio, Moisés, Fernando eMarco Antônio; Carlos Roberto,Luisão e Rubens Feijão; Dreifus,Mirandinha e Marcelo.

O ponta-direita Pedrinho voltouontem aos treinamentos e tem pos-sibilidades de entrar no segundotempo. O jogador só não entrará desaída porque o técnico João Fran-cisco acha que ainda náo recuperoua forma física ideal para suportar oritmo do jogo.

Castor de Andrade deverá darum prêmio superior a Cr$ 50 milcaso o Bangu vença do Flamengo.O supervisor acha que o dirigentepode chegar a Cr$ 100 mil pelavitória, resultado que dará ao clubea liderança isolada do terceiro tur-no, independente dos outros resul-tados.

Filme de Pelefaz sucesso

também em ParisParis — O filme Fuga para a Vitória, que tem

em Pele um dos seus principais protagonistas,vem atraindo numeroso público aos cinemas pari-sienses, da mesma forma que aconteceu na estréiaocorrida nos Estados Unidos. Segundo os críticos,a presença de Pele é um dos fatores mais impor-tantes para tal sucesso de bilheteria.

Dirigida por John Houston, a fita é uma super-produçáo de mais de 15 milhões de dólares—cercade Cr$ 1 bilhão 600 milhões—e as principais cenassão passadas num campo nazista de prisioneirosdurante a II Guerra Mundial.

Michael Caine comanda uma legião de astrosdo cinema, mas até agora o público tem se mani-festado mesmo é diante da partida de futebolentre um time de prisioneiro e outro de alemães.Segundo alguns críticos, os espectadores vibramcomo se estivessem num estádio de futebol, quan-do Pele, numa "bicicleta"

perfeita, assinala o golda equipe de prisioneiros."É como se todos estivessem no Pare desPrinces", diz um crítico, citando o principal está-dio francês. E, para quem viu, o lance é de notávelperfeição. Dele participam, além de Pele, doisoutros grandes jogadores: o inglês Bobby Moore eo argentino Ardiles. Moore lança Ardiles pelaponta-direita e este cruza para Pele completar de"bicicleta".

De acordo com a história, o time de prisionei-ros jogaria apenas um tempo, aproveitando ointervalo para empreender uma fuga bem prepara-da. Mas o orgulho falou mais alto no centroavanteFernandez (Pele), originário de Trinidad, que nãose conformou com o placar parcial de 4 a 0 para osnazistas. No filme — como na vida — Pele voltoupara o segundo tempo e acabou com o jogo.

Fluminense só pagaatrasados se bancoliberar empréstimo

Os dirigentes do Fluminenseaguardam a liberação do em-préstimo no Banco do Estadodo Rio de Janeiro, no valor deCrS 5 milhões, para hoje à tar-de. Caso Uso aconteça, o paga-mento do salário de agosto dejogadores sairá amanhã. Parao pagamento do mês de setem-bro, está sendo feito novo em-préstimo em outra instituiçãobancária.

As torcidas Young-Flu eForça Flu estão convocandoos torcedores que desejem via-jar a Campos para ver o jogocontra o Americano. O preçoda passagem de ônibus è deCrS 1 mil 100 e estão à vendana banca da torcida, na Aveni-da Presidente Vargas, esquinacom Rio Branco. A saida estáprevista para sábado à meia-noite.

ZEZÉ JOGAMesmo poupado do treino

coletivo de ontem à tarde, Ze-zé tem presença garantida nojogo de domingo contra oAmericano. O jogador ama-nheceu sem nada sentir no joe-lho e sô não participou da mo-vimentaçáo na Faculdade So-mley devido ao estado pesadodo gramado afetado pelachuva.

O técnico Dino Sani pratica-mente afastou a possibilidadede contar com Robertinho,que nào participou do treino e

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ÚLTIMOS DIASDE INSCRIÇÃO

APENAS 2 RETRATOS 3x4

AMANHA TEM MAISTelê chama 18 para

jogo com BulgáriaNa próxima quinta-feira, o técnico Telè Santana — que

chega da Austrália neste sábado, após observar o Mundial deJuniores — convoca os 18 jogadores para o amistoso do dia 2*contra a Bulgária, em Porto Alegre. Telê deve manter aestrutura da convocação para a partida com o Eire, promoveu-do a volta de Luisinho, do Atlético Mineiro, e Sócrates, doCorintians, ambos ausentes da última chamada por motivo decontusão.

A novidade no time pode ser a escalação de Leandro nalateral direita desde o inicio, com Perivaldo ficando desta vezna reserva, já que Telè quer dar ao lateral do Flamengo, comodeu ao do Botafogo, uma real chance de mostrar seu talento. ASeleção se reunirá em Sâo Paulo, dia 26, seguindo para PortoAlegre no mesmo dia, hospedando-se no hotel Embaixador. ABulgária fica no City.

A Seleção de Juniores deve chegar ao Rio no sábado, porvolta das 20h30m, após cansativa viagem. Somente após rece-ber todos os relatórios a diretoria da CBF se pronunciará arespeito dos incidentes que marcaram a despedida do Brasil.Hoje, haverá reunião de diretoria em que o assunto deve sercomentado, mas qualquer solução em definitivo só mesmoquando todos os itens estiverem esclarecidos através de relato-rios.

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JORNAL DO BRASIL

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go passaram a viver o dramade atuar muna cidade localiza-da a 3 mil metros de altitude,aproximadamente. E o medose tornou ainda maior após apartida contra o Willstermann.em Cochabamba. em que osjogadores do Flamengo senti-ram de fato os efeitos da altitu-de. embora tenham vencido.

Por isso, ontem mesmo, ain-da em Cochabamba. o supervi-sor Domingo Bosco já pensavaem sugerir ao presidente Dun-shee de Abranches para que apartida tivesse o local transfe-rido. Mas a mudança só foiconcretizada na parte da tar-de, quando o dirigente do Fia-mengo telefonou para o presi-dente do Cobreloa e revelouque tudo se resolvera.

Antônio Augusto alegou oproblema do faturamento dastransmissões e, segundo infor-mou. o dirigente chileno con-cordou plenamente, mesmoporque, apesar de o jogo nãoser em Calama, o Cobreloa te-rá em Santiago o estádio intei-ro torcendo a seu favor.

Baroninho, o heróina hora da chegada

Baroninho viveu nestas ülti-mas 48 horas momentos trági-cos e gloriosos: o acontecimen-to negativo ao ser retirado doavião pela Policia Federal mo-mentos antes da decolagempara Cochabamba, e o positivopor ter sido ele o autor do golque abriu o caminho para avitória do Flamengo sobre oJorge Willstermann.

Mas, para haver o "final fe-liz", Baroninho confessa queviveu um grande drama no Ae-roporto Internacional do Ga-leão. quando agentes da Poli-cia Federal entraram no aviãoe o retiraram por estar ele res-pondendo a um processo deagressão em Sào Paulo. Alémda situação vexatória, perce-beu o constrangimento de to-dos os companheiros, o queaumentou ainda mais seudrama.

NOITE MALDORMIDA

Ao desembarcar junto com adelegação — integrou-se ao ti-me momentos antes do jogo —Baroninho era uma pessoa in-teiramente diferente daquelaque saiu do Aeroporto na se-gunda-feira.

— O presidente Antônio Au-gusto Dunshee de Abranchesvai tentar reverter minha pena

para multa. Respondo a umprocesso porque após umapartida contra o Juventus, emSão Paulo, levei um tapa norosto quando me preparavapara embarcar no ônibus doPalmeiras. Voltei-me para oagressor e começou a briga.Havia muita gente contra mime. embora separassem logo.consegui revidar o tapa e aca-bei sendo processado. Istoaconteceu há quase dois anos.mas como já viajei diversasvezes com o Flamengo, jamaisimaginei que pudesse ser im-pedido de embarcar.

Baroninho confessou que fo-ram momentos terríveis e quenem dormiu por causa do pro-blema.

Voltei para casa arrasadoe como não tenho telefone, âs 2horas da manhã mesmo cho-vendo, estava num orelhão li-gando para o presidente doclube para saber se viajariamesmo para Cochabamba.

E continuou:Ele me garantiu que esta-

va tudo resolvido, graças auma liminar. Voltei para casa,mas náo dormi mais. Cochila-va apenas e pouco depois esta-va me levantando para seguirnovamente até o aeroporto afim de embarcar.

Ronaldo Thiobold

dificilmente terá condições dejogo, pois esteve parado porum mès e pode sentir a falta deritmo. Gilcimar deve permane-cer na ponta-direita.

O destaque do treino em queos titulares venceram os reser-vas por 3 a 1 — gols de Delei (2)e Gilberto para os titulares eValtair para os reservas — foi aatuação do ponta-esquerdaPaulo Lino. O jogador, queainda tem idade para disputaro campeonato de juniores, é naverdade ponta-direita, masdesde a partida contra o Cam-po Grande que vem atuandocom destaque do lado es-querdo.

O treino durou apenas 60minutos devido ao estado dogramado. Dino gostou da mo-vimentaçáo dos jogadores eprocurou corrigir as pequenasfalhas apresentadas contra oCampo Grande, quando o timevenceu por 4 a 0, alguns errosnos passes e os lançamentosfeitos de forma apressada.

Com a entrada de Zezé, otime para a partida contra oCampo Grande deve formarcom Paulo Vitor, Edevaldo,Tadeu, Edinho e Rubens Gala-xe; Delei, Afonso e Gilberto,Gilcimar, Cláudio Adão e Ze-zé. Mesmo com a boa atuaçãode Paulo Lino, este jogadordeverá ficar no banco de reser-vas como opção para entrarem qualquer das duas pontas.

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No avião, a alegria pela volta confortável

Torcedores retornamde avião como prêmio

A delegação do Flamengo foiacrescida ontem de três pes-soas abnegadas — Cláudio Cé-sar, César Lúcio e FranciscoMoraes —, os torcedores queforam a Cochabamba viajandode ônibus, trem e caminhão.Eles passaram pelas mais du-ras provas, sendo que a piorocorreu no trecho Santa Cruzde La Sierra—Cochabamba,cujo percurso durou 24 horasna boléia de um caminhão, sobtemperatura de quase zerograu e, em determinados tre-chos, uma altitude superior a 3mil 600 metros.

Em reconhecimento ao es-forço dos torcedores, o chefeda delegação, Adoraram Arau-jo, resolveu inclui-los na dele-gação, impedindo que percor-ressem idêntico percurso, navolta. Cláudio, César e Moraesembarcaram no mesmo aviãoe, em vez de cinco dias deviagem, chegaram ao Rio deJaneiro apenas em cincohoras.RECORDAÇÕES

Ainda bem cedo, os três já seencontravam no AeroportoJorge Willstermann, em Co-chabamba. Embarcaram ale-gres e recordaram ainda ai-guns momento da aventura naida para a Bolívia. Quando o

avião decolou no Aeroporto deSanta Cruz de La Sierra emdireção ao Rio de Janeiro, vi-ram de uma altitude de oitomil metros alguns dos cámi-nhos que percorreram de naboléia do caminhão.

Cláudio foi o primeiro a semanifestar. Apontando em di-reçào ao alto da Cordilheirados Andes, onde havia algu-mas partes nevadas e várioslagos gelados, afirmou:

Foi por aquele caminhoque passamos. Jamais esque-cerei aqueles- momentos demedo e tensão.

Pouco depois, avista-se umpequeno vilarejo e o mesmotorcedor comentou:

Naqueles pequenos case-bres, isolados Inteiramente dacivilização, existem meninosque conhecem Zico. É inacre-ditável. Quando aparecemoscom a camisa rubro-negra, in-dentificaram logo como -doFlamengo e quiseram saber deZico.

E enquanto comentavam asdificuldades vividas, inclusivea fome provocada pelo forçadojejum (a comida que lhes ofere-ciam era péssima) chegou aaeromoça da Loide Aéreo Boli-viano com as bandeíjas de umexcelente almoço.

Sócrates dá vitória aoCorintians com 3 gols

Estádio Oliimpico, contra o In-ter de Santa Maria, por 1 a 1. ONovo Hamburgo, que venceu oCaxias por 1 a 0, continua liderisolado do Campeonato, comcinco pontos ganhos, dois amais do que a dupla Gre-Nal.

Sào Paulo — Com três golsde Sócrates íum de pênalti), oCorintians derrotou o Taubatépor 3 a 0 ontem á noite, noPacaembu, e garantirá suaparticipação na Taça de Ourode 1982 se vencer o Botafogo,sábado, em Ribeirão Preto. Ojuiz, que expulsou Basilio nosegundo tempo, foi AlmirLaguna e a renda somou CrS 3milhões 404 mil 600, com públi-co de 16 mil 813 pagantes.

REABILITAÇÃO

Porto Alegre — Enquanto oInternacional conseguia recu-perar-se no octogonal final doCampeonato Gaúcho, vencen-do o São Borja, em São Borja,por 2 a 0, ontem à noite, oGrêmio voltou a empatar, no

CRUZEIRO EMPATA -

Belo Horizonte — Apesar dedominar o primeiro tempo e dejogar bem na segunda metadedo jogo, o Cruzeiro náo passoude um resultado sem gols como Vila Nova, ontem, no Minei-rão. Aos 13m do segundo tem-po, Edmar perdeu um pênalti.Houve muitas oportunidades,bem neutralizadas pelo goleiroRonaldo, do time do interior.Pelo Cruzeiro, Gasperin tam-bèm fez brilhantes defesas, emcontra-ataques do Vila.

RodadaSAO PAULO

Corintians 3 xO TaubotéPalmeiras 1 xO NoroesteSáo PouioOxO Inter

Juventus 2x2 Ponte PretoSão José2x) Guoranl

São Bento 1 x 1 ComercialMarido 3x0 P. Desportos

F.-oncano 1 xO AméncaFerroviária 1 >0 Santos15 de JouO»0 Botafogo

MINASCrt^croOxO Vilo Mova

Guaxupé I x2 AméricaUber'ãndia2x2 GuarantDemocrata 3 x I Tupi

Voie'iodoce2x2 CaldenseUberabaOxO Atlético

R G. OO SULGrêmio I x 1 Inter/SM

• Sâo Borja0x2 Inter/PACaxias Ox 1 Novo Hamburgo

GoiásMonte Cristo 1 x3 Goiás

GoiãnioOxó AnapaÜnaBahia

GaliciaOxl BotafogoV.tonoOxl Catuense

ParaíbaBotafogo' »0 Nodonal {P)

Treze 3 xO Guo'ob>raMaranhão

Moto3 x 2 MaranhãoImperatriz 0 xú B Von'ade.

BrasíliaSei Ju". 6'os d i 2 Sei Bras. Juv.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quinta-feira, 15 de outubro de 1981

BARREADOUM MUSICAL MINEIRO, COMCHEIRO DE TERRA, SOBREO AMOR E A INTOLERÂNCIA

I Mói d. Ari Oowgj caderno

Cleusa Maria

UM

musical com produçãoque gira em tomo dos Cr$6 milhões, uma equipe de44 pessoas, entre elas 23

atores, estréia hoje, às 21h30m, noTeatro dos Quatro, Shopping Centerda Gávea. Barreado é o primeirotexto da autora e artista plásticamineira Ana Elisa Grégori, e sai dasgavetas para ser mostrado ao públi-co de teatro, 22 anos depois.

Escrita em 1959 e premiada peloConcurso de Dramaturgia do SNTem 1974, a peça partiu no romancemusical mineiro A História de Lau-rindo e Laurinda. Numa linguagempoética e simbólica — a fala caipirada Zona Rural de Minas — conta ahistória de um jovem casal apaixo-nado, mistura realidade e fantasia ediscute o amor e a intolerância atra-vés da morte e da natureza.

O diretor de Barreado, Luis Men-donça, conheceu o texto há doisanos e meio e foi convidado a monta-lo naquela época. Mas lembra queera um momento histórico diferente,mais propício a iun espetáculo poli-tico, agressivo "para testar a abertu-ra que se anunciava". Ele preferiu,então, dirigir Rio de Cabo a Rabo.Acha porém, que os tempos mu-daram.

Este é o momento ideal parafazer uma peça de teatro, claro quecom uma preocupação social, massem a necessidade que a realidadepolítica nos obrigou.

Para ele, Barreado é uma peçarural que pode se passar em qual-quer parte do mundo e em qualquerépoca. Tanto é que os sentimentos,as e emoções, tratados pela autorahá 22 anos, continuam atuais. Men-donça fala da estrutura de tragédiagrega presente na peça, mas chamaa atenção para o clima poético maispróximo de Garcia Lorca.

Como é rural e como mexe como povo brasileiro, é uma peça popu-

lar. Pode ser vista por criança ou poradulto, pelo público do ShoppingCenter da Gávea ou pelo povo deBangu, no Rio Grande do Sul ou noNordeste.

Diretor das primeiras peças deautores como Ariano Suassuna (Au-to da Compadecida), Luis Marinho(Viva o Cordão Encarnado), JairoLima (Lampião no Inferno) e muitosoutros, Luís Mendonça acha queuma das coisas mais importantes doteatro de um povo é sua dramatur-gia. Entusiasmado com mais umamontagem de autora inédita, lembraque o teatro brasileiro passou quase17 anos sem ter seus autores repre-sentados.

De qualquer modo ressalva que,em tempo algum, se representarammais peças brasileiras do que estran-geiras. Ele acha que tão culpadaquanto a censura é a consciência dosque se envergonham de ser brasilei-ros. Luis Mendonça vai mais além egarante que Barreado, como qual-quer outra peça que já dirigiu, ja-mais seria montada por um empre-sário.

Eles não se arriscam a produzirtextos brasileiros inéditos.

Outra coisa que pode se destacarem Barreado é a presença da músicarural mineira, muito pouco divulga-da, ao contrário da nordestina. Parao diretor Mendonça, a música rural éimportante em qualquer parte domundo, e a mineira é tão rica quantoa do Nordeste.

Este é um aspecto da peça queconsidero muito importante.

A atriz mineira Glória Melgaço, aGelina de Barreado, teve papel im-portante na montagem da peça deAna Elisa. Ela conheceu o textoquando trabalhava em Maria e SeusCinco Filhos que estava sendo ence-nada em Belo Horizonte. Diz que, aoler o livro, ficou em completo estadode graça e muito impressionada porsaber que ele jamais fora montado.Seu entusiasmo foi tanto que che-

gou a pensar em criar uma coopera-tiva para produzir Barreado.

Procurei a autora, discutimosmuito o assunto, mas Ana Elisa pre-feriu assumir a produção.

A peça acabou sendo produzidapelo filho caçula da autora, Henri-que Sérgio, com cenários do artistaplástico Israel Pedrosa, figurinos deLídia Kosóvski, coreografia de Tere-sa de Aquino e músicas de NelsonMelim. Elizabeth Savala é Laurinda,Camilo Bevilacqua, Laurindo. For-'mam o jovem casal que contracenacom atores e atrizes — FernandoEiras, Germano Filho, Luís CarlosNino, Mirian Pires, Marília Barbosa.

Esta é a segunda peça de teatroque Elizabeth Savala faz no Rio. Elaconta que não tem uma ligação es-pecífica com o meio rural mineiro,mas lembra que seus avós, imigran-tes espanhóis, foram colonos numafazenda de café de São Paulo. Porisso, ao ler o texto pela primeira vezficou comovida com este lado ruralque, de alguma maneira, está nassuas origens.

Acredito que todo o público, nofundo, tem um pé na terra.

Outra coisa que a fascina em Bar-reado é um certo clima de Guima-rães Rosa e Garcia Lorca. Na suaopinião, Laurinda e a velha sua mãetêm a mesma força, a mesma ligaçãocom a terra que tèm as mulheres deLorca.,

Elizabeth Savala também não es-tá preocupada em realizar um gran-de trabalho de atriz, em brilhar. Oque mais deseja é que as pessoassaiam do teatro convencidas de que,apesar de tudo, vale a pena cultivaro lado bom, o lado puro da vida.

Espero que Barreado seja, pelomenos, uma sementinha. Se eu con-seguir que uma única pessoa saia doespetáculo pensando nisso, já terãovalido a pena as freqüentes 16 horasseguidas de ensaio. Já terá sentidoeu per saído daqui, muitas vezes, àsoito da manhã.

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Ana Elisa Grégori

UMA AUTORA E SEUSMITOS UNIVERSAIS Â

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NA sexta fileira da platéia, braços cruzados, rosto tranqül-

lo, uma jovem senhora que não aparenta os 50 anos quetem, vestindo jt uís e camisa clara, não desvia os olhos

do placo. À sua frente, realiza-se o ensaio corrido, para a censura,da peça Barreado. Algum tempo depois, ela se levanta, aproxi-ma-se do diretor Luis Mendonça e começa a trocar Impressões. ÉAna Elisa Grégori, a autora, mineira de Lambari, criada emfazenda, mãe de três filhos crescidos, grande cozinheira de"viradlnho de lingüiça", artista plástica com várias exposiçõesindividuais.

Apreensiva?Um pouco, talvez. Como a mãe que vê o filho sair de casa,sem saber como viverá no mundo.

Para esta autora que não chegou a ver seu único textoencenado até agora (Esporas de Prata, em 1961, no OrandeTeatro do canal 9) porque estava grávida e se sentindo mal, umapeça é como um filho. Cresce, forma opinião própria e ficaindependente.

Teatro é mais ou menosisso — diz ela com o mais purosotaque mineiro, que preservaapesar dos 28 anos de Rio . — Éum indivíduo Independente e en-riquecldo pelo ponto-de-vista dodiretor, dos atores.

Dona de vasto currículo em jliteratura infantil, teatro, poesia, jcontos e artes plásticas, ela acre- jdita que se nasce para a artecomo se nasce para ser um bomcarpinteiro, um bom sapateiro.Sõ assim se explica como umapessoa encontra tempo e espaçopara tantas atividades diferentes.Os filhos hoje estão criados. Mas mesmo quando bebês ("Nuncafui de deixar fllho para babá cuidar") entre fraldas, sarampos ecataporas, Ana Elisa não interrompia sua produçáo.' — Tive exemplos na familia. Minha avó adorava ler. Era Umfilho nos braços, outro pela mão, outro ainda na barriga, e o livroaberto. Na infância de meus filhos, enquanto os via brincar noParque Guinle ou na Pracinha do Largo do Machado, continuavaescrevendo, pintando, lendo. Mas ainda acho que minha melhorobra são os filhos.

Foram também os filhos e o marido os grandes incentivado-• res da autora. Ana Elisa conversa sobre vida de dona-de-casa

com a mesma desenvoltura com que fala de teatro. Diz que náoteve a menor dificuldade em escrever Barreado. Falou e aindafala aquela linguagem, e até hoje faz questão de manter vivos oscontatos com suas origens.

Não apenas com as mineiras, mas com as brasileiras.Por outro lado, o folclore a fascina. Entre outras coisas,

porque carrega em si todos os "mitos psicológicos" que, no seuentender, sào universais. Antes das pesquisas do folclore, paracriar Bancado, Ana Elisa estudou bastante — e sozinha — oteatro. Primeiro a sua história, depois as tragédias gregas.

Para ela, a peça em cartaz fala de sentimentos, de paixões, daalma humana. E esses não tèm Idade nem rótulos.

Barreado quer dizer um trabalho livre e coletivo deconstrução de uma casa que depois se cobre dé barro. A peça èsimbólica, trata da edificação da casa interior. E quando alguémse constrói bem interiormente, está ajudando os outros a ediflca-rem a humanidade.

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2 — CADERNO B quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

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DOMINGO

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O PROFESSOR VAI AO TEATRO

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tl O BEIJO DA MULHER ARANHA""Um seco golpe no estômago, um grito desesperado contra a violência e os preconceitos".(Yan Michalski/JB).Hoje, Dia do Mestre, o JORNAL DO BRASIL presta uma homenagem aos professores,convidando-os para assistir "O Beijo da Mulher Aranha", de Manuel Puig. Com RubensCorrêa e José de Abreu. Direção de Ivan de Albuquerque. Cenários de Anísio Medeiros.

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DOMINGO

JORNAL DO BRASIL

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LE RELAIS — Rua Gen. Venàncio Flores, 365. França e Itália sedestacam entre os internacionalmente famosos conhecedores decombinações gustativas em todo o Universo. Da Itália, o "Fettuc-cini à Alfredo" e lo "Manicote" e da França "Le Veau Matelote àSauté" são as sugestões de hoje no Le Relais. Emi ao piano eEdgard ao piston às noites. Alm. e jantar. Res. 294-2897.

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Sem pararChristo, o artista plasti-

co que se celebrizou na dé-cada de 60 por suas obrasmonumentais, ataca denovo.

Depois de marcar comuma cerca de tecido de 400quilômetros de compri-mento a fronteira do Esta-do da Califórnia, tingir devermelho as águas do rioSena, pintar de azul todasas pedras do deserto doSaara e cobrir o Grand Ca-nyon com uma tela deplástico, o artista vai em-brulhar o Pont Neuf, emParis.

O projeto vai custar oequivalente a 800 mil dóla-res e começará a ser exe-cutado, caso o PrefeitoJacques Chirac náo o vete,em inicio de dezembro.

Christo, que há cincoou seis anos quis vir ao Riopara embrulhar o Pão deAçúcar —só náo o fez por-que náo conseguiu um pa-trocinador para sua per-formance — já tem engati-lhadas duas outras obrasde arte.

A primeira, na Alemã-nha: embrulhar o prédiodo Reichstag. A segunda,em Abu Dahbi: uma estru-tura com 300 metros dealtura, construída comtorres de perfuração de pe-tróleo empilhadas.

¦ ¦ ¦

CASA CHEIAA montagem da ópe-

ra Rigoletto, que es-tréia amanhã, no Muni-cipal, inicia sua curtatemporada com casacheia.

Duas das cinco réci-tas já estão esgotadas ejá se estuda a realiza-ção de mais uma ouduas apresentações ex-trás.

Tudo indica que aFunarj vá encerrar co-mo começou a tempo-rada lírica deste ano —muito bem.

ZózimoFAZENDO CARREIRA

O costureiro Clodovil vai aproveitarseu talento artístico revelado na televisãona ribalta de um teatro.

Faz seu début nos palcos em novem-bro, em temporada carioca.

Vai ver, fazendo imitações de AgudoRibeiro.

Primeira audiçãoJá está marca-

da a data da pri-meira audiçãomundial da Pan-tasia para Piano eOrquestra, deFrancisco Migno-ne: dia 15 de no-vembro, na Ale-manha.

A executar a

peça, a OrquestraSinfônica deFrankfurt, regidapelo maestroEliahu Imbal.• Como solistada obra do com-posttor brasileiro,um artista brasi-leiro — RobertoSzidon.

Pode ficarSe o sucesso da Ro-

deio, abrindo uma su-cursai provisória napérgula do Copa, nãoanimou os proprietá-rios da famosa churras-caria paulista a instala-rem-se em lugar pró-prio no Rio, pode con-vencê-los, entretanto, aprolongarem indefini-damente a experiênciano hotel dos Guinle.

Nesse caso, seria ne-cessário equipar profis-sionalmente o lugardando-lhe condições depassar a funcionar emcaráter permanente.* » *

Os donos da Rodeio,aliás, só não abrem noRio em casa própriaporque não querem.

Desde que se insta-laram, há uma semana,no Copa, já receberamnada menos de oito di-ferentes propostas desociedade com gruposcariocas que dispõemnão só de lugares comodinheiro para investir.

RODA-VIVAA pintora Flora de Morgan-Snell,

de partida para Paris, foi homena-geada anteontem com um bonito al-moço de despedidas pelo Sr MarcosRomero.

Estão no Rio, por uns dias, ochairman da Lips BV (maior fabri-cante de hélices do mundo, associa-da no Brasil à Monteiro Aranha) eSra J Ronson. Ontem, foram o centrode um jantar oferecido por Teresi-nha e Jerònimo Figueira de Mello.

O jantar que o Sr Nelson Seabraoferecerá em tomo de Pierre Cardin ea Princesa Ohislaine de Polignac játem data e local: dia 31, no Castel.

O Embaixador Paulo Carneirofoi recebido ontem em palácio peloGovernador Chagas Freitas.

Evany Fanzeres expondo desdeontem com sucesso na galeriaNuchy.

De volta de Nova Iorque, Silvi-nha Vidal.

Guilhermlna Maria e Paulo Eulerde Salles Coelho z Maria Ecila eEduardo Mello Franco casam hojeseus filhos Maria Francisca Teresa e

Eduardo Henrique, às 18h30m, naCapela da Reitoria.

Chegando de uma temporada deum mès em Paris o professor e SraNova Monteiro.

De volta de Madri, onde foi acom-ganhando o Ministro Maximiano daFonseca numa viagem de visita aestaleiros militares espanhóis, o em-presário Paulo Fernando MarcondesFerraz.

A estilista Angela Co lançandosua coleção de verão.

O pintor Antônio Maia, aniversa-riando, foi a figura central de umjantar no Pomme d'Or oferecido poiseu colega Paulo Roberto Leal.

Novamente no Rio, depois de umcruzeiro pelas ilhas gregas, a SraLúcia Pedroso foi ontem anfitriã deum almoço só de mulheres no DonPeppone.

De todos os telegramas de felici-tações pelo sucesso do Prêmio Moliè-re recebidos pelo Sr José Halfin, sen-sibilizou-o particularmente o que ti-nha como remetente o diretor doServiço Nacional de Teatro, OrlandoMiranda.

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 CADERNO B — 3

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ozimoQuestão de

nomeA polícia de Brasüia, sempre zelosa

de suas atribuições, decidiu tomar a si atarefa de cancelar um alvaré de funcio-namento de um bar da cidade — o Adre-nalina.

Acharam os policiais que o nomepoderia ser confundido com anfetamina,cocaína e heroína — ou coisa parecida. Emergulhados em boas intenções força-ram os proprietários da casa a trocar onome para poderem voltar a funcionar.

O Adrenalina agora chama-se NewWave. Pelo menos até que alguém dapolícia ache que o nome possa lembrarmaconha, psicotrópicos ou coisa que ovalha.

CONVITEUm release da Bienal de

São Paulo, que será inaugu-rada amanhã, informa que oPríncipe Charles e a Prince-sa Diana foram convidadospor intermédio do Embaixa-dor da Inglaterra no Brasil,George William Hardim, pa-ra visitar a exposição.

* * *Convidar é fácil; o dificil

é aceitar.

EstratégiaO Governo do Distrito Federal reti-

rou do Congresso o projeto de lei queprevia a expansão de Brasília pelasáreas verdes que o Plano Lúcio Costaconsidera intocáveis.

Preferiu que o choque entre a Intoca-bilidade das áreas e a necessidade impe-riosa de expansão da Capital fosse, antesde se tomar qualquer decisão, objeto deamplos debates envolvendo a popula-çâo, arquitetos, urbanistas etc.

Com a providência, liquida de umapaulada dois coelhos:

os rumores de que por trás doprojeto estava a tentativa de promover aespeculação imobiliária;

anula um outro projeto, do Depu-tado Pacheco Chaves, do PMDB (!), quepretendia autorizar o Governo do Distri-to Federal a vender as áreas verdes.

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Príncipe Andrew

Potin" novoSempre tendo como epicentro de sua

curiosidade a Família Real, os ingleses tèmhá dias um novo potin de que se ocupar: aatenção dedicada pelo Príncipe Andrew, ir-mão de Charles, a Virginia Pitman.

Virginia é apenas uma das duas moçasque compartilhavam com Lady Di, agoraPrincesa de Gales, um apartamento nostempos de solteira e estudante.

A relação entre Andrew, com 21 anos, eVirginia, com 19, começou por onde tantasoutras acabam — ele, que cultiva com zelouma sólida reputação de sedutor, convidou-a para um fim de semana no Castelo deBalmoral.

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a noite

Wf ¦% CAUBY NO VELHO GALEÃO — Estréia hoje o showde Cauby Peixoto (f) no VELHO GALEÃO, a grandenovidade da noite carioca. De 3a a dom. às 22h. Estacasa ó niais um empreendimento do Grupo Hellen'sInternacional, de Modesto Gomes Lopes, e apresentatambém mús. p/dançar c/o sexteto de D'Angelo.Antigo Aerop. Intem. Galeão. Res. 398-5017 e 398-4457.

GAL COSTA NO CANECÃO — Nãb perca o seu show"Fantasia", dirigido por Guilherme Araújo. O CANE-CÃO abre seu salão às 19.30h. Vendas de ingressostambém no Ed. Garagem Menezes Cortes, lj. P, emfrente aos elevadores. 0 espetáculo de GAL COSTA éde 4a a dom. Não perca. Informações: 295-3044, 295-9796 e 295-1047

BRASIL NO NACIONAL-RIO — Venhaassistir às coisas boas da nossa terra nobig-show "Vitrine do Brasil", dir. de Caribeda Rocha. No HOTEL NACIONAL-RIO.Mais de 180 artistas em cena, comoGauchito(f). T. 399-0100 r. 12 e 13 (dia) e69 (noite).

PISTON & PIANO NO LEBLON — O programa doanexo-bar do restaurante francês LE RELAIS é curtir osom de "Barriquinha"(f) no piston e do pianista Emyde Oliveira. Aberto apartirdas11h.R. Venâncio Flores,365/294-2897.

* * * Esta coluna é da responsabilidade de Ney Machado e SieiroNetto do Grupo Certa de Imprensa. Tel.: 263-4222

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doséculoSala Cecília Meireles

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2° ConcertoSábado, 17 de outubro, 17 horas

Edino Krieger — Variações ElementaresBela Bartók — Concerto n° 2 para Piano e Orquestra

Solista: Caio PaganoSérgio Vasconcelos Corrêa — Toada para CordasRonaldo Miranda — Terras de Manirema (sobre texto de Orlando Coda)

Associação de Canto CoralNarrador: Hélder ParenteParticipação ao piano: Maria Teresa Madeira

Regente: David Machado

Entrada FrancaPromoção

JORNAL DO BRASIL

Orquestra Sinfônica Brasileira

Tudo prontoEstá tudo pronto para a Conferência de

Cancun, da qual participarão 22 Chefes deEstado e o Brasil será o único pais a sefazer representar por um Ministro, no casoo Chanceler Saraiva Guerreiro.

Marcada a Conferência para a quinta esexta-feiras da próxima semana, a inter-yenção brasileira se dará logo no primeirodia, pela manhã.

Como, devido aò grande número departicipantes, ficou decidido que os di,'>cursos não terão mais de 10 minutos deduração, Guerreiro fará no plenário umresumo do seu pronunciamento distri-buindo a íntegra por escrito.

O representante brasileiro viaja na ter-ça-feira, sendo precedido, com a viagemno domingo, de seus dois principais asses-sores para esta área — O EmbaixadorCarlos Augusto de Proença Rosa e o Mi-nistro Roberto Abdenur.

¦ ¦

QUEM VEMA paisagem social carioca vai incorpo-

rar nos próximos dias pelo menos trêsvisitantes estrangeiros conhecidos:

O produtor americano Ray Stark,dos filmes de James Bond.

O casal de socialites franceses Ro-se-Marie e Jean-Pierre Mareie Rivière,ambos caixas-altas, ele, por talento pró-prio, ela, através de seu primeiro casa-mento.

Todos serão ciceroneados no Rio porum amigo comum, o Sr Nelson Seabra.¦ ¦

Velha ambiçãoNo dia em que o Território de Rondônia for

transformado em Estado, seu Governador, Co-ronel Jorge Teixeira, já tem engatilhado, pron-to para disparar, seu primeiro grande e ambi-cioso projeto como administrador estadual:construir um estádio de futebol.

Sem chegar a ser original, Teixeira — queiraDeus que o novo estádio não venha a se chamarTeixeirão — pretende satisfazer com o monu-mento uma antiga ambição do povo da região:ter seus dois melhores times, o Motoclube e oFerroviário, participando do Campeonato Na-cional.

Etapa superada• Confissão de um conhecido boêmio carioca,ao enxugar a décima dose de scotch na madru-gada de um bar:

— Eu felizmente já superei uma fase ruimda minha vida. Não fico mais de pileque. Ficodireto de ressaca.

VAI FICARO Cacique Junina, em temporada carioca, poucotem saído dos domínios do PDT em Santa Teresa.Raramente se aventura além dos portões da man-

são e quando o faz é sempre acompanhado de um dosdirigentes do Partido.

A um amigo que o visitou anteontem, entretanto, oCacique confessou-se apaixonado pelo bairro. Achou-o muito parecido com o Município mato-grossense deBarra do Garça, onde reside oficialmente, e garantiuque, assim que tiver condições finafteeiras — no mo-mento ainda está pagando a fazenda que comprou emseu Estado — vai tornar-se proprietário ali de umacasa.

Zózimo Barrozo do Amaral

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JORNAL DO BRASIL

CARLINHOSO

VIVO OU MORTO?ESTUDANTES PERPLEXOS, ACLAMAM, GRITAM BRAVO E PEDEM BIS.

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Adriano Reys e Milton Morais, num dos momentos de maior tensão de "O SEQÜESTRO".

A sala de 1.500 lugares foi pe-quena para receber o grande nú-mero de estudantes que aceita-ram o convite dos produtores dofilme "O SEQÜESTRO" para as-sistirem a uma exibição especialem caráter promocional.Como era de se esperar, o tumul-to era grande antes do início daexibição, pois numa platéia des-se gênero, existem sempreaqueles que gostam de chamaratenção.

Assim que as luzes se apagaram,os assovios se faziam ouvir portodos os lugares. Mas, aos pri-meiros acordes da maravilhosamúsica de Marcos e Paulo SérgioVale, a platéia sentiu que estavadiante de um filme especial e aospoucos foi moderando seu com-portamento. Antes mesmo dofinal da apresentação, e diante da

força das imagens e som apre-sentados, todos já estavam com-pletamente entregues a esse fil-me excepcional de Victor DiMello.

"O SEQÜESTRO" é realmenteum filme surpreendente em to-dos os sentidos. Quer pela suacolocação politica. quer pelas cri-ticas sociais; quer pela históriado menino seqüestrado e o con-flito de seus pais, esta realizaçãoda Vidya Prod. Cinematográficasse impõe a cada fotograma e nãopermite que o espectador percauma virgula sequer

Apesar de óbvio, os responsa-veis negam que a história prinei-pai verse sobre o famoso casoCarlinhos. ocorrido a alguns anosno Rio de Janeiro. Mas sendo ounào o caso Carlinhos, a realidade

é que "O SEQÜESTRO", arran-

cou de uma platéia eclética eexigente, os mais entusiásticosaplausos, com gritos de bravo ebis. durante muito tempo.

Se a intenção dos promotoresera testar o filme, não resta amenor dúvida que o sucesso foitotal. Quem vibrou com esta rea-ção, além dos produtores, foramos dois autores da história e doroteiro, presentes àquela exibi-çâo. Valério Meinel (O CASOCLÁUDIA) e José Louzeiro (LÚ-CIO FLÁVIO — O PASSAGEIRODA AGONIA e O PIXOTE).

Esperamos que quando colocadoem circuito comercial. "O

SE-QÜESTRO" atinja todas as pia-teias, com o mesmo entusiasmoque atingiu a este exército dsestudantes

ATRI UM APRESENTA

BARREADOde ANA ELISA GREGORI

(Prêmio Publicação SNTI74)

Direção de Luiz Mendonça

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ESTRÉIAS••••

ATLANTIC CITY USA (Atlantic City USA).Louis Malle. Com Burt Lancaster, SusanSarandon, Michel Piccoli. Hollis McLaren eKate Reid. Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 281

t!42i 275-4546); Studio-Paissandu ( Rua Se-nador Vergueiro, 35 — 265-4653): 15h,17h10m, 19h20m, 21h30m (16.anos).

Lou, um homem de 60 anos que nopassado serviu de guarda-costas para al- 'gumas personalidades, tem sua pacata' Vida subitamente alterada ao transformar-se em intermediário num tráfico de cocai-na, Produção francesa.

•*•'.TRIBUTO (Tribute), de Bob Clark. Com Jack'.

Lemmon, Robby Benson, Lee Remick, Col-leen Dewhurst, John Marley e Kim Cattral.Rian (Av. Atlântica, 2 964 — 236-6114) 14h,

.' 16h30m, 19h, 21h30m (14 anos).^L Quando Scottie Templeton, bon-

vivant, alegre e irresponsável descobreestar com uma doença incurável, decideaproximar-se do filho de 20 anos, comquem manteve pouco contato desde o'/divórcio, 12 anos antes. Os esforços do.pai para continuar alegre apesar da doen-ça, o ressentimento do filho e finalmentea possibilidade de um contato mais verda-deiro, durante a hospitalizaçâo do pai, são

. a base desta comédia dramática. Produ-çâo americana.

PERSEGUIÇÃO MORTAL (Death Hunt). dePeter Hunt. Com Charles Bronson, Lee Mar-' vin, Andrew Stevens, Carl Weathsrs e Ed

"Uauter. Palácio-1 (Rua do Passeio, 38 —¦240-6541): 13h30m. 15h30m, 17h30m,

•¦vT9h30m, 21h30m. Copacabana (Av. Copa-cabana. 801 — 255-0953), América (RuaConde de Bonfim, 334 — 248-4519), Le-blon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048): 14h, 16h, 18h, 20h. 22h. Santa Alice' (Rua Barão de Bom Retiro, 1995 — 201-

¦1299): de 3" a sábado, às 17h, 19h, 21h. 2» e: domingo, às 15h, 17h, 19h, 21h. Astor (Rua

Ministro Edgar Romero. 236 — 390-2036):15h. 17h, 19h, 21 h. (18 anos)." '

Depois de envolver-so num incidente_ banal, acusado de roubar um cão por um''grupo

de homens de um povoado nointerior do Canadá, um caçador é obriga-do a matar uma pessoa, refugia-se nas.montanhas e passa a ser perseguido pelaPolícia Montada. Produção americana.

ÁLBUM DE FAMÍLIA (Brasileiro), de BrazChediak. Com Lucélia Santos, Dina Sfat,Rubens Corrêa, Vanda Lacerda e MarcosAlvisi. Odeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 —220-3835), Imperator (Rua Dias da Cruz, 170

- -_ 249-7982). Madureira-2 (Rua Dagmar da"-Fonseca. 59—390-2338), Olaria (Rua Ura-hos, 1 474 — 230-2666): 14h20m, 16h,17h40m, 19h20m. 21 h. Roxi (Av. Copacabá-na, 945 — 2366245). Leblon-2 (Av. Ataulfotie Paiva, 391 — 239-4998), Ópera-1 (Praia"tie Botafogo, 340 — 246-7705,), Tijuca (RuaConde de Bonfim, 422 — 268-0790, Palácio^Sampo Grande): 15h. 16h40m. 18h20m,' <20h, 21h40m (18 anos).

-: Uma história de amor e de taras.JoruA. o pai, tem fixação sexual em Gló-na, sua filha. Guilherme, filho de Jonas,também ama Glória, e para fugir desseamor entra para um seminário. Edmundo

. é apaixonado pela mãe, Senhorinha. Ofilho mais novo do casal é louco e vive no

. mato como um animal. Ruth, a irmã de DSenhorinha, abandona a família e entrapara um bordel. Baseado na peça homô-nima de Nelson Rodrigues.

HOLOCAUSTO (I Ricordi, i Deliri, la Ven-detta), de Angel Jonathan. Com WilliamBérger, Tina Aumont e Elizabeth Tulin. VHó-ria (Rua Senador Dantas. 45 — 220-1783):

"14h10nv 16h, 17h50m, 19h40m, 21h30m(18 anos).

Uma- organização clandestina perse-gue os criminosos nazistas que extermi-na ram judeus nos campos de concentra-çào com a finalidade de matá-los. Produ-ção italiana.

'¦ OS ANJOS DO SEXO (Brasileiro), de LevySalgado. Com Lady Francisco, Carlos Henri-que Santos, Nics Ayres, Lia Farrel e DaisyDonê. Pathé (Praça Floriano, 45 — 220-

¦3135): de 2a a 6", às 12h, 13h30m, 15h20m,16h50m, 18h20m, 19h50m, 21h20m. Sába-do e domingo, a partir das 15h20m. Parato-

-dò» (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628), Art-Madurelra (Shopping Center de"Madureira): 15h20m. 16h50m, 18h20m,19h50m, 21h20m. Bruni-Tijuca (Rua Condede Bonfim, 379 — 268-2325): 14h30m,

"16h10m, 17h50m, 19h30m, 21h10m (18anos)."£' Pornochanchada.

ALYSE E CHLOE — A INTIMIDADE DEOUAS FÊMEAS (Alyse & Chloé). de René'Çainville.

Com Katrin Jacobsen, Michele Gi-rardon, Karyn Balrh e Christian Kerville. Stu-dio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-,7194): 14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m,22h20m (18 anos).')'

Luc, um jovem fotógtafo que gosta deseu trabalho, e Alyse, seu modelo, for-mam um casal feliz até o momento emque entre ambos surge Chloe, diretora deuma agèr i de publicidade, estabelecen-do-se uma competição entre as duas mu-lheres. Produção francesa.

Conde de Bonfim, 338 — 228-8178):14h30m, 16h50m, 19h10m. 21h30m. (18anos).

Tudo se passa em torno das emoçõesde uma família operária cujo chefe, Otá-vio, é líder sindical. Tião, seu filho, não vômuito sentido nos valores de solidarieda-de de classe defendidos pelo pai. Maria, anoiva de Tião, está apaixonada e sonhacom o filho que vai nascer. Romana,mulher de Otávio, cuida da casa onde afamília expressa as suas contradições.Prêmio Especial do Júri (Leão de Ouro),Prêmio Fipresci, Prêmio OCIC, PrêmioAGIS e Prêmio da Federação Italiana dosCinemas de Arte no Festival de Veneza de1981.

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noturno de travestis, é envolvida involun-tariamente numa trama de assassinatoenquanto um grupo de criminosos procu-rá um material microfilmado pue está emseu poder. Produção franco-italiana.

DESTA VEZ TE AGARRO (Smokey and theBandit II), de Hal Needham. Com BurtReynolds, Jackie Gleason, Jerry Reed, SallyField e Paul Williams, Metro Boavista (Ruado Passeio, 62 — 240-1291), Condor Copa-cabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Machado-1 (Largo doMachado, 29 — 245-7374), Art-Méier (RuaSilva Rabelo, 20 — 249-4544): Í4h 16h, 18h,20h. 22h. Até quarta. (Livre).

Comédia americana dando seqüênciaao primeiro filme, também com Burt Rey-nolds, Agarra-me, se Puderesl

Pocilga, de Pier PaoloPasolini, com o cineastaMarco Ferreri entre osintérpretes, emreapresentação estasemana no Ricamar nasessão das 20h

REAPRESENTAÇOES•••••

JOHNNY VAI A GUERRA (Johnny GoesHin Gun). de Daltol Trumbo. Com TimothyBottoms, Kathy Fields, Marsha Hunt. JasonRobards, Donald Sutherland e Diane Varsi.Bruni-lpanemo (Rua Visconde de Pirajá, 371— 287-9994): 14h30m, 16h50m, 19h10m,21h30m (18 anos).

No último dia da Primeira GuerraMundial, Joe Bonham é ferido pela expio-ração de uma granada, perde as duaspernas e dois braços e fica com o rostointeiramente desfigurado. Cego, surdo emudo, no leito de um hospital, Joe recor-re à sua possível realidade: a memória e afantasia. Único filme dirigido por Trumbo,roteirista famoso e uma das vitimas domaccarthismo, falecido em 1973. MelhorFilme do Festival de Atlanta, Grande Prê-mio do Festival de Cannes e Melhor Filmedo Festival de Belgrado. Produção ameri-cana de 1971.

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quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

SHOWCAUBVI CAUBYI — Apresentação do carvtor Cauby Peixoto. Velho Galeto, no antigoaeroporto internacional. De terça a domingo,às 22h30m. Consumação mínima de CrS 1mil. Couvert artístico de CrS 350. Até 14 danovembro.

PROJETO PIXINGUINHA - Show com ocompositor Antônio Adolfo e as cantorasMarlene e Wanda Sá. Direção de TerezaAragão. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guana-bara, 17. Hoje e amanhã, às 18h30nv Ingres-sos a CrS 350. Cj

John Gielgud em O Maestro, deAndrzej Wajda: continua em cartaz no Lido-2

CONTINUAÇÕES*••••

'ELES NÀO USAM BLACK TIE (Brasileiro),de Leon Hirszman. Com Fernanda Montene-gro, Gianfrancesco Guamieri, Carlos AlbertoRiccelli, Bete Mendes, Milton Gonçalves eRafael de Carvalho. Palécio-2 (Rua do Pas-seio, 38 — 240-6541), Madureira-1 (Rua

dagmar da Fonseca, 54 - 390-2338): 14h,16h20m. 18h40m, 21 h. Caruso (Av. Copaca-bana, 360 — 227-3544), Ópera-2 (Praia deBotafogo, 340 — 246-7705), Carioca (Rua

•••••O MAESTRO (Dyrygent), de Andrzej Wajda.Com John Gielgud, Andrzej Seweryn, Krysti-na Janda, Jan Ciecierski e Tadeusz Cze-chowski. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72):15h, 17h10m. 19h20m, 21h30m. (16 anos).

Para comemorar seus cinqüenta anosde vida musical, o maestro Jan Lasocki,que vive nos Estados Unidos, decide vol-tar a sua cidade natal, na Polônia, parareger ali, com os músicos da orquestralocal, a Quinta Sinfonia, de Beethoven. Oacontecimento é visto pelo diretor daorquestra como urrv_ oportunidade paramostrar a todos o seu valor pessoal deregente, e visto pelo governo como umrisco, uma vez que os músicos da provín-cia não pareciam à altura da importânciado evento.

••••O ÚLTIMO METRÔ (Le Demier Metro), deFrancois Truffaut. Com Catherine Deneuve,Gérard Depardieu, Jean Poiret, Heinz Ben-nent, Andréa Ferreol, Paulette Dubost eSabine Haudepin, Veneza (Av. Pasteur, 184— 295-8349), Comodoro (Rua Haddoek Lo-bo. 145 — 264-2025): 13h45m, 16h20m,18h55m, 21h30m (14 anos).

Paris sob a ocupação nazista, 1942:Marion Steiner assume a direção do Tea-tro de Montmartre enquanto seu marido,o autor e diretor Lucas Steiner, persegui-do pelos alemães, passa a viver clandesti-namente no subsolo do teatro. As paixõese as aventuras dos atores, entre elesBernard, jovem intérprete que se apaixonacenógrafa, e da diretora do teatro, pres-sionada pela censura para revelar o para-deiro do marido e evitar a montagem detextos pró-judeus. Grande Prêmio do ci-nema francês em 1980.

••*•A DAMA DAS CAMÉUAS (La Vera StoriaDelia Donna Delle Camelio), de MauroBolognini. Com Isabelle Huppert, BrunoGanz, Gian Maria Volonté. Fabrizio Bentivo-giio, Fernando Rey, Clio Goldsmith e ClaraFracci. Coral (Praia de Botafogo, 316):14h30m, 16h50m, 19h10m, 21h30m. (16anos).

A vida de Alphonsine Plessis, famosacortesã da vida parisiense da primeirametade do século XIX, morta prematura-mente de tuberculose aos 23 anos. Ofilme apresenta sua trajetória desde aadolescência na aldeia natal até a con-quista dos salões aristocratas de Paris.Favorita dos nobres, também desperta aatenção de um jovem dramaturgo, Ale-xandre Dumas Filho. Produção franco-italiana.

••A GAIOLA DAS LOUCAS II (La Cage AuxFolies II), de Edouard Molinaro. Çom UgoTognazzi, Michel Serrault, Bennie Luke, Mi-chel Galabru, Mareei Bozzuffi e Paola Borbo-ni. Scala (Praia de Botafogo, 320): 15h,17h10m, 19h20m, 21h30m. (16 anos).

Alvin, estrela de um famoso clube

•••••KAGEMUSHA, A SOMBRA DO SAMURAI(Kagemusha, the Shadow Warrior), deAkira Kurosawa. Com Tatsuya Nakadai. Tsu-tomu Yamazaki, Kenichi Hagiwara, JinpachiNezu, Shuji Otaki e Daisuke Ryu. Jóia (Av.Copacabana, 680 — 237-4714): 15h, 18h,21 h. (Livre).

Quando Shingen Takeda, um podero-so guerreiro do século XVI, está paramorrer em conseqüência de ferimentosrecebidos em combate, ele ordena a suagente que guarde segredo de sua mortedurante três anos. Temia que a notíciaanimasse oa inimigos. Para substituí-lo sóresta um ladrão condenado à morte, quelentamente assume a personalidade e apostura marcial de Shingen. Palma deOuro do Festival de Cannes de 1980.Produção japonesa.

•••••O IMPÉRIO DOS SENTIDOS (Ai no Corri-da), de Nagisa Oshima. Com Eiko Katsuda eTatsuya Fuji. Bruni-Méier (Av. Amaro Cavai-canti, 105 — 591-2746): 15h, 17h, 19h, 21h(18 anos).

O filme se baseia numa história realocorrida em 1936 no Japão e descreve apaixão entre uma jovem, Sada (Eiko Kat-suda) e seu amante, Kichiso (TatsuyaFuji). Segundo Oshima, "Sada e Kichisosão sobreviventes da tradição sexual quedesapareceu e que para mim é admirável-mente japonesa". Produção japonesa.Grande Prêmio do Festival de Chicago de1976.

••••UM CONVIDADO BÉM TRAPALHÃO (TheParty), de Blake Edwards. Com Peter Sei-lers, Claudine Longet, Magge Champion,Steve Franken e Fay McKenzie. Cinema-3(Rua Conde de Bonfim, 229): 15h, 17h. 19h,21 h (10 anos).

Comédia americana. Um desastrado etímido ator de cinema indiano estabeleceo caos durante uma festa na casa de umgrande produtor de Hollywood, para aqual foi convidado por engano.

••••MANHATTAN (Manhattan), de Woody Al-len. Com Woody Allen, Diane Keaton, Mi-chael Murphy e Mariel Hemingway. Cèndi-do Mendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7897): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (14 anos)

De novo Woody, roteirista (com Mar-shall Brickman), diretor e ator, como ointelectual insatisfeito com o que escrevepara viver, judeu de amargo senso dehumor, vida amorosa instável, preocupa-do com o sexo e as revelações da psicaná-lise. Sua ex-esposa passou a viver comuma lésbica e o ameaça com a insistência

• em publicar um livro sobre sua experiên-cia conjugai. 0 escritor se sente culpadopor suas relações com uma estudante de17 anos (Mariel) e com a amante (Diane)de seu melhor amigo.

••••POCILGA (Pordle). de Pier Paolo Pasolini.Com Pierre Clementi, Ugo Tognazi, Jean-Pierre Léaud e Anne Wiasemsky. Ricamar(Av. Copacabana 360 — 237-9932): 2", às20h. De 3a a 6a, às 18h10m, 20h. Sábado edomingo, às 20h, 22h. (18 anos).

Produção italiana. Um estudo alegóri-co das formas de reação às pressões dasociedade contemporânea, a recusa pelaviolência e pela resistência passiva, emduas narrativas paralelas.

•*•A NOVIÇA REBELDE (The Sound of Mu-sic), de Robert Wise. Com Julie Andrews eChristopher Plummer. Studio-Copacabana(Rua Raul Pompéia, 102 - 247-8900):13h30m, 16h30m (Livre).

Adaptação musical da história A Fami-lia Trapp. Maria, noviça em um convento,vai servir de preceptora dos sete filhos doBarão Von Trapp, viúvo, de tradicionalfamilia austríaca. Com o tempo, conquistanào só a adoração dos sete como o amordo Barão e so torna sua esposa. A ascen-são dos nazistas faz com que a famíliaplaneje partir da Áustria. Produção ameri-cana.

••OS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE (Sa-turday Night Fever), de John Badham. ComJohn Travolta, Karen Lynn Gorney, Bart Mil-ler. Joseph Cali e Paul Pape. Largo doMachado 2 (Largo do Machado, 29 — 245-7374): 17h10m, 19h14m. Até quarta. (16anos).

O filme que projetou Travolta comopersonalidade-fenômeno da indústria ci-nematográfica americana. Faz o papel deempregado de uma loja de tintas que, aossábados, eletriza com danças vigorosas esensuais os freqüentadores de uma disco-teca. Ganha um concurso, mas procuramotivação de vida mais importante doque os embalos semanais.

Com Chen Hsing, Tuty Kirana e Shin ll-Lung.Programa complementar: O Gosto do Peca-do. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285):de 3" a 6", às 12h, 15h35m, 19h20m. 2a,sábado e domingo, às 13h50m, 17h25m,19h20m (18 anos).

Produção chinesa de Hong-Kong.

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O Dilúvio, de Jerzy Hoffman:exibido hoje, no Ricamar, na VIISemana do Cinema Polonês

007 — SOMENTE PARA SEUS OLHOS(For Your Eyes Only), de John Glen. ComRoger Moore. Carole Bouquet, Topijl, Lynn-Holly Johnson, Julian Glover e CassandraHarris. Udo-1 (Praia do Flamengo, 72): 14h,16h30m, 19h, 21h30m (14 anos).

Um navio espião britânico é acidental-mente afundado na costa da Grécia e SirHavelock, famoso arqueologista e sua es-posa são contratados para salvar um en-ganho secreto. Ambos são assassinados eJames Bond é chamado para prender ocriminoso, envolvendo-se numa série desituações perigosas. 12* aventura doagente secreto criado pelo escritor lanFleming e a 6" interpretada por RogerMoore. Produção britânica.

••PARCEIROS DA NOITE (Cruising). de Wil-liam Friedkin. Com Al Pacino, Paulo Sorvino.Karen Allen, Richard Cox, Don Scardino, JoeSpinell e Jay Acovone. Studio-Copacabana(Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900): 20h,22h (18 anos).

Um policial é destacado por seus su-periores para servir de isca homossexuale atrair um perigoso assassino, response-vel por diversos crimes brutais. Em princi-pios, o policial mostra-se relutante emaceitar a missão, mas ele não tem outraalternativa porque é o único de seu desta-camento que tem as características físicaspraferidas pelo assassino. Produção ame-ri cana.

NOS TEMPOS DA BRILHANT1NA (Grea-se), de Randal Kleiser. Com John Travolta,Olivia Newton-John, Stockard Channing, JeffConaway e Didi Conn. Largo do Machado 2(Largo do Machado, 29 — 245-7374):15h20m, 19h25m. (14 anos). Até quarta.

Um retorno à década de 50, apoiadona adaptação de uma peça musical daBroadway e no estrelato de John Travolta,lançado como star em Os Embalos deSábado à Noite. Produção americana.

••TUBARÃO 2 (Jaws 2), de Jeannot Szwarc.Com Roy Scheider, Lorraine Gary, MurrayHamilton, Joseph Mascolo, Jeff rey Kramer eCollin Wilcox. Jacarepaguá Auto-Cine 1(Rua Cândido Benício, 2.973 — 392-6186):20h. 22h. Até sábado. (14 anos).

Retomada do tema e dos cenários deTubarão, grande sucesso de Steven Spiel-berg, mas sem a participação deste ci-neasta. De novo a localidade balneária —agora em fase de grande desenvolvimen-to turístico — ô atormentada por váriastragédias que se revelam em conseqüen-cia do aparecimento de um grande tuba-rão .branco. Produção americana.

••FESTIVAL DE SUCESSOS — Hoje: A Com-petição (The CompetWon), de Joel Olians-ky. Com Richard Dreyfuss, Amy living, LeeRemick, Sam Wanamaker, Joseph Cali, Vic-kie Krieger e Adam Stern. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 759 — 235-4895):14h40m, 17h. 19h20m, 21h40m. Art-Tlluca(Rua Conde de Bonfim, 406 — 288-6898):14h30m, 16h50m, 19h10m, 21h30m. (14anos).

Paul Dietrich e Heldi Schoonover sãodois jovens promissores pianistas quedecidem entrar num concurso. Ambos seclassificam, mas acontece um imprevistoe a decisão acaba tendo que ser adiada,isto acaba por aproximar os dois numarelaçào sentimental. Produção americana.

O BEIJO NO ASFALTO (Brasileiro), de Bru-no Barreto. Com Tarcísio Meira, Ney Latorra-ca, Lídia Brandi, Christiane Torloni, DanielFilho e Oswaldo Loureiro. Ilha Autocine(Praia de Sào Bento — Ilha do Governador—392-3211): de 2a a 6", às 20h30m, 22h30m.Sábado e domingo, às 18h30m, 20h30m.22h30m. Jacarepaguá Autocine 2 (RuaCândido Benício, 2 973 — 392-6186): 20h.22h. Até terça. (16 anos).

Um homem é atropelado e cai noasfalto. Arandir, que a tudo assiste, corre,debruça-se sobre a vítima e beija-o naboca. Esse gesto provoca uma série dereações preconceituosas, inclusive do so-gro que passa a duvidar de sua masculini-dade e coloca essa dúvida para a filha,Selminha, que defende o marido. O beijovira manchete de jornal. Em meio a tudoisso, Dália, irmã de Selminha, observa eantecipa toda uma trama, na qual Arandir

o cunhado a quem ama — se veráenvolvido.

•*

XANADU (Xanadu). de Robert Greenwald.Com Olivia Newton-John, Gene Kelly, Mi-chael Beck, James Solvan e Dimitra Arliss.Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502

255-2908): 15h, 17h10m. 19h20m,21h30m. (Livre).

Danny McGuire, arquiteto famoso, vi-ve das recordações dos tempos de músi-co, quando trabalhou com bandas popu-lares e conheceu músicos famosos. Dan-ny ainda conserva um grande sonho:quer abrir um clube e pede a Sonny, umartista plástico, para ajudar a procurar olocal. Danny o imagina como nos anos 40.Sonny o vô diferente: como na década de80. Enquanto conversam sobre o nome doclube, surge Kira, uma cantora, que suge-re Xanadu. Produção americana.

COLETÂNEA DE DESENHOS ANIMADOSPOLONESES PARA CRIANÇAS — Exibiçãode Troca de Guarda (Zminna Warty), de H.Bielinska e W. Haupe, O Encontro (Octeki-wanie), de Witold Giersz e Ludwik Perski, APoltrona (Fotel), de Daniel Szczechura, Pe-queno Western (Maly Western), de WitoldGiersz, O Gatinho e o Ratinho (Myska IKotek), de W. Nehrebecki e Preto e Branco(Czame Czy Biale), de Waclaw Wajser.Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932): de 3a a 6a, às 15h40m e 16h50m,sábado e domingo, às 14h, 15h10m,16h20m, 17h30m, 18h40m (Livre).

CUMPLICIDADE — Shovy com Denny Per-ner e Octávio Burnier. Direção de Eloy deAraújo. Maus' Bar, anexo ao restaurante AHMuchen (Rua Dias Ferreira, 410 — Leblon).2a às 20h30m, 5a à°s 21 h e às 22h30m, 6a esáb. às 23h e a 1h. dom. às 18h30m e às20h30m. Ingressos a CrS 400 (6a, sáb. edom.) ,e CrS 250 (2a e 5a).

PROJETO SEIS E MEIA — Apresentaçãodos cantores e compositores Celso Mendese Lenine, acompanhados por Marcelo Ber-nardes e Marcos Esteves (sax, flauta epercussão), Tomás Improta (piano), FredCosta (contrabaixo), Celso Guimarães (bate-ria e percussão) e Alex Madureira (guitarra eviola). Sala Sidney Miller, Funarte (RuaAraújo Porto Alegre, 80 — Centro). De 3* asáb., às 18h30m. Ingressos a CrS 100. Até odia 24.

SEIS E MEIA — Com Alaide Costa, OsmarMilito, Nivaldo Ornellas e Maurício Einhorn.Teatro João Caetano, Pça. Tiradentes. De2* a 6a, às 18h30m. Ingressos a CrS 100. Atéamanhã.

SÉRIE INSTRUMENTAL — Apresentaçãodo trumpetista Márcio Montarroyòs, acom-panhado por Fernando Souza (baixo), Lulu(teclados), Celso Fonseca (guitarra) e AlfredoDias Gomes (bateria). Direção de RoterdamSalomão. De 4a a sáb., às 21h. Sala SidneyMiller. da Funarte (Rua Araújo Porto Alegre.80). Ingressos a CrS 150. Até sábado.

FANTASIA — Show com a cantora GalCosta acompanhada pela banda de LincolnOlivetti. Criação e direção de GuilhermeAraújo, dir. musical de Guto Graça Melo.Cen. de Mário e Mauro Monteiro. Canecão.Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044 e 295-9796). 4a e 5a, às 21h30m; 6a e sáb.. às22h30m e dom., às 20h30m. Ingressos a CrS1 mil. Até dia 1o de novembro.

EXTRA•••*

TERCEIRO lyiILÊNIO (brasileiro), de JorgeBodansky e Wolf Gauer. Com a participaçãodo Senador Evandro Carreira. Hoje, às18h30m, na Cinemateca do MAM, Av.Beira-Mar, s/n° (14 anos).

iDocumentário organizado em torno da

viagem feita pelo Senador Evandro Car-reira em agosto e setembro de 1980, debarco, pelo Solimões, numa região entreo Brasil, o Peru e a Colômbia. A câmara,explica Jorge Bodanzky, "funcionou co-mo um diário de bordo", anotando osfatos em forma de filme, e o Senador,como "o fio condutor da viagem, umaespécie de narrador e, ao mesmo tempo,personagem do filme", ao lado de madei-reiros, índios ticunas e dos caboclos se-guidores do missioneiro José Franciscoda Cruz.

Vil SEMANA DO CINEMA POLONÊS (VI)— Exibição de O Dilúvio (Potop), de JerzyHoffman. Com Daniel Olbrychski. Malgorza-ta Braunek e Tadeusz Lomnicki. Hoje, às21 h, no Ricamar, Av. Copacabana, 360. Comlegendas em espanhol.

A SUPREMACIA DO ESTILO SOBRE OOBJETO DA NARRAÇÃO — Exibição deUma Mulher Suave (Une Femme Douce).de Robert Bresson. Com Dominique Sanda eGuy Frangin. Hoje, às 20h, no CineclubeJacõbina, Rua São Clemente, 117. Conti-nuaçâo do curso As Grandes Experiênciasda História do Cinema, ministrado por Ro-nald Monteiro.

MOSTRA DE SUPER 8 — Exibição de Perl-pécias Metafóricas, de Antônio Garcia, Ba-co, de Marcos Teixeira Campos, Ninguémta Ouvirá no Pais do Individuo. de Leonar-do C. Neto e Carlos P. Andrade Jr., Pacto deDitaduras, de Sônia Cristina Pedrosa Perei-ra, Trabalhadores do Brasil, de AntônioGarcia, Cantoria, criação coletiva dos alunosda ECO, Brasil 1.872.000 minutos/ NovesFora?, de Jorge Mourão, Hoje Tem Espeta-culo, de Cosmo Campanha e Cordel eIdeologia, de Marcos Teixeira Campos. Ho-je, às 18h, no Auditório do Riodatacentro.Campus da PUC.

TOQUINHO — Show com o cantor e com-positor e participação de Jane Duboc. TeatroCasa Grande, Av. Afrânio de Melo Franco(2394046). De 4a a dom., às 21h30m. In-gressos, 4", 5a e 6a a CrS 700 e CrS 400; Sáb.e dom., a CrS 700. Até dia 25.

DEURIUS AVIOLADOS — Apresentação docompositor Manoel Moreno, acompanhadopor Abi e Beth Alves (vocal). Dodô (baixo),José Carlos (violão), Sérgio Petersen (violade 12), Fit-fit (sanfona), Sérgio Félix (flauta esax), Marcos Santiago (bateria), Marcos Dan-tas e Cheio de Razão (percussão). TeatroCacilda Becker (Rua do Catete, 338), de 4a adom., às 18h30m. Ingressos a CrS 150. Atédomingo.

FORRÓ FORRADO — Apresentação deJoão do Vale. Xangô da Mangueira. Julinhodo Acordeon, Jaime Santos, Júlia Miranda,Almir Saint Clair e os conjuntos Roraima eReais do Samba. Direção de Luiz Luz. Todasas 3as e 5as. às 21h30m. Associação Ra-creotiva Gigantas do Catete. Rua do Cate-te, 235. Ingressos a CrS 250, homem, e aCrS 100, mulher.

AGILOO RIBEIRO — Show do humorista.Participação da cantora Doris Monteiro. Mú-sica para dançar com a orquestra do maestroZanoni. Direção de Wolff Maia. GoldenRoom do Copacabana Palace, Av. Copaca-bana, 327 (25&8590 e 257-1818). 5a e dom.,às 22h; 6a e sáb.. às 23h. Couvert artístico5a, a CrS 1 mil; 6" a CrS 1 200; sáb.. a Ci$ 1300 e dom., a CrS 800. Sem consumaçãomínima. O salão abre às 21 h, para serviço ejantar.

ORANDE RIO

NITERÓIALAMEDA (718-6866) — A Gaiola dasLoucas II, com Ugó Tognazzi. As 17h, 19h,21 h (16 anos). Até sábado.

BRASIL-Tognazzi.sábado.

- A Gaiola das Loucas II, com UgoÀs 17h, 19h, 21 h (16 anos). Até

O FOTÓGRAFO (Brasileiro), de Jean Garrett.Com Roberto Miranda, Patrícia Scalvi, MeyreVieira, Claudete Jaubert e Aldine Muller.Baronesa (Rua Cândido Benício, 1.747 —390-5745): sem indicação de horário. Atéquarta. (18 anos).

Um fotógrafo de nus, desinteressadopelas amantes fáceis que consegue gra-ças a sua profissão, apaixona-se pelavizinha, uma jovem intelectual e em tudodiferente de seus antigos amores. E, paraconquistá-la, passa a fotografar janelas,abandonando os nus.

O GOSTO DO PECADO (brasileiro), de Cláu-dio Cunha. Com Simone Carvalho, MariaLúcia Dahl, Fábio Villalonga. Maiara de Cas-tro, Lia Farrel e Jardel Mello. Programacomplementar: O Sangrento VingadorChinês. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 3a a 6a, às 12h, 15h35m. 19h20m.2a, sábado e domingo, às 13h50m, 17h25m,19h20m (18 anos).

O advogado Júlio Garcia, casado há 10anos com Regina separa-se dela e resolveretomar sua liberdade.

O SANGRENTO VINGADOR CHINÊS (TheDouble Crossera), de Cheng Chang-Wha.

CENTER (711-6909) — Eles Não UsamBlack Tie. com Fernanda Montenegro. Às14h30m, 16h50m. 19h10m, 21h30m (18anos). Até domingo.

CENTRAL (711-3807) — Perseguição Mor-tal, com Charles Bronson. Ãs 13h30m,15h30m, 17h30m, 19h30m, 21h30m (18anos). Até domingo.

ICARAl (717-0120) — Álbum de Familia.com Lucélia Santos. Às 15h, 16h40m.18h20m, 20h, 21h40m (18 anos). Até domin-go.

NITERÓI (719-9322) — Álbum de Familia,com Lucélia Santos. As 14h20m, 16h,17h40m, 19h20m. 21 h (18 anos). Até do-mingo.

CINEMA-1 (711-1450) — A Competição,com Richard Dreyfuss. Às 14h40m, 17h,19h20m, 21h40m (14 anos).

O NOVO HUMOR DE SÉRGIO RABELLO —Show de humor. Teatro IBAM, Rua Vise.Silva, 157. (266-6622). De 5' a sábado, às21h30m. Domingo, às 20h30m. Ingressosde 5a a CrS 500. De 6a a domingo, a CrS 600.

NOITE DE DiXIELAND — Apresentação daRio Dixieland Jazz. Todas as quintas-feiras,às 21h30m, na cervejaria Chucrute, Lgo. deS. Conrado (399-4974). Ingressos a CrS 250.

REVISTAS GAY FANTASY — Dir. Bibi Ferreira. ComRogéria, Veruska. Cláudia .Celeste, MarleneCasanova, Sérgio Mox, Samantha e Jane.Cenários de Marco Antônio Palmeira, comconcepção de Joáozinho Trinta. Taatro Alas-ka, Av. Copacabana, 1 241 (247-9842). De 3"a 5a, às 21h45m; 6a. 22h; sáb. 20h e 22h edom, às 19h30m e 21h30m. Ingressos 3a edomingo na 1* sessão a CrS 500 e CrS 300,estudantes; de 4" a 6a e domingo na 2»sessão a CrS 500. Sáb, a CrS 600.

DANÇAIV CICLO DE DANÇA — Apresentação deQdundè, com o departamento de dança daEscola de Música da Bahia e Mana, com oStudio de Danças de Pernambuco. TeatroTeresa Rachel, Rua Siqueira Campos, 143.De 4a a 6a, às 21 h. Sábado, às 19h e 21 h.Domingo, às 20h. Ingressos a CrS 200. Atédomingo.

GINGA — Apresentação do grupo de dançabaiano Frutos Tropicais. Teatro da Galaria,Rua Senador Vergueiro, 93. De 5a a domingo,às 21 h. Ingressos a CrS 300 e CrS 200. Atédomingo.

TERESÓPOLISALVORADA-1 (742-2131) — Hair, com JohnSavage. Às 15h, 21 h. 5a, às 15h15m,17h30m, 19h45m. 22h. Sábado, às 19h45m,22h (18 anos). Até sábado.

ALVORADA-2 (742-2131) — Em AlgumLugar do Passado, com Christopher Reeve.Às 21 h. 5a, às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Sáb.,às 15h, 20h. 22h (Livre). Até sábado.

PETRÓPOLISDOM PEDRO (42-2695( — O Bordel dosPrazeres da SS Nazista, com Gabriela Car-rara. As 15h, 17h, 19h, 21 h (19 anos). Atésábado.

PETRÓFOUS (42-2296) — Álbum de Fami-Ha, com Lucélia Santos. Às 14h20m, 16h.17h40m. 19h20m, 21h (18 anos). Até do-mingo.

CURTA-METRAGEM

ESTRELAS DE PAPEL — De Breno Kuper-man. Cinema: Art-Méier

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Odundê, espetáculo com ogrupo de dança da Escolade Música da Bahia, é onovo programa do ciclo dedança do Teatro TeresaRachel

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦TELEVISÃO"

CANAL 78.45 Mobral. Educativo.9.00 Discomania. Musical. Apre-

sentação de Messiô Lima.9.3Ò Agente 86. Seriado. Com

Don Adams.10.00 A Turma do Lambe-Lambe.

Infantil. ReajJresentação.Com Daniel Azulay.

12.15 Jonny Quest. Desenho.12.45 O Repórter. Noticiário, edi-

çào local. Apresentação dePaulo Leite e Angela Rodri-gues Alves.

13.15 A Moda da Casa. Culinária.Apresentação de Etty Frazer.

13.30 Cinema Especial. Filme: ATulipa Negra.

15.00 A Turma do Lambe-Lambe.Infantil. Com Daniel Azulay.Desenhos de Hanna e Bar-bera.

17.30 Perdidos no Espaço. Se-riado.

18.25 Atenção. Noticiário, ediçãolocal. Apresentação de Már-cia Prado.

18.30 Os Imigrantes. Novela deBenedito Ruy Barbosa. ComRubens de Falco, Othon Bas-tos, lorfá Magalhães e outros.

19.30 Jornal Bandeirantes. Noti-ciário, edição nacional, comJoelmir Betting, Ferreira Mar-tins, Ronaldo Rosas, NewtonCarlos e Márcio Guedes.

20.00 Variety — 90 Minutos. Jor-nalístico. Apresentado porPaulo César Pereio e Ana Ma-ria Nascimento e Silva.

21.25 Espanha 82. Os gols daCopa.

21.30 Os Adolescentes. Novela dIvani Ribeiro. Com NormaBenguelL Flávio Guarnieri,Beatriz Sêgall e outros.

22.10 Atenção. Noticiário, ediçãolocal. Apresentação de CévioCordeiro.

22.15 A Volta do Santo. Seriadocom lan Ogilvy.

23.15 Atenção. Noticiário, ediçãolocal. Apresentação de CévioCordeiro.

23.20 Arquivo Confidencial. Seria-do com James Games.

00.25 Atenção. Noticiário, ediçãolocal.

00.30 Cinema na Madrugada. Fil-me: O Monstro de Duas Ca-becas.

CADERNO B — 5

AETES PLÁSTICAS

O ator James Garnerparticipa do seriado

Arquivo Confidencial(CANAL 7 — 23h20m)

llll* í^. "'Mt

CANAL 117.45 Ginástica. Apresentação da

professora Yara Vaz.8.15 Cozinhando com Arte. Apre-

sentação de Zuleika Cer-queira.

8.30 A Pantera Cor-de-Rosa. De-senho.

9.00 Bozo. Humorístico. Com Va-lentino e Pedro de Lara.

9.30 Superman. Desenho.10.00 O Gato Fólix. Desenho.10.30 Gaguinho e Seus Amigos.

Desenho.

11.00 A Turma do Pica-Pau. De-senho.

11.30 Popeye. Desenho.12.00 Bozo. Humorístico. Com Va-

lentino e Pedro de Lara.12.30 Loonoy Tunes. Desenho.13.00 Spectreman. Filme de aven-

tura.

13.30 Speed Race. Desenho.14.00 O Povo na TV. Variedades.

Apresentação de Wilton Fran-co. Participação de WagnerMontes, José Cunha, Ana Da-vis, Cristina Rocha, - RobertoJefferson, Adolfo Cruz,Amauri e Melinho.

18.30 Clube do Mickey. Desenho.19.00 Tom e Jerry. Desenho.19.30 O Pica-Pau. Desenho.

20.00 Sessio Bang-Bang. Quest.Seriado com Kurt Russel eTim Matheson.

21.30 Alegria 81. Humorístico.22.30 Kojak. Seriado com Telly Sa-

valas.23.30 O Caçador de Gangster. Se-

riado.

00.30 Programa Ferreira Neto.Jornalístico.

CANAL 29.00 Patatí-Patatá. Meios de

Transporte.12.00 Telecurso 1° Grau. Aula de

Geografia n° 6.12.15 Telecurso 2o Grau. Aula de

Literatura n° 16.13.30 Nossa Terra, Nossa Gente.

Aspectos artísticos do Estadode São Paulo.

14.00 Patati-Patatá. Meios deTransporte.

14.15 Grandes Mostres. Hoje:Paulo Cezanne.

14.30 Primeira Página. Mesa-redonda sobre os principaisassuntos dos jornais. ComTeresa Fernandes (mediado-ra), Nahum Sirotsky, MariaD'Ajuda, Edna Savaget, MárioSorel.

16.00 Sítio do Pica-Pau-Amarelo.O Circo de Escavalinho.Com Zilka Salaberry, JaciraSampaio, Reni de Oliveira eoutros.

16.30 Daniel Azulay.17.30 Catavento. Plim-Plim e a

Princesa de Alfa Centauro.Faz um sapo, usando massasde modelar. Plim-Plim e asMáos Mágicas. Ensina a fa-zer um rato, usando dobradu-ras de papel. Tio Maneco. AsSete Bolas Mágicas. De Lula

Torres. Com Flávio Migliac-cio, Francisco Dantas, e ou-tros. Gordo e Magro. Come-dia. Jornaleco. Com BettyErthal e José Roberto Men-des. Som na Caixa. Entrevis-ta com o disc-jóquei MárioMárcio, da Rádio Imprensa.Reis do Riso. Filme. Hoje: OPorteiro.

19.10 Teleconto. Puçanga. Capitu-lo 4. Conto de Peregrino Jú-nior, adaptado por Consuelode Castro. Com Silvana Tei-xeira, Amaury Álvarez, Fer-nando Peixoto e outros.

20.00 Som Pop. Com Dolly Parton,Jefferson Starship, Skyy,Amii Stewart e o conjuntoBeath and Herb.

21.00 Esporte Hoje. Com EliakimAraújo.

21.10 1981. Edição nacional.22.00 Os Músicos.'Com Radamés

Gnatalli, Sivuca e MárcioMontarroyos.

23.00 Telerromance. O Rei e aPedra. Capítulo 14. Romancede Osman Lins, adaptado porJorge Andrade. Com FlávioGalvão, Ester Góes, LeonardoVillar, Cleyde Yácçnis e ou-'tros.

23.30 Primeira Página. Reprise das14h30m.

CANAL 47.00 Telecurso 2° Grau.7.15 Telecurso 1o Grau.7.30 Super-Homem.8.00 Sitio do Pica-Pau-Amarelo.

Entrou Por Uma Porta eSaiu Por Outra — Rapunzel.(Reprise).

8.30 TV Mulher. Apresentação deMarilia Gabriela e Ney Gon-çalves Dias.

12.00 Globo Cor Especial. NewPopeye e Godzilla. Dese-nhos.

13.00 Globo Esporte.13.15 Hoje.13.45 Vale a Pena Ver de Novo.

Te Contei?14.30 Sessão da Tarde. Filme: Zá

Colmóia, o Urso.16.30 Sessáo Comédia. Jeannie É

um Gênio.

Alain Delon e Virna Lisi em A Tulipa Negra(CANAL 7, 13h30m)

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

NA década de 50, seu período

mais produtivo, o diretorfrancês Christian-Jacque

dirigiu as mulheres mais bonitas docinema europeu. Começando comGina Lollobrigiãa (Fan-Fan La Tu-lipe), passando, por Martine Carol,com quem se casou e orientou emseis produções, e terminando comBrigitte Bardot, que durante as fll-magens de Babette Vai à Guerraconheceu Jacques Charrier, seufu-turo marido.

Baseado em livro de AlexandreDumas, A Tulipa Negra tem umahistória bastante semelhante à deZorro — um mascarado que fazjustiça em favor dos oprimidos — ese presta para mostrar a agilidadede Alain Delon, aqui ainda procu-rondo firmar-se como o maior galãdo cinema francês. Virna Lisi tempouco a fazer, exceto exibir suagrande beleza, e Akim Tamiroff éum vilão um tanto careteiro. Empequeno papel, Jorge Rigaud, galãde Delia Garcés numa boa versãoargentina da Casa de Bonecas deIbsen.

Após uma fase pouco inspirada,John Ford conseguiu reanimar-secom O Ultimo Hurrah, não somentedevido ao roteiro de Frank Nugent,que soube explorar bem os ângulospolíticos da trama, como também àatuação eficiente de veteranos co-mo Basil Rathbone, Donald Crisp ePat 0'Brien, sem falar em SpencerTracy, como sempre uma figuradominadora. Infinitamente supe-rior à versão para aTV.de 77, sob otítulo O Ultimo Aplauso.

A TUUPA NEGRATV Bandeirantes — 13h30m

(La Tulipa Nolrs) — Produção franco-hispano-

italiana de 1963, dirigida por Christian-Jacque.Elenco: Alain Delon, Virna Lisi, Akim Tamiroff,Dawn Addams, Francês Blanche, Jorge Rigaud,Robert Manuel. Colorido.*** As vésperas da Revolução Francesa,a população de Roussillon leva uma existén-cia miserável devido aos Impostos extorsl-vos cobrados por um marquês despótlco(Tamiroff), mas um cavaleiro mascarado (De-lon) passa a assaltar os aristocratas e distrl-buir o produto do roubo com o povo. Basea-do em livro de Alexandre Dumas.

ZÉ COLMEIA, O URSO AMIGOTV Globo — 14h30m

(Hey Thora, K's Yogl Bear) — Produção norte-americana de 1964, dirigida por William Hanne eJoe Barbera. Desenho animado. Colorido.¦A-Vr Ao sair da hibernação, Zé Colmeis sai àprocura de comida e descobre que Cindy,sua namorada, foi levada para um zoológico.Primeiro longa-metragem da dupla Hanna-Barbera, criadores de Tom e Jerry. Músicasde Sid Ruman e James Darren.

O ÚLTIMO HURRAHTV Globo — 0h30m

(The Last Hurrah) — Produção norte-americanade 1958, dirigida por John Ford. Elenco: Spen-cer Tracy, Jeffrey Hunter, Dianne Foster, Pat0'Brien, Basil Rathbone, Donald Crisp, JamesGleason, Wallace Ford, John Carradine, EdwardBrophy. Prato e branco.•*+* Político ine8crupuloso (Tracy), inca-paz de abandonar o Poder, resolve disputarsua última campanha política em cidade daNova Inglaterra, mas seus métodos o indis-põem com representantes da igreja, dasfinanças e da imprensa, que se aliam paracombatê-lo.

O MONSTRO DE DUAS CABEÇASTV Bandeirantes — 0h30m

(Thlnfl WHh Two Hoads) — Produção norte-americana de 1973, dirigida por Lee Frost.Elenco: Ray Milland, Don Marshall, Roger Perry,Rosey Grior. John Dullaghan, John Bliss. BruceKimball, Jane Kellem. Colorido.** Sofrendo de um câncer incurável, mé-dico famoso (Milland), pioneiro da técnica detransplante do cérebro, procura um corpoperfeito para nele implantar sua cabeça.Mas, o destino lhe reserve uma opção irônicapor ser da raça negra, é qual tem ojeriza, oúnico que se ajusta às suas especificações.

NOVELASResumos das novelas apresentadas pelas emisso-ras do Rio

GUERRA E PAZ — Óleos, desenhos, gravu-ras e iconografia de Henrique Alvim Corrêa,do começo do século. Casa ds Rui Barbosa.Rua Sâo Clemente, 134. De 2" a 6a, das lOhàs 17h. Sábado, das 13h às 17h. Até 18 denovembro. Hoje, às 18h, será lançada aediçáo de A Guerra dos Mundos, de H. G.Wells, com ilustrações de Henrique AlvimCorrêa e tradução de Raul Sá Barbosa.

NÉTINHA RODRIGUES — Pinturas e dese-nhos. Galaria Espaço 81, no Centro CulturalFrancês do Rio de Janeiro (Av. Pres. AntônioCarlos, 58, 4o andar). De segunda a sexta,das 9h ás 13h e das 15h às 17h.

POESIA CRIADA PELA MATÉRIA, LUZ EMOVIMENTO — Exposição de esculturasde artistas alemães. Museu de Arte Moder-na, Av. Beira Mar, s/n°. De 3a a domingo, das12h às 18h. Até domingo.

MANOEL COSTA — Pinturas. Galeria Bor-ghese. Rua Marquês de Sào Vicente, 52 —Loja 138. De 2a a 6a, das lOh às 22h.Sábados, das 10h às 18h. Último dia.

ÓLEOS — Reunindo obras de Rapoport,Scliar, Milton Dacosta, Bianco, Mabe, Pietri-na Checcacci, entre outros. Contorno ArtesLtda., Rua Marquês de Sâo Vicente. 52, Loja261. Diariamente, das 10 h às 19h, comexceção de 5a quando funciona até às 22h.

TAPEÇARIAS E SERIGRAHAS — Tapeça-rias de Concessa e Tomaz Colaço e serigra-fias de Luiz Edmundo Colaço. Galeria deArte Ipanema, Rua Anibal de Mendonça, 27.De 2a a 6a, das 10h às 20h30m. Último dia.

CRÍTICA À VIOLÊNCIA NO FUTEBOL —Exposição de desenhos e pinturas de Pazelli,Galeria de Arte DeKin, Av. Copacabana,647. De 2a a 6a, das 10h às 18h. Último dia.

A ESCOLA DE BELAS-ARTES E O CARNA-VAL — Exposição com fotos, croquis, dese-nhos, fantasias e peças de decoração de rua.Museu D. Joào VI da Escola de Belas-Artes, UFRJ — Fundão.

LEILÃO DE OBRAS DE ARTE SELECIONA-DAS EM PEQUENO FORMATO — Pinturase desenhos de vários artistas entre elesVolpi, Antônio Maia, Di Cavalcanti e outros.Acervo Galeria de Arte, Rua das Palmeiras,19. De 5a a domingo, das 14h às 22h.

DALVA CUNHA — Gravuras. Galeria deArte Calouste Gulbenkian. Rua BeneditoHipólito, 125. De 2a a 6a, das 13h às 17h. Atédia 20.

THELMO VENTURA — Pinturas e escultu-ras. Galeria Trevo, Rua Marquês de SãoVicente, 52, loja 260. De 2a a sáb., das 14h às22h.

EVANY FANZERES — Pinturas. Nuchy Ga-leria de Arte, Av. Atlântica, 324-A. De 2a a6a, das 10h às 22h. Até o dia 6 de novembro.

T1ZIANA BONAZZOLA — Pinturas e dese-nhos. Galeria de Arte do Banerj, Av. Atlánti-ca, 4 066. De 2a a 6a, das 10h às 22h.Sábados, das 16h às 22h. Até dia 7 denovembro.

ISRAEL PEDROSA — Pinturas. GaleriaAMNiemeyer, Rua Marquês de São Vicente,52 — loja 205. De 2a a 6a, das 11 h às 21 h.Sábados, das llh às 19h. Até dia 31.

COLETIVA — Pinturas de Amaury Chaves.Antônio Maia, Sami Mattar, Carlos Bracher,

OS Imigrantes — TV Bandeiran-

tes, 18h30m — Desolado, DeSálvio assina os papéis e passa aescritura de uma de suas fazendaspara seus credores. Primo sente-seculpado pela situação da família.Fraulein conversa com ele e conse-gue levantar seu moral. Renato co-menta com Ataliba que, seja qual foro resultado das eleições, haverá con-flitos em todo o país. Helena diz aJorge que, se ele não voltar a fazercirurgias, ela se separará. Matildecomeça a passar mal. Jorge e Helenaa atendem. Helena comenta comJorge que Matilde terá que ser ope-rada e que a única pessoa que pode-rá fazer isto é ele. Jorge cal em si, faza cesariana e consegue salvar acriança, um menino, e Matilde. Jor-ge proíbe visitas a Matilde, pois elaestá com febre e pode piorar. Primoconversa com De Sálvio e lhe diz queestá pronto a ajudá-lo a náo perdermais nada. A febre de Matilde au-menta e sua vida passa a correrperigo.

OS Adolescentes — TV Bandei-

rantes, 21h30m — Marilu co-menta com Solange que todos irãoao aniversário de Bia e que ela che-gou num ótimo dia. Dirceu conversacom Caito e lhe pergunta o que eleachara de Solange. Sem nenhum en-tusiasmo, ele lhe responde que ela ébonitinha. Zé Luiz passa no aparta-mento do pai de Majô para levá-la àfesta de Bia, e ela deixa um bilhetepara o pai. Bia recebe os convidadose comenta, preocupada, com Luluque acha que Michel náo irá à festa.Iracema comenta com Celção queTúlio se prontificara a arrumar umabolsa-de-estudos para Liminha. Ma-jô percebe a preocupação de Biaquanto à ausência de Michel e vaiconversar com ela. Nào tendo comoesconder, Bia conta a Majô que estágrávida e lhe diz que Michel terá queassumir este filho nem que seja napolícia.

CIRANDA DE PEDRA — TV

Globo — 18h Sérgio e Brunaterminam sua viagem de lua-de-mele voltam para a mansão. Virgínia diz

a Leticia e a Otávia que Bruna jásabe de tudo em relaçáo à sua verda-deira paternidade e que vai ficarmorando lá. Otávia e Leticia ficamcontentes. Sérgio diz a Otávia e estaa Leticia e a Virgínia que Bruna estágrávida. Luís Carlos se encontracom Virgínia e diz que Prado lhecontou que ficaria muito contente seeles voltassem a namorar.

Amor É Nosso — TV Globo —19h — Chico sai com Sharlene e

os dois se beijam. Tininha vè os doise vai para a comunidade triste. Shar-Iene chega depois silenciosamentepensando que a outra está dormin-do, mas ela está esperando e lhe dizque deveria ter tido um pouco maisde dignidade, pois a consideravauma amiga. Sharlene, então, lhe dizque saiu com ele justamente paraver se valia a pena e como ele e elaestáo carentes resolveram tentar.Macedo liga para Tininha e lhe dizque a operação de Tereza foi boa,mas que agora ela está ruim e cha-mando muito por ela. Tininha, tris-te,.prepara suas coisas para embar-car. Laura vai até a casa de Sando-vai atrás de Alex e lhe diz que man-dará buscar as crianças. Alex desa-prova dizendo que é lamentável queela queira usar mais essa arma paraimpedir o divórcio. Nina liga paraBruno e este sai apressado. Sandrapuxa Pedro na comunidade e o bel-ja. Pedro náo corresponde. Bruno eNina chegam, ela fica atônita.

BRILHANTE — TV Globo —

20hl5m — Guto consegue locali-zar Paulo no teatro e o acusa deladrão. Paulo, então, tenta acalma-lo e o leva embora dali a fim deconversarem no apartamento de Vir-ginia. Nilza flca chocada ao saberque Guto fez um escândalo e Paulodiz que não sabia que havia jazidasde esmeralda na fazenda, mas quedará uma compensação financeira aeles. Guto náo se convence. Leticiadiz a Vítor que Aloisio lhe contouque um menino gritou para Pauloque ele era ladráo. Vítor fica preocu-pado.

17.00 Show das Cinco. Pernalon-ga e Seus Amigos. De-senho.

17.30. Sitio do Pica-Pau-Amarelo.Entrou por uma Porta erSaiu por Outra. Rapunzel.

18.00 Ciranda de Pedra.18.50 Jornal das Sete.19.00 O Amor É Nosso.19.50 Jornal Nacional. .20.15 Brilhante.

21.15 Globo Repórter.22.10 PtantAo de Policia. Seriado.23.10 Jornal Nacional 2* ediçáo.

23.20 O Fabuloso Howard Hu-ghes. Última parte.

0.30 Coruja Colorida. Filme. OÚltimo Hurrah.

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lBHBMBSC^*. - -'iêãizii *" MM H^Cena da novela Os Adolescentes

(CANAL 7 — 21h30m|

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Pintura de FranklinGuanabarino em

exposição na GaleriaEucatexpo

Fani Bracher, Inos Corradim e Maria LuizaLeão. Galeria Scopus, Av. Atlântica, 4 240

loja 207. De 2a a 6", das 14h às 22h.Sábados, das 10 às 19h. Até o dia 3 denovembro.

FOTOGRAFIA — PONTO-DE-VISTA DACRIANÇA — Fotografias. Galeria da Funar-te, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2" a 6"das 10h30m às 19h30m. Até o dia 13 denovembro,

ARTISTAS E ESCRITORES FAZENDARIOSMostra de pinturas, desenhos e escultu-

ras de funcionários do Ministério da Fazenda.Museu da Fazenda, Av. Antônio Carlos,375.

KAREL APPEL — Pinturas do artista expres-sionista holandês. Museu de Arte Moder-na, Av. Beira-Mar, s/n°. De 3* a domingo, das12h às 18h. Até dia 25.

SÉRGIO CAMARGO — Esculturas. Museude Arte Moderna. Av. Beira-Mar, s/n°. De 3'a domingo, das 12h às 18h. Até dia 31.-

COLETIVA — Com obras de S. Pinto, Roma-nelli, José. Paulo M. Fonseca, BustamapteSá, Yvone Visconti, Haydéa Santiago e Wál-my. Maria Augusta Galeria de Arte, Av.Atlântica, 4 240, loja 113. Até domingo..

FLORA SOLETO — Desenhos, pinturas emodelagens. Associação dos Antigos Fun-cionarios do Banco do Brasil. Rua AraújoPorto Alegre, 64. Del3 a 6», das lOh às 20h.

QUASE CINEMA — Com trabalhos dosartistas Antônio Dias, lole de Freitas, ArthurOrnar e Miguel Rio Branco. Galeria FunarteSérgio Milliet, Rua Araújo Porto Alegre, 80.De 2a a 6a, das 10h às 18h. Até amanhã.

PAULO SIMÕES — Pinturas Galeria deArte do IBEU, Av. Nossa Senhora de Copa-cabana, 690 — 2o andar. De 2a a 6a, das Í5hàs 21 h. Até dia 21.

EXPOSIÇÃO COLETIVA — Com trabalhosdos alunos, ex-alunos e professores, èmcomemoração ao 40° aniversário da PUC.Solar Granjean de Montigny, Rua Marquêsde São Vicente, 225. De 2a a 6a, das 9h às17h. Até amanhã. [_

A MULHER E O TRABALHO — Exposiçãoitinerante com flagrantes do trabalho femini-no do século passado. Até amanha, na PraçaSaens Pena — Tijuca. Até dia 19, no Calça-dão da Rua Coronel Agostinho — CampoGrande. Do dia 19 ao dia 26 na Praça dasNações — Bonsucesso.

JOÃO CÂMARA — Pinturas. Galeria Boni-no, Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a a sáb., das10h às 12h e das 16h às 22h. Até dia 24.

ARTISTAS DE MATO GROSSO DO SUL —Com obras de Jorapino, Thetis. Mary Sles-sor, Hebe Albaneze, llton da Silva, Therezi-nha Neder e Nely Martins. Galeria RodrigoMello Franco de Andrade, Rua Araújo PortoAlegre, 80. De 2a a 6a, das 10h às 19h30jn.

ACERVO — Reunindo obras de Latini, Adel-son do Prado, Romanelli, Carollo. Gutbród,Ângelo Cannone, Grover Chapman e Rober-to Alves. Galeria Roberto Alves, Av. Prince-sa Isabel, 186, loja E. De 3a a sáb., das 15h'às22h. Até dia 31. [

MÁRCIA BARROZO DO AMARAL — Relê-vos em eucatex pintados com tinta acrílica eduas edições de gravura em relevo. GravuraBrasileira, Av. Atlântica, 4240 ss1 129. De 2*a 6a, das 10h às 21 h; sáb., das 10h às 13h.

GETUUO STARUNG E FRANKUN GUA-NABARINO — Esculturas e pinturas. Euca-texpo, Av. Princesa Isabel, 350 s/loja. De 2*a 6a, das 14h às 22h. Até dia 19.

PAULO SIMÕES — Pinturas. Galeria doInstituto Brasil-Estados Unidos, Av. N. S.de Copacabana, 690/2°. De 2a a 6a, das 15hàs 21 h. Até dia 21.

ACERVO — Reunindo obras de Rissone.Daniel de Souza. Goeldi. Cláudio Fontes,Jacintho Mo.raes, Marina Colasanti, entreoutros. Dezon Galeria de Artes, Av. Atlánti-ca, 4240, loja 215. De 2a a 6*. das 10h às21 h; sáb., até às 19h.

ROBERTO MORICONI — Esculturas. Gale-ria de Arte Elle Et Lui. Av. General SanMartin. 512. De 2a a 6a, das 12h às 21 h; sáb;das 13h às 18h. Até dia 30.

COLETIVA — Com Jenner Augusto, Rap-port, Adelson do Prado, Sérgio Telles, RosinaBceker do Valle entre outros. Galeria Lebre-ton, Rua Visconde de Pirajá, 550-B. De 2* a6a, das 10h às 21h; sáb de 10h às 16h.

CARICATURAS CUBISTAS — De NestorTangerini. Biblioteca Miguel Alonso, Praiade Botafogo, 266. De hoje a 6a. Das 7h-às22h.

CARLOS HENRIQUE FERRAZ DE ABREU— Fotografias a cores. Baccarat Studio, Av.N. S. Copacabana, 1417, loja 216.

RETICÊNCIAS — Com obras de fotomonta-gem,. objetos e bonecos de cerâmica dosartistas Nappi, Lilia Nappi e Leticia Nappi.Centro de Artes do Sesc da Tiiuca, RuaBarão de Mesquita, 539. De 2a a 6a, das 13hàs 21 h e aos domingos, de 13h às 17h. Atédia 25.

ROBERTO SCORZELU — Pinturas. GalariaSaramenha, Rua Marquês de São Vicente,52 — loja 165. De 2a a 6a, das 13h às 22h.Sábados, das 10h às 20h. Até dia 30.

ÂNGELO MARZANO E SÔNIA LABOU-RIAU — Desenhos. Galeria de Arte* Vi-suais do Parque Lage. De 2a a 6a, das 8h às22h. Até dia 22. «'

SANDRO DONATELLO — Pinturas. Galeriade Arte Cândido Mendes, Rua Joana Angé-lica, 63. De 2° a 6a, das 10hàs 12hede 17hàs 22h30m. Sábados e domingos, das 16h.às20h. Até dia 27. . .,.

JOÃO MACHADO — Óleos. Clube df»Decoradores, Av. Copacabana, 1100 — sala201. De 2a a 6a, das 9h às 21 h. Até dia 20.

EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA NELSONRODRIGUES — Vinte e um painéis ilustfe-dos por fotos, depoimentos, colagens deentrevistas, teses e comentários. CentroCultural Cândido Mendes, Rua Joana An-gélica, 63. Diariamente das 10h à meia-noite.

râBIS"RADIO JORNAL DO

BRASILAM — 940KHz

7h30m — O Jomal do Brasil Informa,primeira edição — Noticiário.

8h30m — Hoje no JB — Resumo dasnotícias mais importantes publicadas peloJORNAL DO BRASIL.

9h —Debate — Assistência, Previdênciae Benefícios são temas do simpósio quecomeça no próximo dia 21, no Rio, patrocina-do pelo JORNAL DO BRASIL. Essas quês-toes serão discutidas hoje. a partir das 9h, naRÁDIO JORNAL DO BRASIL. ARNALDOLOPES SUSSEKIND é o convidado do pro-grama, apresentado por Eliakim Araújo. Osouvintes podem participar, fazendo pergun-tas pelo telefone 234-7566.

12h30m — O Jornal do Brasil Informasegunda edição — Noticiário, com tudo oque aconteceu pela manhã no Rio, no Brasile no mundo.

18h30m — O Jornal do Brasil Informa,terceira ediçáo — Resumo das primeirasnoticias do dia.

23h — Noturno — Programa de músi-cas, entrevistas e atendimento aos ouvintes.Apresentação de Luís Carlos Saroldi.

0h30m — O Jornal do Brasil Informa,edição final — Tudo o que aconteceu e asentrevistas mais importantes do dia quepassou.

FM Estéreo99,7MHz

HOJE20h — Sinfonia índia, de Carlos Chávfcz(Bernstein — 12:00), Concerto em Fá, pamCravo e Cordas, de Galuppi (Farina —14:07); Suite de Ballet, op. 52. de Glazunov(Rozhdestevnsky — 28:00); Suite em Lé, cieRameau (Roberto de Regina — 24:30); Còri-certo em Si Bemol, para Oboé e Orques-tra de Haendel (Jacques Chambon — 8:2(3);Sonata n° 3, em Fá Menor, op. 14, deSchumann (Horowitz — 28:33); Réquiem,de Fauré (Sheila Armstrong, Fischer Dieskau,Coros do Festival de Edinburgo, Orquestfade Paris e Barenboim — 39:03); SuitaInglesa, de Britten (Bernstein — 14:30);!;

AMANHA20 h — Daphniset Chloé, de Ravel (Filarmô-nica de N. York, Camerata Singers e PíenieBoulez — 54:37); Davidsbundlortanze, op.6, de Schumann (Arrau — 36:51); Sinfonian° 7, em Lá maior, op. 92, de Beethoven(Filarmônica de Viena e Carlos Kleiber —38:19); Lietveslieder Walzer, op. 52. deBrahms (Serkin, Fleisher, Benita Valente,Marlena Kleínman, Connor e Martial Singher— 26:12); Hymne; de Messiaen (MariusConstant — 13:00).

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...

A

6 — CADERNO B

TEATROREUNINDO

um numeroso elencoe apresentando, como uma de

suas promessas de qualidade, a es-tréia do pintor Israel Pedrosa comocenógrafo, será lançado hoje, noTeatro dos Quatro, Barreado, deAna Elisa Gregori, uma das peçaspremiadas no Concurso de Drama-turgia do SNT de 1974175, o ano, emque a peça vencedora foi Rasga Co-raçáo. A peça é uma alegoria ruralna qual se misturam elementos queevocam Garcia Lorca, GuimarãesRosa, Romeu e Julieta e literaturade cordel. A partitura musical é deNelson Melim. (Y. M.)

BARREADO — Texto de Ana Elisa Gregori.Dir. de Luis Mendonça. Com Mirian Pires,Elisabeth Savalla, Fernando Eiras, GermanoFilho. Camilo Bevilacqua, Lufs Carlos Nifio,Marilia Barbosa e outros. Teatro do* Que-tro, Rua Marquês de Sào Vicente, 52-2°(274-9895). De 3a a 6", às 21h30m; sáb., às20h e 22h30m; dom., às 19h e 21h30m.Ingressos a CrS 400.

O amor de um jovem casal de apaixo-nados desenrola-se na permanente eameaçadora presença da personagemMorte.

CABARÉ S.A. — Espetáculo de variedadescom textos de Oswald de Andrade, GrandeOthelo, Antônio Pedro, Mauro Rasi e outros.Dir. de Antônio Pedro. Dir. mus. de CaiqueBotkay. Com Grande Othelo, Angela Leal,Tony Ferreira, Antônio Pedro, Angela Vitória,Jalusa Barcellos, 'Josephine Hélène, SilviaSangirardi e outros. TMtro Rival, Rua ÁlvaroAlvim. 17 (240-1135). De 3" a 6", às 21 h30m;sáb., às 20h e 22h30m; dom., às 19h ff21h30m. Ingressos a CrS 600 e CrS 400.0Cestudantes.

AS CRIADAS — Texto de Jean Genet. Dir.de Gilles Gwizdek. Com Dina Sfat. Jacqueli-ne Laurence. Susana Faini. TMtro Matamde Franca, Av. Pres. Antônio Carlos, 58 (220-4779). De 4" a 6", às 21h30m; sáb.. às 20h e22h30m; dom., às 18h e 20h30m. Ingressosde 4* a 6' e dom., a CrS 600 e CrS 400.estudantes; sáb.. a CrS 600. Até domingo.

Num cruel e grotesco ritual de vida emorte, o insólito relacionamento entreduas criadas e a sua patroa.

SENHORITA JÚUA — Texto de Johan Au-gust Strindberg. Direção de Fayel Hochman.Com Elaine da Silveira, Renata Guerra eEuler Luz. Teatro Arthur Azevedo Rua VitorAlvez, 454 (394 -1622). 6", sáb., e dom., às21 h. Ingressos a CrS 200 e CrS 150, estudan-tes e sindicalizados. Até domingo.

TUDO BEM NO ANO QUE VEM — Como-dia de Bernard Slade. Dir. de Flávio Rangel.Com Glória Menezes e Tarcísio Meira. Tea»tro Joio Caetano, Praça Tiradentes (221-0305). De 4a a 6a, às 21 h; sáb., às 20h e 22h;dom., às 18 e 21h. Ingressos a CrS 400(platéia e 1o balcão) e CrS 300 (2o balcão). Atédomingo.

Durante 25 anos, um casal de amantes— cada um casado de seu lado — encon-tra-se uma vez por ano, sempre no mes-mo dia.

A CORRENTE — Comédia dramática emtrês elos. de Consuelo de Castro, LauroCésar Muniz e Jorge Andrade. Dir. de Luisde Lima. Com Rosamaria Murtinho e MauroMendonça. Teatro Senac, Rua PompeuLoureiro, 45 (256-2641). De 3« a 6a às 21 h;sáb.. às 20h e 22h15m e dom., às 18h e20h30m. Ingressos de 3" a 5a e dom. a CrS800 e CrS 500 e 6a e sáb.. CrS 800.

Infidelidade conjugai como recurso deascensão social, e como ela se manifestaem três diferentes camadas da sociedade.

BENT — Texto de Martin Sherman. Dir. deRoberto Vignati. Com Tônico Pereira, RicardoBlat, José Mayer, Josmar Martins, SérgioMiletto, Carlos Capeletti, Chico Martins.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel. 440(275-6695). De 4a a 6a e 2a sessão de dom, às21h15m; sáb., às 20h e 22h30m; Vesp. 5a,às 17h e dom., às 18h. Ingressos: 4a, 5' edom., a CrS 700 e CrS400; 6" e sáb., CrS700e 5a (vesp.) CrS 500. Até 1o de novembro.

Num campo de concentração da Ale-manha nazista, o sentimento de amorentre dois homens dá-lhes forças pararesistir ao inferno e tentar sobreviver.

O BEIJO DA MULHER ARANHA — Textode Manuel Puig, adaptado da sua novela. Dir.de Ivan de Albuquerque. Com Rubens Cor-rèa e José de Abreu. Teatro Ipanema, RuaPrudente de Morais. 824 (247-9794). De 3* a6a. às 21 h30m; sáb., às 20h e 22h30m; dom.às 18h30m e 21 h30m. Ingressos a CrS 700 eCrS 350 (estudantes).

Reunidos na cela de uma prisão, umhomossexual e um guerrilheiro resistemao desespero, fazendo surgir entre si umacomplexa relação humana.

POLEIRO DOS ANJOS — Texto e dir. deBuza Ferraz. Com Antônio Grassi, CaiqueFerreira, Felipe Pinheiro, Gilda Guilhon, Gui-da Vianna, Juliana Prado. Taatro CindidoMendee, Rua Joana Angélica, 63. De 4a asáb.. às 21h30m; dom., às 19h e 21h30m.Ingressos de 4a a 6a, CrS 500 a CrS 250,estudante e sábado a CrS 500.

( O jovem grupo Pessoal do Cabaré. relembra a discute, com ternura e humor,' o passado humano a artístico de seusintegrantes.

AS CRIADAS — Texto de Jean Genet. ComAntônio Manso, Sérgio Guedes e Albano0'Ávila. Taatro da Aliança Francoea daBotafogo, Rua Muniz Barreto, 54. De 4a a

quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL, ••, . •

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dom., às 21 h. Ingressos a Crí 300 e CrS 200.Versão do grupo baiano O Valete, que

traz elenco masculino interpretando persona-gens femininos.

DOCE DELEITE — Ato variado em 12 qua-dros de Alcione Araújo, Mauro Rasi e VicentePereira. Dir. de Alcione Araújo. Mús. e dir.musical de John Neschling. Com MariliaPêra e Marco Nanini. Teatro Vanucci, RuaMarquês de S. Vicente, 52 (274-7246). 5a e6", às 21h30m; sáb., às 20h e 22h30m;dom., às 18h30m e 21h30m. Ingressos 5a e2a sessão de dom., a CrS 800 e CrS 500,estudantes e 6a e sáb. e 1a sessão de dom., aCrS 800.

Através dos 12 quadros, interligadospor músicas e danças, aparecem diversasformas de humor e diversos assuntos docotidiano carioca.

O PECADO CAPITALISTA — Comédia mu-sical de Gugu Olimecha. Mús. e dir. musicalde Zé Zuca. Dir. de Luiz Mendonça. ComAlby Ramos, Uva Nino, Graça Czyz, JulitaSampaio, Marcos Garcia, Naldo Alves, Anto-nio de Bonis, Vânia Alexandre. Teatro Dulci-na, Rua Alcino Guanabara, 17 (220 — 6997).De 3a a 6a. às 21 h, sáb: às 20h e 22h30m edom., às 18h30m e 21h. Ingressos: de 3" a5a, CrS 400 e CrS 300; ff e dom., CrS 500 eCrS 300, sáb; CrS 500.

Sátira sobre o cotidiano de uma famí-lia de subúrbio carioca dá margem a umatentativa de reabilitação da tradição dachanchada.

O MELHOR DOS PECADOS — Comédia deSérgio Viotti. Dir. de Bibi Ferreira. ComDulcina de Moraes, Roberto Frota, HeloísaHelena, Tessy Callado, Norberto Fialho, Mar-garida Moreira. Teatro Clara Nunes, RuaMarquês de Sâo Vicente, 52 — 3o (274-9696). De 3a a 6a, às 21h30m; sáb, às 20h e

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Míriam Pires emBarreado, peça

premiada que estréiahoje no Teatro dos

Quatro

22h30m, dom., as 18h; 5a, às 17h. Ingres-sos: 3a, 4a. 5a e dom., CrS 600 e CrS 300; 6".e sáb., CrS 700.

Uma atriz, que havia abandonado oteatro indo morarem Brasília, volta ao Riopara estrelar uma peça. Até dia 1° denovembro.

VILLAGE — Comédia musical de Ira Evans.Dir. de Wolf Maia. Com Eliane Maia, Alexan-dre Marques, Sérgio Fonta, Cláudio Savetto,Guilherme Karan, entre outros. PapagaioCafé Cabaré, Av. Borges de Medeiros,1 426 (274-7999). De 5a a dom., às 21h30m.Ingressos de 5a e dom., a CrS'600 e CrS 300(estudantes); 6a e sáb., a CrS 600. Nointervalo de cada sessão haverá sorteio decamisetas.

Um jovem nova-iorquino aprende aassumir-se como homossexual.

AS TIAS — Texto de Aguinaldo Silva e DoeComparato. Dir. de Lufs de Lima. Com ítaloRossi, Débora Duarte, Vinícius Salvatori, Ed-nei Jiovenazzi, Nildo Parente, Roberto Lo-pes. Teatro da Lagoa. Av. Borges de Medei-ros, 1 426 (274-7999). De 4a a 6a, às21 h30m; sáb., às 20h30m e 22h30m edom.,às 19h. e 21h30m. Ingressos, 4", 5a e dom.,CrS 800 e CrS 400 (estudantes); 6° e sab..CrS 800.

Numa casa de Petrópolis, um inespe-rado jogo da verdade, que esclarece opassado e os problemas de quatro ho-mossexuais e da mulher que os sustenta.

NA TERRA DO PAU-BRASIL NEM TUDOCAMINHA VIU — Revista musical de AriFontoura. Dir. do autor. Com o Grupo CiaTeatral Odaodesse. Teatro Mesbla, Rua doPasseio, 42 (240-6141). De 2a a 6a. às18h30m; sáb., às 17h. Ingressos a CrS 300.

Passeio turístico-musical por diversosrecantos do Rio, no qual personagens dopresente e do passado se confundem.

A MISSA SUB-MISSA — Farsa musical deVital Farias e José Maria Rodrigues. Direçãode José Maria Rodrigues. Teatro ArmandoGonzaga, Av. Mal. Cordeiro de Farias, s/n°(350-6733). Sáb. e dom., às 21h30m. Ingres-sos a Cr$ 200 e CrS 100.

MÃOS AO ALTO, RK) — Comédia de PauloGoulart. Dir. de Aderbal Júnior. Com AryFontoura, Nicette Bruno, Haroldo Botta, Sue-li Franco, Paulo Guarnieri, Ivan de Almeida,Marta Pietro. Teatro Mesbla, Rua do Pas-seio, 42/56 (240-6141). De 3a a 6a. às

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21h15m, sáb. às 20h e 22h e dom. às 18h e21h15m. Ingressos de 3* a 6a e dom. a CrS500 e CrS 400 (estudantes) e sáb. a CrS 600.

Assaltar e ser assaltado pode ser moti-vo de bom humor?

KALUNGA LÊ-LÊ / A REVOLTA NO FUN-DO DO MAR — Texto de José Facury.Direção de José Facury. Com Arminda Amo-rim, Lia Soll, Marcus Negrão e Neu Fucks.Teatro Vanucci. Rua Marquês de São Vicen-te, 52. 5a e 6a. às 18h. Ingressos a CrS 250.

A MODA DA CASA — Texto de FlávioMárcio. Dir. de Nelson Xavier. Com YaraAmaral, Nelson Dantas, Anselmo Vasconcel-los, Henriqueta Brieba, Elza de Andrade, Linado Carmo, Saraka Barreto. Teatro GláucioGill, Praça Card. Arcoverde. s/n° (237-7003).De 3a a 6a, às 21h30m; sáb., às 20h e22h30m; dom., às 18 e 21 h. Ingressos de 3aa 6a e dom. CrS 500 e CrS 250, estudante;sáb.. CrS 500.

Análise alegórica da desagregação dafamília pequeno-burguesa no Brasil dosanos 70.

SWING — A TROCA DE CASAIS — Textode Luiz Carlos Cardoso. Dir. de OswaldoLoureiro. Com Jorge Dória, Osmar Prado,Aríete Sales, íris Bruzzi. Teatro PrincesaIsabel, Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346).De 3a a 6a, às 21h30m; sáb., às 20h e22h30m; dom., às 18h e 21h30m. Ingressosde 3a a 5a e dom., a CrS 700 e CrS 400,estudantes; 6a e sáb., a CrS 700.

Glórias e misérias dos assalariados daclasse média no Brasil de hoje.

VIVA SEM MEDO AS SUAS FANTASIASSEXUAIS — Comédia de John Tobias.Adapt. de João Bethencourt. Dir. de JoséRenato. Com Pepita Rodrigues, Cláudio Cor-rêa e Castro, Felipe Carone, Carlos Eduardo

¦ Dolabella. Teatro Ginástico, Av. Graça Ara-nha, 187 (220-8394). De 3a a 6a, às 21h15m;sáb., às 20h e 22h30m; dom., às 18h e21h15m. Ingressos de 3* a 5a e dom., a CrS600 e CrS 400, estudantes e 6a e sáb., a CrS700.

Casais cansados da rotina assumemidentidades diferentes para liberar a fan-tasia e o desejo.

DUAS VEZES TEATRO — Reunindo doistextos: Tarda Chuvosa, adaptação de histó-ria de Willian Inge, e Muito Natural, adapta-ção de história de A.A. Milne. Com o grupoLuz de Serviço: Eduardo Andrade , SonariraDávila. Cícero Santos, Adriana Grechi, CarlosEduardo Menezes e outros. Teatro Isa Pra-tes, Rua Francisco Otaviano, 131. 6a e sáb.às 21 h e dom. às 18h. Preço único CrS 200.Censura 10 anos.

VIVA SAPATA — Texto de Newton Gold-man. Dir. de Gracindo Júnior. Com SôniaClara, Olney Cazarró, Carmen Figueira. Rena-ta Franzi, Oswaldo Louzada, Agnes Fontou-ra, Martin Francisco e Fameto. Teatro Gló-ria, Rua do Russel, 632 (245-5527). De 3a a6a, às 21h30m; sáb., às 20 e 22h; dom., às18 e 21h. Ingressos: 3», 4a, 5a, a CrS 300; 6ae dom., a CrS 500 e CrS 300 e sab., CrS 500.

Duas jovens que moram juntas rece-bem a visita dos pais e tentam esconder asua condição de amantes.

HONÓRK) DOS ANJOS E DOS DIABOS -Texto de João Siqueira. Direção de ManoelKobachuk. Direção musical de Ronaldo Mo-ta. Com Maria Goretti, Lucy Montebello.Jorge Itaboray, Celestino Sobral e outros.Teatro do Bolso Aurimar Rocha, Av. Ataul-fo de Paiva, 269. De 4a a dom., às 21h30m.Ingressos a CrS 400 e-Cr$ 250.

Espetáculo de marionetes para adul-tos, contando a trajetória de um homemdo povo, desde o nascimento até a lutaque conduz como líder sindical.

É O GRANDE GOLPE — Comédia de Fran-cisco Moreno e Nick Nicola. Direção deFrancisco Moreno. Com Nick Nicola, AnilzaLeone, Átila Iório, Valentim Anderson, Fran-cisco Silva, Deize Gomze, entre outros. Tea-tro Certos Gomes Praça Tiradentes (222-7581). De 3a a 6a. às 21 h; sáb.. às 20h e 22h;dom., às 20h; 5a., às 16h.

POR ONZE MIL DÓLARES — Comédiasatírica de Lutero Luiz. Direção do autor.Com Lutero Luiz. Taatro do Planetário daGávea, Rua Padre Leonel Franca, 240. De 5aa domingo, às 21 h. Ingressos a CrS 400.

GQDOFREDO MANDA BRASA — Direçãode Nobel Medeiros. Com Wanda Moreno,Leila Cravo, Carlos Nobre e Paulo Alencar.Teatro do Sesc de S. Joio de Meriti, RuaTenente Manoel Alvarenga Ribeiro, 66. De 5aa dom, às 20h30m. Ingressos a CrS 250, CrS150 e CrS 100. Até dia 2 de novembro.

QUEM GOSTA DEMAIS DE SEXO MORREFAZENDO AMOR — Comédia de PierreChesnot; Adapt. e dir. de João Bethencourt.Com Francisco Milani, Carvalhinho. JoséSanta Cruz, César Montenegro, Arthur CostaFilho, Marta Anderson e Margot Mello. Tee-tro Copacabana, Av. Copacabana.327 (257-1818 R. Teatro). De 4a a 6a, às 21h30m; sáb..às 20h e 22h30m, dom., às 18h e 21h30m.vesperal na 5a, às 17h. Ingressos 4a, 5a edom., CrS 600 e CrS 400; 5a vesp. CrS 300.6a. CrS 600 (preço único), sáb.. CrS 700(preço único).

Disputa em torno da herança de umescritor de literatura erótica.

INFANTIL

TOM E JERRY — Produção e direção deRoberto de Castro. Teatro do Clube Olímpi-eo. Hoje, às 17h. Ingressos a CrS 150, comentrada franca para os professores.

MUSICASÉRIE MÚSICA DO SÉCULO XX — Promo-ção do JORNAL DO BRASIL e da OrquestraSinfônica Brasileira. Regência do maestroDavid Machado. Programa: Variaçõee Ela-montares, de Edino Krieger; Conceito n* 2pera Piano a Orqueetra (Solista: Caio Paga-no), de Bartók; Toada para Coidaa, deSérgio Vasconcelos Corrêa; Tema da Mani-rema (sobre texto de Orlando Coda), deRonaldo Miranda, com a Associação de Can-to Coral. Sala Cecília Meireles, Lgo da Lapa,47. Sábado, dia 17, às I7h. Entrada franca.

GUIDA BORGHOFF — Recital da pianista. .Programa: Sonata K.17S em Lá Menor,Sonata k.132 em Dó Maior, de Scarlatti;Suite op.14. de Bartok; 6 Cirandas, de V.Lobos; Images—-2* Caderne.de Debussy;1* Balada, 3* Seherzo, do Chopin. SalaCecília Meiralee, Lgo da Lapa, 47. Amanhãàs 18h30m. Entrada franca.

GRUPO OPUS — Concerto Coral da SérieArte nas Igrejas, sob a regência da profa.Marly de Mattos Villela. Igrsjo da SantaEdwigas (Pendotiba, Niterói). Sábado às10h. Entrada franca.

NtLZE MYMAM ARAÚJO ViANNA E MA-KA SYLVIA PINTO — Recital de canto epiano. Programa: Waa itt Sylvia, de Schu-bert; Clalr de Luna, de Fauré; Em AlgumLugar, de Cláudio Santoro; Abril, de Villa-Lobos; Poema am Forma do Cancionee. deTurina. Sala Vera Janacopuk», UNI-Rio.Rua Xavier Sigaud, 290. Hoje, às 17h30m.Entrada franca.

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Cauby Peixoto: entrada irresistível

CAUBY "À IA CARTE"NO VELHO GALEÃO,O PALPÁVEL CANTOR ESTÁ DEVOLTA. PERTO DO PÚBLICO

Mara Caballero

tal Dois

A aproximadamente quatro anos, Cauby Peixo-to reunia grupos de jornalistas ou pessoas domeio musical para pequenos shows em suaprópria casa, aliás devidamente preparada para

terços da sala, em nivel mais alto (uns trêsdegraus), constituíam o palco; e os convidados compri-miam-se no outro terço da sala onde, sentados, serviam-sede coxinhas de galinha, uísque escocês e conversavam como cantor.

Num dado momento da reunião, Cauby escondia-se nohall de entrada da sala, que servia entào como uma espéciede bastidor, e o seu inseparável empresário Di Veras, aomicrofone o anunciava com voz pomposa, enquanto osmúsicos instalavam-se com seus instrumentos (bateria, gui-tarra, órgão) no palco. Cauby Peixoto entrava, então irresis-tivel, (o paletó cinza bem cortado contrastando com aparede cor-de-laranja e as camisas amarelas dos músicos),cumprimentava um a um os convidados como se os vissepela primeira vez naquela noite e desfiava seus grandessucessos.

Nessa época o cantor ainda nâo tinha gravado o LP comque comemorou os 25 anos de carreira, nem se transformarano preferido do beautiful people carioca. Depois de umperíodo em São Pualo, tentava conquistar uma platéia devolta. Conquistou. E depois de se apresentar numa têmpora-da de sucesso no Copacabana Palace (local impensável nosseus tempos áureos na Rádio Nacional,) já prescinde do seupalco domiciliar.

O show que passa a apresentar nesta quinta-feira — eaté meados de novembro — no Velho Galeão, é definido porCauby como o mais próximo do público. Ou, como prefere oempresário Di Veras, "um show do público, pelo público epara o público; é a abertura muscial".

Cauby adora a definição do empresário: "feliz idéia...dáuma bela manchete" e dal por diante será Di Veras quempraticamente concede a entrevista, sempre apoiado porCauby com "ya...ya...". Nenhuma intromissão fora de horado empresário que foi praticamente o descobridor do cantore o orientador de sua carreira até hoje. É Di Veras lambemquem dirige o espetáculo, afirmando:

O meu aplauso é o mais dificil de Cauby ouvir, soucritico impiedossísimo.

Cauby concorda:Ele é meu instrutor, preciso de outra cabeça, a minha é

muito poesia. Talvez Cauby não existisse sem Di Veras.O cantor afirma que o público que o assistiu no Copaca-

bana Palace,apesar do sucesso, saiu frustrado, pois era umshow rígido, não podia sair do roteiro:

Mesmo assim foi um massacre. As madames mejogavam lenços, apareciam até calcinhas e soutiens. Opúblico também evoluiu. É mais palpável e me dá vontadede tudo — diz Cauby.

O papel do programa deste show servirá para o públicofazer os pedidos por escrito e Cauby passeará por entre asmesas:

Agradará à velha-guarda, à média-guarda e à nova-guarda. Até a avant-garde — afirma Di Veras.

Cauby completa:Faço de tudo. Canto em nove idiomas ê farei um por-

pourri dos grandes sucessos das novas cantoras, que toma-ram nosso lugar e que en amo muito.

Não só isso. Cantará imitando os trejeitos de cada umadelas. Mas não é imitação, ressalva Di Vera, "é uma espéciede carbono". Cauby esclarece:

É para dar um charme.Trejeitos à parte, Cauby sempre afirmou que imitava

seus ídolos, procurando o que de melhor havia em cada um:o grave de Nelson Gonçalves, o falsete de Dalva de Oliveira,o final de Ângela Maria, a dicção de Elizeth Cardoso.

Veja que muito modestamente—observa Di Veras —ele confessa que teve vários ídolos. Os outros dizem, nomáximo, que tiveram um.

Qual a qualidade maior de Cauby hoje? Ele diz quecontinua aprendendo com os novos e, sem dizè-lo direta-mente, conclui-se que sua marca registrada é a interpreta-çào. Além do mais,"continua Cauby, o principal hoje éinterpretar, saber dizer.

Di Veras completa:É um estilo mais íntimo, mais coloquial, partindo de

vez em quando para explosões de voz que todo cantor que atem deve mostrar.

Cauby recorda de uma conversa que teve com MoraesMoreira. Dizia ao jovem compositor que o importante hojeera o visual. Moraes discordou: "Ah... se eu tivesse o seugogó..."

Cauby lembra da época em que "esse estilo classe A decantar não vendia disco; só se compravam músicas maisfáceis. Era a música da grande massa e hoje ela tambémevoluiu, por isso Chico e Caetano são populares:Entào eu me encontrei. É este o meu verdadeiroestilo.

Di Veras atalha:Se nào fosse a modéstia, diria que você é um cantorversátil.

Cauby continua:Faço isso porque fui crooner, o cantor popular, se forinteligente ou musical, canta até ópera. Eu canto opereta.

Essa versatilidade, de acordo com muitos críticos, foiprejudicial: o ecletismo dos vários idiomas, a rápida absor-çáo dos novos ritmos, fez Cauby escorregar perigosamentevárias vezes, fazendo o sucesso dos anos 50 desaparecer. Mas— sempre de roupa brilhante, impecável no penteado,magro e alto — ele está vendo o sucesso voltar com forçatotal nos últimos dois anos. O segredo? Ele define com umapalavra, "palpável":

Há certos cantores que, com sua simplicidade, humil-dade, sempre fazem sucesso. Sáo os palpáveis, e eu meincluo entre eles, modéstia à parte. As fãs sempre souberamque podiam chegar a mim. E eu lhes dou um, dois, trêsbeijos. Não deixo por menos.

Cauby e Di Veras desmentem que as fãs entusiastas dadécada de 50 eram compradas:

Náo teria dinheiro para isso — afirma Di Veras. —Além do mais, náo dá resultado. Se desse, eu até faria. Masnão dá. Como disse Churchill: "Engana-se algumas pessoasdurante algum tempo, mas não todos o tempo todo" —disse, confundindo Lincoln com Churchill.

Idade de Cauby? As enciclopédias afirmam que o can-tor cumpriu 50 anos em janeiro, mas ele só diz que temrecebido muitos elogios do seu visual. Está realmente ele-gante, sapato e calças brancas, meias e blazer azul-marinhopespontado de branco, pele sem rugas, esguío. Di Verasafirma:

Cauby não conta a idade, só sucessos... E dinheiro,quando tem tempo. Náo paramos no Ford 29. Aceitamos eaprendemos com os jovens. Gostamos do passado, nâotemos raiva do presente nem medo do futuro.

Di Veras vira-se para o lado e comenta:Faço uma demagogia danada. Dava até para ve-•reador.

O cantor conta que recentemente um amigo lhe disseque estava na moda. Fazendo blague, responde:Não estou na moda. Eu sou. Sempre.

Di Veras volta a falar do espetáculo a estrear:Cada um pede o que quiser. É Cauby à la carte. Opúblico não vai embora enquanto náo estiver satisfeito.Afinal, o aplauso é o salário moral do artista.

O LOCAL DARENTRÉE"a

O Velho Galeão é um restaurante inaugurado emjunho passado, nas dependências do antigo

aeroporto do Galeão. Com a finalidade de abrigargrandes festas, banquetes, casamentos, fará estaapresentação de Cauby Peixoto para tornar maisconhecida a casa que tem 1 mil lugares e gastou háum ano, aproximadamente, Cr$ 50 milhões na refor-ma que incluiu os 580 m' de área e cozinha.

O preço do show com direito a jantar é extrema-mente atraente: Cr$ 1 mü 350.0 menu inclui: Vol-au-Vent Forestière ou Salada Velho Galeão; creme detomate ou aspargos; medalhão de filet à HenriqueVIII com batatas, pérolas de cenoura na manteiga,brócolis e molho bernaise; a torta Floresta Negracom creme chantilly, e café.

Quem quiser poderá dispensar a refeição e emseu lugar (Cr$ 1 mil) consumir bebidas. O uísquenacional por Cr$ 250 a dose, o engarrafado no Brasilpor Cr$ 350 e o importado de Cr$ 500 a Cr$ 1 mü 200.

Heitor Alimonda é orecitalista de hoje

na Sala Cecília Meireles

HEITOR AUMONDA — Recital de piano.Programa: 32 Vartoçftee em Dó Menor,Sonata Op. 110 em Li Bemol Maior, deBeethoven; Sonata (1941), de Mignone;Humoreeque Op. 20, de Schumann. SalaCedlia Meiralee. Lg° da Lapa, 47. Hoje. às21 h. Ingressos a CrS 300 e CrS 150.

THE GONDOLIERS — Opereta de W. S.Gilbert e Arthur Sullivan. Com Laura ChipeLorraine Montero, Colin Allan, Ronaldo Cantoe Mello, Chris Hieatt e Luiz Oswaldo Cunha.Direção de Martin Hester. Regência de Os-waldo Jardim Neto. Teatro do BNH, Aveni-da Chile, 230. Quartas, sextas e sábados às20h30m; quintas às 18h30m e domingo às17 h. Ingressos a CrS 750 e CrS 350 (estu-dantes). Reservas: 231-1563 e 294-6231.Até dia 25.

RK50LETTO — Ópera em quatro atos deGiuseppe Verdi, com libreto de FrancescoMaria Piave. Com Eduardo Álvares (tenor),Sérgio Ferreira (tenor), Silea Stopatto (meio-soprano), Benito di Bella (barítono) e ValdirRibeiro (barítono). Regência de LambertoPuggelli. Cenários e figurinos de Hugo deAra. Bale. coro e orquestra do Teatro Munici-pai e participação da banda do Corpo deBombeiros. Teatro Municipal (262-6322).Sexta, às 21 h (assinatura A). Terça, dia 20, às21 h (Assinatura B)e domingo, dia 18, às 17h(Assinatura C). Recitas extraordinárias quin-ta, dia 22, às 21 h e domingo, 25. às 17h.Ingressos a CrS 2 mil (platéia e balcão nobre),CrS 1 mil (balcão simples), CrS 500 (galeria) eCrS 12 mil (frisas e camarote).

JORNAL DO BRASILapresenta um espetáculo |<UQfUD

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SEXTA-FEIRA 16, SÁBADO 17, às 21h30m è DOMlNGaiS, às 2Òh'.-¦'•¦

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SALA CECÍLIA MEIRELES..Z ;V .Ingressos a venda ná bilheteria.da salií:!;^^í^Até. .o dia 15rK), vendas ^ntecipadas"também.:na Müslcenter (VÍsçbndev¦;/de Pirajá, 207/215) e na Gramòphpne (Marqüês^de Sáo Vicente 52/3li) •'UüGARES MARCADOS, CQMPRE ÇOI^^NIEÇEDÊÍsICÍA

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JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 CADERNO B — 7

Carlos Eduardo Novaes

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ESSE MUNDO LOUCO...44E SSE mundo tá fi-

cando louco!",disse o juiz da

Vara de Corrup-ções Criminais ao informar queMaciel Ostra fora morto quandojogava bola de gude, numa ruelado Centro da cidade. "Esse mun-do tá ficando louco!", repetiu ojuiz comparando Ostra ao Papa ea Sadat. "Esse mundo tá ficandolouco!';, repetiu mais uma vez ojuiz chamando Ostra de sacer-dote.

Faz alguns anos, o juiz acabarade proferir sua frase predileta —"Esse mundo tá ficando louco" —quando Maciel Ostra entrou pelaprimeira vez na' sua sala. O juizobservou-o por alguns segundos,ajoelhou-se aos seus pés e beijou-lhe as mãos.

Bênção, padre.Deus te abençoe, doutor.O senhor deve ser o novo

sacerdote da Vara, não?Infelizmente, doutor, minha

vocação religiosa se perdeu pelosdescaminhos da vida — lamentouOstra, benzendo o juiz com umametralhadora — Tornei-me umpolicial... um policial incompreen-dido e agora estou aqui como de-tento.

Você, um detento? — excia-mou o juiz enquanto se levantavalimpando as calças no joelho —Não é possível. Certamente esta-mos diante de um lamentável errojudiciário. Olhando pra você, pe-cebe-se logo que é um santo ho-mem. Por que foi preso, filho?

Esse mundo tá ficando lou-co, doutor.

É o que sempre digo, filho. Evendo você aqui com essa expres-são angelical, esse rosto de fran-ciscano, sou forçado a admitir queestá mais louco do que eu pensa-va. Por que você foi preso, filho?

É uma longa história, dou-tor. Sempre gostei de ajudar ve-lhinhas a atravessarem a rua.Uma tarde, um carro pegou umavelhinha que eu ajudava. Disse-ram que eu havia empurrado avelhinha pra baixo do carro. Aí...

Pare! Por favor, não contemais nada — pediu o juiz excia-mando que "esse mundo tá fican-do cada vez mais louco". Baixou acabeça sobre a mesa e começou achorar.

Náo chore, doutor. A velhi-nha não morreu.

Choro por causa da injustiçaque cometeram com você, Ostra.

Ostra deu a volta por trás damesa, colocou o braço sobre oombro do juiz e procurou consola-lo:

Nâo precisa chorar, doutor.Só peguei 20 anos. Vinte anospassam depressa...

O juiz mostrava-se inconsolá-vel. Percebia-se que, se pudesse,cumpriria a pena no lugar daque-le que considerava o maior poli-ciai do mundo desde que Hooverdeixou o FBI.

Permanecerei todo esse tem-po ao seu lado, Ostra. Você preci-sa de proteção... é muito, ingênuo,puro. Não posso deixá-lo sozinho,à mercê dessa sociedade cruel edesumana. Agora, por favor, medê a metralhadora, os três revól-veres, as duas granadas e um au-tógrafo pro meu filho.

Maciel Ostra tornou-se o maisnovo ídolo do juiz. Não demoroumuito e colocou em cima de suamesa de trabalho um retrato doex-policial, ao lado dos seus ou-tros dois ídolos, Reagan e Sadat.Sempre que podia, o juiz convida-va Ostra para jantar, ir à praia, aofutebol, ao cinema, parque de di-versões, com o propósito de ame-nizar a injustiça da condenação.No dia em que foram criadas asprisões-albergues, Ostra foi o pri-meiro detento a obter permissãopara ficar em liberdade.

Lembre-se, filho, que vocêdeve dormir no presídio. Não fi-que soltando pipa na rua atétarde...

Ostra rapidamente arranjouum meio de ganhar dinheiro comas prisões-albergues. Pedia ao juizque autorizasse a transferênciadaqueles detentos que podiampagar pela sua liberdade.

Será que o senhor pode au-torizar a transferência do PeterMarino? Peter é um amor de pes-soa. Antes de ser preso pertenciaà seita dos Borboletas Azuis...

Aqui diz que ele matou 23.Peter apenas dormiu no vo-

lante do ônibus, doutor. Até hojesofre com essas 23 mortes. Precisase distrair e trabalhar para sus-tentar mulher e filhos. Arranjeium empreguinho pra ele de ven-dedor de enciclopédias. Pode con-fiar em mim, doutor.

O juiz não só confiava como secomovia, quase às lágrimas, como empenho de Ostra em ajudarseus semelhantes. Mais de umavez o juiz disse a sua mulher oquanto o impressionava o espiritode solidariedade "deste jovemque sofre com a Humanidade",Um dia, porém, o juiz foi sürpreen-dido com â informação de queMaciel Ostra não estava passandoas noites na prisão-albergue, co-mo determina a lei.

> — Você tem estado sem sono,filho?

Tomaram meu lugar na celado presídio, doutor. Uma noite,quando cheguei da rua, tinha umcara deitado na minha cama. Pedia ele com bons modos pra sair.Disse que a cama era minha, masele, muito agressivo, me respon-deu: "Eu não vou sair náo, e daí?"

Você não o agrediu, filho...Claro que não, doutor. De-

testo violências. Só troquei demal com ele e fui dormir numhotelzinho na Vieira Souto.

Estáo lhe tratando bem nohotel?

Confesso que gosto mais dopresídio, doutor.

—- Vou providenciar sua re-moção.

Não faça isso, doutor! O ra-paz que está dormindo na minhacela vai pra onde? É um pobremiserável que não tem dinheironem para pagar um hotel de qua-tro estrelas.

Ostra! A cada dia que passacresce minha admiração por você.Você é realmente um grandehomem!

Ostra agradeceu e já estavasaindo da sala quando sua 45 es-corregou da cintura e caiu nochão. O juiz olhou-o surpreso.

Ostra! Vocè...vocè...está an-dando armado??

Eu? Absolutamente. Nemsei atirar. Essa pistola, doutor, éuma rifa que nós estamos fazendopara a...a restauração da capeli-nha do presídio.

Poxa! Que susto você medeu, Ostra! Posso participar darifa? Quanto é?

Ostra beliscou uma grana dojuiz prometendo-lhe trazer seu nú-mero mais tarde.

Náo vá agora jogar no bicho,filho!

Não sei de que o senhor estáfalando.

Ouço dizer que você só andacercado de bicheiros. É verdade?

Verdade. Todos os dias vouao seu encontro e leio um trechoda Bíblia para eles. Estou tentan-do regenerá-los.

Os olhos do juiz se encheramde água.

E agora onde é que você vai,filho?

Vou encontrar uns escotei-ros amigos meus.

Horas mais tarde, o juiz rece-beu a notícia da morte de Ostra."Esse mundo tá ficando louco",murmurou enquanto sentava àsua mesa e iniciava urna cartapara a Escandinávia indicando onome de Maciel Ostra para o No-bel da Paz.

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NO SHOW

«b "DOCE VIDA"\n_i TEMPORADA Participação: JANE DUBOC £\ DE 4* « DOM.: 21,30 HS Direção: FERNANDO FARO (J^\^ TEATRO CASA GRANDE» ini.: 23^046 - livre^

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ESPECIALDOMINGO

JORNAL DO BRASIL

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NESTA NOVA COMÉDIA OEMUITA AÇÃO E AVENTURA! _--^r\

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JERRY REEDDONDtLUISE

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CARTAS DE BRASÍLIAVIII

4*H Á pouco me olhei no espelho eme aceitei afinal. Andavacultivando o cacoete de só fixaras rugas conhecidas, os ângulos

piores e depois entristecer. Pois de repente vi orosto inteiro, quadrado, os olhos compridos, aboca sem graça, apenas o nariz decente, .como jácontei e é minha atenuante pra não me chamaremde feia. Nenhuma beleza, de fato, mas uma certaforça pra, na hora precisa, enfrentar a desgraça.Isso diz meu rosto: mulher forte. Serei? E de quedesgraça posso falar, se nunca perdi uma pessoaamada?

Ah, sim, a desgraça dos caminhos pedregosos.Parece frase e não é. Nunca houve areia fina sobmeus pés. Era mocinha, virgenzinha, digna de miltravesseiros, de nuvens, de dengos — e gostei doMeireles. Pois dele ninguém gostava em relação amim; nem sequer os amigos dele. Todos me acon-selhavam a não me envolver com o Meireles. E meenvolvi. Mamãe dava ataques todos os dias. O paida minha melhor amiga, me vendo tão desmorali-zada, quis aproveitar e propôs. Acabei tendo umaaventura confusa. Que ódio o meu, quando sentique minha mãe tava certa, que todos tavamcertos...

Resisti cinco anos. Quando o sofrimento ficoumaior do que o orgulho e o que talvez pudessechamar de amor (sei lá), dei o fora. Inácio meajudou muito, mas vejo que náo contei comoInácio entrou nessa história; de mansinho, sem-pre sob protestos de mamãe, que decididamentequeria me ver num altar, senão como santa, pelomenos como casada. E náo é que casei mesmo, naigreja do Rio Comprido, com vestido discreto, semrabo, mas com toques de inocência? Se você mevisse, jurava que era uma virgem modesta, embo-ra dentro de mim um molequinho estivesse mexen-do, já de quatro meses. E não era o primeiro.Acontece.

Tive o que queria, e era pouco: um lugar ao soldo Ipase, direito a ser chamada de madame, numcochicholo de Botafogo, cozinhando no fogareirode duas bocas, lavando roupa em banheira eparindo o que, por destino prefixado por umacartomante, devia ainda parir: o molequinho emais duas irmãzinhas dele e do primeiro. Sou,portanto, autora de quatro encantadores candi-datos ao apocalipse ou à paz universal, estamenos provável que aquele. Autora e serva sub-missa dos quatro, e mais do homem que, passandoborracha sobre minhas máculas, ficou sendo, si-mulianeamente, benfeitor, tirano, cliente de camae cozinha, e crítico.

Finalmente, Brasília. Recapitulo e passo emrevista meu desespero, minhas lágrimas, o medode coisa pior, o desencanto levando à conclusão

pessimista. Rio e sofro, mas na cara há a aceita-çáo serena, até desafiadora. Como se estivesseescrito nela: "Pode vir mais turbulência, que eutopo." Topo sem agüentar, ou agüento por hábito6 covardia escondida em bravura.

Tenho meus consolos, sim: meus bonecos sáosaudáveis e váo crescer numa cidade nova, ondetudo é esperança para quem está chegando aomundo. A combinação de criança e cidade nascen-te brüha no meu coração. Puxa-vida, será que elesnáo serão uma vida melhor que a da gente? Nãoposso crer que repetirão as mesmas besteiras quenós fizemos, que eu fiz. Tenho também meus livros,essa necessidade e gosto de ler, que não perdi nomeio de tanta burrada existencial. Enfim, náo voumais por um caminho de pedras. Agora me sintona montanha, e se nela bato com a cabeça, meurosto é sereno. Tudo me dói por dentro, e o rosto épaz.

Bem, meus draminhas nebulosos seriam filéminhom pra uma psiquiatra. Me dano por não terdinheiro pras consultas. Ou é bobagem minha, opsicanalista é que deve tomar conta desta cabeçamal-arrumada? Ou devo reconhecer que não háarrumação possível pras cabeças, e seria até piorque elas se arrumassem, a vida perderia seu gostode sal, ficaria sem gosto nenhum?

Eliana comportou-se mal com a vó, chegou aagredir a velha. Esta, em vez de pegar da vassou-ra e zurzir a neta, bradou por socorro, chorou quenem catarata, me telefonou pro trabalho, fez umbanze dos diabos. Eu cuidando dos altos interes-ses da nação, por meio de uma exposição doMinistro que devia ser bem caprichada (tenhoautorização para melhorar o estilo dos assessoreschucros de Sua Excelência) de repente largueitudo e corri pro lar em polvorosa. Ao chegar,encontrei Eliana boa como ouro. Ela ficou ofendi-da porque banquei a glacial, sem aprovar nemcensurar ninguém. No íntimo, censurando asduas, e com vontade de fugir de todos e de tudo,rumo a um buraco onde náo houvesse nem mãevelha nem crianças nem marido: só eu e meusautores prediletos, em pessoa, inclusive o Fernan-do. Seria táo bom um esconderijo no oco da Terra,com eles... Náo, pensando bem, nada de Pessoa,que devia ser um chato sofisticado. Nem de escri-tor nenhum. Solidão mesmo. Matutava nissoquando mamãe fez a mala e saiu pra casa de TiaMarocas, sem se despedir. Passou lá o dia e anoite, regressou hoje cedo, querendo voltar à vacafria. Lancei-lhe algo de gélido no rosto: bom senso.Vamos ter rancor de uma criança, ainda mais donosso sangue? Reina paz. Uf. Ciao."

Carlos Drummond de Andrade

ARTES PLÁSTICAS

IMAGENS DO QUASE CINEMA fM

Wilson Coutinho

ACOPLADA

ao lança-mento do livro QuaseCinema, de LigiaCanongia, editado pelaFunarte, a Galeria Sér-

gio Milliet está apresentando exce-lente exposição com o mesmo titu-lo. O objetivo é documentar o cine-ma dé artista no Brasil, uma sériede peripécias geralmente realizadasem super-8. A exposição agregaquatro artistas que instalaram am-Mentes em casulos negros, quatroescuras cabinas, onde eclodem ima-gens expedidas por projetores deslides.

Ligia convocou artistas de traba-lhos diversos como Antônio Dias,Arthur Omar, Miguel Rio Branco eIole de Freitas. Arthur Omar é oúnico a ter um percurso integral-mente ligado ao cinema, com umfilme premiado e uma eloqüenteaceitação da crítica universitária.

Os críticos Jean Claude Bernar-det e Ismail Xavier não esconderamos seus mais felizes adjetivos paraconsiderar um dos filmes — TristesTrópicos — um dos mais bem-feitosentre nós, filme que aplica uma Un-guagem experimental e diferente daprodução considerada under-ground.

Provavelmente, por seu trabalhoimplicar essa atitude, é que foi con-vocado junto com artistas plásticos.

. Utilizando-se de linguagem do au-diovisual, mais uma vez, ArthurOmar surpreende. Este ano, ele apa-recera, com sucesso, na exposiçãoDo Moderno ao Contemporâneo/Co-leçáo Gilberto Chateaubriand,quando foi responsável pelo áudio-visual introdutório da mostra. Ago-ra, na Galeria Sérgio Milliet, naFunarte, Arthur Omar cria um co-movente trabalho sobre o amor. Rá-pidas cenas fotografadas de um ca-sal nu, 280 slides, girando initerrup-tamente. Chamou-o de Tristáo eIsolda, uma relação com a ópera deWagner.

— A questão de que Wagner fala-va — explica — era a da melodiainfinita. No caso do audiovisual,existe essa infinitude. Tristáo e Isol-da são duas espirais em que cadauma está interpretada na tela. Odesdobramento do trabalho nào é afusão das duas, mas é sobre essarelação. O desejo absoluto da fusãoimpossível. O que é amor, senãouma coisa que todos os dias é dife-rente, sendo sempre a mesma coisa?

Irrompe na tela um casal e, àmedida que se desnudam, as ima-gens espoucam com rapidez. Pala-vras sáo inseridas nas imagens for-mando várias combinatórias.

É uma proposta — diz — deexperimentar e apresentar a poesiade forma diferente, nova.

Arthur Omar utiliza-se de umrepertório de imagens do erotismopopular e as transforma assim comoRobbe-Grillet fez no cinema e naliteratura com a linguagem policialou pornográfica.Tristáo e Isolda é um progres-sivo desnudamento, trata-se de vero que está atrás do desejo do espec-tador pornográfico. O fundamentalé o ritmo vertiginoso das imagens,de modo que o espectador não temtempo de acomodar sua visão. Oseu desejo de ver não é jamais satis-feito.

De fato, o trabalho tem a novida-de de envolver um tema atual —corpo, gestos, sexualidade — partin-do da matriz popular do erotismo eenvolvè-la dentro de uma constru-ção formal. Desta forma, o trabalho

evita a manipulação populista ou opuro deleite formal. Ele age na atua-lidade da forma, na sua inserçãocotidiana. Ele não investe na pro-gressão de uma clara consciência,cujo objeto é o erotismo ou o amor,mas o coloca formalmente para oenvolvimento sensorial.

O que há de realmente eróticoem Tristáo e Isolda — explica —não são as imagens, mas a pulsãorítmica.

Menos excitante que essa propa-gação de imagens é o trabalho, maisirônico, de Antônio Dias, His ToRia. Sáo duas imagens somente. Efixas. Antônio Dias as conseguiu nobaú da sua própria história pessoal,velhos slides que pertenciam à suafamília. São reproduções de duaspinturas, do século XIX, de acervodo Museu Ermitage, de Moscou. Re-tratam cenas da burguesia russa ede um camponês apoiado num can-to direito da tela. Duas imagens deapreensão realista, que o artista ascolocou paradas e devoradas pelobolor do tempo. Os slides tèm cica-trizes de mofo.

Uma chave de leitura é o rea-llsmo — explica —• que é muitoparado.

Distanciamento em relação aorealismo e a sua montagem históri-ca, pois normalmente é essa atitudeformal que deseja ser a autoridadeda linguagem estética da história.

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O cineasta Arthur Omar

Gaiolas, de Miguel Rio Branco,instalação na Galeria Sérgio Milliet:armadilhas de rede

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Antônio Dias realizou, ano passado,em Milão, o trabalho As Moscas,telas de campanha, onde eram mos-tradas moscas morrendo ou expe-lindo filhotes, além de uma outravarada pela luz e expondo o seuespectro.

Outra tendência mostrada é ainstalação criada por Miguel RioBranco, um triângulo de telas, ondepassam nós, redes, corpos e rostosenterrados por um labirinto de cor-tes triangulares das redes. Uma fo-tografia quase constante, a de umbloco de gelo que é levado paradentro dos barcos. Nômade, MiguelRio Branco capta nas suas viagensa pungente realidade brasileira.Mas Miguel não opera sobre umbrutal naturalismo, nem sobre umademagógica denúncia. O olho dofotógrafo procura a subjetividadede uma situação. A que mostra ago-ra faz parte de uma viagem querealizou este ano, entre Belém eManaus, navegando no rio Amazo-nas, nessas frágeis gaiolas que têmdevorado inúmeras vidas com seusabsurdos naufrágios.

— O trabalho — informa —• é feitoa partir do jogo das redes, mostran-do como as pessoas sào levadas.

De fato, uma massa humana em-brulhada. As gaiolas levam sempreo dobro da sua carga. São pessoas àprocura de trabalho, garimpeiros,comerciantes que saltam de portoem porto. "O ambiente instaladopor Miguel também, na sua articu-lação, oferece essa sugestão de sufo-camento, de uma armadilha deredes.

Iole de Freitas mostra um traba-lho mais intimista — Cacos de Vi-dro e Fatias de Vida — desdobra-mento de um filme de 16 milímetros,realizado em 1975. Très projetoresacionam alterações na mesma ima-gem, o corpo da mulher dissecadoem frações espetaculares. Embora aexposição Quase Cinema não sejacompleta do trabalho que os artis-tas realizam nesse setor (AntônioDias imagina fazer uma grande ex-posição no MAM), ela vem num mo-mento em que é importante fazerdeflagrar essa produçáo escondida,perdida ou pouco conhecida. Ouabrindo-a, como no caso de ArthurOmar, para artistas que têm algo adizer.

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8 — CADERNO B quinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

MUSICA VERÍSSIMO

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Clara Sverner: recriações inteligentes

RECITALBEM-HUMORADOE PREPARATIVOSPARA

PEANUTS CHARLES M. SCHULTZ HORÓSCOPO MAX KUMf

A BIENALRonaldo Miranda

UM programa original e raramente executa-

do — reunindo composições de ChiquinhaGonzaga entre peças burlescas de Satie e

Stravinsky e obras de Glauco Velasquez e Ravel—preencheu o bem-humorado recital que a pianistaClara Sverner realizou terça-feira na Sala CecíliaMeireles.

Clara tem a qualidade rara da pesquisa e daprocura do novo, fugindo do esquema clássico-romântico em que se enquadra a maioria dospianistas. Traz, portanto, com a música que esco-lhe para interpretar um sopro de renovação para onosso panorama artístico, no qual ela se faz espe-cialmente presente através dos discos que vemgravando com sucesso para a Odeon

No recital de terça-feira, as obras de GlaucoVelasquez surgiram originais e pianisticamentebem escritas: Reverte exibe uma densa e concen-trada linguagem harmônica; Devaneio exploracom maior extroversão o virtuosismo que o instru-mento pode oferecer e Brutto Sogno caracteriza-sepor ousadas proposições estéticas, para um brasi-leiro que viveu no Rio do inicio do século e chegoua antever, como observou o crítico J. Jota deMoraes no texto do programa, "algo da atmosferaexpressionista presente nas obras que Alban Bergescrevia naquele mesmo tempo em Viena".

Clara Sverner recriou Velasquez com vitalida-de e inteligência musical, qualidades também pre-sentes na sua envolvente execução das ValsasNobres e Sentimentais, de Ravel. Ficou para asegunda parte do programa o humor—em diferen-tes nuanças — de Chiquinha Gonzaga, Satie eStravinsky, numa escalada pianística de progres-siva dificuldade técnica, que atingiu o pontoculminante no Ragtime e na Circus Polka doversátil (e genial) autor da Sagração da Prima-vera

Já está definida a programação da 4a Bienal deMúsica Brasileira Contemporânea, que a Sala Ce-cília Meireles fará realizar, sob os auspícios daFunarte, de 23 a 30 do corrente. Os preparativospara a 4a Bienal, que está sendo coordenada pelocompositor Ricardo Tacuchian (em colaboraçãocom uma Comissão da qual fazem parte também ocompositor Edino Krieger e o maestro HenriqueMorelenbaum), encontram-se agora em fase final,estando prevista — para se desenvolver ao ladodos concertos — uma programação paralela queincluirá lançamentos de livros, partituras e discos,a eleição da nova diretoria da Sociedade Brasileirade Música Contemporânea, uma palestra de EdinoKrieger sobre Os Novos Rumos do INM-Funarte eoutra de José Siqueira sobre Os Novos Rumos doDireito Autoral.

A programação oficial incluirá oito concertos,reunindo 52 compositores brasileiros das maisdiversas tendências estéticas e faixas etárias. Hávários autores jovens participando pela primeiravez da Bienal (Tato Taborda Júnior, Miguel Pra-guer Coelho, Marisa Rezende e outros) e tambémveteranos que estarão presentes pela primeira vezna promoção (Mário Tavares, Carlos Cruz, VieiraBrandão).

EM PAUTA• No âmbito do 32° CursoInternacional de Férias daPró-Arte, que se realizaráde 10 de janeiro a 7 defevereiro de 1982 em Tere-sópolis, o diretor artísticodo evento, Albeto Jaffé,pretende promover umasérie de recitais a cargo dejovens instrumentistasbrasileiros. Os interessa-dos em participar dessa sé-rie devem mandarcurrículo e uma fita grava-da para o próprio diretordo curso (Rua Piauí, 359,apto. 101 — CEP 01241 —São Paulo), que seleciona-

CRUZADAS

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DEVO COMVIDAR AMARY PARA SAIR,

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CHAMAM OER-JTOS ANIMAIS

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© 1961 Unllad Fwlure SyndicaU. Inc.

LOGOGRIFO JERONIMO FERREIRA

rá os recitalistas para onovo ciclo de concertos.• Dois cursos em pauta:no Quintal das Artes (RuaFernandes Guimarães, 81),Rejane Carvalho iniciadia 23 um curso de Musi-callzaç&o e EducaçãoCriadora e, no Conserva-tório Brasileiro de Músi-ca, Alice Hansen e AndréLuiz Rangel Já estão mi-nistrando aulas baseadasno Método Pace (ensino depiano em grupo), em tur-mas com várias especial!-zaçôes.

PROBLEMA IM° 817

E

E0

1. apontar (7) 12. pôr em cena (7)2. ato de encarnar (7) 13. pôr na roca (7)3. ato de encartar-se em (7) 14. principiar (7)4. clister (5) 15. que sai da norma (6)5. coisa que delicia (7) 16. sublime (7)6. concentrar (9) 17. substância esbranquiçada7. funeral (7) da urina (8)8. imortal (6) 18. tecer (6)9. invadir (6) 19. tomar com (9)

10. lugar em que se encerra 20. untar de cera (7)aquele (7)

11. malhada de javalis (6) Palavra-chave: 12 letras

Soluções do problema n° 816: Palavra-chave: DESVANECI-MÉNTO.Parciais: dantes; decente; decano; desânimo; desencanto;dote; diante; doméstica; denso; décima; desatino; ditame;disco; dose; dona; docente; demente; dantesco; destino;ditosa.

Consiste o LOGO-GRIFO em encontrar-sedeterminado vocábulo,cujas vogais já estãoinscritas no quadro aolado. À direita, é dadauma relação de 20 con-ceitos, devendo ser en-contrado um sinônimopara cada um, com onúmero de letras entreparênteses, todos co-meçados pela letra ini-ciai da palavra-chave.As letras de todos ossinônimos estão conti-das no termo encober-to, respeitando-se as le-trás repetidas.

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — forma de energiaque se transfere de um sistema para outroem virtude duma diferença de temperaturaexistente entre os dois. e que se distinguedas outras formas de energia porque, comoo trabalho, só se manifesta num processode transformação; 6 — conciliábulo debruxos e bruxas que. segundo superstiçãomedieval, se reunia no sábado, à meia-noite, sob a presidência do Diabo; 10 — aque faltam quaisquer dedos; 12 — estadocianótico da pele, provocado por frio ouneurose vasamotriz; 13 — tipo de formigasa que faz parte a saúva; 14 — (des.)esculpes em baixo-relevo; 15 — nome quese dá às camadas superpostas de humo.ricas em matéria orgânica, que formam umtapete sobre o solo natural; 16 — ataque,batida ou assalto organizado contra aldeiade índios; 17 — facilidade de andar às

. escuras; 18 — árvore silvestre, de que setira boa madeira para carpintaria; 21 —batida, espancada; 23 — que tem parecen-ça com a serpente; 25 — bizarria; 26 —gênero de plantas aráceas cultivadas graçasàs suas folhas recortadas e pertusas; 28 —oração que os mouros fazem antes de se

deitarem; 29 — aplica massa de vidraceiroem; empasta.VERTICAIS — 1 — distância vertical entrea superfície da água em que a embarcaçãoflutua e a face inferior da sua quilha;profundidade mínima de água necessáriapara a embarcação flutuar; 2 — (Port.)enfraquecer; diminuir; 3 — fermentação decerveja, medicinal; 4 — relativos a legu-mes. aos vegetais empregados como ali-mento; 5 — espécie de crivo sobre o qualse esfrega uma escova embebida em tinta,para fazer o espargido no corte dos livros;qualquer conjunto ou estrutura que por suadisposição lembre um sistema reticulado; 6— o parceiro que nâo compra cartas (nojogo do voltarete); 7 — arseniato próprio dezinco, misturado com água; 8 — quantida-de de concreto ou betão misturado de umasó vez na betoneira; 9 — planta européia dafamília das aristoloquiáceas, que habita osbosques úmidos, de folhas de odor náusea-bundo e flores externamente verdes evermelhas no lado interno; 11 —depois de;atrás; 17 — habitação ou aldeia abandona-da; diz-se de pessoa a quem falta um olhoou os dois; 19 — inflamação da membrana

mucosa das gengivas; 20 — aparelho derede para a pesca do camarão; 22 — parteque exprime o sentimento inspirado peloassunto da cantata; peça de música parauma só voz; 23 — elemento de composi-ção grego que exprime a idéia de tumor;24 — espécie de dança a quatro tempos,oriunda dos EUA; 27 — designação dequalquer divindade escandinava. Léxicosadotados: Morais; Melhoramentos; Auré-lio e Casanovas.

SOLUÇÕES OO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — amarada; ri; desarrumar; odisséias; sula; nt; sa; martes; caran-guejo; ermar; serièma; do; acori; imos; rolrasura.VERTICAIS — ados; medusa; asilar; rasaars; drenagem; aui; rastejador; ir; mantem; mn; rurais; sorosa; casar; eco; roleir; mu.

Correspondência para: Rua das Palmei-ras, 57, apto. 4 — Botafogo — CEP22270.

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ÁRIES — 21/3 a 20/4Nesta quinta-feira o ariano vive momento que lhe édesfavorável para o trato de questões ligadas afinanças, empreendimentos próprios ou assuntosde natureza contenciosa, ao lado de indicações defavorabilidade e boa disposição para as demaiscasas astrológicas. Favorecidas a compra e vendade veículos. Use seus dotes de paciência e tolerân-cia com aqueles que o cercam. Saúde boa.

TOURO — 21/4 o 20/5

Um aspecto desfavorável, com presença negativaem assuntos de caráter profissional, deve seresperado para esta quinta-feira que, no períodomatutino, lhe trará momento de certa intranqüilida-de. Boa disposição para o trato pessoal comreflexos em suas atividades financeiras. Indicaçõesque desaconselham atitudes precipitadas em as-suntos de natureza sentimental. Saúde regular.

GÊMEOS — 21/5 o 20/6

O favorável posicionamento dos astros lhe trazhoje momento bastante recompensador para acondução acertada de assuntos que dependam deseus chefes e superiores. Você estará condiciona-do a obter notáveis resultados em tais procedimen-tos. Dia de neutra presença de influência que digarespeito ao trato familiar e amoroso. Para suasaúde é aconselhado evitar ambiente altamenterefrigerado.

CÂNCER — 21/6 a 21/7

Nesta quinta-feira, notadamente pela manhã, ocanceriano terá uma influência marcante sobre suaatividade profissional, com positivos e rápidosresultados. Dia neutro em termos financeiros. Boasindicações para funcionários autônomos. Procureser mais liberal em termos pessoais. Positividadepara amizades assim como para seus sonhos eesperanças. Saúde continua inalterada.

LEÃO — 22/7 o 22/8

O leonino terá nesta quinta-feira um dia bastanteprodutivo em termos profissionais, com indicaçõesde favorabilidade na condução de tarefas e in-cumbências funcionais. Evite questões financeirasnáo muito seguras. Procure analisar corretamenteos contratos e documentos que assinar. Busqueum diálogo franco e aberto no ambiente familiar.Momento de boa presença afetiva. Saúde boa.

VIRGEM — 23/8 a 22/9

O virginiano terá hoje aguçado senso de participa-ção e colaboração, com bons reflexos sobre ativida-des de caráter rotineiro. Busque mostrar-se maiscompreensivo e aceitar de forma natural as mani-festações de temperamento e personalidade da-queles que o cercam. Dia de maior equilíbrio norelacionamento familiar. Sensibilidade no trato sen-timental. Saúde sem alteração.

UBRA — 23/9 o 22/10

Hoje, com boas indicações para o seu dia astrológi-co, o libriano não deverá se fiar excessivamenteem planos ambiciosos que lhe sejam propostos porpessoas com as quais tenha pouca vivência ouintimidade. Boas indicações em relação a suasfinanças. Ambiente doméstico tumultuado por ma-nifestações de ciúmes e desconfiança. Busquecontrolar suas emoções. Sua saúde continua deli-cada.

ESCORPIÃO— 23/10 o 21/11

O escorpiano terá hoje a oportunidade de enfrentarnovos desafios que poderão lhe renovar os atrati- ..vos de sua rotina diária. Procure dedicar-se comfirmeza à condução dos assuntos que sejam de suaresponsabilidade, conduzindo-os ató sua conclu-são. Tarde favorável a negociações com jóias eobjetos de metal. Clima de indiferença no relacio-namento afetivo. Saúde inalterada.

SAGITÁRIO — 22/11 a 21/12

Esta quinta-feira indica para o sagitariano aspectospositivos para o trabalho, com previsões neutrasem relação às finanças. Tarde e noite de boapresença social. Clima de entendimento com pes-soas idosas e autoridades. O seu trato sentimentalse mostrará carente de maior atenção. Risco deproblemas, discussões e mágoa. Procure agir comcautela. Saúde em dia regular.

CAPRICÓRNIO — 22/12 o 20/1Moje, o capricomiano vive um dia de intensomovimento em suas atividades, com boa presençaprofissional e lucratividade em quaisquer negóciosligados ao turismo, transporte ou viagens. Suavivência pessoal poderá ser afetada por problemasligados a pessoa da sua família; gerando-lhe inquie-taçáo e desassossego quanto ao futuro. Dia neutropara o amor. Saúde em bom período.

AQUÁRIO — 21/1 o 19/2

Contando hoje com boas indicações em termospessoais, o aquariano, no entanto, viverá aspectosnegativos em seu trabalho onde seus planos eobjetivos podem não ser compreendidos. Climadifícil no trato com colegas de função ou associa-dos. Presença de muita significação em termospessoais. Acolhida positiva por parte de parentespróximos. Dia neutro para o amor. Saúde boa.

PEIXES — 20/2 o 20/3Dia extremamente positivo para o pisciano quepode buscar maior ampliação de seus negócios,demonstrando assim maior confiança e segurançaem relação ao seu tino profissional. Apoio e ajudade colegas e superiores. Racionalização de proble-mas domésticos. Participação de parentes próxi-mos na solução de assuntos pendentes. Bonsaspectos para o amor e sua saúde.

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81 CADERNO B

Os tapetes tipoPérsia, fabricados

pela Tabacow,Ita e São Carlos,'

passam portapetes persaslegítimos aos

olhos dos leigos.O da foto é odesenho 1 da

Tabacow

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TAPETES PÉRSIANÃO HÁ ENGANO: ELESASSUMEM SEM MEDOA IMITAÇÃO DOS ORIGINAIS

Patrícia Mayer

BEM-VINDO

em qualquer esti-lo de decoração — compõeambientes, realça o piso,aconchega—o tapete orientalhoje é também um sinal de

status. Guerras no Oriente Médio, restri-ção ãs importações são fatores que dlfi-cultaram a vinda desses tapetes feitos amão em lã, algodão ou seda, origináriosde vilas e tribos nômades principalmentedo Irã, Turquia, Afeganistão, Paquistão eparte da índia e China. O metro quadradode um tapete oriental custa entre CrS 60mil e Cr$ 500 mil, dependendo da antigüi-dade e procedência

Os poucos tapetes orientais — aquiconhecidos como persa, pois os mais co-muns vêm do Irã — encontrados ã vendaestão em consignação em leilões e gale-rias de arte ou em classificados de Jornais.

Nem todo mundo, então, pode ter umautêntico persa em casa. Mas, para muitagente, os tons grená, marfim, azul e mar-rom em padrões que combinam flores,árvores, símbolos e animais característi-cos dos tapetes orientais, são imprescin-diveis na decoração. Refletindo a procura— e diante da escassez e do alto preço dosautênticos persas no mercado — as indús-trias de tapetes nacionais lançaram, háalguns anos, os tapetes tipo Pérsia.

Com padrões semelhantes aos persaslegítimos, em tamanhos variados, comfranja ou sem ela, esses tapetes forampouco a pouco aperfeiçoados, a tal pontoque a não ser pelo detalhe da costura dafranja — continuação da trama do tapeteno legitimo — uns passam perfeitamentepor tapetes orientais aos olhos de quemnão procure examiná-los com detalhes.

Está ai a história do Conde Dam-pierre, o falso Conde, que teve seus supôs-tos tapetes persas penhorados em seuapartamento, exemplifica Amadeu Henri-quês Filho, supervisor regional de vendasda Tabacow. — Esses tapetes que eleafirmava legítimos—muitos acreditarampor muito tempo — tinham um selo cola-do no lado do avesso. Eram da nossa linhaPérsia Exportação.

A Tabacow e a Ita — Indústria deTapetes Atlântica — ambas sediadas emSão Paulo, fabricam a maior variedadedos Pérsia encontrados no mercado. Ou-trás, como a Bandeirantes e a São Carlos,tem menos opção ou fabricam sob enco-menda. Os Pérsia da Tabacow, quecustam entre Cr$ 2 mil 500 e Cr$ 30 mil,dependendo do tamanho, e conhecidoscomo tipo exportação, pois são exporta-dos para paises da América Latina, sào osúnicos que possuem a franja característi-ca do tapete orientei.

Foram feitos inicialmente para se-rem exportados para os Estados Unidos eas medidas tomadas em polegadas; porisso, até hoje não são padrões no sistemamétrico. Da quantidade feita para expor-tação, alguns foram lançados no mercadoe deu certo.

Com cinco desenhos diferentes, acom-patinando os padrões e cores dos persasoriginais, os tapetes Tabacow são vendi-dos em seis tamanhos (0,60 x 1,23; 0,80 x1.48; 1,20 x 1,73; l,70x 2,53; 2 x 3,13 e 2,50 x3,48) e são fabricados numa composiçãode 55% de acrílico, 30% de viscose e 15%de poliamida (nylon). A textura é uma dasgrandes diferenças entre os tapetes tipoPérsia nacionais e os orientais, já queesses sáo de lã (principalmente) ou al-godão.

Náo copiamos, simplesmente, umtapete legitimo. Temos desenhos seme-lhantes, baseados nos originais. Os Pérsianáo são estampados, mas sim desenha-dos. E esse desenho é transplantado paraum tear.

É pelo ponto — que deixa entrever osnós — pela textura — lã ou algodão —pelo desenho — quem entende de tapeteoriental sabe identificar — e pelo ladoavesso — tudo o que aparece no direito,aparece no avesso—que se pode reconhe-cer um autêntico persa. Mas, segundo oSr Reynaldo Spyker, da Casa de TapetesLeblon, há 25 anos vendendo, consertan-do e fazendo limpeza em tapetes persas,existem tapetes fabricados nos EstadosUnidos que imitam os orientais com ta-manha perfeição que é praticamente im-possível afirmar, num exame, se é ou náolegitimo, feito a mão.

Quehi conhece bem, sabe a diferen-ça, no entanto. Os nacionais, estão-seaperfeiçoando: alguns, como os da Taba-cow, já deixam aparecer o ponto no aves-so, como os originais.

Na Casa de Tapetes Leblon, onde coma família, mulher e dois filhos, o Sr Rey-naldo conserta, reforma e lava tapetes(mas pouco vende, desde que foram dlfi-

cultadas as importações). A procura égrande para certos disfarces em tapetesnacionais, como os pedidos de colocaçãode franja à mão, uma forma de valorizar otapete e tomá-lo ainda mais semelhanteao persa.

Explico que não vale, pelo preçodesse serviço — Cr$ 2 mil 500 o ma, mas aspessoas insistem. É a vontade de mostrarque pode ter um persa, o sinal de status.Quem nâo entende é capaz até de achar onacional mais bonito. Nas produções dasnovelas, em casas de gente rica, os tape-tes orientais sào todos nacionais.

Os tapetes da Ita, apesar de não teremfranja, podem ser de lã pura, como omodelo Turkestan. Seus padrões são defi-nldos como os dos persas legítimos; Ira-que Imperial, Kirman, Marocos e exis-tem em cinco tamanhos diferentes: 1,40 x2; 2 x 2,5; 2 x 3; 2,5 x 3,5 e 3x4, por cerca deCr$ 4 mil o m1.

Para a decoradora Oeli Moreira deSouza, a beleza do tapete oriental é o seuenvelhecimento. E o nacional, com o des-gaste do tempo, acaba envelhecendo, efica com aparência muito semelhante àdo persa.

Quem náo pode ter o oriental colo-car o nacional. O efeito decorativo é omesmo. O valor é que é diferente, Já que opersa é como uma obra de arte.

A vantagem desses tapetes, quer se-jam feitos à mão ou à máquina, é apossibilidade de serem colocados emqualquer ambiente, segundo a decora-dora.

O mito de que o tapete persa sópodia ser usado em ambientes sofistica-dos desapareceu desde que a decoraçãopassou a nào ter mais estilo. Pode-se

jogar um tapete persa sem compromissoem qualquer grupo de estofado ou tipo depiso desde que o tamanho caiba no am-biente. A prova disso é a enorme quantl-dade de tapetes persas que se vêem nosantigos castelos medievais sobre o chãode pedras.

Na opiniáo de Oeli Moreira de Souza, otapete persa combina com qualquer esto-fado de móvel, apesar de ser mais requlsi-tado quando os estofados são lisos e decores neutras. — Mas com fazendas es-tampadas e coloridos diversos também sepodem usar tapetes persas — acrescenta.

Os tapetes menores são mais fáceis deser colocados num ambiente. Mas os ta-petes persas permitem variações, depen-dendo do seu tamanho e não importandoo padrão: podem ser colocados no centrode um grupo de móveis, na frente de umconsole, entre duas poltronas, num cantoembaixo ou entre cadeiras ou poltronas,embaixo de uma mesa, como passadelra,no living, no corredor, no hall de entrada.

— No meio de um corredor longo, nàomulto estreito, um tapete persa colocadoem frente a um banco, com um quadro euma luminária, diminui o comprimentodo mesmo.

Nos desenhos, a decoradora Geli Mo-reira de Souza dá algumas sugestões decomo colocar tapetes persas em ambien-tes diferentes.

Os tapetes tipo Pérsia (Tabacow, Ita,São Carlos) estão à venda na Sears, Mes-bia, Casas Pernambucanas, Tapeçaria Ll-der, Casas Fernandes, Tapetes Ronari eem outras lojas especializadas em tapetesda Cidade. Na Casa de Tapetes Leblon(Rua João Lira, 100), fazem-se reformas,consertos e limpeza de tapetes orientais.

COMO ARRUMARO PISO TIPO ORIENTAL

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Nos mais variados estilos de decoração, os tapetes tipooriental realçam q piso, tornam o ambienteaconchegante e ainda enfeitam. Nos desenhos, sugestõesda decoradora Geli Moreira de Souza para a colocaçãode tapetes de tamanhos diferentes

10 — CADERNO E

CONSUMOquinta-feira, 15/10/81 D JORNAL DO BRASIL

O LIMÃO CHEGA A CR$ 200limão, que tende a au-mentar de preço até overão, continua lideran-do as altas esta semana.

Está custando Cr$ 200 (há setedias, seu maior preço era Cr$177,80). Em compensação, nomesmo setor de frutas, o preçoda banana-prata baixou de Cr$56 para Cr$ 51.

Entre os hortigranjeiros,seis preços foram alterados: odo quiabo, de Cr$ 140 para Cr$

156; o da vagem-manteiga, deCr$ 135 para Cr$ 145; o da abo-brinha, de Cr$ 42 para Cr$ 50:dos ovos, (tipo grande), de Cr$82 para Cr$ 88; o da couve-flor,de Cr$ 56 para Cr$ 60; e o dacebola, de Cr$ 28 para Cr$ 30.Em baixa, o pepino; cujo preçodesceu de Cr$ 52 para Cr$ 45; aberinjela, de Cr$ 53 para Cr$ 49:e a cenoura, de Cr$ 85 para Cr$81.

Em relação aos não pereci-veis, aumentaram os preços da

presuntada Swift, de Cr$ 141,90para Cr$ 158,90; do Karo Dou-rado. de Cr$ 128 para Cr$ 140;do Pinho-Tók, de Cr$ 57,10 paraCr$ 63,30; do leite de coco Soco-co, de Cr$ 76,10 para Cr$ 80,70:da ervilha Jurema, de Cr$ 56para Cr$ 60,50; das massinhasAdria, de Cr$ 36 para Cr$ 49,90;do leite condensado Moça, deCr$ 109 para Cr$ 111,10; e dobiscoito água e Sal São LuizExtra, de Cr$ 65,20 para Cr$67,20.

DISCO

ZonaNorte

ZonaSul

BANHA

ZonaNorte

ZonaSul

SENDAS

ZonaNorte

ZonaSul

PEG-PAG

ZonaNorte

ZonaSul

Boulevard

ZonaNorte

Carrefour

Barra daTijuca

Freeway

Barra daTijuco

LATICÍNIOSManteiga Mimo-200gIogurte Danone-polpaRequeijão Poços de Caldas

Queijo de Minas

55,0029,90

118,00372,00

Ecila

55,0029,90

120,00328,00

51,8031,20

118,00298,00

Montreal

51,8037,50

176,00298,00Cooronul

55,0031,20

118,00298,00

Frasca)

27,30118,00298,00Aporackto

57,5036,00

170,00299,00

Pk-wtto

57,5036,00

390,00Fraical

58,8029,90

120,00360,00

49,8029,00

145,00386,00

Sltandla

51,0030,00

145,50320,00

Rlbdrte

SALGADOSCarne-secaTipoToucinho de FumeiroLombo Salgado

246,00P.A.

165,00198,00

246,00PA.

165,00198,00

290,00Dianro.ro

218,00

290,00DianMre

174,00218,00

285,00Diantilro

188,00218,00

255,00bpKlal

188,00225,00

462,00COXÃO

180,00204,00

470,00 398,00 514,80Traseiro Coxão Trawlro

210,00 148,00 278,60270,00 198,00 363,00

440,00Cox&o

290,00260,00

HORTIGRANJEIROSOvos — tipo grandeMarca

AlfaceTomoteCenouraBeringelaQuiaboAbóboraAbobrinhaPepinoCouve florVagem manteigaAipimCebolaAlho-200gBatata inglesaMarca

75,00CSJk

13,0064,0065,0018,00

115,0018,0028,0034,0027,0098,0021,0028,00

102,0051,00

Miúdo

88,00Mo

12,0075,0057,0022,0080,0018,0020,0030,0038,0085,0017,0029,00

102,0052,00

Miúda

77,00Comi

85,0065,0030,00

128,00

30,0045,0029,00

125,0030,0028,00

104,0055,00

HBT

88,00Ko

21,0075,0075,0029,00

145,0018,0029,0037,00

145,0029,0030,00

178,0065,00

HBT-cxtra

76,00 81,00 87,00 87,00CSJL CA.C CSA Mo

13,00 15,00 22,00 29,5065,00 60,00 126,00 99,0065,00 70,00 81,00 67,2031,50 38,00 31,00 47,00

125,00 150,00 140,00 156,0018,00 12,40 20,00.

32,50 38,00 45,00 50,0040,00 39,00 45,50 45,50

24,00 60,00 49,00105,00 135,00 131,50 140,0021,00 28,00 27,00 —28,00 28,00 27,00 27,00

112,00 112,00 140,00 140,0053,00 64,00 57,25 57,50

HBT HST tem HBT

88,00 80,30Ho Sog—io

18,00 21,5090,00 99,0070,00 68,0023,00 32,00

120,00 106,0020,00 21,0038,00 30,0037,00 37,0038,00 30,00

110,00 135,0028,00 19,0028,00 19,00

102,00 118,00-52,00 56,55

bcoWKfa 1 Bolinha I

80,30Mo

20,0084,0070,0049,00

130,0022,0030,0045,0035,0085,0020,0017,00

140,0050,00bpoclol

FRUTASLimãoLaranja-peraBanana-prataBanana d'águaAbacaxi

160,0036,0039,0040,0065,00

180,0030,0035,0025,0065,00

36,0045,0040,0070,00

150,0037,0043,0038,0058,00

200,0043,0036,0029,0067,00

160,0067,0048,0038,0074,00

170,0021,0039,0051,0055,00

160,0049,0051,0051,0052,00

180,00 168,0043,00 50,0045,00 34,0045,00 29,0067,00 69,00

170,0040,0035,0030,0070,00

CEREAISArroz

Feijão pretoMarco

Pão sand. Plus-Vita

Farinha Tipity

66,00'GopOfTOZ

42,50Ma|al

39,20

61,00Alado

85,00Dtoeo .

66,00

66,00Arca

105,00Bola

38,9069,00

58,00Glb6o

98,00Bola 7

39,9069,00

64,80Morraquinho

98,00Nogulnho39,20

64,90Morraquinho

109,00Tio Zé

40,6072,00

56,00

97,00

36,5077,80

64,25Mnn ¦fln97,00

39,9079,20

48,00 39,90OoMi Cambratll

85,00 70,00Wieo Rocinha

36,30 35,0066,00 —

58,00Rlro

70,00

35,1062,50

MASSAS

Espaguete Piraquê-ovos-500g 72,60 79,50 72,80 79,20 72,80 76,50 75,50 75,50 69,70 64,50 64,50Massinhas Adria-ovos-200g — 26,80 36,00 31,80 49,90 34,40 31,80 29,40 23,10

Água e Sal S. Luiz Extra 46,10 49,70 — 47,20 67,20 51,00 52,90 46,10 39,70 45,00

CAFÉ E ALIMENTAÇÃO INFANTIL ——

Nescafé Solúvel-lOOg 176,90 167,30 179,00 176,90 98,70 131,70 182,90 176,90 167,00

Com Flakes Kellogg's 77,00 85,00 99,90 94,80 64,90 88,90 77,00 65,80 65,80

Leite Ninho lnstantâneo-400g 245,00 255,60 253,60 245,00 245,00 245,00 203,50 254,90 219,80 214,60 214,00Ovomaltine Doce-200g 102,30 113,00 118,50 110,50 115,00 107,70 128,00 130,90 108,00 89,90Aveia Quacker-200g 48,50 48,50 42,50 42,50 52,60 49,50 48,00 44,00

Karo Dourado 128,00 125,30 ,140,00 127,90 114,00 110,00 115,00

LATARIA

Azeite Toureiro-500mlÓleo de SojaMarta

Ervilha Jurema-200gSalsicha Bordon Viena- 180g

Presuntada Swift

Extrato Tomate Elefante-370g

Sardinha Beira Alta-peq

Goiabada Cica-700g

Leite Condensado Moça

Creme de Leite Nestlé

92,00Soya

52,0039,9095,0094,00

110,00109,00102,40

265,0099,00

Mindol60,5057,30

110,0034,80

117,00104,00111,70

254,9094,00

Zlllo

52,0039,90

129,5096,00

110,00109,00110,20

254,9094,00

Zlllo54,4055,00

144,50110,0038,50

119,00109,00111,70

97,00Uza

52,0039,90

108,00110,00

111,10102,50

99,00VIolota

56,0039,90

131,20110,00

79,90110,00111,70

237,0089,00

VloUto

38,5043,90

78,9052,70

112,5098,5099,50

262,9089,00

Violdta

38,5059,90

158,9098,9053,90

118,9098,50

130,00

245,00 —88,00 79,00Mindol Tupò

52,20 41,6051,00 — -

108,50 114,80106,00 90,0028,80 43,30

115,00 108,00109,00 109,00102,40 —

80,00Mindol

53,0063,00110,00118,0049,00116,00109,00112,00

CartasViagem

SUCOS E BEBIDAS

Suco de Maracujá Maguary

Suco. de Uva Superbom

Coca-Cola (média)Guaraná Brahma

157,00100,80

13,5013,50

176,50112,00

15,0017,60

15,0016,00

190,70104,70

15,0016,00

157,60121,90

13,5013,50

176,5097,9015,0016,00

157,5067,3014,5015,00

179,5085,0015,0016,00

157,60100,80

13,5013,50

191,30

13,5013,00

183,0080,0013,5013,00

OUTROSVinagre Vinho Peixe 750ml

Leite de Coco Socôco peqPalmito Argolão-300gMostarda Cica

68,6062,00

73,90

76,5565,00

199,0075,00

62,5075,90

85,80

62,5075,90

85,80

57,30

184,0069,50

43,8080,70

199,00

59,70

97,90

57,3070,60

185,3073,90

57,0064,60

169,4065,50

64,00

169,40

LIMPEZA E HIGIENE

Pinho-Tók 200 ml

Sabão pó Mago Limão 600g

Saponáceo Vim-300gPapel Hig. Scott 2 rolos

51,00 57,10 55,2089,90 118,40 89,9035,70 37,9052,50 58,80 49,50

55,2089,9037,9063,40

51,0089,9035,70

63,3089,9035,7058,80

112,7036,9061,60

120,4039,9063,60

51,00114,8035,7052,50

110,00

53,80

45,00110,0035,0054,50

BELEZA

Shampoo Colorama 580 ml

Cr dental Colgate 120g

Desod. Avanço-85cm3

Sabonete Darling 90g

Total

168,0068,00

195,0076,5068,0037.00

4.795,70 5.598,45

no fatal dc

718,90

-S prod.no total tm

230,60

168,0068,8056,2038,50

168,4068,8057,5038,50

4.642,70 5.763,90-II prod.

no total do

-4 prod.no total d*

1.076,30 298,00

168,0068,0065,0035.80

76,5068,00

5.202,40 5.210,60-9 prod.

no total dt

666,10

•8 pred.no totol as

653,90

152,9056,30

38,50

81,0078,9039,90

5.181,35 5.966,35-7 pred.

no Moi do603,10

•8 prodino total do

650,60

168,0068,0065,0033,00

5.947,70-O prod.

no fatal do

o

153,0064,9059,6031.90

5.290,65•10 prod

no fatal do

850,30

153,1075,0069,0035.00

5.722,20¦3 prod.

no total oê

364,50

i.oãn Bnn ktnrauàí de Abrantes 165;Carretour,timoaa«u>—oaruos/nurru, rreeiuuy,tiv. manmewua,cvuwowiu. w __..u,yi_-^_, u, _ _.y. iu«.»u, uuciu, luiw, mu, íjuou juupv caiauoporíwg. • uspreços^ÁÁ^ZhTcS^antecedénçia. As.q2terac.fles .rto da respo^abüidadejos supermercados . £o^«^.(^J^a) só ru> Pep-Pag. detergente em pft MHM&É «W detergente liquidosio apurados commÍ^SÜISSSSí tWúnü ICrt29 00 papel higiênico (4 rolos), Cr$ 54, ervilhas reldratadas <200g), Crt 32,50, extrato de tomate l3S0g 1, Crt 52,50, purê de tomate (350 o), Crt 41JS0. macarrão de semollna (SOOg i. Crt 29,e ólw^loja reCdo (900mZ), CÚ15,00 e absorvente UO unld.), Crt 58,00. Ovos: prom., varejo (Boulevard. Disco e Peg-Pag. Crt SS).

n° 163567n° 152443n° 163560n° 152444n° 163561

Permito-me tratar das irregula-ridades praticadas por funcionáriosda Viação Rio Doce Ltda., no hora-rio de 07h, de Vitória a Juiz de Fora,no dia 27.09.81, como se segue:

No dia 15.09.81 dirigi-me à agên-cia de venda de passagens da referi-da viação, em Guarapari, a fim decomprar três passagens daquela cl-dade para Juiz de Fora. Lá chegan-do solicitei as passagens informan-do ao funcionário que eu tinha pre-ferència de lugares no ônibus. Res-pondeu-me ele que para isto euteria que pagar de Vitória até JF.Concordei e ele então telefonou pa-ra Vitória indagando se havia oslugares solicitados por mim (res-ponderam que sim). Assim, eu ad-quiri as três passagens cujas cópiasxerox seguem anexo.

No dia e hora da viagem o ôni-bus estacionou no seu ponto equando entrei verifiquei que meuslugares estavam ocupados e, apósperguntar aos ocupantes, constateique a empresa havia vendido osmesmos lugares duas vezes, comose segue:

-poltrona152442 1 — Vltôrla-Julz de Pora

1 — Vitória-Murtaé3 — Vitóija-Julz de Fora

— Vitória-Itaperuna— Vltórla-Julz de Fora

4 — Vltórla-ItapenmaReclamei com o motorista, o

qual mandou que o funcionário daagência telefonasse para Vitória.Após o mesmo telefonar, voltou di-zendo que era para eu colaborar eocupar os lugares vagos que haviana última fileira do ônibus. Aceiteiviajar assim mesmo porque preci-sava, pois afinal minhas férias ha-viam terminado e meu trabalho meesperava no dia seguinte.

Solicitei, então, o livro de quei-xas ao motorista, Sr Zenite Rodri-gues, o qual me informou não o terno carro.

E durante o percurso todo daviagem pude observar que haviaoutros passageiros com o mesmoproblema; inclusive dois passagei-ros foram obrigados a viajar em. pépor certo tempo, por falta de lugar.

Ora, se eu comprei as passagensno dia 15, para viajar somente nodia 27, pagando mais caro do quedeveria, era porque eu queria tran-qüilidade e conforto, visto estarpassando férias naquela época emGuarapari.

Como se poderá observar, a Via-ção Rio Doce demonstrou falta deorganização e falta de atenção comos passageiros. E como se isto nãobastasse houve momentos em quealguns funcionários trataram ospassageiros com rispidez, usandoinclusive palavras indecorosas e emaltos brados, como fez o motoristaque substituiu o Sr Zenite Rodri-gues em Itaperuna. Eliane Sacra-mento Foraero — Barbacena (MG).

ImagemA Imagem da classe médica jun-

to à população realmente está pre-judicada demais. Isso digo com pro-funda tristeza. Naturalmente náoquero cair no erro das generaliza-ções, mas os exemplos que nos pas-sam, pelo amor de Deus.

Dia 17/9, fui à ABBR do JardimBotânico levando meu filho de noveanos de idade, que me parece terum problema dç postura da coluna.Ficamos de 8h30m até às llhaguardando a chegada do ortope-dista, Dr Campello. Finalmente de-sisti.

O duro é que diante da minhainsistência junto às atendentes pe-la sorte do misterioso médico, ha-via sempre a informação de que"está chegando", "telefonou dizen-do que chegará dentro de 20 minu-tos", "já saiu" e outras do gênero. Enesse enredo a chefe do setor, DLigia parece, também participou(justiça se lhe faça). E você não sabede onde parte a balela. Se do medi-co, se das atendentes, ou de todos.

Como disse, desisti. Meu filho nasua inocência me perguntou porque o médico não apareceu. Emresposta armei para o meu filho oriso mais cínico que eu pude armar.

Em tempo: era uma consultapaga, cujo cheque evidentementepeguei de volta. Francisco Xavierde Oliveira Filho — Rio de Janeiro.

AluguelDurante o mês de julho do cor-

rente ano, no espaço de 20 dias,estive procurando na Zona Sul des-ta cidade (Copacabana), aparta-mento de quarto e sala para alugar,na base de Cr$ 20 mü a Ci$ 25 mil,fora os encargos que o inquilino éobrigado a pagar: condomínio, cotaextra, consertos eventuais, taxa delixo, água e esgoto, taxa de incên-dio, imposto predial, reajusteanual, etc. etc.

Dos que foram por mim visita-dos após ter gasto com condução,jornais, telefonemas etc., observeias seguintes irregularidades dentrodos imóveis anunciados para alu-gar: pintura para fazer, maçanetaquebrada, bidê retirado, sem fogão,sem luz, sem lâmpadas, gás nãoinstalado, vazamentos, aquecedorcom defeito, venezianas quebradas,banheiro imundo, trinco de portasinternas quebrados, vaso sanitárioentupido, bomba de descarga en-guiçada, torneiras do banheiro ecozinha enguiçadas, cortinas estra-gadas, tapetes sujos e estragados,

vidros das janelas quebrados, tacosda sala arrancados e queimados,paredes esburacadas e local deguardar louça na cozinha com maucheiro.'

Será que este tipo de comérciovai continuar existindo assim semque haja um órgão do Governo es-tadual para fiscalizar o estado in-temo desses imóveis anunciadospara alugar? Creio que deveriaexistir uma fiscalização constantepor parte dos órgãos de higiene esaúde durante toda a semana sobreesses apartamentos. Aqueles quenão esüvessem em condições deserem alugados, o responsável seriamultado em cinco ou 10 (dez) sala-rios mínimos e o imóvel interditadoaté que fossem feitos os reparosapontados pela autoridade fiscali-zadora, pois, somente com umaprovidência desta natureza termi-naria esse abuso desses locadoresrelapsos, que anunciam seus imó-veis para pessoa humana morarquando os mesmos se encontramnum estado rejeitado até por ani-mais.

O interessado em alugar, perde odomingo todo com a obrigação deprocurar imóveis, gastando compassagens, gasolina, estacionamen-to, jornais, telefones, pagando mui-tas por estacionamento indevido,gratificação com porteiros, taxa pà-ra verificação de cadastro nas imo-biliárias, contrato de aluguel, mu-dança, etc. e no fim ainda não ficasatisfeito.

Sugiro a criaçáo de um órgãogovernamental para corrigir e risca-lizar esses absurdos para acabar deuma vez por todas essas irregularl-dades que são apresentadas nosImóveis quando anunciados páraalugar. Órgão esse com um telefoneà disposição dos interessados emalugar imóveis a fim de denunciarimediatamente quando verificadastais irregularidades. Somente as-sim, poderia ter flm esse mal que hámulto vem infernando os que dese-jam alugar um apartamento nesteEstado. Nos contratos de locação,existe sempre uma cláusula deter-minando que o inquilino é respon-sável pelo bom zelo do imóvel e asua entrega deve ser como encon-trou no ato do aluguel. O nãocumprimento dá margem para oproprietário ir à Justiça e estacumprir o dispositivo da Lei.

Vamos procurar manter limpose arrumados os apartamentos paraalugar? Ernesto Cordeiro Brasil —Rio de Janeiro.

InteressadosRelativamente a uma nota in-

serta no Informe JB de 15/9/81,acerca de preços de remédios e danão participação de representantesdo Ministério da Saúde no CIP,queremos posicionar que a Associa-ção de Proteção ao Consumidor doEstado do Rio de Janeiro está pre-tendendo das autoridades compe-tentes que o referido Conselho In-termlnisterial de Preços seja inte-grado, também, por um elementoindicado pelas Associações de Con-sumidores, pois não é justo quealguns participem das discussõessobre o preço final das mercadorias,produtos e serviços, e os que vãopagar os preços finais, os consumi-dores, não sejam ouvidos.

Endossamos, portanto, que mui-tos devam participar do CIP, repre-sentando os vários setores de ativi-dade, mas sem que os consumido-res sejam alijados. Oswaldo Duarte— Rio de Janeiro.

Turismo internoLeio no JORNAL DO BRASIL

que os hotéis vão dar descontos de15, 20 e 25% nas diárias, como for-ma de atenuar a crise por que pás-sam os membros da Federação Ho-teleira. Em termos de Hotel Mira-mar, posso informar que não estásendo dado nenhum abatimento, etomo a liberdade de citar dados quecomprovam que a crise é tambémpor culpa dos hotéis.

Aqui, um apartamento standard(ftmdos do prédio) custa "apenas"Cr$ 4 mil a diária.-Os laterais (maiscaros, pelo singular privilégio de sepoder apreciar os prédios vizinhos),Cr$ 5 mil 600, e os de frente Cr$ 6mil 500, sem falar nas suites, claro.

Uma dose de uísque nacionaltirado do frigobar (sem serviço)custa apenas Cr$ 300, e uma deescocês chega a Cr$ 800. Paga-seuma taxa por ligação interurbana eo hóspede não pode fazê-la a pagar.No final, tudo é taxado em mais10%.

Para completar, depois de trêsdias de permanência, o hóspede (ouvítima) recebe uma carta-cobrança,mesmo que permaneça no hotel epretenda passar mais dias. Enfim,quando se reclama de semelhante'absurdo, a recepção gelidamenteinforma que "são normas da casa".

É dessa maneira que a indústriahoteleira pretende estimular o tu-rismo interno. Donde se concluique a gritaria do setor deve ser parareceber algum subsidio do Gover-no, pois quem está em crise nãoprocede dessa natureza. GentilPorto — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no lodo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e Icgí-vel e endereço que permita confirmação

previa. ,

JORNAL DO BRASIL D quinta-feira, 15/10/81

A ARTE DE PLANTAR NOVIDADES/UTILIDADESCADERNO B — 11

GINSEM, .'GENGIBREE BARDANA,AS RAÍZESDA ONDA

Solano de Castro

A bardaria, o gengibre, o ginseng — queconvém aportuguesar para güisém —tomaram-se raízes da onda, no Brasil,

desde que o novo naturismo e as geraçõesmacrobiótlcas passaram a optar nas cidadespor uma alimentação fora de série, O conheci-mento e o uso dessas milagrosas raízes e deoutras, que além de alimentar dão ao corpo seupoder terapêutico, vêm no entanto de temposmuito antigos, já tendo atravessado fases ante-riores de um interesse tão grande como o queagora se vê. O gengibre, por sinal, nunca deixoude estar em moda na Europa, onde é usado nãosó como remédio mas também na fabricação derefrigerantes, principalmente o ginger ale, e deum tipo especial de cerveja, a ginger beer. Agenglblrra ou jlnjibirra, que é o correspondenteluso-brasilelro da cerveja de gengibre norte-européia, teve bastante cotação popular até o

..inicio do século, sendo feita em moldes artesã-nais — ã base de frutas, gengibre, açúcar,fermento de pão, ãcldo tartárlco e água — e- espalhando-se pelo pais, ao que parece, a partir'-¦do Nordeste.

Para quem fuma em excesso, nada melhor'¦do que mascar de vez em quando uma rodela da'raiz dessa planta — que tecnicamente é um. rlzoma, o Rizoma zingiberis da farmacopéla. O.gosto é forte e nem todos o apreciam, mas o..efeito é fantástico, pois o gengibre desinfeta e

desentope as vias respiratórias, provocando ao' mesmo tempo a secreçáo de saliva. Externa-'mente, os mais variados tipos de inflamação,dos fUrúnculos ãs hemorróidas, podem ser efi-cazmente combatidos com aplicações de com-pressa. O gengibre ralado, nesse caso, é postonum pano flno ou uma balda, formando umaespécie de sachet, e mergulhado em água quen-te antes de Ir ao local. Além dos fumantescrônicos, qualquer pessoa gripada, com narizentupido ou catarro preso, há de sentir umalivio Imediato mascando um pouco de gen-gibre.

Nativo da Ásia, mas introduzido no Brasil ena América ainda nos primeiros tempos colo-nials, o gengibre (Zingiber zingiber ou Z. Offl-cinale) esteve entre as famosas especiarias pe-las quais tanto lutaram os navegadores qui-nhentistas, e também na culinária encontra-múltiplos usos, alguns tradicionais. Um feijãotemperado com gengibre, folhas de louro e decanela, hortelã e limão, além de cebola e alhoqueimado, vira por exemplo outra coisa e é dedigestão bem tranqüila. Em rodelas finas, ogengibre pode ser usado em saladas, uma recei-ta que vem dos portugueses, que também orecomendam em compotas e doces. Naíndia —onde a ciência dos temperos fortes visa a con-trabalançar Justamente a rápida fermentaçãodos pratos vegetarianos — ele faz parte damistura de que resulta o caril ou curry, Juntocom a pimenta-do-relno, o cravo, a curcuma eoutros condimentos.

Em relação ao cultivo, o gengibre é extrema-mente simples, e qualquer fragmento de seurizoma perene brota em lugares úmidos para setransformar um ano depois numa planta queem média chega a um metro de altura. Naépoca do repouso cíclico, geralmente em Julho,as folhas secam, e é então que o rizoma está noponto ideal para ser colhido. A técnica é desta-car apenas umas partes e deixar que outrascontinuem na terra, para garantir a reprodu-ção. Passado o Inverno, a planta voltará avegetar nesse caso com a emissão de novaspartes aéreas. O momento tríplice de colheita,repouso e queda da folhagem é eventualmenteanunciado por discretas flores verde-

II,

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UMA ADEGAMODULAR,SIMPLESE FUNCIONALf\ UAL a melhor forma de guardar as garrafasU de vinho? Sempre na horizontal, è claro. Arolha deve ficar em constante contato com o vinho,senão seca e deixa passar a umidade. Uma adega éa soluçáo ideal, mesmo que pequena, pois mantémas garrafas na posição correta.

Feita em unidades para seis garrafas, a Adegamodular da Mosel pode ser montada facilmente, deacordo com as necessidades do usuário. Em madel-ra de lel envelhecida, a adega mantém as garrafasna posição apropriada para garantir a qualidadedos vinhos — as garrafas ficam deitadas, propor-cionando ao vinho a temperatura ideal para serconsumido, pois ficam em local frio e escuro.

Por ser modular, a adega adapta-se a qualquerlugar, mesmo dentro de armários. Pode ser maisum toque na decoração. No Rio, está á venda naRua Sorocaba, 682-tel: 286-5345, ao preço de Crê 1mil 680 cada módulo.

COMO ORGANIZAR

htm d» Ari Oamm

A CRECHE

Gengibre

amareladas, que, porém, só desabrocham quan-do as condições são perfeitas.Bem mais cotado do que o gengibre, no

atual cabedal eco-oriental-macró-natural,acha-se o glnsém ou ginseng Ido chinês jenshen), do qual hã duas espécies: a norte-americana (Panax quinqucfolius), nativa desdeo Quebec e o Manitoba até o Alabama e aFlórida, e a asiática Panax ginseng), nativa daManchúria e da Coréia e intensamentecultivada no Japão. Embora a espécie asiáticaseja considerada a melhor, houve época em quea norte-americana foi exportada em larga esca-la para o Oriente, levando inclusive a um verda-deiro boom do gjnsém nos Estados Unidos, porvolta da virada do século.

Vendido em comprimidos e em pó nas lojasde produtos naturais, o glnsém conta atual-mente no Brasil com uma respeitável legião deadeptos, que subscrevem a tradição secularque ele firmou no Oriente — de cura para todosos males. A longa lista de virtudes que o carac-teriza inclui de fato beneficios ao sistema ner-voso. ao sexo, ao coração, às glândulas endócri-nas e à digestão.

A terceira raiz da onda, a bardana (Arctiumlappa ou Lappa major), é comida como legume,mas só enquanto está nova, pois com o tempoela se torna lenhosa. Conhecida no Japão comogobo, na França como grande-bardane e emPortugal como erva-dos-tinhosos — porquecombatia a tinha, uma doença do couro cabelu-do—ela contém inulina, uma substância típicade sua família, a das compostas, e é tida poraltamente diurética. Além disso, provoca atransplraçào e é útil nos reumatismos e úlceras.A culinária macro diz que a bardana é o maisyang dos vegetais, devendo ser consumido depreferência no inverno. Alongadas, com 40 cen-tímetros ou ate mais de extensão, as raízes sãocortadas em rodelas bem finas, com casca etudo, antes de serem fritas em óleo ou cozidasna água.

AUMENTA a cada dia o número de mulheres

que trabalham fora e necessitam de crechespara deixar seus filhos em horário parcial ouintegral. Montar uma creche, então, está com famade negócio rendoso.

Organizar uma creche, no entanto, náo é táofácil quanto parece. Exige prática de pessoas queirão lidar diretamente com as crianças e muitocuidado na organização, que deve incluir, além daprogramação do lazer, setores imprescindíveis nodesenvolvimento infantil. Pensando nisso é que aOMEP-Brasil-RJ - Rio (Organização Mundial ParaEducação Pré-Escolar), entidade privada, sem finslucrativos, apolitica e anti-racista, através de suasvoluntárias, resolveu iniciar um curso — pioneirono Rio — de organização de creche.

Do dia 19 próximo até 26 de novembro, em 80horas de aula (de segunda a quinta, das 18 às 21h),o curso abrangerá psicologia infantil, nutrição,saúde e higiene, além de estímulos essenciais,como dramatização, música, recreação ao ar livre.

A criança não ê só estimulada motoramente,explica Jacyara Vilhena Soares, presidente daOMEP-RJ-Rio. — A que vai para creche está sematendimento atual que tem dentro de casa. Êpreciso, entáo, criar ambiente para que ela se auto-estimule. A música, por exemplo, ê um dos pontosimportantes da estimulação sensorial, pois é escu-tando a música adequada que a criança irá desen-volver a fala.

Durante o curso, continua, realçamos aspec-tos Importantes sobre a instalação de uma creche,das mamadeiras ao mobiliário. O ambiente deveser todo voltado para a criança. Muitas vezes, asinstalações das creches são belíssimas, mas sem amínima utilidade para crianças.

O curso será dado pela equipe da OMEP-Brasil-RJ-Rio. Sào 10 voluntárias, com experiên-cia no assunto (trabalham há 10 anos). O grupo éresponsável pela montagem da creche na favela deParada de Lucas e da Cruzada Sáo Sebastião,entre outras.

O curso será dado no Colégio Acadêmico (RuaCesário Alvim, 37). Podem dele participar todas aspessoas interessadas em educação pré-escolar,profissionais. Informações e inscrições na São Cie-mente, 117 — sede da OMEP-Brasil-RJ-Rio.

jéÊÊL _ljj*S Hfe- _____S_____f ;^'^~*.

Caixas de bombom são sempre presentesbem aceitos. Andréa Jardim preparacaixinhas em diversos formatos, forradas develudo ou papel rústico, enfeitadas comfolhas secas e penas de faisão e recheadascom deliciosos bombons de chocolate oujujubas e fondants. O preço das caixasvaria de Cr$ 1 mil a CrS 2 mil 600

UM DOCE PRESENTEPARA TODOS OS GOSTOSESCOLHER

um presentenão é tarefa fácil. Se o pre-

senteado é do sexo feminino,pensa-se em perfumes, roupas,objetos para casa, coisas que sebaseiam muito em gosto pes-soai. Os presentes para homenssão ainda mais complicados:nunca se acerta o tamanho daroupa, sapato ou cinto. Cartei-ras, chaveiros e óculos, geral-mente, só se tem um de cada: anâo ser que estejam em tempode serem trocados, acabam en-costados nos armários.

Sempre se acerta, no entanto,quando se dá uma caixa debombom. Todo mundo tem um

pouco de gula e, mesmo namaior das dietas, receberá comprazer uma caixa de bombom.Pensando nisso é que AndréaJardim resolveu colocar emaçáo sua habilidade manual emontar lindas caixinhas de ve-ludo ou pano rústico com enfei-tes de flores secas e penas defaisão arrematadas com laçosde fitas, recheadas com delicio-sos bombons dç chocolate puro,com frutas, nozes, chocolatebranco ou jujubas e fondant.

Com estoque variado, Andréaatende encomendas das cai-xas de bombom pelo telefone322-1245.

PARAA PELE,LINHAFRANCESADEPOIS

de muitas pe»quisas, em que foram

analisados os hábitos da mu-lher brasileira e o clima dopais, foi lançada aqui a linhafrancesa de produtos de bele-za Pier Auge. Para a pele do

. rosto, do corpo, cabelos, a li-nha oferece uma série de pro-dutos com fórmulas organi-cas, para um cuidado intensi-vo e resultados rápidos. Aapresentação ê a domicilio,por representantes da PierAuge, prontas e treinadas pa-ra aconselhar o tratamentoperfeito para cada tipo depele.

Para o tratamento da face, aPier Auge oferece 19 produtos,entre eles o Ental Savon Blo-logique (Cr$ 1 mil) — sabáo deph neutro, Indicado para to-dos os tipos de pele; o EntalSuper Hydratant (Crt 1 mil430), um hidratante que dá àpele os elementos necessáriospara conservar sua elasticida-de e hldratação; a Masque An-tirides (Crt 1 mil), máscara dealto poder descongestionante,que evita as rugas e marcas deexpressão e deve ser usada aoredor dos olhos; e o Ental Basede Maquillage (Crt 1 mil), baseincolor que fixa os produtosde tratamento na pele, defen-dendo-a das agressões exter-nas do clima, preservando aelasticidade c preparando-apara a maquilagem, além decremes específicos, para tiposdiferentes de pele e faixaetária.

A linha da Pier Auge para ocorpo é dividida em Préventif,tratamentos destinados a pre-venir os problemas de pele—eos traitant, os tratamentos es-peciflcos. Para o verão, o lan-çamento são os bronzeadores:

Ental Solaire Suractivé (Crtmil 490), que protege e hidra-

ta o corpo acelerando o bron-zeado, e o Leapsal HydratantAprès Soleil, poderoso hidra-tante para o corpo, usado oano todo e principalmente noverão para manter o bronzea-do adquirido com o Ental So-laire Suractivé.

Para os cabelos (secos, oleo-sos, ressecados), a Pier Augetem toda uma Unha dexampus.

Informações e consultascom Leonor Maia (represen-tante da Pier Auge), 275-5260;ou na Av. Copacabana. 788-5°andar. Tel.: 236-8747.

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CINCO "MENUS" PARA QUEM E MUITO OCUPADO

POUCAS

tarefas caseiras podem sermais entediantes para quem traba-lha fora, não tem empregada e che-ga cansada em casa do que a ideali-

zação e preparo do jantar no dia-a-dia. Mas,já existe uma opção, além da saída paracomer fora ou encomendar pizzas a domi-cílio.

O plano — cinco menus, basicamentepreparados com antecedência, dependendoapenas de alguns toques na hora de servir —exige boa vontade para devotar uma tardede sábado ou domingo comprando e cozi-nhando um tipo de comida que é até maissaborosa requentada. Se duas pessoas divi-direm as tarefas durante o preparo, menostempo será despendido na cozinha no fim desemana.

Esse plano requer espaço no congeladore na geladeira. Preparar uma refeição com-pleta com antecedência e congelá-la é possi-vel, mas os cinco menus não são apenas depratos congelados. Legumes, verduras e fru-tas sáo melhores quando ingeridos frescos(apesar de a maioria poder ser congelada),principalmente no verão e também entram

no planejamento, tornando os menus umacombinação de pratos cozinhados com ante-cedência e os de última hora.

Uma olhada num bom livro de receitasnão toma tempo e ajuda a escolher as quecombinam entre si, que podem ser congela-das com muita antecedência ou preparadasum ou dois dias antes e colocadas na gela-deira.

Algumas dicas:Pratos de forno e carnes com molhos

congelam bem. Evite, no entanto, congelarbatatas, ovos cozidos. Creme e iogurte ten-dem a separar durante o congelamento, masnão se estiverem misturados com outrosingredientes líquidos. Não congele aves eanimais recheados: carcaças são ambientesperfeitos para o surgimento de bactérias,pois o recheio não congela suficientementerápido. Prepare o recheio com antecedência,congele-o separadamente e recheie o animalantes de levar ao forno.

Não congele peixe fresco. Depois de con-gelado, o peixe perde muito de seu sabor etextura.

Empadões, tortas salgadas ou doces po-

dem ser congelados. O ideal, no entanto, écongelar a massa separadamente do re-cheio, para que essa não amoleça.

Se congelado depois de pronto, o arrozpode ser requentado em banho-maria ou emum prato coberto no forno. Não deixe deacrescentar um pouquinho de manteiga nahora de servir. Massas — talharim, espague-te — não congelam bem, perdem todo osabor e tendem a grudar. Além disso, não étão trabalhoso cozinhar a massa em águafervente um pouco antes de servir.

Ervas frescas congelam bem, apesar deescurecerem enquanto descongelam. Dequalquer modo, as ervas não aparecemquando misturadas a muitos ingredientes.

Se você planejar para os dias úteis dasemana, nâo é preciso preparar cinco menusdiferentes. Alguns pratos podem ser repeti-dos, variando apenas os acompanhamentos,legumes e verduras. Um momo base podeser preparado previamente e usado em pra-tos diferentes.

Nem sempre é aconselhável descongelarum prato em temperatura ambiente, princi-palmente por muito tempo e no verão. Deixe

as porções descongelando na geladeira nanoite anterior.

Se alguns pratos congelados não foremusados, não se preocupe, principalmente seo congelador mantém a temperatura de 0o.Nessa temperatura, podem ficar um mês oumais. O importante é embalar corretamenteos alimentos, usando papel de alumínio,sacos plásticos ou papel encerado. Procurenáo congelar em pratos de plástico ou louça,por mais vedada que seja a tampa.

Transformar um jantar trivial num festi-vo é fácil. Quando preparar os pratos dosmenus, congele também aperitivos (cana-pés, bolinhas de queijo, pasteizinhos de for-no) e uma sobremesa mais elaborada.

As receitas dos cinco menus — os pratosprincipais podem ser congelados, as saladase sobremesas com ingredientes frescos exi-gem alguns minutos de preparo na hora deservir — são para quatro pessoas e foramtestadas pela equipe do curso de congela-mento As Marias, agora com novo endereço:Av. Copacabana, 166/ 2o andar, ap. 23, tels.:542-3281 e 247-8100. (Patrícia Mayer)

Menu IPicadinho com OvoPoché à PolonesaRoesti de Batata cruaSalada de RepolhoRoxoBanana Empanada

PICADINHO COM OVOPOCHÉ À POLONESA -Meio quilo de carne picadi-nha. Levar ao fogo para dou-rar ligeiramente, juntar umtalo de aipo bem picadinho,uma cebola picadinha, umdente de alho picadinho emeio quilo de tomate sempele, uma folha de louro edois copos de água. Ferveruns 20 minutos, até engros-sar. Se preferir, quando acarne doúr r, pode juntaruma lata de Pomarola e fer-ver cinco minutos. Esfriar,congelar em vasilha de po-lietileno. Na hora de servir,aquecer no fogo em panelacom uma xícara de água fer-vente. Colocar na travessade servir. Por cima, arrumarum ovo poché por pessoa, ecobrir com uma farofa feitacom seis colheres de sopa defarinha de rosca dourada em50g de manteiga.

ROESTI DE BATATACRUA — Um quilo de bata-ta. Lavar, secar e descascar.Ralar no ralo grosso, juntarsal e pimenta a gosto. Levaruma frigideira (mais ou me-nos 25 cm de diâmetro) aofogo çom uma colher de so-pa de manteiga e duas co-lheres de sopa de óleo.Quando a gordura estiverquente, colocar a batatabem espalhada. Quando co-meçar a fritar, cobrir comuma tampa e deixar dourarbem de um lado. Com a aju-da da tampa, virar a batatapara fritar do outro lado.

SALADA DE REPOLHOROXO —Um repolho roxomédio, uma cebola pequena,uma colher de café de sal,quatro colheres de sopa devinagre. Cortar o repolho fi-no, polvilhar com sal, mo-lhar com o vinagre e colocarno forno bem baixo paraamolecer, durante 30 minu-tos. Escorrer, juntar uma ce-bola bem picadinha, tempe-rar com azeite, vinagre (nãomuito, pois foi fervida comele), sal a gosto. Pôr na gela-deira para ser servida ge-lada.BANANA EMPANADA —Corte a banana-prata aomeio e polvilhe com açúcare um pouco de caldo de li-mão. Mergulhe na seguintemassa e frite: uma xícara defarinha de trigo, uma colherrasa de sobremesa de fer-mento em pó, meia colher decafé de sal, uma xícara deleite com água, um ovo bati-do. Misture os ingredientessecos e adicione aos poucoso ovo misturado ao leite atéficar uma massa lisa e queenvolva a fruta. Fritar emgordura bem quente dosdois lados, escorrer e polvi-lhar com açúcar e canela.

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Menu IIFilé de Peito de Frangocom QueijoArroz com Petit-Pois ePresuntoSalada Coroa RealTorta de Maçã Rápida

FILE DE PEITO DEFRANGO COM QUEIJO —Um quilo a um quilo e meio de filéde peito de frango. Lavar, secar,cortar ao meio e fritar na manteigaou margarina até ficar dourado.Temperar ligeiramente com sal epimenta. Arrumar em tabuleiro depapel laminado depois de frio, em-balar bem e congelar. Quando forusar, retirar do congelador, colocarpor cima um vidro de creme de leitefresco ou uma lata de creme deleite, polvilhar com lOOg de queijoprovolone ralado nò ralo grosso elevar ao forno pré-aquecido paraaquecer e gratinar.ARROZ COM PETIT-POISE PRESUNTO — Cozinhartrês saquinhos de arroz na água,conforme fabricante. Quando pron-to, misturar lOOg de presunto pi-cadinho, uma lata de petit-pois es-corrida, duas colheres de sopa demanteiga sem sal, três colheres desopa de parmesão ralado. Enfeite agosto.SALADA COROA REAL —Duas beterrabas cozidas com cas-ca, cinco ovos cozidos, um pepinogrande ou dois médios. Sal, pimen-ta, salsa e maionese com limão.Lavar o pepino, cortar em tiras,retirar a semente e cortar em peda-cinhos. Deixar descansar em umatigela polvilhada com sal. Desças-car e cortar a beterraba em quadra-dinhos e os ovos em rodelas. Noprato de servir, colocar uma cama-da grossa de maionese. Arrumar nocentro as beterrabas, os ovos emvolta das beterrabas em forma decoroa e por último os pepinos bemescorridos. Salpicar a beterrabacom salsa.

TORTA DE MAÇÃ RÁPI-DA — Três maçãs ãcidas, desças-cadas e cortadas em fatias. Colocarem forma tintada. Regar com sucode limão. Misturar à parte: umaxícara de açúcar, uma xícara defarinha de trigo, uma colher de põRoyal, uma pitada de sal, um ovo.Misturar com garfo formando umafarofa; pôr em cima das maçãs. Le-var ao forno até dourar. Se gostar,pode ser servida com creme Chan-tilly.

I ^>^ Menu M W 7"' AM

MenuIIIGosteleta de Porcocom Batata-Doce )Suflê RápidoRocambole Português

COSTELETA DE POR-CO COM BATATA-DOCE — Cozinhar um qui-lo de batata-doce em casca.Deixar na geladeira. Parausar, descascar, cortar emrodelas e reservar. Temperarum quilo de costeletas deporco com sal, pimenta e osuco de duas laranjas (as cos-teletas podem estar congela-das) Untar um tabuleirogrande e arrumar as costele-tas no meio, regando com osuco de laranja. Levar ao for-no pré-aquecido para cozi-nhar e dourar. Quando ascosteletas já estiverem cozi-nhando, colocar as batatas-doce em volta para dourarjunto.SUFLÊ RÁPIDO — Cozi-nhar meio quilo de legumecongelado (couve-flor, espi-nafre ou cenoura) e reservar.Bater no liqüidificador três

ovos durante três minutos.Juntar em seguida dois co-pos de leite, duas colheres desopa de manteiga, sal, pi-menta e uma colher de sopade maisena. Bater mais umpouco e desligar. Misturar àmassa do liqüidificador o le-gume escolhido, batendo ai-guns segundos para não des-manchá-lo completamente.Usar um pirex untado. Colo-car em cima da massa queijorelado, levar ao forno paraassar e dourar. Servir bemquente. Querendo um sabormais especial, juntar à mas-sa quatro colheres de sopade creme de leite.

ROCAMBOLE PORTU-GUES — Doze ovos, 700gde açúcar, meia xícara decafé de limão, raspa da cascade dois limões. Misturar tudomuito bem. Colocar em tabu-leiro bem untado e enfàri-nhado (tabuleiro n° 3). Pomomédio, mais ou menos 20 mi-nutos. Quando estiveremcreinosos para durinho—ba-tendo com o dedo em cima, amassa não gruda — virar so-bre um pano povilhado comaçúcar e enrolar como ro-cambole. Deixar esfriar e em-brulhar com papel laminado.Congelar. Para servir, colo-car na geladeira durante trêsa quatro horas para deseon-gelar.

Rocambole de CarneBatata GratinadaEspecialSalada de Cenoura eNabo CrusMorango com Mel

ROCAMBOLE DE CARNEUm quilo de carne molda, um pão-zinho amolecido no leite, um ovo,cebola, alho, sal, pimenta e condi-mentos a gosto.Misturar tudo muito bem (cebola ealho bem picadinhos) e estendersobre um plástico dando a forma deum retãngulo. Espalhar por cima200 g de queijo estepe ou mozarela.Com a ajuda do plástico, enrolar orocambole. Colocar em tabuleirountado e espalhar por cima pedaci-nhos de manteiga ou margarina.Levar ao forno pré-aquecido médiodurante 30 minutos. Deixar esfriar,embalar em papel laminado e con-gelar. Para descongelar e aquecer,colocar no forno pré-aquecido mé-dio durante 30 a 40 minutos. Esserocambole também pode ser comi-do frio acompanhado de uma sala-da de legumes com maionese. Paradescongelar, colocar na geladeiraumas cinco ou seis horas.BATATA GRATINADAESPECIALTer já cozido, com casca, na gela-deira, 1 quilo e meio de batatas (abatata não deve ser muito cozida).Descascar a batata e ralar em ralogrosso. Ralar também 600 g dequeijo estepe. Em prato refratáriountado, colocar em camadas bata-tas e queijo, outra vez batatas,queijo, até terminar. A ultima ca-mada deve ser de queijo. Bater trêsovos inteiros, juntar dois copos deleite, sal e páprica. Colocar essamistura sobre a batata e queijo elevar ao fomo médio uns 40 minu-tos até gratinar.SALADA DE CENOURA ENABOS CRUSRale três cenouras cruas e dois na-bos crus. Tempere com o seguintemolho vinagrete: meio copo de óleoou azeite, duas colheres de sopa devinagre, uma colher de café de sal,pimenta a gosto, uma colher desopa de salsa e cebolinha bem pi-cadinhas e uma colher de cebolabem picadinha.MORANGO COM MELMorangos limpos e cobertos commel. (Outra sugestão: laranja pi-cada, colocada na taça de servir ecoberta com suspiro — clara deneve bem batida com duas colheresde sopa de açúcar.)

Menu VSalada PortofinoLasanha Quatro QueijosAbacaxi Havaiano

Cozinhar meio quilo de cama-rão com casca, sem a cabeça,em água e sal. Esfriar, desças-car e congelar. Para usar, des-congelar na geladeira ou passarembaixo de água fria. Para asalada: meio quilo de camarãocozido congelado, duas latas demilho, duas latas de petit-pois,um pimentão vermelho cortadoem quadradinhos (se preferirqueijo mais forte, pode usargorgonzola). Deixar desconge-lar ligeiramente o camarão.Misturar tudo e temperar com oseguinte molho: quatro colhe-res (sopa) de vinagre, seis colhe-res (sopa) de azeite, duas colhe-res (sopa) de ketchup, sal, pi-menta, salsa e condimentos agosto.LASANHA QUATROQUEIJOS — Aproveitar so-bras de queijos diversos oucomprar pequena quantidadede quatro tipos de queijos (este-pe de Minas, provolone e par-mesão ou outros). Ralar em ralogrosso, misturar e reservar. Mo-lho de tomate: um quilo de to-mates, duas cebolas, uma ce-noura pequena, uma folha delouro, dois galhos de salsa, umacolher (sopa) de manteiga, umacolher (sopa) de farinha de tri-go, sal a gosto. Dourar na man-teiga a cebola, cenoura, louro esalsa. Em seguida, colocar afarinha, os tomates descasca-dos e cortados em pedaços, sal-gar e apimentar. Adicionar doiscopos de água e cozinhar emfogo baixo, a panela tampada,durante 30 minutos. Passar napeneira ou liqüidificador. Es-friar e congelar. Quando usar,retirar do congelador e colocarnuma panela com um pouco deágua fervente. Deixar deseon-gelar, aquecer e colocar no últi-mo momento uma colher desopa de manteiga sem sal.MOLHO BECHAMEL: 50gde manteiga ou margarina,uma colher de sopa de farinhade trigo, meio litro de leite, umacolher de café de sal. Dourar afarinha ha manteiga, deixaramornar, juntar o leite (tempe-ratura ambiente), sal e levar aofogo para engrossar. Para ar-mar a lasanha, forrar um pirexcom papel laminado untado,arrumar as camadas de massa(cozida em bastante água comsal e escorrida), molho de toma-te, molho branco e a mistura dequeijo até terminar. Esfriar, le-var ao congelador para endure-cer por duas horas. Embalar eestocar no congelador. Na horade servir, untar o pirex em quea lasanha foi montada, desem-brulhar a lasanha e colocá-ladentro. Polvilhar com queijoparmesão ralado e levar ao for-no pré-aquecido médio por uns40 minutos.ABACAXI HAVAIANO —Corte o abacaxi ao meio nosentido do comprimento. Reti-re a fruta, procurando conser-var a casca intacta. Misturar afruta com um pouco de açúcar eum cálice de rum. Encher acasca com a mistura, cobrircom suspiro — duas claras bati-das em neve bem firme comquatro colheres de sopa deaçúcar — e levar ao forno bemquente para dourar. Servir ime-diatamente.