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CONSTRUÇÃO CIVIL DOCENTE IVAM SALOMÃO LIBONI | ARQUITETURA E URBANISMO | DISCENTES LUIZ FERNANDO TODESCO E REBECCA PINELLI

Etapas da Construção Civil - Resumo

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CONSTRUÇÃO CIVILDOCENTE IVAM SALOMÃO LIBONI | ARQUITETURA E URBANISMO | DISCENTES LUIZ FERNANDO TODESCO E REBECCA PINELLI

PROVIDÊNCIAS INICIAIS

Antes de darmos início à obra propriamente dita devemos

tomar uma série de providências, algumas de caráter público,

outras de caráter particular.

Podemos dividir as providências iniciais em duas etapas:

1. Antes do elaboração do projeto

- Visita ao terreno para conferir as medidas indicadas na

escritura e para fazer o levantamento topográfico; conferir o

norte magnético do local para fazer estudos de insolação;

situação do lote em relação à quadra e; avaliar a infraestrutura

da quadra.

- Visita aos órgãos públicos, como a prefeitura, por exemplo,

para possíveis dúvidas em relação ao Código de Obras e para

esclarecimento das restrições da zona a ser executada a obra.

2. Antes do início da obra

- Ações para implantação do canteiro de obras, comunicar os

órgãos competentes sobre o início das obras; solicitar junto

aos órgãos competentes as autorizações necessárias para

realizar cortes de árvore e demolições, por exemplo.

- A comunicação de início das obras requer o preenchimento

de formulário assinado pelo responsável técnico, cópia do

alvará de construção; comprovante de pagamento da RRT

e/ou ART.

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Algumas medidas administrativas devem ser tomadas para

iniciar a obra, como:

- A RRT e/ou ART deve ser feita do site do órgão competente

(CREA ou CAU)

- A placa com o nome e os dados do responsável técnico

deve ser fixada em local visível na obra. Seu tamanho

mínimo é de 1m²

PLANEJAMENTO DO CANTEIRO

O canteiro de obras é como uma fábrica, deve ser limpo e

organizado, para uma melhor execução da obra. Ele é o cartão

de visitas de sua obra e da empresa, portanto, um canteiro bem

feito e bem cuidado é algo positivo para qualquer empresa.

Deve ser implantado em local que possa permanecer pelo maior

tempo possível a fim de evitar mobilizações durante a obra,

evitando transtornos. As obras com mais de 50 alojados deverá

ter ambulatório.

A SEGURANÇA DE TODOS É UM PONTO FUNDAMENTAL DO

PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS

É RECOMENDÁVEL QUE SE FAÇA AVALIAÇÕES TÉCNICAS

DAS EDIFICAÇÕES VIZINHAS PARA EVITAR QUE

DISCUSSÕES FUTURAS SEJAM INICIADAS ATRAVÉS DE SUA

OBRA.

TODA CONSTRUÇÃO DEVE TER UM RESPONSÁVEL TÉCNICO

CANTEIRO DE OBRAS

O tamanho do canteiro e as instalações que devem conter nele

dependem do tipo e do tamanho da obra; da quantidade de

funcionários, do volume de material.

Os ESCRITÓRIOS devem ter sala para o responsável técnico

com banheiro privativo. O mestre de obras também deve ter

uma sala com banheiro privativo. Os encarregados ficam em

outra sala. É aconselhável que se tenha copa nesse setor.

Os SANITÁRIOS e VESTIÁRIOS devem ter 1 chuveiro para cada

10 trabalhadores e 1 conjunto de vaso sanitário de mictório para

cada 20 trabalhadores.

Os ALOJAMENTOS devem ter pé-direito de 2,50m para camas

simples e 3,00m para beliches. Treliches são expressamente

proibidas em obras. Cada dormitório pode ter no máximo 100

operários.

Os REFEITÓRIOS devem ser projetados com no mínimo 1m²

para cada trabalhador e não podem ter ligação direta com as

instalações sanitárias.

As INSTALAÇÕES ELÉTRICAS e HIDRÁULICAS devem seguir as

normas estabelecidas e, mesmo que provisórias, devem ser bem

feitas para evitar contratempos.

Os TAPUMES são obrigatórios. Eles evitam problemas com

vizinhos, transeuntes e veículos.

Os DEPÓSITOS DE MATERIAIS devem ser feitos de modo a

evitar desperdício de material.

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LOCAÇÃO DE OBRAS

É a implantação de um projeto no terreno, de modo a

determinar todos os referenciais necessários à construção.

O primeiro passo é posicionar a obra. Nessa etapa devemos

marcar os eixos principais e as fundações. Para isso devemos ter

em mão o projeto de implantação, de fundação e de

arquitetura. Precisamos também definir um referencial, que

pode ser o alinhamento da rua, os limites do terreno ou um

poste, por exemplo.

Esses referenciais devem ser definidos com três pontos: X Y e Z.

Os eixos referenciais da construção podem ser marcados com:

TEODOLITOS, CAVALETES e/ou GABARITOS.

O GABARITO, ao mesmo tempo em que

oferece uma maior precisão para a

construção, ele também tem um maior

custo inicial.

Deve ter seu eixo marcado, tanto no eixo

X como no Y, e no encontro dela é onde

haverá as fundações, no locais que

forem necessários, claro.

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FUNDAÇÕES

São elementos estruturais com função de transferir as cargas da

estrutura para a camada resistente do solo.

SÃO AS RAÍZES DO EDIFÍCIO!

Podemos classificar as fundações em dois tipos, segundo a

transmissão das cargas:

- FUNDAÇÕES DIRETAS são aquelas que transferem a carga

para o solo de forma ponderada.

- FUNDAÇÕES INDIRETAS são aquelas que transferem a

carga para o solo pela sua superfície vertical.

Podemos ainda classificá-las segundo sua profundidade:

- FUNDAÇÕES RASAS aquelas que ficam a no máximo 2m de

profundidade.

- FUNDAÇÕES PROFUNDAS são aquelas que ficam a mais de

2m de profundidade.

Exemplos:

FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS podem ser alicerces, sapatas,

radier...

FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS são os tubulões.

FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS são as estacas.

A escolha da fundação ideal para cada obra depende do tipo de

solo, dos carregamentos que a fundação irá sofrer. Para isso

existem diversos testes que devem ser feitos, como o de

umidade, a sondagem. Verificar as fundações dos vizinhos

também é útil, provavelmente será a mesma no seu projeto.

ESSA É UMA ETAPA EXTREMAMENTE IMPORTANTE,

PORTANDO DEVE-SE TER O MÁXIMO CUIDADO EM SUA

EXECUÇÃO.

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ESTRUTURAS

Existem três etapas:

FORMAS são as estruturas provisórias, geralmente de madeira e

servirão para dar a forma aos elementos de concreto. Hoje em

dia também se usa formas metálicas. Quando feita de madeira,

é aconselhável utilizá-las da melhor maneira e conservá-las,

devido ao seu alto custo, elas podem ser utilizadas em outra

etapa da construção. A madeira é bastante utilizada porque é

mais fácil encontrar mão-de-obra que trabalhe com ela, tem

boa resistência, é reciclável. As formas metálicas são mais

indicadas para trabalhos com concreto pré-moldado

ARMADURA é uma etapa muito importante e requer extrema

atenção de todos os profissionais envolvidos. É nesta etapa que

se insere os embutidos. No projeto já deve vir especificado que

tipo de armação e qual o diâmetro que será utilizado na obra.

Evitar emendas durante a armação, pois pode prejudicar a

estrutura.

CONCRETAGEM é um serviço de grande responsabilidade.

Deve sempre ser conferida por um profissional com experiência

nesse tipo de trabalho. Essa etapa da estrutura só deve ser

iniciada após conferir se as fôrmas estão consolidas e limpas, se

a armação está corretamente disposta e se os embutidos estão

posicionados corretamente. Podemos usar o concreto usinado,

o feito em betoneiras e os feitos de forma manual, porém, este

último não é muito adequado para esse trabalho. Após a

concretagem devemos vibrar o concreto na fôrma, para evitar

acúmulo de materiais, isso de chama adensamento. Após isso

aguardar a cura do concreto, que é o processo de

endurecimento dele.

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EXECUÇÃO DE LAJES

Para iniciar esta etapa é importante que as taliscas estejam

colocadas de forma correta.

Deve-se atentar para que o concreto não seja lançado de muita

altura de distância, para que não prejudique a laje.

Deve-se sempre verificar o nivelamento da laje.

Depois de desempenar com madeira, devemos alisar a

superfície com um rodo-float.

Deve ser uma cura úmida, verificando para que esteja sempre

sendo molhada a laje.

Em regiões que haja muito sol, cobrir as lajes com lonas, para

evitar que haja perda de umidade.

Depois de 3 dias sempre molhando a laje, devemos deixa-la

realizar sua cura, evitando que pessoas passem por ali e que

não coloque muita carga em cima dela.

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EXECUÇÃO DE CONTRAPISO

Nesta etapa a parte de execução da alvenaria já deve estar

concluída. As instalações hidráulicas e elétricas dos pisos devem

estar devidamente testadas.

Deve-se limpar o ambiente, fixar as taliscas, conferir os níveis

dos pisos com uma mangueira de nível, para só depois ocorrer

a execução do contra piso.

Após a execução do contra piso deve-se limpar novamente a

superfície e lavá-la com água em abundância. Após isso deve-se

retirar o excesso de água e polvilhar cimento por cima do contra

piso.

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ALVENARIA DE VEDAÇÃO

A primeira etapa dessa fase é limpar o local, tirar qualquer

sujeira que possa estar no ambiente. Lavar com água e escovar

com escova de aço.

Executar o chapisco sobre a estrutura de concreto.

Para alvenaria de concreto deve-se borrifar água utilizando

broxa.

Já os blocos cerâmicos exigem que as duas primeiras fiadas

sejam feitas com argamassa impermeabilizante.

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ALVENARIA ARMADA

Esse modelo de alvenaria elimina a estrutura convencional,

simplificando o processo construtivo. Sempre feitos em

módulos. Além disso, ela dispensa o uso de formas e várias

etapas da construção podem ser feitas de forma simultânea.

A amarração das paredes pode ser feita com ou sem bloco

especial.

Nas vergas deve-se sempre evitar que os blocos sejam

cortados, sempre utilizar blocos inteiros nessa região.

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SISTEMA DRY WALL

Composto por uma mistura de minério gipsita, papel, gesso e

cartão duplex, é de fácil instalação, necessitando apenas de leve

estrutura de aço zincado ou madeira, aonde estas placas serão

parafusadas.

Os movimentos da estrutura são absorvidos por sistemas de

perfis e juntas, não apresentando fissuras. É bem resistente ao

fogo, mas, se necessário, pode ser usada uma placa específica

para melhorar o desempenho. Quanto ao isolamento térmico,

pode ser instalado lã mineral entre placas

Este sistema é extremamente versátil, podendo ser retas, curvas,

horizontais ou inclinadas, não mostrando juntas aparentes. Pode

receber qualquer tipo de acabamento: pintura, azulejos,

revestimento malamínico, mármores, etc.

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ESCORAMENTO DE MADEIRA

Segundo a NBR 6118 o escoramento deve ser projetado de

modo a não sofrer deformações prejudiciais à forma da

estrutura. Não se admite pontaletes de madeira com diâmetro

ou menor lado da seção retangular inferior a 5cm (madeiras

duras) e 7cm (madeiras moles)

As madeiras mais utilizadas são as de eucalipto, com densidade

entre 0.51 e 0.75 Kg/dm3 e diâmetro entre 15 e 20 cm, uma

particularidade do eucalipto é “avisar” antes da ruptura, mas é

inflamável e se altera na presença de fungos.

A construção das fôrmas e do escoramento deve ser feita de

maneira a facilitar a retirada, que deve ser apoiado sobre

cunhas, caixas de areia e outros dispositivos apropriados.

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ESCORAMENTO DE CONCRETO

É o processo mais antigo, pode ser moldado no local ou pré-

moldados.

Moldado no local: quando com escoramentos fixos, deve ser

apoiado no terreno com contra flechas compensando as

deformações, o fechamento das juntas deverá ser realizado

apenas após a deformação do escoramento do novo trecho, e

sua retirada após o endurecimento do concreto. Quando com

escoramentos deslizantes concreta-se um vão de cada vez (no

caso de vigas contínuas, até o ponto de momento nulo do

seguinte vão) as formas serão retiradas juntamente com o

escoramento após a protensão do vão já concretada. Quanto a

balanços, a partir de um escoramento e formas executadas em

balanço, concreta-se um trecho a cada 3 dias.

Pré-moldados: exige dispositivo de elevação e meio de

transporte para as peças, a ligação das peças deve ser de

concreto, a execução pode ser feita em balanços sucessivos,

entretanto deve-se ter cuidado em evitar qualquer tipo de

tração na junta. Outra maneira é por deslocamentos

progressivos, aonde os elementos são concretados,

protendidos, desmoldados e então deslocados sobre apoios

deslizantes por meio de macacos hidráulicos.

12 REVESTIMENTO

Deve ter como referência os projetos de arquitetura, instalações

hidráulicas, instalações elétricas e de esquadrias. Antes do

revestimento todas as alvenarias devem estar concluídas (pelo

menos 15 dias antes), os batentes e contra marcos chumbados,

os contra pisos executados e as instalações elétricas e

hidráulicas executadas e testadas. As etapas de execução são:

emboço (03 dias após chapisco), reboco (07 dias após emboço),

pintura acrílica ou base PVA (30 dias após reboco)

O chapisco deve cobrir parcialmente a base, resultando em uma

película rugosa, aderente, resistente, não contínua e irregular.

Para a execução do emboço é necessário verificar o esquadro e

identificar os pontos mais críticos do ambiente, após a

identificação assentar as taliscas nos pontos de menor

espessura e então transferir o plano de taliscas para o restante

do ambiente. Deve-se então preparar a argamassa de emboço

com cimento, cal e areia com traço previamente determinado,

espalhar e comprimir fortemente a argamassa de revestimento

em chapadas vigorosas, respeitando o limite de espessura

definido pelas mestras.

Após desempenar o emboço aplicar argamassa com lima

desempenadeira de madeira, de baixo para cima, com espessura

não superior a 5mm. O desempeno deve ser realizado

primeiramente com madeira e então reforçado com aço ou

espuma.

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REVESTIMENTO EXTERNO

Tem o objetivo de proteger a alvenaria e a estrutura do edifício

contra a ação da água, para isto a fachada deve estar protegida

com tela de náilon (malha de 2mm), a estrutura deve estar

concluída a pelo menos 120 dias, a alvenaria deve estar

concluída há 30 dias e fixada há 15 dias. A pintura deve ser

executada por volta de 15 dias após o emboço, podendo este

intervalo aumentar ou diminuir de acordo com o revestimento

escolhido.

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REVESTIMENTO CERÂMICO

Os emboços e contra pisos devem estar concluídos a pelo

menos 14 dias, apresentando textura áspera obtida com

sarrafeamento e leve desempeno com madeira, o calibre das

peças de cerâmica devem ser conferidos, a impermeabilização

deve estar executada e testada para evitar entupimentos, o nível

de toda a área revestida deve ser conferido e marcado junto à

parede. Preparar a argamassa colante em um caixote plástico, a

quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um período

de trabalho de duas ou três horas, recomendando que sejam

misturados números inteiros de sacos. Para garantir o

espaçamento uniforme podem ser usados espaçadores

plásticos.

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REVESTIMENTO - ASSOALHO

Os revestimentos internos tanto de paredes quanto tetos devem

estar concluídos, o piso deve estar preparado e o local limpo.

Os barrotes devem ser fixados com pregos a cada 15 cm de

forma alternada, dispor os barrotes sobre a argamassa

perpendicularmente ao sentido de colocação do assoalho com

distância de 35 cm entre eles, após 14 dias, no mínimo, após a

cura da argamassa se inicia a colocação das tábuas do assoalho.

Posicionar o encaixe fêmea sobre o encaixe macho e então fixar

com prego espiralado, não é necessário fixar os pregos em

todos os barrotes.

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FIXAÇÃO DE BATENTES E PORTAS

A alvenaria deve estar concluída, vãos prontos (faces planas e

aprumadas e vão com 10mm a 15mm de folga de cada lado), se

forem fixados com parafusos os blocos de alvenaria devem

estar preenchidos com argamassa, se a fixação for com espuma

de poliuretano os blocos devem estar chapiscados. As taliscas

das paredes devem estar posicionadas com esquadros

conferidos. Os batentes de madeira já montados devem ser

chumbados assim que chegam à obra, há sempre o risco de

empenamento.

Para colocação da porta encostá-la no batente e riscar os

trechos a serem ajustados, deixando uma folga de 3mm em

relação ao batente e de 8mm em relação ao nível final do piso

acabado.

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INSTALAÇÃO DE CONTRAMARCO E CAIXILHOS

A alvenaria deve estar concluída e batentes fixados com folga

de 5cm junto à contra verga e 3cm junto às demais faces para

colocação do contramarco, os fios de prumo da fachada e

taliscas dos revestimentos devem estar posicionados com

indicação da espessura dos revestimentos de cada cômodo.

Deve-se fixar dois sarrafos de 1” x 2” no vão utilizando cunhas

de madeira, amarrar o contramarco aos sarrafos utilizando

arame recozido, a primeira amarração deve ser solta para

possibilitar ajustes. Alinhar a partir das taliscas respeitando o

projeto e considerando folga para acabamento, após o

posicionamento deve-se conferir a colocação, corrigindo

qualquer desvio ocorrido.

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ESQUADRIA DE FERRO E ALUMÍNIO

Podem substituir as de madeira em quase todas as situações,

sendo estas indicadas para edificações comerciais e industriais e

para segurança e proteção, a instalação da mesma necessita de

cuidados semelhantes às portas de madeira e alumínio. Podem

ser giratórias, de correr, corta fogo, de suspender, tipo cortina,

podendo ser aplicadas a diferentes edificações de acordo com

as necessidades do projeto.

As esquadrias de alumínio, diferente das de ferro, não podem

ser expostas ao contato com cimento, argamassas ou mesmo

resíduo aquoso, pois irá reagir quimicamente formando

manchas definitivas. Os modelos existentes são Capri,

Basculante, Madri, Paris, Roma e Viena.

Atualmente no mercado há esquadrias de PVC que podem soar

pouco resistentes, mas a realidade é que são leves, resistentes a

fungos, bactérias, insetos, roedores, e à maioria dos reagentes

químicos, é um bom isolante térmico, elétrico e acústico.

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ESQUADRIA DE MADEIRA

Podem ser laminadas para verniz, laminada para pintura,

almofada simples, almofada duas folhas, almofadão e veneziana

duas folhas. O uso destas portas têm sido cada vez mais restrito

às habitações de alto padrão e edificações comerciais, devido

ao seu alto custo. Além de portas, há também janelas, que

podem ser de abrir, correr, guilhotina, sanfonada, máximo ar,

venezianas (estas em diversos modelos).

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COBERTURAS

Precisa ser impermeável, resistência a esforços mecânicos,

inalterabilidade de forma e dimensões, secagem rápida após as

chuvas, facilidade de execução e manutenção. Possuem diversos

componentes, como mostra a figura.

Assim como os componentes, há diversos tipos de telhas,

podendo ser Francesa, Colonial, Paulista, Plan, Fibro-Cimento,

Rochas Naturais, Metálicas e de Vidro. E devem ser distribuídas

da seguinte maneira:

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PINTURA

Os revestimentos internos das paredes e tetos devem estar

totalmente concluídos com, pelo menos, 30 dias de

antecedência, cabe à pintura o acabamento da edificação. A

superfície deve estar firme, limpa, sem mofo ou resquícios de

gordura ou graxa, eliminar imperfeições, aplicar selador antes

da pintura. A escolha da tinta deve ser feita de acordo com o

acabamento desejado pelo cliente, podendo ser têmpera, óleo,

látex, acrílica, esmaltes sintéticos, vernizes, texturas e epóxi.

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O FUTURO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Na contemporaneidade encontramos vários problema em

relação à construção, como a falta de planejamento urbano,

desordem, construção em áreas de proteção ambiental. No

canteiro encontremos extremo consumo de energia, consumo

de materiais com alta emissão de CO2, produção de entulho,

grande movimentação de terra.

A construção sustentável pretende minimizar os impactos

ambientais e preservar recursos naturais, promovendo o

desenvolvimento sem comprometer as gerações futuras,

eficiência energética, gestão e economia da água e resíduos na

edificação, tendo como objetivo melhorar o desempenho das

edificações e diminuir os problemas ambientais.

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FICHA TÉCNICA

ARQUITETURA E URBANISMO | 6º TERMO | CONSTRUÇÃO CIVIL

DOCENTE IVAM SALOMÃO LIBONI

DISCENTES

LUIZ FERNANDO TODESCO | REBECCA PINELLI