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Juscelino se itam a Decisão

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Diretor Geral •

HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

Diretor Redator-ChefeDANTON JOBIM

Diretor Gerente K

PAULO PINHEIRO CHAGAS

Diário Carioca* vFundador

J. E. DE MACEDO SOARES

¦# UM JORNAL DO RIO PARA TODO O BRASIL

ANO XXIII -V.** 6.767 distrito federal — quarta-feira, 19 de julho de 196o PREÇO: 50 CENTAVOS

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Reconquistam os Americanos na CoreiBase Aérea de Taejon e Avan

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Juscelinoseitam a Decisão

Será Escolhido o Candidato Por Escrutínio Se-creto da Comissão Executiva do PSD Mineiro

Em escrutínio secreto, a Comissão Executiva do PSD ml-nelro, possivelmente amanhã, resolvera pelo critério da maio-ria de votos quem será o candidato do partido ao governode Minas, se o sr. Juscelino Kubitschek, se o ar. Bias Fortes.Ambos os pleiteantes subscreveram a ata assinada ontem, nareunião da comissão especial dos quatro proceres pessedistas,realizada na residência do sr. Benedito Valadares, compro-metendo-se a acatar o resultado do pleito no orgia diretortle. partido e a se conformar plenamente com a decisão.

EVITOU A CISÃO

O ex-candidato â presidênciada Republica não queria, demaneira alguma, aceitar outracandidatura pessedista ao go-verno estadual que a sua prõ-pria. Chegaria a Cisão, se fosseo caso. Ontem, à noite, porémconformou-se e comprometeu-se a aceitar o que a C. E. de-cidisse. No clichê, o sr. Gusta-vo Capanema procura conven-cer Bias a aceitar. E convenceu

REALIZANDO PROFUNDASINCURSÕES ATRAVÉS DASPOSIÇÕES AVANÇADAS

TÓQUIO, 19 (INS) — Despachos procedentes da CoréiaIndicam hoje que as forças norte-americanas reconquista-ram o campo de aviação de Taejon e realizaram profundasncursões através as linhas avançadas do inimigo, por trás

das quais o grosso das tropas comunistas coreanas parece estardetido.

Procurando determinar porque os coreanos setentrionaisainda não lançaram uma ofensiva em grande escala paraocupar Taejon, abandonada pelo Q. G. avançado norte-ameri-cano na segunda-feira, os oficiais do Serviço de Inteligêncianorte-americano chegaram â conclusão de que os comunistasou estão "muito ressentidos" pelo castigo norte-americano esul-coreano, ou estão planejando "algo totalmente novo paranos jogar fora" .

TAEGU, A NOVA CAPITALHONG HONG. 18 (U. P.1 —

Noticia da agencia de noticiasNacionalista chinesa, Central,procedente da Coréia do Sul,disse que as embaixadas norte-americanas, a britânica e chine-sa estão sendo trasladadas deTaejon para Tacgu, a "nova ca-pitai provisória".

Taegu (Taiky) está a 120quilômetros a sudeste de Tae-jon e a apenas 10 quilômetrosao norte de Pusan, o porto poronde estão sendo desembarca-dos so suprimentos norte-ame-ricanos. O despacho da Centralé datado de Taegu.

PROFUNDAS INCURSÕESCOM AS TROPAS NORTE-

AMERICANAS NA FRENTENORTE DE TAEJON — (U.p.) — As patrulhes norte-americanas mataram e captura-ram, ontem vários grupos desoldados vermelhos ao norte daameaçada. Taejon, enquanto quea artilharia desbaratava umum comboio de tropa, á uns10 quilômetros ao nordeste des-sa praça. Os soldados norte-americanos fizeram incursõesprofundas-através das linhasvermelhas, ao norte da cidade,e regressaram à noite para suaslinhas, trazendo prisioneiros einformando sobre as rápidas esangrentas escaramuças que ha-viam mantido como o inimigo".

DETIDA A MARCHACOMUNISTA

TÓQUIO, 19 — (Quarta-feira— (De Ea-nest HOBERECHT,

Essa a formula encontradapelos srs. Melo Viana, IsraelPinheiro, Euvaldo Lodi e Ovi-ilin de Abreu, para salvar aunidade do PSD mineiro emíaco da crise suscitada peloproblema sucessório estadual,decorrente sobretudo da intran-slgcncla manifestada pelo sr.Rias Fortes cm aceitar umeventual pronunciamento quelho fosse contrario.

Depois do numerosas domar-¦.'lies, a solução foi finalmenteencontrada anteontem, confoi-me anunciamos ontem, c for-matizada na reunião da noitep;issacla. após a qual foi redi-Rida uma ata. subscrita pelosr. Benedito Valadares, presi-

0 PSD Gaúcho Daráa Senatoria ao PRPPossível Ainda o Apoio da UDN a Cilón Rosa— Previsões de Damaso Rocha: PSD, 11Deputados; PTB, 7; UDN. PL e PRP, 2 Cada

dente da Comissão Executiva. _pelos quatro membros da co-missão designada para soluciu-nar a pendência.

O referido documento dizque depois das conversaçõesmantidas, e em conclusão àsmesmas, e considerando todasas circunstancias ocorrentes coma apresentação de dois nomes àsucessão estadual — os dos srs.Bias Fortes e Juscelino Kbits-chek, a comissão especial deci-diu convocar os demais compa-nheiros da Comissão Executivado PSD estadual para. em cs- Icrutinio secreto, decidir emdefinitivo qual dos dois nomes Iserá o indicado à convenção, j

(Conclui na 2*1 Pagina) :

Enquanto a Asapress trazia,de Porto Alegre, a noticia deque o PRP chegara a acordocom o PSD, apoiando a candi-datura Cilon Rosa ao governodo Estado, em troca do apoiodo PSD ao seu candidato a se-nador (o sr. Oscar Machadoou sr. Fellx Contreiras Rodri-gues), O deputado gaúcho DS-maso Rocha, interrogado sobr«a situação politica no Rio Gran-de do Sul. dizia-nos:

— A candidatura Cilon Rosaestá completamente consolida-

da, aguardando a qualquer mo-mento o pronunciamento doPRP. que se acha fortementeinclinado a apoia-la.NEGOCIAÇÕES EM TORNO

DA SENATORIA— Com referencia às nego-

ciações em torno da senatoria— continuou o sr. Damaso Ro-cha — tambem cessaram os en-tendimentos que se processa-vam por iniciativa da UDN edo PL, tanto que já não se fa-la mais na candidatura do sr.

correspondente da U. P.) —Patrulhas do exército norte-americano dedicaram-se a son-dar as posições comunistas, en-quanto a aitilharia e os aviõesaliados atacavm incessantemen-te as força., invasoras do nortee ao sul do rio Kum. A ofensi-va comunista para o sul está de-tida, depois de três semanas dequasi constantes avanços, nosarredores de Taejon. Intensosataques aéreos norte-america-nos e australianos impediramque os vermelhos coreanos pu-dessem trasportar tanques eartilharia pesada através do rioKum.SEM APOIO DOS TANQUES

E CANHÕESPela primeira vez, desde que

começou a guerra da Coréia,soldados de infantaria comunistas que cruzaram o Rio Kum,pagando por isso um elevado

(Conclui na 2* Pagina)*

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Reconsidera a Argentinaa Atitude Sôbre a CoréiaPeron Diz Que Fará o Que o Povo Quiser

— Manifestações Contrárias à GuerraBUENOS AIRES, 18 (U. P.) — O chanceler Hipólito de

Jesus Paz esclareceu para os jornalistas, ao meio-dia, que aresposta entregue pela Argentina à ONU, de maneira algumasignifica que a Argentina Vã mandar tropas para a Coréia.

CABE AO CONGRESSO DECIDIRAcrescentou que, do acordo

com a Constituição, toca o Con-grosso pronunciar-se sôbrequalquer remesa dc tropas parao exterior. Explicou que suàresposta foi apenas a acusaçãodo recebimento da mensagemde Lie.

Apenas uma hora antes des-sas declarações de paz, um gru-po de ferroviários, na cidade deRosário, abandonou o trabalho,para marchar para a cidade, 8quilômetros adiante, gritando:"Viva Peron: Guerra, Não! Paz,Sim!"

O chanceler Hipólito íêz verque o organismo competentepara essas questões é o Conse-lho de Segurança. Citou, a pro-pósito, os artigos 43 e 44 daCarta da ONU, que estabelecema celebração de convênios es-peciais entre a ONU e os esta-dos filiados a ela, para põr^ àdisposição do Conselho de Se

(Conclui na Z"- Pagina) gurança as forças armadas ne-

cessárias para a conservação dapaz e da segurança internacio-nais. Observou que, de acòr-do com o artigo 44, tais convê-nios devem ser sujeitos à ratl-ficação pelo estado signatário

(Conclui na 211 Pagina)

ReforçosDesembarcam

DE BORDO DE NAVIOCAPITANEA EM ÁGUAS DACORETA — 19, U.P. Urgente— Reforços poderosos, para nsforças norte-americanas cmação na Coréia desembarcaramsem dificuldade na cabeça depraia estabelecida na costa su-deste da Coroa.

Esta é a primeira operaçãoanfíbia realizada desde o tem-po do ultimo conflito mundial.

A operação foi realizada àsultimas horas dc ontem.

JOSÉ AMÉRICO PATÉTICOO senador paraibano voltou a falar ontem no Senado so-

bre os últimos acontecjmentos. do seu Estado. Foi potétlco,como d.__íua preferência, nos «eus melhores momentos ora-tórlos, dizendo não saber para quem apelar, já que acusou opróprio governo federal pelos referidos e sangrentos sucessos.Seu absurdo provocou' uma resposta do lider da maioria,senador Ivo d'Aqulno, assegurando a Isenção do poder centralno drama páralbán». (Texto da 3.* página).

Assentada CandidaturaGabriel Passos na UDNIndependente do Acordo Com o PTB, PTNe PR—Aleixo, Só Se Alcançasse Unanimidade

Circules políticos mineiros dão como definitivamente as-sentada a candidatura, pela UDN, ao governo estadual, riosr. Gabriel Passos, Independentemente do resultado das ne-goclajões em curso com o PTB-PTN e o PRP.

POSIÇÃO DE ALEIXO_»será indicado pelo partido paiaintegrar, como candidato á vi-cc-presidôncia da República, achapa encabeçada pelo briga-deiro Eduardo Gomes.

Não foi ainda concluído'oentendimento entre a UDN o o

O sr. Pedro Aleixo. numacarta ao presidente do seu par-rido, declarou só aceitar a in-dicação do seu nome caso reu-nisse o mesmo a unanimidadeda agremiação, o que se con-sidera impossível, dadas as re-sistencia que lhe opõe o sr.Magalhães Pinto. Entretanto, asduas correntes, a do ex-secre-tário do Interior e a do cx-sr-cretário das Finanças, se con-ciliam em torno da cai?.didatu-ra do deputado Gabriel Passos.

Quanto ao sr. Pedro Aleixo,

O BRIGADEIRO EM GOIÂNIA

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A Febre do Campeonato.1. E. T>K MACEDO SOARES

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-/'sou .<òbrc os problemas do Brasil Central o discurso'¦c o Brigadeiro pronunciou ontem cm Goiânia, cn-irando à Convenção da UÜN de Goiás. (Te.vio na

2.' página)

ÜJI-. iilih ii ieiui-0, s^«uja produziu seus efeitos no ânimo po-

-, pudsuw.i avaliar, peia cao:;.:i;lR-c.p ris o..«t!'.'••>'.. s e...','.':,"iH cspV.c-.lAríe ds it-cupeia.i.o dr: goate cdiiucs.

A nniic da derrota **'' Co^a dn 1'íuiido '.o;'.ouproporções cie uma derrota nacional. Tuo aiiiitínhamos suliiiio na presunção da vitória in.a.i-vel, tão baixo tléscaimos diani. oo falai resul-tauo. Gritos, lágrimas, ranger cie cientes não fal-taram no purgatório das nossas esperanças. Ca-cia uni manifestava-se segundo o temperamentoc a educarão esportiva. Tratando-se cie umapaixão exacerbada no povo brasileiro, literal-mente empolgado na febre do -.•a.i_.peo.__..o, po-tíe-se constatar que temos realmente um tem-peramento amável e boa educação esportiva.Pelo que deixava pressentir o choque da formi-davel decepção, dir-se-ia que nos esperava notriste domingo uma noite de Sâo Bartolomeu.

Sabemos que veio sente dos confins do pais.quatro voaram do Alto-Amazonas, das margensdo Solimõcs — e muitos mais, movidos pela so-licinii _ú-rií" patriótica, para ver o j"">go, arorr. t _inicios mais ni. .Antes sertões.

Vimos, aqui, a simpática c<_l_b_»í'_.«;iiO Cvs pode-i res públicos para solenizar devidameh'» o triun-

ío, que não veio. Os expoentes de todas as cias-

j 50s s_ociais deisarafli-se envolvei* dental sorte, _

que az wãJLf. .iogfeduios aa campo ai_.uuiiia.ii., depleno direiio, a mais alta e expònencial reprp-sentação nacíoni.1. O Bi:>.':l identificou-s<i íoi-,rt. s"". pplBdjno?, r"n""«nni" (.•1*1 B Tnsína V'tó-.!e e.porliva uaivercrvl.

Pois-, com t>"ido êsse Eü_;eii->iivu üu Usiião. via-le e quiUio 1íoi\»_ depoij o honicm da rua túmarecuperado seus espíritos. Caindo .in si, encon-irnu no equilíbrio natural das coisas o caminhoúo bom humor, isto c, uo bom acuso, da üimpa-tia, tocada de ironia, com que passou a trataros vencidos e a si mesmo.-

,in agora o carioca vinga-se dos vencedores,passando-llies a bola do virlinilo. .lã nío sãomais Ademir e Bisoúe ciue vão ber incluídos naschapas da representação política, disputando,com o prestígio de um bom "chute-1 em goal, oscargos eletivos. Passamos a enorme palhaçadaaos simpáticos vizinhos, em cujos jornais elctri-zados pela vitória já se cogita de fazer de Obdu-lio Varela presidente da República e de Gighiasenador.

O que nos tocaria de incômodo e desproposita-do, ca .o tivessem vencido os brasileiros, cabeiaaçora aos uruguaios. Ainda não sabemos ao cer-to úc cr-- povo forte e sadio terá a capacidadedc resistência criteriosa para, cm certa altura,dar um basta nos delírios, tomando juizo. Quan-

dspois rte muitos ..._.j_e- »ro*, idiotices e palhaça-da--.

Kpcu. aãi.i»! ti rirmos .•¦; íuíiüuinejitüs un. lu- j,,. c-ti^;. lomporti.. O pi iiiteko t>í,r. é „cí?.livuk c.\ iuciii ri iii-tãl ilití_aÈ ii__ca ad: noz^az clm- '

j'.eõ?s. São cm ger?l íapa-es de sausue mlitu-indo, mal alimentado.-, o com lara_ de saúde ir-removív.eis. Alguns cieips prrn.item-^e esforçosextraordinários cm pleno regime de bismulo carsênico. Kão se pode classificar de atletas pes-soas infectadas, que, ua prática esportiva su-prem com a agilidade os indispensáveis fatoresrie força e ssúric. Paia comprèftndCr-se . lé ondea questão vitalidade influiu na ação dos dois par-tiuos cm li_a. ba_ia diuer que no uru»uaio ii_u-ravam três veteranos entre os SO « os 40 anosrie idade e que o capitão do time, antes de en-irar em campo, apertava a atadura das varizes.Contudo o nivel da robustez não se desloca, do-minando um ânimo forte, uma decisão moralin apreciável nos variados embates da vida.

Dizem os maliciosos que o Uruguai é uma re-pública dc estudantes. Mas é, certamente, umpovo rie noa raça, en> cujas raízes alimenta suaviiia pública.

A.--iin, i»s loii<>= esportivos que colheu no Riodc Janeiro, vencendo a coii.pe.iváo da Copa doMundo, íoi um florão de glórias devido, coroan-do, acima do time de foot-bali, um povo jovem cvitil, tão sc_w-o de seus músculos quanto dc seus

grupo PTB-PTN, embora as n«-goeiações se desenvolvam comotimismo. Os trabalhistas nãose mostram interessados cm fa-r.cr reivindicações, marchandona direção do acordo com osudenistas mineiros antes poruma imposição da vontade dosr. Getulio Vargas, que conside-rn oportuno estabelecer liga-ções políticas que cvcntualmen-te lhe sejam proveitosas.

Quanto ao PRP, parece quea UDN decidiu sem relutânciaaceitar a reivindicação dele: asenatoria será dada ao sr. Ama-ro Lanari, antigo secretário dasFinanças no governo OlegarioMaciel, chefe do primeiro gru-po direitista organizado no pais.ns "camlsas-pardas" do sv. Fran-<:isco Campos e antigo dirig.iuedo inlegralismo rm Minas Oe-

j ioi;. O sr. I.auaii, porém, ap»i;ar da sua filiação ici'jcilógii:.,é políMro dc raízes no seu Es-

i Gabriel Passostado c a UDN parece acolherbem o seu retorno à vida pú-blica.

EQUILÍBRIO DE FORÇASA coligação df: udr.:. tas. tra-

b»'hiítas . rr.-rcoistas ".ni MinasGerais pároco destinada a rs-tabelccr.i', no plano da succ-.auestadual, um equilíbrio de for-ças. pois é. a mesma considera-da eleitoralmente tão poderosasenso mai.. do que a ali.-nça1' 'D-PFL sobretudo rm face dasrirfccrõí*. na agremiação do sr.

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- lo . íws, atü-Utimos que chegaríamos at :— mas___ direitos e deveres avicos e qo amor i Ucerdede: Artur' B____ardí___

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Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950 DIÁRIO CARIOCA

ACORDO EM PERNAMBUCO DENTRO DE

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POLÍTICA ESTADUAL

ÁLVARO MÂBA QUEBRAR A ALIANÇAÊNTRi A UDN E O PTB DO AMAZONAS

Possivel apoio do PR e do PSD cearense — Re-publicanos mineiros que apoiarão o Bri-gadeiro — Domingo, a Convenção pesse-dista de São Paulo ratificará o apoio aPrestes Maia \

Um pessedista amazonense, com quem ontem palestramos;*ibre a situação politica em seu Estado, depois de nos fazerts revelações que se seguem sobre o que está ocorrendo emManaus, disse o seguinte: "Álvaro Maia não é amigo de Crls-:lano Machado; é um amigo... urso, e no fundo não passa dcjm getulista entranhado".

Explicou-nos, então, como absolutamente verídico, que oir. Álvaro Maia, do PSD, chegou agora mesmo ao Ama-:onas tentando desmanchar a aliança UDN-PTB, atraindo oPTB para o PSD, através de certas promessas feitas ao sr.Vivaldo Lima Filho, uma das quais seria a de dar o apoiode seu partido à candidatura Leopoldo Neves para senador...E para provar ao sr. Vivaldo Lima Filho de que era sincero,até agora, em seus discursos eleitorais pronunciados no Ama-zonas, nem mesmo chega a citar o nome do candidato pesse-dista à presidência da República- Assim, quer que os votosdescambem para o candidato do PTB.

Sabe-se, entretanto, que todo o diretório estadual do PTB,:oin exclusão dos srs. Vivaldo Lima Filho, Valter Raio! eAlbcrico Nunes, é favorável à manutenção da aliança dopartido com a UDN .

Ao saber da noticia referente ãs manobras do sr. Al-varo Maia, o senador Valdemar Pedrosa teria ido, às pressas,ao Amazonas, com o objetivo de esclarecer a situação, sendoprovável que chegue a romper com o sr. Prestes Maia, quefoi interventor estadonovista durante 15 anos consecutivos.

E o nosso Informante concluiu suas revelações com amelancolia que sempre os amazonenses demonstram: a dis-tancia que separa um eleitor de outro eleitor lio Amazonasfaz com que os candidatos a cargos eletivos, para obter omandato, realizem não propriamente uma propaganda elel-toral, mas inaudito sacrifício físico e econômico. E, exempli-ficando, esclareceu que de Manaus ao Município de Eiranepêum avião, voando diretamente sem escalas, g-.st.a nada menesrie cinco horas consecutivas! E tanto esforço para obter cinco,clcz, vinte votos. . .

POSSÍVEL O APOIO DO PRAO PSD CEARENSE

Em conseqüência da políticanacional do Partido Republica-310, é quase certo, agora, ciueos irmãos Acrisio c CrisanloMoreira da Rocha, dirigentes doPR no Ceará, apoiem a candi-datura pessedista do sr, RaulBarbosa ao governo do Ceará.Não obstante as divergências¦ f-soais que, monientaneamen-| , secaram aqueles politicos

VOTE ADESCOBERTO

cearenses do atual candidatopessedista ao governo do Esta-do, presume-se que essas diver-gencias serão, cm futuro próxi-mo, eliminadas. Os irmãos Acri-sio e Crisanlo, têm mais liga-ções políticas naturais com ospessedistas do que com os udc-nistas.

Falamos ontem a respeito doassunto com o dapulado Osval-do Studart, um dos responsa-veis pelo lançamento da candl-datuía Raul Barbosa e segun-do secretário da Câmara, quenos declarou o seguinte:

— Já afirmei ao DIÁRIO CA-RIOCA, que se pode resolverquase tudo com diplomacia. Nóspessedistas cearenses, fazemos

Estadual, declarou o seguinte: —"A decisão da Comissão Exe-cutiva tio PSD no sentido de de-finir a posição do partido na Con-venção do dia 23 próximo, im-pressionou principalmente pelaforma democrática porque foitomada.

Prevaleceu, portanto, o dese-ío da maioria, de salvaguardara unidade do partido., ao que aminoria se subordinará".

A PROPAGANDA DO SR.GETULIO VARGAS EM

S. PAULOS. PAULO, 18 (Asapress) -

A Comissão lnter-partidaria for-maria rio 3 elementos do PTBc 3 db PSP Iniciou, ontem suasatividades, programando a cam-oanha rio propaganda do sr.Gelulio Vargas à presidência daRepublica e do sr. Lucas Gar-ccz an governo rio Estado.

A campanha terá Inicio com umcomício marcado para a proxl-ma semana.

LEVARAM A MELHOR OSPARTIDÁRIOS DO SR.

PRESTES MAIAS. PAULO. 18 (Asapress) — f.)

deputado Juvenal Sayon declarounue a atitude arbitraria rio dc-legado rie Policia e do prefe1-to rie Ibitinga contra o comi-cio rie propaganda ria candidaturario se. Prestes Maia foi contra-produconte para os inimigos doex-prefeito de São Paulo.

Aclianlou ciue, cm face ria prol-bicão imposta ao comício quese realizaria 11a p* ,a principaldaquela cidade, os organizadoresrio mesmo resolveram participarde um almoço que lhes foi ofe-reciclo rçuase no ce"t:*o ria cidadec cm torno cio oual. no entanto,se reuniram mais rie 4 mil pes-soas. valendo o a<?apc como umverdadeiro comício, o maior,aliás, ;iá levado a efeito poloex-prefeito rio São Paulo, emsua atual campanha politica.

Ligados os altos falantes de uma"perua" estacionada à porta rioprédio onde s? realizou o alnin-co, falaram vários o4-adores, cn-tre os quais o cleclarante, odeputado Auro Soares dc MouraAndrade, e, por fim, o própriocandidato ria coligação riemocrati-ca de São Paulo, que recebeuuma rias maiores aclamações dajornada cm curso.

JÚBILO MA SE'DE DAUDN

S, PAULO, 18 (Asapress) — A.decisão ria Comissão Executivario PSD. rio indicar à sua Convcn-ção Estadual a candidatura rioengenheiro Francisco PrestesMaia ao governo rio Estado, foirecebida na série da União Demo-uratica Nacional em São Paulocom grande júbilo.

Salienta-sn a propósito qu**1 osdeputados Juvenal Sayon r. AuroSoares de Moura Andrade fo-ram os elementos que mais sídesdobraram no sentido rie obte-rcii4 o npoio rio PSD para n cx-

'ANUNCIA O*SENADORAPOLONIOConvenção a 11 deAgosto do P. S. D. —Clima de entendimento

O senador Apolônio Sales,

questão do apoio de todos os | Pvetello rie São Paulo.

Responde o sr. Francisco GilCastelo Branco, bancário, resi-elcnte ã rua Epitácio Pessoa,2366:

— Na situação em que se en-centra o nosso pais, despresti-!lir:'?. fraco e quase arruinado,c necessário que saibamos es-colher muito bem os nossos go-v-rnantes, De todos os candi-ei.tos apresentados, EduardoGomes c o que reúne as maio-res qualidades para ocupar apresidência da República.

*v r"\- $¦-. '*xS^í>S^*ífc.« ':*^Ía '*-' •'-.wí

liusponde o sr. WellingtonPussos. aviador civil, residenteá rua Correia Dutra. 30:— Para quem sabe distinguiros grandes homens cios homensmedíocres, forçosamente cho-gani à conclusão de que o Rri-gadeiro atualmente c o biasi-loiro m.-.is capacitado para di-1 igir o nosso pais.

Responde o sr. Alcyr Garcia.comcrciãrio. residente â ruaVisconde de São Vicente. 196-c 3:

— Vou votar no Brigadeiro.C-ria cr-.--tivo enumerar tô-

ri.:;*c.*; cio meu can-ii-f'f!o. «ri-: ; .o os r.eus predica-

t c, itíer de» «eu» tícícrcs.

partidos que veja.n, na candidatura por nós apresentada aogoverno do Estado, juslnmcn-te a solução de que necessitao Ceará para os seus grandesproblemas. Estou convencido deque Raul Barbosa com o seuespírito democrático, acentuada-mente liberal, com a sua cultu- jra e com a experiência adqul-1rida através de esforço próprio, |pois é um homem, esforçada- imente que subiu, cie posto cm |posto o que aqui no Rio se im- jpos perante os seus ilustres co-1legas da Comissão de Finança:*;pelo seu trabalho — estou con-vencido dc que o nosso candi-dato receberá com a maior sa-tisfação qualquer manifestaçãoa respeito do Partido Republi-cano. cujos cliriccnles no Cca-rá são reconhecidamente digno*-c do grande prestigio.

A CONVENÇÃO DO PSDPAULISTA

A Convenção Estadual do P.S. D. paulista, aclamará, do-mingo. próximo, ,i nome do sr.Prestes Maia à governança rieSao Paulo, c será lançado o no-me do candidato pessedista hV i c c - g o v c •* n a d o r i ,-,,deputado João Gomes MartiniFilho.Na reunião da comissão exe-culiva do PSD paulista, reali-rada anteontem na capital, <*ob

a presidência do sr. Cirilo Ju-pior, n sr. Prestes Maia, rece-bcu 26 votos a favor r !5 votoscontra, conforme noticiamosonteir..

REPUBLICANOS MINEI.ROS APOIARÃO O BFtl-GADEIRO

BELO HORIZONTE. 18 (Asa-. piessl — A exemplo rio que su-e-cricii cm Eloi Mendes e Cru zilla| ps diretórios municipais do Par'; nao Republicano em Aiuruoca cI carvalho, resolveram apoiar acandidatura rio brigadeiro Eduar-ao Gomes à presidência da Pe-

publica, discordando assim da rie-cisão tomada pela direçãocional rio pailido a favor rioCristiano Machado.REPERCUSSÃO SATISFA.TORIA NA BANCADA

: S. PAULO, IRFoi recebidafacão no 8PSP rie São Paulo, ,-, aprova-cíio do nome do sr Prestes Maia

; pela Comissão Executiva E.-;a-1 f.iial. ontem reuniria, sob a pie-sidciuia rio sr. Cirilo Júnior.DECISÃO DEMOCRA-

TICAS PAULO. IR (Asaoress) -' o sr. Ulisses Guimarães, lidei*da bancada rio rsD na Camara

Sexta-Feira aConvenção rio

P. R. P.O sr. Plinio Salgado Infor-

mou. nn noite dc ontem, ánossa reportagem, que a de-cisdo do P. R. P. sobre o anoio' aos candidatos da U. D. N. tsdn P..S. D., será tomada nâpróxima sexta-feira, dia em

: que o partido se reunirá emconvenção nacional.Na quinta-feira, haverá wmreunido do ciirelorio nacionaldo parlido. sendo nessa oca-siao redigido um relatório so-bre as vantagens do apoio ium dos dois candidatos, e qu»será submetido à consideração' aos convencionais.

NAO FEZ EXIGÊNCIASInquirido sobre as noticiasde quo o P. R. p. teria fe:-to exigências à U. D. N. para, apoiar o brigsdciro. o sr. Pli-nio Salradn voltou a dermen-tj-las- _disendo que o seu par-tido não fez nenhuma exigen-cia. a não ser a cio respeitoaos po.4ui.idoi aa ciouíkini per-rcpisla.

ULTIMA TENTATIVA FRUS-TRADA DO SR. ATALIBA

NOGUEIRAS. PAULO. 18 (Asapressl —

Nu reunião rie ontem rio PSD. osr. Ataliba Nogueira fez aindamais um esforço visando levar opartido a apoiar a candidatura elosr. Hugo Bor RIU.

Sua proposta, entretanto, re-eebeu. apenas, 5 aprovações, jus-tamente rios cinco elementos quevotaram contra o sr. PrestesMaia, que obteve 26 votos a fa-vor.

que regressou ontem de Pernambuco, contrariando o pessi-mismo relativo às negociaçõesinterpartidárias no seu Esta-do, afirmou à reportagem quedentro de poucos dias chegarãoas mesmas a uma solução satis-f atória.

Depois de se referir elogiosa-mente à atitude do sr. Agamem-non Magalhães, do governadorBarbosa Lima Sobrinho e deconstatar a disposição concilia-tória do sr. João Clofas, daUDN, o senador pernambucanodeclarou que os líderes maisprestigiosos das duas principaisagremiações políticas do Estadomantêm francas negociaçõespara conseguir chegar ao pleitosem maiores lutas.Posso dizer — acrescentou— que om poucos dias se che-gará cm Pernambuco a uma so-lução satisfatória.

MARCADA A CONVENÇÃOO sr. Agamemnon Magalhães,

na reunião ontem havida no Kc-ciíe, da comissão executiva doPSD, deu conhecimento aos seuscorreligionários das demarchescie que foi incumbido, visandoa articular uma solução harrho-nizadora para a sucessão esta-dual.

Em seguida, decidiu-se mar-car a convenção da seção pes-sedista local para o dia 11 deagosto, designando-se o sena-dor Apolônio Sales para vir aoRio convidar o sr. CristianoMachado, candidato à presiden-cia da República, a comparecerà sessão solene de encerramen-to cio conclave.

NAO HA' OBSTINAÇÃOO senador Apolônio Sales, de-

pois de nos informar que, cum-prida sua missão, retornará aoRecife, declarou ainda:Nâo há obstinação nem doPSD nem das demais agremia-ções no sentido dc firmar umatese que impeça um pleito semdisputa árdua. Há o desejo qua-se unânime de que se concluamcom êxito ns negociações deagora, obtendo-so antes da elei-ção o acordo a que necessária-mente se há de chegar depoisde escolhidos os governantes,pois assim o determina o api-nião pública.

No interior, disse o senadorpernambucano, todos estão dis-postos a acatar a decisão'doschefes dos partidos, isso tanto

! da parte do PSD como da UDN.

! O TEMPOI TEMPO — Bom com nevoeiro

pela manhã.í TEMPERATURA — Em ele-I vação.| VENTOS — De norte a este,

moderados.MÁXIMA — 26,8.MÍNIMA — 16,5.

Conheça o Seu Candidato

AMARALPEIXOTOO sr. Ernani do Amarcu

Peixoto é um caso típico doEstado Novo. Somente o re-gime ditatorial, instauradoem 1937, poderia produzirsemelhante espécime poli-tico. Aluno medíocre da Es-cola Naval, sua carreira mi-litar é uma sucessão de fra-cassos. Nem mesmo por oca.sião da insubordinação ãoencouraçado "São Paulo", decuja guarnição jazia parte,conseguiu destacar-se. O seunome ficava sempre em se-gundo plano, quando não emterceiro, sobressaindo ape-nas o do comandante Herco-lino Cascardo ou de Augus-to Amaral Peixoto, seu ir-mão, este. aliás, oficial ãegrande mérito e homem debem.

Tentou, o sr. Ernani doAmaral Peixoto, fazer poli-tica no Distrito Federal. De-pois de algumas investidasmalocradas, desistiu da idéia.Recolheu-se à sua insignifi-cância, espreitando todavia,com a sua ambição insatis-feita, uma outra oportunida-de para ocupar uma posiçãode relevo, aualquer que fos-se. Conseguiu assim ser feitoajudante de ordens do Pre-sidente d-a República. E oresto da história é sabido detodo mundo.

Aroii'o da filha do ditador,o sr. Ernani do Amaral Pei-xoto recebeu como presentea interuenloria no Estado doRio.

Candidato à politica, sem-pre preterido, o sr. Ernanido Amaral Peixoto só conse-gmu nm posto político quan-do foi candidato ao casamen-to. Apesar das verbas fabu-lasas de que dispunha e dasituação privilegiada quedesfrutava junto ao Catete,o governo do atual candidate»pessedista ao Palácio do In-gá caracterizou-se pela inér-cia e pi'la corrupção, trans-formando o Estado do Rio

numa terra de ninguém, en-

tregue à sua própria sorte.A velha província, outrorarica, empobreceu. Mas o in-terventor-noivOj depois inter-ventor-marido, engordoumuito e de !á saiu rico.

Durante a guerra, enqv.an-to seus companheiros de far-da embarcaram para ar-riscar a vida na polícia dosmares, deixou-se ficar noscoxins do governo, engor-dando, engordando.

Com a volta ao regime le-gal. o sr. Ernani do AmaralPeixoto foi eleito deputado.Nada fez no parlamento, anão ser tartamudear algunsapartes. Na verdade, êle na-da sabe fazer quando preci-sa apelar para a inteligência.Diz-se chefe do PSD, arrotaprestigio, mas na hora daonça beber água, o "Alzirão"é sempre o "Alzirão". Entreo sogro candidato e o sr.Cristiano Machado, a quemf-ngira apoiar, em plenoConselho Nacional do seuPartião, a ponto ãe cítriairinterpelações ao sr. BeneditoValadares, o "herói da guer-ra no mar", gaguejou quenão poderia ficar contra afamília Vargas.

.Assim é o sr. Ernani doAmaral Peixoto, o Coman-dante Pet.totinho. Ele foi, ée será sempre o genro, pormais que pose ãe chefe flu-minense.

O BREGADEIRO FOCALIZA, mGOIÂNIA, OS PROBLEMAS DO

íj H

A /

REPERCUTE EM SÃO PAULO OPROJETO AFONSO ARINOS

O Candidatodo PSD DomingoEm Camjws

SOMBRINHA!

VAS<??iW SOMÍVNH'*"V-ií-l^A GÜARDA-CHU

«íitJVIUSÍMBOLO de garantia

Rua 7 de Setembro, 202R. Carioca, 35 — Tel. 43-3703A cidade dc Campos, no Es

lado do Rio, receberá, no próximo domingo, dia 23, a visita ido candidato das forças demo- Icráticas cio pais à presidênciada República, sr. Cristiano Ma-chado. que se fará acompanhardc comitiva. „-,- «>

Despachos tclográficos proce- \BWS C SUSCeilHO. . .dentes daquele município revê- | com „ qL10 se conformam os srs.

S. PAULO , 18 (D.C.) —A reportagem das "Folhas" pro-curou conhecer hoje a opiniãodas pcssftas mais credenciadasa se manifestar sobre o projetode lei de autoria do deputadoAfonso Arinos apresentado aCâmara Federal, em que visaresponsabilizar todo estabeleci-mento comercial ou de ensinode qualquer espécie que procu-re negar hospedagem atenderou receber clientes compradorou aluno por preconceito de ra-ça ou de cor.

Foram ouvidos, a respeito, osdeputados Juvenal Lino deMatos, do PSP; Ulisses Guima-rães, do PSD e Henrique Bai-ma da UDN.

"E" louvável o projeto dodeputado Afonso Arinos" — dis-se o deputado Henrique Baima,acrescentando depois de outrasconsiderações, que" quaisquer

atos de discriminação de raçasque venham a ocorrer no Bra-sil são absolutamente contráriosao sentimento dos brasileiros".

O deputado Ulisses Guimarãesafirmou por sua vez que "éum projeto do mais alto teor de-mocrático, de perfeito acordocom as tradições liberais quesempre foram o apanágio danossa civilização".

Depois dc asseverar que nãoestá de acordo com a proposl-ção do deputado Afonso Arinos,o sr. Juvenal Linos de Matos,afirmou:"No Brasil não existe o pro-blema racial. Nessas condiçõesparece-me que o caso aqui ocor-rido constitui apenas um a ex-ccção a regra gorai| Trata-se deum caso esporádico que náo jus-tifica uma lei, embora humanuque venha criar o problema ra-ciai que, como disse, não exis-te entre nós".

Estradas, Aeroportos, Pecuária e Ensino — Como fa.lou o candidato da UDN à Presidência da Rrpú.blica aos seus correligionários de Goiás.

O brigadeiro Eduardo Gomes pronunciou ontem emGoiânia, por ocasião da sessão de encerramento cia ConvençãoUdenista de Goiás, um breve discurso, analisando problemaspolíticos, econômicos e sociais do Planalto Central.

Apôs dirigir uma saudação aos convencionais, o candl.dato da UDN à presidência da República passou a ler . p5(-aoratória que adiante publicamos, na integra.

TRADIÇÃO BANDEIRANTE"Meu» Senhores:Saudando nos goianos uma tra-

dição bandeirante de dois séculos,honramos os fundamentos em queassentam a sua capacidade e o seudestino civilizador; pois ai está odrama de nossa formaçfio — o con-traste entre as esperanças coloniaisdo "ciclo do ouro" e a realidade dotrabalho árduo o continuo da terra esos patrícios na cultura da terra edos rebanhos, fontes principais dariqueza do país.

O desenvolvimento do Estado —com os embaraços comuns à obrade todos os governos — não pôdecorresponder, através do tempo, novaticiiiio cobicoío da metronolc,quando d. João V, elevando Goiásà capitania geral, a sobrepôs a SãoPaulo, que então foi anexada à doRio de Janeiro. O seu povoamen-to encontrou empecilhos na pro-pria natureza que tão bem a dota-ra; havia que vencer as dlficulda-des de comunicação e as grandeídistancias do litoral.

Mas o que reserva o futuro aosEstados centrais, quando os pode-res da União irradiarem para essasregiões esquecidas os benefícios doprogresso, 6 do significação tão vos-ta que imagino o vosso orgulho, se-nhores convencionais, em serdespioneiros da era do redenção do nos-so interior, tão animados desse es-plrito quanto o foram os vossos an-tepassados, na trilha das expediçõesdo segundo Anban^uera.

ESTRADAS E TRANSPORTESAÉREOS

Os problemas atuais e mais Im-portantes decorrem da própria ex-tensão territorial; e assim o aueprimeiro so impõe à reflexão dosresponsáveis é o do apcrfelçoamcn-to constante das estradas e meiosde transporto. Ai está, converti-da em lei, uma legitima aspiraçãodo Estado — o plano de ligaçãoAnápolls-Belém, quo abre melhoresperspectivas para o comercio ex-terior, especialmente com um gran-de mercado consumidor e exporta-dor, como o dos Estados Unidos.Aí está o novo trecho Bulhões- Gola-nla, da Estrada dc Ferro Golas; po-rém não se podo deixar de atendera outra necessidade — o prolonga-mento ferroviário rumo ao Araguaia,a partir desta ou da cidade de Ana-polis,, conforme acertarem os técnl-co3. Neste momento me é parti-cularmente grato recordar que, des-de 1930, o Correio Aéreo Militar es-tendeu as suas linhas ao vosso ter-ritorio; e hoje observamos, comprazer, quanto se tem desenvolvidoa aviação comercial. Em Goiâniase cruzam inúmeras rotas nacio-nais; isso mesmo justificou a coub-trucão, já iniciada, de um modernoaeroporto, que só o governo federalestará em condições do levar a têr-mo. A formosa capital ainda sosentirá Isolada dos outros centros dopais, se não conseguir, como de-seja e merece, a sua ligação com arede telefônica nacional, — o quereclama a diligencia c a simpatiadas autoridades fla Unliio. Nem es-tara habilitada a realizar o progres-so, que almeja c a que faz jús, ser.So dispuser dc amplo suprimentode energia elétrica para o surto dasua industria.

mOTEÇAO A PECUAniAJá me referi A vossa produção eco-

nômlca, digna dos melhores estimu-los e exigindo, por esse motivo, odesvelo de uma assistência especia-lizada permanente, no setor da pc-cuárla, inclusive contra as epizotias

Eduardo Gomese em favor da seleção de raças maisadequadas às características resto-nnis; toda atenção, por exemplo, m*deve dispensar ao laboratório deGoiânia para pesquisas e produçjnde vacinas. Cumpre, de nutro lado,que oa postos agropecuários e cin-mais serviços do Ministério d.i Afir-cultura tenham orientação essencial-mente prática, possibilitando .io? fa-zendeiros os métodos modernos maisindicados para o pleno ôxlto rirsuas atividades. A instrução, qup srlhe podo ministrar, quanto po 4i>ndos instrumento'; mecânicos de la-voura, há de completnr-se com umaorganização capas de fornecer-lhesns máquinas, de que precisam o cujnImportação, se fõr o caso, não podeser onerada com tributos federaisde qualquer natureza.

A UNIVERSIDADE DO BRASILCENTRAI-

Bem sei do adiantamento ou** ps-tão alcançando o- vossos círculosculturais e que terá a melhor ex*pressão na Universidade do Br.isil-Central, para cujn criação tanto tinicontribuído o atual governo e ar.rceblspndo goianos. Intellzmcní?nao so logrou ainda converter i ;ilei o projeto que transita no Pm--lamento Brasileiro. Ao lado das Fi-cuidados de Direito, de Filosofia, \eFarmácia, de Odontologia e de Ci-mercio, c de desejar uma rs,-:'aagrícola e de agrimensura. Um a:-sunto disse porte aguarda o estudoe a solução do f4ituro governo tiaRepública, pois se trata de unia no-cessldade nacional, dada a situariaCsográfica dc Goiânia.FIRMEZA E FÉ NA CAMPANHASenhores Convencionais.Os trabalhos desta promissora reu-

nião dos representantes dos direto-rios locais se desdobraram sob omesmo signo dc lealdade . causa q'.'.enos solidarizou há um qüinqüênio rque já hoje apresenta novas e com-plcmentarcs exigências, para corre:-ponder aos apelos do povo.

Ao termo destas sessões,, em qu11,mais uma vez, se revelou a voca-ção goiana de servir ao Brasil. cõ!lsgrntulo-me convosco pela feliz es«colha dos vossos candidatos nn pró-ximo pleito dc 3 dc outubro.

Àgred?roudo as eloqüentes ora-ções dje vossos intérprete,» e ns pm-vas de confiança, com que me dis-tinguis, espero em Deus que a vltó-ria desta segunda campanha corneos vossos esforços, a vossa firmezae a vossa fé.

SOES DA PRIMEIRA PÁGINAiam que rão intensos os propa-rativos para recepção do liderdemocrático e que reina ansic-dade e expectativa em tornodos festejos que nli serão rea-lizado.1*,.

O candidi.to nacional pronun-ciará em Campos outro impor-tanto discurso do sua camna-nha na otinl abordará questõesfundamentais da economia, dacultura e dn valorização do ho-mem e da terra, como partede sua plataforma de íoverno.

na-sr

(Asapress) —com fraude ratis-

cm r4,i bancada c'o

Ademar VaiBuscar Getulio

Em ItáDECLARA, EM SAO PAULO,O DEPUTADO POP.FIRIO DAPAZ — O F.X-DITADOR PRE-SIDIRA DOMINGO A CON-VENÇAO DO PTB, NO PA-

CAEMBUSAO PAULO, líi (D.C.) —

Circulam rumores nas rodas po-líticas desta capital, segundo osunais o senador Getulio Var-e.is trrln resolvido cancelar asua próxima viagem a São Vau-lo, mandando apenas discurso;cravados, para serem irradia-cios nos comícios programadospcia frente PSP-PTB.

A propósito, procuramos ou-vir n deputado Porfirio Paz.Quando n parlamentar petebis-Ia deixava o Palácio dos Cam-\>nz Elisios onde estivera emdemorada palestra rom Gover-nador Ademar de Barros.— "Nada disso é verdade —disse. — Acabo de conversarcom o Governador Ademar deBarros. S. Excia. informou queseguirá no próximo sábado paraa estância de Itú. a íim deno dia *J3. trazer a São Paulou «enndor Getulio Vargas queaqui deverá chegar com tem-po bastante para presidir a con-venção estadual do PartidoTrabalhista Brasileiro, que serraü^a no próximo domingo noginásio do Pacaembu.

Posteriormente à convenção.o senador Vargas participaráae todos os comícios programa-dos pela comissão mista PTB-PSP.

Como vê, tudo nâo passa deIntrigas. Os oue pretendem fa

Juscelino Kubitschek e BiasFortes, que se comprometem aacatar a decisão, contribuindoassim para manter a perfeitacoesão, harmonia e colaborandono fortalecimento do partido.

Consta ainda da ata que elaseria assinada pelo presidentetia Comissão Executiva, pelosquatro membros da comissãoespecial e pelos dois deputadosque pleiteiam a indicação, oque de fato íoi feito, na reu-nino da noite do ontem.

A comissão especial dá assimpor encerrada a dificil missãociue lhe foi atribuída, acreditan-do ter encontrado a formula quedesfaz a crise e assegura a uni-ci;-c!c partidária.

A REUNIÃO DA COMISSÃOEXECUTIVA

A reunião da Comissão Exe-cutiva íoi convocada ontemmesmo pelo sr. Benedito Va-ladares, ficando, porem, a dataem suspenio em vista de quedois membros do órgão partida-rio se encontram pre.-enlcmen-te em locais distantes, um cmSalinas e ouiro om Patos, o sr.Adcüo Maciel, Entretanto, logoque todos cheguem ao Rio, oque é previsto no mais tardarpara amanhã, so reunirá a Co-missão Executiva, composta devinte e dois membros.

Reconquistam os...preço, e guerrilheiros que ope-ram ao seu lado, encontravam-se sem apoio de "tanks" e arti-lharia pesada. Fm troca, aartilharia norte-americana ca-nhoneava sem cessar as posi-rões comunistas. As únicasatividades, de acordo com in-íormações da frente, eram en-contros de patrulhas sem gran-de importância. Tão tranqui-Ia estava a frente que o gene-ral Mac Artur decidiu não emi-tir nenhum comunicado oficial.

Um porta-voz do quartel ge-neral declarou que "não houvealterações na situação que jus-tifiquem um comunicado". En-tretanto. segundo despachosda frente, houve uma mudançaquando as perspectivas da lu-Ia na Careia.

FIRMES AS LINHASAVANÇADAS

As linhas avançadas norte-americanas ao norte e oeste dezer onda serão desmascarados i Taejon se mantinham firmes.

no próximo dia 23. i Taejon estava ainda em poderA CONVENÇÃO DO PTN dos norte-americanos, entre-convenção estadual do Par- j tanto, observadores militantes

tido Trabalhista Nacional estámarcada nara os próximos dias29 e 30. Preiendpm os petenls-

acreditam que. definitivamente,a cidade não poderá ser defendida com êxito, e por isso foitas realizar esse conclave no gi- | abandonada corno base avança-nasio do Pacsembi!. ond" se ! da. enquanto se e.-t--?c,ec!'a uma¦r.liz.aià a convenção ão PTB, j linhas de defe:a mais poderosa,marcada para o próximo dia 23. ' nas montanhas ao sul.

Um despacho do correspon-dente da United Press, no quar-tel general do 8.° exercito nor-te-americano, dizia que se es-perava que a ofensiva norte-americana, para rechaçar os in-vasores para o Paralelo 38, co-mece dessa nova linha deíonsi-va tão pronto se disponha doselementos necessários.

REVIRAVOLTAWASHINGTON, 18 (U. P.)

— Um porta-voz do Exercitodisse que as forças norte-ame-ricanas e sul-coreanas, estáo"resistindo com êxito ao longode toda a linha e que a pres-são inimiga esmoreceu".

Ao lhe perguntarem se a re-ferida noticia constituía algo de"virada" na guerra da Coréia,

porta-voz disse que tal asser-liva seria prematura, acrescen-tando no entanto: "Espero queseja esse o caso, mas não possoafirmar que o seja". Disse quea linha estava sendo mantida,aparentemente, nos trechos com-preendidos entre Kongju, a su-doeeste da Coréia central atéYongju, na Coréia central orien-tal."Quer parecer que estamoscm presença um enrijecimentodc nossas forças, que estamosp.cumulando elementos e obten-do apoio aéreo o de infantaria".

O porta-voz da Marinha, dc-clarou que não há informaçõessobre três submarinos não idon-tificados que estariam operandona zona compreendida entreKyushg. Formosa e costa daChina do norte.

CANHONEIO NAVALDeclarou que unidades navais

realizaram alguns bombardeiosI na costa oriental da Coréia

(Mar do Japãol a pedido das! forças de terra do exercito, de-claração essa que íoi interpre-

I tada como indicio de que pes-I soai de comunicações norte-1 americanas está operando em' conjunção com as forças dc ter-! ra sul-coreanas na costa orien-tal.

Relativamente ao esmoreci-| mento da pressão norte-coreana.j o porta-voz do exercito disse

que os invasores comunistas ex-perimentaram baixas terrifican-

j tes e citou o comunicado daI noite de McArthur, para o efei-

to de que as baixas comunistasi foram calculadas em m-ns de..': ii.ooo.

Acrescentou que só há notl-', cia de quatro tanques norte-co-

rear.os operando ao sul do rio; Kum. o que parece in 1ir.ii quej os norte-eoreanos esão experi-1 nientando dificuldades cm ttanr-| portar combustíveis e que cs-j tão aproximando ria írenfe a! extremidade do o!coduto. Dç-j cifrou que seus >ui>rjinenl9s es-i tão se esgotando. .

DA DEFENSIVA A OFENSIVATÓQUIO, 18 (U.P.) — "Ago-

ra pode-se diz->r que os alia-dos estão prontos para passarda defensiva para a ofensiva"— declarou o corrospondente daUnited Press no Q. G. avança-do, Ralph Teatsorth. Acrescen-tou que o momento e o lugarcm que isto se dará constituicertamente segredo militar.

NAO ESTA SENDO"BLITZKRIEG"

TÓQUIO, 18 (INS) — O che-fe do serviço secreto de MacArthur, major general CharlesA. Willoughby, declarou queos comunistas só tinham avan-çado 104 quilômetros de Seoul aorio Kum, durante os primeiros14 dias em que começaram acombater as forças norte-ame-ricanas.

"Um avanço do oito quilo-metros dispondo de forças me-canizadas não é, certamente,uma "blitzkricg", disse o ge-neral Willoughby.

Um outro oficial disse: "Pas-saram-se mais de três semanasdesde que os comunistas atra-vessaram a fronteira. Estiverampreparando a invasão durantemeses. Sabíamos, c, informa-mos a Washington há uns seismeses, que veteranos da Mand-chúria. coreanos ou chineses,infiltravam-se através da pontesobre o rio Yalu (da Mandchú-ria a Coréia). Sou objetivo erachegar a Pussan (principal pon-'o portuário no extremo sul-oriental da península coreana)em três semanas. E teriam fa-cilmente logrado seu intento senão fosse esse valoroso grupode homens da 24.° d\i-isão, quelutando contra forças superio-res, conteve o avanço terres-tre. e pelos pilotos que aniqui-Iam os comunistas cada vezque dão um passo durante ashoras do dia".

Os oficiais do quartel-gene-I ral, fazendo um resumo da! guerra até o momento atual.j disseram que os norte-coreanos.

iniciaram a invasão com seisdivisões de seu próprio exerci-to c quatro brigadas das forçasconstabulárias,

"além de quatro

| divisões, pelo menos, bem trei-nadas e experimentadas em

! scão de guerra, procedentes da! Mandchúria.

Reconsidera. ..; do acordo, dentro das respecti-j vas normas constitucionais.

Paz falou em tom categóricoe revelou que tinha tido haviapouco uma entervista com o

| presidente Peron.E' interessante recordar r,uc

\ na mnrentraríío rii Coníc?^-:-*, cão Grrsl do Trabalho, no Tea-

Uo Coion, ontem á noite, Pe-

ron anunciou que "o governoargentino tomará a atitude queo povo quiser".

Três e meia horas depois desairem os jornalistas, o chan-celer recebeu para uma longaconferência o ministro do Exer-cito, general Franklin Lucero.

BUENOS AIRES, 18 (U. P.)Em discurso pronunciado

ontem, à noite, no TeatroColón, em homenagem à dele-gação argentina à Conferen-cia de Genebra, o presidentePerón declarou que "esta tar-de me perguntaram a posiçãoque eu tomaria com relação num importante assunto interna-cional. Respondi que o govei-no da Argentina tomará a po-sição que o povo quiser quese adote"."Tenho conduzido a politi-ca internacional (da Argentl-na), pelos respeito a todosos paises e exigindo que todosos paises respeitem a Republi-ca Argentina. Tenho desejadoque sejamos amigos e irmãosdos demais paises, porém, ext-glndo que eles sejam tambémpaises irmãos e amigos donosso".

"O mundo está hoje de talmaneira complicado e é tantaa má íé que se aplica em to-dos os acontecimentos da poli-tica internacional, que não hasituação que não apresentevários momentos incertos, nosquais poucos sabem a que -,aater"."A Argentina sabe o que haque fazer e o fará oportum-mente em seu beneficio e nãono de nenhum outro. A politicaInternacional argentina temsido sem fraquezas, porém,sem contrair obrigações quenão possa cumprir".

PROFUNDA GRATIDÃOWASHINGTON, 18 — (INS)O secretario do Estado Ache-

son exprimiu hoje profundagratidão à Argentina, pelo apn*ooferecido aos Estados Unidosna crise coreana. Numa notadirigida ao embaixador argenlt-no Jcronimo Remorino, Ache-son consignou que"*é realmentereconfortante para meu gover-no receber a confirmação deque a República Argentina tam-bém se asseciou àquelas naçõesque decidiram que as NaçõesUnidas não fracassarão na horade sua maior prova".

PARTIO O EMBAIXADORWASHINGTON. 13 iU. P.)iO embaixador argentino Je- i

ronimo Remorino parto esta :noite para uma breve visita a"o .-"• Vor!:. onde é delegadojunto h C?rU. rccici r-r-.-d--r- d-Tcm r— r- -->-¦ "rus

r,i iriba!.\?<*n- confcrcnci^ria como secretário gerai da ONU,!

Taygve Lie. Os mesmos meiosespeculam que as conversaçõesde Remorino e Lie talvez ggi-rem cm torno do apelo itesteúltimo para o envio de íprçasarmadas para a Coréia e docomando 3a ONU no conflitocoreano.

NA COLÔMBIABOGOTÁ, 18 (U. P.) — 0

embaixador dos Estados Uni-dos, sr. Wiiliard Beaulnc disseque uns 500 colombianos entra-ram em contacto com consnla-dos e com a embaixada norte-americana oferecendo-se eomuvoluntários para lutar na Co-rói a.

CONFERENCIARAM 03LATI NOS-AMERICANOS

NOVA YJRK, 18 (U. P.) -As delegações latinos-ameriea-nas junto ns Nações Unidas fl-zeram uma troca de impressõescm torno da mensagem do se-cretário gcial Trygvc Lei pc-dindo aos paises membros ciaorganização quo prestem auxi-lio ao comando unido na Coréia.Não foi anunciado o resultadoda troca de idéias.

Os delegados estiveram reu-nidos nas instalações da representação brasileira sob a r cs!dencia do delegado dn Tf -il.sr. João Carlos Muniz. Uni por-tn-voz diss-j mais lard? quo areunião :oi convocada pnra"esclarecimento dc detalhes dapetição ds Lie", pois há algn-mas delegações cjuc vêm lir.c-ti.i-gem ambígua na mensagem.

O PSD Gaúcho...Osvaldo Aranha, que deve;.;»ser o nome de coriciliaç.í"*Creio mc-mo que o PSD gr.'"-cho apresentará o nome do fiAdroaldo Mesquita para sena-dor.

PREVISÕES ELEITORAISDepois de no* informar 0!_ie

ra ia reunir ontem a comi"executiva do FSü gaúcho p-.raa escolha do; candidatos adeputados federais c estaduais,o sr. Damnso Rocha ce ¦"•*suas prcvisõe3 eleitorais. írr-::-do um balanço das forças e.cl-torais no Estado:— Caso a representarão r'o-granden^e conte com 2í 1'ci-res na Camsra. o PSD c v .-nuará majoritário: a UD^ c >•-servará os dois representanv?:o PL talver. eleja mai"deputado. a'rm de seu im "echefe: o PTB fará sete rer;'.-rentantes e o PRP fará ce d"-3a três.POSSIBIL'DADE DO A?0'0

DA U.D N.Concluindo, o deputado r*--

maro Rocha di-;c-nos oue a"'a há srande possibiUtíacer.~">"3 ('.-> !ZT/~.~ i; randidái "5

tos se pvocci.an; ricn'ro cimais estreita cordialidade-

,w wai«,. ..'.i. — » -j^ -*r-*r^ftJW-^S.

¦"¦¦"t™*™"*™"" mi '¦•¦•¦hiiiimmi™ ._„_.___naMnB-nfM.Tirnr|niwnB^

mAm* 'C3ÚERKARio de Janeiro, Qüárta-Feira, 19 de JulHo de 1950 3

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O CONGRESSO CONTRA A REFORMA AGRÁRIASENADO FEDERAL

ENHA-SE O PRESIDENTE NA REALIZAÇÃO DEPLEITO COM O MAIS ESTRITO CUMPRIMENTO

DA LEIPepõfe ée falar o sr. José Américo, o sr. Ivo de

Aquino transmitiu ao Senado as disposi-ções e propósitos do general Eurico Dutra— Será solene a sanção da nova lei eleito-ral, como homenagem ao Congresso —Um observador militar para a Paraiba —Adiada a votação da Ordem do Dia

A primeira parte da sessão de ontem, no Senado, foiocupada com o discurso do sr. José Américo, cuja notícia vaipublicada em outro local desta edição. Depois de falar orepresentante paraibano, o líder da maioria, sr. Ivo de Aquino,defendendo o presidente da República e prometendo, em seunome, que as eleições de outubro, regidas pela nova lei elei-toral, hão de correr honesta e limpamente, de acordo coma vontade e o propósito do general Eurico Dutra.

A PALAVRA DO LÍDER DA MAIORIA

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mDoisProjetos de Lei Agrária Para-dos Na Câmara Desde 1947 — NãoLograram Interessar os Deputadoso Projeto do Governo e o do Sr,Nestor Duarte — Princípios Gerais

do Projeto GovernamentalContinua parada na Câmara a reforma agrária elaborada

pelo Ministério da Agricultura e encaminhada ao Legisla-tlvo por mensagem do presidente da República.

A "Lei Agraria" proposta pelo Executivo, ainda em 1947,não logrou despertar o devido Interesse por parte dos par-lamentares, estando, até hoje, encalhada na Câmara dos Depu-tados.

A SEGUNDA A ENCALHAR

Disse o sr. Ivo de Aquino que.sabendo de antemão que o sr.•Tose Américo iria tratar aindauma vez do caso da Paraíba.procurou êle o presidente daKcpública, para conhecer o pen-sa mento do governo sobre osacontecimento de CampinaGrande. Exposta a razão de suavisita — prossegue o orador —o general Dutra comunicou-lheque acabava de promover umareunião com a presença dos srs.Junqueira Aires, ministro daJustiça, Plínio Travassos, pro-curador geral da República, eLuciano Pereira da Silva, con-sultor geral da República- Con-vidou-o então o presidente paraassistir à sessão, cuja finalidadeera ouvir o conselho das pes-soas convocadas a fim de poder,não apenas no tocante aos acon-tecimentos da Paraíba, como dequaisquer outros que pudessemser deflagrados na atual campa-nha eleitoral, tomar providên,.cias, legítima, jurídica e legal-mente. Afirma o sr. Ivo deAquino que o general EuricoDutra lhe afirmara ainda quedesejava o cumprimento da lei,não apenas na sua exegese fria,formal, mas na sua honesta in-terpretação. Recordou então fa-tos anteriores, desenrolados emoutros Estados, para os quaispedira a assistência jurídica deseus auxiliares, tendo chegado àconclusão que, em muitos deles,não poderia intervir o governofederal, sem ferir a Constitui-ção. No momento, porém, —continua o líder do PSD — opresidente da República estádisposto a mobilizar todas as re-servas legais ao seu alcance,a fim de manter a ordem den-

tro da Federação. Com tal ob-jetivo, fêz telegrafar ao coman-dante da Região sediada emRecife, ordenando enviasse àParaíba oficial de estrita cou-fiança, para observar e acom-panhar as ocorrências ali verifi-cadas, transmitindo-lhe infor-mações imparciais e exatas.Prosseguindo, disse o sr. Ivode Aquino que o presidente de-verá sancionar logo o novo Có-digo Eleitoral, em cuja elabo-ração colaboraram todos os par-tidos, para a valorização do votoem nosso regime. E' intuito dogoverno — revelou — que asanção da lei eleitoral seja re-vestida de solenidade, comouma homenagem ao CongressoNacional. Nessa hora, o presi-dente falará à Nação, para ex-pôr clara e decisivamente seupensamento à respeito da orien-tação do governo em face daluta democrática que se vai tra-var. "Posso assegurar ao Sena-do — disse o sr. Ivo de Aqui-no — e não teria coragem defazê-lo se não estivesse autori-zado, que o sr. presidente daRepública poderá, por circuns-tâncias independentes de suavontade, deixar de satisfazer atodos em todos os casos, masseu firme propósito, com refe-rencia ao que vem ocorrendona Paraíba, como a qualqueroutra situação surgida dentrodos Estados da Federação, ó quea lei seja jurídica o honesta-mente cumprida, corresponden-do assim aos anseios da coleti-vidade. Espero ter a felicidade— concluiu o orador — de maistarde confirmar nesta Casa aspalavras que acabo de proferir,as quais julgo um ato de justl-

Ivo d'Aquinoça àquele que nesta hora sere-namente dirige os destinos doBrasil"

TÍTULOS DEFINITIVOSPor falta de número, não íôra

votado, na véspera, o projetoque autoriza o governo a ex-pedir títulos definitivos de pro-priedade aos adquirentes de lo-tes nos Núcleos Coloniais de SãoBento, Santa Cruz e Tinguá. Oprojeto foi novamente debatido,tendo oferecido a Comissão deFinanças um substitutivo aoprojeto, mandando indenizarapenas os prejuízos decorren-tes das enchentes naquelas re-giões. Posto a votos, 16 senado-res eram a favor do projeto e16 pelo substitutivo. Diante doempate, a votação foi mais umavez adiada.

FEDERALIZAÇAO DO ENSI-NO SUPERIOR

Figurava na pauta tambémo projeto da Câmara que dispõesobre o sistema federal do en-sino superior. O sr, Artur San-tos apresentou substitutivo,aceito na Comissão de Justiça, e,em torno da matéria, prolon-garam-se os debates. O sr. JoãoVilasboas criticou tanto o pro-jeto como o substitutivo. Pas-sava de 18 horas, quando o pre-sidente pôs a matéria em vota-ção, mas já não havia númerono recinto. Estando presentesapenas 29 senadores, a votaçãoíol adiada.

O BRASIL SE APIEDA E REAGE DIANTE DASÂNGUEBRA DE SEUS IRMÃOS OU ESTÁ PERDIDOVeemente discurso do sr. José Américo, no Se- s?h âmbito, como uma sombra

_i • !•_.• sinistra. Se está cm ioso anado, denunciando perseguições políticas Paraíba, estão em jogo tambémna Paraiba e oferecendo testemunhos sô- °*all™ _W^*, .do- Brasil*

<.ue tem seus ministérios, suasbre os sangrentos acontecimentos de Cam- repartições a serviço do sr. pe-pina Grande — Ataque cerrado aos srs. Pe- "a^b

altura, o sr. José Ame-rico cita exemplos de nomea-ções tendenciosas, com o inte-resse de servir ao seu adversa-rio. "As vésperas de minhapartida da Paraíba, o delegadodo Trabalho, que não chamareicorreligionário do sr. PereiraLira, pnrque não passa de umcapanga sou, ameaçando e coa-gindo o eleitorado, convocou ospanificadoras, não para tratardos interesses da classe, comolhe competia, mas para distri-buir material de propaganda a

(Continua na 5." Pagina

reira Lira e Argemiro de Figueiredo —Apelo patético do senador paraibano parao sentimento de solidariedade nacional —"Afinal,

para quem estou clamando?"Conforme anunciáramos, o sr. José Américo ocupou a

Iribuna do Senado, na sessão de ontem, para tratar ainda dosacontecimentos que, recentemente, ensangüentaram a Paraíba.Foi um discurso dramático o do senador udenista. Formu-l.intlo sérias acusações à campanha desenvolvida, naquele Es-tado, pelos srs. José Pereira Lira e Argemiro de Biguelredo,o sr. José Américo ofereceu aos seus pares numerosos teste-mu nhos sobre os fatos de Campina Grande, com o Intuitode desmentir, como Infundada, a versão oficiosa que lhes foidada pelos Jornais do governo. Finalmente, o sr. José Ame-rico, no tom patético que caracteriza tantos de seus discursos,lançou um apelo veemente ao sentimento de solidariedadenacional, para que se conjure o perigo que, como uma som-bra sinistra sobre a nação, tem o seu foco no pequeno Es-tado da Paraiba.SOMBRA SINISTRA SOBRE OS INTERESSES

DO BRASIL'-Ocupo novamente esta tribu

na — começou dizendo o sr.José Américo — para tratardo meu caso provinciano, deque poço perdão, porque temosmuito do que tratar. Faço-oporque se a Paraiba é a vitima,

a politica quo a infelicita é íei-ta dentro do Catete, com a im-prensa e o radio do governo ecom o patrocínio ostensivo ecaprichoso do presidente da Rc-publica. A situação de meuEstado está se projetando dc

Não é, aliás, o primeiro pro-jeto de reforma agraria que en-contra manifesta má vontade oudesinteresse por parte dos par-lamentares, pois o projetoapresentado pelo sr. NestorDuarte, ainda antes do afasta-mento daquele deputado paradirigir uma das Secretarias deEstado do governo da Bahia,também não teve.andamento.

Já está o deputado baianode volta ao seu posto na Ca-mara, após 3 anos de exercíciona Secretaria da Agricultura dogoverno Mangabeira, e o seuprojeto de reforma agrariaainda se encontra "dormindo"nas gavetas da Câmara...

O PROJETO DO GOVERNOO projeto de Lei Agraria ela-

boraô-O pelo ex-ministro Danielde Carvalho é um-trabalho degrande alcance para a nossa or-ganização agro-pecuaria abran-gendo, inclusive, uma distribui-ção melhor de terras.

Dentro dos princípios enun-ciados na mensagem dirigidapelo presidente da Republica aoCongresso Nacional, em 1947,visa a reforma: maiores facili-dades na utilização de áreas pa-ra a lavoura ou a criação; habi-tações higiênicas àqueles quedesejam dedicar-se às ativida-des rurais, de forma a fixar àterra o homem do campo; re-forma da legislação sobre ar-rendamento de terras, de modoa serem dadas amplas garantiasaos arrendatários; financiamen-to de obras destinadas à re-cuperação e utilização de ter-ras inaproveitadas por motivode secas, inundações, endemias,etc...; combate à concentraçãoda propriedade rural; estabele-cimento do credito agrícola embases sólidas para financiamen-to, a juros módicos, do peque-na exploração agrícola e esti-mulo à instalação de coopera-tivas de agricultores e criado-res.MAIS EQUITATIVA DISTRI-

BTJIÇAO DE TERRASNo que respeita à distribui-

çao mais equitativa da terra, —idéia quo comumente se asso-cia à da reforma agraria — oprojeto do Governo, concluo su-gerindo um programa de limi-tação do direito de propriedadeprivada em razão do bem estarsocial, o qual, considera, quose for convenientemente tri-lhado, poderá conduzir ao re-sultado almejado, embora maislentamente que outros sistemasadotados om países de gover-nos socialistas e comunistas.

Norteia-se por esse princípioo projeto na regulamentação doimóvel rural, da propriedaderural, da desapropriação e doarrendamento rural.Partindo do presupôsto de

que a exploração anti-econòmi-ça do solo decorre tanto do la-Ufundío como do iiiiiiiíúndio, oprojeto do Ministério da Agri-cultura nos capítulos acima re-feridos, procurou remediar omal, limitando, sem pretenderextinguir, a grande propriedadeterritorial, embora favoreça o

advento da pequena proprle-dade.JUSTA DISTRIBUIÇÃO DAPROPRIPEDADE RURAL PORMEIO DE DESAPROPRIAÇÃO

E LOTEAMENTOEm seu art. 10, o projeto es-

tipula que "a justa distribuiçãoda propriedade rural, comigual oportunidade para todos,será promovida progressiva-mente mediante o condiciona-mento de seu uso e da suatransmissão, bem como a desa-propriação e o loteamento pelopoder público, em razão do bemestar social".

Prevê, ainda, que a União es-tabeleça, ao legislar sobre di-reito financeiro, as normas ca-bíveis ao mesmo objetivo.GARANTIA DE PREÇOS À

PRODUÇÃOAssegura o projeto do Govêr-

no que se encontra na Câmara,a estabilidade da produção deartigos alimentícios de primei-ra necessidade mediante a ga-rantia de preços mínimos.

A fixação dos preços mini-mos, far-se-ia anualmente, pordecreto do poder executivocom antecedência de um anoem relação às safras para asquais devem vigorar.

Para a garantia dos preços oprojeto autorga o Ministério daFazenda a celebrar contratocom o Banco do Brasil ou como Banco Rural quando este fôrcriado.CRIAÇÃO DE MAIS UM DE-PARTAMENTO NO MINIS-TÉRIO DA AGRICULTURA EDE UMA GUARDA RURAL

Propunha o Governo, em seuprojeto de Lei Agrária, a cria-ção do Departamento Nacionalde Conservação do Solo ao qualseriam incorporados os atuaisServiço de Irrigação e o Fio-restai.

O novo Departamento teria a«¦eu cargo todas as atividades deprevenção e combate, à erosão,reflorestamento e irrigação.

O projeto cria, também, maisuma polícia, denominada guar-da rural, com a finalidade dcpoliciar e proteger as florestas,a caça e a pesca nos meios ru-rais dos municípios.

A Lei Agrária proposta peloGoverno ainda em 1947 o que,inexpliaavelmen*.., não teveandamento no Congresso atehoje, provocaria uma sensívelmudança no cenário agrícola dopaís e, segundo os termos damensagem presidencial, viriaelevar o padrão da nossa agri-.cultura e assegurar-lhe a esta-billdade que até hoje lhe temfaltado.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Votados Sem Numerosos Projetos da Ordem do DiaOntem, as Aprovações e Rejeições Se FizeramQuase Por Decisão da Mesa — Reestrutura-ção de Carreiras do Funcionalismo Público —O Sr. Euvaldo-Lodi e o SESI — A Autonomiado D. F. Na Palavra do Sr. Euclides Figueiredo

Há mais de um mês, quando se passa à Ordem do Dia,nas sessões plenárias da Câmara, o presidente vem anunciandoa presença na Casa de 154 deputados, número que excede emapenas um, o necessário ao "quorum" regimental-de vota-ções. Em todas as oportunidades em que se raz um pedidode verificação, a Mesa, na maioria dos casos, deixa de rea-llzá-la por evidente falta de número.

Ontem, porém, era tão reduzido o número de parlamen-tares na Casa, que o sr. Cirilo Júnior da presidência, aoanunciar a Ordem do Dia, deixou de mencionar o númerode deputados presentes, submetendo, contudo à votação sim-bélica os projetos do Avulso que foram aprovados ou rejel-tados, conforme o parecer das Comissões Técnicas.

VOTAÇÃO SEM NÚMERO

MmVÀ \_____K__vV ' %,

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AT-Ü___ y

Em visita a S. Paulo o

titular da ViaçãoO ministro da Viação, -.onerai

Valdetaro, seguirá amanhã, pa-ra Santos, onde vai inspecionaras obras de eletrificação da Es-t. ,-,da de Ferro Santos-Jundiaí.

Também serão visitadas pelotitular da pasta da Viação, asobras do oleoduto que ligaráSantos a São Paulo.

A Casa, portanto, conformeocorre em tantas outras oca-siões, votou sem o número re-gimerstal necessário, pois os par-lamentares em sua grandemaioria encontram-se em seusEstados, por interesses politi-cos suscitados pela proximida-de das eleições, conforme acon-tuou ontem da tribuna o sr.Euclides Figueiredo.

A REESTRUTURAÇÃO DASCARREIRAS DO SERVIÇO

PÚBLICO

Tanto o sr. Crepory Francocomo o sr. Gurgel do Amaraltrataram, da controvérsia, queo representante maranhense,classifica de "chicana", resul-tante de decisões da Comissãode Justiça a propósito da in-constitucionalidade de emendasa projeto de iniciativa exclusi-va do Poder Executivo, reestru-turando carreiras do funciona-lismo público.

Ambos comentaram um me-morial de diversos interessadosem que se expediam considera-ções em favor da constitucio-nalidade das emendas apresen-ta*das. Mostraram-se convenci-dos pelos argumentos jurídicosapresentados onde se distingueos conceitos dey "iniciativa", doPoder Executivo do de "exten-são", contidos nas aludidasemendas."Desde que o Executivo ha-Ja apresentado ao CongressoMensagem pedindo a reestru-turação das carreiras de Al-moxarife, aduzem adiante, éperfeitamente consti tucionalque por iniciativa de deputadosCampos Vergel e Manuel Anun-ciação, se extendam estes bene-ficios aos dactilógrafos, escri-turários e oficiais administra-tivos".

"Do contrário, diz oJsr. Cre-pory Franco, seria enfrentar oParlamento às decisões do Pre-sidente da República".

APROVEITAMENTO DEFUNCIONÁRIOS DO D.N.C.

O sr. Gabriel Passos apresen-tou à Mesa da Câmara um pro-jeto de lei que manda apro-veitar os servidores do extintoDepartamento Nacional do Ca-fé.

O sr. Café Filho apresentou

Êrojeto que autoriza o Poder

xecutivo a abrir o crédito deCrÇ 11.994.394,80 para atenderàs despesas com o pagamentode proventos atrazados devidosa servidores em disponibilida-de dos extintos Territórios deIguassú e Ponta Porá.

SÚMULA DA SESSÃOEXPEDIENTE

40 deputados presentes.E' lida mensagem do Executl-vo pedindo um crédito de CrS...80.601.585,40 para pagamento coLóide Brasileiro, de despesas Xot-tes pelo Governo.O padre Medeiros Neto lê ofi-cio do diretor-superintendente daCia. Hidrelétrica do Vale dp SãoFrancisco, em que lhe transmitecópia do plano de obras para arecuperação do vale, apresentadoao Presidente da República.O sr. Alencar Araripo apre-senta projeto de lei que autorizao Poder Executivo a construir umaçude público no município deMauriti, Ceará. Refuta, a seguir,as acusações feitas pelo sr. Osval-do Studart sobre perturbações daordem naquele Estado da Fede-ração.O sr. Rui Almeida reclamaInclusão na Ordem do Dia do pro-Jeto de resolução que concede gra-tificação a funcionários da Cama-ra. Pede, ainda, providências nosentido de ser feita publicação doprojeto, de Código de Vencimentose Vantagens dos Militares.

Cirilo Jr.O sr. Euclides Figueiredo con-

testa a acusação que lhe fez overeador João Machado, de estarprejudicando o andamento do pro-jeto que dá à Câmara Municipaldo Distrito Federal o direito deapreciar os vetos do Prefeito, pornão comparecer ás reuniões da-quêle órgão técnico.

O sr. Carlos Pinto, reafirmaas acusações que fizera anterior-mente ao governador do Estado doRio, sr. Edmundo dc Macedo Soa-res, de estar desprestigiando, em-bora diga o contrário, a cândida-tura do sr. Cristiano Machado àpresidência da República, o per-seguindo funcionários aue aapoiam.

O sr. Euclides Figueiredo vol-ta á tribuna para fazer o pane-girico do Mgrechal Luiz Mendesde Morais, cujo centenário dc nas-cimento transcorreu dia 13 do cor-rente.

O sr. Coelho Rodrigues fazum paralelo entre as bases dasduas concorrências efetuadas peloministro da Fazenda, para a con-cessão da exploração da LoteriaFederal. Diz, a propósito, que osr. Guilherme da Silveira anulouuma concorrência legitima paracntrega-la agora a uma pessoa que,segundo noticiam os jornais, nSotem idoneidade financeira.

O sr. Euzóblo Rocha pede aoPoder Executivo que cumpra a lein.° 1.062, de 1950, que abre crê-dito para pagamento dos ferrovia-rios da Leste Brasileiro.

O sr. Crepory Franco comen-ta um memorial que recebeu defuncionários públicos, sobre asemendas apresentadas ao projetode lei de iniciativa do Poder Exe.cutivo. reestruturando as carrsfras de Almoxnriíí'.

CÂMARA DOS VEREADORES

AMEAÇA O LEGISLATIVO CARIOCA NÃOCONCEDER QUALQUER SUBVENÇÃO À C. B. D.Acusada de ter provocado a mais escandalosa

venda de ingressos em Mercado Negro —Protestos contra um desrespeito que sofreu

• a Casa — Outros fatosDiscutindo o que chamaram desconsideração da C B. D.à Câmara Municipal, somente lhes enviando à última horaos convites relativos aos jogos do Campeonato Mundial rea-llzados no Estádio Municipal, os vereadores ameaçaram àquelaentidade máxima do futebol nacional de lhe negar de agora

para o futuro toda e qualquer espécie de subvenção. No de-correr dos debates, no qual tomaram parie os srs. João Luizde Carvalho, Frota Aguiar, Paes Leme, Xavier d'Araujo eoutros, foi ainda a C B, D. acusada de ter "promovido omais escandaloso mercado ne negro de Ingressos", como tam-bém de, pela paixão do lucro, ter levado o esporte do Brasilà vergonha e à descrença".

O DRAMA- CAPÍTULO II

(CONTINUAÇÃO)

AS CONTAS DO INSTI-TUTO DOS BANCÁRIOS

AS CONTAS ESTAVAM EM BOA ORDEM_ O Tribunal de Contas tornou-se passível de crítica eate mesmo de censura, quando pretendeu Ir além de suasatribuições, exigindo prestação das ditas a entidades jurí-dicas de direito privado.

Não lidando estas com dinheiros públicoí, nada tinha aver o trbunal com os seus balancetes. Este, aliás, foi um' os argumentos mais convincentes dos pareceres dos juizesque opinaram sobre os casos do Sesi e, posteriormente, doScnai.Entretanto, a posição tomada pelo tribunal em relaçãoaos institutos e caixas de pensões e aposentadorias, verda-deiras autarquias — e dizemos verdadeiras para relembraro erro ou exagero de interpretação do tribunal no que serefere a entidade de direto privado — só podia merecer e•*- merece encômios. porque ai, sim, está ele exercendo asua função precipua.Não vamos historiar o que ocorreu a respeito rias exi-gencias daquele órg3o flscalizador e da relutância das orga-mzaçoes da previdência social em submeter ao seu controleas próprias contas. O episódio é muito conhecido, de modoque nos dispensamos de reavivá-lo.

»v.^ iqUe tencionamos de resume em apontar como umexemplo, na situação que se criou entre ai autarquias e otribunal ,o caso do Instituto dos Bancários. O seu presidente,'c^ii„^e a N°vaes- n" se limitou a enviar ao órgão fis-cal.zador as contas do ultimo exercício, o que já seria algoc«n»f. _?Ve1, na j-re6ente emergência Mandou-as todas as4S -£./«_ SUa admmi*raçSo. correspondentes aos anos delúuLL * e ° 'ribunal as -u|S°u devidamente, dando plenaquitação das mesmas.

ent3n*ndí!„an0 pa"ad° ainda "ão foram'j-jlgadas. Basta, no„.';'"

se.*.a'ba que o Instituto dos Bancários cumpriun3« ?ff _ nstltuc,onal* que em torno d° mesmo preceito"o«I

í-"^ nsnhuma dúvida e que todas as suas contas

aatflE C°"s,deradas. em °oa ordem, para que se assinale

tarefa h- _'m 0utras cireunstancias seria, apenas, umae»a de rotina, como um acontecimento.

ROOSEVELT E CHURCHILIROOSEVELT E HITLER

E' fácil prever o volume das cou aborrecido com o lato av.dissertações que serão feitas a Churchill, ao que parece, ter ae

DE ROOSEVELTPor JOHN GUNTHER

(Autor de "O Drama da Europa", "O Drama da América La-tina", "O Drama da Ásia" e "O Drama dos Estados Unidos").Copyright Press Features — APLA — Exclusividade, no DistritoFederal, do DIÁRIO CARIOCA (Reprodução, total ou parcial,

rigorosamente interdita).

respeito destes dois prodigiosos"virtuosi" e sua igualmenteprodigiosa inter-relaçao, nosanos vindouros, a medida emque forem sendo colhidos maise mais documentos.

Existem muitos pontos de se-melhança flagrante entre osdois, porém Churchill foi, pro-

esquecido de seu encontro an-terior.

Como uma reminiscêncla pro-voca outra, descobrimos maisalguma coisa a respeito da com-plexidade profunda c do esco-po das relações entre Roose-velt e Churchill, durante a Se-gunda Guerra Mundial. Os dois

tou, imediatamente, a um dos guém que esteve presente seseus ajudantes: "Que pensará esse episódio ocorreu realmen-êle a meu respeito?" FDR cs- te tal como em geral tem sidotava mais inclinado a se van- descrito. "Foi verdade, sim. egloriar. Disse a um amigo: "Eu não foi nada engraçado!" — res-tinha 13 vasos de guerra nn pondeu-me.conferência, mais Wínston ti- Também havia outros fatores. íneiro lugar, váría"s das

"forças

P"a. aponas i ou J. um dos embora, pequenos de irritação, que levaram Hitler ao poder ío-barcos dele enguiçou o eu ti- Churchill, como é conhecido,emprestar-lhe um des- gosta de dormir à tarde, às vê-

de passagem, por dois motivos.(A propósito, Hitler subiu aopoder a 30 de janeiro de 1933,data do aniversário dc Roose-velt c cinco semanas antes desua primeira posse). Em pri-

vayclmente, mais jogador e se estadistas trocaram, durante 5arriscou mais; além disso, sa- anos e meio, cerca de 1.700 te-bia barganhar melhor. E' im- legramas, cartas e outras co-provável que FDR tivesse feito municações, a começar com *chi'n' ™,' nqvpen.,.fna!.C,0U^Chur- iniciativa simpática de Rossc-?S« &ni« * pl0, qua,ndo' em velt para com o "Naval Per-onh'.~m Z ÍSSÍ

°S tUr°0S..a son", quando Churchill foi no-«?..£r» «. netn

a'i amf\Çra,£0 mead° Primeiro Lord do Al-wL= n _nn'°S a Uniao mlrantado. em 1939.Soviética. Churchill e s c r e -ve com mais eloqüência e bri

osevclt constituem uma da»profunda das realidades histó- obras mais notáveis da argu-ricas. Confia mais nos seus pe- mentação política de todos osritos e_ evita as decisões isola- tempos. Êle "armou" FDR comdas. E' mais acessível à dis- lições pacientes; lançou as ba-cussão. A propósito, Henry 'ses para a transferência dosStimson registra que "discutia destroiers; incessantemente ba-com o inglês com mais liberda- julou, explorou e exortou; cs-de do que com o seu chefe"; timulou-o e encorajou-o c pe-Isto é, discutia com Churchill diu energicamente: "Faça ago-com muito mais liberdade do ra"; deu a Roosevelt a idéia doque com FDR. "Lend Leasse" na famosa car-

O curioso é que FDR e Chur- la de 19 pontos de dezembro

zes durante duas ou três horas,

- -¦ •¦ --- _¦¦ JMTSÍSSTSí SS SSftSS-sSSSH.tolerável e, freqüentemente, aquestão do conservantismo cs-tava no fundo dessas dificulda-des. Roosevelt enfurecia Chur-chi 11 quase a ponto de uma ex-plosão com a defesa da inde-

ve detroier'_J? £h""a^ÍSCnh0£'Cr u,°nhc' G dcP°is íicava acordado até tar^n^ ioí,urc» " e w Cas,ablanuca* cie da noite, ao passo que FDR

tro_deixou a sala e comentou:"Não é maravilhoso termos umvelho "Tory*' ao nosso lado".FDR e Churchill altercaram ese chocaram várias vezes, à

cava embaraçado e irritado coma loquácidade do presidente. Oprimeiro ministro irritava Roo-sevclt trazendo sua "Sala deMapas" para a Casa Branca;FDR. que gostava de vingar-sc.replicou levando sua "Sala deMapas" para Quebec.

Um ponto final: Roosevelttalvez tenha sido cavalheiropara com Churchill em vá-rias ocasiões e talvez te-

ram as mesmas que elegeramRoosevelt presidente — o deses-pero da massa no meio dc umacrise econômica sem pxeceden-tes. um ódio violento contra o"statu quo" e um ardente de-sejo da grande maioria dc en-contrai* um salvador que lhetrouxesse felicidade. Rooseveltvenceu, cm 1932, cm parte por-que Hoover estava completa-mente desacreditado e era im-popular; da mesma forma, oeleitorado alemão, embora natu-ralmente iludido e dominadopelo terror, não votou apenas cmHitler, mas contra a fraqueza ea inépcia do regime anterior.

Mas, em segundo lugar. Roo-sevelt nunca se converteu cmditador. Era, freqüentemente,chamado de ditador, tal com erachamado de comunista, por gen-

nha acelerado a despeito áspendência da índia, lembrando, si mesmo, a desintegraçãoconstantemente, a necessidade' Progressiva do Império Britâni-de autonomia e melhores con- c°; nao obstante, não se pode te demasiado estúpida, ígnoran-diçoes de vida para os povos negar que. afora o primeiro mi- te e dominada pelos preconcei-coloniais. nistro, Roosevelt contribuiu tos para distinguir o bem do mal.

Outro importante foco dc maispara a sobrevivência da o branco do preto, ou o peixe

n exemplo, afinal, que deve ser imitado, porque, an--m boa ordem nos institutos e caixas, nadadando as coisas e...há que temer do lápis vermelho do .tribuna!

Transcrito do "O Jornai" de 13-7-1950.

chill eram primos em oltato de 1940; manteve-se em hábil divergência foi a Segunda Grã-Bretanha, depois de Dungrau. se as pesquisas dos genea- e constante contato, por inter- Frente; os ingleses não queriam querque. do que qualquer in-logistas estao_ certas. Existe ai- rnedio de seu embaixador em arriscar-se a uma operação im- glès. Foi um dos melhores ami-guma confusão sobre exatamen- Washington; analisou a história portanto através do Canal se- gos norte-americanos que ate quando e onde os dois ho- Para ele na medida cm que não cm 1944. Grã-Bretanha já teve e duran-mens se encontraram pela pri- tstà*. em documentos de visSo, Naturalmente. seta quês- te o periodo mais negro da Ba-meira vez. O propno Churchill brilho v.gor e variedade sem tao envolvia também os russos, talha da Grã-Bretanha foi qua-oiz que. quando Roosevelt visi- preceaentes. Mas nâo se deve os quais achavam oue e.l.vam se tão imDortante Dara a con-meira S^T.fnW5*?

EuoT, ^T"

C" ,Um "^o sanSdos no^riente. !n- ãrl^ão^. ^ra*."brittate.meira Guerra Mundial, eles se ingênuo ou que desempenhou quanto os aliado. _>,-...,_.,.,... «,_.encontraram num jantar na *~ PaPel secundário. A argu- pounavam °cidenta_s se

"Gr.i.Vs Inn"; Churchill ficará mentação de Chmchill era so- Nimiadp .„,_ nr-r.f_._Ar..-,.'impressionado com sua mag- °erba; mas FDR não precisava procurando £.£-r -? 'nifica presença-. Mas - o que de muitos argumentos para se e a' ™va, Z"£«r PvÍÍbé digno dc nota — parece ter convencer.

SpnoJT ? f ,5^1_ín* ?°R'

c_nuccido ê-te pni,ó.l=o n>i„rv£_ r> - ., .- oepois de ter advertido previa-o . doi, Hderes ^A°S aram *?ef?F V reUnÍ5° da Csr{a in m°nte Charchill. passou a criti-Ia prinwlE 4L nT^S^úiíS» im.

AtIanV,w- qUando os doís Ca-*'° «veramente na presençaGuer â Mand a? Roo-Jvfl"fl- v " Vo!taram-;í «™« »*«> dc sta!-

quanto o próprio Churchill, oque é dizer muito.

ROOSEVELT E HITLERCertamente, não poderiam

existir dois homens, que te-nham desempenhado papéis im- ROOSEVELT — RECORDA-portantes no mesmo drama su- ÇÕES DE UMA ENTREVISTApremo, que fossem tão desse- — ROOSEVELT NÃO GOSTA-

O ataque, porém, foi melhantes. Hitler no entanto. RIA DE SER PRESIDENTE DO

da caça. Apenas um fato, entremuitas centenas, serve para re-futar a acusação de ditadura —é que, embora FDR se tivesseempenhado na maior guerra desua história, êle compareceu ásurnas, em 1944, num pleito abso-lutamente livre e constitucionale derrotou seu adversário, sr.Thomas Dewey, por meios ho-nestos. francos e legítimos — eteve de lutar para vencer.

A seguir:IMPRESSÕES PESSOAIS

Logo no começo dos trabalhoso sr. João Machado, apoiado de-pois'pelo sr. Álvaro Dias, con-gratulou-se com a população dazona da Piedade, e com o venva-dor Gama Filho, pela obra edu-cacional que este último temrealizado naquele subuvbio, e,também, em virtude do preál-dente da República ter autoriza-do o funcionamento da Faeulda-de de Ciências Jurídicas do Riode Janeiro, iniciativa daqueleprofessor. Em seguida foramvotados alguns requerimentosrelativos a melhoramentos cmalguns logradouros públicos, fa-lando depois o sr. Tito Livio,sobre a situação dos diaristas aserviço da Nação. Concluindoas suas palavras, pediu que aMesa telegrafasse ao presiden-te da República, solicitando oenvio de uma Mensagem aoCongresso Nacion .1, amparandoaqueles servidores federais.CONDENAÇÃO DA PRESCRI-

ÇAO RACIALO sr. Xavier de Araújo, u.a

dos oradores do expediente, con-dénou veemente, o fato ocorri-do em São Paulo, com a artis-ta norte-americana KathcrineDunham, que não foi aceitacomo hospede do "EsplanadaHotel" por ser descendente denegro. Baseando-r.e no fato, co-mo também com o ocorrido comJoe Louis no "Copacabana Pa-lace", o orador afirmou que aigualdade racial no Brasil nemsempre é efetiva. Embora aConstituição determina aqueleprincípio., muitos o infringem,como acabava de neontecer, fe-rindo assim os nossos princi-pios. Examinou, então o proje-to apresentado tia véspera naCâmara dos Deputados, pelossrs. Afonso Arinos. e Gilber-to Freire, estabelecendo sançãoaos seus co'itraventorcs.Apaudindo a proposição, o sr.Xavier de Araújo, concitou aCasa a acompanná-lo no votoque formulou h Câmara Fede-ral no sentido ie aprovar nomais breve tempo a proposiçãodo sr. Afonso Arinos.ALGUMAS DESCONSIDERA-ÇÕES À CÂMARA MUNICIPAL

O sr. João Luiz dc Carvalho,foi quem provocou as iras dosseus colegas rcia'ivamente aoque denominoj dc desrespeitosc desconsiderações ao legislati-vo carioca, tendo tambem fa-lado sobre a atitude da C. B.D., enviando depois dos jogosos convites devidos aos verca-dores. Sobre o mesmo assunto"desconsideração" falaram tam-bem os srs. Frota Aguiar, queprotestou não ter o secretarioda Viação atendido à convoca-ção para coir.pare.icr na Cama-ra. lembrando à Mesa já estarultrapassado o prazo regimen-tal, pedindo assim as providên-cias que cabem no caso. Numaparte ao sr. Levi Neves, quedefendia o governador da Ci-dade. da acusação de não terqualquer consideração à Casa,arremeteu mais uma vez con-tra a C. B. D., acusando-a de.por amor ao lucro, ter levadoo Brasil à vergonha e ao des-

vos navios, cada um pergun- muito longe. Perguntei a ai- merece ser mencionado, embora BRASIL.'

DE i crédito.A ORDEM DO DIA

Foi votado ontem apenas umprojeto, o qual foi regeilado. e

i que «riava uma Escola Normal• na zona rural.

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'ANO XXIV DISTRITO FEDERAL —QUARTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 1960 N.» 6.767

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/l Nom Charlatanice.Eleitoral*4wi • * *

"Sporí" e Negócio

CHAMOU a atenção de todos os brasilei-

ros que acompanharam pelo rádio osacontecimentos ligados à Copa do Mundo oíato de anunciar-se insistentemente que osmédicos da seleção brasileira determinaramaos jogadores o uso de determinado refrige-rante de origem estrangeira.

De posse dessa determinação suspeita, portodos cs títulos, os interessados realizaramuma propaganda agressiva, com um certo ardc charlatanismo.

Os anúncios que divulgavam o conselhodos médicos da CBD quase que nos íaziamretornar aos tempos dos alquimistas ou àfase dos vitoriosos fabricantes de panadSiastais como "O Grande Elixir das Damas", oscélebres "Fós de Marte" ou os licores de ou-ro que fizeram furor.

Se dc um lado temos a lamentar a precipi-- tação dos médicos, precipitação — convenha-

jrios — muito pouco cientificai de outro for-coso é reconhecer que a recomendação foiaproveitada de modo a impressionar os de-mais brasileiros inadvertidos da alquimia,ainda não explicada cm laboratório, do pro-clamado refrigerante.

Foi realmente lamentável que as notíciasreferentes ao movimento esportivo de tantarepercussão internacional se deixassem cn-volver pela avidez publicitária com "slogans"

de um simples refrigerante que, diziam os"speakors", ia salvar os jogadores brasileirose levá-los à vitória.

Há ainda a salientar esse ponto delicado,que não foi previsto: o Brasil não foi sagradocampeão. Como ficarão os médicos e os do-nos do refrigerante que proclan-.rvam que êleseria o fator decisivo da vitória brasileira?

Preconceito Odioso|A' poucos dias, comentávamos, destas

mesmas colunas, a questão de preconcei-to de côr que ameaçava tomar vulto com afundação da Associação dos Homens Negrosdo Distrito Federal. Acentuávamos que, emnosso pais, não existo a chamada questão ra-ciai e se proliferavam, em certos setores, ai-gumas restrições, estas não erair dc molde aestabelecer barreira ao espírito de fraterni-zação de brancos e pretos no Brasil.

Por tudo isso, não podemos deixar deaplaudir, com toda a sinceridade, o projetode lei apresentado à Câmara, pelo sr. AfonsoArinos de Melo Franco, considerando contra-vençáo penal a recusa dc alunos de côr pelosestabelecimentos do ensino. Também incluio projeto aludido os estabelecimentos comer-ciais que se neguem a atender a clientes pre-tos. E no caso podemos citar o fato rie umgrande hotel de São Paulo ter negado hospe-dagem á artista norte-americana, KaterineDunham, por ser negra.

A medida alvitrada pelo sr. Afonso Arinosé dessas aue despertam desde logo ?.s maio-res simpatias, pois encerra, acima de tudo,uma reivindicação da dignidade humana avil-tada pelos que vêem no negro um elementode rebaixo, quando ele, como o branco, édigno de todas as posições e de todo o res-peito.

No Brasil os pretos tém alcançado posi-ções de relevo, até ra magistratura o na cá-tedra. E têm honrado essas posições. Quem,por exemplo, não reverenc/a a memória dcum Juliano Moreira? De um Patrocínio? Dei-xemos, portanto, de bobagens e apoiemos,com todas as forças do coração e do espirito,a idéia do sr. Afonso Arinos.

Apesar de tudo, entretanto, resta saber sta criação de uma nova contravenção penal,para reger a matéria, resolverá o problema.Ao que parece, a sua solução estará num mo-vimento geral de educação espiritual e so-ciai, de forma que todos possam compreen-der a necessidade dn formação de um am-biente nacional dc absoluta fraternidade e dcrecíprocas manifestações dc respeito.

Instituto Joaquim Nabuco)OR iniciativa do deputado Gilberto Frey-

re, o Congresso Nacional aprovou e opresidente da república sancionou, cor.vcr-tonclo-o cm lei. o projeto de criação do Insti-luto .loaquim Nabuco, destinado a empreen-der e patrocinar estudos c investigações dc or-dem sociológica relativos ao nordeste.

Foi, cc: .emente a homenagem mais impor-tante c mais duradoura dc quantas se presta-ram ao grande escritor brasileiro, cm come-meraçào ao seu centenário. Nenhuma outracorresponderia melhor ao pensamento e àobra de Nabuco, por essa forma perpetuadosem ação sempre renovada, atualizada e pre-sente: a verdadeira imortalidrde.

A significação nacional do Instituto foi, porsua vez, posta em relevo nas duas Casas doCongresso, ao ser discutida a proposição, nascomissões e no plenário. Não obstante, embo-ra sancionado, o projeto, sua execução vemsendo procrastinada. de modo inju-tificavcl.

"Demora burocrática", inform. va, há dias,a êste jornal, o sr. Gilberto Freyre. Mas essademora nâo deve retardar, por mais tempo,a entrada em funcionamento de um órgão detamanho alcance para a cultura brasileira edestinado, além disso, a prestar relevantesserviços práticos ao nosso pais.

KlDanton Jobim

O Código Penal pu-ne um indivíduo que ex-piore a credulidade pu-blica auferindo lucrocom a sua charlatanice.Protege a lei, desse mo-do, o cidadão indefeso,pela ingenuidade ou ig-norância, contra o maisesperto e de poucos es-

crupulos que parasita a inocência dopróximo. .Vender "guitarra", passar o"paço", armar o "pulo dos nove" cons-tituem delitos muito conhecidos, passi-veis de cadeia. Entretanto, a socieda-de não condena o legislador que espe-cuia com a ingenuidade das massaseleitorais, cometendo verdadeiros cri-mes contra os interesses da coletividadepor mera demagogia imediatista, visan-do obter votos à custa dos bens publi-cos ou particulares.

E' uma charlatanice como outraqualquer propor e fazer o Congressoaprovar medida que se sabe absoluta-mente ineficaz ou contraproducente,mas que, aparentemente, serve ao inte-resse da comunidade. Se essa medidaenvolve grande despesa ou prejuizo pa-ra a economia geral, então mais conde-navel se torna o expediente.

Haja vista o que sucedeu com a po-litica demagógica instituída nos domi-nios do inquilinato. Não há quase ha-bitações para alugar. As que há sãoobtidas por meio de luvas extorsivas.Ninguém constrói para locação, porqueo capital empregado na obra renderiajuro muito inferior ao que se consegueem outras inversões.

Quem sofre com essa situação?O povo que não pode comprar

apartamentos nem pagar luvas, a gen-te modesta em cujo "beneficio" foi in-ventada a legislação do inquilinato.

E os tabelamcntos de gêneros?Respondam por nós os escândalos

diários em torno do cambio negro e dosuborno sistemático de fiscais, alem dascrises periódicas de artigos de primei-ra necessidade, conseqüência da inter-venção abusiva nas relações entre pro-dução e comercio.

Agora surge um projeto do depu-trabalhista Farah, para "bara-tado

tear" o ensino, que obriga os colégios a.adotarem as tabelas de 194.9 sob penade fechamento ou encampação pelo go-verno, alem da perda, para o educador,do direito de exercer a profissão.Todo mundo sabe que isso seria in-constitucional; os tribunais poriam alei abaixo em face do primeiro pedidode mandado de segurança, como de-monstraram os srs. Hermes Lima eAfonso Arinos na Comissão de Consti-tuição.

Mas quando isso acontecer as elei-çoes já ss terão realizado e o autor daproposta espera, já nessa ocasião, tercolhido o fruto de sua demagogia.

0_ dever do jornalista é chamar aatenção do publico para essas charla-tanices, que, infelizmente, proliferamem vésperas de eleições, sobretudo nossetores do -falso trabalhismo, que nãose detém ante nenhum escrúpulo na suaagitação populista.

A U.R.S.S.

ROLONGA-SE a luta na Coréia, atirando-se a ela cada vez mais profundamente

os EE.UU. e outras nações democráticas, de-cididas a sufocar a revolta contra a paz ati-cada pela URSS.

Esta entretanto continua inativa. Perma-nere ansiosamente a duvida se essa inaçãosignifica ter perdido a parada ou estar ga-nhando tempo.

Historicamente receia a URSS a guerra atéque ela seja levada ao seu território, como ofoi com o bombardeio de Odessa por naviosde guerra do Kaiser e pelas divisões blinda-das de Hitler.

Convencida da eventual derrocada eco-nômlca das democracias. Guarda suas forçaspara o dominlo mundial que ambiciona, pro-curando agora apressá-lo militarmente.

Para alcançar esse objetivo vários cami-nhos ppríem dc Moscou terminando em con-turbadas regiões do globo, na periferia doimpério soviético.

Na Coréia já está acesa uma das fogueirasonde, segundo os líderes soviéticos, se consu-mirão as democracias. Ai basta manter ofoco aceso o mais longamente, soprando-o ealimentando-o. A continuação do auxílio aoscomunistas coreanos tornará a guerra longae difícil. Um sinal aos comunistas chinesesserá como casolLia na foaüeira.

DA BANCADA DE IMPRENSA

Luiz Mendes de MoraesPedro Dantas

(Cronista Parlamentar do D.C.)

PROFERIU

ontem, o sr. Euclides de Fi-gueiredo um discurso de justa e mére-cida homenagem a um dos mais ilustres

chefes militares da República: o Marechal LuizMendes de Moraes, cujo centenário de nasci-mento passou a 13 do corrente.

Poucas figuras tão brilhantes e de tão esme-rada formação técnica terão passado pelo nossoExército. Seu prestígio intelectual e sua com-provada competência em tudo quanto dizia res-peito à organização militar e aos problemas di-reta ou indiretamente ligados à defesa nacional transpu-seram as nossas fronteiras, repercutindo na militarizadaAlemanha dos princípios do século, através do convitepessoal que lhe dirigiu o Kaiser Guilherme II, para assis-tír, com o Ministro da Guerra de então, Marechal Her-mes da Fonseca, às clássicas manobras de outono dotírande exército germânico, em 1908.

UMA ELEIÇÃO LIVREAo lado das qualidades excepcionais reveladas pelo

militar, em estudos, prelcções, trabalhos técnicos, proje-tos e postos de comando, havia em Luiz Mendes de Mo-raes o corte de um administrador eficiente e ilibado, bemcomo o de um homem público de profundas convicçõesdemocráticas, exemplo de fidelidade aos ideais republi-canos e aos seus mais dignos processos de realização po-litica.

Sua passagem de poucos meses pelo governo de Ser-gipe foi uma lição magnífica de senso administrativo, deserenidade e imparcialidade política, de independência efirmeza moral — traços característicos de toda a sua car-reira. Nomeado, para o govêrno provisório daquele Es-tado, pelo Marechal Deodoro, — que bem o conhecia,pois Luiz Mendes de Moraes com êle servira, na expe-dição a Mato Grosso, que de tão pouco precedera à pro-clamação da República — o então tenente-coronel tinhacomo principal missão a de presidir ao primeiro pleitorepublicano a se travar no Estado, para a eleição de suaassembléia constituinte.

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Vários outros governadores o haviam prece-dido, sem conseguir o apoio da opinião públicae dos partidos políticos que disputavam a pre-ferencia do eleitorado. Luiz Mendes de Moraes,às primeiras palavras e atitudes, conquistou a

f uma e a outros, pela evidente, reiterada, indis-cutível sinceridade dos seus propósitos, de pre-sidir à eleição como magistrado, alheio aos in-terêsses partidários em luta e apenas animado dodesejo de bem servir ao Estado, ao Govêrno eao país.

Não lhe faltava, entretanto, o senso de responsabili-dade política e, de início, procurou harmonizar os parti-dos, sugerindo-lhes a solução da chapa única, organizadade comum, acordo; Não tendo sido possivel tal solução,todas as medidas foram adotadas para que a eleição cor-resse livremente. E o pleito, com a vitória do partido deoposição, foi celebrado como exemplar, por toda a im-prensa do Estado e do país.

O Barão de Lucena, executante da política do govêr-no Deodoro, e também seu inspirador, tentara fazer adiara eleição, contra o acordado pelo governador com os par-tidos. Luiz Mendes de Moraes resistiu, alegando razõesque o Govêrno, ou melhor, o ministro, não pôde deixarde acolher.

Eleita, porém, a assembléia, Lucena voltou à carga,já agora para que o governador "fizesse'' a eleição docandidato que lhe era indicado. Luiz Mendes de Moraesalegou o título que lhe grangeara a estima e o respeitopúblicos: a imparcialidade politica. Recusou-se a inter-vir na assembléia e telegrafou a Lucena dizendo ao todo-poderoso ministro que o substituísse no govêrno do Es-tado se o que queria era isso. Lucena respondeu que nãohavia razão para tanto, ma.s, dias depois, coinunicou-lhea substituição, que o Estado inteiro recebeu com surpresae pesar, prestando excepcionais homenageir, ao paulistaque tão digna e desintoressadamente soubera governá-loe servi-lo.

0 2.14AI

NCiência aa alcance ãe ^Jadaê,

o limiar Da VidaQuem compara uma criança

com uma flor, descobre entreambos tanta diferença que seráincapaz de confundi-los. En-trejanto, se procurarmos conhe-cer mais a fundo os processosvitais desses dois seres, isto é.as coisas que realizam paramanter a vida, seremos levadosa concluir quo eles se asseme-lham cm pontos muito maisimportantes do que aqueles emque diferem. A vida do vege-tal e a do animal estão muitomais intimamente ligadas doque supomos; ambos exercemos mesmos processos vitais: anutrição, que envolve fabricoou procura de alimento, diges-tão, circulação, assimilação, se-crcçâo, respiração c escreção; asensibilidade por meio da qualeles respondem às excitações domeio exterior (luminosidade,calor, etc); a reprodução, quelhes garante a continuidade daespécie. Estas funções são co-muns aos vegetais e animais anos permitem classificá-los jun-tos no reino dos seres vivos.Apesar de todos esses proces-sos, cuja síntese torna possi-vel aos animais e vegetais vive-rem, estarem bastante estuda-dos, até hoje nâo foi possivel

definir cientificamente a vida.A história da Terra nos mos-

tra uma sucessão dc tipos deseres vivos, através dos fem-pos. Alguns se estinguiram,outros são atualmente mais nu-morosos c importantes que an-tes. O estudo dos fósseis per-mitiu observar que houve umaseqüência gradativa a partir de.tipos de organismos simples osem diferenciação até tipos di-ferenciados e especializados.

Presentemente, os cientistasnão nos podem afirmar quan-do e onde começou a vida, masprovavelmente teve seu iniciono mar. Em seus primeiros es-tdgios o sór vivo era consti-tuido por uma célula única,independente, capaz de exercertodas as funções necessárias àsua existência. Gradualmentedesenvolvendo-se um organismomulticclulnr, apresentando di-visão de trabalho entre suas

partes e dando origem aos te-ridos com funções especializa-das. Talvez o avanço seguinte,tenha sido a diferenciação se-xual. Tudo isso nos leva a con-cluir que os seres de hoje sedesenvolveram paulatinamentede ancestrais que viveram nnpassado. O processo pelo qualse realizou esta modificaçãoprogressiva é pouco compre-endido e as causas e métodosdessa evolução ainda não estàocompletamente esclarecidos.

Entre os seres mais primiti-vos de que temos conhecimen-to estão as bactérias, que mui-tas pessoas julgam ser animais,mas que em realidade perten-cem ao reino das plantas. Si-tuam-- entre os menores or-ganismo-, sendo , ortanto lnvi-slveis sem o auxilio do micros-copio. Variam de 0.2 a 5 mi-crons ivaiendo Cada micron amilésima parte do mm.). A

EFEMÉRIDESJUNHO 30

182" — Fundação da Sociedade deMedicina do Rio de Janeiro, hojeArademia Nncional de Medicina.

1"."D — Morro no Rio de Janeiroo famoso criminal i.*ta Ev ir Isto dcMorais, urm dns mais brilhante fí-gurn- da advocacia brasileira. "Foium grande advogado, mis o seu

espirito nSo tinha a frieza Reomé-trica que caracteriza a típica men-talldade forense. Suscetível àspaixões políticas e mani/c-tandouma grande capacidade sentimental.Evarislo de Morais caracterizou-sepeln seu liberalismo, conservandosempre fiel aos ideais da : ua mo-cidade".

primeira pessoa a observá-lasfoi Leeuwenhoek, um dos pri-meiros construtores de micros-cópios, cerca de 1676.

O nome de bactéria vem dogrego bakterion, que significabastão pequeno, isto porque nsprimeiras a serem observada»tinham a forma de bastonete.São encontradas cm toda par-te, no ar, no solo, na água, noleite, superfície de vegetais efrutos, em várias . .irtcs do cor-po como um tubo digestivo, pe-le, etc. c até mesmo na estra-to-féra. Podem suportar tem-peraturas extremas, vivendomesmo abaixo de 0o C (bac-térias da estratosfera e as fos-forescentes, dc peixes das pro-tundezas oceânicas). Outras vi-vem cm fontes termais resistin-do até 89° C. De acordo coma forma que apresentam pode-mos classificá-las cm 3 tiposprincipais: bacilos, em forma debastonetes; cocos esféricos; es-pirilos, em forma de vírgulaou espiral. Muitas possuem umflagelo, isto é, um filamentolongo que realiza movimentosondulatórios ou espiralados,permitindo-lhes a locomoção.

(Conclue na 7." página)

Neurose ColetivaMaurício de Medeiros

C3MO

em matéria de desportos sou um sim-pies espectador desinteressado, não sinto acabeça inchada nem pus luto pela derrota

final dos brasileiros, parecendo-me a mim, complc-tamento alheio às paixões do momento, que, afinal,os brasileiros fizeram em todo o Campeonato umafigura brilhante e até mesmo surpreendente, per-dendo aqui para os representantes de um pais ondese joga o futebol há muito mais tempo do que entrenós.

Como pertenço a uma geração anterior ao bate-bola,pude observar o lento e incessante progresso dessa modali-dade cie desporto, desde quando era simples entretenimentodcamadores até que tomasse o seu caráter atual deatividadenacional, capaz de suspender todas as demais, até mesmo asseríssimas da função de legislar. Recordo-me, entretanto, deque, em todas as fases dessa evolução, sempre os uruguaiosse destacaram como exímios jogadores. Chegar quase a igua-lá-los parece-me motivo de júbilo. Perder somente paraeles nâo deve ser razão de tamanha tristeza...

Náo é esse, no entanto, o sentimento geral, que se notaem todas as conversas em qualquer dos setores da socieda-rie. Esse é, a meu ver, um sinal alarmante quanto ao estadopsicológico de nosso povo.

A maior das vantagens do uso generalizado de despor-tos de caráter coletivo, como o futebol, não está no desen-volvimento físico que êle proporciona a um povo. pois. afi-nal, para 22 pessoas que fazem força c são as únicas a exer-cerem no jogo uma -.tivitíade física, as dezenas de milharesde outras, que apenas o assistem, não exercitam senão esseus pulmões e sues cordas vocais nos gritos das torcides: Amaior qualidade rie tais desportos está cm educar o povo r.osentido de considerar os embates da vida comum com espi-rito desportivo, isto é, sem paixão, nem exageros.

Qualquer que seja a maneira pela qual se considere avida, na velha disputa filosófica sobre se é uma luta ou umapermuta, é indispensável que o homem possua essas altasqualidades de equilíbrio afetivo, que o desporto bem com-preendido pode proporcionar. Saber perder, se se consideraa vida uma luta. saber trocar, se ela é julgada uma permuta.Eis o segredo da felicidade de um povo. E é nisso que a ne-neraüzação dos desportes, em que os jogadores se agrupam

em pequenas coletividades que se enfrentem nadisputa, pode exercer sua benéfica influência. Detais encontros resulta o intimo desejo dc perfeição,que é um estímulo salutar. Das derrotas eventuaisresulta o reforço desse desejo, que não se desenvol-ve na Ira contra o vencedor, mas naquela virtudedos fortes, que é o reconhecimento da vitória alheia.

Um povo que não sabe perder nos desportos éum povo que náo está maduro para a vida e semantém, coletivamente, naquele estado dc espirito

da criança que chora e se exaspera e reage com violênciaquando é derrotado ou frustrado em qualquer dos seus de-sejos. Sob o ponto dc vista social, é um povo perigoso, poisnas contingências da vida quotidiana há muito de desporti-vo e de jogo, em que cada qual põe os recursos de sua inteü-gência e capacidade de adaptação para vencer os obstáculosque vão surgindo, sabendo curvar-se às circunstâncias se es-tas lhe são desfavoráveis e insuperáveis.

Transporlcrse para os quadros da vida quotidiana essamentalidade regressiva do jogador que não sabe perder eveja-se a que absurdos pode ela conduzir. O rapaz que fazum exame e é reprovado. O jovem que ama uma jovemque não lhe dá atenção. O marido que não soube guardaro afeto cia esposa. O candidato a um emprego que não o ob-tem, ou o que nele não soube conservar-se. O postulanteque faz um concurso e não tira o primeiro lugar, ou o can-didato a um posto politico que perde a eleição. O querelan-te que perde uma causa. Enfim, são infinitos os exemplosde circunstâncias nas cjuais o homem nâo atinge o seu objc-tivo. ao menos no primeiro esforço. Sc possuir uma menta-lidade madura, repete o esforço, ou se conforma com a der-rota. Mas se mantiver nessa mentalidade infantil cm quea nâo satisfação de um desejo assume o caráter de um dra-ma. ou êle reage pela violência — agride o examinador, ma-ta a jovem ou a esposa ou o patrão, cu mata-se a si próprioou cal em crise neurótica, da qual dificilmente conseguesair...

Eis porque a cultura des desportos constitui uma ótimaescola de educação moral. Seus resultados serão, porém, nc-gativos, se. com ela, não aprendermos a perder.

Ao ver o desespero coletivo pela derrota tíe domingo, re-ceio pela saúde mental dos brasileiros. Estão todos mais oumenos neuróticos...

{&*4& «sJLe$4&lí

...QÜE o sr. Epitaclnho Pes-soa sugeriu ao sr. Getulio Var-gas que, quando o mesmo "vol-tasse ao Guanabara", deveriareformar a capela do palácio,pois fora obra do sr. Correiae Castro...

*.. .QUE o ex-ditador respondeu,então, ao ex-palaclano: "Dçtx-estar, Epitaclnho, os homenspassam e os santos ficam"...

. ,.QUE a decisão do deputadoestadual HumDerto de Martino(P.S.D., E. do Rio) de aderirao P.T.B., classificada pelo pró-prio como sendo um "imperati-vo de consciência", derivou riafato meramente eleitoral dehaver o seu irmão Altivo LI-nhares vetado a sua candidatu-ra à deputação estadual na le-gençla pessedista pelo municl-pio de Miracemf. em com;.quêncla da campanha feita pe-lo mesmo em favor do "Pe-tróleo é Nosso"...

...QUE o sr. Altivo Linhares,que ocupará o lugar cio seuirmão na chapa pessedista, teriadeclarado: "Bem, Humberto, opetróleo pôde ser nosso, mas oiugar na chapa do P.S.D. êmeu"...

...QUE, devendo realizar-se rto-mingo o primeiro dos dois jo-gos Flamengo x Bangu, cujasrendas completarão o preço dopasse de Zizlnho, o presidenteSllveirinha comentava ontem:"O Jogo antes estava marcadopara o Estádio Municipal, masagora acho que só realizando-ona quadra de basquete do Fia-mengo mesmo"...

*..QUE, servindo de "speaker"na luta Mello Gracie x Landul-fo Caribe, ontem realizada, comportfies fechados, na Escola Na-cional de Educação Física, osr. Carlinhos Guinle apresen-tou os contendores assim: "Aminha direita, o conhecido lu-tador Hello Garcie, campeãodisto e daquilo; à minha cs-querda, o amador Ataulfo daPaiva"...

AõfümãaJa JleÉoã:

AS ORDENS DO CAPITÃOAinda uma concessão de pre-

ferencia para os assuntos es-portivos, embora os políticos ro-clamem sua vez. Acontecs, po-rem, que a politica ainda seráoportuna amanhã e o esporte,pelo menos na parte refercn-te ao assunto de que trata osr. Clovis Varanda, deve serarrematado eom urgência inaior.Fala ele, ainda, de Obdulio Va-rela. o centro médio da "ce-leste" ,a que atribuo a vitoriado Uruguai. Acha o sr. Va-randa que o procedimento deObdulio foi irregular cm cam-po, dando instruções aos seuscompanheiros, influindo no jo-go, enervando o adversário. Poresses dados so depreende que nsr. Clovis Varanda é aindamuito jovem, tendo apanhadoo futebol no Brasil já em adlan-tada fase de profissionalismo.Enquanto sobraram reminis-cencias do amadorismo, houvesempre isso que o leitor agoraestranha. Há, em todo "team",um capitão. O titulo passoua ser, ultimamente, simples-mente honorífico, pois as ins-truções do técnico devem serseguidas à risca c ninguém maisinterfere. O técnico dá umaordem c os jogadores a cum-prem durante 4,r> minutos, ri-gorosamente, embora o adver-sario, mudando a sua tática, ha-ja tornado ineficiente a formade manobra adotada. Obdulio,experimentado jogador, exer-ceu o seu cargo com inteligen-cia. Modificou, incentivou,corrigiu, determinou manobras,substituiu o'técnico e nem umsó minuto deixou os seus com-panheiros sem assistência. Is-so é o normal. O capitão é umorientador dentro de campo,com autoridade e conhecimentopara assumir a direção do todaa sua companhia. Nós é que,por f?ltri dc exercicio, ou pelaidificuldades de um recrutamen-to deficiente, centralizamos to-dos os poderes nas mãos dc umhomem que não pode interír-rir no desenrolar da partida.Não Há, portanto, motivo pararecriminações.

S. A. Diário CariocnAdministração, Redação e

Oficinas:

Av. Presid. Vargas, 1983—#_

Dirrlor Geral:HOFACIO OE CARVALHO ./*!.Diretor Reditm Che;e:

Dt.VTON JOBDlDiretor Gerente:vaulo pis atino chagas

TELEFONES :Diretor Geral 2.1-:"".Diretor Rcdator-Chcfc . 41-rJülDiretor Gerente 4.1-*P."iGerência 2"-4r'4 1Redação EKÍ".-""Secretaria . 2.--4I*:!R-porta-rm e Tolíci-. . 2.V.V>"1Oficinas 4--7T53

— i)i —

Departamento de Difusão 2 3-3662 —'•—

Venda avulsa:Di-s utcis CrS 0.31Aos domingos . . . CrS 1.00

A*S!n..turo-:Anual CrS I*n.0iSemestral CrS W."iDominical .... CrS 5".''

Paises d* .'~invençãição Postal:Anual CrS 330.0"Semcstril CrS "fO.OtISnh Registro Pojl"

PUBLICIDADEA publicidade para o DIÁRIOCARIOCA rsta a cargo deELAN - Propaganda. Edições cAitrs Gnficas. S A., com 5*denesta capita!, á Travessa doOuvidor n - 27. l.« ?nd.. tele-fones 52-4355 e 52-3733. paiaonde devtrão ssr remetidas lo-das as au<orizações rom os res-pprtlvos <riginais e clicl-.es

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS E FINANCEIRASJORNAL DE ECONOMIA

PROBL EMAS MEXICANOSHumberto Bastos

1.000,00

1.100,00

300,0095,00

800,00

410,00900,00350.00

91,00

200,00 190,00

O

governo mexicano acaba de assumir uma atitude,que se pode considerar extrema: cancelou o tratadocomercial que existia desde 1942 com os EstadosUnidos da America do Norte. Segundo obser-

vacões cie meios particulares e oficiais, a Iniciativa dos

Estados Unidos do México pode levar os EE. UU. a enta-biiiar negociações com os outros países que, certamente,

serão atingidos pelo aumento de tarifas projetado' pelo go-verno azteca. Algumas majorações se elevam mesmo a 100%

se relacionam com produtos Importantes como chumbo e

petróleo.Or. Estados Unidos adotam o sistema de tarifas alfan-

deciar. s não preferenciais e durante a Conferência Inter-

nacional de Comercio e Emprego os seus delegados se ba-

teram denodadamente para que a Carta de Havana fosse ri-

qorosa nesse sentido. Entretanto, existem nas relações co-

merciais rie Tio Sam alguns acordos preferenciais, tais como

cs que são mantidos com as Filipinas e Cuba.O gesto mexicano tem provocado as mais diferentes con-

leturas entre.os exportadores norte-americanos. Uns pensamque as tarifas alfandegárias do México serão sensivelmenteelevadas; outros, nó contrário, acreditam que o governo agiracom a necessária prudência.

De outro lado, o próprio governo do México tem alguns

problemas sérios a enfrentar. Não deseja, por exemplo, perdero controle da Inflação. Restrições mais severas e uma ele-vação de taxas alfandegárias sobre artigos de importação

poderiam, conforme alguns observadores, tornar difícil o con-trole de preços. Acresce a circunstância de que as restriçõesc. stsntes, juntamente com a desvalorização do peso, Já pro-vocaram um aumento substancial dos fundos de reserva.

A partir de 18 de Junho do ano findo, quando passou avigorar o reajustamento do peso, o México já reembolsou 22milhões de dólares do total do empréstimo de estabilização

que lhe foi concedido pelo Tesouro dos Estados Unidos.Acrescente-se que o próprio governo mexicano, além disso,anunciou um aumento de 65 milhões em reservas metálicas ecm dólares.

Tudo Indica ainda ser provável que o México arrecadeeste ano, com o turismo, de 20 a 25 milhões de dólares, malado que no ano passado. E quando Iniciar este ano a expor-tação des seus produtos agrícolas para os mercados mundiaisa situação se tornará ainda mais satisfatória. Espera-se queuma grande safra de algodão e preços mais altos para o caféresultem numa receita multo maior para o país.

Sendo assim — argumentam comentaristas mais otlmls-t35 — mesmo que as tarifas alfandegárias sejam elevadas,é de esperar-se que no ano que vem o México esteja em con-tiições de reduzir as atuais restrições sobre a Importação.

Outro fator que leva a acreditar que as restrições nãoperdurem por muito tempo se relaciona com o fato de oMéxico estar concluindo acordos comerciais mais amplos, comvários outros paises, a fim de fomentar a venda de ssus pro-clutos agrícolas e de comprar na Europa mais artlgos.^manu-faturados.

Na realidade, o governo mexicano se atira a uma políticadecisiva de recuperação econômica. O que se pretende éfomentar a criação de novas Industrias no pais e evitar a con-correncia, que vinha aumentando, aos produtos fabricados emterras nztccas.

Os industriais mexicanos estavam alarmados com a Inun-dação do mercado pelos artigos de consumo estrangeiros, nota-damente norte-americanos. E procuram, com um rigor In-disfarçável, reagir contra a concorrência desabalada, garantidapelos acordos comerciais até então existentes. O Indice dessapolítica er.tá bem visível na denuncia do Acordo Comercialcom cs Estados Unidos, firmado em 1942 e que se renovouaté .Ti-jo.-.i. '

As conseqüências da nova orientação mexicana são Impre-visivei- Por enquanto os observadores e os meios comerciaise industriais dos Estados Unidos se limitam a formular con-Jeturas e a fazer mesmo certas advertências veladas, prlncl-palníente a respeito do café, produto mexicano que encontramerendo certo nas terras de Tio Sam.

P, .ece-nos, no entanto, que os mexlc-anos estão decididosa estimular a industrialização do pais e somente mesmo umarevis.io tarifaria, como a que se anuncia, poderia criar con-diçõ;s de garantia para essa politica Industrial.

Vldrelra do Brasil(Coimbra) .. ..

Refrigerante BrasilDocas da Bahia ..José Santos .. ••Maryln ., ,, .« •McsblnPnnairSul Mineira de

Eletric. Pref. ..Bras. de MeiasOrd

Vale do Hio DoceTransporte Aero-vias

Perfumaria» Lo-pes

Paraf. Santa RosaDebêntures:Docas de Santos,7%

Hotéis Palnce . * .Lar Brasileiro .. .Cerv, Brahma ..Letras HipotecáriasBanco da Pref. do

D. Federal 7%Banco do Brasil .

CAFÉ*O mercado de café disponível íun-

clonou, ontem, cm posição firme eacusou significativa alta nas cota-ções. O tipo 7, íoi cotado a baseanterior rie Cr$ 139.50 por 10 qui-Ios, na pedra e durante 05 traba-lhos não houve vendas sobre o dis-ponivel.

Fechou inalterado.COTAÇÕES POR 10 QUILOS

200,00

1.000,00250,00

355,00

397,00

500,00410,00

150,00730,00195,00

1.010,00

880,00900,00

Meses! Vend. Comp.Julho 144,40 144,00Agosto 144,50 144,50Setembro 144,50 144.! 0Outubro 144,80 144,50Novembro 345,70 145,50Dezembro 145,50 145,00

Vendas 16.500 sacas. Mercado cal-mo.

FechamentoMeses: Vend. Comp.Julho 143,50 142,50Aguslo 143,40 142,00Setembro 143,10 142,70Outubro 143,50 143,10Novembro 144,50 143,00Dezembro 144,20 143,90

Vendas 6.000 sacas. Mercado cal-mo.

— Contrato "B" não cotado e pa-ralizado.

AÇÚCAREsse mercado funcionou, ontem,

sustentado e com os preços inalte-rados.

Movimento EstatísticoEntradas SaldasDo Estado do Rio

Tipo 141,90Tipo 141,30Tipo 140,70Tipo fi 140,10Tído 7 139,50Tído 8 133,50

PAUTA — Estado do Rio — Cafécomum CrS 11.00: E-.tado d'. Minascomum CrS 13.H0; Idem CrS 19.50.

MOVIMENTO ESTATÍSTICO

TOTALSaldas .. .Existência . 57.453

EntradasCentral Rc. Esp. Santo .LeopoldinaEstrada de RodagemCabotagem

TOTAL Idem nno passado ., ..Desde o 1.0 do mês .. .De 1.0 de julholdcm ano passado .. ..Café rev. me rc, Dec. ..Desde l.o az julho .. ..Café ent. p' caminhão ..Dc l.o de julhoEmbarques:Cabotagem . ••EuropaAmerica do Norte .. ..

TOTAL Desde o 1. ° do més ..ldcm nno passado .. ..Existência t.Idem ano passado .... ,Consumo local .. .. ..Consumo internoCafé despachado para cm-barques

CAFÉ A TERMOContrato "A"

Abertura

Sacas

3.9041.1881 930

13.090

103.481

105.712

82.315

COTAÇÕES POR 60 QUILOS

Branco-cristal 193.00Cristal-amarelo 177,0»Mascavinho 173,0!)Mascavos 161,00

ALQODAt»O mercado dc algodão em rama

regulou, ontem, íírmc e com os pre-ços inalterados.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOentraon» Firoo»De NatalDo Ceará

MERCADOS ESTADUAISE ESTRANGEIROS

CÂMBIOS ESTRANGEIROSNova York, 18 |s/ Londres telegrifica, por £ comprai $Idem, venda i I»/ Montreal taxa-média por t venda j cS/ R. de Janeiro taxa-médla por | c

Cr* Venda | e»/ B. Aires taxa-média pór P venda I cs/'Montevidéu taxa-média por P ven |9/ Paris taxa-média, Livre por F | n

Compra | eIdem, venda |a/ Berna taxa-média Livre por F.| e

Compra | cIdem, venda ,s/ Stockolmo ta^a-média por Kr c

venda es/ Madri Oficial por P Nom 1'cs/ Lisboa Oficial por Esc. Compra! cIdem, venda í .s/ Bélgica Oficial por F Compra ., |Idem, venda ¦s/ Amsterdam Oficial por G Comp.] sIdem, venda .. ..'

Londres, 185/ .Nova york A vista por £

Abertura2,80 052.S0 18

OO.Slá,45

11,2033,50

0.23620,23 68

23,0423,08

19.339,16

343,00345,01)

1,98 251.93 50

26,2526.23

Abertura

! $I «

I cI c

1 e

I PI K

, L1 L

s/ Kio de Janeiro A vista por £ .3/ Buenos Aires A vista por £ .s/ Montevidéu Tran/ferencias Fi

nancelrss s/ Canadá Transf Financeira £ ..1/ Berna Transf. Financeiras £ ..s/ Amsterdam Transf. Financeira £ 20,00s/ Paris Transi. Financeira £ .. .. F 3,07 7.1/3,03 255/ Gênova Lira Bloqueada £ .. .. 12.23/12,26

. Bruxelas 1 K 19.32/19.36

44,1319,93/20,02

N/Cot.1.730/1.800

|FB 139.90/140,10I Fl

I c

IirCr?

I F

Fechamento2,80 062,80 13

90,815,45

11.2038.50

0,23020,23 68

23.0523,07

19,359,16

345.00346,00'1,98

251.93 50

2á,2528,28

Fechamento279,87/2.00 i:

75,44 16

20014.9933.681

19.079122.239214.2731152.000550.019

1.050

TOTALSaidasExistência 10.885

COTAÇÕES POR 10 QUILOSFibra média:

Tipo 3 216,00 a 220,00Tipo 200,00 a 203,00Sendo:Sert6e«:Tipo 3 210.00 a 212,00Tipo 202,00 a 204,00Ceara:Tipo 3 193,00 a 200,00Tipo 5 192,00 a 192,00Fibra euita:Matai:Tipo 3 200,00 a 202,00Paulistas:Tipo 5 202,00 a 201,00

GÊNEROSO movimento verificado foi o se-

gulnte:

s/ Estocolmo £s/ Compennague X5/ Oslo s/ Madri t/ Lisboa 9 .- ••s/ Praga

irPFl|K

Esc.

9,79,9.81006,72

10.63/10.0514.47/34,5080.35/80,05

I Crí 6,73P 3,07 75 '3.0R 25

12.23/12.2610.63/10.65

9.79/9,31 001,780/1.800

1311.90'140.1014,47/14,5019.32/10,3639,93 20,92

N/Cot,

I *I F

I LK

I KKP

1 Esc

FORO

K 80.35/80.65K 201,00/202,00

Buenos Aires, 13 |s/ Londres, a vista por £, t compra \ ps/ Londres, à vista, por t/ vnyl* I Fs/ N. York, a -islã p S100, t/ comp I ts/ N. York. A vista p.JlOD t/ venda | j

Montevidéu, 18— Feriado.

Abertura25,2025.26

800.00901,00

I PI P

Fechamento25.203r,26

soo.on901,00

63.913

Feijão sacas ., .Farinha snens ..Milho sacas .. .Açúcar sacas .. .Arroz sacai .. .Charque fardos .Banha caixas ..Batatas volumes .Cebolas, volumes

Ent.5.450

1.4215.0130.1371.1342.2071.475

4 160

Saída1.300

900700

1.2001.000

COO

Santos, 13

C A F CEm Santos

(Dl3pontvcl>

Consumo

Tipo 4,Tipo 4Tipo 5Fosirão .EmbarqueEntradasExistênciaSaidas ..

moleduroduro

Hoje Ant.197,00 193,00193,50 190,00173,00 170,50

Firme Firme

Santos, 18

53.K36.. 43 3B2

. 1.505'.435. 53.314(Termo)

53.52751.364

1.392.739102.320

ContratoAbert.

177.00179,00180,00130,00180.00

, 180,00

Fech.179,00130,00182,00182.00182,00182,00

2.000A L a o n a o

F.m PernamDuco

4.010

Recife, 13Preços

l3t. Est.

Editais e AssembléiasCOMPANHIA PROPRIETÁRIA

BRASILEIRA S. A.ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA

EM 9 tNOVE) DE JUNHO DE 1930

MERCADOS DOKIO

K-'" mercado funcionou,•-• srjtllntes taxas:

VendaCri

18.724.35 202,08 107,13 141.70 Ofi0.31 20

52.41 600.03 350,37 780.65 72

1,200.37 444.01 393.62 092.7j 53

DólarKr.üT.i suiço .. .P""» argentino ..Tr-u uruguaia ¦¦Pmi-UiFosn Boliviano ..libro Franco francês ..rranco belga . .Esci'5o!r-, Pcrupno ..Cnrn.-i Ichcca .. ..F!r_j...Coroa sueca .. ..C. D:nam. rano. »

ontem.

CompCri

18.334.23 84

200,0020 Docas da Bahia port.

CrS 1.500,00Minas de Sào Jern-nimo Ord. CrS 100,00Sid. Bclfio Mineira(Novas) CrS l.ooo,

330 Siderúrgica NacionalCrS 200.00

OFERTAS DA BOLSACr»

6,83 39

51.46 400.03 2S0.36 430.63 34

0.36 7«4,82 663.55 M2,63 61

OURO FINOO Banco do Brasil comprou, ho-

!f. ' cr.viüi de ouro-fliio, na (.asedr- l COO l.noo, em barra ou amol-dj.Í9 no provo rie CrJ iO.Ol 16.

C/5MARA SINDICALi'j 17 de iuilio, registraram-se

csmntea médias de cflmbio:P-.i; _l.n-.drcs1'-11K.1r.vuí..Su-'-.»!.1No- a York B'" .ca (írancos-belaas)

Cruzeiro*52.41 60

0.03 350,05 873,Ü2 03

16.120,37 704,35 24S.73 53

Nom.

7 .7%7%T-.-i.7 _

1,70 9

D'."., larcaV-n3u._fEfiahnHolanda

ROLr.A OE VALORESls negócios da Bolsa [oram mui-

1" '!"_ irnvoV-idos e esse mercado es-e animadíssimo.

: «rani-se cm melhoria bastante'í":kí;., as apólices d;; União c-licações rie Guerra. Regula-i'*>m os prero*. mais fracos as¦; rtiadmís de sorteio e es-

a* nvõe. d* bancos e compa-!: _¦» conforme r^ vc cm se-

is v.iid.i-. e o_ - ta; rio dia— DAS rFETUAQAS ONTEM

*»' --¦ Cerais CrS

i c..f.nih.

. m.

M0.00port.

Emp.r_p. 1022

E_!3. pnr:'•ve-- ,, ..iustammto

Cmit.

!"> Nac. 1932¦i (-•? im.no

Cr? 200.00 "..

c-s soó.r.o'CrJ 3.000,70

Cr$ 5.MO,00

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¦1- . mis: Apeiic .:": 'ia- V.~~ ;•;. T-",

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Mmas 2.» Ecric .. .]•'Jui.-is 3.a n'5ri<! .. .."ernambucoPaulo ..

-'Mis do O Federal:'Drc. 1J3-, ..?.,- 2J./17',. '-1 dcs E»'-?dos:*-;'» oriro:it«

it — ^rces;

...-i.fi!. rrrf »

* Tec. Cercov»^»

: Faflaíx co Braiii CrJ

Unif, 5"rOlv. EmisTdem cautD, Emis. portIdem caut. ..Rcajust. 5 . .O. Porto. STóObrigaçfies:Tesouro 3921Tesouro 1030Tesouro, 1932Tesouro, 1939Ferroviárias,Guerra CrS 100,00Guerra CrS 200,00Guerra CrS 500,00Guerra CrS 1.000,Guerra CrS s.oon,Apólices EstaduaisMinas d»c. 1177 ..Minas Te port. .,Idem, 5% port. ..Idem, nomIdem 1.» Serie JtIdrm 2.» Sírie JtIdem, 3.* Sé?le .VóRecuperacAo Eco-

nomica 7"í> .. ..Iricm 3.» Série ..ldcm popular 5ftSão Paulo 5'r ..Idem Unif. 8t ..P. Aleure. 3_t ..Rod. Estado Rio

600.00 8':. .. ..Pernambuco 5% .Pref. Niterói RtE. Santo, CrJ 500,Pref. dc Campo1:,8t

Pref. de D. Horl-lonte

E. Santo CrS ."00.Paraná 5*r .. ..E. Rio Elrtrif. 8tParaná 7-, .. ..Rod. Rio Grand'

do Sul, 8t .. .Aoollces MunioDt.li:Emp. 193t 61 pt.Em». 1914. 6"-'- pt.Emp. 3917 Ft pt.Emp. 1901 BI pt.

1920 6t pt.1535 ;:- ..«M. 7% ..1999, 7--- ..1550, 7t ..1904. 5t pt.20S7 7t ..

Aooe» tíe Cancct:t.owndc-Port. do Brasil

00 I Cias. de E. de Ferro50 is. Jeronimo ord.

Comercio pnrt. .Comp de Segurai:VarejistaComp. Tecidos:Prtropolitana nom.Nova America ..Corcovcdo ,Comp. Diver* .1:Sid. Nacional ..RntiãBelirio Mine tra .. .Idem nov^s .. ..Brar. de En?. Ele-

trica por .. ..Cerv. Brahma,Pref

Idem OrdDocas de Santosport.

Idem NomGãs EssoForca e Iait tíe

Mi*ut*! Gerais ..Sudeletro pr"f. ..

I Paulista dc Tir-stv Luz

130.00 Ferro Brasileiro ..CaT-bomf * r a rie

I Urw^ra .. ..tZC.K Eer-i-ersr. tes Ni-

' terei

720,00730,00710,00¦nO.OO630,00

680,00

852,00070.00

764,003.860,00

92,00

410,00

37,00

1.400,00

185,00

Cr»

7110,00725,00

695.00045,00763,00640,00

1.03.-1,00670.00860,0073,00

130,00376.00762,00

3.845,00

7:o.m !723,00 !iio.no;RSO,<33 !rs:..oo675.00700.0,11.35.00640.no030,00

673.00765.00

3.040.00

35i.no ;352.00 '377.00 |760.'.:) I732.00 |753.03 j7-K.0,1 i

3 3:0.00 !3.."2 .003.:. e.on :3.840.003.350.00

565.00625.ro155.00153.0045.50

202.00

16S.00370,00

500.00

EmpO.-r.Dec.Drr.Per.Emp.D?-.

635.00566.00

500,00570,00180,00154,00151.50

605.00570,00

202.50833.00

20,00

523,00

363.00

820.00

300.00

R40.60580.00

920,00

158,00

163.00

375,00373.00

200.00

40.00

375,00153.00133.30

201,00833,00

18.00

522,0043.50

433,00

495,00435.00103.00

000,00

Aos 9 (novel de Junho de. 1950 (mil novecentos e cinqüenta)às _> (quinze» horas na oeüê da Companhia, a Avenida Almi-lante Barroso número 97 - 2." pavimento, havendo numero legalHo acionistas, conforme consta do livro de presença, por acla-mar-ão dos presentes assumiu a presidência o Doutor Justo deMoraes, que declarou instalada a Assembléia, e convidou parasecretário o Doutor Arthur João Donato. Em seguida foi dadaa palavra ao Senhor Secretário para a leitura dos Editais deConvocação publicados no "Diário Oficial" e "Jornal do Brasilrios dias 4, 5 e 0 do corrente mês e concebidos nos seguintestermos: — "Companhia Proprietária Brasileira S, A. — segundaconvocação. — Não tendo sido realizada a Assembléia GeralOrdinária convocada para o dia 23 tvinte e oitol dc Abril pro-ximo passado por falta de número, são convidados os senhoresacionistas a se reunirem na sede da Companhia, a AvenidaAlmirante Barroso número 97 - 2." pavimento, às 15 (quinze)horas do dia 9 (nove) de Junho de 1950 (mil novecentos c cin-qucntai n fim de: — ai examinar n Balanço Geral, Coutas uParecei' do Conselho Fiscal referente ao exercício financeirofindo em 31 Urinta e umi de Dezembro de 19-19 (mil novecen-tos e quarenta e nove); b) eleger o Conselho Fiscal e suplentespara o exercício de 1950; c) eleger nova Diretoria. Rio de Janeiro,1 rie Junho rie 1950. — Alexander Cnrdnn MacGregor, Diretor-Presidente". Feito isto o Senhor Secretário procedeu a leiturado Relatório da Diretoria. Balanço Geral. Conta de Lucros ePerdas e Parecer do Conselho Fiscal, cujo teor era este: —"Parecer do .Conselho Fiscal — Os abaixo assinados, membrosefetivos do Conselho Fiscal da Companhia Proprietária Brasi-loira S. A., tendo examinado atentamente a escrituração, balan-ço e demais documentos relativos ao exercício findo em 31 dcDeznmbro de 1949, são de parecer que sejam aprovados pelosSenhores Acionistas as contas prestadas pela Diretoria, bemcomo os atos por cia praticados. — Ronald Vincent Bennett -Celso Rabello - José Rabello". O Senhor Presidente pòs emdiscussão os referidos documentos, e não havendo quem se ma-nifestasse a respeito, os submeteu à votação, sendo aprovadospor unanimidade de votos. Anunciou então o Senhor Presidenteque passaria à eleição do Conselho Fiscal e suplentes para oexercício de 1950. Feita r. apuração verificou-se que haviam sidounanimemente eleitos os Senhores Ronald Vincent Bennett,Celso Rabello e José Rabello. e para suplentes os Senhores Ro-oue Antônio Langoni, Noé de Oliveira e Rubem Noddcn Pinto.C Presidente os declarou, em vista riêsse resultado, logo inves-tidor, nas suas respectivas funções. Passou o Senhor Presidenteá eleição da nova Diretoria, pedindo aos Senhores acionistasque trouxessem as suas cédulas á mesa. Foi apurado a eleiçãounânime dos seguintes Diretores: — Diretor-Presidente: Ale-xander Gordon MacGregor, britânico, casado, comerciante, i-esi-dente à rua Cruz Lima n.° 8 - apto. 92. e Diretores: José Simõese Souza, português, casado, do comércio, residente à rua SantaAlexandrina n.° 02, casa 3. e Jacques Albert Mizrahi. egípcio,solteiro, do comércio, residente à rua Cruz Lima n.° 8 - apto.92. os quais foram imediatamente empossados em suas funções.Finalmente o Senhor Alexander Gordon MacGregor pediu apalavra para propor à Assembléia fosse concedido ao Diretor,Senhor José Simões e Souza, uma gratificação especial deCr." 100.000.00 tcem mil cruzeiros) cm atenção aos serviçoscrestados à Companhia: náo havendo quem se n-.inifcstasse sô-bre a proposta, foi a mesma unanimemente aprovada. E. comonada mais houvesse, cu Arthur João Donato, fiz lavrar a presenteata, sob meu ditado, a fim de ser assinada, oara os fins legais,

Julho .. ..Setepibro .Dezembro .Janeiro ..Março 1051Maio 1931Vendas Mercado C?lmo Firme

CONTRATO "C"Mr---,: Abert. Fech.Julho 203,40 209,40Setembro 210,30 213,30Dezembro 210,00 212,00Janeiro 211,50 213,50Marco 2,l'.3° 213.r,nMaio 1931 211.50 213,50Vendas 500 2.000Mercado Firme Firme

Em VitoriaVitória, 18

Funcionou firme, cotando-se o ti-po 7-3 ao preço de Ci'S 111,20 porúor. quilos.

No preço acima jà está incluida ataxa de imposto sobre vendas •consignação.

EM NOVA YORKNova York, 18

"Contrato D"(Santos Mole)Mc.-.es Abert. FechJulho 58.00 55,73Setembro 54,00 52,75Março 1951 52.00 50,75Março 1951 N/C N/CMaio 1951 N/C N/C

Na abertura — Firme, com altadc 49 a 90 pontos.No fechamento — Frouxo, combaixa dc 78 a 135 pontos,Vendas 1.000 jacas.

Contrato "S"Estritamente Mole

1.233

220.T24 213.

1.522700

Paulo

059700

MercadoSertões;Tico 3, comp 200,03 203,00Mata.Tpio ?. comp 220,00 220,00Entradas:DcrcIc otiUin em

5/ cie 80 lt.es. ..Desci o 1.0 rie Se-

iam bro p,p. ..Exportarão .. ..Existência ..Consumo

Em SàoSão Paulo, 18Cotações pnr 15 quilo' — Compra-

dores — Contrato "C"Abert. Fech.

Julho N/C 235.01Outubro 25"..« 250.30Dezembro 207,50 203,00Janeiro 208,50 283.50Marco 273,00 270,00Maio de 1951 272.50 230.50Venda-. 12.000Merendo Estável Calmo

DisponívelHoje

A ORDEM E O INSTITUTOCONTRA O DR. MOURA

Othon RibasA Ordem dos Advogados do Brasil e o Instituto dos Ad-

vogados Brasileiros tomaram a. si o caso Gabriel da CostaCarvalho — Augusto de Moura.

O sr. Gabriel da Costa Carvalho é advogado e membro doConselho da Ordem, seção do Distrito Federal; o dr. Augustorie Moura é o juiz da 5.a Vara Civel.

Para certa quartc-.-íeira ainda distante, o dr. Mouramarcou uma audiência em processo do qual é advogado o sr.Gabriel da Costa Carvalho. Sendo quarta-feira dia de sessãodo Conselho, foi aquele advogado ao juiz para pedir-lhe quemudasse a data, a exemplo, aliás, do que tem sido feito poroutros juizes.

Ao entrar o sr. Gabriel da Costa Carvalho na sala, e,depois c'.e atravessar a gradinha, tendo se apromixado damesa, ouviu o dr. Moura dizer: "Pode deixar aí". O juiz,ssni levantar a cabeça, pensou que era alguma petição Ie-vada por um advogado (esse sujeito sem importância, paraôle, juiz, que vive a aborrecê-lo com petições para des-pachar), mas não era isso que o advogado desejava. Estequeria falar-lhe, e foi o que fez o sr. Gabriel da Costa Car-valho com a sua habitual voz mansa c urbana.

O seu pedido foi recebido com pedras, para não se usaroutra expressão, que pode ser adivinhada, tratando-se dodr. Moura.

Entendeu o juiz que aquele adiamento valeria por sobre-pôr à sua função de magistrado a função do advogado juntoao Conselho. Era uma diminuição para o poder judiciário,era o menosprezo pelos serviços da Justiça. Isto porque,prpvaveimente, não compreende o trabalho do advogado emuito menos o da'Ordem des Advogados.

Há quem diga que o dr. Moura nunca advogou, apesarde ser essa, teoricamente, uma das condições para rs fazerconcurso do juiz. Deve ser essa a base da sua incompreensão.Quem descobriu porque o dr. Moura não advogou, descobriráoorque é que êle não gosta dos advogados, e porque ê!eainda nâo compreendeu como deve comportar-:.. na quali-dade de magistrado.

E não cs.r.r.v.-:; d.csíundamenladamcnte nos referindo aesse mau comportamento d.o dr. Moura,• como jui?.. Já uConselho do Justiça o proclamou, julgando uma reclamaçãoonde ficou dito: "Observa, ainda, o Conselho o dr. juizpelas expressões empregadas cm nua informa';;".::, com ralaçãoao advogado do reclamante... uma vez que o magistradodeve manter-se respeitando as funções cio Ministério Pú-blico o dos advogados, r.o zelar pela sua dignidade".

Mas o dr. Moura não aprende. E haverá r.i quem nãosaiba per que ?

Tipos33 _ . .44!_. ..

•)'20Sli,78

Abert. Fech.Julho N/C N/CSetembro 55,50 N/CDezembro 52,98 N/CMarço 50.83 N/CMaio 1931 49,45 N/C

Na abertura, — Firme com altade 90 a 108 pontos.No fechamento — Frouxo e ..compras.Vendas 97.250.

DISPONÍVELNova York. 18Compradores Hoje Ant.N. W/C N,'CTipo Santos:(Estritamente mole)N. 57,25 58,00N. 35,25 53,25(Mo'e)N, 37.00 55.75N. 55,25 54,00

A ç U C A KEm Pernambuco

Recife, 18Preços

Hoje Ant.Usina de primeir» .. 173,00 175.00Usina de segunda .. . 185,00 105,00Cristal 150.00 150,00Demeraras 338.00 138.U0

COTAÇÕES port 10 QUILOSSoníenou 38,20 38,20Mascavos 12.50 32,50Entrada*:Desde ontem s/

dí» 60 quilos .. 2.2RR ——Desde l.o de Se-

tembro p.p. .. 5.391.413 3.388 150ExportaçSo .... 1.930Existência .. .

Ant.251,00 231,00277,00 277,00273,00 275,00287,00 207,00256,00 250,00250.00 250,00242,00 212,00241.00 241,00239,00 239,00233,00 233,00223,00 223,00

Em Nova YorkNõvs Yor . 18Meses: Abert. Tcr.h.Outubro 38.24 37,00Dor.embro 30.15 30,35Março 33,13 33.90Maio 1931 33,02 30,77Julho 1951 37.48 35,10Outubro 1951 34.18 32.80American M. Uplands 38,50

N acautbr 3ENa abartura — Acessível, combaixa de 7 a 10 pontos.No fechamento — Estável, combaixa de 330 a 348 pontos.

CACAUNova York, 18Meses: Abert. Fech.Nova York, 18Julho 34.50 34.20Setembro 33.25 33,95Dezembro 34,30 32.07Março 32,60 31,02Maio 3931 . 32.14 30,50

Na abertura — Muito firme comalta dt loo pontos.,No fechamento — Acessível, combaixa de 30 a 03 pontos.Vendas 535 contratos.

TRIGOChicano. 18 — Fechamento .. ..Preço p/ bushel, p/ entrega:Julho 2.24 50 2,31 25Setembro 2,23 81 2,24 00

EFEMÉRIDESASSEMBLÉIAS

EstSo «nuncladas hoje, «s seguin-tes:

CIA COMERCIAL DE MOTO-RES É VF.ICULOS — Extraordina-ria. Às 10 hora'.

BANCO FRANCÊS E ITALIANOPARA A AMERICA DO SUL — Ex-traordinarla. às 10 horas, a rua 15de Novembro n.° 213.

ITA — IMÓVEIS TERRAS E AD-MINISTRAÇA.O S. A — Extraoi-dlnaria, às 14 horas, a rua SSo Jo-sé n.° 50 12.° andar.

COMP. IMOBILIÁRIA RF.TIRODAS PEDRAS — Exlraordinaria, às

JUSTIÇA ' LOCAL E FEDERAL

13.862 15.344 9 horas, rua do Hosario n.° 113.

SfOCK EXCHANGE DE LONDRES

157.00KO.ro182.00lOS.Ofl39r\00308,00174.00188,00185.01540.00370,00

41O.00

37.0-0460.00

por todos os acionistas presentes. (Ass.l .4r!l!__r Jorio Doitnío -/tic.rnncír:- Gordon MacGregor - José Simões c Souza • Justodc Moraes.

COMPANHIA PROPRIETÁRIA BRASILEIRA S. A.JOSÉ' SIMÕES F. SOUZA

Diretor.

3.090.00

240.00000.00

33.00420.00

395.00

rso.oo215.00

3Í0.03950.00

385.00 ;3=.O0

3.400.03 !

390.00 |

5"0.00 ;590.00

213.00213.CO .230.00

380.00 !

223.CO

J'0I*J

2.«_.<.

200.00

CASA GEBARA SEDAS S. A.

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

P?-t?neira ConvocaçãoSSo convidados os senhores acionistas da Sociedade n se

reunirem rm Assembléia Geral Ordinária que será rea!i-.2d?. nnsede social, ns rua Luis de Camões n?. 35 3!5. nesta Capital, às14 horas do dia 31 de corrente mês de Julho, a fim de tomaremconhecimento c deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

oi — exame e discussão do Relatório da Diretoria, balançogeral, demonstração da conta de lucros e perdas e parecer doConselho Fiscal rslativos r.o exercício social íindo em 31 deMarço de 1950;

M — eleição do Conselho Técnico e do Conselho Fiscal parao e::ercicio a se encerrar no dia 31 de Março de 1251 e ííxaçãodos honorários da Diretoria, do Conselho Técnico e do ConselhoFiscal, para o referido exercício.

Rio de Janeiro. 13 de Julho de 1950.

AKGELA GEBARADiretor-Presidenta

Londres, 18 )

TÍTULOS BRASILEIROS iI

FEDERAIS: |Novo FundniK, 1914 |Conversão, 1910. 4% |Empréstimo de 1913. 51"-» |FundinR de 1931 S1"- 'B' 40 anos |

ESTADUAIS: Distrito Federal, 5% |NACIONALIZADO |Rio dc Janeiro, 1927, ITrBahia. 1923, B?a I

TÍTULOS D1VF.RSOS: |City of SSo Paulo Improvemenls |

and Freeholl Co. Pr ... |Bank ot Loidon & South Ameri- |

ca Ltda 1Si o Paulo Gaz Co. Ltd. ..ref. |BraJilian Warrant '.gency íi Ci- |nance Co., Ltd 1

Cables & Wireles . Ltd., Ordina- |rias Novos TitulosOcca i Coal _ WUfon, L'd IImperial Ciem. Industries, Ltd. |Leopold. Railway Co., 6'_t _. 1935

Lloy-s Bank. Ltd. CA Sharcs» ..Rio Flour Mills & Gran. les. Ltd. !São Paulo Railway», Co. Ltd. |

Ações de 10-/ |TÍTULOS ESTRANGEIROS I

Consoly 2%4__¦ IEmo. dc Guerra Britânico. Sliít1927-47 |Ca-.?.dian Eagle Oil 1Knyai Dutch PetroleumShell Transport Trading '

COMPRADORESPLANO "R"

Hoje

Despejado porque imitavana caixa ('água <!a pcn8?.o

INJURIOU TAMBtM A DONADA CASA

Pelo dr. CiM'los de Oliveira Ra-mos. juir. da 3.» Varn Civel. íoi a--cretado o despojo rio Baltazar SI-moes Correia, a requerimento deEli .ária Suma c Silva, tendo emvista transgressão contratual e legalpraticada pelo locatário.

O motivo principal apontado rom otransfírcssivo foi o fato de contam:-"nar n réu "com a sua urina o reser-valório dágua do prédio", ato que.no dizer do juiz, "alem de patentearprocedimento sobremodo condenável,revelou aquela /alta de cuidado cde zelo que a lei exige tenha o lo-cataria com a casa locada".

No seu pedido de despejo a loca-dora alesou que "Há côrca de 4 anos,ainda cm vida da genitora da auto-ra, foi um dos CÍSmodod da casa. nopavimento superior, dndo cm tocacSoan reu. Este, homem de nenhumaeducação, Violento e atrabiliário.passados os primeiros tempos, esta-bcleceu na pensão, pela sua rondu-ta desvairada, uma situação de ah-soluto constrangimento para os de-mais inquilinos. Cansada dc tantosinsultos, a finada mãe da autoraresolveu apresentai' quelxa-crimecontra o réu, aue íoi condenado,po:injúrias, conforme certidão junta.Kra dc esperar que, intimado pelacondenação, o réu modificasse a suaconduta, mas tal niSo aconteceu, se-Kuudo se inlere da carta junta, porèle dliisida ã autora."

Em conseqüência, e baseada noart. 13, VI. do D. L. 9.609, de 1940e arts. 1.192. I, do Código Civil. *locadora pediu o despojo do loca-tárlo.

Dcícndeu-se o réu sustentando que.mesmo tendo havido Injuria, naoeram d= ac aplicar o; dispositivos u.-gais invocados.

Como razão de decidir, o dr. Car-los de Oliveira Ramos acentuou n»sentença "E' impressionante e, reai-mente, de estarrecer a conduta do

reu como locai,'.rio de i:m dos cft-modo» da penruo .amiliav outroramantida pela falecida gcnltora daautora e, prcschttmcntn, por e*.;idirigida e cxp)o:ada. De quem viveem uma habitacSo coletiva —' casaÚ2 cômodos, hotel, pensão — nn sem,pois, dc uma pequena coletividade,se há de e;dgir. sem dúvida, umaconduta paulada no respeito à dis-nidade e aos direitos daqueles queresidem sob o mesmo teto. -Sem aadoção de uma norma de condutadessa natureza, o que vale dizer,rem cortesia, sem respeito, sem com-prccnsXoi sem, mesmo» certas riclt-cadeias e atenções, perigará o con-vivio entre os moradores, se tornaráinsuportável a vida cm comum, nâohaverá possibilidade do se dcscnvol-ver um sadio clima dc soei a li-dade, c, sim., ao Invés — o que 4para lamentar — um ambiente de.desassocògo, dc intrinas. atritos n ri-xas, que poderá causar os mais sé-rios dissabores. Ninguém negaráque; para residir cm ambientes cole-tivos, onde várias dependências .aode liso comum, ê dc mister possuirrequisitos qüé, via do regra, nãosão necessários àqueles que miiiamem sua própria casa, ou apartamen-to. Nem todos os temperamentos tepodem adaptar às contingências deuma residência em comum, onde, acada Instante, a cada passo, se de-frontam pessoas de tendências e in-dolcs diversas. Não erraremos afir-n _ndo que o morador rie hotel, depcnsSo, de casa de cômodos, deviser dotado de um maior grau do so»ciabilidade, sempre disposto a aceitairestrições inafastáveis. Ora, no ca .iUb-Judice, o que nos revelam os «mtos * que o reu não é precisamenttdaqueles indivíduos que, facilmente,«c podem ambientar em uma peque-na coletividade residencial. Por fôr-ca do seu temperamento ardoroso,cria, em torno de si. dosassossêgo r.intranqüilidade. No nosso entender,Isso, por si só, embora se não possaenquadrar, com rigor, na recra doart, 1.192, I, do nosso Código Civil,invocada na Inicial, bastará paraautorizai- a rescisão da locação".

Ou, o Brasil Se Apieda e Reage.(ContinuaçSa da 3.* Pagina)

1 p 01.II

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Anterior3 p. m.

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P.-.-17-3- 0-1- 2-

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MOVIMENTO MARÍTIMONavios Procedências En». Saidi» I Destino» ; Tels:

P. T. Fore-terSestricreAndssKish ChicftaniüapuDel MarDel MonteLoide UrusuatPres. Cart.-rRod. Alves

I' Vanconwer! B. Aires\

-3. Airesí 3. Aires

Nova OrleansI 7_ Aires

Santos: Bruxelas

i -19 10 B. Aires |ii | 19 | .apoies 19 Í9 i Southam. 23-_!lfU |19 i 19 : Londres ' 23-2101 |

j 39 | Recife 43-3Í24 j19 1!» I 3. Aires 23-4134 ]19 : 39 _ X. Orleans 23-4134tO I ! —¦ 23-373519 20 '~. Aires .-;5 _ 23-3755

favor de seu protetor e contramim. O Instituto dos Mariti-mos acabou dc distribuir cm¦loão Pessoa convites impressor.para a inauguração da "VilaMinistro Pereira Lira", com nmenção especial do compareci-mento dos S1'S. Argemiro deFigueiredo e Renato Ribeiro,componentes da chapa de can-didatos ao governo do Estadocontraria h Coligação Demoeia-tica. dc f|uc faço parte. E étudo assim. O próprio Bancodo Brasil, que nem mesmo em1930 se aventurou a íaier po-litica com o seu pessoal, re-move funcionários e agentes ienotória eficiência para satisfa-zer a pedidos facciosos e faxpior que é o suborno: aindar.gora nomeou advogado Uaagencia de Cajazciras um po-bre moço para tirar seu pai, de-tentor de um pequeno eleitora-do. do partido a que pertencia,como tirou. E ocorrem íntosainda mais gr&VCS, como o dodelegadu do Imposto de Ren-da, envolvido ,num escândalo,sujeito a inquérito, suspenso pe-lo governo Linhai .s por faltade exação, é o caso do sr. Os-car Pinto Coelho que, tendoaderido para se livrar da pu-nlção. teve a surpresa üe sernomeado, como prêmio, chefedo serviço que lesara. Aindaultimamente, no município deGuaratib, 1. íoi um velho pai ai-rastado de seu posto ds honra,forçado a romper antigos com-promlsSOS partidários, para sal-var o filho implicado num qcs-falque".UEVER DE SOLIDARIEDADE

"E ou não é também pelo in-leresse nacional — pergunta osr. José An-.rrico — pelos maislegitin-.os interesses nacionais.que estou tomando o tempo do

j Senado? E é, igualmente, porj um dever tíe solidariedade dai raça. por uma comoção que to-i ca todos os corações, homens do

norte e homens do sul. brasi-j Iriio." tíe todo o Brasil, que ten-| des de ouvir-me. Só consegut-I remos manter a unidade sal-I vatíora por essa comunicaçãoj dc sentimento, por essa trans-| fusão de fraternidade, por cs-! sa sensibilidade que è a grande

herança dos nossos fundado-res". Refere-se o orador aderrubada cruel contra o fun-clor.alismo independente c ?.sremoções cm massa, que des-mancha lares, erradica shtemastíe vida com dezenas dc anos o-estabilidade, derrama lagrimascie saudade e cria mosias em

almas Inocentes. E conta:"Confesso aos que me conhe-cem, como um homem capaz deconter suas debilidades. quesenti um aperto no coração, aosaber que um dos varic-s cole-tores federais removidos da Pa-ratba, extraviados pela intolc-rancla politica cm remotas pa-ragens. ao chegar aqui, jã aoanoitecer, não encontrou como-do nos hotéis, nem sabia do en-dereço dos amigos. E teve, as-sim, de passar a noite ao re-lento, com sua roupa de bri tri,sem nenhum agasalho, como umvagabundo perdido no silencioda cidade que o ofuscava c hu-milhava. Não íoi por cie quecu me comovi. Foi pensandonos seus treze filhos, na filha-rada que deixara, de 16 anos a3 meses, foi pensando nesse ni-nho abandonado que cu — co-mo è fraca a natureza liuma-na — me senti desanimado des-te mundo. Não estou pedindoa vossa condescendência paraestas euedas sentimentais. Oque peco. como paraibano, éque o Brasil não seja insensl-vel ao martirio do meu Esta-do. Porque não são somenteas perscgulçfíps: iá c a matançaem massa. E não mp venhamdizer, por amor dc Deus, quaIsto t provincianismo".A MATANÇA DE C. GRANDE

O sr. José Américo refere-se. a esta -ltura. à politica quevinha sendo feita cm CampinaGrande. Era mais uma ícsia.Os estudantes cantavam o hi-no que lhe haviam dedicado.A- policia proibia e eles asso-viavam a musica. A policiaainda proibia e cies contraiam6s lábios, num longo pr.iu quepedia silencio e enchia a ci-dade. Alem da policia, haviaos chamados "desordeiros ofi-ciais", com carta branca paratodas as provocações c violen-cias. E' a milicia do sr. Arge-miro de Fijucirc^o. r;..ic Iam-bem manda na policia, arma-da até os dentrs.

Aos domingos, as moças fa-ziai . coro com essas mar_'fc.--tacões da juventude idealis! .festejando a camptnha da Co-ligação Democrática. Muitas

! vezes, organizavam-se passeatas; que iam arrastando o povo dasí ruas. ate se formarem as mas-I sas caudalosas que tanto im-' pressionavam o adversário. ;ai cm desespero dc C3usa. Vi-j nham os desordeiro:-, protegi-! dos da policia, e jogavam bom-: br.s no meio da multidão e nin-J guem podi? reagir, pois só eles

(Conclui na 7." página)

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fl SC DIARIO CARIOCA, 19 3e JulHo «e 1950 NOITE-DE GALA

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ENTR E LI N H A ^sat&mmpróxima Copa _.

NA Qalerlo Cruzeiro conversava-se sobre a

do Mundo, em 1954, na Suiça. Sabendo que Jamais

poder* ausentar-se do Brasil, alguém pôs-se aL voz alta, para descobrir quando se reali.ará novamentea

«•puta entre rios, o que lhe dará ensejo de assisti-Ia

^«tro em quatro anos, cada vez num doe países dspu-

Eyto-j ,, ou seja: o número de países afiliados multiplicado

"(//•

fazer contas PALAVRASCRUZA DAS

De i>M>B^-aania_a)t___-|

por quatr-o:&. Daqui a aeleeentos clní-tienta

"s+t*1u, desalentado.• dois anos —~on-

* * •

A resta do Ar, a ae realizar brevemente em Qrly, na Fran-

PÍ 9a, haverá, entre*-ba..et" de hellc6pteroe

outras exibições de aviação, umQuatro helicópteros, ensaiados pelo

--réprlo Sérgio Lltar, dançarão a célebre valsa "Danúbio Azul",:*í ..* _'.'._ —.~ete ser multo delicado e Inspirador.:espetáculo que prome

u M aflclonado da pesca submarina, praticada com uma

espingarda de arpâío, protetor para os olhos e nadadel-

'i~*ijip i" ' ¦h.ijii ^-.ij-h 'ntmmm _-*¦_•«-

t_>,iut> ~r>«mo ;i"n i ¦**"-**-, «um i

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t-nÍMHI^/-z Il -„-¦{ i. T i l

-"•r ...... _.«l„. _.r.-.n-.n HOHIZONTAIS: 1 — Espécie denas Iniciava-nos nos segredos deste esporte que exige apenas ...enda G _ -purifica*--*.. 7 - Vi-

|ab'er nadar, bom fôlego, controle dos nervos e existência de bra. eStrem«e ligeiramente. 8 -

(peixes: ._ i' preciso calma, muita calma; ao menor movimento

o peixe foge Imediatamente e se refugia entre as pe-

as mulheres: não resistem e

que a gente

"-ossotí,rfW. Mae os peixes são como

acaj-a.m vindo vêr o que foi. Neste momento é

dispara o arpão.

NTRE os conselhos para curar Insônla, dados por uma

norte-americana, destacamos os se-Li revista

guintes:

feminina

vlsuall-"Você pode literalmente se chatear até o sono,

«ando os próprios pés. Arranje-se na cama o mais conforta-

velmente que lhe fôr possivel. Então tente lembrar-se em

todas suas minúcias como é o dedo maior de seu pe, In-

cluslve a unha que você pretende cortar na manhã seguinte.

Diga boa-nolte ao seu dedo grande e sugira-lhe que se relaxe

confortavelmente. Então concentre-se e passe para o pró-

Xlmo dedo — diga-lhe também que se relaxe e descanse muito,

muito, até a manhã seguinte. Não tenha pressa: converse bas-

tante tempo com cada dedo. Antes de chegar ao Último vocí

Já estará dormindo. (NOTA: — Sendo preciso, passe aos dedos

do pé de seu marido)..* * *

NO

dia 15 de Junho, Isto é, há mais de um mês, anuncia-

vamos desta seção a próxima vinda ao Brasil, para agir

na Copa do Mundo, de cinco batedores de carteira Interna-

Clonals. Anteontem um deles, Luiz Alberto Lelva, chileno e

fixado no Uruguai, foi finalmente preso.. Os outros quatro,

fichado no Uruguai, foi finalmente preso. Os outros quatro,

* estas horas, Já devem ter Ido baixar noutra freguezla. O

advogado encarregado de defendidos em caso de prisão havia

Sido contratado previamente.,F. 8,

Raiz grega que revela a Idéia dcponto. 9 — Pref. latino. Indica ne-gação, carência. 10 — Meigo, afe-tuoso. 12 — Substancias gordurosaslíquidas.

VERTICAIS: 1 — Faro. 3 — 3---colho, recife. 3 — Interj. "Salve".4 — Reduzo a lâmina. 5 — Suaves,delicados. 11 — Nota musical.

CHARADASNovíssima) — Ser CHEFE de um

POVO não _ nenhum DIVEHTIMEN-TO 1-2.

Casal) — Quem se ESFOi.ÇA ven-ce a TRISTEZA 2.* * *

Solução do PASSATEMPO an-terior:

Palavras cruzadas) — HORIZON-TAIS — Corar — Imame — Fcraz— Agora — Rasar.

VERTICAIS — Clfar — Omega —Raros — Amara — Rezar.

Charadas) — Demolido — Ma-deira/o. » * *

Correspondência e colaboração,paxá "EMABAR" redacSo do DIA-RIO CARIOCA, Av. Pres. Vargas,1988 — 3.o andar — D. F.

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SOCÍEDAPE

ALEM DE FRANCESA,Jacinto de Thormcs

¦ v7i ''-JC-^C"-

ARTES

NOTAS DIVERSASAntônio BentoA gravura japonesa teve In-

lluência musical sôbrc a pinturacontemporânea, desde que osimpressionistas passaram a cha-mar a ateneSo do públlcu paraas fôrmas e as cores de artistascomo Hokussai e Utamaro. Ma-net, Fantin-Latour, Degas, Gau-

guin e Van Gogh, entre outros,não se cansaram de apontar as

qualidades dos desenhistas doJapão, assim como suas con-cepções, diversas das dos artis-tas do Ocidente.

Abriu-se, ontem, no Ministério da Educação e Saúde, uma

exposição dc estampas desse pais, constante de motivos de¦tj-iyse

(pintura do mundo que passa): retratos de artistas, ban-

cüdos, geishas, paisagens e casas típicas do pais.? * »

Continuam chegando adesões de artistas à exposição de arte

que o SAPS promoverá nesta segunda quinzena de julho, paracomemorar a "Semana da Alimentação". Ao melhor trabalho

apresentado, dc qualquer tendência ou escola, figurativo ou

abstrato,' caberá um prêmio de dez mil cruzeiros, passando a

obra a pertencer àquela autarquia, que a destinará a um de

seus restaurantes populares.A comissão julgadora será composta de críticos de arte des-

ta capital. Figuram entre os expositores Lazar Segall, Di Ca-

valcanti, Tarsila, Aldo Malagoli, Bruno Giorgi, Hilda Campo-

fibrito, Fayga Ostrower, José Pedrosa, Osvaldo Goeldi, Paulo

Breves, Lucí Citti Ferreira, Maria Lcontina, Bonadei, Volpi,

Gobbls e outros.Os nomes constantes desta lista asseguram o êxito artístico

da mostra promovida pelo major Umberto Peregrino.* *

Recebi reclamações de pcssôaR que não puderam vêr o re-

cente Sal5o Municipal, aberto em "horas tardias e incertas",

impossibilitando assim a visita do público.» *

A temporada lírica oficial inicia-se na próxima sexta-feira,

com o "Fausto" de Gounod. Nao há, propriamente, novidades

no repertório, do qual constam as óperas "Lohengrin", "Adriana

Lecouvrour", "Zazá" e "Lo Schiavo". "Zazá", embora pratica-mente desconhecida, n5o pódc, a rigor, ser apresentada como

coisa nova.ULTIMA SEMANA DO "CARO-

SELLO NAPOI.ETANO"Assinalando diariamente grandes

sucessos dc bilheteria, o "CaroselloNapoletano" está prestes a ultimaisua temporada no Teatro Rcpúbli-ca. A respeito desse original es-peticulo. a crítica carioca teceureferências elogiosas, ressaltando-lhe a elevada categoria artística co fino bom gosto que presidiii àorganização. Aliás, a consagraçãopública confirmou todos os aplau-bos dos comentaristas. Trata-se deum espetáculo á altura da tradi-çáo da grande Temporada Inter-nacional dc Espetáculos Musica-dos, que, ?ob os auspícios da Em-

prosa Vlggianl, já levou ao palcodo teatro da avenida Gomes Frei-re a Companhia de Arte Espanho-Ia. com Carmem Amava à frente,ft o surpreendente conjunto coreo-gráfico de Katl.erine Dunham.

Hoje. às 21 horas, haverá soirícda Companhi..; os ingressosacham-se à venda nos locais decostume, durante todo o dia.

A PRÓXIMA TEMPORADA DEKATHERINE DUNHAM

Jâ está assentada a rentríe deKatherinc I unham no Teatro Rc-pública, para uma nova e curtatemporada de duas semanas. Am-da este mês — mai3 exatamente,no próximo dia 28 — a famosa es-trêla ianque e sua companhia debailados folclóricos deverSo apre-Bcntar-se naquela casa de diver-Bõcs. Como é sabido, Katherinerealiza atualmetne uma temporadano Teatro Municipal de São Pau-lo, com invulgar sucesso. Sua voltaâo Rio c um acontecimento gratopara o grande circulo de admira-dores, ansiosos por uma novaoportunidade de aplaudi-la. comot> merece a sedutora bailarífia cri-bula-

RADIO

HQJE, 19 — Pode pedir favo-res. A tarde será favorável paraviagens.

ACONTECERA' HOJE AOLEITOR:

A seguir damos as favorabill-dades ou não de hoje, com horaso numeros promissores, para o»leitores nascidos em quaisquerdta, mês e ano dos períodos abat-xo:

PARA OS NASCIDOS:KNTRE 22 DE DEZEMBRO:

E 20 DE JANEIRO:E' preciso realizar alguma coi-

sa, hoje de muita atividade, semconfiar multo em terceiros. 9, 10e 12; 26. 37 e 48. (horas enúmeros).

ENTRE 21 DE JANEIRO E18 DE FEVEREIRO:

As probabilidades sfío muitas ebõãs. Porém, carece de umpouco de esforço pessoal. 7, 8 e13; 35, 40 o 45. (horas e nu-meros).

ENTRE 19 DE FEVEREIROE 20 DE MARÇO:

Facilidades nas reuniSes; o se-xo feminino será llsonjeado e•tprá surpresas agradáveis: omasculino fará bons negócios. 1.19 e 20. 10, 28 e 30. (horas snumeros).

ENTRE 21 DE MARÇO E20 DE ABRIL:

Conlrarlcdades. luta Interior edesavenças domesticas. 10, 11 o14; 33, 38 e 41. (horas e nu-meros).

ENTRE 21 DE ABRIL E20 DE MAIO:

Exilo em todos os empreendi-mentos. 5, 15 e 22; 50, 51 e58. (horas e numeros).

ENTRE 21 DE MAIO E 21 DEJUNHO:

Encontros agradáveis com osexo oposto e mistérios rela-tivos á familia. 4. IS e 17;22, 25 e 26. (horas e nume-ros).

ENTRE 22 DE JUNHO E22 DE JULHO:

Medo e conjeturas de roall-zaçôos futuras. 2, 3 e 13; 20, 30e 36. (horas e numeros).

ENTRE 23 DE JULHO E20 DE AGOSTO:

ConfUS&o psíquica; distúrbioorgânico e noticias desagra-daveis. 21, 22 e 23; 03, 13 e 14.(horas e numeros).

ENTRE 24 DE AGOSTOE 22 DE SETEMBRO:

Saudades de entes queridos. Re-celos infundados e embaraços.6. 15 o 24: 15, 24 e 42. (ho-ras e números).

ENTRE 23 DE SETEMBROE 22 DE OUTUBRO:

Dia venturoso co4n realiza-gões lucrativas. 7, 1G e 21; 34,52 e 06, (horas e nume-ros).

Ontem já não falávamosmais das tristezas esportivasque essas vão aos poucos sen-do eliminadas entre obrigaçõ*-e preocupações da vida rurale citadina de cada um. On-tem já existia a vaga preo-cupação, mesmo entre os boe-mios senhores de vida hotur-na, de novo contingente dasoldados nossos serem envia-dos à luta exterior, desta ve*contra o comunismo. Mais,porém, do que o ainda futuro

corpo expedicionário, o qu-mais causava admiração era ocorpo e a voz da senhora Da-ny Dauberson, de Paris. Ela

entrou na pequena e sofisticada sala do "Vogue" e logo matoumeia dúzia. Só a sua presença em qualquer lugar é de de-penar passarinho. A senhora Dauberson causa tanto espantoque não ouso chamá-la simplesmente de Dany. Trata-se dauma mulher de grande estatura, de formas grandes e em tudoisso um senso de proporção que espanta. Alem do mais ele-gantíssima com uma expressão tão esportiva quanto sensual,um olhar duro, pessoal e intransmitivel como uma estatuagrega de certa majestade. Há muita coisa de fascinante nessamulher, como mulher. Os homens acham ser ela uni "mu-lheráço". As mulheres acham não sei o que, mas acham elaformidável. Peço licença para apontar ao leitor que vai pelaprimeira vez ouv'r essa cantora que aprecie alem das belezasque saltam... aos olhos de qualquer um, o nariz e os olhos,talvez até as mãos. Dizia um senhor ao meu lado, ajeitandoo seu "smoking": "Puxa... que belo animal de raça". E éisso mesmo. Ela na sala domina e hipnotiza, chega perto eo seu radar pessoal acusa a presença de perigo submarino.

Se é verdade que Dany Dauberson domina com a pie-sença e com os olhos, não menos verdade é o seu absolutoencanto provocado pela voz inesperadamente baixa, diferente,difícil mesmo de explicar.

E' uma qualidade de voz que tendo certa determinação,certa força das vozes masculinas, leva tambem um bocadodo encanto e da maneira feminina de cantar. Dauberson deveser uma mulher triste, porque a tristeza faz parte principaldos seus gestos e dos seus sons preferidos. O repertório énovo quase todo e tende para as baladas e valsas mansas. 0público primeiro fica besta com a inesperada beleza da mu-lher. Depois descobre a voz. Finalmente se habitua as canções

O senhor e a senhora Vicente Galliez conversam com o senhor Raymundo Cas- ™™_\'.{X&^^^tro Maya e a senhorinha Danuza Leão, durante um baile de gala MuiS gente, senhoras e

"res presente, saiu das mesas

para conhecer a cantora, além de francesa, bonita. Nao houve,porém, essa ocasião. Ela subiu ao quarto cansada, com os ner-vos batidos pela estréia. Disse alguém ao meu lado: "Venhoamanhã e depois e sempre que puder, se a minha mulhernão quiser, venho sozinho".

Ontem falava-se já em organizar festas e as senhorasde certas repercussões estavam ansiosas para convidar acantora e vê-la de "pertinho". As perguntas eram se cia seriasempre tão elegante, quem seriam os namorados na pista,quantos meses duraria o sucesso, e como seria ela na uraia,de "maillot".

Outra grande atração para o carioca noturno.

REGISTRO SOCIAL

:-'ft:

¦Bl

........•¦';:¦:

O DIA ASTROLOGICO teatro

Teatro de D. Marcos BarbosaSabato Magaldi

Editado, pela Agir, em 1947,só agora vim a ler o Teatrode D. Marcos Barbosa. Nun-ca tive ocasião, também, deassistir, como curioso, às re-

presentações dos mistérios notranqüilo recolhimento doMosteiro beneditino, cenário

próprio para os exercícios es-

pirituals do seu monge.A iniciativa de Gustavo

Corção, prefaclador do livroe responsável pela ColeçãoVigília, Inspirou-se certamen-te no desejo de trazer a pú-blico um documento religiosode compreensível importância,a que não falta a marca daliteratura. Referiu-se êle à"admirável Justeza consegui-

autor na difícil associação entre a Sabedoria e a

que, aliada à "essencial harmonia dos elementos",

caracteriza a mensagem de d. Marcos Barbosa.Meu gosto no gênero teatral não consegue atribuir multo

mérito literário às diversas realizações enfelxadas no vo-

lume. Falta-lhes o conteúdo dramático que as projetaria além

da fronteira limitada do culto cristão. Confinam-se aos In-

teresses Imediatos que o autor lhes deu: o abrllhantamento

*

da peloPoesia

LOURAS, 0110.-JS11J1TERicardo GalenoPor ocasião da transmissão

do jogo Brasil x Uruguai, olocutor Raul Longras, desespe-rado com os 2x1 no "placard",

_\\l/^

i^v---""-v teria dito o seguinte:

s—m_jl/ ^"*l — "Não tenham dúvl

t / >L t, nhores ouvintes. Blgoc

*%AIdas, se-

Igode foi ocausador da derrota do Brasil.Desinteressado o tempo todopela partida, esse mascaradoque tão bem conhecemos, per-mltiu que nascesse o segundotento, justamente o tento queacaba de cobrir de luto o nossofutebol.

...E por tão deslavada sa-botagem só uma coisa mereceesse moleque: cacetada" 1...

ACONTECEUAconteceu nos EE. UU., ter-

ra do Crosoy e do Tio Sam. O locutor esportivo Dick Gotillebtransmitia uma partida de basebol quando, em dado momento,um estranho entrou na cabine da estação KLEE-TV, para aqual Dick transmitia. Os possuidores de aparelhos de tele-visão continuaram a ver o Jogo durante alguns momentos,até que ouviram a voz do locutor prevenir ao referido ele-mento de que naquele local existia um microfone ligado. Ooperador da cs--.--- de televisão ouviu também a advertênciae para êle focalizou a máquina. Foi quando o Intruso sacoude um revolver e, levando-o à altura do coração, pôs termoà existência- Milhares de pessoas que sintonizavam a po-pular "peérre" assistiram ao trágico acontecimento, Inclu-sive o chefe de policia que "tomou as providências cabíveisno caso".

"COMERCIARIA"Jk."Risadinha" acaba de gravar, em disco '"Continental"*,

HJ"? Interessante samba que, na certa, tomará conta da çi-

ENTRE 23 DE OUTUBRO E22 DE NOVEMBRO:

Acontecimentos felizes. A tardoserá de nervosismo e distúrbioorgânico. 9, 22 c 23; 44, 53 e 67.

(horas e numeros).ENTRE 23 DE NOVEMBRO E

21 DE DEZEMBRO:Seja previdente, perspicaz nos

empreendimentos, porque poderáse aborrecer seriamente. 10, 11e 18; 87, 88 e 40. (horas enumeros).

MIRAKOFF.

LUIS SANDRINI, NUMGRANDE FILME CO-

MICO

"O ladrão" é o filme mais re-cente que a Pelmex anuncia pa-ra breve, e é uma das melhorescomédias já vistas.

Luis Sandrinl, no papel sim-paticissimo de Plácido Lopez, umsujeito bom e crédulo como pou-cos, supera suas próprias apre-sentações anteriores.

A primeira figura feminina estáa cargo da salgadissima e lindaElza Agulrre, a beleza morenaque vira a cabeça de "Placl-

do" e deixa muita gente na pia-tela com agúa na boca.

lercsdas festas católicas do Mosteiro; o motivo de comunhão es-

plritual necessária à plenitude das solenidades religiosas. _Na sua precariedade como gênero literário de ocasião, o

que, de certa maneira, significa que foi acentuado o propósitode atingir a alegoria crista, os mlBtérlos criam o ambienteadequado à exaltação religiosa, são o exemplo vivo dos grandesmomentos que devem habitar a alma dos fiéis. A linguagem

requerida é, portanto, a dos cânticos, dos poemas elegíacos,em que as apóstrofes formam verdadeiro hino de edificaçãolitúrgica. Os versos de d. Marcos, simples e objetivos, sãoveículos acertados para a construção do clima poético Indls-

pensavel à comunicação dos mistérios. Adjetlvação rica, per-passada de tonalidades Imprevistas, cuja fonte maior é a Ins-

plração bíblica, sem contar a Influência notória da poesia deClaudel e de Schmidt.

D. Marcos escolhe os episódios que mais perfeitamenterepresentam o espirito cristão. A Páscoa, o nascimento deJesus, e a reintegração de Adão, passagens capitais da vidade santos e profetas, os milagres, enfim, que fazem a contextura religiosa. Os personagens respiram o sobrenatural. Nãohá, propriamente, conflitos, pois o coro, numa solenidade demissa cantada, se eleva para proclamar numa única voz a

grandeza do Senhor- Até o aparecimento do sedutor, numadas peças, é suave, não vem dividir e trazer a discórdia, maslapenas dar mais vigor à verdade una e total. O diálogo, quecompõe "O lugar do meu repouso", reallza-se como uma nar-rativa exposta por duas pessoas, que se Intercalam para mar-car as pausas normais de uma história. As falas se completam

para o fim dc estabelecer a continuidade da louvação mis-tica, sem que uma nota diferente quebre a harmonia a pre-servar.

O Teatro de d. Marcos, vale assim, para os que têm

fé, como exercicio espiritual de uma alma humilde, Ingênuae absolutamente Integrada na mística religiosa.

Quem não vive o pensamento católico, pode ver uma senslbllidade poética aberta a diversos motivos, embora dentro derigorosa concepção cristã. O Teatro de d. Marcos, de poucosrecursos técnicos e destinado a espectadores que ae Identl-ficam a éle nas mesmas Idéias, conseque, entretanto, do público que pode senti-lo, a comunhão táo desejada da arteteatral.

AMANHA, UM FILME DEALTA CLASSE, NOS 3 Cl-NES METRO: "MUNDOS

OPOSTOS""Mundos opostos", o filmeelenco sensação de 1050 ("Mundosopostos", reúne Barbara Stan-•vyck. James Mason. Ava Gard-ner. Van Heflli.. Cyd Charisse eGale Sondcrgaard), será apre-sentado, afinal, amanhS, nos3 cines Metro.

Vamos ver grandes cenas, episodlos de grande sensibilidade eforça emocional, obedecendo amotivos do romance de MareiaDavcnport. que escreveu "O valeda decisSo", que Greer Garsone Gregory Peck.

Vamos ver, pela direçSo cuidada. acertada, inteligente, dcMervyn Le Roy (que agora eu!-da de "Quo Vadis?", para aMetro-Goldw-m-Mayer, «m Ro-ma), um filme nitidamente bemrealizado, destinado a todas assensibilidades.

ANIVERSÁRIOS-*azem anos hojei

SENHORES:irofessor Benjamin de Mo-

Renato Reis Brandfio.Sebastião de Freitas.Raul Monteiro Guimarães.Comendador Antônio Rodrl-

guos Lisboa. Tenente coronel Irapuan Al-

buquerque Pltiguara. José Joaquim Azevedo Ju-

José Prudente de Si-nlor.Juiz

queira.Coronel Afonso Romano. Jorae Kosspv-ky,

Padre Arlindo Vieira.Rosário Fusco.Petronilo Mateus.Abilio Rodrigues Lisboa.

Evangelino Mendes Carne!ro.

Luiz Siqueira Passos.Armando Souza.Norival Fernande».

Paulo Orlando.Otávio Ferreira NavalCoronel Aírton Lobo.

Antônio Henrique Barata.SENHORAS:Maria Serra Franco,

Dalila Sá Kellci',SENHORINHAS:

lnês Mala.Dulce Gonçalves.Marly O' Heily.

MENINOS: ,Joaquim, filho do sr. Joaquim

Cavalcante de Araújo e sra. Vnl-quiria Araújo.

Amauri, filho do sr. At*.üLisboa de Meireles e sra, Ho-sa de Oliveira.

MENINAS:Regina Maria, ítllia do ir.

major Celso Cunha Gonçalves <sra. Olivia Cunha Gonçalves.

Sandra, filha do casal Er.mjnlo Lima Plmentel-Paulin*Costa Pimentel.

Maria de Lourdes, fllli" oi)

(Conoii-I na 7" Pagina

b^Á^/V \ty™fa.fcf* ^ '

¦ • rr'm^_\S___Tm_\

¦

/

DIARIOCARIOCA\ MODA DE PARIS

1UM VESTIDINHO EMLA FINA

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aba, n um lado, ou n.ais; *«•

tamente, sobre n anca direita. £".'"•aecc-o uma gola redonda

j-rande lai;o de fuslflo branco. """"

jbo« engomados. O cinto.em verniz negro l>c

,_m matéria plástica brilhin] World Copyright 1050 by

t». Paris.

James Mason c Ava Gardner*A cena t de "Mundos

opostos"

dade. Trata-se de "Comerciaria", da lavra de Carvalhlnho eMario Rossl, dois "blgs" da nossa música popular.

AVISO AOS NAVEGANTES:

Marlene, a que "dança e canta diferente", ê, agora, "es

trela" do Teatrlnho Jardel !

CONFLITONoticias procedentes de Maranguape, Ceará, dão-nos conta

de que nos estúdios da emissora Guarani verificou-se Impres-sionante conflito a bala e faca, morrendo, em conseqüência

a) — Entre « grande variedade de penteados, o quo apre-entarnotaqui foi «elecionado por um grande cabelereiro de Nova York.

Possui doii "rolo»" atris.

TENHA UM BONITO PENTEADOpor DIANA DAWN .

dois Indivíduos. As causas da ocorrência nâo foram* ainda

apuradas, sabsndo-se, entretanto, que questões políticas teriam! est-ueç-t que os cabelos são compôs-

Influenciado sobremaneira.

O» penteados parecem ter toma-do uma forma toda formal e atémesmo as moças que. antigamenteusavam grandes trancas obedecema nova forma. Na verdade, o resul.tado é dos mais promissores.

Os cabcloi que se apresentam semvida. qualquer que seja o penteadorepresentam algo de terrível paraa sua clcaãncia. Para mantê-lo cmforma torna-se neces-ário usar _aescova com vigfir e o "shampoo",este último uma vez por semana.

Não se preocupe se lavar frequen-temente o* seus cabelos pois emcontrário dr- que se afirma, elesr.ão caem com mais íaciüdcde seforem lavaíos muitas veie... Umcouro cabcl-GO limpo é saudável enum couro saudável os cabeloscrcsceri-Q cn abundância. Não

t<»s dos mesmos elen-ei.tos da pele

e lavar o rosto ou o corpo nuncafez mal a ninguem.

Atualmente, existe uma grandevariedade de pendeados o quandovocê visitar o instituto de belezaprocure ob*cxvar os diversos mode-los que ali estio expostos.

A jovem aue qu-r se manter ele-gante terá à sua disposição uma in-íinldadc dc penteados modernos devários tipos e não precisará esco-lher muito para ter aquele que me-lhor combina com a sua persona-lidade.

Podemos toi penteados grandes oucurtos, trancas ou nfio.

Existem, jor outro lado, mulhe-res que lutam por ter personalidadecom o. sen penteado enquanto queoutras j-referem o gênero "standart".I~a v-irtlad*. poucas mulheres, atual-r..er-4e. seguem o mesma tipo depenteado durante muito tempo. De

«.,_.. -stqualquer modo. algu:"gelto todo especial P^re •o seu cabelo e isto li-esgrande benefício*

Lembre-se que o per.tmáxima impertar.cia para agancia e aquela qt* """tratamento adequado no "

rece que não quer ser e.cs--_

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^^¦¦^¦^¦^¦^¦¦¦I^B^VHH^BHHHKH,M^^BiHB^BH^^^^H^^^HH^^^H__H_,^^M^^^HHMHB«i!wK_«-_ amí h

DIARIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

*rsosi,'Bií_ri*\tíK^ttUÊJ_*ffiT'TÍ*nTiHl•lYSlKSilLJ¦irfelllJJLlLJ*^^g_r_nÍCMBOB

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Na nova maravilha

"NADA MEMDE UM

DESEJO*"Riding High" coMnewcHioiHACioiiAt

»»»»»»»***»yf»-»*a*»*»UM fllMt D« PmMOUMT. j jÜIãc* 0>S tiUlM******************

Ou o Brasil Se Apieda e Reage..(Conclusão da 5.* página)

"FEDORA", SERA' O MAIORFILME DA TEMPORADA

A linda Luiza Ferida, em"Fedora"

"Fedora" é uma produçSo de•muita importância e se destina.a

•ci.-V numeroso publico, pois(':; ii'u'05 já apresentados,• n •¦' ,---'f"> viíjcrnso in-

terpretado por Amadeu Nazzarl,

CINEMAS"VITIMAS DO DESTINO",EXIBIDO PARA A CRI-TICA CINEMATOGRÁFICA

Cr.ucou excepcional Impressãoaos criticos, a nova equipe deestrelas lançadas por Jullen Du-vivier, em "Vitimes do desti-no"; todas elas, com desempe-nhos magníficos, dando a im-pressão de verdadeiras vetera-nas, com grande experiência dometler.

Suzanne Cloutier, já é um nomefamoso e de grande prestigionas rodas cinematográficas e,por certo, conquistará o publicobrasileiro.

Mas todas serão notadas e osfãs irão Incluir novos nomes aoseu carnet como os de: Nico-le Bernard, Crlstlane Lenier, Ll-liane, Malgné, Nadine Basilc,Lidmila Hols, Florance Luchalree outras muitas.

VICTOR MATURE NA CO-ME'DIA "BRASA VIVA"

______WBÊê «h—'<*" Jl Ki'mi--

Luiza Ferida, Osvaldo Vale-te, Rina Morelli, Sandro Fuf-fini, Memo Benassi, AugustoMarcacci, Anibal Betrone e Gui-do Celani.

Esta película estará em exibi-ção no Cine Presidente, no dia24 do corrente e pertenete aoprograma C. A. D. E. F.

CARTAZ DO DIA

em fúria'.4 -- 6

bran*

li S T R E I A SS. LU.'.*7 — ".'".Ivais cm fúria".

com Ivone De Cario. 2 — 4 — fio c '."* horas.

METF.O PASSEIO "A coste-Ia ric Adão", com KatharineHepburn. Meio-dia — — 4 — 6

P. c 10 horas.PLAZA — "Nada alem de um

desej'1", com Bing Crosby. 2 ~4 — B — 8 e 10 horas.

ASTORIA — "Nada além ileum dc--'i", com Bing Crosby2 _ 4 . 6 — 8 e 10 horas.

METRO COPACABANA — "Acosida cie Adão", com SpencerTrac*,'. 2 — 4 — 6 — 8el0 lio-rün.

METnO Tt.TUCA — "A costeladc Artão", cu:n Spencer Tracy. 2_ 4 _ r> _ ii c 10 horas.

VITORIA — "Entre o amor *a morte", com Ida Luplno. 2 •-4 _ n — 8 c 10 horas.

PARISIENSE — "Nada alémdr um desejo", com Bing Cro»by. 2 — 4 — 6 — 8 e 10 h;*ras,

ODfON — "Rivaiscom ! .'one Do Cr.rlo.

II e 10 horas.IÍIAN — "A voz do sangue",

cru Robert Montgomery. 2 —3,41) — 5,20 — 7 — 8,40 c 10.20hor;is.

ALVORADA — "O diabocn", com Rossano Brazzi4 — 6 — 8 e 10 horas.

REX — "Touro selvagem'Srmny Tufts. 2 — 4 — 010 horas.

PALÁCIO — "A voz do san-guo", com Robert Montpomery.2 _ 3,40 — 5,20 — 7 — 8,40 e10.20 horas.

PRESIDENTE — "Sofia", comG;:ic Raymond. 2— 4 — 6 — 8e10 horas.

CARIOCA — "Rivais em lu*ria", com Ivone De Cario, 2 —4—6 — 8 e 10 horas.

IMPÉRIO — "Escravos da am-bicão", com Glcnn Ford. 2 — 4

fi — B e 10 horas.OLINDA — "Nada além de

Um desejo", com Bing Crosby. i4 — fi — B e 10 horas.

CAPITÓLIO — Sessões passa*tempo, a partir das 10 ho*ras.

PATHE' — "O mercador *1«escravas", com Arme Bach. 2 —3.40 — 5,20 — 7 — 8,40 e 10,20horas.

RITZ — "Nada além dcdesejo", com Bing Crosby.4 — 6 — 8 e 10 horas.

STAR — "Nada além dedesejo", com Bing Crosby.4 — fi — 8 e 10 horas.

CINEAC TRIANON — SessOe*)Cineac, a partir das 10 ho»ras.

ban-

com8 e

um

um2 -

CENTRO E B A I- "Entre

R R O SamorAMERICA

t a morte".AMERICANO — (Fechadu para

reforma).ALFA — "O navio do diabo" c"'Acente especial".APOI.O — (Fechado para re-

fn mal.AVENIDA — "A voz do san-

K**"". "O diabo disse"Tambem so*"Balas redento*

"Vive-se

(Fechado

pa-

P.ANDEIRA —tião".

CATUMBI —mo:; Irmãos" crns".

C3NTENARI0 —Uma vez".

CAVALCANTI —rn reformai.

COLISEU — "Sofia".COLONIAL — "Nada além de

Um desejo".F.LDORADO — "Entre o amor

* íi morte".F.DISON — "Amor selvagem".ESTACIO DE SA" — "Sublime

ri dençSo" o "A condessa do Mon-t< Cristo".

FLORESTA — "Enquanto a mor-t** espera" o "Comprando bri*

FLORIANO — "Terra dedidos" e "Cilada fatal".

GUARANI — "Um sonho ouma canção" e "Ilha da maldl-ção".

GRAJAÚ" — "O diabo dissenão".

GUANABARA — "Nas garras dolobo "e "Fúria indomita".

HADDOCK-LOBO — "Nadaalém de um desejo".

IPANEMA — "Rivais em fu*ria".

ÍRIS — "Terra de bandidos'e "Cidade fatal".

IDEAL — "Rivais em furla".IRAJA' — "Esposa de mentira"

e "A procura do assassino".JOVIAL — "Um passo em fal-

so" e "Escrava do dia".LAPA — "A dupla do outro

mundo" e "Minha vida, meusamores".

MADUREIRA — "Entre o amote a morte".

MASCOTE — "Nada além -ieum desejo".

MODERNO — "O demônio dasnuvens" e "Vjnganca de Índio".

MARACANÃ — "Furacão da vi-da".

MODELO — "Delito oculto" e"No fim da picada".MEIER — "Belinda".MONTE CASTELO — "A voz do

sangue".MEM DE SA' — "Amor selva-

gem".NACIONAL — "O Ebrio".NATAL — "Eram irmãs" e"Dinheiro sinistro".ORIENTE — "Parede invlsl-

vel",PARAÍSO — "Ana Karenl-

na".PARA TODOS — "Sofia".PIEDADE — "Entre dois fo-

gos".PENHA — "Esse Impulso ma-

r.ivilhoso" e "Segunda nportunl-dade".

PRIMOR — "Nada além de umdesejo".

POLITEAMA — "Furacão davida".

PIRAJA' — "Touro selvagem".QUINTINO — "Delito oculto"

e "No fim da picada".RAMOS — "O pecado de

lia" e "Noite de horrores"ROULIEN — "A mascote

cidade" e "Morrerei ondeci".

RIO BRANCO — "A leimais forte e "Inspiraçãoca".

ROSÁRIO — "Espada vingado,ra".

ROXI — "Entre o amor e imorte".

RIDAN — "Esquina da vida".SANTA CECÍLIA — "Taverna

do caminho".SANTA HELENA — "Baixe-

za".S. CARLOS — (Fechado para

reforma).S. CRISTÓVÃO — "Flores do

pó".S. JOSÉ' — "Na frente ha lu*

liar".TIJUCA — "Um passo em fal-

so" c" Escrava do ódio".TRINDADE — "A cruz de um

pecado".VELO — "Mulher exótica".VILA ISABEL — "Nas garras

do lobo" e "Furla indomita".VAZ LOBO — "A sedução

de Marrocos" e "Povoação va-/.Ia".

NITERÓI:

Victor Mature estará segunda-feira próxima em "Brasa

Viva"

Depois de submeter-se a uma"dieta" constante de melodramas,Victor Mature reaparece numgênero muito mais ligeiro parti-cipando com Betty Hutton da co-média musical da Paramount,"Brasa viva", que estará emcartaz, a partir de segunda-feirapróxima, nos cinemas Plaza, Pa-risiensé, Astoria, Olinda, Star,Rltz, Primor, Colonial e Masco-te, e em cujo "cast" figuram ain-da June, Havoc, William Dema-rest e o famoso compositormusical, Frank Loeser, que fazo seu debut no "ecran".

"SERTÃO", SEGUNDA-FEIRA PRÓXIMA

Os preparativos para o arua-nã — a dança sagrada dos cara*jás — ate a pouco tempo veda-dos aos estranhos... Cantos e bal-lados sagrados dos Índios... Atriivessia perigosa do terrivel emisterioso rio das Mortes... emt-ujas águas profundas rolaraii.

is cadáveres das vitimas do mas-Bacre da famosa mina deAraés... Uma vegetação exubo-rante, mais densa e mais verdtdo que todas as que conhcceis...A região dos Xavantes... Os nr)-meiros, segundos e finalmente Cterceiro encontro com os ceie-bres Índios do Brasil Contrai...A camera cinematográfica, curlo-sa e penetrando. caminhandoquilômetro por aviões, barcos, ca-noas e lombos de burros, parudesvendar ao mundo uma ro-glão desconhecida c hostil...

"Sertão", o formidável fumtda G M. L., distribuído peiaArt Films, muito terá que voscontar na próxima segunda-feira-os cinemas Pathc. Alvorada. STose, Coliseu e Paratodos.

tinham direito de usar armas.Os amigos dó sr. José Ameri-co eram revistados, comp etcpróprio presenciou, quando sereuniam em grupos de mais dedois nas calçadas. As casascujas fachadas tinham afixadosretratos do sr. Argemiro Fl-gueiredo corriam perigo, por-que, se esses retratos fossemretirados ou rasgados, haviapena de prisão, como aconte-ceu até com mulheres grávidas.

Eis que num domingo chegouJosé Pereira Lira, o "trágicopalhaço com ,seu circo". Fezseu* show no fim da discursei-ra, detendo a multidão ali pos-tada para assistir ao espetáculo.Osr. José Amer:co conta en-tão como se desenvolvia a cam-panha do seu adversário que,em João Pessoa, na conquistadi popularidade, tirava o ca-ciiimbo da boca e passava-o aum homem do povo, para, co-mo se diz na giria, "tirar umafumaça". Em meio ao dis-curso, erguia o cachimbo acimada cabeça, um descomunal, fa-bricado especialmente para es-sa encenação, a fim de que aelaque já industriada gritasseo seu apelido: "Cachimbão!Cachimbão!" Pretendia — dizo orador — matar o ridículocom o ridiculo. E enfrentava-ode maneira ainda mais estupe-faciente. Mandava, por exem-pio, que a elaque lhe pergun-tasse onde estava Renato Ri-beiro, candidato a vice-gover-nador ao lado de Argemiro deFigueiredo e desaparecido nomomento, para responder, àsgargalhadas, até ele mesmoachando graça: "Foi tirar o*»últimos dez votos de José Ame-rico". Depois, foram as ex-traordinarias esperanças, pro-metendo, como senador, resoi-ver todos os problemas da Pa-raiba. A certa altura, íatiga-do da prodigalidade dos gestos,sentou-se, anunciando: "Ago-ra vou ser substituído por LuizGonzaga". E então alastraramas palmas, as primeiras palma»do povo aglomerado para es-sa audição. Noutra ocasião, ba-tendo na testa, para ser ouvidopor todo o continente ameri-cano, exclamou: "Sou prof es-sor com aspas e sem aspas".

"É esse —i comenta o sr. Jo-sé Américo — o prodígio dogeneral Enrico Dutra, o neces-sario, o imprescindível, o uni-co". Findo tudo — continua oorador — os estudantes e asmoças passaram tambem a fa-zer a sua festa, na praça daBandeira. Eram cerca de dezmil pessoas num encanto de vi-bração e alegria festiva. Nãosabiam que por onde andava omatador havia uma ronda fa-tal. "Já o ceu — prossegue —dera o sinal fatídico: um dosaviões que tinham comboiado

o sou até João Pessoa caíra devolta, matando o piloto: E,durante o dia, correra sangue.Pelo simples fato de me terdado um viva num bar, um ra-paz inofensivo teve a coxa va-rada a bala. E um menino denada menos de 14 anos, da me-lhor sociedade, tivera a cabe-ça e as faces feridas a, cabo derevolver por trazer um retra-to meu no peito inocente". Na-quele instante, porem, Campi-na Grande estava feliz. A.pas-seata já voltara ao seu pontode origem e ia-se dissolvendo,quando chegou a ronda da mor-te. • Chegou o horror. Che-gou a fatalidade, como um raioatirado, entre relâmpagos, portempestades raivosas. Rom-peu, inopinadamente. o tiroteio,mais de duzentos tiros, dadosde pontaria, dados a esmo, da-dos para cima e para baixo, pa-ra amedrontar e para matar.Era a policia — diz o orador —c eram sombras misteriosas quese esgueiravam. E, ao mesmotempo, na extrema área apinha-da de gente, nas imediações, nomeio da rua, nas calçadas, erao povo enxotado, às bordoadas,como se fosse uma vara de por-cos que tivesse tido a ousadiade grunhir. depois que se ou-vira, nas alturas, a voz sagra-da do enjant gaíé do Catete.Enquanto isso, José Pereira Ll-ra e Argemiro de Figueiredo,que tinham dado suas ordens,devoravam num jantar a carnede outros animais mortos comum pouco mais de piedade.

"Havia um pobre rapaz coma cabeça esmigalhada — prós-segue o sr. José Américo — aporrete. Havia um operário,vindo de longe para buscar amorte nessa inferno. Havia amoça mutilada, a hala, no ros-to, como se o crime, incerto dodesenlace, procurasse deforma-Ia, num requinte de crueldadecontra um rosto de mulher. Ehavia o estudante que morreucom S3u nome na boca, gritan-do já arquejante pelo meu no-ma que não ouvi, mas que Deustrr.i ouvido, para santificar suamemória. O jovem de 16 anos,que, até o ultimo suspiro, meInvocava: "Viva José Ameri-co. José Américo, me salva,Eu quero José Américo". Es-tão aqui ns fotografias dos mar-tires. Remivei-lhe as feiçõesquase infantis com o coraçãocortado de dor. É a única fa-cp tranqüila e natural, como ssestivesse vivo, como se a vidanao quisesse fugir-lhe nessaidade, como se sua agonia fosseiluminada pela esperança im-possivel de meu milagre".

TESTEMUNHOS

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amanhã nos 3 CINE8 METROr+ BARBARA •» «-JAMES

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JM

Ciência ao Alcance de Todos(Conclusão da 4.* página)

estabelecer confusão e ilaqueara opinião publica do país".APELO À SOLIDARIEDADE

NACIONAL"Afinal, para quem estou cia-

mando?" — pergunta o sr. Jo-sé Américo. "Para que estouaqui a esbaforir-me, rabendoque falo cm vão, porquf o pro-prio governo, aquele que temde ouvir todas as nossas quei-xas e dar todos os remédios, sôouve, desgraçadamente, os co-chichos domésticos? Prosseguepelos sertões a caravana damorte. E recebi do advogadoJosé Urquiza a comunicação deque no comício de Patos, de-pois que o chão da Paraíba setingiu de sangue, íoi lido umtelegrama congratuiatorio dogeneral Eurico Dutra dirigidoao sr. José Pereira Lira. Ape-lo, enfim, para o vago senti-mento de solidariedade nncio-nal. Ou o Brasil se apied» ereage diante da sangueira rteseus irmãos ou está perdido.Ou sofre diante de suas desgra-ças, como o rebanho inteiro qu?vi, tantas vezes, no meu ser-

tão selvagem, urrando, choran-do, num choro todo humano, acarpir o sangue do irmão aba-tido, a mancha rubra que co-loria o pátio da fazenda, ou dáessas demonstrações de comu-nhão nacional ou sua grandezaterritorial poderá, um dia, sa-criticar-se, por falta de subs-tancia espiritual, pela rupturados seus laços seculares. Por-que essa unidade, já ameaçadade dissolução pela anarquia mo-ral e politica, obra do mate-rialismo invasor e tristementedos desgovernos, essa unidadesó sobreviverá ajudada peloconcurso das reservas fundi-das na transfusão das três ra»ças que formam um só povo.As fontes de solidariedade na-cionai estão no fundo das ai-mas. Ou nos amamos, ou pa-décemos uns pelos outros, ounos socorremos mutuamente nasnossas calamidades — partamdos elementos hostis, partam damaldade humana — ou, então,seremos uma nação desfeita, vi-vendo de aparências de uniãosobre os abismos separatistasque o isolamento irá cavando \

Ju-

danas-

dotragl-

ÉDEN — "Missão adorável" c"Vingança tenebrosa".ICARAI — "A voz do san-

gue".IMPERIAL — "Lu» de mel com

pimenta".ODEON — "Entre o amor e a

morte".PALACE — ¦•Volpone".RIO BRANCO — "A voz da

honra "e "O homem dos meusamores".

S. JOSÉ' — "Sua unlca salda"e "O golpe final".

A maioria das doenças sériasque atacam o homem, como afebre tifóide, difteria, tuberculo-se, pneumonia, influenza, etc.sao devidas ao efeito desses sê-res. Por esses motivos elas sãoestudadas sob todos os seus as-péctos nas faculdades de me-dicina. As próprias plantas nãoescapam à sua ação e sofremmuitas doenças por elas moti-vadas. Entretanto, ao lado des-sas bactérias patogênicas encontramos outras que *ijs causambenefícios, como as que trans-formam o material ali nenticionão digerido em fezes, no in-testino grosso, e as que nosservem na indústria, como asque permitem a fabricação dequeijo e vinagre, por exemplo.

<* putrefação a decomposi-çâo são fonòmcros que ocor-rem onde haja restos de orga-nismos. Cabe às bactérias rea-lizar esses prcccsrís, que cons-tituem um elo necessário à con-sevvação c' matéria e da enrr-gia. Cada sêr aumenta dc ta-manho pelo aumento constan*te de protop!"-r.a, isto c, dnmatéria viva. O protoplasma *.constituído com a mav:";" or-

ânica fabricada pelas plantasverdes, graças à ação de umpigmento vrd- que elas pos-suem, a clorofila, que agindoem presença da luz solar, con-r:.""o transformar em aliirr--lo (açúcares"), o carbono tiradodo gás carbônico do ar e aágua e sais minerais, princi-palmentc

" nitrogênio, extrai-dos do solo pelas raízes. O car-bono e o. nitrogênio são indis-pensáveis para a fabricação dealimente*: e portanto para aconstrução dc protoplafin oumatéria viva. — animai-: co-mem as plantas e assim os rom-postos de carbono e nitrogêniodas plantas se transformam emprotoplasma animal. A medidaque os organismos aumentamcm numero e crescem cm ta-manho. mais c mais esses doiselementos vão sendo utilizados

em tais processos. í claro queto. não ho". /esse uma devolu-ção deles à natureza, todo ogás carbônico seria retirado doar e seu carbono seria retidonos compostos orgânicos noscorpos das plantas e animais,O mesmo acontecendo com onitrogênio do -io. Sô uma pc-quena porção da atmosfera égás carbônico, cerca de 0.03%,isto é, cerca de 5.84 toneladasde carbono sobre cada acre dasuperfície da Terra. Uma co-lheita de cana de açúcar con-some 20 toneladas de carbonopor acre em uma estação. Con-siderando-se o consumo médiodas plantas, em 35 anos todo ogás carbônico do mundo se-ria usado. Pequenas quantida-dos de carbono são devolvidasà atmosfera durante a respira-ção animal e vegetal e pelaqueima de combustíveis, masa quantidade e diminuta emcomparação com a consumi-da. Se o carbono e o nitrogê-nio não fossem devolvidos ànatureza a vida teria paradohá milhares de anos atrás, de-vido à falta desses dois elemen-tos essenciais na fabricação damatéria viva.

É neste ponto que se tornaimportante a ação das bacté-rias. Necessitando de matériaorgânica da qual obtém ener-gia, elas decompõem detritos devegetais e animais mortos, co-mo troncos de árvores caidas,galhos e folhas secos, cadáveresdc animais, não só fazendo de-saparocer seus restos, mas tam-bém devolvendo à natureza assubstâncias simples, que uma vezserviram à construção daquelesorganismos, que uma vez fo-ram vivos, e que servirão nacriação de novos organismos.

Pelo que ficou dito acima,podemos concluir que apesardc representarem formas primi-tivas de vida, apesar de cs-tarem no limiar da existência,ns bactérias, têm na naturezaum papel tão importante quan-to o dos seres mais evoluídos.

REGISTRO SOCIALO sr. José Américo refere-

se, depois, à negação dos fatosque se encontra no depoimentodo sr. Pereira Lira, a respeitodos acontecimentos de Campi-na Grande. Condena a atitu-de da imprensa oficiosa, detur-pando os fatos e menciona acircunstancia, desmentida pelaAgencia Nacional, de ter o sr.Pereira Lira levado, para a suacampanha, artistas da RadioNacional. Para ele — contl-nua — "foi tudo obra dos co-munistas".

Todavia, não faltaram teste-munhas de vista — afirma o sr.José Américo e começa a citarot; seus testemunhos in*;usi;*:i-tos. Primeiro o do advogadoAluislo Campos, parente e aml-go pessoal do sr. Argemiro deFigueiredo, que, como presi-dente do Partido Socialista daParaíba, escreveu ao governa-dor uma carta minuciosa rela-tr,-*do us acontecimentos e afir-mundo que "não houve provu*cação". Esse depoimento íoiendossado pelo advogado Aca-cio de Figueiredo, tambem tes-temunha de vista, "irmão do sr.Argemiro de Figueiredo, mashomem dc opinião índependen-te". Dois sacerdotes, estranhosà politica militante, os padresJosé Galvão e Emidio Viana,estigmatizaram a chacina. Dlrigem-se o bispo diocesano, opresidente da Federação dasIndustrias do Estado c o pre-sidente da Associação Comer-cal de Campina Grande ao gc-neral Canrobert Pereira daCosta, ministro da Guerra, pe*-dindo-lhe o sediamento dc umaunidade do Exercito naquela cl-dade, diante de tão sangrentosacontecimentos. Outro depoi-mento, do sr. Onofre de Bar-ros, presidente do PSP, que"assistiu estarrecido ao espln-gardeamento do povo". Odeputado Otávio Amorim fui-minou, pela mesma torma, nr.fantasias do sr. Pereira Lira y6 deputado José Jofily. tendoido observar a situação, prex-tou depoimento impressionan-te. desmentindo as noticias vei-culadas pela imprensa oficiosa.Finalmente, o sr. Jesé Américolê um telegrama do prefeito deCampina Grande dirigido aoministro da Justiça no qual,fazendo um relato dos fatos,afirma "contestar formalmenteo telegrama do professor Pe-reira Lira. que contém inver-dades manifestas merecedoras |da repulsa de pessoas respon-saveis do município pelo que jrepresentam dc adulteração dosfatos, visando deliberadamente

(Conclusão da 6." página)sr. Acacio das Chagas e sra,Maria Ferreira das Chagas.NASCIMENTOS

Nasceu nesta cidade a menln»Maria Carmen, filha do casalEtelvina e Antônio Carlos Helz.BATIZADOS

Foi batizado o menino Arman-do Jorge, filho do capitão Ai-mando Varela de Almeida e dasra. Neuza Pereira Varela dcAlmeida.

O ato teve lugar na igrejade Santa Tcrczinha.NOIVADOS

CONFERÊNCIAS

Na Faculdade deprofessor C. F. A.hoje, às 20,30 hor;ferência sobre: "Ovoso elementar".

O conferencista cDepartamento deUniversidade deHOMENAGENS

Filosofia, oPantin . fará.s. uma con-sistema ner-

membroZoologia

Cambridge.

Contratou casamento com a se-nhorinha Zilma de Miranda, filhado sr. Acrisio Faria de Miranda,n tenente naval intendente, Ro-berto de S?v.^a Verneck Ma-chado.BODAS DE OURO

O Club- Gi-astlco Portuguêsoferece, amanhã, dia 20, âs20,30 horas, na sua sede so-ciai, um banquete ao prefeito doDistrito Federal, general Mendesde Morais.RECEPÇÕES

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Comemorando! cia Polônia, o

Negocios e

O casal sr. Carlos Langoni e Fi-lomena Langoni, comemorando,domingo, silas bodas dc ouro, as-sistiu à missa voliva por aque-le evento, que seus filhos, srs.José Langoni, funcionário da Pre-feitura, capitão do exercito Ml-guel Romão Langoni e as respec-tlvas noras mandaram celebrarna matriz de São Luiz Gonzagade Madureira.

O ato, além dos parentes dovenerando casal, compareceramnumerosos amigos.

— Festejando as bodas dc ou-ro dos seus pais, os filhos do sr.Antônio da Rocha Leão e da sra.Laura Abreu da Rocha Leãomandam rezar missa em ação degraças, hoje. lí), às 10,30 ho-ras, na igreja da Candelária.

a nata nacionalencarregado desra. Euzebiusz

Bv.arkin, oferecerão, sábado,dia 22, das 17,30 âs 19,30 lio-ras, uma recepção na sede daLcgação, à rua Salnt Roman, n.20 *VIAJANTES

Passageiros embarcados no Rio,en aviões da "Cruzeiro do Sul",

PARA PORTO ALEGRE: —Valdemar Mollcr — Noemla No-ronha Sigaran — Arnoblo Noro-nha Sigaran — Setcmbrlno Siga-ran — João Cláudio Noronha Si-garan — Raul Pcdroso — RuiKortinl — Plinio Brauncr — Fer-nando Ferreira dos Reis Filho ¦—Pedro Henrique Bcrnaud Neves

Celest Adures — Maria Cava-lhci.-o Conceição — José Pinto daConceição Filho — Manuel Dias

Silvia Macedo — Nair Dome-les e Leda Pavão.

MISSAS

Serão rezadas ho.,-.MILTON JANSEN DE FARIA

— Na Cruz dos Militares, às9,30 horas.

I2ABEL CORÇAO — Nn igre-ja de São Francisco tle Paula,às 10 horas.

IDELB1RA DE OLIVEIRA BE-LO — Na Cruz dos Militares,às 10 horas.

HELVIO OLIVEIRA ALBll-QUERQUE — Na Cruz dos Mi-luares, às 11,30 horas.

ERNESTO MAUCINO — Niligreja de SSo Sebastião, As 8,30horas.

ALCINA PINHEIRO DE PAR-FOS — Na Matriz ric São Fran-cisco Xavier, às íl.30 horas.

MADALENA PRATA PINHOALVES — Na igreja de SantaRita, às 8.30 horas.

LAVINIA PITANGA — N.iigreja da Candelária, Al i ho-ras.

RESULTADO DO 4.-SORTEIODAS

Apólices Sorteáveis da Prefeitura <le NiteróiREALIZADO A 10 DO CORRENTE, NA SEDE DA CAIXA

ECONÔMICA DO DISTRITO FEDERAL

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Rio de Janeiro, Qüarta-Feira, 19 de Julho de 1950

1 Nos Ouatro CantosServiços de informações da United Press e International News Service

do MundoRESUMOTELÉGRAFO

-«..Idade* Preiidaneiais

O parlamentar norte-americano,sir Arthur Klein, apresentou pro-jeto de lei que restaura as facul-dades do presidente da Republl-_a em tempos de guerra.

Reorganização do Alto Co-

mando

Fontes militares francesas ln-formaram que as Nações Alia-das estão planejando a reorganl-zação do Alto Comando da.Defesa da União Ocidental, ten-do em vista as recentes liçõesda Coréia.

Votarão o credito

JT.nlc. competentes do Congres.ro norte-americano anunciaraque os corpos co-legisladoresvotarão o credito de 260 mt-Ihões de dólares pedido pelo pre-sidente Truman para a intensl-ficação dos trabalhos sobre >bomba de hidrogênio.

DEMITE-SE O MINISTRO

O ministro da Justiça da Hun-fjrla anunciou, ontem, oficial-mente, seu afastamento do car-go. O fato provocou surpresa.

Apoio e censura

Os dirigentes republicanos doCongresso norte-americano mant-testaram seu apoio à atual poli-tica dos Estados Unidos cmrelação à Coréia.

Com respeito à Ásia, os con-gressislas censuraram o presi-dente, Truman por estar fazendo"uma politica desastrosa".

Satisfeito o governo dos Es-

tados Unidos

Um membro do Deparlamen.to de Estado norte-americano de-clarou que o governo dos Esta-dos Unidos sente-se satisfeito como fato de o presidente doEquador ter saido vitorioso domovimento que uma minoria ar-mada empreendeu para derru-bá-lo.

Envio de forças

Informações não confirmadas dl-zem que cerca de 200.000 solda-dos comunistas íoram transferi-rios da área de Cantão para oNorte, acreditando-se que se tra-ta de auxilio do Regime de Pe-quim às forças comunistas daCoréia.

Presos supostos agitadores

Cerca de 124 supostos agitado,res comunistas foram presos p«-Ia policia alemã, acusados dade participação nos recentes dis-turhlos havidos nos setores ocl-dentais de Berlim.

Para manutenção de

forçai

O Roverno português concedeua soma de 35 milhões de escudospara a manutenção das torçasmilitares nas colônias portugue-sas.

Prorrogada a suspensão

O general Mnc Arthur ordenouque fosse prorrogada, por tempoIndeterminado, a suspensão portrinta dias imposta _ impren-sa comunista.

Os jornais soviéticos, no diaimediato A Invasão da Coréia,haviam desencadeado p.upagãndasubversiva.

Para anular o Kremlin

O presidente do Sindicato Ope.rario da Industria Automobilísticanorte-americano, declarou que osEstados Unidos podem tirar o po_der ao Kremlin, desde que dis-ponham de 13 milhões de dólarespara ajuda ao estrangeiro.

Varias condenações.Tomais rumenos dizem que uma

pessoa foi condenada à morte ecinco outras a anos de prisão, cm-pados pela morte de um tenenteda Policia de Segurança.

Exportações portuguesasUma comissão de exportadores

visitou o ministro da Economiade Portugal para sugerir meiosde melhorar as exportações por-tuguesas para o Brasil, nos ter-mos rio atual acordo comercial.

Interrogatório sigiloso

O Comitê das Forças Armadasda Câmara dos Estados Unidosconvidou vários técnicos milit.i.res norte-americanos para umareunião cm que seri feito umInterrogatório sigiloso sobre «Coréia.

Requisição do estoqueUm membro rio Departamento

dr Estado norte-anicricano, cmentrevista com a imprensa, de-clarou que n governo rios Esta-rios Unidos sente-se satisfeito comn deci.Ho britânica de requisitaro c.toque de petróleo rio cxlre-mo oriente, para impedir quecaia nas mãos dos comunista!coreanos.

Espião presoO diretor rio Bureau Federal de

Informações declarou que o eu-pião Jules Rosenbcrg foi preso porproporcionar informações sobreenergia atômica aos russos.

Alvejada ¦ Cruz VermelhaUm coirccpondciile ci» mierra

informou que a Cru. Vermelha¦f*(â seucio alvejada pelos co:ntüii_.->t_.t na trente coreana.

Medicou e membros do corporfc s*».udft lem perdido a victnouando rm snrorrn n feridos.

S.b:t?.n.:.i ccir.uiil.taVA i»»:j,^:í i..;__\- ¦__ .o,.;:!".

Í..-1 pijr (. _;_.'.••> pe (_•_.._._.„> lion-i-.ui tU lie.¦¦_____. ç>--,-,.-bn-i uniu t C0-V_.oirsça0 eontunii&uji-ra i"li.ar nto.- ri* s.-óol»C"utnos navios c ar.snaia in_!c-ses.

Fr,-,t»>;to« o> cunoresçJsta»Varies congressistas .Ni__irain

que o Governo Norte-America-nn ponha termo à especulaçãorom respeito a artigos de con-sumo. produzidos por motivo daguerra da Co»cia.

Protestam, tambem. contra omnnenln ri. preços ri» alsun-produtos.

Mus rapti.rana

De.. Echo_ ce Londres di_cia qua•< agencia comunista dn no*--elas, "Nova China". anunciouque os comunistas capturaram ».Ilha de Pinshan. matando 50 na-cionalislas chineses e íazenrio 400prisioneiros.

"Republicanos" presas

"MISS AEROMOÇA"a5_5355Vt-i--tl-sà.WX-x.

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LONDRES — Representantes das principais empresasãe aviação comercial do mundo reuniram-se nestacapital, para participar ão concurso que deveriaproclamar "Miss Aeromoça". A foto mostra-as emvisita à Torre de Londres, servinão-lhes de ciceroneum dos altos dignitarios ão histórico monumento. En-tre as candidatas figurou a brasileira Neusa de Almei-da, que é na foto a antepenúltima, ãa esquerda para a

direita. (Foto UP-ACME-DC, via aérea)

doRussos DiriginComunistas da Corei

os

HOJE, A SENTENÇA DOCASO SILVA RAMOSInterrogadas sigilosamente as principais per-sonagens —Confiante na absolvição o acusado

BAYONNE, França, 18 (U. P.) — O juiz, que decidirádefinitivamente sobre se o brasileiro João Carlos da Silva Ra-mos ficará livre ou se continuará o processo em torno damisteriosa morte de sua esposa em outubro passado, começouo interrogatório sigiloso das principais figuras do caso.

LAUDO MEDICO FAVORÁVEL A RAMOSO próprio Silva Ramos, queno momento se acha em liber-

dade provisória, compareceu pe-rante o tribunal de Bayonne na

REJEITADA PELOS ESTADOS UNIDOSA PROPOSTA DE PAZ DA ÍNDIApor não admitirem o ingresso da China comu-

nista no Conselho de Segurança em trocada suspensão das hostilidadesWASHINGTON, 18 (U. P... — Os EE. UU. rejeitaram a

proposta da índia de uma fórmula de conciliação entre os EÉ.UU. e a Rússia, visando por fim â guerra na Coréia.

ENTREGUE A RESPOSTA NORTE-AMERICANAO secretário-adjnnto de Esta-

do McGhee, entregou a respos-ta norte-americana à embaixa-triz da índia Vijay alakshmiPandit, durante uma conferên-cia no departamento de Esta-do, que durou 20 minutos. Otexto da resposta não íoi dadoà imprensa imediatamente, masas autoridades disseram que elarepelia a sugestão de que os Es-tados Unidos ajudassem a darassento no Conselho de Scgu-rança à China comunista, emtroca da suspensão das hostili-dades na Coréia.

Acrescenta-se qu. a repostanorte-americana assegura o pri-meiro ministro da índia, PanditJawaharlal Nehru, de que osEstados Unidos, querem uma so-lução pacifica da disputa corra-na, mas que o prirhciro passopara isso será a ordem de ces-sar íogo e a retirada dos corea-nos do norte para o paralelo38. A resposta, portanto, cor-rôbora a tese anterior dos Es-tados Unidos, de que a guerracorena não pode ser vinculadaà questão da China comunista.

Nehru havia suçcrid. ao pri-meiro ministro .oviéti.o, JoséStalin, e ao secretário de Esta-do norte-americano, Dean Ach. -son, de quo talvoz o conflitocoreano pudesse ser resolvidodando-se assento, no Conselhodc Segurança, à China comu-

INVADIDAA BERLIMOCIDENTAL

BERLIM. 18 (INS) — Mi-lhares de berlinenses orientais"invadiram", hoje. os setoresocidentais de Berlim. íomen-tando desordens c distúrbios,que culminaram com a prisãode 1.347 pessoas.

Alguns dos comunistas atra-vessaram a linha divisóriaque separa a.r duas zonas deinfluencia, marchando em es-quadras militares que lembra-ram as paradas que se realiza-vam nos dias de Hitler.

Um porta-voz da sede dochamado "Comitê Pró-Paz" naBerlim Oriental disse que a in-vasão constituiu uma "tenta-tiva para provocar um de-enlace definitivo na BerlimOcidental, com a finalidade decriar uma situação inteira-incute iiovk",

nista, como a Rússia o reco-menda, em vez de deixar queesse lugar seja ocupado pelaChina nacionalista. Stalin deubõa acolhida às gestões de Neh-ru.UNE-SE A GRA-BRETANHA

AOS ESTADOS UNIDOSLONDRES, 18 (U. P.) — A

Grã-Bretanha uniu-se hoje aosEstados Unidos, ao declarar queos comunistas têm de por fimàs hostilidades e abandonar aCoréia Meridional antes que aspotências ocidentais considerama. possibilidade de negociar sô-bre a solução do conflito corea-no. O primeiro ministro Cie-ment Attlee declarou ao Parla-mento, que a Grã-Bretanha con-tinuará apoiando as resoluçõesda ONU, que preconizam o fimdas hostilidades, e a retirada dasforças vermelhas para o nortedo paralelo 38, como condiçõesmínimas para a solução da luta.

Attlee, declarou que ã reccn-te correspondência trocada en-tre o primeiro ministro da In-dia, Pandit Nehru, e o primei-ro ministro da União Soviética,Joseph Stalin, nada tinha quever com as gestões diplomáticasbritânicas em Moscou,

COMUNICAÇÕES CONFI-DENCIAIS

O deputado trabalhista EmyrsHtlghs perguntou a Attlee quecomunicações havia recebido deNehru sobre a guerra coreana.Attlee replicou que o governoestava sempre consultando comtodos os demais governos daComunidade Britânicade Nações sobre o assunto, eacrescentou: "Seria contrário àprática atual revelar a nature-za das comunicações confiden-ciais trocadas com os governosda Comunidade". Hughes entãoformulou a seguinte pergunta:"Em vista do intenso interessecom que em todo o mundo seacompanham estas notas, podeV. Excia. dizer algo para asse-gurar à Câmara que o proble-ma está sendo tratado da me-lhor maneira possível paraaponar Nehru?"

APLAUSOS DA OPOSIÇÃOAttlee respondeu: "O gòvêr-

no está fazendo o melhor pos-

f§mse sido informada de antemãodo passo que o primeiro minis-tro indiano ia dar. Entremen-les, funcionários oficiais estu-dam o relatório do embaixadorem Moscou, sir David Kelly,sobre sua entrevista com o vi-ce-chanceler russo, Andrei Vis-hinsky, realizada à noite pas-sada.

manhã de hoje e declarou queestá confiante em que o casoseja resolvido dentro de pou-cos dias, com a conclusão deque sua esposa Moniquc fale-ceu em conseqüência da mistu-ra de muito álcool com pílulassedativas. Os pais de Moni-que, que obtiveram a tutela damenor Pamela, filha de SilvaRamos, tambem íoram ouvidos.Foi apresentado o laudo dosquímicos que aplicaram em co-baias as mesmas doses de seda-tivos encontradas no estômagode Monique, depois de sua mor-te em "Vila Fazenda", em Biar-ritz. O laudo diz que os ani-mais morreram com os mesmossintomas registrados na ostra-nha morte de Monique. Espe-ra que a sentença seja proferi-da hoje ou amanhã.

UM CANHÃO EM ATIVIDADE

TÉCNICOS DE GRANDETIROCÍNIO DE GUERRACONSTATADA A PRESENÇA DOSORIENTADORES SOVIÉTICOS PELO

EXÉRCITO AMERICANOWASHINGTON, 18 (INS) — O Exército anunciou hoje

que pôde confirmar pela primeira vez a presença de conse-Ihelros russos entre as forças comunistas da Coréia do Norte.

DEZ A VINTE CONSELHEIROS RUSSOSGeneral Mac Arthur

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CONTRA 0RETORNO DELEOPOLDO lllcontinuam realizando

atos de protesto ossocialistas belgas

BRUX.LAS, 18 (U. P.) —Os socialistas convocaram ma-nlfestações de massa contra o

Irei Leopoldo lll diante da poa-{bilidade dc que o monarca exl-| lado regresse ao trono a tempo. dè assistir as comemorações do| Dia da Independência, sexta-feira próxima.

DESFILE EM FRENTE AOPALÁCIO REAL

O apelo socialista foi publica-do no órgão oficial do partido

I "Le Peuple", que revelou que' será realizado um desfile cmfrente ao palácio real no dia daindependência, pela primeiravez desde a guerra. O Ministe-rio da Defesa confirmou a no-ticia veiculada por aquele jor-nal, que disse: "Isto indica queo governo social-cristão preten-de trazer de volta o rei antesdo dia 21 de julho".

ALHURES NA CORÉIA — Um canhão Iíowitzer de105 m.m. das forças noric-americanas em ação num

ponto da frenle ãe batalha, numa estraãa deserta(Foto UP-ACME-DC, via aérea)

CRESCE O DÉBÍTOlÃAMÉRICA LATINAem virtude dos atrasos no pagamento de títu-

los — O que informa o Banco da ReservaFederal de Nova YorkNOVA YORK, 18 (U. P.) — O Banco da Reserva Fe-

deral de Nova York, em seu relatório mensal sobre a co-branca dos titulos em cobertura dás exportações deste paispara a America Latina, diz que, de um modo geral, aumentouo número de itens pagos prontamente, de 61,3, em maio,para 69,8 por cento, em junho, o que representa a mais altaproporção na categoria de pronto resgate, desde que o bancocomeçou a compilar esses dados, em maio de 1947.

QUEDA BRUSCA NO RESGATE DE TÍTULOSEntretanto, faz notar que o

slvcl para apoiar a declaração I panorama comercial, geral xedas Nações Unidas". Isso foiruidosamente aplaudido nasbancadas da oposição. Anterior-mente um porta-voz do Minis-tério das Relações Exteriores,havia dito que não há nexo ai-gum entre a correspondênciaNehru-Stalin. e as práticas bri-tnni.as em Moscou.

O porta-voz declarou que"não houve coordenação nem

apresenta irregular. O relato-rio mostra que se registrou umaqueda relativamente brusca de3.561, no numero de titulos res-gatados em junho e um aumen-to de 6,5 milhões de dólaresno valor das letras ainda nãoresgatadas contra a AmericaLatina.

Diz o aludido documento queisso _ particularmente verdade

que essa tendência reflete umestado de coisas especial e apa-rentemerite temporário e nãoum agravamento geral das con-dições de credito para exporta-ção para a America Latina.*** OS ATRASADOS

COMERCIAIS DO BRASIL

A CONFERÊNCIA MUNDIAL DA INDUSTRIA

Tnram presos, em Belfast, qua-tm cidadãos Identificados remosendo "republicanos" irlandês.,sní .-britânico;;.

As autoridades esclarecem que.» medida f^\ fon-iari*-... •* fim ¦•*?¦*.evil;»> possíveis ¦» iolei»cia_ iomtvi» ralnlia Eli .--»>»tii.

Vitima dos tfrrorisi**O diretor ce iíui jornal anil-comunista da Indo-China foi se-rismente ferido pelos terrorista..Henri Bonvincini c ardente ir»i-

_?-»,.?". £orcas comunista. Co\-Ct Jl!!!_. <_

O montante de atrasados co-merclaís do Brasil surgiu em4.1 milhões de dólares no correr

............... ,„_,(ie junho — sendo a primeiracon.iiuta. com Nehru, ape.<;,>. i no _uie toca ao Brasil e A Co-1 ves que ts.líato se re_istra, des-rle-qne a Gró-B n-.anl.a tives-1 lombia. Observa, entretanto, de outubro rie IflKl. A p.riirde entSo, o Br», il reduziu seu-,aliá.ado. de 113.1 milhões dedólares para 39.5.7.000. Quan-to ao montante em dólares do."atra.ados colombianos, aumen-toii p:lo 1c_cei.o aj2s uo&sc-r»:iii-o. O aum.nto do- «tira-.ados .rn 'j-.mho foi dc '.,3 nu-Íll»r... c dol.tcí.

Comcutando o ._,. dc que onúmero de saques p<*_.o_ pdoBia_il durante o mc_ dc junhocaiu ao ponto sem precedentesd _ SSO. diz <» relatório: "Essaschocantes viradas nas tendeu-cias íiianilcstadas pelos dadosrelativos ao credito de expor-tação para o Brasil se devem àsuspensão da distribuição dasdisponibilidades de dólares pe-Ias autoridades de controle cam-btal do go\ ert»o brasileiro, numperiodo de sei? semanas.DECLÍNIO NA ABERTURA

DE CARTAS DE CREDITO'•Essa medida do governo bra-

sileiro foi explicada como devi-da ao seu desejo de averiguarqual c o esmorecimeuto tempo-rârio das exportações de câfepara os Estados Unidos, antesde liberar mais dólares".

Acrescenta o relatório que omontante de cartas dc creditoabertas cm favor de importado-res latino-americanos caiu cm..?> milho."- <if dolnr.?. nn de-curso de junho. P<-ra e__.e de-clinio totsl contribuíram pri-macialmcnte a Argentina, a Co-clinio tot_l contribuíram pri-lombia e a Venezuela — decli-nios aliás parcialmente anula-dos pelo aumento das cartasaberta, em favor dc importa-dores cubanos.

LUTARÃO OSBRITÂNICOSNA CORÉIAsem, todavia, retirar,

tropas de H o n g-Kong ou da Malaia

HONG KONG, 18 (U.P.) —Fontes militares disseram que éprovável que a Comunidade Bri-tânlca envie forças de terra paran Coréia, mas duvida-se quequaisquer dessas tropas sejamretiradas de Hong Kong ou Ma-laia A guarnição atual de HongKong foi calculada entre 25mil e 30 mil homens, com omesmo numero na Malaia. Es-pera-se que a Austrália for-neça a maior parte das forçasde terra da Comunidade paraa guerra da Coréia.

EM ESTUDO O PLANO DEENVIO DE TROPAS

LONDRES, 18 (U.P.) — Ogoverno britânico está estudan-do um plano para enviar tro-pas de terra à Coréia em açãoconjunta com as 5 potênciasda União Ocidental ou comoparte da forca combinada daComunidade Britânica. Oficial-mente não houve qualquer in-formaCão positiva sobre a reu-nião do gabinete realizada on-iem sobre o apelo cio secr.táflo£ _r«! das MáçSes Unidas, Tryg-ve Lie, no sentido ds que ss^amenviadas forças para a Coréia.

Um porla-voz do Exército de-clarou que com "certa unida-de" do Exército setentrionalcoreano há de 10 a 20 conselhei-ros russos, acrescentando, toda-via, que pelo que sabe não sãocombatentes. Disse, finalmen-te, que cabe "supor" que osconselheiros são oficiais doExército russo.

Acrescentou, todavia, que"pelo que sabemos", esses as-sessores não lutam.

A DIFERENÇATÓQUIO, 18 (De Howard

Handieman, do I. N. S.) — Osoficiais do estado-maior do ge-neral Douglas MacArthur estãoconvencidos de que as forçascomunistas norte-coreanas dis-põem de assessores de grandeexperiência na direção de umaguerra.

Um dos referidos oficiais:"Pode V. assegurar que atrásde tudo isto se encontra um cé-rebro diretor provado na guer-ra".

O mesmo oficial disse que osrussos estiveram associados aosnorte-coreanos, da mesma ma-neira que esteve uma missãomilitar norte-americana com ossul-coreanos, com a diferençade que os russos forneceram aosnorte-coreanos .tanques, aviõese outros materiais de guerra to-tal, enquanto os norte-america-nos limitaram-se a dar armaspara um corpo de polícia na-cional.TREINAMENTO E EQUIPA-

MENTOTodos os soldados norte-co-

reanos foram treinados e equi-pados pelos russos. Uma divi-são, a 15.a, se compunha em suamaioria de veteranos mandchü-rianos e todos os seus efetivosmilitares eram de procedênciarussa. Cuidadosamente prepa-rou-se os norte-coreanos paramanter o "elemento de surprê-sã", numa serio de ataaues, ese dispôs o necessário para pro-porcionar as linhas de abaste-cimento, depois que foram di-namitadas as pontes.

Os comunistas estavam prepa-rados de tudo quando os sul-

coreanos destruíram pontes, lp-vando consigo o material ne-cessárlo para reconstrui-las, e.s-pecialmente as pontes ferrovia-nas.

A medida que ocupavam lo-calidades, aumentavam seusabastecimentos de madeira.Uma dás divisões norte-coroa-nas foi organizada e treinadapara a guerra no extremo nor-te-oriental do pais, na frontei-ra com a Rússia, perto de Via-divostock, enquanto as demnispreparavam-se com muito si.l-lo em remotas zonas ao nortedo país. Comentando os amplospreparativos militares norte-coreanos, um oficial de estado-maior disse:

"Se não tivesse entrado emação a 24.* Divisão, mesmoquando fosse numericamenteinferior, o inimigo teria chegii-do a Pusan em três semanas".

COMUNISTASATACAMWALLACE

NOVA YORK.18 (UP.*< -O órgão comunista "Daily Wor-ker" qualificou Henrry Waüa-ce de traidor, por ter este de-nunciado a agressão do regimecomunista da Coréia do Norte.Disse-o jornal que o lider rioPartido Progressista "traiu acausa da paz e a confiança neledepositada por milhões de ho-mens e mulheres do novo emtodo o mundo". Por outro l.idn,o sr. John Rogge. vice-pre. i«dente do Partido Progressistase colocou ao lado do HenrjWãllãcc, .õHtra . «pressão eo»munista na Coréia. Disse: "Nãcposso perdoar a evolução pei;violência. A agressão comunisIa na Coréia deve ser comba»tida".

RETIRAM-SE CAMUFLADOS

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ALHURES NA CORÉIA — Soldados da infantaria doexército da Coréia ão Sul ocupam mn caminhão caniti*fiado, por ocasião de sua retirada de Suwon, sob tipressão dos coreanos do norte. Vccm-sc iamben c"

refugiados ulvis abaiidonaiitio a mesma cidade.(Folo UP-ACME-DC, via ué.ii»

______\_m '' i^_/^_iÍQtfM_______^^^^-____________________F-"^ ^-5 ______^s^v j^tM _____^,S_^*».___'__f___ l^jg.

Interrompido o Programade Construção de MoradiasPrimeira medida de controle econômico adota-

da nos EE. UU. em vista da luta na Coréia— Hoje a mensagem de TrumanWASHINGTON. 1g (Edward Roberts. da U. P.) — O

presidente Truman reuniu-se com seu gabinete para estudaros detalhes finais da mensagem que enviará amanhã ao Con-gresso, sobre a guerra na Coréia.

NECESSÁRIOS A' DEFESA NACIONALEníremcntes. como urimeira

medida de contròie econômicoadotoua de.de que começou aguerra na Coréia, o presiden'

casas serão necessários, em _ouandidades crescentes, para osfins de defesa nacional".

Truman enviará amanhã sua

CALX. Suíça — O dr. Ângelo Costa, presidente da Confederação das Indústriaslia.ianas (o segundo ãa direita), discute com outros dirigentes da ComercnciaMundial dc Industrias os problemas da Conferência. (Foi. INP-DC, via acr^a)

Truman »»r.põ_ restrições ã ron- I m«nsasem ao S.nado . ã Cã-c_-rr.o cr- novos c:~.óüos para i mar . «;. posterio-._SJ.te. às 30.Ü) '•a construção dr moir.cii?.. Ds_- da noite, exulic«i"á so novo, p.lo :se rruman an diretor co c__ii- r_d:o *> pela t.levLsio. o q.ietono de crcciios para a con- será exigido de cada norte-ame-cessão de residências, Raymond ricano. no que toca a esforço? e-Foley. qu«\ como conseqüência sacrifício1; nessoai'da situação na Coréia, "é evi- SETE*MIL MILHÕESdente que muitos dos materi .is | Meios ir.formados óieseram Iutilizados para a construção de. que é provável que os fundes l

adicionais que Truman solici-tí».-á ttsceaúam a 7.OOO mU!de riólàrer, se rcle? se ine'' »."mos _tu_d03 para a ajuda mUi«Jao estrangeiro.

Não se acredita oue o presi-dente peça. por enquanto, o es-tabeleeimento dos controles oepreços c o racionamento. Dis-;se, entretanto, que Truman ?<licitará co»jtròles limitado?ra impedir a alta dos preces-Não se acredita tampouco <!o presidente peça a criação denovos impostos. Os comentar;'»"tíe que Truman, em sua rr,cns^-gem. insistirá especialmente ^'necessidade de que se svst?m as c*.c_p__a_ para ¦• d_foram corioboiarios d' t""»modo pelo j,en. Omar Braci*;.c-ieíe do estado maior _;r£^-Bradley declarou, perante a cimissSo das Forças *Anr.anr íCâmara, que será necessa"-1'cm seguida mal-; créditos p«;:|a guerra na Coréia.

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lâFlO mg)arioca

Os Investigadores Ficaram Fora da Tabela ÚnicaLEIA NA 2." PAGINA

SECÇÃO

Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

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AFASTAMENTO DA D. E. P::.:......;..,„' i.;i„„.:.„...„,; _'. li..:. *)

EXIGIU 0 PROMOTOR PARAEFICIÊNCIA DO INQUÉRITONÂO CONTINUARÁ 0 SR. CORDEIRO GUERRA, SE NÃO FÔRATENDIDO — OFICIO DIRIGIDO AO CHEFE DE POLICIA COM

O CONHECIMENTO DO PROCURADOR DA REPÚBLICAO promotor Cordeiro Guerra, que pre-

slde ao inquérito sobre extorsões de invés-tlgadores contra comerciantes, oficiou aochefe de Policia pedindo o afastamento dodelegado Paula Pinto, da Delegacia de Eco- „„^ _,„„ . „-.„

COMUNICAÇÃO AO PROCURADORO promotor' Cordeiro Guer- tração do delegado Paula Pin-

ra deu conhecimento ao Pro- to. Sendo assim, a simplescontinuação da referida auto-ridade à testa da Delegacia re-presenta uma anomalia preju-dicial ao clima de liberdadeque deve existir no decurso das

nomia Popular. Revelou o promotor que, se

não fôr atendido, solicitará ao procurador daRepública, a sua dispensa da Comissão de

que se encontra Investido.

O delegado Paulo Pinto que continua à frenteda D. E. P.

curador Geral da Republica dostermos do seu oficio ao chefede Policia, como providenciapreparatória da sua renuncia,prevenindo a hipótese de nãoser atendido o seu pedido.

GARANTIA DA LIBER-DADE

Em esclarecimentos que pres-tou, sobre a sua atitude, decla-rou o promotor Cordeiro Guer-ra que o afastamento prévio dodelegado Paula Pinto não cons-titui pré-julgamento, mas, umaprovidencia indispensável paraassegurar perfeita garantia deliberdade às pessoas que te-nham de depor. Versa o in-querito uma serie de acusaçõesà Delegacia de Economia Popu-lar, incidindo as denuncias so-bre fatos passados na adminis-

inquirições, para apuração daverdade.ENCERRAMENTO NO DIA 22

O inquérito deverá estar con-cluido no dia 22 do corrente,prazo máximo para envio dos

fConcI"' "a ?-f nS.aina)

NÃO HÁ LUGAR PÁRA OSMINORES ABANDONADOS

0 SAM Confessa a Sua Incapacidade — Co-municação do Juiz de Menores à Delegacia Es-pecializada — Ciente o Tribunal de Justiça

O Juiz de Menores, sr. Al-berto Mourão Roussel, oficiouao delegado de Assistência aMenores, comunicando que de-vem ser restringidos ao mínimoos pedidos de internação de me-

Repressão AosDesfalques

Nos CorreiosESTA AGINDO NESSE SEN-

TIDO O DIRETOR DOD. C. T.

0 diretor dos Correios e Te-legroifos, considerando o nume-ro de desfalques verificados emdeterminadas agencias destac.pifnl, íornou-providencias nosentido de que seja modificadoo sistema do reembolso postal,uma vez que as normas ante-riores não propiciavam umcontrole rigoroso e eficiente so-

(Conclui na 2.a pagina)

Memorial DosPortuários

à CâmaraPor intermédio do deputado

Gurgel do Amaral, os portuá-rios desta Capital fizeram on-trega, ontem, à Câmara dosDeputados, de um memorialcnm mais de seis mil assinatu-ras, no qual solicitam provi-ciências no sentido de prontacriação e organização de umquadro para a classe.

Idêntico pedido fora anterior-monte feito ao titular da pastada Viação, mas até hoje nenhu-ma providência que visasse es-sa aspiração, foi tomada.

nores, pois não há vagas nosestabelecimentos a esse fimdestinados. No mesmo sentidooficiou o Juiz de Menores aoDesembargador Presidente doSuperior Tribunal de Justiçado Distrito Federal.PROVIDÊNCIAS DO EXE-

CUTIVOLamentando os prejuízos que

causa essa situação, pois nemmesmo os menores apanhados

(Conclui na 2." página)

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O promotor Cordeiro Guerra quer a retirada doãelegaão

AbandonadosNa Alfândega81 Automóveis

Relação Completa Or-ganizada Pelo Inspe-

tor GeralOitenta e um automóveis es-

tão abandonados nos armazénsda Alíândega por seus proprie-tários, possivelmente receososdas complicações legais quepossam surgir quando do de-sembaraço dos mesmos.

Nove desses automóveis, de-sembarcados há mais de seismeses, deverão ser vendidosem leilão pela Alfândega, paradesocuparem lugar.

Vinte e um dos veículos sãoda marca "Cadillac", vinte, eseis são "Chevrolet" e os res-tantes de diversas marcas.

inspetor da Alfândega, sr.Eurico Serzedelo Machado,mandou organizar xima relaçãodos carros que entraram desde

(Conclui na 2." página)

Revisão do Preçodo Bacalhau

A CCP, realizará hoje umasessão plenária com a seguin-te ordem do dia:

— Revisão do preço do ba-calháu. Vista concedida ao dr.Paula Pinto.

II) — Resíduos de trigo. Re-lator: Cap. Acácio Gonçalvesda Silva.

Sn

Rejuvenescimento de quadros não deve ser o puro e simples afastamento deelementos que alcançaram as condições para servir à Marinha, âeclara o coman-

ãante Armando Pina

Corretivo Para*

¦

njustiça da DitaduraPedem

Duas Mortes Para VingarTem a Filha Do TocaeiroABIGAIL DE CARVALHO ERA AMANTE DO INVESTIGADOR ASSASSINADO — VELOU O

CORPO, CHOROU E O COBRIU DE FLORES — A HISTORIA DO MATADOR COME-ÇAA SER VEROSSÍMIL

E„ -<>ra o deputado Mario Guimarães nüo acredite, como I norlo Cavalcanti, está quase que provado a existência de uma.nos declarou, que alguém tivesse sido contratado por Ini- trama em SSo João de Merlty, Nova Iguaçu e Duque de Caxiasmlgos políticos para eliminá-lo assim como ao deputado Te- | com o fito de liquidar o líder udenista nessa última cidade

PEDIDO 0 AFASTAMENTO^lünáaãáa —

Logo que a chefia de Poli-«ia mandou instaurar os inqué-r'';s administrativo e criminal" 'in.de rpurar a procedênciaC;* nao das acusações feitas,M tribuna da Câmara do Dis-lr'to Federal, pelo vereador Ga-«a Filho, contra policiais em«rviço na Delegacia de Eco-nomia Popular, apontados como«'••orquidores de açougueiros,Proprietários de farmácias o^•sis, 11 v e m os oportunidade,Por varias vezes, de mostrar¦' locuidade das InvestigaçõesV>t iam ser realizadas pela co-r csao designada e pelo de-[«Bado de Vigilância, com assis-;'.cia de um representante do-iistcno Público, desde que<• »• Paula Pinto fosse mantidoa. "ta daquele importante or-«a policial.

•"¦cegamos, até mesmo, a citar3-o do ministro da Fazenda<-s nâo teve dúvida em afastar« seus cargos o diretor geralf*a:cnda Nacional e o chefe-; seu gabinete logo que man-L.-u instaurar inquérito admi-'«rativo para apurar acusaçõesv_-as em torno do liberamento;- automóveis importados ir-;3ularmente.

Mostramos, também apSs os-meiros depoimentos presta--5 ps.os açougueiros, de que» oresenca do sr. Pau|a pjnt0„¦.'T d a, De|eaacia de Econo-a Popular era um empecilho^Puraçao da verdade de vezciai

a'V!timas de extorsão poli- ,Clal aP/«entavam-se medrosas,

temerosas, receosas de futurasrepresálias pois aquela autori-dade continuava na fiscalizaçãode açougues, farmácias, hotéise demais estabelecimentos su-Jeitos a tabelamentos.

Os argumentos por nôs ex-pendidos, e que mereceram oapoio de todos aqueles que de-sejam sinceramente a apuraçãoda verdade e a punição dosque levaram o DFSP a umgrande descrédito no conceitopúblico, Infelizmente nSo tive-ram o menor acatamento porparte da alta administração po-licial.

Ao contrario do que era dese esperar o chefe de Policia,multo embora o tremendo es-candalo que atingiu em cheiosua administração, conservou nocargo o maior responsável, fezquestão de prestigiá-lo cada vezmais, permitiu que se exerci-tasse uma coaçáo moral sobreos que deviam depor no Inquí-rito criminal, solidarizou-se as-sim com aquele que era apon-tado como conhecedor do ca-so, como sabedor de tudo e queInexplicavelmente nenhumaprovidência legal tomou no sen-tido de moralizar a delegaciaque estava entregue i sua su-perlntendêncla.

Mas. náo era possível queuma situaçáo tão irregular, con-traria aos principlos Juridico*- morais, continuasse indefini-damente. prejudicando sobre-modo as fases do inquérito, ou

•Oficiais Maquinistas da Marinha ReformadosCompulsóriamente Antes do Prazo — Um

Decreto Especialmente Para Reduzir a Idade— Apelo do Comandante Armando Pina

O comandante Armando Pina, oficial da Marinha deGuerra, afastado da ativa por força de decretos da Ditadura,reduzindo a Idade para reforma compulsória, dirigiu-se aoscongressistas, solicitando uma lei que restabeleça os direitosadquiridos pelo grupo de oficiais prejudicados.

OFICIAIS MAQUINISTASPrestando esclarecimentos so- | sendo reintegrados com todas

bre o assunto, o comandantePina declarou:— Antes da revolução de1930. a lei 3.728 baixou a IdadeconiDUlsória dqs oficiais ma-quinistas. ic-formando-os ime-diatamente. Recorrendo à Jus-tiça, os prejudicados tiveramganho de causa, por acórdãodo Supremo Tribunal Federal.

as vantagens. Mas a Ditadura,logo em seguida, reduziu as ida-des compulsórias, reformando,violentamente, diversos oficiaisamparados pelo acórdão do Su-premo o pela Jurisprudênciaque firmou.

RECUO—Outro decreto ditatorial —(Conclui na 2* Pagina)

Agora já se sabe que a his-tória contada, por José Francis-co, o matador do investigadorFrancisco Severlano, que eratambem conhecido pelo vulgo"25", não é tão fantástica quan-to se presumia.

Isso porque, se descobriu queAbigail de Carvalho, era aman-te do morto.

Como se sabe, Abigail encon-tra-se recolhida na Penitencia-ria de Niterói, em virtude deter sido acusada como autoramental do último atentado quefoi vitima o deputado TenorioCavalcanti.

Abigail quando o seu pai Ho-mero de Carvalho, foi assassi-nado, em Duque de Caxias, atri-buiu o crime a pessoas ligadasao deputado Ténório e jurouque o mataria mais cedo ou maistarde.

VELOU O CORPOConseguindo uma permissão

especial, Abigail de Carvalhopassou grande parte da noiteno necrotério velando o corpodo amante. Providenciou de-pois a compra de grande quan-tidade dc flores e ornamentouo esquife.

A moça que foi vista choran-do durante todo o tempo do ve-lório, foi retirada, a custo, dcperto do corpo, na ocasião doenterro.AGORA O PAI E O AMANTE

Companheiros de prisão deAbigail, contam que a filha dotocaieiro Homero de Carvalho,que diga-se de passagem, éuma mulher disposta c ótimaatiradora, ao ter conhecimentoda morte do seu companheiroqualificou-a como mais umaobra do deputado Tsnório Ca-valeanti;

Chegam a ponto de afirmarque a moça teria dito que ago-ra, além da morte do pai, tema do amante para vingar.

VINGANÇAAssim, não obstante ainda ca-

recerem de fundamento as afir-mações do assassino do investi-gador "25" quando disse que amorte dos deputados tinha sido

contratadas com ele pela impor-tânci* de 100 mil cruzeiros, í.e-lo policial, agora jà parece maisviável.

E' bem provável que o poli-

ciai querendo ajudar a sua ama-da a tirar a vingança que juroujunto ao cadáver do pai ,tenhacom ela se aliado c tentado con-vencer o lavrador que não sa-bia admirador de Tenorio Ca-valeanti, n matá-lo.

NADA EXPLICADOSOBRE A €. B. D.Anuncia o Sr. Castelo Branco Seu Definitivo Afastamento Do Esporte

— Três Esclarecimentos Que Entram Em Choque — A Campanhado Sr. Carlito Rocha

Prometeu ontem o sr. José Maria Castelo Branco, presi-dente do Conselho Técnico de Futebol da Confederação Bra-sllelra de Desportos, que abandonará definitivamente as atl-vldades esportivas, em face das acusações feitas à entidademáxima do desporto nacional. Declarou peremptorlamenteo sr. Castelo Branco, que, entre outras missões Internacionaiscumpriu a de chefiar a delegação nacional ao Campeonato doMundo, em 1938:

— Estou naturalmente contrlstado com a derrota, quefrustrou a maior oportunidade até agora oferecida ao Brasilpara a conquista do honroso titulo de campeão do mundo. Opior, porém, é que, depois de cniquenta anos de dedicação aoesporte, decidi afastar-me definitivamente de toda atividadeesportiva, considerando Insuportáveis as acusações que pesamainda sôbrr os dirigentes do desporto brasileiro.

UMA NOTA DA CBD.

DEPÔS O MINISTRO NOCASO DOS CADILLACSMÁ IMPRESSÃO CAUSOU O ADVOGADO CANSINO—ACUSA-

ÇÕES SOMENTE CONTRA O SR. ALEXANDRE HELENAMais um capitulo palpitante se vem jun-

tar a historia do rumoroso escândalo da Im-portaçâo de automóveis, através dos depoi-mentos prestados, ontem, ã Delegacia de

DEPÕE O SR.Prestando o seu depoimento

a autoridade policial, o sr. Ar-thur Simas de Magalhães, dc-elarou que. no dia 27 dc maiopróximo passado, foi procuradopelo seu colega Martins Maia,que lhe comunicou fatos gra-

Portos e Litoral, pelo ministro da Fazenda,sr. Guilherme da Silveira, e pelo seu oficialde Gabinete, sr. Artur Simas de Magalhães,ex-diretor das Rendas Internas.

ARTUR SIMASFazenda sobre a liberação deautomóveis. Logo após ter si-do cientificado das irregulari-dades ali processadas, soubequo o sr. Walter Cansir.o. advogado, residente em São Pau.

as fases do inquérito, ou J que lhe comunicou fatos gra- lo. estava envolvido no caso. Era pelos comeraderes dos automó- j*5U- - . " ~j" . . ,'JfêpOfilMi na £« página). j;es ocorridos na Diretoria da .êl» ftue» se encarregava da li- \r—-viÇònelul na 2.' página).' tratava ae verdadeira ínteryen

beração dos automóveis, medi-te a importância de 25 mil cru-zeiros. Vários carros foram, as-sim, negociados, e como os mes-mos não fossem liberados, Can-sino começou a ser apertado

Em artigo ontem publicadono "Jornal dos Sports", o sr.Mario Pollo, presidente da C.B. D., anunciou que a direto-ria dessa entidade fará publicaruma nota oficial, dando conta,de todo o movimento da vendade ingressos.

A INTERVENÇÃO DAPOLICIA

Sem dúvi-da o escan-da da vendade ingres-sos ganhoumaior evi-dencia pelaintervenção

da polícia,através deprovidênciastomadas pe-Io Delegadode Costumeso Diversões,sr. Pereirada Costa.Sobre essaintervenção

também falou o sr. Mario Poi-lo, declarando em seu artigo:

"Até no caso da coadjuvaçãoI e fiscalização da Polícia e daj Prefeitura, na venda de ingres-¦ sos. ouis se fazer crer que se

Sr. Mario Folio

ção compulsória sobre a Confe-deração, quando o serviço con-junto foi feito de comum acôr-do e com o assentimento plenoda Confederação.A PALAVRA DO PREFEITO

Publicou, no entanto, o DIA-RIO CARIOCA, em sua edição dedomingo último, a seguinte de-claraçáo do prefeito Mendes deMorais:

"O movi-mento das

bilheteriasno Estádioficou sob aresponsabili-dade da C.B. D., quefacilitou avenda de in-gr c s sos acambistas.

Em conse-qu&ncia dosabusos queae verificanram, prejudicandovisivelmente o povo, soliciteiuma providência do generalLima Câmara, chefe de Poli-cia, que imediatamente deter-minou as medidas necessá-riss".

CONFIRMA O DELEGADOPor sua vez o delegado Pe-

reira da Costa,

TjmVÁmAw

noticia dêstt jornal, declarouao "Diário Trabalhista":

— Solici-tei o compa-recimento do ..¦.-,¦¦¦ :*&ndr. MarioPollo e de-mais direto-res à minhadelegacia, às13 horas. En-iretanto, atét,s 16,30 da-quele mesmodia (sexta-feira ), ne .nhum pare.dro da C.B. D. aquicompareceu,tendo eunecessidade de colocar várioscomissários com a missão dc lo.caluai t traser h Delegacia osdirigentes por mim convidados.Compareceram, porque foramencontrados, os senhores Gas.par Labarthe da Silva, IrincuChaves, Fílinto Epitácio Maia eFrancisco Melo.

A RESPONSABILIDADE

Pe) clr\ Ju Costé

Mendes de Morali

Em que pese a possibilidadede a C. B. D., com a sua nota,levar ao conhecimento do pú-blico, além do montante de seuslucros, alguma luz sobre os ia-tos que se desenrolaram à mar-gem do Campeonato do Mundonão há dúvida de que se tornacada vez mais necessária umaexposição clara dos aconteci-mentos. pois os próprios depoi-mentos individuais não conse-guem afastar a confusão. Aorientação mais própria, para aC. B. D., parece não ser mes-mo a discussão sobre os fatospassados, mas, uma campanhanos moldes da que aconselhou osr. Carlos Martins da Rocha

cooíirmando ' para evitar a sua repetisãOi_f

Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950DIÁRIO CARIOCA

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miNISTÊRIO DA G

INAUGURAÇÃO DE MELHORAMEN-TOS NO REGIMENTO SAMPAIO

Com a presença do general Canro-bert pereira da Costa, ministro daGuerra, oficiais de seu gabinete, ge-nerais Zenobio da Costa, comandan-te da Zona Militar de Leste ei.»Região Militar. José Felinto Tra--ano de Olheira, diretor do D.O.3? E , Dimas Siqueira de Menezes,comandante da Divisão Blindada,Aristóteles de Souza Dantas, co-mandante da l.« D. I. Jaime deAlmeida, de A.D.-l, Aguinaldo Caia-do de Castro. coronéis ValdemarLevi Cardoso, chefe do gabineteministerial, Oscar Kosa Nepomuce-ro. subcomandante da Ifl D.I.. Ar.mando de Morais Ancora, chefe do£ M. da l.a D.I., Paulo Mac-Cord,rríefe da C'0.1 comandantes decorpos, chefes de repartições mill-tares e oficiais do E.M. da l.a D.I.,r«allzou-se ni manhã de ontem oato inaugural da modernis-ima econfortável; cozinha das praças doRegimento Sbinpaio.

Após passar revista à ifl Com-jianhia daquele Regimento, formadana Avenida Duque de Caxias, sobo comando do Captao Milton Arau-1o, dirigiu-se o ministro as depen-delicias do quartel onde seriam inau-guvados vários melhoramentos Intro-duzidos pelo atual comandante, no-tamente modernlssimos -ogões avapor de fabricação nacional.

Iniciando a solenidade, usou da pa-lavra, em brilhante improviso, o co-ronel Aususto da Cunha Magessi,após agradecer ao ministro o valiosoauxilio prestado a sua Unidade con-cedendo-lhe verba especial para do-tar o Regimento Sampaio de uma co-zinlia modelo, rcíeriu-se ar. vanta-gens que este melhoramento viriaproporcionar à tropa, n5o esquecen-do de mencionar 03 nomes dos ofi-ciais que mais trabalharam em prolda obra Inaugurada, ressaltando den-tre estes o tenente Ií-l Ernani Maiaencarregado de construl-la.

Em seguida, o ministro Canro-bert da Costa, cm termos muitoscordiais agr-íeceu a homenagem quelhe foi prestada pelo comando da-Quela Unidade de escol do nossoExército, seguindo, então um ai-moço, como prova de reconhecimen-to ao ministro por tudo quanto cs-ga autoridade vem fazendo para ocngrandeclmcnto da Unidade e doExército.

Após o almoço, o Regimento en-trou em forma na Av. TuiutU cmdois grupamento-, cm coluna porsei-, o l.n Grupamento peio l.o Ba-talhão e C.C.S.R.I.. o 2.0 Grupa-mento, constituído pelo II Btl. e C.C A.C. e Cia. de Morteiros, fren-te' para o pavilhão do Comando, osoficiais na vanguarda em massa.

Cantando o hino do Heglmánto pelatropa, os oficiais formaram a. alaà saida do ministro da Guerra.Fabrica Presidente Vargas

Assumiu a direção Interina daFábrica Presidente Vargas, o ma-jor Flavio Ferreira da Silva, pormotivo de viagem do tenente co-ronel José Carneiro da Rocha Me-nezes.

Fabrica tle juiz de ForaReassumiu a direção Interina da

Fábrica de Juiz de Fora, o tenentecoronel Manoel Figueiredo Cardo-so., Na Diretoria de Motome-

NA BRIGAMORREU QUEM NÂO DEVIA

NÃO HA LUGAR PARA OS

' canizaçaoApresentou-se, ontem, a esta Dl-

retoria, o capitão Silvio BarbosaCoelho.

— Foram designados os capitãesDarci Avelar de Almeida e Anto-nio Joaquim da Silva, para umacomissão interna.

Na Diretoria de SaúdePor diversos motivos, apresenta-

ram-se, ontem, a esta Diretoria, osseguintes oficiais: major JustinRobin, capitão Álvaro MenezesPae3, primeiros tenentes Gastão deCarvalho Souza e Paulo Moreirada Silva.

Foi excluído do estado efeitodesta Diretoria, ficando adido pa-ra fins de passagem de cargo, o1.» tenente Silvino Olegario de Car-valho Filho.

Foram concedidos mais 8 diasde dispensa de serviço para des-conto em férias ao capitão me-dico Umberto da Veiga Franco.

Assumiu as funções de Almo-xarife, cumulativamente com as detesoureiro, o capitão Hello de Mou-ra Salgado.Homenagem ao Casal Ge-neral Euclides Zenobio da

CostaRealizar-se-á no próximo dia 21,

às 8,30 horas, na Igreja Castrensede Vila Militar, uma sincera e to-cante homenagem, ao casal generalEuclides Zenobio da Costa, pelosparoquianos e alunos do Jardimda Infância que funciona junto àigreja, de quem D. Darclla Zeno-bio da Costa é patronesse. Estamanifestação de carinho e apreço,constará de u'a missa cm ação degraças, seguida de um lanche, queserá servido peles próprios alunosdo referido Jardim.

Para essa festa foram convida-dos os oficiais, praças e exmas. fa-mílias e amigos do distinto casalaniversariante.

UMA PEQUENA VOLÚVEL A CAUSA DO CRIME — AINDA FORA-GIDO O CRIMINOSO-

Ainda não foi preso o assassino do lubrlflcador Carlos deAraújo Cunha, crime ocorrido à noite de anteontem, em Pa-rada de Lucas.

Protagonizaram o drama Herclllo Pacheco, de 25 anos deIdade, residente à rua Saturno, 34.A,.Carlos de Araújo Cunha,de 35 anos, casado, lubrlflcador da Viação Carioca, residenteà rua Iraçú, 44, sendo causadores do mesmo Etelvlna Franco,de 14 anos de Idade, residente na rua Iraçú, 589 e Éden daConceição. ~k.-j:ú^ .

O COMEÇO DA HISTÓRIA

CEOTitO MILHAR Om luiz:

Realizou-se no Circulo Militarmais uma sessão ordinária do Cen-tro Militar do Estudos de Juiz deFora. Foi aprovada a redação fi-nal do relatório do Centro sobre oante-projeto de Lei de Promoções,ou Lei Canrobert, elaborado peloCentro do Hio. Decidiu o plena-rio enviar uma cópia desse rela-tório do ministro da Guerra e ou-tra ao Centro Militar de Estudosdo Rio. . ,Acha-se agora em pauta, aindano ãmbltodo Grupo de AssuntosMilitares, um estudo sobre algunsproblemas da tropa. Dessa íórmavem o Centro cumprindo o pro-grama traçado para o terceiro tri-mestre do corrente ano.'

Cuida-se de estudar, posterior-mento, a Lei rio Serviço Militar co espirito militar em nosso Exér-cito. Cogita-ce, também, da reall-zação de uma série de conferen-cias, com temas de interesse paraa cultura geral dos oficiais daguarnição. Entre eles o do "Geno-

cidio", a cargo de um dos expo-entes da cultura jurídica brasileira.

União Católica dosMilitares

Toda a história começou quan-do Etelvina Franco conheceuÉden da Conceição, passando anamorá-lo, apesar de sua poucaidade. Tempos depois conheceuHercilio Pacheco, com quempassou a dividir sua amizadecom Éden, encontrando-se comambos alternadamente.

Éden da Conceição, sabedo*do que ocorria, encontrou-sepropositadamente com o rival,discutindo ambos acalorr.damen-te. Nessa ocasião, Ed*n estavaacompanhado de vários outroselementos que surraram impie-dosamente Hercilio Pacheco,

TOMOU VINDICTAMachucado e humilhado, Her-

cilio prometeu tomar vingançacontra seu rival, assim que stoferecesse oportunidade. •

A noite de anteontem, quandoia se encontrar com Etelvina,

ia armado com uma faca, a fimde se prevenir contra as even-tualidades. Quando passava pe-Ia rua Iramaia, encontreu-secom o rival Éden «.atava acom-panhado do' lubrif icador Carlosde Araújo.y Logo que o avistou, Hercilioavançou contra Éden, incitan-do-o a que o agredisse naque-le instante, que não estavaacompanhado de muitos com-panheiros. Houve nova dis-cussão entre ambos, até que Her-cilio sacou a faca e golpeou orival no abdômen.MATOU QUEM NADA TINHA

COM O CASOCarlos de Araújo, em tais

circunstâncias, correu em socoi-ro de Éden, tentando desarma?lo sapateiro. Este, entretanto,desferiu violento golpe contra olubrificador, atingmdo-,0 no co-ração. Carlos, teve poucos ins-tantes de vida.

O criminoso, após o crime,fugiu do local, conduzindo a ar-ma de que se serviu para come-ter o delito. Uma ambulânciafoi solicitada, removendo Édenda Conceição para o HospitalGetulio Vargas, onde o mesmose acha internado em estadogravíssimo.

O caso foi entregue ao comis-sário do 21.° Distrito Policial,que arrolou diversas testemu-nhas, estando no encalço do cri-minoso.

(Conclusão da 1." página),em prostíbulo não encontramonde se abrigar, manifesta fi-nalmente a esperança de que oExecutivo dote o Serviço deAssistência a Menores dosmeios indispensáveis para ocumprimento de suas finalida-

lí o seguinte o texto do ofi-cio do Juiz de Menores, que to-mou o número G. 84:

"Do Juiz de Menores, ao sr.dr. Gabino Besouro Cintra —Assunto — Comunicação — Sr.Delegado de Menores: Comum-cò-vos, para os devidos fins,que, na data de ontem, dirigiao Exmo. Sr. DesembargadorPresidente do Tribunal de Jus-tiça, ofício sobre os constantespedidos feitos a êste Juizo, peloDiretor do Serviço de Assisten-cia a Menores, de suspensão dasinternações, sob a alegação defalta de vagas em seus estabe-lecimentos."Naturalmente que esta si-tuacão anômala causa, sériosprejuízos aos serviços jurídico-sociais desta Vara, tanto quan-to aos dessa Delegacia Especia-lizada, pois que o Juizo não po-

de dar, aos menores apreendi,dos e ' apresentados, destinoconveniente, qual seja a inter.nação, a fim de serem readsp.tados, ainda que em determina-dos períodos de tempo."Ultimamente a referida sus-pensão tem abrangido, inchisi.ve, os menores do sexo femini-no apanhados em prostíbulos eos transviados, por várias vezescom graves conseqüência paraa normalidade da missão queincumbe às nossas repartições,"Estamos, pois, dainte dc umasituação de fato e sem soluçãoimediata, já que a internaçãodepende exclusivamente! dr.què-le Serviço, cabendo aos juizesapenas autorizá-la.""Aguardamos as providênciasque, sem dúvida, serão tomadasjunto ao Poder Executivo, na.quêle sentido, mas, enquantoisso, as internações deverão serrestringidas, embora o façamoscom natural constrangimento,"Aproveito a oportunidadepara apresentar a V. S. osmeus protestos de elevada es.tima e" distinta consideração.

(Ass.) Alberto Mourão Rous-sei".

PLEITEIAM OS INVESTIGADORESEQUIPARAÇÃO AOS DETECTIVES

Esquecidos Na Tabela Única, Reivindicam Melhoria de Remunera.

naforam retirados.

É a seguinte a relação refe-<Conclus5o da 1." pagina;

janeiro do corrente ano e não rida:

Vapor MORMACWREN, entrado em 15-1-50, manif. n. 68-50Alfredo Machado C - 42 - "Cadillac"Linda José Chami C - 41 - "OldsmobileVapor LOIDE CANADA' entrado em 13-1-50. manif. n. 80-50José Paulo do Nascimento .... C - 20 - "Chevrolet".Thad A Chase C - 150 — "Chevrolet".Vanor ÀLF. <LINDEBERG, entrado em 18-1-50, manif. 1Amélia Zeiguer C - 38 - "Chevrolet"Carlos Alberto dei Castillo ... C - 3 — "Mercury"David Zeiguer C - 39 - "Pontiac''José Carlos da Cunha Trovão . C - 42 — "BuickSalma Sophie Bohm C - 32 - "Chevrolet"'Vapor MORMACYORK, entrado em 29-1-aO, manif. nAlãor Gonçalves Couto C - 48 — "Mercury"

85 — "Oldsmobile"

-50

142-50

David Castro CHebe L. Ubach Monteiro C - 55 —Luiz Fernando Monteiro C - 61 —Milton Luiz Monteiro C - 49 —Paulo Ubach Monteiro C - 45 —R-y Terk C - 70 —Vicent J. Ronard C - 58 —

Vapor BOWMONTE, entradoA. B. II. CI. R. CKurt Delmonte CVapor LOIDE URUGUAI, entradoJean Klaimberg CLuiz Alfredo Oliveira Marques CLuiz Aurichio Valvano CTácito Barcelos Corrêa C

'Chevrolet""Cadillac""Cadillac""Cadillac""Cadillac""Pontiac"

cm 30-1-50. manif. n.C - 43 — "Chevrolet" 130-50

51 — "Chevrolet"50 — "Chevrolet"

. 49 _ "Chrysler"em 1-2-50. manif. n

262 — "Pontiac"193 — "Chevrolet"211 — "Cadillac"284 — "Buick"

. ;screvem-nos:"Haverá um? reunião extraordi-nárla, no dia 20, às 17 horas, paratratar da programação das festivl-dades dos 25 anos da União Ca-tólica dos Militares (din 2 de se-tembro). Solicitamos dos antigos eatuais unionistas da ctiva, da re-serva ou da reforma que compa-reçam ou mandem sua adesão sim-bólica via telegrama ou rádio pa-ra "presidente U.C.M. — Biblio-teca Militar — Ministério da Guer-ra", com a ssugestoes para seumaior êxito".

Uniforme do DiaA Secretaria Geral do Mlnlste-

rio da Guerra designou, para ama-nhã o 5.° uniforme.Primeiro Seminário do

Ensino do ExercitoOs jornalistas acreditados junto

ao gabinete do ministro CanrobertPereira da Costa acabam de seragraciados com o diploma confe-rido pelo diretor geral do Ensinoda Exercito, general Mario Travas-sos, pela valiosa cooperação pres-tada ao Primeiro Seminário do En-sino do Exército, recentemente rea-lizado em Resende.Pagamentos no Exercito

O coronel F.ubens Monteiro Le-ão de Aquino, chefe do Estabele-cimento Central de Fundos prevl-ne, por nosso Intermédio, .às Uni-dades Administrativas, com seaena 1.» Região Militar, que o su-primento de numerário relativo avencimentos e vantagens de Pes-soai, do m3s em curso, será leitonos dias 21, 25 e 23, a partir das13 lioras. E' imprescindível o cum-primento do aviso n.° 22, do 8 dejaneiro de 19-19.

Previne, outrossim, que o supri-mento de numerário para despesasrie Material e relativo ao 3." tri-!->ostre, será feito a partir de 8de agosto vindouro. Inclusive, âs,•. .'çe.s o sextas-feiras, das 13 horascm diante, até o dia 13 do mesmomês de agosto.Grupamento de Unidades

EscolaComunicam-nos: "Sagrou-se

(Conclusão da 1." página)bre os funcionários responsai) ei-pelo seruiço.

E assiin é que, alem da re-visão dos dispositivos que regu-lamentam ¦ o serviço de reem-bolso, o diretor do D. C. T.tambem. determinou uma refor-ma do pessoa!, proüidenciandomesmo a substituição de grau-de numero de funcionários poroutros suficientemente instrui-dos para o e.xercicio da função.

(Conclusão da 1." pagina)autos à Justiça e imediato cum-primento de diligencias com-plementares.

Foram ontem interrompidosos trabalhos da Comissão de In-querito, por não estar presenteo delegado Brandão Filho, queo acompanha. Compareceramo promotor Cordeiro Guerra eos farmacêuticos Eurico Car-neiro Salgado e João DiasQuarto, proprietários resnecti-vãmente das farmácias Fenix,sita à Av. Mem de Sá e Maia,sita à rua Barão de São Felix.Ambos serão ouvidos na pro-xima sexta-feira.

çao — Memorial ao Presidente da Repúblicados Investigadores 1 menores vencimentos, e ausên-cia da garantia de estabilidade.

Não fazendo por enquanto ne:nhuma reivindicação quanto asegunda condição, querem pelomenos que se lhes paguem re-muneracão adequada.ESQUECIDOS NA TABELA

ÚNICAA inferioridade dos investi-

gadores decorre do fato de ha-verem sido esquecidos na ela-boração da Tabela única do D.F. S. P„ permanecendo os seuspadrões inferiores aos da poli-cia de São Paulo, que iniciamcarreira na referência I, com

O Clubedo D. F. S. P. dirigirá ao pre-sidente da República um me-morial pleiteando para a classepadrões de vencimentos idênti-ços aos dos detectives,_ de vezque as suas funções são idên-ticas, as responsabilidades cor-respondentes e a autoridadeigual. Dois mil investigadoresserão beneficiados pelas medi-das pleiteadas no memorial.

AS DIFERENÇASAs diferenças existentes atu-

almente entre investigadores edetectives não correspondem adiversidade de funções, mas,simplesmente, a uma distinçãonominal que acarreta, para osinvestigadores, a atribuição de

roíu4IL CRUZEIROS FAZIA UM POLICIALO vigarista Antônio Gomes, de 36 anos

tle Idade, casado, morador à rua Ubatuba,1.562, foi preso em flagrante delito, quandopassava o "conto do vigário" no fogulsta

João Ferreira da Silva, de 34 anos de lda;"QUER SER POLICIAL ?"Disse Antônio Gomes, que en- tagista e vigarista^ velho^conhe

de, casado, residente à Avenlda Areia Bran-ca, 1.509.

Ao ser conduzido ao 13.° Distrito Poli-ciai, o vlgarlst-, ante a sua quase vitima,contou a história do "trabalho" que Ia fazer

7-"2-50

Vapor FREDRIKA, entrado em 0-2-50, manif. n. 176-50Verônica Ncuding C - 23 — "Cadillac"

Vanor ARENDSDIJK. entrado cm 15-2-50. matftf. n. 223-50Rose Low C - 7 — "Cadillac"

Vapor DEL VALLE. entrado em 17-2-50. manif. n. 238-50Mário Camarinha da Silva .... C - 9 — "Pontiac"Vapor LOIDE ARGENTINA, entrado em 18-2-50, manif. n. 241-50Híldegard Heleno Meuer C - 17 ¦— "Cadillac"letir. 'Silva de Bulhões C - 98 — "Chevrolet"Silvio M. Pedrosa C - 9fi — "Chevrolet"

Vapor LOIDE BRASIL, entrado cm 25-2-50. manif. n. 223-50Augusto Fragoso C - 139 — ••Pontiac"

Vapor GOTLAND, entrado em 2-3-50, manif. n. 312-50Jorge Lagarrigue Montt CR - 24 — "Cadillac"

Vapor LOIDE CHILE, entrado em 26-3-50, manif, n. 448-50Mary Eüzabeth Brady C - 109 — "Chevrolet"Vapor LOIDE NICARÁGUA, entrado em 31-3-50, manif. n. 482-50João Antônio Fares C 1 —A—"Chevrolet"

Vapor BOWRIO, entrado em 1-4-50, manif. n. 491-50Adrian Rotter C - 37 — "Hudson"Mahomoud M. íakhrai C'- 40 — "Buick"Vapor LOIDE VENEZUELA, entrado em 28-4-50. manif. n. 643-50Adelaida Cacercs C - 98 — "Oldsmobile"Zénio José Adbon C - 97 — "Chevrolet"Vapor LOIDE ARGENTINA, entrado em 16-5-50. manif. n. 717-50Dorothy N. Pound C - 38 — "Nash"

Vapor MORMACTTDE, entrado cm 19-5-50, manif. nAntônio Borges Leal Castelo

Branco C- 9 — Sem marcaMary Odesser C - 64 — "Chevrolet"

Vapor LOIDE PERU", entrado em 29-5-50, manif. n. 805-50.Jason Marques Costa C - 48 — "Mercury"Stçnio Oüório >. C - 56 — "Chevrolet"Santa Del Tedesco Magnoni ... C - 47 — "Chevrolet"

Vapor yVONNE, entrado em 29-5-50, manif. n. 807-50Raphael Druker C - R-37 — "Chevrolet"

Vapor LOIDE MÉXICO, entrado em 29-5-50. manif. n. 809-50David L. Green C - 18 — "Chevrolet"

Vapor URUGUAI, entrado em 14-6-50. manif. n. 900-50Hélio Jordão Pereira C - 19 — "Chevrolet"Odyr Osório C - 78 — "Buick"

Vapor MORMACWREN, entrado em 14-6-50, manif. n. 901-50Angela Santos Oiticica C - 24 — "Oldsmobile"

Vapor MORMACSURF, entrado em 19-6-50. manif. n. 939-50Paulu Cortez C - 46 — "Cadillac"

Vapor DEL NORTE, entrado em 21-6-50. manif. n. 943-50Estevão Süvestrin C - 17 — "Cadillac"

Vapc:- MORMACPENN, entrado em 23-6-50. manif. n. 972-50Elizabcth Jordão Pereira C - 92 — "Chevrolet"Vapor RIO DE LA PLATA, entrado rm 27-3-50. manif. n. 978-50J. G. Gnll-r (Dr.) C - 20 — "Oldsmobile"

Vapor ARGENTINA, entrado ern 23-0-50, manif. n. 981-50.Bernardo Leibelamn C - 88 — "Buick"Josaphe William Aithen C - 111 — "Chevrolet"¦Tosias Costa C - 115 — Sem marcaVaoor LOiDE URUGUAI, entrado cm 3-7-50. manif, n. 1.007-50

161-50 campeã de futebol do G.U.E. (subtenentes c sargentos) a CompanhiaEscola cie Transmissões.

— Dando prosseguimento ao re-nliido certame interno, serão ini-ciados, no próximo dia 24, os tor-ncios de voleibol de sub-tenentes esargentos e basqetebol, de oficiais,cem jo;:?- já programados,âfp,—PE.—sPagadoria de Inativos c

PensionistasO major chefe Interino dn Fa.cado-

ria Central de Inativos e Pensionis-tas, avisa, por nosso intermédio, aosinativos o pensionistas, inclusivepensionistas judiciárias, que perco-hem, proventos e pensões, por àque-Ia repartição, que o pasamento, refe-rente ao môs do JULHO corrente,será efetuado da scRiiinte maneira:

D:a 21 (sexta-feira) — Generais cpensionistas, inclusive pensões judi-ciaria-, das 12 ás lfi horas.

Dia 22 (sábado) — Coronéis e te-nentes coronéis, das 8 ás 11 horas.

Dia 24 (seríunda-feiral — Majorc»e capitães, das 12 ás 16 horas.

Din 25 (tcrça-fcirai — Primeiro''e seRundos tenentes, aspirantes e cadrtes, dns 12 í:s 11 horas.

Din 25 (quarta-feira) ¦— Subtenentes, sargcntos-ajudánte- e primeirossargentos, dns 12 ás IR horas.

Dia 2* (quinta-feira) — Segundose terceiros sargentos, das 8 às 11horas.

Dia 28 (sexta-feira) — Cabos esoldados dns 12 ás 16 horas.

II — A entrega de cheques cessa-rá meia ho:-a antes da marcada parao término do pagamento.

2i — Os nue deixarem de compa-recer nos dias acima indicados, séserão atendidos no próximo mos deagosto, nos dias 7 e 8 das 12 às 11horas.

31 — Avisa-se, aos interessados,que não rrrÃo pagos proventos nempensões àqueles que não hajamapresentado:

a) atestado de vida dos inativose pensionistas que recebem por in-tcrméclio de procurador

bi atestado rie viuve:nistas quo o são como viúvas demilitares;

ci atestado de vida dos peden-dentes, para àqueles que recebem-a'ário-famil!a.

contrava-se na gare da estaçãode D. Pedro II, quando perce-beu um indivíduo com cara de"otário" tomando um refresco.

Aproximou-se e deu-lhe vozde prisão, alegando que aquelahera não era própria para be-ber cachaça. O homem se es-ciuivou, mostrando o refresco,ão que o vigarista propôs:— JA vi que você é boa "pili-ta" Quer fazer parte da poli-cia?

Depois de pensar alguns ins-tantes João Ferreira decidiuaceitar a proposto, perguntandoque deveria fazer para tal.

O vigarista então declarou ao"otário" que para tanto, a coi-aa seria muito simples, bastan-do que lhe fosse entregue aquantia de mil cruzeiros e duasfotografias tamanho 3x4, parapregar na carteirinha verme-lha, com que sonhava o foguis-ta João Ferreira da Silva.

João Ferreira, sem mais he-sitação, retirou o dinheiro dobolso e, depois de conta-lo pas-sou-o ao espertalhão que o foiguardando.

Mas, não chegou a completarseu gesto, pois, antes que con-seguisse guardar o dinheiro, foidetido por um policial do Postocie policiamento da E; F. C.B., que o conduziu para o 13.°Distrito Policial.

Antônio Gomes foi identifi-cado como sendo perigoso chan-

cido da polícia, contando comdiversos processos.

Até mesmo pena na Peniten-

ciaria Central ele cumpriu re-centemente, tendo saido daque-Ia casa de correção há poucosdias.

acesso até M (4 a 6 mil cruzei-ros mensais). Se atendido oapelo do sou Clube, terão os in-vestigadores cariocas a classiíi-ração entre as referências 24 e28, ou sejam cinco classes nu-ma carreira que permite aces-so por antigüidade.

Ontem de madrugada, ladrõesfurtaram o auto particular n.1-90-83, marca Chevrolet, tipo1936, sedan, preto, motor n.5.648.625, que se achava esta-cionado em frente ao n. 23 darua Zamenhoíf. O seu proprie-tario, sr. Santoro Guerino, íun-cionario deste jornal, solicita aquem possa lhe dar qualquerinformação a respeito do seuparadeiro telefonar para 43-7015ou avisar em sua residência, arua Zamenhoíf n. 23.

(Conclusão da 1.* página)melhor, a apuração da verdade.

Foi por assim pensar e noalto Interesse da Justiça, daqual é seu representante noInquérito por indicação do Pro-curador Geral do Distrito Fe-deral e por delegação do minis-tro da Justiça, que o promotorCordeiro Guerra, em oficio di-rígido ao chefe de Policia, comapoio aliás do chefe do Minls-têrlo Público, acaba de sollci-tar o afastamento do atual ti-tular da Delegacia de Econo-mia Popular.

Serã atendido? Estamos qua-se duvidando.

Contudo se sua sugestão niomerecer o apoio da administra-ção policial é sinal de que na-da se quer apurar. Neste r.-.:oa presença no inquérito daque-le promotor torna-se inútil.

E ele na certa se afastará. Eé isto justamente o que se qi::.

r^^rS^mmmm^m^^y¦ ¦ ^^ri^-> ^r-w™*

¦poeoue voce **o iCORRCU' //4l>POi}Q>F/CAti sert REspr*RAR A MOire

TOPA.

©tíe m •. •

Carlos Novis CErmano Fernandes Cunha .... C -Heitor A. Hcrrera C -José Batista da Costa C -Maria Berenice Carneiro Souza C - 116 —Marieta de Castelo Branco Mar-

condes C - 45 —Muriel Auerback C - 145

6015 —73 —93 —

•Cadillac"'Old.-mobile"'Oldsmobile"'Plymouth"•Oldsmobile"

•Mercury"Mercury"

Vapor LOIDE AMERICA, entrado em 10-7-50. manif. n. 1.042-50Álvaro tie Aquino Calles (Dr.IErcole Américo Carpentieri Jr.Hilson Cairo Perissè Jorge A. Neto Lia Cunha AraújoManoel Cláudio Sarmento deC-strn

Silvio da Rocha Pollis

CC - 20 —C - 13 —C - 73 —C - 42 —

Mercury''Chevrolet*"Mercury""Cr-dillcc"'"Chevrolet"

C - 51 — "Chevrolet"C - 11 — -Buick"

Vapor MORMACDOVE. entrado em 10-7-50. manif. n. 1.053-50Betty Jean Tricrweiler C - 59 — "Cadillac"Ismália Pochico de Sales Pinto C - 122 — "Cadillac"José Joaquim Silva C - 102 — "Buick"

Vapor BRASIL, entrado cm 12-7-50. manif. n. 1.061-5CBeatric- Kolitz C - 106 — "Cadillac"Cecília Viana Saboia Santos ... C - 101 — "Chevrolet"Fábio Luiz G. de Túlio C - 16 — "Chevrolet"Floritq Freire de Oliveira .... C - 50 — "Cadillac"L"?.-.'*..-* \v-.->s T->ix««r-< T.f't- . C - 43 — "Cadillac"\ iror LOl^Z HONDUKAS, e-n.rado em 14-7-50. manif. n. 1 071-50Psul-i Cc?lho Lcile C - 10 — "Buick"Ccneida Lcureríco Scott Ç - 11 — •Carüliac''

s-J e p o s(Conclusão da 1.* pagina)

veis. qua passaram a lhe exigiro dinheiro.

Outro nome envolvido nesseassalto centra a Alfândega é odo rr. Alexandre Helena,acusado de na capital paulista,haver recebido, de uma só vez.a importância de 50 mil cruzei-ros para a liberação dos respec-tivos auícs da Alfândega.

O sr. Arthur Simas de Ma-galhães foi minucioso no seurelato, e preciso nos detalhesque marcam o rumoroso escân-tíalo. Esclareceu que anterior-mente aos fatos acima descri-tos, tivera conhecimento deuma série de irregularidadeshavidas no tocante ao proble-ma do desembaraço de automó-veis pela Diretoria Geral daFazenda Nacional. Para solu-clonar êsses casos, o sr. Cansi-no comparecia ao Ministério daFazenda, reclamando a ação cosr. A. Helena, que se fazia mo-rosa e displicente.

O sr. Guilherme da Silveira,titular da pasta da Fazenda, emseu depoimento declarou queWalter Cansino compareceu aoreu Gabinete c declarara ter en

(Conclusão da 1." pag.)continua — fez voltar novamen-ie as idades antigas, mas sóíoram beneficiados os que esta-vam na ativa. Os ilegalmen-te reformados, até agora no en-tanto continuam prejudicados.A idade compulsória con-tinuou a mesma, disse o co-mandante, e prossegiu: Duran- Ite a Ditadura, numerosos de- :cretos leis íoram assinados dan- 'do vantagens de quotas e até :de posto superior aos que pe-

',dissem reforma, respeitando-se, |assim, os direitos adquiridos. !Mas a situação do grupo de ofi-ciais prejudicados pelo decretoinicial da Ditadura não se mo-dificou.

Ora, prossegue o coman-dante, quando entramos na Ma-rinha é para fazer carreira, paraatingir o Almirantado.

Para isso fizemos todos os es-forços. Realizamos cursos deestudos, trabalhamos em obrasque ai estão, atestando a nos-sa capacidade. De repente,quando os oficiais se encontremna mais perfeita posse dos se-dns pensio- | gredos da profissão, quando da' 'maneira mais eficaz pode de-sempenhar as tarefas do seuposto, vem uma lei c corta to-das as suas aspirações, emborasob pretexto de "rejuvenescera Marinha". Rejuvenescimentonão é isso. Retirar, da ativa,um oficial ainda moço, inteira-mente capaz de desempenharqualquer missão, não é reju-venescer a Marinha. Ê mitilá- 'Ia dos seus elementos mais ca-pacitados e mais experientes.— Resta ao Congresso, acres-conta o comandante, restabele-cer tal situação, aprovando umalei que faça regressar à ativi-dade os oficiais afastados arbi-trariamente, ocupando, na es-cala, o lugar que lhe competiase estivessem na ativa.

Caso tenham idade compul-sória normal, passarem à reser-va.

Ê isso o que espera um gru-po de oficiais com larga somade serviços prestados à Marl-nha, disse o sr. Armando Pi-na. Por essa providência es-peramos há dez anos. Espe-ro que, agora, o Congresso, an-tes de encerrar seus trabalhos,este ano, aprove essa lei.

O

de 25 mil cruzeiros, medianteum vale. Afirmou, ainda, o Mi-nistro da Fazenda que o advo-gado paulista lhe havia causa-do péssima impressão.

No mais, o sr. Guilherme da, Süvc:ru conilrmoti as declara-

j tregue a A. Helena a quantia ''

£ões de :•.¦.::::::._.:*_.

''iiiii|ii|iii|i|iiiiiiiiiiii|ill IHMIIIIP" 3Pipili ~~' gipppiipiIIP ^_(-m/ l/BSr/fí -OM.OH.AMtfo {¦l&C0O.I/£.*/C4' /'Apu»\\\ li,, , /> CORREU? NÀbPOSifS ( /J

C.Mt/*//AC/f/rA/K>- eSTATÂOAm^f QUERO FAtAt I U S"'/t\\]l VW/.KT FICAR SCM RSSPt* (.

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DIÁRIO carioca: Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de JulHo de 1950 3

NA CENTRAL DO BRASILPROCESSOS DESPACHADOS

O sr. diretor despachou os se-guintes processos:

Cia. Química Hhodia Brasileira —fl.verbe-se.

Gazola Se Cia. Ltda. — 3eferldo.S.E.H. — Serviços de Entregas

Rápidas — Deferido, em face dos pa-tcceres.

Walter Freire de Arruda — De-ferido.

Máquinas Brombergg íjtda. —Compareça a Secretaria Garail.

Llon & Cia. Ltda. — Indeferido.Antônio Francisco de Salles —

ARuarde oportunldr.de.Antônio José da Silva — Aguarde

oportunidade.Edson Ferreira de Abreu — Aguar-

de oportunidade.Geraldo Dias Ribeiro — Aguarde

oportunidadeGerson Duarte — Aguarde opor-

tunidade.Gervasio Florentlno Costa — In-ferido. »

Jarbas Alves Tavares — Aguerdeoportunidade.

João Alves da Silva — Aguardeoportunidade.

Jorge Roberto de Souza — Aguar-cie oportunidade.

Josó GouçeIvos — Aguarde opor-[unidade.

José Perpetuo Figueiredo —Aguarde oportunladc.

Lourenço de Paula — Aguardeoportunidade.

Indenização aFuncionários

DiasSérgio Barbosa 20Homero Lino Alves 10Sebastião Alves da Silva 15José Alves cios Santos 10Davlno da Silva. 8Antônio M-.r tins 10Cernido José do Nascimento .. 8Manoel de Freitas 20Antônio Coelho Ferreira 60Joaquim Martins 3José Galbaão da Costa França 30Antônio Queiroz 30

Dias

Licenças ConcedidasRaimundo Nonato de Faria .... 15José Raimundo de Oliveira .... 4,To4"io Firmo 5Abner Gonzaga 5Vnlter Mendes '..... 8Raimundo de Oliveira 4Maurício Ramos Bernardes .... DOAmadeu Alves 6Geraldo Lnuicano 8Nelson do Souza 2.o 30Eduardo Barbosa Ferreira ...... 3José Lourençc. Dias 10fiaul Augusto 7José Ferreira 10José Luiz de Rezende 13Afonso Possas Júnior 7José Cândido da Silva 2." 10Francisco José de Figueiredo

Filho 15Rnndolpho Miguel Gomes 4José Ferreira Gomes ioHenrique dos Santos 6Snbino José Esteves 8Roticns Fiorpvonte Alves 2Hilartno Mariano Pereira 10Joaquim Corrêa Neto 4Joaquim Ferreira 8José Fereira 3.° 60Gemido Brandão 0Geraldo Gino '. BBenedito Zacarias da Costa .... 10José da Silva 10Francisco dn Cruz Alves 30.losé Teixeira da Silva 5Pedro Lopes 8Clomentlno d.» Paula 10Floriano dos Santos 30

Antônio Alves 5José Maria da Silva 10Povozal Gaspar 90José Rodrigues Filho 90José Fernandes 10Raimundo Rosa Barros 30Antônio dos Santos 30José Geraldo Mascarenhas Fer-

reira 30Antônio Hipólito do Nascimento 10Altino Rodrigues 20Francisco Alves SanfAnna .... 5Áurea Rodrigues de Souza .... 15Bonifácio Serafim da Silva .. 10Paulo Ernesto de Rezende .... 5Antônio Honorio do3 Santos .... 90Wilson Luiz Corrêa 10Pacifico Braz da Silva 6Antônio Pereira Filho 8Antônio Ignácio dos Santos .... 7Blandino Francisco da Cruz .. 3José Malta Fereira 20Sebastião Batista dos Santos ,. 10Jeronlmo Pereira dos Santos .. 3Pedro Rodrigues da Silva 5Antônio Rosa de Moraes 20Requerimentos

DespachadosO sr. diretor despachou os seguin-

tes requerimentos:Irany Corrêa — armazenlsta 19,

S.S.R. — Deferido, em face das in-formações.

Maurício Manoel Fernandes —agente (aposentado) — Compareçaà Secretaria Geral.

Arthur Monteiro Rodrigues — con-tabllista 24, C.G;F. — Permito aausência do serviço, por 3 meses,em direto h percepção dos respe-cllvos salários.

Coriolano Soares (aposentado) —Indeferido, em face das informação?.

Etelvino de Miranda Paulino —AM — 19, 3,a IL, — Indeferido. Afé de ofício do requerente não per-mite, nem aconselha a medida so-licitada.

Fernando Isals Corrêa — GT —22, l.a DR — Indeferido, em face dainformação.

Nair dos Santos — TH — 48,00,Indeferido. A fé de oficio dn inte-ressada não aconselha a sua voltaao serviço.

José Teixeira Rios — R — 20, 2,aIFL — Indeferido.Manoel José Gonçalves — R — 20,

14.a IL — Indeferido.Paulo Xavier Nogueira — GM —

17, 13.a IL — Indeferido.

Trem Extraordinário ParaSão Paulo

Em vista da acentuada procurade bilhetes para São Paulo, nos"gulchets" da estação D. Pedro II,a administração da Central resol-veu fazer correr um trem extra-ordinário para aquela capital, tremesse que partirá hoje, sob o pre-fixo DP-1, às 23 horas.

Reunião do ConselhoAdministrativo da Central

Na próxima quinta-feira, dia 20,reunir-se-á o Conselho Adminis-trativo da Central, quando serãotratados assuntos do maior inte-resse para a nossa principal viaférrea. Espera-se que na reuniãode quinta-feira volte o Conselho atratar do problema da reostrutu-ração dos quadros dos servidoresda Estrada, a cargo do Departa-mento do Pessoal, problema esseainda nSo de todo solucionado.

OS ESTADOS

APREENSÃO DE CONTRABANDODE BALAS EM CABEDELO

Reintegração do Promotor— Pesquisas de Man-ganes — Novas Reivindicações dos Pe-cuaristas — Ladrões e Incendiarios — In-cremento da Produção — Fecham as Pa-darias de Sergipe

JOÃO PESSOA ,18 (Asapress)Na polícia corre um rumoro-so inquérito para apurar umgrande contrabando de balas,vindo do sul, para as praças,deCampina Grande e Recife. E*um material de calibre 38, queveio pelo navio nacional "Ja-cuí", procedente de Porto Ale-gre. Na Delegacia de OrdemPoi. e Social está sendo apuradaa responsabilidade, no contra-bando, do proprietário de ca-mlnhâo conhecido por "MinhaGatinha" — Sebastião Lauren-tino do Nascimento — e um ou-tro negociante, Joaquim de Tal,vulgo "Bode Rouco".

A mercadoria íoi transporta-da de Cabedelo para CampinaGrande num caminhão e ven-dida ao comerciante Hélio deAlmeida Lira. Parte da cargaíoi apreendida, mas, diversoscaixotes de munição se desvia-ram para a cidade sertaneja.Prosseguem as diligências, quejá estiveram afetas às autori-dades militares.

REINTEGRAÇÃO DO PRO-MOTOR — Goiânia, 18 (Asa-press) — O governador do Es-tado, tendo em vista a decisãodo Gabinete Civil da Governa-doria, baixou decreto reinte-grando o bacharel João Au-gusto de Melo Rosa no cargode promotor público da capl-tal do Estado, de que é titularefetivo, o qual tem, atualmen-te, a deaominação de primeiropromotor de Justiça.

O titular ora reintegrado íi-cará em disponibilidade remu-nerada até o seu aproveitamen-to legal na comarca de Goiânia,com reconhecimento e fixaçãodo tempo de serviços prestadosao Estado à data do citado de-creto exoneratório, ora anula-do. em doze anos, 10 meses eseis dias.

PESQUISAS DE MANGA-NÊS — Macapá, 18 (Asapress)¦— Prosseguem em ritmo acele-rado as sondagens nas jazidasde minério de manganês do RipAmapari. Estão sendo usadasas mais modernas sondas a dia-mante, com controle hidráulico,o que permite obter resultadosmesmo em profundidades con-sideráveis.

INCREMENTO DA PRODU-ÇAO — S. Paulo, 18 (Asapress)

O sr. Marino Machado, di-retor da Carteira de Créditoe Industrial do Banco do Bra-sil, pronunciou ontem, na sededa Sociedade Rural Brasileira,uma longa e importante confe-rência abordando assuntos liga-dos às atividades do órgão quedirige, concluindo assim: "Se-

ERVIÇO DE TRÂNSITOExame de Motoristas

CHAMADA PARA 19 DO CORREN-TE, AS 6,45 HORAS

JoSo Justino Pereira — Maria doCafftiu Soares Brandão — AntônioSantos Caribá — Francisco Pinto deCastro — José Dutra de Souza —Luiz Rodrigues Pereira — José No-niieira — Manuel Inácio Ferreira —Jorge Vitalino da Silva — José Car-los de Souza — Waldclino de Abreu

Valcntim Francisco do Lima —Mario José Alves — Aurélio TorresGalindo — Agulnal do Souza Piros —Jorgo Teotonio Carrera — Celso Fei-Jó Rivero — Antônio de Carvalho —Cllmerio Soares — JoSo Pinto Ml-ranços — José Uauroano Silvíno —José dô Oliveira — Fernando Mar-quês de Oliveira — Silvio Carvalhoda Silva Filho — Carlos Dias daRocha — Luiz Peixoto de Olivoira

Braz Gontile — Carlos da SilvaBarbosa — Luiz Lnmhut — WilsonAfonso.Barbosa — Luiz Lamhut.CHAMADA PARA 19 DO CORREN-TE, AS t4,45 HORAS (EXAME DE

MOTORISTA)Amauri Teéfilo da Silva — Was-

hington dos Santos, — Egldio Fran-cisco do Paula — Horlym PedroWoyil — José Rosa de Almeida —Ubirajara Loreto Bahia — Osnir Ro-drigues Pereira — Roberto BentoDomingues — Romeu Lima — Ben-Jamin Vieira Borges — Álvaro Vioi-ra do Vilhena Brandão — AmadeuSoares Souza — José Nunes de Aze-vedo — William Gonzaga da Silva

Miguel Pinto — Domingos Rossdos Santos — José Lopes Torres —Raimundo de Souza Paiva — MiltonViana — Arlindo Vieira da Silva —Manuel Antônio Fernandes — Ar-mando Carneiro da Rocha — DurvalReginatto — Nicola George Chanio-takes — Claudionor Manuel da Fon-«cc.i — Caetano Ramos de Almeida

Manuel de Moura Pereira JúniorJoSo Luoõ: rie Morais — Luiz

Serpa da Silva — Pedro Paulo Wan-deck dc Leoni Ramos.

OBSERVAÇÃO — A falta à cha-mada importará no pagamento denova inscrição.

EDITAL DE INFRAÇÕES — Ser-viço rie Transito — D. F. S. P. —Em 5 de julho dc 1950.

Estacionar e inlocal não permt-tido — P. — 442 — 50G — 589 —1U55 — G500 — 8717 — 8878 — 918110321 — 14233 — 16504 — 155G618151) — 18546 — 23678 — 2475027000 — 28471 — 28471 — 2877629125 — 29256 — 29321 — 3100031434 •— 31675 — 32578 — 32635

•— 3303G — 33037 — 35778 — 3602638635 — 44080 — 44590 — 450904GR72 — 50911 — 51159 — 5135851384 — 51335 — 52077 — 100013101922 — 102145 — 102962 —

103513 — 104872 — 105199 — 105637105938 — 106168 — 108183 —

108398 — 108772 — 109099 — 109510109569 — 109827 — 110259 —

U0612 — 111238 — C. — 61091 —62455 — 62887 — 63017 — 64368 —65136 — 10053 — 70507 — 70938 —71711 — 71984 — 603101 — 603914 —B. A. — 51 — 1310 — R. J. —13489 — 26116 — M. G. — 39834 —S. P. — 208526 — C. D. — 389 —Oficial — 87213 — 87706 — 90146 —N.I.-B.T. 410G.

Trafef-ar na contra mão — P. —1651)0 — 21888 — 27336 — 44736 —48767 — 51019 — 104136 — 107773 —110114 — C. — 70340 — 604352 —S. P. — 1504 — R. J. — 22501 —132458 — Oficial — 90003.Desobediência ao sinal — P. —

101 — 235 — 650 — 720 — 2028 —2158 — 2487 — 3200 — 3210 — 50205285 — 7350 — 7777 — 8023 —8949 — 9194 — 10014 — 10204 —10350 — 10798 — 11189 — 11473 —12133 — 13394 — 14202 — 15435 —16034 _ JS374 _ ]67n _ 1747D _1.642 — 17762 — 18912 — 19132 —19772 — 21678 — 23028 — 24715 —23530 — 26175 — 26195 — 27111 —2.608 — 27617 — 28270 — 28815 —29062 — 31678 — 33048 — 35176 -32260 _ 26523 - 36613 — 36642 -36698 — 36E97 — 37947 — 37976 -38054 _ 38-T37 — 40042 — 40336 —

40742 — 41447 — 4118740435¦iW.f. — 41546 — 42369 42217 —42356 — 42706 — 42727 4">7oi —

<5üÍ ~ tíiT? - 4il8i «825 -*•**» — ^zii _ í56^7 45tjT9 _

46104 — 46224 — 46548 — 46739 —4G911 — 47116 — 47398 — 47584 —47590 — 47789 — 47069 — 48011 —4848G — 48750 — 48774 — 49245 —49455 — 49503 — 49545 — 49659 —49G86 — 49688 — 49824 — 50499 —50510 — 50577 — 5093G — 50968 —50975 — 50991. — 51007 — 5116G —51177 — 51317 - 51385 — 51743 —51812 — 51860 — 51939 — 51957 —51974 — 52076 — 52128 — 52464 —52698 — 52722 — 52772 — 52798 —52818 — 52909 — 53014 — 53018 —100062 — 100399 — 100821 — 101553102122 — 102224 — 203250 —

103838 — 103910 — 10443G — 105171105317 — 106419 — 106771 —

107488 — 107801 — 108452 — 109496110272 — 110287 — 110338 —

110728 — 110151 — ônibus — 8002680332 — 80579 — 81123 — 8112481120 — 81172 — 81326 — 8138081548 — 58620 — 81703 — 8176681801 — 81840 — 81889 — C. —

80087 — 60455 — 60934 — 61072 —61523 — 62689 — 62868 — G30G1 —G3322 — 63502 — 65303 — 65850 —67059 — 67179 — 67357 — 67804 —67918 — 68117 — 68962 — 68608 —69840 — 70303 — 70377 — 71345 —71633 — 72850 — 75290 — 73969 —76551 — 76G71 — 77213 — 77251 —78019 — 78172 — 79018 — 19930 —601528 — 802378 — R. J. — 3499 —S. P. — 9950 — M. G. — 12489 —79241 — S. P. — 21563 — 241883 —Oficial — 85081 — 88677 — 91127 —

Excesso dè velocidade — P. —14023 — ônibus — 81912.Desuniformlzado — P. — 47981 —

52556 — C. — 61585 — 73547.Abandonado — P. — 41536.Cobrar a mais dn tabela — P. —

52011.Parar dentro da faixa — P. —

8826 — 23295 — 52303 — 52682 —ônibus — 81661 — 81893.

Falta de luz — P. — 49230 —121257 — ônibus — 81772 — 81586

C. — 601129 — 74488.Parar afastado do melo fio — P.16536 — 45121 — 47673 — 525G1C. — 62087 — 803578.Não acatar as ordens — P. —

27380 — 37442 — 41417 — 41536 —43022 — 43085 — 43969 — 44164 —44590 — 44841 — 44943 — 45010 —45659 — 46588 — 4679G — 47979 —48062 — 4855G — 47737 — -19226 —49600 — 49743 — 49951 — 50028 —50208 — 50480 — 50292 — 50749 —50819 — 50922 — 50955 — 51875 —51956 — 51956 — 52252 — 52518 —52651 — 52710 — 52719 — 52723 —ônibus — 80837 — 81979 — C. —•801973 — R. J. — 4778 — Oficial —90371.

Contra mão de direçfio — P. —7029 — 16346 — 26761 — 30118 —32022 —• 33453 — 42004 — 47788 —48807 — 52835 — 100228 — 106625 —106752 — 107999 — 109534 — 110128110967 — ônibus — 80626 — 8112081208 — 81475 — 81576 — 8170881750 — 81755 — 81778 — 81895C. — 61157 — 75791 — 602020 —

Oficial — 87344.Usar plaqueta — P. — 14522 —

103721.NSo diminuir a marcha — P. —

50209 — Oficial — 91415.Falta de transferência de local —

P. — 41579 — 43373 — C. — 75087.Fazer manobra em local não per-

mitldo — P. — 35473 — 36895 —40360 — 41971 — 51183 — 51788 —52427.

Formar fila dupla —- P. — 596426152 — 48371 — 52774 — 52972100178 — 105630 — 107326 —

108693 — ônibus — 80644 — 81030<- 01103 — 81843 — 01861 — 81879 —81952 — C. —• 64333 — 65204 —

76030 — 76063 — 76171 — R. N.267 — M. G. 26878.Falta de matricula — P. 51470

C. — 62126.Não apresentar os documentos —•

Oficial — 89408.Excesso de lotação — P. — 41110

4085 — 43521 — 47161 — 49088 -•49638 — 48823 — 49880 — 50020 —50021 — 50922 — 50720 — 50771 —50939 — 50948 — 50958 — 51755 —51936 — 52271 — 52278 — 52226 —52402 — 52544 — 52545 — 52629 —52789 — 52823 — 52833 — 52943 —52944 — 52947 — 53022 — ônibus —81337 — 81801.

Conduzir carga — P. — 21343.Trafegar entre o melo fio e o

bondo — P. — 0610.Parar nas curvas ou cruzamentos

P. — 5673 — 15730 — 38000 —38027 — 46585 — 100933 — 106122 —ônibus — 80103 — 81175 — 81137

C. — 78172.Recusar passageiros — P. —

44796 — 47884.Atropelamentos — P. — 109001—

ônibus — 81514 — 81832 — C. —70079 — 77218 — Oficial — 88613.

Choque — P. — 34446 — 35003 —37311 — 52094 — ônibus — 81145 —81199 — 81541 — C. — 60398 —76309 — 601282 — 603561 — 603686

Bonde — '725 — 7829 — R. J.4778 — Oficial — 8BG16 — 90357.

NSo fazer o sinal regulamentarao mudar de direção — P. —100512 — 103762.

Angariar passageiros — P. —51704 — 52629.

Passar à frente de outro veiculoônibus — 80944 — 81246 — 8169261712^ 31729

Fazer uso excessivo da buzina —P. — 11727 — 38793 — 47769 — 52072

ônibus — H112G.Fazer mecânica na vln pública —

P. — 3G373.Falta de equipamento — P. —

25493 — 47673 — C. — 61104 —62179 — 62353 — 64708 — 65202 —«6074 — 66650 — 68010 — 72580 ~75598 — 796G7 — 60366.

Forçar a passagem — P. — 37133.Trafegar em local proibido — P.4680 — 13670 — 15291 — 23391 —

29008 — 43624 — 46889 — 50755 —52362 — 102989 — 106863 — 110470C. — 61577 — 65970 — 68913 —

69892 — 70070 — 70316 — 79141 —79945 — 601300.

Interropcr o trânsito — P. —23497 — 47847 — 48980 — 50698 —51875 — 52464 — 109367 — 109897 —ônibus — 81584.

Excesso de fumaça — ônibus —80026 — 80104 — 80904 — 8091B —81103 — 81235 — 81239 — 81306 —81309 — 81310 — 81320 — 81322 —81433 — 81332 — 81478 — 81481 —81504 — 81617.

PROBBIDO O USO DE EMBLEMASCOM AS CORES NACIONAISRecomendação do Diretor do Transito aos

Motoristas ParticularesO major Geraldo de Menezes

Cortes, diretor do Serviço de Ti ân-!ito. assinou, ontem, a seguinterecomendação:¦¦Recomenda-se aos motoristasde carros particulares em geral aimediata retirada de placas oue in-;ringem o disposto no art." 95 eseu parágrafo único do Código Na-conal de Trânsito, i Decreto-lei o.*3.651. de 25 de setembro de 1941),abaixo transcrito:"Art. 95 — E" proibido o uso de:mb!e:nas. escudos ou distintivos.-cm as cores da bandeira nacionalou iniciais indicativas de serviçopublico, bem assim, qualquer si-aal ou inscrição que possa asse-«jelhar a veículo aos de uso oa-

ciai. Junto aos bordos das pia-cas não poderão ser colocados em-blcmas de instituições particulares.

Parágrafo único — Nos veículosparticulares ou de repartições pú-blícas. em qne. para efeito de ser-viços peculiares ás mesmas, hou-ver necessidade de distintivos es-

[peciais, serão estes, obrigatória-I mente, fixados no Interior dos¦. veículos".

A partir de 1." de agosto pró-I ximo vindouro, os veículos infra-! toros ficam sujeitos, alem de mui-í ta. à apreensão, para retirada das

Í

placas que contiverem as coresverde e amarelo, sinais ou inseri-cões que possam assemelhA-los aosde uso oücial'**.

nhores: na batalha da produ-ção, que o Brasil trava com ga-lhardia e ânimo decidido, — afim de garantir sua própria so-brevivência no mundo contur-bado de nossos dias, — é pre-ponderante o papel de S. Pau-lo, Estado que contribui deci-sivamente, pela multiplicidadede seus recursos, pelo amor aotrabalho e espírito progressistade sua gente para a obra de en-riquecimento de nosso pais.

Produzir ou perecer: eis ograve dilema com que se de-frontam os povos menos apare-lhados. Precisamos de assegu-rar o nosso lugar ao sol, tra-balhando com inteligência emétodo, produzindo cada vezmais e melhor".

O sr. Marino Machado, citan-do números, acentuou as ati-vidades da Carteira que dirigeno sentido de realizar as suasfinalidades, afirmando que atéabril último, dos créditos emvigor — no total de cerca de 6bilhões e 626 milhões de cruzei-ros — 2 bilhões e 82 milhões es-tavam aplicados em S. Paulo,sendo 997 milhões na agricul-tura, 477 milhões na agro-pe-cuária e 608 milhões na indús-tria e atividades agro-indus-triais.

Anunciou também o conferen-cista • que a Carteira acaba depôr em prática nova fórmula definanciamento com o objetivode atenuar as dificuldades ve-rificadas no setor da criação degado bovino de corte, nos Es-tados de Minas Gerais, Goiás,Mato Grosso, São Paulo è Ba-hia.

FECHAM AS PADARIAS —Aracaju, 18 (Asapress) — Háabsoluta falta de farinha de tri-go em todo o Estado, tendo jáfechado inúmeras padarias do

DEVERÃO ESCLARECER A DUPLI-CIDADE DE INSCRIÇÕES

ELEITORAIS

=.-j=sa.

O juiz da 6a. Zona Eleitoralexpediu edital convocando noprazo de dez dias os seguinteseleitores, que deverão prestaresclarecimentos sobre a dupli-cidade do suas inscrições elei-torais:

Etnerertciano Oliueira Bran-co, a quem foram expedidos ostítulos ns. 14.034 desta Zonae 24.574, da 3a. Zona, ambospor qualificação requerida;Manoel Alues dos Santos, a

quem foram expedidos os títu-los ns. 35.340 desta Zona e ..26.933, da 13a. Zona, por quali-ficação requerida e "ex-officio"e João Batista Gonçalves daSilva, a favor de quem foramexpedidos os títulos ns. 22.766e 37.379, ambos desta Zona epor qualificação "ex-officio", afim de que se processe o cance-lamento de um deles, de acôr-do com os arts. 16 n. 3, e 20do Decreto-lei n. 9.258, de 14de maio de 1946.

FARMÁCIAS DE PLANTÃOHOJE, DIA 19

Rua da Alfândega, 74 — Rua l.ode Março, 17 — Rua Visconde doRio Branco, 31 — Largo da Carioca,10-12 — Rua da Carioca, 33 — RuaRiachuelo, 119-A — Rua Lavradlo,147 — Rua da Lapa, 18 — Rua FreiOrlando, 5 — Rua do Catete, 245 —Rua das Laranjeiras, 108-A — RuaMarquês de Abrantes, 213 — RuaGeneral Polidoro, 156 — Praia deBotafogo, 490 — Rua São João Ba-tista, 13 — Rua Marechal Cantuá-ria, 10G — Rua Jardim Botânico, 697

Avenida Ataulfo de Paiva, 102-ARua Voluntários da Pátria, 451 —

Avenida Princesa Isabel, 46 — Ave-nida Copacabana, 209, 493-A, 911-Ae 1219 — Rua Visconde de Pirajá,146, 309-A e 338 — Rua Frei Cano-ca, 142 — Rua Joaquim Palhares.669 — Rua Nabuco de Freitas, 132

Rua Haddock Lobo, 106 e 451 —Rua CatumbI. 67 — Rua do Matoso,101 — Rua Mariz e Barros, 635 —Rua São Luiz Gonzaga, 66 — RuaPlratinl, 43 — Rua General Gurjão,154 — Rua Conde de Leopoidina, 541

Rua Conde de Bonfim, 229 e952-A — Rua São Francisco Xaxier,194 — Rua Teodoro da Silva, 849 —

interior e algumas da capital.Os compradores estão pagandoo produto no cámbio-negro aÍ500 cruzeiros a saca, sendo mes-mo assim muito difícil a aqui-sição.

Rua Maxwell, 388 — Rua Barão deBom Retiro. 1876-B — Rua Barão deMesquita, 238 e 1039 — Rua PereiraNunes, 221 — Rua 24 de Maio, 511Rua Conselheiro Mayrink, 374 —Rua Souza Barros, 665 — Run Adol-ío Bergamlni, 104 -- Rua Adriano,97 — Rua Aquidaban, 335-A — RuaBarão de Bom Retiro, 1184-B — RuaDona Romana, 198 — Rua AristidesCairo, 349 — Rua Frederico Meier,26-B — Rua Goiás, 234 — Rua JoséBonifácio, 593 — Rua José dos Reis,525-B — Avenida 29 de Outubro,5625, 953G-B e 1049G — Rua AssisCarneiro, GO — Rua Clarimundo deMelo, 39G — Avenida João Ribeiro,5 — Praça das Nações, 74 — RuaGuilherme Maxwell, 438 — Rua Car-doso de Morais, 514-A — Praça Pro-gresso, 20 — Rua Dr. Alfredo Bar-celos, 584 — Rua Montevidéu, 824-BRua Antenor Navarro, 530 — RuaTenente Abel Cunha, 14 — Rua Ura-nos, 963 — Rua João Rego, 161- -•Rua Romeiros, 48 — Rua ValentimMagalhães, 220-A — Rua Dourados,395-B — Avenida Automóvel Clu-be, 2884 — Estrada Braz de Pina,1309 — Rua Bulhões Marcial, 109Estrada Vicente de Carvalho,1604, 52-A e 29 — Rua Maria Pas-sos, 943 — Rua Maria de Freitas,68 — Estrada do Barro Vermelho,1238 — Estrada Marechal Rangel,8G5 — Rua Fernandes Marinho, 45Rjia Américo Rocha, 61G-A — Ruados Topázios, 71 — Estrada do Por-tola, 106-B — Estrada Nazareth,396 — Rua Slrlci, G2-B — Estrada

MAIS CRUZEIROS DOQUE DÓLARES

Na Usina Hidroelétrica de Paulo AfonsoO Banco Internacional para Reconstrução e De-

senvolvimento concedeu, recentemente, à CompanhiaHidroelétrica do São Francisco, um empréstimo de 15milhões de dólares para custear uma parte das despe-sas com a construção da usina de Paulo Afonso, cujascbras já estão muito adiantadas. O empréstimo, quetem a garantia do governo brasileiro, destina-se ao pa-gamento das despesas feitas em moeda estrangeirapara a realização desse notável empreendimento quetanto, beneficiará o norte do Brasil, proporcionando-lhe um volume de energia calculado em 120.000 qui-lowatts.

O custo total do projeto, entretanto, está orçadoem 55 milhões de dólares, sendo que a maior parte,ou sejam cerca de 40 milhões, serão despendidos emcruzeiros para a cobertura de despesas realizadas den-tro do país e pagaveis, por conseguinte, em nossamoeda.

Essa sensivel desproporção entre cruzeiros e do-lares mostra que as operações de financiamento dessa'natureza, ao contrario do que geralmente se supõe,não podem ser conseguidas, apenas, com recursos vin-dos de fora. A maior parcela para a constituição des-ses capitais deve ser obtida, forçosamente, em moedanacional, porquanto se aplica ao pagamento dos gas-tos feitos no país, ou sejam exatamente os maiores, jáque incluem a mão de obra, o cimento, os transportese outros materiais adquiridos aqui mesmo.

Adianta-se que a construção da barragem o dashabitações para abrigar 5 mil operários, já estão pra-ticamente concluídas. A conclusão das"duas linhas-tronco, de alta tensão, que transmitirão a energia àsestações distribuidoras a serem instaladas em Recife eem Salvador, está prevista para fins de 1952, devendoas linhas secundarias estarem terminadas no ano se-guinte.

General Tasso Fragoso, 4115 — RuaCândido Benlcio, 1037 — AvenidaNelson Cardoso, 1426-B — Rua Co-ronel Rangel, 450-A — Avenida Cõ-nego Vasconcelos, 45 — Rua Gou-lart de Andrade, 8 — Rua 2 de

Abril, 5 — Rua Divisória, 92 — RuaCorrêa Soares; 35 — Rua CoronelAgostinho, 17 — Rua Acauã, 33 —Rua Senador Cnmnrá, 29 — Rua Al»varo Alvcrto. 439 — Estrada do Ca-cuia, 3G3 — Rua Pinheiro Freire, 71.mwmckWÊ O GRUPO DOS SETE

MSUMOARTUR. O PRIMEIRO POCROPOA PARTIRÁPROCURA PE AVENTO-RA6.E5TA EM CASA DE PON ACIARA PEPO/S PiENCOffTfARSFUEUfiMA/OA/ASOR-REAti/A-SE/MPE6TA E O DOUTOR MNC/W/A.AM/60 MPO/M CEARA, RE 71RASE IRRITADO COM O

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Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950 DIÁRIO CARIOCA

Justiça do Trabalho

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COMENTÁRIO

MORA SEM JUROSJ. Antero de Carvalho

Matírla das mais controvertidas, na Justiça do Trabalho,tem sido a do pagamento dos juros da mora, não obstante adefinição reiterada dos Tribunais de Instância mais catego-

• rlzada, no sentido de que estes apenas são pagos a partir dadata da notificação Inicial, na execução. Isto é, o empregadoreclama salários que não lhe foram pagos em época opor-tuna, por exemplo, e obtém ganho de causa. De recurso emrecurso a Empresa pode retardar de um ano e até mais otrânsito em Julgado da decisão. Depois disso, será Iniciada aexecução, só a partir de quando serão devidos os Juros damora. Este é um exemplo Ilustrativo fácil de ocorrer.

As crônicas registram um acontecimento típico de umestabelecimento bancário que, por qualquer motivo, decidiuencerrar as suas atividades no Brasil. Calculou o "quantum"

das Indenizações devidas aos seus empregados e o entregouao seu procurador, a fim de que fizesse o respectivo acertode contas com os Interessados. Foi então que ests manda-tário, sob o fundamento capcloso de documentar tais paga-mentos, indicou-lhes; o caminho da Justiça do Trabalho paraa discussão dos seus direitos. Em Juizo, negava-se a qual-quer conciliação. O resultado foi que os processos se delon-garam por meses a fio, até por mais de ano e nessa Ínterimo astuto representante do Banco se locupletava com o ca-pitai da Empresa, dele usufruindo quando menos os jurosdo rendimento.

Eis as conseqüências funestas da Interpretação isoladade um texto de lei. Esquecemo-nos de que a sentença, nor-malmente, não é constitutiva, m-ss declaratória de direitos,Isto é, os direitos lhe são preexistente. A própria exeçiesedo art. 883, ria Consolidação das Leis do Trabalho, que temdado csusa a toda essa bullia, em seus expressos tsrmos,refere-se aos ditos Juros "contados da data da notificaçãoinicial"; ora, a execução, legalmente, Jamais se Inicia me-diante notificação, e, sim, pelo mandado de citação, uma vezrequerida a execução ao juiz, "ex vi" do art. 880, da mesmaConsolidação.

Esta privação é mais delicada quando se trata de sala-rios, vulgarmente tidos como sagrados. Dir-se-á que a suanão liquidação Imediata Implica no pagamento coercitivo emdobro, mas para isso os fraudadores dispõem da contestaçãopela negativa geral. E Isso Já é outra historia...

JULGAMENTOSJulomentos Marcados Para Amanhã

Ônibus Viaçiio AlbaPRIMEIRA JUNTAInicio: 13.00 horas.

LuÍ7. Martins Pontes x BagdadTecidos S. A.

José Antônio cios Santos X Sana-tório N. S. da Aparecida.

Osmar Marques de Souza x Manu-faturas de Artefatos dc ConstruçãoLtda.

Álvaro Luiz de Santana x Indús-Trias do Metais Antiíriccão "IMA".

Antônio Gomes x Bontoniliclo F.Gomes.

Finamor José de Oliveira x Indús-tria de Vidros "Ttn. Helena".

Eduardo Pereira x Sociedade Téc-nica de Empreendimentos de Enge-nhnrin Ltda,

Euclides Corrêa dn Silva X S. doAmaral Vasconcelos.

José Honorio de Almeida x Cia.Antártica Paulista — Indústria Bra-slleira de Bebidas e Conexos.

José Antônio da Silva x Cia. deCarris, L. F. IL de Janeiro.

Carlos Famplona x Gráfica Eco-nomica Ltda,

SEGUNDA JUNTAInicio: 12.30 horas.

Anizio Ximencs e outro x EstádioMunicipal.

José Soares Filho x Estádio Mu-nicipal.

JÒonato Conceição da Silva x Raulnarradas & Cia. Ltda.

Déa Dias Pinheiro x Produtos Nu-trltivor, Paulicéa I.tda.

Antônio Júlio x Estádio Munlpal.«.'lodomiro Tarnino dos Santos x

Estádio Municipal.Glovaní de JUliõ x Sociedade In»

dustria! de Metal»Adelio Francisco Ferreira x Cia.

ae Carris, L, F. IL JaneiroValentim Alves da Silva x Está-

dlo MunicipalJoaquim Corri « outro x Está-

dlo Municipal.TERCEIRA JUNTA

Inicio: 9.00 horas.Antônio Marques Brandão x Cia.

Ferro C.v.Til do J. Botânico.Josué Inácio dos Santos x Lloyd

Brasileiro..lerje Hugo de Oliveira x Galo-

cha Moderna S. A.Francisco Barbosa dr Almeida x

Estádio Municipal.Jair Inácio de Melo x Sociedade

Técnica de Enficnharia Ltda.Júlio José dos Cantos x Marmoa-

ria Carioca Ltda.Maria Clara Neto Souto x Sindica-

to aos Empresados no Comércio aoKto de Janelin

Ernesto Duarte Loureiro x Cia.Ferro Carril do Jardim Botânico.

Orlando Ancclo x Cia. de CarrisL. F. R. Janeiro, Embargos,

QUARTA JUNTAInicio: 14:01).

AristCU Teles de Morais x I.A.P.I.Carlos Bento I.clto x rir. Eurico

Brasil.Florlzio Vieira Coutinho x Cia

dc Carris, L. F. IL Janeiro.Nocmlo Machado Costa x C:a.

Ferro Carril do Jardim Botânico.Moacir Norbcrtlno do Oliveira x

Hoje o Dissídio DosTrabalhadores EmCinemas e TeatrosO Tribunal Superior do Tra-

balho apreciará amanhã, quan-do se reunirá cm sessão ordi-liaria, o dissídio coletivo dc tr.i-balho, impetrado pelo Sindica-lo dos Empregados nas Emprê-par» Teatrais o Cinemntogrníi-cas rio Rio dc Janeiro que ren-tende mm o Sindicato pairo-nal. Essa questão do direitotrabalhista, terá v.o T. S. T.como relator o ministro Olivei-ra Lima o como revisor n mi-nistro Antônio Francisco Car-valhal.

Empresa detroj, I tdn.

José H D'Almeida x José Cou-Unho de Souza e outro.

Geraldo Silva x Estádio Muni-clpal.

QUINTA JUNTAInício: 14,00 horas.

José Vidal x Estádio Municipal.Hélio Freire Vasconcelos x Coutl-

nho & Gomes.Darci Chiapelta x Empresa Esn.ua-

drir.;; Metálicas.João Ferreira da Costa x Van-

guarda S. A..7o,*io Jeronimo x Cia. Construtor»

Pederneiras S. A.l>aac Oliveira x Cia. Fiaçáo do

Rio de Janeiro.Marcionilo Ribeiro de Souza x

Renis & Aeostinl Liaa.JoSo Carlos Corrêa X Hime — Co-

mercio e Indústria S. A.SEXTA JUNTA •

lnl-o: "S.00 horas.Cia. Nacional de Navegarão Cos-

teir.i x Salustiano Honorio dos San-tus. Inouérito.

Manuel Alves Marinho x SociedadeBrasileira da Beneficência Tortu-guesa.

Luiz Pcrcs Campeio x Silva Lessn& Cia. Ltda.

Antônio Pimenta x Espólio de W.S. Oliveira.

Arnaldo Rpkío Brejacibe x Cia.América Fabril.

Fernando dos Santos x Manuel daCosta Pnrs.

Paulo Bcnjamin tia Costa x Cl»dê Cãfrls, L. F. R. Janeiro.

SÉTIMA JUNTAInicio: 13.00 horas.

Sebastião Ribeiro do Vale X So-dedado Técnica dc Empreencllmcntos de Engenharia Ltda.

João Ferreira da Fonseca x Em-flclo Faria.

Ivone de Souza Rodrigues e ou-tra x Norbrasil — Ampolas Indús-tria e Comércio Ltda.

Renato Peres Hernandez x Fábricade. Calçados Lider.

Clarice Pereira Vilaça x FábricaNacional d» Balas e Bombon.-.

Feli.-.bcrto Barcelos x Estádio Mu-nicipal.

Agripino F. Viana x The I.eopoi-dlna Railway Co. Ltd.

José Bnrbosa x Camilo Cuauojo.Joüo José do Vale Amado x Ban-

co de Crédito Real de Minas Gerai».Otávio Oliveira Malleíe c outro x

VlaçSo Universal Ltda.

OITAVA JUNTAInicio: 13,00.

José Teodoro Silva x A. Ribeiro«: Cia.

Olivio Bento de Oliveira x Alfre-do de Oliveira.

Moisés de Aquinn x Sociedade dcInstalações Técnicas Ltda.

InseborK E. M. L. Marwtcz x Co-mércio e Indústria Matcx Ltda.

Ernesto Alves ria Cruz x IndústriasReunidas de Ferro e Aço Ltda.

DJanlra Albuquerque x Lcnnl-d'n Rosa.

Euclides José Cava'cante x R«vls-ta Viria Turfista S. \,

José Antônio Ferreira x Vervejvria Sul América Ltda.

NONA JUNT*Inicio: 13.00 horas.

. André Velasoues Carmona x Sa-lão Simpatia IJosi Tcrcira PalxSol.

Joaquim Granja Dias x Cia. deCarris. L. F, R, rie .laneiro.

Virgílio Lopes Coelho x EstádioMunicipal.

.Torne Rodrigues x Torneira Inter-nacional.

Mario Pontes Carneiro ? Cônsul-tó-ia Técn'ca Suíça Brasileira.

M.iuue Fcllclnno Prrr'ra x Ci».rie C-rrs. L. F. R. de Janeiro.

José Teodoro dos Santos x LloydBrasileiro.

GeraMn Prriro da Silva X Est.i-; dio Munlelp.il.Antr-nor Fábio dos Tantos x Ro-I cha Pereira St Monteiro Ltda.

TribunaS Superior do TrabalhoRelação dos Processo? Sorteados aos Srs.

Ministros em 17-7-1950RELATOR: Ministro Oliveira Lima.REVISOR: «Ministro Antônio F. Car-

valhal.TST — 2.66(5-50 — Recorrente:

Cia. de Carris, Luz. e Força do Riodo Janeiro — Recorrido: AntônioCristo

TST — 2.522-50 — Recorrente:Nerço Domlngues — Recorrido: JoãoBorrozino.

TST 2.702-50 — Recorrente: JúlioBraga — Recorrido: Banco do BrasilS. A.

TST — 2.584-50 — Agravante: Cia.de Carris, Luz. e Força do Rio deJaneiro Ltda. — Agravado: NehorSchwartz.

RELATOR: Ministro Antônio F. Car-valhal.

REVISOR: Ministro,Delfim Moreira.TST — 2.923-50 — Recorrente: Cia

de Fiação e Tecelapem Bezerra deMelo — Recorrida: Alexandrina Leo-poldina de Oliveira.

TST — 2.531-50 — Recorrente —Cooperativa Central dos Produtoresde Leite Ltda. — Recorrido: Mar:ceio da Gama Almeida.

TST — 2.908-50'— Recorrente: Cia.Ferro Carril do Jardim Botânico —Recorrido: José-Lourival Ribeiro.

TST — 2.793-50 — Agravante —Salão Avelino — Agravada: MariaGertrudes de Castro.

RELATOR: Ministro Júlio Barata.REVISOR: Ministro Rômuln Cardini.

TST — 2.770-50 — P.ccorrente --Cia. Fiat L:tx de Fósforo» di Se;,"-rança — Recorrido: E'eio Tondin.

TST — 2.770-50 — Recorrentes:Guilherme Grilli p. outros — Recor-rida: Cia Brasileira de EletricidadeSiemens Schuckert S. A.

TST — 2.443-50 — Recorrente:Coiegio Pedro Auftusto — Recorrido:José Dionisio c':i Silva Barros.

TST — 2.107-50 — Agravante —Valdir Belo dr Araújo — Asravado:José Pimenta da Silva.

RELATOR: Ministro Godo.v Ilha.REVISOR: Ministro Oliveira Lima.

TST — 25-50 — Recorrentes: Es-meralda Silva Bessa e Anlsla Espe-rança dos Santos — Recorrido: Rare Restaurante Brasil Ltda.

TST — 2.643-..0 — Recorrente:Francisco Kozinria — Recorrida: Cia.Brasileira rie Mineração e Metalur-glea.

TST — 2.572-50 — Recorrente: Ma-ria Kucno rie Camargo — F«ecorrida:S. A. Fiação e Tecelagem IpirangaAs.ad.

TST — 2.307-50 — Agravante: Cia.Mabra de Importação e ExportaçãoComércio c Indústria — Agravado:Herbert Saldanha Bossa.

RELATOR: Ministro Valdemar Mar-nu-.H.

REVISOR: Ministro Júlio Barata.TST — 2.002-50 — Recorrente: Cia.

Nitro Química Brasileira — Recorri-do: Manuel Gonçalves Viana Filho.

TST — 2.710-50 — Recorrente: Jo-sefa Ramo-, — Recorrida: S. A. Fá-brica de Tecidos e Bordados Lana.

TST — 2.603-50 — Recorrente:Benjamin Fernandes do Oliveira —Recorrida: Cia. de Carris, Luz e Fòr-ça do Rio de Janeiro Ltda.

TST — 2.506-50 — Agravante: Cia.do Carris, Luz c Força do Rio deJaneiro Ltda. — Aneravadoi Seven-no Marinho da Silva.

RELATOR: «Ministro Delfim Moreira.REVISOR: Ministro Astolfo Serra.

TST — 2.M5-D0 — Recorrente: Cia.Cortiriora Campineira — Recorrido:.Mario Martins Teixeira.

TST — 2.576-50 — Recorrente: Fá-brica de Panei "Carioca" S. A. —Recorridos: Horacio CJuintclro e ou-tros.

TST — 2.915-50 — Recorrente: Ca-

sa J. Lopes S. A.Luiz Costa Rodrigues.

Recorrido:

RELATOR: Ministro Astolfo Serra.REVISOR: Ministro Valdemar Mar-

quês.TST — 2.594-50 — Recorrente: Ce-

les tino Souza e Silva — Recorrida:S. A. Institutos Terapêuticos Reu-nidos "Laboíorma".

TST — 2.733-50 — Recorrente: Cia.Antártica Paulista Ind. Brasileira deBebidas e Conexos — Recorridos:Bellro Pinheiro e Pedro de SouzaLima.

TST — 166-50 — Recorrente: Via-dirsen de Oliveira Pena — Recorri-da: Fábrica de"Gelo N. S. de Na-zaré Ltda.RELATOR: Ministro Rômulo Cardim.REVISOR: Ministro Edgard Sanches.

TST — 2.701-50 — Recorrente:Moor-McCormaclc iNnvegação, S. A.— Recorrido: David Martins Duarte.' TST — 2.699-50 — Recorrente: TheLeopoldina Railway Co. — Recorri-do: Humberto do Oliveira.

TST — 2.577-50 — Recorrente: Cia.Industrial Penedonse — Recorridos:Joaquim Miguel dos Santos e ou»tros.

TST — 2.600-50 — Agravantes:João Rodrigues e Antônio dos San-tos — Agravado: Móveis TepermannS. A.

Movimento de processos distribui-dos no dia 13 de Julho.

Ao proc. Gilberto Barcelos:3.143-50 — Rectc.: .Tocelino Sam-

paio Camargo — Recdo.: Inst. Loreri-zlnl S. A.

3.136-30 — Recte.: Gomes & Cia.Ltda. — Recdo.: João Batista dosSantos e outros.

A prec. Natnreia da Silveira:3.123-50 — Recte.: Bhering «V Cia

S. A. — Recdo.: Gaspar Lopes.3.175-50 — Recte.: Cia. Ferro Car-

ril do J. Botânico. — Recdo.: Ma-boel Eplfânlo Reis.

Ao prec. Otávio Bulcào:3.162-50 — Recte.: Manuel Pelrão

Júnior — Recdo.: L. FigueiredoS. A.

Ao proc. Agripino Nazareth:3.156-50 — Recte.: Prefeitura Mu-

nicipal de Nova Hamburgo —Recdo.: Valdino Flolich e outros.

Ao proc. Dorval Lacerda:3.154-50 — Recte.: Baiblno Domin-

gues da Silva e outros — Recdo.:Soe. Navegação Cruzeiro do Sul eoutra«.

3.164-50 — Recte.: Prudêncio Nu-nes — Recdo.: Ca;a Tozan Ltda. Aoproe. Dr. Humberto Grande*.

Oo proc. Gilberto Chrockatt:3.153-50 — Recte.: Carlos Chaves

Recdo.: Paulo Earbosa do Ama-ral.

3.137-50 — Rectc: Cia Ind. Mer-cantil c Administrativa — Recdo.:Jovelino Soares. Ao proc.

Ao proe. Batista Bittencourt.3.139-50 —' Recte.: R,'cardo Alva-

rez e outros — Recdo.: S. A. Fri-gorlfico Anglo.' DISSÍDIO COLETIVO

3.131-50 — Recte.: Sind. dos Trab.nas Ind. do Trigo do R. J. —Recdo:. Sind. das Ind. de MassasAlimentício:, do R. J.

Ao proc. Aqripino Nazareth:3.141-30 — Rectc: Sind. dos Trab.

na Ind. de Chapéus de P. Alegre —Recdo.: Sind. das Ind. de Vestuá-rio de T. Alegre.

AGRAVOSAo proc. Dorval Lacerda:3.134-50 — Ante.: Orientador Fis-

cal do Imposto de Consumo e Ren-da — Agdo.: Mauro Cavalcanti deAlbuquerque.

Ao proc. Batista Bittencourt:3.129-50 — Agtc: Severo Almeida

Agdo.: Francisco Gomes & Cia.Ltda.

Distribuidor da Justiça doTrabalho

Distribuição das Reclamações do Dia18-7-1950

1." JUNTA — 3." andar — Sala 338Albino Fernandes Filho.Aldir da Veiga Solto Mayor.Francisco Icrelra de Souza.Sebastião Pedro Vitorino.Francisco Alves e outrosIdalino Sabir.o.Moaclr Paranhos.2.» JUNTA — 3." andar — Sala 305Laercio Francisco Ribeiro.Antônio Pereira Ribeiro.José Rodrigues da Rocha..Mcidçj Ignacio Tascos.

Indústria Fátima S4.» JUNTA — 2> andar — Sala 20S

Reaberto o SapsNo Ministério

do TrabalhoDepois de haver permaneci-

do fechado durante um ano, íoireaberto o restaurante doSAPS, que funciona no Minis-terio do Trabalho. Inicialmen-te, somente os servidores da-qucla Secretaria de Estado fre-quentavam o referido restau-rante. Nôstes últimos dias, en-tretanto, pesrôas estranhas temcomparecido em grande númerolio SAPS do Ministério, preju-clicando os funcionários, que,devido «ns imensas filas, difícil-mente con^esuem far.sr as suasrefeições dentro de meia hora.E bem sabemos que o SAPS foicriado para proporcionar ali-mentação barata c lápida.

O assunto <*• de interesse dopróprio Ministério do Trabalho,que tem empenho que seus ser-vidores não se afastem da re-partição, ra7.ão pela nual cha-mnmos a atenção do diretor daDivisão do Pessoal, sr. Luiz. daCosta Araújo. Deve S. S. exi-Rir dos freementadores do res-taurante referido a carteirafuncional e. cesi isso não sejapossivel. deve fixar um hora-rio exclusivo para os servido-res.

MÉDICOS

Jurandir de Souza.Manoel Ildeíonso do Carmo.Silvio Vieira dos Santos.3.» JUNTA — 2." andar — Sala 203Rosalina da Silva Rocha.Ivonildo Figueiredo de Oliveira.Alfredo Rosa Filho.Amclia Alvcr. Barreto.Orlando Santos.Durv.il José dc Oliveira,

ma S. A.2r*> andar —

Antônio carios Gouveia.Irene Fernando.Almir Rocha Carvalho.José Roque Marques.Nilton Gomes Faria e outros.Maria Alves da Silva.Alan Kardec Bezerra dos Santos.5.» JUNTA — «/loja — Sala 107Diomedlo Albino da Silva c outros.Luiz Francisco Romão.Abelardo de Castro.Gustavo Corroa rios Santos.Adhcmar Leite GalvSo.João da Conceição.Manoel Ribeiro Machado.6.» JUNTA — «/loja — va|4 1C2Jazam Ribeiro Campos.Antônio Soura.Pedro Ferrei'a.Olegario Alves da Silva.Epltácio de Almeida Siqueira.João Batista Reis.Jo.lo Damazuo Januário Filho.7.» JUNTA — 2.o and*r — Sala 227José Luiz da Paixão.Maria Bcllna de Souza.Euclides FíIía tíe Oliveira.«Maria Sales.João Lira dos Santos.Opetio Ferreira da Silva.Emanuel Rafael Gnetanl.8.» JUNTA — 2.» andar — Sala 219José de Almeida Casemiro.Norival Marques de Melo.Osvaldo Soires de Oliveira.Arthur Tenorlo de Albuquerque.Euclides Lugathe.Vitor Torres de Oliveira.Antônio Alves de Oliveira e outros.9.» JUNTA — 2." andar — Sala 222tiumberto Theodoro da Silva.Si'a.s Mcn-ris.Reinaldo B;soo da Silva.Carmem Vieira.Rogério Poeclo.José Renedlto dos Santos Filho.

| Deolinda da Silva Morais.Total: 1,3 ícciamacões.

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LLOYD BRASILEIRORio de Janeiro, 17 de Julho de 1950

BOLETIM N." 162Despachos e Atos da Diretoria

LICENÇAS CONCEDIDASPARA TRATAMENTO DE SAÚDE:

Na forma do Boletim n. 221, Item n. 11, dé 30-9-1949

MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA"aniversário da escola

AMÉRICO BRASILICO EC. A. PE BILHÕES

ADVOGADOS — (Causa» elvsi» ecrimin*i>) — Âv. Pr#»?id*nt* Varou*.435. t • andar. Si!i 653. T-l ¦ 73 0232

P.etidineiai Ttl.: 23 C57» —'

— VIRGÍLIO GOMESTRINDADE, mat. 4.211, opera-rio, da T-DDO (of. carpinta-ria): noventa dias (de 20-6 a17-9-50) (P. 23.5?.6).

— CUSTODIO FRANCIS-CO DIONISIO, mat. 2.228, ope-rário, da T-DDO (c. ferro):sessenta dias, em prorrogação(de 23-6 a 21-8-50) (P. 23.587).

— LENIR AMAZONAS,mat. 10.535, carvoeiro, adido àT-DN: trinta dias (de 24-6 a23-7-50) (P. 23.734).

— HORACIO CARLOSGRACHET, mat. 15.826, cabo-foguista: quinze dias (de 27-6 a23-7-50) (P. 23 683).

— GUILHERME DA MOT-TA BARBOSA, mat. 6.904, coní.de carga: quinze dias tde 28-6a 12-7-50) (P. 23.820).

— ALTINO GONÇALVESDIAS, mat. 10.541. foguista, adi-do à T-DN: quinze dias (de 1-7a 15-7-50) (P. 24.329).

— NORIVAL AIRES- DEAZEVEDO, mat. 14.360, ajudan-te de cozinha: quinze dias (de17-6 a 1-7-50) (P. 23.978).

— OMAR DORNELLES,mat, 16.170, comandante deprimeira: quinze dias (de 24-6a 8-7-50) (P. 23.408).

_ JOÃO CABRAL DOSSANTOS, mat. 16.277, tsrcelromaquinista: quinze dias. emprorrogação (de 22-6 a 6-7-50)(P 22 927)

10 — VALDEMAR DOS SAN-TOS. mat. 7.383, trabalhador, daT. S. G. da T-DDO: seis dias(de 27-6 a 2-7-50) (P24.233).

11 — JOSÉ' GOMES PEREI-RA, mat 9.539, conf. de car-ga: seis dias (de 19-6 a 24-6-50)(P. 24.393).

12 — JOAQUIM HENRIQUEDO NASCIMENTO, mnt. 3.709,trabalhador, da T. S. G. da —T-DDO: seis dias (de 21-6 a..26-6-50) (P. 23.539).

13 — JAIME ASSIS PROEN-CA, mat. 3.230, operário da —T-DDO (of. pintura): cincodias (de 30-6 a 4-7-50) (P24.285).

14 — NILTON DE SOUZACANUTO, mat 9.546, trabalha-dor, da T. S.' G. da T-DDO:quatro dias (de 28-6 a 1-7-50)(P. 24.053)..

15 — RUBEM MACHADOSAMPAIO, mat. 2.752. pratl-cante, da T-DDO fe. ferro): ..quatro dias (de 27-6 a 30-6-50(P. 24.057).

16 — FRANCISCO ANTÔNIODE OLIVEIRA, mat. 7.298, pra-tlcante, da T-DDO (c. ferro):quatro dias (de 24-6 a 27-6-50)tP. 24 054).

17 —"JOÃO ALVES FERREI-RA, mat. 9.375, trabalhador, daT. S. G. da T-DDO: quatrodias (dc 29-6 a 2-7-50) (P. ....24.230).Por intermédio 'ia Agência de

Reci/e —18 — HÉLIO CARDOSO, mat.

11.323, taifeiro: v'nte dias. emprorrogaç?.o (de 5-6 a 24-6-50;(P. 23.436).

19 — SEVERINO RAMOS DESOUZA, mat. 5.532, foguista:quinze dias. em prorrogação (de21-3 a 4-4-50) (P, 17 589).OUTROS PEDÍDOís '

20 — IARA ARGUELLESCOSTA, mat. 21.103, aux. es-critório, da D-DC, abono da en-trada do dia 27-6-50, em quechegou após à hora regulamen-tar: "Em face das informações,deferido" (P. 23.673).

21 — BETTY DE MELOCRUZ, mat. 729, escrituraria, daD-DC. abono da entrada do dia28-6-50, em que chegou após àhora regulamentar: "Em facedas informações, deferido" (P.?-3 838),

22 — NIVALDO CORDEIRODE BARROS, mat. 8.523, moçode convés, sessenta dias de li-cença. no periodo de 17-6 a ..15-8-50. para tratar do assuntoparticular: "Concedo ,sem ven-cimentos, no periodo de 17-6 a15-8-50" (P. 21.918).

23 — ANTONrO FRANCIS-CO DE OLIVEIRA, mat ....14.147, taifeiro, noventa d'ias delicença, a partir de 5-6-50, pa-ra tratar de assunto particular:•'De acordo com as informações,concedo somente trinta dias delicença sem vencimentos, paratrator de assuntos particulares"(P. 24.137).

24 — JOÃO F.A.U3TINO FER-REIRA, mat. 9.31*1. .rMv>!hadorria T. S G. tia T-DDO, trln-Ui dias de licença, no períodode 1-7 a 30-7-50, para tratar deassunto particular: "Concedo 30dias de licença sem vencimon-tos, no periodo de 1-7 a 30-7-50"(P. 24.056).ASSUNTOS DIVERSOS

29 — JOÃO FRANCISCO MI-NUTO, mat. 1.459. mestre do re-bocador "Ccl Pedro Osório", cmssrviço na «\gência de PortoAlegre, fornecimento de umapassagem gratuita, Porto Ale-gre-Tlio, em seu favor e abati-mento no custo da que vai ad-quirir cm favor de sua esposa,para o mesmo percurso, a fimdc que no entrar em gozo deferias, possa visitar sua familianesta Capital: "Deferido a pas-sagem do servidor por motivotío f;rias e com í.0~- para suaesposa" (P. n. 22 640).

26 — HERMOtíENES TOR-RES DA SILVA, admissã.o comoaprendi; da Carreira de Solda-dor a Oxigênio: ."Não é posst-vel atender" <P.'24.862).

27 — MELCHIADES DA S" .VA GADELHA. mat. 14.230,contínuo padrão I.E-F, lotadona D-DE. concessão de uma pas-sagem de ida e volta, Rio-Reci-fe. cm favor de sua esposa Oli-via da Silva Gadelha: " "Auto-ri^o com 30% do abatimento"(P. 23.2311.

28 — CATARINA AZEREDO,viúva do cx-operário João Frei-re Beviláqua, rn.it. 1.655. ad-missão de seu filho José Bevi-laqua aos serviços desta Empre-sa: "No momento, não é pos-sivel atender" (P. 25.180).

29 — JOÃO ANACLETO DECARVALHO, mat. 12.458. tai-feiro, cancelamento de notas de-sabensdoías cons'antes de seuhistórico, na forma das instru-ções em vigor: • Cancele-se anota desabonadora de 21-7-1944. jreícrer«te a bons serviços pres- Jtsf.os de 2I-9-1S45, a 21-9-1959" ;(P. 21.2321.

30 — JOSÉ* CARDOSO, mat.6.177. piloto, parra/nento da gra-tif.c-:-?.-» p;r rctinmiacso dasfunções de um segundo piloto,

do vp. "Três .de Outubro", noperíodo dé 10 a 15-5-1950: "De-ferido de acordo com a iníor-mação da S-DP" (P. 23.792).

31 — GUMERCINDO SILVEI-RA MARINHO, alegando virprestando serviços como diaris-ta da Agência de Fortaleza, pe-de seja nomeado auxiliar deescritório, padrão LB-D, da re-ferida Agência: "No momento,não há vaga" (P. 25.683).

32 — ANTENOR JOSÉ' DOSSANTOS, ex-trabalhador, con»tratado, da T-DDO (TSG), pa-gamento do Abono de Natal de1949, por intermédio da Agên-cia de Salvador: "Deferido" (P.22.062).

33 — ORLANDO FIRMINOBRANCO, mat. 16.275, mari-nheiro, cancelamento de três no-tas desabonadoras. constantes deseu histórico, na forma das ins-truções em vigor: "Cancele-sea nota desabonadora, de 6-8-1943, referente a bons ser-viços de 6-8-1943 a 6-8-1947" —(P. 22.709).34 — ALFREDO DE FARIAS

BORGES, mat. 15.190, "moço"(P. 18.646) e

DOMINGOS R O M U A L -DO BOTELHO, mat. 5.706, pra-ticante de primeira ciasse 'ot.serraria) (P. 18.683), pagamen-to da diferença de vencimentosexistentes entre o que percebe-ram pelo I. A. P. M., comoacidentado e o que perceberiamse estivessem em eCetivo exer-cicio de suas fun:ões: "Deferi-do, na forma do Boletim 108-76,de 12-5-1950".

ADIÇÃO DE PESSOALDE MAR35 —Considerar adidos à Di-

visão de Navegação, a partir dasdatas a seguir mencionadas, en-quanto aguardam nova comis-são, os servidores abaixo:

1.° Piloto JOÃO MANOELDE CASTRO, mat. 11.939, ..15-6-50.

3.° Maquinista ARTHURGALILEUDO LIVRAMENTO,mat. 12.003, 28-6-50.

r- Enfermeiro JOÃO PEDRODOS S.ANTOS, mat. 9.734, ..8-7-50.

Marinheiro JONAS SO-BRAL. mat. 15.413. 8-7-50.

Marinheiro JOAQUIM DESANTANA, mat 15.6754-7-50.

Cabo-Foguista JOÃO DERAMOS PEREIRA GOMES,mat. 12.394, 4-7-50.

Foguista JOÃO IGNACIO,mat. 14.142, 1-7-50.

Foguista ODORICO GO-MES CAVALCANTE DE AU-BUQUERQUE, mat. 15.159,..5-7-50.

Foguista ALCIDES SAN-TOS, mat. 10.097. 5-7-50.

Foguista JOSÉ' TRAJANOMARINHO, mat. 17.304. 1-7-50.

Carvoeiro MANOEL COS-TA DA SILVA, mat. 18 853,,.1-7-50.

Carvoeiro JOSÉ' AUGUS-TO DE SQUZA, mal. 17.050, ,,9-7-50.

Carvoeiro ROGELINO JO-SE' FERREIRA, mat. 7.858, ..21-6-50.

3.° — Maquinista BRAU-LIO ROMULO COLÔNIA, mat.8.844, 3-7-50.

Marinheiro BR.\Z BENE-DITO DO ROSÁRIO, mat. ..17.196, 4-7-50.

Carpinteiro RAIMUNDOANTÔNIO DA COSTA, mat.13.057, 4-7-50.

Cabo-Foguista JOSÉ' AN-ANTÔNIO DOS SANTOS, mat11.072. 7-7-50.

Cabo-Foguista GUILHER-MINO LEITE, mat. 13,305, ,.9-7-50.

Foguista RAIMUNDO AL-CANTARA DE LIMA, mat. ..15.876, 5-7-50.

2.o COZINHEIRO LEONCIOPEREIRA DA SILVA, mat. ..13.142, 7-7-50.

3.° Cozinheiro MARIO BO-NIFACIO DE SANTANA, mat.7.017, 5-7-50.

Ajte. Cozinha SEVERINOJOÃO ROSENDO DA SILVA,mat. 9.902. 3-7-50

Carvoeiro OS\VALDO MA-NOEL DE OLIVEIRA, mat. ..8.556, 5-7-50.

Carvoeiro SEBASTIÃOPEREIRA DE ARRUDA, mat.10.336, 8-7-50.

Carvoeiro GENESIO BE-L-ARMINO DA ROCHA, mat.7.512, 5-7-50.

Carveiro HIG1NO BARBO-SA GOMES, mat. 19.345, . ..9-7-50.DESLIGAMENTO DEPESSOAL DE MAR

36 — Desligar dos serviços doLloide Brasileiro, a partir de ..30-6-50. o Marinheiro SEBAS-TIAO DOS SANTOS DIDIER,mat. 15.570, por ter sido aposen-tado pelo Instituto de Aposen-tadoria e Pensões dos Marítimos,pára o qual contribuiu até mêsde junho últimoDESEMBARQUE" DE PRIMEI-RO MAQUINISTA PARA FI-CAR DESTACADO NO EN-TREPOSTO MATERIAL

37 — Em face da exposiçãofeita pelo Chefe da Divisão doMaterial, em memo. de 10 dOcorrente, autorizar o desembar-que com a causa 20a.. do Primei-ro Maquinista de primeira cias-se .do vapor "Imediato — JOAÒSILVA". EURICO FERREIRAGUIMARÃES, mat. 12.633, oueficará destacado naquela Divi-são (Entreposto do Material).NAVIOS ESPERADOS

DO NORTE -Aracaju 103v — A 22, de Ca-

mocim e escalas:Rio Guiabá 97v — A 24, de

Belém e escalas;Pará () 139v — A 24, de Na-

tal e escaias;Rio S. Francisco 120v — A

30. de Tutoia e escalas:Campos Sales tr) 116v — A

0, de Manaus e escalas;Alexandrino (°> 12Sv — A 12.

de Manaus e escalas;Barão R. Branco llõv — A

16, de Manaus e escalas.DO SUL —

Hio uoce 14Ci - A 20, de San-tos;

Lloide-Uruguai — A 20, deSantos;

Rods. Alves (°) 149i — A 2!,dc S?ntos;

Cubatão 142v — A 22. de La-guna:Cte. Capela C) 144v — A 23.de Felotas e esca'as:

Cuiabá i") — A 23, de San-tos;

Realizou-se,' sábado último a íestacomemorativa do'31.° aniversário dacriação tía Escola de Aeronáutica doCampo dos Afflnsos. As solenidadesforam iniciadas com a chegada dotenente brigadeiro Armando Trom-pbwiky, que passou em revista Atropa, formada para lhe prestar ashonras a que tem direito.

O brigadeiro .Toão Corrêa Dias daCosta, comandante dôsse modelar es-tabeiecimento de ensino procedeu àleitura do seu boletim alusivo ádata, o qual está concedido nos se-guintes termos:"Ao comemorar mais um aniver-sário da Escola de Aeronáutica sen-timo-nos felizes cm poder proclamarque seguimos e nos mantemos naser.da da Ordem e do Progresso. Or-dem pela disciplina militar, que nosmantém, dentro dos tirincipios daética que preside às Forças Arma-das; disciplina intelectual que har-moniza os propósitos em prol dorendimento profissional. Progressomoral pela adoção de métodos e pro-cessos psicológicos que aprimoramos espíritos; progresso material pelamelhora crescente do ambiente emque vivemos. À s. çxeia. o sr. minis-tro da Aeronáutica, tenente, briga-deiro do ar, Armando FigueiraTrompowsky de Almeida, que noshonra com sua presença, vão os nos-fos agradecimentos, pelo muito comque nos tem distinguido. Cadetes:esta solenidade é marcante em vos-6a vida profissional. Prestais jura-

mento perante a Bandeira Nacion.ile Ides receber vosso cspadlm, oespadim vos dará a cada momentoa imposição de atitude exemplares ovale, pela tempera de sua lâmina,como cstalão de vosso caráter e pelagraça de sua émpunhndura, vais,

como a confiante expressf.o c!os quosó se armam para a vitória rio beme para o triunfo da virtude. DaBandeira Nacional, já cnnheccis hic"-,quanto significa o simboliza. E=tf éo momento, porém, em que se fa?.mister interpretá-la superiormente,no nível de vossa formação de cn-detes. Essa interpretação vai á ai-tura de suas estrelas, pela fixidc-7.de sua harmonia sideral e pela suagrandeza constelar que nos conri-tam a manter, nossos cérebros e co-rações, em harmonia, para a gran-deza da Pátria".

Em seguida, os novos cadetes pies-taram o solene comp:*omi"o de de-íender o pavilhão nacional até como sacrifício da própria vicia. Ar. ma-drinhas dos "calouros" p"ocederamns entregas aos seus afilhados dor, es-padins de cadetes n as autoridadespresentes dos prêmios conquistadospelos aspirantes que obtiveram cia?-sificações na última turma.

O Corpo de Cadetes desfilou gnr-bosamente em continência às auto-rldades presentes, e, à noite, nos f.i-lões cio Clube Militar, houvi» umgrande baile promovido pela Socie-dade dos Cadetes do Ar.

Cheqoy um Pr®fess©§" do I.T.A,Tendo sido contratado pelo Ins-

tituto Tecrolosico de Aeronáutica,acaba dn chegar á Porto Alegre, oprofersor Alf. Hunderc.

O professor Alf Hundere, duashoras após receber o telegrama co-municando o registro do contrato,tomou o aparelho cm Richmond,próximo a São Francisco. da Ca-Ufornia, no dia 27 de junho, se-gundo depois para Los Angeles, Ci-d-ide do México, Canal da Zona,Lima, Santiago, cruzou os andespara cl?sccr em Buenos Aires ePorto Alegre.

Já foi enviada para a capitalgaúcha a necessária .lutorização daDiretoria de Aeronáutica Civil parao seu aparelho navegar em territo-rio nacional, sendo o prof. Alf Hun-dere esperado hoje, nesta capital.

Solenidade na ECEMARSerá realizada, hoje, às 12 horas,

na Escola de Comando e EstadoMaior da Aeronáutica, a cerimo-nia da condecoração com a Ordemdo Mérito Aeronáutico, do cel. av.Inácio Loyola Daher e do mai. av.Paulo Emílio da Câmara Ortegal.

Caberá ao maj. brig. Ajalmar V.Mascarcnhas, chefe do Estado Maiorcolocar os colarcs nos agraciados,

A essa cerimonia comparecerãoaltas autoridades da FAB, especial-mente convidadas pelo comandanteda Escola, brlg. Armando de Sou-za e Melo Ararigboia.

Oficial AgregadoDespachando na pasta da Aero-

náutica o presidente da Republica.assinou decreto, mandando agregarao Quadro tí-; Oficiais Aviadores c!aAeronáutica o cel. av. GuilhermeAloisio Teles Hibeiro, qu~ recente-mente entrou no gozo de licençapara tratar de interesses partícula-res. •Federação dos Escoteiros

do ArO major brigadeiro Raul Viana

Bandeira, presidente da JFederaçãoBrasileira de Escoteiros tío Ar c::-pediu convites a todos os membrosdo Grande Conselho, Conselho Fis-cal, Comissão Executiva Central cDelegados Representantes para, nopróximo dia 25, reunirem-se na 4 oAssembléia Geral Extraordinária arealizar-se no Salão do Clube Mi-litar, à avenida Rio Branco, esqui-na de Santa Luzia, 3." andar e co'\-vocatía para tratar dos seguintes as-suntos: a) apreciação dos atos eatividades da Comissão ExecutivaCentral; b) reforma dos- Estatutosda FBE Ar; cl eleição dos membro,dirigentes tía FBE Ar o rii outrosassuntos de interesse gera'.DESPACHARAM COM O MINISTRO

Estiveram, ontem. no GabineteMinisterial, a fim de despachar cimo tte. brig. Armando Trompowsky,os brigadeiros Américo Lcn*. diretordo Pessoal: Luiz Neto dos Reis, cn-mandante da 3.o Zona Acren o Ma-nuel Ferreira Mendes, diretor deSaúde c o cng. Frederico Pimentel,diretor de Aeronáutica Civil.

DEPARTAMENTO FEDERAL DS

Atos do Chefe de PoliciaTendo sido informado ;jc!o Ser-

viço de Trânsito quo vários funcio-nários desde Departamento coloca-ram em seus carros particulares pia-cas com as cores verde e amareloe as iniciais D.F.S.P., determinosua imediata retirada, .por contra-riarem os preceitos do art. 93 e pa-rágrafo único, do Código Nacionalde Trânsito (Decreto-lei n, 3.631,de 23 de setembro tio 1941).

Expediente do MinistroNo processo protocolado sob o n.

8.241-50, em que BARTOL.O BAR-BOSA LIMA e OUTROS, candidatoshabilitados no concurso dn Comis-sírio de rolicia, pleiteiam nomea-ção, o sr. Ministro dn Justiça exa-rou o seguinte despacho: — Inde-ferido o peoldo, de acordo com ainformação procedente do D.F.S.P.

ATOS DO DIRETOR DADIVISÃO

Retificação: .••-O Diretor da Divisão de ídmlnls-

tração do Departamento Federal deSegurança Publica, tendo em vistaa autorização do Exmo. sr. Presi-dente da República, no pfdeesêo h12.178-49 — D.F.S.P.

Admite, de acordo com r art. 34do Decreto-iti n. 5.17S, de 7 de ja-neiro de 1043, MANOEL VIANAVARGAS, matricula n. 741.434. nafunção de servente, com o saláriodiário de cinqüenta e dois cruzei-ros e quarenta centavos.

EXPEDIENTE DACORREGEDORIA

24." DistritoAo Cartório do distrito acima

mencionado, recomendou esta Cor-regedoria que fa-a remeter, quantoante.s, ao Juízo da R.n Vara Crimi-nal a folha penal de Albino SilvaSerrano, ali autuado cm 28 do ,e-verelro do ano p. findo.

Dinheiro ArrecadadoPor ter sido arrecadado, peloInstituto Medico Legal no cadáver

de Alice Ferreira Sofia, a mpo.-Ian-cia de CrS 15.30, fez esta rncami-nhar ao 22.o distrito para que façaentregar à familia da íalcjida.

Desparho Definitivo**»z esta Corrcgedoria subir ao

Gabinete da Chefia de Policia o In-quérito a que respondeu u funcio-nárto Numa Pompilho de Melo.Inquérito Administrativo

Foi aberto aos funcionários Cai>dido Canuto Teixeira e Aníbal daSilva Carreira, prazo para apresen-tação das respectivas defesas.

Destino de ProcessoFoi comunicado à delegacia do 8.»

distrito que o Inquérito n. 142, de1B43, foi tíe acordo com solicitaç."»do dr. Promotor, junto à 15.n VaraCriminal, remetido à Divisão do To-licia Técnica para que a mesma re-partição proceda a várias diliR"n-cias para me.hor elucidação do fato.

LOYD BRASILEIROESCRITÓRIO CENTRAL - Rua do Rosário. 2 22 -Telefone 23-1771 — S. CARGAS - Rua do Rosário,V22 - Telefona 23.1528 — PASSAGENS — Ave-aida Rio Branco, 44/18 — Telefone 43-1247 — IN-FORMAÇÕES — Rua do Rosário, 2/22 — Telefone33-3756 (dias úteis ate 19 hs„ aos sábados ato 16hs.: demlnnoj e feriados, 9 Ss 12 horas).ARMAZÉM A/E — Telefones: 23-1771 e 23 3667 -ARMAZÉM 11-A — Telefone: 43-6673 — ARMA-ZEM 12 — Telefone: 43-0293 — CARGAS ESTRAN-GEIRAS — Telefone: 23-2646

TELEFONESENDEREÇOSNOTA — Para aquisição da passagens 4 necessário a apresentaçãoda atestado dn vacina.

SERVIÇO DE CARGA E"CTE. CAPELA" '

P^SS AG./CARGASairá a 30 do corrente, As 10"íoras, ptra Salvador c Ilhéus.

* RIO GURUP1"Carga

Sairá a 22 tío corrente, paraRecife, Cabedelo, Natal, Fortale-za, Belém, Santarém, Obido-,Parintins. Itaeoatiara e Manaus."RIO DOCE"

Sairá a 2.1 dc julho, p.-.ra Vit^i-ria. Salvador, Recife. Cabedelo,Fortaleza, Tutoia, S. Luiz eBelém. "MAUA"

Sairá a 29 ds Julho, para VI-tória. Salvador. Maceió, Recife,\. Brar.ca, Fortaleza, Belém,

PASSAGEIROS — NORTESantarém, Óbidos, Parintins, Ita-:oatíara e Manaus."INCONFIDENTE"

Sairá a 21 dc Julho, para Vltó»ria. Salvador. Maceió, Recife Na-tal e Cabedelo."ROr.RTGUF.S ALVES"

PASSA CfSairá n 22 de JuJho, ás 13 hs.

para Salvatíor, Recife, Cabedeloe Nitol. "CUYABA"

Só PassageirosSairá a 25 de julho, ás 10 hs.

para Vitória, Salvador. Macei''.Roei'c, Fortaleza, S. Luís. Belém.

PARA O SUL•¦CAFEDELO"Sairá a 21 dn corrente, pira

Santo:-. R. Grande. Vc-0'.a% cI P. Alegre.

LINHAS PARA O ESTRANGEIROSERVIÇO DE PASSAGEIROS E CARGAS

PARA A EUROPA E RIO DA PRATA"LOIDE-AMERICA"Ssirá a 11 de Agosto, p.ira .Salvador. Tcncrife. Lirerpaol.

Havre. Antuérpia. Rotcrdam, Hamourga.Próximas Saidas:"Loide-Brasil*' — 25-8: — '•Loide-Equador" — 11-9:"LOIDE-CHILE"Sairá a 27 de Julho, para Salvatíor. Recite. Tcncnf?.

Casa Blanca, Lisboa, Gibraltar, Tanger, Barcelona, Marse-lha. Nápoles e Gênova.

PARA A AMERICA"LOIDE URUGUAI*'Saíra a 21 de Julho, para Vitória, T;-in:dad e Nova Or-

l> leans. Galvcston e Houston

Ataiaia — A 26, de P. Ale-; gr»? e escalas;

Loidc-Chüe — A 23, ds P.i Alegre e escalas;

Rio Tocantins — A 26, de Ita-; jaie escalas;

Kio Oiapc-CjüG — A 4 do P.. .\legre e escalas;

Jangadeiro — A 6. de P. Ale-í gre e escalas.

DA EUROPA —Loide-S. Dom.nscs — A 13.' de Hamburgo e escalas

DA AMERICA — 'Lo;d?-Ver.r7.uc!a — A 25, di

N. York e escalas; - - -

Loide-Brssil — A 3, de ->'¦York e escalas;

Loide-Nicaragua — A 4, dc •• •Orlcans e escales.

Pagamentos noLoide BrasileiroA Tesouraria do LLOYD

ER.^SILETRO <Patrimônio I-*a-cional pagará hoj?. 1!) dp cre-rente, às Con.-isnaçõcs d;milia dos trinulantcs do.- navi<"RAUL SOARES". "SANTA-REM". ••SANTOS". -7AUBA-TE*' e "TRÊS DZ OUTUBRO".

•*Jga'V'*"' "'""*' ,-'"^iT*-rrü,',n --" A•*

-__-____-__V-BME_____-____________-_________B_____i ————— r-~~~~""~H'''"ffi~'~~~~

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

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O ENSINOAINDA AS OCORRINCIAS NA FACUL-

DADE NACIONAL DE DIREITOUMA CARTA DO DIRETOR DA FACULDADE A PROPÓSITO DEUM COMENTÁRIO NOSSO - ANTES TARDE DO QUE NUNCA...

ATO DESPACHOS

Perspectiva do futuro viaduto a ser construído na Avenida Pasteur, vendo-se aboca norte do túnel do Pasmado

prefeitura do Distrito Federal

RENDA "DO ESTÁDIO MUNICIPAL

O coi-onel H-rculano Gomes, pre-sidente c!.i ADEM, comunicou ao

Prefeito Mentes do Morais a lm-

port.incia arrecadada nos Jogos doCampeonato Mundial, que atingiu aCr.5 28,3150.140,50.

Telegramas Sobre a¦ DeiTO-iíi

O prefeito Mendes de Mirais vemrecebendo Inúmeras' telegramas, detodns ns príries di pais, lastiman-do a derrdtVi do .«-.cliícion.-.do brasi-leiro frenl- no conjunto uruguaio,numa partida memorável, quandoIndo nos erh favorável, a posse da"T;n.'a Jules Rimet". Entro esses ti-legrnmas, destacamos o sesuinte,enviado por um torcedor paulista,fr. Américo Vicente Cuco, que seassina c miicrhc dg povo do distritodo Bela Vlr.tn. em Cão Paio e dizresidir à rua 3 dc Dezembro n. 17,cujo teor ç o sesuiute: "Sr. gene-vai Mendes de Morais. Prefeito dnDistrito Fcdernl, Como desnfronia afibra ? no brio brasileiro, n povodij Brasil apoia parn que V. Excia.se digno mandar proibir a entradano esiádio da Maracanã dos onzejogadores e todos nquel"S que con-tribulram .direta ,ou. Indiretamentena nossa humilhante derrota motiva-da impatíiotisnío-•dooses jogadores.Convido «1» que V. Excia. saberádesagravar os • brios dos brasileirosamargurados diante do resultado da"Copa do Mu/-.do". • Aguardo vos-eas patrióticas providencias no sen-lido de que aeja ¦ tomada a provi-«leocin solicitado, parn que no fu-turo saibam cies cumprir suas obrt-cações desportivas, honrando o Bra-sil. Pelo povo' do distrito do BelaVista, do pntririo admirador, a)Amsrico Vicente Cuco. Rua 3 de Da-icmbro, 1", S. Pátrio;

Reochiclos pèló PrefeitoO Prefeito recebeu ontem, em seu

gabinete or, srs. Deputado Turico deSoura Leão; drs. José Wainstocke Parlo .TaniSTcwsk; em despacho«is jrs. M-iqirca Porto e EnofrcPinheiro Guedes, "respectivamente.Secvctavio Geral de Viação e Obrasn diretor fio Departamento de Es-traí.-s de RocfageWi. " '

Setecentos Milhões emDi-pqnihilitladc

Segundo fr ÇqrrppçÇçs obtidas noDepartamento do Tesouro, n Pre-feitura t"iri ep; (Ijsponlbilidado 7ÕBmilhões «le civ.zelr.«.s.

Decretos AssinadosO Prefeito assinou os r«egulnle.t

derrrios: nomeando, Interinament*-',para «> cargo do inspetor >.'c aluno»Iracema Matos.

Aprnvcitnncío os profesores omdisponibilidade Rubem Carvalho Rn-quette c Ta} goara Fleury dc Amo-

Concedendo jubilaçan ao profesortle curso primário Gloria da Cosartrrita.

E'<"'ierando. a pedido, o orofessorde curso primário Enid jgarbl deCarvalho.

Salário FamíliaO diretor do Departamento do

Pessoal, concedeu salário família aosF.rv -'.ores AmaílllO Quirino de Mel-Ia. Joaquim Macedo, NopoleSo deOliveira Cur pos Leitão, José Fer-reira, ,lnãn Garcia do Amaral, Her-". ¦> Pedro de Lima, João Bispodns S.mtos, I ulz dos Anjos, ManoelCu«:idio, João Francisco Marques,-ouriral Pinte do Azevedo, Gil Ba-tista Lemos, Diogo de Aquino, Enéas«Vves de Macedo, Ary da Silva í"cr-ri'ira, Elvira Fernandes Pereira,VaM-mar Marcondes, Wllsno Tava-res de Lima, Antônio Chagas, Ln-

aríme dn-. Santos, Avelino JoSo dc«Mmetda, ArlstoRlton Malta de Cam-pes, José Maria Queaada Fcrnan-rir«, Dcocleclano Pereira Guimarães,Eslnnlslnu Francisco da Silva. Uriol

i!ta, João Pereira da Costa, I«cli Cunha Machado, Miguel Tel-im. Cljiromir de Souza França,

nio X.i-rirp.fnto, Celson Torres,Fael Vle'ra, Luiz B.llblns de Al-"di, Albino Henrique Filho, Nes-"¦' Dcnlcio da Cunha, Ernesto Ma-«: ¦"!<- o Armando Augusto.

O PREFEITO ASSINOU OS .SEGUINTES ATOS

Na Secretária de Administração:Oracl Pinto Outeiro Rico, Adelaidedos Prazeres Ferreira 'Saraiva. LuizaCosta de FaTia' Pereira, Tereza PenaFIrrne, Aríete Cunha, Maria da Ga-ma Monteiro, Edlna' Teixeira. lvoPasani, Léa Quartin Pinto, Temis-tocles Fraríça Coutinho. Iza de Frei-tas .Santos, Tereza Cristina Nunes deSouza, Ermclirida IC Pereira, Hen-rique de Moura Costa, Abigail doSouza Pcdrò'—' Antórizo; Mario Lo-renzo Fernandes, Hilda de Albuquer-que Maranhão Mutel e George Sum-mer Filho — Deferido: Armando Co-tobrlgada — De acordo; Homero PI-res — Autorizo.

Na Secretaria de Finanças: JosóGomes da Silva' Terceiro. CintaStandard Anatômica e CalxotariaCosta Ltda; —' Autorizo.

Na Secretaria de Viação e Obras:Ruben Ganrlcímann. José Vicente doNascimento, Àsccndino Tar.«;ino daSilva — Aguarde a vez; Antônio dosSantos Rainha, ,— Indeferido: New-ton Hallard Barros — Indeferido:Claudino dja, Sijvq Santos — Mante-nho o ato; Manuel de Oliveira,Eduardo Sjlva e Antônio Sobrai daFonseca Fljljo.— Autorizo.

Nn Secre,t,arjá de Saúde e Assis-tencia: Álvaro Cândido de Mlcher-lote Abrantes — Cancclc-se.

Atos do Secretário Geral: Adml-tindo Francisco Lopes Ferreira Fi-lho, Jair Hernandcs de Souza, Hei-vício Deolludo da Cruz, Wilson Paz-zos Soares'pará rt função dc esta-feta.; Valdemar Ari de Matos paraa função dé ttábilmaiJor; José Jar-dim. Filho c Roberto Bezerra da Sil-va pará a' fundão' de' artífice; Ser-gio Matias Ferreira, Osmar Cristiano,Luiz Corrè.V dos Santos para a fun-ção de trabalhador; transferindoEdith Rebéfo p'ará' a Secretaria deEducação; Isaura de Oliveira paraa Secretaria'de' Saúde.

Dospachos: Izidro Celestino da Ro-chn. Adnllna Gusmão "de Souzn Leão— Indeferido; Joaquim de Almeida.Dinornh deSoilza — Indeícrklo; JoséFrancisco do Fraga, Guíemberg daCruz Malorand, Antônio Dias doNascimento Júnior, Nair Durão Bar-bosa, Benedito Machado. Otávio Al-bèrto Martins, José Elísío Conde,Tcriro Pereira da Silva e outros —Deferidos.

Secretaria Geral DoIn!rricr e Segurança

Ato do secretário Geral: Foi deslg-nado Eduardo Barreiros para o De-parlamento de Fiscalização.

Despachos; Benicio da Silveira

Dias o João dos Santos — Autori-zo; Clinica de Repouso S. VicenteS. A., Dutra «St Cia., Edgard Hodrl-gues Carmo — Proceda-se de acordocom o parecer.

Secretaria Geral deSaúde e Assistência

Ato do secretário geral: Foram de-slgnados Manuel Francisco dos San-tos para o Departamento de Tuber-culosc; Maria Fonseca Moreira parao Departamento de Puericultura:Iracema Viana Meireles Qulntela,para a Comissão de Aquisição deMaterial; Rubens Martinez para oDepartamento de Assistência Hospi-talar,

Despachos: Importadora de Auto-móveis o- Máquinas — Mantenho amulta; Manuel Francisco do Nasci-mento — Dcfiro; Companhia Imo-Diliária Nacional — Indeferido.

Secretaria Geral DeEducação e Cultura

DEPARTAMENTO DE EDUCA-ÇAO PRIMARIA

Atos do diretor: Foram designadosElvlra Mateus Bourrus para respon-savcl polo núcleo 7338; Célia No-guclra para auxiliar rio responsávelpelo núcleo 03Ü0; Haidéo Freire deCarvalho para auxiliar do responsa-vel pelo núcleo 8331); Irani Mlrandelapara a escola Cardeal Câmara; LI-gia do Morais Carneiro Macedo paraa escola Prof. Augusto Cony; Ma-riana Ferreira Alves de Araújo,para a escola Conde Agrolongo; Iêdode Souza Marzulo para a escola Es-tárlo de Sá; Salina Alves de Araú-jo para a escola Azevedo Sodré eOnofre José do Souza para a escolaNalr da Fonseca.DEPARTAMENTO DE PRÉDIOS EAPARELHAMENTOS ESCOLARES

Ato do diretor: Foi designadoCândido Gomes Viana para o nú-cleo 5310.

DEPARTAMENTO DE LIMPEZAURBANA

Atos do dlrctov: "oram designadosOrlando de Azevedo para o 10 DL;Alcides Bento Rodrigues e SalvadorTInoco de Oliveira para o 1 DL: Ru-bem da Silva para o 8-DL: Dago-berto Ventura para o 1 DL; Benedl-to Altlnn Gonçalves para o 8-DL;Amaro ria Silva Lessa para o 12 DL;Clãudlontn- de Moura Rodrigues pa-ra o 1 DL; Valdemar Ferreira daMota para o 5 DL: Norival Pereiradn Silva para o 4 DL: Amnzau Pin-to Ferreira para o 1 LU; Ismael An-tonio de Oliveira para n 9-DL; Be-larmino Alves da Rosa para o 10 DL;Benedito Valentim de Souza e Is-mael Galdino Bittencourt para o

8 DL.

M. E. M.

tf":

A

C.hanindos à Biometria) r."o coiv.D.ircc-d ao Serviço detria Médica, ã Avenida Graça'ha. 410, com urgência, no lin-

de 7.30 ái o horas, os seguiu-• «tf'li«la;ns ,an cargo de guardaa de Vigilância: Adelino•uo «los Eantos, Aluizio AlbanoIva, Aladir Corlnthan de Al-'•"• Aca. tinho «ie Freitas I.ourcn-Uaiii Wnndcrlcy. Antônio Ba-Álvaro Fernandes. Álvaro«'-•«. Abílio Fernandes. Amai-iquim Mota, Alexandre Ha-- Santana, Abilio Coelho, Be-:' Almeida de Melo, Cristo-«x"ln-.urs. Dilson da Silvo P.o-"•n.icir Amazonas Guimarães,

.;»:on;sio Costa. Edear Lins Sil-'•¦ llardnlm Pita. Eilr G-sual-¦"•¦«les Abreu. Edmar Vai, Fer-. .elr.a. Francisco Colonezc."° Francisco da Slva, Guará-J-isuc-. Nuncr, Gregorlo Pon-¦• '_']r,r.-., Hugo Cenário, Her-rr.--.ndcs Gonçalves. JairoSilva. Justino Costa. Ju-

-,"_-,, iK"es« J«« Amaral. João'.ho, João Acioli de Ma-;.

•_JÍ"«V ' Amancio Leite. Joa-£

'- "-, a"''T.A" R,l>eiro. Jorge Fi-*,'--„

na S!lv''1' !ntc Cardoso Gil.Pereira Borges. Jorge Januá-s,!\a. Je«* do Couto. Jo.,6ca Costa. Jotc Neves de Cas-Virqu-s Bezerra. Lon Cha-»'¦ .-nr.'os. Lomildo E-tcvcs'"««z Vieira. Luiz dc Soura\r. ¦ z Cnnzaga Mate. Ma-

, "r,'0'™.** Hosa. Manuel Pe-

*, 3.-I,Mo«« Alves de Pinho.. v',~0 a- souza. Natálio'¦ if .son \lbii>o Venerando.'. • Hçnicío Costa. N-Iton Mazega,''- r"e,ro dc Oliveira. Pe-;^r'c:;c2 ,,'!>es, Pedro Martins•¦». Rubens de Oliveira. Se-

, % A""',1' L'JZ. Sebastião Fer-¦ Tcrtulu.no Co.ta da Silva.Conceição. Ub:ra;ara Laccr-'Ví ¦ l:í!:fes Cruz. Vczis--2 Xwc.mi.n_a. Vlvrnl? Ve-''«,_ I.,c"'r;"°- Wiiínn Cardo-

:,' j;r^="des tí- Oliveira.„ ^:-eira Hcrros. Va!d:r'• "-«veira. Valter Nejuel-

.__'1_ Xa'd'r Josí Dio~ísio.p:n:i~r3 r \\en-^«..-a de Aievcí()# "

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Será efetuado, amanhã, dia 20,da Julho de 1950, das 11,1.5 às17 horas, o pagamento das seguln-tes propostas de empréstimos:Propsts. Matrlcs. Propsts. Matrics.17985 — 40800 — 18000 4155')1802Ü — 13094 — 18033 217.101803.1 — 30231 — 1807(1 40441318102 — 5841 — 131(16 032018110 — 30^)83 — 18114 413B18UG — 1837.2 — 18117 041318122 — Í3058 — 131.3 947318120 — 10172 — 18127 020718135 — 16714 — 18130 1507118140 — 12092 — 18142 2635218143 — 11580 — 18145 2960718146 — 19425 — 18148 284418149 — 23337 — 18152 1006518154 — 31174 — 18156 2163118158 — 15912 — 18159 251

EXTRANUMERARIO:PROPOSTA E MATRICULA;

51)40 — 48742.EMERGÊNCIAS:MATRÍCULAS:

583 — 2367 — 14141 I,j3ã019020 — 19075 — 21480 2334826032 — 26045 — 27360 3296136315 — 49560 — 50811 5653180253.

ÍC;.;

Serão pagas tambem as pro-postas anunciadas neste mis eainda náo recebidas.

DESPACHOS DO DIRETORFeliciann José Oliviere — Sylvla

Pontes Nunes — Valriemiro PioPaulo Duque Estrada — Moacir

Ccrquctra Ramos — Euclides Fer-reira rio Matos — Geronimo Sou-za Pires — Guanalr de Souza —Benedito Esteve. Gonr.ilvcs —Edgard Benedito da Silva Pra-do — Nestor Paulo dos Santos —.Tos<!' Eloy dos Santos — Ma-r.url Ramos — Sebastião Marcr-Uno — Irlinmar Fcllsbcrtn Ribcl-ro — Euzeblo ,Io."«o AlvesPedro Ferreira Goulart — Pe-dro Alves Carrlço — Rubens Mar-quês rio Souza — Antônio Alvesde Souza — Guttemberg cie Sou-za Além — José Rodrigues daSilva — Vcrcriiann Brauünn —Aidético Dias — Casemlro Men-des Rabelo — Antônio Lage —Antônio Pereira Ramos — Ade-lino Galdino — Eduardo de Me-deiros — Oi afilio de Soura —Hcrminlo tle Soura — Orestes Jo-se Tavares — Sebastião PedroAleixo — Luciano Gonçalves Mar-quês — Otacilio Gomes de Jesus

Cesaloinn da Costa Lima —Manuel Joaquim Moreira — Azau-ry Sá Freire de Pinho — AlbertoMartins de Melo — Antônio JoséPereira — Sebastião Frrrcira deAlmeida — Manuel Rabelo de San-fAnna — Manuel Silveira dosSantos — Renedito Estoves Gon-raives — Claudionor L'i!z Nair.r!-mento — Manuel Lopes dos San-tos — Nelson Telx»ira dc Abreu

Norberto dos Santos — Rutedc Souza Campos — Aníbal deSouja Finto — Phanocl Alves daSilva — Jrlson Amado — Sebas-tião Luiz. de Sou.-a — Manuel Au-trusto Knuon — Nelson Silva —Sebastião S:quci'a — Jorge doNascimen'o — M:r,U". Ramcs —Gesuino Pereira rie Souza — Ya-rahv Gonzaga — Jcsó Marce!ir.'jde Ol:vei«-o — Humberto Fnns»-ra — Rubem Nora — D"fcrid«»Autorizo ¦-. pagamento «ie Cr."5C0.no (quinhentos cruzeírosi, deauxilio natalidade, na forma da

t lei.:*ar'!?1 Ha Silva P.-reira — Ma-

I nu-.l ?c-ei.'.i t- Adelino AueunoI da Fcr.seca — Sociedade Bene-

ficcnl3 Mutua Progresso do En-genho de Dentro — Josó Manuel— Antônio Sobral da Fonseca —Áurea Lemme — Ligla Lcmmu -Armando Alves de Faria — OlgaAndrade Pessoa da Silveira —Geraldo Modelo Garcia — Vei-tula Arruda Martins — JoSo Bar-bosa — José Nogueira de MatosMiranda — Anadillo Cipriano deOliveira — Colina dc Menezes Al-ves — Raul Capello Araújo Ju-nior — Ernestina rie Souza Na.vcimento — Benedito Monteiro daSilva — Manuel Luiz. dos San-tos — Tomei Gluseppe — Dag.mar Furtado Monteiro — BancuUnião do Brasil S. A. — DeCcri-do.

Zilah Goulart Vilela — PedroMilitão Pereira — Dulce SonnaCampos — Emerson Wilson dnMesquita — Prove o alegado

Edgard rie Souza — Irene daSilveira Ferreira — Arquive-se,por Calta de cumprimento dn exl-gcncla.

José Cirilo Nunes — Indefe-rido. O cx-servidor de que se tra-ta não era contribuinte desteMontepio.

Otavia Lima de Fi-ií.-._ -- N5«>pode ser atendido por falta de lt-qtlielo consignavel, segundo seinforma.

Francisco rie Paula Ferreira d»Rocha — Atenda-se, mediante pre-enchimento do nova proposta.

João Ribeiro rio Lima — Orlan-do Monteiro de Barros — EloahMarinho da Silva — Emiliana do»Santos — Julgu em ordem a do-cumentaçSo apresentada.

Centro rociai dos Oficiais tiaPolicia de Vigilância do DistritoFederal — Pague-SO a quantia «leCrS 5.940.00 (cinco mil novcec.vtos e quarenta cruzeiros!.

Casa do Policial — Pague-se aquantia dc CrS 9.410,00 (nove milquatro centos c dez cruzeiros«.

Circulo dos Operários Muntci-pais — Pague-se a quantia doCrS 1.533.40 (mil quinhentos eoitenta e tres cruzeiros e quaren-ta centavos).

Associação dos FuncionáriosPúblicos Civis — Pague-se aquantia dc CrS 1.142.50 (mil cen-to c quarenta c dois cruzeirose cinqüenta centavos).

Caixa Econômica Federal deSão Taulo. — Pague-se a quan-tia de CrS 330.000 (trezentos ctrinta cruzeiros i.

União dos Educadores — Pa-gue-se a quantia de CrS .. ..3.090.000 itrcs mil c noventa cru-zeiros).

Caixa P.eneficcnte ria LinipesaPublica — Pague-se a quantia deCr" 3.Õ1 (oito cruzeiros e cir.qucn-ta centavos).

Sociedade rios Amigos do DrPedro Ernesto. — Pague-se aquantia de CrS 193.00 (cento enoventa c cinco cruzeiros).

Montepio Civil — Pague-se aquantia de CrS 48.90 (quarenta ecito cruzeiros c noventa centa-vos).

Centro Beneficente Dr. PereiraPassos — Pague-se a quantia deCrS 2.114.00 idois mil cento e ca-tc-rtep ruzcirosl.

Cn:xa ri? Socorro; doe Opera-rios Municipais — Pague-se aquantia de CrS 1.805.00 «um miloitocentos e cinco cruz«Mrosi.

Casa do Enfermeiro Municj-pa!. — Parmc-se a cuanfa deCrS 2.14C.C0 «dois mji" cento equarenta cruzeiros..

A propósito de um comentário fei-to pelo DIAF.IO CARIOCA sobre osacontecimentos verificados na Fa-culdade Nacional de Direito, rece-bemos do professor Costa Carvalho,diretor daquele estabelecimento deensino superior, uma carta explica-tiva sôbrc os mesmos, que veioacompanhada de documentos com-probatórios das providências toma-das pela direção da Faculdade, nosentido de manter a ordem e a dis-ciplina entre o corpo discente.

A CARTAEis a carta que recebemos:

limo. Sr. Diretor do. DIÁRIO CARIOCA.

Graças à solicitude de um amigo,venho de lér a nota que sob o t!-tulo — "A situação na Faculdade deDireito" — íoi publicada na primei-ra coluna da quarta página da edi-ção do dia 12 do seu conceituadojorrial.

Pesa-me dizer que o brilhante co-mentarista do "Diário" foi Induzidocm erro e que, louvando-se nas in-formações tendenciosas e menos ver-dadeiras que lhe foram prestadas,cometeu injustiça grave e injuriougratuitamente o diretor da Faculda-de Nacional de Direito, atribuindo'lhe frouxidão o displicência no exer-ciclo das suas funções e, o que emais sério, conivência passiva comagitadores estranhos que transfor-mam a Faculdade em centro de per-turbação da ordem c da harmoniauniversitária.

Pressentindo donde parte o gol-pe com quõ sou molestado, porquoex digito glgons", poderia abster-mode revidar a Injúria para restabele-cer a verdade proposital e maldosa-mente adulterada 'Se se tratasse ape-nas do mim.

As acusações, porem, são feitas ao"diretor da Faculdade" e como, peloexercício dessa alta função do con-fiança, devo contas às autoridadesque me investiram no cargo, estouno dever de esclarecê-las e à Opi-nião Pública, devendo fazê-lo peloDIÁRIO CAFJOCA que, tendo acoi-tado, sem maior exame, a informa-ção contumeliosa, íoi, precisamente,o órgão vciculador da falsa versão.

Não é verdade, devo afirmar, quea Faculdade esteja om situação decrise interna e menos ainda dc crisegrave,

O que aqui ocorre, sempre ocorreu,e cifra-se em exaltações partidáriasde estudantes quando concorrem aospleitos para a disputa de cargos dedireção das entidades acadêmicas.

E' isso do observação diuturna ese alguma vez, como aliás, ss vcrifl-ca cm todas as entidades univcrsl-tárias. cm casos Idênticos, e tambím,não raro, nas assembléias políticas,pode dar-se um excesso qualquerrias boas normas, excesso lamon-tável, por certo, e censurável, masnatural, quando os ânimos so cxal-tam, não é possível considerar-sotal ou tais excessos, logo contidos,pelos conselhos da prudência e docompreensão dos próprios estudar.-tes ou pela ação temperada da mi-nha autoridade, como sintomas se-quer de crise, que não existe nestaCasa.

Os desentendimentos entre os es-tudnntes, como entre os homens cmgeral, por via de divergências idzo-lógica ou políticas, quo os separemmorner. Unicamente no campo dassuas competições eleitorais sonjproexistiram e não são censuráveis nemassumem proporções alarmantes co-mo, com evidente exagero, se diz nanota do seu jornal.

Ao contrário disso esses dosenten-dimentos se explicam c se Justifi-cam como conseqüência natural daprática democrática que ora estaagitando, também no plano da po-lltlca geral; a opinião nacional.

E nem porquo esta, esteja dividi-da em grupos ou partidos de opi-niões do Idéias ode tendências opôs-tas será licito dizer que o Pais cs-teja em crise o qüe ã Unidade iiã-cional esteja ameaçada de cisão.

A unanimidade de opinião e aconformação de pontos do vista, quonem os governos de força conse-guem, não se compreendem no regi-me democrático o não se compade-cem com o principio de llbcrdadoque nos rege.

As reuniões de estudantes — nãofossem eles moços, rrdorosos, entu-sloGtas — nem sempre se processamcm abiente rie calma, de cordlalida-dc, de ordem perfeitos, mas, não

se transformam também em camposde concentração corporais e de con-flitos armados.

E' preciso que se faça justiça aosjovens acadêmicos e que não se osinjurie, atribuindo-se-lhes a práticade atos contrários à sua vocaçSo pa-ra o serviço do Direito e à sua edu-cação democrática.

E' possivel que eles, por tais ouquais razões, mais ou menos legiti-mas, se excedam na defesa dos seuspontos de vista, e faltem, sem dólonem maldade, ao dever de urbani-dade reciproca, mas dai a atri-buirem-se_lhes desmandos reprova-veis e atos atentatórios dos créditosc da reputação da Faculdade, a dife-rença é muito grande.

Há nesta Faculdade, como cm to-das aa demais unidades universi-tárias, estudantes de tendênciasextremistas, mas dizer-se que aquise verifica infiltração de agitado-res estranhos ao corpo discente,sendo inverdade gritante constituiinjuria que repilo.

Aos estudantes de tais tendên-cias não é possivel impedir o in-gresso na Faculdade c o gozo pie-no das prerrogativas que lhes ca-bem, a menos que se lhes cassemos direitos que a Constituição lhesassegura no regime de igualdadee de liberdade em que vivemos.

Todos aqui, sem exceções, sempreferênciES, sem distinçi">es, qual-quer que seja seu credo e suaopinião, desde que estudantes, me-recém meu apreço e minha aten-ção, só incorrendo em censuraquando, seja quem fôr, infrinja asnormas legais a que estão todossujeitos.

A Faculdade, sr. diretor, tantono plano' meramente universitário— em que pese à afirmativa alei-vosa da nota do seu jornal — co-mo seu funcionamento administra-tivo, nunca esteve melhor ordena-da . e tão atentamente conduzidacomo agora. Assim o digo comnobre orgulho.

O Governo, a Reitoria e a Con-gregação, que me honram com asua confiança, estão no conheci-mento perfeito da,situação internadesta Casa o sabem todos dos íá-tos de somenos que aqui se têmverificado ultimametnc, cm con-seqüência desses desentendimen-tos, de duração restrita, de nularepercussão e sem conseqüênciamaior, entre o sestudantos que pre-tendem, par acs respectivos gru-pes, a direção do "Centro Acadê-mico".

Tenho exata noção de responsa-bllidade; não exerço o cargo se-não para servir; não falto ao cum-primento dos deveres respectivospor mais duras que sejam as po-nas e estou, mercê tíe Deus, pie-namente capacitado do que me in-cumbe fazer e íaço para desem-ponhar, sem medir esforços, dedi-cação e sacrifícios, a função emquo estou investido.

No dia cm que me sentir semcondições de exercício e verificarque não posso manter a ordem eassegurar a disciplina na Casa quedirijo, renunciarei, sem consultaprevia e prescindindo de conse-lhos, o cargo rio diretor para queum colega mais hábil e mais vi-gorono possa rccolhc-lo.

Por enquanto, íico onde estou,aceitando a, colnhoração, que mm-ca recusei, tíe quantos possrm equeiram ajudar-me e acatandosempre, com bom espírito, a crlti-ca que, justa c adequada, sejafeita á minha gestão.

Envio-lhe cópia da Portaria quebaixei em tempo c que não deutodos os frutos que dela eu espe-rava por não ter logrado, apez.arda simpática acolhida que lhe deua Imprensa, o apoio indispensável enecessário para a sua execução.

E a propósito dos incidente- quese exploram em detrimento da Fa-culdade e do seu diretor, remeto-lhe também cópia de oficio diri-gidoao Magn. Reitor.

Com esses elementos e outrosque poder acolher tn loco se sedignar de aceitar o convite quelho faço para visitar a Faculdade,poderá V. S. formar juizo seguroa respeito da oirentação que sigono exercício do meu cargo.

Excuse-me, sr. diretor, pelo tem-po que lhe tomo e se puder ciar

Aprovada a Ata da ComissãoJu.gadora do Concurso

Desentendimentos na Faculdade de Arquiteturaverá Recorrer o Candidato Vencido

De-

O concurso para a cadeira de Me-cánica Racional da Faculdade doArquitetura, provocou várias desln-teligênciis no seio da Congregaçãodaquela escola. Candidataram-se aomesmo, os srs. Pompeu Acloly, eAdemar Fonseca.

O CONCURSOO concurso realizazou-ae na mais

perfeita ordem, estando a comissãojulgadorc composta dos professoresAdemar Rodrigues, de B?lo Horizon-te; Tclemaco Langcndonc":, dc SãoPaulo; Aderson Moteira aa Rocha,da Faculdad' Nacional de Arquitc-tura; RamaOio Novo e Carvalho

Justiça MilitarJULGADO ONTEM, NO S.T.M.,UM DOS COLABORADORES DOPROGRAMA "SALADA MIX-TA". DA RADIO DE BERLIM

Na sessão dc ontem, do SuperiorTribunal Militar, foi julgado Ma-ximiliano Stahlschmidt, cx-funcio-nàrio civil do Serviço de Propa-ganda e Expansão Comercial doBrasil ciu Berlim e acusado dc terdurante a ultima guerra mundial,colaborado no programa gcrmáni-co denominado "Salada Mixta" eue tinha por finalidade atacar oBrasil e rs autoridades constitui-das.

Anteriormente, o réu havia sidojulgado pelo extinto Tribunal dcSegurança, juntamente com os dc-mais componentes do Programa econdenado a pena de seis anos dcreclusão. Recorrendo para a ,Ius-tiça Militar, por ser. no caso. oTribunal competente para julga-lo.acaba dc obter após prolongadosdebates redução daquela pena paradois anos dc prisão, de acordo com

parecer do relator da matéria,ministro Cardoso de Castro.

A decisão daquela Alta Corte deJustiça, foi baseada na falta deprovas nos autos, suficientes paraconcretizar a ação direta do réunos tristes acontecimentos. Patro-cinou a defesa do paciente o ad-vogado de oficio Joaquim Morei-ra Rabelo, que produziu brilhantedefesa.

I JULGAMENTOS DE ONTEM. NO IS. T. M.

O Superior Tribunal Militar, na ii sessão de ontem, reformou as sen- !| tenças dos soldados Raimundo Rc- II bouças Maucs, do Amazonas, para jj absolve-lo: confirmou as senten-j ças absolvitorias dos soldados Joséi Bartolcme.i úc Oliveira. Genario| de Andrade. Sevenr.o Batista de ¦

Souza. Aloisio dos Anjos. Sebas- jtião José da Silva. Rodrigo Motari» Lima. Ivar.ildo Gabriel da Sil-va. Antônio Torres de Morais.Olímpio Correia da Silva. ManoelLuiz Coelho: confirmou a pena de

ano e S meses cie pris=o, impôs-ta ao 2." sargento músico da Es-'ceia de Erpcüalist-s da Aer.náii- í Ivsa - noch .fia R^cha Lima eUca, Manoel Yeaar.ao. Alfredo Galvão.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Afos e Despachos do Ministro —Processos Despachadas pelo

O ministro da Fazenda oficiou 4 sa ao Serviço de Rcprcssüo ao Con-

publicidade i minha explicação,creia qtie lhe ficarei cordialmenteagradecido. — (a.) Prof. Luiz An-tônlo da Costa Carvalho.

O QUE DIZ A PORTARIA"A Portaria mencionada nacarta do professor Costa Carva-lho diz que o pródio em quofunciona a Faculdade Nacionalde Direito, é próprio federal, eque esta ó uma repartição pú-blica, estando, pois, sujeita àsexigências, condições e necessi-dades do serviço público. Assim3endo deve haver limitação deseu expediente, não sendo liei-ta a permanência de pessoas es-tranhas ao serviço fora dp hora-rio fixado bam como aos do-mingos e feriados. Concluem-seos consideranda apelando paraque a conservação e limpeza doprédio da Faculdade seja a pre-ocupação máxima de todos, bemcomo que não seja criada ne-nhuma dificuldade à Adminis-tração, para recomendar e de-terminar como preventivas enecessárias a bem da ordem eda disciplina", que nenhumareunião de estudantes poderáser realizada fora do recinto aeles destinados, g sobre pretextoalgum, seja qual fòr seu obje-tivo e seu fim. tais reuniões nãopoderão ter lugar fora do hora-rio do funcionamento da Facul-dade, nem aos domingos e fe-riados. Outrossim, não é admis-sível a realização na Facuk!a-de, tendo por objeto matériaalheia aos interessas escolares,não devendo ser permitida nasreuniões estudantis, a presençade pessoas estranhas ao corpodiscente da Faculdade.

RESULTADOS COLHIDOSOs resultados colhidos não fo-

ram dos melhores por 1er íal-tado, por parte dos órgãos su-periores, o apoio necessário cindispensável à execução dasmedidas tomadas. Acresce queesse ato da direção da Facul-dade provocou certa resistênciaa muitas reclamações dos estu-dantes os quais não comprecn-deram e até mesmo envenena-ram os intuitos da Portaria,dando-lh- interpretação london-ciosa. Todavia, alguns frutos ío-ram colhidos, especialmentequanto ao resguardo do edifi-cio o sua conservação e limpe-za. Eis o que diz o professorCosta Carvalho, em ofício diri-Rido ao Reitor da Universidadedo Brasil. '

ANTES TARDE DO QUENUNCA

As explicações dadas pelo Dl-retor da Faculdade Nacional deDireito são de molde a fazercrer que as ocorrências ali ve-rificadas, tiveram lugar contra-riando todas as providências to-macias no sentido de evitar nexaltação dos ânimos.

.Todavia, temos a declarar queo comentário feito no DIÁRIOCARIOCA Hcão teve a verdade"propo sital e maldosamenteadulterada", como diz o pro-Eessor Costa Carvalho. Foi feito,antes, cm face das aparências.Quando dos incidentes que severificaram na Faculdade Na-cional de Direito procuramosouvir o Diretor da Faculdade,por ser quem melhor poderiaesclarecer as origens dos mes-mos. Infelizmente isso não nosfoi possível, pois o professorCosta Carvalho, alegando quenão costumava prestar declara-ções aos jornais, disse nada tera declarar.

Enfim, antes tarde do quenunca...

Câmara dos Deputados comunicai!do ser este Ministério de parecercontrário ao pedido fcrr„ul_do 'pe-Ia Câmara Municipal de São Len-poldo, no sentido do ser elaboradalei que isente do impísto do s?lorecibos até Crô 100,00, por julgarinoportuna a medida pleiteada, nãosó por ser desacennelhavel qual-quer modificação da lei do s51o,como tambem porque tal medidaviria reduzir de muito a receitado aludido tributo.

Comunicou r.o diretor Executivoda Superintendência da Moeda edo Credito que:

deferiu o pedido do Banco Aú-xilíar da Frotíução S. A., apro-valido aumento de seu capitai t.".eCrS 3.000.000.00 para Cr3 4.000.000,00 e conseqüente refor-ma dcs estatuto-, sociais:

deferiu o pedido do Banco daLavoura de Minas Gerais S. A.,autorizando a instalação de agên-cias cm Elói Mendes. Itajubá, Pi-rajú, Araçatuba e São Jos? do RioFreto, bem como escritórios emGuararapes e Fartura.

Processos DespachadosS.C. 147.018-43 — Abdo Eech-

dan. — Despacho: Indeferido, rieacordo com os pareceres,

SC. 147.035-40 — Abdo Rechd.in.Despacho: Indeferido, de ac«"«r-

do com os D.irecercs.SC. Iõo. 170-41 — Abd-j Reohdan.

Despacho: Indeferido, de acôr-do com os pr.reccrcs.

RC. 11.816-CO — José Nicolau Pe-nela. — Despacho: Deferido, nostermos dos pareceres. Encaminhe-

trabando no Rtn Grande do Sul e,a seguir, ao; Serviço do Pessoal,para os devidos fins.

SC. 115.530-50 — José Pompeudo Campos e outros. — Despacho:Autorizo.

Direção Geral daFazenda

N.» 20.633-50 — Qulmbrasi! —•Qu'mica Industrial Brasileira S.A.— De acordo com o parecer da D.P.. I., neso provimento ro recur-so de folhas 13, paar manter a de-cisão recorrida, por seus funda-mentes.

N.o 23.003-50 — Empresa Bnsl-leíra de Ficlógios "Hora" S.A. —..ego provimento ao recurso, rieacordo com o parecer cia D.R.I.,para manter, por s-us fundamentoslegais, a decisão üa Alfândega rieSantos.' rie 29 de novembro do 1040.que indeferiu o pccUdo de restltui-cão d'> imposto. Pi'b!ic!iie-se c res-titüa-se à Alfândega de Santos.

N.» 189.014-49 — Torres Pcsrnrie«.': Cia. — Autorizo, cio acordo cemo parecer da D.R.I., n pagamen-to "do debito cm dei parcelas men-sais e consecutivas, mediante assl-r.atura.

2. Publloue-sc e restltua-se ADivisão do Imposto do Renda.

K." 61.840-50 — Selo Tupi Rrin-de I..tr!n. — Em face «'os parecerescin D.R.I. e da P.G.F.P., indefe-rido.

N." 92:446-50 — Autorizando nrestituição da caução rie Cr." ...1.000.000,00 a Pedro Lorcnzo Rng-Rio.

TRIBUNAL DE CONTASReuniu-se, ontem, o Tribunal

do Contas, cm sessão fio fiscnllza^âofinanceira, 'sob a presidência doministro Alvim Fi'ho.

A set;ão transcorreu calma, somascunto que provocasse debates.

ConsultaO Tribunal mandou responder

afirmativamente a uma consulta sn-bre a legalidade tio Crédito esp?-ciai da CrS 2l3.ono.nn nbsrto peMministro da Educação destinado aocusteio dc despesa'; com o Gran-de Connrr.-i-o «_i Juventude OperáriaCotúlica cm Sâo Paulo.

Distribuição dc. CréiüloO Tribunal autorizou o registro

das seguintes distribuições dr» rrí-dito: — de C"S '5.003.160,00 às Tc-sourarlas rias Diretorias dos Correior,e Telégrafos para atender a diver-sas despesas, Cr5 1.451.750,03 as Tc-sourarlas acima indicadas para di-versas despesas com o pessoal. CrS1.550.329,00 ao Tesouro Nacional pa-ra despesas com ps desapropriaçõesnecessárias à construtivo do NovoEdifício «lo Arquivo Nacional.

AdiantamentoO Tribunal autorizou o regis-

tro do adiantamento rie CrS 40.ooo,oocm favor de Híllo Barradas Nobre-pa, para custear despesas com ocombate As pragas de frutas no Es-tado do Kio.

Contratos RegistradosForam registados oi contratos en-

tre o Drpartp.nicnto Fp4cj*fd do Com-pras e a firma J. H. Pires Comer-eio c IndúrjU'-a S. A., .para forneci-mento de material ao DepartamentoFederal de ,Sf,fiyra.v_a fúbüca.

Entre o I\TJnistério da Educação ea Prof. Oféji.. Andrade Gomy, paraexecução no Est. do Paraná do Pia-no do Ensino., Primário Supletivopara Adolescentes c Adultos.

Entre o iUinístcrío da Viação eObras Públicas e a Empresa Jornaldo Comércio S. A., de Recife, paraestabelecer estações rádio-difusorascm diversas cidades daquele Estado,

Entre a União e o «r. Paul KUpél-ka para desempenho de função téc-nica.

Entre o Ministério da Educação co E"tado de Sergipe para execuçãotio Plano do.Ensino Primário Sunlc-tivo para Ad oi ei con tei e Adultos.

Entre o Departamento Federal deCompras e a Cisma.Morais Alves —Fornecimentos o Confecção Ltcla. —para fornecimento do material para

.o Dep. Federal do Segurança Pú-blica. ....

Entre a União e o sr. Cândido rie

oliveira c Silva para o desempenhod? função técnica.

Entre o Ministério da Educacãuoe Saúd? o o Estado c!e Alagoas paraexecução c'.o Ensino Primário Su-pJetivo para Adolescentes e Adultos.

Entre o Departamento Feder*.! daCompra:, c a firma Lino Amorim ,'cCia. pari fornecimento dc uniformespara o Departamento Federal frz Se-gurança Pública.

Entre a União o o sr. ArgemiroBarbosa de Amorim para a comprae -venda da Fazenda (Bananal doNorte) no Estado c!o tCspírito Santo.

Entre a União e o sr. Cândido doOliveira.

Entro o Departamento Federal rioCompras c a firma M. ílocha Indús-rtías Reunidas S. A. para forneci-mento de uniformes ao Departamen-to Federal dc Segurança Pública.

Entre o Departamento Federal rioCompras c a firma Casa Festas Te-ridos Ind., Ltda., para forncclmen-to de uniformes no DepartamentoFederal Ses. Pública.

MontepioForam registradas as concessões

de montepio a Ana Lúi7a rle Mrne-r.es Costa — Maria Jakubiak — Isa-bel Toros rie Santana Rocha — Ara-Cl Morais Fi.rln — Colina Va_ Pin-to Carneiro — Carmelita Pereiraria Silva — Alzira I.-olio d'Avila —y.onnida Costa Pinho — MarildaCordovil de Ataide — Dólares Vin-na dcSouza — Juliana do OliveiraPavanelll.

AposentadoriasForam registradas as concessSos rio

aposentadoria u Avtv.io de BritoBelford Roso — Lnfalctc rtodrinuesrios 'Santos r- Anto«ilo NascimentoRocha — M.irio Onofre Plnboiro dnAndrade -i, Vir.nUua Barbara —Hrrminio Francisco Sandoval,Vai Participar do Congres-

so de Dir oi! o Adnii«nistra.jvo

O mlnisti.i' Joaquim Coutinhopassou ontem, o exercício ria Pre-sidencla rio Tribunal dc- Coutas nuministro A1 vim «Fillio. Vice-Prrsi-dente rio mesmo Tribuna', cm vir-tude de ter qu. s«XT_lll' amanhã parna Europa, ondp vai participar, naqualidada rle representante do Í3ra_si), dn Cokstpsso Internacional deDireito Administrativo, que serárealizado na cidade de Florençn naItália. O embarque do ministro Jra-quim Coutinho Cl-Vcr,. se verificaino Aeroporto do Galeão devendo omesmo receber as despedidas dnspessoas do .uns relaçõe3 no Aero-porto rio Galeão às 13,30 horas.

Neto, ambos da Universidade doBrasil. Pela comissão, íoi dcclardovencedor o si. Carvalho Neto.

Quando da assinatura ria «ttn, oprofessor Cai valho Neto recusou-seu fazê-lo, sendo seguido por toda aconuregação, o que constitui fia-grante divergência à lei Orgânica.

O QUE DIZ A LEIA Lei Orgânica especifica que

bastam três vot«»; dos cinco mem-bros da CoMlsstu Julgadora parafazer vencedor um dos candidatos.Deve-se notar que não existem dü-vidas nem restrições quando a llsu-ra c honestidade do concursu.

FINALMENTE A APROVAÇÃOEm sua úitima reunião a congre-

gaç3o da Faculdade Nacional de Ar-dUÍtQttlTS ílecidíu íiíin!_v.c:it_; apro-var a decisão da Comissão Julga-ora. Todavia, durante a sessão sur-Btu novo caso, em face do dlscur-so pronunciado pelo professor Sa-boya Ribeiro, no qual usou de t.r-mos pouco clogiosu3 a vários cole-gas, os quais se sentiram ofendidos.

10 OIAS PARA RECORRERO professor Pompeu Actoily. que

exercia interinamente a cadeira dc |Mecânica R «cional deverá recorrer Ijunto á P.eüoria da Universidade doBrasil, quandr a legalidade do Con- 'curso, tendo para íno 10 dias.

Chamados à F. N. A.DevcrSo comparecer, com a i

máxima urgência, à secretaria,a fim dc completarem providen- Icias indispensáveis à regularização Ide suas matrículas, sem o que Inão poderão colar grau, os se- iguintes alunos:

Alexandre Costa Neto — Anto- Inio Pedro Gomes rie Alcântara !

Augusto Costa Soares — Harrv \Guimarães Cova — Hcralrio Ru- ;bem Gonraga Dutra — Leopoldo IJosé Teixeira Leite — Luiz Gon- jraga Machado dc DuslamantcLuiz Alberto Eduardo Maga- !lhãcs — Marcos Konder Neto — iNelson Pereira de Saint Mar- jtin — Nestor Linricnberg — Ru- ;bem Chcbar — Wílllan Blanco dc |A. Trindade — Luiz Eduardo de iO. Santos — Marcello Vivacqua :e Tancrcdo Guimarães de Go-men soro.

Posse de Catetlrático naF. N. A.

No dia 21 do corrente, is17.30 horas, tomará posse rio jcargo de professor catedratico !da carieira ds Geometria Descri- itiva. d. Maria Adelaide Rabello |Albano. que conquistou o primeiro jlugar no concurso de titulos er"e provas rcaPzarias na Faculda- ;rie Nacional rie Arquitejura. cuia 'Comissão Organizadora estava ;constituída dos seguintes profes- ;sores:

Juün César de Melo e Souza —presidente: José Otacilio de Sa- 'boya Ribeiro — João Sabova Bar- j

&RESULTADO DO 183.° SORTEIO DE APÓLICES DAií A FAM ITA TIUA 5)EQUITÁTSVÂRelação das apólices sorteadas em 17 de julho de 1950

"1

Distrito Federal

SORTEADAS COM CRS 10.000,00-230.904 — Lauro dos Santos Co. lares Fortaleza -- Ceará445.978 — Osmar Lopes de Rezende313.65.) — Lizandro Ferreira de Carvalho,

em conj. c/Haydêe de A. Car-valho

F.0.683 — Sandoval Gomes de Medeiros..295.598 —Duilio Dante Maselli236.843 —Rosa Vieira Lima443.743 — Aristides Bernardes de Rezende

¦136.602 — Carlos Gaimete519.435 — Antônio Rodrigues de Rezende223.003 —Meireles Mendes de Avelar

274.48. —Alfredo Dias

Belém — ParaDistrito FederalVarginha — Z, Sul de Min?.?Maceió — AlagoasUberlândia — Z. dc Uberaba

MinasFlorianópolis — S. CatarinaJuiz de Fora — Mina??Scí_! Lagoas — Z. B. TIoriz.

MinasTiros — Zona de B

MinasBarretos — S. Paulo«S. Joaquim — S. P?.i.Mimoso do Sul — i). saniC'Macaé — E. dn Rio'S?o Paulo — Sâo Paulo

Horiz.

Sr.

276.394 — Brasilino Custodio da Silva...454.446 — Laercio Ferreira — ..F.5.745 — Antônio Figueiredo Alves F.6.19.'. — .Tora Machado de BarcelosF.6.413 — Eduardo Silva

SORTEADAS CO?,3 CRS 5.009,00270.834 —Carlos Josó de Oliveira.:..'..'... Terezina — Piaui280.373 —Luiz Ponchet Meirelles Fioriano — PiauiNOTA — 7.' do se notar c:uc. o sr. Meireles Mendes t'.p Avellar .i'' teve i sm r-'-<-

lico «in n.° 143.93-!. sorteada mm CrS 5.0C3.CÜ c:yi ir-I-T-.1. r o rr / •-¦>des Bernardes dc Rezende, tambím teve sua cn-JHce c'.c n.° 271.ÍI3, s;.',;a'_aem 15-7-943 com Crô IJ.OD^.CO.

'A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL' já distribuiuem sorteies a importância de CrS 40.3Í3.00'J,03

O PRÓXIMO SORTEIO DEVERA BER REALIZADO EM16 DE AGOSTO DE 1950

"A EquitaÉiva Dos Esi&ííos UniõesÇ«c!e«í«í?<2 Mútua c?_? Seguros Sêítve

SEDE: AV. RIO BRANCO,. .125 — RIO DE JANEIRODEPARTAMENTO DE

SEGURO FAMILIAR CQ?-1 SORTEIOS MENSAISR. SAO JOSÉ'. 50 — 2.', 4." e õ.° PAVIMEííTOS

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Mande-nos info-Tnações sobre o Seguro Família?, com Sorteios M__;.;.i_.orne:

Endereço:Estado: ..

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Itio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950 DIÁRIO CARIOCA

n iam ZUNIGA AO "DIÁRIO CARIOCA"

%^ 'ás

FÁCIL COMPROMISSO PARA RADARD momento e

- p.rím nfio as aauardo no Prêmio "Jockey Club de Sâo Paulo", afirma o preparador de

CRUZ tíffi^ - P** Jra ^ f°maç5° d° DUpla

O Prêmio Jockey Club de São Paulo, carreira cen-

trai da reunião de domingo não ^resenta(

atrativo -

maior a não ser a presença de Radar. O Foguete

Negro" do Stud Seabra não terá competidores que

possam lhe ameaçar o triunfo, uma vez que sempre

se mostrou superior, graçaS> as suas "performances

em pistas nacionais, aos rivais. —,

MARSHALL E IDEALISTA CORRERÃO PARA ADUPLA

Dos demais animais que se alinharão na seta dos

1 600 metros, aparecem Marshall e Idealista como os

maiores adversários de Radar, sem, como j a dissemos,

possibilidades de conseguir sobrepujar o pilotado de

Francisco Irigoyen. ,Marshall e Idealista deverão fazer uma corrida a

parte. Disputarão a duras penas a formação da dupla.

FÁCIL COMPROMISSO PARA RADAR

O valente defensor da jaqueta preto e verde emlistras verticais, não precisará ser empregado a fundoa fim de obter mais um triunfo para as suas cores.Deverá galopar em todo o percurso da prova* pois asupremacia sobre os rivais é patente. Pouco traba-lho dará o pupilo de Juan Zuniga ao seu jóquei. OPancho terá apenas que controlar as ações do seu pi'lotado e deixa-lo bracear à vontade até o "Photo

chart".Ontem, pela manhã, procuramos o preparador"ofi-

ciai do Stud Seabra, a fim de ouvir suas impressõesi sobre a próxima corrida de Radar. Disse-nos Zuniga:

"Radar se depara com fácil compromisso. A tur-ma está fraca e, por isso mesmo, confio na vitoria domeu pupilo. Ademais, o seu estado não oferece qual-quer preocupação e o exercicio realizado segunda-fei-ra ultima, quando passou a milha em 100" 3/5 tempoeste que eu marquei, nos deixa descansados. Entre-tanto, como o momento é de surpresas... nada se po-de afirmar com convicção. Porém não as aguardono Prêmio "Jockey Club de São Paulo".

CRUZ MONTIEL JÁ ESTÁCONVENIENTEMENTE

"ESTENDIDPassou os 3.000 Metros, Suavemente, Com Ação Desenvolta — Ti

»

roleza Será a Faixa No Milhão de CruzeirosEm Intenso Preparo

{•¦¦¦ ¦'¦'¦'¦'¦'¦'¦''¦'¦immWk- W™mM INfílr^mV^r-^^W® mfímsTm maW?'mry-:'*rW-'''-~%¦¦¦¦¦¦ 3K': ¦¦¦ ¦«&'¦¦¦¦'¦¦¦'¦¦ &-&&ÍÈK «. JlfeàJ8BfeãS^* tSk\W\ y^^^^^^mo O^WÈWmt, ¦HSHÍ * ' %>*!iüt~"ss v, ^Mlli lillliii** i ^ ^^mmmWmãtmÈ^mM^mÉL^ .-&*-i;* - „**

Bfts* 1 B fl PhJ EeliÉi- %££§£«£& §Sít3«3ii:S3í;+2 5* nw>>!!mmMmu\mamav£amjo_i_2s&i^^ -$#3&ç#&?s

gmtif^A ¦¦ :¦-. :yi-Afjã_Í^i^^__m_^S^_^_U .-*.**¦ »^a*ate*#liiaaliiteã®3^1ME^MBFlS3fciaB^KS^¦ ^•y'^&feSttatfi^*''^ mmmVFW^ammam1m%lUm_m --JíS

Photo- Cruz Montiel sob a monta de Irigoyen, terminando o exercício de ontem

Cruz Montiel esteve ontemna raia a fim, de prosseguirem seu preparo físico para in-tervir no G.P. "Brasil", de 6de agosto próximo. Pilotadopor Francisco Irigoyen, o filhode Fox Cub passou a distanciado milhão de cruzeiros —3.000 metros apenas num exer-cicio suave. Registrou 208 era-vados fazendo todo o percursoa vontade, sem ser exigido emqualquer parte pelo seu jóquei.

ESTA QUASE ABSOLUTOCom as deserções que vao

sendo anotadas Cruz Montielestá ficando sozinho no "Bra-sil". Está quase absoluto, po-demos afirmar e, ao que tudoindica deverá se defrontar comos animais os quais já os levoude vencida.

Somente Apuvo ainda nãomediu forças com o pensionistade Juan Zuniga. O nacional,que atravessa sua melhor fa-se, está sendo convenientemen-te preparado a fim de bemrepresentar a elevage nacional.Juntamente com ManguarI, ofilho de Pizarro deverá travarrenhida luta pelo ambicionadotriunfo. E, podemos afirmar,que o defensor da jaqueta doStud Seabra, terá que dar tu-do, e não correr como seu de-but, pois agora as comidas serãooutras...DEFINIDA A PARELHA DO

STUD SEABRAJá está definida a parelha do

Stud Seabra que intervirá na

maior prova do turfe sul-ame-ricano. Cruz Montiel e Tirolezadefenderão o prestigio da blu-sa preto e verde em listas ver-tlCBlS ¦ -

O primeiro, pela sua "per-formance" de estréia está sendoapontado como provável ganha-dor. A égua do coração deferro vem de secundar a Car-rasco no ano passado e a re-edição daquela sua sensacionalcorrida é bem viável.

Carrasco Também

CARRASCO EM INTENSIVOTREINAMENTO

| Carrasco, que tentará repe,tir os feitos de Albatroz e He.llaco, está em intensivo trei-namento. Também, ontem. pe.Ia manhã o pupilo de LevyFerreira entrou na raia a fi^de ser exercitado mais a rigore estendido para o tiro ria in>portante prova. Anda em boascondições o irmão de Tiroleza

PROGRAMA DE DOMINGO

RADAR À VOIDamos abaixo o programa de

domingo, na Gávea, com as cha-v«C

1» PAREO

2.000 metros — CrS 50.000,00 —(7« Prova Especial de Éguas) —"José Cândido de Barros" — As12,50 horas:1—1 La Coruna 57 ks.

2—2 Puritana .. .. .. 58

3—3 Chenllle 57

4—4 Fuerza Bruta .. .. 61

2 I

PROGRAMA DE SÁBADO

A VOLTA DO ACIRANPara a reunião de sábado,

mos abaixo o programa, comchaves:

1» PAREO

da.as

1.400 metros — CrS 35.000,00t- (Compulsório) — A's 13,00 ho-ras:

ti Epílogo ,, ,. ... « 5B KS.1 |2Lema ........ 7. 56

53

SB56

(3 Dcnblru'

(4 Huntcr ..(5 Edorma

(8 Destemor 58(7 Hclenico 5R

(8 Caa-Ptian 58(9 Rábula 5R

585R

4» PAREO

1.300 metros — CrÇ 30.000,00A's 14,35 horas:

(1 Florena 5b' Ks.1 |

(2 Plnt .. ,« .. .. .. 86 -

(3 Nona .. .. 58 "

(10 Seu Aniceto .(11 Caslogcl „ --

(12 Xepur f> i> 58(13 Vibor » 58

(4 Indaba

Dama

58

56(5 uauiH ., f. .f ,|G Biculba 56(7 Ettincele 56

~~(B Islebls .. ., ,. ., bB

|9 Vlscondessa .. v .4 56(," Dona Cristina .'. .. 66

14 Elvlra ., .,(15 Maneador

5058

2" PAREO

grs-1.000 metros — (Pista dema) — CrS 40.000,00 — A's 13,30horas:

(1 Elaegl .„ .. .. «. 85 Ks.

(2 Vivianne .,. 55"Ts

Gold Mary 55 "

8' PAREO

1.500 metros — Cr$ 25.000.00 —A's 15,10 horas:

(1 Dracnla 54 Ks.1 |2 Cauteloso 32 "

(3 Mirianto .» .. •» 58 "

(4 Pequerruoha (x) .. 56 "(5 Galarln .. ,. .. .. 51 "

2° PAREO

1600 metros — CrS 80.000,00 —"Prêmio Jockey Clube de SãoPaulo" — A's 13,20 horas:1—1 Radar 81 Ks.2—2 Zodíaco 58"Ti

Marshall 60 "

Idealista 60

Albardfio 57

(1 Serra Negra .. ,

(2 Mariano

(3 Don Antonico ..

(4 Don Euvaldo ..

(5 Lily

(6 Crato

(7 Sarah Bernhardt

(8 Visigodo

6» PAREO

54 Ks,

1.300 metros — CrS 30.000,00 -A's 15,40 horas — (Betting):

(1 Lamego 54 Ks,1 |" Má 51 "

(2 Leblon 50 "

3656

Visigodo 56

3» PAREO

En-1.600 metros — CrS 30.000,00A's 13,55 horas — "Jamessor": „, ,,

(1 Impacto .. .. ,. .. 56 Ks.|2 Vardam .. .. ,.É .. 56(3 Fidalgo =2

(4 Cherlíe , .. 36 "15 Caranahy 52(G Incendiado 52

(7 Baluarte 56 "|8 El Toro |6(9 Morocho .. .. >. .« BZ

(3 Jurujuba2 |4 Taruman

(5 Cracovla

(6 Marcello 51(7 Media Luz 51

(8 Parlamento 5456(" Istar

(9 Urublxaba(10 Pilantra

4 !(11 Rio Bonito ._(" Fra Diavolo

sr,51

5451

(10 Fulano .. ,4 |11 Ouro Preto

(" Reuno ...... -et 56

5656

4» PAREO

1.500 metros — Cr$ 30.000,00— A's 14,30 horas

(1 Lovelace „ 86 Ks.

7» PAREO

2.800 metros — CrS 1OO.O00,Cfl— Prêmio "Goneral Pinheiro Ma.chado" — A's 16,20 horas — (Bet.ting):

(1 Saladito .. ,. -, ,.. 58 Ks,I" Laturno i, ,•, 52 "(2 Multiple ....<. 1 53 "

(3 Suspect .. .. ,„ „ 55 1|4 Cumberland ., .. 51 "

(5 Torpedo •» 51 "

Gallanl ., .. .. .. 56

.. .. 50

2 I

(2

(3 Toropl « ..

(4 El Campeador

(5 Argonauta ..

(6 Mediador .. ..

(7 Jeruqul4 |8 Florete

(9 Lolo ..

56

... 56

.. 56

... 56;. 56T» 56

(6 Egeu ,. ., M> m|7 Literal .. ^. .. •>(" Don José ... .. *< .»

(8 Giro .. ., v *>(!) Idealista v, ..» •> ..I(" Maeanudo .. v v(" Coraje .. J. .. A

54 »55 "51 "

BB '•52 ^

52 152 *

8» PAREO

(1 Carlos Magno ,„ „|2 Perl Perl ,. ,, ...(3 Arabiana ,*. *_ y,

(4 Carinhosa .. t? ««|5 Jacui .. ... «, v. *(6 Helper .. i_ .!.

58 Ks,52 "50 "

mmmm^m vouando ao "paddock" após o termino do trabalho matinal de ontem.

SS,! com exceleZ ação, demonstrando estar completamente firme e com possibilidades de reeditarGalopou com excelente ^ ^^ do ano passado ^^

5» PAREO

1 400 metroo — CrS 35.000,00— A's 15, 50 horas — Prêmio "Ral-ne Elisabeth":

(7 Haramun .|8 Indico .. <(9 Helenico .,

(10 Guatapara|11 Vaico ..(12 Magestade

<• ji* r,-

505850

525450

B6504B

'<,

(6 Curucaca 56(7 Arsenal J, 52

(II Vaidoso ,, ., ,, w hH(9 Irak .. .. 58

3 I

(4 Home Fleet

15 Fellcla ., .

(0 Palmosa ..

(7 Bola Azul ..

I" Camapuan .. ..

3» PAREO

55

55

55

B3

t<3

(10 Vavau ., .. .. .. ,. 54(U Joslna 46

(12 Nlght Club .. ,. 32(13 Holanda .' 34

(14 Parker 5Hl" Fanita 48

Luzeiro Quase Fora do Milhão de Cruzeiro»

1.000 metros — (Pista de gra-ma) — CrS 40.000,00 — A's 14 ho.ras:

(1 Orcstcs 55 K.S.1 u« -

12 Bicuiba 55

(3 Oistrla ,

(4 Muchaco

(5 Cangapi

(6 Sketch ..

53

(7 Senta a ±-ur,4 18 Oculta .. ..

(9 Elatl

59

555355

«• PAREO

1.400 metros — CrS 25.000,00— A's 15,45 horas — (Betting) 1

(1 Jallsco 58 Hs.(" Apianagó .. 56 "|(2 Jaguaribe .. ., ,. 58 "(3 La Mallnehe .. .. 53 "

(4 Itamogl , .. 58 -(5 Iman ,'. .. 58 "16 Abunan 58 "(7 Rábula 52 "(" Mandinga 50 "

(H Mon Ròve 58 "l!) Eton 52 "110 Pctibiriba 58(11 Bombo 52l" Alia .. .. .' 58

(12 Maracaju' 58(13 Perfilouco 50

i |14 Orot 58(15 MU-.U70 .. .. ,. .. 32(" Come On 58

x|RAIOSTOMOGRAFIAS

Exames radiologicos emresidência

Drs. Victor Cortese Renato Cortes

Diariamente das 9 às 12 edas 14 às 18 horas

Rua Araújo PortoAlegre, 70-9.° andar

TELEFONE: 22-5630

7» PAREO

1.400 metros — CrS 25.000,00A's 16,20 horas — (Bettlngli

(1 Carinho .. ,, ., ., 56 Ks.I" Saquarema ,. .. ,, 54 "(" Comendador 52 "

(2 Brazilian Star .... 54 "13 Cambuct .. ,, {, .. 54 "(4 Janela ....,./... 54 "

(5 Hipócrita .. „ „ ., 84 -16 Ariana .. ., „ 50 "(7 Irapiranga ., jj i. 4B "

(8 Estalo ., .. „ 58 "(9 Apolita i, ...... 48 MI(10 Urutus ,,.,., ., 50 "r sky......!. ?. r; st «

SHKjS»yCT>fyBfc,ytffi^q&^ ^J6Pi3M____V£jkWa%&Bf{lrÍa^E

LUZEIRO, no Canter do "16 de Julho",sob a direção ãe Edmundo Moreira. Nos

metros finais, quando o seu jóquei o exigiu a fundo, o filho de Latero mancou.

Caso não venha a ficar completamente curado, não correrá a prova do milhãode cruzeiros

EQUIRecebemos e agradecemos a

última edição da revista "Equi".O mensário hípico apresenta-

Be com a reportagem sobre araça eguiner.

ÇA&RO.BANGt)

8« PARE9

1.400 metros — CrS 30,000,00 —A's 17,00 horas — (Bettlng):

(1 Cavador 54 Ks.

(1 Aciram1 I

(2 Palmar

(3 Holkar .. ..2 4 Dynamo .. ..

15 Jcqultinhonha

56

50

595252

[ ifrf(6 Mustafá 5317 Califa 54(8 Dlolan .. .. ,. »i ,. 48(9 Jacarandi-Assu' ,, 54'10 Luctzow 54(" Saraivada ., .. 31

' Pareô — (x) — ex-Londrl-

DOUTOR JOSÉ DEALBUQUERQUE

Membro efetivo da Sociedadede Sexoiogia de Paris

DOENÇAS SEXUAIS DO

QUEJIDO JA' EMENTRAINEMENT

O cavalo Qucjido, que emfins da semana última aqui che-gou, procedeu ontem, ao seuprimeiro exercicio na Gávea.

Montado pelo jóquei ArthurAraújo, o novo pensionista deHenrique dc Souza passou a mi-lha, suavemente, marcando onos30 cronômetro 1C3 segundos.

Impressionou bem o carrei-rão desse platino.

fflOOB1 N QM-tmGRANADOiTÓNICAlAPERITUA

F 0 R T l F I C A H TE

PASSOU A NOVODONO

O sr. Adherbal S. Bastos aca-ba de vender ao sr. Moisés Lu-plen a égua Cavinuva.

A filha de Tapajós, que con-tinuarà alojada nas cocheiras deLuiz Tripodi, continuará aindapor algum tempo a sua campa-nha na Gávea, devendo maistarde ser enviada para o Para-ná, a fim de ser aproveitada

I na reprodução.

XV HANDICAPESPECIAL

Os pedidos de chamada parao XV Handicap Especial, a de-niminar-se Bcrnardino Moreira,de Andrade, programado parao dia 30 do corrente, com o pre-mio de CrS 60.000.00 e na dis-tància de 1.600 metros e quese destina a animais de qual-quer país, de 3 anos, e maisIdade, que não tenham ganhomais de CrS 150.000,00, nesteano, em prêmios de 1.° lugar, nopaís e no estrangeiro, serão re-cebidos, na Secretaria da Co-missão de Corridas, até às 17horas do dia 20 do corrente.

ESTREANTESCURUCACA — fem. cast. 7

anos, R.G. do Sul, por Falan-gista e Camellita, de criação dasra. Corina Franco Garcia e depropriedade do sr. Lauro Au-gusto de Souza. Tratador Ju-lio Canales.

SUSPECT — masc. zaino. 4anos, Argentina, por RustonPashá e Sospecha, de importa;ção e propriedade do sr. JoséBuarque de Macedo. TratadorHenrique de Souza.

MARCELLO — masc. zalno,5 anos, Rio Grande do Sul, porMarimam e Bibiana, de criação |do sr. Pedro Olímpio Pires e depropriedade do sr. Jayme San-tos. Tratador Bertucio B. Car-vlaho.

FELICIA — fem. cast. 3 anos,Pernambuco, por Diagoras eAcutanga, de propriedade do sr.Arthur Herman Lundgren e dccriação do Espolio F.J. Lund-gren. Tratador Eulogio Morga-do.

VIGOR — masc. zaino. 7anos, Rio G. do Sul. por VI-boron e Chocambá, de criaçãodo sr. J.A. Flores da Cunha edc propriedade do sr. SinvalMachado. Tratador GonçalinoFeijô.

MUCHACHO — masc. cast. 3anos, E. do Rio, por Álibi eOlindabla, de criação do sr.José da Costa Guerra e de pro-priedade do Stud Macnub. Tra-tador Euclides F. da Silva.

R/0eS.P/M&UMPOSà

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(í icí:::stw WX MAtO f-fl. 1927 XI VAR66

9UART7\S-SEXTAS E DOMINGOS ¦

l RIO-5.PAU10PAKANAGUÁO0INVIIHTA0AI E VOLTA

Informações e reservas: Av. Rio Branco, Lsq.

Santa Luzia -- Encomendas. Av. ChurchiU, IO9-

Tel. 52-3700 — Rede interna

SE O RUMO É SUL, O TRANSPORTE É VA»

DE NOVO EM FUNCIONAMENTO O 'CAIXÃO DE Gri-Kurdo voltou as disputas na ponta dos cascos...

E com ele o "Caixão de Gás" enfiou mais uma.Os sabidos arrumaram-se direitinho nas patas do

pilotado de Salomão Ferreira que, em todo o per-curso, não se apercebeu dos adversários. Odon mes-mo com o Rigoni não levantou as patas do chão e oRomano, nem siquer confirmou sua ultima apresenta-

HOMEM5«a do Rortrig, 98, de 1 ti 6 hs. ção quando deu trabalho ao Odon e .Osculq^

KURDO venceu de galopinho pegando os após-tadores de surpresa — E o pobre do PedroSimões foi barrado da Coudelaria Jabour

Nem o Fairplay ganharia do defensordo Stud Euvaldo Lodi

O "turfman' Jorge Ja- 1 curou o seu treinador

patricio que tudo fez mas I O pensionista deX ^que nada surtiu efeito pa- miro Pereira e.s

er{en-gará pelo fracasso do Ro- conta e. quem nao ymano. Acreditamos que ce ao "Caixão de oa- i.,.

isso não se torne realida- brou a cara em alta.^v 4„ Veiamos se na I

de, uma vez que ganhar do 1

bour é que não gostou na-da da corrida do seu defen-

\sor.. Após o pareô pro-

lhe disse que não mais fa- ;lasse em Pedro Simões. O

1 pobre coitado do bridão l nem o Fairplay..

apresentação o aen¦¦¦¦¦¦ ...Kurdo, pela maneira com 1 gtU(j EUValdo Lodique chegou ao vencedor, j mará a corrida de

go ultimo!

\J3»

inimiif«rini iinii unwiiiniinr ^55^i^^^ mmwiiww "'' ¦¦ :.•.<¦:,:.:.,,, |.;.,-...-^, ¦:;;;¦ i,;;. ¦¦/ v; y^ ¦¦ .::>.:,;.-.'¦¦ ..¦ -. :';'.y..i.;.v.--.r ¦¦¦'¦:..::¦¦::í-y-y¦¦:.'¦¦. _ IIHWHIIIIillllHMIIHIIIIIIIIiimil

DIÁRIO CARIOCAS Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

DECLARA O DIRETOR DA FEDERAÇÃO DE PUGILISMO:

'Hélio Graciee Caribe Fizeram Uma PalhaçadaLutou Doente o Baiano -As Bravatas do Sr. Hélio

Gracie - Enorme Assistência Na Escola de E. Física

O baiano Caribe escuta, enquanto Hélio Gracie falaao microfone

Orno estava anunciado reali-zov.-se ontem na Escola do Edu-cação Física a exibição de "jiu-iitsu" entre Hélio Grade e osou desafiante o baiano Cari-bé.

Um poucos minutos I-IelioGrr.cio não teve diíiculdr.íe em

liquidar o adversário com umestrangulamento.

Mas cumpre acrescentar queo desfecho da luta — o prin-cipalmente a sua realização nãopareceram de todo normaisconforme o que apuramos nolocal.

1-SE HOJE O CAMPEO-NATO DA EWiSÀO DE ACESSOEncerrar-se-á hoje a disputa

do Campeonato da Divisão deAcesso, certame que tem porfinalidade classificar o seu vòn-reJai- para disputar o Campeo-nato Carioca de Basket de 1951.

Neste ano, coube a vitória econseqüente classificação à Ia.Divisão ao S. C. Mac!:enzietiuj vein Oe concluir, invicto,a sua campanha na Divisão de

Acesso. Hoje, o clube Da R.Dia3 da Cruz, com o titulo ga-rantido, fará a sua despedi-das do certame secundário daF. M. B., jogando na quadrada Ilha do Governador, contraa equipe representativa do Je-quiá. A etapa derradeira dareferida competição compormais dos seguintes jogos:

Imperial x Guaira e Aliadosx Atlética Carioca.

FALA O DIRETOR DA FE-DEtfAÇAO DE PUGILISMO

O Diretor da Federação dePugilismo sr. José Ernesto Ro-drigues falando à nossa repor-tagem declarou taxativamente:— Essa luta foi uma palhaça-da e não podia ser realizada.Para começar nenhum dos doislutadores são registrados na Fe-deração.

A Federação não teve conhe-cimento da luta e nem deu au-torização para a sua realização.Não houve controle médico doslutadores. Nada foi feito. E osr. Caribe não estava visível-mente em condições de lutar.AS BRAVATAS! DO SR. HÉ-

LIO GRACIEO baiano Caribe — visível-

mente inferior ao sr. HélioGracie, entrou no ringue visi-velmente capengando. Decla-rou-nos ele qus se acidentaraontem num treino, e que pe-dirá mesmo aos irmãos Gra-cies a transferencia da luta,o que não foi. aceito.

Por sua vez os irmãos Gra-cies declararam ao microfone,em plena Escola de EducaçãoFísica que não acreditavam nacontusão do lutador Caribe,acrescentando t e s t u a lmente:"Ele está tentando fugir aocombate".

Depois da luta, o sr. HehoGracie, acintosamente, com ointuito de humilhar o seu ad-versário propôs lutar com umbraço amarrado o que eviden-temente não foi aceito.

Continuou o sr. Hélio no seudiscurso, decla rando-se cam-peão nacional. Mas o sr. JoséRodrigues, com a autoridades

A esposa fugiu com ofiíhinho

Antônio Nazareth da Silva,contínuo da Cia. SeguradoraBrasileira, residente à ruaMarquês de Sapucaí, 37, foiabandonado há 3 dias pela suaesposa, a doméstica Nadir daPaixão, brasileira, parda, de 20anos, que levou em seu poder otllhinho do casal, de nome An-tônio Carlos e que tem apenas2 anos de idade.

Depois de comparecer à Po-llcia, que o aconselhou a pro-curá-los para voltar mais tar-de, Antônio Nazareth faz umapelo aos nossos leitores, casovenham a saber do paradeiroda esposa e do fiíhinho, no sen-tido de que lhe dêem notíciaspara este jornal ou para sua re-sidência.

de diretor da Federação, decla-rou-nos que não existe campeãobrasileiro de "jiu-jitsu", e queo" sr. Hélio Gracie nem é re-gistrado na Federação.

ENORME ASSISTÊNCIAÉ inegável o prestigio do "jiu-

jitsu" entre nós.Apesar de pouco anunciada,

a luta teve a presenciá-la umaenorme assistência que lotoucompletamente a Escola de Edu-cação Física.

Foi pena que o espetáculonão tivesse um desfecho nor-mal. Porque — além de sermais fraco que o sr. Hélio Gra-cie — o baiano Caribe estavavisivelmente em precárias con-dições físicas.

Não temos duvidas que elenão é adversário para HélioGracie. Mas é uma crueldadeexpô-lo daquela maneira, prin-cipalmente contra um lutadorda marca de Hélio Gracie.

Mas o mais extranhávcl eque estava presente o Delega-do Pereira da Costa, assistin-do uma luta não autorizada pe-Ia Federação de Pugilismo.

Afinal quem dera a ordempara a sua realização?

A Federação não foi, comodeclarou o seu Diretor."*E a Policia, pode ordenar arealização de um espetáculo semconsultar a Federação?

Esperemos a palavra do dele-gado Pereira da Costa.

Hélio prepara o estrangulamento. O baiano resistiu apenas 3 minutos

Depois da luta, Hélio Gracie fala ao microfone, pro-pondo lutar com um braço amarrado

,nSEXTA-FEIRA NA "PEDREIRA

FLAMENG TLÉTDECIDIRÃO O CAMPEONATO DAFaltam cinco rodadas para o

conclusão do Campeonato Ca-rioca de Basquetebol e ao quelado indica o certame será de-tinido depois de amanhã, quan-do os líderes Atlética do Gra-jau e Flamengo estarão frentea frente no estádio "Hugo Pa-dula",

Acredita-se que atleticanos erubro-negros jogarão a sua car-tada decisiva, representando avitória nesta noite, o titulo decampeão carioca ae 1950. lgua-hrVs nn ponta do campeonatocom o mesmo numero de vitó-iv.3 ii derrota, o vencedor desexta-feira terá se Isolado, naliderança, avantajando-se sobre-modo para a conquista do cetromáximo. Por tudo isto, a grau-de contenda entre Flamengo eAtlética tem uma significaçãotpda especial, justificando-se as-sim o enorme interesse quevem despertando nos nossosn-.eios esportivos.

A classificação atual no Cam-peonato de Basquete é a seguin-te:

l.° — Flamengo e Atlética —14 vitórias e 1 derrota.

2.° — Botafogo — 10 vitóriaso 5 derrotas.

3.° — Fluminense — 0 vitó-rins e 6 derrotas.

4.° — Vasco — 8 vitórias e" derrotas.

5.° — Tijuca — 7 vitórias e7 derrotas.

6.° — Grajaú T.C. — 6 vi-tórias e 9 derrotas.

7.° — América — 5 vitóriase 11 derrotas.

8.° — Riachuelo — 2 vito-rias e 15 derrotas.

9.° — Sampaio — 15 derro-tas.

Alfredo Mota, do Flamengo,continua a liderar os "cesti-nhas" com 195 pontos, seguidode Osvaldo, do América, com185 pontos e Plutão do Vas-co, com 176 pontos.

Para a conclusão do Cam-peóhato Carioca de Basquetebolfaltam ser realizados os seguin-tes encontros:

Dia 21 — Atlética x Flamen-go, América x Tijuca e Riachue-lo x Vasco.

Dia 24 — Fluminense x Bo-tafogo, Riachuelo x Vasco eAmerica x Tijuca.

Dia 28 — Flamengo x Ria-chuelo, Grajaú T.C. x Atléti-co do Grajaú e Sampaio x Fiu-minense.

Vasco x Flamengo, Tijuca xBotafogo e Atlética x Flumir.en-se.

Dia 4 de Agosto — Vasco xTijuca, América x Grajaú eSampaio x Riachuelo.

ÍCACIDADE

NOTICIÁRIODA C.B. D.

Compareceram ontem a sedeua entidade máxima, os srs. Flá-vioCostao Vicente Feola, quejunto ao sr. Irineu Chaves esti-'eram tratando de assuntos re-'.icionados a dispensa dos joga-•ores que integraram a seleçãonacional.

Seguem hoje às 6 horas para'--•locolmo os jogadores suecos1w brilhante figura tiveram nocampeonato Mudial de Futebol,"otendo o terceiro lugar den-!re 13 participantes e em suamaioria profissionais, apesar desuas condições de amadores.

Na dependência de pasnEancos jogadores espanhóis ainda"io fixaram a data de regres-ío para Madrid.

O sr. Flavio Costa, oniemna C.B.D. adiantou aos jor-nalistas que apesar do resulta-do final do Campeonato Mun-dial de Futebol, continuam achegar a São Januário inúme-ras propostas do exterior, con-vidando o Vasco para tempo-radas internacionais.

Ainda estão no Rio, Nena eAdãozinho e tão pronto consi-Ram passagens retornarão aoRio Grande do Sul. Na tardede ontem estiveram na sede dnC.B.D. tratando junto aos pa-redros de providencias com res-peito ao regresso.

Foram licenciados até o dia30 do corrente todos os jogado-res do Vasco que integrarama seleção brasileira.

^B&a^ft'vlv* i'¦?¦ m^^:'^y'<'->y^mmm\m\mmm^ mm mmXmVm\mmm\ W^aWmmlOl ívSf;' *í'¥$:>''-':' íaHwL AMm| HM

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mmTrar'' ^^^J^ 4m\mammm\\m\mmmu imW ^B^^Í^P^^^P!& W^M ^Hr2^H

NATAÇÃO

O Concursouatico

ão Bangu A. C.Na tarde de sábado próximo

serão iniciadas as eliminatóriaspara o 1.° Concurso Aquáticoda Temporada sob o patrocíniodo Bangu A. C. I

Essa reunião natatória queostá movimentando os meiosaquáticos reúne todos os filia-dos da Federação Metropolita-na de Natação.

OCR. Icarai foi o clubeque maior número de inscritosapresentou, seguido pelo "ben-jamim" da aquática, que é jus-lamente o clube suburbano,que conta com 70 defensores,sendo que o clube de Niterói,disputará as eliminatórias com72 nadadores.

Na tarde de sábado, tendo co-mo local a piscina do Guana-bara, serão realizadas as eli-minatórias para as classes deJuvenis - Juniors, Juvenis-Se-niors e Aspirantes.

Domingo pela manhã serãolevadas a efeito as restantesprovas para as classes de Peti-zes, Tnfantis, Meninas-Petlzes, eMcninas-Infantis.

As provas de sábado serãoiniciadas ás 15,50 e as de do-mingo estão com o horário mai -cado par aás 9,30.O SANTA TEREZA APRESEN-

TOU OS SEUS JUIZESO Santa Tereza Piscina Clu-

be oficiou à F. M. N. desig-nando os seus juizes para atemporada 1950-51.

São os seguintes os nornt-sapresentados pelo clube da co-lina: Sarlos Alberto Souza Pi-nheiro (nosso brilhante conírn-de da Folha Carioca). GeorgoTakahashi, Ary Waddington eCarlos Aurélio Abrahâo.

No próximo dia 31 do corren-tê na sede da Federação Me-tròpolitana de Natação, ueràrealizada a cerimônia de entre-ga dos diplomas e prêmios con-quistados na temporada passa-da pelos atletas e clubes filia-dos à entidade carioca.

Dessa solenidade apenas umsenão temos a lamentar, qualreja a ausência dos verdadeiroscampeões dc watcr-polo, pelomotivo de não estarem aprova-dos os jogos do CampeonatoCarioca. <

Us membros da 1." Missão Rural ãe Educação de Aãul-tos, que percorrerão o interior cios diversos Estados,organizando e prestando assistência às populaçõesrurais, quando faziam suas despedidas ao ministro da

Agricultura

INICIADO O III CURSOANUAL DE CIRURGIA

Apanhou dos guardasQuando saltava, na manhã de

ontem, de um trem na estaçãoBarão de Mauá. o funcionárioda Caixa Econômica Federal.Rito de Melo Azevedo, de 27anos, preto, residente na loca-lidado de Imbaric, no Estadodo Rio, foi abordado por doisguardas ferroviários da TheLeopoldina Railway, que lhepediram a passagem. Exibindo,então, o seu passe livre, nsguardas, inexolicavelmentequiseram prendê-lo. alegandohaver ele se portado inconvc-nientemente na gare. Logo emseguida, passaram os guardas angr^-lo, indiferentes aos seusprotestos.

A vítima que apresentavavárias equimoses polo corpo,foi socorrida no Posto Centralde Assistência, onde, depois depensado, narrou todo o aconte-cido, ao investigador ali dc ser-viço, o qual o removeu para ari-.legacia do 15° Distrito Poli-ciai.

O comissário Serpa, registrouo fato, e instarou inouévit.o. Fo-ram enviados ao Distrito doisofícios, um da Leopoldinaacusando Rito e outro da CaixaEconômica, deplorando a in-justificável atitude dos guardas.

Sob a orientação do professorFernando Paullno e com a colabo-ração de seus assistentes, está sen-do realizado na Casa de Saúde SãoMiguel o III Curso Anual de Ci-rurfila, com grande trequência porparte de módicos desta capital edos Estados, e cujo programatranscrevemos abaixo:2,"-FEIRA. 17 DE JULHO DE 1950

0,30 — A resDonsabilidade do ci-rurgião em face dos progressos dacirurgia. Mortalidade operatória.Instalações e equipe necessárias Avigilância dos operados. Importãn-cin da enfermagem.

D.an — Demonstração prática sô-bre o material necessário o a tec-nica de venocllse de soro, plasmae hldrolizndos rio proteiina.

11,00 — Apresentação de casos deesofagectomia c gastrectomin to-tal.

18.00 — Interpretação de radio-grafias de afecções do estômago,e duodeno. Ulcera, câncer, estorna-go operado.3.'-FEIRA. 18 DE JULHO DE 19".0

8,30 — Equilíbrio hídrico e sali-no cm cirurgia. Bases teóricas. Ex-periência adquirida na Can cieSaúde São Miguel.

D.30 — Demonstração prática sô-bre preparo dos conjuntos, isentosde pirogônio, para transfusão desangue e venocllse.

11.00 — Apresentação de casosilustrativos sobre o controle doequilíbrio hídrico c salino no póst-operatórlo.

18,00 — Demonstração prática :;ô-bre a técnica da medida do hema-tócrito e dosagem de hemoglobinae protelinas para controle dos re-cem operados.4.«-FEIRA. 19 DE JULHO DE 1950

8,30 — Equllibrio calórico e pro-teico em cirurgia. Bases teóricas.Experiência adquirida na Casa dcSaúde São Miguel.

9,30 — Apresentação dc casosilustrativos sobre o controle doequilíbrio calórico e proteico cmcirurgia.

11,00 — Demonstração prática sõ-bre classificação de grupos san-guíneos. colheita e transfusão ciesangue conservado.

18,00 — Interpretação de radio-grafias de afecções pulmonares,abeesso. câncer, bionquiaetasin, tu-mores do mediastino.5.«-FEIRA, 20 DE JULHO DE 1930

0,30 — Intervenções cirúrgicas.Demonstração prática r.ôbre anes-tesia por gases c medicação du-rante o áto cirúrgico.6.«-FEIRA. 21 DE JULHO DE 1950

8.30 — Itcscecções pulmonares.Indicação, técnica c rev.tltado

operados de lobectomi» e pneu-mectomia.

11,00 — Demonstração prática sô-bre o material necessário e a téc-nica da aspiração traqueal e dabroncoscopia.

18,00 — Interpretação de radio-grafias de afecções pulmonares.Abeesso, câncer, bronquiectasia,tumores do mediastino.SÁBADO, 22 DE JULHO DE lüSO

0,30 — Técnica das coleetomias.Cuidados pré c pós-operatórios.

9,30 — Apresentação de casoaoperados por ca-.cinoma do colon.

11,00 — Demonstração prática cô-bre o material necessário c a tíe-nica dc intubação gastro-lntestlnal.Sonda cie Lcvln o de Millcr-Abl-nt.

10,00 — Interpretação de radio-grafias de afecções do colon, co-lite, carcinoma. divortlculos.2."-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1950

8,30 — Litiase da via biliar pin-cipal. Diagnóstico. Técnica opera-tória. Cuidados pós-operatóriosgerais e locais nos casos de circ-nagem do colédoco.

9.30 —- Interpretação de radiogia-fias de afecções das vias bill: -cs— Colescistografia — Colangiorra-fia operatória e pós-operatória.

1,00 — Demonstração pré'icasobre a técnica de colanglograflapós-operatória.

18,00 — Interpretação de radio-grafias de afecções das vias bilin-res.3.»-FEIRA. 25 DE JULHO DE 19:0

5,50 — Intervenções cirúrgicas.Demonstração prática sobro o ma-terial necessário e a técnica ciaoxigenioterapia pós-operatória.•!.»-FEIRA. 20 DE JULHO DE 1930

8.30 — Flobotromboses e trombo-ricbites. Estado atual da questão.Experiência adquirida com a me-riida sistemática do tempo de pro-trombina antes e depois das oj-»-rações.

9,30 — Demonstração prática rõ-bre o material e a técnica da me-dida cio tempo da protrombina —aplicação clinica da Hcparlna eDicumarol.

11.C0 — Demonstração práticasobre n mebilização precoce dosoperados.

18.00 — Interpretação de racüo-grafias dc afecções urológicas —Uretrografias c clstografias cm ca-sos do estenose, divortlculos e tu-r^nres.

9.30 — Apresentação de esos 1983 — Rio.

CORRESPONDÊNCIAToda correspondência sobre

Easitct-Ball eleve ser endereça-da ao nosso redator MaurícioNaslausky — DIÁRIO CARIO-CA — Av. Presidente Vargas,

EXCURSIQNISMO

PROGRAMA PÁRA SÂBÂOO E DAlfredo Mota (n. 20) e Algodão (n. 3) quando e:;i ação no jogo com os norte-americanos ão BYU. Depois ãe amanhã, o Flamengo contará com a colaboraçãodestes dois destacados jogadores pc ! disputar com a Atlética a partida deci-siva que apontará o campeão carioca ,.c basquetebol de 1950. Assim como a A. A.do Grajaú confia e deposita todas as suas esperanças em Rui de Freitas e He-Unho, o Flamengo tem em Alfredo e Algoáão as suas figuras máximas para a

conquista ão tri -campeonato

UnlNulA direção do Centro Excursionista estabeleceu, para sábado e dominço pró-

ximos, o seguinte programa de excursões:Dias 22-23: Escalada do Nariz do Frade (Teresópolis), sob a direção do

sr. Edmundo Braga;Dia 23: Escalada da Pedra do Can tagalo (Niterói), sob a direção do sr. An-

tonio Ivo Pereira; escalada do Irmão Menor do Leblon, sob a orientação dossrs. Augusto Rosadas c Severo Rosadas; escalada do Sitio do sr. Eduardo Mei(Barão de Javari), Estado do Rio, sob a chefia do sr. Arduino Saboia de Amorim.

CM. A - SE%/

Sera instalado hoje, emCuritiba, o Congresso doCampeonato Brasileiro deBasketball Juvenil e Femi-''--• A~suntos H° imnor-taucia referentes ao bola

ao cesto serão debatidos, i AMANHA: PARANÁ XIobservando-se que a FMB U>- FEDERAL. INICIAN-será representada pela »a i DO °_^^^?NATO

i"E:'uMAOvice-presidente, sr. Ed- j„ com a íst03.mundo Vieira-

ração Brasileira de Bas-keíball. o Campeonato Fe-minino será iniciado ama-nhã. no ginásio de Espor-tes do Clube B. Paranaen-

m m r

HOJE A INSTALAÇÃO DOCONGRESSO

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I

equipes reorssentaíivas do j dc rcm-do com a tabela da"l e cb Parr="':. ! C3D. iriciar-se-á o certa-

gos: Sergipe x Estado doRio e São Paulo x Sar.ta

{ia elaborada p_ela Çoníede-' se com p encontro entre as ' Degois de amanhã, ainda I me de juvenis com os jo-1 Catarina. O quadro carie- j buco.

ca estreará ro dia 22 con-ira o conjunto de Pernam-

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DECLARA FLAVIO COSTA:

A IMPRENSA FOI A CULPADA DA DERROT

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As Razões da Derrota -"A Imprensa Precisa do Futebol Para Viver e Cumpre Reavivá-lo''

0 sr. Flavio Costa, esquecido de todos os beneficios que recebeu da Imprensa,

procura salvar-se, atirando sobre ela a culpa da ãerrota. È' um gênio o senhor

Costa. Antes, prometia vitória. Poãia conquistá-la. Depois, atira a outrem a culpa

da derrota. Era natural que isso acontecesse. 0 sr. Flavio Costa já deve estar

cansado de perder a última batalha. — REMEMBER Santiago, Buenos Aires,

Montevi ãéu, etc.

"A derrota do seleciona-do brasileiro teve no ex-cesso de otimismo propala-do pela Imprensa a suamaior causa". Disse Fia-vio Costa na tarde de on-tem na sede da Confedera-ção Brasileira de Despor-tos. .

"Os jogadores do Brasilembora procurassem nãose deixar influenciar, pisa-ram o campo com as res-ponsabilidades multiplica-das", completou.

FOI CONTUDO UM\\ GRANDE FEITO

Mais adiante o técnicoda seleção nacional diziaque o feito do Brasil podeser considerado um gran-de feito.

— "A repercussão no es-trangeiro atesta o que di-go.

Aqui houve uma justadecepção, mas não restaduvida que a campanha.daseleção brasileira foi bri-lhante".

A RECUPERAÇÃO CABEÀ IMPRENSA

.— "O futeboj não devemorrer por causa de umaderrota. A vocês da Im-prensa cabe reaviva-lo.Afinal vocês precisam de-le. É interesse de vocêsfaze-lo voltar ao que era".

O SR. FLAVIO COSTAPROMETEU A VITORIA— CULPA A IMPRENSA

PELA DERROTA

O sr. Flavio Costa es-

queceu que cabe exclusi-vãmente ao técnico prepa-rara psicologicamente osjogadores. O papel da Im-prensa — e ela o cumpriu

Ern Campos o"Five",,do Fluminense

Serão festiva e carinhosamen-te recepcionados em Campos, nopróximo sábado, os componen-tes da equipe de basquetebol doFluminense. Nesta próspera esimpática cidade iluminense, oscestobolistas tricolores farãouma exibição frente ao Auto-movei Clube, reinando, emCampos, grande expectativaem torno desta partida int-.res-tadual.

Segundo informações piocé-dentes de Campos, a equipa doA. C. F. que obedece a orien-tação de Afranio Maciel, estátécnica e fisicamente preparadapara enfrentar o Fluminense.Conta b quadro ouro-azul cam-pista com valores dos mais ex-pressivos do bola ao cesto doEstado do Rio, entre os . quaisdestacamos Hugo, ex-integran-te do "five" do Flamengo, San-ta-Fé, Almir, Jorge e outros.

Halterofilismo

— é o relato único e ex-clusivo da verdade. O se-lecionado estava perfeita-mente em condições devencer qualquer adversa-rio. Era o favorito absolu-to. Por que não venceu?

AS RAZÕES DA DER-ROTA

O que faltou e o sr. Fia-vio Costa esquece, foi umaordem para que o timeapós a conquista do pri-meiro tento voltasse asatenções para a defesa,procurando manter a van-

tagem conquistada. Se jui-ga que o trabalho da Im-prensa ludibriou nossosjogadores, a ele não enga-nou, nem deveria ter en-ganado. A ele cabia darordens ao quadro. Exclu-sivamente a ele. Não aimprensa que na hora dojogo permanecia muda,torcendo como* qualquerum pela vitoria do quadropreparado pelo sr. FlavioCosta.DEPOIS DA DERROTA

OS INSULTOSQuanto a dizer que a im-

prensa precisa do futebolem projeção está equivo-cado também. A impren-sa vai de encontro aos fa-tos. Não os cria. Rela-ta-os. Comenta-os somen-te. Ele sim, o sr. FlavioCosta, precisa do futebolna ordem do dia, pois éprofissional do futebol edele vive. Os repórterese redatores esportivos sãojornalistas.

Ocasionalmente, servemao futebol.

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A VITORIA DE LA MOTTA

O CampeonatoNacional Terá

Inicio Esta NoiteCom inicio às 20,30. horas, no

Ginásio do Instituto Nacionalde Surdo-Mudos, realizar-se-á,hoje e amanhã, o CampeonatoNacional de Levantamento dePeso de 1950.

Concorrerão os principais clu-bes dos maiores núcleos desseesporte. Entre as diversas equi-pes que disputarão o titulomáximo, ressaltam-se três fa-voriíos — dois do Rio de Ja-neiro: Ginásio Força e Saúdee Ginásio de Pesos e Alteres,e um de SSo Paulo, o ClubeHercules.

Entre essas, equipes decidir-se-á a posse do troféu Bra-sil, de 1950.

COM JUVENAL E BIGODE OFLAMENGO TREINOU ONTEM

3X1 PARA OS SUPLENTES, O RESULTADO DA PRÁTICAÇ-ijcjgj/iDiárioCarioca

SECÇÁO&mi.Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 19 de Julho de 1950

XADRÊS

INICIA-SE HOJE OCAMPEONATO CARIOCANA SEDE DO CLUB MUNICIPAL A l.aRODADA — CONVIDADO O PREFEITO

Preparando se para o Cam-peonato Carioca, a direção téc-nica do Flamengo realizou natarde de ontem na Gávea, maisum exercício coletivo.

O ensaio teve como atrativoas participações no mesmo, deJuvenal e Bigode, que imedia-lamente após a dispensa da C.B. D. foram integrados, semao menos gozarem alguns diasde licença.

For 3 a 1, us titulares fòrãmbatidos pelos suplentes, tendoGago (2) e Gringo assinaladoos tentos dos reservas enquantoque Lero, marcou o único"goal" da equipo principal.

Os quadros formaram assimconstituídos: .

TITULARES: — Antoninho;Juvenal e Bigode; Job. Bria e

Beto; Aluizio, Arlindo, Hélio,Lero e Esquerdinha.

SUPLENTES: — Cláudio;

Valdir e Miguel; Osvaldo, Né-lio e Bebeto; Hamilton, Gringo,Gago, Moacir e Eliezer.

F. M. F.Reunir-se-á hoje, o Tribunal

de Revisão, da Federação Mc-tropolitana dc Fuleból para jui-gar o recurso interposto pelojogador Miguel, do Bangu. Er-radamente este zagueiro ficouvinculado ao seu clube por de-terminação da diretoria da en-tldade. Pretende o advogadode Miguel, que é o seu própriogenitor, demonstrar que a de-cisão dada é ilegal.* • »

Chegou o passe do jogador

Aloisio Benedito da Silva, dáFederação Fluminense, para oOlaria. • *

Somente na próxima semana6e reunirá o Conselho Arbitraipara tratar da aprovação da ta-bela para o certame carioca deprofissionais. * «

Pretendem o Botafogo e oFluminense disputar um jogoamistoso na tarde de sábadovindouro, nas Laranjeiras.

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A DERROTA DO CAMPEÃO AAÜNDBAL DE CATCH

A Federação Metropolitanade Xadrez, dará início hoje, aoCampeonato por Equipes doDistrito Federal a partir das20,30 horas.

Estão inscritos no torneio, oFluminense, Clube de Xadrezdo Rio de Janeiro, Ollmpicu,Municipal, Circulo Enxadrisli-co da Amizade, Associação Atle-tica Banco do Brasil, Grajaú T.Ce Conjunto do Ministério daFazenda.

A rodada de hoje terá comolocal, a sede do Clube Munici-pai, gentilmente cedida pelasua diretoriaCONVIDADO O PREFEITO

O General Ângelo Mendes dcMorais. Prefeito do Distrito Fe-deral, foi concidado para a so-lenidade de inauguração do tor-nêlo. Sabe-se que o Prefeitoalém de cultor do nobre des-porto, tem incentivado sobre-modo o desenvolvimento do xa-drez em nossa cidade.

ENXADRISTAS DE NO-MEADA

Exibir-se-ão nas partidas doTorneio, enxadristas de nomea-da. como. João de Souza Men-des. Nelson Dantas. ThomazPompeu Acloli, Orlando Rcças,

Luiz Gentil, José Mangini, Fer-nando Vasconcelos, José AdailGondim, Sabino Ribeiro Júnior,e o húngaro João Baliko.CAMPEONATO NO CLUBE

DA AERONÁUTICACumprindo o seu programaenxadnstlco de 1950, o Clube

de Aeronáutica realizará, emsua sédc social, à partir das 20horas do dia 2Í do corrente, oseu 1.° Campeonato de Xaderz,com a participação "hora-con-cour" de alguns mestres brasi-leiros. São convidados a parti-cipar todos os enxadristas daAeronáutica, a fim de concorre-rem ao seu titulo máximo. Aovencedor do Clube será conce-dido o prêmio Aboim de 1950,o qual ficará em posse defini-tiva do enxadrlsta que manti-ver o título por dois anos con-secutivos.

Ao mestre brasileiro melhorclassificado o Clube ofereceráum valioso prêmio e ao enxa-drista da Aeronáutica não só-cio do Clube vencedor da pro.va reberá o título de Campeãoda_ Aeronáutica, além .de umprêmio. As inscrições acham-se abertas até o dia 22 do cor-rente, às 12 horas, na sede doClube de Aeronáutica, à ruaÁlvaro Alvim n.° 21, 15.° andar.

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O campeão Jack La Motta derrotou nUiâamente o "challenger" Tiberio M'dri,ãepois ãe uma violenta luta em 15 rounds. A decisão foi tomada por unanhúdade

DOMINGO NO MUNICIPAL

FLAMENGO X BANGÚ EMPAGAMENTO DO PASSE DE ZIZINHO

Assentado Para Domingo à Tarde o Interessante Amistoso -Terminado o certame Mun- i sas.rosa queda da seleção brasi-

dial com a decepcionante e dc-1 ra. voltam os clubes a tratar de

WATER-POLO

EM AÇÃO OS TRICOLORES

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Rocca, considerado o campeão mundial de catch, perde para o seu adversário,depois de levar uma surra tremenda. Mas não valia o título

Na noite de hoje será trava-da na piscina do Fluminense,a aguardada pugna de nosso"polo Aquático" tendo comocontendores as equipes do Flu-minense F. C, denominadas"Fluminense" e "Tricolor".

Trata-se de uma peleja "en-tre família", não resta a menordúvida, mas em que é patentea rivalidade dos dois conjun.los, isto porque ambos desejamir para a ponta da tabela doCampeonato.

A partida de hoje que seráem prosseguimento ao Cam-

peonato Quadrangular de Wa-ter-polo, será iniciada às 21 hs.,e promete transcurso movimen-tado sendo grande a expectati-va reinante nos meios aquáti-cos.

AMANHA A REUNIÃO DOCONSELHO TÉCNICO

Será realizada amanhã, às17,30 horas, na sede da Federa-ção Metropolitana de Natação,a reunião do Conselho Técnicode Water-Polo.

Transferida de segunda-feira última em virtude de fal-ta de número, a projetada reu-nião da tarde de amanhã, seráde magna importância, isto emface de tratarem os conselhei-ros de assuntos atinentes à

aprovação das súmulas dos jo-gos do Super-Campeonato, atéesta data sem solução.TREINAM HOJE AS EQUIPES

DO VASCOSerá levado a efeito na noite

de hoje o treino das equipes dewater-polo do Vasco da Gama,tendo como local a piscina doFluminense F. C.

O treino que será iniciação às20,30 horas contará com a pre-sença dc todos os amadores doclube cruzmaltino que assim sepreparam para os CampeonatoTijucano e o Torneio Aberto, daF. M. N*.

suas equipes para o campeona-to da cidade á começar no dia6 de agosto próximo.

Entre os grêmios que vêm eepreparando com afinco paraaparecerem com destaque napróxima temporada, podemosdestacar Flamengo e Bangu, osquais já na tarde de domingosurgirão no gramado para uminteressante amistoso.

Conforme já é do conheci-mento do público, o prelio a serlevado a efeito no majestosoEstádio Municipal será o pri-meiro da série de duas pelejasassentadas entre os dois tradi-cionais grêmios, cm pagamentoacTpasse de Zizinho, cuja trans-ferencia para o grêmio de Mo-ça Bonita, se constituiu nomaior acontecimento dos ulti-mos tempos dentro do futebolmetropolitano.

EGRESSAM OS CAMPEÕES DO MUNDO

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Com destino a Montevidéu,deixaram ontem o Rio os cam-peões mundiais de futebol — osuruguaios.

A representação oriental ain-da sob os efeitos entusiásticosda grande conquista e de pos-se do cobiçado e tradicionaltroféu, partiu emocionada.

A nossa reportagem teveoportunidade dc palestrar comos dirigentes e "cracks" cam-peões no aeroporto.

Tmci_>lmente falou-nos o téc-nico Juan Lopez:"Já posso encerrar a minha

carreira esportiva. O feito dosmeus pupiles é, sem dúvida,motivo para completo júbilo ecresce de significação por tersido conquistado numa árdua edifícil luta decisiva com o Bra-sil. o conjunto mais poderosoda Copa do Mundo de 1950. Sõ-bre a vitória, não tenho dúvl-da de que prevaleceu em gran-dc parte a "dona sorte".O MAIOR ESPETÁCULO A

QUE ASSISTI NA MINHAVIDA

Em seguida nos acercámos dochefe da delegação uruguaia,

"OS BRASILEIROS FORAM NOBRES NA DERROTA" — AFIRMA C CHEFE DA DELEGAÇÃO— GIGGHIA E VARELA OS MAIS ENTUSIASMADOS

sr. Américo Gil que, entre ou-tros comentários acerca do rc-sultado final da Taça Jules Ri-met, declarou:

— "Foi o maior espetáculoesportivo a que tive oportuni-dade de assistir em minha vida.Se por um lado a vitória danossa seleção encheu-nos de or-gulho, por outro somos força-dos a reconhecer o rnasnílico eextraordinário comportamentodos brasileiros. Foram tão no-

bres na derrota como o seriamna vitória. Sc senões houve du-rante a refrega, esses se devemao entusiasmo natural dos vin-te e dois homens ansiosos porobterem o tão almejado título".

GIGGHIA E VARELA OSMAIS ENTUSIASMADOSConquanto todos os "cracks"

se sintam dominados por gran-des e naturais entusiasmos.Gigghia e Varela são os quemais se destacam neste paru-

cular. O extrema então, sobre-sac-sc de tal maneira que, nem jh camisa que lhe serviu paramarcar o tento que deu a vi-tória ao seu quadro, tirou docorpo. Declarou o valoroso"scratchmen" que se porveníu-ra vier a formar na equipe nocampeonato de ¦ 1954, pretendevoltar a vesti-la.

Obdúlio Varela é outro quese sente bastanto comovido.Como veterano que é. Varela

reconhece que a par da maiorcoordenação existente entre os•"orientais" no prelio com osbrasileiros èstes eram merece-dores de melhor sorte nestegrande certame.

Varela pretende abandonardesta íeiía a sua carreira es-portiva. entretanto. «firmou-nos que em 1934 pretende, co-mo torcedor, assistir a outrabrilhante vitória do "associa-tion" pátrio.

SÍ_____**?í§_FíBv^r^ .ÍÉí¦ *í '•' "~*^________fci____t ^•^ííftíii?'' •<

Gustovo Palalox, do MéxicOj abAguero, de Cuba, a quem acaba de

. da Taça Davis

raça José "irvencer em chi.

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