328
INDICE PASTOS Y FORRAJES PF 1 AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM EM CAMPO NATIVO BASEADO EM CORTES EM TRANSECTAS E LEITURAS DE DISCO PF 2 INFLUÊNCIA DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DE ARACHIS PINTOI CV. AMARILLO PF 3 EFEITO DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NOS PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS DA BRACHIARIA BRIZANTHA E ARACHIS PINTOI CONSORCIADOS PF 4 DINÁMICA DE CRECIMIENTO, RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FORRAJE DE DACTYLIS GLOMERATA L. EN RESPUESTA A LA DEFOLIACIÓN PF 5 EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DE TENSÕES HÍDRICAS SOBRE A PRODUTIVIDADE DO TIFTON-85 (CYNODON SPP.) CULTIVADO NO CERRADO PF 6 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E QUÍMICAS DE OITO HÍBRIDOS DE SORGO (SORGHUM BICOLOR (L.) MOENCH) DESTINADOS À CONFECÇÃO DE SILAGEM PF 7 POTENCIAL FORRAJERO DE LOS BOSQUES SITUADOS EN LA REGIÓN NORTE DEL ESTADO GUÁRICO. VENEZUELA (2). COMPOSICIÓN QUÍMICA Y TAMIZAJE FITOQUÍMICO DE ESPECIES FORRAJERAS PREDOMINANTES. PF 8 USO DE LA “AMONIFICACIÓN SECA” COMO MÉTODO PARA MEJORAR EL VALOR NUTRITIVO DEL HENO DE BRACHIARIA HUMIDICOLA PF 9 AGUA, SUELO, VEGETACIÓN GANADERA Y MEDIO AMBIENTE LATINOAMERICANO. PF 10 ASOCIACIONES DE LEGUMINOSAS CON SORGHUM BICOLOR PARA LA PRODUCCIÓN DE FORRAJE. PF 11 INFLUENCIA DE LA FRECUENCIA DE PODA Y LA ÉPOCA SOBRE LOS RENDIMIENTOS DE BIOMASA DE LA MORERA (MORUS ALBA) PF 12 AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE CULTIVARES DE ALFAFA ( MEDICAGO SATIVA L) EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS PF 13 EFECTO DE FERTILIZACION Y ESTADO DE DESARROLLO SOBRE EL VALOR NUTRITIVO DE DOS CULTIVARES DE FESTUCA

pastos y forrajes - Latin American Archives of Animal Production

Embed Size (px)

Citation preview

INDICEPASTOS Y FORRAJES

PF 1 AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DEFORRAGEM EM CAMPO NATIVO BASEADO EM CORTES EM TRANSECTAS ELEITURAS DE DISCO

PF 2 INFLUÊNCIA DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO EQUALIDADE DE ARACHIS PINTOI CV. AMARILLO

PF 3 EFEITO DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NOS PARÂMETROSMICROBIOLÓGICOS DA BRACHIARIA BRIZANTHA E ARACHIS PINTOICONSORCIADOS

PF 4 DINÁMICA DE CRECIMIENTO, RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FORRAJE DEDACTYLIS GLOMERATA L. EN RESPUESTA A LA DEFOLIACIÓN

PF 5 EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DE TENSÕES HÍDRICAS SOBRE APRODUTIVIDADE DO TIFTON-85 (CYNODON SPP.) CULTIVADO NO CERRADO

PF 6 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E QUÍMICAS DE OITO HÍBRIDOS DESORGO (SORGHUM BICOLOR (L.) MOENCH) DESTINADOS À CONFECÇÃO DESILAGEM

PF 7 POTENCIAL FORRAJERO DE LOS BOSQUES SITUADOS EN LA REGIÓNNORTE DEL ESTADO GUÁRICO. VENEZUELA (2). COMPOSICIÓN QUÍMICA YTAMIZAJE FITOQUÍMICO DE ESPECIES FORRAJERAS PREDOMINANTES.

PF 8 USO DE LA “AMONIFICACIÓN SECA” COMO MÉTODO PARA MEJORAR ELVALOR NUTRITIVO DEL HENO DE BRACHIARIA HUMIDICOLA

PF 9 AGUA, SUELO, VEGETACIÓN GANADERA Y MEDIO AMBIENTELATINOAMERICANO.

PF 10 ASOCIACIONES DE LEGUMINOSAS CON SORGHUM BICOLOR PARA LAPRODUCCIÓN DE FORRAJE.

PF 11 INFLUENCIA DE LA FRECUENCIA DE PODA Y LA ÉPOCA SOBRE LOSRENDIMIENTOS DE BIOMASA DE LA MORERA (MORUS ALBA)

PF 12 AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE CULTIVARES DE ALFAFA ( MEDICAGOSATIVA L) EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINASGERAIS

PF 13 EFECTO DE FERTILIZACION Y ESTADO DE DESARROLLO SOBRE ELVALOR NUTRITIVO DE DOS CULTIVARES DE FESTUCA

PF 14 EFECTO DEL GROSOR, LONGITUD Y POSICIÓN DE LAS ESTACAS EN ELESTABLECIMIENTO VEGETATIVO DEL MATARRATÓN (GLIRICIDIA SEPIUM)

PF 16 DETERMINACIÓN DE LA ENTOMOFAUNA PRESENTE EN LA ASOCIACIÓNPANICUM MAXIMUM CV. LIKONI – LABLAB PURPUREUS

PF 17 VIRUS Y FITOPLASMAS EN EL CULTIVO DEL MAIZ (ZEA MAYS, L)EN CUBA.CARACTERIZACION, DISTRIBUCION Y ELEMENTOS PARA EL CONTROL

PF 18 RESISTENCIA A SEQUIA DE BRACHIARIA SPP 1. ASPECTOSFISIOLÓGICOS

PF 19 COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA E DEGRADABILIDADE, POR MEIO DATÉCNICA DE PRODUÇÃO DE GÁS, DO PENNISETUM PURPUREUM CV.CAMEROON SUBMETIDO A DIFERENTES IDADES DE CORTE

PF 20 AVALIAÇÃO DA DEGRADABILIDADE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DEPRODUÇÃO DE GÁS, E DA COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO PENNISETUMPURPUREUM CV. ROXO, COLHIDO EM DIFERENTES IDADES DE CORTE

PF 21 AVALIAÇÃO DO FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DO PENNISETUMPURPUREUM CV. CAMEROON SUBMETIDO A DIFERENTES IDADES DE CORTE

PF 22 FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DE UMA GRAMÍNEA TROPICALSUBMETIDA A DIFERENTES IDADES DE CORTE

PF 23 PRODUCTIVIDAD FORRAJERA DE MAICES DE ALTA CALIDAD PROTEINICAY NORMALES, EN ISLA, VERACRUZ

PF 24 TASA DE CRECIMIENTO ESTACIONAL DE 14 ECOTIPOS DE BRACHIARIASPP. EN SUELOS ÁCIDOS DEL SUR DE VERACRUZ.

PF 25 INFLUENCIA DE LA HISTORIA DE USO SOBRE LA COMPOSICIÓNFLORÍSTICA DEL ESTRATO HERBÁCEO DEL BOSQUE DE CALDÉN (PROSOPISCALDENIA BURKART), SAN LUIS, ARGENTINA.

PF 26 EFICACIA DEL USO DE VOMITOXINA COMO INDICADORA DE LAPRESENCIA DE OTRAS MICOTOXINAS EN SILAJES.

PF 27 DIFERENCIAS ESTACIONALES EN RENDIMIENTO Y CALIDAD DEDIGITARIA ERIANTHA CV. IRENE

PF 28 DIFERENCIAS ESTACIONALES EN RENDIMIENTO Y CALIDAD DEDIGITARIA ERIANTHA CV. IRENE

PF 29 DINÂMICA DE UMA PASTAGEM DE AVEIA (AVENA STRIGOSA SCHREB) EAZEVÉM (LOLIUM MULTIFLORUM LAM) EM DIFERENTES SISTEMAS INTENSIVOSDE UTILIZAÇÃO

PF 30 EFECTO DE LAS FRECUENCIA DE RIEGO Y CORTE SOBRE LA TASA DECRACIMIENTO, ALTURA Y COMPONENTES DE MATERIA SECA EN LEUCAENALEUCOCEPHALA (LAM) DE WITT.

PF 31 CARACTERIZACIÓN DEL TAMAÑO DE PARTÍCULA DEL SILAJE DE MAÍZ ENLA PROVINCIA DE BUENOS AIRES (ARGENTINA)

PF 33 ELIMINAÇÃO DE MERISTEMA APICAL E PERFILHAMENTO DO CAPIM-MOMBAÇA (PANICUM MAXIMUM JACQ.) SOB DIFERENTES INTENSIDADES DEPASTEJO E PERÍODOS DE DESCANSO

PF 34 DEGRADABILIDADE IN SITU DA MATÉRIA SECA DE CULTIVARES DE AVEIA(AVENA SPP.) CULTIVADAS EM PIRASSUNUNGA-SP, BRASIL

PF 35 INCORPORACIÓN DE MELILOTUS ALBUS EN PASTURAS DE CYNODONDACTYLON

PF 36 EFEITO DE DIFERENTES TEORES DE PROTEÍNA BRUTA EDEGRADABILIDADES SOBRE O DESAPARECIMENTO DA FIBRA EM DETERGENTENEUTRO DA SILAGEM DE MILHO

PF 37 ALTERAÇÕES DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E DO CAPIMTOBIATÃ SOB EFEITO DE TIPOS, DOSES E MÉTODOS DE INCORPORAÇÃO DECALCÁRIO

PF 38 EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE TERNEIRAS, EMPASTAGEM DE MILHETO (PENNISETUM AMERICANUM), SOBRE A FREQUÊNCIADE PASTEJO E A MORFOGÊNESE VEGETAL

PF 39 POTENCIAL FORRAGEIRO E VALOR NUTRITIVO DE SETE CULTIVARES DOGÊNERO CYNODON

PF 40 EFEITO DA PULVERIZAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO NA ALFAFA DURANTEO PERÍODO DE SECA INVERNAL. I. CRESCIMENTO E PRODUÇÃO

PF 41 EFEITO DA PULVERIZAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO NA ALFAFA DURANTEO PERÍODO DE SECA INVERNAL. II. QUALIDADE NUTRICIONAL

PF 42 POTENCIAL FORRAJERO DE LOS BOSQUES SITUADOS EN LA REGIÓNNORTE DE LOS LLANOS CENTRALES DEL ESTADO GUARICO. VENEZUELA

PF 43 PASTIZAL NATURAL TRATADO CON GLIFOSATO Y FERTILIZADO CONFOSFATO DIAMONICO. PRODUCCIÓN Y COMPOSICIÓN FLORÍSTICA

PF 44 ASSESSING IN VITRO OF THE POTENTIAL PRODUCTION OF 3-PHENYLPROPIONIC ACID FROM FORAGES FERMENTED IN THE RUMEN

PF 45 SISTEMAS DE IMPLANTACIÓN E INTENSIDAD DE PASTOREO ENPRADERAS BASE ALFALFA EN LA PAMPA SUBHÚMEDA ARGENTINA. I.PRODUCCIÓN DE FORRAJE TOTAL Y POR COMPONENTES

PF 46 EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE GUANDU NA QUALIDADE DE SILAGENS DESORGOS FORRAGEIRO E GRANÍFERO, COM INOCULANTE BACTERIANO

PF 47 SELECTIVIDAD ANIMAL SOBRE SIETE ESPECIES DE GRAMÍNEASPERENNES DE CRECIMIENTO ESTIVAL

PF 48 FENAÇÃO MECANIZADA: ESTUDO DE CASOS

PF 49 ESTABILIDAD AERÓBICA DE GRAMÍNEAS TROPICALES ENSILADAS A DOSESTADOS DE MADUREZ Y TRATADAS CON UN ESTIMULANTE Y UN INHIBIDORDE LA FERMENTACIÓN

PF 50 COMPORTAMIENTO AGRONÓMICO DE LEGUMINOSAS TROPICALESDURANTE EL ESTABLECIMIENTO, SOBRE UNA PASTURA DE GRAMA RHODESEN EL NOROESTE ARGENTINO

PF 51 AVALIAÇÃO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS SOB PASTEJO DURANTE AESTAÇÃO DE MONTA

PF 52 MORFOGÊNESE E ACÚMULO DE FORRAGEM EM PASTAGEM DE CAPIM-COAST-CROSS-1 EM DIFERENTES ESTAÇÕES DE CRESCIMENTO.

PF 53 FERTILIZACIÓN AZUFRADA Y NITROGENADA DE LOLIUM MULTIFLORUMIRRIGADO

PF 54 DIGESTIBILIDAD IN SITU DEL FOLLAJE DE LEÑOSAS DE RAMONEO ENLOS PASTIZALES DE LOS LLANOS DE LA RIOJA, ARGENTINA

PF 55 PRODUCCIÓN Y CALIDAD DE SILOS DE SORGO CONFECCIONADOS ENDISTINTOS ESTADIOS FISIOLÓGICOS

PF 57 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA MATÉRIA SECA DE GRAMÍNEASTROPICIAS EM DIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 58 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA PROTEÍNA BRUTA DE GRAMÍNEASTROPICIAS EM DIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 59 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DEGRAMÍNEAS TROPICIAS EM DIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 60 FRACIONAMENTO DE NITROGENIO DO CAMPIM GORDURA (MELINISMINUTIFLORA) EM DIFERENTES IDADES DE CORTE

PF 61 FRACIONAMENTO DE NITROGENIO DO COAST CROSS (CYNODONDACTYLON X CYNODON NLEMFUENSIS) E TIFTON 85 (CYNODON SPP) EMDIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 62 FRACIONAMENTO DE NITROGÊNIO DO BRACHIARÃO (BRACHIARIABRIZANTA) E DECUMBENS AFRICANA (BRACHIARIA DECUMBENS) EMDIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 63 COMPOSIÇAO QUÍMICA DO CAPIM GORDURA (MELINIS MINUTIFLORA) EMDIFERENTES IDADES DE CORTES

PF 64 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO COASTCROSS (CYNODON DACTYLON XCYNODON NLEMFUENSIS) E TIFTON 85 (CYNODON SPP) EM DIFERENTESIDADES DE CORTES

PF 65 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO BRACHIARÃO (BRACHIARIA BRIZANTA) EDECUMBENS AFRICANA (BRACHIARIA DECUMBENS) EM DIFERENTES IDADESDE CORTES

PF 66 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DA DEGRADABILIDADE,UTILIZANDO A TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE GÁS, DO CAPIM NAPIER,SUBMETIDO A CORTES EM DIFERENTES IDADES

PF 67 ESTUDO DO FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DO CAPIM NAPIERCOLHIDOS EM IDADES DIFERENTES

PF 68 VALOR NUTRITIVO DE LA ACACIA MANGIUM WILLD SOMETIDA ADEFOLIACIÓN EN ÉPOCA DE MÍNIMA PRECIPITACIÓN

PF 69 DEGRADABILIDAD RUMINAL DE LA HEMICELULOSA DE BRACHIARIAHUMIDICOLA RENDLE (SCHWEICK) EN UN BOSQUE SECO TROPICAL

PF 70 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE GIRASSOL(HELIANTHUS ANNUUS L.) PARA SILAGEM NA SAFRINHA

PF 71 AVALIAÇÃO DO GIRASSOL (HELIANTHUS ANNUUS L.) ASSOCIADO AOCAPIM-ELEFANTE (PENNISETUM PURPUREUM SCHUM) NA ENSILAGEM

PF 72 SISTEMAS DE IMPLANTACIÓN E INTENSIDAD DE PASTOREO ENPRADERAS BASE ALFALFA EN LA PAMPA SUBHÚMEDA ARGENTINA

PF 73 SELECCIÓN DE ESPECIES Y CONSUMO RELATIVO DE LÁMINAS FOLIARESPOR OVINOS EN UNA PASTURA DOMINADA POR AGROPIRO CON DOSESTRUCTURAS DE CANOPEO

PF 74 EFECTOS DE DIFERENTES PERIODOS DE DIFERIMIENTO SOBRE LAHETEROGENEIDAD VERTICAL DEL CANOPEO Y LA UTILIZACIÓN POR OVINOSEN PASTURAS DE PANICUM COLORATUM L

PF 75 COMPORTAMIENTO PRODUCTIVO DE UN REBAÑO DE VACAS CRIOLLASBAJO UN SISTEMA RACIONAL DE PASTOREO

PF 76 SELECCIÓN DE ESPECIES POR DOS CRUZAS OVINAS (CORRIEDALE XIILEDEFRANCE Y CORRIEDALE X TEXEL) EN UNA PASTURA CULTIVADA TEMPLADA

PF 77 INTERSIEMBRA GRAMÍNEA-LEGUMINOSA EN LA REGIÓN SEMIÁRIDAPAMPEANA DE ARGENTINA. II. PASTO LLORÓN Y ALFALFA. RELACIONES AGUAEN SECANO

PF 78 INTERSIEMBRA GRAMÍNEA-LEGUMINOSA EN LA REGIÓN SEMIÁRIDAPAMPEANA DE ARGENTINA. I. PASTO LLORÓN Y TRÉBOL DE OLOR AMARILLO

PF 79 DINÁMICA DE CRECIMIENTO, RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FORRAJE DEDACTYLIS GLOMERATA L. EN RESPUESTA A LA DEFOLIACIÓN

PF 80 LA FBN. VÍA DE LA SOSTENIBILIDAD DE LOS PASTIZALES EN LAPRODUCCIÓN ANIMAL

PF 1 AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE FORRAGEMEM CAMPO NATIVO BASEADO EM CORTES EM TRANSECTAS E LEITURAS DE DISCO

MARCELO ABREU DA SILVA1, BETINA RAQUEL CUNHA DOS SANTOS2, JOÃO CARLOS DESAIBRO1, RENATO BORGES DE MEDEIROS1, VIVIAN FISCHER3

1 Professor Adjunto do Depto. de Agrometeorologia e Plantas Forrageiras – UFRGS – Porto Alegre – RS. e-mail:[email protected]

2 Doutoranda em Zootecnia – UFRGS – Porto Alegre – RS.3 Professor Adjunto do Depto. de Zootecnia, Faculdade de Agronomia – UFPEL – Pelotas – RS.

RESUMO

O presente estudo foi realizado na Estação Experimental Agronômica da Faculdade de Agronomia da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul (EEA - UFRGS), visando a validação de um método de determinação dedisponibilidade de forragem baseado em cortes em transectas e leituras de disco. Foi utilizada uma área de 20hectares de campo nativo não modificado em sistema rotativo, com pastejo misto de ovinos e bovinos durante overão. A metodologia baseou-se na utilização de transectas para cortes e leituras com o uso do disco, a qual foicomparada com o método de dupla amostragem com estimativa visual e cortes de quadrados de 0,25m2. O ajuste dacarga animal foi realizado a cada 21 dias em função da oferta de forragem estipulada em 12% (12 kg de matéria secapara cada 100 kg de peso vivo), mantida através do uso da técnica de “put and take”. Os resultados preliminaresindicam que os valores de disponibilidade obtidos com a metodologia proposta não diferiram estatisticamente(P<0,91) dos valores da metodologia padrão. Partindo da premissa que a transferência de conhecimentos deve serrealizada com cautela e dada a complexidade dos fatores envolvidos, estudos mais abrangentes devem ser realizadospara um melhor entendimento das respostas observadas.

PALAVRAS CHAVES: disponibilidade, campo nativo, oferta de forragem

INTRODUÇÃO

A utilização de pastagem natural exige o controle da pressão de pastejo (oferta de forragem) a fim de evitar situaçõesde sub ou superpastejo, as quais podem resultar na insustentabilidade deste recurso, que é uma das maiores riquezasnaturais do sul do Brasil. Para a preservação deste tipo de recurso há uma busca mundial por sistemas de produçãoeficientes e ecologicamente adequados.

Diversos trabalhos foram conduzidos avaliando o efeito de ofertas de forragem sobre a produção vegetal e animal,entre outras variáveis (ESCOSTEGUY, 1990; PERIN, 1990, MOOJEN, 1991; CORRÊA, 1993; SETELICH, 1994).Os resultados destes trabalhos demonstram que a oferta de forragem é uma ferramenta importante que pode e deveser usada para aumentar a produção de forragem, causando efeito sobre a composição botânica e a qualidade dapastagem. Estes autores estimaram a capacidade de suporte das pastagens naturais na Depressão Central, mostrandoque alcança-se as maiores produções animais, numa faixa de 11 a 13% (11 a 13 kg de MS/100 kg de peso vivo),comprovando a importância da oferta como parâmetro essencial a ser monitorado quando da utilização de pastagens.Entretanto tem se observado que os métodos tradicionalmente usados para estimar a disponibilidade de forragemapresentam dificuldades metodológicas de diversas ordens, sendo a diversidade de estrutura da vegetação uma dasprincipais. Geralmente, estimativas adequadas de disponibilidade de forragem têm sido obtidas em pastagenshomogêneas e compostas por espécies de porte baixo, o mesmo não ocorrendo em pastagens com mais de umestrato, com abundância de espécies de porte alto.

Para minimizar os problemas encontrados, é de extrema importância que se utilize métodos de avaliação dedisponibilidade de forragem que associem praticidade e confiabilidade, ou seja, que tenham uma mínima influênciada subjetividade do avaliador, aumentando a segurança de sua utilização.

Além disso, faz-se necessário que sejam desenvolvidos métodos que permitam relacionar valores de disponibilidadecom dados de outros tipos, como informações relativas à dinâmica da vegetação (freqüências de diferentes tiposfuncionais), os quais possibilitarão o estabelecimento de correlações com freqüência, riqueza e diversidade deespécies presentes no campo natural.

Assim, o presente estudo objetivou a validação de um método de determinação de disponibilidade de forragembaseado em cortes em transectas e leituras de disco através da comparação do mesmo com o método da duplaamostragem com estimativa visual e cortes, correntemente utilizado para tal procedimento e adotado como métodopadrão.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da Faculdade de Agronomia da UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul (EEA - UFRGS), em uma área de 20 hectares de campo nativo não modificado, emsistema rotativo com pastejo misto de ovinos e bovinos durante o verão.

A metodologia baseou-se na utilização de transectas para cortes e leituras com o uso do disco, a qual foi comparadacom o método de estimativa visual e utilização de quadrados de 0,25m2 para corte.

Para isto, utilizou-se oito potreiros submetidos ao pastejo misto (bovinos e ovinos) de dois grupos de animais, sendoque em cada potreiro foram avaliadas 15 zonas representativas de sua heterogeneidade. Em cada zona, em um raio deaproximadamente 10 metros do centro da mesma, foram cortadas de forma aleatória, com tesoura elétrica de esquilaseis transectas de 1m x 7cm, as quais formavam uma amostra composta da referida zona. Paralelamente, foramrealizadas 20 leituras de disco em cada zona onde as transectas foram alocadas, totalizando 90 amostras cortadas e300 leituras de disco por potreiro. Além destas, efetuou-se 300 leituras aleatórias na área total de cada potreiro,desconsiderando as zonas citadas.

Quanto às estimativas de disponibilidade de forragem pelo método padrão, foram realizadas 50 estimativas visuais e20 cortes em cada potreiro.

O ajuste da carga animal foi realizado a cada 21 dias em função da oferta de forragem estipulada em 12% (12 kg dematéria seca para cada 100 kg de peso vivo), mantida através do uso da técnica de “put and take” (MOTT e LUCAS1952).

As metodologias foram avaliadas e comparadas entre si através do programa Multiv (PILLAR, 1999).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A comparação das disponibilidades de forragem obtidas pelos dois métodos estudados, em dois períodos deavaliação, não mostrou diferenças significativas (P<0,91). Estes resultados, embora preliminares, indicam apossibilidade de utilização da metodologia proposta, sobretudo, no caso de utilizar-se avaliadores sem experiência nautilização de métodos de estimativa visual.

A avaliação de disponibilidade de forragem em campo nativo é problemática, uma vez que as metodologiasutilizadas em pastagem cultivadas não mostram a mesma eficiência quando usadas neste tipo de recurso, devido aheterogeneidade e dinâmica do mesmo. Partindo dessa premissa estes resultados são animadores, pois mostram umanova alternativa de avaliação de disponibilidade de forragem. Além disso, abre-se a possibilidade de se cruzar dadosde disponibilidade com parâmetros como a dinâmica de tipos funcionais, que representam mais uma alternativa deconhecimento do funcionamento de sistemas forrageiros complexos, como é o caso das pastagens nativassulbrasileiras.

CONCLUSÕES

Nas condições de realização do presente trabalho, o método proposto produziu estimativas de disponibilidade deforragem semelhantes as obtidas pelo método de estimativa visual e cortes. Os resultados obtidos devem, no entanto,serem analisados de forma criteriosa. Estudos que considerem a estrutura da pastagem nas diferentes estações do anoe com diferentes ofertas de forragem devem ser conduzidos, para uma avaliação mais precisa da eficiência dametodologia proposta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CORRÊA, F. L. Produção e qualidade de uma pastagem nativa do Rio Grande do Sul sob níveis de ofertade forragem a novilhos. Porto Alegre, Faculdade de Agronomia, UFRGS. 165 Dissertação Mestrado emAgronomia. 1990.

2. ESCOSTEGUY, C. M. D. Avaliação agronômica de uma pastagem natural sob níveis de pressão depastejo. Porto Alegre, Faculdade de Agronomia, UFRGS. Dissertação Mestrado em Agronomia. 1990.

3. MOOJEN, E. L. Dinâmica e potencial produtivo de uma pastagem nativa do Rio Grande do Sul submetidaa pressões de pastejo, épocas de diferimento e níveis de adubação. Porto Alegre, Faculdade de Agronomia,UFRGS. 172f. Tese de Doutorado em Agronomia. 1991.

4. MOOT, G. O., LUCAS, H. L. The design conduct and interpretation of grazing trials on cultivated andimproved pastures. In.: INTERNATION GRASSLAND CONGRESS, 6, 1952. Proceedings . . .Pensylvania,State College Press, 1952. p.1380-1395.

5. PERIN, R. Rendimento de forragem e desempenho animal de uma pastagem nativa melhorada sob pastejocontínuo e rotativo. Porto Alegre: UFRGS, 1990. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federaldo Rio Grande do Sul, 1990.

6. PILLAR, V.da.P. Multiv: Multivariate Exploratory Analysis and Randomization Testing. User´s Guide.Versão 1.3, UFRGS, 1999. 34p.

7. SETELICH, E.A . Potencial produtivo de uma pastagem natural do Rio Grande do Sul, submetida adistintas ofertas de forragem Porto Alegre, Faculdade de Agronomia, UFRGS. 169f. Dissertação de Mestradoem Zootecnia. 1994.

PF 10 ASOCIACIONES DE LEGUMINOSAS CON SORGHUM BICOLOR PARA LA PRODUCCIÓN DEFORRAJE.

G. Oquendo1, A. Rodríguez1, N. Rodríguez1 y Martha Monzote2.

1. Estación Territorial de Investigaciones Agropecuarias. Apdo. 408 Cód. 80100. Holguín.2. Instituto de Investigaciones de Pastos y Forrajes. Carretera de Cangrejera km. 43 ½ /2 . Prov. Habana.

e-mail:[email protected] Tele-Fax: (53-024) 468023

RESUMEN

Con una labranza mínima, se realizó en un suelo Fersialítico pardo rojizo de la provincia de Holguín, un estudio deasociaciones de Sorghum bicolor (Variedad V-4) con Centrosema plumieri (Ecotipo Mayarí) y Mucuna pruriens(L) De Candolle (Ecotipo Holguín), en experimentos independientes sin riego, fertilización o pesticidas. Laasociación Sorghum - Centrosema superó al Sorghum solo en producción de MS (8.84 vs 6.78 t / ha) y P.B (1.24 vs0.77 t / ha), y se obtuvo un forraje compuesto por 56% de Sorghum, incluido 10% de grano y 34% de Centrosemacon 14% de P.B . Similar comportamiento tuvo la asociación Sorghum - Mucuna (12.71 vs 6.12 t / ha MS y 1.7vs 0.5

t / ha de PB), con un forraje de alto valor proteico (13.36 % PB). Por los elevados rendimientos y calidad de labiomasa obtenida, las asociaciones entre estas plantas de alta rusticidad son alternativas a considerar para unaganadería sustentable.

Palabras claves: Asociación, biomasa, Sorghum, leguminosas.

INTRODUCCIÓN.

La inclusión de leguminosas en los sistemas de producción de forrajes constituye una vía para atenuar laslimitaciones de alimentos concentrados que afectan a la masa ganadera.

Entre las leguminosas de más perspectivas para usar en asociaciones con gramíneas forrajeras están las del géneroCentrosema y Mucuna, las primeras por lograr altas producciones en condiciones edafoclimáticas desfavorables ylas segundas por su biomasa apetecible, no tóxica y de elevado valor nutritivo como indica Skerman ( citado porMuñoz et al 1995).

El objetivo de este estudio, fue el de obtener informaciones acerca de la influencia de esta práctica en la produccióny calidad de la biomasa a consumir por el ganado en las condiciones de Cuba.

MATERIALES Y MÉTODOS.

El estudio se condujo en la Estación Experimental de Pastos y Forrajes de la provincia de Holguín, Cuba, encondiciones de secano en un suelo Fersialítico pardo rojizo de fertilidad natural media.

Se realizaron 2 experimentos simultáneamente con 3 tratamientos y 4 réplicas, y se aplicó para su distribución enel campo un diseño completamente aleatorizado. Se utilizó semilla de Sorghum variedad V-4 procedente de laEstación de Investigaciones en Granos “ El Tomeguín” y la de Mucuna y Centrosema de la Estación de Pastos yForrajes de Holguín, esta última del ecotipo Mayarí según Oquendo (1995).

En el experimento-1 los tratamientos fueron: A. Sorghum bicolor, B. Centrosema plumieri y C. Sorghum yCentrosema asociados y en el experimento-2: A. Sorghum bicolor, B. Mucuna pruriens y C. Sorghum y Mucumaasociados.

La preparación del suelo se efectuó con labranza mínima (pase de grada) en un terreno con cultivo precedente deLablab purpureum. En ambos experimentos se realizó la siembra con tracción animal y se surcó aproximadamentea 0,9 m de camellón en los cultivos puros y los asociados. El Sorghum y el Centrosema se sembraron a chorrillo

con dosis de 5 kg / ha y la Mucuna a 0,5 m de narigón.

En los tratamientos asociados se condujeron las siembras con igual forma y dosis en el mismo surco. La cosechase efectuó con machete a los 90 días de la siembra y a una altura de 3 a 5 cm del suelo, cuando el grano del Sorghumtenía una humedad de 27%. Se usó un cuadrante de 3 x 1 m, repetido 4 veces en cada parcela de 35 m2. Los pesajesde MV se hicieron en mantas con dinamómetro de 25 kg y se tomaron muestras de 200 g para determinar losporcentajes de MS y PB. Para el cálculo del rendimiento de los componentes de la biomasa se tomaron muestras de1 m2 y éstas se pesaron por separado con un dinamómetro de 5 kg. Los porcentajes de MS y PB se determinaronsegún metodología de la AOAC (1990).

RESULTADOS

Experimento 1.

Como se observa en la Tabla-1, la producción de MS resultó superior en el tratamiento asociado comparado conambos cultivos sin asociar. El tratamiento de Centrosema resultó el de rendimientos más bajos.

Tabla 1. Efecto de la asociación de Centrosema plumieri Mayarí con Sorghum bicolor en la producción deforraje (t / ha MS).

Sorghum bicolor 6,78 bCentrosema Mayarí. 3,69 cAsociación 8,84 aES X + 0,23CV % 3,70

abc ...Superíndices no comunes difieren a P<0.05 (Duncan 1955)

La participación de los componentes de la asociación en el forraje producido se muestra en la Figura 1.

Figura-1. Participación de los componentes del forraje.

Grano Sorghum10%

Centrosema34%

Forraje Sorghum56%

Como se observa se obtiene una biomasa con 10% de cereal y 34% de leguminosa que la enriquece cualitativamentey cuantitativamente, especialmente en la composición de la PB y la producción de este indicador/área (Tabla-2).

Tabla 2. Comportamiento de la PB.

% T/háSorghum bicolor 11.30 c 0.77 bCentrosema plumieri 17.26 a 0.63 cAsociación Sorghum - Centrosema 14.00 b 1.24 aES X 0.17 0.032CV % 4.60 3.64

abc ....Superíndices no comunes difieren P< 0,05 (Duncan 1955)

Experimento –2

Al igual que en el experimento anterior, el tratamiento asociado superó significativamente a los cultivos puros osin asociar (Tabla-3) y se duplicaron los rendimientos por área del Sorghum sembrado solo.

Tabla-3. Efecto de la asociación Sorghum – Mucuna en la producción de forraje (t/há MS).

Sorghum 5,72 bMucuna 3,95 cAsociación Sorghum - Mucuna 12,71 aE.S.X 0,49CV % 12,31Abc... Superíndices no comunes difieren p<0,05 ( Duncan 1955)

En la Tabla-4 se muestra el comportamiento de la PB y se observa que la Mucuna mostró el mayor porcentaje,contribuyendo en más de un 4% a la mejora de éste indicador en la biomasa asociada con relación al Sorghum solo.

Tabla-4. Comportamiento de la PB.

% T / haSorghum bicolor 8,97 c 0,51 cMucuna 18,62 a 0,74 bAsociación Sorghum - Mucuna 13,36 b 1,70 aES 0,33 0,15CV % 4,55 6.22 Abc... Superíndices no comunes difieren P<0,05 ( Duncan 1955)

En la tabla 4 se presenta además la producción de PB / ha. Se observa que el Sorghum asociado produjo más de tresveces lo alcanzado por el Sorghum sin asociar.

La Figura 2 muestra la participación de los diferentes componentes de la asociación en la producción de forraje,apreciándose que la Mucuna aportó prácticamente una cantidad de forraje similar al del Sorghum, sin considerarel 7% de la espiga existente en la biomasa total.

Figura-2. Participación de los componentes del forraje.

Grano Sorghum7%

Mucuna44%

Forraje Sorghum49%

DISCUSIÓN

Los resultados obtenidos en este trabajo confirman las observaciones de Padilla y Ruiz (1986) en el sentido de quelas asociaciones o policultivos incrementan las producciones por área y favorecen la obtención de una biomasa másabundante y de mayor calidad.

Resulta interesante destacar que el Centrosema, a pesar de que como cultivo puro obtuvo rendimientos similares alos de la Mucuna, mostró menores resultados que ésta en la producción de biomasa total una vez asociado, alparecer debido a que posee menor habilidad como planta trepadora. Los incrementos alcanzados en este estudio conla asociación Sorghum - Mucuna, donde se duplicaron los rendimientos del Sorghum sin asociar, con producciones

cercanas a las 13 t / ha, coinciden con Sook y Sharma (1992), que en estudios desarrollados en la India alcanzaronrendimientos similares, observando que al intercalar el Sorghum con Mucuna incrementaron los rendimientos de labiomasa en 1 y 2,5 t / ha, mientras que la proteína bruta alcanzó valores entre 11 y 13%, significativamentesuperiores al 7% que tenía el Sorghum sólo.

La mejora obtenida en el contenido proteico de la biomasa en asociación debe favorecer la relación PB - energía,aspecto de gran importancia para lograr el mantenimiento animal, y una producción aceptable como indica Martín(1998).

CONCLUSIONES.

Al asociar el Sorghum bicolor variedad V-4 con el Centrosema plumieri (Ecotipo Mayarí) o con la Mucunapruriens (L) De Candolle (Ecotipo Holguín), se incrementa significativamente la producción y calidad de labiomasa forrajera.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

1. AOAC. 1990. Official Methods of analysis. Association Official Analytical Chemists. 15th ed. Washington,D.C.

2. Duncan, D..B. 1955. Multiple range and multiple F tests. Biometrics 11:1.

3. Martín, P.C. 1998. Valor nutritivo de las gramíneas tropicales. Rev. Cub. de Cienc. Agríc. 32:1.

4. Muñoz, E. y Alfonso, F. 1995.Nota sobre la producción y componentes químicos de la semilla de Mucuna prieta(Stizolobium aterrimun). Rev. cubana Cienc. Agríc. 29:253.

5. Oquendo, G. 1995. Centrosema plumieri mayarí, nueva leguminosa para la ganadería cubana. Primer tallerinternacional de recursos fitogenéticos nativos. Resúmenes. Sancti Spíritus.Cuba. p.55.

6. Padilla, C. y Ruiz, T. 1986. Sorgo forrajero como cultivo temporal intercalado en pastos. Ed. EDICA.ICA.Cuba. P..5.

7. Sistachs. M. y Barrientos, A. 1993. Efecto de diferentes cultivos intercalados en el establecimiento de guinea(Panicum maximum Jacq.). Rev. Cub. Ciec. Agríc. 27:93.

8. Sook, B.R and Sharma, V.K. 1992. Effect of nitrogen level on the yield and quality of forage sorghum(Sorghum bicolor) intercropped with legumes.Indian Journal of Agronomy. 37: 642.

PF 9 AGUA, SUELO, VEGETACIÓN GANADERA Y MEDIO AMBIENTE LATINOAMERICANO.

J.J. Paretas1; L. Gallardo2; Mirtha López3; G. Lópe4

1INRH; 2CITA; 3IIPF

[email protected]

RESUMEN

Los potenciales de los recursos hídricos, suelo y vegetación de la región Latinoamericana para la producción animalson descritos en este estudio; así como su grado de deterioro. En los últimos 50 años el potencial hídrico de la regiónse ha reducido en más del 50%, mientras que la demanda anual se incrementa a un ritmo de 8 – 12%; los suelos sonafectados por el sobrepastoreo en un 35% y la deforestación (30%) y la vegetación tanto herbácea (deterioro de un 50– 70%) como la arbórea están sometidas a prácticas inadecuadas que la degradan y extinguen. Se brinda informaciónsobre importantes estudios realizados en la región que permite brindar recomendaciones que pueden detener eldeterioro; posibilitar un mejoramiento del medio ambiente y con ello avanzar hacia sistemas ganaderos sustentables.

Palabras claves: agua, suelo, vegetación, sostenibilidad.

INTRODUCCIÓN

Pese a los enormes recursos en tierra (más de 1,500 millones de las que sólo se utilizan la 1/5 parte) y animales(1/4 y 1/6 del total de bovinos y vacas lecheras del mundo) que posee la región, sólo produce el 20% y 8% de lacarne y leche que se producen a nivel mundial.

El bajo nivel tecnológico en las explotaciones bovinas, se refleja en bajas tasas de natalidad, alta mortalidad, bajosniveles de producción por área y animal, insuficiente cantidad y calidad de alimentos y alta degradación de losfactores ambientales.

El panorama señalado hace necesario la adopción de medidas que posibiliten el desarrollo ganadero y de la familiarural sobre bases sustentables, lo que conlleva al uso eficiente y racional de sus recursos en perfecta armonía con larecuperación y conservación del medio ambiente.

En este estudio se analiza la situación actual que presentan el agua, suelo, vegetación y se brindan referencias para suconservación y mejoramiento.

AGUA

La situación del abasto, uso y conservación del agua a nivel mundial y para muchos países en particular se consideraen “crisis”, pues sobre este vital recurso natural se incrementan significativamente tanto la demanda como lacontaminación.

En la región, aunque aún existe disponibilidad suficiente de agua, la misma se ha reducido a más de la mitad en losúltimos 50 años; su demanda actual crece a un ritmo de (8 – 12)% anual y en general no se reportan medidas desaneamiento efectivas, sirva de ejemplo que el (49 y 30)% de la población rural y urbana carecen de agua potable yel (50 – 30)% de saneamiento adecuado.

Esta situación, unida al alto consumo de agua que necesitan los animales, o las áreas agrícolas de apoyo queproducen granos y forrajes; el gasto en las instalaciones (15% del total), el agua perdida por ineficiencia en lossistemas (40 – 60)% y otros gastos colaterales, obliga a poner en práctica tecnologías que posibiliten el uso adecuadoy sustentable de los recursos disponibles.

Cuba posee centros de I – D y docentes en el campo de la hidrología que integran sus capacidades humanas ytecnológicas para aplicar y desarrollar mejores técnicas en el campo del monitoreo y la calidad del agua (CentroNacional de Hidrología y Calidad de las Aguas – CENHICA); el uso de tecnologías alternativas y apropiadas de la

energía hidráulica, solar y eólica en función del abasto de agua y el saneamiento (Centro Integrado de TecnologíaApropiada CITA); el saneamiento rural y periurbano a diferentes escalas (SANITEC) y la docencia universitaria ypostgraduada (con aval UNESCO) en Hidrología e Hidráulica (SHI – ISPJAE).

La ganadería cubana puede mostrar aportes significativos, ante el reto que tiene la humanidad de utilizareficientemente sus fuentes energéticas nacionales y de importación; transitando hacia el camino energético suave(alternativo) que hasta hace unos años fue considerado una utopía y que hoy es una necesidad económica y ecológicapara hacer sustentable y viable los sistemas de producción ganaderos.

Desarrollar esta cultura permite dar solución responsable y respetuosa al problema de abasto de agua y elsaneamiento ambiental en las fincas ganaderas, utilizando fuentes de energía no convencional que no arremete almedio ambiente y posibilita la sustentabilidad de los sistemas.

En esta ponencia se describen sistemas de Información para el control del ciclo hidrológico; el uso de arieteshidráulicos, molinos de viento tradicionales y modernos y bombas manuales y solares para el abasto de agua; asícomo filtros caseros y letrinas sanitarias para el saneamiento de la finca.

Para más detalles consultar las obras “Voluntad Hidráulica en Cuba”, INRH, ed. IGEO, Tomo I (200) y Tomo II(2001) y Najasa, el futuro sostenible en el abasto de agua, CITA, 2:2000.

SUELO

Aunque el fondo de tierra dedicado a la ganadería es cuantioso, la calidad de las mismas posee serias limitaciones.La mayoría (60%) califica entre los utisoles y oxisoles los que presentan problemas limitantes de acidez y bajadisponibilidad o desequilibrio de nutrientes, aunque por el bajo precio de las mismas, la producción ganadera yforestal, puede tener ventajas económicas comparativas, aunque esta se ha alcanzado degradando el medio ambiente.

En general el 28, 23, 20 y 10% de los suelos limitan su productividad por baja humedad, falta de nutrientes, muysuperficiales o muy húmedos; sólo el 11% son considerados sin problemas.

Para la mayoría de los países de la región, las principales prácticas que afectan los suelos son: el sobrepastoreo (35%de los suelos), inadecuado uso de la tierra (32%) y la deforestación (30%); lo que ha posibilitado que hoy 229; 91 y85 millones de has se reporten como degradadas por efectos hídricos, eólicos u otro tipo de degradación, lo queindica que la situación de los suelos se reporte como grave o muy grave.

En la década de los años 70 y 80, Cuba evaluó el potencial agro productivo de sus suelos, el que fue perfeccionadoen las áreas ganaderas con la clasificación de los ecosistemas existentes, a los que se les investigó la regionalizaciónde cultivos más adaptados; la necesidad de insumos para diferentes grados de intensificación, y los niveles deproducción y productividad vegetal y animal por área en armonía con la conservación de la vegetación; para másdetalles consultar el libro “Ecosistemas y Regionalización de cultivos para áreas ganaderas” (Paretas, J.J.; 1998, ed.Univ. Habana, Cuba).

VEGETACIÓN

Los sistemas de producción ganadera en la región dependen en gran medida de los pastos y árboles nativos y algunosforrajes introducidos, de donde se obtiene el 90% de la dieta, regularmente deficiente en PB y EM para nutrir losanimales.

Los principales problemas que se reportan en las diferentes regiones de Latinoamérica, podemos resumirlos como:

Zona Árida: Baja calidad y desequilibrio estacional de alimentos.

Zona Andina: Escasa disponibilidad y baja calidad de los alimentos y pastoreo excesivo.

Zona Templada: En época de invierno muy insuficiente disponibilidad de alimentos y pastoreo excesivo.

Zona Sabana: Sequías de más de 6 meses con baja disponibilidad estacional de alimentos e insuficiente calidaddurante el año.

Zona Cerrado: Suelos con compactación con poca estabilidad y degradación de la sabana.

Zona bosque tropical poco fértil: Muy frágil en estabilidad y producción de alimentos.

Zona bosque tropical suelo fértil: Producción ganadera es secundaria.

La situación antes descrita, por sí sola, refleja el porqué de los bajos niveles de producción animal y áreas que sereportan y la degradación que sufren los componentes más importantes del medio ambiente (agua, suelo yvegetación).

En la región se considera que el 50 – 70% de las pasturas están degradadas; para las condiciones de Cuba, Paretas yGarcía Vila, 1982 (Memorias II Reunión ACPA) asociaron la degradación a los factores siguientes:

- Utilización de especies no adaptadas al ecosistema.- Sobrepastoreo.- Desequilibrio estacional en la disponibilidad de alimentos.- Factores limitantes de los suelos.- Explotación no armónica del sistema suelo – planta – animal.

A la degradación de las praderas, hay que añadir la pérdida de las áreas cubiertas de bosques, que en nuestra regiónalcanza cifras muy importantes, sirva como ejemplo: Brasil con casi 37 millones de ha; México y Bolivia conaproximadamente 7 millones cada uno; Ecuador con 2.4 millones y países pequeños como Costa Rica, RepúblicaDominicana y Jamaica con 495; 351 y 286 mil has respectivamente.

La pérdida del bosque siempre viene acompañada de una sucesión de malezas de poco valor o una vegetación deleñosas considerada indeseable. Con las expectativas que representan los sistemas silvopastoriles, sería de muchautilidad la utilización de árboles multipropósitos (AMP) en los suelos ganaderos; multipropósitos para que cubran lasnecesidades de alimentos para el hombre y los animales; embellezcan la finca, aporten valores económicos agregadosy sobre todo para que faciliten una recuperación de los indicadores hídricos del suelo y la vegetación que hoydegradan y deterioran paulatinamente el medio ambiente.

Ejemplos de cómo evitar la degradación de pasturas y de cómo mejorar las ya existentes, pueden encontrarse en lasmemorias de Programa de Pastos Tropicales del CIAT para Ecosistemas donde predominen suelos utisoles yoxisoles; memorias del CPAC para Ecosistemas Cerrados; memorias del IVITA para bosque tropical húmedo; enCuba, la adecuación óptima de cultivos para pastoreo y forrajes pueden consultarse en Paretas (ed. Univ. Habana,1992) y de AMP en Paretas (rev. ACPA, 3:2000).

El uso de las recomendaciones que aparecen en las memorias y publicaciones antes señaladas posibilitará:- Disponer de más y mejor alimento en forma más estable.- - Eliminar o disminuir la degradación del agua, suelo y vegetación.- - Obtener más y mejores indicadores económico – productivos de la producción animal en forma viable yecológicamente sustentable.

CONCLUSIONES

La información brindada permite asegurar que la situación del agua – suelo – vegetación y la familia rural de nuestraregión está en una situación difícil con tendencia a continuar la degradación, lo que obstaculiza una producciónganadera sustentable sobre bases económicas y ecológicas.

Técnicas y tecnologías disponibles para detener el deterioro y posteriormente mejorar los indicadores positivos de lossistemas de producción ganadera en uso, han sido debidamente informados en nuestra region.

El costo de conservar en forma sustentable nuestros recursos naturales, es menor que el precio a pagar si sedegradan o destruyen.

Así

El principal motivo de esperanza en el nuevo siglo, es que no es posible continuar como ahora.

Por ello

Nuestra obligación de mejorar y salvar nuestros recursos y con ello nuestras vidas, ese debe ser nuestrocompromiso cotidiano.

PF 8 USO DE LA “AMONIFICACIÓN SECA” COMO MÉTODO PARA MEJORAR EL VALORNUTRITIVO DEL HENO DE BRACHIARIA HUMIDICOLA

A. Barrios-Urdaneta1 y M. Ventura2

Dpto. de Zootecnia. Facultad de Agronomía. Universidad del Zulia. Maracaibo. VenezuelaFax:+58-261596181; [email protected]; [email protected]

RESUMEN

El estudio del efecto del proceso de “amonificación seca” como método mejorador de la calidad de henos tropicales,se desarrolló en la Hacienda La Esperanza de la Universidad del Zulia, ubicada en una zona de Bosque SecoTropical. El efecto del tiempo de almacenamiento (14 y 21 días), volumen de agua (200 y 400 ml/Kg heno),cantidad de urea (20 y 40 g/Kg heno), sobre las variables % Proteína Cruda (PC) y digestibilidad in vitro de la FND(DIVFND), se estudiaron con un arreglo factorial ([2 x 2 x 2] + 1 testigo[nivel 0 g/ Kg. o heno sin tratar]) con tresrepeticiones por tratamiento. Mini-pacas de 1 Kg., elaboradas a partir de varias pacas heno de Brachiaria humidícolase emplearon como unidad experimental. Las soluciones de urea se añadieron en recipientes plásticos, paraposteriormente introducir las mini-pacas, dejando un espacio de 5-8 cm entre la solución y éstas. Tras cubrirherméticamente con plástico cada recipiente, se almacenaron bajo sombra durante 2 ó 3 semanas, dependiendo deltratamiento asignado. La “amonificación seca” mejoró el valor nutritivo del heno de Brachiaria humidícola,observándose incrementos en el porcentaje de PC (pasando de 3,2 % a 8,3 %) y en la DIVFND (pasando de 46,2 a57,1%) al comparar el testigo con el promedio de los henos tratados, respectivamente. Los mayores valores de PC(10,6 %) y DIVFND (63,1 %) se obtuvieron tras someter el heno de Brachiaria humidícola al método de“amonificación seca” durante 21 días, con 200 ml de agua/Kg y 40 g de urea/ Kg.

Palabras claves: amonificación, amonificación seca, heno, Brachiaria humidicola, valor nutricional.

INTRODUCCIÓN

El bajo valor nutricional característico de los henos obtenidos a partir de gramíneas tropicales, determina en granmedida los bajos niveles productivos alcanzados durante la época seca en estos sistemas de producción. Dos de losfactores que mayor incidencia tienen sobre la baja calidad de estos henos y que limitan en gran medida elaprovechamiento ruminal de los mismos, lo constituye su alto grado de lignificación y su bajo contenido proteico.Existen distintas prácticas físicas, biológicas y químicas que intentan minimizar el impacto negativo de estosfactores. Entre los distintos tratamientos químicos, la amonificación ha sido muy estudiada en los últimos años. Esta,aprovecha el efecto hidrolizánte del amoniaco sobre los enlaces existentes entre la lignina y los polisacáridoestructurales, aumentando la disponibilidad de materia orgánica potencialmente utilizables por los microorganismosruminales. Además, incrementa el nivel de proteína cruda del material tratado, debido a la fijación de una porciónimportante del amoniaco empleado en el tratamiento. Ambos cambios en la composición del forraje interactúan,promoviendo la mayor digestibilidad reportada con esta práctica (Sundstol y col., 1978).

Mientras en países desarrollados se utiliza el nitrógeno anhidro en estado gaseoso como fuente de amoniaco, ennuestro medio se ha empleado el rociado o inmersión de pacas de heno en soluciones a base de urea, para tal fin. Elprimer método es más efectivo, sin embargo, su elevado costo y requerimiento de recipientes especiales para sualmacenamiento, ha dificultado su empleo como estrategia económicamente viable para nuestros sistemas deproducción. Con relación al uso de soluciones de urea, a pesar de su bajo costo y facilidad para conseguir losinsumos requeridos, su aplicación ha quedado restringida a los ensayos realizados en los centros de investigación.Quizás las dificultades en el manejo para garantizar uniformidad en el humedecimiento del material, la proliferaciónde hongos en las pacas, producto de la elevada humedad o la falta de un paquete tecnológico de fácil aplicación, quepermitan promover su empleo a nivel de productores, han propiciado la baja aplicación de tan prometedora prácticaen nuestros sistemas de producción de rumiantes.

Ante las dificultades de manejo antes comentadas, hemos desarrollado en la Hacienda “La Esperanza” de laUniversidad del Zulia (Maracaibo-Venezuela) una técnica, “AMONIFICACIÓN SECA”, que combina laspropiedades de las dos metodologías anteriormente comentadas, puesto que se emplean los vapores generados por la

hidrólisis de la urea sin necesidad de humedecer las pacas, evitándose así, los problemas de manejo y deproliferación de hongos antes expuestos (Barrios y Ventura, 2001). A pesar de las bondades encontradas con estanueva tecnología, consideramos imprescindible evaluar los distintos factores que afectan la eficiencia deltratamiento, a fin de establecer un paquete tecnológico adecuado que pueda ser ofertado a los productoresagropecuarios de la región.

MATERIALES Y MÉTODOS

El presente estudio se llevó a cabo en las instalaciones de la Hacienda La Esperanza propiedad de la Universidad delZulia, ubicada en una zona de Bosque Seco Tropical. La unidad experimental consistió en mini-pacas de 1 Kg. depeso, elaboradas a partir de la mezcla de varias pacas de heno de Brachiaria humidícola. El efecto de lostratamientos: tiempo de almacenamiento (14 y 21 días), volumen de agua (200 y 400 ml/ Kg heno) y cantidad deurea (20 y 40 g/ Kg. heno) se evaluó sobre las variables % proteína cruda (PC) y digestibilidad in vitro de la FND(DIVFND). Para el estudio se empleó un arreglo factorial ([2 x 2 x 2] + 1 testigo[nivel 0 g/ Kg. o heno sin tratar])con tres repeticiones por tratamiento, siendo los resultados analizados estadísticamente con el procedimiento PROC-GLM (SAS, 1988). Las comparaciones entre los niveles de los factores de estudio se realizaron mediante contrastesortogonales.

Una vez asignado el tratamiento, se añadió la solución de urea correspondiente en recipientes plásticos cilíndricos(17 lts.), en los que posteriormente se introdujeron las mini-pacas, dejando un espacio aproximado de 5-8 cm entre elfondo del recipiente y éstas, para evitar su humedecimiento. Finalmente, la parte superior del recipiente se cubrióherméticamente con plástico para evitar la pérdida de amoniaco, almacenándose bajo sombra durante 2 ó 3 semanas,dependiendo del tratamiento asignado. Transcurrido el tiempo de almacenamiento, se retiró el plástico y se dejaronairear las pacas durante más de tres horas. Posteriormente se recogió una muestra de cada mini-paca y se trasladó allaboratorio para realizarlos los análisis de Proteína Cruda (PC) empleando el método Kjeldal y de digestibilidad invitro de la Fibra Neutro Detergente (DIVFND) de acuerdo al método de Tilley and Terry, añadiendo solución deFND en vez de pepsina en la segunda fase.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Por no estar en conocimiento de la existencia de referencias sobre la aplicación de este tipo de tratamiento,basaremos nuestra discusión en la comparación de los resultados con trabajos realizados con soluciones de urea yprincipalmente con nitrógeno anhidro por su mayor similitud.

La “AMONIFICACIÓN SECA” mejoró (p<0,001) el valor nutritivo del heno de Brachiaria humidícola,observándose incrementos en el porcentaje de PC cercanos al 150 % y en la DIVFND superiores al 50%, al compararel heno no tratado con el promedio de los henos tratados (Gráfica I). Estos resultados coinciden con los reportadospor numerosos autores aplicando las distintas técnicas de amonificación sobre diferentes forrajes o residuoslignocelulósicos (Sundstol, 1978; Ries y col., 1995; Brownd y Adjei 1995; Araujo y col. 1996). La respuestadiferencial en la proporción de incremento de la PC y DIVFND observadas en este experimento, se correspondencon las encontradas por Klee y Murillo (1989), quienes trabajando con paja de trigo tratado con diferentes niveles deamoníaco anhidro observaron aumentos de entre 178 y 240% y de entre 33 y 39% para la proteína cruda ydigestibilidad in vitro de la Materia Seca, respectivamente.

Gráfica I.- Efecto de la cantidad de urea sobre la Proteína Cruda (e.e.m= 0,47) y la Digestibilidad in vitro de laFibra Neutro Detergente del heno de Brachiaria humidicola. (e.e.m = 0,95).

20

40

60

80

0 20 40

g urea/Kg de heno

% DIVFND

0

2

4

6

8

10

12 % PC

DIVFND PC

Con relación al efecto de los factores de estudio sobre los valores de proteína cruda y digestibilidad del heno tratado,se encontraron diferencias significativas para el factor cantidad de urea. El valor de PC fue superior (p<0,001) con elnivel 40 respecto a los niveles 20 y 0 g urea/ Kg, alcanzándose valores de 10,1; 6,5 y 3,4 % PC, respectivamente(Gráfica I). Resultados similares fueron obtenidos por Brownd y Adjei (1995), quienes trabajando con heno dePanicum maximum, humedecido con diferentes soluciones de urea (0, 40, 60 y 80 g urea/Kg) alcanzaron valores dePC de 4,3; 10,5; 13,8 y18,4, respectivamente. Pruebas preliminares demostraron, que, la aplicación del tratamientode “Amonificación Seca” a niveles superiores a los 40g urea/ Kg heno, no mejoraban significativamente el valorproteico del heno de Brachiaria humidicola. Hay que resaltar que, al rociar la solución de urea sobre el materiallignocelulósico se suelen alcanzar mayores niveles de PC, por la mayor impregnación de urea en las paredesvegetales. Una evolución similar se observó en el caso de la digestibilidad in vitro de la FND, siendo ésta superior(p<0,01) en el nivel 40 ( 59,9 %), respecto a los niveles 20 (54,2 %) y 0 (46,2 %) g urea/ Kg heno) (Gráfica I).

El volumen de agua también afectó significativamente los niveles de proteína cruda (p<0,001), observándose valoresde 9,3 y 7,3 % PC para los niveles 200 y 400 ml/ Kg heno, respectivamente (Tabla I). Por el contrario, al estudiar elefecto del volumen de solución de urea sobre la digestibilidad in vitro de la FND, no se encontraron diferenciassignificativas (p=0,71). De acuerdo a estos resultados, la mayor concentración de urea lograda con el nivel 200 ml/Kg provocó una mayor concentración de PC en el heno tratado. Esto podría estar asociado a una mayor diluciónenzimática en el medio 400 ml, lo que redundaría en una menor ureolísis y por tanto una menor liberación deamoníaco. A pesar de no humedecer directamente las pacas, es de suponer que producto del ambiente húmedo quese genera en el recipiente, haya un aporte de humedad debido a la evaporación y condensación de la solución añadidaen el fondo del recipiente. En efecto, las pacas incrementaron su porcentaje de humedad del 12 a aproximadamente18%. Esta baja humedad (respecto a los métodos de inmersión o rociado) evitó la proliferación de hongos,frecuentes, tras la aplicación de los métodos antes comentados. Según Sundstol (1988), la humedad del material atratar favorece la acción del tratamiento, pero niveles superiores al 15 - 20 % puede ocasionar problemas de maladistribución del álcali y de contaminaciones posteriores con hongos.

Tabla I.- Efecto de la cantidad de urea, volumen de solución y tiempo de tratamiento sobre el contenido de proteínacruda del heno de Brachiaria humidicola. (e.e.m= 0,47; n= 3)

Volumen (ml) XTiempo (días) Urea (g) 200 400

20 7,6 4,614 40 10,7 9,1 8,0

20 8,2 5,621 40 10,6 9,9 8,6

X 9,3 7,3

El tercer factor de estudio (tiempo de almacenamiento) tendió a ser superior a los 21 días (p=0,10), presentándosevalores promedios de porcentaje de PC de 8 y 8,6 para 14 y 21 días, respectivamente (Tabla I). Por su parte, laaplicación del tratamiento durante 21 días arrojó valores de digestibilidad (59,1 %) significativamente superiores(p=0,003) que el tratamiento 14 días (55,0 %) (Tabla II). Estos resultados coinciden con lo reportado por otrosautores (Reis y col, 1991) quienes han encontrado incrementos significativos en el valor nutritivo del material tratadoal aumentar el tiempo de almacenamiento, lo cual está estrechamente asociado al incremento en el tiempo deexposición.

Tabla II.- Efecto de la cantidad de urea, volumen de solución y tiempo de tratamiento sobre la digestibilidad invitro de la Fibra Neutro Detergente del heno de Brachiaria humidicola. (e.e.m = 0,95; n= 3)

Volumen (ml) XTiempo (días) Urea (g) 200 400

20 52,3 53,614 40 55,3 58,9 55,0

20 56,3 54,421 40 63,1 61,7 58,9

X 56,8 57,2

De los resultados obtenidos en este experimento se arroja que los mayores valores de PC y DIVFND se puedenlograr tras someter el heno de Brachiaria humidícola al método de “Amonificación Seca” durante 21 días, con 40 gde urea/Kg y 200 ml de solución/Kg heno.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Araujo, O.A., Marquez-Araque y Marzocca, G. (1996). Arch. Latinoam. Prod. Anim. 4(1): 1-6

2. Barrios, A. y Ventura, M. (2001). DEA. Facultad de Agronomía. LUZ

3. Brown, W.F and Adjei, M.B. (1995). J. Anim. Sci. 73:3085-3093.

4. Klee, G.G. y Murillo, Q.I. (1989). Agricultura Técnica (Chile). Vol. 49(1): 1-8.

5. Ries, R.A.;Andrade, P.; Rosa, B.; Alcalde, C.R. y Jobim, C.C. (1995). Rev. Soc. Bras. Zoot. 24(2): 233-241.

6. SAS Institute (1988). SAS User’s Guide: Statistics. (version 6.03). SAS Institute, Inc, Cary NC.

7. Sundstol, F.; Coxwort, E. and Mowat, D.N. (1978). Revista Mundial de Zootecnia. 26:13-21.

8. Sundstol, F. (1988). In: World Anim. Sci. B Disciplinary approach. Feed Science Chapt. 10. pp. 257-273.

PF 7 POTENCIAL FORRAJERO DE LOS BOSQUES SITUADOS EN LA REGIÓN NORTE DELESTADO GUÁRICO. VENEZUELA (2). COMPOSICIÓN QUÍMICA Y TAMIZAJE FITOQUÍMICO DE

ESPECIES FORRAJERAS PREDOMINANTES.

Arias R.,* .,* Domínguez C.* González A.* Caldera Y.,* * Estévez J.,** Martínez S

Universidad Rómulo Gallegos - VenezuelaInstituto para el Desarrollo de Sistemas Sostenible Agroambientales. (IDESSA)

Telefax: 005802464318155Proyecto CONICIT G-97000712

**Universidad de Camagüey – Cuba

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMEN

Con el propósito de conocer el potencial de las especies de “cují” Prosopis juliflora , Acacia macracantha y Mimosaarenosa en el Bosque Seco Tropical del paisaje colinoso del estado Guárico, Venezuela, se realizó un muestreo porel método de las transectas para determinar la densidad poblacional en 11 fincas representativas de la zona,submuestra tomada a partir de un estudio de caracterización de fincas de la zona, para lo cual se efectuaronmediciones de 75 m x 10 m con dos repeticiones, haciendo conteo de las especies en estudio y muestreo de hojaspara análisis bromatológico y fitoquímico, en épocas lluviosa y seca. Los resultados del análisis bromatológicollevado a cabo por medio del análisis de Weendy y Van Soest nos permitieron suponer un alto potencial forrajeroexistente, de alto valor nutritivo con rangos: MS: 24,37-71,29; CEN: 3,07-8,32; PC: 10,68-25,71; Ca: 0,16-3,05; P:0,12-0,29; FDA: 18,4-44,15; FND: 21,13-42,13. El tamizaje fitoquímico para taninos utilizó la prueba del cloruroférrico, vainillina-HCL (Price,et al,1.978), Ibutanol-HCL (Terril, et al, 1.992). Saponinas a través de la metodologíade la espuma persistente; alcaloides por el método de Drangendorff y cianuros de hidrógenos y glicógenoscianogénicos por el método del papel de picrato (Liener y Kakade 1.969). permitiendo encontrar la presencia de estosfactores en condiciones de campo. El 100% de los tamizajes resultaron positivos a la presencia de factoresantinutricionales .Escala cualitativa de intensidad colorimétrica fueron utilizadas para medir su presencia.

Palabras claves: Forrajes, cují, Bromatología, Factores antinutricionales.

INTRODUCCIÓN

En Venezuela la producción con bovinos esta basada en el pastoreo de gramíneas nativas e introducidas, las cualesen la época de sequía disminuyen su producción de materia seca y valor nutritivo. Para afrontar la situación anteriorel ganadero ha tenido que recurrir a otras alternativas considerando el bosque como fuente de pastoreo parasolventar esta situación. El ramoneo, consumo de frutos y hojarasca en el bosque son alternativas empleadas paragarantizar un complemento de los pastos sobre todo en el período de penuria (Chacón et al., 1998; Baldizán yChacón 2000). Las especies de cujíes como el Prosopis juliflora y Acacia macracantha se han convertido en unafuente de forraje, ya que los animales utilizan sus frutos y follaje durante la época seca.

Son muy poco las evaluaciones bromatológicas realizadas en Venezuela de las especies mencionadas, al igual que lapresencia de compuestos secundarios y su densidad dentro de los bosques. El objetivo de este trabajo fue la deconocer la composición química de estas dos especies y determinar cualitativamente la presencia de compuestossecundarios, como también conocer su densidad poblacional dentro del bosque deciduo secundario, predominante enla región nororiental del estado Guárico, Venezuela.

MATERIALES Y MÉTODOS

Una vez culminado un inventario florístico de las especies botánicas en 19 fincas situadas en el bosque seco tropical,particularmente en el bosque deciduo secundario del paisaje colinoso al nororiente del estado Guárico, se procedió aestudiar específicamente las especies Prosopis juliflora y Acacia macracantha en 11 fincas en las cuales seencontraron dichas especies. Para determinar la densidad de las poblaciones se realizaron transectas de 75 x 10 m,lográndose obtener un estimado del numero de plantas por hectáreas. Durante la elaboración de las transectas fueron

tomadas muestras de follaje de estas dos especies forrajeras para determinar la composición química a través de lametodología de Weendy y Van Soest, según AOAC (1975) y minerales según FICK et al, (1.979) La presencia defactores antinutricionales: taninos, saponinas, glicógenos cianogénicos y alcaloides se determinaron por un métodobasado en la habilidad de los taninos para formar complejos coloreados con algunos cationes.

En nuestro caso se utilizo un kit de campo para estimar la presencia de forma cualitativa dichos factores en muestrasde leguminosas recolectadas. En primer lugar se recolectaron muestras de hoja-pecíolo y tallos menores de 5 mm, enaproximadamente unos 500 gramos, se colocaron en las bolsas y se llevaron el laboratorio. En seguida se preparo elextracto de cada muestra empleando Metanol al 50%, triturando la muestra en un mortero. Se determino la presenciade Taninos Poli fenoles empleando el Cloruro Férrico al 5%, el cual se añadió en cantidad de 3 gotas al extracto enun tubo de ensayo, determinándose la presencia de poli fenoles por la aparición de un color rojo vino, verde o azul.La determinación de presencia de Taninos Condensados, se hizo a través de la Prueba de Vainillina-HCl (Price,etal,1.978), en dicha prueba al extracto en el tubo de ensayo se le añadió 1 ml de solución de Vainillina al 4% y 0.5 mlde HCl concentrado, determinando la presencia de taninos con la aparición de un color rosado en los 20 minutossiguientes. La presencia de Saponinas, por la Formación de Espuma Persistente a través de la agitación vigorosa, deun poco del extracto en un tubo de ensayo. La aparición de espuma persistente, indicó su presencia. Por su partepara determinar Alcaloides se le añadió al extracto pequeñas cantidades de Hidróxido de Amonio. La formación deun precipitado indicó la presencia de alcaloides. Los Cianógenos, se determinaron añadiendo a un tubo de ensayocon la muestra, 0.5 ml de agua y 0.5 ml de Tolueno. Macerado y colocado un poco de papel de picrato en el tubo, seincuba a 37°C. El cambio de color de amarillo a rojo ladrillo indicó la presencia de cianógenos.( Makkar, 1996a;Martínez,1.999).

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

A partir de los estudios realizados sobre el recurso Bosque, encontramos predominancia de algunas especies como:Acacia macracanta (cují hediondo), Mimosa arenosa, Mimosa tenuiflora (Cuji cabrero) y Prosopis juliflora (Cujíblanco), en casi todos los tipos de bosques decíduo y semidecíduo, pero fundamentalmente en los bosques decíduossecundarios en el cual la especie Acacia macracanta ocupó el 18% del total del bosque y una dominancia promediode 100 especies por ha. Igualmente la especie Prosopis juliflora estuvo representada por 11.11% de del total delbosque y una dominancia del 60%(Grafico 1). Otras especies como el granadillo (Caesalpinia granadillo Pittie)r, apesar de que es frecuente el los distintos perfiles (Bosque decíduo secundario) representa menos del 9% del total delbosque y su dominancia osciló entre el 40 y el 60%. Su mayor limitación, es que alturas superiores a 25 metros, lohace poco accesible a ramoneo, a pesar de que sus frutos son muy apetecidos por los rumiantes.

La composición química de las especies), predominantes existentes en los bosques deciduos para ambos periodos delaño (lluvioso y seco) recolectadas durante el ensayo la observamos en el Cuadro 1. En general pocas diferenciaspromedios se observaron para proteina cruda (0.68%). Sin embargo estas fueron sensibles entre períodos del año.Una ligera subida en el porcentaje de PC (Acacia macracanta) de 2.02% y de 1.41% en Prospis juliflora en la épocalluviosa se observó. El contenido de P mejoró en las especies Prosopis para la época seca, se mantuvo en Acacia,pero disminuyó en Mimosa. Es decir hubo mayor variabilidad. Sin embargo, FAD y FDN mostraron diferenciasvisibles entre los dos períodos, aumentando en la época seca, fundamentalmente en la especie Mimosa arenosa,especie poco consumida por el ganado. Los resultados de esta evaluación coinciden con los obtenidos por Morfin yCamacho(1.996) en estudios similares en el norte de México en especies forrajeras promisorias de los Géneros:Prosopis sp., Acacia sp., con porcentajes superiores en materia seca de 50% y PC de 20% en época seca, aun cuandoel P fue bajo, y Baldizán ; et al (2000 ), realizados en fincas del sur de Aragua.

Los resultados de las pruebas fitoquímicas aplicadas a las especies predominantes se observan el los gráficos 2 y 3.La presencia de factores antinutricionales como alcaloides fundamentalmente, taninos condensados y polifenoles enespecies de Prosopis juliflora se reporta en este estudio. Su presencia en las fincas fue observada con intensidad enépoca seca(Figura 2). La presencia de estos factores fueron mas percibidos en las especies del género Acacia. Lostaninos condensados fueron detectados en casi todas las fincas para la especie Acacia macracanta, al igual que lospolifenoles y cianógenos. Las Acacias se caracterizan por altos contenidos de taninos condensados siempre asociadoscon bajo valor nutritivo (Norton,1.994) Esto podría explicar la menos palatabilidad del género Acacia que Prosopispor los bovinos al ramoneo. La ingestión de estos compuestos forman complejos insolubles con la proteína y puedenreducir la digestibilidad de los forrajes, disminuyendo la disponibilidad de proteínas para el animal. Las

investigaciones actuales están dirigidas al diseño de técnicas que permitan la desactivación de estos compuestoscomo el PEG(Polietilen glicol), análogos o aditivos (Urea, sales. etc) los cuales en su acción con la saliva durante lamasticación, podrían tener efectos desactivadores de los taninos para mejorar su utilización. La diferenciación entretaninos condensados e hidrolizables, libres o unidos a la proteína o fibra, está relaciona con su actividad biológica.

Cuadro 1. Promedios y variación en la composición química de especies de cujíes por época del año.

EPOCA LLUVIOSA EPOCA SECAEspecie[nombre

científico]

MS%

CEN%

PC%

CA%

P%

FDA%

FDN MS%

CEN%

PC%

CA%

P%

FDA%

FDN%

TIPO DEBOSQUE

Acaciamacracantha 40.88 6.08 14.45 1.20 0.13 32.36 31.94 61.86 7.44 12.43 1.84 0.12 34.95 30.79

BSD-BD-BSDS-SS-MS

Prosopisjuliflora 33.86 7.04 18.67 0.89 0.19 24.78 27.67 34.68 9.25 17.26 1.40 0.24 26.90 36.66

BD-BDS-BSDS-SS-MS

Mimosaarenosa 43.3 3.07 10.15 0.80 0.13 15.99 21.13 41.9 2.77 11.55 0.07 0.08 44.15 25.11

BD-BDS-BSDS-SS-MS

X 39.3 5.39 14.42 0.96 0.15 24.37 26.91 46.14 6.48 13.74 1.10 0.14 35.33 30.85

SD 4.9 2.07 4.26 0.20 0.03 8.19 5.44 14.07 3.34 3.07 0.92 0.08 8.63 5.77

CV 12.46 38.76 29.54 20.83 20.0 33.60 20.33 30.50 51.54 22.36 6.70 56.77 24.42 18.71

BDS: Bosque deciduo secundario; BSDS: Bosque semideciduo secundario.

������������������

������������������

��������������������������������

���������������������������

������������������������������������

���������������������������������������������

������������������������������������������������������

������������������������������������

���������������������������

������������������������������������

������������������������������������

������������������������

���������������������������

���������������������������

������������������������

���������������������������������������������������������������

Grafico 1. Densidad de plantas de las especies P. juliflora y A. macracantha en 11 fincas ubicadas en zona de bosque secundario deciduo al

nororiente del estado Guárico-Venezuela

53 53

160

93

147

200

267

133107

173

120 10780 67

107

347

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Santa Rosalia Entre Agua Uverito La Tigana La Represa El Peñon Las Pitahayas Los Araguanes La Esperanza Maria J. Potro Ruz

Fincas

N° d

e pl

anta

s / h

a

����������P. Juliflora

����������A. macracantha

������������

������������������������

������������������������������������������

�������������������������������������������������

����������������������������

������������������������������������������

����������������������������

������������������������������������������

Gráfico 2, Intensidad en el contenido de factores antinutricionales en Prosopis juliflora

0

1

2

3

4

5

Uverito La Tigana La Represa Las Pitahayas La Esperanza

Fincas

Gra

do d

e pr

esen

cia

����������Cianogeno

�������� Alcaloide

��������Tanino polifenol

��������Taninos codensados

Escala :1 Poca presencia2 Mediana presencia3 Fuerte presencia4 Alta presencia

������������

������

������

������

������

������

���������������������

������

��������

������

����������������������������

���������������������

��������

���������������

���������������

����������������������������

������������

����������������

������

���������������������

��������������������

����������������������������

���������������������

���������������������

������������

���������������������

������������

��������

������

����������������

���������������

����������������

������������

��������

������������

������

Gráfico 2. Intensidad de la Presencia de Factores Antinutricionales en Acacia macracantha.

0

1

2

3

4

5

Santa

Rosalia

Entre A

gua

Uverito

La Tiga

na

La Rep

resa

Las Pita

haya

s

Los Arag

uane

s

La Espe

ranza

Potro R

uz

Maria J

.

Fincas

Gra

do d

e pr

esen

cia

����Saponina

���Cianogeno

����Taninos codensados

���Tanino Polifenol

���Alcaloides

Escala:1 Poca presencia2 Mediana presencia3 Fuerte presencia4 Alta presencia

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AOAC ; 1975. Official Methods of Analysis, 12 th Edition. Association of Agricultural Chemists. Washington,D.C. 1094 p.

2. BALDIZÁN A. y E. CHACÓN. 2000. Potencial de la vegetación del bosque deciduo tropical para la produccióncon bovinos a pastoreo. En : I Simposium sobre Recursos y Tecnologías Alimentarias para la ProducciónBovina a Pastoreo en Condiciones Tropicales. E. Chacón y A. Baldizán (Eds). PASTCA - FONLECHE -FCV/UCV. San Cristobal. Estado Táchira. pp. 85-108.

3. CHACÓN E., A. Baldizán y P. Soler. 1998. Valor nutritivo de los forrajes y otros recursos alimentarios en losllanos centrales de Venezuela. I Curso Sobre Manejo de Pasturas para la Producción con Rumiantes Dr. EduardoChacón. Universidad Rómulo Gallegos. San Juan de los Morros, Venezuela. pp. 65-89.

4. FICK, K., L. McDOWELL, P. MILES, F. WILKINSON, J. CONRAD, . y R. VALDIVIA. 1979. Análisis porEspectrofotometría de absorción atómica. En : Métodos de análisis de Minerales para tejidos de plantas yanimales. Latin American Mineral Research Program. Florida. Pp. 701-707.

5. MAKKAR,H.R.S AND BECKER,K.1.996a. A bioassay for polyphenols (Tannins). Polyphenol communications96. Bordeaux(France) 197-198.

6. MARTINEZ, S. 1999. Curso: Factores Antinutricionales. Instituto para el Desarrollo Sostenible de SistemasAgroambientales . Universidad Rómulo Gallegos. Edo. Guárico. Venezuela.21 p.

7. MORFIN, L Y D. CAMACHO.1.996. Especies leñosas con potencial forrajero en el norte del Estado deMéxico. Taller Internacional. Los Árboles en los sistemas de producción ganadera. Resumen.24p. EstaciónExperimental de Pastos y Forrajes “Indio Hatuey”.26-26 Noviembre de 1.996.

8. NORTON,B.W.1.994. Anti-nutritive and toxic factors in forage tree legumes. IN: Gutteridge, R.G and shelton,H.M Ed. Forage tree legumes in tropical Agriculture.201-215.CAB International,Wallngford,Oxon.UK

PF 6 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E QUÍMICAS DE OITO HÍBRIDOS DE SORGO(SORGHUM BICOLOR (L.) MOENCH) DESTINADOS À CONFECÇÃO DE SILAGEM

Ricardo Andrade Reis1, Márcio dos Santos Pedreira2, Natália Scatena Gimenes3, Telma Teresinha Berchielli4,Andréia Luciane Moreira5

1Departamento de Zootecnia FCAV/UNESP – Jaboticabal - Brasil, [email protected], 2DTRA-UESB-Itapetinga-Brasil, [email protected], 3Zootecnista, 4Departamento de Zootecnia FCAV/UNESP-Jaboticabal-Brasil,

5Doutoranda em Zootecnia

RESUMO

Objetivou-se avaliar aspectos agronômicos (produção de matéria seca e proporção das partes da planta) e acomposição bromatológica das partes e da planta inteira de oito híbridos de sorgo cultivados em diferentes regiões.Utilizou-se oito híbridos de sorgo de duplo propósito, BR-700, AG-2005, MASSA-03, 699005, 699001, 698005,698007, 498111, cultivados nas cidades de Álvares Florence e São Gonçalo do Sapucaí com três repetições portratamento. O corte foi realizado manualmente, rente ao solo no momento em que os híbridos apresentavam os grãosno estádio pastoso a farináceo. Avaliou-se a produção de matéria seca, os teores de proteína bruta e nitrogênioinsolúvel e detergente ácido, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e lignina da planta inteira e daspartes constituintes. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e três repetições. Amaior produção de matéria seca foi obtida no híbrido 698005 cultivado em ambas as cidades, enquanto o híbridoAG-2005 foi o menos produtivo. Menores porcentagens de colmos foram obtidas para o híbrido MASSA-03. Amenor proporção de panícula foi registrada para o híbrido BR-700. O híbrido 498111 cultivado em Alvares Florenseapresentou menores conteúdos de FDN, FDA e celulose na planta inteira, folha e caule, quando comparado aosdemais. Entretanto, no cultivo de São Gonçalo do Sapucaí observou-se que os híbridos apresentaram valoressemelhantes destes compostos. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido foram altos e os maiores teoresforam dosados no colmo.

PALAVRAS-CHAVE: composição química, produção, pencentagem de panícula

INTRODUÇÃO

O sorgo é, depois do milho, a cultura anual mais importante para produção de silagem no Brasil, contribuindo comaproximadamente 10 a 12% da área total cultivada para conservação de forragem (ZAGO, 1991). Em termos devalor nutritivo, tem-se que o sorgo apresenta 72 a 92% do valor do milho, quando fornecido como único volumoso(FANCELLI, 1986).

Segundo NEUMANN et al. (2000a), estudos revelam que é possível caracterizar os diferentes híbridos de sorgo parasilagem, através da participação percentual e da composição bromatológica das principais estruturas anatômicas daplanta. Equilibrar as proporções de folha, colmo e panícula das plantas de sorgo e garantir boa produção de matériaseca tem sido objetivo de vários programas de melhoramento genético, evidenciando a importância das avaliaçõesagronômicas e nutricionais no processo de seleção de novas cultivares.

O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos agronômicos (produção de matéria seca e proporção das partesconstituintes da planta) bem como a composição bromatológica das partes e da planta inteira de oito híbridos desorgo cultivados em diferentes regiões.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados oito híbridos de sorgo de duplo propósito com três repetições por tratamento. Os híbridos testadosforam: BR-700 produzido pelo CNPMS/EMBRAPA, AG-2005 produzido pela Agroceres e os híbridos MASSA-03,699005, 699001, 698005, 698007, 498111 produzidos pela Dow Agroscience, cultivados em duas cidades diferentes,Álvares Florence (SP) e São Gonçalo do Sapucaí (MG).

O estabelecimento das culturas ocorreu em 24/11/1999 no município de São Gonçalo do Sapucaí e em 09/12/99 emÁlvares Florence, momento em que se aplicou adubo na formulação 10-20-20 na dose de 300 kg/ha e 30 dias após

feito adubação de cobertura com uréia na dose de 150 kg/ha. As plantas foram cultivadas durante o verão e nesteperíodo não se observou deficit hídrico em ambas as regiões.

O corte foi realizado manualmente, rente ao solo, momento em que os híbridos se encontravam com os grãos noestádio pastoso a farináceo, sendo as colheitas efetuadas em 14/03/00 e 17/03/00, nos municípios de ÁlvaresFlorence e São Gonçalo do Sapucaí, respectivamente. Foi avaliada a produção de matéria seca e as partes das plantas(folha, colmo e panícula). As amostras foram secas em estufa de circulação forçada de ar à temperatura de 60ºC por72 horas e seqüencialmente moídas em moinho tipo “Willey”, com peneira de malha de 1mm.

Nas amostras pré-secas determinaram-se os teores de proteína bruta (PB) e nitrogênio insolúvel em detergente ácido(NIDA), pelo método de combustão de Dumans utilizando-se o determinador de proteína da marca Leco, fibra emdetergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina pelo método seqüencial (VAN SOEST et al.,1991). Para determinação de fibra em detergente neutro utilizaram-se 4 mL por cada 23 amostras de uma solução a1% de amilase (VAN SOEST et al. 1991).

O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e três repetições. Os dados deprodução de matéria seca, proteína bruta, dos constituintes da parede celular e as proporções dos componentes daplanta foram submetidos a análise da variância pelo programa estatístico SAS e a comparação de médias realizadapelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise dos dados da Tabela 1, referentes a produção de matéria seca dos híbridos de sorgo, evidencia que ohíbrido 698005 foi o mais produtivo (P<0,05) em ambas as localidades, enquanto o AG-2005 apresentou as menoresproduções. Em relação as porcentagens de folha observou-se valores mais elevados (33,9%) para o híbrido BR-700cultivado em Alvares Florense, enquanto que em São Gonçalo do Sapucaí não se observou diferenças significativa(P>0,05) entre os híbridos.

Para a fração colmo, os híbridos MASSA-03 apresentou 22,8% e o 498111, 18,8%, representando as menoresporcentagens dessa fração, quando cultivados respectivamente em Alvares Florense e São Gonçalo do Sapucaí.

A menor proporção de panícula (26,0%) foi registrada para o híbrido BR-700 cultivado em Alvares Florense. Poroutro lado, não se observou diferença na porcentagem de panícula nos híbridos cultivados em São Gonçalo doSapucaí. Entretanto, NEUMANN et al. (2000a) constataram em experimento para avaliação de diferentes híbridos desorgo para produção de silagem, que o AG-2005 caracterizou-se por uma maior produção percentual na fraçãopanícula.

A análise dos dados da Tabela 2 evidencia que, de maneira geral, o híbrido 498111 cultivado em Alvares Florenseapresentou menores conteúdos de FDN, FDA e celulose na planta inteira, folha e caule, quando comparado aosdemais. Entretanto, no cultivo de São Gonçalo do Sapucaí observou-se que os híbridos apresentaram teoressemelhantes (P>0,05) para os mesmos parâmetros nas frações folha, colmo e panícula, valores que estão de acordocom os dados apresentados por NEUMANN et al. (2000b).

Os híbridos avaliados apresentaram composição química da panícula (P>0,05) semelhantes em ambas as cidades.Não foram observadas diferenças significativas em relação aos teores de hemicelulose, lignina e NIDA, tanto naplanta inteira como em suas partes constituintes. Os teores de hemicelulose variaram de 23,2 a 28,7% na plantainteira, 28,3 a 34,4% nas folhas, 20,5 a 32,1% nos colmos e de 20,3 a 25,4% nas panículas. Já os teores de ligninaapresentaram variações de 3,6 a 6,6%, 4,2 a 7,7%, 4,4 a 7,6%, e de 2,7 a 5,7% , respectivamente na planta inteira,folhas, colmos e panículas. Segundo SILVA (1998) o conteúdo de lignina varia de 4 a 12%, teores que estãopróximos aos do presente estudo.

Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido foram altos e tiveram seus maiores valores presentes na fraçãocolmo, variando de 19,2 a 37,7%, enquanto nas folhas e panículas as variações foram de 11,1 a 19,9% e 10,3 a24,7%, respectivamente.

Nas condições do experimento os híbridos mais produtivos foram 698005 e 699005, sendo que o 699005 apresentoualtas proporções de colmo na planta. De modo geral o híbrido que apresentou resultados mais satisfatórios para aconfecção de silagens, considerando a produção de matéria seca e o equilíbrio entre as partes constituintes da plantafoi o 698005.

Tabela 1. Produção de matéria seca (PMS) e percentual dos constituintes da planta dos híbridos avaliados nosmunicípios de Álvares Florence (AF) e São Gonçalo do Sapucaí (SS).

PMS Constituintes da planta(t/ha) Folha Colmo PanículaHíbridos

AF SS AF SS AF SS AF SS698007 17,9bc 14,7c 23,4b 21,9a 33,5bc 26,9ab 38,5abc 51,1a

BR-700 18,2bc 14,6c 33,9a 21,4a 39,6ab 24,2ab 26,0c 54,4a

498111 18,8b 16,5b 20,4b 17,7a 44,9a 18,8b 34,6bc 63,5a

699005 17,7c 14,9c 21,4b 23,4a 43,0ab 31,8ab 35,5abc 44,8a

MASSA-03 15,2e 13,4d 25,0b 20,9a 22,8d 23,2ab 52,3ab 55,9a

AG-2005 13,7f 13,1d 22,9b 23,5a 24,0cd 22,3ab 52,9a 54,2a

698005 20,4a 17,5a 22,2b 22,5a 34,7b 28,0ab 43,2abc 49,0a

699001 16,5d 15,4c 20,9b 20,7a 42,2ab 32,9a 36,9abc 46,1a

Médias seguidas de mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% deprobabilidade

Tabela 2. Constituintes da parede celular (FDN, FDA e Celulose) e proteína bruta (PB) na planta inteira (PI) e naspartes constituintes em porcentagem da matéria seca dos diferentes híbridos de sorgo avaliados nos municípios deÁlvares Florence (AF) e São Gonçalo do Sapucai (SS).

Constituintes da parede celularHíbridos FDN FDA Celulose PBPI AF SS AF SS AF SS AF SS698007 58,1a 57,1a 32,1ab 30,6ab 26,4ab 25,7a 7,2a 8,3ab

BR-700 60,3a 53,2ab 35,9a 29,3abc 30,4a 23,3ab 7,9a 7,7ab

498111 48,99b 47,8b 25,5c 24,2c 20,5b 19,3b 6,9a 9,2a

699005 60,3a 58,1a 34,3ab 32,7a 30,0a 27,5a 6,9a 7,9ab

MASSA-03 59,4a 56,0ab 30,7abc 29,1abc 25,5ab 25,5a 7,8a 8,0ab

AG-2005 55,3ab 51,9ab 28,8bc 26,4bc 24,0ab 21,9ab 7,8a 8,4ab

698005 60,2a 57,7a 34,6ab 32,3a 29,9a 27,5a 7,6a 8,9ab

699001 55,5ab 59,3a 32,2ab 31,4ab 27,4a 26,5a 6,9a 6,8b

Folha698007 68,7abc 69,0a 37,5abc 35,8a 29,8a 29,9a 9,8abc 9,6a

BR-700 71,0ab 66,5a 41,7a 37,7a 34,3a 32,3a 10,1ab 10,6a

498111 64,1c 64,0a 35,1c 34,6a 28,8a 28,9a 11,1a 10,9a

699005 66,1bc 66,1a 36,9abc 36,1a 32,7a 31,1a 10,66a 11,2a

MASSA-03 71,9a 65,8a 41,1ab 35,3a 34,4a 30,7a 8,4c 9,6a

AG-2005 68,8abc 65,6a 40,2ab 36,1a 33,9a 30,1a 8,6bc 9,9a

698005 66,2bc 67,6a 36,6bc 35,5a 31,6a 30,4a 11,4a 9,0a

699001 64,9c 71,3a 36,6abc 36,9a 29,3a 30,8a 10,9a 9,4a

Colmo698007 75,9abc 78,1a 47,9a 50,6a 41,1ab 44,2a 2,5c 3,0a

BR-700 65,0c 74,9a 42,3a 47,7a 35,6bc 40,5a 4,0ab 2,9a

498111 51,1d 69,7a 30,5b 43,9a 24,8c 38,1a 2,6c 3,2a

699005 71,4abc 78,4a 46,5a 51,2a 40,4ab 44,3a 2,6c 3,0a

MASSA-03 79,2a 76,9a 49,5a 45,6a 41,8ab 41,2a 3,3bc 3,5a

AG-2005 76,6ab 73,4a 44,5a 45,3a 39,4ab 39,5a 4,5a 3,3a

698005 80,5a 79,2a 52,9a 48,8a 47,7a 42,3a 2,5c 3,0a

699001 67,6bc 73,4a 45,4a 45,4a 38,4ab 39,8a 2,9c 3,1a

Panícula698007 38,6a 40,8a 17,5a 17,9a 12,4a 14,1a 9,9a 9,9a

BR-700 38,4a 38,7a 17,7a 17,9a 12,9a 12,2a 10,6a 9,8a

498111 37,90a 38,1a 13,9a 16,7a 9,6a 12,0a 10,2a 10,3a

699005 43,7a 38,8a 18,3a 16,9a 14,7a 13,0a 9,8a 9,8a

MASSA-03 44,5a 43,4a 17,3a 19,8a 13,2a 17,0a 9,4a 10,0a

AG-2005 39,7a 37,3a 16,8a 14,5a 12,8a 11,1a 10,0a 9,4a

698005 40,7a 39,8a 18,9a 20,0a 14,8a 17,4a 9,7a 9,2a

699001 39,5a 43,9a 17,9a 20,3a 13,2a 14,9a 9,5a 9,9a

Médias seguidas de mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% deprobabilidade

1 NIDA em relação ao nitrogênio total

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FANCELLI, A.L. Plantas Alimentícias. Guia para aula, estudos e discussão. Departamento de Agricultura daE.SALQ/USP, 13p., Piracicaba, 1986.

2. NEUMANN, M. RESTLE, J. ALVES, D.C.F. et al. Avaliação de diferentes híbridos de sorgo (Sorghum bicolor,L. Moench) para produção de silagem . I. Características quantitativas da planta. In: REUNIÃO ANUAL DASOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37. 2000a, Viçosa. Anais... CD Rom.

3. NEUMANN, M. RESTLE, J. ALVES, D.C.F. et al. Avaliação de diferentes híbridos de sorgo (Sorghum bicolor, L.Moench) para produção de silagem. III. Constituintes da parede celular da planta. In: REUNIÃO ANUAL DASOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37. 2000b, Viçosa. Anais... CD Rom.

4. SILVA, D.J. Análise de alimentos: métodos químicos e biológicos. Viçosa: UFV, 1998. 166p

5. VAN SOEST, P.J. ROBERTSON, J. B. LEWIS, B. A. Methods for dietary fiber, neutral detergent fiber, andnonstarch polysaccharides in relation to animal nutrition. J. Dairy Sci., v.74, p.3583-3597, 1991.

6. ZAGO, C.P. Cultura de sorgo para produção de silagem de alto valor nutritivo. In: SIMPÓSIO SOBRENUTRIÇÃO DE BOVINOS, 4. 1991, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, 1991. p.169-217.

PF 5 EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DE TENSÕES HÍDRICAS SOBRE APRODUTIVIDADE DO TIFTON-85 (CYNODON SPP.) CULTIVADO NO CERRADO

Kênia Régia Anasenko Marcelino1, Gilberto Gonçalves Leite2, Lourival Vilela2, Guilherme José de Carvalho1,José Mauro da Silva Diogo3, Antônio Fernando Guerra2

1 Alunos de Mestrado em Agronomia da UnB, [email protected], [email protected] Pesquisadores da Embrapa Cerrados, [email protected]

3 Professor Adjunto da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB, [email protected]

RESUMO

Este trabalho foi conduzido na Embrapa Cerrados em Planaltina-DF, objetivando avaliar a produção de matéria seca(MS) de Cynodon spp. cv. Tifton-85 sob quatro tensões hídricas (35, 60, 100 e 500 kPa) e cinco doses de nitrogênio(0 - Testemunha, 45, 90, 180, 360 kg/ha) em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelassubdivididas em três repetições. A maior produtividade (41,8 t/ha) foi obtida na tensão de 35 kPa, na máxima dosede nitrogênio (360 kg N/ha), com eficiência na utilização de nitrogênio (N) de 36,0 kg MS/kg N aplicado. A menorprodutividade (17,3 t/ha) foi observada na tensão de 100 kPa sem a adição de N. Na tensão de 60 kPa também foramobservados incrementos na produção até a dose de 360 kg N/ha, entretanto a partir de 90 kg N/ha a produção dematéria seca foi bastante reduzida. A tensão de 500 kPa foi mais produtiva que a de 100 kPa, apresentandoincrementos na produção até a dose de 330 e 295 kg N/ha, respectivamente.

Palavras-chave: gramínea, irrigação, matéria seca, nitrogênio

INTRODUÇÃO

A região do Cerrado é um ecossistema caracterizado por vegetação de gramíneas de baixo valor nutritivo e baixaprodutividade, que compreende cerca de 208 milhões de hectares, onde predominam solos ácidos com baixafertilidade (latossolos). Visando elevar o potencial de produção desse ecossistema foram introduzidas forrageirasmelhoradas e adaptadas, que apresentam maior produtividade que as gramíneas nativas, especialmente mediante aaplicação de insumos e técnicas de manejo como a adubação e irrigação.

A adubação de pastagens particularmente a nitrogenada é uma prática fundamental quando se pretende altasprodutividades, isso porque o nitrogênio (N) presente no solo proveniente da mineralização do complexo solo-planta-animal (da ordem de 10 a 40 kg N/ha/ano), não é suficiente para as gramíneas de alta produção expressar seupotencial.

Alguns autores como CORSI (1994) e NABINGER (1997) reportam aumento expressivo na produtividade com autilização de adubação nitrogenada. FERNANDEZ et al. (1989) trabalhando com Cynodon dactylon verificaramaumentos lineares na produção até doses de 600 kg N/ha, com eficiência na utilização de N de 39,0 kg MS/kg Naplicado. Entretanto, a eficiência da absorção de nitrogênio (N) pela planta em níveis mais elevados, é dependente daumidade, proveniente da irrigação ou das chuvas (CORSI, 1994; VILELA e ALVIM, 1999).

A falta estacional de água, é um fator climático limitante para produção de gramíneas nos trópicos, que pode seramenizada, com o uso da irrigação. A planta sob condições de estresse hídrico, reduz o perfilhamento e expansão daparte aérea, em favor das raízes, levando a limitação na capacidade de competir por luz e ainda pode reduzir aabsorção de nutrientes como o nitrogênio, cálcio e fósforo (NORTON, 1982). Assim o objetivo deste trabalho foiavaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio e tensões hídricas, sobre a produção forrageira no Cynodon spp.cv. Tifton-85 cultivado na região do Cerrado.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no período de março de 2000 a janeiro de 2001 em um Latossolo Vermelho Escuro, texturaargilosa, na Embrapa Cerrados, em Planaltina/DF, que localiza-se a uma altitude de 1007 m, a 15º35’30” de latitudeSul e 47º42’30” de longitude Oeste. A precipitação pluviométrica total no período experimental foi de 799,5 mm, eas temperaturas médias máxima e mínima foram de 28,18 e 15,97º C, respectivamente.

A análise do solo, na camada de 0 a 20 cm, apresentou a seguintes características químicas: pH (H2O, 1:2,5) = 5,40;Al = 0,03 cmolc/dm3; Ca + Mg = 4,58 cmolc/dm3; K = 373,0 mg/ dm3; P = 59,9 mg/ dm3; H + Al = 4,94 cmolc/dm3,matéria orgânica = 24,6 g/dm3 e saturação por bases = 53%.

Os tratamentos consistiram de quatro tensões hídricas (35, 60, 100 e 500 kPa) e cinco doses de nitrogênio (0-Testemunha, 45, 90, 180 e 360 kg/ha) em parcelas estabelecidas de capim Cynodon spp. cv. Tifton-85. Utilizou-se odelineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, com três repetições. Cada bloco foicomposto de quatro parcelas, onde foram testadas as tensões hídricas e as parcelas foram subdivididas para testar asdoses de nitrogênio. A fonte de nitrogênio utilizada foi uréia, parcelada em quatro aplicações, nos meses de março,maio, agosto e novembro, ocasiões em que se aplicou uma lâmina de água de 15 mm para dissolver e incorporar onutriente ao solo. A adubação de plantio constou de 40 kg/ha de P2O5 e a de manutenção de 400 kg/ha de 00-25-25(N-P2O5-K2O), aplicado após seis meses.

A irrigação foi realizada por microaspersão com vazão de 0,28 l/s. Após a emergência das plântulas, foram instaladostensiômetros nas profundidades de 15, 30, 45, 60 e 75 cm e blocos de gesso a 15 e 30 cm. As leituras dostensiômetros e dos blocos de gesso foram feitas diariamente, pela manhã. O momento de irrigação foi determinadoquando a tensão de água no solo, na profundidade de 15 cm, atingiu os valores referentes a cada tratamento,estabelecendo-se as lâminas brutas de água para irrigação na camada de 0 a 35 cm.

Subsequente ao corte de uniformização (16/03/00), as parcelas foram submetidas a cinco cortes, a intervalos de 42 a77 dias, conforme estimativa visual de produção de biomassa. A produção de matéria seca, correspondeu a forragemcortada a 10 cm do solo, compreendida em dois quadrados de 50 cm de lado, dispostos aleatoriamente em cadaunidade experimental e posteriormente seca em estufa com circulação de ar forçada por 72 horas a 60ºC.

O ajuste de equações de regressão da produtividade em cada tensão foi realizado pelo aplicativo SIGMA PLOT(1997).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A produção total de matéria seca (MS) em relação as doses de nitrogênio (N) foi avaliada para cada uma das tensõeshídricas testadas (Figura 1). A maior produção de matéria seca (41,8 t/ha) obtida foi na menor tensão hídrica (35kPa) e na dose máxima de N (360 kg/ha), enquanto que, a menor produção (17,3 t MS/ha) foi encontrada na tensãode 100 kPa e sem adubação nitrogenada.

Na tensão hídrica de 35 kPa, a resposta de produção foi linear em relação a doses crescentes de N. Esta respostacrescente na produtividade, atribui-se à eficiência no aproveitamento do N em condições satisfatórias de umidade nosolo. A eficiência no aproveitamento de N observada foi de 36 kg MS/kg N aplicado, e encontra-se próxima aoverificado por RIBEIRO (2000) que obteve 36,8 kg MS/kg de N aplicado no Tifton-85, enquanto que,FERNANDEZ et al. (1989) trabalhando com Coast-cross obtiveram resultados variando de 39,25 a 51,35 kg MS/kgN aplicado.

Na tensão de 60 kPa, observou-se resposta assintótica, com incrementos significativos na produção, até 90 kg N/haaplicado, sendo que a partir daí a produtividade estabilizou-se, fato que pode ser atribuído à menor quantidade deágua aplicada, já que no tratamento com menor tensão este comportamento não foi observado. A produtividade maiselevada (33,8 t MS/ha) nesta tensão, também foi obtida na maior dose de N (360 kg/ha), todavia, os incrementos deMS a partir de 90 kg foram bastante reduzidos. Com a aplicação de 45, 90, 180 e 360 kg N/ha, observou-se umaumento na produção de 23,5; 26,9; 28,7 e 32,7% respectivamente, evidenciando a redução no ritmo de acréscimo deMS, provavelmente imposto pelo déficit hídrico ao aproveitamento do N, principalmente a partir de 90 kg N/ha.

Respostas inferiores aquelas observadas nas tensões de 35 e 60 kPa ocorreram para as tensões de 100 kPa e 500 kPa,sendo que na tensão de 500 kPa, foram obtidas maiores produções que na tensão de 100 kPa. Enquanto que aprodução de MS na tensão de 500 kPa foi de 23,3; 25,8; 28,2; 31,7 e 33,8 t/ha, na de 100 kPa foi observada produçãode 17,6; 22,5; 26,6; 32,4 e 34,1 t MS/ha nas doses de zero, 45, 90, 180 e 360 kg N/ha. Isto pode ter ocorrido devido àmaior adaptação da planta à condições de estresse hídrico, como o maior desenvolvimento de raízes, e possivelmenteo maior aproveitamento do N fornecido, devido a exploração de maior volume de solo pelo sistema radicular.

Nas tensões de 100 e 500 kPa observou-se respostas quadráticas, com aumentos na produção até 295 kg N/ha e 330kg N/ha, respectivamente. A partir daí, houve redução na produtividade, evidenciando a influência de outros fatores,provavelmente a falta de água, no aproveitamento do nitrogênio fornecido. Trabalhos com Cynodon dactylon (Coast-cross) reportam aumentos progressivos na produção de MS até doses de 400 - 600 kg N/ha [FERNANDEZ, et al.(1989); ALVIM (1998)], porém sem a irrigação, a resposta foi verificada somente no período chuvoso,caracterizando a dependência de água para aumento na eficiência de uso do N. Em trabalhos realizados com milho,observou-se maiores produções de MS com elevação nas doses de N e com tensões variando entre 33 e 100 kPa.Entretanto, doses acima de 180 kg/ha só aumentaram a produtividade sob menores tensões hídricas, sendo quetensões elevadas ocasionaram redução na produtividade (GUERRA et al., 1997).

Este trabalho evidenciou que a produtividade do Cynodon spp. cv Tifton-85 foi incrementada com a utilização dedoses de N até 360 Kg/ha, entretentanto aumentos lineares na produção foram obtidos na tensão de 35 Kpa, ondeprovavelmete as satisfatórias condições de umidade do solo proporcionaram melhor aproveitamento do N fornecido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALVIM, M. J.; XAVIER, D. F.; BOTREL, M. de A.; MARTINS, C. E. Resposta do Coast-cross (Cynodondactylon (L) Pers.) a diferentes doses de nitrogênio e intervalos de cortes. Rev. Bras. Zootec. v.27, n.5, p. 833-840. 1998.

2. CORSI, M. Adubação nitrogenada das pastagens. Pastagens: Fundamentos da Exploração Racional.2 ed.Piracicaba:FEALQ, p. 121-153. 1994.

3. GUERRA, A.F e ANTONINI, J.C. dos A. Irrigação suplementar para a cultura de soja. Relatório TécnicoAnual do Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados 1991 a 1995. p.99-100. 1997.

4. FERNANDEZ, D.; PARETAS, J.J.; FONSECA, E. Influencia de la fertilización com nitrogeno y la frecuenciade corte en bermuda cruzada 1 (coast-cross 1) com riego e sin el. 1. Rendimento e economia. Pastos y Forrajes,v. 12, n.1 p. 41-55. 1989.

5. NABINGER, C. Princípios da exploração intensiva de pastagens. Simpósio sobre Manejo de Pastagens. 13º.Piracicaba: FEALQ, p. 15-95. 1997.

6. NORTON, B. W. Differences between specie, in forage quality. In: Hacker, J. B. Commonwealth AgriculturalBureaus, UK, p. 89-110. 1982.

7. RIBEIRO, K. G. Rendimento forrageiro e valor nutritivo do capim Tifton-85, sob diferentes doses de nitrogênioe idades de rebrota e na forma de feno com bovinos. (Tese de Doutorado) Viçosa:UFV, 107 p. 2000.

8. VILELA, D. e ALVIM, J. M. Manejo de pastagens do gênero Cynodon: Introdução, caracterização e evoluçãodo uso no Brasil. Manejo de pastagens de Tifton, Coastcross e Estrela, 15. Anais... Piracicaba:FEALQ, p. 23-54.1998.

Figura 1. Produção de matéria seca (t\ha) por tensões hídricas do Cynodon spp. cv. Tifton-85, nas diferentes doses deadubação nitrogenada.

Doses de N (kg/ha)

0 45 90 180 360

Mat

éria

sec

a (t/

ha)

015

20

25

30

35

40

45

35kPa: Y=28,26+0,036X R2=0,92**60kPa: Y=22,94+10,04(1-e-0,0225X) R2=0,98**100kPa: Y=17,61+0,118X-0,0002X2 R2=0,99**500kPa: Y=23,03+0,066X-0,0001X2 R2=0,97*

PF 4 DINÁMICA DE CRECIMIENTO, RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FORRAJE DE DACTYLISGLOMERATA L. EN RESPUESTA A LA DEFOLIACIÓN

Velasco Z., Ma.E1.; A., Hernández-Garay2; V.A., González-Hernández3; J., Pérez P.2 y H. Vaquera H.4

1UNACH, 2 Ganadería-IREGEP, 3 Genética-IREGEP, 4 Estadística-ISEI Colegio de PostgraduadosFax: 01 595 20279 e-mail: [email protected] , [email protected]

RESUMEN

Con base a los antecedentes productivos del pasto ovillo en la zona templada de México, se estableció unexperimento en la estación experimental del Colegio de Postgraduados, Texcoco, México, con el objetivo de evaluarel efecto de tres frecuencias de corte (2, 4 y 6 semanas) en la acumulación estacional y anual de forraje, dinámica decrecimiento y calidad nutritiva. La acumulación de forraje fue mayor en verano (p≤0.05) y conjuntamente conprimavera representaron 67 % del total cosechado en el año. No se registraron diferencias º(p>0.05) entre lasfrecuencias de defoliación en la acumulación y calidad de forraje. La tasa de crecimiento, índice de área foliar,tamaño de tallo y altura aumentaron conforme disminuyó la frecuencia de defoliación de 2 a 6 semanas. La densidadde tallos aumentó durante las estaciones de verano e invierno (p≤0.05) y existió mayor tasa de muerte en primavera,con la etapa reproductiva. La mayor densidad y menor peso de tallos se encontraron en las frecuencias de defoliaciónde 4 y 2 semanas. Los resultados sugieren que la acumulación de forraje varía en función de la densidad y tamaño detallos y que las defoliaciones deben efectuarse entre las 2 y 4 semanas.

Palabras Clave: Acumulación de forraje, Frecuencia de defoliación, densidad de tallos, Dactylis glomerata.

INTRODUCCIÓN

La meta esencial de las prácticas de manejo de las plantas forrajeras, es maximizar la producción de forraje y enconsecuencia la productividad animal. Entre las principales prácticas de manejo que impactan directamente elrendimiento, calidad y persistencia de la pradera, se encuentran la frecuencia e intensidad de defoliación; su efectodepende de la cantidad y tipo de tejido removido y del momento en que ocurre, en términos del estado fenológico delas plantas y el clima (Hodgson, 1990; Richards, 1993). Los efectos inmediatos de la defoliación están determinadosprincipalmente por su intensidad, así que la recuperación de la pradera, depende en buena parte del tejido foliarresidual y las reservas de carbohidratos (Chapman y Lemaire, 1993) . La mayoría de los pastos presentan una tasacontinua de recambio de hojas y tallos, así que su productividad depende del mantenimiento de una buena poblaciónde estos; si se parte de que en los pastos la unidad de crecimiento primario es el tallo, la pradera puede considerarsecomo una población de tallos, donde el aumento en la producción de forraje puede atribuirse a incrementos en ladensidad poblacional de tallos, en el peso individual de tallos o a una combinación de ambas características(Matthew et al., 2001). La persistencia y producción de los pastos, depende del balance entre la tasa de aparición ymuerte de tallos, el cual es afectado especialmente por la frecuencia e intensidad de la defoliación (Hernández-Garayet al., 1999). Los efectos de la intensidad de la defoliación sobre la acumulación de forraje dependen de la longituddel período de rebrote, que origina diferentes respuestas fotomorfogénicas en la pradera en términos del tamaño delas hojas y la densidad de tallos y por ende en su productividad (Lemaire, 2001). Considerando lo anterior, la escasainformación local y el potencial forrajero del pasto ovillo en la zona templada de México, se efectuó esteexperimento con el objetivo de estudiar el efecto de tres frecuencias de defoliación en la dinámica de crecimiento,acumulación y calidad de forraje de esta especie.

MATERIALES Y MÉTODOS

El estudio se efectuó en el Campo Experimental Montecillo del Colegio de Postgraduados, Texcoco, Estado deMéxico, en una pradera irrigada de pasto ovillo var. Potomac. El suelo del área es migajón arenoso, con pH: 7.8, 2.4% de materia orgánica y se clasifica como un Typic ustipsamments. El clima es templado subhúmedo, con lluvias enverano, precipitación media anual de 645 mm y temperatura media anual de 15 ºC. Se evaluaron tres frecuencias dedefoliación (2, 4 y 6 semanas) en un diseño de bloques al azar con 4 repeticiones. Se utilizaron 12 unidadesexperimentales de 4 x 4 m, a las que se aplicó un corte uniforme a 5 cm de altura al inicio del experimento.Posteriormente, los cortes se efectuaron a la misma altura en 2 cuadros de 0.25 m2 por parcela. Se evaluó laproducción de forraje, tasa de crecimiento (TC), composición morfológica y botánica, altura, índice de área foliar

X

(IAF), densidad y tasa de aparición y muerte de tallos, tamaño de tallo, tasa de aparición de hojas, digestibilidad de lamateria orgánica y proteína. Los datos se analizaron por los procedimientos GLM de SAS.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En el Cuadro 1 se muestra la acumulación estacional y anual de materia seca del pasto ovillo. Es notable que laacumulación de forraje en verano y primavera fue mayor que la obtenida en otoño e invierno (p≤0.05), en todas lasfrecuencias de defoliación; en verano y primavera se produjo el 67 % del forraje anual y un 33 % en otoño einvierno, respectivamente. Se aprecia que tanto en las cuatro estaciones del año, como en la acumulación anual, no sedetectaron diferencias entre frecuencias de defoliación (p>0.05); sin embargo, al aumentar el intervalo de corte de 2 a6 semanas la acumulación de forraje tendió a aumentar, con excepción de la primavera, donde el mayor rendimientose presentó al cortar cada 4 semanas.

Cuadro 1. Acumulación de forraje estacional y anual (kg MS ha-1) del pasto ovillo sometido a tres frecuenciasde defoliación.

Frecuencia dedefoliación Estaciones del año

(semanas) Verano Otoño Invierno Primavera Anual

2 1846 761 645 1636 4889

4 2196 1098 784 1683 5761

6 2354 1153 973 1533 6012

2132 1004 801 1617 5554

EEM 210.9 105.2 90.6 83 450.8

Signif. ns ns ns ns ns

ns: no dif. signif. EEM: Error estándar de la media

Resultados similares reportaron González et al. (2000) al comparar el efecto de tres frecuencias de defoliación (3, 4 y5 semanas) y dos alturas de corte (3 y 6 cm) en el rendimiento de esta especie, donde obtuvieron mayoresrendimientos al cortar a 3 cm cada 5 semanas. Al respecto, se ha indicado que variaciones substanciales en lafrecuencia o severidad de defoliación, tienen poco efecto en la tasa promedio de acumulación de forraje,especialmente en praderas pastoreadas (Hodgson, 1990). La variación estacional en la contribución de loscomponentes morfológicos al rendimiento de materia seca del pasto ovillo se muestra en la Figura 1. La biomasa dehojas fue el componente que contribuyó en mayor proporción, aunque no varió con la frecuencia de defoliación(p>0.05), en ninguna de las estaciones del año. El material muerto aumentó conforme aumentó el intervalo de cortede 2 a 6 semanas (p≤0.05), en todas las estaciones del año. La contribución de tallos y espigas sólo se detectó enverano y primavera, y aunque no varió con la frecuencia de defoliación, fue mayor en primavera (p≤0.05). Alrespecto, Velasco et al. (2001) en estudios de crecimiento de esta gramínea, mostraron que la contribución de loscomponentes de rendimiento varió con la estación del año y que con base al valor máximo de biomasa de hojas yantes de que la tasa de senescencia y muerte inicie progresivamente, su cosecha debería efectuarse a las 4, 5, 7 y 3semanas en verano, otoño, invierno y primavera, respectivamente. La tasa de crecimiento, índice de área foliar,tamaño de tallo y altura aumentaron conforme disminuyó la frecuencia de defoliación de 2 a 6 semanas. Seregistraron dos picos de máxima actividad en la producción de tallos; uno en verano donde las frecuencias de 2 y 4semanas presentaron incrementos importantes en agosto y la de 6 semanas en septiembre, y otro en invierno, cuandoel más fuerte incremento se registró en enero en las tres frecuencias de defoliación (p≤0.05). El efecto principal de

frecuencia de defoliación, mostró que la mayor densidad de tallos se registró al cortar la pradera cada 4 semanas(p≤0.05). Las poblaciones de tallos, como el ascenso de éstas en enero, coinciden con lo reportado para esta especiepor González et al. (2000). Los resultados de este experimento muestran, que la acumulación de forraje estárelacionada con la densidad y tamaño de los tallos y que varía con la estación del año. Asimismo, que considerandosus componentes de rendimiento y calidad, esta especie deberá cosecharse entre las 2 y 4 semanas.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. Chapman, D. F. and G. Lemaire. 1993. Morphogenetic and structural determinants of plant regrowth afterdefolation. Proceedings. XVII International Grassland Congress. New Zealand and Australia. pp. 95-104.

2. González, O. V., J. Pérez P., A. Hernández-Garay y J.G. Herrera H. 2000. Efecto de la intensidad y frecuenciade defoliación en el rendimiento y densidad poblacional de tallos del pasto ovillo. XXVIII Reunión Anual de laAsociación Mexicana de Producción Animal. Tapachula, Chiapas. México. p22.

3. Hodgson, J. 1990. Grazing management. Science into practice. Longman scientific & Technical. Ed. Harlow,England. 204 p.

4. Hernández-Garay, A., C. Matthew and J. Hodgon. 1999. Tiller size/density compensation in perennial ryegrassminiature swards subjet to differing defoliation heights and a proposed productivity index. Grass and ForageScience. 54:347-356.

5. Lemaire, G. 2001. Ecophysiology of grasslands. Aspects of forage plant populations in grazed swards.Proceedings. XIX International Grassland Congress. Brazilian Socitey of Animal Husbandry-SociedadeBrasileira de Zootecnia. Sao Pedro, San Paulo. Brasil. p29-37.

6. Matthew, C., E. N. Van Loo, E.R. Thom, L.A. Dawson and D. A. Care. 2001. Understandig Shoot and RootDevelopment. Theme 01. Proceedings of the XIX International Grassland Congress. Brazilian Society of AnimalHusbandry. Sociedade Brasileira de Zootecnia. Sao Pedro, Paulo-Brasil. p19-27.

7. Richards, J. H. 1993. Physiology of plants recovering from defoliation. Proceedings. XVII InternationalGrassland Congress, New Zealand and Australia. pp. 85-94.

8. Velasco, Z.Ma.E., A. Hernández-Garay, V.A. González-Hernández, J. Pérez P., H. Vaquera H. y A. Galvis S.2001. Curva de crecimiento y acumulación estacional del pasto ovillo (Dactylis glomerata L.). Técnica Pecuariaen México (en prensa).

PF 3 EFEITO DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NOS PARÂMETROSMICROBIOLÓGICOS DA BRACHIARIA BRIZANTHA E ARACHIS PINTOI CONSORCIADOS

Almeida Dos Santos, Ívina Paula 1; Pinto, J.2; Siqueira, J.O.3, Ramalho De Morais, A4; Evangelista, A.R.2

1 Universidade Federal de Lavras-UFLA, CP 37, 37200-000, Lavras, MG, Brasil. FAX: (35) 3829 1231, E-mail:[email protected] , 2 UFLA. E-mail- [email protected] ,3 P Departamento de Ciência do Solo, UFLA.

4 Departamento de Ciências Exatas,UFLA.

RESUMO

Este experimento foi conduzido com o objetivo de estudar o efeito do fósforo, fungos micorrízicos arbusculares enitrogênio nos parâmetros microbiológicos de braquiarão (Brachiaria brizantha cv. MG - 4) e amendoim forrageiro(Arachis pintoi cv. Amarillo) consorciados, em solo de baixa fertilidade. O delineamento experimental utilizado foi ointeiramente casualizado num esquema fatorial 5x2x2, sendo cinco doses de P (25, 50, 75, 100 e 200 mg/kg solo),dois tratamentos de inoculacão (inoculado e não inoculado com Glomus etunicatum) e dois tratamentos de N (com esem N). A colonização micorrízica e a densidade de esporos no solo reduziram (P <0,01) com o aumento das dosesde P. Entretanto, estas variáveis tiveram respostas diferentes quando submetidas ao N, porque enquanto a densidadede esporos no solo aumentou (P<0,05) na ausência de N, a colonização micorrízica não variou significativamente emrelação ao N. O peso de nódulos secos aumentou com a adubação fosfatada e a micorrização.

Palavras-chave: Colonização micorrízica, densidade de esporos no solo, Glomus etunicatum e peso de nódulossecos.

INTRODUÇÃO

Dentre os fatores que atuam sobre a simbiose micorrízica destaca-se a disponibilidade de fósforo (P) no solo queafeta a colonização das raízes e determina a natureza da relação fungo-planta (Siqueira et al., 1994). Os efeitosadversos relatados do P têm sido a inibição do desenvolvimento dos arbúsculos, vesículas e hifas, germinação eprodução de esporos e a colonização das raízes. Tanto as baixas quanto às altas concentrações de P na solução dosolo acarretam uma redução na taxa de colonização das raízes, podendo reduzir os efeitos benéficos que asmicorrizas proporcionam à nutrição mineral das plantas.

Por outro lado, os efeitos positivos relatados para o nitrogênio (N) sobre o fungo micorrízico são o aumento dacolonização das raízes e a produção de esporos. Entretanto, os efeitos do N sobre o fungo micorrízico estãorelacionados à disponibilidade de P. Embora a adição de P possa aumentar sua disponibilidade no solo e inibir acolonização micorrízica, ela pode aumentar a fixação biológica de N2 pela leguminosa.

Este trabalho objetivou, portanto, avaliar o efeito do P, micorriza e N nos parâmetros microbiológicos do braquiarão(Brachiaria brizantha cv. MG-4) e do amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo) consorciados.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal deLavras (UFLA) em Lavras, região sul do Estado de Minas Gerais, localizada a 21º14’ de latitude sul e 40º00” delongitude oeste de Greenwich, a uma altitude de 918,84 metros. Foi utilizado um solo classificado como LatossoloVermelho-Escuro, epi distrófico, textura muito argilosa, fase cerrado, coletado a uma profundidade de 0-20cm, queapós seco e destorroado foi passado em peneira com malha de 2 mm. O solo apresentou as seguintes características:pH=5,1; P=1,0 e K=28 mg/dm3 solo; Ca=4,0, Mg=2,0 e Al= 0,0 cmolc/dm3 e V=14%. A calagem foi aplicada paraelevar o valor V para 60%. Decorridos 15 dias de incubação, o solo foi seco e fumigado com brometo de metila nadosagem de 1,0 dm3/m3 de solo durante 72 horas, em seguida acondicionado em vasos sem furos com capacidadepara 4 kg de solo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x2x2, sendo 5 dosesde P (25, 50, 75, 100 e 200 mg de P/kg de solo), 2 tratamentos de inoculação do solo com o fungo micorrízicoarbuscular (FMA) Glomus etunicatum Becker & Gerd (inoculado e não com FMA) e 2 tratamentos de N (com e semN em cobertura), com 4 repetições.

A adubação de plantio constou da mistura dos fertilizantes superfosfato simples, cloreto de potássio e FTE BR 12,como fontes de P, K (172 mg de K/kg solo) e micronutrientes (30 mg/kg de solo), respectivamente, juntamente como inóculo do fungo (7 ml/vaso). As sementes do amendoim forrageiro foram inoculadas com Bradyrhizobium, estirpeBR-1405. Doze dias após a emergência das plântulas efetuou-se o desbaste deixando-se 4 plantas/vaso sendo 2 decada espécie. O N (NH4NO3) foi aplicado 15 dias depois do desbaste e após cada corte nos vasos pré-estabelecidos,na dose de 50 mg de N/kg de solo. A umidade do solo foi mantida a 60% do volume total de poros (VTP) com o usode água destilada.

Foram realizados três cortes a 5,0 cm do solo. Após o último corte, com solo parcialmente seco, as raízes foramrecuperadas separadamente através de peneiramento e coleta manual, seguida por lavagem em água corrente. Aseguir foram retiradas amostras de radículas e colocadas no conservante F.A.A. (13,0 ml de formol + 5,0 ml de ácidoacético + 200,0 ml de etanol 50%) para a avaliação da colonização micorrízica, de acordo com Phillips e Hayman(1970). A estimativa da percentagem de colonização foi feita pelo método da placa riscada, segundo Giovanetti eMosse (1980). Para a quantificação de esporos no solo foram retiradas amostras compostas de aproximadamente 50,0cm3 de solo e submetidas ao método de decantação e peneiramento úmido, segundo Gerdemann e Nicolson (1963).Em seguida, realizou-se a centrifugação em água por três minutos e em sacarose 50% por dois minutos. No materialobtido, foi feitos a contagem de esporos com auxílio de microscópio em placas de anéis concêntricos. Das raízes doamendoim forrageiro foram destacados os nódulos para a determinação do peso de nódulos secos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O comportamento da taxa de colonização micorrízica das raízes do braquiarão (TCB) em função das doses de P podeser visto na Figura 1; nota-se que houve um decréscimo da colonização com o aumento das doses de P, com umvalor máximo da TCB de 56,6% na dose de 36,0 mg de P/kg de solo. Embora as raízes do braquiarão tenhamapresentado uma maior percentagem de colonização, este fato não refletiu nas variáveis estudadas. Nem sempre acolonização micorrízica se correlaciona com a expressão fenológica do hospedeiro, quer na acumulação de MS e/ouna absorção de P.

0 25 50 75 100 2000,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Y = 73,896157 - 0,24265X - 309,21375/X ; R2 = 0,93 *

Figura 1. Taxa de colonização micorrízica das raízes do braquiarão, em função das doses de P.

O braquiarão apresentou uma maior colonização das raízes que o amendoim forrageiro, proporcionando valoresmédios de 39,86% (Tabela 1) e 34,2% (Figura 2), respectivamente.

0 25 50 75 100 2000,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

Y (IN) = - 18,1659 + 0,25941X + 1540,0479/X; R2 = 0,91 *

Y (I) = 33,85 (s.a.)

Figura 2. Taxa de colonização micorrízica das raízes do amendoim forrageiro, em função das doses de P, parainoculado, com N (IN) e inoculado, sem N (I); sem ajuste (s.a.).

Verifica-se que não houve diferença significativa entre presença e ausência de N, nas plantas inoculadas (Tabela 1).

Tabela 1. Taxa de colonização micorrízica das raízes do braquiarão (TCB) e densidade de esporos no solo (DES) emfunção da inoculação com Glomus etunicatum e da aplicação de N em cobertura.

Inoculação Com N Sem N MédiaTCB (%)

Inoculado 43,38 a 36,35 a 39,86DES (esporos/50 ml de solo)

Inoculado 169,76 b 262,22 a 215,99

* Médias seguidas por letras diferentes, diferem entre si pelo teste de Tukey (P<0,05).

Observou-se que a densidade de esporos no solo (DES) apresentou um comportamento quadrático em função dasdoses de P. O número máximo estimado de esporos recuperados neste solo foi de 242,6 esporos/50 ml de solo,obtidos com a dose de 91,5 mg de P/kg de solo, o que representa menos da metade da dose de P máxima aplicada.Após esta dose ocorreu um declínio substancial na DES (Figura 3). Menge et al. (1978) também verificaram umdecréscimo no número de esporos no solo e do grau de infecção das raízes com o aumento do conteúdo de P notecido vegetal.

0 25 50 75 100 2000,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

Y2 = 31728,5994 + 593,0118X - 3,2405X2 ; R2 = 0,84 * *

Figura 3. Densidade de esporos no solo (DES), em função das doses de P e da inoculação com Glomus etunicatum.

No estudo da inoculação e nitrogênio foi observado que a inoculação foi um fator preponderante na densidade deesporos no solo utilizado no consórcio, o que era de se esperar. No entanto, a aplicação de N reduziu a esporulaçãoem cerca de 35,3% em relação ao solo sem N (Tabela 1). A adubação nitrogenada e fosfatada e o tratamento deinoculação, bem como suas interações, influenciaram significativamente o peso de nódulos secos (PNS). As plantasde amendoim forrageiro micorrizadas, tanto na presença como na ausência de N, apresentaram um maior PNS,porém aquelas que não receberam N tiveram nódulos mais pesados ou em maior número, indicando que o elevadoteor de N inibiu ou então reduziu a nodulação (Figura 4).Através destes resultados pôde-se verificar, também, umaevidente interação entre a micorriza e o rizóbio. Observou-se que o tratamento com inoculação e sem N apresentouum comportamento diferente dos demais, com uma tendência de aumento no PNS com o incremento das doses de P.Já para a inoculado e com N apresentou um comportamento quadrático, com o máximo de PNS (0,059g/2 plantas) nadose de 62 mg de P/kg de solo. Ying et al. (1992), em estudos sobre a influência do N na nodulação, tambémencontraram que o N pode inibir a nodulação ou, dependendo da dose de N aplicada, apenas reduzir o PNS.

A adição de P e a inoculação com Glomus etunicatum facilitaram a produção de massa nodular, evidenciando oefeito sinérgico de P na simbiose amendoim forrageiro – Bradyrhizobium – Glomus etunicatum, principalmente emcondições de solo com baixa disponibilidade de P e N, como ocorre nos solos sob vegetação de cerrado. Comoafirmam Smith e Gianinazzi-Pearson (1988), os efeitos da inoculação são mais pronunciados em solos com baixadisponibilidade de nutrientes.

0 25 50 75 100 2000,0

0,1

0,1

0,2

0,2

0,3

0,3 Y (IN) = 0,044928 + 1,7866/X - 55,3499/X2; R2 = 0,85 * * Y (I) = 0,1332 + 0,000569X - 1,1296/X; R2 = 0,98 * * Y0,5 (N) = 0,14006 - 0,00046X + 0,0000038X2; R2 = 0,93 * * Y0,5 (C) = 0,17503 - 0,00029X + 0,000003X2; R2 = 0,89 * *

Figura 4. Peso de nódulos secos (PNS), em função das doses de P, para inoculado, com N (IN); inoculado, sem N(I); não inoculado, com N (N) e não inoculado, sem N (C).

O P provavelmente é o nutriente de maior importância para o crescimento e efetiva nodulação da leguminosahospedeira, uma vez que a fixação de N2 pelo Rhizobium específico é um processo que requer grande quantidade deenergia na forma de ATP (Ljones, 1974, citado por Peres et al., 1984).

Adubações fosfatadas intensas reduzem os benefícios oriundos da associação micorrízica, pois reduzem a taxa decolonização de ambas as espécies e a densidade de esporos no solo. Entretanto, a adubação fosfatada e amicorrização aumentaram o peso de nódulo secos do amendoim forrageiro. As altas doses de P, por sua vez,reduziram a taxa de colonização de ambas as espécies e a densidade de esporos no solo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Gerdemann, J.W.; Nicolson,T.H. 1963. Spores of mycorrhizal endogone species extracted from soil by wetsieving and decanting. Trans. Brit. Myc. Soc., London, 46(1):235-246.

2. Giovanetti, M.; Mosse, B. 1980. An evaluation of techniques to measure vesicular-arbuscular mycorrhizalinfection roots. New Phytol., Cambridge, 84(3):489-500.

3. Menge, J.A.; Steirle, D.; Bagyaraj, D.J.; Johnson, E.L.V.; Leonard, R.T. 1978. Phosphorus concentration inplants responsible for inhibition of mycorrhizal infection. New Phytol., Cambridge, 80(3):575-578.

4. Peres, J.R.R.; Vargas, M.A.T.; Suhet, A.R. 1984. Variabilidade na eficiência em fixar nitrogênio entre isoladosde uma mesma estirpe de Rhizobium japonicum. Rev. Bras. Ci. Sol., Campinas, 8(1):193-196.

5. Phillips, J.M.; Hayman, D.S. 1970. Improved procedures for clearing roots and mycorrhizal fungi for rapidassessment of infection. Trans. Brit. Myc. Soc., London, 55(1):158-161.

6. Smith, S.E.; Gianinazzi-Pearson, V. 1988. Physiological interactions betweem symbiontes in vesicular-arbuscular mycorrhizal plants. Annual Review of Plant Physiology and Molecular Biology, Palo Alto, 39:221-244.

7. Siqueira, J.O.; Moreira, F.M.S; Grisi, B.M.; Hungria, M.; Araújo, R.S. 1994. Microrganismos e processosbiológicos do solo. Brasília: EMBRAPA, 142p.

8. Ying, J.; Herrioge, D.F.; Peoples, M.B.; Rerkasem, B. 1992. Effects of N fertilization on N2 fixation and Nbalances of soybean grown after lowland rice. Plant and Soil, The Hague, 147(2):235-242.

PF 2 INFLUÊNCIA DO FÓSFORO, MICORRIZA E NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DEARACHIS PINTOI CV. AMARILLO

Ívina Paula Almeida Dos Santos1; José Cardoso Pinto2; José Oswaldo Siqueira3; Augusto Ramalho DeMorais4; Cristiane Leal Dos Santos1

1, Universidade Federal de Lavras,UFLA, CP 37, 37200-000, Lavras, MG, Brasil.FAX: (35) 3829 1231, E-mail- [email protected]

2 UFLA. [email protected] 3 Prof. do Departamento de Ciência do Solo, UFLA.4 Dpto de Ciências Exatas,UFLA.

RESUMO

Este ensaio foi conduzido, em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a influencia do fósforo (P), micorrizaarbuscular e nitrogênio (N) na produção e qualidade da forragem do amendoim forrageiro, em solo de baixafertilidade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 5x2x2,sendo cinco doses de P (25, 50, 75, 100 e 200 mg/kg solo), dois tratamentos de inoculação do solo (com e seminoculação com Glomus etunicatum) e dois tratamentos de N (com e sem N). As adubações com P (P <0,05) e N (P<0,01) aumentaram tanto a produção de matéria seca (MS) quanto o conteúdo de proteína bruta (PB) na MS daleguminosa. Por outro lado, a utilização de micorrizas não influenciou as variáveis estudadas. O amendoimforrageiro apresentou baixa dependência micorrízica (17,62%).

Palavras-chave: Bradyrhizobium, Glomus etunicatum, proteína bruta, rendimento.

INTRODUÇÃO

A maioria das pastagens brasileiras é cultivada em solos com baixos níveis de nutrientes, especialmente o nitrogênio(N) e o fósforo (P) (Paulino et al., 1986). O N pode ser fixado biologicamente da atmosfera pelas leguminosas,enquanto o P pode ter sua absorção facilitada pela inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (Rhodes eGerdermann, 1980). A magnitude da resposta à inoculação dos solos com micorriza arbuscular é condicionada àsinter-relações solo-planta-fungo.

Os efeitos das associações micorrízicas são normalmente resumidos no estímulo ao crescimento das plantascolonizadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA’s). Este estímulo pode ser de ordem nutricional e nãonutricional (Mosse, 1981 e Siqueira e Franco, 1988). Entretanto, Siqueira et al. (1994) consideram que a resposta daplanta hospedeira está mais relacionada aos efeitos nutricionais, com o aumento na absorção e armazenamentotemporário de nutrientes não disponíveis às plantas, evitando sua imobilização química ou biológica e lixiviação;favorecimento de microorganismos benéficos como mineralizadores e solubilizadores de nutrientes diazotrópicos namicorrizosfera e a diminuição dos efeitos adversos do pH, alumínio (Al) e manganês (Mn) e metais pesados sobre aabsorção de nutrientes. Estes efeitos são mais pronunciados, segundo Smith e Gianinazzi-Pearson (1988), em soloscom baixa disponibilidade de nutrientes.

Nos solos pobres a forragem produzida geralmente é de baixa qualidade. Uma das maneiras de melhorar o valornutricional da forragem e incrementar a sua produção consiste no cultivo consorciado de gramíneas e leguminosas.Estas fixam o N2 atmosférico, sendo mais rica em proteína bruta (PB) e minerais.

Dentre as leguminosas forrageiras mais promissoras, na atualidade, destaca-se o amendoim forrageiro (Arachis pintoicv. Amarillo Krap. & Greg.) por ser uma espécie perene, estolonífera, tolerante ao sombreamento e resistente à seca,frio, umidade, pastejo e à cigarrinha. Como há uma enorme carência de estudos dos efeitos dos FMA’s sobre ocrescimento e qualidade dessa espécie forrageira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do P,micorriza e N na produção e qualidade da sua forragem.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal deLavras (UFLA), Minas Gerais, Brasil, utilizando-se um Latossolo Vermelho-Escuro, epi distrófico, textura muitoargilosa, fase cerrado, coletado a uma profundidade de 0-20cm, que após seco e destorroado foi passado em peneiracom malha de 2 mm. O solo apresentou as seguintes características: pH=5,1; P=1,0 e K=28 mg/dm3; Ca=4,0,Mg=2,0 e Al= 0,0 cmolc/dm3 e V=14%. A calagem foi aplicada para elevar o valor V para 60%. Decorridos 15 diasde incubação, o solo foi seco e fumigado com brometo de metila na dosagem de 1,0 dm3/m3 de solo durante 72 horas,em seguida acondicionado em vasos sem furos com capacidade para 4 kg de solo cada. O delineamento utilizado foio inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x2x2, sendo cinco doses de P (25, 50, 75, 100 e 200 mg/kg de solo),2 tratamentos de inoculação do solo com o FMA Glomus etunicatum (inoculado e não com FMA’s) e 2 tratamentosde N (com e sem N em cobertura), com 5 repetições. A adubação de plantio constou da mistura dos fertilizantessuperfosfato simples, cloreto de potássio e FTE BR 12, como fontes de P, K (172 mg de K/kg solo) e micronutrientes(30 mg/kg de solo), respectivamente, juntamente com o inóculo do fungo (7ml/vaso). As sementes do amendoimforrageiro foram inoculadas com Bradyrhizobium, estirpe BR-1405. Doze dias após a emergência das plântulasefetuou-se o desbaste, deixando-se 2 plantas/vaso. O N (NH4NO3) foi aplicado 15 dias depois do desbaste e apóscada corte nos vasos pré-estabelecidos, na dose de 50 mg de N/kg de solo.

A umidade do solo foi mantida a 60% do volume total de poros (VTP) com o uso de água destilada. Foramrealizados três cortes, a 5,0 cm do solo, sendo o primeiro efetuado aos 60 dias após a germinação (março/98), osegundo e o terceiro aos 45 (maio/98) e 160 (outubro/98) dias após o primeiro e o segundo, respectivamente. Oscortes só foram executados após observar-se uma produção de MS capaz de permitir a realização das análises pré-estabelecidas. A parte aérea colhida após cada corte foi pesada para obtenção do rendimento de MS por vaso eacondicionada em sacos de papel, previamente identificados. Este material foi seco em estufa com circulação de ar a65-70oC para a obtenção do peso seco. Em seguida, foi moído para a determinação do teor de N para o cálculo da PB(%PB=6,25x%N). Também foi determinada a dependência micorrízica através da fórmula: DM (%)= (PSM-PSnM)/PSMx100, onde PSM= peso seco das plantas micorrizadas e PSnM= peso seco das plantas não micorrizadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A adubação fosfatada aumentou o rendimento de MS da parte aérea (MSPA) do amendoim forrageiro, atingindo odobro, na dose máxima de P, em relação à dose mínima (Figura 1). O conteúdo de PB acompanhou o mesmocomportamento da produção de MSPA, sugerindo que o crescimento da parte aérea foi quem determinou a absorçãode N e, consequentemente, o acúmulo de PB (Figura 2). No entanto, houve um acúmulo de PB proporcionalmentesuperior (9,7%) ao rendimento de MSPA, em função da presença ou ausência de N em cobertura (Tabela 1), poisenquanto o amendoim forrageiro produziu 32,3% a mais na presença de N, houve um acúmulo de 42,6% a mais dePB na MSPA, também na presença de N.

0 25 50 75 100 2004,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

Y2= 24,40004 + 8,79094e-06X 3; R2= 0,94**

Figura 1. Rendimento de MS da parte aérea do amendoim forrageiro, em função das doses de P.

0 25 50 75 100 200300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

Y2=178832,1392 + 0,04675X3; R2= 0,91 *

Figura 2. Quantidade acumulada de PB na MSPA do amendoim forrageiro, em função das doses de P.

A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares não influenciou as variáveis estudadas. Bonetti (1984), noentanto, ao avaliar os efeitos de FMA’s no crescimento de Siratro (Macroptilum atropurpureum cv. Siratro),observou que o peso da MS da parte aérea foi significativamente maior nos tratamentos inoculados, variando de 4,5– 6,4 g/vaso, enquanto nas testemunhas, sem inoculação, foi de 0,5 g/vaso.O amendoim forrageiro apresentou uma dependência micorrízica média muito baixa de 17,6%, sendo um poucosuperior quando na presença de N (17,8%) (Tabela 1). Entretanto, Santos (1999), trabalhando com a mesma espécie,porém consorciada com a Brachiaria brizantha, observou que na ausência de N o amendoim forrageiro apresentouelevada dependência micorrízica (63,49%) e na presença do N esta dependência foi reduzida em 35,12%, sendo iguala 44,68%.

Tabela 1. Rendimento de MS da parte aérea (MSPA) (g/vaso), quantidade acumulada de PB (QAPB) (mg/vaso) edependência micorrízica (DM) (%) do amendoim forrageiro, em função da aplicação de N em cobertura.

Tratamento MSPA QAPB DM1

Com N 7,98 a 696,54 a 17,80Sem N 5,36 b 400,04 b 17,45Média 6,67 548,29 17,62

* Médias seguidas de letras diferentes, diferem entre si pelo teste F (P<0,01)

1 DM=(PSM-PSnM)/PSMx100 PSM=peso seco total das plantas micorrizadas PSnM=peso seco totaldas plantas não micorrizadas

As adubações fosfatada e nitrogenada aumentaram a produção e a qualidade da forragem do amendoim forrageiro.No entanto, a micorrização não exerceu influência na produção e no acúmulo de PB da leguminosa. O amendoimforrageiro apresentou baixa dependência micorrízica igual a 17,6%.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Bonetti, R. 1984. Efeito de micorrizas vesiculares arbusculares na nodulação, crescimento e absorção de fósforoe nitrogênio em siratro. Rev. Bras. Ci. Sol., Campinas, 8:189-192.

2. Mosse, B. 1981. Vesicular-arbuscular mycorrhiza research for tropical agriculture. Hawai: Institute forAgriculture and Human Research. 82p.

3. Paulino, V.T.; Piccini, P.F.; Barea, J.M. 1986. Influência de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares e fosfatosem leguminosas forrageiras tropicais. Rev. Bras. Ci. Sol., Campinas, 10:103-108.

4. Rhodes, L.H.; Gerdermann, J.W. 1980. Nutrient translocation in vesicular mycorrhizes. In: Cook, C.B.; Pappas,P.W.; Rudolph, E.D. eds. Cellular interactions in symbiosis and parasitism. Columbus: Ohio State UniversityPress, p.173-195.

5. Santos, I.P.A. 1999. Resposta a fósforo, micorriza e nitrogênio de braquiarão e amendoim forrageiroconsorciados. Lavras:UFLA,158p. (Dissertação – Mestrado em Zootecnia).

6. Siqueira, J.O.; Franco, A.A. 1988. Biotecnologia do solo: fundamentos e perspectivas. Lavras: ESAL/FAEPE,255p.

7. Siqueira, J.O.; Moreira, F.M.S.; Grisi, B.M.; Hungria, M.; Araújo, R.S. 1994. Microrganismos e processosbiológicos do solo. Brasília:EMBRAPA. 142p.

8. Smith, S.E.; Gianinazzi-Person, V. 1988. Physiological interactions between symbiontes in vesicular-arbuscularmycorrhizal plant. Annual Review of Plant Physiology and Molecular Biology, Palo Alto, 39:221-244.

PF 11 INFLUENCIA DE LA FRECUENCIA DE PODA Y LA ÉPOCA SOBRE LOS RENDIMIENTOS DEBIOMASA DE LA MORERA (MORUS ALBA)

García Soldevilla, F.; Fernández, R.

Unidad Investigaciones. IPA “Villena – Revolución. Cuba.Teléfono: 0-683-4819 Email: [email protected]

RESUMEN

La Morera es una fuente de forraje con alto nivel de proteína y digestibilidad, lo que la convierte en un excelentealimento, y sustituto de concentrados comerciales. Por estas características en 1996 fue introducida en la Unidad deInvestigaciones, iniciándose estudios en el establecimiento y valor bromatológico. En octubre del 98 se iniciaronestudios de frecuencia de cortes de 45; 60; 75 y 90 días de poda, en un diseño bloque al azar con 4 bloques y 4réplicas por tratamiento, distribuidos completamente aleatorizados en una parcela de 5m2, donde se pesaronindividualmente 8 plantas por tratamiento. Tomando muestras para la relación hoja – tallo y composiciónbromatológica de la planta entera y sus fracciones, los porcentajes de las fracciones de la planta fueron diferentessignificativamente (p< 0.01), disminuyendo de la menor a la mayor frecuencia de las hojas y los tallos comestibles,con valores entre 49.95 a 66.55 y 9.50 a 32.89 respectivamente. Los tallos no comestibles crecieron violentamentede la menor a la mayor frecuencia en ambas épocas desde 0.59 hasta 40.54 % respectivamente. Lo rendimientos debiomasa total fueron significativamente diferentes (p< 0.01) entre las frecuencias, estas no siendo diferentes en elperíodo lluvioso (18.18 vs 20.93ª), dando como resultado de los rendimientos anuales 25.12 contra 32.34respectivamente para 75 y 90 días de poda. La misma tendencia se obtuvo con los rendimientos de biomasacomestible teniendo 70 contra 60 producto del rendimiento total para 75 y 90 días de poda. Se ofrecen los resultadosbromatológicos de la planta entera y fracciones, se recomienda las frecuencias de poda de 75 y 90 días para lluvia yseca respectivamente con valores mayores del 20 % de proteína y más del 70 % de digestibilidad de su follaje.

INTRODUCCIÓN

Lo que limita la producción de leche y carne en los trópicos son los bajos niveles de proteína y energía de los pastostropicales, lo que se agrava en el período seco, por los bajos rendimientos de los mismos que solo alcanzan 20-30 %del total anual, para cubrir estos déficit se utiliza la suplementación con concentrados, pero el costo es muy elevadoy en ocasiones no están disponibles.

Este panorama del trópico nos obliga a buscar formas alternativas para cubrir los déficit con alimentos de bajo costoy de mejor balance de proteínas y energía. La introducción de los árboles forrajeros en la alimentación animal abreun capítulo en el logro de cubrir los déficit nutricionales en los trópicos.

MATERIALES Y MÉTODOS

Este trabajo se realizó en una plantación de Morera de 3,5 años de establecida sobre un suelo ferralítico rojo típicocon 4.08 % de MO: pH ≥7.5; P2O5 = 1.23; K2O = 3.20 Meq/100 q de suelo.

En un diseño experimental de bloques al azar completamente aleatorizado para estudiar 4 frecuencias de corte 45;60; 75 y 90 días de poda con 4 bloques y 4 réplicas por tratamientos. La parcela experimental de 5 m2 en la que semuestran 8 plantas / tratamiento.

Mediciones: Peso de cada planta/ tratamiento /réplica

Relación hoja (H) tallo comestible (TC) y tallo no comestible (TNC), se iniciaron muestras de hoja, TC y TCN yplanta entera y para análisis bromatológico se analizó la influencia de la época en los rendimientos y su calidadnutricional.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En la tabla 1 se aprecia que los porcentajes de hojas disminuyen en la medida que aumenta la frecuencia de corte con mayor violencia en el período lluvioso, siendo en ambos casos diferentes significativamente (p< 0.01),disminuyendo de 66.40 a 55.92 % y 66.55 a 49.95 % para seca y lluvia respectivamente, el % de tallo comestiblemantuvo la misma tendencia que el % de hoja siendo diferente significativamente (p< 0.01) desde 32.89 a 16.82 % y29.60 a 9.50 % para seca y lluvia respectivamente, el tallo no comestible creció con la edad de poda desde 0.59 a27.72 % y 4.85 a 40.54 % para seca y lluvia y de 45 a 90 días de poda respectivamente.

Tabla 1. Influencia de la Frecuencia de Corte sobre el % de Hoja, Tallo Comestible y No Comestible.

Frecuencia de CorteÉpoca 45 60 75 90 ES CV(%) SigSeca 66,40a 63,33ª 63,09ª 55,93b ± 0,894 2,87 ***Hoja Lluvia 66,55a 58,64b 54,30c 49,95c ± 0,976 3,42 ***Seca 32,89a 21,71b 19,85bc 16,82c ± 1,053 9,23 ***Tallo

Comest. Lluvia 29,60a 22,51b 15,91c 9,50d ± 0,826 8,53 ***Seca 0,59c 16,64b 16,80b 27,72a ± 1,825 20,47 ***Tallo no

Comest. Lluvia 4,85d 18,84c 29,78b 40,54a ± 1,440 12,26 ***

La tabla 2 representa la influencia de la época y frecuencia de corte sobre los rendimientos de Biomasa total deMorera.En el período de seca se obtuvieron los más bajos rendimientos de Biomasa para las frecuencias más bajas(45 y 60) e iguales entre sí (4.47c y 4.53c) diferentes significativos a 75 y 90 días de poda (6.93b y 11.41a)MS/ha/época y diferentes significativamente entre sí, y en el período lluvioso no fueron diferentes entre sí lafrecuencias de 75 y 90 con 18.18ª y 20.93ª t MS / ha /época , produciéndose los rendimientos anuales mayores en 75y 90 días de poda con 25.12 y 32.34 t MS / ha/ año. Estos resultados son similares a los obtenidos por Benavides(1994), Sougines (1999). Martens (1999) reportó niveles inferiores a los obtenidos en el presente trabajo, para 45,60, 90 y 120 días de poda.

Tabla 2. Influencia de la Frecuencia de Corte sobre el rendimiento de Biomasa Total en Morera.

Frecuencia de CorteÉpoca 45 60 75 90 ES CV(%)Seca 4,47a 4,53a 6,93b 11,41c ± 0,411 12,0Lluvia 6,36a 9,99b 18,18c 20,93c ± 1,127 16,26Total anual 10,84a 14,52a 25,12b 32,34c ± 1,235 11,93

En la Tabla 3 se presentan los resultados de biomasa comestible significativos (P< 0.01) para las épocas a favor de lafrecuencia de 90 días con 7.58 t MS /ha /época en seca y en período lluvioso no se precia diferencias significativaspara 75 y 90 días de poda con 11.88 y 11.70 t MS /ha /época en el total anual fueron similares 95 y 90 días de podadiferentes a 60 y 45 días 17.50ª; 19.28ª; 11.92b y 10.45b t MS /ha / año respectivamente.

Tabla 3. Influencia de la Frecuencia de Corte sobre el rendimiento de Biomasa Comestible en Morera.

Frecuencia de CorteÉpoca 45 60 75 90 ES CV(%)Seca 4,41a 4,15a 5,61b 7,58c ± 0,358 13,17Lluvia 6,03a 7,76b 11,88b 11,70b ± 0,721 15,42Total anual 10,45a 11,92a 17,50b 19,28b ± 0,763 10,31

En la Tabla 4 se presentan los resultados de proteína bruta (%) influenciada por la época y la frecuencia de corte dela planta entera y sus fracciones. La planta entera fue significativamente p< 0.05 y p< 0.01 para seca y lluviarespectivamente con los valores más altos para 45 días de poda lo que disminuye en la medida que aumenta lafrecuencia de corte siendo de 24 y 19.53; 16.0 y 17.38; 14.74 y 13.76; 15.63 y 12.32 respectivamente para 45, 60, 75y 90 días de poda, se observa la misma tendencia para las fracciones hoja y tallo comestible con 26.91 y 27.02;24.36 y 26.63; 23.62 y 20.17; 21.39 y 21.81 para la hoja respectivamente. Para los tallos comestible en seca fue P<

0.05 significativamente diferente siendo iguales entre sí 45, 60 y 75 diferentes a 90 días de poda con 11.49ª; 10.83ª;11.19ª y 8.94b % de PB respectivamente. En el período lluvioso no hubo diferencias significativas encontrándosevalores entre 8.14 y 8.86 % PB.

Tabla 4. Influencia de la Frecuencia de Corte y la época sobre el % de Proteína.

Frecuencia de CorteÉpoca 45 60 75 90 ES CV(%) Sig

P.Entera 24,07ª 16,00b 14,74c 15,63cb ± 0,280 *Hoja 26,91ª 24,36b 23,62b 21,39c ± 0,360 *

T.Comestible 11,49ª 10,83ª 11,19ª 8,94b ± 0,420 *Seca

T. no Comestible. 11,77ª 9,24b 7,56c ± 0,040 *P.Entera 19,53a 17,38ª 13,76b 12,32b ± 0,133 6,74 **

Hoja 27,02a 26,63a 20,07b 21,89b ± 0,088 3,61 **T.Comestible 8,86 8,36 8,14 8,55 ± 0,348 8,20 NSLluvia

T. no Comestible 5,94a 6,90a 4,88b 5,30a ± 4,22 14,69 *

En la Tabla.5 presentaremos los resultados de la influencia de la frecuencia de poda y la época sobre la digestibilidadde la MS, calculada a partir de la técnica del KOH.

Tabla 5. Influencia de la Frecuencia de Corte y la época sobre la Digestibilidad de la MS en Morera.

Frecuencia de CorteÉpoca 45 60 75 90 ESx CV(%) Sig

P. Entera 63,80 62,27 67,83 65,45 ± 1,080 NSHoja 73,68ª 73,12a 70,17b 70,18b ± 0,660 *

T. Comestible 51,57b 55,57ª 53,71ab 49,70b ± 0,750 *Seca

T. no Comestible 55,35ª 52,12ab 48,02b ± 0,08 *P. Entera 54,83 56,42 51,15 52,79 ± 1,987 7,39 NS

Hoja 68,02 72,16 66,68 70,19 ± 0,089 1,96 NST. Comestible 40,80b 44,29ª 43,50ab 45,52a ± 0,933 4,29 *Lluvia

T. no Comestible 33,32 39,24 38,03 43,26 ± 2,13 11,07 NS

En la planta entera no hubo diferencias significativas entre las frecuencias de corte y dentro de las épocas con rangosentre 62.27 y 67.83 y 51.15 y 56.42 % DMS para seca y lluvia respectivamente, estos resultados concuerdan con losreportados en la literatura por Savignes (1999), Benavides (1995) y Velázquez, observaron que la digestibilidad Invitro de los tallos disminuye entre 50-60 % influenciado también con la edad. En el período seco hubo diferenciassignificativas a favor de las frecuencias menores con 73.68ª y 73.12ª para 45 y 60 días de poda siendo superiores alos de la frecuencia de poda de 75 y 90 días con 70.17b y 70.18b, no existiendo diferencia entre estos dos últimos.

En el período lluvioso no existió diferencia significativa entre las frecuencias de poda destacándose valores de 72.16y 70.19 para las frecuencias de 60 y 90 días de poda; para 45 y 60 de 68.02 y 66.68 respectivamente.

Tanto en seca como en lluvia la digestibilidad de los tallos comestibles fueron diferentes significativamente, convalores en el período seco entre 49.70 y 55.57 y en el período lluvioso entre 40.80 y 45.52 estos resultadosconcuerdan con la cita anteriormente discutida en cuanto a los valores de la digestibilidad comentadosanteriormente.

CONCLUSIONES

- La frecuencia de mejor comportamiento en nuestras condiciones fueron 75 y 90 días de poda para seca y lluviarespectivamente.

- Se obtiene un follaje con 20 % y 70 % de Proteína Bruta y Digestibilidad de la Materia Seca, con un 70% debiomasa comestible como promedio.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Benavides, J. E; Lachaux, M; Fuentes, M. 1994. Efecto de la aplicación de estiércol de Cobra en el suelo sobrela calidad y producción de biomasa de Morera (Morus sp) In. Seminario Centroamericano y del Caribe sobreAgroforeste, ríos y rumiantes menores (2, 1993, San José CR). Menores Turrialba CR. Comisión Nacional parael desarrollo de la actividad caprina.

2. Martínez, G; Hernández, J. C; García E; Benavides, J. E. 1999. Estudio de la altura y la frecuencia de cortesobre la producción de biomasa en Morera (Morus alba) In. I Taller Internacional de la Morera. Posibilidades yUsos. EEPF “Indio Hatuey”. Matanzas, Cuba (14 – 16 Nov. 1999).

3. Savignes, G. T; Lara, L. PE; Rivera L. J. A; Pinzón, L.L; Ramos, T. O; Murillo, J; Itra, M; Fuentes, C. C;Azcorra, G. 1999. Avances en los programas de investigaciones en Morera (Morus Alba) en Yucatán. México.In. I Taller Internacional de Morera. Posibilidades y Usos EEPF “Indio Hatuey”. Matanzas. Cuba (14-16 Nov.1999).

PF 12 AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE CULTIVARES DE ALFAFA ( MEDICAGO SATIVA L) EMÁREA DE INFLUÊNCIA DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Milton de Andrade Botrel1,2, Maurílio José Alvim1,2 , Deise Ferreira Xavier1,2, Antônio Vander Pereira1,2

1 Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, R. Eugênio do Nascimento, 610, Bairro Dom Bosco, 36038-330- Juiz deFora, MG. E-mail; [email protected] 2 Bolsista do CNPq

RESUMO

Esse trabalho teve como objetivo avaliar, o potencial forrageiro de cultivares de alfafa em área de influência daMata Atlântica do Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram avaliadas 30 cultivares de alfafa em delineamento deblocos ao acaso com três repetições. As sementes foram inoculadas com a estirpe de Rhizobium melilotii. No períododas chuvas e da seca houve diferenças significativas entre as cultivares quanto ao potencial de produção de forragem,relação folha/caule e tolerância a pragas e doenças. Quanto ao teor de proteína bruta, houve diferençassignificativas, entre as cultivares, somente no período das chuvas. As cultivares que se destacaram na maioria dosparâmetros avaliados foram a Crioula, P30, Monarca e Flórida 77. As maiores produções de forragem obtidas nasestações das chuvas e da seca foram obtidas pela cultivar Crioula, constituindo, assim, boa opção para o cultivo daalfafa na Zona da Mata de Minas Gerais.

Palabras Claves: produção de forragem, proteína bruta, relação folha/caule

INTRODUÇÃO

Devido ao seu alto rendimento e qualidade de sua forragem, a alfafa é uma das forrageiras mais utilizadas em todo omundo sendo um dos volumosos mais indicados para rebanhos leiteiros especializados.

Na Região Sudeste do Brasil estão concentradas as maiores bacias leiteiras do País (Zoccal, 1994). Nessa região temocorrido uma intensificação dos sistemas de produção de leite e a alfafa poderá contribuir como volumoso para aalimentação do rebanho leiteiro especializado mantido nesses sistemas.

A Embrapa Gado de Leite coordena uma rede nacional de ensaios com alfafa com o objetivo de identificarcultivares adaptadas às diferentes condições de solo e clima das principais bacias leiteiras do País. O objetivo dessetrabalho foi avaliar o potencial forrageiro de cultivares de alfafa na Região da Zona da Mata de Minas Gerais, emárea de influência da Mata Atlântica.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, localizado no Estado de Minas Gerais, Brasil, na latitude21º33’S e longitude 43º06’W e altitude de 426 m. O clima da região é do tipo Cwa, mesotérmico, apresentandoverão quente e chuvoso e inverno frio e seco. A precipitação anual está em torno de 1.500 mm e a temperaturamédia dos meses mais frios é de 18oC e dos mais quentes, 22oC. As amostras de solo coletadas nas profundidades de0-20 e 20-40 cm, revelaram, respectivamente, os seguintes valores: pH em água = 5,39 e 5,00; 3,50 e 2,63mmolc100dm-3de Aλ+3; 2,74 e 1,55 mmolc100dm-3 Ca+2+Mg+2; 0,10 e 0,05 mmolc100dm-3 de K+ e 3,68 e 1,16mgdm-3 de P.

A quantidade de calcário dolomítico aplicada (2,5 t/ha) visou atingir o nível de 80% de saturação por bases. Porocasião da semeadura, aplicaram-se 40 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples), que foram incorporados ao solo. Nossulcos de semeadura foram aplicados 50 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples), 87 kg/ha de K2O (cloreto de potássio)e 40 kg/ha de FTE-BR16. Em seguida foi realizada a semeadura a uma profundidade de dois cm e a uma taxa de 20kg/ha de sementes puras viáveis. As sementes foram inoculadas com a estirpe de Rhizobium melilotii. A adubação demanutenção consistiu na aplicação anual de 120 kg/ha P2O5 (superfosfato simples) e 360 kg/ha de K2O (cloreto depotássio).

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos ao acaso, com três repetições. As parcelas foramconstituídas de cinco fileiras de cinco m de comprimento espaçadas de 30 cm (5,0 x 5,0 x 0,30 m=7,5 m2).

As cultivares foram avaliadas quanto às seguintes características: produção de matéria seca, relação folha/caule, teor deproteína bruta e tolerância a pragas e doenças. Os cortes para estimativa da produção da forragem foram feitos a umaaltura de cinco cm do solo, sempre que mais de 50% das cultivares atingiam 10% de floração. Na forragem verde colhidapara determinação da produção de forragem, foram retiradas, aleatoriamente, 50 hastes de cada parcela e separadosmanualmente as folhas dos caules para posterior determinação da relação folha/caule e do teor de proteína bruta de cadacomponente.

A susceptibilidade a pragas e doenças foi avaliada conforme Hijano (1994), através da estimativa visual em cadaparcela da porcentagem de plantas resistentes a doenças ou a pragas sendo as plantas classificadas como: Susceptível(0-5% de plantas resistentes); Baixa Resistência (6-14% de plantas resistentes); Moderadamente Resistentes (15-30%de plantas resistentes); e Resistentes (> 50% de plantas resistentes). A irrigação foi feita por aspersãoprincipalmente no período da seca. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do pacoteestatístico SAEG e as médias comparadas pelo teste de agrupamentos de Scott-Knott (Euclides 1988).

RESULTADOS DISCUSSÃO

Os dados contidos no QUADRO 1 mostram que houve diferenças significativas (P < 0,05) entre as cultivares quantoa produção de matéria seca anual.

QUADRO 1. Produção anual de matéria seca, teor de proteína bruta, relação folha:caule, tolerância a pragas edoenças de cultivares de alfafa, avaliadas durante um período de dois anos, na Região da Zona da Mata de MinasGerais, Brasil(1).

Proteína Bruta(%)

Relação Folha/CauleCultivar

MatériaSeca

(kg/ha) Seca Águas Seca ÁguasToleranciaDoenças(2)

ToleranciaPragas

Crioula 13.008 A 27,0A 24,9B 1,35B 1,05A R RMonarca 11.916B 30,5A 29,8A 1,34B 1,12A MR RP30 11.841B 26,7A 28,5A 1,11C 1,06A R RFlórida 77 11.813B 30,8A 29,7A 1,29B 1,02A MR RValley Plus 11.400C 29,8A 27,7A 1,32B 0,91C MR MRSW 9210 A 11.050C 27,7A 25,7B 1,22C 1,00B MR RP 5715 10.816D 26,7A 25,2B 1,01C 0,85C MR MRSW 8112 A 10.471D 27,5A 25,8B 1,29B 0,88D BR RRio 10.246D 29,3A 27,6A 1,31B 1,00B BR MRMaricopa 10.232D 27,5A 25,5B 1,33B 0,88C S REl Grand 7.148D 29,6A 28,9A 1,13C 1,08A MR RP 5929 10.023D 29,0A 27,5A 1,09C 0,93B BR MRWL 516 9.868D 29,1A 27,6A 1,18C 0,94B R RFalcom 9.226E 30,8A 28,3A 1,23C 0,99B BR MRMH 04 8.775F 28,2A 27,0A 1,10C 0,75D BR MRAlto 8.412F 27,1A 26,9A 1,22C 0,88C BR RMH 15 7.955G 29,7A 24,0B 1,33B 0,83D S MRBR 2 7.673H 29,0A 27,1A 1,12C 0,94B MR MRSW 8210 7.394H 27,9A 25,3B 1,32B 0,80D MR RCostera 7.163H 30,5A 27,3A 1,34B 0,77D MR RAlfa 200 7.140H 28,5A 26,7B 1,18C 0,81D MR RP 5888 7.006H 28,1A 25,8B 1,12C 0,81D S RICI 990 6.876H 28,1A 25,6B 1,23C 0,80 BR RSutter 6.818H 29,9A 26,3B 1,35B 0,82D BR RBR 3 6.584I 30,0A 26,4B 1,58A 0,88C S RAraucana 6.408I 29,6A 27,6A 1,39B 0,87C S REsmeralda 6.525I 28,7A 26,6B 1,34B 0,80D MR RBR 4 5.688J 28,9A 24,8B 1,31B 0,85C S RSemith 921 6.126K 25,9A 24,9B 1,22C 0,77D BR MRBR 1 4.908K 29,0A 25,6B 1,57A 0,78D S RMédia 8.684 28,7 26,7

(1 )Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Scott-Knot(2)R: Resistente; MR: Moderadamente Resistente; BR: Baixa resistência; S: Susceptível

A maior produção anual de forragem (P < 0,05) foi alcançada com a cultivar Crioula (cultivar Padrão), cujorendimento (13.008 kg/ha de MS) correspondeu, aproximadamente, a 50% do rendimento médio obtido quando seconsideram todas as cultivares em avaliação (8.684 kg/ha de MS). Outras cultivares que também se destacaram comrelação à produção anual de forragem foram a Monarca, P30 e Flórida 77,apresentando rendimentos semelhantes (P> 0.05), porém, inferiores ao da cultivar Crioula.

O teor médio de proteína na cultivar Crioula foi de 24,9% e o valor médio de todas as cultivares de 26,7%.Aproximadamente 46% das cultivares avaliadas foram superiores ao padrão (cultivar Crioula), quanto ao teor deproteína nas folhas, no caule e na planta inteira, respectivamente. Durante o período da seca, as cultivares nãodiferiram quanto ao teor de proteína cujo valor médio foi 28,7%.

Houve tendência do teor médio de proteína bruta ser maior durante a época da seca em relação a época das chuvas(QUADRO 1). Esse fato está provavelmente associado com a menor proporção de folhas na forragem colhidadurante a estação das águas, e também com as maiores produções observadas nesse período, causando, uma diluiçãodesse nutriente na matéria seca produzida.

A relação folha/caule, variou de 1,58 (cultivar BR3) a 1,01 (cultivar P 5715) e de 1,12 (cultivar Monarca) a 0,75(cultivar MH4), respectivamente no período da seca e das chuvas (QUADRO 1). Na estação das chuvas, a relaçãofolha/caule da cultivar Crioula foi 1,05, situando-se no grupo das cultivares que apresentaram maior proporção defolhas na forragem colhida. No período da seca, cerca de seis e 46% das cultivares apresentaram, respectivamente,maior e menor proporção de folhas em relação ao padrão (cultivar Crioula). A relação folha/caule de todas ascultivares foi sempre menor nas avaliações feitas durante o período das chuvas, ou seja, 42% do valor observado.As avaliações realizadas das no período das chuvas, mostraram que cerca de 10% das cultivares situaram-se nogrupo das resistentes a doenças (QUADRO 1). Houve tendência, das cultivares mais susceptíveis a doençasapresentarem maior proporção de caule com reflexos negativos na qualidade da forragem, (QUADRO 1). Verifica-seque somente as cultivares Crioula, WL 516 e P 30 foram consideradas resistentes a antracnose (Colletotrichumtriffolii), cercosporiose (Cercospora medicaginis) e ferrugem (Uromices striatus), que foram as principais doençasobservadas.

As cultivares foram consideradas resistentes a moderadamente resistentes ao pulgão verde (Acyrthosiphon pisum),que foi a praga mais freqüente, não se observando a sua incidência em cerca de 70% das cultivares avaliadas.

CONCLUSÕES

Sob condições de irrigação por aspersão, a alfafa apresenta boa oferta de forragem de alto valor nutritivo ao longo doano.

As cultivares Crioula, P30 e Monarca são recomendas para o cultivo na Região da Zona da Mata de Minas Gerais.

REFERÊNCIAS

1. EUCLYDES, R.F. Sistemas para análises estatísticas e genéticas (SAEG). Viçosa: Universidade Federal deViçosa. Viçosa, 1988. 68p.

2. HIJANO, E.H. Metodologia de evaluación de cultivares de alfalfa. In: WORKSHOP SOBRE O POTENCIALFORRAGEIRO DA ALFAFA (Medicago sativa L.) NOS TRÓPICOS, 1994, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora:EMBRAPA-CNPGL, 1994, p.23-28.

3. ZOCCAL, R. Leite em números. Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL/Belo Horizonte: FAEMG, 1994, 131p.

PF 29 DINÂMICA DE UMA PASTAGEM DE AVEIA (AVENA STRIGOSA SCHREB) E AZEVÉM(LOLIUM MULTIFLORUM LAM) EM DIFERENTES SISTEMAS INTENSIVOS DE UTILIZAÇÃO

Marta Gomes da Rocha1, Denise Baptaglin Montagner2, Fabiana Kellermann de Freitas3, Juliano Roman4

Dpto. de Zootecnia, UFSM, Santa María, RS, Brasil, e-mail: [email protected]; UFSM bolsita PIBIC,-CNPq, e-mail:[email protected]:UFSM, e-

mail:[email protected]

RESUMO

Este experimento avaliou a dinâmica da produção de forragem de sistemas intensivos de utilização da pastagem deaveia preta (Avena strigosa Schreb) e azevém (Lolium multiflorum Lam.). Os tratamentos utilizados foram:T1: aveia+ azevém + 300 kg de nitrogênio (N)/ha;T2: aveia + azevém 150 kg de N/ha + suplementação energética ao nível de1% do peso vivo (PV). O suplemento foi constituído de grão de sorgo moído e a fonte de N utilizada foi a uréia. Oexperimento foi realizado no período de 01/07/2000 a 10/11/2000 em área do Departamento de Zootecnia daUniversidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil. O sistema de pastejo utilizado foi o contínuo com lotação variável,visando manter uma massa de forragem de 1600 kg de matéria seca (MS)/ha e uma oferta de forragem de 10 kg dematéria seca (MS) para cada 100 kg de peso vivo (PV). Os parâmetros avaliados foram: taxa de acúmulo de MS(TA, em kg de MS/ha/dia) e as porcentagem dos componentes folha de azevém (FAZ), colmo de azevém (CAZ),material senescente de azevém (MSAZ), folha de aveia (FA), colmo de aveia (CA), material senescente de aveia(MAS), material morto (MM), outras espécies (OUTRAS) e inflorescência de azevém (IAZ). Não houve diferença(P<0,05), em produção de matéria seca entre os tratamentos avaliados. Animais do tratamento suplementadoapresentaram menor consumo de aveia do que animais não suplementados, evidenciando a substituição do consumodeste componente pela suplementação.

palavras chave: aveia mais azevém, suplementação, massa de forragem, composição botânica

INTRODUÇÃO

As misturas forrageiras visam antecipar e aumentar o período de utilização das pastagens, além de manter aestabilidade na produção e qualidade de forragem. Para que uma mistura seja considerada eficiente, é necessário queuma espécie não prejudique o desenvolvimento da outra, em termos de luminosidade ou nutriente, para que aprodutividade de ambas seja maximizada dentro da mistura (ROSO, 1998).

Os processos de intensificação da produção animal baseada em pastagens implicam, necessariamente, em umaumento significativo da entrada de nitrogênio no sistema solo – planta – animal e esta entrada pode ser efetuadapelo uso de fertilizantes nitrogenados ou pela utilização de leguminosas no sistema (LESAMA, 1997). O uso de altasdoses de nitrogênio por ha tende a modificar a estrutura da pastagem, aumentando a produção de forragem, taxa deacúmulo diário e capacidade de suporte da pastagem. Em situações nas quais a pastagem é inefetiva paraproporcionar um nível dado de produção, a alimentação suplementar é uma alternativa ao produtor, permitindo queos animais melhorem seu consumo de nutrientes (ROCHA,1999). O efeito de adição do suplemento sobre aprodução animal pode proporcionar maior ganho individual, maior carga animal e, consequentemente, maior ganhopor área, aumentando assim a eficiência do sistema de produção.

Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a composição botânica e a produção de forragem em sistemasintensivos de utilização da pastagem de aveia preta e azevém.

MATERIAL E MÉTODOS

1 Professora do Depto de Zootecnia, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. E-mail: [email protected] Aluna do curso de Zootecnia, UFSM, bolsista PIBIC-CNPq. E-mail: [email protected] Enga Agra, aluna de especialização em forragicultura, UFSM. E-mail:[email protected] Aluno do curso de Medicina Veterinária, UFSM

O experimento foi realizado em área de 17 ha pertencente ao Departamento de Zootecnia da Universidade Federal deSanta Maria, RS, Brasil, na região geográfica denominada Depressão Central do Rio Grande do Sul, com altitude de95 m, latitude 29o43’ sul e longitude 53o42’ oeste. O solo é classificado como ARGISSOLO VERMELHODistrófico arênico (EMBRAPA 1999), pertencente a unidade de mapeamento São Pedro. O clima é classificadocomo Cfa (subtropical úmido), conforme a classificação de Köppen (MORENO, 1961). Esta área foi dividida emáreas menores de aproximadamente um hectare cada.

Os tratamentos utilizados foram : T1-aveia + azevém + 300 kg de Nitrogênio (N)/ha; T2: aveia + azevém + 150 kgde N/ha + suplementação energética a 1% do peso vivo (PV). A adubação nitrogenada, na forma de uréia, foidividida em cinco aplicações nas seguintes datas: 15/06; 17/07; 17/08; 23/09 e 18/10/2000. A suplementaçãoenergética foi constituída de grão de sorgo moído, fornecida diariamente às 14:00 horas.

Para o estabelecimento da pastagem foi utilizado o plantio direto em 12/05/2000, com 87 kg/ha de aveia preta(Avena strigosa Schreb) e 43 kg/ha de azevém (Lolium multiflorum Lam.). O método de pastejo foi o contínuo comlotação variável, sendo que cada repetição possuía três animais testers e um número variável de animais reguladores,procurando a manutenção de uma massa de forragem média de 1600 Kg de MS/ha. O período de pastejo foi de01/07 a 10/11 de 2000. Foram utilizadas 94 bezerras provenientes do rebanho do Departamento de Zootecnia, dasraças Charolês, Nelore e suas cruzas, com idade média de oito meses e peso médio inicial de 197 kg.

As avaliações da pastagem foram realizadas em períodos de 28 dias. Para a determinação da composição botânica dapastagem utilizou-se um quadrado de 0,25 m2/amostra, sendo cortadas aleatoriamente cinco amostras por repetição,que após serem homogeneizadas foram separadas manualmente nos componentes folha de aveia e azevém , colmode aveia e azevém, material senescente, material morto e outras espécies presentes na pastagem. As amostras de cadacomponente foram secas e pesadas para determinação da porcentagem de matéria seca no resíduo total da pastagempor período e por tratamento. Os componentes avaliados foram: folha de azevém (FAZ), colmo de azevém (CAZ),material senescente de azevém (MSAZ), folha de aveia (FA), colmo de aveia (CA), material senescente de aveia(MAS), material morto (MM), outras espécies (OUTRAS) e inflorescência de azevém (IAZ). A taxa de acumulaçãodiária de MS foi estimada através de gaiolas de exclusão seguindo a metodologia de (KLINGMAN, et all, 1943),sendo utilizadas três gaiolas por unidade experimental.

O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados foram submetidos àanálise de variância, através do General Linear Models Procedure (Proc GLM) e teste de Tukey a 5% designificância, utilizando-se o pacote estatístico SAS versão 6.08 (1990).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na tabela 1 encontram-se os dados referentes a taxa de acumulação de forragem (TA) em kg de MS/ha/dia. As taxasde acumulação médias diárias de MS não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos com 150 kg de N/ha +suplementação e 300 kg de N/ha, sendo que os valores médios obtidos foram 49,7 e 48,6 kg de MS/ha/dia,respectivamente. Utilizando 90 kg de N/ha, FRIZZO et al (2001) obtiveram 45.76 kg de MS/ha/dia em pastagem deaveia e azevém, quando os animais não foram suplementados. Valores mais expressivos, de 55,10 e 50,08 kg deMS/ha foram observados pelos mesmos autores quando utilizaram suplementação energética com polpa cítrica efarelo de arroz integral ao nível de 0,7 e 1,4% do PV, respectivamente. Houve diferença (P<0,05) entre períodospara os tratamentos analisados, sendo que na data de 25/08 a 22/09, quando o azevém se encontra em pleno períodode crescimento vegetativo, o tratamento com 300 kg de N/ha apresentou maior TA, evidenciando um maioraproveitamento do nitrogênio pelas plantas. Na época compreendida entre 22/09 a 20/10 o tratamento comsuplementação apresentou maior TA, provavelmente devido ao efeito da substituição do consumo de suplementação,motivado pelo final do ciclo da pastagem.

TABELA 1: Taxa de acumulação (kg de MS/ha/dia) por período e média de todo o experimento em diferentessistemas de utilização da pastagem de aveia + azevém.

PeríodoTratamento 01/07 28/07 25/08 22/09 20/10 Média

28/07 25/08 22/09 20/10 10/11Av + Az + 300 Kg N 45,9 38,6 57,1a 57,5b 40,2 47,9

Av + Az + S +150 Kg N 44,4 40,5 35,9b 76,4a 45,6 48,6

médias seguidas de letras diferentes diferem estatisticamente (P < 0,05)

Na Tabela 2 estão representados os dados de composição botânica da pastagem de aveia mais azevém submetida adiferentes sistemas intensivos de utilização. Houve diferença (P<0,05) entre tratamentos apenas para o componente'FA'. O tratamento suplementado apresentou maior porcentagem de FA, pois provavelmente os animais substituíramo consumo deste componente pela suplementação fornecida, uma vez que o tratamento não suplementado apresentoumenor porcentagem de FA. Houve interação entre tratamento e período para o componente FA, que é explicada pelaseguinte equação: y= 25,92- 0,227x, onde x= número de dias decorridos da primeira até a segunda avaliação (28dias).

TABELA 2: Percentual dos componentes da massa de forragem por avaliação e médias de diferentes sistemas deutilização da pastagem de aveia + azevém

Tratamento Componentes Avaliações Média01/07-28/07

29/07-25/08

26/07-22/09

23/09-20/10

21/10-10/11

Folha Azevém 70,30A 49,02B 49,38B 33,15B 13,57C 43,08a

Folha Aveia 18,35A 2,09B 0,00C 0,00C 0,00C 4,08b

Colmo Aveia 0,00A 0,00A 0,00A 0,00A 0,00A 0,00a

Av + Az + 300 kg Colmo Azevém 0,00C 14,90B 24,04AB 34,01A 16,89B 17,96a

de N/ha Senescente Aveia 0,41A 0,00B 0,00B 0,00B 0,00B 0,08a

Senescente Az 0,47C 17,54A 8,93B 19,64A 8,84B 11,08a

Outras 10,45A 0,43B 0,00C 0,56B 0,31B 2,35a

Material Morto 0,00C 15,79B 17,21B 20,85B 50,34A 20,83a

Inflorescência Az 0,00B 0,00B 0,00B 0,00B 10,02A 2,01a

Folha Azevém 53,79A 50,86A 32,34AB 23,3B 6,75C 33,41a

Folha Aveia 39,94A 8,32B 0,00C 0,00C 0,00C 9,65a

Av + Az + 150 kg Colmo Aveia 0,00B 2,08A 0,00A 0,00A 0,00A 0,42a

de N/ha + Colmo Azevém 0,00C 12,26B 32,87A 32,05A 33,07A 22,05a

suplemento a 1% do Senescente Aveia 0,43B 0,00C 4,16A 0,00C 0,00C 0,92a

PV Senescente Az 0,43D 8,36C 11,33B 25,0A 4,21C 9,86a

Outras 6,68A 1,13B 0,00C 0,00C 0,00C 1,56a

Material Morto 0,00C 16,34B 19,62B 28,09B 46,55A 22,12a

Inflorescência Az 0,00C 0,00C 0,00C 0,19B 12,84A 2,60a

Letras maiúsculas na mesma linha diferem entre si para período (P< 0,05)

Letras minúsculas na mesma coluna diferem entre si para as médias dos tratamentos (P<0,05).

Houve diferença (P<0,05) entre períodos para os componentes estudados, exceto para CA, no tratamentosuplementado. Pode-se observar ao longo dos períodos que os componentes FA e FAZ apresentaram umadiminuição gradativa, devido ao avanço do ciclo vegetativo. É importante salientar que a participação do azevém foisempre superior a da aveia, mesmo nos primeiros períodos, onde espera-se que a participação da aveia seja maior.

Animais suplementados mostram alteração na seletividade de partes da planta com relação aos animais nãosuplementados. Em consorciação de aveia e azevém, no período inicial de utilização da mistura, animaissuplementados selecionam lâminas foliares de azevém em detrimento de lâminas foliares de aveia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. EMBRAPA, 1999. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília:EMBRAPA.Rio de Janeiro. 412p.

2. FRIZZO, A., FREITAS, M. R., ROCHA, M. G. Dynamics and production of forage in winter pasture undercontinuous grazing with energetic supplementation. In: INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS, 19,2001, Piracicaba. Proceedings of XIX International Grassland Congress. Piracicaba: FEALQ, 2001. p 856-857.

3. KLINGMAN, D.L. MILES, S.R. MOTT,G. 1943. The cage method for determining consumption and yield ofpastures herbage. Journal American Society Agronomy, Geneva, 35: 739-746.

4. LESAMA, M.F. Produção animal em gramíneas de estação fria com fertilização nitrogenada ou associadas comleguminosa, com ou sem fertilização nitrogenada. Santa Maria:UFSM, 1997. 129p. Dissertação (Mestrado emZootecnia). Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, 1997.

5. MORENO, J.A.1961. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura, 41p.

6. ROCHA, M.G. Suplementação a campo de bovinos de corte. Organizado por LOBATO,J.F.P., BARCELOS,J.O.J, KESSLER, A.M. Produção de bovinos de corte. Porto Alegre, 1999, p77-96.

7. ROSO,C. Produção animal em misturas de gramíneas anuais de estação fria. Santa Maria, RS: UFSM, 1999.103 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Santa Maria, 1999.

8. SAS Institute, Statistical analysis system user's guide: Version 6.08. Cary: Statistical Analisis System Institute,1990. 1014p.

PF 28 DIFERENCIAS ESTACIONALES EN RENDIMIENTO Y CALIDAD DE DIGITARIA ERIANTHACV. IRENE

2. Fertilización Nitrogenada Total

Gargano, A.O. y Adúriz, M.A.Departamento de Agronomía. Universidad Nacional del Sur. Bahía Blanca, Argentina. CONICET

E-mail: [email protected]

RESUMEN

Durante los ciclos 1998-99 y 1999-00 se condujo un experimento en parcelas en Bahía Blanca (Argentina). Con undiseño en bloques aleatorizados se estudiaron dos factores: 1) Dosis de nitrógeno (urea): 0, 50 y 100 kg N/ha y 2)Distancia de siembra entre hileras: 30 y 50 cm. El fertilizante se aplicó en forma total a principio de primavera ysobre el forraje total cosechado en primavera y en verano se determinaron: 1) Rendimientos de materia seca (MS),kg/ha, 2) Digestibilidad in vitro de la MS (DIVMS), % y 3) Proteína bruta (PB), %. A los resultados del verano seles restó los de primavera y esas diferencias fueron analizadas mediante varianza doble. Las diferencias derendimientos de MS verano-primavera fueron, en general, positivas pero no alcanzaron gran magnitud. Losporcentajes primaverales de DIVMS y de PB fueron más altos que los estivales en la mayoría de los tratamientos. Enla DIVMS fueron significativas las diferencias de los dos tratamientos fertilizados y sembrados a 30 cm, y en PB loscuatro fertilizados (P < 0,05). La aplicación total del fertilizante a comienzo de primavera fue, por un lado, lavariable que más afectó las diferencias cuanti y cualitativas y, por otro, permitiría equilibrar la productividad entreestaciones e incrementar la calidad del forraje primaveral respecto del estival.

Palabras clave: Digitaria eriantha, fertilización, rendimientos, calidad.

INTRODUCCION

En un trabajo anterior se presentaron los resultados cuanti y cualitativos de las diferencias estacionales -veranomenos primavera- en Digitaria eriantha sometida a diversos tratamientos y a la aplicación dividida del fertilizantenitrogenado (Gargano y Adúriz, en este número). Los resultados encontrados fueron en la mayoría positivos lo cualindica que la productividad y la calidad forrajera del verano fueron similares o más altas que las de la primavera. Sediscutieron las causales de dichas respuestas en cada uno de los parámetros analizados y en parte fueron atribuidas almétodo de fertilización.

El objetivo del presente trabajo es complementario del anterior ya que la única modificación metodológica fue que elfertilizante nitrogenado se aplicó en forma total. No obstante, cabía esperar que los resultados a obtener permitieranextraer conclusiones y/o recomendaciones que podrían o no ser concordantes con los previamente reportados.

MATERIALES Y METODOS

Se efectuará sólo una síntesis ya que fueron descritos previamente con mayor amplitud (Gargano y Adúriz, en estenúmero).

Durante los ciclos 1998-99 y 1999-00 se realizó en Bahía Blanca (Argentina) un experimento en parcelas. Se utilizóun diseño en bloques al azar con tres repeticiones en el que se estudiaron dos factores: 1) Dosis de nitrógeno (N): 0,50 y 100 kg/ha y 2) Distancia de siembra entre hileras (DH): 30 y 50 cm.

El N (urea) fue aplicado en forma total a principio de primavera. Dado que esta fue la única variante respecto deltrabajo anterior (Gargano y Adúriz, en este número), los tratamientos testigos fueron comunes a ambos. El forrajefue cortado durante la primavera y el verano, y se determinaron:

1. Rendimientos de materia seca (MS), kg/ha.

2. Digestibilidad in vitro de la MS (DIVMS), %.

3. Proteína bruta (PB), %.

Se efectuaron las restas verano menos primavera y esas diferencias fueron sometidos a un análisis de varianza doble.Las comparaciones de dos o más medias se hicieron con la prueba “t” o con el test de Diferencia MínimaSignificativa, respectivamente.

RESULTADOS Y DISCUSION

De acuerdo con lo indicado en la metodología se presentarán las diferencias entre verano y primavera.

Rendimientos de materia seca (MS)

En la Tabla 1 se encuentran los rendimientos obtenidos en cada ciclo. Cabía esperar que con la aplicación de todo elfertilizante a principio de la primavera se obtuvieran, por un lado, rendimientos primaverales superiores a loshallados con la fertilización dividida (Gargano y Adúriz, en este número). Y, por otro, que los rendimientos estivalesfueran más altos con la aplicación dividida que con la total.

Tabla 1. Rendimientos de materia seca en primavera y verano, kg /ha.

Distancia entre Dosis de nitrógeno, kg /haCiclo Estación hileras, cm 0 50 100

primavera 30 1944 2814 334550 1824 2667 2934

1998-99verano 30 1811 2911 3756

50 2176 2778 3047primavera 30 1578 2211 2033

50 1060 1993 24201999-00

verano 30 1978 2500 283450 1667 2407 3047

Por lo anterior, las diferencias de rendimiento entre verano y primavera, representadas en la Figura 1, resultaroninferiores a las obtenidas con fertilización dividida. En el análisis estadístico de dichas diferencias entre estaciones seencontró interacción entre ciclos y tratamientos (P < 0,05), por lo que se analizó cada ciclo por separado. En elprimer ciclo no se detectó interacción entre dosis de N y distancia entre hileras (P > 0,05) pero sí en el segundo (P <0,05), en coincidencia con lo hallado en el estudio previo (Gargano y Adúriz, en este número). Como consecuenciade ello, los promedios de las diferencias entre estaciones obtenidos en ambos ciclos (Figura 1) también mostraronsimilar tendencia en ambos trabajos. Se puede observar que, con la excepción del tratamiento N0-30cm en 1998-99,los resultados de ambos ciclos fueron positivos debido a que los rendimientos de MS del verano superaron a los deprimavera.

Los rendimientos de los testigos ratificaron hallazgos previos en los que la productividad de Digitaria eriantha fue,en general, mayor en el verano (Gargano y otros, 1997; Veneciano y otros, 1998). Pero al mismo tiempo, de laFigura 1 se desprende que con la fertilización total en primavera disminuyeron las diferencias entre estacionesrespecto de los testigos, es decir, se produjo un efecto opuesto al de la fertilización dividida. Otros autores tambiénhan utilizado esta práctica a fin de incrementar la productividad de los períodos de crecimiento más activo(Rethman, 1987; Veneciano y Terenti, 1997).

Digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) y proteína bruta (PB)

En estos dos parámetros cualitativos no hubo interacción entre ciclos y tratamientos (P > 0,05), y se analizó elpromedio de ambos ciclos. Los porcentajes del Cuadro 2 muestran que la DIVMS fue menos sensible que la PB a lafertilización nitrogenada lo cual ratifica resultados previos (Grunow y Rabie, 1985; Veneciano y Terenti, 1997).

Tabla 2. Digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) y proteína bruta (PB) en primavera y verano, promediosde 1998-99 y 1999-00, %.

Distancia entre Dosis de nitrógeno, kg/haEstación hileras, cm 0 50 100

primavera 30 59,0 63,5 66,450 61,0 64,3 66,9

DIVMSverano 30 60,2 62,0 63,7

50 60,9 63,2 66,2primavera 30 9,2 12,5 14,5

50 10,0 13,6 15,0PB

verano 30 9,4 10,0 12,050 10,4 11,6 13,1

Se efectuaron las restas entre verano y primavera y se representaron en la Figura 2. En el análisis de estas diferenciasentre estaciones en DIVMS y PB no se detectaron interacciones entre dosis de N y distancia de siembra. Esto resultócoincidente con el estudio anterior (Gargano y Adúriz, en este número) pero, por el contrario, las diferencias fueronnegativas en la mayoría de los tratamientos y particularmente en los fertilizados. Dicha respuesta obedecióinequívocamente a que el fertilizante nitrogenado fue aplicado en su totalidad a principio de la primavera y,consecuentemente, la calidad del forraje primaveral superó al estival. Cabe agregar además que, inversamente a lohallado en el trabajo previo, en la DIVMS las diferencias a 30 cm entre hileras fueron más altas que a 50 cm, aunqueno alcanzaron significancia estadística.

Por último, la prueba “t” aplicada a cada una de las diferencias reveló que en las de DIVMS sólo fueronsignificativas en los dos tratamientos con fertilizante sembrados a 30 cm entre hileras y en los de PB en los cuatrotratamientos fertilizados (P < 0,05).

De los resultados del presente y anterior experimentos se puede concluir que la forma de aplicar el fertilizanteconstituyó la variable que más influencia tuvo sobre las diferencias estacionales cuanti y cualitativas. A manera desíntesis se puede señalar que la aplicación total del fertilizante a comienzo de la primavera permitiría, por un lado,alcanzar una productividad más equilibrada entre ambas estaciones y por otro, incrementar la calidad primaveralrespecto de la estival.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. GARGANO, A.O., ADURIZ, M.A. y SALDUNGARAY, M.C. 1997. Evaluación de Digitaria eriantha yEragrostis curvula durante el ciclo de crecimiento y en diferimiento. 1. Rendimientos de materia seca. Rev. Arg.Prod. Anim. 17: 365-373.

2. GARGANO, A.O. y ADURIZ, M.A. y SALDUNGARAY, M.C. 2001. Diferencias estacionales de rendimientoy calidad de Digitaria eriantha cv. Irene. (En este número).

3. GRUNOW, J.O. y RABIE, J.W. 1985. Production and quality norms of certain grass species for fodder flowplanning: Pretoria area. J. Grassl. Soc. S. Afr. 2 (2): 23-28.

DH30DH50

-3

-2

-1

0

1

0 50 100

Dosis de N

DIV

MS

%

FIGURA 2: Diferencias de digestibilidad in vitro y proteína bruta entre verano y primavera, promedio de los dos ciclos %

-3

-2

-1

0

1

0 50 100

Dosis de N

PB %

4. RETHMAN, N.F.G. 1987. The effect of form and level of nitrogen fertilization on the yield of Digitaria eriantha Steud. J. Grassl. Soc. S. Afr. 4: 105-108.

5. VENECIANO, J.H. y TERENTI, O.A. 1997. Efectos de la defoliación y la fertilización nitrogenada en elrendimiento y calidad de Digitaria eriantha Steudel subsp. eriantha cv. Irene. Rev. Fac. Agron. UNLPam. 9(2): 41-56.

6. VENECIANO, J.H., TERENTI, O.A. y DEL CASTELLO, E.R. 1998. Variación estacional de rendimientos ycalidad de Digitaria eriantha con y sin fertilización. Inf. Técn. 146. E.E.A. INTA San Luis, 29 pp.

PF 27 DIFERENCIAS ESTACIONALES EN RENDIMIENTO Y CALIDAD DE DIGITARIA ERIANTHACV. IRENE

1. Fertilización nitrogenada divididGargano, A.O. y Adúriz, M.A.

Departamento de Agronomía. Universidad Nacional del Sur. Bahía Blanca, Argentina. CONICET.E-mail: [email protected]

RESUMEN

Se realizó un ensayo de cortes en parcelas en Bahía Blanca (Argentina) durante los ciclos 1998-99 y 1999-00. Enbloques al azar y factorial 3x2, se estudiaron: 1) Dosis de nitrógeno (N): 0, 50 y 100 kg /ha y 2) Distancia desiembra entre hileras: 30 y 50 cm. Se utilizó urea y se aplicó en forma dividida, mitad a principio de primavera y elresto a principio del verano. Sobre el forraje total cosechado durante la primavera y el verano se determinaron: 1)Rendimientos de materia seca (MS), kg /ha, 2) Digestibilidad in vitro de la MS (DIVMS), % y 3) Proteína bruta(PB), %. A los resultados obtenidos en el verano se les restaron los de primavera y esas diferencias fueron sometidasal análisis de varianza doble. En el análisis de cada ciclo se encontró que Digitaria eriantha tuvo, en general, unaproducción considerablemente mayor en el verano y que, esto último, se intensificó con cada dosis de N (P < 0,05).En la DIVMS y PB no hubo interacción ciclos x tratamientos (P > 0,05). Las diferencias de DIVMS entre estacionesfueron de pequeña magnitud y no respondieron a los tratamientos (P > 0,05). Los porcentajes de PB del veranofueron en general más altos que los de primavera y las diferencias de los tratamientos a 50 cm fueron significativas(P < 0,05). Los resultados sugieren que la fertilización nitrogenada dividida podría contribuir a una utilizaciónestacional estratégica.

Palabras clave: Digitaria eriantha, fertilización, rendimientos, calidad.

INTRODUCCION

Digitaria eriantha es una forrajera perenne de ciclo primavero-estival originaria de Sudáfrica y adaptada aambientes semáridos. Se destaca por su potencial productivo, calidad forrajera y respuesta a la fertilizaciónnitrogenada (Dannhauser, 1991; Pieterse y Rethman, 1995; Sanderson y otros, 1999).

Hace casi una década que comenzó la difusión comercial de esta forrajera en la región semiárida de la Provincia deBuenos Aires (Argentina) donde era desconocida. Por esta razón, en dicha región se inició una línea de investigaciónen la que se estudiaron diversos tratamientos y se analizaron sus respuestas cuanti y cualitativas (Gargano y otros,1997a; 1997b; 2001a; 2001b). A fin de profundizar los estudios en esta forrajera se realizó un experimento en el quese efectuaron determinaciones en el forraje cosechado en primavera y verano (Gargano y otros, inédito). El objetivodel presente trabajo fue complementar dicho estudio mediante el análisis comparativo de las diferencias entre ambasestaciones en cada tratamiento.

MATERIALES Y METODOS

El trabajo se realizó en Bahía Blanca (Argentina) durante los ciclos 1998-99 y 1999-00 y se utilizaron parcelassembradas en 1997. El diseño fue bloques completos aleatorizados con tres repeticiones y un factorial 3x2. Losfactores y sus niveles fueron: 1) Dosis de nitrógeno (N): 0, 50 y 100 kg /ha y 2) Distancia de siembra entre hileras(DH): 30 y 50 cm.

El fertilizante fue urea y su aplicación constituye el tercer factor estudiado con dos tratamientos: aplicación divididay total. En el presente trabajo se reportan los resultados obtenidos con fertilización dividida que consistió en aplicarla mitad del N a principio de la primavera y la otra mitad a principio del verano. El análisis de la fertilización totalserá motivo de una entrega separada. Las parcelas fueron cortadas con una frecuencia de 26-28 cm e intensidad de 5cm de altura. El forraje fue secado a 60ºC en estufa y en los totales cosechados en primavera y en verano seefectuaron las siguientes determinaciones:

1. Rendimientos de materia seca (MS), kg /ha.2. Digestibilidad in vitro de la MS (DIVMS), %.3. Proteína bruta (PB) %. En cada una de estas variables se calcularon las diferencias entre verano y primavera y susresultados fueron sometidos al análisis de la varianza doble en bloques. Las comparaciones de dos medias se hizocon la clásica prueba “t” y para un mayor número de medias con el test de Diferencia Mínima Significativa.

RESULTADOS Y DISCUSION

Rendimientos de materia seca (MS)

Los dos ciclos fueron analizados separadamente porque se halló interacción entre ciclos y tratamientos (P < 0,05).En la Tabla 1 se muestran los rendimientos de MS.

Tabla 1. Rendimientos de materia seca en primavera y verano, kg /ha.

Distancia entre Dosis de nitrógeno, kg /haCiclo Estación hileras, cm 0 50 100

primavera 30 1944 2659 244150 1824 2240 2573

1998-99verano 30 1811 4081 4278

50 2176 3685 4444primavera 30 1578 1922 1767

50 1060 1620 20471999-00

verano 30 1978 2489 370050 1667 2987 3300

A partir de éstos se calcularon las diferencias entre verano y primavera que se encuentran en la Figura 1. En 1998-99las diferencias entre estaciones sólo fueron significativas entre los tres niveles de fertilizante nitrogenado (P < 0,05).Sólo en el tratamiento N0-30cm el rendimiento primaveral superó ligeramente al estival y por ello la diferencia entreambas estaciones fue negativa aunque no significativa (P > 0,05). En los otros cinco tratamientos los rendimientosde MS del verano fueron más altos que los de primavera (P < 0,05). Esto puso en evidencia que Digitaria erianthatuvo una producción similar entre estaciones o mayor en el verano y que esto último alcanzó mayor magnitudcuando se fertilizó con N.

En el segundo ciclo se produjeron condiciones desfavorables de temperaturas y precipitaciones (Gargano y otros,inédito) que provocó una disminución de los rendimientos de MS respecto del primer ciclo en ambas estaciones(Cuadro 1). A ello se atribuyó la interacción entre dosis de N y distancia entre hileras (P < 0,05) que se percibe

claramente en la Figura 1. A pesar de dichas limitaciones climáticas, los rendimientos de MS estivales superaron alos primaverales en todos los tratamientos (P < 0,05), ratificando lo hallado en el ciclo anterior.

Digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) y proteína bruta (PB)

En ambas variables no se encontró interacción entre años y tratamientos (P > 0,05), por lo que se realizó el análisiscon el promedio de ambos ciclos.

En la parte superior del Cuadro 2 se puede ver que las diferencias de DIVMS entre ambas estaciones fueron depequeña magnitud en todos los tratamientos y que el rango fue muy estrecho ya que sólo oscilaron entre 0,1 y 1,3puntos porcentuales. Como consecuencia de ello, en el análisis estadístico no se encontraron efectos significativos

D H30D H50

1 9 9 8 /9 9

- 500

0

5 00

1 000

1 500

2 000

0 5 0 1 00

D o s is d e N

MS

kg/h

a

199 9-20 00c

a

a

b

b

a

0

2 0 0

4 0 0

6 0 0

8 0 0

1 0 0 0

1 2 0 0

1 4 0 0

1 6 0 0

1 8 0 0

2 0 0 0

0 50 100D o s i s d e N

MS

kg/h

a

Interacción entre dosis de N y distancia entre hilerasProm edios segu idos de distinta letra difieren significativam ente (P<0 ,0 5 )

Figura 1 . D iferencias de rendim ientos de ma teria seca entre verano y p rimavera en amb os ciclos, kg/ha

entre los tratamientos ya sea dentro o entre los factores estudiados (P > 0,05). Esto quedó expresado en el ladoizquierdo de la Figura 2 en la que hay que resaltar, por un lado, que a 30 cm entre hileras la DIVMS del verano fuesimilar o levemente superior a la de primavera y que a 50 cm fue a la inversa pero, por otro, que ninguna de esasdiferencias fueron significativas (P > 0,05). Esta paridad entre las DIVMS primaveral y estival respondió a unacombinación de variables. Una es que los tratamientos estudiados y la forma de aplicación del N no tuvieroninfluencia sobre las diferencias entre estaciones y, la otra, es que esta forrajera conserva su calidad relativamente altaaun cuando madura (Strickland, 1987).

Tabla 2. Digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS) y proteína bruta (PB) en primavera y verano, promediosde 1998-99 y 1999-00, %.

Distancia entre Dosis de nitrógeno, kg/haEstación hileras, cm 0 50 100primavera 30 59,0 63,4 65,2

50 61,0 64,0 64,8DIVMS

verano 30 60,2 63,4 66,550 60,9 62,8 64,8

primavera 30 9,2 11,6 13,150 10,0 11,8 12,7

PBverano 30 9,4 11,6 13,4

50 10,4 13,0 14,5

En la Tabla 2 también se puede observar que la magnitud de las diferencias de PB entre las dos estaciones fue mayorque las de DIVMS, particularmente en los tratamientos fertilizados. El análisis de esas diferencias de PB mostróinteracción entre dosis de N y distancia entre hileras (P < 0,05). La representación de esos resultados en la Figura 2revela que, en general, los porcentajes de PB del verano fueron mayores que los de primavera ya que las diferenciasfueron positivas en cinco tratamientos. Finalmente, al testear la diferencia de PB entre estaciones en cada tratamientose encontró que fueron significativas las tres sembradas a 50 cm entre hileras (P < 0,05) y que alcanzaron mayormagnitud en los tratamientos fertilizados. Esto demuestra que la PB resultó más sensible que la DIVMS al agregadode N en forma dividida ya que el forraje cosechado en verano tuvo un porcentaje de PB similar o mayor que el deprimavera.

Como conclusión general se puede señalar que los efectos hallados sobre las diferencias estacionales en losrendimientos de MS y en PB fueron atribuidas, principalmente, a la forma de aplicación del N y que a ellocontribuyó el sistema de defoliación utilizado. Con el empleo combinado de ambas tecnologías se podría lograr quelos rendimientos y la PB del forraje estival sean similares o superiores a los de primavera.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DH30

DH50

-2

-1

0

1

2

0 50 100

Dosis de N

DIV

MS

%

a a a

c

ba

-0,50

0,51

1,52

0 50 100

Dosis de N

PB %

FIGURA 2: Diferencias de digestibilidad in vitro y proteína bruta entre verano y primavera, promedio de los dos ciclos %

Interacción entre dosis de N y distancia entre hilerasPromedios seguidos de distinta letra difieren significativamente (P<0,05)

1. DANNHAUSER, C.S. 1991. The herbage yield and quality of three grass species on two marginal maize soils atPotchestroom. J. Grassl. Soc. S. Afr. 83: 120-121.

2. GARGANO, A.O., ADURIZ, M.A. y SALDUNGARAY, M.C. 1997a. Evaluación de Digitaria eriantha yEragrostis curvula durante el ciclo de crecimiento y en diferimiento. 1. Rendimientos de materia seca. Rev. Arg.Prod. Anim. 17: 365-373.

3. GARGANO, A.O., ADURIZ, M.A., SALDUNGARAY, M.C. y CANELO, S. 1997b. Evaluación de Digitariaeriantha y Eragrostis curvula durante el ciclo de crecimiento y en diferimiento. 1. Digestibilidad in vitro yproteína bruta. Rev. Arg. Prod. Anim. 17: 375-384.

4. GARGANO, A.O., ADURIZ, M.A. y SALDUNGARAY, M.C. 2001a. Yield and quality fertilized deferredforage of Eragrostis curvula and Digitaria eriantha. Journal of Arid Environments 47: 181-189.

5. GARGANO, A.O., ADURIZ, M.A, ARELOVICH, H.M. y AMELA, M.I. 2001b. Forage yield and nutritivevalue of Eragrostis curvula and Digitaria eriantha in south semi-arid Argentina. Aceptado por TropicalGrassland.

6. PIETERSE, P.A. y RETHMAN, N.F.G. 1995. Research note: Level of nitrogen fertilization and the dry matteryield of Digitaria eriantha cv. Irene in the Trasnvaal middleveld. Afr. J. Range For. Sci. 12: 87-88.

7. SANDERSON, M.A., VOIGT, P. y JONES, R.M. 1999. Yield and quality of warm-season grasses in centralTexas. J. Range Manage. 52: 145-150.

8. STRICKLAND, W.R. 1987. Digitaria smutsii Stent cv. Premier. Trop. Grassl. 21: 142-144.

PF 26 EFICACIA DEL USO DE VOMITOXINA COMO INDICADORA DE LA PRESENCIA DE OTRASMICOTOXINAS EN SILAJES.

Gaggiotti, M.C.(1); Basílico, J.C.(2); Romero, L.A.(1); Basílico, M.Z. de (2) , Caffaratti, S.(2) y Quaino, O.A.(1)

(1) Estación Experimental Agropecuaria, Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, Rafaela, RepúblicaArgentina, fax: 54-3492-440114, [email protected] .

(2) Facultad de Ingeniería Química, Universidad Nacional del Litoral, República Argentina.

RESUMEN:

El objetivo del presente trabajo fue comprobar la eficiencia del uso de vomitoxina como indicadora de la presenciade otras micotoxinas en silajes. Se aislaron hongos en el 76% de las 117 muestras analizadas, un 37% de las muestraspresentaron valores superiores a 106 UFC/g, valor por encima del cual se considera que hay pérdida de calidadquímica. El 51% de las especies aisladas carece de capacidad toxicogénica reconocida, un 19% puede producirmetabolitos de baja toxicidad y un 22% de alta toxicidad. Se detectó presencia de vomitoxina y de aflatoxinas en el85% de las muestras analizadas (52% de muestras con aflatoxinas y vomitoxina juntas, 38% con aflatoxinas y 10%con vomitoxina). La alta frecuencia de aparición de aflatoxinas en las muestras evaluadas (76%) y de muestrasvomitoxina negativa y aflatoxinas positiva (32%) demostraron que vomitoxina no es un indicador adecuado paradeterminar la presencia de otras micotoxinas.

Palabras claves: silajes, hongos, micotoxinas, vomitoxina.

INTRODUCCIÓN

Durante su crecimiento, los cultivos para granos y forrajes pueden infectarse con diferentes hongos productores demicotoxinas (metabolitos secundarios), pudiendo al momento de la cosecha estar contaminados con tricotecenos,zearalenona, fumonisinas, ácido tenuazónico, alternariol y aflatoxinas entre otros. Si al confeccionar los silajes selogran rápidamente condiciones de anaerobiosis se evita el crecimiento fúngico y la posterior síntesis demicotoxinas, pudiéndose llegar a reducir los niveles preexistentes. Si durante la elaboración del silo ingresa aire almismo, existe el riesgo de contaminación con hongos de los géneros Aspergillus y Penicillium que sonpotencialmente productores de toxinas tales como aflatoxinas, ocratoxinas, citrinina y patulina entre otras. Si bien lasmicotoxicosis no son consideradas un problema grave para la salud de los rumiantes, se sabe que pueden reducir laproductividad y producir muertes ocasionales. La presencia de micotoxinas en silajes ha sido poco estudiada, pero enanimales de granja se han informado problemas de salud como consecuencia de la ingesta de forrajes y silajescontaminados (DiConstanzo et al., 1995).Una forma de determinar la presencia de micotoxinas en silajes es la búsqueda de vomitoxina como toxinaindicadora de la presencia de otras (Whitlow and Hagler, 1997). El objetivo del presente trabajo fue comprobar laeficacia del uso de vomitoxina como indicadora de la presencia de otras micotoxinas en silajes.

Palabras claves: silajes, hongos, micotoxinas, vomitoxina.

MATERIALES Y MÉTODOS:

Se tomaron al azar 97 muestras de silo y 20 de heno de la campaña 1998-1999 pertenecientes a productores de lazona de influencia de la Estación Experimental Agropecuaria Rafaela del Instituto Nacional de TecnologíaAgropecuaria (área central de la provincia de Santa Fe, República Argentina, 31º18´ latitud sur, 61º55´ longitudoeste). El estudio se realizó considerando los dos sistemas más difundidos de almacenaje: silos bolsa (silo bag) ysilos puente. Para silo bolsa se tomaron: 19 muestras de silo de alfalfa, 10 de planta entera de sorgo granífero, 11 deplanta entera de sorgo forrajero, 11 de planta entera de maíz, 10 de grano con alta humedad de sorgo granífero y 12de grano de maíz con alta humedad. Para silo puente se tomaron: 5 muestras de planta entera de sorgo granífero, 8 desorgo forrajero y 11 de planta entera de maíz. También se tomaron 20 muestras de rollos húmedos empaquetados dealfalfa (heno).

Se realizó el recuento e identificación de la flora fúngica presente, para ello se trituraron 10 gramos de la muestra deforraje conservado y se incorporaron a un erlenmeyer con 90 ml de agua de peptona al 0,1% (dilución 10-1). Se agitó

durante 5 minutos en agitador rotatorio. Se realizaron sucesivas diluciones decimales en tubos con 9 ml de agua depeptona 0,1%. Se sembró en superficie 0,1 ml de las distintas diluciones en los medios dicloran rosa de bengalacloranfenicol (DRBC) y Czapeck iprodione dichloran agar (CZID) por duplicado según Pitt y Hocking (1997). Seincubó a 25 ºC durante 5 días y se realizó el recuento expresándose los resultados como unidades formadoras decolonias/g (UFC/g). Una vez aisladas las colonias fúngicas se procedió a su identificación. Para la identificación seprocedió de acuerdo a Pitt y Hocking (1997) y a las guías de laboratorio de Klich y Pitt (1994) y Pitt (1991).

La cuantificación de aflatoxinas y de vomitoxina (DON) se realizaron mediante una técnica inmunoenzimáticaELISA (Ridascreen Fast Aflatoxin Biopharm y Ridascreen Fast DON Biopharm, Darmstadt, Alemania). Se realizólectura fotométrica con lector de ELISA (Statfax, 303 Plus, Neogen Corporation, Lansing, Minesota, USA).

Se determinó el pH, el amoníaco (N-NH3/NT), el nitrógeno insoluble (NIDA/NT) y la materia seca (MS) de los siloy heno correlacionándose estos valores con los de UFC/g, vomitoxina y aflatoxinas.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN:

Se aislaron hongos en el 76% de las muestras analizadas (89 muestras), de las cuales un 37% (33 muestras)presentó valores superiores a 106 UFC/g, valor por encima del cual se considera que existe pérdida de calidadnutritiva del material (DiConstanzo, 1995). En la tabla 1 se muestra la cantidad de géneros y especies aislados enfunción de su posible capacidad toxicogénica.

Tabla 1. Cantidad de géneros y especies aislados en función de su posible capacidad toxicogénica.

Cantidad de aislamientos Cantidad de especiesGéneros y especieNº % Nº %

Total 216 100 51 100No productores de compuestostóxicos

150 69 30 59

Productores de metabolitos de bajatoxicidad

21 10 10 19

Productores de metabolitos de altatoxicidad

45 21 11 22

En la tabla 2 se informan los géneros y especies, con posible capacidad de producir metabolitos de alta toxicidad ysu frecuencia de aparición.

Tabla 2. Identificación y frecuencia de aparición de los géneros y especies con posible capacidad de producirmetabolitos de alta toxicidad.

Género y especie Frecuencia Toxina que puede producirAlternaria alternata 4 Alternariol, ácido tenuazónicoAlternaria infestoria 1 Alternariol, ácido tenuazónicoAspergillus flavus 9 AflatoxinasAspergillus fumigatus 7 FumitremorgenosAspergillus parasiticus 2 AflatoxinasByssochlamys nivea 12 PatulinaFusarium sp 4 Tricotecenos, zearolenona, fumonisinasFusarium verticilloides 2 FumonisinasNeosartorya fischeri 2 Fumitremorgenos, verruculogenPenicillium griseofulvum 1 ácido ciclopiazónico, patulinaPenicillium veridicatum 1 ácido ciclopiazónico

Se detectó presencia de vomitoxina y de aflatoxinas en 99 muestras (85%) de las 117 analizadas. En 51 muestras delas 99 (52%) se encontraron aflatoxinas y vomitoxina juntas, en 38 aflatoxinas (38%) y en 10 (10%) vomitoxina. Los

valores de aflatoxinas hallados oscilaron entre 0,4 a 80 ppb, donde un 46% de las muestras presentabanconcentraciones superiores a 4 ppb (límite máximo admitido para alimentos humanos de la Comunidad EconómicaEuropea) y los de vomitoxina entre 0,1 a 1,8 ppm, existiendo un 16% con concentraciones superiores a 0,5 ppm(nivel considerado como problema en dietas para ganado lechero; Whitlow and Hagler,1997).

Corvoisier (1999) sobre un total de 30 muestras de forrajes conservados procedentes de la cuenca lechera centralargentina (campaña 1997-1998), encontró desarrollo fúngico en 24 muestras (80%) de las cuales el 58% de lasespecies aisladas no tenían capacidad toxicogénica reconocida. El género predominante fue Fusarium (posibleproductor de DON) y se detectó presencia de vomitoxina en 9 muestras (30%) con valores comprendidos entre 0,5y 2 ppm.

Los resultados obtenidos en el presente trabajo indican una mayor presencia del género Aspergillus (posibleproductor de aflatoxinas) respecto al Fusarium, lo que se podría explicar debido a las diferencias en las condicionesclimáticas de la campaña 97-98 y 98-99. En el primer período se produjeron 928,3 mm de lluvias, con unatemperatura promedio de 21,8ºC y una humedad relativa promedio de 76% mientras que en el segundo se registraron688, 2 mm con una temperatura y una humedad relativa promedio de 22,5ºC y 71%, respectivamente (datosregistrados en la estación agrometeorológica de la EEA INTA Rafaela). Los hongos del género Fusarium requierenalta actividad acuosa para sus desarrollo no así los del género Aspergillus.

El log10UFC/g se correlacionó significativamente con los valores de pH (r = 0,37 y p = 0,0004), N-NH3/NT (r = 0,25y p = 0,02) y MS (r = 0,45 y p = 0,0001). Las concentraciones de vomitoxina y aflatoxinas no correlacionaronsignificativamente (p>0,05) con ninguno de los parámetros evaluados (pH, N-NH3/NT, NIDA/NT y MS). Estosresultados indicaron que confeccionar correctamente el silo es una medida adecuada para evitar el crecimiento demohos, coincidiendo con lo reportado por Gotlieb (1997).

CONCLUSIONES

La alta frecuencia de aparición de aflatoxinas en las muestras evaluadas (89 sobre 117 muestras, 76%) y de muestrasvomitoxina negativa y aflatoxina positiva (38 muestras, 38%) demostraron que vomitoxina, en la región de muestreoestudiada, no es un indicador eficaz para determinar la presencia de otras micotoxinas, confirmando lo reportado porCorvoisier (1999).

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Corvoisier, S.B. 1999. Correlación entre presencia de hongos potencialmente toxicogénicos y característicasnutritivas y fermentativas de forrajes conservados. Vomitoxina como marcador de condiciones adecuadas para laproducción de micotoxinas. Tesis presentada para la obtención del grado académico de Magister en Ciencias delos Alimentos de la Facultad de Ingeniería Química, Universidad Nacional del Litoral, Argentina: 176 p

2. DiConstanzo, A.; Johnston,L.; Felice, L.; Murphy, M. 1995. Mycotoxins what do we know, what can we do?Tri-State Dairy Nutrition Conference, USA: 28 p

3. Gotlieb, A. 1997. Causes of Mycotoxins in Silages. Proceedings from the Silage: Field to Feedbunk; NorthAmerican Conference Hershey, Pennsylvania February 11-13, 1997: 213-232

4. Klich, M.A. y Pitt, J.I 1994. A laboratory guide to common Aspergillus species and their teleomorph. CSIRODivition of Food Science. Australia: 116p

5. Pitt, J.I 1991. A laboratory guide to common Penicillium species. CSIRO Divition of Food Science. Australia:187p

6. Pitt, J.I. y Hocking, A.D. 1997. Fungi and food spoilage. Academic Press, Sydney, Australia.: 593p

7. Whitlow, L.M. and Hagler, W.M. 1997. Effects of Mycotoxins on the Animal: The producer’s perspective.Proceedings from the Silage: Field to Feedbunk; North American Conference Hershey, Pennsylvania, February11-13, 1997: 224-226.

PF 25 INFLUENCIA DE LA HISTORIA DE USO SOBRE LA COMPOSICIÓN FLORÍSTICA DELESTRATO HERBÁCEO DEL BOSQUE DE CALDÉN (PROSOPIS CALDENIA BURKART), SAN LUIS,

ARGENTINA.

Gabutti, E.G.1; Maceira, N.O.2 y Leporati, J.L.1

1FICES - UNSL - 2 INTA San Luise-mail: [email protected]

RESUMEN

El bosque de caldén, ubicado en la región semiárida central de Argentina, ha recibido el impacto de la agricultura, elpastoreo, la tala y los incendios, dando como resultado la fragmentación y alteración biológica del ecosistema. Partede la superficie original del caldenal ha sido progresivamente reemplazada por sistemas agrícolas; el bosque semantiene en áreas de uso predominantemente ganadero, donde el manejo inadecuado ha provocado la degradaciónflorística y productiva de los pastizales. Se evaluó la composición florística, diversidad de especies y condiciónforrajera del estrato herbáceo y su posible relación con la historia de uso del caldenal. En 20 sitios seleccionadosaleatoriamente se muestreó la vegetación herbácea a través del método de análisis de la vegetación por cobertura defollaje. De acuerdo a la composición florística del estrato herbáceo, los sitios se clasificaron en tres categorías quepodrían asociarse posiblemente a estados estables del pastizal para esta región. Por otro lado, en base a laimportancia de las gramíneas, se determinó que el 65% de los sitios presentaba condición forrajera pobre o regular.El pastoreo a través de los años ha modificado la composición florística, aunque no necesariamente la diversidad,dando lugar a la dominancia de especies indeseables para la ganadería, que reflejan un proceso de degradación porun pastoreo inadecuado. Simultáneamente, los sitios con condición buena y muy buena muestran que la adecuacióndel manejo ganadero constituye una herramienta para lograr la valorización económica del bosque.

Palabras clave: bosque de caldén; composición florística; condición forrajera; pastoreo.

INTRODUCCIÓN

El bosque de caldén (Provincia Fitogeográfica del Espinal, Distrito del Caldén, Cabrera, 1976), ubicado en la regiónsemiárida central de Argentina es un bosque abierto de unos 8 a 10 m de altura, con un estrato arbustivo pobre y unestrato herbáceo con predominio de gramíneas. A través del tiempo ha recibido el impacto de la agricultura, elpastoreo, la tala y los incendios, dando como resultado la fragmentación y alteración biológica del sistema. En laprovincia de San Luis este ecosistema ocupaba originalmente unas 850.000 ha. Actualmente, se presenta como unmosaico de ecosistemas de bosque remanente, agroecosistemas y en menor proporción ecosistemas urbanos.

El bosque se mantiene en áreas de uso predominantemente ganadero, en estos casos el manejo inadecuado hadeterminado que extensas superficies se encuentren en condición de degradación florística y productiva conpredominio de especies indeseables para la ganadería, entre ellas las pajas (Stipa eriostachya y S. tenuissima) y elpalque (Cestrum parqui), especie tóxica para el ganado (Orquín et al., 1983). La diversidad vegetal y la composiciónflorística actual, en fragmentos de tamaño superior a 200 ha, no depende del grado de fragmentación sino que estaríarelacionada con factores de historia de uso de cada parcela, entre ellos el pastoreo (Gómez Hermida et al., 2001)

El objetivo de este trabajo fue evaluar la composición florística, la diversidad de especies y la condición forrajera delestrato herbáceo en la comunidad de bosque de caldén y su posible relación con la historia de uso de los sitios.

MATERIALES Y MÉTODOS

El estudio se realizó en la fracción norte del área de distribución del caldén, ubicado en el centro de la provincia deSan Luis; corresponde a la parte más septentrional de su distribución. Para el relevamiento de la vegetación seseleccionaron aleatoriamente, sobre imagen satelital, 20 sitios con una superficie de 200 a 3300 ha de bosqueremanente.

Se utilizó el método de análisis de la vegetación por cobertura de follaje modificado (Daubenmire, 1959). Sobre unalínea de marcha, dentro de cada sitio de muestreo, se ubicaron 25 marcos (parcelas) de 1/10 m2, distribuidos

sistemáticamente cada 30 pasos. Se anotaron las especies presentes, el número de individuos y la cobertura porespecie. Se calculó densidad y cobertura promedio de cada especie e índices de diversidad de especies. La condiciónforrajera (muy buena, buena, regular, pobre) de cada sitio se obtuvo a través del cálculo de un índice de tendencia decobertura de gramíneas con valor forrajero (INTECO) (Anderson, 1984). Los datos de densidad de especies seanalizaron a través de técnicas estadísticas multivariadas (análisis de componentes principales y análisis porconglomerados) a fin de clasificar y ordenar los sitios.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

El cálculo del INTECO (basado en el modelo ecológico de sucesión, Clements, 1916) diferenció: tres sitios (15%)con condición muy buena, cuatro (20%) con condición buena, cuatro (20%) con condición regular y nueve (45%)con condición pobre (figura 1). Los sitios con condición pobre se caracterizan por la dominancia de especiesindeseables, principalmente paja de las vizcacheras y paja blanca. No se encontró relación significativa entrecondición forrajera de los sitios y diversidad de especies. Esto indica que el uso inadecuado del pastizal provocacambios en la composición florística como resultado del reemplazo de especies deseables por indeseables, pero noafecta necesariamente la diversidad. El hecho de que la variabilidad florística del estrato herbáceo permitieraclasificar a los sitios estudiados según este índice, sugiere que la historia de pastoreo es en efecto un factorestructurador relevante de la comunidad vegetal del caldenal.

La clasificación multivariada considerando la densidad de especies perennes del estrato herbáceo diferenció tresgrupos de sitios (figura 1). Cada grupo se caracterizó por la mayor abundancia de una o dos especies, presentandootras especies asociadas, que podían ser las mismas para dos grupos, aunque con distinta abundancia (cuadro 1). Seconfrontaron los grupos obtenidos en este trabajo con estados estables definidos por Llorens (1995) para el bosque decaldén de La Pampa y resultó que : a) el grupo II, con dominancia de flechilla negra y gamochaeta podría compararseal flechillal, b) el grupo III con dominancia de paja de las vizcacheras podría ser equivalente al pajonal. Sin embargono existe coincidencia en las especies asociadas. Es posible que los grupos definidos a través del ordenamientopuedan ser estados estables bajo pastoreo del caldenal del centro de la provincia de San Luis, algo diferentes a losestados del caldenal más austral encontrados en La Pampa.

No se encontró una relación estricta entre la clasificación multivariada de sitios con la agrupación por condición,aunque los grupos I y II tendieron a concentrar sitios de condición forrajera buena y muy buena, mientras que lossitios con condición regular y pobre se concentraron en el grupo III. En el grupo I, la dominancia de gramilla rastrera(especie intermedia perenne) determina la condición buena de estos sitios. En el grupo II, de acuerdo a la especiedominante (flechilla negra - especie deseable perenne) y a las especies acompañantes, sería esperable que los sitiospresentaran una condición buena o muy buena, sin embargo aparece un sitio con condición pobre dentro de estegrupo. En el grupo III, por la dominancia de paja de las vizcacheras, es de esperar sitios con condición forrajerapobre o regular, pero también aparece un sitio con condición muy buena. Tres sitios (18,19 y 20) que presentaroncondición pobre los dos primeros y regular el último, correspondientes a un mismo establecimiento, por lo que es desuponer tienen el mismo manejo ganadero, se ubicaron en el mismo grupo. La clasificación de los sitios por lacomposición de especies herbáceas perennes y la clasificación por condición del pastizal (que considera únicamentelas gramíneas) no necesariamente agrupa a los sitios de igual manera, lo que sugiere que además de la historia depastoreo, otros factores -asociados o no al uso- estarían afectando la composición de la comunidad vegetal de cadasitio.

Desde el punto de vista del aprovechamiento ganadero, los pajonales (uno de los estados frecuentes del caldenal yque agrupó más sitios en este estudio) constituyen un serio problema porque disminuyen la presencia de especiesdeseables y resulta muy difícil revertirlos a estados más valiosos en términos forrajeros mediante un manejo queconsidere únicamente descansos estacionales. El tamaño que adquieren las plantas no consumidas y la acumulaciónde mantillo determinan que se recurra al fuego (Llorens y Frank, 1999) y en situaciones extremas al desmonte. Estosfactores pueden haber incidido en la composición de la comunidad vegetal de muchos de los sitios muestreados eneste estudio.

CONCLUSIONES

Si se acepta que el pastoreo y otros factores de la historia de uso (fuego) serían los elementos principales en laregulación de la composición botánica del estrato herbáceo en los parches remanentes de caldenal con una superficie

mayor a 200 ha, los resultados sugieren que el manejo ha provocado en general una pérdida de valor forrajero. Perosimultáneamente, las condiciones buena y muy buena registradas en varios sitios indica que esto no es un resultadoinevitable, y que la adecuación del manejo ganadero constituye una herramienta para lograr la valorizacióneconómica del bosque y promover su conservación. Si a esto se suma algún tipo de aprovechamiento sustentable dela madera (dura y atractiva) y otros uso poco explorados, las posibilidades de revalorización económica de esteecosistema aumentan considerablemente.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Anderson, D.L. 1984. La dinámica del pastizal natural de San Luis y los llanos de La Rioja. Informe Plan deTrabajo. Biblioteca INTA EEA San Luis.

2. Cabrera, A.L. 1976. Regiones Fitogeográficas Argentinas. En Enc. Arg. de Agric. y Jardinería. Fasc. 1. Tomo II.2da. Edición. Ed. ACME S.A.C.I. Buenos Aires.

3. Clements, F.E. 1916. Plant Succession: an analysis of the development of vegetation. Carnegie Inst.Washington Pub. 242: 1-512.

4. Daubenmire, R. 1959. A Canopy-Coverage Method for Vegetational Analysis. Northwest Science. 33 (1): 43-64.

5. Gómez Hermida, V.; Gabutti, E.; Maceira, N. y Babinec, F. 2001. Estado de conservación del bosque de caldén.Un estudio preliminar empleando imágenes satelitales. V Congreso Latinoamericano de Ecología. San Salvadorde Jujuy. Argentina.

6. Llorens, E.M. 1995. The state and transition model applied to the herbaceous layer of Argentina's caldén forest.J. Range Manage. 48: 442-447.

7. Llorens, E.M. y Frank, E.O. 1999. Aspectos ecológicos del estrato herbáceo del caldenal y estrategias para sumanejo. AACREA. Gobierno de la Prov. de La Pampa. Secretaría de Agric., Gan., Pesca y Alimentación(INTA).

8. Orquín, L.; Losada, D.; Delgado, M.; Gabutti, E. y Bertón, J. 1983. El estado de degradación de la vegetación enun área del bosque de caldén (Prosopis caldenia Burk.). IDIA. Sup. 36: 224-230.

Cuadro 1. Especie dominante y principales especies asociadas -por orden de importancia- de cada grupo.

Grupo Especie dominanteEspecies asociadas

ICynodon hirsutusStipa tenuissima (paja blanca)(gramilla rastrera)Stipa eriostachya (paja de las vizcacheras)Setaria leucopila (cola de zorro)Piptochaetium napostaense (flechilla negra)Baccharis ulicina (yerba de oveja)Sporobolus cryptandrus (esporobolo)Digitaria californica (pasto plateado)

IIPiptochaetium napostaenseSporobolus cryptandrusGamochaeta coarctataCynodon hirsutus(gamochaeta)Aristida mendocina (flechilla crespa)Setaria leucopila

IIIStipa eriostachyaCynodon hirsutusPiptochaetium napostaenseSetaria leucopilaStipa tenuissima

Figura 1. Clasificación del bosque por densidad de especies herbáceas perennes. Identificación de la condiciónforrajera del pastizal en cada sitio.

PF 24 TASA DE CRECIMIENTO ESTACIONAL DE 14 ECOTIPOS DE BRACHIARIA SPP. EN SUELOSÁCIDOS DEL SUR DE VERACRUZ.

Enríquez, J.F..

Cirgoc-Inifap-Sagarpa. Apdo. Postal 43 Isla, Veracruz, México. C.P. 95641. Correo Electrónico:[email protected]

RESUMEN

El presente trabajo tuvo como objetivo: evaluar diversos ecotipos del genero Brachiaria por su adaptación ypotencial forrajero estacional bajo condiciones de suelos ácidos de baja fertilidad del Sur de Veracruz. Se evaluaronun total de 14 genotipos; Ocho de B. decumbens, Cinco de Brachiaria brizantha y Uno de B. humidicola. Bajo undiseño en bloques al azar con arreglo de tratamientos en parcelas divididas, donde la parcela grande fue el ecotipo yla parcela chica la edad de rebrote (4, 8 y 12 semanas de crecimiento). Las evaluaciones se realizaron en las épocasde: secas y lluvias, en cada una se determino la Tasa de crecimiento (TC), medidas a las 4, 8 y 12 semanas derebrote. los resultados fueron analizados mediante análisis de varianza y la comparación de medias con la prueba deTukey. Los resultados indican diferencias (P<0.05) entre tratamientos, y épocas, en la época de secas destaco elecotipo B decumbens CIAT 16496 que alcanzo una TC de 10, 19 y 8 kg MS ha-1 día-1, a las 4, 8 y 12 semanas decrecimiento, mientras que en la época de lluvias sobresalió B. brizantha 16835 con valores de 58, 92 y 106 kg MSha-1 día-1 a las 4, 8 y 12 semanas de rebrote, respectivamente. Los promedio de ecotipos y épocas fueron 5, 7 y 8 y26, 48,59 kg MS ha-1 día-1, a las 4, 8 y 12 semanas de rebrote en las épocas de secas y lluvias respectivamente.Otros ecotipos que destacaron por su alta producción fueron: B. brizantha 26646 y el cv Insurgente que siguemostrando buena adaptación al medio. Se concluye que los materiales sobresalientes por su mayor TC fueron: B.brizantha 26646, 16835, 26110 y el cultivar Insurgente, los cuales destacaron por su mayor eficiencia productiva.

Palabras clave: Brachiaria, Tasa de crecimiento, Ecotipos.

INTRODUCCIÓN

El estado de Veracruz ocupa el primer lugar en el ámbito nacional en población de ganado bovino, con uninventario de 4.64 millones de cabezas para 1996, cifra que representa el 14.3 % del hato nacional. Dicha poblaciónganadera se mantiene en una superficie de 3.64 millones de hectáreas

A finales de la época de los noventa, el INIFAP, liberó formalmente tres especies del genero Brachiaria por sucapacidad de adaptación y productividad en el trópico Mexicano, los cultivares liberados fueron: B. decumbens cvChontalpo o Señal, B. brizantha cv Insurgente y B. humidicola cv Chetumal, las cuales han sido establecidas desde1989 a la fecha, en el sureste de México y particularmente en el estado de Veracruz. Sin embargo, estos cultivareshan presentado problemas como: ataque de plagas, particularmente mosca pinta o salivazo que afecta fuertemente alcv Chontalpo, baja adaptación a suelos de baja fertilidad en el caso del cv Insurgente y en general una pobreproducción de semilla, situaciones que es posible resolver mediante la evaluación y selección de materiales “elite”provenientes del continente Africano y de los cuales desconoce su capacidad de adaptación y potencial productivo alas condiciones de la región. El objetivo delpresente trabajo fue evaluar la capacidad de adaptación y producción debiomasa medido como la tasa de crecimiento, de materiales “elite” del genero Brachiaria spp bajo condiciones desuelos ácidos de baja fertilidad del Sur de Veracruz.

MATERIALES Y MÉTODOS

LOCALIZACIÓN DEL ENSAYO:

El experimento se estableció en los terrenos del Campo Experimental Papaloapan, ubicado en el Municipio de IslaVeracruz, Situado a 18º 06’ de latitud norte y 95º 32´ de longitud oeste, a una elevación de 65 msnm. Laprecipitación media anual es de 1000 mm y la temperatura media de 25.7 ºC. Suelos Acrisoles orticos los cualesson ácidos con pH de 4.0, pobres en materia orgánica, nitrógeno, calcio y potasio y contenidos de medios a altosde fósforo y magnesio, la textura de los suelos es migajon arenoso.

GERMOPLASMA EN EVALUACIÓN:

Se evaluaron un total de 14 ecotipos: De las especies B. decumbens, 8 ecotipos, de B. brizantha, 5 ecotipos y B.humidicola, 1 ecotipo: provenientes del banco de germoplasma del programa de forrajes del Centro internacional deAgricultura tropical (CIAT).

SIEMBRA Y MANTENIMIENTO DEL ENSAYO:

Para realizar el presente experimento se siguió la metodología descrita en el Manual para la EvaluaciónAgronómica de la Red Internacional de Evaluación de pastos tropicales, CIAT (1982)

Tamaño de parcela y área de muestreo: Las parcela experimentales tuvieron una área de 10 m² (4 X 2.5 m), endonde se sembraron 4 surcos de las gramíneas con separaciones de 50 cm entre surcos. La parcela útil o área demuestreo fue de 4 m² tomando los dos surcos centrales de la parcela y eliminando 50 cm de las orillas o bordes. Laparcela útil se dividió en 3 subparcelas de 1 m² para realizar los muestreos correspondientes a las edades de rebrote (4, 8 y 12 semanas de crecimiento) Cada tratamiento tuvo tres repeticiones en el campo.

Variables medidas.

Periodos de producción

épocas de Lluvias (Junio a octubre) y secas ( Marzo a Mayo). Se midió la tasa de Tasa de crecimiento (TC).

Diseño Experimental:

Se utilizo un diseño experimental en bloques completos al azar con arreglo de tratamientos en parcelas divididas endonde:

Parcela grande = Ecotipos o accesiónSubparcelas = edad de rebrote (4, 8 y 12 semanas de crecimiento)

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

TASA DE CRECIMIENTO (TC) EPOCA SECA

La Tasa de Crecimiento (TC) es considerada como el mejor estimador de la eficiencia en la producción vegetal y sedefine como: el aumento en peso seco del forraje por unidad de área, por unidad de tiempo (Speeding, 1965). Estavariable es considerada como la de mayor importancia ya que esta es el reflejo de las diferencias en eficienciaproductiva que presentan las diversas especies y cultivares. En el Cuadros 1 se presentan las TC de los ecotiposevaluados durante la época de secas, en donde se obtuvieron diferencias (P<0.05) entre tratamientos solamente paralas 8 semanas de rebrote y en el promedio general, en donde los mejores ecotipos fueron: B. decumbens 16496 y26182, con valores promedio de 12 y 10 kg MS ha-1 día-1 , estos valores fueron muy inferiores a los encontradospor Enriquez y Romero (1999) quienes reportan valores promedio de 16 ecotipos de Brachiaria spp de 41 kg MSha-1 día-1 en el mismo sitio de evaluación; tales diferencias son atribuidas a las variaciones en la precipitaciónocurrida en este periodo (35 vs 120 mm) lo que posiblemente afecto la tasa de crecimiento en este estudio. De loanterior se puede señalar que en la época seca existe estrés por falta de humedad que impide el desarrollo de lospastos (Enríquez 1996; Meléndez et al.1980).

Cuadro 1 Tasa de crecimiento (kg MS ha-1 día-1 ) durante la época de secas de 14 ecotipos de Brachiaria spppor época y promedio general evaluados, en Isla, Ver.

ESPECIE Cultivar/Nº CIAT

Edad de rebrote (semanas) 4 8 12

Promedio

B . decumbens 16496 10 a 19 a 8 a 12 aB . decumbens 16495 4 a 5 b 6 a 5 bcB . decumbens 26182 5 a 11 ab 14 a 10 abB. brizantha Insurgente 9 a 7 b 9 a 8 abcB . decumbens 16499 5 a 7 b 6 a 6 bcB . decumbens 16498 4 a 5 b 9 a 6 bcB . decumbens 16500 4 a 4 b 12 a 7 abcB. humidicola 26149 2 a 4 b 8 a 5 cB . decumbens Señal 6 a 7 b 7 a 6 bcB . decumbens 16497 4 a 4 b 5 a 4 cB. brizantha 16835 4 a 5 b 6 a 5 bcB. brizantha 26110 7 a 5 b 7 a 6 bcB. brizantha 16549 6 a 8 b 10 a 8 abcB. brizantha 26646 6 a 7 b 8 a 7 abc

* Medias con letras distintas en la misma columna son diferentes(P<0.05)

TASA DE CRECIMIENTO (TC) época de lluvias

Para la época de lluvias se encontraron diferencias (P<0.05) entre tratamientos y en el promedio general tal como seaprecia en el Cuadro 2. durante este periodo destacaron los ecotipos: B. brizantha 16835 obtuvo la mayor TCpromedio que fue de 86 kg MS ha-1 día-1, y un valor máximo de 106 kg MS ha-1 día-1 a las 12 semanas decrecimiento, otros ecotipos con alta producción fueron: B. brizantha 26646 y el cv Insurgente que sigue mostrandobuena adaptación al medio. Los datos anteriores fueron similares a los reportados por Enríquez y Romero (1999) yVillarreal y Chávez (1991) para la misma época en otras localidades del trópico latinoamericano. Cabe señalar quebajo condiciones de buena humedad existe un mejor comportamiento de los ecotipos de B. brizantha con relación alos ecotipos de B. decumbens.

Cuadro 2 Tasa de crecimiento (kg MS ha-1 día-1 ) durante la época de lluvias de 14 ecotipos de Brachiaria spppor época y promedio general evaluados, en Isla, Ver.

ESPECIE Cultivar/Nº CIAT

Edad de rebrote (semanas) 4 8 12

Promedio

B . decumbens 16496 8 d 17 d 51 bcdef 25 deB . decumbens 16495 9 d 17 d 15 f 14 eB . decumbens 26182 16 cd 35 bcd 36 def 29 deB. brizantha Insurgente 38 abc 61 abc 101 a 67 abB . decumbens 16499 23 bcd 33 bcd 48 bcdef 34 cdeB . decumbens 16498 21 cd 30 bcd 45 bcdef 32 deB . decumbens 16500 13 cd 27 cd 29 ef 23 eB. humidicola 26149 17 cd 48 bcd 40 cdef 35 cdeB . decumbens Señal 14 cd 40 bcd 33 ef 29 deB . decumbens 16497 28 bcd 58 abcd 69 abcde 52 bcdB. brizantha 16835 58 a 92 a 106 a 86 aB. brizantha 26110 47 ab 71 ab 83 abcd 67 abB. brizantha 16549 36 abc 53 abcd 92 ab 60 abcB. brizantha 26646 35 abc 94 a 84 abc 71 ab

* Medias con letras distintas en la misma columna son diferentes(P<0.05)

Los promedio de la TC para edad de rebrote y épocas Cuadros 3, que fueron diferentes con valores promedio de 7y 45 kg MS ha-1 día-1, para las épocas de seca y lluvias, respectivamente, mientras que el promedio entre edades de

rebrote tuvo un comportamiento ascendente conforme se incremento la edad de las plantas alcanzando valoresmáximos de 34 kg MS ha-1 día-1, a las 12 semanas de crecimiento. Estos resultados concuerdan con lo señalado porArmendáriz et al (1993), quienes mencionan que la tasa de crecimiento de los pastos esta asociada con la cantidad deprecipitación y distribución en el año, es decir a menor precipitación la tasa de crecimiento disminuye.

Cuadro 3. Tasa de crecimiento (kg MS ha-1 día-1 ) por época por edad de rebrote

Época Edad de rebrote en semanas4 8 12

PROMEDIO **

Secas 5 b 7 ab 8 a 7 bLluvias 26 c 48 b 59 a 45 aPROMEDIO* 16 C 28 B 34 A

* Medias con letras distintas en la misma columna son diferentes(P<0.05)** Medias con letras distintas en la misma hilera son diferentes(P<0.05)

La precipitación acumulada durante la fase experimental en las épocas y cortes realizados muestran variaciones entrelas épocas. de esta forma durante la temporada de lluvias se acumularon 623 y 35 mm en las épocas de lluvias ysecas, respectivamente (Cuadro 4). Las diferencias en precipitación entre epocas marcaron fuertemente elcomportamiento productivo de los ecotipos evaluados.

Cuadro 4. Precipitación registrada en las diferentes épocas y edades de rebrote durante el periodoexperimental.Época Edad de rebrote en semanas

4 8 12Total

Seca 11 1 23 35Lluvia 259 122 242 623

CONCLUSIONES

Se concluye que bajo las condiciones en que se realizo el estudio los materiales más sobresalientes fueron: B.brizantha 26646, ademas de los ecotipos 16835, 26110 y el cultivar Insurgente, los cuales destacaron por su mayoreficiencia productiva.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Armendáriz I. R., Castillo J. B, Bolio M. E. y Ramírez L. 1993. Seasonal yield distribution pattern of dryland inYucatán, México. International Grassland Congress. pp 514-515.

2. Argel M., P y Kéller-Grein G. 1996. Experiencia regional con Brachiaria: Region de America Tropical-Tierrasbajas humedas. In: Miles J, Mass B. y Do Valle C. (eds) Brachiaria: Biología Agronomia y Mejoramiento.CIAT, Cali, Colombia pp 226-243.

3. CIAT: Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) 1982. Manual para la evaluación Agronómica, Redinternacional de evaluación de pastos tropicales. Editor técnico: José Toledo. Cali Colombia. 170

4. Enríquez Q., J F. Y Romero M., J. 1999. Tasa de crecimiento estacional a diferentes edades de rebrote de 16ecotipos de Brachiaria spp. En isla Veracruz Agrociencia. 33(2) 141-148.

5. Villarreal, M y Chávez O. 1991. Adaptación y producción de gramíneas y leguminosas forrajeras en San

6. Carlos costa Rica. Pasturas tropicales 2: 31-38.

PF 23 PRODUCTIVIDAD FORRAJERA DE MAICES DE ALTA CALIDAD PROTEINICA YNORMALES, EN ISLA, VERACRUZ

Enríquez, J.F.; Romero, J.; Tovar, Maria del Rosario 1

1 Investigadores del Programa de Forrajes y Maíz del INIFAP- C.E. Papaloapan. Apartado postal 43, Isla Ver. CP95641 Correo electrónico [email protected]

2 Coordinadora Nacional del Proyecto QPM Uso Pecuario INIFAP- C.E. Valle de México. Aparado postal 10Texcoco, Edo. De México. CP 56230. Correo electrónico rtovar [email protected] .mx

RESUMEN

El objetivo fue evaluar el potencial forrajero de los nuevos materiales de maíz de alta calidad proteínica, el trabajo serealizó en Isla, Veracruz, México, en clima cálido subhumedo con precipitación promedio anual de 1000 mm. y unatemperatura media anual de 25.7 °C. Los suelos son clasificados como Acrisol ortico, con pH de 4.1. Se evaluaron14 genotipos de maíz (10 QPM y 4 Normales) con 70,000 plantas ha-1, en un diseño en bloques completos al azarcon cuatro repeticiones. Se midieron: Altura de Planta y Mazorca (AP Y AM), Índice de área foliar (IAF),Rendimiento de forraje verde (RFV), Rendimiento de materia seca (RMS) Proporción de Hojas, Tallos y Mazorcas(PH, PT Y PM). Los resultados señalan diferencias (P< 0.05) entre genotipos para AP, AM, IAF, RFV y RMS. Lavariedad PIONNER 3028 W alcanzó los más altos RMV y RMS con de 37.82 y 13.34 t ha-1 , respectivamente.Entre los materiales QPM sobresalen: H-553 C, H-551C, CML176XCML186XCML142, y la variedad TORNADOde maíz normal, que rebasaron las 31 y 10 ton ha-1 de forraje fresco y seco, respectivamente. La proporción de hoja-tallo y mazorca tuvieron valores promedio de 17, 33 y 50 %, respectivamente, con valores semejantes entregenotipos, con excepción de H 512 que mostró una alta proporción de tallos (45 %). Se concluye que el genotipoque obtuvo el mejor comportamiento agronómico fue: PIONNER 3028 W. Otros genotipos promisorios de calidadproteínica fueron: H-553 C, H 551 C, CML176XCML186XCML142, y la variedad TORNADO.

Palabras clave: Maíz, Forraje, Alta Calidad Proteínica.

INTRODUCCIÓN

En los últimos años en la región sur de Veracruz y otros estados del sureste de México, la errática precipitación y lapresencia de sequías poco normales, ha propiciado el interés de los productores por realizar alguna forma deconservación de forraje y muchos de ellos han recurrido a la conservación mediante silos de diferentes especies depastos, apoyados por empresas transnacionales como Nestlé, con el objetivo de mantener los niveles de producciónde leche obtenidos en el período de abundancia de forraje en la época de lluvias.

El maíz, por sus características fisiológicas, tiene una alta productividad de materia seca por unidad de superficie, asícomo una amplia adaptación a las condiciones tropicales; sin embargo, el ensilado de maíz es posee bajoscontenidos de proteína y minerales, pero con un alto contenido de energía cuando se produce con la tecnologíaapropiada (Nuñes y Tovar 2000).

Aunque existen híbridos y variedades de maíz adaptadas para el trópico, se desconoce el potencial forrajero de losmateriales de Alta Calidad Proteínica o MCP o QPM (Quality Protein Maize), estos materiales contienen un mayorporcentaje de lisina en el grano, el cual es el aminoácido limitante del maíz normal, que pudieran en un momentodado elevar la calidad del forraje que consume el ganado, Los cuales pueden ser utilizados en forma de ensilado,para tener forraje disponible durante la época de escasez. El objetivo de este trabajo fue evaluar y seleccionarmateriales genéticos de maíz de calidad proteínica, con alto potencial de rendimiento de forraje y característicasagronómicas bajo condiciones agroecológicas de la región Sur del estado de Veracruz.

MATERIALES Y MÉTODOS:

El estudio se desarrolló en el Campo Experimental Papaloapan, en el municipio de Isla, Veracruz, localizado a los18° 06’ latitud norte y 95° 32’ de longitud oeste, a una altitud de 65 m. s. n. m. El clima de la región es clasificado

como Aw0 de acuerdo a la clasificación de Köpen, modificado por García (1988), que representa al clima más secode los cálidos subhumedos con lluvias en verano. La precipitación promedio anual es de 1000 mm y temperaturamedia anual de 25.7 °C. Los suelos son clasificados como Acrisol ortico y las características físico- químicas sepresentan en el Cuadro 1:

Cuadro 1. Características físico-químicas del sitio experimental

MO N,NITRICO

pH AL P K Mg Ca S TEXTURA

% ppm AGUA1:2

meq/100g

ppm meq meq meq ppm ARE LIMO ARC

1.26 8.6 4.13 1.51 20 0.06 0.01 0.02 6.7 70 17 13B EB EA M MB MB B B

B = Bajo, EB = Extremadamente bajo, EA = Extremadamente ácido, M = Medio, MB = Muy bajo.

MANEJO AGRONÓMICO

Se evaluaron 14 materiales (10 materiales de Maíz de Alta Calidad Proteínica y 4 normales) dos de los cuales sonmateriales comerciales de empresas transnacionales utilizados como testigos.

La siembra se realizó el 27 de julio del 2000 en parcelas de cuatro surcos de 6 m de largo, con separación de 80 cmentre hileras y 18 cm entre plantas para una densidad de 70,000 plantas/ hectárea. La siembra se hizo en formamanual con espeque, depositando dos semillas por punto para eliminar posteriormente una. El tratamiento defertilización aplicado fue 160 - 60 -60. kg/ ha de N, P2O5 y K2O

Las variables consideradas fueron: Días a Floración Masculina y Femenina (DFM y DFF), Altura de Planta YMazorca (AP Y AM), Índice de área foliar (IAF), Rendimiento de forraje verde (FV), Rendimiento de materia seca(RMS) Proporción de Hojas, Tallos y Mazorcas (PH, PT Y PM).

La cosecha se realizó el 18 de Octubre del mismo año, que correspondió a los 84 días posteriores a la siembra,tiempo en el cual los materiales se encontraban en estado masoso-lechoso, realizando un muestreo destructivo paraestimar las variables mencionadas anteriormente.

El diseño experimental utilizado fue Bloques al azar con cuatro repeticiones. El análisis estadístico se realizómediante el análisis de varianza, en tanto que la separación de medias se realizo con la prueba de Tukey (P = 0.05),en los casos pertinentes.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

ALTURA DE PLANTA Y MAZORCA

Esta variable mostró diferencias (P< 0.05) entre materiales. El mas alto (PIONNER 3028 W) alcanzo 216 cm, entanto que el de menor talla fue V 538C, que alcanzó 173 cm. El promedio para esta variable fue de 195 cm. En loque respecta a la altura de mazorca, esta también tuvo diferencias entre tratamientos, los valores observadososcilaron de 70 a 109 cm, para los genotipos HV 362 C y H 512, respectivamente, con una media general de 92 cm,tal como se puede observar en el Cuadro 2.

INDICE DE AREA FOLIAR (IAF)

El IAF es un indicador de la capacidad fotosintética de la planta, lo cual reviste particular interés en los cultivosforrajeros ya que a mayor IAF existe una mayor producción de biomasa. Para este, caso el IAF hubo diferencias (P<0.05) entre tratamientos (Cuadro 2), con un valor máximo de 4 y mínimo de 2.7 que correspondieron a los genotiposH 512 y V 538 C, respectivamente, la media entre tratamientos fue de 3.4. Cabe señalar que en estudios previos, elgenotipo V-538 C nunca ha resultado sobresaliente bajo condiciones locales (Romero et al. 2000).

RENDIMIENTO DE MATERIA VERDE

El rendimiento de materia verde obtenido se presenta en el Cuadro 2, en donde se observa que hubo diferencias(P<0.05) entre tratamientos, los mayores rendimientos fueron para PIONNER 3028 W con 37.8 ton por hectárea demateria verde y los menores para H 367 C y HV 362 C con rendimientos de 29,9 y 29,7 t ha-1 de materia verderespectivamente y un valor medio de 32.36 t ha-1. Los rendimientos de forraje verde son similares a los que sereportan en ranchos comerciales.

RENDIMIENTO DE MATERIA SECA

En esta variable se reflejaron las verdaderas diferencias en producción de forraje de los materiales evaluados, losresultados se presentan en el Cuadro 2. Al igual que el anterior hubo diferencias (P<0.05) en rendimiento los cualesvariaron de 13.34 a 7.06 t ha-1 de materia seca para los tratamientos PIONNER 3028 W y HV- 521 EC,respectivamente, y un promedio de los genotipos evaluados de 9.31 t ha-1.

PROPORCIÓN DE HOJA, TALLO Y MAZORCA EN EL RENDIMIENTO TOTAL DE MATERIA SECA.

La contribución de cada uno de estos componentes del rendimiento de materia seca se presenta en el Cuadro 2. Demanera general, se puede señalar una contribución promedio de 17, 33 y 50 % para Hoja, Tallo y Mazorca,respectivamente. Los valores máximos para hoja fueron de 19.6 para VS 537 C y H 516, respectivamente ymínimos de 16.3 % para H 553 C. que corresponden a una diferencia de 3.3 % entre ellos. En lo que respecta atallos hubo diferencias mas marcadas el valor máximo de 46 % fue para H 512 y mínimo de 25 % para HV-521 ECy una media general cercana al 33 %. En lo que respecta a la contribución de la Mazorca en el rendimiento demateria seca, se puede señalar que estos contribuyen en promedio con cerca del 50 % del total de la biomasaproducida, solamente el genotipo H 512, que tuvo una mayor aportación en el rendimiento de tallo se refleja en unmenor aporte en el rendimiento de mazorca con 38 %.

CONCLUSIONES

Se concluye que el genotipo que obtuvo el mejor comportamiento agronómico fue: PIONNER 3028 W, otrosgenotipos promisorios para la región del tipo QPM pueden ser: H-553 C, H 551 C, CML176XCML186XCML142,y de maíz normal TORNADO.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Núñez. H., G y Tovar G. Ma. del. R. 2000. Producción y calidad nutritiva del forraje de Híbridos de maíznormales y de alta calidad proteínica o (QPM) generados por el INIFAP. Documento de Circulación Interna.INIFAP- SAGARPA. 16 p.

2. Romero M. J. Sierra M. M. y Ramírez M. H. 2000. Validación de variedades sobresalientes de maíz de calidadproteínica bajo condiciones de humedad residual en isla, Ver. En XIII Reunión Científica-Tecnológica Forestaly Agropecuaria Veracruz. 2000. 26 y 27 de octubre del 2000.

3. Romero M. J. Sierra M. M. y Rodríguez M F. 2000. Evaluación de variedades de maíz de calidad proteínica ensuelos ácidos de la región de los llanos de isla, Ver. XIII Reunión Científica-Tecnológica Forestal yAgropecuaria Veracruz. 2000. 26 y 27 de octubre del 2000.

CUADRO 2. RESULTADOS OBTENIDOS EN LA EVALUACIÓN DE 14 GENOTIPOS DE MAÍZ QPM Y NORMALES

EVALUADOOS EN EL CICLO PV 2000. INIFAP- CIRGOC-CEPAP.

Genotipo Altura plantacm

AlturaMazorca(cm)

IAF RendimientoMateria verdeTon/ ha

RendimientoMateria secaTon/ ha

Proporción deHojaBase seca %

Proporción deTalloBase seca%

Proporción deMazorcaBase seca%

H 519 EC 192 abc 86 bc 3.3 ab 32.36 ab 7.45 b 16.6 a 33.6 ab 49.8HV- 521 EC 191 abc 94 abc 3.8 ab 30.42 ab 7.06 b 17.7 a 25.5 b 56.8H 553 C 197 abc 94 abc 3.3 ab 31.37 ab 10.52 ab 16.3 a 31.4 ab 52.6VS-537 C 185 bcd 84 bc 3.1 bc 32.13 ab 9.37 ab 19.6 a 29.8 b 50.6V 538 C 173 d 89 abc 2.7 c 31.14 ab 9.25 ab 17.2 a 29.9 b 52.9H 551 C 195 abcd 89 abc 3.8 ab 32.25 ab 10.18 ab 19.4 a 32.6 b 48.0H 363 C 211 ab 104 ab 3.4 ab 32.31 ab 9.17 ab 16.1 a 33.7 ab 50.2HV 362 C 178 cd 78 c 2.8 ab 29.07 b 7.93 b 17.0 a 35.7 ab 47.3H 367 C 202 abc 90 abc 3.4 ab 29.96 b 9.22 ab 17.7 a 29.8 b 52.5CML176XCML186XCML142

211 ab 104 ab 2.8 ab 34.64 ab 10.45 ab 16.1 a 33.8 ab 50.1

H 512 208 ab 109 a 4.0 a 32.72 ab 8.52 ab 16.7 a 45.6 a 37.7H- 516 178 cd 88 abc 3.8 ab 30.22 ab 7.83 b 19.6 a 28.7 b 51.7TESTIGO (PIONNER3028 W)

216 a 90 abc 3.8 ab 37.82 a 13.34 a 16.9 a 35.7 ab 47.4

TESTIGO (TORNADOCERES)

196 abcd 93 abc 3.6 ab 36.53 ab 10.15 ab 18.8 a 33.7 ab 47.5

Promedio 195 92 3.4 32.36 9.31 17.5 32.8 49.7

* Medias con letras distintas en la misma columna son diferentes(P<0.05) **

PF 22 FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DE UMA GRAMÍNEA TROPICAL SUBMETIDA ADIFERENTES IDADES DE CORTE

David, F.M.; Teixeira, J.C; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; Madeira, B.C.; Andrade, G.A.

Departamento De Zootecnia (Dzo), Universidade Federal De Lavras (Ufla), Fax: 35 38291231, E-Mail:[email protected]; [email protected]

RESUMO

O fracionamento de carboidrato dos alimentos é necessário para caracterização e entendimento do processo digestivoque ocorre no trato gastrintestinal (TGI). Segundo “Cornell Net Carbohydrate and Protein System” (CNCPS), osalimentos são constituídos de proteína, carboidrato, gordura, cinza e água. Os dois primeiros são subdivididos deacordo com características químicas, físicas, de degradação ruminal e digestibilidade pós ruminal. Em função disto,objetivou-se, neste trabalho, avaliar o capim-elefante roxo (Pennisetum purpureum, Schum.) em função de dozeidades de corte diferentes: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias. O teor da fração C (%CHOT) aumentou significativamente até 180 dias. O capim-elefante roxo teve, em média, 70, 78% de seuscarboidratos como fração B2 e 10,27% dos CHOT como carboidratos não estruturais.

Palavras chave: Pennisetum purpureum. Schum., capim-elefante roxo, fracionamento, idade

INTRODUÇÃO

Os microrganismos ruminais dependem de esqueleto de carbono, disponibilidade de energia e concomitantefornecimento de amônia e peptídeos para que realizem a síntese microbiana. A disponibilidade de carboidratos norúmen é muito importante e tem grande efeito sobre a utilização dos compostos nitrogenados, pois as bactériasruminais podem incorporar os aminoácidos e fermentá-los, utilizando-os como fonte de energia (Russell et al., 1992).

O sistema CNCPS tem, basicamente, o objetivo de melhor avaliar as dietas completas, visando a minimização dasperdas de nutrientes e a busca da maximização da eficiência de crescimento dos microrganismos no rúmen

Os carboidratos não estruturais são representados por aqueles presentes no conteúdo celular, tais como: açúcaressimples (glicose e frutose) e os carboidratos de reserva, como o amido, sacarose e frutossanas. Os carboidratosestruturais são aqueles que compõem a parede celular, representados pela pectina, celulose e hemicelulose.

O acúmulo de carboidratos solúveis nos tecidos das plantas ocorre quando a taxa de formação de glicose, durante oprocesso fotossintético, excede a quantidade necessária ao crescimento e respiração. Quantitativamente, ocarboidrato não estrutural mais importante dos alimentos é o amido. Entretanto, seus níveis, bem como os dosdemais CNE nas partes aéreas das plantas forrageiras, são muito reduzidos, chegando a índices insignificantes para amaioria das espécies de gramíneas tropicais (Norton, 1981).

Observando estes aspectos, este experimento teve como objetivo avaliar o capim-elefante roxo (Pennisetumpurpureum, Schum.) em função de doze idades de corte diferentes: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300,330 e 360 dias.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento deZootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA), em Lavras (MG).

Para obtenção do fracionamento dos carboidratos, conforme o sistema CNCPS, inicialmente foram analisadosmatéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) seguindo procedimentos padrões(AOAC, 1990) e fibra em detergente neutro (FDN) e proteína indisponível em detergente neutro (PIDN) (Van Soeste Wine, 1968).

De acordo com Sniffen et al. (1992), os carboidratos totais (CHOT) são divididos em: fibra indigestível, representadapela fração C, fração lentamente degradável (B2), carboidratos com elevadas taxas de degradação ruminal (A + B1) =carboidratos não estruturais (CNE) e os carboidratos estruturais (CE) foram determinados por meio das seguintesexpressões:

CHOT (%MS) = 100 – [PB (%MS) + EE (%MS) + MM (%MS)];

C (%CHOT)=100 x [FDN (%MS) x 0,01 x Lignina(%FDN) x 2,4]/CHOT (%MS);

B2 (%CHOT) = 100 x [FDN (%MS) – PIDN (%PB) x 0,01 x PB (%MS) – FDN (%MS) x 0,01 x lignina (%FDN) x2,4]/CHOT (%MS);

CNE (%CHOT) = MO – (PB + EE + FDNcp);

onde: FDNcp constitui a parede celular vegetal corrigida para cinzas e proteínas.CE = CHOT – CNE;

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores observados do fracionamento dos carboidratos, as equações de regressão e seus respectivos pontoscríticos, em função das idades de corte da gramínea em estudado estão apresentados nas Tabelas 1 a 2.

TABELA 1. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratos estruturais (CE), carboidratos nãoestruturais (CNE), carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratos indigestíveis (C) do Pennisetumpurpureum, Schum cv. roxo, em função da idade de corte.

FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*CHOT CE CNE B2 C

IDADE(DIAS)

(%MS) (% CHOT)

30 72,13(100%)

60,24(83,52%)

11,89(16,48%)

70,08(97,16%)

29,38(40,73%)

60 78,57(100%)

65,82(83,77%)

12,75(16,23%)

66,04(84,05%)

29,21(37,18%)

90 84,07(100%)

71,12(84,60%)

12,94(15,39%)

56,76(67,52%)

37,53(44,64%)

120 87,57(100%)

76,58(87,45%)

10,99(12,55%)

58,69(67,02%)

35,35(40,37%)

150 88,37(100%)

85,87(97,17%) 2,51 (2,84%) 54,84

(62,06%)44,01(49,80%)

180 89,73(100%)

78,51(87,50%)

11,23(12,52%)

58,25(64,92%)

31,66(35,28%)

210 84,21(100%)

70,54(83,77%)

13,67(16,23%)

26,46(31,42%)

62,74(74,50%)

240 90,64(100%)

83,74(92,39%) 6,90 (7,61%) 64,42

(71,07%)30,78(33,96%)

270 89,36(100%)

81,79(91,53%) 7,57 (8,47%) 66,57

(74,50%)28,37(31,75%)

300 91,86(100%)

84,15(91,61%) 7,72 (8,40%) 61,63

(67,09%)31,27(34,04%)

330 83,25(100%)

80,30(96,46%) 2,95 (3,54%) 68,96

(82,83%)31,26(37,55%)

360 84,07(100%)

80,05(95,22%) 4,02 (4,78%) 72,04

(85,69%)27,07(32,20%)

MÉDIA

85,32(100%)

76,56(89,73%) 8,76 (10,27%) 60,39

(70,78%)34,88(40,88%)

*Médias observadas.

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para o fracionamento decarboidratos do Pennisetum purpureum, Schum cv. roxo, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente dedeterminação (R2)

Ponto crítico(dias)

CHOT=68,728636+0,187364X – 0,000409X2 0,8020 229C = 22,852386 + 0,191473X – 0,000519X2 0,2826 184B2 = 78,592045 – 0,284629X + 0,000765X2 0,4125 186CNE= 12,291591 – 0,006178X + 0,000048X2 0,4544 64CE = 56,431250 + 0,193617X – 0,000362X2 0,7098 267

Os carboidratos não estruturais (CNE=A+B1) do capim-elefante roxo compreenderam 11,89% aos 30 dias, 10,99%aos 120 dias e 13,67% dos carboidratos totais (CHOT) aos 210 dias de idade. A proporção de CNE (% dos CHOT)diminuiu significativamente, com o avanço da idade das gramíneas.

Em termos metabólicos, o nível de carboidratos não estruturais (CNE) é indicador do vigor da rebrota e subseqüenteprodução de pasto. No capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum), o aumento da freqüência e redução na alturade corte reduzem os teores de CNE em amostras da base do colmo, que é a parte da planta que possui maior acúmulodesses compostos (Cruz Filho, 1982).

O teor da fração C (% CHOT) aumentou significativamente até 150 dias. Depois dessa idade (180 dias) houvediminuição desta fração devido à rebrota da gramínea e ao início de outro ciclo fisiológico. O valor médio destafração foi de 34,88% dos CHOT para o capim elefante roxo. Segundo Lanna et al. (1996), a fração C (em % dos

CHT) descrita para a forrageira com 45 dias foi 4,5%. Altos teores da fração C encontrada no capim elefante podeser atribuída à elevada proporção de colmos nesta gramínea.

Malafaia (1997), estudando o fracionamento dos carboidratos nos capins tifton - 85 (Cynodon dactylon), elefante(Pennisetum purpureum), braquiária brizanta (Brachiaria brizantha), braquiária decumbens (Brachiaria decumbens),dentre outros, observou valores para a fração C variando de 15,84 a 25,20%. Essa variação confere diferençasimportantes entre os alimentos, uma vez que ela resulta em maior ou menor digestibilidade dos carboidratos.

Para o capim-elefante, os resultados obtidos, em porcentagem dos carboidratos totais (CHOT), da fração C, B2 eCNE, foram de 20,84; 69,31; e 9,85, respectivamente. Esse maior valor provavelmente se deve à presença dos caulesda planta, que são os tecidos mais lignificados. Isto confere maior indigestibilidade aos carboidratos estruturais dessaplanta.

As gramíneas possuem maiores valores da fração B2, devido aos elevados teores de FDN encontrados nestas plantas.O capim-elefante roxo teve, em média, 70, 78% de seus carboidratos como fração B2.

Os níveis de carboidratos estruturais são bem mais elevados no caule em relação às folhas. Com o avançar damaturidade, verificam-se aumentos nos teores de carboidratos estruturais e redução nos carboidratos de reserva, oque depende, em grande parte, das proporções de caule e folhas. Isso se reflete na digestibilidade da forragem,declinando de maneira drástica nas gramíneas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. ASSOCIANTION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS – AOAC. Official methods of analysis. 15.ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CRUZ FILHO, A.B. Efeito da altura e da freqüência de corte sobre a produção de forragem e reservasorgânicas do capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) cv. Cameroon. Pelotas - RS: UFPel, 1982. 82p.(Dissertação - Mestrado).

3. LANNA, D.P.D.; FOX, D.G.; BALSALOBRE, M.A.A.; CORSI, M.; TRAXLER, M. Utilização da metodologiade análise de alimentos do CNCPS e do sistema de produção de gás in vitro na estimativa do valor nutricional docapim elefante. . In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33., 1996,Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996. p. 289-291.

4. MALAFAIA, P.A.M. Taxas de digestão das frações protéicas e de carboidratos de alimentos por técnicasin situ, in vitro e de produção de gases. Viçosa - MG: UFV, 1997. 85p. (Dissertação - Doutorado).

5. NORTON, B.W. Differences between species in forage quality. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUMNUTRITIONAL LIMITS TO ANIMAL PRODUCTION FROM PASTURE, 1981, Farnham Royal.Proceedings... St. Lucia: Commonwealth Agricultural Bureaux, 1981. p.89-110.

6. RUSSEL, J.B.; O’CONNOR, J.D.; FOX, D.G.; VAN SOEST, P.J.; SNIFFEN, C.J. A net carbohydrate andprotein system for evaluating catlle diets: I . Ruminal fermentation. Journal of Animal Science, Champaign,v.70, n.12, p.3551-3561, Dec. 1992.

7. SNIFFEN, C.J.; O’CONNOR, J.D.; VAN SOEST, P.J.; FOX, D.G.; RUSSEL, J.B. A net carbohydrate andprotein system for evaluation catlle diets: II - Carbohydrate and protein available. Journal of Animal Science,Champaign, v.70, n.11, p.3562-3577, Nov. 1992.

8. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber with permanganate.Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

PF 21 AVALIAÇÃO DO FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DO PENNISETUM PURPUREUMCV. CAMEROON SUBMETIDO A DIFERENTES IDADES DE CORTE

David, F.M.; Teixeira, J.C.; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; Santos, R.A.; Oliveira, A.I.G.; Reis S.T.

Departamento De Zootecnia (Dzo), Universidade Federal De Lavras (Ufla), Fax: 35 38291231, E-Mail:[email protected]; [email protected]

RESUMO

Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para os ruminantes. O fracionamento do carboidrato dosalimentos se faz necessário para caracterização e entendimento do processo digestivo que ocorre no tratogastrintestinal (TGI). Diante disso, o presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da UniversidadeFederal de Lavras (Lavras - MG – Brasil) tendo como objetivo avaliar o fracionamento do carboidrato doPennisetum purpureum, Jacq. cv. cameroon, colhido em diferentes idades. A proporção de CNE (% dos CHOT)diminuiu significativamente, com o avanço da idade das gramíneas. Depois de 207 dias de idade houve diminuiçãoda fração C devido à rebrota da gramínea e ao início de outro ciclo fisiológico.

Palavras chave: Capim cameroon, carboidratos, fracionamento, idades de corte

INTRODUÇÃO

A utilização do capim-elefante vem se intensificando nas propriedades voltadas à pecuária leiteira, nas regiões sul esudeste do Brasil. A espécie apresenta grande número de cultivares, diferenciando-se quanto à morfologia,composição química, produtividade, ciclo vegetativo e tolerância a geadas. É utilizada predominantemente na formade capineira, embora também possa ser utilizada como pastejo.

Os carboidratos constituem os grupos de compostos que formam as substâncias orgânicas mais abundantes nabiosfera. Além disso, constituem a principal fonte de energia para os primeiros níveis tróficos da cadeia alimentar.Aqueles que fazem parte da parede celular vegetal representam a principal fonte de energia para os herbívoros.

As variações nas frações dos carboidratos e nas taxas de digestão entre ou dentro dos diferentes tipos de alimentospodem afetar o suprimento de proteína microbiana para o intestino delgado e, conseqüentemente, o desempenho doanimal. Dessa forma, torna-se de vital importância o estudo da cinética de digestão dos carboidratos, para queconsiga, por meio de dietas adequadas, sincronizar a disponibilidade de energia e N no rúmen, permitindo o máximodesempenho das populações microbianas.

Os carboidratos totais são divididos em carboidratos estruturais, não estruturais e fibra indigestível, fracionados deacordo com a taxa de degradação. Os não estruturais são solúveis em detergente neutro. De acordo com o CNCPS, oscarboidratos podem ser fracionados em componentes A (açúcares solúveis e ácidos orgânicos, com rápidadegradação ruminal), B1 (amido e pectina, com degradação intermediária), B2 (correspondente à fibrapotencialmente degradável, com taxa de degradação mais lenta) e C, que apresenta características deindigestibilidade. Este fracionamento foi descrito por Sniffen et al. (1992) e objetiva minimizar as perdasnitrogenadas, estimar as taxas de degradação ruminal de diferentes frações dos alimentos, além de maximizar asincronização do fornecimento de proteína e carboidratos para o rúmen e, conseqüentemente, a produção microbiana.O presente trabalho teve como objetivo o fracionamento dos carboidratos, segundo equações descritas no CNCPS, docapim cameroon colhido a cada trinta dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

Para obtenção do fracionamento dos carboidratos, conforme o sistema CNCPS, inicialmente foram analisadosmatéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) seguindo procedimentos padrões(AOAC, 1990) e fibra em detergente neutro (FDN) e proteína indisponível em detergente neutro (PIDN) (Van Soeste Wine, 1968).

De acordo com Sniffen et al. (1992), os carboidratos totais (CHOT) são divididos em: fibra indigestível, representadapela fração C, fração lentamente degradável (B2), carboidratos com elevadas taxas de degradação ruminal (A + B1) =carboidratos não estruturais (CNE) e os carboidratos estruturais (CE) foram determinados por meio das seguintesexpressões:

CHOT (%MS) = 100 – [PB (%MS) + EE (%MS) + MM (%MS)];

C (%CHOT)=100 x [FDN (%MS) x 0,01 x Lignina(%FDN) x 2,4]/CHOT (%MS);

B2 (%CHOT) = 100 x [FDN (%MS) – PIDN (%PB) x 0,01 x PB (%MS) – FDN (%MS) x 0,01 x lignina (%FDN) x2,4]/CHOT (%MS);

CNE (%CHOT) = MO – (PB + EE + FDNcp);

onde: FDNcp constitui a parede celular vegetal corrigida para cinzas e proteínas.

CE = CHOT – CNE;

Os carboidratos não estruturais contêm açúcares (fração A), amido e pectina (fração B1). Estes representam oscarboidratos que são solúveis em detergente neutro (Sniffen et al., 1992).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores observados do fracionamento dos carboidratos, as equações de regressão e seus respectivos pontoscríticos, em função das idades de corte do capim cameroon estão apresentados nas Tabelas 1 e 2.

TABELA 1. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratos estruturais (CE), carboidratos nãoestruturais (CNE), carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratos indigestíveis (C) do Pennisetumpurpureum, Schum cv. cameroon, em função da idade de corte.

IDADE FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*CHOT CE CNE B2 C(%MS) (% CHOT)

30 75,17(100%)

61,26(81,50%)

13,92(18,50%)

71,01(94,47%)

27,58(36,69%)

60 79,85(100%)

71,43(89,46%) 8,42 (10,54%) 75,90

(95,05%)24,26(30,38%)

90 85,55(100%)

74,30(86,85%)

11,25(13,15%)

68,01(79,50%)

26,95(31,50%)

120 86,14(100%)

77,80(90,32%) 8,34 (9,68%) 73,42

(85,23%)24,45(28,38%)

150 88,36(100%)

77,86(88,12%)

10,50(11,88%)

61,06(69,10%)

34,44(38,98%)

180 88,72(100%)

78,58(88,57%)

10,15(11,44%)

60,15(67,80%)

31,58(35,60%)

210 82,98(100%)

72,18(86,98%)

10,80(13,02%)

46,17(55,64%)

43,82(52,81%)

240 85,65(100%)

83,21(97,15%) 2,43 (2,84%) 68,07

(79,47%)30,52(35,63%)

270 89,90(100%)

80,60(89,66%) 9,30 (10,34%) 68,92

(76,66%)24,27(27,00%)

300 91,51(100%)

85,06(92,95%) 6,45 (7,05%) 63,87

(69,80%)30,63(33,47%)

330 86,54(100%)

82,96(95,86%) 3,58 (4,14%) 68,16

(78,76%)29,94(34,60%)

360 85,05(100%)

81,27(95,56%) 3,79 (4,46%) 72,61

(85,37%)25,72(30,24%)

MÉDIA 85,49(100%)

77,18(90,28%) 8,24 (9,64%) 66,39

(77,66%)29,51(34,52%)

*Médias observadas.

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para o fracionamento decarboidratos do Pennisetum purpureum, Schum cv. cameroon, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente dedeterminação (R2)

Ponto crítico(dias)

CHOT=73,73897+ 0,122437X – 0,000250X2 0,6730 245C = 20,606932 + 0,115532X – 0,000279X2 0,2636 207B2 = 81,870227 – 0,200304X + 0,000485X2 0,3877 206CNE=12,073636 – 0,011580X + 0,000032X2 0,5601 181CE = 61,667386 + 0,133971X – 0,000217X2 0,7522 309

Os carboidratos não estruturais (CNE=A+B1) do cameroon compreendeu 13,92% aos 30 dias, 10,15% aos 180 dias e10,80 % dos carboidratos totais (CHOT) aos 210 dias de idade. A proporção de CNE (% dos CHOT) diminuiusignificativamente, com o avanço da idade das gramíneas. Após 181 dias houve aumento na quantidade de CNE emdecorrência da planta ter iniciado um novo ciclo fisiológico, após o qual observou-se nova queda de CNE até os 360dias.

Os dados anteriores estão de acordo com o observado por Vieira et al. (2000a), o qual obteve 15% de CNE naestação chuvosa e 12,5% na estação seca.

O teor da fração C (% CHOT) aumentou até 207 dias. Depois dessa idade houve diminuição desta fração devido àrebrota da gramínea e ao início de outro ciclo fisiológico. Altos teores da fração C encontrada no capim elefante

pode ser atribuída à elevada proporção de colmos nesta gramínea. Cabral (1999) observou aumento (de 25,10% para26,01% dos CHOT) da fração C e redução (de 69,32 para 68,45% dos CHOT) da fração B2 de carboidratos nocapim-elefante (cv. cameroon), com o avanço da idade de corte (42 para 63 dias).

Os valores encontrados para a fração A+B1 do capim cameroon situam-se entre 2,43 a 13,92%, o que está próximosaos encontrados por Malafaia (1997) que obteve os valores de 0,74% e 11,62%. Estes valores estão dentro da faixadescrita em outros trabalhos, pois as forrageiras usualmente apresentam de 60% a 80% dos seus carboidratos comosendo componentes da parede celular vegetal (Van Soest, 1994).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. ASSOCIANTION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS – AOAC. Official methods of analysis. 15.ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CABRAL, L.S. Cinética ruminal das frações de carboidratos e proteínas e digestão intestinal da proteínade alimentos por intermédio de técnicas in vitro. Viçosa - MG: UFV, 1999. 75p. (Dissertação - Mestrado).

3. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber with permanganate.Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

4. SNIFFEN, C.J.; O’CONNOR, J.D.; VAN SOEST, P.J.; FOX, D.G.; RUSSEL, J.B. A net carbohydrate andprotein system for evaluation catlle diets: II - Carbohydrate and protein available. Journal of Animal Science,Champaign, v.70, n.11, p.3562-3577, Nov. 1992.

5. MALAFAIA, P.A.M. Taxas de digestão das frações protéicas e de carboidratos de alimentos por técnicasin situ, in vitro e de produção de gases. Viçosa - MG: UFV, 1997. 85p. (Dissertação - Doutorado).

6. VIEIRA, R.A.M.; PEREIRA J.C.; MALAFAIA P.A.M.; QUEIROZ A.C. de; GONÇALVES, A.L.Fracionamento e cinética de degradação in vitro dos compostos nitrogenados da extrusa de bovinos a pasto.Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.29, n.3, p.880-887, maio/jun. 2000.

PF 20 AVALIAÇÃO DA DEGRADABILIDADE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE GÁS, EDA COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO PENNISETUM PURPUREUM CV. ROXO, COLHIDO EM

DIFERENTES IDADES DE CORTE

David, F.M.; Teixeira, J.C.; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; Santos, M.; Souza, S.F.

Departamento de Zootecnia (DZO), Universidade Federal de Lavras (UFLA), fax: 35 38291231, e-mail:[email protected]; [email protected]

RESUMO

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento deZootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA), em Lavras (MG –Brasil. O presente trabalho tevecomo objetivo avaliar a composição bromatológica e degradação (por meio da técnica de produção de gás) do capim-elefante roxo (Pennisetum purpureum, Schum.) colhido a cada 30 dias, durante um ano de cultivo. O avanço daidade afetou diretamente a composição bromatológica e a degradabilidade da MS, FDN e SDN. Foram verificadosaumentos nos teores de MS, FDN, FDA, lignina e sílica e decréscimos nas quantidades de PB, EE, Cinzas e NDT.Foi observado decréscimo na produção de gás na MS e SDN com o aumento da idade de corte

Palavras chave: Capim-elefante roxo, composição bromatológica, in vitro/gás, digestibilidade

INTRODUÇÃO

O capim-elefante cv. roxo é uma gramínea perene, porte ereto, formando touceiras que atingem em média 5,60 a6,00 m de altura e cujos colmos contêm de 20 a 24 internódios. Embora sem comprovação científica, acredita-se queos animais demonstram maior preferência por esta variedade

O baixo valor nutritivo das forragens que compõem os pastos tropicais é uma das principais causas da menorprodutividade do rebanho brasileiro, principalmente quando se trata de animais com elevada demanda de nutrientes.

A identificação dos teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro e em detergente ácido das plantas forrageirasassumem papel importante na análise qualitativa das espécies de gramíneas e leguminosas, pois influenciam oconsumo de matéria seca.

O avanço da idade interfere no valor nutritivo de gramíneas forrageiras por meio de mudanças na composiçãoquímica, devido ao aumento do teor de fibra e decréscimo do teor de proteína bruta. As mudanças na composiçãoquímica são conseqüência da transformação das estruturas dos tecidos, do metabolismo e da transformação etranslocação das substâncias nutritivas das folhas para as sementes e outros órgãos da planta.

Quando um alimento é incubado in vitro com o fluido ruminal tamponado, os carboidratos são fermentados à ácidosgraxos voláteis (AGV) como acetato, propionato e butirato e gases, principalmente CO2 e CH4.

Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição bromatológica e degradabilidade ruminal, por meio da técnicade produção de gás, do capim elefante roxo, colhido a cada trinta dias.

MATERIAL E MÉTODOS

A gramínea foi colhida aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias de idade. No início doexperimento, foi realizado corte de uniformização a 8 cm do solo. Procedeu-se à adubação de cobertura, segundoresultados de análise de solo.

Foram feitas determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas, cálcio (Ca), fósforo (P), nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. As determinações de fibras foram realizadas segundo astécnicas descritas por Van Soest e Wine (1968). Os nutrientes digestíveis totais (NDT) e energia líquida de lactação

(ELl) foram obtidos por meio de cálculos segundo Teixeira (1997) e Ishler, Heinrichs e Varga (1995),respectivamente.

Para a estimativa de degradabilidade ruminal, por meio da técnica de produção de gases, foram utilizadas três vacasda raça nelore não lactantes, fistuladas no rúmen, para a coleta do líquido ruminal.

As amostras foram previamente secas, passadas em moinhos com peneiras de 1mm e armazenadas. Procedeu-se àfiltragem do conteúdo ruminal e o líquido foi acondicionado em garrafas térmicas aquecidas (39ºC). Estas foramlevadas para o laboratório e infundidas com CO2 para evitar fermentação aeróbica.

Procedeu-se à incubação em frascos com capacidade de 100 ml. Foram pesados 400 mg de MS e de FDN ecolocados em frascos separados, utilizando-se triplicata. Em seguida, foram adicionados, 4 ml de água destilada. Emcada frasco de incubação foram adicionados 26 ml de solução tampão, 2 ml de solução redutora, sempre sobaspersão de CO2 e 8 ml de líquido ruminal (Malafaia et al., 1998).

A pressão dos gases foi obtida utilizando-se manômetro digital e o volume medido por meio de seringa graduada (20ml). As avaliações foram realizadas nos tempos de 1; 2; 3; 4; 5; 6; 9; 12; 18; 24; 30; 36; 48; 60 e 72 horas após aadição do inóculo. Os resultados obtidos foram analisados pelo software SISVAR.A cinética da produção cumulativa dos gases oriundos das frações de MS, SDN e FDN foi analisada pelo modelologístico unicompartimental (Schofield, Pitt e Pell, 1994):

[ ] L)- (T*c *4 - 2exp + 1 )( VftV =

em que: V(t) é o volume total acumulado no tempo t (ml); Vf é o total de gás produzido a partir do tempo emquestão (ml); c representa a taxa específica de degradação (%/h); T é o tempo estudado (h) e L o tempo decolonização das bactérias (h). Para a realização dos ajustes foi utilizado o processo iterativo do algoritmo deMarquadt, SAS (1995).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados referentes a composição química, equações de regressão e seus respectivos pontos críticos, do capimelefante roxo, estão apresentados nas Tabelas 1 e 2.

A gramínea em estudo sofreu acréscimos não constantes (comportamento quadrático) nos teores de MS, FDN, FDA,lignina, sílica e Ca. Quanto às quantidades de PB, EE, cinzas, P, NDT e ELl respondeu de forma quadrática, comdecréscimos não constantes.

A partir de 266 dias de idade o capim elefante roxo teve acréscimos nos teores de proteína. Observou-se efeitoquadrático, em função da idade de corte, ocorrendo acréscimo de FDN até 272 dias de idade. E quanto a quantidadede FDA, houve acréscimo até 223 dias de idade; após estas idades, ocorreu ligeira melhora na qualidade dagramínea.

Queiroz Filho, Silva e Nascimento (2000), avaliando a qualidade do capim-elefante (cv. roxo), verificaram aumentonos teores de FDA nas idades de corte de 40, 60, 80 e 100 dias, respectivamente de 36,5%; 41,3%; 44,4% e 48,8% deFDA.

TABELA 1. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. roxo, em função da idade de corte.

COMPOSIÇÃO*

MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELlIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

Mcal/kg30 20,30 13,51 6,57 74,94 45,76 8,83 2,37 8,64 2,04 1,06 53,26 1,1160 17,54 9,21 4,90 80,38 45,57 9,56 2,96 8,06 1,90 0,85 53,40 1,1290 23,21 8,00 3,27 81,64 48,22 13,14 1,65 5,14 2,10 0,78 51,34 1,04120 23,62 6,69 2,21 84,53 48,92 12,89 1,21 3,82 2,06 0,69 50,79 1,02150 31,11 6,16 2,33 84,57 54,72 16,20 4,32 3,54 2,10 0,67 46,27 0,86180 28,91 5,06 2,22 84,70 54,12 11,84 3,01 3,28 2,01 0,15 46,74 0,88210 44,99 6,56 2,20 85,45 61,22 22,01 3,67 4,27 1,97 0,31 41,22 0,68240 46,02 5,03 2,19 84,90 55,71 11,62 1,76 2,33 1,76 0,19 45,51 0,83270 46,21 5,47 2,73 84,00 49,35 10,56 1,15 2,66 1,82 0,18 50,46 1,01300 46,76 4,57 2,51 86,55 56,85 11,97 2,37 2,45 1,19 0,24 44,62 0,80330 42,62 5,55 3,24 84,95 53,26 10,84 1,27 2,89 1,29 0,22 47,42 0,90360 33,83 5,06 3,86 83,70 47,47 9,47 1,61 3,36 0,46 0,26 51,93 1,06MÉDI 32,09 6,74 3,18 83,36 51,76 12,41 2,28 4,20 1,72 0,46 48,58 0,94

*Médias observadas

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para a composiçãobromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. roxo, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente dedeterminação (R2)

Ponto crítico(dias)

MS = 6,5005 + 0,2410X – 0,000405X2 0,7796 297PB = 13,8448 – 0,0687X + 0,000129X2 0,8772 266EE = 7,3990 – 0,0503X + 0,0001X2 0,9065 251FDN=71,2495 + 0,0968X – 0,000178X2 0,5143 272FDA=38,9682 + 0,1493X – 0,000335X2 0,6235 223LIG = 6,0949 + 0,0912X – 0,000235X2 0,4168 194SIL = 1,9419 + 0,0102X - 0,000034X2 0,2059 150CIN = 10,1981 – 0,0582X + 0,00011X2 0,9010 264Ca = 1,70341+ 0,00682X -0,00003X2 0,9127 114P = 1,3030 – 0,0074X + 0,000012X2 0,9031 308NDT=58,5423 – 0,1163X + 0,000261X2 0,6239 223ELl = 1,2997 – 0,0042X + 0,000009X2 0,6236 233

Em experimentos realizados por Campos (2000) para avaliar os efeitos associativos entre as análises químico-bromatológicas de volumosos exclusivos ou combinados constatou-se que os teores de MS, FDN, FDA, lignina, PB,EE e MM para o capim-elefante (cv Taiwan 148) foram, respectivamente, de 23,9%, 69,5%, 41,7%, 3,2%, 4,9%,1,8%, e 6,4% aos 60 dias de idade e de 44,9%, 78,3%, 50,7%, 9,0%, 2,2%, 1,4% e 2,8% aos 180 dias de idade.

Os resultados obtidos neste experimento quanto ao comportamento das quantidades de MS, PB, EE, FDN, FDA, P ecinzas, em relação às idades de corte, estão próximos aos encontrados por outros autores. A composiçãobromatológica de Pennisetum purpureum cv. roxo apresentou ligeira recuperação após, em média, 233 dias,possivelmente por causa da rebrota dos capins.

A taxa de degradação, volume final de gás e o tempo de colonização da matéria seca, fibra em detergente neutro efração solúvel em detergente neutro estão apresentados na Tabela 3.

O tempo de colonização da FDN resultou em valores numericamente semelhantes a outros estudos, mesmo variandoas idades de corte e as espécies. Esses valores possuem significado se interpretados quanto à sua interferência noenchimento ruminal (Vieira et al., 1997).

Ao contrário deste estudo, Cabral et al. (1997) encontraram valores crescentes para as taxas de degradação dasfrações solúveis à medida que as plantas cresceram.

O tempo de colonização para a MS foi de 2,94 horas para a alfafa e 5,51 horas para o capim-elefante (Van Der Madeet al., 1998).

Portanto, os resultados se mostram coerentes com os encontrados na literatura, ou seja, a degradabilidade da MSdiminuiu com o avanço da maturidade e, provavelmente, pelos efeitos dos compostos fenólicos, que impedem aatuação microbiana na digestão das fibras.

TABELA 3. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempo de colonização (L) em h e coeficientede determinação (R2) da curva de degradação capim-elefante roxo, em função do t de incubação.

MS FDN SDNIDAD(Dias) Vf c L R2 Vf c L R2 Vf c L R2

30 99,66

6,03 5,66

0,99

54,33

6,16 8,18 0,99 45,34

9,84 2,51

0,98

60 90,66

5,24 3,48

0,99

46,38

5,31 8,68 0,99 43,92

8,05 2,30

0,97

90 62,38

3,40 2,44

1,00

32,61

3,98 9,31 0,99 29,37

3,49 2,30

0,98

120 40,48

3,20 2,19

1,00

31,33

3,77

10,76 0,99 10,20

3,18 1,96

0,82

150 37,45

3,38 2,26

1,00

22,64

3,77

11,31 0,99 14,84

3,41 2,01

0,97

180 35,57

3,99 2,75

0,99

16,10

4,27

12,58 0,99 19,31

5,50 1,88

0,98

2107,17

4,77 4,85

0,96 3,09

4,85

10,00 0,94 5,84

7,28 2,06

0,87

240 24,68

4,59 5,81

0,99

17,00

5,31

14,64 1,00 6,89

7,49 2,47

0,90

270 37,06

4,71 6,50

0,99

25,44

5,22

11,18 0,99 10,75

6,93 1,94

0,93

300 30,59

4,41 6,09

0,99

12,69

6,10

12,39 0,99 17,59

5,00 3,36

0,96

330 12,32

3,47 5,28

0,96 4,08

6,86

28,38 1,00 7,18

3,81 3,40

0,94

360 11,44

3,04 5,01

0,99 5,38

6,86

27,63 1,00 5,85

2,42 5,63

0,84

Média 40,79

4,19 4,36

22,59

5,21

13,75 18,09

5,53 2,65

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1. CABRAL, L.S.; MALAFAIA, P.A.M.; VALADARES FILHO S.C.; VIEIRA, R.A.M. Avaliação do capimelefante através da técnica de produção de gases da MS, da FDN e do resíduo insolúvel em T-butanol. In:REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34., 1997. Juiz de Fora. Anais... Juizde Fora: SBZ, 1997. p.88-90.

2. CAMPOS, F.P. de. Digestibilidade de alguns volumosos através do monitoramento computadorizado deprodução de gás in vitro. Jaboticabal - SP: UNESP, 2000. 111p. (Dissertação - Doutorado em Zootecnia).

3. MALAFAIA, P.A.M.; VALADARES FILHO S.C.; VIEIRA, R.A.M.; COELHO DA SILVA, J.F.; PEREIRA,J.C. Cinética ruminal de alguns alimentos investigada por técnicas gravimétricas e metabólicas. RevistaBrasileira de Zootecnia, Viçosa, v.27, n.2, p.370-380, maio/abr. 1998.

4. QUEIROZ FILHO, J.L. de; SILVA, D.S. da; NASCIMENTO, I.S. do. Produção de matéria seca do capimelefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cultivar roxo em diferentes idades de corte. Revista da SociedadeBrasileira de Zootecnia, Viçosa, v.29, n.1, p.75-84. jan./fev. 2000.

5. SCHOFIELD, P.; PITT, R.E.; PELL, A.N. Kinetics of fiber digestion from in vitro gas production. Journal ofAnimal Science, Champaign, v.72, n.11, p.2980-2991, Nov. 994.

6. VAN DER MADE, I.E.; MALAFAIA, P.A.M.; MORENZ, M.J.F.; CABRAL, L. da S. Produção de gás oriundada MS e FDN da alfafa e do capim elefante. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DEZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ, 1998. p.56-57.

7. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber with permanganate.Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

8. VIEIRA, R.A.M.; PEREIRA J.C.; MALAFAIA, P.A.M.; QUEIROZ, A.C. de. Application of non-linear modelsin the description of in situ degradation profiles of the elephant grass (Pennisetum purpureum, Schum., Mineirovariety). Animal Feed Science and Technology, 1997. in press.

PF 19 COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA E DEGRADABILIDADE, POR MEIO DA TÉCNICA DEPRODUÇÃO DE GÁS, DO PENNISETUM PURPUREUM CV. CAMEROON SUBMETIDO A

DIFERENTES IDADES DE CORTE

David, F.M.; Teixeira, J.C.; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; Santos, R.A.; Oliveira, A.I.G.; Reis S.T.

Departamento de Zootecnia (DZO), Universidade Federal de Lavras (UFLA), fax: 35 38291231, e-mail:[email protected]; [email protected]

RESUMO

O presente experimento foi conduzido no Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento de Zootecnia daUniversidade Federal de Lavras (MG – Brasil). Foram analisadas a composição bromatológica e a degradabilidade,através da técnica de produção de gás, do capim cameroon (Pennisetum purpureum, Schum.) em 12 idades de cortesdiferentes: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias. Esta gramínea sofreu créscimos nãoconstantes (comportamento quadrático) nos teores de MS, FDN, FDA, lignina, sílica e Ca. Quanto às quantidades dePB, EE, cinzas, P, NDT e ELl responderam de forma quadrática, com decréscimos não constantes. Para a taxa dedegradação e o tempo de colonização da matéria seca, fibra em detergente neutro e fração solúvel em detergenteneutro, foi observado efeito cúbico, em função das idades de corte.

Palavras chave: Capim cameroon, composição bromatológica, produção de gás

INTRODUÇÃO

O capim-cameroon é uma forrageira que apresenta alta produção de biomassa, possui longo período vegetativo emantém o seu valor nutritivo em níveis satisfatórios, mesmo em estágios mais avançados de crescimento e na estaçãoseca.

Para análise do valor nutritivo destaca-se a quantificação dos teores de proteína bruta, dos componentes da paredecelular e dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca.

Existem vários métodos disponíveis para avaliar a qualidade dos alimentos, embora todos apresentem algumaslimitações. Dentre eles está o método de produção de, o qual quantifica a produção total de gás liberada com afermentação de amostra em líquido ruminal tamponado.

Uma das vantagens da técnica de produção de gás consiste na possibilidade de estimar a taxa de degradação dafração solúvel dos carboidratos totais, uma vez que a produção de gás proveniente da digestão desta fração pode sermedida no início da incubação, o que não é possível nas técnicas gravimétricas, devido ao pequeno desaparecimentode massa da amostra, que é difícil de ser mensurada nesses estágios.

Através das curvas de produção total de gás obtidas do alimento integral (MS) e da fibra previamente extraída (FDN)pode-se estimar a digestão dos componentes solúveis em detergente neutro do alimento (SDN) por meio do métodode subtração de curvas.

Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a composição bromatológica e degradabilidaderuminal, por meio da técnica de produção de gás, do Pennisetum purpureum cv. cameroon colhido a cada trinta dias,durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento deZootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA), em Lavras (MG).

A gramínea foi submetida às seguintes idades de corte: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias.

Foram feitas determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas, cálcio (Ca), fósforo (P), nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Todas as determinações, exceto aquelas para fibras queforam realizadas segundo as técnicas descritas por Van Soest e Wine (1968), seguiram os protocolos descritos pelaAOAC (1990).

Para a estimativa de degradabilidade ruminal, por meio da técnica de produção de gases, foram utilizadas três vacasda raça nelore não lactantes, fistuladas no rúmen, para a coleta do líquido ruminal.

As amostras foram previamente secas, passadas em moinhos com peneiras de 1mm e armazenadas. Procedeu-se àfiltragem do conteúdo ruminal e o líquido foi acondicionado em garrafas térmicas aquecidas (39ºC). Estas foramlevadas para o laboratório e infundidas com CO2 para evitar fermentação aeróbica.

Procedeu-se à incubação em frascos com capacidade de 100 ml. Foram pesados 400 mg de MS e de FDN ecolocados em frascos separados, utilizando-se triplicata. Em seguida, foram adicionados, 4 ml de água destilada. Emcada frasco de incubação foram adicionados 26 ml de solução tampão, 2 ml de solução redutora, sempre sobaspersão de CO2 e 8 ml de líquido ruminal (Malafaia et al., 1998).

A pressão dos gases foi obtida utilizando-se manômetro digital e o volume medido por meio de seringa graduada (20ml). As avaliações foram realizadas nos tempos de 1; 2; 3; 4; 5; 6; 9; 12; 18; 24; 30; 36; 48; 60 e 72 horas após aadição do inóculo. Os resultados obtidos foram analisados pelo software SISVAR, conforme descrito por Ferreira(1998).

A cinética da produção cumulativa dos gases oriundos das frações de MS, SDN e FDN foi analisada pelo modelologístico unicompartimental (Schofield, Pitt e Pell, 1994):

[ ] L)- (T*c *4 - 2exp + 1 )( VftV =

em que: V(t) é o volume total acumulado no tempo t (ml); Vf é o total de gás produzido a partir do tempo emquestão (ml); c representa a taxa específica de degradação (%/h); T é o tempo estudado (h) e L o tempo decolonização das bactérias (h). Para a realização dos ajustes foi utilizado o processo iterativo do algoritmo deMarquadt, SAS (1995).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas Tabelas de 1 e 2 estão apresentados os valores da composição bromatológica, equações de regressão dosnutrientes e seus respectivos pontos críticos, da cultivar cameroon. Esta gramínea sofreu créscimos não constantes(comportamento quadrático) nos teores de MS, FDN, FDA, lignina, sílica e Ca. Quanto às quantidades de PB, EE,cinzas, P, NDT e ELl responderam de forma quadrática, com decréscimos não constantes.

Cabral (1999), estudando o comportamento do capim-elefante cv. cameroon, em duas idades (42 e 63 dias) e emduas estações diferentes (primavera e verão), verificou que as quantidades de PB, EE, MM, FDN, lignina e CHOTpara as idades de 42 e 63 dias foram, respectivamente, de 14,16; 1,23; 9,30; 74,75; 4,69; 75,3, e 11,68; 1,23; 9,30;77,45; 6,38; 77,79, com valores expressos em porcentagem de MS.

TABELA 1. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. cameroon, em função da idade decorte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL CIN. Ca P NDT ELlIDADE

(DIAS) (%) (% na MS)30 21,05 11,56 5,35 74,94 42,56 8,65 1,59 8,71 1,94 0,92 55,75 1,2060 19,94 8,86 4,51 80,38 48,14 8,08 1,27 6,19 1,98 0,85 50,23 1,0090 32,75 7,30 2,90 81,64 46,43 9,61 2,48 4,73 2,23 0,40 52,73 1,09120 36,83 6,31 2,01 84,53 45,97 8,77 2,47 5,99 2,17 0,36 53,09 1,11150 38,88 5,52 2,32 84,57 47,30 12,68 0,72 4,16 2,08 0,41 52,06 1,07180 30,93 4,99 3,26 83,06 53,13 11,67 2,82 3,28 2,14 0,36 47,52 0,90210 44,72 6,25 4,90 84,70 54,89 15,14 3,30 3,08 2,15 0,15 46,15 0,85240 49,85 4,53 6,60 83,49 55,64 10,89 2,78 2,43 2,14 0,15 45,56 0,83270 48,25 4,08 5,88 83,84 54,11 9,09 1,90 3,58 2,11 0,15 50,46 1,01300 49,31 4,51 7,02 86,55 53,13 11,68 2,75 2,60 1,91 0,14 47,51 0,90330 38,93 4,09 7,39 84,95 54,35 10,80 1,82 2,16 1,74 0,14 46,57 0,87360 38,76 4,49 7,75 83,70 54,15 9,11 2,08 2,90 1,65 0,08 46,72 0,87MÉDI 37,51 6,04 4,99 83,03 50,81 10,51 2,16 4,15 2,02 0,34 49,53 0,97

*Médias observadas

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para a composiçãobromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. cameroon, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente de Ponto críticoMS = 10,3881 + 0,2657X – 0,0005X2 0,7891 266PB = 12,2225 – 0,0565X + 0,000099X2 0,9181 285EE = 5,0258 – 0,0244X + 0,0001X2 0,7459 122FDN = 76,8844 + 0,0417X – 0,000059X2 0,3117 353FDA = 41,8333 + 0,0702X – 0,000102X2 0,6493 334LIG = 6,0616 + 0,0545X – 0,000127X2 0,4463 215SIL = 1,0014 + 0,0132X – 0,000029X2 0,2266 228CIN = 9,2631 – 0,0455X + 0,000077X2 0,8887 295Ca = 1,80670+ 0,00457X -0,00001X2 0,8808 228P = 1,0658 – 0,0063X + 0,00001X2 0,9039 315NDT = 56,3109 – 0,0547X + 0,00008X2 0,6492 341ELl = 1,2163 – 0,0019X + 0,000003X2 0,6402 316

O acréscimo no resíduo indigestível pode limitar o consumo de MS por meio do efeito de enchimento (Vieira et al.,1997). Portanto, quanto maior a quantidade de FDA presente nas gramíneas menor será o consumo do animal.

Os resultados obtidos neste experimento quanto ao comportamento das quantidades de MS, PB, EE, FDN, FDA, P ecinzas, em relação às idades de corte, estão próximos aos encontrados por outros autores.

Os dados referentes ao volume, taxa de degradação, tempo de colonização e seus respectivos coeficientes dedeterminação da MS, FDN e SDN do cameroon encontra-se na Tabela 3. O tempo de colonização da FDN resultouem valores numericamente semelhantes a outros estudos, mesmo variando as idades de corte e as espécies. Essesvalores possuem significado se interpretados quanto à sua interferência no enchimento ruminal (Vieira et al., 1997).

Vieira et al. (1997), em estudos feitos com o capim-elefante, cv. cameroon, em duas idades de corte, verificaram queos parâmetros cinéticos da FDN (volume final de gás, taxa de degradação e tempo de colonização) foram,respectivamente, para as idades de corte de 42 e 63 dias: 46,24 (ml); 3,36 (%/h); 12,32 (h) e 41,49 (ml); 5,50 (%/h) e

12,14 (h). Comparando-se com as idades de corte de 30 e 60 dias, os resultados encontrados neste estudo foramrelativamente próximos para estes três parâmetros.

Portanto, os resultados se mostram coerentes com os encontrados na literatura, ou seja, a degradabilidade da MSdiminuiu com o avanço da maturidade e, provavelmente, pelos efeitos dos compostos fenólicos, que impedem aatuação microbiana na digestão das fibras.

TABELA 3. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempo de colonização (L) em h e coeficientede determinação (R2) da curva de degradação do capim-cameroon, em função do tempo de incubação.

MS FDN SDNIDADE(Dias)

Vf c L R2 Vf c L R2 Vf c L R2

30101,34

5,52

5,95 0,99

55,02

4,82 8,69

0,99

48,44

9,47 2,40 0,98

60102,75

4,80

5,05 0,99

56,98

4,95 7,97

0,99

46,38

8,44 1,84 0,97

9063,43

3,18

3,42 0,99

30,65

4,04 9,86

0,99

33,67

4,58 1,85 0,97

12062,76

2,94

2,99 1,00

41,87

3,50 9,59

0,99

22,15

3,59 1,56 0,98

15048,22

3,03

3,45 1,00

26,00

3,94

10,34

0,99

21,77

3,19 1,31 0,96

18039,64

3,14

4,28 0,99

24,67

4,34

11,69

0,99

11,93

5,21 0,87 0,96

21010,35

3,95

4,53 0,96 2,86

3,56

10,00

0,91 6,09

4,97 1,06 0,94

24038,58

4,28

5,16 0,99

19,13

3,92

13,99

1,00

18,03

5,78 1,44 0,98

27035,17

4,40

6,25 1,00

24,78

4,24

12,38

0,99

10,31

5,73 1,75 0,94

30029,73

4,04

6,68 0,99

21,77

4,83

12,85

0,99 8,18

5,35 2,05 0,93

33012,16

3,71

6,07 0,96 3,16

4,38

15,00

0,89 8,53

4,47 2,06 0,96

36014,51

3,49

5,10 0,97 5,41

7,37

24,19

1,00 8,81

3,68 3,16 0,96

Média46,55

3,87

4,91

26,03

4,49

12,21

20,36

5,37 1,78

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIANTION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS – AOAC. Official methods of analysis. 15.ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CABRAL, L.S. Cinética ruminal das frações de carboidratos e proteínas e digestão intestinal da proteínade alimentos por intermédio de técnicas in vitro. Viçosa- MG: UFV, 1999. 75p. (Diss. Mestrado).

3. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

4. FOX, D.G.; BARRY, M.C. Predicting nutrient requirements and supply for cattle with the Cornell netcarbohydrate and protein system. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE EXIGÊNCIAS NUTRICIONAISDE RUMINANTES, 1995, Viçosa, MG. Anais... Viçosa, MG.: UFV, 1995. p.77-101.

5. MALAFAIA, P.A.M.; VALADARES FILHO S.C.; VIEIRA, R.A.M.; COELHO DA SILVA, J.F.; PEREIRA,J.C. Cinética ruminal de alguns alimentos investigada por técnicas gravimétricas e metabólicas. RevistaBrasileira de Zootecnia, Viçosa, v.27, n.2, p.370-380, maio/abr. 1998.

6. SCHOFIELD, P.; PITT, R.E.; PELL, A.N. Kinetics of fiber digestion from in vitro gas production. Journal ofAnimal Science, Champaign, v.72, n.11, p.2980-2991, Nov. 994.

7. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber with permanganate.Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

8. VIEIRA, R.A.M.; PEREIRA J.C.; MALAFAIA, P.A.M.; QUEIROZ, A.C. de. Application of non-linear modelsin the description of in situ degradation profiles of the elephant grass (Pennisetum purpureum, Schum., Mineirovariety). Animal Feed Science and Technology, 1997. in press.

PF 18 RESISTENCIA A SEQUIA DE BRACHIARIA SPP 1. ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Ivone Carmona Muñoz1, Carlos Trejo López2, Porfirio Ramírez Vallejo1. , Gabino García de los Santos1

1Colegio de Postgraduados, IREGEP Km 35.5 Carr. México-Texcoco, Montecillo Edo. de México. MEXICO2Colegio de Postgraduados, IRENAT Km 35.5 Carr. México-Texcoco, Montecillo Edo. de México. MEXICO

Teléfono y Fax: 01(5) 9520200 ext. 1313

RESUMEN

Para determinar la respuesta a sequía de cuatro pastos: B. decumbens (BD), B. brizantha (BB), los híbridos H36060 yH36061, en base a algunos aspectos fisiológicos como conductancia estomática, potencial hídrico y contenido deprolina, se estableció un experimento en el Colegio de Postgraduados, Montecillo, México. Se probaron dostratamientos de sequía: 80 y 100 días después de la siembra, que correspondió a estados vegetativo y reproductivorespectivamente, además del testigo que permaneció en riego. Las variables evaluadas fueron conductanciaestomática (mmol m-2 s-1), potencial de agua total (ψ w), concentración de prolina, peso seco de biomasa aérea y raíz.En conductancia estomática (mmol m-2 s-1 ), en estado vegetativo, todas las especies disminuyeron alrededor del día10, mientras que en estado reproductivo, H36061 resistió más días. En cuanto a potencial hídrico (ψ w ) seencontraron diferencias estadísticamente significativas (p< .05) entre tratamientos, entre especies y en la interacciónde ambos; la acumulación de prolina presentó diferencias significativas (p<.05)entre tratamientos y entre especies,siendo H36061 el que presentó la acumulación más baja en los dos tratamientos de sequía. En la acumulación debiomasa aérea, se encontraron diferencias significativas (p< .05) entre tratamientos, sin embargo los híbridosprodujeron la mayor cantidad de materia seca , y se observó al separarla por componentes, que presentaban un mayorcontenido de hojas, siendo inversamente proporcional a la cantidad de material muerto que tenían; en el caso de laproducción de raíz, los híbridos tuvieron una mayor masa que las otras especies.

INTRODUCCION

Una de las características deseables en producción de pastos es la adaptación que éstos presentan a condicionesadversas tales como sequía, quemas, inundaciones,etc.; muchas especies bajo estas condiciones detienen sudesarrollo, lo cual ocasiona pérdidas económicas en áreas donde la utilización de pastos es la fuente principal dealimentación del ganado durante todo el año.

En los trópicos secos, donde la estación seca puede ser hasta de 7 meses, es de vital importancia contar con especiesque se adapten a éstas condiciones. Brachiaria decumbens y Brachiaria brizantha, especies ampliamente difundidasen condiciones tropicales, se caracterizan por mostrar una buena adaptación a éstos ecosistemas.

Tanto Brachiaria decumbens como Brachiaria brizantha son tetraploides (2n=4x=36) y apomícticos, sin embargoactualmente es posible su recombinación, obteniéndose híbridos que se busca sean resistentes al ataque de MoscaPinta además de tener una mejor adaptación edáfica y algunos otros atributos deseables. Entre estos híbridos,destacan el CIAT 36061 y el CIAT 36060 como los más promisorios tanto para producción de semilla como paraproducción de forraje.

Poco se conoce sobre la adaptación de éstos híbridos a condiciones extremas de falta de humedad y de losmecanismos de supervivencia que poseen para su recuperación, en los aspectos de producción tanto de forraje comode semilla, atributos sumamente deseables tomando en consideración las áreas en las cuales se desarrolla la mayorparte de la ganadería en América tropical.

El objetivo del presente trabajo fue determinar en cuatro materiales de Brachiaria spp algunos aspectos fisiológicoscomo conductancia estomática, potencial hídrico y contenido de prolina bajo una condición gradual de pérdida deagua en el suelo.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se llevó a cabo bajo condiciones de invernadero durante los meses de octubre, noviembre, diciembre del2000 y enero del 2001 en las instalaciones del Colegio de Postgraduados ubicadas en Montecillo, Estado de México.La temperatura máxima y mínima promedio fue de 35 / 6°C.

Las especies utilizadas fueron: Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, y los híbridos CIAT 36060 y CIAT36061.

Los pastos fueron sembrados en macetas con una mezcla de suelo y arena en una proporción 1:1. Se sembró unaplanta por maceta se fertilizaron con el equivalente a la fórmula 150-50-00 cuando alcanzaron una alturaaproximada de 20 cm y 40 días después de la siembra. Las macetas se regaron cada tercer día, manteniéndolas acapacidad de campo. Una vez que las plantas alcanzaron 80 (etapa vegetativa) y 100 días (etapa reproductiva)después de la siembra se dividieron en dos grupos: uno de ellos continuó recibiendo riego normal (testigo conriego), mientras que el otro se llevó a capacidad de campo y posteriormente se suspendió el riego, permitiendo unadisminución progresiva del agua del suelo por evapotranspiración.

El diseño experimental que se utilizó fue completamente al azar con un arreglo factorial de tratamientos 4 x 3 x 15.Se midió diariamente conductancia estomática utilizando un porómetro de difusión (Steady State Porometer, modeloLI-1600, LI-COR);. las mediciones se realizaron entre las 13:00 –14:30 horas en una hoja joven completamenteexpandida. Diariamente se graficó la conductancia y en el momento en que las plantas alcanzaron valores mínimos yconstantes de ésta variable, se determinó potencial de agua total y contenido de prolina en las hojas.

El potencial de agua total (ψw) se determinó en las primeras horas de la mañana ya que en este momento el potencialde agua de la planta se encuentra en equilibrio con el potencial de agua del suelo.La técnica utilizada fue la bomba deSholander de acuerdo a las indicaciones de Turner (1981).

Una vez determinado el potencial de agua total de la hoja, se determinó la concentración de prolina utilizando elmétodo colorimétrico descrito por Bates et al. (1973).

Posteriormente se evaluó peso seco de la parte aérea y peso de la raíz.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Durante el estado vegetativo, 80 días después de la siembra , todas las especies en suspensión de riego disminuyeronsu conductancia estomática alrededor del día 10, aunque en los híbridos ésta caída en conductancia o cierreestomático no fue tan drástica y siempre se conservaron con un color verde pálido, las hojas no mostraron signos defuerte marchitez como fue el caso de B. decumbens y B. brizantha, esto probablemente debido a una menorresistencia hidraúlica (Schultz and Matthews 1988b).

La conductancia estomática durante el estado reproductivo, 100 días después de la siembra y sin riego, siguió lamisma tendencia, aunque en éste caso todas las especies resistieron más días la sequía impuesta, oscilando entre los12 y 14 días para B. decumbens, B. brizantha y H 36060; H 36061 resistió 21 días hasta lograr un cierre estomáticototal. Para algunos autores, el que la planta resista cierto grado de sequía es el resultado de contrarrestar el déficit deagua a través de un bajo potencial osmótico debido probablemente al rompimiento de las moléculas de los polímerosde reserva que disminuyen el potencial de los solutos (Volaire and Thomas, 1995); para ese tratamiento, el mayornúmero de días transcurridos de la siembra a la suspensión de riego (100 días), probablemente le permitieron a laplanta una mayor acumulación de fotosintatos que le ayudaron a resistir por más tiempo la sequía (Figura 1)

En cuanto a potencial hídrico, se encontraron diferencias estadísticas (p<.05) entre tratamientos, entre especies y enla interacción tratamientos por especies. En el caso de la etapa vegetativa, las especies que mostraron los potencialeshídricos más bajos fueron B decumbens y B. brizantha , en la etapa reproductiva, las diferencias entre especiesfueron muy similares; el híbrido CIAT 36060 tuvo el potencial hídrico más alto con –2.55 MPa, mientras que el másbajo fue para B. decumbens con -3.0 MPa (Cuadro 1) ; estos valores se encuentran bastante distantes de lo que se haencontrado en algunas otras especies agrícolas, sin embargo en pastos tropicales como Panicum maximum, lospotenciales de agua más bajos registrados en las hojas han sido de –4.4 MPa; para Heteropogon contortus de –3.8MPa y para Cenchrus ciliaris de –3.3 MPa (Wilson et al., 1980).

En el caso de B. decumbens y B. brizantha una vez que se encontraban totalmente secos, lo cual se observó por elcolor amarillo pajizo de sus hojas, su recuperación dependió muy probablemente de los meristemos, no siendo este elcaso de los híbridos, los cuales conservaron una mayor flexibilidad en las hojas y el color que presentaron era verdemuy pálido en los dos tratamientos de sequía.

B. decumbens

Con

duct

anci

a es

tom

atal

(mm

ol m

-2 s

-1)

días0 3 6 9 12 15

0

100

200

300

400

500

600

H 36060

días

Con

duct

anci

a es

tom

atal

(mm

ol m

-2 s

-1)

0 3 6 9 12

0

100

200

300

400

500

600

B. brizantha

días0 3 6 9 12 15

0

100

200

300

400

500

600

H 36061

días0 3 6 9 12 15 18 21

0

100

200

300

400

500

600

Fig.1 Conductancia estomática (mmol m-2 s-1) en cuatro especies de pastos tropicales con y sin riego en estado reproductivo

Cuadro 1. Potencial hídrico (MPa) en cuatro especies de pastos tropicales y tres tratamientos: testigo conriego; sequía en estado vegetativo; sequía en estado reproductivo.

Tratamientos B. decumbens B. brizantha H 36060 H36061Testigo -0.164 ± 0.077 a -0.18 ± 0.077 a -0.244 ± 0.07 a -0.164 ± 0.07 aVegetativo -1.812 ± 0.104 a -2.284 ± 0.104 b -1.628 ± 0.104 a -1.785 ± 0.116 aReproductivo -3.0 ± 0.104 a -2.78 ± 0.104 a -2.554 ± 0.088 b -2.9 ± 0.104 a

Medias con diferente literal (a, b) en misma fila son estadísticamente diferentes (p< .05)

En lo que se refiere a producción de materia seca, se encontraron diferencias estadísticamente significativas (p<.05)entre tratamientos, pero no entre especies . En la etapa vegetativa, una vez que la planta sufre la falta de agua, reducela cantidad de tejido presente, ya que se disminuye la actividad fotosintética como resultado de una reducidadisponibilidad de CO2 por el cierre estomatático (Kaiser, 1987) en el caso de este tratamiento, las plantas aún eranbastante jóvenes, y prácticamente no existía forraje senescente,sin embargo se observó que los híbridos siempre seconservaron de color verde. En la etapa reproductiva, la materia seca no presentó diferencias estadísticamentesignificativas entre especies (p<.05), cuando el material se separó por componentes, los híbridos en sequíaprodujeron una mayor cantidad de hojas que B. decumbens y B. brizantha, siendo inversamente proporcional a lacantidad de material muerto presente; una de las características que le permiten a las plantas ser resistentes a sequía,es que una gran proporción de su masa total se destine a la producción de raíz, la cual está asociada con variacionesen el consumo de agua, y por ende en la actividad fotosintética de la biomasa aérea, que permiten la sobrevivencia delas plantas durante períodos de escasez de agua ; en el caso de éste ensayo, la producción de raíz presentó diferenciassignificativas entre tratamientos y entre especies (p<.05); los híbridos tuvieron una mayor masa de raíz que las otrasdos especies, manteniendo un consumo eficiente de agua una regulación estomática que permitió una mayorconductancia, además de tener una mayor producción de biomasa aérea (Huang and Gao, 2000).

En la acumulación de prolina, se encontraron diferencias estadísticas (p<.05) entre tratamientos y entre especies; loshíbridos CIAT 36061 y 36060 presentaron la acumulación más baja y fueron así mismo los que presentaron unamayor resistencia a sequía. Muchos autores relacionan la acumulación de prolina con la regulación y reducción de lapérdida de agua durante períodos de falta de humedad y como una provisión de carbono y nitrógeno parametabolismo post- estrés, (Spollen and Nelson, 1994), por lo que se consideró que especies resistentes a sequíatenían una mayor acumulación de prolina, no siendo éste el caso de los híbridos 36061 y 36060, por lo que es posibleque sean en realidad plantas con alto potencial osmótico con otros mecanismos que les permitan una mayorresistencia bajo condiciones limitantes de humedad.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Bates L.S., R.P. Waldren and I.D. Teare.1973.Rapid determination of free proline for water-stress studies. Plantand Soil 39:205

2. Huang B. and H. Gao.2000. Root physiological characteristics associated with drought resistance in tall fescuecultivars. Crop Sc. 40:196

3. Kaiser W.M.1987. Effects of water deficits on photosynthetic capacity. Physiol. Plant 71:142

4. Schultz H.R. and M.A. Matthews.1988b. Resistance to water transport in shoots of Vitis vinifera L. Relation togrowth at low potential. Plant Physiol. 88:718

5. Spollen W.G and C.J. Nelson.1994. Response of fructan to water deficit in growing leaves of tall fescue. PlantPhysiol. 106:329

6. Turner N.C.1981. Techniques and experimental approaches for the measurement of plant water status. Plant andSoil Sc. 58:339

7. Volaire F and H. Thomas.1995. Effects of drought on water relations mineral uptake, water soluble carbohydrateaccumulation and survival of two contrasting populations of Dactylis glomerata. Annals of Botany 75:513

8. Wilson J.R., M.M. Ludlow, M.J. Fisher and E.D. Schulze.1980. Adaptation to water stress of the leaf waterrelations of four tropical forage species. Aust. J. Plant Physiol. 7:207

1

PF 17 VIRUS Y FITOPLASMAS EN EL CULTIVO DEL MAIZ (ZEA MAYS, L)EN CUBA.CARACTERIZACION, DISTRIBUCION Y ELEMENTOS PARA EL CONTROL

González, Gloria: Miranda, E. Fernández, J.: Valdés, S. Quiala, I. Ruíz, Martha : Pérez,Y.: Rey, Ma. delLoreto : Sampedro, J.: Neyra, M.; Sánchez, Sara ; Arencibia. Neyda

Laboratorio de Virología, Instituto de Investigaciones de Sanidad Vegetal, Calle 110 #514, C.P. 11600, Ciudad de laHabana, Cuba.

RESUMEN

El cultivo del maíz tiene importancia, debido a sus propiedades alimenticias para la población y como fuentenutritiva en pastos y forrajes para el ganado. En plantaciones de maíz en varias provincias se han observado plantascon síntomas similares a los ocasionados por virus y fitoplasmas, asociados a los saltahojas Peregrinus maidis yDalbulus maidis. Para la distribución y caracterización de estas patologías, se realizaron muestreos provinciales,pruebas biológicas, vectoriales y ensayos de control con biopreparados contra Peregrinus maidis Ashms. Losresultados obtenidos demostraron la presencia del virus del mosaico del maíz (MMV) y el fitoplasma enanismoarbustivo del maíz (MBSD), los que están distribuidos en algunas provincias occidentales y orientales, se trasmitenpor el fulgórido Peregrinus maidis y Dalbulus maidis. Al microscopio electrónico se observaron partículas derhabdovirus de 225x90nm y cuerpos pleomórficos característicos del fitoplasma, y al óptico, inclusiones viralesrodeando al núcleo y coloreados con la tinción de Dienes respectivamente. Los tratamientos con Beauveria bassianay Verticilliun lecanii, en condiciones controladas manifestaron una efectividad técnica de 100 y 95%respectivamente, lo que fue corroborado en condiciones de campo, sin daño para los enemigos naturales Cyclonedasanguinea L y Crysopa cubana Hagen.

Palabras claves: Fitoplasma, virus, maíz, control biológico.

INTRODUCCION

El cultivo del maíz ( Zea mays, L) se considera desde tiempos remotos como una importante fuente nutritiva,constituyendo, junto al trigo y la cebada, una triología ampliamente distribuida en muchos países. Uno de losfactores que afectan sus rendimientos es su susceptibilidad a numerosas enfermedades ocasionadas por virus yfitoplasmas En Cuba, con el objetivo de diversificar y enriquecer la dieta de la población, así como cumplir con elprograma de recuperación ganadera, se han incrementado las áreas de maíz, las que ocupan, en la actualidad38,000ha en el territorio nacional (INIFAT, 1990).

Sin embargo, a partir del período 1997-1999 se han observado áreas de maíz con un porcentaje alto de plantas consíntomas virales y de fitoplasmas, lo que dio lugar al desarrollo de este estudio con el objetivo de establecerinvestigaciones cuyos resultados posibiliten conocimientos sobre la etiología de las enfermedades y larecomendación de medidas de lucha para disminuir los daños económicos.

MATERIALES Y METODOS

Para conocer la distribución e incidencia de virus y fitoplasmas en Cuba, se llevaron a cabo muestreos deplantaciones de maíz, en los municipios de San Antonio, Alquízar, Melena del Sur, Quivicán y Guines, de laprovincia de La Habana y áreas de las provincias de Pinar del Río, Cienfuegos, Holguín, Santiago de Cuba, Tunas yGuantánamo. Los campos de maíz evaluados presentaban plantas con síntomas de clorosis y de estrías en forma demosaico en las hojas jóvenes, disminución en el tamaño debido al acortamiento de los entrenudos, hojas con losbordes de un color rojo púrpura y proliferación de mazorcas pequeñas en las axilas de las hojas. Las muestrastomadas fueron adecuadamente identificadas, envueltas en papel humedecido y guardadas a 10°C para suconservación y posterior análisis, además se realizaron colectas de insectos asociados al cultivo, por medio dedispositivos diseñados para esto, de manera que se mantuvieran vivos para trasladarlos al laboratorio y ser utilizadosen los restantes ensayos. Para verificar la posible trasmisión por semillas, se tomaron 100 semillas de maízprocedentes de plantas infectadas pertenecientes a siete lotes de la variedad FR-28, H-T-66, Vst-6, TGH y FranciscoH, Canilla, Tuson, Argentino, SR-26, Criollo y Rosita, las que se sembraron en macetas en condiciones aisladas. Las

2

observaciones visuales se realizaron semanalmente durante un mes. La transmisión mecánica se realizó a plantassanas de maíz después de una semana de germinadas, mediante el método de frotación del macerado. Como inóculose utilizaron hojas con los síntomas descritos y la maceración se realizó en morteros sumergidos en hielo con tampónfosfato 0.0025M y pH 7.8, que contenía mercaptoetanol al 0.5% + carbón activado en una relación 3:1:1. Las plantastestigos sólo fueron inoculadas con tampón y todas fueron mantenidas en condiciones aisladas. Para la transmisiónmediante saltahojas se utilizaron aquellos que procedieron de colonias establecidas en plantas de maíz y que fueronpreviamente identificados como Peregrinus maidis (Ashm) y Dalbulus maidis ( De Long y Wolcott). Lamicroscopía óptica se realizó mediante la técnica de tiras de epidermis, de Dienes y por la de abrasió en un rango de100-1000X. y la microscopía electrónica por el método de tinción negativa y por la técnica de corte e inclusión.

A nivel de laboratorio, los experimentos para comprobar le efectividad técnica, se realizaron con cultivos frescos delos hongos entomapatógenos Beauveria bassiana, cepa 1 Metharrizium anisopliae cepa ll y Verticilium lecani cepay 57. Para ello se tomaron 90 adultos de Peregrinus maidis, se dividieron en grupos de a 10 y se colocaron en tubosde ensayo con hojas de maíz como alimento, contaminadas por inmersión de 2 a 3 minutos, con una solución deagua y Tween (1-2 ml), a la cual se le adicionaron tres asadas de cada cultivo bajo condiciones asépticas. Se tomaronlos datos del comportamiento de los insectos a partir de las 24 horas hasta las 96 horas de realizado los experimentosy se halló la eficiencia técnica por día de cada cepa. A nivel de campo el estudio se desarrolló en el CentroProvincial de Capacitación, Extensión y Experimentación Agropecuaria “La Colmena”, perteneciente al municipioCienfuegos.Los tratamientos y dosis empleadas fueron :-----Beauveria bassiana Back ( 1Kg/ha), Verticillium lecanii Zimm(1Kg/ha), Paecilomyces fumosoroseus Wise (1.25Kg/ha), Testigo Metil- parathion ( 0.6L/ha).

Las observaciones se efectuaron semanalmente, antes y después de las dos aplicaciones, sobre 25 plantas porparcelas y consistieron en el conteo de insectos vivos (Peregrinus maidis Ashm) en la zona donde se localizan losmismos (entre las hojas y el tallo ó en el cogollo), conteo de insectos biorreguladores por planta y toma de muestrasde plantas con síntomas de virus.

Esta información fue procesada, utilizando el Paquete estadístico Staticf, mediante el cual fueron realizados losanálisis de varianza simple, asi como la prueba de hipótesis mediante la de Newman Keuls, para un 5% designificación. Los datos provenientes de los conteos poblacionales se transformaron mediante la raíz cuadrada y losexpresados en por cientos, fueron transformados a X= 2 Arc sen p.

Para la valoración económica de los tratamientos se realizó un análisis económico tomando un área de una hectárea,donde se tomó en consideración los costos de materiales y de las aplicaciones con medios biológicos y químicos, elcosto total, la efectividad técnica y el índice de biorreguladores en cada variante utilizada.

RESULTADOS Y DISCUSION

El virus del mosaico del maíz (MMV) fue detectado en varias provincias, siendo el de mayor incidencia. El virus delmosaico del pepino se detectó solamente en el municipio de Melena del Sur, en la provincia de la Habana, ungeminivirus en Santiago de Cuba y el fitoplasma enanismo arbustivo del maíz (MBSD) en la provincia de HolguínLos síntomas observados de rayas en forma de mosaico, enanismo, manchas cloróticas y plantas achaparradas secorresponden con el virus del mosaico del maíz, el virus del mosaico del pepino, un geminivirus no identificado y elfitoplasma del enanismo arbustivo del maíz. La transmisión por semilla y la mecánica fueron negativas, mientras quela transmisión mediante el saltahojas Peregrinus maidis Ashm, fue positiva, ya que las plantas infectadasdesarrollaron los síntomas típicos del virus del mosaico del maíz, Dalbulus maidis fue capaz de transmitir elfutoplasma enanismo arbustivo del maíz, a partir de los 30 días de establecidas las colonias, reproduciendo lossíntomas de clorosis de las hojas jóvenes, enrojecimiento de los bordes y achaparramiento, según lo planteado porNault (1980).Al microscopio óptico se observaron inclusiones virales rodeando al núcleo y distribuidas por toda lacélula, especialmente en células parenquimáticas, epidérmicas y en empalizadas lo que corresponde a lo planteadopor Herold (1972). Estas inclusiones consisten en estructuras cristalinas tridimensionales formadas por partículasvirales pertenecientes al virus del mosaico del maíz (MMV). También fueron observadas las inclusiones amorfas delvirus del mosaico del pepino (CMV) perteneciente al grupo de los cucumovirus, siendo éste el único representantede este grupo que infecta al maíz. En las células del floema fueron observadas las inclusiones características de losgeminivirus. .Mediante la microscopia electrónica, y con muestras con los síntomas antes descritos, se observaron

3

partículas baciliformes de 300nm de longitud pertenecientes al grupo rhabdovirus y que correspondieron al virus delmosaico del maíz, trasmitido por el saltahojas Peregrinus maidis (Ashm), el que fue detectado en los muestreos,asociado al cultivo. Los cortes ultrafinos realizados a muestras de plantas con achaparramiento, clorosis, hojas conlas puntas de color rojo púrpura y acortamiento de los entrenudos revelaron la presencia de cuerpos pleomórficos, almicroscopio electrónico, similares a fitoplasmas no presentes en muestras de plantas sanas, síntomas observados enasociación con el saltahojas Dalbulus maidis (De L. and W.) vector de estos patógenos. El experimento realizadocon las cepas de los hongos entomopatógenos Beauveria bassiana Back, Verticillium lecanii Zimm y Metharriziumanisopliae, en condiciones de laboratorio se muestran en la Fig 1, donde no se detectaron diferencias significativasentre los tres tratamientos, aunque hay que destacar que los resultados con B. bassiana fueron los mejores en cuantoa la cantidad de insectos muertos y a la rapidez del efecto causado.

Figura 1. Efectividad técnica en condiciones de laboratorio

En condiciones de campo al analizar el comportamiento de las variantes por muestreo, no existió diferenciassignificativas entre los tratamientos de B. bassiana y V. lecanii, aunque se observa un mayor control con el primero(Fig. 2). El tratamiento químico, redujo las poblaciones considerablemente, es decir, a los 11 días posteriores a lasegunda aplicación, se apreció una mayor reducción del insecto con respecto al control de las poblaciones con losentomapatógenos.

0

20

40

Comportamiento de los tratamientos biológicos en cada muestreo

1ra.Eval.

2da.Eval.

3ra.Eval.

4ta.Eval.

Beauveria

bas s iana

Verticilliumlecanii

Paecilomycesfumosoroseus

Testigo Methil-parathion

Poblaciones

Tratamientos

Figura 2. Comportamiento de las poblaciones del insecto y de los tratamientos

En cuanto a la conservación de enemigos naturales, se observó presencia de Cycloneda sanguinea y Crysopa cubanaen las parcelas tratadas con medios biológicos, no sucediendo lo mismo en las parcelas donde se aplicó productoquímico (Figuras 3 y 4) La valoración económica se representa en la Tabla 1.

Tabla 1 Análisis económico para una hectárea

Tratamientos Costos demateriales

($)

Costo de laaplicación

($)

Costo total($)

EfectividadTécnica

Índice debiorreguladores

B. bassiana 20.00 23.60 43.80 95.82 114V.lecanii 3.60 23.60 27.20 95.43 168P. fumosoroseus 7.17 23.60 30.77 93.22 116M.parathion 3.67 23.60 27.27 99.96 1

0

50

100

Efectividad técnica

Efectividad técnica de B. bassiana en condiciones de laboratorio

24487296

10 6 10 7 10 8 10 9 Concentración(conidios/ ml) 0

20406080

100

Efectividad técnica

Efectividad de V. lecanii en condiciones de laboratorio

24

48

72

96

10 6 10 7 10 8 10 9Concentración(conidios/ ml)

0102030405060

Efectividad técnica

Efectividad de M. anisopliae en condiciones de laboratorio

24

48

72

96

10 6 10 7 10 8 10 9 Concentración (conidios/ml)

4

Como se puede observar, la efectividad técnica del control biológico es similar a la del producto químico, lo quehace valorar, la posibilidad de utilizar productos biológicos si se tiene en cuenta, que además de proteger elecosistema y los biorreguladores, la producción de los mismos se ha convertido en un sistema estable que permite alpaís contar a partir de recursos propios, con productos efectivos para la protección fitosanitaria

CONCLUSIONES

-En el cultivo del maíz en Cuba se determinó la presencia de los virus del mosaico del maíz (MMV), del mosaico delpepino (CMV), un geminivirus y el fitoplasma enanismo arbustivo del maíz, mediante técnicas biológicas,transmisión vectorial y observaciones al microscopio óptico y electrónico.

-El virus del mosaico del maíz presentó una mayor distribución en las provincias muestreadas, asociado a su insectovector Peregrinus maidis

-En condiciones controladas, los tratamientos biológicos con Beauveria bassiana y Verticillium lecanii,manifestaron una efectividad técnica de 100% y 95% respectivamente contra Peregrinus maidis, lo que se corroboróen condiciones de campo, por lo que se pueden utilizar como alternativas para disminuir los niveles poblacionalesdel vector y preservar las poblaciones de los enemigos naturales.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

-Herold, F. Maize mosaic virus. No. 94 in Descriptions of plant virosis Commowelth Mycol Inst. Assoc. Appl. Biol.Kew, Surre, England. 4p. 1972

-INIFAT. Catálogo de Variedades. Ministerio de la Agricultura. 1990.

--Nault, F. Maize buschy and Corn Stunt. A comparison of disease, symptoms, pathogen, host ranges and vector.Phyophatology 70: 659-662. 1980.

Figura 3. Comportamiento de Crysopa cubana

0

1

2

3

4Poblaciones

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

���������

B. bassiana

V. lecaniiP.fomosoroceus

TestigoMetil-Parathion

Pob.Día 14

Pob.Día 21

Pob.Día 29

Muestreos

PF 16 DETERMINACIÓN DE LA ENTOMOFAUNA PRESENTE EN LA ASOCIACIÓN PANICUMMAXIMUM CV. LIKONI – LABLAB PURPUREUS.

Eleazar Botta Ferret, E.

Instituto de Investigaciones de Sanidad Vegetal

RESUMEN

Entre los factores más importantes que limitan la producción de los pastos están los daños causados por plagas queocasionan: disminución en los rendimientos y grandes afectaciones en el orden económico. Para la determinación dela entomofauna presente en la asociación de Dolicho (Lablab purpureus L.) – Guinea (Panicum maximum Jack.) serealizaron varios muestreos y se registraron 13 especies de insectos fitófagos y 4 especies de entomófagos,distribuidas en un total de 12 familias y 8 órdenes. Los principales daños fueron provocados por los crisomélidos yel Mochis, sobrepasando el 50% en ambos casos. Se observó un marcado enriquecimiento de la población deenemigos naturales.

Palabras claves: Dolichos, guinea, plagas en asociación de pastos

INTRODUCCIÓN

En la alimentación animal un papel primordial lo ocupa la utilización de leguminosas, por constituir éstas una fuenteproteica. En la actualidad se trabaja en la búsqueda y adaptación de nuevas especies de leguminosas que enasociación con gramíneas aseguren esta fuente proteica dentro de los pastizales.

El Dolicho (Lablab purpureus (L.) Sweet) es una de las especies que tiene grandes posibilidades de extensión enCuba. Los estudios realizados evidencian que esta planta presenta buen crecimiento, buena adaptabilidad a nuestrorégimen climático y una buena producción de semillas. Ha demostrado buena estabilidad en asociación con maíz ysorgo, pero aún se continúan las evaluaciones con otras especies como es el caso de la Guinea (Panicum maximumJack.). Entre los factores que de una forma u otra afectan la persistencia de las leguminosas en asociación congramíneas está la incidencia de plagas que pueden provocar reducciones drásticas en el rendimiento tanto de masaverde como de semillas. El objetivo de este trabajo fue conocer los insectos que pueden constituir plagas en laasociación Guinea – Dolicho y caracterizar sus síntomas y daños.

MATERIALES Y MÉTODOS

El experimento se realizó sobre suelo Ferralítico rojo compactado de la provincia La Habana, en parcelasexperimentales de 6m X 6m, con un total de 5 surcos en cada una de ellas. La Guinea se plantó por macollas a 0.5mentre plantas y a 1.2m entre camellón: el Dolicho se sembró con dosis de 9 kg./ha de SPG, intercalándose en surcosalternos (1x1).

Se realizaron muestreos sistemáticos para determinar la entomofauna presente en la asociación de estas dos especies.Se utilizó el jamo entomológico siguiendo la doble diagonal y el marco cuadrado de 0.25m2 lanzándolo 4 veces alazar por parcela, con una periodicidad semanal en época lluviosa y quincenal. en época de seca. Los insectoscapturados se agruparon según sus características y hábitos alimentarios en fitófagos y entomófagos observando lasclaves vigentes. Los daños causados por las plagas se clasificaron con ayuda de una escala de tres niveles:

1. Daños leves (L) hasta 25% del área foliar afectada.2. Daños moderados (M) 25% - 75% del área foliar afectada.3. Daños fuertes (F) mayor de 75% del área foliar afectada.

RESULTADOS

Tabla .1 Entomofauna presente en la asociación Panicum maximun cv.Likoni – Lablab Purpureus.

Orden Familia Especie Guinea DolichoColeoptera Crysomelidae Adrector ruficornis Oli. X

Diabrotica balteata X

Diptera Agromyzidae Liriomyza trifolii XLonchaeidae Sp. indeterminada X

Hemiptera Lygacidae Paeagonatas divergens Dist. X

Homoptera Aphididae Aphis spiraecola XCicadellidae Hortensia similis Walk. X XPseudococcidae Pseudococcus sp. X

Lepidoptera Noctuidae Hedylepta indicata XSpodoptera sp X XMocis sp X X

Pyralidae Maruca testulalis Geyer. X

Thysanoptera Thripidae Thrips sp. X

Tabla .2 Insectos entomófagos presentes en la asociación Panicum maximun cv.Likoni – Lablab Purpureus.

Orden Familia EspecieColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea

Coleomegilla cubensisChilocorus cacti

Hymenoptera Chalcididae Brachimeria robusta Cress.

Tabla .3 Clasificación de daños causados por las plagas

DañosOrden Familia Especie L M SColeoptera Crysomelidae Adrector ruficornis Oli. X

Diabrotica balteata X

Homoptera Aphididae Aphis spiraecola XCicadellidae Hortensia similis Walk. X

Lepidoptera Noctuidae Hedylepta indicata XSpodoptera sp XMocis sp X

Pyralidae Maruca testulalis Geyer. X

Thysanoptera Thripidae Thrips sp. X

Tabla 4. Descripción de los daños

Grupo Plaga DañoMasticadores Crisomélidos Las larvas se alimentan de las raíces y parte basal de los tallos. Los

adultos consumen trozos de tejido vegetal ocasionando perforacionescirculares.

Lepidópteros Las larvas consumen toda la lámina dejando sólo la nervadura central.Pega - pega Las larvas entrelazan y pegan una o varias hojas donde se alimentan del

parénquima foliar.

Chupadores Pulgones, Saltahojas y Thrips

Las ninfas y adultos extraen los jugos vegetales y partes tiernas de lasplantas.

CONCLUSIONES

* Durante el período lluvioso (mayo – Octubre) los daños encontrados fueron causados fundamentalmente porCrisomélidos y Mocis, ocasionando afectaciones de hasta 75 % del área foliar.

* Los insectos del orden Homoptera estuvieron presentes durante casi todo el período experimental, aunque susíndices poblacionales fueron bajos, no ocasionando pérdidas de consideración.

* Se observaron poblaciones de Coccinélidos depredando a insectos del orden Homoptera.

RECOMENDACIONES

Por las perspectivas que tiene el Dolicho, como productora de semillas, en asociación con las gramíneas, serecomienda la evaluación de diferentes métodos de lucha biológica para el control de estas plagas y que noencarezcan la producción.

PF 14 EFECTO DEL GROSOR, LONGITUD Y POSICIÓN DE LAS ESTACAS EN ELESTABLECIMIENTO VEGETATIVO DEL MATARRATÓN (GLIRICIDIA SEPIUM).

Dávila Ciro1, Urbano Diannelis2 y Hugo Mavaréz2.

1Universidad de los Andes. Instituto de Investigaciones Agropecuarias (ULA-IIAP). [email protected] de Investigaciones Agrícolas (INIA-Mérida)[email protected]

RESUMEN

Para determinar la mejor posición, longitud y grosor de las estacas de matarratón, se condujo un experimento en lafinca Judibana, perteneciente a la Universidad de los Andes, en El Vigía, estado Mérida, Venezuela, a una altitud de65 msnm y en una zona de vida bosque húmedo tropical. Se utilizó un diseño experimental bloques al azar con tresrepeticiones y los tratamientos fueron grosor de las estacas (gruesas y delgadas), longitud (0.30, 0.50 y 1,0 m),posición (inclinada y horizontal). Según el análisis de varianza para la variable grosor se detectó significancia(p>0.05) en el número de brotes. En la longitud de los esquejes, se encontraron efectos (p>0.01) en la altura de laplanta y en el número de ramas, además diferencias (p>0.05) en la longitud de las ramas. Asimismo en la posición delas estacas hubo diferencias altamente significativas en los rebrotes tardíos y significativas (P>0.05) en el número debrotes, número de ramas y altura de la planta. En el rendimiento de materia seca para el primer corte, se encontródiferencias significativas para las variables grosor. El mayor numero de brotes se logro cuando se utilizaron estacasen posición inclinada, delgadas y de longitudes entre 0.30 y 0.50 m.

Palabras claves: Gliricidia sepium, establecimiento, estacas, número de brotes, rendimiento

INTRODUCCIÓN

Gliricidia sepium, es una leguminosa arbórea que presenta un gran potencial en la alimentación animal, sin embargo,en Venezuela, su uso como forrajera se ha limitado solo en los periodos de escasez de pastos. Por otro lado, en lamayoría de las fincas ganaderas su manejo tradicional es como cercas vivas y en muy pocos casos se utiliza comobanco de proteína o asociada con gramíneas.

Generalmente el establecimiento del matarratón es por vía asexual, ya que la producción de semillas, es escasa enlos lugares de alta precipitación, como es el caso de la zona Sur del Lago de Maracaibo. Esta especie requiere zonassecas y de temperatura contrastante entre el día y la noche para que la fructificación sea abundante.

En la propagación vegetativa hay que considerar varios factores, tales como: procedencia del material, estacas libresde plagas y enfermedades, grosor de los esquejes, longitud y posición. También existen otros aspectos a tomar encuenta en el éxito del establecimiento de esta arbórea, como son la profundidad, densidad y época de siembra.

En el momento del establecimiento, la semilla se debe desinfectar con un insecticida y fungicida para prevenir lasplagas y enfermedades. Además se recomienda realizar un corte recto o perpendicular para evitar la incidencia dehongos o insectos (Escobar et al., 1996). También se requiere material vegetativo maduro y recién cosechado quegarantice el éxito en la siembra.

Con este estudio se pretende determinar la mejor posición y longitud para cada grosor de las estacas de matarratón enlas condiciones agro climáticas en la zona Sur del Lago de Maracaibo.

MATERIALES Y MÉTODOS

Este ensayo se llevo a cabo en la finca Judibana de la Universidad de los Andes en El Vigía, Estado Mérida,Venezuela, a una altitud de 65 msnm, localizada geográficamente a 8 º 37´ 26” LN y 71º 42´ 22” LE; en una zona devida Bosque húmedo tropical. Las condiciones edáficas fueron las siguientes: pH 5.5, niveles medios de fósforo (13ppm), altos en calcio (528 ppm) y magnesio (201 ppm), bajo en potasio (56 ppm) y materia orgánica (2.53 %).

El diseño experimental fue bloques al azar con tres repeticiones, que coincidieron con la intensidad de sombra. Lostratamientos se seleccionaron de las combinaciones del grosor de las estacas (gruesas y delgadas), longitud (0.30,

0.50 y 1.0 m), posición (inclinada y horizontal). El tamaño de las parcelas fue de 16 m2 (8 m x 2 m) y la separaciónentre bloques de 1 m.

El terreno se preparó con cuatro pases de rastra y en el último se incorporaron 300 kg /ha de fosfopoder. Además seefectúo el trazado de los surcos a 1 m entre cada uno, para un total de ocho surcos. La siembra se realizó el 18 deagosto del 2000.

Las variables evaluadas fueron: número de brotes (número de brotes por parcela), número de ramas (se contó elnúmero de ramas por cada unidad experimental), longitud de las ramas (se midió el tamaño de las ramas en cadaparcela), brotes tardío (se evalúo el número de brote que germinaba después de dos meses de sembrado), altura deplanta (se midió desde el suelo hasta la rama más alta) y rendimiento de materia seca ( se midió desde el suelo hastala rama más alta) y rendimiento de materia seca (se determinó en el primer corte y se cosechó cuatro plantas por cadaparcela y el material verde se colocó a la estufa a 65 ºC por 48).

Para el análisis estadístico de cada variable evaluada se utilizó el paquete SAS, incluyendo análisis de varianza yprueba de Comparación de Medias de Duncan. Los valores de las variables número de brotes, número de ramas yrebrotes tardíos fueron transformados a raíz cuadrada.

RESULTADOS Y DISCUSIONES

Según el análisis factorial para la variable grosor de las estacas (G) se detectó diferencias significativas en elnúmero de brotes. Asimismo en la longitud de los esquejes (L) se encontraron efectos (P>0.01) en el número deramas y altura de la planta, además diferencias ( P>0.05) en la longitud de ramas.

Con relación a la posición de las estacas (P) hubo diferencias altamente significativas en los rebrotes tardíos ysignificativas (P>0.05) en el número de brotes, número de ramas y altura de la planta. Con relación a lasinteracciones se obtuvieron diferencias en G x L en la altura de la planta.

En el cuadro 1, se observan los valores obtenidos en las variables evaluadas y el resultado de la prueba de medias.La mayor cantidad de brotes se logró cuando se utilizó estacas en posición inclinada (I), mientras que el menornúmero de estacas con brotes, se encontró en esquejes en posición horizontal (H). En posteriores evaluaciones conanimales se determinará si estos brotes originaran plantas adultas (gráfico 1a).

En Costa Rica, Mora 1983, no encontró diferencias significativas entre estacas verticales e inclinadas, siendo losmayores valores con la posición horizontal. Asimismo, Berroterán y González 1994, realizaron un experimentoutilizando una longitud de 50 cm, diferentes diámetros (3 -6 cm) en posición horizontal y en vertical, encontrandoque la altura de matarratón se incrementaba desde 39.3 cm a la 11 va semana hasta 67.3 cm en la 39 va semana, en lashorizontales y de 22.14 hasta 45.10 cm en las verticales. También Urbano et al., 2000, realizaron un experimento enla misma localidad reportando resultados diferentes a los obtenidos en el presente trabajo, con un mayor número debrotes en estacas delgadas en posición horizontal, esto se puede explicar por el efecto de las condiciones demicroclima, especialmente al sombreado y a la alta humedad que favorece el establecimiento de las estacasinclinadas.

En este ensayo, se determinó que los tratamientos no influyeron en forma significativa para la longitud de las ramas,en cambio, en el número de ramas y altura de la planta se encontraron los máximos valores en el tratamiento G - 0.50– I y los mínimos en D - 0.30 - H y G - 0.30 - H respectivamente.

Con relación a los brotes tardíos, se encontró que en las estacas más gruesas había mayor cantidad, que en lasdelgadas, posiblemente a la mayor latencia en esquejes más maduros y de diámetro mayor a 5 cm. En cuanto a laposición no se detectaron diferencias significativas, sin embargo, hay una tendencia a presentarse mayores brotestardíos en las inclinadas, esto puede estar asociado a la facilidad de realizar contaje en esta posición, en cambio paralas horizontales los brotes tardan más en ser visibles. En Venezuela, Dávila et al., 1998 realizaron un experimentoy determinaron que los mejores resultados se lograron con un tamaño de 0.5 m, ya que con mayores longitudes (1.0m y 1.5 m) se redujo el número de rebrotes por unidad de superficie en 22 % y 49 % respectivamente.

En el gráfico 1b, se nota el efecto del grosor de las estacas de Gliricidia sobre el número de brotes, ramas yrendimiento, indicando que el numero de brotes presentó mayores valores en las estacas delgadas, posiblemente porla menor latencia por ser mas jóvenes, en cambio, que en el número de ramas la mejor respuesta se logro con estacasde diámetro superior a 5 cm, que tendrían más reservas y mayor número de yemas que originarían más ramas.Asimismo, el rendimiento de materia seca para el primer corte fue mayor en las estacas gruesas (34.69 gr MS/planta)con respecto a las delgadas (16.89 gr MS/planta), a pesar que presentaron menores número de brotes pero mayoresrebrotes tardíos.

Razz 1994, reportó que cuando se utilizan estacas de diámetro entre 2.5 cm y 5.0 cm se obtiene el mayor número debrotes con respecto a diámetro superiores a 5.5 cm, además concluyó que emplear estacas cortas en elestablecimiento de matarratón afectaba la ramificación y crecimiento inicial de la planta, mientras, en Nigeria,Adejumo 1991, evaluó el efecto de 4 longitudes (25, 50, 75 y 100 cm.) y 3 diámetros (5, 10 y 15 cm.) encontrandoque el rendimiento de Gliricidia sepium se incrementó al aumentar la longitud y el diámetro de los esquejes.

En el gráfico 1c, se observa el efecto de las diferentes longitudes sobre la longitud de la rama y de la altura de laplanta, obteniendo los mayores valores en el tamaño de 1.0 m, asociándose con las reservas presentes en las estacasde mayor tamaño y menor cantidad de brotes por unidad de longitud.

Con relación a la interacción grosor por longitud (gráfico 1d), se observa que en los esquejes de diámetro grueso,cuando se cambia la longitud de 0.30 a 0.50 m, aumenta significativamente la altura de la planta, mientras que en lasestacas delgadas no hubo efecto de esta variable.

Isidor 1996, evalúo diferentes métodos de siembras con estacas y concluyó que el diámetro no influyó sobre lagerminación, además no existían diferencias en cuanto a la producción de raíces entre estacas verticales e inclinadas,siendo mayor el enraizamiento en las estacas acostadas y producción de materia seca más alto a pesar que lagerminación es menor por esquejes y por unidad de superficie.

Se recomienda que para el éxito en el establecimiento de Gliricidia sepium se pueden utilizar estacas en posicióninclinadas, longitudes entre 0.30 y 0.50 m y con diámetro tanto delgado como grueso.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Adejumo J.1992. Effect of plant age and harvest date in the dry season on yields and quality of Gliricidia sepium insouthern Nigeria. Tropical Grassland Vol (26):21-24.

Berroterán J. y M. González. 1997. Caracterización del establecimiento de Gliricidia sepium por vía vegetativacon diferentes densidades de siembras. VIII Congreso Venezolano de Zootecnia. Memorias, F 023.

Dávila C.; D. Urbano y P. Moreno. 1998. Las Asociaciones con Leguminosas Arbóreas en el Sur del Lago deMaracaibo. Establecimiento y Producción. Stagnaro M., Madrid N. y Soto E. (Eds). Mejora de la GanaderíaMestiza de Doble Propósito. Universidad del Zulia. p. 259 - 274.

Escobar A., E. Romero y A. Ojeda.1996. Gliricidia sepium. El matarratón un árbol multipropósito. Fundación Polar.Universidad Central de Venezuela. p. 33-34.Isidor, M. 1996. Observaciones y Experiencias en el Comportamiento Productivo de Ganado de Leche y/oCarne Consumiendo Leguminosas. In: Clavero T. (Ed). Leguminosas Forrajeras Arbóreas en la AgriculturaTropical. Fundación Polar. p.67-71.

Mora E. 1983. Introducción al Estudio de la Variabilidad Fenotípica del Madero Negro (Gliricidia sepium). CentroAgronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (CATIE), Costa Rica. p. 45.

Razz, R.1994. Practicas Agronómicas de Leguminosas Forrajeras Arbóreas. In: IV Curso Producción eInvestigación en Pastos Tropicales. Maracaibo. Facultad de Agronomía, Universidad del Zulia. p 12 - 32

Urbano D.; C. Dávila y P. Moreno. 2000. Manejo de Matarratón en el Sur del Lago de Maracaibo. Memorias enel Taller sobre Pastos y Forrajes. Enfermedades Metabólicas del Ganado Bovino. ASODEGAA, El Vigía. p. 01 –06.

Cuadro 1: Efecto de los tratamientos sobre las distintas variables evaluadas.

TRAT NB AR( cm )

LR AP(cm)

RT REND(grMS/planta.1er

t )G-0.30-I 99 bc 9.0 a 298 ab 30.1 cd 86.0 a 20.68 abG-0.30-H 13 c 11.1 a 173 ab 25.5 d 44.0 ab 26.50 abG-0.50-I 248 ab 18.0 a 434 a 64.1 a 35.0 abc 41.57 a

G-0.50-H 22 c 18.3 a 334 ab 44.5 bc 9.0 cd 44.21 a

G-1.0-H 33 c 19.4 a 290 ab 53.8 ab 8.0 cd 40.49 a

D-0.30-I 339 a 10.7 a 221 ab 38.9 bcd 44.0 ab 19.28 a

D-0.30-H 11 c 11.5 a 60 b 27.8 cd 9.0 cd 4.36 b

D-O.50-I 275 ab 13.7 a 229 ab 44.9 bc 25.0 bc 24.0 ab

D-0.50-H 6 c 15.3 a 133 ab 27.0 cd 5.0 cd 10.30 ab

D-1.0-H 11 c 17 a 125 ab 47.4 abc 2.0 d 26.52 ab

G: Gruesa, D: Delgada, I: Inclinada, H: Horizontal.

NB: Número de brotes, LR: Longitud de la rama, NR: Número de rama, AP: Altura de la planta, RT: Rebrotestardíos, REND ( Rendimiento).

Brizuela, M.A. 1

PF 13 EFECTO DE FERTILIZACION Y ESTADO DE DESARROLLO SOBRE EL VALOR NUTRITIVODE DOS CULTIVARES DE FESTUCA1

Brizuela, M.A.1,2, Tempone, L.B.1, Cid, M.S. 1,3, Fay, P.J. 3 y Cendoya, M.G.1

1. Fac. C. Agrarias (FCA), Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMdP); (7620) Balcarce, Bs.As., [email protected]

2. Comisión Investigaciones Científicas Pcia. Buenos Aires (CIC BsAs)3. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET)

RESUMEN

Se evaluó el efecto de la fertilización nitrogenada y del pasaje de estado vegetativo a reproductivo sobre el valornutritivo de dos cultivares de festuca alta (Festuca arundinacea Schreb.) que difieren en fenología, estructura deplanta y flexibilidad de sus láminas foliares: cvs Palenque Plus y Ceres Torpedo, con láminas rígidas y flexibles,respectivamente. El ensayo se condujo en 1997 en la Facultad de Ciencias Agrarias (UNMdP) en Balcarce,Argentina, utilizando parcelas fertilizadas (150 kg de UREA) y no fertilizadas, y cortes en dos estados (vegetativo yreproductivo). En el material cosechado se determinó: DivMS, PB, FDN, FDA, celulosa y lignina.. El pasaje a estadoreproductivo redujo (p<0.05) la DivMS en ambos cultivares, y determinó un aumento del porcentaje de PB en elcultivar de láminas flexibles. Por otra parte, la fertilización no afectó la digestibilidad de ninguno de los cultivares,pero incrementó el porcentaje de proteína en ambos. La variación de los componentes de la pared celular fuecompleja, y la fertilización no indujo incrementos en el porcentaje de celulosa de ambos culltivares, pero incrementóde forma más acentuada los de FDA, FDN y lignina en el cv Ceres Torpedo. A pesar del marcado contraste enestructura de planta y en textura de sus láminas foliares, el valor nutritivo de ambos cultivares es similar.

Palabras claves: cultivares de festuca alta, estado de desarrollo, fertilización, valor nutritivo

INTRODUCCIÓN

Festuca alta (Festuca arundinacea Schreb.) es la gramínea forrajera perenne de origen templado de mayor difusiónen los sistemas de producción de la Región Pampeana la Argentina, tanto en mezcla como en cultivos puros. Desdelos 80’s se han desarrollado en esta región diversos trabajos referidos a adaptación y rendimiento de cultivares deorigen templado y mediterráneo de esta especie (Mazzanti y Arosteguy 1985), comportamiento bajo condiciones depastoreo (Ferri 1994, Mazzanti y Wade 1997, Cid y Brizuela 1998), y respuesta animal en pasturas en base a festuca(Romera et al. 1998).

En la Argentina, los cultivares de festuca alta de mayor difusión son de origen templado, con láminas foliares decierta rigidez. En las últimas dos décadas se han comenzado a difundir nuevos cultivares de origen mediterráneo ymás recientemente se ha introducido un material mejorado en Nueva Zelanda, a partir de un ecotipo de Galicia(España), caracterizado por la flexibilidad de sus láminas foliares. Este último material contrasta en la estructura deplanta y fenología con los cultivares de festuca más difundidos, pero la caracterización de su valor nutritivo y de surespuesta a la fertilización nitrogenada ha recibido escasa consideración. Este estudio avalúa el efecto de lafertilización nitrogenada y el pasaje de estado vegetativo a reproductivo sobre el valor nutritivo en dos cultivares defestuca contrastantes en la flexibilidad de sus láminas foliares.

MATERIALES Y MÉTODOS

El ensayo se llevó a cabo en 1997 en la Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Nacional de Mar del Plata, enBalcarce (37° 45’ S, 58° 18’ E, 130 m. s.n.m.), Argentina. El clima de la región es sub húmedo-mesotermal, con unrégimen isohídrico y 950 mm de precipitación anual promedio. Se evaluaron dos cultivares de festuca (Festucaarundinácea Schreb): Palenque Plus INTA-SURSEM (PAL), de origen templado, y Torpedo Ceres (TOR), de tipoflexible. Por razones operativas cada cultivar se sembró separadamente en superficies contiguas, en un sueloArgiudol típico con buen drenaje. Los tratamientos aplicados en parcelas de 7.5 m2 surgieron de la combinación defertilización (150 y 0 kg de UREA) y momento de cosecha del material (estado vegetativo, EV, y estado

1 Este estudio fue realizado con subsidios de UNMdP y CONICET.

Brizuela, M.A. 2

reproductivo en hoja bandera, EHB). Cada tratamiento fue repetido tres veces. Dentro de cada parcela se cosechómaterial, mediante corte mecánico a 5 cm sobre el nivel del suelo, en tres fechas: el 29/09 se cortó a PAL en EV, el21/10 se realizó un segundo corte a PAL en EHB y el primer corte a TOR en EV; y finalmente, el 3/11 se cortó aTOR en EHB.

La biomasa cosechada se secó (60°, 48h) para determinar su porcentaje de materia seca, y posteriormente se moliócon un molino Willey (malla de 1 mm) para las determinaciones de las variables de valor nutritivo. Para cadamuestra se estimó: digestibilidad in vitro de la materia seca (DIVMS), proteína bruta (PB), fibra en detergente neutro(FDN) y ácido (FDA), celulosa y lignina. Los datos se analizaron por ANVA con un diseño en parcelas divididas,considerando a cultivar como parcela principal y a la combinación de fertilización y estado como subparcela.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Los cambios en las variables de valor nutritivo analizadas ocurridos con el pasaje del estado vegetativo alreproductivo y en respuesta a la fertilización nitrogenada no mostraron un patrón similar en los cultivares evaluados(Tabla 1).

Se detectó en (DIVMS una interacción estado x cultivar (p<0.05), dada por la distinta caída en aproximadamente 6 y3 unidades registrada durante el pasaje de vegetativo a reproductivo en PAL y TOR, respectivamente (Figura 1a). Lacaída en digestibilidad de ambos cultivares no es de tanta magnitud como la encontrada en otras evaluaciones defestuca realizadas en otros ambientes (Da Silva et al., 1987; Carrete y Rimieri, 1998, Wilman y RezvaniMoghaddam, 1998), ya que en este estudio la evaluación final se realizó al inicio del pasaje a estado reproductivo,por lo que el material cosechado no alcanzó una maduración tan acentuada como la lograda en los trabajos citados.El no encontrar respuesta en cambios en digestibilidad por efecto de la fertilización no sorprende, dado que seregistran para esta variable antecedentes muy variables en gramíneas, desde no cambio en digestibilidad a efectospositivos o negativos.

Tabla 1. Valores medios de variables de valor nutritivo de dos cultivares de festuca alta (Festuca. arundinaceaSchreb.), sin (nF) y con (F), fertilización nitrogenada en estado vegetativo e inicio de estado reproductivo. Balcarce,Argentina.

Cultivar: Cv Palenque Plus Cv Torpedo Ceres

Estado: Vegetativo Reproductivo Vegetativo Reproductivo

nF F nF F NF F nF F CMEpp

CMEsp

(DIVMS) (%) 76.5 76.2 70.6 69.9 71.9 73.6 70.9 69.0 1,257 3,073

PB (%) 11.1 23.5 9.6 21.0 9.8 23.7 16.0

FDN (%) 40.2 44.5 49.2 50.6 45.3 48.2 47.0

FDA (%) 20.7 21.1 25.8 26 24.1 21.9 25

Celulosa (%) 17.1 17.8 21.4 20.8 21.1 18.8 20.3

Lignina (%) 1.8 2.2 2.5 2.7 0.6 1.7 2.5

26.8

51.1

23.8

19.6

3.1

17,123

0,778

0,420

0,300

0,023

5,287

1,066

0,345

0,802

0,068Cuadrados medios de error de parcela principal (CME pp) y de subparcelas (CME sp).

Brizuela, M.A. 3

Si bien el cambio de estado incrementó los porcentajes de PB en TOR (interacción estado x cultivar, p<0.05), lafertilización produjo incrementos (p<0.05) en esta variable en ambos cultivares. De manera similar a lo ocurrido conla digestibilidad, el momento de cosecha al inicio del pasaje a reproductivo no permitió detectar un descensomarcado en proteína con el avance de la maduración como el obtenido en otros ensayos (Da Silva et al., 1987;Carrete y Rimieri, 1998), registrándose por el contrario un incremento en proteína en TOR aún en dicho estado(Figura 1b). Por su parte, los valores de proteína por efecto de la fertilización si son consistentes con los encontradosen la bibliografía.

Figura 1. Cambios en digestibilidad in vitro de la materia seca (a) y en proteína bruta (b) en dos cultivares de festucaalta por pasaje de estado vegetativo a inicio de estado reproductivo. Balcarce, Argentina.

Los efectos de fertilización y pasaje de estado sobre los porcentajes de FDN fueron más complejos (interaccióncultivar x estado x fertilización, p<0.05). En ambos cultivares se observaron incrementos (p<0.05) de distintamagnitud en FDN tanto por efecto de cambio de estado como por la fertilización. Los porcentajes de FDA sufrieroncambios similares a los de FDN (p<0.05) en TOR, mientras que en PAL fueron incrementados (p<0.05) por elcambio de estado pero reducidos por fertilización (p<0.05). La tendencia observada en ambos cultivares a aumentarlos porcentajes de FDN y FDA, al avanzar el estado de desarrollo, coincide con lo encontrado por Da Silva et al.(1987) para el cv Kentuky 31 de festuca.

Al abrir por cultivar las interacciones detectadas (cultivar x estado, p<0.01, y cultivar x fertilización, p<0.05) paralignina, se observó que los valores de esta variable aumentaron (p<0.01) en los dos cultivares por el cambio deestado, mientras que la fertilización produjo un incremento (p<0.01) sólo en TOR. Wilman y Rezvani Moghaddam(1998) informaron incrementos en el porcentaje de lignina en festuca alta con el aumento de la madurez, pero convalores absolutos menores a los encontrados en este estudio. Por otra parte, el pasaje a estado reproductivo determinóun incremento en el porcentaje de celulosa sólo en PAL (p<0.01), y la fertilización no determinó cambios en elporcentaje de esta variable en ninguno de los dos cultivares. Los resultados alcanzados en este estudio nos permitenconcluir que a excepción del porcentaje de proteína cruda, que es marcadamente incrementado por la fertilización,los cambios en las restantes variables analizadas son más afectados por el cambio de estado que por el agregado denitrógeno. A pesar del marcado contraste en extructura de planta y en textura de sus láminas foliares el valornutritivo de los dos cultivares evaluados es similar.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Carrete, J.R. y Rimieri, P. 1998. Rev. Arg. Prod. Animal 18 (Supl. 1): 5-6

2. Cid, M.S. y Brizuela, M.A. 1998.. J. Range Manage. 51: 644-649

3. Da Silva, J.H.S., Jhonson, W.L., Burns, J.C. y Anderson, C.E. 1987. Crop Sci. 27:1266-1273

4. Ferri, C.M. 1994. Tesis de Magister Sc. Univ. Nac. de Mar del Plata. 102 p.

5. Mazzanti, A. y Arosteguy, J.C. 1985. Rev .Arg. Prod. Animal 5:157-165

00

55

1100

1155

2200

2255

EEVV EEHHBB

PP RR OO

TT EE II

NN AA

CCRR U

U DDAA

(( %%))

6655

7700

7755

8800

EEVV EEHHBB

DDII VV

MMSS

(( %%))

EESSTTAADDOO FFEENNOOLLOOGGIICCOO

aa bb

PPaalleennqquuee PPlluuss

CCeerreess TToorrppeeddoo

CCeerreess TToorrppeeddoo

PPaalleennqquuee PPlluuss

Brizuela, M.A. 4

6. .7. Mazzanti, A. y Wade, M. 1997. Proc. XVIII Int. Grassl. Cong.. Vol. 1:17-18

8. Romera, A.J., Mezzadra, C.A., Villarreal, E.L., Brizuela, M.A. y Corva, P.M. 1998. Anim. Sc. 67: 455-460

9. Wilman, D. y Rezvani Moghaddam, P. 1998. J. Agric. Sci. 131:51-58

PF 30 EFECTO DE LAS FRECUENCIA DE RIEGO Y CORTE SOBRE LA TASA DE CRACIMIENTO,ALTURA Y COMPONENTES DE MATERIA SECA EN LEUCAENA LEUCOCEPHALA (LAM) DE WITT.

González, I.1 ; Faría-mármol, J.2 ;Morillo, D.1: Mavares, O.2 : Guanipa, N1

1INIA-ZULIA.Fax 0261-7376219. [email protected] Agronomía. LUZ. Telf. 0261-7596191

RESUMEN

En un área representativa del bosque muy seco tropical, Campo Experimental La Cañada (INIA-ZULIA), RegiónOccidental de Venezuela, se realizó un experimento con el propósito de evaluar el efecto de diferentes frecuencias deriego (0, 7, 14 y 28 días) y cortes (21, 35 y 49 días) sobre la tasa de crecimiento (TC), altura de la planta (ALT) y loscomponentes de materia seca (material fino (MF) y material grueso (MG)) en Leucaena leucocephala (Lam) de Witt.El diseño experimental utilizado fue bloques al azar con tres repeticiones, arreglados en factorial 4 x 3, para un totalde 12 tratamientos. Los resultados obtenidos evidencian una respuesta de la leucaena (P<0.01) a las aplicaciones deriego. Las frecuencias de riego cada 7 y 14 días afectaron significativamente(P<0.01) la TC y MF con promedios de31.9 y 30.1 Kg. MS /ha / día y 887.3 y 857.4 Kg. MS/ ha/ corte; mientras que MG respondió mejor a los riegos cada7 días con valores de 142 kg MS/ ha/ corte. La ALT no mostró diferencias entre las frecuencias de riego aplicadas.Los cortes cada 49 días, afectaron (P<0.01) los componentes de la materia seca, con promedios de 1434.8 Kg. MS/ha/ corte para MF y 262.2 Kg. MS/ ha/ corte para MG; mientras que la TC aumentó a medida que disminuyó lafrecuencia de corte, con valores promedios de 31.5 y 39.4 kg MS/ ha/ día para las frecuencias de 35 y 49 días. Lasmejores respuestas en ALT se obtuvieron con cortes cada 49 días con valores promedios de 111.9 cm.

Palabras Claves: Leucaena leucocephala, riego, corte, crecimiento, componentes de materia seca.

INTRODUCCION

La adaptación y establecimiento de la leucaena en el trópico esta determinado por la cantidad y distribución de lasprecipitaciones. Este factor limita la productividad y utilización de forraje de la especie, sobre todo en aquellas áreasde escasa precipitación y periodos prolongados de sequía, característico del bosque muy seco tropical. Bajo esascondiciones el agua aprovechable tiene una notable influencia sobre la variación de la producción de forraje duranteel año, ya que afecta la tasa fotosintética, el crecimiento de las hojas, ramas y tallos; limitando la disponibilidad deforraje.

Aún cuando la leucaena es tolerante a la sequía y presenta un sistema radicular profundo, los contenidos de humedaden el suelo constituyen un factor crítico para su crecimiento, respondiendo muy bien a las aplicaciones de riegocomplementarios, sobre todo en los periodos secos, mejorando así la cantidad y calidad del forraje; generandoaumentos sustanciales en la producción y productividad animal.

Se considera que el rango optimo de precipitación para la leucaena esta entre 800 y 1800 mm/ año (4), lo que hacepensar en prácticas de riego para zonas de baja precipitación y mala distribución pluviométrica. Se estima que unasuplencia de agua o riego de 1500 mm/ año, bien distribuida es suficiente para proporcionar un buen crecimiento yestablecimiento al cultivo (7).

El objetivo de esta investigación fue evaluar los efectos de diferentes frecuencias de riego y corte sobre elcrecimiento, la altura de la planta al momento del corte y los componentes de materia seca (material fino y materialgrueso) en Leucaena leucocephala (Lam) de Witt., bajo las condiciones de bosque muy seco tropical de la regiónoccidental de Venezuela.

MATERIALES Y METODOS

La investigación se realizó en el Campo Experimental La Cañada INIA-ZULIA, ubicado a 10° 32’ LN y 71° 42’LW, a 40 msnm. El área experimental fue de 720 m2, distribuidos en tres bloques de 180 m2 c/u, conformados por 12parcelas de 15 m2 para cada tratamiento y un área efectiva de 9 m2 para la toma de observaciones. El material de

semilla utilizado corresponde a los mejores 12 accesiones de una colección de 90, evaluadas en el mismo CampoExperimental y provenientes de Colombia (CIAT) y Australia (CSIRO).

Las semillas fueron escarificadas previamente con agua caliente (100 °C) durante 2 a 5 segundos e inoculadas conRhyzobium (50 g / Kg. semillas). La densidad de siembra utilizada fue de 40.000 plantas /ha. El riego se realizó porsurcos, aplicando láminas de agua de 5, 5, 5.5, 6.5, 6.5 y 6.5 mm/ día para los meses de Abril a Septiembre,respectivamente.

Al momento de la siembra se fertilizó con 100, 60 y 20 kg /ha de P, K y S (6), en el fondo del hoyo; así mismo seaplicaron controles manuales y químicos de malezas, usando para ello 4 l /ha de lazo (cloro-dietil-acetanilina y 1Lts/ha de H1-super (fluaryfop butil). Los cortes para cosecha se establecieron a 30 cm de altura.

Se estudiaron 12 tratamientos, utilizando un diseño experimental de bloques al azar, arreglados en factorial 4 x 3,conformados por la combinación de cuatro frecuencias de riego (0, 7, 14 y 28 días) y tres frecuencias de corte (21, 35y 49 días). Las variables estudiadas fueron tasa de crecimiento (TC), altura de la planta al momento del corte (ALT)y componentes de materia seca [material fino (MF) hojas, tallos y ramas < 5 mm de diámetro y material grueso (MG)tallos y ramas >5 mm].

Para el análisis estadísticos de los resultados se utilizó el sistema computarizado SAS 6.12, mediante elprocedimiento GLM (General Linear Model) y la Prueba de Rango Múltiple de Duncan para la comparación demedias de tratamientos.

RESULTADOS Y DISCUCION

Tasa de Crecimiento (Kg. MS /ha /día).

La Tasa de Crecimiento de la leucaena, sometida a diferentes frecuencias de riego y corte, durante 147 días deevaluación, se muestra en los cuadros 1 y 2. Se observa que el crecimiento diario de la materia seca en las plantas deleucaena se vio afectado significativamente (P<0.01) por las frecuencias de riego y de corte.

Los resultados revelan que volúmenes adecuados de agua para riego de 45.5 y 91 mm, aplicados racionalmente cada7 y 14 días, durante el ciclo productivo del cultivo, mantienen un adecuado balance hídrico interno en la planta,reaccionando fisiológicamente con mayor eficiencia para la absorción de agua y nutrientes disponibles, favoreciendoun rápido desarrollo de los tallos. El uso eficiente del agua por las plantas de leucaena se tradujo en un mayor valorTC, con promedios 31.9 y 30.1 kg MS /ha /día, para las frecuencias de riego cada 7 y 14 días, respectivamente;superiores a los tratamientos sin riego (23.7 Kg. MS /ha/ día), lo cual concuerda con lo afirmado por Echeverri et al.(1985); González y Faría-Mármol (1998).

La frecuente remoción de follaje realizada a la leucaena a través del corte, afectó los procesos morfológicos yfisiológicos de la planta, procesos que tienen que ver con el mantenimiento de la división celular necesaria para elcrecimiento de la planta, lo cual está directamente relacionado con los procesos de respiración y fotosíntesis. Seobservó una disminución en TC de la leucaena a medida que se incrementó la frecuencia de corte, lo cual afecto elcrecimiento y persistencia de la planta. Los mejores valores en TC de 31.5 y 39.4 kg MS /ha día se obtuvieron confrecuencias de corte cada 35 y 49 días, respectivamente. Estos resultados concuerdan con lo afirmado por Chacón(1998).

Altura (cm).

La altura de las plantas de leucaena al momento del corte fue afectado significativamente (P<0.01) por las diferentesfrecuencias de riego (cuadro 1), mostrando incrementos generales de 19.5 % con valores promedios de 78.4 cm paralos tratamientos con riego; mientras que los tratamientos sin riego mostraron valores en altura de 65.5 cm. Ladisponibilidad de agua en el suelo para leucaena, garantizada a través del riego y la lluvia, con requirimientos de 5 a6.5 mm/día de agua, afectaron el crecimiento de las plantas, siendo este menor durante el periodo seco, debidoposiblemente a una disminución en el alargamiento celular y en el crecimiento de sus meristemas.

La leucaena mostró un comportamiento similar para las frecuencias de riego cada 7, 14 y 28 días con valorespromedios de 79.8, 77.5 y 77.7 cm de altura, respectivamente. Las frecuencias de corte afectaron aún más la ALT(cuadro 2), mostrando valores promedios de 119 cm para cortes cada 49 días. Resultados estos inferiores a losobtenidos por Davila y Urbano (1996), sin riego pero en condiciones de bosque húmedo y suelos de mejor calidad ylos reportados por Sánchez (1999), sin riego pero utilizando una menor densidad de siembra (20.000 plantas ha).

La respuesta de la leucaena al riego y defoliación pudo estar relacionada con el comportamiento de los puntos decrecimiento de la planta durante los periodos secos y húmedos de la zona, con la alta densidad de siembra (40.000plantas /ha), lo que permite mantener una mejor humedad en el suelo pero establece una alta competencia entre lasplantas por luz, humedad, nutrientes, área de cobertura y por último una mayor concentración de raíces efectivas (80%) en las capas superficiales del suelo.

Tabla 1. Efecto de las frecuencias de riego sobre: tasa de crecimiento (TC) (kg MS /ha /día), altura de la planta(ALT) (cm), componentes de materia seca (MF y MG) (kg MS /ha /corte) e incrementos en producción (%).

RIEGOdías

TCKgMS/ha/día

ALTcm

COMPONENTES MATERIASECAKg MS/ha/corte MF MG

INCREMENTOS% TC ALT MF MG

0 23.7c 65.6b 624.2c 67.1b

7 31.9a 79.8ª 887.3a 142.6ª 34.6 21.6 42.2112.4

14 30.1ab 77.5ª 857.4a 79.3b 27.0 18.3 42.118.2

28 28.1b 77.7ª 783.9b 94.8b 18.6 18.4 37.441.4

Medias con literales (a, b, c) diferentes en la misma columna o hilera no presentan similitud estadística (P<0.05)

Componentes de Materia Seca (kg MS /ha/ corte).

El riego y el corte afectaron significativamente (P<0.01) los componentes de materia seca de la leucaena (cuadro1 y2). Los promedios generales para todos los tratamientos de riego alcanzaron valores de 842.8 y 105.6 kg MS /ha/corte, tanto en material fino (MF) como en material grueso (MG), lo que representa para ambas fraccionesincrementos en producción de 35.0 % y 57.3 %, respectivamente. Estos resultados son similares a los obtenidos porGarcía (1996). El MF aumentó a medida que se incrementó la frecuencia de riego con valores de 887.3; 857.4 y783.9 kg MS /ha /corte e incrementos porcentuales de 42.2 %; 42.1 % y 37.4 % para riegos cada 7, 14 y 28 días,respectivamente en comparación con los tratamientos sin riego, que mostraron valores de 624.2 kg MS /ha /corte. Enrelación al MG, los mejores rendimientos se obtuvieron con riegos cada 7 días, mostrando valores promedios de142.6 kg MS /ha /corte con incrementos de 112.1 % en comparación con los tratamientos sin riego (67.1 kg MS /ha/corte).

La respuesta de los componentes de materia seca en leucaena esta dada por el suministro de riego, que permiteprevenir el déficit hídrico en la planta, estimulando así el desarrollo de yemas vegetativas, aumentando la oferta dematerial comestible y tejidos de reserva. Estos resultados revisten gran significado, si se considera que el follaje dela leucaena es una adecuada fuente de macro y microelementos para la dieta de los rumiantes, así como de altocontenido de proteína en la fracción fina, lo que representa una disponibilidad continua de forraje con alta proporciónde material comestible (96.1 %), alto valor nutritivo, lo que garantiza al final un mayor consumo y una disminuciónen las pérdidas por rechazo del material no comestible de leucaena ofrecido al animal.

Tabla 2. Efecto de las frecuencias de corte sobre: la tasa de crecimiento (TC) (kg MS /ha /día), altura de la planta(ALT) (cm) y componentes de materia seca (MF y MG) (kg MS /ha /corte).

CORTEDías

TCKg MS/ha/día

ALTCm

COMPONENTES MATERIA SECAKg MS/ha/corteMF MG

21 22.1c 54.7c 436.2c 17.5c

35 31.5b 83.5b 919.2b 108.5b

49 39.4a 111.9a 1434.8a 262.2a

Medias con literals (a, b, c) diferentes en la misma columna o hilera no presentan similitud estadística (p<0.05)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Chacón, L. C. 1998. Principales aspectos del manejo y uso de leguminosas y cultivos estratégicos en la regiónsuroeste de Venezuela. En: Clavero, T. Estrategias de alimentación para la ganadería tropical. Centro deTransferencia de Tecnología en Pastos y Forrajes.La Universidad del Zulia.p 125

2. Dávila, C. y D. Urbano. 1996. Leguminosas arbóreas en la zona sur del Lago de Maracaibo. En: Clavero, T(edit). Leguminosas forrajeras arbóreas en la agricultura tropical. Centro de Transferencia de Tecnología enPastos y Forrajes. La Universidad del Zulia. P. 101-113.

3. Echeverri, J. D., A. Gomez, E.A. Pizarro y L. H. Franco. 1985. Evaluación agronómica de accesiones deLeucaena en el Valle del Cauca, Colombia. Pasturas Tropicales, 9(3):25-29.

4. Faría-Mármol, J. y D. Morillo. 1997. Leucaena: Cultivo y utilización en la ganadería bovina tropical.(CORPOZULIA-FONAIAP-LUZ). Ediciones Astrodata, S.A. 152 pp

5. Garcia, A. L. 1996. Efecto de diferentes láminas de riego sobre el comportamiento de la Leucaena leucocephala.Postgrado de Producción Animal. Facultad de Agronomia y Ciencias Veterinarias. División de Estudios paraGraduados.(Tesis de Maestria). 74 pp

6. González, I. y J. Faría-Marmól. 1998. Efecto de la fertilización sobre la tasa de crecimiento y producción desemillas en Leucaena leucocephala (Lam) de Wit. Revista Científica. FCV. LUZ. 8 (Supl. 1):78-80.

7. González, I.,y J. Faría-Mármol. 2001. El riego factor estratégico en la producción de forraje de Leucaenaleucocephala (Lam) de Witt. Rev. Div. Ext. Agric. Fac. Agron. LUZ. N° 13. Maracaibo, Venezuela.p. 36-37.

8. Sánchez, G. A. J. 1999. Efecto del diferimiento de utilización en la producción de materia seca y estructura de laasociación Cenchrus ciliaris (L)-Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. Tesis de Grado LUZ. Fac. deAgronomía. 118 pp.

PF 31 CARACTERIZACIÓN DEL TAMAÑO DE PARTÍCULA DEL SILAJE DE MAÍZ EN LAPROVINCIA DE BUENOS AIRES (ARGENTINA)

Guaita, M. S. Y Fernández, H. H. Inta Eea Balcarce, Buenos Aires, Argentina. Fax: 54 2266 439101. E-Mail:[email protected], [email protected]

RESUMEN

En el silaje de maíz como alimento para vacas lecheras es importante conocer tanto la calidad nutricional como lalongitud del picado para un adecuado funcionamiento ruminal. El objetivo de este trabajo fue caracterizar el tamañode partícula de muestras de silaje de maíz provenientes de establecimientos de la Provincia de Buenos Aires(Argentina) y relacionarlo con algunos parámetros químicos del mismo. Para ello, a 115 muestras ingresadas allaboratorio de Nutrición y Calidad de Forrajes de la EEA INTA Balcarce, se les determinó el tamaño de partículautilizando el separador de partícula de la Universidad de Pennsylvania (DAS, 1996) y se correlacionaron el pH(concentración de la acidez), la fibra en detergente neutro (FDN, %) y el almidón (ALM, %) del silaje, con las tresfracciones obtenidas. Los silajes caracterizados mostraron un tamaño de partícula adecuado para la actividad derumia cuando constituyen el único forraje en la alimentación de vacas lecheras aunque la fracción de mayor tamañode picado fue la más variable. La fracción con tamaño medio de picado se correlacionó negativamente con %FDN.El pH al final del proceso de fermentación no se correlacionó con las fracciones de diferente tamaño de picado.

Palabras clave: tamaño de partícula, silaje de maíz, caracterización

INTRODUCCIÓN

Si bien la producción lechera en Argentina es básicamente pastoril, la intensificación de los sistemas ha llevado a laincorporación del silaje de maíz como suplemento para cubrir déficit estacionales en la producción de las pasturas eincrementar la carga animal. Una caracterización de este suplemento requiere del conocimiento de su calidadnutricional y del tamaño de las partículas, determinado por el proceso de picado. Para asegurar un adecuadofuncionamiento del rumen a través de la actividad masticatoria y prevenir la acidosis ruminal y otros problemasasociados se necesita una longitud adecuada de las partículas. Si son muy pequeñas, aunque la cantidad de fibradietaria sea adecuada, esta puede no ser efectiva para la secreción de saliva. Por otra parte, desde el punto de vista dela confección del silaje, las partículas más pequeñas facilitan la compactación del material a ensilar y por ende elproceso de fermentación del material, a través de una disminución más rápida del pH. El separador de partícula(DAS, 1996) constituye una herramienta para conocer la distribución del tamaño de las partículas a nivel deestablecimiento agropecuario y además provee una guía del tamaño recomendado para el silaje de maíz, según cuálsea la participación del mismo en la dieta de vacas lecheras. El presente trabajo se realizó con el objetivo decaracterizar la distribución del tamaño de partícula del silaje de maíz de los sistemas de producción de la provinciade Buenos Aires (Argentina) y analizar su relación con algunos parámetros de calidad química nutricional y de pHdel silaje, como indicador del resultado de la fermentación del material ensilado.

MATERIALES Y METODOS

En el Laboratorio de Nutrición y Calidad de Forrajes del INTA, EEA Balcarce (provincia de Buenos Aires,Argentina) se reciben rutinariamente muestras de silajes provenientes de establecimientos agropecuarios del área deinfluencia, para el análisis de calidad mediante la química húmeda. A 115 muestras de silaje de maíz de plantaentera tomadas al azar entre las recibidas, se les realizó la separación de partículas utilizando manualmente elseparador de partículas de la universidad de Pennsylvania. Este consta de dos tamices cuyos tamaños de criba son: lasuperior de 1.9 cm (0.75”) y la inferior de 0.79 cm (0.3”). Estas separaron al material por su tamaño de picado entres fracciones: mayor que 1.9 cm (SUP, %), entre 1.9 cm y 0.79 cm (MED, %) y menor que 0.79 cm (INF, %). Unaparte de esas 115 muestras fueron caracterizadas químicamente por su contenido de FDN, ALM y pH, antes de laseparación. Las fracciones SUP, MED e INF se caracterizaron mediante el promedio (X), desvío estándar (DS), losvalores máximo y mínimo y se calculó el coeficiente de variación (CV, %). Se determinó el coeficiente decorrelación de Pearson (r2) y su probabilidad (P) para establecer si el pH final del silaje, FDN y ALM estabancorrelacionados con las fracciones de diferente tamaño de picado.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

La caracterización (Cuadro 1) mostró que los silajes tienen un picado adecuado según lo recomendado por DDA(1996) cuando constituyen el único forraje de la ración y que es tener entre 5 y 10 % en SUP. Este es,frecuentemente, el caso de la alimentación de vacas lecheras en las épocas de déficit de crecimiento en invierno delas pasturas, en la Provincia de Buenos Aires y otras zonas lecheras de Argentina.

Tabla 1: Porcentaje promedio, DS, CV y rango de partículas de silaje de maíz en cada fracción obtenida.

Fracción n X± DE CV(%) Máximo MínimoSUP 115 6.8± 5.4 79.4 35.9 0.26MED 115 60.3± 11.9 19.7 84.5 24.2INF 115 32.9± 13.5 41.0 74.8 8.2

Un relevamiento del tamaño de partícula del silaje de maíz realizado con 5395 muestras en la región atlántica mediade EEUU (Heinrich y Lammers, 1997), mostró un resultado similar en SUP tanto en el promedio como en el DE (8.1%± 6.4), indicando en ambos casos la gran variabilidad de esta fracción. La fracción MED está por encima e INFpor debajo de lo recomendado para vacas lecheras y que es de 40 a 50 % para MED y de 40 a 50 % para INF. Lavariabilidad en estas fracciones se reduce a menos de la mitad, con respecto a SUP, lo que concuerda con elrelevamiento de Heinchich y Lammers, 1997. No hubo correlación significativa entre pH del ensilaje y ladistribución del tamaño de las partículas, como se observa en la Tabla 2.

Tabla 2: Coeficiente de correlación de Pearson y valores de P para pH, FDN (%) y ALM (%) versus el porcentajede partículas mayores a 1.9cm, entre 1.9 y 0.79 cm y menores que 0.79 cm.

PHr2 P

%FDNr2 P

% ALMr2 P

SUP 0.127 0.2897 0.083 0.4269 -0.052 0.6770MED -0.002 0.9901 -0.189 0.0670 0.1304 0.2966INF -0.607 0.6151 0.1369 0.1880 -0.100 0.4239

Los silajes caracterizados mostraron que, en promedio el 67.1 % de las partículas fueron mayores que 0.79 cm y nohubo correlación significativa entre el pH final del material con el picado (Cuadro 2). Un alto porcentaje de laspartículas se encuentran en la longitud de picado conveniente para lograr una buena compactación y que es dealrededor de 0.6 cm a 1.2 cm (Romero, Bruno y Díaz, 1996). El promedio de pH fue de 4.16 ± 0.49, valor queconcuerda con el 3.9±0.3 de un relevamiento de silajes de maíz en la Provincia de Buenos Aires realizado porSchroeder, Elizalde y Fay, 2000.

Respecto de los porcentajes de FDN y ALM y sus correlaciones con el porcentaje de material retenido en SUP,MED e INF (Cuadro 2) sólo hubo una correlación negativa entre FDN y MED, con P=0.067. Esta correlación sevincula con la correlación positiva entre ALM y MED, aunque no significativa, que indicaría que, cuando mayor esel porcentaje de FDN en la muestra, menos partículas hay en MED y al mismo tiempo, cuando ALM es mayor, haymás partículas en MED. Heinrichs y Lammers (1997) mencionan que la mayoría del grano de los silajes de maízestán en INF, por lo cual era esperable una correlación positiva y significativa entre ALM y esta fracción, lo que nosucedió. Esto conduciría a pensar que los granos del material a ensilar quedarían retenidos en MED.

CONCLUSIONES

El promedio de SUP en silajes de maíz es adecuado en cuanto al tamaño de las partículas cuando constituyen elúnico forraje en la ración de vacas lecheras, pero presenta una gran variabilidad entre establecimientos. Se determinóuna correlación negativa entre FDN del silaje y las partículas MED. Se debería cuantificar la contribución delalmidón del grano a esta fracción. El pH del silaje no mostró relación con el tamaño de las partículas.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DAS. Department of Dairy and Animal Science. The Pennsylvania State University. 1996. Evaluating particlesize of forages and TMRs using the Penn State Particle Size Separator. 7 p.

2. Heinrrich, A. J y B.P. Lammers. 1997. Particle size Reccomendations for Dairy Cattle. In: Proceedings fromthe Silage: field to feedbunk north american Conference. Hershey, Pennsylvania. february 11-13 1997.

3. Romero, L.A., Bruno, O.A. y Díaz, M.C. 1996. Silaje. Producción y utilización de forrajes conservados. Cursopara profesionales y estudiantes avanzados. INTA. EEA Rafaela.

4. Schroeder, G.F., Elizalde, J.C. y Fay, J.P. 2000. Rev Arg. Prod. Anim. 20 . Supl.1: 29-30.

PF 67 ESTUDO DO FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DO CAPIM NAPIER COLHIDOS EMIDADES DIFERENTES.

Teixeira, J.C; David, F.M.; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; OliveirA, A.I.G.; Fernandes F.F.

Departamento de Zootecnia (DZO), Universidade Federal de Lavras (UFLA), fax: 35 38291231, e-mail:[email protected]; [email protected]

RESUMO

Os carboidratos constituem os grupos de compostos que formam as substâncias orgânicas mais abundantes nabiosfera. Além disso, constituem a principal fonte de energia para os primeiros níveis tróficos da cadeia alimentar.Aqueles que fazem parte da parede celular vegetal representam a principal fonte de energia para os herbívoros. Ofracionamento da proteína e carboidrato dos alimentos é necessário para caracterização e entendimento do processodigestivo que ocorre no trato gastrintestinal (TGI). Segundo “Cornell Net Carbohydrate and Protein System”(CNCPS), os alimentos são constituídos de proteína, carboidrato, gordura, cinza e água. Os dois primeiros sãosubdivididos de acordo com características químicas, físicas, de degradação ruminal e digestibilidade pós ruminal.Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o fracionamento de carboidratos do capim napier, submetido a cotes emdiferentes idades. Foi observado que houve diferença entre as idades de corte, sendo que, cada fração do carboidratoteve um comportamento diferente e dependente da idade em que se encontrava.

Palavras chave: Pennisetum purpureum, carboidratos, fracionamento, idades de corte

INTRODUÇÃO

A natureza e concentração dos carboidratos estruturais da parede celular são os principais determinantes da qualidadeda forragem, visto que a parede celular pode constituir de 30% a 80 % da MS da planta forrageira.

Sendo os carboidratos a principal fonte de energia para o crescimento microbiano e a proteína microbiana aprincipal fonte de aminoácidos para o hospedeiro, as variações nas frações dos carboidratos e nas taxas de digestãoentre ou dentro dos diferentes tipos de alimentos podem afetar o suprimento de proteína microbiana para o intestinodelgado e, conseqüentemente, o desempenho do animal. Dessa forma, torna-se de vital importância o estudo dacinética de digestão dos carboidratos, para que consiga, por meio de dietas adequadas, sincronizar a disponibilidadede energia e N no rúmen, permitindo o máximo desempenho das populações microbianas.

Os carboidratos podem ser classificados como carboidratos estruturais (CE) e não estruturais (CNE), de acordo comseu comportamento no TGI. Os primeiros compreendem os polímeros que compõem a parede celular vegetal que,juntamente com a lignina, desempenha funções de sustentação e proteção. Estes são representados basicamente pelacelulose e hemicelulose, as quais são de degradação lenta. Os carboidratos não estruturais são representados pelosaçúcares solúveis em água (mono e dissacarídeos), amido e pectina e são completamente digeridos no TGI (Mertens,1996).

Atualmente, os sistemas de avaliação de alimentos para ruminantes, que dão suporte à formulação de rações,requerem que os alimentos utilizados pelos animais sejam fracionados no sentido de melhor caracterizá-los (Sniffenet al., 1992).

Levando tudo isso em consideração, o presente experimento teve como objetivo estudar o fracionamento docarboidrato do capim napier colhido a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e Laboratório de Pesquisa Animal do Departamento deZootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA), em Lavras (MG).

Para obtenção do fracionamento dos carboidratos, conforme o sistema CNCPS, inicialmente foram analisadosmatéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) seguindo procedimentos padrões(AOAC, 1990) e fibra em detergente neutro (FDN) e proteína indisponível em detergente neutro (PIDN) (Van Soeste Wine, 1968).

De acordo com Sniffen et al. (1992), os carboidratos totais (CHOT) são divididos em: fibra indigestível, representadapela fração C, fração lentamente degradável (B2), carboidratos com elevadas taxas de degradação ruminal (A + B1) =carboidratos não estruturais (CNE) e os carboidratos estruturais (CE) foram determinados por meio das seguintesexpressões:

CHOT (%MS) = 100 – [PB (%MS) + EE (%MS) + MM (%MS)];

C (%CHOT)=100 x [FDN (%MS) x 0,01 x Lignina(%FDN) x 2,4]/CHOT (%MS);

B2 (%CHOT) = 100 x [FDN (%MS) – PIDN (%PB) x 0,01 x PB (%MS) – FDN (%MS) x 0,01 x lignina (%FDN) x2,4]/CHOT (%MS);

CNE (%CHOT) = MO – (PB + EE + FDNcp);

onde: FDNcp constitui a parede celular vegetal corrigida para cinzas e proteínas.

CE = CHOT – CNE;

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores observados do fracionamento dos carboidratos, as equações de regressão e seus respectivos pontoscríticos, em função das idades de corte do capim napier estão apresentados nas Tabelas 1 e 2.

TABELA 1. Fracionamento do carboidratos totais (CHOT) em carboidratos estruturais (CE), carboidratos nãoestruturais (CNE), carboidratos lentamente degradáveis (B2) e carboidratos indigestíveis (C) do Pennisetumpurpureum, Schum. cv. napier, em função da idade de corte.

FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATO*CHOT CE CNE B2 CIDADE

(DIAS)(%MS) (% CHOT )

30 74,54(100%)

63,27(84,88%)

11,27(15,12%)

73,40(98,47%) 27,09 (36,34%)

60 81,18(100%)

69,99(86,22%)

11,20(13,80%)

68,71(84,64%) 27,00 (33,26%)

90 90,02(100%)

78,22(86,89%)

11,80(13,11%)

56,22(62,45%) 36,01 (40,00%)

120 90,03(100%)

87,84(97,57%) 2,19 (2,43%) 65,78

(73,06%) 36,13 (40,13%)

150 89,66(100%)

79,85(89,06%) 9,81 (10,94%) 62,34

(69,53%) 31,42 (35,04%)

180 89,13(100%)

83,26(93,41%) 5,87 (6,59%) 64,55

(72,42%) 30,76 (34,51%)

210 84,39(100%)

76,86(91,08%) 7,53 (8,92%) 51,26

(60,74%) 43,43 (51,46%)

240 88,07(100%)

85,65(97,25%) 2,42 (2,75%) 57,47

(65,25%) 41,95 (47,63%)

270 91,61(100%)

86,80(94,75%) 4,81 (5,25%) 59,00

(64,40%) 37,50 (40,93%)

300 91,38(100%)

86,33(94,47%) 5,05 (5,53%) 61,83

(67,66%) 33,67 (36,85%)

330 89,82(100%)

87,69(97,63%) 2,13 (2,37%) 70,64

(78,65%) 28,05 (31,23%)

360 84,90(100%)

81,15(95,58%) 3,75 (4,42%) 73,71

(86,82%) 26,59 (31,32%)

MÉDIA

87,06(100%)

80,56(92,53%) 6,48 (7,44) 63,74

(73,21%) 35,46 (40,73%)

*Médias observadas.

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para o fracionamento decarboidratos do Pennisetum purpureum, Schum cv. napier, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente dedeterminação (R2)

Ponto crítico(dias)

CHOT= 74,265568 + 0,141217X – 0,000302X2 0,6025 234C = 20,460909 + 0,175309X – 0,000438X2 0,5653 200B2 = 79,259659 – 0,221363X + 0,000567X2 0,6328 195CNE = 13,228977 – 0,050767X + 0,000065X2 0,5807 390CE = 61,035000 + 0,192001X – 0,000367X2 0,7064 261

O teor da fração C (% CHOT) aumentou até 200 dias. Após esta idade, houve diminuição desta fração devido aoinício de outro ciclo fisiológico.

O teor da fração B2 (% CHOT) sofreu aumentos até 195 dias de idade. Segundo Malafaia (1997), o capim-elefanteteve 69,31% de seus carboidratos como fração B2.

Segundo Vittori et al. (2000), a fração C é composta pela parede celular indisponível e é indesejável que seus valoressejam elevados. Cabral (1999) observou aumento (de 25,10% para 26,01% dos CHOT) da fração C e redução (de69,32 para 68,45% dos CHOT) da fração B2 de carboidratos no capim-elefante (cv. cameroon), com o avanço daidade de corte (42 para 63 dias). Em gramíneas tropicais, o aumento da maturidade implica no aumento da síntese deconstituintes da parede celular, bem como seu espessamento e deposição de lignina, elevando a fração indigestível ereduzindo a potencialmente digestível (Wilson, 1994).

Os carboidratos não estruturais (CNE=A+B1) do capim napier teve 11,27% aos 30 dias, 5,87% aos 180 dias e 2,13%dos carboidratos totais (CHOT) aos 330 dias de idade. A proporção de CNE (% dos CHOT) diminuiusignificativamente, com o avanço da idade das gramíneas. Após 390 dias houve pequeno aumento na quantidade deCNE em decorrência da planta ter iniciado um novo ciclo fisiológico, após o qual observou-se nova queda.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. ASSOCIANTION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS – AOAC. Official methods of analysis. 15.ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CABRAL, L.S. Cinética ruminal das frações de carboidratos e proteínas e digestão intestinal da proteínade alimentos por intermédio de técnicas in vitro. Viçosa - MG: UFV, 1999. 75p. (Dissertação - Mestrado).

3. MALAFAIA, P.A.M. Taxas de digestão das frações protéicas e de carboidratos de alimentos por técnicasin situ, in vitro e de produção de gases. Viçosa - MG: UFV, 1997. 85p. (Dissertação - Doutorado).

4. MERTENS, D.R. Using fiber and carbohydrate analyses to formulate dairy rations. In: INTERNATIONALCONFERENCE WITH DAIRY AND FORAGES INDUSTRIES, 1996, USA. Proceedings... USA, 1996. p. 81-92.

5. SNIFFEN, C.J.; O’CONNOR, J.D.; VAN SOEST, P.J.; FOX, D.G.; RUSSEL, J.B. A net carbohydrate andprotein system for evaluation catlle diets: II - Carbohydrate and protein available. Journal of Animal Science,Champaign, v.70, n.11, p.3562-3577, Nov. 1992.

6. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber with permanganate.Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

7. VITTORI, A.; SILVA, J.F.C. da.; VASQUEZ, H.M.; MORENZ, M.J.F.; AROEIRA, L.J.M.; GAMA FILHO,R.V. da. Frações de carboidratos de gramíneas tropicais em diferentes idades de corte. In: REUNIÃO ANUALDA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 37., 2000, Viçosa, MG. Anais... Viçosa, MG: SBZ, 2000.

8. WILSOM, J.R. Cell wall characteristics in relation to forage digestion by ruminants. Journal of AgricultureScience, Cambridge, v.122, n.1, p.171-182, Jan. 1994.

PF 66 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DA DEGRADABILIDADE, UTILIZANDO ATÉCNICA DE PRODUÇÃO DE GÁS, DO CAPIM NAPIER, SUBMETIDO A CORTES EM DIFERENTES

IDADES

Teixeira, J.C.; David, F.M.; Evangelista, A.R.; Perez, J.R.O.; Oliveira, A.I.G.; Souza S.F.

Departamento de Zootecnia (DZO), Universidade Federal de Lavras (UFLA), fax: 35 38291231, e-mail:[email protected] ; [email protected]

RESUMO

Na criação de ruminantes, os volumosos são a fonte mais barata de nutrientes, especialmente quando se utilizamforrageiras de alta produtividade e adaptadas às condições do meio. O presente trabalho foi conduzido noDepartamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e teve como objetivo avaliar a composiçãobromatológica e degradação (por meio da técnica de produção de gás) do Pennisetum purpureum schum cv. napiercolhida a cada 30 dias, durante um ano de cultivo, iniciando-se os cortes com 30 dias e finalizando-os com 360 dias.O avanço da idade afetou diretamente a composição bromatológica e a degradabilidade da MS, FDN e SDN. Emgeral, houve aumentos nos teores de MS, FDN, FDA, lignina e sílica e decréscimos nas quantidades de PB, EE,Cinzas e NDT. Quanto à degradabilidade medida pela produção de gás, notou-se que, com o aumento da idade decorte houve decréscimo na produção cumulativa de gás na MS e SDN e, conseqüentemente, diminuição nadegradação da matéria orgânica. Por meio das equações de regressão dos nutrientes analisados é possível estimar aqualidade das gramíneas tropicais em função da sua idade.

Palavras chave: Pennisetum purpureum, Schum., capim napier, composição bromatológica, produção de gás

INTRODUÇÃO

O capim-elefante cv. napier destaca-se dentre as gramíneas tropicais por possuir alta produtividade e qualidade,sendo tradicionalmente utilizada para corte, embora seja crescente o uso como pastejo.

O valor nutritivo se refere ao conjunto formado pela composição química da forragem, sua disponibilidade e anatureza dos produtos da digestão. A composição química das forrageiras é afetada principalmente pela idade daplanta, fertilidade do solo e clima, podendo ainda variar entre espécies e cultivares. O avanço na idade da folharesulta em incremento nos componentes da parede celular e queda nos coeficientes de digestibilidade e teores deproteína bruta. O processo de maturação é acompanhado pela redução do valor nutritivo.

O conhecimento da digestibilidade das forragens é importante para se alcançar ótima fermentação ruminal eadequado balanceamento de rações. As taxas de degradação dos nutrientes podem ser estimadas, além do método insitu, pelos métodos in vitro, enzimático e utilização da fermentação contínua. O inconveniente dessas metodologias éque as mesmas são demoradas e não possuem boa repetibilidade . Uma alternativa é estimá-las utilizando-se atécnica de produção de gás. A técnica consiste na incubação do alimento a ser testado em líquido ruminal e meiotamponado, em frascos hermeticamente fechados, nos quais, ao longo do tempo, são realizadas leituras de pressãoe/ou volume dos gases. As maiores vantagens da técnica, segundo os autores citados, são a preservação do materialem cada tempo, tornando a técnica menos laboriosa e não necessitando de grandes quantidades dos alimentos aserem testados e a detecção da contribuição das frações solúveis dos alimentos.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição bromatológica e degradabilidade ruminal, por meio da técnica deprodução de gás, do Pennisetum purpureum cv. napier com diferentes idades de corte.

MATERIAL E MÉTODOS

O capim napier foi submetido às seguintes idades de corte: 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360dias. Foram feitas determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas, cálcio (Ca), fósforo (P), nitrogênio na parede celular (N-

FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Todas as determinações seguiram os protocolos descritospela AOAC (1990), exceto aquelas para fibras que foram realizadas segundo as técnicas descritas por Van Soest eWine (1968).

Foram utilizadas três vacas da raça nelore não lactantes, fistuladas no rúmen, para a coleta do líquido ruminal. Asamostras do capim foram previamente secas, passadas em moinhos com peneiras de 1mm e armazenadas. Procedeu-se à filtragem do conteúdo ruminal e o líquido foi acondicionado em garrafas térmicas aquecidas (39ºC). Estas foramlevadas para o laboratório e infundidas com CO2 para evitar fermentação aeróbica.

A incubação foi feita em frascos com capacidade de 100 ml. Foram pesados 400 mg de MS e de FDN e colocadosem frascos separados, utilizando-se triplicata. Foram adicionados 4 ml de água destilada. Em cada frasco deincubação foram colocados 26 ml de solução tampão (McDougal, 1949), 2 ml de solução redutora, sempre sobaspersão de CO2 e 8 ml de líquido ruminal.

A pressão dos gases foi obtida utilizando-se manômetro digital e o volume medido por meio de seringa graduada (20ml). As avaliações foram realizadas nos tempos de 1; 2; 3; 4; 5; 6; 9; 12; 18; 24; 30; 36; 48; 60 e 72 horas após aadição do inóculo. Os resultados obtidos foram analisados pelo software SISVAR.

A cinética da produção cumulativa dos gases oriundos das frações de MS, SDN e FDN foi analisada pelo modelologístico unicompartimental (Schofield, Pitt e Pell, 1994):

[ ] L)- (T*c *4 - 2exp + 1 )( VftV =

em que: V(t) é o volume total acumulado no tempo t (ml); Vf é o total de gás produzido a partir do tempo emquestão (ml); c representa a taxa específica de degradação (%/h); T é o tempo estudado (h) e L o tempo decolonização das bactérias (h). Para a realização dos ajustes foi utilizado o processo iterativo do algoritmo deMarquadt, SAS (1995).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos neste experimento estão apresentados nas Tabelas 1 e 2. A composição bromatológica docapim napier apresentou ligeira recuperação após, em média, 253 dias, possivelmente por causa da rebrota do capim.

Observou-se efeito quadrático, em função da idade de corte, ocorrendo acréscimo de FDN até 268 dias de idade;após estas idades, observou-se um ligeiro decréscimo nos teores de FDN. De acordo com Cabral et al. (1997), oaumento da idade das plantas resulta em maior resíduo indigestível. Esse aspecto está de acordo com a literatura,pois, à medida que o crescimento se verifica, ocorrem maior grau de lignificação e menor acessibilidade microbiana.

TABELA 1. Composição bromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. napier, em função da idade de corte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELlIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

Mcal/kg30 18,33 13,66 5,40 75,93 42,31 8,41 1,43 6,94 1,87 1,29 55,94 1,2160 20,05 8,61 4,56 78,08 49,13 9,13 2,06 6,07 1,95 1,08 50,63 1,0290 30,12 4,64 2,76 83,20 50,93 13,51 1,63 2,75 1,99 0,63 49,23 0,96

120 36,98 5,44 2,59 85,34 51,55 13,55 1,16 3,12 2,00 0,62 48,75 0,95150 53,44 5,44 2,36 84,21 52,09 11,74 0,88 2,74 2,02 0,43 48,33 0,93180 38,52 5,45 2,48 85,05 55,18 11,41 2,98 3,18 2,10 0,62 45,92 0,85210 54,27 5,38 2,71 85,54 58,75 15,27 2,41 3,12 2,05 0,24 43,13 0,75240 47,87 4,12 2,80 87,63 58,13 15,40 1,85 2,16 2,11 0,16 43,62 0,77270 48,84 3,64 2,64 88,44 58,41 14,32 1,84 2,30 2,23 0,15 43,40 0,76300 55,44 4,16 2,40 87,30 52,61 12,83 2,84 2,68 2,00 0,15 47,93 0,92330 49,25 4,55 3,06 88,72 53,24 10,50 3,38 2,79 1,81 0,15 47,43 0,90360 45,91 5,42 3,24 85,28 55,37 9,40 1,01 2,63 1,68 0,14 45,76 0,84

MÉDIA 41,58 5,87 3,08 84,56 53,14 11,14 1,95 3,37 1,98 0,38 47,50 0,90

* Médias observadas

TABELA 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação e pontos críticos para a composiçãobromatológica do Pennisetum purpureum, Schum cv. napier, em função da idade de corte.

Equações de regressão Coeficiente dedeterminação (R2)

Pontos críticos(dias)

MS = 5,9845 + 0,3417X – 0,000636X2 0,8535 269PB = 13,5051 – 0,0791X + 0,00016X2 0,7640 247EE = 5,8405 – 0,0315X + 0,00007X2 0,7992 225FDN= 75,0494 + 0,0921X – 0,000172X2 0,4682 268FDA= 39,7842 + 0,1391X – 0,000282X2 0,8243 247LIG = 5,9855 + 0,0799X - 0,000194X2 0,6787 206SIL = 1,1366 + 0,0072X – 0,000012X2 0,1343 300CIN = 7,5219 – 0,0420X + 0,000083X2 0,7838 253Ca = 1,69602 + 0,00448X – 0,00001X2 0,7048 224P = 1,4830 – 0,0087X + 0,000014X2 0,9322 311NDT = 57,9074 – 0,1083X + 0,00022X2 0,8241 246ELl = 1,2744 – 0,0039X + 0,000008X2 0,8216 244

De maneira semelhante com o FDN, o teor de FDA na gramínea analisada, sofreu acréscimo não constante (efeitoquadrático). Em função da idade de corte, houve acréscimo de FDA 247 dias de idade.

Em experimentos realizados por Campos (2000) para avaliar os efeitos associativos entre as análises químico-bromatológicas de volumosos exclusivos ou combinados constatou-se que os teores de MS, FDN, FDA, lignina, PB,EE e MM para o capim-elefante (cv Taiwan 148) foram, respectivamente, de 23,9%, 69,5%, 41,7%, 3,2%, 4,9%,1,8%, e 6,4% aos 60 dias de idade e de 44,9%, 78,3%, 50,7%, 9,0%, 2,2%, 1,4% e 2,8% aos 180 dias de idade.Para a taxa de degradação e o tempo de colonização da matéria seca, fibra em detergente neutro e fração solúvel emdetergente neutro (Tabela 3), foi observado efeito cúbico, em função das idades de corte. As taxas de degradação deMS e SDN acompanharam a concentração de substâncias fermentáveis nas forragens, e teve comportamentoinversamente proporcional às mudanças na fração fibrosa com a idade.

Malafaia, Valadares Filho e Vieira (1997) incubaram o capim elefante com 60 dias de rebrota e encontraram maioresvalores para o tempo de colonização (17,36) da FDN. A taxa de degradação da fração solúvel da matéria seca docapim-elefante foi de 5,80%/h (Van Der Made et al., 1998). Cabral et al. (1997) encontraram para o mesmo eparâmetro 16,0%/h, com 63 dias de idade e Malafaia, Valadares Filho e Vieira (1997) 13,73%/h, para o mesmocapim, com 60 dias de rebrota. Neste estudo obteveram-se valores da taxa de degradação da SDN próximos a8,00%/h.

Os dados encontrados neste estudo são similares aos observados em outros experimentos que utilizaram técnicas paraestimar a contribuição gasogênica das frações solúveis e insolúveis dos alimentos para ruminantes .

TABELA 3. Volume final (Vf) em ml, taxa de degradação (c) em %/h, tempo de colonização (L) em h e coeficientede determinação (R2) da curva de degradação do capim-napier, em função do tempo de incubação.

MS FDN SDNIDADE

(Dias)Vf c L R2 Vf c L R2 Vf c L R2

30104,53

5,82 4,67 0,99

60,83

5,26 7,12

0,99

44,98

9,99 3,44

0,97

6095,73

4,86 3,18 0,99

50,35

5,24 8,43

0,99

45,56

8,01 3,46

0,97

9058,53

2,91 1,24 0,99

21,24

4,95 7,24

0,99

38,75

2,77 3,77

0,98

12040,35

2,67 1,19 1,00

24,29

4,91 8,52

0,99

15,86

2,60 3,43

0,99

15042,88

2,96 2,08 0,99

16,24

5,08

12,50

0,99

25,99

2,99 2,85

0,96

18032,64

3,61 4,40 1,00

20,02

4,79

14,22

0,99

11,90

5,46 1,36

0,97

21013,16

4,13 5,67 0,96 2,94

4,62

14,20

0,94 9,87

7,13 1,48

0,96

24028,17

4,26 6,35 0,99

15,91

5,14

13,97

1,00

12,15

7,99 1,16

0,99

27035,48

4,32 6,73 0,99

18,62

4,52

12,13

0,99

17,95

7,70 1,80

0,97

30028,76

4,30 6,99 1,00

24,53

4,68

12,62

0,99

10,66

7,36 1,62

0,98

33013,90

3,39 5,72 0,96 3,12

3,14

10,00

0,90

10,57

4,06 1,97

0,96

3607,63

2,99

5,030,96 2,32

3,01

10,00

0,91 5,29

3,00 3,09

0,94

Média41,81

3,85

4,4421,7

4,61

10,91

20,79

5,77 2,45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIANTION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS – AOAC. Official methods of analysis.15.ed. Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CABRAL, L.S.; MALAFAIA, P.A.M.; VALADARES FILHO S.C.; VIEIRA, R.A.M. Avaliação do capimelefante através da técnica de produção de gases da MS, da FDN e do resíduo insolúvel em T-butanol. In:REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34., 1997. Juiz de Fora. Anais...Juiz de Fora: SBZ, 1997. p.88-90.

3. CAMPOS, F.P. de. Digestibilidade de alguns volumosos através do monitoramento computadorizado deprodução de gás in vitro. Jaboticabal - SP: UNESP, 2000. 111p. (Dissertação - Doutorado em Zootecnia).

4. MALAFAIA, P.A.M.; VALADARES FILHO S.C.; VIEIRA, R.A.M. Avaliação de alguns volumososatravés da técnica de produção de gás e da subtração de curvas. In: REUNIÃO ANUAL DASOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34., 1997, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: SBZ, 1997.p.103-105.

5. McDOUGAL, E.I. Studies on ruminal saliva. 1. The composition and output of sheep’s saliva. BiochemicalJournal, Cambridge, v.43, n.1, p.99-109, Apr. 1949.

6. SCHOFIELD, P.; PITT, R.E.; PELL, A.N. Kinetics of fiber digestion from in vitro gas production. Journalof Animal Science, Champaign, v.72, n.11, p.2980-2991, Nov. 994.

7. VAN DER MADE, I.E.; MALAFAIA, P.A.M.; MORENZ, M.J.F.; CABRAL, L. da S. Produção de gásoriunda da MS e FDN da alfafa e do capim elefante. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADEBRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ, 1998. p.56-57.

8. VAN SOEST, P.J.; WINE, R.H. Determination of lignin and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-785, 1968.

PF 65 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO BRACHIARÃO (BRACHIARIA BRIZANTA) E DECUMBENSAFRICANA (BRACHIARIA DECUMBENS) EM DIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; JuanRamon Olalquiaga Pérez6; Rilke Tadeu Fonseca De Freitas7.

2 CNPq [email protected],4,6,7 Dpto. Zoot., Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq

RESUMO

As pastagens constituem a base da dieta dos ruminantes na grande maioria dos sistemas das regiões tropicais. Nacomposição botânica destas pastagens, é encontrada uma ampla variação em suas qualidade, em função de váriosfatores, prejudicando sua eficiência de utilização pelos animais e o desempenho dos mesmos. Considerando aimportância deste fato, o presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal deLavras (UFLA), com a finalidade de avaliar a composição química (MS, PB, EE, FDN, FDA, Cinzas, NNP, PSOL,NFDN, NFDA, LIG. e SIL., NDT, ELL, PB-FDN e PB-CC) de gramíneas tropicais, em diferentes idades de corte(30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). Conclui-se que, a composição química das gramíneasestudadas foram influenciadas pela idade das mesmas.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, idades de cortes, Composição, Pastagens.

INTRODUÇÃO

As pastagens constituem a base da dieta dos ruminantes na grande maioria dos sistemas de produção das regiõestropicais. Na composição botânica destas pastagens, é encontrada uma ampla variação de espécies, na sua grandemaioria representadas por gramíneas e leguminosas, que podem ser nativas ou cultivadas, cujas qualidades nutritivassão muito variáveis. Tais variações de qualidade ocorrem não somente entre gêneros, espécies ou cultivares, mastambém, com as diferentes partes das plantas, estádio de maturidade, fertilidade do solo e com as condições locais eestacionais (Norton, 1982). No Brasil, a exploração da pecuária de corte e leite tem-se fundamentado principalmentena produção de volumosos como principal fonte de alimentação. Não obstante ser um país detentor de grandes áreastropicais destinadas à produção de forragens, o desfrute por hectare ainda é muito baixo em razão da produção demassa verde estar limitada pelas espécies de forrageiras utilizadas e pela marcante queda de valor nutritivoocasionada pelo avanço de idade. Estudos destes fatores limitantes são imprescindíveis ao manejo racional daspastagens e à exploração técnica dos animais (Rocha, 1979).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram feitas as determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (CIN), nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol),nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Estas determinações foramrealizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990, sendo que as determinações de fibras foram realizadassegundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). Os nutrientes digestíveis totais (NDT), energia líquida delactação (ELL), proteína bruta associada a fibra em detergente neutro (PPBFDN) e proteína bruta associada aoconteúdo celular (PBCC), foram obtidos através de cálculos como segue: NDT (% da MS) = 88,9 - [FDA (% da MS)x 0,779] (Teixeira, 1997); ELL (%da MS) = 2,39 - [0,028 x FDA (% da MS)] (Ishler, Heinrichs e Varga, 1998);PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% da MS) = PB (% da MS) - PBFDN (% daMS)

Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998). Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (12 idades x 5gramíneas) com duas repetições, submetendo-se a idade ao estudo de regressão, quando significativa (P<0,05), paracada gramínea em estudo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve efeito (P<0,05) da interação entre gramínea e idade de corte em relação aos parâmetros estudados. Os valoresobservados obtidos para a composição química das gramíneas Brachiarão e Decumbens Africana e suas respectivasequações de regressão encontram-se, respectivamente, nas Tabelas de 1 a 4.

Para o Brachiarão, o teor de MS aumentou com o avanço da idade de 30 a 360 dias, sendo que o mesmo respondeude forma quadrática (acréscimo não constante. Os teores de PB, EE e FDN responderam de forma quadrática, porémocorreu um decréscimo não constante, enquanto que os teores de FDA, lignina e sílica responderam de forma linear,com acréscimos constantes. Os teores de cinzas, cálcio, fósforo, NDT e ELL apresentaram-se de forma linear, comum decréscimo constante (Tabela 1 e 2). Com relação a Decumbens africana, os teores de MS responderam de formaquadrática, ocorrendo um acréscimo não constante, enquanto os teores de PB, EE e FDN responderam da mesmaforma, porém decrescendo com o avanço da idade. Os demais nutrientes responderam de forma linear, entretanto, osteores de FDA, lignina e sílica apresentaram valores crescentes e os teores de cinzas, Ca, P, NDT e ELLapresentaram valores decrescentes com o avanço da idade de corte (Tabelas 3 e 4).

TABELA 1. Composição bromatológica do Brachiarão (Brachiaria brizantha) em função da idade de corte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELLIDADE

(DIAS) (%) (% na MS)30 19,33 11,79 4,55 81,83 40,58 5,33 1,00 10,68 0,94 0,47 57,29 1,2660 21,49 10,61 4,04 83,75 43,55 5,60 1,67 10,28 0,71 0,47 54,98 1,1790 25,99 9,68 4,13 83,50 44,32 6,28 1,78 8,93 0,67 0,43 54,38 1,14

120 27,83 9,18 3,94 84,41 47,05 6,64 1,99 7,93 0,58 0,39 52,25 1,07150 27,02 8,17 3,62 84,97 48,15 6,98 2,34 7,61 0,55 0,35 51,39 1,04180 26,57 6,90 3,26 82,97 51,88 7,48 2,87 7,21 0,54 0,32 48,49 0,94210 32,17 6,70 3,44 83,14 53,62 8,46 3,88 7,06 0,51 0,32 47,14 0,89240 30,05 7,26 3,60 81,81 54,47 8,66 4,05 6,82 0,50 0,30 46,47 0,87270 32,76 7,11 3,40 82,37 55,09 12,78 5,28 6,51 0,46 0,29 45,98 0,85300 32,84 8,75 3,52 80,10 55,64 13,38 5,96 5,66 0,43 0,29 45,56 0,83330 32,09 8,08 3,38 77,72 56,34 13,98 7,32 5,59 0,37 0,27 45,01 0,81360 34,28 9,35 3,78 75,83 57,36 14,97 8,39 5,36 0,28 0,16 44,22 0,78

MÉDIA 28,54 8,63 3,72 81,87 50,67 9,21 3,88 7,47 0,55 0,34 49,43 0,97* Médias Observadas

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para a composição do Brachiarão (Brachiariabrizantha) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão* Coeficiente de determinação (R2)MS Y= 17,6581 + 0,0831X - 0,0001X2 0,9126PB Y = 13,6024 - 0,0566X + 0,0001X2 0,9217EE Y= 4,8364 - 0,0115X + 0,00002X2 0,8593FDN Y = 80,9275 + 0,0474X - 0,0002X2 0,9515FDA Y = 40,6702 + 0.0513X 0,9448LIG Y= 3,12 + 0,0312X 0,9082SIL Y = -0,3214 + 0,0215X 0,9397CIN Y = 10,4972 -0,0155X 0,9292Ca Y = 0,8347 - 0,0015X 0,8815P Y = 0,4927 - 0,00079X 0,9135NDT Y = 57,2182 - 0,0399X 0,9447ELL Y = 1,2501 - 0,0014X 0,9468* "Y" Corresponde à estimativa dos teores de MS para o ajuste de regressão das médias observadas e "X"corresponde as idades de corte estudadas.

TABELA 3. Composição bromatológica da Decumbens Africana (Brachiaria decumbens) em função da idade decorte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELLIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

30 21,21 10,54 3,42 77,93 37,55 4,48 1,22 10,45 0,88 0,69 59,66 1,3460 25,75 9,58 3,47 79,96 40,04 5,95 1,52 8,68 0,78 0,55 57,71 1,2790 29,52 7,48 3,31 82,59 44,07 6,72 1,83 8,60 0,76 0,51 54,57 1,56

120 28,99 6,59 3,69 87,01 45,77 7,12 1,98 8,25 0,73 0,48 53,25 1,11150 31,35 6,10 3,20 87,89 47,25 7,27 2,26 7,65 0,72 0,45 52,10 1,07180 32,63 6,50 3,09 87,83 50,38 7,71 2,43 7,62 0,66 0,43 49,66 0,98210 36,43 7,32 2,84 86,62 51,07 7,97 2,86 7,09 0,63 0,41 49,12 0,96240 34,81 6,51 2,49 85,77 51,97 10,06 4,21 6,68 0,59 0,39 48,42 0,94270 36,53 5,93 2,87 83,82 54,23 12,50 5,28 6,66 0,57 0,39 46,66 0,87300 38,78 8,05 2,69 81,87 55,10 13,85 6,11 6,59 0,53 0,36 45,97 0,85330 38,33 6,69 2,09 80,31 56,32 15,09 7,07 6,50 0,36 0,35 45,03 0,81360 35,52 7,53 2,16 79,88 57,60 15,50 7,41 5,89 0,21 0,29 44,04 0,78

MÉDIA 32,49 7,40 2,94 83,46 49,28 9,52 3,68 7,56 0,62 0,44 50,52 1,05* Médias Observadas

TABELA 4. Equações de regressão e coeficiente de determinação para a composição da Decumbens Africana(Brachiaria decumbens) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão* Coeficiente de determinação (R2)MS Y = 18,6907 + 0,1165X - 0,0002X2 0,9470PB Y = 18,6907 + 0,1165X - 0,0002X2 0,7372EE Y = 3,5395 - 0,0008X - 0,000009X2 0,8550FDN Y = 74,492 + 3,8668X - 0,2985X2 0,8771FDA Y = 37,8801 +0,058450X 0,9653LIG Y = 2,9490 + 0,0337X 0,9283SIL Y = -0,2060 + 0,0199X 0,9200CIN Y = 9,7175 - 0,0110X 0,8893Ca Y = 0,9346 - 0,0016X 0,8892P Y = 0,6205 - 0,0009X 0,8777NDT Y = 59,3909 - 0,0455X 0,9653ELL Y = 1,3276 - 0,0016X 0,9646* "Y" Corresponde à estimativa dos teores de MS para o ajuste de regressão das médias observadas e "X"corresponde as idades de corte estudadas.

Rosa (1982), estudando a produção de MS e o valor nutritivo de Brachiaria decumbens e Brachiairia ruziziensis emdiferentes idades de corte (60, 90 e 120 dias), observou que os teores de MS aumentaram com a idade das plantas de28,92 para 31,31% e de 25,61 para 30,69%, respectivamente, para as gramíneas. O mesmo autor verificou que osteores de PB decresceram, justificando-se pela variação nas porcentagens de folhas, hastes e material morto dasplantas. Neste trabalho, os comportamentos do Brachiarão e Decumbens Africana foram semelhantes.

Segundo alguns autores (Butterworth, 1964; Butler e Bailey, 1973; Bleasdale, 1977), ocorre decréscimo de proteínas,lipídeos e carboidratos solúveis, ocorrendo ainda a elevação da porcentagem dos constituintes da parede celular e sualignificação. Este decréscimo pode ser explicado pelas alterações fisiológicas que caracterizam o desenvolvimentodas plantas forrageiras, ocorrendo mudanças no citoplasma das células.

Soneji et al. (1972) verificaram que o conteúdo de PB foi mais alto na fase de crescimento do que nas fases deflorescimento e frutificação e, ainda, que com o conteúdo de fibra bruta ocorreu o inverso, quando estudaram aprodução e a composição química da B. ruziziensis, do Choris gayana e Setaria sphacelata.

Vincent-Chandler et al. (1972) observaram que o conteúdo de PB da B. ruziziensis diminuiu de 6,4 para 5,1% e queos teores de MS aumentaram de 24,0 para 30,0% quando os intervalos de corte eram aumentados de 60 para 90 dias.Da mesma forma, Arroyo-Aguilu e Coward-Lord (1973) encontraram teores de 10,8; 9,3 e 7,2% para PB,observando ainda a variação de 32,0; 32,4 e 33,3% para fibra bruta, respectivamente para os intervalos de corte de40-46, 54-60 e 68-74.

CONCLUSÃO

A composição química das gramíneas estudadas foram influenciados pelas idades da plantas, sendo que oenvelhecimento causou um aumento nos teores de fração fribrosa, e consequentemente menor valor nutricional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.

Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. BLEASDALE, J.K.A. Fisiologia vegetal. São Paulo: EDUSP, 1977. 176p.

3. BUTLER, G.W.; BAILLEY, R.W. Chemistry and biochemestry of herbage. Lomdon: Academic Press, 1973.v.2, 245p.

4. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

5. ISHLER, V.; HEINRICHS, J.; VARGA, G. From feed to milk: understanding rumen functions. 1998. 72p.

6. NORTON, B. W. Differences between species in forrage quality. In: HACKER, J.B. (ed.). Nutritional limits toanimal production from pastures. Farnham Royal: Commonwealth Agricultural Bureaux, 1982. p.89-110.

7. ROCHA, G.L. Variedades forrageiras. Zootecnia, São Paulo, v.6, n.1, p5-11, jan./mar. 1968.

8. ROSA, B. Produção de matéria seca e valor nutritivo do feno de Brachiaria decumbens Stapf e Brachiariaruziziensis Germain e Everard em diferentes idades de cortes. Lavras: ESAL, 1982. (Dissertação - Mestradoem Zootecnia).

9. SONEJI, S.V. et al. Digestibility and feed intake investigations at different stages of growth of Brachiariaruziziensis, Chloris gayana and Setaria sphacelata using corriedale wheter sheep. II Chemical composition andyield. East Africam Agricultural and Forestry Journal, Kampala, v.37, n.4, p.267-71, 1972.

10. TEIXEIRA, J.C. Alimentação de bovinos leiteiros. Lavras: UFLA-FAEPE, 1997. 217p.

11. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

12. VINCENT-CHANDLER, J. et al. Effect of two cutting heights, four harvest and five nitrogen rates on yeld andcomposition of Congo Grass under humidad tropical conditions. The Journal of Agriculture of University PuertoRico, Rio Pedras, v.56, p.280-291, Apr. 1972.

13. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 64 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO COASTCROSS (CYNODON DACTYLON X CYNODONNLEMFUENSIS) E TIFTON 85 (CYNODON SPP) EM DIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; FláviaMaria David6; Flávio Garcia Vilela7.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2 CNPq [email protected],4 Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq6,7 CNPq

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com afinalidade de avaliar a composição bromatológica (MS, PB, EE, FDN, FDA, Cinzas, NNP, PSOL, NFDN, NFDA,LIG. e SIL., NDT, ELL, PB-FDN e PB-CC) de duas gramíneas tropicais, em diferentes idades de corte (30, 60, 90,120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). O avanço da idade de 30 para 360 dias afetou o comportamento dasgramíneas, havendo, em geral, aumentos nos teores de MS, FDA, Lignina e Sílica e um decréscimo para os demaisnutrientes estudados, verificando indisponibilização dos nutrientes à medida que avançou a idade. Conclui-se que, acomposição química das gramíneas estudadas foi influenciada pelo avanço da idade, sendo que o mesmo, causouaumento nos teores das frações fribrosa.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, idades de cortes, Composição, Pastagens.

INTRODUÇÃO

A eficiência de utilização destas forrageiras pelos animais está na dependência de vários fatores, entre os quais pode-se citar, como mais significativos, a qualidade e a quantidade de forragem disponível na pastagem e o potencial dosanimais. Quando a disponibilidade de forragem e o potencial animal não são limitantes, a qualidade da forragem édefinida pelo desempenho dos animais, estando diretamente relacionada com o consumo voluntário e com adisponibilidade dos nutrientes contidos na mesma (Reis e Rodrigues, 1993).

A definição mais adequada de qualidade da forragem é a que relaciona o desempenho do animal com o consumo deenergia digestível (ED), e neste contexto temos o valor nutritivo, que se refere ao conjunto formado pela composiçãoquímica da forragem, sua digestibilidade e a natureza dos produtos de digestão (Reis e Rodrigues, 1993).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a composição química de duas forrageiras do grupo Cynodon colhidas acada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

As forrageiras estudadas encontravam-se estabelecidas a vários anos em parcelas de 20 m2 e, para início dostrabalhos, foi realizada uma uniformização com corte a 8 cm do solo. Estas parcelas foram divididas em 12 partesiguais, correspondentes às idades de corte, com coleta total da forragem nas mesmas, e posteriormente colocadas emsacos apropriados para a realização da pré-secagem em laboratório a 65o C, por 48 horas, em estufas de ventilaçãoforçada. As gramíneas foram submetidas as seguintes idades de corte: 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210; 240; 270; 300;330; 360 dias. As amostragens foram realizadas manualmente no quinto dia de cada mês, iniciando-se em05/dezembro/97 e terminando em 05/novembro/98, respectivamente para as idades de corte mencionadas. Porocasião da uniformização, foi feita uma adubação em cobertura, segundo resultados de análise de solo, utilizando600 kg/ha da fórmula 20-05-20, respectivamente N-P-K.

Foram feitas as determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (CIN), nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol),nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Estas determinações foram

realizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990), sendo que as determinações de fibras foramrealizadas segundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). Os nutrientes digestíveis totais (NDT), energialíquida de lactação (ELL), proteína bruta associada a fibra em detergente neutro (PPBFDN) e proteína brutaassociada ao conteúdo celular (PBCC), foram obtidos através de cálculos como segue: NDT (% a MS) = 88,9 -[FDA (% da MS) x 0,779] (Teixeira, 1997); ELL (%da MS) = 2,39 - [0,028 x FDA (% da MS)] (Ishler, Heinrichs eVarga, 1998); PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% da MS) = PB (% da MS) -PBFDN (% da MS).

Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância revelou significância (P<0,05) para a interação da gramínea e a idade de corte em relação aosnutrientes estudados. Os valores observados obtidos para a composição química dos Cynodon e suas respectivasequações de regressão encontram-se nas Tabelas 1 a 4. O teor de MS, do Coastcross e Tifton 85 aumentou com oavanço da idade de 30 a 360 dias, sendo que os mesmo responderam de forma quadrática. Para os teores de PB, EE eFDN, os dados responderam de forma quadrática, porém houve um decréscimo não constante à medida que ocorreuo avanço da idade. Com relação aos teores de FDA, lignina e sílica, os mesmos se comportaram de forma linear, comacréscimo constante, enquanto os teores de cinzas, Ca, P, NDT e ELL se comportaram de forma linear, porém comum decréscimo constante (Tabelas 1 a 4).

TABELA 1. Composição bromatológica do Coastcross (Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis) em função daidade de corte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELLIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

30 26,02 12,84 3,57 85,07 40,62 4,50 0,64 9,60 0,53 0,43 57,26 1,2560 27,20 10,51 3,45 85,21 41,52 5,20 1,75 7,22 0,50 0,41 56,56 1,2390 28,96 9,69 3,39 86,79 42,10 5,80 2,09 7,14 0,49 0,37 56,10 1,21

120 28,82 10,34 3,67 87,17 43,39 6,05 2,26 6,99 0,48 0,31 55,11 1,18150 31,72 7,54 3,72 88,81 46,69 6,08 2,56 6,96 0,45 0,30 52,53 1,08180 35,06 6,34 3,70 88,78 48,37 6,39 2,82 6,04 0,41 0,29 51,23 1,04210 38,35 7,60 3,33 87,42 49,76 6,90 3,23 6,01 0,38 0,27 50,13 1,00240 37,81 8,38 3,23 86,91 50,51 7,63 3,63 5,95 0,37 0,26 49,55 0,98270 35,84 5,93 3,06 85,91 51,03 11,13 4,28 5,81 0,35 0,25 49,15 0,96300 34,02 7,95 2,95 85,51 52,31 12,51 4,81 5,69 0,33 0,24 48,16 0,93330 36,69 7,05 2,82 85,58 53,04 12,60 5,14 5,44 0,30 0,22 47,58 0,91360 38,19 8,87 2,59 84,99 54,39 13,93 6,19 4,43 0,26 0,21 46,53 0,87

MÉDIA 33,22 8,59 3,29 86,51 47,81 8,23 3,28 6,44 0,40 0,30 51,66 1,05* Médias Observadas

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para a composição do Coastcross (Cynodondactylon x Cynodon nlemfuensis) função da idade de corte.

Composição Equações de regressão* Coeficiente de determinação (R2)MS Y = 22,4150 + 0,0896X - 0,0001X2 0,8510PB Y = 14,1951 - 0,0581X + 0,0001X2 0,7964EE Y = 3,3865 +0,0037X - 0,00002X2 0,8961FDN Y = 83,8518 + 0,0421X - 0,0001X2 0,7260FDA Y = 39,224773 + 0,044020X 0,9690LIG Y = 2,5912 + 0,0289X 0,8790SIL Y = 0,4536 + 0,0145X 0,9689CIN Y = 8,5284 - 0,0107X 0,8107Ca Y = 0,5580 - 0,0008X 0,9900P Y = 0,4205 - 0,0006X 0,9226NDT Y = 58,3437 - 0,0343X 0,9690ELL Y = 1,2913 - 0,0012X 0,9695* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

TABELA 3. Composição bromatológica do Tifton 85 (Cynodon spp) em função da idade de corte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELLIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

30 25,86 11,46 3,67 89,19 42,17 4,80 0,24 9,52 0,54 0,25 56,05 1,2160 26,03 10,86 3,57 91,23 43,98 5,59 0,98 8,58 0,52 0,22 54,64 1,1690 28,71 9,60 2,82 91,10 45,86 6,14 1,37 7,72 0,48 0,22 53,18 1,11

120 34,67 7,57 2,70 92,36 46,96 6,51 1,75 5,87 0,47 0,21 52,32 1,08150 36,12 6,86 2,87 92,29 48,92 6,83 2,27 5,44 0,44 0,20 50,79 1,02180 36,45 6,54 2,65 91,01 51,62 7,78 2,51 5,26 0,42 0,20 48,69 0,94210 39,27 7,15 2,18 90,73 52,14 8,32 2,70 5,07 0,40 0,19 48,29 0,93240 37,62 7,84 2,38 90,64 52,56 9,80 2,95 4,99 0,38 0,18 47,96 0,92270 37,02 5,74 2,19 89,12 53,98 11,63 4,15 4,72 0,36 0,17 46,85 0,88300 36,74 6,72 2,09 87,11 56,17 12,92 5,26 4,33 0,35 0,17 45,15 0,82330 36,42 6,68 2,47 85,55 56,38 13,95 6,81 4,23 0,33 0,15 44,98 0,81360 35,60 8,11 2,78 85,43 58,01 14,63 8,19 3,99 0,25 0,15 43,72 0,77

MÉDIA 34,21 7,93 2,70 89,65 50,73 9,08 3,27 5,81 0,41 0,19 49,39 0,97

* Médias Observadas

TABELA 4. Equações de regressão e coeficiente de determinação para a composição do Tifton 85 (Cynodon spp)função da idade de corte.

Composição Equações de regressão* Coeficiente de determinação (R2)

MS Y = 20,3556 + 0,1405X -0,0003X2 0,9245PB Y = 13,2351 - 0,0549X + 0,0001X2 0,8687EE Y = 4,1686 - 0,0150X + 0,00003X2 0,8683FDN Y = 88,71 + 1,2872X - 0,1372X2 0,9351FDA Y = 41,535758 + 0,047139X 0,9824LIG Y = 3,0324 + 0,0310X 0,9554SIL Y = -0,8604 +0,0212X 0,9011CIN Y = 8,7857 - 0,0153X 83,57Ca Y = 0,5574 - 0,0008 0,9630P Y = 0,2467 - 0,0003X 0,9714NDT Y = 56,5397 - 0,0367X 0,9825ELL Y = 1,2269 - 0,0013X 0,9809* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

Palhano (1990), Gomide (1996) e Castro (1997), estudando cultivares do gênero Cynodon, observaram acréscimosignificativo no teor de MS com o avanço da idade. Este fato é bastante coerente aos dados obtidos nesteexperimento, uma vez que os teores de MS tiveram aumento acentuado à medida que avançou a idade de 30 para 360dias (Tabelas 2 e 4).

Gomide (1996), avaliando cinco cultivares do gênero Cynodon, entre elas o Tifton 85 e o Coastcross, quanto à suaqualidade nutricional em função de 5 épocas de rebrotas (14, 28, 42, 56 e 70 dias), também verificou que os valoresde PB eram elevados quando os cortes foram realizados com 14 e 28 dias de crescimento, sendo significativamentediferentes das outras idades. Com relação aos valores de FDN, os menores valores encontrados foram aos 14 dias decrescimento e aumento nos teores com o avanço da idade de 14 a 42 dias, e os teores de FDA foram semelhantespara idade de 14 a 28 dias e superiores para as demais idades, ou seja, também ocorreu um aumento com o avanço daidade. Notoriamente, neste trabalho, pode-se observar (Tabelas 1 e 3) que o teor de PB teve seus maiores valores atéos 120 dias de crescimento, após decresceu com o avanço da idade. Quanto aos teores de FDN, seus valores tiveramaumento até os 180 dias de idade, ocorrendo uma ligeira redução, possivelmente devido à idade de 180 dias ser o fimdo ciclo fisiológico da planta, e após ocorrer uma nova rebrota, contribuindo assim para a melhoria da qualidade daforragem. De maneira geral, os valores de FDN foram altos, entretanto, este valores altos se devem, possivelmente, àcontaminação com PB e minerais.

Palhano (1990), trabalhando com a cultivar Costcross nas idades de rebrotas de 20, 30, 40, 50, 60 e 70 dias, adubadacom 250 kg de N/ha/ano, observou que no intervalo compreendido entre 20 e 40 dias, os teores de proteína brutaforam elevados e similares aos apresentados por Gomide (1996), decrescendo com o avanço da idade. Para os teoresde FDN e FDA, houve acréscimo com o avanço de idade, fato este também observado no presente trabalho uma vezque o teor de FDN teve acréscimo até a idade 180 dias, havendo posteriormente, uma pequena redução nos seusvalores.

CONCLUSÃO

A composição química das gramíneas estudadas foram influenciados pelas idades da plantas, sendo que as idadescrescentes causaram um aumento nos teores de fração fribrosa, e consequentemente menor valor nutricional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. CASTRO, F.G.F. Efeito da idade de corte sobre a produção, composição química-bromatológica,digestibilidade in vitro da matéria seca e da matéria orgânica e conteúdo de ácido cianídrico de C.nlemfuensis cv Florico. Piracicaba:ESALQ, 1997. 128p. (Dissertação - Mestrado Zootecnia).

3. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

4. GOMIDE, C.C.C. Algumas características fisiológicas e químicas de cinco cultivares de cynodon.Jaboticabal: UNESP-FCAVJ, 1996, 77p (Dissertação - Mestrado Zootecnia).

5. ISHLER, V.; HEINRICHS, J.; VARGA, G. From feed to milk: understanding rumen functions. 1998. 72p.

6. PALHANO, A.L. Recrutamento e nutrientes e valor nutricional de Cynodon dactilon (L.) Pers cv.

7. REIS, R. A.; RODRIGUES, L. R. A. Valor nutritivo de plantas forrageiras. Jaboticabal, 1993, 26 p.

8. TEIXEIRA, J.C. Alimentação de bovinos leiteiros. Lavras: UFLA-FAEPE, 1997. 217p.

9. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

10. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 63 COMPOSIÇAO QUÍMICA DO CAPIM GORDURA (MELINIS MINUTIFLORA) EM DIFERENTESIDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; JuanRamon Olalquiaga Pérez6; Antonio Inácio Neto7.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2 CNPq, [email protected],4,6 Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq7 DZO/UFLA

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com afinalidade de avaliar a composição bromatológica (MS, PB, EE, FDN, FDA, Cinzas, NNP, PSOL, NFDN, NFDA,LIG. e SIL., NDT, ELL, PB-FDN e PB-CC) do Capim Gordura, em diferentes idades de corte (30, 60, 90, 120, 150,180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). O avanço da idade de 30 para 360 dias afetou o comportamento da gramínea,havendo, em geral, aumento nos teores de MS, FDA, Lignina e Sílica e um decréscimo para os demais nutrientesestudados, verificando indisponibilização dos nutrientes à medida que avançou a idade. Conclui-se que, acomposição química da gramínea foi influenciada pela idade da mesma, sendo que este avanço da idade causouaumento nos teores de fibra.

Palavras Chaves: Gramíneas Tropicais, Idades De Cortes, Composição, Pastagens.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a exploração da pecuária de corte e leite tem-se fundamentado principalmente na produção de volumososcomo principal fonte de alimentação. Não obstante ser um país detentor de grandes áreas tropicais destinadas àprodução de forragens, o desfrute por hectare ainda é muito baixo em razão da produção de massa verde estarlimitada pelas espécies de forrageiras utilizadas e pela marcante queda de valor nutritivo ocasionada pelo avanço deidade. Estudos destes fatores limitantes são imprescindíveis ao manejo racional das pastagens e à exploração técnicados animais (Rocha, 1979). Forragens de alta qualidade devem fornecer energia, proteína, minerais e vitaminas paraatender as exigências dos animais em pastejo. A composição química pode ser utilizada como parâmetro dequalidade das espécies forrageiras; contudo, deve-se ter em mente que tal composição é dependente de aspectos denatureza genética e ambiental; além disso, não deve ser utilizado como único determinante da qualidade de umapastagem (Norton, 1982).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a composição bromatológica do Capim Gordura colhido a cada 30 dias,durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

A forrageira selecionada para estudo encontrava-se estabelecida a vários anos em parcelas de 20 m2 e, para início dostrabalhos, foi realizada uma uniformização com corte a 8 cm do solo. Estas parcelas foram divididas em 12 partesiguais, correspondentes às idades de corte, com coleta total da forragem nas mesmas, e posteriormente colocadas emsacos apropriados para a realização da pré-secagem em laboratório a 65o C, por 48 horas, em estufas de ventilaçãoforçada. As idades de cortes foram às seguintes: 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210; 240; 270; 300; 330; 360 dias. Asamostragens foram realizadas manualmente no quinto dia de cada mês, iniciando-se em 05/dezembro/97 eterminando em 05/novembro/98, respectivamente para as idades de corte mencionadas. Por ocasião dauniformização, foi feita uma adubação em cobertura, segundo resultados de análise de solo, utilizando 600 kg/ha dafórmula 20-05-20, respectivamente N-P-K.

1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

Foram feitas as determinações de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergenteneutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (CIN), nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol),nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível (N-FDA), lignina e sílica. Estas determinações foramrealizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990), sendo que as determinações de fibras foramrealizadas segundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). Os nutrientes digestíveis totais (NDT), energialíquida de lactação (ELL), proteína bruta associada a fibra em detergente neutro (PPBFDN) e proteína brutaassociada ao conteúdo celular (PBCC), foram obtidos através de cálculos como segue: NDT (% da MS) = 88,9 -[FDA (% da MS) x 0,779] (Teixeira, 1997); ELL (%da MS) = 2,39 - [0,028 x FDA (% da MS)] (Ishler, Heinrichs eVarga, 1998); PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% da MS) = PB (% da MS) -PBFDN (% da MS)

Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve efeito (P<0,05) para interação da gramínea e idade de corte em relação aos nutrientes estudados. Os valoresobservados para a composição química do Capim Gordura e suas respectivas equações de regressão encontram-se,respectivamente, nas Tabelas 1 e 2. Os teores de MS responderam de forma quadrática, ocorrendo um acréscimo nãoconstante, sendo que os teores de PB também decresceram de forma não constante. Para os teores de FDN, ocorreuacréscimo constante. verifica-se comportamento atípico com relação aos teores de EE, que apresentaram umacréscimo não constante, onde neste caso, esperava-se este comportamento, uma vez que é característica comum aesta gramínea apresentar teores mais elevados de EE. Com relação ao fato dos teores de FDN aumentarem com aidade da planta, explica-se pela fisiologia da planta, que embora tenha vigor de robrota bastante baixo, apresenta,após o término do seu ciclo fisiológico, grande quantidade de material seco (senescência). Com relação aos demaisnutrientes, todos responderam de forma linear; porém, a FDA, lignina e sílica cresceram de forma constante,enquanto os teores de cinzas, Ca, P, NDT e ELL decresceram de forma constante (Tabelas 1 e 2).

TABELA 1. Composição bromatológica do Capim Gordura (Melinis minutiflora) em função da idade de corte.

COMPOSIÇÃO*MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT ELLIDADE

(DIAS)(%) (% na MS)

30 22,05 9,22 2,54 82,25 40,61 4,90 0,55 8,12 0,69 0,52 57,27 1,2660 25,04 8,26 4,13 83,49 42,65 6,12 1,12 7,20 0,61 0,46 55,68 1,2090 26,85 6,59 5,19 84,04 45,08 6,28 1,25 6,97 0,57 0,38 53,79 1,13

120 28,79 6,28 5,62 90,19 46,26 6,87 1,40 6,25 0,47 0,33 52,87 1,10150 30,76 5,19 5,40 92,46 52,41 7,12 1,64 5,82 0,41 0,30 48,08 0,92180 30,45 5,77 5,16 92,13 55,59 7,85 1,97 5,56 0,38 0,29 45,59 0,83210 33,84 7,04 5,21 89,66 57,10 8,29 2,48 5,53 0,36 0,28 44,42 0,79240 34,75 5,19 5,30 93,62 59,60 10,10 5,35 5,27 0,35 0,27 42,48 0,72270 33,07 4,91 5,26 90,75 60,69 12,92 5,88 4,68 0,33 0,26 41,63 0,69300 33,85 5,71 3,64 91,38 62,13 13,15 6,72 4,58 0,31 0,25 40,50 0,65330 37,22 6,16 2,80 90,86 63,39 13,46 7,17 4,44 0,29 0,23 39,52 0,62360 34,16 6,47 2,81 86,17 64,39 13,84 8,51 4,07 0,14 0,15 38,75 0,59

MÉDIA 30,90 6,40 4,42 88,92 54,16 9,24 3,67 5,71 0,41 0,31 46,72 0,88* Médias Observadas

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para a composição do Capim Gordura (Melinisminutiflora) função da idade de corte.

Composição Equações de regressão* Coeficiente de determinação (R2)MS Y = 19,7019 + 0,0916X - 0,0001X2 0,9449PB Y = 10,0232 - 0,0391X + 0,00008X2 0,7665EE Y = 4,1116 + 0,0013X - 0,00002X2 0,8602FDN Y = 77,3123 + 0,1315X - 0,0003X2 0,8274FDA Y = 39,090455 + 0,077267X 0,9597LIG Y = 3,5101 + 0,0294X 0,9353SIL Y = -1,2047 +0,0250X 0,9088CIN Y = 7,8772 - 0,0111X 0,9510Ca Y = 0,6745 -0,0014X 0,9223P Y = 0,4766 - 0,0009X 0,8650NDT Y = 58,4477 - 0,0601X 0,9597ELL Y = 1,2951 - 0,0021X 0,9571* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

Silva e Gomide (1967) encontraram, para os capins Sempre-verde e Gordura, aumento linear no teor de MS, quandoa idade aumentou de 60 para 240 dias.

Gonçalves (1985), trabalhando com três gramíneas tropicais, verificou que a idade de corte foi o fator mais relevanteno aumento do teor de MS. Os aumentos verificados foram de 22,3; 23,4 e 22,3% aos 21 dias, para 31,1; 31,5 e29,3% aos 63 dias de idade, respectivamente para os capins Gamba, Quicuio da amazônia e Setária. O mesmo autorobservou que os maiores teores de MS foram obtidos em épocas que coincidiram com as menores precipitaçõesdurante o período experimental. Este fato não foi verificado no presente trabalho, no qual houve, como jámencionado anteriormente, um aumento até os 150 dias de idade, e após ocorreu algumas oscilações em função dacontribuição da rebrota que ocorreu após o final do primeiro ciclo da planta. Nota-se (Tabela 1) que mesmoocorrendo estas oscilações, verifica-se que o aumento no teor de MS ainda continuou.

Os valores de EE encontrados neste experimento podem ser observados na Tabela 1, através da qual se nota umacréscimo de 2,54%, com a idade de 30 dias, para 2,81% de EE, para idade de 360 dias. Alcântara e Bufarah (1980)encontraram valores para o EE nos capins Jaraguá, Gordura, Estrela e Rhodes com idade de 3 semanas,respectivamente de 1,1; 1,7; 1,9 e 1,2%. Valores menores do que os encontrados neste experimento uma vez que oteor de EE com 30 dias foi de 2,54%,.

Segundo Próspero e Peixoto (1972), os teores de N, P, K tendem a decrescer com o aumento de idade, enquanto Ca eMg apresentam variações sem tendência definitiva ou com pequena tendência a aumentar. As tendências verificadasno presente experimento não se assemelham a este relato, uma vez que ocorreu uma queda nos teores deste doisminerais, o que, segundo Gomide (1976), esta queda nos teores de minerais com a idade das plantas resulta de umefeito de diluição na matéria seca, além de outras causas como diminuição da capacidade da planta em absorvernutrientes do solo e variação da relação caule/folha. O mesmo autor relata, ainda, que a composição mineral dasforrageiras varia com a idade da planta, disponibilidade de nutrientes do solo, estação do ano, sucessão de cortes oudiferenças inerente às espécies e variedades.

CONCLUSÃOA composição química foi influenciada pelas idades da planta, sendo que o envelhecimento causou um aumento nosteores de fração fribrosa, e consequentemente menor valor nutricional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. ALCÂNTARA, P.B; BUFARAH, G. Plantas forrageiras: gramíneas e leguminosas. São Paulo: Nobel, 1980.

150p.

2. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15.

3. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

4. GOMIDE, J. A. Composição mineral de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais. IN: SIMPÓSIOLATINO AMERICANO SOBRE PESQUISA EM NUTRIÇÃO MINERAL DE RUMINANTES EMPASTAGENS, 1976, Belo Horizonte, Simpósio... Belo Horizonte: UFMG, p.20 - 33 p.

5. GONÇALVES, C.A. Crescimento e composição química das gramíneas brachiaria humidicola, andropogongayanus cv. Planaltina e Setaria sphacelata cv. Nandi em Porto Velho – RO. Porto Velho: EMBRAPA-EUPAE, 1985. 55p. (Boletim informativo, 4).

6. ISHLER, V.; HEINRICHS, J.; VARGA, G. From feed to milk: understanding rumen functions. 1998. 72p.

7. NORTON, B. W. Differences between species in forrage quality. In: HACKER, J.B. (ed.). Nutritional limits toanimal production from pastures. Farnham Royal: Commonwealth Agricultural Bureaux, 1982. p.89-110.

8. PRÓSPERO, A.O.; PEIXOTO, A.M. Composição mineral da capim elefante (Pennisetun purpureum Chum)variedade Napier em diferentes estágios de desemvolvimento. O solo, Piracicaba, v.64, n.2, p.45-51. Jul./Dez.1972.

9. ROCHA, G.P. Efeito da idade na composição química, digestibilidade "in vitro" e taxa de fermentação deoito gramíneas tropicais. Lavras, ESAL, 1979. 104p. (Dissertação - Mestradoem Zootecnia).

10. SILVA, J.F.C. da; GOMIDE, J.A. Efeito do estádio de maturidade sobre o consumo e digestibilidade aparenteda matéria seca de 3 gramíneas tropicais. Revista Ceres, Viçosa, v.13, n.76, p.255-75, 1967.

11. TEIXEIRA, J.C. Alimentação de bovinos leiteiros. Lavras: UFLA-FAEPE, 1997. 217p.

12. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

13. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 62 FRACIONAMENTO DE NITROGÊNIO DO BRACHIARÃO (BRACHIARIA BRIZANTA) EDECUMBENS AFRICANA (BRACHIARIA DECUMBENS) EM DIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; JuanRamon Olalquiaga Pérez6; Rilke Tadeu Fonseca De Freitas7.

2 CNPq [email protected],4,6,7 Dpto. Zoot., Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com afinalidade de avaliar o fracionamento do nitrogênio de duas gramíneas tropicais em diferentes idades de corte (30,60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). Nota-se, de forma geral, que ocorreu decréscimo não constante(efeito quadrático) para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA, ocorreuacréscimo constante (efeito linear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante. Conclui-se que houve aumento do nitrogênio associado a parede celular e, consequentemente um decréscimo do nitrogêniocontido no conteúdo celular à medida que a idade variou de 30 a 360 dias de idade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, idades de cortes, fracionamento, Pastagens.

INTRODUÇÃO

A Proteína Bruta (PB) das plantas forrageiras inclui tanto a proteína verdadeira quanto nitrogênio não protéico(NNP). A proteína verdadeira, dependendo da maturidade da planta, pode representar até 70% da PB nas forragensverdes, 60% da PB do feno, e bem menores proporções no caso da silagem. O NNP inclui substâncias tais comoglutamina, ácido glutâmico, asparagina, ácido aspártico, ácido γ-amino-butírico, ácidos nucléicos e pequenasquantidades de outras substâncias nitrogenadas, tais como o próprio nitrato, que constitui um componente cujapresença em níveis elevados nas forrageiras requer especial atenção, em virtude dos seus efeitos tóxicos sobre osruminantes. Existe, ainda, uma pequena proporção de NNP que é insolúvel, pois está associado à lignina na paredecelular, sendo de baixa disponibilidade ao processo digestivo dos animais, e que representa cerca de 5 a 10 % donitrogênio da maioria das forragens. A proteína verdadeira e o NNP são normalmente de elevada disponibilidade,assim como a qualidade da proteína verdadeira nas folhas mostra-se bastante elevadas (Heath, Barnes e Metcalfe,1985).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o fracionamento do nitrogêniode de duas forrageiras tropicais do gêneroBrachiaria, colhidas a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

As forrageiras selecionadas para estudo encontravam-se estabelecidas a vários anos em parcelas de 20 m2 e, parainício dos trabalhos, foi realizada uma uniformização com corte a 8 cm do solo. Estas parcelas foram divididas em 12partes iguais, correspondentes às idades de corte, com coleta total da forragem nas mesmas, e posteriormentecolocadas em sacos apropriados para a realização da pré-secagem em laboratório a 65o C, por 48 horas, em estufas deventilação forçada. As idades de corte utilizadas foram: 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210; 240; 270; 300; 330; 360 dias.As amostragens foram realizadas manualmente no quinto dia de cada mês, iniciando-se em 05/dezembro/97 eterminando em 05/novembro/98, respectivamente para as idades de corte mencionadas.

Por ocasião da uniformização, foi feita uma adubação em cobertura, segundo resultados de análise de solo, utilizando600 kg/ha da fórmula 20-05-20, respectivamente N-P-K. Foram feitas as determinações de proteína bruta (PB),nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol), nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível(N-FDA). Estas determinações foram realizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990), sendo que asdeterminações de fibras foram realizadas segundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). proteína brutaassociada a fibra em detergente neutro (PBFDN) e proteína bruta associada ao conteúdo celular (PBCC), foramobtidos através de cálculos como segue: PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% da

MS) = PB (% da MS) - PBFDN (% da MS). Parar obtenção do nitrogênio total (NTOTAL), nitrogênio no conteúdocelular (NCC) e nitrogênio solúvel (Nsol), dividiu-se os valores de PB, PBCC e PBFDN por 6,25, respectivamente.

Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da análise de variância, observou-se efeito (P<0,05) para a interação das gramíneas e idade de corte emrelação ao fracionamento do nitrogênio total e proteína bruta (Anexo A).

Os valores obtidos para a o fracionamento do nitrogênio do Brachiarão e Decumbens Africana e suas respectivasequações de regressão encontram-se nas Tabelas 1 a 4. Nota-se que ocorreu decréscimo não constante (efeitoquadrático) para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA, ocorreu acréscimoconstante (efeito linear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante. No caso doBrachiarão, 52,74% do Ntotal estão ligados a FDN, 47,26% estão presentes no conteúdo celular (N-CC), 41,27%estão ligados à FDA, sendo que para o NNP e NSOL os valores médios encontrados foram, respectivamente, de29,71% e 28,00% do Ntotal (Tabela 1 e 2). Já para Decumbens Africana os valores encontrados foram 58,50; 41,50;49,69; 27,86; 20,85% respectivamente para NFDN, N-CC, NFDA, NNP e NSOL correspondente aos valores médioscomo pode ser observado nas Tabelas 3 e 4 Nota-se, também, que à medida que ocorre o avanço da idade, aassociação do N a FDN e FDA aumenta.

TABELA 1. Fracionamento do nitrogênio e da proteína do Brachiarão (Brichiaria brizantha) em função da idade decorte.

FRACIONAMENTO*NITROGÊNIO PROTEÍNA

N-TOTAL1 NFDN N-CC2 NFDA NNP NSOL

IDADE

(DIAS)

PB(%M

S)(% MS) (% do total )

PBFDN

(%MS)

PBCC(%MS

)

30 11,79 1,89(100%)

0,48(25,45%)

1,41(74,55%)

0,41(21,73%)

0,98(51,92%)

0,76(40,29%) 3,00 8,79

60 10,61 1,70(100%)

0,53(31,22%)

1,17(68,78%)

0,45(26,51%)

0,73(43,07%)

0,59(34,75%) 3,32 7,29

90 9,68 1,55(100%)

0,57(36,80%)

0,98(63,20%)

0,48(30,99%)

0,57(36,62%)

0,51(32,93%) 3,57 6,11

120 9,18 1,47(100%)

0,62(42,21%)

0,85(57,79%)

0,51(34,72%)

0,50(33,76%)

0,50(34,04%) 3,87 5,32

150 8,17 1,31(100%)

0,68(52,02%)

0,63(47,98%)

0,51(39,01%)

0,43(32,59%)

0,46(35,19%) 4,24 3,93

180 6,90 1,10(100%)

0,72(65,22%)

0,38(34,78%)

0,52(47,10%)

0,32(29,36%)

0,44(39,86%) 5,52 2,38

210 6,70 1,07(100%)

0,82(76,49%)

0,25(23,51%)

0,54(50,37%)

0,29(27,03%)

0,38(35,45%) 5,14 1,56

240 7,26 1,16(100%)

0,76(65,43%)

0,40(34,57%)

0,59(50,79%)

0,28(23,76%)

0,34(29,27%) 4,73 2,53

270 7,11 1,14(100%)

0,76(66,81%)

0,38(33,19%)

0,63(55,38%)

0,23(19,99%)

0,28(24,61%) 4,75 2,35

300 8,75 1,40(100%)

0,84(60,00%)

0,56(40,00%)

0,66(47,14%)

0,24(17,11%)

0,21(15,00%) 5,23 3,52

330 8,08 1,29(100%)

0,99(76,58%)

0,30(23,42%)

0,74(57,24%)

0,20(15,15%)

0,13(10,06%) 6,14 1,94

360 9,35 1,50(100%)

0,97(64,84%)

0,53(35,16%)

0,80(53,48%)

0,20(13,14%)

0,04(2,677%) 6,02 3,33

MÉDIA 8,63 1,38

(100%)0,73

(52,74%)0,65

(47,26%)0,57

(41,27%)0,41

(29,71%)0,39

(28,00%) 4,63 4,09

* Médias Observadas; 1 NTOTAL = PB/6,25; 2 N-CC = PBCC/6,25.

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para o fracionamento do nitrogênio e proteína doBrachiarão (Brachiaria brizantha) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão Coeficiente de determinação (R2)PB Y = 13,6024 - 0,0566X + 0,0001X2 0,9217N TOTAL Y = 2,1764 - 0,0091X + 0,00002X2 0,9217NFDN Y = 0,3639 + 0,0010X 0,9318N-CC Y = 1,7310 - 0,01050X + 0,00002X2 0,9337NFDA Y = 0,4460 + 0,0014X 0,9357NNP Y = 49,3510 -0,1063X 0,9615NSOL Y = 0,7444 - 0,0018X 0,9602PBFDN Y = 3,12+ 0,0312X 0,9617PBCC Y = 10,8219 - 0,0658X + 0,0001X2 0,9322* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

TABELA 3. Fracionamento do nitrogênio e da proteína da Decumbens Africana (Brachiaria decumbens) em funçãoda idade de corte.

FRACIONAMENTO*NITROGÊNIO PROTEÍNA

NFDN N-CC2 NFDA NNP NSOLIDAD

E(DIAS

)

PB(%M

S)N-

TOTAL1

(%MS) (% do total)

PBFDN

(%MS)

PBCC

(%MS)

30 10,54 1,69(100%)

0,45(26,68%)

1,24(73,32%)

0,41(24,31%)

0,80(47,68%)

0,63(37,36%)

2,80 7,75

60 9,58 1,53(100%)

0,54(35,23%)

0,99(64,77%)

0,48(31,32%)

0,50(32,74%)

0,49(31,97%)

3,38 6,20

90 7,48 1,20(100%)

0,61(50,97%)

0,59(49,03%)

0,50(41,78%)

0,36(30,42%)

0,38(31,75%)

3,78 3,70

120 6,59 1,05(100%)

0,62(58,80%)

0,43(41,20%)

0,51(48,37%)

0,31(29,01%)

0,33(31,30%)

3,84 2,75

150 6,10 0,98(100%)

0,64(65,57%)

0,34(34,43%)

0,52(53,28%)

0,27(27,95%)

0,24(24,59%)

3,97 2,11

180 6,50 1,04(100%)

0,67(64,42%)

0,37(35,58%)

0,58(55,77%)

0,27(25,61%)

0,22(21,15%)

4,18 2,32

210 7,32 1,17(100%)

0,72(61,48%)

0,45(38,52%)

0,61(52,08%)

0,28(23,91%)

0,19(16,22%)

4,51 2,81

240 9,51 1,52(100%)

0,73(47,98%)

0,79(52,02%)

0,62(40,75%)

0,35(22,71%)

0,17(11,17%)

4,57 2,94

270 5,93 0,95(100%)

0,75(79,05%)

0,20(20,95%)

0,64(67,45%)

0,19(20,44%)

0,141(4,76%)

4,66 2,27

300 8,05 1,29(100%)

0,76(59,01%)

0,53(40,99%)

0,66(51,24%)

0,26(20,10%)

0,09 (6,99%) 4,73 2,31

330 6,69 1,07(100%)

0,82(76,61%)

0,25(23,39%)

0,75(70,07%)

0,21(19,49%)

0,07 (6,54%) 5,09 1,59

360 7,53 1,20(100%)

1,05(87,15%)

0,15(12,85%)

0,82(68,06%)

0,2319,03%)

0,03 (2,49%) 6,56 0,96

MÉDIA

7,65 1,22(100%)

0,70(56,90%)

0,53(43,10%)

0,59(48,33%)

0,34(27,86%)

0,25(20,28%)

4,34 3,14

*Médias observadas; 1 NTOTAL = PB/6,25; 2 N-CC = PBCC/6,25.

TABELA 4. Equações de regressão e coeficiente de determinação para o fracionamento do nitrogênio e proteína daDecumbens Africana (Brachiaria decumbens) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão Coeficiente de determinação (R2)PB Y = 18,6907 + 0,1165X - 0,0002X2 0,7372N TOTAL Y = 1,8022 - 0,0069X + 0,00002X2 0,7077NFDN Y = 0,3814 + 0,0011X 0,9469N-CC Y = 1,3118 - 0,0075X + 0,00001X2 0,7866NFDA Y = 0,4400 + 0,0013X 0,8593NNP Y = 38,8061 - 0,0635X 0,8172NSOL Y = 0,5567 - 0,0016X 0,9140PBFDN Y = 2,7540 + 0,0081X 0,8607PBCC Y = 8,0248 - 1,3099X + 0,0671X2 0,8050* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

Relatos sobre o decréscimo de nitrogênio em gramíneas tropicais com a maturidade da planta são bem documentadopor Van Soest (1982), fato, também observado neste trabalho (Tabela 1 a 4).

Haag, Bose e Andrade (1967), estudando a absorção de macronutrientes em algumas espécies forrageiras, obtiveram2,1; 1,71 e 1,09% de N na MS de capim Colonião (parte aérea) aos 28, 56 e 84 dias de idade, respectivamente,resultados semelhante aos valores encontrados neste trabalho, que também apresentou uma redução do Ntotal àmedida que avançava e idade de corte.

CONCLUSÃOConclui-se que houve aumento do nitrogênio associado a parede celular e, consequentemente um decréscimo donitrogênio presente no conteúdo celular à medida que a idade variou de 30 a 360 dias de idade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.

Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

3. HAAG, H.P.; BOSE, M.L.V. e ANDRADE, R.G. Absorção dos macronutrieintes pelos capins colonião,gordura, jaraguá, napier e pangola. Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba,v.2, p.117-187, 1967.

4. HEATH, M. E.; BARNES, R. F.; METCALFE, D. S. Forrage - The science of grassland agriculture. Iowa,1985, 643 p.

5. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

6. VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2. ed. Corvalis: o.b. Books, 1982. 374p.

7. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 61 FRACIONAMENTO DE NITROGENIO DO COAST CROSS (CYNODON DACTYLON X CYNODONNLEMFUENSIS) E TIFTON 85 (CYNODON SPP) EM DIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; FláviaMaria David6; Flávio Garcia Vilela7.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2 CNPq [email protected],4 Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq6,7 CNPq

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com afinalidade de avaliar o fracionamento do nitrogênio de duas gramíneas tropicais em diferentes idades de corte (30,60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). Nota-se, de forma geral, que ocorreu decréscimo não constante(efeito quadrático) para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA, ocorreuacréscimo constante (efeito linear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante. Conclui-se que houve aumento do nitrogênio associado a parede celular e, consequentemente um decréscimo do nitrogêniocontido no conteúdo celular à medida que a idade variou de 30 a 360 dias de idade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, idades de cortes, Fracionamento, Pastagens.

INTRODUÇÃO

As gramíneas de clima tropical possuem teores de proteína bruta inferiores aos das espécies de clima temperado.Grande parte destas gramíneas apresenta teores de PB inferiores a 100 g.Kg-1 de MS (10%), que podem serinsatisfatórios para o atendimento das exigências de alguns animais, conforme os níveis de produção de leite ecrescimento. O baixo nível de PB verificado nas gramíneas de clima tropical é devido à via fotossintética C4, altasproporções de caule, e de feixes vasculares das folhas. Por outro lado, as leguminosas com anatomia foliar típica dasespécies C3 apresentam teores protéicos mais elevados, girando em torno de 166 g.Kg-1 de MS (16,6%), sendo, poreste motivo, freqüentemente recomendadas para a formação de consórcios com gramíneas tropicais, visando, entreoutras, o aumento da disponibilidade de proteína bruta para os animais em pastejo (Minson, 1990).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o fracionamento do nitrogêniode de duas forrageiras tropicais do gêneroCynodon, colhidas a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e no Laboratório de Análise de Alimento doDepartamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras - MG. As forrageirasselecionadas para estudo encontravam-se estabelecidas a vários anos em parcelas de 20 m2 e, para início dostrabalhos, foi realizada uma uniformização com corte a 8 cm do solo. Estas parcelas foram divididas em 12 partesiguais, correspondentes às idades de corte, com coleta total da forragem nas mesmas, e posteriormente colocadas emsacos apropriados para a realização da pré-secagem em laboratório a 65o C, por 48 horas, em estufas de ventilaçãoforçada. As seguintes idades de corte foram utilizadas: 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210; 240; 270; 300; 330; 360 dias.As amostragens foram realizadas manualmente no quinto dia de cada mês, iniciando-se em 05/dezembro/97 eterminando em 05/novembro/98, respectivamente para as idades de corte mencionadas.

Por ocasião da uniformização, foi feita uma adubação em cobertura, segundo resultados de análise de solo, utilizando600 kg/ha da fórmula 20-05-20, respectivamente N-P-K. Foram feitas as determinações de proteína bruta (PB),nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol), nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível 1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

(N-FDA). Estas determinações foram realizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990), sendo que asdeterminações de fibras foram realizadas segundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). proteína brutaassociada a fibra em detergente neutro (PBFDN) e proteína bruta associada ao conteúdo celular (PBCC), foramobtidos através de cálculos como segue: PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% daMS) = PB (% da MS) - PBFDN (% da MS). Parar obtenção do nitrogênio total (NTOTAL), nitrogênio no conteúdocelular (NCC) e nitrogênio solúvel (Nsol), dividiu-se os valores de PB, PBCC e PBFDN por 6,25, respectivamente.

Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da análise de variância, observou-se efeito (P<0,05) para a interação das gramíneas e idade de corte emrelação ao fracionamento do nitrogênio total e proteína bruta.

Os valores obtidos para a o fracionamento do nitrogênio das gramíneas tropiciais Coastcross e Tifton 85 e suasrespectivas equações de regressão encontram-se nas Tabelas 1 a 4. Nota-se, de forma geral, que ocorreu decréscimonão constante (efeito quadrático) para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA,ocorreu acréscimo constante (efeito linear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante.

No caso do Coastcross, 57,93% do Ntotal estão ligados a FDN, 42,07% estão presentes no conteúdo celular (N-CC),47,07% estão ligados à FDA, sendo que para o NNP e NSOL os valores médios encontrados foram, respectivamente,de 11,48% e 13,28% do Ntotal. Já para o Tifton 85 as proporções foram: 59,39; 40,61; 56,17; 32,28; 13,21%,respectivamente para NFDN, N-CC, NFDA, NNP e NSOL correspondente aos valores médios como pode serobservado. Nota-se, também, que à medida que ocorre o avanço da idade, a associação do N a FDN e FDA aumenta.

TABELA 1. Fracionamento do nitrogênio e da proteína do Coastcross (Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis)em função da idade de corte.

FRACIONAMENTO*NITROGÊNIO PROTEÍNA

N-TOTAL1 NFDN N-CC2 NFDA NNP NSOL

IDADE

(DIAS)

PB(%M

S)(% MS) (% do total )

PBFDN

(%MS)

PBCC(%MS

)

30 12,84 2,05(100%)

0,59(28,72%)

1,46(71,28%)

0,48(23,36%)

1,00(48,51%)

0,37(18,01%) 3,71 9,12

60 10,51 1,68(100%)

0,62(36,87%)

1,06(63,13%)

0,50(29,73%)

0,75(44,53%)

0,28(16,65%) 3,85 6,66

90 9,69 1,55(100%)

0,64(41,28%)

0,91(58,72%)

0,50(32,25%)

0,61(39,14%)

0,27(17,41%) 4,01 5,68

120 10,34 1,65(100%)

0,71(42,92%)

0,94(57,08%)

0,51(30,83%)

0,55(33,45%)

0,23(13,90%) 4,42 5,93

150 7,54 1,21(100%)

0,72(59,68%)

0,49(40,32%)

0,56(46,42%)

0,36(30,24%)

0,20(16,58%) 4,51 3,04

180 6,34 1,01(100%)

0,75(73,94%)

0,26(26,06%)

0,66(65,06%)

0,29(28,10%)

0,18(17,74%) 4,64 1,70

210 7,60 1,22(100%)

0,76(62,50%)

0,46(37,50%)

0,64(52,63%)

0,32(26,55%)

0,16(13,16%) 4,74 2,87

240 8,38 1,34(100%)

0,82(61,16%)

0,52(38,84%)

0,65(48,48%)

0,35(25,90%)

0,14(10,44%) 5,12 3,25

270 5,93 0,95(100%)

0,89(93,80%)

0,06(6,20%)

0,72(75,89%)

0,24(25,22%)

0,13(13,70%) 5,60 0,33

300 7,95 1,27(100%)

0,94(73,90%)

0,33(26,10%)

0,75(58,96%)

0,27(21,51%)

0,10(7,86%) 5,85 2,11

330 7,05 1,13(100%)

0,98(86,88%)

0,15(13,12%)

0,83(73,58%)

0,19(17,21%)

0,07(6,21%) 6,12 0,93

360 8,87 1,42(100%)

1,13(79,62%)

0,29(20,38%)

0,96(67,64%)

0,16(11,48%)

0,06(4,23%) 7,01 1,86

MÉDIA 8,59 1,37(100

%)0,80

(57,93%)0,58

(42,07%)0,65

(47,07%)0,42

(30,65%)0,18

(13,28%) 4,97 3,62

* Médias observadas; 1 NTOTAL = PB/6,25; 2 N-CC = PBCC/6,25.

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para o fracionamento do nitrogênio e proteína doCoastcross (Cynodon dactylon x Cynodon nlemfuensis) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão Coeficiente de determinação (R2)PB Y = 14,1951 - 0,0581X + 0,0001X2 0,7964N TOTAL Y = 2,2710 - 0,0093X + 0,00002X2 0,7967NFDN Y = 0,3885 + 0,0013X 0,9155N-CC Y = 1,6723 - 0,0095X + 0,00002X2 0,8902NFDA Y = 0,5117 + 0,0015X 0,9427NNP Y = 48,2354 - 0,0970X 0,9481NSOL Y = 0,3432 - 0,0008X 0,9532PBFDN Y = 3,2049 + 0,0090X 0,9424PBCC Y = 10,4497 - 0,0595X + 0,0001X2 0,88,93* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

TABELA 3. Fracionamento do nitrogênio e da proteína do Tifton 85 (Cynodon spp) em função da idade de corte.

FRACIONAMENTO*NITROGÊNIO PROTEÍNA

N-TOTAL1 NFDN N-CC2 NFDA NNP NSOL

IDADE

(DIAS)

PB(%M

S)(% MS) (% do total )

PBFDN

(%MS)

PBCC(%MS

)

30 11,46 1,83(100%)

0,51(27,81)

1,32(72,19) 0,50 (27,27) 1,13 (61,37) 0,42

(22,91) 3,20 8,27

60 10,86 1,74(100%)

0,59(33,95)

1,15(66,05) 0,58 (33,38) 0,79 (45,56) 0,32

(18,42) 3,66 7,21

90 9,60 1,54(100%)

0,62(40,36)

0,92(59,64) 0,61 (39,71) 0,66 (42,90) 0,25

(16,28) 3,87 5,73

120 7,57 1,21(100%)

0,65(53,67)

0,56(46,33) 0,63 (52,01) 0,42 (34,69) 0,19

(15,69) 4,02 3,55

150 6,86 1,10(100%)

0,73(66,51)

0,37(33,49) 0,65 (59,22) 0,34 (30,76) 0,17

(15,49) 4,53 2,34

180 6,54 1,05(100%)

0,74(70,72)

0,31(29,28) 0,65 (62,12) 0,30 (28,61) 0,17

(16,25) 4,62 1,92

210 7,15 1,14(100%)

0,76(66,43)

0,38(33,57) 0,74 (64,69) 0,30 (25,90) 0,16

(13,99) 4,77 2,38

240 7,84 1,25(100%)

0,75(59,79)

0,50(40,21) 0,75 (59,79) 0,26 (20,91) 0,11 (8,77) 4,70 3,15

270 5,74 0,92(100%)

0,85(92,55) 0,07 (7,45) 0,77 (83,84) 0,18 (19,96) 0,08 (8,71) 5,32 0,43

300 6,72 1,08(100%)

0,91(84,64)

0,17(15,36) 0,81 (75,33) 0,19 (18,12) 0,07 (6,51) 5,70 1,02

330 6,68 1,07(100%)

0,93(87,01)

0,14(12,99) 0,89 (83,27) 0,17 (15,66) 0,05 (4,68) 5,83 0,85

360 8,11 1,30(100%)

1,00(77,07)

0,30(22,93) 0,97 (74,75) 0,14 (10,72) 0,02 (1,54) 6,23 1,87

MÉDIA 7,93 1,27

(100%)0,75

(59,39%)0,52

(40,61%)0,71

(56,17%)0,41

(32,28%)0,17

(13,21%) 4,70 3,23

*Médias observadas; 1 NTOTAL = PB/6,25; 2 N-CC = PBCC/6,25.

TABELA 4. Equações de regressão e coeficiente de determinação para o fracionamento do nitrogênio e proteína doTifton 85 (Cynodon spp) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão Coeficiente de determinação (R2)PB Y = 13,2351 - 0,0549X + 0,0001X2 0,8687N TOTAL Y = 2,1171 - 0,0088X + 0,00002X2 0,8686NFDN Y = 0,4733 + 0,0012X 0,9547N-CC Y = 1,6139 - 0,0099X + 0,00002X2 0,9138NFDA Y = 0,4874 + 0,0014X 0,9715NNP Y = 54,7213 - 0,1289X 0,9156NSOL Y = 0,3642 - 0,0010X 0,9002PBFDN Y = 3,0504 + 0,0085X 0,9735PBCC Y = 10,1042 - 0,0622X + 0,0001X2 0,9159* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

Vieira (1979) obteve 1,88; 1,71; 2,11 e 1,44% de N na MS de haste e 2,80; 2,84; 3,07 e 2,19% de N na MS de folhasde capim Colonião cortado aos 30, 45, 65 e 75 dias, respectivamente, havendo um relativo aumento, excetuando aúltima idade, talvez porque o intervalo de corte utilizado foram próximo.

Da mesma forma, Weber e Haag (1984) retiraram amostras em intervalos de 30 dias, dos 30 aos 180 dias após cortede rebaixamento de capim Colonião, cultivar Makueni e observaram redução nos teores com o avanço de idade(1,62; 1,17; 0,87; 0,72; 0,72 e 0,86% de N na MS).

Lima et al. (1999), avaliando o fracionamento do nitrogênio em gramíneas forrageiras tropicais e subtropicais, entreelas o Tifton 85, observaram aproximadamente 40% das NTOTAL das gramíneas associados a FDN, valor inferioraos encontrados neste trabalho.

CONCLUSÃO

Conclui-se que à medida que ocorre o avanço da idade, a associação do N a FDN e FDA aumenta e,consequententemente ocorre um decréscimo do nitrogênio presente no conteúdo celular.

1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

3. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

4. LIMA et al. Concentração e fracionamento do nitrogênio em gramíneas forrageiras tropicais e subtropicais. In:REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36., 1999, Porto Alegre. Anais....Porto Alegre: SBZ, 1999. p.81-88.

5. MINSON, D. J. Forrage in ruminat nutrition. San Diego, 1990. 483 p.

6. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

7. VIEIRA, J.D. Produção de matéria seca, coeficiente de digestibilidade e concentração de nutrientes nocapim Colonião (Pannicum maximum Jacq) em função dos cortes aos 30, 45, 60 e 75 dias. Piracicaba:ESALQ, 1979. 71p. (Dissertação - Mestrado Zootecnia).

8. WEBER, O.L.S. e HAAG, H.P. Nutrição mineral do Pannicum maximum cv Makueni. I - Crescimento,concentração e extração dos macranutrientes. Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,Piracicaba, v.41, n.2, p.761-93, 1984.

9. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 60 FRACIONAMENTO DE NITROGENIO DO CAMPIM GORDURA (MELINIS MINUTIFLORA) EMDIFERENTES IDADES DE CORTE1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; JuanRamon Olalquiaga Pérez6; Antonio Inácio Neto7.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2 CNPq, [email protected],4,6 Univ. Fedral de Lavras

5 CNPq7 DZO/UFLA

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com afinalidade de avaliar o fracionamento do nitrogênio do Capim Gordura em diferentes idades de corte (30, 60, 90,120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360). Nota-se, de forma geral, que ocorreu decréscimo não constante (efeitoquadrático) para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA, ocorreu acréscimoconstante (efeito linear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante. Conclui-se quehouve aumento do nitrogênio associado a parede celular e, consequentemente um decréscimo do nitrogênio contidono conteúdo celular à medida que a idade variou de 30 a 360 dias de idade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, idades de cortes, Fracionamento, Pastagens.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a exploração da pecuária de corte e leite tem-se fundamentado principalmente na produção de volumososcomo principal fonte de alimentação. Não obstante ser um país detentor de grandes áreas tropicais destinadas àprodução de forragens, o desfrute por hectare ainda é muito baixo em razão da produção de massa verde estarlimitada pelas espécies de forrageiras utilizadas e pela marcante queda de valor nutritivo ocasionada pelo avanço deidade. Estudos destes fatores limitantes são imprescindíveis ao manejo racional das pastagens e à exploração técnicados animais (Rocha, 1979).

As gramíneas de clima tropical possuem teores de proteína bruta inferiores aos das espécies de clima temperado.Grande parte destas gramíneas apresenta teores de PB inferiores a 100 g.Kg-1 de MS (10%), que podem serinsatisfatórios para o atendimento das exigências de alguns animais, conforme os níveis de produção de leite ecrescimento. O baixo nível de PB verificado nas gramíneas de clima tropical é devido à via fotossintética C4, altasproporções de caule, e de feixes vasculares das folhas. Por outro lado, as leguminosas com anatomia foliar típica dasespécies C3 apresentam teores protéicos mais elevados, girando em torno de 166 g.Kg-1 de MS (16,6%), sendo, poreste motivo, freqüentemente recomendadas para a formação de consórcios com gramíneas tropicais, visando, entreoutras, o aumento da disponibilidade de proteína bruta para os animais em pastejo (Minson, 1990).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o fracionamento do Capim Gordura, colhido a cada 30 dias, durante um anode cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no painel de plantas forrageiras e no Laboratório de Análise de Alimento doDepartamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras - MG. A forrageira selecionadapara estudo encontrava-se estabelecida a vários anos em parcelas de 20 m2 e, para início dos trabalhos, foi realizadauma uniformização com corte a 8 cm do solo. Estas parcelas foram divididas em 12 partes iguais, correspondentes àsidades de corte, com coleta total da forragem nas mesmas, e posteriormente colocadas em sacos apropriados para a

1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

realização da pré-secagem em laboratório a 65o C, por 48 horas, em estufas de ventilação forçada. As seguintesidades de corte foram utilizadas: 30; 60; 90; 120; 150; 180; 210; 240; 270; 300; 330; 360 dias. As amostragens foramrealizadas manualmente no quinto dia de cada mês, iniciando-se em 05/dezembro/97 e terminando em05/novembro/98, respectivamente para as idades de corte mencionadas.

Por ocasião da uniformização, foi feita uma adubação em cobertura, segundo resultados de análise de solo, utilizando600 kg/ha da fórmula 20-05-20, respectivamente N-P-K. Foram feitas as determinações de proteína bruta (PB),nitrogênio não protéico (NNP), proteína solúvel (Psol), nitrogênio na parede celular (N-FDN), nitrogênio indisponível(N-FDA). Estas determinações foram realizadas segundo os métodos descritos pela A.O.A.C (1990), sendo que asdeterminações de fibras foram realizadas segundo a técnica descritas por Van Soest e Wine (1968). proteína brutaassociada a fibra em detergente neutro (PBFDN) e proteína bruta associada ao conteúdo celular (PBCC), foramobtidos através de cálculos como segue: PBFDN (% da MS) = NFDN (% da MS) x 6,25 (Weiss, 1998); PBCC (% daMS) = PB (% da MS) - PBFDN (% da MS). Parar obtenção do nitrogênio total (NTOTAL), nitrogênio no conteúdocelular (NCC) e nitrogênio solúvel (Nsol), dividiu-se os valores de PB, PBCC e PBFDN por 6,25, respectivamente.Todas as análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Análise de Alimento do DZO/UFLA, sendo osresultados obtidos analisados pelo software SISVAR (Sistema de análise de variância para dados balanceados)(Ferreira, 1998).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da análise de variância, observou-se efeito (P<0,05) para a interação das gramíneas e idade de corte emrelação ao fracionamento do nitrogênio total e proteína bruta.

Os valores obtidos para a o fracionamento do nitrogênio do Capim Gordura e suas respectivas equações de regressãoencontram-se nas Tabelas 1 e 2. Nota-se, de forma geral, que ocorreu decréscimo não constante (efeito quadrático)para os teores de N TOTAL e N-CC. Com relação aos teores de NFDN e NFDA, ocorreu acréscimo constante (efeitolinear), enquanto para os teores de NNP e NSOL, nota-se decréscimo constante. As frações encontradas para oCapim Gordura foram: 59,82; 40,18; 57,14; 25,49; 22,55, respectivamente para NFDN, N-CC, NFDA, NNP e NSOLcorrespondente aos valores médios como pode ser observado nas Tabelas 1, Nota-se, também, que à medida queocorre o avanço da idade, a associação do N a FDN e FDA aumenta.

TABELA 1. Fracionamento do nitrogênio e da proteína do Capim Gordura (Melinis munitiflora) em função da idadede corte.

FRACIONAMENTO*NITROGÊNIO PROTEÍNA

N-TOTAL1 NFDN N-CC2 NFDA NNP NSOL

IDADE

(DIAS)

PB(%M

S)(% MS) (% do total )

PBFDN

(%MS)

PBCC(%MS)

30 9,22 1,48(100%)

0,38(25,76%)

1,10(74,24%)

0,36(24,40%)

0,65(43,99%)

0,51(34,57%) 2,35 6,88

60 8,26 1,32(100%)

0,46(34,81%)

0,86(65,19%)

0,48(36,32%)

0,49(36,81%)

0,34(25,73%) 2,83 5,43

90 6,59 1,05(100%)

0,49(46,47%)

0,56(53,53%)

0,50(47,42%)

0,33(31,22%)

0,32(30,35%) 3,04 3,55

120 6,28 1,00(100%)

0,54(53,74%)

0,46(46,26%)

0,51(50,76%)

0,25(24,45%)

0,30(29,86%) 3,36 2,92

150 5,19 0,83(100%)

0,58(69,85%)

0,25(30,15%)

0,52(62,62%)

0,19(23,26%)

0,28(33,72%) 3,57 1,62

180 5,77 0,92(100%)

0,61(66,07%)

0,31(33,93%)

0,56(60,66%)

0,21(23,00%)

0,24(26,00%) 3,77 2,00

210 7,04 1,13(100%)

0,62(55,04%)

0,51(44,96%)

0,60(53,27%)

0,25(22,32%)

0,21(18,64%) 3,90 3,14

240 5,19 0,83(100%)

0,65(78,28%)

0,18(21,72%)

0,62(74,66%)

0,18(21,49%)

0,18(21,68%) 4,03 1,17

270 4,91 0,79(100%)

0,66(84,01%)

0,13(15,99%)

0,65(82,74%)

0,16(19,86%)

0,13(16,55%) 4,09 0,81

300 5,71 0,91(100%)

0,73(79,90%)

0,18(20,10%)

0,73(79,90%)

0,17(18,29%)

0,11(12,04%) 4,54 1,17

330 6,16 0,99(100%)

0,75(76,10%)

0,24(23,90%)

0,74(75,08%)

0,15(15,04%)

0,10(10,15%) 4,67 1,49

360 6,47 1,04(100%)

0,88(85,01%)

0,16(14,99%)

0,75(72,45%)

0,11(10,29%)

0,05(4,83%) 5,50 0,97

MÉDIA 6,40 1,02

(100%)0,61

(59,82%)0,41

(40,18%)0,59

(57,14%)0,26

(25,49%)0,23

(22,55%) 3,80 2,60

*Médias observadas; 1 NTOTAL = PB/6,25; 2 N-CC = PBCC/6,25.

TABELA 2. Equações de regressão e coeficiente de determinação para o fracionamento do nitrogênio e proteína doCapim Gordura (Melinis munitiflora) em função da idade de corte.

Composição Equações de regressão Coeficiente de determinação (R2)PB Y = 10,0232 - 0,0391X + 0,00008X2 0,7665N TOTAL Y = 1,6043 - 0,0063X + 0,00001X2 0,7676NFDN Y = 0,3744 + 0,0011X 0,9555N-CC Y = 1,2204 - 0,0073X + 0,00001X2 0,8767NFDA Y = 0,3677 + 0,0012X 0,9494NNP Y = 39,7568 - 0,0799X 0,8714NSOL Y= 0,4545 - 0,0012X 0,9307PBFDN Y= 2,2850 + 0,0078X 0,9520PBCC Y = 7,6571 - 0,0457X + 0,00008X2 0,8808* "Y" Corresponde à estimativa dos respectivos nutrientes para o ajuste de regressão às médias observadas e "X"corresponde às idades de corte estudadas.

Lima et al. (1999), avaliando o fracionamento do nitrogênio em gramíneas forrageiras tropicais e subtropicais, entreelas o Tifton 85, observaram aproximadamente 40% das NTOTAL das gramíneas associados a FDN, valor inferioraos encontrados neste trabalho.

Relatos sobre o decréscimo de nitrogênio em gramíneas tropicais com a maturidade da planta são bem documentadopor Van Soest (1982), fato, também observado neste trabalho.

Haag, Bose e Andrade (1967), estudando a absorção de macronutrientes em algumas espécies forrageiras, obtiveram2,1; 1,71 e 1,09% de N na MS de capim Colonião (parte aérea) aos 28, 56 e 84 dias de idade, respectivamente,resultados semelhante aos valores encontrados neste trabalho, que também apresentou uma redução do Ntotal àmedida que avançava e idade de corte.

Vieira (1979) obteve 1,88; 1,71; 2,11 e 1,44% de N na MS de haste e 2,80; 2,84; 3,07 e 2,19% de N na MS de folhasde capim Colonião cortado aos 30, 45, 65 e 75 dias, respectivamente, havendo um relativo aumento, excetuando aúltima idade, talvez porque o intervalo de corte utilizado foram próximo.

Da mesma forma, Weber e Haag (1984) retiraram amostras em intervalos de 30 dias, dos 30 aos 180 dias após cortede rebaixamento de capim Colonião, cultivar Makueni e observaram redução nos teores com o avanço de idade(1,62; 1,17; 0,87; 0,72; 0,72 e 0,86% de N na MS).

CONCLUSÕES

Conclui-se que à medida que ocorre o avanço da idade, a associação do N a FDN e FDA aumenta e,consequententemente ocorre um decréscimo do nitrogênio presente no conteúdo celular.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. FERREIRA, D.F. Sistema de análise estatística para dados balanceados. Lavras: UFLA/DEX/SISVAR,1998.

3. HAAG, H.P.; BOSE, M.L.V. e ANDRADE, R.G. Absorção dos macronutrieintes pelos capins colonião,gordura, jaraguá, napier e pangola. Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba,v.2, p.117-187, 1967.

4. LIMA et al. Concentração e fracionamento do nitrogênio em gramíneas forrageiras tropicais e subtropicais. In:REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36., 1999, Porto Alegre. Anais....Porto Alegre: SBZ, 1999. p.81-88.

5. MINSON, D. J. Forrage in ruminat nutrition. San Diego, 1990. 483 p.

6. ROCHA, G.P. Efeito da idade na composição química, digestibilidade "in vitro" e taxa de fermentação deoito gramíneas tropicais. Lavras, ESAL, 1979. 104p. (Dissertação - Mestradoem Zootecnia).

7. VAN SOEST, P. J. & WINE, R.H. Determination of lignina and celulose in acid detergent fiber withpermanganate. Journal of Association of Agricultural Chemistry, Washington, v.51, p.780-85, 1968.

8. VAN SOEST, P.J. Nutritional ecology of the ruminant. 2. ed. Corvalis: o.b. Books, 1982. 374p.

9. VIEIRA, J.D. Produção de matéria seca, coeficiente de digestibilidade e concentração de nutrientes nocapim Colonião (Pannicum maximum Jacq) em função dos cortes aos 30, 45, 60 e 75 dias. Piracicaba:ESALQ, 1979. 71p. (Dissertação - Mestrado Zootecnia).

10. WEBER, O.L.S. e HAAG, H.P. Nutrição mineral do Pannicum maximum cv Makueni. I - Crescimento,concentração e extração dos macranutrientes. Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz,Piracicaba, v.41, n.2, p.761-93, 1984.

11. WEISS, B. Ohio State University, aug, 1998.

PF 59 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DE GRAMÍNEASTROPICIAS EM DIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; LucasAlberto Teixeira De Rezende6; Edgar De Gouveia Netto7, Beatriz Conceição Madeira8.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2Bolsista do CNPq, [email protected],4Univ. Federal de Lavras

5,6,7 CNPq8 Univ. Federal Lavras

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de avaliar a degradabilidade ruminal da fibra em dtergente neutroe suas respectivas degradabilidade potencial e efetiva, de cinco gramíneas tropicais, em diferentes idades de corte(30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360), através da técnica "in situ. O avanço da idade de 30 para360 dias afetou o comportamento das gramíneas, verificando indisponibilização dos nutrientes à medida que avançoua idade, contribuindo com a queda na degradabilidade das gramíneas em estudo. Conclui-se que os coeficientes dedegradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, sofreram efeito negativo com o avanço da idade de30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante em relação ao avanço da idade e suadegradabilidade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, Digestibilidade, Fibra em detergente neutro, idades de cortes.

INTRODUÇÃO

A técnica in situ foi inicialmente usada por Quinn, Vander Wath e Myburgh (1939), que utilizaram sacos de sedaincubados no rúmen através de uma fístula. Com o advento das fibras sintéticas, os pesquisadores passaram a utilizareste tipo de material por ser indigestível nas condições prevalecentes no rúmen. A popularidade desta técnica estáligada à sua rápida e fácil execução, requer pequena quantidade de amostra do alimento e possibilita a exposição doalimento ao contato íntimo com o ambiente ruminal, apesar do alimento não estar sujeita às ações do processo demastigação e ruminação ou fluxo para o trato digestivo posterior.

Devido às sua ampla utilização da técinca in situ, pesquisas foram desenvolvidas com o intuito de estabelecerpadrões apropriados e uniformizar esta técnica, visando a obtenção de repetibilidade aceitável dos resultados, como aporosidade do tecido, tamanho da partícula, quantidade de amostra, lavagem dos sacos, etc. Apesar dos esforços parauniformizar as condições experimentais na utilização da técnica in situ, ainda são detectadas diferenças nosresultados entre laboratórios, mesmo quando se utilizam condições de avaliação idênticas (Nocek, 1985). A origemdestas variações são devido às diferenças na fermentação ruminal entre animais, ou no mesmo animal utilizado emdias distintos, ou entre replicações nos sacos de náilon incubados no mesmo dia e animal (Mehrez e Orskov, 1977).

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a degradabilidade ruminal da proteína bruta de cinco gramíneas tropicais,colhidas a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

Utilizou-se a técnica da degradabilidade “in situ” através do uso de sacos de náilon incubados no rúmen, quemediram 7 x 15 cm com porosidade aproximada de 50 µm, fechados a quente em máquina seladora (Teixeira, Hubere Wanderley, 1988). Primeiramente, os sacos foram colocados em estufas a 65o C com ventilação forçada por 48horas, retirados e colocados em dessecador até resfriarem, sendo então pesados. Posteriormente, as amostras das 1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

gramíneas foram colocadas nos sacos, na quantidade 2 g por saco. Em seguida foram fechados e colocados em estufacom ventilação forçada a uma temperatura de 65o C durante 24 horas, e depositados em dessecador para resfriarem eserem pesados

Os sacos foram então colocados em sacolas de filó, medindo 15 x 30 cm, juntamente com um pequeno peso dechumbo de 100 g. As sacolas foram amarradas com um fio de náilon, deixando um comprimento livre de 1 m paraque as mesmas tivessem livre movimentação nas fases sólidas e líquidas do rúmen. A sacola foi então depositada naregião do saco ventral do rúmen por 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas, permanecendo a extremidade do fio denáilon amarrado à cânula. Foram colocados 72 sacos por vez, em cada animal (3 sacos para cada tipo de gramíneapara cada idade de corte e cada tempo de incubação), colocados dentro do rúmen nos seus respectivos horários deincubação. Foram confeccionados 3 sacos/gramínea/época/tempo/animal, perfazendo um total de 4.860 sacos. Apóso término de cada fase de incubação, as sacolas de filó foram retiradas do rúmen, abertas, e os sacos de náilon,contendo as amostras, foram imediatamente lavados em máquina apropriada para este fim, conforme modeloapresentado por Teixeira (1992), e colocados em estufas a 65o C durante 48 horas, resfriado em dessecador epesados.

Os sacos referentes ao tempo zero, para determinar a fração prontamente solúvel, foram introduzidos na massaruminal e imediatamente retirados, recebendo, então, o mesmo tratamento destinado aos demais tempos. Osalimentos e os resíduos remanescentes nos sacos de náilon, recolhidos no rúmen foram analisados quanto aos teoresde proteína bruta (PB), como descrito pela A.O.A.C (1990). A porcentagem de degradação foi calculada pelaproporção de alimentos remanescentes nos sacos após a incubação ruminal.Os dados obtidos foram ajustados para uma regressão não linear pelo método de Gauss-Newton (Neter, Wasserman eKutner, 1985), através da software SAS System - Statistical Analysis System (S.A.S, 1995), conforme a equaçãoproposta por Orskov e McDonald (1979).

( )Y a b e ct= + −− 1

onde:

Y = degradabilidade acumulada do componente nutritivo analisado, após um tempo t;

a = intervalo da curva de degradabilidade quando t = 0, correspondendo a fração solúvel do componente nutritivoanalisado;

b = potencial de degradabilidade da fração insolúvel do componente nutritivo analisado;

a + b = degradabilidade potencial do componente nutritivo analisado, quando o tempo t não é um fator limitante;

c = taxa de degradação por ação fermentativa da fração b.

Uma vez calculadas as constantes a, b e c estas foram aplicadas à equação proposta por Orskov e McDonald (1979);

P a b cc k

= ++

.

onde:

P = degradabilidade ruminal efetiva do componente nutritivo analisado;

k = taxa de passagem ruminal do alimento (0,05%/h)

As degradabilidades efetivas ruminais foram calculadas e expressas em termos de matéria seca, proteína bruta e fibraem detergente neutro efetivamente degradada no rúmen.

Os ensaios de degradabilidade in situ foram realizados segundo um arranjo em quadrado latino 3 x 3 (3 animais e 3fases), em esquema fatorial 12 x 5 (12 idades e 5 gramíneas), com 3 repetições, eliminando o efeito do animal e dafase. Cada fase experimental teve duração de 6 dias, perfazendo um total de 18 dias de incubação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Frações Solúvel, potencialmente degradável, taxa de degradação, coeficiente de determinação, fraçãoindegradável e degradabilidade potencial e efetiva da FDN são apresentadas na Tabela 1. Nota-se, de forma geral,para as gramíneas em estudo que o comportamento do desaparecimento de FDN decresceu com o avanço da idade(Tabela 1).

Os valores encontrados para fração solúvel (A) apresentaram-se baixos em função da baixa solubilidade da FDN emágua, principalmente com a o avanço da idade, justificando, assim, os altos valores da fração potencialmentedegradada (B). Nota-se também, à medida que avança a idade da planta, que ocorre um aumento da fraçãoindegradável (C), possivelmente devido aos altos teores de lignina encontrados nesta fração (Tabela 1).

TABELA 1. Fração solúvel (A), fração potencialmente degradável (B), taxa de degradação (c), Coeficiente dedeterminação (R2), fração indegradável (C), degradabilidade potencial e efetiva das gramíneas em função da idade.

FIBRA EM DETERGENTE NEUTROFRAÇÕES DEGRADABILIDADEIDADE

(Dias)A B c R2 C Potencial Efetiva

BRACHIARÃO30 3,6089 53,1789 0,0384 0,9802 43,2122 56,79 26,7260 3,5688 63,5384 0,0363 0,9798 32,8928 67,11 30,2890 3,1828 63,6203 0,0554 0,9651 33,1969 66,80 36,61

120 1,7053 59,8867 0,0675 0,9333 38,4081 61,59 36,11150 4,3249 57,9480 0,0538 0,9662 37,7270 62,27 34,36180 2,0958 62,8917 0,0673 0,9634 35,0124 64,99 38,19210 3,8239 63,8071 0,0501 0,9538 32,3690 67,63 35,76240 4,1230 46,8616 0,0362 0,9812 49,0154 50,98 23,80270 1,3111 40,8295 0,0491 0,9769 57,8594 42,14 21,53300 4,0469 47,5195 0,0273 0,9807 48,4337 51,57 20,84330 4,4177 53,6109 0,0483 0,9733 41,9714 58,03 30,76360 3,6975 49,9239 0,0476 0,9926 46,3786 53,62 28,04

DECUMBENS AFRICANA30 4,5993 64,5292 0,0576 0,9583 30,8715 69,13 39,1360 4,0208 70,2779 0,0374 0,9474 25,7013 74,30 34,1090 4,9286 58,9000 0,0146 0,9876 36,1714 63,83 18,27

120 4,8098 73,9375 0,0147 0,9780 21,2527 78,75 21,58150 3,6328 78,0183 0,0271 0,9766 18,3489 81,65 31,03180 3,3453 58,2315 0,0506 0,9777 38,4232 61,58 32,62210 3,8850 49,7040 0,0257 0,9602 46,4111 53,59 20,75240 2,2833 68,7702 0,0498 0,9603 28,9465 71,05 36,59270 3,3240 65,5795 0,0212 0,9851 31,0965 68,90 22,84300 4,4460 51,4580 0,0181 0,9307 44,0961 55,90 18,11330 3,2736 52,9848 0,0540 0,9856 43,7416 56,26 30,79360 4,4169 54,2297 0,0386 0,9861 41,3534 58,65 28,04

COASTCROSS30 3,8503 53,4308 0,0641 0,9811 42,7190 57,28 33,8660 4,3718 40,6186 0,1079 0,9787 55,0096 44,99 32,1390 3,0021 57,9737 0,0512 0,9795 39,0242 60,98 32,34

120 2,3720 60,0727 0,0492 0,9675 37,5553 62,44 32,17

150 5,2698 60,8546 0,0504 0,9679 33,8756 66,12 35,81180 4,8574 50,1994 0,0604 0,9482 44,9432 55,06 32,31210 4,4980 43,1212 0,0582 0,9606 52,3808 47,62 27,69240 4,8998 41,9437 0,0362 0,9648 53,1566 46,84 22,53270 2,8509 76,7237 0,0365 0,9937 20,4254 79,57 35,23300 3,3555 62,0523 0,0346 0,9946 34,5922 65,41 28,74330 2,3532 45,7604 0,0572 0,9852 51,8864 48,11 26,77360 3,9455 64,9117 0,1507 0,9647 31,1428 68,86 52,69

TIFTON 8530 4,7004 54,3403 0,1359 0,9525 40,9593 59,04 44,4260 5,9845 27,4112 0,0434 0,9425 66,6043 33,40 18,7390 4,3043 35,3663 0,1053 0,9352 60,3294 39,67 28,28

120 4,2877 44,0697 0,0363 0,9849 51,6426 48,36 22,83150 4,9566 38,6492 0,0339 0,9627 56,3942 43,61 20,57180 4,2881 39,0637 0,0339 0,9422 56,6483 43,35 20,08210 5,1135 71,3422 0,0196 0,9695 23,5442 76,46 25,19240 3,5441 79,4087 0,0219 0,9875 17,0472 82,95 27,75270 3,7998 74,1400 0,0386 0,9873 22,0601 77,94 36,11300 3,6639 56,5728 0,0394 0,9812 39,7633 60,24 28,58330 5,1243 50,1456 0,0397 0,9749 44,7301 55,27 27,33360 4,5147 36,3356 0,0297 0,9649 59,1497 40,85 18,04

CAPIM GORDURA30 4,9673 47,3116 0,0355 0,9690 47,7212 52,28 24,6160 4,6120 50,3816 0,0305 0,9826 45,0064 54,99 23,6990 4,9193 40,9515 0,0864 0,9749 54,1292 45,87 30,86120 4,6852 44,5390 0,0403 0,9633 50,7758 49,22 24,55150 2,2010 71,2023 0,0327 0,9853 26,5967 73,40 30,34180 2,8020 65,2088 0,0233 0,9768 31,9891 68,01 23,53210 2,4980 57,1287 0,0237 0,9626 40,3733 59,63 20,89240 2,9627 56,9513 0,0247 0,9768 40,0860 59,91 21,78270 3,4424 60,7229 0,0254 0,9853 35,8347 64,17 23,92300 3,7280 60,5925 0,0328 0,9762 35,6795 64,32 27,74330 3,6931 83,6459 0,0095 0,9825 12,6611 87,34 17,09360 2,3781 68,1319 0,0359 0,9794 29,4900 70,51 30,85

Henriques et al. (1998), avaliando a degradabilidade da FDN do feno de Tifton 85 em 4 idades de rebrota (28, 35 42e 56 dias), observaram queda nos coeficientes de degradabilidade em função da idade, sendo que as degradabilidadesefetivas apresentaram pequena diminuição em seus valores, fato este não constatado no presente experimento, talvez,devido ao pequeno intervalo de idade utilizado pelo autor em questão.

Lira et al. (2000) avaliaram a cinética da degradação ruminal da FDN para o capim Brachiaria na estação chuvosa eseca, também observando valores pequenos para a fração solúvel e valores mais elevados para a fraçãopotencialmente degradável no rúmen. Os mesmos autores verificaram um aumento na degradabilidade potencial(54,92 e 61,92; respectivamente estação seca e chuvosa) e efetiva (19,88 e 23,25%, respectivamente estação seca echuvosa).

CONCLUSÕES

Os coeficientes de degradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, sofreram efeito negativo com oavanço da idade de 30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante em relação ao avançoda idade e sua degradabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. HENRIQUES, L.T.; PEREIRA, O.G.; VALADARES FILHO, S. de; CECON, P.R.; RIBEIRO, K.G.Degradabilidade "in situ" da matéria seca e da fibra em detergente neutro do feno de tifton-85 (Cynodon spp),em quatro idades de rebrota. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIENDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,35., 1998, Botucatu. Anais... Botucatu:SBZ, 1998.

3. LIRA, V.M.; PEREIRA, J.C.; VIEIRA, M.R.A.; CECON, P.R.; OLIVEIRA, E.C. de; AMARAL, A.M. do;SILVA, I.M. da; MAGIEIRO, D. Cinética da degradação ruminal da matéria seca e fibra em detergente neutrodo capim brachiaria na estação seca e chuvosa. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIENDADE BRASILEIRA DEZOOTECNIA, 37., 2000, Viçosa. Anais... Viçosa: SBZ, 2000.

4. MEHREZ, A.Z.; ORSKOV, E.R. A study of the artificial fibre bag technique for determining the digestibility offeeds in the rumen. Journal of Agricultural Science, Cambridge, v.88, n.3, p.645-650, 1977.

5. NETER, J.; WASSERMAN, W.; KUTNER, M.H. Linear statistical models: regression, analysis of variance,and experimental designs. 2. ed. USA: Richard D. Irwin, 1985. 112p.

6. NOCEK, J.E. Evaluation of especific variables affecting in situ estimates of ruminal dry matter and proteindigestion. Journal of Animal Science, Champaign, v.60, n.5, p.1347-1358, May. 1985.

7. ORSKOV, E.R.; McDONALD, I. The estimation of gedradability in the rúmen form incubation measurementweighted according to rate of passage. Journal of Agricultural Science, Cambridge, v.92, n.1, p.499-508, Mar.1979.

8. QUINN, J.L.; VANDER WATH, J.G.; MYBURGH, S. Studies on the alimentary tract of merino sheep insoputh Africa. IV. Description of experiment technique. Onderstepoort J. Vet. Sci. Anim. Ind., v.11, n.2, p.41-360. 1939.

9. SAS Institute. SAS/STAT User's guide. Version 6.12. 4 ed. Cary, NC, 1995. V.2, 1686p.

10. TEIXEIRA, J.C.; HUBER, J.T.; WANDERLEY, R.C. A mobile nylon bag techinique for estimating post-ruminal digestibity in dairy cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v.71, n. 1, p.180, June 1888. (Abstr.)

PF 58 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA PROTEÍNA BRUTA DE GRAMÍNEAS TROPICIAS EMDIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; LucasAlberto Teixeira De Rezende6; Edgar De Gouveia Netto7, Beatriz Conceição Madeira8.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2Bolsista do CNPq, [email protected],4Univ. Federal de Lavras

5,6,7 CNPq8 Univ. Federal Lavras

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de avaliar a degradabilidade ruminal da proteína bruta e suasrespectivas degradabilidade potencial e efetiva, de cinco gramíneas tropicais, em diferentes idades de corte (30, 60,90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360), através da técnica "in situ. O avanço da idade de 30 para 360 diasafetou o comportamento das gramíneas, verificando indisponibilização dos nutrientes à medida que avançou a idade,contribuindo com a queda na degradabilidade das gramíneas em estudo. Conclui-se que os coeficientes dedegradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, sofreram efeito negativo com o avanço da idade de30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante em relação ao avanço da idade e suadegradabilidade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, Digestibilidade, Proteína bruta, idades de cortes

INTRODUÇÃO

A popularidade da técinca in situ está ligada à sua rápida e fácil execução, requer pequena quantidade de amostra doalimento e possibilita a exposição do alimento ao contato íntimo com o ambiente ruminal, apesar do alimento nãoestar sujeita às ações do processo de mastigação e ruminação ou fluxo para o trato digestivo posterior. Os dadosobtidos por esta técnica são utilizados para avaliação da qualidade da proteína, empregados para o cálculo dosrequerimentos protéicos para ruminantes (Jarrige, 1980; Fox et al., 1992) e na formulação de modelos matemáticospara descrever o metabolismo no rúmen (Dijkstra et al., 1991).Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a degradabilidade ruminal da proteína bruta de cinco gramíneas tropicais,colhidas a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

Utilizou-se a técnica da degradabilidade “in situ” através do uso de sacos de náilon incubados no rúmen, quemediram 7 x 15 cm com porosidade aproximada de 50 µm, fechados a quente em máquina seladora (Teixeira, Hubere Wanderley, 1988). Primeiramente, os sacos foram colocados em estufas a 65o C com ventilação forçada por 48horas, retirados e colocados em dessecador até resfriarem, sendo então pesados. Posteriormente, as amostras dasgramíneas foram colocadas nos sacos, na quantidade 2 g por saco. Em seguida foram fechados e colocados em estufacom ventilação forçada a uma temperatura de 65o C durante 24 horas, e depositados em dessecador para resfriarem eserem pesados.

Os sacos foram então colocados em sacolas de filó, medindo 15 x 30 cm, juntamente com um pequeno peso dechumbo de 100 g. As sacolas foram amarradas com um fio de náilon, deixando um comprimento livre de 1 m paraque as mesmas tivessem livre movimentação nas fases sólidas e líquidas do rúmen. A sacola foi então depositada naregião do saco ventral do rúmen por 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas, permanecendo a extremidade do fio denáilon amarrado à cânula. Foram colocados 72 sacos por vez, em cada animal (3 sacos para cada tipo de gramíneapara cada idade de corte e cada tempo de incubação), colocados dentro do rúmen nos seus respectivos horários deincubação. Foram confeccionados 3 sacos/gramínea/época/tempo/animal, perfazendo um total de 4.860 sacos. Após

1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

o término de cada fase de incubação, as sacolas de filó foram retiradas do rúmen, abertas, e os sacos de náilon,contendo as amostras, foram imediatamente lavados em máquina apropriada para este fim, conforme modeloapresentado por Teixeira (1992), e colocados em estufas a 65o C durante 48 horas, resfriado em dessecador epesados.

Os sacos referentes ao tempo zero, para determinar a fração prontamente solúvel, foram introduzidos na massaruminal e imediatamente retirados, recebendo, então, o mesmo tratamento destinado aos demais tempos. Osalimentos e os resíduos remanescentes nos sacos de náilon, recolhidos no rúmen foram analisados quanto aos teoresde proteína bruta (PB), como descrito pela A.O.A.C (1990). A porcentagem de degradação foi calculada pelaproporção de alimentos remanescentes nos sacos após a incubação ruminal.

Os dados obtidos foram ajustados para uma regressão não linear pelo método de Gauss-Newton (Neter, Wasserman eKutner, 1985), através da software SAS System - Statistical Analysis System (S.A.S, 1995), conforme a equaçãoproposta por Orskov e McDonald (1979).

( )Y a b e ct= + −− 1

onde:

Y = degradabilidade acumulada do componente nutritivo analisado, após um tempo t;

a = intervalo da curva de degradabilidade quando t = 0, correspondendo a fração solúvel do componente nutritivoanalisado;

b = potencial de degradabilidade da fração insolúvel do componente nutritivo analisado;

a + b = degradabilidade potencial do componente nutritivo analisado, quando o tempo t não é um fator limitante;

c = taxa de degradação por ação fermentativa da fração b.

Uma vez calculadas as constantes a, b e c estas foram aplicadas à equação proposta por Orskov e McDonald (1979);

P a b cc k

= ++

.

onde:

P = degradabilidade ruminal efetiva do componente nutritivo analisado;

k = taxa de passagem ruminal do alimento (0,05%/h)

As degradabilidades efetivas ruminais foram calculadas e expressas em termos de matéria seca, proteína bruta e fibraem detergente neutro efetivamente degradada no rúmen.

Os ensaios de degradabilidade in situ foram realizados segundo um arranjo em quadrado latino 3 x 3 (3 animais e 3fases), em esquema fatorial 12 x 5 (12 idades e 5 gramíneas), com 3 repetições, eliminando o efeito do animal e dafase. Cada fase experimental teve duração de 6 dias, perfazendo um total de 18 dias de incubação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Frações Solúvel, potencialmente degradável, taxa de degradação, coeficiente de determinação, fraçãoindegradável e degradabilidade potencial e efetiva da PB encontram-se na Tabela 1. Nota-se, de maneira geral, paraas gramíneas em estudo, que o comportamento do desaparecimento de PB decresce com o avanço da idade (Tabela1). Os valores encontrados para fração solúvel (A) apresentaram decréscimo com o avanço da idade; a fraçãopotencialmente degradada (B) apresenta valores menores do que aqueles de Fração solúvel, uma vez que asolubilidade da proteína é alta, principalmente em idades menos avançada. Nota-se também que à medida que avança

a idade da planta, ocorre um aumento da fração indegradável (C), possivelmente devido ao efeito da associação destaproteína à lignina, tornando-se menos disponível à degradação ruminal (Tabela 1).

Segundo Wilkins (1969), a degradabilidade potencial refere-se à degradabilidade que a fração nutricional de umalimento sofreria em um ecossistema ruminal se as condições presentes e o tempo de retenção do mesmo não fossemlimitantes. Tomando-se como base esta definição, nota-se que o potencial de degradação da proteína bruta no rúmené maior nas idades menores, e com a avanço da idade tende a decrescer. A degradabilidade efetiva destas gramíneas,em função do avanço da idade, apresenta decréscimo (Tabela 1). Este fato possivelmente, está associado com adiminuição de sua solubilidade à medida que a planta envelhece. Segundo Boer, Murphy e Kennelly (1987), adegradabilidade efetiva é uma estimativa da fração de nutrientes dietéticos, que é realmente degradada no rúmen efoi baseada em sua solubilidade (aproximadamente igual a zero), na taxa de degradação, na máxima degradação e notempo de retenção no rúmen.

TABELA 1. Fração solúvel (A), fração potencial degradável (B), taxa de degradação (c), Coeficiente dedeterminação (R2), fração indegradável (C), degradabilidade potencial e efetiva da proteína bruta das gramíneas emfunção da idade.

PROTEÍNA BRUTAFRAÇÕES DEGRADABILIDADEIDADE

(Dias) A B c R2 C Potencial EfetivaBRACHIARÃO

30 60,7133 22,4430 0,0243 0,9590 16,84 83,16 68,0560 55,6187 20,5750 0,0576 0,9573 23,81 76,19 66,6390 66,3828 16,3954 0,0187 0,9689 17,22 82,78 70,85

120 69,5157 10,3288 0,0614 0,9398 20,16 79,84 75,21150 67,4793 11,7009 0,0792 0,8722 20,82 79,18 74,65180 46,5558 30,0037 0,0561 0,9747 23,44 76,56 62,41210 39,6197 28,7931 0,0639 0,8805 31,59 68,41 55,77240 20,2682 35,5551 0,0556 0,9555 44,18 55,82 38,99270 35,4488 25,4648 0,0272 0,9649 39,09 60,91 44,42300 55,4435 16,6329 0,0583 0,9101 27,92 72,08 64,40330 45,4802 36,2108 0,1120 0,9049 18,31 81,69 70,52360 46,7236 28,8920 0,0551 0,9403 24,38 75,62 61,87

DECUMBENS AFRICANA30 23,8143 69,0047 0,0146 0,9730 7,18 92,82 39,4160 60,6547 16,8673 0,0998 0,9736 22,48 77,52 71,8990 53,1262 24,6496 0,0753 0,9436 22,22 77,78 67,94

120 33,9710 25,5235 0,0796 0,9455 40,51 59,49 49,65150 36,5364 36,9068 0,0789 0,9504 26,56 73,44 59,13180 31,7129 24,8145 0,1307 0,8420 43,47 56,53 49,66210 23,4627 50,3567 0,0308 0,9555 26,18 73,82 42,66240 18,4082 49,6255 0,0169 0,9648 31,97 68,03 30,96270 23,7300 48,8030 0,0289 0,9637 27,47 72,53 41,59300 19,4277 67,5550 0,0161 0,9791 13,02 86,98 35,88330 23,0317 50,6980 0,0221 0,9667 26,27 73,73 38,57360 19,2478 55,8970 0,0128 0,9813 24,86 75,14 30,68

COASTCROSS30 64,2972 19,5227 0,0234 0,9671 16,18 83,82 70,5260 56,2759 20,6912 0,0290 0,9286 23,03 76,97 63,8890 17,7861 60,2593 0,0273 0,9741 21,95 78,05 39,08

120 35,5596 32,9965 0,0698 0,8150 31,44 68,56 54,78150 33,3935 31,2011 0,0529 0,9246 35,41 64,59 49,43180 53,6595 20,2322 0,0391 0,8776 26,11 73,89 62,54210 37,9972 22,0898 0,0455 0,9476 39,91 60,09 48,52240 35,9982 42,8956 0,0258 0,9561 21,11 78,89 50,61

270 55,4446 25,0728 0,0285 0,9754 19,48 80,52 64,55300 44,1407 36,3968 0,0262 0,9588 19,46 80,54 56,65330 54,7387 19,7137 0,0180 0,9102 25,55 74,45 59,96360 44,6724 35,3669 0,0123 0,9209 19,96 80,04 51,66

TIFTON 8530 41,5253 34,2874 0,0937 0,9599 24,19 75,81 63,8860 20,9149 34,7218 0,0239 0,9698 44,36 55,64 32,1590 52,5502 20,7602 0,0115 0,9345 26,69 73,31 56,44

120 31,3132 37,4622 0,0614 0,9564 31,22 68,78 51,95150 37,7459 35,1051 0,0308 0,9626 27,15 72,85 51,12180 36,5952 31,3384 0,0334 0,9702 32,07 67,93 49,14210 61,4090 28,0644 0,0243 0,9745 10,53 89,47 70,59240 29,4249 48,8346 0,0364 0,9800 21,74 78,26 50,01270 31,1790 44,2947 0,0409 0,9605 24,53 75,47 51,10300 25,2314 43,4559 0,0502 0,9630 31,31 68,69 47,00330 34,9598 40,1890 0,0152 0,9472 24,85 75,15 44,33360 39,9575 14,7747 0,0456 0,8958 45,27 54,73 47,00

CAPIM GORDURA30 40,9671 13,0904 0,0609 0,9068 45,94 54,06 48,1660 26,5950 41,5193 0,0727 0,9318 31,89 68,11 51,2090 17,1147 51,0868 0,0675 0,9227 31,80 68,20 46,46

120 25,3213 46,6574 0,0645 0,9518 28,02 71,98 51,61150 24,3060 58,0219 0,0229 0,9814 17,67 82,33 42,55180 20,6708 68,3013 0,0187 0,9762 11,03 88,97 39,25210 28,6840 53,4929 0,0244 0,9378 17,82 82,18 46,22240 20,4113 56,2587 0,0376 0,9797 23,33 76,67 44,55270 18,3841 56,4298 0,0303 0,9689 25,19 74,81 39,69300 15,7640 45,2573 0,0504 0,9389 38,98 61,02 38,48330 11,4066 74,0780 0,0165 0,9853 14,52 85,48 29,81360 13,7850 69,4445 0,0162 0,9753 16,77 83,23 30,76

Segundo Raymond (1969), existe queda na digestibilidade da PB com o avanço da idade das plantas forrageiras,pouco perceptível no período vegetativo, porém tornando-se mais acentuada após o florescimento, fato esteobservado no presente trabalho para o desaparecimento de PB.

A degradabilidade da PB encontrada no presente experimento decresce com o avanço da idade. Este fato pode serrelacionado à composição química das gramíneas, uma vez que o teor de PB e a sua digestibilidade possuem umarelação direta. Nascimento (1970), estudando a composição química e a digestibilidade de três gramíneas tropicais,afirma que a digestibilidade está estreitamente relacionada com sua composição química, havendo relação diretaentre o teor de PB e sua digestibilidade.

Ometto (1981) observaram quedas na digestibilidade aparente da PB do feno de capim Jaraguá à medida que ocorriao avanço da idade das plantas. Lara et al. (1999), em estudo dos parâmetros da degradação da PB da silagem desorgo colhidos em três estádios de maturação (7, 28 e 56 dias após florescimento), observaram que asdegradabilidades efetivas da PB foram numericamente maiores para a forragem colhida no estágio de 7 dias após oflorescimento.

CONCLUSÕESOs coeficientes de degradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, sofreram efeito negativo com oavanço da idade de 30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante em relação ao avançoda idade e sua degradabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

2. BOER,G.; MURPHY, J.J.; KENNELY, J.J. A modified method for determination of "in situ" rúmen degradationof feedtuffs. Canadian Journal of Animal Science, Champaign, v.67, n.3, p.93-102, Mar. 1987.

3. DIJKSTRA, J.; NEAL, H.D.S.C.; BEEVER, D.E.; FRANCE, J. Simulation of nutrient digestion, absortion andoutflow in the rumen: Model description. Journal of Nutrition, Maryland, v.122, n.11, p.2239-2256, Nov.1991.

4. FOX, D.G.; SNIFFEN, C.J.; O’CONNOR, J.D.; RUSSEL, J.B.; VAN SOEST, P.J. A net carbohydrate andprotein system for evaluating cattle diets. III. Cattle requirements and diet adequacy. Journal of AnimalScience, Champagn, v.70, n.11,p.3578-3596, Nov. 1992.

5. JARRIGE, J. (ed). Alimentation des ruminants. 2. Ed., Paris: Inra, 1980. 621p.

6. LARA, A.C.; GONÇALVES, L.C.; BORGES, I.; RODUIGUES, N.M.; RODRIGUES, A.S. Parâmetros dedegradação da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa do sorgo BR 601 colhido em três estádios dematuração. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 1999, Porto Alegre.Anais.... Porto Alegre: SBZ, 1999, p.38.

7. NASCIMENTO, C.H.F. Composição e digestibilidade de três gramíneas tropicais em diferentes idades.Viçosa: UFV, 1970. 34p. (Dissertação - Mestrado Zootecnia).

8. NETER, J.; WASSERMAN, W.; KUTNER, M.H. Linear statistical models: regression, analysis of variance,and experimental designs. 2. ed. USA: Richard D. Irwin, 1985. 112p.

9. OMETTO, J.C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo, Ceres, 1981. 425p.

10. ORSKOV, E.R.; McDONALD, I. The estimation of gedradability in the rúmen form incubation measurementweighted according to rate of passage. Journal of Agricultural Science, Cambridge, v.92, n.1, p.499-508, Mar.1979.

11. RAYMOND, W.F. The nutritive value of forage crops. Advances in Agronomy, New York, v.21, p.1-108, June,1969.

12. SAS Institute. SAS/STAT User's guide. Version 6.12. 4 ed. Cary, NC, 1995. V.2, 1686p.

13. TEIXEIRA, J.C.; HUBER, J.T.; WANDERLEY, R.C. A mobile nylon bag techinique for estimating post-ruminal digestibity in dairy cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v.71, n. 1, p.180, June 1888. (Abstr.)

14. WILKINS, R.J. The potencial digestibility of cellulose in forage and faces. Journal of Agricultural Science,Cambridge, v.73, n.1, p.57-64, Aug./Dec. 1969.

PF 57 DEGRADABILIDADE RUMINAL DA MATÉRIA SECA DE GRAMÍNEAS TROPICIAS EMDIFERENTES IDADES DE CORTES1

Sidnei Tavares Reis2; Júlio César Teixeira3; Antônio Ricardo Evangelista4; Elisangela Minati Gomide5; LucasAlberto Teixeira De Rezende6; Edgar De Gouveia Netto7, Beatriz Conceição Madeira8.

1Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título deMestre.

2Bolsista do CNPq, [email protected],4Univ. Federal de Lavras

5,6,7 CNPq8 Univ. Federal Lavras

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca e suasrespectivas degradabilidade potencial e efetiva, de cinco gramíneas tropicais, em diferentes idades de corte (30, 60,90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360), através da técnica "in situ. O avanço da idade de 30 para 360 diasafetou o comportamento das gramíneas, verificando indisponibilização dos nutrientes à medida que avançou a idade,contribuindo com a queda na degradabilidade das gramíneas em estudo. Conclui-se que os coeficientes dedegradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, sofreram efeito negativo com o avanço da idade de30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante em relação ao avanço da idade e suadegradabilidade.

Palavras Chaves: Gramíneas tropicais, Digestibilidade, Matéria seca, idades de cortes

INTRODUÇÃO

Os inconvenientes na utilização da técnica in vitro e in vivo fizeram com que os interesses dos pesquisadores sevoltassem para a técnica “in situ”, a qual consiste em determinar o desaparecimento de componentes da amostra dealimentos acondicionados em sacos de náilon, ou outro material sintético, e incubados no rúmen, através de cânulasruminais, por períodos variáveis, utilizando pequenas quantidades de alimento. Para Aufrére et al. (1991), estatécnica provavelmente oferece estimativa mais exata da degradação da proteína no rúmen que as determinadas emlaboratórios, justificando sua utilização como técnica de referência.

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca de cinco gramíneas tropicais,colhidas a cada 30 dias, durante um ano de cultivo.

MATERIAL E MÉTODOS

Utilizou-se a técnica da degradabilidade “in situ” através do uso de sacos de náilon incubados no rúmen, quemediram 7 x 15 cm com porosidade aproximada de 50 µm, fechados a quente em máquina seladora (Teixeira, Hubere Wanderley, 1988). Primeiramente, os sacos foram colocados em estufas a 65o C com ventilação forçada por 48horas, retirados e colocados em dessecador até resfriarem, sendo então pesados. Posteriormente, as amostras dasgramíneas foram colocadas nos sacos, na quantidade 2 g por saco. Em seguida foram fechados e colocados em estufacom ventilação forçada a uma temperatura de 65o C durante 24 horas, e depositados em dessecador para resfriarem eserem pesados.

Os sacos foram então colocados em sacolas de filó, medindo 15 x 30 cm, juntamente com um pequeno peso dechumbo de 100 g. As sacolas foram amarradas com um fio de náilon, deixando um comprimento livre de 1 m paraque as mesmas tivessem livre movimentação nas fases sólidas e líquidas do rúmen. A sacola foi então depositada naregião do saco ventral do rúmen por 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas, permanecendo a extremidade do fio denáilon amarrado à cânula. Foram colocados 72 sacos por vez, em cada animal (3 sacos para cada tipo de gramíneapara cada idade de corte e cada tempo de incubação), colocados dentro do rúmen nos seus respectivos horários de

1 Parte da dissetação do primeiro autor, apresentada a Universidade Federal de Lavras para obtenção do título de Mestre.

incubação. Foram confeccionados 3 sacos/gramínea/época/tempo/animal, perfazendo um total de 4.860 sacos. Apóso término de cada fase de incubação, as sacolas de filó foram retiradas do rúmen, abertas, e os sacos de náilon,contendo as amostras, foram imediatamente lavados em máquina apropriada para este fim, conforme modeloapresentado por Teixeira (1992), e colocados em estufas a 65o C durante 48 horas, resfriado em dessecador epesados.

Os sacos referentes ao tempo zero, para determinar a fração prontamente solúvel, foram introduzidos na massaruminal e imediatamente retirados, recebendo, então, o mesmo tratamento destinado aos demais tempos. Osalimentos e os resíduos remanescentes nos sacos de náilon, recolhidos no rúmen foram analisados quanto aos teoresde matéria seca (MS), mensurada segundo descrito pela A.O.A.C (1990).A porcentagem de degradação foi calculadapela proporção de alimentos remanescentes nos sacos após a incubação ruminal.

Os dados obtidos foram ajustados para uma regressão não linear pelo método de Gauss-Newton (Neter, Wasserman eKutner, 1985), através da software SAS System - Statistical Analysis System (S.A.S, 1995), conforme a equaçãoproposta por Orskov e McDonald (1979).

( )Y a b e ct= + −− 1

onde:Y = degradabilidade acumulada do componente nutritivo analisado, após um tempo t;

a = intervalo da curva de degradabilidade quando t = 0, correspondendo a fração solúvel do componente nutritivoanalisado;

b = potencial de degradabilidade da fração insolúvel do componente nutritivo analisado;

a + b = degradabilidade potencial do componente nutritivo analisado, quando o tempo t não é um fator limitante;

c = taxa de degradação por ação fermentativa da fração b.

Uma vez calculadas as constantes a, b e c estas foram aplicadas à equação proposta por Orskov e McDonald (1979);

P a b cc k

= ++

.

onde:

P = degradabilidade ruminal efetiva do componente nutritivo analisado;

k = taxa de passagem ruminal do alimento (0,05%/h)

As degradabilidades efetivas ruminais foram calculadas e expressas em termos de matéria seca, proteína bruta e fibraem detergente neutro efetivamente degradada no rúmen.

Os ensaios de degradabilidade in situ foram realizados segundo um arranjo em quadrado latino 3 x 3 (3 animais e 3fases), em esquema fatorial 12 x 5 (12 idades e 5 gramíneas), com 3 repetições, eliminando o efeito do animal e dafase. Cada fase experimental teve duração de 6 dias, perfazendo um total de 18 dias de incubação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados referentes às frações solúveis, potencialmente degradáveis, taxa de degradação, coeficiente dedeterminação, fração indegradável e degradabilidade potencial e efetiva da MS encontram-se na Tabela 1. Nota-seque ocorreu decréscimo nas frações solúveis; e com algumas variações em função da contribuição das rebrotas,ocorridas durante o avanço da idade de cada gramínea, houve acréscimo nas frações potencialmente solúveis efrações indegradáveis da matéria seca das gramíneas em estudo. Neste sentido, Euclides (1995) relata que o acúmulode MS durante o processo de crescimento da planta forrageira é o principal responsável pelo decréscimo na

digestibilidade. Isto acontece pelo fato do depósito de MS ocorrer principalmente na parede celular, acompanhadopela incrustação da lignina em meio às fibrilas de hemicelulose e celulose.

Nota-se, de forma geral, para as gramíneas em estudo, que o comportamento do desaparecimento de MS segue umatendência de apresentar valores maiores até o final do primeiro ciclo. Após esta fase e em função da contribuição darebrota que ocorre com a morte do material remanescente do primeiro ciclo, o desaparecimento volta a aumentar,embora não na mesma proporção que nas idade iniciais. Os valores encontrados para fração solúvel (A) apresentaramdecréscimo coma o avanço da idade, fato talvez associado ao aumento da MS ligado ao material indigerível,podendo-se observar que a medida que avança à idade, ocorre um aumento na fração indegradável (C) da MS. Afração potencialmente degradável (B) apresenta-se com valores mais elevados com o avanço da idade (Tabela 1).

TABELA 1. Fração solúvel (A), fração potencial degradável (B), taxa de degradação (c), Coeficiente dedeterminação (R2), fração indegradável (C), degradabilidade potencial e efetiva da matéria seca de gramíneas emfunção da idade.

MATÉRIA SECAFRAÇÕES DEGRADABILIDADEIDADE

(Dias) A B c R2 C Potencial EfetivaBRACHIARÃO

30 14,0027 33,3533 0,0318 0,9620 52,64 47,36 26,9660 14,8190 38,6224 0,0291 0,9807 46,56 53,44 29,0490 12,7491 42,7126 0,0356 0,9681 44,54 55,46 30,52

120 8,8401 35,7230 0,0582 0,9652 55,44 44,56 28,05150 8,1372 41,5788 0,0339 0,9874 50,28 49,72 24,93180 10,0997 39,6428 0,0411 0,9844 50,26 49,74 28,00210 10,9431 46,0895 0,0411 0,9569 42,97 57,03 31,74240 11,6193 29,2416 0,0353 0,9852 59,14 40,86 23,72270 12,3321 27,6091 0,0304 0,9539 60,06 39,94 22,76300 9,4437 33,1941 0,0340 0,9730 57,36 42,64 22,87330 12,4617 47,8948 0,0313 0,9835 39,64 60,36 30,88360 6,4701 44,1670 0,0527 0,9584 49,36 50,64 29,13

DECUMBENS AFRICANA30 13,5227 34,1538 0,0212 0,9799 52,32 47,68 23,7060 18,7865 37,1897 0,0178 0,9152 44,02 55,98 28,5790 43,5062 10,0251 0,0449 0,9719 46,47 53,53 48,25

120 20,2894 19,9896 0,0350 0,9638 59,72 40,28 28,52150 13,5738 53,6238 0,0079 0,9801 32,80 67,20 20,89180 20,6057 42,0147 0,0174 0,9778 37,38 62,62 31,47210 12,6016 26,3576 0,0335 0,9288 61,04 38,96 23,18240 25,6340 25,7764 0,0240 0,9297 48,59 51,41 34,00270 17,4797 30,2875 0,0811 0,9667 52,23 47,77 36,22300 11,3832 60,2569 0,0093 0,9890 28,36 71,64 20,83330 13,0167 31,7477 0,0249 0,9907 55,24 44,76 23,56360 20,2350 46,4453 0,0126 0,9849 33,32 66,68 29,56

COASTCROSS30 12,4729 30,6692 0,0316 0,9620 56,86 43,14 24,3460 10,9535 32,6982 0,0600 0,9669 56,35 43,65 28,8090 8,9835 40,4329 0,0282 0,9462 50,58 49,42 23,57

120 9,8674 24,3164 0,0387 0,9817 65,82 34,18 20,48150 12,1228 31,6105 0,0593 0,9769 56,27 43,73 29,27180 13,3850 37,3570 0,0262 0,9660 49,26 50,74 26,21210 10,7028 26,6479 0,0476 0,9663 62,65 37,35 23,70240 12,0117 26,3724 0,0284 0,9741 61,62 38,38 21,58270 14,0220 53,8118 0,0228 0,9580 32,17 67,83 30,89300 9,7243 45,3996 0,0346 0,9923 44,88 55,12 28,30330 10,1725 26,9970 0,0429 0,9724 62,83 37,17 22,64360 7,0708 47,2716 0,0461 0,9581 45,66 54,34 29,74

TIFTON 8530 7,8421 41,2327 0,0269 0,9692 50,93 49,07 22,2660 7,4969 21,1680 0,0206 0,9722 71,34 28,66 13,6790 10,5621 27,1958 0,0388 0,9698 62,24 37,76 22,45

120 10,5304 31,5712 0,0195 0,9730 57,90 42,10 19,38150 8,6556 34,8425 0,0283 0,9785 56,50 43,50 21,24180 9,3637 23,6346 0,0379 0,9596 67,00 33,00 19,55210 11,1714 53,1433 0,0262 0,9925 35,69 64,31 29,46240 14,3131 49,5557 0,0208 0,9599 36,13 63,87 28,88

270 9,9822 58,1646 0,0295 0,9881 31,85 68,15 31,55300 9,2295 49,6991 0,0356 0,9650 41,07 58,93 29,89330 5,6806 41,2937 0,0269 0,9781 53,03 46,97 20,12360 7,3485 22,0491 0,0296 0,9744 70,60 29,40 15,54

CAPIM GORDURA30 9,7528 30,6718 0,0272 0,9845 59,58 40,42 20,5660 6,8376 36,8971 0,0309 0,9777 56,27 43,73 20,9490 10,1222 26,4609 0,0476 0,9838 63,42 36,58 23,02

120 12,2748 27,2197 0,0252 0,9599 60,51 39,49 21,41150 18,5305 42,7526 0,0305 0,9718 38,72 61,28 34,72180 13,5506 47,8123 0,0401 0,9623 38,64 61,36 34,82210 10,0105 37,4307 0,0137 0,9821 52,56 47,44 18,05240 11,2608 31,5185 0,0532 0,9729 57,22 42,78 27,51270 13,6060 55,5691 0,0142 0,9865 30,82 69,18 25,87300 17,0674 44,8653 0,0091 0,9815 38,07 61,93 23,97330 14,6027 57,8371 0,0163 0,9577 27,56 72,44 28,82360 13,6284 51,5574 0,0132 0,9491 34,81 65,19 24,41

Segundo Allden e Whittaker (1970), além da quantidade disponível, dentre outros fatores, a qualidade de forragemtambém tem influência sobre o seu consumo pelo animal. Um indicador prático de consumo relativo é a porcentagemde digestibilidade da MS. Esta decresce com a maturidade da planta devido ao aumento dos componentes estruturaisdo tecido vegetal, como a fibra, além de outros, comprometendo a qualidade da forragem e, em conseqüência,reduzindo o consumo da mesma .

Berchielli et al. (1998), avaliando a degradabilidade ruminal in situ do Coastcross comparando se dois métodos decolheitas, observaram os valores de degradabilidade efetivas da MS de 32,92; 26,66 e 31,18 para as médias do início,pico e final da época das águas. Os valores encontrados no presente trabalho são um pouco baixos quandocomparados aos encontrados pelo referido autor, como pode ser observado na Tabela 1.

Lara et al. (1999), em estudo dos parâmetros da degradação da MS, da silagem de sorgo colhido em três estágios dematuração (7, 28 e 56 dias após florescimento), observaram que as degradabildades efetivas da MS foramnuméricamente maiores para a forragem colhida no estádio de 7 dias após o florescimento, fato discrepante emrelação aos encontrados no presente trabalho, no qual a degradabilidade da MS apresentou um aumento com oavanço da idade de 30 para 360 dias, havendo também, como já mencionado anteriormente, uma variação em seusvalores após o final do ciclo fisiológico da forragem em função da rebrota que ocorre, contribuindo para melhoria daforragem.

CONCLUSÃO

Os coeficientes de degradabilidade, bem como a degradabilidade potencial e efetiva, também sofreram efeitonegativo com o avanço da idade de 30 para 360 dias. As cinco gramíneas se comportaram de forma semelhante emrelação ao avanço da idade e sua degradabilidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALLDEN, W.G.; WHITTAKER, I.A.M. The determinants of herbage intake by grazing sheepÇ theinterrelations of factors of influencing herbage intake and avilability. Autralian Journal of AgriculturalResearch, Melbourne, v.21, n.5, p.755-66, Sept. 1970.

2. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS - AOAC. Official methods of analysis. 15. ed.Arlington, 1990. v.1, 1117p.

3. AUFRÉRE, J.; GRAVIOU, D.; DEMARQUILLY, C.; VERITE, R.; MICHALET - DOREAU, B.;CHAPOUTOT, P. Predicting in situ degradability of feed proteins in the rumen by two laboratory methos(solubility and enzimatic degradation. Animal. Feed Science and Technology, Amsterdam, v.33, n.1/2, p. 97-116, 1991.

4. BERCHIELLI T.T.; PINHO, M.N. G.; FURLAN, C.L.; SALMAN, A.K.D.; FRANCO G.L.; KRONKA S.N.Avaliação da degradabilidade ruminal “in situ” de capim coast-cross (Cynodon dactylon (L.) Pers) comparando-se dois métodos de colheita. In: REUNIÃO DA SOCIENDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998,Botucatu. Anais... Botucatu:SBZ, 1998. p.449-451.

5. EUCLIDES, V.P.B. Valor alimentício de espécies forrageiras do gênero Panicum. In: SIMPÓSIO SOBREMANEJO DA PASTAGEM, 12, 1995, Piracicaba. Anais.... Piracicaba:FEALQ, 1995, p.245-276.

6. LARA, A.C.; GONÇALVES, L.C.; BORGES, I.; RODUIGUES, N.M.; RODRIGUES, A.S. Parâmetros dedegradação da matéria seca, proteína bruta e fração fibrosa do sorgo BR 601 colhido em três estádios dematuração. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 1999, Porto Alegre.Anais.... Porto Alegre: SBZ, 1999, p.38.

7. NETER, J.; WASSERMAN, W.; KUTNER, M.H. Linear statistical models: regression, analysis of variance,and experimental designs. 2. ed. USA: Richard D. Irwin, 1985. 112p.

8. ORSKOV, E.R.; McDONALD, I. The estimation of gedradability in the rúmen form incubation measurementweighted according to rate of passage. Journal of Agricultural Science, Cambridge, v.92, n.1, p.499-508, Mar.1979.

9. SAS Institute. SAS/STAT User's guide. Version 6.12. 4 ed. Cary, NC, 1995. V.2, 1686p.

10. TEIXEIRA, J.C.; HUBER, J.T.; WANDERLEY, R.C. A mobile nylon bag techinique for estimating post-ruminal digestibity in dairy cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v.71, n. 1, p.180, June 1888. (Abstr.)

PF 55 PRODUCCIÓN Y CALIDAD DE SILOS DE SORGO CONFECCIONADOS EN DISTINTOSESTADIOS FISIOLÓGICOS.

Spada, María Del Carmen, Mombell i , Jul io César

Ins t i tu to Nacional de Tecnología Agropecuar ia. E.E.A. Manfredi (Córdoba Argent ina)FAX 54-3572-493061 e-mail : [email protected]

RESUMEN

En Manfredi (Córdoba Argentina) se implantó un ensayo para conocer el efecto del momento decorte de la planta sobre la producción de forraje, el valor nutritivo y fermentativos de silos desorgo granífero y azucarados. Los híbridos graníferos: PROINTA BLANCO y PROINTA 341 , ylos azucarados SUNCHALES, CERES, 600 D y S 214 se sembraron en un diseño en bloquesal azar en tres repet ic iones. Los s i los se confeccionaron en grano lechoso , grano pastoso ygrano maduro . En cada momento, se midió la producción de forraje y la composiciónbotánica. El forraje p icado f ino se ensi ló en tubos de PVC de 50 cm de longi tud y 10 cm dediámetro. A los 90 días se determinó PB, FDA, FDN, digest ibi l idad, pH y N-NH3/NT. Laproducción y cal idad se anal izaron por ANOVA. Las medias se compararon a t ravés del testde Duncan (�=0,05) . La producción de forraje varió desde 14,78 tn MS/ha (p<0,05) en granolechoso, 18,27 tn MS/ha en grano pastoso (p<0,05) y 23,56 en grano maduro (p>0,05). En igualperíodo hubo un incremento de panoja y una disminución de hojas y ta l los . No se encontrarondiferencias s ignif icativas entre h íbr idos n i entre estadios f is iológicos en la cal idad de loss i los (PB 6,5%, FDA 36,39 %, FDN 53,02% y Digestib i l idad 62,36%) y en las caracter ís t icasfermentat ivas (pH 3,7 y NH 3/NT 2,9) . En sorgos azucarados y graníferos es posibleconfeccionar s i los en es tados avanzados de madurez a los efectos de obtener a l tosrendimientos de forraje manteniendo su cal idad.

Palabras claves: sorgo, ensi lado, producción de forraje, valor nutrit ivo.

INTRODUCCION

En la Región Central de Córdoba (Argentina) el cultivo del sorgo es una alternativa al maíz debidoa su mayor adaptación a ambientes de baja fertilidad y semiáridos, consideradas áreas marginalespara el cultivo de maíz (Giorda 1999). En el país existe numerosa información sobre laproducción y calidad de forraje (Romero et al, 1995 y Spada et al. 2000). Estos autoresencontraron un aumento de la producción a medida que avanza la madurez de las plantas. Entrelos parámetros que afectan la calidad del forraje de sorgo se pueden citar la concentración detaninos, nervadura marrón, altos contenidos de proteína, tallo jugoso, etc. La digestibilidad de laplanta de sorgo, y por lo tanto la de los silos esta altamente afectada por la presencia del gen denervadura marrón (Watanabe and Kasuga, 1999), y por la concentración de taninos en el grano(Borges et al , 1999). Estos autores registraron una menor cantidad de lignina en silos de sorgos debaja concentración de tanino. Silos de sorgo granífero tendieron a aumentar su calidad por elmayor aporte de grano (Romero et al, 1995; Romero et al, 2000). El objet ivo del trabajo fueconocer el efecto del momento de corte de la p lanta sobre la producción de forraje , e l valornutr i t ivo y caracter ís t icas fermentat ivas de s i los de sorgo granífero y azucarados.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se sembró en noviembre de 1999 en la EEA INTA Manfredi (Córdoba Argentina) ,en su suelo Haplustol t ípico de textura f ranco- l imosa.

Se evaluaron Híbr idos de Sorgo:

GRANIFEROS: PROINTA BLANCO (grano s in tanino) y PROINTA 341(grano con bajocontenido de tanino)

AZUCARADOS: SUNCHALES (nervadura marrón) , CERES, 600 D, S 214.

Los par t ic ipantes se sembraron en parcelas de cuatro surcos de 5 metros , dis tanciados a 70cm, en un diseño en bloques al azar en tres repet iciones. Los s i los se confeccionaron en t resestadios fenológicos: grano lechoso, grano pastoso y grano maduro. En cada uno de estosmomentos, y previo al ensi lado se cortó el forraje de toda la parcela , se pesó en verde yposter iormente se extrajo una submuestra la que se secó a peso constante para determinar e lporcentaje de mater ia seca; la producción se expresó en tn MS/ha. Además, de cada parcelase extrajeron diez p lantas para determinar la proporción en peso seco de hoja, ta l lo y panoja.El forraje se procesó con una picadora de picado f ino, y los s i los exper imentales seconfeccionaron en tubos de PVC de 50 cm de longitud y 10 cm de diámetro. A los 90 días dela confección se abr ieron los s i los y se determinó la cal idad nutr i t iva: (Proteína Bruta _PB_,Fibra Detergente Acida _FDA_ y Fibra Detergente Neutra _FDN_ y Digestibi l idad) y calidadfermentat iva (pH, N-NH3/NT). Se real izó un anál is is de la var ianza para los valores deproducción de mater ia seca y parámetros de cal idad. Las medias se compararon a t ravés deltest de Duncan (�=0,05) .

RESULTADOS Y DISCUSION

En el Cuadro 1 se presenta la producción de mater ia seca y composición morfológica dehíbr idos de sorgo cosechados en dis t in tos es tadios f is io lógicos.

Cuadro 1: Producción de forraje ( tn MS/ha) y composición morfológica (%) de plantas desorgo confeccionados en dist intos estadios f is iológicos. Manfredi . 2000.

MOMENTO PROPORCION

PARTICIPANTE

CONFECCION

DE SILO tn MS/ha HOJA PANOJA TALLOG. Lechoso 15,36 b 21 30 49

600 D G. Pastoso 16,32 b 17 38 42G. Maduro 23,37 a 16 43 41G. Lechoso 14,03 b 21 36 43

PROINTA BLANCO G. Pastoso 19,61 ab 20 39 41G. Maduro 23,24 a 16 44 40G. Lechoso 14,14 b 22 20 58

CERES G. Pastoso 17,44 ab 20 25 55G. Maduro 20,39 a 19 32 49G. Lechoso 15,79 b 24 29 47

PROINTA 341 G. Pastoso 18,64 b 22 41 37G. Maduro 24,38 a 20 50 30G. Lechoso 16,78 b 21 17 62

S 214 G. Pastoso 20,07 ab 18 25 57G. Maduro 27,58 a 16 33 51G. Lechoso 12,62 b 19 22 62

SUNCHALES G. Pastoso 17,55 b 15 30 55G. Maduro 22,40 a 12 36 52

Valores seguidos por igual le tra , dentro de cul t ivar no dif ieren s ignif icat ivamente (Duncan�=0,05)

A lo largo del c iclo de crecimiento se regis tró un aumento en la producción de forraje ,a lcanzándose los máximos valores en e l es tadio de grano maduro (p<0,05) , coincidiendo conlo informado por Romero et al , (1995); Spada et a l , (2000) . El incremento de la producciónse debió tanto a l aumento de la b iomasa como del porcentaje de mater ia seca. Este porcentajevar ió, en promedio , desde 24 % en grano lechoso, 28 % en grano pastoso y 34 % en granomaduro.

La producción de forraje promedio de todos los h íbr idos en grano lechoso fue de 14,78 tnMS/ha (p<0,05) , incrementándose a 18,27 tn MS/ha en grano pastoso (p<0,05) y 23,56 engrano maduro (p>0,05) .

A lo largo del desarrol lo del cul t ivo se regis tró un incremento del apor te de la panoja a laproducción de forraje y una disminución de la proporción de las hojas y ta l los . Similaresresul tados encontraron Romero et al . (1995); Sonon y Bolsen (1996); Spada et a l . (2000).A diferencia de los resul tados de Sonon y Bolsen (1996), e l anál is is de la var ianza no detectóuna in teracción entre cul t ivares y momentos de confección de los s i los en la producción deforraje .

En e l Cuadro 2 se muestran los valores promedios de los parámetros de cal idad de los s i los delos h íbr idos evaluados en diferentes estados de madurez del grano.

Cuadro 2: Calidad nutrit iva de s i los de sorgo confeccionados en dist intos estadiosf is io lógicos . Manfredi . 2000.

CULTIVAR

MOMENTOCONFECCION

DE SILO % PB % FDN % FDA%

Digest ibi l idadG. Lechoso 6,78 53,33 38,24 61,07

600 D G. Pastoso 6,75 53,50 34,68 63,57G. Maduro 6,79 52,46 36,75 62,12G. Lechoso 7,56 56,08 39,20 63,53

PROINTA BLANCO G. Pastoso 6,42 51,70 37,31 61,72G. Maduro 7,08 50,44 34,73 60,40G. Lechoso 6,22 56,18 37,63 61,50

CERES G. Pastoso 5,99 54,50 37,92 61,29G. Maduro 6,12 53,55 37,66 61,47G. Lechoso 6,12 51,44 34,77 63,50

PROINTA 341 G. Pastoso 6,80 49,92 35,20 63,20G. Maduro 6,51 52,80 34,25 63,86G. Lechoso 5,82 57,05 39,11 60,47

S 214 G. Pastoso 6,16 55,37 39,50 60,19G. Maduro 6,66 52,74 37,39 61,67G. Lechoso 6,20 49,95 26,69 69,16

SUNCHALES G. Pastoso 6,55 51,31 37,26 62,76G. Maduro 7,20 52,13 36,75 61,11

No se encontraron diferencias s ignif icat ivas en los parámetros de cal idad (PB, FDA, FDN yDigest ib i l idad) de los s i los a medida que avanzó la madurez de las p lantas ni entre h íbr idosdentro de estadios f is io lógicos. Se lograron s i los con un valor de proteína bruta de 6 ,5%,53,02% de FDN, 36,39 % de FDA y una Digest ib i l idad del 62,36%.

En ensayos s imilares Spada et al (2000) tampoco encontraron diferencias en la ca lidad de loss i los de sorgos graníferos y azucarados confeccionados en dist in tos momentos fenológicos.

Los s i los de sorgo granífero confeccionados por Romero et a l (1995) mostraron una tendenciaa aumentar la digest ib i l idad y d isminución de la FDA por el mayor aporte de grano al s i lo ;también en sorgos azucarados y de nervadura marrón Romero et a l (2000) regis t raron unadisminución del contenido de FDA y FDN en estadios más avanzados del crecimiento . Porotro lado, Sonon y Bolsen (1996) encontraron mayores porcentajes de FDA y FDN en granolechoso.

En este trabajo la FDA en grano lechoso de Sunchales (26%) y Ceres (37%) fue l igeramentemayor a la obtenida en s i los bolsa confeccionados en la E.E.A. INTA Manfredi en el mismociclo . En estos s i los la FDA fue de 33% y 43% en ambos híbr idos, por el contrar io, en granopastoso, la FDA fue l igeramente infer ior en los s i los bolsa de Sunchales (32%) pero no as í enlos de Ceres (37%) (Ustarroz, 2001)

El h íbr ido Sunchales que posee nervadura marrón no demostró mayor d igestibi l idad que elres to de los par t ic ipantes. Estos valores estuvieron por debajo de los encontrados porWatanabe and Kasuga (1999) que osci laron entre 60% y 87%. Del mismo modo no seregis traron diferencias entre mater ia les con dis t inta concentración de taninos en grano comolo ci tado por Borges et al (1999) .

Los cambios proporcionales de los componentes morfológicos en la p lanta no tuvieron sucorrela to en la mejora de la cal idad de los s i los; por e l contrario , los parámetros de cal idad semantuvieron s imilares durante el desarrol lo del cul t ivo. Posiblemente haya una compensaciónde la cal idad de cada componente por separado, es decir que en los estadios tempranos hayauna al ta cal idad de hojas y ta l los que disminuir ía a medida que madura la planta y que ser íacompensada por el apor te de grano de al ta cal idad.

De cualquier modo, aunque se obtengan s i los de al ta cal idad cuando se confeccionan en granomaduro se debe considerar el pasaje del grano entero a t ravés de tracto d igest ivo que seproduce en el consumo en este t ipo de al imentos.

Los bajos valores de pH y NH 3/NT igual a 3 ,7 y 2,9, respect ivamente (p>0,05) indican unaadecuada fermentación del s i lo .

CONCLUSIONES

En sorgos azucarados y graníferos es posible confeccionar s i los en es tados avanzados demadurez a los efectos de obtener a l tos rendimientos de forraje manteniendo su cal idad.

REFERENCIAS

1. BORGES,A.; GONCALVES,L.; NOGUEIRA,F. ; RODRÍGUEZ,N.; BORGES,I . (1999)Si lagem de sorgo por te baixo com diferentes teores de tanino e de umidade no colmo. II .Alteracoes nos carboidratos durante a fermentacao. Arquivo-Brasi le iro-de-Medicina-Veter inar ia-e-Zootecnia. 51(5):491-497.

2 . GIORDA, L.M.; FERESIN, O. DOMANSKI, C.(1997).Regiones ecológicas del cul t ivo. In :Sorgo Granífero . Giorda (ed) . INTA. Centro Regional Córdoba. E.E.A. Manfredi . 6-7p.

3 . ROMERO, l .A. , BRUNO, O.A. , GAGGIOTTI, M.C. y COMERON E.A. (1995) Si la jes desorgo granífero . Efecto del momento de cor te . Revista Argent ina de Producción Animal .15(1) :10-13.

4 . ROMERO, l .A. , BRUNO, O.A. , GAGGIOTTI, M.C. y COMERON E.A. (2000) Momentode cor te de dis t in tos sorgos forrajeros. 2. Cal idad de la p lanta y de los s i la jes obtenidos.Revis ta Argent ina de Producción Animal . Vol . 20 Supl.1:224-225.

5. SONON, N. , BOLSEN,K. (1996) Effects of cult ivar and s tate of matur i ty on agronomiccharacter is t ics , chemical composi t ion, and nutr i t ive value of forage sorghum si lages.Avances-en-Invest igación-Agropecuaria . 5(3):1-17. Original no consul tado CAB Abstracts1998/08-2000/07.

6 . SPADA, M. del C. , ROASIO, R. , BRUNETTI, M. A. , STEINBERG, M. (2000). Efecto dedist in tos momentos de confección de s i los de maíz y sorgo sobre su cal idad. RevistaArgent ina de Producción Animal . Vol . 20 Supl.1 235-236p.

7 . USTARROZ, E.(2001). Producción in tensiva de carne. I I I Evaluación de s i la jes de sorgo.Efecto del t ipo de cul t ivar y momento de confección. . Informe anual de proyectoNacional 82022.INTA (Disponible en E.E.A. INTA Manfredi (Argent ina) .

8 . WATANABE,H; KASUGA,S. (1999) . The effect of brown midr ib and water-soluble mattercontent on the d igest ib i l i ty of forage sorghum (Sorghum bicolor Moench, Sorghumsudanense Stapf) fol iage. Grassland-Science. 45(4):397-403 Original no consul tado CABAbstracts 1998/08-2000/07.

PF 54 DIGESTIBILIDAD IN SITU DEL FOLLAJE DE LEÑOSAS DE RAMONEO EN LOS PASTIZALESDE LOS LLANOS DE LA RIOJA, ARGENTINA.

Rossi, C. A.1 – de León, M. 2 - Pereyra, A. M. 1 - Brunetti, M.2 -González, G. 1 - Chagra, P.3 y Giudice, C. 1

E-Mail <[email protected]>

1Facultad de Ciencias Agrarias de la Universidad Nacional de Lomas de Zamora, Pcia. de Bs. As. - Argentina.2 Estación Experimental INTA Manfredi, Pcia. de Córdoba. - Argentina.3Estación Experimental INTA Chamical, Pcia. de La Rioja. - Argentina.

RESUMEN

Se analizó la digestibilidad in situ de siete leñosas de ramoneo de los pastizales de Los llanos de La Rioja en laRegión del Chaco Arido Argentino. El objetivo fue complementar información sobre el valor nutritivo de estasespecies que son ramoneadas por caprinos y vacunos. La metodología para el acondicionamiento y análisis delmaterial fue realizada según la técnica propuesta por �rskov y Mc Donald (1979) empleándose dos novillos confístula ruminal. Se registró la tasa de desaparición (Digestibilidad in situ) de materia seca (M.S.) de las muestras,colocadas en los novillos fistulados. Realizándose lecturas a las 24 hs. y 48 hs. de la tasa de desaparición de M.S..Los valores promedio observados fueron los siguientes a las 24 hs. y las 48 hs.: Aspidosperma quebracho-blanco(“Quebracho blanco”) 53.863 % y 54.383 %; Prosopis flexuosa (“Algarrobo negro”) 53.767 % y 56.990 %;Mimozyganthus carinatus (“Lata”) 44.472 % y 53.372 %; Prosopis torquata (“Tintitaco”) 44.177 % y 52.521 %;Acacia aroma (“Tusca”) 27.096 % y 27.774 %; Bulnesia foliosa (“Bulnesia” o “Jarilla negra”) 86.583 % y 87.316%; Celtis pallida (“Tala”) 72.105 % y 74.806 %. Se destacan por su alta digestibilidad inicial “Bulnesia” y “Tala”,resultando “Tusca” la especie que registró el menor valor de tasa de desaparición para ambos lapsos.

Palabras clave: Digestibilidad in situ, Leñosas forrajeras, Ramoneo.

INTRODUCCIÓN

Caracterización del área de estudio: Los pastizales de los Llanos de La Rioja se encuentran comprendidos dentrodel gran ecosistema del Chaco Arido Argentino que abarca una extensión total aproximada de unos 8.000.000 dehas. Esta región presenta un clima cálido y seco, con precipitaciones de régimen monzónico que promedian los 340mm. La fisiografía es de llanura (Llanura Chaqueña). La unidad funcional es una extensa planicie relativamenteuniforme, de pendiente suave (menores al 1%) y surcada por ligeras depresiones y cañadas (paleocauses). Los suelosson zonales, poco lixiviados que tienen su origen en los materiales finos de antiguos sedimentos fluvio - lacustres.Son de génesis aluviales y coluviales. En conjunto conforman un mosaico de variación textural donde predominanlas arenas finas, limos y arcillas. Desde el punto de vista de la clasificación corresponden a aridisoles, entisoles,molisoles y alfisoles. Son pobres en Materia Orgánica (menos del 1%) La vegetación corresponde a un bosquexerofítico bajo (“monte”) de tres estratos. El superior está representado y dominado por “quebracho blanco”(Aspidosperma quebracho-blanco) y “algarrobo negro” (Prosopis flexuosa). El estrato intermedio se integra porvarios arbustos y subarbustos entre los que se destacan Celtis pallida., Acacia aroma, Prosopis torquata,Mymozyganthus carinatus, Geoffroea decorticans, Larrea spp., Bulnesia foliosa, Lippia turbinata, Acaciafurcatispina, Acacia praecox y Cercidium australe. El tercer estrato corresponde a un pastizal dominado porgramíneas megatérmicas C4, donde los géneros más representativos son: Trichloris spp., Chloris spp., Setaria spp,Aristida spp., Digitaria spp., Gouinia spp. y Pappophorum spp. (Newmann 1985; Karlin et al. 1992; Cabrera 1994,Rossi 1998).

En este ecosistema de monte árido, se desarrollan sistemas de explotación de tipo silvopastoril donde la ganaderíaextensiva es la principal actividad, dedicándose a la cría de vacunos y caprinos. La base forrajera de estos sistemaspecuarios es el pastizal natural y el ramoneo del follaje y frutos de árboles y arbustos.

Para la región, los mayores porcentajes de ramoneo en la dieta de los vacunos se producen durante la estación seca.Así durante el otoño e invierno los valores de ramoneo de los vacunos alcanzan el 51% y decrecen a fines deprimavera e inicio del verano con un 36 %. Mientras que para los caprinos de la región, como en otros ecosistemas

similares, el forraje de dicotiledóneas arbustivas es la base de la dieta y llega a constituir más del 80% de la biomasaconsumida durante todo el año. (Aguirre et al. 1993; Rossi 1998).

OBJETIVO

El presente trabajo se realizó con la finalidad de evaluar la digestibilidad in situ del follaje de siete leñosas deramoneo consideradas importantes por su abundancia y aceptación animal y de esta manera complementar losparámetros nutricionales existentes sobre las cualidades forrajeras de estas especies.

MATERIALES Y MÉTODOS

Especies analizadas: Se determinaron siete especies de leñosas en función de la revisión bibliográfica considerandopara su selección los parámetros de preferencia animal y abundancia relativa en los pastizales de los Llanos de LaRioja. Las plantas resultantes fueron: Aspidosperma quebracho-blanco (“Quebracho blanco”); Prosopis flexuosa(“Algarrobo negro”); Mimozyganthus carinatus (“Lata”); Prosopis torquata (“Tintitaco”); Acacia aroma (“Tusca”);Bulnesia foliosa (“Bulnesia” o “Jarilla negra”); Celtis pallida (“Tala”).

El lugar determinado para el muestreo se ubicó en campos circundantes a la localidad de Chamical, en la provinciade La Rioja, por ser un área representativa del ecosistema regional.

Determinación de Digestibilidad in situ: La metodología utilizada para las determinaciones de digestibilidad in situfue la propuesta por �rskov y Mc Donald (1979). La técnica se basa en la incubación ruminal de muestras demateria seca que son colocadas en el rumen de novillos fistulados. El material analizado y sometido a la incubaciónes evaluado a períodos de tiempo predeterminados y crecientes, registrándose la tasa de desaparición de las muestras.En primer lugar se procedió a recolectar cinco muestras de cada especie. El material obtenido en este muestreo fuecolocado en estufa de aire forzado a 60 ° C y secado hasta peso constante. Luego cada muestra de materia seca(M.S.) fue molida con un molino de cuchillas a 2 mm. Posteriormente se las subdividió en 2 submuestras que a suvez por duplicado fueron colocadas en bolsitas de 7,6 cm. X 10,5 cm de material poroso, (Dacron) e introducidaspara su incubación en dos novillos fistulados. Se registraron tasa de desaparición de M.S. en dos lapsos : 24 horas y48 horas.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Cuadro N°1 - Promedios de Digestibilidad in situ(Tasa promedio de desaparición de M.S.)Especie Incubación a

24 hs.Incubación a48 hs.

Aspidosperma“quebracho blanco”

53.863 % c 54.383 % c

P. flexuosa “algarrobonegro”

53.767 % c 56.990 % c

Mimozyganthus “lata” 44.472 % d 53.372 % cP. torquata “tintitaco” 44.177 % d 52.521 % cAcacia aroma “tusca” 27.096 % e 27.774 % dBulnesia foliosa“bulnesia”

86.583 % a 87.316 % a

Celtis pallida “tala” 72.105 % b 74.806 % bLetras iguales no difieren significativamente a P<0,05

En el Cuadro N° 1 se presentan los resultados obtenidos de los análisis de incubación (digestibilidad in situ) a las 24hs. y 48 hs. para las siete especies seleccionadas. Los datos porcentuales correspondientes a cada especie y para cadalapso de tiempo son el promedio de las submuestras. Estadísticamente se realizaron análisis de varianza ycomparación de medias. Asimismo se confeccionó el Gráfico N° 1 para una mejor visualización de los resultados.

Para el lapso de incubación a las 24 hs. los valores oscilaron entre 86,58 % para Bulnesia foliosa (“Bulnesia”) queresultó la de mayor tasa de desaparición y 27,09 % para Acacia aroma (“Tusca”) que es un valor sumamente bajo sise tiene en cuenta que esta especie es considerada en la bibliografía como de valor nutritivo intermedio entre lasespecies de ramoneo del monte.

Por su alta tasa de digestibilidad también se destacó Celtis pallida (“Tala”). Esta especie junto con “Bulnesia” tienebuenos parámetros de valor nutricional y es considerada en diversos trabajos como de alta aceptación animal.

Para el lapso de 48 hs., las tasas de desaparición de “Bulnesia” y “Tala” no variaron significativamente, manteniendocasi los mismos valores elevados de digestibilidad observados para el lapso anterior.

Las que muestran mayores diferencias en sus tasas de digestibilidad son Mimozyganthus carinatus (“Lata”) yProsopis torquata (“Tintitaco”) con un 9% y 8% más de digestibilidad. Estos índices equiparan a los valores que seobservaron a las 24 hs. en “Quebracho” y “Algarrobo”.

Para el lapso de incubación a 48 hs. “Tusca” prácticamente no registró un aumento significativo de su tasa dedesaparición de M.S. manteniendo los bajos valores mostrados en el lapso inicial.

CONCLUSIONES

-En función de los valores obtenidos,“Bulnesia” resultó la especie de mayor digestibilidad in situ observando unaalta tasa de desaparición a las 24 hs. de incubación ruminal. Esta especie leñosas además de su digestibilidadelevada, es muy accesible al ramoneo al ser una planta de mediana a baja altura y no presentar espinas.

-La especie “Tala” también arrojó valores elevados de digestibilidad in situ.

-Finalmente “Tusca” reveló tener una baja degradabilidad para ambos lapsos de incubación, no superando el 28%. Elresultado obtenido para “Tusca” contrasta notablemente con la información existente de digestibilidad in vitro quepromedia el 55%. Probablemente la baja digestibilidad in situ de las muestras de “Tusca” esté asociada con lapresencia de factores antinutricionales tales como taninos, esteroides y particularmente saponinas que han sidoregistrados en el follaje de esta especie.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

1. Aguirre, E., Dayenoff, P. y Carrizo, H.- 1993. Composición Botánica de la Dieta Caprina en Pastoreo. SeriePublicación de Investigación. E.E.A. INTA La Rioja, Argentina. 13 pg.

2. Cabrera, A.- 1994. Regiones Fitogeográficas Argentinas. Editorial ACME S.A.C.I., fascículo 1, tomo II, 85 pg.Buenos Aires, Argentina.

3. Karlin, U., Coirini, R.O., Pietrarelli, L. y Perpiñal E.- 1992. Caracterización del Chaco Arido y Propuesta deRecuperación del Recurso Forestal. Sistemas Agroforestales para Pequeños Productores de Zonas Aridas. GTZ-Universidad Nacional de Córdoba, Argentina: 5-7.

4. Newmann, R.A.- 1985. Ecosistemas de la región Subtropical Argentina. IV Reunión de IntercambioTecnológico en Zonas Aridas y Semiáridas. Salta, SECyT, Argentina, tomo I: 31-43.

5. �rskov E.R. and Mc Donald I.-1979. The estimation of protein degradability in the rumen from incubationmeasurements weighted according to rate of passage. J. Agric. Sci. Cambrige. 92: 499-503.

6. Rossi, C.A.-1998. Sistemas Silvopastoriles en la Región Chaqueña Subtropical Arida y Semiárida: EnfoqueZootécnico. Memorias II Seminario Internacional de Agroforestería Tropical, UDCA, Santafé de Bogotá,Colombia: 20 pg.

PF 53 FERTILIZACIÓN AZUFRADA Y NITROGENADA DE LOLIUM MULTIFLORUM IRRIGADO.

Sevilla, G., Pasinato, A. y García, J.M.

Estación Experimental Hilario Ascasubi del Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Ruta 3 km 794. c.c. 8(8142) Hilario Ascasubi. Buenos Aires. Argentina. Telefax: 54 (02928) 491011/491141. Correo electrónico:

[email protected].

RESUMEN

Las bajas temperaturas invernales y los suelos pobres en materia orgánica afectan negativamente la producción delos verdeos invernales en el valle bonaerense del río Colorado. El objetivo fue evaluar la producción de forraje dedos cultivares de Lolium multiflorum fertilizados con azufre y nitrógeno. Se utilizó un diseño en bloques completosal azar (n= 4) donde se combinaron factorialmente los cultivares de L. multiflorum Grandesa y Progrow y losfertilizantes (en kg. ha-1) F0= 21 de nitrógeno, FS= 24 de azufre y 21 de nitrógeno, FN= 47 de nitrógeno y FNxS= FN +FS (2x4). El factor número de corte (n= 3) se agregó como medidas repetidas en el tiempo en un diseño similar alanterior. Los datos (kg. ha-1 de materia seca, promedio ±error estándar) se sometieron a análisis de la varianza (α=0,05) y pruebas de comparaciones múltiples de Tukey. La producción de forraje total no varió entre cultivares (4273±95,8), siendo afectada por los fertilizantes, FNxS= 4659 ±158,4a, FN= 4452 ±203,9ab, FS= 4118 ±151,4bc y F0=3862 ±140,5c. La producción de forraje por corte fue afectada por el número de corte, 2= 1672 ±48,0a, 1= 1476±85,7a y 3= 1125± 260,0b. La aplicación de azufre superó a F0 cuando antes se corrigió la deficiencia de unnutriente requerido en mayores cantidades como el nitrógeno. La producción de forraje por corte no fue afectada porlos tratamientos de fertilización y los cultivares de L. multiflorum, sino que se asoció al ciclo de crecimiento de loscultivos.

Palabras clave: fertilizante, azufre, nitrógeno, Lolium multiflorum.

INTRODUCCIÓN

El valle bonaerense del río Colorado es un área de 535 mil ha ubicado en la región semiárida de la provincia deBuenos Aires (Argentina). La disponibilidad de riego en 90 mil ha, permite mejorar el aporte hídrico de lasprecipitaciones que es de alrededor de 500 mm. año-1. En esas condiciones pueden obtenerse elevadas produccionesagropecuarias, como lo demuestran los 750 kg. ha-1. año-1 de carne obtenidos sobre pasturas perennes irrigadas(Sevilla, Pasinato, García e Iorio, 1996). Si bien se han registrado producciones de forraje de alfalfa superiores a 20 t.ha-1. año-1 de materia seca (MS) concentrados entre primavera y otoño (Sevilla, Pasinato y García, 2001), el inviernoes una estación con una deficiencia importante de forraje. Los verdeos de invierno se han utilizado para resolver esteproblema, encontrándose respuesta positiva a la aplicación de fertilización nitrogenada (Sevilla, Pasinato y García,1997). Este resultado se debió principalmente a los bajos niveles de materia orgánica del suelo que raramentesuperan el 1% y a las bajas temperaturas invernales que impiden la mineralización del nitrógeno orgánico. Si bienestá suficientemente probada la respuesta positiva sobre la producción de forraje de la aplicación de nitrógeno, sedesconocen a nivel local los efectos de la fertilización azufrada. El objetivo del presente trabajo fue evaluar el efectode la fertilización con azufre y nitrógeno sobre la producción de forraje de Lolium multiflorum.

MATERIALES Y MÉTODOS

Se trabajó en la Estación Experimental Agropecuaria Hilario Ascasubi del Instituto Nacional de TecnologíaAgropecuaria (39º 23´ W, 62º 37´ S y 22 m.s.n.m), sobre un suelo Haplustol éntico nivelado para riego gravitacional.Los parámetros edáficos al inicio del ensayo fueron 7,2 de pH, 0,9% de materia orgánica, 9 ppm de fósforo y 0,98dS. m-1 de salinidad. El riego fue complementario de las precipitaciones, totalizando ambos aportes alrededor de1000 mm. año-1 de agua.

La siembra se realizó al voleo el 07/04/00, con una densidad de 1100 semillas viables. m-2. Además de lostratamientos de fertilización, todas las parcelas recibieron 100 kg. ha-1 de 0-46-0. Los tratamientos fueron unacombinación factorial de dos cultivares de L. multiflorum: Grandesa y Progrow con cuatro dosis de nitrógeno yazufre: F0= 21 kg. ha-1 de nitrógeno, FS= 24 kg. ha-1 de azufre y 21 kg. ha-1 de nitrógeno, FN= 47 kg. ha-1 denitrógeno y FNxS= 47 kg. ha-1 de nitrógeno y 24 kg. ha-1 de azufre. Dado que el sulfato de amonio utilizado como

fuente de azufre posee 21% de nitrógeno, en F0 se aplicaron 21 kg. ha-1 de nitrógeno. Como fuente nitrogenada seempleó urea. Los fertilizantes fueron incorporados al suelo simultáneamente con la siembra.

Para evaluar la producción total se utilizó un diseño en bloques completos al azar con 4 repeticiones, donde seimpusieron los ocho tratamientos (2 cultivares x 4 fertilizantes). Para evaluar la producción de forraje por corte seempleó un diseño similar al anterior, donde se agregó el factor corte (n= 3) como medida repetida en el tiempo. Eltamaño de las unidades experimentales fue de 10 m2 (5 x 2 m). La producción de forraje (en kg. ha-1 MS) se estimópor corte del forraje acumulado en los 6 m2 centrales de las parcelas con motosegadora autopropulsada. Una muestrade forraje de cada parcela, previa separación de malezas, se secó hasta peso constante a 60 ºC para determinar elcontenido de materia seca. Se efectuaron tres cortes (13/09, 13/10 y 8/11) cuando el forraje alcanzaba 20-25 cm dealtura, dejando un rastrojo remanente de 5 cm. Los datos (promedio ± error estándar) se sometieron a análisis de lavarianza (α= 0,05) y pruebas de comparaciones múltiples de Tukey.RESULTADOS

La producción de forraje total no fue afectada por la interacción cultivar x fertilizante. No hubo diferenciasignificativa entre cultivares, con un valor promedio de 4273 ± 95,8 kg. ha-1 MS. Hubo efecto de fertilizante, con losvalores que se presentan en el Cuadro 1.

Cuadro 1. Producción de forraje (kg. ha-1 MS) del promedio de los cultivares de Lolium multiflorum Grandesa yProgrow fertilizados con nitrógeno y azufre.

F0 FS FN FNxSProducción deforraje 3862 ± 140,5c 4118 ± 151,4bc 4452 ± 203,9ab 4659 ± 158,4a

Letras distintas indican diferencia significativa (α= 0,05).

El aumento en producción de forraje respecto a F0 por kg de fertilizante aplicado (kg. ha-1 MS/ kg. ha-1 defertilizante) fue 10,7 para FS, 22,7 para FN y 15,9 para FNxS. En FNxS, el incremento por kg de nitrógeno fue 30,7 ypor kg de azufre fue 33,2.

La producción de forraje por corte no fue afectada por la interacción triple cultivar x fertilizante x número de corte,ni por las interacciones dobles. Se observó efecto de fertilizante y número de corte. En el Cuadro 2 se detallan losvalores registrados para cada factor.

Cuadro 2. Producción de forraje (kg. ha-1. corte-1 MS) en cada corte (a) y con cada fertilizante (b).

Corte 1 Corte 2 Corte 3a)1476 ± 85,7a 1672 ± 48,0a 1125 ± 260,0b

F0 FS FN FNxS

Producción deforraje b)

1287 ± 84,3c 1373 ± 78,7bc 1484 ± 85,8ab 1553 ± 86,9a

Letras distintas indican diferencia significativa (α= 0,05) dentro de fila.

La producción de forraje fue mayor en los dos primeros cortes que en el tercero (Cuadro 2a), sin que se observara unefecto diferencial debido a la aplicación de nitrógeno y azufre o al cultivar de L. multiflorum. Considerando 100% laproducción obtenida en el segundo corte, los rendimientos en el primer y tercer corte fueron 88% y 67%,respectivamente.

La ausencia de interacciones triples o dobles del factor fertilizante provocó que las diferencias encontradas por corte(Cuadro 2b) fueran similares a las observadas para producción total (Cuadro 1).

DISCUSIÓN

La producción de forraje (Cuadro 1) fue menor a la encontrada en el mismo ambiente para L. multiflorum Tamafertilizado con distintas dosis de nitrógeno durante 1995 y 1996 (Sevilla, Pasinato y García, 1997). Con cantidades

equivalentes de nitrógeno suministrrado, la producción en el ensayo que se discute fue 86% de la obtenida porSevilla, Pasinato y García en 1997. Esta diferencia se debió, al menos en parte, a que en el presente trabajo lasiembra se efectuó un mes más tarde cuando las condiciones climáticas fueron más adversas para el crecimiento deL. multiflorum. Además en este ensayo el fertilizante se aplicó a la siembra, mientras que en el anterior se fertilizó aprincipios de primavera cuando los cambios reproductivos de las plantas habrían permitido un aprovechamiento máseficiente de los nutrientes.

La respuesta positiva encontrada a la aplicación de azufre se explicaría en los bajos niveles de materia orgánica quepresentan los suelos del área, ya que en esa fracción se encuentra más del 95% del azufre edáfico (Nguyen y Goh,1994). Sin embargo, la producción de forraje en el tratamiento FS (azufre) superó a la del tratamiento F0 sólo cuandoantes se corrigió la deficiencia de un nutriente requerido en mayores cantidades como es el nitrógeno (FNxS, Cuadros1 y 2b).

Los tratamientos de fertilización y los cultivares de L. multiflorum no afectaron diferencialmente la distribución de laproducción de forraje (Cuadro 2a), la cual se asoció al ciclo de crecimiento propio de un cultivo anual de invierno.La relación costo/beneficio determinará si es conveniente la aplicación de fertilizante y en que dosis utilizarlo. Sinembargo, el análisis económico debería considerar el sistema de producción completo y no sólo el lote a fertilizar. Laimplementación de la práctica permitirá utilizar una elevada carga animal durante el invierno, que posibiliteaprovechar el alto crecimiento primaveral de los recursos forrajeros locales. La diferencia de producción encontradaentre FNxS y F0 equivale a 0,22 Unidades Ganaderas. ha-1 más en el primer caso que en el segundo.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Nguyen, M. and Goh, K. 1994. Sulphur cycling and its implications on sulphur fertilizer requirements of grazedgrassland ecosystems. Agr. Ecosyst. Environ., 49: 173-206.

2. Sevilla, G., Pasinato, A. y García, J.M. 1997. Producción de forraje de Lolium multiflorum fertilizado bajo riego.XXI Congreso Argentino de Producción Animal. AAPA (Asociación Argentina de Producción Animal) y IICongreso Uruguayo de Producción Animal. AUPA (Asociación Uruguaya de Producción Animal). Paysandú, 3 al 5de setiembre de 1997. Rev. Arg. Prod. Anim., 17: 91.

3. Sevilla, G., Pasinato, A. y García, J.M. 2001. Curvas de crecimiento de forrajeras templadas irrigadas. ArchivosLatinoamericanos de Producción Animal (en prensa).

4. Sevilla, G., Pasinato, A., García, J.M. e Iorio, C. 1996. Invernada bajo riego en el Valle Bonaerense del RíoColorado. Rev. Arg. Prod. Anim., 16: 287-291.

PF 52 MORFOGÊNESE E ACÚMULO DE FORRAGEM EM PASTAGEM DE CAPIM-COAST-CROSS-1EM DIFERENTES ESTAÇÕES DE CRESCIMENTO.

Domingos Sávio Campos Paciullo1, Rodrigo Carvalho Cardoso2, Luiz Januário Magalhães Aroeira3

1 Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610. Dom Bosco, 36038-330, Juiz de Fora, Minas Gerais,Brasil. [email protected]

2Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais.3 Embrapa Gado de Leite, Rua Eugênio do Nascimento, 610. Dom Bosco, 36038-330, Juiz de Fora, Minas Gerais,

Brasil. [email protected]

RESUMO

O experimento foi realizado na Embrapa Gado de Leite, no Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram estimadascaracterísticas morfogênicas e estruturais e a taxa de acúmulo de matéria seca (MS) de lâminas foliares em umapastagem de capim-coast-cross-1, manejada em sistema rotativo com vacas em lactação. As avaliações foramrealizadas na primavera (outubro-novembro), no verão (fevereiro-março) e no outono (maio-junho). O estudo foiconduzido segundo o delineamento de casualização completa, com seis repetições. Durante o período de descanso dopiquete, perfilhos foram identificados para observações e registros do alongamento, aparecimento e senescênciafoliares. Foram contados perfilhos em área de 0,09 m2 para estimativa da densidade populacional. A taxa de acúmulolíquido de MS de lâminas foliares/área foi obtida multiplicando-se o acúmulo de MS/perfilho pelo número deperfilhos/área. A taxa de alongamento foliar foi mais alta no verão, enquanto a taxa de aparecimento foliar e onúmero de folhas/perfilho foram mais elevados na primavera. O número de perfilhos não variou com a estação,apresentando valor médio de 2.770/m2. A taxa de senescência foi, em média, de 2,44 mm/dia na primavera. Não foiobservada senescência de folhas durante o verão e o outono. A taxa de acúmulo de MS de lâminas foliares foi maisalta no verão e apresentou estreita relação com a taxa de alongamento e com o tamanho da folha. Os resultadossugeriram que o uso da taxa de alongamento foliar e da densidade de perfilhos, para obtenção das taxas de acúmulode MS de lâminas foliares/ha, superestimou os valores.

Palavras-chave: alongamento foliar, aparecimento foliar, características estruturais, senescência

INTRODUÇÃO

A descrição do pasto em condição vegetativa pode ser definida pela caracterização e combinação das variáveismorfogênicas, em que as taxas de aparecimento e alongamento foliares e a duração de vida das folhas são ascaracterísticas mais importantes. Tais variáveis apresentam estreita correlação com o rendimento forrageiro, sendousadas como critério de seleção em trabalhos de melhoramento genético (Horst et al., 1978), e em estudos paraavaliar os efeitos dos fatores de meio sobre a produtividade das gramíneas (Grant e Marriot, 1994). Sob ação defatores do ambiente, como luz, temperatura, água e nutrientes, as variáveis morfogênicas determinam ascaracterísticas estruturais do relvado, sendo as principais o número e tamanho das folhas e a densidade de perfilhos.A estrutura da pastagem apresenta alta correlação com as variáveis relacionadas ao consumo, sendo importante fatorna avaliação do valor nutritivo da pastagem. Poucas informações a respeito das características morfogênicas eestruturais de gramíneas tropicais estão disponíveis na literatura. Daí a importância de se realizarem mediçõesdetalhadas dos componentes de crescimento do pasto, a fim de se obter melhoria na eficiência de utilização daspastagens. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das estações de crescimento, verão, outono e primavera,sobre as taxas de alongamento, aparecimento e senescência de folhas e estimar o acúmulo total e a taxa de acúmulolíquido de forragem em pastagem de capim-coast-cross-1 sob pastejo rotativo.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, no Município de Coronel Pacheco, Minas Gerais, Brasil. Nestaregião existem dois períodos climáticos bem definidos: período seco (abril-maio a setembro-outubro), caracterizadopor temperatura média de 17ºC e precipitação de 60 mm/mês e período das águas (outubro a março) com temperaturamédia de 24ºC e precipitação mensal ao redor de 230 mm. Uma área de pastagem de capim-coast-cross-1 (Cynodondactylon) foi dividida em piquetes de 470 m2 e manejada em pastejo rotativo por vacas Holandesas em lactação(nove animais/piquete e cinco/ha). O manejo constituiu-se em um dia de ocupação/piquete e período de descanso de

25 a 35 dias, dependendo da época do ano. A área foi fertilizada com doses de 200 kg de N, 200 kg de K2O e 50 kgde P2O5 por hectare/ano, divididas em aplicações bimestrais, e foi irrigada, quinzenalmente, a partir de maio.O estudo de morfogênese, conduzido segundo o delineamento de casualização completa, com seis repetições, foirealizado durante os meses de outubro–novembro (primavera) de 2000, fevereiro-março (verão) e maio-junho(outono) de 2001. Com o objetivo de se estimar as taxas de aparecimento, alongamento (Mazzanti et al., 1994) esenescência (Mazzanti e Lemaire, 1994) de folhas, foram identificados em três piquetes dois grupos de seis perfilhos,espaçados de 20 cm, em um mesmo alinhamento. Cada repetição foi constituída pelo valor médio dos seis perfilhosde cada alinhamento, totalizando seis repetições (dois grupos de perfilhos/piquete x três piquetes). Foram feitasobservações, a cada três ou quatro dias, das folhas emergentes e seus comprimentos, assim como da senescência dasfolhas adultas. Tais observações e registros, realizado durante o período de descanso, iniciaram-se três dias após asaída dos animais do piquete e se repetiram por período de 30 dias na primavera, 27 dias no verão e 28 dias nooutono.

Amostras de lâminas foliares, emergentes e expandidas, foram secadas em estufa a 65 ºC e pesadas, após medição deseus comprimentos, a fim de se estabelecer o fator de conversão entre comprimento e peso seco (mm de lâminafoliar/perfilho transformado em mg de MS de lâmina foliar/perfilho) segundo Mazzanti et al. (1994). Esseprocedimento permitiu estimativas das taxas de crescimento e senescência de folhas por perfilho. Foram contados osperfilhos contidos em uma área de 0,09 m2, três por piquete, para estimativa da densidade populacional por unidadede área. A taxa de acúmulo líquido de MS de lâminas foliares por área foi obtida multiplicando-se o acúmulo deMS/perfilho pelo número de perfilhos/área.

Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5%.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As taxas de alongamento e aparecimento de folhas variaram (P<0,05) conforme a estação de crescimento (TABELA1). Maior taxa de alongamento foi observada no verão, sendo 30% superior às obtidas nas duas outras estações. Poroutro lado, a taxa de aparecimento de folhas, expressa em folhas por dia, foi mais alta na primavera e mais baixa noverão e outono. Enquanto na primavera uma folha apareceu a cada 3,1 dias, no verão e no outono o intervalo paraaparecimento de folhas foi de 3,7 e 4,2 dias, respectivamente. Carnevalli e da Silva (1999) encontraram tendênciassemelhantes, com valores de 3,07 dias/folha em setembro-outubro, 3,6 dias/folha em março e 5,7 dias/folha em maio.Em geral, as taxas de aparecimento e alongamento de folhas aumentam com a temperatura (Gastal et al., 1992). Poressa razão, o tamanho final da folha, determinado pela relação taxa de alongamento/taxa de aparecimento,incrementa com a temperatura. Como reflexo do menor intervalo de tempo para aparecimento de folhas, os perfilhoscrescidos na primavera apresentaram maior número de folhas de menor tamanho. Por outro lado, folhas crescidas noverão, sob temperaturas mais elevadas, apresentaram maior tamanho, devido, principalmente, a mais alta taxa dealongamento foliar (TABELA 1).

A duração média de vida das folhas é o determinante do equilíbrio entre o fluxo de crescimento e o fluxo desenescência. Não foi observada senescência de folhas durante os períodos avaliados nas estações de verão e outono.Assim, deduz-se que a vida útil da folhas de capim-coast-cross-1 durante estas estações é superior a 27-28 dias. Naprimavera, observou-se início de senescência das folhas aos 24 dias, com taxa média de 2,49 mm/dia.

O número de perfilhos não variou (P>0,05) com as estações de crescimento, apresentando valor médio de 2.770perfilhos/m2. Este valor é menor que o encontrado por Carnevalli e da Silva (1999) com capim-coast-cross-1 (5.000perfilhos/m2). Esta diferença pode ser atribuída a mais intensa utilização do pasto e, conseqüentemente, menor alturaresidual do relvado (5 cm), observadas no trabalho dos autores citados. Por outro lado, neste trabalho, após saída dosanimais dos piquetes, a altura residual média foi de 20 cm, o que contribuiu para diminuir a incidência de radiaçãosolar na base dos perfilhos. O perfilhamento é favorecido, entre outros fatores, pela intensidade de radiação solar quealcança o nível do solo. Pastagens submetidas a pressão de pastejo alta caracterizam-se por apresentar numerosos epequenos perfilhos, enquanto presença de grandes e pouco numerosos são características de pastagens submetidas apastejo menos intenso (Grant et al., 1988).

O acúmulo total de MS de lâminas foliares foi mais alto (P<0,05) no verão e mais baixo (P<0,05) no outono eprimavera (TABELA 2). Conseqüentemente, a taxa de acúmulo de MS (kg de MS de lâminas foliares/ha/dia)estimada no período de verão foi 35% superior a da primavera e 41% a do outono. Este comportamento pode ser

explicado pelas melhores condições de crescimento observadas durante o verão (mais altas disponibilidades de água,temperatura e radiação) e reflete a mais elevada taxa de alongamento foliar, característica morfogênica de altacorrelação com o rendimento forrageiro (Horst et al., 1978). Os resultados sugerem que as taxas de acúmulo de MSde lâminas foliares calculadas por meio das características morfogênicas e estruturais da pastagem foramsuperestimadas. Deve-se considerar que as taxas de 83,9, 89,5 e 125,6 kg de MS/ha/dia (TABELA 2) refletem aprodução de lâminas foliares, apenas. Na literatura são encontradas taxas de acúmulo total de MS (colmo+folha) decapim-coast-cross-1, estimadas pelo método do corte, variando de 15,7 a 96,2 kg de MS/ha/dia (Carnevalli e dasilva, 1999; Fagundes et al., 1999).

CONCLUSÕES

A densidade de perfilhos não variou com a estação de crescimento. A taxa de alongamento foliar e o tamanho dasfolhas foram mais elevados no verão, enquanto a taxa de alongamento foliar e o número de folhas/perfilho forammais altos na primavera.

A taxa de acúmulo de MS de lâminas foliares foi mais elevada no verão e mostrou estreita relação com a taxa dealongamento e o tamanho da lâmina foliar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CARNEVALLI, R.A.; da SILVA, S.C. Validação de técnicas experimentais para avaliação de característicasagronômicas e ecológicas de pastagens de Cynodon dactylon cv. Coast-cross-1. Scientia Agricola, v.56, n.2,p.489-499, 1999.

2. FAGUNDES, J.L.; da SILVA, S.C.; PEDREIRA, C.G.S.; CARNEVALLI, R.A.; CARVALHO, C.A.B.;SBRISSIA, A.F.; PINTO, L.F.M.. Índice de área foliar, interceptação luminosa e acúmulo de forragem empastagens de Cynodon spp. sob diferentes intensidades de pastejo. Scientia Agricola, v.56, n.4, p.1141-1150.1999.

3. GASTAL, F.; BÉLANGER, G.; LEMAIRE, G. A model of the leaf extension rate of tall fescue in reponse tonitrogen and temperature. Annals of Botany, v.70, p.437-442, 1992.

4. GRANT, S.A.; MARRIOT, C.A. Detailed studies of grazed sward-tecniques and conclusions. JournalAgriculture Science, v.122, n.1, p.1-6, 1994.

5. GRANT, S.A.; BARTHRAM, G.T.; TORVELL. L.; KING, J. Comparison of herbage production undercontinuous stocking and intermittent grazing. Grass and Forage Science, v.43, n.1, p.29-39, 1988.

6. HORST, G.L.; NELSON, C.J.; ASAY, K.H. Relationship of leaf eleongation to forage yield of tall fescuegenotypes. Crop Science, v.18, n.5, p.715-719, 1978.

7. MAZZANTI, A.; LEMAIRE, G. Effect of nitrogen fertilization on herbage production of tall fescuecontinuously grazed by sheep . 2- Consumption and herbage efficiency utilization. Grass and forage Science,v.49, n.3, p.352-359, 1994.

8. MAZZANTI, A.; LEMAIRE, G.; GASTAL, F. The effect of nitrogen fertilization upon herbage production oftall fescue sward continuously grazed with sheep. 1- Herbage growth dinamics . Grass and forage Science,v.49, n.2, p.111-120, 1994.

Tabela 1. Variáveis morfogênicas e estruturais do capim-coast-cross-1, conforme a estação de crescimento.

Variáveis

Morfogênicas EstruturaisEstações decrescimento

Alongamento(mm/dia/perfilho)

Aparecimento Número defolhas

Tamanho dafolha (mm)

Número deperfilhos/m2

Folhas/dia Dias/folhasPrimavera 24,54b 0,33a 3,1b 9,3a 74b 2428a

Verão 31,27a 0,27b 3,7ab 7,3b 115a 2974a

Outono 23.43b 0,24b 4,2a 6,8b 96a 3021a

C.V.(%) 18,1 11,2 12,0 11,4 15,4 23,0

Média 26,2 0,28 3,6 7,9 93 2770

Tabela 2. Acúmulo total e taxa de acúmulo de MS de lâminas foliares de capim-coast-cross-1, conforme a estaçãode crescimento.

Estação de crescimento Acúmulo de lâminas foliares (MS)Total (kg/ha) Diário (kg/ha/dia)

Primavera 2401b 83,9bVerão 3396a 125,6aOutono 2505b 89,5bC.V.(%) 24,4 23,8Média 2731 98,1

PF 51 AVALIAÇÃO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS SOB PASTEJO DURANTE A ESTAÇÃO DEMONTA1

Ana Cláudia Ruggieri2, Anita Schmidek3, Joslaine N. S. Gg. Cyrillo2,3, Alexander George Razook2,4, LeopoldoAndrade de Figueiredo2, Ana Regina P. Almeida2.

1. Instituto de Zootecnia (IZ/CPA/SAA-SP);.

2. Pesquisador -E.E.de Zootecnia de Sertãozinho-Caixa Postal 63-CEP 14160-000-Sertãozinho-SP, BR [email protected].

3. Pós-Graduanda, FCAV/UNESP- Jaboticabal- SP, BR,.

4 Bolsista do CNPq.

RESUMO

O experimento teve como objetivo avaliar a disponibilidade de matéria seca de forragem dos capins Colonião,Tanzânia-1, Marandu e Mombaça sob pastejo durante o período de estação de monta em Sertãozinho-SP. Foramrealizados cortes a cada três semanas num período de três meses, utilizando-se o delineamento inteiramentecasualizado em esquema de parcelas subdivididas. O capim Tanzânia apresentou boa produção de MS total, boaporcentagem de folhas e quase sempre menores porcentagens de caule e de material morto que os demais, exceto noúltimo ano onde apresentou alta porcentagem desta última, enquanto que os melhores ganhos de peso diário foramobtidos nos piquetes de capim Colonião e de Tanzânia. A produção de matéria seca total dos três capins avaliados foialta em todo período, devido provavelmente a alta precipitação de verão. As espécies vegetais avaliadas permitiramganhos de peso satisfatórios para cada categoria animal.

palavras-chaves: Estação de monta, produção de MS/ha, ganho animal, gramíneas tropicais.

INTRODUÇÃO

A eficiência da produção de bovinos de corte deve estar associada a um período de monta definido. Dessa forma, osucesso da estação de monta é essencialmente dependente da fertilidade dos reprodutores e das matrizes.

A reprodução é afetada por uma complexa interação de muitas variáveis, como a quantidade e qualidade do alimentodisponível, reservas corporais e a competição por nutrientes para outras funções fisiológicas (LOBATO, 1995).

A disponibilidade de forragem nas pastagens durante esse período possivelmente poderá influenciar sobre asestruturas ovuladas e fertilizadas, bem como a taxa de sobrevivência embrionária nas matrizes; o aleitamento debezerros ao pé e o peso a desmama dos bezerros (LOBATO, 1995).

Variações na quantidade de forragem disponível no decorrer do ano constituem um dos fatores de maior importânciana produtividade dos rebanhos (POSTIGLIONI, 1996). Assim, um bom equilíbrio entre disponibilidade enecessidade de forragem deverá ser conseguido com uso de espécies adequadas, e através do manejo da forragem edo animal (MARASCHIN, 1994).

O trabalho teve como objetivo avaliar a disponibilidade de forragem de três capins tropicais, sob pastejo contínuo,durante o período da estação de monta.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho-SP, no período da estação demonta (nov/fev) durante quatro anos. As gramíneas estudadas foram: capim Colonião (Panicum maximum (Jacq.)),capim Tanzânia (Panicum maximum (Jacq) cv. Tanzânia-1), capim Marandu (Brachiaria brizantha (Hoschst) Stapfcv. Marandu) e capim Mombaça (Panicum maximum (Jacq.) cv. Mombaça).

Foram utilizados 8 ou 9 piquetes por ano, com aproximadamente 10 ha cada, compostos das quatro espéciesvegetais, totalizando 33 piquetes nos 4 anos. Nestes piquetes, foram distribuídos lotes de cobertura (touros e vacas eseus respectivos bezerros) ou de novilhas (14 a 16 meses) das raças Nelore, Guzerá, Gir e Caracu, e totalizando, emmédia, 43 animais ema cada piquete.

Todos os animais foram pesados no início e no final da estação de monta. O sistema de pastejo adotado foi ocontínuo com monitoramento da disponibilidade de forragem, de forma a permitir quantidade suficiente de forragemdurante o período.

Amostras de forragem de cada piquete foram retiradas a cada 20 dias aproximadamente, totalizando 3 a 5 cortesdurante o período de monta. Em cada época de corte, a forragem contida em um quadrado de 0,25 m2 foi cortada,pesada e separada nas diferentes frações (caules, folhas e material morto), utilizando-se mesmo procedimento deexperimento anterior (RUGGIERI et al., 1994).

O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas com 10repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: produção de matéria seca total, porcentagens de colmos, de folhase de material morto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise estatística mostraram que de modo geral o capim Tanzânia (Quadro 1) apresentou boa(P<0,05) produção de MS total, uma boa porcentagem de folhas e quase sempre menores (P < 0,05) porcentagens decaule e de material morto que os demais, exceto no último ano onde apresentou alta porcentagem desta última.Destaca-se também o capim Mombaça, que quando esteve presente na avaliação (terceiro ano) foi o de maiorprodução, e com maior porcentagem de folhas e de caules e menor de material morto.

Observou-se também, que a produção de MS/ha no quarto ano foi superior às produções observadas nos anosanteriores, embora não tenha sido feito a comparação entre anos. Essa maior produção no quarto ano possivelmenteseja devido ao maior período de descanso atribuído aos piquetes em virtude da forte estiagem de inverno queantecedeu a estação de uso da forragem. Era de se esperar que ocorresse uma diminuição na produção de matériaseca total do primeiro para o último corte, uma vez que os piquetes estavam sendo ocupados continuamente até oúltimo. Entretanto, é possível que o excesso de chuvas no mês de janeiro, tenha proporcionado o crescimento doscapins, independente do consumo da forragem no período pelos animais.

Verifica-se nas Figuras 1, 2, 3 e 4 que a produção de forragem durante o período experimental permitiu ganhos depeso a todas as categorias, inclusive às vacas paridas, que se encontravam entre o 1o e 4o mês de lactação, permitindouma média geral de ganho de 470 gPV/dia, sendo o ganho médio de seus bezerros em torno de 800 g/dia. Vacassolteiras e novilhas apresentaram ganhos médios entre 750 e 800 g/dia.

A categoria que apresentou maior oscilação em relação ao GPV (ganho de peso vivo) foi o das vacas paridas, talvezem decorrência da suas maiores exigências, tendo as variações na quantidade e qualidade do alimento causado maiorinfluência em sua produção. Verifica-se, entretanto, que o GPV dos bezerros é praticamente constante (Quadro 1),indicando que mesmo em piquetes de menores disponibilidades de forragem, permitiu-se ainda uma produção deleite adequada ao mesmo, mesmo que nestes casos se observasse um menor GPV da vaca, no período.

Vacas solteiras e novilhas também mostraram redução em seus ganhos relacionados a menores produções de MS/ha,embora de forma mais atenuada.

Os maiores ganhos de peso vivo foram observados para os capins Tanzânia e Colonião, sendo que, de modo geral, osmenores ganhos coincidiram com menores produções de MS/ha, que por sua vez eram representados na maior partepelo capim Marandu.

O sistema avaliado apresentou taxa média de concepção após a estação de monta em torno de 70%, sendo em algunspiquetes acima de 90% (Quadro 5).

As novilhas avaliadas apresentaram peso médio aos 18 meses de 265 kgPV, como pode ser visto no Quadro 4.Destacam-se e os pesos médios do lote de novilhas Nelore em pasto de Mombaça (301 kgPV) e de Caracu emTanzânia (323 kgPV).

CONCLUSÕES

Os dados obtidos no presente trabalho permitem as seguintes conclusões:

• A produção de matéria seca total dos três capins avaliados foi sempre alta em todo período, independentementeda carga animal existente, provavelmente devido à alta precipitação de verão.

• As espécies vegetais avaliadas permitiram ganhos de peso satisfatórios para cada categoria animal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LOBATO, J.F.P. Produção e Manejo de Gado de Corte. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADEBRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 32, 1995, Brasília. Anais.. Brasília: SBZ, 1995. p. 405-414.

2. MARASCHIN, G.E. Avaliação de forrageiras e rendimento de pastagens com o animal em pastejo. SimpósioInternacional de Forragicultura. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,31, 1994, Maringá. Anais.., Maringá: SBZ, 1994. p. 65-98.

3. POSTGNOLI, S.R. Avaliação da Brachiaria brizantha cv. Marandu, Setaria anceps cv. coast cross-1 na regiãodos Campos Gerais do Paraná. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33,1996. Fortaleza. Anais.., Fortaleza: SBZ, 1996. p.41-43.

4. RUGGIERI, A.C.; FAVORETTO, V.; MALHEIROS, E.B. Características de crescimento e produção dematéria seca da Brachiaria brizantha (Hochst) Stapf. cv. Marandu em função de níveis de nitrogênio e regimesde corte. Bol. Indústr. Anim., Nova Odessa, v. 51, p. 149-55, 1994.

QUADRO 1 - Disponibilidade de matéria seca (MS) total; porcentagens de caule, de folha e de material morto empastagens de capins Tanzânia, Mombaça e Marandu, durante a estação de monta.

Anos Espécies/.

Cortes

MS Total.

(kg/ha)

Caule.

(%)

Folha.

(%)

MaterialMorto (%)

Ano 1 Colonião 4529 AB 28,19 A 35,33 B 26,48 ABTanzânia 6722 A 23,87 A 56,25 A 19,88 BMarandu 3305 B 18,51 A 38,19 B 39,43 ACorte 1 5464 A 20,97 BC 40,71 B 37,52 ACorte 2 4387 BC 20,03 C 41,13 AB 28,84 BCorte 3 3819 C 25,32 AB 37,84 B 28,09 BCorte 4 4800 AB 27,61 A 46,85 A 24,29 B

Ano 2 Colonião 4504 AB 31,15 A 46,57 A 22,27 ATanzânia 5809 A 24,96 A 45,60 A 29,44 AMarandu 3051 B 23,00 A 47,94 A 29,05 ACorte 1 3440 C 23,81 B 44,75A 31,44 ACorte 2 3746 BC 23,83 B 48,42 A 27,75 ABCorte 3 4658 B 24,38 B 46,52 A 29,10 ABCorte 4 4556 B 29,82 A 46,10 A 24,11 BCCorte 5 5873 A 30,03 A 47,76 A 22,20 C

Ano 3 Tanzânia 9238 A 18,51 B 32,73 B 48,76 AMarandu 3378 B 18,04 B 32,65 B 49,32 AMombaça 10459 A 32,52 A 52,34 A 15,14 B

Corte 1 5961 B 17,11 C 23,45 B 59,44 ACorte 2 8000 A 22,34 B 42,99 A 34,68 BCorte 3 8078 A 26,06 A 46,37 A 27,57 C

Ano 4 Colonião 13426 A 38,67 A 42,65 A 19,86 ATanzânia 13034 A 17,13 B 53,78 A 29,61 AMarandu 10195 A 30,54 A 55,62 A 13,84 ACorte 1 13197 A 28,98 AB 49,15 A 23,13 ACorte 2 11894 B 26,34 B 49,38 A 24,92 ACorte 3 10198 B 30,33 A 51,33 A 18,07 B

Médias seguidas de letras distintas, dentro da mesma variável, diferem estatisticamente pelo Teste de Tukey (P <0,05).

FIGURA 1 – Ganhos de Peso Vivo (kg) de bezerros de corte e Produção de MS/ ha de capins tropicais em 4 anos de avaliação.

FIGURA 2 – Ganhos de Peso Vivo (kg) de vacas de corte paridas e Produção de MS/ ha de capins tropicais em 4 anos de avaliação.

0102030405060708090

100110120

M o m T an C o lC o lM arM arM arM arT an T an C o l C o lC o l C o lC o lC o l C o lM arM arM arM arM arM arM arT an T an T an T an T an

ano

3

ano

3

ano

1

ano

2

ano

1

ano

2

ano

3

ano

3

ano

3

ano

4

ano

1

ano

1

ano

2

ano

2

ano

4

ano

4

ano

4

ano

1

ano

1

ano

2

ano

2

ano

3

ano

4

ano

4

ano

2

ano

2

ano

3

ano

4

ano

4

P MS/ha GPV méd UA /ha

01 02 03 04 05 06 07 08 09 0

1 0 01 1 01 2 0

M o m T an C o l C o l M ar M ar M ar M ar T an T an C o l C o l C o l C o l C o l C o l C o l M ar M ar M ar M ar M ar M ar M ar T an T an T an T an T an

ano

3

ano

3

ano

1

ano

2

ano

1

ano

2

ano

3

ano

3

ano

3

ano

4

ano

1

ano

1

ano

2

ano

2

ano

4

ano

4

ano

4

ano

1

ano

1

ano

2

ano

2

ano

3

ano

4

ano

4

ano

2

ano

2

ano

3

ano

4

ano

4

P M S /h a G PV m é d U A /h a

FIGURA 3 – Ganhos de Peso Vivo (kg) de vacas de corte solteiras e Produção de MS/ ha de capins tropicais em 4 anos de avaliação durante a estação de monta.

FIGURA 4 – Ganhos de Peso Vivo (kg) de novilhas de corte e Produção de MS/ ha de capins tropicais em 4 anos de avaliação.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 0

1 0 01 1 01 2 0

M o m T a n C o l C o lM a rM a rM a r M a rT a n T a n C o l C o l C o l C o l C o l C o l C o lM a rM a rM a rM a r M a rM a rT a n T a n T a n T a n T a n

a n o

3

a n o

3

a n o

1

a n o

2

a n o

1

a n o

2

a n o

3

a n o

3

a n o

3

a n o

4

a n o

1

a n o

1

a n o

2

a n o

2

a n o

4

a n o

4

a n o

4

a n o

1

a n o

2

a n o

2

a n o

3

a n o

4

a n o

4

a n o

2

a n o

2

a n o

3

a n o

4

a n o

4

P M S / h a G P V m é d U A / h a

������������������������������������

������������������������������

�����������������

���������������

�������������

�����������������

������������������������������

����������������������������

������������������������������������������������

��������������������������������������

��������������������������������������������

��������������������������������������

����������������������������������

��������������������������������������������

�������������������

������������������0

5 0

1 0 0

1 5 0

2 0 0

2 5 0

3 0 0

3 5 0

C a ra c u G ir G u ze rá G u ze rá G u ze rá N e lo re N e lo re N e lo re

T a n T a n M o m T a n T a n M o m T a n T a n

a n o 1 a n o 1 a n o 3 a n o 1 a n o 2 a n o 3 a n o 1 a n o 2

P M S / h a G P V m é d U A / h a

��� P . E m é d

������ P . S m é d

FIGURA 5 – Taxa de Concepção (%) de vacas de corte após a estação de monta e Produção de MS/ ha de capins tropicais em 4 anos de avaliação.

����������������������������������

����������������������������������������������

����������������������

��������������������

������������������������������������������������������

������������������������������

����������������������������

����������������������������������������������������������������

������������������������������

�����������������������������

����������������������������������������������������������������������

�������������������������������������

������������������������������������������������������������������

�����������������

��������������������������

��������������������������������������������������������������������������

�����������������������������������

����������������������������������

������������������������������������������������������������

�������������������������������

����������������������������

����������

���������

������������������������������

�����������������

��������������������

������������������������������

������������������

������������������������

�������������

����������������������

�����������������

������������������������������

�����������

����������

������������������������

��������������

�������������

����������������������������

��������������0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

100,0

M om Tan C ol C olM ar M ar M ar M ar Tan C ol C ol C ol C ol M ar M ar M ar M arM ar Tan Tan Tan

3 3 1 2 1 2 3 3 3 1 1 2 2 1 1 2 2 3 2 2 3

���� % prenhês

����% solt P MS/ha UA /ha

PF 50 COMPORTAMIENTO AGRONÓMICO DE LEGUMINOSAS TROPICALES DURANTEEL ESTABLECIMIENTO, SOBRE UNA PASTURA DE GRAMA RHODES EN EL NOROESTE

ARGENTINO.

Roncedo, Carmen S1. y Pérez, Héctor E.2

1 Facultad de Agronomía y Zootecnia de la Universidad Nacional de Tucumá[email protected]

2Centro Experimental Regional INTA Leales (CER-INTA Leales) Tucumán .

[email protected]: 0381-4364156

RESUMEN

En zonas tropicales y subtropicales, la deficiencia de N suele ser el factor de fertilidad más relacionado con losprocesos de degradación de pasturas cultivadas. Para revertir este proceso se debe, proveer de fuentes externas de N através de la siembra de leguminosas o la fertilización con N. Siendo la incorporación leguminosas una maneraeconómica y eficiente de lograrlo y conseguir sistemas productivos sostenibles. En el CER Leales de INTA enTucumán, se realizó la intersiembra de leguminosas tropicales (Stylosanthes scabra cv. Seca; Desmanthus virgatuscv. Jaribu; Chamaecrista rotundifolia, Wynn Cassia y Macroptilium atropurpureum cv Siratro) sobre una pastura deChloris Gayana Kunth cv. Común con dos métodos de intersiembra (I1Rastra y siembra e I2: Rastra, herbicida ysiembra) un testigo y tres repeticiones. Objetivo: estudiar el comportamiento agronómico (emergencia; resistencia aheladas, características de comportamiento; frecuencia, densidad y cobertura; producción de materia seca ycomponentes de rendimiento con la relación hoja / resto) de leguminosas tropicales intersembradas a través de dosmétodos sobre una pastura de Grama Rhodes en el Noroeste, Argentino. Se concluye que todas las leguminosas seestablecieron y desarrollaron de a adecuadamente con diferencias entre ellas, destacándose Siratro, Wynn cassia yDesmanthus virgatus en ese orden. Con Stylosanthes se deberían hacer mas ensayos adelantando la fecha de siembra.Se rescata a la intersiembra para la incorporación de leguminosas en una pastura ya establecida y se recomienda laaplicación de herbicida en la línea de siembra para controlar la competencia con la gramínea.

Palabras claves: leguminosas tropicales, evaluación agronómica, intersiembra.

INTRODUCCIÓN

El manejo sustentable de una pastura depende en gran medida de una adecuada y balanceada disponibilidadde nutrientes en el suelo, necesarios para cubrir los requerimientos para una producción apropiada de materia seca decalidad, y a su vez los requerimientos del ganado.

Los sistemas de producción animal en el área subtropical han logrado una importante tecnificación, debido adiversos aspectos relacionados con la alimentación, sanidad, genética, infraestructura de manejo principalmente eluso de gramíneas forrajeras.

En zonas tropicales y subtropicales, la deficiencia de N suele ser el factor de fertilidad más relacionado conlos procesos de degradación de pasturas cultivadas (Myers, 1991). Esta degradación se refleja parcialmente por lapérdida de la productividad de la gramínea, la invasión de malezas y otros efectos asociados, con la consecuentedisminución de la capacidad de carga en la pastura.

Para incrementar la producción de pasturas en estado de degradación se debe, proveer de fuentes externas de N óintensificar la mineralización del mismo. Entre las opciones de manejo potenciales, que podrían incrementar laproductividad con la creciente aplicación de N están: la siembra de leguminosas y la fertilización con N (Myers,1991).

La incorporación de una leguminosa es una manera económica y eficiente de corregir la deficiencia de N que ademásfavorece al sistema suelo, planta, animal. Cada vez hay un mayor convencimiento de que las leguminosasconstituyen el mejor camino para lograr sistemas productivos sostenibles (Toledo y Formoso, 1993).

Además la incorporación de una leguminosa asociada a una gramínea, mejora los aspectos físicos del suelo(densidad aparente, infiltración), debido al sistema radicular de los dos tipos de especies, la diferencia en la biomasay la composición de la fauna del suelo (Gijsman y Thomas, 1996).

Objetivo: estudiar el comportamiento agronómico de cuatro leguminosas tropicales intersembradas a través de dosmétodos sobre una pastura de Grama Rhodes en el Noroeste Argentino.

MATERIALES Y MÉTODOS

Ubicación:El ensayo se realizó en el Centro Experimental Regional Leales (C.E.R.- LEALES) de INTA. Ubicado en eldepartamento de Leales a 52 Km. de la cuidad de San Miguel de Tucumán, a 27º 12’ de latitud sur y 65º 18’ delongitud oeste y a 332 m snm.

Clima: Tiene una precipitación media anual de 880 mm (período 1960-97) y las lluvias se producen principalmente entreoctubre y marzo. La temperatura media anual de 19º C, siendo 25º C la del mes más cálido (enero) y 13º C la del mes masfrío (julio). Las heladas tiene una frecuencia de 12 a 15 días por año desde Junio - Agosto. El clima es de tipo subtropical -subhúmedo, (Fadda y Zuccardi 1985).

Suelo: La región agroecológica a la que corresponde el predio es la Llanura Deprimida Salina, existiendo una granvariabilidad en la presencia de sales, respondiendo a un Argiustol típico (Fadda y Zucardi, 1985).

Pastura tropical: Se uso Chloris Gayana Kunth cv. Común (Grama Rhodes) como gramínea cultivada tropical. Elpotrero fue implantado hace 7 años, utilizado con pastoreo directo tanto en verde como en diferido. La pasturapresentaba una pérdida de productividad del 72 %; cobertura del 42 %; la frecuencia de malezas es del 97 % y el 2.5% de la superficie total esta ocupada con hormigueros. En el suelo la degradación física y química era incipiente,pero en aumento. De acuerdo a la clasificación de estados de degradación de una pastura cultivada, de Spain yGualdron (1991) se encuentra en un estado 3 en transición al estado 4 con un nivel de deterioro de fuerte a muyfuerte.

Leguminosas: Se utilizaron: Stylosanthes scabra cv. Seca (LI); Desmanthus virgatus cv Jaribu (L2); Chamaecristarotundifoli, Wynn cassia (L3) y Macroptilium atropurpureum cv Siratro (L4). Se trabajó con estos cultivares porestimar que tendrían un buen comportamiento en las condiciones agroclimáticas del ensayo. Todas ellas serecomiendan para 27º S, precipitaciones entre los 700 y 1200 mm. y con una buena capacidad de producción desemillas. (Jones, 1995).

Diseño experimental: Se utilizó un diseño en bloques al azar con dos factores y tres repeticiones. Los factoresfueron: Leguminosas: (LI); (L2); (L3) y (L4); métodos de intersiembra: I1: Rastra y siembra y I2: Rastra, herbicida yun testigo.

Siembra: Los Trabajos previos a la siembra que se realizaron fueron:

- Un corte de nivelación de 18 a 20 cm. de altura, simulando un pastoreo intenso.- El Curado de los hormigueros, se aplicó un hormiguicida biológico para su control.

Se simulo una intersiembra con el paso de un cincel y un carpidor con una distancia de 76 cm. Entre líneas enparcelas de 10 por 20 metros.

Se fertilizó con superfosfato triple de Calcio (0, 46, 0) a razón de 100 kg./ha. Como herbicida se utilizó glifosato conmochila 200 cm3 cada 10 ltrs. de agua. La siembra se realizó a mano a razón de 6 Kg. de semilla por ha sin inocular.

Evaluaciones realizadas:

Emergencia: se evaluó vigor, facilidad de implantación comportamiento frente a plantas acompañantes y a los 30días posteriores a la siembra densidad y porcentaje de plantas presentes/cantidad de semillas sembradas.

Efecto de las heladas: se realizó una evaluación visual del grado de daño provocado por las heladas, partesafectadas (hojas, tallos), proporciones dentro de la planta (primer tercio, segundo tercio, toda la planta) y sucapacidad para ser utilizada como rastrojo.

Características del comportamiento: Floración y producción de semillas, incidencia de insectos, capacidad denodulación.

Frecuencia, densidad y cobertura: estas observaciones se realizaron a los 30, 60 y 120 días a partir de la siembra,sobre dos transectas trazadas de norte a sur (cortando al través las líneas de siembra de las leguminosas, con unpromedio de 13 líneas de siembra sin omitir ninguna, Método de Daubenmire (1959).

Producción de Materia Seca (PMS): se cortó una superficie de 16 m2 en cada parcela por tratamiento y repetición;en dos momentos a los 70 y 140 días a partir de la siembra, en diferentes sectores de la parcela. Se separocomponentes (gramíneas, leguminosas y malezas) y se determinó materia seca previo secado a 65º en estufa decirculación forzada. Para este trabajo se presentan los resultados de las leguminosas.

Componentes de Rendimiento: se determinó la proporción de hoja/tallo en submuestras representativas (0.5-1 kg)para cada parcela por tratamiento y repetición.

Análisis estadístico: para frecuencia y cobertura se uso la transformación de arco seno de la raíz cuadrada de x yjunto con densidad y PMS se realizó un análisis a través de un arreglo factorial 4 * 2 * 2, primer factor: leguminosas,segundo factor: métodos de intersiembra y por último fechas de corte u observación. La comparación de medias serealizó con el test de Tukey.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN:

Los resultados de la evaluación de la emergencia dieron los siguientes resultados, cuadro Nº 1.Cuadro Nº 1: Evaluación de emergencia de leguminosas tropicales a los 30 días de la siembra.

Especie Vigor Implantación Competencia DensidadNº pl./m2

Pl. presentes/Nº semilla(%)

Stylosanthes Pobre Lenta Baja resistencia inicial 37.33 ª 19.34 ªDesmanthus Pobre Media Baja resistencia inicial 27.17 b 15.40 c

Wynn cassia Bueno Buena Muy buena 20.33 c 13.37 d

Siratro Bueno Muy buena Muy buena 21.33c 18.71 b

Por columnas, letras distintas indican diferencias significativas (p < 0.05%).

Resistencia a heladas, en general son poco resistentes a heladas severas, presentando luego sus plantascompletamente secas hasta el ras del suelo, Siratro y Desmanthus tenían algunas partes verdes en las zonas masprotegidas. Wynn cassia presentó sus hojas bien adheridas a los tallos y no se desprendieron al ser sacudidas, lo quele permite su uso como rastrojo después de las heladas, en cambio en las otras leguminosas las hojas estaban ya en elsuelo o se caían fácilmente con el roce.

Floración y producción de semillas: Wynn cassia inició su floración a los 60 días, Siratro a los 70 días y Desmanthus90 días de la siembra; en el caso de Stylosanthes no se manifestó la floración. En las que florecieron hubo apariciónde vainas con semillas viables.

Incidencia de insectos: Wynn cassia, Siratro y Stylosanthes en el mes de febrero sufrieron un ataque de insectos(gusanos cortadores) y en el caso de la primera fue acompañado de babosas pero no realizó ningún control químico.

La siembra se realizó sin inocular a pesar que la bibliografía indica la especificidad de Desmanthus virgatus cvJaribu con Rhizobium CB1397, Siratro y Stylosanthes nodulan generalmente con Bradyrhizobium de tipo japonicumy hay quienes indican a Stylosanthes como promiscua con cepas nativas de Rhizobium residentes en el suelo. En elcaso de Wynn Cassia la bibliografía no hace mención a la necesidad de inocular o del inóculo más adecuado. Todasellas nodularon con cepas nativas de la zona (Pedraza, Roncedo 2001).

Además se pudo observar que la nodulación fue influenciada por el método de intersiembra, nodulando mas elmétodo I2 (Roncedo, 1999).

Los valores de frecuencia, densidad y cobertura promedios para las distintas especies se presentan en el cuadro Nº 2Cuadro Nº 2: Cobertura, densidad y frecuencia promedios para las distintas especies.

Especie Cobertura % Densidad No/ m2 FrecuenciaStylosanthes 27.98 b 41.5 a 77.34 a

Desmanthus 24.38 c 24.11 b 67.67 b

Wynn cassia 28.11 b 21.33 c 69.00 b

Siratro 34.79 ª 25.278 b 78.99 ªCv % 6.34. 14.85 10.31Por columnas, letras distintas indican diferencias significativas (p < 0.05%).

Con respecto a la cobertura se destaca Siratro. Esta leguminosa es una planta voluble y tiende a cubrir mas lasuperficie y trepar sobre la gramínea, a diferencia de Wynn cassia (crece hasta los 20 cm. y luego se hace rastrera),Desmanthus (arbusto herbáceo de cierta altura) y Stylosanthes (planta erecta de poca altura).Al analizar la densidad se destaca Stylosanthes como la más numerosa, con un 39.09 % mas de plantas germinadasque Siratro quien le sigue en orden de importancia.

Para frecuencia, Siratro y Stylosanthes son los que presentan los valores mayores, pero en general fueron bastantesparejas todas con una emergencia similar en todas las parcelas del ensayo.

La producción de materia seca de las leguminosas por corte se detallan en el cuadro Nº 3

Cuadro Nº 3: Producción de materia seca de las diferentes especies por corte y método de intersiembra.

Especies Corte (kg MS /ha) Métodos de Intersiembra

Dias de la siembra 70 140 M1 M2Stylosanthes 9.12 b 69.85 c 30.11 c 48.86 c

Desmanthus 7.95 b 77.76 c 36.19 b b 49.52 c

Wynn cassia 43.15 ab 289.70 b 110.02 b 222.84 b

Siratro 119.61 ª 1447.8 ª 714.93 a 852.52 a

Cv% 12.30Por columnas, letras distintas indican diferencias significativas (p < 0.05%)

La producción de MS mayor correspondió a Siratro, en ambos cortes, en el segundo corte su producción es un 80%mayor que la de Wynn Cassia que es la que sigue en orden de importancia. Al tener en cuenta el método deintersiembra, los valores mas altos se presentan cuando se utilizó herbicida en la línea de siembra para todas lasleguminosas.

Los valores de componentes de rendimiento con la relación hoja /resto se presentan en el cuadro Nº 4.

Cuadro Nº 4: Componentes de Rendimiento, relación hoja /resto promedio para las distintas leguminosas.

Especies Relación hoja / restoStylosanthes 0.705:1 cd

Desmanthus 0.868:1 dWynn cassia 1.232:1 aSiratro 1.072:1 ab

Cv % 27.37Por columnas, letras distintas indican diferencias significativas (p < 0.05%)

Se destaca Wynn cassia y Siratro con una relación superior a uno lo que hacen de estas leguminosas como un recursoforrajero interesante.

En general se puede concluir todas las leguminosas se establecieron y desarrollaron de manera adecuada con algunasdiferencias entre ellas destacándose Siratro, Wynn cassia y Desmanthus virgatus cv Jaribu en ese orden. En el casode Stylosanthes se deberían hacer otros ensayos adelantando la fecha de siembra. Se rescata a la intersiembra comouna estrategia adecuada para la incorporación de una leguminosa en una pastura ya establecida y dentro de esta serecomienda la aplicación de herbicida en la línea de siembra para controlar la competencia con la gramínea.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Daubenmire, 1959. Método de Análisis de Vegetación para el Estudio de la Pastura Natural.

2. Gilsman, A.J.; Thomas, R.J. 1996. Evaluation of some physical properties of na oxisol after conversion of nativesavanna into legume-based ou pure grass pastures. Tropical Grasslands, 30:237-248.

3. Jones, R. M. y Bunch, G. A. 1995. Yield and Population Dynamics of Chamaecrista rotundifolia cv. WynnCoastal South-eastern Queensland as Affected by Stoking Rate and Rainfall. Tropical Grassland. Volumen 29:65-73.

4. Myers, R. J. K. y Robbins, G. B. 1991. Sustainig productive pasture in the tropics 5. Maintaining ProductiveSown Grass Pasture. Tropicals Grasslands. Volumen 25: 104-110.

5. Pedraza, R. O.; Roncedo, C. S.; C. de Bellone, S.; Bellone, C. H. y Pérez, H. E. 2001.Caracterización derhizobios nativos, aislados de 4 leguminosas forrajeras en Tucumán, Argentina. Presentado y aceptado para supublicación en Ciencias del suelo de la Argentina.

6. Roncedo, C. S. y Pérez, H. E. 1999. Influencia de la aplicación de glifosato sobre la nodulación espontánea deleguminosas tropicales intersembradas sobre una pastura de gramínea. II Jornadas Regionales de Información Científico- Técnicas de las Facultades de Ciencias Agrarias. Potosí. Bolivia.

7. Spain, J. M. y Gualdron, R. 1985. Degradación y rehabilitación de pasturas. Manual de establecimiento y recuperaciónde pasturas. CIAT, Colombia, : 269-282.

8. Zuccardi, R. y Fadda, G. 1985. Bosquejo Agroécologico de la Provincia de Tucumán. Miscelánea Nº86. F.A.Z.-U.N.T.

PF 49 ESTABILIDAD AERÓBICA DE GRAMÍNEAS TROPICALES ENSILADAS A DOS ESTADOS DEMADUREZ Y TRATADAS CON UN ESTIMULANTE Y UN INHIBIDOR DE LA FERMENTACIÓN.

Abner A. Rodríguez ([email protected]) y Ernesto O. Riquelme ([email protected])Departamento de Industria Pecuaria. Universidad de Puerto Rico, Recinto de Mayagüez.

RESUMEN

Se realizó un experimento con el objetivo de evaluar la adición de un estimulante y un inhibidor de la fermentacióny la combinación de ambos sobre la estabilidad aeróbica de gramíneas tropicales (GT; 80% Panicum maximum,20%Johnson halapense). Se cosechó GT a 30 y 45 días de crecimiento en la Estación Experimental Agrícola en Isabela,Puerto Rico. A cada estado de madurez, el forraje se ensiló en microsilos de laboratorio (2 Kg.) y se asignó a uno decuatro tratamientos; sin aditivo (C), adición de un estimulante de la fermentación conteniendo un inóculo bacterianoy enzimas que degradan la pared celular (E;), adición de un inhibidor de la fermentación conteniendo ácidosorgánicos (I) y la combinación de E + I. Silos en triplicado correspondiente a cada estado de madurez y tratamientose abrieron después de 60 días y el material fermentado se expuso al aire durante 3 días. Después de 0, 1 y 3 días deexposición aeróbica se analizó el ensilaje para determinar PH, temperatura y degradabilidad in vitro de la materiaseca (DIVMS). El % de materia seca recuperada (MSR) se calculó después de 1 y 3 días de exposición al aire. EnGT ensiladas a 30 días de madurez la acidez fue mayor (P<.05) en ensilajes conteniendo el E solo ó en combinacióncon el I que en GT ensiladas con I o sin aditivo. El % de MSR fue mayor (P<.05) en GT ensiladas con los aditivos (Eó I) que en ensilajes controles. La temperatura y la DIVMS fue similar independientemente del tratamiento. No seobservo ningún efecto de los aditivos en GT ensiladas a 45 días de crecimiento. En resumen, la adición del E solo óen combinación con el I de la fermentación, disminuyó parcialmente el deterioro aeróbico de GT ensiladas a 30 díasde crecimiento, sin embargo no se observo ningún efecto atribuible a los aditivos en la estabilidad aeróbica de GTensiladas a 45 días de madurez .

Palabras Claves: Ensilaje, Estabilidad aeróbica, Estimulantes, Inhibidores

INTRODUCCIÓN

En climas tropicales el exponer forrajeras ensiladas durante la fase de alimentación a condiciones aeróbicas resultaen un deterioro más acelerado que forrajeras ensiladas en climas templadas. Las altas temperaturas prevalencientes yla mayor población de microorganismos asociados con el deterioro aeróbico como hongos, levaduras y bacteriasaeróbicas han sido identificados como los principales responsables de la inestabilidad aeróbica de ensilajes tropicales(Rodríguez, 1996). En climas templados, la utilización de aditivos en forma de estimulantes o inhibidores de lafermentación son ampliamente utilizados para mejorar las caracteristicas fermentativas y la estabilidad aeróbica delensilaje (McDonald, et al., 1991). En el trópico, existe información limitada sobre el uso de estimulantes einhibidores de la fermentación como método para prevenir el deterioro de forrajeras conservadas. El objetivo de esteexperimento, fue determinar el efecto de la adición de un estimulante y un inhibidor de la fermentacion sobre laestabilidad aeróbica de gramíneas tropicales nativas ensiladas a dos estados de madurez.

MATERIALES Y MÉTODOS

Se cosechó gramíneas tropicales nativas (80% Panicum maximum, 20% Johnson halapense) a 30 y 45 días derecrecimiento en la Estación Experimental Agrícola de la Universidad de Puerto Rico en Isabela. A cada etapa demadurez, el forraje fue picado en pedazos de 2.5 cm y ensilado en microsilos de polietileno de 2 kg de capacidad.Antes de ensilarse, el forraje fue asignado a uno de cuatro tratamientos; sin aditivo (control), adición de unestimulante de la fermentación (E), adición de un inhibidor de la fermentación (I) y la combinación del E e I. Elestimulante de la fermentación consistió de un producto comercial conteniendo bacterias productoras de ácido lácticoy enzimas que degradan la pared celular (Silage PRO, American farm Products, MI). El inhibidor comercial tambiénconsistió de un producto comercial conteniendo una proporción de 70% ácido propiónico:acético (4:1) y 30%hidróxido de amonia (Hay Pro, American Farm Products, MI). Silos en triplicado correspondiente a cada estado demadurez y tratamiento se abrieron después de 60 días y el material fermentado (400 g) se expuso a condicionesaeróbicas en envases de isopor durante 3 días. Después de 0, 1, y 3 días de exposición al aire se determinó en todoslos ensilajes el pH, la temperatura (°C) y el % de degradabilidad in vitro de la materia seca (DIVMS, Tilley andTerry, 1963; primera etapa). El % de materia seca recuperada (MSR) se calculó después de 1 y 3 días de exposición

aeróbica utilizando el peso inicial y final del material expuesto al aire corregido por el porciento de materia seca(65°C/48h). Los datos se analizaron mediante un diseño completamente aleatorizado con un arreglo factorial de 4(tratamientos) x 3 (días de exposición aeróbica, utilizando el modelo lineal general de SAS (SAS, 1990). La pruebade Bonferroni se utilizó para la separación de medias.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

A través de todo el período de exposición aeróbica el pH del ensilaje de gramíneas tropicales ensiladas a 30 días demadurez y tratadas con el estimulante de la fermentación solo o en combinación con el inhibidor fue menor (P<.05)que en GT ensiladas sin aditivo o solo con el I. La mayor acidez inicial observada en los ensilajes conteniendo elinóculo bacteriano y las enzimas fibrolíticas al momento de la exposición al aire pudo haber sido un efecto indirectode estos aditivos ocurrido durante las fases anaeróbicas de la fermentación. El inóculo microbiano y la enzimasfibrolíticas aumentan la población de microorganismos y la disponibilidad de sustrato deseables para lafermentación, lo que resulta en una mayor producción de ácido láctico y una disminución en el pH, evitando así laproliferación de hongos, levaduras y otros microorganismos asociadas al deterioro aeróbico de los ensilajes. A pesarde observarse diferencias en la acidez de los ensilajes atribuible a la utilización del E de la fermentación, latemperatura del ensilaje GT expuestas al aire durante 3 días fue similar para todos los tratamientos. El % de MSRdespués del primer día de exposición al aire fue mayor (P<.05) en GT ensiladas con aditivos que en los ensilajescontroles. Después de tres días, la MSR fue mayor (P<.05) en los ensilajes conteniendo el inhibidor comercial que enlos otros tres tratamientos. Este aumento en la MSR en los ensilajes conteniendo el inhibidor de la fermentación,podría deberse a las características micostáticas del ácido propiónico que disminuyen la pérdida de materia seca enforma de calor ocasionada por la presencia de hongos asociados al deterioro aeróbico. La utilización del E o el I de lafermentación no afectó significativamente la DIVMS de los ensilajes. Sin embargo, se observo un aumentónumérico en la DIVMS de los ensilajes conteniendo los aditivos.

En gramíneas tropicales ensiladas a 45 días de madurez, no se observó ningún efecto de los aditivos sobre ningunode los parámetros (pH, temperatura, DIVMS, MSR) evaluados para determinar la estabilidad aeróbica del ensilaje.Estos resultados coinciden con experimentos previos realizados en climas tropicales que evaluaron la estabilidadaeróbica en ensilajes de sorgo forrajero (Sorghum sudangrass; Rodríguez, 1996) hierba guinea (Panicum maximum;Martínez, 1998) y hierba Jonson (Sorghum halapense; Rodríguez, 1996).Estos estudios indican que la utilización deaditivos en forma de inóculos bacterianos y enzimas que degradan la pared celular disminuyen pero no evitan eldeterioro anaeróbico de gramíneas tropicales ensiladas a etapas tempranas de madurez (< 30 días), pero que notienen ningún efecto sobre la estabilidad aeróbica de forrajeras ensiladas a estados de madurez mas tardíos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Martínez, J.L., A.A. Rodríguez, F. Arías, E. Riquelme y R. Macchiavelli. 2000. Hierba guinea ensilada con unaditivo conteniendo bacterias y enzimas aplicado a tres dosis diferentes. II. Estabilidad aeróbica. ReuniónAnual, PCCMCA. San Juan, P.R.

2. McDonald, P., A.R. Henderson, and S.J. Heron. 1991. The Biochemistry of Silage. 2nd ed. Cholcombe Publ.Cambriam Printers Ltd., Aberystwyth, U.K.

3. Rodríguez, A.A. 1996. Effects of a homofermentative lactic acid-producing bacterial inoculant and plant cellwall degrading enzymes to enhance the fermentation characteristics and aerobic stability of forages ensiled intemperate and tropical environment. Ph.D. Dissertation, Michigan State University, East Lansing.

4. SAS Institute, Inc. 1990. SAS/STAT® User’s Guide (Version 6). SAS Inst., cary, N.C.

5. Tilley, J.M.A. and R.A. Terry. 1963. A two stage techniques for in vitro digestion of forage crops. J. Br. GrassSoc. 18:104.

Cuadro 1. Efecto de la adición de un estimulante y un inhibidor de la fermentación sobre la estabilidad aeróbica degramíneas tropicales ensiladas a 30 y 45 días de madurez.

Tratamiento

Madurez (d)Característica Exposición Aeróbica (d) Ca Eb Ic E+I

30 pH0 5.15f 4.48e 5.42f 4.46e

1 5.40f 4.62e 5.58f 4.66e

3 6.34f 4.84e 5.72f 4.78e

Temperatura, °C029.40 28.80 29.70 30.20132.40 30.20 31.40 29.48333.82 30.82 33.12 31.00

MSRe, %188.42e 93.84f 91.32f 92.44f

378.30e 82.20e 80.40e 83.40f

45 pH0 5.25 5.38 5.24 5.341 5.55 5.26 5.87 5.663 6.14 6.35 6.12 6.78

Temperatura, °C029.90 28.18 29.70 30.32133.10 31.28 32.48 29.48332.82 30.12 30.12 31.00

MSR, %196.40 95.18 97.62 98.24388.03 87.86 89.98 86.54

a Control, Sin aditivob Estimulante de la fermentaciónc Inhibidor de la fermentaciónd Materia seca recuperada

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

49.12

44.23

52.2

45.12

52.8

43.15

51.4

44.69

20

40

60

30 45Madurez (d)

%

C E

����������I

���������� E+I

Figura 1.Efecto principal de la adición de un estimulante y un inhibidor de la fermentación sobre la DIVMS deensilaje de gramíneas tropicales ensiladas a dos estados de madurez y expuestas a condiciones aeróbicas durante tresdías

PF 48 FENAÇÃO MECANIZADA: ESTUDO DE CASOS

Sérgio ari ribeiro 1, Holmer savastano júnior 1

Univ. De Sao Paulo, Fax +55 19 561 1689, [email protected], [email protected]

RESUMO

O presente trabalho teve por finalidade estimar o desempenho operacional e econômico das máquinas: segadora detambores “CM164”, ancinho “Haybob Strela 300” e enfardadora AP41N (fardos retangulares), como equipamentoalternativo para a produção de feno em duas épocas diferentes. Observou-se que, nas condições de campo (topografiaplana) do presente experimento, adotando-se um manejo sistemático do equipamento, a qualidade das operações foisatisfatória.

Termos para indexação: fenação, máquinas, desempenho, custos.

INTRODUÇÃO

As exigências de maior produtividade na agropecuária obrigam o pecuarista a repensar suas ações e utilizar melhoros recursos já existentes em sua propriedade, tanto para conseguir ser competitivo no mercado globalizado, quantopara sua própria subsistência.

O feno, alimento volumoso para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos e outros animais domésticos, é uma opção hámuito tempo conhecida pelo homem, porém pouco utilizada, para complementar a alimentação do rebanho emépocas difíceis.

No campo, a produção de feno utiliza a energia solar para a desidratação, sendo que o alimento é seco na gleba ondese desenvolveu a planta forrageira.

A qualidade do feno, além de estar relacionada com a cultura e estágio de desenvolvimento das plantas das quaisproveio, depende também, além de outros fatores, da época e do processo de fenação.

FARIA (1988) relata que o período compreendido entre os meses de outubro e março, correspondente à “época daságuas” no Brasil Central, é o indicado para o corte e desidratação da planta forrageira em nosso meio.

GARCIA et al. (1991), estudando o efeito da época de corte e do processo de fenação sobre a composição químicado feno de capim gordura, concluiu que o feno produzido em abril, 40 dias antes da floração, foi de melhor qualidadeque o produzido no início de floração da cultura e com dois dias de secagem a campo.

Na escolha de uma boa forrageira para a elaboração de feno, devem-se observar os seguintes aspectos: ser adaptada àregião; ser de cultivo fácil e econômico; possibilitar cortes mecânicos; possuir textura fina (boa velocidade euniformidade de desidratação das folhas e hastes); apresentar bons rendimentos; suportar cortes rentes e freqüentessem prejudicar o estande; possuir elevado valor nutritivo, alta digestibilidade e boa palatabilidade. A utilização demaquinarias apropriadas é de suma importância para o sucesso da elaboração econômica de fenos de alta qualidade(PUPO, 1979).

Dentre essas características, a presença de colmos finos e a alta proporção de folhas, contribuem para uma secagemmais rápida no campo, motivos pelos quais as gramíneas do gênero Cynodon, como o Coast-cross e o Tifton, vêmsendo muito utilizadas visando-se obter feno de qualidade.

Segundo HADDAD & CASTRO (1998), em relação aos gêneros de Cynodon citadas, há necessidade de estudosmais detalhados em função da distribuição anual de produção. Alguns produtores consideram fundamental haver

1 Professores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Fax +55 19 5611689, [email protected], [email protected]

algum corte durante os meses de inverno (seca), época essa em que os preços estão mais elevados. Informaçõespráticas (sem pesquisa oficial) dão conta que o Tifton-85, embora muito resistente a baixas temperaturas, apresentaestacionalidade de produção bem marcante, praticamente cessando a produção nos dias de menor luminosidade(influência de fotoperíodo). Esse efeito seria menos marcante em Coast-cross.

Atualmente, com a disponibilidade no mercado de máquinas modernas, a fenação mecanizada tornou-se uma tarefasimplificada. Vários estabelecimentos rurais se dedicam à produção de feno, tanto para suprir suas necessidades,como para ser consumido pelos animais em propriedades de terceiros, sendo, desta forma, uma fonte alternativa derenda para o produtor rural. Como o uso inadequado da maquinaria agrícola pode sobrecarregar as empresasagrícolas e consumir seus lucros, além da necessidade de conhecermos o desempenho operacional dessas máquinasno campo, sob diferentes condições e épocas de trabalho, precisamos também avaliar o desempenho econômico doconjunto motomecanizado empregado.

MIALHE (1974) define desempenho econômico de um conjunto tratorizado como a relação entre trabalho executadoou produção e as despesas efetuadas. DUARTE et al. (1988) incluem o custo de oportunidade do fator de produçãocomo forma de determinar os custos dos recursos empregados. Segundo esses autores, os custos das operaçõesmecanizadas dependem tanto das características das máquinas e implementos, como do ambiente de trabalho e danatureza das operações executadas.

Howe e Sreesangkon (1990), citados por MOLINA JR. (1991) em trabalho experimental, realizado na Tailândia,sobre o desempenho de enfardadoras para fardos cilíndricos e retangulares, observaram que as capacidades deenfardamento foram bem menores que as esperadas, devido às condições do terreno, que não permitiram odeslocamento do trator com a velocidade desejada.

Considerando que essas e outras observações assumem valor expressivo no campo da Zootecnia, e que os produtoresrurais buscam informações e soluções alternativas para o manejo de campos de feno, o objetivo do presente trabalhoé estimar o desempenho operacional e econômico das máquinas: segadora de tambores CM164, ancinho HaybobStrela 300 e enfardadora AP41N (fardos retangulares), como equipamento alternativo para a produção de feno, emduas situações distintas, ou seja, épocas do ano.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo nocampus de Pirassununga - SP, Brasil, em áreas de topografia plana, utilizadas com as gramíneas do gênero Cynodon,cultivares Coast-cross e Tifton, que foram subdivididas em parcelas experimentais de 3672 m2 (72 m x 51 m) de áreaútil, sendo os resultados advindos da média de duas repetições.

O material utilizado para a realização do ensaio foi o seguinte: trator agrícola (75 CV), segadora de tamboresCM164, ancinho Haybob Strela 300, enfardadora AP41N (fardos retangulares), trena, estacas, balança, cronômetro emicrocomputador (planilhas do programa MS-Excel).

A conduta experimental teve por base diversos fatores, entre eles: as características de cada máquina ou implemento,observando-se suas regulagens em função da cultura instalada, caracterizando-se o material antes e após oenfardamento (umidade, altura de plantas e tamanho do fardo, principalmente).

As velocidades de deslocamento do conjunto motomecanizado foram pré-estabelecidas em função da época,condições do terreno, cultura e operação em questão (corte, espalhamento, enleiramento, enfardamento), para avaliara qualidade das operações de fenação. Essas operações foram realizadas em outubro/96 para o cultivar Coast-cross, eem junho/98 para o cultivar Tifton. As condições climáticas e operacionais do ensaio podem ser observadas nosQuadros 1 e 2.

Foram determinadas a capacidade de campo efetiva (CcE), a capacidade de produção efetiva (CpE), bem como oconsumo de combustível (óleo diesel) em l/h e custos operacionais para cada operação realizada. Em relação àcultura processada, amostras de feno foram coletadas para a realização de análises bromatológicas segundo o métodoempregado pela ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS, (AOAC, 1990).

A análise econômica utilizou a classificação dos custos de produção em fixos e variáveis (SOUZA et al., 1990). Oscustos fixos incluem todas as formas de ônus associadas a depreciação de equipamentos (linear, com valor residualdesprezível ao final da vida útil), custo de oportunidade do capital investido (taxa de juros igual a 12% ao ano,correspondente a uma eventual alternativa, para empate do capital empregado na compra dos equipamentos),alojamento e seguro das máquinas (o equivalente a 1% do preço de compra do equipamento, por ano, para cada umdesses dois elementos de custo).

Quadro 1. Condições climáticas durante o ensaio.

Coast-cross TiftonMês: out./96 Condições climáticas Mês: jun./98 Condições climáticas

Operação

Dia Hora Tempera-tura (oC)

Umidaderelativa ar (%)

Dia Hora Tempera-tura (oC)

Umidaderelativa ar (%)

Corte 29 9:00 21 88,0 23 9:30 19,3 93,21o Espalhamento 30 9:00 26,0 65,0 23 13:40 26,7 59,62o Espalhamento 30 15:00 32,0 46,0 23 16:00 27,2 51,9

Enleiramento 31 14:00 32,0 41,0 24 14:00 25,2 59,5Enfardamento 31 16:00 32,0 41,0 24 15:50 24,6 57,2

Quadro 2. Condições operacionais.

Coast-cross TiftonCorteAltura das plantas na época do corte (cm) 47,5 42,4Largura efetiva de corte (m) 1,65 1,42Velocidade de operação (km/h) 6,0 3,4Espalhamento (primeiro e segundo)Largura efetiva de trabalho (m) 2,51 1,85Velocidade de operação (km/h) 7,5 7,3EnleiramentoLeiras: altura - largura (m) 0,55 - 0,70 0,56 - 0,63Espaçamento entre leiras (m) 2,07 1,41Velocidade (km/h) 6,0 5,6EnfardamentoVelocidade (km/h) 3,5 2,0

Os valores foram todos transformados em dólar norte-americano, de acordo com cotação média do câmbio paraleloem 12/08/99 relativo à moeda brasileira (R$, reais): US$ 1,00 = R$ 1,85. Os custos variáveis, proporcionais àprodução, equivalem à soma dos custos com combustível, mão-de-obra do tratorista e manutenção dosequipamentos. O custo da mão-de-obra levou em conta o salário efetivamente pago, acrescido dos encargostrabalhistas (50% do salário) para 20 dias trabalhados no mês e jornada diária de 8 horas. No caso da manutenção,utilizou-se uma taxa de 8% sobre o valor do equipamento novo e o número de horas de uso por ano, de acordo comSAAD, 1983.

O estudo econômico das operações de fenação deste trabalho não inclui os custos de implantação e de manutençãodas gramíneas Coast-cross e Tifton, uma vez que o objeto do trabalho é estimar o desempenho e o custo operacionaldo conjunto motomecanizado utilizado. Os custos fixos das máquinas utilizadas foram expressos em dólares norte-americanos por hora (US$/h), e os custos envolvidos nas operações de fenação, em dólares norte-americanos porhectare (US$/ha), que podem ser observados por meio da metodologia detalhada nos Quadros 3 e 4.

Quadro 3. Metodologia de cálculo dos custos fixos das máquinas

A B C D E1 Máquinas Trator agrícola 75

CVSegadoraCM164

Ancinho Haybob300

Enfardadora AP41N

2 Valor novo (US$) 14594,59 3850,00 3800,00 5405,413 Valor residual (US$) 0,00 0,00 0,00 0,004 Vida útil (anos) 10 10 10 105 Vida útil (h) 10000 2000 2500 25006 Utilização (h/ano) =B5/B4 =C5/C4 =D5/D4 =E5/E47 Taxa juros (% a.a.) 12 12 12 128 Depreciação (US$/h) =(B2 - B3)/B5 =(C2 - C3)/C5 =(D2 - D3)/D5 =(E2 - E3)/E59 Custo oportunidade

(US$/ano)=B7*(B2 + B3)/2 =B7*(C2 +

C3)/2=B7*(D2 + D3)/2 =B7*(E2 + E3)/2

10 Custo oportunidade(US$/h)

=B9/B6 =C9/C6 =D9/D6 =E9/E6

11 Custo de alojamento(US$/h)

=0,01*B2/B6 =0,01*C2/C6 =0,01*D2/D6 =0,01*E2/E6

12 Custo de seguro(US$/ano)

=0,01*B2 =0,01*C2 =0,01*D2 =0,01*E2

13 Custo de seguro(US$/h)

=B12/B6 =C12/C6 =D12/D6 =E12/E6

14 Custo fixo (US$/h) =(B8 + B10 + B11 +B13)

=(C8 + C10 +C11 + C13)

=(D8 + D10 + D11+ D13)

=(E8 + E10 + E11+ E13)

Quadro 4. Metodologia de cálculo dos custos variáveis e totais das operações de fenação.

F G H I J K1 Operações Corte 1o

Espalhamento2o

EspalhamentoEnleiramento Enfardamento

2 Máquinasutilizadas

Trator +segadora

Trator +ancinho

Trator +ancinho

Trator +ancinho

Trator +enfardadora

3 Preço do óleodiesel (US$/l)

0,33 0,33 0,33 0,33 0,33

4 Consumo de diesel(l/h)

G4 H4 I4 J4 K4

5 Custo docombustível

(US$/h)

=G3*G4 =G3*H4 =G3*I4 =G3*J4 =G3*K4

6 Capacidade campoefetiva (ha/h)

G6 H6 I6 J6 -

7 Capacidadeprodução efetiva

(fardos/h)

- - - - K7

8 Mão-de-obra dotratorista (US$/h)

2,03 2,03 2,03 2,03 2,03

9 Custo demanutenção

(US$/h)

=0,08*(B2/B6 + C2/C6)

=0,08*(B2/B6+ D2/D6)

=0,08*(B2/B6+ D2/D6)

=0,08*(B2/B6 + D2/D6)

=0,08*(B2/B6+ E2/E6)

10 Custo variável(US$/h)

=(G5 + G8 +G9)

=(H5 + G8 +H9)

=(I5 + G8 + I9) =(J5 + G8 +J9)

=(K5 + G8 +K9)

11 Custo variável(US$/ha)

=G10/G6 =H10/H6 =I10/I6 =J10/J6 -

12 Custo variável(US$/fardo)

- - - - =K10/K7

13 Custo total (US$/h) =(B14 + C14+ G10)

=(B14 + D14 +H10)

=(B14 + D14 +I10)

=(B14 + D14+ J10)

=(B14 + E14 +K10)

14 Custo total(US$/ha)

=G13/G6 =H13/H6 =I13/I6 =J13/J6 -

15 Custo total(US$/fardo)

=K13/K7

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados do ensaio podem ser encontrados no Quadro 5. Observou-se que as operações de corte e enfardamentodas gramíneas demandam maior tempo e quantidade de energia, isto em função das velocidades de deslocamento dasmáquinas, quantidade e altura da massa verde a ser cortada, largura e altura das leiras a serem recolhidas pelaenfardadora, de modo a não deixar restos de forragens no campo. Na operação de corte da cultura de Tifton, como aplanta apresentava-se envelhecida e fibrosa, a velocidade estabelecida teve de ser reduzida para 3,4 km/h, emcomparação à cultura de Coast-cross (Quadro 2) para obtenção da qualidade dessa operação.

As dimensões do fardo (médias) foram as seguintes: comprimento (74 cm), largura (40 cm), e altura (30 cm). Otamanho do fardo retangular não deve ser excessivo, pois fardo de menor comprimento facilita o manuseio,transporte e armazenamento do feno. O enfardamento de forragens em áreas planas e de grande extensão reduz onúmero de manobras do conjunto motomecanizado e o tempo de operação, proporcionando maior rendimento dasmáquinas.

Ressaltamos que, neste trabalho, a cultura de Coast-cross e Tifton já haviam sido instaladas no campo experimentalantes da realização do ensaio com as máquinas. Portanto, apenas a título de informação, apresentamos no Quadro 6,

os resultados das análises bromatológicas dos fenos produzidos. É possível produzir forragens de melhor qualidadeatravés de um manejo sistemático da fertilidade do solo do campo de feno.

Na análise econômica das operações estudadas para Coast-cross, observou-se a participação elevada dos custos decorte (36% dos custos totais) e de enfardamento (28% dos custos totais). Já no caso do Tifton, o corte representou34% e o enfardamento 40% dos custos totais.

Dentro dos critérios previamente apresentados, para o Coast-cross atingiu-se a produção de 618 fardos de 12,88 kgpor hectare, o que resultou em um custo total aproximado de US$ 0,036/fardo, para o enfardamento, e de US$0,127/fardo, para o conjunto de operações. Para o Tifton, a produção foi de 694 fardos de 12,42 kg por hectare, o queresultou em um custo total aproximado de US$ 0,066/fardo, para o enfardamento, e de US$ 0,147/fardo, para oconjunto de operações.

Quadro 5. Resultados dos parâmetros avaliados no ensaio.

Operação Coast-cross TiftonCorteCapacidade de campo efetiva (CcE) (ha/h) 0,43 0,34Consumo de combustível (l/h) 3,94 3,52EspalhamentoCapacidade de campo efetiva (CcE) (ha/h) 1,19 1,49Consumo de combustível (l/h) 2,60 2,69EnleiramentoCapacidade de campo efetiva (CcE) (ha/h) 1,05 0,83Consumo de combustível (l/h) 2,29 0,92EnfardamentoCapacidade de produção efetiva (fardos/h) 349 183Consumo de combustível (l/h) 3,38 1,68Peso do fardo (kg) 12,88 12,42Densidade do fardo (kg/m3) 145,0 139,9

Quadro 6. Resultado de análises bromatológicas na matéria original dos fenos de Coast-cross e Tifton produzidos.

Amostra MS (%) PB (%) FB (%) EE (%) MM (%) Ca (%) P (%)Coast-cross 88,01 8,36 32,10 1,41 6,18 0,40 0,15

Tifton 94,71 4,96 33,67 1,10 5,45 0,34 0,16

CONCLUSÕES

Nas condições de campo (topografia plana) do presente experimento, adotando-se um manejo sistemático doequipamento por um operador habilidoso, a qualidade das operações foi satisfatória. O corte e o enfardamento foramos que mais oneraram a fenação mecanizada, a qual atingiu custo total equivalente a US$ 9,86 por tonelada para ofeno Coast-cross e US$ 11,84 por tonelada para o Tifton.

Considerando que o mercado mundial apresenta modernos conjuntos de fenação e que os produtores rurais buscamsoluções alternativas no uso desses equipamentos, concluímos que há necessidade de se obter maior quantidade dedados sobre fenação mecanizada e avançar em estudos dessa natureza, pois servirão para orientar a tomada dedecisão: quando e como produzir ou comprar feno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official Methods ofAnalysis.15th.Ed.Virginia,1990.1298p.

2. DUARTE, L.P.; MATTOS, Z.P.B.; NORONHA, J.F. et al. Custo dos serviços de máquinas e implementos

agrícolas. Piracicaba, ESALQ, Departamento de Economia e Sociologia Rural, 1988. 32p. (Manual nº 14).

3. FARIA, V.P. Produção e utilização de fenos. In: SEMANA DE ZOOTECNIA,12,1987 Pirassununga. Anais,Campinas.Fundação Cargill,1988,p.103-118.

4. GARCIA, R.; OBEID, J.A.; GARCIA, A.A. et al. Efeito da época de corte e do processo de fenação sobre acomposição química do feno de capim-gordura(Melinis minutiflora Pal de Beauv.). Rev.Soc.Bras.Zoot. v.20,n.2, p.166-171, 1991.

5. HADDAD, C.M.; CASTRO, F.G.F. Produção de feno. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 15,1998, Piracicaba. Anais, FEALQ, 1998, p.151-171.

6. MIALHE, L.G. Desempenho Operacional da maquinaria agrícola. In: _________. Manual de mecanizaçãoagrícola. São Paulo, Ceres, 1974. Cap.5, p.117-26.

7. MOLINA JR., W.F. Enfardamento de resíduo de colheita de cana-de-açúcar (Saccharum spp.): Avaliação dosdesempenhos operacional e econômico, 1991. 128p. (Mestrado - Escola Superior de Agricultura “Luiz deQueiróz” - USP).

8. PUPO, N.I.H. Feno, fenação. In: ___ Manual de Pastagens e Forrageiras: Formação,Conservação, Utilização.Campinas, SP : Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1979. p.304-326.

9. SAAD, ODILON. Seleção do equipamento agrícola. 4.ed. São Paulo, Nobel, 1983. 126p.

10. SOUZA, R., GUIMARÃES, J.M.P.; VIEIRA, G. A administração da fazenda. 3.ed. São Paulo, Globo, 1990.(Coleção do Agricultor, Economia – Publicações Globo Rural).

PF 47 SELECTIVIDAD ANIMAL SOBRE SIETE ESPECIES DE GRAMÍNEAS PERENNES DECRECIMIENTO ESTIVAL.

Rabotnikof, C.M.1; Ferri, C.M.1; Stritzler, N.P.1,2 y Petruzzi, H.J. 2

1. Facultad de Agronomía, Universidad Nacional de La Pampa, La Pampa, Argentina.2. Estación Experimental Agropecuaria Anguil “Ing. Agr. Guillermo Covas”, INTA, La Pampa, Argentina.

Fax: 54 – 954 – 33092E-mail: [email protected]

RESUMEN

La estimación de la selectividad interespecífica puede ser una herramienta en la identificación de especies de mayorvalor nutritivo. En el presente estudio se estimó la preferencia relativa de bovinos, en condiciones de libre elección,por siete gramíneas estivales. Las especies evaluadas fueron Bothriochloa bladhii cv. WW 857(Bbl), B. caucasicacv. Caucásica (Bca), B. ischaemum cv Plains (Bis), Digitaria eriantha ssp smutsii cv. Irene (Der), Tetrachne dregei(Tdr), Panicum coloratum cv. Verde (Pco) y Eragrostis curvula cv Tanganyka (Ecu). Se utilizaron 4 novillosHolstein-Freisian, en tres grupos de 21 parcelas cada uno (7 especies x 3 repeticiones): A1, A2 y A3. El A1 fuepastoreado a fines de Diciembre (Dic-22) y su rebrote a principios de Abril (Abr-06). Los A2 y A3 fueronpastoreados por primera vez a principios de Abril (Abr-07) y Julio (Jul-06), respectivamente. Se estimó el consumopor diferencia entre el forraje presente en pre- y post-pastoreo. La selectividad se estimó como una relaciónnormalizada: (Consumo de la especie /consumo de todas las especies)/ (forrajimasa en pre-pastoreo de laespecie / forrajimasa de todas las especies). Los resultados obtenidos muestran que, con forraje en crecimiento (Dic-22, Abr-06 y Abr-07), las especies Bbl, Pco y Tdr fueron seleccionadas por los animales, mientras que en reposoinvernal (Jul-06), Der, Pco y Tdr fueron las especies destacadas. Esta información coincide con la obtenida sobrevalor nutritivo del forraje, y muestra a los tests de selectividad como herramientas útiles en evaluacionespreliminares con el objetivo de descartar gramíneas perennes de crecimiento estival poco seleccionadas por losanimales.

Palabras clave: Gramíneas, preferencia, selectividad, valor nutritivo

INTRODUCCIÓN

Las mediciones de porcentaje de utilización de las pasturas y las especies que las integran se realizan, generalmente,a través de cortes en pre- y post-pastoreo. Este enfoque, si bien es útil para medir el uso de la pastura, no brindainformación sobre el grado de selectividad con el que cada especie forrajera fue utilizada. Esto se debe a que no seconsidera el orden en que las especies son consumidas, ya que finalmente todas o casi todas son utilizadas si lapresión o el tiempo de pastoreo son suficientes (Grunow y Rabie, 1978).

La selectividad de los animales por diferentes especies es uno de los componentes más importantes de la producciónde rumiantes bajo pastoreo de pasturas multiespecíficas o campo natural en zonas áridas o semiáridas (Stritzler et al.,1995). Si el animal no puede elegir, ya sea por alta presión o largos períodos de pastoreo, aún las especies pocoselecccionadas pueden ser aceptadas. El estrés sobre el animal, sin embargo, puede traducirse en consumo voluntarioy performance bajos (Grunow y Rabie, 1978).

Numerosos estudios muestran que los animales en pastoreo seleccionan consistentemente forraje de mayor calidadque el que se les ofrece (Holochek et al., 1982); la estimación de la selectividad entre especies, por lo tanto, puedeser una herramienta en la identificación de especies de mejor valor nutritivo. Dado que la selectividad relativainterespecífica es afectada por la estación en que la misma es medida (Schultze-Kraft et al., 1989), los índices deselectividad de cada especie pueden variar a lo largo del año, aún dentro de la misma pastura.

El objetivo del presente trabajo fue estimar la selectividad relativa de bovinos, en condiciones de libre elección,sobre siete distintas gramíneas perennes de crecimiento estival, en diferentes épocas del año.

MATERIALES Y MÉTODOS

El ensayo se realizó en el área de Producción Animal de la Facultad de Agronomía, Universidad Nacional de LaPampa (36°46’S; 64°16’W; 210 msnm), La Pampa, Argentina. Las especies evaluadas fueron Bothriochloa bladhiicv. WW 857(Bbl), B. caucasica cv. Caucásica (Bca), B. ischaemum cv Plains (Bis), Digitaria eriantha ssp smutsiicv. Irene (Der), Tetrachne dregei (Tdr), Panicum coloratum cv. Verde (Pco) y Eragrostis curvula cv Tanganyka(Ecu).

Las especies se establecieron en parcelas de 2,40 m por 3,00 m, en cuatro surcos distanciados 0,60 cm entre sí. Laseparación de plantas dentro del surco fue de 0,30 m. Se dispuso de tres grupos (A1, A2, A3) de 21 parcelas cadauno (7 especies x 3 repeticiones). La distribución de las especies dentro de cada grupo fue en tres bloquescompletamente aleatorizados.

Las observaciones se realizaron utilizando 4 novillos adultos de raza Holstein-Freisian, en tres épocas distintas en losdiferentes grupos de parcelas. El A1 fue pastoreado a fines de Diciembre (Dic-22) y su rebrote a principios de Abril(Abr-06). Los A2 y A3 fueron pastoreados por primera vez a principios de Abril (Abr-07) y Julio (Jul-06),respectivamente. Cada animal experimental fue seguido por un observador distinto. El pastoreo continuó hasta que almenos uno de los novillos comenzó a mostrar signos claros de falta de interés en el forraje ofrecido. Los tiempos depastoreo fueron: Dic-22: 60 minutos; Abr-06: 30 minutos; Abr-07: 60 minutos; Jul-06: 60 minutos.

La mitad de cada parcela fue cortada a nivel del suelo en pre-pastoreo (Pre-P) y la mitad restante en post-pastoreo(Post-P). El corte Pre-P se realizó el día anterior al ingreso de los animales. Inmediatamente después de finalizado elpastoreo se realizó el correspondiente corte Post-P. El consumo de cada especie se estimó por diferencia de laforrajimasa presente en Pre-P y Post-P.

La selectividad por una determinada especie fue estimada como relación normalizada:

(Consumo de la especie/consumo de todas las especies)(Forrajimasa en Pre-P de la especie / forrajimasa en Pre-P de todas las especies)

Dado que los datos presentaron heterocedasticidad (prueba de Bartlett) entre épocas de evaluación, éstas fueronanalizadas separadamente, a partir del siguiente modelo:

Yi = µ + βi + τj + εij

donde β representa el bloque, con tres niveles (i=1..3), τ a las especies (j=1..7) y ε el error residual. Las diferenciasentre medias se establecieron a través de test de Tukey (α=0,05).

RESULTADOS

Los resultados obtenidos pueden verse en el Cuadro 1. En la primera época de pastoreo (Dic-22: fin de primavera-principios de verano), 5 de las especies evaluadas (Bbl, Bca, Bis, Pco y Tdr) tuvieron el mismo grado deselectividad, superior al manifestado por Der (P < 0,01), el que a su vez fue mayor (P < 0,01) a la selectividadmanifestada por los animales por el forraje de Ecu. La tendencia fue similar al comparar la selectividad por elrebrote del forraje producido a partir del primer período de evaluación (Abr-06). En este período la selectividad fuemás alta para Bbl, Bis, Pco y Tdr, no encontrándose diferencias significativas entre ellas (P > 0,05). La selectividadpor Tdr fue mayor (P < 0,01) que por Bca. Además, las cinco especies mencionadas fueron seleccionadas por losanimales, en comparación con Der y Ecu (P < 0,01).

En Abr-07 se evaluó la selectividad por el forraje producido desde el inicio del rebrote primaveral. En este período,las especies se dividieron en tres grupos: el de la mayor selectividad estuvo dentro del grupo formado por Bbl, Pco yTdr; el segundo grupo fue integrado por Bca, Bis y Der, mientras que en el de menor selectividad sólo se encuentraEcu (Cuadro 1). La selectividad por las especies del primer grupo fue significativamente superior (P < 0,01) a la deEcu. Ninguna de las otras diferencias encontradas fue significativa (P > 0,05).

Finalmente, en el ensayo realizado en invierno (Jul-06) se estimó la selectividad por el forraje acumulado durantetodo el ciclo de crecimiento. En estas condiciones, la mayor correspondió a Der. Las diferencias con las otrasespecies fueron significativas (P < 0,01) respecto de Bbl, Bca, Bis y Ecu. Luego de Der se ubicaron Pco y Tdr, con

las que no hubo diferencias significativas (P > 0,05) como tampoco entre estas dos últimas y el resto de las especiesevaluadas (Cuadro 1).

DISCUSIÓN

La selectividad es un fenómeno complejo, determinado por el animal, las especies, cultivares y/o líneas ofrecidos alos animales, y el ambiente en que el proceso se lleva a cabo.

El pastoreo de cualquier comunidad de plantas, natural o cultivada, resulta siempre en el pastoreo selectivo de ciertasespecies, aún cuando la disponibilidad de éstas sea baja. Esta situación resulta en una reducción en el consumo totaldiario y por lo tanto se refleja en la producción de los animales (Arnold y Dudzinski, 1978).

Si bien los animales habitualmente seleccionan especies o partes de plantas con mayor valor nutritivo que elpromedio general (Howery et al., 1998), éste no es, probablemente, el único parámetro que determina la selectividadanimal (Arnold y Dudzinski, 1978). De esta manera, algunos atributos de la planta, que percibe el animal con sussentidos, como aspecto presentado a su vista, textura, sabor o constituyentes volátiles que pueden darle un olorcaracterístico, no pueden estimarse en el laboratorio mediante técnicas convencionales, y sin embargo pueden serdeterminantes en la relación animal – forraje (Burns et al., 1988).

Los resultados obtenidos a lo largo de los sucesivos ensayos mostraron claras diferencias entre las especiesevaluadas. En términos generales, las evaluaciones realizadas sobre forraje en crecimiento mostraron que lasespecies Bothriochloa bladhii, Panicum coloratum y Tetrachne dregei fueron las más seleccionadas por losanimales. Cuando se evaluó forraje en reposo invernal (Jul-06), Digitaria eriantha, Panicum coloratum y Tetrachnedregei fueron las especies destacadas.

Esta información coincide con la obtenida sobre valor nutritivo del forraje. Stritzler y Petruzzi (2000) mostraron quePco y Tdr se destacan por su valor nutritivo en relación a otras gramíneas de crecimiento estival, tanto durante suciclo vegetativo como durante el reposo invernal. Estos autores también encontraron que Der es la gramínea estivalque mejor valor nutritivo conserva como diferido hacia el período invernal. El efecto que puedan ejercer otrosfactores además del valor nutritivo en la selectividad animal (Burns et al., 1988) parece tener, por lo tanto, pocaimportancia en la evaluación de estas especies.

Los ensayos de selectividad aparecen útiles como herramienta de detección de especies forrajeras de alto valornutritivo relativo. Las gramíneas perennes de crecimiento estival son particularmente sensibles a esta técnica dediscriminación, ya que en el presente estudio fueron seleccionadas las mismas especies que se destacaron ennumerosos ensayos en los que se estimó valor nutritivo por métodos de laboratorio, o mediante el uso de animales.Estos estudios por lo tanto, permitirían ahorrar tiempo y recursos en evaluaciones preliminares, con el objetivo dedescartar aquellas especies, cultivares o líneas poco seleccionadas por los animales.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Arnold, G.W. y Dudzinski, M.L. 1978. Ethology of free-ranging domestic animals. Elsevier Scientific Publ.Co., Holanda, 198 p.

2. Burns, J.C.; Timothy, D.H.; Mochrie, R.D. y Fisher, D.S. 1988. Agron. J. 80: 574-580.

3. Grunow, J.O. y Rabie, J.W. 1978. Proc. Grassld. Sth. Afr. 13: 49-52.

4. Holochek, J.L.; Vavra, M. y Pieper, R.D. 1982. J. Anim. Sci. 54: 363-376.

5. Howery, L.D.; Provenza, F.D.; Ruyle, G.B. y Jordan, N.C. 1998. Rangelands 20: 4-9.

6. Schultze-Kraft, R.; Lascano, C.; Benavides, G. y Gómez, J.M. 1989. Proc. XVI Internat. Grassld. Con. 785-786.

7. Stritzler, N.P. y Petruzzi, H.J. 2000. Actas Congr. Nac. Ganadería Pampeana, Santa Rosa, La Pampa,Argentina, pp. 13-17.

8. Stritzler, N.P.; Rabotnikof, C.M.; Ferri, C.M.; Pagella, J.H. y Jouve, V.V. 1995. Ann. Zootech. 44 (Suppl.):112.

Tabla 1: Preferencia por cada especie, estimada como relación normalizada: (Consumo de la especie/consumo detodas las especies)/ (forrajimasa en pre-pastoreo de la especie/forrajimasa en Pre-P de todas las especies).

Especies Dic-22 Abr-06 Abr-07 Jul-06 Media±deBbl 1,48ª 1,25ªb 1,26ª 0,80b 1,20±0,30Bca 1,23ª 1,10b 0,77ab 0,51b 0,90±0,35Bis 1,44ª 1,26ªb 1,08ab 0,71b 1,12±0,30Der 0,79b 0,37c 1,01ªb 1,61ª 0,95±0,51Ecu 0,12c 0,42c 0,47b 0,56b 0,39±0,29Pco 1,50ª 1,32ªb 1,37ª 1,08ªb 1,32±0,23Tdr 1,51ª 1,39ª 1,18ª 0,94ªb 1,26±0,26√CME 0,12 0,09 0,24 0,26CV (%) 10,0 8,5 23,4 29,6

PF 46 EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE GUANDU NA QUALIDADE DE SILAGENS DE SORGOSFORRAGEIRO E GRANÍFERO, COM INOCULANTE BACTERIANO

Pinedo, L.A.1,*; Silva, N. M. A.2

1Depto. de Zootecnia – FZEA/USP - [email protected] - *Bolsista CAPES2Depto. de Zootecnia – FZEA/USP, Pirassununga, São Paulo, Brasil – [email protected]

RESUMO

A pesquisa, implantada na FZEA/USP, Pirassununga/SP, Brasil, estudou a utilização do feijão guandu na qualidadede silagens de sorgos forrageiro e granífero e o emprego de inoculante bacteriano. O delineamento foi casualizado,num fatorial 2x4 (híbridos de sorgos e densidades de guandu - 0; 10; 20 e 30 plantas/m). Determinou-se: produçãode matéria verde, matéria seca e porcentagem de matéria seca. No laboratório, o material ensilado foi submetido aum fatorial 2x4x2 (híbridos de sorgo, densidades de guandu e inoculante bacteriano). As forragens foram ensiladasem tubos de PVC com capacidade para 2Kg cada, abertos após 72 dias. Nas silagens determinou-se: matéria seca,proteína bruta, fósforo, cálcio, ácido lático, carboidratos solúveis, digestibilidade in vitro da matéria seca e pH.Verificaram-se aumentos significativos (p<0,05) quando as silagens de sorgos forrageiro e granífero foramacrescidas de feijão guandu, ocasionando melhorias em seu valor nutritivo, podendo esta prática ser uma alternativaviável para diferentes tipos de unidades produtivas. Quanto ao inoculante bacteriano, este foi heterogêneo sobre osparâmetros analisados, não permitindo indicação definitiva da vantagem ou não de sua utilização.

Palavras chaves: Sorgo, guandu, silagem consorciada, inoculante bacteriano.

INTRODUÇÃO

A produção de silagem é um dos processos mais importantes na conservação de plantas forrageiras e, entre elas, osorgo vem sendo utilizado por se constituir volumoso altamente energético, com alto rendimento de nutrientes porárea e produção de matéria seca mais elevada em relação ao milho (2). Por outro lado, os baixos teores de proteína eminerais na silagem obrigam os pecuaristas a investirem em concentrados protéicos comerciais para suprirem essasdeficiências.

Embora o sorgo possa produzir mais matéria seca por unidade de área do que o milho, o valor nutritivo de suasilagem é inferior em proteína, cálcio e fósforo. Uma alternativa para elevar esses teores de nutrientes é o cultivoconsorciado dessas plantas forrageiras com leguminosas. Os efeitos significativos obtidos nas silagens a base deconsorciação de gramíneas com leguminosas, são relatados em diversos trabalhos de pesquisa (7). Dentre asleguminosas utilizadas na consorciação com gramíneas, na ensilagem, destaca-se o feijão guandu, devido à suaprodutividade forrageira e teor protéico. Leguminosa considerada resistente à seca, em razão de seu sistema radicularpivotante, o guandu mantém boa produção de matéria seca durante esse período, de 3 a 4 t/ha, com 18 a 20% deproteína bruta, e apresenta boa adaptação a solos de baixa fertilidade (7).

O objetivo foi avaliar a qualidade de silagens da consorciação de sorgos forrageiro e granífero com guandu, bemcomo, verificar possíveis melhorias advindas do emprego de inoculante bacteriano.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, USP/Pirassununga, São Paulo,Brasil, num Latossol Vermelho Escuro (Oxissol), com clima subtropical do tipo Cwa de Köppen (5), latitude 21°59’S, longitude 47°26’ W e altitude de 634m.

Seguiu-se a recomendação de calagem e adubação para a cultura do sorgo.

Foram utilizados os sorgos (Sorghum bicolor (L.) Moench) forrageiro cv. AG-2002 e granífero cv. AG-2005E e ofeijão guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) cv. fava-larga. Foram estabelecidas 32 parcelas de 3,5m x 3,5m ,espaçamento entre linhas de 0,70m e a semeadura ocorreu em 12/02/99.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial AxB (2x4), sendo: T1: 15plantas/metro linear de sorgo forrageiro solteiro; T2: 15 plantas/m de sorgo forrageiro + 10 plantas/m de guandu; T3:15 plantas/m de sorgo forrageiro + 20 plantas/m de guandu; T4: 15 plantas/m de sorgo forrageiro + 30 plantas/m deguandu; T5: 15 plantas/m de sorgo granífero solteiro; T6: 15 plantas/m de sorgo granífero + 10 plantas/m de guandu;T7: 15 plantas/m de sorgo granífero + 20 plantas/m de guandu; T8: 15 plantas/m de sorgo granífero + 30 plantas/m deguandu.

A forragem foi cortada quando os sorgos apresentavam 35% de matéria seca (107 dias após semeadura) (8) e oguandu apresentava média de 27% (7). Foram determinadas a produção de matéria verde (PMV Kg/ha) e a produçãode matéria seca (PMS Kg/ha).

Fase laboratorial: esquema fatorial AxBxC (2x4x2), num delineamento inteiramente casualizado, com 16tratamentos e 4 repetições, sendo: A - dois híbridos de sorgos; B - quatro densidades de plantas de guandu e C -inoculante bacteriano (com e sem), SIL-ALL (contendo 2x1010 UFC/g de Lactobacillus plantarum, Streptococcusfaecium e Pediococcus acidilatici). Utilizaram-se, para silos de laboratório, tubos de plástico rígido (PVC), de 10 cmφ x 40 cm, abertos 72 dias após o fechamento.

Determinou-se: matéria seca (MS%), proteína bruta (PB%), cálcio (Ca%), fósforo (P%), digestibilidade in vitro damatéria seca (DIVMS%), pH, teor de carboidratos solúveis totais (CHO’s%) e ácido lático. Os dados foramsubmetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% deprobabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados de PMV e PMS (Kg/ha) são apresentados na Tabela 1. Houve diferença significativa (p<0,05) entre osdois híbridos de sorgo nas quatro densidades de plantas de guandu. As maiores PMV e PMS foram atingidas para osorgo forrageiro, quando comparado ao sorgo granífero, tanto exclusivo quanto consorciado, o que era esperado, peloporte maior das plantas. As PMV e PMS também aumentaram, à medida que se aumentou a densidade das plantas deguandu.

Tabela 1. Produção de matéria verde (PMV) e matéria seca (PMS) dos sorgos forrageiro e granífero, consorciadocom guandu.

Densidades de plantas de guanduVariáveis

Híbridos desorgo 0 10 20 30

Forrageiro 48.212a 32.006d 33.234c 35.908b

PMV (Kg/ha) Granífero 37.021a 24.925d 25.828c 29.439b

Forrageiro 15.404a 9.716d 9.938c 10.758b

PMS (Kg/ha) Granífero 12.168a 7.843cd 8.018c 9.015b

Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si a 5% de probabilidade, pelo teste Tukey.

O teor de matéria seca (Tabela 2) da silagem foi maior com 30 plantas de guandu, para o sorgo granífero quandocomparado com o sorgo forrageiro. Estes resultados concordam com pesquisas (4) com milho puro e consorciado,onde foram encontrados valores, para o consórcio com 10 plantas de guandu, de 31,5% e, com 20 plantas, de 33,0%.Silagens com menos de 30% de matéria seca, apresentam possibilidade de fermentações indesejáveis, como perdasde matéria seca por efluentes e redução no consumo.

As médias dos teores de proteína bruta das silagens apresentaram diferenças, aumentando com as densidades deguandu e sendo maiores para o sorgo granífero quando comparado ao forrageiro, comportamento similar encontradona literatura (6). Também na literatura, o cultivar de sorgo granífero AG-2005E, consorciado com 70 plantas de sojapor metro linear, apresentou aumentos significativos nos teores de proteína bruta de 6,9% para 8,3% (3) e oconsórcio de milho com diversas leguminosas tropicais, concluiu que os tratamentos com 10 e 20 plantas deguandu/metro linear, proporcionaram aumentos significativos no teor de proteína bruta das silagens, respectivamente5,9% e 6,9% (4), sendo estes, valores mais baixos aos comparados no presente experimento. Normalmente, os teores

de PB% dos sorgos graníferos têm se mostrado superiores aos dos forrageiros, em função de uma maior participaçãodas folhas, panículas e grãos na massa ensilada (6).

Como esperado, os níveis de cálcio e fósforo das silagens se elevaram com a consorciação, já que as leguminosas sãomais ricas nestes elementos. O teor de cálcio foi maior para o sorgo granífero do que para o forrageiro, sendo estesvalores próximos aos encontrados na literatura (6). Os teores de fósforo apresentaram o mesmo comportamento queos teores de cálcio, sendo que os resultados concordam com um estudo (1) onde ao se consorciar o milho com a soja,os teores de cálcio e fósforo na silagem aumentaram.

A digestibilidade in vitro da matéria seca também acompanhou o aumento da densidade de plantas de guandu,contrariando resultados (6) onde não se observou alteração quando da adição de soja ao milho.

Com relação ao pH da silagem, observou-se diferença significativa, sendo os maiores valores para o sorgo graníferocom a maior densidade de guandu, com e sem inoculante bacteriano. Valores de pH abaixo de 4,2 indicam silagensde boa qualidade (2). Em geral, as condições ótimas nos silos experimentais de tubos de PVC podem proporcionaruma silagem de boa qualidade, em função dos processos de fermentação, desenvolvidos em condições desejáveis,permitidas pela melhor compactação da massa e rapidez na vedação da ensilagem.

Os teores de carboidratos solúveis totais foram mais elevados para o sorgo granífero, apresentando queda para osorgo forrageiro e, para ambos os sorgos, quando do aumento na densidade de guandu. Todavia, encontram-se dentrodos limites adequados e necessários a uma boa fermentação, considerados ao redor de 6 a 8%, e próximos aosobservados em experimentos de silagem de milho consorciado com 10 e 20 plantas de guandu e milho consorciadocom 40 plantas de soja anual (4).

Os níveis de ácido lático aumentaram nas silagens dos sorgos forrageiro e granífero, com o aumento do guandu,semelhante ao encontrado na literatura (4), e com a utilização do inoculante bacteriano.

Tabela 2. Porcentagem de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), cálcio (Ca), fósforo (P), digestibilidade in vitro damatéria seca (DIVMS), carboidratos solúveis totais (CHO’S), ácido lático e pH, das silagens de sorgo forrageiro egranífero, com guandu, com e sem inoculante bacteriano.

Densidades de plantas de guanduVariáveis

Sorgo InoculanteBacteriano 0 10 20 30

com 29,05d 30,68c 31,22b 32,06aForrageirosem 28,71d 29,93c 30,80b 31,18a

com 30,54d 31,10c 32,25b 33,02aMS%

Graníferosem 30,23c 30,96bc 31,03b 32,10a

com 6,75d 8,60c 10,13b 12,79aForrageirosem 6,79d 8,70c 10,22b 12,88a

com 7,16d 9,85c 11,82b 13,76aPB%

Graníferosem 7,20d 9,91c 11,90b 13,84a

com 0,18d 0,22c 0,28b 0,33aForrageirosem 0,17d 0,20c 0,26b 0,30a

com 0,21d 0,27c 0,35b 0,43aCa%

Graníferosem 0,19d 0,25c 0,33b 0,39a

com 0,09d 0,11c 0,13bc 0,15aForrageirosem 0,07d 0,08c 0,11bc 0,13a

com 0,09d 0,12c 0,14bc 0,17aP%

Graníferosem 0,08d 0,10c 0,12bc 0,14a

com 53,00d 55,66c 57,10b 58,45aForrageirosem 55,02d 57,44c 59,08b 61,22a

com 55,33d 56,99c 57,82b 58,78aDIVMS%

Graníferosem 56,10d 57,38c 58,56b 61,38a

com 3,53d 3,64c 3,72b 3,90aForrageirosem 3,63d 3,75c 3,89b 3,97a

com 3,60d 3,69c 3,90b 4,13apH

Graníferosem 3,67d 3,79c 3,98b 4,23a

com 9,22a 9,17b 7,99c 7,6dForrageirosem 9,16a 9,06b 7,92c 7,55d

com 10,58a 10,41b 9,91c 9,55dCHO’S%

Graníferosem 10,59a 10,40 b 9,83c 9,58d

com 2,41d 2,63c 2,77b 2,83aForrageirosem 1,49d 1,61c 1,76b 1,96a

com 2,89d 3,32c 4,10b 4,72aÁc. Lát.%

Graníferosem 1,81d 1,90c 2,22b 2,62a

Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si a 5% de probabilidade, pelo teste Tukey.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BACTER, H.D.; MONTGOMERY, M.J.; OWEN, J.R. Comparison of soybean-grain sorghum with corn silagefor lactating cows. J. Dairy Sci., v. 67, n. 1, p. 88-96., 1984.

2. Mc DONALD, P. The biochemistry of silage. Bath:Pitman Press, 1981. 226p.

3. NOGUEIRA, F.A. S. Qualidade das silagens de híbridos de sorgo de porte baixo com diferentes teores de taninoe umidade no colmo, e seus padrões de fermentaçào, em condições de laboratório. Belo Horizonte, 1995.Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Escola da Veterinária da UFMG.

4. OBEID, J.A.; GOMIDE, J.A.; CRUZ, M.E. et al. Silagem consorciada de milho (Zea mays, L.) comleguminosas: produção e composição bromatológica. Rev. Soc. Bras. Zootec., v. 21, n. 1, p. 33-38, 1992.

5. OLIVEIRA, J.B. & PRADO, H. Levantamento pedológico do Estado de São Paulo: quadrícula de São Carlos. IIMemorial descritivo. Bol. Téc. do I.A.C., n.98, 188p., 1984.

6. PEDROSO, F.A.; FREITAS DE R, A.; SOUZA, B.G. Efeito de Inoculante bacteriano sobre a qualidade dasilagem e Perda de matéria seca durante a ensilagem de sorgo. Rev. Soc. Bras. Zoot. 29(1): 48-52, 2000.

7. TIESENHAUSEN, L. Agronomic studies on pigeon pea. Aust. J. Agri. Res. Meuborne, Vic. 26-43, 1994.

8. ZAGO, C.P. Cultura de sorgo para a produção de silagem de alto valor nutritivo. In: SIMPÓSIO SOBRENUTRIÇÃO DE BOVINOS, 4., Piracicaba, 1991. Anais. Piracicaba: FEALQ, 1991. P. 169-217.

PF 45 SISTEMAS DE IMPLANTACIÓN E INTENSIDAD DE PASTOREO EN PRADERAS BASEALFALFA EN LA PAMPA SUBHÚMEDA ARGENTINA. I. PRODUCCIÓN DE FORRAJE TOTAL Y POR

COMPONENTES.

Pagliaricci, H.; Ohanian, A; Pereyra, T, Saroff, C. y González, S.

Facultad de Agronomía y Veterinaria Universidad Nacional de Río Cuarto- Córdoba ArgentinaFAX 00-54-0358-4676204/4680280

[email protected]

RESUMEN

Los sistemas de producción bovina de la región de la Pampa Subhúmeda Argentina utilizan praderas base alfalfa.Dos de los elementos de mayor relevancia de estas son la persistencia y la producción, para lograr estos objetivos esnecesario tener presente la tecnología de implantación y el manejo del pastoreo. En el campo experimental de laFAV-UNRC Córdoba Argentina se condujo durante los años 99/00 y 00/01 un estudio con el objetivo de evaluar laproducción de biomasa total y por componentes de una pradera de alfalfa y gramíneas con tres sistemas deimplantación y dos intensidades de pastoreo. Para el período 99/00 la biomasa total y el componente gramínea fueronafectadas por el sistema de implantación y el nivel de utilización. Mientras que en el segundo período se observarondiferencias debido a la intensidad de pastoreo, diluyéndose el efecto del sistema de implantación observado en elprimer año. Bajo las condiciones en que se realizó la experiencia se concluye que los sistemas de implantaciónafectaron el comportamiento productivo de la pradera y sus componentes solo en el primer año de implantación,desapareciendo dichos efectos a partir del segundo año.

Palabras clave: pradera, implantación, producción, siembra directa.

INTRODUCCIÓN

Las praderas base alfalfa cumplen dos funciones de primordial importancia dentro de las explotacionesagropecuarias: proveer de alimento en cantidad y calidad para los animales y al mismo tiempo contribuir a recuperary mejorar la fertilidad del suelo una vez cumplido el ciclo agrícola. Para que estos objetivos se cumplan plenamentees fundamental tener praderas de gran productividad y persistencia y esto se alcanza a partir de una correctaimplantacion de la misma

La persistencia y calidad de las praderas, depende entre otros factores de la tecnología de implantación y el manejoinicial. (Rossanigo, 1992 y Carambula, 1977).

Según Rey (1999) es normal que se acepte el método de siembra directa en agricultura, pero también se consideraque es necesario el laboreo previo en la implantación de praderas. La siembra directa es considerada como unaalternativa exclusiva de la agricultura, sin embargo, la adopción de esta técnica en la implantación de praderas tienecomo ventajas el control de la erosión, se mejora la economía del agua y el control de malezas. La implantación depraderas con el sistema de siembra directa es algo factible de realizar (Fontanetto, Gambaudo y Keller; 1994). Porotro lado la no remosión del suelo implica una mineralización más lenta del nitrogeno y por ende es necesario el usode fertilizantes nitrogenados para satisfacer los requerimientos del cultivo.

El objetivo del presente trabajo fue evaluar la producción de biomasa total y por componentes de una pradera conde tres sistemas de implantación y dos intensidades de pastoreo.

MATERIALES Y MÉTODOS

La investigación se realizó durante los años 1999/00 y 2000/01, en el Campo Experimental Pozo del Carril de laFacultad de Agronomía y Veterinaria, Universidad Nacional de Río Cuarto (Córdoba, Argentina) situado a 33° 00’LS, 64° 40’ LW y 550 snm. El clima es subhúmedo con estación seca invernal siendo el régimen de precipitaciónmonzónico, concentrándose el 80% entre los meses de octubre y abril, con un promedio anual de 755 mm.

Sobre un hapludol típico de textura franco arenosa, el 28 de abril de 1999 se sembró una pradera integrada por 7 kgde alfalfa (Medicago sativa L.), 3.kg de festuca alta (Festuca arundinacea Shreb), 3 kg de pasto ovillo (Dactilysglomerata L.) y 6 kg de cebadilla criolla (Bromus unioloides). La superficie del área experimental fue de 6 ha yestuvo ocupada en los últimos cinco años por una secuencia de cultivos agrícolas, alternando maiz y girasol. Sobrerastrojos de este último cultivo se implantó la pradera. Los tratamientos fueron 3 sistemas de labranzas: convencional(LC), reducida (LR) y sin labranza (siembra directa) (SL) y 2 (dos) intensidades de pastoreo: baja (N1) y alta (N2).Todas las parcelas tuvieron las misma historia de labranzas en los años anteriores. La labranza convencionalconsistió en el uso de arado de rejas con vertederas, por su parte en la labranza reducida se realizó una labor vertical(arado cincel) y en ambos casos se emparejo con rastra de discos. Para el tratamiento siembra directa (SL) se aplicóprevio a la siembra 3,0 l/ha de glifosato al 48%. La implantación fue realizada con una maquina sembradora parasiembra directa y regulada de acuerdo los requerimientos de cada tratamiento. En N1 se fijo una utilización no mayoral 50% del forraje disponible en tanto en N2 la misma fue superior al 70%. Previo a cada al pastoreo se efectuaron12 muestreos de 0,25 m2 por tratamiento para determinar la biomasa total y por componentes de la pastura. Elmaterial fue separado en alfalfa, gramíneas y material senescente, secado en estufa de aire forzado a 105°C durante12 hs y pesado para determinar la cantidad de materia seca (MS).

El diseño experimental fue un factorial dispuesto en bloques con arreglo en parcelas divididas y dos repeticiones,donde el factor en parcela mayor fueron las labranzas y en parcela menor las intensidades de pastoreo. Los resultadosfueron sometidos al ANAVA y los promedios comparados por la prueba de Duncan. (SAS, 1991)

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En el cuadro N° 1 se presentan los datos de disponibilidad total de forraje y por componentes alfalfa, gramíneas ymaterial senescente correspondientes al período noviembre/99 octubre/00. La biomasa total, el componentegramíneas y material senescentes fueron afectados (p≤ 0.01) por el sistema de implantación y la intensidad depastoreo.

Los sistemas de implantación con labranza reducida y convencional presentaron valores que difirieronsignificativamente del sistema de siembra directa. Por su parte el pastoreo de menor intensidad N1 fue de mayorproducción y mostró diferencias altamente significativas respecto a N2.

El componente alfalfa solo fue afectado por la intensidad de pastoreo. En este primer año de implantación la mayorproducción de biomasa total se observó en el pastoreo menos intenso y sus diferencias fueron altamentesignificativas.

Cuadro N°1. Disponibilidad total y por componentes de una pradera base alfalfa con tres sistemas de implantacióny dos niveles de pastoreo. 1999/2000

DISPONIBILIDAD (kg MS/ha)TRATAMIENTO Biomasa Total Alfalfa Gramíneas Material Muerto

N1 6.11 ± 2.11 3.56 ± 1.10 1.24 ± 0.83 1.30 ± 0.70Sin labranza

N2 4.30 ± 1.71 2.84 ± 1.27 0.79 ± .053 0.66 ± 0.34Promedio 5.20 b ± 2.10 3.20 ± 1.20 1.01 b ± 0.72 0.98 b ± 0.62 N1 9.60 ± 2.03 3.91 ± 1.20 3.54 ± 1.04 2.16 ± .080

Labranza reducida N2 6.30 ± 1.16 3.40 ± 0.95 2.05 ± 0.71 0.84 ± 0.30Promedio 7.94 a ± 2.34 3.65 ± 1.09 2.79 a ± 1.16 1.50 a ± 0.90 N1 9.90 ± 1.50 3.92 ± 0.90 3.80 ± 0.85 2.25 ± 0.80

Labranza convencional N2 6.16 ± 1.11 2.83 ± 0.54 2.14 ± 0.71 1.18 ± 0.43Promedio 8.03 a ± 2.3 3.38 ± 0.91 2.97 a ± 1.14 1.71 a ± 0.83

N1 8.54 a ± 2.54 3.80 a ± 1.05 2.86 a ± 1.46 1.90 a ± 0.86Intensidad de pastoreo

N2 5.58 b ± 1.61 3.03 b ± 0.98 1.66 b ± 0.89 0.90 b ± 0.42Nivel de significanciaSistema de implantación * * ns * * * *Intensidad de pastoreo * * * * * * * *Interacción ns ns * nsCV (%) 23.0 29.6 35.0 40.0

Obs.: * Significancia p≤ 0.05; * * Significancia p≤ 0.01

Letras iguales en la misma columna no difieren estadísticamente

Durante el segundo ciclo de producción (otubre/00–julio/01) ninguno de los componentes de la pradera fue afectadosignificativamente por los sistemas de implantación, pero si lo fueron por la intensidad de pastoreo, con excepcióndel componente biomasa total (Cuadro 2).

Contrariamente a lo sucedido durante el primer ciclo, en alfalfa se obtuvieron mayores producciones bajocondiciones de pastoreo más intenso, mientras que en gramíneas ocurrió lo contrario.

En este ciclo la producción de biomasa total no fue afectada por la intensidad de pastoreo, estos resultados sonatribuibles al mayor aporte del componente gramíneas en el sistema sin labranza. La explicación estaría dada por lapuesta en marcha de mecanismos de crecimiento vegetativo (macollamiento), que incidirían sobre la densidad deestructuras productoras de biomasa. Pagliaricci et al., (2001) en un estudio previo, en la misma pradera encontraronen el período de establecimiento, una menor la densidad de plantas de gramíneas en siembra directa.

Cuadro N°2. Disponibilidad total y por componentes de una pradera base alfalfa con tres sistemas de implantacióny dos niveles de pastoreo 2000/2001

DISPONIBILIDAD (kg MS/ha)TRATAMIENTO Biomasa Total Alfalfa Gramíneas Material Muerto

N1 6.17 ± 1.15 2.76 ± 0.89 2.24 ± 0.69 1.17 ± 0.35Sin labranza

N2 6.61 ± 1.40 4.33 ± 1.00 1.87 ± 0.63 0.41 ± 0.18Promedio 6.39 ± 1.27 3.54 ± 1.22 2.05 ± 0.67 0.79 N1 6.44 ± 1.12 2.62 ± 0.89 2.55 ± 0.76 1.27 ± 0.36

Labranza reducida N2 6.51 ± 1.17 4.02 ± 0. 97 2.00 ± 0.40 0.49 ± 0.10Promedio 6.48 ± 1.12 3.32 ± 1.16 2.28 ± 0.66 0.88 N1 7.15 ± 0.97 2.90 ± 0.32 2.67 ± 0.66 1.58 ± 0.60

Labranza convencional N2 6.21 ± 0.97 3.52 ± 0.78 2.20 ± 0.41 0.50 ± 0.20Promedio 6.68 ± 1.06 3.21 ± 0.66 2.43 ± 0.59 1.04

N1 6.58 ± 1.13 2.76 b ± 0.74 2.49 a ± 0.71 1.34 a ± 0.47Intensidad de pastoreo

N2 6.44 ± 1.17 3.96 a ± 0.95 2.02 b ± 0.50 0.47 b ± 0.17Nivel de significanciaSistema de implantación ns ns ns nsIntensidad de pastoreo ns * * * * * *Interacción ns ns ns NsCV (%) 16.0 24.0 26.0 37.0

Obs.: * Significancia p≤ 0.05; * * Significancia p≤ 0.01Letras iguales en la misma columna no difieren estadísticamente

CONCLUSIONES

Bajo las condiciones en que se realizó la experiencia se concluye que los sistemas de implantación afectaron elcomportamiento productivo de la pradera y sus componentes solo en el primer año de implantación, desapareciendodichos efectos a partir del segundo año.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Carambula, M. 1977. Producción y manejo de pasturas sembradas. Ed. Hemisferio sur. 464 p.

2. Fontanetto, H.. ; S. Gambaudo y O. Keller. 1995. Siembra directa de avena: influencia del cultivo antecesor y dediferentas dosis de nitrógeno. Rev. Arg. de Prod. Animal vol. 15:1 130-133

3. Pagliaricci, H, C. Saroff, A. Ohanian y T. Pereyra. 2001. Tillage systems in the establishment of pasture inArgentinian subhumid area. Procceding of XIX International Grassland Congress. 108-109. Brazil

4. Rey, J.L. 1999. Fundamentos de la siembra directa en planteos ganaderos (Parte I). Forrajes & Granos JournalN° 44, 72-73.

5. Rossanigo, R. 1992. Implantación de praderas de alfalfa. INTA Marcos Juárez. Hoja Informativa N°206 . pp4

6. SAS, 1990. Statistical Analysis System Institute. SAS Stat User's Guide. Statistics, Version 6 Foutrh EditionCary N.C. SAS Institute.

PF 44 ASSESSING IN VITRO OF THE POTENTIAL PRODUCTION OF 3-PHENYLPROPIONIC ACIDFROM FORAGES FERMENTED IN THE RUMEN

J.H. PAGELLA1, E.R. ØRSKOV2, X.B. CHEN AND W.J. SHAND

1Facultad de Agronomía, Universidad Nacional de La Pampa,C.C. 300, 6300-Santa Rosa, La Pampa, Argentina,Fax: +54 (0) 2954 433092, e-mail: [email protected]

2Macaulay Land Use Research Institute, Craigiebuckler, Aberdeen AB15 8QH, Scotland, UK, Fax: +44 (0) 1224311556, e-mail: [email protected]

SUMMARY

PPA is produced in the rumen by microbial metabolism of plant hydroxycinnamic acids and metabolised afterabsorption to benzoic acid derivatives (BAD). The urinary excretion of BAD has a potential predictive value offorage intake because of its response to the ingestion of lignocellulosic feedstuffs. However, the potential dietaryinput of PPA is another variable to take into account in this predictive approach. In this work, a method in vitro wasdeveloped to estimate the potential production rate of 3-phenylpropionic (PPA) upon ruminal fermentation offorages. Ground oven-dried samples of different forage species were incubated in vitro with buffered rumen fluid for48 h. Samples of the culture fluid were taken at 0.25, 2, 4, 8, 12, 24 and 48 h of incubation for chromatographicdetermination of PPA. The data of PPA production per unit of herbage DM incubated was fitted to the exponentialfunction of time ( )[ ]tcebaY ⋅−−⋅+= 1 . The potential production of PPA (a + b) for the different forage speciesincubated with rumen fluid showed a grading in which ling heather was the highest (311 mmol/kg DM ), followed by agroup of forage species from the family Gramineae (58 to 125 mmol/kg DM ) and at the end a group from the familyLeguminosae (30 to 50 mmol/kg DM ). While the PPA potential production tended to decrease with the advance herbagematurity in grasses such as rye and oat, the same tendency was not apparent for forage legumes such as lucerne and vetch.

Key words: sheep, 3-phenylpropionic acid, rumen fluid, forage incubation in vitro

INTRODUCTION

Ruminants excrete large quantities of benzoic acid derivatives (BAD) in their urine due to the ingestion of planthydroxycinnamic acids that upon rumen microbial metabolism are transformed to 3-phenylpropionic acid (PPA). Asa normal constituent of the rumen fluid of animals consuming lignocellulosic feedstuffs, PPA is the main precursormetabolite for the synthesis BAD in body tissues (Martin, 1982). Work with sheep showed that PPA is readilyabsorbed across the ruminal epithelium and that BAD urinary excretion has a high linear response to the uptake ofPPA (Pagella et al., 1997). The last workers also pointed out that quantification of the potential production rate ofPPA for a particular lignocellulosic feed could enable the estimation of forage intake based on BAD excretion. Inline with this idea, the objective of this work was to characterise the microbial production of PPA when foragesamples of different plant species are incubated in vitro with buffered rumen fluid.

MATERIALS AND METHODS

The plant materials incubated were oven-dried at 65°C and ground with a hammer mill through a 1-mm sieve. Theseincubations comprised 600 mg of each of the plant materials described in Table 1. Samples of barley straw, grasshay, gorse and ling heather were collected in Scotland, UK. Samples of ipil-ipil and acacia leaves were from Nigeria.The rest of the samples comprised whole aerial live parts of herbages cut 5 cm above ground level at pature inArgentina. The plant materials incubated were oven-dried at 65°C and ground with a hammer mill through a 1-mmsieve. The rumen fluid was collected from two sheep that were on a diet comprising 0.50 grass hay, 0.30 barleygrain, 0.10 molasses, 0.09 fishmeal and 0.01 vitamin-mineral supplement. When preparing the incubation medium,the collected rumen fluid was filtered through one layer of surgical gauze and mixed with a buffer-mineral solution,made up according to Menke et al. (1979), in a round bottom flask immersed in a water bath at 39°C. The mixturecomprised 1 part of rumen fluid and 2 parts of buffer solution (v/v). The flask containing the rumen fluid-buffer-mineral mixture was continuously flushed with carbon dioxide.

Incubation of substrates was carried out in duplicate, in 100-ml conical flasks sealed with a rubber stopper fitted witha Bunsen gas-release. Empty conical flasks were used as blank incubations. Using a calibrated dispenser, 90 ml ofrumen fluid-buffer-mineral mixture was added to each of the conical flasks with or without substrate and at the same timecarbon dioxide was flushed into the flasks. Immediately after the incubation medium was added, the conical flaskswere sealed with stoppers, shaken gently and placed in a water bath at 39°C. After the dispensing of rumen fluid-buffer solution mixture to all the conical flasks, a small sample of the incubation medium remaining in the round flaskwas taken to check the viability of microorganisms by microscopic observation.

At 0.25, 2, 4, 8, 12, 24 and 48 h after incubation started, samples of the culture fluid were taken with a calibratedpipette. At each sampling, the conical flasks were subjected to gentle shaking and flushed with carbon dioxide.Shaking of the flasks was needed to collect homogeneous samples, and in addition, to maintain constant theincubation medium substrate ratio of cultures which included plant material. A volume of 1 ml of culture was takenat each sampling time. The 3-mm end section of the plastic pipette tips used for sampling of cultures was cut out toavoid blockage by particles. The samples were mixed with 0.3 M orthophosphoric acid (2 parts of culture plus 1 partof acid, v/v) in order to lower their pH between 2-3 for correct preservation and maximum recovery of cyclic acids bysolvent extraction. The acidified samples were stored at -20°C until analysis. Immediately after completion of theincubations, the pH of the cultures was measured and a small sample taken for checking microbial viability bymicroscopic observation.

After defrosting for the chemical analysis, samples from cultures were shaken by hand and centrifuged at 40,000 xgfor 15 min. The supernatants were directly injected into the chromatograph for determination of PPA by high-pressure liquid-chromatography (Chen et al., 1996). Data of herbage PPA production (Y) as a function of time ofincubation (X) with buffered rumen fluid in vitro were fitted to the model ( )[ ]XcebaY ⋅−−⋅+= 1 using the computerprogram MLP (Ross, 1987). In this model, the potential production of PPA is derived from the sum of coeficients aand b.

RESULTS

Microscopic observation showed that numerous protozoa were active in the incubation media. During thedevelopment of incubations, formation of fungal mycelia was not observed on the free surface of the cultures. Thiswould indicate that, although the conical flasks had to be opened seven times for sampling during incubation,flushing of carbon dioxide was effective maintaining an anaerobic upper atmosphere inside the flasks. After theincubations were halted, the pH of the cultures was found to be in the order of 6.6 (SD 0.1) indicating efficient pHbuffering of cultures. Protozoa motility was still observed in cultures, although their number was lower than at thebeginning.The potential production of PPA from different plant materials was taken as the asymptote of the function arising from thefitting of data from different incubation times to the exponential model. Based on their estimated potential production ofPPA, a grading of the plant materials tested could be established (see Table 1). Ling heather with a potential production ofPPA of 311 mmol/kg DM is placed at the top of this grading. Next was a group of plant materials constituted by oat andrye herbages, grass hay and barley straw (all from the family Gramineae), with a PPA potential production ranging 58 to125 mmol/kg DM. At the end of this grading was a group comprising plant materials from lucerne, vetch, gorse, ipil-ipiland acacia (all from the family Leguminosae), with a PPA potential production ranging 30 to 50 mmol/kg DM. The PPApotential production decreased from 97 to 73 mmol/kg DM for oat herbage and from 121 to 65 mmol/kg DM for ryeherbage considering the early and late cuts, respectively.

DISCUSSION AND CONCLUSION

Since incubated plant materials were previously dried at 65°C, some phenolic compounds could be lost by oxidation.Therefore, the levels of PPA derived from plant phenolic compounds determined in all the culture samples should beconsidered as underestimates of the absolute expected values. The response of PPA production to plant maturity stagewas contrasting when comparing legume and grass herbages. The incubations in vitro of oat and rye herbages showed thatthe advance of maturity was associated with a decrease in the production of PPA. Consistent with this finding, otherworks showed that the advance of maturity of grass resulted in decreased amounts of CW-hydroxycinnamic acidsextracted by alkali (Hartley and Jones, 1977) and released by incubation in vitro with rumen fluid (Theander et al., 1981).On the other hand, the advance in maturity stage did not affect the production in vitro of PPA from lucerne and vetch

herbages. This lack of response to the advance of plant maturity may relate to the fact that relatively low amounts ofhydroxycinnamic acids are found in the CW of legume herbages (Hartley and Jones, 1977). Incorporation ofhydroxycinnamic acids into the CW may possibly play an important role determining their availability for microbialproduction of PPA in the ruminal environment. Provided that losses of hydroxycinnamic acids from forage samples areminimised, the experimental approach in vitro of this work can be used as a valuable tool to screen the potentialdietary contribution of PPA per unit of dry matter intake.

Table 1Fitting parameters for the production of 3-phenylpropionic acid as a function of time from plant materialsincubated with buffered rumen fluid for 48 h.

PLANT MATERIAL a + b(mmol/kg DM)

s.e.(mmol/kg DM)

R.M.S.(¶)

Ling heather (Calluna vulgaris) young branches 311.42 260.17 44.97Rye (Secale cereale) herbage cut on early springRye (Secale cereale) herbage cut on mid-springRye (Secale cereale) herbage cut on late springOat (Avena sativa) herbage cut on early springOat (Avena sativa) herbage cut on mid-springOat (Avena sativa) herbage cut on late springGrass (mainly Phleum spp.) hayBarley (Hordeum distichum) straw

124.7881.9165.7596.0987.2072.7358.8157.93

24.885.153.145.359.224.622.539.45

12.773.401.635.84

11.081.431.752.93

Ipil-ipil (Leucaena leucocephala) leavesLucerne (Medicago sativa) herbage cut on early springLucerne (Medicago sativa) herbage cut on mid-springLucerne (Medicago sativa) herbage cut on late springVetch (Vicia dasycarpa) herbage cut on early springVetch (Vicia dasycarpa) herbage cut on mid-springVetch (Vicia dasycarpa) herbage cut on late springGorse (Ulex europaeus) young branchesAcacia (Acacia albida) leaves

50.3241.3740.1139.1338.2833.5633.6734.9729.54

5.472.722.111.951.670.612.974.851.90

0.421.771.481.650.830.409.07

25.852.83

DM, dry matter (¶), data fitting with 4 degrees of freedom a + b, potential production of 3-phenylpropionic acidin rumen fluid, where a and b are constants of the exponential model ( )[ ]Y a b e c X= + ⋅ − − ⋅1 describing the fitted curve

of PPA production (Y) over time (X) from incubations of plant materials with buffered rumen fluid s.e., standard errorof the estimate a + b RMS, residual mean square for the fitting of 3-phenylpropionic acid concentration observed inthe culture at different times of incubation

REFERENCES

1. Chen, X.B., Pagella, J.H., Bakker, M.L. & Parra, O. (1996). Determination of aromatic metabolites in ruminanturine by high-performance liquid chromatography. Journal of Chromatography, Series B: BiomedicalApplications 682, 201-208.

2. Hartley, R.D. & Jones, E.C. (1977). Phenolic components and degradability of cell walls of grass and legumespecies. Phytochemistry 16, 1531-1534.

3. Martin, A.K. (1982). The origin of urinary aromatic compounds excreted by ruminants. 1. The metabolism ofquinic, cyclohexanecarboxylic and non-phenolic aromatic acids to benzoic acid. British Journal of Nutrition 47,139-154.

4. Menke, K.H., Raab, L., Salewski, A., Steingass, H., Fritz, D. & Schneider, W. (1979). The estimation of thedigestibility and metabolizable energy content of ruminant feedingstuffs from the gas production when they are

incubated with rumen liquor in vitro. Journal of Agricultural Science 93, 217-222.

5. Pagella, J.H., Chen, X.B., MacLeod, N.A. Ørskov, E.R. & Dewey, P.J.S. (1997). Excretion of benzoic acidderivatives in urine of sheep given intraruminal infusions of 3-phenylpropionic and cyclohexanecarboxylicacids. British Journal of Nutrition 77, 577-592.

6. Ross, G.J.S. (1987). Maximum Likelihood Program User Manual. Oxford, UK: The Numerical AlgorithmsGroup.

7. Theander, O., Udén, P. & Åman, P. (1981). Acetyl and phenolic acid substituents in timothy of different maturity andafter digestion with rumen microorganisms or a commercial cellulase. Agriculture and Environment 6, 127-133.

PF 43 PASTIZAL NATURAL TRATADO CON GLIFOSATO Y FERTILIZADO CON FOSFATODIAMONICO. PRODUCCIÓN Y COMPOSICIÓN FLORÍSTICA.

Oyhamburu1, E.M. y Baldo2, A.

1Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales. Universidad Nacional de La Plata. CC 31. Código Postal 1900. La Plata.Buenos Aires. Argentina. Fax: 0054-221-4252346

e-mail: [email protected] [email protected] de Diagnóstico e Investigaciones Veterinarias. Facultad de Ciencias Veterinarias. Universidad Nacional de

La Plata. e-mail: [email protected]

RESUMEN

El objetivo del trabajo fue evaluar los cambios ocurridos como consecuencia de la aplicación del glifosato y lafertilización fosforada, sobre la productividad y la composición florística de un pastizal. Los tratamientos fueron:Testigo (T); sin tratar con glifosato y sin fertilización; GDAP0 tratado con glifosato y sin fertilización; GDAP100,GDAP150 y GDAP200, con glifosato y los diferentes niveles de fosfato diamónico (DAP): 0, 100, 150 y 200 kg/ha-1.La producción se evaluó por cortes y la composición florística estacionalmente. No se encontraron diferenciassignificativas en la producción de forraje anual entre GDAP150 y GDAP200 con respecto al Testigo, pero ladinámica de crecimiento de las parcelas tratadas es diferente, como lo expresan los cambios en la composiciónflorística. El T y GDAP0, en el otoño, presentaron un número de especies y diversidad específica significativamentemayor, la cobertura del T fue significativamente mayor que el resto, pero en las parcelas tratadas, predomina elLolium multiflorum (raigras) y Trifolium repens de ciclo invernal que fueron favorecidas. Esta situación semantiene en el invierno, para el número de especies y diversidad específica, pero GDAP200 presentó la mayorcobertura. En primavera, la cobertura de GDAP200 fue significativamente menor, por ser el que mayor cobertura conraigras presentaba en el invierno. En verano la cobertura del testigo fue significativamente mayor debido al ciclo delpastizal y los tratamientos con DAP150 y DAP200 superaron significativamente a las menores dosis de P. Laaplicación de glifosato determinó un cambio en la composición florística del pastizal, promoviendo una disminucióndel número de especies, de la diversidad específica y una mayor cobertura específica de raigras en otoño e invierno.Los tratamientos DAP150 y DAP200 estimularon la expresión del Trifolium repens, de alto valor forrajero.

Palabras clave: glifosato, producción, composición florística, pastizal natural.

INTRODUCCIÓN

La Pampa Deprimida de la Provincia de Buenos Aires (Argentina) es una región con clima templado, húmedo,dedicada principalmente a la producción ganadera. Los recursos forrajeros en esta región son pastizales naturales, deciclo primavera-verano-otoño, con un apreciable grado de heterogeneidad determinada por condiciones del ambientey por el uso. Estos ecosistemas soportan ciclos de inundaciones y sequías, que se producen periódicamente. Eldeterioro y disminución de la productividad se debe al pastoreo incontrolado con alta carga animal combinado conotros factores estresantes (sequías e inundaciones) que afectaron las características funcionales de los ecosistemaspastoriles (Ansín, 1995).

El sobrepastoreo promueve especies de hoja ancha y/o rastreras, de poco valor forrajero, especies anuales comoLolium multiflorum puede mostrar marcados picos de producción de forraje, pero carecen de seguridad deproducción como consecuencia del período crítico de implantación que deben atravesar todos los años. Deregibus yCauhepe, 1983.

La aplicación de glifosato, es una práctica, conocida como “promoción”, que se está difundiendo en la región paraincrementar la oferta de forraje invernal (Fernández Grecco, 2000). Modifica la composición específica del pastizal,incrementando la proporción de especies anuales, dado que se favorece el nacimiento natural de Lolium multiflorum(raigras), por eliminar la competencia de las especies presentes y cambiaría la producción estacional del pastizal.La fertilización con P podría acentuar ese cambio con una mayor producción de forraje inverno-primaveral delpastizal debido a que los suelos son deficientes en ese nutriente.

El objetivo de este trabajo fue evaluar los cambios ocurridos, como consecuencia de la aplicación del glifosato y lafertilización con fosfato diamónico, sobre el número de especies, la cobertura vegetal, la diversidad específica y ladisponibilidad forrajera, carácterísticas principales de la estructura del pastizal y su productividad.

MATERIALES Y MÉTODOS

El ensayo se estableció en el establecimiento La Trinidad, situado en la Pampa Deprimida (57º 07º W, 35º 01º S), enel partido de Magdalena Provincia de Buenos Aires, Argentina, desde febrero de 1999 a marzo de 2000. El pastizalnatural responde a la comunidad B (León et al., 1979) ubicado en una media loma. Fue tratado con 4 l/ha de glifosatoel 19/2/99. Mediante análisis de suelo se determinó un pH en agua: 6; P asimilable: 3,6 ppm; C total: 2,2 % y Materiaorgánica total: 3,8%, a una profundidad de 20 cm.

Se utilizó un diseño en bloques al azar con dos repeticiones, en parcelas de 460 m2 y cinco tratamientos: Testigo (T);sin tratar con glifosato y sin fertilización; GDAP0, tratado con glifosato (G) y sin fertilización; GDAP100,GDAP150 y GDAP200 con glifosato y los diferentes niveles de fertilizante (DAP): 0, 100, 150 kg y 200 kg/ha-1,agregados como fosfato diamónico (DAP0, DAP100, DAP150 y DAP200), aplicados al voleo, el 12/3/99.

Los animales ingresaron a pastorear, cuando el pastizal alcanzó una altura de 20 cm. El pastoreo se realizó en 1-2días hasta alcanzar los 5 cm de altura, el 14/05 y el 9/08. Se midió la biomasa total (Kg de MS/ha-1), cortando al rasdel suelo con tijeras eléctricas, con marcos cuadrados de 0,25 m2, con cinco repeticiones por tratamiento, a los 63 y150 días desde la fertilización. El pastoreo se realizó con vaquillonas AA, de 200 kg de peso vivo.

El forraje obtenido fue diferenciado en gramíneas y leguminosas y secado en estufa a 60ºC hasta peso constante,calculándose la materia seca total expresada en kg.ha-1

La composición florística y cobertura vegetal se evaluaron, en forma estacional, mediante el método fitosociológicode Braun-Blanquet. Se realizaron en cada tratamiento, en superficies de 25 m2, con cinco repeticiones, censosflorísticos que contenían el número total de especies presentes y sus coberturas relativas, con estos datos secalcularon los índices de diversidad específica (H) de Shannon-Weaver (Margalef, 1977). Los resultados fueronanalizados estadísticamente mediante el procedimiento GLM (Paquete estadístico SAS). Los datos de coberturavegetal total, previos a su análisis fueron transformados para cumplir con el supuesto de homogeneidad de varianzas(Steel y Torrie, 1985). La transformación utilizada fue: arc sen V100/P; donde P es el porcentaje del dato analizado.Cuando se encontraron diferencias significativas (p < 0,05) se compararon los promedios mediante el test de Tukey.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En los tratamientos T y GDAP0, durante el otoño, el número de especies fue significativamente mayor, pero ladiversidad específica fue mayor solamente en el T, esto está directamente relacionado con los cambios ocurridos enlas coberturas de las especies censadas y que en el pastizal predominan especies de ciclo primavero-estival quedesaparecen con la aplicación del glifosato.

En las parcelas tratadas, la cobertura vegetal total fue significativamente menor, pero predominan especies como eltrébol blanco (Trifolium repens), favorecido por la fertilización fosforada y el Lolium multiflorum (raigras) especieanual de ciclo invernal, que fue promocionada, por eliminarse la competencia, por luz, que sobre ella ejercía uncanopeo denso. (Cuadro Nº 1).

Observaciones similares son reportadas por Deregibus y Cauhépé (1995) cuando emplean el pastoreo controlado paraeliminar la competencia y por Oyhamburu et al. 2000, en tratamientos con glifosato que determinaron un cambio enla composición florística del pastizal, promoviendo una disminución del número de especies y una mayor coberturadel raigras en otoño-invierno y primavera.

Cuadro Nº 1: Número de especies, cobertura vegetal total y diversidad específica (H) de los diferentes tratamientos.16-04-99. Otoño.

Tratamientos Nº de especies Cobertura vegetal total (%) HTESTIGO 18 a 95,8 a 2.43 aG DAP0 16 a 62,2 b 1.51 c

G DAP100 10 b 64,0 b 1.29 bG DAP150 12 b 58,6 b 1.31 bG DAP200 10 b 66,4 b 1.16 b

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05).

Desde el punto de vista forrajero, la importancia de estos cambios es el aporte a la disponibilidad forrajera de estasdos especies invernales, de alto valor nutritivo, al pastizal. Si bien no se encontraron diferencias significativas en laproducción total anual entre los tratamientos GDAP150 y GDAP200 con respecto al Testigo, la dinámica decrecimiento de las parcelas tratadas es diferente. En estas, la disponibilidad total relevada corresponde a laacumulación de forraje, principalmente raigras, desde el 19 de Febrero de 1999, mientras que en el Testigo hay unaacumulación previa, lo cual implicaría mayores proporciones de material senescente de menor calidad, dado que lasespecies predominantes fueron estivales.

A partir de los cambios generados en la composición florística y en la distribución de la producción se puede inferirun mayor valor nutritivo en las parcelas tratadas. La fertilización fosforada aumenta la disponibilidad, si cubre eldéficit de P en el suelo, que bajo las condiciones de esta experiencia, se expresó con el tratamiento GDAP150 oGDAP200. Cuadros Nº 2, 3 y 4.

Cuadro Nº 2: Disponibilidad promedio de gramíneas, en los cortes y total anual, para cada uno de los tratamientos.

Tratamientos Gramíneas Kg MS / haPrimer corte

Gramíneas Kg. MS / haSegundo corte

Total gramíneas Kg. MS / ha Anual

TESTIGO 2630 a 1456 b 4086 aG DAP0 815 c 1432 b 2247 b

G DAP100 1180 bc 1397 b 2577 bG DAP150 1794 b 1642 ab 3436 aG DAP200 1814 b 2124 a 3938 a

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05)

Cuadro Nº 3: Disponibilidad promedio de leguminosas, en los cortes y total anual, para cada uno de lostratamientos.

Tratamientos Leguminosas Kg MS/ haPrimer corte

Leguminosas Kg MS /haSegundo corte

Total Leguminosas Kg MS /ha Anual

TESTIGO 353 a 131 ab 484 aG DAP0 11 b 59 b 70 b

G DAP100 148 ab 193 ab 341 abG DAP150 142 ab 286 a 428 aG DAP200 23 b 147 ab 299 ab

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05)

Cuadro Nº 4: Disponibilidad promedio total en los cortes y anual, para cada uno de los tratamientos.Tratamientos Total Kg MS / ha

Primer corteTotal Kg MS / ha

Segundo corteTotal Kg MS / ha

AnualTESTIGO 3219 a 1593 b 4812 aG DAP0 865 c 1516 b 2381 ab

G DAP100 1365 bc 1596 b 2961 abG DAP150 1980 b 1958 ab 3938 aG DAP200 1871 b 2292 a 4163 a

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05)

Los datos del Cuadro Nº 5 indican que la situación observada en el censo de otoño en cuanto al número de especies ya la diversidad específica se mantiene, pero la cobertura de GDAP200 es significativamente mayor que el resto de lostratamientos, esta mayor cobertura de gramíneas invernales anuales coincide con lo comunicado por Rodriguez et al.(1995) bajo pastoreo controlado. Los tratamientos GDAP0 y GDAP100 presentan los menores valores de diversidadespecífica asociado a las bajas coberturas y, posiblemente al bajo nivel de P.

Cuadro Nº 5: Número de especies, cobertura vegetal total y diversidad específica (H) de los diferentes tratamientos.31-07-99. Invierno.

Tratamiento Nº de especies Cobertura vegetal total (%) HTESTIGO 12 a 82,4 b 1,51 aG DAP0 9 b 70,4 c 1,40 a

G DAP100 8 b 70,4 c 1,07 bG DAP150 8 b 82,6 b 1,47 bG DAP200 6 b 96,2 a 0,67 c

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05).

En la primavera, el número de especies y la diversidad específica, comienzan a aumentar ya que las especiespresentes en el pastizal reinician su ciclo de crecimiento y por otro lado el raigras lo finaliza, pero mantienen lasdiferencias observadas en el invierno. Siendo el tratamiento GDAP200 el de menor cobertura, por ser el que mayorcobertura con raigras presentaba en el invierno. (Cuadro Nº 6).

Cuadro Nº 6 : Número de especies, cobertura vegetal total y diversidad específica (H) de los diferentes tratamientos.12-11-99. Primavera.

Tratamientos Nº de especies Cobertura vegetal total (%) HTESTIGO 15 a 75,8 a 2,23 aG DAP0 15 a 63,0 ab 2,22 a

G DAP100 12 b 68,8 ab 1,90 bG DAP150 9 b 63,6 b 1,29 bG DAP200 11 b 35,0 c 1,28 b

Letras diferentes en las columnas significan diferencias (p < 0,05).

En verano, el número de especies continua aumentando, pero se mantiene la diferencia significativa con respecto alTestigo. La diversidad específica del Testigo, es significativamente mayor que en el resto, asociada a la coberturatotal, que es mayor debido al ciclo del pastizal. La diferencia significativa del Testigo al inicio y final se debió a unaintensa sequía ocurrida durante el verano del 2000 (Cuadro Nº 7).

Cuadro Nº 7: Número de especies, cobertura vegetal total y diversidad específica (H) al final e inicio del ensayo, delos diferentes tratamientos. 1-03-00. Verano.

Tratamientos Número deespecies

Cobertura vegetaltotal (%)

HFinal 2000

HInicio 1999

TESTIGO 19 a 67,2 a 1.70 a B 2.43 a AG DAP0 15 b 27,8 c 1.47 b B 1.47 c B

G DAP100 17 b 27,2 c 1.52 b B 1.52 b BG DAP150 15 b 38,0 b 1.50 b B 1.50 b BG DAP200 15 b 34,8 b 1.50 b B 1.50 b B

Letras minúsculas distintas en las columnas indican diferencias (p < 0,05)Letras mayúsculas distintas en las filas indican diferencias (p < 0,05)

CONCLUSIONES

La aplicación de glifosato determinó un cambio en la composición florística del pastizal, promoviendo unadisminución del número de especies presentes, la diversidad específica y una mayor cobertura específica de raigrasen otoño e invierno. Los tratamientos DAP150 y DAP200 estimularon la expresión de la leguminosa Trifoliumrepens, de alto valor forrajero.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ansín, O.E. 1995. Pastoreo de comunidades halomórficas de la Pampa Deprimida. M Sc Tesis, Area: Recursosnaturales. Escuela para Graduados, Facultad de Agronomía, Universidad de Buenos Aires, Argentina, 141 pp.

2. Deregibus, V.A. y Cauhepe, M.A. 1983. Rev. de Inv. Agrop. INTA. Bs. As. República Argentina.

3. Fernández Grecco, R. 2000. Rev. Arg. Prod. Anim. Vol. 20. Sup. 1. (Resumen).

4. León, R.J.C., S.E. Burkart y C.P. Movia. 1979. Relevamiento Fitosociológico del pastizal del norte de laDepresión del Salado. La Vegetación de la República Argentina. Serie Fitogeográfica Nº 17 INTA, 90 p.

5. Margalef, R. 1977. Ecología. Omega (editor). Barcelona, España, 359 pp.

6. Oyhamburu, E.M., Baldo, A. y Silvestrini, M.P. 2000. Rev. Arg. Prod. Anim. Vol. 20. Sup. 1. (Resumen).

7. Rodriguez, A., E. Jacobo y Deregibus, V.A. 1995. Rev. Prod. Anim. Vol. 15. (1): 74.

8. Steel, R.G.D. y J.H. Torrie. 1985. Bioestadística: Principios y Procedimientos. Colombia. Ed. Mac Graw Hill,622 pp.

PF 42 POTENCIAL FORRAJERO DE LOS BOSQUES SITUADOS EN LA REGIÓN NORTE DE LOSLLANOS CENTRALES DEL ESTADO GUARICO. VENEZUELA.(1)

Ortiz R., Caldera Y., Arias R., Domínguez C. y González A.

Universidad Romulo Gallegos - VenezuelaInstituto para el Desarrollo Sostenible de Sistemas Agroambientales. (IDESSA)

Proyecto CONICIT G-97000712.telefax: 005802464318155

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

RESUMEN

La finalidad es evaluar la cobertura a gran escala de los bosques remanentes, clasificarlos fisonómicamente,establecer la estructura vertical, identificar y listar las especies mas importantes en cobertura y frecuencia, conocer sufenología y destacar aquellas con valor forrajero. Se llevo a cabo un estudio donde los resultados obtenidos revelanque los bosques dominantes son del tipo deciduo y semideciduo y que su fisonomía y contenido florístico a pesar deguardar una alta relación varían de acuerdo a diferencias en las características edáficas, topografía, precipitación ygrado de intervención. Hasta el momento se han reportado mas de 200 especies de las cuales al menos 50 sonforrajeras. El bosque secundario más importante es el cujisal dominado principalmente por el "cují hediondo"(Acacia macracantha) y en menor grado por el "cují blanco" (Prosopis juliflora), quienes resultan ser a la vez dosespecies de gran importancia forrajera.

Palabras Claves: Bosque secundario, Fenología, Cují.

INTRODUCCIÓN

Los cambios en la composición florística en la vegetación pueden considerarse desde dos puntos de vista: bajocondiciones naturales o como consecuencia de perturbaciones externas al sistema; principalmente originadas por laintervención humana (Ortiz,1.990). De manera natural, sin considerar las situaciones de catástrofe, la composiciónvaría al cambiar de manera cíclica las variables ambientales. En diferentes temporadas climáticas pueden encontrarsegrandes diferencias en la composición; principalmente en las herbáceas y toda planta de ciclo anual o bianual. Asímismo, los cambios de vegetación en un gradiente altitudinal, responderán a las variaciones de las condicionesambientales a través del gradiente.

Las modificaciones de las variables ambientales de origen antrópico usualmente son drásticas y profundas,observándose desde sustitución y desaparición de especies, hasta cambios completos en la composición florística. Eneste caso más extremo, el restablecimiento de la vegetación natural puede ser a muy largo plazo.

En el caso particular de los bosques decíduos y semidecíduos bajo estudio al norte del Guárico, se ha señalado lapresencia de bosques primarios y secundarios. Los primeros en relictos y los segundos en constante deterioro en sucondición natural, incluso con una intensificación de los agentes transformadores.

MATERIALES Y MÉTODOS

El reconocimiento y ubicación del área de estudio y posterior elaboración de mapas de vegetación natural, áreasintervenidas, ubicación de las estaciones de muestreo dentro de las fincas, fueron utilizadas, como material de apoyo,las cartas a escala 1:100000 de la Cartografía Nacional correspondientes a los números 6844, 6845, 6944, 6945, 7044y 7045. Este material cartográfico fue llevado a campo y en cada sector que se trabajo, se detalló el estado actual dela vegetación natural y el uso de la tierra. En la contribución del catálogo de las especies vegetales, se estánrealizando colecciones botánicas bajo el método de herborización tradicional. De cada planta se tomaron dosmuestras (excepcionalmente tres o más) con el número de colección correspondiente, los datos básicos de colección(Descripción de la planta, hábitat, ubicación geográfica y política). Las muestras colectadas para identificaciónfueron observadas morfológicamente con la ayuda de lupas estereoscópicas y comparadas con claves contenidas enla bibliografía florística, luego serán comparadas con la colección de herbario y en caso de ser necesario se enviarána especialistas por familias.

La lista de especies que se obtendrá, una vez identificadas las plantas, servirá de base en una tabla de datos donde seconfrontará con información ecológica y agropecuaria. Desde el punto de vista botánico se contrastará con la familiaa las que pertenecen, nombres comunes, forma de crecimiento, datos fenológicos, lugares de colección y referenciasetnobotánicas. (Williams, et al, 1.999).

En los ambientes boscosos seleccionados para este estudio se realizaron descripciones fisionómicas a través detransectos, usando como guía una planilla modificada a partir de la elaborada por Webb et al (1976). En la misma, setoma nota sobre el dosel, sotobosque, estratos, características de los troncos, cortezas, hojas, presencia de elementosflorísticos resaltantes y diversidad arbórea (Lastres,1.990).

Los transectos se delimitaron a partir de un punto escogido al azar dentro del bosque. Se caminó hasta 100 maproximadamente en línea recta y de cada lado de lo que se recorra se observa la vegetación que queda dentro de 2.5m, a partir de la línea central de observación (Baldizán et al., 1998). En estos 100 x 5 m, también se realizaron losperfiles modelos para cada tipo de vegetación definido. En este caso se tomaron en cuenta aquellas especies leñosascon diámetro a la altura del pecho (DAP) mayor de 10 cm. En los perfiles se detallaron la estructura vertical yhorizontal del componente leñoso (Figuras 1 y 2).

La información etnobotánica se obtuvo a partir de los datos suministrados por baquianos y pobladores locales. Setoman en cuenta los nombres comunes que recibe cada especie, utilidad, modos de usos, elaboración, efectividad ynivel de extracción, para ser incorporados a la información de la planta.

Especies cuyo valor etnobotánico no estuvo claramente definido, es igualmente anotada para posterior verificación.Énfasis particular se realizó en las especies reportadas con valor forrajero, ya que estas plantas son el centro de estainvestigación botánica.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

A partir de la evaluación de 13 de las estaciones de muestreo seleccionadas y auxiliándose con los datos florísticos yfisonómicos, se ha podido corroborar que existe una alta heterogeneidad en el estado de la vegetación; desde sectoresque correspondían inicialmente a bosques y ahora están altamente intervenidos, bosques secundarios en recuperacióno en degeneración, hasta relictos de bosques naturales. En los bosques secundarios se ha detectado también quealgunos son mantenidos como reservas, principalmente para ser utilizados en la alimentación temporal del ganado yextracción selectiva de madera. Al respecto de la delimitación de las diferentes unidades de vegetación, se continuacolectando información.

Con respecto al bosque decíduo, cuya característica principal es poseer especies arbóreas que pierden la hoja durantelos intervalos climáticos de baja precipitación y permanecer desnudas por mas de 15 días, debemos resaltar que es eltipo de vegetación boscosa, hasta ahora, dominante. Es en esta donde encontramos las mayores transformaciones dela condición natural. Estos cambios se presentan aquí y allá en una serie de situaciones que pueden resultar deprocesos regenerativos o degenerativos. A los ambientes que presentan estas características los hemos denominadobajo el concepto de bosques deciduos secundarios.

De los 11 sectores que presentamos en esta evaluación, 5 se consideran bosques decíduos primarios, y 3 en situaciónclaramente secundaria. Otro secundario se encuentra inmediatamente anexo a un bosque semidecíduo a manera devegetación otrora transicional.

Fisonómicamente la vegetación decídua estudiada se caracteriza por presentar un dosel no mayor de 20 m de alto concasi ausencia de emergentes, hasta dos estratos arbóreos y un sotobosque uniforme y espacioso. En su mayoría losárboles poseen diámetros a la altura del pecho (DAP), inferior a los 40 cm, mas bien concentrados en valoresmenores a 25 cm, siendo en este sentido desiguales entre sí. Las copas se ramifican mayormente en la mitad o pordebajo de la mitad, comúnmente en la base del tronco o cerca de este. Como característica resaltante de las copas esla de poseer una arquitectura aparaguada.

La presencia de palmas ha sido poco detectada en las estaciones estudiadas hasta ahora, a pesar de que fuera de estoscentros de estudio existen grandes sectores donde se registran significativamente su presencia. Es el caso de la

“palma llanera” ( Copernicia tectorum) que en el sector bajo estudio, sur y sureste de Altagracia de Orituco seencuentra de manera dominante. Igual suerte es el caso de los bambúes los cuales están limitados a cursos de ríos.El bosque semidecíduo, el cual se diferencia fenológicamente del decíduo, por que la mayoría de los individuos quelo conforman duran menos tiempo desprovistos de follaje durante la temporada adversa (menos de 15 días), estandohasta ahora, poco representado. De las 11 evaluaciones que se registraron, una corresponde florística yfisonómicamente a un bosque semidecíduo primario. Se reportó también una estación de muestreo donde sedistingue con claridad la transición bosque decíduo a semidecíduo.

El dosel se encuentra entre 20 hasta mas de 30 m de alto, con evidente presencia de emergentes (Ver Perfiles A y B).Se pudo apreciar la presencia, altura y densidad de las especies en cuatro modelos o perfiles de las fincas evaluadas.Se pudo distinguir hasta tres estratos arbóreos y un sotobosque uniforme y denso. Es frecuente que los DAP sean demenos de 40 cm, pero son muy comunes los valores entre 40 y 80 cm, incluso se encuentran representadas especiescon individuos de mas de 80 cm de diámetro. En general se pudo considerar los grosores como poco uniformes.

Figura1.

Perfilde

vegetaciónde lafincaSta.

Rosalía

Figura2.

Perfil de vegetación de la Finca “Entre Aguas”

La disgregación de los bosques en estudio según su fisonomía y composición florística presentaron la siguientegama:

Bosques decíduos (BD): Estos son primarios con una diversidad media; uno a dos estratos con copas que sesobreponen alcanzando entre10 y 15 m de alto. Tronco de los árboles adultos con DAP promedio mayor de 15 cm;sotobosque de distribución homogénea. Hojas generalmente compuestas, comunes las simples. Existe tendencia a ladominancia de leguminosas. Aquí la intervención es nula o no perceptible.

Bosques decíduos poco intervenidos (BDI): Conservan su condición natural original con fisonomía y composiciónanáloga al descrito anteriormente, pero comienzan a ser utilizados, por ejemplo en la extracción selectiva de maderay/o para el forrajeo del ganado. A diferencia del anterior, aumentan las especies leguminosas tanto en diversidadcomo en número.

Bosques decíduos secundarios (BDS): En el BDS existe una clara diferencia en la composición florística conrespecto al primario; las leguminosas tienden a ser el grupo preponderante con un número no mayor de cincoespecies dominantes. Las copas de los árboles se encuentran mas separadas permitiendo una mayor entrada de luz alos estratos inferiores y provocando el desarrollo de especies heliófilas, principalmente gramíneas. El sotobosqueesta representado principalmente por las mismas especies adultas dominantes y algunos arbustos propios de lasabana. El DAP promedio de los árboles tiende a ser menor de 15 cm. La diversidad arbórea es menor que la de losbosques anteriores, pero aumenta la del estrato herbáceo y arbustivo.

Bosques semidecíduos (BSD): Vegetación primaria de dosel marcadamente cerrado, dos a tres estratos con alturasuperior a los 20 m. Troncos de árboles adultos con DAP promedio superior a los 40 cm. Sotobosque uniforme yespacioso con buena diversidad florística. Hojas simples y compuestas análogas en dominancia con cierta tendencia a

las últimas. En general una diversidad media a alta, donde las leguminosas tienden a ser importantes. La intervenciónno es perceptible.

Bosque semidecíduo secundario (BSDS): Hasta ahora esta condición ha sido poco encontrada por la escasez deBSD estudiados, sin embargo, presenta una fisonomía y composición florística particular. La transformación delBSD a BSDS se centra en la extracción de árboles importantes en la industria maderera y ganancia de espacio para laconstrucción de potreros con pastos mejorados.

Sabanas secundarias (SS): Se encuentran en áreas que originalmente correspondían a BD o a BSD y queactualmente por la fuerte intervención antrópica han sido transformados en sabanas secundarias. Estas pueden estardominadas por gramíneas invasoras, pueden tener otras hierbas y subfrútices distribuidos homogéneamente, y sonfrecuentes arbustos y pequeños árboles dispersos. El componente leñoso antes señalado, generalmente pertenece a lafamilia de las leguminosas.

Matorral secundario (MS): Al igual que la SS estos espacios correspondían a bosques primarios que pasaroninicialmente a SS y luego fueron invadidos por arbustos agresivos; generalmente leguminosas, las cuales ocuparontotalmente el área, presentándose un enmarañamiento casi impenetrable. Usualmente estos MS se presentan enparchos intercalados por SS o también pueden estar al borde del BDS y BSDS.

Los resultados de este estudio (Cuadro 1) concuerdan con los de Baldizán, et al (1.998) donde la mayor riqueza endiversidad de especies y número de individuos por unidad de superficie correspondió a la formación vegetal delbosque decíduo, sin embargo las otras unidades tienen valores muy similares. El bosque secundario más importantees el cujisal dominado principalmente por el "cují hediondo" (Acacia macracantha) y en menor grado por el "cujíblanco" (Prosopis juliflora), quienes resultan ser a la vez dos especies de gran importancia forrajera.

Cuadro 1. Listado de leguminosas con mayor dominancia en losbosques bajo estudio al norte del estado Guárico.

Especies Nombre Común Utilidad Comportamiento VegetaciónAcacia glomerosa tiamo forrajero pionera BSD-BD-BSDS-BDS-SS-MSAcacia macracantha cují yaque forrajero pionera, invasora BD-BDS-BSDS-SS-MSCaesalpinia coriaria (Jacq.) Willd. divi-dive maderero BSD-BDCaesalpinia granadillo Pittier granadillo forrajero,maderero BSD-BD-BDSCalliandra sp. chiqui chique BDCanavalia sp. Toddy alimenticia BDCassia atomaria (L.) forrajero,maderero pionera BD-BSDS-SS-MSCassia spectabilis mucuteno maderero BDCentrolobium paraense cartán maderero BDEnterolobium cyclocarpum Griseb. caro forrajero,maderero pionera BSD-BD-BSDS-BDS-SSErythrina velutina Willd (bucare)pericoco maderero BSD-BD-BDSLonchocarpus fendleri Benth. mahomo maderero BDMachaerium sp. cascarón pionera, invasora BD-BDSMimosa arenosa Poir. ñaraulí (cují) pionera, invasora BD-BDS-BSDS-SS-MSMimosa pudica L. arestín pionera, invasora SS-MS-BDSMimosa tenuiflora (Willd.) Poir. cují cabrero pionera, invasora BD-BDS-SS-MSPithecellobium ligustrinum Klotzsch. taguapire forrajero,maderero pionera BD-BDS-BSDS-SS-MSPithecellobium saman (Jacq.) Benth. samán forrajero,maderero BD-BDSPlatymiscium diadelphum Blake roble maderero BD-BDSProsopis juliflora D.C. cují blanco forrajero, alimenticia pionera BD-BDS-BSDS-SS-MSPterocarpus acapulcensis Jacq. drago maderero, medicinal BD-BDS

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BALDIZÁN, A., E. CHACÓN, M. AZPURUA y S. ARMAS. 1998. Determinación del tamaño mínimo del áreade muestreo en transectas ubicadas en el Bosque Seco Tropical (Caducifolio) de los Altos Llanos Centrales deVenezuela. En: Memorias III. Taller Internacional Silvopastoril los Árboles y Arbustos en la Ganadería .Estación Experimental de Pastos y Forrajes Indio Hatuey, Matanzas – Cuba. Pp. 76-80.

2. LASTRES, L. 1.990. Dinámica de las reservas orgánicas y energéticas de la hojarasca en un bosque tropicalsemidecíduo en Cuba. Academia de Ciencias de Cuba. Instituto de Ecología y Sistemática. Tesis de Doctorado(Resumen). P33.

3. ORTIZ. R. 1.990 (comunicación personal)

4. WILLIAMS,.R.J;B.D.THOMAS and J.B.HACKER.1.999. A preliminary taxonomic and ecological cataloguefor the leguminous flora of tropical and subtropical Africa and America. Genetic Resources communication.N°.33.CSIRO Tropical Agriculture,306 Carmody RD,St Lucia,QLD4067,Australia.

PF 41 EFEITO DA PULVERIZAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO NA ALFAFA DURANTE O PERÍODODE SECA INVERNAL. II. QUALIDADE NUTRICIONAL1

Célia Regina Orlandelli Carrer1, 2 , Paulo Roberto de Camargo Castro 3, Neli Marisa Azevedo Silva4 CatarinaAbdalla Gomide 4, César Gonçalves de.Lima 2, Renata Maria Consentino5

1Projeto financiado pela FAPESP2Departamento de Ciências Básicas – FZEA/USP,

e-mail:[email protected] de Ciências Biológicas – ESALQ/USP

4Departamento de Zootecnia – FZEA/USP5Bolsista de Iniciação Científica – FAPESP

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar alterações na composição bromatológica (MS, PB, FDA, FDN, LDA) eDIVMS da alfafa (Medicago sativa L. cv Crioula), pulverizada com três concentrações de GA3 (0, 5 e 10mg/L) durante o período de outono-inverno (abril a setembro), em condições de campo, e submetidas a seiscortes a intervalos de 28 dias. Os resultados obtidos indicaram que não houve diferença estatística (p<0,05)quanto aos parâmetros estudados.

Palavras-chave: ácido giberélico, Medicago sativa, qualidade, reguladores de crescimento.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a alfafa foi introduzida em meados do século XIX no Rio Grande do Sul, onde se encontra,aproximadamente, 80% da área plantada.

Pode-se considerar, de maneira geral, que as plantas forrageiras nas condições do Brasil Central apresentam umaacentuada estacionalidade de produção. Durante o período de inverno a produção de matéria seca da alfafa decrescea menos de um terço da produção anual, com alterações qualitativas que podem influenciar, direta ou indiretamente,o consumo de matéria seca pelo animal.

Resultados de estudo comparativo do desempenho da alfafa (Al-Handami & Todd, 1993) em temperaturasdiurnas/noturnas de 34/25, 21/8 ou 12/2ºC, em um fotoperíodo de 14 horas, mostraram que os melhores resultadosderam-se no regime de 21/8ºC, com um incremento na fotossíntese de 45%, aproximadamente, quando a temperaturaaumentou de 12 para 21ºC.

A composição química da planta forrageira varia dentro e entre espécies (Lenssen et al., 1991), como também éafetada pelas condições do meio ambiente. A temperatura parece ser o fator de maior influência na qualidade daforragem. Altas temperaturas que ocorrem em regiões tropicais aceleram o crescimento, o desenvolvimento dashastes e a maturação das plantas, aumentando a parede celular e a lignificação, com conseqüente decréscimo dadigestibilidade.

Quando as plantas forrageiras apresentam alongamento de suas hastes é de se esperar um aumento nos teores defibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e de lignina, sendo que alguns autores (Buxton& Russel, 1988) consideram que a lignina seja o constituinte químico que mais contribui para a diminuição dadigestibilidade em forragens maduras.

Poucos trabalhos com aplicação de ácido giberélico, têm sido realizados em regiões de clima tropical e subtropical,ainda que algumas pesquisas tenham evidenciado o potencial de utilização deste regulador para alfafa e outrasculturas forrageiras (Bidlack & Buxton, 1995; Camargo, 1992; Carrer et al., 1997), especialmente no aumento daprodução de matéria seca.

A interação positiva entre fotoperíodo curto, ao redor de 9 horas, e ácido giberélico em alfafa foi demonstrada emexperimentos, com a obtenção de crescimento semelhante ao das plantas submetidas a dias longos e marcantes

alterações na morfogênese da parte aérea, contudo, a DIVMS foi proporcionalmente reduzida (Bidlack & Buxton,1995).

Com a aplicação de ácido giberélico na alfafa cultivar Crioula, em épocas do ano menos favoráveis ao crescimentode plantas forrageiras (abril a setembro) e em condições de campo, o presente experimento objetivou verificaralterações na composição bromatológica e DIVMS desta leguminosa.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo(FZEA-USP), na cidade de Pirassununga, estado de São Paulo/Brasil, a 21o59' de latitude Sul e 47o26' de longitudeOeste, em uma altitude de 634 metros, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso, tipo CWa de Köppen.

Os canteiros experimentais mediam 3x5 m (15 m²) cada, com cerca de 12 plantas de alfafa (Medicago sativa L. cvCrioula) por metro linear, com uma distância entre as linhas de 0,30 m. Todos os canteiros receberam uma correçãoinicial do solo e adubações de reposição com NPK e micronutrientes em cobertura, após cada corte. Sempre quedeterminado pelo balanço hídrico da cultura, procedeu-se a uma irrigação por aspersão.

O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas com sete repetições,onde as parcelas corresponderam aos três tratamentos com ácido giberélico (0, 5 e 10 mg/L), totalizando 21canteiros. Nas subparcelas foram estudados os cortes no tempo, em número de seis, a intervalos de 28 dias,totalizando 126 subparcelas.

O corte de uniformização, bem como os cortes seguintes, entre os dias 05 de abril e 29 de setembro de 1.996,consistiam na colheita de toda parte aérea acima de 0,7 m de altura do nível do solo.

Aguardava-se uma semana para a aplicação do ácido giberélico (GA3) nas plantas, quando estas apresentavam áreafoliar suficiente para receber os tratamentos. As pulverizações eram feitas nas folhas jovens até que estas ficassemcompletamente molhadas, utilizando-se 5 litros de solução (GA3 + água + espalhante adesivo) por canteiro.

Nas datas previstas, os cortes eram realizados e o material colhido de cada parcela levado para o laboratório comtoda a brevidade possível, para tomada do peso verde.

Após a pesagem, o material verde relativo a cada canteiro era homogeneizado manualmente e duas amostras eramretiradas e colocadas em sacos pardos de papel. Estas amostras eram pesadas e levadas para a estufa (60°C) comcirculação forçada de ar, até atingirem temperatura constante, para determinação da porcentagem de matéria seca(%MS), moagem em moinho tipo Wiley (peneira de 1 mm de diâmetro) e utilização para as demais determinaçõesbromatológicas (proteína bruta – PB; fibra em detergente neutro – FDN; fibra em detergente ácido – FDA; ligninaem detergente ácido – LDA; hemicelulose e celulose) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS). Asanálises foram realizadas segundo SILVA (1981).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos estão apresentados na TABELA 1. Observa-se que não houve diferença significativa paraefeito de tratamento ( 0, 5 e 10 mg/L de GA3) na análise de variância e no teste de médias, a não ser para os valoresde hemicelulose, onde a dosagem de 5 mg/L de GA3 incrementou em 11,9% estes teores, em comparação à dosagemde 10 mg/L.

Em contrapartida, a aplicação de 10 mg/L de GA3 tendeu a um pequeno aumento na %FDA, especialmente no seucomponente referente à celulose (3,9%), em comparação ao uso de 5 mg/L de GA3. A relação folha:haste observadaneste experimento com a utilização de 10 mg/L de GA3, apresentou uma tendência a queda de 2,7% e 4,6%,respectivamente, se comparada ao controle e 5 mg/L GA3, apontando uma inclinação a uma maior participação dashastes na produção total de MS.

Com o uso de 5 mg/L de GA3 os teores de lignina tenderam a ser incrementados em 2,3% e 3,8%, nessa ordem, emrelação ao controle e à dosagem de 10 mg/L. Alguns autores (Bidlack & Buxton, 1995; Keftasa & Tuvesson, 1993)

ressaltam que mesmo pequenos aumentos nos teores de lignina, nas fases iniciais do desenvolvimento das plantas,provocam efeitos mais negativos na DIVMS destas, se comparados aos subseqüentes incrementos de lignificação queocorrem nos estágios mais avançados. Na TABELA 1 não foram observadas diferenças quanto a DIVMS entre ostratamentos.

TABELA 1 - Porcentagens médias de matéria seca a 60°C (MS) e a 105°C (MS 105), proteína bruta (PB), fibra emdetergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), lignina em detergente ácido (LDA), celulose (Cel.),hemicelulose (Hemic.) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) da alfafa cultivar Crioula, submetida apulverização com três concentrações de ácido giberélico (média de seis cortes a intervalos de 28 dias), durante osmeses de abril a setembro.

GA3 (mg/L)(%) 0 5 10 DMS MÉDIAMS 20,95 A 21,16 A 21,21 A 0,71 21,11

(2,44) (2,53) (2,46) CV = 3,5MS 105 91,91 A 91,81 A 91,97 A 0,25 91,90

(2,65) (2,56) (2,57) CV = 0,3PB 1 25,27 A 25,60 A 25,30 A 0,44 25,39

(2,18) (2,26) (2,15) CV = 1,8FDA 1 23,89 A 23,77 A 24,06 A 0,82 23,91

(2,08) (1,85) (2,23) CV = 3,6FDN 1 28,06 A 28,36 A 28,05 A 0,86 28,16

(2,50) (2,28) (2,48) CV = 3,2LDA 1 7,24 A 7,41 A 7,14 A 0,30 7,26

(1,15) (1,14) (0,98) CV = 4,3Cel. 1 16,64 A 16,38 A 17,02 A 0,77 16,72

(1,76) (1,76) (2,49) CV = 3,6Hemic. 1 4,17 AB 4,59 A 4,01 B 0,32 4,27

(0,82) (0,92) (0,99) CV = 7,9DIVMS 1 74,17 A 75,14 A 74,41 A 1,80 74,57

(2,35) (2,66) (3,30) CV = 5,3

1 Todos os valores foram corrigidos para 100% de matéria seca; CV = Coeficiente de variação (%); Valor entreparênteses = Desvio Padrão da Média; DMS = Diferença Mínima Significativa a 5%, de acordo com o Teste deDuncan; Valores acompanhados de letras iguais na mesma linha, não diferem estatisticamente (p<5%).

Alterações na produção de MS e altura da planta são referenciadas por vários autores como respostas à utilização deGA3 em épocas de crescimento reduzido, tanto em leguminosas como em gramíneas (Camargo, 1992; Carrer et al.,1997).

Neste experimento, as temperaturas máxima, mínima e média, durante os meses de abril a setembro foram,respectivamente, 29,2ºC, 14,3ºC e 21,7ºC, não consideradas limitantes para o crescimento da alfafa. O fotoperíodomédio, durante a fase experimental, foi de 11,1 horas.

A ação indutora de dias longos promovida pela utilização do ácido giberélico, no caso específico da alfafa cultivarCrioula, possivelmente ficou prejudicada pelas temperaturas médias durante o período experimental (21,7ºC),explicando parcialmente os resultados obtidos, já que não foram observadas acelerações significativas na maturaçãoe nem aumentos no desenvolvimento das hastes, que poderiam refletir negativamente na qualidade nutricional dasplantas (Al-Handami & Todd, 1993; Bidlack & Buxton, 1992).

Outra consideração que poderia ser feita refere-se às diferentes respostas obtidas entre cultivares de alfafa (Camargo,1992) quanto à aplicação de GA3. Dadas estas variações referenciadas na literatura, pode-se inferir que a alfafacultivar Crioula parece ser pouco responsiva às dosagens utilizadas de GA3 neste experimento.

CONCLUSÕES

Nas condições experimentais estabelecidas e pelos resultados obtidos, concluiu-se que a utilização de ácidogiberélico nas concentrações de 5 e 10 mg/L, pulverizadas uma semana após o corte em plantas de alfafa (Medicagosativa L. cv Crioula), nos meses de abril a setembro, não alterou a composição bromatológica e a DIVMS dasplantas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AL-HANDAMI, S.; TODD, G.W. Effect of temperature regimes on photosynthesis, respiration, and growth inalfalfa. Herbage Abstracts, v.63, n.1, p.34, 1993. (Abstract)

2. BIDLACK, J.E.; BUXTON, D.R. Chemical regulation of growth, yield, and digestibility of alfalfa and smoothbromegrass. Journal of Plant Growth Regulation. v.14, n.1, p.1-7, 1995.

3. BUXTON, D.R.; RUSSEL, J.R. Lignin constituents and cell-wall digestibility of grass and legume stems. CropScience. v.28, p.553-8, 1988.

4. CAMARGO, A.C. Efeitos do ácido giberélico no crescimento invernal de dois cultivares de alfafa (Medicagosativa L.), sob condições de casa de vegetação. Rio Claro, 1992, 180 p. Tese (Doutorado) - Instituto deBiociências, Universidade Estadual Paulista.

5. CARRER, C.R.O.; CASTRO, P.R.C.; GOMIDE, C.A.; SILVA, N.M.A.; LIMA, C.G. Utilização invernal dereguladores vegetais em Setaria anceps Stapf ex Massey cv. Kazungula. φyton-International Journal ofExperimental Botany, v.61, n.1/2, p.133-9, 1997.

6. KEFTASA, D.; TUVESSON, M. The nutritional value of lucerne (Medicago sativa L.) in differentdevelopmental stages. Swedish Journal of Agricultural Research, v.23, n.4, p.153-9, 1993.

7. LENSSEN, A.W.; SORENSEN, E.L.; POSLER, G.L.; HARBERS, L.H. Basic alfalfa germplasms differ innutritive content of forage. Crop Science, v.31, p.293-6, 1991.

8. SILVA, D.J. Análise de Alimentos (Métodos Químicos e Biológicos). Viçosa: UFV, Impr. Univ., 1981. 166p.

PF 40 EFEITO DA PULVERIZAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO NA ALFAFA DURANTE O PERÍODODE SECA INVERNAL. I. CRESCIMENTO E PRODUÇÃO1

Célia Regina Orlandelli Carrer 2, Paulo Roberto de Camargo Castro 3, Neli Marisa Azevedo Silva 4, CatarinaAbdalla Gomide 4, Renata Maria Consentino 5, César Gonçalves de Lima 2

1Projeto financiado pela FAPESP –2Departamento de Ciências Básicas – FZEA/USP, C.P. 23 – CEP: 13635-900 – Pirassununga, SP, e-mail:

[email protected] de Ciências Biológicas – ESALQ/USP

4Departamento de Zootecnia – FZEA/USP5Bolsista de Iniciação Científica – FAPESP

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar alterações no crescimento e produção da alfafa (Medicago sativa L. cvCrioula), pulverizada com três concentrações de GA3 (0, 5 e 10 mg/L) em época de crescimento reduzido(abril a setembro), em condições de campo. Os resultados obtidos indicaram que não houve diferençaestatística (p<0,05) quanto aos parâmetros estudados. A alfafa cultivar Crioula parece pouco responsiva àsdosagens aplicadas de GA3 , nas condições experimentais.

Palavras-chave: ácido giberélico, crescimento, Medicago sativa, produção forrageira.

INTRODUÇÃO

Em trabalhos realizados no Brasil (Monteiro, 1989; Oliveira, 1986; Saibro et al., 1972), as variações na produção dealfafa em função da estacionalidade é marcante. As médias encontradas na região Centro-Sul, para a cultivar Crioula,são de 24% para as produções de inverno (cortes de abril a setembro), em relação à produção total.

Além da influência dos fatores ambientais, o nível de substâncias endógenas, como o ácido giberélico, pode limitar aprodução de matéria seca (MS), resultando numa redução de crescimento. O ácido giberélico (GA3) faz parte dassubstâncias consideradas promotoras do crescimento vegetal, podendo modificar a curva de crescimento estacionalquando utilizado em pulverizações.

A capacidade de plantas forrageiras, cultivadas em regiões tropicais, de superar os efeitos retardadores docrescimento quando tratadas com GA3 (Karnok & Beard, 1983), parece estar associada a dois processos: (a) umaresposta metabólica imediata ao regulador, ocorrida no tecido das plantas, aumentando a degradação das reservasexistentes no sistema radicular e a translocação de solutos orgânicos; (b) uma resposta a longo prazo, estimulando operfilhamento e, em conseqüência, a produção de MS.

Plantas de alfafa cultivar Crioula e Moapa (Camargo, 1992), em época de crescimento reduzido, cultivadas em casade vegetação e pulverizadas com GA3 nas concentrações de 5, 20 e 50 mg/L, apresentaram superioridade naprodução de MS e peso seco das porções folha e caule, para o cultivar Moapa, e área foliar e índice de área foliar,para o cultivar Crioula, além de uma tendência de incremento no número de perfilhos, da ordem de 6,44%, para otratamento de 5 mg/L. Para as concentrações de 20 e 50 mg/L, devido ao alongamento dos internódios, encontrou-seum aumento na altura média das plantas, tendo como conseqüência o aumento no peso seco dos colmos.

A área foliar normalmente está correlacionada à produção de MS. Para uma dosagem de 5 mg/L de GA3 (Camargo,1992) aplicada na alfafa, em épocas de temperaturas noturnas baixas (média de 13,3°C), foi encontrado um aumentona área foliar de 27,8%, atribuído mais à manutenção da atividade das folhas existentes do que à formação de novasfolhas, representando uma adição de 27,22% no índice de área foliar (IAF).Com relação ao peso foliar específico (PFE), a aplicação de GA3 em alfafa e em Poa pratense L. (Heide et al., 1985)resultou em significativa redução neste parâmetro, provavelmente, devido à maior translocação de solutos orgânicospromovida pelo regulador de crescimento. Para as cultivares de alfafa Crioula e Moapa não se obtiveram variaçõessignificativas (Camargo, 1992), tanto no PFE como na área foliar específica (AFE).

A razão de área foliar (RAF) expressa a área foliar útil para a fotossíntese e é uma componente morfo-fisiológica,indicando a razão entre a área foliar e a matéria seca total, refletindo o potencial de crescimento ou de recuperaçãoda planta, ou uma melhor adaptação às condições de baixa luminosidade.

A relação entre o peso seco das folhas e a unidade de peso seco total da planta, ou Razão de Peso Foliar (RPF),aumentou com a aplicação de GA3 em Paspalum dilatatum (Lester & Carter, 1970).

No presente experimento, com a aplicação de GA3, em época do ano onde ocorre crescimento reduzido (abril -setembro), objetivou-se verificar alterações em parâmetros de crescimento e na produção de MS das plantas de alfafacultivar Crioula.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo(FZEA-USP), Campus de Pirassununga, estado de São Paulo, Brasil (21o59' de latitude Sul e 47o26' de longitudeOeste).

O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, com sete repetições,onde as parcelas corresponderam aos três tratamentos com GA3 (0, 5 e 10 mg/L) e as subparcelas aos seis cortes,realizados a intervalos de 28 dias. O corte de uniformização da alfafa (Medicago sativa L. cv Crioula) ocorreu em05/04/96 e o último corte, para a colheita dos dados, em 27/09/96.

As pulverizações das plantas, com GA3 diluído em água mais um espalhante adesivo a 0,1%, ocorreram no 7° diaapós os cortes, quando estas apresentavam área foliar suficiente.

Procedeu-se ao corte das plantas a 7,0 cm do nível do solo, tomando-se antes as mensurações relativas ao controledos perfilhos: número, altura e peso. Buscando-se uma estimativa acurada da relação folha:haste, houve umaseparação manual dos limbos foliolares e uma classificação em duas porções: haste e folha. Na porção folha somenteos limbos foliolares eram considerados e na porção haste eram agrupados caules, estípulas, pecíolos e peciólulos. Emseguida, foram acondicionados em saquinhos de papel, secos em estufa de circulação de ar forçada a 60°C e pesados.

Através dos procedimentos descritos, foi possível a determinação dos seguintes parâmetros: produção total dematéria seca (PTMS), porcentagem de matéria seca (%MS), relação folha:haste (RFH), porcentagem de folhas(%folhas), área foliar do canteiro (AF), índice de área foliar (IAF), peso foliar específico (PFE), área foliar específica(AFE), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF) e perfilhamento: altura, número e pesos médios.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados estão apresentados na TABELA 1. As respostas das plantas à aplicação de GA3 estariam relacionadas àdeficiência aparentemente maior na produção e/ou translocação de ácido giberélico endógeno, sob condições detemperaturas abaixo de 18,5ºC. Além da temperatura, o fotoperíodo e a intensidade luminosa na época da aplicaçãodo GA3, afetam as respostas das forrageiras (Lester & Carter, 1970).

Neste presente experimento, as temperaturas máxima, mínima e média, durante os meses de abril a setembro foram,respectivamente, 29,2ºC, 14,3ºC e 21,7ºC, que não são consideradas limitantes para o crescimento da alfafa. Ofotoperíodo médio, durante a fase experimental, foi de 11,1 horas.

Para as condições estabelecidas neste ensaio, ou seja, averiguar mudanças promovidas pela pulverização do GA3 nasdosagens de 5 e 10 mg/L, na alfafa cultivar Crioula, não foram obtidos resultados que diferissem estatisticamente(TABELA 1) para os vários parâmetros estudados, daqueles obtidos para as plantas controle. Todavia, as plantastratadas com a dosagem de 10 mg/L apresentaram uma tendência às respostas:

TABELA 1. Valores médios de sete repetições da: porcentagem de matéria seca (%MS), produção total de matériaseca (PTMS), porcentagem de folhas (%Folhas), relação folha:haste (RFH), área foliar (AF), índice de área foliar(IAF), peso foliar específico (PFE), área foliar específica (AFE), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar

(RPF), altura de perfilhos (Altura), número de perfilhos por planta (Número) e peso seco de perfilhos (Peso) daalfafa cultivar Crioula, submetida a pulverização com três concentrações de ácido giberélico (média dos seis cortes).

Ácido Giberélico (mg/L)0 5 10 DMS CV MÉDIA

%MS 20,95 A 21,16 A 21,21 A 0,71 6,9 21,11PTMS (g) 535,24 A 515,32 A 545,48 A 58,74 22,9 532,01%Folhas 52,53 A 52,88 A 51,90 A 1,51 6,0 52,43RFH 1,12 A 1,14 A 1,09 A 0,07 14,4 1,12AF (dm2.canteiro-1) 1.009,98 A 962,86 A 951,83 A 111,4 23,8 974,89IAF 1,26 A 1,19 A 1,19 A 0,14 23,8 1,21PFE (g.dm-2) 0,29 A 0,29 A 0,30 A 0,02 12,3 0,29

AFE (dm2.g-1) 3,59 A 3,60 A 3,48 A 0,19 11,0 3,56

RAF (dm2.canteiro-1) 1,89 A 1,91 A 1,81 A 0,10 11,7 1,87RPF 0,52 A 0,53 A 0,52 A 0,01 6,0 0,52Altura (cm) 39,52 A 39,14 A 38,79 A 2,96 15,7 39,15Número 19,0 A 19,9 A 21,7 A 2,8 29,1 20,2Peso (g) 4,39 A 4,48 A 5,00 A 0,98 43,9 4,62

Médias seguidas de letras iguais, nas linhas, não diferem estatisticamente (p<5%); DMS = Diferença MínimaSignificativa a 5%; CV = Coeficiente de variação; Área do canteiro considerada = 8m² (36 plantas/m², em média)

a)O número de perfilhos tendeu a um incremento da ordem de 14,2% em relação às plantas controle. Respostassimilares foram observadas para a cultivar Saranac (Saini, 1979), com aumentos de 51% e para as cultivares Crioulae Moapa (Camargo, 1992), com aumentos médios de 6,44%. Contudo, este incremento não se refletiu em maiorprodução de matéria seca.

b) A AF tendeu a um decréscimo de 5,8%, equivalente ao IAF, discordando de resultados que apontam um aumentode 27,8% na AF da cultivar Crioula, pulverizada com a mesma concentração de GA3 (Camargo, 1992). Na relaçãofolha:haste esta queda foi de 2,7%, apontando uma maior participação das hastes na produção total de MS. Estesparâmetros refletiram na RAF, que tendeu a diminuições de 4,2% e na AFE (3%), que é a relação entre área foliar epeso foliar.

Diferenças estatísticas foram encontradas para os períodos (épocas de cortes). Logo no início do quarto períodoexperimental (28/06 a 02/08), as plantas, sem distinção entre os tratamentos, apresentaram um encruamento naregião apical e amarelecimento das folhas jovens. Um diagnóstico apontou um ataque de insetos sugadores do grupodos pulgões (Acyrthosiphon sp.). Foi necessária uma pulverização com o inseticida fosforado sistêmico vamidotionpara o controle. Dessa forma, houve uma queda de 42,6% na PTMS, em comparação com a média geral, refletindoem todos os parâmetros estudados.

CONCLUSÕES

A aplicação de ácido giberélico uma semana após o corte, em dosagens de 5 e 10 mg/L, em alfafa (Medicagosativa L. cv Crioula), durante as épocas de outono e inverno (abril a setembro), não alterou o comportamentodas plantas quanto aos parâmetros de crescimento e produção, em comparação ao controle. A cultivar Crioulaparece ser pouco responsiva ao ácido giberélico nas concentrações utilizadas, apontando que outros cultivaresnão dormentes no inverno deveriam ser testados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CAMARGO, A.C. Efeitos do ácido giberélico no crescimento invernal de dois cultivares de alfafa (Medicagosativa L.), sob condições de casa de vegetação. Rio Claro, 1992, 180 p. Tese (Doutorado) - Instituto deBiociências, Universidade Estadual Paulista.

2. HEIDE, O.M.; BUSH, M.G.; EVANS, L.T. Interaction of photoperiod and gibberellic on growth andphotosynthesis of high-latitude Poa pratensis. Physiologia Plantarum, v.65, n.2, p. 135-45, 1985.

3. KARNOK, K.J.; BEARD, J.B. Effects of gibberellic acid on the CO2 exchange rates of bermudagrass and St.Augustinegrass when exposed to chilling temperatures. Crop Science, v.23, n.3, p.514-7, 1983.

4. LESTER, D.C.; CARTER, O.G. The influence of temperature upon the effect of gibberellic acid on the growthof Paspalum dilatatum. In: NORMAN, M.J.T. ed. INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS. 11.,Surfers Paradise, 1970. Proceedings. Surfers Paradise, 1970. p.615-8.

5. MONTEIRO, A.L.G. Estudos morfológicos e fisiológicos da rebrota de cultivares não dormentes de alfafa(CUF-101 e Crioula), a partir do manejo da área foliar de perfilhos basilares. Piracicaba, 1989. 139p.Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo.

6. OLIVEIRA, P.R.D. Avaliação da produção e da qualidade de cultivares de alfafa (Medicago sativa L.).Piracicaba, 1986. 75p. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agriculutura “Luiz de Queiroz”,Universidade de São Paulo.

7. SAIBRO, J.C.; MARASCHIN, G.E.; BARRETO, I.L.; STAMMEL, J.G., GOMES, D.B. Avaliação preliminarde cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) no Rio Grande do Sul. In: Relatório de Pesquisa-Período 1965/1972,UFRGS, Porto Alegre, Brasil, 1972.

8. SAINI, G.R. Root elongation and plant growth in a basal till compact soil treated with 3,5-diiodo-4-hydroxybenzoic acid and gibberellic acid. Agronomy Journal, v.71, n.6, p.1067-70, 1979.

PF 39 POTENCIAL FORRAGEIRO E VALOR NUTRITIVO DE SETE CULTIVARES DO GÊNEROCYNODON

Moreira, Andréia Luciane 1 ; Andrade, R.2; Oleskovicz, W.J. 3, de Figueredo, P.4; dos Santos, M.5, EduardoTallo

E.6. 1Zootecnia, FCAV/UNESP - Jaboticabal (SP-BRASIL). Bolsista FAPESP. e-mail: [email protected], FCAV/UNESP - Jaboticabal (SP-BRASIL). Pesquisador CNPq. e-mail: [email protected]

3Forragicultura. 4, FCAV/UNESP – Jaboticabal (SP-BRASIL). Bolsista CNPq. 5DTRA-UESB/Itapetinga (BA-BRASIL) Bolsista CAPES. 6 FCAV/UNESP – Jaboticabal (SP-BRASIL).

RESUMO

O objetivo do estudo foi avaliar o potencial de produção de matéria seca e parâmetros qualitativos como a proteínabruta e componentes da parede celular de sete cultivares do gênero Cynodon (Tifton-85, Tifton-68, Coast-cross,Florakirk, Florona, Estrela Roxa e Estrela Africana) cultivados sob irrigação durante o outono na cidade deJaboticabal (Brasil Central). Realizou-se corte de uniformização e adubação de manutenção. Após 42 dias do cortede uniformização realizou-se o corte das forrageiras a 10 cm do solo em que no momento foram pesadas, amostradase levadas ao laboratório onde realizou-se as análises químicas dos teores de matéria seca, proteína bruta,constituintes da parede celular, nitrogênio insolúvel ao detergente neutro e ao detergente ácido. Utilizou-se umdelineamento experimental inteiramente casualizado com três repetições. Maior produção de matéria seca foi obtidapara o híbrido Florakirk e as demais plantas avaliadas não diferiram entre si sendo observado valores variando de 1,7a 2,6 t/ha. Não foram observadas diferenças no conteúdo de matéria seca, fibra em detergente neutro, fibra emdetergente ácido e nitrogênio insolúvel em detergente ácido dos cultivares de Cynodon avaliados. Os valores delignina variaram de 5,1% (Tifton 85) a 7,3% (Florakirk e Estrela Africana). Observou-se teores de proteína brutavariando de 10,4% (Estrela Roxa) a 13,6% (Tifton 85). Os teores de nitrogênio associado à fração de FDN variaramde 2,9% (Tifton 68) a 5,4% (Tifton 85) e os de NiDA variaram de 2,3 (Tifton 68) a 3,1% (Florona, Florakirk)evidenciando pequena proporção de nitrogênio ligado a parede celular.

Palavras-Chave: forrageiras tropicais, grama estrela, grama bermuda, produção de matéria seca

INTRODUÇÃO

Os sistemas de produção de gado para corte e leite vem ampliando-se as áreas de cultivo com espécies tropicais esubtropicais visando aumentar a oferta e a qualidade da forragem para os animais em regime de pastejo. Dentre asespécies cultivadas, o gênero Cynodon tem sido o material que tem despertado maior interesse entre os produtores,sobretudo com a introdução das novas cultivares desenvolvidas.

No Brasil Central, as forrageiras de origem tropical e subtropical apresentam reduzido crescimento durante o períodode inverno, desta forma, de abril a julho, quando as temperaturas são baixas, tem-se diminuição na oferta deforragem oriunda das pastagens de espécies tropicais. Além disso, tem-se a baixa precipitação observada no períodode outono e inverno (maio até setembro) como fator limitante para o crescimento das plantas forrageiras.

O gênero Cynodon é um grupo de forrageiras perenes, tradicionalmente conhecido como grama bermuda (Cynodondactlon (L.) Pers.) e grama estrela (Cynodon nlemfuensis, Vanderyst) adaptados às regiões tropicais e subtropicais,capazes de produzir forragem de alta qualidade e elevada quantidade de matéria seca por área, podendo ser usadastanto para feno quanto para pastejo (MORAES et al., 1998). As gramas bermudas são bem adaptadas e resistentes aoinverno moderadamente frio, enquantos as estrelas, por não terem rizomas, são menos resistentes, ainda que bemadaptadas a essas condições.

Com relação a gramas bermudas o Tifton 68 é um híbrido entre as introduções PI255450 e PI293606, de Cynodonnlenfuensis apresenta colmos grandes, estolões longos e não possui rizomas, é considerado por BURTON eMONSON (1984) como uma grama bermuda, proporcionando alta produção de matéria seca (14 t/ha/ano) e elevadadigestibilidade da matéria seca (64,3%). O Tifton 85 é um híbrido F1 entre a introdução Sul-Africana PI290884(Cynodon dactlon (L.) Pers) e Tifton 68. É uma gramínea de porte mais alto, com relação ao Tifton 68, apresentacolmo maiores, possui folhas mais largas e apresenta cor mais escura do que as outras bermudas híbridas, possui

rizomas o que a torna mais resistente ao frio e à seca. O cultivar Coast-cross é um híbrido estéril, obtido docruzamento do cultivar Coastal e Cynodon nlenfuensis uma introdução de bermuda, de alta disgestibilidade, poucotolerante ao frio, não cobre rapidamente o solo mesmo possuindo estolões vigorosos o que o deixa susceptível àinvasão por outras espécies ou mesmo por bermuda comum, possui colmos finos e boa relação folha/colmo podendomudar conforme manejo adotado. O Florarkirk é um híbrido irmão do Tifton 78 com as duas gramíneas provenientesde cruzamentos recíprocos, sendo ambas híbridos F1 do cultivar Callie. É o produto de um cruzamento em que alinhagem paterna é o Tifton 44 e a linhagem materna o cultivar Callie. Possui os nós e entrenós glabros, rizomas eestolões sendo mais rústica ao frio.

O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o potencial de produção de matéria seca e parâmetrosqualitativos como a proteína bruta e componentes da parede celular de sete cultivares do gênero Cynodon cultivadossob irrigação durante o outono no Brasil Central.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no setor de Forragicultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias deJaboticabal, FCAV/UNESP - BRASIL. Foram avaliados sete cultivares do gênero Cynodon: Tifton-85 (Cynodonspp. ), Tifton-68 (Cynodon spp. ), Coast-cross (Cynodon dactylon (L.) Pers), Florakirk (Cynodon dactylon), Florona(Cynodon nlemfuensis Vanderyst var. nlemfuensis ‘Florona’), Estrela Roxa (Cynodon plectostachyus Vanderyst) eEstrela Africana (Cynodon plectostachyus K. Schum)). Os cultivares avaliados foram plantados em parcelas de 6 x 3(18 m2), utilizando mudas, em linhas distanciadas de 0,5 m. Em 15/03/2001 foi realizado o corte de uniformização a10 cm do solo e aplicou-se 80 kg/ha de nitrogênio e 30 kg/ha de potássio, na forma de nitrato de amônio e cloreto depotássio, respectivamente. Após 42 dias do corte de uniformização (23/04/2001) foi realizado o corte das forrageirasa 10 cm do solo. Após o corte, a forragem obtida foi pesada, amostrada e levada ao laboratório para a realização dasanálises químicas para a determinação dos teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e constituintes de paredecelular (FDN, FDA e lignina) conforme SILVA (1990) e nitrogênio insolúvel ao detergente neutro e ao detergenteácido, conforme LICITRA (1996). Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com trêsrepetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, através do General Linear Models Procedure(Proc GLM) e teste da probabilidade de Tukey à 5%, utilizando-se o programa estatístico SAS (1993).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise dos dados preliminares de avaliação da produção de matéria seca (PMS) no primeiro corte (Tabela 1)evidenciou maior valores de produção para o híbrido Florakirk (4,4 t/ha). A PMS das demais plantas avaliadas nãodiferiram entre si (P>0,05) sendo observado valores variando de 1,7 a 2,6 t/ha.

TABELA 1. Produção de matéria seca (PMS), matéria seca (MS), teores de proteína bruta (PB), fibra detergenteneutro (FDN), fibra detergente ácido (FDA), lignina, nitrogênio insolúvel em detergente neutro em relação aonitrogênio total (NiDN/Nt) e nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total (NiDA/Nt) desete cultivares do gênero Cynodon

% na MSCultivares PMS(t/ha)

MS(%) PB FDN FDA LIG NiDN/Nt NiDA/Nt

Tifton-85 2,6b 32,8a 13,6a 70,7a 38,6a 5,1b 5,4a 2,9a

Florakirk 4,4a 36,2a 10,6b 71,9a 39,4a 7,3a 3,6bc 3,1a

Coast-cross 2,4b 34,1a 11,3ab 71,5a 37,1a 6,4ab 3,9bc 2,6a

Tifton-68 1,9b 34,6a 10,6b 68,3a 38,2a 6,5a 2,9c 2,3a

Florona 2,4b 33,3a 12,9a 67,2a 38,4a 6,4ab 4,5ab 3,1a

Estrela Roxa 1,7b 31,0a 11,0ab 70,8a 37,6a 6,9a 4,3ab 2,7a

Estrela Africana 1,9b 34,1a 10,4b 70,6a 38,2a 7,3a 3,3bc 2,6a

Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade

Apesar de não ter apresentado diferença estatítica, cumpre salientar que o Tifton 85 apresentou PMS de 2,6 t/haevidenciando a sua tolerância a temperaturas baixas, confirmando os relatos de GOMIDE (1996).

De maneira geral, tem-se que as menores PMS foram observadas para as forrageiras Tifton 68, Estrela Roxa eEstrela Africana. Na região de Jaboticabal (Brasil Central) durante o período experimental observou-se temperaturasmínimas de 14,5o C a qual limita o crescimento de espécies de clima tropical (WHITEMAN, 1980).

Não foram observadas diferenças (P>0,05) no conteúdo de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) efibra em detergente ácido (FDA) e nitrogênio insolúvel em detergente ácido(NIDA) dos cultivares de Cynodonavaliados. Os valores encontrados são semelhantes aos registrados por GOMIDE (1996) e CASTRO (1997) emtrabalhos conduzidos em Viçosa e Piracicaba, cidades localizadas no Brasil Central.

Os valores de lignina variaram de 5,1% (Tifton 85) a 7,3% (Florakirk e Estrela Africana). Deve-se salientar que osvalores de constituinetes da parede celular estão próximos aos relatados por GOMIDE (1996) e CASTRO (1997).Todavia à semelhança dos resultados de pesquisa conduzidas no Brasil observa-se altos teores de FDN comparadosaos de FDA e lignina para os cultivares do gênero Cynodon colhidos aos 42 dias de rebrota. Em relação aos teores dePB, observou-se teores variando de 10,4% (Estrela Roxa) a 13,6% (Tifton 85).

Os teores de nitrogênio associado à fração de FDN variaram de 2,9% (Tifton 68) a 5,4% (Tifton 85) enquanto os deNiDA variaram de 2,3 (Tifton 68) a 3,1% (Florona, Florakirk) evidenciando pequena proporção de nitrogênio ligadoa parede celular.

De maneira geral, tem-se que os cultivares de Cynodon avaliados apresentaram composição química semelhantes,contudo em termos de PMS destaca-se o Florakirk, provavelmente em decorrência de sua maior tolerância a baixastemperaturas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BURTON, G.W., MONSON, W.G. Registration of “Tifton 68”bermudagrass. Crop Science, Madison, v.24,n.10, p.1211, 1984.

2. CASTRO, F.G.F. Efeito da idade de corte sobre a produção, composição química-bromatológica,digestibilidade “in vitro”da matéria seca e da matéria orgânica e conteúdo de ácido cianídrico de Cynodonnlemfuensis Vanderyst var. nlemfuensis cv. Florico. Piracicaba, 1997, 128p. Tese (mestrado) – EscolaSuperior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

3. GOMIDE, C.C.C. Algumas características fisiológicas e químicas de cinco cultivares de Cynodon.Jaboticabal, 1996, 77p. Tese (mestrado) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal,Universidade Estadual Paulista.

4. LICITRA, G., HERNANDEZ, T.M., VAN SOEST, P.J. Standardization of procedures for nitrogen fractionationof ruminant feeds. Animal Feed Science Technology, 57(4):347-358.1996.

5. MORAES, A., LUSTOSA, S.B.C., MIRA, R.T., STANGER, R.L. Avaliação de seis cultivares do gêneroCynodon para o primeiro planalto paranaense. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DEZOOTECNIA, 35, 1998. Botucatu. Anais..., Botucatu, SBZ, 1998. p.717-718.

6. SAS INSTITUTE. SAS/STAT. User’s guide: statistics, versão 6, v.1, 4. Ed. Cary, 1993.

7. SILVA, D.J. Análise de Alimentos – Métodos Químicos e Biológicos. Viçosa, MG. UFV. 1990, 165p.

8. WHITEMAN, P.C. Tropical pasture science. Oxford University Press. 392 p. 1980.

PF 38 EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE TERNEIRAS, EM PASTAGEM DEMILHETO (PENNISETUM AMERICANUM), SOBRE A FREQUÊNCIA DE PASTEJO E A

MORFOGÊNESE VEGETAL1

Moraes, Teresa Cristina 2, Gonçalves, Edna3, Gomes Da Rocha, Marta 4, De Quadros, F.5;Teixeira DosSantos, D.6, Kellermann De Freitas, Fabiana 7, Baptaglin, Denise8, Da Silva, Jucileia A. 7

(2) Dep. De Zootecnia, UFSM. E-Mail: [email protected]; 3) UFSM-RS, Brasil, Bolsista Da CAPES ; (4)Departamento De Zootecnia, UFSM.Santa Maria/RS; (5) Departamento De Zootecnia, UFSM.Santa Maria/RS; (6)

Zootecnia Da UFSM-RS, Brasil, Bolsista Da CAPES; (7) UFSM ; (8)Zootecnia, UFSM, Bolsista PIBIC-Cnpq.

RESUMO

O objetivo deste experimento foi de avaliar o efeito da suplementação sobre a freqüência de pastejo, e sobre ascaracterísticas morfogênicas do milheto (Pennisetum americanum). Os tratamentos utilizados foram: pastagem demilheto (PM), pastagem de milheto + suplementação com polpa cítrica moída (PM+P) e pastagem de milheto +suplementação com milho moído (PM+M). A quantidade de suplemento fornecido aos animais foi de 1,0 % do pesovivo. O sistema de pastejo foi o contínuo com ajuste da carga animal para uma oferta de forragem de 12 % (12Kg deMS/ 100 kg de PV). As variáveis avaliadas foram: taxa de alongamento (TAL, mm/dia/afilho), taxa de aparecimento(TAP, lâmina/dia/afilho), filocrono (F, GD), e freqüência de pastejo (FP, %/dia/afilho). Os tratamentossuplementados apresentaram maior TAL, TAP, FP e menor F, diferindo significativamente (P<0,05) do tratamentoPM.

Palavras Chave: polpa cítrica, milho moído, freqüência de pastejo, taxa de alongamento e aparecimento foliar.

INTRODUÇÃO

A produção de matéria seca (MS) das pastagens é determinada pelo potencial genético das espécies, pelas condiçõesambientais e pelo manejo. Para que seja possível explorar o potencial de produção e crescimento de umadeterminada espécie forrageira é necessário conhecer a estrutura básica da planta e a maneira segundo a qual seusórgãos funcionais e seu metabolismo são afetados pelos estresses comuns a um ambiente de pastagem (HUNT &FIELD, 1979). Uma planta quando sofre qualquer evento de desfolha tem sua fisiologia profundamente afetada poresta remoção e pela freqüência de sua realização na mesma unidade morfológica (LEMAIRE, 1997). Os herbívorossão elementos determinantes da estrutura da vegetação, especialmente em áreas de pastagens (SALA, 1988). Umentendimento adequado dos efeitos de variação nas condições da pastagem sobre o desempenho, tanto da planta,como do animal, e da sensibilidade destes à interferência do manejo, pode ser atingido somente em estudos baseadosno controle e manipulação de características específicas da pastagem (HODGSON, 1985).

De acordo com REIS et al. (1997) a suplementação de animais em pastejo é realizada com o objetivo de corrigir adeficiência de nutrientes da pastagem, aumentar a capacidade de suporte das pastagens, bem como auxiliar nomanejo das pastagens. Quando um suplemento é fornecido, o consumo de forragem dos animais mantidos empastagens pode permanecer inalterado, aumentar ou diminuir, sendo que as respostas muitas vezes, dependem daqualidade e da quantidade de forragem disponível. O pastejo acelera a reciclagem de nutrientes dentro de sistemasmais intensivos. Desta forma quanto mais eficiente for a reciclagem de nutrientes, mais sustentável se torna osistema (WILLIAMS & HAYNES, 1993).

1 Trabalho financiado pela FAPERGS2 Zootecnista, bolsista recém-doutor CNPq, Dep. de Zootecnia, UFSM. E-mail: [email protected] Eng. Agr., aluna do Curso de Mestrado em Zootecnia da UFSM-RS, Brasil, Bolsista da CAPES4 Eng. Agr., professora Adjunta do Departamento de Zootecnia, UFSM.Santa Maria/RS5 Eng. Agr., professor Adjunto do Departamento de Zootecnia, UFSM.Santa Maria/RS6 Zootecnista, aluno do Curso de Mestrado em Zootecnia da UFSM-RS, Brasil, Bolsista da CAPES7 Eng. Agr., aluna de Aperfeiçoamento, UFSM.8 Aluna do curso de Zootecnia, UFSM, bolsista PIBIC-CNPq.

O objetivo deste experimento foi de avaliar o efeito da suplementação sobre a freqüência de pastejo, e sobre ascaracterísticas morfogênicas de Pennisetum americanum.

MATERIAL E MÉTODOS

Este trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil,localizado na região fisiográfica denominada Depressão Central, 29°43’S, 53°42’W, com altitude média de 95metros acima do nível do mar. A área utilizada foi de 4,4 hectares, subdivididos em seis piquetes deaproximadamente 0,7 ha cada. A pastagem foi estabelecida pelo método convencional, utilizando 35 kg/ha desementes de milheto semeadas à lanço. Foram utilizados 200 kg/ha da fórmula 5-20-20, como adubação de base e150 kg/ha de nitrogênio na forma de uréia parcelado em duas aplicações, em cobertura.

Os tratamentos utilizados foram: pastagem de milheto (PM), pastagem de milheto + suplementação com polpa cítricamoída (PM+P) e pastagem de milheto + suplementação com milho moído (PM+M). A quantidade de suplementofornecido aos animais foi de 1,0 % do peso vivo. Foram utilizadas terneiras mestiças com 100 dias de idade média epeso inicial ao redor de 95 kg. O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável (MOTT e LUCAS, 1952).Cada tratamento recebeu quatro terneiras ‘testers’ e reguladores em um número variável. O ajuste da carga animalfoi feito a cada 21 dias, de acordo com a oferta de forragem, que foi de 12 % (12 kg de MS/ 100 kg de PV).

Em cada piquete foram marcadas três transectas paralelas e em cada uma delas quatro quadros de 0,25 m2, que foramconsiderados como repetições dos tratamentos. Foram marcados nos quadros três afilhos de milheto. Estes afilhoseram identificados por anéis coloridos com 1 mm de espessura. As avaliações foram feitas nos meses de fevereiro,março e abril, diariamente. Estas medidas consistiram em medir o comprimento total das plantas, o comprimentoindividual das lâminas foliares que constituíam o afilho, e o comprimento do material senescente. As lâminas foramconsideradas completamente expandidas quando a lígula apresentou-se exteriorizada, caso contrário, foi consideradalâmina em processo de alongamento. As variáveis determinadas foram taxa de aparecimento, que correspondeu aonúmero de folhas surgidas por dia por afilho; taxa de alongamento que correspondeu a mm de lâmina foliar surgidaspor afilho por dia, filocrono que correspondeu ao acúmulo de temperatura (soma térmica acumulada, medida emgraus-dia, tendo como temperatura base 10oC) para o surgimento de uma nova folha, e freqüência de pastejo quecorrespondeu a porcentagem de lâminas pastejadas por afilho por dia.

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 36 repetições. Os médias foramsubmetidos ao teste de Tukey e ao teste de contraste, utilizando o pacote estatístico SAS versão 6.08 (1990).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados médios de taxa de alongamento (mm/dia/afilho), taxa de aparecimento (lâmina/dia/afilho), filocrono(GD), e freqüência de pastejo (%/dia/afilho), são apresentados na tabela 1. A freqüência de pastejo (FP), taxa deaparecimento (TAP) e filocrono (F) não apresentaram diferença significativa (P<0,05), entre períodos. A variáveltaxa de alongamento (TAL), foi maior no primeiro período, devido ao segundo período coincidir com o início doalongamento dos entrenós e emissão da inflorescência.

Os tratamentos suplementados apresentaram maior TAL, maior TAP e maior FP. Este fato está provavelmenterelacionado as cargas utilizadas. O tratamento PM recebeu a menor carga animal que foi de 2223,8 Kg PV/ha,enquanto os tratamentos PM+P e PM+M suportaram cargas de 3076,1 e 3351,6 Kg PV/ha, respectivamente.Segundo WILLIAMS & HAYNES (1993), o maior crescimento da pastagem em sistemas intensivos de utilização sedeve a grande porcentagem de nutrientes (cerca de 90%) ingeridos pelo animal que retornam a pastagem através daurina e fezes, e são prontamente aproveitados pelos vegetais. Uma mineralização significativa de fósforo e enxofreocorre durante a passagem dos nutrientes pelo organismo animal e, além disso, grande quantidade de nitrogênio éexcretado através da urina.

Os tratamentos PM, PM+P, e PM+M, no segundo período de avaliação suportaram cargas bastantes semelhantes:1461, 1525 e 1556, respectivamente, não havendo diferença significativa (P<0,05) para a FP nos três tratamentos.

Os tratamentos suplementados proporcionaram o aparecimento de um maior número de lâminas por dia no primeiroperíodo de avaliação, necessitando em média 5 dias para o aparecimento de uma lâmina foliar. Enquanto notratamento PM foram necessários em média 7,6 dias para a ocorrência do mesmo evento. Além disso, o tratamentoPM precisou de um acúmulo de temperatura de 86, 54 GD para a emissão de uma lâmina foliar.

Tabela 1 - Taxa de alongamento (mm/dia/afilho), taxa de aparecimento (lâmina/dia/afilho), filocrono (GD), efreqüência de pastejo (%/dia/afilho), em pastagem de milheto com ou sem suplementação energética. Dados médios.Santa Maria, RS, 2001.

TratamentosVariáveis PM PM + Polpa PM + Milho

20/2 a 8/3 11/3 a 1/4 20/2 a 8/3 11/3 a 1/4 20/2 a 8/3 11/3 a 1/4Taxa de alongamento 21,7 b 15,1 c 28,3 a 16,5 bc 31,4 a 14,8 cTaxa de aparecimento 0,31 b 0,16 ab 0,20 a 0,17 ab 0,21 a 0,13 abFilocrono 86,54 a 78,03 ab 70,12 ab 62,36 b 73,08 ab 68,08 abFreqüência de pastejo 17,12 b 28,11 a 25,11 a 25,67 ab 22,55 ab 28,6 a

Médias seguidas por letras distintas na linha diferem estatisticamente entre si (P<0,05)

O aumento de carga animal proporcionado pela suplementação aumentou a frequencia de pastejo, e a respostamorfogênica das plantas de milheto para compensar o aumento da desfolha, foi aumentar as taxas de alongamento eaparecimento de lâminas foliares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. HODGSON, J. The significance of sward characteristics in the management of temperate sown pastures. XVInt. Grassld. Congr. Proceedings.. Kioto, Japan. P. 63-67, 1985.

2. HUNT, W. F.; FIELD, T.R.O. Growth characteristics of perennial ryegrass. In: Proceedings of the NewZealand Grassland Association, 40: 104-113.

3. LEMAIRE, G.. The fisiology of grass growth under grazing. Tissue turn-over. In: SIMPÓSIOINTERNACIONAL SOBRE PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTEJO, 1997, Viçosa. Simpósio Internacional sobreprodução animal em pastejo. 1997. p. 117-144.

4. MOTT, G.O., LUCAS, H.L. The design conduct and interpretation of grazing trials on cultivated and improvedpastures. In: INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS. 6, 1952. Proceedings… Pensylvania, State CollegePress, 1952, p. 1380-1395.

5. REIS, R.A., RODRIGUES, L.R.A., PEREIRA, J.R.A.. A suplementação como estratégia de manejo dapastagem. In: PEIXOTO, A. M., MORA, J.C., FARIA, V.P. (Ed) produção de bovinos a pasto. Piracicaba: FEALQ,p.123-150, 1997

6. SALA, O. E. 1988. Efecto del pastoreo sobre la estructura de la vegetación a distintas escalas de tiempo yespacio. “Rev. Arg. Prod. An.”,.

7. SAS Institute, Statistical analysis system user’s guide: Version 6.08. Cary: Statistical Analysis SystemInstitute, 1990. 1014 p. 8(1): 6-7.

8. WILLIAMS, P. H., HAYNES R. J. 1993. Nutrient cycling and soil fertily in the grazed pasture ecosystem.Advances in Agronomy. Vol. 49: 119-199.

PF 37 ALTERAÇÕES DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E DO CAPIM TOBIATÃ SOB EFEITODE TIPOS, DOSES E MÉTODOS DE INCORPORAÇÃO DE CALCÁRIO(1)

Luz, P.H(2) ; Herling, V.R.(2) ; Braga, G.J (3), Vitti, G.C.(4) ; Lima, C.G(5). (2) Depto. De Zootecnia Da Fzea/Usp; (3)Da Fzea/Usp; (4) Depto. De Ciência Do Solo Da Esalq/Usp; (5) Depto. De Ciências Básicas Da Fzea/Usp.

RESUMO

Numa pastagem de Panicum maximum Jacq. cv. Tobiatã, em Pirassununga-SP, foi instalado um experimento paraverificar os efeitos de doses (Vatual, V=40% e 60%), tipos (tradicional magnesiano e calcinado dolomítico) eincorporação de calcário, sobre os atributos químicos do solo, teores de nutrientes foliares, proteína bruta (PB) edigestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acasocom 4 repetições, testando nas parcelas doses e tipos e nas sub-parcelas incorporação, além de subdividir no tempoem duas épocas de amostragem, sendo 8 e 16 meses após a calagem, em 2 profundidades. De uma maneira geral osatributos químicos do solo relacionados à acidez, Ca e Mg refletiram os tratamentos, ou seja maiores valores de Capara doses maiores, e Mg superior para o calcário dolomítico, implicando em relações Ca/Mg diferentes no solo etambém na folha, com menores valores (Ca/Mg = 1,0) para o dolomítico e superiores para o magnesiano. Aincorporação foi efetiva no solo no sentido de elevar os teores de Ca e Mg mesmo em profundidade (20-40 cm)porém sem reflexos nos teores foliares. Os teores de N não variaram na folha para tratamentos nem paraincorporação, todavia a PB da folha foi superior para na condição incoprporada estando ligado aos maiores valoresde matéria orgânica encontrados no solo nessa condição. A DIVMS foi superior para o calcário calcinadodolimítico, provavelmente devido a maiores teores foliares de Mg o que levou a uma relação Ca/Mg mais estreita.

Palavras-chave: calagem, pastagem, incorporação e qualidade

INTRODUÇÃO

A acidez dos solos tropicais via de regra é tida como um dos fatores limitantes à exploração agropecuária, e nocontexto de pastagem, as alterações químicas do solo, dada as particularidades da mesma são complexas, uma vezque é considerada perene, e como tal em áreas já estabelecidas, quer para a manutenção da fertilidade ou emprogramas de recuperação, a calagem será realizada na superfície do solo. Como os materiais corretivos geralmentesão pouco solúveis, com mobilidade limitada, a expectativa de ação da calagem fica restrita às camadas superficiais.A deficiência de cálcio Ca e a toxidez por alumínio Al, têm sido colocadas como as principais barreiras químicas aodesenvolvimento das raízes em subsolos ácidos (Raij 1991), pois predispõe as plantas aos efeitos danosos dasdeficiências hídricas que ocorrem com frequência nas regiões sudeste e centro-oeste do Brasil. Desta forma, ospecuarístas têm tido um comportamento resistente ao emprego da calagem, pela desconfiança nos resultados, bemcomo pela diversidade de exigência das forrageiras, o que leva em alguna casos a não resposta à referida prática(Werner et al 1979). Com o intuito de solucionar a questão, uma das alternativas seria a incorporação do calcário,corrigindo camadas mais profundas do solo, porém necessita de uma intensa mobilização mecânica, o que pode serfeito através do uso de grades e/ou arados. Todavia, no ambiente de pastagem, tal prática é discutível, uma vez que àmedida que se busca um maior revolvimento do solo, implica também em maiores danos à planta forrageira, que porsua vez é dependente do seu hábito do crescimento, sendo as do tipo cespitoso as mais suscetíveis à ação mecânica,como o Panicum maximum jacq cv Tobiatã, segundo Vitti e Luz (1997). Uma outra linha atuação seria o emprego decorretivos com características diferenciadas (Alcarde 1984), ou seja produtos com elevado poder relativo deneutralização total PRNT, mediante a calcinação dos corretivos tradicionais, conferindo ao produto alta velocidadede reação, bem como maior potencial de mobilidade no perfil do solo. Destaca-se também a importância da relaçãoCa/Mg do solo, que poderá trazer reflexos na nutrição mineral da planta, e desta forma, o emprego de calcáriosdolomíticos, com relações Ca/Mg entre 1,7 e 2,4 comparado com o magnesiano (Ca/Mg entre 5 a 8) provavelmenteconduzirão a alterações diferenciadas nos atributos químicos do solo e planta. Nesse sentido poderá gerar reflexos naqualidade da planta forrageira, o que é muito importante sob a ótica da alimentação animal, em termos de proteínabruta PB, e principalmente na digestibilidade da matéria seca, que vem a ser um ótimo indicador qualitativo daforragem. Isto posto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de doses, tipos e métodos deincorporação de calcário, sobre os atributos químicos do solo, teores foliares e digestibilidade da matéria seca deuma pastagem degradada de capim-Tobiatã.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido numa pastagem de Panicum maximum jacq cv Tobiatã, com sinais de degradação, numLATOSSOLO VERMELHO Escuro, distrófico, argiloso. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos aoacaso com 4 repetições, testando nas parcelas os tratamentos: 1) Testemunha T; 2) Calcário calcinado V=40% CC40;3) Calcário calcinado V=60% CC60; 4) Calcário tradicional V=40% CT40 e 5) Calcário tradicional V=60% CT60, enas sub-parcelas incorporação, sendo metade aplicado superficialmente e metade incorporado, além de subdividir notempo a amostragem do solo em duas épocas, sendo aos 8 e 16 meses (0-20 e 20-40 cm) após calagem. O calcáriotradicional foi classificado como magnesiano, com PRNT = 90% e o calcinado dolomítico com PRNT = 132%. Aincorporação foi feita mediante o uso de uma grade leve de 20 discos de 16” (40 cm de diâmetro) com menor ângulode ataque dos discos ou seja destravada, o que implicou numa ação superficial de cerca de 5 a 7 cm de profundidade.As análises químicas do solo foram feitas de acordo com Raij & Quaggio (1983), os nutrientes foliares determinadosconforme Malavolta et al. (1989), a matéria seca e proteína bruta, segundo AOAC (1970), e a digestibilidade foiavaliada através da técnica “in vitro” (DIVMS), pelo método de Tilley & Terry (1963).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise química do solo (Tabela 1), oito meses após a calagem indicaram que Ca e Mg nãodiferiram para tratamentos (p>0,05), porém o Ca apresentou maiores valores para o calcário tradicional em relaçãoao calcinado, devido provavelmente a ação mais rápida do calcinado, que para o período amostrado já deveria terapresentado um pico para o Ca.

Tabela 1: Teores de Ca e Mg no solo (mmolc/dm3) em duas épocas de amostragem em duas camadas numapastagem de capim Tobiatã.

Tratamentos1a Época 8 meses0 – 20 cm

1a Época 8 meses20 – 40 cm

2a Época 16 meses0 – 20 cm

2a Época 16 meses20 - 40 cm

Ca Mg Ca/Mg Ca Mg Ca/Mg Ca Mg Ca/Mg Ca Mg Ca/MgTestemunha 12,9 4,0 3,2 7,9 2,1 3,7 10,0 3,8 2,6 7,6 3,0 2,5Calcinado 40% 13,5 5,8 2,3 9,8 3,0 3,3 13,3 8,1 1,6 10,7 5,9 1,8Calcinado 60% 12,9 4,4 2,9 9,9 3,1 3,2 12,3 10,0 1,2 9,6 5,9 1,6Tradicional 40% 19,6 5,1 3,8 12,3 3,5 3,5 11,1 4,1 2,7 8,4 3,4 2,5Tradicional 60% 22,3 6,0 3,7 15,3 4,6 3,3 18,1 5,5 3,3 11,6 3,8 3,1MÉDIA 16,2A 5,1

A3,2 11,2B 3,3

B3,4 12,9

A 6,3A

2,1 9,6B 4,4B

2,2

Incorporado 16,3a 5,5a 3,0a 12,4a 4,1a 3,0a 15,3a 7,7a 2,0a 11,9a 5,8a 2,1aSem Incorporação 15,8a 4,7b 3,4b 9,6b 2,5b 3,8b 10,6b 5,0b 2,1a 7,3b 3,0b 2,4a

Médias seguidas das mesmas letras (maiúscula na linha para profundidade e minúscula na coluna paraincorporação) não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade

Quanto à incorporação, somente o Mg respondeu, com valores mais altos quando incorporado. Na camada de 20–40cm os teores de Ca e Mg dos tratamentos de calagem (2+3+4+5vs1) foram superiores aos da testemunha,evidenciando que a calagem implicou em alterações dos atributos químicos do solo em profundidade. Na 2a

amostragem (16 meses) notou-se que os teores de Ca não diferiram para tratamentos (p>0,05), somente paraincorporação (teor mais alto quando incorporado) e para o contraste entre os tratamentos tradicional 40% etradicional 60%, evidenciando uma diferença entre doses de um mesmo tipo de calcário. O Mg respondeufavoravelmente para incorporação e também no contraste entre os calcários calcinado e tradicional, o que concordacom o fato do primeiro ser dolomítico e o segundo magnesiano (p<0,05). A relação Ca/Mg manteve-se entreprofundidades, porém reduziu entre épocas de amostragem, sendo que a incorporação na primeira época levou à suaredução, devido ao maior aumento relativo no Mg do que no Ca, não diferindo na segunda época. Notou-se que asalterações da Ca e Mg em profundidade mantiveram a tendência de maiores valores para os tratamentos de calagemem relação à testemunha, confirmando o fato que o calcário caminha no perfil do solo, atingindo a camada de 20 a40 cm, derrubando o mito do receio de se fazer calagem superficial. Na amostragem foliar, realizada um ano após acalagem, o teor de Ca na folha (Tabela 2) diferiu significativamente para tratamentos, com maiores valores para ocalcário tradicional (p<0,05). O teor de Mg na folha diferiu significativamente para tratamentos com maiores valorespara o calcário calcinado, estando de acordo com o ocorrido no solo. Entretanto para incorporação, não houve efeitosignificativo tanto para o Ca como para o Mg (p>0,05), não refletindo o comportamento observado no solo. Quantoao N não foi detectada diferença significativa entre tratamentos e incorporação (p>0,05). Detectou-se melhorresultado de DIVMS para o calcário calcinado em relação à testemunha e ao calcário tradicional, não se observandodiferença entre doses, estando associado com menor valor na relação Ca/Mg da folha, ao redor de 1,0 enquanto quena testemunha e no tradicional a relação Ca/Mg foi de cerca de 1,5. O efeito positivo do calcário dolomíticocalcinado sobre a DIVMS pode estar ligado a uma maior disponibilidade do Mg no solo e conseqüente competiçãocom o Ca na absorção, conduzindo a maiores teores foliares bem como numa relação Ca/Mg mais estreita, queparece favorecer o equilíbrio dos minerais (cátions) na nutrição da planta com reflexos favoráveis na sua digestão.Os teores de PB não revelaram diferença entre tratamentos, estando de acordo com os teores foliares de N, todaviarespondeu para incorporação (p>0,05) o que pode estar ligado aos maior teor de matéria orgânica obtido na condiçãoincorporada que foi de 24,7 g/dm3 em relação ao não incorporado com 23,8 g/dm3 na camada de 0 a 20 cm.

Tabela 2: Teores foliares de Ca e Mg (g/kg) e de proteína bruta PB (%) e DIVMS (%) do capim Tobiatã.

Tratamentos Análise de nutrientes foliares (g/kg) Análise qualitativa(%)

Ca Mg N Ca/Mg PB DIVMSTestemunha 5,03b 3,26b 13,76 1,54b 9,33 55,39Calcinado 40% 4,78b 4,65a 13,49 1,03a 9,88 56,26Calcinado 60% 4,78b 4,90a 13,50 0,98a 10,03 56,67Tradicional 40% 5,85a 3,91b 13,73 1,50b 9,87 55,50Tradicional 60% 5,56ab 3,53b 14,59 1,58b 9,69 54,73MÉDIA 5,20 4,05 13,81 1,28 9,76 55,71Incorporado 5,26A 4,15A 13,98A 1,27A 10,00A 55,77ASem Incorporação 5,14A 3,96A 13,65A 1,30A 9,52B 55,59A

Médias seguidas das mesmas letras minúscula (tratamentos) e maiúscula (incorporação) na coluna não diferem entresi pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALCARDE, J. C. Corretivos da acidez dos solos: características de qualidade. In: SEMINÁRIO SOBRECORRETIVOS AGRÍCOLAS. Anais.... Piracicaba, Fundação Cargill, 1984, p. 97-117.

2. ASSOCIATION OF AFFICIAL ANALITICAL OF CHEMISTS. Official methods of analysis. 13 ed..Washington, D.C.:1980,1094p.

3. MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios eaplicações. Piracicaba:POTAFÓS, 1989.201p.

4. RAIJ, B.van. Fertilidade do Solo e Adubação . Piracicaba:CERES-POTAFÓS, 1991.343p.

5. RAIJ, B.van.; QUAGGIO, J. A. Métodos de análise de solo para fins de fertilidade. Campinas, InstitutoAgronômico, 1983. 31p. (Boletim Técnico, 81)

6. TILLEY, J. M. A., TERRY, R. A. A two-stage technique for the in vitro digestion of forage crops. J. Br.Grassl. Soc., Oxford, v.18, p.104, 1963.

7. VITTI, G. C.; LUZ, P. H. C. Calagem e Uso do Gesso Agrícola em Pastagens. In: 3o SIMPÓSIO SOBREECOSSISTEMA DE PASTAGENS. Anais.... Jaboticabal, FCAV/UNESP, 1997, p. 63-111.

8. WERNER, J. C.; MONTEIRO, F. A.; CARRIEL, J. M. Efeitos da calagem em capim Colonião (Panicummaximum Jacq.) estabelecido. B. Industr. anim., Nova Odessa, SP, 36(2): 247-254, 1979.

PF 36 EFEITO DE DIFERENTES TEORES DE PROTEÍNA BRUTA E DEGRADABILIDADES SOBRE ODESAPARECIMENTO DA FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO DA SILAGEM DE MILHO

Gumercindo Loriano Franco1,2, Pedro de Andrade3, Marco Aurélio Porcionato4, José Mauro da Silva Diogo5,Kléber Vilela Araújo5.

1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Campus de Jaboticabal – SP.2 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, UnB.

3 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Campus de Jaboticabal – SP.4 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP Campus de Jaboticabal – SP.5 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, UnB.

RESUMOÇ

O objetivo deste trabalho foi avaliar se o teor de proteína bruta (PB) associado a um desajuste na proteína degradávelno rúmen (PDR) ou ao desajuste da proteína metabolizável (PM) afetavam o desaparecimento da fibra em detergenteneutro (FDN) da silagem de milho utilizando novilhos alimentados de acordo com as condições propostas pelosistema “Cornell Net Carbohydrate and Protein Systen”, CNCPS. Para determinação do desaparecimento "in situ"foram utilizados oito novilhos mestiços, castrados, com aproximadamente três anos de idade e peso médio inicial de480 kg. Os tratamentos foram: uréia para adequar a PDR (carência em PM), farelo de soja e uréia atendendo asexigências de PM (superávit em PDR), farelo de glúten de milho para atender a PM (carência em PDR) e umreferência onde foram utilizados todos os alimentos, adequando tanto a PDR como a PM. Amostras de silagem demilho foram incubadas no rúmen por 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Os teores de PB ou o balanço de PDR e PMnão influenciaram (P>0,05) o desaparecimento da FDN da silagem de milho e a medida que aumentava os tempos deincubação aumentava o desaparecimento da FDN da silagem. Foram observados menores valores para a degradaçãoefetiva da FDN da silagem na ração que teve como fonte de proteína o farelo de glúten de milho.PALAVRAS-CHAVE: bovinos, degradação, proteína metabolizável, sistema.

INTRODUÇÃO

As concentrações de N (nitrogênio) e de energia das rações fornecidas a animais fistulados tem mostrado um efeitovariável sobre os resultados da degradação. FARIA & HUBER (1984) avaliaram a degradação da MS da silagem demilho, silagem de alfafa e feno de capim em rações contendo diferentes teores de proteína (8,1; 11,3 e 13,3%) e trêsdiferentes concentrações energéticas (39,0; 29,9; 21,0% de FDA), não encontrando efeito significativo sobre adegradação da MS das forragens.

De acordo com GALYEAN & OWENS (1991), a suplementação protéica de forragem com baixo teor de proteínabruta e alto teor de fibra bruta, muitas vezes melhora a digestão, melhorando consequentemente a taxa de passagem ea ingestão voluntária. Todavia, estes resultados não são freqüentemente registrados

HUNT et al. (1989) e JUDKINS et al. (1991) em experimentos em que suplementaram com farelo de algodãonovilhos consumindo feno de festuca, não encontraram diferenças na taxa de desaparecimento da FDN, indicandoque dependendo da suplementação não há modificação na degradação.

Avaliando diferentes níveis de degradabilidade da proteína e suas quantidades sobre o desaparecimento da FDN daforragem, FRANCO et al. (1999) também não encontraram nenhuma diferença entre os tratamentos.

Trabalhando com níveis de PDR (0,031 e 0,122% do peso) e fontes de carboidrato (amido, glicose e fibra) em doisníveis (0,15 e 0,30% do peso) HELDT et al. (1999) encontraram que a suplementação com PDR resultou em melhoraproveitamento da forragem, concluindo que suplementos com alto teor de proteína degradável provavelmente têmefeito positivo sobre a digestão e, consequentemente, sobre a ingestão de forragem de baixa qualidade. O objetivodeste experimento foi o de verificar se, e em que extensão, o déficit de proteína degradável no rúmen (PDR)associado a um superávit de proteína metabolizável (PM) ou o excesso de PDR associado a um déficit de PM afetavaa degradabilidade da silagem de milho da ração de novilhos confinados, alimentados de acordo com as condiçõespropostas pelo sistema CNCPS (Cornell Net Carbohydrate and Protein System), descrito pelo National ResearchCouncil (NRC, 1996).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados oito novilhos mestiços, castrados, com aproximadamente três anos de idade e peso médio inicial de480 kg. Os animais foram canulados no rúmen e alojados em baias individuais parcialmente cobertas (40 % da área)e com piso de concreto. Os tratamentos foram: - uréia para adequar a proteína degradável (PDR) (carência emproteína metabolizável (PM)); farelo de soja e uréia atendendo as exigências de PM (superávit em PDR); farelo deglúten de milho para atender a PM (carência em PDR); tratamento referência onde foram utilizados todos osalimentos, adequando tanto a PDR como a PM.

As rações foram compostas tendo a silagem de milho como volumoso (30 % na MS) e, como concentrados, polpacítrica peletizada, milho moído, farelo de glúten de milho, farelo de soja, uréia e suplemento mineral. As raçõesforam ajustadas de acordo com o NRC (1996) para proporcionar um ganho de 1,2 kg dia, de forma a compor osdiferentes tratamentos (Tabelas 1 e 2).

Tabela 1. Composição bromatológica dos alimentos (%MS)

NutrientesAlimentos MS MM PB EE FB FDA N-FDA FDN N-FDNSilagem de milho1 30,55 3,52 8,07 2,18 35,03 26,64 0,25 54,37 0,40

Polpa cítrica2 87,26 4,23 6,76 1,14 16,00 22,51 0,07 21,09 0,25

Milho2 87,20 1,28 10,17 2,86 1,80 3,60 0,08 23,20 0,24Farelo de soja2 86,35 6,82 52,76 1,10 4,70 9,10 0,17 9,35 0,42Farelo de glúten demilho2

90,75 1,42 66,15 1,31 0,70 4,35 0,21 11,30 1,16

Uréia 95,63 -- 277,2 -- -- -- -- -- --

1 EM (MJ/kg) = 12,71 - 0,0108(FDA) + 0,0262(EE).2 EM (MJ/kg) = 13,88 + 0,0200(EE) - 0,0140(FB) - 0,0173(MM).1,2 BOEVER et al. (1999).

Tabela 2. Composição das rações (%MS)

Tratamentos

Alimentos Uréia Uréia + farelo desoja

Farelo de glúten demilho

Uréia + farelo desoja + farelo deglúten de milho

Silagem de milho 33,60 33,80 33,79 33,87

Polpa cítrica 38,50 34,08 37,62 36,20Milho 25,86 22,85 25,29 23,99Farelo de soja -- 7,15 -- 2,51Uréia 1,42 1,48 -- 1,03Farelo de glúten demilho -- -- 2,63 1,80

Sal mineral 0,62 0,64 0,67 0,60

O experimento foi realizado em dois períodos, sendo que cada período constou de 14 dias de adaptação, seguido decinco dias para incubação dos alimentos. Após cada período, os animais foram novamente sorteados para nãoreceberem os mesmos tratamentos. Os alimentos foram fornecidos uma vez por dia (7h e 30 min.) para uma ingestãode 2,2 % do peso (MS), na forma de mistura completa.

Para determinação da degradabilidade "in situ" da silagem de milho, foram colocadas 5g da silagem, moídos empeneira com crivo de 3mm, em sacos de náilon com porosidade de 50 µm, dimensões de 7 x 14cm, e posteriormenteincubados no rúmen por 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Os sacos foram introduzidos no rúmen sempre antes daalimentação, de forma a proporcionar a mesma condição inicial para todos, permanecendo cada um seu respectivohorário.

Após retirados do rúmen os saquinhos foram imediatamente imersos em água gelada e posteriormente lavados emmáquina de lavar até a água escorrer límpida, sendo posteriormente secados em estufa de ventilação forçada de ar, a600C, por 72 horas. Dos resíduos obtidos foram feitas determinações de FDN.

O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em dois períodos, sendo as rações avaliadas nas parcelas eos tempos de incubação (8) avaliados nas subparcelas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios de desaparecimento da FDN da silagem de milho, nos diferentes tempos de incubação estãoapresentados na Tabela 3.

Tabela 3. Desaparecimento da fibra em detergente neutro da silagem de milho (%) no rúmen pela técnica “in situ”sob condições de rações com diferentes teores de proteína bruta e balanço de proteína degradável e metabolizávelobtidos com diferentes fontes de proteína.

TratamentosHoras Uréia Uréia + farelo

sojaFarelo de glúten demilho

Farelo de glúten +farelo soja + uréia

Médias

3 6,17 5,68 8,26 5,77 7,12 a6 12,34 9,54 11,56 14,67 12,22 a12 13,37 15,59 9,30 17,22 12,79 a24 23,36 36,98 20,76 28,01 25,44 b48 45,71 47,68 33,89 40,06 39,14 c72 48,23 46,93 37,63 48,70 43,13 c96 54,94 53,63 53,17 53,67 51,57 d120 58,58 57,22 55,58 59,24 55,58 dMédias 32,83 a 32,48 a 28,77 a 33,42 a

Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (P>0,05).CV = 18,84%

Os valores encontrados para o desaparecimento da FDN da silagem de milho mostram que não houve efeito (P>0,05)das rações com maiores teores de PB e degradabilidades sobre o desaparecimento da FDN, confirmando osresultados encontrados por FRANCO et al. (1999), HUNT et al. (1989) e JUDKINS et al. (1991). Todavia apesar denão haver significância, o menor valor para as médias de desaparecimento nos tempos de incubação foi encontradono tratamento que apresentava déficit em PDR. Talvez a razão de não ter se verificado diferença significativa entreos tratamentos seja o alto coeficiente de variação (CV) observado para a FDN (18,84 %). Uma provável explicaçãopara este valor de CV, é que seja devido a maior heterogeneidade das partículas da silagem que são colocadas nossacos de náilon, e entre eles, possibilitando condições diferenciadas para as bactérias na degradação do substrato(FDN).

A não influência (P>0,05) do déficit de proteína degradável sobre a degradação da FDN contraria um paradigma danutrição dos ruminantes considerando que o déficit em PDR diminuiria o crescimento microbiano, diminuindo adegradação da fibra e como conseqüência a taxa de passagem e a ingestão voluntária. HELDT et al. (1999)encontraram que a suplementação melhorou o aproveitamento da forragem, principalmente através da melhoria nadigestão.

Na Tabela 3, observa-se a cinética de degradação da FDN, onde até às 6 horas de incubação o desaparecimento foisemelhante para todos os tratamentos. A partir das 12 horas até às 72 horas ocorreu uma variação no

desaparecimento entre os tratamentos, sendo que a ração que continha déficit em PDR (farelo de glúten de milhocomo fonte de PB) apresentou o menor valor de desaparecimento médio dos horários.

Os teores de PB ou o balanço de PDR e PM não tiveram influência sobre o desaparecimento da FDN dos alimentos.Há necessidade uma padronização do método de degradação "In situ" pois as informações disponíveis na literaturasão bastante dispersas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BOEVER, J.L. et al. Equations to predict digestibility and energy value of grass silages, maize silages, grasshays, compound feeds and raw materials for cattle. Nutr. Abstr. Rev. Ser B., Wallingford, v.69, n.11, p.835-50,1999.

2. FARIA, V.P., HUBER, J.T. Influence of dietary protein and energy on disappearance of dry matter fromdifferent forage types from dragon bags suspended in the rumen. J. Dairy Sci., Champaign, v.59, n.1, p.246-253,1984.

3. FRANCO, G.L., ANDRADE, P., BRUNO FILHO, J.R. Efeito de diferentes degradabilidades da proteína e suasquantidades sobre a degradação da FDN da forragem. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRADE ZOOTECNIA, 36, 1999. Porto Alegre.( Meio Digital - cd room).

4. GALYEAN, M.L., OWENS, F.N. Effects of diet composition and level of feed intake on site and extent ofdigestion in ruminants. In: TSUDA, T., SASAKI,Y., KAWASHIMA, R. Physiological aspects of digestion andmetabolism in ruminants. New York: Academic Press, 1991. p. 483-514.

5. HELDT, J.S., et al. Effects of different supplemental sugars and starch fed in combination with degradableintake protein on low-quality forage use by beef steers. J. Anim. Sci., Champaign, v.77, n.10, p.2793-2802,1999.

6. HUNT, C.W. et al. The delivery of cottonseed meal at three different time intervals to steers fed low-qualitygrass hay: effects on digestion and performance. J. Anim. Sci., Champaign, v.67, n.5, p.1360-6, 1989.

7. JUDKINS, M.B. et al. Effects of cottonseed meal supplementation time on ruminal fermentation and forageintake by Holstein steers fed fescue hay. . J. Anim. Sci., Champaign, v.69, n.9, p.3789-97, 1991.

8. NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrient Requirements of Beef Cattle. 7th. ed. Washington, DC:National Academic Press,1996. 242p.

PF 35 INCORPORACIÓN DE MELILOTUS ALBUS EN PASTURAS DE CYNODON DACTYLON

F.D.Holgado

Inta Leales, Tucumán, Argentina. [email protected]

RESUMEN

El objetivo del presente trabajo fue evaluar el impacto productivo resultante de la incorporación de Melilotus albussobre pasturas de Cynodon dactylon. Para ello, se generaron dos tratamiento: Grama Bermuda (GB) y GramaBermuda-Melilotus (GBM), con dos repeticiones por tratamiento. La producción de carne, en los cuatro añosevaluados, fue; 322,5 y 586,9; 309,5 y 344,7; 231,0 y 361,2; 315,5 y 694,1; para GB y GBM respectivamente. Elanálisis estadístico indica que, con excepción del segundo año, la producción de carne de GBM resultósignificativamente superior a la del testigo (GB). A través de parcelas de corte se evaluó la producción de materiaseca de la leguminosa (Rto1). Combinando esta información con el % de cobertura logrado, se estimó el aporteforrajero por hectárea (Rto2). La correlación entre Rto2 y la producción de carne del tratamiento GBM fue de 0,99(P< 0,01). La función de ajuste fue: Y= 276,5+0,097 X. La ordenada al origen indica los kg de carne /ha cuando elaporte de pasto de la leguminosa es nulo. La pendiente, la tasa de incremento de carne /ha por cada kg de MSaportada lor Melilotus. En conclusión, se observa que la incorporación de de Melilotus albus en pasturas de Cynodondactylon generó un incremento de la producción que varió entre el 56 y 120%, resultando una práctica altamenterecomendable para intensificar la producción de carne en la región.

Palabras clave: Cynodon dactylon, Melilotus albus, producción de carne.

INTODUCCIÓN

La Grama Bermuda (Cynodon dactylon) es un pasto perenne, estolonífero y rizomatoso, que se presenta en regionestropicales, subtropicales y templadas cálidas. Es una forrajera que se adapta a diferentes tipos de suelos pudiendocrecer aún en alcalinos y salinos.

En Argentina, su distribución abarca varios millones de hectáreas. En las áreas agrícolas constituye una malezanociva para los principales cultivos. Sin embargo, en áreas ganaderas, como la Llanura Deprimida de la provincia deTucumán (Zuccardi y Fadda, 1992), representa un recurso forrajero de gran importancia. La producción de materiaseca resulta altamente variable en función de la disponibilidad de humedad y tipo de suelo. Rendimientos de una t/ha se han reportado para Grama Bermuda sin riego de fertilización y de 25 Tn/ha cuando se aplicó riego yfertilizante en altas dosis (Bogdan, 1997).

Se han desarrollado diferentes experiencias en el mundo (Skerman y Riveros, 1990) evaluando distintas asociacionesde Grama Bermuda con leguminosas tropicales perennes. En estos casos, ambas especies presentan un períodovegetativo similar. El beneficio que se obtiene, resulta de una mejora en la calidad de la dieta y de un estímulo a laproducción de la gramínea debido a la incorporación de nitrógeno que realiza la leguminosa.

Otra alternativa, es el empleo de leguminosas con ciclos de crecimientos diferentes a los de la gramínea. Esto generauna mínima o nula competencia entre especies, amplia el período de producción de forraje e incrementa losrendimientos por unidad de superficie. En este sentido, Melilotus albus (trébol de olor blanco), leguminosa anual decrecimiento primaveral, surge como un recurso forrajero de gran potencialidad para la región. El objetivo delpresente trabajo fue evaluar el impacto sobre la producción de carne, debido a la incorporación de Melilotus sobrepasturas de Grama Bermuda.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se realizó en el INTA de Leales Tucumán (Argentina). Se utilizaron cuatro potreros de una ha cada una,subvididos en cuatro parcelas de 0.25 ha. En todos los casos la forrajera base fue Grama Bermuda.

Se generaron y evaluaron durante cuatro años dos tratamientos: a) Grama Bermuda (GB) y b) Grama Bermuda +Melilotus (GBM), con dos repeticiones por tratamiento. Para la incorporación de Melilotus se establecieron un plande siembras escalonadas a través del tiempo (15/03, 30/03, 15/04 y 30/04). Los potreros se pastorearon intensamenteantes de la siembra. La preparación de suelos se realizó con rastra de disco, dos pasadas, y la siembra se hizo al voleo(6 kg /ha). Anualmente se midió el porcentaje de cobertura con Melilotus y, en parcelas de corte con 100% decobertura con Melilotus, se estimó el rendimiento de la leguminosa en Kg materia seca /ha.

En todos los casos se utilizaron terneros cruza Hereford-Nelore, destetados en Mayo del correspondiente año, desimilar peso entre tratamiento y repetición. Antes de ingresar al ensayo los animales fueron desparasitados. No seutilizó ningún tipo de suplemento. Las pesadas se realizaron cada 30 días, el pastoreo fue rotativo. En el caso de GBse empleó una carga fija dentro de años, en el caso de GBM se trabajó con carga variable. Esta se estableció enfunción de la disponibilidad de la leguminosa, al inició del período de pastoreo, y luego se equiparó con el testigo.

El diseño empleado fue completamente aleatorizado y las producciones de carne /ha fueron sometidas a ANOVA,considerando cada año por separado. Se evaluó la producción de materia seca de Melilotus, contemplando los efectosaño y fecha de siembra. Se determinó la correlación existente entre el rendimiento de materia seca de la leguminosay la producción de carne alcanzada.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En el Cuadro 1 se presentan los resultados correspondientes a cada tratamiento, durante los cuatro años evaluados. Seobserva que, en los años 1, 3 y 4 , la producción de carne/ha resultó significativamente superior en GBM respecto aGB. En el año 2, las diferencias entre tratamientos no alcanzan nivel estadístico. Esto se debería a la baja coberturade la leguminosa en esa campaña (27%), lo que determinó que los tratamientos se diferencien poco entre sí.

AÑO TRATA-MIENTO

PERIODOPASTOREO

DIAS DEPASTOREO

CARGACAB/HA

GANANCIAKG/DIA

PRODUCCIÓNKG/HA

1 GB 20/10 10/05 202 4.00 0.399 322.5 a1 GBM 20/08 10/05 263 5.06 0.441 586.9 b

2 GB 5/09 2/06 270 4.00 0.287 309.5 a2 GBM 5/09 23/04 230 4.00 0.375 344.7 a

3 GB 13/11 1/06 200 3.00 0.385 231.0 a3 GBM 9/09 12/05 245 3.00 0.491 361.2 b

4 GB 5/10 4/06 242 3.00 0.435 315.5 a4 GBM 18/08 5/05 260 4.43 0.603 694.1 b

En general, se aprecia que la incorporación de Melilotus a pasturas de Grama Bermuda permite tener un período máslargo de pastoreo y mayores ganancias de peso. Esto último se debería a la mejor calidad forrajera del Melilotus(Berti, 1989) en relación a la Grama Bermuda (Bogdon, 1997).

Con relación a la carga utilizada en los años 2 y 3, resultó idéntica en ambos tratamientos. Pero en los años 1 y 4, demuy buena implantación y desarrollo de la leguminosa, se inició el pastoreo con 7 cabezas /ha. Finalizado elaprovechamiento del Melilotus, la carga se equiparó con la del tratamiento GB.

En el Cuadro 2, se presentan para cada año, las diferentes fechas de siembra, las lluvias correspondientes al períodopre y post-siembra del Melilotus, los rendimientos de parcelas de corte (RTO 1) y por ha de pastoreo (RTO 2). Elanálisis de los datos muestra que los rendimientos (RTO 1) variaron significativamente (p<0.01) en función del añoy la fecha de siembra. No se encontró interacción entre ambos factores. Los rendimientos promedios para lasdiferentes fechas de siembras fueron: 4298, 4043, 3962 y 3558 kg MS /ha, disminuyendo más cuando más tardíasfueron las fechas de siembra. El máxima rendimiento de Melilotus se obtuvo en el año 4 y fue de 6090 kg /ha. Estevalor resulta similar al reportado por Berti (1989). Luego se ubican año 1 (5500 kg MS /ha), año 2 (2668 kg MS /ha)

y año 3 (1607 kg MS /ha). El bajo rendimiento de año 3 se explica por las escasas lluvias registradas luego deiniciado el ciclo de siembras (Cuadro 2).

AÑO FECHASSIEMBRAS

LLUVIASMARZO1

LLUVIASMARZO2

LLUVIASABRIL

LLUVIASMAYO

RTO1MS/ha

%COB

RTO2MS/ha

1 15/3 4/421/4 10/5

46.5 62 4 59 5.500 58 3.190

2 20/3 2/418/4 27/4

83.5 10.5 21.5 56 2.668 27 720

3 28/3 10/422/4 12/5

115.5 0 4 3 1.607 55 884

4 16/3 31/321/4 7/5

41.5 58.5 87 26.5 6.090 70 4.263

Lluvias Marzo1: comprende las del período que va desde 1/03 hasta la fecha de la primera siembra. Marzo 2: lluviasdesde fecha de primera siembra hasta fines de marzo.

RTO 1: Obtenido en parcelas de corte con 100% cobertura con leguminosa. RTO 2: producto entre RTO1 y el % decobertura.

La correlación entre el aporte forrajero de la leguminosa (RTO 2) y la producción de carne del tratamiento GBM fuer= 0.99 (P< 0.01). La función de ajuste fue: Y= 276.5 +0.097X. Esto nos muestra que cuanto mayor fue laproducción de la leguminosa más alta fue la producción de carne por unidad de superficie. La ordenada al origenrepresenta la producción de carne en la situación sin aporte de Melilotus.

La correlación entre el aporte forrajero del Melilotus (RTO 2) y la diferencia de producción entre GBM y GB,expresada en porcentaje, fue de r = 0.91 (P<0.01). Indicando que cuanto mayor fue el aporte de Melilotus mayor fuela diferencia de producción de carne respecto al testigo. La función de ajuste fue: Y= 13,4 + 0.024X .

CONCLUSIONES

La incorporación de Melilotus a pasturas de Grama Bermuda, resulta altamente conveniente, habiéndose logradoincrementos de producción de carne superiores al 100%. La producción de materia seca de la leguminosa, en elmejor de los años, superó los 6000 Kg MS /ha. Deberían evaluarse densidades de siembra superiores a las realizadasen esta experiencia a fin de tratar de lograr mejores niveles de cobertura y por lo tanto, mayores rendimientos a nivelde potrero. La producción del testigo (GB) resultó sumamente satisfactoria. Los rendimientos de carne /ha superaron,en tres de los cuatro años evaluados, los 300 Kg.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BERTI, R.N. 1989. Efecto de la densidad de siembra de avena sobre la producción de forraje de pasturasconsociadas: Avena sativa- Melilotus alba. Rev. Arg. Prod. Anim. Vol 9. Nº 1: 49-55.

2. BOGDAN, A.V. 1997. Pastos tropicales y plantas de forrajes. AGT Editor SA. 461 p.

3. BRUNO, O.A. 1978. Incorporación de Melilotus albus en Choris gayana. Escuela para Graduados en CienciasAgropecuarias. INTA Castelar. Argentina.

4. SKERMAN, P.J. Y F. RIVEROS. 1990. Tropical grasses . FAO. Plant Production and Protection. Series Nº 23.832 p.

5. ZUCCARDI , R. Y G. FADDA. 1992. Bosquejo agro-ecológico de la Provincia de Tucumán. Facultad deAgronomía y Zootecnia. Miscelánea 86: 25-26.

PF 34 DEGRADABILIDADE IN SITU DA MATÉRIA SECA DE CULTIVARES DE AVEIA (AVENA SPP.)CULTIVADAS EM PIRASSUNUNGA-SP, BRASIL1

Herling, V.R.2; Silva, J.R.3; Paiva, F.A.4; Luz, P.H.C.2

2. Departamento de Zootecnia – FZEA/USP – Pirassununga/SP – [email protected]. Zootecnista – FZEA/USP – Pirassununga/SP

4. Professor do Zootecnia - FZEA/USP – Pirassununga/SP – [email protected]

RESUMO

O experimento foi realizado na FZEA/USP – Pirassununga/SP - Brasil, de março a setembro de 1998, com o objetivode determinar a degradabilidade in situ da matéria seca (DISMS) de cultivares de Aveia (Avena spp.). Os cultivaresutilizadas foram: UFRGS 14, UFRGS 15, UFRGS 16, UFRGS 18, (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) eCTC 5 (Centro de Treinamento de Cotrijui), previamente selecionados de um total de 17 cultivares utilizados numexperimento de digestibilidade in vitro. A degradabilidade potencial (a+b) variou de 85,21 a 91,22%, apresentando ocultivar UFRGS16 (85,21%) a menor média e a UFRGS15 a maior (91,22%), A fração solúvel dos cultivares deaveia variou de 37,02 a 43,74% e a taxa de degradação de 4,30 a 6,10% / h.

Palavras-chave: aveia, degradabilidade, matéria-seca

INTRODUÇÃO

As principais limitações alimentares dos ruminantes são: a baixa disponibilidade de forragens, limitação física doanimal na ingestão de forragens, deficiência nutricional limitando a digestão microbiana ruminal de alimentosfibrosos, e desequilíbrio entre nutrientes extraídos nos alimentos e nutrientes requeridos pelo animal. As forragenstropicais têm proporções significativas de paredes celulares lignificadas com baixa taxa de fermentação edigestibilidade, levando-as a baixas taxas de desaparecimento, digestão e passagem ruminal, e digestibilidade total(FRANZOLIN, 2000).

As plantas forrageiras tropicais apresentam no inverno agrostológico baixo valor nutritivo em decorrência da altalignificação de seus tecidos. Deste modo, a aveia forrageira (Avena spp.) constitui uma alternativa para o produtordurante esta época, uma vez que apresenta alto conteúdo de proteína bruta (VILLAÇA, 1991), baixos níveis decomponentes da fração fibrosa (CHERNEY e MARTEN, 1982) e ainda, altos valores de digestibilidade in vitro(CHERNEY et al., 1990) e degradabilidade in situ da matéria seca. HADJIPANAYIOTOU et al. (1996) trabalhandocom aveia em três estádios de maturidade observaram que a degradabilidade potencial da matéria seca foi de 75%,sendo 36% de fração solúvel, e 39% de fração insolúvel potencialmente degradável. FRANZOLIN (2000), ao avaliara degradabilidade in situ da matéria seca do feno de coast-cross com teores de FDN variando de 54 a 72%, observouvalores de fração solúvel entre 15,2 a 15,7%, de fração insolúvel potencialmente degradável entre 42,9 e 45,3%, etaxa de degradação entre 2,2 e 2,8%/hora.

As principais espécies cultivadas são a aveia preta (Avena strigosa Schred,), aveia amarela (Avena bysantina C,Koch,) e a aveia branca (Avena sativa L,), que podem ser utilizadas para corte ou pastejo direto (RODRIGUES et al.,1995) e fenação (FONTANELI et al., 1994).

Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar a degradabilidade in situ da matéria seca (DISMS) dediferentes cultivares de Aveia (Avena spp.), cultivadas em Pirassununga-SP, Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo,em Pirassununga/SP - Brasil, de março a setembro de 1998.

Foram realizados dois cortes: o primeiro, 63 dias após o plantio, e o segundo, 60 dias após o primeiro corte.

A degradabilidade “in situ” da matéria seca (DISMS), (ORSKOV & McDONALD, 1979) foi determinada no 2o

corte, utilizando-se os seguintes cultivares: UFRGS 14, UFRGS 15, UFRGS 16, UFRGS 18, (Universidade Federaldo Rio Grande do Sul) e CTC 5 (Centro de Treinamento de Cotrijui), previamente selecionados de um total de 17cultivares avaliados pela digestibilidade in vitro das amostras do 1º corte.

As amostras foram incubadas em sacos de náilon por até 72 horas, sendo utilizados dois animais bovinos fistulados.O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com duas repetições e as análises realizadas em triplicata.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme os resultados apresentados na Tabela 1, constata-se que a degradabilidade potencial (a+b) variou de 85,21a 91,22%, sendo que o cultivar UFRGS16 apresentou a menor média e a UFRGS15 a maior. Esses valores sãosuperiores aos encontrados por FRANZOLIN (2000), que trabalhou com feno de coast-cross e porHADJIPANAYIOTOU et al. (1996), quando avaliou a degradabilidade da matéria seca de aveia branca. Comexceção do cultivar UFRGS16, a fração solúvel dos demais cultivares de aveia foram bem superior aos valoresencontrados por HADJIPANAYIOTOU et al. (1996) e FRANZOLIN (2000), que encontraram valores de 39 e17,5%, respectivamente, enquanto os verificados neste experimento variaram de 41,00 a 43,74%. A taxa dedegradação variou de 4,3 a 6,1%/h, sendo semelhante aos valores de HADJIPANAYIOTOU et al. (1996), que foi de5,5%/hora, e superiores aos de FRANZOLIN (2000).

Tabela 1. Degradabilidade in situ da matéria seca e estimativa dos parâmetros da degradação ruminal paraas cinco melhores cultivares de aveia.

Períodos de incubação (horas) Parâmetros da degradaçãoCultivares 0 6 24 48 72 a (%) b(%) c(%/h) EPR DPUFRGS 14 46,28 51,40 79,45 84,90 85,28 43,74 43,83 5,60 4,65 87,57UFRGS 15 45,33 49,49 82,48 86,86 89,11 42,07 49,15 5,40 6,02 91,22UFRGS 16 38,00 49,69 75,81 81,55 84,67 37,02 48,19 6,00 2,18 85,21UFRGS 18 43,00 52,14 81,94 87,13 88,33 41,00 48,98 6,10 3,93 89,98CTC 5 42,27 52,30 72,81 80,09 86,80 42,54 45,32 4,30 1,81 87,86

Dados ajustados pela equação de Orskov & McDonald (1979).DP= a + b (1-e-ct), onde:P= Degradabilidade potencial (a+b)a= Fração solúvelb= Fração insolúvel potencialmente degradávelc= Taxa de degradação (%/h)EPR = Erro padrão do resíduo

CONCLUSÃO

Com bases nos resultados de degradabilidade in situ da matéria seca, pode-se concluir que os cultivares de aveiaavaliados constituem excelente alternativa para a alimentação dos ruminantes durante o período de escassez deforragens na região tropical.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CHERNEY, I.H.; MARTEN, G.C. Small grain crop forage potencial. I Biological and chemical determinants ofquality, and yield. Crop science, Madison, v.22, n.2, p.227-231, 1982.

2. CHERNEY, D.J.R.; MERTENS, D.R.; MOORE, J.E. Morphology, fiber composition and meam particlediameter relationships in ground barley and oat forages at different ages. Animal Feed Science andTechnology, Amsterdan, v.31, n.1-2, p.65-78, 1990.

3. FONTANELI, R.S.; FONTANA, T.M; TELLES, M.F.; FONTANELI, R.S. Avaliação de cereais de invernopara fenação REUNIÃO DA COMISSÃO SULBRASILEIRA DE PESQUISA DE AVEIA, 14, 1994, PortoAlegre. Anais... Porto Alegre: UFRGS, p.234-241, 1994.

4. FRANZOLIN, M. H. T. Níveis de fibra em detergente neutro na dieta sobre a fauna ruminal e adegradabilidade in situ do feno de coast-cross em bubalinos e bovinos. Tese de doutorado/Faculdade deMedicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista-Campus de Botucatu-SP, 72p. , 2000.

5. HADJIPANAYIOTOU, M.; ANTONIOU, I.; THEODORIDOU, M.; PHOTIOU, A. In situ degradibility offorages cut at differents stages of growth. Livestock Production Science, v.45, p.49-56, 1996.

6. ORSKOV, E.R.; McDONALD, I. The estimation of protein degradability in the rumen from incubationmeasurements weighted acoording to rate of passage. J. Agric. Sci., v.92, p.499-503, 1979.

7. RODRIGUES ,A.; GODOY, R.; ESTEVES, S.N. Efeito do pastejo em aveia entre a 1a e a 2a ordenha sobre aprodução de leite. R. Soc. Bras. Zootec., Viçosa, v.24, n.4, p.632-634, 1995.

8. VILLAÇA, M. Produção de matéria seca, composição química e digestibilidade "in vitro" da aveia pretae cultivares de aveia amarela colhidas em diferentes épocas. Trabalho de Graduação emZootecnia/FCAVJ/UNESP, 44p, 1991.

PF 33 ELIMINAÇÃO DE MERISTEMA APICAL E PERFILHAMENTO DO CAPIM-MOMBAÇA(PANICUM MAXIMUM JACQ.) SOB DIFERENTES INTENSIDADES DE PASTEJO E PERÍODOS DE

DESCANSO1.

Herling, V.R.2; Paiva, F.A.3; Luz, P.H.C.22 Departamento de Zootecnia – FZEA/USP – Pirassununga/SP – [email protected]

3 Zootecnia - FZEA/USP – Pirassununga/SP – [email protected]

RESUMO

O experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo,em Pirassununga/SP - Brasil, de janeiro a outubro de 1999, objetivando avaliar o efeito de três intensidades depastejo (3,3; 4,1 e 4,9% - kg MS/100kg de peso animal/dia) e dois períodos de descanso (28 e 35 dias) noperfilhamento e na eliminação do meristema apical do capim-Mombaça. O delineamento experimental foi em blocosao acaso, em arranjo fatorial 3x2, em parcelas subdivididas no tempo (pastejos), com quatro repetições. A densidadepopulacional e o peso médio de perfilho foram determinados antes do pastejo, enquanto que a porcentagem deeliminação de meristema apical após o pastejo. As plantas submetidas ao pastejo mais intenso e freqüenteapresentaram maior decapitação de seus meristemas apicais, o que de certo modo refletiu num comportamentocompensatório entre número e tamanho de perfilhos durante os pastejos.

Palavras-chave: gramínea forrageira, intensidade de pastejo, manejo, pastagem

INTRODUÇÃO

Para a rápida rebrota da planta forrageira, o meio ambiente tem papel fundamental, assim como as suas condiçõesmorfofisiológicas por ocasião do corte (BOTREL e GOMIDE, 1981). Dentre os fatores morfofisiológicos da plantatêm-se a altura e sobrevivência dos meristemas apicais, que estão diretamente relacionadas à decapitação de perfilhos(HERLING et al., 1987).

Estudando a influência da eliminação dos meristemas apicais no aparecimento de perfilhos de quatro cultivares dePanicum maximum Jacq., DAMASCENO et al. (1996) concluiu que o perfilhamento apresentou resposta positiva àdecapitação dos pontos de crescimento, sendo a maior resposta encontrada para perfilhos aéreos quando comparadosaos basais, e que a dinâmica de perfilhamento é variável entre as estações de crescimento. Deste modo, a densidade eo peso médio de perfilhos constituem componentes importantes do peso da planta, variando com a fase dedesenvolvimento (SILSBURY, 1966) e com sua população (NELSON E ZARROUGH, 1981).

Por outro lado, CORSI (1980) e SANTOS (1990) recomendam para plantas de crescimento cespitoso, como as dogênero Panicum, um manejo que mantenha os meristemas apicais intactos após o pastejo, indicando ser a rebrotafunção da taxa de aparecimento e crescimento de folhas a partir dos mesmos.

Neste contexto, o objetivo deste experimento foi avaliar a influência de intensidades de pastejo e períodos dedescanso na eliminação de meristemas apicais e no perfilhamento do capim-Mombaça.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo,em Pirassununga/SP - Brasil, em solo do tipo LATOSSOLO VERMELHO Escuro, distrófico. Os tratamentos foramtrês intensidades de pastejo (3,3; 4,1 e 4,9% - kg de matéria seca/100kg de peso animal.dia) e dois períodos dedescanso (28 e 35 dias), sendo o delineamento experimental em blocos ao acaso e o experimento em arranjo fatorial3x2, em parcelas subdivididas no tempo (seis pastejos), com quatro repetições e totalizando 24 piquetes.

Anterior à entrada dos animais nos piquetes, coletava-se o material rente ao solo, em área de 0,25 m2. Apósseparação do material verde, os perfilhos eram contados para determinação da densidade populacional de perfilhos(DPP) e pesados para determinação do peso médio (PMP). Para avaliar a eliminação de meristema apical (%EMA),numa área de 0,125 m2 , eram contados os perfilhos na saída dos animais dos piquetes e 10 dias, sendo avaliada aquantidade de folhas truncadas para o cálculo da porcentagem de eliminação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As osci lações encontradas nas porcentagens de e l iminação dos meris temas apicais (EMA%),nos dois per íodos de descanso, durante os pastejos, eram esperadas, devido aos efei tosdesuniformes provocados pela presença do animal . Ocorreu efei to (p<0,01) para per íodo dedescanso e (p<0.03) para a in teração entre in tensidade de pastejo e per íodo de descanso. Oper íodo de descanso de 28 dias apresentou EMA% crescentes , do segundo (7,1%) ao quinto(16,8%) pastejos. Segundo Rodrigues et a l . (1986), a porcentagem de el iminação demeris temas apicais deve aumentar com a idade de cor te. No PD de 35 dias, ver if ica-se EMA%crescente do 1o (7.8%) ao 3o (15,2%), d iminuindo no 4 o (9 ,9%) pastejo e aumentando no sexto(16.3%) pastejo . Este per íodo apresentou dois p icos bem marcantes de EMA%, no 3o e 5 o

pastejos (35 dias) e 3 o e 4 o (28 dias) , Figura 2.

Figura 2. Porcentagem de eliminação dos meristemas apicais (%EMA) do capim-Mombaça sob intensidadesde pastejo e períodos de descanso.

Constatou-se maior %EMA para o período de descanso de 28 dias na maior in tensidade depastejo (14%). No per íodo de descanso de 35 dias e na in tensidade in termediár ia , 15% dosmeris temas apicais foram el iminados. A al tura de cor te ou de pastejo é um fator importanteno manejo das pastagens. A al tura do meris tema apical es tá dire tamente relacionada com adecapi tação de perf i lhos, que é o fator mais l imitante na determinação do vigor da rebrota(Her l ing, 1987). De fato , a medida que se d iminui a ofer ta de forragem, caracter izada pelamenor possibi l idade de seleção por par tes dos animais e associada ao menor per íodo derecuperação, espera-se aumento na decapi tação dos perf i lhos .

Houve inf luência da in teração PD x Pastejo na densidade de perf i lhos, sendo o maior valorencontrado no pr imeiro pastejo no PD 35 dias .

A densidade populacional (DP) e o peso médio de perf i lhos (PMP) são dois parâmetrosimportantes como componentes do peso de planta , entre tanto , a importância re la t iva destes ,var ia com a fase de desenvolvimento da planta , (SILSBURY, 1966) e com a população deplantas (NELSON & ZARROUGH, 1981).

Observa-se, entre os pastejos (Figura 1) , que a maior DPP ocorreu no 1º (158) e 4o (152)pastejos para 35 dias de descanso e no 1 o pastejo (162) para 28 dias . A queda na DPP foi bemevidente para o per íodo de 28 dias (0,63 perf i lhos/pastejo) .

02468

101214161820

Pastejos

% E

MA

28d 13,5 10,2 17,0 17,8 14,2 16,735d 10,5 12,4 20,1 10,1 18,6 11,3

1 2 3 4 5 6

Com o aumento do peso médio de perf i lhos, no segundo pastejo, a DP apresentou uma rela t ivaqueda, o que confere a compensação número/ tamanho. Por outro lado, o menor peso, ocorreuno 6º pas tejo, também para os dois PD.

O comportamento da DP e do PMP, nos pastejos, mostraram-se inversamente proporcional(Figura 1) , sendo o mesmo comportamento observado por HERLING (1995). Entre asin tensidades de pastejo observou-se resul tados semelhantes nos dois per íodos de descanso,com maior DPP e menor PMP na intensidade de pastejo leniente . Por outro lado, no pastejomais in tenso o comportamento fo i d iferente, pois ocorreram al tos PMP e DPP, mostrando que,desde que a planta es teja bem supr ida de nutr ientes, água e temperatura , o pastejo drás t iconão é desfavorável a sua produção. Na in tensidade de pastejo in termediár ia (4 ,1%), ocorreu amenor DPP, todavia, o seu peso médio foi bem semelhante ao do pastejo leniente.

Figura 1. Densidade populacional (DPP) e peso médio de perfilhos (PMP) do capim-Mombaça sobintensidades de pastejo e períodos de descanso.

CONCLUSÃO

Os meristemas apicais do capim-Mombaça foram mais decapitados quando submetido ao pastejo mais intenso e namaior freqüência, porém a DPP e PMP mostraram-se diretamente proporcionais, ocorrendo na maior parte dospastejos o efeito compensatório entre número e tamanho de perfilhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BOTREL, M.A.; GOMIDE. J.A. Importância do teor de carboidratos de reserva e da sobrevivência dosmeristemas apicais para a rebrota do capim jaraguá. Rev. Soc. Bras. Zoot., Viçosa, v.10, n.3, p.411-26,1981.

2. CORSI, M. Parâmetros para intensificar o uso das pastagens. IN: FURLAN, RS.; FARIA, V.P. Anais do 6ºSimpósio sobre manejo de pastagens. Piracicaba, FEALQ, 1980.

02040

6080

100120

140160

180

Pastejos

DPP

0,20

0,60

1,00

1,40

1,80

2,20

2,60

PMP(g)

28d 162 135 124 132 125 101

35d 158 123 133 152 129 10128d 1,48 1,28 0,92 0,73 0,75 0,55

35d 1,35 1,52 1,32 0,85 0,91 0,65

1 2 3 4 5 6

3. DAMASCENO, J.C. et al. Dinâmica do aparecimento, expansão e senescência de folhas em diferentescultivares de Panicum maximum Jacq. IN: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, XXXIII,1996,Fortaleza.

4. HERLING, V.R. Efeitos das freqüências e alturas de corte sobre a produtividade e a fisiologia deperfilhamento do capim setária (Setaria anceps Stapf ex. Massey cv. Kazungula). São Paulo, 1987. 121 p.Dissertação (Mestrado em Nutrição Animal) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidadede São Paulo.

5. HERLING, V.R. Efeitos de níveis de nitrogênio sobre algumas características fisiológicas e qualitativas doscultivares colonião e centenário. Jaboticabal, 1995. 125p. Tese (Doutorado em Zootecnia). Faculdade deCiências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, UNESP.

6. NELSON, C.J.; ZARROUGH, K.M. Tiller density and tiller weight as yield determinants of vegetativeswards. IN: WRIGHT, C.E. ed. Plant physiology and herbage production 1981. p25-29.

7. SILSBURY, J.H. Interrelation in the growth and development of Lolium. II Tiller number and dry weight atlow density. Aust. J. Agric. Res., v.17, n.6, p.841-7, 1966.

PF 68 VALOR NUTRITIVO DE LA ACACIA MANGIUM WILLD SOMETIDA A DEFOLIACIÓN ENÉPOCA DE MÍNIMA PRECIPITACIÓN

Urdaneta, J.M.; Razz, R. y T. Clavero

Centro de Transferencia de Tecnología en Pastos y Forrajes. La Universidad del Zulia. Venezuela. E-mail:[email protected]

RESUMEN

Se realizó un estudio en una zona caracterizada como Bosque Seco Tropical en el occidente de Venezuela, con elobjetivo de evaluar el efecto de la defoliación sobre los contenidos de proteína cruda (PC), contenido mineral (CM),extracto etéreo (EE), constituyentes de la pared celular (CPC) y carbohidratos no estructurales (CNE) de la fracciónfina (FF) y fracción gruesa (FG) de la Acacia mangium Willd, en el período de mínima precipitación. Los factores deestudio fueron 3 frecuencias (6, 9 y 12 semanas) y 3 alturas de defoliación (50, 75 y 100 cm), utilizándose un diseñoexperimental de bloques al azar con arreglo de parcelas divididas y 3 repeticiones. Los resultados obtenidosmostraron que los contenidos de PC (19.07%) y CM (4.63%) en FF no fueron afectados por la defoliación, mientrasque, los mayores contenidos de EE (3.84%) y CNE (72.67%) fueron registrados con defoliaciones cada 9 semanas alas diferentes alturas. Asimismo, se observó una disminución en CPC con incrementos en los intervalos entre cortes.En FG, los mayores valores de PC (10.49%) y CM (5.28%) se obtuvieron con defoliaciones mas frecuentes a lasdiferentes alturas. Los contenidos de EE y CNE fueron superiores a las 9 semanas independientemente de la altura dedefoliación, con valores de 3.71% y 74.29%, respectivamente; y la mayor intensidad de defoliación produjo los másaltos valores de CPC.

Palabras clave: Acacia mangium, valor nutritivo, defoliación.

INTRODUCCIÓN

Las leguminosas desempeñan un papel importante en las estrategias de producción pecuaria, de aquellas regionesdonde la existencia de una estación seca bien marcada afecta la producción de las gramíneas y las tecnologías deconservación de las mismas no se han reflejado en un incremento de la producción animal.Acacia mangium Willd, es una leguminosa con características multipropósitas, que crece en una gran diversidad desuelos, especialmente los muy ácidos y en Venezuela es una especie que se presenta con buen potencial para laproducción de forrajes, no solo por su contenido de nutrientes sino por su gran adaptación a las condicionestropicales.

El objetivo de esta investigación fue evaluar el efecto de la frecuencia y la altura de defoliación sobre el valornutritivo de la Acacia mangium Willd.

MATERIALES Y MÉTODOS

La investigación se realizó en el occidente de Venezuela, en una zona caracterizada como Bosque Seco Tropical, conun promedio de precipitación anual de 1100 mm y una temperatura de 29 ºC.

La recolección de las muestras se realizó en una plantación de un año de establecida, con un área de 270 m2 , divididaen 27 parcelas de 10 m2 cada una, utilizándose una distancia de siembra de 2 m entre hileras y 1 m entre plantas, paraun total de 135 plantas y 3 plantas efectivas por parcela.

Los factores de estudio fueron: 3 frecuencias (6, 9 y 12 semanas) y 3 alturas de defoliación (50, 75 y 100 cm),empleándose un diseño de bloques al azar con arreglo de parcelas divididas y tres repeticiones, ubicando en laparcela principal los efectos de altura, frecuencia y su interacción y en la subparcela el efecto de corte.Se cosecharon 81 plantas y se procedió a separar el material en fracción fina (hojas y tallos menores a 5 mm) yfracción gruesa (tallos mayores a 5 mm), las cuáles se secaron y molieron para su posterior análisis.

Los contenidos de proteína cruda, minerales y extracto etéreo se determinaron mediante el método descrito por laAOAC (1990), mientras que CPC se analizó por el método de Van Soest (1967) y los CNE mediante la fórmulapropuesta por Sniffer et al. (1992), donde:

CNE= 100-(FND-FNDproteína) – (CM+EE+PC)

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Fracción fina

El mayor contenido de extracto etéreo (3.84%) se observó cuando las plantas fueron cosechadas cada seis semanas a100 cm de altura, siendo superiores a las generadas por el resto de los tratamientos (Tabla 1). La dinámica deconcentración de EE en las especies forrajeras es similar a la encontrada para la proteína cruda, cuando lascondiciones ambientales y el estado fisiológico son favorables para cada especie (Gómez et al., 1997).

La defoliación influyó sobre los contenidos de CPC, observándose que a las 6 semanas con 50 y 75 cm de altura seregistraron los mayores valores de CPC. Respuesta que se debe a una disminución en la proporción de hojas enrelación a los tallos y un aumento de los elementos estructurales, aunado a la tensión de humedad del suelo que tieneun mayor efecto sobre la calidad nutricional, causando un aumento en estos elementos.

El contenido de carbohidratos de reserva (CNE) alcanzó sus mayores niveles cuando las planta se cosechó cada 12semanas a las mayores alturas. Observándose una disminución de los CNE a menores frecuencias, debido a lautilización de las reservas en la respiración y síntesis de nuevos tejidos (rebrotes). Las menores reservas con mayoresintesidades de defoliación quizás se deba a una menor área foliar remanente lo cual dificulta la recuperación de estaespecie, necesitando menor intensidad para alcanzar una mayor acumulación de reservas al igual que otras especiescomo Gliricidia sepium y Leucaena leucocephala (Carrete et al., 1993; Gómez et al., 1997).

Fracción Gruesa

Los mayores contenidos de PC fueron obtenidos a las 6 semanas independientemente de la altura de defoliación(Tabla 2). Las disminuciones en el contenido de PC con la madurez de la planta se debe a un incremento en loscontenidos estructurales, principalmente lignina (Clavero y Razz, 1996).

Los niveles de minerales y CNE fueron influenciados por la defoliación, mostrándose que la combinación 6*100produjo los mayores contenidos de CM y CNE. Los contenidos de CM presentan un descenso con la madurez de laplanta, debido a un proceso natural de dilución y al traslado de nutrientes hacia la raíz (Mc Dowell et al, 1993); ydentro de una misma planta los órganos leñosos son los más pobres en CM. Mientras que, los CNE disminuyencuando la intensidad de defoliación es mayor, debido a que existe una reducción en el contenido de reservas, ya quese elimina el sistema de almacenamiento y reducción del área foliar (Becerra y Avendaño, 1992).

La defoliación influyó sobre los contenidos de EE y CPC, observándose los mayores niveles con la combinación de 6semanas y 50 cm. Respuesta que se debe a que cuando existe un bajo suministro de agua , los tejidos de las plantas sedeshidratan y se produce una acumulación de componentes estructurales y una disminución de todos loscomponentes del valor nutricional (Gómez et al., 1997).

Tabla 1. Valor nutritivo de la fracción fina de Acacia mangium sometida a defoliación

Frecuencia(sem)

Altura(cm)

EE CPC CNE (%)

6 50 3.49b 71.95a 66.53d

6 75 2.96c 70.12a 67.54c

6 100 3.84a 69.35b 70.41b

9 50 2.61d 68.11b 68.43c

9 75 2.32e 66.79c 69.57b

9 100 2.53d 66.73c 70.22b

12 50 2.62d 65.76c 69.44b

12 75 3.72ab 65.42c 73.46a

12 100 2.58d 68.17b 71.87a

Medias con distintas letras en la misma columna difierensignificativamente (P<0.05)

Tabla 2. Valor nutritivo de la fracción gruesa de Acacia mangium sometida a defoliación

Frecuencia(sem)

Altura(cm)

PC CM EE CPC CNE (%)

6 50 10.65a 4.58bc 1.78a 73.19a 47.79c

6 75 10.38a 4.48bc 1.69ab 73.04ab 47.92c

6 100 10.45a 5.28a 1.74ab 70.47cd 51.72a

9 50 7.59e 4.57bc 1.25c 72.52ab 45.46e

9 75 8.27d 4.80b 1.36c 70.87c 49.95b

9 100 9.54bc 4.54bc 1.28c 69.69d 50.22b

12 50 9.61bc 3.91c 1.49bc 72.91ab 46.69d

12 75 8.99c 4.31c 1.60b 71.97b 47.97c

12 100 9.85b 4.24c 1.73ab 71.63bc 49.59b

Medias con distintas letras en la misma columna difieren significativamente (P<0.05)

CONCLUSIONES

La Acacia mangium constituye una fuente adecuada de nutrientes para la alimentación animal, especialmente en lasépocas de mínima precipitación debido a sus altos contenidos de PC, CM, EE y CNE.

El mayor contenido de nutrientes de esta especie se puede obtener con defoliaciones cada nueve semanas con alturasde defoliación superiores a 75 cm.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AOAC.1990. Official Methods of Analysis of the Association of Official Analytical Chemist. 15th Edition.Arlington, Virginia.

2. Becerra, J. y J. Avendaño. 1992. Efecto de la severidad de defoliación sobre la producción de forraje y loscarbohidratos de reservas en especies forrajeras tropicales. Téc. Pec. Mex. 30(2):125-131.

3. Carrete, F.; J. Equiarte y R. Sánchez. 1993. Comparación de cuatro alturas de corte en la producción y calidaddel forraje de dos variedades de Leucaena leucocephala. Téc. Pec. Mex. 31(2):122-127.

4. Clavero, T. y R. Razz. 1999. Valor nutritivo de la Gliricidia sepium en condiciones de bosque seco tropical.Rev. cubana Cien. Agri. 33(1):97-100.

5. Gómez, M.E.; L. Rodríguez; E. Murgueito; C. Ríos; M. Molina; H. Molina; E. Molina y J. Molina. 1997.Arboles utilizados en alimentación animal como fuente proteica: Gliricidia sepium, Trichanthera gigantea,Erythrina fusca y Tithonia diversifolia. CIPAV (Ed.). Arboles y Arbustos Forrajeros Utilizados en AlimentaciónAnimal como Fuente Proteica. Cali.Colombia. pp. 13-87.

6. Mc Dowell, R.; J. Conrad y F. Hembry. 1993. Minerales para rumiantes en pastoreo en regiones tropicales.Segunda Edición. USAID-CBAB.USA. pp.7-10.

7. Sniffer, C.; J. Connor; P. Van Soest; D. Fox and J. Rusell. 1992. A net carbohydrate and protein system forevaluating cattle diets. II. Carbohydrate and protein availability. J. Anim. Sci. 70:3562-3577.

8. Van Soest, P.J. 1967. Development of a comprehensive system of feed analisys and its applications to forages. J.Anim. Sci. 26:119-125.

PF 79 DINÁMICA DE CRECIMIENTO, RENDIMIENTO Y CALIDAD DE FORRAJE DE DACTYLISGLOMERATA L. EN RESPUESTA A LA DEFOLIACIÓN

Velasco Z, Ma. E1; A. Hernández-Garay2; V.A. Gonzàlez-Hernández3; J. Pérez P.2 y H. Vaquera H.4

1UNACH, 2 Ganadería-IREGEP, 3 Genética-IREGEP, 4 Estadística-ISEI Colegio de PostgraduadosFax: 01 595 20279 e-mail: [email protected] [email protected]

RESUMEN

Con base a los antecedentes productivos del pasto ovillo en la zona templada de México, se estableció unexperimento en la estación experimental del Colegio de Postgraduados, Texoco, México, con el objetivo de evaluarel efecto de tres frecuencias de corte (2,4 y 6 semanas) en la acumulación estacional y anual de forraje, dinámica decrecimiento y calidad nutritiva. La acumulación de forraje fue mayor en verano (p<_0.05) y conjuntamente conprimavera representaron 67/ del total cosechado en el año. No se registraron diferencias o(p<_0.05) entre lasfrecuencias de defoliación en la acumulación y calidad de forraje. La tasa de defoliación de 2 a 6 semanas. Ladensidad de tallos aumentó durante las estaciones de verano e invierno (p<_0.05) y existió mayor tasa de muerte enprimavera, con la etapa reproductiva. La mayor densidad y menor peso de tallos se encontraron en las frecuencias dedefoliación de 4 y 2 semanas. Los resultados sugieren que la acumulación de forraje varía en función de ladensidad y tamaño de tallos y que las defoliaciones deben efectuarse entre las 2 y 4 semanas.

Palabras Clave: Acumulación de forraje. Frecuencia de defoliación, densidad de tallos, Dactylis glomerata.

INTRODUCCIÓN:

La meta esencial de las prácticas de manejo de las plantas forrajeras, es maximizar la producción de forraje y enconsecuencia la productividad animal. Entre las principales prácticas de manejo que impactan directamente elrendimiento, calidad y persistencia de la pradera, se encuentran la frecuencia e intensidad de defoliación; su efectodepende de la cantidad y tipo de tejido removido y del momento en que ocurre, en términos del estado fenológico delas plantas y el clima (Hodgson, 1990; Richards, 1993). Los efectos inmediatos de la defoliación están determinadosprincipalmente por su intensidad, así que la recuperación de la pradera, depende en buena parte del tejido foliarresidual y las reservas de carbohidratos (Chapman y Lemarie, 1993). La mayoría de los pastos presentan una tasacontinua de recambio de hojas y tallos, así que su productividad depende del mantenimiento de una buena poblaciónde estos; si se parte de que en los pastos la unidad de crecimiento primario es el tallo, la pradera puede considerarsecomo una población de tallos, donde el aumento en la producción de forraje puede atribuirse a incrementos en ladensidad poblacional de tallos, en el peso individual de tallos o una combinación de ambas características (Matthewet al., 2001). La persistencia y producción de los pastos, depende del balance entre la tasa de aparición y muerte detallos, el cual es afectado especialmente por la frecuencia e intensidad de la defoliación (Hernández-Garay et al.,1999). Los efectos de la intensidad de la defoliación sobre la acumulación de forraje dependen de la longitud delperíodo de rebrote, que origina diferentes respuestas fotomorfogénicas en la pradera en términos del tamaño de lashojas y la densidad de tallos y por ende en su productividad (Lemaire, 2001). Considerando lo anterior, la escasainformación local y el potencial forrajero del pasto ovillo en la zona templada de México, se efectuó esteexperimento con el objetivo de estudiar el efecto de tres frecuencias de defoliación en la dinámica de crecimiento,acumulación y calidad de forraje de esta especie.

MATERIALES Y MÉTODOS:

El estudio se efectuó en el Campo Experimental Montecillo del Colegio de Postgraduados, Texaco, Estado deMéxico, en una pradera irrigada de pasto ovillo var. Potomac. El suelo del área es migajón arenoso, con pH: 2.4% demateria orgánica y se clasifica como un Typic ustipsamments. El clima es templado subhúmedo, con lluvias enverano, precipitación media anual de 645 mm y temperatura media anual de 15oC. Se evaluaron tres frecuencias dedefoliación (2, 4 y 6 semanas) en un diseño de bloques al azar con 4 repeticiones. Se utilizaron 12 unidadesexperimentales de 4 x 4 m, a las que se aplicó un corte de uniformización a 5 cm de altura al inicio delexperimento. Posteriormente, los cortes se efectuaron a la misma altura en 2 cuadros de 0,25 m2 por parcela. Seevaluó la producción de forraje, tasa de crecimiento (TC), composición morfológica y botánica, altura, índice de área

foliar (IAF), densidad y tasa de aparición y muerte de tallos, tamaño de tallo, tasa de aparición de hojas,digestibilidad de la materia orgánica y proteína. Los datos se analizaron por los procedimientos GLM de SAS.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN:

En el Cuadro 1 se muestra la acumulación estacional y anual de materia seca del pasto ovillo. Es notable que laacumulación de forraje en verano y primavera fue mayor que la obtenida en otoño e invierno (p<_ 0.05), en todas lasfrecuencias de defoliación; en verano y primavera se produjo el 67% del forraje anual y un 33% en otoño e invierno,respectivamente. Se aprecia que tanto en las cuatro estaciones del año, como en la acumulación anual, no sedetectaron diferencias entre frecuencias de defoliación (p<_0.05); sin embargo, al aumentar el intervalo de corte de2 a 6 semanas la acumulación de forraje tendió a aumentar, con excepción de la primavera, donde el mayorrendimiento se presentó al cortar cada 4 semanas.

Cuadro 1. Acumulación de forraje estacional y anual (kg MS ha-1) del pasto ovillo sometido a tres frecuencias dedefoliación.

Frecuencia de Estaciones del añoDefoliación

Semanas Verano Otoño Invierno Primavera Anual2 1846 761 645 1636 48894 2196 1098 784 1683 57616 2354 1153 973 1533 6012- 2132 1004 801 1617 5554

EEM 210.9 105.2 90.6 83 450.8Signif. ns ns ns ns ns

Ns: no dif.signif. EEM: Error estándar de la media

Resultados similares repostaron González et al. (2000) al comparar el efecto de tres frecuencias de defoliación (3, 4 y5 semanas) y dos alturas de corte (3 y 6 cm) en el rendimiento de esta especie, donde obtuvieron mayoresrendimientos al cortar a 3 cm cada 5 semanas. Al respecto, se ha indicado que variaciones substanciales deforraje, especialmente en praderas pastoreadas (Hodgson, 1990). La variación estacional en la contribución de loscomponentes morfológicos al rendimiento de materia seca del pasto ovillo se muestra en la Figura 1. La biomasa dehojas fue el componente que contribuyó en mayor proporción, aunque no varió con la frecuencia de defoliación(p>0.05), en ninguna de las estaciones del año. El material muerto aumentó conforme aumentó el intervalo de cortede 2 a 6 semanas (p<_0.05). al respecto, Velasco et al. (2001) en estudios de crecimiento de esta gramínea,mostraron que la contribución de los componentes de rendimiento varió con la estación del año y que con base alvalor máximo de biomasa de hojas y antes de que la tasa de senescencia y muerte inicie progresivamente, su cosechadebería efectuarse a las 4, 5, 7 y 3 semanas en verano, otoño, invierno y primavera respectivamente. La tasa decrecimiento, índice de área foliar, tamaño de tallo y altura aumentaron conforme disminuyó la frecuencia dedefoliación de 2 a 6 semanas. Se registraron dos picos de máxima actividad en la producción de tallos; uno enverano donde las frecuencias de 2 y 4 semanas presentaron incrementos importantes en agosto y la de 6 semanasen septiembre, y otro en invierno, cuando el más fuerte incremento se registró en enero en las tres frecuencias dedefoliación (p<_0.05). el efecto principal de frecuencia de defoliación, mostró que la mayor densidad de tallos seregistró al cortar la pradera cada 4 semanas (p<_0,05). Las poblaciones de tallos, como el ascenso de éstas en enero,coinciden con lo reportado para esta especie por González et al (2000). Los resultados de este experimento muestran,que la acumulación de forraje está relacionada con la densidad y tamaño de los tallos y que varía con la estación delaño. Asimismo, que considerando sus componentes de rendimiento y calidad, esta deberá cosecharse entre las 2 y 4semanas.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Chapman, D.F. and G. Lemaire. 1993. Morphogenetic and structural determinants of plant regrowth after defolatio.Proccedings. XVII International Grassland Congress. New Zeeland and Australia. Pp.95-104.

González, O., V., J. Pérez P., A. Hernández-Garay y J.G Herrera H. 2000. efecto de la intensidad y frecuencia dedefoliación en el rendimiento y densidad poblacional de tallos del pasto ovillo. XXVIII Reunión Anual de laAsociación Mexicana de producción Animal. Tapachula, Chiapas. México. P22.

Hodgson, J. 1990. Grazing management. Science into practice. Longman scientific & Technical. Ed. Harlow,England. 204 p.

Hernández-Garay, A., C. Matthew and J. Hodgon. 1999. Tiller size/sensity compensation in perennial ryegrassminiature swards subjet to differing defoliation heigts and a proposed productivity index. Grass an forrafe Science.54:347-356.

Lemaire, G. 201. Ecophysiology of grasslands. Aspects of forage plant population in grazed swards. Proceeding.XIX International Grassland Congress. Brazilian Society of Animal Husbandry-Sociedade Brasileira de Zootecnia.Sao Pedro. Sau Paulo. Brasil. P29-37.

Matthew, C., E. N. Van Loo, E.R Thom, L.A Dawson and D.A. Care 2001. Understanding Shoot and RootDevelopment. Theme 01. Proceeding of the XIX International Grassland Congress. Brazilian Society of AnimalHusbandry. Sociedade Brasileira de Zootecnia. Sao Pedro, Paulo-Brasil. P19-27.

Richerds, J.H. 1993. Physiology of plants recovering from defoliation. Proceedings. XVII International GrasslandCongress. New Zeland and Australia. pp.85-94.

Velasco, Z. Ma. E.., A, Hernández-Garay, V.A. González-Hernández, J. Pérez P., H. Vaquera H y A. Galvis S. 2001.Curva de crecimiento y acumulación estacional del pasto ovillo (Dactylis glomerata L.). Técnica Pecuaria en México(en prensa).

PF 78 INTERSIEMBRA GRAMÍNEA-LEGUMINOSA EN LA REGIÓN SEMIÁRIDA PAMPEANA DEARGENTINA. I. PASTO LLORÓN Y TRÉBOL DE OLOR AMARILLO.

Laborde, H.E., R.E. Brevedan y M.N. Fioretti

Departamento de Agronomía, Universidad Nacional del Sur y CERZOS (Consejo Nacional de InvestigacionesCientíficas y Técnicas), 8000 Bahía Blanca, Argentina.

FAX: 54 291 4595127e-mail: [email protected]

RESUMEN

La inclusión de leguminosas en pasturas graminosas a menudo aumenta el rendimiento de esta última debido a lacontribución del nitrógeno fijado por la leguminosa a la gramínea asociada. Esta respuesta se evaluó enintersiembras de pasto llorón y trébol de olor amarillo en un suelo franco arenoso. Se hizo crecer pasto llorón ytrébol de olor amarillo en cultivos puros, en surcos alternados y mezclados en el mismo surco, en ambos casos en laproporción 1:1. El rendimiento fue mayor en las intersiembras, particularmente en las siembras con surcos alternados(36%), y hubo un aumento (>40%) en el contenido de proteína bruta del pasto llorón intersembrado con respecto aldel cultivo puro.

palabras clave: nitrógeno, rendimiento.

INTRODUCCION

Desde hace años se reconoce la existencia de problemas de fertilidad en los suelos de la región semiárida pampeanaque se han acrecentado a lo largo del tiempo, en gran medida porque los sistemas de producción no contemplaron sumantenimiento. Esta deficiencia ha aumentado aún más en los últimos tiempos con la agricultura permanente y conla utilización de variedades con mayor potencial de rendimiento que tienen por ende una mayor capacidad deextracción de nutrientes del suelo. Aproximadamente un 50% de los suelos regionales muestra un bajo nivel de N yP disponible.

La recuperación de los niveles de nitrógeno podría lograrse a través de la aplicación de fertilizantes nitrogenados,pero si se pretende implementar un modelo agrícolo-ganadero sostenible se hace necesario buscar alternativas al usode altas dosis de fertilizantes nitrogenados porque sus costos económicos y ambientales ya constituyen una seriapreocupación a nivel mundial. El sistema fijador de nitrógeno de las leguminosas, utilizado en intersiembras congramíneas, ofrece una alternativa económicamente atractiva y una vía ecológicamente sólida para reducir los gastosy mejorar el recurso suelo.

Las asociaciones gramínea-leguminosa se pueden preferir a las gramíneas forrajeras puras porque a menudoaumentan el rendimiento de forraje y de proteína, con una nutrición balanceada (Haynes, 1980). La inclusión de lasleguminosas mejora también el uso del agua y el control de malezas. Pero la razón más importante para usar lamezcla gramínea-leguminosa se basa en la hipótesis de que la gramínea utiliza parte del nitrógeno fijado por laleguminosa. Este proceso mejora la disponibilidad de nitrógeno y la productividad, reduciendo de tal manera el costode la aplicación de fertilizantes nitrogenados. Numerosos estudios han indicado los beneficios de las leguminosasfijadoras de N2 a las plantas no leguminosas asociadas. Sin embargo las ventajas de la asociación de gramíneas-leguminosas varía, dependiendo de varios factores genéticos y ambientales. Además el rendimiento y la calidad delas asociaciones de leguminosa-gramínea a menudo declina con el tiempo debido a la pérdida de las leguminosas(Sheaffer et al, 1984).

Las leguminosas generalmente compiten pobremente con las gramíneas aunque sin aplicación de fertilizantes laasociación gramínea-leguminosa puede superar a las gramíneas o leguminosas creciendo solas (Haynes, 1980). Elbalance que se establece entre las especies en una asociación forrajera leguminosa-gramínea es un factor de capitalimportancia en el mantenimiento de la productividad. Dicho balance es influenciado por la capacidad competitiva delas especies en la asociación para la obtención de luz, agua y nutrientes minerales (Snaydon, 1971), por el

establecimiento inicial de las especies en la asociación, y más tarde lo es por la capacidad de rebrote de las especiesluego del pastoreo o el corte de la asociación.

La asociación a probar fue pasto llorón y trébol de olor amarillo. El pasto llorón es una gramínea perenne que porsus buenas cualidades y gran producción se difundió con amplitud en la región semiárida pampeana cultivándoselaen más de 700,000 ha. No obstante la especie tiene algunas limitaciones por la calidad del forraje que produce. Elcontenido en nitrógeno, del pasto llorón, en suelos de mediana fertilidad, es bueno en el primer rebrote primaveralpero disminuye en los rebrotes posteriores y esto produce un decaimiento en el estado de la hacienda. Por su parte eltrébol de olor amarillo, por su rusticidad y su adaptación a distintos tipos de suelos, es una especie que presentabuenas posibilidades.

Los objetivos del proyecto son los de evaluar el efecto de la asociación pasto llorón-trébol de olor amarillo en lacomposición química y el rendimiento.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se realizó en el Departamento de Agronomía de la Universidad Nacional del Sur, Bahía Blanca (38°45’ S,62°11’ W), Argentina.

Los tratamientos fueron:

1) pasto llorón puro (P)

2) trébol de olor amarillo (T)

3) surcos alternados, un surco de pasto llorón, un surco de trébol de olor amarillo (P/T)

4) mezcla, pasto llorón y trébol de olor amarillo juntos en el mismo surco y con una proporción de plantas de 1:1(PT)

El pasto llorón (Eragrostis curvula (Schrad.) Nees) cv. Ermelo y el trébol de olor amarillo (Melilotus officinalis (L.)Desr.) fueron sembrados en un suelo franco arenoso. Las parcelas fueron de 6 por 2,5 m y la distancia entre surcosfue de 0,15 m. Las parcelas fueron desmalezadas a mano durante el ensayo.El rendimiento de materia seca se obtuvo por corte a una altura de 7 cm. La composición porcentual –sobre la basedel peso seco- se determinó por separación manual de las especies en cada cosecha. El material vegetal se secó a65°C durante 48 hs. El nitrógeno total se determinó por el procedimiento semimicroKjeldahl. La proteína bruta secalculó a partir del nitrógeno total. También se determinó la fibra detergente neutra (FDN), la fibra detergente ácida(FDA) y la proteína bruta en la fibra detergente ácida. Se calculó el uso equivalente de la tierra (land equivalentratio) (Mead y Willey, 1980).

Los datos fueron analizados por análisis de varianza y en un diseño de bloques al azar. Se usó el ensayo de Duncande rango múltiple para establecer diferencias entre los promedios de los tratamientos. Hubo 6 repeticiones portratamiento.

RESULTADOS

Una de las ventajas de la asociación leguminosa-gramínea, es que el rendimiento total con frecuencia es más alto queel que se obtiene con los monocultivos. Al respecto, de Wit et al (1966) no encontraron beneficio neto de laasociación leguminosa-gramínea cuando se excluye la fijación simbiótica de nitrógeno pero en caso de que seproduzca, los resultados indicaban un beneficio neto con la inclusión de la leguminosa aún considerando su bajorendimiento en comparación a la gramínea.

Las intersiembras de pasto llorón y trébol de olor amarillo así como el cultivo puro de trébol tuvieron losrendimientos más altos que el pasto llorón puro (Tabla 1). Entre aquellos tratamientos no hubo diferenciassignificativas. El uso equivalente de la tierra (UET) del pasto llorón alcanzó en ambas intersiembras valores mayores

a 0.7. En el caso del trébol hubo una marcada disminución del UET al pasar de siembra en surcos alternados amezclas en el mismo surco. Sumando los valores individuales de UET hubo un aumento del UET total. La ventajarelativa de la intersiembra comparado a los cultivos puros aumentó hasta un máximo del 36% con la siembra ensurcos alternados. Esto tiene importancia en la región semiárida pampeana en donde en los últimos años, con unpromedio de lluvias por encima de los valores históricos, el factor limitante en la producción de forrajeras de la zonasemiárida es el bajo contenido de nitrógeno de los suelos. El requerimiento en nitrógeno para una producciónmáxima de gramíneas forrajeras es tres veces mayor que el requerimiento para la producción de cereales (Williams yClement, 1966).

Las pasturas pueden obtener nitrógeno a partir de cinco fuentes: mineralización de la materia orgánica del suelo,lluvias, fijación por organismos libres, fijación simbiótica y fertilización. Pasturas de gramíneas puras sin elbeneficio de las dos últimas fuentes de nitrógeno rinden solamente entre 1 tn. a algo más de 3 tn. de materia seca porhectárea (Cowling y Lockyer, 1965). A tales niveles de producción se necesitarían alrededor de 4 ha. para manteneruna vaca con ternero. El hecho de que en realidad no se requieran semejantes superficies es en gran parte debido a lacontribución de las leguminosas.

Ante esta situación existen dos posibilidades para aumentar la producción de la pastura: el uso de fertilizantesnitrogenados, o el uso de leguminosas para aumentar la producción forrajera.

Indudablemente ambas alternativas tienen sus ventajas y desventajas. El uso de fertilizantes nitrogenados implica unmanejo más fácil de la pastura. El manejo de una única especie o de un pequeño número de especies con hábitos decrecimiento similar, es más simple que el uso de una asociación leguminosa-gramínea. Las gramíneas son en generalmenos sensibles a los factores climáticos, edáficos y de manejo que las forrajeras leguminosas. Además de lamorfología, el hábito de crecimiento de las gramíneas les asegura una mayor supervivencia y en general, lasgramíneas perennes persisten por más tiempo que las leguminosas.

Los problemas económicos que derivan del uso de fertilizantes nitrogenados aumenta aún más el interés en el uso demezclas de gramíneas y leguminosas como una alternativa económicamente mucho más realista. Un efecto muysignificativo de esta asociación se observa por el cambio de la concentración de nitrógeno del forraje producido. Elnivel de proteína del pasto llorón puro resulta insuficiente para mantener un correcto funcionamiento del rumen. Almantenerse por un tiempo prolongado la ingesta de este tipo de forraje se reduce paulatinamente la poblaciónbacteriana del rumen y por lo tanto la síntesis de proteína microbiana. El aporte del trébol en la mezcla elevó laconcentración de nitrógeno hasta un 44,4% (Tabla 2), dando valores por encima de 7% de proteína bruta, que seconsidera un umbral mínimo para el normal desarrollo de la digestión ruminal. Resultados similares fueronobtenidos por Ta y Faris (1987). No hubo diferencias significativas en los valores de fibra detergente neutra, fibradetergente ácida y proteína bruta en la fibra detergente ácida del pasto llorón, en los diferentes tratamientos.

Además, la respuesta del animal a menudo es mayor con leguminosas o mezclas que con gramíneas perennes comoconsecuencia de una más eficiente utilización de los nutrientes, una más rápida digestión y un mayor consumo delforraje por el animal.

Tabla 1. Rendimiento de materia seca (MS) de pasto llorón (P) y trébol de olor amarillo (T) en cultivos puros (P o T,solamente), en surcos alternados (P/T) y en mezclas dentro del mismo surco (PT). Aporte de materia seca del pastollorón y el uso equivalente de la tierra (UET) de las intersiembras pasto llorón y trébol de olor amarillo (P/T y PT).

Tratamientos Materia seca Aporte gramínea UETt ha-1 t ha-1

P 2,77 b* 2,77 ---P/T 5,00 a* 2,12 1,36PT 4,01 a* 1,99 1,18T 4,59 a* 0 ---

*Valores dentro de cualquier columna seguidos por la misma letra no son significativamente diferentes según el testde rango múltiple de Duncan (p=0,05)

Tabla 2. Concentración de proteína bruta (PB), fibra detergente neutra (FDN), fibra detergente ácida (FDA) yproteína bruta en la fibra detergente ácida (PB/FDA) de pasto llorón en cultivo puro (P) y en surcos alternados (P/T)ó en mezclas dentro del mismo surco (PT) con trébol de olor amarillo.

PB FDN FDA PB/FDATratamiento %P 5,4 b* 79,5 a 37,1 a 0,83 a

P/T 7,7 a* 76,5 a 37,8 a 0,95 aPT 7,8 a* 78,3 a 37,3 a 0,87 a

*Valores dentro de cualquier columna seguidos por la misma letra no son significativamente diferentes según el testde rango múltiple de Duncan (p=0,05)

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) Cowling, D.W. y D.R. Lockyer. 1965. J. Br. Grassl. Soc. 20: 197-204.

2) de Wit, C.T., P.C. Tow, P. C. y Ennik, G.C. 1966. Verslagen Landbouwpublikaties. Onderzoek 687: 1-30.

3) Haynes, R.J. 1980. Adv. Agron. 33: 227-261.

4) Mead, R. y R.W. Willey, 1980. Expl. Agric. 16: 217-228.

5) Sheaffer, C.C., G.C. Marten y D.L. Rabas. 1984. Agron. J. 76: 627-632.

6) Snaydon, R.W. 1971. J. Appl. Ecol. 8: 687-697.

7) Ta, T.C. y M.A. Faris. 1987. Plant Soil 98: 265-274.

8) Williams, N. y R. Clement. 1966. En: Nitrogen and Grassland. P.F.J. van Burg y G.H. Arnold (eds.): 39-45.

AGRADECIMIENTO

Se agradece el apoyo financiero de ANPCYT-Argentina (Proyecto 08-04516).

PF 77 INTERSIEMBRA GRAMÍNEA-LEGUMINOSA EN LA REGIÓN SEMIÁRIDA PAMPEANA DEARGENTINA. II. PASTO LLORÓN Y ALFALFA. RELACIONES AGUA EN SECANO.

Brevedan, R.E., H.E. Laborde, M.N. Fioretti y S.S. Baioni.

Departamento de Agronomía, Universidad Nacional del Sur y CERZOS (Consejo Nacional de InvestigacionesCientíficas y Técnicas), 8000 Bahía Blanca, Argentina.

FAX: 54 291 4595127e-mail: [email protected]

RESUMEN

Se hizo crecer pasto llorón (Eragrostis curvula (Schrad.) Nees) cv. Ermelo y alfalfa (Medicago sativa L.) cv.Victoria, bajo condiciones de secano, como cultivos puros ó en intersiembra, y se estudió cómo ello influye en susrelaciones agua. La intersiembra no modificó el potencial agua de las especies. La conductancia estomática fué másalta en la alfalfa que en el pasto llorón, tanto en el cultivo puro como en la intersiembra. La extracción de agua delpasto llorón del suelo fue comparativamente mayor en la parte superficial, en la alfalfa fué más pareja en todo elperfil, lo que se relaciona con la distribución de la biomasa radical de ambas especies. La intersiembra presentó unasituación intermedia. El rendimiento de la alfalfa en la intersiembra, con buena disponibilidad de agua, fue mayorque la del pasto llorón. En secano no hubo diferencias significativas en el rendimiento de ambas especies.

palabras clave: rendimiento, potencial agua, conductancia estomática, extracción de agua.

INTRODUCCION

En la región semiárida el agua es uno de los recursos más limitantes para el crecimiento vegetal. Las lluvias por logeneral son escasas y muy variables y las plantas a menudo están sujetas a períodos de sequía, particularmente en lossuelos livianos con una baja capacidad de retención de agua. La carencia de humedad es una causa importante de losbajos rendimientos y de su inestabilidad de una estación a otra.

En esta situación, las intersiembras pueden ofrecer ventajas temporales y espaciales en el uso del agua (Francis,1989). Puesto que la absorción de nutrientes y agua están influidas en gran medida por la distribución de las raíces,se considera que las intersiembras son una práctica de manejo que provee de un uso más eficiente de los recursos,reduce los riesgos de los factores ambientales y el costo de la producción, y también mejora la estabilidad económicade los productores. La mayor ventaja de la intersiembra puede ser el resultado de un aumento de lacomplementariedad de las especies que tienen diferentes patrones de enraizamiento. La mayor tolerancia a la sequíade las intersiembras fue atribuida en parte al mayor volumen de suelo desde el cual las plantas pueden extraer agua.

El éxito de cualquier planta o especie que compite por el agua dependerá de la tasa de absorción y la capacidad deextraer todo el agua del suelo. El uso de diferentes partes del suelo por el sistema radical de las distintas especies esuno de los factores más importantes que afecta la competencia por el agua. El otro factor importante es la eficienciaen el uso del agua, lo que se relaciona con la capacidad de la planta para regular la pérdida de agua. La profundidadque alcanza el enraizamiento es un factor importante en la competencia entre las plantas por el agua. Por ejemplo,Burch y Johns (1978) encontraron que la festuca alta tiene raíces más profundas que el trébol y extrae más agua delas capas más profundas del suelo, conduciendo finalmente a un perfil del suelo más seco. Es bien conocido que laalfalfa compite favorablemente con muchas gramíneas por el agua cuando ésta es un factor limitante. La larga raízpivotante que tiene la alfalfa le permite obtener agua desde mayores profundidades que muchas gramíneas.

La alfalfa es una leguminosa perenne, resistente a la sequía que produce un forraje de alta calidad y restaura lamateria orgánica del suelo más rápidamente que otras leguminosas debido a los altos niveles de fijación de N2 quetiene. Tiene un sistema radical profundo y, bajo limitaciones en las disponibilidad de agua puede sobrevivir del aguadel suelo que extrae de la profundidad (Sheaffer et al, 1988). El sistema radical de la alfalfa crece más enprofundidad y se ramifica más cuando crece bajo secano que cuando lo hace regado.

Por su parte, el pasto llorón es la forrajera más cultivada de la zona semiárida y subhúmeda templada del país yrepresenta un aporte económico de importancia en los sistemas de producción ganadera donde no sólo ha aumentado

la producción sino que también contribuye al control de la erosión y al mejoramiento de la fertilidad. El pasto llorónocupa un lugar destacado en aquella región por su capacidad de producción y resistencia a la sequía.

Los objetivos de este trabajo fueron los de indagar si en la intersiembra pasto llorón-alfalfa, bajo condiciones dedeficiencia hídrica, se produce una interacción entre las especies que influye en sus relaciones agua. Además, seestudió cómo se compara el comportamiento de aquella intersiembra con respecto a la misma intersiembra con unabuena disponibilidad de agua.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se realizó en el Departamento de Agronomía de la Universidad Nacional del Sur, Bahía Blanca (38°45’ S,62°11’ W), Argentina.

Los tratamientos fueron:

1) pasto llorón puro (P)

2) alfalfa pura (A)

3) surcos alternados: un surco de pasto llorón, un surco de alfalfa. La mitad de los macetones fueron regados paramantener los con una buena disponibilidad de agua, la otra mitad se mantuvo en condiciones de secano, lomismo que a los cultivos puros. Hubo 6 repeticiones en los cultivos puros y 12 en la intersiembra.

El pasto llorón cv. Ermelo y la alfalfa cv. Victoria fueron sembrados en macetones de 1 x 1 x 1 m. Estos macetonesestuvieron colocados debajo de un techo rodante translúcido que se mueve sobre rieles, con el auxilio de un motoreléctrico. A través de la señal de un sensor de lluvia, el techo rodante cubre los macetones, lo que permite controlarla entrada de agua a los macetones. Los macetones se llenaron con suelo franco arenoso.

El ensayo se comenzó en abril de 1997. Luego de un corte de limpieza se comenzaron a hacer las mediciones el 31de octubre.

El estado hídrico de la planta y el suelo se evaluó a través del potencial agua en plantas con bomba de Scholander, laconductancia estomática con un porómetro Delta-T Devices AP4, el contenido relativo de agua en el suelo porgravimetría y la biomasa radical se obtuvo a partir de cilindros de suelo tomados con un barreno extractor. Setomaron muestras cada 0.25 m de profundidad las que se lavaron, se secaron y pesaron.

Los datos fueron analizados por el análisis de la varianza. Se usó el ensayo de Duncan de rango múltiple paraestablecer diferencias entre los promedios de los tratamientos.

RESULTADOS

Los valores de potencial agua para los cultivos puros y las intersiembras se muestran en la Tabla 1. No hubodiferencias significativas en los valores de los cultivos puros y la intersiembra para cada una de las fechas elegidas.Sí, se nota una tendencia hacia una caída más pronunciada en el potencial agua de la alfalfa pura a lo largo deltiempo, respecto al pasto llorón. También se observa una ligera mejoría en el potencial agua de la alfalfa en laintersiembra respecto al cultivo puro, lo que tal vez se deba a una mejor capacidad de extracción de agua bajo esascondiciones que podría ser debido a una mayor extracción de agua cuando está compitiendo con el pasto llorón, oque extrae la misma cantidad pero manteniendo alto su potencial agua (Harris y Natarajan, 1987).

La conductancia estomática de la alfalfa pura fue significativamente mayor que la del pasto llorón puro en lasprimeras fechas de muestreo (Tabla 2). En el caso de la intersiembra, la conductancia fue algo menor que la de loscultivos puros respectivos, para la misma fecha (Tabla 2). Las leguminosas son plantas menos eficientes en el uso delagua y en el caso de la alfalfa, la alta pérdida de agua se ha atribuido a un bajo control estomático. Los estomastienden a permanecer abiertos a lo largo del día, ejerciendo así un control mínimo en la pérdida de agua (Leach,1978). En el caso de la alfalfa esto se ve contrarrestado en parte por su sistema radical profundo que le permiteexplorar ampliamente el perfil del suelo.

La extracción de agua del suelo por la alfalfa pura (Tabla 3) se distribuyó en forma más pareja y fué más exhaustivaque en el pasto llorón puro, que se concentró más en la parte superficial del perfil de suelo. Este comportamientoreflejó la distribución de la biomasa radical de ambas especies (Figura 1). La intersiembra mostró una situaciónintermedia entre ambos cultivos puros.

El rendimiento de materia seca de la alfalfa (Tabla 4) en la intersiembra regada fue significativamente mayor (27%)que el del pasto llorón. Cuando la intersiembra no se regó, si bien el rendimiento de la alfalfa fue más alto que el delpasto llorón, la diferencia fue menor (7%) y no significativa (Tabla 4). Cohen (1970) señaló que donde las raíces delas diferentes especies se superponen, la especie que usa el agua y crece rápidamente tendría una ventaja adaptativasobre las especies que usan el agua más eficientemente pero que crecen más lentamente. También señaló que seríaventajoso para las plantas extraer inicialmente del agua de aquella parte del sistema radical en donde hay mássuperposición de las raíces con el de otras especies.

Tabla 1. Potenciales agua de pasto llorón (P) y alfalfa (A) en cultivos puros (Pu) y en intersiembra (In), durante unciclo sin riego.

Potencial aguaCultivo 31-10 11-11 21-11 1-12 11-12 19-12

-MPaP-Pu 0,8 a* 1,2 a 1,8 a 1,9 a 2,1 a 2,6 aP-In 0,7 a* 1,5 a 1,9 a 2,3 a 2,6 a 3,2 aA-In 0,6 a* 1,3 a 1,8 a 2,0 a 2,2 a 2,5 aA-Pu 0,6 a* 1,1 a 1,6 a 2,0 a 2,5 a 3,0 a

*Valores dentro de cualquier columna seguidos por la misma letra no son significativamente diferentes según el testde rango múltiple de Duncan (p=0,05).

Tabla 2. Conductancia estomática de pasto llorón (P) y alfalfa (A) en cultivos puros (Pu) y en intersiembra (In),durante un ciclo sin riego.

Conductancia estomáticaCultivo 31-10 11-11 21-11 1-12 11-12 19-12

10-2 ms-1

P-Pu 2,5 b* 2,0 b 0,9 b 0,3 a 0,2 a 0,2 aP-In 2,1 b* 1,8 b 1,1 b 0,4 a 0,2 a 0,2 aA-In 4,5 a* 3,8 a 1,7 a 0,7 a 0,4 a 0,4 aA-Pu 4,2 a* 3,9 a 1,5 a 0,4 a 0,3 a 0,3 a

*Valores dentro de cualquier columna seguidos por la misma letra no son significativamente diferentes según el testde rango múltiple de Duncan (p=0,05).

Tabla 3. Contenido volumétrico de agua del perfil del suelo en pasto llorón, alfalfa y la intersiembra de pasto llorón-alfalfa.

Pasto llorón Pasto llorón-Alfalfa AlfalfaProfundida 31/1 11/1 21/1 1/1 11/1 31/1 11/1 21/1 1/1 11/1 31/1 11/1 21/1 1/1 11/1

cm %0-25 22 18 14 12 9 20 17 14 13 12 21 17 15 12 1125-50 24 22 17 15 13 22 19 17 15 14 23 21 18 16 1650-75 22 21 19 16 15 22 21 19 17 15 22 22 21 18 1675-100 20 20 19 18 16 21 20 18 17 16 20 19 18 16 14

Figura 1. Distribución porcentual de la biomasa radical del pasto llorón y la alfalfa, en cultivos puros, con laprofundidad.

Tabla 4. Rendimiento de los componentes de la intersiembra pasto llorón-alfalfa, regada y no regada.

Regada No regadag m-2

Pasto llorón 192 b* 152 aAlfalfa 243 a* 163 aTotal 427 a* 315 *

*Valores dentro de cualquier columna seguidos por la misma letra no son significativamente diferentes según el testde rango múltiple de Duncan (p=0,05).

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) Angus, J.F., S. Hasegawa, T.C. Hsiao, S.P Liboon y H.G. Zandstra. 1983. J. Agric. Sci. 101, 699-710.

2) Burch, G.J. y G.G. Johns. 1978. Aust. J. Plant Physiol. 5: 859-871.

3) Cohen, D. 1970. Isr. J. Bot. 19: 50-54.

4) Francis, C.A. 1989. Adv. Agron. 42: 1-42.

5) Harris, D. y M. Natarajan. 1987. Field Crops Res. 17: 273-288.

6) Leach, G.L. 1978. En: Plant Relations in Pastures. J.R. Wilson (ed.). 290-308. CSIRO, Melbourne.

7) Sheaffer, C.C., C.B. Tanner y M.B. Kirkham. 1988. En: Alfalfa and alfalfa improvement. Hanson, A.A., D.K.Arnes y R.E. Hill (eds.) 373-409. ASA, CSSA, SSSA, Madison, WI.

AGRADECIMIENTO

Se agradece el apoyo financiero de ANPCYT-Argentina (Proyecto 08-04516).

0 20 40 60

0-25

25-50

50-75

75-100Prof

undi

dad

(cm

)

Biomasa radical (%)

Pasto llorónalfalfa

PF 76 SELECCIÓN DE ESPECIES POR DOS CRUZAS OVINAS (CORRIEDALE XIILE DEFRANCE YCORRIEDALE X TEXEL) EN UNA PASTURA CULTIVADA TEMPLADA1

Figini, C.G.1, M.S Cid1,2, M.A. Brizuela1,3 y P.I. Alvarado4.

1. Facultad Cs. Agrarias, Univ. Nac. de Mar del Plata (UNMdP), cc 274 (7620) Balcarce, Argentina;[email protected]. 2. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas, (CONICET). 3. Comisión de

Investigaciones Científicas, Pcia. Buenos Aires. 4. Fac. Cs. Veterinarias, Univ. Nac. Centro Pcia. Buenos Aires,ARGENTINA.

RESUMEN

Los objetivos de este estudio fueron: 1) comparar la composición botánica de la dieta primaveral de dos cruzasovinas con aptitud para la producción de carne, Corriedale x Texel y Corriedale x Ile de France en pasturas de altovalor nutritivo de la región Pampeana Húmeda, Argentina, y 2) evaluar su capacidad de seleccionar entre especies.Se trabajó en una pastura dominada por raigrás perenne y pasto ovillo, y con bajos porcentajes de cebadilla ytréboles. Las diferencias en la composición botánica de las dietas de las cruzas no fueron muy acentuadas. Sinembargo, los animales de cada cruza realizaron diferentes y consistentes esfuerzos de selección, ya que la cruzaCorriedale x Texel fue más eficiente en buscar y consumir las especies escasas pero de mayor contenido proteico.Esta diferente capacidad de selección podría llegar a tener mayor expresión, y por consiguiente mayor impacto en laproducción y en la estabilidad de la vegetación, en sistemas más diversos y con mayor contraste en la calidad de lasespecies.

INTRODUCCIÓN

En la última década, en los establecimientos ganaderos de la región Pampeana Húmeda, básicamente dedicados a laproducción vacuna, se ha evaluado la producción de ovinos para carne como una alternativa rentable dediversificación. Con ese propósito, en la EEA INTA Balcarce se desarrolla en la actualidad un proyecto regional deproducción de carne ovina diferenciada, cuya finalidad es producir, mediante la utilización de pasturas cultivadas dealta producción y calidad, borregos de consumo a lo largo del año que lleguen a faena con un peso vivo de 50 a 55Kg., a una edad que varíe entre 7 y 15 meses. Por esta razón se conducen evaluaciones de la evolución del peso vivode distintas cruzas en diferentes tipos de pasturas, y del efecto del pastoreo sobre la persistencia productiva de lasmismas. Sin embargo, hasta el presente no se ha evaluado si las diferentes cruzas estudiadas seleccionandiferencialmente las especies componentes de las pasturas.

Distintas evidencias indican que, al menos en pastizales, el genotipo puede ser un factor determinante de diferenciasen la composición de la dieta de ovinos en pastizales (Warren et al. 1984, Winder et al. 1996) ) y que estasdiferencias pueden ser marcadamente consistentes (Arnold et al. 1981). Por lo anterior se ha propuesto que, enciertos ambientes, la selección de la cruza a emplear podría llegar a ser usada como un mecanismo de control de lautilización de la vegetación (Warren et al. 1984, Winder et al. 1996). El objetivo de este estudio fue evaluar el efectode genotipo sobre la composición botánica de la dieta de dos cruzas ovinas productoras de carne, Corriedale x Texely Corriedale x Ile de France en una pastura cultivada templada, en dos momentos del año, primavera temprana ytardía.

MATERIALES Y MÉTODOS

Se trabajó durante la primavera de 1998 en una pastura de 5 años integrada por raigrás perenne (Lolium perenne L.),cebadilla criolla (Bromus catharticus Val.), pasto ovillo (Dactilys glomerata L.), trébol rojo (Trifolium pratense L.) ytrébol blanco (T. repens L). La pastura estuvo bajo pastoreo durante el período primavero-estivo-otoñal (1997-1998),y luego permaneció clausurada hasta el inicio del primer período de pastoreo. Se realizaron dos períodos de pastoreode 13 días cada uno, en primavera temprana (Período 1, inicio 13 de octubre) y primavera tardía (Período 2, inicio 18de noviembre). Se utilizaron 10 borregas cruzas, cinco Corriedale x Ile de France (CxIF) y cinco Corriedale x Texel(CxT) cuyos pesos al inicio del ensayo eran de 39,6+3,3 y 34,8+2,1 kg PV, respectivamente.

11 EEssttee eessttuuddiioo eess ppaarrttee ddee llaa tteessiiss ddee IInngg.. AAggrróónnoommoo ddee CC..GG.. FFiiggiinnii,, yy ffuuee rreeaalliizzaaddoo ccoonn ssuubbssiiddiiooss ddee llaa UUNNMMddPP yy CCOONNIICCEETT..

En cada período de muestreo se delimitaron dos parcelas. Cada una de ellas fue utilizada por una de las cruzas conun sistema de pastoreo en franjas diarias (subparcelas), y asignaciones de 75 g MS.kg PV-1.dia-1. Durante los días5,6 y 7 de cada período se evaluó la composición botánica de la vegetación de cada subparcela antes del ingreso delos animales, por corte a 3 cm de altura de tres marcos de 0,10 m2. Posteriormente la biomasa obtenida en cada cortefue separada por especies, secada a estufa (24 h, 60 °C) y pesada. La biomasa de cada especie fue integrada en unamuestra compuesta que se utilizó para evaluar su digestibilidad in vitro y su porcentaje de proteína bruta.

La composición botánica de la dieta de los animales de cada cruza se estimó a partir de las heces producidas durantelos tres días siguientes a aquellos en los que se caracterizó a la pastura. Las heces producidas diariamente por losanimales de cada cruza fueron integradas en una muestra compuesta. La cuantificación de la composición botánicade las heces se realizó por microanálisis (Sparks y Malechek 1968). Para evaluar si la composición botánica de lassubparcelas utilizadas por los dos grupos de animales en las franjas diarias era similar, se comparó en cada período elporcentaje de cada especie por ANVA con subparcela como fuente de variación. La variación en la composiciónbotánica de las dietas de las dos cruzas en los dos períodos fue explorada por análisis de componentes principales(ACP). La selectividad de las dos cruzas por las diferentes especies de la pastura fue evaluada por el siguiente índice:ISspi = (%spi en la Dieta - %spi en la Vegetación) / (%spi en la Dieta + %spi en la Vegetación), donde spi = la i-ésima especie en la dieta. Los valores del índice pueden variar entre –1 y 1, y valores mayores a 0 indican selección afavor de la especie considerada.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Si bien la composición botánica de las dietas de los ovinos difirió marcadamente en los dos períodos analizados,principalmente porque el consumo de inflorescencias se registró sólo en primavera tardía (ver eje 1 del APC queexplica el 64% de la varianza entre todas las dietas), las diferencias entre las dietas de los dos genotipos fueronmenores y se expresaron sólo en dicho período (Figuras 1 y 2). En primavera tardía las borregas C x T consumieronmayores porcentajes de las estructuras vegetativas de pasto ovillo (25 vs. 19%) y menores porcentajes de cebadilla ytréboles (7,6 vs. 13.2% considerando a las dos especies en conjunto) que las borregas C x IF (Figuras 1 y 2).

Figura 1. Composición botánica de la vegetación de una pastura cultivada templada de la región región PampeanaHúmeda, Argentina, pastoreada por dos cruzas ovinas, Corriedale x Ile de France (CxIF) y Corriedale x Texel(CxT). Período 1 (P.1) = primavera temprana; Perídodo 2 (P.2) = primavera tardía.

��������������������������������������������������������������������������������������������������

���������������������������������������������������������������������������������������������������������

���������������������������������������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������������������������

���������������������������������������������������������������������������

���������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������

������������������������������

������������������������������������������

���������������������������������������������

���������������������������������������������

�������������� ���������������������������������������������

����������������������������

������������������������������

����������������������������� ������������������������������

����������������������������

��������������� ���������������

0

20

40

60

80

100

P1 P2 C x IF C x T C x IF C x TCO

MPO

SIC

ION

BO

TAN

ICA

(%)

����Raigrás

����Pasto Ovillo Inflorescencias����

Cebadilla����

Tréboles Otras spp

PASTURA DIETAS P1 DIETAS P2

Figura 2. Principales fuentes de variación en la composición botánica de dos cruzas ovinas, Corriedale x Ile deFrance (círculos) y Corriedale x Texel (triángulos) utilizando una pastura cultivada templada con igual asignacióndiaria en la región pampeana húmeda, Argentina. En blanco = primavera temprana, en negro = primavera tardía.

Si bien la composición botánica de las parcelas utilizadas por las dos cruzas en los tres días del ensayo fue similar, yaque no hubo diferencias entre subparcelas en los porcentajes de las dos especies más abundantes (raigrás y pastoovillo; p>0,06), en la primavera tardía la cebadilla fue 5% más abundante en las parcelas correspondientes a la cruzaCxIF (7 vs 3%; p<0,05). Por esta razón, en este momento del año, aunque el porcentaje de esta especie en las dietasde las borregas CxT fue menor (Figura 2), ellas seleccionaron esta especie (IScebadilla= 0,30), mientras que las de lacruza CxIF la consumieron en porcentajes similares a su presencia en la pastura (IScebadilla= -0,17). En primaveratemprana las dos cruzas seleccionaron cebadilla, siendo también en este momento del año mayor la selección de lacruza CxT (IScebadilla = 0,80 vs 0,32). Los dos componentes más importantes de la vegetación, raigrás y pastoovillo, fueron consumidos en forma proporcional a su porcentaje en la vegetación por las dos cruzas en los dosmomentos evaluados. Los tréboles, que representaban porcentajes muy bajos en la vegetación (< 1%) fueronbuscados marcadamente y en forma similar por las dos cruzas en las dos fechas de muestreo (IStrébol = 0,88 y 0,99,para primavera temprana y tardía, respectivamente). La selección de las dos cruzas por tréboles y cebadilla en los dosperíodos considerados, pudo estar relacionada con los mayores porcentajes de proteína cruda en estas especies que,superaron a los de raigrás y pasto ovillo. Las inflorescencias constituyeron 22 y 24% de las dietas de las dos cruzas.Dado que la evaluación de la composición botánica de la vegetación se hizo sin diferenciar entre estructurasvegetativas y reproductivas, no es posible evaluar si dichos valores indican selección, o simplemente un consumoproporcional de inflorescencias a medida que representaban un mayor porcentaje de la biomasa total de la pasturacon el avance de la primavera.

Las diferencias individuales en la composición botánica de la dieta de ovinos han sido atribuidas a numerososfactores, tales como entrenamiento materno (Provenza y Balph 1987, Key and MacIver 1980), estado de saciedad(Jung and Koong 1985), experiencia anterior, edad e interacciones sociales con otros individuos (Lynch et al. 1992).Sin embargo, la raza también puede ser un factor importante en la determinación de la composición botánica de ladieta. En pastizales del oeste de Texas (USA), las ovejas de las razas Ramboulliet y Karakul consumen mayoresporcentajes de gramíneas que las ovejas Barbado (Warren et al. 1984). Además, Arnold et al. (1981) encontrarondiferencias consistentes en la preferencia de animales de las razas Corriedale, Dorset Horn y Merino por diferentesespecies de plantas.

Nuestros resultados indican que las diferencias en la composición botánica de las dietas de las cruzas estudiadas enpasturas dominadas por raigrás perenne y pasto ovillo, con bajos porcentajes de cebadilla y tréboles no son muyacentuadas. Sin embargo, estas cruzas realizan diferentes y consistentes esfuerzos de selección en este tipo depasturas siendo los animales de la cruza C x T más eficientes en buscar y consumir las especies escasas pero de

-2

-1

0

1

2

-2 -1 0 1 2

PC1(63.7%)

PC2 (22.1%)

TrébolesCebadillaRaigrás

Pasto ovillo

Inflorescencias

mayor contenido proteico. Esta diferente capacidad de selección podría llegar a tener mayor capacidad de expresióny por consiguiente mayor impacto en la producción y en la estabilidad de las pasturas, en sistemas más diversos encomposición botánica y con mayor contraste en la calidad de las especies.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Arnold, G.W. y T.L. Hill. 1972. En: J.B. Harborne (ed). Phytochemical Ecology. Academic Press, London. pp71-101.

2. Jung, H.G. y L.J. Koong. 1985. J. Range Manage. 38:302-305.

3. Key, C. y R.M. MacIver. 1980. CSIRO Pub., East Melbourne, Australia.

4. Sparks, D.R. y J.C. Malechek. 1968. J. Range Manage. 21:264-265.

5. Provenza, F.D. y D.F. Balph. 1987. Appl. Anim. Behav. Sci. 18:211-232.

6. Warren, L.E., D.N. Ueckert y J.M. Shelton. 1984. J. Range Manage. 37:172-180.

7. Winder, J.A., D.A. Walker y C.C. Bailey. 1996. J. Range Manage. 49:209-214.

PF 75 COMPORTAMIENTO PRODUCTIVO DE UN REBAÑO DE VACAS CRIOLLAS BAJO UNSISTEMA RACIONAL DE PASTOREO

A. Vega; J. V. Ray y D. BenítezB.

Instituto de Investigaciones Agropecuarias “Jorge Dimitrov”; Bayamo, CubaE-mail: [email protected]

RESUMEN

Se uso un diseño completamente aleotorizado con arreglo factorial donde se controlaron los efectos del trimestre,paridad y días de lactancia del rebaño para analizar el comportamiento productivo, de un rebaño vacuno de la razaCriolla alimentado y manejado en un sistema racional de pastoreo, en condiciones de bajos insumos. Se analizó lainfluencia del mes del año y la especie de pasto sobre la producción de biomasa y la capacidad de carga del sistema.El pastoreo se diseño para una capacidad de 180 a 200 UGM/ ha / día, el rebaño se dividió en dos grupos, con elgrupo de ordeño de punteros, se uso el método de crianza de terneros combinado, se ordeño una vez al día en elhorario de la mañana, se consideró el control diario de la producción láctea y se hizo pesaje individuales de laproducción de leche, por tres días consecutivos dos veces al mes, se uso un día de estancia por grupo y agua avoluntad y 18 horas de pastoreo con sombra artificial en el horario de máximo estrés de calor. La producción delrebaño varió con la duración de la lactancia y como promedio sin la estimación del consumo de los terneros varioentre 4 y 5 l /vaca /día y se observó un efecto significativo de la época del año , así como la capacidad de carga delsistema. En los meses comprendidos entre noviembre y Julio la capacidad de carga disminuyó a la mitad de la épocalluviosa y como promedio osciló alrededor de las 2UGM /ha /día y el tiempo de reposo de la hierba vario con eltrimestre del año; en las lluvias este tiempo vario cerca de los 45 días y se duplicó en la época de seca.

Palabras claves: raza Criollo, pastoreo racional, comportamiento productivo, manejo, producción de leche.

INTRODUCCIÓN

La necesidad de elevar los niveles de leche en el trópico y atenuar así las diferencias con las crecientes demandasde la población, generó la ejecución de múltiples programas que devinieron en tecnología diversas acordes con lascaracterísticas de cada agroecosistema.

.En Cuba, las actuales limitaciones económicas han impedido continuar la aplicación y generalización de la mayoríade las tecnologías que tuvieron repercusión en la gestión económica productiva de la ganadería. Este fenómenodeterminó la necesidad de introducir modificaciones en los sistema de producción ganadera a partir del uso detecnologías de bajos insumos con la adecuación de los métodos de explotación racional de los pastos y el uso de lasrazas autóctonas o desarrolladas en el trópico, como el ganado Criollo Cubano, (Benítez y col, 1999; 1998). Eléxito del pastoreo racional depende de encontrar el balance correcto entre la necesidad de obtener un altorendimiento por unidad de superficie y ofrecer al animal hierba de alta calidad (García,1977)

El objetivo de este trabajo es evaluar las potencialidades productivas del ganado Criollo cubano con el empleo depastoreo racional en condiciones de bajos insumos.

MATERIALES Y MÉTODOS

El trabajo consistió en la evaluación del comportamiento del genotipo Criollo en una unidad comercial bajoPastoreo Racional Voisin (PRV).

Se utilizaron 25 vacas de la raza Criolla entre la primera y segunda lactancias perteneciente a la UBPC “MarianaGrajales, ubicada sobre un suelo Vertisol, con topografía llana, mal drenaje y largos periodo de sequía. Se usó undiseño completamente aleatorizado. El sistema contó con 52 cuartones de 0.2178 ha cada uno. El pastoreo secondujo “en línea”, con las vacas en producción y las próximas al parto como punteras y el resto comocontinuadoras. El tiempo máximo de ocupación de cada cuartón fue de tres días, con un día de estancia para las

punteras y de uno a dos días para las continuadoras, según disponibilidad de pasto. Se contó con un banco deproteínas de Leucaena leucocephala, King grass en pastoreo complementario y se suministró caña integral molidadurante el período de seca.

Análisis estadístico: Se utilizaron modelos lineales que controlaron los efectos de año, época del año (2) y lasposibles interacciones en los indicadores del pasto y la producción de leche. En la comparación múltiple de mediasse utilizó el test de Newman-Keuls (1993).

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En el comportamiento del pasto en el sistema (tabla 1) el rendimiento mantiene mínima diferencia (p>.05) entreépocas con solo el 15 % superior en las lluvias. La persistencia del pasto es favorable bajo estas condiciones depastoreo racional en secano, sin el uso de fertilizantes químicos.

Tabla 1. Comportamiento del pasto en pastoreo racional.

EPOCA DEL AÑOINDICADORESLLUVIA SECA

Rendimiento, t MS / ha 3.49 a 2.97 bPersistencia, % 61.5 61.5Aprovechamiento, % 81.0 81.0Tiempo de reposo, Días 42.10 a 79.0 bCapacidad de carga, UGM/ha/rotación 207 176Capacidad de carga global, UGM/ha 4,9 2,2a, b p< 0.05

El tiempo de reposo encontrado y los indicadores de rendimiento y aprovechamiento, posibilitan manifestar unacapacidad de carga en las lluvias con intensidades entre 200 y 220 UGM/ ha y de manera global 5 UGM/ ha.García López y Crespo (1983) reportan intensidades de pastoreo y cargas similares a las obtenidas en el presentetrabajo (4.2 animales/ ha) cuando utilizaron pasto pangola en sistemas racionales de pastoreo.

Es de significar la potencialidad del sistema para mantener a base de pasto y forraje en la época de seca unacapacidad de carga global entre 2 y 2.5 UGM / ha.

Tabla 2. Conducta de las vacas punteras y continuadoras en el pasto, en horas.

EPOCA DEL AÑOINDICADORES LLUVIA1 SECA1

GRUPO DE ANIMALES Punteras Continuadoras Punteras ContinuadorasPastando 8.2 8.3 8.8 8.9Caminando 0.2 0.3 0.3 0.5Echadas 9.5 9.3 8.9 8.4Paradas 2.1 2.1 2.0 2.2Disponibilidad, Kg. MS/ animal/ día 42.2a 24.9b 35.9ab 20.7b

Intensidad de pastoreo, UGM / ha 83b 179a 74n 160a

p< 0.05

La conducta de las vacas en pastoreo (Tabla 2) siguió un patrón similar con independencia de la época y la posiciónen el pastoreo. El tiempo dedicado a pastar fue ligeramente superior p>0.05 en la época de sequía con relación a laslluvias y en las continuadoras con respecto a las punteras. El tiempo consumido en caminar, está asociado a ladisponibilidad de materia seca /animal y al tamaño del cuartón. El sistema mantiene a los animales punteros a plenadisponibilidad de materia seca tanto en lluvia como en seca.

En la tabla 3 se da respuesta a la calidad de pasto. el contenido de proteína bruta del pasto está cercano al límitecrítico para los punteros y por debajo de este para los continuadores, lo que indica la necesidad del acceso al bancode proteínas de ambos grupos, de manera que cubran los requerimientos de este nutriente para la producción yreproducción.

Tabla 3 Calidad y consumo voluntario del pasto durante la lluvia

INDICADORES PUNTERAS CONTINUDORAS

49.7 45.5

46.8 49.2Estructura, %

HojasTallosMaterial. muerto

3.5 5.329.8 42.37.9 6.0Composición Química, %

Materia SecaProteína BrutaFibra Bruta 30.2 36.3

El comportamiento productivo de estos animales (Tabla 4) muestra producciones de leche de alrededor de 6 y 5 kg/vaca/ día en lluvia y seca respectivamente, Se encontró un efecto estacional en la producción de leche individualcaracterístico en estos sistemas basados en los pastos como dieta básica .Los niveles alcanzados, fueron superioresen lluvias en estas condiciones de alimentación y se corresponden con los informados por Ray (1998) para vacas 5/8Holstein – 3/8 Cebú en condiciones de bajo insumo.

Tabla 4. Comportamiento productivo de las vacas.

INDICADORES COMPORTAMIENTO

Peso vivo promedio, Kg. 4085.5P. de leche, Kg. / a / día Lluvia

Seca 4.5Producción de leche Kg/ha/año 3027

La tabla 5 muestra los indicadores de la eficiencia económica del sistema, demostrándose la factibilidad económicaa través de los valores de beneficio neto y de la recuperación de la inversión.

Tabla 5. Indicadores de eficiencia económica del sistema.

.INDICADORES UNIDAD DEMEDIDA

VALORANUAL

Kg 42378.00Volumen deproducción

LecheCarne Kg 1754.00

Valor de producción $ 19553.00Costo de producción $ 10423.87Beneficio neto $ 9129.89Costo/$/producción $ 0.53Período de recuperación de la inversión Años 2.00

Se concluye que el manejo estratégico del pastoreo racional orientado a incrementar la utilización del pasto mantieneen límites normales el patrón de conducta del genotipo Criollo cubano y posibilita efectuar durante la época lluviosaun adecuado nivel de consumo de materia seca a partir del mantenimiento de la calidad del pasto disponible y delnivel de la leguminosa en la dieta. Los niveles de producción alcanzados hacen al criollo cubano un genotipo conpotencial de adaptación para condiciones comerciales de bajos insumos a partir de los pastos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Benítez D., Ray J., Fernández, J. L., Nieto, M., García D., García Amelia, La O, M., Ramírez Alina, DíazMargarita, Guerra, J., (1998). Adecuación del diseño del sistema de pastoreo racional a las características delValle del Cauto y metodología para su aplicación en condiciones de bajos insumos. Informe de resultado. IIAJorge Dimitrov, Bayamo Granma.

2. Benítez, D. (1999).- Perfeccionamiento de la producción de leche en la cuenca lechera de Granma. Informefinal del proyecto 0800033 IIA Jorge Dimitrov Bayamo, 226 pp.

3. García Trujillo, R. (1977) Alimentación de vacas basada en la utilización de los pastos, forrajes y sus formasconservadas. Est.Exp.Pastos y Forrajes “Indio Hatuey”, Matanzas, Cuba.

4. García López, R; G. Crespo (1983): Efecto de la carga en la producción de leche de vacas en pastoreo depangola (Digitaria decumbens stent).Rev. Cub. Ciencia Agrícola., 17(1):23-28

5. Menchaca, M. A. 1978. Tesis en opción al Grado de Doctor en Ciencias, ICA, La Habana, Cuba

6. Milera, Milagros. 1992. Pastos y Forrajes, 15:1

7. McMeekan, C. P. y Walshe, M. J. 1993. The inter-relationships of grazing methods and stocking rates in theefficiency of pasture utilization by dairy cattle. J. Agric. Sci., 6:147.

8. Ray, J. V., Benírez, D. G., Díaz, Margarita, García, F., Vega, A. y Guerra, J. 1998. Adecuación de losprocedimientos de manejo de métodos de pastoreo racional para la producción de leche con bajos insumos ensuelo vertisol. Informe Final de Investigación. Programa Nacional Científico Técnico. Junio de 1998. Dpto. deZootecnia, I.I.A. “Jorge Dimitrov”, Granma, Cuba.

PF 74 EFECTOS DE DIFERENTES PERIODOS DE DIFERIMIENTO SOBRE LA HETEROGENEIDADVERTICAL DEL CANOPEO Y LA UTILIZACIÓN POR OVINOS EN PASTURAS DE PANICUM

COLORATUM L .

Ferri1,2, C. M.; Brizuela3,5, M. A. Stritzler1,4,N. P.; y Cid3,6, M. S.

1. Fac. Agron. (UNLPam). 2. (UNMdP-INTA). 3. Fac.Cs. Agrarias (UNMdP). 4. INTA EEA Anguil “Ing. Agr.Guillermo Covas”. 5. CIC. 6. CONICET. Argentina.

Fax: 54 - 02954 - 433093E-mail: [email protected]

RESUMEN

Se evaluaron las relaciones existentes entre la cantidad de forraje removida por ovinos a distintas profundidades delcanopeo en parcelas de Panicum coloratum cv Verde con distinto momento de inicio del diferimiento y ciertasvariables estructurales y químicas del forraje. Durante dos estaciones de crecimiento se generaron, mediante cortesen distintas fechas, seis condiciones distintas de acumulación de forraje diferido. En julio de cada año se realizó unperíodo de pastoreo de 8 días, precedido de un período de adaptación de 15 días. Los valores de remoción de lámina,en estratos con una similar biomasa total, fueron mayores (p = 0,01) en aquellos con una mayor relación lámina:tallo. La concentración de lámina seleccionada en los estratos dependió de la concentración de lámina, y de lasinteracciones de la altura con biomasa de lámina (positiva) y biomasa de tallo (negativa). La relación láminaseleccionada: lámina en pre-pastoreo para un estrato dado dependió de la altura del estrato y de la interacciónpositiva entre altura y biomasa de lámina. En relación a las variables químicas, los resultados indicarían que laremoción y concentración de lámina en la dieta aumentó cuando los tallos presentaron mayores valores en fibra. Porotro lado, el esfuerzo de selección por lámina resultaría mayor cuando disminuye la PB en esta fracción morfológica.

Palabras claves: Panicum coloratum, ovinos en pastoreo, forraje diferido, distribución vertical del forraje.

INTRODUCCIÓN

El consumo en pastoreo puede aumentarse con incrementos en la biomasa residual, esto implica una disminución enel aprovechamiento del forraje (Briske y Heitschmidt, 1990). En sistemas de producción semi-intensivos o intensivos(de carne o leche) la utilización de rodeos con requerimientos nutricionales diferentes (iniciadores/ seguidores) o larestricción en la asignación forrajera con la adición de suplementación pueden conciliar valores altos en consumocon altas eficiencias en la cosecha (Prache y Peyrud, 2001). Una alternativa para sistemas extensivos (cría), aunqueno excluyente para los intensivos, puede ser la mejora en la estructura del canopeo a través del manejo de la pastura,con prácticas tales como el momento de inicio del diferimiento, fertilización, o mejoramiento genético. El trabajoevalúa las relaciones existentes entre la cantidad de forraje removida por ovinos a distintas profundidades delcanopeo en parcelas de Panicum coloratum cv Verde con distinto momento de inicio del diferimiento y ciertasvariables estructurales y químicas del forraje.

MATERIALES Y MÉTODOS

El estudio se realizó en la Facultad de Agronomía, Universidad Nacional de La Pampa; Argentina (36° 46’ S; 64°16’ W), durante dos estaciones de crecimiento; utilizando una pastura monofítica de P. coloratum implantada en1994 y ovinos de la raza Pampinta. En 1996/97, los tratamientos se generaron mediante el diferimiento del forrajeproducido: durante toda la estación de crecimiento (T1.1), y después de cortes realizados a mediados de enero(T2.1), y de febrero (T3.1); en 1997/98, a través del diferimiento del forraje producido después de cortes realizadosa: mediados de diciembre (T4.2), principios de enero (T5.2) y de febrero (T6.2). En cada estación los tratamientos seasignaron al azar con dos repeticiones. En julio de cada año se realizó un período de pastoreo de 8 días, precedido deun período de adaptación de 15 días. El pastoreo se efectuó en franjas diarias con cinco ovinos machos sin castrar yuna asignación de forraje equivalente al 4,0 % del peso vivo por día. El área necesaria para proveer la asignaciónestablecida en cada tratamiento y repetición fue determinada el día anterior al inicio del pastoreo (pre-P), evaluandola disponibilidad de forraje a partir de tres cortes de biomasa de 1,0 m2 a nivel del suelo. Para determinar el forrajeresidual (post-pastoreo: post-P) se realizaron tres mediciones apareadas a las anteriores. Para caracterizar laestructura, digestibilidad in vitro de la materia orgánica (DIVMO) y la composición química en pre-P y post-P al

inicio y fin de cada período experimental se cosechó el forraje en estratos verticales de 10 cm en cinco áreasseleccionadas al azar en cada parcela. El forraje cosechado en cada estrato fue separado en las fracciones lámina, yvaina + tallo + inflorescencia (de aquí en adelante: tallo) y se determinó la biomasa (g MO.m-2 10 cm-1) de lámina(BL), tallo (BT) y lámina + tallo (BL+T), la concentración (g.100-1 g MO) de lámina (L) y la relación lámina: tallo(L:T). En cada una de las fracciones se determinó ceniza, DIVMO, proteína bruta (PB), fibra en detergentes neutro(FDN) y ácido (FDA), y lignina (LDA). La cantidad de lámina removida en cada estrato (g MO.m-2 10 cm-1) sedeterminó por la diferencia entre disponibilidades medidas en pre-P y post-P. La concentración (g.100 g-1 MO) delámina (Lsel) seleccionada por los ovinos fue calculada como: Lsel = [(Fpre * Lpre) – (Fpost * Lpost)] / (Fpre –Fpost), donde Fpre y Fpost (en g MO.m-2), y Lpre y Lpost (g.100-1 g MO) son la forrajimasa y concentración delámina, en pre-P y post-P. Además, se estableció la relación entre lámina seleccionada y lámina en pre-P(Lsel:Lpre). Los datos se analizaron mediante ANOVA y análisis de regresión lineal incorporando los términoslineales, cuadráticos e interacciones.

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

La remoción de biomasa de lámina y la relación porcentual con la biomasa de lámina y total en pre-P y la biomasatotal removida (suma de todos los estratos) se presentan en el Cuadro 1. La remoción de lámina en relación a labiomasa total removida varió entre 41 y 64 %. Esto sugiere que la estructura de la pastura tiene un efecto importantesobre la facilidad de aprehensión de lámina y por lo tanto sobre la tasa de ingestión de nutrientes por los animales enpastoreo.

Las ecuaciones que relacionan la remoción de la biomasa de lámina, la concentración de lámina seleccionada y larelación Lsel:Lpre en estratos de 10 cm con variables estructurales y químicas se presentan en el Cuadro 2. Losvalores de remoción de la fracción lámina, en estratos verticales con una similar biomasa total, fueron mayores enaquellos con una mayor relación lámina: tallo (Figura). Estructuras de canopeo con una menor relación lámina: tallopodrían reducir el peso del bocado a través de la restricción física de acceso de las láminas (Arnold 1962) eincrementar el tiempo por bocado (Ruyle et al. 1987) y de este modo aumentar el costo de manipulación y reducirel consumo diario.

La concentración de lámina seleccionada en los estratos dependió de la concentración de lámina, y de lasinteracciones de la altura (punto medio de cada estrato) con biomasa de lámina (positiva) y biomasa de tallo(negativa). La relación Lsel:Lpre para un estrato dado dependió de la biomasa de lámina, aunque esta relaciónaumentó o disminuyó con la altura de acuerdo con los valores que adopte la biomasa de lámina. Estos resultadosindicarían que estratos con mayores valores tanto en la concentración como en la biomasa de lámina por unidad desuperficie, determinarían una dieta con una mayor concentración de lámina tanto en valor absoluto como relativo a lacantidad presente en pre-pastoreo. Dado que las láminas son retenidas un menor tiempo en rumen que los tallos(Poppi et al. 1985), debido a una mayor tasa de digestión y pasaje (Buxton 1996), dietas conformadas con una altaconcentración en lámina podrían determinar un aumento en el consumo diario.

La remoción de lámina, en estratos con igual altura, aumentó con la DIVMO de la lámina y con incrementos en laFDA del tallo, mientras que el efecto de la PB de la lámina dependió de la altura del estrato, interactuandonegativamente. La concentración de lámina seleccionada aumentó con FDA en la fracción tallo, aunque estadisminuyó con aumentos en FDA en la biomasa total. En otros términos, a valores similares de FDA en tallos,aumentos en la FDA en láminas redujo Lsel. Además, en estratos con valores similares de PB en lámina, disminuyóLsel a medida que incrementó la altura del estrato. La relación Lsel:Lpre aumentó con disminuciones en los valoresde PB en lámina y FDN en tallo y altura. En relación a las variables químicas, los resultados indicarían que laremoción y concentración de lámina en la dieta aumentó cuando los tallos presentaron mayores valores en fibra. Esdecir la incorporación de los tallos en la dieta disminuía cuando estos resultaban más fibrosos. Por otro lado, elesfuerzo de selección por lámina resultaría mayor cuando disminuye la PB en esta fracción morfológica.

Las diferentes longitudes en el período de acumulación de biomasa modificaron (p<0,05) la estructura vertical delcanopeo, los componentes químicos y la DIVMO. Estas modificaciones en las características de la pasturaprodujeron variaciones en la remoción de la fracción lámina en los estratos de pastoreo. Las amplias diferencias encalidad entre las fracciones morfológicas determinarían un pastoreo selectivo en el plano vertical. Esto indicaría que,el efecto predominante que ejerce la altura, en pasturas de climas templados, sobre el peso del bocado podría perderimportancia en pasturas perennes de crecimiento estival diferidas. En gramíneas tropicales, Chacon y Sttobs (1976)

encontraron una pobre relación entre el peso del bocado y la altura de la pastura. Además, Gong et al. (1996)determinaron en pasturas de clima templado al estado reproductivo, que los ovinos penetran en los estratos depastoreo y seleccionan lámina, dejando las estructuras reproductivas.

La presente información sugiere que el consumo de los ovinos, en pasturas de P. coloratum diferidas, estaríaasociado más estrechamente con la estructura de los estratos profundos del canopeo. Además se podría esperar, paracubiertas que difieren en características de la estructura, diferentes relaciones funcionales entre consumo yforrajimasa por unidad de área. En consecuencia, el manejo del período de diferimiento puede ser una herramientaque permita obtener estructuras que determinen, a igual asignación forrajera, valores mayores en el consumo animal.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Arnold, G.W. 1962. Aust. J. Agr. Res. 13:701-706.

2. Briske, D.D. y Heitschmidt, R.K. 1991. In: R.K. Heitschmidt y J.W. Stuth (eds.). Grazing Management: AnEcological Perspective. Timber Press, Portland, Oregon, USA, pp. 11-26.

3. Buxton, 1996. Anim Feed Sci. and Techn. 59:37-60.

4. Chacon E.A y Stobbs, T.H .1976. Aust. J. Agric. Res. 27:709-727.

5. Gong, Y., Hodgson, J., Lambert, M.G. y Gordon, I.L. 1996. N. Z. J. Agr. Res. 39:63-73.

6. Poppi, D.P.,Hendricksen, R.E. y Minson, D.J. 1985. J. Agric. Sci. 105:9-14.

7. Prache, S. y Peyraud, J.L. 2001. Procc. XIX International Grassl. Congress. Brasil 2001. pp. 309-319.

8. Ruyle, G.B., Hasson, O. y Rice, R.W. 1987. Appl. Anim. Behav. 9:11-17.

Cuadro 1. Rango de variación y significación estadística para las variables remoción de biomasa de lámina y larelación porcentual con la biomasa de lámina y total en pre-pastoreo y la biomasa total removida.

Variables Rango de variación† Unidad Signif.Remoción de biomasa de lámina (1) 73(T1.1) y 46(T5.2) g MO.m-2 p=0,058Relación porcentual de (1) conbiomasa de lámina en pre-pastoreo

82(T1.1) y 59(T5.2) g.100-1 g MOlámina

p=0,063

Relación porcentual de (1) conbiomasa total en pre-pastoreo

21(T4.2) y 30(T6.2) g.100-1 g MObiomasa total

p=0,066

Relación porcentual de (1) conbiomasa total removida

41(T1.1) y 64(T5.2) g.100-1 g MObiomasa total

removida

p=0,002

† diferimiento del forraje producido: durante toda la estación de crecimiento (T1.1), y después de cortes realizadoosa: mediados de diciembre (T4.2), principios de enero (T5.2) y de febrero (T6.2).

Cuadro 2. Relaciones entre variables estructurales, químicas y digestibilidad in vitro con la remoción de lámina(BLpre-BLpost) la concentración de lámina seleccionada (Lsel) y la relación (Lsel:Lpre) en estratos de 10 cm.

Variables Ecuación de regresión R2

EstructuralesBLpre-BLpost -0,055 + 0,2355BT + 0,4487BL*L:T 0,95***

Lsel -0,609 + 1,0694L + 0,0339H*BL – 0,0117H*BT 0,93***

Lsel:Lpre 1,213 – 0,0070H + 0,0002H*BL 0,70***

Variables químicas y digestibilidad in vitro de la materia orgánicaBLpre-BLpost -99,8 + 0,711PBL + 0,466DIVMOL + 0,698FDAT + 0,018H2 – 0,032PBL*H 0,90***

Lsel 130,3 – 0,007PBL*H + 0,556FDAT – 0,774FDALT 0,91***

Lsel:Lpre 1,495 – 0,005PBL – 0,000009FDNT*H 0,71***

BT, biomasa tallo; BL, biomasa lámina; L:T, relación lámina:tallo; L, concentración de lámina; H, altura; PBL,proteína bruta en lámina; DIVMOL, digestibilidad in vitro de la materia orgánica en lámina; FDAT y FDALT, fibradetergente ácido en tallo y biomasa total; FDNT, fibra detergente neutro en tallo. ***p<0,001

T em porada 1996/97

0

20

40

60

0-10 10-20 20-30 30-40 40-50 50-60

Estratos (cm )

BLpr

e - B

Lpos

t

(g M

O.m

-2 1

0 cm

-1)

Y = - 0 ,06 + 0,236B T + 0,449B L*L:TR 2 = 0 ,95***

T1.1T3.1

Figura. Relación entre variables estructurales y remoción de biomasa de lámina en estratos de 10 cm, para

los tratamientos T1.1 y T3.1. BT, biomasa de tallo; L, concentración de lámina; L:T, relación lámina tallo.

PF 73 SELECCIÓN DE ESPECIES Y CONSUMO RELATIVO DE LÁMINAS FOLIARES POR OVINOSEN UNA PASTURA DOMINADA POR AGROPIRO CON DOS ESTRUCTURAS DE CANOPEO†

P. V. Sierra1, M.S. Cid1,2, M.A. Brizuela2,3 y M.G. Cendoya2.

1. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET); 2. Facultad Cs. Agrarias, UniversidadNacional de Mar del Plata (UNMdP), cc 276 (7620) Balcarce, Argentina; [email protected]; 3. Comisión de

Investigaciones Científicas, Pcia. de Buenos Aires.

RESUMEN

Los ovinos en pastoreo son capaces de seleccionar especies y láminas foliares, logrando así incrementar la calidad desus dietas. La selección por láminas ha sido principalmente documentada en pasturas monofíticas de especiestropicales, y en situaciones de alta disponibilidad de forraje. Sin embargo, la información referida al consumorelativo de láminas en pasturas templadas es escasa y no existe información referida a si la selección de especies y deláminas es afectadas de manera similar al variar la estructura de la vegetación con el aumento de la disponibilidad deforraje. Este estudio evalúa la selección de especies y el consumo relativo de láminas por ovinos, analizando surelación con la estructura de la vegetación y la calidad relativa de las especies en dos estructuras de una pasturadominada por agropiro alargado de suelos bajos en el Sudeste Bonaerense, Argentina. Nuestros resultados indicanque la acumulación de forrajimasa no afecta de igual manera a la selección de especies y al consumo relativo deláminas. La selección de las dos especies con menores porcentajes en la vegetación probablemente pudo estardeterminada por causas diferentes, valor nutritivo en pasto salado y accesibilidad en festuca. Por el contrario elmayor porcentaje de láminas de agropiro en baja disponibilidad parece haber sido simplemente el resultado de lautilización del estrato superior de la vegetación, mientras que en alta disponibilidad podría haber estado relacionadoa un esfuerzo de selección.

Palabras clave: selección de especies, selección de láminas foliares, ovinos, acumulación de forraje

INTRODUCCIÓN

En función de su morfofisiología, los ovinos tienen la capacidad de seleccionar especies de acuerdo a su valornutritivo (Hanley 1982, Hodgson 1981). Sin embargo, ésta capacidad puede verse modificada por la estructura de lavegetación, siendo en general mayor la selectividad en condiciones de alta disponibilidad. Además, si bien encondiciones de alta acumulación de forraje la relación lámina: vaina + tallo de la vegetación puede afectar alconsumo, la selectividad por láminas podría representar una táctica de los ovinos para mantener su nivel de consumoy la calidad de su dieta (L’Huillier et al. 1986). En numerosas oportunidades se ha evaluado el consumo relativo delas distintas especies presentes en la vegetación por ovinos, como así también la selección de láminas que éstosrealizan en pasturas monoespecíficas tanto tropicales (Chacon y Stobbs 1976, Chacon et al. 1978, Forbes y Coleman1993) como templadas (Santucho 1993). Sin embargo, nosotros no disponemos de información referida a la relaciónentre selección de especies y consumo relativo de partes de plantas en pasturas polifíticas templadas, ni a como éstosprocesos son afectados a medida que la estructura y calidad de las especies, y la estructura de la vegetación semodifican al variar la acumulación de forraje. Este estudio analiza estas relaciones en una pastura dominada poragropiro de suelos bajos en el Sudeste Bonaerense, Argentina.

MATERIALES Y METODOS

El ensayo se realizó en la EEA Balcarce (37º 45´S, 58º 18´E, 130m snm), Argentina, en una pastura naturalizada desuelos bajos, dominada por agropiro alargado (Thynopirum ponticum (Podp.) Barw. & D.R. Dewey) y con festucaalta (Festuca arundinacea Schreb.) y pasto salado (Distichlis scoparia (Kunth) y D. spicatum (L.) Green) comocomponentes menores. En la primavera de 1999 se generaron dos parcelas con diferente estructura de canopeo,variando la longitud del período de acumulación del forraje (tratamiento). Para ello el 9 de octubre se realizó un corteinicial, y el 10 de noviembre se volvió a cortar la vegetación de la parcela correspondiente a baja disponibilidad.Cada una de dichas parcelas fue pastoreada por diez ovinos Corriedale (43.6+3.7 kg PV). El pastoreo se efectuó enfranjas diarias durante 10 días a partir del 13 de diciembre, con una asignación diaria de forraje de 120 g MS kg PV-1

†Este estudio fue realizado con subsidios de la UNMdP y CONICET.

día-1 para asegurar un remanente luego del pastoreo y así poder evaluar selección en las dos estructuras devegetación.

Previamente a los tres días de recolección de heces se realizó el muestreo de la vegetación de cada tratamiento porcorte de tres marcos de 0,10 m-2 a tres cm del suelo. En los tres últimos días del período de pastoreo se recolectaronlas heces individuales de tres animales mediante el empleo de bolsas recolectoras. El material cosechado en cadamarco fue utilizado para determinar la disponibilidad y la composición botánica de la vegetación de cada franja paralo cual se realizó la separación manual de la biomasa por especies y por partes de plantas (lámina y vaina + tallo). Encada una de las partes de la planta consideradas se evaluó la digestibilidad in vitro de la materia seca (%DMS) y elporcentaje de proteína bruta (%PB) analizando tres muestras por tratamiento y por especie.

Posteriormente, se determinó la composición botánica de la dieta, por especie y por parte de planta, por microanálisisde las heces, estableciéndose el porcentaje de agropiro, festuca y pasto salado y el porcentaje de láminas foliares decada especie. Las láminas de agropiro se reconocieron por la presencia de aguijones y ganchos, mientras que lasláminas de las otras dos especies se identificaron por la presencia de células buliformes ubicadas en surcos presentesen la cara superior (Sierra 2000).

La selectividad por especies y por láminas se evaluó por el índice de selectividad ISi= %idieta-%ipastura/%idieta+%ipastura, donde i representa al porcentaje de la i-ésima especie o al porcentaje de lámina de la i-ésima especie presente en la dieta o en la pastura.

Por prueba de t se analizó si los IS diferían de cero. Los datos se analizaron por ANVA con acumulación de forrajede la pastura y días anidados en la pastura como fuentes de variación.

RESULTADOS

La forrajimasa por unidad de superficie en alta disponibilidad duplicó a la presente en baja disponibilidad (4000 vs1900 kg MS. ha-1; p<0.01) y no varío entre días en cada tratamiento (p>0.05). Los porcentajes de las tres especiesde la pastura y sus porcentajes de láminas fueron similares entre tratamientos y días, y sólo en la parcela utilizada enel segundo día en el tratamiento de baja disponibilidad el porcentaje de festuca fue 15% mayor que en los otros dosdías en promedio (Figura 1, a y b).

Figura 1. Composición botánica y por partes de plantas de las dietas de los ovinos en pastoreo en dos estructuras decanopeo de una pastura dominada por agropiro alargado ((Thynopirum ponticum ), y en la vegetación. L, V y Tcorresponden a fracciones de lámina, vaina y tallo, respectivamente; Agro= agropiro, Fest= festuca y PSal= pastosalado.

La composición botánica de las dietas (específica y por parte de planta) no difirió entre tratamientos ni entre días(p>0.05) (Figura 1, c y d). En ambos tratamientos los ovinos seleccionaron pasto salado (p<0.05); ISpasto salado=0.55+0.28 y 0.40+0.38, en alta y baja disponibilidad, respectivamente y sólo en condiciones de alta disponibilidad debiomasa seleccionaron festuca (p<0.05); ISfestuca=0.24+0.17. Además, en los dos tratamientos los ovinos consumieronmayores porcentajes de láminas de agropiro que de vainas + tallos de esta especie (p<0.05); ISlámina agropiro: 0.09+0.63y 0.13+0.49, alta y baja disponibilidad, respectivamente.

La selección por pasto salado probablemente estuvo relacionada con el mayor %PB de esta especie en relación al delas otras dos especies en conjunto, en el momento de la evaluación (pasto salado = 14.46+1.19, agropiro =6.46+0.56 y festuca = 7.7+.0.56%). La selección por festuca en alta disponibilidad no estuvo relacionada con sudigestibilidad ya que esta no difirió de la de agropiro (59.5+1.84%) ni con su %PB ya que éste sólo superó al deagropiro en 1% (7.7+0.56 vs .35+0.56 %).

������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

��������������������

����������������������

����������������������

Alta disponibilidad

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 2 3

Part

es d

e pl

anta

s po

r esp

ecie

s (%

)

��������������������������������������������������

����������������������������������������

������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������

��������������������������������������������������

�������������������������������������������������������

����������������������������������������

��������������������������������������������������

���������������������������������

Baja disponibilidad

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 2 3

������������������������������

������������������������������

���������������������������������

������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������

�����������������������������������������������������������������������������

����������������������������������������

����������������������������������������

���������������������������������

��������������������

��������������������

����������������������

Baja disponibilidad

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 2 3Días

����������������������������������������

����������������������������������������

��������������������������������������������

��������������������������������������������������

������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

������������������������������

������������������������������

���������������������������������

��������������������

��������������������

����������������������

Alta disponibilidad

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1 2 3Días

Part

es d

e pl

anta

s po

r esp

ecie

s (%

)

DIETA

% V+T Agro % L Agro % V+T Fest % L Fest % PSal % V+T PSal % L PSal

����������

������������

������������

������������

PASTURA

El mayor porcentaje de láminas de agropiro en las dietas en el tratamiento de baja disponibilidad de forraje sugiereque los animales sólo pastorearon el estrato superior de la pastura (principalmente representado por láminas) y noprofundizaron hacia los estratos inferiores en los sectores dominados por plantas de agropiro. Esto concuerda con loobservado por L’Huillier et al. (1984) en pasturas de raigras, en las que los ovinos utilizaron el estrato superior delcanopeo compuesto principalmente por láminas verdes. Sin embargo, en las situaciones de alta disponibilidad deforrajimasa, los ovinos probablemente profundizaron hacia los estratos inferiores de las plantas de agropiro en buscade láminas ya que éstas se hallaban encañadas (inicios del estadio reproductivo), lo que podría representar unesfuerzo de selección.

Nuestros resultados indican que selección de especies y el consumo relativo de láminas no son afectados de la mismamanera por la acumulación de forraje y sugieren que en la pastura estudiada, la selección de las dos especies conmenores porcentajes en la vegetación es determinada por causas diferentes, valor nutritivo en pasto salado yaccesibilidad en festuca. Por el contrario, el mayor porcentaje de láminas de agropiro en baja disponibilidad parecehaber sido simplemente el resultado de la utilización del estrato superior de la vegetación, mientras que en altadisponibilidad pudo haber estado relacionado a un esfuerzo de selección.

BIBLIOGRAFÍA

1. Chacón, E.A. y T.H. Stobbs. 1976. Aust.J.Agr.Res. 27:709-727.

2. Chacón, E.A. y T.H. Stobbs, y M.B. Dale. 1978. Aust J. Agr. Res. 27:709-727.

3. Forbes, T.D.A., y S.W. Coleman. 1993. Agron. J. 85:808-816.

4. Hanley, T.A. 1982. J. Range Manage. 35 (2) 146-151.

5. Hodgson, J. 1981. Grass and Forage Sci. 36:31-48.

6. L’Huillier, P.J., D.P. Poppi y T.J. Fraser. 1986. Grass and Forage Sci. 41:259-267.

7. Santucho, G. 1993. Tesis de Magister Scientieae. FCA, UNMdP – EEA Balcarce, INTA, 88pp.

8. Sierra, P.V. 2000. Tesis de Licenciatura en Cs. Biológicas. FCEyN, UNMdP, 44 pp.

PF 72 SISTEMAS DE IMPLANTACIÓN E INTENSIDAD DE PASTOREO EN PRADERAS BASEALFALFA EN LA PAMPA SUBHÚMEDA ARGENTINA.

II. Emergencia y evolución de malezas en la implantación y primer año de aprovechamiento.

Zorza Edgardo J., Ricardo Carletti, Fernando Daita, Filormo Sayago y Leonidas CholakyFacultad de Agronomía y Veterinaria - Universidad Nacional de Río Cuarto. Córdoba. Argentina

Fax: 0054-358-4680280; e-mail: [email protected]

RESUMEN

La degradación de los suelos en el centro sur de Córdoba, Argentina, favorece los procesos de erosión. Lamodificación de los sistemas de labranza, en cultivos agrícolas predominantes y la rotación de estos con praderas,pueden atenuar este fenómeno e influir en la dinámica de especies no deseadas. Se realizaron estudios a campo, en elárea experimental de la UNRC, con el objeto de evaluar la emergencia de malezas en el primer año de vida de unapradera base alfalfa, implantada sobre una rotación de cultivos agrícolas, bajo diferentes sistemas de labranza y larespuesta de ésta al pastoreo con animales bovinos. Sobre una secuencia de maíz y girasol, conducido durante cincoaños en tres sistemas de labranza, se sembró alfalfa consociada con gramíneas, en la cual se evaluó la emergencia demalezas en microparcelas fijas mediante recuentos periódicos y el efecto de dos niveles de pastoreo sobre lacobertura y biomasa total de malezas existentes en cada nivel de pastoreo. Se observaron diferencias en lacomposición florística de la comunidad de malezas y en el número de plántulas emergidas según el sistema delabranza considerado. Los niveles de pastoreo empleados no afectaron la cobertura promedio y la materia seca aéreatotal acumulada de malezas, las que respondieron al sistema de labranza establecido antes de su implantación.

Malezas – Labranza – Pradera – Bovinos

INTRODUCCIÓN

Los cambios en el uso de las tierras han incrementado la degradación de los suelos en el mundo, lo que se traduce enpérdidas de productividad (Lal y Piercen 1991). Frente a esta realidad se han adoptado tecnologías que incluyenlabranzas conservacionistas que permiten mantener la mayor cantidad de residuos de cosecha en la superficie delsuelo y labranzas verticales que tienden a descompactar el mismo (Bricchi y Cisnero 1998).

Modificaciones en los sistemas de laboreo, pasando de los tradicionales a aquellos con menor remoción de suelo,determinan cambios en las condiciones para la germinación de malezas. En la secuencia de cultivos agrícolas comomaíz – girasol, estos sistemas de labranza modifican los flujos de emergencia de malezas asociadas a los cultivos ysu permanencia en el tiempo, produce cambios en la comunidad (Zorza et al. 2000).

Al implantar praderas base alfalfa sobre esta rotación agrícola, conducida con diferentes sistemas de labranza, es deesperar modificaciones en la emergencia de malezas durante su establecimiento. Por otro lado, las distintas presionesde pastoreo, a las que se someten estas praderas con el fin de obtener cantidad y calidad de forraje, cosechandiferentes volúmenes de forraje disponible, incluido malezas, que pueden modificar los remanentes e influir en laevolución de la comunidad de malezas.

OBJETIVOS

Evaluar la emergencia de malezas en una pastura base alfalfa, implantada sobre una rotación de cultivos agrícolasconducidos bajo diferentes sistemas de labranza y su respuesta a diferentes presiones de pastoreo con animalesbovino, en el primer año de su aprovechamiento.

MATERIALES Y MÉTODOS

El estudio se realizó en el área experimental de la Universidad Nacional de Río Cuarto, Córdoba, Argentina. Lascaracterísticas climáticas y de suelo se describen en la parte I. Sobre una secuencia de maíz y girasol, conducidodurante cinco años en tres sistemas de labranza: Convencional (LC); Reducida (LR) y Siembra Directa (SD), se

sembró el 28 de abril de 1999, una pradera de alfalfa consociada con cebadilla, festuca y pasto ovillo, tal lo indicadoen la parte I. Posterior a la siembra, bajo un diseño de bloques al azar con cuatro repeticiones y en cada sistema delabranza, se delimitaron 4 microparcelas fijas de 0.135 m2, en las que se efectuó, a partir de la siembra y hastafebrero del año siguiente, el recuento de plántulas de malezas y su posterior eliminación cada 15 días. Para laidentificación de las mismas se utilizó la guía de Faya de Falcon M. y S.M Pieri (1997).

A partir del mes de noviembre de 1999 se inicia el pastoreo con novillos, mediante pulsos de 5-7 días y con dosniveles de uso: alta presión, cosechando más del 70 % del forraje disponible y baja presión, con extracción no mayordel 50 % del mismo. Se utilizó un diseño experimental de parcelas divididas con 2 repeticiones, donde el factorprincipal fue la labranza utilizada con anterioridad a la implantación de la pradera y el factor secundario el nivel depastoreo.

Antes de cada pastoreo se cuantificó la cobertura de malezas existentes en cada nivel de aprovechamiento, medianteescala visual de 0 a 100% (Chaila, S. 1986) y la biomasa total de malezas, mediante recolección manual y posteriorsecado en estufa. Se utilizó como unidad de muestreo un marco de 0,25 m2 y se tomaron 12 muestras portratamiento.

Al momento de realizar los relevamientos de emergencia, se tomaron muestras de los primeros 10 cm de suelo paradeterminar humedad por gravimetría.

Los valores de emergencia y cobertura de malezas, fueron transformados (por raíz cuadrada de x) y analizadosestadísticamente por ANAVA y separación de medias por test de Duncan al 5%, al igual que la materia seca totalacumulada. (SAS. 1990)

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

En la etapa inicial de implantación de la pradera, siembra a febrero del siguiente año, se identificaron dos grupos demalezas, con crecimiento otoño-invernal y primavero-estival. Dentro de las primeras se relevaron Apiumleptophylum(1), Bowlesia incana(2), Gamochaeta spicata y filaginea(3), Lamiun amplexicaule(4), Helianthusannus(5), Oenothera affinis(6), Oxalis crysantha(7), Triodanis biflora(8) y entre las de ciclo primavero-estival,Anoda cristata(9)y Digitaria sanguinalis(10)

Malezas emergidas

Al analizar la comunidad de malezas emergidas se observaron diferencias en la composición florística entre lossistemas de menor remoción de suelo y LC.

Tabla 1. Presencia de malezas según sistema de labranza

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10SD X X X X X X X X X XLR X X X X X X X X X XLC X X X X X X X

Flujo de emergencia de malezas otoño-invernales.Las condiciones de humedad superficial de suelo fueron adecuadas para facilitar la emergencia de malezas en toda laetapa inicial de implantación de la pradera, posteriormente disminuyeron durante el invierno y fue mínima aprincipios de primavera.

Apium leptophylum (apio cimarrón)

Se registraron dos picos de emergencia comprendidos entre fines de julio y principios de octubre.

Bowlesia incana (perejilillo)

El flujo de emergencia estuvo concentrado en junio, julio y agosto, con una disminución importante a partir demediados de agosto.

Gamochaeta spp. (Pasto plomo)

Las especies presentes fueron spicata y filaginea y se consideran en conjunto. La emergencia de estas malezas fuesignificativa en SD, con un flujo creciente desde mayo a julio, luego se reduce y se hace mínima al inicio de laprimavera. En LR se registró emergencia solamente en el mes junio y principios de julio.

Lamiun amplexicaule (Ortiga mansa)

Su emergencia fue importante en los primeros 50 días a partir de la siembra, particularmente en LR, manteniendoniveles de emergencia hasta el 10 de agosto inclusive, especialmente en LC y SD.

Helianthus annus (Girasol guacho)

La mayor emergencia se registró en LR y menor en LC. Presentó dos flujos importantes; en los primeros 45 díasdesde la siembra y al inicio de la primavera.

Oenothera affinis (Flor de la oración)

Solo se registraron emergencias en SD y LR. La misma es escasa en los meses próximos a la siembra, presentandoun flujo de importancia en el mes de septiembre.

Oxalis crysantha. (Vinagrillo)

Presentó valores crecientes hasta principios de julio, luego decae y genera un nuevo flujo a principios de setiembre elque se extiende hasta mediados de diciembre, particularmente en LR.

Triodanis biflora (Triodanis)

Al igual que pasto plomo la emergencia de esta maleza fue importante en SD, siendo escasa en LR y LC. En SDpresentó un flujo creciente a partir de la siembra de la pastura y hasta fines de julio, luego decae y se hace nula afines de septiembre. En LR su emergencia se concentra en el período julio – agosto.

Flujo de emergencia de malezas primavero - estivales.

Al inicio de primavera y a mediados de octubre, se registraron valores por debajo del 8 % de humedad en losprimeros 10 cm de suelo en los diferentes sistemas de labranza, esto pudo demorar la emergencia de estas malezas.

Anoda cristata (malva)

Comenzó a emerger los primeros días de octubre, particularmente con remoción de suelo. En los tres sistemas delabranza el mayor flujo se produjo los primeros días de noviembre, coincidente con buena humedad superficial. Elnúmero de plántulas fue mayor en LR y mínimo en SD.

Digitaria sanguinalis ( pasto de cuaresma)

Su emergencia se registró solo en SD y LR, a partir de inicios del mes de noviembre. El mayor flujo se observó en lasegunda quincena de noviembre, favorecida por condiciones de buena humedad superficial y temperatura de suelosuperior a los 15º Cº. La emergencia continuó durante los meses de diciembre y enero con valores de importancia enSD. Se registró un mayor número de plántulas en este sistema, comportamiento similar a lo observado por Tuesca etal. (1998) en cultivos agrícolas.

Número de malezas emergidas según sistema de labranza

Además de cambios en la composición florística, se observaron distintas densidades de plántulas según el sistema delabranza considerado.

Tabla 2: Número total (nº/m2 ) de plántulas de malezas relevadas, en los primeros 10 meses de vida de la pastura y enlos diferentes sistemas de labranza.

Ciclo otoño-invernal Ciclo primavero-estivalSiembra Directa 266 a 1705 a

Labranza Reducida 125 ab 137 bLabranza Convencional 55 b 16 b

c.v 24 32

En la misma columna, medias con igual letra no difieren significativamente al 5% según test de Duncan

Los resultados obtenidos confirman que los cambios de sistemas de labranza modifican las condiciones degerminación (Pitelli y Durigan 1998 ) como impacto inicial, pero dichos sistemas mantenidos en el tiempo modificanla comunidad en lo que respecta a su composición y equidad.

Cobertura de malezas

La cobertura promedio del total de malezas existentes en el primer año de aprovechamiento de la pastura, respondióal sistema de labranza, mostrando los mayores niveles de cobertura los tratamientos de menor remoción de suelo(Tabla 3).

En SD la cobertura de malezas fue alta durante el verano y comienzos de otoño, dado principalmente por Digitariasanguinalis y por Gamochaeta spp., éstas últimas en estado reproductivo. Situación que se manifiesta en menorproporción en LR, no así en LC, donde la cobertura de estas malezas es prácticamente insignificante.

Tabla 3: Cobertura promedio y materia seca total acumulada de malezas en el primer año de pastoreo (noviembre1999 - noviembre 2000).

Tratamientos Cobertura (%) M.S. (g/m2)SDLRLC

20,5 a 5,5 b 1,5 c

250 a166 b 5 8 c

BpAp

10,6 a 7,6 a

160 c156 c

Cv 12,5 20,7

En la misma columna medias con igual letra no difieren significativamente al 5 % según test de DuncanAp:alta presión de pastoreo; Bp:baja presión de pastoreo

En el período invernal, la cobertura de malezas fue baja en los diferentes sistemas de labranza, debido al bajo porte yal estado de crecimiento inicial de las especies presentes

Materia seca de malezas

La biomasa aérea acumulada de malezas, fue modificada por el sistema de labranza, siendo mayor en SD, intermediaen LR y mínima en LC (Tabla 3), en correspondencia a la cobertura de malezas, particularmente de Digitariasanguinalis al final del verano y en menor medida a los aportes del grupo de malezas de crecimiento otoño-invernal.

CONCLUSIONES

-Bajo las condiciones del ensayo, los sistemas de labranza utilizados en cultivos anteriores a la siembra de la pradera,modificaron la composición florística de la comunidad y los patrones de emergencia de malezas asociadas a ésta, ensu etapa de implantación.

-Los niveles de pastoreo empleados durante el primer año de utilización de la pradera, no afectaron la coberturapromedio ni la materia seca aérea total acumulada de malezas, las que respondieron al sistema de labranzaestablecido.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Bricchi E. y J. Cisneros.1998. Soil porosity modification induced by compaction. International soil Sci. Soc.Proc.p-560-6

2. Chaila, S. 1986. Métodos de evaluación de malezas para estudios de población y su control. Malezas. Vol14.Nº2.

3. Faya de Falcon, L ; Rodriguez, N y S. M. Pieri. 1997. Malezas reconocimiento de semillas y plántulas. EEAMaanfredi – EEA Paraná. INTA. 204p

4. Lal R. And pierce F.J. Eds. 1991. Soil Management for susteinability.Soil and Water Conservation Society,Ankeny, Iowa,USA.

5. Pitelli, R.A. y J.C Durigan. 1998. Plantas daninhas no sistema de plantio directo de cultura anuais. EnSeminario Internacional: Dinámica de poblaciones de malezas en siembra directa. INTA-Procisur. Río Cuarto.Argentina: 10p

6. SAS.1990. Statistical Análisis System Institute. SAS Stat. User`s Guide: Statistics, versión 6 Fourth EditionCary N.C. SAS Institute.

7. Tuesca, H.D.; E.C. Puricelli and J.C. Papa. 1998. A long term study weed flora shifts under different tillagesystems in Argentina. En Seminario Internacional: Dinámica de poblaciones malezas en siembra directa. INTA-Procisur. Río Cuarto, Argentina:22p.

8. Zorza, E.J.; A. Lopez; F. Daita; F. Sayago y L. Cholaky. 2000. Efecto de diferentes sistemas de labranza sobre lacomunidad de malezas e insectos de suelo, asociados al cultivo de girasol. 15th International SunflowerConference. Proceedings C44-C48.Toulouse. France.

PF 71 AVALIAÇÃO DO GIRASSOL (HELIANTHUS ANNUUS L.) ASSOCIADO AO CAPIM-ELEFANTE(PENNISETUM PURPUREUM SCHUM) NA ENSILAGEM

Adauton Vilela de Rezende3 ;Antônio Ricardo Evangelista4; Roberto Valadares Santos5;Gustavo RezendeSiqueira 5; Thiago Fernandes Bernardes6

UFLA, [email protected];3 UFLA [email protected]; 4 UNESP, Jaboticabal5,6

RESUMO

O girassol foi usado para associação ao capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) na ensilagem. A colheita docapim- elefante foi realizada manualmente após 70 dias do corte de uniformização, a uma altura de 10 cm dasuperfície do solo. Para confecção da silagem, foram utilizados os híbridos de girassol M-92007 e M-742. Asmisturas girassol + capim-elefante foram feitas nas seguintes proporções de matéria verde: 100% capim, 75 e 25%;50 e 50%; 25 e 75% de capim e girassol, respectivamente, e 100% de girassol. O delineamento experimentalempregado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições. Os procedimentos adotados nas avaliações do valornutritivo das silagens foram os mesmos adotados no experimento anterior. Os resultados permitem concluir que assilagens de capim-elefante com associação de rolão de girassol apresentaram maiores porcentagens MS, PB, EE evalores de pH e também uma menor porcentagem de FDN na matéria seca com o aumento dos níveis de associação.

INTRODUÇÃO

O capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum), uma das forrageiras mais difundidas em nosso meio, é utilizadoprincipalmente como capineira. Por ser uma planta perene de alto potencial de produção e pela sua qualidadeintrínseca apresenta-se como alternativa economicamente mais atrativa do que o estabelecimento de uma outracultura anual para produção de silagem.Para produção de silagem, o capim-elefante deve ser cortado com 50 a 60dias de desenvolvimento; após o corte de uniformização, quando a planta apresenta melhor valor nutritivo. Contudo,verifica-se que o teor de matéria seca da planta nesta idade é muito baixo, 15 a 20% o que não é recomendado para oprocesso de ensilagem. Tendo em vista que para obter silagem de boa qualidade, o teor de matéria seca adequadopara o processo de ensilagem está entre 30 e 35%, dependendo da espécie a ser utilizada.

O problema do excesso de umidade da forragem na ensilagem, quando a planta tem alto valor nutritivo, temmerecido a atenção de muitos autores, buscando sua atenuação com a adição de produtos ricos em matéria seca oupor meio de tratamentos que eliminem o excesso de umidade pelo processo de secagem parcial da forragem.Umaalternativa seria a utilização da planta de girassol associada ao capim-elefante para a produção de silagem pois, alémde aumentar o teor de matéria seca, favorecendo assim a fermentação da massa ensilada aumentaria o teor deproteína bruta e o teor energético (extrato etéreo). No entanto, na literatura consultada não foram encontradostrabalhos relacionados à utilização da planta de girassol com baixo teor de umidade, associado ao capim-elefantepara produção de silagens.

MATERIAL E MÉTODOS

Como não foi possível ensilar as plantas de girassol na terceira época de corte, na safra de 1998/99, quando asmesmas encontravam-se completamente secas, este material foi associado na ensilagem de capim-elefante(Pennisetum purpureum Schum) cultivar Cameroon. A capineira de onde se obteve forragem a para ensilar já seencontrava estabelecida há vários anos. A colheita do capim-elefante, foi realizada manualmente após 70 dias docorte de uniformização, a uma altura de 10 cm da superfície do solo.

Para confecção das silagens, foram utilizados os híbridos de girassol M-742 e M-92007 da empresa DINAMILHO.A mistura (capim-elefante + Girassol ) foi feita no momento de ensilar, nas seguintes proporções de matéria verde:100% Capim, 75 e 25%; 50 e 50%; 25 e 75% de capim-elefante e girassol, respectivamente, e 100% girassol. A

3 D.Sc em zootecnia, UFLA, [email protected] Prof. D. Sc.Titular do DZO-UFLA, [email protected] Estudante de graduação em zootecnia6 Mestrando em Zootecnia, UNESP-Jaboticabal

abertura dos silos ocorreu com 30 dias de fermentação no qual foram determinados os valores de pH, teores dematéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e extrato etéreo (EE).O delineamento experimental empregado para essas avaliações foi inteiramente casualizados com quatro repetições.Os dados foram submetidos à análise de regressão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram verificadas diferenças significativas no nível de 1% de probabilidade para os níveis de girassol, para asporcentagens de MS, PB, FDN, EE e valores de pH.

Comparando-se os valores médios de porcentagens de matéria seca, foi observado valor de 32,82% para silagens degirassol valor este superior ao observado em silagens de capim-elefante (17,50%) com 100% de capim. Foiobservado aumento de 0,15% no teor de matéria seca para cada 1% de acréscimo de girassol na silagem de capim-elefante (Figura 1).

10

15

20

25

30

35

40

0 25 50 75 100

Níveis de Girassol (%)

Mat

éria

seca

(%)

Médias observadas Médias estimadas

Y = 17,51 + 0,1532X; R2 = 0,8032

FIGURA 1. Representação gráfica da equação de regressão estimada para os resultados de teor de matéria seca (%),que expressam o efeito médio dos níveis de associação.

A porcentagem de matéria seca na silagem do capim-elefante, nessas condições, foi muito baixa quando comparadacom o valor considerado adequado para o processo da ensilagem, conforme o preconizado por Lavezzo (1981). PelaFigura 1, verifica-se que a porcentagem de matéria seca das silagens com associação de 50% de girassol éconsiderada ideal com valor de 25% de MS, conforme recomendado por Faria (1986) para silagem de capim-elefante.

De maneira geral, à medida que foi adicionado girassol na silagem de capim-elefante, houve aumento nos valoresde pH. Observou-se que para cada 1% de associação de girassol, houve aumento de 0,015 no pH da silagem decapim (Figura 2).

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

0 25 50 75 100

Níveis de Girassol (%)

pH

Médias observadas Médias estimadas

Y = 3,4065 + 0,0150X; R2 = 0,7970

FIGURA 2. Índices de pH das silagens em função dos níveis de associação de girassol

Comparando os valores médios de pH das silagens, verifica-se que na silagem de capim-elefante sem girassol, ovalor de pH foi menor (3,4) que aquele observado na silagem de girassol (4,95). Este fato poderia ser explicado

pelo maior conteúdo de água nas silagens do capim, uma vez que estas apresentaram menor porcentagem de matériaseca.

Quanto à qualidade das silagens, medida pelos valores de pH, pode-se sugerir que os níveis de associação de 25 a50% de girassol na silagem de capim-elefante, proporcionaram bom padrão de conservação, segundo os relatos deSilveira (1975).

Silagens constituídas apenas de capim elefante apresentaram valor de proteína bruta de 7,63%, significativamenteinferior ao valor de 13,6% observado nas silagens constituídas apenas com girassol (Figura 3).

02468

10121416

0 25 50 75 100

Níveis de Girassol (%)

Prot

eína

Bru

ta (%

)

Médias observadas Médias estimadas

Y = 7,6390 + 0,0599X ; R2 = 0,9722

FIGURA 3. Porcentagem de proteína bruta (base MS) das silagens em função dos níveis de associação de girassol

Foi verificado um aumento de 0,05% de proteína bruta para cada 1% de associação de girassol na silagem de capim-elefante. Estes resultados refletem as concentrações de proteína bruta nos níveis de associação pela maiorparticipação de grãos de girassol nas silagens de capim.

As porcentagens de FDN na silagens com associação foram menores que aquelas observadas na silagens de capim-elefante puro. Verifica-se que as porcentagens de FDN reduziram linearmente com a associação de girassol nasilagem de capim-elefante. Os valores de FDN (Figura 4), observados na silagem de girassol e na de capim-elefanteforam de 55,31 e 61,49%, respectivamente.

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

0 25 50 75 100Níveis de Girassol (%)

FDN

(%)

Médias observadas Médias estimadas

Y = 61,494 - 0,0618X ; R2 = 0,9862

FIGURA 4. Porcentagem de FDN (base MS) das silagens em função dos níveis de associação de girassol.

As porcentagens de FDN observadas nas silagens com associação de girassol estão dentro de uma faixa normal paraum bom consumo e digestibilidade da MS pelo animal. Na presente pesquisa foi observada redução de 0,06% deFDN para cada 1% de acréscimo de girassol ao capim-elefante.

Quanto à avaliação dos níveis de girassol adicionados nas silagens de capim, pode-se verificar que nas silagens comassociação de girassol, foram verificados maiores valores de extrato etéreo (Figura 5) do que aqueles observadas nasilagem com capim-elefante. Esse fato pode ser explicado pela participação de grãos de girassol nas silagens, commaiores níveis de associação.

0

2

4

6

8

10

12

14

0 25 50 75 100

Níveis de Girassol (%)

Ext

rato

eté

reo

(%)

Médias observadas Médias estimadas

Y = 2,0405 + 0,1053X; R2 = 0,966

FIGURA 5. Porcentagem de extrato etéreo (base MS) das silagens em função dos níveis de associação de girassol.

Verifica-se que a porcentagem de extrato etéreo (7,49%) das silagens com associação de 50% de girassol está abaixodo limite de 8% EE, recomendado por Mc Guffey e Schingoethe (1980), para que não ocorra redução na ingestão dealimento, diminuindo o desempenho animal.Nessa pesquisa, foi observado aumento de 0,1% nos valores de EE paracada 1% de acréscimo do girassol na silagem de capim-elefante (Figura 7).

5 CONCLUSÕES

A planta de girassol, com alto teor de MS, pode ser associada ao capim-elefante para ensilar, proporcionando valoresnutritivos satisfatórios, até o nível de 23% de associação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FARIA, V.P. Técnicas de produção de silagens. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTAGENS, 1., 1986,Piracicaba. Anais... Piracicaba: fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz”, 1986. p.119-144.

2. LAVEZZO, W. Efeito de diferentes métodos de tratamento, sobre a composição química e valor nutritivodas silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Botucatu: UNESP, 1981. 304p. (Tese -Docência Livre em Produção Animal).

3. McGUFFEY, R.K.; SCHINGOETHE, D.J. Feeding value of high oil variety of sunflowers as silage to lactatingdairy cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v.63, n.7, p.1109-1113, July 1980.

4. SILVEIRA, A.C. Técnicas para produção de silagens. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DE PASTAGENS,2., 1975, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1975. p.156-80.

PF 70 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE GIRASSOL (HELIANTHUSANNUUS L.) PARA SILAGEM NA SAFRINHA.1,2

Adauton Vilela de Rezende3

Antônio Ricardo Evangelista4

Roberto Valadares Santos5

Gustavo Rezende Siqueira5

Michele de Sá Mazo6

1Trabalho parcialmente financiado pela FAPEMIG2 Parte da tese de doutorado do primeiro autor

3 UFLA, [email protected] DZO-UFLA, [email protected]

5 Estudantes

RESUMO

Foram avaliadas as características agronômicas de cultivares de girassol (Helianthus annuus L.) na produção desilagem, colhidos aos 95, 110 e 125 dias após a semeadura. A semeadura foi efetuada em 03 de março de 2000, emduas densidades de semeadura (40.000 e 60.000 plantas/ha). Utilizou-se os híbridos M-742, M-92007 e a variedadeCatissol 01. A adubação mineral foi realizada aplicando-se no sulco, na semeadura, 300 kg/ha da fórmula 08-28-16 +zinco. Aos 40 dias após a semeadura, foi feita adubação de cobertura, 30 kg de N via solo e 1 kg de boro e 1 kg dezinco por hectare via foliar. O delineamento foi o de blocos casualizados, com 4 repetições em esquema fatorial(2x3x3), sendo os fatores densidade de semeadura, cultivares e época de corte na mesma ordem, respectivamente. Nomomento da colheita foram feitas determinações da altura de plantas, nas duas linhas centrais das parcelas. Foramavaliadas produções de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). As produções médias de MS e PB foram de 7,03 e0,70 t/ha, respectivamente. Os resultados, em geral, permitem concluir que ocorre diferenças nas característicasagronômicas, entre as cultivares de girassol, épocas de ensilagem e densidade de semeadura.

INTRODUÇÃO

O girassol (Helianthus annus L.) é uma espécie dicotiledônea anual, que pertence à família Compositae e à ordemSynandrale, sendo originária do continente norte-americano. A planta apresenta raiz pivotante, que pode atingirprofundidades superiores a um metro, proporcionando certa tolerância à seca e ao frio, sendo um cultivo de baixorisco na safrinha. A duração do ciclo de produção do girassol para a silagem é de 90 e 130 dias para as cultivaresprecoces e tardias, respectivamente (Gonçalves, Silva e Correa, 1996). O ciclo vegetativo do girassol depende dogenótipo e das condições fotoclimáticas como luz, temperatura e água, entre outros fatores.

As necessidades hídricas do girassol para máximo rendimento estão entre 500 e 700mm de água, bem distribuída aolongo do ciclo, aumentando com o desenvolvimento da planta, partindo de 0,5 a 1 mm/dia durante a fase desemeadura à emergência, atingindo um máximo de 6 a 7 mm/dia na floração e no enchimento de grãos, decrescendoapós esse período. Segundo Castro et al. (1996), bastam 250 mm de chuva bem distribuídas durante seu ciclo parabons índices de produtividade. A exigência em temperatura ótima média diária deve ser maior que 5o C; durante ocrescimento deve variar de 15 a 30o C; e durante o florescimento até a colheita de 20 a 30o C, sendo tolerada a faixade temperatura de 10 a 34o C, sem redução significativa da produção.

1 Trabalho parcialmente financiado pela FAPEMIG2 Parte da tese de doutorado do primeiro autor3 D.Sc em zootecnia, UFLA, [email protected] Prof. D. Sc.Titular do DZO-UFLA, [email protected] Estudantes de graduação em zootecnia6 Estudante de graduação em agronomia

O momento ideal de colheita do girassol para ensilar é na maturidade fisiológica das plantas (Fase R9), fase em queocorre a maturação dos aquênios, os grãos apresentam-se com 14 a 18% de matéria seca nos aquênios, a partevegetativa está completamente madura, as brácteas estão amarelas e castanhas e as folhas murchas ou secas.

A produtividade da cultura do girassol é determinada pelo número de capitulos por hectare que, por sua vez, estãocondicionados ao número de plantas por unidade de área, sendo estes os principais fatores na composição dos custosde produção da silagem.

MATERIAL E MÉTODOS

Os trabalhos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras – UFLA, Lavras,Minas Gerais. Segundo Castro Neto e Silveira (1983), situa-se a 21o 14’ de latitude Sul e 45o 00’de longitude Oestede Greenwich, com uma altitude média de 918 metros. O clima é do tipo CWB, segundo a classificação de Köppen,tendo duas estações definidas: seca de abril a setembro e chuvosa de outubro a março. A precipitação anual média éde 1471 mm, com temperatura média de máxima e mínima de 22,6 e 15,80o C, respectivamente.

As calagens e as adubações foram feitas baseando-se nas exigências da cultura segundo a Comissão de Fertilidade doSolo do Estado de Minas Gerais –CFSEMG (1999), e nos resultados das análises químicas dos solos. Para elevar oíndice de saturação por bases a 70%, foi aplicado, antes da aração, 1,0 t/ha de calcário dolomítico com PRNT igual a80%. A adubação mineral foi realizada aplicando-se no sulco na semeadura, 300 kg/ha da fórmula 8-28-16 + Zn.Aos 40 dias após a semeadura, foi feita a adubação de cobertura com aplicação de 30 kg de N via solo e 1 kg de B e1 kg Zn por hectare, via foliar, tendo como fontes de nutrientes sulfato de amônio, ácido bórico e sulfato de Zinco,respectivamente.

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições, em um esquema fatorial2x3x3, sendo os fatores densidades de semeadura, cultivares e época de corte na mesma ordem. Utilizaram-se oshíbridos Morgon: M-742, M-92007, e a variedade Catissol 01. Os cortes foram realizados em três épocas 95, 110 e125 dias após a semeadura. A semeadura foi realizada em sulco, à profundidade de 15cm, e as sementes cobertascom 5cm manualmente, em duas densidades (40.000 e 60.000 plantas por hectare). A semeadura foi efetuada em 3de março de 2000.

Quanto as avaliações agronômicas mediu-se a altura das plantas, nas duas linhas centrais das parcelas, no momentoda colheita, sendo obtidas em 5 plantas escolhidas aleatoriamente, medindo-se a distância da superfície do solo até abase do capitulo, com o auxílio de uma régua graduada em centímetros.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise de variância mostraram diferenças significativas ao nível de 5% para as cultivares. Asplantas dos híbridos M-92007 e M-742 apresentaram-se mais altas que as da variedade Catissol 01 (Tabela 1).

TABELA 1. Altura de plantas (m) das cultivares em função das densidades de semeaduras e cultivares. UFLA,Lavras-MG, 2001.

DENSIDADECULTIVARES

40.000 60.000MÉDIA

M 92007 1,77 1,79 1,78 AM 742 1,76 1,79 1,78 A

Catissol 01 1,60 1,57 1,58 BMÉDIA 1,71 a 1,72 a 1,71

Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, diferem entre si ao nível de 5% deprobabilidade pelo teste Scott-Knott.

Alturas inferiores (1,53m) foram observadas no experimento de Ribeiro (1999) entre 14 genótipos, os quais foramcultivados no espaçamento de 0,80 m entre linhas e 0,30 m entre plantas, na primeira quinzena do mês de fevereiro.No entanto, maiores alturas foram observadas nessa mesma pesquisa no período de safra normal (1,83m), o que pôdeser atribuído às melhores condições climáticas ocorridas durante o período experimental.

Alturas médias de plantas de girassol de 2,05m foram alcançadas em experimento realizado por Tomich (1999), emuma densidade de semeadura 34407 plantas/ha, sendo que os menores valores (1,78m) foram observados para avariedade V-2000.

Observaram-se efeitos significativos a 5% das cultivares, época de corte e da densidade sobre a produção de MS.Foi observada maior produção de MS para o híbrido M-742, e menor para a variedade Catissol 01 e para o híbrido M9207 (Tabela 2). Esses resultados refletem a superioridade do híbrido em relação à variedade, mesmo em condiçõesclimáticas não favorável. A maior produção de MS verificada para esse híbrido pode ser atribuída aos maioresvalores observados para a altura de plantas.

Menores rendimentos de matéria seca foram observados na terceira época de corte, ou seja, quando as plantas já seapresentavam em estádios mais avançados de maturação (Tabela 2).Nesse experimento, com o decorrer do tempo, principalmente após atingirem a maturidade fisiológica, ocorreramperdas de materiais, principalmente de folhas e partes da inflorescência do capitulo, além das perdas pormetabolismo.

TABELA 2. Rendimento de matéria seca (t/ha) das cultivares em função das épocas de colheita. UFLA, Lavras-MG, 2001.

ÉPOCA (DIAS)CULTIVARES

95 110 125MÉDIA

M 92007 7,88 7,06 5,88 6,94 BM 742 8,62 8,47 6,79 7,96 ACatissol 01 7,08 6,12 5,34 6,18 B

MÉDIA 7,86 a 7,21 a 6,00 b 7,03Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, diferem entre si ao nível de 5% deprobabilidade pelo teste Scott-Knott.

Observa-se, pela Tabela 3, que a produção média de MS se elevou com o aumento da densidade, havendo umaumento de aproximadamente 0,770 t de MS/ha, acima do verificado para a densidade de 40.000 plantas/ha (6,64 tde MS/ha).

TABELA 3. Rendimento de matéria seca (t/ha) das silagens em função das densidades e épocas de colheita. UFLA,Lavras-MG, 2001.

DENSIDADE (PLANTAS/HA)ÉPOCA(Dias) 40.000 60.000

MÉDIA

95 7,83 7,90 7,86 A110 6,53 7,90 7,21 A125 5,57 6,43 6,00 B

MÉDIA 6,64 b 7,41 a 7,03Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, diferem entre si ao nível de 5% deprobabilidade pelo teste Scott-Knott.

A produção média de 7,03 t MS/ha, observada nessa pesquisa, foi superior à encontrada Gonçalves et al. (1996),6,07, 6,20 e 6,13 t MS/ha para semeadura em março, e corte com 83, 93 e 103 dias de idade, respectivamente.

Produções mais altas foram observadas por McGuffey e Shingoethe (1980), 10,31t MS/ha; Gonçalves et al. (1996),8,55 t MS/ha, para semeadura em fevereiro e corte com 103 dias, e por Silva et al. (1998) para os plantios com50.000 e 70.000 plantas/ha, nos quais foram verificadas produções de 7,82 e 10,76 t/ha, respectivamente.

Houve diferenças significativas no nível de 5% para as cultivares e época de colheita. As produções de PBverificadas para os híbridos M-92007 e M-742 (0,72 e 0,78 kg/ha), respectivamente, foram superiores à da variedadeCatissol 01 (0,59 kg/há) (Tabela 4). Esses resultados foram influenciados pela maior produção de MS verificada paraos híbridos.

Menor rendimento de proteína bruta foi observado e a ensilagem das cultivares na terceira época de corte. Noentanto, para as silagens da primeira e segunda época de corte, este fator não influenciou a produção.(Tabela 4).

TABELA 4. Rendimento de proteína bruta (kg/ha) das silagens em função das épocas de colheita e cultivaresUFLA, Lavras-MG, 2001.

ÉPOCA (DIAS)CULTIVARES

95 110 125MÉDIA

M 92007 0,74 0,73 0,71 0,72 AM 742 0,80 0,86 0,69 0,78 ACatissol 01 0,65 0,63 0,48 0,59 B

MÉDIA 0,73 a 0,74 a 0,62 b 0,70Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na linha e maiúsculas na coluna, diferem entre si nível de 5% deprobabilidade pelo teste Scott-Knott.

Ao comparar as produções médias de PB verificadas nos híbridos M-92007 e M-742 (1,28 e 1,13 kg/ha)observados na safra normal com as produções dos mesmos híbridos cultivados na safrinha (0,72 e 0,78 kg/ha), namesma ordem, observou-se uma redução na produção de PB de aproximadamente 0,5 kg/ha, evidenciando aimportância da água na fase de florescimento e formação de grãos, mesmo sendo a cultura do girassol uma das maistolerantes à escassez de umidade no solo (Castro et al., 1996).

CONCLUSÃO

As características agronômicas e o rendimento de forragem de girassol, foram superiores para os híbridos em relaçãoa variedade, mesmo em condições climáticas desfavoráveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CASTRO, C.; CASTIGLIONI, V.B.R.; BALLA, A. et. al. A cultura do girassol: tecnologia de produção.Goiânia: EMBRAPA/CNPSo, 1996. 20p.

2. COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendação do uso decorretivos e fertilizantes em Minas Gerais; 5a Aproximação. Viçosa, MG, 1999. 359p.

3. GONÇALVES, L.C.; SILVA, F.F.; CORREA, C.E.S. et al. Produtividade e teor de matéria seca de girassol(Helianthus annus L.) cultivado em diferentes épocas do ano e colhido em diferentes estágios vegetativos. In:

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, REUNIÃO ANUAL, 33., 1996, Fortaleza. Anais... Fortaleza:SBZ, 1996.

4. McGUFFEY, R.K.; SCHINGOETHE, D.J. Feeding value of high oil variety of sunflowers as silage to lactatingdairy cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v.63, n.7, p.1109-1113, July 1980.

5. RIBEIRO, J.L. Comportamento de genótipos de girassol de ensaio final na região dos cerrados Piauuienses. In:REUNIÃO NACIONAL DE PESQUISA DE GIRASSOL, 13.; SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE A CULTURADE GIRASSOL, 1999, Itumbiara. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 1999. p.93-94. (Embrapa Soja.Documentos, 35).

6. SILVA, A.W.L.; MACEDO, A.F.; HOESCHL NETO, W.; ZALESKI JUNIOR, D.A. Efeito da semeadura dedensidade sobre a produtividade e composição bromatológica de silagens de girassol. In: SOCIEDADEBRASILEIRA DE ZOOTECNIA, REUNIÃO ANUAL, 35., 1998, Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ, 1998.p.635-637.

7. TOMICH, T.R. Avaliação do potencial forrageiro e das silagens de treze cultivares de girassol (Helianthusannus L.). Belo Horizonte: UFMG. Escola de Veterinária, 1999. 131p. (Dissertação - Mestado em Zootecnia).

PF 80 LA FBN. VÍA DE LA SOSTENIBILIDAD DE LOS PASTIZALES EN LA PRODUCCIÓN ANIMAL

Mirtha López1 y J.J. Paretas2

1 IIPF, 2 INRH1 Carretera 43, Km 1 Bauta, Habana (e-mail: iipf≅ceniai.inf.cu)

RESUMEN

Se describen varios trabajos de I-D en las condiciones cubanas que demuestran la viabilidad del uso de lasleguminosas para sostener una producción animal aceptable. Los estudios señalados abarcan desde la FBN hasta laproducción animal.

Palabras claves: FBN, leguminosas, producción animal, Cuba.

INTRODUCCIÓN

La producción bovina en Cuba estaba dirigida a la producción de leche (940 mil t en los 80); ésta se realizaba enfincas especializadas con hatos de alto potencial que consumían pastos y forrajes mejorados + nitrógeno + irrigación+ alimentos concentrados de importación y alta utilización de combustibles.

Después de los años 90, la brusca reducción de las importaciones afectó la producción de leche en más del 60%, conpérdidas notables en la disponibilidad y calidad y la cubierta vegetal, lo que ha obligado a introducir cambios en lossistemas comerciales para rescatar el potencial de producción existente y no afectar los suelos.

OBJETIVOS

INTRODUCIR LEGUMINOSAS EN PASTIZALES MEDIANTE UNA EFICIENTE FBN, PARAMEJORAR LA DISPONIBILIDAD Y CALIDAD DE LOS ALIMENTOS.

SISTEMAS ALTOS INSUMOS RECONVERSIÓN SISTEMAS SOSTENIBLES

Reducir y/o eliminar los efectos negativos y la dependencia de:

Fertilizantes Piensos Actibioles Combustible

RESULTADOS Y DISCUSIÓN

Se estudiaron cuatro especies de leguminosas las que respondieron en forma diferente a la inoculación, según lossuelos donde se explotan, lo que señala la especificidad especie por suelo en la mayoría de las leguminosastropicales.

Los máximos rendimientos cuando se utilizó la inoculación, correspondieron a Neonotonia wightii 10.1 t MS/ha en

N Purina VITMIN

FuelOil

suelo Vertisuelo (Vertisol), Macroptilium y Desmodium 9.5 y 9.3 t MS/ha en suelo Gley ferralítico (Entisol) yCentrosema 6.2 t MS/ha en suelo Ferralítico rojo (Alfisol).

Cuando no se utilizó la inoculación, los mayores rendimientos se obtuvieron en Macroptilium 7.2 t MS/ha,Neonotonia 8.3 t MS/ha y Desmodium 5.3 t MS/ha, cuando se explotaron en suelo Gley ferralítico, Vertisuelo yFerralítico rojo respectivamente.

Estas mismas leguminosas fueron introducidas sobre un pastizal de pangola que posteriormente no fue fertilizadocon N y sobre otro de guinea que posteriormente recibió 200kg N/ha /año. Los resultados obtenidos muestran unaumento en la carga animal 2.0 vs 1.8 (UGM/ha), producción de leche 14.3 vs 11.3 (kg/ha/día) y en los % PB de lasmezclas 11.1 vs 7.2 sobre la pangola no fertilizada.

Al compararse las mezclas de Guinea + leguminosas contra Guinea fertilizada con 200kg de N, encontramos que coneste último tratamiento se alcanzaron mayores rendimientos de leche 26.0 vs 19.2 (kg/ha/día), carga 2.8 vs 2.4,aunque con un tenor menor de proteína bruta 9.7 vs 11.5. Estos resultados corroboran datos de otros autores que hanseñalado el enorme potencial que representan las leguminosas tropicales para el mejoramiento de la producciónanimal, pues permiten aumentos de la carga en un 10% y un 27% en la producción animal cuando se comparan congramíneas no fertilizadas necesitándose 200 kg de N para superar los resultados antes señalados.

Centrosema asociada con Andropogun gayanus, sobre un suelo Pardo grisáceo (Inceptisol) se evaluó para laproducción de leche y carne contra guinea con 200 kg de N/ha lográndose iguales ganancias de PV (620g/día) y 11.4kg leche/vaca como promedio durante 3 años. Resultados similares han sido reportados en los Llanos Orientales deColombia por el CIAT.

Los resultados antes señalados demuestran que si las leguminosas son bien establecidas, logran una eficiente FBN yel control de la carga animal posibilita su mantenimiento, resultan un elemento esencial para establecer sistemassostenibles de producción animal en las condiciones de Cuba.

La producción de biofertilizantes, la inoculación de las leguminosas y su siembra regionalizada sobre suelos ygramíneas han permitido en Cuba incrementar su uso de un 2-13% del área de pastizales desde 1989 a 1995.

CONCLUSIONES

Los resultados aquí reportados corroboran el alto potencial que tienen las leguminosas tropicales para establecersistemas de producción animal por vías sostenibles y competitivas. Si las leguminosas son bien seleccionadas paralos ecosistemas existentes, funciona la FBN y se les maneja adecuadamente, las mismas posibilitan elevarsignificativamente la producción de MS y animal sobre pastos no fertilizados y su potencial equilibra biológica yeconómicamente a los sistemas de altos insumos, lo que resulta viable para las condiciones que existen actualmenteen Cuba.