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JORNAL DO BRASRio de Janeiro — Terça-feira, 11 de junho de 1963

Violência nos EUA ERRO RECONHECIDOtt

divide ComissãoNão se reuniu ainda a co-

missão designada pelo Presi-dente Johnson para apuraras causas da violência nosEstados Unidos e determinaro controle efetivo das armascie fogo e já começam a sur-gir as primeiras controvér-sias em torno de seus mem-bros, porque dois deles sãoopositores ferrenhos à apro-vação de uma lei nesse sen-tido.

O Tribuna] do Júri reú-ne-se dia 28 em Los Angelespara iniciar o julgamento doassassino do Senador RobertKennedy, Sirhan BisharaSirhan, cujo pai, convocadoa depor como testemunha dadefesa, está preparando seuspapéis, a fim de viajar paraos Estados Unidos.

O Secretário da Justiça,Ramsey Clark, negou a exis-téncia de conspiração emqualquer dos três assassíniospolíticos ocorridos nos Esta-dos Unidos desde 1960. Se-gundo Clark, as provas sãoesmagadoras de que os aten-

tados íoram isolados, obraapenas um homem, mas que,de qualquer forma, as auto-ridades continuarão investi-gando as pistas.

Após as últimas homena-gens ao irmão, em Wash-ington, o Senador EdwardKennedy dirigiu-se ontem àcasa dos pais, en. HyannisPort, enquanto líderes doPartido Democrata prèpá-ram-se para lhe pedir quecontinue a luta política deJohn e Robert. O Arcebispode Nova Orléans, em nomedos amigos da família, noentanto, o exortará a aban-donar definitivamente a car-reira que já tirou a vida dedois Kennedys.

O Senado norte-america-no, reunido em sessão sole-ne, rendeu preito à memóriade Robert Kennedy, tendofalado seis oradores. Desdedomingo, cerca de 65 milpessoas visitaram os túmulosde John e Robert Kennedy.para orar e levar flores. (Pá-gina 8 e Caderno B)

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Ano LXXVIII N.° 53

Vietcong

mSO Presidente Tito admitiu que o Governo c o PC são responsáveis pela crise estudantil

lança novaofensiva

Pelo menos 21 pessoasmorreram e 30 ficaram feri-das hoje pela manhã, quan-do o Vietcong atacou Saigoncom foguetes, horas depoisde o Comando aliado teranunciado o fun dos últimosfocos de resistência no bair-ro chinês de Cholon. Vária.sgranadas caíram perto doPalácio presidencial e do Es-critório de Relações Públicasdos Estados Unidos.

O bombardeio foi çonsi-derado como "de extremaviolência" e o número demortos poderá aumentar amedida que fôr feita a remo-ção dos escombros. O Gene-rai William Westmoreland,que comandou as tropasamericanas per mais de qua-tro anos. despediu-se ontemdo Vietname e viaja hojepara seu país.

Em entrevista à impren-sa o General Westmorelandafirmou que "não é realistaesperar uma rápida vitóriasóbre o inimigo dirigido porHanói, mas o preço que èledeverá pagar será muito al-to", acrescentando que "&evolução da guerra é favo-rável". (Página 2)

Inglaterra apressa Tito diz que renunciará sea extradição de Ray não puder atender estudantes éadmitida

Mudança de_>

istros jáO processo de extradição

de James Earl Ray — prin-cipal suspeito do assassina-to de Martin Luther King— deverá estar concluído atéo dia 25, se não houver re-cursos, conforme pedido nes-se sentido apresentado à Jus-tiça londrina pelas autorida-des norte-americanas.

James Earl Ray compa-receu ontem ao Tribunal deBow Street em rápida au-diência. A imprensa foi maiirtida a distância, mas infor-mou-se que Ray ficará de-tido por violação da lei deporte de armas e passapoi\te falso até o dia 18, quandoirá a novo julgamento.

O juiz emitiu também or-dõm de prisão por homicí-dio, o que facilitará o pro-cesso de extradição. De acòr-

Preço poratacadosubiu 1I?5%

De janeiro a maio deste anoos preços por atacado no Riosubiram 11,5%, conforme dadosdivulgadas ontem pela Funda-cão Getúlio Vargas e baseadosem levantamento feito pelo Ins-titnto Brasileiro de Economia. Oaumento verificado no mês pas-sado foi de 1,6%.

A alta nos cinco primeirosmeses de 1968 contrasta desfa-voràvelmente com a registradaem igual período do ano passa-do, quando os preços no mer-cado atacadista, elevaram-se em10,2%, salientando-se que o au-mento agora incidiu principal-mente sobre os gêneros alimen-ticios. (Página 141

do com tratado de 1935 en-tre os Estados Unidos e aGrã-Bretanha, o homicídioe a conspiração com inten-ções homicidas encabeçam alista de crimes passíveis deextradição.

A ordem dc prisão emi-tida ontem e ,as provas docíimè serão levadas à Cortede Justiça de Londres e, seaceitas, enviadas para o Mi-nistério do Interior britânico.

O trajeto da fuga de Ja-mes Eari Ray já foi estabe-lecido. Seu objetivo era che-gar a Bruxelas para alistar-se no Exército mercenário.A teoria da existência üvcúmplices no assassinato deMartin Luther King ganhaforça, mas teme-se que Rayse recuse a fazer qualquerdeclaração ou confissão. (Pá-gina 9)

Brasil nãovota projetosobre átomo

O Brasil e mais 21 paisesse abstiveram, ontem, de votaro projeto soviético-norte-ame-ricano contra a proliferação dasarmas nucleares, mas a matériaacabou sendo aprovada na Co-missão de Política e Segurançadas Nações Unidas, por 92 votosa quatro, estes dados pela Albâ-nia, Cuba, Tanzânia e Zâmbia.

Na declaração de voto. oEmbaixador Sette Câmara disseque a posição brasileira conti-nua sendo a de defesa do usoirrestrito da energia atômica noprocesso de desenvolvimento detodos os povos. No Rio, o Chan-celer Magalhães Pinto lembrouque o resultado da votação deontem não significa que os 92paises venham a assinar o Tra-tado. (Página 11)

O Marechal Josip Bròz Tito afirmouontem, em discurso pelo rádio e a televisão,que renunciará à Presidência da Iugoslá-via se não fôr capaz dc realizar as refor-mas sociais c educacionais exigidas pelosestudantes rebeldes, c admitiu que o PC eo Governo são responsáveis pelos atuaisproblemas sociais do país.

—..:ÜL°"'«'pós o discurso; os estudantesaceitaram a promessa de reformas feitapelo Presidente e, aos gritos de "somos deTito e Tito é nosso", reabriram as portasdá Universidade de Belgrado, que ocupa-vam há dez dias, enquanto a Polícia — emuniforme de combate —. se retirava.

Em Paris, quatro mil estudantes vol-taram a enfrentar a Polícia, ria madru-gada de hoje, quando protestavam contraa morte de um rapaz desconhecido na.ságuas do Sena, durante manifestação dcestudantes da linha chinesa. O QuartierLatin encheu-se novamente de gás lacri-mogêneo, e a UNEF convocou uma grandepasseata para as 1!) horas locais de hoje.

Em Montevidéu, três policiais foram

UMA OPOSIÇÃO ANTIGA

presos como responsáveis pelo tiroteio du-rante as manifestações estudantis de quin-ta-feira passada que deixaram quatro estu-dantes feridos, um deles em estado grave,porém cinco manifestantes, entre eles umajovem, serão também processados.

Universitários c secundaristas cario-cas realizarão hoje às ITliiõm uma conecn-tração no pátio do Ministério da Educação,a fim de "expor ã população" os problemasda classe estudantil c "levá-los abertamen-te ao conhecimento das autoridades". Osestudantes pediram a presença dos pais dealunos na concentração.

O Governador Negrão de Lima, apesarde há dias o Secretário de Segurança terafirmado que não permitiria a concentra-ção, autorizou o movimento dos estudári-tes. "desde que a manifestação não pertur-be a ordem pública". Ao tomar conheci-mento da autorização o Ministro TarsoDutra disse que "náo aceito coação de(piem quer que seja para considerar pro-blemas vinculados ao exercício dc minhasatribuições". (Paginas 2 e 12)

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J... Bidauh percorrerá a França para lembrar, que há 6 anos já discordava de De Gaulle

Segundo parlamentareslidados à Presidência da Re-pública, o Marechal Costa eSilva já passou a admitir apossibilidade da reforma par-ciai do seu Ministério, "quenão sairá já, mas tambémnão demorará muito", e asmudanças deverão começartom a indicação do Ministrodo Planejamento, Sr. HélioBeltrão, para a Embaixadado Brasil nos Estados Unidos.

Provavelmente se-rão também substituídos osMinistros da Justiça, Prof.Gama e Silva, da Educação,Sr. Tarso Dutra, e das Comu-nicações, Sr. Carlos Simas. OProf. Gama e Silva deveráreassumir a Reitoria da Uni-versidadé de São Paulo e oSr. Tarso Dutra poderá serindicado Embaixador Pleni-potenciário Extraordinário.(Página 3)

França abrecampanhapara eleição

A União Nacional da V Re-pública (degaullista) e o Cc-munista são os únicos Par-tidos em campanha em tô-das as circunscrições para aeleição do dia 23, quando 28milhões de franceses esco-lherão entre 2 300 cândida-tos os 487 membros da no-va Assembléia Nacional. Aotodo, participam da campa-nha, iniciada o n t e m, seisPartidos.

Mais de um milhão de ope-rários e a maioria dos pro-fessôres e estudantes univer-sitários mantém-se em gre-ve e a explosão de duas bom-bas em dependências do Par-tido degaullista, em Paris fo-ram interpretadas como in-tíicio de que a campanha sedesenvolverá em clima deviolência. (Página 2)

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Ataque Vietcong ao centro de Saigonmata civis e destrói vários prédios

Saigon (AFP—UPI—JB) — O Vi„t. „n-.iii. ...- ....... -*¦'

Paris (APP-UPI-JB) — Foiiniciada ã zero hora de on-tem n campanha para as elei-ções legislativos do próximo dia23, quando 28 milhões dc fran-ceses irão às urnas escolher en-tre 2 300 candidatos os 487membros da nova AssembléiaNacional. Dc todos o.s Partidos,apenas ò degaullista e o comu-nista disputarão cadeiras emtodos os distritos eleitorais.

Duas bombas de gasolina fo-ram lançadas contra dois pré-dios ocupados pela União Na-cional da V República (Partidode De Gaulle) em Paris, cau-sandò alguns danos porém ne-nhum ferido. Os atentados, se-gundo os observadores, indicamo clima de agitação que reina-rá na França até o dia dáseleições.

CANDIDATOSNo primeiro escrutínio dodia 23, serão eleitos os eandi-

datos que atingirem 50r;. dosVotos. Os que tiverem menosde 50'^ e mais de 10% eoncor-i-eráo no segundo escrutínio, dodia 30. Nesta oportunidade,tanto os Partidos de e=qu°r-da, como os degallistas e seus

aliados republicanos indepen-dente,,.' apoiarão os candidatosmr.is votados de cada um desblocos, pnra fortalecer umafrente única contra o princi-pai adversário.

Por enquanto estão inscritos487 candidatos comunistas e487 da União para a Defe.snda República (Comissão d<degallistas i, entre os quais -100sao degaullistas puros ciaUNR. 80 são republicanos in-dependentes e sete centrlstas.

A Federação da EsquerdaDemocrática Socialista apre-.sentará candidatos em 450 cir-cun.ícrições e o Centro Progres-so e Democracia Moderna ins-ereverá 260 candidf.tcs do cen-tro democrata e dos indepen-dentes não ligados ao ex-Mi-nistro Vaiery Giscôrd D'Es-taing.

O Movimento pela Reformacriado pelo ex-Ministro dègaül-lista Edgar Pisani no auge ciaeme francesa, aparentementenao conseguirá os 75 cândida-to.s necessários para poder uti-lixar o espaço concedido a to-«os os Partidos na televisãoestatal; Todos os ministros, àexceção de André Malratix são

candidatos, bem como os lide-res dos grandes Partidos.

A maior densidade de can-didatos, 13 para uma únicacadeira, foi registrada no Quar-ficr Latin, centro da revoluçãoestudantil de maio.

No primeiro escrutínio osPartidos concorrerão em sepa-rado. No segundo formarãoalianças: de um lado os co-munistas, a Federação cia Es-queí-da e o Partido SocialistaUnificado; de outro os degaullis-tas, os republicanos Indep 'li-dentes e os centrlstas.OPÇÃO

A Assembléia Nacional foidissolvida no dia 30 pelo Ge-neral Charles De Gaulle, queimediatamente convocou novaseleições, colocando para osfranceses uma opção entre odegaullismo e o "comunismo lo-talitário", que .segundo éle es-taria ameaçando a França. Atúnica da campanha de DeGaulle será em torno deslaopção, cujo objetivo é sensibi-lizar o leiterado a fim de aa-rantir tuna maioria expressivana Assembléia.

O Partido Comunista Fran-

Saigon (AFP—UPI—JB) — O Vietcong desencadeou a. partir des 6hl5m io-cais de hoje. o mais violento ataque con-tra o centro de Saigon e nelo menostrinta foguetes caíram, durante um pe-riodo de 15 minutos, numa área de umquilômetro de comprimento por 500 me-tros de largura, exatamente onde se en-contram o Palácio Presidencial, a Em-baixada dos Estados Unidos e outros edi-«cios públicos, matando 22 civis e fe-rindo 34 outras pessoas.

O número de vítimas ainda não pò-de sor exatamente precisado, porque aarea foi reduzida a escombros. Um dosprojeteis explodiu em frente à Catedraloutro caiu sôbre a sede do Ministério'das Telecomunicações, destruindo o ceu-tro de comunicações internacionais daRCA. Um dos edifícios do Ministério daDelesft Nacional ficou em parte destro-çado. No jardim da Embaixada, da Fran-ça, um foguete produziu graves estradosenquanto dois outros explodiram a cin-

qiienta metros do prédio da representa-

TRÊS DIREÇÕESDesde que iniciaram sua última olen-siva contro a Capital sul-vietnamita. a» de maio último, o.s guerrilheiros vièE-congs vinham advertindo os civis páraque se afastassem dos prédios de servi- '

îV, ~ e, da's ál'ens de instalaçõesmilitares. O bombardeio desta manhãpartiu de Ires diferentes direções — ostl este, o noroeste e o leste de Saigon —c teve inícioi quando a população come-Cava a se dirigir para o trabalho.

Não apenas o centro dá Capital foif, IL °-b?mbarcleio viet' segundo ns pri-

^Ò??'?oes; Vl'''ios o"*"» Pont*t 1Co1oaClCrf0,'?ni PttaglBos pelos obusesdc 122 milímetros e morteiras vietcongsas ruas cobriram-se de escombro; a asambulâncias e çaiTos cie bombeiros 'p -se.am-se em açap, dificultada pelos ces-troços e pela fumaça.

Depois das explosões, a cidade aindaconheceu alguns instantes de calma, lo-eo quebrada pelas sirenas e gritos doslermos. As ruas do setor central estavamcheias de crateras produzidas pelos fo-guetes, e varies edifícios pegavam fogo.

Segundo fontes militares de Saigono.s objetivos pi'ín s dos vietcongs fo-ram o Palácio 1 Jencial e a Embai-xada norté-ameriiiüia, os quais, entretan-ro. nao sofreram danos. O bombardeio— o vigésimo quinto, desde 5 de maio —foi considerado "extremamente grave" eo primeiro a causar vultosos danos nocentro de Saigon.

Ainda ontem, o Comando aliado há-via -anunciado o fim des combates naCapital, depois de dizimados os últimosfocos vietcongs no bairro chinês de Cho-lcn. Apesar di;so. reconheceram que astropas que sé achavam fora da cidadecontinuavam o bombardeá-la. o que iácausara cinco mortos e ferimentos em•>.i pessoas.

Paris (UPI-JB i — Quatromil estudantes de Paris volta-ram a lutar, na madrugadade hoje, contra a Polícia, de-pois de uma semana cie rela-tive calma, protestando contraa morte de um rapaz desço-nhecido nas águas do Sena, emMeulan, cidade próximo à ca-pitai, durante uma passeataestudantil. Os policiais dispa-raram dezenas de bombas degás lacrimogêneo no QuartierLatiu e concentraram-se perto

Estudantes voltam a lutar nas ruas de Paris

cês, através de seu órgão ofi-ciai, o V Iliimanitc, reafirmouontem que a única posslbllí-dade de derrota do degaullismonas urnas é a "união de todo.sos trabalhadores e forças de-mocrálicas", ou seja. a coali-záo de toda a esquerda, de-pois de ressaltar que "realistae sèria-mente" a esquerda nãocomunista não pode pretenderderrotar os degaullistas sozinhanas próximas eleições. O sio-san principal dos comunistasdurante a campanha será aluta contra "o poder pessoal"de De Gaulle.Á MARGEM ESQUERDA

A Polícia Informou que a pri-meira bomba dos dois atenta-dos de ontem íoi lançada deum automóvel en?, alta veloci-dade contra as instalações doPartido degaullista, á margemesquerda do Sena. A segundaatingiu um hotel das pi-oximi-dades, onde os estudantes de-gaiillistas organizavam um cen-iro do campanha.

Em Nice. no... Mtscfiferráheo,pessoas desconhecidas penetra-ram na sede de uma organiza-Ção direitista, saqueando-s.

do Panteon para atacar os ma-nifes tantes.A União Nacional dos Estu-da.ntes Franceses (UNEPi -_

que já marcou uma q-findepasseata de protesto para as19 horas locais de hoi" —acusou a Polícia do assassina-io do rapaz, enquanto autori-dades disseram que o jovematirou-se no Sena com medodos estudantes. Quando a Po-lícia atacou, no Quartier Latinos alunos passaram a respon-

der com bombas de gasolina epedras tiradas do calçamento.Os choques mais violentos to-ram travados perto da Sor-bonné, ainda ocupada pelos es-tudantes.CAMPO DE BATALHA

Os moradores das proximida-des. tapando o nariz para evi-Ur a ação do gás lacrimogêneo,assistiram de suas sacadas ãluta que se desenrolava na áreacompreendida entre o Boule-

Weslmoi-ela.,.1 deixa Saijjo,, é prevê nina lo,lsia K„ér.as,aigon i APP-UPI-JB i - -Não é rea-nhf„-eS1T-r^ma rápidá Vitória sôbre o™f dingld.0 P°r H!1"ói. mas o preçoque ele devera pagar será muito alto-— afirmou ontem o General AVilliamWestmoreland que durante quatro ano.e meio íoi o Comandante-chefe das fôr-

vw„n^te"americanas Pm operação noVietname e que hoje embarcará para osK?^srde ^""â *$En) sua ultima entrevista à impren-sa, Westmoreland declarou que "a evo-luçao da guerra é favorável", acresceu-tando que as tropas aliadas estão emcondições de exercer maior pressão sô-bie o inimigo. Anunciou que as forca?sul-vietnamitas estarão parcialmente emcondições de substituir as norte-america-nas em fins de 1969 ou principio de 1970mas nao precisou qual o número de mi-Mares que poderão retornar aos EUA noressa época. '

INFILTRAÇÃO

,.,, Pa.ra 9 e5i-Comandante-Chefe, as in-Iiltraçoes vietcongs em Saigon são qua-

se impossíveis de serem evitadas. Adian-tou entretanto, que não se (rata de umproblema de grande importância, lendopor objetivo mais a propaganda cio queconquista militar. "As infiltrações -ínsou -- lanem parle de uma campanhavS^ >Pa™ !nelhorai' « atuação cioVie name do Norte nas conferências pre-liminares de paz de Paris"

Westmoreland mostrou-se oiimKaquanto a estratégia que aplicou durante•'-ua penuanenca no .Vietname-. Afirmouciue 'o principal objetivo dos comunis-tas entre 19C» e 1987, era cortar èm doiso Vietname do Sul. na altura da rodo-a nacional 89. na altiplanície. porémiiacassaram ein todas as suas tentativas'.VITÓRIA NAO CLÁSSICA

Um jornalista perguntou ao militarsobre se era possível que os Esiados Uni-dos gannem a guerra, ao que Westmore-lanei respondeu: "Não. num sentido clás-SSlif

a P°liiic" do nosso pais nãoeno sentido da extensão da guerra Po-rem o inimigo pode ser desgastado, o pre-

ço pode ser aumentado — c está sendoaumentado, até o ponto em que a lutapoderia ser insuportável para êle".Disse que o.s viets também preten-diam dominar as províncias setentrionaisde Quang Tri e Thua Thien, além daalliplanicie. para criar uma situação sC-melhante â obtida no Laus. em 19C"Apesar disso — garantiu —, nós os ven-ceremos na segunda, terceira e quartaregiões, táticas". Os observadores não.souberam explicar porque Westmorelnnd

nao mencionou a primeira região, situa-da na frente nor.te, ao sul da Zona Des-militarizada.A entrevista do General norte-ameri-cano foi transmitida pela televisão dnSaigon. Durante sua permanência novietname, Westmoreland percorreu 750mil quilômetros em avião e helicópteronuma media diária de 300 quilômetros.'Isto segundo èle, se deve à rapidez dostransportes modernos e também ao fatode que esta é uma "guerra tática, queexige decisões nos práprios locais dasoperações''.

Paris (AFP-UPIi — Mais deum milhão de operários da in-dústria automobilística, meta-Hirgia. marinha mercante, eoperadores e jornalistas daORTP permaneciam em greveontem, ao ser iniciada a quin-ia semana da crise na França,assim como a maioria dos uni-ver.sitários e ctos professores.

Um milhão de operários

vard Saint Miche! e a Rue dela Sorbonne.

O prédio do Quinto DistritoPolicial, a três quarteirões daSorbonne, parecia um campode batalha. Os estudantes in-cendiaram um carro da Políciae três automóveis particulares.Muitos alunos deixaram a Sor-bonne ocupada para entrar nabatalha. Armados de cassetetes,capacetes de aço e tampas delatas de lixo. lançaram-se árua. para enfrentar os policiais.

Na Universidade a situação éclara: os estudantes e profes-sores se recusam a qualquer ti-po de diálogo com o Governoe continuam ocupando as pi-in-cipais Faculdades do pais epreparam seu próprio projetode reforma da Universidade.

A.s negociações no.s setores

permanecem emgrevistas estão paralisadas e asdeclarações do Primeiro-Minis-tro Georges Pompidou na te-levisao domingo náo surtiram omenor efeito entre os operárias.A primeira conseqüência sim-bólica da crise foi o aumentode 10r; no preço do pão emParis.

«reveO Sindicato das operários da

Renault, Peugeot e Citroensuspendeu as negociações como.s patrões, enquanto no setorda metalurgia, a direção dasempresas anunciava que náopoderia dar um aumento saiu-rial a 10Ti. como exigem oa li-deres sindicais.

Paris (AFP—UPI—jbi — oex-Presidente do Conselho deMinistros e defensor da Argé-lia para os franceses. GeorgesBidault. declarou ontem, apósseu inesperado regresso à Fran-ça. que não se candidatará naspróximas eleições, mas que pre-tende continuar n serviço dopais, exortando em seguida oeleitorado a não votar nem emDe Gaulle nem no.s comunis-tas.

Em entrevista, coletiva numhotel de Paris, perante 500 jor-nalistas, Bidault havia dado aentender, na noite de domingo,que poderia se candidatar. Pas-

(íeorges Bulault não apresenta candidaturasado a meia-noite e esgotado oprazo de inscrições, anunciouque_ não concorreria dizendo:"Não voltei para ser eleito, maspara me colocar a serviço dapátria. A política não tem apo-seniadoria".

ABALO

Os observadores duvidam queBidault possa contar com mui-tos partidários na França ho-je. uma vez que o movimentocontra a independência da Ar-gélia já perdeu o sentido. Dequalquer maneira, as declara-çoes que venha a fazer pode-

rão abalar o Governo, que ten-ta colocar a opção das próxi-mas eleições entre o degaullis-mo e o comunismo.Outro oponente de De Gani-3e. o ex-Ministro da Informa-

çao. Jacques Soustelle, que vi-ve exilado na Suiça, desmentiuque pretendesse se candidatarcomo o fêz em 1967. por inter-médio de um substituto.

A VOLTA

Aos 68 anos. Bidault regres-sa ã França após seis anos deexílio no exterior. Viveu trêsanos no Brasil e depois esta-

beleceu-se na Bélgica. Sua im-mizade com De Gaulle chegouao auge em 1062. quando o Ge-neral decidiu conceder a inde-pendência à Argélia.

Siia volta continua cercadsde mistério, sobretudo porque-coincide com a- maior cris« dodegallismo. Bidault cruzou nfronteira procedente da Bélgi-ca. em Baisieux, com sua mu-lher, sábado, sendo imediata-mente conduzido à Paris pelaPolícia.

Bidault está sob liberdadecondicional, pois foi condena-do. à revelia, por conspirarcontra, o Estado.

Estudantes aceitam apelo deTito e desocupam Faculdades

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Belgrado (UPI-JB) — o.suniversitários iugoslavos aceita-ram ontem a promessa do Pre-sidende Josip Broz Tito. deatender às suas exigências dereformas sociais, econômicas eeducacionais e reabriram asportas da Universidade de Bel-grado, que ocupavam há dezdias, enquanto a Polícia — emuniforme de combate — se re-tirava.

"Somos de Tito e Tito e nos-so", bradavam dez mil estudan-tes reunidos para comemorar avitória, mas porta-vozes univer-sitários ressaltaram que conti-nuarão pressionando para con-seguir as reformas exigidas nas

manifestações dissolvidas pelaPolícia. A data do reinicio dasnulas será decidida em reuniãoconjunta das diretórios acadé-micos, da organização univer-sitária comunista e dos comi-tês de ação.

COMPROMISSO

O Chefe de Estado iugosla-vo Josip Broz Tito anunciouontem que renunciaria á presi-dência da Iugoslávia caso nãofosse capaz de realizar as re-formas sociais e educacionaisexigidas pelos estudantes rebel-des. Através do rádio e da te-levisão, Tito instou os estudan-

les que ocupam a Universidadede Belgrado a reiniciarem seusestudos.

Logo após o discurso do Pre-sidente Tito. o.s universitáriosrealizaram uma reunião eanunciaram que aceitariam a.sgarantias oferecidas por Tito.abandonando a Universidade deBelgrado que ocuparam há umasemana.AUTOCRÍTICA

Tito admitiu, em seu discur-so, que o Partido Comunista eo Governo iugoslavo são os res-ponsáveis pelos problemas so-ciais que fizeram com que osestudantes ocupassem as Uni-

versidadcs. A promessa de Titode renunciar está contida noseguinte trecho: "Se não soucapaz de solucionai- estes problemas, então deixarei esta al-ta posição".Segundo a Agência Tanjug.

a. declaração presidencial foirecebida com júbilo pelos estu-dantes de todas as universida-des iugoslavas. De toda as fa-culdades foram enviados telc-gramas ao Presidente Tito, fri-sando que os estudantes lutampela realização dos objetivos dosocialismo, "pelo programa daLiga dos Comunistas da Iugos-lávia e pela aplicação dos prin-cipios constitucionais".

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GASTÃO VIDIGAl (FUNDADOR)FUNDADO EM 1938

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CONSELHO Dt ADMINISTRAÇÃOLauro Cardoso de Almeida —

^tónio Aymoré Pereira tiniaCaio Je Alcântara MachadoEdmundo de Macedo Soarei t SilvaFrancisco de Paula da Costa CarvalhoGastão Eduardo de Bueno Vidi&al

Presidenlt

Gastão de Mesquita Filholucas Nogueira GarcezMárcio da Costa BuenoMauro Lindenberg MonteiroSevero Fagundes Gomas

P.rS.mbL"Co"-7i, õraíd". S^Suf-"'l^ d~ VPP.i' "f'."

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RESUMO DO BALANCETE EM 5 DE JUNHO DE 1968

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Capital 27.500.000,00Aumento de Capital __Rosl!'v" '.'.'.'.".'.'. 35.334.411,44 62.834.411,44

Dopósi,OÍ 350.194.231,57Outras Exigibilidades e Ob'iga;òes Redesccn-los: Refinanciamento! 10.826.022 63Funagri . Funfertil 5.783.887,10Agênciõs e Correspondentes 162.431.772 29Ordens de Pagamento e Outros Créditos ..,.. 13.247.835,73 192.2S9.517.7i

Resultado Pendente ií aWjmí?Contas de Compensação '.'777.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'...'. 2U.W.Q?\'Pâ

848.540.665,66

(a) Gastia Eduardo da luono Vidigal(a) Márcia da Coita Bueno(a) Oswaldo Morelli(•) Rubans ópice(a) Emílio Õria(>) Jóia Gustavo Haanel(•) luix da Paula Figueira

São Peulo, 10 de junho de 1968— Diretor Presidem*

Diretor Vice-Presidenie

'Jirelores-Gerentes

(a) Edmundo Arveno Phelippa laurllo(Contador - C.R.C. - 1! 442)

Cadastro Geral da ContribuinteaInscrita» n.« ti N! 411

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Kí^íp^l^BígSSK^ ti&íXâr&ntsr&^zs&iixijpffiiBfp ;-(; - •

íJornal do Brasil, têrça-íelra, n-6-68, ífl Cad. — 3

\A HONRARIA |

L2i3 K':'MÉ£1 kfcyl II^M IPH1'¦ IU I mm ¥ **> lH^l BPHH ¦_H^^-':''"^B K Hpi i»E bÜflfl ^J

Jíníre o Almirante Geraldo Azevedo Henning e o Brigadeiro João Paulo Bumier, o Sr. M. F. do Nasci-mento Brito recebeu do Ministro Aurélio Lira Tavares a Medalha do Pacificador

Civis e militares recebemo a Medalha de Caxias

doExércit

Em solenidade realizada'ron-tem no Ministério do Exército.o Diretor do JORNAL DOBRASIL, Sr. M. F. do Nasi

s.cimento Brito, recebeu dasmães do Ministro Lira Tavares

fa Medalha do Pacificador, dis-ytinção também conferida a 83Hjlitros civis e militares.

Estiveram presentes os Mi-...nistros da Aeronáutica e daMarinha, o Chanceler Maga-"""bãe.ç

Pinto, o Chefe do Estado-gaior do Exército, e os minis-'ps do Superior Tribunal Mi-jfar. Assinalando a presença''simbólica

do Duque de Caxias,cadetes da AMAM. ao rufar dostambores; conduziram o Sabrede Caxias no lccnl cia rècsp-¦São.

A MED ALU.A

A Medalha do Pacificador foiInstituída, por ocasião da soleneItrasladaçâò dos despojes do' Duque de Caxias para a cripta.

do monumento existente emfrente ao Ministério do Exér-cito. em agosto de 1949.

> Confeccionada originalmente'em'prata e mandada cunhar

depois em bronze, a insígniaconta do brasão de armas deCaxias, encimado pela coroatlllCT!.

A SIGNIFICAÇÃO

A cerimônia cie ontem íoiaberta pelo Ministro do Exér-cito, que afirmou:

Esta reunião nos é, pormuitos motivos, especialmentegrata c auspiciosa, inclusive pe-lo prestígio que lhe emprestaa honrosa presença pessoal áo--,excelentíssimos Srs. Ministresde Estado da Marinha e da Ae-ronáutica, Ocorre, além disso,que nenhuma data poderia sermais propícia para que o Exér-cito renda a sua homenagem àMarinha de Guerra, pois esta-mos na véspera do aniversárioda nossa maior efeméride na-vai.

O dia de amanhã será fes-tivo, não apenas para os ma-rinheiros do Brasil, mas paratodas as três Forças Armadas,que participam juntas do rego-zijo cívico com que a Nação ce-lebra o aniversário da Bata-lha do Riachuelo, acontecimen-to memorável e decisivo, queabriu o caminho para a vitóriada Tríplice Aliança, na Guer-ra do Paraguai.

Transcorre, por outro lado,depois de amanhã, o 37.° ant-versar io do Correio Aéreo Na-cional, instituição benemérita,que tanto honra e enaltece ahistória ainda curta, porém he-róica e consagradora, da nos-sa Fôrça Aérea. O dia 12 dejunho é data de especial signi-

ficação, festejada por todos nós,militares, pois bem conhecemoso estoicisir.o, a bravura e csserviços que deve o Brasil aosdenodados pilotos da sua Fôr-ça Aérea.

O Exército se rejubila com' esta circunstancia feliz que lhepermite, antecipar, agora, ássuas felicitações mai^ efusivasaos comandos das duas Forçasirmãs, nas pessoas dos seusilustres chefes, aqui presentes,os Excelentíssiifios Srs. Minis-tros da Marinha e da Aeronáu-tica.

Ê. pois, oportuna a oca-sião para a homenagem quequeremos prestar aos mari-nheiros e aos aviadores do Bra-sil, com o livro da autoria doGeneral Paulo Duarte, edita-do pela Biblioteca do Exército,Dias dè Guerra, no AtlânticoSul.

Aos dois acontecimentoshistóricos — continuou o Ge-neràl Lira Tavares — que aj-o-ral festejamos, por antecipa-ção. junta-se a coincidência deestarmos comemorando, dentrodo próprio Exército, neste 10de junho, data do nascimentode Mallet, o dia da sua glo-riosa artilharia, a cujos ofi-ciais e praças, da ativa e dareserva, desejo transmitir asfelicitações muito especiais emúi/tó calorosas de todas asoutras armas o serviços doExército.

Por todos esses motivosexcepcionais, que revestem damaior significação esse nossoencontro de camaradagem mi-litar. o ensejo se nos afigurouparticularmente propício paraa entrega de condecorações.

Vão receber do Exércitoà Medalha do Pacificador comPalma os militare^ do Núcleoda Divisão Aeroterrestre quelograram resgatar os sobrevi-ven tes e despojos dos compa-nheiros da Fôrça Aérea, viti-mados 110 acidente ocorrido, naregião amazônica, com umavião C-47, em julho de 1967.Durante cercade 20 dias maíi-tiveram-se os oficiais e praçasdaquela equipe empenhadosnos trabalhos de busca, e sal-vamento, em região inóspita einsalubre, dando exemplo deabnegação, coragem, resistên-cia física, amor ao próximo enoção do dever militar.De tal forma se desenipe-nharam os integrantes dessaoperação, considerada como dasmaiores já realizadas, que ofeito foi destacado em todo oimundo, projetando internado-nalmente nossos pára-quedistase a Fôrça Aérea Brasileira.Nesta, mesma cerimôniareceberão também e Medalhado Pacificador 13 personalida-des estrangeiras e 109 brasilei-ros, entre civis e militares, aos

quais é deferida essa distinção,pelos serviços e méritos comque cada um se fêz credor cioreconhecimento do Exército, emnome do qual expresso, por. is-so mesmo, os meus Agradeci-mentos e as minhas felicitaçõesa todos os que são destacados,na presente solenidade, comtão significativa condecoração.HOMENAGEM

Terminado o discurso doMinistro do Exército e a en-trega das medalhas aos agTa-ciados, o General Lira Tavaresheinena-geou a Marinha e á Ae-ronáutica, com a oferta a seusrespectivos ministros, de umexEurplar do livro Dia de Guer-ra no Atlântico Sul, áo GeneralPaulo de Queirós Duarte e cujolançamento oficial será hoje,data comemorativa da BatalhaNaval do Riachuelo.AGRACIADOS

O Diretor do JORNAL DOBRASIL recebeu a insígnia en-¦tra o Contiv.-Almiranie Geral-do Azevedo Hennhig; da E.sco-la Superior de Guerra e oBrigadeiro João Paulo MoreiraBumier, Chefe de Gabinete doMinistro dá Aeronáutica.

Os jornalistas Roberto Ma-rtntío, Diretor de O Globo, e.Chagas Freitas, Presidente deO Dia c A Notícia, deixaram decomparecer por se encontraremúa Europa.

Foram agraciados com nMedalha do Pacificador comPalma, os seguintes militares:Major-Brigadeiro Ivo AugustoBarreto de Oliveira, CapitãesCarlos Alfredo Pelegrino, Car-los Bush Neto, Arlindo Bastosde Miranda Filho, ManuelCândido de Andrade Neto, Te-hènte Amauri Dantas Cardoso,Subtenente Ivã Batista Cor-reia, sargentos Josel Ferreirade Oliveira. Adalberto da Sil-va Cruz Filho e José GismarCorreia de. Andrade.

Com a, Medalha do Pacifi-ca dor foram condecorados:

Ma jor-Brlgadeiro NewtonRubem Sholl Serpa, Vice-Al-mirante Maurício Dantas Tôr-res, Contra-Almirante Edmun-do Dr-ummond Bittencourt, Sr.Roberto Marinho, Contra-Al-mirante Geraldo Azevedo Hen-ning, Sr. M. F. do Nascimen-to Brito, Brig. João Paulo Mo-reira Burnier, Capitão-de-Mar-e-Guerra Yves MuriloCajaty Gonçalves, Sr. NelsonPecegueiro do Amaral, Cel.-Aviador Alfredo Henrique deBerenguer César, Sr. Antôniodo Paula Chagas Freitas, Cel.-Aviador Pedro Vercillo, Sr. Ra-miro Elísio Saraiva Guerreiro,Cel. Artilharia Amerino Ra-poso Filho, Cel. infantariaEdison Machado Lima, Sr.Milton de Oliveira Ferreira.

Capltão-dè-Fragata FernandoPessoa da Rocha Paranhòs; Sr.Nicolas Mãkáy; Ten.-Cel.-Avia-dor Nilton de Albuquerque Me-lo: Sr. Emílio Giannelli: Ten.-Cel.-Aviador Celso Venicitis clcAraújo Pinto; Sr. Marcos Ca.s-tríofõ de Azámbujá; Ten.-Cel.Artilharia José Maria de Tole-do Camargo; Sr. Marcos Hen-rique Camilo Cortes: Ten.-Cel.Engenharia Feliciano Tauma-turgo Mendes de Morais; Sr.Augusto Estelita Lins; Capitão-Tenente Haroldo Alves de Al-meida; Ten.-Cel. IE FranciscoPaulo Garcia de Oliveira; Sr.Danilo Pio Borges de Castro;Ten.-Cel-Áviador Antônio Car-los Azevedo Rocha Paranhòs;Sr. Otiicílio de Sousa Braga;Maj. Infantaria Jorge WaclyMiguel Nazar Safady; Sr. HugoBarbosa de Almeida e Castro;Ma.i. Cavalaria César Marquestia Rocha; Mi">J- Artilharia. Díl-;on Ferreira Ribeiro: Sr. Emi-liàrió Castor de Meneses; Capi-tão-de-Corveta Sérgio Alexan-dre Esberad Capanema: Sr.Fernando de Oliveira; Capitão-de-Corveta Almir Saraceni; Sr.Elino Souto Lira; Capitão-deCorveta Alfredo de Magalhães;Maj. Art. José Antônio PiresGonçalves,- Sr. José Simões deCarvalho.

Capitáo-de-Corveta Luis Cé-sar Martins Pamplona, Sr.Luís Marques Poliano, Major-Aviador Prospero Punaro Ba-rata Neto. Sr. Álvaro TeixeiraMaia, Major-Aviador PedroPaulo Ferraro Maia, Major-Aviador Pedro Celestino Ange-lo de Oliveira, Sr. Antônio Co-queiro Simas, Sr. Dario Celsoda Silva, Sr. Miguel Lupi Mar-tins, Sr. Pedro Saníbin, Sr.Jorge Boaventura de Sousa eSilva, Maj. Artilharia Nilo Jai-me Ferreira' da Silva, Cap. Ca-vaiaria José Antônio do ValePraxedes, Capitão-Tenente Ru-bens Vereza de Azevedo, Capi-tão-Tenente João Maria Pe-restreio Feijó, Cap. ArtilhariaManuel Fenelon SaraivaCâmara, Capitão CavalariaRoberto Carvalhosa de Men-donça, Cap. Engenharia Van-derval Souto Maior Mussalem,Subtenente Davi Antônio Leal,1.° sgt. Luis Alberto Monclair,1.° sgt. Marcilio de Melo Ca-valcftnti, 1.» sgt. Jorge da Sil-va, 1.° sgt. Joaquim Augustoda Cruz, 2.° sgt. Almir RosaCarneiro, 2.° sgt. Amirton De-mutti da Costa, 2.° sgt. Jere-mias Lélis de Sousa, 2.» sgt.Jaime de Moura Ferrer, 2.°sgt. Eduardo Abdias Gurgel deAraújo, 2." sgt. João MirandaPetti, 2.° sgt. Geraldo Ferrei-ra, 2." sgt. Odir Torres Barros,3.° sgt. José Enid Lopes RI-beiro, 3.° sgt. Francisco de As-sis Ramos.

Presidente diz a Vitorino que querKrieger de novo na direção da ARENA

O Presidente da Repúblicadisse ao Senador Vitorino Frei-re, numa conversa de mais deuma hora que manteve com êlestòta-feira em Brasília, que íi-caria muito satisfeito com arecondução do Senador DanielKrieger à Presidência daARENA, destacando a lealdadee a habilidade que êle demons-trou enquanto ocupava o cargo.

Apesar do empenho do Ma-rechal Costa e Silva e de lide-res do Partido de conseguir amaioria dos votos o Sr. DanielKrieger. há na ARENA diver-sos políticos que não crêem navolta do senador gaúcho à Pre-sidència, a não ser que o Go-vérno mantenha o esquema queadotou para o entrosamento doExecutivo com o Legislativo.

RELUTÂNCIA

Os mesmos políticos lembramque. a essa altura, talvez nemmesmo o Sr. Daniel Kriegertenha decidido sobre se aceitaou não sua recondução ao pôs-to.'Isto porque — segundo ar-gumentam, o simples retorno

do senador gaúcho ã Presiden-cia da ARENA não seria sufi-ciente para resolver os proble-mas que dificultam a comuni-cação do Executivo com o Le-gislativo.

Assinalam elementos do co-mando arenista que "não hánecessidade nenhuma de elabo-ração de um programa" pararesolver os problemas que pro-vocam rebeliões periódicas naagremiação governista". O Pre-sidente da República e seus Mi-nistros já estão informados dascausas de tais problemas e po-dem perfeitamente tomar asprovidências recomendadas porsuas lideranças no Senado e naCâmara.

NOVO ESQUEMA

Segundo informações da áreapolítica, o Presidente Costa eSilva já começou a pôr em prá-tica o novo esquema de enten-dimento mais estreito do Go-vérno com as bancadas daARENA na Câmara e no Sena-do. Antes de remeter qualquermensagem ao Congresso, dis-

Tí

cute seus termos com as prin-cipais lideranças na câmara eno Senado.

Políticos de responsabilidadeno Congresso acreditam quenão será necessária a elabora-ção de um documento desti-nado ao Presidente Costa e Sil-va, definindo o que é Indispen-sãv-si para um melhor entendi-mento do Governo com a Câ-mara e o Senado.SURPRESA

Senadores arenistas maniíes-tavam estranheza diante daentrevista do Senador FilintoMüller, ontem publicada numvespertino carioca, comentan-do que a instituição da suble-genda estaria provocando adivisão no Partido governista,"pois o Sr. Filinto Müller sem-pre foi um dos mais ardorosospartidários daquela Inovação".

Acreditava-se que, dificulda-des surgidas posteriormente naARENA de Mato Grosso te-nham levado o substituto doSr. Daniel Krieger a essa mu-dança de posição. De modo ge-ral, assinalava-se que a entre-

vista do Senador Filinto Mül-ler "não deixa muito bem" oSr. Daniel Krieger, principalcondutor da fórmula vitoriosada sublegenda.MANOBRA

São Paulo (Sucursal) — Avisita que o Sr. Filinto Müllerfará a esta Capital, onde per-manecerá de sexta-feira atédomingo, a pretexto de parti-cipar do casamento de umamigo, teria, segundo interpre-tação de elementos da dire-ção estadual do Partido situa-cionista, o objetivo de manterentendimentos para a possívelsubstituição do Senador Da-niel Krieger na Presidência daARENA.

Entre os contatos do Sena-dor Filinto Müller, está mar-cado um almoço com o Presi-dente da ARENA paulista;Deputado Arnaldo Cerdeira,com o qual, de acordo com osmesmos informantes, analisa-ria a Idéia, cujo objetivo fun-damental seria o de enfraque-cer a posição da ex-UDN den-tro da ARENA.

Costa e Silvaadmite mudarMinistério

A idéia da reforma parcialdo Ministério está amadureci-da nos meios governistas e ca-berá ao Marechal Costa e Sil-va escolher o melhor momen-to para a modificação segundoInformaram parlamentares li-gados à Presidência da Repú-blica. Pelo menos três Minis-tros — os Srs. Carlos Simas,Gama e Silva e Tarso Dutra

deverão ser substituídos bre-vemente.

O Ministro do Planejamento,Sr; Hélio Beltrão, deverá cons-tltuir-se no sinal para a pró-xima revisão ministerial: suadesignação para chefiar a Em-baixada do Brasil nos EstadosUnidos está praticamente acer-tada, desde que o atual ocupan-te do posto, Embaixador VascoLeitão da Cunha, pediu apo-sentadoria recentemente.

OUTROS

Segundo os informantes "ou-tros ministros poderão ser al-cançados pelo processo de re-forma", porém, não indicaramnomes. Observaram apenas queo Professor Gama e Silva estáInclinado a deixar o Ministérioda Justiça para reassumir aReitoria da Universidade deSão Paulo, atendendo, aliás, aapelo que lhe foi feito por umgrupo de catedráticos, que re-clamam sua presença na USP.

Ao Sr. Tarso Dutra deverácaber o cargo de EmbaixadorPlenipotenciário Extraordiuá-rio, encontrado para preservaro seu mandato de deputado epara garantir o Sr. Cióvis Sten-zel no exercício do mandatoparlamentar, já que é o pri-meiro suplente do Sr. TarsoDutra. O Sr. Cióvis Stenzel de-verá ser mantido na Câmarapor ser útil ao Govêmo Costac Silva além de ser, também,porta-voz de um grupo militar.

O Sr. Carlos Simas foi da-do como na iminência de sersubstituído e os informantesnão souberam dizer se haverápreocupação do Marechal Cos-ta e Silva de lhe dar uma iun-cão compensatória. O Sr. Car-los Simas é criticado nosmeios governistas e apontadocomo ineficiente.

REUNIÃO

A hipótese da reforma doMinistério estava em processode amadurecimento principal-mente nos setores militares,mas encont.ava resistência, doPresidente Costa e Silva. Re-centemente, em reunião reali-¦/Mia na casa do Ministro doInterior, General AlbuquerqueLima, coronéis e outros oficiaischegaram à conclusão de que amodificação se impunha parapermitir à administração maiorlinha de coerência.

O Marechal Costa e Silva foiinformado — não se sabe porque meios — da reunião e desuas conclusões, concordandocom as observações dos milita-res. Considerou procedentesas críticas, mas reclamou oexercício do seu poder, consti-tucionahnente fixado, de efeti-var a reforma a critério seu eno momento de sua escolha so-berana.

De acordo, ainda, com os in-formantes, "a reforma não sai-rá já, mas também não demo-rara muito\

Ultimo pedeveto de todaa sublegenda

Belo Horizonte (Sucursal)O Deputado Último de

Carvalho telegrafou ontemao Presidente Costa e Silva,pedindo-lhe que vete total-mente o projeto da suble-genda, a fim de "evitar queos mesmos grupos oligárqui-cos que dominavam antiga-mente a política no interiorvoltem à tona, fortalecidospelo próprio Governo".

Observa o Sr. Último deCarvalho que a sua "ogerizaà sublegenda vem desde oprincípio, baseada na con-vicção de que ela significaa liquidação da ARENA. De-veríamos íazer tudo parafortalecê-la, submetendo-aao grande teste eleitoral co-mo Partido unido e coeso".

POUOA ESPERANÇA

Explica o Sr. Último deCarvalho que mandou o te-legrania ao Presidente daRepública "por um dever decoerência e de consciência,embora tenha pouca espe-rança de que o projeto sejavetado, a não ser em algu-mas partes".

— Para o caso especificode Minas Gerais — disse —,a sublegenda não resolveráproblema algum. Pelo con-trário, virá agravar os jáexistentes, acirrando os âni-mos políticos no interior doEstado, com o retorno dasvelhas rixas entre ex-pesse-distas e ex-udenistas.

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Mata Machado afirma que vaipropor oposição extralegal

Brasília (Sucursal) — ODeputado Mata Machado(MDB-Minas Gerais) disse on-tem que o Manifesto Nacional,a ser lançado pelas áreas in-conformadas com a situação doPais, pretende exprimir-se namedida que o atual sistema per-mita á livre manifestação po-pular, "mas, no momento emque o Governo oprimir o povode modo a impedir-lhe qual-quer manifestação, evidente-mente teremos de sair da órbl-ta, senão legal, pelo menos daórbita convencional".

O Manifesto 6 uma iniciati-va de caráter legal — explicouo Deputado —, mas a Oposiçãoque se pretende oferecer ao Go-vêrno pode ser considerada ex-tralegal. Portanto, o documen-to não estará fora das regrasdo jogo nem dentro delas. Po-de-se dizer mesmo que a idéiade dar resposta aos apelos dopovo corresponde à de entrarno Jogo, mas num jogo cujosprotagonistas sejam tirados daprópria massa popular.OS TEMAS

As declarações íoram feitasem entrevista ao Jornal do Di-retório Acadêmico de Comu-nicação de Massas da Universi-dade de Brasília, tendo o par-lamentar mineiro afirmado que"o Manifesto Nacional, comoresposta aos apelos do povo,não será, rigorosamente, umaproposta de novo Partido ou denovos Partidos. Será, essencial-mente, um esforço para intro-duzir o povo nos órgãos de de-cisão política do Pais, pois oseu afastamento dessas áreasde decisão é que prejudica, demodo fundamental, todo o pro-cesso político brasileiro".

Anunciou o Sr. Mata Macha-do que o item mais importan-te do Manifesto versará sobrea garantia de liberdade sindi-cal, de organização da juven-tude, de criação artística e In-telectual e de exercício das fun-ções apostólicas de todo o cie-ro. O documento sustentará aurgente necessidade de algumasreformas fundamentais, a co-meçar pela educacional, prin-cipalmente no âmbito da Uni-vensldade. Convocará ó povo

para maior participação ua ta-refa. do desenvolvimento eco-nómico social e cultural doPais. E defenderá "a mais am-pia anistia para todos os indi-ciados políticos, não só comofórmula de pacificação da fa-mília brasileira, mas sobretudopara acabar com a marginal!-zação de tantos lideres cujacontribuição para o desenvolvi-mento ' do País parece indis-pensável".JUVENTUDE

Procurando antecipar a linhade argumentação do Maniíes-to, referiu-se o Sr. Mata Ma-chado ao prejuízo que repre-senta para o Brasil "a opres-são que se exerce sobre a ju-ventude". Observouque "quan-do os jovens são impedidos demanifestar-se, é o próprio íu-turo do País que está com-prometido".

— Processo de desenvolvi-mento é também, essencial-mente, processo político — dis-se. — Os jovens, quando se re-cusa sua participação no pro-cesso politico, ficam içualmen-te impedidos de lutar, porexemplo, contra o subdesonvol-vimento e de contribuir noalargamento de perspectivaspara que surja verdadeiramen-te uma nação desenvolvidanesta imensa área da Américado Sul ocupada pelo Brasil.

TRABALHADORES

Na opinião do parlamentaroposicionista, "os sindicatossão praticamente inúteis, namedida em que sejam apenasinstrumentos de grupos ou dis-positivos por meio dos quais oGovêmo age sobre o operaria-do". Observou que o operário,em geral, age em função dereivindicações muito concretas,como as que dizem respeito aalimentação, vestuário, educa-ção para si e seus filhos e ou-trás. Todas elas não podemser atendidas sem que os tra-balhadores tenham completaliberdade e autonomia paraorganizar-se.

— É preciso batalhar pelalivre e autônoma organizaçãodo trabalhador, a quem com-

pete uma função talvez maisimportante e fecunda que a do' estudante no processo do de-senvolvimento. i: sóbre o ope-rário que recai a maior res-ponsabilidade no futuro doPais. que se vê prejudicadosempre que veda ao trabalha-dor n manifestação política ea participação na vida da em-presa a que éle aluga sua fôr-ça de trabalho.TRABALHADOR RURALE OLERO

Sóbre o trabalhador rural,disse o Sr. Mata Machado quetambém èle tem o direito e odever de organizar-se em as-sociações e de participar davida política brasileira. "Essedireito e esse dever estão in-timamente ligados à idéia dequalquer transformação socialde caráter profundo, principal-mente no Brasil, onde as oü-garquias se fundam, se conso-lidam, se mantém e impõem oseu domínio com base no meiorural".

Observou que o sistema vi-gente, incapaz de compreendera grande abertura da IgrejaCatólica após o Concilio Va-ticano IT, tem marginalizado aparticipação do clero na vidado País. "Essa participação seorienta no sentido de oferecerao grupo político e ao próprioPais, genericamente, uma for-ma de ligação mais profundaentre os dirigentes e o povo.Antigamente, o clero pareciaser um representante das clns-ses dominantes. Hoje, é poria-voz e, de certo modo, uma van-guarda da vontade popular".

Segundo o Sr. Mata Macha-do, a fixação e o desenvolvi-mento de todos esses temas noManifesto Nacional se farãocom base em manifestações re-centes de diversos setores daopinião pública, traduzidas emdocumentos como o manifestoque a Federação dos Traba-lhadores da Guanabara lançouno último Io de maio, a pro-clamação de uma das chapasconcorrentes à eleição para aDiretoria da ABI a carta dospadres jesuítas e os pronun-ciamentos de padre Hélder,Dom Fragoso, Dom Marcos eoutros.

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4 — 1." Cai... Jornal do Brasil. tSrça-felra, 11-6-68

Coluna do Castello

MDB aprende comos estudantes

Bhasília (Sucursal) — O Sr. Martins Ro-drigues tirou algum proveito ão debate naPUC sobre sublegénda, do qual participou.Êle serviu para confirmar certas observações ereforçar tendências que se vão tornando domi-nantes na cúpula do Partido de Oposição.

A primeira verificação feita pelo Secreta-rio-Geral do MDB foi a de que a agenda do de-bate não terá sido proposta pelos estudantes,mas pelo corpo docente. Na realidade, os es-tudantes não mostraram o menor interessepela sublegénda, assunto importante para osgrupos políticos mas que não traz em seu bojosolução para qualquer dos problemas com quese debate o País. Nem mesmo os problemas es-pecíficos que a lei se propõe a resolver.

Os 2>oHticos que atenderam ao convite,com exceção ão Sr. Rafael Magalhães, que es-tá em trânsito, eram todos oposicionistas. Fa-laram sobre o tema, durante os dez minutosque lhes foram concedidos. Apenas um deles,no entanto, entusiasmou a platéia, e foi o Sr.Renato Archer, que não se ateve à sublegénda,mas anunciou, para pasmo do Professor PedroCalmou, que a frente ampla continua comomovimento clandestino. Pela primeira vez, ob-servou o Professor, se trás a público uma clan-destiniãade.

Findo o desfile, abriu-se a discussão e ne-nhuma pergunta foi feita acerca do tema emdebate. Todos qtieriam saber sobre soluçõesgerais, de profundidade, para os problemasque se afiguram a eles insolúveis, pelo menosnos termos em que estão equacionados pelosPartidos existentes.

Diz o Sr. Martins Rodrigues que a gene-rosa impaciência da juventude lhe reitera aconvicção de que o movimento oposicionistadeve organizar-se onde está e ãe acordo comsuas próprias inspirações. A Oposição está nosmeios intelectuais, entre estudantes e profes-sores, está 7ios meios trabalhistas, está noclero e está na opinião pública. Não é possível,neste momento, a quem se propõe a ajudar naremoção de obstáculos à ordem democrática,permanecer nos limites ãa Oposição conven-cional, realizada dentro ãe um Congresso opri-mido, em cujo seio qualquer possibilidade ãeêxito na luta é abafado pelos capitães-ão-ma-to da ARENA.

Esta, aliás, é a tendência hoje ampla-mente dominante nos conselhos do MDB,traumatizado pela inutilidade dos seus esfor-ços parlamentares. A maioria dos dirigentesão Partido, inclusive os que tiveram até hápouco atitude contemporizadora, como oDeputado Tancreáo Neves, está hoje conven-cida de que outro tipo de luta deve ser ten-tado. O Sr. Tancreáo Neves foi o redator dodocumento básico ãe que se originou o recen-te manifesto do MDB.

É muito difícil, aliás, fixar-se um proces-so ãe modificação de táticas políticas, nosmoldes representativos da tendência atual ãoMDB. Tudo quanto pode prever-se será a ra-ãicalização sistemática ãa ação ooosicionistano Congresso e o crescente apelo ~à mobiliza-

ção das camaáas populares para impor moâi-ficações que os políticos se sentem impotentespara obter na sua esfera especifica ãe ação.

A verdadeira anistia, segundoCosta e Silva

Recebendo escritores, reunidos em congres-so na Capital, o Presidente Costa e Silva iãen-tificou entre os presentes o Deputado Ader-bal Jurema, político e escritor. "Como vai oseu irmão?", perguntou-lhe. "O Abelardo estáse aãaptanâo no comércio, Presidente", res-ponãeu o Sr. Jurema. E o Marechal acresceu-tou: "ê meu pensamento que todos se adap-tem. Aqui, em Brasilia, temos o Elói Dutra.Também o Raul Riff e o Samuel Wainer es-tão se aãaptanâo. Essa é a verdadeira anistiapara os que não têm culpa no cartório".

Quando o MDB endossa a ARENAA. entrevista do Senador Filinto Muller,

Presidente em exercício da ARENA, reconhe-cenão a irrupção ãe uma crise partidária emdecorrência ãa lei ãa sublegénda, causou pre-ocupação a alguns de seus correligionários.

No MDB, no entanto, ela foi bem recebi-,da. "Está aí uma entrevista", disse o Sr. Mar-Uns Rodrigues, "que quase eu podia dar".

Candidatos baianos

Em carta ao Deputado Rui Santos, o Go-vernador Luís Viana Filho anota a noticiade que o Sr. Alves Macedo poderá ser candi-dato à sua sucessão. "Foi bom que eu soubes-se disso", comentou o Governador, "pois vouincluir o nome do Macedo no próximo inqué-rito de opinião que eu mandar fazer".

Senador considera a anistia inconveniente.

Onde ressurge o PSD

Observa-se na Câmara que, a partir da vo-tação do projeto da sublegénda, o PSD já res-surgiu pelo menos em Minas Gerais e MatoGrosso. A UDN reponta não só nesses doisEstados como também no Ceará, no Rio Gran-de do Norte e na Paraíba.

A nova direção da ARENA

Sob a presidência ão Senador DanielKrieger, que todos desejam reconduzir aoposto, a nova direção nacional da ARENA ãe-verá compor-se todavia na base da realidaâecriada para a agremiação pelo projeto da sub-legenda. As lideranças liberadas em cada Es-tado tornaram-se quase sempre fortes e sãofreqüentemente reivinãicantes. Algumas vice-presidências deverão assim ser distribuídasentre os novos condôminos do Partiáo oficial,aqueles que até aqui se achavam sem direito'a voto.

Carlos Castello Branco

Brasília (Sucursal) — Ao re-Jatar emenda de autoria do Se-nador Josafá Marinho, que con-cede ampla anistia política, oSenador Aluísio de Carvalho sepronunciou, na Comissão doConstituição e Justiça, pela re-jeição. por considerar "evlden-te a sua Inoportunldode e, con-seqtlentementej a sua lnconvc-nléncla."

Observando que "razões deEstado, e não motivos senti-mentais, são as razões que ins-piram os atos de anistia", oSr. Aluísio de Carvalho afir-mou no parecer que "estamosconvencidos de servir ao regi-me e ao País porque, ria horapresente, acima de tudo, misterè não confundirmos liberdadecom desordem, nem facilitar-mos a desordem, em nome ou apretexto da liberdade".PARECER

Há tempos, longo e mlnucio-so parecer foi dado pelo Sena-dor Aluísio de Carvalho a pro-jeto de lei complemctar de au-toria do Senador Catete Pinhei-ro, dispondo sobre a reaquisi-ção de direitos políticos. Mani-íestando-se contra a proposta.Mostrou o senador baiano quea matéria não envolve assuntode lei complementar, preconi-zando, ainda, a rejeição do pro-jeto, uma vez que sua transfor-inação em lei resultaria nacriação de obstáculos quase in-transponíveis à concessão, ai-gum dia, de anistia aos punidospela Revolução dè 64.

O parecer foi aprovado pelaComissão de Constituição eJustiça do Senado. ten-'o. vio-i'ém, o Sr. Josafá Marinhoapresentado emenda substiai-tiva através da qual se concedeampla e total anistia política.Esta emenda é que foi agorarelatada pelo Sr. Aluísio deCarvalho, sobre cujo parecer acomissão de Justiça do Senadose pronunciará ' dentro embreve. .

ESTUDO

Os dois pareceres do Sr.Aluísio de Carvalho consti-tuem completo estudo sebre oproblema da anistia e. aprova-dos pela Comissão de Justiça,representarão o estabeleçimen-to de preliminares para o exa-me de qualquer projeto seme-lhante por aquele órgão téc-nico.

Em seu primeiro parecer,mestrou o Senador baiano queprojetos que têm surgido noCongresso, como o de autoria

do Senador Catete Pinheiro,não teriam resultado práticoalgum, além de tornarem ex-treinamento difícil a concessãode anistia, pois subordinariama medida a uma série de pre-missas, o que é Inaceitável sol'o aspecto doutrinário.

JOSAFÁ

Apreciando a emenda subs-t.itutiva do Sr. Josafá Marinho,disse o Sr. Aluísio de Carvalhoque "cobre ela com o mantoda clemência delinqüentes devárias espécies, irmanando-o.s,generosamente, no mesmo olvi-do, sem preconceito de classeou de condição social, no que,aliás, segue a tradição de ce-lebrado instituto". Frisou sera emenda o oposto do projetoinicial, de autoria do Sr. Ca-tete Pinheiro.

Fêz, a seguir, minucioso cs-tudo do instituto da anistia noBrasil, contestando afirmativasfeitas pelo Senador Josafá Ma-rinho, mostrando, inclusive, quevárias anistias concedidas emnosso País, sobretudo no Ciclode Vargas, foram a favor dosvitoriosos e não para benefíciodos vencidos, tal como se deuapós a Revolução de 1930, re-batendo, dessa forma, pontos-rie-vlsta expressos pelo Sena-dor Josafá Marinho, mostran-do que a tradição brasileira emmatéria de anistia não apre-senta a "generosidade" alega-da pelo autor da emenda.

ENGANO"Enganam-se os que supõem

que a concessão de anistia se-ja um tema. doutrinário'.', disseo Sr. Aloisio de Carvalho, frl-sando que "a questão doutrina-ria é outra, é a do conceito doinstituto, sua natureza, seu ob-jeto, seus limites e efeitos".Quanto à concessão da anistia,os elementos a serem conside-rados são "os da oportunidadee da conveniência política, nãooutros".

Notou que o critério para aconcessão da anistia é "essen-cialmente político", passando,então, a amplo estudo da quês-tão em nossa tradição política,recordando que Joãc Manga-beira considerava a anistia"medida política que só asmaiorias podem tomar sob seusombros, e que não cabe à mi-noria iniciar", observando o re-lator que "c passionalismo dosnossos dias pode ir ao ponto derecusar razão àò intemerato li-

beral. que de liberal deu mui-tas provas no curso de sualonga vido".GRANDE MEDIDA

Transcreveu então, palavrasproferidas na Câmara, cm 1927,por João Mangabeira.: "A anis-tia ou é um ato de clemência,do que discordo, ou é uma gran-de medida de Governo. Na pri-meira hipótese, o ato só podepartir das forças políticas querespondem perante a Naçãopela ordem e pela paz. a Opo-slção fiscaliza ou combate asmedidas do Govêmo; mas nãoas propõe, nem pode pretenderrepresentar o papel de maioria".

É que, prossegue o Sr. Aloí-sio de Carvalho, a anistia, se-gundo a entendia João Man-gabeira, não objetiva premiai'"com a misericórdia do vence-dor a legião de vencidos, mui-tos até irredutíveis, mas envol-ver os vencidos no esquecimen-to", <3^-í o significado da pa-lavra, em sua origem grega.Mostrou, depois, que atualmente"os penalistas sustentam atransferência da concessão daanistia para a área da compe-tência do Executivo".INOPORTUNA

Essa transferência da anis-tia para a esfera do Executivo,mostrou o Sr. Aluísio de Carva-lho, tem fundamento vário, acomeçar porque "a anistia apa-rece, na maior porte da.s vezes,depois de um período de agi-tação política. Tem por obje-tivo apagar as paixões que asmedidas repressivas, lembran-do represálias, só serviriam pa-ra manter acesas. Tem um fimpacificador. Ora, são essas pai-xões, ainda mal acalmadas, queuma discussão ruidosa na tri-buna da Câmara ou do Senadovem espicaçar", muitas vezes aproposta de anistia decorrendode fins "agressivos", segundodiz Donnedieu de Vabres, noexame que faz da Constituiçãofrancesa de 1946.

O Sr. Aluísio de Carvalho,pessoalmente favorável ã anis-tia, quando a medida se tor-nai' viável, considera possível asua concessão, a despeito daaprovação pela Constituição de67 dos atos revolucionários, quenão podem ser revistos mas po-deriam ser objeto de "esqueci-monto" puro e simples. Não ha-veria, assim, obstáculo consti-tucional à sua concessão, se-grundo entende e demonstra oSr. Aluísio de Carvalho.

Declarou, em seguida, o re-lator, que a anistia, agora, so-ria inoportuna ou prematura,"considerando-se

que não ten-do vindo no instante mesmo davitória, como uma dádiva dasvencedores aos vencidos, a suaconcessão ha de subordinar-se,agora, á análise fria da situa-ção política do País. E aindaque não haja termos de com-paração entre a atmosfera dis-solvente dos últimos dias demarço de 64. atestada na com-pleta subversão da hierarquiamilitar, e aquela que em nossosdias respiramos, é inegável queainda, náo alcançamos o climaide inteira paz social, indispen-sável a uma grande medida deapaziguamento geral, como é aanistia".

Salientou que "as agitaçõesde rua que marcaram, na Gua-nabara. a passagem do aniver-'sário da Revolução de 64 talvezsirvam de roteiro aos que a issopretendam. Ou os tristes acon-tecimentos desenrolados em SâoPaulo, na manhã de 1.° deMaio. Uns e outros revelam,em suma, que no elenco dos fu-turos beneficiários da mercênem todos se mostram cônsciosda sua alta valia, antes de-monstram que, agraciados, par-tiriam para novos atos insurre-cionais, que ocasionariam novasanistias", frisando que seria is-so uma espécie de confirmaçãodo ciclo "conspiração-subver-são-anistia", a que alude oProfessor Torres Galvão, em es-tudo sóbre nossa história poli-tica.

PTB CONTRA

Recordou que foi preeisamen-te por isso que o PTB e o Pre-sidente João Goulart se opuse-ram em 1962 ao projeto de anis-tia então tramitando pela Cà-mara e que aprovado e trans-formado no Decreto Legislativon.° 18'62, teve sua aplicação re-cusada pelo ex-Presidente Gou-lart, de forma ilegal, com baseem parecer do então Cônsul-tor-Geral da República, Sr. An-tònio Balbino.

Transcreveu, então, o Sr. Aluí-sio de Carvalho trechos de dis-cursos proferidos no Senado pc-lo Sr. Artur Virgílio, como li-der do Govêmo de então, con-denando o projeto de anistiaque, afirma, seria profunda-mente pernicioso, pois repre-sentaria estímulo ã deserdem.

Presidente afirma quejá exis I a m anistiados

Brasília (Sucursal) — O Pre-.sidente Costa e Silva afirmou,ontem, que "já existe umaanistia verdadeira para o.s quenão têm culpa no cartório", ci-tando como exemplos o cx-MI-nistro Abelardo Jurema, o ex-Deputado Elói Dutra, os joma-listas Samuel Wainer e RaulRyff, que "retornaram paeifi-cameute ao Brasil e estão tra-baJhando normalmente".

A afirmativa foi feita no Pa-lácio do Planalto, quando re-cebla a visita dos participantes...•Jo III Encontro Nacional de

(, üKsritores, entre os quais o¦ .Deputado Aderbal Jurema, a/ |uem o Presidente da Repúbli-

. ca indagou sóbre a situação doSr. Abelardo Jurema, que éagera comerciante cm Pcmam-buco.

IMPROVISO PERIGOSO

Ao cumprimentar o grupo deescritores que se reuniam naante-sala do seu Gabinete, oPresidente pediu dessulpas pornao pronunciar um discurso desaudação:Discurso aqui, yj meio deescritores, é difícil — justiíi-cou. — Não se poda fazer fra-

ses de improviso e nao temostempo para burilai' as palavras.As d&sculpas, no entanto, fo-ram inúteis, pois logo que o es-critor Umberto Peregrino con-cluiu sua fala ce apresentaçãodo grupo, destacando o apoioque o Governo vinha ciando àcultura, através da instituiçãode prêmios literários, forta' „i-mento do Instituto Nacional <ioLivro e a realização de feirasde livros, o Presidente tomoua palavra para responder:

Quero expressar meu con-tentamento por recebê-los aqui— disse, se dirigindo aos visí-tantes. — é uma demonstração<ie que há compreensão e en-tendimento entre a boa lite-ratura e os homens do Govér-no. Vivemos uma realidade du-ra. onde não nos sobra tempopara a ficção. Assim, infeliz-mente, ficamos tem oportuni-dade para nes deleitar com nssuas obras.

Ao fim dessas palavras, nPresidente pediu que todas osescritores, um a um, se apre-sentarem para receber cum-primeutos:

— Se possível, citem algum...obra sua mais conhecida, paruque eu possa Identificá-los.Confesso que da literatura mo-derna estou afastado por fal-ta tle tempo, mas da antigaestou mais próximo, sem ga-bolice ou modéstia — explicouo Marechal.

E a fila de escritores foi en-tão se apresentando: Adonia_>Filho. Lourdes Teixeira, Pes-soa de Morais. Ledo Ivo. Eli-sio Contié, Marques Rebelo,Renard Peres, Almeida Fis-cher. Clemente Luz, AndréCarneiro, Domingos Carvalhocia Silva. Fausto Cunha, LupeCotrim. Origenes Lessa, JoséGeraldo Vieira e outros.

CAPITU TOMA TEMPO

Entre todos os visitantes, oPresidente Costa e Silva dedi-cou a maior parte do temponuma conversa com Lígia Fa-gundes Teles. Fêz tuna sériedc indagações sobre o seu tra-balho de adaptação para o ci-nema da história de Capitu,personagem do livro DomCa.smvrro. de Machado de As-sis.

— Fizemos um roteiro dcq u a t r o horas, explorando ?personagem por todos os âri-gulos. mas o nosso diretor,Paulo César Saraceni, pediuque cortássemos cerca de duashoras para as filmagens — cx-plicou a. escritora.

ENCERRAMENTO

O III Encontro Nacional deEscritores terá encerrado hojecom a entrega dos prêmios li-terários da Fundação Culturaldo Distrito Federal, que o pro-move: Ficção — Reuard Pe-rez. NCrs 3 mil: Poesia — Dar-ci Damasceno. NCrí 3 mil; Ensaio — Afonso Ávila, NCrSmil: e conjunto dc obras - -José Geraldo Vieira, NCr? 5mil.

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Passos comenta que baseparlamentar tio Governojá está se desagregando

O Presidente nacional do MDB, Senador Oscar Passosdeclarou ontem ao JORNAL DO BRASIL que, na .sua opi-mao a base parlamentar de sustentação do Governo Costae Silva, representada pela ARENA, está se desagregando"e afirmou que "e possível que o.s acontecimentos derarren-tes da instituição das sublegèndas nos Partidos nos levemao pluripartidarismo, o que .será muito bom".Desmentiu as noticias de que os oposicionistas estariamem entendimentos eom o Governo, através do Chefe daCasa Civil da Presidência da República. Sr. RondonPa-checo, para a elaboração dc um. protocolo politico peloqual a Oposição se comprometeria a ter um comportamentoequilibrado, cingindo-se ao debate, apenas, de assuntospolíticos e limitando sua atuação ao plano meramenteparlamentar.

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NÃO EXISTE

O Sr. Oscar Passos declarouque "não existe nenhum con-tato de nenhum oposicionistaresponsável com qualquer áreado Governo Costa e Silva" econsiderou a noticia, "umagrande mentira".

No seu entender, nos últimosdias ocorreram, na área parla-mentar, fatos que o fazem ad-mitir a possibilidade de enten-dimento. em torno de temasespecíficos, de arenistas e opo-sicionistas.

— Não que exista um grupocompacto, na ARENA, contrao Governo, mas há setores comos quais é possível o entendi-mento em plenário — disse, sa-lientando que "são essas as in-

dicágões mais positivas de queencaro como sendo o processocie desagregação da ba?e par7lamentar situacionista".

MUDANÇA

Uma facção da ARENA doNilópolis abandonou o Partidoe se transferiu para o MDBcom a finalidade de apoiar acandidatura do Deputado Er-náni do Amaral Peixoto ao Go-vêrno do Estado do Rio. segun-do comunicação recebida, on-tem. pelo ex-Presidente do ex-tinto PSD.

Transferiram-se para o MDBo Vice-Prefeito Gilberto Casta.Rodrigues, o Deputado estadualJoão Batista da Silva, os Ve--readores Gumercindo José Car-valho e Aníbal Teixeira.

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Departamento de Trânsitovolta a adotai- horáriofixo de almoço para táxis

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sota. o St. Luis Gonzaga. Nascimento Silva, que discorrerá sobre a vicia do hSeZfZdo

Mesa da Assembléia aceitarecurso contra licença paraHilde brando processar Nina

%*_ ° recurso contra a H?ei>sá para o Secretário de Saúde,

Br. Hildebrando Maíinho, processar o Deputado Nina Ri-Bbiro íoi aceito pelo Vice-Presidente da Assembléia, Depu-

iJRado Rossiní Lopes, que o submeterá a plenário a pedido;> do Deputado Mauro Magalhães, o qual o apresentou ale-

toando vicio na votação.Argumenta o Deputado Mauro Magalhães que a vota-

Leão não foi secreta, pois os deputados não teriam colocadoseus votos nas cédulas no interior da cabina, e que háduvida quanto ã real preferência da maioria, já que es-lava em votação o parecer da Comissão de Justiça, negan-''ido a permissão, e quem votou sim poderia estar aprovando

; A.colocação em prática do horário de almoço nara osmotorista? de táxi - estabelecido ioor lei em julho do1952- - loi aprovada ontem durante audiência que'o Diretor in-Montenegro concedeu ao Presidente do Sindicato dos Con-vèScio

10,"0S VeíCUl0S RodoV.lál,l°S, Sr. Epitácio

O Coronel Montenegro já cogitara de efetivar a medi-Mó iriâ,vf,.PilSTda'

mas P1'0feriu ouvir ° Sindicato dosMotoristas para saber a opinião da classe quanto ao me-lhor método de aplicá-la. A providência -d e- "v rácm beneficio dos motoristas, que muitas vezes são otfriga-dos a passar horas e horas ao volante sem alimentação".HORÁRTOS

Houve pleno acordo sobre o.-,horários para o almoço. Havc-ra três turnos — cie 11 às 13horas, cie 12 Ss 14 horas o de13 as 13 hbrás — e os moto--tetas que desejarem benefi-ciar-.se da medida deverão cs-colher um turno determinado..Receberão um cartão para ati-sar no pára-brisa, eom a pala-vra almoço e o horário do tur-no que escolherem; autenticadopelo Departamento de Transitoe pelo Sindicato. O.s turnos se-rão ainda identificados péínscures branca, verde e azul.

O Coronel Montenegro eon-sidera- que não haverá prejui-zo para os usuários, pois "a po-pulação almoça c, embora Istonão se faca num período bemdeterminado; diminui a de-manda de táxis, o.s quais noentanto são muitas vezes óbri-padas a .ralar sem interrupção.

,y Jornal do Brasil, terça-foi ia. 11-6-GH. l.o cad. — [

Débitos com u CEDAG sóno primeiro trimestrechegaram a NCr$ 4700 mil

¦este parecer..CONSTITUIÇÃO

Em pronunciamento feito ou-tem da tribuna, o DeputadoMauro Magalhães declarou que¦,o Artigo 11 da Constituição —

%o parlamentar é inviolável du-ian te o exercício dc seu man-dato pelas suas ações, palavrasopiniões e votos" — fo-i atingi-do, pois as denúncias do Depli-tado Nina Ribeiro foram fei-tas da tribuna da Assembléiae so posteriormente retificadasna televisão.

O Deputado Salomão Filho,líder do MDB, prometeu exi-bir hoje nn Assembléia do-cumentos provando que o Sr.Nina Ribeiro praticou atos dc-sonestos e inescrupulosos.

O Sr. Nina Ribeiro — quemanteve ontem audiência eomo Presidente Costa e Silva, emBrasília — declarou que nadatem a temer o que assistirá aopronunciamento do lider doMDB "com a maior tranqüili-dade".

Trânsito facilita entregade plaquetas que motoristasó procura no íim do prazo

Um sistema de atendimento inteiramente novo estáem aplicação, este ano., para a concessão de plaquetas elicenças dc veiculos. na Divisão de Emplacamèrito do De-partamento de Trânsito. Ontem começaram a ser forne-«das as plaquetas e licenças aos proprietários dos veículoscom placas terminadas em 2, 4 e 6, sem grande acorrênciàpois os motoristas preferem deixar aproximar-se os últi-mos dias de prazo.

Nos portões da Divisão de Empiacameiito há cartazesindicando quais os documentos necessários — nada constatermo de vistoria, apólice .de seguro e certificado -de pro'-'priedade - e como chegar aos guichès, que agora são quin-ze, divididos em três seções semelhantes, para receber osdocumentos exigidos e fornecer plaquetas e licenças pias-tiftcacias. '

Lei que regula construçõesé aprovada sem protestos

| por não tocar em gabaritoA Lei do Desenvolvimento Urbano foi anfnvnrib *,,,..

mÊÊimamdebateu eeTaboiíuaie fíiW í mesma comissa° !»ementacão a

le' ° eStudo també™ dessa regula-

PASSO A FRENTE

Tanto o Sindicato da Indús-tria de Construção Civil comoo Instituto dos Arquitetos par-ticiparam da comissão que ela-borou a Lei do Desenvolvunen-to Urbano e consideram quea regulamentação já aprovadae muito positiva. O Institutodos Arquitetos acha-a inchisi-ve um "passo à frente", muitoembora não apresente modifi-

. caçoes substanciais na regula-mentacão anterior, mas simpli-

fica muita coisa e engloba to-das os textos anteriores, disper-sos em várias leis.Grande parte dos construto-res ainda não tomou conheci-mento do texto da nova lei

porque ela não foi publicaria- noDiário Oficial, mas consideramque a simples participação daindustria de construção civilcom representantes junto à co-missão que a elaborou já é umagarantia de quo as decisões doOoverno do Estado são antesdebatidas;

MELHOR ATENDIMENTO

A partir de julho o forneci-mento de plaquetas e licençaspassara a sor feito 'tambémpara os carros com placas ter-minadas cm 1. 3. 5. e 7. OCoronel Luis Aquino Leite, di-retor da Divisão cie Habilita-çao, disse ontem náo acreditarno surgimento de problemaspor necessidade de atender auai grande número de pessoasjá que "este ano estamos mui-to melhor aparelhados e sim-plilicamos a, burotracia cio re-cebimento e entrega de do-cumentos".

Hoje o Coronel Wilson Sar-8-ntelli, Diretor da Divisão deHabilitação do Departamentooe Trânsito, entregará ao Ge-neral Luis de Franca Olivei-ra, .Secretário de Seg-urança.*um relatório com os resultadosrie suas observações, em que fi-ca evidenciada a carência demais de 50 funcionários paraos serviços da Divisão.

O Coronel Sargenlelli disseontem que está estudando aspossibilidades de aplicação prá-tica do relatório que íoi entre-gue na semana passada ao Ge-neral França por um Grufcode Trabalho, "pois é preciso,antes de mais nada, pesquisarse dispomos de material hu-mano que atenda aos objetivosdo projeto de reformulação".O Diretor da Divisão de Habi-liiação estimou em uni més oprazo miniirio para a implan-

facão de qualquer reformula-cão radical.

PROVAS

O Coronel SargenielU dcs-mentiu ai possibilidade de umcandidato receber sua carteirano mesmo dia em que realizara. prova escrita, "pois êle rc-cebe. então. justamente a.' li-cença de aprendizagem, que lhepermite treinar ao volante. Co-mo aventar a hipótese de quevenha a receber no mesmo diasua carteira? Só mesmo reco-nheçendo que, ilegalmente, ocandidato adquirira- prática dedireção".

Disse que as novas folhas deprova escrita estão recebendoas correções finais para seremimprimidas e que a.finalidadedas mudanças adotadas é sim-püficar o exame ê não ftVcili-la-lo. Uma nova ficha de ins-crição dos candidatos está sen-do estudada também, mas oSr. Wilson Sargcntelli mostrou;se cético quanto á possibilida-de de que ela passe a serpreenchida por funcionários.doDepartamento dc Trânsito, di-retamente, e não por zang-ões,que são representantes não re-conhecidos de escolas de moto-ristas que não. têm registro.

— Só se as recepcionistas fo-rem em grande número — fi-nalizou o Coronel Sargentelll— para que não se formem fi-las e as pessoas sejam obriga-das ü perder tempo.

por não poderem recusar pas-sageires".Para o Sr. Epitácio Venan-

cio, a atitude do Coronel Mon-tenegro, convidando-o para de-bater a questão, foi "altamen-te democrática e interrompeum longo hiato verificado de.s-de a administração dó CoronelMeneses Cortes, que foi a úni-ca- a cumprir o que preceiluaa Lei n.° 31 181".

O Presidente do Sindicatodos motoristas disse que a me-dida virá em- favor dc moto-ristas e passageiros, pois osprimeiros ficarão livres de con-trair moléstias originadas porfalta de alimentação, se qui-serem, e os segundos poderãoreceber melhor atendimento,•'inclusive

porque será melhoro estado de espirito do moto-rista. atualmente bastante in--satisfeito com suas condiçõescie trabalho".

DER ainda não sabe se aAv. Carioca passará ondeé a Estação do Riacliuelo

O DER esclareceu ontem que nada há de positivo quan-to ã demolição do prédio da Estação do Riachuelo; quetambém viria exigir a desapropriação de centenas decasas próximas, segundo o projeto da futura Avenida Ca-rioca. "porque .seu traçado definitivo ainda não está esco-lhido. uma vez que a' posição-eixo do túnel a ser cons-traído sob a Serra do Engenho Novo, que não está deci-dido —, é que o condicionará".

A noticia sóbre a demolição do prédio da Estação e dascasas vizinhas vem alarmando os moradores da Rua Ma-rechal Bitencourt, que estão se mobilizando para evitar quea avenida passe naquelas imediações, o que provocaria umagrave comoção social — segundo afirmam.LEVANTAMENTO

Ao contrário do ano passado - quando pagou 89% dr-suas contas de água -, o carioca este ano náo está sendopontual com a CEDAG, pois só.neste primeiro trimestredeixou dc pagar 28% das contas, fazendo com que aempresa deixasse dc arrecadar NCrS 4 700 mil. dos NCrÇ10 700 mil emitidos para cobrança.

A revelação foi feita pelo Presidente da CEDAG, Sr.Ataúlfo Coutinho. cm nota distribuída á imprensa, na qualdiz que o pagamento das contas d.ágüa é a melhor formade cooperação dos cariocas para que os serviços da Com-panhia náo sofram retrocesso ou estagnação, pois esta ea única fonte de rendr.

A PRIMEIRA PISTA DO JOÁ

O Diretor da Divisão de Pia-nejamento do DER, engenhei-ro Alfredo de Figueiredo, in-fòrmòu que está em andaméri-to o levantamento topográficoda. Avenida Carioca, desde aRua Uruguai até a AvenidaSuburbana, conforme contra-to assinado com firmas parti-cuiares. No momento, estãosendo ultimados os trabalhosrie campo, devendo ser inicia-dos brevemente os serviços riedesenho.

— O DER está programandopara o segundo semestre desteano a realização dc sondagensgeológicas para a caracteriza-ção e definição da melhor po-sição do túnel e do viaduto só-bre a Estrada de Ferro Centraldo Brasil. A boca do túnel, nolado do Riachuelo. ficará loca-lizada, provavelmente, entre asRuas Filgueiras e Vítor Mei-reles.

A AVENIDA CARIOCA

O projeto completo, que, seráconstruído paulatinamente —o DER pretende este ano cons-i-ruir apenas um trecho daAvenida Carioca —, prevê quea futura avenida ligará o Le-blon, na Zona Sul, às Aveni-das Brasil e Suburbana, naZona Norte, através da abertu-ra dc diversos túneis.

Em linhas gerais, o traçadoplanejado compreende o apro-veltamento da Av. Viscondede Albuquerque, no Leblon, atéatmgir a Praça Santos Du-mont, em frente ao JóqueiClube, onde, por meio de um

túnel sob o Maciço da Tijuca.Irá atingir a Rua Uruguai,prosseguindo por esta rua atéatingir a Praça Barão de Dru-mond. em Vila Isabel — ondeum outro túnel —, seguindodepois por rias superficiais ouelevadas até ' atingir a Serrado Engenho Novo.

Neste ponto, haverá, aindaum outro túnel de aproxima-riamente 800 m, que atingirá oRiachuelo, ã altura da Rua Ala-rechal Bitencourt, onde seráconstando também um viadutocom cerca de 150 m de com-primerito sóbre a Central doBrasi! e sóbre a Avenida Ra-dial Oeste, prosseguindo entãopelas Ruas Magalhães Castro,Carlos Cosia e Bráulio Cordei-ro, até atingir a Avenida. Su-burbana, pela passagem stibter-rãnsa ali construída e já colo-cada em tráfego.

Após a Avenida Suburbana,.seguirá até a Avenida Brasil ta futura Avenida- Guanabara, aser construída juntamente como Cais de Saneamento. Terá-uma extensão total de aprosi-madamente 14 km. i

O DER pretende, inicialmcn-te, abrir o trecho entre a- Ti-jucá e o Riachuelo, compreen-dendo principalmente o túnelsob a Serra do Engenho Novo,ligando Vila Isabel ao Riachue-lo e assim interligando diver-sos bairros da flfc.t,.

VOLTA AO PASSADO

Disse o Sr. Ataúlfo Coutinhoque é inevitável, apesar de pe-noso, o corte de fornecimentoaos consumidores cm atrasocem a CEDAG, caso haja ris-co de colapso nas atividades daempresa por falta de recursos.

O Presidente da CEDAG lem-brou que durante todos os anosanteriores a 19(37 a margem dacontas não pagas nos respecti-vos prazos variava sempre emtorno de 25 a 40%; o que re-pr.esentava um enorme percen-tual dc evasão de renda. Noano passado, o carioca revelouuni procedimento sem igual emmatéria- de pontualidade, quan-rio a evasão caiu para 11',:.— Seria lamentável um re-torno ao passado, quando o.sserviços eram deficientes porfalta de recursos e sofriam ciefalta de recursos exatamentepor serem deficientes — disseo Sr. Ataúlfo Coutinho.

Lembrou o Presidente da CE-DAG o ésfôrçd que a atual ad-ministração da Companhia vemdesenvolvendo no sentido deampliar a faixa dos consumi-dores cadastrados, hão só paraaumentar n própria arrecada-cão. como também para fazercom que todos paguem, e nãoapenas aqueles que tinham seusnomes registradas no antigocadastro.

Em decorrência deste pro-grama de atualização cadastral

que vem sendo posto emprática há 12 meses, — a CE-DAG; até o momento recenseou7 757 logradouros da Cidade,com 50U Of.9 imóveis dévidamen-te cadastrados; Do.s 34 setorescomunitários em que o Rio foidividido, o trabalho da CEDAGcobriu totalmente 28 e parcial-mente mais dois.

MAIS GO'o

O número total de imóveisprevistos no recenseamento de-verá chegar a cerca de 570 mil,descontados os terrenos baldios.o que. significará um acréscimode 60'.'c sóbre a quantidade deimóveis encontrada pela atualadministração da CEDAG.

Somados os débitos pendeu-tes de 19G7. NCrS 3 300 mil, nosdo primeiro trimestre deste ano.NCrS 4 milhões, a CEDAG tema receber de consumidores ematraso a importância de .NCrs1300 mil, fat-0 que estA pMan_

do negativamente na execuçãoorçamentária da companhia!

NAO HA DESANIMO

Ao se referir ao grave aei-dente na galeria do Guandu, oPresidente dá CEDAG dissei|tie. embora sua divulgação seconstitua uni dever da compa-nhia, o fato não deve repre-sentar motivo de desânimo ciapopulação e pretexto para quemuitas contas fiquem em atra-so. Êle acha que é exatamentenesta emergência, mais do queem qualquer outra ocasião, qti;;a companhia precisa contar como.s recursos adequados para fa-zer face aos enormes gastos,não só com a recuperação danova adutora, como com asobras cie ampliação rio .sistemade abastecimento de água daCidade.

— Além disso. a. população étestemunha dt que. apesar dasdificuldades encontradas nes-tes dois anos — o acidente dosifão de Jacarepaguá, a, quedada segunda adutora de Lajes,as enchentes do Rio Guandu eagora a obstrução do lote dois—. sem falar nas constantesinterrupções na Elevatória cioLameiráo por deficiências noseu sistema de energia elét-ri-ca. algumas obras importantesíoram realizadas.

Citou como exemplo os doisarcos de aço sobre o Guandu,a barragem auxiliar, diversasobras de segurança no Lamei-rão e na Estação de Trata-mento. a total conclusão daCasa de Química, a subaduto-ra da Ilha do Governador, al-guns troncos alimentáres nasZonas Sul e Norte, a substitui-'.-ão de tubulações deficientespor outras maiores, em cente-nas de ruas e muitas outras.

— Tudo isso — concluiu —só foi possível porque a CE-DAG contou com os recursosprovenientes da arrecadação decontas. Mas como há muitacoisa por realizar — especial-mente duas novas subadutorasciue completarão o sistemaGuandu, novos troncos alimen-i adores, ampliação da rededistribuidora, instalação de umsistema de telemetria e outrosserviços — o pagamento dascontas cm dia é absolutamen-te necessário, em benefício dospróprios consumidores cario-cas.

Cemitério vertical do Rioterá 10 andares conformeprojeto de Antônio Antunes

Um edifício de dez andares, a ser construído em Bota-íogo pela Santa Casa de Misericórdia, será o nrimeho«Çrto vertical do Rio ã, Janeiro, aiJÓS Q ,™°

O projeto integra o plano geral de melhoramento das

mmmmmmmmA\desamparadas.

CEMITÉRIO

O cemitério vertical seráconstruído no prolongamentodo terreno do Cemitério de SãoJoão Batista, tendo nove anda-res destinados a sepulturas,com ama capacidade total pa-ra 3 834 corpos. A construçãoserá- feita, depois da autoriza-ção do Governador, de manei-ra a coincidir com o cume domorro do Pavãozinho. onde se-rão construídas mais 3 500 se-pulturas cobertas e perpétuas.

O assunto atualmente estásendo estudado por três Mor-domos da Irmandade, Srs. Vol-

nei Braune, Joaquim Godói .Hélio Batista, Alves, sob a pre-sidencia do Provedor da enti-dade. Ministro Afrânio Costa,e secretariados pelo Sr. DahasZarur.No andai- térreo serão insta-ladas três ca.pelas mortuárias,

eon, instalações sanitárias pri-vativas, além de um serviço depronto-socorro, salade estar ebar. a área construída será de10 530 metros quadrados, . oedifício, segundo o projeto ori-gmal, terá seis elevadores, sen-do dois com capacidade para30 pessoas e quatro com lo-t«Çao para oito pessoas.

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Nova ciclagem na Tijuca eem Botafogo assusta os quedesconheciam transformação

A divulgação incorreta da área servida pela EstaçãoFrei Caneca da Light, onde houve ontem a conversão dafreqüência para 60 ciclos, fêz eom que os moradores depontos não atingidos de Botafogo e da Tijuca telefonas-sem durante todo o dia para o posto central do COFRE -Escritório de Conversão de Freqüência -, perguntando oque fazer, -pois não nos avisaram nada".

A conversão de freqüência para 60 ciclos atingiu desdeBíiSOrn de ontem o Estacio, Catumbi. Cidade Nova, FátimaLapa, parte de Botafogo, Tijuca e Centro e os trechos deCosmo Velho, Laranjeiras, Maracanã, Rio Comprido cSanta Teresa, não abrangidos pelas conversões anteriores

|i OS LOCAIS

_ O COFRE avisa- que só àsimediações das Ruas Bambi-na. Marquês de Olinda e Vis-conde de Ouro Preto, em Beta-íogo. foram abrangidas pelaconversão de freqüência reali-zada ontem. Na Tijuca foi atin-gido o trecho entre o Centro eo Largo da Segunda-Feira.

Tcdos os moradores dos lo-cais onde houve a mudança deciclagem ontem foram notifica-dos pelo COFRE através decorrespondência para suas resi-dèncias.

As 13h, segundo o COFRE,todos os 1165 elevadores iáadaptadas da região voltaram' afuncionar, após os reajustes fi-nais feites pelos mecânicos dasfirmas conservadoras. Os 60elevadores ainda não adaptadospodem ser reajustados porqualquer das 29 firmas 'indi-cadas pelo COFRE, que culpaossmdicc-s pelo "atraso injus-tificado". Os elevadores aindanao adaptados não devem serutilizados, para evitar aciden-tes ou estragas.

Também não devem ser liga-dos, se não estiverem adaptadastoca-discos. que devem ter abucha substituída, os regulado-res automáticos de vol tagem'deve ser acrescentada uma bo-bina), máquinas de lavar rou-

pa (troca de polia e correia'e as bombas dágua.

Sobre a.s reclamações de al-guns síndicos de que as firmasconservadoras e.stão cobrandopreços extorsivos para reajustaros elevadores, o diretor do CO-FRE, Sr. Jcsé Moutela, infor-mou que o caso deve ser lc-vado ao Conselho Administra-tivo da Defesa Econômica —CADÊ — "pois não é de nos-sa competência a fixação depreços máximos para tais ser-viços. como querem os síndicos.O CADÊ é que poderá eventual-mente calcular o custo e fixaros preços".

Só funcionaram 24 horas ospostos do COFRE instalados naTijuca, Santa Teresa. Catum-bi. Estacio e Laranjeiras, paraorientar os moradores da áreaservida pela Estação Frei Ca-neca. A partir dc hoje qual-quer informação poderá serobtida na sede do COFRE, naAvenida Rio Branco. 277, so-breloja. telefone 32-6861.

Acari. Barros Filho, CoelhoNeto, Colégio, Costa Barrosparte de Guadalupe, HonóricGurgel, Irajá, Madureira, Ro-cha Miranda. Turiaçu. Vaz Ló-bo. Vila da Penha, Vicente deCarvalho e Vila Cosmos serãoa.s localidades abrangidas pelapróxima conversão, no dia •>«de julho.

i ElectroluxAparêlliosíèitosparaduraiHimagemção

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Cartasdosleitores"Juizado Hipócrita1'

"Sobre o editorial do JOR-NAL DO BRASIL — JuizadoHipócrita — desojo tecei- algu-maa considerações que oponhoàs palavras injustas do edito-rlalista e cuja divulgação so-licito.

Ao editorlallsta eu diria,opondo-me à, orientação geraldo seu desarrazoado escrito,que o problema social que nosaílige não é caso de Polícia.Vemos terríveis explosões deódio em outras terras e deve-mos sei' serenos e compreendi-vos se queremos, realmente, re-solver os nossos problemas. Atéhoje 'temos estado à altura dasnossas dificuldades. E se qua-se sempre falta-nos meios ma-tcriais e técnicos, «obra-noscompreensão da vida e scnU,-do humano no encaminha-mento das soluções.

Maltratar crianças pobres,desajudadas e famintas, sevi-ciá-las ou ameaçá-las nuncafoi, não será jamais um meto-do brasileiro de resolver a quês-tão dos abandonados que pe-rambulam pela cidade. Nenhu-ma autoridade digna de ocuparo seu cargo compactuará comtais desmandos.

Deixo de dar resposta a ou-tras afirmações menores. Ahistória desta Casa, desde asua criação, é bem conhecidados cariocas. E todos sabemque ela tem, Invariavelmente,oumprido com o seu dever.

Alberto Augusto Cavalcantide Gusmão — Juiz de Menores— Kio".

Pôsto de Saúdedo Méier

"Vinte e quatro horas apósa leitura da reportagem Pos-ios de Saúde atendem cadave_ pior o carioca, levei meufilho ao Pôsto do Méier (RuaVinte e Quatro de Maio) paraa primeira dose da Vacina Sa-bin.

Parece mentira, mas obser-vei as seguintes coisas, que oSecretário de Saúde poderáapurar, se quiser:

1. Cheguei ao pôsto às 9h30me recebi um cartão. A diferen-ça entre meu número e o dapessoa atendida no instante deminha chegada era de 32 etudo estava parado, porque asatendentes haviam Ido lan-char ali perto;

2. As crianças, quase todasde três meses a dois anos,confundiam-se no pátio (asduas filas se misturavam) compessoas ã espera de confirma-ção para radiografia, a maio-ria de pobres operários comproblemas pulmonares, segun-do eles próprios;

3. Um pouco mais atrás, enovamente, sem a menor pre-venção médica, a sala (n.° 51das doenças transmissíveis;

4. Os banheiros, mal cuida-dos, tinham suas portas aber-tas e a preocupação das mãesera para que as moscas quede là partiam náo pousassemem seus filhos;

Havia mn ponto positivo: osoldado dá PM que "convoca-va" as mães para a vacina-ção. Quanta delicadeza, quan-ta gentileza. Belo curso de re-lações humanas deve ter íeitoaquele policial...

Cecília Silva — Sio."

Semana Finlandesa"No decurso da Semana Pin-

landesa no Rio de Janeiro, íoi-me dado comprovar, com rarasatisfação, o apoio constante eInestimável do JORNAL DOBRASIL, refletido nas numero-sas referências « simpáticos eo-mentários em relação às festi-vidades então ocorridas.

Heildii Leppo — Embaixadorda Finlândia — Rio".

Transcrição de artigo"A Câmara Municipal de

Fortaleza, a requerimento doVereador Fausto Arruda, apro-vado pelo plenário, mandoutranscrever em ata o artigo To-dos os meios foram lícitos pairaliquidar índios, publicado noJORNAL DO BRASIL, no dia 5de maio, na página 28 do pri-meiro caderno.

José Araújo de Pontes — 1>Secretário d» Câmara, Munici-pai de Fortaleza — Ceará".

Plano Nacionalde Saúde

"Surpreendida com a noticiaMédicos divulgam documentodesfavorável à Implantação doPlano Nacional de Saúde, venhoesclarecer, como Presidentada Associação Brasileira . deMulheres Médicas, que nossaentidade não fêz qualquer pro-nunciamento a favor ou contrao Plano Nacional de Saúde doGoverno Costa e Silva.

Se, individualmente, alguma,sócia da ABMm ce pronuncioude público sobre o assunto, essaatitude é de sua exclusiva res-ponsabüidade pessoal.

Maria Brasília I_eme Lopes— Bio."

JORNAL DO BRASIL Coisas da Política

Di retov-P residente:C. Pereira Carneiro

Rio, 31 de jutilio de !%8Diretor:

M. F. do Nascimento Brito.BcUtor-Chefe:Alberto Bines

ARENA pleiteia um mínima

Ativismo SubversivoNum País como o nosso, em que apenas par-

cela ínfima da mocidade alcança o nível superiorde ensino, o estudo continua a ser um privilégio.É a minoria que consegue a Universidade, ondeem seu nome uma fração industriada desenvolveação qüe nada ou pouco tem a ver com as aspi-rações da mocidade ávida de oportunidades návida. Esta fração pretende ser a liderança ideo-lógica da classe estudantil c, corno tal, fala e age

para alcançar os objetivos da subversão da ordem

político-jurídica.Dispensados de lutar pela vida, os grupos

dc ação ideológica reivindicam uni novo privilé-gio, qual seja, o de armar situações cujo custoelevado será pago por Iodos, já que a opinião

pública está situada noutro pólo de interesses. Oconsenso do País é pela busca de soluções no qua-dro dc normalidade, através do aperfeiçoamentodo regime democrático. Somos uma Nação já so-frida e experimentada, que dispensa as aventura.»e repele a violência como norma de ação.

Sem qualquer originalidade, neste exato mo-mento, a fração que se matricula apeuas pura

lazer tempo na vida e, enquanto espera, ocupa-se com ideologias, programa aplicar no Brasiltuna cópia dos acontecimentos que com ulsiona-iam a França. É incapaz de perceber a diferençaque em tudo nos separa da realidade francesa.Por irresponsabilidade, planeja atirar-se à repro-dução ílo original, sem pesar conseqüências.

A opinião pública precisa estar advertidapara o que pode vir a suceder, pois ela é o alvoda manobra que visa a engajar simpatia numacausa dc privilegiados. Cabe a todos contribuirpara que a minoria radical se frustre na tentativade reeditar chavões e slogans que o País já repe-liumais de uma vez. À grande massa estudantilcompete reagir ,à provocação, identificando-secom os caminhos da conciliação, o único capazdc nos levar por via segura e democrática a umasociedade realmente melhor. O que se trama, cmnome da mocidade, visa apenas a inviabilizar anormalização do Brasil, conforme atesta a repe-tição dc slogans vazios de conteúdo. O consensonacional c pcla ordem e pelo trabalho, e só mino-rias ideológicas podem pretender tirar vantagemde utn impossível caos.

Mecanismo de EquilíbrioFoi o Ministro Roberto Campos quem inaii-

guiou, no Governo Castelo Branco, a política dcliberalização das importações, na esperança deque a ''brisa de competição" dela decorrente im-pedisse a indústria nacional dc aumentar exage-radamente os preços, e procurasse, reduzir seuscustos e aumentar a eficiência. Anos de protecio-nismo demagógico tinham sedimentado no Brasila mais absoluta despreocupação com a necessida*de do aprimoramento dos meios de produção. Naorgia inflacionária dos últimos vinte anos, ric-nhum empresário precisava perder tempo com nanálise dos seus custos — bastava aumentar ospreços finais, c estava tudo resolvido.

A idéia de liberalizar as importações, paraforçar a concorrência, cra portanto uma boaidéia, e seus resultados teriam sem dúvida sidobem melhores se o Governo tivesse dado «ursoao esforço iniciado naquele ano em que se diziaque

"exportar é a solução". Se exportar é a soln-ção, é óbvio que importar também é a solução,porque numa economia saudável, o ideal é queexista um certo equilíbrio entre o que se comprae o que se vende. Acontece, porém, que toda aidéia generosa de liberalizar as importações paraaumentar a eficiência do parque nianufatureironacional não foi adiante. As exportações conti-nuain emperradas, dificultadas pela burocraciados setenta c tantos órgãos esparsos que precisamcarimbar, assinar ou selar uma guia. É muitomais fácil — e mais lucrativo — importar do queexportar. O aumento da eficiência da indústrianacional, por outro lado, não depende apenas davontade do empresariado, em alguns casos atébastante sensível ao imperativo do aprimora-mento; num país como o nosso, sem a reformadc toda a estrutura, bem pouco é possível: as in-dústrias que dependem de energia elétrica abun-dante e barata pagam a energia mais cara domundo. As indústrias cuja matéria-prima é o sal— como as dc cloro ou soda cáustica — pagam no

Sul sal cinco vezes mais caro do que ua fonte d<produção nordestina. As indústrias de alimentospodem ser eficientes, mas no seu custo final én-Iram imponderáveis como preços mínimos irreaisdc produtos agrícolas, safras irregulares, mercadoinstável — para não falar da concorrência repre-sentada pela sonegação, que não merece do Esta-do repressão ua medida correta.

O quadro que temos hoje no setor de alimen-los decorre basicamente da falta dessas reforma-estruturais cuja necessidade a maioria reconhece,mas que ninguém se animou a fazer, pelo menosem profundidade. Liberalizar as importações éum caminho válido, portanto, mas que só sejustifica ua medida em que simultânearnentesãotomadas providências para corrigir distorções qvienão afetam apenas um setor ou uma indústria,mas a própria estrutura de produção. Se impor-íamos amendoim da Etiópia para processar nasindústrias instaladas no Brasil, teremos óleo auin custo final mais baixo — o que indica que acorreção se impõe na produção agrícola, e não nafase industrial.

Nos supermercados do Rio e de São Paulo,hoje, pode-se comprar facilmente manteiga fran-cesa, por exemplo, e embora o dispêndio de divi-sas com essa prática seja irrelevante, a verdade éque a exportação dc manteiga é subsidiada naFranca, que tem grandes excedentes, e representauma concorrência insuportável para a indústrianapional de laticínios. Ora, se consentimos nessaconcorrência e nada fazemos para estimularaprodução de manteiga brasileira, em última aná-Use estaremos contribuindo para proteger o fá-zendeiro francês em detrimento do fazendeironacional. O fenômeno da manteiga francesa estáse repetindo, aqui e ali, cm relação a muitas ou-tras indústrias, e sc continuarmos indiferentes aoprocesso, jamais seremos uma nação industria li-zada — e muito menos um país esscncialnien •agrícola.

Postos de ExpiaçãoQuando a ineficiência invade a zona triste

da doença, fica-se diante de uma tragédia —como, por exemplo, a tragédia dos Postos deSaúde da Guanabara. A gente pobre depende dosPostos de Saúde, e, por não ter voz, por não sa-ber fazer-se ouvir, atura um tratamento pior queo de uma clínica de bichos de país civilizado.

Domingo, uma repórter do JORNAL DOBRASIL percorreu, por motivos profissionais, avia-sacra que as mães pobres do Rio percorrempara valer, todos os dias. Levou consigo umacriança de colo e foi procurar, nos Postos da Se-cretaria de Saúde, o socorro que o Governo ofe-rece. Trouxe uma impressão dc sujeira, de rela-xamento, de uma sinistra.ineficiência. Há, pri-meiro, os cheiros, o hálito de cachaça dos aten*dentes, a imundície normal dos Postos agravadapelos detritos das crianças que esperam horas afio no joelho das mães e nos bancos de madeira.Depois o atendimento rápido, superficial, e umareceita de gotas rabiscada num bloco de papel.Diz a reportagem: "As mães não reclamam. Emsua ingenuidade acham que o médico.está certo.No dia seguinte ela voltará para dizer que oremédio não deu resultado e que a criança con-tinua passando mal. Outras medicações lhe serãodadas e ela. deverá retornar ao Pôsto mais umadezena de vezes, até que seu filho morra, ou fiquebom por um desses milagres da natureza".

Nos cinco postos percorridos — Méier, Ma-dureira, Sepetiba, Santa Cruz e Alto da BoaVista, além do ambulatório do Hospital MiguelCouto ¦— o mesmo panorama sombrio das mes-

mas mães pacientes lutando contra a impaciên-cia e ineficiência do Estado na sua função deminorar a dor do povo.

Ninguém exigiria que, numa Cidade com tãogrande população de favelados, o atendimentodó doente pobre tivesse requintes de conforto erapidez. No círculo de ferro dos problemas queassediam o Rio, a melhor maneira dc aliviar osofrimento dos necessitados seria dar morada sãaos que vivení em barracos que produzem doença.Mas nada, nenhuma quantidade de outros pro-blemas, pode justificar o descaso pela vida hu-mana que impera nos Postos de Saúde da Gua-nabara. Seria explicável a impaciência de enfer-ineiros e médicos que devem atender, ein condi-ções precárias, tantos doentes. Mas a burla doexame e do receituário, essa é um crime. NoPôsto de Sepetiba só existe médico três vezes porsemana. Nos outros dias o médica que faz par-tos e pequena cirurgia jamais cursou, sequer,uma escola de enfermagem. A enfermeira suaauxiliar é uma escrituraria. Isto é crime. Na lon-ga espera do Pôsto do Alto da Boa Vista; os doen-tes ficam mais doentes: chove de tal forma no seuinterior que guarda-chuvas se abrem dentro decasa. Isto também é crime.

É tal o descalabro dos Postos de Saúde queuma pequena melhoria que neles se introduzafará muita vista, para. o Governo, e significarámuito para os humildes que os procuram. Noponlo em que estamos agora, o Governo pareceencarar a doença dos pobres como um crime aser expiado nos Postos de Saúde.

de participação no poderBrasília (Sucursal) —

A Convenção Nacionalque a ARENA realizaráno fim do mês ganhaimportância política emvirtude ãa crise do pró-¦prio organismo partida-rio. Confessada no pro-jeto das sublegendas econfirmada na renúnciado Senador Daniel Krie-ger, essa crise ê agora¦proclamada em declara-ções do Senador FilintoMüller, que substituiu oPresidente ãa agremia-ção oficial. ¦

Ninguém crê, no en-tanto, que a. Convençãooferecerá remédios efica-zes para os males ãaARENA. Quando muito,fornecerá indicações e cs-tabelecerá meios paraque o Partido, recompôs-ta sua direção, possa pro-curar junto ao Governoa solução para proble-mas que em última aná-Use são problemas do Go-vêrno.

Só o Governo tem achave. A chave e a fe-chaãura. Entre os diri-gentes da ARENA, os quefalam com alguma fran-queza reconhecem queludo depende ãa com-preensão e ãa' ação doPresidente ãa República.

Quando menciona oque é importante obterda Convenção, o SenadorFilinto Müller se refereapenas às questões pre-liminares. Êle acha quea Convenção precisa pro-mover a revisão dos esta-tutos e do programa ãaARENA e reconduzir àPresidência o SenadorDaniel Krieger. Mas en-

Não conheço os termosdo relatório Meira Matossobre a situação do ensi-no no País. O Governonão fêz até agora divul-gação do documento, etem sido censurado porisso. Li, porém, pelos jor-nais, declarações que oilustre militar prestouperante uma CPI da Câ-mara dos Deputados, equase compreendo as ra-zões do sigilo oficial: éque o relatório deve con-ter matéria que, comoalgumas cargas, preci-sam1 levar os rótulos deadvertência "material ex-plosivo" ou "manipulecom cuidado".

Não creio que o Paísreceba com tranqüilida-de uma radiografia decorpo inteiro do nossoensino. Um retrato, vá lá.Mas, uma radiografia,que penetre onde os olhoshumanos não chegam aver, que escarafunche osinteriores, e não apenasa capa externa, essa creioeu que pode, como suce-de quando algumas ra-diografias são, por des-cuido, mostradas ao pa-ciente, causar-lhe cho-quês gravíssimos. O País,e especialmente seus jo-vens," não se conformaráeni ver êsse importantesetor de responsabilidadepública deixado ao caos.Numa época em que go-vernar é definido comoplanejar e fazer opções,ninguém aceitará cons-tatar que se pensou emtudo, menos na educa-ção, justamente o setorque dará,a dimensão doBrasil de amanhã.

As declarações do Ge-neral Meira Matos aoCongresso revelam, sem" rebuços, o descalabro quereina no setor educacio-nal: organização falhaem todos os sentidos; fal-ta de planejamento; re-cursos disponíveis semserem gastos; capacida-de ociosa do corpo do-cente e das instalações;verbas pagas com irregu-laridade gerando hiatosnas suas aplicações, deque resulta descontinui-dade de programas; ca-

tende também, emboranão o tenha declarado,que a recondução do Se-nador Krieger terá co-mo pressuposto um en-tendimento prévio com oGoverno.

Não bastaria reestru-turar a Comissão Exe-cutiva da ARENA, masseria necessária a segu-rança de que, em segui-ãa, a Comissão reexami-naria com o Presiâenteda República o processodas relações com o Par-tião. Pensa o Sr. FilintoMüller que pelo menosduas normas deverão serfixadas: que o Governoouça os politicos antesde elaborar planos admi-nistrativos regionais, demodo a que deputados esenadores possam defen-der os interesses legíti-mos das respectivas árease mostrar serviços aoseleitores; que o Governodê prévio conhecimentodos projetos de lei aos li-deres, com antecipaçãosuficiente para que aus-cultem as bancadas e ar-ticulem a superação deeventuais dificuldades.

Participação

Considera o SenadorFilinto Müller que seriaessa a participação mi-nima a ser atribuída àclasse política, para quesua atividade tenhamaior significação.

Certamente, o senadornão imagina que apenascom isso se resolverão os' problemas. Pois êle res-saltou, em suas declara-

O preço

racterísticas de ensino jásuperadas; um enfoqueuniversitário ainda liga-do ao ensino erudito ediscursivo, e não à pre-paração profissional paraas necessidades atuais;inexistência de Universi-dade, no seu modernoconceito, havendo, issosim, meras faculdadesisoladas que se associam,e que não têm, a rigor,programas de pesquisa ede cultura; critério deseriação que não consa-gra as oportunidades pa-ra os estudantes mais ca-pazes, nem os dirige pa-ra o setor de atividademais compatível com suavocação. Eis algumas dasobservações expostas àCPI por um analista frioe objetivo, leal colabora-dor do Governo, e quenão tem nenhum propó-sito de crítica, senão aconstrutiva. E, como sevê, não há só um qua-drante que não recebauma parcela severa deoposição.

Imaginemos essa críti-ca traduzida em nume-ros, números candentesque estigmatizem os er-ros, que cauterizem asferidas, que descrevam osesbanjamentos, e o qua-dro ganhará um realis-mo que certamente in-comodará a todos. Umsimples dado numérico éapresentado: o das opor-tunidades de atendimen-tos. Para 600 000 candi-datos oferecemos 300 000vagas anuais. Isso signi-fica que metade dos de-mandantes de ensino fi-ca sem atendimento. E,acrescenta o G e n e r a 1,com o alto índice de crês-cimento demográfico doPaís, e o quadro de des-perdícios existente, aofim do século será certa-mente muito maior, pro-porcionalmente, o nume-ro dos não-atendidos emsua busca de ensino. Se-rá isso suportável pelasnovas gerações?

Não precisamos pensarno que essa incapacidadede oferecer ensino repre-senta para a vida de ca-da vim desses jovens frus-

ções, que há uma crisegeral na vida política, ca-racterizaãa pela incapa-cidade dos atuais Parti-dos ãe organizar e expres-sar a opinião pública. Talforma ãe participação sc-ria, portanto, apenas opasso inicial num proces-so âe alívio que só de-sembocaria na normall-dade quando, perto daseleições üe 1970, se for-massem novos Partidos.

A quebra âo bipartida-rismo é tima aspiraçãoarraigada na classe po-lítica, embora não se pos-sa prever sua realizaçãoa curto prazo. Mas êssenão é uni tema que serelacione com as espe-ranças suscitadas pelaConvenção da ARENA.

Quanto ao desejo áeque os resultados üa Con-venção propiciem maiorparticipação üo Partidonas responsabüiãaães doGoverno, o Senaüor Fi-tinto Müller é um üosque reivindicam c o mmaior moderação.

Há os que pleiteiam arepresentação efetiva nosquadros do Ministério.Outros julgam que maisimportante do que issoserá reclamar ão Maré-chal Costa e Silva a de.finição de "rumos nacio-nais" em entenãimentocom o Partido — confor-me sugestão ão MinistroJarbas Passarinho —, deforma a que a classe po-lítica integrada no siste-ma oficial tenha respon-sabüiãades claras e possadizer aos seus eleitorespara onãe caminha oPais.

L. G. Nascimento Silva

trados no seu desejo deobter uma melhoria fio-ciai. Mas, não podemosdeixar de pensar em têr-mos nacionais, com aconsciência de quantoessa não-solução de umproblema acarreta de pa-ralisação no processo denosso desenvolvimento. Anação precisa desses seusjovens educados e aptosa assumir posições maisdestacadas. De poucoadianta construirmos íã-bricas e centrais eletri-cas, portos e estradas, ge--rarmos fontes novas deriqueza, e meios de es^-coamento para essa ri-queza, se, paralelamente,não prepararmos os hq~mens que vão acionaressa imensa máquina.Sob o ponto-de-vista sò-ciai bem podemos com-preender o grave perigoque há numa estagna-ção de oportunidades pa-ra os jovens. A democra--cia vive do incessanteaumento de ofertas deoportunidades para ttí-dos. Exige, como pressurposto, a permeação so-ciai, a subida de novascamadas^ a igualdade deoportunidades através danatural seleção e da igualoferta de educação. Éum organismo que de-

manda doses permanen-tes de sangue novo, dosangue de seus jovens,enriquecido e valorizadopela educação, para evi-tar um escíerosamento euma paralisação. A ex-tensão das oportunida-

•des de educação é essen-ciai à saúde dêsse orga-nismo.

A solução do problemaeducacional é o justo pre-ço que as elites br asilei-ras têm de pagar, agora,nãp amanhã, pela manú-tenção de sua capacida-de de liderança, pela har-mônica solução dos con-f litos sociais, pelo impul-so de progresso essencialà conservação das ins-tituições democráticas.Não deixemos que nossoamanhã seja construídoapenas pelas impacáên-cias e ressentimentos.

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O CRITÉRIO DE CADA MJornal cio Brasil tôrga-foira, 11-6-68, l,° Cad.

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2?ras// exporta para a Holandao feijão que importou em 1966

A Holanda usará como adubo ou ração animal o feijão que a COBÁL comprou no Mêàn^SawSwcSa

Hélio Navarro processará Encontro de secretáriosMagalhães Pinto se ele não debate aperfeiçoamento demandar punir Vasco Leitão métodos administrativos

O Brasil reexportará pura aHolanda cerca de 17 mil tone-Iodas do feijão Importado doMéxico em 18(10. Amanhã oudepois, o feijão seguirá paraRoterdã, enviado por uma fir-nia brasileira que o comprou doGoverno após o produto serconsiderado sem condições paraconsumo no País.Desde sexta-feira, o navioOmnium Wandcrer, de bandei-ra liberiana, está sendo carre-

gado no Armazém 3 com a par-te que era destinada ao merca-cio carioca — cêrca de 5 100 to-neladas. O restante da cavei; o'navio apanhou em Santos, háalguns dias.

POE ESTIMATIVA

A SIMAB, firma que apre-sentou à Companhia Brasilei-ra de Alimentos (COBAL) amelhor proposta de compra doíeljão mexicano, não forneceuo volume exato da aquisição.Por estimativa de um dos seusrepresentantes, que fiscalizavac embarque através do Portodo Rio' de Janeiro, o barco li-beriano deverá levar cerca de17 mil toneladas para o Póiiode Roterdã, onde uma firmaholandesa utilizará o feijão co-mo adubo e talvez em raçãopara animais.

Por sua vez, a COBAL nâoforneceu quaisquer detalhes davenda, a não ser o volume que

Brasília (Sucursal) — o Deputado Hélio Navarro(MDB-SP) afirmou ontem na Câmara que processará oChanceler Magalhães Pinto por crime de responsabilidade,caso ele não promova, no prazo de 10 dias, üm inquéritopara apurar a denúncia de que o Embaixador do Brasilem Washington, Sr. Vasco Leitão da Cunha, "revelava anorte-americanos segredos de Estado do Brasil".

— O fato foi denunciado na Comissão de Inquérito doMinistério da Justiça sobre venda de terras a estrangeirospelo Presidente da Georgian Pacific, Sr. Robin Hollie McGlown — frisou o Sr. Hélio Navarro, acrescentando que"o Sr. Vasco Leitão da Cunha precisa ser criminalmenteresponsabilizado, e não aposentado, conforme decidiu oMinistério das Relações Exteriores".SEGURANÇA NACIONAL

Disse que em face da denún-^ ¦ ,'í cia. competiria à Chancelaria

tomar ciência do inteiro teor dasdeclarações do Presidente daGeorgian Pacific, interpelaraquele diplomata, determinar ainstauração dc sindicância efornecer à opinião pública es-clraecimentos sóbre o inciüèri-to.

— Errou o Ministro Maga-j; Ihães Pinto em apenas afastar

o Sr. Vasco Leitão da Cunhade nossa representação nosEstados Unidos, alegando queéle requererá aposentadoria.Não ordenou a investigaçãodos crimes denunciados, queatentam contra a segurançanacional. Não cuidou de sá-

. ber se outros funcionários daff Embaixada estão envolvidos na

trama, nem de conhecer suaextensão e suas implicações.

Simplesmente defere um ale-gado pedido de aposentadoria,como se, assim, salvaguardasseos segredos e a segurança daNação.

E ressaltou:— Não se premia a traição

com a aposentadoria ou o ócioremunerado. E esta traição éexcessivamente grave. Não háela de permanecer na obscuri-dade, na incerteza ou no es-quecimento.

O Sr. Hélio Navarro salien-tou que o Presidente da Geor-gian Pacific declarou, na Co-missão de Inquérito do Minis-tério da Justiça, que o Embai-xador Vasco Leitão da Cunhalhe forneceu documentos secre-tos referentes ao nosso terri-tório, especificamente fotógra-fias tiradas em cumprimentoao Acordo Brasil-Estados Uni-dos. de aerofotogrametria.

Representantes de cinco Estados expuseram ontemdurante o I Encontro dos Secretários de Administração,'que vem tendo lugar no auditório do Ministério da Fazenda,suas experiências administrativas, tendo o Sr. AlfredoMubarac, representante do Acre, declarado que até agoraquase nada pôde fazer para aumentar a produtividade dofuncionalismo, que ainda é regido por leis federais.

O Sr. Álvaro Americano, relatando a seus colegas ofuncionamento da Secretaria de Administração da Guana-bara, afirmou que o Estado já está praticamente enqua-drado na lei que concede um prazo até 1970 para que sejamlimitadas em 50% da receita bruta as despesas com fun-cionalismo, resultado conseguido com o aumento do treina-mento de pessoal disponível e com o estabelecimento deconcursos públicos para o preenchimento de vagas.

Costa c Silva verá leisobre venda de terras

Brasília- (Sucursal) — O Mi-nistro da Justiça, Professor Ga-ma e Silva, deverá submeter aoPresidente da República, nodespacho de amanhã, antepro-jeto regulamentando a vendade terras a estrangeiros, a fimde impedir que éstes, baseadosna atual legislação, que não es-tabelece n e n li u m a proibição,continuem adquirindo a áreaque desejarem

i A decisão do Ministro da Jus-tiça, estruturada na segurançanacional, é de incluir no ante-projeto medidas drásticas con-tra os grileiros, tanto nacionaisquanto estrangeiros, de forma aimpedirem a alienação indiscri-minada do território nacional,

Congo querrelaçõescom Brasil

Brasília (Sucursal) — O Em-baixador itinerante do Congo,Sr. Mareei Lengena, entregouontem ao Marechal Costa e Sil-va o texto da mensagem emque o Presidente Joseph Mo-butu sonda as possibilidades do.estabelecimento de relações di-plomaticas entre seu pais e o¦Brasil, a exemplo do que pre-tende fazer também com a Ar-geutina, Chile, Peru e México.

Embora se negando a revê-lar o objetivo da sua missão,;o embaixador congolês adian-tou que o Presidente Costa eSilva "acolheu calorosamente amensagem do Presidente Mo-butu" e que até o fim da se-mana serão conhecidos os re-sultados das negociações.

INTERCÂMBIO

Sabe-se que o Presidente Jo-seph Mobutu, depois de trêsanos de exercício no Governodo Congo e, já agora, depois darealização de eleições diretasnas quais o Partido Majoritáriogovemista saiu-se vitorioso porampla margem de votos, seJUlga em condições de promo-ver o estabelecimento de rela-çoes diplomáticas com as na-Coes da América Latina.

O próprio Embaixador Mar-cel Lengena informou no Pa-lacio do Planalto que aprovei-tara os próximos dias para'manter contatos com industriaisbrasileiros, visando estabelecer'Mm

Intercâmbio comercial com"seu pais.

mesmo que seja a estrangeirosresidentes no Pais.ALIENÍGENAS

De acordo com a legislaçãobrasileira só há restrições navenda de terras a estrangeirosnas áreas situadas nas frontei-ras, nada havendo que impeçaao alienígena, em outras re-giões, adquirir a área que desa-jar. A Comissão Especial deTerras do Ministério da Justi-ça já constatou a existência deáreas consideráveis vendidas aestrangeiros, residentes ou nãono País, mas somente poderátomar providências contra osque a adquiriram ilegalmente,de acordo com a atual legis-lação.

TROCA DE IMPRESSÕES

O encontro de Secretários deAdministração dos Estados.Territórios e Distrito Federalestá sendo patrocinado peloCentro de Aperfeiçoamento doDASP e visa fazei- com que asunidades menos desenvolvidasadministrativamente observemcs métodos utilizados por se-eretarias de Estados como SãoPaulo e Guanabara.

Após a reunião de ontem, ossecretários visitaram a Secreta-ria de Administração, quandoassistiram a uma demonstra-ção dos serviços de computaçãoeletrônica. O Sr. Álvaro Ame-ricano explicou que "a utilida-de deste encontro está na con-tribuição ique os Estados maisdesenvolv idos administrativa-mente possam levar àquelesque, como o Amazonas, aindanão formaram uma secretariaespecializada".

Para ratificar a opinião doSr. Álvaro Americano, o Secre-tário de Administração do Es-tado de Alagoas, Sr. José Alvesde Oliveira, disse' que ao faWa reforma administrativa emsua Secretaria baseou-se nas járealizadas por outros Estados,-entre eles a Guanabara. O Se-cretário de Administração doEstado do Acre, Sr. AlfredoMubarac, culpou o Governo íe-deral pelo "atual estado de coi-

sas no funcionalismo do Es-tado, quo ainda é regido pelas

leis federais, cemo era feitoquando o Acre era Território".

O Secretário de Administra-ção relatou a seus co-legas osprogressos que o Estado alcan-çou com o fim de adaptar-se àlei federal que fixa em 50Trda receita ris gastos' com fun-cionalismo.

— A receita prevista, para19S8 — disse — é de NCr? ..1119 200 mil e o custo do pes-soai civil ativo e inativo doPoder Executivo é de NCrS ..562 811 mil, o que representa50,28<... da receita bruta. Entre-tanto, se considerarmos o pes-soai que serve aos três Podêres,o custo passará a ser de NCr$713 475 mil, o que representa-rá então, 83,74% da receita.

, O Sr. Alcaro Americano afir-mou que "nestes cálculos foiincluído o aumento do funcio-nalismo estadual que começoua, vigorar a partir deste mês,o que significa que em 1970 játeremos alcançado o teto de50% permitido pela lei".

Informou ainda o Sr. ÁlvaroAmericano que em 1968 as des-pesas de pessoal serão 67% me-nores que as do ano passado.Isto sô pode ser conseguido, se-gundo dle, através de uma ri-gida política de contenção nacontratação de pessoal e como aumentei da arrecadação.

Requerimentode bolsas seencerra hoje

Será encerrado hoje o rece-bimento dos requerimentos pre-enchidos pelos candidatos às' bôlsas-de-alimentação concedi-das pelo Governo federal atravésda COBAL, aos estudantes ex-usuários do Restaurante do Ca-labouço.

A Comissão informou, queestão à disposição dos interss-sades os auxílios de NCrS ..60,00, correspondentes aos re-querimentos aprovados de nú-meros:00351 0061 00314 00475 0052100620 00636 00695 00709 0083800856 00826 00805 01055 0105601057 01058 01059 01060 010G101062 01063 01064 01065 0106601067 01068 01069 01070 0107101072 01073 01074 01075 0107601077 01078 01079 01080 0108101082 01083 01084 01085 0108601087 01088 01089 01090 01091010D2 01093 01094 01095 0109601097 01098 01099 01100 0110101103 01104 01105 01106 0110701108 01109 01110 01111 0111201114 01Í15 01116 0U17 0111801119 01120 01121 01122 0112301124 01125 01126.

está sendo embarcado no Riodc 5 100 toneladas, Quanto a<.embarque feito polo Porto doRecife, aiíterldrmõnto, não fo-ram prestados esclarecimento,1Segundo a firma que adquiri'ao Governo o produto, "n;"atinge a mil toneladas o v<lume embarcado no Recife".

ALEGAÇÕES

As alegações, tanto da, Sl-MAB como da COBAL. são asde que "o feijão mexicano cs-tá em perfeitas condições dcconsumo". Funcionários daCOBAL disseram que a opera-ção de venda foi autorizadapelo Conselho Nacional doAbastecimento, numa de suasreuniões, há seis meses, soba presidência do Ministro daFazenda, Sr. Delfim Neto.

Na ocasião, a COBAL já dis-punha de um levantamentomostrando que o feijão impor-tado, num total de 65 mil to-neladas, não estava sendo acei-to'em várias regiões brasilei-ras, para onde o produto foienviado quando de sua aquisi-Ção cm outubro e dezembro dc1966- Quase dois terços foramnegociados, -pois vinha òne-rando o Governo o custo daarmazenagem nos últimos 21meses", segundo setores da CO-BAL.

As boas safras brasileirasjustificaram a comercialização

-Io feijão Importado do Méxicocom firmas holandesas; scgr.i.i-do ainda setores do Governo.A importação foi feita quandoera Superinlc-ndcnte da SU-N'AB b Sr. Guilherme BorghoWc Presidente da COBAL o Ge-neral Carlos de Castro Torres.Embora a importação tenhasido de 65 mil toneladas, dasqualidades preta e dc côr o-jodc cubra, a idéia inicial eraa de que "cem mil toneladasdeveriam ser importadas, clian-te da escassez do produto naocasião, em face da saíra im.-guiar".

OS PREÇOS

O feijão adquirido ao Méxicosofreu várias mudanças depreço, indicando certa dificul-dade de colocação do produtonos diversos centros consumi-dores. Inicialmente o feijão-preto foi vendido a NCrS 0,58,mas chegou a, ser comerciaJi-zado a NCrS 0,48, tendo sidotodo consumido, pois além dcter sido adquirido em menoresquantidades, é uma qualidadede maior consumo. Já o feijãodo tipo ojo de cabra sofreumaiores oscilações. Lançado nomercado inicialmente a NCr.s0.48, foi sofrendo reduções atéatingir NCrS 0,21 o quilo e,mesmo assim, não consesuiuser vendido "por ser dc difícilcozimento".

"Diretor Geral do DER-Amazonas

manda processar engenheiro"Há cêrca de três meses, a "Tribuna da Imprensa" e o "Jornal

do Brasil vem publicando, como matéria noticiosa, ou entrevistasou ainda matéria paga, informações inexatas e desairosas, por vezesde caráter calunioso, difamatório e injurioso, contra o Departamentode Estradas de Rodagem do Amazonas e seu Diretor Geral, em razãocias diligencias e trabalhos visando à construção da BR-319 e nosquais, por vezes, fala-se em propositura de uma ação popular até=igora nao ajuizada.

Ultimamente, essa matéria vem sendo assinada pelo engenheirorios Telles.Caracterizada a natureza insidiosa dessas publicações, e conhecNo o responsável pelas mesmas, o Diretor Geral do Departamento

e Estradas de Rodagem do Amazonas determinou a seu advogadoia Guanabara, nesta data, que providencie as competentes ações ju-Jiciais, inclusive penal e de perdas e danos.A1AURO BOLÍVAR DE MOURA CARIJÓ

Diretor-Geral DER-AM(P

EM APENAS 5 MESES,AS coras DOFUNDO HALLES 157VALORIZARAM-SE 4&87X

Aos 3.828 participantes,parabéns pela visão em fazer negócios.Ás cotas do FundoHalles-157,além de' permitiremdedução de 5%(pessoa jurídica) e 10%(pessoa física) do se,u 'imposto de renda,e de proporcionargrande valorização edividendos ainda podemser pagas em parcelas.Procure o Banco Halles.Nós lhe daremostodas as informações

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A Edição de Fatos e Fotosdesta semana traz tudoque você precisa sabersobre a morte deBob Kennedy.

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O assassínio de Bob Kennedy não levantou apenas a questão de sua sucessão no Se-nado. Mortos John e Robert, resta Edward, o mais jovem dos filhos de Joseph e Rose,o simpático Teddy de 36 anos, o mesmo charme dos irmãos, porém sem seu flaman-fe brilho exterior. Fato que, até hoje, manteve praticamente ignorada sua atuação noSenado, embora das mais remarcáveis. Que fará Edward? A opção é, até certo ponto,dramática: prosseguir a luta política dos Kennedy - para a qual terá talvez amadure-cido precocemente com o assassínio de Bob - ou atender o pedido dos amigos paraabandonar a carreira e dedicar-se às crianças da família Kennedy sem pai?

ORAÇÃO SENTIDA Ridiofote UPI

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PRIMEIRO EXEMPLOR.diofoto UPI

Um universitário e uma freira rezam, de joelhos, nó túmulo de Bob Kennedy

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Mary Irioin, 6 anos, joga pra seus brinquedos de guerra. A mãe assiste

Amigos dos Kennedy exortam Comissão para controle deEdward a deixar a política armas nada fés até agora

Nova Orléans (.AFP-UPI-JB) — Em nomedos amigos da íamilia Kennedy. o Arcebispode Nova Orléans, Dom Philip Hannan, pedi-rá a Edward Kennedy — último sobreviventedos irmãos Kennedy — para abandonar a car-reira política.

Ao contrário,-os lideres democratas julgamque o assassínio de Bob criou um clima emo-cional favorável a Edward, para que assumao lugar dos irmãos e continue sua tarefa."Contudo, é um assunto no qual não podemoscomeçar a pensar, ainda, dado o sentimentode vazio que todos experimentamos" — disseo líder democrata William Dunfey.

UMA GRANDE FAMÍLIA

Dom Philip Hannan, um dos amigos inti-mos da familia Kennedy, informou que o cará-ter de Teddy difere completamente do de seusIrmãos e, so decidir seguir a carreira politica,terá suas próprias idéias. "J5 mister recordar— lembrou — que Teddy é o herdeiro de umagrande tradição política norte-americana, mastambém o último dos irmãos Kennedy e agorao chefe de uma familia onde existem muitosfilhos que perderam seus pais''.

Essa circunstância fêz com que os amigosse decidissem a pedir que abandone a politica.

Pouco se conhece da atuação de EdwardKennedy no Senado. No entanto, já cònqüis-tou uma reputação bem merecida pelo êxitocom que maneja, causas impopulares.

Gradativamente, Edward Kenfiedy ganharespeito no Senado'pelo intenso trabalho quedesenvolve cm certas áreas, de uma forma ja-mais tentada por qualquer clc seus irmãos. Dehá muito, deixou relegados ao esquecimento osimpiedosos rumores de que, atrás de seu char-me. estava o pèso-lcve intelectual da famíliaKennedy.

Conduziu e venceu uma importante bala-lha no Senado para o renlinhamento dos dis-tritos eleitorais, feito inusitado para alguémtão jovem, e também defendeu com mérito ainiciativa de exigência de registro para as ar-mas dc fogo legalmente adquiridas.

Muitos são dc opinião que seus discursosa-ecentes contra a guerra terão maior influên-cia na Administração que os feitos por seuirmão Bob. Mas, por enquanto, o mais jovemdos Kennedy não aspira à presidência c, coma morte dos dois irmãos, assassinados, nin-guém sabe o rumo que tomará em sua vidapública.

Nova Iorque (AFP-—JB) — A comissãopresidencial nomeada quinta-feira pelo Pre-Éídenté Johnson, para apresentar um rela-túrio sobre as causas cia violência no paise o controle de venda cie armas, ainda nãose reuniu e dois de seus membros, o senadorrepublicano Roman Hruska e o estivadorErie Hoffer, estão sofrendo severas criticas',por serem contrário., a tôda- lei para umefetivo controle de armas.

No âmbito estadual, o Governador dcMassáchussetts, John Volpe, submeterá aosGovernadores dos Estados cie Nova Inglate.-ra um projeto de controle de vendas dearmas de fogo. na reunião que realizarãodia _7. fi certo o apoio de Nelson Rockefei-ler, que se propõe convocar a Câmara, enisessão extraordinária, para. debater a. quês-tão.MOVIMENTO A FAVOR

O assassínio do Senador Robert Ken-nedy suscitou, em muitos Estados norte-americanos, um movimento espontâneo daspessoas para se desfazerem das armas dêfogo.

Em tôdas as grandes cidades, .a. Políciaobservou que particulares tomaram a inl-ciativa de entregar as armas que possuíam,

ao mesmo tempo que muitos vendedores dsarmas de fogo anunciaram sua decisão de.abandonar esse comércio. Tôdas as reservasde armas dos Armazéns Mart serão entre-gues à Policia.

Outra cadeia de armazéns da Indiana,que já tinha abandonado a venda de ar-mas há dois anos. anunciou que não ven-deria mais munições em suas sucursais. EmDallas, um comerciante de brinquedos deguerra .para crianças declarou que não maiso.s venderá c. em Denvcr. um particular pe-diu a quem possuísse armas que as entre-sas.se no Capitólio.CRÍTICAS

O historiador Arthur Schièsinger, ex-assessor do Presidente Kennedy e amigocie Robert Kennedy, declarou que o SenadorHruska e o estivador Hoffer deveriam apre-sentar, imediatamente; sua demissão demembros da comissão presidencial."Suponho — disse — que ambos sejamhomens responsáveis e. por isto, reconhece-rão a Inconveniência de pertencerem à co-missão. Que renunciem, pois, e ofereçam aoPresidente Johnson a oportunidade de re-construir essa comissão de maneira séria,porque atualmente ela nada tem cie séria".

Kanisey afasta idéia de conspiração

Pai de Sirhan irá aos EUApara depor em favor do filho

KamuUi, Cisjordània, Cairo, Bagdá, Àinã(AFP-UPI-JB) — O pai do assassino de Ro-bért Kennedy, Bishara Salame Sirhan, tentaconseguir um visto para os Estados Unidos, alim de servir de testemunha de defesa no pro-cesso movido contra seu filho.

Ê possível que esteja sofrendo pressões doscírculos nacionalistas árabes, pois modificoucompletamente o estilo de suas declarações,dizendo, agora, que Robert Kennedy atraiucontra si a desgraça, por insultar, sistemática-mente, os árabes.

O PORQUÊ

Ao contrário de suas primeiras declaraçõesà imprensa quando dizia ser admirador da fa-milia Kennedy e condenava o filho por terassassinado Bob (se íêz algo de ruim, que oenforquem, disse), agora afirma que, se fosseconfirmada a culpa de Sirhan — do que ti-' nha dúvidas — c discurso feito por RobertKennedy é que íòra o responsável.

Em Bagdá, o jornal Al Chaab disse queRobert Kennedy sempre demonstrou ser con-tra os árabes e, com suas declarações, tornou-se um provocador. Sirhan não o teria assas-sinado senão porque guardava um recalque delinfância, quando viu como cs membros desua família foram mortos e torturados pelosaliados dos norte-americanos. E temia que BobKennedy chegasse à Casa Branca.

Em x.mã, o Rei Hussein informou que. asinvestigações realizadas pelos órgãos de segu-rança não comprovaram qualquer evidênciade que Sirhan Bishara Sirhan estivesse en-volvido muna conspiração ou 'tivesse vínculosrecentes com a Jordânia.

"O que sabemos é que seus contados comesta parte do mundo terminaram quando adeixou, em criança. O assassínio deixou-meprofundamente chocado e nauseado" — acres-centou. /ARMAMENTO

ti?' -Hussein também confirmou que as entre-

gas de equipamento militar ã Jordânia, pelosEstados Unidos, que haviam cessado o anopassado, se reiniciaram e, quando concluídas,deixarão o arsenal jordaniano quase ao mes-mo nível de antes da guerra com Israel, cmjunho de 1967.ESPIÃO

No Cairo, a agência semi-oficial Menainformou, eni despacho de Bagdá, que um ir-mão de Shiran Bishara Sirhan, Soliman Sirhan,íoi detido há vários meses, acusado de ativida-des de espionagem em favor de Israel.

Soliman íoi preso perto da fronteira jor-dániana, com mapas de aeroportos militares doIraque e enviado k Jordânia, para Julgamento,pois pertencia a uma rede de espionagem giieoperava ali.

Wa.lüni/lon — Los Angeles iUPI-JB) —O Secretário da Justiça. Ramsey Clark, ne-gou a existência de conspiração em qualquerdos três assassínios políticos ocorridos nosEstados Unidos desde 1960: John Kennedy,Luther King e Robert Kennedy.

Segundo Clark, as provas sáo esmagado-ras de que os atentados íoram isolados, obrade apenas um homem, mas que, de qualquerforma, as autoridades continuarão investi-gancio as pistas.ATENTADO ISOLADO

"Se houve conspiração, lios a descobri-remos. É humano, compreensível e lógico quealguns creiam cm conspiração nos assassi-nios do Presidente John Kennedy e seu ir-mão Robert. Mus não temos provas disso"— informou.

PROTEÇÃO INDISPENSÁVEL

Alegou ainda que, se houvesse conspira-ção contra o Presidente John Kennedy, seuirmão, quando Secretário dá Justiça, a teriadescoberto. Quanto a James Earl Ray. assas-sino de Luther King, também não tem pro-vas de que não houvesse agido sozinho.

OUTRA MULHER

A jovem Saridy Serrano, que denuncioua presença de uma misteriosa moça no localdo assassínio de Robert Kennedy, afirmaque ela não é a bailarina Kathy Fulmer,que se apresentou à Polícia de Los Angeles.

Kathy Fulmer íoi libertada após pres-tar declarações e a Polícia está certa de queSanciy se enganou e que a bailarina é amesma pessoa a que aludiu em sua denúncia.

Radiofoto UPI

Mais K_e.__.edy no "Caderno B"

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Fortemente guardado por agentes ãe segurança, RockefeUer se dirige aoAUegheny College para abrir o ano letivo. É o primeiro político a aparecerem público desde a morte de Kennedy

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Camboja solta soldadosem memória de Robert

l-iom l*enh — Moscou —Buenos Aires (AFP-UPI-JB) —O Presidente cambojano, Prin-cipe Norodom Sihanouk, orde-nará a libertação imediata dedois soldiídos norte-americanosfeitos prisioneiros em 20 demaio, como uma homenagempóstuma ao Senador RoberLKennedy;

Os soldados foram detidosquando o rebocador íilipinoBcamy em que se encontravamviolou águas territoriais doCamboja. Sihanouk, ao anun-ciar sua decisão, disse: "O Go-vérno, o povo do Camboja ecu queremos manifestar nossaadmiração e respeito pela ia-milia Kennedy, cujos sacrifíciospela causa da pas, justiça e li-berdade dos oprimidos não se-rão em vão.''

TELEVISÃO COMENTA

A televisão de Moscou trans-mitiu os funerais do SenadorKennedy. domingo, mostrandoapenas o sepultamento no Ce-mitério Nacional de Arlington.Referiu-se a éle como um lio-mem "pouco menos que um li-beral completo ou um radical".

O comentarista AlexanderKruzhinin rememorou seu tra-balho como advogado da co-missão do falecido SenadorJoseph McCarthy, como Secre-tário da Justiça, seu papel nobloqueio de Cuba e seu apoioinicial à guerra no Vietname."Levantou, porém, a bandeirareversa e aumentou o númerode seus inimigos. Nos círculosdos negócios, sua atuação foilida como desprovida de sen-tido". E. a seguir, falou noacusado Sirhan e na alegaçãode que sofre de insanidademental, "a despeito de ter sidoexaminado pelos médicos, quenão encontraram nele indicioalgum de instabilidade men-tal".

MISSA

Em Buenos Aires, o CirculoArgentino dos Líderes dos Di-rei tos Humanos celebrou missaem sufrágio da alma de BobKennedy. na Igreja de SantoInácio.

A cerimônia assistiram o ex-Vice-Presidente Carlos Per_i-to. e numeroso público.

Nixon e Humphrey estãoabsolutos nas eleições

Washington — A amarga eúltima ironia da morte de Ro-bert Kennedy é que seu assas-sinato assegura- virtualmente asindicações de Hubert Hum-plirèy e Richard Nixon comocandidatos, homens da "velhaguarda" política contra a qualinsurgiu ao entrar na dispu-ia presidencial.

A morte de seu irmão foi di-.emite. Liberou peio impactoforças políticas que aprovaramuma legislação que em vida ja-mais conseguiria fazer aceita-vel. O preço foi alto, mais liou-ve certo consolo com a melho-riada vida pública. Tal com-pensação náo resultará prova-velmente deste último e trági-co sacrifício. Ao invés do ho-mem novo que desejava paraa nova era, teremos mais domesmo Humphrey e até mesmomais bombardeamento de Ni-xon. Ao invés de reassegurar oselementos insatisfeitos da na-ção, estamos premiando o.s sa-tisfeitos. Isto poderia acontecerde qualquer jeito, certamente,mesmo se Robert Kennedy ti-vesse vivido, mas ao menos êleestaria na liça mantendo a lu-ta pela revisão.

UM FATOR A MENOS

Kennedy era essencial paraa campanha de RockefeUer. Amelhor esperança do Governa-dor de Nova Iorque residia nomedo republicano a Kennedy.Os republicanos terão de esco-lher seu candidato antes dade-cisão democrata. E n q u an t oKennedy estava no páreo sem-pre existiria o temor de queNixon não poderia vencer Ken-

. nedy, enquanto RockefeUer se-ria capaz. Com o desapareci-mento de Kennedy, éste fatorfoi removido.

Da mesma maneira, o assassi-nato enfatiza dramaticamentea questão dos distúrbios civise aumenta a exigência popu-lar por mais polícia e seguran-ça nas cidades, e Isto é o pro-grama de Nixon. Nisso, ds nô-vo, a perspectiva é para pro-gramas conservadores para tra-tar de problemas radicais.O APELO

Mesmo no período de luto,Humphrey e Nixon ganharamíórça. Uma moratória foi im-posta á campanha pública, queé o principal campo de luta pa-ra RockefeUer e o Senador Mc-Carthy e deixou Humphrey eNixon livres para trabalharemos aliados naturais, os chefesestaduais e municipais "da ve-lha guarda'', que dominarãoas convenções.

Um dos últimos apelos dcKennedy foi convocar o Sena-dor McCarthy para juntar fôr-ças com êle em nome de suasopiniões políticas quanto águerra no Vietname e contraa politica de Humphrey c Ni-xon, mas até mesmo os dele-gados ganhos em Indiana, Ne-braska e Califórnia estão pro-pensos ao passarem para Hum-phrey ao Invés de uma ade-são a McCarthy.

A mesma tendência se ve-rifica nos importantes e g.an-des Estados como Nova lor-que e Illinois, onde Kennedytinha muito mais força do queMcCarthy e compartilhava os

Jantes Res londo lYeni York Time.

delegados com Humphrey. Denovo, sem Kennedy, o afluxoserá para o Vicc-Presidente.

Tudo isto é verdade apesardo fato de que os votos com-binados do Kennedy e McCar-th.v .signifiquem uma impres-sionanfce crítica .senão rojei-cão da política vietnamita queHumphrey apoia. Assim, sóuma espetacular emergênciana opinião pública em favorcie McCarthy e da politica quecie e Kennedy apoiam podemdeter a tendência.

UMA POSSIBILIDADE

Provavelmente a única coisaque pocle produzir isto seráuniu dramática campanha deMcCarthy em julho, apoiadapelo Senador Edward Kennedyde Massachusetts. Esta é a úni-

ca- oportunidade que o assas-«inato tem para oferecer comorepulsa á violência, incluindoa violência da guerra, e condu-zir á exigência do homem nô-vo e. da nova política. Iiidu-bitàvelmente McCarthy tenta-rá, depois da moratória.

. Para inspirar éste resulta-do, o apoio do último remánes-cente da íamilia Kennedy aju-dará obviamente. Esta possibi-lidade não foi desconsideradapelos partidários de Humphrev.que têm sugerido que EdwardKennedy seria um bom com-panheiro de chapa para Hum-phrey, concorrendo á. Vice-Presidência.

Uma chapa McCai.hy-Ker,-nedy poderia parecer uma me-lhor maneira de apoiar a poli-tica em favor da qual Kennedvse lançou no páreo, mas aquide novo intervém a ironia poli-tica. pois c improvável que oPartido Democrata deseje colo-car dois católicos romanos nnmesma chapa.

DEPOIS DA COMOÇÃO

Ninguém, todavia, pode dizv-raté que ponto o povo ficou aíe-'tado pelas emoções da semanapassada, o espírito do ameri-cano está profundamente per-turbado. O assassinato produ-ziu um ato nacional de confis-são e um espasmo de autocrl-tica e eloqüentes exigências porum sentido novo de propósitose diretrizes.

Isto já resultou criticas aos. objetivos materiais da vidaamericana e vagos gritos poruma sociedade cooperativa ba-seada em algo mais do que oganho econômico. Em tempode grave pressão emocional, aAmerica volta-se pelo menosmomentaneamente para a reli-gião. e nos últimos anos temosouvido o eco de uma passagemde Jacques Maritain da predilç-ção de Robert Kennedy:

"Renunciando « Deus paraser auto-suficiente, o homemperdeu as trilhas de sua alma.Procura em vão v »• si mesmo,revira o univei-o ã procura desi mesmo, encontra máscaras bpor da.ás das máscaras, anicrtè."

A melancolia do momento,por certo, passará. Os fatos sãoimpiedosos. Depois de tôda agrita, os problemas restarão eos delegados se voltarão pro-vàvelmente para Humphrey rNixon. Somente uma reviravol-ta popular pode detê-lo.

y.y:y':'yxy-y:>-.-'-

jTomal do Brasil, terça-feira, 11-6-68, 1.° Cad. — 9

———¦¦——iiimww mmüÊÊÊaatmÊmimmaàmmmmmmr.

itó^jíjS^

Luther King

O principal magistrado de Londres expediu ontem ordem de prisão preventiva por ho-m.cídio contra o suposto assassino de Martin Luther King, James Earl Ray, durante au-diência-relâmpago no Tribunal de Row Street. A decisão do juiz visa facilitar o proces-so de extradição, solicitada oficialmente pelo Governo dos Estados Unidos, que apre-sentará na quinta-feira as provas de acusação às autoridades jurídicas britânicas. O ho-mem que provavelmente matou o líder pacifista negro em Memphis, Tennessee, se pre-parava para embarcar para Bruxelas a fim de alistar-se no Exército mercenário, quandofoi detido no aeroporto de Londres, após 65 dias de fuga.

Como fugiuò matadordo Pastor

Nova Iorque e Londres (UPI-JB) — A prisão tíe James EarlRay no Aeroporto de Heathrow(Londres) — quando se prepa-rava para embarcar para Bm-xelas, onde pretendia alistar-seno Exército mercenário — ten-ça algumas luzes sobre sua íu-ga que durou 65 dias, mas suepersonalidade e seus objetivos5>ermanecem sombre-ados e con-travertldos, '

Os primeiros elementos for-necidos á imprensa revelam queJames Earl Raycheg-ouaMont-real (Canadá) quatro dias apóshaver morto Martin LutherKing Jr., numa escapada deMeiriphis (Tenncsce — EUA)no que se presume, cuidadosa-mente preparada. Assim, nodia 8 cie abril, Ray chega a-Montreal, com um passaportenôvo cm nome de Ramon G-eor-ge Snej-d.

COINCIDÊNCIASRamon George Sneyd é um

policial de Toronto, mas apa-rentemente Ray produziu umacertidão de nascimento falsa,com os nomes reais dos pais deR. G Sneyd. A .coincidência,no encanto, é que Eric S. Galttambém existe na realidade, evive no mesmo subúrbio de To-ronto que Sneyd. A arma queinstou King foi comprada emnome de Eric S. Galt, que poroutra coincidência; possui umacica triz na besta e outra na mãoiguais à Ray.

Nem Sneyd nem Galt dizemconhecer Ray. Mas Galt, cujosobrenome é St, Vincent e nãoStaryq; assustou-se com as se-melhanças entre éle e Ray,chegando a te-mer pela sua pró-pria vida.

A explicação simplista c queexiste no Canadá uma centralde fabricação de documentos¦ íalsos. Mas na ordem de prisãoemitida pelas autoridades nmc-ricanáíi, contra "James

E. Ray«ue estabelecia seu trajeto nosanos anteriores ao assassinatode King, omitiu-se uma viazem«jue fêz em 1907 ao Canadá como nome de Eric Starvo Galt.O PASSAPORTE

Jivmes Earl Ray apresentou-se a uma agência de viagem emMontreal, com uma certidão denascimento em nome de RamonGeorge Sneyd, mais duas foto-grafias e pagou 345 dólares poruma passagem Mon tr ea 1 -Londres.

Liliau Spençèr, a moça daagência de viagens q*e o aten-deu, informou que Ray "nãolhe causou nenhuma impras-sao". o passaporte foi-lhe con-cedido, e a Polícia Montadadisse que o falsificador da cm--

.tidão de nascimento "devia ter'acesso a informações oficiais",pois do contrário não seria ca-paz de produzir tantos elemen-tos lógicas. *

VIDA DE RICO EM LISBOAJames Earl Ray embarcou

«ssim num avião rumo a Lon-dre.s, com escala no dia 8 d»maio em Lisboa, onde pediu AEmbaixada do Canadá umacorreção no seu passaporte, poisao invés de Sneyd estava es-crito Sneyç. A Embaixada lhedeu outro passaporte e êleguardou o velho, ficando comos dois.

Alugou um quarto no HotelPortugal, pagando dois dóia-res e dez centavos por dia.."Comportou-se como um ricotanst-a, pa*sando as noites nasboates e aó chegando ao ama-nhecer", informa um funciona-rio português.

P? dia 17 até a data de sus.pnsao, os movimentes de Ja-mes Earl ftay permanecem emmistério. Acredita-se que pas-sou alguns dias em Londres,antes de tentar atingir Bruxe-Ias.MERCENÁRIO NA ÁFRICA

Um repórter londrino diz queum tal de Sneyd telefonou-lhevárias vezes perguntando o queera preciso para alistar-se co-mo mercenário. O repórter in-dicou flue isto era possível emBruxelas, sendo dai enviado pa-ra Angola. H

O azar de James Ray foiapresentar-se no Aeroporto deLoncires para ir a Bruxelas. Seo1 _ives.se feito em Paris, pro-vàvelmente teria atingido seuobjetivo, devido á greve dosfuncionários. Mas a Scotlandxard já tinha sido advertidapelo FBI e pela Polícia Mon-toda do Canadá.

O ex-colega de James Ray11a prisão afirma que "êle é dotipo calado, « que certamentelevará seu segredo para o tú-mulo" Seu Irmão, também,acredito que êle estava a soldode outros interessados na mortede King. E a grande maioriados que o conheceram nãoacreditam que èle tenha, come-tido o crime por ódio, mas simpor dinheiro.

Apesar de ter emitido tunaordem de prisão "falando emconspiração", o Ministério deJustiça americano diz que Rayagiu só, ou talvez com a aju-da de um suposto irmão. En-tre os lideres negros, a impre»-sao geral é que Ray era apenas"um torpedo".

À ESPERA DA JUSTIÇARadiofoto UPI

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BRINDES INTERNACIONAISassociados as grandes organizações mundiaisde brindes I.B.A. e I.G.C. como únicafndústria na América Latina, temos adisposição de nossos cliênt&s, desde já a3

g BRINDES IMPORTADOS DE flLTfl CIITEGORmcr^mmmmmmmmm

BRINDESPOMBO RIO:

23-6165

Apenas 40 pessoas, ãacompacta multidão quese comprimiu durante vá-rias horas à entrada doTribunal de Policia deBoto Street, conseguiramassistir à audiência ãeprecisamente um minutoe meio em que James EarlRay, procurado em todoo mundo como suspeitoão assassínio ão líder ne:gro norte-americano Mar-tin Luther King, foi for- -

malmente acusado

Tribunal inglêsordena prisão deRay por homicídio

Londres (AEP-UPI_JB) ~ As autoridades americanasn-esen-taram ontem um pedido de extradição dc James Earl--uiy presumível assassino de Martin Imtóiér King Jr., enquantoo principal magistrado de Londres, Franfc Milton, expediu umaordem de .prisão provisória por homicídio, ao que tudo indicapara facilitar o processo de repatriação.Pela manhã, James Earl Ray compareceu a uma audiência-relâmpago — um minuto e melo — no Tribunal de Row Strc-et,onde recebeu ordem de permanecer detido até o dia 18 de junho(por violar a lei de porte de armas e de passaportes), quando

rSÍ,lnn0I° ^S^nenio. Apenas 40 pessoas, minuciosamenterevistadas à, entrada, tiveram permissão de ver o suposto as-sassmo, que trajava terno asul quadriculado e manteve-se taci-turno.PROCESSO

Várias centenas de Jcrnalistaa tentaram em vão assistir «o^ledTf,mTeS

KaJ'' V°?m- nem foi vis(»' ** saiu pelas!»ita.s do rondo, senuo conduzido a local ignoradoO Subsecretário da Justiça dos EUA. Fred Vinson cheeounnteantem a Londres para acelerar o processo dc^SFuncionários americanos se recusaram a. fornraér #S*s'mas sabe-se que muitas vartatà. estão em «tulopam^.'TerSee.

jUlgamento úo «"«^ P^ Tribunalde Mem|£,

„,,^ ?ên\ fe ÇrIsí° provisória, por homicídio, dada ontem1 elo juiz londrino 6 o primeiro requisito das cláusulas do TratadoCha-Bietanha. Na quinta-feiru, as americanos deverão apre-sentar as provas a mais alta autoridade jurídica de Londres ese forem acmtas, o pedido de extradição passará para a alçadado Ministério de Interior inglês. aiçaaaDECISÃO

dnm^dláÃ ^ÍTad.çSo. à? James Earl **? f°i oficialmenteSwÍ*™í.W,<3°wrno britânico pelo Governador de TennesseeBufou. E lmgton. O Governo de Mis.su.ri também pensa em ftdóstÎsSo.6^^01"' ^ Ray era <lotc"to ^«ncláífa

^/nltlãTllun-^ ?re? Vinson ob'lDtiva r<jP^ Jamesum Baj a'té o dia 2a de junho, e se houver recurso um poucota m^,^."6

^tradição, encabeça altod^de-ntos passíveis de repatrinmento o assassínio ou a tentativa 011então a conspiração, tendo em vista o assassínio. len-*Ulva' ou

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10 — 1.°' Cad., Jornal do Brasil, têrça-feirá, 11-G-G8

ibrme JB PROTESTO SILENCIOSO

P uno cm cxecucuo

Desde o dia 5 iun grupo estudantiltem programado, para hoje. ou amanhã,ações de rua destinadas a sensibilizar aopinião pública, até hoje desinteressadadas palavras de ordem radicais.

Para chamar a atenção, o radica-lismo Ideológico pretende alterar o ritmodas atividades diárias ?;o Rio.

O programa não ó apenas no cenlroda Cidade, porque inclui desta vez aZona, Norte e a Zona Sul 7ias agitaçõesde rua.

A ação está programada cm fasesdiferentes.

Concentrações no centro da Cidade,na Zona Norle c na Zona Sul,

Criar tumulto na área do AeroportoSantos Dumont. na Praça Quinze c haPraça Mauá.

¦ • Foco de agitação na Cinelândia, nopátio rio MEC, no Largo da Carioca, no* largo da São Francisco c na Praça Ti-radenles.* Obstruir as saídas dos túneis SantaTeresinha, Real Grandeza. Santa Bár-bara e Rebouças.

Não haverá dependência de qualquerdos itens em relação aos demais: tudoficará ao sabor das circunstâncias e dacapacidade de iniciativa.

O programa de agitação estudantilconfirma praticamente a execução doPlano de Ação concebido pela Ação Po-pular, movimento que exerce hoje amaior influencia sobre as áreas esludan-tis radicais e que se funda sobre umtipo de atividade jamais tentado comêxito no Pais.

O plano da AP teve como finalidadedefinir os objetivos estratégicos e esta-belecer as tarefas imediatas. Depois deelaborado baixou em discussões aos co-milcs regionais e aos organismos ãe base,para servir âe modelo às ações de cadasetor.

A primeira parte do projeto cuidadas finalidades e define como objetivoestratégico a radicalização da luta ins-titudonal, sustentando uma linha de.desgaste permanente do Govêmo e In-compàtibilizanáo-o com a opinião pú-blica.

Sua. base social são esiudarites, inte-lectuais c trabalhadores (nesta ordem),e o instrumento de ação c o Movimentocontra a Ditadura.

Lutas contra a lei de greve, contraa Lei. Suplici, denúncia de terrorismocultural, denúncia do entreguismo, defe-sa da Petrobrás, eleições diretas e con-vocação áe uma Assembléia Comtiiuin-te são os principais itens.

A organização concebida ê o Movi-mento contra, a Ditadura, articulando-se com os estudantes através das extin-tas UEEs. Faculdades e escolas são cita-das como campo preferencial de traba-lho. mas o aliciamento de intelectuais ctambém proposto. Os setores operáriossão também citados no documento.

As formas ãe luta preconizadas são:manifestações de rua, comícios, confe-rencias, pichamenio, panfletos. Há reco-menâação especial de trabalho políticojunto aos secundaristas.

A luta ideológica é o segundo obje-tivo estratégico definido no plano, visan-do aos três públicos (estudantes, intelec-tuais e trabalhadores) com mensagensespecificas: participação política para osestudantes, liberdade ãe cultura para osintelectuais e reivindicações ãe melhoriapara os trabalhadores.

Os instrumentos não são definidos:serão os meios disponíveis de acordo comas circunstâncias.

No plano das atividades clahdesÜ-

LáúcéJivrê® Avistaram-se ontem em Brasiiia, com oPresidente da República, o Deputado NinaRibeiro e o Sr. Aristóteles Drumond, que nopassado tiveram ligações com o setor estu-dantil que resistiu ao programa de Goulart.

À saida do Planalto, declaravam-se im-pressionados com o conhecimento reveladopelo Marechal Costa e Silva, no que dizrespeito ao assunto estudantil. Segundo eles,• o Presidente tem â mão impressionante so-ma de dados.

& ' A Deputada Ivete Vargas sente-se comotestemunha ocular da História: estava naFrança quando os estudantes desencadea-ram os acontecimentos e nos Estados Unidosquando Robert Kennedy foi assassinado.Está no Brasil desde sexta-feira.

© O Ministro das Minas e Energia anun-cia que a Comissão Nacional de EnergiaNuclear seleciona um grupo de técnicos bra-sileiros para mandar a Portugal e Espanha,como parte do programa de Intercâmbiocientífico entre os dois países c o Brasil. Oprograma decorre do acordo assinado entreos três, nos domínios da energia atômicapara fin.? pacíficos.

© O Governador Jeremias Fontes assinahoje contrato para instalação de um Cen-tro de Processamento de Dados na Secreta-ria de Finanças do Estado do Rio. O compu-tador eletrônico modificará inteiramente oprocesso de lançamento e arrecadação deimpostos no Estado.

O O Clube de Engenharia homenageiahoje com um elmôço o Secretário ArmandoMascarenhas e os diretores da COPEG, Srs.Mareílio Moreira, Augusto Vilas Bons, LuísFelipe Quental e Wilson Leite Passos. O«o.ntido da homenagem é a atividade econó-mica da COPEG. em particular no setor dnconstrução civil.

O De volta de Londres o diretor de comer-ciaüsação do IBC, Sr. Carlos Alberto An-drade Pinto, chegou ontem ao Rio.

nas propõe, o debate de temas como rc-forma agrária radical, socialismo X ca-pllalismo, poder popular eto. Todos osinstrumentos devem ser usados, princi-palmente o jornal.

Outro item trata du elevação do ni-vel teórico, ideológico e político dos mi-üianles.

Outro objetivo estratégico è a or-ganização revolucionária, que divide oPais em regiões e seleciona as prioritá- Irias, isto é, aquelas de grande den- isidade operária. Define também as ca-tegorias profissionais prioritária., c pro- jpõe a organização de núcleos nos locaisde trabalho.

O setor do campo tem programaçãoespecifica, com regiões prioritárias e tá-rejas definidas, as mesmas utilizadas em62 /fí.?.

O quarto objetivo estratégico c aformação dc um dispositivo militar, as-sunto de um plano especial que foi mon-tido no conhecimento apenas da, direçãonacional.

O último objetivo estratégico é a ar-ticulação dos movimentos revoluciona-rios da América Latina, merecedor tam-bém de um plano especial do ComandoNacional.

Toda a ação estudantil frustrada eas formas dc reativar as palavras de or-dem, para manter o Pais agitado, con-firmam que êste plano continua em exe-c ução.

Através dele, é possível acompanhare prever o desenrolar âe todas as fasesde agitação, tanto no setor dos estud-an-tes como entre os intelectuais.

Apenas os trabalhadores se retraem,recusando-se a engajar-se na ação daclasse estudantil, que para eles é cons-tituida de filhos de patrões, e que ama-nhã serão também patrões.

Pelo programa, objetivos c meios,definidos no plano da Ação Popular,qualquer leigo identifica a cópia servílrios velhos modelos do Partido Comu-nista, que perdeu a exclusividade'nosdomínios da subversão.

A grande diferença é que a AP atuasob outras roupagens e utiliza, em todosos públicos visados, figuras que aparên-temente podem declarar-se católicos, es-tudantes c intelectuais.

A opinião pública —- este é o dadomais positivo — recusa crédito até hojeàs formas de luta. e aos objetivos pro-postos. Daí por que todas as iniciativasde agitação caem no vazio.

No entanto, o programa está de pcc seus ativistas continuam agindo sobmil camuflagens, na esperança de sen-sibilizàr o homem da rua e de arrasta-lo num engano politico irremediável.

Galí cismo

Grupo heterogêneo de esquerda, emseu doce interregno brasileiro, discutiaformas de possível utilização de suaociosidade, em termos revolucionários.

O assunto em pauta, em dado mo-mento, era a ocupação dos teatros pelosartistas.

* * v

Ai levantou-se um deles, um inte-lectual, e fulminou:

— Ocupar teatros é galicismo.

A reunião disáòlyèii-ss em risos, semresu]i.aclo,s.

Porque estava em Brasília no dia deseu aniversário, domingo, o Ministro MacedoSoares ofereceu ontem aos seus assessores,no seu gabinete, um almoço para festejara data.

Num grupo de doze pessoas, o MinistroHélio Beltrão viu o Show do Crioulo Doido.Na sexta-feira foi a vez do Sr. Osvaldo Pe-^nido e no sábado quem estava no TeatroToneleros era o ex-Presidente JuscelinoKubitschek.

Sob a presidência do Sr. Maurício Cha-gas Bicalho, reuniu-se ontem no Rio a dire-toria do Banco de Crédito Real. Presentesos diretores Paulo Batista de Oliveira (Vi-ce-Presidente), José Francisco Bicis Fortes,Joel de Paiva Cortes, José Batista de An-drade, Eládio Lopes, Emílio Coimbra da Luso Sérgio Otaviano de Almeida.

A Comissão Executiva dtt Sal, ern con-vènio com o DNOS, vai desviar as águasda Lagoa de Araruama. Para tanto tem emcaixa aproximadamente 8 milhões de cru- Izeiros novos, provenientes de um diferencialarrecadado durante a última importação doproduto. A CES reúne-se amanhã para tra-tar do assunto.

Começa hoje a temporada oficial de 88da Companhia Brasileira de Ballet no Tea-iro Novo, às 21 horas: são 30 bailarinos ebailarinas, com quatro números, sendo iunem avant-premicre mundial.

Voltou ontem da Europa o Presidenteda RFF, Gen. Antônio Adolfo Manta, queconheceu as organizações ferroviárias daAlemanha e visitou também Espanha e Por-tugal. O Ministro Mário Andreazza compa-receu ao aeroporto, onde estava entre outros 'o Embaixador da Alemanha.

0 O Prefeito dc Petrópolis decidiu-se a.-:er candidato à- sucessão do Estado do Rioem 1070. pelo MDB. Na ocasião p Sr. PauloGratacós terá 34 anos.

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A l^^w™^•*¦-¦:• 3>^«R -l^RWHflB.^- Ciai. !!&S^^^î^_^_^_S^^y^/fg/^^/l_^§^^^_____UBl^^Ôs artistas tiveram o apoio dos deputados mas seu líder foi impedido de falar na Assembléia

Artistas saem à rua contra CensuraUm grupo de 30 artistas de teatro

realizou uma pequena pnsseata tle pro-testo ontem no Centro da Cidade, contraa ação dn. Censura e a interdição da pc-ça Itelações Naturais. Os artistas criti-ctiram a demora dos estudos do Ministé-rio dã Justiça na elaboração do nntepro-jeto de lei que reformulará a atual legis-lação sobre a Censura Federal.

Depois de permanecer durante 15 mi-nutos postados em frente ao Teatro Mu-nicipal — onde fizeram discursos contrao Governo e cantaram o Hino Nacional—, os artistas, em sua maioria do elen-co da peça proibida, se dirigiram :i As-sembléia Legislativa, a fim de pedir oapoio dos parlamentares para a reivin-dicação.VOLTA AS RUAS

A passeata íoi decidida em Assembléia-Geral da classe teatral realizada sexta-feira, que resolveu também a realizaçãocie outros movimenta»; contra a Censura

Federal. Os artistas se reuniram às 17horas, em frente ã-ABI, portando faixase cartazes com os dlzeres dc Abaixo aCensura e Arte Livre.

Nas escadarias do Teatro Municipal,o Diretor de teatro Flávio Rangel dissequo "a classe teatral volta às ruas paraprotestar contra a Censura, que dia a dianos impede de exercer nossa profissão.Protestamos também contra o Governo,que engavetou os resultados dos estudosdo grupo de trabalho encarregado dereformular a legislação da Censura".NA ASSEMBLÉIA

Sentados nas galerias da Assembléia,os artistas ouviram discursos de apoiodos Deputados Ciro Kurtz, Alberto Rajãoc Alfredo Tranjan.

Ao final da sessão, Flávio Rangel quisagradecer o apoio dos deputados mas íoiimpedido pelo Presidente da Assembléia,Sr. José Bonifácio, que fêz soar a cam-páinha.

São-Paulo (Sucursal) — Os artistasda peça Primeira Feira Paulista de Opi-nião, que teve a sua apresentação inter-ditada sábado pela Polícia Federal, pornáo terem sido observados os cortes daCensura, vão se encontrar às S horas dchoje com o Ministro da Justiça. Sr. Gamae Silva, a quem entregarão um recursopara ser encaminhado ao Chefe da Cen-sura Federal, em Brasília.

Os artistas, que no domingo já se en-(revistaram com o Ministro Gama e Sil-va, se comprometeram a apresentar ?. pe-ça hoje com a observância dos cortes atédecisão da Censura Federal, o que deveráacontecer amanhã. Os atores afirmamque é totalmente impraticável encenar apeça com'o texto mutilado.

A Primeira Feira Paulista de Opiniãoé composta de seis peças, escritas por Au-gasto Boftl, Lauro César Muniz, JorgeAndrade, Bráulio Pedroso, Plínio Marcose Gianfrancesco Guarnieri.

IY_tíjAM£MkA?AAAÈl- Ay:-;.-y,..,--rv<, ,- ¦-Ninguém pode negar

£ elaborado-à :..básé'-:''decereais e nada decana.Rebelde, quebrou atradição dos velhoslordes e véstiu-se '¦¦¦'de cores vivas.*•- yJ>>h>. v

:;Suàs'feirtaS'sS^Ssi||ilí:':-IMma|s-modernas%íí#M,-v^Seu 'gossò é -para - .os moços, é leve.': '""a

\hSeus irmãos mais -velhos, escoceses^ *íyacham-no meio ;,'VJimpassível.' Mákm$H&^?*?e|iteriíSffcf^mesmo com ess:;;'^]be^

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>Pfgr/>s

Príncipe doNepal chegaquinta-feira

O Príncipe herdeiro do !7<t-pai, Blrendra. Bir Bití£r_«»tShah Deva, chegari »o Rio tjivpróxima quinta-feira pa,ra uniavisita não oficial dc sete rtla-'»ao Brasil, devendo ir tambéma São Paulo e Brasília,

O Príncipe Blrendra, çn>item 23 anos, Já. ocupou portrês vèze.s a Presidência ria-Conselho dc Regência do ÍJe-pai. Durante sua estada naBrasil pretende entrevistar-sacom diversas autoridades lipsi-gas aos setores de planejo.mcn~to, educação e produção tàtenergia clétries.

SUA ALTEZA REALNascido em 1S45, o PrinsígN

Blrendra lèx o curao üteteoüH'rio na St. Jos-cph'» gchool, «a*Darléellris, índia, « no Et«BColiegc, na Grã-Bretanha. Cur-sou as Universidades de T6<rii«Je Harvard. Após sua investida-ra oficial como Príncipe h«r»deiro do Nepal, cm 16 tíe aa*tubro de 1ÍM6, ocupou írên vê-zes a Presidência do Conseítosde Regência. Em 196«, chefie*a Delegação ncpalesa itò eomw»morações do XK AiütcmAtíwda Conferência de Bandunç,na Indonésia. Eai Junho «i»mesmo ano, a convite do Ptí*meiro-Ministro Chou En-tel,visitou Pequim.

Durante sua visit* ao BpaeJS,será recebido pelo Chancele*Magalhães Pinto. Em São Pa*s-lo, conhecerá o panque indus-trial c a Cooperativa Agrícol»,de Cotia. O Príncipe, que visitao Brasil em caráter particular,já realiiou viagens ds estudeapor vários países da Europe,,Ásia e África. Do Brasil, ce?Sfuirá pai» a Argentina, rutdia 19.

Proteção aopadre Helderé só boato

Recife (Sucursal) — O Are*.bispo dc Olinda « Recife, pa.dre Héider Câmara, di«* on-tem que nfio passa d* uma rto*vela o boato sobre * tjdstfm-cia de um esquema de sefru-rançs para pròteíjê-lo tíe vnspossível atentado.

O hoato foi dísmentido tam-bém pela Casa Civil do Pafê,-cio das PrincessB, Secretaria <â<tSegurança e DOPS, que disüe-«vm desconhecer ©«nentátflo*qu« justifiquem a nectssidtidade proteger-se o Arcebispo BH-der Câmara.

O BOATO

Os nanôres tóbir* o esquema«fe «egurança «urgiram quattà*o podre Héider Câanaca admi»*iu, em Rema, que poderia »l?* ser vitima de um »tent*3*semelhante ao qut matou Mar-4in Luther King. fissea boate»*unwntaram de isiteasidftíj»com a historia do pistoleiro <rs.vu*contratado para msvtar o Ar«eebispo, se awependeu e pro«curou o padre, «míeasando-11»íudo. Há quem diga que hà eíâuma gravação dée*a conver.»,Jwesmo depois do * historia tsríâdo desmentida»

MarinluicomemoraRiachuelo

A Maxinhs. de Guerra vai eo-«lümorar, hoje, o aniversário «Si-Batalha Naval do RiachuclevO programa tíe festividades qoéIoi elaborado pelo comando da1.» Distrito Naval «stabelec»qua ser&o colocadas fiftres m«monumento do Almirante Bw«roso • na fcerma «io Marinhei-n» MareiUo Dias. Have-fc tssn*bém. uma cerimônia na Emo-la Naval, às io horas, quanôteerão entreg-ues, pilo Minis»»da Marinha, Almirant« Augws-to Radem*kcr, au? m«dalh*j «toMérito TajosMidaré a cento *cinco personalidades agroc!**das pelo Presidente da RepúMi.«a. Na ocasião »erá Mí«5 •feitura da Ordem do Dic, <&tCbefa do Brtado-Malcr d* Aa*a»*«Ja. aheíT» à dat*.

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Brasil se abstémBeirute diz que o Governode Israel troca parte daCisJordânia por Jerusalém

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cie votar a coí atômicoCONTINÊNCIA AO PODER Rndioloto UPI

Betntíe (APP-JB) — Israel teria oferecido um acordode paz à Jordânia, pelo qual devolveria a Cisjordâniaocupada em troca de Jerusalém e de dois "corredores desegurança", ao longo do Rio Jordão e do Mar Morto, am-bos terminando na Cidade de Jerico, segundo ae afirmouontem em Beirute.™ ,.Ao*.<Iue Parece> ° Plan°. elaborado pelo Ministro doTrabalho de Israel e por isso batizado de plano Alon nosmeios diplomáticos, foi transmitido através de canais ofi-ciosos ao Rei Hussein da Jordânia. Segundo o mesmo Je-rico c a Ponte Allenby constituiriam a ligação entre a Sa-j-nária, e a Judéia jordanianas, na margem ocidental doJordão, « o atual território da Jordânia.COÜtO SERAO

Os dois corredores de segu-rança previstes, com uma dl-reção aproximadamente norte-sul, teriam 15 quilômetros decomprimento e se estenderiampor uma região muito poucopovoada — cerca de 14 mil hs-bltantes, oito mil dos quais seencontram em Jerico.

A fórmula daria segurançaaos .israelenses* segundo fontesbem informadas, e ao mesmotempo os libertaria da ameaçademográfica que representaria

a anexaçfio do território Jor-daniano ocupado, uma vez quetodas as grandes cidades se-riam devolvidas ô, Jordânia.A Samária e a Judéia, por suavez, passariam a constituirdois enclaves fáceis de contro-lar.

Quanto à RAU, que estitambém sendo discretamentesondada, o plano Alon prevêa devolução da Península doSinai em troca de "garantiasconcretas" da livre navegaçãodos barcos israelenses peloGolfo de Acaba.-

ORAU disputa entrega depetróleo com israelenses

Cairo, Bagdá (UPI-APP-JB)—¦ O Governo egipeio encarre-gou a. í ironia britânica TMEG deprojetar um oleoduto paraleloao Canal de Suez, entoe o MarVermelho e o Mediterrâneo, a«Remplo dlo que Israel estAconstruindo, a fim de disputaroa serviços doa superpeteolei-ros, demasiado grandes paranavega/nem, no Carnal de Suez.

A Irai. Petroleum Company* sua associada, Mossoul OiiCompany, ofereceram ao Go-vèrno do Iraque o pagamento dedez milhões de ülbras esterlinasalém dos royaltiea previstos nocontrato, segundo a RAdlo dcBagdá, tendo em vista o desen-rolvimento do mercado do pe-tooleo iraquiano resultante dofechamento do Canal de Suez.

O cantaato para os estudosdo oleoduto ligando o porto deSuez, no Mar Vermelho, à AJe-xandria ou Damietta, no Medi-terrfaieo, íol íinnndo pelo Vice-Presidente do órgfto egípcio pa-ra industrialização, Amin Hil-my Kamtel, e pelo presidente daJMEG, Kenneth Hutehinson.

A idéia do oleoduto, surgidacom o aparecimento dos super-petroleiros, ganhou atualidadecom o íccihámento do Canal dcSuez após a guerra dos seisdias, em jutího de 1967. O Go-vérno esípcto deixou de recebero equivalente a 240 milhões dedólares em roímities úo Canal,desde que éste deixou de fun-clonar.

Jordanianos violam pazcom ataque a Mandasem

Telaviv (AFP—UPI—jb) •—Tropas jordanianas abriramfogo ontem A tarde contra tro-pas israelenses na reglfio daponte de Mandasem, no valedo Jordão, anunciou ontem um' porta-voz .mijjtar cm Telaviv.acrescentando que as forçasisraelciüses responderam e queo tiroteio se prolongou pormeia hora, sem que houvessembaixas.

O incêndio do depósito emque; se encontravam centena»«Se toneladas de munições cap-turadas aos árabes durante agucira dog seis dias fol ex-«nto ontem pela manhã e a

população podo deixar os abri-tros antiaéreos, depois de deza-ores de explosões consecuti-vas que causaram apenas al-guns ferimentos leves por esti--hacos de vidraças.AUSRTA

O reator nuclear de líalialSorek, próximo ao depósito in-cendiado, foi pôsto em estadode alerta, mas a Polícia israe-lense excluiu a hipótese de sa-botagem, cansidenando decor-¦pente dc negligência o incên-dio no campo que provocou oacidente, no domingo.

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Mariano Rumor chega ao Quirinal e ê cumprimentado

M& \ ° pioneiro das agencias moiropellianai I

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Nações Unidas (UPi-Al^l1-JB) — Coin a abstenção cioBrhsll c do mat.s :.i países; aprimeira Cotni.'isão clíw Nnçõespnidás nprovou ontem, por 9',!votos a fnvor e quatro contra.o projeto soviéUco-nortc-iime-j-icano contra a proliferarãodas armas nucleares. O prole-to, aprovado pela Comissão 'naqual estão representados todosos pais&s membros da ONU,recomenda que todos os países'assinem e ratifiquem o oicôrdo.

O Embaixador Sette Cama-ra, ria sua declaração de voto,disse que o Brasil tem ado-tado uma posição "que impeçaefetivamente a disseminação dcarmas nucleares e, ao mesmotempo, encoraje e estimule ouso irrestrito da energia nu-doar no processo do desenvol-vimento econômico e social detodos os povos".PROPOSTAS

O chefe da delegação cioBrasil nas Nações Unidasadiantou, na declaração de vo-to, que levará à Conferênciadas Não Nucleares, a ser inau-gurada em agosto, em Genebra,propostas de defesa do., inte"-rêsses dos países não! riüclea-res no que se refere acs usospacíficos da. energia nuclear.

Dos paises nucleares, UniãoSoviética, Estados Unidos e

Reino Unido votaram a favordo projeto contra a prolifera-ção dns ttrinas nucleares, eti-quanto a Pxãriça se absteve. ,\Chi.ua Comunista, representa-tia oficiosamente na ONU pelnAlbânia, votou contra a suaaprovação, juntamente comCuba, Tazariia c Zâmbia.ENCAMINHAMENTO

O projeto deverá ser aprova-do ainda esta semana pelo pie-nário da ONU. Junto, com oBrasil, se abstiveram mais dotspaíses que, em futuro próximo,poderiam obter armas nuelea-res com recursos próprios: aArgentina e a índia, além dovários países africanos e a Es-panha.

O projeto, que foi apresenta-do dc forma conjunta pelosEstados Unidos e União Sovié-tica, declara que "todos os sig-natários do Tratado têm direi-tp de fazer pesquisas sóbre aenergia nuclear e produzir eutilizar dita energia para finspacíficas e que poderão adqui-rir matérias deslntegrávels ra-ras ou especiais". O texto diztambém que "poderão ser ad-quiridos os equipamentos ne-cessários para â transforma-çao. a utilização e produção dématérias nucleares com finspacíficos".

Secretário-Geralitaliano é iformar o novo

do.ndicado

Minpara

istérioRoma e Mfíõo (UPI-AFP-JB) _ o Presidente italianoGiuseppe Saragat pediu ao Secretário-Geral do PartidoDemocrata Cristão, Mariano Rumor, que inicie negocia-

çoes para formar um novo governo. Comunicado oficialassinala que Saragat designou Rumor para "realizar umnovo exame da orientação das diversas forças parlamen-tares" na séria crise de governo que envolve a ItáliaUma bomba explodiu ontem na Basílica de San Ba-"-Ua, uma das igrejas mais antigas de Milão. A exolosãoque ocorreu pouco antes do início -ítes^rviços religiososvespertinos, não causou vitimas. A Basílica, fundada roséculo V e reconstruída nos IX e X, está situada a umaspoucas quadras da Catedral Gótica de Milão e do jornalCorríere delia Será onde estudante,, esquerdistas susteií-taram, no sábado, choques com a Policia.MISSÃO DiPlcn,

Os observadores políticos in-dicaram que a missão confia-da a Mariano Rumor era difi-cil e delicada: tentar tirar asituação política italiana dóatoleiro em que se encontradepois da decisão do PartidoSocialista de não voltar a par-ticípar do Governo com demo-cratas-cristãos e republicanos,como fizera durante a últimalegislatura.

Tal decisão foi tomada peloPartido . Socialista Unificadodepois do fracasso que regis-trou nas eleições legislativasde 19 de maio. A derrota íoiatribuída ao "imobilismo" dodo governo de centro-esquer-da, dominado pelas correntes"conservadoras" da democra-

cia cristã. Os dirigentes sócia-listas exigiram, até a celebra-çao de seu congresso, em ou-tubro próximo, que a Demo-eracia Cristã assuma, sozinha,as responsabilidades do Govêr-no e demonstre sua "vontadereformista" e "seu compro-inisso social".TENTATIVA

Rumor deverá realizar umaultima tentativa para conse-gulr que os dirigentes sócia-listas reconsiderem sua deci-são e aceitem, pelo menos, umgoverno provisório de centro-esquerda ate o congresso quose pronunciará definitivamen-te a favor ou contra o prosse-guimento da coalizão inaügu-rada por Aldo Moro em no-vembro de 19(53.

Jornal do Brnsll, tf-rça-íelra, IÍ-B-.8, ifl Cad. *-.'i\

Senadores colombianos nãovão aceitar a renúncia do

residente Lleras Restrepò_Bogoià (AFP-UPI-JB) _ O Penado da Colômbia de-vera rejeitar a renuncia que o Presidente Carlos LleràaRestrepò apresentará formalmente hoje ao Legislativo se-gundo Informaram vários senadores, enquanto o Preslden-te continua a realizar uma série de contatos políticos *

o éS«" °S de mcnsaSei-s pedindo-lhe que retire

A crise politica colombiana teve inicio na última sexta-feira, quando Restrepò decidiu renunciar, depois que aOposição parlamentar e alguns liberais e conservadoresrt Íar,a**i.l*a.rfce da reforma constitucional proposta peloChefe do Governo. Ontem, os diretórios nacionais dos Par-tidoS_Liberal e Conservador Untonista - que formam co-ligação governamental da Frente Nacional — formalizaramseu apoio a Restrepò. -tui*u«waiCONSULTAS

Os últimos dias foram deintensas consultas políticas.Senadores de diversas correu-»tes já anunciaram que rejeita-rão a renúncia, concedendoum voio de confiança no Pre-sidente. Restrepò decidiu re-nunciar juntamente com o Mi-nistro do Governo, Misael Pas-tránã Borrero.A proposta de reforma cons-tituclònal tem por finalidadeobter a progressiva dissoluçãoda Frente Nacional, criada cmíevereiro pela Câmara dos

Deputados. Até o meio-dia Haontem, • o Palácio Presidência,havia recebido 15 mil télegrá-mas, contendo cerca de 6C9assinaturas de apoio ao Presi-dente. A Federação de Trans-porte Automotriz decidiu dc-cretar uma greve nacional apartir do meio-dia de hoja, *ínsina! cie solidariedade a K_.s-trepo.

O Presidente do SenatS&Guillermo Angulo Gómez, in*formou que a Casa apreciar..a renúncia mediante o voto dèduas terças partes de seusmembros.

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Veja as seguintes matérias?i

O artigo cie cipa sobre o Brasil e o computador. Cerca <!_tre.cnto- computadores jí estão em funcionamento no paisQuem faz, quem vende, quem aluga, quem possui êsse opa'relho maravilhoso que simboliza mais que qualquer outro oprogresso tecnológico. Mas > partir de que momento convém

a empresa o uso do computador?Uma reportagem sôbr» a construção do metrô em São

Paulo e no Rio focaliza o p-oblerna do custo. Dez milhõesde dólares por quilõm.t.o, 6, so tudo correr bem, o paulit-tano poderá experimentá-lo \i em 1971.

"Tecnologia requer coordenação" focaliza o problema danecessidade de desenvolver uma tecnologia nacional.Veia quem í Alexandre Beltrão, o brasileiro qus acabado assumir e direção da Organização Internacional do Café.Uma análise mostra o significado o os repercussões doafrouxo salarial.

- . °„í!U!i * ccon**m'* de Israel ganhou tom < Guerra doiSeis Dias?

Na seção Livros, umo resenha sóbre o livro o'e Dom Htldc-Câmara, "Revolução na' Paz".

Publicação da Fundação CoopercoíiaAv. Pedroso de Morais, 631 - & Paulo 9 - SP

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VARSG LEVAOBRASILMAIS LONGE E TRAZO JAPÃO MAIS PERTOVarig abre um novo horizonte para o de-senvolvimenío brasileiro. O horizonte doSol-Nascente. O progresso do país pediuesta iniciativa e a Varig assume o em-preendimento para mais uma vez estar aserviço da nação. Negócios, intercâmbiocultural e comercial, turismo, transporte decargas, tudo receberá assim novo impulsonas relações entre o Brasil e o Japão.

orPi-?iK?Jinha' com 2 vóos semanais peloSr.-rV-.li 707 iem ° seguinte roteiro:,RÀo ?£-Í*ANEIRO " LiMA " MÉXICOLOS ANGELES - HONOLULU - TÓQUIO

SGVoe com a Pioneira à terra das cerejeiras

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VISÃO DO MOVIMENTO

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Em assembléia no Teatro de Arena da Faculdade de ^^Wi^W^S^SS^greveReitor da UFF acha que a Alunos da Faculdade deestrutura universitárianão mudará eom fundação

Niterói (Sucursal) — O Reitor da Universidade Fe-deral Fluminense, Professor Manuel Barreto Neto achaque a transformação da Universidade cm fundação — cau-sa imediata da greve na Faculdade de Veterinária — "nãopromoverá radical transformação de estutura e dos meto-dos vigentes no contexto universitário brasileiro"

O Reitor da UFF defende a aplicação dos Decretos-Leis 53-66 e 2-87 - Reforma Universitária - que permiteas Universidades "o encontro de soluções adequadas aoAtendimento quer da demanda de pessoal de nivel superiorquer da absorção das modernas técnicas do avanço ciènbí-fico da atualidade".COMUNIDADE

. — A adequada acepção dosentido institucional das fun-,ilações requer uma consciênciapor parte da, comunidade, espe-cialmente da iniciativa privadat, por certo, não se quererá re-«ditar as fundações pré-exis-tentes que continuam absorveu-áo verbas maciças do Governoé apenas oferecem como atrati-ro a possibilidade de múltiplas.Tltíouláçõès funcionais, afír-siou o Reitor- da UFF.

. Concluindo, disse que "a arti-culnçáo da escola-média com a(superior, já esboçada no Pare-cèr-ünüicáçáo n.° 43 do Conse-lho Federal de Educação, per-K-itlndo a necessária flexiblli-tla.de curricular, aliada' à. pro-ílssionallzação do ensino médio,T-epresentariam uma signifieati-va e contundente reforma-, im-portando numa real transi or-mação institucional". '

GREVE SEM FIM¦A Facu.dad» de Ciências Eco-

nôrnicas da UFF entrou na se-_und» semana de greve de pro-tssto contra os cortes do verbatíaa Universidvades e pela con-tratacão de professores, semque fosso anunciada onteíh ne-nhuma medida visando o s»ufinal.

A Faeuldad» de Veterinária

encerra hoje a greve de 72 ho-ras em protesto contai a trans-formação da Universidade emfundação, estando prevista arealização, à noite, de uma as-sembleia para deliberar se serámantida ou não a paralisaçãodas aulas.

SEM MUDANÇASO Presidente do DiretórioAcadêmico Vital Brasil, da Ve-terinária, estudante MarcosGrimbei-g, disse que na Pa-

culdade falta tudo, "desde gizao microscópio, porque a verbaa ela destinada é a mesma dedois anos atrás, não passando''de NCr$ 57 mil". Informou quea faculdade linha, em 1966, 170alunos e hoje 400, e que "aindaassim não íoi pago o duodéci-mo orçamentário do ano pas-sado".

Embora diga que a greve dapolitica, observou o estudanteque o Governo brasileiro "po-de muito bem continuar a as-sumir as responsabilidades peloensino superior no País e nãotransferi-las para grupos ex-ternos, sejam da América doNorte ou da Europa". Os alu-nos da Faculdade de CiênciasEconômicas explicaram que agreve só terminará com o aten-dimento de sua reivindicação:contratação de professores ci-tados nominalmente em notaoficial.

Arquitetura Mackenzie nãoterão aulas mais 15 dias

São Paulo (Sucursal) _ Após 45 dias de greve, osalunos da Faculdade de Arquitetura Mackenzie tiveramsuas aulas suspensas por mais 15 dias, pela Reltora daUniversidade, Professora Ester Figueiredo Ferraz quecriou comissões de estudos, composta por professores e alu-nos, para estudar a reforma do curso.Continuam no boicote às aulas, os alunos de todos oscursos da Faculdade de Filosofia da Universidade de SãoPaulo. Amanhã, na Cidade Universitária, haverá uma con-centraçao contra a presença do Professor Rudolph Atconem um simpósio com os professores sobre a Reforma doEnsino _ da Estrutura Aa Universidade Brasileira.

REFORMAS

Na Faculdade de Arquiteturae Urbanismo da USP, os pro-fessôres e alunos continuam,divididos em comissões, estu-dando a reforma do ensino nes-ta Faculdade. O fórum de es-tudo deverá concluir-se ama-nhã.

Os alunos da Escola de co-municações Culturais da USP,que estavam cm greve há trêssemanas, voltaram ontem àsaulas, não para assistirem aelas mas para manterem cons-tante contato com os professo-res e alunos e estudarem a re-formulação da estrutura e doensino na escola. Continuamem greve as Escolas de Belas-Artes e de Humanidade daFundação Armando AlvaresPenteado.

PRAZO LONGO

Goiânia (Correspondente) —No seu décimo dia a greve dosalunos da Universidade Federalde Goiás prolongava-se ontemsem indíeios de que venha a sersuspensa a curto prazo. Já sealastra por todas as unidades,ganhando adeptos na Universi-dade Católica, cujos cursos po-

dorão ser paralisados por dc-cisão dos Centros Acadêmicos.Na Faculdade de Medicina,

onde eclodiu o movimento gre-vista, as aulas não foram rei-niciadas, em que pese a líbe-ração de verbas pelo Minlsté-rio da Fazenda, principal rei-vindicaçáo por que cs íüunosacrescentaram novos itens àsua relação de exigências, in-clulndo a reforma universi.ú-rin.

ANTUSGIPAÇAO

Salvador (Co_res]X>nde_it«) —Antes da realização da assem-bléia-geral dos universitários,marcada para hoje às 10 horas,os estudantes das Faculdades dcMedicina e Odontologia o dasEscolas de Geologia, Enferma-gem e Nutrição entraram emgreve ontem, contra a políticaeducacional do Governo e ocorte de verdas.

Os estudantes ocuparam asescolas e receberam o apoio dosprofessores e ontem todas asFaculdades amanheceram comcartazes e faixas de protesto edo convocação aos estudantespara quo participem do movi-mento.

BANCO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO S/AFIN AS A

MATRIZ: Rua Conselheiro Crispiniano, 317 - São PauloAG1NCIA: Avenida Rio Branco, 123 - Rio de Janeiro

Capital e Reservas NCr$ 13.442.469,94Carta de Autorização n.» A-1.825/66 de 29.9.66 • C.G.C. .'iNSCR. „.' 60.664.844

ABOl.HO DB OlIVflRA FRANCOCASIMISO ANTÔNIO RIBEIRO_0ÜA*DO CAIO DA SltVA PRADOBDUARDO MARIO DA SllVA RAMOSÍRNir OUNTHER IIMCAUC5RDINANDO MATARAZZOT3RNANDO MACHADO POItT_._A

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPr.jid.nf.: J. ADHEMAR DE ALMEIDA PRADO

GASTÃO EDUARDO DE BUENO VIDIGAlHERCUIANO DE AIMEIDA PIRESJ. M. PINHEIRO NETOJOÃO AUGUSTO CAIMON DU PIN E ALMEIDAJORGE BAPTISTA DA SILVAJORGE WALLACE SIMONSENJOSÉ MARIO CARDOSO DE AIMEIDA

BALANCETE EM 05 DE JUNHO DE 1968

JOSÍ PEREIRA FERNANDESLUCAS NOGUEIRA GARCEZLUCIEN MARC MOSERMIGU__ REALEPEDRO PAULA LEITE DE SARROSRUY DE CASTRO MAGALHÃESWILTON PAES DE ALMEIDA FILHO

Estudantes vão se concentrarhoje à tarde no pátio do MEC

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C - IMOBILIZADO

fillffílo de Uso do Banco , „0 ,-,_ „„Mivil, , Ut«i.íli__ .. .. '-..''f0'33

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da 16/7/m I«f»l»çõ«

334.056,0233.763,33

O - RKUtTADOS PENDENTES

Impede. <_.**«* G...I.. c^;« cîr::::::::;;:;; 2.l%;™$¦ - COWTAS Dl COMPENSAÇÃO

A{8« Cíuelomdí. Co^ por Conr. d. T-rcIrM".'.'.'.'.'.*.'.*"" 481 6^_w\«lôre. am G.<v,n.i _ Í|I¦*«<J»Own. Conto ,-?_!-418'28p^*, «í. inv„tim«,to fiwasà,--í57":::;::; .:m2.-?8s^

PASSIVO

F - NAO EXIGIVll

Capitol Fundo de Reserva Legal

85.329.067,19

Fundo de Previsão .....!!. 3Fundo de Amortização do Ativo .....','.'.,'.'.'.'.'.'.Fundo de Indenizagõej Trabalhitlas -'u'i 4 357

de 16/7/44 Correção Monetária do Ativo - Lei 4 357"dé

16/7/64 Outras Reservas .'.'.'.'...Fundo de Reserva _____ Aumento de'c'p!.»f'Díi.'

lei n.o 157/67

7. MO.000,00600.460,29490.000,0042.658,64

6.270,28

v298.901,411.493.722,00 -

5.457^2 13.442.449,94

G -EXIGIVEL

2-251.227,31

2.629.478,27

Títulos Cambiais Títulos Cambiais c/ Correção

".'..7.".-.'?''

Refinanciomento FINAMEDep. a Praio Fixo c/ Correção'.!!.!."Outros CréditosAôências no Pais !!!!!!!!!!!!!Dividendos . Pagar !!!!!!""!"

H - RESULTADOS PENDENTES

Conlas de Resultados ;

I - CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Caução da Diretoria Credores por Títulos em Cobrança ..'.'..'.Depôs, de Valores om Garantia ...

••••¦¦•Outras Contas " * "De_xMitantes do Pondo cí.' In...ti™nt.''.ÍnÀsA

26.000,0063.700.059,27

322.914,824.694.000,003.464.434,12

110.120,271.924,11 72.319.452,39

5.433.477,06 :

Q. «.sudantes sociindaristas e universi-taiuos carioc». íarno hoje às .7..45m umaconcentração no pátio do Miniatério da Edu-cação para "expor à, população nossos pro-blema. e levà-los abertamente ao conheci-mento dos autoridades responsáveis".Ontem, no Teatro de Arena da Faculda-de de Economia foi realizada a primeira as-sembléla-geral da Universidade Federal doRio de Jancii-o, concluindo que a greve da se-mana passada, apesar de algumas falhas deorganização, obteve algum sucesso. Foi deci-'dida a manutenção da luta contra o corte devex-bas até o Governo liberar os NCr$ 92 mi-Ihões pedidos pela Reitoria.

CXWOENTRAÇAO

A primeira assenibléia-geral da UTTtJque os lideres estudantis vinham tentando rea-lizar desde ltK», foi convocada para seremacertados os detalhes da concentração de ho-je e ser feito um balanço da greve da sema-na passada.

Com o Teatro dc Arena Carvalho Necototalmente ocupado, a reunião iniciou-se àsU lioras e terminou às 13h30m, quando os Diretórios Acadêmicos presentes reuniram-se pa-ra estudar um esquema de reunião dos estu-dantes no caso dc as Faculdades amanheceremhoje fechadas ou ocupadas pela Policia.Resolveram os estudantes tentar a lega-lisação da concentração, enviando um oficioa secretaria de Segurança e ao MEC infor-mando sobre a manifestação, mas advertindoque nao aceitarão outro local para a sua rea-lizaçao que não o pátio do Ministério da Edu-cação.Diante da possível ocupação das Faculda-des hoje pela Policia, os líderes estudantisconclamaram seus colegas a chegarem em suasescolas ante., das sete horas da manhã, paraque tomem conhecimento do esquema de pre-paração da manifestação, e das tarefas queserão distribuídas a todos.

PEDIDO DE APOIOEm nota oficial lunçoda ontem com aassinatura de diversas entidades estudantisroi pedida a presença de pais e mães de alu-nos e da população ao ato de hoje, "pois suapresença será um símbolo de seriedade dacampanha por um ensino melhor e atestará» todos que o problema estudantil é de to-do o povo e não apenas dos estudantes".

BALANÇO DO MOVIMENTONo balanço da greve de «S horas da se-mana passada, os representantes dc diversasFaculdade, chegaram à conclusão de que jomovimento, a-pesar de não ter obtido um su-cesso total, representou um crescimento parao movimento estudantil carioca.

Negrão autoriza a manifestaçãoO Governador Negrão de Lima permitiua concentração que os estudantes ptograma-ram para as 1 .h45ra de hoje, no pátio do Mi-nistério da Educação, ocasião em que serãoreivindicados mais verba para aa faculdadeseque o Governo não transformo em funda-

ção as universidades, conforme vem-se anun-ciando.O Sr. Negrão de Lima esclareceu que nãoocorrerá repressão alguma contra os estudantes,desde que a manifestação transcorra em umclima ordeiro e sem perturbação pública. A

.Polícia, todavia, ficará.' atenta, aos aconteci-mentos.O Governo do Estado está disposto a per-mitir qualquer manifestação estudantil, des-de que em nenhuma delas haja perturbaçãoda ordem e não se wriíique a penetração deelementos estranhos à classe. Essa doutrinaserá segiüda — segundo afirmou o Sr. Negrãod^ Llma —- conforme ficou estabelecido logoapós aos acontecimentos de março-abrll dês-i-e ano, quando morreu o jovem fidson Luísoe Lima Souto.

Tarso diz que não aceita coação— Não aceito coação de quem quer queseja para considerar problemas vinculados

ao exercício de minha» atribuições — afir-mou ontem o Ministro Tarso Dutra, depoisde ser informado pelos jornalistas de que oGoternador Negrão de Lima havia autorizadoa concentração estudantil no pátio do MEC,acrescentando' que "a Penlização da concen-tração é problema que cabe aos estudantesdecidirem".Antes o Sr. Tarso Dutra manteve con-tato com várias autoridades federais e como Reitor da UFRJ, Professor Raimundo Mo-rife de Aragão, para discutir o assunto, se de-cidintlo pela expedição de uma nota somentedepois.de saber da decisão que havia sidotomada pelo Governador, segundo informa-

ção transmitida aos Jornalistas pelo padreVicente Adamo.

CONTATOS

Fonte do gabinete informou que "pes-soalmente o Ministro Tarso Dutra era fa-vorável à autorização para a concentraçãoestudantil, mas foi desaconselhado nesse sen-tido". ¦

As 18h-5m chegou o Reitor da UFRJ,Professor Moniz de Aragão, que conversou aportas fechadas com o Ministro da Educação,+endo declarado ao sair, às 19hl6m, que "oproblema da concentração dos estudantes noMEC não compete ao Reitor da UFRJ resol-ver. Quem deve se pronunciar é o Sr. TarsoDutra, que é o Ministro da Educação".

Ainda durante a conferência com o Rei-tor Moniz de Aragão, o Sr. Tarso Dutra queprometera uma nota pessoal sobre o proble-ma, íoi informado pelos jornalistas, atravésde um assessor, de que o Governador Negrãode Lima, procurado pelo Vlgário-Geral doRio de Janeiro, Dom José Castro Pinto, re-volvera permitir a concentração.O contato com o Reitor Moniz de Aragão' encerrou-se logo cm seguida e o Ministroditou pessoalmente uma nota sobre o assunto:A realização da concentração é prolblema que cabe aos estudantes decidirem.Nao suponho entretanto que essa seja a ma-neira mais indicada de discutir e resolver

problemas do Poder Jovem, e as suas na-titrais implicações com os assuntos da edu-cação em geral.Jamais recusei qualquer entendimentocom os estudantes, à disposição dos quaisestarei, na medida do possível, em meu ga-binete de trabalho, no Rio ou em Brasília.A concentração pode ter o sentido de

ameaça para qu» as autoridades exa-minen.assunto» e _*>b.wBas sob pressão. Ora, êsseé o clima em qu. ja_wü_ poderá haver en-tendimento. Eu, pelo menos, não aceito coa-ção de quem quer que seja pai-a considerarproblemas vinculados ao exercício de minhasatribuições e ao cumprimento du meus dc-reres.

ENTENDIMENTOS

O Presidente da Associação Brasileira desEducadores ..Católicos, padre Vicente Ada-mo, informou que, desde cedo. o Vigário-Ge-ral do Rio de Janeiro, Dom José de CastroPinto, estava tentando r, mediação Junto àsautoridades estaduais, para tentar a autori-zação para a concentração. Informou aindaque Dom José de Castro Pinto, não conseguiuser recebido pelo Secretário d» SegurançaGeneral Luis França de Oliveira, nem peloDiretor do DOPS, General Lucidio Arruda,tendo sido, no entanto, bem recebido pelospoliciais. Mais tarde ao se avistar com o Go-vernador Negrão de Lima, D. Castro Pintoouviu deste que concederia a autorização, se-gundo informou padre Vicente Adamo.O Governador condicionou, entretanto,esta autorização à solicitação de parte dasestudantes. Padre Vicente Adamo informouainda que, Imediatamente ao tomai- conhe-cimento deste fato, entrou ém contato comos dirigentes do Diretório Central de Estu-dantes e de Diretórios Acadêmicos, transmi-tindo-lhes a promessa do Governador, e re-cebendo destes a afirmativa de que a licen-ça. seria solicitada, diretamente ao Governa-dor Negrão de Lima e ao Secretário de Se-gurança, ainda ontem à noite, ou, caso nãofosse possível, hoje pela manhã.

NA UEG¦ O Centro Acadêmico Sir Alexander FÍe-ming, da Faculdade de Ciências Médicas daUniversidade do Estado da Guanabara, divul-gou nota ontem à noite em que informa quehoje às 8h3_m, realizará uma assemblcla-ge-ral dos estudantes, "para decidirmos os meiosde ancaminhar a nossa luta.

Na sua nota, o CASAF afirma que omovimento a ser iniciado é "contra o AtoExecutivo 82, que acabou com a liberdade domovimento estudantü da UEG; contra a es-trutura obsoleta da Universidade brasileira-para conseguir verbas para o funcionamentoos^ da. ühlTen?dade: P°r "ma alimenta-çao decente, em nivel acessível ao estudante".

Concluíram os estudantes que em algu-.¦nas Faculdades (Química, Serviço SocialFarmácia, Filosofia, Letras e Engenharia,) aparticipação ativa dc alunos e professores cs-teve entre boa e raaoável, enquanto nas dc-mais, por falta de organização c de consclên-cia política das alunos, o movimento estevefraco e se limitou à paralisação das aula».

O representante da Escola de Químicaafirmou que os estudantes caíram no erro Ini-ciai de limitar a forma dc luta às discussõesintenifis e comissões mistas dc alunos e pro-fessôres, e disse -ser necessário a adoção d.formas mais agressivas, como as manifesta-ções de rua.

Uma representante da cx-UME disse queo movimento da UFRJ estendeu-se à Uni-versidade Rural, que se encontra em grevelutando não só contra o corte de verbas;como também contra o pagamento das anui-dades.Na Universidade do E.i/ado da Guana-bara, esclareceu, o DCE não participa díislutas estudantis e as maiores Faculdades as-Mio completamente alheias a» movimento.Anunciou, entretanto, que será iniciado ago-ra na UEG um movimento contra a funda-çao, que é a forma administrativa daquelaUniversidade.Informou a. representante da, ex-UME

que as Faculdades Independentes do Estado— EBAP (Escola Brasileira de Administra-çao Pública), ESDI (Escola Superior de De-senho Industrial) e Faculdade de Bibliote-conomí-a também estão de .Teve.

Quanto à Pontifícia Universidade Cato-lica, disse que estão sendo realiza....discussões "muito aprofundadas" da politl-ca educacional do Governo, dos currlcutos edc problemas de bóisas-dc-estudo, c que asua Faculdado de Sociologia deverá entrarem greve hoje.

RUMOS DO MOVIMENTOApós o balanço da greve, pa.saram osestudantes a debater os rumos do movime-n-to estudantil, tendo cm vista a proxianida-de das provas parciais, das férias e o rei-níclo das aulas no segundo semestre, quan-do deverá ser paga a segunda parcela- dasanuidades.Resolveram os estudantes coi-tinuaa- omovimento pela liberação das verbas federais

para a educação até serem pagos integral-mente os NCrS 92 milhões pedidos pela Rei-torta da. UFRJ, e ampliar essa luta contrao pagamento das anuidades.Ao .mesmo tempo, decidiram 03 estud__i-tes estudas- os problemas específicos de cadafaculdade paira lutar internamente dentro

çleisas unidades pela sua solução, mantendoDamfoi.ni a atuação conjunta de tôda a uai-versidade.

"Elefanteu

Branco" temnovo Diretor

Brasília (Sucursal) — Oaalunas do Colégio "ElefanteBranco", desta Capital, queocuparam o cstabelectmer.-.odesde sexta-feira, dcclarando-oterritório livre, decidiram on-tem, cm asscmbléia-geral, re-conhecer o novo Diretor CésarGonçalves Filho e dar-lhe irmprazo de "20 dias e férias d«julho" para apresentar um re-latório sobre o atendimento desuas reivindicações".

A as.-;cmbléla-geral, que du-rou mais de três horas, c«nvaias e palmas dos alunos cgritos do novo Diretor que a,tó;ia hora perguntava "cstiVosatisfeitos? concordam comi-!_,'>?", ioi convocada para- quo.o Professor César Gonçalves

• se comprometesse a cumprirtodas as reivindicações dos ti-tudantc.s, sem exceção.A CRISE

O "Elefante Branco" foi oe,u-pado pelas alunos por declsàoda assembléia-geral de sexta-leira, motivada pela ocupaçãodo Colégio Agrícola de Brari-lia c pela "indefinição queexistia em relação à troca dadiretoria da escola".

O colégio íoi declarado ter-ritório livre e os estudantes alipermaneceram até ontem, v:~ganizando-se em comissões <1_segurança, de limpeza (comalunos varrendo os corredore.:,limpando as solas e fazendocinzeiros dc papel), e de oli-mentação (com moças impro-visando umo. cozinha e pre_>;t-rando a.s refeições).

Foi lançado um manifestocom as reivindicações dos alu-nos, entre as quais o funciona'-mento da biblioteca, do láblf-ratório e da cn.nr.ina, a substt-tuição de professores conside-raclos incompetentes, limpezageral do colégio e autonomiado grêmio.O NOVO DIRETOR

Na madrugada de sexta-iei-ra, o Prefeito Vadjó Gomídcempossou o Sr. César Gonç&l-ves Dias, Professor de Edue;.-ção Física, como o novo Dire-tor do Colégio.

Segundo fonte do Gabinetedo Secretário de Educação, oantigo Diretor, Sr. Hélio Me-deiros, estava se colocandonuma posição inteligente pe-rante os ahufcs, transferindoà Secretaria de Educação 6,responsabilidade pela crise.Afirma a fonte que a falta, deverbas é geral nos órgãos daPrefeitura do Distrito FederaJ.

e que, o "Elefante Branco"'.o estabelecimento escolar qu.mais atenção recebe, mas oantigo diretor não soube admi-nistrar o colégio, não apresen-tando realizações correspon-dentes às verbas recebidas *transformando o "Elefaui.»Branco" em "cabida de emprê*gos". Disse ainda que o Sr. Hé-lio Medeiros, incentivado porsetores militares, fomenta tó-das as crises estudantis quesurgem para dar oportunidadeao aparecimento de líderes qUí;então, passariam a ser contra- /lados pela Polícia." I

Leia Editorial "Ativismo Subverswo

<W5,C0481.003,09

73.357.418,282.482.057,26

3.932.188,19 80.253.911,82

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GASTÃO EDUAK0O DE 1UENO VIDIGALíotgs wauace simonkn ISAlWIltON PAES DE AIMEIDA FilHOCASIMWO ANTÔNIO WBEIROtUCAS NOGUEIRA GARCEZ

•lOil MARIO CARDOSO D. AIMEIDA

60.253.911,82 V.

171.449.311,41 '^""\_^\171.449.311,41

São Paulo, 6 de Junho d* 1968PtcsldenteVice-PresidenteVice-PresidenteVke-Prejidenle ExecutivoSuperintendenteD.retor-ExecufivoDire lor-Executivo

i . CELESTINO AGUIAR DE SOUZACRC SP. n.o 30 849

Técnico em Conta.lli_.de

Professora de Edson Luís viuPM atirar contra estudantes

v\

A professora e Secretária do InstitutoComplementar de Educação, Sra. Gllca Lo-pes, durante o depoimento que prestou on-tem à CPI da Assembléia que apura as res-ponsab.lidi.des pela morte do jovem EdsonLuis, afirmou que cerca de 12 a 20 soldadosda PM dispararam suas armas contra os es-tudantes que faziam uma manifestação emfrente ao Calabouco no dia 28 de marco úl-timo.Revelou que Edson Luís e Fraz&o Dutrase refugiaram no interior do Instituto, e queas irmãs Carolina e Pedra, da Santa Casa deMisericórdia, após os disparos d», PM, tive-ram uma crise dc nervos.

— Os disparos foram feitos depois dareação dos estudantes, que com paus^pedrase pratos enfrentavam os policiais. Alguns ti-rosioram dados para o alto e outros na dl-recuo dos manifestantes a uma distância depouco mais de cinco metros — afirmou aprofessora GilCa Lopes. ™u a

rín T.,ncHwta^d° depoimento da Secretáriado Instituto Complementar de Educação, oPresidente da CPI, Deputado Jamil Haddadresolveu convocar as irmãs de caridade paraprestarem depoimento. Antes delas, entretantoserá ouvido o cabo da PM Sebastião Guima-raes, que foi quem recolheu as armas dos po-lidais que estiveram no Calabouco.

Médico ésolto após50 dias

Belo Horizonte (Sucursal) —O médico Apoio Heringer Lis-boa — Vice-Presidente da cs-UNE quando universitário —foi libertado ontem ao meio diapelo Coronel Otávio Aguiar Me-deiros, depois de ficar prêvsopor 50 dias sob acusação de sero principal responsável pela nl-tinia greve des metalúrgicos,mineiros e por toda agitaçãoestudantil em Minas.

Apoio Heringer Lisboa per-manéoeu incomunicável pormais de 30 dias e acusou osmilitares que o interrogaramde forçarem a todo custo suaconfissão; O médico afirmouque a maioria dos depoimentosdos outros estudantes "íoi umavergonha para o movimento es-tudantll pois vários deles dela- •taram seus colegas sem qual-'quer escrúpulo.UMA REVOLUÇÃO

Apoio Lisboa, ex-estudant« átMedicina e representante da,çx-UNE em Minas, estava de- •™êsde ° dia 28 de abril noCPOR, onde o Coronel Otávio'Aguiar Medeiros interroga to-,dos os estudantes presos, maspassou 15 dias em Juiz de Po- 'ra..._° médico afirmou que es,militares «ousavam-no de res- 'ponsável por todos os movi.'mentos estudantis em MinasJ«» últimos anos e mesmo ps-'ia ultima greve dos metalúrgi- icos. B

— Segundo os militares —' rconta o médico — haveria uma,manifestação gigante no diasl-de março último, que seria o 'imeio de uma revolução comu- !nista e eu era o principal elc- 'minto desta revolução em Mi- :nas. O Coronel Medeiros jul- >gava-me o coordenador destemovimento e de todas as ou- 'trás manifestações estudantis -anteriores e queria, a todocusto, que eu me confessasse 'ligado a grupos de esquerda- _RELAXAMENTO i

O Promotor de Justiça Mi- 'Htár da 4* Região Militar da i4." Auditoria de Guerra, Sr.Joaquim Simeáo de Paria ri- .'lho, requereu ontem ao Conse- ¦lho Permanente de' Justiça o 'relaxamento das prisões pri-ventivas dos estudantes Jorge

'Batista Pilho, Presidente do 'Diretório Central dos Estudan-tes da UFMG, e Valdo Silva, 'Presidente do Diretório Acodá- ,mico da Faculdade de Filosofiada UFMG. Os alvarás de sol- 'tura foram expedidos ainda on-tem pelo Conselho Permaneat»de Justiça.

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Pais de alunos do ColégioCamilo Castelo Branco vãodenunciar diretor a Tarso

' Uma comissão de pais de alunos do Colégio EstadualCamilo Castelo Branco entregará amanhã ao Ministro daEducação uma carta abçrta contra o diretor do estabele-cimento, Professor Aluisio Peixoto Boynard, depois de ve-rem fracassadas as denúncias ao Secretário de Educaçãodo Estado das" arbitrariedades cometidas oelo Sr. Peixoto

Acusam-no de "doente mental", pois proibiu os alunosde beberem água, de se servirem dos banheiros, suspendeua aluna Mirela Soto porque foi à escola com uma suétervermelha e forneceu sua matrícula e de vários outros alu-nos ao DOPS, para serem fichados./ALUNOS ACUSAM

Um grupo de alunos, que pe-diu para não ser identificadoa fim de que não seja perse-guido, revelou que não liá"nenhuma liberdade dentro doColégio Camilo Castelo Bran-co, que o Grêmio foi fecha-do e o Sr. Peixoto Boynardnão prestou conta de NCrS ..1 300,00". Denuncia tambémque quem esboçar o menorsorriso quando estiver na filapara entrar para a nula è sus-penso e que "as alunas são re-vistadas até em suas peças In-timas".

I O Sr. Danilo Salvatore Noce-ra, um dos pais de aluno pre-.iudicado, afirmou que "é de-sumana e cruel a atitude dês-te educador".

— Nos, pais, não podemoscontinuar de braços cruzadosvendo nossos filhos serem ri-cU-Ularizadós e humilhados poresse homem, que tem ódio emvez fie compreensão com osalunos.

REIVINDICAÇÕES /

Pais e alunos reivindicarão,junto no Ministro Tarso Du-tra, o íim das perseguições po-liciais; a reabertura do Grê-mio; a volta da publicação dojornal dos alunos; melhor apa-relhagem educacional; fim dassuspensões injustas; liberdadede decisão e defesa para osalunos e fim das "revistas" noscorpos dos alunos.

¦M"Enquête" do JB revela quesó com livros alunos deMedicina gastam NCrS 2 mil

Belo HorizorAc (Sucursal) — Uma pesquisa feita pelaSucursal do JOR .AL DO BRASIL nas duas Faculdades deMedicina desta Capital demonstrou que um aluno gasta sóem livros cerca de NCrS 2 mil para cursar as cinco séries,além dos gastos com moradia, alimentação, vestuário èanuidades, que atingem NCrS 3 mil anuais.

O estudante de Medicina, em geral, não trabalha por-que estuda em horário integral, embora faca estágios em - Tri ohospitais percebendo uma média de NCrS 45.00 com direito rClO—i^íintf _«a alimentação e hospedagem. Para as 33 cadeiras do

" ^""«•VPcurrículo apenas oito têm livros brasileiros indicados.

Professorescearensesfarão greve

Fortaleza (Correspondente)— Os Professores da Faculda-de de Filosofia do Ceará rc-solveram esperar somente atéo dia 15 o Governador Plúei-do Castelo ordenar o pagamen-to dos seus salários referentesaos meses de março e abril,pelos quais lutam há váriassemanas, e, caso não sejalmatendidos, entrarão em greve.

Os professores são todos con-tratados e acusam a Congrega-ção da Faculdade de sabotaro preenchimento de 49 cadei-ras vagfâ existentes na escola,as quais vêm exercendo há 11meses, gratuita e inseguramen-te. visando a conseguir firmar--se no posto, o que os efetivosnão desejam.

CONCURSO É BURLA

Os professores contratados¦afirmam que a decisão recentedo Governo de abrir concursopara preenchimento das cadei-ras dc professor na e_cola tempor finalidade alijá-los dos lu-gares, embora o fundamentoapresentado é o de que todoso.s cargos que estiverem vagosquando da Reforma Adminis-trativa que se está processandopoderão ser extintos.

Com esse concurso, visar-se-in, segundo os contratados,deixá-los no máximo como pro-f essõr-assistente, ganh andomenos e tendo apenas direitoa- uma representação de 10 porcento na Congregação da Fa-culdade, o que é consideradopor eles uma posição inacei-tável.

Para os contratados, "o Go-vêrno começa a bocejar, acer-dando da letargia em que vi-nha se mantendo desde hámuito, mas urge arrancá-lo dacamai se quisermos conseguiralguma coisa". Contam já como apoio dos alunos da Facul-dade.

Jornal do Brasil, terça-feira, 1*1-6-68. l.° Cad. — 13

Crianças de 7 a 11 anos no Banco daE. do Rio não vão à escolapor fome e doença endêmica

•ação iraa Comissões

Niterói (Sucursal) — A baixa freqüência de criançassituadas na faixa etária dos sete ao.s 11 anos às escolasprimárias íoi atribuída por professores, quo participam deum seminário de ensino fluminense, na Assembléia Legis-lativa, ao pauperismo que rouba a disposição das crian-ças, provocado quase sempre, segundo os técnicos, pela fomee doenças endêmicas.

O Coordenador do Seminário, Deputado Flávio Palmierala Veiga (ARENA), disse ao JB que dos depoimentos jácolhidos têm subsídios para apresentar, no relatório finalda promoção, uma série de sugestões ao Governo para eli-minar os males que diminuem a freqüência nas escolas.Vai sugerir, entre outros, plano paralelo de educação esaúde no interior fluminense.A MERENDA

Todos os depoimentos pres-tados por professores são una-nimes em destacar que "a mo-renda é o principal fator de ar-regimentação de crianças pe--bres nas escolas primárias!:,Em épocas de matrículas, osalunos antes de assumiremcompromisso com um colégiovisitam outros das imediaçõesde suas residências e procura»saber os ingredientes da me-renda. Optam pelas escolas on-de a merenda é mais substar*-ciai.

Hoje, o Chefe do Serviço deMerenda Escolar, da Secretariade Educação, Sr. Jair Nasci-mento, vai dai* o seu depoimen-to ao Seminário da Assembléia,revelando como anda o seu se-tor. Êle adiantou ao JB que "oEstado está concedendo ali-mentos necessários à, merendatanto nas escolas de zonas ru-rais como de zonas urbanas,

exercendo severa fiscalizaçãosobre a sua aplicação".

DEPENDÊNCIA

A merenda é melhor ou piornas escolas públicas, dependeu-do das professoras, pois a Se-cretaria de Educação dispõe deum número limitado de meren-deiras (serventes), que arcamcom a responsabilidade de prc-pará-la. No interior fluminen-se, a merenda é, geralmente,mais substancial do que nas ci-dades, porque as professorasconseguem legumes com ospróprios alunos, e usam a ia-rinha das Campanhas Federalou Estadual para o cozimentode sopas.

Em Niterói, as guamiçõesmilitares, como o 3.° RI, par-ticipam, via dc regra, do pro-cesso, fornecendo pães paradeterminadas escolas e permi-tindo, assim, que a criança rc-ceba um lanche reforçado. AsCampanhas Federal ou a Esta-dual fornecem leite e farinha,não sendo possível suprir, tam-bém, as escolas, de pão.

INVESTIMENTO CAROO estudante pode comer nos

restaurantes da UniversidadeCatólica c da Faculdade deMedicina da Universidade Fe-deral, pagando em média NCS1.00 por refeição. Podem aindautilizar as bibliotecas. Os alunosdn Faculdade de Ciências Mé-dicas (Católica) são mais ricose compram seus livros, além depagar NCrS 850,00 de anuida-des no primeiro ano e NCrs ..650,00 do segundo em diante.

Na Faculdade de MedicinaFederal 80.. dos alunos utili-zam a biblioteca e livros em-

prestados ou comprados de se-gunda mão. Os estudantes demaiores recursos ainda compram¦aparelhos de análises para usopessoal nos estudos.

Também cerca ds 70.., dosestudantes de Medicina sãoprovenientes do interior, e naFederal, 80.„ dos que entram,cursaram antes o pré-médicono Colégio Universitário daReitoria da Universidade Fe-deral de Minas Gerais. Os alu-nos do interior moram em re-públicas e pagam, em média,NCrs 110,00, com cama e co-mida.

AVISOPAGAMENTO DE DIVIDENDOS E ENTREGA

DE CAUTELAS DE BONIFICAÇÃOPETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS avisa aseus acionistas e demais interessados que, a partir de 24de junho corrente, efetuará o pagamento, às pessoas físicase jurídicas de direito privado, dos dividendos produzidosern 1967, na base de 10% (ordinárias) e 15% (preferenciais)sobre o valor nominal dos títulos (NCr$ 1,00), e colocará àdisposição das mesmas as cautelas referentes à bonificação«jde 40% (AGE de 15.3.Ó8), obedecida a seguinte escala:

DIAS

24.6.6825.6.6826.6.6827.6.6828.6.6801.7.6802.7.68

NÚMEROS DE INSCRIÇÕESDOS ACIONISTAS

05.0001.0.00015.00020.00025.00030.000

dedededededede

00.00105.00110.00115.00120.00125.00130.001

a estaem estudos

Brasília (Sucursal) — O Mi-nistro dos Transportes, CoronelMário Andreazza. esclareceu àCâmara que já foram iniciadoso.s estudos do consórcio para aapreciação dn viabilidade téc-nica e econômica da constru-ção da rodovia BR-101 — Rio—Santos —, tendo sido apresen-tado relatório preliminar sóbrea classificação orográfica parafins do projeto e análise só-cio-politico-econômica da áreainteressada.

A informação foi prestadapelo Ministro Mario Andreazzacm resposta a requerimentoapresentado pelo Deputado Ni-colau Tu ma (ARENA-SP..Acrescentou o Ministro que sò-mente após a conclusão dosreferidos estudos será possívelfixar os recursos necessários àimplantação e pavimentação dada rodovia Rio—Santos, bei-rando o litoral.

Salientou que o trecho SantaCiuz—Mangaratida—Angra dosReis—Parati integra o' planopreferencial de obras rodovia-rias, para implantação e pavi-mentaçáo. No plano trienal doDNER estão previstos recursospara aquele trecho, que inte-grará a BR-101.

Grupo incumbido de reverpolítica salarial concluios trabalhos esta semana

O grupo de trabalho encarregado da reformulação dnpolítica salarial do Govêmo, após realizar ontem suaouatSs dnuror cêrca,de io horas- tóici^á SS3 . .

c°*?cl"siva dos seus trabalhos, que incluir-depoimentos de técnicos ministeriais, parlamentares eS-membros da Justiça do Trabalho. ^° • e d

A comissão examinou e aprovou resoluções no sentid.de corrigir os «ajustamentos salariais decorrentes da deprec.açao monetária, segundo informa nota divulgada aõfinal da reunião, acrescentando que o processo atual %£*amplificado; "com a adoção de taxas var áv s apena cona data do reajustamento anterior". apenas con.

POR CATEGORIA

Informa a seguir a nota dogrupo de trabalho que foi exa-minada a conveniência do gru-pamento das categorias econó-micas- para o fim da fixaçãode aumentos salariais, bemcomo as normas para o acertodas datas necessárias a estegrupamento.

— Finalmente —•acrescenta— foram estudadas as condi-çoes necessárias à melhoria dosalário geral, sem aumento depreços ou tarifas, quer poriniciativa da empresa ou atra-vés de convenções coletivas detrabalho.BANCÁRIOS CRITICAM

A II Convenção de Banca-nos da Guanabara, Estado do

Rio e do Espirito Santo apro-vou resolução ontem condenan-do o grupo de trabalho e pe-dindo ao Ministro Jarbas Pas-sarinho a sustação dos traba-lbos do grupo até que os tra-balhadores indiquem os seusrepresentantes de fato, e queestes tenham proporcionalida-de de votos na comissão.

Afirma a resolução que ogrupo foi constituído para con-solidar a legislação da con-tenção salarial, e que a parti-cipação dos trabalhadores,além de estar em absoluta mi-noria, foi definida pelo pró-prio Governo, e não pelos sin-dicatos em reunião conjunta.

em diante. Os acionistas residentes no Estado da Guanabara se-rao atendidos, das 9 às 16,00 horas, na Divisão de Títulose Valores do Serviço Financeiro da Empresa, na Av Presi-dente Vargas, 583 - 3.° andar.

A partir .de 3-7-68 o atendimento verificar-se-á nomesmo horário, mas sem escalonamento.Para os acionistas residentes nas demais cidades doPais, a entrega das cautelas e o pagamento dos dividendosserão efetuados por intermédio dos Escritórios da Empresaou de agencias bancárias devidamente credenciadas. (P

I

' ' ;*"..

PETRÓLEO BRASILEIRO S/A-PETROBRÁS

Refinaria Gabriel PassosPrestação dé Serviço

deTRANSPORTE COLETIVO

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PE-TROBRÁS - Refinaria Gabriel Passosconvida as empresas interessadas naprestação de serviço de transporte co-letivo, a se inscreverem até às 15horas do dia 21 de junho de 1968,no km 7 da Rodovia Fernão Dias(BR-381) - Betim-MG.O transporte deverá ser feito em ôni-bus com capacidade mínima de 36(trinta e seis) lugares, de Belo Hori-zonte e Betim até a Refinaria. Frotamínima de 16 ônibus.Aos interessados serão fornecidas, noato da inscrição, carta-convite conten-do as condições exigidas para partici-par da Tomada de Preços. (P

QUEUM NÔV0 PAPEL COMNOVAS VANTAGENS.

Os Bancos de Investimentos foram autorizados a emitir - à seme-Inança do que ocorre nos mercados americanos e europeus — umnovo titulo de crédito, que soma a alta rentabilidade do prazo fixoconi a alta negociabilidade do papel financeiro: o CD (Certificadode Deposito Bancário).

QÔnrnrnr'!!?'»

"0 ^^ d° CD' .V0Cê ,lâ° Precii>a maisprocurar, no mercado, um papel correspondente aocapital que você quer aplicar: você deposita estecapital — hoje mesmo se quiser, no B.G.I. - BancoGeral de investimentos S. A. — e recebe um CDque pode ser negociado a qualquer momento.c que representa sua melhor renda a prazo fixo !

Para maiores informações sobre os CD,procure hoje mesmo, sem compromisso,

o B.G.I., ou qualquer dos seus distribuidores.

B.G.I.-BANCO GERALDE INVESTIMENTOS S.A.

(veja o endereço de seus distribuidores em outro anúncio neste jornal)

Brasília (Sucursal) — acriação do Banco Nacional cioEducação, defendida nia CPIdo Ensino Superior pelo Ge-neral Meira Matos, já foraproposfâ à Câmara no iníciodo mês, pela Deputada JúltaSteinbruch. (MDB-tlumtncn-se), devendo -ser examinada-nos próximos dias pelas Co-missões de Justiça, de Educa-çao e de Pinaüças..

Pela iniciativa da represen-tante oposicionista, o BancoNacional de Educação terá aparticipação de recursos pú-blico.. e privados, com o obje-tivo de desenvolver e aperíei-coar o ensino no Brasil, emtodos os seus graus.O Banco terá como recursos6% dos lucros provenientes dosincentivos fiscais em vigor- opercentual federal do salário-educação; contribuições, dota-çoes e subvenções que lhe ve-nham a ser feitos, pela União,entidades públicas ou parti-cularcs, depósitos ou centri-buições decorrentes de fundosou de recursos destinados ãeducação.

Costa e Silva garante aempresários que Governovai consolidar Brasília.ivJ!''"4''"?

(Sllclu'sal> - O Presidente Costa c Silva rea-fiimou ontem aos dirigentes da Associação Comercial do»«__? • i q"e ° Gom'no mantém firme o seu propósito dnconsolidar a nova Capital, pois essa foi a opção que to-mou quando, ao se empossar em 1967, poderia ter decididopela sua transformação "numa

grande Las VeEas ounum grande centro universitário". g

,,,„.r MílS

rsc tivéssem°s resolvido transformar Brasíliamima nova Las Vegas, tenho certeza que o Governo cairiahumor ~

acrescentou ° Presidente com bom

QUEIXAS DESMENTIDAS

Na sua conversa com os diri-gentes da Associação Comer-ciai, o Marechal Costa e Silvaofereceu diversas dados para¦provar que o Governo não di-minulu o seu apoio à consolida-çao de Brasília.

Informou que, até 1970, cercade 24 mil novas unidades habi-.acionais estarão prontas na ci-dade c que o total de gastosdo Governo em Brasília em1968 foi correspondente a 10%da receita da União. O BancoNacional da Habitação, segundoO Presidente, realizou cerca de

10.*. do total dos investimentosglobais na Capital.

O Presidente Costa e. Silvaadmitiu, no entanto, que asobras do Palácio Itamarati edo conjunto residencial desti-nado aos diplomatas do Minis-tério da.s Relações Exteriores seatrasaram em virtude do corteglobal de verbas no orçamento,e, em parte, porque as próprio.sembaixadas estrangeiras íize-ram apelos para que o proces-so de mudança do Itamaratipara Brasília não se realizassetão depressa como estava prc-visto.

Unidade de amônia da Ultrafertilrecebe os primeiros equipamentos

% _s*i\ -^^^•'v __________¦ ___I^T# >y^BMMg *ÍÍ__ni5__-M_í»ím

Foram desembarcados, recentemente, no pôrlode Santos, o» primeiros equipamentos destina-dos _ unidade de amônia do complexo industrialque a Ultrafertil está erguendo em Cubatõo. Oflagrante acima exibe um destes equipamentoso reator de hidrodessulfurizacão, imenso tubode aço especial, pesando 86 toneladas, sendoretirado do "lóide-Pcru",

navio que trouxe aspoças de New Orléans.

:A unidade de amônia é parle do maior com-Ploxo industrial de fertilizantes em construçãona América Latina. Agrupando sete fábricaseste complexo produzirá amônia anidra, ácidonitrlco, solução de nitrato de omônio, ácido sul-

fúrico, nitrato de amôriio em grânulos, ácido fos-fórico e fosfato de diamônio. A unidade deamônia é seu núcleo mais importante. A amôniaé ulilizada na produção da quase totalidade dosFertilizantes nitrogenaclos. Sua aplicação tam-bém se estende a outras áreas, como na indus-trmlização de resinas e artefatos de borracha,em refrigeração, refinação de açúcar e diversosprodutos químicos.

Além da torre vista na folo, o "Lóidc-Peru"Irouxe vários outros equipamentos e peças paraa unidade de amônia do complexo Ultrafertil,num peso total desembarcado de aproximada-mente 350 toneladas. ,p

OS HERÓIS QUE NAO MORRERAM

O Almirante Francisco Manuel dabilva Barroso.Greenhalgh, MarcilioUias e seus heróicos companheirosHomens que, há 103 anos, escreve-ram uma página imortal na luta doBrasil pelos seus direitos. E que hojemais do que nunca, estão presentesna fibra, na bravura, no espirito deluta e na capacidade de «.--.lizaçãodo nosso povo. A eles, o -.osso re-conhecimento e a nossa gratidão.

BATALHA NAVAL DO RIACHUELO11 de junho de 1865

HOMENAGEM DACOMPANHIA INDUSTRIAL E COMERCIAL 8RAS,L_,RADE PRODUTOS ALIMENTARF.S ..-__'Jr^vk

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- *Wf*^:*î_*^Sír ^^S&r^.^r^-:'^,?--:?*,-..*-;¦».¦«.¦¦-¦.?>¦;*<*>:¦ *t*%.-ç.. *v;'*»**s.- _ ¦

_

-__— ^°Cacl„ Jornal do Brasil, terça-feira, 11-6-

Veloso diz que Governo nãotem dúvida quanto ao Paísse desenvolver 6% cada ano

_ O Secretário-Geral cio Ministério do Planejamento, Sr.Jouo Paulo Veloso, disse ontem que o Governo está plena-mente seguro da possibilidade de um crescimento anual daeconomia a taxa de 6% e que este percentual poderá serelevado para 7% se fôr conseguido maior nivel dc pou-pança e investimento, maior pressão sobre o balanço depagamentos e contenção da inflação.A afirmação foi feita durante a aula inaugural do Cur-so de Orçamento-Programa que está sendo ministrado pelocentro de Estudos .sóbre o Desenvolvimento Econômico emconvênio com a Caixa Econômica Federal do Rio de'ja-neiro. Acentuou o orador que este objetivo representará,em dez anos, a duplicação do Produto Interno Bruto e ele-vaçao superior a 50% na renda per capita.

fatizou a importância que aincorporação do progresso tec-nológieo pode desempenharpara a obtenção destes resul-tados, sendo este item capazde por si só determinar au-mento da produção de bens eserviços, independentemente doacréscimo de capital físico emão-de-obra. Isto poderá serobtido através da substituiçãode máquinas e equipamentos;do aperfeiçoamento da mão-de-obra. e, também, com a mu-dança da organização, utili-zando-se métodos mais racio-nais de trabalho e gestão.Neste último fator o Sr. JoãoPaulo Veloso incluiu a Refor-ma Administrativa iniciadapelo atual Governo.

A curva da aliaOQ% Aiumula-I»

.--"---H.F.ÇOS NO MAÇADO ' CUSTO DE VIDA

20 ^^^^.<^Z^^_

10-—y^LsZ^L ;

01 t "l—i—l—i i

i | 1JFMAMJJASON D

METAS SOCIAIS'• '"' Assegurou o Sr. João PauloVeloso que o Programa Estra-t.égico de Desenvolvimentocompatibiliza as políticas decontenção da inflação com asde progresso social e econõmi-co, permitindo a todas as cate-gprias sociais uma efetiva par-ticipação nos resultados docrescimento nacional.

Sendo do 6% a previsão docrescimento global por ano,não será esta a taxa de evo-lução de todos os setores daprodução, variando estas dcacordo com sua maior ou me-nor importância, em face do• quadro geral cia economia do_?nis'

O Sr. João Paulo Veloso en-

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e Valores Ltda.Rua da Quitanda, 71 — 4.» andarTels. 31-2498 e 31 r2450Escritório Levy Corretora Ltda.Av. Pres. Vargas, 309 — 18.- andarTels. 23-8525e23-1911

Escritório Ruy Laje Sociedade Corretorade Títulos Ltda.

Av. Rio Branco, 123 — gr. 901 — Tel. 31-2482Escudo Participações Ltda.Rua Gonçalves Dias, 64 — 1." andarTels. 32-8683 e 42-3261Fonte S. A. Distribuidora de Títulos

e Valores MobiliáriosAv. Rio Branco, 123 — 5.» andarTels. 42-3778 e 32-9845

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de Câmbio e ValoresAv. Rio Branco, 123 — S.« andarTels. 31-0827 e 31-0866Ney de Carvalho Corretores de Valores Ltda.Rua do Mercado, 23 — Tels. 31-2663 e 31-2659Organizações Geraldo CorrêaRua do Ouvidor, 108 — 7.° andarTels. 31-0299 e 31-3510Padrão Sociedade Corretora de Títulose Valores Mobiliários S. A.Av. Rio Branco, 133 -- gr. 704Tel. 32-9374

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Preços no atacado subiramna Guanabara 11,5% entrejaneiro e maio deste ano

Elevando-se em maio último mais 1.6.., o índice de pre-ços por atacado subiu nos cinco primeiro, meses deste ano11,5% segundo divulgou ontem a Fundação Getúlio Varra,cem base no levantamento feito pelo -Instituto Brasileiro dc-IJCO 1101 Tl IO ¦

A, alta entre janeiro c maio deste ano contrasta desfa-voravelmente com a verificada em igual periodo do ano pas-sacio — quando os preços nò atacado subiram 10 2".. — e„», !" __.°M_lod„-.coí.fonne listra o quadro complementadopelo JORNAL DO BRASIL, maio deste ano conheceu uma.alta maior que abril.

PRESSÕES

Contudo, excluído o café do cômputo do Índice de pre-ços .por atacado, verifica-.se que nos dois últimos meses aêinerim^S1??; /"**

1'5%'_ Mns °s S^ros alimentíciosexpeuinentaram forte majoração em confronto com o mêsanterior liderando portanto em maio o aumento no índiceem questão.Na análise que faz do problema, diz a FGV: "Dentro domovimento de alta, o desnível de preços relativos pode sermelhoi apreciado na perspectiva global do corrente ano En-quanto os Produtos Industriais registram 18% de alta os

rt_„?_.M A^'lco1^ expressam elevação na ordem de 5,3%.devendo estar atuando como fonte de contenção relativa.nn«nSrLiIfvn!.Ca?íl?

é imP°''tMte P*ra explicar o descem-passo íegistrado este ano entre os índices de Custo de Vidae Preços no Atacado, o primeiro evoluindo no sentido da altaNa/do^TÍ^tÍ"^-61'^0'' °- SVÁÜC0 elab~ Pelo JOR--na., jju BRASIL da clara idéia do que explica a: FGV.PREÇOS POR ATACADO — VARIAÇÃO %

1968

! Mar. | Abr. I Mal.'I

1967 Até maio |

Maio

1,5

1,5

GERAL j 2,.

Geral exel. caíé .... I 2,3

Produtos agrícolas .. j 1,6 | 0,3 j 1,4

Produtos industriai» i 3,1 I 2

d ,6

1,5

1.9

1968 1967 jIí

0.2 I 11,5 10,2 I!

0 | 11,3 10,4 1I— 1.6

| 5,3 5,7 |

2,0 I 18,0 15,3 IMatórias-Prrmas I 1,7 1 1,3

Gêneros alimentícios 0,9 | 2,8 |

1,6

1,6

8,3 «,6I

1,9 I 6,4 |

* Dados ainda sujeitos a retificação. Fonte: FGV

Comércio do Rio debate comnorte-americanos programade investimentos dos EUA

O nôvo programa norte-americano de investimentos di-retos no estrangeiro, em vigor desde janeiro, e a análise dosreflexos desta legislação com referência ao Brasil, foram ex-postos ontem, na Associação Comercial do Bio de Janeiro,por um grupo de advogados americanos, a executivos era-presariais e autoridades brasileiras.

Integrantes da equipe de consultores da Baker & Mc-Kensie, de Chicago, afirniaram os advogados que a rea-cao "à lei americana foi transferir o mercado financeirode empréstimos de médio e longo prazo dos EUA para aEuropa, onde, aproximadamente, um bilhão de debênturesde Eurodólares foram negociados desde a promulgação dalei restritiva".

ç&B.G.L-BANCO GERAL

DE INVESTIMENTOS S.A.CG.C-COMPANHIA GERAL DE

CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

EXPOSIÇÃO

Depois de explicarem quemais de mil empréstimos ío-ram fechados na Europa pe-las subsidiárias internacionais,empréstimos esses garantidospelas matrizes americanas dascompanhias, afirmaram os Srs.Lajos Schmidt, Peter Lederer,Klaus Newes e Alberto Sepul-veda, que a má vontade dosgovernos receptores de capj-

tais norte-americanos no sen-tido de não proporcionaremaos seus bancos oficiais incen-tivos à realização de empres-timos às empresas que ope-rem nesses países, indistinta-mente, sejam elas nacionaisou estrangeiras, pode ter se-veras repercussões sobre a ex-pansão e os novos investimen-tos dos EUA na América La-tina.

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BANCO ALIANÇA DO RIO DE JANEIRO S.A. infor-ma que está apto a prestar quaisquer informações comreferência à isenção da multa até 28-6-68, aos cont..-buintes em atraso com INPS.

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E JCHmhs-INCr$ 43t I

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Independência S.A.Letras negociadas em 6

de junho de 1968. - NCr$468.450,00. (p

FICREI S/A.Letras de CSmbio FICREI com cor-

reção monetária. Negócios efetuadoslem 10-6-68: NCr$ 572.300,00. Fones:-2-7373, -12-7650 e 42-1281. (P

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MOEDASMoeda

Dólar .:Dólnr Càmad,Libra EsterlMarco AlemãoFlori m Franco

FrancoLira .Coroa Dlnam.Coroa Norueg.Coroa Sueca .X.lim Au_tr.

Compra Venda

BelgaFranc.Suíço

11.20-,070247, 010240,802030,834000.064243Nominal0,743300,0051300.420330,440330,617880,123840

3.004007,673000,803700.801230.0043050.04786 .0,740310,0051730,430610,450730.623350,126224

EBCUdo Port. 0,111520 0.113327peseta nominal nominalPeso Argent. 0,008320 0.01007aPeso Urui_. .. nominal nominal

TAXAS DO MANUAL

Moeda Compra Venda

Libra Dólar Pè.-;o Argèrifc.Dólar Canad.Marco- .......Coroa Dinam.

7,603,200,0033202,000,700,41 •

7,803,220,0100783,000,8150,43

IMO DE JANEIRO - O mercado apresen-tou-se estável ontem, tendo o índice BV ko-frldo uma variação para menos 0,3 pon-tas, fix:indo-_e em 202,0 o movimento ve-rlfloado foi um doi mais fracos dêne ano-ap.__.as NCrs 726 mil correspondendo a me-nes de 500 mil títulos. Ações mais n.;ro-

MÉDIA S. N. DOS10-0-086017

CRESCINCOFEDERALATLÂNTICOTA1.IOIOS. B. S. SABBAVERA CRUZNORTECSUL BRASILCREFISULYPIRANGAF. F. CRESCINCOATLÂNTICO (157)HALLESHALLES (157)BIB-FIB (157)B. G. I. (157)DELTECDECR.ED (157)CR.EFINAN (157)

7-6-686030

BOLSAS DE VALORESní^V»??.^0 M1'nelra' BKlhmá. Prefere».-dais, Paulista de Força c Luz Pa.-_l._i.ordinárias e Siderúrgica N.,J,.n,u d'nu.as ações que compõem o IBV. o siibliVm1 baixaram e 7 permaneceram estáveis rT-gtstraram as maiores altas: Brahma '¦'ord(-i- 3,8), Brasileira de Roupas (+ 3,1) Sa-TÍTULOS PARTICULARES NA BOLSA

Xeiim Au-t. 0,118 0,127Pc..o UriiR. .. 0,015 0.01-7Coroa Sueca 0.60 0,02-tMinòo Belga 0,06 0,065Franco Franc. 0,04 0,06Escudo Port. 0,110 0,115Florlm 0,87 0,00Lira 0,005 0,0053Franco Suíço 0.73 0,75Pe_ta 0,0-16 0,050Bolívar 0,03 0,71

mitrl (+ 2,8), Donae Lojas Americanasbaixas: Nova Américabrás (— 2,5). Mesbla,ord. (— 2,4) e Paul(— 2,3).

31-5-687100

OO ItlO DE

Uai

22-5-687347

(Blaborud.a peia Orgíuil_çS.o S. N. Lida)FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTOS

Valor das celas

JANEIROJunho

OU. dist.07-00-0317-05-6820-O5-C807-0S-6307-05-6305-06-6803-05-0820-05-6820-05-6305-06-6331-05-6330-01-6830-04-6805-00-6305-C6-680.5-06-6807-06-6824-05-6805-06-68

0,0602,1003.571,100.1005.350.0400.4541.0121.301.231,340,6101,2701.44311,400.4361.2614.141

01-06-63 (0,03)22-03-68 (0,03)20-12-67 (0,15)20-12-67 (0.17)30-03-63 (0,005)20-12-67 (0,60)-51-11-67 (0.17)31-12-6715-05-63

(0,17)(0,08)

16-04-63 (0,10)

20-03-6820-12-6715-04-6812-03-6812-03-6815-05-68

(0.02)(0.02)(0,031(0,121(0.63)(0.08)

20-02-68 (0,70)VENDAS REALIZADAS ONTEM NA BOLSA ^VALORES

Isabel, pref. (-'.. 1,1)(-1- 1,1). As maiore*

, port. (— 2,6), Petxo-pref. (— 2,4), Mesbla,Ista de Força ? Lui

de 106710

Valor cio Fundo

70 405 516,86307 403.0032S 024,47953 791,60237 759.28

1 280 158,4375 660.00

360 199.004 455 709.321 435 233.036 010 217,35

573 720,691 389 731,25

¦4 014 507.16974 050.71342 188.608 955 153,04

1 220 707,151 551 251,11

Ações Cot. Quan-Média tidade

AÇÕES DE CIAS.DIVERSAS

A. VILLARES. Pref.,C/A. Ex/Bon. ... 1,00

ALPARGATAS,Ex/Div

AMÉRICA FABRILANT. PAUL ISTA,Ex/Div

ARNO. C/BonARTES GRAF. G.

DE SOUSA, C/15B. DO BRASIL ..BELGO-MINEIRA .BRAHMA, Pref. ..BRAHMA, Ord. ...BRAS; DE E. ELE-

TRICA, Ex/Div. 0.84BRAS. DE GÁS .. 0,60


1,68 6 0000,41 8 300

1,00 9 1000,95 1 300

0.90 1 8007.46 16 5670,55 93 5001,92 52 0001.89 15 000

3 8002 000

BRAS. DE ROUPASC. B. U. CIMENTO ARATUD. DE SANTOS ..D. ISABEL. Pref.D. ISABEL, Ord.F. BRASILEIRO .F. E LUZ DE M.

GERAIS F. E LUZ DO PA-

RANÂ KIBON LETRAS HIPOTE-

CÂRIAS DO BEGL. AMERICANAS .MESBLA, Pref.,

Novas MESBLA, Ord',

Novas MESBLA, Pref.

'.'.'.'

0,67 2 3000.29 3 1003.96 11001.42 15 1000,88 .17 6000,74 110001.45 11 600

0.73 3 000

0.67 3863.83 3 400

0.80 1203.70 5 005

1.21 11900

1.20 4 5001.24 3 300


MESBLA, Ord.N. AM13RICA. Pref.',

Nom.. Ex/Dlv.N. AMliRICA, Port.',

Ord.. Ex/Div.P- DE F. E LUZP. DE ROUPASPETROBRÁS, PrefEx/Dir

PETItOBUÁS. OrdEx/Dir '

PETR. IPIRANGA,Ord., Port., C/Dir.

PETR. IPIRANGA,Dir./Subsc

S. B. SABBA ....'SAMITR1 SANTA CECÍLIA

"

SERV. AEROF DAC. DO SUL ...

1,23

1.75

1,120,740,76

1.15

0.78

1.50

0,401,000.741,20

2 300

562

50032 700

000

11 430

32 492

5U00

246100

15 1001 795

Acjòcs Cot. Quan-Média tidade

0,75 2 235

SIDER. NACIONAL,Port

SIDER. NACIONAL,Port., C/4

SIDER. NACIONAL,Nom

S. CRUZ, Ex/Dir.S. CRUZ, Rec. ...T. JANÉR, Pref. ..V. RIO DOCE, Port.V. RIO DOCE. Nom.WHITE MARTINSWILLYS, Ord. . .

WILLYS. Ord., Nom.

TÍTULOSDOS ESTADOS

(GUANABARA)T. PROGRESSIVOS 595,00

0,76 26 000

0,71

0.742.732,631,603,70'3.638,83

0,620.54

600

40-20 500

1 309167

4 5003 4817 300

5 9001 453

SAO PAULO (Sucursal) — o mercado n.nre-sentou-se estável no dia de ontem, tendoo IBSVSP sofrido ligeira variação de — 0.8pontos, fixando-se em 160,0. Nesta primai-ia reunião da semana, as negociações è=ít_veram regularmente movimentadas, com omovimento geral superior ao da sessão an-terior, apesar de ter 'lavido menos tran-

saçoes. Como nota de Interesse houve oregistro de 30Cf 000 ações d.i Cia. AgrícolaUsina .lacarczinho. O volume, de negóciosatingiu a cifra de NCrS 1 697 485. a quan-Idade de 575 012 títulos e a realização de171 operações. Ações que mais subiram- Cl-ma 12% (-í- 4,2); Cimento Itaú, ordinária,l-r 4.5) c preferenciais, cupão 8 a 6r;

,T , ): ãs- Vlli""es. preferenciais, cla.se B(+ 1,8); Brasmotor, ordinárias (_. 43) __que mais baixaram: Casa Anglo Brasileira(— 2,1); Docas dc Santos (— 4,2); Brinque-dos Estréia, preferenciai. (— 2,8); Wil.ya,ordinárias (— 9,1); Paulisu de Força e Luz(— 1,4).

INOVA IORQUENova leque ,UPI-JB, _ Media de Dow-Jones na Bolsa de Nova Iorque•HmS Ab"1- Má* Min. Fin. Variaç.! Ações

ontem:

20 INDUSTRIAIS20 FERRCVL.S

916.81265,97

922,94 907.54267,76 263,60

913,33205,43

•Mieit. Máx. Min. Fin. Variaç.

¦ OW I 65 AC-_SS3IONARIAS 124'01 123'1Ü 122'™ '".03-0,06

Vendas nas ações utilizadas no índice- in-_.u_i._ii nr- •>•_ „ J2Dv01 :131'30 325's5 '¦s'2S-n ~ °-62

Total 1 367 100. """"¦ íu*"-"^ ^ 200; Ferrovias 192 700; Conccsicnárias de Services Públicos -00 _o-índice Dow-Jones de futuro, de mercadorias (média 1924-26 íepresenba 100,- Final v-r-PREÇOS FINAIS: <-j.._._nii. juo).. Final 13j,6i.

A J IndAllied ChemAllls Chal ..Am Can Am Mot Cl ,Amer Std ..Amor Sme!Am T & T .Amer Tob ...Anaconda . .Armem* . ...Atlan Ricli .Atlas Corp ..Bendix Beth Stl Can Fttc Case J I Cerro Ches & Oh .Chrysler . ..Col Gas Con Ed Cont Can ...Cont Stl ....Cord Pd ....Crown Zcll ..Curtiss W ...Bu Pont ....East Air L ..Eastman . ..Electron SpcFord

Nova Iorque (UPI-JB) - Preços íinais im Bolsa de Valôi12-1:437-FB

32-384S-l;430-79-F443-5:833-3451-1'845-1 2

131-6-78

41-1 231-1.863-3 410-1|844-3;S65-1 266-l|226-31832-1454-5,8-5-1.430-1'248-7|829-l|2

162-37-3;886-11238-58-3'8

Gen Ele Gon Foods ....

. Gen Motors ...G.llcte Goodyear . ...Gre.ce w R ....IBM

• nt Harv Int Nlck Int Tol __ Tel¦John5 Manvi 11 eKennecott . .. ,Kroger Lehman

_ Lockheed ' Loews Thca ...Lonestar Cem .Mobil Oil Mont Ward ...Nat Cash R ...Nat Dist Nat Lead Otis Elev Pac G El Pan AmPenn NY Cen .Phillips P Rep Stl Rey Tob Sears ,Sinclair Southern R

es de Nova Iorque ontem:

Nova Iorque (UPI-JB) - Cotações de diferentes moedas

83-5'884-34t:-3;4

56-3 437-3.8

370-3432-78

107-59-l'S67-1243-1 827-5824-11259-1 493-24-45-7832-1 8

153-1239-3 362-5:843-1,832-24-3;885-33-184-1-1.841-7860-84-3J855-3'8

Std O ind Std O Cal Stcl O N J Standard BrandsStud» Worth ...Swift Tecli Mat Texaco Texas Gulf Textron Tiniken Un Carbide Union Pacific ...United Aircr Utd Fruit U S Steel U S Gypsum ....Union Royal U S Smelting ...Warner Bros Woolwtli Westg El Alllen Inc Ark La Gas Brit Am Oil ....Espey Mfg Giant Y.íl Home Oil A Husky Oll Norf So Ry ....Soeman Syntex

ontemDólar canadense ...Libra Becudo portuguêsPeseta !.'.Franco suíçoLira

em relação ao dólar dos Estados Unidos 110 mercado

0,92352,38600,03500,01450,23220,001608

Marco Coroa sueca ...Cruzeiro . . .Peso argentinoEscudo chilenoPeso uruguaio

54-3Í462-67-3 843-1266-

'

24-5;813-i:277-3|4•13-1 853-1 833-3Í8.4-18

ÔÕ-67-54-5(840-1 3S0-F434-7,363-1:834-5:327-75-43-3|836-3|437-7'320-5)8

'

12-1426-

.28-1 446-3412-7:874-1J2

desta cidade,

0,25010,19360,31350,00290,12950,0041

CAPÉ-RIO

O mercado de caíé disponível funcionouontem sustentado com o tipo 7, saíra 1967-1968, cotado a NCrS 6,00 por 10 quilos. Nãohouve venda» e fechou calmo.

AÇCCAR-RIO

Mercado firme e iivaLterado, tendo che-sado 3 000 saces procedentes do Estado doRio « saído 5 000. Ficaram em estoque 40 160sacos.

ALGODÃO-RIO

O mercado de algodão tm rama conti-miou calmo e estável, registrando-se a en-CEREAIS E DIVERSOS

MERCADORIAStrada de 108 fardos de São Paulo c 79 deMinas Gerais. Foram embarcados 200 fardose a existência é de 1 148.

«ÇCCAR-NOVA IORQUE

O açúcar para entrega futura do con-trato mundial número 8 fechou ontem en-tre Inalterado c 12 pontos do baixa comvenda de 2 051 lotes, o Contrato Nacionalnumero 10 fechou entre Inalterado e doi=pontos de baixa, sem vendas.

CACAU-NOVA IORQUE

O cacau para entrega futura fechouontem entre 19 e 40 pontes de baixa naBolsa de Nova Iorque, cem venda dc 1 489contrates. O Bahia para entrega imediata

fechou a 30.67 centavos de dólar a llb-a-peso. com alta de 300 pentes com re!içã.0 _cotação de sexta-feira. Os observadores atri-buiram a tendência baixista do mercado aprazo as baixas antes obset-vadas na Bolsade Londres o as perspectivas de uma grandecolheita em Gana.

ALGODÂO-NOVA IORQUE

O algodão para entrega futura do Con-trato número 2 fechou ontem e-n-tre 10 pon-tos de baixa e seis de alta. a não ser oscontrates para entrega em Julho e outubrode 1069, que fecharam respectivamente combaixa dc 34 e 107 pontes. O Contrato nume-ro 1 fechou ímaltcrado. sendo a posição partentrega cm Julho deste ano cotada nomi-nalmentc a 23 centavos de dólar

São estes os preços no mercado atacadista nas praças do Rio São Paulo „„ „„„,.„,. - ,_._.dados fornecidos pelos s.I.M A. - Ministério da Agricultura, D.partanf.nt,.'Ec-nòntíc. 4. }"''MS* ^

PÔno A!íg,'c' s0*u"d°Agrícola (Convênio M.A. - CONTAP — USAID/ETÂ). .«.r-amento

J-C.nomico — Serviço de Informações de Mercado

COTAÇÕES DO DIA

PRODUTOS

ARROZ (Sc. 60 quilos)Amarelão Especial Agulha Especial Blue-Rose Especial

FEIJÃO (Sc. 60 quilos)'

GUANABARA10/6/68

merc. estáv.40,00 a 43.0034,00 a 38,0034,00 a 35,00

merc. estáv.

SAO PAULO10/6/68

merc. est&v,35,80 a 44,5034,50 a 37,0033,30 a 34,50

merc. estáv.

MINAS10/6/68

merc. estáv.44,00 a 46,00xxxxxx

merc, estáv.

PARANÁ10/6/68

merc. estáv.33,00 a 40,0042.0040,00

merc. firme

R. G. DO SUL10/6/68

marc. estáv.35.00 a 37,00xxx

32,00 a 34,50

merc. estáv.

^p«*«%gyiiB;^^

SEGUNDO CLICHÊ — Jornal do Brasil, terça-feira, 11-6-08, l.o Cad. — 15

Comércio quer imposto menore união de empresários paraaumentar a riqueza nacional

São Paulo e Salvador (Sucursais) — A revisão da poli-tica tributária do Governo, no sentido da redução grada-tiva dos encargos fiscais que vêm onerando os custos em-presariais será a principal recomendação da reunião quea Confederação das Associações Comerciais do Brasil estárealizando em Salvador, sob a presidência do Sr. AntônioCarlos Osório.

A Associação Comercial de São Paulo, representadapelo Diretor Gilberto Leite de Barros, admitiu ontem du-rante o encontro dos empresários comerciais que "a in-quietação revolucionária universal reflete a necessidade demudanças sociais" e defendeu a união das forças de pro-dução como "capaz de promover o enriquecimento nacio-nal, através do qual se poderá organizar uma sociedademais justa".EXPANSÃO

A ACSP íéz uma análise dasituação econômica nacional,afirmando que "o reativainentoda produção e dos negócios ve-riíicado no ano passado prós-seguiu nos primeiros meses dês-te ano, com perspectivas lavo-rãveis para o crescimento doProduto Bmto em 1968".

Afirmando haver sinais decrescimento do Produto Brutoem 1968, a ACSP procura dc-monsbrar que o aumento de15% no consumo industrial deenergia elétrica nos primeirosquatro meses dêste anoi em re-lação ao mesmo período do anoanterior, indica "um ritmo 6a--tisfatório da atividade indus-trial".

Como comprovantes desse3,-itmo, aponta "dados físicos re-la-tiros a alguns produtos im-portantes como aço, petróleo,veículos, cimento e outros, bemcomo pelos dados relativos aonível de emprego nos -Estadosde São Paulo e da Guanabara".

Lembra também que o movi-mento de vendas nesses doisEstados — "os principais daFederação" — apresentou umcomportamento favorável noquadrimestre, "especialmente secomparado com idêntico perío-do do ano anterior", "as sériesipi-eliminnres — acrescenta a,ACSP — relativas ao comércioexterior indicam aumento tan-to das exportações com» dasimportações".

Aponta os dados do movi-mento bancário em São Paulo,que revelam um aumento de15,2% -nos depósitos e 14,5% nosempréstimos, sobre os níveis de ¦31 de dezembro último, para•uma' elevação dos preços daordem de 10%.

Continuando sua anáü.se, aACSP ressalta:

— Embora o índice geral depreços tenha acusado, entre ja-neiro e abril; um acréscimo damesma ordem do verificado noano anterior (cerca de 10%),deve-se evidenciar o desempe-nho favorável do setor agrícola.Seus preços cresceram de ape-,nas 3,9%, contra 7,3% em 1967/compensando, dessa forma, amajoração dos preços indus-triais de 15,8%, contra 13% noano anterior.

Justifica o aumento dos pre-

ços industriais lembrando queos produtos "estiveram subme-tidos,'' nos primeiros meses de1968, a maiores pressões sobreseus custos, como por exemploa alteração da taxa cambial, oaumento dos preços da algunsprodutos básicos, a majoraçãode tributos, especialmente IPI eICM e outros, fatores esses queem grande parte já teriam es-gotado suas repercussões sobreos preços".

EMISSÕES PREOCUPAM

— As emissões realizadas em1968 — aponta — já alcança-ram a cas ados NCr$ 150 mi-Ihões, o que corresponde a umacréscimo da ordem dc 4,2%sobre os níveis de 31 de dezem-bro último, enquanto no anoanterior se verificou, no mes-mo período, uma queda de cêr-ca de 2% no volume de papel-moeda em circulação.

—- Embora a elevação docompulsório represente um me- 'canismo correto para conteressa expansão — ressalva —,deve-se considerar que a medi-cia acarreta aumento do custotio dinheiro, podendo pôr emrisco os esforços das autorida-des no sentido da redução dataxa de juros.

LUTA CONTRA DÉFICIT

A ACSP manifesta apreen-são pela evolução do déficit decaixa do Tesouro e afirma: "Osdados disponíveis indicam queas emissões de papel-moedaefetuados nos últimos meses doano anterior foram, em gran-de parte, motivadas pela ne- -cessidade de cobertura do defi-cit, apesar do grande volumede recursos não inflacionárioscom que contaram as autori-dades monetárias".

Depois de afirmar que co-nhece "as grandes dificuldadesenfrentadas pelo Governo íe-deral em sua luta para a con-tenção do déficit de caixa daUnião" diz que está acompa-nhando "atentamente" as me-didas adotadas; Considera noentanto necessário um esforçoainda maior do Governo parae. eliminação desse desequili- .brio, "que põe em risco os re-sultados positivos já obtidos naredução do ritmo de desvalo-rização da moeda".

Rusk contrabarreiras àexportação

Washington (UPI-AFP-JB)— O Secretário de Estado DeanRusk advertiu ontem que asbarreiras impostas pelo Con-gresso ao comércio internacio-nal poderiam violai- os com-promissos dos Estados Unidosna Aliança para o Progresso.A advertência íoi feita peran-te á Comissão Orçamentáriada Câmara de Representantes.

Também o Secretário OrvilleFreeman, da Agricultura, e aSra, Betty Purness, Conselhci-ra presidencial sobre questõesde consumo, disseram anteuma comissão do Congressonorte-americano que a adoçãodo sistema de quotas ora emestudo naquela Casa; prejudi-caria a economia dos EstadosUnidos.

TRADICIONALISMO

Rusk e Freeman foram oquarto e o quinto membros dogabinete a deporem ante a Co-missão de Finanças e Tributosem favor da continuação dapolítica comercial tradicionaldos Estados Unidos nos últii-mos 34 anos e contra o pro-tecienismo.

Rusk evidenciou que as me-didas protecionistas agrava-riam o balanço de pagamentosdos Estados Unidos, ao invésde melhorá-lo. Mas os prejui-zos não seriam só para os nor-te-americanos, mas tambémpara o conjunto do comérciomundial, baseado no acôr-do de concessões reciprocas,afetando as relações de Wasb-ington com a Europa Ociden-tal, Japão, América Latina eoutras nações em vias de de-senvolvimento.

Ouro superaseu recordena Europa

Paris (UPI — JB) — O pre-ço do ouro no mercado livrede Paris chegou ontem a 45dólares a onça-pêso, represen-tando um novo recorde para ovalor do metal nas Bolsas eu-i-opéias. O lingote de um qui-lo fechou a 7 055 francos (USS1 411) no pequeno mercado deouro da Bolsa de Paris. O re-corde anterior íoi registrado nodia- 15 de março último, quan-do a onça do ouro fechou a44,36 dólares no mercado deLondres.

Delfim acha desenvolvimentoreal com recessão superada

Produção de barrillíari-l-l-l-l-l-l-i-lvivl-!-!-!-!.1.!.1-!-!.1.'.1,1.1.1.'.1.11!'1,'.-.'.','.'.'.'.-.','!'.','.'.',',!,','.!,!,!.!;!.!,!,!:!,».':'.»:1,','.

EM TONJAN/ABRIL 31573^

30912Os Investimentos privados estão cresceu-

tio, os investimentos públicos se realizam emritmo sem' precedentes, o que cria as condi-ções para o desenvolvimento, e mesmo osmais severos críticos têm que reconhecer quea taxa tnflacionária está sob controle e ten-de a decrescrer, ao mesmo tempo que o Bra-stl atinge o 13.° mês consecutivo de prospe-ridade econômica, declarou ontem o Minis-tro Delfim Neto.

Em discurso no Centro das Indústrias deSão Paulo, afirmou que "todas as tentati-vas de controle do processo inflacionista ape-nas por medidas de caráter monetário con-duziram a uma redução da utilização da ca-pa lidade, sem conseguir, realmente, reduziro ritmo de crescimento das preços". Entendeque- não é possível uma expansão continuados meios de pagamentos e, por isso, essaevolução deve ser compatível com o aumentoda moeda "de forma a não criar tensões des-necessárias".

TEMPO DE COLHEITA

Exemplificou aos empresários paulistas"o que seria lícito esperar da política eco-nòmico-financeira do Governo", .consubstan-ciahdo-se em cinco pontos: manter um ele-vado nível de emprego e de utilização da ca-pacidade instalada na economia; criar ascondições para uma ampliação crescente domercado â disposição das empresas, de for-ma a estimular o desenvolvimento econômi-co; manter a taxa de inflação dentro de li-mites toleráveis e em declínio constante; di-minuir as disparidades individuais, gèográfí-cas e setoriais de renda; e manter as condi-ções para o equilíbrio do balanço de paga-mentos.

Nesse sentido, acha que "já é tempo- decolheita pois honestamente, com realismo edignidade, o Governo Costa e Silva estabele-ceu um programa coerente que vai, ixnicoa pouco, produzindo seus frutos". Disse quea crise "tão ansiosamente esperada na eco-nomia para o corrente semestre não veio",a produção industrial volta a seus melhoresníveis e, a despeito das frustrações locais, asafra deverá ser superior à de 1967. Será tudoisso obra do acaso —• indagou o Ministro.

Não se concederá, por amor il crítica,nenhum papel à extraordinária ação do Ban-co Nacional do Desenvolvimento Econômico,ao apoio governamental às entidades privadasdos organismos de financiamento internacio-nais e à- ação vigilante do sistema tarifáriopara reservar nosso mercado às empresasaqui instaladas? — enfatizou.

RENDA E EMPREGO

Analisando a relação existente entre sa-lários e emprego, ou da taxa de aumento dossalários e taxa de desemprego, mostrou queos preços industriais se formam basicamenteem atenção as variações de salários e às va-riações dos custos de insumos básicas, depen-dendo muito pouco das variações da deman-da. Disse ainda que a combinação desses co-nhecimentos demonstra por que aqueles queexercem a política econômica têm que optar,a partir de certo ponto, entre a estabilidadede preços e o pleno emprego, opção que terádepois seus efeitos sobre o balanço de paga-mentos, sobre a taxa de investimentos e sô-bre a taxa de desenvolvimento.

Seria absurdo — afirmou — pensarque diante desses fatos devemos nos compor-tar como diante da lei da' gravidade. Umaparte substancial daqueles resultados derivado comportamento dos homens e são, portan-to, alteráveis. Isso revela que o exercício dapolítica econômica exige a construção de um .programa que estabeleça os vínculos entre osinstrumentos politicamente utilizáveis e osobjetivos a serem realizados.

A expansão do.s meios de pagamentos éum fenômeno preocupante, mas ela tem sidoacompanhada por uma elevação da rendareal e pela restrição da taxa de juros, de for-rha que até agora não deve ter criado gran-des tensões nacionais. O poder multiplicadordo sistema bancário era perfeitamente provi-sivel, quando da Resolução 79, do Banco Cen-trai, è da sua retirada em 5 dfc maio último.O recente problema de liqüidez, felizmenteestá superado e mostra que a rede bancárianão pode expandir aplicações além de cer-tos limites, sem criar problemas de caixamuito desagradáveis.CRÍTICA E BOM SENSO ,

Seria obviamente ridículo — prosseguiuo Ministro' — pretender que com isso que-remos dizer que não há mais problemas, queestamos no melhor dos mundos. Atribuir àsautoridades monetárias o comportamento doDr. Plongloss, imagem usada e abusada pelacritica superficial, é esquecer recomendaçãoséria de Voltaire, no seu próprio Cândido, deque "trabalhar sem muito teorizar é a úni-ca forma de transformar a vida em algo su-portãvel".

Entende que a critica inteligente e ho-nesta tem de ser feita, precisa ser feita, poisela é um dos pólos na dialética infinita quenos move aos objetivos fixados. A seu ver,entretanto, há dois tipos de critica que dc-vem sei- rebatidas no nascedouro: a ilógicapela promessa do impassível e a do monopó-lio do bom senso. A primeira ignora que ofato elementar que a soma das partes nãopode ser maior do que o todo. A segundase baseia em sofismas esclarecidos há maisde um século, "homens práticos que em gc-ral são escravos de algum economista de-funto", como disse Keynes.'

Com essa ordem de idéias, combateu oempresário que exige o combate firme da in-ilação, mas reclama por não poder aumen-tar sua margem de lucro; dos protetores daagricultura que querem elevar os preços dos

. produtores e baixar o dos consumidores; dosque exigem sempre maiores verbas para in-vestimentos e se investem contra o déficitorçamentário.

Declarou ainda que- tal tipo de críticapode conduzir ai nenhum resultado sério,in as coloca em relevo a necessidade de o"Governo encontrar forma de colaboraçãomais profundas e mais eficazes como o Cen-tro das Indústrias, assinalando estar conven-ciclo de que o estabelecimento de um siste-ma. de comunicações melhor do que o atual,enl que muitos organismos independentespossam dar a sua contribuição para uma ri- -são multivária do sistema econômico nacio-nal é absolutamente necessário para. o enga-jamento mais profundo dos vários seguimen-tos da sociedade brasileira na execução doprojeto nacional.

Sem êsse engajamento — concluiu o Mi-nistro da Fazenda —. sem que os vários se-tores metabolizem a estratégia global da po-lítica econômica e sem que cada um com-preenda o seu papel dentro do sistema, nãopassaremos de parceiros ocasionais na gran-de aventura do desenvolvimento naciomtf,desgatando-nos em atritos adjetivos sem con-seguirmos somar nas questões substanciais.

São Paulo (Sucursal) — Os brasileira?que combatem a implantação e disseminaçãoda.s indústrias do Pais fazem, consciente ouinconscientes, obra a favor da.s nações es-trangeiras interessadas na conquista de nas-sos mercados, trabalhando para que retor-ri.emps à posição de colônia de produtos es-trangeiras, à mercê ainda, de um bloqueioeconômico em caso 'de guerra.

Essas palavras proferidas em 1928, pelo1." Presidente da FIESP, Sr. Roberto Si-monsen, foram pronuhciaidas ontem pelo Se-nador José Ermirio de Morais, na solenidadedo 40.° aniversário, da entidade.

24 113

1966 1967 1968

F' ""T»í :¦.---¦ -rm^r - •~,^;/-::yr:~^rvrrr.rrZrr-,r.-r-.r-.-r~r--~ ~...,~:._T_..: „._,.^,„...,...,.,..., .,. , ¦;¦

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'' ' _____________ ^^^^^^^________________B Êr íoV

A barrilha e a soda cáustica formam os álcalls mais lm-portantes industrialmente. Os setores consumidores são vi-dros e cristais, produtos químicos, silicatos, sabões e deter-gentes, indústria têxtil e metais, nesta ordem de lmportân-cia. Somente o setor.de vidros e cristais vem utilizando maisde 60% do produto oferecido ao consiuno.

A produção vem registrando expansão razoável e, se-gundo os dados mais recentes, a Companhia Nacional de Al-calis já atende integralmente o mercado nacional consu-midor do produto, já constando dos planos governamentaisa ampliação da fábrica de Cabo Frio para produzir ém1969/70, cerca de 150 000 t/ano.

No ano de 1967 foram investidos 6 milhões de cruzeirosnovos que permitiram a expansão da produção, que superoua marca das 90 mil toneladas. No período de janeiro aabril do corrente ano jã foram produzidas 31573 toneladas,o que faz prever, para o final do ano. produção superior a95 mil toneladas,

EMPRÉSTIMOS — Segundo informações da United PressInternational, procedentes de Washington, o Sr. James Fow-ler, Coordenador dos Estados Unidos para a. Aliança par»o Progresso, negou ontem acusações da Contadoria-Geral d»República dos Estados Unidos de que onze empréstimos daAgência Internacional para. o Desenvolvimento — AID — fei-tos ao Brasil estavam sendo mal aproveitados. O Sr. Foivlerdisse cm documento divulgado pelo Departamento de Estadoque as coisas são bem diferentes, "pois dez dos onze projetosestão em pleno funcionamento contribuindo direta e concre-tamente para o desenvolvimento do Brasil".

GALVÍ1AS ADIA REUNIÃO — O Presidente do BaricoCentral, Sr. Ernani Galvêas, adiou para a próxhna sexta-feira o encontro que teria ontem em São Paulo com os diri-gentes dos bancos de investimentos, para debater os proble-mas destas instituições financeiras e seu desenvolvimento.A reunião deverá ser realizada mesmo em São Paulo, e seuponto fundamental deverá ser o exame do conjunto de mé-didas destinadas a conduzir os bancos de investimento às suasoperações típicas, especialmente como órgãos .propulsores dacapitalização das empresas, do mercado de ações e dos finan-ciumentos a longo prazo.

CAIO REGRESSA - Chega hoje ao Rio de Janeiro, LPresidente do Instituto Brasileiro do Café — IBC —, Sr.Caio de Alcântara Machado. Na Escandinávia, o dirigente«Io IBC assinou vários contratos para exportação de café 'erealizou importantes contatos junto aos importadores • ma-torid-.ules.

CONSÓRCIOS INTERNACIONAIS - o Presidente doBanco Interamericano do Desenvolvimento, Sr. Felipe Herre-ra, propôs ontem o financiamento da integração econômicalatino-americana mediante a criação de consórcios interna-cionais. Disse o Presidente do BID ser sua opinião de queesta forma de financiamento, realizada conjuntamente porinstituições internacionais c grupos de paises industrializado!?se adaptaria em particular aos projetos de desenvolvimento'da infra-estrutura latino-americana. ',

DESMENTIDO - O Sr. Celso Melo Azevedo, Presidenta«la SOCAPÊ, desmentiu ontem junto ao Ministro Macedosoares qualquer envolvimento da empresa na denúncia fonnu-lada por "grupos de empresários mineiros" sobre a. existéni,cia de um acordo secreto entre o Governo brasileiro • • De-partamento .le Estado norte-americano, com » finalidade 4»dificultar a industrialização brasileira de café. ú-—4-

Se você declarou sua rendaaproveitando o decreto-lei 15Z vá tratandode colher as vantagens.Inclusive, as que aBMGInvestimentosoferece.

SlilSPara vm bom fotógrafo o Banco do Boston

também é modelo.Humberto de Morais Franceschi (rua daPassagem, 130-Rio), verdadeiro craque daÍ°}°9ra"a' Premiado pelo- Museu' de ArteModerna, profissional de publicidade, pro-fessor da Escola Superior de Desenho In-;dustrial da Guanabara, é cliente entusiastado Banco-de Boston, que considera ummodelo em bons serviços.Só êle? De modo nenhum. Por falar emfotografia, destaque-se o caso da KodakBrasileira Comércio e Indústria Üdá.. queopera em São Paulo e no Rio em contascorrentes, descontos de títulos e promis-sonas: Utilizando, também, os serviços deoperações cambiaiè. Está satisfeita,tm compensação, o Banco de Boston pio-neiro no emprego de microfilmagem decheques, utiliza o equipamento Kodak paraeste serviço de grande volume: (todos oscheques do Banco de Boston são microfil-

mados e devolvidos aos depositantes queassim tem a mão o controle de seus paga-mentos). Veja como é vantajoso, de uma for-ma ou de outra, trabalhar com um Banco in-ternacional que tem um toque bem brasileiroPense nesta revelação e resolva partir parauma ampliação de seus negócios. Resol-va-se pelo Banco de Boston.

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' 16 — 1.° Cad., Jornal do Brasil, terça-feira", 11-6-68 — SEGUNDO CLICHÊ

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HC realiza transplantede rins inédito no mundo

São Paulo (Sucursal) — A equipe doDr. Geraldo Campos Freire realizou, ontem,

,pbr volta das 22h30m, um transplante Iné-dito ne mundo. Um doador, Jonò DelgadoPinto, 21 anos, branco, solteiro, residenteem Santo André, cedeu seus dois rins paradois receptores diferentes — Sr. Kilmer Bar-bosa Castro, 25 anos, solteiro, de côr bran-ca, s Alberto Afonso Ferreira Neto, 24 anos,branco e solteiro.

Os dois rins transplantados entraramem função normal por volta de 1 hora dehoje, o que levou o Dr. Campos Freire,ortentaílor de ambos os transplantes, a con-siderar que a operação obteve êxito. O pri-meiro boletim a respeito do estado dos doisreceptores sairá ainda hoje, às 9 horas.

Os dois receptores estavam vivendo noHospital das Clínicas de São Paulo, comrins artificiais, e em constante perigo devida, segundo afirmações do médico Cam-pos Freire. O doador, baleado ontem à, noi-te, em Santo André, deu entrada no hos-pitai às 20h30m, -morrendo vinte minutosantes do inicio da operação, que começouás 22 horas e trinta minutos.

A alegria dos dois receptores, ao se en-caminharem para as respectivas mesas deoperação, foi fato marcante. Tanto KilmerBarbosa Castro como Alberto Afonso Fer-reira Neto, que eram companheiros de quar-to, foram para a operação alegre e can-tandO, o que dá um toque bem brasileiroao transplante realizado dè ontem para hojeno hospital paulista. .

Frio impede o passeio do boiadeiroSão Paulo (Sucureal) — A temperatura,

em declínio impediu que o boiadeiro JoãoFerreira da Cunha deixasse sua sala este-rilizada, diante do risco de contrair um res-friado nos seus passeios pelos corredores eterraço do Hospital das Clinicas, embora èlecontinue reagindo bem ao transplante car-diaco. Desde ontem João ficou dispensadode tomar antibióticos.

Segundo um dos médicos que o assis-tem, basta, que a temperatura suba apenasdois graus para que João abandone a cama-ra especial e ande à vontade pelas áreas vi-zinhas, Ainda esta semana, êle deverá ser-transferido para um quarto isolado, conimaior liberdade de movimentos, embora sejatambém esterilizado e conte com os mesmosrecursos técnicos do anterior.SEM REJEIÇÕES

Só uma coisa não deve mudar tão cedopara o boiadeiro: a necessidade de tomardiariamente o medicamento Imuran, desti-nado a imunizá-lo contra a rejeição do co-ração doado por' Luis Ferreira de Barros,uma vez que o fenômeno não tem momentocerto para ocorrer durante o primeiro mês.Seus sintomas, observa o médico, "podem atémanifestar-se sem que ninguém uerceba".' João deverá ter alta clinica dentro detrês meses, se tudo continuar correndo bem.Sua integração na sociedade já não preocupatanto o pessoal do Hospital das Clínicas,pois o professor Euriclides Zerbini confirmouque o aproveitará em serviços leves, na con-dição de sou auxiliar direto, sendo invocado

dapara isso o caráter técnico-cíentíficoexistência futura do seu paciente.

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PANCREAS E RECURSOS

O professor Geraldo Campos Freire, res-lionsável pelo transplante renal em D. Mer-cedes Escudero Leme, que também passabem com os rins doados por Luís de Barros,disse ontem, que um transplante de pàn-creas, além de fígado,- deverá ser realizadodurante o segundo semestre no Hospital dasClinicas. '- ¦

O médico mostrou-se entusiasmado como êxito obtido no Rio pelo Dr! Edson Tei-xeira, do Hospital Silvestre.

Preocupado em tornar rotineiros os seus.transplantes, o Hospital dás Clínicas pediráao Governo estadual a dotação de uma ver-ba especifica a contar no próximo ano, aomesmo tempo em que vai sendo bem suce-dido o fundo especial criado pelo ProfessorZerbini para criar numa área- 'vizinha, jádoada pelo Estado, o futuro Instituto Pau-lista de Cardiologia.

EXPECTATIVA

Enquanto isso, os médicos da ClinicaUrológica, chefiados pelo professor CamposFreire, esperam o aparecimento de um .doa-dor que preencha os seguintes requisitos bá-sicos: seja o ideal do ponto-de-vista clinicoe sua familia permita a extirpação dos seusrins. Cinco pacientes aguardam há dois me-ses o .transplante renal, dois deles em es-tado bastante agravado.

Ceará diz-se capaz de enxertarFortaleza (Correspondente) — O Cearáestá em condições de realizar transplantes

de coração e só não o faz porque não hárecursos financeiros, segundo o médico car-diologista João de Melo Jorge, que já esta-giou na clinica do Professor Zerbini e atual-mente trabalha na Casa de Saúde Césa*Cais.

A revelação foi feita durante a palestracm que o médico abordou o tema CirurgiaOtrdíaca num circulo de debates promovidopor um matutino de Fortaleza, durante aqual explicou tudo sôbre os transplantes, re-jeição e outros detalhes da cirurgia do co-ração.

O médico JÇelo Jorge lembrou que naCasa de Saúde César, Cais. já foram reali-zadas 12 operações extracorpóreas do cora-ção. Para isso, houve necessidade de um in-vestimenta de mais de NCrS 40 mil em equi-pamento.

Lamentou que no Ceará, onde o mime-ro de casos .de doenças cardíacas é grande,um simples estreitamento da válvula mitralmate tantas pessoas, quando os médicos cs-tão capacitados a realizar substituições deválvulas".

— Mas os recursos financeiros e a faltade equipamentos adequados não possibilitama operação. Uni serviço de cirurgia cardíacapoderia ser instalado por NCr$ 250 mil.

Francês completa amanhã um mêsParis (UPI-AFP-JB) — O padre domini-cano Jean-Marie Boulogne, que vive com umcoração alheio desde o dia 12 de maio, "en-

contra-se em excelentes condições" de saúde,sem qualquer ameaça de complicações, segun-do um boletim médico do Hospital Broussais,de Paris.O padre Boulogne, que ao ser operadoliá um mês pelo professor Charles Dubostencontrava-se quase em agonia, hoje alimen-ta-se bem, anda em seu quarto e escreve comentusiasmo um livro sôbre São Tomás deAquino.

ÊXITO REAL• Contrariamente ao que sucedeu comLouis Roblan, o primeiro francês a subme-ter-se a um transplante de coração, mortosem voltar a si dois dias depois de operado,o padre Boulogne abriu os olhos quando eraretirada da sala de operações e desde então

progrediu satisfatoriamente., Graças à rapidez do restabelecimento do

padre Boulogne, não se afasta a possibili-dâde de que éle possa receber alta do hos-pitai no próximo mês, o que constituiria o

segundo êxito real nas operações de trans-plante cardíaco, como o de Philip Blaiberg,operado há mais de cinco meses, na Cidadedo Cabo, pelo Professor Christian Barnard,

O padre Boulogne, de 50 anos de ida-de, sofreu há muito tempo afecção nas coro-nárias, que o transformou virtualmente numinválido, mas hoje, graças ao transplante,realiza exercícios musculares regulares e dis-cute com seus médicos e enfermeiros os úl-timos acontecimentos na França e o estadode sua saúde.

Até agora, nenhuma infecção comprome-teu seu prognóstico nem surgiu qualquersinal de rejeição do enxerto. A única coisaque preocupou os médicos do Hospital Brous-sais depois da operação foi uma febre li-geira, que, no entanto, foi logo debelada.

O transplante teve bom êxito graças àgrande experiência dos cirurgiões que o ope-raram e às medidas drásticas tomadas paraevitar uma eventual infecção: câmara este-rilizada e análise diária do ar ambiente doquarto. Sua recuperação progrediu tão rà-pidamente que êle já pôde ser retirado doquarto esterilizado.

Rejeição vai acabar, diz BarnardHeidelberg, Alemanha Ocidental (UPI,JB) — o cirurgião sul-africano ChristianBarnard, pioneiro em transplantes de cora-

ção, defendeu ontem em Heidelberg ésse gê-nero de cirurgia, apesar da morte de grandenumero de pacientes de coração alheio emvaa-ios países.I _ Falando numa mesa-redonda com cirur-giões alemães, o Professor Barnard disse quet.nos últimos seis meses aprendemos muito"e que "em futuro previsível até mesmo o

problema da rejeição do enxerto será domi-

nado, tornando possível a realização de gran- •de número de transplantes em todo omundo".

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MAIS ENXERTOS

O cirurgião da Cidade do Cabo, onde seencontra vivendo uma vida quase normal seusegundo paciente de coração enxertado, Phi-lip Blaiberg, operado no dia 2 de janeiro,disse que, até o fim do ano espera realizarmais três transplantes.

EUA procuram coração atômicovi Washington (UPI-JB) — A Comissão deEnergia Atômica dos Estados Unidos acre-dita que dentro de uns 10 anos será cons-truído um coração atômico possível de serinstalado em lugar do órgão natural.

,'_ Acredita ainda a Comissão que dentrodesse prazo será também aperfeiçoado ummotor atômico de três quilos para ser ins-talado no abdômen e servir como bombaauxiliar de um coração insuficiente.

; Em depoimento na Subcomissão de Ver-bas da Câmara de Representantes, o Presi-

dente da CEA, Glenn Seaborg, disse que osdois projetos "poderiam ser os mais drama- .ticos aperfeiçoamentos atômicos da histó-ria".

Seaborg'disse que a CEA está traba-Ihando com o Instituto Nacional de Cardio-logia no desenvolvimento dos dois projetos,— Já falei com eminentes cirurgiões,como o Dr. Michael DeBakey, de Houston,e eles acham que tais dispositivos serão dc-senvolvidos dentro de uns 10 anos — assi-nalou Seaborg.

:i West preocupa os inglesesLondres (UPI-AFP-JB) — O estado de

9«aide dê Frederick West, submetido no dia3_de maio ao primeiro transplante de cora-ção da Inglaterra, agravou-se ligeiramente,qatem, segundo informou o Hospital Nacio-nal de Cardiologia, de Londres.' As autoridades do hospital disseram queIjouve "certa deterioração" no "estado ge-ral" do paciente, em conseqüência de umainfecção pulmonar, mas frisaram que o pro-blema "não é motivo para inquietação".BROBLEMA

í West foi retirado há alguns dias de umViarto esterilizado no Hospital Nacional de

Cardiologia e se encontra desde então numapartamento contiguo. O doador do coraçãoque agora bate em seu peito foi o do ope-rário Patrick Ryan. O autor do transplan-te é o Dr. Donald Ross.

Os informantes do hospital não revela-ram qual. a natureza da infecção pulmonarde West. Apesar de seus médicos afirma-rem que não estão preocupados, o apareci-mento de uma, Infecção num paciente detransplante é um problema quase sempre sé-rio, pois o tratamento anti-rejeição diminuias defesas orgânicas contra as bactérias eos vírus.

Advogado de Brasília fica Brasil firmasem o rim esquerdo por terapanhado demais da Polícia

convêniosnucleares

Brasília (Sucursal) — Em conseqüência dos espanca-mentos que sofreu durante mais de duas horas no 1.° Dis-trito Policial, o advogado Caio Sbruzi foi operado ontemno Hospital Distrital e ficou sem o rim esquerdo. Tambématingido pelos golpes de cassetete, o rim direito foi des-locado, segundo constatou o cirurgião Teófilo Fortuna.

O advogado foi preso na madrugada de domingo de-pois de ter bebido c discutido no Bar Amarelinho. Condu-zido ao Distrito pela Radiopatrulha, o espancamento co-meçou no próprio bar e só terminou quando os policiaisperceberam que já era grave o seu estado, tratando dclevá-lo para o hospital. .

no estacionamento em frenteao bar.

Ao recuperar ontem os sen-tidos, o advogado disse que co-mecou a apanhar dentro daRadiopatrulha li.0 14, tendo le-vado vários pontapés e casse-tadas.

O Sr. Caio Sbruzi, natural deLajes, Santa Catarina, é casa-do, tem 28 anos c advoga háum mês em Brasília. Está in-tornado na enfermaria deemergência do Hospital Distri-tal e seus colegas de escritóriopediram a abertura de um in-quérito e a intervenção da Or-dem dos Advogados para o es-clarecimento do fato e a puni-

^ção dos culpados.

DES1DIA

No Hospital Distrital, èle foiAtendido como bêbado e o mé-dico Felinto Linhares cuidouapenas de passar-lhe amóniano nariz, tentando reaniniá-lo.Feito isso, os patrulheiros vol-taram com o Sr. Caio Sbruzipara o Distrito e seu estadocontinuou a piorar. Levado aohospital outra vez, ficou cons-tatado o rompimento traumáti-co do rim esquerdo.

Os policiais alegam que aruptura do rim foi durante abriga no Bar Amarelinho,acrescentando que encontra-ram o Sr. Caio Sbruzi já in-consciente, deitado de costas,

O Presidente da ComissãoNacional de Energia Nuclear,Professor Uricl da Costa Ri-beiro e os engenheiros Hora-cio Antunes Ferreira Júnior eJair C. Melo, retornaram daEuropa, onde assinaram açor-des com instituições cientificase centros nucleares da Espanhao Portugal.

Os acordos visam a prospec-ção e industrialização de urà-nio. produção de materiaisnucleares e intensificação nostrabalhos comuns de matéria-prima. Segundo informaram, aEspanha está interessada emdesenvolver pesquisas sóbre tô-rio com os brasileiros.

PERMUTA DE TÉCNICOS' A Comissão Nacional deEnergia Nuclear selecionará

técnicas brasileiros para enviarà Espanha e Portugal, ondedesenvolverão trabalhos dc in-terêsse científico.

O Professor Uricl da CostaRibeiro revelou que Portugalestá interessado .na participa-ção de técnicos portugueses noscursos de pós-graduação noBrasil.

Polícia prende no Galeãoassaltantes que mataramguarda no Morro do Turano

Agentes do Serviço de Policiamento do Aeroporto doGaleão prenderam ontem, quando tentavam embarcar paraManaus, onde vivem seus pais, os irmãos Olímpio e Adol-fo Ferreira de Sousa e Rogério da Mota Santos que assas-sináram, na semana passada, no Morro do Turano, comuma rajada de metralhadora, o guarda civil GuilhermeFernando, ferindo também o cabo Jaime Ferreira de Oli-veira c um soldado do Exército.

Os agentes Nelson da Silva e Beward Ferreira de.s-confiaram dos três criminosos quando eles já se encontra-vam na fila dc embarque. Ao serem presos, não ofereceramresistência. A partida do avião foi retardada para quefosse retirada a bagagem dos três, que já havia sido em-barcada. Nas malas foram encontrados documentos per-tencentes a Aladino Ferreira de Sousa, irmão dos dois pri-meiros, assassinado na semana passada.CAIU EM CILADA

Com a prisão dos criminosos,responsáveis pela morte doguarda Guilherme Fernando,quê recebeu uma rajada de me-tralhadora no rosto, e por fe-rlmentos em um soldado e nocabo da Policia Militar, foi e.s-clarecida também a morte deAladino, ocorrida dia 6, noMorro do Turano. Aladino, quenão fazia parte do bando, vie-ra de Manaus ajudar os irmãos,que se encontravam em má si-tuação, sendo atraído a umaemboscada pela quadrilha deGimbii, que também atua nomorro.

Nas cartas que Aladino rece-bia de sua mãe, desde que che-gou, ao Rio, também encontra-das na bagagem, havia cons-

tantes apelos para que os ir-mãos retornassem a Manaus,mns por diversas vezes infor-mou que não poderia mandardinheiro para as passageps,pois a família se encontravaem situação financeira difícil.Fornecia endereços dc políticose amigos no Rio, que poderiamajudar. Entretanto, não diz seestava a par da atividade dosfilhos.

Um oficial da Secretaria deSegurança, que compareceu aoGaleão para arrolar e levar ospertences dos criminosos, le-vantou a hipótese de serem osirmãos Ferreira autores de vá-rios assaltos a bancos, e fora-gidos recentes da Invernada deOlaria.

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37.219.932,56

43.139,641.232.520,481.748.593,741.751.406,26

39.130,23696,16

1.491.944,7616.425,9691.450,00

48.119,39

37.517,25

¦ NCrS

6.031.092,35

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346.903,41360.866,79493.550,22 1.201.320,42

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2.032,0041.174.942,91

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41.176.974,91

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15.975.682,64

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1.200.000,00

3.800.OC0,CO

240.000,00

400.000,00

4.106,87

814,30

60.000,00

38.191.926,80

3.688.464,95

144.065,01

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Contas de Resultados _


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Depositantes de Valâres em Garantia 41.174.942,91TOTAL '77~~~Nc7s,

42.024.456,76

3.223.910,77

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55.861.232,18

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118.317.985,025C723.576,892.455.241,402.925.663,15

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O - RESULTADO PENDENTEDiversas contas de resultado 3.819.519,51Correção Monetária de Operações Passivas 23.028.354,95

E - CONTAS DE COMPENSAÇÃOValores Caucionados 85.021.840,09Valores em Garantia ;. 91.412.742^86Valores em Custódia 6.166.216,50Açõas Caucíonadas \. 200,00Outras Contas 1.814.122,37

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266.191,97

26.847.874,46

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Capital .. 15.000.000,00Aumento de Capital _,_ 15.000.000,00

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Letras de Câmbio 988.940,00Letras de Câmbio - ci Cer. Monetária 108.101 Í575Í05Credores por Valores Vinculados 7.746.382,41Depósito a Prazo Fixo - cj Cor. Monetária .'.'.' 1 .'750.000,00Depósitos Especiais — Dcc.-Lei 157 ...: 5 380 904,55Refinanciamento BNDE - FINAME .• .'.'. 5.723.576,89Outras responsabilidades '. 744Í213.83 130.435.592,73

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Diversas contas de resultado 11.028.044,03Correção Monetária de Ooeracõss Ativas 23.028.354,95Lucros e Perdas 14.258,10 34.070.657,08


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Jornal do Brasil, terça-feira, 11-6-88, l.o Cad. — 17

Ceará quer ajuda do BIDpára construir estradade integração 110 interior

Fortaleza (Correspondente) — O Governo cearense vaicontrair um empréstimo de USS 10 milhões com o BancoInteramericano do Desenvolvimento, a fim dc construiruma estrada de integração no interior, considerada comode alta prioridade para o desenvolvimento do Estado.

Com recomendação de urgência, já pedida pelos lide-res da bancada da ARENA, o Governador Plácido Casteloenviou mensagem à Assembléia Legislativa, solicitando li-cença para contrair o empréstimo, nos termos, da Consti-.tuição estadual. ¦ '*' •

A ESTRADA

A estrada que será construi-da por Intermédio desses re- 'cursos -— cércu de NCrt 36milhões — liga as cidades deChoròzinho, Quixadá, Quixe-ramobim, Mombaça, Acoplara,e Iguatú, possibilitando a in-tegração das zonas econômi-cas em que está dividido o Es-tado, possibilitando a circula-ção de produção, bem como arápida comunicação de todosaqueles centros produtores en-tre si c com o porto de Forta-leza.

A oposição iniciou b estudoda mensagem, sendo certo quevai combatê-la por considerarque o empréstimo virá onerarainda mais o Tesouro do Ei-tado, já combalido com os últi-mos compromissos, entre osquais a construção do Palácio

. da Abolição, que servirá desede ao Governo, a compra deedifícios para- Secretarias eagora o já anunciado início daconstrução òu compra de umedifício para ser o Palácio doLegislativo.

CEIRS exaltacolaboraçãoda Marinha

O Centro de Estudos e In-tercãmbio de Recrutamentoe Seleção — CEIRS — en-viou bntjem, através do Ser-viço de Relações Públicasdo 1.° Distrito Naval, umofício ao Vice-AlmiranteMaurício Dantas Torres, Co-mandante daquele Distrito,agradecendo à Marinha asua cooperação, através doServiço de Colocações, aomercado de mão-de-obraqualificada.

Os Coordenadoresdo CEIRS Henrique F. Ri-beiro (Companhia Atlanticde Petróleo) e Nilton deCarvalho (CTB) visitaram oArsenal da. Marinha e emnome das 67 empresas vin-culadas ao CEIRS revelaramque participarão do Dia' daMarinha, através de distri-buição de revistas e panfle-tos alusivos à data, além decolocação de cartazes' exal-tando a Batalha do Rie-chuelo.

Fortaleza perderá antigaCasa de Saúde que deveNCr$ 164 mil ao I. de Renda

Fortaleza. (Correspondente) — A Casa dc Saúde Dr. Cc-sar Cais vai fechar as portas, depois dc 53 anos de funcio-

, namento, porque não pode pagar NCrS 164 mil cobrados.pelo Imposto de Renda, num processo de multa que está

em vias de ser executado, pois o hospital não havia re-querido a isenção do imposto.

O médico José Carlos Ribsiro, Diretor da'Casa de Saú-de, disse que milhares de pessoas pobres serão atingidaspelo fechamento, pois toda a renda da Casa de Saúde éaplicada na assistência médica aos pobres, princlpalmen-te no setor da maternidade, que possibilita milhares de

. partos anualmente, sem'qualquer pagamento.quisas sôbre cirurgia cardíaca,e a maternidade que atende àindigência. Todo o patrimônioda entidade será então entre-gue ao Estado, conforme deter-minação dos seus estatutos,sendo certo que o Governo nãoterá condições de pôr em fun-clonamento e manter a mater-nidade e a Casa de Saúde,além de ter de resolver o pro-blema dos empregados. A di-reção da Casa de Saúde aguar-da a decisão do Imposto deRenda sôbre o recurso apre-sentado, no qual justifica assuas razões, e, no caso de nãoser dispensada dà pesada mui-ta, fechará mesmo a» portasem definitivo.

UM OITAVO LA NASCEU

Quase 100 mil crianças, 1|8.da atual população dc Forta-leza, já, nasceram na Casa deSaúde César Cais e na Mater-nidade João Moreira, que émantida com a renda da Ca-sa de Saúde, durante os 53anos de funcionamento, tendosido realizada, recentemente,uma festa para comemorar oúltimo aniversário da entidade,que não tem fins lucrativos,mas caráter filantrópico.

Com o fechamento da Casade Saúde, Fortaleza perderáum dos seus melhores e maistradicionais hospitais, onde es-tão sendo feitas inclusive pes-

Paraná vaiincrementaro turismo

Curilitiu (Correspondente^ —O Pnrnná foi o primeiro Esta-do a apresentar á EmpresaBrasileira de Turismo (EM-BRATUR) sugestões concretassôbre as perspectivas de de-senvolvimento do turismo, ca-bendo à Companhia de Desen-volvimento Econômico do Pa-rnná (CODEPAR), agenciar osrecursos do órgão federal.

Os planos para incrementaro turismo no Estado foram en-tregues à .EMBRATUR peloPresidente da CODEPAR, Sr.Jairo Ortiz, durante um con-tato no Rio que sé extendeuao Banco Central, visando àtransformaçao de sua empresacm banco de. desenvolvimento,a fim de tornar mais flexívelas suas faixas de operações, In-clusive com o exterior.

A CODEPAR acredita queterá sucesso no programa dedesenvolvimento do turismoporque, de fevereiro de 196b*até hoje, já aplicou NCr$ 88milhões em financiamentos àiniciativa privada e em obraspúblicas.

Costa Cavalcanti não quer %mudança na legislação do ;Brasü sôbre mineralogia ;-

Brasília 1 Sucursal) — Em carta que enviou ao Sena-dor Filinto Muller, líder da ARENA no Senado, o MinistroCosta Cavalcanti se manifesta contrariamente à formação)da Comissão Mista requerida pelo Sr. Enuirio de Moraispara o estudo da legislação mineralógica do Brasil, visan-do sua atualização e a melhor defesa dos interesses na-cionais.Afirma o Ministro das ,Mínas e Energia que a matériafoi bem consolidada pelo Decreto-Lei 227, de 1967, que seráagora regulamentado, "tão logo a Secretaria-Geral do Con-selho de Segurança Nacional emita parecer' relativo aosaspectos de sua competência; com este regulamento, es-tara a legislação mineira consolidada".

NUCLEARES

Adiante, diz o Ministro CostaCavalcanti que "no que con-cerne aos minerais nucleares,a Lei 4 118, de 27 de fevereirode 1962, cujo regulamento foiaprovado pelo Decreto n"51726, de 1968, atende; a nos-so ver, em todos os seus aspee-tos, às peculiaridades desta im-portante área e aos interessesnacionais."

"Não é necessária, assim, acriação dessa comissão", disse,solicitando o Ministro das Mi-nas e Energia à liderança doGoverno no Senado "se dignetomar providências que impôs-sibilitem a constituição da Co-

missão Especial Mista requer! -da pelo Sr. Ermirio de Morais."'GRUPO

Conclui o Sr, Costa Cavai-cánti sua carta ao Senador Fi-liuto Muller, por este lida liasessão de ontem dò Senado, dirzendo que "cabe-me esclarecer,para finalizar, que pelo Decre-to n.° 62 352, de 5-3-68, o Sy,Presidente da República houvepor bem criar, no âmbito dês-te ministério, o Grupo Executi-vo da Indústria de Mineração,que virá representar valioso ins-trümento auxiliar para o for-necimento do- setor mineral,promovendo a implantação eodesenvolvimento dessa indústriabásica".

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SAO PAULO"U R B A NA S"

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Agência Nova CerilralAgêncíd CentralÁgua RasaAugustaAvenida Celso GarciaAvenida Rio BrancoBairro do LimãoBarão de LimeiraBelémB;m RetiroBrásBrcoklin PaulistaButahtSCambuciCasa VerdeCidade VargaiÇincinato' PomponetConsolação

(Ex-Av. Paulista)Florêncio di Abrau -GuaíanazM ;-S--''GuniaúnaIpirangaHaim -'ItaqueraJabaquaraJardim América ; 'lapa

. Largo do AroucheLiberdade •luzMajor Diogo -];.;•;.MarconiMarechal Deodoro .

. MoócaNações Unida»Nessa Senhora co óParaíso.PariPaula Souza •-PenhaPerdizesPinheirosPraça Júlio McsquilaRangel PestaniSanta CecíliaSanta IfigêniaSanta Rcsa

. SantanaSanto AmaroSão BanJò1 São Judas TadeuSão, Miguel PaulistaSenador QueirósSiqueira BuenoTatua-pé.Trem em béTucuruviTuriassuVila Anastácio'¦ Vila Carrão

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Vila FormosaVila Guilhenn*Vila GustavoVüa JaguaraVila LeopoldinaVila MariaVila MarianaVila Nova ConceiçãoViía PrudenteVinte e Cinco de MarçoVEnte e Quatro de MaicEST. DE SAO PAULOAdamantinaAguaíÁlvares MachadoAmaral Gurgel

(Ub. Jaú)AmericanaAmérico BrasilienseAndradinaAraçetub»Araraquarà'ArarasArmando, de Barros

(Urb. Botucatu)Arthur NogueiraAssistAvaróAvenida Barão do Rio

-Branco <Urb. Sertãozlnho)Avenida Tiradentss. (Urb. Sta. Cruz do Rio

Pardo)BaririBarrètos .Barrlpha :'•; "BauruBilac' BiriguiBoracéiaBoUícbIu (CeMío)Brás CubasBraúnaCa breu vaCafeISndiaCampinas (Centro)Cândido MotaCardosoCastilhoCalanduvaCerqueira CésarClementinaCosmópolisCosmoramaCotiaCruzeiroDeodato Wertheimer Dr

(Urb. Mogi det Cruzes)DiademaDra cenaDuartinaDuque de Caxias

(Urb. Taubaté)

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EldoradoFernandépolisFerraz de VasconcelosFlórida PaulistaFrancaGálla .GarçaGervaral Glicério

(Urb. Santo André)GetulinaGofizaga (Urb. Santos)GuaímbêGuaraçaiGuarantãGuararemaGuaribaGuarulhos (Centro)Herculandi»JacriIbatéIbiráremaIndaiatubiIndianaInúbia Paulista

¦ IrapuruItábíáráHapetinuigaItaporangaItaririItatibaItatinga ¦HirapuãHupevaJaboticabalJacarefJacupirangaJaú (Centro)Jundiaí

. Junqueira polia' Juquiálaranjal PíulistatavíniaLençóis 'Paulista.LimeiraLinsLorenaLucélia,Lu té ciaMacatubaMaríiiaMartinópolísMauaMercado

(Urb. Campinaa)MeridianoMirandópolisMogi' das Cruzes (Cent.-o)Mogi GuaçuAAogl MirimMonte' AltoMonte MórMurutinga do SulNova OdessaOriente

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Osasco SumaréOscaldo Cruz SuzanoOurinhos TabatlngiOuro Verd» Taquaritlnga .,

'.Pacaembu TaquaritubaParaguaçu Paulista TatulParapuã TaubatéPaullnia Tenente Micolau MaffoiPoá (Urb. Pres. Prudente)Pederneiras Teodoro SampaioPedreira TorrinhaPedro de Toledo TremembéPenápclis TupãPiacotu Tupi PaulistaPinhal VallnhosPindamonhangaba ValparaíioPiracicaba Vargem Grande do SulPiraiu Vera CruzPirajuí Vila GalvãoPompeia (Urb. Guarulhos) "Praça Antônio Pompeu Vila Industrial

(Urb. Campinas) (Urb. Campinas)Praça da Independência Vila dos lavradores'

(Um; Pinhal) (Urb. Botucatu)Praça José Bonifácio Vinhedo

(Urb. Piracicaba) VotjporangaPraia GrandePresidente Alves EST. DO AMAZONASPresidente BernardesPresidente Prudenle Manaus.-

PrTmta*," VenCKlSU "T*°° W IAHIA

Queluz _ , , ._ , .Quinze de Novembro Salvadof (Cenlro)

(Urb. Sarrtoa) í^í" T .}!'£ínt)Qulntana f?!5adi„,7 (u,rb»n»lRancharia * -Ûrbana)Regente Feiié Conceiçeo da FeiraReginópolis Coração de MariaRegistro Fe,ra =» SantanaRibeirão Preto WW;Rinópolls P'?"Rio Claro taounaRio das Pedras ItapetingaRudge Ramos }!3?>? . _.Salto Grande . Vitoria ds Conquista .Santa Cruz d» Rio Pardo : «t«_._s •._>_-....Salesópolis ESTADO DO CEARASanto Ana&ticlo FortalezaSanto André,Santos DISTRITO FEDERAISao Bernardo do CampoSao Caetano do Sul Brasília (Centro)São Carlos W-3 n.° 2 (Urbana)São JoSo da Boa VistaSão José dos Campos ESTADO DI GOIÁSSão José. do Rio PretoSão Manuel Golínla (Centro)São Sebastião. Campina (Urbana) \Serra Negre AnípolisSertãozinho: (Centro) Carmo do Rio VerdeSete Barras CéresSorocaba. GoianésíaSouzas Golas,

InhumasItaberaíI-tapurangaJaraguáJataiMiracema do NortePirendpolí»PorangatuRubiatabaSão Miguel do AraguaiaUruaçu

ESTADA DA GUANABARA

Centro .BotafogoCarmoCopacabanaIpanemaMadureiraMercado das FíôresSão Cristóvão'TijucaVisconde de Inhaúma

EST. DE MATO GROSSO

AquídauanaCampo GrandeCorumbá r ,DouradosFátima, do Sul ,Ponta PorãRondonópoiisTrês lagoas

EST. DE MINAS GERAIS

Belo HorizonteJuiz de ForaUbarabaUberlândia

ESTADO DO PARA

Belém do Pari

ESTADO DO PARANÁ

ApucaranaArapongasAssaiAstorgaAvenida Brasil

(Urb.Oambarà)Avenida Getúlio. Vargas

(Urb. Maringá)Bandeirantes

•\Beia Vista do ParaísoCambará (Centro)CembéCampo MourãoCia norteCievelándie

ColoradoCornélío PrecópioCruzeiro 0'OesteCuritibe (Centro)FloralGoio-Er4tbipe-rã\caraímãItambéJandaia do SuiUpaLcndrin*MandaguaçuMandaguariMaria IvaMaringáMonsenhor Celso

(Urb. Curitiba)Nova EsperançaPalmas 'PalmeirasParanaguáParanavaíPonta GrossaQuinze da • Novembro

(Urb. Ponta Grossa). Rolândia'Santa

Amélia.Santa Cruz do Monte CasleloSao João do CaiuéSão Mateus do Sui

. SSo ,Pedro do lvafSert&nópolis

, Terra Nova. . Umuarama

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RecifeCentroConde da Boa Vista

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Porto Alegre (Centro)Andradas (Urbana)

. Farrapos (Urbana)Passo D'Areia (Urbana)'Sete de Setembro (Urbana)Caxias do Sul

. São Leopoldo

EST. DO RIO DE JANEIRO

Barra MansaCampos

Duque de CaxiasNiterói •«

EST. DE SANTA CATARINA

AraranguáBalneário de CamboriúBlumenauBoa VistaBem RetiroBraço do MortaBrüsquéCaçadorCamboriúCampo Nove»CancinhásCapinzaiChapecóConcórdiaCrisclúmaCuritibancsEstreitoFlorianópolisGasparGuaramirimIbiráníãIrribitübelndaíajItajaiHaíópolis ¦ItuporangaJaraguá do Sj!JcaçabaJoinvilleLagunaLajesLauro MüllcrMafraOrleãsPiratubaPorto UniãoRio NegrinhoRio do SulRodeioSanto Amaro da

ImperatrizSão Bento do SulSão CarlosSão Francisco do Su)São JcaquEmSão JoséSão José do CedroSão Miguel do OesteSideró polisTaióTangaráTijucasTimbóTubarãoUrussangaVideiraXanxerè

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., .Matriz, Departamentos é Correspondentes no. Exterior, em Moeda "-Éstran-

' geira . Matriz, Departamentos e Correspondentes no Exterior em Moede' Nacionai...Departamentos no Pais !jOutras Contas ' .

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Valêrn e Bens

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CAPITAL

De Domiciliados no País De Domiciliados no Exterior

45.000.000,00

Aumento de Capital .....;.Correção MonatarEa do AtivoReservas e Fundos

45.000.000,00

14.454.316,4755.928.261,18

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115.382.577,65

148.165.311,8933.721.303,54

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1.447.130,18

323.566.703,1438.647.628,86 556.344.5£0,15

40.199.631,0812.595.638,96

Bens

IMOBILIZADO

52.795.270,04

3.550.213,77 ' 1.156.209.337,84

Imóveis de Uso, Reavaliação e Iméveia em Construção'Maquinanos . Móveis • i Utensílios, e Almoxarifado'""ü!.'_!__.'..... 10.212.359,58

10.422.968^7

71.989.266,69

2Í>.635:327,85 •

Instalação da Sociedade ...

«E51HÍTADO PEI«iENTE V.

CONTAI DE COMPENSAÇÃO

92.624.594,54

63.799.045,92

587.398.266,2»'

TOTALNCrS 1.985.810.642,45.

EXIGIVEL

Depósitos> i

A Viste • • Curte praioi

Da Público . ..:.;. "...Oe Domiciliados no ExteriorDe Entidade? .Públicas ....

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678.693.760,17

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A Médio Praie:

Do PúblicoA Prazo Fixo . ..,C| Cor. Monetária

. De Entidades PúbKcas .:',.......'.,..

Total dos Dopósitos

Outras Exigibilidade; .

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11.645.558,2937.425.458,70 49.071.016,99

49.071.016,99

772.901.925,41

Cheques e ' Documentos a Liquidar

Cobrança Efetuada em Trânsito ....^.....,7777. 7777. 7777777 7,Orclens de Pegamento .....;; Correspondentesi no Pais ""."...!..._!.!!'".!!' -Matriz, pepértatnsntos

"e Correspondentes no Exterior", ehi' Moeda' Ès-trangetra . . '.,-. ..,,, ;;'* ¦'.¦'-

Matriz, Departementcs e .Correspcnüentes ho Exterior em Moeda "Nacional

Departamentos no País Outras Contas . .............i ••••••.,......,..

OBRIGAÇÕES (Especiais)

Recebimento por Conte'do Tesouro Nacional 7.Redescontos' • Empréstimos no, Banco Centrei .......Depósitos Obrigatórios — F.G.T.S.Obrig. por Refinanciamento e .Repassas Oficiais ....Outras Contaj . '. ;.,;

52.150.641,00.12.615.720,21

38.224,83

278.985.442,3915.216.362,41

1.059.539,9239.072.135,31

5.990.085,5216.289.101,571.337.825,04

859.006.390,84. '¦'-}_'•¦,<

' ¦ 7.1 ¦ .,> • -'•. '~-'\Í

. •

63.748.687,36 1.195.657.003,61

RESULTADOS PENDENTES .

CONTAS Dl COMPENSAÇÃO

TOTAL .....

87.372.794,91

587.398.266,28

.... NCrS 1.985.810.642,45

VISTO.DO CONSELHO FISCAL

•) Dr. Cyro Pinheira Detia•) luii de Souza Lei»e) Venancie de Souza

0 1 II | TO R E S:a) Dr. J, Cunhe Júniore) Donato Francisco Sassia) Amador Aiulare) luii Silveira

a) Laude Natala) Basilio Trencow Filhoa) leenarde Orada Janiera) lezare 4» Mello Brandi»

a) Mario Coalho Aguiara) Altino Aviana) Raul Passarelli

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BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS S.A.São Paulo, 08 de junho da 1WB

a) Manoel Cabata —Contador CRC - SP n.« 36 611

EMBRATELmelhoramicroondas

As 27 tòn-es metálicas, comalturas variáveis de 25 a 5(1metros, a serem introduzidasno sistema de microondas daEMBRATEL, a, fim de melhg-rar a ligação Rio—-Brasüia, eç-são construídas' pela Compa-nhia Siderúrgica Nacional, deVolta Redonda, e custarãocerca de NCrS 760 mil.

O Presidente da EMBRATEL,General Francisco Augusto deSousa Gomes Galvão, e: o Pre-sidente da. Companhia Side-riirgicã Nacional, General Al-fredo Américo da Silva, assi-naram ontem o contrato para.o fornecimento e instalaçãottos torres. Numa segundaetapa será melhorado o'tron-co Rio—São Paulo e depois aligação Curitiba—Florianópolis?

CBEE quer '

pagar dívidacom usina

Niterói (Sucursal) — O Sr.,Oldemar Teixeira, morador cm.Petrópolis, recusou ontem umatermelétrica, ino centro de Ni-terói como pagaanento das tei-ras de sua propriedade que aCompanhia Brasileira de Enec-,gia Elétrica ocupa desde 1947e pelas quais oferecera indenir"2iação insuficiente.

O advogado do Sr. OldemarTeixeira informou ao juiz quejulga a ação que o seu clientenão quer a. usina da Rua. Ii\-digena por não ter éle ncuhu-ma companhia de luz, "sendoinútil o monstrengo, nesse cá-so". Em lugar da usina, êléprç-fere a penhora dos pagamentosdas contas de' luz, até a CBEE,•pagar os NCr$ 500 mil reivindi-cados.

INSTITUTO DOAÇÜCAR E 00

ÁLCOOLDIVISÃO DE

EXPORTAÇÃOAviso N.° 21/68;

O Instituto dò Açúcare do Álcool çoniunica que;colocará à venda, em;Cohcorrência Pública, arealizar-se no dia 11 dejunho do corrente ano, às15 horas, na Divisão deExportação, à. Praça 15 deNovembro, 42, 4.° andar,10.000 (dez mil) ou ..20.000 (vinte mil) tonela-das métricas de açúcardemerara, com margem"operacional de 5%, para,,o mercado preferencial,norte-americano, por con-ta da cota do ano dev1968, a ser embarcado^no mês de julho, impror-hrogàvelmerite, pelos por-tos de Santos ou Maceió.,e/ou Recife, '

O comprador ficará su-'jeito à penalidade de nãoparticipar de' novas Cori-corrências Públicas durari-te o corrente exercício, sedeixar de iniciar ocarre-gamento no referido pe-ríodo, a menos que talfalta ocorra por culpa dovendedor.

Rio de Janeiro, 10 dejunho de 1968.

Francisco WatsonDiretor

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IS l.°',Cád.; Jornal do Brasil, terça-feira, 11-0-08 — SEGUNDO CLICHÊ

AVISOS RELIGIOSOS

Cabo Clodomiro de Oliveira Filho(MISSA DE 7.° DIA)

+

lzabel Veiga de Oliveira; lisa Veiga de Oli-veira; Sinval de Oliveira, esposa e filhos;Eng.° Sinval de Oliveira Filho e esposa;

,'fnãe, irmã, tios e primos agradecem a todos quan-tos os distinguiram com sua solidariedade e con-vidam parentes e amigos para a missa de 7.° diaque em sufrágio da alma de seu saudoso MIROserá oficiada às 9 horas do dia 12 deste, na IgrejaMatriz de São Cristóvão, Praça Padre Sé (junto aoCampo de São Cristóvão).

CB-MO-EK - CLODOMIRODE OLIVEIRA FILHO

' (MISSA DE 7." DIA)

+

0 Comandante, Oficiais e guarnição da Base"Almirante Castro e Silva", convidam os pa-rentes e amigos para a missa que será ceie-brada, em intenção da alma do CABO CLO-

DOMIRO, no altar-mor da Matriz São Cristóvão, às09,30 horas do dia 12 de junho (Praça Padre Seve).

(P

CABO CLODOMIRO DEOLIVEIRA FILHO

(MISSA DE 7.» DIA)

+

Isabel Veiga de Oliveira, lisa Veiga de Oli-veira, Sinval de Oliveira senhora e filhos eSinval de Oliveira Filho senhora e filhos,convidam os demais parentes e amigos, paraa missa, em intenção da alma de seu filho, irmão,

sobrinho e primo, CLODOMIRO, que será celebradana Matriz de São Cristóvão, às 09,30 horas do dia 12de junho (Praça Padre Seve). ,•'¦..¦-'.'-. (p

DIVACASALIDECARVALHO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Armando Belizário de Carvalho e filhos,Alfredo Carlos Soares Dutra, senhora e fi-lhos, Alberto Cotrim Rodrigues Pereira, se-

nhora e filhos, Carmem Arnaucl Casali, agradecemas manifestações de pesar recebidas e convidampara a missa de 7.° dia que mandam rezar por al-ma da sua pranteada esposa, sogra, avó e irmã,hoje, dia 11, às 11 horas, na Igreja do Carmo.

DIVA CASALI DECARVALHO(MISSA DE 7.° DIA)

+

A Associação Carioca dosconvida seus Associados <missa de 7.° dia que manda rçzar por

alma de sua dedicada Secretária, a se' realizarhoje, dia 11, às 11 horas, na Igreja do Carmo.

Diabéticosassistir à

DIVA DE MIRANDA LIMA(FALECIMENTO)

+

Sua família cumpre o doloroso dever de co-municar o seu falecimento ocorrido ontem econvida parentes e amigos para o seu sepul-11 às 19nnf°

8 reaji2ar-se hoje, terça-feira, diamItérl <K~TS'

Saind° ° féretro da CaPe'a dó Ce-rTecrópofe nC'SCO ^'^ (CaÍu)' ?ara a «(P

ILLYDIA BORGESMONTEIRO(MISSA DE 7.° DIA)

Maria lllydia Borges Monteii+

.™,a -nyu.a oorges Monteiro Moreiraga Nabuco de Castro, Ministro João

a/u í • meir° êtt0 e esPôVjosé Carlos Borges

Sim Da° ntPe:PÔSa' °S S6US net°S e bisnetos *KSdam parentes e amigos para a missa que, pela al-ma de sua boníssima mãe, sogra, avó e bisavóg"eaiareN,ZS d;qcUa,'ta^Íra'

d'a ?2' às " h°-'greia IM. S. do Carmo (Rua l.o de Março)

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3s, na

INPS firma posição contrao Plano Nacional de Saúdeem relatório a Passarinho

O Instituto Nacional de Previdência Social concluiusuas observações sobre o Plano Nacional de Saúde, toman-do posição contrária à sua execução, segundo afirma o rc-latório .enviado pelo seu Presidente, Sr. Francisco Luís Tôr-res de Oliveira, ao Ministro do Trabalho, Coronel JarbasPassarinho.

O relatório do INPS, que ainda não foi divulgado, con-dena o Plano "por ser inexeqüivsl, em virtude da falta dcrecursos disponíveis para a sua aplicação". Grande partedo relatório é baseada nas conclusões do Encontro Na-cional dos Coordenadores Médicos do INPS, realizado emBrasília, condenando por unanimidade o Plano Nacionalde Saúde.

SINDICATOS CONTRAA II Convenção Interesta-

durü dos Bancários do Estadodo Rio, Guanabara e EspiritoSanto, encerrada ontem, apro-vou também uma resoluçãocondenando o Plano Nacionalde Saúde apresentado pelo Mi-nistro da Saúde, "por consi-derá-lo altamente prejudicialaos trabalhadores e à Nação".

Segundo a resolução, o Planonada mais é do que a priva-tização da assistência médica,negada pelos trabalhadores porser nociva aos seus interesses,e uma vez implantado acarre-tara novos ônus à sua bolsa,representando indiretamente oaumento da contribuição àPrevidência Social.

Argumenta ai seguir que otrabalhador rural, que recebeapenas a metade do saláriomínimo, não terá condições desuportar o aumento dé despe-sas que o Plano toará e que,mesmo nos países de elevadopadrão de desenvolvimento, es-ta modalidade de assistênciamédica não atende às necessi-dades de suas populações, in-

clusive nos Estados Unidos, on-de o Governo já nomeou umacomissão para estudar a me-lhoria do seu sistema.

Os bancários cariocas, flu-minenses e capixadas apoiam,segundo a resolução aprovada,a posição de luta contrária aoPlano Nacional de Saúde as-sumida pela Associação Medi-ca da Previdência Social, bemcomo a resolução unânime doI Congresso de Coordenadoresda Assistência Médica do INPSe á da Associação Médica doEstado da Guanabara, que oconsi deraram "inexeqüível einoportuno".

Além de aprovar o texto deum documento de condenaçãoao Plano Nacional de Saúde,da Associação Médica da Pre-vidência Social, a convençãodos bancários recomendou aoPresidente da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresnas Empresas de Crédito aelaboração de um documentocrítico ao Plano, e aos sindi-catos que iniciem uma campa-nha efetiva para a sua nãoimplantação.

Polícia continua procurandomenino desaparecido desdeanteotem çm Campo Grande

Prosseguiram pela madrugada de hoje as buscas vi-sando encontrar o menino Miguel, de 4 anos, desaparecidodesde a tarde de domingo na localidade de Mendanha, queestá sendo esquadrinhada por todos os policiais da 3õ.aDelegacia Distrital, juntamente com soldados do Quartelde Bombeiros de Campo Grande e da Policia Militar, queutilizam cães amestrados.

Ontem, o Delegado Ariosto Fontana deteve o moto-rista Joel Pereira Antujies, da camioneta marca Chevro-lat, de còr verde, chapa GB 61-30-05, que foi vista do-mingo, por várias pessoas, próxima ao local onde a crian-ça desapareceu, havendo pessoas qus afirmaram ter ou-vido a busina do carro ser tocada por cêrca de 40 minutos.BALÃO JAPONÜS por ordem da Polícia, que pre-

tende confirmar ou pôr de la-do a hipótese de acidente. Al-guns moradores do local acre-ditam ainda que Miguel tenhasido atacado por uma cobra e.so perdido &o fugir do animal.

No dia do desaparecimentoda criança, foram vistos no in-terior da camioneta verde doishomens, um preto e outro mu-lato. '

As suspeitas maiores da Po-licia estão concentradas emtorno do operário Nerinlio Per-reira da Silva, funcionário dacompanhia de terralpenagem,que, segundo foi apurado, en-contra-se na localidade de Pai-ma, município fluminen.se deVassouras, esperando as autori-dades policiais prendê-lo naspróximas horas, já de posse dainformação de que' Nerinho éelemento de reputação duvidosa.

Ò motorista Joel, que se en-contra detido na 34." DD, con-firmou que esteve no local, on-de fora apanhar Nerinho, masnão o encontrou em casa. Omotorista foi preso no interiorda camioneta, juntamente comLuís Belisário e um homem denome Wilson, quando o veículopassava pelo Largo do Menda-nha, ontem. Todos serão in-terrogados pelo Delegado Aris-to Fontana.

Miguel foi visto pela últimavez por sua mãe, D. Pilomena,quando o menino corria atrásde um balão japonês que caia,desaparecendo, de sua vistaquando atinigiu o Largo doMendanha, onde tu camionetafora vista e que dista de suacasa cêrca de 55 metros.

O negociante Antônio Joãoda Silva apresentou queixa na35." DD supondo que a crian-ça foi vitima de rapto, hipó-tese considerada como viávelpelo agente policial Pituba,pois a boa situação financeirado comerciante pode ter mo-tivado o seqüestro do menino,com o fundamento de estar-são.

Ainda quanto à possibilida-de de Miguel ter sido raptado,os policiais encaram duas cir-cunstáncias: extorsão ou crimesexual, havendo também a hi-pótese de desaparecimento docorpo após atropelamento.

Tendo em vista o apareci-mento, no caso, da camioneta,pertencente à Companhia deTerraplenagem Mecânica Pe-dro Lagedo, sediada na Aveni-da Cesario de Melo, os poli-ciais se inclinam em admitirque houve realmente rapto.

Há no Largo do Mendanhaum poço, que poderá ter aágua do seu interior dragada,

Ao SagradoCoração de Jesus

Agradeço a graça alcançada.ERMELINDA

Ao Poderde Deus Pai

Agradeço de joelhos uma grandegraça alcançada.

CÉLIA S. RODRIGUES

Ao Jesusde Praga

Agradece a vitória do Botafogo.Adília Duque Estrada de Barros

À Santa MartaAgradeço » graça alcançada.

ERMELINDA

Santa MartaAgradeço graça alcançada.

ANGIOLA

Gaúchos esperam conseguirem 3 anos resultados cominversões no Taquari-Antas

Porto Aleyre (Sucursal) — Uma população superior aum milhão dn habitantes será a maior beneficiada com odesenvolvimento cio Programa Integrado do Vale Taqua-ri-Antas, mas todo o Estado deverá sentir, dentro de trêsanos, os primeiros reflexos de um planejamento que visa aincentivar sócio-econômicamcnte aquela região.

Da iniciativa governamental, que prevê a regulariza-ção de rios, incentivo à navegação fluvial, abundância deenergia elétrica e obras dc infra-estrutura, já decorremprojetos de entidades particulares, sendo que a S.A. Ta-quariensc de Papel deverá ser a primeira a se radicarno Vale.

A TERRA DASPOSSIBILIDADES

A região do vale Taquari-,Antas é rica em pòtenclalida-des econômicas e concorre com22% da produção industrial doEstado e 19 % da produção agri-cola. Os 13 municípios que acompõem detêm, 12,8% do re-banho bovino e 21,7% do reba-nho suíno do Rio Grande doSul.

A maior parte das indústriasé de laticínios e produtos de-rivados, localizadas principal-mente em Lajeado, Encantadoe Estrela. Os demais muni-cípios têm uma atividade pre-dominantemente agro-pastoril,agravada com a existência desolos pobres e de terras a se-rem drenadas.

Há cêrca de 15 anos, as ter-ras até então dedicadas a pe-quenas lavouras foram sendocobertas de árvores de acácianegra, no surto de reíloresta-mento que se originou com ainstalação de fábricas de tani-no em cidades próximas. Asextensas matas plantadas pas-saram a ser derrubadas numespaço médio de seis anos, pa-ra a extração da casca, de on-de se deriva a essência do ta-nino.

Com o desenvolvimento dasfábricas e conseqüente procurada. casca de acácia, surgiu paraos acacicul tores o primeiroproblema: o destino da lenha.Esta, vendida para combustãonas próprias fábricas e parafins domésticos, foi pouco apouco aviltada, devido ao ex-cesso de ofertas, sofrendo aconseqüente desvalorização.

Esse produto parcialmenteocioso, deverá ser canalizadopara a produção de madeiraaglomerada da S.A. Taqua-riense de Papel, cujas caldei-ras absorverão inclusive os ga-lhos das árvores de acácia,além de mil metros cúbicosdiários de madeira própria-mente dita.

A fábrica, que se localizaráem Taquari — terra do Presi-dente Costa e Silva — daráemprego a 400 operários e de-verá revitalizar tôda a regiãoque passará, da produção pri-mário- e de pequenas fábricas,auma época de industrializa-ção e atualização. A in-dústria de madeira aglo-merada deverá estar empleno funcionamento daqui atrês anos, quando produzirá100 toneladas do produto, noprimeiro estágio.

O PIONEIRISMO

Formada por capital total-mente nacional, a SATIPELsurgiu do interesse de duasempresas, a Cia. Química In-dustrial da Laminados e aBrasil-Holanda Industrial S.A.,cujo presidente é um gaúchode Santa Maria, Sr. MaurícioBudiansky, que deverá presi-dir também a indústria de Ta-quari.

Tôda a maquinaria para afábrica será importada da Ale-manha, e dois engenheirosbrasileiros encontram-se na-quele pais para aprender oknow-how que permitirá umassessoramento técnico eficien-te para a nova empresa. Taqua-ri, por outro lado, está ansiosopaar ver a fábrica em funciona-mento, e grande parte da po-pulação já é acionista da em-presa, através da compra depequenas quotas.

As obras da fábrica, entre-tanto, somente começarão 60dias depois de aprovado umprojeto de lei na AssembléiaLegislativa, que estipula adoação com encargo a todasas indústrias que se localiza-rem no Rio Grande do Sulnum prazo de um ano. Sò-mente com esse estímulo, asindústrias poderão competirnos grandes centros consumi-dores, uma vez que terão oônus do transporte — calcula-do em 15 'cb — sóbre o produto,impossibilitando a concorrên-cia com produtores do Rio, SãoPaulo e Bahia.

O estimulo denominado doa-ção com encargo não é novono Brasil, já estando assegu-rado na lei de estímulo ao capi-tal de giro, sancionada peloGoverno federal. Muito apli-cada na Europa, a doação comencargo consiste na devolução,por parte do Estado, da dife-rença da quantia recolhida aoTesouro pela empresa, entre oImposto de Circulação de Mor-cadorlas do produto acabado e oICM da matéria-prima.

Essa diferença será posta ádisposição da empresa benefi-ciada pelo Estado, em bancopré-determinado, mas a firmasó poderá aplicar o dinheiro emitens previamente estipuladospela lei. No caso do projeto emtramitação na Assembléia gaú-cha, e que se destina a emprê-sas de madeira e formol, o es-timulo fiscal será aplicado emnovas empresas dentro do Es-tado, em reflorestamento emterras de terceiros sob direçãoda Secretaria de Agricultura eem ampliações na própria in-dústria beneficiada, desde querepresente maior investimentopara o Estado.

Segundo um dos diretores dogrupo SATIPEL, Sr. RicardoDegenszejn, esse tipo de esti-mulo representa uma desceu-tralização administrativa, poiso Estado entrega seu interessea particulares, e supervisiona asua correta aplicação.

Além disso — afirma —grande número de empresasgaúchas existentes de dez anospara cá operam graças ás isen-ções fiscais garantidas pelo ex-tinto Imposto de Vendas e Con-signações. Com a reforma tri-butária de. janeiro do ano pas-sado, o Govêmo aprovou a Lei5 373, que estendeu as isençõescomo doações às indústrias atéentão beneficiadas, para darcontinuidade a essas indústriase fazer com que elas não emi-grassem do Rio Grande do Sul.

Segundo o grupo da SATT-PEL. somente através desse ti-po de estímulo, os Estados dis-tantes dos grandes centros po-derão competir com as regiõesmais ricas, pois para o indus-trial é muito mais vantajosooperar em zonas de consumo,como Rio e São Paulo, porqueo produto acabado pode com-petir devido à ausência de al-tos fretes e encargos de trans-portes.

Veja o caso do formol. Pa-ra, cada litro de formol, há37% de gás e o resto de água.O custo do transporte seráenorme. Se o litro custa NCrS0,30, deve adicionar-se a issoo custo de caminhões especiaise de êmbalagens, além do per-curso Rio Grande—São Paulo,por exemplo. O produto chega-rá lá 35% mais caro. E nãopoderá competir com o formolfabricado pelos paulistas.

Para o Sr. Maurício Budians-ky, a falta de qualquer estí-mulo será um combate a tô-das as empresas radicadas noRio Grande do ául, nos últi-mos anos, que vieram justa-mente atraídas pelo estímulodado pelo extinto Imposto deVendas e Consignações.

E existem muitas emprê-sas nessas condições. A Made-química, por exemplo, e a fã-brica de tops de lã, em Livra-mento. Cada uma dessa fábri-cas atraiu muitas outras, for-mando uma corrente que poderevitalizar o - Estado. Nós, porexemplo, pretendemos dar todoo estimulo a fábricas de mó-veis. A madeira aglomerada éusada nos Estados Unidos eEuropa para a fabricação demóveis; somente o revestimen-to é feito de madeira nobre.

Já atingindo tôda uma co-munidade, os planos da SATT-PEL dão vida a Taquari, pe-quena cidade de 30 mil habi-tantes, a HOkm de Porto Ale-gre. O Banco do Brasil já estáinstalando uma agência na Ci- 'dade, e dois outros estabeleci-mentos bancários estão am-pliando as agências que lá pos-suem.

SENADORROBERT KENNEDY

(MISSA DE 7* DIA)JU UNIÃO PARLAMENTAR INTERESTADUAL, por sei/¦ Presidente Deputado VICTORINO JAMES, interpre-

tando o sentimento de pesar dos Parlamentares brasileiros,convida os Membros dos Podêres Legislativo, Executivo eJudiciário Federais e Estaduais, o Corpo Diplomático, as Au-toridades Civis e Militares, as Organizações Partidárias,bmdicais e Estudantis e o povo para a missa de 7.° dia oue?ArarêJebrar em memória do grande líder democrático SE-

NADOR ROBERT KENNEDY, amanhã, quarta-feira, diaas llh30m, na Igreja da Candelária.

DESEMB. LUIZ ROCHA LAGOA(7.° DIA)

+

Sua família agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião de seu falecimento e con vi-da parentes e amigos pára a missa de sétimo diaque será celebrada no dia 12, quarta-feira, às onze

horas e meia, na Igreja de S. Francisco de Paula, no Largode S. Francisco.

12,(P

FELIPE PARAMESFORTES

+ (MISSA DE 7." DIA)

Emilia Fortes Domingues, Leotilde ParamesFortes e filhas, Victor Parames Fortes, senho-ra e filho, Dr. Gabriel Capistrano e senhora,Laurinda Parames Fortes, Afonso Parames

Fortes e senhora, Anibal Rodrigues Vieira e senhora,José Maria Parames Fortes e senhora, sensibilizadospelas provas de amizade e carinho recebidas no dolo-roso transe sofrido, convidam para a missa de 7.°dia que será celebrada em sufrágio da alma de seuquerido filho, irmão, tio, cunhado, sobrinho e primoFELIPE PARAMES FORTES, dia 12, às 11 horas, naIgreja de São Francisco de Paula, no Largo de São Fran-cisco. Antecipadamente agradecem por mais essa de-monstração de solidariedade cristã.

Núncio teve diálogo francocom padres de BotucaLu epromete solucionar a crise

São Pai.Zo (Sucursal) — Os 24 padres da diocese oBotucatu mantiveram ontem, no seminário diocesano diSorocaba, um encontro de aproximadamente uma hora como Núncio Apostólico no Brasil, D. Sebastião Bággio, que semanifestou muito satisfeito com os resultados do diálogo,considerado muito franco e bem fundamentado, tanto pelospadres como pelo Núncio.

D. Sebastião Bággio não estabeleceu um prazo parusolucionar a crise, mas disso aos padres que õ problemaserá resolvido dentro dos critérios da jusitça e da verdade.Monsenhor Claudino do Nascimento, Vigário Capitular deBotucatu, afirmou, ao sair do.encontro, que os padres nãopretendem ser um empecilho e "aguardarão a solução cioproblema trabalhando normalmente".AMADURECIMENTO

Para. Monsenhor Claudinodo Nascimento, a crise com oclero de Botucatu, já chegoua uma fase de amadurecimen-to. que dará origem a uma so-lução para o problema dentrodos critérios de justiça e daverdade, segundo afirmou oNúncio Apostólico aos 24 pa-dres de Botucatu.

Durante a reunião os padresreafirmaram a sua posição —divulgada no manifesto queprovocou o agravamento dacrise — contrária à posse deD. Vieeníe Zioni, enquanto oNúncio repetiu os termos deuma carta enviada ao CardealAgnelo Rossi. segundo a quala aceitação da renúncia de D.Henrique Trindade c a simul-tânca nomeação de D. Vicente

Ladrõesde Itaguaifugiram

Três dos cinco assaltantes daagência do Banco Predial emItaguai, presos na sexta-feirapor investigadores da Inverna-da de Olaria, fugiram daquelepresídio na noite de sábadopara domingo. A Invernadanada divulgou até agora sobrea fuga, mas o Delegado deItaguai, Sr. Nílton Calmon,que ontem pretendia remove-los para aquela Cidade, rece-beu a comunicação de um dosfuncionários do presidio.

Os três assaltantes que fu-giram foram Carlos AlbertoSilva, José Gomes de Castro eJorge Gomes de Castro, per-manecendo presos apenas Vai-dir Camisão e Jacira dos San-tos.

Zioni não foram tomadas coma intenção de- punir o clerodiocesano.

— .Todos as padres atende-mm os pedidos do Núncio nosentido de aguardar a soluçãodo problsma e vão colaborar,continuando normalmente a.realizar o seu trabalho om Bo-liicatu. D. Sebastião nes pro-meteu uma solução justa everdadeira e vamos aguardarconfiantes. Quando chegar ahora veremos se a solução en-contrada foi realmente a maisjusta. afirmou MonsenhorClaudino.

Acrescentou, entretanto, queos padres vão manter com fir-meza os pontos fixados no ma-nifesto em que expuseram asua posição e deixarão a dio-cese de Botucatu caso D. Vi-cente Zioni tome posse.

Exércitohomenageia oartilheiro

A frase Eles que venham,aqui n<io passarão, de EmílioLuís Mallet, herói da Batalhade Tuiuti; foi considerada ain-da atual pelo Comandante doI Exército, General SisenoSarmento, na Ordem do Diadns comemorações do Dia doArtilheiro, ao afirmar ontemque "as ideologias esdrúxulas,os pensamentos desagregadorese as idéias malsãs aqui nãopassarão".

Ãs comemorações, realizadasno estádio do Regimento Sam-paio, na Vila Militar, estive-ram presentes o Ministro doExército, General Lira Tava-res, o Chefe do EMFA, Gene-ral Orlando Geisel, além damaioria dos generais da ati-va.

Barreira do Inferno lançahoje foguete destinado amedir as radiações solares

Çilãávio RibeiroEnviado Espcciut

Natal — O Grupo Executivo de Trabalho, Estudos eProjetos Espaciais (GETEPE) lançará hoje da Barreira doInferno o foguete Black Brant IV, o primeiro de uma sérieque irá colher dados sobre os níveis de radiação solar, vi-sando ã segurança dos vôos tripulados do Projeto Apoio.

Aviões P-15 da FAB, lanchas da Marinha e o radar daBarreira do Inferno fazem hoje cedo a varredura da pro-vável área onde cairá o foguete de dois estágios — cêrcade 200 milhas da costa.MAU TEMPO

O Sr. Yvon Beaulue, Embai-xador do Canadá, pais fabri-cante do foguete, chegou on-tem à noite a Natal para as-sistir ao lançamento que talvezseja adiado devido ãs más con-dições meteorológicas, pois umafrente tropical começou a pas-sar sóbre Natal na" noite deontem.

A contagem regressiva come-ça ás 7 horas e será inter-rompida se o tempo piorar ousejam verificadas falhas. Olançamento — previsto paraas 23 horas — está a cargo deuma equipe de 12 elementos daNASA. seis do Canadá, cincoda Comissão Nacional de Âfci>vidades Espaciais, dois do Mi-nistério da Marinha e 50 doGETEPE.

A PESQUISA

Os técnicos norte-americanosestão interessados na experiên-cia porque ela fornecerá dadossóbre anomalias no AtlânticoSul, local onde as radiaçõessolares, através das manchas,são mais acentuadas (a faixade Van Ellen). A experiênciadeveria ser realizada nas pro-

TAMINESAAD(MISSA DE 7.° DIA)

(Falecida em Salvador — Bahia)Alfredo Saad, Salim Saad e famiHaui e família, Merched Selem econvidam para a missa de 7.° dia que man-

dam celebrar pela alma de sua mãe, sogra, avó ebisavó a se realizar dia 12 de junho, às 10 horas,na Igreja São Nicolau, na Avenida Gomes Freire,569. Antecipadamente agradece a todos que com-parecerem a esse ato de fé círistã.

+ ia, Eliasfamília,

TAMINE SAAD(Falecida em Salvador — Bahia)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

RAFIK SROUR, esposa, filhos, genros etos, comunicam o falecimento de suagra, mãe, avó e bisavó e, convidam para a

missa de 7.° dia que mandam celebrar dia 12 dejunho, às 10 horas, na Igreja São Nicolau, na Ave-nida Gomes Freire, 569. Antecipadamente agra-dece a todos que comparecerem a esse ato de féristã.

ne-so-

ximidades de São José dosCampos, São Paulo, porque a100 quilômetros dali está oponto de maior incidência dasradiações.

O foguete Black Brant IVanalisará a energia dos ele-trons, através do espectômetroGeiger; as dosagens das ra-diações, serão medidas por trêscâmeras Ions, correspondendocada uma à proteção ofereci-da pelo traje espacial.

O foguete tem carga útil de54 quilos e 400 gramas, 11 me-tros de comprimentos e serãde 44 200 metros a altitude naqual se extinguira o segundoestágio.

A PREPARAÇÃO

Ontem, à tarde, houve umareunião dos técnicos para olançamento simulado do fo-guete. Pouco antes, os ameri-canos, de bermudas coloridose chapéus tipo tirolès, jogavam•dama e xadrês — como se tu-do fosse brincadeira. Os técni-cos brasileiros demonstravampreocupação.

Todo o sistema foi testado,com um bonito espetáculo deluzes, acendendo e apagandoperto da plataforma de lança-mento. O silêncio foi total apartir do instante em que liou-ve o sinal convencionado parao início da operação. Dentrodo raio de segurança, os carrosforam impedidos de ligar omotor ou acender os faróis. Aosfotógrafos, foi pedido para quenão usassem flashcs. Holofotesvermelhos piscaram insistente-mente. Na sala do comando,observava-se o painel de vi-dro com o desenho do foguete,todo iluminado. Os técnicos fa-lavam constantemente atravésde seus aparelhos de rádio. Ca-so não chova, o foguete subi-rá iluminado pela Lua Cheia,que dá brilho às dunas da Bar-reira do Inferno. O céu estáclaro e estrelado.

EURYDICEPALAZZO

(MISSA DE 7." DIA)

+

A família de J_u.ydice p?...lazzo, agradece a todos qu».a confortaram por ocasiãode seu falecimento e convi-

da para a missa de 7.° dia a rea-lizar-se amanhã, quarta-feira, dia 1_!,às 11 horas, na Igreja de N. S. daConceição e Boa Morte, à Rua doRosário. Antecipadamente agradecea todos que comparecerem a êsteano de fé cristã. (p

•X-X j-.;;.;;~>^*ym^-"r£ii_t iKJíirí-; rvz^V3S«Si:.2'if\-w^S '"'' J=**-.~rr.-.> .<=»->

Ibirá trabalhou a milhaem lm 47s fácil e chegoujunto do último Masaccio

Iblrá trabalhou de parelha com Masaccio e no finalchegou junto com seu companheiro, tendo marcado Ím47spara os 1600 metros quase sempre pelo centro, da pista enuma direção bastante tranqüila do freio José Santana.

Nauta, que melhora bastante de produção numa raiabem pesada, tem um dos bons aprontos da semana, conse-guindo no final a marca de 38s para a reta de 600 metroscom Jorge Borja. A sua chance no barro é realmente po-sitlva, em corrida normal.

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_ PIVB FINGERS

Piv« Flngers (J. Pinto) su-foindo ftté pouco mais dos 360,reíistrcu 22s 1|5, com algumafacilidade e Já. Viu (P. Mene-zes) chegou muito junto de ZéPretinho (Lad) em lm 07s oquilômetro.HYGIRA

Hygiiú (J. Bafica) vindosempre a pouco mais do cen-tro da pista e sem multo in-terèsse em trazer boa cmrca,registrou 50s 2|5 para os 700.Vergel (L. Souza) a reta em30s, agradando muito. Parnia-guá (S. Silva) os 1200 em lm22s 2|õ, com algumas reservas

|> * Morena Timida (J. Macha-do) o quilômetro cm lm 08s,com reservas.NAÜTA

Nauta (J. Borja) desceu areta em 38s, com grande facili-dade. Eisolino (L. Carvalho) os1 200 em lm 22s 2|5, com algu-mas reservas. Massacre (O. P.Silva) não se empregou nestefloreio de lm 24s 2|5 os 1200e Medrar (J. Silva) os 1200em lm 20s 2|õ, deixando muitoboa impressão e sempre a pou-co anais do centro da pista.VANiDO

Vando (J. Queirós) os 1200em lm,22s, com i-ara facilidadec quase juntinho à carta exter-

na. Xampú (J. Borja) dominoua um companheiro em lm 23sos 1200. Maupassant (J. Di-niz) a .reta em 39s 2j5, muitoà vontade.IBIRÁ

Ibirá (J. Santana) chegoumuito junto de Masaoaio (J.Santos) em lm 47s a milha.Gurupé (J. Rsis) dominou comautoridade a um companheiroem lm 34s os últimos 1 400. Ti?meu (E. Lima) a milha em lm49s, com sobras. Hanover (J.Santos) os últimos 1400 emlm 35s, deixando ótima impres-são e a mais do miolo da raia,Taavup (J. Borja) vindo deanais distância, completou os1200 em lm 22s 1(5, com seujóquei muito sereno.FEITIÇO DA VILA

Taquari (U. Meh'eles) a mi-lha em lm53s, de galope largo.Fotochar )F. Pereira P.°), viu-do de mais longe, completou os700 em 47s2|5; com muita faci-lidade e a mais do centro dapista. Feitiço da Vila (A. Ri-cardo), os 1500 em Im22s35,muito ajustado. Scapino (J. M.Santos), deu um carreirão delm54s a milha. Ragamuffin (A.Sánots). chegou com muita boaação neste floreio de 54s os800, completando o' percursojuntinho à cerca externa e Vol-tio (C. R. Carvalho), os 3C0em 24s, não agradando.

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Intrépido e Playboy vãodecidir título de melhorno clássico Luís Almeida

Intrépido defende a liderança da geração, domingo, noClássico Luís Alves de Almeida, programado para 1400 ms-tros e dotação de NCrS 6 mil, enfrentando Jaburu, JeuD'Or, Playboy, Ajáccio, Dogom, Insano, Jasmim, JanduiKing Richard, Al Fin, Naldinho e Ipu.O filho de Hypocrite trabalhou os 1500 metros emlm39s, na condução do bridão João Sousa, melhorandoPlayboy para lm37s, com direção de Manuel Silva, seu jó-quei oficial, até o momento. A Comissão de Corridas orga-nizou 16 páreos para as corridas do fim de semana

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SÁBADO

1) — 1 000 — NCr$ 1 600,00 —TJlestn 57, Mou Bem 57, Uleouro57, Leão tle Bagé 57, Profumo 57,Lord Samba 57. Setúbal 57, Ecarté57. Best Bhie 57 e Guandl 57.

2) — 1 400 — NCrs 2 000,00 —Hu 56, Hlpos 56, Carajá 56, Itn-blrlto 56, Prlnclpado 56, Urbnne-ja 56, Cupldon 56, Suez 56 e Aus-terlty 56.

.3) —1 200 — NCl-S 1 200.00 —Flãneur 53, Fluxo 58, D. Ernüiil 56,Desatino 53, Lorraln 53, Prlvllé-Rio 53, Este 57, Uslnelro 58, HoneySmlUe 53 e TJrias 56.

4)'— (Grama) — 1 300 — NCrS* 000,00 — Angahy 53, HappyLuek 53, üp 53, Eberan 53, Be-luz 53, Ilota 53, Acorillls 53, Dai*Viking 53, Hobort 57. Fascínio 53« Jogral 53.

5) — (Grama) — 1 500 — NCrS2 000,00 — Tamoyo 58, Admirai 54,Sau Quentlu 54, Ibernou 54, Im-perator 60. Seu Psdrosa 54, DomChico. 54, Esplendor 54, Austin 54« Fair Kino 54.

6) — (Grama) — 1 300 — NCrS. 1 600,00 — Ponteio 54, Garbo 54,

Galho 54, Bebeto 54, Allegretto 54,Moonsblne 54. Braddock 58, Gra-rata 54, Aperitlvo 58, S. K. 54Lipstlck 58, Nosso Amigo 54, ZéBoneco 58, Vasligue 54, Violento 54e Penógrafo 54.

7) — 1 400 — NCr$ 2 000,00 —Sândaio 56, Belicoso 56, Bira 56,Usco 56, Monaleur Lillc 56, Mahat-ma 56, Macao 50, Zl Cartola 56Innsbmok 56, Imbróglio 56 e Hle-,to 56.

8) — 1 000 — NCrS 1 000,00 —Guarapari 57, Talonniêre 57, Gou-ache 57, Mon Rêve 57, Neldtaha 57riolywell 57, Elcyone 57, Angaua57, Avec Vous 57, Coréa 57 e So-cila 57.DOMINGO

1) — 1 500 — NCrs 2 000,00"—Uvacha 58, Borla 54, Sllk 54, Ruth

K 54,'Urajana 54, Randana 58 eRepetida 54.

2) — 1 400 — NCrS 1 600,00 —Anelo 54, Xlrol 54, Arpino 54, Gos-toso 54, Cativante 58/Amllcar 58,Cheplã 58, Laço 58, Bodegon 58,Amplexo 58, Seu Juvenal 58 eMnmbrum 58.

31 — 1 300 — NCrS 3 000,00 —Jataíiba 57, Shlrlei 53. Beaver-dnm 53, Dabohémia 53, Benguê 53,Jesamlnc 53, Jouvence 53, Juju-ca 53, IG 53, Bouitona 53 t LaFusta 53..

4) — 1 300 — NCrs 3 000,00 —Gold Finger 57, Populalre 53, Jan-do 53, Soleil Du Ma tin 53, Bara-cau 57, Fogonaço 53, Zupal 53,Jluglc Bèll 53,' Fonfouelo 53 eIgaraçu 53.

5) — (Clássico Luis Alves de Al-melda) — 1 400 — NCrS 6 000,00— Jaburu 55, Jeu D'Or 55, Play-boy 55, AJacclo 55, Dogom 55, In-sano 55, Jasmln 55, Jandut 55,King Richard 55, Al Fin 55, In-trepido 55, Naldinho 55 e Ipu 55.

6) — 1 200 — NCrs 2 000,00 —Flasche Bier 56, Mlllionalrc 56, L»Pavuna 56, Vcnuzlana 56, Ivy 56,Pree Again 56. Haifa 56, Heréla 56,'Haia 56, Nlrbosa 56, Pltis 56, Ésu-la 56 e Eudora 56.

7) — 1 300 — NCrS 1 COO.OO —Gcnève 54, Gatcza 58, Quarentc-na 58, Suvcnlr 54, Gava 58, Quas-sa. 54, Neldelinda 54, Dlffah 54,Bclflore 58, Miss Brasília 58, Aca-dia 54, Candy Queen 54, FloraMascarada 54, Atilada 54 e Eglan-ta 54.

8) — (Areia) — 1 000 ~ NCrS1 600,00 - Red Horse 57, Seu Ary57, Aligury 57, Scorplon 57, Luleur57, Travesso 57, Crazy Cat 57,. ZcFaísca 57, Anzio 57 e Farlotl 57.

Nachma teve direção certade Ricardo para levantaro clássico Alfredo Santos

Nachma revelou superioridade no clássico Alfredo San-tos, com excelente direção de Antônio Ricardo, correndoatrás de Nirica e Fair Can, melhorando no final da curva,para dominar a situação, na reta, resistindo aos ataquesde Timonette, que formou a dupla, com Pair Can e Za-noquinha nos postos imediatos.

Os ganhadores dos demais páreos, foram pela ordem,Ahnabrue, Bonafé, Bezerro, Massari, Hobort, Royal Fox eFido, sendo a de Bezerro recebida com vaias e tentativa deagressão por parte de alguns apostadores, mas, com asituação contornada pelo policiamento do prado.RESULTADOS

1» PAREÔ — 1 0«0 metros. Pista: AP. Prêmio: NCr? 2 000,00

,„.,,, Kg NCr$ Dupla NCrS1.» Almablue, J. Brizola 56 0,35 11 1,832.° Urbaaeja, J. Pinto 38 0,21 12 0*73." Manduco, F. Pereira Filho " 56 0,34 13 0 4"»4." Lole, J. Queirós 55 p2 14 0 375." Tai-Pan, J. Reis 55 oSl 22 '>786.» Umeral, L. Acufia 55 1,59 23 0,52

24 0,3734 0,38Nao corrui ileprovado. — Retirado Uraiarino.

Diferenças: Vários corpos t Ms copo. Tempo: l'02"2!l_. Vencedor:(6) NCrS 0,35. Dupla: (34) 0,38. Plr.cés: (6) 0,15 e (7) 0,13. Movimentodo parco: NCrJ 33 872,00. ALMAÜLUE: M. C. 3 anos. R. G. Sul. Filiação:Al Maliscot c Blue Sky. Proprietário: Indcirburgo dc Lima e Silva:Criador: llaras Santa Ana.

2.» PAIIEO — 1 000 metros. Pista: AP. Prêmio: NCrS 3 000,001.» Bcnaté, R. Carmo 53 o,47 11 3122." Jaldessa., J. Machado 53 0,53 12 0 833.o Shlrlei, J. Queirós 53 3,40 13 0,954.0 Happy Night, J. Borja 54 0,17 14 0,33ô.o iby, I. Sousa 55. 0,43 23 0,946.° larne, A. Santos 57 o,43 24 0,327.o Dabohéinia, J. Pinto 54 o,33 33 8,61

34 0,3444 0,46

Não correu La Fusta.Diferenças: 3 corpos e 1 corpo. Tempo: 1'04". Vencedor: (ti) NCrS

0,47. Dupla: (34) 0,34. Placês: (6) 0,28 e (4) 0,33. Movimento do páreo:NCrS 43 439,50. BONAFÉ: F. A. 3 anos. K. G. Sul. Filiação: Rcnjarilime Fcllema. Proprietário: Stud Doncastcr. Treinador: Zllmar D. Guedes.Criador: Itcné Pereira.

3.o PAREÔ — 1 200 metros. Pista: AP. Prêmio: NCrS 1 «00,00l.o Bezerro, O.- Cardoso 57 1.93 11 0.692.0 Anelo, P. Alves 58 0,26 12' 0,533.0 Patjuito, J. GU 57 0,65 13 1,354.0 Zé Faísca, F. Pereira FIM10 57 0,62 14 0,215.0 Girou, I. Souza 57 1,41 22 6,51C.o Aligury, D. Neto 57 1,58 23 1.607.o Machan, J. Baílca 57 0,43 24 0,52S.o Tabacan. J. Queirós 57 0.48 33 5.94O.o.Xtool, M. Carvalho 57 3,63 34 0,79

lO.o Arpino. M. Silva 57 1,58 44 0,5111." Don Ricardo. V. Machado 53 12,4612.o Estouro, J. Machado 57 0,20

Diferenças: 1 corpo c 3|4 de corpo. Tempo: l'Í8"2|5. Vencedor: (7)NCrS 1,93. Dupla: (13) 1,35. Placês: (7) 0,69 e (2) 0,20. Movimento dopáreo: NCrS 50 561,50. BEZERRO: M. A. 4 anes. R. G. Sul. Orie] e AguaBranca. Proprietário: Stud Ametista. Treinador: Guillermo Cllúa. Cria-dor: Haras Comaquã,

4.0 PAREÔ — 2 000 metros. Pista: AP. Prêmio: NCrS 2 0(10,00l.o Massari, A Santas 58 0,37 11 0,322.0 Tja-bany, J. Bcrju 57 0,16 12' 0,29:i.o Naipe, O. F. Silva, ap 31 1,36 13 0,23'4.o

Rastro, J. Pinto 56 0,16 14 0.825.o Falr Ràver, J. Queirós 5:1 0,48 22 3,056.0 Den Reblmba, J. B. Paulielo 52 1.32 23 0.70

7.0 Slgltaso, J. Baílca ...' 43 1,33 24 2,158.0 EstlO, I. Scusa 60 0,50 33 1,409.° Fétido, J. Machado 50 0,50 34 1,39

44 8.04Nilo correu Cucic.Diferenças: Vários corpos e pescoço. Tempo: 2'09"35. Vencedor: (2)

NCrS 0,37. Dupla: (12) 0,29. Placês: (2) 0,14 e (1) 0,11. Movimento dopáreo: NCrS -16 239,00. MÁSSARI: M. C. 5 anos. It. de Janeiro. Filiação:Alberigo e Clareta. Proprietário: Kenneth II. Mac Crimmcn (Espóiio).Treinador: Levi Ferreira. Criador: Haras Vargem Alegre.

Nachma correi! apenas cinco vezes, para obter três vitóriase um terceiro, com prêmios de NCrS 12 mil em primeiro lugar,para total de NCrS 13 200,00.

PEDRIGREE

Animal — NACHMA — Feminina castanha — 1965 — São Paulo

o... fe _ •¦--,,'.¦¦. .' , Ovvcn Tudora Tudor Ministrei 1—-~ 1 So.nsomiet|.

. King. .of the Tudors !. .,^... . m^p t „v.¦ío Glen Lme —;——.£ -__ Scotia's Glen

%?\ '.Neiu-co .

!-?f|i~ None Nicer ~h— ~,=^-. --——-

Phase Windsor Lad Los'; Soul

Dante ~ J^-rc° -„ ! Poraciiso ^sfLegend^:

TO, „,. Felstead§ in Flapper•ggl Francy Frce

£y\ Muter Vere -^í^1 Rctouche gtranella! Remadora —=f

1 RemeraPAREÔ — 1 400 metros. Pista: GP, Prêmio: NCrS ( 000,00

(CLÁSSICO ALFREDO SANTOS)l.o Nachma, A. Ricardo . ..2.0. Tüncaistte, J. r-e._lro Filho3.° F-air Cau, J. Queirós 4.» Zancriuinlia. O. Cardoso .5." Iuruá, F. Estêves fl.» Nirica, J. Reis 7.° Iaga, A. Santos 8.0 Itaca, J. Silva ;...9." Juaninu, J. Machado . ..,

0.580,581,490.130,521,1111,17

W121314'OI

5555 0.61

Diferenças: 1|2 corpo e 1 corpo.

2:124333444

Vencedor

0,390,620,280,310,531,19'1,221.820,802,42

(5)

Bom Destino voltacom Antônio Ramos

_ .... Tempo: l'30"3jõ.NCrS 0,58. Dupla: (31) 0,80. Placês: (3) 0,46 e (7) 0.36. Movimento dó'páreo: NCr? 50 511,30. NACHMA. F. C. 2 anos. São Paulo. Filiação:Klng's Favonrilt e Dracluua. Proprietário: Stud Mutirão. Treinador:J. C. Lima. Criador: llaras São Luiz.

«." PA1ÍEO — 1 000 metros. Pista: AP. Prêmio: NCrS 3 000,001." Hobort, J. Queirós 552." Chambortdu, A. Ricardo 563.o Predicador, F. Maia 554.» Jatoornaidi, F. Estêves 555.» Dark VlMrig, .F. P.

vFllho 55

i." PAUEO — As 20h?0m —1000metros —; NCrS 1 200.00

kg:1—1 Flve Flngcrs. p. Pinto.

2 Manielí, A. Santos. .3—3 Hal-Líbio. J. Queirós,

4 Faixa Dourada, D. San-tos

3—5 Prado, E. Maiínlió,'•''.',6 Já Viu, F. Meneses, ..

4—7 Kangaroo, o. Cardoso,i." Slnabrino. J. Brlzola. .

2.» PAREÔ — As 20U50m-Ímetros — NCrS 1 200,00

565256

5653535852

;oo

1—1 Patchouly, A. Ricardo" Scratch, J. Pedro F«2 Iblrá. F. Estêves,

2—3 Tabarana, N. Correrá" Galho, N. Correrá,4 Guropê. J. Reis,

3—5 Tlmeu, F. Porelra'p.0, „ „,,6 Royal Fox, M. Henrique 10 581 Hanover, J. Santana, . 9 544-8 Taarup, J. Borja.9 Batovl, J. Bafflca.'!

10 Seu Nenê, N. Correrá11 Aliate, CA. Sousa

613

1112

1.050.390,330.151,914,470,391,28

12,1315,38

11121314222324333444

2,600,200,622,200,730,250,762,261,70

26,42

Itan, A. Santos 557.» Brisfc Boy. o. Cardoso 558.0 Brooklin, P. Lima 559.° Armeindai-to, J. Tinoco 55

10.° Augahy, I. Sousa 55Não correu: Acorillis.Diferenças: Mínima e mínima. Tempo: 1'03". Vencedor: (5) NCrS1,05. Dupla: (23) 0,23. Placês: (5) 0,51 c (<) 0.30. Movimento do páreo-NCrS 46 833,50. HOBORT. Jl. A. 2 anos. Paraná. FlUacSo: Cigal e Jn-dole. Proprietário: Diamcla Rosa Kardus. Treinador': Levi FerreiraCriador: Haras Palmital.

PAREÔ — 1 200 metros. Pista: AP. Prêmio: NCrS 1 «00,00

kg:

535158565754

555153

«.° PAREÔ - Às 221i50m-l 600metros - NCrS 1600,00 - (Betting)

#

• Sr 1m» A-'

1—1 Hygirá, J. Bafflca, .2 Vergel, F. Estêves, ...

2—3 Parnlaguá, J. Pedro F»Proianlnho, O. Ricardo

3—5 Samotrácia, J. Pinto, .« Arqulbela. J. Costa, ..

4r-7 Morena Timida, J. Ma-chadoKiriak, R. Carmo, .'.'." Dlorling, N. Correrá, .

3.» PAREÔ — Às 21h20m — 1 200metros — NCr$ 1 200,00kg:

1—1 Bom Destino, A. Ramos 582 Bacharel, J. Queirós, 55

2—3 Nauta, J. Borja «34 Honey Fool, I. Oliveira 51

3—5 Blsollno, P. Lima 58Fricandó, J. Brizola, .. 51Corujão, N. Correrá, . 10 524—8 Massacre, O. F. Silva, . 5 51» Medrar, E. Marinho, .. 6 55" Kopenlclí.- N. Correrá, 1 01

4.» PAREÔ — Às 211l50m —1200metros — NCrS 1 300,00

kg:

5755515153565452565849

kg:

5358505253525754

575757545552

1—1 Vando, J. Queirós. ... 62 Lord Byron, E. Marinho 3

3—3 Importe» A. Lins, ... 5Pertinaz; R. Carmo, .. 10Xampo, J. Borja, ... 9

3—«Bowdy, A. Ricardo, .. 8El Siroco, D. Santos, 7Lucidom, M. Silva, .. 2

4—9 Maupassant, J. Diniz,10 Sotero, M. Alves, ....

' i

11 Falarls, I. Oliveira, .. n

ão PAREÔ _ As 22H20m —1600metros - NCr» 1 600.00 - (Betting)

vi V1 y

1—1 Taquari, J. Queirós, .. 2Saint Deuis, N. Correrá 1Papito, N. Correrá, .. 72—4 Fotochar, F. Pereira F o 12Paganini, R. Carmo, .. 8Hal-Báltico, N. Correrá 33—7 Ragamuffin, A.- Santos 4Depex, J. Santana, .. 6'.Foitiço da Vila, A. Ri-

cardo 13Scapino, J. M. SaiiVos, 144-10 Faulkner, M. Silva, .. 911 Sobenlco, D. Santos, .'. 5" K. O., E. Marinho, .. 11Voltlo, O. F. Silva, .. 10

1' PAREÔ — As 23U20in—1600meíros . NCrS 1000,00 - (Betting)

kg:1—1 Rei dc Mouial, J. Ma-

chado ¦ 1 cjStranger Horse, J. TllnocoQuartel, J. Queúóii. .. s2—4 Elogio, j. Reis 7Clericato, C. Morgado, 5Uncle, M. Alves. .. 15Jangadelro, R. Carmo, 114—8 Chaleco, F. Meneses, . 69 Tabacar, J. Santana, . 1010 Izonzo, J. Dluiz 311 Bahramdlso, M. Carva-lho j35-12 Tobacco Road, O f'Silva

' 24-12 Tobacco Road, Ó. F13 Jeune Prince, E. Marli

nho 8" Bojudo, s. Silva,'".'.'" 10" Fass-Bler, J. Moita, „ 14

1.» Royal Fox, M. Hentiltiue ' 2.0 Bitaddock, J. Pedro Filho 3.o Dlabüiho, L. Santos 4.° Zé Boneco, J. Queirós 5.» AllegreMo, J. Reis tí.u Violento, o. F. Silva, ap7.» Beb3to, F. Pedro Filho 8.0 Querubim, F. Estêves . ......'..

. O.o Allak, S. Silva IO.0 Noesso Amigo, D. F. Graça, ap."'

Não correram: Aliate e Seu Nenê._,-.Difer!nças: Valeta e mínima. Tempo: 1'16"1|3. Vencedor: Ci) NCrSVC% «Pin«,!_f2)D1_iÍ';P1ÍS!S: (2) ••**¦" (4) ••«• Movlmlito do Parei!NCrS 48 506,00. ROVAL FOX. M. C. 4 anos, R. de Janeiro. FUlac8o:Royal Game e Kuty. ProprieUrio: Stud Eumig. Treinador: BeneditoRibeiro. Criador: Haras Santa Maria do Lago. Benedito

8.» PAREÔ — 1 000 metro». Pista: AP. Prêmio: NCr$ 1 200,00

585454545354545450

0,740,390,970,423,500,390,670,390,912,36

H121314222324333444

0,800,270,550,980,540,430,911,031,104,60

5156585353525754

0,940,280,430,491.581,250,420,81

1112131422232433

3,210,090,670,650,850,400,531,61

4 559 53

57555454574954

51

51

495849

l» Fido, E. Ferreira, ao. .............2.» ürias, L. Acufia .'. .*3.» Fluxo, A. Santos 4.» Desatino, J. rtalz S.o Lorraln, S. Silva 6.oBirk, F. Menezes . ......_.....*...'...."7.» Este, C. Morgado '... .8.» Passista, J. pinto ..'"';

Não correram: Faixa Dourada e Privilégio.m, Â6^5^?1 Vár,os «orPOS e 1 1|2 corpo. Tempo: 1'02". Vencedor-(1) NC« 0,94. Dupla: (13) 0,6í. Plaiês: (1) 0,35 e (í) oil «"__¦£to do pareô: NCr? 44 898,50. FIDO. M. C. 5 Mios. São ÃTuío FilS-Quiproquô e Star of Ceylon. Proprietário: Carlos Ci. íSmÍ videnteTreinador: Felipe P. Lavôr. Criador: A. J. Peixoto àe ^"o JrMovimento das apostas NOr$ 366

"XAIj NCr$ 413 708,97

Resultados dos ConcursosBolo de sete pontos - Não teve

ganhadores, acumulando NCr$ 34.862 10Betting Duplo - 2 vencedores.Ra,eio$:

;..- NCr$ 3.652,94

Corejacla chegou ao máximono Sul como única potrancaa vencer na tríplice coroa

Porto Alec/re (Sucursal) — Confirmando inteiramentesuas grandes qualidades, Corejada levantou os três mil me-tros do Grande Prêmio Coronel Caminha, terceira provada Tríplice Coroa, dominando com muita facilidade o seuúnico rival, Dinâmico, que foi aparentemente rival até aseta dos mil metros, sendo a única potranca. a conseguirsucesso tão expressivo.

Corejada, foi dirigida pelo seu jóquei habitual, OrnarBatista, terminando o percurso em 3mlls 1/5 e se maior nú-mero de rivais não bsve, foi devido à recusa dos Studs ainscreverem seus representantes em um longo percurso semqualquer chance de êxito, diante de uma grande supremacia.ÜNICA DERROTA

Jornal do Brasil, terça-feira, 11-6-68, 1.° Cad. — 19

Jogral é estreante bomde Ernâni de Freitas etem chance na primeira

Jogral, um castanho, nascido em São Paulo, filho "úePort Nap ;ón e Onéa, criação e propriedade do Haras SãoJosé e Expedictus, treinado por Ernâni de Freitas, surgecomo uma das melhores estréias da semana e deverá teruma participação bastante ativa na carreira que tomaráparte.

Ainda o treinador Ernâni de Freitas contará com outraboa estréia pois a potranca Jessamine — filha de Fort Na-poleón e Anabela — é uma das esperanças da cocheira-etem tido floreios convincentes pela manhã, nas matinais.

Depois de ganhar os grandesprêmios Estímulo, Marechal Ar-tur da Costa e Silva (em temporecorde), Almirante Marquês deTamandaré, Lineu de PaulaMachado, Derby Rlo-Granden-se, Coronel Caminha, PrêmioCneu Aranha e uma prova co-mum, totalizando nove triun-fos.

A única derrota de Coreja-da acontece em um páreo emque ficou parada, pois sem oproblema certamente estariaostentando o titulo de invicta,embora tivesse levantado NCr?16 075,00.

Corejada, que o exemplo deEstensoro, outro tríplice coroa-do, foi criado por Bréríò Cal-das, é uma filha de Jaucês El-penor e Estupenda, esta umafilha de Estoc, que também foicra/luó nas pistas do Sul. Otreinador de Corejada foi omesmo de Estensoro e Estupen-do, Ervandil Lopes.

Logo após a vitória, Core-jada foi recebida sob aplausosprolongados e, por ocasião doretorno e repesagem lhe foi co-locada a tradicional ferradurade flores. Os outros tríplicescoroados gaúchos foram Dina-mico do Sul e Takako.

ESTREANTES

Fascínio — masculino, cas-tanho, nascido no Paraná nodia 10 de novembro de 1965,filho de Silfo e Kashmir —Criação de Luis G. A. Valentec propriedade de Zélia G. Pei-xoto de Castro — Treinador:Manuel de Sousa.

Jogrnl — masculino, casta-nho, nascido em São Paulo nodia 18 de agosto de 1965, filhorie Fort Napoléon e Onéa —Criação e propriedade do Ha-ras São José e Expedictus —Treinador: Ernâni Soares deFreitas.

Jessamine — feminino, cas-tanha, nascida em São Paulono dia 30 de agosto de 1965,filha de Fort Napoléon e Ana-bela — Criação e propriedadedo Haras São José e Expedic-tus — Treinador: Ernâni Soa-res de Freitas.

Bonitona — feminino, cas-tanha, nascida no Rio Grandedo Sul no dia 15 de novembíode 1965, filha de Fairfax e LaMaravllla — Criação e proprS-dade de Indemburgo de Limae Silva — Treinador: FaustinoCostas. '

Ivy — feminino, castanho,nascida em São Paulo no dia10 de outubro de 1964, filha deDragon Blanc e Valquiria —Criação e propriedade do Hfe-ras São José e Expedictus r-Treinador: Ernâni Soares deFreitas. t

Haia — feminino, castanllo,nascida em São Paulo no dia20 de outubro de 1964, filha deZuido e Base — Criação de A.J. Peixoto de Castro Jr. c pró-priedade de Indemburgo doLima e Silva — Treinador,Faustino Costas.

Pacau demonstrou a raçade campeão ao vencer GPAntenor Campos em recorde

São Paulo (Sucursal) — Pacau, do Haras Mato Gros-so, foi o fácil vencedor do Grande Prêmio Antenor de LaraCampos, disputado domingo em Cidade Jardim. O pupilode Sebastião Garcia gastou lm29s e 6/10 para os 1500 me-tros na grama leve, o que constitui um dos mais expressivosrecordes obtido por um corredor de dois anos no hipódro-mo paulista.

Pacau teve a condução de Clóvis Dutra, substituindoDendico Garcia, que estava com 63 quilos. Pacau conseguiua quinta vitória consecutiva.

mo Amore foi o fácil vencedorda quarta carreira. O filho deCoroaze marcou lml3__9 10 paraos 1200 metros na linha reta.Royal Express foi o ganhadorda quinta carreiga e gastoulml4s para a mesma distânciana reta.

A CARREIRA

Pacau largcu na linha dois eíoi logo para a ponta. Quiz, daBaronesa- Leithner. procurandocarreira tomou o segundo pôs-to, e a luta. que era esperadaentre os dois não existiu. O pi-lotado de Clóvis Dutra, semprefirme, cem dois corpos mahti-nha a primeira colocação e nofinal ainda livrou mnis luz.

Em terceiro finalizou Pardalcio Stude Almeida Prado: in-Umo e Nat King completaramo marcador.

A Baronesa Leithner foi arepesagem logo depois que osanimais cruzaram o disco paracumprimentar o treinador Sc-bnstião Garcia pelo espetacularfeito do defensor do Haras Ma-to Grosso.

NO SÁBADO

O movimento de apostas desábado ultrapassou a casa dosNCrS 880 mil. Nove páreos fo-ram disputados, sendo os maisimportantes o quarto e o quin-io do programa. O potro Pri-

Comissão suspende Oraci \2 Vlhôa pela diversidade ;das corridas de Bezerro

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A Comissão de Corridas não aceitou como normal iavitoria do cavalo Bezerro no terceiro páreo da corrida dedomingo, suspendendo, por temno indeterminado, o jóqueiOraci Cardoso e o treinador Guillermo Ulloa, responsa-vel pela apresentação do animal, além de cancelar o re-gistro de proprietário do Stud Ametista, instaurando ain-da, inquérito.

_ Outro profissional punido com rigor — dois meses —foi José Pedro Filho, no páreo em que montou Bom Des-tino, quinta-feira, por infração do Artigo 152 do Código decorridas, dificultando a partida. Em sessão nlena, a Co-missão perdoou o treinador Jorge Verneck Viana

LIBERAÇÃO AGUARDADA

O Jóquei Clube de São Pau-lo aguarda a liberação do trân-sito, para dar inicio ãs corri-das no Hipôdromo da Boa Vis-ta, em Campinas. O nôvo hi-pódromo vai funcionar comopista auxiliar de Cidade Jar-dim e contará com todos osrecursos disponíveis do JóqueiClube Paulistano. Os progra-mas para o hipôdromo serãofeitos'com os animais em ati-vidade em Cidade Jardim. Osprofissionais também serão osdo turfe paulistano, do JóqueiClube de São Paulo. A datapara o reinicio das atividadesdo nôvo hipôdromo auxiliarainda não está marcada, mas,segundo os profissionais, pede-rá ser no próximo mês de julho.

PENALIDADE

Proibir de correr cs anlmulsT>.udo (báldá) c ünmiavltóo (indo-cllitlnde). condicionando suns livs-crições. após 15 dias. a cantar dapresente data, a parecer favcráveldo starter;

Instaurar inquérito para npu-rar responsabllidadâs sobre a dl-veriidride de ntttações do cavaloBezerro, mas desde já cancelar oregistro de proprietário do StudAmetista e proibir e entrada deseus tltnlai-es no Hlpódremo c emtodas as suas dependências, comoainda suspantisr o treinador Gui-lherino Ulloa e o Jóquei OraciCardoso;

Suspender, por tnfraçSo do5 1.° do Artigo 152 do Código deCorridas (dificultar a partida), apartir do dia 14 do cc.rrs.ute ateM dc aborto do corrente ano. ojóquei José Pedro Filho (BomDestino);

Suspender, por infração doArtigo 100 do Código de Corridas(prejudicar os competidores) apartir do dia 14' próximo os se-gulntes profissionais:

Floriano Meneses (Honey Smllee Inoceiicei e José B. Paulielo

i Cadican) até o dia 20 do corren-te e Luis Carvalho (Old Cat), lia-nuel B. silva (Ubalet) e SebastiãoSilva (Lorraln) até o dia 15;

Multar, por Infração do Arti-go 163 do Códlg-o de Corrido»idesvio de linha), o jóquei Lagl-lado Acuna (Albarelle) em NCrS20.00 e o jóquei José Pedro Flllio(Timonette) em NCrS 10,00; ..'..

Multar, por infração do Ar-tlgo 175 do Cdlgo de Corridas (cx-cesso de peso na repesagem) o»Jóqueis José Pedro Filho( (SanQuontin). Lagllado Aottfia (Alba-relle), José Santana (Importer).Carlos R. Carvalho (Cartlla), Da-niel Neto (Faín) eon NCrS !0,00;

Multar, por infração do Arti-ro 145 do Código <ie Corridas (per-fia ele chicote) o aprendiz ManuelAlves (Outonal) em NCrS 10.00;

Advertir o treinador PauloMorgado (Chambertin) por terdeixado de apresentar o Keu pen-sionista no Departamento de Ve-tsrlnária, após a realização do 6.»páreo de domingo, como havia de-terminado a Comissão dc Corridasc chamá-lo n Secretaria do Hlpó-dtonio, às 21 horas de' «manha,dia 12.

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Botafogo é maiscampeão com oamor da

Embora pequeno, o garoto agitou a bandeira enorme

O PODER DA PENA

A garotinha foi para o estádio achando que, se o Botafogo fizesse o jogo, o Vasco não .faria a guerraO PODER DA EMOÇÃO

Domingo, foi a jesta dascrianças, pois o Botafogoconquistou o titulo de bi-campeão. Os jogadores sou-beram, com luta e amor, daraos novos torcedores ãoclube a alegria de mais umcampeonato. De fato, ascrianças bem que mereciamessa recompensa do seu ti-me de coração. Elas, todosos_ domingos, fazem quês-tão de comparecer ao Ma-racanã, e, de bandeira' namão, gritar incentivando oBotafogo. Talvez tenha sidopela fidelidade que o timetransmite aos meninos, queeles, a cada rodada, aumen-tam mais a freqüência ãoestádio, quase todos torceu-do pelo Botafogo. Muitosvão com os pais, nem, sem-pre botafoguenses, mas en-tre eles há um acordo. Nãohá nada mais lindo e puroque a criança e foi por elasque Gérson, no domingo,mesmo com o campo escor-regaãio e a bola molhada,se exibiu como se o jogo fôs-se em campo seco e bolaenxuta.

Também Leônidas tocouna bola com carinho e be-leza, enquanto Moreira,muitas vezes, deslizava pelochão, sujando o uniformemas deixando a bola limpa

criançaOldemário TougàinhôA

para o companheiro. Creio?até que muitas das arranca-,das ãe Jairzinho e Roberto,com tanta garra e vibração,foram também dedicadas àscrianças torcedoras da suaequipe. Domingo o Maraca-.nã viu uma bela exibição defutebol. Futebol-técnica, fu~tebol-air t e, futebol-ínteli-.gência, futebol-festa. Sõmesmo como uma homena-gem às crianças, o Bota/o-go pode ter feito tudo aqui-lo, em apenas 90 minutos deespetáculo. No caminho en-tre o estacionamento ãe om--tomóveis do estádio e o ves-tlário dos jogadores,. vinhaum monte ãe soldados daPolícia Militar, cercandoGérson para levá-lo atésua condução. Junto deleestava seu pai. Na multidãoque o acompanhava, tam-bém vinham muitos pais,quase todos com seus filhosno ombro, para que eles pu-dessem ver o ídolo do seutime. Já estava bem escuro-no Maracanã, Finalmente,o sargento do policiamento,pediu pelo megafone, paraesvaziarem o estádio. Só as-sim os meninos foram em-bora. Os pais, um poucoatrás, e eles, na frente, agi-tando com seus sorrisos lin-dos as bandeiras do Bota-fogo.s.

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AÍ2 grande área

A torcida do Botafogo não ficou atrás da ão Vasco na festa das banãeiras e ainda provou que é a que mais cresce no futebol carioca

Jogo foi festa degols e de renda

Roberto abriu a contagempai*a o Botafogo. aos. 15 mirni-tos, e Rogério; aumentou' para2 á 0 aos 33 do primeiro tem-po. .Aos 14 do. segundo; Jair-zinlio marcou o terceiro, eri-quanto Gérson aos 22 fazia oquarto e último, cobrando umtiro indireto 'de dentro dagrande área.

As duas equipes se apresen-taram assim na partida deci-siva do campeonato: Botafogo— Cao; Moreira, Zé Carlos,Leónidas e Valtencir: CarlosRoberto e Gérson: Rogério,Jairzinho e Paulo César. Vas-co da Gama — Pedro Paulo:Jorge • Luís'. Brito. . Ananias(Sérgio) e Perreii'à; Bougleiixe Danilo Menezes: Nado (Al-cin, Nei,' Valfrldo' e Silvinho.

A renda íoi de NCrS ...... _.51S 379,25 e a ADEG vendeupara, o jògp Botafogo: .x Vascof- camarotes- laterais, 160 decumí 389 cadeiras 'especiais,9953"cftdeiras numeradas,12 708 cadeiras sem-número,78 507 arquibancadas,' 17 571 ge-rais. num total.de119 482 tor-

cadores e mais 696 empregados,dos bares do Maracanã, quetambém, .pagam' seus ingressosa NCr. 0,25 cada, totalizando128178 pagantes.

Além dosque pagaram in-grassos, 21511 crianças entra-ram gratuitamente, entrando

. também sem pagar, torcedores,para 378 cadeiras com ingre3-•sos -fornecidos ¦ pela r-*:"*ÍG -e:

, FCP; para a Tribuna Espe-cia! foram 443; para a Tribunade Honra. 98; na Tribuna Es-

. portiva 143 e mais 84 diretoresde clubes: Diretoria da CBD,63; "carteiras

de delegados da. CBD, 140; Carteiras fornecidas

peio CND,' 87; campeões do¦ mundo, 9; Belfort Duarte, 39:' Ex-coinbatpntes. 195:

' Fiscais' da- ADEG, 23; SÓNAB. 21; Co-' missárics de Menores, 27;' De-

legacia de Costumes e Políciade um modo geral, 246:' im-prensa, rádio, TV e fotógrafos,802; carteiras rie trânsito livredá ADEG,: 65: 30 deputados e

'

21 alunos do Instituto de Sur-dosiei Mudas, num total: de

.28 511 .pessoas que não paga-, ran?, ingressos. ,

BANCO CENTRAL DO BRASIL*EDITAL

RESGATE DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚ-BLICA INTERNA FUNDADA FEDERALQUE NÃO POSSUAM CLÁUSULA DECORREÇÃO MONETÁRIA.

O BANCO CENTRAL DO BRASIL - Gerência d, Olvida Pública, natorma da delibera;*, do Conselho Monetário Nacional de 31 dt agostoda .1967, comunica aos interessados que o Banco do Brasil S. A. resga-nr» os títulos'da Dívida Pública Intorna Fundada" Federal de que trata oDecreto-Lei n.« 263, de 28 d, fevereiro d. 1967, observadas a, norma,serais que se seguem.

D—O resgate será/ em moeda corrente, pelo valor nominal ou res.duai do mu|0. ac.escido d, qu(mtia correspondente aos iuros ven-cidos.

II)-Os títulos nominativos serão resgatados exclusivamente pelas agên-cias do Banco do Brasil S. A., focalizadas nas Capitais dos Esta-dos em que esta sediada a Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional¦ "??'

?» *ne"noj se acham inscritos; Oi "ao portador" serão pre-videnciados em qualquer agência do Banco do Brasil S.. A. no

III) - O resgate dos títulos gravados ou vinculados, de acordo com oa subscrição ex-offiao" de Obrigações do Tesouro Nacional.- Ti-po Reaiustável, nas agências.do Banco do Brasil S. A.,' situadasnas Capitais dos Estados onde os títulos estão inscritos.

IV)— O prazo para apresentação dos títulos será:

1.--lJUlHOll.il A i.«!jan_n.o|im»

a) - Títulos de Recuperação Financeira, inclusive cupões isoladosI* vencidos;

W-Títulos diversos, emitidos anteriormente _ lei n.» 4 06? deU. Jl «_ ° de 1!62' • «""• "5o foram ainda substituídos pe-los de Recuperação Financeira".

lSE.EM__0ll.6l A _ÍMARÇO|196«

'¦' ~ uí.rÍ3'!a".

d° .^•''•Ihamento Econômico, inclusive cupõesisolados iá vencidos;

b> ~ Rr^í.0':

¦»-feíri,IC,Õ<-SI do. Adi-*í0"»l Restituível do Imposto deRenda¦ imtituldo pelat Leis ns. 1 474 e 2 973, de 11 deZr ___," l9fl* i6 d"™™*"> d,.1956, respectiva!'mente, comprobatórios de recolhimentos efetuados:

¦té 1934 (inclusive) - „o, Estado, da Guanabare, Mina. Gerais,Rio de Janeiro e São Paulo (exclusive a Ca-Pitai dêstt último Estado); e

ati 19S7 (inclusive) - nos demais Estados da Federação e Capital'do Estado de São Paulo;

0 - Recibos . certidões de depósitos efetuados pela, compa-•ío^k?9*"?** c8pl,,ll»SSo *» forma da, leis ns. 1 474151

cfcin S iÍw 'T •• recolhimen,<» estivados até o exer-cicio de 1957, inclusive.

V>~ ííSSL ™ vZ°S

re!,eri-!os.no !nciso

lv- "irna, serão considerado,T»Sn. _f w. i

mM 1°

Ar!,i90 3-° *» ci,ad0 Decreto-lei n.« 263/67todos os títulos, ora chamados a resgate, inclusive juros.

Rio de Janeiro, 7 de de junho de 1968

BANCO CENTRAL DO BRASIL

GERÊNCIA DA DÍVIDA PÚBLICA

CELSO LUIZ SILVAGerente

*•-.".

JUNTA COMERCIALDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

EDITAL N.° 15O-PRESIDENTE DA JUNTA COMER-

.. ; CIAL DO" ESTADO DO RIO DE JA-.,/:!-: NEI RO, USANDO DAS ATRIBUI-

ÇÕES QUE A LEI LHE CONFERERESOLVE:

Fazer publicar o. presente edital para co-nhecimenlo do Comércio. Indústria e ativida-des afins:

A partir de 1.° de.julho do corrente, sópoderão dar entrada na Junta os atos a se-rem formalizados, desde que acompanhadosdá ."FICHA COLETORA DE DADOS" criada pelaPortaria n.° 57 do Departamento Nacional doRegistro' do Comércio, do Ministério da Indús-rriã e Comércio, em cumprimento ao artigo 74do Decreto. Federal n.° 57.651, de 19-1-67,devidamente preenchidas pelas partes.

Niterói, 30 de maio de 1968.CORDELINO AMBRÓSIOPresidente. (P

CÂMARA DOS DEPUTADOSCONCURSO PÚBLICO

PARA BIBLIOTECÁRIO'Inscrições

de 17-6 a 2-7-68, das 9 às 11hora_ ios dias úteis, na Coordenação dos Con-:cursoí. 20.° andar do Anexo I do Palácio doCongi c :o, em Brasília. :".•¦: (p

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Armando Nogueira

Terá que viver muito quem quiser voltara ver no Maracanã uma equipe como a do Bo-tafogo na decisão âo campeonato, domingo,contra o Vasco da Gama. Não foi heróica ajovem equipe do Botafogo; não precisou serépica. Bastou-lhe para ganhar o título exibirum padrão internacional de futebol moder-no: bola tocada, alternando bola profunda,incisiva.

E na origem de tudo a figura extraorãi-nária de Gérson, jogador que, hoje, encarnaperfeitamente o médio moderno: implacávelno seu próprio campo, genial no campo ad-versário.

Tinha eu escrito, durante a semana, que,se fosse possível abstrair do jogo os fatores.de ordem emocional, o time do Botafogo leva-ria uma enorme vantagem na final. Não hácomparações a fazer entre a categoria indivi-dual da média dos jogadores das duas equi-pes e, sob o plano da organização de jogo, oVasco da Gama ainda procura definir um pa-drão. O Botafogo, por seu turno, a essa altura,já é uma orquestra cujos naipes conhecem deouvido a sua e a partitura do vizinho.

E o que é mais importante: quem rege,no campo, a equipe do Vasco da Gama? Umdia, Bougleux, outro dia, Nei, às vezes, atémesmo Brito. No Botafogo, seja qual fôr a na-tureza do concerto, o maestro é sempre omesmo: é Gérson, que trocou, há dois anos,a regência asfixiante do filho único pela li-derança da competência e da dedicação.

Em torno desse admirável organizadorque é Gérson distribui-se uma equipe de ga-rotos responsáveis e talentosos cuja expressãomais brilhante é o médio Carlos Roberto (19anos). A força dos jovens amparada na expe-riência do veterano Leónidas torna irresis-tível o bicampeão carioca.

Perguntaram-me, na televisão, como éque o time do Vasco da Gama foi entregar oouro do título com tamanha facilidade. Apergunta está mal formulada: o Vasco da Ga-ma não entregou nada, o Botafogo é que lhetomou tudo, usando armas cujo valor só osdesavisados não vêem. Que é que poderia terfeito o Vasco da Gama contra uma equipeque, com cinco minutos de jogo, punha a bolaa rolar como uma máquina? O time do Bota-fogo, negado por alguns observadores caolhos,foi mal vendido ao seu adversário na semanada decisão. Tinha ganho limpamente do Fia-mengo, com um gol legítimo que acabou porprecipitar mais uma crise política na Fede-ração. Como faltasse serenidade aos analis-tas, procurou-se convencer o Vasco e a pró-pria cidade de que o time do Botafogo eraapenas um beneficiário de arbitragens deso-nestas.

Campeão de dois títulos dignamente le-vantados no Maracanã, ano passado, o timedo Botafogo passou a ser visado por calunia-dores e levianos. Resultado: o Vasco da Gama,iludido, acreditou que, realmente, o seu adver-sário da final não passava de um espantalhoque não resistiria a uma arbitragem isenta.Por isso, embarcoít na canoa da frustração etransformou a escalação dos bandeirinhãs emproblema mais complicado que tôãa a agen-da da atual conferência ãe paz em Paris.

Mal sabia que ao time ão Botafogo, timeda bola tocada e retocada, time ãe jogadoresleves, só interessava w??ia arbitragem vigilan-te e rigorosa. Aliás, Armando Marques nãoconseguirá explicar à sua própria consciênciapor que não expulsou de campo o médio Bou-gleux, autor de icma repugnante jogada decarrinho sóbre os joelhos de Gérson,

Sei de torcedores neutros que foram aoestádio para desejar a vitória do Vasco daGama. "Com vinte minutos de jogo, dizia-meum ilustre tricolor, eu senti que estava per-dendo meu tempo e sendo injusto com o gran-de time do Botafogo".

Só uma equipe movida pelo talento epelo coração é capaz de produzir semelhantereação do público. Assim já tinha sido na Ta-ça Guanabara, ano passado, quando surgia ajovem equipe do Botafogo; assim foi ontemquando, no campo, enfrentava a respeitávelcamisa do Vasco e nas arquibancadas uma co-ligação Vasco-Flamengo que, por sinal, nãochegou a viver integralmente a grandeza doespetáculo, desfazendo-se a partir do segundogol e praticamente: sumindo do estádio depoisdo terceiro gol.

Pena. que tanta gente amante do bom fu-tebol tivesse saído do Maracanã sem ver acategoria do quarto gol, num dueto em quePaulo César fêz uma breve introdução e Gér-son, o solo irrepreensível.

Vitória do futebol moderno, ãa integra-ção. de linhas, da solidariedade entre beques,médios e atacantes; vitória do recuo sistema-tico e diabólica ãe Jairzinho e Roberto, nãopara apanhar jogo, que áisso Gérson os abas-tecia, mas; para atrair ós zagueiros do Vasco;vitória da tarde de sanguessuga com que Mo-reira e Valtencir levaram à esterilidade e àexaustão as duas armas de penetração ãoVasco— Nado e Silvinho; vitória ãa rnaturi-dade de Gérson e da continuidade ãe CarlosRoberto, da experiência radiosa de.Leónidas edá sobriedade dé Zé Carlos; tittória do indivi-dualismo ãe Rogério e áa descóncertante téc-nica de Paulo César; vitória, enfim, de um co-pianâo unificado em que técnico; instrutor fí-sico e médico exercem, com eficiência e so-brieãade, um papel ãe irmãos mais velhos deseus comandados.

Para usar a imagem de um amigo queagora se inicia no Maracanã, vitória de umaequipe que, no campo, reflete todo o esplen-dor de uma empresa moderna, bem adminis-trada.

E no fosso técnico qüe separou o time doBotafogo do-time do Vasco da Gama, na finalhistórica de domingo, a figura de Gérson qué,a essa altura, ninguém sabe ao certo se é oprogramador do cérebro ou se é êle o própriocomputador eletrônico da jovem empresa bi-campeã da cidade.

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Botafogo vem denovo comemorarseu titule no JB

Toda a diretoria do Bota-íogo— inclusive o Presiden-te Alternar Dutra de Casti-' lho — o técnico Zagalo e os; jogadores que conquistaramo titulo de bicampeões ca-

, riocas de futebol, estiveramontem à noite na redação doJORNAL DO BRASIL, co-- memorando a vitória de 4 a0 sobre o Vasco da Gama,anteontem, na festa que oJB realiza anualmente nasua seção de esportes ao fi-rial do campeonato.

Os. jogadores Gérson,Jairzinho e Roberto, que seapresentaram à seleção bra-sileira, ontem à tarde, con-seguiram uma permissãoespecial para virem ao JOR-NAL DO BRASIL, acompa-nhados do preparador físi-co Admildo Chirol e do mé-dico Lidio Toledo, que tam-bém estão servindo à CBD.Do JB, eles foram direto pa-ra a concentração do Hoteldas Paineiras.

Vasco cansadoPela terceira vez conse-cútiVa, a festa que o JOR-NAL DO BRASIL organiza

para os campeões da TaçaGuanabara'e do Campeo-nato Carioca, teve a presen-ça dos jogadores e dirigen-tes do Botafogo. Leônidas,com sua habitual tranqül-lidade, foi o primeiro a che-gar. Disse que a vitória dedomingo foi fácil, pois oVasco "jogou muito duran-te a semana, pelos jornais, equando chegou em campoestava cansado", o quarto-zagueiro, em tom de brln-cadeira, pediu desculpas aostorcedores, "que nem chan-ce de se empolgar tiveram".

_ — Foi pena que o Bian-cnini não estivesse lá — co-mentou. Êle acendeu a bom-'oa, tapou os ouvidos e saiucorrendo. Sabia que o estou-ro ia ser mesmo em cimado Vasco.Depois de Leônidas, che-

garam o Presidente do Bo-

tafogo, Sr. Alternar Dutrade Castilho e senhora, Za-galo e níals os jogadoresMoreira, Paulo César, Cao,Dimas, Lula e Humberto,acompanhados dos dirigen-tes Djalma Nogueira, Riva-dávia Correia Méier Pilho,Alberto Plragibe (Pirica) eRaul Tavares. Todos, e ain-da o massagista Bento Ma-riano, vinham de uma re-cepção no Palácio Guanaba-ra. onde o Governador Ne-grão de Lima recepcionaraos campeões cariocas de1968. Os últimos a apare-cerem foram Gérson, Jair-zinho e Roberto, que a CBDliberou por algumas horas,a fim de que eles pudessemdar uma passada no JOR-NAL DO BRASIL, junta-mente com Admildo Chirole Lidio Toledo, que tambémfazem parte da seleção bra-sileira. Do gabinete do Go-vernador, vieram Salim Si-mao e Nelson Pais Leme —todos dois botafoguenses.

Manequinho é símboloí O Diretor de Futebol Djal-

ma Nogueira, declarou queo Botafogo decidiu abolir,definitivamente, os símbolosdo Pato Donald e Galo, quellie haviam sido atribuídos;inexplicavelmente. De agoraem diante, o clube, adotaráp;Manequlnho, do Mourisco,ps^ra- representá-lo, não só.porque a sua figura já é tra-Üicional na Cidade nas vitó-rias alvinegras, como tam-nem para homenagear a suatorcida de crianças.' Os jogadores procuraramguardar as fotografias dofcámpeonato deste ano, lem-\>rando em conversa os prin-cipaií lances da partida fi-nal contra o Vasco. O late-ral direito Moreira declarouqjie ó Botafogo não deu olé,porque os jogadores, quandosentiram a vitória, preferi-ràm . continuar tentando oo gol, "respondendo combom futebol às provocaçõesfeitas durante a semana".Roberto, que no domingo jo.•gara de còstelétas, apareceucom elas bem reduzidas e decabelo cortado, explicandoque na,"seleção o negócio édiferente". O garoto Marqui-nho,.a mascote do Botafogo,

também esteve presente àfesta, acompanhado de seupai. Gérson, além de suas fo-tografias, estava preocupa-do em conseguir algumas deDenilson, "para levar paraêle na concentração".

Os jogadores do Botafogoque.participaram das 18 par-tidas do campeonato, deye-rão receber apròximadamen-te NCr* 8 mil de prêmio pelotítulo, incluindo-se nestaquantia a gratificação pelavitória de anteontem sobreo Vasco. A diretoria estátranqüila, pois o clube arre-cadou um bom dinheiro em1988, e, de uma maneira ge-ral, já esperava uma vitóriatranqüila na decisão. Os jo-gadores também.

Os jogadoras do Vasco— disseram — tiveram umshow da Mangueira na con-centração. Nós, não. Assisti-mos apenas a dois filmes láno Hotel Argentina. Um, eradocumentário: A Pesca doBacalhau; o outro, de longametragem: Vm Portuguêsdas Arábias.

Isto foi o suficiente pa-ra nos motivar — concluí-ram.

Presidente do Vasco enviaflores ao do Botafogo efesteja o vice-campeonato

Ainda triste, mais conformado com a derrota, expli-cando que a vitória do Botafogo apagou qualquer dúvidasobre seu direito ao titulo conquistado, o Presidente Rei-naldo Reis enviou ontem uma corbelha ao Presidente Al-temar Dutra e afirmou que o Vasco também festejará ovice-campeonato;Numa reunião hoje à tarde com o técnico Paulinho eo Diretor de Futebol Alberto Rodrigues, o Sr. ReinaldoReis traçará os planos para a equipe até a Taça Guanabarae marcará a data de um almoço ou jantar, onde o clubehomenageará seus jogadores e oferecerá medalhas em co-memoração ao título.

PLANOS PARA EXCURSÃOOs jogadores estão dispensa-

dos até sexta-feira,, mas emprincipio, o Vasco já tem umaexcursão marcada para se ini-ciar no sábado, em Manaus. Otime viajaria no sábado e o Sr.Reina.do Reis não concretizouos entendimentos coiti o cm-

presárlo porque ficou de íalarcom Paulinho hoje.

O Vasco jogará duas partidascm Manaus e uma outra emBelém ou São Luis, recebendoa cota de NCr$ 20 mil por jô-go, livre de despesas. Além dês-se convite, o Vasco tem pro-posta para jogar também emGoiânia e Campos, que ofere-cem NCr$ 30 mil de cota.

Santos faz amanhã com oAlessandria segundo jogode sua excursão na Europa

Alessandria, Itália (Especial para o JORNAL DOBRASIL) — A delegação do Santos já se encontra desdeontem cedo nesta Cidade do norte da Itália, onde jogaráamanha contra o Alessandria Unioriè Sportiva, depois dederrotar o Cagliári, anteontem, na partida de estréia desua excursão, por 2 ai.A vitória do Santos foi conseguida no segundo tem -

po, com gols de Toninho e Pele, depois que trocou o meiode campo, colocando Lima no lugar de MengálvioQUEM JOGOU

A equipe brasileira ' jogoucom Gilmar, Lima (Turcão),Ramos Delgado, Oberdã e Ge-raldino; Clodoaldo e Merigál-vio (Lima); Amauri, Toninho,Pele e Abel. o CagUari contoucom Planta, Martiradonna,Longoni, Nicolai e Vescovi;Longo e Nenê; Cera, Boniseg-na, Greatti e Hitchens, n&p fa-zendo qualquer substituição.

O gol do Cagliari foi n.£rca-

do por Greatti, aos 14 minutosdo primeiro tempo. O time -tf.-liano se apresentava bem, comuma boa defesa e contra-ata-quês perigosos. No segundotempo, Toninho empatou aos18 minutos, de pênalti, e Pelemarcou o segundo gol, aos 80,depois de uma cobrança dedois toques.

Em Alessandria, o Santos es-tá-.. hospedado no Hotel BuoiRossi. Joga amanha contra oAlessandria Unione Sportiva.

Uruguaiostreinam noMaracanã

Sem Méridèz, que retornahoje para Montevidéu devidoa uma contusão na coxa di-reita, e Marzurklewicz, queserá poupado por precaução, aseleção do Uruguai faz estatarde um leve treino no Mara-canã, depois de conhecer, pe-Ia manhã, os principais pontosturísticos do Rio.

Dizendo que veio para apren-der, pois não acredita em vitó-ria amanhã, o Delegado da se-,leção, Capitão-de-Pragata JuanBonfrisco, espera que o timeuruguaio faça uma melhorapresentação no seu segundojogo, pois "o Maracanã possuium gramado bem melhor doque o Pacaembu e o públicocarioca aplaude o bom íute-boi, facilitando a tarefa dosjogadores".DERROTA NORMAL

Todo o time uruguaio de-sembarcou no Rio consideran-do normal a derrota no Pa-caembu, mas reclamando dogrande número de buracos quetsm o campo. Méndez sofreudistenç&o na coxa direita evolta para Montevidéu, onde

.ficará em tratamento para serecuperar a tempo de enfren-tar a seleção da Iugoslávia, em ;partida a ser disputada napróxima semana, no Uruguai.Outro problema para o técni-co Juan Carlos Carazzo é b '•goleiro Mazurklewicz, que po-dera ceder seu lugar a MiguelBazzano, pois está sentindo'fortes dores musculares.

Tôda a delegação fará estamanhã um passeio pela cida-de, em ônibus especial cedidopela CBD. à tarde irão até oMaracanã, onde haverá umtreino leve apenas para reco-nhecimento do gramado. Anoite será livre para os' joga-dores até às 22 horas.

O Delegado da seleção, Capi-tão-de-Pragata Juan Bonfris-co, espera quê a. equipe faça

. uma melhor apresentação no: Maracanã, mas diz não acre-ditar numa vitória, "pois o ti-me é Jovem e inexperiente.

Duque vai a São Paulo comEvaristo tentar compra deSuingue5 Galhardo e Edson

O Vice-Presidente Manuel Duque e o técnico Evaristoembarcam hoje de manhã para São Paulo, a fim de ten-tar a compra de Suingue, ao Palmeiras, e do quarto za-gueiro Galhardo e do lateral esquerdo Edson, ao Coríntians.

O dirigente afirmou ontem que de forma alguma oFluminense disputará sem Félix e Denilson, cedidos à seleçãobrasileira, a melhor de três com o Bonsucesso, que apon-tara o sexto concorrente à Taça Guanabara.MAIS COMPRA

Em São Paulo, o Sr. ManuelDuque e Evaristo, além da com-pra de jogadores para a defe-sa e meio de campo, preten-dem adquirir um ponta-de-lan-ça e um extrema-direita.Vamos entrar na TaçaGuanabara fazendo o possívelpara vencê-la — explicou — ecaso nos neguem o direito deentrarmos nesse torneio, esta-remos em condições de mantera equipe e reforçá-la para oTorneio Roberto Gomes Pe-drosa.

O que é certo é que o Flu-minente terá, ainda éste ano,'um grande time.Os jogadores se apresentam

ao clube hoje de tarde para umindividual com o preparador fi-

sico Antônio Clemente. Evaris-to deverá dirigir um treino deconjunto amanhã de tarde,quando também formará a de-legação que seguirá para o jô-go amistoso contra o Rio Bran-co, em Vitória.

• Na volta da delegação, deve-rá vir junto o quarto zagueiroRoberto Almeida, da Ferrovia-ria, que o Fluminense conseguiupor empréstimo, com o passe

, estipulado em NCr$ 80 mil.Samarone e Oliveira foram

ontem ao clube tomar massa-gens, porque sentiam doresmusculares e Cláudio fêz trata-mento na coxa, onde' sofreuuma pequena contusão.

C. -Arbitrai decide hojese adia os jogos do Mu

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. ^W -"Jr BRASCOP COLOCA EM__¦__________. *<• < * '<>. hêT- seu tv na sua pro-iP^k 'îSsS^ pr,a casaBraseop

.O Sr. Otávio Pinto Guima-rães, Presidente da FederaçãoCarioca de Futebol, convocoupara as .18 horas de hoje umareunião do Conselho Arbitraipara julgar o pedido do Flu-minense, que quei- adiar suadisputa de melhor de três como Bonsucesso, pela última vagana Taça Guanabara, para de-pois da excursão da seleçãobrasileira, pois pretende con-tar com Denilson é Félix.

A intenção do Sr. Otávio Pin-to Guimarães, aliás, é incluirmais um tiínè na Taça, como que enteariam o Fluminense

, e o Bonsucesso. A.alteração doregulamento,. para tanto ne-cessaria, contudo, só pode serfeita em Assembléia-Geral ecom unanimida.de dos clubes,o que está difícil de conseguir.,

O principal empecilho à ob-tenção de unanimidade é a po-

AGORA A SELEÇÃO

sição do Campo Grande que¦já declarou que ou entram os:12 clubes cariocas na Taça ouela fica mesmo com seis.

O Fluminense entrou ontem.com o pedido de adiamentoporque primeiro tentou conse-•gulr a liberação de Denilson'e Félix da seleção, para adisputa da melhor' de três, eteve sua pretensão negada peloSr. Silvio Pacheco,' chefe dadelegação brasileira.

O Fluminense aliás não gos-tou da atitude do Sr. OtávioPinto Guimarães, deixando oadiamento a critério do Con-selho Arbitrai; hoje, visto queo Artigo 59 do Código de Fu-tebol dá áo,Presidente da Fe-deração podêres para, em casosassim, decidir sozinho.

Encerrando os preparati-vos para o segundo jogo con-tra o Uruguai, pela Taça RioBranco, a seleção do Brasiltreina em conjunto, hoje, apartir de 9 horas, no campodo Flamengo, contra a equi-pe do Valmap, tendo Aimoréanunciado que fará algumasmodificações no time vence-dor da primeira partida.

Os jogadores estão con-centrados desde ontem noHotel das Paineiras, de on-de sairão às 8h para a Gá-vea. O treino deverá ser di<-vidido em dois tempos de 35minutos e Aimoré pretendoexperimentar uma seleçãoem cada tempo.

Apresentação

Os Jogadores paulistas foram os primeiros a chegarà CBD, ontem, por volta das16h30m, enquanto os mi-neiros, que perderam oavião,' não foram à sede daentidade, provocando o co-mentário brincalhão do la-teral-esquerdo.

Esses mineiros têm qua*ser multados.

O dentista Mário Trigorespondeu que Tostão teriade ser poupado, porque foiêle quem garantiu a grat!-ficação no primeiro jogocom os uruguaios, mas Ril-do voltou à carga:

Não. Quem garantiufoi o craque Sadi, meu rival.

Acompanhados de MárioTito, chegaram Rildo, Djal-ma Santos, Cláudio, Riveli-no, Eduardo, Jurandir, ZéMaria e Marinho. CarlosAlberto e César, que têm fa-milia no Rio, haviam via-j'ado na véspera com o Sr.Almeida Braga, no jato desua propriedade.

Djalma Santos explicou asua dúvida, porque, a CBD,oficialmente registra 99 par-tidas dele na seleção, en-quanto pelas contas do pró-prio jogador já disputou 101.'

O massagista Mário Amé-rico disse ao jogador que êleera suficientemente prevl-dente:

Eu tenho tudo anota-do — disse. Além de possuirtôdas as minhas convoca-ções, guardo os seis passa-'portes que registram tôdasas viagens. O dia que fórnecessário, faço um levan-tamento completo.

Djalma Santos, aliás, vaireceber antes do jogo deamanhã contra o Uruguai,•uma- placa de homenagemoferecida pela Sociedade dos1Amigos do Escrete Brasilei-ro, através do Presidente, Sr.Gérson Sabinó',-q_s tambémesteve ontem na CBD.

O técnico Aimoré chegouãs 17 horas com Carlos Al-berto e logo depois foi a vezde César, Gérson e Roberto,'sendo que os últimos vinhamda recepção no Palácio Gua-nabara. Paulo Borges e Bri-to apareceram lo minutosdepois.O Sr. José de Almeidaaceitou o convite para ser oadministrador da seleção do '

Brasil e ontem mesmo co-meçou a tomar providèn-cias. A presença do juiz ar-gentino Aurélio Pozzolinofoi confirmada, com Ar-mando Marques e AntônioViug nas bandeirinhas: ,O próprio Armando Mar-,quês ficou encarregado dcapanhá-lo no Hotel Serra-dor e levá-lo ao Maracanã,a fim de que não se.repita oepisódio de São Paulo,, ondeos dirigentes se esqueceramde ir buscá-lo para apitar apartida.

O Sr. Paulo Machado dc ,Carvalho, que chega ama-nhã cedo para ver.o jogo doBrasil, foi vo responsável pe-lo convite ao Sr. José de Al-melda, porque considera asua presença indispensávelpára a boa organização daseleção.

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A pioneira em instalação de tubos de imagem

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Roberto se apresentou nas Paineiras « foi jantar, com Brito, Rildo e. Jurandir

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Jimmy Breslin é um veterano repórter do New York Post e amigoda família Kennedy. Comp repórter e amigo cobriu todas as eam-

\ pandas dos Kennedy. Estava na Cidade de Los Angeles, acom-

panhando os passos de Bob, quando aconteceu o assassinato

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BOB KENNEDYUMA PREVISÃOQUE SE CUMPRE JIMMY BRESLIN

(Copyrighl, 1968, New York Post)

Los Angeles — Êle apertava as mãos¦t"i ^dos empregados da cozinha do hotel, que

se inclinavam por cima das bandejas,copos, pires e baldes de gelo. Apertava-lhes a mão e fitava-os com aqueles olhosazuis profundamente encravados. Seuslábios sorriam e os fotógrafos empurra-vam as mesas da cozinha, escorregavamno piso molhado para tirar fotos e acho

J; que não chegou sequer a ver o homemcom- a. ariná. ¦'•'. - .

.1 ; 7 , ¦ '¦ -

O revólver não fêz muito barulho.Quatro ou cinco estalos rápidos, na salade teto baixo, Kennedy desaparece, o su-jeito que está por trás dele desaparece,o pessoal grita e corre e eis o sujeito com,a armai

Correm para cima dele, pela cozi-nha. Correm aos berros, Bill Barry ágâr-

ra-o, Roosevelt Grier pula em cima dele,-Bafer Johnson o agarra. Todos lutamcom êle e o sujeito continua coma armana mão. Caem por cima da mesa e entãose vê o .que está no chão pòr trás deles'

Robert Kennedy está caido.de cos-tas. Os lábios estão abertos, em expires-são de, dor. Tem um ar de tristeza. Oolho direito volta-se para cima e o es-querdo se fecha, mas o rosto continuaa manifestar tristeza. Compreende-se...êle sabe tão bem o que é isso. . •

¦ -— Um médico,,— Chamem um médico.

Êle ainda está com a arma.Saiam daqui, saiam daqui, saiam,

saiam.

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CADERNO

BJORNAL DO BRASIL U RIO D E J A N E I RO, T Ê RÇ A- F B I R A , 11 DE JUNHO DE 1968

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Por favor, por íavor, por favor,por favor, oh, por favor.

Não o matem, nós o queremosvivo. Rosle, não o mate, nós o queremos

Kenrièdy está no chão, com as per-nas meio encolhidas, o sangue .escorredo ouvido direito, fica ali no chão, a gar-ganta movendo-se muito ligeiramente.Está tentando "engolir e o olho direitobaixa um,pouquinho, apenas, e êle pare-ce estar, olhando. Olha com essa profun-dá tristeza; porque sabe tão bem o queé isso.

Sabe disso há tanto tempo. "Roletarussa — sempre disse. — Viver a cadadia é uma roleta russa".

Abriram-lhe .& camisa e o estômagoliso aparece. Foi atingido também no es-tômago? O sangue flui do ouvido.

E agora alguém diz que RooseveltGrier, o jogador de futebol, vai matar ohomem da arma e começam a gritaroutra vez, por favor, não o mate. Pe-los braços e pela face e em torno do pes-coco, lá estão esses olhos se mexendo.Por que foi fazer isso? Por quefoi fazer isso — perguntam os olhos emmovimento constante. s

Os olhos param. Pitam fixamente.Então começam novamente o movimen-to e em algum lugar da confusão per-nas começam a se agitar e então se lan-çam sóbre êle e um cozinheiro fica depé. na .passagem, gritando:

Matem-no aí.anesmo, andem lo-go, • matem-no aí mesmo. ¦ Matem, ma- .tem, matem!

Um médico. Onde está o médico?:- As pessoas se empurram e gritam. '

Há gente caindo no chão e se apertan-rdo contra as paredes, cobrem, o rostocom as mãos, berram e as mulheresgritam.

E um sacerdote católico ajoelha-sejunto a Robert Prancis Kennedy. EthelKennedy passa por cima das pernas do-marido e ajoelha-se do lado .direito,' omesmo lado em que a bala o atingiu noouvido e entrou, na nuca. Parece muitocontrolada, seu corpo não treme e ela.lhe fala docemente, essa moça' grávida,no chão úmido, com o marido que foibaleado.

Ainda não há médico. Nenhum mé-dico ainda.Finalmente, há uma comoção e sur-

ge um policial de fuzil na- mão abrindocaminho e.sem querer tomar uma atitu-de,_todos apontando para a mesa, onde'estão sentados em cima do homem dosolhos inquietos. Outros policiais entrame Jesse Unruh.o dirigente local da cam-panha de Kennedy, está em cima damesa, berrando para os policiais: "Qué-ro-o vivo. Considero os senhores res-ponsaveis pela vida dele. QuerO-o vivo".

Steve Smith cambaleia. Steve sinith,Pierre. Salinger, Chuck Daly, WalterSheridan, todos olhando, olhando,olhando para essa mulher pequenina queestá com o. marido que foi baleado. Eagora as mesas estão sendo tiradas docaminho e uma maça chega, empurra-da, e começam a levantar Robert Ken-nedy e êle diz, muito baixinho, "oh, não,não".

Dói e deve ser o estômago. Mas nãoé o estômago, é a cabeça, exatamentecomo foi como irmão.Empurram a maça, empurram amaça através da cozinha, empurram atéo elevador de carga e as mãos se eisten-• dem para a. porta para fechá-la, e aslâmpadas das câmaras se incendeiam e

. gritos se misturam à luz.A Sr.* Kennedy, a Sr.» Kennedy,a. Sr.» Kennedy vem aí.

, Os cabelos louros se agitam no ele-vador e a porta fecha-se ruidosamentee todos estão na escada, correndo, cor-rendo para fora, para- a entrada <3&carros. em frente ao hotel, luzes verme-lhas piscam, sirenas gemem na noite, aambulância parte. Há carros da policiapor toda parte. Wllshire Boulevard estábloqueada. A policia colocou luzes ver-melhas nas ruas.

.Luzes vermelhas e policiais de ca-pacete, gente correndo pelos sinais fe-chados, carros acelerando rua abaixo eaí está..o hospital para onde o levaram,o hospital de emergência e d pessoalbate contra ás portas de vidro e SteveSmith np corredor; em frente â sala deemergência. Em:Dallas, puseram o ir-mão nasttfá núniero um.—Abram a por-ta e saiam da frerite, a enfermeira pre-cisa passar, grita ûm policial, j

As câmaras de televisão, apoiadasnos ombros, estremecem. Pés se movi-mentam e, a mulher negra e gorduchasai, mete-se na sala da telefonista. .

Chame a polícia para que eu pos-sa dizer o. tipo'do sangue e êies tragam— disse ela; -Precisam de um bocadode sangue,;--Como vai êle? — perguntei.

Bem, ainda está vivo.---. Apenas isso? — perguntam.

-- Seus olhos se arregalam • ela nadadiz. v;

Agora há xuna corrida pelo corre-dor e para fora, na plataforma onde asambulâncias descarregam. Bill B a r r yajuda Jean Smith a entrar na ainbu-lãncia e os cameramen juntam-se com

, volta.*Puseram-lhe uma toalha sobre orosto. Uma garrafa de plasma brilha naluz c êle já está na ambulância que par-

te e o pessoal corre novamente pelasruas, atravessando os sinais vermelhos,íile estava agora em, outro hospital, oHospital Bom Samaritano, e o pessoalficava nas ruas,, no escuro, em frente aohospital, esperando.

Tinha sido uma noite tão importan-te. Quando apareceram os primeiros vo-tos, Kennedy estava no quarto, no apar-tamento 511 do Hotel Ambassádor.Do outro lado do corredor, havia umagrande festa. Todos os seus amigos es-tavam ali, tomando bebidas e acompa-nhando a apuração. Mas aqui, no quar-to, êle estava com Dick Goodwin, MiltGwirtzman, Fred Dutton, Billy Barry,Steve Smith, Ray 0'Connell e todos êiesentravam e saíam, fechando a porta aopassar. Alguns sentavam-se na beira dacama e outros ficavam de pé, contra aparede. Acompanhavam a apuração. Nobanheiro havia uma máquina de escre-ver elétrica em cima do vaso. O fio es-ttava ligado na" tomada do barbeadorelétrico. Adam Walinsky, o redator de'discursos, ditava à sua secretária um' comunicado' de vitória.

Á televisão disse que os resultadosiam ser muito bons. Mas bons mesmo.Ele ja havia vencido as primárias deDakota do Sul. Era uma noite e tantopara Robert Kennedy.

.Ethel entrou e sentou-se na beirada cama.— Sabe — disse-lhe alguém — tal-

vez não haja tanta aversão ao seu ma-rido quanto a senhora pensa haver.

Ela esticou o braço e apontou parao que falara. "Nunca julguei que tives-sem aversão ao meu marido"..E Fred Dutton, Dick Goodwin, Dick

, Tuck vieram para- conduzi-lo escadasabaixo até o salão de baile, porque ago-ra estava definida uma grande vitória ejá era tempo de falar aos que trabalha-vam na sua campanha.

E quando êle apareceu no corredor,os regulares da campanha lhe sorrirame lhe tiraram o retrato. Eles o amavam.

Todo mundo que viaja com êste su-jeitinho de cabelos encaracolados e na-• riz retilíneo, fica gostáhdo dele. No an-dar de baixo, os cameramen da televi-são estavam na plataforma, e quandoKennedy chegou êies próprios começa-¦ram a aplaudir. ,) ., ¦

_ E agora, ao chegar Kennedy ao sa-lãò de bailes, contar-lhes-ei o que acon--teceu..Dir-lhes-ei que desde o primeirodia em que sé lançou candidato, quan-do foi a Kansas dar início a campanha,todos falaram de só coisa:"Êle vai ser vitima de um atenta-do",.afirmou John Lindsay, do News-week. "Êle vai ser alvo de um atentadotão certo quanto estamos aqui é queiraDeus o pais não entre em convulsão."Bill Barry, a seu turno, que supervi-sionava os contatos de Kennedy com o

público, também se preocupava:"Escondemos os carros à noite, a

fim de que não coloquem bombas. Vigioo quarto toda a noite. Infiltro-me namultidão. Mas fico cansado. Talvez nãopossa reagir com presteza. Eu queriaque alguém falasse com êle." ,

E as pessoas falaram. Certa vez, noAeroporto La Guardiã, enquanto Ken-' nedy aguardava o avião para Filadélfia,disseram-lhe: "Êste seu guarda-costasestá ficando cansado."Kennedy limitou-se a contemplar ointerlocutor,, sem dizer nada. Pareciadar a entender que não se deixaria ven-cer pelo medo. Afastou-se e o episódioterminou aí^.E toda o mundo, todos os dias, em

todas as viagens, continuou fechando osolhos, dizendo que não se falasse nisto.E segunda-feira, em São Francisco,numa rua do bairro chinês, soltaram fo-guetes. Kennedy estremeceu e todos nocarro atrás dele estremeceram também.

E agora, êle está no elevador, e saidêlé, passa pelo saguão e penetra nó sa-lão de bailes, postando-se numa plata-forma de madeira-. Por trás da plata-forma existem portas que dão para a- cozinha. .

N A cozinha, por sua vez, dá para umquarto onde ps jornalistas têm suasmáquinas de escrever.

Depois de falar, Kennedy desce daplataforma e seus assessores desejam le-vá-lo pela entrada dá frente, mas o pú-blico era tão numeroso que êies decidi-ram conduzi-lo pela cozinha. Êle iriapassar pelo quarto onde os^ jornalistasestavam escrevendo e , saudá-los, comosempre fazia, trocando com cada umuma palavra amável. :>

Algumas pessoas odiavam-no, masquando se chegava a cúnhecê-lo de per-to, no trabalho de cobertura profissio-nal de sua campanha, acabava-se pordescobrir que èle era como nós. E todossabiam que êle iria sofrer um atentado,em algum lugar, durante a campanha.E nessa noite êle foi alvejado na cozi-nha, quando se encaminhava para veras pessoas que estavam trabalhando, eque gostavam tanto dêle._

E todos choraram quando êle íoialvejado a apenas alguns passos de to-dos nós. Durante toda a noite, todos per-maneceram na rua, em frente do hos-pitai — e não se sabe bem por que, to-dos nós sentiamos que algum dia esta-ríamos fazendo isto.

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PAGINA 2 D JORNAL DO BRASIL' D RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1968 G CADERNO

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TEATRO | YAN MICHALSKI

UMA REBELDIALEGÍTIMA

Segundo informa a imprensa paulista,o teatro brasileiro conquistou em SãoPaulo, sexta-feira passada, uma das suasmais expressivas vitórias contra o obs-curantismo da Censura, quando CacildaBeeker, com todo o peso do seu prestígiooficial, como Presidente da Comissão Es-tadual de Teatro, e do seu prestígio pes-soai, como uma das figuras exponenciaisdos palcos brasileiros, responsabilizou-sepela apresentação, na íntegra, de um es-petáculo que havia sido desfigurado pelaCensura.

Pouco mais de uma hora antes da es-tréia de Primeira Feira Paulista de Opi-nião, seis pequenas peças produzidas peloTeatro de Arena no Teatro Rute Escobar,compareceu ao teatro uma comitiva deseis censores e agentes federais, com aincumbência de fiscalizar os 71 (setentae um!) cortes feitos no texto pela Censu- .ra de Brasília. Um detalhe expressivo: otexto censurado só chegou a São Paulo,com os 71 cortes, na manhã do dia da es-tréia.

Subindo .. ,;..áco momentos antes doinício do espetáculo, acompanhada de •Maria delia Costa e de Rute Escobar, Ca-cilda Beeker fêz a seguinte declaração:"A representação na íntegra da Pri-meira Feira Paulista de Opinião é nm atode rebeldia e de desobediência civil. Tra-ta-se de um protesto definitivo dos ho-mens livres de teatro contra a Censurade Brasília, que íêz 71 cortes nas seis pe-ças. Não aceitamos mais a Censura cen-tralizada, que tolhe nossas ações e impe-de nosso trabalho. Conclamamos o povoa defender a liberdade de expressão artís-tica e queremos que sejam de imediatopostas em prática as novas determinaçõesdo Grupo de Trabalho nomeado pelo Mi-nistro Gama e Silva para rever a legisla-ção da Censura. Não aceitando mais oadiamento governamental, arcaremos coma responsabilidade deste ato, que é legiti-mo e honroso. O espetáculo vai começar."

O espetáculo começou e terminou emordem, sem cortes. Os censores presentes,sem dúvida conscientes do caráter ridí-culo da sua missão, mantiveram-se emrespeitoso silêncio. A rebeldia de CacildaBeeker e dos seus companheiros repre-senta uma magnífica vitória de uma au-toridade moral forte e legítima contrauma autoridade sem razão de ser, arbi-traria e incompetente.

O QUE DIZ O MINISfRO?

Há quatro meses, quando a totalida-de da classe teatral brasileira, inconfor-mada com a opressão de que era vítima,entrou em greve, o Ministro da Justiçaprometeu aos grevistas que ia reformular,com urgência, a legislação relativa à Cen-sura, chegando a afirmar textualmente:"O teatro é livre." Atendendo às reivin-dicações dos profissionais, o Ministro con-vocou um Grupo Üe Trabalho e encarre-gou-o de elaborar sugestões para umanova legislação sóbre o assunto. Enquan-to o Grupo estava trabalhando, o Minis-tro pedia insistentemente paciência aoshomens de teatro, acenando-lhes com apróxima solução de todos os problemas,que resultaria dos estudos do Grupo deTrabalho.

Há mais de um mês, o Grupo de Tra-balho — do qual tive a honra de fazerparte, na fase final das deliberações, re-presentando a Associação Paulista de Cri-ticos Teatrais — encerrou os seus estudose entregou, o seu parecer ao MinistroGama e Silva. No parecer achava-se ex-pressivamente consagrado, por unanimi-dade de todos os membros do Grupo, o'princípio de uma Censura meramenteclassificatória, e não mais interditória, emrelação ao teatro. Desde, então, o assuntoestá mergulhado no mais completo silên-cio, enquanto a Censura continua se en-tregando aos seus habituais desmandos, eo teatro continua tão oprimido quanto• antes.

É claro que o Ministério da Justiçanos dirá que a matéria é complexa e queo parecer continua sendo estudado pelosjuristas. Mas até quando esta resposta po-dera ser aceita? Um mês deveria ser am-piamente suficiente para que um Ministé-rio especializado examinasse a fundo duaspequenas minutas de decretos, um peque-no anteprojeto de lei, e oito, páginas deprincípios e recomendações. E pelo menos •algumas medidas poderiam, para iníciode conversa, ter sido tomadas imediata-mente, já que não parece pairar nenhumadúvida quanto à sua utilidade e à suaexeqüibilidade jurídica: refiro-me, porexemplo, à volta ao sistema de descentra-lização da Censura. Não se trata, aqui, denenhuma inovação, e sim da volta a umaorganização antiga, já que a centraliza-ção de todos os serviços em Brasília, con-cretizada em 1967, trouxe notoriamenteresultados desastrosos. Bastaria uma assi-

. natura do Ministro para tornar essa ca-lamidade sem efeito. Ou será que há al-guém que defenda um sistema em conse-qüência do qual uma companhia recebe,no próprio dia da estréia, um texto com71 cortes?

A decidida, corajosa e digna atitudede Cacilda Beeker. deve, essencialmente,ser interpretada como uma justificadacobrança das promessas do MinistroGama e Silva. Agora não há mais pretex-tos para maiores delongas, e é evidenteque a classe teatral não se conformarácom um adiamento indefinido das medi-das concretas prometidas há quatro me-ses, e para as quais o Ministro tem emmãos, há mais de um mês, o roteiro queêle próprio encomendara.

ARTES PLÁSTICAS ! WALMIR AYALA

A SITUAÇÃO DO ARTISTA PLÁSTICO(I)

Realizou-se há poucos dias no!Jalácio Tiradentes o I Encontro ãeCultura da Guanabara, tendo porfinalidade "o levantamento teóricoe institucional ãos problemas cul-turais do Estado". A pintura tevesua hora de debate. Em boa hora oEstado se propõe a um diálogo comos artistas. O que poderá sair disso?Não sabemos. As subvenções ofv-ciais são cada vez mais escassas, as'verbas para cultura, são autorizadasmas não existem. Cada Governo quenasce reúne e pede sugestões quesão depois engavetadas. Enquantoisso continuamos falando, conti-miamos propondo, continuamos ri-vendo desta fatalidade que no fimconstrói a História e justifica a pas-ságem do homem pela terra. Anota-mos hoje algumas idéias ventiladaspor algumas pessoas competentes,em favor das artes plásticas e dasobrevivência ãos artistas.

Rute Laus fêz um levantamentoobjetivo dos museus e galerias, suasituação e características. Conta-mos ctssim com dois museus, 13 ga-lerias âe arte (que trabalham ape-nas com artes plásticas), quatro ga-lerias comerciais (com, acervo dequalidade âuviâosa e apenas parafins comerciais) e 16 galerias pro-mocionais (casas comerciais quepromovem exposições). Na falta âegalerias estaãuais e enquanto o Es-taáo não as jiossa colocar a serviçopiíblico, Rute ¦ Laus sugeriu o se-guinte: "Que a Secretaria de Educa-ção e Cultura, através áo Departa-mento do Conselho Estadual deCultura, entrasse em entendimentocom as direções do Museu Nacionalde Belas-Aries, Museu de Arte Mo-ãerna ão Rio de Janeiro, Pavilhãode Exposição da ESDI e do Museu.da Imagem e ão Som que, senão es-tadual, dispõe ãe seis boas salas ücexposição, e examinasse a possibi-liâaãeãe colaboração daquelas ca-sas da forma seguinte: o Departa-mento ãe Cultura e o Conselho Es-tadual de Cultura, por seus mem-bros ou por comissão por eles no-meada, organizariam, exposições deartes, plásticas, com trabalhos deboa categoria mas selecionados den-tro ãe um critério âe mais fácil as-similação para um contato ou mes-mo âiálogo mais ãireto, e endere-cariam, estas exposições a platéiaspopulares, convidanâo grupos quenão costumam freqüentar os museuse galerias da Zona Sul. Numa espé-cie ãe roâízio, caãa museu colabo-raãor, ãe quatro em quatro meses,ceâeria, por 15 ou 20 ãias, o espaçocombinado."

A proposta excelente ãe RuteLaus acrescentaríamos a urgência,dc se organizarem visitas guiadasde alunos de curso ginasial e cole-gial às exposições e Museus e a for-mação dc úvi Museu de Reprodu-ções, dc caráter didático, reunindocópias das obras mais marcantes dahistória, âa arte até os nossos ãias.Timóteo Perez Rubio, ex-Diretor áoMuseu üe Arte Moáerna de Madri,nos falava a respeito da importânciacultural áéste museu na Espanha,hoje localizado na Cidade Universi-taria.

Franck Schaéffer foi o único ar-tisla plástico convidado para parti-cipdrpão encontro e começou agra-ãecendo a deferência e dizendo commuita, propriedade que "sem o ar-tista não há obra de arte". Oportu-na observação, pois os técnicos (as-sim ditos) é teóricos de arte, deitamsabedoria, muita vez impraticável,enquanto o artista, pivô do bla-bla-bia, fica vendo chover no molhado.Mas vamos ver alguns dos tópicoslüciãamenie trataâos por FranckSchaéffer: "Sem a obra de arte nãohá museu, nem. galeria, nem cri-tico. No entanto o programa ão I En-contro convidou quase que única-¦mente críticos. Para situar o artistadentro ão mercado vejamos qual éo mercado. É o comprador parti-cular. é uma organização que com-pra ou encomenda e, raras vezes, oEstado. O artista vende diretamen-te, através de marchand ou galeria.Esta, como organização econômica,dá preferência a artistas ãe suces-so asseguraâo. Os jovens e os artis-tas âe tendência acessível a menorpúblico, ãepenáem de Salões Ofi-ciais e Galerias de Entidades Cul-turais, onde raras vezes se vende, ede alguns prêmios e bolsas (normal-mente federais). Dependem tam-bém em maior escala de promoçãode críticos e colunistas. É comumo artista ter emjyrégo à parte paragarantir um mínimo para sua sub-sistência, pois o mercado de arteflutua grandemente, conforme éatingida, a classe dos compradores,pela conjuntura econômica ão mo-mento. Dentro da poptãação do Es-tado existe uma minoria dotadxi demeios para serem compradores deobras originais de valor elevado.Existe uma -minoria dotada ãe ne-cessiãaâes culturais. Uma -parte âes-ta pertence à classe ãos econômica-mente bem. dotados. Temos umagrande maioria que não tem nemmeios nem cultura."

MÚSICA i ' RENZO MASSARAN,

PIA SEBASTIANI- TEATRO NOVO

Sexta-feira passada, na Embai-xaãa argentina, a pianista Pia Se-bastiani realizou um recital domaior 'relevo e interesse, tocandoobras ãe M. Albéniz, pe. Galles, An-gles, Sclmmann, Chopin, Débussy,Fauré e Ginastera. Dotada âe técni-ca brilhante e mão segura, a pia-nista argentina eviãencioii umasensibilidaáe amadurecida e romãn-tica, particularmente próxima dasobras programadas de Schumann eChopin. Sua realização não foi me-nos eficaz, porém, no vibrante Ma-lambo, ão ilustre mestre AlbertoGinastera, obra ainda dos ãias filo-folclóricos, mas já impetuosamenteagressiva e máscula. Muito êxito emuitos aplausos.

Na tarde âe sábaâo (8 de junhoãe 196S, uma data histórica na vida7nusical da Cidade) Pascoal CarlosMagno apresentou o novíssimo Tea-tro Novo, lamentando a ausênciatotal ãe personaliâaães feâerais eestaãuais, enaltecendo os granâio-sos resultados da empresa ousadarealizada por Paulo Ferraz (final-merite um autêntico mecenas, queos presentes aplaudiram de pé) eGianni Ratto (um artista que nãoatraiçoará as artes). Subscrevo, âetodo coração, as queixas e os elo-gios.

O Teatro renovado é efetivamen-te lindo, limpo, acolhedor ao máxi-mo, com uma acústica perfeita: queas Musas não o percam de vista, oãefenâam e ajuâem! No seu progra-ma de 1968 há também manifesta-ções ãe música popular, mas o caso

do Novo (propriedade particular deum mecenas particular) é bem di-ferente daquele do Municipal, cujastradições nacionais artísticas estãose perãenâo sem mais freios nemlimites. As próximas atividades doNovo compreendem:

Companhia Brasileira âe Ballet,Companhia Dramática âo T.N.,Grupo Música Nova ão Rio ãe Ja-neiro, Orquestra Sinfônica Brasilei-ra, Concertos para a Juventude, Ci-cios ãe Música Popular e LeiturasDramáticas, Espetáculos paraCrianças, Festival ãe Marionetes,Teatro Câmara Negra da Tcheco-Eslováqiiia, Teatro Mimos da Polo-niá, apresentações internacionais,cursos.

Ê, sem ãúviãa, a êsse grandiosoconjunto que o programa da sala serefere, definindo o "ambicioso e iné-dito". Não poderia referir-se, âe ma-neira nenhuma, ao âo concerto âaOrquestra Sinfônica Brasileira,Isaac Karabtcheivslcy e MagãalenaTagliaferro, que seguia às palavrasâe Pascoal. O concerto não se afãs-tou do cômodo (no sentido de répe-tir obras ensaiadas e executadastambém nestes dias). Humilde, hu-milde demais.

Mas não faz mal; a verãaâeirainauguração ão Novo terá lugar nanoite âe hoje, terça-feira, quanáo oprimeiro e mais importante conjun-to do Teatro — a Companhia Bra-sileira de Ballet — apresentará seuprimeiro espetáculo. O programacompreende quatro bailados, doisdos quais em estréia mtindial: Rhy-thmetron e Convergências, deArthur Mitcheü, com música deMarlos Nobre.

TELEVISÃO ! FAUSTO WOLFF

TV: COMOASSISTI-LA (OUNEUTRALIZÁ-LA)

Que a televisão embota mcntalmen-te com seus chacrinhas, dercis, casamen-tos na TV e um sem-número de novelasque reduzem o ser humano à condição detroglodita automático é sabido. O tem-vel é que, além dos males mentais, elapode provocar males físicos aos menos avi-sados. Como o grosso do público do vídeonão tem outra opção senão a de colocar-se diante do aparelho e deixar-se neuro-tizar (todo um complexo sócio-econômicoestá ai paia provar que a maioria dosbrasileiros não tem condições para ir aocinema mais de uma vez por semana equanto a teatro, concertos, museus, bi-bliotecas. a freqüência apresenta u m aconotação de requinte), o mínimo que sepode fazer é ensinar ao brasileiro c o m opostar-se diante do vídeo.

Segundo recentes pesquisas feitas naAlemanha, quatro são os erros considera-dos perigosos à saúde, cometidos pelamaior parte dos telespectadores. Veja-mos.

a) Assistir aos programas de televisão,muito próximos do aparelho. Isso é, par-ticularmente, prejudicial às crianças, nasquais pode causar miopia ou estrabismo.Prestem atenção: não se deve jamais as-sistir a nenhum programa de televisão amenos de dois metros do aparelho.

b) Assistir aos programas de televisãonuma sala escura, com as luzes açaga-das. Acontece que os olhos se concentrammuito fixamente no vídeo luminoso e secansam quatro ou cinco vezes mais queo normal. Com o tempo, este mau hábitopode redundar em fortes dores de cabe-ça, náuseas, olhos vermelhos e inchados.A maneira mais fácil de contornar esteinconveniente, segundo os médicos, é co-locar sôbre o aparelho um abajur de luzindireta. Desta forma os olhos não serãoprejudicados pelo contraste entre o vídeoluminoso e a escuridão da sala.

c) Assistir a programas de televisãodurante horas e horas. Este é um erro co-metido constantemente pelas crianças,ou melhor, pelos pais: os adultos, paranãò serem perturbados pelas crianças,deixam-nas diante do aparelho de TVdesde a hera em que chegam da escolaaté a hora em que se recolhem ao leito.Além dos malefícios mentais, este hábi-to causa nas crianças miopia, olhos in-chados, cansaço. Além disso, pensem emquantas mortes violentas uma criança vêno decorrer de três horas de televisão.

d) Este item é de interesse parti-cularmente carioca. É sabido que nãoexiste uma só casa no Rio de Janeiro quetenha um aparelho de televisão que con-siga sintonizar com nitidez os cinco ca-nais. Isso, além da topografia metropo-litana, deve-se à insuficiência técnica dasemissoras. Falo de aparelhos perfeitos.Agora, imaginem aparelhos defeituosos.Pois bem: não se deve nunca manter umaparelho defeituoso em funcionamento,pois os males que podem advir disso sãomúltiplos. Em alguns casos se pode fa-lar, inclusive, de tragédia, e não estou pre-tendendo ser melodramático. Na Inglater-ra, há menos de dois meses, um meninoepiléptico (Karl Renfrew) de 7 anos mor-reu depois de assistir, durante meia ho-ra, a um programa de televisão com aimagem tremida. O menino era sujeito adesmaios mas os médicos nunca deramgrande importância a isso. No último dia2 de abril, enquanto assistia à televisão amenos de dois metros de distância, o me-nino Karl perdeu os sentidos, falecendopouco depois. O médico Sidney Jacobsdeclarou que o tremular da imagem novídeo acelerou no cérebro do. meninouma atividade epiléptica. Em seguida, omédico explicou que cerca de 20 c/c dosepilépticos podem sofrer violentos ataquescaso permaneçam fitando durante muitotempo um foco de luz intermitente.

Para concluir este rápido comenta-lio sôbre os perigos que se escondemdentro de um aparelho de televisão, creioque é oportuno acalmar um pouco os lei-tores: afora o caso do epiléptico, os malescausados pelos quatro erros que citei semanifestam só depois de um período detempo considerável. Basta, portanto, que

. os leitores que também são telespectado-res contumazes atenham-se às simplesnormas de prudência que indiquei parapoderem assistir à televisão sem nenhumperigo. Sem nenhum perigo físico, evi-dentemente. Os mentais, depois de al-guns anos, exigiriam uma verdadeirajunta de psicanalistas e psiquiatras parasuperá-los.

PANORAMA

DAS LETRAS

DANQAMENTOS — Ama-nhã, ;'is 11 horas, no Cenlro So-ciai M a r ii c. li a I Ferreira doAmaral do Mor pilai Centraldo Exercito haverá um coque-tel para marcar a apresenta-<;ão do livro Predestinação, poe-mas de Gabriel Carlos; nodia 26, a Sociedade Amigosde Augusto Frederico Schmidtpatrocinará o lançamento dc

O Salto no Escuro, dc LniglSarclnella, às 201i30m, na KuaJardim Botânico, 414, ho Par-que Laje. Edição da Livraria4 Artes.

JÚRI BLOCH — O Júri doPrêmio Bloch de Romance se-rá Integrado pelos escritoresAdonias Filho. Antônio Caladoe Eduardo Portela, estandoabertas as inscrições somenteaté o dia 30 deste mês.

O BISPO POLEMICO — Re-volução Dentro da Paz. do pa-die Hélder Câmara. Arcebispodc Olinda e ltccifc, reúne, emtorno <le alguns temas funda-mentais, trechos selecionadosde seus discursos, conferências,orações congralulalórias e ser-mões. Numa Iniciativa da Edi-tora Sabiá, é esta a primeiravez que Pc. Hélder aparece cmlivro, expondo com clareza suasidéias sobre problemas trans-ccndenlcs ligados ã Ciência ca. Fé c sóbre assuntos do mo-mento, que apaixonam e divi-dem os espíritos. O problemada juventude, as relações en-tre países desenvolvidos c sub-desenvolvidos e a situação doBrasil, em particular a do Nor-deste, são temas que permitemao Pe. Hélder falar com todaa franqueza c coragem que ocaracterizam.

DOUTRINAS DO ENSINO— Na sua série de AtualidadesPedagógicas, a Companhia Edi-tora Nacional apresenta Peda-gogia Geral pelo Estudo dasDoutrinas Pedagógicas, de J.Leif e G. Rtistin, na traduçãode Luís Dama.Hco Pena e J. B.Damasco Pena. O livro preten-de dar uma visão panorâmicada situação do ensino, atravésdas muitas teorias e dos mui-tos métodos adotados de lon-gas datas até n época atual.

DO CINEMA

PREMIADOS — Dois novoscineastas do Itio tiveram seustrabalhos premiados no IIIConcurso Nacional dc CinemaAmador, realizado em São Pau-lo pela Confederação Brasilei-ra dc Fotografia e Cinema. Sãoeles, Georges Racz, primeirolugar no gênero enredo, comUma Crônica Policial, e Ncil-sem Carreiras, menção honro-sa. com Por um Soldado Morto.Os demais premiados foram o»paulistas Roberto Correia, comA Necessidade da Arte e ADança das Luzes; Masao Ta-kashashi, com Prazer da Arte,e Enio Lamoglia Passcbon eVálter Hiroki Ono com Ciran-da: Jogo da Roda Brava.

-ANTES, O VERÃO" —Norma Benguel e Jardel Filhofazem o casal apaixonado emAntes, o Verão, dirigido porGérson Tavares e produzidopor Jarbas Barbosa ProduçõesCinematográficas-Verona Fil-mes. Baseado no romance de ¦

Carlos Heitor Cony, conta co-mo um casal, após 16 anos decasados, procura reencontrar a.felicidade dos primeiros dias.Realizado cm Cabo Frio, temfotografia de José Rosa. Seulançamento está previsto parajulho próximo.

FESTIVAL DE BRASI-LIA — Continuam abertasas inscrições para o IIIFestival do Filme Brasilei-ro de Curta Metragem, arealizar-se tle 16 a 20 d*julho, em Brasília, parale-lamente à VII JornadaNacional de Cineclubes. Oiprêmios alcançam o valorde cinco milhões de cru-zeiros velhos. Já estão ins-critos,- entre outros, oscurtos Memória e ódio, dePaulo Tiago; Uma Cróni-ca Policial, de George»Kacz; Xaréu, de Luis Fer-nando Graça Melo, e JoãoFormiga, de Nelson Lon-tra Costa. As inscriçõespermanecerão abertas atéo dia 28, na Cinematecado MAM.

ADIAMENTO — Por moti-vo <la morte do Senador Ro-bert Kennedy, foi adiada parao dia 17 o Inicio do ciclo Grif-fith e os Pioneiros do CinemaAmericano, que seria apresen-tado na Embaixada Americanae Cinemateca do MAM.

M. A

CADERNO

PANORAMA

DO TEATRO

.•'KSTIVAL DE MARIONETESNO TEATRO NOVO — O Tea-tro Novo, ex-República, queacaba de ser inaugurado, e queparece destinado a. transfor-mar-se na primeira casa clccultura brasileira (significativa-mente, sem qualquer ajuda ofi-ciai), hospedará, de 20 a. 28 deJulho, o III Festival de Teatrocie Marionetes e Fantoches doRio de Janeiro. Como nas edi-ções anteriores, o Festival seráorganizado pela equipe do Are-na Clube de Arte dirigida porCloris Dali e Cláudio Ferreira,

¦ sob os auspícios do ServiçoNacional de Teatro e da Secre-taria de Turismo da Guana-bara. As inscrições para o Fes-tival — cujas apresentaçõespreliminares para o júri terãoinicio no dia 15 de -julho _ jáestão abertas, na sede do SNT.Informações -mais detalhadaspodem ser obtidas pelo telefo-ne 56-3791. Os prêmios é quenão pareçam ter recebido a in-dispensável correção monetária:os promotores anunciam ape-nas NCrS 2 000,00 para o grupocolocado em primeiro lugar.

JORGE ANDRADE EM RE-VISTA AMERICANA — O Cen-tro de Estudos Americanos daUniversidade de Kansas acabade editar o primeiro númeroda Latin American Theatre Re-view, que obedece â orientação'do Professor Frederick M,Litlo, que visitou longamente oBrasil no ano passado. O tea-tro brasileiro é representado,no primeiro número da revis-ta, pelo ensaio intitulado ThcTheatre of Jorge Andrade, dr-Richard A. Ma/zara.

O ELENCO DE TIRADEN-TES — Antônio Patino, CelsoMarques, Maria Teresa Barro-so, Milton Luís, Otoniel Serra,Paulo Nolnseo, Tais Moniz Por-tinho e Valdir Maia, integrai*-tes do elenco de Arena ContaTiradéntes, vém ensaiando numritmo de oito horas diárias, soba direção de Alvaro Guimarães,para aprontar a encenação dapeça de Augusto Boal e Gian-francesco Guarnieri, no TeatroCarioca, para fins de junho.Arena Conta Tiradéntes temmúsicas de Caetano Veloso Gil-berto Gil, Sidnei Miller e Teode Barros, direção musical deMaurício Tapajós e cenário efigurinos de Joel de Carva-lhe.

CRIOULO DOIDO EM NI-TERóI — O Show do Criouloi) Doido, de Stanislaw Ponte Pre-ta, que tanto sucesso alcançou

no Teatro Toneleros, estarápresente hoje e amanhã namais moderna casa de espeta-culos de Niterói, o Teatro Al-vorada. Hoje, sessão única às~1 horas,- amanhã, véspera deferiado, duas sessões, ãs 20 c22 horas.

' CONCURSO NO SNT — Odramaturgo e diretor HermiloBorba Filho, os diretores JoseRenato e Paulo Afonso Gri-solli c os críticos Van Jafe,Fausto Wolff e Yan Michals-ki compõem a Comissão Julga-dora do Concurso Prêmio Ser-viço Nacional de Teatro, na suaedição de 1968, cujo prazo deinscrições encerrou-se no dia31 de maio. Joraci Camargoatuara como presidente dojúri.O NOVO PLÍNIO MARCOS— O Teatro Opinião anuncia

para a próxima sex{a-feira, dia14, a estréia do seu novo pro-.grama: Jornada de um Inibe-cil até o Entendimento, dePlínio Marcos. Milton Goncal-ves,, Ari Fontoura, José WilkerDenoi de Oliveira, Jorge Cân-dido e Teresa Calasans estãono elenco, e o espetáculo é di-rígido por João das Neves.GORKI: ESTREIA E CON-

CURSO EM SAO PAULO - OTeatro Livre marcou para se-gunda-feira, dia 17, a estréia,no Teatro Cacilda Becker, emSão Paulo, de Os ültimos, deGorki, comemorando o cente-nário de morte do autor. Antô-nio Abujamra. é o diretor, àmargem da estréia, a UniãoCultural Brasil-URSS, em co-laberação com o Instituto deIntercâmbio Cultural BrasilURSS, . da Guanabara, lançaum concurso de trabalhos sô-bre o tema Aspectos da Vida eObra de Máximo Gorki, abertoa todos os estudantes secun-dários e universitários. Os tra-balhos deverão ter vinte a trin-ta páginas datilografadas emespaço dois e deverão serenviados até 31 de agosto àUnião Cultural Brasil-URSS,Rua prej , Caneca, 390, SãoPaulo, em cinco vias. Oto Ma-ria Carpeaux, Marcos Konder,Carlos Burlamaqui Kopke eBoris Schnaiderman comporãoo júri, sob a presidência deÊnlo Silveira. O primeiro prê-mio será de 500 crifzeiros n»-vos, além da publicação do tra-balho vencedor pela RevistaBrasiliense.

Y. M.

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D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1968 ? PÁGINA 3

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA

Agitam-se milhares 'de bandeiras,. ms arquibancadas do Maracanã. Senta-

dos nas arquibancadas de cimento ar-mado, envolvidos pelos gritos das tor-cidas unidas ão Botafogo e áo Flumi-nense, contemplamos do outro lado doestádio a espantosa multidão ãe vas-caínos, reforçada pela gigantesca tor-cida üo Flamengo.

A chuva cai pesada, mas ninguémse queixa. Ou melhor, aqueles que estãosem agasalho, e que são maioria, quei-xam-se âe alguns cavalheiros que abri-ram seus guaráa-chuvas, atrapalhanâoa visão. Estamos d.is2Jostos a sair daquicom os ossos encharcados, mas êsse sa-orifício só fera sentido se pudermosacompanhar o que se passa no ora-mado.

— Fecha! Fecha — gritamos. Combolinhas dc papel, bombarâeamos os

QUATRO A ZERO, GOLS DE UM POMBOhomens de guarda-chuva. Eles acabamfechando suas máquinas. Acjora, somoscentenas de milhares à mercê da chu-•arada fria de junho.

No gramado, o Fluminense faz dois/ols contra o América. Mas essa vitó-na será seguida pela humilhação ãedisputar uma melhor de três com oBonsucesso. No caso âe derrota, o Flude tantas glórias, passará à segunda

divisão... Mas não se assuste,'ChicoBuarque ãe Holanda. Você, que é o au-tor do samba intitulado Bom Tempodeve rezar para que faca mau tempono momento em que o seu tricolor es-tiver vivendo a hora da verdade anteo Bonsucesso. Estou aqui, vendo com ospieus olhos: ê debaixo ãe chuva, sob umceu escuro, que o Fluminense ganha:E eis chegaâo o momento

'indescri-tivèl. As equipes do Botafogo e âo Vasco

entram em campo, c a multidão enloü-quece. As bandeiras agora dançam fre-nòticamcnte cm iodo o círculo do está-dio, enquando a artilharia dos vascainostransforma o Maracanã numa Saigonsem ódio, pata íesta. Os estampidos'dosrojões ensurdecem, balões coloridos des-lizam contra o céu ãe chumbo, o nervo-sismo e o entusiasmo chegam a umponto ãe quase exasperação.

Sucede, então, o inesperado. Umpombo preto e branco vai de um ladoa outro do Maracanã, em velocidade es-tonteante. Paira sóbre a torcida ãoVasco, que o saúda; faz um semicírculogracioso e plana durante algum temposobre os torcedores ão Botafogo, quetambém o aplaudem cheios de esperan-ça. E novamente o pombo sobrevoa osvascainos, e outra vez muda de idéia,inspecionando agora, a vôo-de-pássaro,

os jogadores que.batem bola no campo.E ei-lo que finalmente descreve um vôocerteiro sóbre nós botafoguenses. Toãosno Estádio compreendem a sua indeci-são: é que, sendo êle preto e brnnco,tanto pode estar vestindo a camisa dòVasco quanto a do Botafogo. Mas juntoao time da estrela solitária é que èle re-conhece os seus companheiros. O pombose ergue com elegância sóbre -nós, cpousa, para nao mais alçar vôo, numdos três alto-falantes que pendem sôbrcos botafoguenses.

Nesse ins tan t e, compreendemosque a sorte estava lançada. Ao Vascocaberia, apenas a honra de perder comlealdade. Sempre debaixo da chuvara-da, vibramos a cada um âos quatro golsBotafogo quatro, Vasco zero.

E como jogou o pombo! Que craqueconsumaão!

CASAMENTO EMiONG ISLAND

No dia 8, casaram-se na Igre-ja Episcopal de São João, em Lat-tingtown, Snadra Moore Mat-tmann (filha do casal Charles eBarbara Moore Mattmann) eFrançois Robert Gros, do Rio deJaneiro (filho da Sr.a Harry Lake,de Nova Iorque, e de André Gros,de Paris).

Sandra usou um vestido de ce-tim metálico e tinha nas mãos umbuquê de gardênias. Ela é diplo-mada pela Columbia University eseu pai é Vice-Presidente Executi-vo da Moore-McCormack. Fran-¦ çois é diplomado pela Princeton•University e trabalha, no momen-to, em investimentos na Compa-nhia Metropolitana. Seu avô erao Sr. Alvaro Simões Correia.

Depois, da cerimônia tia Igrejade São João, os pais da noiva rece-beram os amigos no Piping RockClub, de Locust Valley, em LongIsland.

DESFILE NO CHÂTEAU

Um jantar alegre, o de sexta-leira, no Château, para despedidado casal Maria Helena e John Ca-denhead. Foi também um desfilede elegância, com à presença demuitos vips do Rio. Rosas amare-Jas e vermelhas decoravam as me-sinhas do Château, cobertas comtoalhas vermelhas.Maria Helena usava os cabe-los em cachos e um vestido de Gi-venchy eom plumas rosa-azul-vio-

Ieta. Gilda Sarmanho, de verme-lho, tinha os cabelos presos numcoque espanhol. Fernanda Cola-grossi, de preto, mangas compri-das, usava um colar de pérolas ebrilhantes; Adelaide de Castro, umtailleur longo, branco, com brin-cos de pérolas negras e brancas;Teresa Sousa Campos estava comum vestido curto de mangas lar-gas e os cabelos soltos e ElisinhaMoreira Sales com um longo ver-de-água, de plumas.

O casal Cadeuhead vai morarcm Washington: o Coronel johnCadenhead foi designado paraservir no Estado-Maior das Fôr-ças Armadas no Pentágono.

ATIVIDADE

Joãozlnho Miranda muito ativoesta semana, preparando os vesti-dos de Hansi Bernard (de crepeverde-esmeralda bordado) e deLaurita Bezerra de Miranda (crepeamarelo) para c jantar blacktieque os Llerena oferecem sábado,para 180 convidados. O costureirotrabalha ainda na fantasia de bai-laíina russa com que Jacira Soaresira a Festa Cigana do Monte Li-bano.

PODER JOVEM

.0 mais novo diretor de bancono Brasil é Caries Gross Miranda,de 22 anos. O rapaz dirige o bancode seu pai, o Ministro da Saúde,Leonel Miranda.

PLANOS

Em visita ao atelier do arquite-to Wilson Reis Neto, Lady Russelldisse estar pensando em construiruma creche para os favelados doMorro Canta Maria, nos terrenosda Embaixada. O projeto será deWilson Reis Neto, que começará aelaborá-lo ao voltar de sua exposi-ção no Senegal. Aliás, Lady Russellpretende levar a mesma exposiçãopara Londres, posteriormente.

MINICUENTE

Rafaela Amado, a netinha re-cém-nascida de Gilson Amado, éa mais jovem cliente do Nino. Suaavó manda buscar no restaurantechá de erva-doce feito especial-mente para ela.

SENTADO NO CHÃO

D. Carminha, mãe de Edu Lô-bo, foi quem preparou o vatapá eo picadinho do jantar sentado nochão para Sérgio Mendes, ao qualtoda a geração nova da músicapopular brasileira estava presente(Caetano Veloso íoi o único au-sente).

PRESTÍGIO

A presença de JK no Show doCrioulo Doido, sábado, mostrou•x medida da popularidade do ex-presidente. O próprio Sérgio Portoalterou a linha do show para ho-menageá-lo, sob aplausos da pia-teia. Na saida, uma verdadeiramultidão aguardava Juscelino paraovacioná-lo.

MINISTRO DE VOLTA

Uma das coisas que mais im-pressionaram o Ministre do InteriorAlbuquerque Lima, durante as visi-tas que fêz às reservas de índiosdos Estados- Unidos, foi o fato damulher de um pajé, numa reservado Arizona, circular para là e paraca com um belo Cadillac.

O Ministro voltou no sábado ànoite — foi recebido no Galeão porum grupo de estudantes que tra-balham no Projeto Rondon — etrouxe, cuidadosamente, uma dasencomendas de sua neta, Maria He-lena Nascimento, que pediu ao avôque lhe trouxesse dos Estados Uni-dos um esqueleto — que é um deseus brinquedos prediletos. O Mi-nistro trouxe um esqueleto fosfo-rescente.

PICADINHO

O Embaixador do Canadá YvonBeaulne, em visita ao Nordeste. EmNatal, vai assistir ao lançamento deum foguete canadense, o Black Brant— 4.Anunciada para o dia 17 o vcr-nissage da exposição do escultor gregoNicolas Vlavianos, cujos temas seráoastronautas e sinais urbanas. Na Pe-tite Galerie.Movimento de fim de semana —nas noites de sexta e sábado, dificilera encontrar lugar eAi alguma cer-vejaria, bar. boate, restaurante de Co-pacabana, Ipanema, Leblon —: o SrJuraci Magalhães e familia jantavamno Barril 1800. O Desembargador El-mano Cruz, no Bulldog, recém-inau-

gurado. Baden Powell, Luis Bonfájuntos na tratoria Tarantela, na Bar-ra da Tijuca.Um curso, onde os temas das au-Ias serão computadores e a cibernéti-ca em geral, começará no dia 17, emIpanema, no Centro de Estudos Inter-nacionais.

-?„,._?!_ Liibo.a,tonde está bugiado,vindo de Paris, Caio Mourão escreveaos amigos contando que vende e bemsuas jóias para as casas de Cardin ede Yves St. Laurent.£-.iJ__d,2-!?líÜs: em Paris. as P-a«"cariocas sobre os nossos politicos,"con-tadas pela colônia brasileira estão sen-do adaptadas para De GauUe e fazen-«to um estrondoso sucesso.• Na Itália, Festival de cinema dePesaro Julinho Bressane foi preso (jároí solto), nas manifestações estudan-ns. Quem está também em Pesaro éPaulo César Saraceni. oue participa

îneÍairecl0Sda e»i companhia deGodard, Rpssellini, Aníonioni, Pasolinie Bellochio. (O filme de Saraceni,Rto) n° d'a 17' aqui no

Joel Barcelos, o ator, pretende en-cenar uma peça que não terá «guri-nos Nem cenários. Com os atores im-provisando todo o tempo. Tema dapeça,: o apocalipse.As almofadas de tapeçaria, deOlga — mulher do humorista Ja-guar -algumas das quais estão nasucata, fazem o maior sucesso entreos artistas plásticos, que são os seusprincipais compradores.Repercutindo ainda, no Rio, a en-

«,V_-Slnr qUe, ° médico neurologistaSérgio Carneiro concedeu na televisão,Í^kÜT^* Passa,fe. n» dia em queRobert Kennedy sofreu o atentado.hergio estabeleceu um diagnóstico adistancia, oferecendo aos espectado-res uma visão completa do quadro eli-nico do Senador, baseando-se nas in-formações disponíveis até aquele mo-mento.

Paulo Ferraz, todos os dias temT_?at.a0«-*X"Teatro R«P--blica, agorareatro Novo, supervisionar o centro dearte — que muito promete — que or-ganizou.

Fim de semana no Tablado, no-vãmente superlotado, com as mães le-vando pela segunda, terceira vez, ascrianças, para assistirem à Maria Mi-nhoca. Antônio Carlos JobiiJi e Vini-cius de Morais (com o neto), na tardede domingo, estavam na platéia.O Ministro Albuquerque Lima, em.Nova Iorque, almoçou com o Embai-xadôr Sette Câmara e com a Condes-sa Pereira Carneiro.

LÉA MARIA¦?_:'¦'¦.;. _...

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NO TEATROIntervalo' de 40 Qui-lates, no Copacabana:

dois casais que fazemnotícia na Cidade —J o i- g i n h o e IonitaGuinle; Adolfo Celli eSr.a.

Celli, depois do espe-táculo, foi £os bastido--res para; abraçar artis-tas e equipe" técnica,seus antigos compa-nheiros de trabalho.

Aliás, pela manhã,quando sai do hotel,Celli costuma ser rece-bido por um grupo dejovens que o ficam es-perando para abordá-lo.No princípio, Celli pen-sou tratarem-se de ca-çadores de autógrafos.•Logo viu quem são: jo-vens cineastas que que-rem mostrar-lhe rotei-ros na tentativa de in-teressar o ator em fil-Má-los.

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tigos topetes ou uma dessasperucas comuns. Mas a ma-ravilhosa "coiffure" MOLI-NARIO, tão distinta e natu-ralque parece crescer de seupróprio couro cabeludo.Pode ser usada semanas in-teiras, e com ela você podeate praticar esportes (nadar,pór exemplo), mantendosempre aquela aparência na-tural. Marque hora, sem

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PÁGINA 4 ? JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1968 D CADERNO fttviri.i-M-ii-i. ¦ nau ai. u.i immwnvmmmmtmmm mmmmmwRmmnm? -ft-WW-i* (hm ___tBUBPÍ _!«.«__.__.____..... . ..¦,„...,..:„'. i._;w.'fi.'-i_:ii>isii-a_-- 3fiina_»_»»^5»oiaOT*re

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ROBERT FRANCIS KENNEDY

0 RESTO É SILÊNCIO De ALBERTO FERREIRA (fofos)e OCTAVIO BONFIM,

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I ' CADERNO D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1968 D PÃGÍNA 5

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Em Nova Iorque, mna composiçãocie 22 carros começa a rolar nos trilhosda estrada «le ferro. Ao longo Via estação,milhares de pessoas olham o trem seafastar. Há alguns que choram, outrosque ensaiam acenos eom as mãos,outros ainda que se limitam a engolirem seco: o viajante de partida vai, masnão volta; êle está no último vagão,envolto na bandeira americana. Odestino da composição é Washington,Capital -do mais rico e importanteEstado democrático do mundo ociden-tal, onde um candidato a candidato à

Presidência da República foi assássi-nado há alguns dias.

Há quatro anos e meio, o Cemitério,dc Arlinglon recebeu o corpo de umhomem assassinado nas ruas de Dallas,Texas: o perigo «le chamar-se Kennedynos Estados Uniflos. É para uni túmulopróximo ao dele que está sendo trans-portado agora êste novo caixão. Entre«iois pés de magnólias japonesas êle vaiser sepultado com honras de herói na-cional. Ná Catedral de São Patrício, oelogio fúnebre dc Robert Kennedyhavia sido feito pelo irmão mais novo.

- Amor não é um sentimento fácilde traduzir em palavras. Nem a lealdade,a fé, a alegria. Mas êle possuía todasessas coisas. Amou a vida completa-mente e viveu-a intensamente.

Os soldados apresentam armas. Ossimples amigos ou as grandes figurascia vida norte-americana cbricéntram-sèainda uma vez no nome Kennedy. Ocorpo de Bob Kennefly começa a descerà sepultura e um silêncio começa adescer sobre Washington.

Os que certamente mais perderam

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O trajeto final aos olhos de muitos

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O tempo de uma última homenagem

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Jacqueline, outra despedida

PÁGINA 6 D JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 1968 D CADERNO h

MOSTEIRO DESÃO BENTO

fi verdade que as esculturasdo Mosteiro de São Bento fo-ram criadas por Simão daCunha Pereira?

Não. O Mosteiro de SSoBento; cujos trabalhos de cons-trução foram iniciados em1633 tem obras dos seguintesartistas: Mestre Valentim,frei Ricardo do Pilar, MestreInácio Ferreira Pinto, João Ba-tista Jardineiro é frei Domin-gos da Conceição da Silva.

REPÚBLICA POPULARDA CHINA

Qual c o pais que tem amaior população e quais sãoas suas cidades principais?O pais mais populoso domundo e a República Popularda China, com aproximada-

mente 750 milhões de habitan-tes. Suas Cidades principaissao: Xangai, com io milhõesde habitantes; Pequim. Capi-tal. com 7 milhões; e Tientsincom 4 milhões.

PERGUNTE AO JOÃO?RAGA

Qual o outro nome dado aPraffa, Capital da Tchcco-Es-l_.-$Siiir_?

A Capital .checa tem tambémo nome dei Cidade das CemTorres, por causa das constru-ções de pedras milenares quepossui. Os tchecos costumamdizer que "Praga tem tantostesouros artísticos e arquiteto-nicos que parece um gigan-teív.o museu".

RUSSOS/MONUMENTODOS PRACINHAS

Os soldados russos participa-ram vivamente na luta contraos nazistas, mas a bandeira daUnião Soviética não tremulano Monumento dos Pracinhas,juntamente com a dos outrosaliados. Por quê?

Porque foram hasteadas,apenas, as bandeiras dos pai.-:esque lutaram na Itália: Brasil,França, Estados Unidos e In-giaterra.

RAIOS LASER

Ouvi dizer que um brasileiroparticipou da invenção dosraios Laser É verdade? E quala razão do nome Laser?

Não é não. A invenção dosraios Laser, em 1960, é atribui-da a Charles Townes, fisico daUniversidade de Columbia, emNova Iorque. A palavra Laseré apenas a sigla de palavrasem'inglês. A tradução é: am-r_plificador da luz por emissãoestimulada de radiações.

CÁSPER LIBERO

Qual é o edificio mais altodo Brasil, João?

•O prédio mais alto do Bra-

sil é o Casper Libero, em SãoPaulo. Tem 80 andares c 240metros de altura, colocando-se

. em sétimo lugar no mundo.

CASTRO ALVES

Qual foi o maior amor dopoeta Castro Alves? Êle foi fe-liz cm sua vida amorosa?

Num' sentido mais amplo deamor, Castro Alves amou osoprimidos e injustiçados, tendofeito da causa da libertaçãodos homens o motivo principalde sua vida e obra.

O primeiro poeta social doBrasil nunca chegou a obterrealização plena em suas liga-ções afetivas. Viveu em meioa brigas com a atriz EugêniaCâmara durante 3 anos. De-pois, já tuberculoso, conheceuInês Trinci Murri, em Salva-dor. Mas quando morreu, aos24 anos de idade, suas relaçõescom Inês também já não eram'boas.

MELHORES FILMES

Gostaria de saber quais os- países que têm produzido osmelhores filmes dos últimosanos e qual deles os produziuem maior quantidade.

Obras importantes e revolu-cionárias têm sido produzidasnos últimos 10 anos por cineas-tas italianos, franceses, inglê-ses, japoneses c pela ala jo-vem do cinema norte-america-no. O Brasil também contri-buiu com filmes como VidasSecas e Deus e o Diabo naTerra do Sol.

Em quantidade a índia é aprincipal produtora cinemato-gráfica do mundo, seguida doJapão.

CANÁRIOS BELGAS

Quais as cores de canáriosv belgas consideradas clássicasI pelos canariciiltores? De quecôr eram os primeiros cana-i rios?

As cores clássicas de cani-• rios são o amarelo e o bran-co. o canário silvestre, origi-nário das Ilhas Canárias, era' verde-pardacento. Tanto o

, amarelo, como o branco e ou-. trás cores de canários belgas' surgiram no cativeiro, nos úl-i timos séculos.

¦ "NOCHE TRISTE"

Diga-me o que vem a ser a eé-lebre Noche Triste na históriamexicana? ,

A Noche Triste ocorreu a 30de junho de 1520, quando os es-panhóis, comandados por Fer-nando Cortês, massacraram osastecas. Regressando à Espa-nha a fim de defender-se dasacusações, Carlos V conferiu-lhe o título de Marquês do Va-Ie de Oáxaca e Capitão-Gene-ral da Nova Espanha.

RANCHOS

Quando surgiram c quaisforam os primeiros ranchos?

As informações são contra-clitórias. O estudioso do car-naval carioca. Renato Almeida,refere-se a ranchos existentesem 1909. Outros afirmam queo rancho Mimosas Cravlhásnasceu em 1900. Alguns cvoiils-tas declaram que êlcs aparece-rnm em 1910 ou 1911.

Os primeiros ranchos, segun-do Eneida, cm sua História doCarnaval Carioca, foram o Dois'dc Ouro, de Tia Dada e JcãoCáncio; Jardincira, de Hilário;Botão de Rosas, de Dudu, é oRei de Otiros, dc Tia Ciata.

BERMUDAS

v\s Bcrmudas foram colòni-zadas por acuso?

Sim. Descobertas em 1515,por Juan de Bermúdèz io queexplica o nome que tomaramessas ilhas coralinasi, psriná-neceram sem ser exploradasaté 1609, quando ali aportaramalguns sobreviventes de umnaufrágio. Os navegantes inmpara a Virgínia, vindos da In-giaterra.

A história dêsse naufrágio,que teve vários lances drama-ticos, serviu de inspiração pa-ra A Tempestade, de Shafces-peare. O arquipélago das Ber-mudijs fica no Oceano Atlân-

lico, a 90(1 qulilõmetrps do Ca-bo Hattcrns, pa Carolina doNorte.

BRIGAS DE PEIXES

, Existe algum pais cm qnc serealizam brigas dc peixes? Scexiste, como se iniciou êssecostume?

O Sião, atual Tailândia, 6 opais onde são realizadas lutasdo peixe Betta Sp.éndena Ré-gan, o a.s apostas são altas.Esses combates originaram-seda agressividade dêsse belopeixe c!e (amanho médio de 7centímetros, de longas nada-deli-as e colorido matizado devermelho, azul, violeta e rasacom reflexos metálicos.

¦ Os Betta Splendens sòmèn-to são belicosos entre si, con-vivendo pacificamente emaquáries com exemplares deoutras famílias.

* PEIXES ORNAMENTAIS

t: verdade que existe pnren-tesco entre-a piranha do SãoFrancisco e alguns peixes or-namentnis?

Sim. A família do.s caracini-decs pertencem também o mi-núsculo Neón, o Pirá-tamm-tam, o Engraçadinho, o olhode Fogo, o Mato Grosso e oAbrnmites. A característicaprincipal dos peixes da famí-lia dos caracinidees é que to-dos eles têm dentes nos maxi-

lares c quase todos são belis-símios.

QUINTA-COLUNA

.lá fc fnlnva cm qiiintn-co-lima, durante a Priuicira Guer-rn Mundial? E quem empregouesse termo pela primeira vez?

A expressão quinta-colunasó começou a ser»usá.ín muitodepois, quando estava para terinicio a guerra tle 1939. E otermo foi usado pela primevavez por um General franquiM..,Emílio Mola, quando se pre-parava para atacar Madri, quevinha resistindo há mais dedois anos ao cerco dos falan-aistas, na Revolução Espnnho-la. Mola alardeou então que— além de suas quatro colunasde tropas — contava aindaeom uma quinta-colüha den-tro da'Cidade.

Dêsse dia em diante, quinta-coluna pn.ssou a tsr significadode traição e espionagem.

Essas perguntas foram feitaspor ouvintes da RADIO JOR-NAL DO BRASIL ao programaPergunte ao ,João. Os leitoresque üesejarein alguma infor-mação sobre assunto de inte-rêsse geral dévein mandar suacarta para n RADIO JORNALDO BRASIL, programa Per-gimte ao João, Avenida RioBranco, 110, 5." andar. ZC 21.

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.'.mie ile Amar, cont- Leila Dinis e Irene Estejüniá

ESTRÉIASFOME DE AMOR, de Nelson Pe.retra doi Santos. Drama ambien-lado «m um» ilha, com um» ci-randa amorosa de quatro perso-nageni. O roteiro partiu da His-tória para *• Ouvir da Noite, deGuilherme de Figueiredo. ComLeila Diniz, Paulo Porto, ArduínoColasanti, Irene Estefnnia, Man-fredo Colasanti, Oloa Danitch,lia Rossi, Filme convidado peloFestival Internacional de Berlim.Ópera, Art-Palácio-Copacabana,Art»PalicÍo"Tiiuca, Art-Paláeio-Méier, Art-Palicio-Madurelra, Bru*ni-lpanema. Festiva}, Kelly, Rio-Patace, Ramo», Bruni-Piedade:14h, lóh, 18h, 20h, 22. (18anos).

NO.; CALOR( DAJ NOlfOn. «H«Heat of th* Night), de NormanJewison. Drama: um detetive ne-gro e um chefe de polícia brancocm ação conjunta para resolverum caso de homicídio. Com RodSteiger (Oscar de melhor ator),Sidney Poitíe^, Warren Oates.Além de Steiger, foram premiadoscom Oscars o filme, o-diretor, oarqumanto, a montagem e a edi-ção sonora. Deluxe Color. Odeon< São Luis: 13h20m, 15ll30m, 17h40m, 19hS0m, 22h. (18 anes).O TIGRE SE PERFUMA COM Dl-NAMITE (La Tigre st Perfuma âI» Dynamite), de Claude Chsbrol.Aventure. Com Roger Hnnin, Ro-ger Dumas, Michel &ouqwt( Míir-garet Lee. Eaatmíincolor. Palácio:14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h20m. (18 ano;).Á GRANDE CIUDA (Tha LongRide Home), de Phil Karlson.Western americano, Com GlennFord, George Hamilton, Ing-rStevens, Paul Petersen, MaxBaer. Panavision/Easlmcmeolor. Vi-tória: l_lh, 15h40m. 17h20.,i, 19h.20h40m, 22l)20m. (18 anos).A TRILHA . .DOS.x pESALMÃDÕS{título americano: The DisparadoTrail), de Harald Rsin!. Westernda série Winnetou, produzido nnAlemanha, com peraonsqens cria-dos por Karl Msy. No «lenço:lex Barker, Pierre Brice, Ríck Bat-taglia e Sophie Hardy. Èaslman-color/Cinemascopü. Capitólio: Mh,16h, 18h, 20h, 22h. (14 anes).A LEI DOS FACÍNORAS (Th. In.formats), de Ken Annakin. Folícial 'inglEs, com Nígel Pátrick;Colin Blakely. Flórida, Presiden-t». Alfa, Rosário, Paraíso. (16«nos).

O ÓPIO TAMBÉM t UMA FLOR{The Poppy ii Also a Flower),da Terence Young. Intriga Ínterrnacional em torno do tráfego deentorpecentes. Produzido (comparticipação não paga de técnicose atores) sob patrocínio de orga-rvismo internacional ligado à ONU.Com mais de duas dezenas dcatores famosos, entre 03 quaisMastroianni, Rita Hsyworth, Sen-ta Berger, Ornar Shariff, Yul Bryn-ner, Nadja Tiller, Angie DicVinson,Eli Wallach. Enstmancolor, Bruni-Flamengo, Caruso, Rio, Rivoli, SãoJosé, Bruni-Méíer, Regêncti, SãoPedro. (18 anos).

MATEM SEM PIEDADE OS ES-PIÕES SANGUINÁRIOS (Co-pro-dução européia) — Aventura. ComBrel. Halsey, Marilu Tolo, Fer-nando Rey. Tecnicolor/Tccnisco-pc. Plaza, Rieamar, Olindii, Mas-col», Palicio (Mírili), Trindade:14h, léh, 18h, 20h, 52h. (18anos).

ILHA DO TERROR (Island of Ter-ror), de Terence Fisher. Terrorcom ingredientes de ficção clenlí-fica. Com Peter Cushing, CarolaGray, Niall McGinnis. Cores.Asteca, Riviara, Tijuca: Mh, lóh,18b, 20h, 22h. Ro*: 15h, 17h!19h, 2lh. (18 anos). _MASSACRE NO SUPERMERCADO(Brasileiro), de J. B. Tanko. Oassalto « a chacina que chocarama opinião pública há pouco tem-po. Um» produçío de ambiçõesmedianas, que se projeta acimada mndio dos programas do gê-nero pelo ritmo e pelo que adireção obteve de veracidade se-midocumentéria, Com viva foto-grafia de Hélio Sllv», revelaçãode José Augusto Branco no papeldo assassino, admirável ponta daGrande Olelo (o maior alcr docinema brasileiro) *, ainda, Néí-son Xavier, Thais Moniz Porli-

.nho, Nestor Montem»., JortjeCherques. Metto-Copacabtn», Me-tro-Tiiuca, Seala, Pax, Maui, Para-•odo» a (só oté sábado) tambéinnos sinemas São Bento, Matild» eMerroeos; 14h, }^\, ISh, 201),22h. Lagoa Drive-ln: 20h30ni,22h30m. (18 anos).

REAPRESÊNTÃÇOÉSTA FACE OCULTA (Ona Eyed e-Jcks), de AAarlon Brando. Umwestern com dívenos fatores deagrado, embora não plenamenterealizado. Direção e interpretaçãode Brando, com Karl Malden, KatyJurado, Pina Pelllcer .Tecnicolor.Scala e Brilínia. (14 anos).PSICOSE (Pirelio), de'. AlfrêdTfícheock. Magistral thriller comterror e humor. No elenco, An-thony Perltins, Vera Miles, Janetleigh. Cinema de Arte Alvorada.(18 anes).

OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR(Lee PetepluiH de Cherbourg.,d* Jacques

'Demy. Bonito, curió-

so ensaio de musiccl inteiramen-te cantado. Eísfmancolor. Exce-lente trabalho foto-cenográfico.Cinemas de Arte. Paissandu e Ti-iuce.Palace: 14h, 16h, 18ll, 20h,22h. (18 anos).

TeatroUM UÍSQUE PARA O REI SAUL— monólogo dramático do CésatVieira: uma jovem morta rolem-bra episódio» que marcaram suaexisténci». Direção de B. de Pai-va. Com Glauce Rocha. Jovem —Praia de Botafogo, 522 (24-2509);21h30m; iáb., 20hl5m a 22hlSm;vesp. 5»., I7h a dom., 18h.

CONTINUAÇÕESTONY ROME (Tony Rome), <T«Gordon Douglas. Policial realizadocom segurança, boas interpreta-ções » excelente fotografia em có-res. Com Frank Sinatra, Jill St.Jchn, Richard Conle, GenB Ro-wlands, Sue Lyon. Deluxe Color.Rian, Miramar e América: 13h20.ii,15h30m, 17h40m, 19h50m, 22h.(]4 anos).NAS ..TRILHAS DA AVENTURA(Th. H.ll.luiah Trail), de JohnSlurges. Comédia-westarn. ComBurt Lancaster, Lee Remick, JimHulton, Pamela Tiffin, DonaldPleasance, Brian Keith. Ultrap»-navision Tecnicolor. Roxy: 14h16h35m, 19hl0m, 21h45m. (Li-yra).Ã MEGERA DOMADA (The Tamingof tha Shraw), de Franco Zeffi-relli. Um espetáculo Inteligente aamável. A peça de Shakespeore emco-produção itato-amerlcana, cemEllzabeth Taylor, Richard Burton,Cvril Cusack, Michael Hordcrn.Técnico lor/Pann vision. Veneia:,4h 40m, 17h. l°h 50m. 21 li 40rn.

no anos;;-•¦.¦o""D)ABO MORA NO SANGUE(Brasileiro), de Cecil Thiré. Abor-dagem interessante de um temadifícil, valorizada sobretudo pcíoexcelente aproveitamento em có-res dos cenários de um Brasil(Central) que o cinema costumanegligenciar. O incesto, cen*dicíonado pftlo isolamento dosprotagonistas na região se!-vagem do Araguaia, é o epi-centro désia drama que assinalaa títréia do ator Thiré na dire-ção. Com João Dennio (tambémprodutor), Ana Maria Magalhães,Maria Pompeu, Hugo Brockòs; Dl-nora Brit lan tí, I corai (Niterói]:20h e 22h. D. Pedro (Petropolis):I5h50rn; 17li40m, 19h30m, 21h20m. Sòmant» ató hoja. (18ínos).O' TIORE E A GATINHA (|rTi.gre), de DIno RTsí. Comédia ex-piorando Intel I geri teme n tio o tõlen-io de Viltorio Gassmah"; Com AnnMBrgret, Eleanor Parker. Eoslmaíi-color. Condor-Copuciihaiia: ""':¦

30;n, I5h40m, 17hí0m, "Oh, 22h.(18 anos),

A 8ELA DA "

TARDE '

(Bell. d.Jour), de Luíj Buiiuel, Srm ius-tíFicar o Grande Prêmio de Vene-7a, nem merecer paralelo com osmelhòfes momentos de Bunuet, *sempre uni filme curioso eis»ítclaptaçõo do romance de Jo3t'phKossel. A vida dupla de o\tmburguesa, cnlre as prendas do-mestiças t as atrações de umbordel. Tecnicolor. Com Calhe-rine Deneuve, Jean Serei, MichelPiccoli, GenevlÔve Page, FranciscoRabal, François* Fabían, MachaAleriti, Georges Marchai, FrancisBláriche. Produzido pelos interna-cionais Robert e Raymond Hakim,Império e Leblon: 14h, 16, 18,20h, 22h, (18 anos).ROBERTO CARLOS EM RITMO DÍAVENTURA, brasileiro, de Robtr.to Farias. O cineasta de Assaltoao Trem Pagador lança o cantorRoberto Carlos em uma Intrigainternacional. Filmado no Rio,Nova Iorque e Cabo Kennedy.Tudo é pretexto para um super-show do cantor. Eastmancolor.Com José lewgoy, Reginaldo Fa-ria. Roso Passini. Bruni-Copaea-bana e Cairo. (Livre).ISSE MUNDO I'DOS LOUCOS(King of Haarls), de Phillppe deSroca. Comédia com Alan Bates,Pierre Brasseur, Jean-Claude Bria-!v, Goneviève Bu|old, MichelinePresle, Adolfo Celi. DeLuxe Co-lor. Paris-Palace: 14h, 16h, 18h,20h^ 22h. (14 anos).AS RAINHAS.(lã-Fite),;'d!rigldopor Mauro Bolognini, Mario Mo-ntcellt, Antônio PÍetrang*!H, Lu»ciano Salce. Comédia em episó-dios, com Monica Vitti, Cepucj*ne, Claudia Cardinale/ Roque!V/elch. Copacabana • Carioca:14h, lòh, 18h, 20h, 22h. (18anos).uma" bátàíhã nó inferno(Battle of the Bulge) - Dramade guerra, tm Superponavlsion ecorei. Com Henry Fonde, RobertRyan e Robert Shaw. Madri e .Saula Alice: 15h, 18h, 2!h. (14anos}.Ô V YANKEE (Yankee),: de. TlnfoBrass. Western italiano com Phí-lippe Leroy, Adolfo Celí, MirellaMartin. Eestmancolof/Tecniscope.Alfa. (14 anos).__À INDOMÁVEL ANGÉLICA (In-domptabla Angéllqua), de Ber-nard Borderie. Continuação dasaventuras de espada & aicova deAngélique. Com Michèle Mercier(no papel da sucessora de Caro-line Chefio). Robert ' Hossein,Bruno Díetrich, Roger Pigaut.Eastmancolor. Condor-L. do Ma*chado: 14h30m, 16h20m, 18hl0m,20h, 22h. (18 anos).REVÓLVER MALDITO (Le ScVriffânon Spara), de J. .1. Monter.Western italiano. Com MickeyHargitay, Vincent Cashino, AicháNans. Eastmancolor. Harmida(Bangu),' Arte (Meriti), Iguaçu(Nova Iguaçu), Imperial (Nilópo-lis). (14 anos).DIAS~ DE VlditNCiÀ"'^-;de~ÂIBradley. Western italiano. ComPeter Lee Laurence, Beba Loncar,Luigi Vannuchl. Cores. De quar-ta-feira a domingo: Matilde a SiuBento. (l*t anos).

EXTRAPROGRAMA DE CURTOS E DESENHOS - Sessões passatempo,iam documentários, comédias, ds-senhos — 60 minutos — a partirdas dez da manha, diariamente.no Cine Hora. (Livre).

O BURGUtS FIDALGO - Umadas mais divertidas comédias deMolière, na qual o autor criticacs novos ricos que procuramcomprar cultura com o seu di-nheiro. Apoiado numa traduçãobem moderna de Stanislaw Pont»Preta, o espetáculo comunicou-seintensamenle com as platéias do

Sul, por onde cxcuuionou. Dir.de Ademnr Guerra. Com PauloAut ran, Margarida Rey, JorgeCliaia, Gracindo Júnior, MariaRegina a outros, Maison de Fran-ca, Av. Pres. Anlônio Carlos58, (52-3.I56); 21hl5m. »,.b., 201.15m e 22h30m; vesp.; 5a., I7h rdom., 18h.SENHORA\NA BOCA' OO.LIXO -Comédia de costumes, da JorgeAndrade, cujo lançamento mundial

se deu em Lisboa em 1966, matque só agora chega aos palco»brasileiros. Produção da Cia. Lv*Todor. Dir. do Dulcin» de MoraisCom Eva Todor, Aljira CunhaElzo Gomes, Susv Arruda, CironeTostes, Canoa Eduardo Dolabella emuitos outros. Cléucio Gll, PrataCardeal Arcoverde (37-70031 -Diariamente às ü]l.30m. Dom.vtsp. 18ii.Ò COMEÇO I SEMPRE DÍfícTl"CORDILIA BRASIL, VAMOS TEN.TAR OUTRA VEZ - Depois dalongas peripécias com a censura,a peçs da Antônio Bivar chegafinalmente ao palco. Um casalque não se ajusta -à vida oscilaentre um amoralismo cômico eum desespero patético, Dir. deEmílio di Biasl. Com Norma Ben-gell, Luís Jasmln e Paulo' Bran-co. Mesbla, Rua do Passeio(42-4880); 2!h30m; sáb., 20h a22h; vesp. 5a„ 17h e dom.,ini..LUZ DE GÃS — buspens. 0:Patrlck Hamilton. Direção deAntônio do Cabo. Coni Vanda la-cerda, Paulo Padilha, Jorge Cher-ques, Cláudia Martins e BeatrizLira. Dulcina — Alcindo Guana-bara, 17|21 (32-S817). Diária-mente, àl 21 h. Sábado, òs 20h« 22h. Dom. ISh e 21b.O PECADO IMORTAL - Comédiade Pedro Bloch. Um casal-ldoloda TV, como é visto pelo público

e como e na vefdadc. A pt(,aatraiu grande público por ocasiãoda sua tournóo polo Brasil. Dir.de Carlos Alberto. Com Cario*Alberto e loné MÓflalheei, Serra-dor, Rua Sen. Dantas, 13 (Tel.32-8S31); 21h4Sm; sáb., 20hl5me 22hl5m; vesp. quinta, e dom,íoi,.: O PREÇO - Drama de ArturMiller. Dois. irmãos reenconlram-se, depois de longa separação, «In/em o balanço do seu passadoe das suas respectivas .opções«r.istenciais e éticas. Dir. de Luísde Lima. Com Jr.rdel Filho, leo-riarefo Vilar, Maria Fernanda ePaulo Gracindo. Princesa Isabel,Av. Princesa Isabel, 186 (Só-3724);21h30m; sáb., 20h30m e 22h30m;vesp. 5a., 17h e dom., TBh.

QUAPENTA QUILATES - Comi-dia da dupla Barillet e Grédy,Conto de fadas moderno, pro-curando provar que grandes di-fercnçíH do idade não impedemcasamentos felizes. Dir. de JoãoBethencourt. Com Cléide* lácònls",Henriette Morineau, Jorge Doria,Cláudio Cavalcanti, Mário Brasi-ni, Heloísa Heleno, Nádia Maria,Lúcia Alves. Délpfflês Caminha.Copacabana, Av. Copacabana, 327(57.1318 r. Teatro); 2Ih30m; sáb.,20n e 22h30m; vesp. 5a., lóh ,dom., 17b.

• revistas"BONECAS EM RITMO DE AVEN-TURA - Com Rogéris. Rival(22-2721). Oiàriamente às 20h e22h; MULHERES CÕM SÃBÕR PRAFRENTE - Com Colo, Dina Ster,Carlos Melo, Mazília, Tiririca egrande elenco. — Carlos Gomes(22-7581) - Diariamente ás 20he 22h.

MusicaisVANJA VAI, VANJA VEM, COMGRANDE OTEIO TAMBÉM -Espetáculo musical-satírico comtexto e direção de J. Diniz, pro-tagonizado por Vanja Orico eGrande Olelo. Miflti.l Lemos, 51(56-IK4); 21h30m; sáb., 20h30.ne 22h30m; vesp. 5a., 17h e dom.18h.A FINA FLOR DO-SAMBA -Shov/ orpanizndo per Teresa Ara-

gão, todas as 2as.-fei.-as, às 2lh30m. Opinião - (36-3457).

SHOW DO CRIOULO DOIDO -O s.mba de Ponto Pret» l.ar.sfcr-ma-se em show com a participa.ção de Sérgio Pòrfo, Quartetoem Ci, Oscar Castro Neves aAlegria. Teatro Toneleros ....(37-3960;. Diariamente is 2i'n30m. Dom. 18h e 21 h.

"S/io«-'5HOLIDAY ON ICE-SHOW, de pa-tinncão no gelo. Maracanâzinho.Diariamente às 20h30m, sáb. lóh30m e 20h30m. Dom. 15h e ISh.YES,v.N6S;.TEMpS

"BRÃGÜINHA -

com João de Barro e Nuno Ro-land. — Direção de Paulo Afon-so Grlsolll, Casa Grande —Av. Afríinio de Melo Franco, 300.Diariamente dois shows, com inf-cio às 21h30m. Só alé sábado.SAMBAiPURO - Shew. com Atauífo Alves Helena d* Lima e pas.slstos. Sjrau, diàriamenlü, a 1 ho-ra, NCrS 15,00.I U.C I A^N O:.'— Show, no k.ta.komb», diariamente, às 24h30mjc^-n Loretti, Joel * Ceei. — Semtouvert.

A~ MÁQUINA,DE^-FAZERÚDOIDO-- Show dw Sérgio Porto, edi]prcduçào de Carlos Machado. —Fred's - Reservas: 57-9789.CANECAO — Showi contínuos aparlir des 20 horas, com Go-go-girli, iè-ü-ié. Conjunto Tha Yan-kefis, bossa nova, Bailai, — -Diariamente, exceto ás ie-

gundoà-feiras. Aos domingos, ma-tino às 15 horas.WÃLESKA — Cantora oTe músicaromântica — violão de Joiemir.PUB. — Rue Antônio Vieira, 17-B— Leme.MARIA VALEJO » ÊLEN DE LIMA

— Lisboa à Noita — Rua Cincode Julho. 305. Couvert: NCrS3,00.- __MARIA BETÂNIA - Show comTirra Trio e o violão de OtoGonçalves. Barroco — Sem ceu-vert, consumação NCrS 10,GO.

EU ; E Â, BRISA;. -xShow,. ; corriMíltinho e Márcia, no Chez Toi,diariamente a 1 hora. Rua Cin-co de Julho. Couvert: NCrS 10.SCHNITT — Shows contínuos bpartir das 21 heras. Três con-juntos para dançar, cantores ebailarinas, Hspccialídade: 200qualidades de canapés. Couveft:NCrS 3,00. Sem consumação. Es-(acionamento permitido . «ipós ns20 hora;. Rua Voluntários daPátria. 24. /

Música

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Companhia Brasileira de Ballet estréia hoje

COMPANHIA BRASILEIRA BALLETRhythmetron c Convergências,

de Nobre e Miíchell — TeatroNôvo, hoje, às'21h.BIDU SAYAO: -" De" RossinTT De-bússy — Musau Teatro Municipal,diariamente,

RÁDIORÁDIO JB

O JORNAL DO BRASIL INFORMA7h30m - 12h30m - 18h30m21h30m.

REPÓRTER"'JBi 6h3Õm - BhTÕíT^9h30m - 10h30m - llh30m -14h30m - 15h30m - 16h30m -17h30m - 20h30m - 23h30m -0h30m.

Músic^TTM-TtTrTTiõficiiír-10h - llh - 12h - 13h - I4h

l£h - 16h.VÕCt E QUEM SABE - 9h -I7h - 2lh.PERGUNTE AO JOÃO - llhõímás 12h.t

é, em Sí Menor, Opus 74, 11mov,, de Tchaikovsky.* Allegrodo Concerto em Ré Maior paraTrompete, 2 Oboés • Orquestrade Cordas, de Teleman.* DançasFolclóricas Romenas, de Bartók.*Estudos em Dó Sustenido Menor,Opus 2, n. 1 a em Ré SustenidoMenor, Opus 8, n. 12, de Seria-bín.* Amanhecer, da Grand Ca-nyon Suíte, do Grofé.*"* 22h05m— As Bodas da Figaro, abertura,de MoVart,* Partida n. 1 em SíBemol Maior, de Bach." Sinfonian. 6, de Niehen.

TelevisãoSHOW DA CIDADE (4) às 13hdlqumas informações úteis.REPÓRTER ESSO (6) ás 20h - com0 'óbrio Gontijo Teodoro.

ELIANA SUPERBACANA (2) às20htím — ela tem talento.

PRIMEIRA CIASSE - 13h05m -Concerto • Sinfonias, suite n. 2,VI mov. — Fanfarra, de Aubarl."Danças Eslavas, Opus 46, n. 6,•m Ré Maior, de Dvorak." Estudoda Concerto em Fá Menor, La La-çiierezia., de Liszt.* Sinfonia n.

COM EXCLUSIVIDADE (13) às21h45m — alguns foros jomalís-íicos.MESAS REDONDAS (9) às 23h -Gilson Amado debete e entre-vista.SESSÃO sPA; MEIA-NOITE ,'(4) às24h — longa metragem.

Artes PlásticasQUATRO PINTORES - Volpi,Guignard, Pancettl, Djanira — Ga-binete de Arte Botafogo — das16 ás. 22 horas (44-1294). e37-7715)' - Rua Pinheiro Guimarãas, 71..COLETIVA - Alunos da EBA,inaugurando a Galeria Internados alunos de Belas-Artes — RuaAraújo Pôrlo Alegre.FILARMÔNICA DE BERLIM - Anova Sala de Concertos — 42 re-produções fotográficas 'do

prédioda Filarmônica — Museu de ArteModerna — Av. Beira-Mar.VICTOR DÍCioTiGÜÉNRÃRÒ e AR-MANDO SENDIM - Pintura. .-

Galeria do IBEU (Av. Copacaba-na, 690- 2.0 andar)..

PINTORES DE MAURÍCIO DE.NASSAU - Fran! Post, Eckhout eoutros artistas da comitiva deMaurício de Nassau retratando oBrasil holandês, sóculo XVII. -'Museu de Arte Moderna (Aterro),

COLETIVA - Charlas Levi, Simas,M; Matos e Hio Burruni — Ga-lefia Gead.

DOIS PINTORES - Leonel eAdriano — Pinturas no Institutode Idiomas Yázigi — Av. RioBranco, 156 — grupo 2 237 -!Ed; Av. Central).

ARTE FINLANDESA - Exposir.ác,de arte comemorativa du aniverjíífio dn independência da Fjnlen-dia — Musau de Arte Modarn.(At«rro).

ISA ADERNE VIEIRA - Xiloora.vuras — organizada paio MuseuHistórico Nacional - na Musouda República.

ANGEL ROMANO - Pintura pr;.it ii tiva - Galeria Domus -- An,bal de Mendonça esquina Vis:.Pirajá.

IONE SALDANHA - Ripas ebambus — pintura - Galeria Be-nino, Barata Ribeiro, 578 (fone36-7534).

COLETIVA - Pequeno quadro/.-Scliar, Jenner Milton Dacosta etc.

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SALÃO NACIONAL -XVII StlKoNacional de Arte Moderna — Pa-Irício da Cultura — 1.° endar.

ROMEO DE PAOLI - PinturaCasario do Rio Antigo — Ga-lcri,i Varanda. Rua Xavier da SH*«ira. 59. Telefone 36-4601.ZAZa ROGÉ Colpgens - ar>resentação de Frederico da Morais

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BibliotecasBIBMOlECA DO TRIBUNAL DEJUSTIÇA - Especializada em L>;-reito. Rua Dom Manuel, 29. 3.0i'31-1068). Diariamente, de segun-da a sexta-feira, das 9h às 17h30m. Franqueada ao gúbli>.o.ÜÍBlIOÍicA CASTRO AlVÉ_f~-Avanida Treze de Maio, 23-D -Tel. 52-9865. Horário 9 às 22h..

Fechada aos sábados.

BIBLIOTECA NACIONAL - Ave-nida Rio Branco n. 219 (22-0821)Horário: 10 ès 22 horas. Pa-tí o salão de leitura, exiqe-secartão da consulta. Informaçõesna portaria.

BIBLIOTECA 00 CLUBE DOS 0E-CORADORES - Sóbre arle engeral. Av. N. Sra. de Copacaba-"*, } IUS, sala L, aberta diária-merite no horário de Mh às 13h.BIBLIOTECA.. POPULAR ? DA:¦'PÈtNKA - Rua Uranos n." 1 326 -(30-6713) - Horário; 12 ás 18horas. Fechada acs sábados.BIBLIOTECA POPULAR DE BOTA'FOGO - Rua Farani n.° 3-B -(26-2445) - Horário: 8h30m àt21 horas. Fechads aos sábados.

BIBLIOTECA POPULAR DA OAjVcA — Praça Santos Dumont, 160,(27-7814). Horário 8 àt 20 h»ra Fech a da_ a nt, «abados BIBLIOTECA ESTADUAL - Avíni-da Presidente Vargas, 1621 (tel.43 0333). Horário: 8 ès 50 horasFechada aos sábados.BIBllOTECA">ÒPULAR""b0_RrOCOMPRIDO - Rua Haddock Lô.bo n.« 163 - Telefone 28-5178

Horário: 12 ãs 21 horas. Fecha*dí aos sábados.

BmilOTECA-rPOPULAR l DE- COPA-CABANA - Avenida Copacaba-na. n. 702, 3.° and. Tslefo-ne 37-3607. - Aberta alé às 20horas.BIBLIOTECA X DO. INSTITUTO. DESELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PRO-FISSIONAl (ISOP) - Emprésti.mo a estudantes de Psicologiae aos técnicos do Instituto, RuaCandelária, 6, 3.° ond. Diária-mente das 8h30m às 121. • dasI3h òs 16h30m,BIBLIOTECA EUCIIDES DA CUNHA

Ru3 da Imprensa, ló, 4.° an-dar. Telefone 42-6506. Horário:9 às 18h.

MuseusMUSEU DOS TEATROS - Exposi.ção permanente. Documentáriosóbre artistas e atividades tea-trais, incluindo indumentária usa-da ern óperas e peças. SalãoAssírio, no Teatro Municipal. Ép-trada pela Av. Rio Bronco. Desecunda a sexta-feira, das 13 àj17 íicros. Entrada franca.MUSEU DE, BELAS-ARTES; - Pin-lura, escultura, desenho e artpjgráficas, mobiliário e objetes d»arte em garal. Galerias pêrmã-nerttes: estrangeiras t brasileiras.Galeria de exposições lomporá-ras. — Av. Çio Branco n.° 199.Hor.: de terça a sexta das .12 às21 horas; sábado» e domingos,das 15 ás 18 horas. Fechado àssegundas-feiras.MUSEU DA CIDADE - fwTcju.eshistóricas e curiosidade* referen-tes â fundação da Cidade do Riode Janeiro. — Parque da Cidade.(Telefon» 47-0357). - Horário de10h30m is 17 horas, cxcelo àssegundas. Entrada franca.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM— Mais de 100 rnil fotografias,discos e gravações raras. — Ar-quive completo do Almiranta —Praça Marechal Âncora, ao ladoda Igreja Nossa Sènhórá ds Ben-su:?ssc. — Horário: das '2 às19 heras, exceto às segundas.

MUSEU DA REPUBLICA - AntiçioPalácio do Governo, «té a mu-dança da Capital para Brasília.Recordações de mais de 70 ano»de vida republicana. Rua do Ca-tete sin (tel.t 25-4302). Horário:de terça a sexta, das 12h ás ]8h,sábados e domingos* das 15h àslóh. Fechado às segundas-feiras.

FUNDAÇÃO RAIMUNDO OTONIOE CASTRO MAIA - Pegas e ob.ietos ue arte — vasos, esfáluai.,cerâmica, painéis de azulejos por-luguèses — acervo, de3tacando-reaquarelas de Debret. Estrada doAçude. 764 - Alto da Boa Vista.Aberto de terça a sábado, éèiMh às 18h e nos domingos dasllh às 18h.

Parques e jardinsJARDIM BOTÂNICO - Fundado•m 1808 por 0. João VI, possuicârca de sete mil espécies de ve-qetais, numa área de 550 000metros quadrados — Rua JardimíotSnieo, 920. (Tel. 27-5806) -Horário das 9 às 17h30m, dià-<iamen.e. Entrada: NCr$ 0.05.

PARQUE DA CIDADE - Um dosmaia belos • pitorescos. Princi-pai atra;ãoi u Museu da Cidadã— Estrada Santa Marinha, Gá-vea - (27-3061). Horário dal9 às 17h30m. diariamente.

OUINTA DA BOA VISTA - An-. tiga chácara pertencente aos tnt-

ceradorea D. Pedro i e D. PsdroII. Entrada por São Cristóvão.

PARQUE LAJE - Rua Jardim Ho-tônico, a 200 metros da «ntrad»do Túnel Rebouças. Horário: 9 às17h. Entrada franca.

PARQUE DO ATERRO DO ELA.MENGO — Passeios e atrações —Pista de Aeromodeüsmo, ianquede Regatas, Teatro de Marionete*e Fantoches. Monumento aos Mor-tos da Segunda Grande GuerraMundial, Cidade dos Brinquedos,Quadras de Voleibol e de Futebolcie Salão e Trenzintío pj criança.Visitas ao Monumento., diàriamen-te até às Í9h — Enlrada franca.PARQUE SHANGA1 - Centro daDiversões Infantis — Sáb., 18hdom. e feriados, 15h — Largtd& Penha, 19 — Penha.JARDIM ZOOLÓGICO - Varia-ciai espécies de animais da rau.na mundial, da africana à islá-fica. Rica coleção de pássaroí-Jo Brasil. Quinta da Boa Vista(om São Cristóvão). Horário: dai9 às 17Ii30m, exceto ès jegun-cías-felrai. Entrada paga — NCr$0,30 adulto e NCr$ 0,15 criança.

1.

m. AGÊNCIA POSTO5NOVA AGÊNCIADO JORNAL DO BRASILEM COPACABANA,PARA CLASSIFICADOS E ASSINATURAS

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NOSSA SENHORADECOPACABANA, 1100/LOJA E

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Vesticlo-bermuâa em gorgorão"branco, inspirado no estilo rus-so. Grega em marrom e dou-rado contorna a gola descendoaté a barra. Mangas bufantes,tendo no -punho a mesma grega

ROSINHA LEVA MODAE VIOLÃO PARA A URSS

Uma elegante Rosinha de Valençaembarca hoje rumo aos países socialistas,para divulgar nossa música popular. Alémde seu já famoso violão, que tanto sucessofêz nos Estados Unidos, México, Canadáe mais vinte e quatro cidades da Europa,leva também uma coleção inteira demodelos da Boutique Lá na Modinha,

próprios para os diversos climas dospaíses onde se apresentará.

Seus recitais na URSS estão progra-mados para 45 teatros, quase todos aoar livre; depois seguirá para a Polônia,Romênia, Bulgária, Alemanha e Tcheco-Eslováquia, onde participará do Festivalda Juventude.

JÓIA ESPACIAL ÊESTILO DE SOMOZACardin viu, gostou e comprou. Comprou toda uma coleção dejóias do uruguaio Luis Somoza. Radicado há dois anos no Rio,dia IS vai mostrar na Galeria Bovino seus colares audaciosose estranhas pulseiras de concepção espacial. Sua linha lem-bra Barbarella, Modesty Blaise e todas as heroínas das mo-dernas histórias em quadrinhos. Prata acetinada, alpaca epedras brasileiras semipreciosas é o material que utiliza parasuas criações. Já tendo obtido dois prêmios de aquisição naBienal ãe Punta dei Este, fêz um roteiro internacional parasuas exposições: N. Iorque, Europa, Peru e México. Mas, en-.quanto não vai, vale a pena esperar para ver, gostar e comprar

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PASSARELAGILDA CHATAIGNIER

Rosinha ãe Va-lença e sezi violãovãó mostrar modae música aospaíses socialistas

Colar-garganiítha compedra engastada emgarras, para usar sobrevestido sem gola ãelinhas retas e simples

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fr LANÇAMENTO DABILBOQUET

Regina Nogueira, agora à frentedo setor de Relações Públicas daBoutique le Bilboquet, está em gran-des atividades: as candidatas doClube Naval e Sírio e Libanês, ao ti-tulo de Miss Guanabara, usarão mo-delos com a etiqueta da boutique,que já está com os últimos lança-mentos de Paris, Roma, Nova Ior-que e Carnaby Street, o centro damoda londrina.

•fr CHÁ DÁS ANTIGASDE SION

Amanhã, o chá das Antigas Alu-nas de Sion, que será realizado às 16horas nos salões do Copacabana Pa-lace, terá uma atração: o desfile dasúltimas criações da Lebclson Modas.O chá será em benefício das ObrasSociais daquele colégio.

fr VIDROS COLORIDOSPARA DECORAÇÃO

Os vidros de garrafas coloridasestão sendo muito procurados: comeles fazem-se copos, pratos, saladeirase até mesmo comutadores de luz. E,se você deseja saber onde conse-guir tudo isto, vá conhecer a lojado Senhor Valverde, na Rua PreiCaneca, 294-D, que tem vidros detodas as cores e corta-os do forma-to e da medida que a pessoa dese-jar.

fr INICIAÇÃO MUSICALPara as mães que têm crianças

pequenas eni casa e não sabem co-mo aproveitar as suas horas vagas,uma sugestão interessante e que cer-tamente agradará: a Escolinha deRecreação Sócio-Cultural de Copa-cabana tem, um curso de IniciaçãoMusical, para crianças de 4 a 8anos. O endereço é Avenida Copaca-bana, 435, sala 207, onde se pode ob-ter maiores informações e fazer asmatrículas, às terças e sextas; das15 às 18 horas.

fr AR CIGANOA vitrina da Lúcia Boutique, na

Galeria Menescal, está chamando aatenção das pessoas que por lá pas-sam, coin o seu ar cigano, presentenas roupas e acessórios. E o moti-vo é a Noite Cigana que será reali-zada na Sucata, no próximo dia 28.

fr CALDAS PRONTASNO PONTO

Caramelo, cereja, framboesa elaranja são os sabores das" caldaspara pudins e sorvetes, lançadas nomercado pela Fleischmann-Royal.Acontece que as ditas já vêm proiytinhas em sacos plásticos, nem pre^'cisando ser misturadas com água ouir ao fogo.

A correspondência para «sta seção devesor enviada para Serviço Feminino (CadernoB) - JORNAL OO BRASIl, Avanida RioBranco, 110, 3.» andar. St voei «am algu-ma novldad» ou lançamento, escreva-nos, quafaranos i. sua divulgação.

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VER PARA CRERDo New York Times

Toda a moda mad nasceu e cresceuem Londres. Mas não resta dúvida deque a escola floresce com mais vigorem Nova Iorque, onde todos os absur-dos se tornam normais. Em matéria deóculos, não há limites para usos e abu-sos. Depois do estilo vovó — aros fini-nhos e metálicos com lentes coloridas— a grande bossa é o surrealismo, que

aparece na maioria das vezes em formade flores enormes, coloridíssimas.,Pseudomáscaras com dizeres ou comestampas gráficas também entram empauta.

- Os desenhos mostram as maisnovas tendências dos óculos americanos,todos em materiais plásticos e coresluminosas.,

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AS MALHAS DE INVERNODA CAMPOS DO JORDÃO

A moda veio áe"São Paulo,mais exatamente da MalhariaCampos do Jordão. E mostrou queé romântica antes ãe tudo, queadora o bleu-blanc-rouge (embo-ra admita alg um verãe-lhnão,amarelo e laranja), que acreditana rendinha e no babado inglêsassim como nos frufrus e saiascurtas. Desfilou seus vinte e oitomodelos no Hotel Savoi, agradan-do a todos com suas linhas sim-pies onde predominam as golasroulées, as blusas e meias iguais,as presilhas e as cinturas nolugar.

Mas também faz concessões àmaxi, principalmente para a noi-te, aos cintos de verniz largõescom fivela transparente, aos pon-chos muito coloridos, aos zipssempre acompanhados de tachasdouradas. Chapéus, só mesmo boi-na (de Ana Frida); meias, quasetôãas coloridas (da Ibram). Os

Bem exótico este três-peças, onde o roxo preãomi-na. Blusa áe lã com gola roulée e calça colante sobcasacão com desenhos incas e capuz inteiriço

detalhes são ãe preferência golase punhos em organãi ãe tons con-trastantes;. as combinações áecores preferidas, verãe-limão comazul-marinho e vermelho comazul-marinho; foulards, os âepois. As pregas aparecem cons-tantemente, assim como as linhasleves e soltas. Cinturas baixas,não tanto. Para os mantos a côrescolhiãa foi a branca, e os cole-tes não mereceram graiiãe áes-taque.

Com tergal áe lã e mallia delã (fios áa Mafisa) se faz_o in-verno ãa Campos do Jordão quedeu um show extra no desfileapresentando modelos infantis —ão maio ao vestiãinho mais all-inhaâo —, toãos áentro áa mes-ma linha aãotaãa por gente gran-ãe. Só que as senhoritas merece-ram cores mais vibrantes, como acoral, o verãe-pistache luminoso,o marinho, o vermelho e o fúcsia.

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r JORNALDOBRASIL

CLASSIFICADOSRio de Janeiro — Têrça-Feira, 11-6-68 Parte inseparável do Jornal

SANTOS DO DIA

# A Igreja feslefa hoje os Sanlos seguimos: Parísio,Bemberto, Forlunato, Rosálin, Adelaide * Flora.

^

Imóveis - Compra e venda - Imóveis - Compra e vencia - Imóveis - Compra e venda - Imóveis - Compra e venda

ÍNDICE

IMÓVEIS - COMPRA E VENDAIMÓVEIS - ALUGUEL':UTILIDADES ............OPORÍ. E NEGÓCIOS ......MÁQUINAS - MATERIAIS ...ENSINO E ARTES ....'..ANIMAIS E AGRICULTURA .DIVERSOS EMPREGOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS ..VEÍCULOS - EMBARCAÇÕES- ESPORTES .....

* * *Agenda

PÁGINAS

1 • 23 • 4

44

4*5555

• 66

a 8

5

AGÊNCIAS DE CLASSIFICADOS

CENTROStd* - Avenida Rio Branco, 112- Térreo'apí Ti .Avenida W»m de Sé, n.o 147Rodoviária - Estação Rodoviária Novo Rio, 2.o, |0Ia 205Sao.Boria - Av. Rio Branco, 277

ZONA SUl

Botafogo - Praia de Botafogo, 400'- SEARSCopacabana - Av N. S. de Copacabana, 6/0 - GaleriaFlamengo - Rua Marquês de Abrantes, 26 - Loja fPosto 5 _ Av. N. ,S. de Copacabana, 1 100 _ ijj, EIpanema - Rua Visconde de Piraiá, 6II-C

ZONA NORTE

Campo Grande - Av.-Cesário de Melo, 1 549 - Ag. daGuandu Veículos

Cascadura - Av. Suburbana, 10 136 - largo CascaduraMadureira - Estrada do Portela, 29 - Loja EMeTer - Rua Dio. da Cruz, 74 - loja BPenha - Rua Plínio de Oliveira, 44 - Loja MSão Cristóvão - Rua São Luís Gonzaga, 119-CTijuca - Rua General Rocca, 801 - Loja F

ESTADO DO RIO

Duqu. d* Caxiai - Rua José de Alvarenga, 379Niterii - Av. Amaral Peixoto, 195 - Grupo 204Nova Iguaçu - Av. Governador Amaral Peixoto, 34 -

Loja 12

ANÚNCIOS PARA DOMINGO

As agências do JORNAL DO BRASIL, no Méier (RuaDiaa da Cruz, 74 - loja B), Copacabana (Av. ,N. S. deCopacabana, 610, Galeria Ritz), Tijuca (Rua Gen. Rocca; 801- Loja F), Botafogo (Praia de Botafogo, 40Ò - SEARS), Sed*(Av. Rio Branco, 112 - Térreo) «. Rodoviária' (Estação Rodo-viária Novo Rio, 2.o, loia 205), ficam, abertas às «extasiei-ras até as 22 horas para receber anúncios para domingo.

MARA .DO TEMPO - JBF-.-—;¦¦¦— -.—^ ¦., —

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ANALISE SINÓTICA 00 MAPA DO ESCRITÓRIO DE METEO.ROLOGIA INTERPRETADA PELO Jí _ Frente fria localizadana divise-do Rio Grande do Sul com Santa Catarina deven-do atingir os Estados de Santa Catarina, Paraná e Sul dosEstados de São Paulo e Mato Grosso. Frente intertropica!localizada ao Norte do Amazonas eom pancadas esparsas.

NO RIO

BOMMÁXIMA: 27.4MÍNIMA: 13.5

TEMPERATURAE TEMPO,NOS ESTADOS

O SOL

£__NASC.OCASO

6h30m17hl4m

A LUA' CHEIA

Maranhão - Piauí _ Ceará- RI* Orande ds Nortt -Paraíba - Alagoas - Tempo;bom com nebulosidade variavel. Temperatura: estável.Pernambuco - Tempo: bomno Interior e nublado compancadas no litoral. Tempera-tura: estável.Sergipe - Bahia _ Tempo:bom com nebulosidado varia-vel. Temperatura: estável.Minai Gerais - Tempo: bomTemperatura: estável.Espirito Santa - Tempo: nu-blado pancadas no litoral. —Temperatura: estável.Rio d* Janeira • Guanabara:-Tempo: bom com nebulo-• idade,- névoa. úmida pelamanha. Temperatura: em ele-vaçao.9a!** r.TemD0! born c°m ne-bulosidade. Temperatura: emelevação, .Mato Oreis* - Tempo: está-vel com chuvas no sul do Es-tado. Temperatura: em eleva-ção, declinando após:Paraná - Santa Catarina -Tempo: instável com chuvasTemperatura: em declínio.Rie Grand* d* Sul - Tempoinstável chuvas no período.Temperatura: em declínio.Sa* Paute - Tempo: bom,passando a Instável no fimdo período. Temperatura: emligeira elevação.

OOS VENTOS

SULFRACOS

AS MARES

„" . - PREAMAR2h45m/l,lm a 15h40m/l,3irr,

BAIXA-MAR9h50m/0,2m e 23h/0,5m

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB), Temperaturas máxima, de ontem «previsão do tempo parahoje nas Cidades seguintes: Buenos Aires, 14<>9, encoberto-Santiago, 12=2, b0m; Montevidéu, 10*6, nublado, lima.15 5, encoberto; Bogotá, 14*2, nublado; Caracas, 29o, nu.: blado, México, 21»l. neblina; San Juan, 30o, nublado; Kings-fon (Jamaica), 30", sol; Port-of-Spain (Trlnidad), 30», sol,

1 SiT' .*"' eneob"»°<- Mi""'> 2B;, sol; Chicago 30»nublado, Lo. Angeles, 20o, nublado; Londres, 17°, sol; Pa-ns, 20», tol, Berlim, 16°, nub|ad0; Moscou, 26», sol; Ro-""m

j "nc°b"*°! lhb«. 2'°S. encoberto; Montreal, Ifio,nublado; Quebec, 17», nublado; Tóquio; 2]0!, chuva.

ZONA CENTROCENTROAS PESSOAS que procuram ap.conj. próximo do Cenlro, vejaêste que,temos na R. André CavalcSnti rt.» 136, ap. 601 - Atchaves estão cj -Mário Alves, naportaria, hoie das 9 às 12 hs„portaria,.amanhã, de 9 às 13 hi,Bueno Machado. ¦ R. Barão Mes-quito, 398-A. Tel. 34-0494 - CRE-Cl 986.

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Comunicação às Autoridades, Representantes do Po-der Judiciário, Legislativo e Executivo, e ao

público em geral.A Comissão Fiscal de Condomínio do Edifício Titan Princesa Izabel,

eleita e empossada em Assembléia Geral Extraordinária de .8 de maiode 1968, usando das suas atribuições, leva ao conhecimento das autori-dades acima citadas e ao público em geral que está rescindido o contra-to de administração e construção com a Titan Engenharia ArquiteturaS.A., com sede na Rua da Alfândega, 181-A e coloca-se a disposição detodos interessados, à Rua da Quitanda, 30 — Sala 209. para melhoresesclarecimentos, evitando, assim, que os fatos sejam deturpados e alguémincorra em erro.

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205227281319349380396412432454475 ¦4955175355525685876046186,43665685708733746 •764 -783

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209239288329 •357384 ¦402417 ¦435457 •480 -500 •521544 ¦555575 •590606 •623646 ¦667689 •720735 •750 -769 -

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211248291331366388404420445461485 •506527547558578593610632648670693723737752771

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À Praça

Condomínio do edifício daRua Leopoldo Miguez n.° 16

ASSEMBLÉIA GERAI EXTRAORDINÁRIA

São convidados os «enhores co-proprietários do Edificiosito è Rua Leopoldo Miguez n.° 16, a se reunirem em Assem-bléia Geral Extraordinário, para instalação do Edifício da RuaLeopoldo Miguez n.° ló que será realizada na sala de reuniõesno mesmo edifício, às 9,00 hs. em primeira convocação e as9,30 hs. em segunda e última convocação do dia 16 de junhodo corrente ano, a fim de serem tratados os seguintes assun-tos de interesse geral do Condomínio: a) Aprovação da Escri-tura de Convenção do Edifício; b) Aprovação do RegulamentoInterno do Edifício; c) Eleição do Síndico e fixação do seumandato; d) Eleição do Conselho Consultivo e fixação doseu mandato; e) Previsão para as despesas comuns ordiná-rias; f) Fixação dos valores do seguro contra fogo; g) Assun-tos gerais.

A COMISSÃO

DeclaraçãoDeclaro, para os devidos fins, que se acha

extraviada a(s) cautela (s) n.°(8T' 11.800, de 2(duas) ações da Cia. Siderúrgica Nacional, de números 397.317 a 397.318, de minha proprieda-de, considerando-se por isso, sem efeito, o refe-rido título.

Rio de Janeiro (GB), 20 de fevereiro de 1968a) Alberto Ignacio da Silveira

//Edifício "Victor SenceRUA ARTHUR ARARIPE N.° 94

Pelo presente edital ficam os senho-res Condôminos do Edifício "Victor Sen-ce'"„ convocados para a reunião de As-sembléia Geral a realizar-se no próximodia 22 (sábado), às 14 horas, no Escritórioda Rua Araújo Porto Alegre, 70, sala 711Rio, 10 de junho de 1968.'

João Marques PereiraAdministrador. . .

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AgendaEMPltÉSTIMOS — O IPEG paga hoje. das l._30màs 16h30m, as propostas seguintes de emprésü-mos: código 20, pedidos 9446 a 9683. Código 30,pedidos 3110 a 3242. — Agência ri.0 1 — CampoGrande, código 20, pedidas 102013 a 102068. —Agência n.° 3 — Bonsucesso, código 20, pedidos302237 a 302310. — Agência n.° 5 — Bento Ribeiro,código 20, pedidos 500995 a 501022. — Agência. n.°7 — Méier, código 20, pedidos 702210 a 702288.

VIADUTO — O Viaduto Santiago Dantas, emBotafogo, será entregue ao tráfego amanhã, às17 horas, em cerimônia presidida pelo Governa-dor do Estado.

TEMPO — Previsão do tempo para hoje e ama-nhã na Região Salineira Fluminense: tempo bom,com nebulosidade variável. Condições de eva-poração regulares. Região Salineira Nordestina:tempo em geral bon.,, com nebulosidade variável.Condições de evaporação boas.

TRENS — Amanhã, das 9 às 16 horas, os trensparadores da Central do Brasil, destinados a Deo-doro, náo farão paradas em Lauro Müller e SãoCristóvão, para serviços de conservação na viaférrea.

NAVIO — De Gênova, Canes, Barcelona e Lisboa,está sendo esperado no Rio, amanhã, o navioitaliano Giulio Cesare, sob o comando do CapitãoDario de Visintini, com 128 passageiros para onosso porto e 622 para o Sul do Continente. En»tre as personalidades que se destinam ao Brasil,estão a Sr.a Derna Lenardis Moscatelli, viúva, doGen. Moscatelli; e o Sr. Eugen Siegfried Roesel.O Giulio Cesare seguirá para Santos, na tarde domesmo dia levando para os portos do Rio da Prataas seguintes pessoas: o Sr. Ricardo Paseyro mem-bro do corpo diplomático do Uruguai; Prof Alfre»do Lahsen, geólogo do Centro de Estudos Geotéc-nicos de Pisa, Itália; a Srt.» Marta Rueda, filhado conselheiro da Italmav em Buenos Aires; o Sr.Lúcio Corradini e a Srt.» Carmem Glória Henri-quez, além de vários homens de negócios interna-cionais.

PAGAMENTOS — Hoje e amanhã, os bancos es-tão atendendo aos saques dos últimos servidoresaposentados do Ministério da Viação (ferrovia-rios.-postalistas, portuários, telegrafistas _ maríti-mos da Costeira e do Lóide Brasileiro). — O Ban-co do Estado da Guanabara credita hoje os ser-vidores do lote 4 .os contratados do mesmo lotedo Departamento Estadual de Estradas de Roda-gem. — A Caixa Econômica encerra hoje o paga-mento dos inativos dos Ministérios de Comunica-ções e Transportes (último dia) dos livros 4 921a 4 931.

MEDICINA — A Unidade de Reumatologia da1.» Cadeira de Clinica Médica (Serviço do Profes-soi- Jacques Houli, realizará no Hospital Gaffré-Guinle, às 11 horas do dia 14, a sua reunião men-sal. — A Sociedade Brasileira de Gastroenterologia,e Nutrição promoverá dia 27, às 10 horas, umaMesa-Redonda sóbre Ülcera Pcptica, no Hospitaldc Clínicas Gaffré e Guinle.

EXPOSIÇÃO — Foi prorrogada até o dia 13 aexposição armada na sede esportiva do Clube de-Regatas Flamengo, com material bélico da Ma-rinha de Guerra. A mostra consta de peças daFábrica de Artilharia, Fábrica de Torpedo e doCentro de Armamento. Um canhão 40mm, anti-aéreo (usado em contratorpedeiros), está consti-tuindo grande atração para a criança que, comêle, maneja à vontade. Em determinados mo-mentos do dia o canhão é controlado por tele-comando, procedendo a todos os movimentos na-turais para uma operação de tiro.

MUSICA — O regente suíço Urs Schneider e oviolinista israelense Zvi Zeitlin atuarão com aOrquestra Sinfônica Nacional da Rádio Ministé-rio da Educação e Cultura no próximo dia 15, à_16h30m, na Sala Cecília Meireles, no quarto pro-grama da série Sábados Musicais, organizada pe-lo Serviço de Radiodifusão Educativa do MEC «Sala Cecília Meireles. O regente e o solista par-ticiparão, também no domingo, dia 16, ãs 10 ho-ras, da audição de Concertos para a Juventude,na TV Globo, juntamente com a OSN da RádioMEC.

ARTE — O Centro de Estudos e Atividades daCampanha Nacional da Criança, encerrará osCursos de História da Arte, ministrado pelo Pro-fessor Frederico de Morais, dia 14, às 17 horas,no Clube Sírio e Libanês, na Rua Marquês deOlinda; 38, em Botafogo; e Danças e Folfuedos,ministrado pela Professora Odila Almeida Costa,dia 21 próximo, às 16 horas, no Instituto Isabel,na Rua Mariz e Barros, 612, na Praça da Ban-deira.

CONFERÊNCIA — No Instituto de Estudos Eco-nômicos e Políticos da Universidade do Estadoda Guanabara, hoje, às 20 horas, o ConselheiroArmando Salgado Mascarenhas falará sobre APerspectiva Econômica da Guanabara.

LIVRO — Ontem à tarde, no Ministério do Exér-cito, o Ministro Lira Tavares fêz entrega ao Mi-nistro da Marinha, Almirante Augusto Radema-cker, de um exemplar do livro de autoria doGeneral Paulo de Queirós Duarte Dias de Guer-ra no Attântico Sul, editado pela Biblioteca doExército.

TÉCNICA — Um curso de Técnica de Ensino pa-ra oficiais e professores civis será iniciado nopróximo dia 24 do corrente, no -Centro de Instru-ção Almirante Wandenkolk. Os civis interessadosdevem inscrever-se até o dia 14 do corrente, uti-lizando a condução que sai às llh30m, diária-mente, do- Cais da Bandeira.

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