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'Mi itíj.0 i;J Annuncios '=*»}'$'íefí'.-ííí Aceitam-so annuncios para se- TJtn, moleque para trenderdóces; na rua da Serrado Engenhp-Nbyq n.,7. ;; i Uni' cozinheiro de\-forno e fogão ; na rua Sè'te:de Setembron. 43.. ,v;'L Uma preta cozinheira q^e láya e faz compras; ha rua da IJrugíiâyanã n 90. Uma pre|a de, 15 ann.os.para todo o ser- 'vieo de portas a dentro ; na rãa; de-Theo- philb^Óttohin-rlTS.-^fe á:*An Aü%VíHíA\ . Uma. ama pómíbom íleite; na.rna Bral^Grandtezáa»JUJ>: .?¦:;¦¦:->[ Uniapreta-qüe Jàva, cozinha e engom- 0 GLOBO f$U: Vtsiiíi: finta b «a idéa ;.;.-...fe'"r; ?fe ohr- ... . %.^finá^ha rua da imperatriz n. 103 cem publicados nesta columna,até \ Um co^imeiro defornoe fogãó^naruà ás S horas da tarde. ¦¦UU--'11<. o^-ní j Os qae ¦ vierem' depois, dessa hora até SJ fl/S, seráo publicados em outra secção Ia folha.;;-UU A^l^lAI •¦''i'.-.- 7 .v.;|'Vk. .•; /--.s jt.-.!}.,'_ fe r ;!;.% .¦•r:.<:i'-l . j QÜAâl BANCARIAS O NEG PLTJS ULTRA DAS GAEASTIAS * ' j Todo o relógio comprado na relojoaria: -E..J. GondòlO, acima de 60^^ torna-se a; receber no praso garantia, com o único abatimento de 10 °/o. v; ;n '¦'•>¦• - Cada corrente de ouro de lei vendida nesta casa a 4$ a oitava, torna-se a i'ece ber a 3^500 a oitava.* ,--.¦... Nas garantias do relógio vendidos ,e dos concertos destas casa salva-se ò caso de desastre. : RELOJQAJRIA E, J. O0ND0LO, FUNDADA EM 1S52, NA RUA CANDELÁRIA N. 16. Primeiro dè; Março n. 11. ;iJ]Pi^rí^âdeí3^ i Uma êasa de seceos emolhados,. na rua da Imperatriz Dfe 31.•' ¦•'•'•"!¦- ;: u, r ,~; Uma casa é chácara na travessa doNa- varra em Gatúmbyn. 14.-: ; - Um sobrado, travessa de S. Fran- cisco,de Pauia n. 5. ':- ' '' <7 ¦¦¦¦ Um sobrado, na rifa Formosa, trata-se na rua do Visconde do-Rio Branco n. 57.1 •fe'«' Missas Espectaculos The.vtro D. Pedro II.. PA Theatro S. Pedro de Alcântara. Theatro S: Lurz.—OFerrábraz. Theatro Cassino ;^-0 Acrobata. 7 Phenix Dramática.—• Theátre des Vãrietès .— Theatro-D. Izabkl.—- Reuniões Recreio de Catumby, hoje ás 7 i/2. Irmandade de S. Chrispim e S. Chris-, piniano, amanhã ás 6'horas da tarde. Retiro Litterario Portuguez, hoje ás União Beneficente das Familias Ho- nestas, hoje conselho ás 7 horas. instituto Histórico e Geographico Bra- zileiro, hoje á hora do costumer Leilões Amanhã: E;ííi " De seccose molhados: na rua da Ajuda a. 116, ás 11 horas, por Silva Guimarães. De seccos e molhados: na rua da Boa Vista, no Jardim Botânico n. 49, por E. Pontes. De roupa feita: ás 10 1/2 na rua da Al- fandega n. 198, por Pedro Gonçalves. De jóias: na rua do Senhor dós Passos n. 74 ás 10 1/2, por M. S. Pinta. De fazendas : na rua de- S. Pedro n. 54, por jVBancalari. Casas para alugar Na rua do Visconde de Itauna n. 38. Ha do Senador Eusebio ns. *2õ e 25 A Na do Rezende n. 70. Na do Conde d'Eu n. 2S6 (palacete). Na de Paula Mattos n. 32. Nas Escadlnhas da Conceição n. 1. Na rua Sara n. 2 A- Na da Alfândega n. 385. Na de Carvalho de n. 32. Na de D. Féliciana n. 2. Na da Passagem ns. 88 e 22. 7 Na de S. José n. 121. Na da União n. 18. Na da Lapa n. 79. Na do Curvello, em Santa Thereza -«.-14- -'":'r :^iA$iAüu}^ Na de D. Manoel n. 32. Na de S. Francisco da Prainha n. 1. Serviço doniestico Um bom cozinheiro; ha rua, dp Viscon- •de de Inhaúma n. 4. Uma preta para amà secca, que sabe lavar, engommare cozinhar ; na rua do . Propósito, á Saúde n. 19. FOLHETI 13 ÒTJLTIMO BOIARDO .' LVOIA P üS'ilHKOB:F: fev^fefeIV';fe i'-:-t '¦;¦¦; Ã'^ " ; s. i,; ..(Contirmj^pêo) .. ¦- rA; 'l-U: guando desceu o pannò,<? direclor,acom-: panhadp do general, que nao o deixou maiSvtprn^am''a.|r Xèr com Ãksa, qué Aindase achava- no palco e recebia as íelicítáçoés enthusiasticas de 'suas còlte-. «ai>>;;J -feií-'- -AlA^i-U Ar U' < i '-'à O diréctfòr dirigiu -lhealgumasv palavras amáveis,.em.quantò^^ qne é general não. podia desviar os olhos da sua nova pãi- xão,' é como em tudo éín que mettiá: or^:s^jp^çi^'^^r^^ <car eíoi oáisa %a;fUjrísta D^zéns um sb^v v^rb^^owfitóídérpsas é violeta^. '^', -A O Rapeldienér- jtrònxe-o e entregou-o * twvaílirtíitíp 'uuúr A0 ¦ yAksa, agrípecéu eom ^ W11*80.® s^ú- dando ^asaistoátes r©iko«rsefe ¦: Amanhã :.¦ A'? ' 'AA-l '" Ar Em Santa Rittà ás'9 horas,!pbr alma de D. Olympía Núnesiá Pireg[ de Seixás7 No B'òm Jesus ás í horas, pipr alma de D. Maria,Augusta Guimarães. I Em S': - Francisco de Pauíã ás 9 horas, por alma do commendador Antônio Car- los Teixeira Leite;* capéllá da fazenda da Gamelleira ás 9 horas, por alma de José Pinto Cunha Fernandes. Na matriz de S José ás'81/3, por alma de Joaquim Rodrigues de Oliveira Maia. OS Entrados Campos no vapor Ceizes:— Manoel Cardoso Pereira Lobo, Benedieto Al ves Baptista, José .íoaquimíPinto.Fl'an- çsseo Xavier Gonçalves, José Joaquim Gomes Ayres e 1 escravo a entregar. De Ubatuba no Emiliana:—Carlos Mar- oello Gonçalves Duarte, João Antoni* Leal, Edwiges;Francisca des Santos, Ber- nardo''Fr-incisco de Oliveira ei escravo a entregar. Vapores esperados Londres (Antuérpia e Havre), Rossi. Rio da Prata por Santos, Buenos- Ayes....... ..... .1............. Portos do Sul, Rio-Grande Valparaiso por Montevidéo, Sorata. 26 27 27 Vapores a sahir Marselha ^Barcelona e Gênova), La France Nova-York, Donati (4 horas)....: Portos do Sul, Rio de Janeiro (10 horas)....7 .. ...... Hamburgo (Bahia e Lisboa), Buenos- Ayres.•. - - ¦ Liverpool -Lisboa e Bprdéos), Sorata ,29 26 2ti 29 29 RIYISTA DA IMPRENSA Trata a Reforma das felicitações que tem recebido p Sr. barão de Cotegipe, por causa da questão Masset. O Diário Popular traz abundante e variado noticiário^ 7.7 r Vem no Jornal da. Tarde differentes chronicas politicas em resposta a Re- forma. , i>:U - ~': .- \-A.ruA(A. -Publica o Jornal do Commercio um ar-- tigo tradusido de.íolha estrangeira sobre a entrevista de Bismark e Andvassy. A Gazeta de Noticias gmnde copia de interessantes noticias. No Diário do Rio vem a. Semana Théà- trai. AtA :'iu-iuAr-'Ai''r:i" A;::i % conde Ygar esperou-a, recostadbnO fundo do seu coítpé. Os dois amantes re - colheram-sé juntos, .. Aksa achou a casa de Fotitánka etn festa. Dois ou.tres aníiges do.ehnd'1.. que eram os únicos recebidos nHini.K,id-ifl»\ tinháin enfeitado a sala" de floréí;,e;s!>errHi:. do a joven artista para felicital-ít, Nessa noite emrtodos òs clubs, e em todos os cir; cuiõs e até mesmo nos salões, se falia- vaemAksa •!:¦' Desde essa memorável noite,nunca naais o general deixou o théátrp de Alexandre e vMaría^-: ¦.. ?,A% u'-.UU:-'y ¦¦ W] Al- ¦"¦¦_ fevlnhumeros bouquets, atadps eom fitas guarneçidas.de franjas de onro, açempa- nhadosde pérfuLinãdos bilhetes, eram en- viaidòs a:^ksa todos os dias, e ella rea«bia òs primeiros e devolvia os segundos- UM V ^0, general, Igríi^ ás relações que tiíiha corh ó^directbrj^^ assistia a todas as -repre=. ;sentà<gões, Vjutó^eramVfròb^e^tes^pfõji.r.na; J^s^^ol^-^^^^si -r<|r^s^t%se:f uína^peçanova. 7 .. ..,,,. ^ , 4-r'A^perseguição5 .'s^'.'tlnhá'.itornàdoro^sti-' nada e tenaz, V embora o conde Ygar es- tivesse seguro do anior de AJtsa, começava ¦atornar-se nervoso e ciumento. Quanto mais se estuda os acon!.ecimen- tes: que "se passam noS Estados-Unidos, mais Se fica'sorprenendido da maneira, pela qual att-tú&híSoòÍc^dèia e se resolvei Naquelle pay^ aonde tudo ó grande» onde o europeu da raça mjús:^fraca se ^ransformaV dão-sé factos realmente ex^ traordiharibt; se uma ou pútra vez oS amigos das instituições livres têm motivo de tristeza pelo que ali se dá, não dura isto muito, pois com certeza vem logo o correctivo.. i ,,r, . A&A . A vida agitada daquelle povo .não lhe permitte contfahit^ .^rtps hamtp3, i^que enfraquecem a inreíl^gencia e entorpecem a actividade; é por isso que'quando me- nos se espera, surge, alguma grande idéa, qúe toma rapidamente corpo e,opera salutar transformação na sociedade ame- rieana.\, 77. No serviço publico que é vastíssimo em semelhante paiz, dão-se, como em toda a parte, imriiensòs abusos, sobre os quaes inquire a opinião publica; mas, sobre elies nunca se consegue fazer pezar o silencio; a repressão chega sempre a tempo pon- venieate" Não se dão na republica americana mais factos escandalosos que em qual? quer outro paiz da Europa e America; mas'sendo naquelle paiz muito mais de-, senvolvida epujantedo que em qualquer outro a verdadeira opinião, isto é, a im prensa, se iiá a tudo quanto ali suecede publicidade extraordinária.. A opinião,que é uma realidade.fórça todos os poderes, a cumprirem seus de- veres, e não ha um abuso, não se apon- ta qualquer acontecimento, de importância, na vida politica e material de semelhante povo, que não traga no fim certo tempo a reacção e providencias salutares.-g Não é alli, que se incendeiamr03 ar- chiyos de uma municipalidade, se defratt- dam as rendas das repartições fiscaes, se falsificam livros das thesourarias, sem que se veja jamais a repressão da jusr tiça ; essa apparece infallivelmente e se- gue seu èurso, sem haver poder algum eapaz de estorvál-o. 7 ;\ 7 ;|7: E' que não ha essa força fatal, que mata as inspirações mais nobres e abafa as forças vivas do paiz, a centraüsação esmagadora, que se éenhece no Brazil. A medida que aquelle paiz se foi. adi- antando eque surgio essa classe famosa depoZtíiceasíros, tomou desenvolvimento essa praga medonha, que tem sido causa de certa ordem de desastres ali repetidos nestes derradeiros annos, o funcionalis- mo. Ppruma serie de erros ernfelicidades., o numero de funcionários públicos cresce na America de maneira escandalosa ; e dahi provem a desordem que nestes pas- sados annos se tem dado em differentes ramos de administração daquelle paiz. Cada cidadão que assume a presiden cia, faz tremenda reacção no f unecionalis- mo, per um traço de penna emprega e de- mitte 40,000 indivíduos, sempre com certa perturbação para o serviço e prejuízo para p»:a o.paiz. A opinião principiou alli a formar-se Contra esse estado de cousas, e hoje le- vaata ella um principio,que irá modificar radicalmente a situação dos politiciehi." Trata-se de tirar ao funecionario publico ip direito do voto, isto ó qnerer-se introdu zir na vida daqueile ipovo enérgico uma medida que será de conseqüências felizes, e radicalmente modificadora da adminis- tração e da política.'-n-níüsA^fiA* v O empregado publico deixando de* ser poiitico, não tendo mais qúe vér-còm O resultado das urnas, mas sabendo que se lhe . oaa vae imporbúOistorqúir ^òto eceupará com certeza mais efficazmeate dos seus deveres, que redundará es beneficio deral. |feN*s'paizes jpnde ,a organbiação poli-j tica é differente da dos Estados-Unidos, ^axs^Q o6"h«^o-po lef-reair de nm~homem,| isto é, onde existe claramente o que sei chama poder pessoal, a iatroducçã© d'a- quella medida seria de um alcance im- uienso para a moralidade publica e bene- ficiò; geral. idéa privar¦ na America p empre- gjado ptiblico do direito voto, é d'essas "quése^eve cansidéraredmo salvadoras, e que de forçosamentè^ser levada avan- te nos paizes onde" a defaaócràciá for se enraizando."' Nos Estados-Unidos, onde p trabalho abunda e a iniciativa individual encon- tra. hifr meios 'sé exercer, procura cirgos públicos quem não está nas con- diçõés^de ganhar seus meios de subsis- tenciar%ór outra fôrma e transforma em excellente instrumento de perturba- çãá hás mãos dos pólitiçians. A opinião reagio em tempo, e levanta a idéa salvadora, que tem por fim inutili- saro instrumento de eleições.- .A: idéa será triumphante, e* aquelle povo tão calumniado, dará- mais. uma yez ao mundo, esse grande exemplo de bom senso.. .x . O que convém é introduzir semelhante « principio em paizes, onde vae crescendo diariamente o funccionalismo, não per queassimí o exijam as necessidades pu- blicas, mas e unicamente por causa dpjpequenp interesse da mesquinha poli- ticaSde pessoas. ,E- verdade, que se se introduzisse: tal principio na legislação do Brazil, redu- ziria talvez amassa dos votantes de50»/0; isto pôde parecer um mal a quem não segue de perto as cousas publicas. Acreditamos nós que. com tal medida, teria a ganhar e muito o paiz. ¦^.^..¦vfT,*;,- França M4NIFESTO DE THIERS AOS ELEITORES DO CIRCULO IX Os jornaes francezes publicam o impor- tante documento que vae ler-se, e que foi apresentado ao publico pelo Sr. Mignet, o amigo de infância do grande cidadão, com a seguinte nota : «Entre os papeis do Sr.Thiers encontra- mos o seguinte documento. Depois de o escrever todo pela sua mão, ainda teve tempo de rever a primeira parte. O resto necessitava revisão, e era a este trabalho que elle dedicava amanhã qual a morte noi-© arrebatou. Não quizemos fazer a minima alteração ao ultimo pensamento do Sr.Thiers; e publicando estédocumen- to que elle próprio tencionaya dar a pu- blico,não fazemos mais do que conformar- mo-nos com as suas intenções,que 'sempre tiveram em vista a verdade e o bem pu- blico. mignet » « Meus caros eleitores. A câmara dos deputados eleitos em fevereiro, de.1876, acaba de ser, ein * Mãió de 1877, ienuri- ciada a França pelo poder executivo, eon- demnada pelosenado,e remèttida perante o paiz, seu juiz único e definitivo.. . O direito de legitima ^ defeza começa para ella, e eu venho, pelos meus çolle^ gas e por mim, exercer este direito de ¦--.•~t -.>. .,. ."iíí, '¦' )'¦:': -. '-.i? ;'(.r ci"?iíli0. .t/i- defeza, da qual autoridade alguma pede- ria óú quereria limitár-nos o exerercio." Emquanto a mim, tomei tão mínima 'parte nos trabalhos da câmara dissolvida, qué creio posso ser considerado como uma testemunha imparcial dò' qúe elía;fèz»;o não hesito em dizer como e seu illustre presidente,o Sr: Grévy, qúe elia, nem um instante, deixou pela sua moderação, pei* "seu patriotismo de bem merecer da França. Dísus ministérios suecumbiram, é cer- to, duraote a sua reunião: mas foi por sua culDa ou pela falta dos poderes em cuja presença se achou collocada ? k ¦/ O primeiro destes ministérios suecum- biu ante o senado, como o declarou o seu respeitável presidente,© Sr. Dufaure; o se- gundo pelo. rompimento poder execu- tivo com ja representação nacional; rom- pimento estrondoso, sobrevindo no dia 16 de Maio ultimo, sem de maneira alguma ser esperado, e até hoje muito confusa- mente explicado. -- Procuremos esta explicação n°s propri- os factos, brevemente, mas sinceraníente expostos. Quando esta câmara, a primei- ra eleita depois da instituição da republi car se reuniu em Versalhes, podia conce- ber-se algumas apprehensões pensando no jgrande numero, e na gravidade dos pro- !blemas que iam ser propostos aos deputa- dos, novos pela maior parte, e ainda pou- co faaúliarisadòs com a praticados nego- íCÍOS pubÜCOS.iv,y -' Na verdade podia recear-se : l.o—Que, em presença dos enormes en- ¦ cargos legados a republica pelos governos ^anteriores, a diffículdade de fazer face a estes encargos levasse á creação de im- postos contrários aos verdadeiros prin- cipios econômicos; 2.°^—Que a necessidade de responder aos 'armamentos simultâneos de todas as na- ¦ções europèas, suscitasse fôrmas de re- erütamento prejudiciaes á boa constitui- . ão do exercito ; 3.o—Que as manifestações politicas de certos prelados para com as nações vizi- úHas, certas pretenções do clero, incònci- liaveis com os antigos princípios da igreja franceza ; provocassem discursos impru- dentes para as boas relações entre a Igreja e o Estado; 4.0—Que no meio da commoção. geral, produzka na Europa, pelos aconteeimen- tos do Oriente, a tribuna franceza, tão rotutnbante sob a monarchia, se tornasse outro tanto sob a republica, de que resul- tássem novas dificuldades para a susten- tação pàz ; \ | S.o Finalmente, que a attitude da maio- ria do senado para com a da câmara dos dl-sputados, a sua cònheeida predisposição em tomar em todas as cousas o reverso dos sentimentos conhecidos da câmara eleetiva, que a sua preferencia muitas vezes revelia da pára a fôrma monarchiaa, que a sua pretenção, emfim, de se mesclar efficazmente na votação do orçamento, rdeão, drama de Ostrosrshy. Aksa de- áempenhava o papel de Catharina, e tra . zia um costume das vendédeiras russas j cuja simplicidade mais fazia sóbresahir a sua côr de camelia e os contornos correc- tos de seu rosto. O general, arrancado sua indifferença,; arrastado pela.paixãOj decidio-se a tomar uma resolução deci- siva;!',,' r,'i ', ll'.:-7 Foi direito bater á porta do camarim de Aksa e achando-aem fred le-do direc- tor, decidio-se mesoao a fallar. perante>ellei certo sua victoria L. .-.._ Aksa Pètrowna, disse, elle, eu sei que nao haveis de tomar ao serio ò sen- iimento que (eu. nutro7por vós, por isso offereço-vos minha mão e minha fortuna. O director ficou esl|úpefacto. Elle tam- bem estava convencido de qué Aksa não recusaria, e òlhavà-à com jar de quièm qnérí^dizer: despache -se e acceite, porque èllè pôde muito beba mudar de opinião. v-jAgradeço-voaahonra'qúe qúereiSasè aár, reápòndeú:ilAks4, ínas éú não desejo casar-me. ' .-¦; ¦ \. - Estas louca, minha filha, disse o di- rèetor espantado, eraquanto que o gene" Em uma noitô representava-se Ô Fw-1 ral tinha impallidectdo; na qualidade de longe estava de desejanr, não me senta» comtud® isento de toda» o receio. Em questões do exercito, foi. proposta á reducção do serviço militar de cinco a tres annos, e esta câmara, a qual foi aceu- sada de tender a^abolição dos exércitos permanentes, nomeou uma commissão, que rejeitou a proposta apenas ápreseh- tada.. -"' Pelo que respeita aos negócios ecclèsias** ticos, o orçamento dos cuítós* por' um singular concurso de circumstancias, foi discutido no próprio momento eríí qué a opinião publica se achava agitada pelas pastoraesde alguns prelados Pois bem : aquelle orçamento sahiu daá nossas mãos acerescentado com algumas centenas de mil francos: nenhuma proposta amea- çadora para a concordata foi aceite, é as pastoraes em questão, lamentadas por todos os catholicos esclarecidos, apenas 8 jffreram a censura {muito amenisada de uma ordem do dia.-: x'as2 Mas, tem-se dito, era melhor não ter fallado em tal. Isto é verdade : para que se não fatiasse nellas, era melhor não ao ter feito. E ainda, se depois uma pri- meira pastoral, a penna dos nossos pre- lados se tivesse suspendido!... Mas uma segunda mais violenta seguiu a primeira, preparava-se uma terceira, era absoluta» mente necessário ter mão na desordena. de uma linguagem perigosa para a tran- quillidade dos espíritos no interior, epara a paz no exterior. Apezar destes incidentes, repetimos que o orçamento dos cultos não não foi reduzido, mas ampliado: a conoDrdata continuou em ataques, e toda a discussão desagradável, sobre este assumpto, foi evitada ou affastada.>> Relativamente aos negócios exteriores, todas as tribunas da Europa resoaram ao mesmo tempo : em Berlim, em Vienna, em Roma, em Londres, em Belgrano, em Bucharest, em Athena3 produziram-se in- cessantes discussões sobre a questão do Oriente. Todo o mundo fallou, até osdi- plomatas, que tem por habito calar-se, 0 que escolheram as bordas do Bosphoro para fazer ouvir a sua voz. A Europa pode ajuizar se era em beneficio da paz. Pariz se calou, e na nossa câmara dos deputados, que, sendo joven, podia ter sido curiosa, não se encontrou mais que um pensar: —calar-se. Não porque ^ se admirasse muito a habilidade da no"isa diplomacia, mas para não juntar excita- ções novas a universal excitação. Existia, emfim, um ultimo assumpto de desagradáveis discussões,que convinha evitar : era o que respeitava ás relações das câmaras entre si. Vendo-se eom effeito, o senado pressureso na eleição de candidatos mais notoriamente hostis - á republica, e patrocinando com carinho as propostas mais contrarias ao" senti- mento da câmara dos deputados, não seria para admirar que esta câmara usasse de represálias, sobretudo na ooca- sião das emendas feitas pelo senado a* orçamento. Bem ao contrario, o que aconteceu ? O senado fizera sete emendas ao orçamento. Em Inglaterra, nunca a eamara dos com- muns admittio o direito á câmara dos- lords em matéria de finanças e se esta - ..¦¦fe ¦ fossem cansa de perigosos eonflictos entre emitte nesta matéria alguma idéa útil os poderes públicos. A este respeito pai- rávam nos espíritos os mais sembrios prognósticos.UuAlt: Emquant© a mim, se não era dos mais promptos.em prever^ confiicios^que bem velho amigo e de director, eu : peço a Rèehneff de não aceitar esta resposta oomo definitiva; é preciso qué ella reflicta, O director trouxe o general para fora camarim, sem dar tempo ã artista para uma nova resposta. Quando Aksa voltou d* theatro, contou a Ygar Valoff ò que se tinha passado. Ella nãe sabia como fugir á perseguição imperiosa e violenta*.do áoiardo. ²Sou eu quem te hei de esposar, e veremos então se elle será capaz de te continuar a perseguir.7:U. AA . ' ; Nãò,róSpondeuAk8a; não, ainda não; deixa^nie adquirir um lugar mais alto no mundo artístico, deixa-me ^ganhar uma posição independente. | Então . eu serei miais digna de ti. Reflicta, meu amigo, continuou ella interrpmpendo-o còm bram dura, pense em úm ponto muito delicado e de que talvez se tenha esquecido. Como artista eu -soú ádmiridá entre a minha ;1íodà;çòrèmopmO eondessá Valoff, jamais s^rei admútida tàaV , Talvez ,fe,sihtàa ferido por não poder acompanhar-te nos salões em que és recebido. ²Por isso não, disse o conde, por que eu deixarei a.\rsò.eiéda4e-'^^^^' -**"*e ** { tárabem feres recebida.'¦¦'¦" * I— E' um grande sacrifício que òffe- reces, respondeu Aksa; e depois de tanto qüe te devo, eu tenho pezar de abusar da affeição que me votas, e não quero ac- ceitar. i- OhlmeuDeusl exclamou Ygar,eõmo tu és uma mulher excepcional! Queres cazar-té commigo secretamente ? Sabes qué muitas de nossas artistas se têm ca- zado assim? até que deixem a scena \ -í- Assim .pôde ser, disse Aksa; mas süplico-te que reflictas ainda sobre isto. Sabes que sou tua escrava, e'podes fazer mim o que quizeres ; porém não saeri- fiques o t^ü futuro por mim. - / -J. Em primeiro lugar, disse o conde, quero qüe promettas"qúe has de cortar o mais breve possivel a perseguição do general, qüe ultimamente se tem tornado mais obstinada e mais me incommodado. Quanto a isto dou-te carta branca para fazeres o que quizeres, respondeu Aksa.v;'\J ';'V.*V7'!""*:"""'!í-' Alguns dias depois, Aksa, a pedido de Ygar, deu uma grande soirêe verdadeira- mente real. A orchestra do theatro tpeava na sala.A .7 nãe lhe è permittido apresental-a soh a fôrma de emenda: espera-se, para ser admittida, que essa idéa venha saaceie- nada pólos communs. Este facto era conhecido em todo o theatro cantavam os pedaços mais lindos do seu repertório. O brilho desta reunião estava principal mente na reunião de todos os artistas dos theatros de S. Pe- tersburgo: Os artistas francezes, allemães, russos, as cantoras das duas operas, a italiana e a russa, e algumas bailarinas bonitas, compunham esta$oirèô,consideradaaniea no gênero.' 7- - 7r ¦•-•¦ Quanto a homens, ahi estavam as su- midades artísticas de S. Petersburga, assim como muitas pessoas gradas, que assistiam a festa. —• Como se está bem aquir dizia,um alto personagem ao conde Ygar. Quantas raparigas encantadoras l Cada uma dellas eçoupando um lugar distineto na escala do espirito ! Que prazer sa sente .conter- sando com Margarida, Dinpráh; Fran- fron, com a princeza George, ou vendo-as dansar como sylphides \ O conde respondia disferahidamente a estes elogios, emquanto que comsüéaçSfl, olhava pára a porta. Aksa fazia as honras do salão com graça, eheia de simplicidade e com toda a serie- "'dáde, : 7, ¦ r Tambérlick, (Jrizâani7«^as tsrrellas-Tio 1 (Çontfnút& .7 ¦luAAA'' -'¦. ¦¦' . ::'} .¦..'¦_ i._ ...''¦¦¦: _.)-''.. ' ¦-'......"'At. >.-..¦:¦. .. ... . ?''..,.' . . . *"¦ ¦¦¦-,-.'... -A ' ¦ 'diAAUS WA-r. r.--: A- '¦-¦ y. ¦-;.

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9íq- Ar ffiy •1fi2 Sdí ESCRIPTORIO K REDACCAl? RHA DOS .tJUOQW" *»& f i f-

... Para. esta oapital, de hoje até ofim do auno 4SOOO.

/ Para as provincias, de boje até oflm do anuo 63OOO. 'Mi

itíj.0i;JAnnuncios

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TJtn, moleque para trenderdóces; na ruada Serrado Engenhp-Nbyq n.,7. ;;i Uni' cozinheiro de\-forno e fogão ; na ruaSè'te:de Setembron. 43.. ,v ;'L

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0 GLOBOf$U: Vtsiiíi: finta b «a idéa

;.;.-...fe'"r; '¦

?fe ohr-

... . .^finá^ha rua da imperatriz n. 103cem publicados nesta columna,até \ Um co^imeiro defornoe fogãó^naruàás S horas da tarde. ¦¦UU--'11<. o^-ní j

Os qae ¦ vierem' depois, dessa horaaté SJ fl/S, seráo publicados emoutra secção Ia folha.;;-UU A^l^lAI

•¦''i'.-.- 7 .v.;|'Vk. .•; /--.s jt.-.!}.,'_ fe r ;!;.% .¦•r:.<:i'-l . j

QÜAâl BANCARIASO NEG PLTJS ULTRA DAS GAEASTIAS * '

jTodo o relógio comprado na relojoaria:

-E..J. GondòlO, acima de 60^^ torna-se a;receber no praso dá garantia, com o únicoabatimento de 10 °/o. v; ;n '¦'•>¦• -

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Primeiro dè; Março n. 11.

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Um sobrado, ná travessa de S. Fran-cisco,de Pauia n. 5. ':- ' '' <7 ¦¦¦¦

Um sobrado, na rifa Formosa, trata-sena rua do Visconde do-Rio Branco n. 57.1

•fe'«' Missas

EspectaculosThe.vtro D. Pedro II. . PATheatro S. Pedro de Alcântara.Theatro S: Lurz.—OFerrábraz.Theatro Cassino ;^-0 Acrobata. 7Phenix Dramática.—•Theátre des Vãrietès .—Theatro-D. Izabkl.—-

ReuniõesRecreio de Catumby, hoje ás 7 i/2.Irmandade de S. Chrispim e S. Chris-,

piniano, amanhã ás 6'horas da tarde.Retiro Litterario Portuguez, hoje ás

União Beneficente das Familias Ho-nestas, hoje conselho ás 7 horas.

instituto Histórico e Geographico Bra-zileiro, hoje á hora do costumer

LeilõesAmanhã: E;ííi "De seccose molhados: na rua da Ajuda

a. 116, ás 11 horas, por Silva Guimarães.De seccos e molhados: na rua da Boa

Vista, no Jardim Botânico n. 49, por E.Pontes.

De roupa feita: ás 10 1/2 na rua da Al-fandega n. 198, por Pedro Gonçalves.

De jóias: na rua do Senhor dós Passosn. 74 ás 10 1/2, por M. S. Pinta.

De fazendas : na rua de- S. Pedro n. 54,por jVBancalari.

Casas para alugarNa rua do Visconde de Itauna n. 38.Ha do Senador Eusebio ns. *2õ e 25 ANa do Rezende n. 70.Na do Conde d'Eu n. 2S6 (palacete).Na de Paula Mattos n. 32.Nas Escadlnhas da Conceição n. 1.Na rua Sara n. 2 A-Na da Alfândega n. 385.Na de Carvalho de Sá n. 32.Na de D. Féliciana n. 2.Na da Passagem ns. 88 e 22. 7Na de S. José n. 121.Na da União n. 18.Na da Lapa n. 79.Na do Curvello, em Santa Thereza

-«.-14- -' ":'r :^iA$iAüu}^Na de D. Manoel n. 32.Na de S. Francisco da Prainha n. 1.

Serviço doniesticoUm bom cozinheiro; ha rua, dp Viscon-

•de de Inhaúma n. 4.Uma preta para amà secca, que sabe

lavar, engommare cozinhar ; na rua do. Propósito, á Saúde n. 19.

FOLHETI 13

• ÒTJLTIMO BOIARDO

.' LVOIA P üS'ilHKOB:F:

fev^fefeIV';fe i'-:-t '¦;¦¦; Ã'^

" ; s. i,; ..(Contirmj^pêo) .. ¦- rA; 'l-U:

guando desceu o pannò,<? direclor,acom-:

panhadp do general, que nao o deixoumaiSvtprn^am''a.|r Xèr com Ãksa, quéAindase achava- no palco e recebia asíelicítáçoés enthusiasticas de 'suas còlte-.

«ai>>;;J -feií-'- -AlA^i-U Ar U' < i '-'Ã

O diréctfòr dirigiu -lhealgumasv palavrasamáveis,.em.quantò^^ qne é general não.podia desviar os olhos da sua nova pãi-xão,' é como em tudo éín que sé mettiá:or^:s^jp^çi^'^^r^^<car eíoi oáisa %a;fUjrísta D^zéns um sb^vv^rb^^owfitóídérpsas é violeta^. '^', -A

O Rapeldienér- jtrònxe-o e entregou-o* twvaílirtíitíp

'uu úr A0 ¦

yAksa, agrípecéu eom ^ W11*80.® s^ú-dando ^asaistoátes r©iko«rsefe

¦: Amanhã :.¦ A'? >ã ' 'AA-l '" ArEm Santa Rittà ás'9 horas,!pbr alma de

D. Olympía Núnesiá Pireg[ de Seixás7No B'òm Jesus ás í horas, pipr alma de

D. Maria,Augusta Guimarães.I Em S': - Francisco de Pauíã ás 9 horas,por alma do commendador Antônio Car-los Teixeira Leite ;*

Ná capéllá da fazenda da Gamelleiraás 9 horas, por alma de José Pinto dáCunha Fernandes.

Na matriz de S José ás'81/3, por almade Joaquim Rodrigues de Oliveira Maia.

OS

Entrados dé Campos no vapor Ceizes:—Manoel Cardoso Pereira Lobo, BenedietoAl ves Baptista, José .íoaquimíPinto.Fl'an-çsseo Xavier Gonçalves, José JoaquimGomes Ayres e 1 escravo a entregar.

De Ubatuba no Emiliana:—Carlos Mar-oello Gonçalves Duarte, João Antoni*Leal, Edwiges;Francisca des Santos, Ber-nardo''Fr-incisco de Oliveira ei escravoa entregar.

Vapores esperadosLondres (Antuérpia e Havre), Rossi.Rio da Prata por Santos, Buenos-

Ayes....... ..... .1.............Portos do Sul, Rio-GrandeValparaiso por Montevidéo, Sorata.

26

2727

Vapores a sahirMarselha ^Barcelona e Gênova), LaFrance

Nova-York, Donati (4 horas)....:Portos do Sul, Rio de Janeiro (10

horas)....7 .. ......Hamburgo (Bahia e Lisboa), Buenos-Ayres. • •. • - - • • • ¦ • •

Liverpool -Lisboa e Bprdéos), Sorata ,29

262ti

29

29

RIYISTA DA IMPRENSATrata a Reforma das felicitações que

tem recebido p Sr. barão de Cotegipe, porcausa da questão Masset.

O Diário Popular traz abundante evariado noticiário^ 7.7 r

Vem no Jornal da. Tarde differenteschronicas politicas em resposta a Re-forma. , i>: U - ~': .- \-A.ruA(A.

-Publica o Jornal do Commercio um ar--tigo tradusido de.íolha estrangeira sobrea entrevista de Bismark e Andvassy.

A Gazeta de Noticias dá gmnde copiade interessantes noticias.

No Diário do Rio vem a. Semana Théà-trai. AtA :'iu-iuAr-'Ai''r:i" A;::i

% conde Ygar esperou-a, recostadbnOfundo do seu coítpé. Os dois amantes re -

colheram-sé juntos, ..Aksa achou a casa de Fotitánka etn

festa. Dois ou.tres aníiges do.ehnd'1.. queeram os únicos recebidos nHini.K,id-ifl»\tinháin enfeitado a sala" de floréí;,e;s!>errHi:.do a joven artista para felicital-ít, Nessanoite emrtodos òs clubs, e em todos os cir;cuiõs e até mesmo nos salões, só se falia-vaemAksa •!:¦'

Desde essa memorável noite,nunca naaiso general deixou o théátrp de Alexandre evMaría^-: ¦.. ?,A% u'-.UU:-'y ¦¦ W] Al- ¦"¦¦_fevlnhumeros bouquets, atadps eom fitas

guarneçidas.de franjas de onro, açempa-nhadosde pérfuLinãdos bilhetes, eram en-viaidòs a:^ksa todos os dias, e ella rea«biaòs primeiros e devolvia os segundos- UMV ^0, general, Igríi^ ás relações que tiíihacorh ó^directbrj^^ assistia a todas as -repre=.

;sentà<gões, Vjutó^eramVfròb^e^tes^pfõji.r.na;J^s^^ol^-^^^^si -r<|r^s^t%se:fuína^peçanova. 7 .. ..,,,. ^ ,4-r'A^perseguição5 .'s^'.'tlnhá'.itornàdoro^sti-'nada e tenaz, V embora o conde Ygar es-tivesse seguro do anior de AJtsa, começava¦atornar-se nervoso e ciumento.

Quanto mais se estuda os acon!.ecimen-tes: que

"se passam noS Estados-Unidos,

mais Se fica'sorprenendido da maneira,pela qual att-tú&híSoòÍc^dèia e se resolvei

Naquelle pay^ aonde tudo ó grande»onde o europeu da raça mjús:^fraca se^ransformaV dão-sé factos realmente ex^traordiharibt; se uma ou pútra vez oSamigos das instituições livres têm motivode tristeza pelo que ali se dá, não duraisto muito, pois com certeza vem logo ocorrectivo. . i ,,r, . A&A

. A vida agitada daquelle povo .não lhepermitte contfahit^ .^rtps hamtp3, i^queenfraquecem a inreíl^gencia e entorpecema actividade; é por isso que'quando me-nos se espera, lá surge, alguma grandeidéa, qúe toma rapidamente corpo e,operasalutar transformação na sociedade ame-rieana. \, 77.

No serviço publico que é vastíssimo emsemelhante paiz, dão-se, como em toda aparte, imriiensòs abusos, sobre os quaesinquire a opinião publica; mas, sobre eliesnunca se consegue fazer pezar o silencio;a repressão chega sempre a tempo pon-venieate"

Não se dão na republica americanamais factos escandalosos dò que em qual?quer outro paiz da Europa e America;mas'sendo naquelle paiz muito mais de-,senvolvida epujantedo que em qualqueroutro a verdadeira opinião, isto é, a imprensa, se iiá a tudo quanto ali suecedepublicidade extraordinária..

A opinião,que lá é uma realidade.fórçatodos os poderes, a cumprirem seus de-veres, e não ha um só abuso, não se apon-ta qualquer acontecimento, de importância,na vida politica e material de semelhantepovo, que não traga no fim dé certo tempoa reacção e providencias salutares .-g

Não é alli, que se incendeiamr03 ar-chiyos de uma municipalidade, se defratt-dam as rendas das repartições fiscaes, sefalsificam livros das thesourarias, semque se veja jamais a repressão da jusrtiça ; essa apparece infallivelmente e se-gue seu èurso, sem haver poder algumeapaz de estorvál-o. 7 ;\ 7 ;|7:

E' que lá não ha essa força fatal, quemata as inspirações mais nobres e abafaas forças vivas do paiz, a centraüsaçãoesmagadora, que se éenhece no Brazil.

A medida que aquelle paiz se foi. adi-antando eque surgio essa classe famosadepoZtíiceasíros, tomou desenvolvimentoessa praga medonha, que tem sido causade certa ordem de desastres ali repetidosnestes derradeiros annos, o funcionalis-mo.

Ppruma serie de erros ernfelicidades.,o numero de funcionários públicos crescena America de maneira escandalosa ; edahi provem a desordem que nestes pas-sados annos se tem dado em differentesramos de administração daquelle paiz.

Cada cidadão que assume a presidencia, faz tremenda reacção no f unecionalis-mo, per um traço de penna emprega e de-mitte 40,000 indivíduos, sempre com certaperturbação para o serviço e prejuízo parap»:a o.paiz.

A opinião principiou alli a formar-seContra esse estado de cousas, e hoje le-vaata ella um principio,que irá modificarradicalmente a situação dos politiciehi."

Trata-se de tirar ao funecionario publico

ip direito do voto, isto ó qnerer-se introduzir na vida daqueile ipovo enérgico umamedida que será de conseqüências felizes,e radicalmente modificadora da adminis-tração e da política.'-n-níüsA^fiA*

v O empregado publico deixando de* serpoiitico, não tendo mais qúe vér-còm Oresultado das urnas, mas sabendo que selhe . oaa vae imporbúOistorqúir ^òto séeceupará com certeza mais efficazmeatedos seus deveres, • que redundará esbeneficio deral.|feN*s'paizes jpnde ,a organbiação poli-jtica é differente da dos Estados-Unidos,

^axs^Q o6"h«^o-po lef-reair de nm~homem,|isto é, onde existe claramente o que seichama poder pessoal, a iatroducçã© d'a-quella medida seria de um alcance im-uienso para a moralidade publica e bene-ficiò; geral.

:Á idéa dè privar¦ na America p empre-gjado ptiblico do direito dò voto, é d'essas"quése^eve cansidéraredmo salvadoras,e que há de forçosamentè^ser levada avan-te nos paizes onde" a defaaócràciá for seenraizando."'

Nos Estados-Unidos, onde p trabalhoabunda e a iniciativa individual encon-tra. hifr meios dé 'sé exercer, só procuracirgos públicos quem não está nas con-diçõés^de ganhar seus meios de subsis-tenciar%ór outra fôrma e sé transformaem excellente instrumento de perturba-çãá hás mãos dos pólitiçians.

A opinião reagio em tempo, e levanta aidéa salvadora, que tem por fim inutili-saro instrumento de eleições.-.A: idéa será triumphante, e* aquelle

povo tão calumniado, dará- mais. umayez ao mundo, esse grande exemplo debom senso.. .x

. O que convém é introduzir semelhante«principio em paizes, onde vae crescendodiariamente o funccionalismo, não perqueassimí o exijam as necessidades pu-blicas, mas só e unicamente por causadpjpequenp interesse da mesquinha poli-ticaSde pessoas.

,E- verdade, que se se introduzisse: talprincipio na legislação do Brazil, sé redu-ziria talvez amassa dos votantes de50»/0;isto pôde parecer um mal a quem nãosegue de perto as cousas publicas.

Acreditamos nós que. com tal medida,só teria a ganhar e muito o paiz.

¦^.^..¦vfT,*;,-

FrançaM4NIFESTO DE THIERS AOS ELEITORES DO

CIRCULO IX

Os jornaes francezes publicam o impor-tante documento que vae ler-se, e que foiapresentado ao publico pelo Sr. Mignet,o amigo de infância do grande cidadão,com a seguinte nota :

«Entre os papeis do Sr.Thiers encontra-mos o seguinte documento. Depois de oescrever todo pela sua mão, ainda tevetempo de rever a primeira parte. O restonecessitava revisão, e era a este trabalhoque elle dedicava amanhã ná qual a mortenoi-© arrebatou. Não quizemos fazer aminima alteração ao ultimo pensamentodo Sr.Thiers; e publicando estédocumen-to que elle próprio tencionaya dar a pu-blico,não fazemos mais do que conformar-mo-nos com as suas intenções,que 'sempre

tiveram em vista a verdade e o bem pu-blico.

mignet »

« Meus caros eleitores. — A câmara dosdeputados eleitos em fevereiro, de.1876,

acaba de ser, ein * Mãió de 1877, ienuri-

ciada a França pelo poder executivo, eon-demnada pelosenado,e remèttida peranteo paiz, seu juiz único e definitivo.. .

O direito de legitima ^ defeza começapara ella, e eu venho, pelos meus çolle^gas e por mim, exercer este direito de¦--.•~t -.>. .,. ."iíí, '¦' )'¦:': -. ;» '-.i? ;'(.r ci"?iíli0. .t/i-defeza, da qual autoridade alguma pede-ria óú quereria limitár-nos o exerercio."

Emquanto a mim, tomei tão mínima'parte nos trabalhos da câmara dissolvida,qué creio posso ser considerado como umatestemunha imparcial dò' qúe elía;fèz»;onão hesito em dizer como e seu illustrepresidente,o Sr: Grévy, qúe elia, nem uminstante, deixou pela sua moderação,pei* "seu

patriotismo de bem merecer daFrança.

Dísus ministérios suecumbiram, é cer-to, duraote a sua reunião: mas foi porsua culDa ou pela falta dos poderes emcuja presença se achou collocada ? k ¦/

O primeiro destes ministérios suecum-biu ante o senado, como o declarou o seurespeitável presidente,© Sr. Dufaure; o se-gundo pelo. rompimento d» poder execu-tivo com ja representação nacional; rom-pimento estrondoso, sobrevindo no dia 16de Maio ultimo, sem de maneira algumaser esperado, e até hoje muito confusa-mente explicado. --

Procuremos esta explicação n°s propri-os factos, brevemente, mas sinceraníenteexpostos. Quando esta câmara, a primei-ra eleita depois da instituição da republicar se reuniu em Versalhes, podia conce-ber-se algumas apprehensões pensando nojgrande numero, e na gravidade dos pro-!blemas que iam ser propostos aos deputa-dos, novos pela maior parte, e ainda pou-co faaúliarisadòs com a praticados nego-

íCÍOS pubÜCOS. iv ,y -'Na verdade podia recear-se :l.o—Que, em presença dos enormes en-

¦ cargos legados a republica pelos governos^anteriores, a diffículdade de fazer face aestes encargos levasse á creação de im-postos contrários aos verdadeiros prin-cipios econômicos;

2.°^—Que a necessidade de responder aos'armamentos simultâneos de todas as na-¦ções europèas, suscitasse fôrmas de re-erütamento prejudiciaes á boa constitui-. ão do exercito ;

3.o—Que as manifestações politicas decertos prelados para com as nações vizi-úHas, certas pretenções do clero, incònci-liaveis com os antigos princípios da igrejafranceza ; provocassem discursos impru-dentes para as boas relações entre aIgreja e o Estado;

4.0—Que no meio da commoção. geral,produzka na Europa, pelos aconteeimen-tos do Oriente, a tribuna franceza, tãorotutnbante sob a monarchia, se tornasseoutro tanto sob a republica, de que resul-tássem novas dificuldades para a susten-tação dà pàz ; \

| S.o Finalmente, que a attitude da maio-ria do senado para com a da câmara dosdl-sputados, a sua cònheeida predisposiçãoem tomar em todas as cousas o reversodos sentimentos conhecidos da câmaraeleetiva, que a sua preferencia muitasvezes revelia da pára a fôrma monarchiaa,que a sua pretenção, emfim, de se mesclarefficazmente na votação do orçamento,

rdeão, drama de Ostrosrshy. Aksa de-áempenhava o papel de Catharina, e tra .zia um costume das vendédeiras russas jcuja simplicidade mais fazia sóbresahir asua côr de camelia e os contornos correc-tos de seu rosto. O general, arrancado désua indifferença,; arrastado pela.paixãOjdecidio-se a tomar uma resolução deci-siva;! ',,' r,'i ', ll'.: -7

Foi direito bater á porta do camarimde Aksa e achando-aem fred le-do direc-tor, decidio-se mesoao a fallar. perante>elleicerto dè sua victoria ..-.._ — Aksa Pètrowna, disse, elle, eu seique nao haveis de tomar ao serio ò sen-iimento que (eu. nutro7por vós, por issooffereço-vos minha mão e minha fortuna.

O director ficou esl|úpefacto. Elle tam-bem estava convencido de qué Aksa nãorecusaria, e òlhavà-à com jar de quièmqnérí^dizer: despache -se e acceite, porqueèllè pôde muito beba mudar de opinião.v-jAgradeço-voaahonra'qúe qúereiSasè

aár, reápòndeú:ilAks4, ínas éú não desejocasar-me. ' .-¦; ¦ \. • -

— Estas louca, minha filha, disse o di-rèetor espantado, eraquanto que o gene"

Em uma noitô representava-se Ô Fw-1 ral tinha impallidectdo; na qualidade de

longe estava de desejanr, não me senta»comtud® isento de toda» o receio.

Em questões do exercito, foi. propostaá reducção do serviço militar de cinco atres annos, e esta câmara, a qual foi aceu-sada de tender a^abolição dos exércitospermanentes, nomeou uma commissão,que rejeitou a proposta apenas ápreseh-tada. . -"'

Pelo que respeita aos negócios ecclèsias**ticos, o orçamento dos cuítós* por' umsingular concurso de circumstancias, foidiscutido no próprio momento eríí qué aopinião publica se achava agitada pelaspastoraesde alguns prelados Pois bem :aquelle orçamento sahiu daá nossas mãosacerescentado com algumas centenas demil francos: nenhuma proposta amea-çadora para a concordata foi aceite, é aspastoraes em questão, lamentadas portodos os catholicos esclarecidos, apenas8 jffreram a censura {muito amenisada deuma ordem do dia. • -: x'as2

Mas, tem-se dito, era melhor não terfallado em tal. Isto é verdade : para quese não fatiasse nellas, era melhor não aoter feito. E ainda, se depois d© uma pri-meira pastoral, a penna dos nossos pre-lados se tivesse suspendido!... Mas umasegunda mais violenta seguiu a primeira,preparava-se uma terceira, era absoluta»mente necessário ter mão na desordena.de uma linguagem perigosa para a tran-quillidade dos espíritos no interior, eparaa paz no exterior.

Apezar destes incidentes, repetimosque o orçamento dos cultos não sò não foireduzido, mas ampliado: a conoDrdatacontinuou em ataques, e toda a discussãodesagradável, sobre este assumpto, foievitada ou affastada. >>

Relativamente aos negócios exteriores,todas as tribunas da Europa resoaram aomesmo tempo : em Berlim, em Vienna,em Roma, em Londres, em Belgrano, emBucharest, em Athena3 produziram-se in-cessantes discussões sobre a questão doOriente. Todo o mundo fallou, até osdi-plomatas, que tem por habito calar-se, 0que escolheram as bordas do Bosphoropara fazer ouvir a sua voz. A Europapode ajuizar se era em beneficio da paz.

Sé Pariz se calou, e na nossa câmarados deputados, que, sendo joven, podiater sido curiosa, não se encontrou maisque um pensar: —calar-se. Não porque ^se admirasse muito a habilidade da no"isadiplomacia, mas para não juntar excita-ções novas a universal excitação.

Existia, emfim, um ultimo assumpto dedesagradáveis discussões,que convinhaevitar : era o que respeitava ás relaçõesdas câmaras entre si. Vendo-se eomeffeito, o senado pressureso na eleiçãode candidatos mais notoriamente hostis -

á republica, e patrocinando com carinhoas propostas mais contrarias ao" senti-mento da câmara dos deputados, nãoseria para admirar que esta câmarausasse de represálias, sobretudo na ooca-sião das emendas feitas pelo senado a*orçamento.

Bem ao contrario, o que aconteceu ? Osenado fizera sete emendas ao orçamento.Em Inglaterra, nunca a eamara dos com-muns admittio o direito á câmara dos-lords em matéria de finanças e se esta -

..¦¦fe

¦

fossem cansa de perigosos eonflictos entre emitte nesta matéria alguma idéa útil

os poderes públicos. A este respeito pai-rávam nos espíritos os mais sembriosprognósticos. UuAlt:

Emquant© a mim, se não era dos maispromptos.em prever^ confiicios^que bem

velho amigo e de director, eu : peço aRèehneff de não aceitar esta resposta oomodefinitiva; é preciso qué ella reflicta,

O director trouxe o general para foradò camarim, sem dar tempo ã artistapara uma nova resposta.

Quando Aksa voltou d* theatro, contoua Ygar Valoff ò que se tinha passado.Ella nãe sabia como fugir á perseguiçãoimperiosa e violenta*.do áoiardo.

Sou eu quem te hei de esposar, everemos então se elle será capaz de tecontinuar a perseguir.7:U. AA . '

; — Nãò,róSpondeuAk8a; não, ainda não;deixa^nie adquirir um lugar mais alto nomundo artístico, deixa-me ^ganhar umaposição independente. | Então . eu sereimiais digna de ti. Reflicta, meu amigo,continuou ella interrpmpendo-o còm bramdura, pense em úm ponto muito delicadoe de que talvez se tenha esquecido. Comoartista eu -soú ádmiridá entre a minha

;1íodà;çòrèmopmO eondessá Valoff, jamaiss^rei admútida ná tàaV , Talvez ,fe,sihtàaferido por não poder acompanhar-te nossalões em que és recebido.

Por isso não, disse o conde, por queeu deixarei a.\rsò.eiéda4e-'^^^^' -**"*e ** {tárabem feres recebida. '¦¦'¦" *

I— E' um grande sacrifício que mé òffe-reces, respondeu Aksa; e depois de tanto

qüe te devo, eu tenho pezar de abusar daaffeição que me votas, e não quero ac-ceitar.

i- OhlmeuDeusl exclamou Ygar,eõmotu és uma mulher excepcional! Querescazar-té commigo secretamente ? Sabes

qué muitas de nossas artistas se têm ca-zado assim? até que deixem a scena \

-í- Assim .pôde ser, disse Aksa; massüplico-te que reflictas ainda sobre isto.Sabes que sou tua escrava, e'podes fazerdè mim o que quizeres ; porém não saeri-fiques o t^ü futuro por mim. - /

-J. Em primeiro lugar, disse o conde,quero qüe mé promettas"qúe has de cortaro mais breve possivel a perseguição dogeneral, qüe ultimamente se tem tornadomais obstinada e mais me incommodado.

— Quanto a isto dou-te carta brancapara fazeres o que quizeres, respondeuAksa.v;'\J ';'V.*V7'!""*:"""'!í-' '¦

Alguns dias depois, Aksa, a pedido deYgar, deu uma grande soirêe verdadeira-mente real. A orchestra do theatro tpeavana sala. A .7

nãe lhe è permittido apresental-a soh afôrma de emenda: espera-se, para seradmittida, que essa idéa venha saaceie-nada pólos communs.

Este facto era conhecido em todo o

theatro cantavam os pedaços mais lindosdo seu repertório. O brilho desta reuniãoestava principal mente na reunião detodos os artistas dos theatros de S. Pe-tersburgo:

Os artistas francezes, allemães, russos,as cantoras das duas operas, a italiana ea russa, e algumas bailarinas bonitas,compunham esta$oirèô,consideradaanieano gênero. ' 7- - 7r ¦•-•¦

Quanto a homens, ahi estavam as su-midades artísticas de S. Petersburga,assim como muitas pessoas gradas, queassistiam a festa.

—• Como se está bem aquir dizia,umalto personagem ao conde Ygar. Quantasraparigas encantadoras l Cada uma dellaseçoupando um lugar distineto na escalado espirito ! Que prazer sa sente .conter-sando com Margarida, Dinpráh; Fran-fron, com a princeza George, ou vendo-asdansar como sylphides \

O conde respondia disferahidamente aestes elogios, emquanto que comsüéaçSfl,olhava pára a porta.

Aksa fazia as honras do salão com graça,eheia de simplicidade e com toda a serie-"'dáde,

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r Tambérlick, (Jrizâani7«^as tsrrellas-Tio 1 (Çontfnút&

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O GLOBO ^ Riof <^i*ta-Mra *5 de íiitAri de 1S77

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mundo; era alleg;*do por vozes elo-

quentes. > .vlfíÈ, com tudo, à instâncias do Sr. Júlio

Simon, A.direito:/"ãó senado, posto quemuito contestav «1 e muito «©atestado, foi

acceito, e das r *ete emendas, «incò foramapprovadas p' ela câmara *&ss deputados \

E' porque ^o» senado jtiji|ia razão,; çlirãç»*1talvez^ Quer .o conceder isto: mas suppo» ]do que assb jb fosse, era preciso ao menos,reconhecer ««amara dos deputados o «e-rito de a f à própria se ter condemnado. Enós perf /Brotamos a qualquer que tenhano coraç jg© alguma sen&imento de justiça.ae o se aat&o, tratadocem tanta deferencia

pela et: «twara «éléctiva, deveria pagarííhéferin^^|^.çom« dissolução ? Deraais; es*

perer «&s algwns dias ainda: a sentençadb s 'JBttèiào «eondeniíiahdb a carnera, bemdep «gssá será julgaÊa,por seu tomo, peloÍ>a- tejtáesso^uiz para todos, jufe'superiorè 1 Mmitiv©.

'• '-- '; ¦i '¦•?' *•' ^'{pomÍMÚa\.

tft cofttò a do celebre Pongo e arquei .a,cemademanes de riansarino o braço onde a

mão alvissiffia de Thereza pensk%dèlica-

¦_ -ei à*ft^ft

ÍLyrismos ....

Ura n.nrh • ba&eprofu ndaiwente aristp-

#cn?atico. .<vAs salas estavam eheias de luzes, de

^ealor.decpndesj de comniendas ede ehi-;Janós. As-senheras tinham .máis-brilhantes-«queespirito,; os homens mais nomes que:Méas, o que;não quer todavia dizerquettivessem muitos nomes. <

,-,».A. '©rcbestBa,,i uma orchestra de feira-dominada pêlos guinchos monstruosos de-um <eornetkn, annunciara uma contra-%danea... ,., -

, s«<© conde *n,2,097» (vimo-nos forçadoA: nuraeral-os na impossibilidade de en-«centrar titulo que não itenha já dono)*=0orrendo -em passo de dansa com um¦èavalheiro ângulos», éheio de feitios e

que parece ser feito ás peças, parandoarmbos junto de uma dama: » «Minha¦senhora, peço licença a V. Ex. para lheapresentar o Sr. visconde de ..-.••( bu* 15,009} addido â mossa legação emMônaco... (ao visconde) MademoiselleThereza da -Bairrada. . . v

. .Visconde. — Encantado de fazer o co-ahecimento.de

"V. Ex., eoncede-me esta

¦quadrilha?Iíiíle. Bímrrada (uma formosa loura,

alta, rdbusta, costumada á vida sadia,alegre e^despretehciosa da provincia, ave-ão campo amarrada•a.óWgh life de Lisboa

pela grã-cruz do papa), com voz enfastiaãa : Da melhor vontade.

A contradansa começa.Visconde—Fui eu que pedi ao conde

•que me apresentasseaV. Ex. ; desejavaimmenso conhecera pessoalmente.

Madéíkoisedle Thereza.—Eu já conhe-'«iá V. Ex. ha muito tempo de nome (paracomsigo -mesma) como se chama" este-homem ?

O conde faz uma pirueta de arlequim-«atravessai sala como Trentis através-sava a opera de Lecocq. O visconde apu-ra as luvas, deita um olhar satisfeito

para o espelho,amimaamadeixasinha decabello cahida sobre a testa chata estrei-

damente cor aa uma preciosa pomba bran-

ca.Viscond b,—^E en cei

tempo a "V.

Exa.Ha nada que possa oàiiapara-se-lhe«En avant deu» agora, minha senhora.*

Maxhemoiselijs , «danWndo». — Por

quénxéi..Viscoxn», «fazendo balaneè». —^^Se eu

a %dbroi..ç-')>,; í.? «'¦. 'i J^"'.!. && a

Mademoiselle.—Tem viajado, mui te ?

E neste dialogo amoroso-dansanté pas-sou-se H*aniiãégéhdp a quadrilha.

.Finda «ila^. vjsçpnde.deu p braçp a

mademoiselW 4a Bairrada e foi com ella

passear pelas salas. . ., ,( , ,..,;..' 1,Era ama noite dè Março é o calor aba-

fava. .,¦¦-..•., :''.'¦¦ .-. ¦.. ...,- -•;';As jáneilas tódás abertas dé par em

par davam parauraí grande terraço qu^deitava pára os campos. ~

Aol^nge, via-sè © rio, prateado pelaluz ctárazáo íuar em escamas vistosas

dos fatos dos palhaços.O visconde e Thereza foram para p:tei»

raçp. A. lua enchia da sua claridade baça

os vastos campos e/vinha brincar lasciva-;mente nas..ondas opulentas e doura-

dos dps cabellos fartos de Thereza. Osseus formosos cabellos tinham scin.tilla-

ções perigosas aquelle luar cheio de, ten-

tações. ¦¦ i ; .'

Era. uma perfeita noite de amor: as

flores nos seus cachos perfumados inspi-ravam a atmosphera de um lyrismo ener-vãnte e ao longe o Zephiro prendendo as

azas nos esgalhos dos arvores que a pri-ma ver a começava a vestir de verdes des-

feria n^lles como a phoca que esteve nos

recreios Whitoyne a tocar na guitarraumas harmonias confusas, que tinham o

seu quê da musica asiphrodoaca dos can-

tos de seducção do Fausto, de Gounod.Thereza chegou ao balcão do terraço,

largou o braço do seu perfumado par, eespraiou os olhos azues e serenos poraquelle panorama cheio de serenidade e

de azul.

O visconde ficou ao lado della conti-nuando a declaração que os guinchos docornetim tinham interrompido na contra-dansa. Foi uma declaração ardente, én-thusiastica, eloqüente come um sermãodó Sr. Conceição Vieira, mimosa rcomo

um idyllio do Sr. Florencio Ferreira, oautor das « Tres estatuas ».

O que elle disse, á nossa penna repu-

gna arepetil-Ojfoi uma orgia dé adjectivossonoros e de phrases do secretario dosamantes, uma lueta hercúlea entre a pro-sodia e p bom senso. A s poesias dos se-mánarios litterarios e as paginas eróticasdè Xavier de Montepin jdansavam no ce-rebro do addido um galope tremendo; o

que lhe sahia dos lábios trêmulos nãoeram palavras, compassos do cam-camdesvairado da sua imaginação diploma-tica, couces da sua fantasia imbecil e ga-lan,dama de legação.

INDICADORAdvogados

ÍJOv áELHEIRO OOTAVIANO, advo.gado, escriptorio, rua do Carmo 4f-sobrado.

DR. SILVA MA FRA, advogado, es-eriptorio, r*.a do Rosário n. õ5f

DR. AMÉRICO MARCONDES, advo?ado, escriptorio, rua Primeiro de Mar

n. 15.DR. OLYMPIO GIFFENIG von NIE-VlEYER.rua do Carmo n, 39.CONSELHEIRO SALDANHA MA-

ÃiNHO e DR. UBALDINO AMARAL.—Rua do Carmo n. 40.

DR, FÜRQÜIM de ALMEIDA.—Rua-do üeiitíial r.aftiaran.4-

COx SELHEIRO AFFONSO CELSO,a vogado, escriptorio, rua do GeneralCaniara n. 23, sobrado.:

r*Tí. TiODRIGO OCTAVIO, advogado,«•«scriptorio, rua irimeiro de Março n. 55.sobrado.

i '11. JOSü TITÕ NABÜCO.—Rua Pri-meiro de Março n. 11.

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-,vogado, escriptorio, rua do Rosário n. 42,«obrado,,

, JietiicosDR. DRUMMOND FRANKLIN.—Re-

sidencia^ rua do Rio Comprido n. 2. Con-sultorio, rua da Assembléa n. 82.

DR. TITÁRA. — Residência ein Todosos -ban-tos. Consultas da l ás 2 heras datarde, na pharmacia Ferzani, EngenhorNovo.

¦}Z, FELICIO oos SANTOS.—Con-«ultoriò, raiado Theophilo Ottoni n. ib;.Hesideiieia, Pedreira da Candelária n. 10J.

DR. CARLOS COSTA:—Rua des Vo-iuntariosda Pátria n. 19.

iíR. CATTA^PRETÂ.sadoresn. -61.

-Ruá do Pes-

A lua entretanto ia subindo com a tran-quillidade serena dá hóstia sacrosaatadi hóstia

e um cardeal; e a viraçao eraa luz mais sensual e clara.maiesaave.

Mlle. Thereza enc« stára o redondoha immenso rosto ái^âllidaavI^m^^é^âÉUi em um*•%}%# '¦_- ¦ -: J _f^ ^^ iR"^^ • • W&- ¦*¦'

ta, e quearista fí ^ilencipJ9|BÍo dé promessas Plárerbo ar-dente do jpven d^lomata.¦'..-¦ JjÊ-'-' *¦'¦'

Este diegou ao fim da suá eração, cemum dilúvio de interrogações insolentes eoratórias. ..

'•-¦-_¦¦¦¦-'——¦ —-— -'-* ****

Q seu bigode retorcido e ensopado eca-utna*«rbrilíántíhe* doébclley Glitè,jíá5prd^ximourse..do^rgajã_bjancp4e bánbádo, na,luz ampla do luar—da formosa rapariga.

Dos lábios della sahio um som confuso,indistineto,¦-''vágò, como um suspiro* déamor-.... ~i^_m$ ¦ :--:!*-¦?¦ >>•:•'

'*. k c?5:ivv«%^^:O visconde ia a colher n'um beijo essa

resposta dulcissima, mas recuou espavo-rido, aterrado. . . .• -.-.* « ;,n '

Thereza resonava.i>ui- : 1 > ^ • *f

, Com um impeto louco; desvairado, pvisconde; dobrou as luvas gris^perle q^iepouco, a pouco descalçara, metteu-as naalgibeira e alluçinado, fórá' se si.. .foiceiar. -; v ',ii>jà z-:z-.--, ,,-.'• .. ,'z-->'rl,y£.\

; V- -i i-Z-t -'¦ Zm^ * GERVÀSKWE.OBATpf ¦

A ponte de Nioepplí, qué fora partida por

^ .temporal, 4%mB$l<TeÍ0&^*-Corre % boato de que a imperatriz da:&fim^rpàfâ^üín^^ despacho de jfermanstadt aha^i^av

qn||reina^ííaniie^ti^ãb entre;oshun^

ga^. Hontem houveJphflictp sangrentoen^i a trojjá^e povo |^ policia tem des-

coberto e app^hendpíf muniisõès todos•s dias.

> KARÀYAL, 7 díe Outubro, à tarde.--T7m

relatorip pffiçial russSí 4ã ps^seguipíe?pormenbrès Acerca-dos ultitáoVcoinbafce»

DR. ALMEIDA GODINHO ; consulto-rio, rua da Quitanda n. 129. da 1 hora âs3 dá tarde ; trata das moléstias venereassyphiliticas e da pelle.

Cnsa «le ss>ade S. Sebastião «snospicio de alienados

EUROPA¦,;':'--vv';|

Data dé Lisboa até ÍO.-

Poucos dias antes das eleições ultimas'havidas em França, expediu o ministrodo interior nova circular aos prefeitos re^comraendando a adopção de severas me-didas contra a propaganda opposicio-nista. . .: ,

Fez-se novo processo a Gambetta em'conseqüência de seu manifesto eleitoral.

Dizia-se que ia ser proclamado estadositio na Transylva.nia, em virtude deconspiração descoberta para se eortar oscaminhos de ferro roumaicos.

Continuam os russos a fazer sérios

esforços para tomar Plewna, apezar daenérgica defeza de Osman-Paehá.

Routschout soffreu muito com o bom-bardeamentò; Mpuktar-Paçhá ganhounova victoria sobre os Russos.

ÚLTIMOS TBLEGEAMMAS

LONDRES,9deOutubro,pela manhã —

Lord Northcote pronunciou um discurso,dizendo que reconhece a grande bravura

'que tem mostrado os dous exereitos bei-

ligeránteSi Aecréscentou que, no caso dese offerecer oceasião de encetar negocia-

ções em favor da paz, os dous inimigos

poderiam aceital-a sem nada perderem dá

sua reputação militar., RAGUSA, S de Outubro, pela manhã.—Está imminente o ataque dos monte-negrinos contra as fortalezas de Spouz ede Podgoritza.Os montenegrinos que per-':macecem na Herzegovina conservam-sena defensiva. Os turcos recebem reforçoscontinuadamente, e preparam-se parare-tomar as perdidas posições.

BUCHAREST, 8 de Outubro, á tarde.

^M?v,A^ia. ^Nft4J^:a,do,eQ»^^fizeram uma tentativa para cortar as conV

muíiiCãções de Mouktar-paehá. Em3átá-«aram a esquerdarturca, mas foram repel-

lidos. No dia 4 atacax5im_.Ps russos a ala

direita turi»£Más .forâmjguamènte re-

pellidos; Os dous exércitos voltaram ás

suas antigas posições.,. As ultimas notj-cias dizem que os russos preparam novo

ataque. -;;-: -z jwiz-í.- zzuíz-íyzz>'

ordem^^ da^piómdflriciá :somos vizinhos, è,mantendo ^taes relações, nenhunr de nosr

grandecimentOi prosperidade ©^felicidadedo out*v».-Abri.ndo-se o mappa do munda,'"

i^r^dé^re^nhecer-njKní;;rtãncia das relações que devem semprfr

PSdÍBticK entre^m Estados-Unidos.e o Bra-^fl; Não p6de»yér eonfliçwentre ps seus.

interesses^ efléu commèreip. deve:.soffreramel^r^ricção possivel- . •:•:,-.-:-z-^

Espero que os séculos vmdoures teste-.munharão e engEandeoimento de. ambasas nações, nãos^enii,riqueza:epoder,come ;aieda ]niarcfep?l.isáÇãPiChnsta e nodesentoitjmêõtd^dr* verdadeiros prmçi-pios de amborirí governo. _ z'zZ&&£.z_

z- Testa* **hPnrádeí i®trègar-:a.IVossaMagestade a carta do presidente, dos JSs-tados-Unidos, que tóé^Cieditáfcpmo^en-viado extraordinário: eministre plenipp

EfTMOIt'"Z ¦¦

Temos datai da provincia ate 19 dò cor-rente: _"'¦;.'." -¦'] "'-.

;''z-Ú presidente dá provincia tendo es-

tadbnácldaolede Pelotas, seguie depois

para a de Jaguarão.—-Fòi chamado dè São Gabriel ó 18°

batalhão de infantaria, á^fim de prestarserviços no caso dè tomar proporçõesmaiores o movimento ameaçador dos co-lohbs; estabelecidos nas immedi ações daícapital.

—Reinava grande miséria ha cidade deS. Gabriel, sem que apparecessem re-cursos do governo para áttendèr ás ne-cessidades, estando esgotada a caridade

particular.—Aloja To ler anciã de Porto Alegre

remetteu para às victimas da secca dbCeará á quantia de 2 634g000.

— Regressaram á capital os colonosrussos que haviam seguido para SantaMaria da Bocea do Monte,onde iam esta-belecer-se. Regressaram com o fim dètomarem passagem para as republicas doPrata.

Por outro lado, é deplorável a situaçãodas colônias do Estado, e tanto que apresidência resolveu mandar guarnecerduas dellas com destacamentos do 12° delinha.

—Na freguezia das Pedras Brancas fal-leceu na idade de 85 annos a Sra. D. Má:ria Guterres. .

; —Na fronteira do Salto Oriental, poriniciativa do general Bento" Martins de.Menezes, foi estabelecida uma policiarural, sob a garantia ~do governo da re-

publica.—Falleceu no Rio Grande o antigo ne-

gôciante destajpraçà João L. Hohler.

pacifloo deseiwol^imentd desTastoareeureoa que/^aossos^oaizes eDcerramVr«lá

e Coito, mandei ambolarifias^vreparãdAscom -òs reri^íips tóáíf ia|roprladespar»-cònibatef Ò rn&lz' ;, / .' v .'.':.: ¦:,''.-tó Appareceràm também ^a^cidaàe d»Granja^ fébreà' intormlttentesgrássánde -com- alguma intensidadei edmo-jà tiverahonra dè communiear a V. Exv;,-tótandP--encarregado dò tratamento dos indigente*acémmèttidos o Dr. Francisco de Paula-,Cavalcanti dè AlbuquerqwE^yençendoãgratiáfcaçãò-mMsálde iff^OpOv"; - '--.=<>°

Foram também açoitadas pelasmesma&febres de máò caracter as seguintes lo-cálidades: Assaré ," Jubaíáv ^e^jána,.S. Francisco, Tàmboril, Trahiry;- Viçosae Ipú, tendo sido enviadas pare todo*esses lugares ambulâncias,

* acompanha--i-das dos respectivos directoriesjpára aa ¦respectivas-commissoes:- iacumbidM^dotratamento dos indigentes, atacados, qne^em táés casósí são òs- qnè inais soSr|mpor falta de recursosi é pela .violação das- .

prescripções hygienicas..pòtenciariò junto do governo d« Veséá Nã0 deixa, entretento, de causar admi-

DRS.DE MOn. 104.

ELICIO dos SANTOS üj JÚLIORA.—Pedreira» da Candelária

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riaes.—Rua do Ouvidor n. 128, 1° andar,das 8 ás 4. -

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Jdorn. aUZaS frnduLrz .

Bilfaares• r3'5 ; BILHARES, CAFÉ E EEbrDàS

AOS ÈÍLHARES BRAGANTIiV^S; J \A. téreirv Filho, rua dè ROzario n. 93è95.'";^-...:í-.'-' >. ir:,z •.>-..'•>'; .^,: '--- ,-ZLZ -_

i" GARCÍ A JÚNIOR ;Vpaneísí,n^ciotiaes eeslra.-^v-os;ruádo Ovíviaarn.'88. A..ésqaix>»

'JM doa:Ouri'v«fc,-v--'''-¦> i'"':: ¦''¦ ¦ "a;---.

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ES -TRANGEIROS

' Sua Magestade o Imperador recebeu naterça-feira, 23 do corrente, ás 7 horas datarde, em audiência publica de apresen-tação no paço de S. ChjistováO, d Sr.Henry W. Hiliard, enviado extrãordina-nario e ministro plenipotenciario dosEstados-Unidos dá Amerioa, o c[ual aoentregar a sua credencial, proferiu o se-guinte discurso:

(Traducção.)—Tendo sido honrado como eneárgo de representar os Estados-Üni-dos da America junte do governo Impe-rial do Brazil,.sou também incumbido depatentear á Vossa Magestade, não só ossentimentos de profunda, amizade que opresidente vos dedica pessoalmente, comoo vehemente desejo que o anima de es-treitar ainda mais os laços que ja unemmutuamente as duas grandes nações. .

: A recente visita de Vossa Magestadeao nosso paiz tornou-vos mais Conheci-dp do nosso, governo e.do nosso povo, quesentiram augmentado o seu respeito efortalecida a sna consideração pessoalpelo Soberano deste grande Império.

Tendo Vossa Magestade chegado quan-do celebrávamos o centenário de nessaexistência- como o governo independen-te, linsongeamo-nos com o interesse quemanifeslástes pelo nosso engrandecimen-to comO*S^ão e pele-• êxito •. feliz que as;nossas .livres instituições politicas tèm*obtido.

;A visita de Vossa Magestade foi real-cada eom a presença da Imperatriz que,áo deixar as nossas plagas, foi acompa-díjs da profunda estima de todo o nossop*vo.

A magnífica' exhibição dos produetos eda industria do Brazil na exposição in-ternacional augmentou o nosso desejo defortaliícer as relações commerciaes entreos deus paizes, e esperamos ver em brevemelhorados ps meios de., conseguir esteobjeeto. Aagméhtár.ás facilidades de umrápido transito entre os principaes portosdos EstadosrUnidos e os do Brazil, é as-sumpto tão importante para a communi-cação e commercio dos dous paizes, queexige.promptas providencias,.

Emquanto eu tiver a honra de repre-sentar o meu páiz aqui, será o meu em-penho conti-ibuir quanto puder para es-treitar os vínculos de amizade que já exis-tèm entre os Estados Unidos è o Brazil, epromover os "seus rèciprOCos interesses,animando as. mais aptivas. relações; com-mercians ehire os dous paizes.'

Ha considerações que torhahimtíito im-portas te; a cultura de relações de perfei taamizade. O/ccupando uma,tao; larga zoaahócóritiõeiitè, arriéribáho,' tèinòs à nossoèárgo os grandesinteressesdaquelles quesètualmente; vivem debaixo ..da. protecção.de ambos os govèrhÕs,è os destinos dasgerações vindouras. Separados dá Eurb-pa po^iuni,pceano.T não seremos perturba-clOjSj pelo conflicto.íosinteressesde «seusgovernos^ ev*porteyitio, aebár-nos-hemos |

Magestade.; , . .Fui encarregado de entregar também a

carta revèeátoriá de meu antecessor, oSr.' Páftridgè; ò qual foi a. seu pedidodispensado da suá missão nesta côrtè.

r. S.-M, p Tmperaàerrespondeu:•*•.•,*-¦'_¦_..zzy_

'¦ Agradeço m^üito a Tnen grande e bomámigbi o;pre&idèrité! ^Estados-Unidos,esta nova prova de sua^amizado; ¦'¦'Z.z.,

Confio,; Sr. tniníátroi que, seguindo oexemplo de vòssò predècèsseTi contribui-reis a desenvolver as relações, què exis-tem felizihente èn$re b Império do BcáziLè a Republica doè Estádòs-Unidès-

Nossas pátrias áindá^há poücò ihelhorse apreciaram em úmidos mais belloscertames da industria, e com iinmensoprazer e reconhecimento presenciei álli oscontínuos testemunhos de sympathia devosso governo e com-patriòtaspelo:Brazil.

S. M. o Imperador recebeu na tèrçá-feira,; 23 do corrente, ás 7 1/2 horas datarde, em audiência publica de apresèn-tação no paço de Si.iGhristovaoiO Sr. Dr.Mariane Potestad, ministro plenipoten-ciariodè.sua magestade cathèlica, o qualao entregar a sua credencial proferio oseguinte discurso:

Senhora—Tenho a honra de pôr nasmãos de Vossa, Mageétádê Imperial acarta real, que/mè acredita comp ministroplenipotenciario de Sua Magestade o reida Hespaçha, njeii augusto soberano.

Sào notórios òs sentimentos dé altaestima é consideração, que sua magestadecatholica5 professa a Vossa Magestade e aSua Augusta Familia, bem como suassympathias pára córii à nação brazileira.Se, pois, Gonsèguír manter ás amigáveisrelações hoje existentes è, se é possivel,èstreital-as aindámáis,"terei sido fiel in-terprete dos desejos de suá magestade orei.. Para conséguil-o cont«, Senhor, queVossa Magestade mé dispensará nèstábçcásião á Denevolenciá coni que me hon-rou em épocas anteriores.

Sua Magestade o Imperador, respondeu:Agradeço muito a meu irmão* primo e

sobrinho, o rei de Hespanha; este novaprova de sua amisade.

'

Estou certo, Sr. Potestad, que contiuua-reis a merecer, como ministro de vossanação, ás demonstrações dè estima quejá tive e prazer de dar-vosl

MINISTÉRIO DO IMPÉRIO

Provincia do Gearà. — Palácio da pre-sidencia, em 7 de Outubro de 1877.

Illm. e Exm. Sr.--Julgo do meu'devercommuniear a V.Ex. o estado da saiu-bridade publica e as providencias que aesse respeito tenho tomado.

. Na carência de informações re^ilaresque mé habilitem a formar um juízo se-,gúro édè tini tivo sobre o estado sanitárioe hygienico dè toda a provincia, limito-mea expor a V. Ex. os acontecimentos

se tem passado em algumas localida-e que tem chegado ao meu conheci-

mento.Desenvolveu«se a varíola nesta capital

ceifando algumas victimas. Fofám.porem,e.immediatamente tomadas as providen-cias, qne as circumstancias reclamavamno sentido dé fazer cessar ou reniover ascausas que concorriam para alimentaresse perigoso gérmen, e por conseguintepara a manifestação. de um estado epide-mico. Propagou-se a vaçciná em larga es-cala nesta capital e em toda a provincia,e sefti duvida á é%tás medidas sé deve ha-ver cessado completamente o mal, tendo-se já fechado o lazareto.; 'V, \ . .

De envolta com aquelle terrivel flagei-lo, appareceràm também ha capital al-guns casos de febre amarella^ que sere-produziam com certo caracter e gravidadesendo muito para receiar que não venhamelles. a constituir um estado epidêmico.Julguei acertado; dividir a cidade em cincodistríetos, inclusive os abarracamentosdos retirantes que hoje contém, para mais

^de 17,fi00 almas, ficando incumbido, dotratamento dos indigentes o Dr. inspectorde saude publica, e os médicos militaresque se prestam a esse-serviço gaatuita7mente. Os medicamentos são fornecidospela santa casa da misericórdia, por contados soecorros públicos.

Tendo apparecido na cidade de Aracatydiversas moléstias * victimando de prefe-rencia os retirantes que .álli se tèm refu-giado,acossado? pela secca, resolvi inoum-bir dè seu tratamento o Dr. DomingosJosé Pereira Pacheco com a gratificaçãomensal de 150#, sendo os medicamentosfornecidos por uma pharmacia daquellamesma cidade. ,

Havenduise extingaido no Acarape asfebres que alli estavam- grassando, dis-

Sensei o pharmaceutico Carlos Luiz de

[agalhães que se achava encarregado dotratamento dos indigentes, percebendo àquantia de ÍOOÍJOOO mensaes, removendo omesmo pharmaceutico para a villa deCascavel, onde também acabam de cessaras febres. -

Em Pacatuba tomavam largas propor-ções diversas moléstias <Jue alli reinam,tendo O numero de doentes attingido a 200pessoas, sendo a mortalidade fcorrespon-dente a esse numero.. -

Resolvi enviar para aquella localidadeo Dr. Francisco Jacintho Pereira da Motta è um pharmaceutico, a fim de incu-mbir-se do tratamento,: dos desvalidos.:

Na cidsÃ^e Maranguape reinam asfebres biln^ps e palustres, accometten-do estas indistinetamente a alguns Ideseus habitantes, e áqueUas de preferen-cia aos individuos quer perseguidos pelasecca, têm alli estabelecido sua resíaen-.CÍa.'.-: ¦.;".'- . ;-, ''...,. i . -:

- Achasse encarregado de ministrar à po-puiação indigente os soecorros mèdicòãum homem pratico, com a gratificaçãode 100&000. /

'¦:'¦_ .,...., ........^T,

Ná Imperatriz é nó popuibsò disiricto.de' Arraial désenvòlverám-se as ¦ febreá •dom caracter variado, tendo encarçega-do do tratamento dos indigentes, que~têmfsido acomméttldbsV e éixtirgiãfo^niõr' '¦da guarda.nacional;Franciseo Xavier.deMenezes, percebendo tüOgOC^ mensaes.

Na cidade dé Bàtúrite, dh^te apjíàrèéé-ram também á8^fè6rós^!'iIé,^àéiL<sàracíei;,mandei que a'. respectiyái commissão desoecorros; còhtrácfássè ümc^doit médicos

ração que nãò seja muito iBfèscida a^iframortúaHá. áttehtas" ás condições es^ecia-lissimas em qué se açh^apro^ncia^ ;

Db oãeLficá expostQ ;vèrá V-Ex. queten^WoVQliât*- em tomar todas áspro-.

* viden^s;párá;'a^dir á pQpmaçao, afimde qué nao faltem á mésmaTps soectirroapubliCÓS. :>:- '¦:'- .- '

Épara todos estes açtpjj, peço a appro»vação de V.;EXií r*C, v -^

Deus guarde a V. Ex.—^Dlm^e Exm.Sr. conselheiro Antônio da, G<^a,PintoSilva, ministro e secretario de estado dè»negócios de imperie.— O presidente Vae,tano Èslellíta Cavalcanti Pessoa. .. r

Provincia dò Ceará. —Pajaciojda presi-dencia, 12 de Outubro de 1877. _a*IUm e Exm. Sr; —Tenhd a honra decommuniear a V. Ex. qu^por participa-ções offieiaes recebidas de Lavras e Qui-xeramobira, consta que na primeira des-sas localidades suecumbirám .a fome nove.

pessoas e na segunda cinco, inclusiveduas creanças menores de seis mezes.

Entretanto o Cearense, periódico quese publica nesta capital, era seu numerede bontem, confirma a noticia.que antesdera o Pedro II, de que em Lavras, çoo-forme eommunieação dirigida pelo Rvd.vigário Miceno Clodoaldo Linhares^ mor-reram 30 pessoas. ,' .

Essa noticia-contrasta, como se ve, coma que me fora dada offieialmente. pel»commissão de soecorros de Lavras, de quefaz parte o mesmo vigário, de haveremfallecido nove pessoas. • ¦: ; r

Ainda assim parece-me haver exager^ção no numero dado de pessoas mortas fcfqme nas duas referidas localidades, euma prova de que tal exagero se dá, e qneno numero das cinco victimas da fome ea»Quixeramobim incluem-se duas criançasmenores de seis mezes, facto esse, por sua_natureza visivelmente incrível. ._¦. ., " '.-.

Actualmente são attribuidas a fome asmortes que se dão, quando aliás ppdeníser devidas a certas moléstias, que remamcom caracter epidêmico. ^-¦_ /

O que posso affirmar aY. Ex. e.quetenho feito tado quanto ha sido possívelpara salvar a população nesta quadraexcepcional e dolorosa. -. ¦. 'Z-

Para todos os pontos hei providenciadosobre remessa de gêneros, adoptando asmedidas que me aconselham as cirçum-stancias criticas em que. se. acha a pro-vincia. no intuito de prevenir casos fa-

Devo entretanto ponderar que, tornan-dose cada dia mais escassos e difficeis osmeios de transporte para o interior, perfalta absoluta de pastagens para as ca-valgaduras, impossível éoceorrer promp-tamente Corn os recursos que fallecem ermtodos os pontos da provincia. e por estarazão não será de estranhar qu# em un»ou outro ponto haja perda de vidas.. Além disso, concorre uma circunstan-cia,eé que nem todas as.commissoespara o inferior, encarregadas da distri-buição de socorros, se desempenham con>zelo e esforço precisos em tão grave con-junetura.

Asseguro porém á V. Ex que continuoa empregar as maiores diligencias e cui-dados no desempenho do, melindroso eydifficil encargo que pesa actualmente so-bre a administração, utilisando para essefim os meios e recursos de qne disponho.

E posso garantir que com fundamente .jamais se poderá affirmar que o governo;tem deixado em abandono as populaçõesvictimas da calamidade que pesa sobre ,a provincia. ^ _

Deus guarde a V. Ex.—Illm. e Exm.Sr. conselheiro Antônio da Costa PintoSilva, ministro e secretario de estadodos negócios do Império.—O presidente,Caetano Estellita Cavalcante Peséoa.

Publieou-sc o decreto autorisando ogoverno a conceder um anno délicençaaojuiz de direito Dr. Cândido;^vier deAlmeidae Souza.1 > -,z'.-.. -">?>;;-;-vV;»:',;¦''¦;;

¦ Foi promulgado o decreto mandando

.regular a convenção postal celebrada entreo Brazil e o Chile a 26 de Maio de 1876. ¦}_

Eis os artigos da convenção ú£. <t Art. l.o Entre as administrações doscorreios db Império do Brazil e da Repu-blica do Chile haverá troca reciproca e rè-guiar de cartas ordinárias e registradas,jornaes, livros e outros impressos, amos-trás e documentos commerciaes, pelasvias marítimas existentes e as que para ofuturo se estabelecerem entre os dous Es-tados. , . , ,v

«Art. 2.o A correspondência de qnetrata o artigo precedente, assim como osjornaes, livros, impressos, amostras e ;documentos commerciaes, deverão serpreviamente franqueados no paiz de Miaprocedência de conformidade comas ta-rifas e respectivos regulamentos e eir-cularão isentos dé todo o porí^è pelas re-partições postaes do paiz*á que foremdestinados,, sem enus algum para osdestinatários.

«. A taxa territorial será augmentadacom á importância da taxa .marítimaquando o transporte marítimo da corres-pdndencia não fôr gratuito.

, « Art. 3.°. A correspondência offieialdos dous Governos com suas Legações eConsulados è a dos Agentes Diplomáticose Consulares com seus respectivos Gp- ^ver nos fica isenta d.e. franqueãmento eserá entregue livre de porte no paiz doseu destino. \ ¦

« Art. 4.° As cartái: bú maços de car-tas registrados, franqueados de confor-midadécom as tarifas em vigor,'serão*'entreguei sem despeza algqma àpessoa,'aiaem-forem dirigidos, eu a seu legitã- #^mè representante, mediante recibo"qne*';será enviado á administração/remettente ..*pata 4ue possa provar aos .interessados .»,a entrega. '.' -¦'-¦'ú Art. 5.o A correspondência • official e *fc;particular, franqueado rio paiz de sua pr<?-\cèdérieia.e dirigida em trânsito" pára qual-quer paiz estrangeiro, será èhcámtnbadaí''ab seu destino pelas repartições- postaes; i"t..dos Estados contratantes sem ônus pára .

\

b "remettente. J ' ' *s^:;-"" * " .-.-álli re^dèntes^aráiirataydòèinâigehtés: «! Art. 6.o. OscorreLo&dosdousEstod«ft*

_, ... _Pará bsoutrospohtòs^e^ poderão remetter d}_-n& caso de mutuamente cooperar-pára o ' Pernambuquihho, Pendência,^ Conceição réctàmente, nem em tíànsifó", lèspécies í*i

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O GLOBO— Rio, Quinta-feira 25 de Outubro de 187? - 3

metallicas ou outroe obje.toa sujeitos aopagamentodé direitos dá alfândega.,:v^v-• « Ari. 7^-Aa despezas - oçeasionadaspela remessa » das 'maUas. _J59P*erJio. ;envqualquer. Hcá30 por couta; eàtelaeivâ dá

. «ação ;rèmeittente _ y-.: n- 'Hmf^

f*? .if? I *;.;^ V Art. |.« í?ica:ea.^4^.Q.-Sl%éfS^;av'duas:

partes ^è^írára^les^direE^i^jíó Trã-tado concernente à creação de uma UniãoGeral dos cõrreioç^ coim*i|àQ jem Êérjiaáòs 9 de' Oii^ubrp; de . Í-S74, caducarão-todas as disposi«t<oes,da presente çonve»-.•ção que, não poderem se conciliar com pstermos do niesmO Tratado ]

a Arti 9». Fipa estabelecido ó uso desaques. postaes entre as administraçõesde correios dos..Estados, contratantes*tomando-js_l a,t_|fâ%?J«llUJ?ÍfeÍ^^3^ $e<moeda para os vales respectivos.",

« Art. lô^;Qs;Yal«s postaes seção coja-¦cedidos conforme convencionarem as ad-ministrações dias correios, dos d.ons. Es-tados e serão pâgòs ao portador em librasesterlinas ouno seu.equivalçnjte emmqe-da metálica, não podendo em nenhum casoexceder de cincoenta libras os saques quecada administração fizer por um só vapor.

« Art. IL Pela concessão «dos vales postaes pagar-se ha o direito de ;~dòns pqrcento que serão divididas Vem' partesiguaes entre os;córréiOsfdós .dons Es-tados.. •'•* -'•"-" "". r.."* ...*•¦

« Art. 13; As administrações de eorreios'r--das partes' «oãtrátáStes uqUidárãòBuas

contas de seis em seis mezes, abonando-se os saldos respectivos em libras ester-linas ou em letras sobre Londres.

«Art. 13. A presente convenção seráratificada e- entrará em execução um mezdepois de trocadas as ratificações ; conti-nuando em vigor até que umá das partescontractantes notifique á outra, com umanno de "-anticipaçao, a sua intenção depôr-lhe termo.

«Art. 14. A troca das ratificações seráfeita em Santiago com a maior brevidadepossível.» .

'¦ ;

A câmara dos deputados, da província.de Buenos.Ayres,- approyoa um . projecto.dpsSrs. i Moreno e.Gbquéííi autorisando"o.

Os nossos collegas da Gazeta de Noi*^Íre^e_a_-^^_gr9iãJÈná 4a<Ba_ia;.*ak

nuRciando que foi recebido na Balua com.-.'_-¦••__¦ „_¦____¦__ _C_ ____.__,•_-:-_«, JOápoder, executivoi., a fazeri-áç.quisição,p^

meiodè compra ou pè_ínuta,.deum, ter- general; Osório, .sendo embadeiradas asrenp de quatro léguas gi_aaradas.aa emr« embarcações surta^g^orto daqu^B_frbocadurajje_ j£.tequfa_ í0ta^^^me^Ad]g.%:^.\..^..::-:^Mfprmaçáo dá aldéa—Necochea.

¦•:••¦- ¦'.''' ' ¦:'. V 4Foram appròvados os estudos defini-

tivos para o prolongamento da linha docentro da estrada de ferro D. Pedro II,desde o valle de Carandahy até a cidadede Queluz, na extensão de 52 k. 90'';

Rio de Janeiro.—Ministério dos nego-cios da justiça em 22 de Setembro de, 1877,

Illm. e Exm. Sr.— Declaro a V. Ex., afim de o fazer constar ao presidente dajunta commercial desta capital, em res-posta ao seu officio de 15 do corrente, quenão ha desharmonia entre o aviso desteministério de 21 de Março ultimo, publi-cado no Diário Qfficial de 8 de Abril, e osavisos de 14 de Agosto, publicados no de2 do corrente, visto como aquelle refere-se ao caso especialissimo da gratificaçãode decennio, concedida pelo decreto n, 738,e que constitue um direito adquerido paraos empregados que já percebiam, pelo quedeve accreseer integralmente aos venci-mentos que lhes competirem, em virtudedo decreto n. 6384 de 30 de Novembro de187. ; ao passo qne os outros avisos fixamapenas a intelligencia do art. 13 deste ul-timo decreto, na contagem dos vencimen-tos aos áctuaes empregados, que antiga-mente percebiam ordenado maior que omarcado nas tabellas annexas.

Deus guarde a V. Ex,—Francisco Janu-ario da Gama Cerqueira.—Sr. presidente¦d" província da Bahia.

Em 22 de Outubro marcou-se o prazode quatro mezes para entrarem em exer-cici'> os juizes de direito das comarcas :

Da capital de Santa Catharina, TitoAugusto Pereira de Mattos.

De Pelotas, em S. Pedro do Rio-Grandedo Sul, Franeelisio Adolpho Pereira Gui-marães.

De três mezes, para o mesmo fim, aosdas comarcas:

De Monte Santo, na Bahia. Amphilo-phio Botelho Freire '"e Carvalho.

De S. José, em Santa Caiharina,Manoelde Azevedo Monteiro.

De Nossa Senhora da Graça, na mesmaprovíncia, Bento Fernandes Barros.

Foi arbitrada em 1:500#000 a ajuda decusto do juiz de direito da comarca deNossa Senhora da Graça, ha província deSanta Catharina, Bento Fernandes Bar-ros.

Por aviso e portarias de 20 do correnteforam dispehsados.da eommissão da cartageral do Império, a fim de reduzir-se adespeza á verba destinada para a mesmacommissão no presente exercício, a come-carde 1 de Novembro próximo, os enge-nheiros: -

José Carlos Moniz Bittencourt, ManoelPereira Reis, Fabiò Ho stjl io de, MoraesRego, Luiz Cruls, José Antônio RodriguesPereira, Ernesto Antônio Lassance Cu-nha, Fernando Pereira da Silva Continen-tino, Alfredo José Natmco de AraújoFreitas, Eduardo Macedo do Azambuja, oajudante de desenhista Balduino JoséFerreira de Aguiar èo praticante EzequielCorrêa dos S mtos, e á datar de 1 de Ja-neiro de 1878, os engenheiros José Manoelda Silva e Albino Pinto de Carvalho;devendo continuar na commissão astro-íiornica, em que se acham os engenheirosManoel Pereira Reis e Fábio Hostilio deMoraes Rego. Declarou-se ao presidenteda commissão, que o governo aproveitaráos serviços dos dispensados em outrascemmiss.es, á proporção que forem sendonecessários.

Por portaria de 23 do correntrfoi remo-vido o agrimensor Augusto WallersteinPacca, da commissão em que se achava

..na colônia Blumenau para s^virjna do¦¦Rio Novo.Por outra de 24 do corrente foi removido

o engenheiro fiscal da estrada de ferrocentral de Alagoas, Aristides Galvão deQueiroz, para igual cargo na via férreade Baturité, na província do Ceará: enomeado para aquelle lugar, o engenheiroFrancisco José Gomes Galaça.

Em 5.4 de Outubro remetteu-se á rece-bedoria do Rio de Janeiro as seguintescartas imperiaes:

Luiz Matheus Maylaski, bacharel Ma-ximihiano de Souza Buerio, Joaquim Vic-torino da Cunha, Alfredo da Fonseca Vi-eira, Samuel Beaven, João Antônio Alves,companhia marítima e fluvial S. João daBarra e Campos, companhia de navegacão a vapor da Lagoa de Araruama e com-panhia de carruagens Porto Alegrense.

3':-. n

p «tf^oderàxecutivo da mesma, provínciadirigia ás câmaras uma lónga-mensagemacompanhando uni projecto dè léi, _en-dente a c^ceder^osicolònos.vrasisos^il-lémâesnn^ terreno de 1£:léguas, quadra-das. nodiétricto 4'Olavarna. - ¦_ ; . r}.,.Qs lotes de chacras serão Vendidos arazão ..$% f. 2 ao hectaro, pagaveis ejnÍÓannos.- -í h |-.

'-f-v-.-f'•.;Cada familia, composta de três adttltqs

ou cinco -pessoas, comprehehdidos oSfilhos poderá comprar de um á 4 lciteê-" •_ -í

Os colonos serão isentos de eentribui-ção directa durante 10 annos* ¦

, A China-ácalja de inaugurar a sua pri-meira linha telegraphica. Esta linha, quetem 10 kilometros, foi estabelecida^ emFOtttcheou^entré o palácio do vice-rei e: oarsenal. A população indígena, tão geral-mente hostil aos telegraphos europeus

Requerimentos despachados pelo mi-nisterio da-marinha :

Josiié Francisco da Gostai—Ao quartelgeneral para informar.

1» tenente Horiorio Carlos Antônio Go-mes.—Ao conselho supremo militar.

Official de fazenda Diogo José da Costa.—Deferido

ülysses Gonçalves da Cruz.—Idem.João Baptista Corrêa.—Ao Sr. inspec-

tor do arsenal da corte.Joaquina Rosa de Araújo.—Informe •

.Sr. inspector'do''arsenal-**.'José Soares da Rocha e Silva e Justino

Campos do Amaral.—Informe o Sr. ins-pector do arsenal.

Bernardo Firmin© Lins. — Informe oSr. inspector do arsenal da corte.

Plínio de Brito Paraíso.—Como requer.Manoel Ribeiro de Souza Barata —Ao

Sr. inspector do arsenal, para informar.E. P. Wilson &. C. — Avise ao ministe-

rio da fazenda.Typographia do Globo.—^Idem a con-

tadoría..Companhia Rio de Janeiro City Impro-

vements..—A' inspecçao do arsenal parainformar, - '-.';

acolheugena.

perfeitamente essa linha indi-

A experiência feita hontem cem o bonda vapor do Sr. engenheiro Cláudio Joséda Silva, perante numeroso concurso de

pessoas gradas, deu os mais completosresultados: o vehiculo move-se com arapidez e facilidade que se .deseja, e páraem qualquer parte da linha, inclusive ascurvas mais fortes e asperas,sem ò menorinconveniente. E' provável que o talen-toso engenheiro consiga introduzir maisalguns melhoramentos n© bond; mas o

que tem feito até agora é sufficiente paraattestar a sua energia e habilitações te-chnicas.

Felicitamos a esse nosso -Ilustrado

patrício pelo bom êxito de suas locubrà-

ções. ____________

Continua o publico a correra© theatro

D. Pedro II, nas noites em que alli se re-

presenta a afamada —Aida.- cujo desem^

penho pela companhia Ferrari tem sido o

melhor possível, sobresahindo principal-mente a Sra. Fricci e Bolis , que arran-

cam constantes e enthusiasticos applau-sós. A Sra. VandaMillertem-se sustenta-do com felicidade no papel de Aiãa.Todosos outros cantores vão bem.

Com certeza a em preza terá tantasnoites de enchente, quantas der ao pu-blico a sua opera predilecta—Aida. Muita

gente não tem podido obter bilhetes paranenhuma das noites em que se tem re

presentado aquella peça; deve,pois,o em

pres-trie esforçar-se para levar á scenamais duas ou três vezes—Aida.

O Sr. Dr.Lopes Trovão fará no Domin-go próximo uma conferência no theatroS. Pedro de Alcântara.

Com assistência do inspector geral in-termo da instrucçãò publica,inaugurou-seno dia 23, o novo edifício, construído árua de S. Francisco Xavier, para escolapublica.

"Vae o Club dos Políticos, inaugurarbrevemente conferências publicas.

* mana».principiam os exames na fa-culdade de^. Paulo.

O Sr. Dias da Silva, vae publicar umalmanack popular para © anno de 1878.

A índia franceza está entregue á fome.6000 pobres,, pertencentes á cidade negra,•estão inscriptos nas repartições de so-ceorroY •-_'•• - .

A câmara do commercio de Pondecherydirigiurseás cidades da metropolei-ped-n-do-lhés-: para auxilial-a a

' carregar esse

• peso ejíàvilàé>¦.:. .« /.- ,-' ^-- .•'— ¦^¦¦~-\.-;'¦•. "Vi

Pareceigue a secca ha'índia é a eonse-quéncia dàs.inandáçõès há' América. '..'•' •

Os correspondentes de pondichèry nu-.trem ã esperança qué as chuvas ãe Se- Foi hontem swpmettid© ao jxtry Antônio

: tembrb réstitü_rão afer tilidade ao solo, e I Pinto' Guedes deJ?áivá. accusádo; de feri-,fárãé-essarahorróiosami Ser ia qüedesó-] hièntòs nájíessoá de Francisco da SilvaIa as .populações dá Tndiá. ¦--•->_-.. --¦^¦y^' * «carvalho Gaédes. Absolvido. <.,.;>s

Grande parte das pessoas que frequentam o theatro D- Pedro II, continua nomau habito de se retirar antes de correro panno no ultimo acto, promovendoassim certo ruído e perturbação, desagra-daveis a quem «ão quer perder as menores bellezas de que alli se canta. Em—Aida—onde o mais bello pedaço é talvezo dueeto do subterrâneo, perde-se partedo 4<> acto, pelo barulho que fazem as pes-soas, que se retiram antes do fim, páraapanhar lugar nos bonds, que sãolnhu-meraveis em noite de espectacülos.

E' talvez no Rio do Janeiro o unicq-lu-

gar;do mundo ande o público que frequen-

ta theatro íyriço conduz-se desta maneira,aaè não prova muito era favor do séú bpm"*j ..¦, .->;-«rif -v .-:. -i i ,\f --J .---."., '*"•!-'.'??'?¦:.".":-

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gOSftof. | ,v. -,Í.;_ \\ -^ ..'p.^---nv- '"¦-

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Recebemos o relatório da imperialSQciedfiwie União Ip-eftcènte Vinfago3_Wê* de Julho, ápUsentado ém #é^^õBe ÍÀssénibléá Geraiide 13- dê Jiâtíogé187f- pelo presidente^Àntonio dos SantosSoá^eslf •

#-¦

%m ;& _s_-___»»

Recebemos um exemplar do relatórioapresentado ao ministério da agriculturajpelo tenéntje-eorònél dè engengeiros?Jero-aymd Rom-igues de Moraes tfardim, émdesempenho da ^commissão do que foi in-cuánbid© náEu.opãi i : ' : _ :.

Pio IX mandou entregar ao reverendoreitor do collegio Pio Latino Americano,para ser enviado ao Sr. bispo do Ceará,um bellissimo trabalho artistieo, que cón-siste em um quadro de ebano e marfim,tepdo no. centro uma imagem de NossaSenhora. O quadro é offer ecido pelo SantoPadre para ser rifado, applicando-se qseu produeto aos soccorros para ás vieti-mas da secca na província do Ceará.

O Dr. Bquchut dá o nenae -de.^ neroosis-mo à moléstia do secüle^ doença áristo-cratica que não ataca senão os homens decultura intellectual e as senhoras. Ellequer que sejam puramente nervosasmuitas das doenças dites orgânicas e in-curaveis. -

O nervosismo resume as varias altera^ções da intelligencia, a tristeza, melanco-lia, e á diminuição da memória, debilidademuscular, etc., e uma grande sensibili-dade moral, extrema necessidade de affei-ção e uma exaltação partisular da lin-guagem. .

O .autor crê que a sua Origem deve pro-curar-se no theatro contemporâneo, nosdramas realistas que exercem uma in-fluencia considerável e nefasta n* sys-tema narvoso. ',.,' ;'

De mais pelo que cabe aos francezesattribue a sua recrudescencia à historia

Quotidiana, a tantas disillusões, a visão

e grandes acontecimentos.Aquelle olho qüe viuem Pariz os incen-

dios de 1871, e aquelle cérebro qüe ouviuas denotações matinaes, reguláres.e vi-brantes do canhão, foi dessa moléstia as-saltado. Elle chama Pari_r sulibmemaídoentio. Procura igualmente nas alcovasoutras causas do mal, no adultério tãofácil nas grandes cidades, que comas suasperplexidades, as suas aspectações é es-sencialmenté enervante. Reèommendarir, estar alegre e o movimento : vide se-reis salvos ; muito exercício.

Pelo paquete França,parte para a Eu-ropa o Sr. Dr. Antônio Gonçalvez de Es-tefani, que durante um anno aqui oceu-pou o lugar de encarregado da legação deHespanha, deixando, a todos com quemtratou, provas de sua intelligencia e dis-tineçáo.

H«5e, ás 2 horas da -tarde, mais ou me-nos* ia 8eüdovictíma de grande desastrena rua do Ouvidor umasenhora qué traziaaií colló düás filhinhás de tenra Idade.J

~O Vehiculo em que vinha; que erau^i

desses carros da praça vulgarmente de-nominados—bispos—teve os animaes dis-parados, eviraaloentefrénte áalsá ní_<)^com as lanças partidas lançou por terra• cecheiro e por pouco não esmaga á^ia-;feliz senhora,que foi felizmente salva semcontusão alguma, pémlf como as djias|criancinhas queret«ve coraj osamente nosbraçrB^S1- •% ^. .--¦ çr -:

Recolhida em estado de quasi deliquioá lojade alfaiate de n. 108, ahi restabe-leceu-se do abalo, sendo-lhe prodigalisadoos precisos cuidados.- . - =,--r *~t' ~ w"l

Para que evitados sejam estes è òütros;atropellos em uma rua tão concorrida eftã;o estreita como a^ió Ouvidòrv não sériaconvehientévqüe a policia prohibisse poralli o transito de vehiculos durante odia,cemo já o faz durante a noite ?

Fiea addiada a conferência dn Sra.PascbJ_o_F pára* quando se cominn-ni.ear. Ãs pessoas qne se muni ramde bilhçtes. .podem ir receber o di-nheiro ás casas, «onde os comprar a m.Este addiamento é devido a seriaindisposição da Sra. Paschkoff. v'

Foi dada á publicidade emS. Paulo asegunda edicção das Lições da HistoriaVatria pelo Dr. Américo Brasiliense.

O volume contem cerca de 400 paginase é publicado pelo Sr.«J. M. Lisboa, quereserva os direitos- de propriedade sobrea obra.

Esta nova edição vem enriquecida commais documentos e notas sobre os factoscontroversos da nossa historia.

E' escusado recommendar um tal tra-balho desde qne vem elle amparado eonré nome dô illustrado Dr. A. Brasilieüse

* \.sFalleeeu em Bracuhy o alferes José Pi-

nheiro de Almeida, lavrador e residentenessa boa cidade. $ >•' i

iXotieí;. o «Loi-enense» terem fallecidoojfasendêi_b|João José:Antunes Guima-raes,;pés. oã^nuito estimada, e o profes-sor aposentado José. Rodrigues da SiIva,residente na Villa Bella da Princeza.

* INá Serraria falleeeu onegoeiante JoséPinto tia. Cunha Fernandes, proprietárioem Petropolis.

iff. _-. "f. y"f

Ainanhà, em-vários templos desta ca-pitai celebram-se missas em suffragio daalma do distinto cidadão Antônio CarlosTeixeira Leite, importante, fazendeiro nomunicípio de Leopoldina, e a quem deveesta região notáveis serviços.

O Globo associa-se respeitosamente ptodas as demonstrações de pezar provocadas pelo fallecimento desse distineto c*:dadao, cujo nome fica recommendaio áposteridade per tantos nobres actos.

Diz o Angrense que e Dr.juiz de orphãosCampos do Amaral inaugurou no muni-cipio de Angra dos Reis, mais um núcleoagricola orphanologico situado este nafazenda do Sr. Agostinho Alves Dias.

Applaúdimos cordialmente esse actophilan trópico.

Poiicia.—Parte dos factos e prisões dodia 23 de Outubro.

Na freguézia de Santa Rita,2» districto,Thomaz Alves, portuguez, condüctor dacarroça n. 20_, sem estar matriculado,por atropellar os transeuntes e injuriar oron dante. Investiga-se para ter destino.

Na mesma, Io districto, Alfredo Gon-çalves dos Santos, foguista do vapor Leo-poldína, por promover desordem em es-tado de embriaguez. Ao ajudante generalda armada.

Luiz, escravo do barão da Vargem Ale-gre, por fugido. Detenção.

Prescilíana Maria da Conceição, pretalivre, por embriaguez e proferir palavrasobscenas. Tem de assignar termo de bemviver.

Na de SanfAnna, 2° districto, AntônioGomes de Andrade, por vagabundo, sendoaccusádo de furto de urn relógio perten-cente a João Francisco de Oliveira. Pro-cede-se na fôrma da lei. '

José Coelho Borges, per embriaguez ee atirar pedras sobre es transeuntes.Solto. f.

' ' ' ¦Na da Gloria, Joaquim Francisco de

Oliveira, portuguez, e Antônio José (""osSantos, por embriaguez. Soltos.

Aflonso, escravo de Garcia, Assumpção& C, por desobediência. Detenção.

Na de SanfAnna, l9 districto, CamilloAntônio Gonzaga, Maria do Bom Jesus,por embriaguez habitual, vagabundos eturbulentos. Têm de assignar termo debem viver.

Na de S. José, 1° districto, BornardinoVieira, portuguez, por vagabundo. Invés-tiga-se para ter destino.

José Antônio de Faria, portuguez, An-gelo Serrone, italiano, por embriaguezSoltos.

Na do Sacramento, 1° districto, JoséReinai da Costa Bezerra, Eduardo Fer-reira Duarte, Filasulfo José Corrêa, porembriaguez. Soltos.

Antônio José pereira Braga, portuguez,por furto de algumas peças de roupa.Solto tendo assignado termo de bem vi-ver.

João Ribeiro da Silva Júnior, MariaEugenia de Oliveira Gavina, por promo-Aer«m desordem. Investiga-se para teremdesuno*

àntonio, escravo de João Ferreira Leite

tano. de Manoel Frazão, por embriá-guez. Detenção. %.

Pela 2a delegacia, Francisco Brandão,Manoel Marques Ferreira, por embria-guez. Soltos.

Domingos, escravo dé Manoel de tal,por embriaguez. .Detenção. _..-».. «

Maria, hespanhola," por apresentarsymptomas de alienação mental. Exa-'rii-ne-se.i.' „!.•¦".-"".. ^*|

Na freguézia da Candelária, GermanoLuiz da Silva, por embriasuez. Soltol

Na da Lagôa,G_rèt Von Lenh, allemão,John. Bolwoy, v inglez,~ pòr*Vagabündos emendigos— Procede-se náfôrma da leiMNa do Engenho Velho, Antônio dosSantos e Edwigues Maria da Conceição,pór .apresentarem. symptomas de aliena,ção^ mental.^-Éxaminá-se. j -f {(. f. . ¥%'&

Ná âb' Sacrâníentfi, ^» disti-CÍo^Àhtp^hio José da GúnHai'p0r promovér i_re_or-"dem.-—-TnvéStiga-sè. . / ** .^!_Ro*alihái escrava deF. Telles;'AntônÍQJoéé Vicente -dé Lima, por eirtbni_g-.,ezr.^Detida _fi|p_^^^^.ste^-'''f- ¦¦] ^T _;^

alleeen á 16fdo corrente em Angrados Reis o Sr. Diogo Peres de OliveiraLara.

A estrada da Lagoa de Leite, no mu-nicipio de Angra des Reis, está tão arrui-nada que se não pôde transitar por ellasem risco de vida.

Eni Campos o Sr. cõmmendador JuliãoBaptista Pereira de Almeida iniciouuma subscripção em favor das victimasda secca do Ceará.

annos, solteiro/portuguez.—Aecesso per-niciOSO.' - - -.-;•'-•? '¦¦ :-¦''¦•'¦¦¦•¦¦ .-.;-'--•-•- •- ¦:.-'•¦

Manoel Joaquim de Mello, 30 annos,portuguez:—Ferimento na fegiãocerebral.

„Um fe^i, filhodiSumzáu W- ""¦¦ de ,Marçoiina Fraac

.W; M 'm ¦ m. _Bisca

ofal-_ >u-w mais um es||ravilécido dé tuberculos pulmonares.

No numero dos 21 cadáveres sepultadosnos eemiterios públicos, estão incluídos5 de pessoas indigentes, cujos enterrosse fizeram grátis. $S % im

O movimento do hospitaIda Santa Casada Misericórdia e enfermarias annexasno dia 22 de Outubro foi o seguinte :Existiam. 1.316JdUOiralolu• • • •'• ¦ • »_y- • • • - ¦».•• ••*•••# . «__ictullr£tlu ••••*•••••«--•••••••*»**•*,. vt/Faílecéraih...................... '5Existem. 1.343

1-"$ i%!-_.-_ :%%Meteorologia. — No Imperial Obser

vatorio Astronômico fizeram-se no dia 24de Outubro ás seguintes observações :

Diz-se que pêlo seu máò estado désaúde deixa definitivamente x> cargo depresidente do conselho de ministros o Sr.Duque de Caxias : passando a chefe dogabinete o Sr. Barão de Cotègipe e fican-do interinamente na pasta da guerra oSr. conselheiro Pereira Franco.

Damos esta noticia com alguma reser-va ; mas achamol-a plausível e aofactonaturalismo.

Diz a Aurora, de Silveiras, que a esta-ção vae correndo favoravelmente para asplantações do café e que nesse districtoespera-se uma abundante colheita.

Neste anno escasseiou a colheita d.trigo na Califórnia. Para se fazer idéa daimportância deste ramo agrícola nesseEstado bastará recordar que ao exercíciodecorrido de 30 de Junho de 1876 a 30 deJunho do corrente anno elevou-se a ex-portação desse artigo ae valor de cercade 37 mil contos .<•••«.->¦¦.¦•-.-. ,'

Um sábio allemão, o Sr. Falb, está. fa-zendo no Chile uma seria de prelecções.Confirma esse cavalheiro,pelos principiosmeteorologicos.altradicção do dilúvio e es-pera que se dê a repetição desse pheno-meno para o anno seis mil e quatro centosda éra christa.

Felizmente desse cathaclysmo escapa-rão todos es leitores do «Globo.» %

Hàr:_ ?« iH S7>.

10.«rft4^t ;

Th. cent.

22^.

i. Fah. Bar. a O. P. A.b

~* ' ''Oh pintor nnmismatieo do barracão!Recorda-te, empavesado, dos cinco.mil

francos e mais alguns bicos que na maiorboa fé te emprestaram em Paris, em Jurnho de 1864, e que negaste formalmenteapodérando-te assim do alheio.- I::.1' ¦ •'« " JsphESIKb' ác?DubÓsT.^

60MMÈBÚÍÔ ¦"-¦'tio, 25 de Outubro de 1877.

Ufa hora offlcial da Bolsa .......JENDER kU-SÈ J-

6 apelicef geraes de 6;*/» pl:tl8$000.IíOOO soberanos a 9_720Í" $%'< .. - ¦ -..-Jl •¦• -¦

-

.*.- %'

¦

....

•¦ • - ¦-•_--« __

Fora da Bolsa ...• mercado de cambio continuou muito-

firme, elevando todos os bancos a sua.taxa sobre Londres' a 55 d. Em-papelparticular as transacçõesT fOrárn péqae-nas a 25 1/4 d. » "f í

a. __ M:

f23,023, i23,0

71,9673,40,74,1273,40

758,236758,673757,148757,301

16,4716,6918,4317,55

Céo em cirrus e eumulus com grandesclaro3 azues pelo alto. Serras e montesdensamente nevoados e horizonte enci-nerado. Soprou N.O. regular pela manhãe S. S. E. fresco à tarde. |

AVISOSAviso.—O magnífico relógio que ai-

guns Srs. dileltantes do- theatro Lyricoderam aò Exm. tenor BjíUs^ahio : dafabrica E. J Gondolo, 16 rua da Cande-laria. O dono deste estabelecimento con-tribuio também com uma pequena quotaneste presente.

INEDITORJA-S

s. 'ii*: >'-. #ffl-íif.*i^.l.

Óbitos—Sepultaram-se nos dififerentescemitérios públicos desta capital, no dia22 de Outubro, as -seguintes pessoaslivres :

Bernardino José de Araújo, 38 annos,solteiro, portuguez.—Lesão cardíaca.

Custodio Dias Moreira, 33 annos, sol-teiro, portuguez. — Tuberculos pulmo-nares

Ângelo José da Costa, 27 annos, casado,fluminense.—Idem.

Maria, filha de Florencia. Rodrigues dàCunha, ^3 mezes.—Idem.• Thereza Gomes Sevilha de Cabrera, 31annos, casada, brazileira.-^-Idem,

Claudino Josédé Araújo, ,23 annos, bà-biáno.—Idem. . ;.

1 Antônio Fernandes Osório, 17 annos,solteiro, portuguez/—Tuberculose.

I Eulina, filha de Feliciana Maria do Lou-reirp, 2 mezes| flüminensé.T-Tübercúlósm^séntéricos. >.4U;|íA> -

'Olivia, filha de Francisco Joaquim daSilva Soares, 10 mezes.-r--Eciampsia^ ¦ i

João Mally, 70 ; anhósv presnmiveiâ,chim.—Lés_o do coração.

IJoaquim Rosa dê Oliveira, 45 annos,solteiro, brazileiro^—Cachexia palustre.

l_taymundo Nonato dã.Fonseca, 35 an-nós, solteiro, maranhense.--. Ferida pe-nétrantè de peito... . ,;. ^ ,-,;:;,..

|Tosé, filho dé José Antônio Lopes Lemos, 6 annos, fluminense.—Croup.- ;: -;

Vicentinâ Macedo Cruz e Castro, 17 an-nos, solteirav fl^n^in^nse.^—Gastro-hepatomêírite.. .-'-'..-' .'.-..••', -.-t.: -. ._*.-.«..V-.-i .; -p-^---

Maria Barbosa, 78 ánnos, solteira, flü-minense.—Hemorrhagia eerebral. .,; _ >r

\ José. dos Santos^. 37 annos,. solteiro,portuguez.—-Tétano traumático. l^% | o

, Joaquim Antônio Corrêa. 54 annos, sol-teiro, portuguez..—Stenosé tnitrai'** .,:

Francisco, filho de Francisco João daOosta^lg mezes._-Denttção«! «*>•*««:•-*' *** "F

Antônio José Martins Guimarães- 4I I-

Feira de Sorocaba

Os abaixo assignados, residentes em di-versas províncias do Império,.dedicando-se ao commercio de bestas, cuja principalsede é esta cidade, reconhecem o quanto oé prejudicial, tanto aos vendedores comoaos compradores, arealisação da feira naestação invernosa, que sempre acarretaprejuízos para uns é outros commer-ciantes.

Resolveram, portanto, fixar uma épocaem que deva ter lugar a feira de bestasnesta cidade e designaram para isso o dia30 de Março de cada anno, devendo come-çar a vigorar o presente convênio no pro-ximo futuro anno de 1878, dia em quedevem achar-se presentes nesta praçacompradores e vendedores com. suas trq»pas, áquem de Itapetininga, para as suastransacções commerciáés.. -<¦'

Para regularidade destes negócios re-solvem igualmente que todos os créditosfirmados na presente feira serão pagaveisa trinta de Maíço de 1878, si o praso es-ti pulado fôr o da futura feira. A falta dédevedor nesta praça no dia trinta deMarço o sujeitará ao prêmio de nm e.meio por cento ao mez sobre o capital quetiver dé pagar, embora outro seja o juroestipulado no documento ; assim como afalta do credor no réfê-fd© dia nesta praçao sujeitará igualmente ao mesmo prêmiopara com o seu devedor sobre a quantiaque tiver de receber.

Declaram desde já qüe todo e qualquerannuncio ou aviso nos periódicos, cartas,circulares ou qualquer outra declaraçãoem contrario a este convênio, assignadapor quem quer que seja, será tudo repu-tado falso e como tal despresado.

E por havermos assim resolvido, polareciprocidade de vantagens que todos au-ferimos, obrigamo-nes por nossa honra acumprir fielmente o que acima fica ex-posto.

E para que chegue ae'conhecimento detodos os interessados, mandamos pnbli-car este convênio nos jornaes da terra, dacorte e das capitães desta província e deMinas Geraes.

Sorocaba, 22 de Maio de 1877.Francisco de Assis Ribas, vendedor. -Antônio José da Fonseca, idem.Antônio Antunes Filho, idem.José Antunes Lima. Sobrinho, idem.João Ferreira Maciel, idem.Antônio Duarte de Camargo, idem.Dulcio Mariano Ribas, idem.Joaquim Antoio Pinto Martins, idem.Álvaro Gonçalves Martins, idem.Antônio Manoel de Cunha, idem.Francisco Emygdio Pereira, compra-

dor.Antônio Caries Moreira, idem.Marcellino José Ribeiro, idem.Cesario José de Paula Moreira, idem.Thebias de Paula Campos, idem.Camillo Guedes de Moraes, idem.Manoel Evangelista Guimarães, idem.Theophilo Marques Ferreira, idem.José Amaro Ferrèh-a Maciel, idem.Manoel Ferreira Maciel, idem.Antônio Galdiho de Paula Campos,

idem.Antônio Cândido da Silva Rodarte,

idem.Tibarcio Vieira de Paiva, idem.Francisco Teixeira de Avellar e Silva,

idem.Joaquim Gomes da Silva, idem.Manoel Francisco Moreira Campos,

idem. "Joaquim Silvestre da Silva, idem.Luiz Antônio dos Reis, idem.Ilidio Rodrigues Válle, idem.Jucelino Rodrigues Valle, idem.Ignacio José Ferreira da Fonceca, idem.

. José Ferreira Xavier, idem.Cândido José Custodio, idem.*..Irinêò Ribeiro dá Silva, idem. k .Pedro Ferreira de Paiva, idem;Honorio de Almeida Guimarães, idem.Serafim Ferreira de Oliveira ê Silva,

vendedor.José Borges de Almeida Taques, idem.Genenoso Pinto Ribeiro, idem.Júlio de Macedo Taques, idem.José do Amaral Gurgel Ribas, idem.Benedicto Mariano Ribas, idem. .Francisco Antônio Baptista; Rosas,

idem. -Francisco de Paula Vieira, idénvMiguel Antônio da Rocha, idem.

:¦ Manoel Theodoro dá Rocha Ribeiro,-idem. ' -'---':---.—--.. - :~'.r';'.'*:-.-**¦

Antônio Barbosa de Macedo, idem'.Amantiao Barbosa de Macedo, idem.

k Joaqüi_* de Paula Pinto, idem. '/.

. í-Gè'sa-E_òXópes Xavier, idem. '-- J. . >

Balduino de Almeida Taques, idem.João Antônio dos Santos Ribas, idem.Fòrthlráfò Xavier dê Castro^ ioèm. ^

\ Diogo da Si*v§ Rocha. * f_1.

4f H f í ,¦ i .í.Até ás 3 horas entraram a barra o&seguintes navios : •"-.

De Liverpool e escalas paquete inglêsBritannia.

De Montevidéo e escalas, paquete na-cional oanova. ... -

De Bordéos e escalas paguete francês«Equateur».

Do Rio da Prata, paquete francez «LaFrance».

De Santos paquete nacional «SantaMaria»

De New Castle, galera americana «Be-portei*.

De Baltimore, galera argentina «Da--vid Lhart. ,-, A ,. r_ ¦-$ §fDe Cardifl. barca ingleza «Glaslym»

Do Havre, barca franceza « Claire.»De Lisboa, barca allemã «Maria.»De Cardiff, barca dinamarqueza «Ex*~

densbarg.»De Sunderland, barca ingl. « Verena».De Paspebiac, brigue ingl. «O Blaa-

chard »QDe Marselha, lugar ital. « Bianca ».De Hamburgo, pát. aliem. « Flora».De Greenwich.patacho allemão «Fido».De N.we-Castfe, patacho noruegüehse-«Fix». . |De Campos, hiate nacional «Themis»*;

ífI I r.Sí «'-.tf-Í I

Até á mesma hora sabiram os seguintes:

Para os portos do sul, paquete nacional« Cervantes.»

Para o Rio da Prata f paquete aUemçp«Habsburgo».

Para Santos, paquete nacional «Ame-rica».

Para Baltimore, patacho americano»Jeunié A. Cheney».

Para New-Yorck, barca ingleza «Gni-ding Star.

Para Nova Orleans, paquete inglez« Shepheren.»

Para o Cabo da Boa Esperança, es-cuna allemã « Harrah. i

Para Buenos Ayres barca hespanhola« Linda _>.

Para Santa Cruz pat. nac. «Ivalype».Para Iguape, patache nacional «Znl-

mira»Para Laguna,patachos nacionaes «For-

moza e Gentil.Para Cabo Frio,patacho nacional «Fon-

te de Juro »

ÜühF

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Instituto Historieo e GeogBrazileiro

75*

Sexta-feira, 27 do corrente haverá ses-são, honrada com a augusta presença deS. M. o Imperador; sendo a ordem do diaapresentação de propostas, de pareceresde commissõeB e leitura de trabalhos de;sócios.—O 9° secretario, Dr. Carlos _Hb-norio de Figueiredo. «V

SAQUES0 Banco •__#Commercial

i>o í}_:.

RIO DE JANEIRO48 Rua Primeiro de Março .48

Saca sobre ¦ " '"London & County Bank, Londres.Banco de Portugal, paga vel em Lisboa

e Londres, Lisboa. *Caixa filial do Banco de Portugal, pa-

gavel no Porto e Londres, Porto.Comptoir d'Escompte, Pariz.

,Saca também sobre as agencias ecorrespondentes do Banco de Portugalnas diversas localidades de reino e ilhasdos Açores e Madeira.

Recebe dinheiro a prêmio em contacorrente e por letras a praso fixo, des-conta bilhetes do thesouro nacional, le-trás dos bancos e commerciaes, e faztodas as operações bancarias. .

Companhia F. C. de Villa Izabel-A directoria desta companhia attenden-

do ás reclamações do muitos.Srs.passá4

geiros, relativamente a demora «,qne traza cobrança da passagem de 100 rs£re!*D_-<veu, de dia 10 do corrente em diante,mandar proceder a cobrança geral, logoc(ue es carros partam da rua de Ouvidor;mas para esse fim torna-se necessário queos Srs. passageiros de 2G0 e 400 rs. rece-bam um bilhete,e que deverão cepserval-apara mostrar que já pagaram a sua pas-sagem, nos respectivos pontos de ,200 &460 rs.

Estes bilhetes de 20# rs. também servi-rãe até a venda do José Vicente noAndarahy Grande e rua do Jaearé no Riachuelo, contanto porém que seus possui-dores es apresentem nos pontos marca-dos para se proceder a segunda cobrança.; iOs senhores passageiros qne fores,áíem da venda do José Vicente no Anda-raky Grande e Jacaré no Riachuelo pa-garã. 300 rs. se exigirem bilhete do con- ^,4àcter,e deverão ceaserval-o até a ultimacobrança. v

} Os bilhetes nenhum valor tem senãodemonstrar que o seu possuidor pagou asoa passagem. ^;

tRio, $ de Setembro de 187feôSecreta- |rio, J. R de Oliveira.

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toras da tarde, rüádoHospicie n. 174, il;

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PR#Í|^^|P!É para ériados.

SxthLi \J\üiÂJ& para/ em|iregad^â pübíiòos.

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Dr. Curtos Eboli^Estatística já hublicada de 35 de Jn«fc¦de. 1871 a.30de/unho de 1875.

JunhaEm 403 doentes curaráin-se radicalmpu.

.(e !49. de moléstias chronicas da duraSde 6 mezes a 20 anãos. EntroâSíJgEram 14 casos de cura de tuberculos ollmonares, em 40 doentes, e 19 curai de*bronchites chronicas. em 48 doentes Oresultado mais notável obtido é nas m?íestias broncho-pulmonares. atiam9~Duchas geladas e temperadas, refrkre-rador em grande escala, movido a vao^banhos russos, banhos,,.turcos, baXoa'medicamentosos, banhos hyd^o^lecÉrt• cos, banhos escossezea o asma ouente ^

mtsTf T?T f\ f* Til O faía capitalistas^ ts' quaes são oonstruidos com uma tal perfeição aee r seu PlSM#!áS^!^ Ghar^ banhos míIlJCiliU trlUO perfeito regulamente duramais de 50 anios e custam só 300UOOO. mmSSÍS^toS?.0.*»***» *

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íi. ífíit ffllffliUffií» i»w* á^^w^ am vil»»»*»». a ».. -*l™j^*j^s w ^ a w *_/ para prinGipes, duques^^ãs^^ntfâfps.0 RELOGIO jO® IMPERADOR di^no aPreciador dos ^^^ ™ ^^u IO annos ^mm^ mas é a~ ~~ -»**«mwi^jLiL maig eemp]iea^ $ a mais perfeita peça que existe no mundo.

CORRENTES áe ouro de 1§i dè todos W^%e PíPI para aeompanhar os relogiôt, das«Pfff *!p qualidades acima, Veadidos eonformt as bases já bem conhecidas áa nossa «asa.

-commandante Didier, sahirá para Monte-"vídeo e Buenos-Ayres no dia 26 do cor-Conte, ás 3 heras da tarde.

O PAQUETE

52

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'iiilfr ;í? •';-¦ .>'¦•'. *í;'.-«ítí;:»xr'-^:-;

[jp 16 RUA Dá

r Publicação mensal — Fundada em

CANBELARIA 111 il 11 II üim

1875

commandante Grou, da linha circular,^-Perado de Bordéos e escalas até o dia11 de Novembro, sahirá para Montevidéoe l>uenos-Ayres depois da indispensáveldemora.

Para fretes, passagens e mais informa-çoes trata-se na ageneia, e para carga,com o Sr. H. David, corretor da compa-nhia, na rua do Visconde de Itaborahyn. o, lo andar.— IBertollmi, agente.

Au. ..-rw''. t' gSSSSBB

Companhia de Vapores do PacificoSabidaN em rVovembro, a 12 e 26.

% "

9 PAQUETE INGLEZ

SORATA«sperado ao PACIFICO, sahirá no dia29 do corrente, ás 2 horas da '

e- tarde, paraLisboa, Bordéos e Liverpool

Para passagens, encommendas, e;trata-se com os agentes, á2 ' Praça das Marinhas 2

A Aurora Brasileira que desde a suafundação, com o programma vigente, eraredigida e custeada pelo Sr. J. G. Alvesde Lima, redactor principal, passa agoraa ser propriedade de uma soeiedade brazi-leira anonyma sob o titulo: Aurora Bra-zileira Publishing Gompany, metade dasacções pertencendo ao ex-proprietario.

Desnecessário é dizer que o programmae a redacção da Aurora não soffreram ai-teração alguma. Animado pelo bom aco-lhimento recebido'no Brazil, o redactorprincipal fundou a sociedade cuja orga-nisação não será mais do que o prenuncioda prosperidade e 'melhoramento

do jor-nal, tornando-o assim mais popular entretodas as classes do povo brazileiro.

Continua a adquirir prestimosos colla-boradores, entre os mais recentes dos'quaes figuram os illusírados Srs. Drs.João Martins da Silva Coutinho e MiguelAntônio da Silva, v

Compenetrada da necessidade que têmos inventores brazileiros de animação eapoio moral, esta folha, sempre que lhefôr possível, dará noticia das invenções

brazileiras,como tem feito até agora,tendosido algumas dessas noticias transcriptas,com os respectivos desenhos, em acredi-tadas revistas seientificàs estrangeiras.

Dedicada á engenharia, meehanica,sciencias, agricultura e manufacturas, eornada de finas gravuras, élla deve agra-dar aos amigos do progresso de todas as«lasses. '¦¦'¦¦' • 'r-i**1--'

Redigida e mantida unicamente porbrazileiros, a Aurora de novo invoca oauxilio dos homens esclarecidos do Brazil.

PERIÓDICO MENSAL..'.¦¦:'¦-;¦¦ -,¦ i ---i ¦• .:. • -' ,'t •-

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"'::'" i:W -.^Ciz.-,: ¦, -i-Oj ,;í.j'-;.j] DE '. ' V:- .-;'''."i

Agricultura, minas, manufacturas, meehanica,meios de transporte e commercio

4. G. RODRIGUES, REDACTORMelhor do que nos, fallaram a respeito as seguiutmmrmtiàlLS^dS^igi

de

de N^-FWbu^rnrSe1^^do tratamento, e o grande numero*curas admiráveis já nelie aleançadas otornam sobre maneira recommeSefaos médicos e aos doentes. ra

I dp&i6 ifPortante estabelecimento, mo-I delado pelos melhores da Europa enemípharyngo-laryngo-bronchites cEroScaTos tuberculos pulmonares em certas T*'-diçoes, os rheumatismos inveteradauÍI?íS .Cah°v«^e- g°tta' as ^?estítsd°&«ere, • hystensmo, as nevraleias anevrosisme, a choréâ, as congS&ofígado e baço as febres intermitentes re-beldes a chlorose, a dyspepsia, a !£.trite chronica, as escropáufas è cef£moléstias synhiliticas e cutâneas ^mento, têm sido todos seguidos de cura.A maior parte destas moléstias resi*tem ordinariamente a todos os outrosagentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, não só prefe-uvel, como necessária a estação inver-Recebem-se pensionistas no instituto

I w»o! ?oentes eternos costumam tomar| duas duchas por dia.

Especialidade do Dr. Eboli -—Moles-ÍS5onterinas' tratada« Pela hVcrrothe-

Para consultas e informações, podemd*ngir-se aoDr. João Ribeiro de ÃimS

tard|a 0* d0 mei°-dia ás 2 horas da

GAZETA DE NOTICIASRecebemos já o n 3 da Revista Ináus-trial, essa nova e magnífica publicaçãodo conhecido e benemérito litterato JoséCarlos Rodrigues. Este n. 3 vem inte-ressante como os anteriores : trata de in-dustria agrícola e mineira, de viação pu-

Ijbliça,

de navegação, do commercio e fi-¦ panças. E' difficil dizer qual d'essesartigos avantajarse sobre os demais.-A- -o --— - - -.Revista Industrial é um jornal nedessa-rio ao homem da lavoura, ao industrial,ao commerciante e ao letrado e mesmoáquellé que não vê na lettra redonda senão um passatempo. .V

Aplar da Aurora, roga-se o obsoqviar a uma das agencias da mesma o endesreço de uma ou mais pessoas que este-jam nas condições de ligar apreço a umafolha deste gênero.

PREÇOS DE ASSIGNATURAS

Anno ;..............Seis mezes ••;-•-,. • ^...Numero avulso6 assignaturas annuaes,ao mesrnoendereço.... õ0$9 0

KgOOOSÍÍ0001#C00

quiadescom os dous primeiros númerosda Revista Industrial Illustraãa, perio-dico mensal de agricultura, minas, manu-íacturas, meehanica, transportes e com-mercio, de que é redactor o infatigavel SrUr. J. O. Rodrisues.Especialmente aos agricultores recom--mondamos esta publicação. A naturezados assumptos de que se oecupa tornamrecommendavel a revista e digna da at-tenção publica •; XT . _! Napoleao, rua dos Ourives n, 58

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Publicou-se a 3« ediçãodesta linda e interessantepolka, qué tantos appiau-sos tem merecido é conti-nua a merecer. Continua âvenda em casa da ViuvaCanongia, rua do Ouvidor

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Com escriptorio de commissões, rua do Ouvidor n. 130, 2<> andai*-Rio de Janeiro.

A REFORMA:IifPRENSA. —Recebemos o 3° numero da

Revista Industrial, que se publica emNew-York e da qual é redactor o Sr. J.jC. Rodrigues.j Traz ella os mais interessantes e varia-dos artigos sobre ã ultima crise ámericà-na, industria agrícola, industria mineira,viação publioa, navegação, progresso in-dustrial, novas concessões de privilégiospelo Brazil. Apresenta também um re-trospeeto commereial e notas sobre o com-méreio e finança dignos da maior attenção.

A educação industrial se forma com aboa leitura, que nos fornece exemplos doquanto tem conquistado nos domínios dasciencia, a actividade do homem.Os aumeros, que temos á vista, inte-ressantes da primeira á ultima pagina,contem matéria instruetiva e pratiea.Em nosso concerto, é a melhor revista>m lingua nacional que temos. E' bemimpressa e a publicção barats.

Nos prelos a 4« edição.Pre<jo iStiOO

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sahirá no dia 2» do corrente paraBahia

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çoes, trata-se com os consignatarios.38 Rua do ôéneral Câmara 38

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j I'reço : ;¦•; í;. -or Jrasi.-u cii

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Prepara aluninos p

O GLOBO;Chegou-nos de New-Yõrk e n. 3daRe-

vista Industrial, ékcellente publicaçãodedicada a agricultura, minas, manufa-ctiiras, artes e commercio Traz grandenumero de artigos è diversas gravurassobre as abelhas, pontes é sobre o ultimoinvento A Thelesphonia.'

DIÁRIO POPULAR :Chegou de Nova-York on. 3 da .excel-

lente Revista Industrial,.editada por J.C Rodrigues. ,

Entre outros assumptos, oecupa-se dosnovos appárelhos teíephonicos e da agri-caltura. Consagra lambem um artigo àcultura do café no Brazil.

JORNAL DAS ALAGOAS:A Revista Industrial é uma publica-ção de máximo interesse. Dedica-se prin-cipalmente ao desenvolvimento materi-ai do paiz. - - -

ara os exames na mstnièçáopublica bem como para a Tidameroantií

O PARAHYBA, (de Guaratinguetá, S.Paulo).

CORREIO DS CAMPOS :O Sr. Rodrigues,brazileiro notável peloseu talento, perseverança e dedieação ao

seu paiz, nã<> contente com os verdadeirosserviços prestado na redacção do NovoMundo, começou em Julho fdo correnteanno uma nova publicação, que se torna-rà o complemento da primeira.

Tratará na sua Revistaulndustrial daagricultura, minas, manufacturas, me-chaniea, transportes e commercio, apre-sentando todos os melhoramentos, pro-gressos e vantagens dos methodos e pro-cessos mais aperfeiçoados, assim como ossystemas que devam ser preferidos, con-forme .as condicçoes do nosso clima eestado do nosso paiz.

Ü FMIPRIVItEaiABA FELO

íeOYERNO IMPERIALdecreto n. 6,Of9 de 30deOBtub>»

d© 18V5_ _ premiada nas exposiçõesiNacional de 1875

E OE l( '

PHILAD1LPHIA DE 1876«Ql!ndese emPorÇão «u a varejo; febrilea-se na rua de Gonçalves Dias n 39£^fSe ex?licJa^5es •» faz-se café\ammostrar o modo de servír-se dellas FSSSEíâfS»

desarranÍofeZ-seoconârSao mesmo dia e em poucas horas.

riàSinl ii JoUí * se*^inte obra, com 892;paginas in-8» francez: t ^^

Pela yRetista Industkial. — Femos obse-«delles.

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pelo bem elaboradp de seus artigos, comopela variedade, utilidade e boa impnessão

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. mento e cessão ; seguido -da historia da con-. .stlt"Jçào política.do pa-tnarchado ida corruncào

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dev^eeseas notável; e^kico^1g^

Fugao da faeeada do Sr Barfeholomeu.âl^?U^ ^entes- íreguezia de SaníaRita do Rio Negro, município- de €aiíta-gaUoi;. n« dia m de Setembro,- -áproxim»

.passada o «scravo João, pardo, com-essignaes seguintes : 4ü annos de idade ai-S£«if^f' Tust0 comP"do, eabeíloeresp*^ ei;rto,.olhas pretos, nariz áfitedopou«a barba, falta-lhe o doíio minião^a&Ê^^&-^0J^¦88 foi ?isto na es-í*a£a de Monte V^rde montado em i*mWTOdle russo queimado napioe; levoai^?*^161? d€Lbrim P-wdS e calça da^esmafíaEenda Dosconfla-se que esteine íaniompio de Campos, CarangoliItabapoana. Quem.iy appreí»en*ór ea«erdelle Boücra certa a seu senhor Ha^Pedjro Couto, na referida faeenda, We-¦^-agrauacaoãoacima. -

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