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Proposta de Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação PDTIC TRIÊNIO 2014 - 2016

 · Web view... recursos tecnológicos e suporte ao usuário de informática no âmbito do Ministério. II – Propor políticas referentes à programação, organização, acompanhamento,

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Proposta de Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

PDTIC

TRIÊNIO 2014 - 2016

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA

Ministro InterinoLaudemir André Müller

Secretário ExecutivoLaudemir André Müller

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOASubsecretário

Francisco Djalma de Oliveira

Secretaria da Agricultura Familiar - SAFSecretário

Valter Bianchini

Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDTSecretária

Andréa Lorena Butto Zazar

Secretaria de Reordenamento Agrário – SRASecretário

Adhemar Lopes de Almeida

Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal – SERFALSecretário

Sérgio Roberto Lopes

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA

SubsecretárioFrancisco Djalma de Oliveira

Subsecretário AdjuntoMário Dutra Amaral

Coordenação Geral de Modernização e Informática – CGMICoordenador-Geral: Bruno Mesquita Santana

Coord. Geral de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade – CGPOFCCoordenador-Geral: Etevaldo Inácio Oliveira Carneiro

Coordenação Geral de Convênios – CGCONVCoordenador-Geral: Vivian Cristina Ribeiro Barbosa

Coordenação Geral de Administração e Recursos Humanos - CGARHCoordenador-Geral: Vânia Sueli Debrassi Francato

4

LISTA DE SIGLAS

Sigla Significado

AC Ações Condicionadas

AF Ações Fundamental

APF Administração Pública Federal

BI Business Intelligence

BSC Balanced Scorecard

BSC-TI Balanced Scorecard TI

CGMI Coordenação Geral de Modernização e Informática

CMS Coordenação de Modernização e Sistemas

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

COBIT Control Objectives for Information and Related Technology

CPF Cadastro de Pessoa Física

EGTI Estratégia Geral de Tecnologia da Informação

ERP Enterprise Resource Planning

GED Gestão Eletrônica de Documentos

IDS Intrusion Detection System

IN Instrução Normativa

INFOVIA Infraestrutura de Rede Ótica Metropolitana

IPS Intrusion Prevention System

ISACA Information System Audit and Control Association

ITIL Information Technology Infraestructure Library

LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA Lei Orçamentária Anual

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDS Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

MGP Metodologia de Gestão de Projetos

MP Ministério do Planejamento

MPLS Multi-Protocol Label Switching

NAC Network Access Control

NOC Network Operation Center

PAC Plano Anual de Capacitação

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PEI Planejamento Estratégico Institucional

PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

PPA Plano Plurianual

PSI Política de Segurança da Informação4

5

5

SAF Secretaria de Agricultura Familiar

SDT Secretaria de Desenvolvimento Territorial

SE Secretaria Executiva

SE Secretaria Executiva

SERFAL Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária da Amazônia Legal

SERPRO Serviço Nacional de Processamento de Dados

SISP Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação

SLA Serice Level Agremment

SLTI Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração

SRA Secretaria de Reordenamento Agrário

SWOT Strengths (S), Weaknesses (W), Opportunities (O), Threats (T). (forças, fraquezas,

oportunidades e ameaças)

TCU Tribunal de Contas da União

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

LISTA DE TABELAS

Identificação Página

Tabela 01 – Objetivos do PPA 2012-2015 correspondentes à EGTI 2013-2015 26

Tabela 02 – Matriz SWOT CGMI 32

Tabela 03 – Documentos de Referência 36

Tabela 04 – Princípios e Diretrizes 38

Tabela 05 – Estratégias da Organização 40

Tabela 06 – Relacionamento das Estratégias de TI e os Critérios de Informação do COBIT 51

Tabela 07 – Resultados do Planejamento Anterior 60

Tabela 08 – Perspectiva Orientação para o futuro 69

Tabela 09 – Perspectiva Excelência Operacional 73

Tabela 10 – Perspectiva Orientação para o Usuário 80

Tabela 11 – Perspectiva Contribuição para a Organização 85

Tabela 12 – Níveis de Maturidade dos Processos da CGMI para projetos de serviço 98

Tabela 13 – Processos da Etapa de Operação de Serviços 103

Tabela 14 – Inventário de Necessidades 115

Tabela 15 – Necessidades de Pessoal de TI 120

Tabela 16 – Plano de Metas e Ações 132

Tabela 17 – Contratações de TI para o Triênio 2014-2016 150

LISTA DE FIGURAS

Identificação PáginaFigura 01 – Relação entre os instrumentos de planejamento 19

Figura 02 – Definindo os objetivos de TI e a arquitetura corporativa de TI 50

Figura 03 – Atividades que compõe o gerenciamento de demandas 93

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................... 10

1.1 A CGMI – Coordenação Geral de Modernização e Informática...........................................................12

2 CONTEXTUALIZAÇÃO............................................................................................................................ 15

2.1 Planejamento....................................................................................................................................... 15

2.2 Instrumentos de Planejamento da Administração Pública Federal......................................................15

2.2.1 Sistemas de Planejamento e Orçamento Federal: PPA, LDO e LOA...............................................15

2.2.2 Planejamento Estratégico Institucional - PEI....................................................................................16

2.2.3 Planos de Tecnologia da Informação e Comunicação......................................................................17

2.2.4 Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI....................................................................18

2.2.5 Alinhamento entre os instrumentos de planejamento de TIC...........................................................20

2.3 Fundamentações Legais...................................................................................................................... 21

3 ALINHAMENTOS..................................................................................................................................... 27

3.1 Planejamento do Órgão Governante Superior.....................................................................................27

3.2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação – PETIC.............................28

4 METODOLOGIA...................................................................................................................................... 30

4.1 Metodologia Utilizada........................................................................................................................... 30

4.2 Processo de Elaboração do PDTIC......................................................................................................32

4.3 Cenários Trabalhados e Aplicação da Matriz SWOT...........................................................................33

5 ABRANGÊNCIA E VALIDADE DO PDTIC...............................................................................................37

5.1 Abrangência......................................................................................................................................... 37

5.2 Validade............................................................................................................................................... 37

6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.........................................................................................................38

7 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES................................................................................................................... 40

8 ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO.......................................................................................................42

8.1 Estratégias de Negócio e Estratégias de TI.........................................................................................51

8.2 Necessidades Corporativas do Ministério............................................................................................54

9 RESULTADOS DO PLANEJAMENTO ANTERIOR.................................................................................62

9.1 Diretrizes Estratégicas e Metas de Aprimoramento – PETIC 2014-2015.............................................71

9.1.1 Perspectiva – Orientação para o Futuro...........................................................................................71

9.1.2 Perspectiva - Excelência Operacional..............................................................................................75

9.1.3 Perspectiva – Orientação para o Usuário.........................................................................................82

9.1.4 Perspectiva – Contribuição para a Organização...............................................................................87

10 NECESSIDADES DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TIC......................................................90

10.1 Estratégia do Serviço.........................................................................................................................90

10.1.1 Princípios da Etapa de Estratégia de Serviço................................................................................91

10.1.2 Gerenciamento de Demandas........................................................................................................92

10.1.3 Priorização de Demandas – Matriz GUT........................................................................................98

10.2 Projeto de Serviços..........................................................................................................................100

10.3 Transição de Serviços......................................................................................................................102

10.3.1 Gestão de Mudanças...................................................................................................................102

10.4 Operação de Serviços......................................................................................................................105

10.5 Melhoria Contínua de Serviços........................................................................................................107

11 GESTÃO DE DEMANDAS DA COORDENAÇÃO DE MODERNIZAÇÃO E SISTEMAS – CMS.........108

12 GESTÃO DA INFRAESTRUTURA DE TIC..........................................................................................109

12.1 Gerenciamento de TIC Proporciona Domínio Completo dos Processos..........................................110

12.2 Gerenciar o Desempenho e a Capacidade (DS3 COBIT)................................................................111

12.3 Gerenciar o ambiente físico (DS12 COBIT).....................................................................................113

12.4 Gerenciar as Operações (DS13 COBIT)..........................................................................................114

13 CENTRAL DE SERVIÇOS – COORDENAÇÃO DE SUPORTE..........................................................116

14 INVENTÁRIO DAS NECESSIDADES DE TIC.....................................................................................118

15 NECESSIDADES DE CONTRATAÇÃO PESSOAL DE TIC (PO7 COBIT)..........................................121

15.1 Necessidades de Pessoal – Perfis...................................................................................................122

16 PLANO DE METAS E AÇÕES............................................................................................................135

17 CONTRATAÇÕES DE TI..................................................................................................................... 142

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................143

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................144

10

1 APRESENTAÇÃO

A Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA, através

de sua Coordenação Geral de Modernização e Informática – CGMI, vem apresentar o seu

Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação – PDTIC, como parte do

desdobramento do seu Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação –

PETIC.

Conforme BRASIL (2012e), este PDTIC contempla o planejamento do que será

necessário contratar e executar durante o período de 2014 – 2016, compreendendo todos

os projetos e ações de TIC indispensáveis para o desenvolvimento dos objetivos

estratégico do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Trata-se de um instrumento

fundamental para se executar, de forma eficiente, as metas traçadas pelo PETIC e

contribuir para o cumprimento dos objetivos estratégicos desta organização.

Para o cumprimento dessas responsabilidades, deve-se observar que é

indispensável um planejamento que contenha as ferramentas adequadas, bem

como as orientações e normativos estabelecidos pelos órgãos de controle,

promovendo os custos vantajosos que a TI pode proporcionar. (BRASIL. 2012e,

STJ, pág. 9)

A elaboração e a implantação deste documento tem como finalidade dotar o MDA

de um instrumento organizado, com foco em gestão, proporcionando agilidade e eficiência

à sua estratégia, tendo em vista o cumprimento dos seus objetivos estratégicos no que

tange ações de TIC, sob a gestão e coordenação da CGMI.

O MDA tem como missão:

promover a política de desenvolvimento do Brasil rural, a democratização de

acesso a terra, a gestão territorial da estrutura fundiária, a inclusão produtiva, a

ampliação de renda da agricultura familiar e a paz no campo, contribuindo com a

soberania alimentar, o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país.”

(BRASIL. MDA, 2014a)

Este plano soma-se ao Planejamento Estratégico Institucional – PEI como uma

das ferramentas para o alcance dos objetivos estratégicos do Ministério, possibilitando a

11

CGMI entregar, de maneira bem-sucedida, os serviços que suportam as estratégias de

negócio, definindo de forma clara as responsabilidades e o direcionamento dos requisitos

das unidades do MDA e um claro entendimento acerca do papel estratégico da tecnologia

da informação e comunicação – TIC.

Fazem parte deste Plano a implementação de boas práticas de gerenciamento de

serviços, baseadas no framework ITIL, cujo objetivo é oferecer serviços de TIC com

qualidade, abordando processos, funções e outras habilidades necessárias. Independente

de plataforma tecnológica, as práticas de gerenciamento de serviços da ITIL são

aplicáveis para qualquer organização de TIC, não é um modelo prescritivo e representa

as experiências de aprendizagem e liderança, o que possibilitará à CGMI:

Entregar valor através dos serviços de TIC;

Integrar a estratégia para serviços com a estratégia de negócios e

necessidades das unidades do MDA;

Medir, monitorar e otimizar serviços de TIC;

Gerenciar o investimento e orçamento para TIC;

Gerenciar riscos;

Gerenciar o conhecimento;

Gerenciar habilidades e recursos para entregar serviços de forma eficaz e

eficiente;

Possibilitar a adoção de uma abordagem padrão para gerenciamento de

serviços no MDA;

Melhorar a interação e o relacionamento com as unidades do Ministério;

Otimizar e reduzir custos.

O principal objetivo a ser alcançado com a implantação e implementação deste

PDTIC é, dotar a CGMI de processos e recursos que possibilitem o atendimento das

necessidades de negócio do MDA, primando pela disponibilidade, confiabilidade e

sustentabilidade dos serviços de TIC oferecidos.

Espera-se assim desenvolver relacionamentos próximos, regulares e apropriados

que incentivem a troca de informações para identificar os requisitos operacional, tático e

estratégico da CGMI.

12

1.1 A CGMI – Coordenação Geral de Modernização e Informática

A Coordenação Geral de Modernização e Informática – CGMI tem por finalidade

prover soluções de tecnologia da informação, automação de processos, comunicação

eletrônica, armazenamento de dados e telecomunicações.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário se insere no SISP por meio da CGMI, a

quem compete, de acordo com seu Regimento Interno:

I – Planejar, coordenar, acompanhar, supervisionar e elaborar normas e

procedimentos padronizados para as atividades de modernização administrativa,

desenvolvimento de sistemas, recursos tecnológicos e suporte ao usuário de informática

no âmbito do Ministério.

II – Propor políticas referentes à programação, organização, acompanhamento,

controle, implementação e manutenção das atividades relativas à informática no âmbito

do Ministério.

A Coordenação Geral de Modernização e Informática é formada por 02 (duas)

coordenações: CMS – Coordenação Geral de Modernização e Sistemas e CITI –

Coordenação de Infraestrutura e Tecnologia da Informação, que exercem os seguintes

papéis:

CMS – Coordenação de Modernização e Sistemas: o Identificar as necessidades institucionais a serem atendidas pelo

sistema, bem como mapear ou modelar os processos de trabalho a

serem informatizados, de acordo com métodos, técnicas e padrões,

de modo a maximizar os benefícios proporcionados pela utilização

da solução;

o Definir regras de negócio e requisitos do sistema informatizado, de

modo a maximizar os benefícios para o Ministério do

Desenvolvimento Agrário e promover a integração com outros

sistemas e/ou serviços de TIC;

o Propor, quando necessário, a criação ou alteração de normativos

para regulamentar os processos de trabalho apoiados pelos

sistemas informatizados;

o Homologar, junto às áreas clientes, o sistema informatizado ou

manifestar-se sobre os motivos da não homologação, dentro dos

prazos acordados;

13

o Autorizar, mediante a homologação e liberação da área cliente, a

implantação do sistema informatizado em ambiente de produção ou

manifestar-se sobre os motivos da não autorização, dentro dos

prazos acordados;

o Receber e analisar solicitações de mudanças ou informações

relativas a regras de negócio ou requisitos, adotar as providências

de sua competências e comunicá-las aos solicitantes.

CITI – Coordenação de Infraestrutura e Tecnologia da Informação:o Coordenar, em sintonia com o Planejamento Estratégico

Institucional - PEI e Planejamento Estratégico de Tecnologia da

Informação-PETIC, os temas relativos à infraestrutura de TIC;

o Prospecção, contratação, internalização e disponibilização de

produtos e serviços;

o Acompanhar e alinhar às ações da CMS, especialmente na

aquisição e implantação de recursos de TIC para execução de

projetos corporativos do Ministério;

o Organizar e consistir as demandas de infraestrutura para o

crescimento e evolução do parque computacional instalado;

o Acompanhar o direcionamento tecnológico emanado da

Coordenação Geral, para assegurar o alinhamento tanto das ações

que envolvam internalização de novas tecnologias como tratamento

de obsolescência definida no ciclo de vida dos equipamentos e

serviços;

o Assegurar o alinhamento e a conformidade das ações de

contratação e disponibilização de recursos de infraestrutura com os

processos corporativos de gestão administrativa e financeira;

o Atuar nas atividades de suporte ao usuário do MDA, junto ao

departamento de Suporte, sob sua responsabilidade, com o

compromisso de atender às demandas do usuário dentro dos prazos

e prioridades acordadas;

o Disseminar e incentivar, através do departamento de Suporte, o uso

das soluções de Tecnologia da Informação;

14

o Propor políticas de segurança da informação relacionadas à

tecnologia da informação, bem como verificar a eficiência das ações

implantadas no âmbito do Ministério.

O Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação –

PETIC 2014-2015 traz mais informações sobre a estrutura organizacional da CGMI, sua

missão, visão e valores. Também apresenta propostas para fortalecimento da CGMI e

propõe mudanças em sua estrutura organizacional.

15

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 Planejamento

De acordo com o Guia de Elaboração de PDTI do SISP (BRASIL, 2012), planejar

é estar preparado para atuar com efetividade mediante as necessidades apresentadas ao

Gestor. Conforme o autor,

Planejar, de forma geral, é se preparar para agir, e também pode ser caracterizada

como uma ação, mas com o propósito de agir de forma mais efetiva. O

planejamento reduz as incertezas inerentes ao futuro, decidindo de forma

antecipada sobre situações que irão ocorrer.

É um processo de reflexão, análise, estudo e discussão cujo produto é um

documento chamado plano.

As técnicas de planejamento são utilizadas para analisar o cenário atual, definir

objetivos e metas, elaborar estratégias de ação e delinear iniciativas para alcançar

os objetivos. Em um nível mais avançado, podem ser estudados possíveis

cenários futuros e predefinir estratégias para lidar com esses cenários. (BRASIL,

MP/SLTI, 2012a, pag. 12)

2.2 Instrumentos de Planejamento da Administração Pública Federal

2.2.1 Sistemas de Planejamento e Orçamento Federal: PPA, LDO e LOA

Conforme o Guia de Elaboração de PDTI do SISP (BRASIL, 2012a), o

planejamento do Orçamento Federal é formado pelo Plano Plurianual – PPA, pela Lei de

Diretrizes Orçamentárias – LDO e pela Lei Orçamentária Anual – LOA.

A Constituição Federal de 1988 delineou o modelo do atual ciclo de planejamento

e orçamento, definindo três instrumentos, com força de lei, cuja iniciativa e prerrogativa é

exclusiva do Poder Executivo:

Plano Plurianual – PPA;

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;

Lei Orçamentária Anual – LOA.

16

O artigo 165 da Constituição Federal de 1988 determina que leis de

iniciativa do poder executivo, estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais:

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de

capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração

continuada (BRASIL, 1988)

O PPA representa a mais abrangente peça de planejamento governamental, de

médio prazo, onde se apresentam planos, objetivos e programas de trabalho da

Administração Pública Federal – APF. O PPA declara as escolhas pactuadas com

a sociedade e contribui para viabilizar os objetivos fundamentais da República.

Além disso, organiza a ação de governo na busca de um melhor desempenho da

APF.

O planejamento de cada ano (orçamento anual) não pode contrariar as

determinações do PPA. Com isto, torna-se obrigatório para o Governo o

planejamento de suas ações alinhadas ao seu orçamento. O orçamento, por meio

das Diretrizes Orçamentárias e Orçamentos Anuais, traduz o plano em termos

financeiros e em metas, para um exercício financeiro, ajustando o ritmo de

execução ao fluxo de recursos, de modo a assegurar a oportuna liberação de

recursos. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pag. 15 e 16)

A partir destes instrumentos de planejamento da APF que são baseados todos os

documentos de planejamento das mais diversas áreas da Administração Pública Federal,

incluindo a TIC, pois a partir destes define-se a distribuição orçamentária anual.

2.2.2 Planejamento Estratégico Institucional - PEI

As estratégias de negócio do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA são

explicitadas por meio do seu documento de Planejamento Estratégico Institucional (PEI),

o qual representa um instrumento de planejamento global, abrangendo todas as áreas

que formam o MDA (BRASIL, 2012a).

O PEI situa-se no nível estratégico e determina as políticas, estratégias e os

principais objetivos a serem alcançados pelo Ministério. Neste contexto é um

documento que determina o propósito organizacional em termos de missão,

objetivos, estratégias, metas, ações e valores, de forma a ordenar a alocação dos

recursos, definindo prioridades. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág. 16)

17

O Planejamento Estratégico institucional é o direcionador do Planejamento

Estratégico de TIC, que busca alinhar TIC e negócio, possibilitando à CGMI reter

informação precisa sobre os requisitos e motivadores de negócio do MDA.

2.2.3 Planos de Tecnologia da Informação e Comunicação

Os plano de TIC apresentam o alinhamento da TIC com o negócio e definem

como acordar e gerenciar serviços de TIC que suportem o negócio do Ministério.

O planejamento de TIC constitui um processo de gestão norteador para a

execução das ações de TIC da organização. Visa conferir foco à atuação de TIC,

apresentando estratégias e traçando planos de ação para implantá-las, o que

possibilita o direcionamento de esforços e recursos para a consecução de metas.

Pode ser entendido como um processo gerencial administrativo, de identificação e

organização pessoal, aplicações e ferramentas baseadas em Tecnologia da

Informação (recursos de TIC) necessário para apoiar a instituição na execução de

seu plano de negócios e no cumprimento de seus objetivos institucionais.

Nesse sentido, o planejamento de TIC apoia a realização de uma gestão efetiva

de recursos. Isto se refere à melhor utilização possível dos investimentos e o

apropriado gerenciamento dos recursos de TIC. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág.

12)

No caso dos órgãos do SISP, no qual o MDA está inserido, o planejamento de

TIC deve ser consolidado em 02 (dois) documentos: Plano Estratégico de Tecnologia da

Informação – PETI e Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI. Segundo a

Instrução Normativa no 04 de 12 de novembro de 2010, artigo 2o, inciso XXII, estes

documentos são:Instrumentos de diagnósticos, planejamento e gestão dos recursos e processos de

tecnologia da informação que visa atender às necessidades tecnológicas e de

informação de um órgão ou entidade para um determinado período. (BRASIL,

MP/SLTI, 2010a, art. 2o)

“Dessa forma, o propósito de um planejamento de TIC é atender as necessidades

de informação e de tecnologia de uma organização. Para tanto é necessário definir metas,

ações e projetos para suprir tais necessidades”. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág. 12)

18

O Plano Estratégico de Tecnologia da Informação – PETI serve para declarar os

objetivos e iniciativas estratégicas da área de TIC, alinhando as soluções de

tecnologia da informação com as metas da organização. Constitui-se, ainda, em

importante complemento ao Planejamento Estratégico Institucional,

compreendendo diretrizes e ações transversais, isto é, que suportam objetivos de

negócio de todas as áreas da instituição, bem como objetivos estruturais e

regimentais dos Órgãos da APF. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág. 12)

Já o PDTI, que se insere no nível tático do planejamento de TIC, traduz os

objetivos gerais e as estratégias da alta administração em objetivos e atividades

mais específicos. O principal objetivo deste documento é promover um contato

eficiente e eficaz entre o nível estratégico e o nível operacional. Portanto, O PDTI

trabalha com decomposição de objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no

planejamento estratégico de TI. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág. 16)

Este PDTIC demonstra, de forma tática, como uma organização, no que se refere

à Tecnologia da Informação e Comunicação, pode realizar a transição de uma situação

atual para uma situação futura, a partir da definição de um plano, metas e ações.

É fundamental que o PDTI proporcione o alinhamento das soluções de tecnologia

da informação com as metas do negócio e as necessidades da organização, já

definidas no Planejamento Estratégico de TI – PETI. Dessa maneira, o

planejamento de TI complementa o planejamento estratégico do Ministério e como

consequência, garante-se o alinhamento de forma que as oportunidades de

soluções de tecnologia da informação estejam em conformidade com os objetivos

e iniciativas também da área de TI, possibilitando a definição dos planos de ação.

(BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pag. 17)

Por fim, somam-se a este PDTIC os planos de ação, desenvolvidos no nível

operacional, que auxiliam a execução das ações e o alcance das metas, definidas neste

documento.

2.2.4 Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI

A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) é um instrumento de

gestão do SISP, que traça a direção da Tecnologia da Informação para os órgãos

setoriais, definindo o plano estratégico que busca promover a melhoria contínua da

gestão de TI.

19

Segundo o Guia de Elaboração de PDTI do SISP (BRASIL, 2012a),

A EGTI estabelece metas de curto e médio prazos a serem cumpridas pelos

órgãos do SISP, em diferentes perspectivas de atuação, e propõe a mensuração

objetiva de resultados por meio de indicadores, o que permite a avaliação de como

a gestão de Tecnologia da Informação está sendo realizadas nos órgãos.

É um documento importante para a comunicação entre os órgãos setoriais,

seccionais, correlatos e o órgão central do SISP, a Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação – SLTI do Ministério do Planejamento, e permite um

direcionamento do que deverá ser realizado pelos órgãos do SISP para o

cumprimento de suas metas, as quais serão acompanhadas visando o

amadurecimento contínuo da gestão de TI.

Por isso, a EGTI constitui um instrumento base para os órgãos do SISP

elaborarem seus Planos Diretores de Tecnologia da Informação, conforme dispõe

a IN SLTI 04/2010, art. 3o :

[...] o órgão central do SISP elaborará, em um conjunto com os órgãos setoriais e

seccionais do SISP, a Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI para

a Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Federal,

revisada e publicada anualmente, para servir de subsídio à elaboração dos PDTI

pelos órgãos e entidades integrantes do SISP. (BRASIL, MP/SLTI, 2010a, art. 3o)

A EGTI 2014-2015 estabelece sete objetivos estratégicos distribuídos em cinco

perspectivas: Sociedade, Governo Federal; Processos Internos; Pessoas, Aprendizado e

Crescimento Financeiro. Após a definição desses objetivos e da orientação estratégica

para alcançá-los, foram estabelecidas metas, indicadores, projetos e ações de forma a

mensurar objetivamente os resultados alcançados pelos órgãos.

Com o compromisso de fortalecer a gestão e a governança estratégica do SISP, a

EGTI 2014-2015, faz com que as estratégias definidas pelos órgãos sejam

sistematicamente implementadas, acompanhadas e analisadas para garantir a visão de

futuro e que os objetivos planejados sejam alcançados.

Adicionalmente, a EGTI em seu Objetivo 4: “Fortalecer a Governança de TIC”

(BRASIL, MP/SLTI, 2014, pág. 31), propõe como iniciativa estratégica, que os órgãos

integrantes do SISP tenham um Plano Diretor de TIC definido e em execução, buscando o

alinhamento da TIC com o negócio, definindo papéis e responsabilidades e envolvendo a

alta administração nas decisões, além de adotar práticas de governança que permitam a

entrega de valor ao órgão e ao SISP como um todo.

20

2.2.5 Alinhamento entre os instrumentos de planejamento de TIC

Todos estes instrumentos de planejamento citados devem estar alinhados e

integrados, buscando o pleno atendimento às estratégias de negócio do órgão e dos

órgãos governantes superiores.

Este PDTIC foi trabalhado através dos objetivos estratégicos de TIC (PETIC),

definidos através dos objetivos estratégicos institucionais constantes no Planejamento

Estratégico Institucional do MDA (2014-2015), que por sua vez atende às estratégias

definidas no PPA. Portanto, encontra-se neste documento o alinhamento necessário entre

TIC e negócio.

Também foram observadas todas as legislações pertinentes à contratação de

bens e serviços de TIC que regem os órgãos da APF, sendo a Instrução Normativa

04/2010 (IN 04/2010 SLTI) o documento legal norteador deste PDTIC.

A integração e o alinhamento entre todos esses instrumentos de planejamento

constitui fator chave para a consecução dos objetivos da organização.

Dessa forma, a estratégia definida pelo governo por meio do PPA, expressa nos

programas, iniciativas, objetivos e seus derivados, deve ser traduzida nas demais

estratégias do Ministério. Ou seja, o PPA é insumo fundamental para a elaboração

do PEI e dos demais instrumentos de planejamento, ressaltando, nesse contexto,

o PDTI.

Já no PEI, parte das ações previstas está associada a ativos de tecnologia da

informação. Logo, esses ativos constituem ferramentas estratégicas dos órgãos da

APF. Deste modo, torna-se cada vez mais impraticável pensar a estratégia de TI

do órgão sem que esta se alinhe à estratégia institucional.

Assim, o PETI e o PDTI devem ser integrados ao PEI, e direcionados pela EGTI.

Desses instrumentos deve-se retirar as informações necessárias ao planejamento

de TI. Essa integração é o que habilita a TI a apoiar as estratégias organizacionais

mais efetivamente, permitindo que a TI formule suas estratégias, organize seus

processos e, consequentemente, determine os investimentos e recursos humanos

em TI, orientados, sempre, pela estratégia de negócios e estratégia de TI da APF.

Da mesma forma, os planos de ação devem ser pautados pelas definições

constantes no PDTI.

Outro alinhamento, de caráter obrigatório, é o existente entre as contratações de

soluções de TI e no PDTI, conforme definido na IN SLTI 04/2010, art. 4o : “art. 4o –

as contratações de que trata esta Instrução Normativa deverão ser precedidas de

planejamento, elaborado em harmonia com o PDTI, alinhado ao planejamento

estratégico do órgão ou entidade.” 21

Art. 9o A fase de Planejamento da Contratação terá início com o recebimento pela

área de TI do documento de oficialização da demanda, a cargo da área

requisitante da solução, que conterá no mínio: I – necessidade da contratação,

considerando os objetivos estratégicos e as necessidades corporativas da

instituição, bem como seu alinhamento ao PDTI; [...] (BRASIL, MP/SLTI, 2010a)

“A figura 01 a seguir demonstra como ocorre a relação entre o PPA e os outros

instrumentos de planejamento citados – PEI, PETI E PDTI, além da EGTI e da

contratação de soluções de TI”. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pag. 18).

Figura 01 – Relação entre os instrumentos de planejamento

Fonte: BRASIL. MP/SLTI, 2012a, pág. 19.

2.3 Fundamentações Legais

Evidenciamos neste PDTIC a obrigatoriedade de se realizar a atividade de

planejamento, conforme dispõem instrumentos legais e normativos. No entanto, é

importante ficar claro que quando tratamos de planejamento não estamos apenas

cumprindo uma formalidade constitucional, legal ou normativa. Estamos, antes de

qualquer coisa, canalizando esforços no sentido de construir uma realidade futura para a

CGMI melhor do que a presente, beneficiando a organização e às pessoas que nela

atuam.

22

O planejamento é uma obrigação legal, conforme a Constituição Federal de 1988,

art. 174:Art. 174. Como agente normativo e regulador de atividade econômica, o Estado

exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento,

sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

(BRASIL. 1988, art. 174)

Cabe salientar também que a Constituição estabelece a eficiência como um dos

princípios da Administração Pública.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios

de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].(BRASIL,

1988, art. 37)

Segundo o Decreto-Lei no 200/1967, o planejamento é um princípio fundamental

da APF:

Art. 6o As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes

princípios fundamentais:

I – Planejamento;

II – Coordenação;

III – Descentralização;

IV – Delegação de Competência;

V – Controle.

Art. 7o A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o

desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se

segundo planos e programas elaborados [...]. (BRASIL, 1967, art. 6o e 7o)

A Lei no 10.180/2001 cita o planejamento como uma das atividades de gestão

orçamentária:

Art. 7o Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:

I – elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e

setoriais de desenvolvimento econômico e social;

II – coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas

e prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto Lei de

diretrizes orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as

23

propostas de todos os Poderes, órgãos e entidades integrantes da Administração

Pública Federal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis;

III – acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos

incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade,

com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a política de

gastos e a coordenação das ações do governo;

IV – assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos

programas, projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham

rotinas de acompanhamento e avaliação da sua programação [...] (BRASIL, 2001,

art. 7o)

Há também a exigência do planejamento para as contratações de soluções de

TI, conforme a Instrução Normativa SLTI 04/2010:

Art. 4o As contratações de que trata esta Instrução Normativa deverão ser

precedidas de planejamento, elaborado em harmonia com o PDTI, alinhado ao planejamento estratégico do órgão ou entidade. (grifo nosso). (BRASIL,

MP/SLTI, 2010a, art. 4o).

De acordo com o Guia de Boas Práticas em Contratações de Soluções de

Tecnologia da Informação e Comunicação – Riscos e Controles para o Planejamento da

Contratação, versão 1.0, do Tribunal de Contas da União – TCU (BRASIL, MP/SLTI,

2012c), deve-se ter em vista que as contratações de TIC da APF:

Apoiam cada vez mais as ações dos órgãos para que cumpram suas missões institucionais e alcancem seus objetivos estratégicos, ou seja,

ajudam os órgãos a exercer seus papéis perante a sociedade;

Envolvem grandes quantidades de recursos financeiros, que são

provenientes da sociedade de diversas formas;

Afetam o mercado brasileiro de TIC, que integra o patrimônio nacional, de

forma que todos os órgãos devem contratar soluções de TIC considerando o

incentivo a esse mercado;

Demandam esforço de diversas unidades de cada órgão para implantar

cada solução contratada, em especial da unidade que solicitou a solução, da

unidade de TIC e dos usuários finais afetados, que podem abranger todos os

servidores do órgão no caso de soluções corporativas;

Demandam a compreensão de um grande conjunto de dispositivos legais e

jurisprudenciais por parte dos diversos atores participantes das contratações,

implicando investimento expressivo da APF para que o conhecimento sobre esse 24

arcabouço legal seja compilado e sistematizado e para que os servidores

incorporem esse conhecimento e o utilize nos processos de trabalho de

contratação e gestão contratual;

Envolvem riscos para o órgão e para todos os atores participantes, inclusive

riscos de incorrer em irregularidades, que podem levar à responsabilização de

diversos servidores nas esferas civil, penal e administrativa;

Podem apresentar problemas, como tem sido verificado nas ações de

controle do TCU sobre o assunto.

Desta forma, espera-se que essas contratações de soluções de TIC sejam bem

planejadas pelos servidores públicos responsáveis.

Em 2010, o TCU realizou um levantamento acerca da governança de TIC na APF.

Neste trabalho, foram verificados aspectos relativos ao planejamento estratégico institucional e de TIC, estrutura de pessoal, segurança da

informação, processos de contratação de bens e serviços de TIC, dentre outros.

(BRASIL, MP/SLTI, 2012c, pág. 32)

Neste levantamento, que resultou na prolação do Acórdão no 2.308/2010-TCU-

PLENÁRIO, constatou-se que a situação de governança de TIC na APF está longe da

situação ideal. Verificou-se, por exemplo, que cerca de 60% dos órgãos não possuem

Planejamento de TIC.

ACÓRDÃO no 2.308/2010 – TCU – PLENÁRIO.

Processo TC 000.390/2010-0. Grupo I – Classe V – Relatório de Levantamento.

Responsáveis: não há. Unidades: órgãos e entidades diversos da APF. Relator:

Ministro Aroldo Cedraz. Representante do Ministério Público: não atuou. Unidade

Técnica: Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação – SEFTI.

(...)

9.1. recomendar ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ, ao Departamento de

Coordenação e Controle das Empresas Estatais – Dest, à Secretaria de Logística

e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –

SLTI/MPOG, ao Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, à Secretaria

Geral da Presidência do Tribunal de contas da União – Segepres/TCU, à Diretoria

Geral da Câmara dos Deputados e à Diretoria Geral do Senado Federal que, no

âmbito de suas respectivas áreas de atuação:

9.1.1. orientem as unidades sob sua jurisdição, supervisão ou estrutura acerca da

necessidade de estabelecer formalmente: (i) objetivos institucionais de TI alinhados às estratégias de negócio; (ii) indicadores para cada objetivo definido, preferencialmente em termos de benefícios para o negócio da instituição; (iii) metas para cada indicador definido; (iv) mecanismos para

25

que a alta administração acompanhe o desempenho da TI da instituição;

(grifo nosso)

(...)

9.4. determinar à Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação – SEFTI

que:

9.4.1. monitore a adoção das providências recomendadas no item 9.1. deste

acórdão e continue a monitorar o cumprimento das providências recomendadas no

acórdão 1.603/2008-PLENÁRIO;

9.4.2. desenvolva ações de estímulo à conscientização da alta administração das

unidades da Administração Pública Federal acerca de conceitos, objetivos,

indicadores, ações e estruturas de governança de tecnologia da informação.

(...) (BRASIL, TCU, 2010b)

Reforçando o exposto acima, o Relatório de Levantamento da Avaliação da

Governança de Tecnologia da Informação na Administração Pública Federal, do ano de

2012, recomenda:

(...)

39. No que tange à responsabilidade pelas políticas corporativas de TI, o Acórdão

2.308/2010-TCU-PLENÁRIO, em seu item 9.1, recomendou aos órgãos

governantes superiores que orientassem as instituições sob sua jurisdição sobre a

necessidade de a alta administração responsabilizar-se formalmente pelas

políticas de TI, com o estabelecimento de objetivos, indicadores e metas de TI,

bem como mecanismos para avaliação do desempenho de TI.

(...)

41. Considerando que as políticas corporativas de TI constituem a base para a

governança de TI, entende-se que os órgãos governantes superiores devem

continuar com as ações decorrentes do item 9.1 da decisão precipitada e que o

TCU deve dar atenção especial a essa recomendação quando do monitoramento

do acórdão em questão.

(...)

83. Em que pese a melhoria dos percentuais, ainda é preocupante que muitas

instituições não executem processo de planejamento estratégico, sobretudo

porque as contratações de TI devem ser planejadas em harmonia com os

instrumentos que derivam desse processo, conforme pacificamente estabelece a

jurisprudência deste Tribunal (Acórdãos 1.521/2003, 1.558/2003, 2.094/2004,

786/2006 e 1.603/2008, todos do Plenário do TCU).

84. Esse entendimento, por sinal, está materializado no art. 4o da Instrução

Normativa no 04/2010, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação/MP

(IN-SLTI/MP 04/2010), tornando, portanto, obrigatória a elaboração desses 26

instrumentos de planejamento pelos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP do Poder Executivo Federal: (grifo nosso)

(...)

86. O Acórdão 1.233/2012-TCU-PLENÁRIO, por sua vez, buscou entender a obrigatoriedade do estabelecimento de processo de planejamento estratégico institucional e de TI aos demais segmentos da APF , ao

recomendar à Câmara de Políticas e Gestão, Desempenho e Competitividades

(CGDC) do Conselho de Governo e ao Conselho Nacional do Ministério Público

(CNMP) que normatizem sobre a obrigatoriedade de os órgãos e entidades sob

sua jurisdição estabelecerem o referido processo, conforme itens 9.1.1, 9.1.2,

9.15.1, 9.15.2 da citada decisão. (grifo nosso).

(...) (BRASIL, TCU, 2012d)

Por fim, podemos afirmar, portanto, que este documento cobre todo o escopo de

alinhamento apontado pelos Órgãos Governantes Superiores, pelo SISP e pelos Órgãos

de Controle, primando por contribuir com a missão do MDA frente aos desafios assumidos

por este Ministério no âmbito da Administração Pública Federal.

Também, será o documento norteador, junto com o PETIC, das ações de

Governança de TIC a serem encaminhadas pela CGMI, com o objetivo de promover o

estreito alinhamento entre os objetivos de negócio e os objetivos de TIC.

27

3 ALINHAMENTOS

O processo de trabalho de planejamento da Estratégia de Tecnologia da

Informação e Comunicação do MDA não ocorreu isoladamente. Na verdade, a CGMI

inseriu-se em um contexto de diversos processos, que incluíram:

o processo de planejamento do órgão governante superior ao qual o órgão está

vinculado (Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI 2013-2015 – do

SISP – Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da Informação);

o processo de planejamento do órgão (Planejamento Estratégico Institucional do

MDA);

o processo de planejamento estratégico de TIC do órgão (PETIC);

o processo de planejamento conjunto das contratações de soluções de TIC e do

orçamento de TIC (Modelo para Contratações de Soluções de TIC e Planejamento

Orçamentário);

o processo de seleção do fornecedor;

o processo de gestão de contratos;

o processo de governança de TIC;

o processo de controle;

o processo de aferição e acompanhamento de métricas.

3.1 Planejamento do Órgão Governante Superior

Os planos de TIC propostos para o MDA foram diretamente influenciados pelos

planos elaborados pelo órgão governante superior ao qual está vinculado. O MDA é

vinculado ao SISP, portanto, teve seu planejamento de TIC condicionado à EGTI –

Estratégia Geral de Tecnologia da Informação, que é o documento balizador das diretrizes

estratégicas e metas de aprimoramento institucional dos órgãos que compõem o SISP,

visando orientar o aperfeiçoamento da governança de Tecnologia da Informação de cada

um deles.

A tabela 01 a seguir apresenta os objetivos do PPA-2012-2015 e os objetivos

correspondentes na EGTI 2013-2015

28

Tabela 01 – Objetivos PPA-2012-2015 correspondentes da EGTI 2013-2015Objetivos – PPA 2012-2015 OBJETIVOS – EGTI 2013-2015

Objetivo: 0607 – Aperfeiçoar o processo de alocação e de

gestão dos recursos públicos mediante o fortalecimento e a

integração das funções de planejamento, orçamento,

execução, monitoramento, avaliação e controle de políticas

públicas.

1. Aprimorar quali-quantitativamente

os quadros de pessoal de gestão

de TIC; (1.1)

2. Aprimorar e institucionalizar a

gestão orçamentária e financeira

de TIC; (2.1)

3. Otimizar o uso dos recursos de TIC

mediante integração, alinhamento

e compartilhamento entre os

órgãos. (6.1)

Objetivo: 0579 – Fortalecer a governança e ampliar a

capacidade institucional da Administração Pública, visando a

melhor organização e funcionamento do Estado.

1. Fortalecer governança de TIC;

(4.1)

2. Implantar soluções de TIC que

fortaleçam a padronização e o

reuso; (3.1)

3. Garantir níveis satisfatórios de

segurança da informação para

sistemas governamentais; (5.1)

4. Melhorar a prestação de serviços

públicos, a transparência das

informações e a participação social

pelo uso efetivo da TIC; (7.1)

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014. Organização: CGMI

3.2 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação – PETIC

Para definir as diretrizes estratégicas e métricas de aprimoramento institucional,

com o objetivo de aprimorar a governança de TIC, a CGMI realizou a revisão de seu

Planejamento Estratégico de TIC, em reunião realizada no dia 28/04/2014, com todos os

seus colaboradores e com a presença do Subsecretário da SPOA. Trabalhou-se a

metodologia BSC, buscando o alinhamento do Planejamento Estratégico Institucional e da

Estratégia Geral de Tecnologia da Informação do SISP - EGTI com o Planejamento

Estratégico de TIC, garantindo objetivos, metas e diretrizes que atendam às necessidades

e objetivos de negócio das unidades que compõe o MDA, de acordo com os objetivos 29

estratégicos estabelecidos pelo órgão governante superior - SISP.

Alcançar melhorias no desempenho organizacional configura-se como um dos

principais objetivos das organizações, sejam elas da esfera pública ou do setor privado,

dada a importância de otimizar o uso dos recursos disponíveis e executar da melhor

maneira as metas que se pretende. Diante desses aspectos, a elaboração de um

planejamento estratégico adequado às características e pretensões do órgão é essencial.

No caso específico de órgãos da esfera pública, o planejamento deve estar

voltado para a melhoria do desempenho, que deve ser observado na qualidade do

atendimento às demandas sociais, na precisão e transparência das informações, e na

coerência das ações. Por estas razões, a CGMI utilizou o BSC como metodologia de

revisão do PETI, pois é um método que agrupa uma gama equilibrada de indicadores,

permitindo aos gestores visualizar a organização sob várias perspectivas ao mesmo

tempo, o que possibilita a tradução e a implementação da estratégia através do cenário

mais completo possível.

O BSC-TI (Balanced Scorecard Information Technology) tem como objetivo um

entendimento comum de como as aplicações de TIC, tecnologias e serviços irão contribuir

para os objetivos de negócio – hoje e no futuro.

O alinhamento entre TIC e negócio envolve otimizar a comunicação entre os

executivos que tomam as decisões de negócio e os gerentes de TIC que supervisionam

as operações técnicas. Dessa forma, possibilita implementar planos flexíveis de negócios

e arquiteturas de TIC, bem como a alocação de custo eficaz.

Para realizar o trabalho de gestão de indicadores utilizando o BSC-TI, a CGMI

seguiu as seguintes orientações:

Definir as condições para alcançar o alinhamento;

Definir objetivos com base no Planejamento Estratégico do Ministério;

Definir metas financeiras;

Definir metas de negócio com foco nas Secretarias e suas necessidades;

Alinhar os processos internos;

Identificar os processos críticos;

Promover capacitações aos seus colaboradores (disseminar cultura);

Determinar o valor da TIC;

Desenvolver a missão e a visão da TIC.

30

4 METODOLOGIA

4.1 Metodologia Utilizada

Para a realização deste plano trabalhamos de forma complementar com

metodologias que apresentam as melhores práticas: o framework de governança COBIT –

Control Objectives for Information and related Technology que auxiliou na definição do

processo de medição; o framework de Gerenciamento de Serviços de TI, ITIL –

Information Technology Infraestructure Library, e o Guia de Elaboração de PDTI do SISP

(versão 1.0).O COBIT fornece boas práticas através de um modelo de domínios e processos e

apresenta atividades em uma estrutura lógica e gerenciável. De acordo com o

COBIT, para que a governança de TI seja eficiente, é importante avaliar as

atividades e riscos da TI que precisam ser gerenciados. Geralmente eles são

ordenados por domínios de responsabilidade de planejamento, construção,

processamento e monitoramento. Neste trabalho utilizaremos o domínio Planejar e

Organizar (PO), que cobre a estratégia e as táticas, preocupando-se com a

identificação da maneira em que a TI pode melhor contribuir para atingir os

objetivos de negócios.

O COBIT define as atividades de TI em um modelo de processos genéricos com

quatro domínios. Esses domínios são Planejar e Organizar, Adquirir e

Implementar, Entregar e Suportar e Monitorar e Avaliar. Esses domínios mapeiam

as tradicionais áreas de responsabilidade de TI e planejamento, construção,

processamento e monitoramento.

O modelo COBIT fornece um modelo de processo de referência e uma linguagem

comum para que todos na organização possam visualizar e gerenciar as

atividades de TI. Incorporar o modelo operacional e a linguagem comum para

todas as áreas de negócio envolvidas na TI é um dos mais importantes passos e

ações preliminares para uma boa governança. Isto também fornece uma

metodologia para medição e monitoramento da performance de TI, comunicação

com provedores de serviços e integração das melhores práticas de

gerenciamento. Um modelo de processos incentiva a determinação de

proprietários dos processos, o que possibilita a definição de responsabilidades.

O COBIT é baseado na análise e na harmonização dos padrões e boas práticas

de TI existentes, adequando-se aos princípios de governança geralmente aceitos.

Ele está posicionado em alto nível, direcionado por requisitos de negócios,

abrange todas as atividades de TI e concentra-se no que deveria ser obtido e não

em como atingir uma efetiva governança, gerenciamento e controle. Sendo assim,

ele age como um integrador das práticas de governança de TI e influencia a alta 31

administração, gerências de negócios e de TI, profissionais de governança,

avaliação e segurança, profissionais de auditoria de TI e de controle (COBIT,

2007, pág. 7 a 9).

Já o Guia de Elaboração de PDTI do SISP, fruto de um processo participativo de

construção, foi concebido para aplicação pelos órgãos membros do Sistema de

Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação – SISP, conforme

decreto no 7.579 de 11 de Outubro de 2011, e baseou-se em modelos de mercado

e no material didático do curso Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da

Informação do Programa de Desenvolvimento de Gestores de Tecnologia da

Informação – DGTI da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP. A partir

daí, buscou-se uma adaptação da proposta considerando a realidade da TI dos

órgãos do SISP, as práticas e modelos de PDTI usados por esses órgãos e as

consultorias de apoio à elaboração de PDTI realizadas pelo Grupo Consultor.

(BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pag. 10)

O guia do SISP alinha-se também à EGTI, quanto ao atendimento da meta

“promover o aumento do nível de maturidade de governança de TI no âmbito do SISP”,

bem como observa as referências legais aplicáveis ao tema, a fim de prover conformidade

normativa.

Com a junção destas metodologias foi possível utilizar as melhores práticas de

mercado alinhadas às diretrizes de Gestão de Tecnologia da Informação da

Administração Pública Federal – APF.

As atividades que se somaram a estas metodologias para o desenvolvimento das

ações que possibilitaram o levantamento de informações para a execução deste plano

foram:

Reuniões periódicas com as equipes da CGMI;

Participação nas reuniões de ponto de controle das ações da Subsecretaria

de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA do Ministério;

Participação nas reuniões de ponto de controle das ações da Secretaria

Executiva;

Encaminhamento de questionários para levantamento de informações das

Secretarias do MDA;

Elaboração do Plano de Trabalho e Diretrizes para o PDTIC;

Delimitação das etapas das fases de preparação, diagnóstico e

planejamento;

32

Validação dos objetivos estratégicos apresentados no PETI;

Levantamento do status do executado e do planejado na versão anterior do

PDTIC do MDA;

Revisão do Planejamento Orçamentário de TIC.

4.2 Processo de Elaboração do PDTIC

Seguindo as orientações do Guia de Elaboração de PDTI do SISP, dividiu-se em

03 (três) fases o processo de elaboração deste documento:

Fase de preparação;

Fase de diagnóstico; e

Fase de planejamento.

Para cada fase foram trabalhados os processos que a integram, realizando em

cada processo as adequações necessárias para elaboração do projeto no MDA. Cada

processo indicou o objetivo de sua execução e as atividades que o compõem.

A Instrução Normativa no 04/2010 – SLTI/MPOG, em seu art. 2o, inciso X,

descreve o PDTI como instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e

processos de Tecnologia da Informação que visa atender às necessidades de informação

de um órgão ou entidade para um determinado período.

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação do MDA avalia a situação atual,

projeta as necessidades de tecnologia da informação e recomenda o processo

mais adequado para realizá-lo. É composto por uma sequência de processos inter-

relacionados que serviram para determinar os objetivos e metas a serem atingidos

com o emprego dos recursos de tecnologia, bem como indica os recursos

necessários para o seu desenvolvimento. (BRASIL, MP/SLTI, 2012a, pág. 16)

O modelo para implantação deste PDTIC propõe:

A análise da situação da TIC (visão interna e externa);

O levantamento das recomendações (pontos fortes e oportunidades de

melhorias); e

A implantação das mudanças (estratégias) para atingir a maturidade da

TIC.

Dentre os fatores trabalhados para o desenvolvimento deste Plano Diretor de

Tecnologia da Informação, destacam-se:33

O conhecimento das características, estruturas e necessidades do MDA;

Conhecimento e avaliação dos sistemas existentes;

Exame dos recursos de processamento de dados existentes ou

requeridos;

Considerações de prioridades, custos, benefícios e recursos humanos.

O Plano de Ações a ser empreendido para atingir os objetivos estratégicos

definidos no Planejamento Estratégico de TIC – PETIC, foi dividido em 02 grupos:

Ações Fundamentais (AF) : corresponde às ações para as quais a CGMI

dispõe das condições necessárias para sua execução; e

Ações Condicionais (AC) : que são as ações que dependem fortemente de

requisitos ainda não satisfeitos e que serão empreendidas à medida que

forem supridas suas condições.

Dessa forma foi possível atingir o principal objetivo do Plano que é delinear as

ações necessárias ao cumprimento das metas estabelecidas pelo MDA em seu

Planejamento Estratégico Institucional, integrando com tecnologias as áreas de negócio

do Ministério.

4.3 Cenários Trabalhados e Aplicação da Matriz SWOT

Na reunião de alinhamento estratégico realizada com os colaboradores da CGMI,

foram discutidos os cenários internos e externos da CGMI, dando origem à matriz

SWOT, apresentada na tabela 02, que também compõe o Planejamento Estratégico de

Tecnologia da Informação e Comunicação do MDA.

34

Tabela 02 – Matriz SWOT CGMI

Cenário Externo

Ameaças Oportunidade

Perda de pessoal qualificado para o mercado externo;

Ausência de mapeamento de processo no MDA;

Programação orçamentária sujeita a contingenciamento;

Intercorrência de demandas;

Aquisição e desenvolvimento independente de sistemas e serviços

de TIC pelos usuários (feitas fora da CGMI);

Possibilidade de chegada de Gestores externos sem conhecimento

da CGMI;

Cortes no plano de treinamento técnico de TIC, estabelecido no

Plano Anual de Capacitação da CGMI;

Mudanças abruptas na legislação;

Falta de norma e orçamento para ações críticas de TIC;

Respostas às demandas do usuário lentas, desiguais e

inadequadas;

Mapeamento de serviço precário;

Falta de compromisso do usuário na definição de requisitos e

prioridades dos projetos;

Ciclo de vida dos contratos;

Abandono de Projetos.

Planejamento Estratégico do MDA;

Investimento na formação de gestores;

Apoio da alta administração na implantação de Governança de TIC;

Avanço das compras públicas institucionais de TIC;

Novos sistemas finalísticos;

Evolução para atendimento de novas políticas públicas;

Valorização da TIC pela Presidência, MP, CGU e TCU;

Necessidade de Integração;

Aproximação com SISP/MPOG/SLTI;

Comprometimento;

Planos de Contingência.

Cenário Interno

Pontos Fracos Pontos Fortes

Padrões insuficientes de documentação, metodologia, métricas,

padronização, homologação de sistemas e serviços;

Acompanhamento do planejamento operacional e estratégico

incipiente;

Inexistência de política formal de relacionamento com o usuário;

Falta de regras de gestão claras;

Deficiência no marketing interno e externo;

Deficiência na comunicação entre as áreas internas;

Poucos perfis e baixa qualificação de gestores;

Política informal de capacitação de equipe;

Política informal de capacitação de usuários;

Processo formal para a gestão e acompanhamento orçamentário

incipiente;

Desnivelamento técnico de servidores;

Falta de definição das interfaces internas entre as coordenadorias;

Quadro de funcionários de carreira técnica inadequado para a

demanda;

Defasagem tecnológica;

Falhas na comunicação interna;

Rotatividade de pessoal;

Ausência de Processos;

Sistemas Legados;

Gestão do Conhecimento;

Espaços Físicos;

Ambiente de trabalho;

Infraestrutura tecnológica em ascensão;

Espaço criativo e inovador;

Capacidade de resolver problemas emergenciais;

Disposição para melhoria dos processos internos;

Patrocínio das Coordenadorias para fortalecimento dos processos

internos;

Definição da Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas - MDS

e MGP – Metodologia de Gestão de Projetos e a institucionalização

do escritório de Projetos;

Melhorias no processo de gestão de demandas;

Forte trabalho de Governança de TIC;

Aplicação das melhores práticas de gestão de TIC em uso no

mercado.

Conhecimentos individuais das políticas públicas do Ministério;

Boa relação entre gestores e corpo técnico.

36

Falta de gestão de configuração e mudanças

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b. Organização: CGMI

37

5 ABRANGÊNCIA E VALIDADE DO PDTIC

5.1 Abrangência

Este Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação deverá abranger

as unidades administrativas do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, conforme

declarado a seguir:

Gabinete do Ministro;

Secretaria Executiva;

Secretaria da Agricultura Familiar;

Secretaria do Desenvolvimento Territorial;

Secretaria de Reordenamento Agrário;

Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal;

5.2 Validade

O presente PDTIC terá validade no triênio 2014 – 2016, com data de início em

01/01/2014 e data de término estipulada em 31/12/2016, estando sujeito a quantidade de

revisões que forem necessárias. É importante relembrar que os planos de tecnologia da

informação devem estar sempre em consonância com o Planejamento Estratégico

Institucional, portanto, sempre que ocorrerem modificações no PEI tais modificações

deverão ser refletidas no PDTIC.

6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

A tabela 03 apresenta os documentos que foram utilizados como referência para

a execução deste Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação do

Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA.

Tabela 03 – Documentos de Referência

ID Documento

01 Acórdão TCU no 1.233/2012 – TCU – Plenário

02 Acórdão TCU no 1.521/2003 – TCU – Plenário

03 Acórdão TCU no 1.558/2003 – TCU – Plenário

04 Acórdão TCU no 1.603/2008 – TCU – Plenário

05 Acórdão TCU no 2.094/2004 – TCU – Plenário

06 Acórdão TCU no 2.308/2010 – TCU – Plenário

07 Acórdão TCU no 786/2006 – TCU – Plenário

08 Control Objectives for Information and related Technology – COBIT 4.1

09 Constituição Federal 1998

10 Decreto Lei no 200/1967

11 Decreto no 2.271/1997

12 Decreto no 1.171/1994

13 Decreto no 1.048/1994

14 Decreto no 7.255/2010

15 Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI do SISP 2013/2015

16 Estrutura Regimental do MDA, decreto no 7.255/2010

17 Guia de Elaboração de PDTI do SISP – versão 1.0

18 Instrução Normativa SLTI/MP no 01/2010

19 Instrução Normativa SLTI/MP no 04/2010

20 Instrução Normativa SLTI/MP no 02/2008

21 Instrução Normativa GSI no 01 de 13/06/2008

22 Information Technology Infrastructure Library – ITIL v. 3.0

23 Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO

24 Lei no 10.180/2001

25 Lei no 8.666/1993

26 Lei no 10.520/2002

27 Lei Orçamentária Anula – LOA 201439

28 Modelo de Contratação de bens e serviços de TIC do MDA

29 Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação do MDA – 2014-2015

30 Planejamento Estratégico Institucional do MDA – 2013 - 2014

31 PPA – Plano Plurianual

32 Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI MDA 2010-2013

33 Relatório de Levantamentos TC 000.390/2010-0

34 Relatório de Levantamentos TC 007.887/2012-4

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014. Organização: CGMI

40

7 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

A tabela 04 apresenta os princípios e diretrizes que nortearam as ações propostas

no Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Tabela 04 – Princípios e Diretrizes

ID Princípios e Diretrizes Origem

01 Preferência pela contratação de atividades executivas, permitindo

que os servidores públicos se concentrem nas atividades de Gestão

(planejamento, coordenação, supervisão e controle). Terceirização

limitada à disponibilidade do mercado, interesse público e segurança

nacional.

Decreto lei no 200/1967, art.

10, parágrafos 7o e 8o e

Decreto no 2.271/1997, art.

1o parágrafos 1o e 2o.

02 Toda licitação deve ser precedida de planejamento da contratação

em harmonia com o planejamento estratégico da instituição,

planejamento estratégico de TI e PDTI, em que fique precisamente

definido, dentro dos limites exigidos na Lei no 8.666/93, os produtos a

serem adquiridos, sua quantidade e o prazo para entrega das

parcelas, se houver entrega parcelada, bem como a mensuração e

avaliação de resultados

Decreto no 2.271/97, at. 2o;

Acórdão no 1.521/2003 –

TCU – Plenário, item

9.2.2.3; Lei no 8.666/93;

Instrução Normativa

SLTI/MP no 04/2010;

Portaria SLTI/MP no

08/2009.

03 Para aquisição de bens e serviços comuns será adota a licitação na

modalidade Pregão. Consideram-se bens e serviços comuns aqueles

cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser

objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações

usuais no mercado.

Lei no 10.520/2002

04 O orçamento de ações de TI priorizará, pela ordem:

a) contratos continuados cujos objetos ainda são considerados

relevantes e a infraestrutura para mantê-los;

b) projetos novos com alto impacto para áreas de negócios do

MDA.

PETIC 2014-2015

05 Todos os serviços e processos de TI críticos para a organização

devem ser monitorados (planejados, organizados, documentos,

implementados, medidos e acompanhados, avaliados e melhorados).

Estratégia Geral de

Tecnologia da Informação

– EGTI; Acórdão no

1.603/2008 – TCU –

Plenário

06 Garantir que todos os sistemas corporativos do MDA e a inteligência

das soluções adotadas estejam sob o domínio da CGMI.

PETIC

41

07 Priorizar o uso e o desenvolvimento de soluções tecnológicas

simples, modulares e integradas.

PETIC e PEI

08 Garantir que todas as demandas concernentes a serviços e/ou

soluções tecnológicas sejam encaminhadas à CGMI através de

canal único de suporte.

PETIC

09 Garantir que o atendimento das demandas recebidas pela divisão de

suporte seja priorizado de acordo com a estratégia do MDA e

definido nos SLAs de contratos.

PETIC

10 Garantir que o desenvolvimento e as manutenções nos aplicativos

sejam realizados com base na metodologia de desenvolvimento de

sistemas

PETIC

11 Gerir os ativos tecnológicos de forma a evitar aquisições

desnecessárias e garantir a sua efetiva implantação e utilização.

PETIC

12 Aderência total ao orçamento e buscar a melhor execução

orçamentária para os projetos de tecnologia da informação

PETIC e LOA

13 Alinhamento da TI com os negócios do Ministério PETI e Acórdão 2.308/2010

– TCU – Plenário.

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014. Organização: CGMI

42

8 ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO

Nas estratégias do MDA identificou-se os objetivos e as linhas de ação que competem ao Ministério, a partir dos

instrumentos de direcionamento e planejamento do Governo. A tabela 05 alinha os objetivos estratégicos institucionais aos

objetivos estratégicos de tecnologia da informação, uma vez que: os objetivos estratégicos institucionais já estão alinhados ao PPA,

a LOA e a LDO e os objetivos estratégicos de TI estão alinhados ao PEI e a EGTI.

Tabela 05 – Estratégias da Organização

Planejamento Estratégico MDA - PEI PETIC

Objetivos Estratégicos Estratégia Ação Estratégica Objetivos Estratégicos

1. Promover o desenvolvimento

socioeconômico e ambiental dos diferentes

segmentos da agricultura familiar, contribuindo

para a organização da oferta de alimentos,

produtos e serviços à sociedade.

1) Ampliar as ações de fortalecimento das

organizações econômicas da Agricultura

Familiar e Assentados da Reforma Agrária

1.4. Elaborar e encaminhar medida

provisória acerca da formalização

das organizações e apoio ao acesso

destas às políticas públicas.

1.5. Aperfeiçoar o marco normativo

referente à agroindústria e pequenas

cooperativas.

1.6. Apoiar agricultores familiares

organizados em pessoas jurídicas,

para comercialização de seus

produtos pelo PAA (modalidade

formação de estoque).

1.8. Ampliar a participação das

organizações econômicas no PAA,

PNAE, e biodiesel.

1.3. Garantir a Infraestrutura de TIC;

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

1.9. Articular cidades polo para

ampliar a participação das

organizações econômicas da

agricultura familiar e de assentados

da reforma agrária no PNAE.

1.10. Qualificar a oferta de

infraestrutura produtiva e viária aos

empreendimentos da agricultura

familiar e assentados da reforma

agrária.

2) Ampliar o acesso ao mercado e

promover produtos da agricultura familiar e

reforma agrária.

2.1. Promover ações de estímulo à

promoção comercial de produtos da

agricultura familiar e da reforma

agrária.

2.2. Consolidar a estratégia

comercial de produtos da agricultura

familiar brasileira em mercados

externos.

2.3. Qualificar o acesso a Mercados

de Varejo e Atacado dos

empreendimentos da agricultura

familiar e assentamentos de reforma

agrária.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

3) Aperfeiçoar os mecanismos de acesso

às políticas públicas aos diferentes públicos

da agricultura familiar.

3.1. Implementar o cadastro da

agricultura familiar e assentados da

reforma agrária.

3.2. Revisar os procedimentos para

emissão do Cadastro/DAP

observando o regramento do MCR

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

44

10. de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

4) Ampliar e qualificar o uso de sistemas de

produção, extração e manejo sustentável,

observando as especificidades de cada

região e bioma.

4.1. Desenvolver Plano Safra

específico para o bioma Amazônico.

4.2. Atuar nos processos de

desenvolvimento e implementação

dos projetos CAR/PRA para garantir

as necessidades e especificidades

da agricultura familiar e

assentamento da reforma agrária.

4.3. Participar do desenvolvimento

do Plano Nacional de Fortalecimento

do Extrativismo.

4.4. Propor a ampliação das culturas

regionais e da sócio biodiversidade

no zoneamento agrícola (referência

culturas da PGM-Bio).

4.5. Apoiar a implementação e

sistematizar os resultados de

projetos que ampliem a participação

da Agricultura Familiar nos

programas de produção e uso de

energia renovável.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

5) Ampliar a produção agroecológica e

orgânica na agricultura familiar e reforma

agrária.

5.2. Ampliar o número de famílias

atendidas com Ater no público

orgânico, agroecológico e em

transição.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

45

5.3. Promover a participação das

unidades agroecológicas nos

mercados institucionais e

diferenciados.

5.4. Implantar programa de sementes

e mudas agroecológicas.

5.5. Apoiar projetos de infraestrutura

para produção agroecológica em

territórios (rurais e da cidadania).

5.7. Fortalecer a produção

agroecológica desenvolvida pelas

mulheres.

de trabalho do MDA.

6) Desenvolver e implementar Plano de

Convivência com o Semiárido.

6.1. Elaborar e implantar o Plano

Safra Semiárido.

6.4. Apoiar projetos de infraestrutura

de convivência com o semiárido nos

Territórios.

6.7. Ampliar o atendimento do

Garantia Safra no semiárido e região

da SUDENE

6.8. Ampliar o acesso ao crédito no

semiárido.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

7) Estimular o compartilhamento de

conhecimento e de tecnologias apropriadas

à agricultura familiar e aos assentamentos

da reforma agrária.

7.1. Implantar o Plano Nacional de

Formação de Agentes de Ater.

7.2. Articular a criação e implantação

do Plano Nacional Político-

Pedagógico do PRONATEC Campo.

7.7. Articular a rede de pesquisa

agropecuária para organizar o

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

46

compartilhamento de tecnologias

apropriadas aos diversos biomas.

7.8. Articular e promover o

compartilhamento de conhecimento e

tecnologias apropriadas à agricultura

familiar e aos assentamentos da

reforma agrária.

7.9. Ampliar o atendimento de Ater.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições

12) Ampliar a cobertura e aprimorar os

instrumentos de garantia de renda para a

agricultura familiar e assentamentos da

reforma agrária.

12.2. Aprimorar o SEAF e PGPAF 1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

2. Contribuir para a superação da pobreza rural

nos diferentes segmentos da Agricultura

Familiar e da Reforma Agrária, priorizando a

inclusão produtiva com abordagem territorial.

1) Viabilizar a produção de diagnóstico

sobre a pobreza rural na agricultura

familiar, identificando as demandas das

políticas públicas para esse público.

1.1. Construir uma base unificada de

informações do público da agricultura

familiar em situação de pobreza.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

2) Qualificar e ampliar os instrumentos de

busca ativa para a agricultura familiar em

situação de pobreza.

2.1. Ampliar o acesso das

agricultoras, acampadas e

assentadas em situação de pobreza

à documentação para as mulheres

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

47

rurais, ao cadastro da agricultura

familiar, ao cadastro único e aos

programas sociais.

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

3) Implementar e qualificar políticas e

instrumentos de desenvolvimento rural

específicos para o público em situação de

pobreza considerando sua diversidade,

territórios e biomas.

3.1. Adequar e expandir os

programas Ater, GS, PAA e os

instrumentos específicos de acesso a

terra, organização econômica e

financiamento para o público rural

em situação de pobreza.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

3. Efetivar uma política de governança

fundiária, com articulação interinstitucional e

federativa, por meio de instrumentos de

conhecimento e gestão da estrutura fundiária,

do regime de propriedade, do uso da terra e

dos recursos naturais.

1) Qualificar e efetivar os normativos e

instrumentos para gestão fundiária

1.2. Aperfeiçoar sistemas

informatizados de cadastro de

imóveis, certificação e destinação de

áreas, e controle da aquisição de

terras por estrangeiros.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4. Promover a democratização do acesso à

terra, com ações de reforma agrária e

fundiárias, observando as especificidades de

cada território e bioma e a função social da

propriedade, contribuindo para o

desenvolvimento rural sustentável, a superação

da pobreza e da violência no campo.

3) Intensificar as ações de regularização

fundiária em todo o país.

3.2. Georreferenciar e qualificar

procedimentos para a destinação de

terras públicas.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

4) Democratizar o acesso à terra via PNCF

para a superação da pobreza e

consolidação da Agricultura Familiar

4.3. Articular o CadÚnico com o

público da Pobreza Rural do PNCF.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

6. Promover o acesso dos Povos e

Comunidades Tradicionais às políticas

produtivas, de garantia de direitos e a

3) Fortalecer a organização produtiva

sustentável dos povos e comunidades

tradicionais.

3.1. Ampliar a emissão de DAP para

PCTs.

3.2. Aumentar a capacitação dos

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

48

regularização fundiária dos territórios,

contribuindo para o seu etnodesenvolvimento.

PCTs para acesso ao PAA e PNAE.

7. Promover a autonomia e a emancipação da

juventude rural, contribuindo para a sua

permanência no campo e para a sucessão

rural.

2) Fortalecer a inclusão produtiva da

juventude rural.

2.3. Participar da elaboração do

Programa Nacional Interministerial

para a juventude, com foco na

formação agroecológica e na

inserção da juventude rural aos

mercados.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

4.2. Melhorar a interação com outras

unidades e instituições.

8. Consolidar a abordagem territorial como

estratégia de desenvolvimento, fortalecendo a

integração das políticas agrícolas, agrárias, de

serviços, de infraestrutura rural e articulação

interfederativa.

1) Fortalecer a política de desenvolvimento

territorial.

1.4. Criar o ambiente institucional

para elaborar, implementar e

monitorar a integração de políticas

públicas através da estratégia

territorial.

1.6. Promover a integração de

políticas agrícolas, agrárias, de

mulheres, juventude e PCTs do

MDA/INCRA nos territórios (Plano

Safra Territorial / Plano de Inclusão

Produtiva).

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

3) Promover e fortalecer as instâncias de

gestão social das políticas públicas para a

promoção do desenvolvimento territorial.

3.4. Inserir as Casas Digitais

integrantes do Projeto Territórios

Digitais na estratégia de

desenvolvimento territorial.

3.5. Estimular os colegiados

territoriais dos Territórios da

Cidadania a realizar o

acompanhamento do Pronatec

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

49

Campo, PRONERA e Arca das

Letras.

10. Aumentar a eficiência operacional

aprimorando a gestão dos processos de

trabalho, reduzindo despesas, aperfeiçoando a

comunicação interna e incentivando práticas

que conduzam à inovação e à agilidade nas

entregas.

1) Aprimorar a comunicação interna e

externa e disseminar informações.

1.1. Estruturar o sítio do MDA como

um portal de serviços ao público

interno e externo a partir dos dados

elaborados e existentes no

Ministério.

1.2. Elaborar e divulgar plano de

comunicação do MDA, com foco nos

públicos, parceiros e organizações

sociais.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

2) Otimizar fluxos de processos e

atividades e redefinir estrutura

organizacional.

2.1. Definir e divulgar os fluxos de

processos do MDA

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA.

3) Otimizar recursos e reduzir despesas 3.1. Implantar e institucionalizar o

PES e o PLS

2.2. Aprimorar a gestão orçamentária

e contratual de TIC.

2.3. Gerenciar os riscos na

contratação.

4) Aperfeiçoar processos de planejamento,

monitoramento e gestão.

4.1. Implementar mecanismos

integrados de planejamento,

monitoramento e gestão estratégicos

do MDA/INCRA

4.2. Definir metodologia e

implementar monitoramento e gestão

de planejamento estratégico.

4.1. Ampliar a governança de TIC

11. Fomentar a produção, difusão e gestão dos

conhecimentos técnico-científicos, com vistas a

qualificar e divulgar as ações referentes ao

desenvolvimento rural sustentável e solidário.

1) Fomentar, produzir e difundir o

conhecimento técnico e científico sobre o

meio rural, reforma agrária e sobre os

programas e políticas do MDA/INCRA.

1.6. Difundir o conhecimento

produzido acerca da temática rural

na Arca das Letras.

1.3. Garantir a infraestrutura de TIC.

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC;

50

12. Desenvolver ações para aumentar o

comprometimento, a capacitação e a satisfação

das equipes colaboradoras do MDA/INCRA.

1) Qualificar corpo técnico do Ministério 1.1. Alinhar o plano anual de

capacitação às estratégicas do

MDA/INCRA

1.1. Promover o desenvolvimento da

equipe

2) Criar políticas de ampliação do quadro

funcional (servidores, gestores e DAS)

2.1. Atrair servidores de diversas

carreiras para o MDA/INCRA.

2.2. Realização de concursos do

MDA e ampliação de DAS.

1.1. Promover o desenvolvimento da

equipe.

1.3. Melhorar o clima organizacional.

3) Manter o alto nível de comprometimento

dos colaboradores

3.1. Readequar espaço físico MDA;

3.4. Criar um plano de qualidade de

vida.

3.5. Promover a interação entre as

equipes.

1.3. Melhorar o clima organizacional;

1.2. Garantir a infraestrutura de TIC.

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b. Organização: CGMI

51

8.1 Estratégias de Negócio e Estratégias de TI

Para a CGMI entregar de maneira bem-sucedida os serviços que suportam as

estratégias de negócios do Ministério, deve existir uma clara definição das

responsabilidades e direcionamento dos requisitos pelas unidades do MDA e um claro

entendimento acerca do que e como precisa ser entregue pela CGMI.

De acordo com o COBIT (2007), enquanto os critérios de informação fornecem

um método para definir os requisitos de negócios, definir um conjunto de

objetivos de negócios e de TI, fornece uma base mais refinada para o

estabelecimento e priorização de demandas alinhadas com os requisitos de

negócios e o desenvolvimento de métricas que permitam avaliar se esses

objetivos foram atendidos.

O objetivo maior do uso da TI no Governo Federal é o alinhamento e a promoção

de políticas públicas, este deve ser representado como objetivo de negócios para

a área de TI. (COBIT, 2007, pág. 17)

A Figura 02 ilustra como a estratégia do Ministério foi traduzida em objetivos

relacionados às iniciativas de TI (objetivos de negócios para a CGMI), já definidas no

Planejamento Estratégico de TI.

Esses objetivos, uma vez bem definidos e priorizados, levaram a uma clara

definição dos objetivos próprios da CGMI (os objetivos de TI) especificados no

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação, o que por sua vez foi

base para as definições de recursos e capacidades de TI declarados neste PDTI,

necessários para executar de maneira eficiente a parte que cabe à CGMI na

estratégia do MDA. (COBIT, 2007, pág. 18)

Figura 02 – Definindo os objetivos de TI e a arquitetura corporativa de TI

Fonte: CobiT 4.1, 2007, pág. 13

Uma vez definidos os objetivos, eles devem ser monitorados, conforme

determinado no PETI, para assegurar que as entregas atendam às expectativas. A

tabela 06 apresenta o relacionamento entre as estratégias de TI e os critérios de

informação declarados no COBIT, utilizados pela CGMI para traduzir os objetivos

estratégicos em objetivos estratégicos de TIC a serem trabalhados e monitorados pela

CGMI.

53

Tabela 06 – Relacionamento das Estratégias de TI e os Critérios de Informação do COBIT

Objetivos de Negócio

Critérios de Informação do CobiT

Eficácia

Eficiência

Confidencialidade

Integridade

Disponibilidade

Conform

idade

Com

patibilidade

Perspectiva Financeira

1 Prover um retorno de investimento adequado para os

investimentos de TI relacionados às Políticas Públicas

do Ministério.

X

2 Gerenciar os riscos relacionados a TI X X X

3 Aprimorar governança corporativa e transparência X

Perspectivas das Unidades

4 Aprimorar orientação para clientes e serviços X

5 Orientar produtos e serviços competitivos X X

6 Estabelecer a continuidade e disponibilidade de serviços X X

7 Criar agilidade em responder a requerimentos de

negócios que mudam continuamente

X X

8 Atingir otimização dos custos para entrega dos serviços X

9 Obter informações confiáveis e úteis para o processo de

decisões estratégicas

X X X

Perspectiva Interna

10 Aprimorar e manter a funcionalidade dos processos de

negócios

X X

11 Reduzir custos de processos X

12 Conformidade com leis externas, regulamentos e

contratos

X X

13 Conformidade com políticas públicas X X

14 Gerenciar mudanças de negócios X X

15 Aprimorar e manter a operação e produtividade de

pessoal

X X

Perspectiva de Aprendizagem

16 Gerenciar a inovação de produtos e negócios X X

17 Contratar e manter pessoas habilitadas e motivadas X X

Fonte: CobiT 4.1, 2007. Organização: CGMI

54

8.2 Necessidades Corporativas do Ministério

A partir do estabelecimento dos relacionamentos definidos na tabela 06, a CGMI

tratou de definir as necessidades corporativas do Ministérios buscando então traduzir as

estratégias de negócio em estratégias de TI. Para isso, foram delimitadas as áreas de

atuação das unidades do MDA, conforme disposto a seguir.

O MDA possui 05 (cinco) Secretarias que atuam com diversos programas que

possuem o foco de cumprir a missão do Ministério que é:

[...] promover a política de desenvolvimento do Brasil rural, a democratização do

acesso à terra, a gestão territorial da estrutura fundiária, a inclusão produtiva e a

ampliação de renda da agricultura familiar, contribuindo com a soberania

alimentar, o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. (BRASIL,

MDA, 2014a)

A Secretaria Executiva – SE : que atua diretamente junto ao Ministro e é

responsável pelo acompanhamento de todos os programas de governo do MDA.

É composta pelo Gabinete do Secretário Executivo, Ouvidoria Agrária Nacional e

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA.

A Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) : tem por missão consolidar o

conjunto da agricultura familiar de modo a promover o desenvolvimento local

sustentável. Entre os seus programas estão:

Alimentação Escolar: A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de,

no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para alimentação

escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do

empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os

assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais

indígenas e comunidades quilombolas (de acordo com o Artigo 14). A

resolução também abre a possibilidade de divulgação das chamadas

públicas na Rede Brasil Rural - ferramenta criada pelo MDA para

facilitar o processo de compra e venda de produtos da agricultura

familiar.55

Agroindústrias: O Programa de Agroindústria apoia a inclusão dos

agricultores familiares no processo de agroindustrialização e

comercialização da sua produção, de modo a agregar valor, gerar

renda e oportunidades de trabalho no meio rural, garantindo a melhoria

das condições de vida das populações beneficiadas direta e

indiretamente pelo Programa. As linhas de ação deste programa

utilizam o PRONAF para crédito rural que financia os agricultores.

Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER): o principal objetivo

dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) é melhorar

a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do

aperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso

a recursos, serviços e renda, de forma sustentável. Para isso, dispõe

do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) , que

conta com três coordenações: Fomento à Ater, Formação de Agentes

de Ater e Gestão do Sibrater.

Biodiesel: O MDA participa da gestão do Programa Nacional de

Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), por meio do qual, além de

estimular a produção do novo combustível, procura apoiar a

participação da agricultura familiar na sua cadeia de produção.

Instrumentos como o Selo Combustível Social e estratégias de

organização da base produtiva que envolvem mecanismos de Ater,

fomento, crédito, chamamentos e chamadas públicas e apoio à

Projetos e Parcerias estão disponíveis para promover o fortalecimento

da agricultura familiar na produção de biodiesel.

Garantia-Safra: É uma ação do Pronaf para agricultores familiares da

área de atuação da Sudene, majoritariamente semiárida, que sofrem

perda de safra por seca ou excesso de chuvas. Os agricultores que

aderirem ao Garantia Safra (GS) nos municípios em que forem

detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão,

arroz, feijão, mandioca ou milho, receberão a indenização diretamente

do governo federal.

Mais Alimentos: Lançado em 2008, o Programa Mais Alimentos,

incrementa a produtividade da agricultura familiar através da linha de

crédito direcionada à modernização da infraestrutura de unidades 56

familiares. Garantindo produção, tecnologia para os produtores,

financiamento e, ao mesmo tempo, assistência técnica. O Pronaf Mais

Alimentos destina recursos para investimentos em infraestrutura da

propriedade rural e, assim, cria as condições necessárias para o

aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar.

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA): é uma ação do

Governo Federal para colaborar com o enfrentamento da fome e da

pobreza no Brasil e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar.

Para isso, o programa utiliza mecanismos de comercialização que

favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou

de suas organizações, estimulando os processos de agregação de

valor à produção. O programa é acessado por agricultores familiares,

assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais

povos e comunidades tradicionais ou empreendimentos familiares

rurais portadores de DAP - Declaração de Aptidão ao Pronaf .

Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF): garante às famílias agricultoras que acessam o Pronaf

Custeio ou o Pronaf Investimento , em caso de baixa de preços no

mercado, um desconto no pagamento do financiamento,

correspondente à diferença entre o preço de mercado e o preço de

garantia do produto.

Pronaf: O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem

renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O

programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos

rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de

crédito do País. Após a decisão do que financiar, a família deve

procurar o sindicato rural ou a empresa de Assistência Técnica e

Extensão Rural (Ater), como a Emater, para obtenção da Declaração

de Aptidão ao Pronaf (DAP) , que será emitida segundo a renda anual e

as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas

específicas de crédito a que tem direito. Para os beneficiários da

reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a 57

Unidade Técnica Estadual (UTE).

Redes Temáticas de ATER: As Redes Temáticas de Ater vêm se

integrar à nova dinâmica da assistência técnica e extensão rural

pública, baseada na cooperação entre Governo Federal e as

organizações governamentais e não governamentais, institucionalizada

no Sistema Brasileiro Descentralizado de Ater (Sibrater) . Promovem a

articulação entre os agentes, as organizações de assistência técnica e

extensão rural e a pesquisa agropecuária. Criam, ainda, oportunidades

de intercâmbio e troca de experiências, facilitam o conhecimento das

políticas públicas e a formação dos agentes de Ater, organizam e

disponibilizam conteúdos e propostas tecnológicas para os agentes e

agricultores familiares. Contam com o Portal Comunidades da

Agricultura Familiar , que disponibiliza ferramentas digitais de

comunicação e gestão.

SEAF: Ação dirigida exclusivamente aos agricultores familiares que

contratam financiamentos de custeio agrícola no Pronaf, o Seguro da

Agricultura Familiar (SEAF) foi instituído no âmbito do Proagro e atende

a uma reivindicação histórica do agricultor: produzir com segurança e

com relativa garantia de renda. Assim, o SEAF não se limita a cobrir

todo o valor financiado, o seguro garante 65% da receita líquida

esperada pelo empreendimento financiado.

Suasa: O Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária

(Suasa), regulamentado em 2006, é um sistema unificado e

coordenado pela União, com participação dos municípios, estados,

através de adesão. Produtos inspecionados por qualquer instância do

sistema Suasa podem ser comercializados em todo o território

nacional. Esse novo sistema de inspeção sanitária permite a

legalização e implementação de novas agroindústrias, o que facilita a

comercialização dos produtos industrializados localmente no mercado

formal em todo o território brasileiro. Com isso, melhor do que o

sistema de inspeção anterior, o Suasa impulsiona a geração de postos

de trabalhos e de renda entre as famílias envolvidas no processo

produtivo.

Talentos do Brasil: O Talentos do Brasil promove e estimula a troca 58

de conhecimentos, valorizando a identidade cultural, promovendo a

geração de emprego e renda e agregando valor à produção de grupos

de artesãos rurais. Desenvolvido pelo MDA/SAF, o Talentos do Brasil

apoia a estruturação de grupos produtivos de forma sustentável, focada

no mercado e na gestão participativa.

A Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) contribui para o

desenvolvimento harmônico de regiões onde predominam agricultores

familiares e beneficiários da reforma e do reordenamento agrários.

Tem como finalidade articular, promover e apoiar as iniciativas da

sociedade civil e dos poderes públicos, em prol do desenvolvimento de

regiões onde predominam agricultores familiares e beneficiários da

reforma e do reordenamento agrário.

As iniciativas da SDT buscam incentivar as capacidades humanas e da

autogestão dos territórios rurais, contribuindo desse modo para a

redução das desigualdades regionais e sociais, além da integração dos

territórios rurais ao processo de desenvolvimento nacional.

Tem como estratégia de ação de atuação a abordagem territorial do

desenvolvimento expressa no Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Territórios Rurais. Um de seus maiores desafios é

identificar e constituir territórios a partir de identidades regionais como

elemento aglutinador e promotor do desenvolvimento sustentável.

A abordagem territorial é uma visão essencialmente integrada de

espaços, atores sociais, agentes, mercados e políticas públicas. Essa

abordagem considera que a equidade, o respeito à diversidade, a

solidariedade, a justiça social, o sentimento de pertencimento, a

valorização da cultura local e a inclusão social são objetivos

fundamentais a serem atingidos.

A Secretaria de Reordenamento Agrário (SRA) , atua na implementação de

políticas públicas nacionais para o meio rural por meio de ações

complementares à reforma agrária, como a garantia de acesso a terra pelo

Crédito Fundiário. Entre os programas de ação da SRA, destacamos:

Arca das Letras: implanta bibliotecas para facilitar o acesso ao livro e 59

à informação no meio rural brasileiro. O Programa beneficia

diariamente milhares de famílias do campo, formadas por agricultores

familiares, assentados da reforma agrária, comunidades de

pescadores, remanescentes de quilombos, indígenas e populações

ribeirinhas.

Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF): que oferece

condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca

terra possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento.

O recurso ainda é usado na estruturação da infraestrutura necessária

para a produção e assistência técnica e extensão rural. Além da terra,

o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar

implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário

para se desenvolver de forma independente e autônoma.

Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária: que

viabiliza aos agricultores familiares a permanência na terra, por meio

da segurança jurídica da posse do imóvel. Permite também o

conhecimento da situação fundiária brasileira, tornando-se um

instrumento para o planejamento e a proposição de políticas públicas

locais, como o crédito rural e a assistência técnica. São beneficiários

do Programa os pequenos posseiros e os proprietários dos imóveis

rurais objetos da ação de cadastro e regularização fundiária. As áreas

prioritárias são aquelas nas quais há ocorrência de posses passíveis

de titulação, incidência de “grilagens”, concentração de pequenas

propriedades bem como as áreas onde existam projetos de

desenvolvimento territorial e local.

A Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (SERFAL ): coordena, avalia e monitora as ações do Programa Terra Legal

Amazônia, além de atuar conjuntamente com outros órgãos na formulação de

políticas fundiárias para a região. Entre os principais programas de ação da

SERFAL, destacamos:

Terra Legal: programa de regularização fundiária, coordenado pelo

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O programa vai entregar

títulos de terras a cerca de 150 mil posseiros que ocupam terras 60

públicas federais não destinadas, ou seja, que não sejam reservas

indígenas, florestas públicas, unidades de conservação, marinha ou

reservadas à administração militar. O objetivo, com a segurança

jurídica, é impulsionar a criação e o desenvolvimento de modelos de

produção sustentável na Amazônia Legal. A intenção é regularizar as

ocupações legítimas, com prioridade aos pequenos produtores e às

comunidades locais.

Todos os sistemas do MDA são ferramentas desenvolvidas pela CGMI que

possibilitam às Secretarias do MDA atingir os objetivos estratégicos definidos no

Planejamento Estratégico 2013-2015, que englobam:

Desenvolvimento Socioeconômico e ambiental da Agricultura Familiar;

Superação da Pobreza Rural;

Produção, extração e manejo sustentável;

Abordagem territorial;

Democratização do acesso à terra;

Governança fundiária;

Autonomia das Mulheres Rurais;

Autonomia e emancipação da Juventude Rural;

Promoção do etnodesenvolvimento;

Gestão e participação social;

Eficiência Operacional;

Satisfação das Equipes.

Portanto, garantir que os sistemas de informação do MDA, responsáveis pela

sustentação de todos os programas de ação do Ministério, atendam às necessidades

das Secretarias, garante que o MDA será capaz de cumprir a sua missão, tendo sido

identificada como uma das macro demandas da CGMI, direcionando grande parte das

ações deste PDTIC.

A CGMI atualmente não possui equipe técnica suficiente e capacitada, apta a

atender todas as demandas das Secretarias, o que impacta na qualidade e segurança

dos sistemas de informação do MDA. Além dos sistemas existentes, o número de

demandas por novos sistemas ou funcionalidades é muito grande para a capacidade de

atendimento da CGMI.

As demandas decorrentes dos sistemas de informação do Ministério são as que

apresentam maior criticidade, maior número reprimido e que afetam diretamente os 61

usuários internos e externos. Além destas, o MDA também possui demandas de

infraestrutura tecnológica e suporte, que afetam indiretamente os usuários internos, mas

que possuem alto grau de criticidade, pois constituem a base para um ambiente seguro

e estável para os sistemas de informação, portanto, é necessário dotar o MDA de

pessoal técnico suficiente, bem como contratos de serviços de tecnologia para suprir as

necessidades de TIC.

62

9 RESULTADOS DO PLANEJAMENTO ANTERIOR

Rever o planejamento anterior e avaliar sua execução é parte fundamental para consolidar o novo Plano Diretor de

Tecnologia da Informação do Ministério, buscando sanar e aprender com as dificuldades apresentadas no ano anterior.

A tabela a seguir (tabela 07) apresentará os objetivos estratégicos definidos no PDTI anterior, com suas metas e

indicadores, o status de cada ação e algumas observações que se fizeram necessárias.

Tabela 07 – Resultados do Planejamento Anterior

Objetivos Metas Indicadores Iniciativas Estratégicas Status

1 – Consolidar as ações de

Tecnologia da Informação no

Ministério.

1 – Unificar o acesso aos

sistemas de informação do

Ministério.

Percentual de sistemas de

informação com acesso

unificado no âmbito do MDA.

1.1. Elaborar Plano de

Integração de acesso para

sistemas legados.

A Coordenação de

Modernização de Sistemas

ainda passa por um processo de

reestruturação de seus

processos e atividades,

incluindo a priorização e

organização das demandas. Em

função disso, a iniciativa

estratégica 1.1 ainda não foi

executada, pois são necessárias

inúmeras outras atividades de

organização da Coordenação

para chegarmos a um acesso

integrado aos sistemas.

2 – Prover e manter soluções de

TI que melhorem os processos

de trabalho.

2 – Atender às necessidades de

TI apresentadas pelas unidades.

Capacidade efetiva de

atendimento de demandas por

soluções de tecnologia da

informação.

2.1. Prover sistema

informatizado de monitoramento

da execução física e financeira

dos programas e ações do MDA.

Não executado

2.2. Evoluir o SISPAC 2 para

permitir a realização de novas

etapas de seleção de municípios

e para incluir dados relativos à

capacitação no uso dos

equipamentos.

Em andamento. É um processo

contínuo, que necessita de

atividades e monitoramento

constante.

2.3. Prover sistema

informatizado de monitoramento

da evolução das condições de

vida das famílias em situação de

extrema pobreza

Em andamento

2.4. Prover sistema

informatizado de gestão

federativa, que consolide todas

as ações do MDA com recortes

por Entes Federativos.

Executado

2.5. Implementar a depreciação

de bens no sistema de

patrimônio.

Em andamento, especificado e

com requisitos.

2.6. Implementar recurso de

georeferenciamento no

Sisterleg.

Não executado

2.7. Prover sistema

informatizado que permita a

Em andamento

64

sistematização de dados sobre a

situação das famílias atendidas

por Chamadas de ATER.

2.8 Prover sistema informatizado

para controlar o recebimento, a

tramitação e o conteúdo dos

processos e documentos.

Não realizado

2.9. Prover sistema

informatizado para prevenir e

mediar os conflitos agrários na

zona rural.

Não realizado

2.10. Prover sistema

informatizado para o Programa

Nacional de Documentação da

Trabalhadora Rural (PNDTR),

visando agilizar e padronizar o

cadastro de informações.

Não realizado

2.11. Evoluir o sistema

informatizado de cadastro de

bibliotecas da Arca das Letras.

Em andamento

2.12. Prover sistema

informatizado para monitorar a

tramitação dos kits de

desapropriação de imóveis

rurais.

Não realizado

2.13. Implementar módulo de

prestação de contas do

SICONFIN.

Não realizado

65

2.14. Prover sistema

informatizado para gestão dos

Projetos de Cooperação

Técnica.

Não realizado

2.15. Prover sistema

informatizado que permita a

sistematização, em meio digital,

de informações referentes aos

temas da AIPC e documentos a

eles relacionados.

Não realizado

2.16. Prover sistema

informatizado para gestão do

processo de elaboração e

publicação de chamadas

públicas.

Não realizado

2.17. Unificar os módulos de

cadastro e titulação do

SISTERLEG.

Não realizado

2.18. Prover sistema

informatizado de Monitoramento

e Avaliação da Pnater.

Não realizado

2.19. Prover sistema

informatizado para acompanhar

a execução dos convênios e

contratos de repasse vinculados

a emendas parlamentares.

Não realizado

2.20 Prover sistema

informatizado para monitorar a

Não realizado

66

tramitação de proposições

legislativas com temas

relacionados ao MDA.

2.21 Aprimorar o Sistema de

Gestão Territorial.

Em andamento

2.22 Renovar e ampliar o parque

de equipamentos de

microinformática

Em andamento

3 – Manter em correto

funcionamento as soluções de

TI disponibilizadas.

Satisfação dos usuários em

relação ao atendimento técnico.

3.1. Contratar suporte técnico

para as soluções de TI utilizadas

pelas Unidades do Ministério

com capilaridade no DF e nos

Estados.

Realizado

Índice de disponibilidade de

serviços de TI.

3.2. Contratar serviços de

suporte para os bens e serviços

críticos de TI.

Realizado

Índice de defeitos em

equipamentos de informática.

Índice de demandas por

correção de sistemas.

3 – Promover o uso eficiente dos

recursos e serviços de TI

4 – Adequar a capacidade de

processamento, armazenamento

e comunicação de dados às

necessidades do Ministério.

Índice de utilização dos recursos

de infraestrutura;

4.1. Implantar solução de

storage.

Realizado

Percentual de componentes de

infraestrutura em uso que não

contam com suporte.

4.2. Ampliar a velocidade de

acesso à internet.

Em andamento

Percentual de componentes de

infraestrutura obsoletos

4.3. Adequar a estrutura física

do CPD.

Em andamento. Espaço

aumentado e reorganizado,

incluindo cabeamento.

Contratação de Sala Cofre em

67

andamento.

4.4. Renovar e ampliar o parque

de servidores

Em andamento. Uma parte já foi

adquirida em 2013, estando

previstas novas contratações

para 2014 e 2015.

4.5. Renovar e ampliar os

equipamentos de conexão

cabeada e sem fio

Realizado

4.6. Implantar controlador de

domínio baseado em diretórios

Em andamento

4.7. Realizar projeto piloto de

interligação de pelo menos 2

Delegacias à rede do MDA.

Não realizada

4 - Aperfeiçoar a segurança da

informação e comunicações

5 – Aumentar a confiabilidade

dos serviços de TI

Vulnerabilidade identificadas e

tratadas

5.1. Realizar análise de

vulnerabilidades

Em andamento

Serviços com certificação digital 5.2. Implantar certificação digital

para os serviços prioritários

Em andamento

5.3. Aprimorar a solução de

backup dos dados

Em andamento

5.4. Contratar soluções de

segurança (ex. IPS, IDS,

controle de intrusão, firewall de

camada 7, NAC)

Em andamento. Já foram

contratadas soluções de firewall,

as restantes serão

encaminhadas em 2014 e 2015.

6 – Normatizar os processos

relacionados à segurança da

informação e comunicações

Índice de processo de

segurança da informação

normatizado

6.1. Publicar a política de

segurança da informação e

comunicações

Realizado. Revisão da Política

em 2014.

6.2. Criar a equipe de

tratamento e resposta a

Em andamento

68

incidentes em redes

computacionais

6.3. Elaborar norma de controle

de acesso a informações

Em andamento

6.4. Elaborar norma de gestão

de riscos

Em andamento

6.5. Elaborar norma de gestão

de continuidade de negócios,

nos aspectos relacionados à

Segurança da informação e

comunicação.

Em andamento

6.6. Elaborar a norma de

Gerenciamento de Incidentes

em Redes Computacionais

Em andamento

5 – Aumentar o nível de

maturidade dos processos

internos

7 – Formalizar os processos de

trabalho da CGMI

Número de processos críticos

formalizados

7.1. Formalizar o processo de

desenvolvimento de sistemas

Realizado. Necessita de revisão

7.2. Formalizar o processo de

suporte a usuários (service

desk)

Realizado.

7.3. Formalizar o processo de

gerenciamento de mudanças

Em andamento

7.4. Formalizar o processo de

gerenciamento de backup

Em andamento

7.5. Formalizar o processo de

gerenciamento de aquisições de

TI

Realizado

69

7.6. Formalizar o processo de

manutenção de sistemas

Em andamento. Fará parte do

processo de fábrica de software

7.7. Formalizar o processo de

gerenciamento de ativos e

configuração de TI

Em andamento

7.8. Formalizar o processo de

gerenciamento de eventos e

incidentes

Em andamento

7.9. Formalizar o processo de

gerenciamento de acesso

Em andamento

6 – Ampliar a adoção de

padrões tecnológicos

8 – Aumentar o nível de

maturidade na adesão dos

padrões e-PING

Índice de tecnologias em

conformidade com os padrões

de componentes da e-PING.

8.1. Adequar as tecnologias do

MDA aos padrões previstos na

e-PING

Em andamento

7 – Desenvolver competências

gerenciais e profissionais dos

servidores de TI

9 – Capacitar os servidores de

TI nos termas sob sua

responsabilidade

Percentual da equipe de TI

capacitada de acordo com as

necessidades da função

9.1. Capacitar os servidores de

acordo com as competências

previstas no plano de

capacitação.

Em andamento

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2013. Organização: CGMI

70

As iniciativas estratégicas previstas no Plano Diretor de Tecnologia da

Informação 2010-2012 apresentadas na tabela 07 demonstram um momento de

organização e estruturação da CGMI após a sua reformulação.

É possível identificar que a maioria das iniciativas estratégicas dizem respeito

aos sistemas de informação do MDA, isso porque a Coordenação de Modernização de

Sistemas – CMS tem uma enorme quantidade de demandas e possui um quadro

reduzido de pessoal, não conseguindo dar vazão às demandas represadas. São essas

iniciativas que apresentam um grande percentual de não conclusão, pois:

Houveram mudanças nas prioridades de atendimento durante o

período de vigência do PDTI;

Houveram mudanças na coordenação da CMS;

Houveram problemas com os contratos de prestação de serviços; e

O grande número de sistemas é atendido por um grupo insuficiente de

pessoal técnico capacitado.

Uma das falhas do PDTI anterior foi o pouco investimento no intuito de ampliar o

quantitativo e melhorar a capacitação da equipe da CMS, pois a equipe atual não é

suficiente para atender a todas as demandas.

Também não foi proposto um gerenciamento de demandas para que fosse

possível priorizar adequadamente todas as demandas represadas, de acordo com as

necessidades do MDA.

O referencial estratégico (missão, visão e valores) do PDTI 2010-2013 não

fortaleceu o papel da CGMI dentro do MDA. A área de TI não estava atuando como

parceira das áreas de negócio, deixando de atingir o determinado em sua missão.

Além disso, os objetivos estratégicos definidos no PDTI anterior estão voltados

para a CGMI e não possibilitam o seu posicionamento frente aos desafios negociais do

Ministério.

O PETIC 2014-2015 traz uma CGMI voltada para os objetivos de negócios do

Ministério e apresenta objetivos estratégicos dentro de 04 perspectivas, apresentadas a

seguir, que buscam definir objetivos estratégicos de TI voltados para as necessidades

de negócio do MDA.

De acordo com o avaliado, os novos objetivos estratégicos que a CGMI

trabalhará foram definidos em seu PETIC 2014-2015 e serão apresentados a seguir.

Eles foram base para a definição de um novo referencial estratégico da TI, buscando o

seu constante alinhamento com as áreas de negócio do MDA.

9.1 Diretrizes Estratégicas e Metas de Aprimoramento – PETIC 2014-2015

Em conformidade com o Plano Estratégico do MDA, os objetivos estratégicos da

TIC são sinalizadores dos pontos de atuação em que o êxito é fundamental para o

cumprimento da missão e o alcance da visão de futuro da CGMI, sempre alinhada aos

objetivos estratégicos do Ministério. Eles foram divididos em 04 perspectivas

(orientação para o futuro, excelência operacional, orientação para o usuário,

contribuição para a organização) e serão a base para a definição das ações

estratégicas deste PDTIC, buscando sempre o foco de posicionar a TIC em favor do

negócio do Ministério.

9.1.1 Perspectiva – Orientação para o Futuro

Os objetivos estratégicos que compõem essa perspectiva, dentro das ações da

CGMI, estão apresentados na tabela 08, juntamente com os indicadores e as metas

que compõem cada um dos objetivos.

Tabela 08 - Perspectiva: Orientação para o Futuro

Objetivos Estratégicos

1.1. Promover o desenvolvimento da equipe

Descrição: Desenvolver as competências técnicas e gerenciais dos profissionais da CGMI.

Indicadores e Metas

Indicador: CGE - Capacitação gerencial

Meta

Treinar 100% dos gestores de TIC em governança de TIC até dezembro de 2015 (ITIL,

COBIT, BSC)

2014 = 50%

2015 = 50%

Resultados

O que medeQuantidade de gestores da Coordenação Geral e seus respectivos substitutos treinados

em framework de governança

Quem mede CGMI

72

Quando medir Trimestralmente

Por que medir

Para assegurar um nivelamento mínimo de conhecimento dos padrões norteadores das

boas práticas adotadas ou em adoção no MDA.

Como medir (quantidade de gestores treinados) / (quantidade total de gestores)

Observações

Indicador:CSS - Cursos solicitados pela equipe CGMI que estão incluídos no Plano Anual de Capacitação

Meta

Garantir que 80% dos cursos solicitados sejam incluídos no PAC

2014 = 30%

2015 = 50%

Resultados

O que medePercentual de cursos aprovados e publicados no PAC em relação à quantidades de

cursos solicitados pela CGMI

Quem mede Div. Suporte / CITI / CMS

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para garantir oportunidades de capacitação necessárias e suficientes ao corpo técnico

da CGMI

Como medir (quantidade de cursos publicados no PAC) / (quantidade total de cursos solicitados)

Observações

Indicador: CTE - Capacitação Técnica

MetaAtingir a execução de 100% das vagas de capacitação em relação ao total de vagas

definidas no PAC para cada ano (2014 e 2015)

Resultados

O que medeQuantidade de vagas efetivamente utilizadas pelos técnicos da CGMI, treinados em suas

respectivas especialidades, conforme Plano de Capacitação Elaborado.

Quem mede Div. Suporte / CITI / CMS

Quando medir Trimestralmente

Por que medir

Para medir o nível de formação adequado do corpo técnico da STI, visando o bom

desempenho do trabalho

Como medir (quantidade de vagas executadas) / (quantidade total de vagas definidas no PAC)

Observações

Indicador: CSC - Cursos da CGMI no PAC que foram cursados

Meta Cursar 100% dos treinamentos estabelecidos no PAC

2014 = 20%

73

2015 = 80%

Resultados

O que mede Percentual de treinamentos aprovados no PAC e efetivamente realizados

Quem mede CGMI

Quando medir Trimestralmente

Por que medir

Para verificar se os treinamentos necessários e solicitados para a equipe técnica da

CGMI estão sendo levados a efeito pela própria CGMI

Como medir (quantidade de cursos realizados) / (quantidade de cursos no PAC)

Observações

Objetivos Estratégicos

1.2. Garantir a Infraestrutura de TIC

Descrição:Garantir os recursos tecnológicos necessários aos serviços do MDA, com níveis de

qualidade e disponibilidade requeridos pelo Ministério.

Indicadores e Metas

Indicador: DSC - Disponibilidade de serviços críticos

Meta

Manter 95 % de disponibilidade dos serviços de infraestrutura até 2015.

Resultados

O que medePercentual de disponibilidades dos Serviços Críticos de Tecnologia da Informação

durante o mês

Quem mede CITI

Quando medir Mensalmente

Por que medir Para assegurar o tempo máximo de disponibilidade acordado para os serviços críticos

Como medir (tempo em minutos de disponibilidade no mês) / (quantidade de minutos do mês)

Observações

Indicador: DSS - Disponibilidade de Sistemas

74

MetaAssegurar 90% de disponibilidade dos sistemas até 2015.

Resultados

O que mede Percentual de disponibilidades dos sistemas finalísticos do MDA.

Quem mede CMS

Quando medir Mensalmente

Por que medir Para assegurar o máximo de disponibilidade dos sistemas e portal

Como medir (tempo em minutos de disponibilidade no mês) / (quantidade de minutos do mês)

Observações

Indicador: PES - Padronização de estações de trabalho do MDA

MetaAssegurar que 95% das estações de trabalho estejam no padrão estabelecido pela CGMI

até 2015.

Resultados

O que mede Quantidade de máquinas no padrão estabelecido pela CGMI.

Quem mede Divisão de Suporte

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para manter as estações funcionando corretamente dentro do padrão estabelecido e

evitando os inconvenientes da não padronização.

Como medir (quantidade de máquinas no padrão) / (quantidade total de máquinas)

Observações

Objetivos Estratégicos

1.3. Melhorar o clima organizacional

Descrição:Manter técnicos de TIC motivados e comprometidos, com vistas à melhoria dos serviços

de TIC e incremento do espírito de inovação e modernização

Indicadores e Metas

Indicador: STT - Satisfação dos Técnicos de TIC

Meta Alcançar 90% de satisfação dos técnicos com o ambiente de trabalho na CGMI até 2015.

Resultados

O que mede A satisfação dos técnicos da TI com o ambiente de trabalho na CGMI

75

Quem mede CGMI

Quando medir Semestralmente

Por que medir Para identificar o nível de satisfação / motivação dos técnicos de TIC

Como medir (quantidade de respostas ÓTIMO e EXCELENTE) / (quantidade total de respostas)

Observações

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b, pág. 41.

9.1.2 Perspectiva - Excelência Operacional

Os objetivos estratégicos que compõem essa perspectiva, dentro das ações da

CGMI, estão apresentados na tabela 09, juntamente com os indicadores e as metas

que compõem cada um dos objetivos.

Tabela 9 - Perspectiva: Excelência Operacional

Objetivos Estratégicos

2.1. Gerenciar os riscos nos processos informatizados do MDA

Descrição:

Identificar e gerenciar os riscos associados à tecnologia da informação de maneira a

garantir a segurança, privacidade e disponibilidade dos serviços essenciais ao

funcionamento do Ministério.

Indicadores e Metas

Indicador: SEI - Segurança da Informação

MetaImplantar 70% das atividades de gerência dos riscos associados aos controles,

pertinentes à CGMI até 2015.

Resultados

O que mede O nível de segurança da informação na CGMI

Quem mede CGMI

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para assegurar que os níveis de segurança nos processos informatizados do MDA

estejam de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos e dentro das normas e

leis observadas pelos órgãos de controle

76

Como medir (total de riscos de controle implantados) / (total de riscos de controle aplicáveis)

Observações Este indicador é expresso em números percentuais e pode variar de 0% a 100%

Indicador: CSI - Conformidade da segurança da informação

MetaImplantar 80% dos controles de gerência de riscos aplicáveis em processos

informatizados

Resultados

O que mede Conformidade da segurança da informação na CGMI segundo métricas estabelecidas

Quem mede CITI

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para assegurar que os riscos identificados estão sendo monitorados e permanecem sob

controle

Como medir(quantidade total de controle implantados) / (quantidade total de riscos de controle

aplicáveis)

Observações Este indicador é expresso em números percentuais e pode variar de 0% a 100%

Objetivos Estratégicos

2.2. Aprimorar a gestão orçamentária e contratual de TIC

Descrição: Promover ações de gestão visando assegurar a execução orçamentária e contratual de

projetos de TIC, de acordo com os cronogramas estabelecidos para cada iniciativa.

Indicadores e Metas

Indicador: ARO - Aprovação dos recursos orçamentários planejados

Meta Buscar aprovação de 80% do planejamento orçamentário de TIC, anual.

Resultados

O que mede Orçamento realmente aprovado para a CGMI, frente ao proposto.

Quem mede CGMI

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para verificar se o quadro do orçamento originalmente proposto pela CGMI foi realmente

incluindo no orçamento do MDA

Como medir (valor orçamento aprovado) / (valor do orçamento proposto)

77

Observações

Indicador: EXO - Execução Orçamentária

Meta Executar 100% do orçamento sancionado

Resultados

O que mede Como o orçamento aprovado está sendo executado ao longo do ano

Quem mede CGMI

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para assegurar que o orçamento aprovado para a CGMI está sendo executado em

quantidade e prazo adequados

Como medir (valor orçamento executado) / (valor do orçamento aprovado)

Observações

Indicador: FEP - Formar Equipe do Escritório de Projetos

Meta Formar equipe técnica do Escritório de Projetos até final de 2014.

Resultados

O que mede Capacidade de contratação de pessoal técnico qualificado.

Quem mede CGMI

Quando medir anualmente

Por que medir

Para garantir que as contratações de equipes técnicas da CGMI seja executadas com

êxito.

Como medir (total de contratações solicitadas) / (total de contratações efetuadas)

Observações

Indicador: PMF - Projetos que atingiram suas metas financeiras conforme planejado

Meta Atingir 90% da execução financeira dos projetos

Resultados

O que mede O quanto está sendo executado do orçamento destinado aos projetos da CGMI

Quem mede Escritório de Projetos

Quando medir Semestralmente

Por que medir

Para garantir que os orçamentos aprovados para os projetos da CGMI estão sendo

corretamente utilizados e verificar a necessidade de aditivo ou remanejamento

orçamentário

78

Como medir (valor orçamento executado) / (valor do orçamento aprovado)

Observações

Indicador: CPC - Conformidade no processo de contratação

MetaAlcançar 100% de conformidade dos procedimentos em relação às recomendações dos

processos de contratação elaborados pela CGMI

Resultados

O que mede

Aderência das contratações realizadas pela CGMI ao padrão estabelecido para as

contratações de TIC e conformidade com o Processo de Contratação definido para a

CGMI

Quem mede CGMI

Quando medir Bimestralmente

Por que medir Para assegurar uma qualidade mínima nas contratações realizadas pela CGMI

Como medir(quantidade de contratações totalmente aderentes ao padrão) / (quantidade total de

aquisições)

Observações

Indicador: CGS - Conformidade no gerenciamento de serviços de terceiros

Meta Estabelecer 100% de aderência aos acordos de nível de serviço (de cada serviço)

Resultados

O que mede A qualidade da gestão dos contratos existentes na CGMI

Quem mede CITI / CMS / Div. Suporte

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para assegurar que os contratos existentes estão sendo bem geridos pelos seus

respectivos gestores

Como medir(quantidade de contratos com ANS integralmente cumpridos) / (quantidade total de

contratos de prestação de serviço)

Observações Refere-se a gerenciamento de contratos

Objetivos Estratégicos

2.3. Otimizar os processos de TIC

Descrição: Melhorar os processos de trabalho de TIC, a fim de proporcionar maior eficácia na sua

execução, diminuindo custos e melhorando a interação das unidades da Secretaria.

79

Indicadores e Metas

Indicador: NSD - Novos sistemas documentados

Meta Documentar 100% dos novos sistemas de informação desenvolvidos na CGMI

Resultados

O que medeA observância dos padrões de documentação de novos sistemas desenvolvidos pela

CGMI

Quem mede CMS

Quando medir Semestralmente

Por que medir Para garantir a fácil recuperação do conhecimento dos novos sistemas

Como medir(total de novos sistemas desenvolvidos documentados integralmente) / (total de novos

sistemas desenvolvidos)

Observações

Indicador: PSM - Produtos e serviços fornecidos pela TIC mapeados

Meta Mapear 80% dos produtos e serviços de TIC até dezembro de 2015.

Resultados

O que mede O quanto a CGMI tem os seus produtos e serviços completamente mapeados

Quem mede CMS / CITI / Div. Suporte / CGMI / SPOA

Quando medir Semestralmente

Por que medir

Para ter uma gestão efetiva dos processos internos da CGMI visando a sua melhoria

contínua ou ampliando o mapeamento para outros serviços não mapeados

Como medir(quantidade de produtos e serviços mapeados) / (quantidade de produtos e serviços

ofertados)

ObservaçõesNão se refere a mapeamento do processo de trabalho. Trata-se do mapeamento da

estrutura tecnológica dos produtos e serviços

Indicador: IEP - Implantação de Escritório de Projetos

Meta Implantar 100% do processo de gerenciamento de projetos até dezembro de 2014

Resultados

O que mede A completa definição do processo de gerenciamento de projetos da CGMI

Quem mede Escritório de Projetos

80

Quando medir Mensalmente

Por que medir Para assegurar que o Processo de Gerência de Projetos está implantado

Como medir Percentual de conclusão das tarefas para a implantação do Escritório de Projetos

Observações

Indicador: UGP - Utilização do processo de gerenciamento de projetos

Meta Utilizar o processo de gerência de projetos em 100% dos projetos

Resultados

O que medeO quanto a CGMI está gerenciando os seus projetos, adotando um processo

estabelecido

Quem mede Escritório de Projetos

Quando medir Trimestralmente

Por que medir

Para assegurar que o Processo de Gerência de Projetos está implantado e sendo

utilizado plenamente nos projetos empreendidos pela CGMI

Como medir (quantidade de projetos orientados pelo EP) / (total de projetos)

Observações

Indicador:DPD - Demandas de desenvolvimento atendidas em conformidade com o processo de desenvolvimento

MetaManter 100% das demandas em conformidade com o processo de desenvolvimento de

software até dezembro de 2015

Resultados

O que medeO nível de utilização do processo de desenvolvimento da CGMI no atendimento às

demandas

Quem mede CMS / Escritório de Projetos

Quando medir Semestralmente

Por que medir

Para assegurar que as demandas de desenvolvimento seguem o processo estabelecido

e, portanto, obedecem a um controle de qualidade.

Como medir(quantidade de demandas registradas no Sistema de Gestão de Demandas com as

tarefas do processo) / (quantidade de demandas)

Observações

Indicador: SAN - Serviços mapeados cobertos por Acordos de Nível Operacional

81

MetaFirmar 100% dos serviços internos da CGMI por meio de Acordo de Nível Operacional

até dezembro de 2015.

Resultados

O que mede Nível de maturidade no mapeamento de serviços entre as Coordenações

Quem mede Coordenadores

Quando medir Semestralmente

Por que medir Para ter gestão de todos os fatores intervenientes dos serviços entre as Coordenações

Como medir (total de serviços mapeados com ANO) / (total de serviços mapeados)

Observações Acordo de Nível Operacional - ANO

Indicador: GSI - Competência na gestão de serviços de infraestrutura de TIC

MetaImplantar 70% dos serviços de TIC, com automação dos processos de incidentes,

problemas, mudanças, liberações e configurações até dezembro de 2015.

Resultados

O que mede

Percentual de serviços com automação dos processos de incidentes, problemas,

mudanças, liberações e configurações implantados em relação ao total de processos

definidos.

Quem mede CITI

Quando medir Anualmente

Por que medir Para assegurar a implantação de boas práticas de mercado aos serviços de TIC

Como medir

(I + P + L + C) / T

I = Número de processos de INCIDENTES automatizados;

P = Número de processos de PROBLEMAS automatizados;

M = Número de processos de MUDANÇAS automatizados;

L = Número de processos de LIBERAÇÕES automatizados;

C = Número de processos de CONFIGURAÇÕES automatizados;

T = Total de processos defendidos

Observações

Objetivos Estratégicos

2.4. Gerenciar os riscos na contratação

82

Descrição:Identificar e gerenciar os riscos associados às aquisições de produtos e serviços de

maneira a garantir que o Ministério adquira insumos com a qualidade, preços e prazos

planejados, minimizando as dificuldades de gestões posteriores dos contratos.

Indicadores e Metas

Indicador: CRG - Contratações com riscos gerenciados

Meta

Alcançar 100% de gerenciamento de riscos nas contratações de produtos e serviços de TIC até

2015

Resultados

O que mede Aderência da infraestrutura de TIC do MDA aos padrões propostos para Governo Federal

Quem mede Coordenadores e outros proponentes de projetos básicos de contratações

Quando medir Trimestralmente

Por que medir Para assegurar que as contratações da CGMI estão com os riscos corretamente gerenciados

Como medir (quantidade de contratações com riscos gerenciados) / (total de contratações realizadas)

Observações

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b, pág. 45.

9.1.3 Perspectiva – Orientação para o Usuário

Os objetivos estratégicos que compõem essa perspectiva, dentro das ações da

CGMI, estão apresentados na tabela 10, juntamente com os indicadores e as metas que

compõem cada um dos objetivos.

Tabela 10 - Perspectiva: Orientação para o Usuário

Objetivos Estratégicos

3.1. Melhorar a entrega dos produtos e serviços de TIC

Descrição:

Melhorar a entrega de produtos e serviços de TIC com qualidade e presteza para

garantir a satisfação do cliente e agilidade na tramitação dos processos judiciais e

administrativos.

Indicadores e Metas

Indicador: IIA - Início de Atendimento no prazo

83

MetaIniciar 100% dos atendimentos dos incidentes conforme SLA estabelecido até

dezembro de 2014.

Resultados

O que medeA quantidade de chamados cujo tempo de início do primeiro atendimento está dentro

do prazo acordado de 10 minutos

Quem mede Divisão de Suporte / CITI / CMS

Quando medir Mensalmente.

Por que medir

Para garantir o atendimento às solicitações dos usuários com rapidez e em

conformidade com os níveis de serviço estabelecidos

Como medir IIA = (número de chamados com início de atendimento no prazo) / (total de chamados)

ObservaçõesTempo de atendimento às solicitações dos usuários: São considerados para medição

apenas os chamados abertos pelo 0800 ou diretamente pelo cliente

Indicador: ISS - Solução das Solicitações no prazo

Meta Solucionar 100% dos incidentes conforme Acordos de Nível de Serviço estabelecidos

Resultados

O que medeA quantidade de chamados que tiveram seu fechamento com solução registrada dentro

do prazo acordado de horas úteis

Quem mede Divisão de Suporte

Quando medir Quinzenalmente

Por que medir

Para garantir o atendimento às solicitações dos usuários em conformidade com os

níveis de serviço estabelecidos

Como medir ISS = (número de chamados atendidos no prazo) / (total de chamados)

ObservaçõesTempo gasto na solução dos incidentes com usuários; São considerados para medição

apenas os chamados abertos pelo 0800 ou diretamente dos gestores do sistema.

Indicador: SSS - Satisfação de servidores com os sistemas desenvolvidos pela CGMI

MetaAlcançar 80% de satisfação dos usuários com sistemas de informação desenvolvidos

pela CGMI

Resultados

O que mede A satisfação dos clientes com os sistemas desenvolvidos pela CGMI

Quem mede CMS / Escritório de Projetos

Quando medir Semestralmente

84

Por que medir

Para se conhecer o grau de satisfação dos usuários de sistemas desenvolvidos

internamente pela CGMI, com vistas à promoção de melhorias.

Como medir Pesquisa dirigida para cada sistema na intranet

Observações

Indicador: SUI - Satisfação dos usuários internos com os serviços de TIC

MetaAlcançar 95% de satisfação dos usuários internos com os serviços de atendimento

prestados pela Divisão de Suporte, medidos pela central de atendimento.

Resultados

O que mede A satisfação dos usuários com os serviços prestados pela CGMI

Quem mede Divisão de Suporte

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para se conhecer o grau de satisfação dos usuários internos com os serviços de

atendimento da Divisão de Suporte, com vistas à promoção de melhorias.

Como medir (quantidade de respostas satisfatórias) / (total de respostas)

Observações

Indicador: PCR - Chamados Reabertos

Meta Manter os chamados reabertos abaixo de 5%

Resultados

O que mede

A quantidade de chamados que tiverem solicitação de reabertura, pois a solução

oferecida, por mais que se apresentasse em primeiro momento como solucionada, não

foi efetiva.

Quem mede Divisão de Suporte / CITI

Quando medir mensalmente

Por que medir Para garantir o atendimento dos níveis de serviço acordado

Como medir (números de chamados reabertos) / (total de chamados)

ObservaçõesSão considerados para medição apenas os chamados abertos pelo 0800 ou

diretamente pelo cliente.

Indicador: PAP - Ausência de Prazo

MetaReduzir para 5% os chamados sem a devida renegociação de SLA

Resultados

85

O que mede Percentual de chamados renegociados e ainda sem prazo atribuído para solução

Quem mede Divisão de Suporte / CITI

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para assegurar o estabelecimento de prazos para os chamados que não possuam a

devida renegociação

Como medir (número de chamados reabertos sem prazo) / (total de chamados)

Observações

Indicador: EPE - Execução de projetos estratégicos

MetaExecutar 70% dos projetos dentro do escopo, tempo e custos definidos até dezembro

de 2015

Resultados

O que mede Sucesso dos projetos estratégicos sob a gestão da CGMI

Quem mede Escritório de Projetos

Quando medir Trimestralmente

Por que medir Para melhorar a contribuição positiva da CGMI para os projetos estratégicos do MDA

Como medir(quantidade de projetos concluídos com tempo, escopo e custos previamente

estimados) / (quantidade de projetos estratégicos da CGMI)

Observações

Indicador: PAD - Prazo de atendimento de demandas de desenvolvimento

MetaConcluir 50% das demandas no prazo acordado com o solicitante até dezembro de

2015

Resultados

O que medeNível de planejamento e atendimento da CMS, considerando que tenha cumprido

parcial ou totalmente, os prazos e produtos acordados com os seus clientes

Quem mede CMS e Escritório de Projetos

Quando medir Mensalmente

Por que medir Para assegurar o cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos com os usuários

Como medir(quantidade de demandas desenvolvidas no prazo) / (quantidade de demandas

negociadas com prazo)

Observações

Indicador: NSE - Novos sistemas entregues no prazo86

MetaConcluir 50% dos novos sistemas no prazo acordado com o solicitante até dezembro

de 2015

Resultados

O que mede O quanto a CMS entrega os novos sistemas desenvolvidos no prazo acordado

Quem mede CMS e Escritório de Projetos

Quando medir Semestralmente

Por que medir Para assegurar o cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos com os usuários

Como medir(quantidade de projetos desenvolvidos no prazo) / (quantidade de projetos de

desenvolvimento com prazo estabelecido)

Observações

Indicador: ADR - Atendimento de demandas de desenvolvimento represadas

Meta Atender 50% das demandas represadas até dezembro de 2015

Resultados

O que mede Quantidade de demandas represadas em anos anteriores

Quem mede CMS e Escritório de Projetos

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para assegurar o cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos com os usuários

para as demandas represadas, com vistas a minimizar o tempo na fila de atendimento.

Como medir(quantidade de demandas de anos anteriores atendidas) / (quantidade de demandas de

anos anteriores)

ObservaçõesSão consideradas demandas represadas aquelas que não tiverem seus prazos

negociados há mais de um ano

Objetivos Estratégicos

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos de trabalho do MDA

Descrição:Desenvolver ou implantar soluções de TIC em parceria com as unidades de negócio

visando aperfeiçoar os seus processos de trabalho

Indicadores e Metas

Indicador: IDP - Intercorrências de demandas planejadas

87

MetaRepriorizar no máximo 50% das demandas com prioridades estabelecidas até

dezembro de 2015

Resultados

O que medeAs paralisações que são feitas nos serviços em andamento, em função de outras mais

prioritárias.

Quem mede CMS e Escritório de Projetos

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para planejar melhor as atividades da CMS e evitar que serviços em andamento sejam

paralisados com frequência

Como medir (quantidade de intercorrências) / (quantidade de demandas planejadas)

Observações Demandas repriorizadas

Indicador: DEC - Demandas evolutivas encaminhadas pelos usuários

MetaDirecionar para 100% das demandas evolutivas advindas das comissões de usuários

até dezembro de 2015

Resultados

O que mede As demandas que vêm de forma planejada para execução na CMS

Quem mede CMS

Quando medir Mensalmente

Por que medir

Para que se obtenha o maior número de demandas encaminhadas à CMS por

intermédio de usuários representativos e, portanto, avaliadas no conjunto e priorizadas

Como medir(quantidade de demandas advindas do Comitê Gestor de TI e Secretarias) /

(quantidade total de demandas)

Observações

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b, pág. 53.

9.1.4 Perspectiva – Contribuição para a Organização

Os objetivos estratégicos que compõem essa perspectiva, dentro das ações da

CGMI, estão apresentados na tabela 11, juntamente com os indicadores e as metas

que compõem cada um dos objetivos.

88

Tabela 11 - Perspectiva: Contribuição para a Organização

Objetivos Estratégicos

4.1. Ampliar a Governança de TIC

Descrição:Implantar, ampliar e monitorar os processos de TIC aderentes a padrões de melhores

práticas estabelecidas por instituições nacionais e internacionais.

Indicadores e Metas

Indicador: IGT - Implantação de boas práticas de Governança (ITIL, COBIT)

Meta Implantar ações de governança que organizem e evoluam os processos da CGMI

Resultados

O que mede O progresso da implantação das boas práticas de governança de TIC

Quem mede CGMI e suas coordenações

Quando medir Trimestralmente

Por que medir Para assegurar a implantação de boas práticas de TI dentro das Coordenações de TIC

Como medirInformar o percentual de conclusão do total de tarefas estabelecidas para se implantar a

governança

Observações

Objetivos Estratégicos

4.2. Melhorar a interação com outras unidades e instituições

Descrição:

Manter contatos estreitos e constantes com outras unidades internas do MDA e também

com outras instituições, com a finalidade de fortalecer e incrementar o trabalho

colaborativo diminuindo prazos, custos e dificuldades na implantação de novas soluções

de TIC

Indicadores e Metas

Indicador: IUI - Interação com outras unidades e instituições

89

MetaParticipar 100% das iniciativas que promovam a interação com demais unidades do

MDA e outras instituições

Resultados

O que medeO nível de participação efetiva da CGMI em iniciativas externas, que fomentem a

interação oficial para troca de experiência e trabalhos corporativos.

Quem mede CGMI

Quando medir Semestralmente

Por que medir

Para que a CGMI possa estreitar laços de cooperação com outras unidades e

instituições, contribuindo ou obtendo conhecimento de experiências bem-sucedidas

Como medir(quantidade de eventos de interação que a CGMI participou) / (total de convites para

eventos de interação)

Observações

Objetivos Estratégicos

4.3. Promover a integração entre os sistemas informatizados do MDA

Descrição:

Planejar o processo de integração dos sistemas informatizados do MDA, permitindo

quando possível, o cadastro único de usuários através do CPF, cruzamentos de dados,

relatórios de beneficiários, tudo isto de forma transversal, dando ênfase nas políticas

públicas e seus beneficiários.

Indicadores e Metas

Indicador: IS – Integração de Sistemas

Meta Planejar e avaliar o processo de integração dos sistemas informatizados do MDA

Resultados

O que medeO processo de planejamento e a viabilidade do processo de integração dos sistemas do

MDA

Quem mede CGMI / CMS

Quando medir Anualmente

Por que medir

Para que a CGMI possa avaliar as necessidades e a viabilidade de integração dos

sistemas informatizados do MDA

90

Como medir Quantidade de sistemas / sistemas avaliados

Observações

 Este indicador visa atender as recomendações de órgãos de controle, bem como

implementar boas práticas no que tange cruzamento de informações do Governo

Federal.

Fonte: BRASIL, CGMI/MDA, 2014b, pág. 58.

91

10 NECESSIDADES DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TIC

Segundo o glossário da ITIL (2011), serviço é “um meio de entregar valor aos

clientes, facilitando os resultados que os clientes querem alcançar, sem ter que assumir

custos e riscos.”

Para o contexto de TIC o glossário da ITIL (2011) propõe a seguinte definição:

“serviço de TI é um serviço fornecido por um provedor de serviços de TIC. É composto

de uma combinação de tecnologia da informação, pessoas e processos.”

Nesse contexto, a CGMI enquadra-se como provedora de serviços de TIC para

as Unidades do MDA, com o intuito de entregar valor e contribuir e facilitar o alcance de

resultados.

Para posicionar-se como provedora interna de serviços de TIC, a CGMI precisa

investir no gerenciamento de seus serviços de TIC, pois é necessário entender os

serviços que estão sendo fornecidos, assegurar que eles facilitam os resultados que as

unidades do MDA desejam alcançar, entender o valor dos serviços para as unidades do

Ministério e, por fim, estabelecer como gerenciar todos os investimentos e riscos

associados aos serviços de TIC.

O glossário da ITIL (2011) define gerenciamento de serviços de TIC como “a

implementação e o gerenciamento da qualidade dos serviços de TIC de forma a atender

às necessidades de negócio”. Para atender o preconizado pela ITIL, a CGMI precisa

buscar a combinação adequada de pessoas, processos e tecnologia da informação e

comunicação.

Através dos processos ITIL apresentados a seguir, a CGMI busca definir neste

PDTIC como melhorar o gerenciamento de serviços de TIC oferecidos às unidades do

MDA, com o foco de atender às necessidades de negócio de cada uma delas.

10.1 Estratégia do Serviço

A estratégia de serviço define um caminho para uma área de TI prover serviços.

A organização de TI deve identificar o mercado para seus serviços, orientando a

identificação dos serviços oferecidos, bem como dos ativos estratégicos que constituirão

serviços.

92

Serviços prestados serão adicionados ao portfólio de serviços. Estes serviços

previstos continuarão a ser trabalhados até estarem finalmente encaminhados para o

projeto e desenvolvimento no estágio de Projeto de Serviço.

Para suportar esta atividade, é necessário determinar toda a cadeia de

provimento de serviço da organização de TI, o que inclui provedores internos, externos

entre outros. Em adição, várias práticas atuam na determinação da estratégia de serviço

fim a fim, incluindo gerenciamento financeiro e gerenciamento de demandas (CESTARI

FILHO, 2011)

10.1.1 Princípios da Etapa de Estratégia de Serviço

Criação de Valor: é definido não somente em termos de resultados de

negócio do cliente, mas também é altamente dependente da percepção do cliente com

relação ao serviço prestado.

Estrutura de serviço: é a forma como os componentes, unidades, áreas e

serviços são relacionados em uma cadeia para prover valor ao cliente.

Desenvolvimento de Oferta: diz respeito a identificar os serviços que

precisam ser oferecidos aos clientes e iniciar projetos para o desenvolvimento dos

mesmos.

A definição de serviços baseados em produtos garante que o planejamento e a

execução do gerenciamento dos serviços sejam realizados sob a perspectiva de valor

para o cliente. Em termos de utilidade e garantia, um serviço pode criar valor para o

cliente.

Para isso é indicado o estudo e o desenvolvimento de ativos estratégicos os

quais requerem:

Identificação dos ativos que podem ser usados como construtores para

a criação de serviços;

Dar início a projetos de desenvolvimento destes ativos.

A CGMI deverá usar os ativos para criar valor na forma de bens de serviços.

Para isso serão necessários recursos orçamentários para a produção e/ou aquisição de

bens para o fornecimento de serviços que atendam as Unidades do MDA em suas

necessidades.

É importante que a CGMI esteja preparada para ser capaz de efetuar com

sucesso a etapa de Estratégia de Serviço. Essa preparação deve incluir a identificação 93

de fatores críticos de sucesso, objetivos de condução, iniciativas de priorização,

promoção do crescimento e diferenciação da CGMI como um provedor de serviços.

Os processos integrantes da etapa Estratégia de Serviços que serão tratados

inicialmente por esse PDTIC são:

Gerenciamento da Demanda : entendimento das demandas das

Unidades do MDA por serviços e a provisão de capacidade para

atender a esta demanda.

Gerenciamento de Portfólio de serviços: gerenciamento da lista de

serviços planejados, existentes e descontinuados.

Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI: gerenciamento

orçamentário, com a definição de um rubrica para as aquisições de

bens e serviços de TI.

10.1.2 Gerenciamento de Demandas

Para tratarmos demandas de forma efetiva é necessário tratarmos serviços, daí

a importância de abordarmos também os assuntos de Projeto de Serviços, Operação de

Serviços e Melhoria Contínua de Serviços.

Gerenciar demandas com foco nos objetivos de negócio é uma etapa vital para

as áreas de TI, principalmente àquelas do Governo Federal, que necessitam

atender as demandas internas com o objetivo de subsidiar políticas públicas que

afetam diretamente a população, que acaba sendo o seu grande usuário final.

Os negócios governamentais possuem uma grande amplitude, territorial e

cultural. Normalmente os sistemas de informação do Governo Federal atuam

diretamente em benefício da população, abrangendo todo o território nacional e

também aqueles usuários finais que estão fora dele. Essa característica

demanda da área de TI um estreito relacionamento e entendimento dos negócios

do Órgão e um eficiente uso do orçamento disponível.

Deve ser responsabilidade da TI gerenciar de forma eficaz suas demandas

internas para que o atendimento às demandas de seus usuários (internos e

externos ao órgão) seja alinhada aos negócios e produza os resultados finais

esperados.

O ITIL - Information Technology Infrastructure Library é uma biblioteca de

infraestrutura tecnológica que apresenta uma estrutura muito eficiente para

gerenciamento de serviços de TI, e em meados de 1990, foi reconhecido

mundialmente como padrão. O seu foco principal é a operação e a gestão da

94

infraestrutura tecnológica na organização de todos os aspectos que são

importantes para o fornecimento eficaz de serviços de TI. (CESTARI FILHO,

2011)

Gerenciar demandas é a base para o sucesso do PDTIC, abordando sempre os

requisitos reais do órgão quanto à tecnologia da informação. O gerenciamento de

demandas é um processo que gerencia as complexas e estratégicas requisições

originadas pelas áreas de negócio.

Conforme ALBERTO, Luís Cláudio de S., blog GR TIPS, algumas atividades são

essenciais ao processo de gerenciamento de demandas:

[...] Priorização, consolidação e escalonamento de requisições são algumas das

atividades relativas a este processo que devem ser cuidadas pela CGMI. Ao

executá-las de forma eficiente, amplia-se a colaboração entre os usuários do

negócio e a área de TI, reduzem-se custos e acelera-se a resolução de

problemas. [...] (BLOG GRTIPS)

O uso de boas práticas e suas definições para a melhoria contínua deste

processo não é uma atividade simples ou capaz de ser realizada apenas pela CGMI. É

uma atividade que dependerá muito mais das unidades e da alta direção do Ministério,

ficando a cargo da área de TI garantir a execução das prioridades definidas e os

recursos necessários para tal. A implementação dessas boas práticas implicará

diretamente no Desenho de Serviços da CGMI, sobretudo nas atividades que tratam do

planejamento da capacidade.

De acordo com a biblioteca ITIL (2011), existem dois grandes desafios que

devem ser considerados no processo de gerência de demandas:

É impossível prover 100% (cem por cento) de garantia a demanda pelo

serviço;

A gestão da demanda pelo serviço envolve um desafio maior do que a

gestão da demanda por produtos, pois ao contrário dos produtos, os serviços não

podem ser estocados. Um serviço de TI sem uso durante um período significa prejuízo e

mal uso do orçamento. (ITIL, 2010)

95

Ao mesmo tempo, gerir as demandas, com foco nos negócios e na entrega de

serviços, de forma eficaz, traz alguns benefícios imediatos, portanto é recomendável que

a CGMI implante a gerência de demandas por serviços, com os objetivos de:

Conseguir maior sucesso na gestão da capacidade , possibilitando o

uso racional e flexível dos recursos tecnológicos existentes, assim como sua expansão.

De acordo com o ITIL, o processo de gestão de demanda propõe a previsão da

demanda através de uma decomposição dos processos de negócio denominada PAN

(Padrão de Atividades do Negócio). O PAN formaliza a demanda prevista para os

serviços, com a colaboração e comprometimento da área de negócio. Dessa forma, a

gestão da capacidade de TI será facilitada por um processo que se responsabiliza em

formalizar a demanda prevista;

Estimular a criação de técnicas de influência da demanda, deve ser um

dos maiores objetivos, pois tão importante quanto compreender a demanda pelos

serviços de TICC é influenciá-la. Com certeza, dentro da CGMI, diversas práticas podem

ser criadas para influenciar demandas pelos serviços, como sugestão podem ser

criados: horários para atendimentos específicos, campanhas para uso adequado dos

recursos de TI, comunicação ativa com o usuário final (que poderá ser intermediada pelo

service desk). O usuário final (as Unidades do MDA) deve ser incluído, através de

reuniões do Comitê de TIC, na criação dessas práticas, pois a CGMI necessitará de seu

comprometimento;

Contribuir para maior entendimento dos processos de negócio , pois

todos os envolvidos terão ganhos. O gerenciamento de demandas exigirá um

detalhamento das atividades envolvidas no processo de negócio. Para criar o PAN, a

CGMI deverá incentivar todos os envolvidos a conhecer com profundidade os requisitos

de negócio das Unidades do MDA, contribuindo para um melhor alinhamento entre TIC e

as políticas públicas desempenhadas por cada uma delas.

Com um efetivo gerenciamento dos serviços de TIC a CGMI terá um grande

instrumento que possibilitará uma postura proativa para o atendimento das

necessidades do Ministério, evidenciando a sua participação na geração de valores da

implantação das políticas públicas. O gerenciamento de serviços deverá visar

principalmente a alocação dos recursos disponíveis e possibilitar gerenciá-los de forma

integrada na busca de evitar problemas nas entregas e na operação das demandas da

CGMI.

96

É importante perceber que a integração da CGMI com as Unidades do MDA cria

uma parceria estratégica, facilitando as decisões da alta direção, como a distribuição

orçamentária, por exemplo. Com essa visão a TIC poderá deixar de ser tratada apenas

por técnicos e passará a ser incorporada na estratégia do Ministério para alcançar seus

objetivos finais.

É indicado realizar uma previsão de uso do serviço antes de sua disponibilização

para os usuários. Esta previsão deve ser utilizada na fase de Projeto de Serviço, para

que o serviço seja projetado com capacidade suficiente para o atendimento da

demanda.

O gerenciamento da demanda é um aspecto crítico do Gerenciamento de

Serviços, pois a demanda não gerenciada de forma eficiente causa incerteza e é uma

fonte constante de riscos para a CGMI. O estabelecimento de Acordos de Níveis de

Serviços, previsões, planejamento e coordenação junto às Unidades são medidas que

podem reduzir a incerteza de demanda, embora não sejam capazes de eliminá-la

inteiramente. (ITIL, 2010)

Implantar o gerenciamento de demanda busca auxiliar a CGMI no entendimento

das demandas das Unidades do MDA para os serviços e na provisão da capacidade

para o atendimento da demanda. Além deste, outros objetivos são: identificar e analisar

os padrões de atividade de negócio e o perfil de usuários que geram as demandas;

utilizar técnicas para gerenciar a demanda de forma que o excesso de capacidade seja

reduzido e os requisitos de negócio e das Unidades do MDA sejam satisfeitos.

Este deve rastrear, analisar, monitorar e documentar os padrões de atividade de

negócio para prever as demandas atuais e futuras por serviço. Atividades de

negócio geram demanda por serviços, geram padrões de atividades de negócio,

que por sua vez definem a dinâmica de um negócio e as interações com as

Secretarias. Os serviços devem suportar diretamente os padrões de atividade do

negócio. (CESTARI FILHO, 2011)

O gerenciamento de demandas inclui as atividades destacadas na figura 03,

detalhadas a seguir:

97

Figura 03 – Atividades que compõem o gerenciamento de demandas

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2013. Organização: CGMI

Definir serviços básicos e de suporte : os serviços básicos representam o

suporte direto aos usuários das Secretarias. Não estão envolvidos diretamente com os

sistemas de informação, mas sim em atender a demanda de suporte aos usuários

internos. Eles abrangem desde atendimentos individualizados até atividades de

sustentação de infraestrutura computacional para os serviços de uso geral como e-mail,

acesso à internet e demais serviços. O empacotamento desses serviços é um aspecto

estratégico para que a CGMI atenda com eficiência as necessidades básicas das

Unidades do MDA.

Desenvolver ofertas diferenciadas : É recomendável que a CGMI conduza

uma análise completa das condições predominantes no ambiente do MDA, das

necessidades específicas dos segmentos e diferentes tipos de usuários, avaliando as

alternativas disponíveis para prestar a eles um serviço diferenciado. Devem ser tomadas

decisões quer para padronizar os serviços básicos de suporte, assim como para

estabelecer o nível de diferenciação dos pacotes de serviços disponibilizados a

diferentes usuários.

Definir pacotes de nível de serviço : pacotes de serviço (descrição detalhada

de um serviço de TI que está disponível para ser entregues aos usuários) vêm com um

ou mais pacotes de níveis de serviço. Cada pacote de nível de serviço deverá prover um

Definir serviços básicos

Desenvolver ofertas diferenciadas

Desenvolver pacotes de níveis de serviço

Segmentar

98

nível definido alinhado às perspectivas de resultados dos usuários e suas atividades de

negócio. Se bem definido, cada pacote poderá atender um ou mais padrões de

demandas. Combinações de pacotes de serviços básicos e serviços diferenciados

servem a usuários com valores diferenciados.

Segmentar : os pacotes de níveis de serviço devem ser efetivos no

desenvolvimento de pacotes de serviço para prover valor para um segmento de usuários

apropriados para suas necessidades. Pacotes de níveis de serviço são combinados com

serviços básicos para construir um catálogo de serviços segmentado, aumentando a

eficiência econômica e tecnológica. (ITIL, 2011)

Ao adotar essas atividades dentro do processo de gerenciamento de demandas,

mesmo que de forma gradual, alinhadas à maturidade da CGMI e adequadas à equipe

técnica disponível, alguns benefícios serão identificados:

a etapa de Projeto de Serviços otimiza o atendimento das demandas

identificadas;

o Gerenciamento de Portfólio de serviços aprova investimentos para

capacidade adicional, serviços novos ou mudanças de serviços;

a Operação de Serviços identifica oportunidades para consolidação de

demandas através de agrupamentos de demandas semelhantes;

o Gerenciamento Financeiro aprova incentivos apropriados para influenciar

demandas.

Ainda, para que o processo funcione de forma eficaz e eficiente, as seguintes

questões devem ser levadas em conta para evitar problemas nesta área:

dificuldades no compartilhamento de pacotes de serviços dependerão do

amadurecimento da Etapa de Operação de serviços;

o desenvolvimento de pacotes diferenciados e a segmentação, se não forem

efetuados criteriosamente, podem causar a especialização excessiva de serviços

e assim prejudicar o estabelecimento de um catálogo de serviços adequado;

é indicado o uso de indicadores de desempenho que podem aferir maior

qualidade ao processo, como por exemplo:

o tempo de atendimento de uma demanda;

o quantidade de pacotes de serviços que serão reutilizados;

o adequação dos serviços em função das necessidades do negócio;

é aconselhável a instituição da figura do Gerente de Demandas que será

responsável por:99

o criar e gerenciar políticas de incentivos e penalidades;

o participar da elaboração dos Acordos de Níveis de Serviços com as

Secretarias;

o monitorar todas as demandas e a capacidade da CGMI em atendê-las;

o gerenciar os recursos que deverão ser utilizados no processo;

o responder às mudanças no padrão de atividades de negócio.

A CGMI possui um Manual de Operação do Processo de Gestão de Demandas

de TIC que demonstra o processo de gestão de demandas adotado pela CGMI, que

poderá ser revisado e publicado sempre que necessário.

10.1.3 Priorização de Demandas – Matriz GUT

A proposta de priorização apresentada pela CGMI é a mesma utilizada pelo

INCRA em seu PDTI 2014-2016, uma vez que a finalidade dos serviços prestados é

muito semelhante.

A proposta consiste em priorizar a demanda a partir de 03 (três) escalas:

gravidade, urgência e tendência (Matriz GUT). Uma vez aprovada pelo Comitê de TIC

esta escala de priorização deverá ser definida pelas Unidades do MDA ao

encaminharem a demanda para a CGMI.

A Matriz GUT é uma ferramenta utilizada com o intuito de priorizar demandas e

consequentemente tratá-las, levando em conta suas gravidades, urgências e tendências.

Esta ferramenta auxilia na formação de estratégias, projetos e também na coleta de

dados.

As macro demandas de TIC das Unidades do MDA deverão se encaminhadas

ao Comitê de TIC para sua priorização, seguindo 03 etapas.

Primeira Etapa: Listar todas as macro demandas relacionadas à TIC e

encaminhá-las ao Comitê de TIC.

Segunda Etapa: pontuar cada uma das demandas listadas em relação à

gravidade, urgência e tendência. As notas dadas de acordo com os critérios apontados a

seguir devem levar em consideração o seguinte: situações menos favoráveis (graves)

que recebem a nota mais alta (5), enquanto as outras vão decrescendo até chegarem

nas situações mais favoráveis (leves e brandas) que recebem a menor nota (1).

100

Escala de Gravidade: representa o possível dano ou prejuízo que pode

decorrer de uma situação. Interpreta o impacto que algum dos problemas em análise

pode ocasionar se caso venha a ocorrer. Seus efeitos devem ser analisados a médio e

longo prazo.

1. Sem gravidade: a inexecução não compromete a execução dos trabalhos da

área;

2. Baixa gravidade: a inexecução compromete apenas, no longo prazo, a

execução de algumas atividades da área;

3. Gravidade moderada: a inexecução compromete a execução parcial ou total

de atividades da área, podendo, no médio prazo, agravar-se;

4. Alta gravidade: a inexecução compromete, de forma significativa e iminente, a

execução de atividades importantes da área, podendo causar-lhe prejuízos de difícil

reversão.

5. Altíssima gravidade: a inexecução representa riscos de altíssima severidade

para a área, com riscos reais de prejuízo e de comprometimento total de atividades

relevantes e de grande repercussão.

Escala de Urgência: representa a questão do tempo que existe para resolver o

problema ou dada solução. Quanto maior a urgência, menor será o prazo disponível

para resolver o problema em questão e vice-versa.

1. Sem urgência: risco inexistente;

2. Pouco urgente: risco de médio a longo prazo;

3. Urgência moderada: risco de médio prazo;

4. Urgente: risco iminente de comprometimento de atividades;

5. Altíssima urgência: risco iminente de comprometimento das atividades,

causando repercussão e prejuízos de difícil reversão.

Escala de Tendência: Esse aspecto representa o grau de crescimento ou

decrescimento do problema com o passar do tempo. Nesse quesito é preciso analisar a

evolução da situação. Todos esses aspectos citados podem ser frutos de uma soma que

complementará o fator multiplicador da Matriz GUT, auxiliando na identificação dos

principais problemas a serem combatidos. É interessante ressaltarmos que no momento

da atribuição das notas deve-se levar em conta, principalmente, o caráter tendencioso

do problema.

1 Não haverá mudança na situação;

2 A situação piorará a longo prazo;101

3. A situação piorará em pouco tempo;

4. A situação piorará em pouco tempo;

5. A situação piorará rapidamente.

Terceira Etapa: Após definir, lista e identificar através da multiplicação dos

fatores as notas de cada uma das demandas, é necessário traçar o plano de ação em

relação às demandas ordenadas, levando em consideração cada um dos aspectos da

matriz: gravidade, urgência e tendência. É importante considerar também cada um dos

fatores de modo isolado, sempre observando suas particularidades e seu grau de

relevância.

O Modelo da Matriz GUT a ser utilizado será encaminhado às áreas através de

e-mail para o seu preenchimento. Reforça-se aqui que o processo de priorização de

demandas está diretamente alinhado ao negócio e segue sob a coordenação da

Secretaria Executiva do Ministério juntamente ao Comitê de TIC. Como é um processo

mutável, sua revisão e modificação podem ser executadas sempre que necessário,

resguardando apenas a documentação e publicidade que a atividade requer.

Após o retorno das áreas clientes com a priorização e a revisão dos sistemas, o

Catálogo de Sistemas consta do Anexo I deste documento.

10.2 Projeto de Serviços

Para que a CGMI seja capaz de gerenciar adequadamente as demandas que

são recebidas diariamente, é importante que se defina claramente como ela provê,

direciona e desenvolve serviços e seus processos de gerenciamento internos desses

serviços.A etapa de projeto de serviços deve cobrir princípios e métodos que possibilitem

transformar objetivos estratégicos em portfólios de serviços e ativos estratégicos,

incluindo novos serviços para aumentar ou manter o valor dos serviços para as

Secretarias ao longo do ciclo de vida do serviço; a continuidade e a entrega dos

serviços dentro das metas acordadas, sempre de acordo com os padrões e a

legislação. (CESTARI FILHO, 2011)

Para um projeto de serviços eficaz, aderente às necessidades das Unidades do

MDA, a CGMI realizou um planejamento amplo, incluindo:

políticas, arquiteturas, portfólios e modelos de serviços;102

tecnologia utilizada, mapeamento de processos e definições de medição;

identificação dos serviços compartilhados e quais são terceirizados,

identificando os contratos de terceirização e suas metas.

O resultado do projeto de serviços é um catálogo de serviços da CGMI capaz de

agregar valores para todo o Ministério, como a redução do custo total de propriedade

(TCO); melhoria da qualidade do produto final aos usuários externos e internos; melhoria

da consistência dos serviços (principalmente em relação às estratégias, arquiteturas e

restrições das Unidades do MDA); facilitação da implementação das demandas; melhor

alinhamento dos serviços com as necessidades das Unidades do MDA; melhoria de

performance; governança de TIC apropriada e processos de gestão bem projetados.

Todos esses valores agregados contribuirão diretamente para a produção de

informações realistas, seguras, que fortalecerão as tomadas de decisões da alta direção

do Ministério.

Durante o processo de avaliação das demandas e da capacidade de

atendimento da CGMI, foi possível perceber que alguns dos processos necessários para

a implementação de um projeto de serviços de TIC para o MDA já estão sendo tratados,

mas é importante investir no aumento do nível de maturidade deste processos, conforme

representado na tabela 12 apresentada a seguir.

Tabela 12 – Níveis de Maturidade dos Processos da CGMI para Projetos de Serviços

Processo DescriçãoImplementado

Nível de MaturidadeSIM NÃO

Gerenciamento

de nível de

serviço

Deve ser realizado através de um

acordo de nível de serviço (Service

Level Agreement – SLA) entre a

CGMI e as Secretarias. Este acordo

descreverá os serviços a serem

prestados, documenta as metas e

especifica as responsabilidades de

cada um

X

Intermediário

Gerenciamento

de catálogo de

serviços

O Catálogo de Serviços é um

documento estruturado com

informações sobre todos os serviços

de TI que são entregues pela CGMI.

X Intermediário

103

Gerenciamento

de

disponibilidade

Descrição das habilidades dos

serviços de TI para realizarem suas

funções quando requeridas. Deve ser

definida pela confiabilidade,

sustentabilidade, desempenho e

segurança. É calculada sempre

baseada no período acordado de

disponibilização dos serviços,

levando em consideração suas

possíveis interrupções.

X Inicial

Gerenciamento

de fornecedores

Controle e gerência dos contratos

com terceiros, responsáveis por

prover produtos ou serviços para a

CGMI.

X Intermediário

Gerenciamento

de Capacidade

Gerenciamento adequado dos

recursos técnicos e de pessoal

existentes na CGMI, com grau de

conhecimento de todas as expertises

e tecnologias disponíveis.

X Inicial

Gerenciamento

de continuidade

dos serviços de

TI

Previsibilidade de quanto tempo um

serviço será disponibilizado para as

Secretarias, com aferição do período

de liberação de recursos técnicos e

de pessoal para outras ações.

X Inicial

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2013. Organização: CGMI

10.3 Transição de Serviços

10.3.1 Gestão de Mudanças

Historicamente falando, as instituições dedicadas a fornecer serviços de

tecnologia a seus usuários gastam 70% de seu orçamento anual simplesmente para

manter sua estrutura atual. Isso implica que muito pouco é pensado em termos de

evolução de serviços. A TIC, encontra-se dedicada a sua sobrevivência, na correção de

problemas causados por esse olhar limitado, falta de padronização, planejamento e

disciplina para as execuções diárias.104

Planejar as mudanças feitas no ambiente é trabalhar para diminuir o custo anual

de manutenção e aumentar o percentual de melhorias e novos serviços. Além disso,

minimizar cada vez mais a interrupção dos serviços ofertados.

Os principais objetivos da implantação de uma gestão de mudanças no ambiente

são:

Gerenciar todas as mudanças que possam causar impacto ao negócio

Garantir a utilização de métodos e procedimentos padrões, para o manuseio

rápido e eficiente de todas as mudanças

Minimizar riscos para a instituição

Garantir maior tempo de fornecimento dos serviços

Diminuição dos gastos para a manutenção

Aumento do valor dos negócios da instituição

Estabelecimento de prioridades e responder a propostas de mudança de

negócios

Contribuir para atender governança, requisitos legais, contratuais e

regulamentares

Reduzir mudanças fracassadas e, portanto, a interrupção do serviço, defeitos e

retrabalho

Cumprir a mudança prontamente para atender prazos de negócios

Contribuir para a melhoria na estimativa da qualidade, tempo e custo da mudança

Avaliar os riscos associados à transição de serviços (introdução ou alienação)

Ajudar a produtividade do pessoal minimizando interrupções

Importante ressaltar que o processo de implantação do gerenciamento de

mudança não é responsabilidade exclusiva da CGMI, ela envolve toda estrutura da

organização. Para que esse processo tenha sucesso, faz-se necessário:

Patrocínio da alta gestão

Envolvimento dos colaboradores da instituição

Comunicação honesta no tempo certo

Cultura corporativa que motiva e promove a mudança

Agentes de mudança (pioneiros da mudança)

Mudança suportada pela cultura

Programa de treinamentos eficientes

Ajuste de medidas de desempenho

Estrutura organizacional eficiente105

Incentivos monetários e não monetários

Riscos na gestão do processo de mudança

O processo de gestão de mudança por muitas vezes parecerá mais burocrático e

demorado. Isso ocorre devido a praticidade existente na instituição de executar

mudanças sem o menor controle e planejamento. Cabe ao responsável pela gestão de

mudança assegurar que o processo seja aplicado, não recaindo sobre velhos hábitos.

Os riscos da má gestão da mudança são:

As alterações não autorizadas

Interrupções não planejadas

A baixa taxa de sucesso nas intervenções

Um elevado número de alterações de emergência

Implementações de projetos atrasados

Retrabalho

Desgaste da equipe devido a acionamentos constantes para correções.

Metodologia a ser utilizada

Norteada pelo modelo de Planejamento Estratégico de TIC proposto pelo SISP

e do Planejamento Estratégico do Ministério, a CGMI/SPOA/SE-MDA utilizou os

conceitos do ITIL e COBIT, para o desenvolvimento deste plano.

A aplicação do ITIL e COBIT para o gerenciamento de mudança permite a

criação de uma linguagem comum entre a função e os seus clientes internos, orientando

a definição de prioridades de investimento, o controle de desempenho desejado e a

compreensão, por toda equipe de TIC, das metas e iniciativas necessárias. Com isto,

gerencia-se e mostra-se o real valor agregado por TIC, com a perspectiva de alavancar

o papel da CGMI como parceiro estratégico para as áreas de negócio do Ministério.

As atividades necessárias para a execução deste plano são as seguintes:

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição do comitê consultivo de mudança;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição dos tipos de mudança e os respectivos serviços envolvidos;106

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição do plano de comunicação;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição da restrição dos acessos aos ambientes; (Desenvolvimento,

Homologação, Teste e produção)

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição das janelas de requisição de mudança e as janelas de execução das

mudanças;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição dos prazos de execução para cada tipo de mudança;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição dos indicadores do processo de gestão de mudanças;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição dos responsáveis pela abertura de solicitações de mudanças;

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição do treinamento para operação do módulo de mudanças do Citsmart.

Reuniões com a coordenação geral da CGMI e seus coordenadores para

definição do cronograma de implantação do processo de mudanças;

Os procedimentos a serem aplicados no processo de Gestão de Mudanças

encontram-se detalhados no Plano de Gerenciamento de Mudanças

10.4 Operação de Serviços

A operação de serviços envolverá todas as atividades necessárias para entregar

e suportar os serviços definidos na etapa de Projeto de Serviços. Deve-se considerar os

processos de gerenciamento, a tecnologia e as pessoas. É importante que as práticas

envolvidas para o gerenciamento dos serviços em operação sejam documentadas e de

conhecimento de toda a equipe envolvida.

Assim será possível prover serviços de forma efetiva e eficiente, garantindo a

entrega dos valores alinhados às estratégias de negócios para as Secretarias do MDA.

A tabela 13 a seguir, apresenta os processos que fazem parte da etapa de

Operação de Serviços e que serão utilizados e incorporados pela CGMI.

107

Tabela 13 – Processos da Etapa de Operação de Serviço

Processos Descrição

Gerenciamento de Eventos Evento é qualquer mudança de estado que tem significado para o

gerenciamento de um item de configuração ou serviço de TI.

Também pode ser relacionado a alertas e notificações.

Gerenciamento de incidentes O incidente é resultado de um evento e requer que profissionais de

TI para a tomada de decisões que mitiguem os riscos dos

incidentes.

Execução de Requisição Todo serviço de TI deverá partir de uma requisição (solicitação) das

unidades do MDA e em seguida ser avaliado pela CGMI. É

importante verificar se o serviço solicitado é parte do catálogo de

serviços.

Gerenciamento de Acesso Controla o acesso dos usuários aos recursos e serviços

disponibilizados pela CGMI.

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2013. Organização: CMGI.

Além dos processos apresentados na tabela acima, as seguintes funções devem

ser desempenhadas no contexto da Operação de Serviços:

Central de serviços;

Gerenciamento técnico;

Gerenciamento de operações de TI;

Gerenciamento de aplicações.

De acordo com o ITIL - Information Technology Infrastructure Library, o valor

para o negócio das organizações deve-se a todas as fases do Ciclo de Vida dos

Serviços de TI disponíveis, que contribuem para gerar valor. No entanto, é na fase de

Operação de Serviços onde o valor se realiza, através de serviços de TI eficientes e bem

planejados.

10.5 Melhoria Contínua de Serviços

Para prover direcionamento que favoreça a criação e manutenção de serviços é

necessário trabalhar constantemente na etapa de Melhoria Contínua dos Serviços

108

prestados. Através dela será possível prover melhor o projeto, a transição e a operação

dos serviços de TI.

De acordo com A Escola Superior de Redes,

O escopo da melhoria contínua de serviços envolve 03 áreas principais que

precisam ser endereçadas:

a saúde geral do gerenciamento de serviços;

o alinhamento contínuo do portfólio de serviços com as necessidades

atuais e futuras do negócio;

a maturidade dos processos de sustentação dos serviços.

O valor para o negócio baseia-se em critérios utilizados para medir o valor:

melhorias, benefícios, ROI (Return on Investment) e VOI (Value on

Investment). (CESTARI FILHO, 2011)

O modelo PDCA é o ciclo mais indicado para a implantação da etapa de

Melhoria Contínua de Serviços e será ser implementado pela CGMI:

P lanejar (Plan);

Executar (Do);

Controlar (Check);

Agir (Act).

A etapa de Melhoria Contínua de Serviços possui dois pontos críticos:

implementação do processo e aplicação de melhorias nos serviços e no processo de

gerenciamento de serviços, por isso a implementação do modelo PDCA é indicado, pois

assegura a qualidade dos processos e garante a melhoria dos serviços, possibilitando:

a validação de decisões prévias;

o direcionamento de um conjunto de atividades sequenciais para atingir um

objetivo;

a justificativa, com uma evidência ou prova, sobre a necessidade das ações;

a identificação de ações corretivas.

109

11 GESTÃO DE DEMANDAS DA COORDENAÇÃO DE MODERNIZAÇÃO E SISTEMAS – CMS

A Coordenação de Modernização e Sistemas – CMS é a

responsável por todas as atividades referentes à softwares dentro da

estrutura da CGMI, é a coordenação que possui maior interação com as

Unidades do MDA e também a que recebe o maior número de demandas

diretas. Por esta razão, foi definido um processo de gestão de demandas

exclusivo para a CMS, levando em conta todos os seus processos de

trabalho.

Para apoiar o processo de gestão das demandas e dos projetos da

CMS foi criada a Metodologia de Gestão de Projetos, a ser trabalhada pelo

Escritório de Projetos que deverá ser instituído com o atendimento das

necessidades de contratação de pessoal de TIC (item 15 deste documento).

A CMS também executará, durante este triênio, atividades que

envolverão os processos de qualidade de software, revisão do seu Processo

e Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas, consultoria e contratação

de serviços de Métrica de Software, contratação de serviços de fábrica de

software com o intuito de modernizar, padronizar e realizar entregas dentro

do prazo e da qualidade acordada com as áreas clientes do MDA.

12 GESTÃO DA INFRAESTRUTURA DE TIC

A TIC do MDA tornou-se um parceiro estratégico e não deve ser

vista de maneira isolada. Ela deve deixar de ser tratada apenas por técnicos

e passar a ser incorporada na estratégia do Ministério para alcançar seus

objetivos. Essa mudança de visão trará vários desafios:

Alinhamento dos serviços de TIC com as necessidades atuais e futuras do negócio: A TIC precisa começar a entender de negócios para poder participar do

planejamento estratégico do Ministério. As decisões de investimentos em TIC

devem levar em conta os objetivos do Ministério a longo prazo. Os esforços nos

investimento em tecnologia devem ser orientados a trazer resultados para os

negócios do MDA, ou seja, as políticas públicas tratadas pelas Secretarias.

Ambientes de TIC cada vez mais complexos: O número de tecnologias e

fornecedores aumentará, fazendo com que a vida do gestor de TIC se complique

mais ainda. Em muitos órgãos a área de TIC passou por terceirizações, se

preocupando em gerir contratos, entender as demandas dos clientes e usuários e

manter o relacionamento com fornecedores.

Dependência da TIC para o Negócio: A dependência tão grande sobre os

serviços de TIC também fará com que o Ministério dê maior atenção à área, que

por sua vez deverá buscar arranjos e fórmulas para manter a máxima

disponibilidade, com o melhor custo, trazendo o menor prejuízo para o negócio.

Redução de custos e riscos: deve-se buscar sempre minimizar os custos

através de uma gestão eficiente, tratando os riscos relacionados a cada serviço,

sempre com o intuito de reduzi-los.

Justificativas para retorno sobre os investimentos em TIC: os investimentos

em TIC devem trazer retorno, através de projetos que agreguem valor ao negócio

do órgão.

A infraestrutura de tecnologia da informação do MDA não é capaz

de suportar as demandas de serviços. É clara a grande quantidade de

demandas reprimidas por problemas na infraestrutura e no correto

dimensionamento dos serviços e das expectativas dos usuários. Em função

disso, as proposições apresentadas neste documento terão como ponto de 111

partida o ciclo de vida dos serviços oferecidos pela área de TIC, com o

objetivo de subsidiar o planejamento de um plano de crescimento da

infraestrutura de tecnologia, com o intuito de atender plenamente as

demandas de seus usuários.

12.1 Gerenciamento de TIC Proporciona Domínio Completo dos Processos

Atualmente, a área de TIC vem tornando-se um dos principais

pilares da estratégia de negócios dentro das organizações. Houve uma

mudança no modo de cobrar e esperar pelas atividades desempenhadas,

hoje quem cobra diretamente das áreas de TIC por resultados é a alta

administração, o que diferencia o papel da TIC, afastando-a do papel de

suporte tecnológico.

Um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações é reduzir

gastos sem comprometer o desempenho da TIC e, principalmente, sem

afetar a produtividade. A meta é diminuir os custos e aumentar a

competitividade, mantendo a continuidade e disponibilidade dos serviços de

TIC ligados aos negócios. Portanto, buscar o gerenciamento e o

dimensionamento eficaz da infraestrutura de TIC é vital para que o órgão

alcance seus objetivos de negócio.

O não gerenciamento ou a má gestão da infraestrutura de TIC

acarreta prejuízos que impactam diretamente no negócio da instituição.

Recai sobre a área de TIC a responsabilidade de não permitir, pelo mínimo

de tempo que seja, a interrupção do funcionamento de sistemas e serviços

essenciais. Para cumprir essa demanda, o gerenciamento e o

dimensionamento da infraestrutura de TIC torna-se vital para as instituições.

Monitorar e manter todos os serviços de TIC em pleno

funcionamento é fundamental. Essa tarefa aplica-se a toda infraestrutura de

TIC, desde os desktops dos usuários até a disponibilidade das máquinas

servidoras e os serviços que elas suportam. Também estão inclusos a

disponibilidade de aplicações e bases de dados; o planejamento da

capacidade dos sistemas finalísticos e sua administração; segurança do

ambiente e dos dados.

112

O primeiro grande desafio que a CGMI enfrentará é a construção de

uma infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação que seja

flexível e que se destine ao atendimento pleno das necessidades do órgão.

Uma infraestrutura de TIC mal dimensionada ou falha acarreta problemas

como perdas de dados e indisponibilidade de serviços, que custam muito

caro aos órgãos que dela dependem. É necessário dimensionar os

investimentos, garantir a disponibilidade dos serviços, garantir a

confiabilidade dos usuários nos serviços oferecidos e gerenciar a

necessidade constante de dimensionamento em virtude do crescimento das

demandas de serviços e usuários.

O conceito de “continuidade de operações” deve sempre ser o foco

do planejamento e gerenciamento de uma infraestrutura de TIC. Estabelecer

planos de continuidade e emergenciais para assegurar o pleno

funcionamento da infraestrutura tornou-se vital para o negócio do órgão.

Além de assegurar a disponibilidade dos sistemas de informação, é

necessário contar com uma solução de backup eficiente, manter a

documentação dos serviços atualizada e contar com pessoal técnico

capacitado.

Outro ponto vital a ser considerado é a “contingência”, que está

diretamente relacionado à “continuidade”. Ele surge da avaliação do quão é

necessário um serviço e o quanto ele impacta no negócio do órgão. É a

partir do custo de downtime que devem ser identificadas as necessidades de

contingência e as estratégias que serão adotadas. Quanto menor for o

downtime e o tempo de recuperação dos serviços, menor será o impacto no

negócio do órgão.

Gerenciar o ambiente de TIC, e principalmente a infraestrutura

tecnológica, pode tornar-se mais simples e eficiente com a adoção de

metodologias que auxiliam no dimensionamento e na administração e

governabilidade das atividades de TIC, como o uso do ITIL e COBIT por

exemplo.

Os ganhos de uma infraestrutura de TIC adequada e bem

gerenciada vão além das questões tecnológicas. Eles englobam

principalmente a área de negócio do órgão e a financeira. Com uma

infraestrutura de TIC bem definida e eficiente, a área de tecnologia é capaz 113

de atender a contento as demandas dos usuários e antecipar-se a qualquer

necessidade de expansão.

12.2 Gerenciar o Desempenho e a Capacidade (DS3 COBIT)

É necessário implementar um processo que realize análises críticas

periódicas do desempenho e da capacidade atuais dos recursos de TIC.

Este processo deverá incluir a previsão de necessidades futuras com base

em requisitos de carga de trabalho, armazenamento e contingência. Esse

processo assegura que os recursos de informação que suportam os

requisitos do negócio estejam sempre disponíveis.

O foco é atender aos requisitos de tempo de resposta dos diversos acordos de

nível de serviço, minimizar o período de indisponibilidade e proporcionar

melhorias contínuas no desempenho e na capacidade de TI através de

monitoramento e medição. (COBIT, 2007, pág. 111)

É necessário que a CGMI estabeleça um processo de planejamento

para a realização da análise crítica do desempenho e da capacidade dos

recursos de TIC, de forma a assegurar que com custos justificáveis o

desempenho e a capacidade estejam disponíveis para processar a carga de

serviço acordada conforme determinam os acordos de nível de serviço. Os

planos de capacidade e desempenho devem considerar técnicas de

modelagem apropriadas para produzir modelos de capacidade e

desempenho atuais e futuros de recursos de TIC.

Realizar a análise crítica do desempenho e a capacidade atual dos

recursos de TIC torna possível determinar se existe capacidade e

desempenho suficientes para atendimento, conforme os níveis de serviço

acordado, o que levará a CGMI a construir uma infraestrutura de TI muito

próxima do ideal.

Para determinar a capacidade e o desempenho futuros é preciso conduzir

regularmente a previsão de desempeno e capacidade de recursos de TI para

minimizar o risco de interrupção de serviço devido à capacidade insuficiente ou

degradação do desempenho. É necessário identificar também o excesso de

114

capacidade para possível remanejamento e identificar as tendências de carga de

trabalho e realizar previsões para orientar o plano de capacidade e desempenho.

(COBIT, 2007, pág. 111)

Fornecer a capacidade e o desempenho necessário é definir qual a

disponibilidade de recursos de TIC, levando em consideração aspectos

como cargas normais de trabalho, contingências, requisitos de

armazenamento e ciclos de vida de recursos de TIC. Medidas devem ser

tomadas quando o desempenho e a capacidade não estão alinhadas com o

nível necessário. A CGMI deve assegurar que os planos de contingência

viabilizem apropriadamente a disponibilidade, a capacidade e o

desempenho de cada recurso de TIC.

Outro ponto vital da infraestrutura de TIC é o monitoramento.

Monitorar constantemente o desempenho e a capacidade dos recursos de TI

garante que os dados acumulados atendem a dois propósitos:

Manter e sintonizar o desempenho atual no ambiente de TIC e tratar

questões como capacidade de recuperação, contingência, cargas de

trabalho atuais e previstas, planejamento de armazenamento e aquisição

de recursos.

Relatar a disponibilidade de serviços prestados ao negócio conforme

determinado pelos SLAs e acompanhar todos os relatórios de exceções

com recomendações de ações corretivas.

12.3 Gerenciar o ambiente físico (DS12 COBIT)

Gerenciar o ambiente físico que abriga a infraestrutura de TIC é

fundamental para a segurança e o bom desempenho dos equipamentos.

Para uma boa gerência do ambiente é preciso verificar 05 pontos, de acordo

com COBIT:

Seleção do local e layout: Definir e selecionar o local para os

equipamentos de TIC, considerando o alinhamento da estratégia tecnológica

com a estratégia de negócio. A seleção e o planejamento do layout de uma

instalação física devem levar em consideração os riscos associados a possíveis

desastres naturais e não naturais, bem como as leis e regulamentações

115

relevantes, tais como regulamentações de saúde ocupacional e segurança do

trabalho.

Medidas de Segurança Física: definir e implementar medidas de

segurança física alinhadas com os requisitos de negócio para proteger o local e

os ativos físicos. As medidas de segurança física devem ser capazes de

efetivamente prevenir, detectar e mitigar riscos relacionados a roubo,

temperatura, fogo, fumaça, água, vibração, terrorismo, vandalismo, quedas de

energia, produtos químicos ou explosivos.

Acesso Físico: Definir e implementar procedimentos para conceder,

limitar e revogar o acesso a instalações, prédios e áreas de acordo com as

necessidades do negócio, inclusive em situações de emergências. Os acessos a

instalações, prédios e áreas devem ser justificados, autorizados, registrados e

monitorados. Isso se aplica a todas as pessoas que acessam as instalações,

inclusive ao pessoal fixo, funcionários, temporários, clientes, vendedores,

visitantes ou outros terceiros.

Proteção contra fatores ambientais: projetar e implementar medidas de

proteção contra fatores ambientais. Equipamentos e dispositivos especializados

para monitorar e controlar o ambiente devem ser instalados.

Gerenciamento de instalações físicas: gerenciar as instalações físicas,

incluindo equipamentos de energia e comunicação, em alinhamento com leis e

regulamentações, requisitos técnicos e de negócio, especificações dos

fabricantes e distribuidores de equipamentos e diretrizes de segurança e saúde

ocupacional. (COBIT, 2007, pág. 148)

12.4 Gerenciar as Operações (DS13 COBIT)

O processamento preciso e completo de dados requer um

gerenciamento eficaz do processamento de dados e diligente manutenção

de hardware. Este processo inclui a definição de políticas e procedimentos

de operações para o gerenciamento eficaz do processamento agendado,

proteção de resultados sigilosos, monitoramento de infraestrutura e

manutenção preventiva de hardware. O efetivo gerenciamento de operações

ajuda a manter a integridade dos dados e reduzir atrasos e custos de

operação de TIC, e segundo o COBIT, os seguintes objetos de controle são

necessários:

Procedimentos e instruções de operações: definir, implementar e

manter procedimentos padronizados para as operações de TIC e assegurar que a

equipe de operações esteja familiarizada com todas as atividades operacionais 116

relevantes. Os procedimentos operacionais devem abranger a mudança de turnos para

assegurar o nível de serviço acordado e continuidade das operações.

Agendamento de Jobs: Organizar o agendamento de Jobs, processos e

tarefas na sequência mais eficiente, maximizando o processamento e a utilização para

atender aos requisitos de negócio.

Monitoramento da infraestrutura de TIC: definir e implementar

procedimentos para monitorar a infraestrutura de TIC e eventos relacionados. Assegurar

que informações cronológicas suficientes estejam sendo armazenadas em registros

operacionais para permitir a reconstrução, a revisão e a análise das sequências de

operações e outras atividades pertinentes ou de apoio às operações.

Documentos confidenciais e dispositivos de saída: estabelecer

proteção física apropriada, práticas de controle e gerenciamento de inventário sobre

ativos críticos de TIC como formulários especiais, documentos de negociação,

impressoras de finalidades especiais ou códigos de segurança.

Manutenção preventiva de hardware: definir e implementar

procedimentos para assegurar a manutenção da infraestrutura em tempo hábil para

reduzir a frequência e o impacto de falhas ou degradação de desempenho. (COBIT,

2007, pág. 151 e 152).

117

13 CENTRAL DE SERVIÇOS – COORDENAÇÃO DE SUPORTE

A Central de Serviços do MDA, lotada na Coordenação de Suporte é

uma unidade funcional composta por uma equipe responsável por lidar com

uma variedade de eventos de serviço, frequentemente feitos via chamadas

telefônicas ou interface web, ou ainda reportados automaticamente.

O seu foco principal é restabelecer o serviço normal para o usuário o

mais rápido possível. Como principais responsabilidades, citamos:

Registrar todos os detalhes de incidentes e requisição de serviço,

alocando os códigos de categorização e diagnóstico;

Prover o diagnóstico e investigação de primeiro nível;

Resolver incidentes e requisições de serviços para os quais a Central de

Serviços está preparada;

Escalar incidentes conforme Acordos de Nível de Serviço;

Manter usuários informados sobre o progresso;

Fechar todos os incidentes, requisições e outros tipos de chamadas;

Conduzir pesquisa de satisfação com clientes/usuários;

A CGMI pretende fortalecer e capacitar a Coordenação de Suporte

para que ela possa prover valor ao negócio do MDA, proporcionando:

Melhora no serviço ao cliente, com percepção e satisfação;

Aumentar a acessibilidade e comunicação através de um ponto único de

contato;

Melhorar o atendimento a requisição de serviço;

Promover a comunicação e o trabalho em equipe;

Reduzir o impacto negativo ao negócio;

Possibilitar o melhor aproveitamento dos recursos de suporte de TI e

aumento da produtividade.

Afim de propor melhorias na Central de Atendimento e nos serviços

prestados pela Coordenação de Suporte, a CGMI propõe:

Reavaliação da complexidade dos serviços, infraestrutura e quantidade

de serviços suportados (Catálogo de Serviços ITIL);

Adequação dos tipos de requisições de serviços, volume, tempo de

duração de atendimento;

Variações no horário de atendimento;118

Avaliação das habilidades interpessoais das pessoas que trabalham no

atendimento;

Treinamento necessário para a equipe;

Adoção de novas tecnologias que irão facilitar o atendimento;

Elevar o nível de conhecimento (balancear custo-benefício).

119

14 INVENTÁRIO DAS NECESSIDADES DE TIC

A tabela 14 apresenta o inventário de necessidades do MDA,

divididas em necessidades de: sistemas (NS), infraestrutura (NI), segurança

da informação (NSI), suporte ao usuário (NSP) e organização da TIC (NO).

As informações que compõem o Inventário foram levantadas a partir do

Questionário de Levantamento de Informações.

As necessidades estão alinhadas aos objetivos estratégicos

apresentados no PETIC 2014-2015 e listados no item 9.1 deste documento.

Tabela 14 – Inventário de Necessidades

ID Necessidade (problema/oportunidade) Alinhamento PETI

NS1 Sistemas: serviços de desenvolvimento de sistemas para as áreas finalísticas do

Ministério;1.2

2.3

3.1

3.2

NS2 Sistemas: serviços de manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva de sistemas

para as áreas finalísticas do Ministério;

NS3 Sistemas: serviços de testes de sistemas para as áreas finalísticas do Ministério;

NS4 Sistemas: serviços de homologação de sistemas para as áreas finalísticas do

Ministério;

NS5 Sistemas: serviços de Businness Intelligence – BI / Data Discovery 2.3

NS6 Sistemas: Sistema Integrado de Gestão – Softwares de ERP 3.1

NS7 Sistemas: Gestão de Relacionamento com o Cliente - CRM 2.2

2.3NS8 Sistemas: Solução de GED

NS10 Sistemas: Serviços e Softwares de Métrica de Software

Sistemas: Serviços e Softwares de Qualidade de Software

Sistemas: Solução de Intranet

Sistemas: Serviços e soluções de Portal

Sistemas: Serviços de acessibilidade e padrões de governo eletrônico.

Sistemas: adoção de padrões de interoperabilidade, portabilidade e colaboração.

NI1 Infraestrutura – comunicação: serviço de disponibilização de acesso à internet; 1.2

2.3

3.1NI3 Infraestrutura – comunicação: serviços de acesso e disponibilização à Intranet

do Ministério;

NI4 Infraestrutura - rede corporativa: serviços de administração, gerência,

manutenção, prospecção e monitoramento da rede corporativa do Ministério;

120

NI6 Infraestrutura – Administração de Sistemas: serviços de administração, gerência,

manutenção, prospecção, versionamento, virtualização, monitoramento das

máquinas servidoras e sistemas operacionais do Ministério;

NI7 Infraestrutura – Suporte de infraestrutura: serviços de operação e monitoramento

para suporte a infraestrutura de rede e outras plataformas de TI:

- Análise de tráfego;

- Gerenciamento de ativos de rede;

- Gerenciamento de banco de dados;

- NAC;

- MSI para distribuição na rede;

- Verificação de performance;

- Análise de logs;

- Versionamento;

- Recuperação de dados;

- NOC;

NI8 Infraestrutura – Data Centers: serviços de gerência, administração e

monitoramento de data centers;

NI9 Infraestrutura – serviços de armazenamento de dados

NI10 Infraestrutura – comunicação: serviços de VOIP e videoconferência

NI11 Infraestrutura – Serviços de acessibilidade e padrões de governo eletrônico.

NI12 Infraestrutura – Serviços de gerenciamento de configuração

NI13 Infraestrutura – Serviços MPLS para as Delegacias

Disponibilização de sistemas e serviços

Rede SAN

NI14 Infraestrutura – Promover a conexão com a rede do INCRA, visando

proporcionar interconexão e compartilhamento entre as duas redes.

4.2

NSI1 Segurança da Informação: serviços que tratem da segurança da informação do

MDA

- backup;

- controle de acesso;

- prevenção de intrusão e acesso indesejados;

- combate a vírus e spams;

- administração e controle de políticas de armazenamento e

acesso aos dados do MDA;

- Redundância para serviços e sistemas essenciais;

- Autenticação;

- Certificação Digital;

2.1

NSI2 Segurança da Informação – Revisão da POSIC

NSI3 Segurança da Informação – Implantação da Gestão de Riscos

121

NSI4 Segurança da Informação – Implantação da Gestão de Mudanças

NSP1 Suporte – serviços de atendimento a usuários

3.1

1.2

NSP2 Suporte – serviços de administração, manutenção e gestão de desktops

NSP3 Suporte – serviços de impressão

NSP4 Suporte – equipamentos de TI para usuários

NSP5 Suporte – softwares de apoio

NO1 Organização da TIC – Serviços de Governança: COBIT, ITIL, BPM, BSC 4.1

NO2 Organização da TIC – Criação de Portfólio2.3

2.2

3.1

2.2

NO3 Organização da TIC – Mapeamento dos processos de Planejamento e Gestão

de Contratos

NO4 Organização da TI – Gestão Orçamentária

NO5 Organização da TIC – Acordos de Nível de Serviços internos

NO6 Organização da TIC – Capacitações Técnicas e de Gestão 1.1

2.3NS9 Sistemas: Serviços de Gerência de Projetos – Escritório de Projetos

Serviços de Consultoria Especializada

Sustentabilidade de TIC – Green IT

NO7 Organização da TIC – Necessidade de Pessoal 1.1

1.2

1.3

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014 Organização: CGMI

122

15 NECESSIDADES DE CONTRATAÇÃO PESSOAL DE TIC (PO7 COBIT)

Adquirir, manter e motivar uma força de trabalho competente para

criar e entregar serviços de TIC para o negócio. Isso é alcançado seguindo

práticas definidas e acordadas de recrutamento, treinamento, avaliação de

desempenho, promoção e desligamento. Esse processo é crítico porque as

pessoas são ativos importantes e a governança e o ambiente de controle de

dados são altamente dependentes da motivação e da competência dessas

pessoas.

Gerenciar os recursos humanos de TIC é ter pessoas competentes

e motivadas para criar e entregar serviços de TIC. O foco é admitir e treinar

pessoal, motivar através de planos de carreira claros, atribuir funções

coerentes com as habilidades, estabelecer um processo de revisão, criar

descrições de cargos e assegurar a consciência da dependência de

indivíduos.

Tal nível de gerência é alcançado pela revisão do desempenho do

pessoal, admissão e treinamento de pessoal de TIC para sustentarem os

planos táticos de TI e mitigar o risco de dependência excessiva de recursos-

chave.

Para que a CGMI possa gerenciar bem os recursos de TIC é

recomendável seguir os objetivos de controle do COBIT (PO – Planejar e

Organizar), conforme apresentado a seguir:

Recrutamento e retenção de pessoal: assegurar que os processos de

recrutamento de pessoal estejam alinhados com as políticas e os procedimentos de

pessoal do MDA. Implementar processos para assegurar que o Ministério tenha uma

força de trabalho de TIC apropriada e com as habilidades necessárias para atingir os

objetivos do MDA.

Competências pessoais: verificar regularmente se o pessoal tem as

condições necessárias para exercer suas funções com base na formação, no

treinamento e/ou na experiência. Definir requisitos centrais de competências em TIC e

verificar se estão sendo mantidos através de programas de qualificação e certificação

quando apropriado.

123

Preenchimento de vagas: Definir, monitorar e supervisionar funções,

responsabilidades e estrutura de compensação do pessoal, incluindo a necessidade de

adesão ao processo e políticas do gerenciamento, ao código de ética profissional e às

práticas profissionais. O nível de supervisão deve estar alinhado com a importância da

posição e a extensão das responsabilidades atribuídas.

Treinamento de Pessoal: Prover ao pessoal de TIC treinamento

apropriado para manter conhecimento, especializações, habilidades, conscientização

sobre controles internos e segurança no nível exigido para atingir os objetivos

organizacionais.

Dependência de Indivíduos: minimizar a exposição à dependência crítica

de pessoas chaves através da captação do conhecimento (documentação),

compartilhamento de conhecimento, planejamento da sucessão e desenvolvimento de

possíveis substitutos para o papel e a função determinados.

Procedimentos de Liberação de Pessoal: incluir análise de antecedentes

no processo de recrutamento de TIC. A extensão e a frequência de revisão periódica

dessas análises dependem da confidencialidade e/ou da importância da função e devem

ser aplicadas aos funcionários, prestadores de serviços e fornecedores.

Avaliação de desempenho profissional: exigir periodicamente a

realização de avaliação dos objetivos individuais derivados do MDA, padrões

estabelecidos e responsabilidades específicas do cargo. Os funcionários devem receber

orientação de desempenho e conduta sempre que apropriado.

Mudança e desligamento de cargo: deliberar ações expedientes

conforme mudanças de cargo, especialmente no caso de desligamento. A transferência

de conhecimento precisa ser providenciada, as responsabilidade redistribuídas e os

direitos de acesso eliminados, para que os riscos sejam minimizados e seja assegurada

a continuidade da função. (COBIT, 2007, pág. 58 a 60)

15.1 Necessidades de Pessoal – Perfis

A seguir é apresentada a necessidade de perfis técnicos e seus

quantitativos, necessários à equipe da CGMI. Os perfis foram divididos em

02: perfis de atividades técnica de complexidade gerencial e perfis de

atividades técnicas de complexidade intelectual. São apresentados os perfis,

124

suas responsabilidades e atividades que deverão ser de sua

responsabilidade.

Os perfis e atividades foram definidos após avaliação da equipe

atual da CGMI e preencherão uma lacuna de atividades que hoje não são

realizadas a contento pela Coordenação devido a falta de pessoal

capacitado.

Algumas dessas atividades poderão supridas através de contratos

de prestação de serviços de TIC, mas o ideal é que o órgão estabeleça uma

carreira de TIC para fortalecer a Coordenação Geral de Modernização e

Informática – CGMI de dotá-la de equipe técnica capacitada e suficiente.

Tabela 15 – Necessidades de Pessoal de TI

Alinhamento com PETI 1.1 e 1.3

Responsabilidades comuns a todos os perfis:

Guiar e orientar a elaboração de documentos técnicos, procedimentos e normas, mantendo-

as atualizadas e versionadas;

Guiar e orientar a implementação de procedimentos de contingência para a estrutura

tecnológica do MDA, bem como testá-los constantemente e adequá-los temporalmente.

Possuir conhecimentos para solução de problemas relacionados à Tecnologia da

Informação;

Garantir que sejam colocadas em prática melhorias nos processos operacionais;

Garantir a segurança de todos ambientes relacionados à CGMI;

Participar, contribuir, guiar, orientar e executar documentação necessária à elaboração de

licitações e compras relacionadas à CGMI;

Estar atento às publicações que guiam o serviço público;

Atuar de forma ilibada sob ética de conduta esperada do funcionário público;

Atender às demandas direcionadas pela CGMI;

Fiscalizar contratos nos níveis técnico, administrativo, demandante e gerencial.

Atividades Comuns a todos os perfis:

Elaborar Acordos de Nível de Serviço (SLA – Service Level Agreement), Cronograma de

Execução de Projetos e Acordos de Nível de Implementação e outros documentos relativos

ao versionamento ou complementação desses;

Monitorar as equipes bem como os serviços por eles executados;

Planejar as atividades de levantamento de informações, requisitos, homologação, testes e

produção, visando o atendimento às demandas apresentadas por clientes internos e

125

externos;

Representar a CGMI junto ao cliente, à equipe do projeto e às demais Gerências,

Coordenações, Secretarias, Diretorias da entidade;

Responder pela elaboração, emissão, recebimento e guarda de documentos e pelo sigilo

das informações pertinentes ao projeto;

Liderar e/ou subsidiar projetos técnicos demandados pela CGMI, bem como participar de

Grupos de Trabalho multidisciplinares, liderando e/ou orientando os participantes quanto

aos recursos de sistemas, softwares e hardwares, objetivando a integração com as demais

áreas da entidade;

Fazer como que se cumpram as exigências contratuais e dos documentos que aditam ou

suplementam o contrato;

Garantir a Certificação de Qualidade dos serviços e produtos elaborados pela equipe do

projeto e a certificação de recebimento dos mesmos pelo cliente e sua respectiva

homologação;

Exercer o papel de integrador entre as partes (cliente e CGMI) envolvidas na elaboração e

desenvolvimento do projeto;

Prospectar novos projetos e soluções para o MDA;

Administrar o pessoal, colaboradores, terceirizados, fornecedores e demais recursos de

hardware e software pertencentes à CGMI, envolvidos no projeto;

Garantir a execução de todas as etapas do projeto.

Perfis de Atividade Técnica de

Complexidade Gerencial (21)

Gerente de Projetos (8)

Analista de Data Center (4)

Analista de Business Intelligence (5)

Administrador de Banco de Dados (6)

Analista de Negócio (8)

Perfis de Atividade Técnica de

Complexidade Intelectual (19)

Analista de Sistemas Operacionais (6)

Administrador de Dados (6)

Analista de Sistemas (6)

Analista de Infraestrutura em TI (8)

Analista de Suporte (4)

Perfil:Gerente de Projetos

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Gerencial

Necessidade 8

Requisitos: Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

126

Educação.

Experiência superior a 5 (cinco) anos em funções de coordenação de projetos

e/ou coordenação de projetos em ambientes ou linguagens de software livre; ou

possuir título de mestrado ou doutorado na área.

Atividades específicas:

Gerenciar projetos de Tecnologia da Informação utilizando metodologia de

gerenciamento de projeto;

Coordenar equipes na gestão de ambientes computacionais de desenvolvimento,

teste, homologação e produção de sistemas informatizados;

Apoiar a elaboração de cronogramas utilizando ferramenta de projetos de uma

maneira consistente e clara para as áreas do MDA;

Gerenciar portfólio de projetos e fornecer informações precisas do andamento

dos projetos para as áreas envolvidas;

Coordenar equipes na gestão projetos em análise de desenvolvimento de

sistemas informatizados; na operação, manutenção e produção de sistemas;

Manter e propor melhorias no processo de gerenciamento de projetos de

tecnologia.

Perfil:Analista de Data Center

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Gerencial

Necessidade 4

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de engenharia/informática/computação ou graduação em

qualquer área de formação com pós-graduação em informática/computação

(mínimo de 360 horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida

pelo Ministério da Educação.

Experiência superior a 5 (cinco) anos na gerência de segurança exercendo as

atividades: políticas de segurança da informação, ambiente para software livre,

especialmente quanto à ferramentas de monitoramento e diagnóstico de

ambientes computacionais; sistemas com plataformas proprietárias. Experiência

em ambientes de Data Center, com vistas a segurança física e lógica (combate a

incêndios, climatização e controle de acesso). Possuir conhecimento de redes

elétricas, grupos geradores, sistemas de fornecimento de energia ininterruptos;

ou possuir título de mestrado ou doutorado na área.

Atividades específicas:

Gerenciar projetos de Data Centers;

Analisar e investigar ameaças, vulnerabilidades e incidentes;

Gerenciar portfólio de projetos e fornecer informações precisas do andamento

dos projetos para as áreas envolvidas;

Manter e propor melhorias no processo de gerenciamento de projetos de

127

tecnologia;

Definir, planejar e coordenar equipes e atividades relacionadas às instalações

elétricas (Nobreaks, Grupos Geradores, Concessionárias de Energia),

instalações de climatização e controles de acesso e segurança física no

ambiente computacional do MDA, visando garantir a disponibilidade das

mesmas;

Definir e planejar as políticas de redundância dos ativos computacionais e das

informações armazenadas no ambiente computacional do MDA, visando garantir

a disponibilidade das mesmas;

Apoiar a elaboração, disseminação e implantação da política de segurança da

informação, de acordo com as diretrizes de negócio da entidade, visando

minimizar os riscos do negócio;

Planejar e coordenar a análise de vulnerabilidade no ambiente tecnológico do MDA e as

ações adequadas para a solução dos problemas encontrados;

Coordenar equipes de segurança, visando proposição de projetos e avaliação da

implementação de Políticas de Segurança;

Diagnosticar e supervisionar implementação de soluções de Data Center;

Planejar e implementar o plano de continuidade de serviços de Tecnologia da Informação

no MDA, por meio de práticas de contingência, visando preservar as condições

necessárias para as atividades do negócio. Validar e testar a periodicamente o plano.

Perfil:Analista de Business Intelligence

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Gerencial

Necessidade 5

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 5 (cinco) anos em coordenação de equipes na gestão de

ambientes de B.I.; implementação de soluções de B.I.; experiência em bancos de

dados relacionais baseados em PostgreSQL e Microsoft SQL Server; ou possuir

título de mestrado ou doutorado na área.

Atividades específicas:

Controlar e administrar o repositório de dados para melhorar a documentação e

coordenação das cargas de dados no ambiente de BI;

Garantir a contínua integridade dos dados extraídos dos sistemas legados para o

ambiente de BI;

Desenvolver políticas, padrões e procedimentos para a criação, gerenciamento e

128

melhoria da integridade das informações;

Apoiar as demais equipes da TI no mapeamento e identificação dos dados para

extração de informações;

Utilizar técnicas para modelagem e construção de base de dados

multidimensional para o armazenamento de dados de forma padronizada;

Desenvolver políticas, procedimentos e padrões para o provimento de

informações gerenciais por meio da manipulação dos dados e utilização de

ferramentas de uma maneira consistente;

Desenvolver políticas, procedimentos e padrões para a utilização da ferramenta e para o

acesso aos dados no ambiente de BI.

Perfil:Administrador de Banco de Dados Sênior

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Gerencial

Necessidade 6

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 5 (cinco) anos em administração de banco de dados, com

domínio em administração de sistemas gerenciadores de bancos de dados

(SGBDs); metodologias de backup, recuperação e tunning de bancos de dados;

conhecimento de metodologia de modelagem orientada a objetos; conhecimento

de ferramentas de engenharia de software assistida por computados

(ferramentas CASE); ou possuir título de mestrado ou doutorado na área.

Atividades específicas:

Prestar suporte às equipes de desenvolvimento de sistemas, análise de

sistemas, rede, produção, infraestrutura e segurança quanto à utilização de

ferramentas e técnicas relacionadas a Bancos de Dados;

Executar atividades de especificações técnicas, software, hardware e serviços

relacionados a Banco de dados;

Definir e planejar projetos físicos de Bancos de Dados necessários ao negócio do

MDA;

Executar atividades de planejamento de capacidade;

Prospectar soluções de tecnologia para o ambiente de banco de dados;

Realizar auditorias no ambiente de Banco de dados;

Apoiar no planejamento e nas definições de políticas de segurança, Backup e

Restore para os ambientes de banco de dados;

Elaborar pareceres técnicos, laudos, relatórios e outros documentos de

129

informações técnicas;

Organizar, controlar, planejar, acompanhar projetos que envolvam o ambiente de

banco de dados;

Planejar e definir procedimentos de contingência no âmbito de banco de dados;

Assegurar a melhor utilização dos recursos do ambiente de Banco de Dados

visando Confiabilidade, Integridade, Disponibilidade e Performance;

Propor e elaborar normas relacionadas ao ambiente de Banco de Dados

condizentes com as diretrizes do MDA;

Avaliar impacto de novas tecnologias e atualizações relacionadas a Banco de

dados.

Perfil:Analista de Negócio

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Gerencial

Necessidades 8

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 5 (cinco) anos nas funções de análise, avaliação e

racionalização de processos, levantamento de requisitos e especificação de

sistemas; processos de configurações, mudança e testes de software;

modelagem e implementação de soluções integradoras; ou possuir título de

mestrado ou doutorado na área.

Atividades específicas:

Prestar suporte às equipes de desenvolvimento de sistemas, análise de

sistemas, rede, produção, infraestrutura e segurança quanto à utilização de

ferramentas e técnicas relacionadas a Bancos de Dados;

Coordenar atividades de análise, avaliação e racionalização de processos;

Executar atividades de especificações técnicas, software, hardware e serviços

relacionados a Banco de dados;

Definir e planejar projetos físicos de Bancos de Dados necessários ao negócio do

MDA;

Realizar levantamento de requisitos e especificação de sistemas;

Executar atividades de planejamento de capacidade;

Prospectar soluções de tecnologia para o ambiente de banco de dados;

Coordenar proposta do ambiente de desenvolvimento;

Realizar auditorias no ambiente de Banco de dados;

Apoiar no planejamento e nas definições de políticas de segurança, Backup e

130

Restore para os ambientes de banco de dados;

Elaborar pareceres técnicos, laudos, relatórios e outros documentos de

informações técnicas;

Coordenar implantação de padrões tecnológicos a serem utilizados;

Organizar, controlar, planejar, acompanhar projetos que envolvam o ambiente de

banco de dados;

Planejar e definir procedimentos de contingência no âmbito de banco de dados;

Elaborar proposta de arquitetura de referência, modelagem e implementação de

soluções integradoras;

Assegurar a melhor utilização dos recursos do ambiente de Banco de Dados

visando Confiabilidade, Integridade, Disponibilidade e Performance;

Propor e elaborar normas relacionadas ao ambiente de Banco de Dados

condizentes com as diretrizes do MDA;

Avaliar impacto de novas tecnologias e atualizações relacionadas a Banco de

dados.

Perfil:Analista de Sistemas Operacionais

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Intelectual

Necessidades 6

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 3 (três) anos em análise de sistemas operacionais com

plataformas Windows, Linux e Unix; infraestrutura de redes locais e remotas,

protocolos de rede, tecnologias de redes locais e inter-redes; ambientes para

software livre, especialmente quanto a ferramentas de monitoramento e

diagnóstico de ambientes computacionais; administração de servidores de

aplicação; ou qualificação na área, como pós graduação, mestrado ou doutorado.

Atividades específicas:

Recolher informações de necessidades e buscar soluções tecnológicas de

Software para as demandas surgidas;

Monitorar e supervisionar os Sistemas Internos;

Elaborar diagnósticos de ambientes de servidores sob sistemas operacionais

com plataforma Windows, Linux e Unix;

Guiar e orientar no desenvolvimento de protótipos e listas de requisitos para os

trabalhos de manutenção, produção de rotinas e relatórios nas diversas

linguagens utilizadas pela entidade, bem como executar tais procedimentos,

131

buscando a conformidade com a análise de requisitos oriundos das

especificações técnicas;

Definir métricas e cronograma para a realização de testes e homologação dos

produtos e soluções demandadas para a área de Sistemas, produzindo

documentos que certifiquem os mesmos e garantam o seu bom funcionamento;

Elaborar estudos para implementação de serviços de rede (correio eletrônico,

SMTP, DNS, WINS, DHCP, SFTP, HTTP/s, SSH, VPN, dentre outros);

Desenvolver modelos de dados, produzir documentações e especificações

técnicas, funcionais e não funcionais dos produtos, para as mesmas estejam

adequadas aos padrões adotados pela entidade e em conformidade com as

solicitações dos usuários, visando um crescimento tecnológico integrado;

Assumir responsabilidade por materiais específicos da área, documentos

sigilosos, informações confidenciais e prestadas;

Traduzir os requisitos, demandas, processos e documentos envolvidos nos

projetos do MDA, à linguagem tecnológica mensurável e que habilite controle de

contratos.

Perfil:Administrador de Dados Sênior

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Intelectual

Necessidades 6

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 3 (três) anos em planejamento centralizado de modelos de

bancos de dados; documentação e diagnóstico de banco de dados; manutenção

em dicionários de dados corporativo, de forma a permitir compartilhamento de

dados, eliminar redundâncias e garantir, por meio de controles internos, a

integridade dos dados, incluindo bases de dados de código aberto; ou

qualificação na área, como pós-graduação, mestrado ou doutorado.

Atividades específicas:

Participar do planejamento estratégico para desenvolvimento de uma arquitetura

de dados de todo o gerenciamento dos recursos de dados de uma forma

consistente com as metas organizacionais e estratégicas de negócio;

Realizar estudos e diagnósticos em dicionários de dados corporativos, de forma a

permitir o compartilhamento de dados, eliminar redundâncias e garantir, por meio

de controles, a integridade dos dados;

Criar políticas, procedimentos e padrões para a criação e manipulação dos dados

132

de uma maneira consistente e prover educação e treinamento para promover

prática no gerenciamento de dados;

Realizar treinamento nos conceitos de gerenciamento de dados;

Desenvolver projetos de sistemas utilizando modelagem de dados;

Criar políticas, padrões e procedimentos para a criação, gerenciamento e

melhoria da integridade dos recursos de dados;

Apoiar as demais equipes da TI no mapeamento e identificação dos dados para

extração de informações;

Identificar oportunidades para o compartilhamento de dados frequentemente

utilizados por meio da integração de aplicações e banco de dados;

Utilizar técnicas para modelagem de dados Relacional e Multidimensional e

preparação para o projeto de banco de dados e migração de dados.

Perfil:Analista de Tecnologia da Informação Sênior

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Intelectual

Necessidades 8

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 3 (três) anos na função de analista de sistemas, nas

atividades de levantamento de requisitos e especificação de sistemas, contagem

de pontos de função, projetos de sistemas de informações tipo WEB, desktop,

software livre e de missão crítica; ou qualificação na área, como pós-graduação,

mestrado ou doutorado.

Atividades específicas:

Recolher informações de necessidades e buscar soluções tecnológicas de

Software para as demandas surgidas;

Analisar, avaliar e racionalizar processos;

Monitorar e supervisionar os Sistemas Internos;

Guiar e orientar no desenvolvimento de protótipos e listas de requisitos para os

trabalhos de manutenção, produção de rotinas e relatórios nas diversas

linguagens utilizadas pela entidade, bem como executar tais procedimentos,

buscando a conformidade com a análise de requisitos oriundos das

especificações técnicas;

Definir métricas e cronograma para a realização de testes e homologação dos

produtos e soluções demandadas para a área de Sistemas, produzindo

documentos que certifiquem os mesmos e garantam o seu bom funcionamento;

133

Diagnosticar processos, meios, maneiras, fases e ferramentas de

desenvolvimento de sistemas; e na manutenção de sistemas em linguagem de

programação: PHP, DotNet, ASP;

Desenvolver modelos de dados, produzir documentações e especificações

técnicas, funcionais e não funcionais dos produtos, para as mesmas estejam

adequadas aos padrões adotados pela entidade e em conformidade com as

solicitações dos usuários, visando um crescimento tecnológico integrado;

Assumir responsabilidade por materiais específicos da área, documentos

sigilosos, informações confidenciais e prestadas;

Traduzir os requisitos, demandas, processos e documentos envolvidos nos

projetos do MDA, à linguagem tecnológica mensurável e que habilite controle de

contratos.

Perfil:Analista de Infraestrutura em TI

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Intelectual

Necessidades 8

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 3 (três) anos em administração de redes, com domínio

em: infraestrutura de redes locais e remotas, protocolos de rede, tecnologias de

redes locais e de inter-redes; administração de redes locais e remotas de

computadores; técnicas e mecanismos para integração de redes de

computadores; ambientes para software livre, especialmente quanto a

ferramentas para monitoramento e diagnóstico de ambientes computacionais; ou

qualificação na área, como pós-graduação, mestrado ou doutorado.

Atividades específicas:

Propor projetos e avaliar implementações de políticas de rede;

Administrar redes locais e remotas de computadores;

Planejar e controlar o processo de gestão de capacidade de TI, por meio da

avaliação de demanda, definição de nível de capacidade suportado, previsão de

flutuação da demanda e gestão da demanda;

Planejar e controlar o processo de gestão da qualidade do ambiente de TI, por

meio da definição e acompanhamento dos níveis de qualidade e serviço, e

processos de recuperação do ambiente de TI em função dos níveis de

segurança;

Planejar o Controle de inventário de ativos de TI (software e hardware) no

134

ambiente de produção;

Propor soluções tecnológicas atualizadas, juntamente com planejamento e rotina

de implementação a fim de manter o ambiente de infraestrutura do MDA

atualizado;

Dar suporte de terceiro nível à infraestrutura da CGMI;

Definir, parametrizar e especificar escopo para contratação/aquisição de

serviços/produtos visando adequá-los à necessidade da entidade;

Realizar ajuste de performance e planejamento de capacidade, contemplando

sistemas operacionais e soluções de alta disponibilidade;

Identificar a necessidade dos clientes e avaliar a viabilidade da implantação de

soluções de infraestrutura no ambiente de negócio;

Definir métricas e cronograma para a realização de testes e homologação dos

produtos e soluções demandadas para a área de infraestrutura, produzindo

documentos que certifiquem os mesmos e garantam o seu bom funcionamento;

Elaborar documentação técnica e manuais de procedimentos operacionais para

produtos e serviços de infraestrutura;

Emitir pareceres técnicos referentes à aquisição de tecnologia para a entidade;

Definir ações de desenvolvimento e implementação de projetos de infraestrutura

de TI no ambiente de negócio.

Perfil:Analista de Suporte em TI

Perfil de Atividade Técnica de Complexidade Intelectual

Necessidades 4

Requisitos:

Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível

superior na área de informática/computação ou graduação em qualquer área de

formação com pós-graduação em informática/computação (mínimo de 360

horas), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da

Educação.

Experiência superior a 3 (três) anos em gestão de equipes de suporte de primeiro

e segundo níveis em ambientes computacionais; ou qualificação na área, como

pós-graduação, mestrado ou doutorado.

Atividades específicas:

Planejar e controlar o processo de gestão do ambiente de suporte nível 1 (Call

Center) e nível 2 (atendimento in loco de usuários), por meio da definição e

implementação de produtos, serviços, processos e procedimentos operacionais;

Planejar e controlar o processo de gestão de capacidade de TI, por meio da

avaliação de demanda, definição de nível de capacidade suportado, previsão de

flutuação da demanda e gestão da demanda;

135

Planejar e controlar o processo de gestão da qualidade do ambiente de TI, por

meio da definição e acompanhamento dos níveis de qualidade e serviço, e

processos de recuperação do ambiente de TI em função dos níveis de

segurança;

Planejar o Controle de inventário de ativos de TI (software e hardware) no ambiente de

usuários;

Propor soluções tecnológicas atualizadas, juntamente com planejamento e rotina de

implementação a fim de manter o ambiente de infraestrutura do MDA atualizado;

Definir, parametrizar e especificar escopo para contratação/aquisição de serviços/produtos

visando adequá-los à necessidade do MDA;

Realizar ajuste de performance e planejamento de capacidade, contemplando sistemas

operacionais e soluções fins para usuários do MDA;

Identificar a necessidade dos clientes e avaliar a viabilidade da implantação de soluções;

Definir métricas e cronograma para a realização de testes e homologação dos produtos e

soluções demandadas para a área de suporte, produzindo documentos que certifiquem os

mesmos e garantam o seu bom funcionamento;

Elaborar documentação técnica e manuais de procedimentos operacionais para produtos

e serviços;

Emitir pareceres técnicos referentes à aquisição de tecnologia para a entidade;

Definir ações de desenvolvimento e implementação de projetos para usuário, no ambiente

de suporte;

Gerir assuntos estratégicos, táticos e operacionais;

Motivar e possibilitar o treinamento e desenvolvimento da equipe, visando manter o bom

clima de trabalho e a produtividade da área;

Gerir os recursos materiais e tecnológicos de sua estrutura;

Atualizar e divulgar instruções e comunicados, a fim de disseminar o conhecimento e

informações;

Liderar processos de mudança;

Acompanhar planos de ação, visando o cumprimento do planejamento definido para a

área, estabelecendo indicadores, metas e estratégicas;

Manter e acompanhar os indicadores e o desempenho da área sob sua responsabilidade,

a fim de levantar informações gerenciais, visando a tomada de decisões estratégicas;

Definir e implementar diretrizes, monitorando sua eficiência e efetividade;

Assegurar o regular andamento dos processos e atividades, visando cumprir prazos,

orçamento, normativos e diretrizes;

Garantir a qualidade e efetividade dos serviços prestados aos clientes internos e externos;

Garantir os resultados e produtividade da área sob sua responsabilidade;

Assessorar tecnicamente as demais áreas nas questões relativas à sua competência,

fornecendo subsídios para o bom desempenho dos trabalhos.

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014. Organização: CGMI

136

16 PLANO DE METAS E AÇÕES

A tabela 16 apresenta o plano de metas. Nela estão os objetivos estratégicos e as metas identificadas no PETIC,

acrescidas das ações fundamentais (AF) e ações condicionais (AC) necessárias para o cumprimento dos objetivos estratégicos.

Ações Fundamentais correspondem às ações para as quais a CGMI dispõe das condições necessárias para sua execução.

As Ações Condicionais são ações que dependem fortemente de requisitos ainda não satisfeitos e que serão empreendidas à

medida que forem supridas suas condições.

Tabela 16 – Plano de Metas e Ações

Objetivo Estratégico Metas Ações Estratégicas Necessidades

1.1. Promover o desenvolvimento da

equipe

Treinar 100% dos gestores de TIC

em governança de TIC até dezembro

de 2015.

AF.1: Acompanhar as ações de capacitação previstas no

PAC – Plano Anual de Capacitação para garantir que todos

os gestores sejam capacitados em governança de TIC.

NO1

Garantir que 80% dos cursos

solicitados sejam incluídos no PAC.

AF.2: Buscar autorizações e orçamento junto à SPOA para

garantir que pelo menos 80% dos cursos solicitados pela

equipe técnica estejam inclusos no PAC.

NO6

Atingir a execução de 100% das

vagas de capacitação em relação ao

total de vagas definidas no PAC para

cada ano (2014 e 2015).

AF.3: Incentivar a equipe técnica a participar das atividades

e cursos de capacitação. Adaptar os horários de trabalho

aos horários dos cursos e atividades de capacitação.

NO6

Cursar 100% dos treinamentos

estabelecidos no PAC.

AF.4: Divulgar as atividades de capacitação e criar métodos

de compensação para os funcionários que se capacitarem.

NO6

Promover os cursos em tempo adequado para captar

adesões.

1.2. Garantir a infraestrutura de TIC

Manter 95% de disponibilidade dos

serviços da infraestrutura até 2015.

AC.1: Atualizar e adquirir equipamentos, serviços e

sistemas que dotem a infraestrutura de TI dos recursos

necessários para atingir a meta de disponibilidade

estipulada.

NI1 a NI9

NSI1 a NSI4

Assegurar 90% de disponibilidade

dos sistemas até 2015.

AC.2: Dotar a Coordenação de Modernização de Sistemas

de pessoal técnico capacitado e serviços que proporcionem

as condições para o cumprimento da meta.

AC.3: Dotar a Coordenação de Infraestrutura de Tecnologia

da Informação de pessoal técnico capacitado, serviços e

equipamentos que proporcionem o cumprimento da meta.

NS1 a NS4

Assegurar que 95% das estações de

trabalho estejam no padrão

estabelecido pela CGMI até 2015.

AF.5: Adquirir novos equipamentos e buscar junto à Divisão

de Suporte a definição de estações de trabalho padrão,

incluindo hardware e software, de acordo com as

necessidades dos usuários finais.

NSP4 e NSP5

1.3. Melhorar o clima organizacional

Alcançar 90% de satisfação dos

técnicos com o ambiente de trabalho

na CGMI até 2015.

AF.6: Promover ações avaliativas, entrevistas e encontros

de confraternização com o intuito de buscar melhores

condições de trabalho para os funcionários da CGMI.

NO1 a NO6

2.1. Gerenciar os riscos nos

processos informatizados do MDA

Implantar 70% das atividades de

gerência dos riscos associados aos

controles, pertinentes à CGMI, até

2015.

AF.7: Evoluir os trabalhos iniciados sobre a implantação de

gerência de riscos na CGMI, abrangendo as duas

coordenações e a divisão de suporte.

NSI3

138

Implantar 80% dos controles de

gerência de riscos aplicáveis em

processos informatizados.

AC.3: Assessorar e acompanhar a implantação da gerência

de riscos e dotar as coordenações e a divisão de suporte

dos equipamentos, serviços e pessoal técnico necessário.

NSI1

2.2. Aprimorar a gestão orçamentária

e contratual de TIC

Buscar aprovação de 80% do

planejamento orçamentário de TIC,

anual.

AF.8: Evoluir as negociações com a SPOA, Secretaria

Executiva e Comitê de TI sobre a disponibilização

orçamentária de TIC.

AF.9: Elaborar, gerir e divulgar plano de divulgação das

ações da CGMI e seus impactos nos negócios do Ministério.NO4

Executar 100% do orçamento

sancionado.

AF.10: Atuar no planejamento e execução dos processos

de aquisição e contratação de bens e serviços de TI,

monitorando todas as etapas para garantir sua execução.

AC.4: Ampliar a equipe técnica responsável pelo

planejamento das contratações da CGMI.

Formar equipe técnica do Escritório

de Projetos até final de 2014.

AC.5: Dotar o Escritório de Projetos de pessoal técnico

capacitado para exercer as funções de gerência e

acompanhamento do EP.

NO6, NS8

Atingir 90% da execução financeira

dos projetos.

AF.11: Desenvolver ações de acompanhamento e

fiscalização, através do Escritório de Projetos, para garantir

a meta de execução financeira dos projetos.

NO6; NO2 e

NO3

Alcançar 100% de conformidade dos

procedimentos em relação às

recomendações dos processos de

contratação elaborados pela CGMI.

AF.12: Executar todas as recomendações a respeito dos

processos de contratações da CGMI e evoluir o Modelo de

Contratação de Bens e Serviços do MDA, criando uma

seção de lições aprendidas.

NO1

Estabelecer 100% de aderência aos

acordos de nível de serviço (de cada

serviço).

AF.13: Acompanhar a gestão contratual e a execução dos

serviços, garantindo aderência aos SLAs previstos. Elaborar

modelos, relatórios e formas de fiscalização periódica para

NO1 e NO2

139

acompanhar a evolução dos serviços prestados.

2.3. Otimizar os processos de TIC Documentar 100% dos novos

sistemas de informação

desenvolvidos na CGMI

AF.14: Evoluir e manter o processo de documentação de

sistemas de informação. Desenvolver métodos de validação

da documentação antes da entrega final do sistema.

AC.5: Dotar a CMS de pessoal técnico ou contratos de

serviços suficientes para atender a demanda.

NS1 a NS4

Mapear 80% dos produtos e serviços

de TIC até dezembro de 2015.

AF.15: implantar processo para mapeamento dos

processos e serviços de TIC de acordo com o ITIL.

NO1 e NO3Implantar 100% do processo de

gerenciamento de projetos até

dezembro de 2014.

AF.16: Executar, evoluir e acompanhar a implantação da

Metodologia de Gerenciamento de Projeto – MGP do MDA,

através da Coordenação de Modernização de Sistemas.

Utilizar o processo de gerência de

projetos em 100% dos projetos.

AF.17: Garantir que todos os projetos utilizarão a MGP do

MDA. Desenvolver métodos de fiscalização e

acompanhamento dos projetos que garantam a adesão à

MGP.

NO2, NS8

Manter 100% das demandas em

conformidade com o processo de

desenvolvimento de software até

dezembro de 2015

AF.18: Evoluir e adequar o processo de desenvolvimento de

softwares do MDA.

AC.6: Dotar a CMS de pessoal técnico ou contratos de

serviços que viabilizem o cumprimento da meta.

NS1 a NS4,

NS8

Firmar 100% dos serviços internos

da CGMI por meio de Acordo de

Nível Operacional até dezembro de

2015.

AF.19: Especificar junto às áreas clientes da CGMI acordos

de nível operacional, visando melhorar a qualidade de

atendimento.

AF.20: Especificar entre as coordenações e divisões da

CGMI acordos de nível de serviços operacionais, buscando

maior interação e compromisso com a execução das

NO1

140

atividades da CGMI

Implantar 70% dos serviços de TIC,

com automação dos processos de

incidentes, problemas, mudanças,

liberações e configurações até

dezembro de 2015.

AC.7: Dotar a CITI – Coordenação de Infraestrutura de

Tecnologia da Informação de pessoal capacitado, hardware,

softwares e contratos de serviços de TIC para o

atendimento da meta.

NSI1 a NSI4

NI1 a NI13

NS5 a NS7

2.4. Gerenciar os riscos na

contratação

Alcançar 100% de gerenciamento de

riscos nas contratações de produtos

e serviços de TIC até 2015.

AF.21: Capacitar a equipe de planejamento das

contratações no Modelo de Contratação de Bens e Serviços

de Tecnologia da Informação do MDA;

AF.22: Avançar na análise e gerência de riscos das

contratações.

NO1 e NO6

3.1. Melhorar a entrega dos produtos

e serviços de TIC

Iniciar 100% dos atendimentos dos

incidentes conforme SLA

estabelecido até dezembro de 2014.

AF.23: Executar ações para efetivação dos SLAs definidos

em contrato juntamente com as equipes da CITI, CMS e

divisão de Suporte.

NO1 a NO6

Solucionar 100% dos incidentes

conforme Acordos de Nível de

Serviço estabelecidos.

AF.24: Executar ações para fortalecer o estabelecido nos

SLAs dos contratos, abrangendo a fiscalização e

acompanhamento das ações executadas.

Alcançar 80% de satisfação dos

usuários com sistemas de

informação desenvolvidos pela CGMI

AF.25: Proporcionar o aumento da satisfação dos usuários

por meio do atendimento de demandas nos tempos

acordados;

AF.26: Evoluir a qualidade dos sistemas desenvolvidos,

promovendo melhorias nas etapas de análise de

homologação dos sistemas.

Alcançar 95% de satisfação dos

usuários internos com os serviços de

atendimento prestados pela Divisão

AF.27: Ampliar a adesão aos níveis de serviços – SLAs do

contrato de serviços da central de atendimento.

141

de Suporte, medidos pela central de

atendimento.

AF.28: Ampliar a fiscalização dos serviços prestados pela

Central de atendimento e buscar meios de avaliação junto

ao usuário final.

Manter os chamados reabertos

abaixo de 5%.AF.29: Evoluir o nível de atendimento, buscando diminuir a

reincidência de chamados reabertos. Revisar e buscar o

feedback do usuário antes de encerrar o atendimento.Reduzir para 5% os chamados sem a

devida renegociação de SLA

Executar 70% dos projetos dentro do

escopo, tempo e custos definidos,

até dezembro de 2015.

AF.30: Aperfeiçoar os métodos de fiscalização de execução

de projetos.

AC.8: Aumentar a equipe de planejamento e

acompanhamento de projetos (EP).

Concluir 50% das demandas no

prazo acordado com o solicitante até

dezembro de 2015.

AF.31: Evoluir as atividades de gestão e priorização de

demandas.

AC.9: Dotar a CGMI de mais pessoal técnico capacitado e

contratos de serviços de TIC que proporcionem o

cumprimento da meta.Concluir 50% dos novos sistemas no

prazo acordado com o solicitante, até

dezembro de 2015.

Atender 50% das demandas

represadas, até dezembro de 2015.

3.2. Apoiar a otimização dos fluxos

de trabalho do MDA

Repriorizar no máximo 50% das

demandas com prioridades

estabelecidas, até dezembro de

2015.

Direcionar para 100% das demandas

evolutivas advindas das comissões

142

de usuários, até dezembro 2015.

4.1. Ampliar a Governança de TIC

Implantar ações de governança que

organizem e evoluam os processos

da CGMI

AF.32: Apoiar a execução de ações vinculadas a

planejamento, gestão e governança de TIC para garantir

alinhamento de ações e projetos.

NO1

4.2. Melhorar a integração com

outras unidades e instituições

Participar 100% das iniciativas que

promovam interação com as demais

unidades do MDA e outras

instituições.

AF.33: Fortalecer a interação com outras unidades do MDA

(Secretarias) e órgãos do SISP, com o intuito de ampliar as

ações da CGMI e dar visibilidade à Coordenação.

Legenda: Perspectivas do Planejamento Estratégico

Orientação para o Futuro

Excelência Operacional

Orientação para o Usuário

Contribuição para a Organização

FONTE: BRASIL, CGMI/MDA, 2014. Organização: CGMI

143

17 CONTRATAÇÕES DE TI

Todas as contratações devem seguir o Modelo de Contratações do MDA

(constante no Planejamento Estratégico de TIC – PETIC 2014-2016) e os artefatos que

o compõem. As contratações estão alinhadas com este Plano Diretor e com o

Planejamento Estratégico de TI, conforme descrito na tabela 17, constante no Anexo II

deste documento.

O Planejamento Orçamentário também consta no Planejamento Estratégico de

TIC – PETIC 2014-2015.

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Planejamento de TIC é necessário para gerenciar todos os recursos de TI em

alinhamento com as prioridades e estratégias de negócio. A função de TIC e as partes

interessadas pelo negócio são responsáveis por garantir o cumprimento e a evolução

deste Planejamento.

O desejo é que o PDTI melhore o entendimento das partes interessadas no que

diz respeito a oportunidades e limitações da TI, avaliar o desempenho atual e esclarecer o

nível de investimento requerido para se obter uma TI capaz de atender as necessidades

de negócios do MDA. O foco é incorporar TI e gerenciamento de negócio na tradução dos

requisitos de negócio em ofertas de serviços e no desenvolvimento de estratégias para

entregar estes serviços de maneira eficaz e transparente.

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Planejamento Estratégico Institucional 2014-2015: Brasília, 2014a.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Coordenação Geral de Modernização e

Informática. Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação – PETI 2014-2015: Brasília, 2014b.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação. Instrução Normativa no 04 de 12 de Novembro de 2010.

Dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos

órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e

Informática (SISP) do Poder Executivo Federal: Brasília, 2010a.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação. Guia de Elaboração de PDTI do SISP: versão 1.0 – Brasília:

MP/SLTI, 2012a.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e

Tecnologia da Informação. Estratégia Geral de Tecnologia da Informação do SISP 2013-2015 – Brasília: MP/SLTI, 2012b.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação: riscos e controles para o planejamento da contratação – versão 1.0 – Brasília: TCU, 2012c.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição (1998). Constituição da

República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. Organização do

texto: Juarez de Oliveira. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 1990.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto Lei no 200, de 25 de fevereiro de

1967. Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a

Reforma Administrativa e dá outras providências. Brasília, 1967. Disponível em http: //

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm, acessado em 23/06/2014.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei no 10.180, de 06 de fevereiro de 2001.

Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de

Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do

Poder Executivo Federal, e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10180.htm, acessado em 23/06/2014.

BRASIL. Tribunal de Contas da União – Plenário. Acórdão 2.380. Processo TC

000.390/2010-0. Grupo I – Classe V – Relatório de Levantamento. Responsáveis: não há.

Unidades: órgãos e entidades diversos da APF. Relator: Ministro Aroldo Cedraz.

Representante do Ministério Público: não atuou. Unidade Técnica: Secretaria de

Fiscalização de Tecnologia da Informação – SEFTI: Brasília, 2010b. Disponível em

http://www.tcu.org.br, acessado em 23/06/2014.

146

BRASIL. Tribunal de Contas da União – Plenário. Relatório de Levantamento da Avaliação da Governança de Tecnologia da Informação na Administração Pública Federal: Brasília, 2012d. Disponível em http://www.tcu.gov.br, acessado em 23/06/2014.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Plano Diretor de Tecnologia da Informação:

Brasília, 2012e

CESTARI FILHO, F. ITIL – Information Technology Infrastructure Library. Escola

Superior de Redes: Rio de Janeiro, 2011. Disponível em

http://pt.scribd.com/doc/50809607/ITIL-Information-Technology-Infrastructure-Library,

acessado em 23/06/2014.

ALBERTO, Luís Cláudio de S., ITIL V3 – A composição de um serviço. Disponível em

http://www.grc.net.br, acessado em 23/06/2014.

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http://www.mda.gov.br, acessado em 23/06/2014.

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OFFICE of Government Commerce. ITIL Library version 3: USA, 2010. Disponível em:

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Governança de Tecnologia da Informação: conceitos, modelos e sua aplicação no TCU.

Disponível em http://www.ticontrole.gov.br/, acessado em 06/03/2014.

147

Anexos

148

Anexos

149

Catálogo de Sistemas

150

Contratações de TIC

151

Tabela 17 – Contratações para o Triênio 2014-2016

ID Descrição Tipo Necessidade Categoria G U T GUT VALOR

ESTIMADO ANO

1 Contratação de Solução de Sala Cofre Custeio TODAS Infraestrutura - Instalações 5 5 5 125 R$8.700.000,00 2014

13 Aquisição de licenças Microsoft Custeio + Capital NI6 Infraestrutura - Software 5 5 5 125 R$4.977.380,00 2014

14 SERPRO - INFOVIA e Certificado Digital Custeio NI1 Infraestrutura - Comunicação

e Segurança 5 5 5 125 R$432.606,00 201415 SERPRO - Consulta CPF e CNPJ Custeio NI7 Infraestrutura - Serviços 5 5 5 125 R$182.000,00 2014

29 Contratação de serviços de suporte para infraestrutura Custeio NI4 Infraestrutura - Serviços 5 5 5 125 R$7.027.362,36 2014

35 Aquisição de equipamentos de segurança

Custeio + Capital NSI1; NI7 Segurança da Informação 5 5 5 125 R$2.500.000,00 2014

36Contratação de serviços de apoio para a construção da POSIC do MDA

Custeio NSI2 a NSI4 Segurança da Informação 5 5 5

125 R$700.000,00 2014

8Contratação de Fábrica de Software, incluindo Fábrica de Métricas e Fábrica de BI

Custeio + Capital

NS1; NS2; NS3; NS4;

NS5Sistemas - Serviços 5 5 5

125 R$8.000.000,00 201510 Aquisição de desktops Capital NSP4 Suporte 5 5 5 125 R$2.500.000,00 201516 SERPRO - DDOS Custeio NSI1 Segurança da Informação 5 5 5 125 R$240.000,00 2015

25 Contratação de serviços e software de ERP

Custeio + Capital NS6 Sistemas - Software

Administrativo 5 5 5 125 R$1.800.000,00 2015

34 Contratação de serviços de service desk Custeio NSP1 Suporte 5 5 5 125 R$3.000.000,00 2015

7 Contratação de serviços de suporte para Storage Custeio NI4; NI7 Infraestrutura - Ativos 5 5 4 100 R$946.000,00 2014

24 Contratação de solução de GED Custeio NS7 Sistemas - Software Administrativo 4 5 5 100 R$1.500.000,00 2014

2 Contratação de Solução de Backup Custeio + NSI1; NI9 Segurança da Informação 5 4 4 80 R$2.800.000,00 2014

Capital

11 Aquisição de máquinas servidoras Custeio + Capital NI6 Infraestrutura - Ativos 4 4 5 80 R$4.000.000,00 2015

30 Aquisição de Storage Custeio + Capital NI9 Infraestrutura - Ativos 4 4 5 80 R$3.500.000,00 2015

32 Contratação de serviços e equipamentos de rede

Custeio + Capital NI4 Infraestrutura - Ativos 4 4 4 64 R$3.245.114,00 2014

3 Contratação de solução de antivírus Custeio + Capital NSI1 Segurança da Informação 3 4 5 60 R$800.000,00 2014

31 Contratação de serviços e softwares de virtualização

Custeio + Capital NI6 Infraestrutura - Softwares 3 4 5 60 R$1.052.654,00 2014

37 Contratação de serviços de impressão

Custeio + Capital NSP3 Suporte 5 3 4 60 R$3.500.000,00 2015

33 Contratação de serviços de apoio a governança de TI Custeio NO1; NO2;

NO3 Organização 4 3 4 48 R$800.000,00 2014

12 Aquisição do software BI / Data Discovery Capital NI7 Sistemas - Software

Administrativo 3 3 5 45 R$3.543.750,00 2015

28 Contratação de solução de videoconferência

Custeio + Capital NI7 Infraestrutura - Comunicação 3 3 5 45 R$900.000,00 2015

26 Contratação de solução de Prevenção e combate à intrusão

Custeio + Capital NSI1; NI7 Segurança da Informação 3 3 4 36 R$800.000,00 2015

38 Contratação de softwares e serviços para gestão de projetos

Custeio + Capital NO8 Sistemas 3 3 4 36 R$1.500.000,00 2015

6 Aquisição de Placas de Rede para Storage Capital NI9; NI7 Infraestrutura - Ativos 4 4 2 32 R$27.000,00 2014

18 Contratação de serviços de MPLS para conexão das Delegacias Custeio Infraestrutura - Serviços 2 3 5

30 R$1.300.000,00 2016

5 Aquisição do software Zimbra para correio eletrônico

Custeio + Capital NI2 Infraestrutura - Serviços 3 2 3 18 R$2.500.000,00 2015

17 Contratação de link redundante de Internet Custeio NI1; NI3 Infraestrutura - Serviços 2 3 3 18 R$2.000.000,00 2016

4 Contratação de solução anti-spam Custeio + Capital Segurança da Informação 2 2 4 16 R$800.000,00 2015

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9 Contratação de equipamentos e serviços de balanceamento de carga

Custeio + Capital NI7 Infraestrutura - Ativos 2 2 4 16 R$2.000.000,00 2015

23 Contratação de solução de criptografia

Custeio + Capital NSI1 Segurança da Informação 2 1 2 4 R$1.000.000,00 2016

21 Ativos de Rede SAN Custeio + Capital NI4 Infraestrutura - Comunicação 1 1 2 2 R$3.500.000,00 2015

19 Aquisição Robô Custeio + Capital NSI1; NI6 Infraestrutura - Ativos 1 1 2 2 R$1.000.000,00 2016

27 Contratação de solução de VOIP Custeio + Capital NI7 Infraestrutura - Comunicação 1 1 2 2 R$1.300.000,00 2016

20 Aquisição Mídias Capital NSI1; NI6 Infraestrutura - Ativos 1 1 1 1 R$200.000,00 201539 Softwares de apoio Capital NSP5 Suporte 1 1 1 1 R$1.800.000,00 201522 Aquisição de cofre para Mídias Capital NI7; NSI1 Segurança da Informação 1 1 1 1 R$150.000,00 2016

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Plano de Capacitação dos Servidores da CGMI

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