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H V I ANÁLISE DOS RESULTADOS 1

08.04 hvi - análise dos resultados

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H V IANÁLISE DOS RESULTADOS

Abril 2008

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Page 2: 08.04 hvi - análise dos resultados

SUMÁRIO

Item Assunto PágTABELAS.................................................................................................................... 03GRÁFICOS.................................................................................................................. 03ANEXOS..................................................................................................................... 03HVI, ANÁLISE DOS RESULTADOS........................................................................... 04

1 Introdução.................................................................................................................... 042 Métodos e sistemas de processamento dos ensaios.................................................. 043 Finura da fibra............................................................................................................. 044 Comprimento e uniformidade. .................................................................................... 044.1 UHM (Upper Half Mean) ………………………………………………………………… 054.2 UI % (Uniformity Index) ………………......................................................................... 054.3 Comprimento a 50% SL (50% Span Lenght) ............................................................. 054.4 Comprimento a 2,5% SL (Span Lenght)...................................................................... 064.5 UR % (Uniformity Ratio) .....................………………................................................... 065 Conteúdo de fibras curtas, SFC% (w)......................................................................... 076 Colorímetro.................................................................................................................. 086.1 Graus de Reflexão Rd %............................................................................................. 086.2 Graus de Amarelo (+ b) .............................................................................. 086.3 Folhas - Leaf............................................................................................. 086.4 Área........................................................................................................ 086.5 Count....................................................................................................... 096.6 Grau final – Final Grade – FGRD – CAT......................................................... 097 Resistência – STR...................................................................................... 127.1 Alongamento - E %..................................................................................... 128 Índice de resistência pressley – MPSI............................................................ 129 Maturidade............................................................................................... 1310 Caramelização – conteúdo de açúcar......................................................................... 1311 Count Strength Product – CSP……………………………………………………………. 1412 Spinning Consistency Index – SCI……………………………………………………….. 1413 Impurezas pelo peso – Weight Trash – WT %........................................................... 1414 Reflexão Ultra Violeta – U.V. METER......................................................................... 1515 Número de neps/g no algodão em pluma................................................................... 1516 Análise de resultados emitidos pelo MCI 5300 E Spectrum....................................... 1517 GRÁFICO PROFILE (PERFIL QUALIDADE) – HVI SPECTRUM.............................. 1618 Informações gerais..................................................................................................... 1618.1 Relação: Título do fio e comprimento da fibra de algodão......................................... 16

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LISTA DE TABELAS

Item Assunto Pág

Tabela 1 Categoria de finuras das fibras................................................................................. 04Tabela 2 Categorias quanto a Uniformidade........................................................................... 06Tabela 3 Conversão para comprimento da fibra de algodão.................................................. 07Tabela 4 Categorias do conteúdo de Fibras Curtas pelo peso (w)......................................... 07Tabela 5 Graus de cor............................................................................................................. 09Tabela 6 Códigos usados para determinar o grau de folha do algodão padrão..................... 11Tabela 7 Códigos usados para determinar o grau de folha do algodão padrão..................... 12Tabela 8 Códigos de determianção do tipo de algodão.......................................................... 12Tabela 9 Categorias de resistência......................................................................................... 13Tabela 10 Categorias de alongamento..................................................................................... 13Tabela 11 Correlação para resistência no HVI.......................................................................... 14Tabela 12 Categorias da maturidade........................................................................................ 14Tabela 13 Categorias do grau caramelização........................................................................... 15Tabela 14 Categorias do número de neps................................................................................ 16Tabela 15 Resultados do MCI 5300e Spectrum........................................................................ 16Tabela 16 Exemplo de classificação internacional.................................................................... 17Tabela 17 Relação: Título do fio e comprimento da fibra de algodão....................................... 17

LISTA DE GRÁFICOS

Item Assunto PágGráfico 1 Cálculo do UHM..................................................................................................... 05Gráfico 2 Cálculo do UI %..................................................................................................... 05Gráfico 3 Cálculo do 50% S.L............................................................................................... 05Gráfico 4 Cálculo do 2,5% S.L.............................................................................................. 06Gráfico 5 Cálculo da Uniformidade Ratio.............................................................................. 06Gráfico 6 Fibrograma – Conteúdo de fibras curtas............................................................... 07Gráfico 7 Diagrama grau de cor – Pima................................................................................ 10Gráfico 8 Diagrama graus de cor – Upland........................................................................... 11

LISTA DE ANEXOS

Item Assunto PágAnexo 1. Planilha de resultados em HVI ................................................................................... 18Anexo 2. Gráfico Profile do HVI Spectrum.................................................................................. 19

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HVI, ANÁLISE DOS RESULTADOS

1 Introdução

Este capítulo tem por objetivo auxiliar na interpretação de resultados dos testes efetuados com algodão. É nossa proposta fornecer informações que propiciem uma classificação eficiente para a mistura adequada ao processo produtivo.

2 Métodos e sistemas de processamento dos ensaios

O ambiente deve ser climatizado de acordo com as normas NBR 8428-84, ISO 139, ASTM D 1776-90. Temperatura: 20ºC. +/- 1, umidade relativa: 65% +/- 2% e período mínimo de climatização das amostras: 24 horas

Para calibragem são usados os padrões especiais de calibragem: Calibration Cotton – HVI da USDA e ICC. As aferições interlaboratoriais internacionais são realizadas através de Programas de Aferição: do USDA - United States Department of Agriculture, Cotton Division, U.S.A, e Faserinstitut Bremen – Rundtest, ALEMANHA

Para análises de HVI são utilizadas as normas ABNT NBR 13379/13382-95.

A classificação visual é baseada nos padrões físicosA classificação visual é baseada nos padrões físicos internacionais para algodões em pluma conformeinternacionais para algodões em pluma conforme

Instrução Normativa 63 do MAPA.Instrução Normativa 63 do MAPA.

3 Finura da fibra

Normas utilizadas: NBR 11913-91, ASTM D 1448-90.

Método usado para determinar a finura da fibra de algodão. É a medição da resistência à passagem de ar em um chumaço de algodão sob condições prescritas. O resultado na escala micronaire é indicado em microgramas por polegada ao quadrado, (µg/pol²).

Para exprimir o resultado em mtex: Micronaire ÷ 0,0254. Verificar na tabela a seguir as categorias quanto a finura.

Tabela 1 - Categoria de finuras das fibras

Categorias Millitex (mtex) Micronaire (µg / pol²)Muito fina < de 125 < de 3,0

Fina 126 à 175 3,0 à 3,9Média 176 à 200 4,0 à 4,9Grossa 201 à 250 5,0 à 5,9

Muito grossa > de 250 > de 5,9

4 Comprimento e uniformidade.

Normas utilizadas: NBR 13154-94, ISO 4913, ASTM D 1447-89.

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Os métodos de ensaio para a determinar o comprimento e a uniformidade das fibras de algodão, os resultados podem ser expressos da seguinte forma:

4.1 UHM (Upper Half Mean)

É a média da metade superior das fibras distribuidas ao acaso em um pente ou pinça especial, medida em milimetros.

Gráfico 1 - Cálculo do UHM

4.2 UI % (Uniformity Index)

Representa a uniformidade de distribuição dos comprimentos medidos. Fórmula : ML ( Mean Length)/UHM x 100 = UI%

Gráfico 2 - Cálculo do UI %

4.3 Comprimento a 50% SL (50% Span Lenght)

É a média do comprimento que atingem 50% das fibras distribuídas ao acaso em um pente ou pinça especial.

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Gráfico 3 -Cálculo do 50% S.L.

4.4 Comprimento a 2,5% SL (Span Lenght)

É a média da metade superior do comprimento que atingem 2,5% das fibras distribuídas ao acaso em um pente ou pinça especial.

Gráfico 4 - Cálculo do 2,5% S.L.

4.5 UR % (Uniformity Ratio)

É a relação de uniformidade das fibras, obtida através da fórmula:

UR% = 50% / 2,5% X 100

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Gráfico 5 - Cálculo da Uniformidade Ratio

Tabela 2 - Tabela das categorias quanto a Uniformidade

Categorias Índice de Uniformidade Relação de UniformidadeUI % UR %

Muito Irregular < de 77 % < de 41%Irregular 77 à 79 41 à 42Média 80 à 82 43 à 44

Uniforme 83 à 85 45 à 46Muito Uniforme > de 85 > de 46

Tabela 3 - Conversão para comprimento da fibra de algodão

Algodão em pluma meridionalComprimento da fibra em mm Código universal

<20,1 2420,2 – 21,6 2621,7 – 22,6 2822,7 – 23,4 2923,5 – 24,1 3024,2 – 24,9 3125,0 – 25,7 3225,8 – 26,4 3326,5 – 27,2 3427,3 – 27,9 3528,0 – 28,7 3628,8 – 29,7 3729,8 – 30,5 3830,6 – 31,2 39

Algodão em pluma Pima< 30,6 40

30,7 – 31,8 4231,9 – 33,4 4433,5 – 34,7 4634,8 – 36,1 4836,2 – 37,4 50

> 37,5 52

5 Conteúdo de fibras curtas, SFC% (w).(Sem normalização)

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É a proporção em percentagem de Fibras Curtas pelo Peso (w) com comprimento inferior a 12.7mm existente em uma amostra de algodão.

Gráfico 6 - Fibrograma – Conteúdo de fibras curtas.

CATEGORIAS: Quanto ao Conteúdo de Fibras Curtas pelo peso (w).

Tabela 4 - Categorias do conteúdo de Fibras Curtas pelo peso (w)

Categorias SFC ou FC (w)%

Muito Baixa < de 6Baixa 6 à 9Média 10 à 13Alta 14 à 17

Muito Alta > de 17

OBS: Diversas fórmulas são utilizadas para determinar o Conteúdo de Fibras Curtas no algodão.Os resultados são expressos em %.

Para comprimentos 50% SL - 2,5% SL - UHM em milímetros:

Sistema PREYSCH pelo Peso SF ou FC (w) 39,4 + (1.3 x 2,5% SL) – (4.6 x 50% SL)

Sistema COTTON INCORPORATED pelo Peso SF ou FC (w) 126.21 – 0.622 x UHM – 1.23 x UI

Sistema COTTON INCORPORATED pelo Número SF ou FC (n) 221.98 – 0.506 x UHM – 2.28 x UI

6 Colorímetro

Normas: NBR 12957-93 e ASTM D 2253-88.

A graduação da cor do algodão em pluma é realizada através de um colorímetro Nickerson-Hunter, que veio a substituir a avaliação subjetiva do classificador. Conjugando os valores de reflexão Rd % e +b o aparelho permite determinar outras dimensões colorimétricas.

6.1 Graus de Reflexão Rd %

O valor de reflexão Rd % tem como base o conteúdo de CINZA existente em uma amostra de algodão. Este valor corresponde a reflexão Rd % da luz refletida pela amostra.

6.2 Graus de Amarelo (+ b)

O grau de amarelo da amostra de algodão é determinado com a ajuda de um flitro amarelo, sendo indicado no Diagrama de Cor. A intersecção das coordenadas Rd % e + b indicam o chamado GRAU DE COR.

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OBS: Os Diagramas de Cor seguintes foram desenvolvidos com base nos Padrões Internacionais ou Standards USDA Norte-Americanos.

(1) Para algodões americanos “Upland Cotton”. (2) Para algodões americanos “Pima”. (3) Para resíduos diversos “Linters”.

6.3 Folhas - LeafSem normalização

O valor LEAF ou índice de folhas é um conceito utilizado pelo United States Department of Agriculture – USDA – e corresponde a quantidade de folhas encontrada na superfície de uma amostra de algodão em pluma.

Também é comum encontrar-se talos e fragmentos de cascas. O código Leaf em correlação ao Grau de Cor possibilita a avaliação da qualidade comercial, indicando o Grade ou o Tipo utilizado na Classificação Comercial dessa fibra.

6.4 Área

Com a ajuda de uma câmera de vídeo CCD, a amostra de algodão em pluma é explorada oticamente, identificando dessa maneira a impureza existente em sua superfície. É designada por ÁREA ou superfície um dos critérios necessários para obtenção do resultado através de fórmula matemática. A superfície ÁREA se define como o produto de 40 vezes a raiz quadrada do número de pixel que recebem em torno de 30% menos luz, e que por essa razão são mais escuros que o fundo.

A = 40√Nx onde Nx significa o número de pixel com baixo nível potencial. Os números podem apresentar valores compreendidos entre 1 a 999 sendo magnitudes abstratas e, portanto sem unidade.

6.5 Count

O segundo critério necessário para a determinação das folhas ou impurezas é denominado Count. O valor Count é um índice de número abstrato, e vem a ser a freqüência segundo a qual se produz uma variação entre claro e escuro no campo de medição.

O Count é a raiz quadrada do valor medido multiplicado por 10. O valor é indicado em números de 1 até 99.

6.6 Grau final – Final Grade – FGRD – CAT

Sem normalização

O sistema de Classificação USDA – Norte Americano, utiliza códigos numéricos que são derivados do Diagrama de COR e do grau de impurezas LEAF conforme tabela a seguir:

Tabela 5 - Graus de cor

GRAUS DE CORCÓDIGOS USDA - LEAF

1 2 3 4 5 6 7 811 11 21 21 31 41 51 61 8121 21 21 30 31 41 51 61 8131 16 31 31 40 41 51 61 8141 17 26 41 41 50 51 61 8151 27 27 36 51 51 60 61 8161 37 37 37 46 61 61 70 8171 47 47 47 47 61 71 71 8181 87 87 87 87 87 81 81 8112 12 22 22 32 42 52 62 8222 22 22 32 32 42 52 62 8232 22 32 32 42 42 52 62 8242 32 32 42 42 52 52 62 82

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52 42 42 42 52 52 62 62 8262 52 52 52 52 62 62 82 8282 82 82 82 82 82 82 82 8213 13 23 23 33 43 53 63 8323 23 23 33 33 43 53 63 8333 23 33 33 43 43 53 63 8343 33 33 43 43 53 53 63 8353 43 43 43 53 53 63 63 8363 53 53 53 53 63 63 83 8383 83 83 83 83 83 83 83 8324 24 24 34 34 44 54 84 8434 24 34 34 44 44 54 84 8444 34 34 44 44 54 54 84 8454 44 44 44 54 54 84 84 8484 84 84 84 84 84 84 84 8425 25 25 35 35 85 85 85 8535 25 35 35 85 85 85 85 8585 85 85 85 85 85 85 85 85

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Gráfico 8 - Diagrama graus de cor – Upland

Tabela 6 – Códigos usados para determinar o grau de folha do algodão padrão.

Grau da folha Código Correspondente ao código de determinação do tipo1 LG1 112 LG2 213 LG3 314 LG4 415 LG5 516 LG6 617 LG7 718 LG8 81

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Tabela 7 – Códigos usados para determinar o grau de folha do algodão padrão.

Algodão em pluma PIMA Nome completo do tipo Código

Grau n º 1 AP1Grau n º 2 AP2Grau n º 3 AP3Grau n º 4 AP4Grau n º 5 AP5Grau n º 6 AP6Grau n º 7 AP7

Tabela 8 – Códigos de determianção do tipo de algodão.* Existem caixas.

Branco Ligeiramente creme Creme Avermelhado Amarelado11* 12 1321* 22 23* 24 2531* 32 33* 34* 3541* 42 43* 44*51* 52 53* 54*61* 62 63*71*81 82 83 84 85

LEGENDA

Código Cor11 Boa média – GM (good middling)21 Estritamente média – SM (strict middling)31 Media – M (middling)41 Estritamente abaixo da média – SLM (strict low middling) 51 Abaixo da média – LM (low middling) 61 Estritamente boa comum – SGO (strict good ordinary)71 Boa comum – GO (good ordinary)81 Abaixo de padrão12 Boa media ligeiramente creme – GM LT SP (good middling light spot) 22 Estritamente média ligeiramente creme – SM LT SP (strict middling light spot)32 Média ligeiramente creme – M LT SP (middling light spot)42 Estritamente abaixo da média ligeiramente creme – SLM LT SP (strict low midd.

light spot) 52 Abaixo da média ligeiramente creme LM LT SP (low middling light spot)62 Estritamente boa comum – SGO LT SP (strict good ordinary light spot)82 Abaixo do padrão13 Boa média creme – GM SP (good middling spot) 23 Estritamente média creme – SM SP (strict middling spot)33 Média creme – M SP (middling spot)43 Estritamente abaixo da média creme (strict low middling spot)53 Abaixo da média creme – LM SP (low middling spot)63 Estritamente boa comum creme – SGO SP (strict good ordinary spot)83 Abaixo do padrão24 Estritamente média avermelhada – SM TG (strict middling tinged)34 Média avermelhada – M TG (middling tinged)44 Estritamente média avermelhada – SLM TG (strict low middling tinged)54 Abaixo da média avermelhada – LM TG (low middling tinged)84 Abaixo do padrão25 Estritamente média amarelada – SM YS (strict middling yellow stain)35 Média amarelada – M YS (middling yellow stain)85 Abaixo do padrão

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7 Resistência – STR

Normas: NBR 12719-92, ISO 3060 e ASTM D 1445-90.

É o ensaio para determinação da tenacidade das fibras de algodão arranjadas de forma paralela, num feixe laminar de fibras. O ensaio pode ser realizado tanto com espaçamento zero como também, com espaçamento determinado, ex: 3,175mm. Os resultados são expressos em gf/tex.

Tabelas de categorias quanto à resistência à tração de um feixe de fibras plano:

Tabela 9 - Categorias de resistência

Categorias Resistência (gf/tex)Fraca < de 23

Intermediária 24 a 25Média 26 a 28

Resistente 29 a 30Muito Resistente > de 31

7.1 Alongamento - E %Sem normalização

O alongamento permite verificar a elasticidade à tração de um material têxtil e dá uma idéia sobre a fiabilidade desejada, assim com as possibilidades do tratamento posterior. No sistema HVI o alongamento se determina a partir de 3,175 mm de comprimento, o que significa que 3,175 mm corresponde a 100%; em outras palavras, um alongamento de 1 % corresponde a um alongamento das fibras de 0.032 mm.

No sistema HVI as fibras são estiradas até o ponto de rompimento, o que permite registrar a curva de carga do alongamento.

O comportamento do alongamento pode ser deduzido com base no formato da curva. O resultado obtido no diagrama é a dimensão da dilatação até o momento do rompimento.

Tabela 10 - Categorias de alongamento

Categorias Alongamento%

Muito Baixa < de 5,0Baixa 5,0 à 5,8Média 5,9 à 6,7Alta 6,8 à 7,0

Muito Alta > de 7,0

8 Índice de resistência pressley – MPSI

É o quociente entre a carga de ruptura e o peso do feixe de fibras plano. Esta definição só é válida para os valores obtidos com a ajuda do aparelho Pressley.

Devido ao HVI se basear em um princípio de ruptura totalmente diferente, os índices Pressley só podem ser estimados com a ajuda de um cálculo de correlação aproximado. O valor HVI MPSI ou 1000 libras por polegada quadrada deve, portanto servir apenas como orientação, e geralmente é utilizado na comercialização internacional.

Fórmulas: Para valores de comprimento em milímetros

59.87 + (1.94 x gf/tex) - (0.83858 x UHM)

OBS: Verificar tabela de correlação da resistência apresentada a seguir.

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Page 14: 08.04 hvi - análise dos resultados

Tabela 11 - Correlação para resistência no HVI

P/COMPRIMENTO CATEGORIAS

PADRÕESHVI

(Pressley)gf/tex 1/8”

“PRESSLEY”1000 PSI

Fibra Curta

< de 28 mm> de 31/32”

Muito FracaFracaMédiaForte

21.0 - 22.023 - 2526 - 2728 - 30

74.000 – 78.00079 - 8384 - 8889 - 93

Fibra Média

> de 30 mm

> de 1 – 1/16”

Muito FracaFracaMédiaForte

Muito Forte

19.0 - 22.023 - 2627 - 3031 - 3334 - 37

70.000 – 76.000- 83- 90- 97

98 - 104Fibra Longa

> de 34 mm

> de 1 – ⅛ ”

Muito FracaFracaMédiaForte

Muito Forte

22.0 - 25.0293236

37 - 39

71.000 – 77.000- 84- 91- 98

99 - 105Fibra Extra Longa

> de 36 mm

> de 1 – 9/32 ”

Muito FracaFracaMédiaForte

Muito Forte

33.0 - 36.037 - 3940 - 4344 - 4647 - 50

93.000 – 95.000- 100- 104- 108

109 - 112

9 Maturidade

Determinação da maturidade da fibra de algodão (mat)Maturidade: é o grau que indica a espessura das camadas de celulose da parede secundária em relação a

seu diâmetro. A deposição de celulose na parte interna da fibra não é uniforme em todas as fibras, varia entre as fibras de uma mesma semente e na própria extensão do comprimento da fibra. As fibras com parede secundária espessa e lúmem reduzido são tidas como fibras maduras.

A seguir relação de algumas normas técnicas que norteiam a determinação da maturidade das fibras de algodão:

ISO4912 e ABNT NBR13156 – Determinação da maturidade pelo método de microscópio. ISO10306 e ABNT NBR 13155 – Determinação da maturidade pelo método do fluxo de ar. Aparelho utilizado é o “IIC – Shirley – Fineness/Maturity Tester”.

ASTM D-2480 – Índice de maturidade e densidade linear de fibras de algodão pelo método Causticare. ASTM D-1464 – Comportamento do algodão ao tingimento diferencial.

ASTM D-3817-89 – Índice de maturidade da fibra do algodão pelo fibrógrafo 430 e 530.Índice de Maturidade (Mat) mensurada pelo HVI: segundo a Uster Tecnologies AG o Índice de

maturidade é um valor relativo calculado usando um algoritmo sofisticado que inclui as medições do HVI de micronaire, resistência e alongamento. Ele indica o grau de espessura da parede secundária numa amostra de algodão.

Tabela XV - Índice de Maturidade (Mat)Índice de Maturidade Descrição

Abaixo de 0,70 Incomum0,70 a 0,85 Imatura0,86 e 1,00 Madura

Acima de 1,00 Muito maduraNormas: NBR 13155-94, ISO 10306 e ASTM D 3818-84.

10 Caramelização – conteúdo de açúcarSem normalização

Tabela de correlação aproximada entre os diversos sistemas de ensaios para determinação do conteúdo de açucar – caramelização (honeydew – stickiness) :

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Page 15: 08.04 hvi - análise dos resultados

Tabela 13 - Categorias do grau caramelização

Categorias Aquecimento em estufa Processo Químico %Sem caramelizaçãoNo stickiness or honeydew

< de 2 < de 0.15

Leve Caramelização Light stickiness or honeydew

3 à 4 0.16 à 0.19

Moderada CaramelizaçãoModerate stichiness os honeydew

5 à 6 0.20 à 0.24

Muita caramelizaçãoHeavy stickiness or honeydew

> de 6 > de 0.24

11 Count Strength Product – CSPSem normalização

O CSP é uma característica da resistência dos fios, em especial de fios a rotor, open end que depende essencialmente da tenacidade das fibras individuais. Por meio de uma fórmula de correlação múltipla podem-se obter conclusões sobre a resistência máxima desejada do produto final, ou seja, o fio em meada. O conceito CSP vem do parâmetro americano de resistência do fio que tem como base a verificação da resistência em meada.

As fórmulas de correlação utilizadas no sistema HVI são as seguintes:

Fórmula CSP para resultados com comprimento UHM em milímetro

- 8327.5 + 53.705 x UHM + 103 x UI + 58.4 x STR – 215.7 x MIC

OBS: Todos os valores (coeficientes) podem ser modificados individualmente

Segundo definição da empresa “SCHLAFHORST” para a conversão da resistência em meada em resistência de tração do fio normal, para diferentes misturas de fio a rotor, são utilizadas as seguintes fórmulas:

Para fio de rotor OE 100% sintético: cN/tex = 0,00561 CSP + 1.079 Para fio de rotor OE 100% algodão: cN/tex = 0,00525 CSP + 0.842 Para fio de rotor OE sintético/algodão: cN/tex = 0,00537 CSP + 0.943

12 Spinning Consistency Index – SCI

Fórmula SCI para comprimentos UHM em milímetros

- 412,7 + 2,9 * STRENGTH – 9,32 * MIC + 1,94 * UHM + 4,80 * UI + 0,65 * Rd + 0,36 * (+b)

NOTA: STRENGTH = ResistênciaMIC = Micronaire – Finura Micronaire em µg / polegadaUHM = Upper Half Mean – Comprimento da metade superiorUI = Uniformity Index – Índice de UniformidadeRd = Reflexão Rd % - Colorímetro

OBS: Todos os valores (coeficientes) podem ser modificados individualmente

13 Impurezas pelo peso – Weight Trash – WT %Sem normalização

O valor do peso das impurezas se obtém a partir de uma fórmula de correlação:

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Page 16: 08.04 hvi - análise dos resultados

14 Reflexão Ultra Violeta – U.V. METERSem normalização

É a medida da reflexão à luz violeta das fibras de algodão ou sintéticas, auxiliando a obtenção de um fio mais consistente com relação as variações no tingimento, diminuindo problemas na tinturaria.

Nas fibras sintéticas permite um controle de qualidade que alerta para possíveis alterações nos padrões, na estrutura ou na composição química.

Pode ser também utilizado para o controle de fios mistos; ex: poliéster/algodão, ou outras misturas.

15 Número de neps/g no algodão em pluma

Norma: ASTM D 5866-95

Tabela 14 - Categorias do número de neps

Categorias Algodão em Pluma (neps/g)Muito Bom < de 100

Bom 100 à 150Médio 150 à 250Alto > de 250

16 Análise de resultados emitidos pelo MCI 5300 E Spectrum

Tabela 15 - Resultados do MCI 5300e Spectrum

Avaliação MCI 5300Uster

SpectrumPremier

ARTObservação

Tipo Sim Sim Sim Classificação visualMicronaire Sim Sim Sim Medido em ( µ / “ ).

UHM Sim Sim Sim Média da metade superior das fibrasUI % Sim Sim Sim Uniformidade de distribuição

S. L. 50 % Sim Não Não Média do comprimento em 50% das fibrasS. L. 2,5 % Sim Não Não Média da metade superior em 2,5% das fibras

UR Sim Não Não Uniformidade – SL 50% dividido por SL 2,5%SFC Sim Não Não % de fibras curtas pelo peso com menos de 12,7mmSFI Não Sim Sim % de fibras curtas pelo peso com menos de 12,7mmRd Sim Sim Sim Grau de reflexão+b Sim Sim Sim Grau de amarelo

Color grade Sim Sim Sim Grau de corLeaf Sim Não Não Indice de folhas

FGR CAT Sim Não Não Categoria internacionalTrash grade Não Sim Sim Indice de folhas

Resistência gf/tex Sim Sim Sim Resistência em gf/texAlongamento Sim Sim Sim % de alongamento

PSI Sim Sim SimQuociente entre a carga de ruptura e o peso do feixe de fibras plano.

Maturidade Ratio Não Sim Sim MaturidadeSugar Sim Não Não Grau de açúcarSCI Sim Sim Sim Indice de fiabilidade (inclui Rd)CSP Sim Sim Sim Indice de fiabilidadeUV Não Sim Sim Medida de reflexão a luz ultravioleta

Neps cnt/g Não Sim Não Número e tamanho de neps.

OBSERVAÇÕES Spectrum – o Trash indica o índice de folhas, no MCI o índice é pelo Leaf. Nos índices onde a média não é fornecida utilizar o valor de maior freqüência. Exemplo para obtermos a categoria internacional: (ver tabela do Final Grade)

16

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Tabela 16 - Exemplo de classificação internacional

Aparelho MCI SpectrumAnálise Color grade Leaf Color grade Trash

Resultado 21 1 21 1Categoria internacional 21 21

17 GRÁFICO PROFILE (PERFIL QUALIDADE) – HVI SPECTRUM

Objetivo: Fornecer às empresas, gráficos (anexo) do algodão analisado no aparelho HVI Spectrum, indicando a sua qualidade com base nas características do algodão fornecido pela empresa que solicita o gráfico.

Execução da Análise: Inserir no programa do HVI os parâmetros do algodão fornecidos pela empresa solicitante (ANEXO 03), gerar relatório da análise (ANEXO 01), gerar o gráfico do perfil da qualidade (ANEXO 02)

Vantagens:

- Visão macro dos resultados obtidos nas 10 pinçagens do algodão padrão, em comparação aos parâmetros de qualidade fornecidos pela empresa solicitante,

- Agilidade no processo de análise e interpretação dos resultados,- Facilidade na comparação dos resultados com os parâmetros da qualidade fornecidos pela

empresa solicitante,- Facilita uma visão comparativa entre diferentes análises de padrões de algodão,

possibilitando ao solicitante verificar se os resultados obtidos atendem as suas necessidades e se mantém uma coerência em relação a seus parâmetros já pré-estabelecidos.

Especificação dos padrões de cores para análise do gráfico do Perfil da Qualidade:

- Verde escuro : dentro dos limites especificados- Verde claro : próximo dos limites especificados- Amarelo : ligeiramente acima ou abaixo dos limites especificados- Vermelho : muito acima ou muito abaixo dos limites especificados

18 Informações gerais

18.1 Relação: Título do fio e comprimento da fibra de algodão

Tabela 17 - Relação: Título do fio e comprimento da fibra de algodão

Fios grossos Fios médios Fios finos e extra finotex 100 71 59 50 42 37 29 25 20 17 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5,5 5 4 3

Comprimento da fibra em milímetros – comprimento comercial28/30 30/32 32/34 34/36 36/38/40 40/42

Comprimento da fibra em milímetros – comprimento medido24.0/26,0 26,0/29,0 29,0/31,0 31,0/32,0 32,0/38,0 38,0/40,0

17

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F U N D A Ç Ã O B L U M E N A U E N S E D E E S T U D O S T Ë X T E I S Página:1 CNPJ Nº 82.668.039/0001-46 - Insc.Est. Nº 250.287.129 - Rua São Paulo,1097 - http: www.fbet.com.br Tel. (047) 322-3047 / 340-0571 --- Fax.(047) 322-3311 --- e-mail: [email protected] Cep 89012-001 BLUMENAU --- SANTA CATARINA --- BRASIL Aparelho : HVI USTER SPECTRUM II Date: FILE_NAME : EMPRESA : PADRAO : No/AMOSTRAS: 15 LOCALIDADE : PROCEDENCIA : REGIAO : N.F./LOTE : FORNECEDOR : Nº UHM UI SL50% SL2,5% UR FC SFI Rd Color FGR Trash Resist Fine Mat% Mat Sugar Fardo MIC mm % mm mm % % % % +b Grade Leaf CAT Grade HVICC Along PSI NIR NIR Ratio NIR SCI CSP UV Nep USDA USDA USDA USDA gf/tex % cnt/g TIPO : 5/6 COR : NORMAL CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS : NT 97057 4,34 30,8 81,9 0 0 0 0 9,6 76,9 9,7 21-4 0 0 4 29,3 6,8 90 0 0 0,88 0 135 2535 134 23397058 4,31 30,5 83,1 0 0 0 0 6,5 74,5 9,1 31-4 0 0 3 29,9 6,6 92 0 0 0,88 0 140 2683 129 23397062 3,96 29,7 83,2 0 0 0 0 7,8 75,6 9,5 31-3 0 0 5 30,7 6,3 94 0 0 0,87 0 145 2774 118 23397107 4,31 30,7 85,3 0 0 0 0 7,4 73,8 9,5 31-4 0 0 5 31,1 6,1 94 0 0 0,88 0 154 2991 114 23397108 4,39 31,0 83,9 0 0 0 0 6,5 72,6 9,3 41-3 0 0 5 30,9 6,9 93 0 0 0,89 0 146 2836 114 23397113 3,86 30,1 82,3 0 0 0 0 7,7 73,9 10,2 32-1 0 0 4 29,5 6,4 91 0 0 0,86 0 138 2658 119 23397116 4,35 30,6 81,8 0 0 0 0 7,7 73,6 9,4 31-4 0 0 4 29,2 6,5 90 0 0 0,88 0 131 2507 118 23397118 4,02 30,2 83,1 0 0 0 0 7,8 73,7 9,6 32-2 0 0 2 30,5 6,3 93 0 0 0,87 0 144 2766 126 23397119 3,92 31,4 83,6 0 0 0 0 6,8 75,1 10,1 22-2 0 0 4 32,6 6,5 96 0 0 0,87 0 156 3027 134 23397121 4,13 30,3 82,0 0 0 0 0 8,0 74,2 9,9 32-1 0 0 3 30,6 6,2 93 0 0 0,87 0 138 2643 121 23397122 4,38 30,8 83,9 0 0 0 0 7,8 74,7 8,9 31-4 0 0 3 29,1 6,3 90 0 0 0,88 0 142 2720 111 23397128 4,19 31,0 83,0 0 0 0 0 6,9 72,9 8,8 41-3 0 0 5 30,5 6,2 93 0 0 0,88 0 143 2763 143 23397132 4,14 30,7 84,2 0 0 0 0 6,2 74,9 9,9 32-1 0 0 3 30,2 6,8 92 0 0 0,87 0 149 2863 119 23397133 4,35 30,2 83,3 0 0 0 0 7,9 76,9 10,1 21-3 0 0 4 29,1 6,9 90 0 0 0,88 0 140 2636 143 23397134 4,27 30,1 83,9 0 0 0 0 7,9 72,1 8,6 41-3 0 0 4 30,0 6,6 92 0 0 0,88 0 143 2764 119 233 MEAN : 4,19 30,5 83,2 0 0 0 0 7,5 74,4 9,5 0 4 30,2 6,5 92 0 0 0,88 0 143 2744 124 233STD DEV: 0,18 0,4 1,0 0 0 0 0 0,8 1,4 0,5 0,9 0,3 2 0 0 0 0 7 146 10 0% CV: 4,29 1,4 1,2 0 0 0 0 11,2 1,9 5,2 3,1 4,0 2 0 0 0,79 0 4,6 5,32 8,2 0 15 -- BALES ACCEPTED, 15 -- TOTAL BALES, IN LOT

Comp. Comercial: Caramelização: UVM: Data de entrada: Classificação Internacional: OBS:1) Ambientação da Amostra : Mínimo de 24 Horas Normas : ISO 139 - ASTM D 1776-90 ABNT NBR 8428-842) HVI MCI 5300 / USTER SPECTRUM Normas : ASTM D 4604-86 ABNT NBR 13379/13382-953) Resistência Padrão HVI

3 - Pág 4 5 - Pág 7 8 -Pág 12

9 - Pág 13

12 11 14 154 - Pág 4 6 - Pág 8 7 - Pág 12

10 pág 13

14 Pág 15

ANEXO 01

OBS: Os números identificados nas chaves indicam o item do assunto e a página correspondente

Pág 14 Pág 15

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ANEXO 02

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