32
Mulher ANO 23 Nº 1.232 EDIÇÃO NACIONAL DE 15 A 21 DE NOVEMBRO DE 2015 TIRAGEM 1.716.750 DESDE 1992 @folhauniversal /folhauniversal CURTA E COMENTE: Quais as decisões e atitudes que você deve tomar antes de dizer o "sim" Casamento é coisa séria PÁG. 18 • OS DEZ MANDAMENTOS • TEMPLO DE SALOMÃO • PANORAMA Após fim da novela, a minissérie Rei Davi volta à tela da Rede Record Conheça a importância do trabalho dos Levitas desde os tempos bíblicos Os brasileiros estão perdendo o interesse pela política. Entenda os riscos desta postura Quais são as ferramentas indispensáveis? Aprenda a montar uma caixa com instrumentos básicos para fazer qualquer reparo em sua casa PÁG. 7 • INTELLIMEN PÁG. 15 PÁG. B10 PÁG. 3 O ASSÉDIO NÃO POUPA NINGUÉM Caso de menina de 12 anos assediada nas redes sociais mostra que o desrespeito e a violência sexual ainda fazem parte do cotidiano de mulheres de todas as idades PÁG. B5 DEMETRIO KOCH FOTOS: FOTOLIA "Pledge Night" reuniu milhares de formandas do Godllywood no País PÁG. 4 UM EVENTO INESQUECÍVEL

1232 FolhaUniversal Geral

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal

Citation preview

Page 1: 1232 FolhaUniversal Geral

Mulher

ANO 23 Nº 1.232 EDIÇÃO NACIONAL DE 15 A 21 DE NOVEMBRO DE 2015 TIRAGEM 1.716.750DESDE 1992 @folhauniversal/folhauniversalCURTA E COMENTE:

Quais as decisões e atitudes que você deve tomar antes de dizer o "sim"

Casamento é coisa séria

PÁG. 18

• OS DEZ MANDAMENTOS

• TEMPLO DE SALOMÃO

• PANORAMA

Após fi m da novela, a minissérie Rei Davi volta à tela da Rede Record

Conheça a importância do trabalho dos Levitas desde os tempos bíblicos

Os brasileiros estão perdendo o interesse pela política. Entenda os riscos desta postura

Quais são as ferramentas indispensáveis?Aprenda a montar uma caixa com instrumentos básicos para fazer qualquer reparo em sua casa PÁG. 7

• INTELLIMEN

PÁG. 15

PÁG. B10

PÁG. 3

O ASSÉDIONÃO POUPA NINGUÉMCaso de menina de 12 anos assediada nas redes sociais mostra que o desrespeito e a violência sexual ainda fazem parte do cotidiano de mulheres de todas as idades

PÁG. B5

DEM

ETRI

O K

OC

HFOTO

S: F

OTO

LIA

"Pledge Night" reuniu milhares de formandas do Godllywood no País

PÁG. 4

UM EVENTO INESQUECÍVEL

Page 2: 1232 FolhaUniversal Geral

2 opinião – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

EDITORIAL

Comente esta charge: [email protected]

ponto de vista

A nossa parcela de responsabilidade

Certamente a maioria das mulheres (e por que não dizer todas) já sofreu com algum tipo de assédio. Um levantamento recente revelou que a idade média em que esse fato acontece é entre os 9 e 10 anos. E, muitas vezes, ocorre dentro de casa. No entanto, grande parte dessas meninas não confi a o sufi ciente para contar aos pais o que aconteceu e só revela anos de-pois, como ocorreu com as entrevistadas.

Mas eu gostaria de trazer um questiona-mento ao nosso querido leitor: o que você pensa quando lê uma informa-ção dessas? Você mulher, mãe, tia, avó, amiga? E você homem, pai, irmão? Será que contribui-mos de alguma forma para essa cultura do estupro? Ensinamos as crianças a respeitarem as diferenças? Que a sua li-berdade não deve invadir a do outro? Claro que meninos e meninas são criados de for-ma distinta, mas falar de respeito deve ser igual para ambos.

Essa discussão toda voltou para a mídia após dois acontecimentos: o primeiro foi a prova do Enem que falava de violência con-tra a mulher; e o segundo foi o caso da me-nina de 12 anos, participante de um reality show, que foi assediada nas redes sociais.

Por essas razões, trazemos esse assun-to na matéria principal desta semana. O que os pais podem fazer caso situação semelhante aconteça com sua fi lha? Como ajudar e até evitar isso. Confi ra mais lendo a página 4.

Com os avanços tecnológicos, o aumento de usuários de redes so-ciais e o acesso cada vez mais ili-mitado à internet, pessoas mal-

intencionadas ganham espa-ço para agir. Como no caso citado na re-portagem de capa.

Mas, além disso, pode

causar outros problemas. No Ponto de Vista, o artigo ao lado, Núbia Si-queira comenta a perda nos relacio-namentos, na saúde e outros prejuízos que o WhatsApp tem trazido para a vida das pessoas.

Hoje em dia é quase impossível não se comunicar por meio das redes, mas ter consciência, equilíbrio e bom senso na hora de utilizá-las é primordial.

Essas e outras novidades você confere aqui na Folha Universal. Boa leitura.

Tenha equilíbrio e bom senso para usar a internet

O que os pais podem fazer caso a fi lha sofra assédio?

por Núbia Siqueira Compartilhe: universal.org/34767

Precisamos avaliar o impacto das coisas que entram em nossas vidas

O mal uso da rede social traz tanto risco à saúde quanto o uso do álcool

WhatsAppinite

Se você tem um aparelho celular, prova-velmente possui o aplicativo da rede so-cial mais usada no mundo para troca de mensagens: o WhatsApp. Vira e mexe

tem uma mensagem de alguém pedindo: “Me adiciona aí, por favor!”

Abraçamos a tecnologia com o objetivo de melhorar a vida. Veja que começou com um pro-pósito tão bom, como a maioria das coisas, mas

hoje já vem causando um estrago na vida de muita gente.

No WhatsApp fala-se individualmente, mas também em gru-pos. Destes, surgiram os que são necessá-rios, como os ligados

à família, ao trabalho e à escola, mas depois fo-ram criados tantos outros grupos para tantos ou-tros assuntos que vida pessoal, intimidade, fofocas, bullying e outras coisas ruins passaram a correr com a máxima rapidez.

Quando alguma coisa entra em nossa vida, pre-cisamos saber avaliar qual o impacto e o que ela tem produzido de bom e de ruim nela.

No caso do WhatsApp, a troca de mensagens estritamente pessoais se tornou muito comum. Coisas que só poderiam ser ditas pessoalmente, tête-à-tête, acabam sendo ditas em uma frase de segundos. E o preço a pagar por isso são inúmeros desentendimentos e problemas interpessoais.

Mandar uma mensagem errada ou no grupo errado é tão fácil de acontecer… O problema é que um simples pedido de desculpas não apaga a vergonha e o possível prejuízo.

Mas, além disso, temos também os males físi-cos que o uso excessivo do WhatsApp pode causar, como aconteceu na Espanha com uma mulher de 34 anos. Ela chegou ao hospital com fortes dores nos polegares e punhos depois de usar o aplicati-vo por seis horas.

Ela foi diagnosticada com “WhatsAppinite”, ou seja, uma forte infl amação nos tendões causada pelo excesso de movimentos repetitivos ao usar o aplicativo. Essa nova “patologia” é como a tendini-te e a LER, doenças que apresentam os primeiros sintomas discretamente, mas aos poucos a lesão cresce tanto que incapacita a pessoa.

Pasmem, mas pessoas que usam mal o WhatsA-pp estão colocando sua saúde em risco como qual-quer outra pessoa que se alimenta mal, faz uso do álcool, do cigarro, etc.

Para fi nalizar, talvez nunca venhamos mensu-rar o desgaste que o uso descomedido desse apli-cativo tem causado nos relacionamentos. Pessoas fundamentais na nossa vida, como marido e fi lhos,

têm sido negligencia-das por causa da pre-ocupação excessiva do usuário em responder e enviar mensagens o tempo todo.

Se você é do tipo que passa horas tro-cando mensagens com

centenas de pessoas, não se esqueça de que é nos momentos de dor e afl ição que provamos quem re-almente é amigo verdadeiro (e eles são bem poucos).

Que toda tecnologia que existe e que existirá não seja um problema, mas uma solução em sua vida!

Page 3: 1232 FolhaUniversal Geral

3 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – panorama

PRECISAMOS DE VOCÊ para mudar o Brasil

Amanda Aron [email protected]

Compartilhe: universal.org/34768

Você tem na ponta da língua quem são os seus repre-sentantes políti-

cos? E os nomes dos perso-nagens de sua novela ou de sua série de televisão pre-ferida? Se você respondeu não à primeira pergunta e sim à segunda, o seu inte-resse por política reflete o da maior parte da popula-ção brasileira. De acordo com o último estudo feito pelo Instituto Datafolha, 71% dos entrevistados afirmam não ter nenhum partido de preferência.

Esse é o maior patamar já registrado desde que o Data-folha começou essa pesquisa, em agosto de 1989. A capi-tal São Paulo, carro-chefe da

faz nada para mudar. Essas pessoas se esquecem de que são parte fundamental da mu-dança que almejam ver em seu país.

Seja participativoVocê sabia que todo repre-

sentante político possui um endereço eletrônico para que você possa se comunicar com ele e que essa informação não é secreta? No site da Câmara dos Deputados (www.camara.leg.br), por exemplo, você en-

contra meios de contato de todos os deputados federais. Que tal começar a utilizar es-sas ferramentas virtuais para cobrá-los acerca das propostas feitas nos períodos eleitorais?

Além disso, a Lei de Acesso à Informação também garan-te que você fi scalize os gastos públicos. Não é má ideia ver como está sendo investido o dinheiro que sai mensalmente de seu bolso, por meio de ta-xas e impostos. Essa é uma li-ção de casa bem praticada em

diversos países desenvolvidos, nos quais a população é a fi s-cal de seu governo. Faça a sua parte. Lembre-se de que não basta exigir melhorias apenas nas manifestações populares. É preciso fazer a escolha cer-ta nas urnas.

A Lei de Acesso à Informação permite fi scalizar o destino das verbas públicas

AE

A apatia política é a maior já registrada nas pesquisas. Entenda por que sua indiferença pode custar muito caro

economia nacional, surpre-endeu ao ser a cidade onde as pessoas demonstraram maior desinteresse pela polí-tica no Brasil.

A rejeição à representati-vidade política também de-monstra desânimo pela de-mocracia: em outra pesquisa realizada pelo Datafolha mais da metade dos entrevistados declarou que não votaria nas próximas eleições, caso o voto não fosse obrigatório. Essa é também a maior taxa já regis-trada pelo instituto.

É dessa falta de interesse de conhecer ou se aproximar de quem administra as ver-bas públicas que surgem os famosos bordões populares, repetidos como mantra pela população: “político é tudo ladrão” ou “PT ou PSDB, no fi nal é tudo a mesma coisa”. Reclamar é geralmente a ati-tude preferida de quem não

O CIDADÃO deve buscar informações sobre os candidatos e pesquisar o histórico dos partidos antes de decidir em quem votar. É preciso ter consciência da responsabilidade que sua escolha terá para o País

PRECISAMOS DE VOCÊ para mudar o Brasil

Page 4: 1232 FolhaUniversal Geral

4 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015capa

ONDE DENUNCIAR O ABUSO?Conselho Tutelar: recebe a notifi cação, analisa e encaminha cada caso.Disque 100: telefone gratuito, funciona 24 horas por dia e recebe denúncias anônimas.Varas da Infância e da Juventude: órgão que também pode receber denúncias, caso não haja um Conselho Tutelar na cidade.Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e Delegacias da Mulher: locais preparados para receber denúncias.

Rê Campbell [email protected] Compartilhe: universal.org/34769

Em outubro, a estreia de um programa de televisão que promo-ve uma competição

entre cozinheiros mirins de 9 a 13 anos gerou polêmica na internet. Mas o alvoroço não foi provocado pelos pra-tos preparados pelos peque-nos nem pela reação deles à avaliação dos jurados.

O problema foi o assédio sexual sofrido por uma das participantes da atração, que tem apenas 12 anos de idade. A menina foi alvo de vários comentários de teor sexual postados por homens nas redes sociais. Havia até xingamentos entre as posta-gens. Nenhum dos autores do assédio parecia preocu-pado com o fato de que o envolvimento sexual com menores de 14 anos é crime de estupro.

Ameaça à infância

O abuso sofrido pela me-nina na internet também revelou outra questão: o assédio contra mulheres co-meça muito cedo, normal-mente quando elas ainda são crianças. Um levanta-mento do grupo Think Olga mostrou que as brasileiras sofrem o primeiro assédio sexual entre 9 e 10 anos de idade. Para chegar ao re-sultado, o coletivo analisou histórias de assédio postadas por mulheres na rede social Twitter. O resultado foi as-sombroso. Milhares de mu-lheres afi rmaram ter sofrido abusos durante a infância e grande parte delas revelou que a violência foi praticada por pais, avôs, tios, primos e amigos da família.

A coordenadora nacional do grupo Raabe (que aju-da mulheres que sofreram violência), Carlinda Tinôco Cis, lembra que o abuso con-tra crianças é um problema antigo. “O assédio e o abuso sempre existiram em nossa cultura, não importando a classe social. Antigamente, não existia tanta divulgação

Caso de menina de 12 anos assediada na internet mostra que o desrespeito e a violência sexual ainda fazem parte do cotidiano de mulheres de todas as idades

ONDE DENUNCIAR O ABUSO?Conselho Tutelar:recebe a notifi cação, analisa e encaminha cada caso.Disque 100:telefone gratuito, funciona 24 horas por dia e recebe denúncias anônimas.Varas da Infância e da Juventude:órgão que também pode receber denúncias, caso não haja um Conselho Tutelar nacidade.Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e Delegacias da Mulher:locais preparados para receber denúncias.

Rê Campbell [email protected]: universal.org/34769

m outubro, a estreia de um programa de televisão que promo-ve uma competição

entre cozinheiros mirins de9 a 13 anos gerou polêmica na internet. Mas o alvoroçonão foi provocado pelos pra-tos preparados pelos peque-nos nem pela reação deles à avaliação dos jurados.

O problema foi o assédio sexual sofrido por uma dasparticipantes da atração, que tem apenas 12 anos de idade. A menina foi alvo de vários comentários de teorsexual postados por homensnas redes sociais. Havia atéxingamentos entre as posta-gens. Nenhum dos autoresdo assédio parecia preocu-pado com o fato de que o envolvimento sexual commenores de 14 anos é crime de estupro.

Ameaça à infânciaO abuso sofrido pela me-

nina na internet tambémrevelou outra questão: oassédio contra mulheres co-meça muito cedo, normal-mente quando elas ainda são crianças. Um levanta-mento do grupo Think Olgamostrou que as brasileirassofrem o primeiro assédiosexual entre 9 e 10 anos deidade. Para chegar ao re-sultado, o coletivo analisou histórias de assédio postadaspor mulheres na rede socialTwitter. O resultado foi as-sombroso. Milhares de mu-lheres afi rmaram ter sofridoabusos durante a infância egrande parte delas revelouque a violência foi praticadapor pais, avôs, tios, primos e amigos da família.

A coordenadora nacional do grupo Raabe (que aju-da mulheres que sofreram violência), Carlinda Tinôco Cis, lembra que o abuso con-tra crianças é um problemaantigo. “O assédio e o abuso sempre existiram em nossacultura, não importando aclasse social. Antigamente,não existia tanta divulgação

Caso de menina de12 anos assediada na internet mostraque o desrespeito e a violência sexualainda fazem partedo cotidiano demulheres de todasas idades

O O ASSÉDIOASSÉDIO que não poupa que não NINGUÉM

como hoje se vê, pois as famílias eram mais reser-vadas e as crian-ças, por falta de informação até mesmo sexual, se mantinham cala-das”, afi rma.

Abusada aos 12 anos

Não são apenas as brasilei-ras que vivem a rea-lidade cruel dos abu-sos. A portuguesa Teresa Silva tinha 12 anos quando foi vio-lentada sexualmente por uma pessoa próxima de sua família. “Foi du-rante a noite, aconteceu uma vez. No outro dia, eu já estava diferente, mudei meu comportamento, fi -quei calada”, relembra.

Teresa conta que seus pais chegaram a fazer perguntas, mas não desconfi a-ram do que havia

REPR

OD

ÃO/T

WIT

TER

FOTO

LIA

FOTOLIA

Page 5: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – capa 5

O ASSÉDIO que não poupa o poupa NINGUÉMNINGUÉMacontecido. “Minha mãe ti-nha problemas de saúde e as circunstâncias da minha fa-mília não me davam oportu-nidade para contar”, explica.

O psicólogo e mestre em Ciências da Família, Leo-nardo Cavalcanti Pinheiro, destaca que a falta de diá-

logo difi culta a descoberta do abuso. “É importante incentivar a criança a con-tar o que fez durante o dia e não duvidar do seu relato, além de possibilitar a cria-

ção de um ambiente aberto e acolhe-dor”, aconselha.

No início, Teresa tentou es-quecer o que tinha acontecido. Entretanto, o abuso provocava difi culdades em seu cotidiano. “Eu não conseguia mais me focar na escola, deixei de ter

vontade de viver.” Ela também passou a vi-ver com medo. “Eu não podia fi car perto da pessoa que tinha

abusado de mim, tremia de medo quando alguém falava o nome dela, era um tormento constante”, explica.

Segundo Pinheiro, muitos abusos permanecem em segre-do por causa da relação de po-der que o abusador tem com a vítima. “É comum encon-trar no consultório crianças e adolescentes que sofreram violência sexual e que foram ameaçadas física e psicologica-mente, têm medo de ser puni-

das pelo que sofreram, carre-gam culpa ou vergonha, além de confusão de sentimentos”, analisa o especialista, que tem experiência em atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência.

Teresa escondeu a situ-ação de seus pais por dois anos. Um dia, entretanto, ela desabafou. “Minha mãe simplesmente ouviu e saiu da sala sem dizer nada. Já meu pai queria saber se eu estava bem. O silêncio dela me matou ainda mais por dentro. Eu me senti um fra-casso”, relembra.

A falta de apoio da mãe gerou uma mágoa que só co-meçou a ser superada quando Teresa passou a frequentar as reuniões da Universal em Portugal. “O abuso gerou uma necessidade de ser ama-da e querida. Comecei a ir às reuniões e fui curada espiri-tualmente. Recebi de Deus o amor que não tinha recebido de ninguém”, assegura.

Teresa perdoou a mãe e o agressor por volta de 14 anos. Porém, já adulta, ela perce-beu que ainda havia algo do passado que a incomodava. “Eu tinha medo de errar, car-regava inseguranças e baixa autoestima. Eu me compara-va ao meu marido e me acha-va burrinha. Tinha difi culda-de de tomar decisões”, conta.

Teresa revela que conse-guiu resolver essas questões por meio dos desafi os do grupo Godllywood. “Se

REPR

OD

ÃO/T

WIT

TER

ARQ

UIV

O P

ESSO

AL

Page 6: 1232 FolhaUniversal Geral

6 capa – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Como impedir que a violência aconteçaa mulher tem medo de algu-ma coisa ou rejeita algo, isso pode ter uma raiz no passado. O Godllywood me ajudou a entender e a superar isso. Hoje, falo do meu passado sem nenhum gosto amargo na boca”, conclui Teresa, que hoje tem 39 anos e mora na Nova Zelândia com o esposo, o bispo Vitor Silva.

O que você pode fazer

O pastor Guilherme Hen-riques, coordenador político da Universal em São Paulo, lembra que a população pode ajudar a combater os abusos por meio de denúncias ao Dis-que 100. “Suspeitas de abuso de crianças ou adolescentes também podem ser encami-nhadas ao Conselho Tutelar, que tem como atribuição ou-vir, orientar e encaminhar os casos. A família pode ser di-recionada para os setores de acompanhamento familiar, com psicólogos e outros pro-fi ssionais, para que possam ser garantidos os direitos de crian-ças e adolescentes”, esclarece.

Já a psicóloga Sylvia Flo-res aconselha que pais e res-ponsáveis ensinem as crianças que homens e mulheres de-vem ser respeitados da mes-ma forma. “Desde cedo, a menina aprende, através das investidas masculinas, que ela é frágil e pode ser agredida e dominada pelos homens. E a educação dos meninos? Eles estão sendo ensinados a

respeitar a mulher ou a agir como caçadores?”, questiona.

Ela reforça que a família deve denunciar o abuso. “Se a violência aconteceu, é ne-cessário denunciar, mesmo que haja constrangimento e

vergonha. Quem tem que ter vergonha é o abusador, não a vítima”, conclui Sylvia, que é professora do Centro Universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte.

Carlinda Tinôco Cis com-

plementa que as vítimas pre-cisam de apoio e tratamento para evitar que o crime afe-te suas vidas. “Se o abuso já aconteceu, é importante bus-car ajuda para a cura interior, pois só mesmo a presença de Deus para cicatrizar. A famí-lia tem que apoiar e acolher a vítima.” O projeto Raabe oferece orientação gratuita a mulheres vítimas de todos os tipos de violência nas unidades da Universal espalhadas pelo País. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 3573-3505 e (11) 95349-0505.

Medo de ser estupradaUma pesquisa da Think

Olga mostrou que 81% das brasileiras já deixaram de fazer alguma atividade por medo de sofrer assédio. Em outras palavras, as mulheres têm medo de ser agredidas por homens que acreditam possuir direitos sobre seus corpos. E o medo tem funda-mento: só em 2014, o Brasil registrou 47,6 mil estupros, segundo o 9º Anuário do Fó-

rum Brasileiro de Segurança Pública. O número de casos pode chegar a 500 mil ao ano, pois só uma pequena parte dos crimes é registra-da, aponta uma estimativa do Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea). Já o estudo Mapa da Violência indica que a violência do-méstica e sexual mata uma mulher a cada duas horas no Brasil. Entre 1980 e 2010, fo-ram 92 mil assassinatos.

Cada abuso – seja piada, seja cantada ou estupro – é um sinal claro da desvalori-zação e do desrespeito com que as mulheres ainda são

tratadas. Para mudar essa realidade, é preciso que as pessoas não se calem. Na in-ternet, em casa, no trabalho ou nas ruas, o abuso deve ser rejeitado, combatido e denunciado às autoridades. Essa atitude é fundamental para reduzir o número de mortes, promover a valori-zação da mulher e garantir que a igualdade de direitos seja respeitada no País.

Carlinda Tinôco Cis

Se o abuso já aconteceu, é importante buscar ajuda para a cura interior, pois só a presença de Deus para cicatrizar

81% das brasileiras já deixaram de fazer algo por medo de sofrer assédio

As voluntárias do Raabe prestam auxílio a mulheres vítimas de violência em todo o País FO

TOLI

A

MAR

CEL

O A

LVES

Page 7: 1232 FolhaUniversal Geral

7 Formando homens melhoresw w w . i n t e l l i m e n . c o m

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

HOMEM PARA TODA OBRA

Marcelo Rangel [email protected] Compartilhe: universal.org/34699

Para realizar trabalhos mais importantes e sérios em um imóvel, um bom especialista

deve ser contratado. Nada de bancar o aventureiro com a rede elétrica, o encanamento de gás – o que é bem perigo-so – , fazer furos em paredes em que há fi os ou canos ou até desmontar algo achando que vai saber remontar sem ter certeza. Para isso existem os pedreiros, marceneiros, carpinteiros, eletricistas, en-canadores, pintores, arquite-tos, engenheiros, jardineiros, chaveiros, vidraceiros e por aí afora.

Entretanto, há serviços bá-sicos que não precisam da con-tratação de ninguém: montar alguns móveis, trocar a bateria de um aparelho, instalar cor-tinas, consertar uma torneira pingando, entre outros. Só que para isso é preciso ter boas fer-ramentas em casa. Aqui vão dicas de como montar um kit básico para alguma even-tualidade. Guarde-as numa caixa sempre organizada. Podem ser compradas separadas ou

Mesmo que você tenha uma caixa de ferramentas completa em casa, não custa uma ajudinha virtual. O aplicativo 3D Prumo permite medir alturas, ângulos, volumes, tamanhos e proporções com o uso da câmera do smartphone. Ele apresenta perfeitamente alinhamentos verticais e horizontais. Grátis e disponível para iOS, Windows Phone e Android.

MÃOZINHA DIGITAL

Muitos homens se achavam incapazes de muitas coisas até a necessidade bater à sua porta e

fi caram positivamente surpresos com o resultado. Que tal, então, descobrir no que você é bom e

usar isso para melhorar sua vida e a do próximo? Pode até ser – por que não? – consertando algo em casa (mulheres admiram isso, pode crer!), além de outras “ferramentas” psicológicas e

espirituais que o ajudarão a construir um homem melhor. Veja dicas no Desafi o

#3, em www.intellimen.com.

DESCOBRINDO HABILIDADES

costado, sem uso. Certos mo-delos funcionam também como parafusadeiras e

são um bom in-vestimento.

Acessórios – Tenha na caixa itens

como pregos, parafusos e buchas (vários tamanhos

para os três), lanterna, fi -tas (adesiva, isolante, veda-rosca) e, importantíssimo: luvas e óculos de seguran-ça. Se acha que esse último é frescura, pergunte a quem perdeu um olho por causa de um prego que escapou se ele não gostaria de ter inves-tido nisso.

É isso aí. Esse é o kit bási-co para qualquer casa. Com o passar do tempo, você pode se interessar por outras ferra-mentas, por cursos e, quem sabe, transformará isso num hobby bem útil.

em jogos já prontos.Chaves de

fenda – Tenha para os dois tipos de fenda mais encontra-dos: a reta e a phillips (em cruz). Pelo menos três tamanhos de cada. É legal também ter um es-tojinho de chaves míni, para aqueles parafusos menores de aparelhos e brinquedos.

Martelo – Escolha um que não seja nem muito leve, nem pesado demais. O de peso intermediário proporciona mais fi rmeza – seus dedos que estão na reta agradecem. É interessante ter um com “orelhas” para remover pregos.

Alicate – Existem os lisos e os dentados. Tenha dos dois tipos. A maioria tem também um cortador de fi os e arames incluído, bem útil.

Estilete – Prefi ra aqueles mais robustos e não os me-

nores usados no es-critório. Eles podem partir quando usados em objetos mais du-ros e causar acidentes. Nada de estragar as facas da cozinha em improvisos irrespon-sáveis e inseguros.

Trena – As básicas são de 3 e 5 metros. Dica: meça os lugares onde pretende colo-car móveis e eletrodomésticos antes de comprá-los, para não ter surpresas desagradáveis e ter que devolvê-los porque fal-taram alguns centímetros de espaço. Elas são mais práticas do que os medidores dobrá-veis, os “metros”.

Chave inglesa – Ofere-ce mais fi rmeza que alicates, indicadas para uso em tubos e roscas mais robustas, pois o “aperto” é ajustável.

Chave de boca – Tenha um kit básico com vários ta-manhos.

Furadeira – Só vale a pena se você usa muito. Me-lhor pedir emprestado ou alu-gar, se for para uso esporádico. Evite comprar brocas demais para não deixar material en-

FOTO

LIA

Monte uma caixa com as ferramentas básicas para fazer os reparos que toda casa precisa de vez em quando

Para trabalhos maiores ou sérios é importante contratar um bom profi ssional

Ken Jeong, médico e ator

norte-americano

De nada adianta ter todas as ferramentas do mundo se não acreditar antes, e verdadeiramente, em você mesmo

Page 8: 1232 FolhaUniversal Geral

sete dias8 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

SEUS COMENTÁRIOS

EVITE ARREPENDIMENTOS

Uma tatuagem é muito mais do que um simples desenho. É uma escolha e, como toda escolha, está sujeita a arrependimento. Existe um grande preconceito na sociedade e no mercado de trabalho com quem tem tatuagens. Por isso, é preciso ter certeza de que realmente deseja fazer uma tatuagem para evitar algumas frustrações.

Tarcizio Oliveira, pelo Facebook, sobre a matéria “Marcas que vão além

de um simples desenho”, da edição 1.229

SEM DECEPÇÕESTenho certeza de que, se muitos

casais fossem unidos pela mesma fé, os casamentos não estariam sendo arruinados e muitas esposas não estariam sofrendo com os maridos. Acredito que também seja importante que os solteiros atentem para esse "detalhe" que pode evitar decepções futuras.

Natasha Yasmin, pelo Facebook, sobre a matéria “Unidos pela fé”, da

edição 1.229

ABAIXO O PRECONCEITOÉ triste ver que em pleno século

21 o racismo ainda é presente em nossa sociedade. Somos todos iguais.Não é a cor da pele que determina quem somos e o que seremos.

Joana Silva, pelo Facebook, sobre a matéria “Quando o racismo é

explícito”, da edição 1.229

APARÊNCIAÉ Inacreditável a que ponto @folhauniversal folhauniversal

Sua participação – cartas, e-mails e fax com comentários, denúncias e opiniões – deve ser

enviada para esta coluna com nome completo, legível, e endereço que permita confi rmação. As cartas poderão sofrer, se necessário, modifi ca-ções ou cortes, sem, no entanto, ter a ideia

original alterada. Envie correspondência para Rua dos Missionários, 139, 2º andar, Santo Amaro, São Paulo, SP – CEP 04729-000.

Telefone: (11) 3321-5010 E-mail: [email protected] (as cartas e e-mails devem conter nome

completo, cidade de origem e RG).

@folhauniversal folhauniversal

as pessoas chegam para tirar uma simples foto e deixar esse momento registrado. Tudo isso para se passarem pelas ''melhores pessoas'', quando, no seu interior, elas têm confl itos e não percebem.

Estefani Líbano, pelo Facebook, sobre a matéria “Por que o selfi e tem se tornado tão perigoso”, da edição 1.229

NOVELA A última praga na novela Os

Dez Mandamentos mostrou que quem tem autoridade sobre a vida e a morte é Deus, apenas Ele. Vale muito a pena assistir à trama.

Teresa Gerônimo, pelo Facebook, sobre a matéria “A morte do herdeiro

do trono”, da edição 1.230

EM BUSCA DA SOLUÇÃO Acredito que os problemas nos

ajudam a amadurecer, mas, para isso, temos que tentar resolvê-los e não fugir deles.

João Gabriel, pelo Facebook, sobre a matéria “Quando os problemas não se

resolvem”, da edição 1.230

Heleine Heringer, repórter do programa Repórter Record Investigação, sobre o jornal Folha Universal

Marla Dedoné [email protected] Compartilhe: universal.org/34771

O verão ainda não chegou, mas a incidência de casos de dengue

já assusta. Contrariando as previsões iniciais para este ano, que apontavam para uma diminuição, os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que a ocorrência da doença já bate recorde de infecções e mortes.

Apenas nos primeiros sete meses de 2015 foram registrados mais de 1,4 mi-

Casos de denguebatem recorde

DEM

ETRI

O K

OC

H

Hoje em dia, o leitor não quer apenar se informar. Ele quer ler o fato dentro de um contexto, ou seja, ele quer opinião e refl exão. A Folha Universal traz tudo isso. A cobertura do jornal é muito clara e expõe muitos valores importantes para nós

os primeiros sintomas. Sa-ber identifi cá-los é um im-portante passo para evitar o agravamento da doença, principalmente em pessoas idosas, crianças, pacientes com baixa imunidade e al-guma doença crônica, que são ainda mais suscetíveis às complicações da enfermida-de. Quando se trata da saú-de, todo cuidado é pouco.

das infestações do mosquito transmissor. A única forma de prevenir as ocorrências é o combate ao Aedes ae-gypti. Por isso, não acumule vasilhames, garrafas e ob-jetos que possam servir de criadouro para os insetos. Lembre-se de tampar todos os reservatórios de água e colocar areia nos pratos das plantas, por exemplo, para

que a água não se acumule.

Identifi que os sintomasO período de incubação,

entre a picada do mosquito infectado e a manifestação dos sintomas, pode durar de quatro a 10 dias Ao sentir dor no corpo, nos olhos e ter febre alta, já se deve buscar ajuda médica.

Não se deve banalizar

FOTO

LIA

O verão ainda não chegou, mas a quantidade de ocorrências da doençajá assusta. Entenda por que a prevençãoé importante

lhão de casos de pessoas in-fectadas pelo mosquito Ae-des aegypti, transmissor da doença. Aproximadamente 700 perderam a vida.

Em janeiro, os índices de risco de epidemia eram maiores na região Nordes-te. Entretanto, foi a região Sudeste que alavancou o avanço da doença no País, sendo que 60% dos casos de morte ocorreram no Es-tado de São Paulo.

A população deve se preparar para a chegada do verão, em dezembro, pois as altas temperatu-ras favorecem o aumento

Page 9: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – sete dias 9

Eduardo Prestes [email protected] Compartilhe: universal.org/34772

Arthur Nory, Caio Sou-za, Francisco Barretto Júnior, Lucas Bitencourt, Péricles Sil-va e Arthur Zanetti. Fiquem atentos aos nomes desses jo-vens atletas, pois eles realiza-ram um feito inédito para a ginástica artís-tica brasileira: classificaram a equipe mas-culina para a Olimpíada Rio 2016. A vaga foi obtida no Mundial de Glasgow, na Escócia, no fi nal do mês passado. Esta é a pri-meira vez que nosso país terá um time completo de ginastas nos Jogos Olímpicos.

O treinador-chefe da se-leção, Renato Araújo, atribui

esporte

Seleção de ginástica se destaca e garante vaga na Rio 2016

Disputa faz parte da preparação brasileira para os Jogos Olímpicos

É a primeira vez que o Brasil terá um time completo de ginastas em uma olimpíada

o resultado ao grande trabalho que começou há alguns anos. “É um momento histórico. Per-seguimos isso há algum tempo. Batemos na trave no último ciclo, pois em Londres tivemos três atletas, mas não a equipe completa.

Este é o me-lhor momento da ginástica artística mas-culina do Bra-sil. Nossa clas-sifi catória veio de um Mun-dial com a pre-

sença dos melhores do planeta e isso é muito difícil.”

Mesmo tendo fi cado de fora da fi nal das argolas nesse Mundial, o campeão olímpico Arthur Zanetti comemorou a conquista. “Fizemos um belo trabalho de equipe, porque

DIV

ULG

AÇÃO

/MIN

ISTÉ

RIO

DO

ESP

ORT

E

Disputa faz parte da preparação brasileira para os Jogos Olímpicos

-m

m letas,

mpleta. o me-mento nástica

mas-o Bra-a clas-a veio Mun-a pre-laneta

do de nesse

mpico orou a m belo orque

DIV

ULG

AÇÃO

/MIN

ISTÉ

RIO

DO

ESP

ORT

E

quando um falhava vinha

outro em segui-da para substituir a

nota”, disse. Agora, o time brasileiro

aproveitará o tempo restante para se preparar para os Jogos do Rio. “Temos pouco mais de nove meses para trabalhar fo-cados na Olimpíada. Acredito que podemos ter um resulta-do melhor em 2016 com essa preparação desde já”, avaliou o técnico brasileiro.

Arthur Zanetti, aos 25 anos, é um dos atletas que integram a equipe

Page 10: 1232 FolhaUniversal Geral

10 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015geral DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Então, Abel escolheu en-tre as ovelhas do seu rebanho a melhor que tinha e ofereceu a Deus, preparando-a com fé e zelo. Deus se agradou tanto da atitude de Abel que no Pri-meiro Livro de Samuel ele foi chamado de “homem justo”. As escrituras ainda ressaltam que mesmo após a sua morte a atitude de Abel segue teste-munhando sua fé e seu desejo

de agradar a Deus. Veja o que está escrito no livro Hebreus 11-4: “Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual obteve teste-munho de que era justo, dan-do Deus testemunho dos seus dons e, por meio dela, mesmo depois de morto, ainda fala”.

Após todos esses anos ser-vindo a Deus, dona Teresa quer fazer o mesmo. Abel agiu motivado pelo amor a Deus. Dona Teresa está motivada também pelo amor à Obra e ao próximo. “Ele deixou para Deus o que tinha sem fazer reservas. Eu também tenho

(fi lhos), ascendentes (pais) e cônjuge, pode deixar o total de seu patrimônio como herança para qualquer pessoa ou insti-tuição, como a Universal.

Mas, se tiver fi lhos, pais ou cônjuge, poderá doar apenas metade dos bens, pois a ou-tra metade deve ser reser-vada, obrigatoriamente, a esses herdeiros. “Nesse caso, a pessoa somen-te pode doar 50% dos bens, sendo obrigada a guardar a outra parte para eles”, esclarece a advogada.

Além de expressar o desejo que tem de continuar colaboran-do com a Obra de Deus,

O que fazer com os bens quando não há HERDEIROS?

condições de me entregar sem reservas, pensar não so-mente em mim, mas no pró-ximo”, esclarece.

Dona Teresa acrescenta ainda que “deixar expressa a vontade em testamento e continuar colaborando com a Obra de Deus por meio de uma doação demonstra minha gratidão, que será lembrada por muitas pessoas ajudadas”. E, como aconteceu com o he-rói bíblico, sua entrega seguirá testemunhando quem ela foi por meio da contribuição que dará para que outras vidas se-jam transformadas.

Testamento: documento adequado para a doação

Para que a vontade de dona Teresa possa ser respeita-da, ela já se informou: deverá fazer um testamento indican-do o benefi ciário da herança, que, no caso, será a igreja.

A advogada Patricia Gui-marães fala da importância desse documento. “O testa-mento é a expressão da últi-ma vontade da pessoa. Nele, qualquer um pode dispor de seu patrimônio a quem dese-jar”, explica.

Isso quer dizer que se a pes-soa não tem nenhum herdeiro legítimo, como descendentes

tes (pais) e xar o total de mo herança soa ou insti-

niversal. hos, pais ou

doar apenas pois a ou-ser reser-mente, “Nesse

somen-% dos ada a parte ce a

essar m de

oran-e Deus,

Teresa Mendes*, de 80 anos

Eu só consegui ter minha casa por causa da ajuda de Deus. Então, é muito bom que ela seja usada para essa fi nalidade

Abel entregou sua melhor oferta motivado pelo grande amor que tinha por Deus

A advogada Patricia Guimarães esclarece a importância de registrar o testamento em cartório

DEM

ETRI

O K

OCH

Janaina Medeiros [email protected] Compartilhe: universal.org/34773

Todas as terças-feiras, a dona de casa Teresa Mendes*, de 80 anos, levanta pela manhã e

corre para lavar o quintal. Ain-da cedo, ela arruma as cadei-ras para que, logo mais à noite, cerca de 20 pessoas possam se reunir ali para fazer orações.

Desde o ano passado, em sua casa funciona um Núcleo de Oração, frequentado por alguns vizinhos do bairro que vão para lá semanalmente ouvir mensagens de fé. Dona Teresa fi ca feliz em poder co-laborar com esses momentos. “Eu só consegui ter minha casa por causa da ajuda de Deus. Então, é muito bom que ela seja usada para essa fi nalidade”, afi rma.

Mas, em razão de estar já em idade avançada, ela teme qual será o destino do Núcleo de Oração após sua morte. Por não ter herdeiros, como fi lhos e marido, ela já decidiu: quer que sua casa e uma chá-cara que possui sejam repassa-das à Obra de Deus. “Assim como Ele tem me ajudado e continuará até o fi m da mi-nha vida, quero que outras pessoas possam ser ajudadas também”, argumenta.

A dona de casa diz que o exemplo de Abel, assim como o de tantos homens de fé da história da humanida-de, a inspirou.

Quem foi Abel?O amor de Abel por Deus

era tanto que ele começou a pensar em um modo de ex-pressar o que sentia com atitu-des. O que um simples huma-no poderia dar ao Criador do Universo? Ele não precisaria de presentes. Mas, se ofereces-se o que tinha de melhor, o Pai certamente se agradaria.

Saiba de que forma é possível que sejam doados após o falecimento e como proceder

Page 11: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – geral 11 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – geral

Problemas familiares?

Você não precisa continuar assim

Estava desesperada com meu filho no mundo dos vícios e a cada dia a

situação só piorava e eu não sabia o que fazer. Vi a propaganda do Pastor Online na TV, acessei e conversei com um pastor, que me afirmou que havia

cura para o vício do meu filho. Isso me levantou e tenho a certeza de

que ele será curado

pastoronline.com

24 horas por dia • 7 dias por semana

FOTO

LIA

ARTE: E

DI EDSO

N

dona Teresa confessa que essa também é a forma que encontrou para que parentes distantes não briguem por seu patrimônio. “Tenho primos que uma vez me pergunta-ram sobre quem vai fi car com a chácara, mas prefi ro doá-la para centenas de pessoas que poderão ser benefi ciadas. Se elas quiserem usar para montar uma igreja, amém. Se quiserem vender e desti-nar para para outra coisa da Obra, amém também. O im-portante é que por meio dessa doação muitas pessoas sejam

ajudadas com o alimento da fé”, justifi ca.

Para evitar problemas

A preocupa-ção de dona Te-resa com con-fl itos familiares faz sentido. Bri-gas por heran-ça muitas vezes são noticiadas pela imprensa, como o caso que ocorreu no interior de Mi-nas Gerais.

Há cerca de dois anos, o dono

de uma ma-

deireira foi preso por ter man-dado matar o cunhado em uma disputa por herança. De acordo com a viúva, os cunha-dos brigavam constantemente pelo patrimônio da família, avaliado em R$ 100 milhões.

Outro caso de destaque na mídia foi o de um milionário português solitário que mora-va em um bairro nobre de São Paulo. Por não ter deixado testamento, seus imóveis vira-ram alvo de golpistas que se passavam por parentes e mu-lheres que diziam ter sido suas companheiras. Até falsas au-diências judiciais e fraudes de documentos foram tenta-tivas feitas pelos estelionatá-rios interessados em colocar a mão na fortuna.

Assim como nesses casos, empresas e famílias acabam por se dissolver após uma

acalorada sucessão envolta em brigas judiciais.

Sabendo disso, a aposen-tada Claudia Santos*, de 66 anos, decidiu fazer um testa-mento para deixar seu patri-mônio, composto por duas grandes casas e uma fazenda, para dois sobrinhos.

Como é viúva, não tem fi -lhos e vive um relacionamento tumultuado com seus irmãos, há quatro anos, ela teve a ideia de registrar o documen-to. “Tenho quatro sobrinhos, mas dois me ajudaram muito durante minha vida. Por isso, quero que eles fi quem com os bens”, conta.

Outro motivo que a le-vou a registrar o testamento foi saber que seu patrimônio poderia acabar nas mãos do governo. Isso porque, quando não se expressa em testamento a vontade de fazer a doação quando não se tem herdeiros, os bens fi cam disponíveis para os parentes da linha colateral (irmãos, tios, sobrinhos, etc.). Mas, caso eles também não se habilitem à herança, o pa-trimônio é repassado ao do-mínio do Estado.

Portanto, sabendo dessa possibilidade, é perfeitamen-te recomendável registrar um bem como herança em testamento, desde que se res-peitem os limites da lei. As-sim, é possível evitar disputas judiciais, escapar de confl itos familiares e, principalmente, benefi ciar o próximo.

*Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas

q pram sobre quem vai a chácara, mas prela para centenas deque poderão ser benSe elas quiserem umontar uma igrejaSe quiserem vendernar para para outraObra, amém tambémportante é que por mdoação muitas pesso

ajudadas com oda fé”, justifi

Paraproble

A pção deresa cfl itos faz sengas poça musão npela icomoque ocinterionas Ge

Hádois ano

de u

Sem herdeiros ou destino registrado, o patrimônio pode fi car para o governo

O QUE FAZERUma internauta nos escreveu dizendo: “Gostaria de ajudar uma vizinha minha que é muito idosa e não tem família nem fi lhos e pediu para perguntar se ela poderia deixar a casa dela para a Obra de Deus”. Para obter mais informações procure um advogado especializado para conhecer os procedimentos. Mais detalhes também no sitewww.universal.org/abel.

SAIBA MAIS

Page 12: 1232 FolhaUniversal Geral

oportunidades12 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Eduardo Prestes elsprestes@sp,universal.org.br Compartilhe: universal.org/34774

Já pensou em conser-tar sapatos, reparar ou até mesmo fabricar artigos feitos de couro

para ganhar dinheiro? Es-sas são algumas das ativi-dades de quem é sapateiro, uma das ocupações mais antigas do mundo.

Muitos afi rmam que se trata de uma profi ssão em extinção, em virtude da di-minuição crescente de locais que ainda prestam esses ser-

viços. Por outro lado, esse pode ser exatamente um dos motivos para se ter uma sa-pataria, pois o ofício ainda é muito requisitado.

É fundamental apren-der a função, que tradicio-nalmente é passada de pai para fi lho. Essa foi uma

consertar sapatos?

so livre, com duração de 50 horas de aprendizagem prática, em sua sapataria, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. “Imagi-nei que eu poderia ensinar a quem desejasse aprender, criando parceiros poten-ciais e fazendo bons conta-tos. O profi ssional precisa conhecer o mercado, desde sua história até o atual mo-mento econômico, dos for-necedores às novas tecno-logias e ter uma orientação completa”, afi rma.

Para Moacir, é possível começar em casa para exe-

cutar a maioria dos traba-lhos. “Acredito que, para iniciar, R$ 5 mil sejam su-fi cientes, desde que se pos-sa contar com um espaço coberto de 4 metros qua-drados no mínimo. Os ser-viços da sapataria são, por conceito, personalizados. A organização, a gentile-za, a capacidade técnica,

o esmero no acabamento e a pontualidade são requisi-tos básicos para atender a quem deseja conservar ou consertar esse bem impor-tante e pelo qual o cliente tem verdadeiro carinho. O retorno do investimento ocorre, em geral, em cerca de 12 a 18 meses. Algumas atividades dentro de

das difi culdades encontra-das pelo pedagogo e sapa-teiro Moacir Correias, de 51 anos, quando iniciou a carreira. “Procurei cursos e não encontrei. Busquei orientação com os colegas mais experientes, mas não obtive sucesso. Mais tarde, desejei ter gente trabalhan-do comigo e encontrei mais barreiras”, argumenta.

Como começarMotivado pela observa-

ção de que existia carên-cia de profi ssionais e de escolas, ele criou um cur-

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Eduardo Prestes relsprestes@sp,universal.org.br Compartilhe: universal.org/34774//

á pensou em conser-tar sapatos, repararou até mesmo fabricar artigos feitos de couro

para ganhar dinheiro? Es-sas são algumas das ativi-dades de quem é sapateiro,uma das ocupações maisantigas do mundo.

Muitos afi rmam que setrata de uma profi ssão emextinção, em virtude da di-minuição crescente de locais que ainda prestam esses ser-

vviços. Por outro lado, essepode ser exatamente um dosmotivos para se ter uma sa-pataria, pois o ofício ainda é muito requisitado.

É fundamental apren-der a função, que tradicio-nalmente é passada de pai para fi lho. Essa foi uma

so livre, com duração de 50 horas de aprendizagemprática, em sua sapataria, em Santo Amaro, na zonasul de São Paulo. “Imagi-nei que eu poderia ensinara quem desejasse aprender,criando parceiros poten-ciais e fazendo bons conta-tos. O profi ssional precisa conhecer o mercado, desdesua história até o atual mo-mento econômico, dos for-necedores às novas tecno-logias e ter uma orientação completa”, afi rma.

Para Moacir, é possívelcomeçar em casa para exe-

cutar a maioria dos traba-lhos. “Acredito que, parainiciar, R$ 5 mil sejam su-fi cientes, desde que se pos-sa contar com um espaço coberto de 4 metros qua-drados no mínimo. Os ser-viços da sapataria são, porconceito, personalizados.A organização, a gentile-za, a capacidade técnica,

o esmero no acabamento ea pontualidade são requisi-tos básicos para atender a quem deseja conservar ouconsertar esse bem impor-tante e pelo qual o cliente tem verdadeiro carinho. O retorno do investimentoocorre, em geral, em cercade 12 a 18 meses. Algumas atividades dentro de

das difi culdades encontra-das pelo pedagogo e sapa-teiro Moacir Correias, de 51 anos, quando iniciou acarreira. “Procurei cursose não encontrei. Busquei orientação com os colegasmais experientes, mas nãoobtive sucesso. Mais tarde, desejei ter gente trabalhan-do comigo e encontrei maisbarreiras”, argumenta.

Como começarMotivado pela observa-

ção de que existia carên-cia de profi ssionais e deescolas, ele criou um cur-

JÁ PENSOU EM

Moacir Correias, 51 anos

A organização, a gentileza, a pontualidade são quesitos básicos para atender a quem deseja conservar um bem

Os serviços são personalizados e a técnica do profi ssional faza diferença

ARTE: EDI EDSON

FOTO

S: M

ARC

ELO

ALV

ES

Conheça as possibilidades que essa área oferece

Page 13: 1232 FolhaUniversal Geral

13 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – oportunidades

uma sapataria podem ren-der por volta dos 300% de lucro líquido”, observa.

Na áreaO sapateiro Jaques Oli-

veira, de 27 anos, logo percebeu que, além dos atributos acima, teria de realmente conhecer a pro-fi ssão. Formado em enfer-

magem, Jaques começou na área quando surgiu a possibilidade de comprar o ponto de um tio de sua esposa, no bairro Santa Cecília, na capital paulista. “Sempre gostei de traba-lhos manuais, mas impus a condição de passar um tempo na sapataria para aprender. Só então me sen-ti seguro para assumir o negócio”, explica.

Há quatro anos no ofício, ele investiu

R$ 20 mil para a compra do ponto e do maquinário. “Tem outro sapa-

teiro que trabalha

comigo nos reparos. Nes-sa profissão é preciso ser muito criativo e para di-versificar o negócio tam-bém estou desenvolvendo uma grife com artigos de couro, como bolsas e capas para facas. Fechei uma parceria para fina-lizar bancos de motos e futuramente quero ter um menor aprendiz que estu-de o ofício e possa ajudar no trabalho”, finaliza.

você sabia?

155milhões de crianças

em idade escolar estão com excesso de peso em todo o mundo. Segundo

um estudo feito por pesquisadores da Duke National University, em Cingapura, publicado

neste mês na revista Health Aff airs, as crianças que

mais tiveram aumento de peso em excesso foram as que comiam mais

manteiga, peixes, aves, carne processada, doces,

leites e bebidas com açúcar

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – oportunidades

uma sapataria podem ren-der por volta dos 300% delucro líquido”, observa.

Na áreaO sapateiro Jaques Oli-

veira, de 27 anos, logopercebeu que, além dosatributos acima, teria derealmente conhecer a pro-fi ssão. Formado em enfer-

magem, Jaques começouna área quando surgiu a possibilidade de compraro ponto de um tio de sua esposa, no bairro SantaCecília, na capital paulista.“Sempre gostei de traba-lhos manuais, mas impusa condição de passar umtempo na sapataria paraaprender. Só então me sen-ti seguro para assumir onegócio”, explica.

Há quatro anos no ofício, ele investiu

R$ 20 mil para acompra do ponto e do maquinário.“Tem outro sapa-

teiro que trabalha

comigo nos reparos. Nes-sa profissão é preciso sermuito criativo e para di-versificar o negócio tam-bém estou desenvolvendouma grife com artigosde couro, como bolsas e capas para facas. Fechei uma parceria para fina-lizar bancos de motos efuturamente quero ter ummenor aprendiz que estu-de o ofício e possa ajudarno trabalho”, finaliza.

milhões de criançasem idade escolar estão

com excesso de peso emtodo o mundo. Segundo

um estudo feito por pesquisadores da DukeNational University, emCingapura, publicado

neste mês na revista Health Aff airs, as crianças que

mais tiveram aumento depeso em excesso foramas que comiam mais

manteiga, peixes, aves, carne processada, doces,

leites e bebidas comaçúcar

Jaques Oliveira faz planos para ampliar o negócio e planejacriar uma grife

Page 14: 1232 FolhaUniversal Geral

14 frases – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

AVISO IMPORTANTE: A FOLHA UNIVERSAL NÃO SE RESPONSABILIZA PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS

CARTAS DOS LEITORES. ELAS NÃO EMITEM, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO JORNAL. TAMBÉM NÃO SE RESPONSABILIZA

PELA AUTENTICIDADE DOS ANÚNCIOS PUBLICADOS, NEM PELA CREDIBILIDADE DOS ANUNCIANTES E A QUALIDADE DOS PRODUTOS

POR ELES OFERECIDOS, SENDO TODOS DE ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DOS ANUNCIANTES.

Impressão: Ediminas S/A - MG Correio do Povo - RS / Editora Ana Cássia - AM

CIRCULAÇÃO: em todo o território nacional

EXPEDIENTE

Editora: THAÍS TOLEDO

Subeditoras: DÉBORA GAGLIARDI E SARA OLIVEIRA

Reportagem: AMANDA ARON, ANA CAROLINA CURY, ANDRÉ BATISTA, CINTHIA MEIBACH, DANIEL CRUZ, EDUARDO PRESTES, FLAVIA FRANCELLINO, IVONETE SOARES, JANAINA MEDEIROS, JEANE VIDAL, MARCELO RANGEL, MARLA DEDONÉ, MICHELE ROZA, NUBIA ONARA, RAFAELA RIZZO, RÊ CAMPBELL, SABRINA MARQUES, E TAIS GOMES

Estagiária: RAFAELA DIAS

Revisão: ARLETE MENDES

Diretor de Arte: VAGNER SILVA

Diagramação: DOUGLAS CRISPIM, MARISA SAMPAIO E VITOR QUERO

Infografi a, Ilustração e Tratamento de Imagens: EDER SANTOS E EDI EDSON

REDAÇÃO:

Rua dos Missionários, 139 – Santo AmaroSão Paulo – SP – CEP 04729-000

SP – Tel.: (11) 3321-5244

[email protected]

Departamento Comercial:

(21) 3296-9393 - [email protected]

"Acho que todo dia é uma nova história, todos os dias acontecem coisas

bacanas na vida da gente. Hoje, estou aprendendo a curtir mais as coisas boas,

porque coisas ruins sempre acontecem e sempre vão

acontecer. Então, foco mais nas coisas boas"

Hudson, cantor da dupla Edson e Hudson

"Acho que as pessoas estão aprendendo a

mudar de canal, existem mais

opções. A TV a cabo também manda muito

hoje em dia. Não existe mais 80% de ibope em emissora nenhuma. A vida

mudou, nós temos mais opções"

Lucinha Lins, atriz

"Para me sentir confiante como artista, tenho que me sentir

confiante como pessoa. Se você se importar com críticas, elas

vão tirar um pedacinho de você a cada vez. Claro que críticas construtivas são importantes,

mas é fundamental preservar sua autoconfiança"

Demi Lovato, cantora norte-americana, em declaração à imprensa brasileira em

sua passagem pelo País

"Eu acredito em milagres. E milagre não se explica, se vive"Reinaldo Gottino, apresentador do

Balanço Geral São Paulo

"Acho que a internet é um meio de

comunicação que une as pessoas, mas ela também dá voz a quem está escondido"

Paloma Bernardi, atriz, sobre o uso das redes sociais e os ataques

preconceituosos

MU

NIR

CH

ATAC

K

"Acho novadias

bacanaHoje, ecurtir

porqueacont

acontecn

HudsE

o de ra a os

z

m milagres. Explica, se vive"presentador doSão Paulo

"A

uelqu

Ps

MU

NIR

CH

ATAC

K

EDU

MO

RAES

AFP

Page 15: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – os dez mandamentos 15

Rê Campbell [email protected] Compartilhe: universal.org/34775

Após os excelentes re-sultados da novela Os Dez Mandamentos, a Rede Record repri-

sa uma das minisséries bíblicas mais bem-sucedidas do canal: Rei Davi. A produção foi exibi-da pela primeira vez em 2012 e liderou a audiência mais de 20 vezes. Será apresentada de segunda a sexta-feira, às 20h30, a partir do dia 16.

A trajetória do protagonis-ta começa a ser contada em

1035 a.C., em Belém, quan-do Davi era um pastor de ovelhas, o mais novo de sete irmãos. Também são mostra-dos momentos como a unção do profeta Samuel; a relação de Davi com seu antecessor, o rei Saul; sua consagração como rei de Israel; e as difí-ceis relações familiares que vivenciou. A história se passa

três séculos depois dos acon-tecimentos que marcaram a vida de Moisés e sua saga pela libertação dos hebreus da es-cravidão no Egito.

A minissérie Rei Davi foi escrita por Vivian de Oliveira, mesma autora de José do Egito, A História de Ester e Os Dez Man-damentos. Davi é interpretado por Leonardo Brício. A dire-ção geral é de Edson Spinello.

Para a autora da minissé-rie, a história de Davi chama atenção porque ele foi um homem intenso, que tinha muitas qualidades e também defeitos. “Um homem digno, honrado, sensível e, ao mes-mo tempo, capaz de mentir e fazer as maiores atrocidades para conseguir o amor de sua vida. É um guerreiro destemi-do, nunca perdeu uma bata-lha, matou um gigante con-siderado invencível, mas, em outro momento, fragilizado, se fi nge de louco com medo de ser morto pelos fi listeus”, afi rmou Vivian, em material divulgado pela assessoria de imprensa da Rede Record.

Ela ainda destacou a fé do rei Davi. “Sua fé inabalável em Deus também é algo sur-preendente. Davi erra muitas vezes, mas sempre consegue se

cord de 24 de janeiro a 3 de maio de 2012. A primeira reapresentação ocorreu no mesmo ano, entre outubro e dezembro. Já em 2013, a minissérie foi transmiti-da nos Estados Unidos, em espanhol, pelo canal Mun-doFox, com o título El Rey David, Um Corazón Apasionado (O Rei Davi, Um Coração Apaixonado).

De pastor de ovelhas a REI DE ISRAEL

O homem segundo o coração de Deus

?Davi é um dos per-

sonagens bíblicos mais conhecidos. A história dele está registrada em vários livros da Bíblia, entre eles 1 e 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas e Sal-mos, entre outros. Davi é conhecido como um homem valente, con-fi ante e de muita fé. Ele derrotou o temível gigante Golias e trans-formou as 12 tribos de Israel em uma grande nação. Além de ser um grande guerreiro, Davi foi poeta e músico. Ele tocava harpa e escre-veu dezenas de salmos da Bíblia. Ele foi o es-colhido de Deus para suceder o rei Saul. “E depois pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos, a Saul fi lho de Cis, homem da tribo de Benjamim. E, quando este foi retira-do, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemu-nho, e disse: Achei a Davi, fi lho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a mi-nha vontade.” Atos 13.21-22.

levantar, porque é humilde, se arrepende sinceramente e tem muita vontade de acertar.”

Elenco em dose duplaCom a reprise de Rei Davi,

os telespectadores poderão continuar acompanhando o trabalho de muitos atores que participaram da novela Os Dez Mandamentos, entre eles estão Camila Rodrigues, Iran Malfi tano, Roger Gobeth, Vi-tor Hugo, Thierry Figueira e Paulo Figueiredo. O elenco ainda conta com Renata Do-mingues, como Bate-Seba; Maria Ribeiro, na pele de Mical; e Gracindo Júnior, que interpreta o rei Saul.

SucessoA minissérie Rei Davi foi

exibida pela Rede Re-

naçãograndfoi potocavveu dda Bcolhidsuceddepoie Dequarefi lho tribo quando, rei tamnhDhoen1

gueira e elenco

ata Do-e-Seba; pele de ior, que

Davi foi iRe-

FOTO

S: M

UN

IR C

HAT

ACK/

RED

E RE

CO

RD

A humildade e a fé inabalável são características marcantes de Davi

A minissérie Rei Davi, uma das produções bíblicas de maior sucesso no Brasil, volta à tela da Rede Record

EM OS DEZ MANDAMENTOS, a atriz Camila Rodrigues interpretou a rainha Nefertari, esposa do faraó Ramsés (Sérgio Marone). Em Rei Davi, ela é Merabe, fi lha mais velha do rei Saul. A jovem chegou a ser prometida para Davi em casamento como prêmio por ele ter derrotado Golias

Page 16: 1232 FolhaUniversal Geral

com Renato e Cristiane Cardoso

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 201516

Ouça no rádio diariamente — veja quais estações e horários em todo o Brasil: www.r na.to/EdAR-ondepassa

Rafaella Rizzo [email protected] Compartilhe: universal.org/34776

Nesta edição da Escola do Amor Responde, os profes-

sores ajudam um aluno,

que não se identifi cou,

mas está se sentindo injustiçado pe-

las mulheres. Ele acha que elas não

se interessam por ele, pois preferem

os homens mais ricos do que ele.

Será que ele está certo? O que pode

ser feito para mudar essa situação?

Veja a seguir as orientações de Re-

nato e Cristiane Cardoso.

Renato e Cristiane Cardoso realizam a "Terapia do Amor" – palestra que acontece todas as quintas-feiras às 20h, no Templo de Salomão (Avenida Celso Garcia, 605, em São Paulo). Às quintas-feiras também acontece a "Hora dos Solteiros". A cada semana o evento é destinado a solteiros de faixas etárias diferentes. Para saber sobre a palestra em sua região ou os encontros entre solteiros, acesse terapiadoamor.tv

dizendo que é justo a mulher gostar de um homem pelo saldo bancário, mas tampouco é justo ela se apaixonar por um homem endividado (risos). Isso é justo?

Cristiane – Se nem você gostaria de estar endividado, por que quer que outras pessoas queiram você assim?

Renato – O que eu percebo, Aluno, é que você está cheio de monstrinhos na cabeça. Tudo o que você falou não é sustentável, seus argumentos são furados. Se só beleza importasse, só os homens bonitos seriam casados. Os feios viveriam solteiros e o que mais existe por aí são homens feios com mulheres bonitas.

Cristiane – Nós vemos mais o homem procurar por beleza em uma mulher do que a mulher procurar beleza no homem. Porque o que mais chama atenção da mulher não é a beleza ou o dinheiro, mas a segurança que o homem passa para ela. Um homem convicto de quem ele é, que sabe o que quer da vida e para onde quer ir. O que a mulher odeia é um homem inseguro, cheio de dúvidas e que não toma a iniciativa.

Renato – Ela também não gosta daquele homem que não tem autoconfi ança, como você, Aluno. Você não tem autoconfi ança na sua vida econômica, na sua aparência, você desconfi a das mulheres, você tem um estereótipo das mulheres na sua mente. Tudo isso transparece no jeito que você fala, como se comporta, como anda, como se veste, como se comunica com elas. Tudo isso que está dentro de você transparece. Você tem que consertar seu conteúdo, mudar a sua ótica das mulheres, porque nem todas são assim. Há mulheres interesseiras, da mesma forma que há homens interesseiros. Mude a sua visão

Renato Cardoso

Há muita coisa errada dentro de você, com a sua maneira de pensar. Mudando isso você melhorará as suas chances de encontrar uma pessoa que vai amar você de verdade

Estou com mágoa das mulheres

sobre as mulheres e sua visão sobre si mesmo. A maneira que você enxerga as pessoas e a si mesmo impacta demais na sua vida amorosa e nas suas chances de atrair uma pessoa. Você tem que desenvolver a autoconfi ança. Se você acha que não tem muito a oferecer, se o seu pacote não é atraente para uma mulher com as mínimas qualidades que você procura, a culpa não é dela, é sua. Você tem que melhorar o que pode oferecer. Se você, por exemplo, tem um trabalho que mal dá para sustentá-lo, é claro que a mulher vai fi car preocupada, porque se casar com você vai ter de sustentá-lo. Você tem que pensar no que pode mudar e melhorar a seu respeito para o seu próprio bem. Aí você não vai precisar fi car correndo atrás porque vai chamar atenção delas. Há muita coisa errada dentro de você, com a sua maneira de pensar. Mudando isso você melhorará as suas chances de encontrar uma pessoa que vai amar você de verdade.

Aluno – Já gostei de muitas moças,

mas nenhuma delas me deu valor. Elas preferiram outros homens só porque

eles tinham mais dinheiro. Acho isso uma injustiça. Eu pensava que se eu agisse a minha fé elas começariam a olhar para mim, mas elas não olham e até correm. Vejo que a beleza é o que importa. Estou gostando de outra moça, mas me sinto frustrado.

Renato – Você está presumindo duas coisas: a primeira é que os outros

homens, que essas mulheres preferiram,

tinham mais dinheiro do que você e a segunda é que o dinheiro é a razão pela qual elas

gostavam mais deles. Por que você fi cou chateado com moças que preferiram outros homens porque eles tinham mais dinheiro? Era para você dar

graças a Deus, porque elas são materialistas e

interesseiras. Mas você está com dor de cotovelo porque

elas gostaram de outro só porque ele tinha mais dinheiro. Você está presumindo

muitas coisas e, quando nós presumimos, quando nosso raciocínio é falho, nossas conclusões e atitudes também

são falhas. E será que isso é

realmente uma injustiça? Ou

você acha que as mulheres deveriam

gostar de homens que não têm nada

para oferecer? Homens sem emprego e cuja renda é inconstante? Não estou

j g çççç

nato e Cristiane Cardoso. Renato – Você presumindo duas cprimeira é que os o

homens, que emulheres pre

tinham mado que vosegunda dinheiropela qual

gostavamPor que vochateado cque preferihomens potinham maEra para vo

graças a Deelas são mate

interesseiras. Mcom dor de cot

elas gostarsó porqmais diestá pr

muite, qprequaracfalcoe ta

sãoserá q

realmeinjustiça

você achmulheres

gostar de hque não têm

para oferecer? Hsem emprego e cujé inconstante? Não

FOTOLIA

Page 17: 1232 FolhaUniversal Geral
Page 18: 1232 FolhaUniversal Geral

especial18 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Ana Carolina Cury [email protected]

Compartilhe: universal.org/34777

Quem pensa que casar signifi ca viver em um fi l-me romântico de

Hollywood, em que não há problemas, apenas há amor, está enganado. O matrimô-nio envolve duas pessoas com uma extensa bagagem de vida e ambas muitas vezes possuem medos, traumas e personalida-des que podem destruir a rela-ção. Então, ao decidir ter uma união bem-sucedida, você pre-cisa se preparar para isso.

Segundo Tatiane Fidelis da Silva, psicóloga clínica, é muito comum as pessoas acharem que tudo vai me-lhorar depois do casamento. Para ela, isso é uma verda-deira armadilha. “Em ge-ral, muitos casam pensando que o cônjuge mudará e, na grande maioria das vezes, ocorre o contrário. Com isso, ambos saem da relação frustrados e magoados. A

O casal precisa aprender a lidar com as diferenças antes mesmodo casamento

mo teto, ambos se frustram com expectativas não cor-respondidas. A convivência pode fi car péssima dia após dia. Foi o que aconteceu com Tatiane Zaminhani Sena, de 31 anos, secretária, e Daniel Zaminhani Sena, de 32 anos, empresário.

Há dez anos eles se conhe-ceram graças a amigos em co-mum e as afi nidades fi zeram com que se apaixonassem. Com o passar do tempo, os problemas apareceram e am-bos achavam que tudo seria resolvido após o casamento. “Pensei que, ao assumir o

questão de gerar expecta-tiva pode ocorrer tanto em relação ao outro quanto a si mesmo”, diz.

Ela afi rma que a prepara-ção para o casamento pode evitar confl itos. “É muito importante a pessoa se re-solver antes do casamento. Assim, ela saberá como se comunicar com o parceiro, aprenderá a lidar com suas

expectativas e frustrações e terá desenvolvido a maturi-dade necessária para que a relação perdure”, ressalta a especialista.

Resolvendo diferençasE o que acontece quando

você casa sem se preparar? Os papéis já estão assinados e, vivendo debaixo do mes-

O que você deve fazer paraO que você deve fazer paser feliz no casamentoser feliz no casament

compromisso do casamento, ela confi aria em mim e a vida de casado mudaria meus pen-samentos e atitudes de soltei-ro”, afi rma Daniel.

O rapaz culpava a par-ceira por tudo. “Eu tinha a Tatiane como um troféu, imaginava que nunca iria perdê-la. Como lhe dava tudo de que precisava, me achava no direito de fazer o que eu quisesse. Por exem-plo, sair com os amigos para beber”, diz.

Tatiane também pensou que o compromisso mudaria as atitudes de Daniel, mas,

como isso não aconteceu, a insegurança dela aumen-tou. “Achei que o casamento melhoraria toda minha vida e que a solidão que existia dentro de mim sumiria, mas tudo piorou e descobri que meus problemas interiores, como solidão, tristeza e fal-ta de alegria, não iriam mu-dar”, conta.

Os sentimentos de decep-ção fi zeram com que Tatiane buscasse a solução fora de casa: ela se envolveu com ou-tro homem. Após a traição, Daniel tentou matar a espo-sa e, em meio ao desespero,

FOTO

LIA

Confi ra quais são as atitudes e decisões que você precisa tomar antes de dividir a sua vida com outra pessoa

Se valorize Busque

desenvolver seu amor-

próprio e sua autoestima

Aprenda a escutar

Seja uma pessoa

comunicativa,

mas saiba ouvir seu

companheiro

Desenvolva o

ato de confi ar

Saiba como

respeitar o

outro e delimite

regras de

convivência que

não devem ser

quebradasCuide do seu interior Trate e cure mágoas e

traumas que assombram seu coração

Estabeleça limites

Defi na o que pode e o que não será

tolerado na relação a dois

ANTES DE DIZER SIM

Page 19: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – especial 19

você sabia?

milhão de mulheres negras são vítimas de violência doméstica

no Brasil. O dado foi divulgado pelo R7 após

análise de microdados da última Pesquisa Nacional

de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografi a

e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, as negras correspondem a 60% das mulheres

agredidas e 3,75% delas sofreram agressão de pessoas conhecidas ao

longo de um ano

carro é roubado a cada dois minutos nas capitais

brasileiras. Segundo o 9° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública

(FBSB), 213.472 carros foram roubados no ano passado no Brasil, sendo

Porto Alegre a cidade com a maior taxa de

roubos, com 6.938 casos

1,5

1Cristiane Cardoso

Os dois têm que ser focados no processo de descoberta. As áreas principais são o histórico familiar, o caráter e os futuros objetivos

entrou em depressão. “Tinha desejo de suicídio, não sabia o que fazer para salvar meu casamento”, relata.

Mesmo sofrendo, ele de-cidiu lutar. “Foi quando mi-nha mãe me convidou para ir à Universal e nas palestras aprendi que tinha que lutar por mim e que eu precisava mudar primeiro”, reconhece.

Ele entendeu e assumiu todos os erros, venceu a si mesmo e se tornou um novo homem. “Renunciei o mundo que vivia, parei de usar dro-gas, de beber, de sair à noite e até me curei da depressão. Aprendi a importância de ter caráter para ser e fazer a ou-tra pessoa feliz”, revela.

Ao ver a mudança do marido, Tatiane sentiu se-gurança para buscar ajuda também. “Ao frequentar as palestras, assumi que preci-sava ser transformada. Não queria mais ser como era, ter pensamentos, sentimen-tos, atitudes e reações hor-ríveis que faziam a mim e

O que você deve fazer paraaraser feliz no casamentoto

ALEX NORDLICHT

a meu esposo sermos infeli-zes”, explica.

Foram três anos separa-dos para que eles se tratas-sem e curassem os medos, traumas e maus hábitos. Hoje, decidiram se casar no-vamente e têm um novo ob-jetivo. “Costumamos dizer que nosso casamento não foi restaurado, mas cons-truído novamente. Sempre renunciamos para viver em harmonia um com o outro. Não dormimos com algo mal resolvido. Cultivamos nossa comunhão com Deus, que é o principal nas nossas vidas”, diz Tatiane.

A sabedoria necessáriaRenato e Cristiane Car-

doso, autores do best-seller Casamento Blindado e palestran-

tes da “Terapia do Amor”, sempre alertam casais e soltei-ros a respeito da importância de investir na cura interior antes de entrar em um rela-cionamento e ainda no na-moro buscar conhecer um ao outro e observar se aquela relação funcionará ou não.

“Os dois têm que ser fo-cados no processo de des-coberta. As áreas principais são o histórico familiar, o caráter, os futuros objetivos e expectativas, o uso do di-nheiro, a comunicação e a espiritualidade”, aconselha Cristiane. Renato não hesita em dizer que, caso haja mui-tos problemas ainda no na-moro, é necessário colocar a relação na balança e se for preciso terminar.

Contudo, se o casamento

começou errado, Renato ex-plica que é possível resgatar o amor. “Muitos têm entra-do no casamento pensando em se servir da outra pessoa e não em servi-la. E por isso logo começam as cobranças. Mereça o seu parceiro ou não, experimente cumprir seu papel original de esposa ou marido. Seja servo e deixe de cobrar. Sempre e não por uns dias apenas. E veja o que acontece”, conclui.

O amor exige sacrifícios.Por isso, entenda que ele não tem a ver com sentimento, mas com a decisão de lutar para ser alguém melhor a cada dia porque, se você se amar, o outro consequentemente vai respeitar você. Case-se com al-guém real e não com um ideal de perfeição.

Tatiane e Daniel entenderam a importância de mudar os maus hábitos

MAR

CEL

O A

LVES

Seja parceiro/

companheiro

Depois do casamento

vocês serão apenas um,

caminhando rumo ao

mesmo objetivo fi nal

Converse sobre objetivos

Pontue quais são as metas de vida de cada um e quais serão as do casal

Blinde seu relacionamento

Procure sempre participar das palestras

da "Terapia do Amor" para aprender

como construir um casamento sólido

(http://sites.universal.org/terapiadoamor)

FOTO

LIA

Page 20: 1232 FolhaUniversal Geral

20 ponto fi nal – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Ana Carolina Cury [email protected] Compartilhe: universal.org/34778

Recentemente, um vídeo divulgado na internet chamou atenção. As cenas

mostravam uma criança pendurada pela cabeça nas grades de uma janela. O in-cidente aconteceu na China, quando o menino, que estava sozinho em casa, subiu na ja-nela para “brincar” e escor-regou. Vizinhos chamaram o resgate e os bombeiros conse-guiram resgatá-lo após cortar as barras de ferro que susten-tavam seu pequeno corpo.

Outra notícia que tam-bém circulou pela mídia foi a de uma criança de 4 anos de idade que foi internada em coma alcoólico em um hospital da Romênia. Se-gundo informações do site britânico DailyStar, o nível de álcool no sangue dela era cinco vezes maior que a quantidade que se permite para poder dirigir um veícu-lo. A polícia local investiga o caso e interroga o pai, que levou o bebê ao hospital.

Qual a dimensãoda sua responsabilidade?

Tanto a situação da crian-ça presa na janela quanto a da que foi internada por ter ingerido álcool retratam uma atitude em comum: a negligência. Ou seja, nos dois casos, os pais ou res-ponsáveis deveriam estar por perto para impedir que tais absurdos acontecessem.

Sua Universal local:

Distrito Federal: (61) 2103-4075 - Eqs 212/213, S/N, em frente à estação de metrô 112 Sul - Brasília.Espírito Santo: (27) 3357-2991/3357-2992 - Avenida Nossa Senhora da Penha, 2.575, ao lado do Walmart - Santa Luiza - Vitória.Goiás: (62) 4008-7474 - Avenida Goi-ás, 1.449 - Centro - Goiânia.Maranhão: (98) 3216-1660/1600 - Osvaldo Cruz, 1600 - Centro - São Luís.Mato Grosso: (65) 3624-6028 - Avenida Tenente Coronel Duarte, 1.798, em frente à Praça Ipiranga - Centro - Cuiaba.Mato Grosso do Sul: (67) 3303-2500 - Avenida Mato Grosso, 921 - Centro - Campo Grande.Minas Gerais: (31) 3349-7390 - Avenida Olegário Maciel, 1.329 - Lourdes - Belo Horizonte.Pará: (91) 4005-6300 - BR 316 Km1, 318 - Castanheira - Belém.Paraíba: (83) 2107-7180 - Avenida Presidente Epitácio Pessoa, 2 - Expe-dicionários - João PessoaParaná: (41) 3025-5760 - Avenida Sete de Setembro, 3.341 - Rebouças

- Curitiba.Pernambuco: (81) 2101-4555 - Avenida Cruz Cabugá, 141 - Santo Amaro - Recife.Piauí: (86) 3301-1918 - Rua Areoli-no de Abreu, 987, em frente à Praça da Bandeira - Centro - Teresina.Rio de Janeiro: (21) 2582-0500 /0104 - Avenida Dom Hélder Câmara, 4.242 Antiga Avenida Suburbana - Del Castilho - Rio de Janeiro.Rio Grande do Norte: (84) 4008-4610 - Avenida Senador Salgado Filho, 2.525 - Lagoa Nova - Natal.Rio Grande do Sul: (51) 3284-0740 - Avenida Julio de Castilhos, 607 - Centro - Porto Alegre.Rondônia: (69) 3217-3117 - Rua

Joaquim Nabuco, 2.245 - Centro - Porto VelhoRoraima: (95) 3623-3759 /3224-2957 - Avenida Sebastião Diniz, 1.201 - Centro - Boa Vista.Santa Catarina: (48) 3216-6160 - Avenida Mauro Ramos, 1.310, pró-ximo ao Shopping Beira Mar - Centro - Florianópolis.São Paulo: (11) 5644-5210 - Aveni-da João Dias, 1.800 - Santo Amaro - São PauloSergipe: (79) 2104-5076/5055 - Rua Santa Catarina, 136 - Siqueira Campos - Aracaju.Tocantins: (63) 2111-8939 - Aveni-da Joaquim Teotônio Segurado, Qd. 102 Sul - Plano Diretor Sul - Palmas.

Acre: (68) 3321-2626 - Rua Coronel Alexandrino, 535, esquina Silvestre Coelho - Do Bosque - Rio Branco.Alagoas: (82) 2126-3424/2126-3480 - Avenida Comendador Gus-tavo de Paiva, 3.076 - Mangabeiras - Maceió.Amapá: (96) 3223-6336/3225-6336 /3225-6219 - Rua Tiradentes, 849 - Centro - MacapáAmazonas: (92) 2121-1101/1111 - Avenida Constantino Nery, 1.515, ao lado da Unimed - São Geraldo - Manaus.Bahia: (71) 3432-9119 - Avenida Antônio Carlos Magalhães, 4.197 - Salvador.Ceará: (85) 3230-3032 - Avenida Tristão Gonçalves, 613 - Centro - Fortaleza.

ENCONTRE UMA UNIVERSAL PERTO DE VOCÊ Visite ou ligue agora na capital do seu Estado e receba mais informações e a ajuda espiritual de

que você precisa. Acesse www.universal.org/enderecos

ENDEREÇOS UNIVERSAL

DOMINGO Encontro com Deus

SEGUNDA-FEIRACongresso para o Sucesso Financeiro

REUNIÕES DA SEMANA QUARTA-FEIRAReunião dos Filhos de Deus

QUINTA-FEIRATerapia do Amor

SEXTA-FEIRALibertação

SÁBADOJejum das Causas impossíveis

TEMPLO DE SALOMÃO

São Paulo: Av. Celso Gacia, 605 - Brás . O Templo de Salomão está aberto para todos. Se você deseja mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3573-3535.

TERÇA-FEIRASessão do Descarrego para a Cura do Corpo e da Alma

Casos de pais que descuidaram de seus filhos trazem uma lição valiosa para todos

Falta de atençãoA negligência não ocorre

apenas quando falamos dos cuidados com os fi lhos. Há muitos outros acontecimentos que caracterizam a falta de atenção e de responsabilida-de. Você já parou para pensar se está sendo negligente no seu dia a dia? Toda ação tem

uma reação e toda atitude traz consequências, que podem ser boas ou ruins.

Você seria capaz de diri-gir um carro sem freios, por exemplo? O perigo é enorme. É praticamente o prenúncio de uma tragédia. Será que vale a pena assumir os riscos? Cer-tamente, é melhor consertar os

freios antes de sair por aí con-duzindo um automóvel com defeito. O mesmo vale para as suas atitudes. Seja sempre cuidadoso e comprometido ao tomar suas decisões.

O negligente deixa de lado uma das coisas mais relevantes no ser humano: a inteligência.

Por isso, não permita que os sentimentos dominem você. Busque ser racional e dar aten-ção ao que realmente importa.

Quando a responsabili-dade envolve outras pessoas, como os fi lhos, por exem-plo, a sua atenção não deve ser menos importante. Ela é ainda maior. Lembre-se que ser correto é ser responsável, ainda que isso exija muitos sacrifícios. E acredite: as con-sequências serão positivas não apenas para você, mas para todos ao seu redor.

FOTO

S: R

EPRO

DU

ÇÃO

Na China, a criança fi cou presa na janela. Na Romênia, o menino entrou em coma alcoólico

Seja sempre comprometidoe cuidadosoao tomar suas decisões

Page 21: 1232 FolhaUniversal Geral

B1 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

PÁG. B12

Evento "Saiba Dizer Não" reúne mais de mil jovens na Bélgica

Da redação [email protected]

Compartilhe: universal.org/34779

Afi nal, o que signifi ca sacrifício?

Para ajudar a en-tender melhor, vamos

voltar no tempo. No judaísmo antigo, por exemplo, como vemos nos relatos bíblicos, os sacrifícios de animais tinham como objetivo levar uma pes-soa a tomar consciência de seus pecados. O bicho mor-ria para que o pecado de seu dono fosse expiado. Mas o animal escolhido não podia ser qualquer um. Tinha que ser perfeito, o melhor entre os melhores, sem defeitos. Só o excelente podia ser oferecido a Deus e não as “sobras” dos re-banhos. Purifi cada do pecado, a pessoa podia se aproximar novamente de Deus.

Ela ganhava uma nova oportunidade de seguir sua

vida e a bênção necessária para realizar suas conquistas. É isso o que acontece: quando se sacrifi ca, se conquista.

Nem sempre o sacrifício era para a expiação de peca-dos. Algumas pessoas o faziam como expressão de adoração a Deus e davam o melhor de seu trabalho, de seu suor, de seu esforço e de sua dedicação.

Noé o fez quando as águas do dilúvio baixaram, em um misto de agradecimento por todo o seu esforço ter dado frutos. Quem disse que é pre-ciso haver alguma difi culdade para que a pessoa sacrifi que a Deus? Mesmo quando tudo corria bem, sacrifícios eram feitos a Ele não só em agrade-cimento, mas pela felicidade de estar com Ele.

Geralmente, as pessoas me-dem um sacrifício em dinheiro pela quantia em si. O valor vai bem além disso. O pró-

NÃO HÁ CONQUISTAS SEM SACRIFÍCIOS

O sucesso verdadeiro é uma questão de causa e efeito

prio Senhor Jesus ensina isso em Lucas

21.1-4. Uma viúva faz um sacrifício com pou-

cas moedas, o que parecia irrisório à primeira vista. Mas

o Messias se colocou no lugar daquela mulher, sabendo de suas difi culdades. Para outros, o dinheiro podia ser pouco. Para a viúva, era tudo o que ela tinha. Aquela atitude fez valer a palavra “sacrifício” ao pé da letra.

O Senhor Jesus não cri-ticou os sacrifícios dos mais abastados, mas elogiou e re-cebeu de coração a atitude da mulher. A questão não era a quantia em si, mas quanto cada um era capaz de dar.

RIC

HAR

D A

ND

RE/D

OM

INIO

BLIC

O

FOTO

LIA

A viúva e suas moedas: essa lição de sacrifício verdadeiro tocou até mesmo o Senhor Jesus

Page 22: 1232 FolhaUniversal Geral

2 B2 universal • especial – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Hoje não há mais sacrifí-cios de animais nas sinagogas ou entre os cristãos. Há outras formas de sacrifício. A pessoa não oferece um cordeiro ou um bezerro, mas o melhor de si mesma. Separa para Deus a melhor parte de seu tempo, es-tando com Ele nas reuniões. E, no restante das horas do dia, honra-O com atitudes dignas (o melhor de seu caráter).

Por isso mesmo, se alguém não oferece o melhor de si, como espera conseguir o me-lhor da vida?

Essa pessoa pode até sacri-fi car algo físico no Altar, com a melhor das intenções. Mas ela não o faz do modo certo. Por mais que ofereça dízimos e ofertas, de que isso lhe adian-ta se não oferece sua própria vida? Ela pode sempre estar com a Bíblia na mão, ir a todas as reuniões, participar de pro-

jetos. Não adianta fazer tudo isso como uma regra social. Dessa forma, não se conquis-ta nada relevante. Só quan-do se sacrifi ca de verdade, se conquista de verdade. Com o sacrifício também acontece uma religação, uma confi rma-ção da aliança com Deus. E só com ela as coisas realmente acontecem.

Questão de proporçãoO sacrifício é o preço do

que você quer alcançar. Não

basta só querer ou só crer. Quer uma prova disso?

Veja o que o Bispo Edir Ma-cedo conta: “A Universal é formada de um povo que está acostumado a sacrifi car. Sacri-fi ca suas ofertas no Altar, sacri-fi ca sua vida, seu coração e é por isso que acontecem coisas grandes e magnífi cas no nosso meio. Por esse motivo a Uni-versal está se alastrando por todo o mundo, por causa jus-tamente do sacrifício”.

O Bispo também fala de

outras formas de sacrifício: “O pastor e o bispo estão sa-crifi cando, deixando a pátria, a família, indo somente com a sua esposa e os seus fi lhos para lugares distantes, áridos, lugares em que às vezes não existem nem escolas. Lugares com preconceito racial, onde há problemas sociais sérios, pois eles estão indo à frente de batalha, indo à luta, porque o sacrifício deles é o preço da conquista que determinaram em seus corações.” E conclui,

A dedicação não deve acontecer como regra social, mas com sinceridade

tocando num ponto muito importante: “Sendo assim, o sacrifício é o preço daquilo que a gente quer alcançar. O sacrifício é o preço da bênção de Deus. Não tenha dúvida”.

E essas conquistas são grandes porque os sacrifícios são grandes. O avanço da Universal nessa época tão conturbada para todo o pla-neta, em lugares difíceis, é uma prova de que conquistas são possíveis.

Só tem o melhor quem ofe-rece o seu melhor. Agora você sabe por que alguns conquis-tam tanto e outros só assistem ao sucesso alheio.

DEM

ETRI

O K

OC

H

Bispo Edir Macedo

O sacrifício é o preço daquilo que a gente quer alcançar. O sacrifício é o preço da bênção de Deus. Não tenha dúvida

Quem oferece o melhor de si, ganha o melhor da vida

Page 23: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – refl exão • universal 3 B3

Bispo Edir Macedo

O objetivo do talento

Na parábola dos talentos, re-gistrada em Mateus 25.14-30, podemos notar que o Senhor não entregou talentos aos Seus servos em vão. Ele tinha um propósito, um objetivo, uma visão, uma ex-pectativa em relação a esses talen-tos. Você já pensou para que Deus lhe deu o talento que você tem? O que Ele tinha em mente quan-do lhe concedeu uma capacidade maior para determinada coisa? Ou qual é a Sua intenção ao nos habili-tar para uma tarefa específi ca?

Deus quer receber os frutos desse talento, ou seja, o talento multiplicado. Assim como quan-do damos algo para Deus recebe-mos de forma multiplicada, quan-do Ele nos dá algo, também deve receber de forma multiplicada! Nada mais justo, não é mesmo?

Existem talentos que já nascem conosco e talentos que devemos desenvolver à medida que cresce-mos e amadurecemos. E esse de-senvolvimento de novos talentos não é algo supérfl uo ou dispensá-vel, mas é uma obrigação! Aliás, não foi isso o que Ele exigiu dos Seus servos, na parábola? Que ga-nhassem outros talentos através dos que lhes foram entregues?

O talento multiplicado é o que adquirimos por intermédio daquele que já nasceu conosco. O servo bom e fi el multiplica os talentos que recebeu, ou seja, de-senvolve outros talentos por meio deles! Não se contenta com o que sabe fazer, mas procura saber fazer

mais! Não devolve simplesmente o que recebeu, mas os outros que desenvolveu também!

Na parábola, o que tinha cinco talentos ganhou mais cinco; e o que tinha dois ganhou mais dois. Isso signifi ca que podemos desen-volver pelo menos um talento de cada talento que temos! Que coi-sa extraordinária!

O talento que você tem, seja ele qual for, não lhe foi entre-gue em vão. Então, também não o receba em vão, conforme está escrito:

“E nós, na qualidade de coo-peradores com Ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus.” 2 Co-ríntios 6.1

Deus lhe concedeu esse ta-lento para que você seja um co-operador dEle, salvando e mul-tiplicando-o em outros talentos para salvar mais! Cada talento que você tem ou desenvolve é mais um canal para ganhar al-mas. Isso quer dizer que, quan-to mais talentos você tiver, mais almas você poderá ganhar!

E o que você fará agora que compreende o objetivo do talento?

O talento que você tem, seja ele qual for, não lhe foi entregue em vão. Então, não o receba em vão

FOTO

LIA

Podemos desenvolver pelo menos um talento de cada talento que temos

Bispo Aroldo Martins

Começar a pensar e a questio-nar a situação em que se vive é o ponto de partida para a ação da fé inteligente. Abraão era um ques-tionador da própria vida e por isso se revoltava com a religiosida-de de sua época, principalmente por ver que ela nada podia fazer por ele e sua família. Como pode-ria crer naquilo que não podia fa-zer nada nem por si mesmo? Sua revolta e sua inteligência abriram o caminho para conhecer o Ver-dadeiro Deus. Mas, antes de ser Abraão, era chamado de Abrão. Ele era caldeu, um povo que, como os seus vizinhos, tinha deu-ses para tudo: deus disso e daquilo outro, deus da água, da fertilida-de, da plantação, dos trovões, etc.

Mas, para Abrão, Deus era Senhor de todas as coisas, era Supremo e Soberano.

O pai de Abrão, diz a tradi-ção judaica, era mercador de imagens, era santeiro, vendia as imagens dos deuses caldeus. Um dia, o pai de Abrão teve que sair e o deixou tomando conta da loja de imagens.

Abrão, revoltado com aquilo, pois o pai não cria em um Único Deus como ele cria, pegou uma marreta e rompeu todas as está-tuas, mas deixou inteira a maior de todas, uma em tamanho na-tural, colocou a marreta nos braços dela e ficou esperando pelo pai.

Quando ele chegou, viu aquela destruição, tudo quebra-do. Olhou para a estátua maior com a marreta nos braços e perguntou ao filho o que havia acontecido.

Abrão disse que a imagem grande havia feito o estrago e quebrado tudo e o pai respon-deu como ela podia ter feito aquilo se ela não tinha vida, era apenas uma estátua!

Abrão respondeu que, se ela era apenas uma estátua e não ti-nha vida, por que o pai cria nela?

Santa ignorância

Sua revolta e sua inteligência abriram o caminho para conhecer o Verdadeiro Deus

ARQ

UIV

O P

ESSO

AL

O baiano Josemar Santos Lima, de 31 anos, é pastor na Universal há 16 anos. Ele é casado com Ana Paula dos Santos Lima, também de 31 anos. O pastor já passou por Sergipe, pela Paraíba e pelo Amapá. Em mais de uma década de ministério, ele já vivenciou inúmeras situa-ções que fi caram em sua memória, mas conta que no Amapá ele viveu um momento que não imaginava um dia passar. “Quando eu estava no Amapá, fui diagnosticado com uma doença cuja causa os médicos des-conheciam. Ao receber essa notícia, agi minha fé no Altar, com minha esposa e, por causa da minha ação, Deus me curou. Tenho certeza de que estar vivo hoje é resultado da minha fé”, lembra o pastor.

Atualmente, o casal Josemar e Ana Paula está na Universal localiza-da na Avenida Amazonas, 2.786, em Porto Velho, Rondônia.

Josemar Santos Lima

onde está o pastor?A CADA DOMINGO VOCÊ SABERÁ

ONDE SE ENCONTRAM OS PASTORES E BISPOS DA UNIVERSAL

bispomacedo.com.br

Page 24: 1232 FolhaUniversal Geral

4 universal • aconteceu – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015B4

Rafaela Dias [email protected] Compartilhe: universal.org/34780

No mês passado, o calçadão no cen-tro da cidade de Campinas, no

interior de São Paulo, rece-beu mais de 3 mil pessoas. O momento especial não aconteceu à toa: voluntários da Universal realizaram a “Evangelização Criativa”, com apresentações artísticas e prestação de serviços.

De uma maneira diferen-te, cerca de 280 pessoas dos grupos Força Jovem Universal (FJU) e de Evangelização le-varam a Palavra de Deus para todos e realizaram atividades em benefício da população.

O bispo Darlan Ávila, responsável pela Universal na cidade, também esteve presente e contou sobre o sucesso do evento. “Con-seguimos, por meio desse movimento, recuperar pes-

Universal realiza Evangelização Criativa em Campinas

Mensagens de fé e conforto foram transmitidas de forma diferentee inovadora

soas muitas vezes esqueci-das até mesmo pela famí-lia, mostrando-lhes que sempre há solução para os seus problemas.”

Para o pastor Leandro Oliveira, coordenador da FJU em Campinas, esse tipo de movimento também é im-

portante para conscientizar a sociedade. “É possível apro-veitar a juventude longe das drogas, dos vícios, da margi-nalidade e de todo tipo de so-frimento. Nesses eventos, nós conscientizamos as pessoas dos males causados pelas dro-gas. Além do que, realizan-

do ações como essa, levamos uma mensagem de fé e con-forto de uma forma criativa, com uma abordagem inova-dora que é recebida com mais efi ciência”, disse o pastor.

Alana Marques Correa, de 18 anos, que trabalha como assistente fi nanceira,

faz parte da FJU há dois anos. Ela se apresentou com o grupo de dança e contou que as duas semanas de pre-parativos foram intensas.

“Aquela tarde, com cer-teza, vai fi car marcada na vida de muitos jovens. E, claro, sem contar que os pais puderam ver o trabalho do grupo Força Jovem. Depois daquele momento, muitos mudaram de vida.”

O evento também trouxe esperança para muitos pais

que têm fi lhos que enfren-tam problemas com as dro-gas e com os vícios.

“Muitos desses pais, quando viram os jovens da FJU, passaram a acreditar no futuro de seus filhos. Mas o importante é que eles lutem por seus filhos, pois, da mesma forma que os nossos jovens foram transformados, seus filhos também serão”, comple-tou o bispo.

Muitas pessoas foram transformadas após o evento

FOTO

S C

EDID

AS

Page 25: 1232 FolhaUniversal Geral

B5 DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015

Bispo Edir Macedo

Quando o homem é casado com uma mulher de Deus, não só fi sicamente, mas quando é casado com corpo, alma e espírito, ele se torna mais efi caz

Artrite não é doença de idoso e atinge mais as mulheres

As sandálias gladiadoras voltaram com tudo. Saiba como usá-las

PÁG. B9PÁG. B8

FOTO

S: D

EMET

RIO

KO

CH

AFP

Janaina Medeiros [email protected] Compartilhe: universal.org/34781

Durante seis meses, elas se dedicaram a ser mulheres

melhores. Descobriram atributos que desco-nheciam. Enxerga-ram com humildade o que precisavam mudar. Exercita-ram a fé e a per-severança para ultrapassar seus próprios limites.

Estamos fa-lando dos mi-lhares de for-

Para que a solenidade fi casse na história de cada uma, elas compraram ou alugaram ves-

tidos longos, produziram lin-dos penteados e fi zeram uma maquiagem diferenciada.

Aquecimento inicialÀ medida que a tarde caia

era possível ver centenas de mulheres chegando à cerimô-nia para antecipar aquela que seria uma noite memorável. A Esplanada do Templo estava toda decorada com fl ores e luzes, um cenário preparado para as fotos e a apresentação inícial do evento.

Por volta das 18h, as apre-sentadoras Ana Beatriz La-cerda, Marelis Brum e Aline Munhoz deram início aos trabalhos da noite. Elas entre-

UMA NOITE INESQUECÍVEL"Pledge Night" reuniu milhares de formandas do Godllywood no País e no mundo. Em São Paulo, o evento contou com a participação inédita do Bispo Edir Macedo

mandas que participaram da “Pledge Night”, no dia 31 de outubro, uma cerimônia espe-cial para celebrar a entrada no grupo Godllywood. No Brasil, foram mais de 9.800 novas in-tegrantes, sendo mais de 2.900 só em São Paulo.

Na capital paulista, o even-to foi realizado no Templo de Salomão e transmitido por vi-deoconferência para diversas cidades de todo o País. Assim, todas as participantes pode-riam comemorar juntas a de-dicação que tiveram durante os desafi os do Rush (processo seletivo para entrar no grupo).

Tamanho esforço não po-deria passar despercebido.

Na Esplanada do Templo as formandas de São Paulo com a responsável pelo grupo no Brasil, Fátima Bassini; a escritora Ester Bezerra; e a idealizadora do projeto, Cristiane Cardoso

Janaina MedeiCompartilhe: u

melhatrinhraom

As sagladvoltatudocom

AFP

Page 26: 1232 FolhaUniversal Geral

6 folha mulher – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 B6

vistaram integrantes, forman-das e responsáveis pelo Go-dllywood, para que falassem um pouco mais da experiên-cia que tiveram com o grupo.

Surpresa inesperadaEm seguida, a celebração

começou dentro do santuário com a música inédita “Tuas Virtudes”, composta pela for-manda Isabela Rodrigues, que cantou ao lado da co-fundadora do Godllywood, Evelyn Higginbotham, e do Coral do Templo. Em segui-da, todas esperavam que a idealizadora do grupo, Cris-tiane Cardoso, e sua mãe, Ester Bezerra, dessem início ao evento, mas foram sur-preendidas com a entrada do Bispo Edir Macedo, que pela primeira vez esteve presente nesse tipo de encontro.

O Bispo principiou com-parando os preparativos das mulheres para a formatura com a preparação para a volta do Senhor Jesus. Ele destacou a importância de todas estarem prontas da mesma forma que estavam para aquela noite. “Hoje, algo me chama atenção. Vejo todo mundo produzido para esse momento. Isso é glorioso, não estou aqui para censurar. Mas o que quero dizer é que é exatamente as-sim que a Igreja do Senhor Jesus tem de fazer diaria-mente, se preparar para a volta Dele”, enfatizou.

“Eu tinha muitos confl itos e a idade sempre foi um peso para mim. Foquei nos estudos e no tra-balho e pensava que minha vida pessoal e os relacio-namentos deveriam esperar. O tempo passou e passei a ser uma pessoa fechada e de pouquíssimas amizades. Criei um mundo particular e triste.

Pensava que o grupo era de meninas que se ves-tiam bem e gastavam muito com isso. Não era minha realidade no momento. Mas vi que estava enganada.

Observei que minhas amigas tinham se tornado abertas e felizes. Então, ao participar das atividades do grupo no Rush meus olhos se abriram. Comecei a me valorizar, passei a ver o quanto sou capaz e aprendi a confi ar em Deus de verdade. Estou muito feliz porque em tão pouco tempo já tive experiên-cias maravilhosas.”

-ssei

des.

es-haa.o

es i

e

O que mudou na vida delas?

Ao lado de sua esposa, ele ressaltou o papel da mulher no casamento. “Não é por-que você é mulher que você é fraca. A mulher é a parte principal da Igreja. Quando o homem é casado com uma mulher de Deus, não só fi sica-mente, mas quando é casado com a trindade dela – corpo, alma e espírito –, ele se torna mais efi caz.”

Às solteiras, o Bispo ain-da salientou a confi ança que devem ter em Deus para serem felizes sentimen-talmente. “Preocupe-se com as coisas do Alto, porque Deus te honra.”

Foram momentos de fé e aprendizado, aconse-lhando todas as mulheres a usarem seu comporta-mento para conquistar ou-tras pessoas para o Reino de

Ela era uma mulher triste, introspectiva e não fazia amizades

Lilian Araújo, de 31 anos,do grupo Rute,

de Salvador (BA)

Ao participar das atividades do grupo no Rush meus olhos se abriram. Comecei a me valorizar, passei a ver o quanto sou capaz

a, ele ulher por-você

parte andouma sica-sado

orpo, orna

ain-que

ra

s a-ou-o de

Ester Bezerra e Cristiane Cardoso destacaram a importância da sabedoria da mulher e como ela podeser encontrada

Na foto, as irmãs Laiane (à esq.) e Ludmila (à dir.)

DEM

ETRI

O K

OC

H

Page 27: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – folha mulher 7 B7

“Cheguei a fi car cinco anos sem falar com a minha irmã Laiane. Eram brigas constantes, não podíamos se-quer olhar uma para a outra. Houve um momento que acabei pegando uma faca para ferir minha irmã, até que um vizinho nos separou. Então, quando uma amiga me falou do grupo, não pensei duas vezes. Com a minha irmã Laiane não foi diferente. Através de um convite de uma amiga, ela também decidiu fazer os desafi os.

Em um certo momento, foi dada uma tarefa familiar na qual deveríamos nos aproximar de um familiar. Que-brei o meu orgulho e procurei a Laiane. Pedi perdão por tudo, nos abraçamos e nos perdoamos.

Então, começamos a fazer as ofertas juntas e tudo era compartilhado entre nós. Hoje, a Laiane e eu dividimos tudo e somos melhores amigas”, revela.

As irmãs Ludmila e Laiane se formaram e entraram juntas para o Godllywood

Ela ainda destacou a im-portância do acompanhamen-to individual a cada integrante do grupo, ressaltando que a humildade deve ser a princi-pal qualidade da mulher. “É preciso ser humilde para reco-nhecer seus problemas e pedir ajuda. A mulher que é humil-de vence”, disse.

Para fi nalizar a noite, todas as formandas fi zeram o jura-mento. À frente do Altar, elas assumiram um compromis-

Estados Unidos – No bairro do Queens, em Nova York, a cerimônia foi conduzida por Marcia Panceiro

Portugal – A cerimônia em Lisboa, Portugal, foi comandada por Luiza Teixeira

África – Na África do Sul, o evento reuniu milhares de jovens e foi liderado por Marcia Pires

A apresentação inicial fi cou por conta de Marelis Brum (à esq.), Ana Beatriz Lacerda (ao centro) e Aline Munhoz (à dir.)

Ludmila Santos Moraes, de 20 anos, do grupo Graciosas, de Brasília (DF)

Cheguei a fi car cinco anos sem falar com a minha irmã Laiane. Eram brigas constantes, não podíamos sequer olhar uma para a outra

NOVA INTEGRANTE Andressa Urach participou de sua formatura em Salvador, na Bahia. Ela ressaltou que no ano passado na mesma data estava participando de uma festa à fantasia. Em sua rede social, ela postou: “nasceu uma nova mulher que a cada dia quer aprender mais a agradar o meu Deus e a ter o seu perfume”

so para serem fi éis ao código de conduta do Godllywood e participaram de uma oração de fortalecimento.

Godllywood é para você Uma das formandas pre-

sentes ao Templo de Salomão foi Elaine Baiadori Cavalcan-te, de 36 anos. Ela reconheceu a importância de sua entrada no grupo. “No Rush, mudei meu jeito de falar, de andar, de sentar, de escrever, de tratar meu esposo e minha fi lha. Vol-tei a sorrir, abraçar e fi z ami-zades. Hoje penso diferente, quero evoluir.”

Ela conta que se inscreveu após muita relutância, pois acreditava que os desafi os eram para meninas mais jo-

vens. Mas, quando sua fi lha de 13 anos resolveu entrar para o Godllywood Girls, ela começou a ter contato com outras integrantes e percebeu que estava enganada. “Elas eram bonitas, bem-vestidas, trabalhavam fora, cuidavam da igreja, dos seus esposos e eram muito inteligentes no trabalho.” Agora, ela sabe que o grupo tem muito mais a lhe oferecer e ajudar.

Se você deseja ser me-lhor como fi lha, irmã, mãe,

esposa, amiga e profi ssional e quer ingressar nas novas tur-mas, acesse www.godllywood.com e saiba o que fazer.

Colaborou Flavia Francellino

Deus. “Busquem sempre ge-rar fi lhos espirituais. Isso é o mais importante.”

Mais que um grupoNa segunda parte do even-

to, Ester Bezerra falou da im-portância da mulher ter sabe-doria e confi ança em Deus. “A mulher estraga todo seu valor quando vive ansiosa. Deixe Deus cuidar de você. Ele quer que nos entreguemos a Seus cuidados”, aconselhou.

Na sequência, Cristiane Cardoso contou que o grupo surgiu da necessidade de en-sinar as mulheres a enfrentar seus confl itos internos e falou das difi culdades que ela mes-ma enfrentou no casamento.

Ser humilde para aceitar correção e pedir ajuda é um ponto destacado no grupo

DEM

ETRI

O K

OC

H

REPR

OD

ÃO

FOTO

CED

IDD

A / U

NIV

ERSA

L D

F

FOTO

CED

IDD

A / U

NIV

ERSA

L BA

FOTO

CED

IDD

A / U

NIV

ERSA

L PO

RTU

GAL

FOTO

CED

IDD

A / U

NIV

ERSA

L AF

RIC

A D

O S

UL

FOTO

CED

IDD

A / U

NIV

ERSA

L EU

A

Page 28: 1232 FolhaUniversal Geral

8 folha mulher – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015B8

Sim, as sandálias gladiadoras estão de volta. Confira como turbinar o look com elas

Flavia Francellino fl [email protected] Compartilhe: universal.org/34783

O modelo polêmico, cau-sador de discórdia no mun-do fashion e merecedor do prêmio "ame-o ou odeie-o", voltou com tudo. Basta olhar os pés da mulherada para vê-lo desfi lando por aí. Com a promessa de ser o calçado do verão, as gladiadoras vêm roubando a cena e ganhan-do a simpatia de quem quer conforto e um toque fashio-nista. E não adianta torcer o nariz.

Vai e volta na modaJá conhecemos as tendên-

cias da estação: peças e aces-sórios têm dias gloriosos agora e são esquecidos amanhã. E, passados alguns anos, voltam com mais força ainda. É o caso das gladiadoras. “A gente cha-ma de processo cíclico, é uma roda”, aponta a cool hunter e consultora de imagem An-dreia Mirón. Para a expert, as gladiadoras podem até sumir do cenário fashion com a troca da temporada, mas têm tudo para voltar depois. “Se você falar ‘não volta’, é mentira! Ela vai voltar várias vezes e com outra releitura”, diz.

Hoje, elas aparecem tanto nas sandálias rasteirinhas, ide-

ais para o dia a dia, como em saltos cada vez mais variados. As básicas nudes agora divi-dem espaço com aquelas com um toque étnico, que acabam se destacando mais no look. As maxigladiadoras também dão as caras na temporada.

Longo históricoO calçado, que hoje é usa-

do desde em um jantar des-contraído até para sair e dar uma voltinha com o cachorro no quarteirão, nem sempre foi privilégio de todas, ao contrá-

rio. “As gladiadoras surgiram no período indumentário, quando as roupas não tinham a relação de hoje, de status e poder, mas eram usadas para identifi car as classes sociais. Ou seja, era um item diferenciador e não algo estético”, explica Andreia, que comenta o con-ceito da peça: “É um produto que remete ao poder, à luta, à busca”, afi rma.

Vai achatar a silhueta?Andreia comenta que as

gladiadoras de cano curto

Agradando a GREGOS e

TROIANOS

costumam não decepcionar. Tanto que é a opção mais in-dicada para mulheres de baixa estatura e as plus size. Nesse caso, a cartela de cores ter-rosas é uma ótima alternati-va. “As cores nudes estão em vantagem, já que não com-prometem a produção. As baixinhas e as plus size po-dem optar por canos baixos e cores tom de pele”, ensina. Outra dica é pensar em usar uma que tenha um pouco de salto, já que “ela dá a sensação de uma silhueta mais longilí-nea”, esclarece a consultora.

Dando o braço a torcerE, se você quer dar uma

chance ao calçado, saiba que há inúmeras combi-

nações. As mais fashionistas podem brincar com as propor-ções, usando-o, por exemplo com saias e vestidos mídi. As que seguem o estilo romântico podem deixar o scarpin e as sapatilhas de lado para apostar na combinação despretensiosa do sapato com saias e vestidos estruturados.

Já as mulheres que têm um estilo mais básico podem usar a sandália como protagonista do look. O irreverente preti-nho básico e o bom e o velho jeans combinados ao calçado também não decepcionam.

Vale citar ainda o estilo boho chic, que é uma proposta forte da temporada. Ele é uma mistura de estilos como vintage e hippie. Para evocar o mood seventies (o nostálgico anos 1970), basta adotar vestidos e batas soltinhas, manga boca de sino e aplicações de franjas em roupas e acessórios.

Para qualquer estilo – os modelos se adaptam à necessidade de cada ocasião

KRIS

TIN

A BA

ZAN

, DO

BLO

G K

AYTU

RE.C

OM

FOTO

S: A

FP

Page 29: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – folha mulher 9 B9

DDores nas mãos ores nas mãos E NOS PÉS?E NOS PÉS?Amanda Aron [email protected]

Compartilhe: universal.org/34784

Você sente dor, inchaço e rigidez nas mãos e nos pés, principalmente ao acordar? Fique de olho, pois esses são os principais sintomas de uma doença que avança rapida-mente e pode comprometer os movimentos do corpo: a artrite reumatoide. Trata-se de uma infl amação autoimu-ne, que se desenvolve nas membranas que revestem as articulações, ou seja, é um ataque do organismo contra ele próprio.

E se engana quem pen-sa que essa patologia é mais comum em pessoas idosas. A artrite reumatoide desafi a a medicina por não ter idade certa para surgir. Quem expli-ca isso é a presidente da Co-missão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Licia Maria Henrique da Mota. “Embora ela seja mais comum em pes-soas entre 35 e 55 anos, pode acontecer em crianças e até em idosos”, afi rma.

Não se conhece ao certo

Quanto mais rápido a doença for diagnosticada, mais efetivo será seu tratamento

A artrite reumatoide não atinge apenas pessoas idosas. Conheça as causas e as formas de tratamento

sua causa, mas existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. “Um deles é o com-ponente genético, ou seja, ter pessoas na família com essa doença. Existe também o componente hormonal, que faz com que ela seja mais co-mum em mulheres do que em homens. O cigarro é outro fator desencadeante dessa do-ença, além de várias infecções

que podem levar a pessoa a desenvolver a artrite reuma-toide”, explica Licia.

Diante dos primeiros sin-tomas, a pessoa deve procu-rar atendimento médico o quanto antes e evitar a au-tomedicação. “O brasileiro tem o péssimo costume de se automedicar e, quando sente dores, toma analgésicos que vão camufl ando a doença”,

ressalta Licia, que alerta para a importância do diagnóstico precoce. “É uma doença que avança rapidamente e quanto antes a pessoa descobrir, me-lhor. Nos dois primeiros anos ela progride muito rápido”, completa.

O diagnóstico dessa doen-ça é difícil e são necessários, além da avaliação clínica de um reumatologista, exames de sangue e de imagem e his-tórico familiar do paciente.

O tratamento é feito por meio de fi sioterapia, tera-pia ocupacional e medicamentos. Toda medicação pode ser adquiri-da gratuitamente por meio do Sis-tema Único de Saúde (SUS). “Caso a pessoa comece o tra-tamento cedo, pode ter uma vida normal, mas, caso não procure aju-da médica, seu quadro pode evoluir até mesmo para deformidades”, fi naliza a médica.

mente e quantodescobrir, me-primeiros anos

mmuito rápido”,

ico dessa doensa doen-ão necessários,ação clínica de ogista, examesoge imagem e his-magem do paciente.nto é feito por oterapia, tera-nal e os.

ção iri-

ente Sis-de ). a a-o,ma mas,ure aju-u quadroaté mesmo

dades”, fi naliza

Dor, inchaço e rigidez nas articulações do corpo.

Eles começam nas articulações pequenas, como as das mãos e dos pés.

Geralmente surgem apósum longo período de repouso, por isso são mais frequentes pela manhã.

FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS

FOTO

S: F

OTO

LIA

Page 30: 1232 FolhaUniversal Geral

universal • templo de salomão – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015B10

FOTO

S: D

EMET

RIO

KO

CH

Conheça um pouco mais dos Levitas do Templo de Salomão

Núbia Onara [email protected] Compartilhe: universal.org/34785

Suas vestes brancas e os gestos suaves são características marcantes. Engana-

se, entretanto, quem pensa que a função dos Levitas do Templo de Salomão é apenas fechar e abrir portas. São eles que recepcionam as pessoas e as direcionam para seus lugares. Eles dão as orientações, oram nos momentos específi cos du-

rante as reuniões e, quando ela termina, preparam tudo para a próxima reunião. Po-sicionados em pontos estra-tégicos, eles fi cam prontos para agir imediatamente quando for necessário. Tudo para o bom andamento das reuniões.

Atualmente, cerca de 700 pessoas servem no Templo como Levitas. À medida que o trabalho vai crescendo, novos servos são seleciona-dos, para que as pessoas que chegam ao local tenham o auxílio necessário.

Os Levitas do passado eram os homens nascidos da Tribo de Levi, cujos integran-tes não aceitaram se curvar diante do bezerro de ouro do deserto. Da mesma forma, os Levitas do Templo são pessoas nascidas de Deus e, por isso,

trabalham para servi-LO. Eles transmitiam e ensina-vam as pessoas a se apro-

ximar de Deus com sinceri-dade e, dessa forma, oferecer

os seus sacrifícios. “Eles eram auxiliares diretos dos sacerdo-tes e responsáveis pela manu-tenção, pelos reparos e pela proteção do Tabernáculo e dos utensílios. O mesmo ocor-

O bispo Sérgio Gonçalves é o responsável pelos servos do Templo. Ele cuida da organização e da disciplina

Patrícia Firmino conta que se sente uma grande privilegiada por poder servir como Levita

Uma vida de santidade ao Senhor

Bispo Sérgio Gonçalves

Nada se compara a servir a Deus nesse santo lugar. Durante o período que Ele me permitir servi-LO aqui, me dedicarei de todo coração

auxO

eramTribtes diandeseLevinasc

tra

xdad

os seauxites etençprotdos

Patrque priviservi

re hoje no Templo. Eles são auxiliares dos sacerdotes, ou seja, dos bispos que fazem as reuniões, além de dar a as-sistência devida e necessária aos visitantes”, explica o bis-po Sérgio Gonçalves respon-sável pelos Levitas.

Para a execução desse ser-viço, dedicação é essencial. “O Levita tem que se manter sem-pre em santifi cação e dedica-

ção a Deus o tempo todo, quer seja no Templo, quer seja na sua vida particular, pois a fun-ção que ele exerce no Templo exige uma vida santifi cada ao seu Senhor”, ressalta o bispo.

A alegria de ser escolhido

O médico André Pontes servia como obreiro há 18 anos. Desde que conheceu o projeto de construção do Tem-plo, ele teve o desejo de servir naquele lugar. “Era um desejo que aumentava dia após dia, que crescia junto com a cons-trução do Templo”, conta. Até que o processo de seleção co-meçou cerca de um ano antes da inauguração. Para surpresa dele e de sua esposa, Angélica

Pontes, os dois foram selecio-nados. “Servir como Levita nos aproximou mais de Deus, aumentou o nosso temor e a reverência que temos que ter com Suas leis e, principalmen-te, o cuidado em nos manter santifi cados ao Senhor por toda a nossa vida”, ressalta.

Se a alegria é inigualável para aqueles que viram o seu desejo de servir no Templo ser realizado, imagine para os que

No passado, eles eram descendentes da Tribo de Levi, escolhidos para serem sacerdotes

Page 31: 1232 FolhaUniversal Geral

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015 – templo de salomão • universal B11

TODO DOMINGO VOCÊ ACOMPANHA RELATOS DE PESSOAS QUE VISITARAM O TEMPLO

Audrey Gema, da Bélgica, decidiu conhe-cer o Templo de Salomão, em São Paulo. Mas a realização do seu objetivo não foi tão fácil. “Decidir foi fácil, mas manter essa deci-são foi outra história. Apesar de tudo, escolhi valorizar meu estado espiritual, que ia pouco a pouco piorando. Queria melhorar espiritu-almente, de verdade”, conta.

Tudo parecia impedir que aquele desejo fosse concretizado: a longa distância, os cus-tos da viagem e os compromissos do dia a dia. Mas Audrey conseguiu. “Neste ano, tive a magnífi ca oportunidade de ir ao Templo. Foi uma experiência excepcional que amadure-ceu muito a minha fé.”

Desde que estava na Europa, a intenção de Audrey era bem maior do que conhecer um ponto turístico ou uma construção impor-tante. “Pude ver o quanto Deus é Santo. Me encontrei num lugar onde tudo tinha um sen-tido de início inexplicável, mas minha visão espiritual começou a mudar imediatamente. Entendi que, quando Deus trabalha em nós, deseja fazê-lo inteiramente e não de maneira parcial. Me lembro bem dessa frase pronun-ciada no Altar, quando as mulheres presentes

ARQ

UIV

O P

ESSO

AL

experiência inesquecível

las, sem deixar de zelar pelas normas e disciplina condizen-tes com a Casa de Deus” conta André. Ao chegar no Templo, as pessoas devem procurar os Levitas em busca de auxílio. Eles irão orar e aconselhar de acordo com a Palavra de Deus, como era feito no passado.

“Nada se compara a servir a Deus neste santo lugar. Du-rante o período que Ele me permitir servi-LO aqui, me de-dicarei de todo coração tanto para que haja disciplina como para cuidar dos Levitas”, con-clui o bispo Sérgio Gonçalves.

à reunião foram chamadas lá na frente: ‘Você se encontra aos pés do trono de Deus, diante dessa fonte que jamais seca e sempre está dis-ponível para dar água a todos os que creem e têm sede. A Sua força é a nossa força. Colo-que todas as suas esperanças em Deus.’”

Para ela, tudo foi extraordinário. “Minha vida espiritual se transformou e tomou outro rumo. Estou bem mais perto de Deus. Apesar de estar há quatro anos na Universal, nunca havia tido uma paz tão forte e maravilhosa como tenho atualmente. O meu interior foi transformado no sentido positivo. Muitos medos desapareceram e eu me vejo, enfi m, a viver um sonho de alegria e de paz que virou realidade. Hoje, creio que o futuro pertence a Deus e estou tranquila interiormente.”

Uma vida transformada

não esperavam tamanho privi-légio, como no caso da dentis-ta Patrícia Firmino, obreira há sete anos.

Ela e seu marido, Wendel Firmino, passaram pelas en-trevistas sem imaginar para que serviriam. “Não sabíamos o que Deus tinha visto em nós, mas a alegria de ir para o Templo também se misturava com o temor a Deus, pois isso exigiria uma comunhão muito maior.”

É importante dizer que cada Levita tem plena consci-ência da responsabilidade que possui. Ao entrar no santuário, ele deve oferecer o melhor a quem chega. “É enorme o número de pessoas que vão ao Templo todos os dias. Muitas vezes chegam angustiadas, de-sesperadas e buscam conhecer a Deus e o caminho da Salva-ção. É nosso dever cuidar de-

O médico André Pontes era obreiro antes de se tornar Levita

É indispensável manter uma forte comunhão com Deus dentro e fora do Templo

Page 32: 1232 FolhaUniversal Geral

12 universal - mundo – DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO DE 2015B12

Andre Batista [email protected] Compartilhe: universal.org/34786

O que é preciso para não se en-tregar ao vício do álcool, cigar-

ro ou das drogas? O que é necessário para um jovem dar real valor a si mesmo e não se envolver em namoros diversos? Qual a ferramen-ta capaz de conscientizar a pessoa de que é imprescin-dível refl etir antes de tomar qualquer atitude?

As respostas para essas e outras perguntas foram da-das a mais de mil jovens que compareceram ao “Saiba Dizer Não” (SDN), que foi realizado na capital da Bélgi-ca, Bruxelas, no dia 17 de ou-tubro. O evento teve a mis-são de ensiná-los a discernir o que é bom e o que é mau e a fazer a escolha certa.

O responsável pelo tra-balho da Universal no país,

Mais de mil jovens participaram do “SDN” Bélgica

pastor Rafael Assunção, res-saltou que cada decisão to-mada é sempre importante.

O “SDN” contou com apresentações musicais e te-atrais produzidas pelos inte-grantes do Força Jovem Uni-

versal da Bélgica e também recebeu artistas famosos no país, como cantores, humo-ristas e dançarinos.

A jovem Grace Ribeiro participou do “SDN 2014” e, neste ano, mesmo moran-

do em outro país, fez questão de viajar para Bruxelas para acompanhar o “SDN 2015”.

“No ano passado, parti-cipei deste evento e, como consequência, aprendi a di-zer não às más companhias.

Por isso, neste ano, vim espe-cialmente da Inglaterra para participar do ‘Saiba Dizer Não’. Já marquei na minha agenda para, no próximo ano, estar presente nova-mente”, garante a moça.

Veja o que aconteceu no evento que movimentou a capital, Bruxelas

Eles aprenderam a importância de tomar sempre a decisãocerta

FOTO

S: C

EDID

AS