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DISCIPLINA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO II Apostila elaborada pelos professores de MTC do ICPG ICPG INSTITUTO CATARINENSE DE PÓS-GRADUAÇÃO

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D I S C I P L I N A

METODOLOGIADO TRABALHOCIENTÍFICO II

Apostila elaborada pelos professoresde MTC do ICPG

ICPG

INSTITUTOCATARINENSE DEPÓS-GRADUAÇÃO

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IMPORTANTE:

Esta apostila é utilizada exclusivamente com fins didáticos na disciplina de METODOLOGIA DO TRABALHOCIENTÍFICO II no Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Não deve ser considerada como base para consultabibliográfica, mas como material orientativo. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou porqualquer meio.Aviolação dos direitos de autor (Lei n. 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

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Plano de estudo da disciplina

Ementa

Objetivos da Disciplina

Avaliação

Referências Sugeridas

Aredação técnico-científica e as respectivas referências do artigo científico.

Fornecer conceitos básicos para a compreensão e crítica da pesquisa científica ouinvestigação científica.

Compreender a Metodologia do TrabalhoAcadêmico e sua estrutura.

Fornecer subsídios para a estrutura do documento técnico-científico (Artigo Científico) aser elaborado pelos alunos da pós-graduação do ICPG.

• Elaboração textual e exercícios.• Socialização e Interação nas apresentações em sala.

ANDRADE, Maria Margarida de.5. ed. São Paulo:Atlas, 2001.

AZEVEDO, Israel Belo de. 7.ed. Piracicaba:UNIMEP, 1999.

CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. 5.ed. São Paulo:Prentice Hall, 2002.

GIL,Antônio C. 3. ed. São Paulo:Atlas, 1996.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. 3.ed.São Paulo:Atlas, 2000.

MEDEIROS, João Bosco. 6. ed. São Paulo:Atlas, 2004.

SEVERINO, Antônio Joaquim. 21. ed. São Paulo:Cortez, 2000.

TAFNER, Elisabeth Penzlien et al. 2.ed.Curitiba: Juruá, 2006.

Introdução à metodologia do trabalho científico.

O prazer da produção científica.

Metodologia científica.

Como elaborar projetos de pesquisa.

Metodologia científica.

Redação científica.

Metodologia do trabalho científico.

Metodologia do trabalho acadêmico.

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1 ESTILO DA REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

1.1 TEXTO TÉCNICO-CIENTÍFICO ......................................................................... 08

1.2 O PARÁGRAFO NO TEXTO TÉCNICO-CIENTÍFICO ....................................... 09

1.2.1 Formas para iniciar um texto ........................................................................... 09

1.2.2 Formas de desenvolver o parágrafo ................................................................10

1.3 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ..................................................... 11

1.3.1 Coesão e coerência ......................................................................................... 11

1.3.2 Exercícios sobre coesão e coerência .............................................................. 12

1.3.3 Estrutura do texto – Exercício de ideias-chave e palavras-chave ................... 13

2.1 SISTEMAS DE CHAMADA ................................................................................ 14

2.1.1 Sistema numérico ........................................................................................... 14

2.1.2 Sistema autor-data ......................................................................................... 14

2.2 FORMAS DE CITAÇÃO .....................................................................................14

2.2.1 Citação direta ................................................................................................. 15

2.2.1.1 Citação direta curta.................................................................;.................... 15

2.2.1.2 Citação direta longa .................................................................................... 15

2.2.1.3 Citação direta: citação da citação ............................................................... 15

2.2.1.4 Citação direta: omissão ...............................................................................16

2.2.1.5 Citação direta: destaque ............................................................................. 16

2.2.2 Citação Indireta............................................................................................... 16

2.2.3 Citação de informação verbal ......................................................................... 16

2.3 INDICAÇÃO DOS AUTORES NA CITAÇÃO...................................................... 17

2.3.1 Citação de trabalhos de um autor .................................................................. 17

2.3.2 Citação de trabalhos de dois autores ............................................................. 17

2.3.3 Citação de trabalhos de três autores ............................................................. 17

2.3.4 Citação de trabalhos de mais de três autores ................................................17

2.4 ABREVIATURAS DE EXPRESSÕES LATINAS ............................................... 18

2.5 EXERCÍCIOS SOBRE CITAÇÕES I ................................................................. 18

2.6 EXERCÍCIOS SOBRE CITAÇÕES II ................................................................ 20

2.7 EXERCÍCIO ...................................................................................................... 22

2 CITAÇÕES

S U M Á R I O

.............................. 08

........................................................................................................14

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3 TIPOS DE CONHECIMENTO

3.1 ORGANIZAÇÃO, FORMATO E APRESENTAÇÃO DO ARTIGO ................ 24

3.1.1 Organização do texto técnico-científico .................................................... 24

3.1.1.1 Elementos da estrutura do artigo científico ............................................ 24

3.2 APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS ................................... 25

3.2.1 Formato de apresentação de elementos do texto .................................... 25

3.3 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ARTIGO .......................................... 26

4.1. EXERCÍCIOS SOBRE REFERÊNCIAS I ................................................... 33

4.2. EXERCÍCIOS SOBRE REFERÊNCIAS II .................................................. 34

4 REFERÊNCIAS ABNT

ANEXO A - TEXTOS PARA O EXERCÍCIO SOBRE ideias-CHAVE

E PALAVRAS-CHAVE ....................................................................................... 37

APÊNDICE B - ..................................43MODELO DA ESTRUTURA DO ARTIGO

5 REFERÊNCIAS

......................................................................... 28

...................................................................................... 36

........................................................... 24

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 07

INTRODUÇÃO

Esta apostila tem como objetivo apresentar as características de artigos

científicos e procedimentos para sua elaboração e, com isso, favorecer e estimular a

ética, a solução de problemas, a produção escrita dos alunos e/ou a vivência da

pesquisa científica. Para tanto, a apostila apresenta explicações sobre a estrutura do

documento técnico-científico a ser elaborado pelos alunos da pós-graduação do

ICPG.

Salienta-se que, para a elaboração do Artigo Científico, o aluno deve seguir, em

conformidade com as normas do ICPG, as indicações metodológicas e orientações

estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

especificamente as seguintes Normas Brasileiras de Referência (NBR): 6022

(artigos), de 2003; 6023 (referências), de 2002; 6024 (numeração progressiva das

seções de um documento escrito), de 2003; 6027 (sumário), de 2003; 6028 (resumo),

de 2003; 10520 (citações), de 2002; e 14724 (trabalhos acadêmicos), de 2005.

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1 ESTILO DA REDAÇÃOTÉCNICO-CIENTÍFICA1.1 TEXTO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O texto técnico-científico se caracteriza porabordar temática referente à ciência, utilizando seuinstrumental teórico e objetivando a discussãocientífica. Ao empregar a linguagem técnica oucientífica em seu nível padrão ou culto, respeitando asregras gramaticais, obtém-se o estilo próprio daredação técnico-científica.

O estilo de redação usado em artigos científicos échamado técnico-científico, tendo diferençassignificativas em relação aos artigos jornalísticos e aostextos literários e publicitários. Alguns aspectosdevem ser observados na redação técnico-científica:

Objetividade: os temas, na linguagem científica,devem ser abordados de maneira simples, evitando-seexpressões pernósticas e hermetismo excessivo.Muito embora cada ciência tenha expressões econceitos que fazem parte de seu código restrito,comum na comunidade científica que estudadeterminado assunto, o pesquisador deve ter apreocupação de desenvolver uma linguagem acessívela um público o mais amplo possível. As ideias devemseguir uma sequência lógica e ordenada. (FOUREZ,1995).

Coerência: uma sequência lógica, ordenada ehierarquizada na apresentação dos assuntos tratadosdeve ser observada. De maneira geral, o artigocientífico tem uma sequência que se repete em cadaetapa do trabalho. A sequência de ideias que foianunciada no resumo deve estar detalhada naintrodução e seguir o mesmo ordenamento nodesenvolvimento. Nas considerações finais, devem-seevidenciar os aspectos essenciais do artigo, na ordemem que foram apresentados no desenvolvimento.

Clareza: o texto científico deve primar pelaredação clara, não deixando margem à diversidade deinterpretações. É fundamental que se evitem comen-tários irrelevantes e redundantes.

Precisão: toda palavra utilizada deve traduzirexatamente a ideia a ser transmitida. Um vocabuláriopreciso é aquele que evita linguagem rebuscada eprolixa e atinge o seu objetivo de maneira mais diretapossível. Deve-se utilizar uma nomenclatura aceita nomeio científico. Sempre que houver necessidade de seforjar um conceito novo, é necessário que seja feito deforma consistente.

Imparcialidade: o trabalho científico deve evitarideias preconcebidas. Todo posicionamento adotadoem um texto deve estar amparado em fatos e dadosevidenciados pela pesquisa. A noção deimparcialidade tem implicações na epistemologia(teoria do conhecimento) que se adota; no entanto, oautor deve primar por manter seu posicionamento esuas escolhas de pesquisa sem assumir uma posturaunilateral.

Uniformidade: o texto deve primar pelauniformidade. Deve-se preferir o uso de algarismosque não sejam expressos em uma só palavra. Siglas eabreviaturas quando aparecem pela primeira vez notexto devem ser antecedidas pelo nome por extenso.Quanto à conjugação verbal, recomenda-se o uso daforma impessoal.

O Quadro 1 apresenta uma síntese de algunsaspectos a serem observados na redação técnico-científica

1 Informações coletadas em Silva e Tafner (2006).

LEMBRETE

Objetividadee coerência

Clareza e precisão

Imparcialidade

Uniformidade

• Fazer abordagem simples edireta do tema.• Observar sequência lógica eordenada de ideias.• Manter coerência e progressãona apresentação do tema,conforme os objetivos propostos.

• Evitar comentários irrelevantes eredundantes.• Utilizar vocabulário preciso(evitar linguagem rebuscada eprolixa).• Utilizar nomenclatura aceita nomeio científico.

• Apresentar conteúdo apoiadoem dados e provas; nãoopinativo.• Evitar ideias preconcebidas.• Evitar posicionamento nãoamparado pela pesquisa.

• Manter uniformidade ao longode todo texto (abreviaturas,siglas, conjugação).

Características Descrição

Quadro 1 Alguns aspectos a serem observadosna redação técnico-científica

Fonte: Os autores, 2007.

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 09

1 . 2 O PA R Á G R A F O N O T E X TOTÉCNICO-CIENTÍFICO

O parágrafo é a base de toda construção textual. Éformado por um ou mais enunciados que devemconvergir para a produção de um sentido. É a [...]unidade do discurso que tem em vista atingir umobjetivo. (MEDEIROS, 2004, p. 271).

Se o parágrafo visa atingir um determinadoobjetivo, em cada um deles se vão imprimindo asetapas do raciocínio que se quer expressar para o leitor.Essas etapas constituem uma sequência lógica e nãopodem ser dispostas de qualquer maneira, sob pena detornar o texto incoerente. Parágrafos excessivamentelongos ou formados por uma única frase podemdenotar insegurança de quem escreve.

Cada parágrafo carrega consigo uma determinadaideia. Portanto, sua extensão e sua complexidade estãoatreladas ao raciocínio que está sendo desenvolvido.Ao separar ou agrupar ideias, é preciso saberexatamente a finalidade de cada uma, pois esseprocesso indica a articulação (processo reflexivo) e aimportância de cada uma delas. Ideias afins devemficar no mesmo parágrafo (independentemente dotamanho físico do parágrafo); a abertura de um novoparágrafo indica o término de uma etapa e o começo deoutra.

Segundo Salvador (1980, p. 197),

O parágrafo tem estrutura similar a de um textocom vários parágrafos: é composto por introdução,desenvolvimento e conclusão. Para que seja bemelaborado, o tópico frasal deve conter uma palavraimportante que possa ser explorada para o significadodo parágrafo. A má definição do tópico frasal dificultaa redação do parágrafo.

Em nome da clareza e da objetividade, éimportante que se observem, ainda, no processo deparagrafação, dois aspectos:

Devem-se evitar abstrações.Cada parágrafo deve explorar uma só ideia.

Explorar várias ideias ao mesmo tempo torna o textoconfuso, sem coerência.

1.2.1 Formas para iniciar um texto

O primeiro parágrafo é sempre muito importanteem qualquer texto. É a partir dele que o autor atrai ounão a atenção do leitor. Existem várias maneirascriativas para iniciá-lo e, assim, fugir dos lugares-comuns. Extraíram-se de Viana et al. (1998, p. 75-80,grifos dos autores) algumas formas que certamente sãoúteis para escrever um artigo.

2 Ver item 2 Artigo Científico.

2. Definição (tema: o mito)O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de sesituar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entreos demais seres da natureza. É um modo ingênuo,fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico deestabelecer algumas verdades que não só explicamparte dos fenômenos naturais ou mesmo a construçãocultural, mas que dão, também, as formas da açãohumana.

3. Divisão (tema: exclusão social)Predominam ainda no Brasil duas convicçõeserrôneas sobre o problema da exclusão social: a deque ela deve ser enfrentada apenas pelo poder públicoe a de que sua superação envolve muitos recursos eesforços extraordinários. Experiências relatadasnesta Folha mostram que o combate à marginalidadesocial em Nova York vem contando com intensivosesforços do poder público e ampla participação dainiciativa privada. Folha de S.Paulo, 17 dez. 1996.

4. Oposição (tema: a educação no Brasil)De um lado, professores mal pagos, desestimulados,esquecidos pelo governo. De outro, gastos excessivoscom computadores, antenas parabólicas, aparelhos devideocassete. É este o paradoxo que vive hoje aeducação no Brasil.

5.Alusão histórica (tema: globalização)Após a queda do Muro de Berlim, acabaram-se osantagonismos leste/oeste, e o mundo parece ter abertode vez as portas para a globalização. As fronteirasforam derrubadas, e a economia entrou em rotaacelerada de competição.

6. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil)Será que é com novos impostos que a saúdemelhorará no Brasil? Os contribuintes já estãocansados de tirar dinheiro do bolso para tapar umburaco que parece não ter fim. A cada ano, somoslesados por novos impostos para alimentar um

Adefinição é uma forma simples e muito usada emparágrafos-chave, sobretudo em textosdissertativos. Pode ocupar só a primeira frase outodo o primeiro parágrafo.

Ao dizer que há duas convicções errôneas, ficalogo clara a direção que o parágrafo vai tomar. Oautor terá de explicitá-las na frase seguinte.

As duas primeiras frases criam uma oposição (deum lado, de outro) que estabelecerá o rumo daargumentação.

O conhecimento dos principais fatos históricosajuda a iniciar um texto. O leitor é situado notempo e pode ter uma melhor dimensão doproblema.

O tópico do parágrafo que contém a ideia-núcleodenomina-se de tópico frasal. Geralmente, compõe-se de uma generalização a que se seguem asespecificações. [...] O tópico frasal se encontra [...]quase sempre no período inicial do parágrafo. Outrasvezes a ideia-núcleo está diluída no decurso doparágrafo.

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1.2.2 Formas de desenvolver o parágrafo

Em Medeiros (2004, p. 271-275), é possívelobservar alguns exemplos para desenvolverparágrafos:

sistema que só parece piorar.

7. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: aeducação no Brasil)Uma tragédia. Essa é a conclusão da própriaSecretaria deAvaliação e Informação Educacional doMinistério da Educação e Cultura sobre odesempenho dos alunos do 3° ano do 2° grausubmetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação daEducação Básica), que ainda avaliou estudantes da 4ªsérie e da 8ª série do 1° grau em todas as regiões doterritório nacional. Folha de S.Paulo, 27 nov. 1996.

9. Citação (tema: política demográfica)“As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrere os pais não chorarem mais, trazerem a criança,jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e iremembora.” O comentário, do fotógrafo SebastiãoSalgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é umacicate no estado de letargia ética que dominaalgumas nações do Primeiro Mundo. Di FRANCO,Carlos Alberto, Jornalismo, ética e qualidade. Rio deJaneiro, Vozes, 1995. p. 73.

11. Exposição de ponto de vista oposto (tema: oprovão)O Ministro da Educação se esforça para convencer deque o provão é fundamental para a melhoria daqualidade do ensino superior. Para isso, vemocupando generosos espaços na mídia e fazendomilionária campanha publicitária, ensinando comogastar mal o dinheiro que deveria ser investido naeducação. Orlando Silva Júnior e Eder Roberto Silva,Folha de S.Paulo, 5 nov. 1996.

12. Comparação (tema: reforma agrária)O tema da reforma agrária está presente há bastantetempo nas discussões sobre os problemas mais gravesque afetam o Brasil. Numa comparação entre omovimento pela abolição da escravidão no Brasil, nofinal do século passado e, atualmente, o movimentopela reforma agrária, podemos perceber algumassemelhanças. Como na época da abolição daescravidão existiam elementos favoráveis econtrários a ela, também hoje há os que são a favor eos que são contra a implantação da reforma agrária noBrasil. OLIVEIRA, Pérsio S. de. Introdução àsociologia. São Paulo, Ática, 1991, p. 101.

A pergunta não é respondida de imediato. Elaserve para despertar a atenção do leitor para otema e será respondida ao longo da argumentação.

A palavra tragédia é explicada logo depois,retomada por: essa é a conclusão.

A citação inicial facilita a continuidade do texto,pois ela é retomada pela palavra comentário dasegunda frase.

Ao começar o texto com a opinião contrária,delineia-se, de imediato, qual a posição dosautores. Seu objetivo será refutar os argumentosdo opositor, numa espécie de contra-argumentação.

Para introduzir o tema da reforma agrária, oautor comparou a sociedade de hoje com a do finaldo século XIX, mostrando a semelhança decomportamento entre elas.

13. Retomada de um provérbio (tema: mídia etecnologia)O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que nãoquer ver se aplica com perfeição na análise sobre oatual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignoraros incríveis avanços tecnológicos de nossos dias esupor que eles não terão reflexos profundos no futurodos jornais é simplesmente impossível. JaymeSirotsky, Folha de S.Paulo, 5 dez. 1995.Sempre que você usar esse recurso, não escreva oprovérbio simplesmente. Faça um comentáriosobre ele para quebrar a ideia de lugar-comumque todos eles trazem. No exemplo, o autor diz “ocorriqueiro adágio” e assim demonstra que estáconsciente de que está partindo de algo por demaisconhecido.

4.2 Desenvolvimento do parágrafo explorandocaracterísticas temporais: “A retórica ou arte de bemfalar não é muito prestigiada atualmente. Na suaorigem (que remonta ao século V a.C.), consistia numconjunto de técnicas destinadas a regrar aorganização do discurso, segundo os objetivos aserem atingidos. Era um meio de chegar ao domínioda linguagem verbal.Além disso, a abordagem de taistécnicas levava a estudar a linguagem e seuscomponentes e a fazer disso um objeto de ciência.Infelizmente, a retórica confundiu rapidamente seusfins e seus meios. Reduziu-se a uma técnica deornamentação do discurso, exagerando as sutilezasnas distinções das figuras. Depois de ter sido objetode ensino prático da linguagem e da ciência,contribuiu para esclerosar a eloquência e sufocar odiscurso verbal pela multiplicidade de regras efiguras: não tardou a apagar-se e a se tornar sinônimade afetação ou de declamação falsa. Mas, de algunsanos para cá, vem ela reconquistando seu lugar dehonra. Assim, reeditam-se na França velhos tratadosdo século XVIII (Dumarsais) e do século XIX(Fontanier). Volta-se a estudar as figuras, sobretudono domínio poético. Uma breve descrição dosprincipais elementos da retórica talvez nos ajude acompreender as razões de seu renascimento”(VANOYE, 1985, p. 47).Também aqui o autor se apoiou numa constatação: “aretórica ou arte de bem falar não é muito prestigiadaatualmente”. A partir daí, para dar consistência a seuargumento, expande a ideia inicial, explorandocaracterísticas temporais. O argumento do autorcontraria em parte a afirmação inicial: “mas, dealguns anos para cá, vem ela reconquistando seu lugarde honra”. Neste caso, a relação entre a ancoragem e aopinião do autor é de contrariedade. As outras trêsformas de relacionar uma ancoragem com a opiniãodo autor são: associatividade (o autor manifestaopinião semelhante à constatada ou tirada de umacitação direta), complementaridade (o autorcomplementa a informação da ancoragem,

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 11

1.3 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NOTEXTO

1.3.1 Coesão e coerência

Ao desenvolver um texto técnico-científico, oautor deve direcionar todos os seus esforços para aconsecução dos objetivos propostos. Toda etapa dotrabalho deve ser desenvolvida para atender a suafinalidade específica. O conjunto das etapasdesenvolvidas, visando aos objetivos do trabalho,estabelece o sentido no texto técnico-científico.

O texto técnico-científico deve ser coerente ecoeso para que produza o sentido adequado. Um textocoerente é um conjunto harmônico, em que todas aspartes se encaixam de maneira complementar, demodo que não haja nada destoante, nada ilógico, nadacontraditório, nada desconexo.

Um texto tem coesão quando seus váriosenunciados estão articulados entre si, quando háconcatenação entre eles. A coesão contribui para aligação entre as ideias e há uma série de recursos paraestabelecê-la, como:

a. Epítetos: palavra ou frase que qualifica pessoa oucoisa. Glauber Rocha fez filmes memoráveis. Penaque o famoso cineasta brasileiro tenha morrido tãocedo.

b. Palavras ou expressões sinônimas ou quase-sinônimas: Os quadros de Van Gogh não tinhamnenhum valor em sua época. Houve telas queserviram até de porta de galinheiro.

c. Repetição de uma palavra: apenas quando não forpossível substituí-la por outra. A propaganda, seja elacomercial ou ideológica, está sempre ligada aosobjetivos e aos interesses da classe dominante. Essaligação, no entanto, é ocultada por uma inversão: apropaganda sempre mostra que quem sai ganhandocom o consumo de tal ou qual produto ou ideia não é odono da empresa, nem os representantes do sistema,mas, sim, o consumidor. Assim, a propaganda é maisum veículo da ideologia dominante.

d. Um termo-síntese: a palavra limitações sintetiza oque foi dito antes. O país é cheio de entravesburocráticos. É preciso preencher um sem-número depapéis. Depois, pagar uma infinidade de taxas. Todasessas limitações acabam prejudicando o importador.

e. Pronomes: Vitaminas fazem bem à saúde. Mas nãodevemos tomá-las ao acaso. O colégio é um dosmelhores da cidade. Seus dirigentes se preocupammuito com a educação. Aquele político deve ter um

acrescentando alguma informação nova do tipo: alémdisso...) e incompatibilidade (o autor nega ainformação apresentada na ancoragem). Aancoragem de um parágrafo tem a função de “situaradequadamente o leitor dentro do texto e permitir queo assunto seja coerentemente abordado”.(SIQUEIRA, 1995, p. 14). Ela pode dar-se com baseno saber partilhado (conhecimento que se toma comodo senso comum); a ancoragem pode ser: com baseem fatos, com base numa citação ou num problema(vem expressa numa frase interrogativa).

4.3 Desenvolvimento do parágrafo por enumeraçãode pormenores ou fatos: “A paráfrase é útil paraavaliar um documento quando se quer saber se osusuários o compreenderam, sem implicarmemorização do mesmo. Há três estratégias paraparafrasear mensagens de documentos: Mudar aordem e as palavras do original, substituindo-as poroutras, mas com sentido equivalente. Transformar otexto em um ‘cenário’ em que apareça uma terceirapersonagem neutra que deverá usar a informaçãorepresentada no documento. Exemplo: X deve fazerY e Z. Como deve proceder? Transformar odocumento em uma situação problemáticaenvolvendo o usuário, a quem caberá resolver oproblema”. (MENDONÇA, 1987, p. 49).

4.4 Desenvolvimento do parágrafo por apresentaçãode contrastes: “A primeira e a mais fundamentaldiferença que se apresenta entre as ciências dizrespeito às ciências formais, estudo das ideias, e àsciências factuais, estudo dos fatos. Entre as primeirasencontram-se a lógica e a matemática que, não tendorelação com algo encontrado na realidade, não podemvaler-se dos contatos com essa realidade paraconvalidar suas fórmulas. Por outro lado, a física e asociologia, sendo ciências factuais, referem-se a fatosque supostamente ocorrem no mundo e, emconsequência, recorrem à observação e àexperimentação para comprovar (ou refutar) suasfórmulas (hipóteses).” (LAKATOS, 1995c, p. 25).

4.6 Desenvolvimento do parágrafo por causa econsequência: “A maior parte do que se sabe arespeito da elaboração de questionários decorre daexperiência. Resulta daí que boa parte do que sedispõe nesse domínio é constituída por receitasbaseadas no senso comum, sem maior apoio emprovas científicas rigorosas ou em teorias. Pode-se,no entanto, determinar alguns aspectos que devem serobservados na elaboração dos questionários depesquisa. Os mais importantes são esclarecidos aseguir.” (GIL, 1989b, p. 126).

4.7 Desenvolvimento do parágrafo por explicitação:“De maneira bastante prática, pode-se dizer quevariável é qualquer coisa que pode ser classificada emduas ou mais categorias. ‘Sexo’, por exemplo, é umavariável, pois envolve duas categorias: masculino efeminino. ‘Classe Social’ também é variável, já queenvolve diversas categorias, como alta, média ebaixa. Também idade constitui uma variável,podendo abranger uma quantidade infinita de valoresnuméricos. Outros exemplos de variáveis são:estatura, estado civil, nível de escolaridade,agressividade, introversão, conservadorismopolítico, nível intelectual etc.” (GIL, 1989b, p. 61-62).

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1.3.2 Exercícios sobre coesão e coerência

Utilizando os recursos de coesão, substitua oselementos repetidos quando necessário:

a) São muito raras as pessoas que, ao mexer no, não ficam encantadas com o

Com o e uma conexão de bandalarga, podem-se baixar, em segundos, fotos dequalquer lugar do planeta feitas por satélites. O

permite voar de um lugar para outro de formaespetacular. As imagens do mostram atéos automóveis nas ruas. Nas imagens do ,INFOLAB identificou, com facilidade, o prédio daEditora Abril, que publica a INFO, o dirigível daGoodyear voando sobre São Paulo e o CristoRedentor, no Rio de Janeiro. Em algumas cidades dosEstados Unidos, como Nova York e Miami, o

exibe desenhos tridimensionais dos prédios. Emáreas montanhosas, um recurso de visualizaçãooblíqua destaca o relevo. E há uma versão do

paga que troca dados com aparelhos de GPS.

Google Earth GoogleEarth. Google Earth

GoogleEarth

Google EarthGoogle Earth

GoogleEarth

GoogleEarth

(GREGO, Maurício. O planeta no micro. ,São Paulo, n. 233, p. 136, ago. 2005.)

b) A sociedade inglesa enfrentou o terrorismo comresignação, resistência e o sentimento de que nãodeveria permitir que os ataques atrapalhassem o seudia-a- dia. A reação diante da morte de Jean Charles deMenezes é de outra ordem. Arespirou aliviada num primeiro momento, quando a

foi levada a pensar que a políciatinha conseguido eliminar um terrorista prestes adetonar sua bomba numa das principais estações demetrô de Londres. A intensidade do choque causadopelo reconhecimento posterior de que a Scotland Yardtentou encobrir a morte desuplanta, de certa forma, a indignação provocada pelosatentados de 7 de julho. À medida que se tomouconhecimento das falsificações de dados, das meiasverdades e do desaparecimento das fitas de segurança,a começou a perceber que esse tipode atitude por parte da polícia é mais prejudicial ao seuestilo de vida que o terrorismo propriamente dito. A

concebe a existência do terror comofenômeno nefasto a ser extirpado, mas não estádisposta a conviver com uma polícia que despertadesconfiança. [...]

A primeira versão posta a circular pela ScotlandYard foi a de que deumotivos para a polícia abrir fogo. Mais tarde sedescobriu tratar-se de lorota vergonhosa. [...] “Atentativa da Scotland Yard de encobrir os erros no caso

abalou mais suacredibilidade do que as falhas propriamente ditas”,disse à VEJAo especialista inglês Charles Shoebridge,ex-policial da força terrorista da ScotlandYard.

O delicado caso de seráum teste capital para a Comissão Independente deQueixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês),responsável pelo inquérito. [...]

A polícia informou aos investigadores quealgumas câmeras do circuito fechado da estação demetrô Stockwell não registram os últimos momentosde (RIBEIRO, Antonio. Apolícia mentiu. São Paulo, n. 34, p. 86, 24 ago.2005.)

InfoExame

Veja,

sociedade inglesa

sociedade inglesa

Jean Charles de Menezes

sociedade inglesa

sociedade inglesa

Jean Charles de Menezes

Jean Charles de Menezes

Jean Charles de Menezes

Jean Charles de Menezes.

12

discurso muito convincente. Ele já foi eleito seisvezes. Há uma grande diferença entre Paulo eMaurício. Este guarda rancor de todos, enquantoaquele tende a perdoar.

f. NumeraisNão se pode dizer que toda a turma esteja malpreparada. Um terço pelo menos parece estardominando o assunto.Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmavaa sua chegada; o segundo dizia justamente ocontrário.

g.Advérbios pronominais (aqui, ali, lá, aí)Não podíamos deixar de ir ao Louvre. Lá está a obra-prima de Leonardo da Vinci: a “Mona Lisa”.

h. ElipseO ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu asessão às oito em ponto e (ele) fez, então, seu discursoemocionado.

i. Repetição do nome próprio (ou parte dele)Manuel da Silva Peixoto foi um dos ganhadores domaior prêmio da loto. Peixoto disse que ia gastar todoo dinheiro na compra de uma fazenda e em viagens aoexterior.Lygia Fagundes Telles é uma das principais escritorasbrasileiras da atualidade. Lygia é autora de “Antes dobaile verde”, um dos melhores livros de contos denossa literatura.

j. Associação: uma palavra retoma outra porquemantém com ela, em determinado contexto, vínculosprecisos de significação. São Paulo é sempre vítimadas enchentes de verão. Os alagamentos prejudicam otrânsito, provocando engarrafamentos de até 200quilômetros. (VIANAet al., 1998, p. 30-32).

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1.3.3 Estrutura do texto Exercício sobreideias-chave e palavras-chave. (VerAnexoA).

Responda:

a) Quais as palavras-chave do texto? Apresente-asseparadamente para cada parágrafo.

b) Quais as ideias-chave do texto? Apresente-asseparadamente para cada parágrafo.

c) Elabore um esquema, organograma ou teia comas palavras-chave.

d) Sintetize o texto por meio das ideias-chave emum único parágrafo (aproximadamente 7 linhas).

M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 13

Anotações

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14

A Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT) define citação como a “Menção de umainformação extraída de outra fonte.” (NBR 10520,2002, p. 1). De acordo com Barros e Lehfeld (2000, p.107),

Nesse sentido, pode-se afirmar que, entre osobjetivos da utilização das citações, estão: permitir aoleitor ir ao texto original, possibilitar a identificação dolegítimo “autor” das ideias apresentadas, darcredibilidade e autoridade ao texto, reforçar a ideiaexposta, fundamentar em outros autores que discutemo assunto em questão, corroborar as ideias ou a teseque o autor defende. Destaca Soares (2003, p. 76, grifodo autor): “[...] é importante lembrar que é impossívelum trabalho sério sem citações, ou melhor, éimpossível ‘partir do nada’. Porém, cabe advertir queum trabalho científico não pode constituir mera cópiaou paráfrases. Ele pressupõe uma reflexão própria.”

As citações no texto devem ser feitas de maneirauniforme e de acordo com o estilo do pesquisador oucritério adotado pela Revista em que o trabalho serápublicado. Contudo, as citações devem seguir asprescrições da NBR 10520, de 2002.

Quanto ao sistema de chamada à indicação dasfontes citadas, “As citações devem ser indicadas notexto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data.” (NBR 10520, 2002, p. 3).

No sistema numérico, a numeração é única econsecutiva, em algarismos arábicos. Nesse sistema,não deve ser iniciada uma nova numeração a cada novapágina do trabalho. A fonte é indicada de formacompleta em nota de rodapé e deve ser apresentada deacordo com as normas de referência bibliográfica.Cabe lembrar que as notas de referências contidas nasnotas de rodapé devem estar na lista de Referências.

2.1 SISTEMAS DE CHAMADA

2.1.1 Sistema numérico

2.1.2 Sistema autor-data

O sistema autor-data é o adotado pela RevistaLeonardo Pós. Nele, o leitor pode identificar a fontecompleta da citação na lista de Referências,organizada em ordem alfabética no final do trabalho.

O formato da citação no sistema autor-data é feitopelo sobrenome do autor ou pela instituiçãoresponsável ou, ainda, pelo título de entrada (caso a

autoria não esteja declarada), seguido pela data depublicação do documento e página da citação,separados por vírgula.

De acordo com a NBR 10520 (2002), se osobrenome do autor, a instituição, o responsável ou otítulo estiver incluído no texto, este deve ser com letrasmaiúsculas e minúsculas. Entretanto, quando estiverentre parênteses, deve ser com letras maiúsculas.

Para Foucambert (1994, p. 16), “Quem é leitor nãoconsidera o livro como um objeto sagrado; já os quefreqüentam o livro esporadicamente tem uma atitudeinferiorizada em relação a ele: o livro está com a razãoe eles estão errados.”

“A ideia de que a mente funciona como umcomputador digital e que este último pode servir demodelo ou metáfora para conceber a mente humanainiciou a partir da década de 40.” (TEIXEIRA, 1998, p.35).

Exemplo 1

Exemplo 2

2 CITAÇÕES

As citações ou transcrições de documentosbibliográficos servem para fortalecer e apoiar a tesedo pesquisador ou para documentar suainterpretação. O que citar? Componentes relevantespara descrição, explicação ou exposições temáticas.Para que citar? Para o investigador refutar ou aceitar oraciocínio e exposição de um autor suporte [...].

• Quando se usa nota de rodapé, não deve serusado o sistema numérico.

LEMBRETE

Citações com dois ou mais documentos de ummesmo autor, publicados em um mesmo ano,devem ser diferenciadas pelo acréscimo de letrasminúsculas do alfabeto.(SILVA, 2000a)(SILVA, 2000b)

Havendo dois autores com o mesmo sobrenome emesma data, acrescentam-se as iniciais de seuspróprios nomes.(SILVA, M., 2006)(SILVA, C., 2006)

LEMBRETE

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 15

2.2 FORMAS DE CITAÇÃO

2.2.1 Citação direta

2.2.1.1 Citação direta curta

2.2.1.2 Citação direta longa

A citação direta, de acordo com a NBR 10520(2002, p. 2), é a “T ranscrição literal da parte da obra doautor consultado.” Devem-se respeitar redação,ortografia, sinais gráficos e pontuação do textooriginal, ou seja, deve ser cópia fiel do autorconsultado.

A citação curta é de até três linhas e deve serinserida, entre aspas, no parágrafo.

No parágrafo: Sobrenome dos autores(data, n. da página).

Assis (1996, p. 41) afirma que “A informação estánas mãos de poucos, porque estes tem medo de perdersuas tarefas, ou tornar-se substituíveis.”

No final da citação (SOBRENOMEDOAUTOR, data, n. da página).

As citações diretas, com mais de três linhas, devemaparecer em parágrafo distinto, com recuo de 4centímetros da margem esquerda, espaçamentosimples, sem aspas e em fonte 10.

Exemplo 1 -

Exemplo 2 -

Exemplo 1:

“A informação está nas mãos de poucos, porqueestes tem medo de perder suas tarefas, ou tornar-sesubstituíveis.” (ASSIS,1996, p. 41).

Os métodos de ensino da leitura e da escritaabrangiam apenas o ensino do alfabeto, suascombinações e produção de sons, seguido depois peloensino da gramática como coisa pronta e acabada. Deacordo com Rizzo (1998, p.22),

Exemplo 2:

apud citadopor.

apud

Exemplo 1:

Exemplo 2:

Os métodos de ensino da leitura e da escritaabrangiam apenas o ensino do alfabeto, suascombinações e produção de sons, seguido depois peloensino da gramática como coisa pronta e acabada.

É a citação de parte de um texto encontrado em umdeterminado autor, referente a outro autor, ao qual nãose teve acesso. Utiliza-se apenas quando não houverpossibilidade de acesso ao documento original. Éindicado pela expressão que significa

No texto, a citação da citação deve seguir aseguinte ordem: autor do documento não consultadoseguido da expressão latina “ ” (citado por) eautor da obra consultada.

A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva suaorientação teórica, entrandose nos conceitos deestrutura e totalidade. Segundo Piaget (1976 apudMOLL, 1996, p. 80), “Ela consiste em explicar cadainvenção da inteligência por uma estruturaçãorenovada e endógena do campo da percepção ou dosistema de conceitos e relações.”

A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva suaorientação teórica, entrandose nos conceitos deestrutura e totalidade. “Ela consiste em explicar cadainvenção da inteligência por uma estruturaçãorenovada e endógena do campo da percepção ou dosistema de conceitos e relações.” (PIAGET, 1976 apudMOLL, 1996, p. 80).

2.2.1.3 Citação direta: citação da citação

Com Ferdinand Saussure [...], a investigaçãocientífica passou das línguas (todas as existentes) àlíngua (de concepção abstrata), percebida como eenquanto meio de comunicação do pensamento edefinida como sistema de relações, determinado porsuas propriedades internas, cujas possibilidadescombinatórias oferecem-se à verificação empírica: asregras gramaticais.

Com Ferdinand Saussure [...], a investigaçãocientífica passou das línguas (todas as existentes) àlíngua (de concepção abstrata), percebida como eenquanto meio de comunicação do pensamento edefinida como sistema de relações, determinado porsuas propriedades internas, cujas possibilidadescombinatórias oferecem-se à verificação empírica: asregras gramaticais. (RIZZO, 1998, p.22).

Na citação de citação, a referência se inicia pelonome do autor não consultado. Dessa forma, aordem das informações é: referência do autor

, seguido da expressão ereferência do autor .

nãoconsultado

consultadoapud

LEMBRETE

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16

2.2.1.4 Citação direta: omissão

2.2.1.5 Citação direta: destaque

A omissão é um recurso utilizado quando não énecessário citar integralmente o texto de um autor.Porém, deve-se ter o cuidado para não alterar o sentidodo texto original. No texto, a omissão é indicada porreticências entre colchetes: [...]. As omissões podemaparecer no início, no fim e no meio de uma citação.

Conforme Maturana e Varela (1995, p. 25),

Quando houver necessidade de se enfatizaralguma palavra, expressão ou frase em uma citaçãodireta, pode-se grifá-la. Para tanto, usa-se o recursotipográfico negrito na parte do texto a ser destacada,seguindo imediatamente pela expressão: .Essas expressões devem vir entre parênteses, após aindicação da página de onde foi retirada a citação.

Como afirma Morin (2000, p. 63, grifo nosso),“[...] nossas visões do mundo são as

[...]”, ou seja, o que acreditamos ser arealidade é o fruto da interpretação feita por nossocérebro dos estímulos que chegam a ele via redenervosa.

Quando já existe destaque no texto original,mantém-se este destaque indicando sua existência pelaexpressão ou entreparênteses.

Exemplo 1:

Exemplo 2:

grifo nosso

Exemplo 1:

traduções domundo

grifo do autor grifo dos autores

Exemplo 2:

Naquele contexto foi necessário “[...] criar umaliteratura [...] aparecendo oclassicismo como manifestação de passado colonial[...]” (CANDIDO, 1993, p. 12, grifo do autor).

A citação indireta é a interpretação das ideias deum ou mais autores do texto em questão. Porém, deve-se manter o sentido original do texto.Acitação indiretanão é a transcrição literal das palavras do autor; nãodeve estar entre aspas nem em parágrafo distinto.Porém, deve-se indicar o(s) autor(es) e ano da obra.

Acitação indireta pode aparecer de duas formas:

reprodução das ideias de um autor apartir das palavras de quem escreve, devendo a citaçãomanter aproximadamente o mesmo tamanho do trechooriginal;

em termo gerais, é uma síntese(condensação) das ideias de um autor sem alterá-las.

No parágrafo: Sobrenome do autor(data)

Morin (2000) afirma que todo conhecimento sobreo mundo é decorrente da interpretação de nossocérebro acerca do universo percebido pelos sentidos,multiplicando assim os riscos de erro.

Ao f ina l do pa rág ra fo :(SOBRENOME DOAUTOR, data)

Todo conhecimento sobre o mundo é decorrente dainterpretação de nosso cérebro acerca do universopercebido pelos sentidos, multiplicando assim osriscos de erro. (MORIN, 2000).

Para citação de dados obtidos por meio deinformações verbais (palestras, debates, jornais de TV,documentários, etc.), indicar, entre parênteses, aexpressão “informação verbal” no final da citação,mencionando os dados disponíveis em nota de rodapé.Citar, pelo menos, o autor da frase (cargo ouatividade), local (cidade) e data (dia, mês e ano).

A empresa detém metade do mercado nacional defelpudos (informação verbal) .

Na nota de rodapé:

independente, diversa,

1. paráfrase

2. condensação

Exemplo 1 -

Exemplo 2 :

Exemplo:

2.2.2 Citação indireta

2.2.3 Citação de informação verbal

1

[...] só na reflexão que busca o entendimento nosseres humanos, poderemos nos abrir mutuamentepara espaços de coexistência nos quais a agressão sejaum acidente legítimo da convivência e não umainstituição justificada com uma falácia racional. [...]Se não agirmos desse modo, [...] só nos restará fazer oque continuamente estamos fazendo [...].

[...] só na reflexão que busca o entendimento nosseres humanos, poderemos nos abrir mutuamentepara espaços de coexistência nos quais a agressão sejaum acidente legítimo da convivência e não umainstituição justificada com uma falácia racional. [...]Se não agirmos desse modo, [...] só nos restará fazer oque continuamente estamos fazendo [.. .](MATURANA; VARELA, 1995, p. 25).

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Para as informações que forem passadas por meiode entrevista, o pesquisador deve solicitar umaautorização do entrevistado para citar seu nome emnota de rodapé e nas referências; caso contrário, opesquisador indica em rodapé uma informaçãogenérica para o leitor.

Para Votre (1994, p. 75), “As formas de prestígioocorrem mais em textos mais formais, mais nobres,entre interlocutores que ocupam posições maiselevadas na escala social.”

“As formas de prestígio ocorrem mais em textosmais formais, mais nobres, entre interlocutores queocupam posições mais elevadas na escala social.”(VOTRE, 1994, p. 75).

Lakatos e Marconi (2001, p. 68) afirmam que “Oresumo é a apresentação concisa [...] do texto,destacando-se os elementos de maior interesse eimportância [...] da obra.”

“O resumo é a apresentação concisa [...] do texto,destacando-se os elementos de maior interesse eimportância [...] da obra.”(LAKATOS; MARCONI,2001,p. 68).

2.3 INDICAÇÃO DOS AUTORES NACITAÇÃO

2.3.1 Citação de trabalhos de

2.3.2 Citação de trabalhos de :

2.3.3 Citação de trabalhos de

um autor:

dois autores

três autores:

ou

ou

Conforme Bagno, Gagne e Stubbs (2002, p. 73,grifo dos autores), “O ‘erro’ lingüístico, do ponto devista sociológico e antropológico, se baseia, portanto,numa avaliação negativa que nada tem de lingüística[...].”

“O ‘erro’ lingüístico, do ponto de vista sociológicoe antropológico, se baseia, portanto, numa avaliaçãonegativa que nada tem de lingüística [...].” (BAGNO;GAGNE; STUBBS, 2002, p. 73, grifo dos autores).

Ashley et al. (2003, p. 3) afirmam que “O mundoatual vê, na responsabilidade social, uma novaestratégia para aumentar seu lucro e potencializar seudesenvolvimento.”

“O mundo atual vê, na responsabilidade social,uma nova estratégia para aumentar seu lucro epotencializar seu desenvolvimento.” (ASHLEY et al.,2003, p. 3).

ImportanteQuando houver coincidência de sobrenomes de

autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes.No caso de persistência de coincidência, colocam-seos prenomes por extenso, até que a coincidência sejadesfeita.

As citações indiretas de diversos documentos damesma autoria, publicados em anos diferentes emencionados simultaneamente, possuem as suas datasseparadas por vírgula.

ou

ou

2.3.4 Citação de trabalhos de mais de trêsautores:

1 José de Souza, Diretor Presidente da ZZZ, em palestraproferida na ASSEVIM, em Brusque, no dia 25 de abrilde 2003.

Struve, OStruve, OStruve, FStruve, FStruve, OttoStruve, Otto

Struve, FriedrichStruve, FriedrichStruve, Otto W.Struve, OttoStruve, Friedrich G.Struve, Friedrich A.

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18

As citações de diversos documentos de um mesmoautor, publicados num mesmo ano, são diferenciadaspelo acréscimo de letras minúsculas, em ordemalfabética, após a data e sem espaçamento, conforme alista de referências.

“As citações indiretas de diversos documentos devários autores, mencionados simultaneamente, devemser separadas por ponto-e-vírgula, em ordemalfabética.” (ABNT, 2002, p. 3).

As expressões latinas, abreviadas ou não,utilizadas para as subsequentes citações do mesmoautor e/ou da mesma obra, devem ser usadas na páginaou na folha onde aparece a citação a que se referem.Únicas expressões latinas usadas no texto, no caso doSistemaAutor-Data:

2.4 ABREVIATURAS DE EXPRESSÕESLATINAS

Algumas expressões latinas usadas somente emnotas de rodapé, no caso do Sistema Numérico:

Cf. = confira, confronteEx.: Cf.ANTUNES, 2005.

Ibid. ou Ibidem = mesma obraEx.: SOLOMON, 2006, p. 21.

Ibid., 2005, p. 190.

Id. ou Idem = mesmo autor; igual a anteriorEx.: NAVEGA, 2005, p. 7.

Id., 2005, p. 20.

Loc. cit. ou loco citato = no lugar citadoEx.:ALVES; MATTAR, 1997, p. 52-59.

ALVES; MATTAR, 1997, loc. cit.

Op. cit. ou opus citatum ou opere citato = na obracitada

Ex.: SANTOS, 1996, p. 42.SILVA, 1990, p. 20-24.SANTOS, op. cit., p. 19.

Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagensEx.: MOTTA, 1991, passim.

Et seq. ou sequentia = seguinte ou que se segueEx.: SILVA, 2003, p. 30 et seq.

E.g. ou exempli gratia = por exemplo

Sic = assim.

1) De acordo com a NBR 10520 (2002),caracterize as citações a seguir:

1.1. O contrato de seguro de vida, seguindo adefinição da FUNENSEG (1998, p.17), pode ser:

2.5 EXERCÍCIOS SOBRE CITAÇÕES I

De acordo com Struve (1996, 2002), uma crença euma atividade religiosa/espiritual ativa tem umefeito curativo significativo pela mudança deatitudes específicas e alterações de comportamento,baseados principalmente em uma convicçãoespiritual.

Exemplo

Estudos epidemiológicos analisando as possíveisrotas de transmissão de hepatite aguda verificaramque a transmissão por via sexual é a principal rota decontaminação, mostrando-se, inclusive, muito maiscomum que o uso de droga intravenosa. (STRUVEet al., 1992, 1995a, 1995b, 1996a, 1996b, 996c).

Exemplo

A função de Struve H1(z) mostrou-se a ferramentamais eficiente para modelar o alcance da frequênciaauditiva de baixa intensidade no cálculo daimpedância acústica. (AARTS; JANSSEN, 2003;BOISVERT; VAN BUREN, 2002; KEEFE; LING;BULEN, 1992; KRUCKLER et al., 2000;WITTMANN;YAGHJIAN, 1991).

Exemplo

Apud = citado por, conforme, segundo

Et al. ou et alii = e outros

Em linhas gerais, denomina-se contrato de seguro devida aquele em que a duração da vida humana servede base para o cálculo do prêmio devido ao segurador,para que este se obrigue a pagar uma indenização emforma de um capital ou uma renda determinada aobeneficiário, por morte do segurado, podendoestipular-se [...] que esta indenização seja paga aopróprio segurado, ou a terceiro, se aquele sobreviverao prazo do contrato.

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( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão ( ) indireta

1.2. Segundo Gonçalves (2005, p. 02, grifo nosso),“As seguradoras são as operadoras da política traçadapelo CNSP e receptores das consequências essapolítica. tem como principal atribuição:

de acordo com as diretrizesdo CNSP.”

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

1.3. De acordo com Becker (1993, p. 37), na "[...]ausência de reflexão epistemológica o professor acabaassumindo noções de senso comum", pois a noção deconhecimento entre os professores pode ser vaga ou,às vezes, estes tem dificuldade de responder o queentendem por conhecimento.

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

1.4. Hoje, equipados com novas ferramentas enovos conceitos, essas disciplinas, com um novoquadro de pensadores, denominados 'cientistascognitivos', investigam muitas das questões que jápreocupavam os gregos há aproximadamente 2500anos. Esta ideia é reforçada por Gardner (1996, p.18)que argumenta:

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

administrareficientemente o seguro,

1.5. Desta forma, a razão não tem a função deconhecer, mas a de regular e controlar a sensibilidade eo entendimento. Assim, a razão é inata e universal eesta organiza, formula e reformula as ideias. Nestesentido, afirma Kant (apud REALE, 1990, p. 882):

1.6. Entre os traços comuns do positivismo, está ofato de que este, segundo Reale (1990, p. 297), "[...]reivindica o primado da ciência: nós conhecemossomente aquilo que as ciências nos dão a conhecer,pois o último método de conhecimento é o das ciênciasnaturais.”

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

1.7. Muitas teorias buscam oferecer as melhoresexplicações da cognição e o seu funcionamento, masdeixam em aberto algumas questões. Vejamos algunsexemplos, como diz Teixeira (2000, p.16):

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

Assim como seus antigos colegas, os cientistascognitivos de hoje perguntam o que significaconhecer algo e ter crenças precisas, ou ser ignoranteou estar errado. Eles procuram entender o que éconhecido - os objetos e sujeitos do mundo externo - eas pessoas que conhece - seu aparelho perceptivo,mecanismo de aprendizagem, memória eracionalidade. Eles investigam as fontes doconhecimento: de onde vem, como é armazenado erecuperado, como ele pode ser perdido? Eles estãocuriosos com a diferença entre indivíduos: quemaprende cedo ou com dificuldade: o que poder serconhecido pela criança, pelo cidadão de umasociedade não letrada, por um indivíduo que sofreulesão cerebral, ou por um cientista maduro?

Eu posso fechar meus olhos e, numa fração desegundos, pensar em estrelas coloridas cintilandonum céu azul-escuro. Estrelas que nem sequer sei seexistem, e que talvez estejam a muitos anos-luz dedistância. Eu posso imaginar uma vaca amarela ouentão dizer que estou a sentir muito calor. Entretanto,se alguém pudesse abrir o meu cérebro e examiná-locom o mais aperfeiçoado instrumento de observaçãode que a ciência dispõe, não veria estrelas coloridasnem uma vaca amarela. Veria apenas uma massacinzenta, cheia de células ligadas entre si.

Nenhuma das nossas duas faculdades deve seranteposta à outra. Sem a sensibilidade, nenhumobjeto seria pensado. Sem conteúdo, os pensamentossão vazios; sem conceitos, as intuições são cegas [...].Essas duas faculdades ou capacidades não podem tersuas funções trocadas. O intelecto não pode intuirnada, nem os sentidos podem pensar nada. Oconhecimento só pode brotar dessa união.

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20

1.8. O ser humano é portador de um cérebro, noqual os neurônios são formados no primeiro ano devida. (FIALHO, 2001).

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão ( ) indireta

1.9. Paraíso (2004) aponta alguns temas quepermeiam as pesquisas pós-críticas em Educação noBrasil, as quais tem como opção as explicações e asnarrativas parciais, pelo local e pelo particular, não sepreocupam com comprovações daquilo que já foisistematizado na Educação, não se interessam,também, por modos de ensinar, formas de avaliar oupor conhecimentos legítimos, a não ser paraproblematizar essas comprovações, esses modos,essas formas de conhecimento.

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão ( ) indireta

1.10.

( ) citação da citação ( ) longa ( ) curta ( ) destaque( ) omissão () indireta

2.6 EXERCÍCIOS SOBRE CITAÇÕES II

2. De acordo com a NBR 10520 (2002), corrija oserros das citações (se houver).

2.1. O contrato de seguro de vida, seguindo adefinição da FUNENSEG (1998, p.17), pode ser:

R:

2.2. Segundo Gonçalves (2005, p. 02), “Asseguradoras são as operadoras da política traçada peloCNSP e receptoras das consequências dessa política.tem como principal atribuição:

de acordo com as diretrizesdo CNSP.” (grifo nosso)

R:

2.3. A história da literatura tem relativamentepoucos capítulos. Começa a delinear-se no início doséculo XVIII, quando a criança passa a ser diferente doadulto, com necessidades e características próprias,pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhose receber uma educação especial que a preparasse paraa vida adulta. (Cunha, 1997, p. 22).

R:

administrareficientemente o seguro,

Como consequência de seus interesses, as pesquisaspós-críticas em Educação no Brasil tem questionadoo conhecimento (e seus efeitos de verdade e depoder), o sujeito (e os diferentes modos e processosde subjetivação), os textos educacionais (e asdiferentes práticas que estes produzem e instituem).Tais pesquisas tem problematizado as promessasmodernas de liberdade, conscientização, justiça,cidadania e democracia, tão difundidas pelaspedagogias críticas brasileiras, abdicado daexclusividade da categoria classe social e discutido,também, questões de gênero, etnia, raça, sexualidade,idade. tem discutido questões dos tempos e espaçoseducacionais, mostrando os processos de feitura daescola moderna, bem como pensado, de diferentesformas, a diferença, a identidade e a luta porrepresentação. tem aberto mão da função deprescrever, de dizer aos outros como devem ser, fazere agir. (PARAISO, 2004, p. 287).

“Em linhas gerais, denomina-se contrato de seguro devida aquele em que a duração da vida humana servede base para o cálculo do prêmio devido ao segurador,para que este se obrigue a pagar uma indenização emforma deum capital ou uma renda determinada aobeneficiário, por morte do segurado,podendoestipular-se (...) que esta indenização seja paga aopróprio segurado, ou a terceiro, se aquele sobreviverao prazo do contrato.”

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 21

2.4. O seguro de vida responde por 57% do volumetotal de prêmios do mercado mundial. Neste mesmoano, o Brasil ocupou a posição de , ficandoem valores de US$ 6.306 no segmento Vida.(INFORME FENASEG, p. 47).

R:

2.5. Grajew (1999 apud DUARTE e TORRES,2004) afirma que a responsabilidade social trata-se “...da relação ética, da relação socialmente responsável daempresa em todas as suas ações, em todas as suaspolíticas, em todas as suas práticas, em todas as suasrelações, sejam elas com o seu público interno ouexterno.”

R:

2.6. De acordo com a Comissão Mundial sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento CMMD (apudRUSCHMANN e WIDMER, 2001, p. 51), o“Desenvolvimento sustentável é um processo detransformações no qual a exploração dos recursos, adireção dos investimentos, a orientação da evoluçãotecnológica e a mudança institucional se harmonizame reforçam o potencial presente e futuro, a fim deatender às necessidades e aspirações humanas.”

R:

25º lugar

2 . 7 . S e g u n d o F e r n a n d e s ( 2 0 0 4 ) ,“Responsabilidade Social trata-se de um processodinâmico que se reflete no nosso meio social, no qualse cruzam diversos fatores de ordem econômica,política e cultural [...]”

R:

2.8

R:

2.9. “A cultura não é pensada como algo pronto,um sistema estático ao qual o indivíduo se submete,mas como uma espécie de palco de negociações, emque seus membros estão num constante movimento de

de informaçõesconceitos e significados.” APUD

, p. 38, GRIFO DOAUTOR).R:

recreação e reinterpretação(VIGOTSKY

OLIVEIRA

“Turismo é o conjunto de viagens que tem porobjetivo o prazer ou motivos comerciais,profissionais ou outros análogos, durante os quais étemporária sua ausência da residência habitual. Asviagens realizadas para locomover-se ao local detrabalho não constituem em turismo.” (BROMANNapudAndrade e Brito e Jorge, 2000, p.35).

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2.10. Desde a origem da Filosofia, as teoriasformuladas sobre a natureza do conhecimento, demaneira explícita ou implícita, fizeram parte daEducação, pois, como diz Dutra, 2000 (p. 21), “Ospensadores do período clássico, como Platão eAristóteles, formularam as doutrinas sobre a naturezado conhecimento (...) e tais doutrinas tinham,obviamente, consequências para a educação.”

R:

2.11. As concepções de conhecimento no âmbitoeducativo adquiriram uma variedade de sentidos e quetodos que se dedicam à Educação tem as suasinterpretações:

R:

2.12. De acordo com Oliveira (1999, p.52):

R:

2.13. Em Platão, de acordo com Andery,Micheletto e Sério (1996, p.67), a obtenção deconhecimento e a sua transmissão não era tarefa paratodos os homens, mas apenas daqueles que, pornatureza (por sua alma), tinham condições para tanto.

R:

2.7 EXERCÍCIO

1. Em forma de texto, faça exemplos das seguintescitações:

1.1. Citação curta com autor no final e omissão.

1.2. Citação curta com autor no início e destaque.

1.3. Citação longa com autor no fim e destaque.

1.4. Citação longa com autor no início e omissão.

1.5. Citação da citação com autores no início.

1.6. Citação da citação com autores no fim.

1.7. Citação indireta no início.

1.8. Citação indireta com dois autores (no início oufinal).

1.9. Citação curta ou longa com dois autores.

1.10. Citação de citação.“à medida, porém, em que a ciência cognitiva seapossa da problemática da epistemologia tradicional,o que sobra para esta? A decorrência mais óbvia, pelomenos primeira vista, é de que, despossuída de seusproblemas – que constituem, naturalmente, sua razãode ser – a epistemologia tradicional desapareça, sumado mapa das áreas do conhecimento, cedendo seuespaço para a ciência cognitiva.”

22

“Toda educadora e todo educador tem umainterpretação do Conhecimento: o que é, de onde veme como chegar até ele. Ora, a interpretação nemsempre é consciente e reflexiva e, no mais das vezes, éadotada sem uma percepção muito clara de suasfontes e suas consequências. Cortela (1998, p.55).”

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 23

Anotações

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24

3.1.1.1 Elementos da estrutura do artigocientífico

a) Título:

“Palavra, expressão ou frase que designa o assuntoou o conteúdo de um documento.” (ABNT, NBR 6023,2002, p. 2).

b) Subtítulo:

“Informações apresentadas em seguida ao título,visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordocom o conteúdo do documento.” (ABNT, NBR 6023,2002, p. 2).

c) Resumo:

Conforme a Associação Brasileira de NormasTécnicas, NBR 14724 (2005, p. 2), resumo é a“Apresentação concisa dos pontos relevantes de umtexto, fornecendo visão rápida e clara do conteúdo edas conclusões do trabalho.” Ressalta o tema abordadono artigo, o objetivo e o conteúdo pesquisado, bemcomo a síntese das considerações finais.

O formato de trabalho científico escolhido peloInstituto Catarinense de Pós-Graduação (ICPG) paraapresentação como trabalho de conclusão de cursopara seus alunos de Pós-Graduação(especialização) é o Artigo Científico. O objetivoprincipal do artigo, além de representar o trabalho finaldo aluno para a obtenção do título de especialista,tendo em vista a possível publicação na RevistaLeonardo Pós, é promover a divulgação científica eideias inovadoras. Promove, também, a reflexão sobrenovas abordagens acerca de variados temas, como, porexemplo: particularidades locais ou regionais em umassunto, a existência de aspectos ainda não exploradosem alguma pesquisa, a necessidade de esclarecer umaquestão ainda não resolvida, entre outros. A principalcaracterística do artigo científico é que as suasafirmações devem basear-se em evidências, sejamestas oriundas de pesquisa de campo ou comprovadaspor outros autores em seus trabalhos. Isso não significaque o autor não possa expressar suas opiniões noartigo, mas que deve demonstrar para o leitor qual oprocesso lógico que o levou a adotar aquela opinião equais evidências a tornariam mais ou menos provável,formulando hipóteses e/ou suas questões de estudo.

Da mesma forma como se faz o fichamento e oesquema na leitura técnica, elabora-se o planejamentoou esquema (esqueleto) do texto técnico. Aorganização coerente desse plano de conteúdos deverespeitar os objetivos do trabalho, a ordenação do temae a hierarquização dos assuntos que serão tratados.

O Quadro 2 apresenta um exemplo da organização,formato e apresentação do artigo científico.

Lato sensu

3.1 ORGANIZAÇÃO, FORMATO EAPRESENTAÇÃO DOARTIGO

3.1.1 Organização do texto técnico-científico

3 ARTIGO CIENTÍFICO

EXEMPLO

2.1 ENTREVISTA2.2 TESTES2.2.1 Avaliação da entrevista2.2.2 Avaliação dos testes2.2.2.1 Discutindo os resultados

TÍTULO DO ARTIGOSubtítuloNome do AutorNome do Co-autorResumoPalavras-chave:1 INTRODUÇÃO2 ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICARO PERFIL DO CANDIDATO

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS4 REFERÊNCIAS

Quadro 2 - Exemplo da organização, formatoe apresentação do artigo científico

Fonte: Os autores (2007).

“A redação inicia-se pela ‘limpeza’ (seleção) dosdados; segue-se a organização dos blocos de ideias;faz-se a hierarquização das ideias importantes. Agoraas informações estão prontas para serem redigidas.”(SANTOS, 2000, p. 91).

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 25

É apresentado em uma sequência contínua defrases concisas, afirmativas, em um parágrafo único.Deve conter, segundo a ABNT, no caso de artigos deperiódicos, entre 100 e 250 palavras. Portanto, trata-sede uma breve síntese informativa do conteúdo,descrevendo clara e concisamente os pontos maisrelevantes do trabalho.

d) Palavras-chave:

São palavras que contêm a significação global doartigo. Devem-se escolher de três a seis palavras querepresentem o conteúdo geral do texto.

e) Introdução:

Segundo a Associação Brasileira de NormasTécnicas, NBR 14724 (2005, p. 6), a introdução é a

A introdução deve anunciar a ideia central dotrabalho, delimitando o ponto de vista enfocado emrelação ao assunto e à extensão; situar o problema ou otema abordado, no tempo e no espaço, enfocar arelevância do assunto e apresentar o objetivo centraldo artigo.

Afinalidade da introdução é situar o leitor no tema,definindo conceitos, apresentando os objetivos doartigo e as linhas de pensamento relevantes para oestudo do assunto e as possíveis controvérsias,explicitando qual dessas linhas que o autor seguirá ejustificar a escolha. Também é aconselhável que oautor, nos últimos parágrafos da introdução, apresentea estrutura do artigo, detalhando a ordem deapresentação do tema.

f) Desenvolvimento:

Conforme a Associação Brasileira de NormasTécnicas, NBR 14724 (2005, p. 6), o desenvolvimentoé a

Não existe exatamente uma norma rígida queoriente esta seção. O texto poderá conter ideias deautores, dados da pesquisa (se for pesquisa de campo,colocar gráficos e tabelas auxiliares) e interpretações.Tudo isto deve ser apresentado de forma integrada,

substancial, criativa e lógica. É nesta parte que seprocura explicar as hipóteses e relacionar a teoria coma prática.

g) Considerações finais:

A Associação Brasileira de Normas Técnicas,NBR 14724 (2005, p.6), afirma que a conclusão é a“Parte final do texto, na qual se apresentam conclusõescorrespondentes aos objetivos ou hipóteses.” Asconsiderações finais devem limitar-se a uma síntese daargumentação desenvolvida no corpo do trabalho edos resultados obtidos. É importante lembrar que elasdevem estar todas fundamentadas nos resultadosobtidos na pesquisa. Também podem ser discutidasrecomendações e sugestões para o prosseguimento noestudo do assunto. Portanto, esse item não deve trazernada de novo e deve ser breve, enérgico, consistente eabrangente. Sugere-se, ainda, que não se utilizemcitações nesta seção.

h) Referências:

“Conjunto padronizado de elementos descritivos,retirados de um documento, que permite suaidentificação individual.” (ABNT, NBR 6023, 2002,p. 2).

A numeração dos itens do corpo do texto deve,preferencialmente, seguir o modelo apresentado, comexceção de artigos relacionados a pesquisas de campo,que devem contar com outras seções de primeiraordem, tais como: material e métodos, discussão dosresultados, entre outras.

a) (desenhos, fotografias, gráficos,organogramas, quadros e outros):

As ilustrações devem ser centralizadas comlegenda numerada partindo de

1. O título da ilustração deve ser precedido pelapalavra que a identifique (exemplo: “Figura”) e peloseu respectivo número. A posição do título écentralizada e abaixo da ilustração. A Fonte ou nota

Importante:

Ilustrações

3.2 APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕESE TABELAS

3.2.1 Formato de apresentação de elementosdo texto:

4 Sugere-se que os elementos pós-textuais Apêndices e Anexos não sejam incluídos na Revista Leonardo Pós do ICPG.5 Idem

“A parte inicial do texto, onde devem constar adelimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisae outros elementos necessários para situar o tema dotrabalho.”

“Parte principal do texto, que contém a exposiçãoordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se emseções e subseções, que variam em função daabordagem do tema e do método.”

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26

d) :

A legenda da tabela deve ser precedida pelapalavra “Tabela” e pelo seu respectivo número. Aposição do título é centralizada e acima da tabela,sendo a fonte colocada abaixo e tambem centralizada,de acordo com o padrão do IBGE.

e) :

As notas de rodapé devem servir como apoioexplicativo e devem ficar sempre no pé da página.Sempre que possível, inserir a informação no corpo dotrabalho, pois as notas tendem a quebrar a fluidez dotexto. A nota deverá separar-se do resto do texto poruma linha. As notas, a exemplo das figuras, tambémdevem ser numeradas partindo de 1. Sugere-se utilizaro recurso de notas do próprio editor para inserir notasde rodapé no texto (comando: Inserir Notas). Opróprio editor administrará a numeração. A posição dotexto da nota no pé da página deve ser alinhada àesquerda.

f) :

Deve-se, sempre que possível, evitar oestrangeirismo. Se for inevitável utilizar termos emlíngua estrangeira, estes deverão ser escritos usando omodo itálico. Ex.:

a) :

O artigo deve ser escrito utilizando papel A4, commargem superior e inferior de 2 cm. A margemesquerda deve ser de 3 cm e a margem direita de 2 cm.Todas as páginas são contadas, mas a numeraçãoinicia-se apenas na segunda. O número da página deveestar no canto superior da margem direita.

Tabelas

Notas de rodapé

Palavras estrangeiras

Papel e organização do texto

feedback.

3.3 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DOARTIGO

explicativa deve estar centralizada e abaixo da figura,em fonte Times New Roman tamanho 10:

b) :

c) :

Os gráficos apresentam dados numéricos emforma gráfica para melhor visualização. O mesmoprocedimento de títulos deve ser adotado para osgráficos, ou seja, usar a palavra “Gráfico”, seurespectivo número e seu título. A posição do título écentralizada e abaixo do gráfico.

Fotografias devem ser tratadas como figuras

Gráficos

Figura 1 – VeleiroFonte: Campos (1998, p. 43).

Figura 2 - Vista parcial do ribeirão Encano,Indaial, SC.

Fonte: Foto Rex (2003).

Gráfico 1 –ProcedênciaFonte: Os autores, 2007.

Tabela 1 –Notas da Turma 2

ALUNOS ATIVIDADE 1 ATIVIDADE 2 MÉDIA

João C. dos Santos 9 9 9

Pedro Amaral 7 8 7,5

Roberta Pereira 8 9 8,5

Fonte: Campos (1998, p. 23).

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 27

b) :

O artigo deve ser elaborado em editor de textos(preferencialmente ). Deve serentregue em formato eletrônico em um único arquivono formato , em dois disquetes ouum CD e uma cópia impressa em papelA4 branco.

c) :

No topo da página, emmaiúsculas, centralizado, fonte ,tamanho 18 e negrito. Após o título, se não houversubtítulo, deixar duas linhas em branco em fontetamanho 12. Subtítulo: Opcional, logo abaixo dotítulo, sem espaçamento, fonte ,tamanho 16 e negrito. Usar maiúsculas e minúsculasseguindo a regra da língua portuguesa.

Abaixo do título, centralizado, fonte, tamanho 12, em linhas distintas,

deve estar o nome do autor e, debaixo deste,igualmente, o nome do co-autor (no caso, o orientador,não sendo necessário escrever nada ao lado do seunome). O nome do (s) autor (es) deve (m) estar emnegrito; as demais linhas não. Após a identificação do(s) autor (es), deixar uma linha em branco.

Após os nomes dos autores, escrever“Resumo” em fonte , tamanho 12,negrito e com alinhamento à esquerda. Deixar umalinha em branco. O resumo deve ser um (1) parágrafode, no máximo, 15 linhas ou 250 palavras, sem recuona primeira linha. Usar espaçamento simples,justificado, fonte , tamanho 12 eitálico. Deixar 2 linhas em branco após o resumo.

Após o resumo, escrever“Palavras-chave:” em fonte ,tamanho 12, negrito e com alinhamento à esquerda.Aspalavras-chave devem ser separadas entre si,finalizadas por ponto e iniciadas com letrasmaiúsculas. Em seguida, listar de 3 a 6 palavras-chaveque identifiquem a área do artigo e sintetizem suatemática. As palavras escolhidas devem priorizar aabordagem geral do tema e, na medida do possível,usar grandes áreas do conhecimento. Se o artigo forsobre avaliação de um software educacional, porexemplo, algumas opções de palavras que identificamo conteúdo do artigo podem ser: “Softwareeducacional. Educação. Informática.” Deixar 2 linhasem branco após as palavras-chave.

Editoração

Ordem dos tópicos do artigo

Título do trabalho:

Autoria:

Resumo:

Palavras-chave:

Microsoft Word

Word for Windows

Times New Roman

Times New Roman

Times New Roman

Times New Roman

Times New Roman

Times New Roman

Texto principal:

Referências:

Títulos das seções

1 INTRODUÇÃO

Procedimentos para entrega

dois disquetesCD

impresso

Deve ser subdividido, nom í n i m o , e m “ 1 I N T R O D U Ç Ã O ” , “ 2DESENVOLVIMENTO” e “3 CONSIDERAÇÕESFINAIS”. O texto deve ser escrito em fonte

, tamanho 12. O espaçamento entre as linhasdeve ser simples. O alinhamento do texto deve serjustificado. O início de cada parágrafo deve serprecedido por um toque de tabulação (Tab.) ou1,25cm. Deve haver uma linha em branco entre osparágrafos.

As referências devem ser colocadasem ordem alfabética e de acordo com as normastécnicas especificadas. Em território brasileiro,utiliza-se a Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT) para normatizar as referências apontadasdurante o trabalho.

d) :

Os títulos de Primeira Ordem das seções (porexemplo, ) precisam sernumerados e escritos em letras maiúsculas, tamanhode fonte 12 e negrito, com alinhamento à esquerda.Deve-se deixar uma linha em branco após um título dePrimeira Ordem.

Os títulos de Segunda Ordem das seções (porexemplo, 1.1 FORMATAÇÃO DO PAPEL) precisamser numerados e escritos também com tamanho defonte 12, sem negrito e com alinhamento à esquerda.No entanto, as letras devem ser em maiúsculas. Deve-se deixar uma linha em branco após um título de seçãode Segunda Ordem.

e) :

O artigo, após ser aprovado pelo orientador, deveser entregue na secretaria do ICPG emou um (em único arquivo e formato

s) e (uma cópia em papel A4branco). É necessário, também, o envio do termo deaprovação do professor orientador, autorizando que oaluno faça a entrega do artigo no ICPG, pois aSecretaria só entenderá o artigo como finalizadodepois que o professor orientador enviar o termo deaprovação.

Times New

Roman

Word for

Window

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28

b) Livro com subtítulo

KÖCHE, José Carlos.teoria da ciência e prática da pesquisa. 19.

ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

c) Livro com autor espanhol

GARCIA LORCA, Federico.. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

d) Livro com autor com sobrenome separado por traço

MERLEAU-PONTY, Maurice. São Paulo:Martins Fontes, 1991.

e) Livro com sobrenome indicando parentesco

ASSAF NETO, Alexandre.5. ed. São Paulo:Atlas, 2000.

f) Livro com sobrenome iniciado com prefixos

McDONALD, Ralf. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. / O’DONNELL, Ken.

2.ed. São Paulo: Gente, 1996.

g) Livro integrado com coleção ou série

RESS, G. J. G. São Paulo: Três, 2002. (Guiada saúde familiar, 11).

h) Livro com dois autores

MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P.. São Paulo: Saraiva, 1999.

i) Livro com três autores

TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José;FISCHER, Julianne.

. Curitiba: Juruá, 2000.

Fundamentos de metodologiacientífica:

Obra poéticacompleta

Signos.

Estrutura e análise debalanços.

Engenharia de programas.

Caminhos para uma consciência mais elevada.

Câncer.

Administração daprodução

Metodologia do trabalhoacadêmico

A Associação Brasileira de Normas Técnicas(2002, p. 1), por meio da NBR 6023/2002, que entrouem vigor em 29 de setembro de 2002,

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome.subtítulo (se houver). Número da edição. Cidade:Editora, ano.

Exemplos:

a) Livro com um autor

a.

1. Elementos Essenciais

2. Livros no Todo

LIVROS

Título:

4 REFERÊNCIAS ABNT

AUTOR: Último sobrenome em maiúscula seguidodos prenomes apenas iniciados por maiúsculas.

: nomes espanhóis, que entram pelopenúltimo sobrenome; dois sobrenomes ligados portraço de união, que são grafados juntos; sobrenomesque indicam parentesco, como Júnior, Filho e Neto,acompanham o último sobrenome.

Em negrito, sublinhado ou itálico.se houver, separado do título por dois

pontos, sem grifo.Indica-se o número da edição, a partir da

segunda, seguido de ponto e da palavra edição (ed.) noidioma da publicação. Não se anota quando for aprimeira edição; as demais devem ser anotadas.Assim: 2. ed., 3. ed. etc.Os meses abreviam-se pelas três primeiras letras, comexceção de maio. Assim: jan., fev., mar., abr., maio,jun. etc.

quando há mais de uma cidade,indica-se a primeira mencionada na publicação,seguida de dois pontos.

apenas o nome que a identifique, seguida devírgula.

Ano de publicação.

Exceções

Título:Subtítulo:

Edição:

Local da publicação:

Editora:

Data:

DEMO, Pedro.São Paulo: Atlas, 2000.

Metodologia do conhecimentocientífico.

“[...] fixa a ordem dos elementos das referências eestabelece convenções para transcrição eapresentação de informação originada do documentoe/ou outras fontes de informação.”

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 29

Leitura complementarj) Livro com mais de três autores

SLACK, Nigel et al. .São Paulo:Atlas, 1999.

k) Livro com organizador (Org.), Coordenador(Coord.) ou Editor (Ed.)

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.).teoria, método e criatividade. 18. ed.

Petrópolis: Vozes, 2001.

l) Livro cujo autor é uma entidade. Quando umaentidade coletiva assume integral responsabilidadepor um trabalho, ela é tratada como autor.

LIONS CLUBE INTERNACIONAL.São Paulo: CNG, 2001.

CENTRO DE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIASÓCIO-CULTURAL DO OESTE.

10 anos de CEOM.Chapecó: UNOESC,1995.

a)Autor do capítulo é o mesmo da obra

S O B R E N O M E D O A U TO R D A PA RT EREFERENCIADA, Prenomes. Título da partereferenciada. In: ______. Local:Editora, ano. Página inicial e final.

HIRANO, Sedi. (org.). Projeto de estudo e plano depesquisa. In:______. projeto eplanejamento. São Paulo: TAQ, 1979, p. 22-30.

b)Autor do capítulo não é o mesmo da obra

S O B R E N O M E D O A U TO R D A PA RT EREFERENCIADA, Prenome. Título da partereferenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OUORGANIZADOR, Prenomes. (Org.).Local: editora, ano. Páginas inicial e final.

Administração da produção

PesquisaSocial:

A formação dolíder no novo milênio.

Para umahistória do oeste catarinense:

Título do livro.

Pesquisa social:

Título do livro.

3. Livros Considerados em Parte

ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In:HIRANO, Sedi (Org.). projeto eplanejamento. São Paulo: TAQ, 1979, p. 69-76.

RISTOFF, D. I. Privatização não faz escola. In:TRINDADE, Hélgio (Org.).

: na república dos professores. Petrópolis:Vozes, 1999, p. 57- 60.

b.

SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ano.Tese, dissertação ou trabalho acadêmico (grau e área) -Unidade de Ensino, Instituição, Local: Data.

SILVA, Everaldo.os casos dos

Sindicatos dos Mineiros/Criciúma e TrabalhadoresTêxteis/Blumenau. 2005. 170f. Dissertação (Mestradoem Desenvolvimento Regional) –Centro de CiênciasHumanas e da Comunicação, Universidade Regionalde Blumenau, Blumenau, 2005.

SILVA, Renata.

2004. 190f.Dissertação (Mestrado em Turismo e Hotelaria ) –Centro de Educação Balneário Camboriú,Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú,2004.

TAFNER, Elisabeth Penzlien.uma abordagem

sociofuncionalista. 2004. 188f. Dissertação (Mestradoem Lingüística) – Centro de Comunicação eExpressão, Universidade Federal de Santa Catarina,Florianópolis, 2004.

c.

NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação:Editora, ano.

ENCICLOPÉDIABARSA. São Paulo: Vozes, 2002.

Pesquisa social:

Universidade emruínas

TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOSACADÊMICOS

Título.

A atuação do movimento sindicalfrente ao processo de falência:

O turismo religioso e astransformações sócio-culturais, econômicas eambientais em Nova Trento – SC.

As formas verbais defuturidade em sessões plenárias:

ENCICLOPÉDIAS

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30

f.

Revista no Todo

NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora(se não constar no título), número do volume (v. __),número do exemplar (n.__), mês.Ano. ISSN.

TRENTINI NEL MONDO. Trento: Associazionetrentini nel mondo, v. 45, n.7, jul. 2002. ISSN 0048-0536.

Coleção de Revistas no Todo

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação:editora, data (ano) do primeiro volume e, se apublicação cessou, também do último. Periodicidade.Número do ISSN (se disponível).

REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA. SãoPaulo: Associação Paulista de Medicina, 1952 –Mensal. ISSN 0035-0362.

REVISTA BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA.São Paulo: USP, 1986, 29 v.Anual.

Artigo de Revista

a) Com autor definido

SOBRENOME DOAUTOR DOARTIGO, Prenomes.Título do artigo. , Local dapublicação, número do volume, número do fascículo,páginas inicial-final do artigo, mês.Ano.

CHASE, Richard; DASU, Sriram. Você sabe o que seucliente está sentindo? São Paulo, v. 35, n. 15,p. 89-96, jul. 2001.

b) Sem autor definido

TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra emmaiúscula). local da publicação,número do volume, número do fascículo, páginainicial-final do artigo, mês.Ano.

REVISTA

Título da revista

Exame,

Título da revista,

d.

NOME DA INSTITUIÇÃO.Local da publicação, ano.

CONGRESSO NACIONAL.. Brasília, 2002.

e.

Jornal no TodoNOME DO JORNAL. Cidade, data.

DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, 17 maio2002.

Artigo de Jornal

a) com autor definido

SOBRENOME DOAUTOR DOARTIGO, Prenomes.Título do artigo. , Cidade, data (dia,mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.

BOCK, Daniel. A crise cambial., Blumenau, 17 jun. 2002. Folha Empresa,

Caderno 2, p. 12.

SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro.São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:

< h t t p : / / w w w. p r o v i d a f a m i l i a . o r g / p e n a -mortenascituro. htm>.Acesso em: 19 set. 1998.

b) sem autor definido

TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra emmaiúscula). cidade, data (dia, mês,ano). Suplemento, número da página, coluna.

ARRANJO Tributário.Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:<http://diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov.1998.

RELATÓRIO

Titulo do relatório.

Relatório da comissãode orçamento

JORNAL

Título do jornal

Jornal de SantaCatarina

O Estadode São Paulo,

Título do jornal,

Diário do Nordeste on-line,

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 31

21 ideias para o século 21. , São Paulo, v. 2,n. 18, p. 34-53, dez. 1999.

g.

AUTOR. T í tu lo . (D i sc ip l i na . Cur so ouDepartamento). Número de páginas. Cidade.Instituição de Ensino, ano.

MELLO, Carlos. .Departamento do Curso de Recursos Humanos. 15p.Guaramirim. FAMEG, 2002.

- Quando a editora não puder ser identificada, deve-seindicar a expressão , abreviada e entrecolchetes [s.n.];- Quando o local de publicação não for identificado,deve-se indicar a expressão abreviada e entrecolchetes [s.l.];- Quando o local e a editora não aparecem napublicação, indica-se entre colchetes [S.l.: s.n.];- Quando o local, a editora e a data não foremidentificadas, indica-se entre colchetes [s.n.t.] (semnotas tipográficas).

h.

NOME DO EVENTO, Número do evento, ano derealização. Local. Título. Local: Editora, ano depublicação. Número de páginas ou volume.

ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA EPRÁTICADE ENSINO. IX ENDIPE, 04 a 08 de maiode 1998. Águas de Lindóia.

São Paulo: Vozes,1998. 2v.

i.

TEMA. Nome do programa, cidade:data da apresentação do

programa. Nota especificando o tipo de programa(rádio ou TV).

PESCA. Globo Rural, Rio de Janeiro: , 15maio 2002. Programa de TV.

Você S.A.

TRABALHOSACADÊMICOS

Metodologia da Pesquisa

Observações:

ANAIS

Olhando a qualidade doensino a partir da sala de aula.

PROGRAMADE TELEVISÃO E RÁDIO

nome daemissora de TV ou de rádio,

Rede Globo

sine nomine

sine loco

j.

Entrevistas não Publicadas

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome.Local, data (dia,mês.ano).

SUASSUNA,Ariano.. Recife, 13 set. 2002.

Obs.: No título, omite-se o nome do entrevistadorquando ele é o autor do trabalho. Quando a entrevistaé concedida em função do cargo ocupado peloentrevistado, acrescentam-se o cargo, a instituição e olocal ao título.

TAFNER, José.

Indaial, 4 abr. 2002.

Obs.: As entrevistas, para serem publicadas emtrabalhos científicos, devem ser sempre autorizadaspelos entrevistados. Assim, caso a pessoa não queiraque seu nome seja divulgado, o pesquisador deve citarao longo do texto indicações de sua atividade ereferenciar apenas a entrevista, o local e a data.

Exemplo no texto:

Segundo o Supervisor de Área de uma empresa deI t a j a í , a p r o d u t i v i d a d e v e m c r e s c e n d osignificativamente. Em entrevista, ele afirmou que omercado exige mais do que qualidade: variedade einovação. (informação verbal) .

Exemplo na referência:

SUPERVISOR de Área. Entrevista concedida emItajaí – SC, 07 abr. 2004. [Entrevistas Publicadas]

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes.Referência da publicação (livro

ou periódico). Nota da entrevista.

LISTWIN, Donald. Você sabe usar o mouse?v. 2, n. 18, p. 100-103, dez. 1999. Entrevista

concedida a Laura Somoggi e Mikhail Lopes.

ENTREVISTAS

Título.

Entrevista concedida a MarcoAntônio Struve

Entrevista concedida peloPresidente da Associação Educacional Leonardoda Vinci -ASSELVI,

Título da entrevista.

VocêS.A.,

2

Leitura complementar

2 Supervisor da área de uma empresa de Itajai/SC, em entrevista concedida no dia 07 de abril de 2004.

Page 32: 1_2

- descrição da tecnologia de acesso ao conteúdo:(configuração mínima) e (sistema

operacional) – etc.;

- resumo do conteúdo ou tipo do documento – jogos,material acadêmico, TCC etc.

ALMANAQUE Abril: a enciclopédia em multimídia.4. ed. São Paulo:Abril multimídia, 2002. 1 CD.

EU, robô. Direção de Alex Proyas. EUA: Fox:Videolar, 2004. 1 DVD.

p.

Nome do autor; título do documento ou da page(ou do ); título do trabalho maior contendo afonte ( ); informações sobre a publicação(incluindo a data da publicação e/ou da últimarevisão); endereço eletrônico (URL); data do acesso; eoutras informações que pareçam importantesidentificar na fonte.

BOCK, Daniel. Fundos da internet tem rentabilidaden e g a t i v a . D i s p o n í v e l e m :<http://www.gazeta.com.br>. Acesso em: 17 maio2002.

q.

Título. Direção. Roteiro. Intérprete. Local: Produtora.Distribuidora, ano. Número de fitas (1 filme) duraçãoem min. (101min): Son (leg. ou dub.); indicação da cor(color) e largura da fita em mm.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior.Rio de Janeiro. Produção: Martire de Clemont –Tonnerre e Arthur Cohn. Lê Studio Canal; Riofilme,1998. 1 filme (106min), son., color., 35mm.

r.

Título (especificação da legislação, número e data).Ementa. Dados da publicação.

BRASIL. Constituição (1988).Brasília: Senado,

1988.

hardware software

Windows, Macintosh

WEB

frame

Web site

INTERNET

A G a z e t a .

FILME

JURISDIÇÃO

Constituição daRepública Federativa do Brasil.

k.

AUTOR. Palestra, Local, Data(dia mês.Ano).

SANTOS, Paulo. Palestra proferida no ISeminário de Estudos de História, Brusque/SC, 07 deabril de 2008.

l.

Remetente. [Tipo de correspondência] data, local deemissão [para] Destinatário. Local a que se destina. n.de páginas.Assunto em forma de nota.

BOCK, Daniel. [telegrama] 14 dez. 2001, São Paulo[para] Douglas Reck, Santa Catarina. 1p. Solicitainformação sobre Florianópolis.

m.

AUTORIA (compositor). Local: gravadora,ano. Número de discos (tempo de gravação emminutos, número de canais sonoros. Número dodisco).

SATLER, Almir. São Paulo:Abril Music, 1998. 1 disco (10 min.). Estéreo. 28 A04356430.

n.

TÍTULO. Direção. Roteiro. Intérpretes. Local:Distribuidora, ano. Unidades físicas (duração emminutos): som (legendado ou dublado) cor, largura dafita em milímetros. Sistema de gravação.

ÓPERA do malandro. Direção de Ruy Guerra. Rio deJaneiro: Globo Vídeo, 1985. 1 cassete (120min)dublado. Color. 12 mm. VHS NTSC.

o.

Além dos elementos de referências tradicionais, que seacrescentem, quando disponíveis, as seguintesinformações:

- descrição física: CD-ROM ou DVD, multimídia, cor,som, quantidades de suportes e disquetes de instalaçãoe material adicional;

PALESTRAOU CONFERÊNCIA

Título do trabalho.

História.

CORRESPONDÊNCIAS (CARTAS,BILHETES ETC.)

DISCOS

Título.

Tocando em frente.

VÍDEO

CD-ROM OU DVD

32

Page 33: 1_2

SANTA CATARINA (Estado). Lei n. 5.345, de 16 demaio de 2002. Autoriza o desbloqueio de LetrasFinanceiras do Tesouro do Estado e dá outrasprovidências. PoderExecutivo, Florianópolis, 16 jun. 2002. Seção 3, p. 39.

s.

Bíblia no Todo

BÍBLIA. Língua. Tradução ou versão. Local:Editora, ano.

BÍBLIA. Português. Trad. CentroBíblico Católico. 34. ed. São Paulo:Ave Maria, 1982.

Partes da Bíblia

BÍBLIA. N.T. João. Português. . Reed.versão de Antônio Pereira de Figueiredo. São Paulo:Ave Maria, 1980. v. 12, p. 356-460.

t.

AUTOR. Local, ano. Unidades físicas. Cor;altura x largura. Escala.

IBGE. Rio de Janeiro,1997. 1 mapa: color; 72X90 cm. Escala 1: 1.200.000.

4.1 EXERCÍCIOS SOBRE REFERÊNCIAS I

1)

a ) O i t a v a e d i ç ã o . M A R K E T I N GCONTEMPORÂNEO. Louis Boone e David Kurtz.DISCIPLINA METODOLOGIA DO TRABALHOCIENTÍFICO III 1998. Cidade do Rio de Janeiro.Editora LCT.

b) Editora Aleph. Janaína BRITTO & NENAFONTES. 2002. Estratégia para Eventos - Uma Óticado Marketing e do Turismo. São Paulo. 1ª edição.

c) Marketing básico. Marcos Cobra. Uma perspectivabrasileira. 4ª ed. São Paulo:Atlas, 1997.

Diário Oficial do Estado,

BÍBLIA

Título.

Bíblia Sagrada.

Bíblia Sagrada

MAPAS

Título.

Afluentes do rio Uruguai.

De acordo com a NBR 6.023, de agosto de 2002 daAssociação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT), elabore as referências abaixo. Lembre-sedo emprego adequado de maiúsculas, efeitos eelementos essenciais para cada tipo de documento.

d) Editora Cultura. O segredo de Luisa. São Paulo.1999. Fernando Celso Dolabela. 1ª edição.

e) Pesquisa feita em 27 de janeiro de 2005.SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIAECOLÓGICA – ECOECO. Endereço eletrônico:

f) Dissertação de mestrado em Turismo e Hotelaria.2004. Universidade do Vale do Itajai - UNIVALI.Cidade: Balneário Camboriu. Renata Silva. Título: OT U R I S M O R E L I G I O S O E A STRANSFORMAÇÕES SÓCIO-CULTURAIS,ECONÔMICAS E AMBIENTAIS EM NOVATRENTO - SC. 2004. 190 folhas.

g) Congresso Ibero Americano de Desenvolvimento eMeio Ambiente: Desafios locais face à globalização.REDE IBEROAMERICANA DE ECONOMIAECOLÓGICA. Data do evento: 08 e 09 de novembrode 2002 . Loca l : Qu i to , Equado r. S i t e :

Data: 27/01/2005.

h) Site: Data:29 de julho de 2005.Conselho Nacional de SegurosPrivados - CNSP. Resolução CNSPnº 110, de 2004.

i) Título do livro. GESTÃO empresarial. EditoraFaculdade São Francisco. Cidade: Blumenau. 2004.pag. 55 a 57. Autores do capítulo: Antônio LazaroConte e Gislene Regina Durski. Título do Capítulo:Qualidade. Organizador do livro: Judas Tadeu GrassiMendes.

j) Revista T&C Amazônia. 2003. Título do artigo:C O M P U T A Ç Ã O M Ó V E L : N O V A SOPORTUNIDADES E NOVOS DESAFIOS.Autores: Carlos M. S. Figueiredo, Eduardo Nakamura.Número 2.Ano 1. Junho. p. 16-28.

k) Coord. do Livro: Helena Bomeny. Autor doCapítulo: Laurence Wolf. Título do Capítulo:

. Títulodo livro: Avaliação e determinação de padrões naeducação latino-americana: realidades e desafios. P.14 a 35. Rio de Janeiro. Editora Fundação GetúlioVargas. 1997.

l) AVALIAÇÕES nacionais em larga escala: análises e

http://www.eco.unicamp.br/ecoeco

http://www.enteconsulting.com/cidma/rieepo.htm.

http://susep.gov.br/testos/resolv110.htm

Avaliações educacionais: uma atualização a partirde 1991 e implicações para aAmérica Latina

M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 33

Page 34: 1_2

34

propostas. Revista ESTUDOS EM AVALIAÇÃOEDUCACIONAL. Cidade: São Paulo. Número: 27.jan/jun. 2003. P.41-76. Autor: Heraldo MarelimVianna.

m) Dilvo Ilvo Ristoff e Amir Limana. Site:http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm.Data: 25/11/2004. Hora: 10:57. O ENADE como parteda avaliação da educação superior.

n) AUTONOMIA universitária para quem? Autores:Tarso Genro & Ronaldo Mota. Escrito em:10/02/2005. Pesquisado em 22/07/2005. Hora: 16:25Publicado no Ministério da Educação (BRASIL).Acessoria de Comunicação Social.

o) FOLHA ONLINE. MEC propõe interligaravaliação e regulação do ensino superior. Escrito em:2 3 / 0 2 / 2 0 0 6 . S i t e :

Data da publicação: 22/04/2006. Hora:14h 10m.

4.2 EXERCÍCIOS SOBRE REFERÊNCIAS II

a)Artigo científico (Leonardo Pós),b) Monografia, dissertação ou tese (impressa),c) Monografia, dissertação ou tese (on-line),d)Artigo de jornal (sem autor definido),e)Artigo de revista (com autor definido),f)Artigo de internet (com autor definido),g)Artigo de internet (sem autor definido),h)Artigo publicado em evento,i) Livro com mais de três autores,j) Livro em parte (autor do capítulo não é o mesmo daobra).

htttp://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18403.shtml

1) Faça exemplos de referências de:

Anotações

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 35

Page 36: 1_2

36

SOARES, Edvaldo. lógica,epistemologia e normas. São Paulo:Atlas, 2003..TAFNER, Malcon; TAFNER, José; FISCHER,Juliane. .Curitiba: Juruá, 1999.

Metodologia científica:

Metodologia do trabalho acadêmico

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS. artigo em publicaçãoperiódica científica impressa: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.

______. informação e documentação -referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. resumo: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.

______. trabalhos acadêmicos:apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LELFELD, NeideAparecida de Souza.

. 2. ed. São Paulo: Pearson Education doBrasil, 2000.

BASTOS, Lília et al.

5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

FOUREZ, Gerard.introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo:EdUNESP, 1995.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina deAndrade.3. ed. São Paulo:Atlas, 1991.

MÁTTAR NETO, João Augusto.São Paulo: Saraiva,

2002.

MEDEIROS, João Bosco. aprática de fichamentos, resumos e resenhas. 6. ed. SãoPaulo:Atlas, 2004.

SANTOS, Antônio. aconstrução do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro:DP&A, 2000.

SILVA, R.; TAFNER, E. P.Brusque: ASSEVIM – Associação

Educacional do Vale do Itajaí-Mirim, fev. 2004.

NBR 6022:

NBR 6023:

NBR 6028:

NBR 14724:

Fundamentos da metodologiacientífica

Manual para elaboração deprojetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertaçõese monografias.

A construção das ciências:

Fundamentos da metodologia científica.

Metodologiacientífica na era da informática.

Redação científica:

Metodologia científica:

Apostila de metodologiacientífica.

5 REFERÊNCIAS

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M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 37

Se consultarmos um médico bem formado, uma vezfeito o diagnóstico, ele vai decidir a terapia com basena experiência passada com pessoas que penavam amesma síndrome e tomaram diferentes remédios. Seráreceitada aquela droga cujas estatísticas de sucesso sãomaiores do que as alternativas disponíveis. Decide aevidência, e não a palavra do luminar ou a tradição. É amedicina baseada na evidência.

Seria de imaginar que, na sala de aula, o critériofosse o mesmo. A evidência do que deu mais certoorientaria a escolha do método de alfabetizar, do livroou da forma de ensinar. Parece lógico, funciona namedicina. Mas o professor não busca a evidênciaacumulada para orientar sua sala de aula. Umapossível explicação para isso é que a evidênciacientífica é incontrolável e pode revelar verdadesdesagradáveis.

Com o auxílio de João Batista de Oliveira, exploroabaixo algumas constatações constrangedoras epenosas. O Sistema Nacional de Avaliação daEducação Básica (Saeb) é uma prova tecnicamentebem feita e impecavelmente aplicada. Mostra o nívelde aprendizado dos alunos a ele submetidos. Tomandoestudantes da 4ª série do ensino fundamental etabulando pelo perfil dos professores que eles tiveram,podemos calcular a média para cada subgrupo. Essamédia indica quanto aprenderam os alunos que temmestres com este ou aquele perfil de formação. Osalunos de professores que cursaram magistério oupedagogia tem notas piores do que os de professoresque possuem diploma superior em outra carreira.Aprende mais quem aprende com quem não éprofessor? Não sabemos ao certo. Se for verdade, porque não facilitamos aos que possuem outros diplomasde curso superior o acesso ao magistério? O Saebapenas dá pistas. É preciso aprofundar a análise, comdados complementares. Temos muitas estatísticas,temos gente qualificada para analisá-las com asofisticação requerida. Precisamos saber mais e commais precisão. O Saeb mostra outras pistasinteressantes. Buscando-se os fatores que maisaumentam o rendimento dos alunos, encontramos osseguintes:

O maior diferencial de rendimento está ligado aocumprimento do currículo previsto. Se o professor não

ensina, o aluno não tem chance de aprender. Pareceóbvio, mas o mau uso do tempo é endêmico.

Um dos fatores mais correlacionados com bonsresultados é o uso regular de livros e de outros recursosda biblioteca. Diante disso, causa espanto ver menosde 50% das escolas com bibliotecas.

Aprendem mais os alunos de professores queconsideram ótimo o livro didático adotado. Contudo,em apenas metade das classes todos os estudantespossuem livros e só a metade dos mestres recebe doMEC o livro solicitado.

Os professores contratados via CLT tem alunoscom mais alto rendimento. São melhores mestres doque os estatutários e os contratados em regimeprecário? Por quê? É o regime ou tem alunosdiferentes?

Os alunos dos professores que fizeram cursos decapacitação, abundantemente oferecidos pelo paísafora, não tem notas melhores. Serão inúteis taiscursos? O Saeb não é diagnóstico preciso nem terapia,apenas um termômetro. Mostra a existência de umproblema e dá pistas para sua identificação em estudossubseqüentes, com ferramentas mais elaboradas. Mas,se acreditamos na educação baseada em evidência, nãopodemos ignorar o sinal de alarme, sugerindo que algovai mal. O aluno deve aprender no livro. Mas aprimeira cartilha para avaliar os sistemas educativos éo Saeb. Todavia, como está denunciando verdadesparticularmente desagradáveis, não podemos esperarque os prejudicados tomem iniciativas. Nada vaiacontecer sem a intervenção de outras forças vivas dasociedade.

CASTRO, Claúdio de Moura. Educação baseada emevidência. São Paulo, n.31, p. 26, 3 ago. 2005.

REFERÊNCIA

Veja,

ANEXO A - Textos para o exercício sobre ideias-chave e palavras-chave

EDUCAÇÃO BASEADA EM EVIDÊNCIACláudio de Moura Castro

Page 38: 1_2

38

saber como utilizar adequadamente a tecnologia nasescolas, não saber como avaliar as novas formas deaprendizagem provenientes desse uso, não saber comousar a tecnologia e, algumas vezes, por falta de apoiodos colegas ou da escola para o uso de inovações emsala de aula.

Diante dessas dificuldades e de outras que possamsurgir, a solução ou o auxílio devem vir do supervisorescolar. A busca de novas técnicas ou métodos queauxiliem a aprendizagem do aluno é algo constante naação do supervisor. Dessa forma, o uso da tecnologia éalgo que vem auxiliar essa ação. Professor e supervisordevem caminhar juntos procurando conhecer todas aspossibilidades oferecidas pela tecnologia que osauxiliem a desenvolver um ensino e umaaprendizagem em que a criatividade e a interaçãosejam as principais características.

O supervisor escolar, quanto ao uso adequado datecnologia, deve ser parceiro do professor no sentidode conhecer e analisar todos os recursos disponíveisuscando a sua melhor utilização. Nada adianta fazeruso da tecnologia se isso não é feito da melhor maneirapossível. As crianças e os adolescentes até podemapresentar, muitas vezes, um conhecimento bem maisadiantado de todas as ferramentas tecnológicas hojeexistentes, mas esse conhecimento não será útil se elenão for utilizado de maneira crítica. Supervisor eprofessor devem caminhar juntos procurandodesenvolver, em todos os trabalhos envolvendo atecnologia, a competência crítica dos alunos.

O uso adequado da tecnologia no ambiente escolarrequer cuidado e atenção do professor para avaliar oque será usado e reconhecer o que pode ou não ser útilpara facilitar a aprendizagem de seus alunos, ostornando críticos, cooperativos, criativos. Além disso,requer do supervisor escolar uma disposição paraaceitar o novo, conhecê-lo, senão profundamente,mas, pelo menos, em parte, para ser capaz de julgá-lo eprocurar encaixá-lo na sua prática e na do professor dasua escola.

Conclui-se que o uso das novas tecnologias naeducação e no ambiente escolar existe e deve ocorrer.No entanto, é algo que deve ser feito com cuidado paraque a tecnologia (computador, internet, programas,CD, televisão, vídeo ou DVD) não se torne para oprofessor apenas mais uma maneira de “enfeitar” assuas aulas, mas se torne uma maneira de desenvolver

Não há dúvida de que o mundo vive uma mudançade paradigma, um desconforto de todos em busca derespostas diante de tantas mudanças. Isso se deve, emgrande parte, ao avanço da tecnologia. Se o surgimentoda televisão provocou uma enorme mudança decomportamento em uma determinada época, imagineentão o computador e a internet. A possibilidade demanter-se informado sobre diversos assuntosprovenientes de diversas partes do mundoinstantaneamente era algo inimaginável para aspessoas há apenas algumas décadas, e isso é possívelagora.

O que o professor ou o supervisor escolar tem a vercom isso? Muita coisa. Por quê? Pelo simples fato deque as pessoas com as quais eles lidam, direta ouindiretamente, estão vivendo essa mudança e precisamdo auxílio do professor e do supervisor para sabercomo aproveitar essa mudança da melhor maneirapossível para que ela não acabe sendo prejudicial. Osalunos, crianças e adolescentes, estão dentro dessemundo repleto de informações, de novidadestecnológicas convivendo diariamente com isso, e osprofessores e os supervisores não podem se excluir, semostrar descrentes ou amedrontados diante de tudoisso.

As novas tecnologias que incluem não apenas ocomputador com seus programas e a internet, mastambém a televisão, o rádio, o vídeo e, modernamente,o DVD, não podem ser vistas como vilões prejudiciaisou substitutos dos professores. O papel do professor éinsubstituível, pois, diante de tantas modificações einformações, é preciso que haja alguém que auxilie oaluno a analisar criticamente tudo isso, verificando oque é válido e deve ser utilizado e o que pode serdeixado de lado. Apesar da facilidade de acesso àinformação que a tecnologia nos permite, o professorcontinua sendo indispensável para que a tecnologiaseja utilizada corretamente, resume Faria (2001, p.60).

O uso da tecnologia em sala de aula é bastanteválido no sentido de que possibilita “um ensino e umaaprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa einterativa.” (FARIA, 2001, p. 64). No entanto, oprofessor ainda, muitas vezes, mantém-se apreensivoe reticente em utilizar a tecnologia em sua aula.Segundo Heide e Stilborne (2000, p. 24), muitas são asrazões para que o professor aja dessa maneira: não

¹ Marília Forgearini Nunes é concluinte do Curso de Especialização em Supervisão Escolar pelaPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Educação a Distância.

O PAPEL DO SUPERVISOR FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIASMarília Forgearini Nunes¹

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habilidades e competências que serão úteis para osalunos em qualquer situação de sua vida. O uso dastecnologias deve proporcionar, no ambiente escolar,uma mudança de paradigma, uma mudança que vise àaprendizagem, e não o acúmulo de informações.

NUNES, Marília F. O papel do supervisor frente àsnovas tecnologias.

2 0 0 6 . D i s p o n í v e l e m :

.Acesso em: 01 jul. 2006.

REFERÊNCIA

Centro de ReferênciaE d u c a c i o n a l .<http://www.centrorefeducacional.pro.br/supertec.htm>

Anotações

Page 40: 1_2

40

comunicação institucional, mercadológica, interna eadministrativa. Neste momento, é necessário para asempresas criarem uma filosofia e uma política queprivilegie a integração dessas ações comunicacionaispara fazer frente a essa sociedade afluente e ter acessoaos mercados complexos.

A pluralidade deste mercado faz as empresasdependerem de forma fundamental da produçãomúltipla e permanente de informações agregadas aosseus produtos, serviços e ações de seus gestores. Oacirramento da concorrência em escala internacionalfaz com que as empresas encarem a comunicação deforma muito mais abrangente, abrindo canais cada vezmais eficientes.

Outro caminho a trilhar é a consolidação de umamaior fundamentação teórica para o exercício dacomunicação empresarial. Hoje, muitas pessoas,instituições e organizações estão despertando paraessa necessidade. Não é mais possível, nos dias dehoje, organizações alheias a estes fatos que tragamcomo subproduto uma empresa fechada e analfabetaem comunicação.

As buscas destes novos paradigmas tem que passarpela pesquisa e identificação do conhecimentotécnico-científico já disponível. O profissional emcomunicação precisa criar novas perspectivas edemandas adquiridas nos cursos de pós-graduação,bem como a organizações devem ter a preocupação emapostar na comunicação, montando ou atualizandoestruturas, redefinindo políticas, treinando pessoas,recorrendo a assessorias e consultorias especializadas.Pensar, decidir e administrar a comunicação vai muitoalém de produzir belas peças institucionais, jornais,home page, entre outras coisas.

Devemos esclarecer, ainda, que a responsabilidadeda comunicação empresarial é muito importante paraser considerada uma exclusividade de umas poucaspessoas ou de uma área. Ela deve ser delegada a todosos funcionários da instituição. Entretanto, é precisocontar com a pessoa certa que analise a comunicaçãoda empresa globalmente, que tenha uma base teórica,que conheça o mapa geral da profissão e que tenhavivenciado alguns destes conhecimentos. É necessárioque esta pessoa dedique seu tempo e energia, atenção eexperiência à comunicação como um todo.

Finalmente, devemos destacar que, dentro de uma

Nos anos 1990, principalmente a partir da primeirametade, as empresas e o mercado passaram porprocessos constantes de mudanças, em consequênciadas fortes alterações e mutações políticas, econômicase sociais, muitas vezes num contexto dinâmico,contínuo e contraditório.

Nesse período, o mundo empresarial presenciouno cotidiano os efeitos da era da globalização daeconomia e do crescente apelo para o exercício dacompetitividade, da responsabilidade social eambiental e eficiência na produção. Esse fato levou osexecutivos a conviverem com permanentes oscilaçõesem diferentes situações, sendo necessário o ajuste doponto de vista do papel da comunicação empresarialna instituição.

Outros fatores contribuíram para esta realidade: amudança do papel do estado na economia, o impulsoirreversível de abertura comercial, as privatizações deempresas estatais, desregulamentação de inúmerasatividades econômicas e as aquisições e fusõesmaciças de empresas nacionais por grupostransnacionais. A tudo isto, soma-se a paulatinaintegração do país à abertura comercial, à formação deblocos econômicos e à informatização do mercado.

É justamente este processo de globalização quemuda a face da economia brasileira, levando asempresas a transformarem a comunicação empresarialem uma área estratégica de resultados, decorrente daqualidade de seus profissionais.

Paralelo a estes acontecimentos, o conceito decidadania está mais presente na vida das pessoas, coma sociedade exigindo das empresas maiortransparência e prestação de contas de suas ações. Esteprocesso macroeconômico traz como condição crucialpara as empresas a rápida difusão de novos meios decomunicação, forçando as organizações aabandonarem o amadorismo e a contarem comprofissionais especializados em comunicação,capazes de fazer as mediações entre os diferentespúblicos.

A partir dos anos 1990, as empresas brasileirasviram surgir a sua volta públicos que querem saber nãosó de produtos e serviços, mas também de clarosobjetivos de diálogo. Não é mais possível,principalmente para as instituições públicas, concebere executar planos, propostas e programas isolados da

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL NOS DIAS DE HOJEHélio Augusto de Magalhães

Page 41: 1_2

M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 41

concepção moderna, a área de comunicaçãoempresarial tem um papel importante na“administração de percepção” e na leitura do ambientesocial da instituição. Nessa perspectiva, devecontribuir para a análise dos planos de negócios daorganização, identificando problemas e oportunidadesno campo da comunicação.

A inserção do jornalista e do relações públicas nacultura da organização torna a empresa e seusempregados mais conscientes de sua responsabilidadesocial. É importante destacar que o profissional destaárea não pode fazer milagres: ele nada conseguirá senão puder contar com a disposição da própriaorganização.

MAGALHÃES, Hélio Augusto de.Disponível em:

< h t t p : / / w w w . a g r o n l i n e . c o m . b r /artigos/artigo.php?id=93&pg=2&n=2>. Acesso em:03 nov. 2004.

REFERÊNCIA

Comunicaçãoempresarial nos dias de hoje.

Anotações

Page 42: 1_2

42

que, pelo simples prazer de violar regras ou parabenefício próprio, invadem sistemas de computaçãode empresas, bancos, lojas e órgãos governamentaispelo mundo todo causando grandes prejuízos.

A internet tornou-se um fenômeno de massa queestá no centro das transformações que conduzem omundo para uma economia global, representando umarevolução científica, tecnológica, social e econômica.Os recursos de informação e interação disponíveisintroduziram mudanças importantes na sociedadehumana de um modo geral e não há nenhumaindicação que aponte na direção contrária ou para adiminuição da intensidade dessas transformações emcurso.

Ao contrário, são visíveis os sinais de que estecontexto de mudança se acentua e que, certamente,esse processo de transformação continuará nospróximos anos dando origem a uma “economiadigital” com profundas transformações naorganização da sociedade e da maneira de viverindividual como conhecemos atualmente.

PINHEIRO, José Maurício Santos. No mundo dainternet. Disponível em:<http:/ /www.projetoderedes.com.br/art igos/artigo_mundo_net.html>.Acesso em: 14 jun. 2004.

REFERÊNCIA

Projetos de Redes.

O famoso pintor Pablo Picasso disse um dia que oscomputadores eram inúteis, pois apenas conseguiamnos dar respostas. Nessa época, provavelmente esteera um pensamento comum entre as pessoas frente aosnovos inventos que surgiam ainda sem uma utilidadedefinida.

O tempo passou, os computadores evoluíram e,nos últimos anos, o mundo avançou rapidamente paraa chamada “era da informação”. Surgiram os tãofalados e digitados três dáblios, www, que significam“world wide web”, e que poderíamos traduzir como“teia de alcance mundial”. “World wide” significa “dalargura do mundo” e “web” significa “teia”. A “www”foi o mecanismo que permitiu a explosão da internetporque possibilitou um acesso ao conhecimento antesrestrito a poucas pessoas pelo mundo.

Assistimos assim ao nascimento de uma sociedadedigital onde a internet é um tema dominante e semprevisto numa perspectiva de futuro, no amanhã que jácomeçou ontem, onde a grande teia se faz cada vezmais presente em nossas vidas e vem revolucionando aforma como trabalhamos, como vivemos, como nosdivertimos, como fazemos negócios ou comoaprendemos.

Mas até a própria internet evolui, e o ritmo dessaevolução é tão rápido que qualquer tentativa dedescrevê-la como era há alguns anos se torna umatarefa muito difícil para muitas pessoas. De fato, ofuturo no mundo da internet já é passado no momentoem que o leitor acabar de ler este texto.

A internet ainda não mudou o mapa-mundi, masquase. O desenvolvimento da internet não veio apenastransformar antigos conceitos, tentar acabar comlimites territoriais ou quebrar barreiras decomunicação. De alguma forma, tem sido também co-responsável pelo surgimento de uma nova geração,com novos conceitos e uma nova visão de mundo. Aconvergência das tecnologias de informação e dascomunicações abriu perspectivas com um importantee positivo impacto na transmissão do conhecimento.

Mas no mundo da internet, nem tudo são flores e osproblemas existem. A internet de hoje ainda é carentede segurança. Como teve sua origem como um projetode computação e não como um serviço detelecomunicações, sempre atraiu muita gente detalento, pessoas com os objetivos nobres de divulgar oconhecimento e outras, com objetivos menos nobres, e

¹ Professor Universitário, Projetista e Gestor de Redes, membro da BICSI, Aureside, IEC, e autordo livro Guia Completo de Cabeamento de Redes. E-mail: [email protected]

NO MUNDO DA INTERNET

José Maurício Santos Pinheiro¹

Anotações

Page 43: 1_2

M E TO D O L O G I A D O T R A B A L H O C I E N T Í F I C O I I 43

TÍTULO DO ARTIGOtimes, 18, maiúsculas, centralizado, negrito

Nome do Autor

Nome do Co-autor

Resumo

Usar espaçamento simples, justificado, tamanho 12, itálico.

Palavras-chave: de 3 a 6, separadas entre si, finalizadas por ponto e iniciadas com letramaiúscula.

1 INTRODUÇÃO

A4. Margens superior: 2cm, esquerda: 3cm;margens direita e inferior: 2cm.

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 REFERÊNCIAS

( )

Subtítulo(opcional, times, 16, maiúsculas/minúsculas, centralizado, negrito)

2 linhas-fonte 12

(times, 12, maiúsculas/minúsculas, centralizado, negrito) (Nota de rodapé constandoTitulação e e-mail)

(times, 12, maiúsculas/minúsculas, centralizado, negrito) (Nota de rodapé constandoTitulação e e-mail)(1 linha-fonte 12)

(times, 12, negrito, alinhado à esquerda)

(1 linha-fonte 12)O resumo deve ser 1 parágrafo de, no máximo, 15 linhas ou de 250 palavras, sem recuo na

primeira linha.

(2 linhas-fonte 12)

(fonte 12, negrito, alinhado à esquerda)

(2 linhas-fonte 12)

O artigo deve ser escrito utilizando papel

O texto deve ser escrito em fonte 12. O espaçamento deve ser simples; o alinhamento,justificado; o início de cada parágrafo, 1 Tab. ou 1.25cm. Deixar uma linha em branco entre umparágrafo e outro.

2.1AGESTÃO DARESPONSABILIDADE SOCIAL

2.1.1 Benefícios da responsabilidade social

Devem ser colocadas em ordem alfabética, ou seja, pelo sistema autor-data de acordo com asnormas daABNT.

Times,

APÊNDICE B - Modelo da estrutura do artigo

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Apostila elaborada pelos professoresde MTC do ICPG

ICPG

INSTITUTOCATARINENSE DEPÓS-GRADUAÇÃO

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