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Varicela A varicela é uma infecção viral contagiosa que provoca uma erupção característica com comichão e é formada por grupos de manchas pequenas, planas ou elevadas, bolhas cheias de líquido e crostas. A varicela, que é muito contagiosa, transmite-se por microgotas transportadas pelo ar e que contêm o vírus varicela zóster. Uma pessoa com varicela é muito contagiosa quando os sintomas aparecem e continua a sê-lo até que as últimas bolhas tenham formado crostas. O isolamento de uma pessoa infectada previne o contágio da infecção a outras pessoas que não a tenham sofrido. Uma pessoa que tenha tido varicela desenvolve imunidade e não pode contraí-la de novo. No entanto, o vírus da varicela zóster permanece inactivo no corpo depois da infecção inicial de varicela e por vezes é reactiva mais tarde, provocando herpes zóster. Sintomas e diagnóstico Os sintomas começam entre o 10.º e o 21.º dia depois da infecção. Nas crianças com mais de 10 anos, os primeiros sintomas são uma ligeira dor de cabeça, febre moderada e uma sensação de mal-estar geral (indisposição). As crianças mais pequenas normalmente não têm estes sintomas e a sintomatologia costuma ser mais grave nos adultos. Ao fim de 24 ou de 36 horas do aparecimento dos primeiros sintomas, aparece uma erupção formada por pequenas áreas planas (manchas) de cor vermelha. Estas manchas começam a sobressair pouco depois, para formar bolhas redondas sobre um fundo vermelho, que dão muita comichão e que estão cheias de líquido (vesícula flácida). Finalmente, formam-se crostas. Toda a sequência demora entre 6 e 8 horas. Do mesmo modo, continuam a formar-se grupos de manchas que no fim se convertem em crostas. Ao 5.º dia costuma parar a formação de manchas novas. A maioria delas forma crosta por volta do 6.º dia e quase todas costumam desaparecer em menos de 20 dias. A cara, os braços e as pernas têm relativamente poucas manchas, excepto em casos graves em que toda a superfície do corpo é afectada. Quando há apenas algumas, poucas, manchas, estas localizam-se normalmente na parte superior do tronco. Também aparecem frequentemente no couro cabeludo. As manchas na boca rapidamente se abrem e formam feridas (úlceras) que muitas vezes doem ao engolir. As feridas também podem aparecer nas pálpebras e nas vias respiratórias superiores, no recto e na vagina. As localizadas na caixa da voz e nas vias respiratórias superiores podem por vezes provocar uma grave dificuldade respiratória. Os gânglios

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Varicela pesquisa

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Varicela

A varicela uma infeco viral contagiosa que provoca uma erupo caracterstica com comicho e formada por grupos de manchas pequenas, planas ou elevadas, bolhas cheias de lquido e crostas.

A varicela, que muito contagiosa, transmite-se por microgotas transportadas pelo ar e que contm o vrus varicela zster. Uma pessoa com varicela muito contagiosa quando os sintomas aparecem e continua a s-lo at que as ltimas bolhas tenham formado crostas. O isolamento de uma pessoa infectada previne o contgio da infeco a outras pessoas que no a tenham sofrido.

Uma pessoa que tenha tido varicela desenvolve imunidade e no pode contra-la de novo. No entanto, o vrus da varicela zster permanece inactivo no corpo depois da infeco inicial de varicela e por vezes reactiva mais tarde, provocando herpes zster. Sintomas e diagnstico

Os sintomas comeam entre o 10. e o 21. dia depois da infeco. Nas crianas com mais de 10 anos, os primeiros sintomas so uma ligeira dor de cabea, febre moderada e uma sensao de mal-estar geral (indisposio). As crianas mais pequenas normalmente no tm estes sintomas e a sintomatologia costuma ser mais grave nos adultos.

Ao fim de 24 ou de 36 horas do aparecimento dos primeiros sintomas, aparece uma erupo formada por pequenas reas planas (manchas) de cor vermelha. Estas manchas comeam a sobressair pouco depois, para formar bolhas redondas sobre um fundo vermelho, que do muita comicho e que esto cheias de lquido (vescula flcida). Finalmente, formam-se crostas. Toda a sequncia demora entre 6 e 8 horas. Do mesmo modo, continuam a formar-se grupos de manchas que no fim se convertem em crostas. Ao 5. dia costuma parar a formao de manchas novas. A maioria delas forma crosta por volta do 6. dia e quase todas costumam desaparecer em menos de 20 dias.

A cara, os braos e as pernas tm relativamente poucas manchas, excepto em casos graves em que toda a superfcie do corpo afectada. Quando h apenas algumas, poucas, manchas, estas localizam-se normalmente na parte superior do tronco. Tambm aparecem frequentemente no couro cabeludo. As manchas na boca rapidamente se abrem e formam feridas (lceras) que muitas vezes doem ao engolir. As feridas tambm podem aparecer nas plpebras e nas vias respiratrias superiores, no recto e na vagina. As localizadas na caixa da voz e nas vias respiratrias superiores podem por vezes provocar uma grave dificuldade respiratria. Os gnglios linfticos que se encontram de ambos os lados do pescoo podem inflamar-se e ser dolorosos ao tacto. A fase pior da doena dura normalmente entre 4 e 7 dias.

O mdico costuma reconhecer facilmente a varicela porque a erupo e os outros sintomas so muito caractersticos. S muito excepcionalmente necessrio fazer uma medio dos valores de anticorpos no sangue e identificar o vrus no laboratrio.

Complicaes

As crianas normalmente recuperam da varicela sem problemas. No entanto, a infeco pode ser grave ou at mortal nos adultos e sobretudo em pessoas (crianas ou adultos) com um sistema imunolgico deficiente.

A pneumonia provocada pelo vrus uma complicao grave que pode afectar principalmente os adultos, os recm-nascidos ou qualquer pessoa com um sistema imunolgico deficiente. O corao pode inflamar-se e possvel que aparea um sopro cardaco. A inflamao das articulaes pode provocar dor. O fgado pode inflamar-se, mas normalmente no se manifestam sintomas. Por vezes, a pessoa pode sofrer hemorragias nos tecidos. As feridas da pele podem infectar-se com bactrias e provocar erisipelas), pioderme ou impigem bolhosa. A infeco cerebral (encefalite), que se pode manifestar para o final da doena ou at uma ou duas semanas depois, afecta menos de 1 em cada 1000 casos. A encefalite pode causar dores de cabea, vmitos, instabilidade ao caminhar, confuso e convulses. Embora a encefalite possa ser mortal, as possibilidades de recuperao completa so, em geral, boas. A sndroma de Reye, uma complicao rara, mas muito grave, que afecta quase exclusivamente os menores de 18 anos, pode comear entre 3 e 8 dias depois de a erupo aparecer. Preveno e tratamento

Existe uma vacina para prevenir a varicela. Podem ser administrados anticorpos contra o vrus da varicela (imunoglobulina antizster ou antivaricela zster) s pessoas que no tenham sido vacinadas e que corram um elevado risco de complicaes, como as que tm um sistema imunolgico deficiente.

Os casos de varicela ligeira s requerem um tratamento dos sintomas. Colocar compressas hmidas sobre a pele alivia a comicho (prurido), que pode ser intensa, e evita que a pessoa se coce e propague a infeco, o que, alm disso, pode provocar a formao de cicatrizes. Devido ao risco de infeco bacteriana, importante lavar muitas vezes a pele com gua e sabo, manter as mos limpas, as unhas curtas para minimizar o coar e a roupa limpa e seca.

Em alguns casos so administrados medicamentos que aliviam a comicho, por exemplo antiestamnicos. Se se desenvolver uma infeco bacteriana, possvel que sejam necessrios antibiticos. Os casos graves de varicela podem ser tratados com aciclovir, um medicamento antiviral.

http://www.manualmerck.net/?id=286&cn=1523http://www.hevora.min-saude.pt/docs/pediatria/varicela.pdfO que a Varicela?

uma doena da infncia muito frequente, das mais contagiosas, que surge principalmente no Inverno e na Primavera afectando todos os anos em Portugal milhares de crianas. Trata-se de uma doena geralmente sem gravidade embora por vezes se possa complicar em certos casos especficos.

A doena causada por um vrus da famlia dos herpesvirus humanos, chamado vrus varicela-zoster que tambm o agente etiolgico do

herpes zoster, mais conhecido como zona. A varicela pode reaparecer no mesmo indivduo?

extremamente raro surgir um segundo episdio de varicela no mesmo indivduo, isto porque a doena confere imunidade permanente.

No entanto, aps a infeco primria (manifestada como varicela) o vrus permanece latente, de forma inactiva (como que adormecido) nas razes

dos nervos perifricos,podendo reactivar-se mais tarde causando herpes zoster ou zona em qualquer altura. Como que se adquire a infeco pelo vrus da varicela?

O vrus pode ser transmitido pelas secrees respiratrias, por disseminao atravs do ar, quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala ou por contacto com o lquido das leses cutneas, quando estas se rompem. Outro modo de transmisso do vrus a via transplacentria que pode levar infeco do feto. Qual a durao do perodo de transmisso?

Existe a chamada fase de incubao correspondente ao perodo que decorre desde o momento da infeco at ao aparecimento dos primeiros

sintomas, que dura geralmente de 14 a 16 dias, podendo variar entre os 10 e os 21 dias. Durante a fase inicial do perodo de incubao o vrus

multiplica-se nas vias respiratrias, entrando em seguida na corr

ente sangunea, acabando por atingir a pele, s numa fase posterior, em que surgem as leses cutneas disseminadas. Um doente com varicela contagioso desde 1 a 2 dias antes do incio da erupo cutnea at que

todas as vesculas tenham secado, formando crostas que j no contm o vrus vivo. Este processo demora aproximadamente 5 a 10 dias. Os pais s devero recorrer ao mdico caso a criana aparea com os sintomas atrs referidos, aps a exposio. A criana pode continuar a frequentar a escola ou infantrio normalmente enquanto no apresentar sinais de doena. A criana a quem foi diagnosticada varicela, essa sim, dever permanecer em casa, podendo regressar escola quando todas as vesculas j se encontrarem sob a forma de crostas, secas , o que pode demorar alguns dias. Os pais podem contrair varicela facilmente atravs do contacto com os filhos doentes?

Sim, quando nunca se teve a doena antes. Porm, a maioria das pessoas j teve varicela na infncia ou esteve em contacto com algum doente tendo adquirido imunidade /proteco sem manifestao de sintomas. Os adultos que nunca tiveram varicela ou que no tm a certeza se j

a tiveram devem evitar contactar com crianas infectadas.

https://hmsportugal.wordpress.com/2011/07/22/varicela/O que ?

A varicela uma infeco muito contagiosa que causa uma erupo cutnea vesiculosa e pruriginosa. Esta doena causada pelo vrus varicela-zoster (VVZ), que entra no organismo atravs da boca e do nariz, depois do contacto com uma pessoa infectada.

Uma pessoa com varicela pode transmitir a doena para outra pessoa desde um dia antes da erupo cutnea e at que todas as vesculas tenham formado crostas. Aps um indivduo ter tido uma infeco pelo vrus da varicela, quase sempre desenvolve uma imunidade para toda a vida, o que significa que geralmente no volta a ter esta doena novamente. As crianas que so infectadas numa idade muito jovem constituem uma excepo. Estas crianas geralmente apresentam casos mais ligeiros e podem no desenvolver uma proteco suficiente contra a doena, podendo, deste modo, apresentar esta infeco novamente numa fase mais tardia da vida.

Atendendo a que a varicela muito contagiosa, 90% dos familiares do doente iro igualmente desenvolver a doena se residirem na mesma casa e no se encontrarem j imunizados. Actualmente os casos de varicela ocorrem frequentemente em grupos (epidemias) e de um modo geral no final do Inverno e no princpio da Primavera. Em alguns pases, como em Espanha e na Alemanha, o nmero de casos de varicela diminuiu dramaticamente devido vacina contra a varicela, que foi aprovada e se encontra recomendada para todas as crianas.

A varicela um infeco desconfortvel que, na maior parte dos casos, desaparece espontaneamente. No entanto, a varicela tambm pode estar associada a complicaes graves, incluindo a morte. Aproximadamente uma em cada 100 crianas infectadas pela varicela ir desenvolver uma complicao grave como uma infeco pulmonar grave (pneumonia), uma infeco cerebral (encefalite) ou raramente um problema no fgado. Podem igualmente ocorrer infeces cutneas graves. Os adolescentes e os adultos que desenvolvem varicela apresentam igualmente um risco elevado de desenvolvimento de complicaes graves.

Depois de uma pessoa ter varicela, o vrus mantm-se quiescente no sistema nervoso para o resto da vida, podendo reactivar-se em qualquer altura em que as defesas imunitrias do organismo se encontrem enfraquecidas pelo stress ou por uma doena (tal como o cancro ou a infeco pelo VIH), bem como por medicamentos que enfraquecem o sistema imunitrio. A razo mais comum para o vrus se reactivar o envelhecimento. A reactivao do vrus causa uma doena denominada zona, que consiste no aparecimento de uma erupo cutnea vesiculosa e dolorosa, que ocorre tipicamente na face, no peito ou no dorso, numa rea enervada por um ou dois nervos sensitivos.

Manifestaes clnicasOs sinais/sintomas de varicela comeam entre 10 e 21 dias aps a pessoa ter sido exposta ao vrus. A doena inclui tipicamente febre e uma sensao de mal-estar geral, que rapidamente seguida pelo aparecimento de ppulas vermelhas, pruriginosas, que se transformam dentro de pouco tempo em vesculas cheias de lquido que so facilmente reconhecidas como caractersticas da varicela. Estas vesculas cutneas so redondas, com cerca de 5 a 10 mm de dimetro (aproximadamente do tamanho de uma borracha de lpis), com uma base eritematosa. Por vezes, estas leses so descritas como uma gota de orvalho numa ptala de rosa, podendo ser observadas em diversos estdios ao longo dos dias seguintes e acabando por formar crostas. Estas vesculas podem surgir em qualquer zona da pele, mesmo dentro da boca, da garganta ou da vagina. Alguns doentes apresentam apenas 50 vesculas ou menos, enquanto outros apresentam vesculas incontveis.

DiagnsticoSe uma pessoa desenvolver uma erupo cutnea, ou se isso acontecer a algum da sua famlia, deve ser consultado um mdico. Este pode suspeitar de uma varicela pela descrio apresentada, especialmente se a pessoa no tiver sido vacinada para a varicela nem tiver tido a doena anteriormente. igualmente til saber se o doente esteve em contacto com algum com varicela, embora isso no seja necessrio para efectuar o diagnstico. Encontram-se igualmente disponveis anlises de sangue especiais, tais como o teste do anticorpo fluorescente contra o antignio da membrana ou FAMA (do ingls fluorescent antibody to membrane antigen) e o teste de imunoabsoro enzimtica ou ELISA (do ingls enzyme-linked immunosorbent assay), mas a sua realizao no necessria na maior parte dos doentes.

Durao esperadaAs vesculas de varicela formam-se ao longo de um perodo de 3 a 5 dias e, em seguida, apresentam-se cobertas por crostas durante os 7 a 10 dias subsequentes.

PrevenoA varicela era considerada antigamente como uma doena inevitvel na infncia, o que significava que todas as pessoas seriam infectadas. No entanto, desde que a vacina da varicela foi aprovada, esta doena pode ser facilmente prevenida. Actualmente a vacina no se encontra includa no Programa Nacional de Vacinao (PNV) portugus e apenas est recomendada para adolescentes (entre os 11 e os 13 anos de idade) e adultos susceptveis ou para grupos de risco como por exemplo: mulheres no imunes antes da gravidez; pais de uma criana jovem, no imunizados; adultos ou crianas que contactem habitualmente com doentes imunodeprimidos; e indivduos no imunes que ocupem profisses de alto risco trabalhadores de creches e infantrios, profissionais de sade, professores, etc.

Algumas pessoas apresentam um risco elevado de complicaes graves da varicela, incluindo as que tm alteraes do sistema imunitrio, determinadas grvidas e os bebs prematuros. Se uma pessoa de alto risco for exposta a algum com varicela, uma injeco de imunoglobulina contra a varicela-zoster pode igualmente ajudar a prevenir a doena. A imunoglobulina contra a varicela-zoster contm anticorpos protectores contra a varicela que so obtidos a partir do sangue de pessoas saudveis que apresentam nveis elevados de proteco contra o vrus. No entanto, a imunoglobulina contra a varicela-zoster raramente administrada, a menos que uma pessoa com risco de complicaes graves tenha sido exposta a algum com varicela durante mais de uma hora.

TratamentoOs mdicos podem usar o aciclovir (um medicamento antivrico), para ajudar a minimizar os sintomas de varicela nos adultos, mas este frmaco apenas eficaz se for iniciado dentro das primeiras 24 horas aps a exposio. Se um dos pais de uma criana com varicela no tiver uma histria pessoal desta doena deve contactar imediatamente o seu prprio mdico para saber se est recomendado algum tratamento. As crianas saudveis que tm varicela geralmente no necessitam de tomar aciclovir, uma vez que este medicamento parece no ter grande utilidade. Se o seu filho tiver varicela, o mdico dever determinar se deve ser utilizada esta medicao ou qualquer outro tipo de tratamento (em especial se se tratar de um segundo caso na famlia, se a criana estiver a ser tratada com corticosterides, se tiver mais de 12 anos de idade ou se apresentar uma qualquer doena crnica cardio-pulmonar ou de pele).

A maior parte do tratamento para a varicela incide no alvio do prurido incomodativo das vesculas e na preveno da infeco das vesculas que romperam ao serem coadas. Os banhos de aveia e a loo de calamina podem ajudar a reduzir o prurido. As unhas devem ser cortadas para diminuir o risco de infeco e de formao de cicatrizes secundrias s leses de coceira. Se no for possvel controlar o prurido com os banhos e com a loo, os anti-histamnicos orais podem proporcionar algum alvio. Deve ser utilizado um medicamento antipirtico no derivado da aspirina, como o paracetamol para baixar a febre. Nunca se deve dar aspirina a uma criana com varicela, pois pode causar uma sndrome de Reye, uma doena potencialmente fatal. Por vezes, as vesculas da varicela podem infectar com bactrias e necessitar de tratamento com antibiticos.

Quando contactar um mdicoContacte o seu mdico se uma criana ou um adulto da sua famlia desenvolver sinais de varicela, especialmente se:

no tiver a certeza do diagnstico

algum no seu agregado familiar no conseguir lutar adequadamente contra as infeces (por exemplo, se tomar corticosterides regularmente ou se tiver um cancro e estiver a fazer quimioterapia)

algum no seu agregado familiar, especialmente um adulto, no tiver tido varicela nem tiver sido vacinado

houver uma grvida no agregado familiar.

Contacte o seu mdico para saber quais as recomendaes no caso de ter estado exposto, voc ou o seu filho, varicela e nenhum dos dois ter tido a doena nem ter sido vacinado anteriormente.

No caso de varicela confirmada, contacte o seu mdico se se desenvolver algum dos seguintes sinais ou sintomas:

febre igual ou superior a 39,5C

prurido que no alivia com os medicamentos e os banhos

vesculas inflamadas, dolorosas, edemaciadas ou cheias de pus

vesculas na proximidade dos olhos

sinais de infeco cerebral (encefalite), incluindo dores de cabea intensas, sonolncia e vmitos

sinais de infeco pulmonar (pneumonia), incluindo tosse e dificuldade em respirar.

Para diminuir a disseminao da varicela, a pessoa infectada deve evitar expor-se a pessoas que no tiveram a doena, especialmente s que no conseguem combater adequadamente as infeces.

Se nunca tiver tido varicela, nem um filho seu com idade igual ou superior a um ano, pergunte ao seu mdico se devem ser vacinados. Se for mulher, nunca tiver tido varicela e estiver a ponderar engravidar, fale com o seu mdico sobre a possibilidade de reduzir o risco de contrair varicela e de outras infeces passveis de serem prevenidas antes de ficar grvida.

PrognsticoEm crianas sem outros problemas de sade, a varicela geralmente uma infeco ligeira, verificando-se a normalizao da pele entre duas e quatro semanas. Por vezes podem persistir algumas cicatrizes ligeiras nas zonas afectadas pela erupo cutnea. A escoriao das vesculas pode resultar num maior nmero de cicatrizes. Tenha em considerao que, num pequeno nmero de casos, a varicela causa infeces mais graves que podem requerer internamento hospitalar e, por vezes, conduzir a uma incapacidade a longo prazo e morte.

http://estadosdaalmarosa.blogspot.pt/2013/01/varicela.html

http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAYQjB0&url=http%3A%2F%2Fportal.cabangu.com.br%2F%3Fp%3D11767&ei=NO_ZVNXRPIfxUrbvgMAG&bvm=bv.85464276,d.d24&psig=AFQjCNGnJzR1CrCVvcVN1ScuzyKeCnvZYw&ust=1423655025160286

http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16477784/Peste-bubonica.html

http://www.ezoide.com.br/2014/wp-content/uploads/2014/07/peste-bub%C3%B4nica.pnghttps://www.google.pt/search?q=varicela&biw=1440&bih=740&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=LO3ZVNDpOoz_ULWahPAJ&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ&dpr=1#tbm=isch&q=peste+bub%C3%B3nica&imgdii=7sblFlYki4zXeM%3A%3Bwcz9QHTQBzpOZM%3B7sblFlYki4zXeM%3A&imgrc=7sblFlYki4zXeM%253A%3B1HDsPdJEG8DwyM%3Bhttp%253A%252F%252Fimg.docstoccdn.com%252Fthumb%252Forig%252F6263344.png%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.docstoc.com%252Fdocs%252F6263344%252FCampanha-Contra-Peste-Bub%2525C3%2525B4nica%28Negra%29%3B1125%3B1500

Peste Negra

Vtima da Peste Negra na Idade Mdia

Introduo

Meados do sculo XIV foi uma poca marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubnica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um tero da populao europeia. A doena mortal no escolhia vtimas. Reis, prncipes, senhores feudais, artesos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

A peste espalha a morte pela Europa

Nos pores dos navios de comrcio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorvel, pois estas possuam condies precrias de higiene. O esgoto corria a cu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a populao de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactria aos homens atravs da picada. Os ratos tambm morriam da doena e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Aps adquirir a doena, a pessoa comeava a apresentar vrios sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoo vrios bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vmitos e febre alta. Era questo de dias para os doentes morrerem, pois no havia cura para a doena e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situao, a Igreja Catlica opunha-se ao desenvolvimento cientfico e farmacolgico. Os poucos que tentavam desenvolver remdios eram perseguidos e condenados morte, acusados de bruxaria. A doena foi identificada e estudada sculos depois destaepidemia.

Relatos da poca mostram que a doena foi to grave e fez tantas vtimas que faltavam caixes e espaos nos cemitrios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doena era to grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela prpria famlia, nas florestas ou em locais afastados. A doena foi sendo controlada no final do sculo XIV, com a adoo de medidas higinicas nas cidades medievais.

Revoltas Camponesas

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigaes, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Como a explorao sobre os servos j era exagerada, em muitos feudos, principalmente na Frana e Inglaterra), ocorreram revoltas camponesas. Estes, chegaram a invadir e saquearcastelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobrevirer no ficaram intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exrcitos fortes e combateram com violncia as revoltas. Porm, em muitas regies da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigaes servis.

http://www.suapesquisa.com/idademedia/peste_negra.htmA peste negra ficou conhecida na histria como uma doena responsvel por uma das mais trgicas epidemias que assolaram o mundo Ocidental. Chegando pela Pennsula Itlica, em 1348, essa doena afligiu tanto o corpo, quanto o imaginrio de populaes inteiras que sentiam a mudana dos tempos por meio de uma manifestao fsica. Assim como a Aids, a peste negra foi considerada por muitos um castigo divino contra os hbitos pecaminosos da sociedade.

Conforme alguns pesquisadores, a peste negra originria das estepes da Monglia, onde pulgas hospedeiras da bactria Yersinia pestis infectaram diversos redores que entraram em contato com zonas de habitao humana. Na sia, os animais de transporte e as peas de roupa dos comerciantes serviam de abrigo para as pulgas infectadas. Nos veculos martimos, os ratos eram os principais disseminadores dessa poderosa doena. O intercmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do sculo XII, explica a chegada da doena na Europa.

O contato humano com a doena desenvolve-se principalmente pela mordida de ratos e pulgas, ou pela transmisso area. Em sua variao bubnica, a bactria cai na corrente sangnea, ataca o sistema linftico provocando a morte de diversas clulas, e cria dolorosos inchaos entre as axilas e a virilha. Com o passar do tempo, esses inchaos, conhecidos como bubes, se espalham por todo corpo. Quando ataca o sistema circulatrio, o infectado tem uma expectativa de vida de aproximadamente uma semana.

Alm de atacar o sistema linftico, essa doena tambm pode atingir o homem pelas vias areas atacando diretamente o sistema respiratrio. Essa segunda verso da doena, conhecida como peste pneumnica, tem um efeito ainda mais devastador e encurta a vida do doente em um ou dois dias. Em outros casos, a peste negra tambm pode atingir o sistema sangneo. Desprovida de todo esse conhecimento cientfico sobre a doena, a Europa medieval explicava e tratava da doena de formas diversas.

Desconhecendo as origens biolgicas da doena, muitos culpavam os grupos sociais marginalizados da Baixa Idade Mdia por terem trazido a doena Europa. Alguns registros da poca acusavam os judeus, os leprosos e os estrangeiros de terem disseminado os horrores causados pela peste negra. No entanto, as condies de vida e higiene nos ambientes urbanos do sculo XIV so apontadas como as principais propulsoras da epidemia.

Na poca, as cidades medievais agrupavam desordeiramente uma grande quantidade de pessoas. O lixo e o esgoto corriam a cu aberto, atraindo insetos e roedores portadores da peste. Os hbitos de higiene pessoal ofereciam grande risco, pois os banhos no faziam parte da rotina das pessoas. Alm disso, os aglomerados urbanos contriburam enormemente para a rpida proliferao da peste. Ao chegar a uma cidade, a doena se instalava durante um perodo entre quatro e cinco meses.

Depois de ceifar diversas vidas, esses centros urbanos ficavam abandonados. Os que sobreviviam doena tinham que, posteriormente, enfrentar a falta de alimentos e a crise scio-econmica instalada no local. Por isso, muitas cidades tentavam se precaver da epidemia criando locais de quarentena para os infectados, impedindo a chegada de transeuntes e dificultando o acesso aos permetros urbanos. Sem muitas opes de tratamento, os doentes se apegavam s oraes e rituais que os salvassem da peste negra.

A intensidade com que a epidemia afetou os centros urbanos europeus era bastante variada. Em casos mais extremos, cerca de metade de uma populao inteira no resistia aos efeitos devastadores da epidemia. Estudiosos calculam que cerca de um tero de toda populao europia teria sucumbido ao terror da peste. Ao mesmo tempo em que a peste negra era compreendida como um sinal de desgraa, indicava o colapso de alguns valores e prticas do mundo feudal.

http://www.brasilescola.com/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm

Peste Negra

A Peste Negra foi uma pandemia, isto , a proliferao generalizada de uma doena causada pelo bacilo Yersinia pestis, que se deu na segunda metade do sculo XIV, na Europa. Essa peste integrou a srie de acontecimentos que contriburam para a Crise da Baixa Idade Mdia, como as revoltas camponesas, a Guerra dos Cem Anos e o declnio da cavalaria medieval.A Peste Negra tem sua origem no continente asitico, precisamente na China. Sua chegada Europa est relacionada s caravanas de comrcio que vinham da sia atravs do Mar Mediterrneo e aportavam nas cidades costeiras europeias, como Veneza e Gnova. Calcula-se que cerca de um tero da populao europeia tenha sido dizimada por conta da peste.

A propagao da doena, inicialmente, deu-se por meio de ratos e, principalmente, pulgas infectados com o bacilo, que acabava sendo transmitido s pessoas quando essas eram picadas pelas pulgas em cujo sistema digestivo a bactria da peste se multiplicava. Num estgio mais avanado, a doena comeou a se propagar por via area, atravs de espirros e gotculas. Contribuam com a propagao da doena as precrias condies de higiene e habitao que as cidades e vilas medievais possuam o que oferecia condies para as infestaes de ratazanas e pulgas.

Como ainda no havia um desenvolvimento satisfatrio da cincia mdica nesta poca, no se sabia as causas da peste e tampouco os meios de trat-la ou de sanear as cidades e vilas. A peste foi denominada negra por conta das afeces na pele da pessoa acometida por ela. Isto , a doena provocava grandes manchas negras na pele, seguidas de inchaos em regies de grande concentrao de gnglios do sistema linftico, como a virilha e as axilas. Esses inchaos tambm eram conhecidos como bubes, por isso a Peste Negra tambm conhecida como Peste Bubnica. A morte pela peste era dolorosa e terrvel, alm de rpida, pois variava de dois a cinco dias aps a infeco.

A Dana da Morte representada em mural da Igreja de Santa Maria, Polnia

Uma das tentativas de compreenso do fenmeno mortfero da Peste Negra pode ser vista nas representaes pictricas da chamada A dana macabra, ou A Dana da Morte. As pinturas que retratavam a dana macabra apresentavam uma concepo ntida da inexorabilidade da morte e da putrefao do corpo. Nestas pinturas, aparecem sempre esqueletos humanos danando em meio a todo tipo de pessoa, desde senhores e clrigos at artesos e camponeses evidenciando assim o carter universal da morte.

Outro fenmeno da poca em que se desencadeou a peste foi a atribuio da causa da molstia aos povos estrangeiros, notadamente aos judeus. Os judeus, por no serem da Europa e por, desde a Idade Antiga, viverem em constante migrao, passando por vrias regies do mundo at se instalarem nos domnios do continente europeu, acabaram por se tornarem o bode expiatrio das multides enfurecidas. Milhares de judeus foram mortos durante a ecloso da Peste.

Hoje em dia os surtos pandmicos so raros, mas vrias doenas, como a causada pelo vrus Ebola que se desenvolveu na regio da frica Subsaariana, ainda oferecem risco de pandemia para o mundo. Por isso monitorado por centros de investigao epidemiolgica internacionais.

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