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20 pública: 29 de Junho de 2011 especial Considera Adelino Oliveira, presidente da Junta Apesar do desenvolvimento da vila de Ribeirão, Adelino Oli- veira não é um homem que se dá totalmente por satisfeito. Não cruza os braços perante as adversidades, mesmo quando os tempos são de crise e não há dinheiro para tudo. Adelino Oliveira dirige os destinos de Ribeirão desde 2009, sempre no sentido de trabalhar para oferecer boas condições a quem quer trabalhar e criar ri- queza na sua terra que é vila há 25 anos. Opinião Pública: Podemos co- meçar por aquela que seria a última questão. Como vê o de- senvolvimento da freguesia de Ribeirão? Adelino Oliveira: Ribeirão é uma vila dinâmica, viva, onde se sente o pulsar não só dos seus habitantes, mas também de todos os que por aqui dia- riamente passam e trabalham. Deste modo, sendo uma terra viva, habitada e frequentada por pessoas que sabem o que querem e que querem o melhor, o crescimento de Ribeirão tem de ser uma constante e real preocupação desta autarquia, o que é, aliás, constatado pela obra que tem sido realizada, através das diárias interven- ções que se vão realizando em prol da freguesia que serve, mesmo nestes tempos tão difí- ceis e economicamente contur- bados. Falemos de infra-estruturas concretas, como está a rede de saneamento e água? Neste momento Ribeirão usu- fruiu de infra-estruturas bási- cas a nível da instalação da rede de água e saneamento, praticamente na sua totalidade, isto é, cerca de 85% da fregue- sia. É já bom. Porém, para esta autarquia, não é suficiente. Não nos podemos sentir realizados enquanto observarmos locais onde os habitantes têm fossas em vez de esgotos e sujeitam- se à água do poço, uma vez que a rede pública ainda não foi lá instalada. Somos uma equipa autárquica que se constituiu para acolher e servir todos os ri- beirenses e só descansaremos quando todos os ribeirenses ti- verem iguais condições de ha- bitabilidade. Há algumas intervenções em curso ou projectadas para os próximos tempos em Ribeirão? Como afirmei anteriormente, é um facto conhecido de todos os portugueses a actual conjun- tura económica que o país está a atravessar e à qual Ribeirão não é alheio. Recusamos, no entanto, cruzar passivamente os braços numa atitude de re- signação e abandono dos nos- sos sonhos. Por isso há sempre algum projecto em perspectiva pelo qual trabalhamos e luta- mos por alcançar. Assim, do mesmo modo como não paramos até termos conse- guido infra-estruturas como: as piscinas, o Centro Escolar que iniciará funções em Setembro próximo, a requalificação e pa- vimentação de várias ruas e centros habitacionais, não des- cansaremos também em rela- ção a outros projectos, como a requalificação da Avenida Rio Veirão e a zona junto ao rio Vei- rão, a pavimentação de todas as vias ainda em terra batida, a cobertura da rede de água e sa- neamento da totalidade das ha- bitações ribeirenses, um audi- tório… E no plano económico, a fre- guesia tem conseguido cativar muitas empresas? A resposta a essa questão não seria necessária se efectuásse- mos uma visita pelas zonas in- dustriais de Ribeirão. Dá gosto vermos a área industrial de SAM, onde quase diariamente são instaladas novas empresas. Estamos certos, que esse facto é resultado das condições que Ribeirão vai conseguindo ofere- cer a quem quer trabalhar e criar riqueza na nossa terra. Em termos sociais, quais as res- postas em termos de equipa- mentos que existem na fregue- sia? Tal como já referi anterior- mente, Ribeirão é uma locali- dade onde, tal como o poeta diz, “Deus quer, o homem so- nha, a obra nasce”. De facto, assim tem sido no campo so- cial, onde podemos afirmar que estamos muito bem servidos ao nível de equipamentos de apoio à infância, adolescência e ter- ceira idade. Mais, teremos de referir que es- tas obras também foram reali- zadas graças ao trabalho da di- recção do centro social, na pessoa do seu Presidente Mon- senhor Manuel Joaquim Carva- lho Fernandes. Foi sem dúvida uma proposta paroquial, mas Sofia Abreu Silva “É bom viver em Ribeirão” pub

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pública: 29deJunhode2011 rede de água e saneamento, praticamente na sua totalidade, isto é, cerca de 85% da fregue- sia. É já bom. Porém, para esta autarquia, não é suficiente. Não nos podemos sentir realizados enquanto observarmos locais onde os habitantes têm fossas em vez de esgotos e sujeitam- 20 eessppeecciiaall SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa pub

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20 pública: 29 de Junho de 2011 eessppeecciiaall

Considera Adelino Oliveira, presidente da Junta

AAppeessaarr ddoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddaavviillaa ddee RRiibbeeiirrããoo,, AAddeelliinnoo OOllii--vveeiirraa nnããoo éé uumm hhoommeemm qquuee sseeddáá ttoottaallmmeennttee ppoorr ssaattiissffeeiittoo..NNããoo ccrruuzzaa ooss bbrraaççooss ppeerraannttee aassaaddvveerrssiiddaaddeess,, mmeessmmoo qquuaannddooooss tteemmppooss ssããoo ddee ccrriissee ee nnããoohháá ddiinnhheeiirroo ppaarraa ttuuddoo.. AAddeelliinnooOOlliivveeiirraa ddiirriiggee ooss ddeessttiinnooss ddeeRRiibbeeiirrããoo ddeessddee 22000099,, sseemmpprreennoo sseennttiiddoo ddee ttrraabbaallhhaarr ppaarraaooffeerreecceerr bbooaass ccoonnddiiççõõeess aaqquueemm qquueerr ttrraabbaallhhaarr ee ccrriiaarr rrii--qquueezzaa nnaa ssuuaa tteerrrraa qquuee éé vviillaa hháá2255 aannooss..

OOppiinniiããoo PPúúbblliiccaa:: PPooddeemmooss ccoo--mmeeççaarr ppoorr aaqquueellaa qquuee sseerriiaa aaúúllttiimmaa qquueessttããoo.. CCoommoo vvêê oo ddee--sseennvvoollvviimmeennttoo ddaa ffrreegguueessiiaa ddeeRRiibbeeiirrããoo??AAddeelliinnoo OOlliivveeiirraa:: Ribeirão éuma vila dinâmica, viva, ondese sente o pulsar não só dosseus habitantes, mas tambémde todos os que por aqui dia-riamente passam e trabalham.Deste modo, sendo uma terraviva, habitada e frequentadapor pessoas que sabem o quequerem e que querem o melhor,o crescimento de Ribeirão temde ser uma constante e realpreocupação desta autarquia,o que é, aliás, constatado pelaobra que tem sido realizada,através das diárias interven-ções que se vão realizando emprol da freguesia que serve,mesmo nestes tempos tão difí-

ceis e economicamente contur-bados.

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rede de água e saneamento,praticamente na sua totalidade,isto é, cerca de 85% da fregue-sia. É já bom. Porém, para estaautarquia, não é suficiente. Nãonos podemos sentir realizadosenquanto observarmos locaisonde os habitantes têm fossasem vez de esgotos e sujeitam-

se à água do poço, uma vez quea rede pública ainda não foi láinstalada. Somos uma equipaautárquica que se constituiupara acolher e servir todos os ri-beirenses e só descansaremosquando todos os ribeirenses ti-verem iguais condições de ha-bitabilidade.

HHáá aallgguummaass iinntteerrvveennççõõeess eemmccuurrssoo oouu pprroojjeeccttaaddaass ppaarraa oosspprróóxxiimmooss tteemmppooss eemm RRiibbeeiirrããoo?? Como afirmei anteriormente, éum facto conhecido de todos osportugueses a actual conjun-tura económica que o país estáa atravessar e à qual Ribeirãonão é alheio. Recusamos, noentanto, cruzar passivamenteos braços numa atitude de re-signação e abandono dos nos-sos sonhos. Por isso há semprealgum projecto em perspectivapelo qual trabalhamos e luta-mos por alcançar. Assim, do mesmo modo comonão paramos até termos conse-guido infra-estruturas como: aspiscinas, o Centro Escolar queiniciará funções em Setembropróximo, a requalificação e pa-vimentação de várias ruas ecentros habitacionais, não des-cansaremos também em rela-ção a outros projectos, como arequalificação da Avenida RioVeirão e a zona junto ao rio Vei-rão, a pavimentação de todasas vias ainda em terra batida, acobertura da rede de água e sa-neamento da totalidade das ha-

bitações ribeirenses, um audi-tório…

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SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

“É bom viver em Ribeirão”

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