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N-1793 REV. J DEZ / 2004 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 20 páginas e Índice de Revisões INSPEÇÃO SUBAQUÁTICA - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 23 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Inspeção de Sistemas e Equipamentos em Operação “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 20 páginas e Índice de Revisões

INSPEÇÃO SUBAQUÁTICA - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

CONTEC Comissão de Normas

Técnicas

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 23

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Inspeção de Sistemas e Equipamentos em Operação

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressaautorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidadescabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria deSigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a qualificação do pessoal responsável pela execução subaquática de ensaios não-destrutivos. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

Portaria no 24 do Ministério do Trabalho e Emprego; Portaria no 3214 de 08/06/78 do MTE - Norma Regulamentadora no 15 (NR-15) - Anexo no 6 -Trabalho Sob Pressões Hiperbáricas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-1486 - Inspeção em Serviço de Bóia de Amarração e Sistema

de Transferência Utilizando Monobóia; PETROBRAS N-1487 - Inspeção Externa - Duto Submarino; PETROBRAS N-1515 - Pintura; PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,

Forjados e Laminados; PETROBRAS N-1792 - Inspeção Subaquática - Partícula Magnética; PETROBRAS N-1812 - Estruturas Oceânicas; PETROBRAS N-1814 - Inspeção Subaquática - Medição de Potencial

Eletroquímico; PETROBRAS N-1815 - Inspeção Subaquática - Visual; PETROBRAS N-1816 - Inspeção Subaquática - Medição de Espessura de

Parede; PETROBRAS N-1852 - Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de

Unidades Fixas; PETROBRAS N-2073 - Inspeção em Serviços de Mangotes Marítimos; PETROBRAS N-2209 - Inspeção Subaquatica - Avaliação da Aparelhagem -

Partículas Magnéticas; PETROBRAS N-2210 - Inspeção Subaquática - Avaliação de Aparelhagem -

Medição de Espessura de Parede; PETROBRAS N-2260 - Graus de Corrosão e Tipos de Superfícies Avariadas e

Preparadas; PETROBRAS N-2481 - Fotografia Subaquática; PETROBRAS N-2667 - Inspeção por ACFM; ABNT NBR 6402 - Desenho Técnico; ABENDE DC-005 - Documento Complementar no 5 - Qualificação e

Certificação de Pessoal em Ensaios Não-Destrutivos Subaquático;

CSWIP - DIV. 8-96 - Requirements for the Certification of Personnel Engaged in the Eletromagnetic Inspection of Welds Level 1 and Level 2.

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3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5. 3.1 DPC Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha do Brasil. 3.2 Candidato a Inspetor Subaquático Profissional habilitado, pela DPC, a efetuar mergulho profissional que preencha os requisitos exigidos no escopo desta Norma. 3.3 Inspetor Subaquático Profissional nível 1, 2 ou 3 responsável pela execução ou supervisão subaquática direta de ensaios não-destrutivos nas modalidades para os quais está qualificado. 3.4 Livro de Registro do Mergulhador - LRM Documento oficial, emitido pela DPC, que habilita o profissional a mergulhar e onde são registrados dados relativos às operações de mergulho com sua participação, conforme exigências da portaria no 24 do MTE. 3.5 “Alternating Current Field Measurement” - ACFM Medição de Campo de Corrente Alternada. Técnica utilizada para detecção e dimensionamento de trincas de fadiga em equipamentos, tubulações e estruturas metálicas. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Escolaridade 4.1.1 Para realização do treinamento a inspetor subaquático, o candidato deve preencher os requisitos mínimos de escolaridade e experiência profissional citados na TABELA A-1 do ANEXO A. 4.1.2 O candidato anteriormente qualificado no exterior, por entidade independente, na modalidade de ensaio não-destrutivo à qual pretende ser qualificado pode ser dispensado de comprovar escolaridade, a critério da PETROBRAS.

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4.1.3 O candidato a inspetor de ACFM deve ter conhecimento de informática (1)Windows® , DOS e editor de texto). 4.2 Experiência Profissional 4.2.1 O candidato a inspetor subaquático deve comprovar, através do seu LRM e carteira profissional, que é profissional habilitado pela DPC a realizar mergulho profissional. 4.2.2 O candidato proveniente do exterior deve comprovar estar registrado na DPC. 4.2.3 O candidato a inspetor subaquático deve estar com seu exame de saúde em dia, comprovado através do LRM ou atestado médico emitido por profissional registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM), conforme requisitos da norma regulamentadora no 15 (NR-15). Nota: Os pré-requisitos citados nos itens 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.3, não se aplicam ao

candidato a inspetor de ACFM. 4.3 Treinamento 4.3.1 O candidato a inspetor subaquático ou a inspetor de ACFM, deve comprovar, através de certificado ou diploma, que realizou o treinamento na modalidade de ensaio não-destrutivo no qual pretende se qualificar e obteve aproveitamento superior ou igual a 80 %. 4.3.2 No certificado ou diploma do curso de treinamento deve constar: o nome da entidade de treinamento, carga horária e o aproveitamento. 4.3.3 Todo treinamento deve ser supervisionado por um inspetor nível 3. 4.3.4 O candidato anteriormente qualificado no exterior, por entidade independente, em uma das modalidades prevista nesta Norma, pode ser dispensado de treinamento, a critério da PETROBRAS. 4.3.5 O treinamento prático submerso deve ter, no mínimo, a carga horária prevista na TABELA A-2 do ANEXO A, comprovado através do certificado ou LRM, com exceção do candidato a inspetor ACFM, onde não é necessário treinamento prático submerso do inspetor. 4.3.6 Para o treinamento em ACFM, ver TABELA A-3 do ANEXO A.

1) WINDOWS é um produto da Microsoft Corporation. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.

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4.4 Acuidade Visual 4.4.1 O candidato a inspetor subaquático ou a inspetor de ACFM deve ter acuidade visual, natural ou corrigida, avaliada pela capacidade de ler a letra J-1 do padrão “jaeger” para visão próxima a 40 cm de distância ou método equivalente. 4.4.2 O candidato a inspetor subaquático ou a inspetor de ACFM deve ter acuidade visual para visão longínqua, natural ou corrigida, igual ou superior a 20/20 da escala “SNELLEN” ou método equivalente. 4.4.3 O candidato a inspetor subaquático deve possuir visão binocular comprovada pelo teste de “TITMUS” ou método equivalente. 4.4.4 O candidato a inspetor subaquático deve apresentar atestado de acuidade visual emitido por oftalmologista credenciado e reconhecido pelo CRM. 4.4.5 Se o candidato não apresentar o atestado, deve ter sua capacidade visual verificada, antes da aplicação das provas práticas, seguindo-se os itens 4.4.1 a 4.4.3. Se não obtiver aprovação nesta verificação deve ter 30 dias, contados a partir da aplicação do teste, para apresentar o atestado. Caso contrário sua prova teórica perde a validade. 4.4.6 A acuidade visual do inspetor deve ser avaliada anualmente, seguindo-se os testes descritos nos itens 4.4.1 a 4.4.5. 4.5 Qualificação 4.5.1 Após cumpridas as exigências quanto a treinamento e acuidade visual, o candidato deve se submeter a prova escrita de conhecimentos teóricos, na modalidade que pretende se qualificar e baseada no programa de treinamento citado no Capítulo 5. 4.5.2 O candidato anteriormente qualificado no exterior por entidade independente, na modalidade de ensaio não-destrutivo na qual pretende se qualificar, pode ser dispensado da prova escrita de conhecimentos teóricos, a critério da PETROBRAS. 4.5.3 O candidato deve concluir todas as etapas do processo de qualificação em um prazo de 24 meses, a contar da data de aprovação na prova de conhecimentos teóricos. Findo o prazo o processo deve ser reiniciado. 4.5.4 A verificação de conhecimentos práticos deve ser baseada no programa de treinamento especificado no Capítulo 5 e deve seguir os requisitos descritos nos itens 4.5.4.1 a 4.5.4.7.

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4.5.4.1 Ensaios de partículas magnéticas:

a) técnica do “Yoke” (SM-YO): - verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução

do ensaio em corpos-de-prova, nas condições emersa e submersa, conforme um procedimento qualificado segundo a técnica do “Yoke”, atendendo à norma PETROBRAS N-1792 e mediante a emissão de relatórios, em formulários correspondentes;

b) técnica da bobina (SM-BO): - verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução

do ensaio em corpos-de-prova, na condição submersa conforme um procedimento qualificado segundo a técnica da bobina, atendendo à norma PETROBRAS N-1792 e mediante a emissão de relatórios, em formulários correspondentes.

Nota: A qualificação do candidato é inerente a cada técnica. 4.5.4.2 Ensaio de Medição de Potencial Eletroquímico (SM-PE) Verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução do ensaio em corpos-de-prova, nas condições emersa e submersa conforme um procedimento qualificado, atendendo à norma PETROBRAS N-1814 e mediante a emissão de relatórios, em formulários correspondentes. 4.5.4.3 Ensaio Visual (SM-EV) Execução do ensaio em peças de teste, conforme um procedimento qualificado, atendendo à norma PETROBRAS N-1815 e mediante a emissão de relatórios:

a) prática emersa: - verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução

do ensaio em peças de teste, na área de soldagem (terminologia, descontinuidades, desenho técnico, simulação e análise de casos);

b) prática submersa: - verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução

do ensaio submerso em peças de teste, visando aferir sua capacidade na detecção e relato de ocorrências.

4.5.4.4 Fotografia Subaquática (SM-VF) Verificação dos conhecimentos do candidato, mediante análise e execução de fotografias na condição emersa. Na condição submersa, execução de fotografias panorâmica, com sobreposição e “close-up”, conforme definido na norma PETROBRAS N-2481 e de profundidade com emissão de relatório em formulários correspondentes. Para esta modalidade é necessária a prévia qualificação em SM-EV. 4.5.4.5 Televisionamento Subaquático (SM-VT) Verificação dos conhecimentos práticos dos candidatos, mediante análise de vídeo “tapes”, na condição emersa e execução de televisionamento submerso em peças de teste, verificando-se; tomadas panorâmicas, “close-up” e sobreposição com emissão de relatório em formulário correspondente. Para esta modalidade é necessária a prévia qualificação em SM-EV.

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4.5.4.6 Ensaio de U.S. - Medição de Espessura de Parede (SM-ME) Verificação dos conhecimentos práticos, nas condições emersa e submersa, mediante a execução do ensaio e realização de medições de espessuras de parede em peças de teste, conforme um procedimento qualificado de acordo com a norma PETROBRAS N-1816, e emissão de relatórios em formulários correspondentes. 4.5.4.7 Ensaio de ACFM (SM-ACFM) Verificação dos conhecimentos práticos do candidato, mediante a execução de provas orais, escritas, análise de inspeções gravadas em disquetes e execução do ensaio em corpos-de-prova, com e sem auxílio de operadores de sondas, para detecção, localização e dimensionamento de descontinuidades, atendendo a norma PETROBRAS N-2667 e mediante a emissão de relatórios em formulários adequados e registros em meio magnético. 4.5.5 O candidato é considerado inspetor qualificado se:

a) obtiver, no mínimo, aproveitamento de 70 % nas provas de conhecimentos teóricos;

b) obtiver, no mínimo, aproveitamento de 80 % nas provas de conhecimentos práticos.

4.5.6 O candidato que não obtiver grau suficiente para passar no exame de qualificação deve aguardar, no mínimo, 30 dias para realizar outro exame. Notas: 1) Se o candidato não tiver obtido grau satisfatório em alguma das partes dos

exames (geral, específico e prático), ou não obtiver média para aprovação, pode refazer por 2 vezes as partes dos exames que o reprovaram e/ou, por opção do candidato, aquele(s) em que obteve grau satisfatório, desde que o faça em um prazo máximo de 24 meses, a contar da data do primeiro exame.

2) O candidato reprovado em uma terceira tentativa, em qualquer exame, só pode realizar um novo exame, decorrido o prazo mínimo de 30 dias e deve fazer o exame em sua totalidade.

4.5.7 A qualificação é inerente a cada ensaio não-destrutivo ou modalidade. 4.6 Validade da Qualificação O período da validade é de 5 anos a partir da data de qualificação. 4.7 Manutenção da Qualificação 4.7.1 Para manutenção da qualificação, em cada ensaio não-destrutivo ou modalidade, o inspetor deve comprovar através de informativos de inspeção ou relatórios, devidamente identificado e assinado pela fiscalização PETROBRAS, que realizou o ensaio em um período de até 24 meses decorridos da última inspeção e/ou qualificação.

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4.7.2 Para manutenção da qualificação, em cada ensaio não-destrutivo ou modalidade, a interrupção das atividades profissionais, por um período superior a 24 meses, implica em verificação de desempenho (VD) do inspetor. 4.7.3 A VD deve ser realizada até 6 meses após vencido o prazo estabelecido no item 4.7.2. 4.7.4 Para manutenção da qualificação o inspetor subaquático ou ACFM pode a qualquer tempo ter seu desempenho verificado, a critério da PETROBRAS. 4.8 Renovação da Qualificação 4.8.1 A cada 5 anos o inspetor deve ser reavaliado através de exame simplificado para assegurar que o inspetor mantém sua capacitação. 4.8.2 Renovação da qualificação, consiste de exame prático de acordo com procedimento qualificado. 4.8.3 Renovação da qualificação nível 3 para ACFM, consiste de prova teórica composta de 20 questões relativas a técnica e 5 questões sobre esta Norma. 4.8.4 O inspetor deve atingir aproveitamento mínimo de 80 %, caso não seja alcançado o aproveitamento mínimo em 2 tentativas este inspetor é considerado desqualificado. Nota: A renovação deve ocorrer até 21 dias após a data de vencimento. Somente em

casos extremos as qualificações podem ser renovadas até, no máximo, 6 meses da data de vencimento, a critério da PETROBRAS.

4.9 Desqualificação Na ocorrência de fraudes, quebra de ética profissional e prática de atos delituosos, cabe a PETROBRAS a análise das evidências objetivas e apuração dos fatos. A critério da PETROBRAS, as qualificações dos profissionais podem ser suspensas de imediato. 4.10 Requalificação 4.10.1 O profissional desqualificado segundo os critérios desta Norma, pode se submeter a novas provas, a critério da PETROBRAS, após retreinamento. O retreinamento deve ser baseado no programa do Capítulo 5. 4.10.2 O profissional que perdeu sua qualificação pela interrupção das atividades e pelo vencimento dos prazos estabelecidos no item 4.7.2, a critério da PETROBRAS, para sua requalificação deve se submeter às provas de conhecimentos práticos na modalidade ou ensaio em que era qualificado e obter aproveitamento de 80 %.

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5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS Programa de treinamento, contendo os itens nos quais o candidato deve ser avaliado, por ensaio não-destrutivo ou modalidade, no decorrer das provas de qualificação. A carga horária é a mínima recomendada. 5.1 Ensaio de Partículas Magnéticas (SM-YO e SM-BO) O programa do curso deve conter, no mínimo, os assuntos relacionados na TABELA 1. TABELA 1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO DE PARTÍCULAS

MAGNÉTICAS

Assunto Horas de Instrução

Introdução: - princípios básicos; - finalidade do ensaio; - campo de aplicação; - limitações em comparação com outros ensaios; - terminologia de estruturas submersas e seus componentes.

2

Noções sobre Soldagem: - processos de soldagem; - eletrodo revestido; - arco submerso; - “TIG”; - subaquática, molhada e a seco; - descontinuidade de solda, terminologia; - processos que os provocam e posição característica; - terminologia de soldagem; - tipos de juntas; - soldas; - zonas da junta soldada; - influência do tipo de descontinuidade sobre o comportamento da peça.

4

Noções sobre Laminados: - processos de fabricação; - terminologia de descontinuidades; - causas que contribuem para as ocorrências das descontinuidades

mais freqüentes e sua posição característica.

1

Princípios Físicos: - teoria do campo magnético; - influência do tipo de material; - características dos campos magnéticos; - efeito das descontinuidades; - magnetização pela corrente elétrica; - luz ultravioleta.

2

Aparelhos: - tipos e seleção; - encapsulamento para uso subaquático; - aferição e calibração.

1

(CONTINUA)

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(CONCLUSÃO) TABELA 1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO DE PARTÍCULAS

MAGNÉTICAS

Assunto Horas de Instrução

Procedimentos: - influência da forma geométrica das peças; - correntes de magnetização; - direção do campo magnético; - partículas ferromagnéticas (via úmida - colorida e fluorescente); - efeitos e técnica da utilização subaquática de partículas em via úmida; - densidade de fluxo e verificação da magnetização; - sobreposição; - seqüência de execução do ensaio; - seleção da técnica de magnetização; - usinagem das descontinuidades.

5

Indicações: - aparência das descontinuidades; - de fabricação; - de fadiga; - indicações não relevantes; - influência do tipo de descontinuidade sobre o comportamento da peça.

4

Normas Técnicas: - familiarização com as normas PETROBRAS N-1738,

N-1792, N-1852, N-2209 e Documentos Técnicos Contratuais. 6

Proteção: - cuidado no manuseio; - proteção contra choques elétricos; - iluminação com luz ultravioleta.

1

Aula Prática Emersa e Submersa 44 Nota: A carga horária de treinamento prático, se refere à carga horária de cada técnica

(“Yoke” ou bobina) objeto de qualificação. No mínimo, a carga horária prevista para o treinamento prático deve ser executada na condição submersa, segundo a TABELA A-2 do ANEXO A.

5.2 Ensaio de Medição de Potencial Eletroquímico (SM-PE) O programa do curso deve conter, no mínimo, assuntos relacionados na TABELA 2.

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TABELA 2 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO DE MEDIÇÃO DE

POTENCIAL ELETROQUÍMICO

Assunto Horas de Instrução

Introdução: - princípios básicos; - finalidade do ensaio; - campo de aplicação; - comparação dos métodos de medição - remoto; monitorado e com

inspetor subaquático; - terminologia de estruturas submersas e seus componentes.

2

Princípios Físicos: - princípios da corrosão; - potencial eletroquímico; - princípios básicos da proteção catódica; - critérios de proteção; - influência dos revestimentos protetores.

6

Aparelhos: - tipos e seleção; - encapsulamento para uso subaquático; - aferição e calibração.

1

Procedimentos: - critérios para a seleção dos pontos de medição; - influência de forma geométrica da estrutura; - preparação da superfície; - seqüência de execução do ensaio; - registro dos resultados.

4

Indicações: - valores esperados; - indicações não relevantes.

1

Normas Técnicas: - familiarização com a norma PETROBRAS N-1814

e Documentos Técnicos Contratuais. 3

Aula Prática Emersa e Submersa 16 Nota: A carga horária prevista para o treinamento prático deve, no mínimo, ser

executada na condição submersa conforme a TABELA A-2 do ANEXO A. 5.3 Ensaio por Ultra-Som (SM-ME) O programa do curso deve conter, no mínimo, os assuntos relacionados na TABELA 3.

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TABELA 3 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO DE ULTRA-SOM

Assunto Horas de Instrução

ME(1) Introdução:

- princípios básicos; - finalidade do ensaio; - campo de aplicação; - limitações em comparação com outros ensaios; - terminologia de estruturas submersas e seus componentes.

2

Princípios Físicos: - vibrações ultra-sônicas; ME (1) - freqüência, velocidade e comprimento de onda; - propagação de ondas; - impedância acústica; - reflexão; - refração; - difração, dispersão e atenuação.

4

Geração de Ondas Ultra-Sônicas: - efeitos piezoeléctricos; - tipos de cristais; - cabeçotes normal, duplo cristal e angular (ver Nota 1).

2

Aparelhagem: - descrição do aparelho pulso-eco; - características operacionais; - aferição e calibração; - cuidados; - encapsulamento para uso subaquático.

2

Procedimento: - seleção dos parâmetros de ensaio; - calibração e blocos-padrão; - preparação da superfície; - acoplante; - registro dos resultados.

2

Indicações: - detectabilidade de descontinuidades; - variáveis que afetam os resultados; - influência do tipo de descontinuidade sobre o comportamento da peça

(ver Nota 2).

1

Normas Técnicas: - familiarização com as normas PETROBRAS N-1594, N-1738, N-1816 e

N-1852, N-2210 e Documentos Técnicos Contratuais. 1

Aula Prática Emersa e Submersa 20 Notas: 1) No caso de treinamento para ME, o cabeçote angular pode ser eliminado.

2) Assuntos dispensáveis para treinamento em medição de espessura. 3) A carga horária prevista para o treinamento prático, no mínimo, deve ser

executada na condição submersa segundo a TABELA A-2 do ANEXO A. 4) ME - Medição de Espessura.

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5.4 Ensaio Visual (SM-EV) O programa do curso deve conter, no mínimo, os assuntos relacionados na TABELA 4.

TABELA 4 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO VISUAL

Assunto Horas de Instrução

ME(1) Introdução:

- princípios básicos; - finalidade do ensaio; - campo de aplicação; - limitações em comparação com outros ensaios; - dificuldades do ensaio visual subaquático.

2

Noções sobre Soldagem e Deformação: - processos de soldagem; - eletrodo revestido; - arco submerso; - TIG; - subaquática: molhada e a seco, descontinuidades de solda, terminologia,

causas e posições características; - terminologia de soldagem; - tipos de juntas; - soldas; - zonas da junta soldada; - deformações, terminologia, causas, tipos e ocorrências mais freqüentes.

4

Estruturas Submersas e seus Componentes: - estruturas de aço; - estruturas de concreto; - cimento e agregados; - armação; - avarias.

7

Noções sobre Fundidos, Forjados e Laminados: - processos de fabricação; - terminologia de descontinuidades; - causas que contribuem para a ocorrência das descontinuidades mais

freqüentes e posição características das descontinuidades.

3

Noções sobre Corrosão: - tipos; - graus; - classificação.

2

Noções sobre Revestimentos: - pinturas; - “coal-tar”; - massa epóxi; - concreto; - métodos de aplicação; - terminologia das descontinuidades características.

2

Noções sobre Desenho Técnico: - prática de execução e interpretação de desenhos; - norma ABNT NBR 6402; - localização de pontos em estruturas marítimas.

8

(CONTINUA)

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14

(CONTINUAÇÃO)

TABELA 4 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO VISUAL

Assunto Horas de Instrução

ME(1) Leito Marítimo:

- caracterização; - terminologia; - correlação entre o aspecto do leito e possíveis ocorrências na estrutura e

seus componentes.

1

Anodos: - tipos; - fixação; - estado.

2

Métodos de Ensaio Visual: - direto; - remoto.

1

Aparelhagem e Instrumentos: - tipos e seleção; - aferição e calibração.

3

Procedimentos: - definição das irregularidades ou descontinuidades a serem observadas; - estados disponíveis das superfícies; - preparação da superfície; - limpeza da superfície; - iluminação; - seqüência de execução do ensaio; - registro de resultados.

6

Indicações: - aparência das descontinuidades; - laminados; - forjados; - fundidos; - concreto; - mangotes flexíveis; - solda; - deformações; - danos mecânicos; - corrosão; - incrustações; - desgaste e fixação de ânodos de sacrifício; - desgaste e abrasão em componentes de estruturas submersas; - indicações não relevantes; - influência do tipo de descontinuidades sobre o comportamento da peça.

6

Normas Técnicas: - familiarização com as normas PETROBRAS N-133,

N-1486, N-1487, N-1515, N-1792, N-1812, N-1815, N-1816, N-2073 e Documentos Técnicos Contratuais.

8

(CONTINUA)

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(CONCLUSÃO)

TABELA 4 - PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA ENSAIO VISUAL

Assunto Horas de Instrução

ME(1) Proteção:

- cuidados no manuseio; - proteção contra choques elétricos.

1

Aula Prática Emersa e Submersa 40 Nota: A carga horária prevista para o treinamento prático deve, no mínimo, ser

executada na condição submersa, segundo a TABELA A-2 do ANEXO A. 5.5 Modalidade - Fotografia - (SM-VF) O programa do curso deve conter, no mínimo, os assuntos relacionados na TABELA 5. TABELA 5 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DA MODALIDADE DE

FOTOGRAFIA

Assunto Horas de Instrução

ME(1) Introdução:

- finalidade; - campo de aplicação; - dificuldades.

2

Equipamento e Acessórios: - tipos de seleção; - familiarização.

4

Filmes: - tipos e seleção. -

Técnicas de Fotografia: - iluminação, foco, abertura, velocidade; - enquadramento; - profundidade de campo; - panorâmica; - com sobreposição; - de detalhes; - com profundidade.

4

Condições Ambientais: - visibilidade; - iluminação; - correntezas.

2

Técnicas de Processamento de Filmes: - equipamentos, materiais e tempos de processamento; - cuidados no manuseio e estocagem; - processo E-6; - prática de revelação.

6

Aula Prática Emersa e Submersa 32

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Nota: A carga horária prevista para o treinamento prático deve, no mínimo, ser

executada na condição submersa, segundo a TABELA A-2 do ANEXO A. 5.6 Modalidade Televisionamento (SM-VT) O programa do curso deve conter, no mínimo, os assuntos relacionados na TABELA 6. TABELA 6 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DA MODALIDADE DE

TELEVISIONAMENTO

Assunto Horas de Instrução

Introdução: - finalidade; - campo de aplicação; - dificuldades.

2

5.7 Modalidade ACFM (SM-ACFM) 5.7.1 Inspetor por ACFM Nível 1 O programa de treinamento deve contemplar o conteúdo descrito nos itens 5.7.1.1 e 5.7.1.2 e ter uma duração mínima de 40 horas-aula. 5.7.1.1 Visão geral sobre técnicas subaquáticas de ensaios não-destrutivos para detecção de trincas superficiais:

a) inspeção visual subaquática: - conhecimentos gerais;

b) inspeção por partículas magnéticas: - conhecimentos gerais sobre os princípios de eletromagnetismo e campos

magnéticos. 5.7.1.2 Princípios:

a) eletricidade: - conhecimento sobre: corrente contínua, tensão e corrente, resistência e lei de

ohm, corrente alternada, magnetismo, indução e campo magnéticos, permeabilidade magnética, fluxo magnético, linhas de campo, magnetismo residual, eletromagnetismo, campos magnéticos produzidos por corrente elétrica, correntes parasitas produzidas por uma corrente, correntes parasitas produzidas por um campo magnético, campos criados por correntes parasitas;

b) correntes parasitas: - conhecimentos sobre: distribuição de correntes parasitas, profundidade

padrão de penetração, correlação entre sinal e localização dos defeitos na peça;

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c) equipamento ACFM: - conhecimento detalhado sobre a tecnologia envolvida abrangendo: campos

uniformes, tipos de sondas, tipos de equipamentos, softwares, hardware necessário e operação do software ACFM a ser utilizado e os respectivos comandos no Windows®;

- interpretação básica dos sinais, abrangendo as relações entre os gráficos Bx, Bz e o gráfico borboleta, sinais típicos de um bloco padrão com descontinuidade provocada por eletroerosão, outras fontes de sinais e estratégias gerais para identificação de trincas;

- procedimentos de varredura, abrangendo verificações preliminares da aparelhagem, os esquemas de marcação dos corpos-de-prova/componentes a inspecionar e as velocidades recomendadas para varredura;

- cuidados com o equipamento, abrangendo verificações de segurança e cuidados na manutenção do equipamento.

5.7.2 Inspetor por ACFM Nível 2 O programa de treinamento deve contemplar o conteúdo abaixo e ter uma duração mínima de 40 horas-aula. 5.7.2.1 Geral A importância da documentação, registros e boa comunicação, planejamento da inspeção ao operador da sonda, a necessidade de níveis apropriados de qualificação de pessoal e certificação do equipamento e a necessidade de procedimentos escritos para todas as atividades. 5.7.2.2 Princípios de Correntes Parasitas Conhecimentos detalhados sobre a influência em:

a) diversos parâmetros nas medições; b) permeabilidade; c) freqüência; d) estrutura e da geometria do material; e) manuseio da sonda (incluindo técnicas de varredura e velocidades); f) película de pintura/revestimentos na sensibilidade e como compensá-las; g) posição e orientação das descontinuidades.

5.7.2.3 Equipamento de ACFM Conhecimentos detalhados sobre:

a) dimensionamento do comprimento de um defeito: - operação de dimensionamento através do software; - dimensionamento de trincas simples; - dimensionamento de trincas múltiplas; - limitações teóricas;

b) requisitos de informações ao operador da sonda em operações remotas: - preparação da área a inspecionar; - sondas; - utilização das sondas;

c) relatórios, abrangendo a execução de cópias de segurança, e a execução dos relatórios necessários, assim como o gerenciamento dos arquivos e diretórios;

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d) operações do equipamento, envolvendo como ligar o equipamento e ajustar seus parâmetros, seleção de sondas e carregamento dos seus arquivos, verificações de segurança e manutenção do equipamento;

e) conhecimento sobre defeitos superficiais associados as juntas soldadas na fabricação e em serviço e a terminologia de soldagem.

5.7.3 Inspetor de ACFM Nível 3 O programa de treinamento deve contemplar o conteúdo dos programas de treinamento para nível 1 e nível 2, conhecimentos relativos às demais técnicas de ensaios não-destrutivos, processos de fabricação e deterioração de materiais, critérios de aceitação e rejeição baseado em códigos e normas, sistemas da qualidade e do sistema de qualificação. O programa de treinamento deve ter uma duração mínima de 40 horas-aula.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A - TABELAS TABELA A-1 - REQUISITOS MÍNIMOS DE ESCOLARIDADE / EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL

Ensaio/Categoria Alternativa A Alternativa B

SM-EV SM-YO SM-BO

Curso pleno de engenharia na área técnica + 6 meses de experiência.

Curso Técnico Industrial + 1 ano de experiência ou 2o grau + 2 anos de experiência.

SM-VF SM-VT Qualificação SM-EV. –––––––

SM-PE SM-ME

Curso pleno de engenharia na área técnica + 3 meses de experiência.

Curso Técnico Industrial + 6 meses de experiência ou 2o grau + 1 ano de experiência.

SM-ACFM-N1 Curso pleno de engenharia na área técnica + 3 meses de experiência.

Curso Técnico Industrial + 6 meses de experiência ou 2o grau + 1 ano de experiência.

SM-ACFM-N2 N1 + 25 h de execução do ensaio como N1. –––––––

SM-ACFM-N3 N2 + 2 anos de experiência como N2. –––––––

Onde:

SM-EV - Ensaio Visual; SM-YO - Ensaio de Partículas Magnéticas - “Yoke”; SM-BO - Ensaio de Partículas Magnéticas - bobina; SM-PE - Ensaio de Medição de Potencial Eletroquímico; SM-ME - Ensaio de Medição de Espessura de Parede por Ultra-Som; SM- VF - Fotografia Subaquática; SM-VT - Televisionamento Subaquático; SM-ACFM-N1 - Ensaio Subaquático por ACFM Nível 1; SM-ACFM-N2 - Ensaio Subaquático por ACFM Nível 2; SM-ACFM-N3 - Ensaio Subaquático por ACFM Nível 3.

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TABELA A-2 - CARGA HORÁRIA PARA TREINAMENTO PRÁTICO SUBMERSO

POR MODALIDADE

Alternativa A Alternativa B Alternativa C Ensaio Mar Abrigado Mar Semi-Abrigado Mar Aberto

SM- EV SM-PM 40 h 30 h 15 h

SM-PE SM-ME SM-VT

20 h 5 h 10 h

SM-VF 30 h 25 h 15 h

TABELA A-3 - CARGA HORÁRIA PARA TREINAMENTO ACFM

Ensaio Carga Horária SM-ACFM-N1 40 h

SM-ACFM-N2 N1 + 40 h

SM-ACFM-N3 N2 + 40 h

_____________

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IR 1/1

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D, E, F, G e H

Não existe índice de revisões.

REV. J

Partes Atingidas Descrição da Alteração

3 Revisado

4.1.1 Revisado

4.2.3 Revisado

4.3.2 e 4.3.3 Revisados

4.4.3 Revisado

4.4.6 Revisado

4.5.3 a 4.5.6 Revisados

4.7.1 Revisado

4.7.5 Excluído

4.8.2 Revisado

4.10.1 Revisado

TABELA 1 Revisada

TABELA 2 Revisada

TABELA 3 Revisada

TABELA 4 Revisada

5.7.1 Revisado

TABELA A-1 Revisada

TABELA A-3 Incluída

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