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O que cultura?
O FREVO
O frevo uma manifestao cultural tpica de Pernambuco.
Sendo uma dana, apareceu no estado como um ritmo carnavalesco
que sofreu influncia da capoeira e, ao unir-se msica, surgiu ento
o frevo. Tm um ritmo acelerado e passos que envolvem gingados,
malabarismos, rodopios, entre outros. Os danarinos vestem-se com
camisetas curtas ou amarradas na cintura, os homens usam cala
colada no corpo e o tamanho varia entre acima do tornozelo e abaixo
do joelho e as mulheres usam shorts ou minissaias, tudo muito colo-
rido. Utilizam tambm uma sombrinha aberta. A dana marcada
por um ritmo acelerado que exige muita tcnica e improviso. Link da imagem :
De acordo com Jos Luiz dos Santos, no livro Cultura (2006), refletir a respeito de cultura pensar nos grupos huma-nos. Para Santos, deve-se considerar a riqueza cultural, assim como modos de organizao social.
O antroplogo afirma que cultura diz respeito ao homem e que indispensvel procurar compreender quais os sentidos de uma cultura para os indivduos que a vivem. O autor acredita que refletir sobre cultura exige um amplo olhar para a histria, afinal, para ele, tal ato proporciona a compreenso da diversidade cultural existente, auxiliando no combate a preconceitos.
Para o professor, deve-se buscar entender quais as relaes existentes entre culturas, por mais que o intuito seja explo-rar uma cultura em particular. Santos pensa que esse comportamento faz com que se conhea os demais indivduos e a realidade social na qual se est inserido.
O autor apresenta conceitos do senso comum para o que seria cultura, afirmando que cultura associada a estudo, edu-cao, nvel de escolaridade, manifestao artstica, meios de comunicao, festas, comemoraes tradicionais, lendas, crenas, vestimenta, comida, idioma.
Santos apresenta duas concepes de cultura, a primeira referindo-se s caractersticas de uma realidade social, e a segunda referindo-se ao conhecimento, s ideias e crenas de um povo.
Cultura uma palavra de origem latina, ligada s atividades agrcolas, vem do verbo latino colere; foram os romanos antigos que mudaram o significado da palavra sendo atribuda refinao pessoal. A partir do sculo XIX, aumentou o poder das naes europeias frente ao mundo, foi a partir dessa poca que a preocupao com a cultura se tornou uma questo cientfi-ca. A consolidao das preocupaes do que cultura esteve associada a dois aspectos: a vinculao da cultura com as novas preocupaes cientficas do sculo XIX e o fato de as potncias europeias em expanso submeterem sua cultura aos outros pa-ses.
A cultura pode ser compreendida como uma dimenso do processo social, da vida de uma sociedade, uma constru-o histrica e est presente em todos os mbitos da sociedade, um produto coletivo da vida humana.
Santos mostra que os pontos de vista e o contedo de cultura esto sempre associados classe social, por isso h uma oposio entre a cultura erudita e a popular. Segundo ele, a cultura se transforma juntamente com o pas, deixando de ser ex-clusivamente de uma classe social; h uma troca entre as culturas popular e erudita.
Outro ponto importante, ao falarmos de cultura moderna nacional, para Santos, a comunicao de massa. Segundo o autor, as mdias, ou seja, a televiso, o rdio, a imprensa e o cinema so responsveis por controlar a sociedade, tanto para se conformar com seus destinos e sonhos, quanto para produzir ou consumir. Isso seria uma forma de criar uma cultura homog-nea na sociedade. Tambm a homogeneizao e o controle das populaes so de interesse dos grupos dominantes, mas no so a cultura da sociedade.
O autor Jos Luis dos Santos finaliza reafirmando a ideia que a cultura um produzir coletivo, porm h sociedades que no distribuem seus benefcios a todos, isso justifica as lutas pela transformao da cultura, pois essas lutas representam as desigualdades, e revelam as relaes de dominao nas sociedades contemporneas.
Referncia: SANTOS, Jos Luiz dos. O que cultura. 16 ed. So Paulo: Brasiliense, 2006.
Por: Rocheli Regina Predebon Silveira. Disponvel em :
Por: Nathalia Madeira Araujo, Hohanne da Silva Vilela, Millaine de Souza Carvalho e Rocheli Regina Predebon Silveira.
O baio uma manifestao cultural tpica do nordeste do Brasil. um ritmo nor-
destino que acompanhado pela dana. Tornou-se popular atravs do msico Luiz Gonzaga,
o Gonzaguinha. Esta sonoridade foi inspirada nos batuques africanos, que os escravos da
Angola, trazidos fora para o Brasil, produziam. Para a composio da msica, o baio
utiliza viola caipira, sanfona, tringulo e flauta doce, tm como temtica o cotidiano dos nor-
destinos. J a dana que acompanha a msica recebeu influncias das coreografias africanas,
dos nativos e da dana praticada na metrpole. Essa dana praticada por pares que fazem
passos conhecidos como: balanceios, passos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio.
Quem nunca brincou de roda? As brincadeiras folclricas so assim deno-
minadas por serem tidas como tradio, passadas de gerao para gerao, elas
mantm sempre suas regras bsicas, variando em algumas regies do pas, mas
sempre com os mesmos objetivos, como exemplo, nas brincadeiras de roda as cri-
anas do as mos, formam uma roda e cantam msicas, as mais conhecidas so:
ciranda cirandinha, atirei o pau no gato, marcha soldado e a barata diz que tem.
Muitas delas surgiram h sculos e preserv-las uma maneira de conservar o pr-
prio folclore do pas. Algumas brincadeiras mais conhecidas so: soltar pipa, brin-
car de esconde-esconde, jogar bolinha de gude, rodar pio e bater figurinha.
Brincadeiras folclricas
A expresso Estar na rua da amargura utilizada para indicar
que algum indivduo est numa pssima situao, ou seja, est na pior. Poucos
sabem que a expresso surge relacionada com a via sacra de Jesus, o caminho
percorrido por ele at ser crucificado, Rua da Amargura outro nome dado para
a Rua Via Sacra. O primeiro a utilizar a expresso foi um Frei no sculo 16 que
estava conhecendo Jerusalm, a partir de ento o chavo ficou conhecido.
ORIGEM DA EXPRESSO
ESTAR NA RUA DA AMARGURA
O BAIO
Disponvel em:
Por: Rocheli Regina Predebon Silveira.
Sugesto de Msica
Baio, de Luiz Gonzaga :
Disponvel em:
Link da imagem:
Por: Nathalia Madeira Araujo.
Link da imagem:
Disponvel em:
Por: Nathalia Madeira Araujo.
O QUE UMA HISTRIA DE CORDEL?
As histrias de cordel surgem na Europa ainda medieval, pois,
poucas pessoas sabiam ler e escrever, os livros eram raros e caros, j que
eram copiados a mo. A imprensa no havia sido inventada; esse cenrio
e a necessidade de se conhecer novas histrias e acontecimentos fez sur-
gir as histrias de cordel. Elas eram contadas por artistas, figuras cha-
madas de trovador ou menestrel, os quais ficavam nos dias de feira nas
praas cantando e cantarolando histrias de amor, guerra, aventuras,
entre outras. Ao som do atade, tipo de violo medieval que acompanha-
va as contaes, os cordis so feitos de rima para facilitar a memoriza-
o. Alguns cordis que podem ser encontrados no blog Cultura Nordes-
tina: O sabi e o gavio, A excomunho da vtima, Furduno no gali-
nheiro.
Disponvel em:
Por: Nathalia Madeira Araujo.
Essa manifestao cultural constitui-se em uma representao teatral (auto) que conta a histria de Negra Catiri-
na, que estava grvida e teve o desejo de comer a lngua do boi favorito de seu amor, fazendo com que seu esposo, cha-
mado Pai Francisco, matasse o animal. O personagem principal o boi, que geralmente representado por uma cabea de
boi de verdade, empalhada ou modelada e o corpo feito de papelo ou pano colorido. A apresentao geralmente em
lugares pblicos e a dramatizao segue uma sequncia de acontecimentos: o guarnic (o dono do boi chama o grupo para
iniciar a apresentao); o l vai (aviso de que a brincadeira est se dirigindo ao local da apresentao); a licena
(permisso para que o grupo se apresente); a saudao (momento em que so cantadas as toadas de louvao ao dono da
casa e ao boi); o urrou (celebrao da alegria de todos pelo restabelecimento do boi depois do sacrifcio); e a despedida
(finalizao da brincadeira). Essa brincadeira conta com uma srie de personagens que podem variar segundo o sotaque e
a regio que os grupos pertencem; os grupos podem ser classificados em trs sotaques: zabumba, matraca e orquestra. So
identificados alguns tipos de bumba meu boi: boi da orquestra, da ilha, da baixada, de zabumba e boi de costa mo.
Link da imagem:
Bumba Meu Boi Bumba Por: Nathalia Madeira Araujo e
Rocheli Regina Predebon Silveira.
Link do vdeo:
Sugesto de Vdeo
O chimarro uma herana dos ndios guaranis. Ele a bebida tpica do
Rio Grande do Sul. O chimarro tambm conhecido como mate amargo, como a
bebida preferida do gacho, como smbolo de amizade. Esta , pois, segundo a tra-
dio do mate, mate no se pede, se oferece. Assim, quando o mate oferecido a
algum, porque o cevador, como conhecido quem serve o mate, quer que tal
pessoa mateie com ele.
Existem diversos tipos de mate, sendo que cada um possui um significa-
do. O mate com acar significa: quero sua amizade; o mate com acar queima-
do significa: s simptico; o mate com canela significa: somente penso em ti; o
mate com casca de laranja significa: vem buscar-me; o mate com mel significa:
quero casar contigo; o mate frio significa: desprezo-te; o mate lavado significa:
vai tomar mate com outra pessoa; o mate enchido com gua tocando na bomba
significa: vai embora; o mate com sal significa: no apareas mais aqui; o mate
muito longo significa: a erva est acabando; o mate curto significa: pode prosear
vontade; o mate cevado com a mo esquerda significa: voc no bem- vindo; o
mate doce significa: simpatia.
Contatos:
Blog:
http://petletrasunipampajaguarao.blogspot.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/pages/PET-LETRAS-Unipampa-Jaguar%C%A3o/454052781334929
E-mail: [email protected]
Redao:
Hohanne da Silva Vilela
Nathalia Madeira Araujo
Millaine de Souza Carvalho
Rocheli Regina Predebon Silveira
Coordenao:
Profa. Dra. Renata Silveira da Silva
Diagramao:
Nathalia Madeira Araujo
Millaine de Souza Carvalho
Significados do Chimarro Por: Millaine de Souza Carvalho
Link da imagem:
Referncia: MOVIMENTO TRADICIONALISTA GACHO. Significados dos mates. Porto Alegre: [s.n.]: [?]. Disponvel
em: . Acesso em: 13 ago. 2013.