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Número: 27| Mês: março | ano: 2016| Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues e Paula Gaspar Patrocínios: EDITORIAL A representação social da leitura permanece ainda muito ligada ao livro e esta é uma atividade que continua a ser imprescindível no percurso do ser huma- no, na sua construção, associada ao prazer, ao apren- der, às regras, à anarquia, é uma atividade socialmente construída no nosso contexto individual, familiar, profis- sional, regional e até mesmo nacional, o que remete no nosso caso, para um contexto europeu. Confrontamo-nos diariamente quer na biblioteca, quer na sala de aula, quer no nosso quotidiano com dife- rentes representações sobre a leitura. A interpretação da leitura faz-se à luz da interpre- tação que cada grupo social faz sobre a prática da leitu- ra. Cada grupo social, cada geração apresenta diferen- tes interpretações. Contudo, ao longo das gerações a escola mantém o seu lugar como instituição que conduz à leitura. A escola fornece modelos estéticos e ci- entíficos a partir dos quais se avalia o que se lê e se constrói (ou destrói) um gosto - mesmo quan- do reconhecemos que actualmente ela partilha essa função modeladora com outras inúmeras instâncias e está longe de deter um poder hege- mónico. Finalmente, enquanto agência que pres- creve a necessidade de ler e que procede inclusi- vamente a escolhas leiturais incontornáveis, a escola assume um papel de gestora dos tempos de leitura e opera segundo um conjunto de valo- res que influenciarão as leituras voluntárias. (Rosário, 2006: 9) A leitura pode ter como funcionalidade inicial atin- gir os propósitos da escola, mas com certeza que em determinados momentos, e com alguns alunos, se pode- rá transformar em momentos de lazer e “…em leituras voluntárias, passíveis de ocupar os tempos livres, liber- tas agora (por efeito da sedução) do constrangimento académico” (Rosário, 2006: 9, 10). Bo@s leituras A equipa do jornal Índice: SOBE ………………..…...……………... 3 Livro do mês ……..……..……..……… 5 BE Dordio Gomes ………...……..….....7 Ler+Mar……...………………….………..8 Jogos de matemática ...……..….……14 Trabalhos de História ……………..18/19 Artigo—Visita de Estudo……………..24 Talentos escondidos……....…………30 Simulacro …...………..……………..…31 Semana da leitura …………………....32 Textos dos alunos………...……...34/35

2ª edição 20 de abril

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jornal escolar ArrRivar - 2ª edição

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Page 1: 2ª edição 20 de abril

Número: 27| Mês: março | ano: 2016| Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos

Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos:

Ângela Rodrigues e Paula Gaspar

Patrocínios:

EDITORIAL

A representação social da leitura permanece

ainda muito ligada ao livro e esta é uma atividade que

continua a ser imprescindível no percurso do ser huma-

no, na sua construção, associada ao prazer, ao apren-

der, às regras, à anarquia, é uma atividade socialmente

construída no nosso contexto individual, familiar, profis-

sional, regional e até mesmo nacional, o que remete no

nosso caso, para um contexto europeu.

Confrontamo-nos diariamente quer na biblioteca,

quer na sala de aula, quer no nosso quotidiano com dife-

rentes representações sobre a leitura.

A interpretação da leitura faz-se à luz da interpre-

tação que cada grupo social faz sobre a prática da leitu-

ra. Cada grupo social, cada geração apresenta diferen-

tes interpretações. Contudo, ao longo das gerações a

escola mantém o seu lugar como instituição que conduz

à leitura. A escola fornece modelos estéticos e ci-

entíficos a partir dos quais se avalia o que se lê e se constrói (ou destrói) um gosto - mesmo quan-do reconhecemos que actualmente ela partilha essa função modeladora com outras inúmeras instâncias e está longe de deter um poder hege-mónico. Finalmente, enquanto agência que pres-creve a necessidade de ler e que procede inclusi-vamente a escolhas leiturais incontornáveis, a escola assume um papel de gestora dos tempos de leitura e opera segundo um conjunto de valo-res que influenciarão as leituras voluntárias. (Rosário, 2006: 9)

A leitura pode ter como funcionalidade inicial atin-gir os propósitos da escola, mas com certeza que em determinados momentos, e com alguns alunos, se pode-rá transformar em momentos de lazer e “…em leituras voluntárias, passíveis de ocupar os tempos livres, liber-tas agora (por efeito da sedução) do constrangimento académico” (Rosário, 2006: 9, 10).

Bo@s leituras A equipa do jornal

Índice: SOBE ………………..…...……………... 3 Livro do mês ……..……..……..……… 5 BE Dordio Gomes ………...……..….....7 Ler+Mar……...………………….………..8 Jogos de matemática ...……..….……14 Trabalhos de História ……………..18/19 Artigo—Visita de Estudo……………..24 Talentos escondidos……....…………30 Simulacro …...………..……………..…31 Semana da leitura …………………....32 Textos dos alunos………...……...34/35

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março ‘16 2 Destaque

E xploração da História " A Joaninha Vaido-

sa"

A Joaninha vivia alegremente, até que umas colo-

ridas borboletas por aquelas bandas passaram, e

toda a bicharada não falava noutra coisa! A Joani-

nha triste e cabisbaixa, lamentava-se de os ani-

mais já não lhe prestarem atenção. Decidiu então

mudar de vestuário e vestir-se igual a outros ani-

mais, mas o resultado foi catastrófico!... O sábio

mocho aconselhou-a a não imitar ninguém, ser

ela própria e enfeitar-se à sua maneira!

E com a especificidade e diversidade a amizade

se reforçou!

A seguir ouviu-se, cantou-se e dançou-se a can-

ção "Fungagá da Bicharada".

ALUNOS DO PRÉ-ESCOLAR

SALA DA EDUCADORA FLORBELA

NA BE DORDIO GOMES

VISTA DO PRÉ-ESCOLAR À BE DORDIO GOMES

SOBE 1º E 2º ANOS DA EB1 DE ARRAIOLOS

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março ‘16 3 Destaque

AEC – LEITURA DE

“UM GRÃO DE AREIA” E ILUSTRAÇÃO AURORA DE SÁ E INÊS PEQUITO

Decorrer da atividade

SOBE NA BE PARCERIA COM CENTRO DE SAÚDE

ARRAIOLOS E IGREJINHA

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dezembro ‘15 4 Destaque

HORA DO CONTO NO 1º CICLO

O Manuel leu “O Elefante Cor de Rosa” e a Raquel leu “A rapariga e o sonho”. Leitura de “Conheces alguém assim? “ de Margarida Fonseca Santos e ilus-tração de Raquel Pinheiro. Seguida de um debate.

LEITURA DOS ALUNOS DO SABUGUEIRO DE LIVROS REQUISITADOS NA BE DORDIO GOMES COM A DOCENTE LURDES FARINHA

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dezembro ‘15 5 Destaque

LIVRO DO MÊS: JANEIRO

LIVRO DO MÊS: FEVEREIRO

LIVRO DO MÊS: MARÇO

ATIVIDADES NA BE DORDIO GOMES

LEVA-ME CONTIGO

DEDICADA

AOS PAIS E EE

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março ‘16 6 Destaque

CAMINHOS DA LITERACIA APRENDER COM A BE

A MENINA GOTINHA DE ÁGUA E QUAN-

DO O SOL ESTÁ A BRILHAR

1º CICLO VISIONAMENTO DO FILME HELEN KELLER

E TRABALHOS DECORRENTES

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março ‘16 7 Destaque

OMBELA, ONDJAKI, 4ºE

CAMINHOS DA LITERACIA APRENDER COM A BE

OMBELA, ONDJAKI

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março ‘16 8 Destaque

LER+MAR

ATIVIDADES DE FÍSICO-QUÍMICAS COM MARGARIDA ÍNDIAS - 7º B E 5ºC

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março ‘16 9 Destaque

COMEMORAÇÃO DE ST. PATRICK DAY

O Inglês no 1º ciclo

Atividades com a docente Lurdes Farinha

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março ‘16 10 Destaque

N o âmbito da iniciativa “Rota 20”, coordenada pela ABAE | Programa Eco-Escolas, que se integra no te-

ma mobilidade segura/sustentável e visa alertar a comunidade escolar para a importância de uma mobilidade

mais segura, eficiente e inclusiva, foram desenvolvidas algu-

mas atividades.

O testemunho, proveniente da escola de Vendas Novas, foi

recebido por alunas da turma juntamente com a professora Au-

rora de Sá e técnica da autarquia.

A turma do 9ºC, com a ajuda da Coordenadora Eco Escolas -

professora Aurora de Sá, decidiu fazer um questionário e um

percurso de reconhecimento nas imediações da Escola, ambos

com a finalidade de

explorar o tema referido anteriormente.

Pretendeu-se com o inquérito efetuado, tanto a alunos, como a professores e assistentes operacionais, identifi-

car aspetos a melhorar, tal como aconteceu com o percurso de reconhecimento nas imediações da Escola.

Além dos alunos do 9ºC, estiveram, ainda, presentes neste percurso elementos da Escola Segura e SEPNA, a

técnica da autarquia - Dra Isabel Bizarro, o assistente operacional Sr. António Oliveira e a coordenadora Eco-

Escolas.

Os aspetos identificados permitiram elaborar um documento que foi entregue à Sra Presidente da CMA.

Janeiro 2016

Joana Rebocho, 9ºC

A docente Aurora de Sá

Receção do testemunho

Aplicação do questionário

Percurso de reconhecimento

nas imediações da Escola

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março ‘16 11 Destaque

N o dia 25 de janeiro de 2016, junto à escola EB 2,3/

S Cunha Rivara Arraiolos, os alunos do 7ºA em conjunto

com o 7ºB e 7ºC, foram à Serra D’Aires e Candeeiros visi-

tar as grutas de Santo António.

Após uma longa viagem de autocarro, desde as 9:00 horas

da manhã e chegada à serra às 12:30, a turma do 7ºA e

metade da turma do 7ºB iniciaram a visita de estudo às

grutas de Santo António acompanhados pelos professores

Bernardino Mira e Ana Fonseca. Depois destes terminarem

a visita os restantes alunos do 7ºB e 7ºC foram acompa-

nhados pelas professoras Inês Pequito, Mafalda Andrade e

Isabel Mota. As grutas são constituídas por calcário, e fo-

ram descobertas no dia 6 de junho de 1955, por um meni-

no que tentava apanhar um pássaro junto das mesmas.

Estas abriram ao público em 1971.

A chegada foi às 17h:45 da tarde. Foi uma visita inesquecí-

vel e que valeu a pena.

Obrigada!

Alunos do 7ºA,

Professora Paula Gaspar

AULA DO CURSO VOCACIONAL NA BE CUNHA RIVARA

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março ‘16 12 Destaque

OS FANTÁSTICOS LIVROS VOADORES DE SR. MORRIS LESSOMRE, 1ºA NA BE DORDIO GOMES

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março ‘16 13 Destaque

A Biblioteca É Super!!!

Formação de utilizadores

5º anos com Professora Gertrudes Garcia

BD na Cunha Rivara

A POESIA SAI À RUA, 4º E NA BE DORDIO GOMES

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março ‘16 14 Destaque

VISITA DE ESTUDO: MUSEU DA FUNDAÇÃO ORIENTE - FAROL DE SANTA MARTA - MUSEU DO MAR

S ob o olhar ligeiramente ameaçador das nuvens, 8ªA, B e C saíram de Arraiolos no dia 24 de fevereiro, rumo a Lisboa, para visitar a Fundação/Museu Oriente (Alcântara - Lisboa), o Farol de Santa Marta e o Mu-seu do Mar (Cascais). Acompanhados pelos professores Ângela Rodrigues, Ludgero Serrano, Bernardino Mira e Isabel Madeira, o dia adivinhava-se enriquecedor e interessante: era a oportunidade de combi-nar vários saberes e a promessa de um dia diferente! E assim foi. Todos se divertiram com a escrita criativa e percorreram o mundo como os nossos aventureiros antepassados (a recolha de imagens antecipa um desafio a lançar nas aulas de expressão plástica), apren-deram ao ouvir falar da amplificação da luz através das lentes, revisitaram Pitágoras e aplicaram o que já haviam estudado nas aulas (a matemática também participou na visita!). Valeu a pena! De regresso a Arraiolos, ao final da tarde, o céu tornou-se implacável, mas já nin-guém negaria a satisfação de os participantes terem vivido novas e tão úteis experiências. Bastava olhar para o sorriso da cada um para entender isso mesmo.

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JOGOS DE MATEMÁTICA NA BE CUNHA RIVARA

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A CONDIÇÃO FEMININA- REFLEXÃO PASSADO/ PRESENTE (Reflexão dos alunos sobre o papel da mulher a partir da análise de fontes do manual)

D esde os primórdios da humanidade que a mulher teve uma condição diferente do homem. Os direitos das

mulheres não incluíam o direito ao voto e à educação, à ocupação de cargos políticos e a salários justos e igualitários.

Até ao final do século XIX a mulher

era educada no sentido de ficar reservada

somente à função de ser uma boa esposa/

mãe e aos afazeres domésticos. A mulher ti-

nha o papel de submissa, de obediente e, as

que ousaram romper com este papel, tiveram

que enfrentar os tabus para conseguirem rom-

per preconceitos e lutar pela sua liberdade

pessoal.

No entanto, no final do século XIX deu-se uma mudança no pensamento

devido aos novos papéis que a mulher passou a desempenhar. Mas continuavam a

existir empregos e serviços es-

pecíficos para "homens" e

"mulheres”.

É claro, que para garantir esta

mudança de mentalidade foram

necessárias muitas lutas sociais

que culminaram com as conquis-

tas femininas. Muitas mulheres

deram as suas vidas para que a

mulher atual possa desfrutar do

espaço conquistado.

Na atualidade, o universo da mulher não se restringe à esfera doméstica, tem uma participação ativa na socie-

dade. Com tantas conquistas, o início do reconhecimento deu-se com a estipulação do dia 8 de março como o “Dia

Internacional da Mulher” sendo este um marco na conquista dos direi-

tos das mulheres e na construção de uma nova sociedade.

A mulher conquistou, à base de muitas lutas o reconhecimento

de cidadã ativa. Hoje encontramos mulheres a ocupar espaços na polí-

tica, na sociedade civil e no trabalho provando que podem ser tão bem

sucedidas quanto os homens.

Apesar das mulheres assumirem outras responsabilidades,

como os trabalhos produtivos fora do lar, muitas continuam ainda en-

carregadas do desempenho das atividades domésticas, o que as leva

a alargar o tempo dedicado ao trabalho e a ficarem sobrecarregadas

com esta dupla jornada de trabalho.

Mas, a luta das mulheres ainda não está totalmente vencida, ainda há desigualdades, seja de salário ou pre-

conceitos, por ela ainda ser considerada por muitos como um ser frágil. Infelizmente, em pleno século XXI, ainda en-

contramos alguns países nos quais as mulheres ainda vivem em submissão total e sem direito de voto. As suas atitu-

des remontam às das mulheres do princípio do século XIX, isto porque, no meio onde vivem, as condições sociais e a

vida que têm, não lhes permite serem diferentes do que são, em função do todo que as envolve. Ana Beja, nº3, 9.ºA

Docente Anabela Barros

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Os sentimentos de angústia e de medo, conse-quência da 1ª Guerra Mundial, são substituídos, pela esperança e fúria de viver. A população procu-ra gozar a vida, entrega-se à euforia, aos prazeres da vida e ao entusiasmo da vida noturna.

Tal como nos EUA e no resto da Europa, Lisboa vive um ambi-ente frenético o que levou à abertura de vários clubes notur-nos, também conheci-dos como “clubes da baixa”.

A mulher de hoje sai à rua sem qualquer preconcei-

to, muda a sua maneira de pensar e o seu quotidia-

no. Tem comportamentos e atitudes, que outrora

eram impensáveis.

Procura prazer e divertimento, frequenta cabarets e

clubes noturnos, onde se diverte ao som do novo

estilo de música- jazz.

Dança até altas horas da manhã, charleston, foxtrot

e tango.

Com um novo estilo, põe de lado os vestidos compri-dos e formais, e dá ao seu corpo um ar sensual com vestidos decotados e saias acima do joelho. Usa ma-quilhagem e bijuteria.

Adota um corte de cabelo curto, de forma a descobrir o pescoço, com franja, dando realce aos olhos e rosto (“à la garçonne”).

Participa em movimentos feministas e luta pela sua emancipação, pelos seus direitos, como o direito à igualdade e o direito ao voto.

Vasco Paixão Arnaud, n.º 25, 9.ºC

A docente Anabela Barros

Anos 20…A fúria de viver Vasco Paixão Arnaud

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HISTÓRIA

Construir um artigo de jornal a relatar a vivência nos “Loucos Anos 20”!

Na disciplina de História foi lançado um desafio aos alunos do 9.º C:

“OS LOUCOS ANOS 20”

Reação ao conflito mundial – Nova maneira de pensar – Novos hábitos sociais – Emancipação feminina – A cultura de massas – Os mass media – O exuberante e inovador “modernismo” – Viver o hoje como se não houvesse amanhã!

E ncontro-me em Nova Iorque e não podia estar mais surpreendida. A I Guerra Mundial parece ter dado

balanço para uma nova maneira de viver. As trágicas notícias não foram esquecidas e mesmo por isso, por serem

ainda recordações muito presentes na memória daqueles que mais sofreram com o conflito, as pessoas têm uma

ansiedade enorme em viver a vida. Aproveitá-la ao máximo! Em suma, viver o hoje como se não houvesse amanhã!

Este desejo eufórico de gozar a vida reflete-se nas enormes mudanças na maneira de pensar e, consequente-

mente, nos novos hábitos sociais.

Há cada vez uma maior procura de divertimentos. Surge, agora, um novo estilo de música – o jazz – acompa-

nhado por novos estilos de dança – o charleston, o foxtrot e o tango. Já para não falar da vida noturna… aquela que

era antes um grande tabu, vista como perigosa e até indecente, tem vindo a tornar-se bastante popular, aumentan-

do, assim, os locais de convívio público, incluindo cabarés.

A cultura de massas nasce também, opondo-se à cultura de elite, acessível à população em geral, esta pro-

porciona divertimento, prazer e fantasia.

Mass media é o novo termo associado aos meios de comunicação de grande divulgação, como a imprensa

escrita (jornais e revistas) e a divulgação do rádio e do cinema.

Deleitam-se também as crianças com as bandas desenhadas. Esta novidade, apesar de, inicialmente, direcio-

nada ao público infantil, não deixa jovens nem adultos indiferentes à sua comicidade.

Os livros, para bem do mundo, são cada vez mais populares, destacam-se os policiais, os de aventuras e os

romances “cor-de-rosa”, aos quais as mulheres não conseguem resistir.

E como estamos numa sociedade moderna e, por assim dizer, melhor, também as mulheres têm um papel

mais importante na sociedade. Além do trabalho, que começaram a desempenhar durante o conflito mundial devido

à falta de mão-de-obra masculina, também a moda e o seu comportamento mudaram. As saias usam-se mais cur-

tas, tal como o cabelo, e o insuportável espartilho foi substituído pelo cómodo e dinâmico soutien. Quanto ao seu

comportamento, a mulher está mais “viva”, aos olhos de muitos, “rebelde”! Esta emancipação feminina deve-se, em

grande parte, aos movimentos feministas.

Em relação à arte, nomeadamente na pintura, surgem, neste momento, movimentos artísticos que chocam o

mundo devido à sua exuberância, diferença e expressividade. Fazem gritar a alma do artista, que pinta o que sente e

não o que vê. O modernismo, como é conhecida esta nova corrente, rompe com o tradicionalismo, e este engloba

vários outros movimentos artísticos como o expressionismo – a tela é um palco de emoções –, o cubismo – caracte-

rizado pela geometrização da realidade –, o futurismo – valoriza as ideias de movimento e de velocidade – , o abs-

tracionismo – as formas geométricas, as linhas e as cores não representam nada em concreto, apenas os impulsos

estéticos, os sentimentos ou as emoções do artista –, e o surrealismo – distorce o real e o racional e enfatiza uma

ideia do surreal, deixando que a imaginação e a criatividade não tenham limite.

Perante todas estas mudanças, na sua grande maioria para melhor, o que posso concluir é que nunca a vida

valeu tanto a pena ser vivida. Joana Rebocho, Nº 15, 9ºC

A docente Anabela Barros

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HISTÓRIA NA BE CUNHA RIVARA

OS LOUCOS ANOS 20

Alunos do 9º ano,

Professora Anabela Barros

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TRABALHOS DOS ALUNOS NA BE DORDIO GOMES

TRABALHOS DOS ALUNOS NA BE CUNHA RIVARA

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HORA DO CONTO

No Sabugueiro os alunos leram Conheces alguém assim? Leituras com a professora Lurdes Farinha. Prepararam a vinda de Pedro Seromenho.

O Diogo leu O incrível rapaz que comia livros, seguidamente na sequência da leitura da semana anterior da deu-sa das chuvas, falámos sobre alguns mitos, Orfeu e Eurydice e o mito da fundação de Roma. Foi ainda o livro Os sapatos do Sr. Valéry, Gonçalo M. Tavares e il por Rachel Caiano.

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O Mundo ao Contrário

Numa noite eu e a minha família estávamos a ver o telejornal, e passou uma notícia que dizia que nessa noite

ia fazer uma grande tempestade. Todos nós ficamos espantados e o meu avô foi quem destinou as tarefas a cada um

para que estivéssemos melhor preparados para a tempestade. A minha mãe foi buscar as mantas, a minha tia foi bus-

car os mantimentos, a minha avó foi ver se tínhamos lanternas e velas e por último eu fui ver dos animais, do rádio e

dos primeiros socorros. De seguida, procurámos uma zona da casa que nos abrigasse melhor,

Arrumámos os mantimentos, fizemos as camas e passamos algum tempo antes de dormir a jogar um jogo de

tabuleiro.

No dia seguinte quando acordei, só lá estava eu e a minha tia, os restantes tinha desaparecido. Estivemos a

conversar sobre o que lhes podia ter acontecido. De seguida, fomos ver se eles estariam lá fora, e, mal abrimos a por-

ta… nem podíamos acreditar… era outro mundo!!!!

Havia ratos montados em gatos, cabras a cuspir fogo, anões, pessoas a voar e a montar pégasos, coisas es-

tranhas! Quando passamos pela porta caímos, mas, passados uns segundos, sentimos que estávamos a flutuar. Nem

podíamos acreditar! Tentámos voar mas não conseguimos, só ao fim de uns minutos pensamos que para voar era só

pensar para onde queríamos ir.

Então concentramo-nos no local onde queríamos chegar. Foi giro ver a minha tia voar aos “Ss”. Deixei-me rir,

mas fui ajudá-la e chegamos a um sítio onde só havia lojas e cafés. Estávamos tão cansadas de voar, que entrámos

numa loja e comprámos um Pégaso para viajar mais rápido. Entrámos noutra loja para comprar uma poltrona e umas

cordas; a minha ideia era prender as cordas a poltrona e ao pégaso. Eu montava-o para comandar o voo e a minha tia

ia sentada na poltrona. Mas agora não vou entrar em pormenores, não temos tempo a perder. Temos que procurar os

meus avós e a minha mãe.

Enquanto voávamos pudemos ver corridas entre galinhas e avestruzes, e as galinhas, para nossa surpresa,

eram as vencedoras. Quando passámos pelas corridas vimos uns anões a discutir por um pote de ouro e pessoas a

baloiçar como macacos nas lianas. Até que vimos um labirinto, e decidimos procurar por pistas lá. Para nosso grande

espanto quando entrámos no labirinto víamos sempre portas e, eu e a minha tia, como somos tão curiosas fomos

abrindo as portas; numas apareciam furacões, outras, bichos assustadores. Mas o melhor de tudo foi quando chegá-

mos ao meio do labirinto e descobrimos uma pista, já não era sem tempo!

A pista era um enigma e a minha tia conseguiu decifrá-lo. Fomos ao local e encontrámos os meus avós a to-

mar banhos de sol e a beber sumos tropicais. Estivemos a falar com eles e contaram-nos o que se tinha passado e

também nos disseram que a minha mãe tinha ido parar a outra ilha.

Os meus avós disseram-nos onde a minha mãe poderia estar. Ao fim ao cabo fomos ter à ilha dos dragões!

Espetacular!!! Eu sempre quis ir à ilha dos dragões. Vimos tantos dragões diferentes!

Encontrámos a minha mãe perdida em frente de um dragão enorme que se preparava para cuspir uma bola

de fogo. Eu desci do pégaso e fui ajudá-la, não sabia como, mas consegui.

No final desta aventura regressámos a casa: os meus avós sentados no Pégaso, eu, a minha tia e a minha

mãe em dragões, que até eram bastante dóceis, depois de os conhecermos. Para meu grande espanto deixaram-me

ficar com os dragões, este foi um dia inesquecível!!!!

Sara Gazimba, nº 17, 7º A

Docente, Paula Gaspar

TEXTOS LIVRES

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TEXTOS LIVRES ocente, Paula Gaspar

AMOR

O que é o amor? Será um sentimento?

Uma emoção? Ou um coração?

Cada um tem a sua opini-ão,

que vai passando de mão em, mão,

seguindo a paz, a guerra ou então,

uma pequena inspiração.

Margarida Sabino, 7º A, nº 10

Amor

O que é o amor?

É a mente que controla? Ou o coração que bate?

É a dor que esfola? Ou um presente que abate?

Acho que é depressão, Ou simplesmente o coração …

Não sei se isto é correto Mas acho que o amor não é reto Tem momentos altos e baixos

Momentos bons e outros rascos…

Amor … afinal o que é? Não sei… aqui fica a questão!

Se alguém souber diga Ou siga simplesmente o coração!

Beatriz Amaral, nº 3 7ºA

A música A música Não é para uma pessoa se exibir Mas sim para tocar ou dançar com alma E para se sentir

Para mim a música não tem fim Pois o que é infinito não se consegue explicar E quando começo Nada me faz parar

Foi com a música que nasci E é com ela que espero morrer Não haverá dor nenhuma Que a música não consiga resolver

É díficil explicar como me sinto Cada vez que subo a um palco Parece ser a primeira vez Mas na verdade já é um hábito

O que me faz me feliz É ver as pessoas apreciarem o que faço As gargalhadas, Os atos, As palmas E as lágrimas Fico sempre estupefato.

Alexandre Ribeiro, 7ºA nº1

O meu exemplo

Era uma vez, uma mulher, que era admirada por muitos, mas acho que ninguém gosta tanto dela como eu, sabem? Começou a trabalhar muito nova, estudou apenas até ao 4º ano, mas mes-mo assim é de uma grande sabedoria. Trabalhou no campo, fizesse sol ou chuva, ela estava lá, trabalhava arduamente, nunca foi pessoa de desistir. Casou-se, teve duas filhas, tinha o marido em França, vendo-o nesses tempos muitas poucas vezes. Educaram as duas raparigas, e não só, também me educaram a mim, sim, é preciso muita força de vontade, porque não é qualquer pessoa, na idade que tinham na altura que faz isto. Já a ouvi rir e chorar. E cada vez que ela chora parece que se des-morona um castelo, um palácio ou algo do género. Ela já limpou as minhas lágrimas um dia, eu já limpei as dela e vou limpar-lhas quando ela precisar. Depois à aqueles segredos que só nos sabemos…. Mas esses, es-ses eu não posso contar, porque segredos são segredos. Ela esteve lá no primeiro dia de aulas, esteve lá quando comecei a tocar guitarra, esteve lá nos meus primeiros passos seja a andar, a andar de bici-cleta, ou no skate. Esteve lá e sei que vai estar sempre, eu também vou estar aqui para ela. A minha avó é o meu exemplo.

Joana Barroseira, 7º A

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PENSAMENTO

Não sei o que escrever Tenho de pensar Pois o texto livre tenho de entregar

Tenho umas ideias Não sei, tenho de pensar Só sei, que tenho de me esforçar

Já sei que fazer Vou me concentrar Não posso é pensar em ir jogar

Ah! Vou mas é jogar! Não! Assim boa nota não irei tirar.

Estou a pensar As ideias estão a surgir Agora que estou quase Não posso desistir

Depois de ter escrito Aquilo que sinto É que descobri Que nada tinha dito!

Acabou … Não ficou feito Vou desistir. pois não tenho jeito!

Francisco Delgado Gomes

Nº4 7ºA

A docente Paula Gaspar

O MEU ANIVERSÁRIO Eu fiz anos no passado dia 24 de fevereiro, mas só fiz a minha festa para

alguns amigos na sexta-feira e com a família no domingo. O jantar com os meus

amigos foi no restaurante o Forjador e durou das 19h30 às 22h. Foi uma festa ines-

quecível! A minha festa com a família foi diferente, foi muito divertida e foi um almo-

ço em minha casa. Foi um prazer ter a minha família toda reunida, 22 pessoas mai-

ores de 18 e 9 menores de 18 anos. Ao todo eram 31 pessoas, pessoas de todas

as idades, dos 7 meses de idade até aos 92 anos. Recebi várias prendas, uma

aparelhagem; um relógio; duas camisolas, um par de sapatos, dois legos e algum

dinheiro. Um dos legos que recebi já estava à espera desde o Natal. Foi uma exce-

lente surpresa. Estou a construir algumas obras de arquitetura em lego, a propósito

quando crescer pode ser que seja autor de alguma obra que fique para a História.

Fazer 13 anos não é fácil, tenho mais responsabilidades, tais como fazer a

minha cama, arrumar a loiça da máquina, pôr a mesa, … tarefas que eu já executa-

va mas cada vez faço com maior frequência. Na minha idade fico muito ansioso

com o meu dia de anos mas se refletir um pouco chego à conclusão que cada ano

que passa, aumentam as expetativas dos outros em relação a mim. Os meus pais

dizem sempre que com o passar dos anos é normal que assim seja. Crescer é bom

mas é preciso saber crescer!

Sebastião Santos, 7ºA-Nº18

A docente Paula Gaspar

TEXTOS LIVRES

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março ‘16

Destaque 25

HORA DO CONTO

O Tiago partilhou a leitura do Selvagem, a Leonor leu uma lengalenga e o professor Luís Serra contou a história de Tristão e Isolda.

Desta vez os alunos prepararam uma surpresa - uma pirâmide. A Leonor partilhou uma história. Foram contados mais uns mitos e, no âmbito da preparação da vinda da Rachel Caiano, lemos “Os amigos do Sr. Valéry”.

O Diogo partilhou connosco a leitura de o Incrível rapaz que comia livros.

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março ‘16 Destaque 26

SESSÃO COM PEDRO MADUREIRA 21 DE JANEIRO

PROFESSOR NA UÉ DESTACADO NA EMEPC

(ESTRUTURA DE MISSÃO PARA A EXTENSÃO DA PLATAFORMA CONTI-

NENTAL )

Por sermos um Agrupamento Ler+Mar e como

tal parceiros na defesa do ambiente, o profes-

sor Pedro Madureira deslocou-se à escola se-

de para falar sobre o trabalho desenvolvido na

plataforma.

A sessão foi muito interessante e estiveram

presentes as duas turmas do 10º A e B e o

11ºB.

Muito obrigada a todos!!!

Hora do conto Maria Botelha, Pedro Seromenho

com a PB Paula Gaspar

O Francisco leu O Se-gredo da Felicidade aos colegas.

PREPARAÇÃO DA VINDA DE RACHEL CAIANO

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HORA DO CONTO

Hora do conto – Leitura de Felismina Cartolina e João Papelão, Uma História

de paixão.

Leitura de As gravatas do meu pai, Pedro Seromenho seguida de um momen-

to de ilustração a partir da escolha de um adjetivo.

Preparação da vinda do autor e sessão com o mesmo para os alunos do Vimi-

eiro, Igrejinha e Sabugueiro

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março ‘16 28 Destaque

HORA DO CONTO - SABUGUEIRO

COM A DOCENTE LURDES FARINHA

A CIGARRA E A FORMIGA

O NOVO FATO DO REI

CONHECES ALGUÉM ASSIM?

OS SAPATOS DO SR. VALÉRY

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SESSÕES DE CINEMA COM O DOCENTE LUÍS SERRA

Comentário de Al Gore

RECOLHA SOLIDÁRIA

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março ‘16 30 Destaque

EXPOSIÇÃO - TALENTOS ESCONDIDOS

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março ‘16 Destaque 31

A segurança na escola é certamente uma preocupação de todos os elementos da comunidade educativa. Ten-

do em mente a implementação de uma cultura de segurança que visa a interiorização/ mecanização de comporta-

mentos e atitudes de prevenção e auto proteção, realizou-se no dia 14 de janeiro um simulacro de incêndio, na es-

cola sede do agrupamento.

Este simulacro contou com a participação de todos os docentes e alunos que se encontravam na escola e de todas

as equipas de apoio constituídas na escola (equipa de evacuação; equipa de 1º intervenção; equipa de primeiros

socorros; equipa de cortes de energia e gás e comunicações e receção; equipa de concentração e controle). A reali-

zação deste simulacro foi comunicada aos Bombeiros Voluntários de Arraiolos, GNR de Arraiolos, Escola Segura e

Proteção Civil que foram convidados a estar presentes enquanto observadores.

Este simulacro teve como objetivo treinar/avaliar os procedimentos a observar por todos os intervenientes no que diz

respeito à articulação das operações destinadas a garantir a evacuação total ordenada de todos os ocupantes para

o ponto de concentração, no caso de se verificar efetivamente uma situação de emergência.

O simulacro foi realizado seguindo os procedimentos determinados pelo Plano de Segurança da Escola (elaborado

pela Parque Escolar) e foi precedido de sessões de sensibilização dos alunos promovidas pelos diretores de turma.

Após aplicação dos questionários a uma amostragem de alunos, professores, assistentes operacionais e assistentes técnicos (cujos resultados estão disponíveis na página da escola) verificou-se que a evacuação se realizou de forma rápida e ordeira, cumprindo os procedimentos previstos no Plano de Segurança. A evacuação efetuou-se num tem-po total de nove minutos. No sentido de aprimorar este processo serão tidas em consideração as sugestões apresentadas pela comunidade educativa bem como pelas entidades parceiras.

INFORMAÇÃO A TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA

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março ‘16 32 Destaque

SEMANA DA LEITURA— ELOS DE LEITURA

5º A, B, C / 6ºA, B, C DOCENTES CARLA SILVA, CONCEIÇÃO CORREIA E ISABEL CORREIA

7º A, B / 8ºC E / 9ºC DOCENTES, MAFALDA ANDRADE, MARIA DEL MAR JORDÃO,

E PAULA GASPAR

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março ‘16 34 Destaque

Os textos da turma do 8º ano foram escritos no âmbito do estudo do módulo 2 - Texto narrativo.

MEMÓRIAS

N este texto vou falar-vos de dois momentos

que me marcaram e que ainda hoje guardo na memória:

um verão passado com a minha mãe e um outro momento,

na semana de Natal.

Um dos momentos que não consigo esquecer foi

quando o meu pai esteve trinta e cinco fins de semana em

trabalho, longe de casa. Não consigo esquecer este mo-

mento pois foi um dos melhores verões da minha vida, foi

quando a minha mãe teve sempre tempo para estar comi-

go e com as minhas irmãs, porque o resto da minha vida

passou-a a trabalhar. Consegui então sentir que nós, eu, a

minha mãe e as minhas irmãs, estávamos mais unidas que

nunca.

O outro momento foi o último Natal em que senti

necessidade de festejar, antes de o meu tio falecer. Foi um

Natal feliz para ele e para todos lá em casa. Consegui des-

pedir-me da pessoa de quem mais gostava, fiquei com

uma imagem feliz dele e com momentos para recordar o

sorriso dele na sua cara…

15-01-2016 Curso Vocacional “Novos Rumos”, 8ºD

Português

A docente Mª do Céu Morcela

A PRIMEIRA VEZ QUE ANDEI DE MOTA

L embro-me muito bem da primeira vez que andei

de mota. Tudo aconteceu numa tarde de verão, com

muito calor.

Foi um dia muito interessante. A partir daí, tive a

certeza que era capaz de dominar não a máquina, mas

o medo de voltar a tentar ultrapassar aquilo que me

aconteceu: queda e uma fratura no braço.

Fiquei um pouco traumatizado e tive medo de

experimentar pela segunda vez. No entanto, este acon-

tecimento não me afetou, porque eu desisti de parar de

andar de mota.

Toda esta experiência só me fez ver que não

vale a pena não correr riscos nesta vida. Há que insistir

para aprender coisas interessantes. Isto fez-me igual-

mente lembrar a forma como aprendi esta língua que

estou a escrever agora.

Nicu Vasile nº8, 8D,

Português

A docente Mª do Céu Morcela

O PRIMEIRO TORNEIO

N este texto vou falar sobre o primeiro torneio a que eu fui quando era mais novo.

Era um dia de verão, de sol radiante. Eu estava em casa a preparar-me para ir à festa que havia no Multiusos

de Arraiolos, quando o meu irmão mais velho me ligou para eu me despachar, porque havia um torneio de setas.

Quando cheguei ao local do torneio, já tinham passado cinco minutos da hora de inscrição, mas eu falei com a organi-

zação e deixaram-me participar.

Nesse dia consegui ganhar a todos os jovens da minha idade e a alguns mais velhos.

Eu e a minha família ficámos contentes por eu ter ganho o primeiro lugar. Mesmo se eu não tivesse ganho, eu

teria ficado contente na mesma porque foi uma excelente tarde na companhia de amigos.

As setas, naquela ocasião, demonstraram-me que eu sou capaz de atingir a minha meta e concretizar os meus

sonhos.

Diogo Figueiras nº4, 8ºD

Português A docente Mª do Céu Morcela

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março ‘16 Destaque 35

“HISTÓRIA COMUM”

… Sou novamente carregada de uma maneira

descomplicada, apagando aquelas deprimentes palavras.

Desculpem-me a indelicadeza, não queria, de todo,

parecer antipática! Apresento-me como invulgar: verde, de

uma elegância exorbitante, modesta e um tanto ou quanto

educada.

Estava eu a contar-vos, iniciando a dita analepse, o

momento em que fora para o escritório do Marco das escri-

turas. Entre a “pilha” enormíssima de folhas e a pele de

camurça da sua pasta, lá ia eu, numa alegria constante,

até ao seu posto de trabalho. De vez em quando, o homem

de cabelos grisalhos costumava sair. Umas voltas daqui,

outras dali, e depressa voltávamos a casa. A rotina era

quase sempre a mesma.

Certo dia, no meio daquela poça de tintas de canetas,

o velho homem pareceu dar pela presença daquele tão

belo lápis. As suas sobrancelhas ergueram-se, as suas

rugas no olho esquerdo apareceram e as duas mãos tré-

mulas, devido à sua idade avançada, pegaram no pequeno

objeto.

Permanecia estática, de queixo caído, observando o

seu olhar atento no lápis. Nesse mesmo instante, Marco

escreve algo que o deixa admirado, como se nunca tivesse

visto nada igual. De cara insatisfeita, leva a sua mão ao

meu frágil corpo, o que me leva a ler os seus pensamentos

insanos, e deixa-me cair no chão, o que me deixa indigna-

da, mas depressa sou novamente agarrada, de uma ma-

neira descomplicada, apagando aquelas deprimentes pala-

vras…

Ana Filipa Carapinha nº1

Ana Margarida Galhardo nº3, 9ºC Português

A docente Mª do Céu Morcela

O texto da turma do 9º ano foi inspirado no

conto "História Comum",

de Machado de Assis.

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N o âmbito do Parlamento dos Jovens (ensino básico), 70 alunos, desde o 6º ao 9º

ano de escolaridade (6ºA e 6º B, 8º anos, 9º A e 9º C) participaram, enquanto deputados de

uma das sete listas candidatas à sessão escolar, num conjunto de atividades:

7 de janeiro (14h:25 às 17h:40) - sessão sobre Discriminação e Preconcei-

to, dinamizada pela Dr.ª Maria José Vicente, membro do staff nacional da EAPN Portu-

gal (Rede Europeia Anti Pobreza);

11 de janeiro (10h:00 - 11h:35) - sessão de

esclarecimento dinamizada pelo deputado

Norberto Patinho (PS);

14 a 19 de janeiro – campanha eleitoral para

as eleições para a sessão escolar;

21 de janeiro - eleições para a sessão escolar

- foram eleitos trinta e um deputados de entre

sete listas de dez deputados cada;

21 de janeiro (16h:00 às 17h:00) - con-

tagem dos votos na presença de um

aluno por lista;

22 de janeiro (14h:25 - 17h:40) - sessão escolar, na qual participaram trinta e um alu-

nos, na qualidade de deputados, e cinquenta e três alunos assistiram ao debate.

março ‘16 36 Destaque

Eleições para a sessão escolar - 21 de janeiro

Campanha eleitoral

PARLAMENTO DOS JOVENS (EB)

RACISMO, PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO

AO DEBATE!

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março ‘16 Destaque 37

Na sessão escolar, os alunos Marta Raimundo Ramalho (9º C), António Costelas

Garcia (6º A), Francisco Ganço (8ºC) e Alice Dias

(9ºC) foram eleitos para representar, na sessão distrital,

o Agrupamento de Escolas de Arraiolos.

No dia 24 de fevereiro, a aluna Margarida Rama-

lhinho foi, num total de treze escolas, eleita

presidente da mesa da sessão distrital.

A sessão distrital decorreu no dia 7 de março, no auditório da DGEstE-

DSRAlentejo, tendo sido exemplar o desempenho de todos

os alunos envolvidos, que realçar, enquanto presidente da

mesa distrital, a excelente prestação da aluna Margarida Ra-

malhinho.

No dia 11 de abril, numa sessão em vídeoconferência,

entre as 14 e as 17:00h, decorreu a eleição da mesa da

sessão nacional do Parlamento dos Jovens (a decorrer

nos dias 2 e 3 de maio, na Assembleia da República). A

Margarida Ramalhinho foi a mais nova dos(as) candida-

tos(as) à mesa, de entre os 22 presidentes das sessões

distritais, cujas idades rondavam os 14/15 anos. Não foi

eleita mas teve uma prestação exemplar.

Agradecemos a todos os docentes que colaboraram neste processo, contribuindo pa-

ra uma participação ativa, responsável e de qualidade dos alunos desta escola nas vá-

rias etapas deste programa.

A coordenadora do programa no Ensino Básico - Ângela Rodrigues

22 de janeiro - sessão escolar

11 de abril - vídeoconferência

7 de março - sessão distrital

7 de março - sessão distrital

22 de janeiro - sessão escolar

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março ‘16 38 Destaque

N a sequência do brilhante 3º lugar obtido na final nacional do Concurso Euroescola realizada em maio do ano passado, pelos alunos João Ló-ios e Leandro Recharto em representação do distrito de Évora, a nossa escola recebeu um convite para participar na Sessão Euroescola de 28 de abril a realizar em Estrasburgo, convite este aceite de imediato. Neste momento decorrem reuniões prepa-ratórias tendo em vista a referida sessão Euroes-cola, na qual os 23 alunos, divididos em grupos, aprofundam os temas e preparam os seus argu-mentos, tendo em vista os debates que irão ter com colegas dos outros 28 estados da UE. Os temas muito aliciantes são os seguintes: Como favorecer o desenvolvimento sus-tentável? Pode-selimitar os direitos humanos se esti-ver em jogo a segurança? Que política europeia em matéria de de-senvolvimento? Que futuro para a Europa? Qual o papel da Europa em relação às migrações e à integração? O emprego dos jovens, um desafio euro-peu? Assim, os alunos do nosso Agrupamento, além da responsabilidade de representar o nosso país e debater temas fundamentais para o futuro da nossa União Europeia, irão ter a oportunidade de conhecer o Parlamento Europeu, bem como conhecer colegas de outros Estados com vivên-cias e interesses comuns, mas provenientes de realidades educativas diversas.

Edifício do Parlamento Europeu - Estrasburgo

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! ALUNOS DO NOSSO

AGRUPAMENTO IRÃO PARTICIPAR NA SESSÃO EUROSCHOOL EM 28 DE

ABRIL DE 2016

PARLAMENTO DOS JOVENS 2016 SECUNDÁRIO

P elo oitavo ano consecu-tivo verificou-se a participação do nosso Agrupamento no programa

Parla-mento dos Jovens- Secun-dário, este ano com o tema Portu-gal: Assimetrias litoral/interior – que soluções?

Depois de uma campanha eleitoral combativa e bem disputada, na qual participaram as listas A, constituída por alunos do 10ºA, 10ºB, 11ºA e 11ºB e B, formada por alunos das turmas do 10ºB, 10ºC e 11ºB, decorreram as eleições que se saldaram pela eleição de 9 deputados pela lista A e 6 pela lista B. No dia 26 de janeiro de 2016, pelas 14h30, realizou-se a Ses-são Escolar, no Polivalente, sob a presidência do José Angelino, apoiado pelos vice-presidente Alexandre Rodrigues e secretá-ria Daniela Ravasqueira, no qual foram apresentadas e debatidas as medidas de ambas as listas. O debate decorreu com se-renidade, combatividade e civis-mo e dele saíram, para serem levadas à Sessão Distrital as se-guintes medidas: I - Rentabilização dos recursos endógenos para criação de empresas nas zonas mais desfavorecidas do interior. II - Estabelecimento de uma percentagem mínima de empregos para as pessoas da localidade onde a em-presa se instala. III - Reativação e melhoramento dos serviços públi-cos no interior, de acordo com as caraterísticas da popu-lação local. Foram ainda eleitos para a Sessão Distrital, a qual se realizou em Évora, no dia 8 de março, João Lóios, Sara Cas-telos, Leandro Recharto e Iolanda Oliveira, como deputados efetivos e o Pedro Figueiras, como deputado suplente. Finalmente, foi escolhido como tema a ser proposto para o Parlamento dos Jovens 2016 Os Refugiados na Euro-pa: Que desafios? No dia 8 de março realizou-se a Sessão Distrital, nas instalações da Direção Geral dos Estabelecimentos Escola-res – Direção de Serviços da Região Alentejo, na qual os nossos deputados tiveram uma postura interventiva e comba-tiva, tendo contribuído de forma decisiva para o aperfeiçoa-mento das medidas que foram depois enviadas para a As-sembleia da República, onde serão debatidas nos dias 23 e 24 de maio.

O coordenador do programa no Ensino Secundário Henrique Gonçalves

A mesa que conduziu os trabalhos da Sessão Escolar

O deputado da lista B, questionando os deputados da lista A.

O deputado da lista A, João Lóios,

questionando os deputados da lista B

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março ‘16 Destaque 39

N a semana de 8 a 12 de Fevereiro, foram dinamizadas pelos professores do grupo de Informáti-

ca e pelos agentes da Escola Segura, sessões de sensibilização para uma correta utilização da

Internet.

Foram apresentados conteúdos fornecidos pela parceria entre a Fundação PT, forças segurança pú-

blica e a Associação Nacional de Professores de Informática.

Para uma atualização constante da informação sobre o tema consulte: http://www.seguranet.pt/; http://

www.internetsegura.pt/; http://www.miudossegurosna.net/

A Hora do Código (http://hourofcode.com) é a introdução de uma hora à ciência da computa-

ção, criada para desmistificar a programação e mostrar que qualquer pessoa pode aprender os fun-

damentos básicos desta ciência. Os alunos do 8º ano, Curso Vocacional Novos Rumos e Clube de

Informática, participaram na semana de 7 a 13 de dezembro nesta iniciativa. Durante uma hora os

alunos realizaram atividades lúdicas que lhes ensinam os princípios básicos da programação.

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março ‘16 40 Destaque

“O MAR PASSOU POR AQUI”

AGUARDEM OS NOVOS EPISÓDIOS!!!!