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09/10/2016 1 Nomenclatura e Apresentação dos Medicamentos Prof. Karina Lemos Guedes Email: [email protected] Perspectiva Histórica no Brasil 1950: OMS estabeleceu as regras para a elaboração das Denominações Comuns Internacionais – DCI. 1970 (USP): Reconhecimento da importância de se ter uma nomenclatura oficial de fármacos no Brasil; 1981 (Portaria8-MS/SNVS): Lista de nomes genéricos, que passaram a ser obrigatórios na solicitação de registro de novos medicamentos; 1993: Portaria do Ministério da Saúde n° 971, de 10 de agosto de 1993 - lista de Denominação Comum Brasileira (DCB) . (ANVISA,2013) 1993: Portaria do Ministério da Saúde n° 971, de 10 de agosto de 1993 - lista de Denominação Comum Brasileira (DCB); - Um dos mecanismos de regulação de preços dos medicamentos; - Lei dos genéricos efetivamente implantada em 1999; - Possibilitou a introdução de conceitos como equivalência farmacêutica e bioequivalência; Perspectiva Histórica no Brasil (ANVISA,2013) A experiência adquirida com o registro dos medicamentos genéricos tornou viável a publicação da RDC 134/2003, segundo a qual os fabricantes de similares são obrigados a cumprir os requisitos de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade relativa, de acordo com um cronograma elaborado considerando-se o conceito de risco sanitário. Perspectiva Histórica no Brasil (ARAUJO et al, 2010) 2005: RDC n° 96/05 aprovou os procedimentos técnicos para a inclusão, alteração e exclusão de DCB ; maior visualização e participaçãoda comunidade interessada na atualização da DCB; 2006: RDC n° 211/06 lista revisada/separada tabelas de Princípios ativos, Princípios biológicos ativos, Adjuvantes farmacotécnicos e Substâncias não classificadaspassíveis de exclusão; Atualmente: cerca de 10.780 denominações genéricas, de propriedade pública e oficial. Perspectiva Histórica no Brasil (ANVISA,2013) 2012 - Resolução 64: atualiza a lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCB), a nomenclatura oficial de fármacos ou princípios ativos aprovadospela agência e usadosno Brasil. DisponívelnapáginadaAnvisa-seção“farmacopeia”. A lista tem como objetivo padronizar os nomes das substâncias e evitar problemas decorrentes da falta de uniformidade na nomenclatura dos medicamentos, facilitando sua distribuição eimportação. Perspectiva Histórica no Brasil (ANVISA,2013)

343o dos Medicamentos.pptx) · • 1950: OMS estabeleceu as regras para a elaboração das Denominações Comuns Internacionais –DCI. ... -Medicamento administrado através do sistema

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09/10/2016

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Nomenclatura e Apresentação dos Medicamentos

Prof. Karina Lemos Guedes

Email: [email protected]

Perspectiva Histórica no Brasil

• 1950: OMS estabeleceu as regras para a elaboração das Denominações Comuns Internacionais – DCI.

• 1970 (USP): Reconhecimento da importância de se ter umanomenclatura oficial de fármacos no Brasil;

• 1981 (Portaria8-MS/SNVS): Lista de nomes genéricos, quepassaram a ser obrigatórios na solicitação de registro denovos medicamentos;

• 1993: Portaria do Ministério da Saúde n° 971, de 10 deagosto de 1993 - lista de Denominação Comum Brasileira(DCB) .

(ANVISA,2013)

• 1993: Portaria do Ministério da Saúde n° 971, de 10 de

agosto de 1993 - lista de Denominação Comum Brasileira

(DCB);

- Um dos mecanismos de regulação de preços dos

medicamentos;

- Lei dos genéricos efetivamente implantada em 1999;

- Possibilitou a introdução de conceitos como equivalência

farmacêutica e bioequivalência;

Perspectiva Histórica no Brasil

(ANVISA,2013)

• A experiência adquirida com o registro dos medicamentos

genéricos tornou viável a publicação da RDC 134/2003,

segundo a qual os fabricantes de similares são obrigados a

cumprir os requisitos de equivalência farmacêutica e de

biodisponibilidade relativa, de acordo com um cronograma

elaborado considerando-se o conceito de risco sanitário.

Perspectiva Histórica no Brasil

(ARAUJO et al, 2010)

• 2005: RDC n° 96/05 aprovou os procedimentos técnicos para a

inclusão, alteração e exclusão de DCB ; maior visualização e

participação da comunidade interessada na atualização da DCB;

• 2006: RDC n° 211/06 lista revisada/separada tabelas de Princípios

ativos, Princípios biológicos ativos, Adjuvantes farmacotécnicos e

Substâncias não classificadas passíveis de exclusão;

• Atualmente: cerca de 10.780 denominações genéricas, de

propriedade pública e oficial.

Perspectiva Histórica no Brasil

(ANVISA,2013)

• 2012 - Resolução 64: atualiza a lista de Denominações Comuns

Brasileiras (DCB), a nomenclatura oficial de fármacos ou princípios

ativos aprovados pela agência e usados no Brasil.

– Disponível na página da Anvisa- seção “farmacopeia”.

– A lista tem como objetivo padronizar os nomes das substâncias

e evitar problemas decorrentes da falta de uniformidade na

nomenclatura dos medicamentos, facilitando sua distribuição

e importação.

Perspectiva Histórica no Brasil

(ANVISA,2013)

09/10/2016

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Administração de Medicamentos

Medicamentos servem para:

Reposição Prevenção

Tratamento

Correção de uma disfunção orgânicaAlívio

Auxilio diagnóstico

(ANVISA, 2010)

– Conhecer ação/efeito adversos– Preparo e Administração– Orientação– Avaliar a técnica– Monitoramento– Registro

Família Equipe

Enfermeiro

Administração de Medicamentos

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

• Medicamentos: Nomenclatura

– Nome químico= composição e estrutura molecular

– Nome genérico = medicamento com mesma substância ativa

– nome não patenteado

– Nome comercial = nome da marca / nome fantasia – possui o

símbolo ®.

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Administração de Medicamentos

• Medicamentos: Nomenclatura

– Nome químico= 6-[(aminofenilacetil)amino]-3,3dimetil-7-oxo-,[2S-[2α,-5α,6β(S*)]]

– Nome genérico = ampicilina

– Nome comercial = AMPLOFEN®

Administração de Medicamentos

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

• Medicamentos: Nomenclatura

– Nome químico= N-acetil-paraminofenol/para-acetil-aminofenol.

– Nome genérico = acetaminofeno/paracetamol

– Nome comercial = TYLENOL®

Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos

(Fonte: google imagens, 2015)

09/10/2016

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• Medicamentos (Classificação)

– Características similares por classe - Grupos

– Ex: anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais, analgésicos, etc.

– OBS: Aspirina= analgésico/ antipirético/ antiinflamatório/

antiplaquetário

Administração de Medicamentos

(SILVA, M.T.; SILVA, S.R., 2014)

• Qual medicamento é indicado ???

Característica do paciente

Custo

Eficácia

Freqüência da dosagem

Experiência

Administração de Medicamentos

(CARVALHO,J.P.;BARROS,M.G.; FALQUETO,E., 2013)

Relação de Radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Químicos

(Fonte: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/conteudo/2013/Relacao_de_Radicais.pdf)

Grupo de Medicamentos

-Antibióticos

-Antimicóticos

-Antivirais

-Antiparasitários

-Anti-histamínico

-Anti-tussígenos

-Brocodilatadores

-Cardiotônicos

-IECA

-Beta-bloqueadores

-Vasocosntritores

-Vasodilatores

-Coagulantes/ Anti

-Antitrombóticos

-Antilipêmicos

-Hipnóticos

-Sedativos

-Analgésicos

-Anticonvulsivantes

-Antisecretores

gástricos

-Antiácidos

-Antieméticos

-Laxantes

-Hipoglicemiantes

-Diuréticos

(SILVA, M.T.; SILVA, S.R., 2014)

Grupo de Medicamentos

Medicamentos que atuam no Sistema Circulatório:

-Antiarritmicos : usados em arritmias cardíacas

EX.: Amiodarona (Ancoron®)

-Antihipertensivos: usados no controle da Pressão Arterial.

EX.: Captopril (Capoten®)

-Vasodilatadores: usados na dilatação dos vasos sanguíneos,

aumentando o transporte de oxigênio e nutrientes.

EX.: Hidrlalazina (Nepresol®)

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Grupo de Medicamentos

EX.: Diogoxina (Digoxina®)

Medicamentos que atuam no Sistema Circulatório:

-Antianginoso: usados no tratamento da angina pectoris.

EX.: Mon. Isossorbida (Monocordil®)

-Antiagregante plaquetário e Antitrombótico: usados no

controle da coagulação.

EX.: AAS (Aspirina®)

-Cardiotônicos: usados para aumentar a força de contração

cardíaca.

EX.: Diogoxina (Digoxina®)(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

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Grupo de Medicamentos

Medicamentos que atuam no Sistema Circulatório:

-Antilipidêmico: usados no tratamento da angina pectoris.

EX.: Sinvastatina (Zocor®)

-Estimulantes adrenérgicos: usados para estimular o SNS

EX.: Adrenalina (Adrenalina®)

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Vias de Administração

A via de administração de um fármaco prescrita

depende:

Propriedades e efeitos

desejados

Condições físicas/mental

(clinicas) do paciente.

• Ação dos Medicamentos– Efeitos adversos: resposta grave

– Efeitos tóxicos: intoxicação

– Reações alérgicas:

• Urticária

• Exantema

• Prurido

• Rush cutâneo

• Reações anafiláticas:

– Edema de glote

Vias de Administração

(Fonte: Disponivel em http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/alergia-a-medicamentos.aspx, 2013)

• Tipos de Acão dos Medicamentos

• Urticária (pápulas circundadas por vergões vermelhos e inchaço).

• Exantema (erupção geralmente avermelhada devido à dilatação dos vasos sanguíneos ou inflamação).

Vias de Administração

(Fonte: Disponivel em http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/alergia-a-medicamentos.aspx, 2013)

• Tipos de Acão dos Medicamentos

• Prurido (coceira).

• Rush cutâneo.

• Reações anafiláticas: Edema de glote

Vias de Administração

(Fonte: Disponivel em http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/alergia-a-medicamentos.aspx, 2013)

• Via oral:

– Formas farmacêuticas:

• Comprimidos

• Drágea

• Pastilha

• Pó

• Cápsula

• Elixir

• Xarope

• Suspensão

• Emulsão

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

09/10/2016

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Medicamentos (VO)

• Comprimido:

– São medicamentos secos e em pó que foram comprimidos

até formarem pequenos discos;

– Além do fármaco, os comprimidos também contém um ou

mais ingrediente: aglutinantes, substancias adesivas

(uniformidade), desintegradores, etc...

– A ampla variedade de tamanhos, formatos, ser sulcados e

revestidos ou não.

– Abreviatura: comp.

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (VO)

• Comprimido:

– Os comp. com película entérica possuem uma cobertura

especial a dissolução no pH ácido.

– Um comprimido que dissolve facilmente (alguns seg)

quando colocado na língua é conhecido como de

desintegração oral.

– Existem também os comp. de ação prolongada ou de

libertação controlada são preparados para serem

absorvidos de forma gradual.

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (VO)

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Comprimido Sulcado

Comprimido com revestimentoComprimido em camadas

Medicamentos (VO)

• Drágea:

– São comprimidos revestidos por uma solução de

queratina composta de açúcar e corante, senso usado

para facilitar a deglutição e evitar o sabor e odor

característicos do medicamento.

Formas de Apresentação

(SILVA, M.T.; SILVA, S.R., 2014)

Medicamentos (VO)

• Pastilha:

– São discos achatados contendo um agente medicinal em uma

base com um sabor agradável.

– A base pode ser uma bala dura de açúcar ou a combinação do

açúcar com uma mucilagem suficiente para dar a forma.

– Devem ser mantidas na boca para que dissolvam lentamente,

liberando o gradiente terapêutico.

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (VO)

• Pó:

– Medicamento na forma de ser diluído em liquido e

dosado em colher ou envelopes em quantidades exatas.

Formas de Apresentação

(SILVA, M.T.; SILVA, S.R., 2014)

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Medicamentos (VO)

• Cápsula:

– É a forma farmacêutica sólida em que o princípio ativo e os

excipientes estão contidos em um invólucro solúvel duro ou

mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente,

contendo uma dose única do princípio ativo.

– Normalmente é formada de gelatina, mas pode, também,

ser de amido ou de outras substâncias.

Formas de Apresentação

(SILVA, M.T.; SILVA, S.R., 2014)

Medicamentos (VO)

• Elixir:

– São líquidos claros constituídos pelo medicamento

dissolvido em álcool (20%), açúcar (20%) e água.

– São utilizados quando o medicamento não se dissolve em

água.

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (VO)

• Xarope:

– Possuem agentes medicinais dissolvidos

em uma solução concentrada de açúcar,

usualmente sacarose.

– Os xaropes geralmente contêm

agentes flavorizantes.

Formas de Apresentação

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Suspensão:

– É a forma farmacêutica líquida que

contém partículas sólidas dispersas em

um veículo líquido, no qual as

partículas não são solúveis.

Formas de Apresentação

Medicamentos (VO)

(BRASIL, 2011 )

• Emulsão:

– Forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios

ativos que consiste de um sistema de duas fases que

envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual

um líquido é disperso na forma de pequenas gotas

através de outro líquido. Normalmente é estabilizada

através de um ou mais agentes emulsificantes.

Formas de Apresentação

Medicamentos (VO)

(BRASIL, 2011 )

• Via Retal:

– Formas farmacêuticas:

• Supositório

• Cápsula

• Enema ou Clister

Formas de Apresentação

Medicamentos

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

09/10/2016

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• Supositório:

– É forma farmacêutica sólida de vários tamanhos e formatos,

adaptada para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral

do corpo humano, contendo um ou mais princípios ativos

dissolvidos ou dispersos numa base adequada. Os

supositórios fundem-se, derretem ou dissolvem na

temperatura do corpo.

Formas de Apresentação

Medicamentos (Via Retal)

(BRASIL, 2011 )

• Enema/ Clister:

– Solução infundida via retal no valor inferior a 500ml.

Formas de Apresentação

Medicamentos (Via Retal)

(BRASIL, 2011 )

– Refere-se a administração de medicamentos na pele ou mucosas.

– Redução de efeitos colaterais sistêmicos.

– Normalmente ação de curta duração – requer aplicação mais

frequente.

– Formas farmacêuticas: unguentos, cremes, pós, loções, adesivos

e curativos.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Tópica / Percutânea)

• Unguentos:

– São preparações semissólidas de susbtâncias medicinais

numa base oleosa. Pode ser aplicado direto na pele ou

na membrana mucosa.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Tópica)

• Cremes:

– São emulsões semissólidas contendo agentes medicinais para

aplicação externa. Facilmente removidos com água.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Tópica)

• Loções:

– São preparações aquosas que contém matéria em suspensão.

– Algumas soluções possuem ação limpadora, adstringente ou

descamante.

– Muito usadas para proteção da pele e no alivío de erupções e

prurido.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Tópica)

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• Adesivos:

– São sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela

difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade

constante, por um período de tempo prolongado.

Vias de Administração

(BRASIL,2011 )

Medicamentos (Via Tópica)

• Curativos:

– Usados no tratamento de feridas.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Tópica)

• Mucosa / cavidades:

– Formas farmacêuticas: pomadas, liquidos, instilação de

soluções, borrifação.

• Pomadas= intravaginal

• Líquidos= gotas auditivas, nasais, vesical, retal (med. retido)

• Irrigação= lavagem ocular, auditiva , vaginal, vesical ou retal

(medicamento não retido)

• Borrifação: instilação nasal, faringe

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Medicamentos (Via Percutânea)

Vias de Administração

• Via Auditiva

– Formas farmacêuticas: gotas e soluções estéreis.

– Pode causar tonteira, náusea, vertigem.

– Aplicação adulto X criança.

– Otológica: destinado à aplicação no canal auditivo, sem

exercer pressão prejudicial no tímpano.

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; BRASIL, 2011 )

Medicamentos (Via Percutânea)

• Via intra-ocular

– Formas farmacêuticas: Colírio e pomadas.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

(Fonte: www.farmaciapharmanostra.com.br)

Medicamentos (Via Percutânea)

Vias de Administração

• Intra-nasal-Formas farmacêuticas: spray e gotas nasais- Spray: solução administrada na forma de líquido finamente dividido por um jato de ar ou vapor.

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; BRASIL, 2011 )

Medicamentos (Via Percutânea)

09/10/2016

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• Inalatória

- Medicamento administrado através do sistema respiratório

nasal e/ou oral simultaneamente para efeito local ou sistêmico.

- Pode ser utilizado o espaçador para condução do

medicamento a ser inalado.

– Formas farmacêuticas:

• Inalador com dosímetro aerossolizado e pressurizado

• inalador de pó seco

• Inalação por micronebulização

Vias de Administração

Medicamentos (Via Percutânea)

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; BRASIL, 2011 )

Vias de Administração

• Inalatória

(Fonte: google imagens, 2015)

Medicamentos (Via Percutânea)

• Intra Vaginal

-Formas farmacêuticas: pomadas, óvulos,

cremes, comprimidos e supositórios.

- Óvulos: forma sólida que normalmente com

formato ovóide. Contém um ou mais

princípios ativos dispersos ou dissolvidos em

uma base adequada. Adaptado para

introdução no orifício vaginal, fundem-se, e

dissolvem na temperatura do corpo.

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

(Fonte: google imagens, 2015)

Medicamentos (Via Percutânea)

• Formas de Administração

– Subcutânea: abaixo da derme

– Intradérmica: derme, abaixo da epiderme

– Intramuscular: músculo

– Intravenosa: dentro da veia

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S.; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Via Intravenosa:

– Formas farmacêuticas:

• Bolsa

• Flaconete

• Frasco

• Ampola

• Frasco-ampola

• Seringa preenchida

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Via Intravenosa:

– Bolsa: recipiente de material flexível utilizado para

proteger ou conter uma ou mais doses de um

medicamento (ex.: parenterais de grande volume ou

solução para irrigação).

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

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• Via Intravenosa:

• Flaconete: recipiente para o acondicionamento de líquidos

para administração em dose única.

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Via Intravenosa:

• Frasco: recipiente para o acondicionamento de líquidos para

administração em dose única.

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Via Intravenosa:

• Ampola: recipiente recipiente fechado hermeticamente,

destinado ao armazenamento de líquidos estéreis para uso por

via parenteral e cujo conteúdo é utilizado em dose única.

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Via Intravenosa:

• Frasco/ampola: recipiente normalmente de formato tubular,

para o acondicionamento de medicamentos administrados por

via parenteral, lacrado com material flexível que deve ser

perfurado para a administração do medicamento.

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Via Intravenosa:

• Seringa preenchida: dispositivo cilíndrico, com adaptador em

forma de cânula, com ou sem agulha prefixada e com êmbolo.

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Intravenoso:– Antes da administração do medicamento

• Checagem rigorosa da permeabilidade do dispositivo e do sítio de

inserção:

– Retorno venoso

– Sinais de infiltração, edema, hiperemia

– Infusão fluindo na velocidade adequada

– Velocidade da administração X tipo de medicamento

» Fentanil rápido (rigidez torácica)

» Adenosina (3 segundos)

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

09/10/2016

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• Intravenosa:

– Grandes volumes

– ’’Bolus’’- Bolo /continua/paralela

– Terapia Intravenosa

• Reposição hídrica

• Reposição volêmica

• Drogas contínuas

• Medicação de horário

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Intravenosa:– Grandes volumes

• Medicamentos diluídos em 500-1000 ml

• Líquidos compatíveis: SF 0,9% ou ringer lactato

• Ideal = previamente preparada (assepsia)

• Infusão controlada por tempo= sobrecarga circulatória

– Crianças

– Idosos

– Cardiopatas

– Renais

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Intravenosa:– Bolo Intravenoso – ’’ Bolus’’

• Dose concentrada do medicamento

• Pouco volume = ideal para paciente com restrição

• Pode causar irritação endotelial

• Checagem rigorosa da permeabilidade do dispositivo e do sítio

de inserção

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Intravenoso:– Infusões com volume controlado

• Reduz o risco da infusão em bolus

• Medicamentos são diluídos

• Velocidade de infusão controlada

• Controle do volume

• Ex. Aminas/ATB

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Intravenoso:

– Infusão em paralelo

• Pequeno frasco/bolsa 25 a 100 ml

• Conectado por uma linha (micro/macrogotas)

• Y da linha principal ou do acesso venoso

• Linha paralela mais elevada que principal

• Ex.:Analgésico, ATB

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

• Intravenoso:

– Infusão em série

• Pequeno frasco ou bolsa (25-100ml)

• Conectado a uma linha

• Até Y da linha principal, frasco colocado na mesma

altura da principal

• Infusão simultânea

• Monitoramento contínuo das 2 infusões

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

09/10/2016

12

• Extravasameno ou administração acidental/ fora

do vaso:

• Dor

• Flebite

• Abcessos

• Necrose

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(POTTER, 2013 )

Infiltração

Extravasamento

(Fonte: google imagens, 2015)

Flebite

(Fonte: google imagens, 2015)

• Intravenosa:

– Enfermeiro/equipe

• Evitar erros - cálculo e preparo da dose

– Checar 2x : certos da aministração segura:

• Conhecer ação /efeitos indesejados

• Avaliação contínua: ECG e SV

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(POTTER, 2013 )

Intravenosa

BASÍLICA

CEFÁLICA

CUBITAL MEDIANA

Medicamentos (Via Parenteral)

(Fonte: google imagens, 2015)

09/10/2016

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• Intramuscular / Subcutânea / Intradérmica:

– Formas farmacêuticas:

• Ampola

• Seringa pronta

• Frasco

• Frasco-ampola

Vias de Administração

Medicamentos (Via Parenteral)

(BRASIL, 2011 )

• Diretriz de Reanimação:

– Medula óssea

– Crianças e adultos

– Exceto RN

– Segundo via de acesso

– RCP/choque

– Tíbia anterior/maléolo/crista ilíaca

– Dispositivo adequado

– Infecção

– Soluções/ aminas/ drogas

Vias de AdministraçãoVias de Administração

Medicamentos (Via Intra-óssea)

(Rev. bras. ter. intensiva vol.20 no.1 São Paulo Jan./Mar., 2008)

IO: criança: tíbia proximal; adolescente: maléolo medial; adulto: crista ilíaca ântero-superior.

Vias de Administração

(SÁ, R.A.R.;MELO,C.L.;DANTAS,R.B.;DELFIM, V.V.,2012)

Medicamentos (Via Intra-óssea)

• Indicações

– Cavidade peritoneal

– Quimioterápicos/ ATB

– Diálise peritoneal= remoção

Vias de Administração

Medicamentos (Via Intraperitoneal)

(POTTER, 2013 )

• Intrapleural

– Espaço pleural

– Quimioterápico

– Analgésico

• Intracardíaca

– Técido cardíaco

– RCP

Vias de Administração

(FONTE: DISPONIVEL EM : HTTPS://WWW.FISIOTIC.ORG,2015)

• Intra-arterial

– Anti-coagulantes

• Trombólise

– Monitoração

• PAM=PIA

• Intra-articular

– Analgésico

– Antinflamatório

– ATB

Vias de Administração

(POTTER, 2013 )

09/10/2016

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Administração de Medicamentos

• Raciocínio crítico do Enfermeiro

– Conhecimento = anatomia/fisipatologia/farmácia

– Experiência

– Atitude = segurança/ habilidades cognitivas

– Padronização de protocolos

– Ética = respeitar o direito do paciente

• Processo de Enfermagem:

– História clínica do paciente (anamnese)

– História de alergia = IDENTIFICAR

– História nutricional

– Dados dos medicamentos = interações

– Condições do paciente/familia

• Clínica

• Entendimento

• Administração

• Sinais de efeitos adversos

• Adesão ao tratamento

Vias de Administração

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Vias de Administração

Possibilidade Diagnósticos de Enfermagem

D.1 C.2• Autocontrole ineficaz da saúde

D2. C.4• Risco de função hepática prejudicada

D12. C.1• Náusea

D.1 C.2• Manutenção ineficaz da saúde

D.4 C.4• Padrão respiratório ineficaz

(NANDA, 2015-2017)

Referências

• SILVA, M.T.; SILVA, S.R. Cálculo e Administração de Medicamentos na

Enfermagem. 4ª ed:, São Paulo: Martinari, 2014.

• CARVALHO,J.P.;BARROS,M.G.; FALQUETO,E. Uso correto de medicamentos:

cartilha. 2.ed. Rio de Janeiro : Instituto de Tecnologia em Fármacos, 2013.

• POTTER, P.A.P.; ANNE, G.H., STOCKERT, P.A. Fundamentos de Enfermagem.

8ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2013.

• CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E. Farmacologia na prática de

enfermagem. 15ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

• SÁ,R.A.R.;MELO,C.L.;DANTAS,R.B.;DELFIM,V.V. Acesso vascular por via

intraóssea em emergências pediátricas. Revista Brasileira de Terapia

Intensiva. V.24 n.4. pg:407-414, 2012.

Referências

• Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e

Embalagens de Medicamentos . 1ª Edição. Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.

• BRASIL. Farmacopéia Brasileira. 5ª ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, 2010.

• LANE, J.C.; GUIMARÃES, H.P. Acesso Venoso pela Via Intra-Óssea em Urgências

Médicas. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 20 Nº 1, Janeiro/Março,

2008.