3a_edicao - Farmacopeia Homeopatica

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    Farmacopeia HomeopticaBrasileira

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    SUMRIO

    1 Prefcio .............................................................................................................2 Histrico ............................................................................................................3 Farmacopeia Brasileira .....................................................................................4 Finalidades ........................................................................................................5 Generalidades ....................................................................................................5.1 Conceitos e Definies ......................................................................................5.2 Nomenclatura, Nomes abreviados, Abreviaturas e smbolos, Sinonmia .........6 Medicamentos Homeopticos ...........................................................................6.1 Origem ..............................................................................................................6.2 Relao dos Medicamentos Homeopticos mais usados ..................................7 Insumos Inertes e Embalagens ..........................................................................7.1 Excipientes e Veculos ......................................................................................

    7.2 Material de Acondicionamento e Embalagem ..................................................8 Procedimentos Gerais .......................................................................................8.1 Drogas de Origem Vegetal ................................................................................8.2 Drogas de Origem Animal ................................................................................8.3 Drogas de Origem Mineral ...............................................................................8.4 Drogas de Origem Qumico-farmacutica ........................................................8.5 Drogas de Outras Origens Biolgicas, Patolgicas ou no ...............................8.6 Drogas de Outra Natureza .................................................................................8.7 Insumos Inertes .................................................................................................8.8 Solues Alcolicas ..........................................................................................8.9 Diluies Glicerinadas ......................................................................................

    9 Mtodos de Anlises e Ensaios .........................................................................9.1 Determinaes Fsicas e Fsico-qumicas .........................................................9.2 Determinaes Qumicas ..................................................................................9.3 Mtodos de Anlise de Drogas Vegetais ..........................................................9.4 Mtodos Biolgicos ..........................................................................................10 Mtodos de Preparao da Tintura-me ............................................................10.1Preparao de Tintura-me de Origem Vegetal ................................................10.2Preparao de Tintura-me de Origem Animal ................................................11 Mtodos de Preparao das Formas Farmacuticas Derivadas ........................11.1Mtodo Hahnemanniano ...................................................................................11.2Mtodo Korsakoviano .......................................................................................

    11.3Mtodo Hahnemanniano ...................................................................................11.4Mtodo de Fluxo Contnuo ...............................................................................12 Mtodos de Preparao das Formas Farmacuticas para Dispensao .............12.1Formas Farmacuticas para uso Interno ............................................................12.2Formas Farmacuticas para uso Externo ..........................................................13 Bioterpicos e Isoterpicos ...............................................................................14 Rotulagem .........................................................................................................15 Monografias ......................................................................................................16 Reagentes ..........................................................................................................ANEXO AEquivalncia da Abertura de Malha e Tamis ......................................ANEXO BConverso de Normalidade em Molaridade .......................................ANEXO CAlcoometria ........................................................................................ndice Remissivo .......................................................................................................

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    1 PREFCIO

    Bicentenria, a cincia homeoptica vem se firmando mundialmente como uma tima alternativa na

    teraputica humana com forte insero na teraputica de animais.

    Hahnemann, em 1799 utilizou a belladona no controle de uma epidemia de escarlatina,posteriormente tratou uma epidemia de Tifo tendo conseguido aproximadamente 99% de sucessonos resultados.

    A histria descreve, ainda, inmeros casos que levaram renomados pesquisadores da rea da sadea buscarem nessa alternativa a arte de curar introduzindo a cincia no cotidiano dos cursos demedicina e de farmcia, sendo hoje, realidade nos servios pblicos de sade.

    O contedo das Farmacopeias e dos Formulrios visam orientar a produo de medicamentos e a

    regulamentao de setores farmacuticos envolvidos na produo e controle de frmacos, insumos eespecialidades farmacuticas.

    A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, Anvisa, por meio da Comisso da FarmacopeiaBrasileira confiou ao Comit Tcnico Temtico HOMEOPATIA a tarefa de disponibilizar ao

    pas verso atualizada e mais completa do compndio, calcada em conhecimentosinternacionalmente divulgados, adaptados proposta da quinta edio da Farmacopeia Brasileira.

    Houve a orientao para que o Comit se aproximasse das sociedades brasileiras envolvidas com otema por entender a importncia do dilogo e da experincia acumulados por dcadas de bonsservios que esse segmento farmacutico presta Nao.

    O trabalho do Comit foi complementado pelo processo de harmonizao em busca deuniformidade no prescrever e no preparar dos medicamentos homeopticos, trabalhominuciosamente executado pelos membros do Comit Tcnico Temtico NORMALI ZAO DENOMENCLATURA E TEXTOS.

    O reconhecimento pblico dessa importante rea de atuao farmacutica engrandece a diversidadebrasileira na busca de alternativas viveis que garantam aos cidados brasileiros, melhor qualidadede vida e a liberdade de buscarem o melhor para si.

    Essa obra, uma vez tornada pblica poder ser cada vez mais melhorada, ampliada, complementadapor meio da participao dos profissionais que dela fazem uso.

    A Comisso da Farmacopeia Brasileira espera ter, em cada um dos usurios do presente compndioaliado potencial na manuteno de obras que como essa fazem o diferencial na cultura, cincia etecnologia de um pas constantemente em crescimento.

    Dr. Gerson Antnio PianettiPresidente da Comisso da Farmacopeia Brasileira

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    2 HISTRICO

    A Cincia Homeoptica nasceu no ano de 1796 aps publicao do artigo cientfico intitulado:

    Ensaio para descobrir as virtudes curativas das substncias medicinais, seguido de algunscomentrios sobre os princpios curativos admitidos at nossos dias. O autor des se artigo foi omdico alemo Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, criador da teraputica homeoptica.Hahnemann nasceu no leste da Alemanha, na cidade de Meissen, no ano de 1755. Personalidademarcada por uma aguada inteligncia e esprito cientfico extremamente crtico o motivaram desdecedo ao estudo da medicina e da qumica. Considerando que o ensino das cincias e da medicina napoca (1775) era muito terico e isento de qualquer contato com o paciente, a prtica mdicaenvolvia um conhecimento muito mais filosfico do que prtico. Era a medicina das sangrias e dos

    purgativos que na maioria das vezes piorava o quadro clnico do paciente no lugar de cur-lo.Hahnemann exerce por oito anos esta medicina, dividindo o seu tempo com a clnica mdica, oestudo da medicina e da qumica. No podemos deixar de citar o envolvimento de Hahnemann com

    tradues cientficas, fruto da sua brilhante inteligncia, que o tornou um poliglota ainda aos 24anos de idade, com domnio de nove idiomas (latim, grego, hebraico, ingls, francs, italiano,espanhol, rabe e alemo). Antes do desenvolvimento da homeopatia, Hahnemann j possua umaimpressionante produtividade, tendo publicado entre tradues cientficas e obras literriasoriginais, um total de oito trabalhos, num perodo curto de trs anos (1786 1788) no qual secolocava contra o uso de emplastros de chumbo ou do sublimado corrosivo por via interna, cujatoxidade denunciava. Publicou os critrios de pureza e de falsificao dos medicamentos.Descreveu a influncia de alguns gases na fermentao do vinho. Criticou o uso abusivo do lcool edo caf, acusando-os de dois inimigos do sistema nervoso e salientou a importncia da higienizao

    para a preveno das doenas, dentre outras obras.

    Em 1790, a pedido de um de seus editores de Leipzig, Hahnemann realiza a traduo do Tratado deMatria Mdica, em dois volumes, do mdico escocs William Cullem, considerado uma autoridadeinternacional na composio e atividade das drogas medicinais. Ao traduzir o artigo destinado droga antimalria Cinchona officinalis(quina), Hahnemann fica impressionado com a afirmao deCullen: A quina cura a malria fortalecendo o estmago, devido as suas propriedades amargas eadstringentes. Hahnemann resolve testar em si o uso do famoso p de qu ina, tomando durantevrios dias, duas vezes por dia, quatro dracmas (o equivalente a cerca de 17 g) da droga. Duranteessa experimentao registra todos os sintomas que desenvolve pelo uso da quina, tais como: febreintermitente, fraqueza, sonolncia, tremores, e outros sintomas habitualmente associados malria.Conclui que a quina poderia ser utilizada porque era capaz de produzir sintomas semelhantes aos da

    doena quando utilizadopor um indivduo de boa sade, ou seja, so. Desta forma, Hahnemannresgatou a Lei Hipocrtica da Semelhana: Similia similibus curantur e afirmou: Os remdios spodem curar doenas semelhantes quelas que eles prprios podem produzir. Essa a reflexooriginal que, junto experimentao de medicamentos em pessoas sadias e sensveis, permitiu acriao da homeopatia, no ano de 1796. A teraputica se baseia, portanto, em pilares slidos queenvolvem a Lei da Semelhana, A Experimentao no Homem So, O Uso de Doses Mnimasou Infinitesimais, o Uso do Medicamento nico. Hahnemann testou em si e em seus alunoscerca de 60 substncias diferentes, catalogando o conjunto de sinais e sintomas fsicos e subjetivos(patogenesia) que os indivduos sem doena desenvolviam durante a experimentao e salientou aimportncia desta experimentao ser feita com uma nica substncia por vez. A diluio e adinamizao so conceitos introduzidos por Hahnemann, visando diminuio da toxidez das

    substncias (diluio) e a liberao da fora medicamentosa latente das substncias (dinamizao).Os estudos de Hahnemann foram realizados at a sua morte, aos 88 anos de idade, quandodesfrutava de muita reputao e prestgio. Durante o desenvolvimento da homeopatia Hahnemann

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    publicou, entre outras, trs grandes obras: O Organon da Arte de Curar (1810); A Matria MdicaPura (1811) e o Tratado de Doenas Crnicas (1828).

    A homeopatia chegou ao Brasil em 1840 pelo mdico francs Dr. Benoit Jules Mure. Naquelapoca, o Brasil no possua autonomia para a produo dos medicamentos, sendo as matrias-

    primas homeopticas (tinturas, minerais, vegetais) importadas, principalmente da Europa. O cenrio

    nos dias de hoje bastante diferente e vemos a homeopatia difundida em vrios pases pelo mundo.No Brasil, o preparo dos medicamentos homeopticos respaldado pela Farmacopeia HomeopticaBrasileira que teve sua primeira edio publicada em 1977. A Cincia Homeoptica continua emfranco desenvolvimento, com trabalhos cientficos sendo realizados com diferentes modelos, taiscomo: animais de laboratrio, culturas de clulas, modelos fsico-qumicos, dentre outros. Osensaios clnicos, duplo-cego, randomizados, placebo controlados foram e continuam sendo feitosem vrias partes do mundo, na busca da consolidao cientfica da homeopatia. Cientistas de todo omundo vem desenvolvendo protocolos visando compreenso dos efeitos das substncias diludas edinamizadas utilizadas por esta teraputica que valoriza no apenas a doena, mas, tambm odoente, com as suas suscetibilidades, fragilidades, heranas genticas e inconstncias emocionais.Portanto, a Homeopatia uma cincia que atende, desde o ano de 1790 aos critrios cientficos,

    estabelecidos originalmente por Hahnemann que vem sendo comprovados pelos trabalhoscientficos publicados nas ltimas dcadas.

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    3 FARMACOPEIA BRASILEIRA

    COMISSO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA - CFB

    PRESIDENTEGERSON ANTNIO PIANETTI

    VICE-PRESIDENTEMIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUE

    MEMBROS

    ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAJOUniversidade Federal de SergipeUFS

    ANTNIO CARLOS DA COSTA BEZERRAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    CLVIA FERREIRA DUARTE GARROTEUniversidade Federal de GoisUFG

    EDUARDO CHAVES LEALInstituto Nacional de Controle de Qualidade em SadeINCQS/FIOCRUZ

    ELFRIDES EVA SCHERMAN SCHAPOVALUniversidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS

    RICO MARLON DE MORAES FLORESUniversidade Federal de Santa MariaUFSM

    GERSON ANTNIO PIANETTIUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    JOS CARLOS TAVARES CARVALHOUniversidade Federal do AmapUNIFAP

    JOS LUIS MIRANDA MALDONADOConselho Federal de FarmciaCFF

    KTIA REGINA TORRESMinistrio da SadeMS

    LAURO DOMINGOS MORETTOSindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So PauloSindusfarma

    LEANDRO MACHADO ROCHA

    Universidade Federal FluminenseUFF

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    LUIZ ALBERTO LIRA SOARESUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUFRN

    MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUEUniversidade Federal de PernambucoUFPE

    ONSIMO ZARA PEREIRAAssociao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos FarmacuticosABIQUIFI

    SILVANA TERESA LACERDA JALESAssociao dos Laboratrios Farmacuticos Oficiais do BrasilALFOB

    VLADI OLGA CONSIGLIERIUniversidade de So PauloUSP

    COORDENAO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA

    AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIAAnvisa

    ANTNIO CARLOS DA COSTA BEZERRACoordenador

    Especialistas em Regulao e Vigilncia SanitriaANDREA REZENDE DE OLIVEIRA

    JAIMARA AZEVEDO OLIVEIRAMARIA LCIA SILVEIRA MALTA DE ALENCAR

    SILVNIA VAZ DE MELO MATTOS

    COMIT TCNICO TEMTICO HOMEOPATIA

    LEANDRO MACHADO ROCHACoordenadorUniversidade Federal FluminenseUFF

    BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA (Ad hoc)Universidade Federal do CearUFC

    CARLA HOLANDINO QUARESMAUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJ

    EZEQUIEL PAULO VIRIATOFaculdades Oswaldo CruzSP

    FRANCISCO JOS DE FREITASUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUNIRIO

    MARCELO CAMILO MORERAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    MARIA DIANA CERQUEIRA SALESFaculdade BrasileiraUNIVIX

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    RICARDO CHIAPPAUnio Educacional do Planalto CentralUNIPLAC

    RINALDO FERREIRAUniversidade do Vale do ItajaUNIVALI

    COMIT TCNICO TEMTICO NORMATIZAO DE NOMENCLATURA, TEXTOS

    ANTNIO BASLIO PEREIRACoordenadorUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    FERNANDO HENRIQUE ANDRADE NOGUEIRAUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    ISABELA DA COSTA CSARInstituto de Cincias Farmacuticas de Estudos e PesquisasICF

    JOS ANTNIO DE AQUINO RIBEIROEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEMBRAPA

    LAS SANTANA DANTASAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    PAULA CRISTINA REZENDE ENASUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    COLABORADORES

    ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAJOUniversidade Federal de SergipeUFS

    ANDREA REZENDE DE OLIVEIRAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    ANTNIO BASLIO PEREIRAUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    ANTNIO CARLOS DA COSTA BEZERRAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRAUniversidade Federal do CearUFC

    CARLA HOLANDINO QUARESMAUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJ

    CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA PEREIRA

    Universidade Federal de Minas GeraisUFMG

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    CLVIA FERREIRA DUARTE GARROTEUniversidade Federal de GoisUFG

    EDUARDO CHAVES LEALInstituto Nacional de Controle de Qualidade em SadeINCQS/FIOCRUZ

    ELFRIDES EVA SCHERMAN SCHAPOVALUniversidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS

    RICO MARLON DE MORAES FLORESUniversidade Federal de Santa MariaUFSM

    EZEQUIEL PAULO VIRIATOFaculdades Oswaldo CruzSP

    FERNANDO HENRIQUE ANDRADE NOGUEIRAUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    FRANCISCO JOS DE FREITASUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUNIRIO

    GERSON ANTNIO PIANETTIUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    ISABELA DA COSTA CSARInstituto de Cincias Farmacuticas de Estudos e PesquisasICF

    JAIMARA AZEVEDO OLIVEIRAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    JOS ANTNIO DE AQUINO RIBEIROEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEMBRAPA

    JOS CARLOS TAVARES CARVALHOUniversidade Federal do AmapUNIFAP

    JOS LUIS MIRANDA MALDONADOConselho Federal de FarmciaCFF

    KTIA REGINA TORRESMinistrio da SadeMS

    LAS SANTANA DANTASAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    LAURO DOMINGOS MORETTOSindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So PauloSindusfarma

    LEANDRO MACHADO ROCHA

    Universidade Federal FluminenseUFF

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    LUIZ ALBERTO LIRA SOARESUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUFRN

    LUIZA DE CASTRO MENEZES CNDIDOUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    MARCELO CAMILO MORERAAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    MARIA DIANA CERQUEIRA SALESFaculdade BrasileiraUNIVIX

    MARIA LCIA SILVEIRA MALTA DE ALENCARAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUEUniversidade Federal de PernambucoUFPE

    NAIALY FERNANDES ARAJO REISUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    ONSIMO ZARA PEREIRAAssociao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos FarmacuticosABIQUIFI

    PAULA CRISTINA REZENDE ENASUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    PAULA ROCHA CHELLINIUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    RICARDO CHIAPPAUnio Educacional do Planalto CentralUNIPLAC

    RINALDO FERREIRAUniversidade do Vale do ItajaUNIVALI

    SILVANA TERESA LACERDA JALESAssociao dos Laboratrios Farmacuticos Oficiais do BrasilALFOB

    SILVNIA VAZ DE MELO MATTOSAgncia Nacional de Vigilncia SanitriaAnvisa

    TIAGO ASSIS MIRANDAUniversidade Federal de Minas GeraisUFMG

    VLADI OLGA CONSIGLIERIUniversidade de So PauloUSP

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    4 FINALIDADES

    A Comisso da Farmacopeia Brasileira aprova a Farmacopeia Homeoptica Brasileira 3 edio

    (FHB 3) para as aplicaes a seguir:

    1 - Nas farmcias e nos laboratrios farmacuticos industriais que preparam insumos homeopticose medicamentos homeopticos.

    2 - Pelos prescritores habilitados na elaborao do receiturio homeoptico.

    3 - Pelos rgos incumbidos da fiscalizao visando garantir as boas prticas de manipulao edispensao nas farmcias, de fabricao e controle nos laboratrios industriais e do receiturio, noque diz respeito s clnicas homeopticas.

    4 - No ensino da farmacotcnica homeoptica nos cursos de graduao e ps-graduao na rea dasade.

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    5 GENERALIDADES

    5.1 CONCEITOS E DEFINIES

    TTULO

    O ttulo completo dessa obra Farmacopeia Homeoptica da Repblica Federativa do Brasil, 3edio. Pode ser denominada Farmacopeia Homeoptica Brasileira, 3 edio ou FHB 3.

    DEFINIES

    Diluio

    a reduo da concentrao do insumo ativo pela adio de insumo inerte adequado.

    Dinamizao

    o processo de diluies seguidas de sucusses e/ou trituraes sucessivas do insumo ativo eminsumo inerte adequado.

    Droga

    Matria prima de origem mineral, vegetal, animal ou biolgica, utilizada para preparao domedicamento homeoptico.

    Escala

    a proporo entre o insumo ativo e o insumo inerte empregada na preparao das diferentes

    dinamizaes. As formas farmacuticas derivadas so preparadas segundo as escalas Centesimal,Decimal e Cinquenta milesimal:

    Escala Centesimal:preparada na proporo de 1/100 (uma parte do insumo ativo em 99 partes deinsumo inerte, perfazendo um total de 100 partes);

    Escala Decimal:preparada na proporo de 1/10 (uma parte do insumo ativo em nove partes deinsumo inerte, perfazendo um total de 10 partes);

    Escala Cinquenta Milesimal:preparada na proporo de 1/50.000.

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    Frmaco

    Insumo ativo com finalidade teraputica que, em contato ou introduzida em um sistema biolgico,modifica uma ou mais de suas funes.

    Formas farmacuticas derivadas

    So preparaes oriundas do insumo ativo obtidas por diluies em insumo inerte adequadoseguidas de sucusses e/ou trituraes sucessivas, conforme a farmacotcnica homeoptica.

    Insumo ativo

    o ponto de partida para a preparao do medicamento homeoptico, que se constitui em droga,frmaco, tintura-me ou forma farmacutica derivada.

    Insumo inerte

    Substncia utilizada como veculo ou excipiente para a preparao dos medicamentoshomeopticos.

    Matriz

    Insumo ativo de estoque para a preparao de medicamentos homeopticos ou formas farmacuticasderivadas.

    Medicamento homeoptico

    toda forma farmacutica de dispensao ministrada segundo o princpio da semelhana e/ou daidentidade, com finalidade curativa e/ou preventiva. obtido pela tcnica de dinamizao eutilizado para uso interno ou externo.

    Medicamento homeoptico composto

    preparado a partir de dois ou mais insumos ativos.

    Medicamento homeoptico de componente nico

    preparado a partir de um s insumo ativo.

    Potncia

    a indicao quantitativa do nmero de dinamizaes que uma matriz ou medicamentohomeoptico receberam.

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    Sucusso

    Processo manual que consiste no movimento vigoroso e ritmado do antebrao, contra anteparosemirrgido, do insumo ativo, dissolvido em insumo inerte adequado. Pode ser tambm realizado deforma automatizada, desde que simule o processo manual.

    Tintura-me

    preparao lquida resultante da ao de lquido extrator adequado sobre uma determinada drogade origem animal ou vegetal.

    Triturao

    Consiste na reduo do insumo ativo a partculas menores por meio de processo automatizado oumanual, utilizando lactose como insumo inerte, visando dinamizar o mesmo.

    5.2 NOMENCLATURA, NOMES ABREVIADOS, ABREVIATURASE SMBOLOS, SINONMIA

    NOMENCLATURA

    Para designao dos medicamentos homeopticos podero ser utilizados Nomes Cientficos, deacordo com as regras dos cdigos internacionais de nomenclatura botnica, zoolgica, biolgica,qumica e farmacutica, assim como Nomes Homeopticosconsagrados pelo uso (constantes emFarmacopeias, Matrias Mdicas, Repertrios ou obras cientficas reconhecidas pela homeopatia).

    Na nomenclatura botnica, zoolgica e biolgica, o gnero escreve-se com a primeira letramaiscula e a espcie com letras minsculas.

    Exemplos.

    Apis mellifica.

    Bryonia alba.Chelidonium majus.Conium maculatum.

    Digitalis purpurea.Lycopodium clavatum.

    Em relao aos medicamentos com nomes consagrados homeopaticamente pelo uso, facultadousar somente o nome da espcie omitindo-se o do gnero.

    Exemplos.

    Belladona, em vez deAtropa belladona.Colocynthis, em vez de Citrullus colocynthis.

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    Dulcamara, em vez de Solanum dulcamara.Millefolium, em vez deAchillea millefolium.Nux vomica, em vez de Strychnos nux vomica.

    Em relao espcie pouco usada deve-se citar o nome completo.

    Exemplos.

    Aconitum ferox, a fim de distingu-la deAconitum napellus.Clematis erecta, a fim de distingu-la de Clematis vitalba.Crotalus horridus, a fim de distingu-la de Crotalus terrificus.

    Dioscorea petrea, a fim de distingu-la deDioscorea villosa.Eupatorium purpureum, a fim de distingu-la deEupatorium perfoliatum.Lobelia inflata, a fim de distingu-la deLobelia purpurea.

    Em relao designao de medicamentos de origem qumica so permitidas, alm do nomecientfico oficial, tambm aquelas designaes consagradas pelo uso na homeopatia.

    Exemplos.

    Bariume seus compostos -Barytae seus compostos.Bromume seus compostos -Bromiume seus compostos.Calciume seus compostos - Calcareae seus compostos.Kalium e seus compostos - Kali e seus compostos.

    Iodume seus compostos -Iodiume seus compostos.Magnesiume seus compostos -Magnesiae seus compostos.Natriume seus compostos -Natrume seus compostos.Sulfure seus compostos - Sulphure seus compostos.

    Em relao aos medicamentos qumicos, cidos e sais, de natureza orgnica ou inorgnica, permitida, alm da designao qumica oficial, aquela consagrada pelo uso homeoptico,escrevendo-se, de preferncia, em primeiro lugar, o nome do elemento ou do on de valncia

    positiva e, em segundo lugar, o de valncia negativa.

    Exemplos.

    Acidum aceticumouAcetic acidum.Acidum benzoicumouBenzoic acidum.Acidum muriaticumouMuriatis acidum.Acidum lacticumouLactis acidum.Acidum nitricumouNitri acidum.Acidum sulfuricumou Sulphuris acidum.

    NOMES ABREVIADOS

    O emprego de nome abreviado do medicamento pode dificultar a compreenso do receiturio. Ouso de abreviaturas arbitrrias proibido pela legislao farmacutica brasileira.

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    Exemplos de notaes que podem gerar confuso.

    Arsenic. sulf.-Arsenicum sulfuratum flavum= Arsenic. sulf. flav = Sulfeto de arsnio = As2S3-Arsenicum sulfuratum rubrum= Arsenic. sulf. rub. = Bissulfeto de arsnio = As2S2

    Aur. chlor.-Aurum chloratum= Aur. chlorat. = AuHCl4-4H2O-Aurum chloratum natronatum= Aur. chlorat. natron. = NaAuHCl4-2H2O

    Kali chlor.-Kalium chloratum= Kali chloratil = Clorato de potssio = KClO3-Kalium chloricum= Kali chloric. = Cloreto de potssio = KCl

    Antim. ars.-Antimonium arsenicosum= Antim. arsenic. = Sb2O5-As2O3

    -Antimonium arsenicum= Antim. arsenicum = Sb3-AsO3

    Exemplos de notaes corretas.

    Aconitum napellusouAconitum- Acon. ou Aconit.Atropa belladonaouBelladona- Bell. ou Bellad.Mercurius solubilis- Merc. sol. ou Mercur. sol.Mercurius sublimatus corrosivus- Merc. corr.Solanum dulcamaraouDulcamara- Dulc. ou Dulcam.

    ABREVIATURAS E SMBOLOS

    Comprimido = comp.Diluio = dil.Dinamizao = din.Escala centesimal preparada segundo o mtodo hahnemanniano = CHEscala cinquenta milesimal = LMEscala decimal de Hering preparada segundo o mtodo hahnemanniano = DHFarmacopeia Brasileira = FBFarmacopeia Homeoptica Brasileira = FHBForma farmacutica bsica, Tintura-me = Tint.me, TM, Glbulo = glob.Mtodo de fluxo contnuo = FCMtodo Korsakoviano = KMicroglbulo = mcglob.Partes iguais = ana = Pastilha = past.Quantidade suficiente = qsQuantidade suficiente para = qspResduo seco tintura-me = r.s.

    Resduo slido de vegetal fresco = r.sol.Soluo = sol.Tablete = tabl.

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    Ttulo alcolico da tintura-me = tit.alc.Triturao = trit.

    SINONMIA

    O emprego de sinnimos deve restringir-se aos constantes de obras consagradas na literaturacientfica.

    Exemplos.

    Apisinum = Apis vrus.Arsenicum album = Metallum album.Blatta orientalis = Periplaneta orientalis.Bryonia alba = Vitis alba.Calcarea carbonica = Calcarea ostrearum, Calcarea osthreica.Chamomilla = Matricaria.

    Glonoinum = Trinitrinum.Graphites = Carbo mineralis.

    Hydrastis canadensis = Warneria canadensis.Ipeca ou Radix = Cephaelis ipecacuanha.Lycopodium = Muscus clavatus.Mercurius sulf. ruber = Cinnabaris.Nux vomica = Colubrina.Pulsatilla = Anemone pratensis.Rus toxicocodendron = Vitis canadensis.Secale cornutum = Claviceps purpurea.Sterculla acuminata = Kola, Cola.Sulphur = Flavum depuratum.Thuya occidentalis = Arbor vitae.

    Medicamentos apresentados com denominao de sinnimos arbitrrios, no constantes nas obrascitadas anteriormente, assim como o uso de cdigo, sigla, nmero e/ou nome arbitrrio no so

    permitidos.

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    6 MEDICAMENTOS HOMEOPTICOS

    6.1 ORIGEM

    Os medicamentos usados em homeopatia tm origem nos diferentes reinos da natureza, assim comonos produtos qumico-farmacuticos, substncias e/ou materiais biolgicos, patolgicos ou no,alm de outros agentes de diferente natureza.

    O Reino Vegetal constitui a maior fonte para a preparao de medicamentos homeopticos. Ovegetal pode ser usado inteiro e/ou suas partes, nas diversas fases vegetativas, tais como: partesupraterrnea, sumidade, folha, flor, pelo, casca, lenho, rizoma, fruto, e semente. Utiliza-se aindaseus produtos extrativos ou de transformao: suco, resina, essncia, etc. A parte utilizada, o estadovegetal (fresco ou dessecado) so indicados na monografia. O vegetal deve apresentar-se em estadohgido, no deteriorado, isento de impurezas e contaminantes microbiolgicos, conforme legislaoem vigor.

    O Reino Animal tambm uma fonte para a preparao de medicamentos homeopticos, mas emmenor quantidade. Os animais podem ser utilizados inteiros, vivos ou no, recentementesacrificados ou dessecados, como tambm em partes ou ainda sob a forma de produtos de extraoe/ou transformao. A parte usada e o estado do animal so indicados na monografia.

    O Reino Mineral fornece substncias em seu estado natural e/ou sintticas, decorrentes de

    transformaes qumico-farmacuticas. Os produtos qumico-farmacuticos, soros, vacinas, culturasbacterianas, produtos opoterpicos, medicamentos alopticos, cosmticos e outros tambm soutilizados na preparao de medicamentos homeopticos.

    Todos os produtos utilizados na preparao de medicamentos homeopticos devem seridentificados, de acordo com as regras de classificao ou literatura tcnica cientfica.

    6.2 RELAO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPTICOS MAIS

    USADOS

    Abies canadensisAbies nigraArtemisia abrotanumArtemisia absinthiumAchillea millefoliumAcidum aceticumAcidum benzoicum

    Acidum boracicumAcidum carbolicumAcidum chromicum

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    Acidum citricumAcidum desoxyribonucleicumAcidum fluoricumAcidum gallicumAcidum formicumAcidum hidrocyanicum

    Acidum lacticumAcidum muriaticumAcidum nitricumAcidum oxalicumAcidum phosphoricumAcidum picricumAcidum ribonucleicumAcidum salicylicumAcidum sarcolacticumAcidum sulphuricumAcidum uricum

    Aconitum napellusActaea spicataAdonis vernalisAdrenalinumAesculus glabraAesculus hippocastanumAethusa cynapiumAgaricus muscariusAgnus castusAgraphis nutansAilanthus glandulosusAletris farinosaAllium cepaAllium sativumAlloxanumAloe socotrinaAlthaea officinalisAlumenAluminaAluminium metallicumAmbra griseaAmbrosia artemisiaefoliaAmmonium carbonicumAmmonium muriaticumAmmonium nitricumAmmonium phosphoricumAmygdalus amaraAmyl nitrosumAnacardium occidentaleAnacardium orientaleAnagallis arvensisAngelica archangelica

    Anas barbariae hepatis et cordisextractumAngustura vera

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    AnilinumAnthracinumAntidiphterinumAntimonium arsenicicumAntimonium crudumAntimonium iodatum

    Antimonium oxydatumAntimonium sulphuratum auratumAntimonium tartaricumApis mellificaApisinumApium graveolensApocynum androsaemifoliumApocynum cannabinumAralia racemosaAranea diademaArgentum metallicum

    Argentum muriaticumArgentum nitricumAristolochia clematitisAristolochia milhomensArnica montanaArsenicum albumArsenicum iodatumArsenicum sulphuratum flavumArsenicum sulphuratum rubrumArum maculatumArum triphyllumArundo mauritanicaAsafoetidaAsarum europaeumAsclepias tuberosaAspidospermaAstacus fluviatilisAsterias rubensAtropinumAtropinum sulphuricumAurum iodatumAurum metallicumAurum muriaticumAurum muriaticum natronatumAurum sulphuratumAvena sativaAviariaBadiagaBaptisia tinctoriaBacillinumBaryta aceticaBaryta carbonica

    Baryta iodataBaryta muriaticaBCG

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    BelladonnaBellis perennisBenzinumBerberis aquifoliumBerberis vulgarisBFDenys

    Betula albaBismuthum metallicumBismuthum oxydatumBismuthum subnitricumBlatta americanaBlatta orientalisBoraxBothrops lanceolatusBotulinumBovistaBromum

    Brucela melitensisBrucelinumBryonia albaBufo ranaCajuputumCactus grandiflorusCadmium metallicumCadmium sulphuratumCadmium sulphuricumCaladium seguinumCalcarea aceticaCalcarea arsenicicaCalcarea bromataCalcarea carbonicaCalcarea fluoricaCalcarea iodataCalcarea muriaticaCalcarea oxalicaCalcarea phosphoricaCalcarea sulphuricaCalculi biliarisCalculis renalisCalendula officinalisCalotropis giganteaCaltha palustrisCamphoraCantharis vesicatoriaCapsicum annuumCarbo animalisCarbo vegetabilisCarcinosinumCarduus marianus

    Carum carviCascara sagradaCascarilla

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    Castor equiCastoreumCaulophyllum thalictroidesCausticumCeanothus americanusCedron

    Cerasus virginianaCereus bomplandiiMatricaria chamomillaChelidonium majusChenopodium anthelminthicumChimaphila umbellataChina officinallisChininum arsenicosumChininum muriaticumChininum purumChininum sulphuricum

    Chionanthus virginicaChlorumCholesterinumChrysarobinumCicuta virosaCimicifuga racemosaCinaCinnamomum zeylanicumCineraria maritimaCinnabarisCistus canadensisClematis erectaClematis vitalbaCobaltum metallicumCocculus indicusCoccus cactiCochlearia armoraciaCoffea crudaCoffea tostaColchicum autumnaleColibacilinumCollinsonia canadensisColocynthisComocladia dentataCondurangoConium maculatumConvallaria majalisCopaiva officinalisCoqueluchinumCorallium rubrumCordia curassavicaCortisone

    Crataegus oxyacanthaCrocus sativusCrotalus horridus

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    Croton tigliumCuprum aceticumCuprum arsenicosumCuprum carbonicumCuprum metallicumCuprum oxidatum nigrum

    Cuprum sulphuricumCurareCyclamen europaeumCypripedium pubescensCyrtopodium punctatumDaphne indicaDatura arboreaDigitalis purpureaDioscorea villosaDolichos pruriensDrosera rotundifolia

    DulcamaraEchinacea angustifoliaElaps corallinumEpiphegus virginianaEquisetum arvenseEquisetum hyemaleErigeron canadensisEthylicumEucalyptus globulusEugenia jambosaEupatorium perfoliatumEupatorium purpureumEuphorbium officinarumEuphorbia resinferaEuphrasia officinalisFagopyrum esculentumFerrum aceticumFerrum arsenicicumFerrum bromatumFerrum carbonicumFerrum iodatumFerrum lacticumFerrum metallicumFerrum muriaticumFerrum phosphoricumFerrum picricumFerrum sulphuricumFilix masFolliculinumFormica rufaFragaria vescaFraxinus americana

    Fucus vesiculosusFumaria officinalisGambogia

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    Gelsemium sempervirensGentiana luteaGinkgo bilobaGlonoinumGnaphalium polycephalumGossypium herbaceum

    GranatumGraphitesGratiola officinalisGrindelia robustaGuaiacum officinaleGuatteria gaumeriHamamelis virginianaHedeoma pulegioidesHedera helixHekla lavaHelianthus annuus

    Helleborus nigerHelodermaHelonias dioicaHepar sulphurHipophise lobulo anteriorHipophise lobulo posteriroHipophise totalHistaminumHydragium biiodatumHydrangea arborescensHydrastinum muriaticumHydrastis canadensisHydrocotyle asiaticaHyoscyamus nigerHypericum perforatumIberis amaraIgnatia amaraIndigoInfluenzinumIodoformumIodumIpecacuanhaIris versicolorJuglans regiaKali aceticumKali arsenicosumKali bichromicumKali bromatumKali carbonicumKali chloratumKali chloricumKali chromicum

    Kali cyanatumKali ferrocyanatumKali iodatum

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    Kali muriaticumKali nitricumKali oxalicumKali permanganacicumKali phosphoricumKali sulphuricum

    Kalmia latifoliaKreosotumLac caninumLac defloratumLac vaccinumLachesis mutusLachnanthes tinctoriaLapis albusLappa majorLatrodectus mactansLatyrus sativus

    LaurocerasusLedum palustreLemna minorLeptandra virginicaLespedeza capitataLilium tigrinumLithium carbonicumLobelia inflataLuesinumLuffa operculataLycopersicum esculentumLycopodium clavatumLycopus virginicusMagnesia carbonicaMagnesia muriaticaMagnesia oxydataMagnesia phosphoricaMagnesia sulphuricaMagnolia glaucaHippomane mancinellaMandragora officinarumManganum aceticumManganum metallicumManganum sulphuricumMarmoreckMedicago sativaMedorrhinumMelilotus officinalisMenispermum canadenseMentha piperitaMenyanthes trifoliataMephitis mephitica

    Mephitis putoriusMercurius corrosivusMercurius cyanatus

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    Mercurius dulcisMercurius iodatus flavusMercurius iodatus ruberMercurius solubilisMercurius sulphuratus ruberMercurius vivus

    MezereumMicaMikania glomerataMoschusMurex purpereaMygale lasiodoraMyrica ceriferaMyristica sebiferaMyrtus communis

    Naja tripudiansNaphthalinum

    Natrum arsenicumNatrum bromatumNatrum carbonicumNatrum muriaticumNatrum nitricumNatrum phosphoricumNatrum salicylicumNatrum sulfuricumNatrum vanadinicumNiccolum carbonicumNiccolum metallicumNiccolum sulphuricumNuphar luteumNux moschataNux vomicaOcimum canumOenanthe crocataOleanderOnosmodium virginianumOpuntia vulgarisOreodaphne californicaOriganum majoranaOrnithogalum umbellatumOsmium metallicumPaeonia officinalisPalladium metallicumPareira bravaParis quadrifoliaPassiflora alataPassiflora incarnataPaullinia sorbilisPetroleum

    Petroselinum sativumPhellandrium aquaticumPhosphorus

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    Physostigma venenosumPhytolacca decandraPilocarpinum muriaticumPiper methysticumPiper nigrumPlantago major

    Platinum metallicumPlatinum muriaticumPlumbum aceticumPlumbum carbonicumPlumbum chromicumPlumbum iodatumPlumbum metallicumPodophyllinumPodophyllum peltatumPolygonum punctatumPopulus tremuloides

    Pothos foetidusProgesteronumPrunus spinosaPsorinumPtelea trifoliataPulex irritansPulmo histaminumPulsatillaPyrogeniumQuassia amaraQuercus glandium spiritusRanunculus bulbosusRaphanus sativusRatanhiaRauwolfia serpentinaRhamnus catharticusRhamnus purshianaRhamnus californicaRheum officinaleRheum palmatumRhododendron chrysanthumRhus aromaticaRhus glabraRhus toxicodendronRhus venenataRicinus communisRobinia pseudoacaciaRosmarinus officinalisRubia tinctorumRumex crispusRuta graveolensSabadilla

    Sabal serrulataSabinaSaccharium officinale

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    Salix albaSalix nigraSambucus nigraSanguinaria canadensisSanguinarinum nitricumSanicula aqua

    SarsaparillaScilla martimaScrophularia nodosaScutellaria laterifloraSecale cornutumSeleniumSempervivum tectorumSenecio aureusSenega officinalisSennaSepia succus

    Serum anguillaeSiliceaSinapis albaSinapis nigraSolanum nigrumSolidago virga aureaSpigelia anthelmiaSpiritus glandium quercusSpongia tostaStannum iodatumStannum metallicumStaphylococcinumStaphysagriaStellaria mediaSterculia acuminataSticta pulmonariaStigmata maydisStramoniumStreptococcinumStrontium carbonicumStrophanthus hispidusStrychininum sulfuricumStrychnos ignatiiSulphurSulphur iodatumSumbulSymphoricarpus racemosusSymphytum officinaleSyzygium jambolanumTabacumTanacetum vulgareTaraxacum officinale

    Tarentula cubensisTarentula hispanicaTellurium metallicum

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    TerebinthinaTeucrium marumTheridionThiosinaminumThlaspi bursa pastorisThuya occidentalis

    Thymus serpyllumThyroidinumTrifolium pratenseTrillium pendulumTriticum repensTuberculinum = TKTuberculinum residuum Koch = TRTussilago fragransUranium nitricumUreaUrtica dioica

    Urtica urensUstilago maydisUva ursiValeriana officinalisVanadium metallicumVariolinumVeratrum albumVeratrum virideVerbascum thapsusVespa craboViburnum opulusViburnum prunifoliumVinca minorViola odorataViola tricolorVipera torvaViscum albumWyethia helenioidesXanthoxylon fraxineumYucca filamentosaZincum metallicumZincum muriaticumZincum valerianicumZingiber officinale

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    7 INSUMOS INERTES E EMBALAGENS

    7.1 EXCIPIENTES E VECULOS

    gua purificada.Apsitos inertes (gaze e outros).Bases ou insumos para linimentos.Bases ou insumos para cremes, gis, gis-creme, loes, pomadas e supositrios.Bases ou insumos para ps medicinais.Bases ou insumos para xaropes.Comprimidos inertes.Insumos ou adjuvantes farmacotcnicos para formas farmacuticas slidas.Etanol a 96% (v/v) e suas diluies.Glicerol (glicerina) e suas diluies.Glbulos e microglbulos inertes ou insumos para prepar-los.Lactose.Sacarose.Tabletes inertes.

    7.2 MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM

    7.2.1 RECIPIENTES

    permitido o emprego dos seguintes materiais nas operaes abaixo relacionadas.

    PREPARAO E ESTOCAGEM DE MEDICAMENTOS

    Vidro: mbar, classe hidroltica I, II, III e NP (6.1) FB 5.

    DISPENSAO DE MEDICAMENTOS

    Vidro: mbar, classe hidroltica I, II, III e NP (6.1) FB 5.Plstico: branco leitoso de polietileno, polipropileno (6.2.1) FB 5e policarbonato.Papel: papel manteiga ou outro papel semitransparente com baixa permeabilidade a substncias

    gordurosas.Blister.Sach.

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    Flaconete

    7.2.2 ACESSRIOS

    Tampas: polietileno ou polipropileno.Batoques: polietileno ou polipropileno.Cnulas: vidro, polietileno, polipropileno ou policarbonato.Bulbos: ltex, silicone atxico ou polietileno.Gotejadores: polietileno ou polipropileno.Rtulos.

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    8 PROCEDIMENTOS GERAIS

    8.1 DROGAS DE ORIGEM VEGETAL

    As espcies de origem vegetal a serem utilizadas em homeopatia devem ser coletadas em pocas eem condies adequadas, seguidas de identificao, sendo essa identificao complementada emlaboratrio por profissional habilitado.

    As drogas vegetais devem ser utilizadas, preferencialmente, no seu estado fresco e, naimpossibilidade de tal procedimento, podem ser empregadas no estado seco.

    As plantas utilizadas em homeopatia devem estar em estado hgido, isentas de contaminaopatognica ou de outra natureza qualquer e sem sinais de deteriorao.

    Quando no descritas nas respectivas monografias, as matrias primas de origem vegetal devem sercoletadas, preferencialmente, obedecendo as seguintes orientaes gerais:

    1 - Plantas inteiras: coletadas na poca de sua florao.2 - Folhas: aps o desenvolvimento completo do vegetal, antes da florao.3 - Flores e sumidades floridas: imediatamente antes do seu desabrochar total.4 - Caule e ramos: aps o desenvolvimento das folhas e antes da florao.5 - Cascas de plantas resinosas: no perodo de desenvolvimento das folhas e brotos, ocasio em que

    h maior produo de seiva.6 - Cascas de plantas no resinosas: no perodo de maior produo de seiva, em exemplares jovens.7 - Madeira ou lenho: de exemplares jovens, porm completamente desenvolvidos.8 - Razes de plantas anuais ou bi-anuais: no final do perodo vegetativo.9 - Razes de plantas perenes: antes de completar seu ciclo vegetativo.10 - Frutos e sementes: na sua maturidade.11 - Brotos: no momento da sua ecloso.12 - Folhas jovens: logo aps a ecloso dos brotos.

    8.2 DROGAS DE ORIGEM ANIMAL

    As drogas de origem animal devem ser obtidas a partir de exemplares devidamente identificados eclassificados zoologicamente, sendo essa identificao complementada em laboratrio por

    profissional habilitado. Salvo descrio diferente na respectiva monografia, devem ser utilizadosanimais sos e jovens, mas completamente desenvolvidos.

    Podem ser constitudas por animais inteiros, vivos ou recentemente sacrificados, dessecados ou no,

    partes ou rgos e secrees fisiolgicas ou patolgicas, obedecidos os preceitos tcnico-cientficose de higiene.

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    8.3 DROGAS DE ORIGEM MINERAL

    As drogas de origem mineral devem ser quimicamente determinadas, ter a sua denominao

    cientfica e sua composio qumica definidas.

    8.4 DROGAS DE ORIGEM QUMICO-FARMACUTICA

    Devem obedecer aos preceitos farmacopeicos.

    8.5 DROGAS DE OUTRAS ORIGENS BIOLGICAS,PATOLGICAS OU NO

    As drogas de origem microbiolgica (bacteriana, virtica ou fngica), tecidos, rgos e secrees,devem ser tratadas de forma a garantir biosegurana. Aquelas provenientes de patologias denotificao compulsria devero cumprir com a legislao em vigor.

    8.6 DROGAS DE OUTRA NATUREZA

    So os medicamentos cuja origem no se enquadra em nenhuma das anteriores, disponibilizados apartir de outros recursos naturais ou fsicos.

    8.7 INSUMOS INERTES

    Devem estar de acordo com as exigncias relativas caracterizao, identificao e qualidadeobedecendo aos preceitos farmacopeicos.

    A obteno, o transporte, a armazenagem, o manuseio e/ou a manipulao de insumos devemgarantir a sua qualidade, principalmente no que tange as condies de umidade, temperatura e

    odores.

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    8.8 SOLUES ALCOLICAS

    As solues alcolicas sero obtidas a partir da mistura de lcool (etanol) com gua purificada, at

    se obter o teor alcolico desejado (Anexo C). O etanol e a gua purificada utilizados devem seguiras exigncias farmacopeicas.

    Na preparao das tinturas-me, matrizes e formas farmacuticas de uso interno ou de uso externo,lquidas, lcito adotar o critrio ponderal (p/p), ou volumtrico (v/v), ou, ainda (v/p) ou, ainda,(p/v), contanto que se conserve o mesmo critrio at o fim da operao.

    8.9 DILUIES GLICERINADAS

    As diluies glicerinadas sero obtidas a partir da mistura de glicerina com gua purificada e/ouetanol. A glicerina, o etanol e a gua purificada utilizados devem seguir as exignciasfarmacopeicas.

    Exemplos:Glicerina + gua (1:1)Glicerina + etanol (1:1)Glicerina + gua + etanol (1:1:1)

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    9 MTODOS DE ANLISES E ENSAIOS

    9.1 DETERMINAES FSICAS E FSICO-QUMICAS

    9.1.1 TESTE DA CHAMA

    Em meio cido (cido clordrico concentrado) em ala de platina impregnada da droga em anlise,levar a mesma zona no iluminante do bico de Bunsen; observar a cor transmitida mesma.Devido possibilidade da interferncia do Na, como contaminante, no resultado final da anlise,

    observar a colorao da chama atravs de filtro de vidro azul de cobalto.

    CorNa AmarelaCa Vermelho-alaranjadoSr Vermelho-vivoLi Vermelho-vivoK Violeta-cloroRb ViolceaCs Azul-violetaGa VioletaCN- MalvaHg2Cl2 VioletaPb Azul-claroCu Azul-esverdeadoAs, Sb Branco-azuladoSc Azul-claroTl VerdeTe VerdeBa Verde-claro

    B(OH)3 VerdeH3PO4 VerdeMn VerdeBi Verde-claro

    9.1.2 DETERMINAO DO RESDUO SECO DE TINTURAS-ME(R.S.)

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    Introduzir em cadinho de porcelana, previamente tarado, quantidade conhecida da tintura me.Evaporar em banho-maria at secura e levar estufa temperatura de 100 C a 105 C, at pesoconstante. Cada tomada de peso deve ser antecedida de resfriamento em dessecador contendoagente dessecante (slica ou cloreto de clcio anidro). Pesar o resduo e expressar o resultadorelativamente a 100 g da tintura-me. Quando se tratar de resduo higroscpico, necessrio tamparo cadinho para efetuar a transferncia da estufa para o dessecador e deste para a balana.

    9.1.3 DETERMINAO DA DENSIDADE

    Para a determinao da densidade emprega-se o mtodo descrito emDeterminao da densidade demassa e densidade relativa (5.2.5) FB 5.

    9.1.4 DETERMINAO DO TTULO ETANLICO DA TINTURAME (TIT. ET.)

    Para a determinao do ttulo etanlico das tinturas-mes emprega-se mtodo descrito emDeterminao do lcool(5.3.3.8) FB 5.

    9.1.5DETERMINAO DO pH

    Para a determinao do pH emprega-se o mtodo descrito emDeterminao do pH (5.2.19) FB 5.

    9.1.6 DETERMINAO ESPECTROFOTOMTRICA DE ABSORONO ULTRAVIOLETA,VISVEL E INFRAVERMELHO

    Para a determinao espectrofotomtrica de absoro, emprega-se o mtodo descrito emEspectrofotometria de absoro no ultravioleta, visvel e infravermelho(5.2.14) FB 5.

    9.1.7 DETERMINAO CROMATOGRFICA EM CAMADA

    DELGADA

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    Para a determinao cromatogrfica em camada delgada emprega-se o mtodo descrito emCromatografia em camada delgada (5.2.17.1) FB 5.

    9.1.8 DETERMINAO CROMATOGRFICA EM PAPEL

    Para a determinao cromatogrfica em papel emprega-se o mtodo descrito em Cromatografia empapel (5.2.17.2) FB 5.

    9.1.9 DETERMINAO CROMATOGRFICA EM COLUNA

    Para a determinao cromatogrfica em coluna emprega-se o mtodo descrito emCromatografiaem coluna (5.2.17.3) FB 5.

    9.1.10 DETERMINAO CROMATOGRFICA A LQUIDO DEALTA EFICINCIA

    Para a determinao cromatogrfica de alta eficincia emprega-se o mtodo descrito em Cromatografia a lquido de alta eficincia(5.2.17.4) FB 5.

    9.1.11DETERMINAO CROMATOGRFICA A GS

    Para a determinao cromatogrfica a gs emprega-se o mtodo descrito emCromatografia a gs(5.2.17.5) FB 5.

    9.1.12 DETERMINAO POR ELETROFORESE

    Para a determinao por eletroforese emprega-se o mtodo descrito emEletroforese (5.2.22) FB 5.

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    9.1.13 TESTE DE GOTEJAMENTO PARA MEDICAMENTOSHOMEOPTICOS

    O teste de gotejamento visa determinar o nmero de gotas por mililitro, para um lote de dispositivosgotejadores (conta-gotas ou gotejador), usando gua purificada ou etanol em diferentes graduaes.

    DETERMINAO DO NMERO DE GOTAS POR MILILITRO

    O gotejamento deve ser realizado com a cnula acoplada ao bulbo (conta-gotas) na posio verticalou vidro com dispositivo gotejador na posio e ngulo de inclinao adequado.

    O teste deve ser realizado em temperatura adequada (20 C 2 C).

    Separar 30 unidades. Proceder o teste utilizando 10 unidades.

    necessria a padronizao do nmero de gotas por mL para cada soluo teste. Utilizar comosoluo teste gua purificada ou etanol em diferentes graduaes.Esse teste dever ser realizado acada lote de dispositivos gotejadores.

    PROCEDIMENTO

    A.Para cada dispositivo, determinar o nmero de gotas requerido para completar um volume de 1mL em uma proveta calibrada de 10 mL.

    B.Registrar o nmero de gotas contidas neste 1 mL.

    C.Repetir o processo para as 10 unidades testadas.

    D.Calcular a mdia, o desvio padro e o desvio padro relativo, referente ao nmero de gotas pormL determinado para cada unidade, segundo as expresses:

    Mdia:

    N

    n

    x

    em que:

    x = mdia dos resultados;

    n = somatria do nmero de gotas de todos os dispositivos testados;N = nmero de dispositivos testados.

    Desvio padro:

    1

    )( 2___

    n

    n

    s

    xi

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    Desvio padro relativo:

    x

    sDPR

    100

    em que

    x = mdia dos resultados;s= desvio padro;n= nmero de unidades testadas;

    DPR = desvio padro relativo;ni= nmero de unidades testadas.

    CRITRIOS

    O lote de dispositivos gotejadores ser validado se o nmero de gotas, para cada uma das 10unidades testadas, estiver entre 85,0% e 115,0% da mdia, e o desvio padro relativo (DPR) no formaior que 6,0%.

    Se uma unidade estiver fora da faixa de 85,0% a 115,0% da mdia ou o DPRfor maior que 6,0%,testar mais 20 unidades.

    O produto cumpre o teste se no mximo uma das trinta unidades estiver fora da faixa de 85,0% a115,0% da mdia de gotas calculada para o lote, sendo que nenhuma unidade deve extrapolar afaixa de 75,0% a 125,0% da mdia e oDPRno deve ser maior que 7,8%.

    DETERMINAO DO NMERO DE GOTAS POR mL

    Caso o lote de gotejadores cumpra o teste, ser utilizada a mdia dos resultados encontrados como onmero de gotas por mL para esse lote de dispositivos gotejadores.

    9.1.14 ALCOOMETRIA

    Alcoometria a determinao do grau alcolico das misturas de gua e lcool etlico.

    O ttulo alcoomtrico volumtrico ou grau alcolico volumtrico de uma mistura de gua e etanol expresso pelo nmero de volume de etanol, temperatura de 20 C, contido em 100 volumes dessamistura mesma temperatura. expresso em % (v/v).

    O ttulo alcoomtrico ponderal expresso pela relao entre a massa de etanol contida em umamistura de gua e etanol e a massa total desta. expresso em % (p/p).

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    O lcool etlico contm, no mnimo, 95,1% (v/v), correspondendo a 92,55% (p/p), e, no mximo,96,9% (v/v), correspondendo a 95,16% (p/p) de etanol (C2H6O) 20 C, que pode ser observado natabela alcoomtrica.

    DETERMINAO DO TTULO ALCOOMTRICO

    O alcometro centesimal um densmetro e se destina determinao do grau alcolico dasmisturas de gua e etanol, indicando somente a concentrao do etanol em volume e expresso pelasua unidade de medida, grau Gay-Lussac - G.L.

    O instrumento que determina o grau alcolico um densmetro denominado alcometro e indica ovolume de lcool etlico contido em 100 volumes de uma mistura feita exclusivamente de lcooletlico e gua.

    As determinaes do alcometro so exatas somente para a mistura de gua e etanol, temperaturade 20C, na qual o instrumento foi graduado. Se a temperatura durante o ensaio, for inferior ou

    superior a 20C torna-se necessrio corrigir a temperatura da mistura para 20 C.

    PREPARO DE LCOOL ETLICO DILUDO

    Para a preparao do lcool etlico diludo facultado adotar tanto o critrio volumtrico v/v(volume do etanol por volume de gua), quanto o critrio ponderal p/p (peso do etanol por peso degua).

    Tcnica de preparo do lcool diludoPara obter o volume de lcool etlico diludo no teor desejado, calcular a quantidade de lcooletlico de partida a ser utilizado segundo a expresso:

    p

    ddp

    T

    TVV

    em queVp = volume do lcool etlico de partida a ser utilizado (mL);Vd = volume do lcool etlico diludo desejado (mL);Td = Teor alcolico desejado (% v/v);

    Tp = Teor real alcolico de partida a 20 C (% v/v);

    Nota:o teor real alcolico de partida deve ser obtido com o uso de alcometro conforme tcnicapara determinao do teor alcolico descrita neste captulo.

    O volume de gua purificada a ser adicionado para obteno do lcool etlico diludo desejado podeser encontrado segundo a expresso:

    Va = VdVp

    em queVa = volume de gua purificada a ser utilizada (mL);Vd = volume do lcool etlico diludo desejado (mL);Vp = volume do lcool etlico de partida a ser utilizado (mL).

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    Para preparar o lcool etlico diludo, deve-se seguir as seguintes instrues:

    Medir o volume de lcool etlico e gua separadamente. Fazer a mistura dos dois lquidos.

    Deixar em repouso at acomodao das molculas. Fazer a conferncia do lcool etlico obtido, usando o alcometro. Fazer os ajustes necessrios adicionando gua ou lcool etlico. Refazer a conferncia do lcool etlico obtido, utilizando o alcometro. Repetir os dois ltimos itens at atingir o valor desejado.

    Tcnica para determinao do teor alcolico:

    Colocar 1000 mL do etanol neutro em uma proveta de mesma capacidade.

    O menisco inferior do lquido deve ficar acima da linha (diviso). Deixar o etanol por alguns minutos para que haja acomodao das molculas. Colocar a ponta inferior do termmetro. Anotar a temperatura. Mergulhar no lquido o alcometro previamente molhado no etanol em ensaio e enxugadocuidadosamente. Imprimir uma rotao de 360, sentido anti-horrio no alcometro que deverflutuar livremente na proveta, sem aderir s paredes. Quando o alcometro deixar de oscilar, fixar o olhar abaixo do plano da superfcie do lquido.Elevar o olhar at que o raio visual fique no mesmo plano da superfcie do lquido. Ler o n dagraduao correspondente ao afloramento. A correspondncia entre % v/v (GL) e % p/p demonstrada no Anexo C.

    9.2 DETERMINAES QUMICAS

    9.2.1 REAES DE IDENTIFICAO DE ONS, GRUPOS EFUNES

    Acetato. Para a identificao de acetato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Acetila. Para a identificao de acetila emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Alcaloides. Para a identificao de alcaloides emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Alumnio, on. Para a identificao de alumnio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

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    Amina aromtica primria.Para a identificao de amina aromtica primria emprega-se mtododescrito emons, grupos e funes (5.3.1.1) FB 5.

    Aminocidos.Para a anlise de aminocidos emprega-se:

    a)Mtodo descrito emAnlise de aminocidos (5.3.3.9.) FB 5.

    b)Dissolver 0,1g da droga em 5 mL de etanol a 96% (v/v). Adicionar cinco gotas de soluo deninhidrina a 0,1 % (p/v) em etanol a 96% (v/v). Aquecer em banho-maria fervente. Desenvolve-se cor rsea ou violeta.

    Amnia e amina aliftica voltil. Para a identificao de amnia e amina aromtica voltilemprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Amnio, on. Para a identificao de amnio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Antimnio (III), on. Para a identificao de antimnio emprega-se mtodo descrito em ons,

    grupos e funes (5.3.1.1) FB 5.

    Arsnio.Para a identificao de arsnio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Barbitrico sem substituinte no nitrognio. Para a identificao de barbitrico emprega-semtodo descrito emons, grupos e funes (5.3.1.1) FB 5.

    Brio, on. Para a identificao de on emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Benzoato.Para a identificao de benzoato emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.Bicarbonato.Para a identificao de bicarbonato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e

    funes (5.3.1.1) FB 5.

    Bismuto, on. Para a identificao de bismuto emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Bissulfito.Para a identificao de bissulfito emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Borato. Para a identificao de borato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Brometo.Para a identificao de brometo emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Clcio, on.Para a identificao de clcio emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Carbonato. Para a identificao de carbonato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e

    funes (5.3.1.1) FB 5.

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    Chumbo, on. Para a identificao de chumbo emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Cianeto.Para a identificao de cianeto emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Citrato. Para a identificao de citrato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Clorato. Para a identificao de clorato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Cobre (II), on. Para a identificao de cobre emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    ster.Para a identificao de ster emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes (5.3.1.1)FB 5.

    Esteroides.Para a anlise de esteroides emprega-se:

    a)Mtodo descrito emIdentificao de esteroides por cromatografia em camada delgada (5.3.1.2)FB 5.

    b)Dissolver 0,1 g da droga em 5 mL de etanol a 96% ou de clorofrmio. Adicionar cinco gotas desoluo de tricloreto de antimnio a 1% em clorofrmio. Aquecer at fervura. Observa-se odesenvolvimento de cor de acordo com a droga em anlise.

    Fenis e cidos fenlicos.Para a anlise de fenis e cidos fenlicos emprega-se:

    a)A 0,05 g da droga, diluda em 5 mL de etanol, adicionar uma gota de reagente formado pelamistura em partes iguais, no momento do uso, de soluo de cloreto frrico a 1% (p/v) eferricianeto de potssio a 1% (p/v). Observa-se o desenvolvimento de colorao que varia deverde a azul intenso, de acordo com a droga em anlise. Comparar com soluo-padro, formada

    pela mistura de 5 mL de etanol e uma gota do reagente cloreto frrico-ferricianeto frrico.b)Tratar 50 mg ou 0,5 mL da droga com reagente de Millon (5 g mercrio vivo em 10 mL de cido

    ntrico, preparado em capela). Aquecer em banho-maria fervente. Desenvolve-se coloraovermelha. Observao: reao positiva para monofenis com a posio orto livre.

    Ferro.Para a identificao de ferro emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes (5.3.1.1)FB 5.

    Frrico, on. Para a identificao de on frrico emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Ferroso, on.Para a identificao de on ferroso emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Flavonoides.A 1 mL da droga adicionar um fragmento de 5 mg de magnsio metlico e 0,5 mL decido clordrico. Observa-se mudana de cor varivel de acordo com a droga em anlise.

    Fosfato (ou ortofosfato). Para a identificao de fosfato ou ortofosfato emprega-se mtodo descritoemons, grupos e funes (5.3.1.1) FB 5.

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    Glicdios.Para a anlise de glicdios emprega-se:

    Em tubo de ensaio colocar 0,01 g de cloridrato de fenil-hidrazina, 0,15 g de acetato de sdiocristalizado e 2 mL de gua purificada. Agitar para dissolver e, se necessrio, aquecer em banho-maria. Acrescentar cinco gotas ou 0,05 g da droga. Agitar vigorosamente para dissolver. Forma-se

    precipitado branco ou amarelo. Caso no haja a formao imediata de precipitado, aquecer

    ebulio, deixar esfriar e agitar novamente. O tempo de aquecimento necessrio formao doprecipitado permite distinguir glicdios entre si. Assim, a frutose forma precipitado em 2 minutos, aglicose em 5 minutos. Separar o precipitado, secar e observar os cristais ao microscpio. Cadaglicdio forma cristais que se agrupam de modo diferente e caracterstico. Determinar o ponto defuso do precipitado formado. Comparar com a literatura o tipo de formao dos cristais e seu modode agrupamento, assim como o seu respectivo ponto de fuso ou intervalo de fuso.

    Glicdios redutores.Para anlise de glicdios redutores emprega-se:

    a)Dissolver 0,1 g da droga em 5 mL de gua purificada. Agitar at dissoluo completa. Adicionar5 mL do reagente de Fehling. Aquecer at a ebulio. Observa-se a formao de precipitado de

    cor varivel, do verde-amarelo at vermelho-tijolo.b)O mesmo tipo de reao (oxi-reduo) pode-se verificar substituindo o reagente de Fehling pelo

    reagente de Tollens (nitrato de prata amoniacal). Realizar a prova dissolvendo 0,1 g da droga emgua purificada. Adicionar 1 mL do reagente de Tollens. Caso a reao no se d a frio, aquecer ebulio. Observa-se a formao de precipitado cinza escuro ou negro ou formao de espelhode prata.

    Gorduras e leos (lipdios). Para a anlise de gorduras e leos emprega-se mtodo descrito emEnsaios fsicos e fsico qumicos para gorduras e leos (5.2.29) FB 5.

    Hipofosfito. Para a identificao de hipofosfito emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Iodeto. Para a identificao de iodeto emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Lactato. Para a identificao de lactato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Ltio, on. Para a identificao de ltio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Magnsio, on.Para a identificao de magnsio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Mercrio.Para a identificao de mercrio emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Mercrio (I), on.Para a identificao de mercrio I emprega-se mtodo descrito emons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Mercrio (II), on. Para a identificao de mercrio II emprega-se mtodo descrito em ons,

    grupos e funes (5.3.1.1) FB 5.

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    Nitrato. Para a identificao de nitrato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Nitrito. Para a identificao de nitrito emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Oxalato.Para a identificao de oxalato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Permanganato.Para a identificao de permanganato emprega-se mtodo descrito emons, grupose funes (5.3.1.1) FB 5.

    Perxido.Para a identificao de perxido emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Potssio, on. Para a identificao de potssio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Prata, on.Para a identificao de prata emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Salicilato.Para a identificao de salicilato emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Sdio, on.Para a identificao de sdio emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Succinato.Para a identificao de succinato emprega-se mtodo descrito emons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Sulfato. Para a identificao de sulfato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Sulfito. Para a identificao de sulfito emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Tartarato.Para a identificao de tartarato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    Terpenos oxigenados. Para anlise de terpenos oxigenados emprega-se uma gota da amostra e umagota de soluo de 2,4-dinitro-fenilhidrazina a 0,5 % (p/v) em soluo de cido clordrico 2 M.Observa-se o desenvolvimento de cor varivel de acordo com o grau de insaturao do terpenooxigenado, indo do amarelo ao vermelho-laranja. Para terpenos no oxigenados a reao negativa.

    Tiocianato. Para a identificao de tiocianato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Tiossulfato. Para a identificao de tiossulfato emprega-se mtodo descrito em ons, grupos efunes (5.3.1.1) FB 5.

    Xantina.Para a identificao de xantina emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

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    Zinco, on.Para a identificao de zinco emprega-se mtodo descrito em ons, grupos e funes(5.3.1.1) FB 5.

    9.3 MTODOS DE ANLISE DE DROGAS VEGETAIS

    Amostragem.Para amostragem emprega-se mtodo descrito emAmostragem (5.4.2.1) FB 5.

    Material estranho. Para determinao de material estranho emprega-se mtodo descrito emDeterminao de matria estranha (5.4.2.2) FB 5.

    gua. Para determinao de gua em drogas vegetais emprega-se mtodo descrito emDeterminao de gua em drogas vegetais (5.4.2.3) FB 5.

    Cinzas totais.Para determinao de cinzas totais em drogas vegetais emprega-se mtodo descritoemDeterminao de cinzas totais (5.4.2.4) FB 5.

    Cinzas insolveis em cido.Para determinao de cinzas insolveis em cido em drogas vegetaisemprega-se mtodo descrito emDeterminao de cinzas insolveis em cido (5.4.2.5) FB 5.

    leos essenciais.Para determinao de leos essenciais em drogas vegetais emprega-se mtododescrito emDeterminao de leos essenciais em drogas vegetais (5.4.2.7) FB 5.

    leos fixos.Para determinao de leos fixos em drogas vegetais emprega-se mtodo descrito em Determinao de leos fixos (5.4.2.8) FB 5.

    Cineol. Para determinao de cineol em drogas vegetais emprega-se mtodo descrito emDeterminao do cineol (5.4.2.9) FB 5.

    ndice de espuma.Para determinao de ndice de espuma em drogas vegetais emprega-se mtododescrito emDeterminao do ndice de espuma (5.4.2.10) FB 5.

    Substncias extraveis por lcool. Para determinao de substncias extraveis por lcool emdrogas vegetais emprega-se mtodo descrito emDeterminao de substncias extraveis por lcool

    (5.4.2.11) FB 5.

    9.4 MTODOS BIOLGICOS

    Contagem de micro-organismos viveis em produtos que no necessitam cumprir com o testede esterilidade. Para a realizao da contagem de micro-organismos viveis em produtos que nonecessitam cumprir com o teste de esterilidade emprega-se o descrito emContagem do nmero totalde micro-organismos mesfilos aerbicos (5.5.3.1.2) FB 5.

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    Esterilidade. Para a avaliao de esterilidade emprega-se o descrito em Teste de Esterilidade(5.5.3.2.1) FB 5.

    Pesquisa e identificao de patgenos. Para a realizao da pesquisa e identificao de patgenosemprega-se o descrito emPesquisa de micro-organismos patognicos (5.5.3.1.3) FB 5.

    Toxicidade. Para a avaliao de toxicidade emprega-se o descrito emToxicidade (5.5.2.3) FB 5.

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    10 MTODOS DE PREPARAO DATINTURA-ME

    Abreviatura: Tint. me

    Smbolos: TM,

    Droga:vegetal ou animal

    10.1 PREPARAO DE TINTURA-ME DE ORIGEM VEGETAL

    Droga: vegetal fresco ou dessecado.

    Parte empregada: vegetal inteiro, parte ou secreo.

    Lquido extrator: etanol em diferentes graduaes segundo monografia da droga. Caso no hajaespecificao em monografias, o teor alcolico no incio da extrao dever ser de 60% (v/v) e aofinal da extrao dever ser de 55% (v/v) a 65% (v/v).

    Mtodo de extrao:macerao ou percolao.Relao resduo slido/volume final da TM:1:10 (p/v) (10%).

    10.1.1 PREPARAO DE TINTURA-ME A PARTIR DE PLANTASSECAS

    Podem ser preparadas por macerao ou percolao.

    10.1.1.1 PREPARAO DE TINTURAS-ME A PARTIR DE PLANTAS SECAS PORMACERAO

    PROCEDIMENTO

    Consiste em deixar o vegetal dessecado, devidamente dividido, por pelo menos 15 dias, em contatocom o volume total do lquido extrator apropriado descrito na respectiva monografia, em ambiente

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    protegido da ao direta de luz e calor, agitando o recipiente diariamente. A seguir, filtrar e guardaro filtrado.

    Prensar o resduo, filtrar e juntar o lquido resultante dessa operao quele anteriormente filtrado.Deixar em repouso por 48 horas, filtrar e armazenar adequadamente. Para tinturas-me cujasmonografias determinem o teor de marcador especificado, um ajuste de concentrao desse

    marcador pode ser realizado por adio de etanol de mesmo teor que aquele utilizado para apreparao da tintura-me.

    EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

    Recipiente de vidro mbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta.

    PRAZO DE VALIDADE

    A ser determinado pelo fabricante, segundo a legislao em vigor.

    10.1.1.2 PREPARAO DE TINTURAS-ME A PARTIR DE PLANTAS SECAS PORPERCOLAO

    PROCEDIMENTO

    Consiste em colocar a droga vegetal dessecada, finamente dividida e tamisada (tamis 40 ou 60 -Anexo A), em recipiente adequado. Adicionar o lquido extrator em quantidade suficiente paraumedecer o p e deixar em contato por 4 horas. Transferir cuidadosamente para percolador decapacidade ideal, de forma a se evitar a formao de canais preferenciais para o escoamento dosolvente. Colocar volume suficiente de lquido extrator para cobrir toda a droga e para a obtenoda quantidade almejada de tintura-me. Deixar em contato por 24 horas. Percolar velocidade deoito gotas por minuto para cada 100 g da droga, repondo o solvente de forma a manter a drogaimersa, at se obter o volume previsto de tintura-me. Deixar em repouso por 48 horas, filtrar earmazenar adequadamente.

    EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

    Recipiente de vidro mbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta.

    PRAZO DE VALIDADE

    A ser determinado pelo fabricante, segundo a legislao em vigor.

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    10.1.2PREPARAO DE TINTURAS-ME A PARTIR DE PLANTASFRESCAS

    As tinturas-me obtidas a partir de plantas frescas so preparadas exclusivamente por macerao.Para a preparao da tintura-me, necessria a determinao do resduo slido do vegetal fresco,conforme descrito abaixo ou de acordo com a respectiva monografia. Com esse valor, pode-secalcular o volume total da tintura-me a ser obtido, assim como o volume e o teor de etanol a seradicionado. Em seguida, pode-se iniciar o processo extrativo.

    DETERMINAO DO RESDUO SLIDO DE VEGETAL FRESCO

    Tomar uma amostra de peso definido de vegetal fresco, fracion-la em fragmentos suficientementereduzidos, deixando-a em estufa temperatura entre 100 C e 105 C, at peso constante, salvo

    quando houver outra especificao na monografia. Calcular a porcentagem do resduo slido naamostra. Calcular o peso total do resduo slido contido no vegetal fresco.

    Para se calcular o volume final de tintura-me a ser obtido, multiplicar o valor do resduo slidocontido no vegetal fresco por dez (10). O volume do lquido extrator a ser adicionado serequivalente ao volume final de tintura-me a ser obtido subtrado do volume de gua contido novegetal fresco.

    A graduao alcolica final do lquido extrator deve ser a especificada na monografia e resultanteda mistura alcolica acrescida do teor de gua contido na planta. Caso no haja especificao emmonografias, o teor alcolico no incio da extrao dever ser de 60% (v/v) e ao final da extrao

    dever ser de 55% (v/v) a 65% (v/v), obedecendo a seguinte orientao:

    - Utilizar etanol a 90% (p/p) para resduo slido at 29% (plantas com alto teor de gua). Se oresduo slido for inferior a 20% deve-se consider-lo igual a 20%.

    - Utilizar etanol a 80% (p/p) para resduo slido de 30% a 39% (plantas com mdio teor de gua).

    - Utilizar etanol a 70% (p/p) para resduo slido igual ou acima de 40% (plantas com baixo teor degua).

    Exemplo 1.

    Vegetal fresco = 1000 g.Resduo slido = 20%.Resduo slido total do vegetal = 200 g.Quantidade de gua contida no vegetal = 800 mL.Teor alcolico do lquido extrator a ser utilizado = 90% (v/v).Volume de tintura-me a ser obtida = 2000 mL (10 vezes o resduo slido total).Volume de lcool 90% (v/v) a ser adicionado: 2000 mL800 mL = 1200 mL.Relao resduo slido/volume final da TM 1:10 (p/v) (10%).

    Exemplo 2.

    Vegetal fresco = 1000 g.Resduo slido = 32%.

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    Resduo slido total do vegetal = 320 g.Quantidade de gua contida no vegetal = 680 mL.Teor alcolico do lquido extrator a ser utilizado = 80% (v/v).Volume de tintura-me a ser obtida = 3200 mL (10 vezes o resduo slido total).Volume de etanol 80% a ser adicionado: 3200 mL680 mL = 2520 mL.Relao resduo slido/volume final da TM 1:10 (p/v) (10%).

    PROCESSO DE MACERAO

    Consiste em deixar o vegetal fresco, devidamente dividido, por pelo menos 15 dias, em contato como volume total do lquido extrator apropriado descrito na respectiva monografia, em ambiente

    protegido da ao direta de luz e calor, agitando o recipiente diariamente. A seguir, filtrar e guardaro filtrado. Prensar o resduo, filtrar e juntar o lquido resultante dessa operao quele anteriormentefiltrado. Deixar em repouso por 48 horas, filtrar e armazenar adequadamente. Para tinturas-mecujas monografias determinem o teor de marcador especificado, um ajuste de concentrao destemarcador pode ser realizado por adio de etanol de mesmo teor que aquele utilizado para a

    preparao da tintura-me.

    10.2 PREPARAO DE TINTURA-ME DE ORIGEM ANIMAL

    Droga: animal vivo, recm sacrificado ou dessecado.

    Parte empregada:animal inteiro, parte ou secreo.Lquido extrator:etanol (65% a 70% (v/v)), mistura de etanol, gua e glicerina (1:1:1), mistura degua e glicerina (1:1), mistura de etanol e glicerina (1:1) ou outro qualquer especificado narespectiva monografia.

    Relao droga/lquido extrator: 1:20 (p/v) (5%).

    Processo:macerao.

    Deixar a droga animal convenientemente fragmentada ou no, de acordo com a respectiva

    monografia, em contato com volume do lquido extrator equivalente ao volume final da tintura-me,em ambiente protegido da ao direta de luz e calor, agitando o recipiente diariamente. Deixar emcontato por pelo menos 15 dias quando o lquido extrator for alcolico e por pelo menos 20 diasquando o lquido extrator for glicerinado. Filtrar sem promover a expresso. Deixar em repouso por48 horas, filtrar e armazenar adequadamente.

    EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

    Recipiente de vidro mbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta.

    PRAZO DE VALIDADE

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    A ser determinado pelo fabricante, segundo a legislao em vigor.

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    11 MTODOS DE PREPARAO DASFORMAS FARMACUTICAS DERIVADAS

    As formas farmacuticas derivadas so preparadas nas escalas decimal, centesimal e cinquentamilesimal. A preparao deve seguir os mtodos Hahnemanniano, Korsakoviano ou FluxoContnuo. Como no h correspondncia entre as escalas e mtodos, fica vedada qualquerinterconverso.

    11.1MTODO HAHNEMANNIANO

    11.1.1ESCALAS DECIMAL E CENTESIMAL

    11.1.1.1 DROGAS INSOLVEIS

    Ponto de partida.Drogas insolveis, quando sua solubilidade for inferior a 10% (DH) ou 1% (CH)

    em gua ou em etanol em diferentes graduaes.

    Insumo inerte.Lactose nas trs primeiras trituraes para a escala centesimal e nas seis primeiraspara a escala decimal, salvo especificao de solubilidade contida na respectiva monografia. Apartir da 4 CH ou 7 DH, utilizar como insumo inerte etanol em diferentes graduaes.

    Processo.Triturao para a fase slida, diluio e sucusso para a fase lquida.

    Tcnica.

    1. Dividir a quantidade total de lactose a ser utilizada em trs partes iguais. Uma tera parte de

    lactose ser colocada em gral de porcelana e triturada para tapar os poros do mesmo.

    2. Sobre esse tero de lactose, coloca-se o insumo ativo a ser triturado obedecendo escala decimal(1 parte de insumo ativo para 9 partes de insumo inerte) ou centesimal (1 parte de insumo ativo para99 partes de insumo inerte).

    3. Homogeneizar com esptula de porcelana ou de ao inox.

    4. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.

    5. Raspar, com esptula de porcelana ou de ao inox, o triturado aderido ao gral e ao pistilo, durante4 minutos, homogeneizando-o.

    6. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acrscimo de lactose.

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    7. Raspar o triturado durante 4 minutos.

    8. Acrescentar a segunda tera parte de lactose.

    9. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.

    10. Raspar o triturado durante 4 minutos.

    11. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acrscimo de lactose.

    12. Raspar o triturado durante 4 minutos.

    13. Acrescentar o ltimo tero de lactose.

    14. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.

    15. Raspar o triturado durante 4 minutos.

    16. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.

    17. Raspar o triturado durante 4 minutos.

    18. Esse triturado ser acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz, recebendo orespectivo nome homeoptico e a designao de primeiro triturado. 1/10 ou 1/100. Ex.:Petroleum 1DH trit. ouPetroleum 1 CH trit.

    19. Para obteno do segundo triturado, 2 DH ou 2 CH, usar como insumo ativo 1 parte do primeirotriturado, para 9 ou 99 partes de lactose (respectivamente escala decimal ou centesimal) repetindo-se o procedimento anterior (itens de 3 a 17).

    20. Esse triturado ser acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz, recebendo onome da droga e a designao de segundo triturado. Ex.:Petroleum2 DH trit.,Petroleum2 CH trit.

    21. Para obteno do terceiro triturado, 3 DH ou 3 CH, usar como insumo ativo 1 parte do segundotriturado para 9 ou 99 partes de lactose (respectivamente escala decimal ou centesimal) repetindo-seo procedimento anterior (itens 3 a 17).

    22. Esse triturado ser acondicionado em frasco em recipiente bem fechado e protegido da luz,recebendo o nome da droga e a designao de terceiro triturado. Ex.: Petroleum 3 DH trit.,

    Petroleum 3 CH trit.

    23. No caso de triturao na escala decimal (DH), para obteno das trituraes subsequentes,repetir o procedimento anterior at a obteno da 6 triturao (itens 3 a 17).

    24. Para solubilizar o triturado:

    A.Para solubilizar a 6 DH trit., considerando que a lactose no solvel a frio na proporo de 1/10(p/v), aquecer gua purificada a temperatura entre 40 C e 45 C. Adicionar 10 partes dessa gua

    aquecida sobre 1 parte da 6 DH trit. e homogeneizar at completa dissoluo e resfriamento. Emseguida, sucussionar 100 vezes para obter a 7 DH. Essa preparao intermediria no pode ser

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    estocada. Para preparar a 8 DH, diluir 1 parte da 7 DH em 9 partes de etanol a 30% (v/v) paradispensar e igual ou superior a 77% (v/v) para estocar.

    B.Para solubilizar a 3 CH trit., dissolver 1 parte dessa triturao em 80 partes de gua purificada,completar com 20 partes de etanol a 96% (v/v) e sucussionar 100 vezes, para obter a 4 CH. Essa

    preparao intermediria no pode ser estocada. As demais dinamizaes sero preparadas em

    etanol de graduao igual ou superior a 77% (v/v) para estocar e etanol a 30% (v/v) para dispensar.

    Embalagem e armazenamento. Recipiente bem fechado, protegido do calor, umidade e da luzdireta.

    Prazo de validade.A ser determinado, caso a caso, conforme legislao pertinente.

    11.1.1.2 DROGAS SOLVEIS

    Ponto de partida. Tintura-me, droga solvel em gua ou etanol de diferentes graduaes comsolubilidade igual ou superior a 10% (DH) ou 1% (CH).

    Insumo inerte. gua purificada ou etanol em diferentes graduaes. Nas trs primeirasdinamizaes, para a escala centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal, ser empregado oetanol com o mesmo teor da tintura-me ou, no caso de mineral solvel, utilizar gua purificada ousoluo alcolica que o solubilize. Para estocar e preparar as demais formas derivadas utilizaretanol a 77% (v/v) ou superior. Para a dispensao, quer na escala centesimal, quer na decimal,utilizar etanol a 30% (v/v). No caso de medicamentos nas potncias at 3 CH e 6 DH inclusive,dispensar no mesmo teor alcolico do ponto de partida, colocando observao que dever seradministrado diludo em gua na hora do uso.

    Processo.Diluio e sucusso, manual ou mecnica.

    Tcnica.

    1. Dispor sobre a bancada tantos frascos quantos forem necessrios para atingir a dinamizaodesejada.

    2. Colocar em cada frasco, volume de insumo inerte na proporo indicada, conforme escalasdecimal ou centesimal.

    3. Acrescentar no 1 frasco 1 parte do ponto de partida em 9 (DH) ou 99 (CH) partes do insumoinerte. Sucussionar 100 vezes. Obtm-se assim a 1 DH ou 1 CH.

    4. Transferir para o 2 frasco 1 parte da 1 DH ou 1 CH em 9 ou 99 partes do insumo inerte,respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtm-se assim a 2 DH ou 2 CH.

    5. Transferir para o 3 frasco 1 parte da 2 DH ou 2 CH em 9 ou 99 partes do insumo inerte,respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtm-se assim a 3 DH ou 3 CH.

    6. Proceder de forma idntica para as preparaes subseqentes at atingir a dinamizao desejada.

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    Nmero de frascos.Tantos frascos quantas forem as dinamizaes a serem preparadas.

    Volume.O lquido a ser dinamizado dever ocupar de 1/2 a 2/3 da capacidade do frasco utilizadona preparao.

    Nmero de sucusses.100.

    Embalagem e armazenamento. Recipiente bem fechado, protegido do calor, umidade e da luzdireta.

    Prazo de validade.A ser determinado, caso a caso, conforme legislao pertinente.

    11.1.2 ESCALA CINQUENTA MILESIMAL

    Ponto de partida. Droga vegetal, animal ou biolgica, sempre que possvel no estado fresco edroga mineral. Poder ser utilizada a tintura-me, tendo sua fora medicamentosa corrigida com

    posterior evaporao.

    Nota:no caso de utilizar a TM como ponto de partida, fazer a correo da fora medicamentosa.Logo aps tapar os poros do gral, a TM ser adicionada ao primeiro tero da lactose (ao preparara 1 CH trit.). Aps evaporao, em temperatura inferior a 50 C, seguir com a tcnica detriturao.

    Exemplos.Uma TM de origem vegetal (10%) tem fora medicamentosa de 1/10, ou seja, 1 parte da droga estcontida em 10 partes de TM. Para a 1 triturao centesi