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65º Edição Revista Interativa (Ago/2011)

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65º Edição Revista Interativa (Ago/2011)

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Diretor: Marcos Roberto Silvério | Jornalista: Ana Carla Bologna - MTB 47.862/SP | Publicidade/fotografia: Wendel Ribeiro Lucas de Lima / Rosiane Cerverizo | Impressão e acabamento:

Gráfica A Moderna | Revisão: Evany Aun

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twitter: @maisinterativa

Representante Comercial: Fábio Henrique SilvérioCelular: 17 8116-5869

Editorial: Marcos Roberto SilvérioDiretor da Revista Interativa

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Jales mais uma vez demonstrou união e integração das lideranças em prol da construção urgente e necessária de um novo prédio para instalação do Fórum na cida-

de. Não tenho dúvidas de que a cidade conquistará o objetivo em mais ou menos dias. Tudo isso porque, nesse quesito, houve união de oposição e situação, de organizações governamentais e não governamentais, conselhos de classe, empresários, líderes religiosos, comerciantes, deputados, prefeitura, imprensa, enfim, da cidade toda. É assim que faz, parabéns à OAB de Jales e ao Fórum da Cidadania que tomaram a iniciativa e coordenação da comitiva em prol de Jales. E, na política, será que Jales também vai dar show de união em prol do projeto de desenvolvimento econômico, político e social da cidade, ou reinará o individua-lismo e as vaidades pessoais? Até agora, o que estamos vendo são candidatos a candidatos dizerem de peito aberto que não aceitam outra condição senão a de cabeça de chapa e não que-rem compor com aquele grupo ou partido, e estão abertos ao diálogo, desde que sejam os protagonistas. Até agora, nos basti-dores políticos, o show que estamos vendo é de individualismo e vaidade pessoal. Mantendo esse cenário dividido e unilateral, Jales perderá ainda mais espaço para as cidades vizinhas (Fer-

Foto de capa: Laura Lima

Cidade unida é Cidade desenvolvida,o Contrário também proCede!

nandópolis, Votuporanga e Santa Fé do Sul) que, nos últimos 20 anos, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cresceram praticamente o dobro proporcional de Jales. A união faz a força e o desenvolvimento e desunião fazem o fracasso e o retrocesso. O sucesso e crescimento de Jales dependem dessa união!

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26 Artigo............................................

30 Matéria ............................................

38 Jogos Regionais............................................

44 Superação............................................

52 Matéria............................................

60 Artigo............................................

64 Matéria de Capa............................................

68 Artigo............................................

72 As melhores do maisinterativa.com............................................

78 Chá da Amiga............................................

82 Casamento............................................

92 Entrevista............................................

96 Aniversariantes............................................

INTERATIVA

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MEntESBRilhAntES

COlECiOnADORDE ARAnhAS

ESPECiAl DiA DOS PAiS

Alisson admira osaracnídeos principalmente

pela sua maneira desobrevivência....

No dia 14 de agosto é comemorado o Dia dos Pais, e a Revista Interativa presta uma

homenagem a todas eles

40

Conheça a história dos jovens jalesenses que se destacam nos estudos

Leia mais uma apimentada entrevista feita pelo professor

Marcos Silvério

Afiando o verbo

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Mentes brilhantesMentes brilhantesJovens jalesenses se destacam

nos estudos

No mês julho, época das férias, a Revista Interativa entrevistou três jovens com mentes superdotadas que merecem

destaque, Bruno Eidi Nishimoto, da Escola Es-tadual Dom Arthur Horsthuis, que conquistou sua segunda medalha de ouro na Olimpíada Bra-sileira de Matemática das Escolas Públicas em 2010, Bruna Abel Sangali, ex-estudante da Escola Estadual Dom Arthur Horsthuis, que foi apro-vada no curso de medicina da renomada Univer-sidade de São Paulo – USP e com Guilherme Robles Chaparim, ex-aluno da Cooperjales Obje-tivo, que passou em medicina da Usp de Ribeirão Preto e várias outras universidades. Ele também foi ganhador de um carro zero quilômetro pelo seu bom desempenho no Fuvestão, em 2010, pa-trocinado pelo Sistema Objetivo de Ensino.

Bruno Eidi Nishimoto, 14 anos, aluno da 8ª série “A” do Ensino Fundamental da Escola Estadual Dom Ar-thur Horsthuis, recentemente conquistou sua segunda

medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Es-colas Públicas, em 2010. Pela segunda vez, ele esteve na cidade do Rio de Janeiro, acompanhado dos pais Wilson Mitsuji Nishimoto e Lucia Uchiyama Nishimoto e da coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental, Vilma de Lima Iglesias, para receber sua se-gunda medalha de ouro na OBMEP. Na cerimônia de premiação, estava a presidente da República, Dilma Rousseff, e vários minis-tros. Vale ressaltar que, em 2008, quando Bruno cursava a 5ª série, participou pela primeira vez da OBMEP, conquistando medalha de bronze e ganhou também uma Iniciação Científica (PIC Júnior), na Unesp de Ilha Solteira.

Em entrevista, o jovem conta de quem herdou o gosto pela matemática e o que mais lhe atrai nesta disciplina. Confira:

Quantas medalhas você já ganhou na Olimpía-da de Matemática?

Bruno: Três medalhas, uma de bronze e duas de ouro.

Você sempre foi focado nos estudos?Bruno: Sempre fui focado, mas também não deixo de realizar

outras atividades que gosto, como taiko e atletismo.

Quantas horas por dia você se dedica aos estu-dos?

Bruno: Não tenho o número de horas definido, estudo mais quando está perto das provas.

Você herdou de alguém o gosto pelos números?Bruno: Acredito que os japoneses têm certa tradição pela

matemática e herdei esse gosto de meu pai.

Você já escolheu a profissão que deseja seguir? Qual?

Bruno: Não, mas estou pensando em engenharia.

O que mais lhe atrai na matemática?Bruno: Os problemas e suas resoluções, que podem ser mais

simples do que você pensa.

Como faz para decorar todas as fórmulas matemáticas?

Bruno: Fazendo vários exercícios você acaba memorizando, não tendo a necessidade de decorá-las.

Já chegou a tirar alguma nota baixa em alguma disciplina ou ficar de recuperação?

Bruno: Não, sempre tirei notas acima da média.

A quem você dedica esta conquista de bicampeão da Olimpíada de Matemática?

Bruno: À minha família, pois foi ela que me incentivou, e à escola que proporcionou a oportunidade de participar da Olimpíada.

Jovens jalesenses se destacam nos estudos

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A ex-aluna da Escola Estadual Dom Athur Horsthuis, do período da tarde, Bruna Abel Sangali, 18 anos, foi aprovada em um dos

cursos mais concorridos do país, o de medicina da reno-mada Universidade de São Paulo – USP.

A bela jovem, filha de Rosimeire Aparecida Abel e Adilson Aparecido Sangali, explicou o que a impediu de ingressar no curso e optar pelo curso de Biomedicina da Fundação Educacional de Fernandópolis. Confira:

Você sempre foi disciplinada com os es-tudos ou fazia parte da turma do fundão?

Bruna: Sinceramente, eu fazia parte da turma do fundão, sim, mas eu sempre fui muito amiga dos profes-sores e amei os estudos e não me arrependo de ser total-mente obcecada pelos estudos. Sempre fui brincalhona também e gosto de ser assim.

Fez algum tipo de cursinho preparatório para passar no vestibular da USP?

Bruna: Bom, em 2009, eu só fiz dois meses (agos-to e setembro) de cursinho no Colégio Objetivo em Jales. Odiava estudar à noite, então, preferi estudar em casa mesmo, me concentro muito mais sozinha.

Você foi aprovada em quais vestibu-lares?

Bruna: Eu fui aprovada na USP/SP em medicina e em outros vestibulares que prestei em instituições par-ticulares, nas quais fui aprovada em farmácia-bioquímica e biomedicina.

Você esperava um dia ser aprovada na USP de São Paulo?

Bruna: Na realidade, não! Eu fiz por fazer e não por merecer, mas, felizmente, passei e tenho orgulho disso!

O que a impediu de ingressar no curso de medicina da USP?

Bruna: Em primeiro lugar, não tenho vontade de cursar medicina. Na minha idade, acho muita respon-sabilidade para mim, e, também, me impediu o fato de nunca ter ido a São Paulo e não conhecer nada.

Você não chegou ainda a ficar frustrada por não ter entrado na USP?

Bruna: Frustração não sinto, mas se eu tivesse uns 25 anos, eu iria, e se eu não fosse, me arrependeria pro-fundamente. Consegui lidar com pessoas falando que eu

era tola de não ter ido e várias coisas dessa ma-neira, mas não me importo com o que me falam. Por não querer uma medicina na minha idade, eu optei por fazer biomedicina, que, em minha opinião, será a graduação do futuro. Apaixonei-me pelo curso que estou fazendo.

Você já fez também alguns tra-balhos como modelo fotográfico?

Bruna: Sim, vários até. Atualmente, fiz um trabalho para o fotógrafo Marcos Oliveira, e amei o resultado final e toda sua equipe.

Você pretende seguir a carreira de modelo?

Bruna: (Risos) como modelo fotográfico sim. Eu amo o mundo da fotografia e adoro ser fotografada.

Quais são seus planos profissio-nais?

Bruna: Meus planos são ser uma biomé-dica conceituada e me especializar nos estudos de células-tronco. O futuro, para mim, guarda muitas conquistas e uma delas é profissional-mente.

Foto: Marcos O

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Guilherme Robles Chaparim, 17 anos, estudou na escola DOC – Deputado Oswaldo Carvalho (da primeira a quarta série) e Cooperjales/Objetivo (da quinta série a conclusão

do segundo grau). No ano de 2010, ele viveu um de seus melhores dias; recebeu como recompensa pelos 85 acertos de 90 questões no Fuvestão (prova elaborada nos moldes da primeira fase da Fuvest) um Pálio zero quilômetro, patrocinado pelo Sistema Objetivo de Ensino. No mesmo ano, o jovem também ganhou um notebook por ter se classificado em 2º lugar na área de Biológicas e, em quarto, em âmbito nacional. Em entrevista, ele fala das suas aprovações em renomadas universidades do país.

Quais vestibulares você prestou e passou?Guilherme: Passei no curso de Medicina da USP (Ribeirão

Preto), Unicamp, Unesp e Famerp e no curso de Engenharia de Mate-riais na Ufscar (pelo Enem/Sisu).

Por qual curso e universidade optou?Guilherme: Medicina na USP de Ribeirão Preto.

Você também teve uma ótima colocação no ENEM. A que atribuiu a boa colocação?

Guilherme: Na verdade, preparei-me mais para os vestibulares de renome em Universidades Públicas, como USP, Unicamp, Unesp e Unifesp. O bom resultado no Enem foi consequência. O Enem é uma prova que exige interpretação e resistência. Acredito que ler notícias diariamente num jornal impresso, numa revista ou mesmo na internet foi essencial.

Você tem usado o carro que ganhou como recom-pensa do Colégio Objetivo?

Guilherme: Tenho 17 anos, então, ainda não pude ter o prazer de dirigi-lo, assim, por enquanto, o carro está na casa de meus pais.

Quais são as suas pretensões profissionais?Guilherme: Pretendo me formar um médico muito bem capaci-

tado e (mais importante ainda) humano. Considero a profissão muito importante e gratificante. Poder ajudar as pessoas é sensacional, mas também exige muita dedicação, responsabilidade e abdicação.

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PharMadiun: 21 anosoferecendo qualidade,

segurança e boM atendiMentoEste mês de agosto tem significado especial para os farmacêu-

ticos Carlos Augusto Maldonado Mingati e Adriana Ribeiro Mingati. Eles comemoram, com orgulho, os 21 anos de atuação da Pharmadiun – Farmácia de Manipulação, na cidade de Jales.

Tudo começou de forma simples no ano de 1990. Como o mercado de medicamentos manipulados foi crescendo significa-tivamente nos últimos anos, a empresa expandiu, se fortaleceu e, hoje, é referência na cidade e na região, na manipulação de remé-dios. Há três anos, atende em um amplo e moderno espaço para poder oferecer conforto aos seus clientes e a segurança necessária, de acordo com as normas da Anvisa.

A Pharmadiun possui 4 laboratórios, com cabines separadas para pesagem, com sistema de filtragem de resíduos. Todos os medicamentos passam por controle de qualidade depois de pron-tos. As matérias-primas são adquiridas de importadoras credenci-adas e aprovadas pela ANVISA com controle de qualidade total.

A farmácia conta também com uma equipe grande de fun-

cionários, de total confiança, farmacêuticos que prestam assistên-cia a todos os clientes, que explicam não só os efeitos e as reações, mas a forma que deve ser ingerido o medicamento.

A Pharmadiun conta ainda com entrega em domicílio.Para o farmacêutico, Carlos Augusto, os 21 anos da Pharma-

diun representam muito trabalho, investimento, dedicação, treina-mento e atualização.

Inovação também é característica marcante da empresa. Tanto é que, em breve, os proprietários lançarão o Cartão Fidelidade, próprio da farmácia, para as pessoas obterem vantagens em suas compras.

O casal agradece a todos os seus amigos e clientes que sem-pre confiaram no seu trabalho e faz um convite especial para que todos visitem a Pharmadiun neste mês de aniversário, pois poderão desfrutar de várias promoções, sorteio de diversos brindes, além de descontos especiais de 30%, no pagamento a vista, em fórmulas.

A Pharmadiun possui atendimento de qualidade com assistência de três farmacêuticos

Os proprietários, Adriana e Carlos Augusto Mingati (Guto)

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A fórmula manipulada é a única que atende às necessidades individuais do pa-ciente. A manipulação traz segurança porque segue as normas das Boas Práticas de Manipulação, determinadas pelo Minis-tério da Saúde. Além disso, a qualidade das matérias-primas utilizadas e o processo de manipulação são rigorosamente controla-dos.

Os remédios manipulados trazem econo-mia, pois sua utilização é feita na quantidade exata para o tratamento, evitando sobras, des-perdícios e automedicação. Na manipulação, há o ajuste de dosagens de acordo com as características de cada paciente, como idade,

Além de medicamentos manipu-lados, a Pharmadiun trabalha com completa linha de cosméticos, para uso externo, protetor solar, loção pós-sol, loção hidratante, xampus,

altura e peso. Também o rótulo é personaliza-do, a fim de evitar trocas quando mais de um indivíduo da família está usando um mesmo medicamento.

Outra vantagem é a manipulação de medi-camentos importantes, mas que não mais são encontrados no mercado farmacêutico con-vencional. Por medida de segurança, não é permitido o uso de uma mesma receita sem a autorização do médico. O paciente que recorre à manipulação deve se sentir valorizado, pois faz uso de um medicamento preparado exclusiva-mente para ele, ou seja, dispõe de um atendi-mento farmacêutico personalizado.

as vantagensdos ManiPulados

condicionadores, linha de produ-tos naturais como granola, ração humana, suplementos para mus-culação, produtos light e diet, adoçante e florais de bach.

A Pharmadiun fica localizada na Avenida João Amadeu nº 2214Telefone: (17) 3632 6093

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autoescola real,autoescola são cristóvão

e autoescola urânia

tRADiçãO E inOvAçãO

A Autoescola Real, a Autoescola São Cristóvão, em Jales, e a Autoescola Urânia ocupam hoje um lu-gar de destaque na formação de condutores. São

consideradas número 1 pelos institutos de pesquisa de quali-dade.

As empresas investem sempre na renovação periódica de sua frota de carros e no treinamento e reciclagem de fun-cionários e instrutores (masculino e feminino). O objetivo é capacitar motoristas que estejam preparados a enfrentar o trânsito.

Juntas, elas oferecem aos candidatos, toda a assesso-ria para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, em todas as categorias: motos, carros, ônibus e carretas. Além disso, realiza serviços de renovação de habilitação e serviços de despachante.

“Nosso foco é garantir ao cliente um atendimento de qualidade dentro das normas do código nacional de trânsito. Acompanhamos o nosso aluno do início ao fim do processo de habilitação, para formar motoristas realmente aptos”, acrescentou o visionário, Glauber Cavenague, que ao lado do pai, Luiz Paulo Cavenague, conduzem com profissionalismo as três autoescolas.

GlAubER R. MuNIz CAVENAGuE

Proprietário das Autoescolas Real, São Cristóvão e Autoescola urânia

Rua Doze, 2090(17) 3632.2362

Rua Quatro,2157(17) 3632.4645

Avenida Brasil, 275Centro - Urânia

(17) 3634-1220 / (17) 3634-1161

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Foto: Wendel Lima

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Com muito esforço e dedicação, a vereadora do PT, Aracy Murari Cardozo, conquistou seu espaço na política. Hoje, sem ligações com o prefeito Hum-

berto Parini, e com relação abalada com outros petistas, ela diz que com o PT não tem problemas. Acredita nos ideais do partido e nunca se afastará deles. Em entrevista, Tatinha também fala de seus projetos e o que precisaria acontecer para ela e o marido “Cardosinho” erguerem a bandeira branca e cessar fogo aos ataques na administração Parini. Confira:

O que de fato aconteceu que gerou o rompi-mento com o Prefeito Municipal Humberto Parini?

Tatinha: Na verdade, o rompimento já deveria ter acontecido antes. Eu sempre tive muito respeito pelo Parini e acreditava até que fôssemos amigos. Mas ele mudou mui-to. Logo após sua primeira eleição, em 2004, e, antes mes-mo de assumir a Prefeitura, ele já era outra pessoa. No iní-cio do seu mandato, em 2005, ele disse a uma companheira nossa, do PT, que ela não faria parte da equipe de governo, porque havia apoiado a minha candidatura a vereadora. Não entendi aquilo, mas passei por cima e continuei apoiando a administração. Nos dois anos em que fui presidenta da Câmara, procurei ajudar o Parini no que foi possível.

Nos bastidores da política, comentou-se que seu desentendimento com o prefeito se deu, porque você queria ser presidente da Câ-mara novamente e o partido já estava fecha-do com Claudir Aranda. Procede esta infor-mação?

Tatinha: No final de 2008, depois da reeleição do Parini, ele e o secretário Chaparim queriam que eu assinasse um documento abrindo mão da transferência do dinheiro que a Prefeitura havia deixado de repassar para a Câmara du-rante o ano. Algo próximo de R$ 200 mil, dinheiro econo-mizado pelos vereadores. Normalmente, por uma questão formal, quando chega o final do ano, a Prefeitura repassa o dinheiro que deve à Câmara e, no dia seguinte, a Câmara devolve o dinheiro à Prefeitura. Comigo, eles queriam fazer diferente, mas os assessores da Câmara aconselharam-me a não assinar o documento, a fim de evitar problemas futuros. Como o prefeito insistia para que eu assinasse, disse a ele que eu assumiria os riscos, desde que fosse novamente a presidenta da Câmara e, para isso, precisaria do apoio dele. O Osmar Rezende era o candidato a presidente, mas havia uma dúvida se ele poderia assumir a presidência, já que

“estamos perdendo a oportunidade de recolocar Jales no seu devido lugar”

aracy Murari cardozoidade: 54 anosformação: universitáriaProfissão: professoracasada com: Valdir José Cardozoatuação política: Três mandatos de vereadora (2001-2004/2005-2008/2009-2012)Minicurrículo: professora de Português e Inglês ( aposentada) da Rede Estadual de Ensino; foi professora de Redação do Colégio XV de Abril/ANGLO; foi professora de Língua Portuguesa do Sistema Didático de Ensino ETA-PA; professora de Português no CECOV ( Centro de Estudos para Concursos e Vestibulares); revisora do Sistema de Ensino IEP.frase forte: “Se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.

Afiando o verboPor Marcos Silvério | Acesse o Blog no Portal: www.maisinterativa.com

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de recolocar Jales no seu devido lugar. Penso que a adminis-tração do Parini, principalmente no primeiro mandato, trouxe alguns avanços à cidade, mas, pela relação que tínhamos com o governo federal, acho que poderíamos ter conseguido muito mais avanços, principalmente na questão do emprego. O país cresceu, o Estado de São Paulo gerou milhões de empregos e Jales – administrada pelo PT - consegue ser uma das piores cidades da região nesse quesito. Só pode ser por incompetência do administrador.

E os planos e projetos futuros da vereadora Tatinha? Pretende se candidatar a prefeita?

Tatinha: Não tenho a menor intenção, nem tenho con-dições de me candidatar a prefeita. Meu projeto é apoiar o candidato do meu partido, caso eu ainda esteja no PT. Pode parecer uma incoerência, mas não é. Apesar dos erros do Parini, ainda acho que o PT continua sendo a melhor opção para Jales. O Especiato está se colocando como candidato e, se for, vai ter o meu apoio. Mas ele terá de prometer que vai trocar algu-mas figurinhas carimbadas que estão na assessoria do Parini. E vou citar os nomes, para que não fiquem dúvidas: a Marli, o Shimomura, o Chaparim e o Léo Huber. São pessoas que

um bom candidato e até conseguiria uns cento e poucos votos, mas ele não quer e não pode ser candidato. O Cardoso, jun-tamente com o Parini, já foi condenado em segunda instância nos casos do Carroça e da Reforma das Praças. Nesse segundo caso, por exemplo, ele foi condenado por fidelidade ao prefeito Parini, já que ele nem estava no setor de compras quando foram feitas as reformas das praças, comandadas pela primeira-dama. Mas, pela lei, ele é um “ficha suja” e, portanto, não poderia ser candidato.

O que precisaria acontecer para você e o Car-dosinho erguerem a bandeira branca e cessar fogo aos ataques na administração Parini?

Tatinha: Essa mesma pergunta foi feita há alguns dias, ao Cardoso, por um representante da direção estadual do PT, que esteve em Jales para nos ouvir no processo de expulsão que o Parini está movendo contra mim. Seria participação no governo? Claro que não! O Cardoso nem pensa em voltar à Prefeitura, nem teria ambiente para isso, mesmo que troque o prefeito. Para que nós possamos diminuir ou cessar nossas críticas seria necessário o prefeito começar a administrar. Só isso. Infelizmente, nesse segundo mandato, ele perdeu-se em questões pessoais e relegou a cidade a segundo plano. A cidade está abandonada e os principais projetos, como a instalação do campus da UFscar e a construção de dois pontilhões, estão praticamente paralisados. Se o prefeito conseguir equalizar os problemas da cidade e dar andamento aos projetos que estão parados, vai ter o nosso reconhecimento.

luta titânica, não teme decepcionar seus elei-tores?

Tatinha: Acho que decepcionaria muito mais os meus eleitores se eu defendesse coisas erradas ou se eu partici-passe de esquemas. Sei que as pessoas que rodeiam o pre-feito me fazem críticas, o que é compreensível, mas eu ando nas ruas, vou aos supermercados, ao comboio, participo de eventos e ninguém nunca me interpelou pelas minhas posições em relação à administração, muito pelo contrário.

Você se arrepende de alguma coisa que fez e se pudesse voltar o tempo não repetiria?

Tatinha: Eu cometo erros, como qualquer pessoa, e, muitas vezes, me arrependo deles. Mas não existe nenhum grande arrependimento. Talvez, ter entrado para a política me cause, de vez em quando, algum arrependimento, já que eu tinha uma vida tranquila como professora.

O que mais lhe entristece nessa divergên-cia com o prefeito e sua família?

Tatinha: Não tenho divergência com a família do prefeito, muito pelo contrário, gosto dos filhos dele, de quem fui professora. O que eu acho é que o Parini é muito influenciado pela primeira-dama, e isso não foi bom para ele nem para a cidade. Mas as críticas que faço são dire-cionadas ao político e não à pessoa humana. O que me en-tristece é saber que poderíamos ter feito uma administração muito melhor do que essa que aí está, mas, em função dos nossos próprios erros, estamos perdendo a oportunidade

tinha outro cargo público. Mas o prefeito disse que já esta-va fechado com o Osmar Rezende e, a partir dali, passou a dizer que eu havia feito chantagem com ele. Os R$ 200 mil foram repassados à Câmara e devolvidos no dia seguinte, como recomenda a lei. E, pelo que estou sabendo, o Osmar Rezende está sendo questionado pelo Tribunal de Contas, pois não poderia ter acumulado o cargo de professor e de presidente da Câmara, que exige dedicação integral.

E a sua relação com o PT? Ainda tem cli-ma para continuar no partido?

Tatinha: A minha relação com alguns petistas não é das melhores, mas com o PT eu não tenho problemas. Acredito nos ideais do partido e nunca me afastei deles. Não tenho meu nome envolvido com falcatruas, não tenho processos por improbidade, não abri nenhuma empresa para prestar serviços em prefeituras vizinhas, não comprei imóveis em nome de parentes. Tenho orgulho de pertencer a um partido que ajudou a transformar a realidade do país, e não pretendo sair do PT. Agora o Parini está pedindo a minha expulsão do partido, em função das críticas que tenho feito à sua administração, mas tenho fé que o PT vai analisar tudo o que está acontecendo e tomar a decisão mais acertada.

Sempre foi bem votada nas eleições que concorreu acu-mulando excelente prestígio e apoio dos jalesenses na sua militância petista. Rompen-do com o prefeito e mantendo essa

não acrescentam nada à adminis-tração.

Seu marido, Cardosinho, tem um dos blogs mais acessa-dos de Jales e tem se mostrado uma pessoa muito bem infor-mada e influente, principal-mente nos assuntos políticos e do Paço Municipal. O que você acha dele sair candidato nas próximas eleições? Teria seu apoio?

Tatinha: Acho que ele seria

se o prefeito conseguir equalizar os problemas da cidade e dar andamen-to aos projetos que estão parados, vai ter o nosso

reconhecimento

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O álcool é a porta de entrada para o consumo de outras drogas mais potentes e perigosas. Nesse sentido, diversos estudos cientí-ficos e, recentemente, o do Prof. Daniel Cerqueira, da Fundação

Getúlio Vargas do Rio de Janeiro-FGV/RJ- ( cf. Folha de S.Paulo de 20/06/2011, pág. C8 ).

O álcool, considerado droga lícita, porque o seu consumo não é proibido pela legislação, segundo aquele estudo do Prof. Daniel Cerqueira, conta com 16 milhões de brasileiros dependentes. Já, a totalidade de dependentes das chamadas drogas ilícitas, seria de seis milhões de brasileiros, ou seja, enquanto 16 milhões de brasileiros seriam dependentes de uma única substância entor-pecente, ou seja, o álcool, outros seis milhões seriam dependentes das demais drogas juntas (maconha, cocaína, crack, entre outras).

Ao contrário do que se pensa, portanto, a maioria dos dependentes químicos não é consumidora de cocaína, maconha ou crack. A maioria dos dependentes químicos consome álcool, que, por sua vez, é uma das principais causas da criminalidade, tanto que, em estudos realizados pela criminologia, já foi verificado que grande parte dos ilícitos penais é praticada por pessoas embriagadas, em especial, quanto aos crimes contra a vida e de trânsito mais grave.

Segundo aquele levantamento da FGV-RJ, 12,3% dos dependentes químicos brasileiros são consumidores de álcool, 8,8% de maconha, 3,2% de cocaína e 0,7% de crack. Aquele estudo do Prof. Daniel Cerqueira desta-cou também que o álcool é, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a droga mais consumida no mundo e responsável por 4% das

ARtiGO Álcool, a droga mais consumida

A política para reduzir sensivelmente os consumidores dessas substâncias

entorpecentes tem de ser a educação. Quem conhece os malefícios, dificil-mente se tornará um consumidor

mortes ocorridas no planeta, bem como que o Ministério da Saúde considera o problema do álcool mais grave que o do crack.

Bom, tudo isso revela que, seja a droga lícita ou ilícita, somente há um caminho para combatê-la: a conscientização do mal que ela acarreta nos usuários, com verdadei-ros dramas pessoais e familiares.

A política para reduzir sensivelmente os consumidores dessas substâncias entorpe-centes tem de ser a educação. Quem conhece os malefícios, dificilmente se tornará um consumidor. A política da simples repressão aos usuários-dependentes não provocou, em nenhuma parte do mundo, o resultado desejado. Pelos, menos vamos tentar um processo de educação, reservando a lei penal para os traficantes, com penas mais severas e requisitos ainda mais rigorosos, para que eles progridam no cumprimento da pena privativa de liberdade.

Pedro Manoel Callado Moraes

Juiz de Direito aposentado - Professor de Direito Civil em Cursos de Gradu-ação e Pós- Graduação e Advogado

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P ara esclarecer algumas informações sobre o câncer de pele (crescimento desordenado de células na pele), que pode ser ocasionado por longos períodos de exposição

aos raios ultravioleta intensos, convidamos a dermatologista, Dra. Ana Claudia Koga, da Clínica Corpelli de Jales.

A conceituada médica formada pela Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto, relata os sintomas desta doen-ça e, também, as principais formas de proteção. Confira:

O câncer de pele é o tipo de câncer mais fre-quente nas pessoas?

Dra. Ana Claudia: Segundo dados sobre incidência e mortalidade por câncer do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer de pele não melanoma (car-cinomas basocelulares e espinocelulares em conjunto) estimados para o Brasil, no ano de 2008, é de 55.890 entre homens e de 59.120 nas mulheres, constituindo o tipo de câncer mais fre-quente na população brasileira.

Quais são as áreas do corpo mais atingidas pelo câncer de pele?

Dra. Ana Claudia: Qualquer área pode ser atingida pelo câncer de pele, mas principalmente as áreas fotoexpostas (rosto, colo e braços).

câncer de Pele: o perigo que o sol pode causar

Dra. Ana Claudia KogaDermatologista

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Qual é o tipo de câncer de pele mais preo-cupante?

Dra. Ana Claudia: O melanoma maligno, apesar de representar 3 a 4 % dos tumores cutâneos malignos, é o câncer da pele mais importante, devido a suas elevadas morbidade e mortalidade.

Verrugas, pintas, sinais nas palmas das mãos, solas dos pés ou genitália têm mais chances de se transformar em melanoma ma-ligno?

Dra. Ana Claudia: O melanoma maligno é o tipo de câncer de pele mais temido devido sua agressividade e mau prognóstico. Ele pode aparecer como uma ¨pinta¨ sim-ples, primariamente, ou pode advir de um nevo melanocítico (pinta) pré-existente. Existe um tipo de melanoma chamado lentiginoso acral, localizado em regiões palmares, plantares e subungueais, mais comum em negros e asiáticos. Portanto, lesões melanocíticas nessas regiões devem ser muito bem avaliadas.

Quais fatores contribuem para o apareci-mento do câncer de pele? O bronzeamento ar-tificial colabora com a manifestação?

Dra. Ana Claudia: Os tipos mais comuns de câncer de pele (basocelular e espinocelular) são resultados, princi-palmente, de peles que sofreram muito a agressão do raio ultravioleta (UVA e principalmente UVB). A luz UV causa dano ao DNA e perda da atividade dos genes supressores tumorais e superexpressão de oncogenes e outros genes relacionados com o crescimento celular, bem como invasão tecidual, originando assim, o câncer de pele. O bronzea-mento artificial se dá exatamente com esses raios ultravio-leta, que são emitidos por câmaras, portanto, colaboram, sim, para o aparecimento de câncer de pele, além de acelerar o envelhecimento das células.

Quais os principais sintomas do câncer de pele?

Dra. Ana Claudia: O câncer de pele pode ser to-talmente assintomático, ou seja, sem sintomas. Mas existem algumas características que nos auxiliam no diagnóstico,

quando sintomáticos, como, por exemplo, feridas que sangram e demoram para cicatrizar em cima de lesões cutâneas prévias.

Feridas que não cicatrizam ou lesões que san-gram com facilidade podem ser um carcinoma basocelular?

Dra. Ana Claudia: Com certeza, feridas que demoram para cicatrizar ou que crescem rapidamente, em curto espaço de tempo, podem ser sinais indicativos de carcinomas de pele.

A doença é mais comum em pessoas de que idade?

Dra. Ana Claudia: É mais comum em adultos e idosos, porém, com os hábitos de exposição solar crescentes (particular-mente recreacional) e com a intensidade cada vez maior dos raios ultravioleta, diagnósticos de câncer de pele em pessoas a partir da terceira e quarta décadas de vida vêm crescendo de forma im-portante.

Quais as formas de se proteger contra o câncer de pele?

Dra. Ana Claudia: Principalmente o uso de fotoprote-tor (no mínimo de FPS 30) adequado para cada tipo de pele, o que faz a proteção química/ física. Deve-se reaplicá-lo a cada 3 horas para uma proteção efetiva. Hoje, existem roupas especiais que protegem mais ainda contra a radiação solar, consideradas fotoprotetores de barreira.

Qual é o fotoprotetor mais indicado?Dra. Ana Claudia: O fotoprotetor ideal é aquele que

oferece a proteção adequada aos dois tipos de radiação UVA/UVB, combinando ativos orgânicos (transformam a radiação ul-travioleta em calor) e inorgânicos (que refletem a radiação ultra-violeta).

Em que consiste o principal tratamento do câncer de pele?

Dra. Ana Claudia: Depende do tipo de câncer de pele, basicamente a exérese (retirada) cirúrgica e avaliação de possíveis complicações (metástases, por exemplo). Hoje, existem novas al-ternativas de tratamento para carcinomas basocelulares superfi-ciais, como a terapia fotodinâmica.

Carcinoma basocelular

o mais comum tipo de câncer em seres humanos

Carcinoma espinocelular

inicia-se pequeno e temcrescimento rápido

Melanoma maligno

câncer da pele de pior prognóstico

tiPos de câncer de Pele

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Muitas pessoas têm medo, pavor de aranhas, por causa da aparência assustadora e porque muitos animais são ex-tremamente venenosos. Diferente da grande maioria da

população, o colecionador Alison Sérgio Dutra Curi, 25 anos, dono de duas tarântulas e uma aranha armadeira, admira os aracnídeos, princi-palmente a sua maneira de sobrevivência.

O Técnico em Informática e Design Gráfico, que atualmente está atuando como Promotor de Vendas, há quatro anos, começou a colecionar na sua casa este exótico animal. Em entrevista, ele conta como começou o interesse por estes venenosos bichinhos. Confira:

Onde ficam suas aranhas?Alison: Elas ficam em terrários (aquários com terra), que são

montados e decorados de acordo com cada espécie, para que elas se sintam o mais próximo possível de seu habitat natural. Esses terrários ficam espalhados pela minha casa.

Como começou o interesse por aracnídeos? Alison: Desde criança, tenho pavor de aranhas. Era só ver uma

que me arrepiava todo e ficava com muito medo, mas, ao mesmo tem-po, sou apaixonado por bichos diferentes. Depois de grande, resolvi en-frentar meu medo e, pelo fato de gostar desses bichos, resolvi criá-los e, hoje em dia, eu manuseio os meus e qualquer outro animal na natureza sem medo e com facilidade.

Onde você adquiriu as suas aranhas? Alison: A maioria das que já tive eu ganhei de outras pessoas que

desistiram da criação e outras foram compradas.

Elas são venenosas? Alison: Sim, todos esses animais são venenosos. A Phoneutria

Nigriventer (aranha armadeira) é a segunda aranha mais venenosa do mun-do, as outras não são prejudiciais. Caso seja picado, dá um inchaço no local e dói muito, mas não mata.

Quanto tempo elas vivem?Alison: As tarântulas, que são meu foco de criação, vivem em torno

de 25 anos e a espécie das que tenho chegam em média aos 25 cm de tamanho entre uma pata a outra. As fêmeas sempre são maiores que os machos. O tempo de vida e o tamanho delas dependem muito da alimen-tação, do habitat, da espécie entre outros fatores. Há registros de aranhas, que, criadas em cativeiro, viveram mais de 30 anos. Geralmente, os machos vivem menos e tem o fato de que, geralmente, as fêmeas os matam após o acasalamento.

Jalesense fala da sua paixão

por aracnídeos

colecionador de aranhas

Grammostola Pulchra Scolopendra (lacraia)

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É necessária a autorização do IBAMA para criação de aranhas?

Alison: Em relação ao IBAMA é complicado, não existe uma lei que te proíba de criar, de tê-las em casa, mas é proibido o comércio desses animais. Nós, que criamos esses bichos, estamos esperando a legalização da venda apenas de animais reproduzidos em cativeiro, pois, sendo assim, não afetaria em nada o meio ambiente e é a maneira que é feita nos Es-tados Unidos e outros países legalizados. Os animais que eu compro e que os criadores responsáveis compram pela Internet, são de pessoas que reproduzem em cativeiro. E ainda que não seja permitido, a pessoa não está prejudicando a natureza retirando o animal dela.

Do que as aranhas se alimentam? Alison: A maioria delas se alimenta de insetos como: baratas, grilos,

tenébrios, entre outros. As Tarântulas, por serem maiores, alimentam-se de insetos e pequenos roedores, lagartixas, pequenas cobras, entre outros animais. Depende de cada espécie e do tamanho do animal.

Elas produzem teias? Alison: Elas produzem teia sim, mas as Tarântulas não produzem

essas teias comuns que vemos em árvores, por exemplo. As teias que elas produzem são rasteiras e fazem isso em volta da toca, pois elas atacam seus alimentos por vibrações na terra. Fazendo essas teias, elas sentem o alimento chegando perto ou algum possível predador para que se defenda.

Existem quantas espé-cies de aranhas conhecidas?

Alison: Existem muitas espé-cies, são mais de 200 só de Tarântulas, porém as aranhas mais conhecidas são as Lycosas SP, que são essas aranhas de jardim vistas em qualquer arbusto, a Phoneutria Nigriventer, que é a ara-nha armadeira e, dentre as Tarântulas, que muitos chamam de Carangue-jeira, a Grammostola Pulchra a “Ca-ranguejeira Brasileira”, é aquela Tarân-tula Preta, facilmente encontrada no

a aranha armadeira é a segunda mais veneno-sa do mundo, as outras não são prejudiciais. caso seja picado, dá um inchaço no local e dói muito, mas não mata

”Brasil.

Você tem projetos de colecionar outros tipos de arac-nídeos ou animais?

Alison: Tenho sim. Existem algumas espécies de aranhas que pre-tendo ter, como, por exemplo, a Brachypelma Boehmei que é uma Tarântula Mexicana. Acho-a magnífica por sua coloração preta e laranja, além de ser uma das espécies mais dóceis para se criar. Também, quero voltar a ter outras espécies de animais que já tive, como escorpiões, lacraias e qualquer outro

animal que me chame a atenção pela sua beleza, seu modo de viver ou qualquer outro motivo.

O que elas representam para você? Alison: Eu as vejo como animais magníficos. Se todos deixassem

de olhar a aparência asquerosa que real-mente elas têm e olhassem a maneira de sobrevivência, a ecdise que elas fazem. Ecdise é o processo de crescimento e mudança de exoesquelo igual as cobras, sua resistência. Uma Tarântula, no frio, esconde-se em sua toca e pode ficar até 2 meses sem se alimetar e sem beber água que não morrem. Então, esses são exem-plos que se fossem vistos dessa forma, muita gente iria vê-las como animais magníficos e não como insetos, que muitos matam apenas por elas chegarem perto.

Você tem alguma história curiosa com elas? Alison: Tenho sim. Uma das minhas Lasiodoras, uma vez, enquan-

to eu estava manuseando, ela começou a correr pelo meu corpo todo e, por ser um animal muito veloz, eu não conseguia pegar e todas as pessoas que estavam perto tinham medo de me ajudar. Tive que entrar na piscina de casa, para poder pegá-la. Como essa espécie tem pelos que não a deixam afundar, ela ficou boiando na água e consegui guardar-lá no terrário.

Brachypelma Boehmei

Lycosa SP

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Confira alguns lances do grande evento esportivo55º Jogos regionais

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Rua Onze, 2447(17) 3632-6091Jales/[email protected]

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agua mineral 100% naturaldireto da fonte

os benefícios da água:Uma das formas mais baratas, acessíveis e eficazes de

prevenir doenças, manter a beleza da pele, cabelos e unhas é através da ingestão de água mineral.

• Fluoreto: Ajuda a combater a cárie e atua no forta-lecimento dos dentes• Potássio: equilibra a hidratação corporal, previne a pressão arterial elevada e doenças cardiovasculares• Cálcio: É vital na formação de ossos e dentes e na prevenção de coágulos no sangue• Magnésio: Bom para o equilíbrio nervoso e para a musculatura• Sódio: Mantém o equilíbrio hídrico do corpo• Bicarbonato: Regula o pH dos líquidos orgânicos

Wilton Alves de Mello Junior e a esposa Maria José Righi de Mello, distribuidores da Acqua aline em Jales, empresa engarra-fadora de água mineral 100% natural, di-reto da fonte e gás de cozinha, oferecem aos seus consumidores, produtos de qualidade e com rótulos que esclarecem característi-cas como composição química, informações sobre data de envase, validade, prazo de consumo, modo de conservação e local da fonte.

Vale ressaltar que todo o processo de captação da água Acqua aline é retirada da

fonte Francisco Righi, de propriedade da família. O engarrafamento é realizado com o máximo de higiene e respeito aos consu-midores.

A fiscalização constante e a rígida ob-servância pelos cuidados com as nascentes garantem a pureza e o prazer de beber a levís-sima Acqua aline.

Rica em minerais, leve e cristalina, a água Acqua aline revigora o organismo, propor-cionando bem-estar e perfeita absorção.

A Acqua aline é comercializada em gar-rafas de 20, 10 e 5 litros. Em breve, será vendida em garrafinhas de 500 ml.

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Hélio Menezes da Costa, 43 anos, há alguns anos, tinha tudo para ser um profissional bem sucedido na área da saúde, mas resolveu trocar tudo pelas drogas. Natural de Três Fronteiras,

ele estava morando e trabalhando na cidade de Campo Grande (MS), exercendo a profissão de motorista da Santa Casa e estudando no curso de auxiliar de Enfermagem quando resolveu procurar, sem saber por que, a cocaína.

Com o tempo, foi aumentando o uso, até partir para a pasta base, mais forte que o próprio craque. “Foi quando acabei perdendo meu em-prego de auxiliar de Enfermagem, minha identidade, minha dignidade, o respeito e o crédito das pessoas. Troquei meu carro por drogas, entrei em dívida, tive que vender a casa e minha mulher acabou se separando de mim e fui morar na rua”, contou.

Hélio diz que sua família, como não tinha notícias suas, o procurava em programas de rádio, Tv, para tentar encontrá-lo. “Era um pesadelo para eles, pois era escravo das drogas”.

ex-morador de rua, hoje, éestudante universitário

a virada Hélio, um dia observando o luar, no

meio do mato, sentiu que Deus tocou em seu coração. “Nesta noite, pedi uma opor-tunidade para Deus. Isto foi na sexta-feira, quando foi no sábado, passei por um ônibus e o motorista me reconheceu e acenou para mim. Ele, então, ligou para o meu irmão que veio ao meu encontro, em Campo Grande.

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suPeração

Achei que ele me daria a maior bronca, mas me abraçou, disse que me amava e queria me ajudar. Olhei para cima na hora e agradeci a Deus pela oportunidade que estava esperando”, revelou.

a recuPeraçãoEle veio então embora para Três Fronteiras, sua cidade natal, onde

conheceu a Casa de Recuperação Chácara Jerusalém, na cidade de Santa Fé do Sul, que tem trabalho focado na recuperação de dependentes do álcool e da droga. “Nunca admiti que era um dependente químico, mas com a dinâmica trabalhada aqui, comecei a admitir que o problema é só meu e, que, infelizmente, vou carregá-lo para o resto da vida. Hoje, admito que sou um dependente químico e sou fraco diante das drogas”.

Hélio ficou cinco meses se tratando na chácara e logo recebeu uma grande surpresa. “Eles viram que entrei decidido a mudar e que vesti a camisa deste lugar. Fui convidado para trabalhar aqui. Fiz, então, um curso de coordenador de comunidade terapêutica na cidade de Campi-nas, em uma instituição reconhecida internacionalmente, entre outros cursos, para poder lidar com as famílias dos dependentes”.

Faço um apelo de con-seguir um implante den-tário. Aí, sim, a bênção será completa, não precisa-rei mais colocar a mão na boca quando for sorrir

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estudos“Sempre tive vontade de me formar na

área da saúde e ser piloto de avião. Gosto de sonhar alto”, disse entre risos. O ex-usuário de drogas, recentemente, foi incentivado a prestar vestibular para ingressar em um curso universitário. “Prestei, passei, e, hoje, estou fa-zendo o curso de Enfermagem na Funec de Santa Fé do Sul, com um desconto de 50% no pagamento das mensalidades”.

Hoje, feliz, ele agradece à faculdade que acreditou nele e a sua família, que está feliz com a sua transformação de vida. “Estou muito contente e vou ficar mais ainda, quando voltar a sorrir. Infelizmente, o uso de drogas acabou estragando meus dentes. Não consigo usar aparelho sintético, nem de grampo, pois tenho problemas na gengiva. A única solução seria o uso de implante. Gostaria humildemente de pedir esta ajuda. Como não tenho dentes, não consigo mastigar direito a comida. O aparelho que uso, principal-mente quando vou à faculdade, machuca minha boca, causa muita dor. Por isso, faço um apelo de conseguir um implante dentário. Aí, sim, a bênção será completa, não precisarei mais de colocar a mão na boca quando for sorrir. Tenho certeza de que Deus proverá”, finalizou.

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Exemplo que, com esforço e dedicação se vence na vida, ele é jo-vem, porém já bem sucedido, comprova isso. Dr. José Eduardo Saes Alcindo, prata da casa, está tendo que se “desdobrar” para

conciliar suas profissões. Em novo desafio de sua brilhante trajetória de vida, baseada na consoli-

dação do sucesso, através da realização pessoal e profissional, desempenhará

a consolidação do sucessoDr. José Eduardo Saes Alcindo traz para Jales

uma grife de artigos finos

mais uma promissora atividade, tornan-do-se empresário, trazendo para Jales

uma loja de artigos finos, de uma badalada marca, presente nos grandes centros do país.

Com inauguração das lo-jas previstas para o final do mês de agosto em Jales, na Rua 11

e, para 2012 da filial, na cidade de São José do Rio Preto, em

daquela cidade. Renomado profissional, que ainda muito jovem, aos 16

anos de idade, ingressou na faculdade de Direito, seguindo os passos do pai, Dr. Édison Alcindo, advogado formado pela USP, no tradicional Largo São Francisco da capital paulista, que foi delegado de polícia e advogado por 46 anos, trilhando uma fantástica e brilhante carreira profis-sional. Teve, também, em sua mãe, Ivanira Saes Alcindo (em memória), o modelo de esforço e garra para trabalhar.

Com apenas 21 anos de idade, Dr. José Eduardo começou sua carreira jurídica e docente, na cidade de São Paulo, em meados dos anos de 1999, onde cursou importantes cur-sos, entre os quais no Complexo Jurídico Damásio e na Es-cola Superior da OAB da capital. Concluiu pós-graduação em direito empresarial e MBA em gestão empresarial. Foi professor do curso Meritum, preparatório para exames e concursos, nos anos de 2001 e 2002. Atuou, ainda, durante três anos, como professor do curso de direito das Faculdades Integradas de Paranaíba-MS (FIPAR), onde foi convidado a trabalhar como pioneiro no curso de Direito daquela facul-dade e foi decisivo para a consolidação desse curso.

Atualmente, é prestigiado professor do Centro Univer-sitário de Jales (Unijales), instituição que se orgulha de trabalhar há oito anos, sendo responsável por todas as dis-ciplinas jurídicas dos cursos de graduação e pós-graduação dessa importante instituição educacional do município. Alegra-se e sente-se realizado em ser funcionário da Unijales há tantos anos, instituição que, para ele, foi decisiva em seu crescimento profissional, e que tem como missão contribuir para a formação cultural de muitas pessoas, ajudando a transformar o futuro profissional das mesmas. Afinal, “ama ser educador profissional”.

Ministra aulas, também, como professor de pós-gradu-ação em faculdades da região e palestras, é ainda coordena-dor de MBA de cursos a distancia.

Apaixonado pelo setor empresarial, é diretor da Alcin-do Assessoria e Consultoria Empresarial. Está à frente da gestão do Escritório Objetivo Assessoria Contábil de Jales, há seis anos, ao lado da empresária Cibele Takinami. É um dos profissionais de grande destaque na advocacia empre-sarial regional, focado, sobretudo, na assessoria de empre-sas de Jales e região, principalmente São José do Rio Preto (cidade que também reside, passando especialmente alguns finais de semana para lazer, em seu apartamento num con-domínio fechado). Muito entusiasmado com sua nova em-preitada como empresário, conseguindo, agora, realizar um sonho antigo de ser proprietário de lojas de artigos finos, mas apaixonado também por suas profissões de advogado e professor universitário, sabe do grande desafio que irá en-frentar, diante da diversidade do “leque” de suas profissões, mas pretende conciliar todas as suas atividades profissionais nas duas cidades, Jales e São José do Rio Preto, que firmou raízes e se diz muito feliz em viver.

concorrido espaço de um shopping

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Sábado, 25/06, as dependências da COOPERJALES/OBJE-TIVO coloriram-se e alegraram-se especialmente para receber seus alunos e familiares para uma das mais apreciadas confraternizações do ano: a celebração das tradições juninas.

À medida que o público chegava, apareciam lindas caipirinhas e valentes rapazinhos de bigodes, chapéus e afins, que, sem timidez, mostraram que também são bons em atividades artísticas - afinal, participaram de danças co-ordenadas por professoras de classe e também pela professora Clara. Muitos auxiliaram na decoração do ambiente. Esse item, aliás, esteve impecável sob a coordenação da professora Maria Luiza.

Guloseimas não faltaram. Estavam tão deliciosas quanto coloridas: docinhos de leite, paçoquinhas, doce de abóbora, bolo de milho, amendoim, pipoca, algodão doce, tudo gratuito. Além disso, havia as tradicionais bar-racas de quentão, achocolatado e milho verde. O movimento nos bares era intenso: o campeão da preferência, o bom cachorro-quente.

Diretores, coordenação, professores, funcionários, grêmio estudantil – todos sentiram-se realizados com o brilhantismo do evento e pela maciça presença das famílias cooperadas.

8º arraial cooPerJales obJetivo: escola e famílias nas festividades juninas

Familiares prestigiaram os alunos

Maternal II – Educação Infantil

2ª Etapa da Educação Infantil

3º Ano do Ensino Fundamental

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Dança do bambu

1ª Série do Ensino Médio

3ª Série do Ensino Médio

1º e 2º Ano do Ensino Fundamental

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fuga couros recebe certificado ouro

O mês de junho foi muito comemorado na Fuga Couros Jales. O curtume recebeu o auditor, Stuart Booth, da empresa BLC (Leather Technology Center), da Inglaterra, que certificou a

Fuga Couros na Categoria Ouro do LWG (Leather Working Group), no dia 21 de junho, comprovando sua preocupação com a preservação do meio ambiente e tornado-a apta a continuar operando em todos os seus processos, com a maior garantia de padrão de qualidade e preservação do meio ambiente.

De acordo com o diretor, Fabricio Fuga, o Certificado Ouro represen-ta a abertura de grandes portas para novos negócios, inclusive atendendo agora exigências de clientes como Nike, Adidas, Rebook, Timberland, dentre outros, pois coloca a Fuga Couros como o primeiro e, atualmente único, curtume que é classificado nesta categoria no Brasil.

Dentre as principais exigências, para receber esse Certificado, estão:

Em auditoria ambiental com nível mundial, a empresa cumpriutodos os requisitos e é a única no Brasil nesta categoria

Operar dentro das condições impostas pelos órgãos ambientais e requisitos listados em sua licença de operação. Manter em perfeitas condições a qualidade da água que está sendo tratada e devolvida ao rio. Manter uma política e um controle rigoroso de substâncias restritas que não podem ser encontradas no couro. Comprovar, através de um sistema de rastreabilidade, que o couro processado na empresa não é proveniente de áreas desmatadas do bioma amazônico, nem de fazendas incluídas na lista de embargo do IBAMA e que estejam envolvidas em invasão de terras indígenas e trabalho escravo. Manter implantado um plano de atendimento a emergências como incêndio, derramamento de produtos químicos, entre outros que envol-vam todos os funcionários. Elaboração de um sistema de gestão de resíduos, coleta seletiva, entre

outros. Comprovar que, durante o ano, a empresa obteve redução no consumo de água e energia utilizadas na fabri-cação de seus produtos.

Todos os pontos foram avaliados durante a visita do au-ditor britânico, o qual permaneceu na empresa por dois dias.

O Certificado Ouro possui validade de 18 meses e, após esse período, a Fuga Couros Jales receberá novamente a visita de auditores para consolidar mais uma etapa.

1 Equipe da Fuga Couros, no momento do anúncio da Certificação OURO. Da esquerda para a direita: Gustavo Fuga, Rafael Freitas, Anselmo Heck, Fabio Preto, Stuart Booth

(britânico da BLC), Fabricio Fuga e Carlos Tavares (auditor da empresa JRB Auditoria, de Novo Hamburgo/RS) | 2 Certificado recebido pela Fuga Couros | 3 Equipamentos

para coleta seletiva de lixo e resíduos | 4 Central de Resíduos - Local de destino da coleta seletiva | 5 Tanques de Armazenamento de Produtos - maior segurança no

manuseio e redução de embalagens contaminadas com produtos residuais | 6 Simulação realizada com a Brigada de Incêndio, com o objetivo de treinar a equipe de Segu-

rança e Prevenção de Acidentes da Fuga Couros | 7 Estação de Tratamento de Efluentes da Fuga Couros: controle especializado 24h, a fim de impedir liberação de odores

e poluição do meio ambiente, permitindo a devolução de água limpa à natureza50 | REVISTA INTERATIVA | AGOSTO 2011

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O corredor e morador de Jales, Ivo de Jesus Pereira, mais conhecido como “Marroqui-no”, tem uma bonita história de vida. O

ex-cortador de cana, que, hoje, é coletor de lixo, con-quistou 80 troféus e dezenas de medalhas no atletismo. Recentemente, ficou em 63º lugar na Maratona de São Paulo, realizada no dia 19 de junho. Mesmo iniciando os treinos apenas um mês antes da extensa prova, ele correu os 42 quilômetros junto dos mais de 20 mil corredores e, no pelotão geral, em 2 horas e 53 minu-tos, pouco mais do que o melhor brasileiro na Mara-tona, o baiano Laelson da Silva, que cravou 2 horas e 20 minutos.

Patrocinado pela empresa que trabalha, a ECOPAV, Ivo já foi notícia várias vezes pelas boas classificações em corridas e maratonas importantes do país, como na Volta Internacional da Pampulha 2010, em que ficou em 88º lugar, e na Corrida do Corpo de Bombeiros, a tradicional Corrida do Fogo, realizada anualmente em Araçatuba. Nela, ele correu os 10 quilômetros em 37 minutos e faturou o 1º lugar.

Somada ao seu bom desempenho está a sua história de vida. Ele anda acompanhando o caminhão de lixo, 115 quilômetros por dia, pelos bairros de Jales. Depois disso, ainda corre cerca de 30 quilômetros para treinar. Sua rotina é feita de determinação: levanta às 7 horas,

Pratas da casa se destacaM no atletisMo

Pratas da casa se destacaM no atletisMo

trabalha até às 13, descansa, treina, alonga, navega um pouco pela Internet para ler reportagens sobre corredores e provas, dorme e, no domingo, seu único dia de descanso, ele mantém a rotina e também treina.

“Sempre gostei do esporte, porque faz a gente se tornar um bom cidadão. Se tivesse mais apoio, não teríamos tantos adolescentes per-didos nas drogas e no alcoolismo”.

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Medalha de ouro nos Jogos regionais

deterMinação

“Sei o que quero na vida, tenho um plano traçado e preciso ter disciplina e determinação. Meu sonho é ser professor de Educação Física. Quero me aperfeiçoar nesta área e, quem sabe, futuramente, ser um fisiotera-peuta. Meu outro sonho é participar das Olimpíadas”, acrescentou.

No final do mês de agosto, o corredor estará par-ticipando de uma maratona em Curitiba, realizada somente para atletas de elite, à convite da treinadora Adriana Souza. Em seguida, viajará para o estado do Rio de Janeiro. “No mês de outubro, estou com planos para correr em Buenos Aires e, para fechar o ano com chave de ouro, participarei da Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Estou treinando para estar entre os 50”, finalizou. O corredor fez questão de agradecer o apoio que sempre recebeu dos amigos Sebastião “Tião”, de Jales, Ilson Pereira Pinto (Policial Civil de Braúna) e ao ex-técnico, Jânio Teodósio, de Coroados, SP.

Embora tenha competido pelo municí-pio de São José do Rio Preto, a torcida foi grande pelo atleta jalesense Rafael

Lazarini, que correu na modalidade 100 metros nos Jogos Regionais.

Rafa, como é conhecido, ganhou medalha de ouro com o tempo de 10s06 (11 travados / 9 pontos), deixando para trás, atletas de Araçatuba, Jales, Ilha Solteira, Catanduva e Mirassol.

Aos 25 anos, treinando com a ajuda de Aris-tides de Andrade Junqueira Neto, renomado profissional que já fez parte da equipe brasileira em competições no exterior, pan-americanos e até em Olimpíadas, Rafael Lazarini, que reside atual-mente em São José do Rio Preto, já competiu ao lado de Jadel Gregório e Nilson André, alguns atletas de elite do Brasil.

histÓrico de caMPeão

Desde a infância, Rafael já corria na escola. Mais velho, foi morar no exterior e, ao voltar para Jales, inaugurou a academia Boa Forma, que, por estar residindo fora da cidade, teve que arrendar. O atleta iniciou o curso de Educação Física e sempre recebeu apoio do professor Geraldo Barrientos dos Santos Júnior que percebeu a afinidade do atleta com o esporte.

Em 2009, foi para os Jogos Regionais de Votuporanga, ar-rematou uma medalha, mas não foi para os Abertos. Já em 2010,

realizou um teste e foi aceito no Clube de Atletismo de Rio Preto. Participou ainda este ano, dos Jogos Regionais de Ilha Solteira, classificou-se e foi para os Jogos de Santos mos-trar seu potencial para torcedores de todo o Estado de São Paulo.

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a tua presença constanteo olhar às vezes distante

me fazem te admirar Pai, o teu abraço apertado

mãos firmes e sempre ao meu ladome dão forças para caminhar

Pai, o teu sorriso ilumina a tua voz me fascina

me acalma nas horas de dor.Pai, amigo, herói, companheiro, sincero, leal, verdadeiro, o meu exemplo de amor

Pai, hoje eu quero te agradecer porTer-me dado o dom de viver, de ser forte,

crescer e lutar. Pai, quero dar-te um abraço bem forte

e sorrir bem feliz pela sorte: ser teu filho e poder te abraçar

Pai,

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A grande maioria dos casos de mau hálito, ou halitose, tem origem na boca, um ecossistema no qual vivem centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nu-

tricionais. Quando essa flora digere proteínas, podem ser liberadas substâncias que têm mau cheiro, como o gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico e o odor característico de ovo estragado, e o escatol, uma substância que também é encontrada nas fezes, por exemplo.

A halitose costuma não ser percebida pelos portadores do distúrbio, mas chega a provocar repulsa nas pessoas que se relacionam com eles.

Pesquisas recentes demonstraram que a principal região anatômica responsável pelo mau hálito é a área posterior da língua, no fundo da cavidade oral. A explicação é simples: essa região, além de receber um fluxo diminuído de saliva, contém grande número de pequenas criptas nas quais as bactérias podem alojar-se. Nesse local privilegiado, elas digerem as proteínas dos restos alimentares ali retidos e as contidas no muco que goteja imperceptível dos seios da face na direção da faringe (gotejamento pós-nasal).

É possível medir o grau da halitose utilizando aparelhos como o halímetro. Existem alguns modelos portáteis que permitem aos pacientes controlar a intensidade do distúrbio.

causas1) Má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, pedaços de

alimentos retidos entre os dentes, abscessos.2) Menor produção de saliva (por isso, o odor matinal é sempre mais

forte do que os que ocorrem durante o dia).3) Ressecamento da boca, decorrente de jejum prolongado, de-

Mau hÁlito:saiba como combater este horrível odor

Pesquisas recentes demonstraram que a principal região anatômica responsável pelo mau hálito é a

área posterior da língua, no fundo da cavidade oral

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Dra. Renata Cunha Melo

Cirurgiã Dentista

Rua Treze, nº 2463 - Centro / JalesFone: (17) 3621 66 00

sidratação, exposição ao ar condicionado, estresse, uso de certos medica-mentos, assim como respirar pela boca e falar por muito tempo.

4) Presença de saburra lingual, isto é, uma placa bacteriana esbran-quiçada, amarelada ou amarronzada, que se forma no fundo da língua.

5) Consumo excessivo de álcool.6) Infecções como amidalites, sinusites e outras. diagnóstico e tratamentoA halitose não é uma doença, mas um sintoma de que algo não vai

bem no organismo. Por isso, é fundamental determinar a causa do odor desagradável na boca, para introduzir o tratamento que, às vezes, pode exigir a participação de especialistas em diferentes áreas.

recomendações* Beba bastante água, pelo menos dois litros por dia, para manter a

boca sempre umedecida.* Evite permanecer muitas horas sem alimentar-se. O jejum prolon-

gado favorece o aparecimento da halitose.* Capriche na higiene bucal. Quando escovar os dentes, use também

o fio dental e passe a escova com delicadeza, especialmente na região pos-terior da língua.

* Certifique-se de que os níveis de glicemia estão dentro da normali-dade e que o funcionamento do estômago, rins e intestinos não apresen-tam nenhuma alteração.

* Utilize, de vez em quando, goma de mascar ou balas sem açúcar, que ajudam a aumentar a salivação.

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Cirurgiões-dentistas inauguram moderna clínica comvariedade de tratamentos odontológicos

dentoMax:o MÁxiMo eM sorrisos

A cirurgiã-dentista, Dra. Vanessa Bordon Bigulin Bassi, formada pela Faculdade de Odontolo-

gia de Barretos, especialista em Peri-odontia, ao lado do irmão, também cirurgião-dentista, Dr. Marcelo Bordon Bigulin, investiram em um novo espaço de atendimento na cidade de Jales. Eles inauguraram a clínica Dentomax em um endereço privilegiado, na Avenida Fran-cisco Jalles, n. 2234, onde funcionava o antigo Cartório Civil.

A nova clínica disponibiliza as prin-cipais especialidades da Odontologia e concilia as mais modernas tecnologias com um exigente padrão de qualidade e preços acessíveis, além de facilidades no agendamento de consulta.

Há dez anos, Dra. Vanessa vem atuando na área da Odontologia. Ela e o irmão Marcelo, que se formou na Faculdade de Odontologia de Santa Fé do Sul, herdaram do pai, o renomado e saudoso cirurgião-dentista, Antonio Luís Bigulin, o gosto pela profissão.

Profissional dedicada, ela, realizou cursos de atualização em Próteses Es-téticas, Prótese sobre Implantes e Im-plantes. Atualmente está realizando curso de especialização em Ortodontia.

Já Marcelo, é especialista em Im-plantes, Próteses sobre Implantes e Ci-rurgia de Enxertos Ósseos.

Em entrevista, eles falam sobre o novo empreendimento, que promete fazer a diferença em atendimentos não só em Jales, mas em toda a região. Con-fira:

Como surgiu o interesse pela Odontologia?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Nós sempre admiramos a profissão do nosso pai, que foi um excelente profis-sional e conseguiu nos mostrar o valor que a odontologia tem. Para nós, é um orgulho levar adiante a paixão que ele tinha pela profissão.

Por que resolveram mudar a clínica para um novo es-paço?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo:

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Somente vocês dois trabalharão na Dentomax?Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Não. Além de nós, teremos

também mais três profissionais especialistas nas áreas de Endodontia (canal), Odontopediatria (crianças), um Clínico Geral (obturações, extrações, próteses em geral e limpeza) e uma equipe de apoio para recepção e atendimento aos clientes.

A localização da nova clínica é mais estratégica e o espaço físico proporciona melhor ergonomia e disposição de salas necessárias para este novo empreendimento, onde ofereceremos maior conforto e praticidade para nossos clientes.

Qual será o grande diferencial da Dentomax?Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Esta-

mos chegando com a proposta de que todas as pessoas podem tratar da sua saúde bucal com conforto e qualidade. Ofereceremos todo o tratamento em um só lugar. O cliente chega para colocar a sua saúde bucal em ordem e, tudo que ele precisar, teremos na Dentomax, inclusive, várias formas de pagamento e ótimos preços. Queremos ter como clientes, pessoas de todas as classes sociais.

A clínica contará com novos horários de atendimento?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Sim e este também é um grande diferencial. De segunda a sexta, ficará aberta até as 19h00 e, aos sábados, até as 13h00.

Além da infraestrutura, tam-bém houve investimento em novas aparelhagens?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Sim. A Dentomax conta com seis consultórios para atendimento. Além disso, teremos, por exem-plo, laboratório de prótese próprio, aparelho de laserterapia e de clareamento dental. Aparelho para diagnóstico da cárie dental digital, tecno-logia de última geração para lavagem e esterili-zação de instrumentais. Tudo o que há de mais moderno na Odontologia.

Hoje, podemos dizer que os trata-mentos odontológicos estão sendo mais procurados?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Sem dúvida. E é por isso que queremos propor-cioná-los a todas as classes sociais. Hoje, um sorriso bonito é o sonho de muita gente, con-siderando que a importância dos dentes, para uma boa saúde, já é bem mais compreendida por todos. Queremos mostrar que o tratamen-to odontológico não é mais só para as pessoas com maior poder aquisitivo, mas ao alcance de todos.

Quais as principais inovações da área odontológica?

Dra. Vanessa e Dr. Marcelo: Com certeza, os implantes dentários, as lentes de con-tato e os aparelhos ortodônticos estéticos. Os implantes chegaram para devolver um dente per-dido e melhorar a mastigação e o equilíbrio cor-poral. As lentes de contato são a maior inovação em termos estéticos e a grande solução para um sorriso desalinhado e dentes com formas irregu-lares e escurecidos. Já os aparelhos ortodônticos estéticos são indicados para aquelas pessoas que não podem ou não querem mostrar um sorriso metálico.

Os irmãos Vanessa Bigulin Bassi e Marcelo Bordon Bigulin uniram-se para criar um espaço onde a variedade de tratamentos odontológicos pudesse se reunir em apenas um lugar, com todo conforto, sofisticação

e altíssima qualidade

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queremos mostrar que o tratamento odontológico não é mais só para as pessoas com maior poder aquisitivo, mas

ao alcance de todos

> iMPlantes dentÁrios Embora muitas clínicas disponibilizem um serviço

de implante dentário, nem todas possuem a mesma ex-periência da Clínica Dentomax, que possui dentistas especializados neste procedimento. Hoje os implantes são procedimentos simples e de fácil execução, além de acessível a todas as pessoas. Podem ser colocados desde um até todos os dentes perdidos.

>clareaMento dos dentes

Um procedimento estético com grande procura, o branqueamento de dentes reforça o sorriso branco e perfeito, tão em alta atualmente, é feito sem qualquer desconforto para o paciente.

> PrÓteses dentÁriasAs próteses dentárias são usadas quando há falta de

um ou mais dentes. É uma maneira rápida e eficaz de recuperar um sorriso. As próteses podem ser tipo den-taduras, pontes móveis, pontes fixas e unitárias.

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> trataMento de cÁries Uma higiene oral diária ajuda a prevenir o seu apareci-

mento, mas, se descobertas na sua fase inicial, as cáries podem ser tratadas rapidamente pelo seu dentista.

> ortodontiaA Ortodontia é uma área da medicina dentária que trata

do alinhamento e correção dos dentes, através da aplicação de aparelhos visíveis ou invisíveis. Conseguimos, assim, corrigir um sorriso, tornando-o perfeito.

> lentes de contato de Porcelana

São lâminas de porcelana extremamente finas, que proporcionam mudanças na forma e cor dos dentes.

> odontoPediatria Esta especialidade trata dos dentes das crianças, que

devem ter cuidados específicos - porque estão ainda em formação - até terem a sua dentição completa. Incluir nos mais pequenos hábitos de higiene corretos é também essencial.

casos clÍnicos coM lentes de contato

Antes

Antes

Depois Depois

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Felizes aqueles que podem carregar consigo a imagem do pai como um ídolo!Felizes os que têm para o resto de suas vidas, a lembrança clara e precisa do brilho dos olhos daquele, que na

vida de uma pessoa, representa o porto seguro, a sombra que acolhe, os braços que sustentam a estrada que simplesmente leva, não importando os sinais, bastando segui-los, sabendo que, com ele, não tem erro...

E pode até ter, que ninguém é perfeito, e aprendemos depois que amadurecemos que os erros cometidos por nossos pais não foram erros, foram enganos! Enganos que cometeremos aos montes com nossos pequenos, que serão grandes e, com os quais, continuaremos nos enganando.

Meu pai se foi muito moço! Com a idade que tenho hoje praticamente! Por burrice, por teimosia, talvez por desinformação.Morreu do coração! De tão grande que era!Era do tipo de homem que se fazia respeitar sem levantar a voz, sem se alterar nunca! Nunca encostou um dedo nos filhos. E todos o respeitavam, sem medo, só respeito. Uma ordem era lei! Mas, toda ordem tinha coerência, tudo tinha um por que. Não sabia o que era um psicólo-go, mas que psicologia para educar!!! Só sabia o que era trabalhar e amar a família. Esse era meu herói!

É claro que carregamos muitos problemas e traumas em função da edu-cação que recebemos de nossos pais. E é claro que é muito mais fácil jogar-mos sobre eles a culpa de nossos desvios de caráter, do que assumirmos que fomos adquirindo arestas e defeitos em nosso meio, e com muitas pessoas com as quais convivemos. Tudo depende do que nos livra mais da culpa!

Por que erramos? Por culpa de nossos pais, e, no entanto, se observar-mos nossas atitudes, verificaremos que, a cada dia que passa, mais nos asse-melhamos a eles, e, justamente, nos pontos em que mais os criticamos.

Sinto muita falta do meu velho, que nem teve tempo de ficar velho, apesar dos cabelos brancos... Azar do homem que vem depois, na vida de uma mulher, que tem um pai como eu tive.Nunca consegue chegar perto do ideal dela de homem! Haverá sempre comparações! Freud explica! Ou melhor, tentou explicar. E ficam mais distantes ainda da perfeição, se esse pai não existe mais!

Meu pai faz parte do meu caminho!Como ele era um homem íntegro e de caráter, espelhar-me nele fez bem a minha vida. O ciúme dele também me fez bem: ensinou-me, que em excesso, isso faz mal. Ele me ensinou que um

CRÔniCA Mais que seu filho, eu fiquei seu fã

Felizes aqueles que podemcarregar consigo a imagem do pai

como um ídolo!

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luiza Elizabeth da Silva

Especialista em Recursos Humanos e Gestão de pessoas

luizacabecafeita.blogspot.comFones: (17) 3622-5000 / 9106-8995

filho deve ser grato sempre! Faz parte do bom caráter de um ser hu-mano! Por mais que aquele velho homem tenha errado conosco, por mais que seus passos nos tenham levado a uma direção meio torta, a intenção foi acertar! E isso um filho não tem o direito de esquecer!

Meu pai tocava violão para os filhos quando faltava luz!Época de racionamento de energia... Cantava, com aquele seu vozeirão, músicas que canto nessas folhas brancas até hoje.... Ele dizia que era ateu. Essa era a sua grande mentira, já que fez questão que os filhos tivessem uma religião. Nunca leu um livro, mas me presenteou desde os onze anos com a melhor literatura que se poderia obter. Quem lhe teria indicado?

Vigiava meu medo de ficar sozinha à noite, ficando de pé na porta do quarto até que eu adormecesse. Ou, quando muito cansado, se deitava comigo e deixava que eu vigiasse seu sono. Que saudade dele! Saudade que dói e acalenta. Saudade que é boa de ter!!!

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Prestes a completar 70 anos, o espor-tista e ex-secretário de esportes de Jales, Nilton Mário Alves Pavan, veio

de Mirassol d’Oeste (MT), onde reside atual-mente, para Jales, receber uma homenagem justa na abertura dos 55º Jogos Regionais da 6ª Região Esportiva. Ele foi convidado de honra do grande evento esportivo.

Aproveitando sua visita a Jales, a Revista In-terativa convidou este grande amante do esporte, dono de um generoso coração, para falar da sua trajetória e da sua paixão pelo esporte.

O ex-atleta, que nasceu na cidade de Araçatu-ba e que chegou a Jales em 1970, já praticou atletismo, natação, basquete e futebol de salão, hoje, está aposentado vivendo na fazenda de um dos filhos, que é agropecuário, produtor de banana e maça na cidade de Mirassol d’Oeste (MT).

Na entrevista, Pavan orgulha-se ao falar dos

“Pavan” e a sua participação nos Jogos regionais: “foi muito gratificante”

amigos que conquistou em Jales e, quando se refere à família, cita com carinho a saudosa esposa, Nívea Leni Marcondes Pavan Alves, os dois fil-hos, os seis netos, o bisneto e a bisnetinha que está prestes a nascer. Confira a entrevista:

Quais cargos o senhor já ocupou?Pavan: Em Araçatuba, fui chefe de gabinete de dois prefeitos, presidente

dos Jogos Abertos do Interior e secretário de esportes. Participei do início da construção do ginásio de esportes Plácido da Rocha e do Estádio Municipal de Araçatuba. Em Jales, ao lado do professor Antônio Mendes Dias, participei da organização do campeonato de férias de futsal da escola Euphly Jalles, o qual teve uma grande consagração na cidade de Jales. Fui secretário municipal de Esportes na administração do prefeito Honório Amadeu. Nessa época, ao lado de muitos esportistas da cidade, como Clovis Pereira e o saudoso professor Oswaldo Soler, participei da construção do Ginásio Municipal de Esportes “Valdemar Lopes Ferraz”, bem como da reforma de todas as praças esportivas da cidade. Fui assessor do saudoso ex-prefeito José Antonio Capar-roz, chefe de gabinete do saudoso ex-prefeito José Carlos Guisso, secretário de esporte muitas vezes, e presidente dos Jogos Regionais. Posso dizer que a minha participação no esporte foi muito grande, ao lado desses meninos que trabalharam e brilharam na organização dos 55º Jogos Regionais, Wilter Guerzoni, Maía, José Antonio de Carvalho e Ilson Colombo, que está fazendo sua estreia como dirigente maior no esporte na cidade de Jales.

Como o senhor se sentiu por ter participado da comis-são de honra dos 55º Jogos Regionais?

Pavan: Eu me senti muito honrado. Tive duas participações que posso dizer de glória na minha vida. A primeira foi quando eu recebi o troféu “Índio de Ouro”, da antiga Tv Tupi. Fui o único esportista amador do interior do Estado de São Paulo que participou daquela noitada de homenagens realizada em São Paulo pelo jornalista Wilson Brasil. Estiveram presentes renomados atletas do mundo inteiro, de diversas modalidades e, para minha surpresa, a Gazeta Esportiva e este jornalista me convidaram para receber esta significativa homenagem. A segunda foi agora, através do prefeito Parini, do presidente da Câmara, Claudir Aranda, dos esportistas José Antônio, Ilson Colombo e da professora Maía, que me convocaram para estar em Jales, pois iriam me prestar uma homenagem nos Jogos Regionais. Foi muito gratificante.

gos, graças a Deus.

Além dos familiares, do que o senhor sente mais falta de Jales?

Pavan: Dos amigos, dos companheiros da imprensa, eu tenho dezenas de amigos de vários órgãos de comunicação. Convivi muito tempo no meio desse pessoal, então eu sinto saudades deles. Em minha residência, em Miras-sol d’Oeste, recebo o Jornal de Jales, A Tribuna e a Revista Interativa, uma bela revista que, na minha época, não tinha, fazia falta.

Como o senhor analisa hoje o esporte jalesense?Pavan: Falta um pouco mais de incentivo do poder público junto à

secretaria municipal de esportes, para que ela consiga imprimir um ritmo maior de atividades em diversas modalidades, envolvendo as crianças de nossa cidade nas praças esportivas, com responsabilidade e técnica espe-cializada. Então, falta um pouco de recurso financeiro para o município, tá faltando isso, pois Jales tem condições de voltar a brilhar nas mais diversas modalidades.

O senhor acompanhou as competições dos Jogos Re-gionais?

Pavan: Fui diariamente a todas as praças esportivas. Tenho orgulho de ver dezenas de amigos, tanto de Jales, quanto da região. Quero cumprimentar o trabalho dos organizadores, pois não é fácil realizar um evento deste porte.

Existe um sonho que o senhor não realizou ainda?Pavan: Não. Estou satisfeito com a vida. Tenho uma boa família. Estou

chegando aos 70 anos, vou ver a chegada da minha bisneta em novembro e continuarei realizando minhas viagens para Jales para rever a família e os amigos.

O senhor chegou a se emocionar no momento em que segurou a pira olímpica?

Pavan: Não tenha dúvida. Aquele foi um mo-mento que eu pensei que não fosse conseguir sair do lugar, fiquei muito emocionado. E mais emocionado eu fiquei por estar dentro de uma praça esportiva, de um belíssimo ginásio de esporte, hoje, o segundo do Estado de São Paulo, e saber que aquela praça esportiva foi construída pelo presidente Clóvis Ferreira, o qual construiu o Jales Clube, com muito trabalho e dedi-cação. Hoje ele esta aí, para orgulho de Jales e região.

O que a cidade de Jales representa para o senhor?

Pavan: Tenho muito carinho pela cidade e milhares e milhares de amigos. Tem dia que para eu andar no centro uns 100 metros, eu demoro meia hora, de tanta gente que para e quer conversar, saber o que ando fazendo, tenho milhares de ami-

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Bandidos explodem caixa eletrônico em faculdade de Santa Fé

Na noite de sábado (23/07), por volta das 23h05min, um grupo de cinco pessoas adentram os fundos das de-pendências do Campus II da Funec, rendendo os vigias, colocando-os sentados, de cabeça baixa sem olhar para eles.

Segundo informações, quando os vigias perceberam a movimentação dos indivíduos, não havia mais tempo para qualquer ação, o bando já estava pronto para agir.

Para o arrombamento, foi utilizado um maçarico que furou o caixa, no momento, se encontrava vazio, pois o mesmo estava passando por reparos.

Com este arrombamento, já são três os casos de ata-ques a caixas eletrônicos na comarca, dois em Santa Fé do Sul e um em Santana da Ponte Pensa

Após perseguição na rodovia, polícia de Jales prende quadrilha de assaltantes

As Polícias Rodoviária e Civil de Jales, prenderam na sexta-feira à noite, uma quadrilha de assaltantes, após perseguição pela Rodovia Eliezer Montenegro Maga-lhães.

Segundo o delegado da DIG – Delegacia de Investi-gações Gerais de Jales, Sebastião Biasi, os 4 assaltantes roubaram uma chácara próxima à região de Castilho, amarraram os proprietários e levaram vários pertences, entre eles um Eco Sport. Depois, seguiram para Araçatu-ba e, quando passaram pela ponte do Rio Tietê, a polícia iniciou a perseguição até Jales.

Cercados pela polícia, os fugitivos capotaram. Um dos assaltantes, Lucas de Souza, morreu no local do aci-dente. Os outros 3 foram presos e estão à disposição da Justiça na cadeia de Jales. Eles serão indiciados por re-ceptação, roubo qualificado e formação de quadrilha.

BELA DA SEMANACRIANÇA DA SEMANA

NOTÍCIAS

FALA,DOUTOR

A linda Letícia Vigma Endrite embelezou a coluna

Bela da Semana do portal MaisInterativa, no mês de julho,

assinada pela fotógrafa Laura Lima

A pequena Giulia Ribeiro

No mês de julho, a Rádio MaisInterativa tocou os hits mais ouvidos no Brasil e no mundo. Os destaques ficam para as músicas “Tchê Tchê Rere”, de Gusttavo Lima e para “Who’s that chick”, de Rihanna

Tudo o que acontece na região e no mundo é notícia no portal. Confira o que foi destaque no mês de julho:

O dermatologis-ta, Dr. Ricardo

Gouveia, da Clínica San Cor-

pus, dá dicas de como identificar

um câncer

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Mingati, de Jales, esteve presente na sessão Criança da Semana, do portal no mês de julho

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MAKING OF

A jornalista Ana Carla Bologna, o repórter Wendel Lima e o cinegrafista Toquinho Vieira produziram, no mês dos Jogos Regionais, reportagens para a TV Interativa. Entre elas, está a entrevista com o assessor de imprensa dos Jogos, Daniel Zílio e fizeram uma visita ao alojamento dos atletas da cidade de Araçatuba

EVENTOSNa seção eventos deste mês, você pode acompanhar a cobertura dos 55º Jogos Re-gionais e também de eventos badalados que aconteceram em Jales e região

ARTIGOS

MAKING OF

Assuntos interessantíssimos foram destaque nos artigos do Mais Interativa: O Dr Evandro Pelarin fala sobre mais uma lei de prisão, o bispo Dom Demétrio

Na coluna Making Of, você pode conferir as fotos da entrevista feita pela jornalista Vivian Curitiba, com o vereador Riva Rodrigues

retrata as celebrações do dia de São Tiago e a cronista Luiza Elizabeth aborda o tema do Dia dos Pais

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Foto: Fátima Villar

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fazendo carreirana europa

depois de estudar em um conservatório

de dança na Áustria, jalesense é

contratado por uma cia. de teatro

na alemanha Vinícius Augusto Menezes da Silva é mais um jalesense que merece evidência.

O esforço, a dedicação e o amor pelo balé fizeram com que o jovem fosse convidado a aprimorar seus estudos em um renomado

conservatório de dança em Viena, terra de fa-mosos compositores eruditos, que gerou uma

grande contribuição para a cultura mundial em diversas formas de arte, especialmente a música.

Aos 24 anos, o filho da professora Maria Leo-nel de Menezes da Silva e do jardineiro Oliveira Alves da Silva, recentemente, foi contratado para

ser bailarino da Cia. do Teatro de Flensburgo na Alemanha, onde passará a morar a partir deste mês

julho.O talentoso bailarino, formado em Educação

Física pela Unesp de Presidente Prudente, ex-aluno das escolas Juvenal Giraldelli e Dom Artur Horsthuis,

contou que teve seu primeiro contato com o universo da dança na Academia New Corpus em Jales, com as profes-

soras Ligia Joaquim, Silvia Gomes e Priscilla Rossi.Em entrevista, ele também falou do preconceito e mostrou

a diferença de ser bailarino no Brasil e na Europa. Confira:

Quando decidiu que queria ser um bailarino?Vinícius: Quando fiz minha primeira aula de balé, aos 14 anos.

Como o balé entrou para a sua vida?Vinícius: Foi quando algumas amigas me chamaram para tentar fazer aulas de dança na New Corpus.

Com quem você aprendeu a dançar?Vinícius: Aprendi balé com os professores Ligia Joaquim, Silvia Gomes, Priscilla Rossi (em Jales), Lilia Motta, Fabia Vasconcelos (em Presidente Prudente), Ricardo Scheir, Fabia Vasconcelos, Neide Rossi (em São Paulo), Hans Tappen-

dorff (alemão), Leslie Hughes (americana) e com o russo, Magaszumzjan Abzalov (em Viena).

A oportunidade de morar na Áustria sur-giu como?

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Vinícius: Fui por três anos no Seminário Internacional de Dança de Brasília e o professor, Hans Tappendorff, convi-dou-me para estudar no Wien Konservatorium Privatuniver-sität, onde estou há um ano e meio.

Qual a diferença de ser bailarino no Brasil e na Europa?

Vinícius: É uma profissão muito valorizada na Europa. É imensa a diferença. Quase em toda pequena vila, menor que Jales, tem um teatro com corpo de bailados, ópera e orquestra.

Em quais lugares você já se apresentou na Europa?

Vinícius: Só em Viena, pelo conservatório.

Viena é conhecida mundialmente como a ci-dade da valsa, da ópera e dos musicais. Como é viver na capital mundial da música?

Vinícius: Não é nada de especial. As pessoas podem con-hecer, estudar, pesquisar, mas, na maioria dos casos, não têm alma. Viena é uma cidade incrível, tudo funciona muito bem e nos exatos horários, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos, no entanto, penso que eles não têm o amor que o Brasil tem e de sobra.

Quem é a sua referência no mundo da dança?Vinícius: Neide Rossi, uma professora muito querida

para mim, ela sabe o que é a dança e o que é dançar com amor.

A Academia New Corpus contribuiu com a sua ascensão profissional?

Vinícius: Nos meus altos e baixos, sempre havia alguém lá para me apoiar e para dar forças para eu continuar lutando.

Sabemos que o frio na Áustria é ex-tremamente rigoroso. Qual a tempera-tura de Viena no inverno?

Vinícius: Varia muito entre 0º até -25º, eu gosto de inverno.

Quantas horas você se dedica por dia ao balé?

Vinícius: Entre sete e oito horas.

Você já sofreu algum tipo de precon-ceito por ser bailarino?

Vinícius: Nunca tive problemas com isso, tive sorte de ter bons amigos que sempre me apoiaram.

Além da família, do que mais sente falta do Brasil?

Vinícius: Eu sinto falta dos brasileiros.

Para quem está iniciando na dança, o que é preciso para ser um bom bailar-ino ou uma boa bailarina?

Vinícius: Dedicação. É muito difícil. Dói aguentar horas de ensaio ou esperar horas para ser o último a ensaiar. Dedicação é o ponto chave.

Quais seus planos e sonhos futuros? Vinícius: Estou empregado no Landstheater

Flensburg na Alemanha. Estou me mudando para lá neste mês. Agora, meu plano é me divertir com o que eu mais amo fazer.

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Com o tema “Mulheres! Existe Esperança. Tenha fé”, o Chá da Amiga, realizado na tarde do dia 16 de julho, pelo Minis-tério com Mulheres da 1ª Igreja Batista, em Jales, edificou a

fé de milhares de fiéis que lá compareceram para passar horas agradáveis, ouvindo a palavra de Deus, louvando, orando e para conhecer a história de vida da preletora, a pastora Ângela Sirino, ex-modelo e miss Goiânia.

No tradicional encontro houve, apresentação do Ministério de Música, Manain Kids e sorteio de vários brindes doados pelo comércio.

Como já era de se esperar, o abençoado evento, mais uma vez, mar-cou a vida de muitas mulheres que creem no grande amor de Deus.

Mulheres engrandecemo nome de deus no

17º chÁ da aMiga

1 A pastora Amélia Matos dirigiu o grande encontro | 2 A pastora Amélia fez questão

de agradecer, no púlpito, o apoio do deputado estadual Itamar Borges | 3 O pastor

Elias Fernandes de Matos e a pastora Ângela Sirino, convidada especial do evento |

4 O deputado estadual Itamar Borges, como de costume, marcou presença no Chá da

Amiga. Na foto, ele aparece ao lado do pastor Elias Fernandes de Matos e amigos |

5 As organizadoras do chá integram o Ministério com Mulheres da 1ª Igreja Batista de

Jales | 6 O Ministério com Mulheres com a querida irmã, dona Elza Ravagnani da

Silva | 7 O Templo da 1ª Igreja Batista de Jales ficou pequeno na tarde do dia 16

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de julho | 8 A empresa Avon esteve representada no evento das mulheres, que puderam desfrutar

de lindas maquiagens | 9 O Ministério de dança da igreja apresentou uma bela coreografia | 10

Dezenas de brindes foram sorteados no dia | 11 A cirurgiã-dentista Ana Claudia Pressutto também

entoou um belo louvor na abençoada tarde | 12 O Ministério de Música apresentou belos louvores

na agradável tarde | 13 A preletora Angela Sirino, a pastora Ana Paula e a advogada Elmara Matos |

14 A bela decoração da Happy Day impressionou o público presente | 15 Os homens que trabalharam

no evento | 16 Meire Jucá, Fabiana Carvalho, Noeli Masson, Marcelo Masson e “Pacheco” | 17 As jovens

Carol e Juliane louvando a Deus

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5ª conferência MuniciPal de saúde

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1 Lisandra Campos foi uma das preletoras do evento | 2 O secretário municipal de Saúde, Dr. Donisete Santos Oliveira | 3 O médico, Dr.

Anderson Carvalho, à direita, representou o Hospital de Câncer de Jales, com Alex Cardoso e Hamilton Rodrigues | 4 Os participantes do

primeiro dia da conferência | 5 O vice-prefeito Clóvis Viola também participou do debate

Nos dias 01 e 02 de julho, a Se- cretaria Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde re-

alizaram a 5ª Conferência Municipal de Saúde, para discutir e avaliar as condições de saúde da população e a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde).

O evento foi realizado na Escola Voca-cional e reuniu diversos profissionais da área. Compuseram a mesa o secretário municipal de Saúde, Dr. Donisete Santos Oliveira, a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Jales Lisandra Campos, o médico Dr. An-derson Carvalho (representando o Hospital de Câncer de Jales), o vereador Luís Especiato, o vice-prefeito Clóvis Viola e o chefe de gabinete, Léo Huber.

Após as palestras, foi servido um farto co-quetel a todos os convidados.

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1 Os noivos Rose e Rubinho na hora do brinde | 2 Entrada dos noivos sob os olhares dos padrinhos | 3 Rubinho com os pais Oster e Iraide e Rose com os pais Nelson

e Neide | 4 Rose e Rubinho com as floristas Maria Eduarda e Ana Carolina | 5 A noiva Rose e sua irmã Rosiane | 6 A hora de jogar o sapo (Rose, Mariana, Rosiane,

Heloisa, Ana Paula, Carolina e Thais) | 7 Rubinho e Rose e os padrinhos de casamento Marcos e Andresa Silvério | 8 Rubinho com sua filha Ana Paula | 9 Noivos

em momento de descontração | 10 Rose e suas amigas

A advogada Rosicler Vila Marques e o servidor público, Rubens Domingues da Silva, trocaram as alianças no dia

09 de julho. A cerimônia religiosa foi realizada por Reginaldo Viotta da Primeira Igreja Batista de Jales. O belo e animado casório aconteceu no Lar Transitório. A decoração da festa ficou por conta da cerimonialista Lú Fiscareli e o buffet foi assinado pela Filu. A festa contou também com os coquetéis do Extreme Bartenders. As fotos de Mardônio mostram os melhores momentos do enlace. Confira:

enlace derubinho e rose

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Promoção Show de Prêmios Espacial contempla ganhadores

O Autoposto Espacial, além de oferecer com-bustíveis de alto padrão, da marca Petrobrás, com preços diferenciados, lançou a pro-

moção Show de Prêmios Espacial, que vem constante-mente contemplando clientes com ótimos prêmios.

O primeiro sorteio foi realizado no dia 28 de maio. O ganhador do Celular Samsung C276 foi o cliente Yukio Momo, morador do Jd. América de Jales.

O segundo sorteio da promoção Show de Prêmios Espacial, que aconteceu no dia 24 de junho, contemplou o cliente José Marcelino Amparo, de Jales, que ganhou um aparelho de DVD Lenoxx.

O próximo sorteio será realizado no dia 30 de julho e o contemplado ganhará um Apple IPod Shuffle.

Os demais sorteios serão feitos no dia 27 de agosto, cujo brinde é um Sony Play Station, no dia 24 de setem-bro, que sorteará uma TV LCD, no dia 29 de outubro, que oferecerá um Notebook. No dia 26 de novembro, será sorteada uma belíssima moto Honda CG FAN 125 Zero Quilômetro!

Abasteça no Autoposto Espacial e participe da pro-moção. Você pode sair de lá motorizado no final do ano!

1 Yukio Momo, ao centro, ganhou um celular Samsung C276 | 2 O jalesense José Marceli-no Amparo ganhou um aparelho de DVD | 3 Sorteio promoção Espacial 24 06 2011 | 4 Sorteio promoção Espacial 28 05 2011

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Simone Robette e Rivelino dos Santos viveram um dia esplendoroso no dia 16 de julho. Eles trocaram as alianças na Catedral de Jales e re-

uniram os amigos no Clube do Ipê, para festejar a linda união.

A equipe da Poli Plantas cuidou da decoração da festa, o Buffet de Tereza Gazola preparou o cardápio do jantar, os doces ficaram por conta de Elizabeth Jorge, o bolo foi elaborado por Vânia Rodrigues e o som e a iluminação ficaram a cargo do “Batata”. A cerimonialista, Michelli Iglesias, esteve à frente da parte organizacional e a Banda Vip foi a responsável pela animação da grande festa.

Simone usou um lindo vestido confeccionado por Fátima Noivas e uma magnífica produção (cabelo e maquiagem) assinada por Fátima Barbosa. Confira nas fo-tos de Mardônio os melhores momentos do enlace.

o grande dia de rivelino e simone

1 Rivelino e Simone em momento romântico | 2 Os noivos, radiantes de felicidade, comemoraram a união | 3 Rivelino e Simone em imagem clássica, partindo

o belo bolo | 4 Os noivos com o pajem Mateus, a florista Ana Lívea e a daminha Isabela | 5 Rivelino com os pais, Dorcides Gavério dos Santos e Gerson

Rodrigues dos Santos, e Simone com os pais, Alayde Scarin Robete e Irmo Robete | 6 O brinde dos nubentes | 7 Rivelino e Simone, com o sobrinho Enzo | 8

A noiva foi só animação com as amigas | 9 Os noivos com os padrinhos em momento de descontração | 10 O casal próximo aos diversos quitutes da festa |

11 O noivo acorrentado pela noiva Simone

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“A história da OAB é permeada pela defesa dos interesses públicos e da justiça social”

séculos de existência, inúmeros desafios se apresentaram à advocacia brasileira e muitos outros estão por vir. Para enfrentá-los, os advogados devem reafirmar seu papel histórico de trincheira da cidadania - a garantir ao cidadão o direito de de-fesa - o julgamento justo e a correta aplicação das leis, essenciais ao pleno Estado Democrático de Direito. “Imbuídos da certeza de que onde a OAB e a Advocacia recuam, o autoritarismo avança, saberemos sobrepujar todos os obstáculos com a mesma perseverança, dignidade e postura ética irrepreensível que sempre nor-tearam a nossa profissão, motivo de orgulho para toda a Advocacia”.

O senhor acha que a visita da Caravana da Cidadania à Secretaria da Justiça em São Paulo poderá render bons frutos, quanto à construção de um novo Fórum em Jales?

Dr. Carlos: Entendo que todo o esforço e a união de todos em prol desse projeto não interessa apenas ao Poder Judiciário, mas sim, à população de forma geral, de Jales e a região, estendendo ao estado e ao país, pois, a justiça não tem endereço fixo, serve tanto aos cidadãos jalesenses como aos demais deste país. A Secretária de Justiça e da Defesa da Cidadania recebeu com muita atenção e surpresa a mobilização, prometendo de pronto, estudos jurídicos o mais breve possível para encontrar uma resposta à proposta apresentada, de uma parceria público-privada.

O que muda com a construção de um novo Fórum na

cidade de Jales? Dr. Carlos: A construção de um novo prédio para a instalação do Fórum

Estadual representará um benefício para o fortalecimento da cidadania. Com essa obra pronta e o projeto de criação de cargos para as 5ª e 6ª Varas já criadas para Jales, poderemos pleitear a instalação dessas varas, o que significará mais fun-cionários prestando um serviço tão importante para aquelas pessoas que buscam na Justiça, a solução de seus problemas. Por outro lado, não podemos deixar de registrar que o atual prédio do Fórum está instalado há quase 40 anos numa região central da cidade, estagnada por um trânsito caótico e, principalmente, o fator segurança. Só para que o leitor tenha uma ideia do risco que representa hoje a localização do Fórum, o transporte de presos de alta periculosidade para a comarca de Jales, para participarem em audiências, transitam por toda a área central da cidade, podendo ocorrer tentativa de resgate desses presos, com riscos à população.

Quem teve a iniciativa de promover este encontro de lideranças em São Paulo?

Dr. Carlos: Após entendimentos com o Poder Judiciário local, representado pelo decano dos Magistrados em Jales, Dr. Eduardo Hen-rique, foi dado o sinal verde para que essa iniciativa pudesse contar com o apoio incondicional de todos os integrantes do Fórum da Cidadania e o agendamento da audiência com a Secretária, Dra. Eloisa, foi feito a pedido nosso ao Presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso e Vice-Presidente, Dr. Marcos da Costa, que hipotecaram o apoio da Entidade ao pleito. A OAB de Jales, representada por sua Diretoria e Presidida pelo Dr. Aislan de Queiroga Trigo, foi determinante para que o projeto pudesse sair do plano de conversas para ações concretas.

Qual o principal objetivo do Fórum da Cidadania de Jales e as suas principais conquistas?

Dr. Carlos: O principal objetivo do Fórum da Cidadania é poder unir os cidadãos jalesenses para, juntos, apoiarem ideias e projetos que visem a melhorias para nossa cidade, sempre ao lado dos poderes constituídos, no fortalecimento das reinvidicações, não importando a bandeira partidária, no caso, tratando da classe política. Somente para ilustrar, algumas importantes conquistas que marcaram nos últimos 10 anos: a instalação do Supermer-cado Proença em Jales foi um trabalho realizado pelo Fórum da Cidadania, liderado na época, pelos diretores da Associação Comercial de Jales; a con-quista da instalação da Justiça Federal, tendo sido a OAB de Jales apoiada pela sociedade civil que apresentou o projeto ao saudoso Prefeito Guisso, que por sua vez, contou com a atenção do Ministro da Justiça, Aloísio Nunes, no governo Fernando Henrique. Daí em diante, uma caravana até a sede do TRF 3ª Região, sensibilizando o Presidente daquele Tribunal, José Kallás, que apresentou o pedido da instalação da Vara ao Conselho Federal de Justiça, autorizando num prazo recorde de 90 dias. A Santa Casa de Jales também contou como apoio do trabalho do Fórum da Cidadania, recebida em São Paulo, com o Secretário de Saúde, Dr. Barradas, a pedido do Secretário Rodrigo Garcia. Resultado: houve aportes de recursos con-sideráveis e inéditos para ajudar a Santa Casa, representado pelo Provedor Garça, que pôde executar um plano de gestão importante para Jales e região. A conquista das 5ª e 6ª Varas para Jales e a decisiva participação do Fórum para que não ocorresse o rebaixamento da classificação da comarca de Jales de entrância intermediária para inicial, com a participação da OAB de São Paulo e deputados, Ministério Público, Advogados e demais membros da sociedade civil organizada.

Mudando de assunto, o subprocurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) concluindo que é in-constitucional a exigência de aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o exercício da advocacia. Qual o seu ponto de vista sobre este as-sunto? O senhor é favorável ou contra a aplicação da prova?

Dr. Carlos: Sou favorável à aplicação da prova. O parecer apresen-tado por um subprocurador pela inconstitucionalidade do exame de ordem encontra-se recheado de equívocos jurídicos e parte de uma preconceituosa visão que considera o cidadão menos importante que o Estado. De uma forma muito simples, gostaria de registrar que o parecer apresentado baseou-se numa representação nº930, julgada pelo STF em 1976, como principal precedente utilizado pelo subprocurador, que diz justamente ao contrário do alegado no parecer, apenas para citar um fundamento jurídico oposto à

No mês em que se comemora o Dia do Advogado, convidamos

o Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil e membro da 2ª Câmara Recursal de Comis-são de Seleção e Inscrição da OAB/SP, Dr. Carlos Alberto Expedito de Britto Neto, para falar de vários as-suntos que envolvem a classe, como a construção de um novo Fórum na cidade de Jales. O especialista em Processo Civil, que atua há 25 anos na advocacia, tem muito orgulho de ter escolhido esta profissão e de ter seu pai, Dr. Nilo Neto, como seu mestre e referencial de profissional ético e dedicado por mais de trinta anos ininterruptos.

Segundo Dr. Carlos, há quase dois

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O senhor se orgulha de exercer esta profissão na cidade de Jales?

Dr. Carlos: Tenho muito orgulho de ter escolhido a advocacia e ter meu pai como meu mestre e referência de profissional ético e dedicado à profissão por mais de trinta anos ininterruptos. Aproveitando o mês em que comemoramos o Dia dos Pais e do Advogado, gostaria de parabenizar todos os pais e advogados nestas duas importantes datas comemorativas. Importante registrarmos que há quase dois séculos - quando a Carta de Lei de 11 de agos-to de 1827 foi sancionada por D. Pedro I, criando os cursos jurídicos no Brasil, começava a ser escrita a história de grandeza e independência da Advocacia. Durante o século XIX, o Brasil ficou conhecido como o País dos Bacharéis, uma vez que o bacharel em Direito tornou-se o principal intelectual da cena brasileira, com uma vida acadêmica intensa, não limitada ao conhecimento ju-rídico, mas extensiva aos demais saberes. O bacharel tornou-se um humanista por excelência, com ampla formação política, cultural e social.

Todas as grandes causas da vida brasileira - da abolição da escravatura à proclamação da República - foram endossadas pelos bacharéis em Direito. Esta tradição da Advocacia foi mantida com a criação da Ordem dos Ad-vogados do Brasil, pelo Decreto 19.408, de 18 de novembro de 1930. E, nas últimas oito décadas, a entidade vem contribuindo, através de uma atuação efetiva, para ajudar a consolidar as instituições no País, sendo um espaço de reflexão sobre os grandes temas nacionais. A história da OAB é permeada pela

Dr. Carlos: A despeito de um passado de serviços prestados, a Advo-cacia vem sofrendo, recentemente, ataques infundados por parte de algumas autoridades que se julgam estar acima da lei e de todos. No caso da Advocacia, procura-se confundir advogado e cliente, defensor e acusado, querendo impu-tar ao primeiro a prática delinquencial do segundo. O papel do advogado não é acobertar o crime ou patrocinar a impunidade, mas pleitear direitos em juízo, garantir o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal, buscando, para seu cliente, independente do crime, um julgamento justo. O advogado é o artífice da defesa e dos direitos fundamentais dos cidadãos, sendo a Advocacia essencial à administração da Justiça, como esculpido no Art. 133, da Con-stituição Federal. Como em qualquer profissão, em nossos quadros também temos exceções, a exemplo dos Juízes, Procuradores da República, Promotores de Justiça, parlamentares, jornalistas, médicos, engenheiros etc. Não podemos aceitar, contudo, que as exceções sejam generalizadas e respinguem sobre a ima-gem de toda a classe, que comunga com os grandes ideais de Justiça e honra. Certamente, pode haver alguns advogados que ignoram a base ética sobre a qual esta edificada a profissão, passando a ter condutas incompatíveis com a Advocacia. Estes deixam de prestar um serviço público e exercem função social para se tornarem criminosos, constituindo exceção das exceções. Se tomarmos como base o total de advogados paulistas com suposto envolvimento com crimes, num universo de 300 mil colegas, o percentual não chega a 0,01% da classe, a qual, na sua quase totalidade, trabalha de forma honesta, honrada, ética, patrocinando as causas do cidadão e dignificando a Advocacia. Na luta contra os abusos e violações às nossas prerrogativas profissionais, foi apresen-tado pela OAB SP projeto de lei (PL 4.915/05), que tramita no Congresso Nacional, para criminalizar as violações das prerrogativas profissionais. Este projeto terá o condão de inibir a prática da violação às prerrogativas, que con-stituem violação aos direitos dos cidadãos e da própria essência da Democra-cia. Autoridade que, enquanto no poder, desrespeitou a Advocacia, não pode tornar-se um de nós, porque terá suas inscrições indeferidas.

O que impede de construir naquele terreno da OAB, próximo ao Supermercado Proença?

Dr. Carlos: Posso falar representando o conselho secional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo, na região, como conselheiro e coordenador do Fórum da Cidadania, desde o início da divulgação da ini-ciativa do Prefeito Parini em doar a área onde está localizado o “campo da FEPASA” para o Tribunal Regional Federal – 3ª para a construção do Fórum da Justiça Federal e ao Ministério Público Federal, atuamos em conjunto com o Presidente da OAB de Jales, Aislan de Queiroga Trigo, no sentido de sen-sibilizar o Prefeito de que havia a possibilidade de ocorrer uma proposta de parceria com a iniciativa privada objetivando a construção de um novo prédio do Fórum Estadual e poderia ser ampliado esse projeto, beneficiando outros serviços públicos da Justiça. Como o Prefeito Parini já tinha apresentado o projeto de lei de doação do terreno à Câmara Municipal, o Presidente da OAB de Jales agendou uma reunião na Casa do Advogado com as autoridades e representantes dos diversos segmentos da justiça, da polícia e do ministé-rio público. É certo que essa reunião foi posterior à realizada pelo Fórum da Cidadania, no mesmo dia, ocasião em que discutimos o assunto e decidiu-se pelo apoio total da sociedade civil ao projeto que contemplava a criação de um complexo judiciário, possibilitando a instalação de todos os segmentos e órgãos públicos interessados, beneficiando os cidadãos jalesenses e de outras localidades que poderiam ter facilitado o acesso e com mais segurança, além de proporcionar desenvolvimento e crescimento. A pergunta sobre o que impede de construir no terreno da OAB, diz respeito a uma ação judicial movida pelo espólio de Euplhy Jalles contra a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo, por ter doado essa área na época (década de 80), com prazo para construção da casa do advogado e, tendo sido constatado o excesso do prazo concedido, houve decisão pela retomada daquele imóvel, já perdurando essa demanda por 13 anos na Justiça Federal.

No dia 11 de agosto, é comemorado o Dia do Advogado.

posição deste subprocurador, o voto do Ministro Rodrigues Alckmin, prola-tor do acórdão, faz clara ressalva à Ordem dos advogados e aos Conselhos de Medicina. “Há profissões cujo exercício diz diretamente com a vida, à saúde, à liberdade, à honra e à segurança do cidadão, e, por isso, a lei cerca seu exercício de determinadas condições de capacidade”, expressa a decisão. Poderia elencar outros fundamentos, porém, por se tratar de uma matéria complexa, deixo registrado que confiamos na serenidade e no senso de Justiça que norteiam as decisões do STF, guardião da constituição federal e, ao final, será mantida a exigência do bacharel em ter que realizar o exame da ordem, como medida pertinente ao exercício da profissão e que está amparada no interesse público e social a um profissional apto. Não havendo limites de vagas, inexiste cercea-mento ao núcleo essencial da liberdade profissional.

O maior índice de reprovação no exame da OAB aconteceu no primeiro semestre de 2011: 9 em cada 10 foram reprovados. O nível de reprovação pode ser causado principalmente pelo grau de dificuldade do exame? Ou a deficiência maior está na qualidade do ensino nas faculdades?

Dr. Carlos: Posição pessoal: entendo que é uma somatória de fatores, tanto é fato que o exame da Ordem atualmente aplicado apresenta certo grau de dificuldade e, também, existe a constatação de que algumas faculdades não têm se preocupado com a qualidade do ensino jurídico neste país, contribuindo em muito com o resultado divulgado dos aprovados no exame de ordem no Brasil.

A OAB é favorável ou contra o projeto do pre-feito Humberto Parini que propõe a doação do ter-reno do campo da Fepasa para construção dos pré-dios da Justiça Federal e da Procuradoria da República?

defesa dos interesses públicos e da justiça social. A democracia brasileira deve muito aos advogados, que lutaram incansavel-mente e sem se intimidarem - pelas liber-dades democráticas, especialmente durante os períodos de arbítrio e de autoritarismo vividos pelo país.

Como em todas as profis-sões, há profissionais desones-tos, na advocacia também há advogados corruptos que acabam “manchando” a classe, não é mesmo?

Só para que o leitor tenha uma ideia do risco que representa hoje a localização do Fórum, o transporte de presos de alta periculosidade para a comarca de Jales, para par-ticiparem em audiências, transitam por toda a área central da cidade

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A Rematel Telecom, empresa jalesense, que, há 30 anos atua no ramo de telecomunicações, atendendo a serviços de telefonia fixa e telefonia móvel celular, também é proprietária de três lojas autorizadas VIVO, nas cidades de Jales, Santa Fé do Sul e Votuporanga, inaugurada recentemente.

A Rematel Telecom firmou uma grande parceria com a VIVO, a maior

operadora de linha móvel do país. Hoje, é agente autorizada da Vivo Empresa e possui 13 consultores, que administram mais de 60 municípios.

Com mais de 40 colaboradores ca-pacitados, as três lojas Vivo possuem o maior estoque de aparelhos celulares da região, incluindo os mais moder-nos do mercado e uma diversidade de acessórios.

três lojas autorizadas vivO e o maiorestoque de aparelhos da região

JalesAv. Francisco Jalles, 2527Fone: (17) 3632 2840

Santa Fé do SulRua Quatorze, 679Fone: (17) 3631-2697

votuporangaR: Amazonas, 3195Fone: (17) 3422-6830

1º Loja autorizada VIVO em Votuporanga

Equipe da VIVO em Santa Fé do Sul

Equipe da VIVO em Jales

Equipe VIVO Empresas

Loja da VIVO em Santa Fé do Sul

Loja da VIVO em Jales

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Desenvolvimento sustentável jaz definido e não sepultado: diz-se que o meio em que vivemos deverá ser preserva-do para que as próximas gerações usufruam dos recursos

naturais, ao menos da mesma forma que está - bom, se melhor. Ao contrário do que se imagina, não é desenvolver para se autossustentar, não é plantar batatas para consumo próprio.

Pilares são elementos estruturais que, se bem dimensionados, resistem à compressão centrada, flexocompressão normal ou flexo-compressão oblíqua. Pode vir até força horizontal, se bem dimensio-nada. Os pilares sustentáveis seguem a mesma linha de raciocínio e sustentam-se, define-se: as forças que resistem às solicitações deverão ser preservadas para que as próximas gerações usufruam de melhor qualidade de vida, quiçá fortalecida, e resistirão a quaisquer solicitações com forte conhecimento.

Quando uma solicitação composta ocorre, o pilar está sujeito às solicitações de momento e força ao mesmo tempo. Se o pilar mal di-mensionado flexiona, este tipo de flexão se dá em um dos eixos de simetria do elemento, o pilar. Na flexocompressão oblíqua, a força está fora do eixo de simetria do elemento, o pilar flexiona em dois sentidos, grave. A mais comum é a compressão centrada. Uma espécie de pressão uniforme não causa sérios problemas, mas pode abalar. O pilar dimen-sionado não se abala com solicitações vindas de quaisquer direções.

Basta então projetar os pilares para que sejam sustentáveis. A sus-tentação está no projeto. O pilar é concreto? Concreto é sustentável, sustenta-se e sustenta o que deseja sustentar. Parece fácil, exceto se um pilar não fosse altamente submetido à flambagem se projetado sozinho. Um pilar não consegue se sustentar se não há outros ao seu lado, podem ser pequenos, esbeltos, robustos, mas há de ter, senão.

A reflexão: - dimensione os pilares de forma que eles, mesmo que diferentes, estejam alinhados, para resistir a quaisquer solicitações e não flambe. Administre o caso e, como gestor, faça-nos manter alinhados e serão sustentáveis.

ARtiGO Pilares sustentÁveis

Pilares são elementos estruturais que, se bem dimensionados, resistem à compressão centrada, flexocompressão normal ou flexocompressão oblíqua

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Roberto Racanicchi

Engenheiro Civil

Presidente da Assoc. dos Engenheiros, Arquite-tos e Agrônomos de Fernandópolis – AEAF – e Conselheiro Titular do Conselho Regional de En-genharia, Arquitetura e Agronomia - CREA (SP)Mestre em Engenharia Civil Coordenador do Curso de Engenharia Civil da UnicasteloConsultor de Desenvolvimento de Projetos de Estruturas de Concreto Armado e Aço

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