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A Bíblia e Seus Atributos

William R. Downing .

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Traduzido do original em Inglês

A Catechism on Bible Doctrine (Version 1.7)

An Introductory study of Bible Doctrine in the Form of a Catechism with Commentary

By W. R. Downing • Copyright © 2008

O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada

Publicado por P.I.R.S. PUBLICATIONS

Um Ministério da Sovereign Grace Baptist Church (www.sgbcsv.org)

Publicações Impressas nos Estados Unidos da América

ISBN 978-1-60725-963-3

Todos os direitos reservados somente ao autor. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida

em qualquer forma que seja sem a permissão prévia do autor.

Tradução por Hiriate Luiz Fontouro

Revisão por Paul Cahoon, Benjamin Gardner, Albano Dalla Pria e Erci Nascimento

Edição Inicial por Calvin G. Gardner

Revisão Final por William Teixeira e Camila Rebeca Almeida

Edição Final e Capa por William Teixeira

Imagem da Capa: São Paulo perante o Areópago, por Rafael (Domínio Público)

1ª Edição: Fevereiro de 2016

As citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF

Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Publicado em Português como fruto de uma parceria entre os websites oEstandarteDeCristo.com e

PalavraPrudente.com.br, com a graciosa permissão do amado autor W. R. Downing (Copyright ©

2008) e do amado, saudoso e agora glorificado, Calvin G. Gardner.

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A Bíblia e Seus Atributos Por William R. Downing

[Excerto de Um Catecismo de Doutrina Bíblica, por William R. Downing • Parte II]

AS ESCRITURAS SÃO A PALAVRA DE DEUS

O estudo doutrinário das Escrituras é denominado de “Bibliologia”, do Gr. biblos, “livro”, que

é a primeira palavra do Novo Testamento em Grego. Nesta era, quando as Escrituras são

atacadas no que diz respeito à sua inspiração e autoridade Divina, deve ser entendido que

a Bíblia é a nossa única verdade objetiva; todo o resto é subjetivo e sujeito a mal-entendidos

ou mudança.

Pergunta 7: O que é a Bíblia?

Resposta: A Bíblia é a revelação especial de Deus para o homem, em forma escrita.

2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,

para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 para que o homem de Deus seja

perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

Veja também: Êxodo 17:14; 24:12; 31:18; Lucas 24:25-27, 45-47; João 5:45-47; Hebreus

1:1-3; 2 Pedro 1:20-21; 3:15-16.

Comentário

A palavra “Bíblia” deriva da palavra Grega “livro”. Ela ocorre como a primeira palavra do

Novo Testamento em Grego: “O livro (biblos) da geração de Jesus Cristo...” (Mateus 1:1).

É a partir desta ocorrência que temos a nossa palavra portuguesa “Bíblia”, que agora se

refere a toda a Palavra de Deus escrita. A Bíblia é tanto um livro quanto uma biblioteca de

sessenta e seis livros que compõem o cânon da Escritura. As Escrituras formam um todo

não-contraditório (coerente), unificado, como a própria Palavra do Deus vivo escrita (preser-

vada em forma escrita).

A Bíblia também é conhecida como “Escritura”, ou “As Escrituras”. A palavra significa “es-

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critos” (Gr. graphai) e refere-se especialmente à Palavra de Deus em forma escrita — a

Palavra de Deus escrita e preservada para nós. A fórmula encontrada setenta e uma vezes

no Novo Testamento: “Está escrito”, significa que ela está escrita com plena e inalterada

autoridade.

A vida Cristã é composta de dois aspectos, o objetivo e o subjetivo. O objetivo é revelado

na verdade das Escrituras como o padrão de crença e conduta; o aspecto subjetivo é a

nossa experiência pessoal, que deve derivar e refletir o aspecto objetivo. Separados da

Escritura, nós seríamos deixados inteiramente com o aspecto subjetivo. Todos se tornariam

necessariamente relativistas (sem fim, palavra de autoridade, com exceção da força da

experiência individual), empíricos (todo julgamento seria baseado na experiência apenas),

existenciais (completamente subjetiva e tendendo para o irracionalismo ou emocionalismo)

e pragmáticos (aquilo que funciona melhor é correto). Assim, o mais emocional ou místico

seria o mais espiritual, e as personalidades mais fortes ou mais persistentes determinariam

a direção do Cristianismo. A única salvaguarda para tais desvios é a Palavra de Deus

escrita devidamente compreendida e corretamente interpretada (Salmos 119:105; Isaías

8:20; João 17:17; 2 Timóteo 2:15).

A finalidade de todo estudo da Bíblia é a verdade doutrinária. Alguém simplesmente não

conhece as Escrituras até que ele chegue consistentemente ao seu ensino doutrinário, e

reciprocamente, ninguém conhece a Doutrina Cristã como deveria, a não ser que ele a

entenda biblicamente. É o ensino doutrinário da Escritura que deve governar nosso pensa-

mento, guiar nossas vidas e reger sobre nossas emoções.

Alguns poderiam contestar um Cristianismo “intelectual”, preferindo uma abordagem mais

simplista ou “devocional”, não percebendo que o devocional — se legítimo em tudo — deve

derivar do doutrinário, e o doutrinário da hermenêutica, e a hermenêutica da exegese (exata

leitura do texto). Muitos parecem querer uma religião “coração” e não uma religião “cabeça”,

que muitas vezes se torna um zelo que não convém e sem o conhecimento adequado.

Irracionalidade não é espiritualidade, nem o sentimento é a base adequada para a fé ou

prática. Nós devemos entender que a ignorância da verdade Divina, o irracionalismo reli-

gioso e uma aversão à doutrina e a um estudo e aprendizagem sérios, não são virtudes

Cristãs nem características que devam ser imitadas.

Como Deus fez o homem com um coração e um cérebro, e o fez vertical com o cérebro

acima de seu coração, nós preferimos um equilíbrio necessário como reflexo da concepção

Divina. As emoções devem ser responsivas à verdade Divina, nunca causativas. O Apóstolo

Paulo escreveu a uma de suas mais queridas igrejas: “E peço isto: que o vosso amor cresça

mais e mais em ciência e em todo o discernimento, para que aproveis as coisas excelen-

tes...” (Filipenses 1:9-10). E para outra assembleia: “Eu... não cesso de dar graças a Deus

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por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor

Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de

revelação” (Efésios 1:15-17). E o Apóstolo Pedro não concluiu a sua última epístola com as

palavras: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus

Cristo...” (2 Pedro 3:18)?

Por que estudar a Bíblia? A seguir estão as principais razões corretas: (1) glorificar a Deus,

(2) estar em comunhão com Cristo, (3) conhecer a vontade de Deus, (4) ser obediente a

Deus, (5) crescer em direção à maturidade espiritual, (6) promover a nossa santificação, (7)

preparar para o ministério da Palavra, (8) compreender o nosso propósito, (9) manter a

pureza da igreja, (10) edificar os outros, (11) evangelizar os não-convertidos, (12) defender

inteligentemente a fé e (13) se preparar para a eternidade.

Você é um amante e estudioso da Bíblia?

Pergunta 8: Quais são os termos importantes acerca da Bíblia como a Palavra de Deus

escrita?

Resposta: Os termos importantes acerca da Bíblia como a Palavra de Deus escrita são:

“inspiração”, “autoridade”, “infalibilidade”, “inerrância”, “suficiência”, “canonicidade” e “ilumi-

nação”.

Comentário

Se a Bíblia é a própria Palavra de Deus preservada em forma escrita — e ela é — então há

certas coisas que são necessariamente verdadeiras: A Bíblia é a Palavra inspirada de Deus,

e não apenas a obra ou as palavras dos homens. Porque a Bíblia é a própria Palavra de

Deus, ela é plena em autoridade, a autoridade mais alta. Assim também a própria Palavra

de Deus escrita, é infalível — incapaz de errar e sem engano. Assim também a Palavra de

Deus escrita, inspirada, plena em autoridade e infalível, é necessariamente inerrante ou

sem erro e totalmente verdadeira em todos os aspectos. Porque a Bíblia é a própria Palavra

de Deus e totalmente confiável em todos os aspectos, ela é suficiente como nossa única

regra de fé (aquilo em que devemos acreditar) e prática (como devemos viver). Deus achou

por bem autenticar e preservar certos livros e não outros. Juntos eles formam o cânon ou

corpo da verdade Divina que nós chamamos de “a Bíblia” ou “as Escrituras”. O processo

pelo qual apenas estes certos livros foram devidamente reconhecidos é chamado de cano-

nização da Escritura.

A verdadeira natureza da inspiração Divina, autoridade, infalibilidade e inerrância necessa-

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riamente determina a preservação das Escrituras ao longo dos tempos nos idiomas origi-

nais como a própria Palavra de Deus.

Há mais três termos importantes com os quais alguém deve estar familiarizado: exegese,

hermenêutica e aplicação. Exegese (mostrar o significado do texto — significado da pala-

vra, gramática e sintaxe — na língua original) refere-se à leitura do texto, ou seja, ela

responde à pergunta: “O que o texto diz?”. Hermenêutica é a ciência de interpretação. Ela

responde à pergunta: “O que o texto quer dizer?” (Lucas 10:26). Aplicação refere-se ao

texto da Escritura, uma vez que ele pode ser aplicado a uma determinada situação: “Como

esta passagem é ou pode ser legitimamente aplicada às nossas modernas era e situação?”.

A aplicação deriva da interpretação. Uma distinção necessária deve ser feita entre a

interpretação e a aplicação. Se estas estão confusas, então alguém pode acreditar que a

aplicação é a interpretação, e, assim, ser impossibilitado de entender verdadeiramente uma

determinada passagem. Algumas pregações violam este princípio e conduzem a mal-

entendidos e confusões.

Pergunta 9: O que se entende por “inspiração” das Escrituras?

Resposta: “Inspiração” é a obra de Deus sobre os corações, mentes e mãos dos homens

para nos dar a própria Palavra de Deus em forma escrita.

2 Timóteo 3:16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para

redarguir, para corrigir, para instruir em justiça”.

2 Pedro 1:20-21: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de

particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem

algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”.

Veja também: Isaías 8:20; 1 Coríntios 2:9-14; Hebreus 1:1-3.

Comentário

O termo inspiração deriva do Latim inspiro, “respirar para dentro”, referindo-se aos autores

humanos. A questão real, no entanto, é que as próprias Escrituras são “inspiradas por

Deus”, ou seja, soprada por Deus (theopneustos) — 2 Timóteo 3:16.

A grande verdade da revelação Divina é que Deus falou aos homens (Hebreus 1:1-3). Ele

não só falou aos homens, mas falou em termos compreensíveis. A grande verdade da inspi-

ração é que esta revelação é preservada e protegida como a própria Palavra de Deus es-

crita. A inspiração é a influência sobrenatural exercida sobre os escritores sagrados pelo

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Espírito de Deus, em virtude da qual os seus escritos são a própria Palavra de Deus. Assim,

a inspiração Divina se estende aos próprios escritos. Qualquer visão de inspiração Divina,

que não se refira ao verdadeiro texto como inspirado, é tanto inadequada quanto defeituosa.

A inspiração é desta forma tanto verbal (estende-se às verdadeiras palavras, e, portanto,

às nuances de gramática e sintaxe nas línguas originais) quanto plena (completa ou igual

em todo).

Há uma nítida diferença entre uma tradução e uma versão. O excesso de versões modernas

torna esta discussão necessária. A tradução estrita começa com a língua original e, ao

passo que, expressando-se em outro idioma, mantém-se o mais próximo possível do texto

no idioma original com suas complexidades gramaticais, de sintaxe e expressões idio-

máticas — mesmo ao sacrifício de estilo. Uma versão difere de uma tradução na medida

em que ela é uma versão de uma tradução anterior, em uma segunda língua, ela usa a

gramática, sintaxe e expressões dessa segunda língua e torna muito maiores as conces-

sões para a suavidade da leitura e da expressão do pensamento. Em suma, uma tradução

se detém mais perto da linguagem original, enquanto que uma versão se detém mais de

perto da segunda língua. Na medida em que uma determinada tradução ou versão expressa

o pensamento e a verdade da língua original, tal tradução ou versão é a autoridade da

Palavra de Deus. Isto leva necessariamente à consideração das expressões idiomáticas de

uma língua, a incapacidade de alguns idiomas secundários em expressar a plenitude do

original, e uma determinada fidelidade à gramática, sintaxe, contexto e teologia do texto.

Muitas “versões” modernas são totalmente inadequadas, uma vez que elas não se baseiam

em qualquer texto dado, mas são, na realidade, paráfrases, e algumas realmente mudam

o sentido do texto e por isso alteraram o seu ensinamento doutrinário. Não há substituto

para um conhecimento e um estudo das línguas originais.

A inspiração Divina da Escritura é a pressuposição primária do Cristianismo. Ela é a religião

Divinamente revelada e, portanto, permanece única entre as religiões do mundo. As

Escrituras são então o pou sto (Lit: “um lugar onde eu possa ficar”) ou ponto de referência

para o Cristão. O Cristianismo Bíblico é o Teísmo Cristão, ou seja, a verdade do Triuno, o

Deus autorrevelado das Escrituras. Toda fé posterior (aquilo que deve ser crido) e prática

(como nós devemos viver) derivam desta verdade. As Escrituras são, portanto, a nossa

única regra de fé e prática. Que importância vital é então, tanto conhecê-la quanto inter-

pretá-la corretamente.

A Escritura é sua regra de fé e prática?

Pergunta 10: O que se entende pela “autoridade” da Escritura?

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Resposta: A “autoridade” da Escritura é a regra ou governo que a Bíblia deve desempenhar

totalmente sobre nossas vidas como a própria Palavra de Deus.

Mateus 4:4: “Ele [Jesus], porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o

homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.

2 Timóteo 3:16-17: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,

para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 para que o homem de Deus seja

perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

Veja também: 2 Coríntios 10:4-5; Hebreus 1:1-2; 1 Pedro 3:15; 2 Pedro 1:20-21.

Comentário

O termo “autoridade” deriva do Latim autor, “originador” ou “autor”. A autoridade da Escri-

tura deriva do autoproclamado ou autorrevelado Deus Triuno da Escritura. A Bíblia é a

Palavra com plena autoridade de Deus porque é exatamente isso — a própria Palavra de

Deus escrita. O homem como o portador da imagem de Deus é Divinamente e instintiva-

mente pré-condicionado a receber a revelação de plena autoridade Divina tanto na criação

(revelação natural) quanto na Palavra de Deus (revelação especial) — Salmos 19:1-6; João

14:6; Romanos 1:18-20; Colossenses 2.3; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Timóteo 3:16-17; 2

Pedro 1:20-21. Ambas são suficientes para deixar o homem inescusável (Romanos 1:18-

20; 2:11-16; 2 Pedro 3:3-5). As Escrituras são autoautenticadas ou autocertificadas, ou seja,

elas testemunham de si mesmas em virtude de sua coerência (natureza não-contraditória),

o testemunho do Senhor Jesus Cristo, o testemunho e poder do Espírito Santo e o poder

delas de transformar vidas. Veja perguntas 14 e 136.

A autoridade da Escritura é necessária. O homem precisa de uma revelação especial (a

palavra direta e plena de autoridade de Deus) para guiá-lo a conhecer verdadeira e justa-

mente a Deus, reconciliá-lo com Ele e a viver no contexto de Sua vontade revelada. A auto-

ridade das Escrituras é abrangente. Ela engloba a totalidade da vida e da realidade. A

autoridade das Escrituras é executiva. A Palavra de Deus vem a nós como mandato ou

comando — sua “Lei-Palavra” — não apenas sugestão ou informações — nós devemos ler,

estudar, nos submeter e nos conformar a ela como tal. A autoridade das Escrituras é

legislativa. Ela deve ser nossa regra de fé e prática. A autoridade da Escritura é judicial. É

o padrão supremo e absoluto do que é certo ou errado, revelando a autoconsistência moral

de Deus. A autoridade das Escrituras é perpétua. Nunca é “antiquado” crer e obedecer a

Bíblia. “Está escrito” significa “está escrito com autoridade plena e inalterada”. Veja

Pergunta 1. A autoridade das Escrituras é irrevogável. Porque as Escrituras derivam do

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próprio Deus, não há outro critério ou autoridade à qual elas possam estar sujeitas ou pela

qual elas possam ser julgadas. Assim, usar os fatos da história, ciência ou vários argu-

mentos para credenciar a Escritura é inerentemente dar a tais provas mais autoridade do

que à própria Escritura. Veja a Pergunta 136.

Existe uma questão essencial e primária que deve ser abordada sobre a autoridade bíblica.

Em uma troca significativa (uma conversação inteligente no nível pressuposicional, ou seja,

uma conversa em que se fala de suas suposições básicas, expressando sua fé e cosmovi-

são. Veja as Perguntas 120 e 136) quando o crente é questionado por um incrédulo por

que ele acredita e sustenta que a Bíblia é a própria Palavra de Deus, ele responde: “Porque

a própria Bíblia declara ser a Palavra de Deus, e esta afirmação é evidenciada pelo teste-

munho da Escritura a respeito de si mesma”. A isto, o seu entrevistado pode retrucar: “Isto

é ‘raciocínio circular’, e logo, é inválido! Raciocínio circular é uma falácia lógica. Não está

entendendo a pergunta!” (petitio principii: Isto ocorre quando alguém assume em suas

premissas o que ele está tentando provar em sua conclusão). Entretanto, quando falando

ou discutindo no contexto das últimas questões, todo o raciocínio humano é amplamente

circular ou pressuposicional, e é necessariamente baseado na fé.

Em outras palavras, todos os fatos são interpretados pelas pressuposições de alguém. Isto

vale para o Cristão que reconhece suas pressuposições baseadas na fé, e também para o

não-crente que pode negar isto, e reivindica descansar na suposta “neutralidade de fatos

científicos”. Todos os fatos são fatos criados. Não existem fatos “brutos” ou “neutros”, e o

próprio incrédulo necessariamente, embora inadmitida ou inconscientemente, assume prin-

cípios e leis Teísticos Cristãos ou ele não poderá argumentar “cientificamente”! De fato, a

menos que alguém assuma um universo ordenado estabelecido por determinadas leis, coe-

rência alguma é possível sobre a qual se possa fundamentar qualquer ciência. As leis

pressupostas pela ciência são as leis de Deus. A questão é: os argumentos de alguém são

consistentes com o seu sistema professado? A este respeito, o crente é consistente (não-

contraditório ou coerente) e o não-crente prova ser inconsistente. Veja a Pergunta 136.

A Palavra de Deus tem plena autoridade em sua vida?

Pergunta 11: Qual é o significado da “infalibilidade” das Escrituras?

Resposta: A “infalibilidade” da Escritura significa que a Escritura como a própria Palavra

de Deus é incapaz de erro e, portanto, totalmente confiável e livre de engano.

João 17:17: “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”.

Lucas 24:44: “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco:

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Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos

profetas e nos Salmos”.

Veja também: Tito 1:2; Hebreus 6:13-18.

Comentário

Infalibilidade significa incapacidade de erro e isenção de engano. Porque a Escritura é a

própria Palavra de Deus é necessariamente infalível. A infalibilidade resulta necessaria-

mente da inspiração Divina. A Palavra de Deus reflete os atributos de seu Divino Autor

quanto à sua veracidade ou confiabilidade.

O termo “infalibilidade” também significa “infalível” ou “certo”. A Palavra de Deus é infalível,

no sentido de que toda coisa revelada ou predita nas Escrituras, certamente, acontecerá

no eterno propósito de Deus (Isaías 46:9-11; Efésios 1:3-11; Filipenses 2:9-11; 2 Pedro 3:7-

13). Além disso, a Palavra de Deus enviada não voltará vazia de resultado, mas cumprirá

o propósito Divino (Isaías 55:10-11). A infalibilidade da Escritura é fundamental para todas

as promessas e profecias que Deus deu.

A Igreja Ortodoxa Oriental ou Grega sustenta que a infalibilidade repousa nos Concílios da

Igreja. A Igreja Católica Romana ensina que a infalibilidade repousa no Papa (infalibilidade

papal em matéria de fé). O Cristianismo Bíblico sustenta que a infalibilidade repousa so-

mente nas Escrituras (Sola Scriptura). Alguém pode facilmente ver quão intimamente a

autoridade e a infalibilidade das Escrituras estão relacionadas.

Nós sustentamos a infalibilidade das Escrituras em um sentido prático? Nós confiamos nas

promessas de Deus? Nós prestamos atenção às suas advertências?

Pergunta 12: O que significa a “inerrância” das Escrituras?

Resposta: A “inerrância” das Escrituras significa que as Escrituras são isentas de erro e

totalmente verdadeiras em todos os aspectos.

João 17:17: “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”.

Veja Também: 2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:20-21.

Comentário

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Porque a Bíblia é a Palavra inspirada e autorizada de Deus, é infalível e inerrante. O termo

“inerrância” (isenta e incapaz de erro) remonta ao século XIX, quando a confiabilidade das

Escrituras em assuntos históricos e científicos foi questionada. Este termo foi adicionado

ao termo “infalibilidade” como um novo teste de ortodoxia.

Alguns têm tentado satisfazer as acusações do criticismo racionalista bíblico e da ciência

moderna e ao mesmo tempo parecer ortodoxo pela tentativa de sustentar uma inerrância

“salvífica” (isto é, as Escrituras só são verdadeiras e confiáveis quando elas se referem à

verdade da salvação, enquanto alegam que elas contêm erros históricos e científicos). Este

ponto de vista nada mais é do que uma visão relativista da Escritura — a acomodação sutil

à incredulidade — e é em si uma negação inerente da inerrância. Se as Escrituras conti-

vessem qualquer erro, tal seria uma reflexão sobre a veracidade de Deus. Ele não poderia

ou não nos daria a Sua Palavra contendo erros.

Pergunta 13: Qual é o significado da “suficiência” das Escrituras?

Resposta: A “suficiência” das Escrituras significa que somente a Bíblia é suficiente para

governar ou regular nossas vidas e nos ensinar a respeito de Deus e de nossa relação com

ele.

Mateus 4:4: “...Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai

da boca de Deus”.

Veja também: João 17:17; Colossenses 3:16; 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 3:18.

Comentário

O homem, como o portador da imagem de Deus foi criado como uma criatura de fé porque:

Primeiro, cada fato é um fato criado, e segundo, porque a fonte da verdade e do conheci-

mento era externa a si mesmo, ou seja, sua fé devia ser colocada na Palavra de Deus. Só

o homem caído procura encontrar a fonte da verdade dentro de si mesmo, independente

de Deus, ou seja, o homem caído e pecador considera que ele mesmo seja autônomo (uma

lei em si mesmo, ou seja, autodeterminado e completamente independente de Deus) —

Gênesis 3:1-7.

Os Cristãos devem ter uma “epistemologia de revelação” (Epistemologia é a ciência do co-

nhecimento e das reivindicações da verdade), ou seja, as Escrituras devem formar a nossa

fonte de autoridade não-contraditória para a verdade e o conhecimento. Isto vale para a

nossa vida, adoração, moralidade, vida corporativa da igreja, evangelismo e defesa da fé.

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Embora as Escrituras não revelem todas as coisas (Deuteronômio 29:29), a revelação dela

é suficiente para o nosso conhecimento, obediência e expectativa. Ir além das Escrituras

em questões não reveladas a nós é especulação. Argumentar a partir das Escrituras e tirar

“boas e necessárias consequências” é legítimo, visto que é por este meio que nós podemos

aplicar as Escrituras de forma consistente às nossas vidas, permanecer consistentes com

a pregação sobre os aspectos da verdade doutrinária ou a situações que podem nos con-

frontar — contudo, apenas se tais consequências ou raciocínio forem bons e necessários.

Nós nunca devemos basear qualquer doutrina em tal raciocínio. As consequências boas e

necessárias estão preocupadas com a aplicação, e não com a interpretação. Nosso Senhor

usou esta forma de raciocínio a partir da natureza espiritual de Deus para a verdadeira

adoração espiritual (João 4:23-24). Ele argumentou com base nas Escrituras para justificar

a cura, fazer o bem no dia de Sabath e argumentou que o Sabath foi feito para o homem e

não o homem para o Sabath (Mateus 12:10-12; Marcos 2:23-28; 3:1-5). Ele também

argumentou sobre o cuidado de Deus para com a criação, seu conforto e provisão (Mateus

6:28-32; 10:28-31; Lucas 12:22-31).

Historicamente, na igreja organizada ou igreja estatal (Católica Romana), a autoridade e a

suficiência derivavam da Escritura, da Tradição (escritos dos Padres da Igreja, as tradições

eclesiásticas, etc.) e do édito Papal. Na Reforma Protestante, o brado se tornou, Sola Scrip-

tura (pela Escritura Somente), Sola Fide (pela Fé Somente), Sola Gratia (pela Graça So-

mente) e Solo Christo (por Cristo Somente), em oposição à Cúria Romana, com suas tradi-

ções, decretos Papais, orações à Maria e aos santos e sua doutrina sacerdotal e sacra-

mental da salvação. Os Reformadores Protestantes sustentavam que somente a Escritura

era suficiente e plena em autoridade para guiar tanto a Igreja e quanto a vida individual.

Os Batistas, como verdadeiros Cristãos Neotestamentários e herdeiros do Cristianismo

Primitivo sempre defenderam a suficiência das Escrituras como o nosso principal distintivo

ou característica. Todos os outros distintivos derivam deste. Veja a Pergunta 156.

Aproximamo-nos das Escrituras de forma consistente e prática?

Pergunta 14: O que significa a “canonicidade” das Escrituras?

Resposta: A “canonicidade” das Escrituras faz referência aos vários livros que, juntos,

compõem a Bíblia (o cânon bíblico) e o processo pelo qual somente eles são reconhecidos

como Escritura (canonização).

2 Pedro 3:15-16: “E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também

o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; 16 falando

disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que

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os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria

perdição”.

Veja também: 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21.

Comentário

Todas as Sagradas Escrituras juntas formam um Livro: a Bíblia. Mas a própria Bíblia é

composta por sessenta e seis livros. É uma biblioteca Divina de vários livros — trinta e nove

no Antigo Testamento (Gênesis à Malaquias em nossa Bíblia em Língua Portuguesa) e

vinte e sete no Novo Testamento (Mateus à Apocalipse em nossa Bíblia em Língua Portu-

guesa) — que juntos formam o cânon das Escrituras.

A palavra cânon é derivada do Grego canōn, e originalmente significava um bastão de

medição ou haste reta. Era provavelmente um derivado do hebraico kaneh, ou cana, um

termo do Antigo Testamento para uma vara de medir (uma cana utilizada como um instru-

mento de medição). Na época de Atanásio (c. 350), o termo “cânon” era aplicado à Bíblia,

tanto como regra de fé e prática, e como o corpo de verdade inspirada e plena de autori-

dade.

A existência e a validade de um cânon bíblico (um certo número de livros ou escritos que

são verdadeiramente oriundos de Deus e são exclusivos nesse sentido) necessariamente

pressupõe o Teísmo Cristão (a crença no Triuno, o autoproclamado Deus do Cristianismo

conforme revelado nas Escrituras). Apenas se for pressuposto que o Triuno, o autorreve-

lado Deus das Escrituras falou, e que esta revelação foi escriturada (escrita) sob superinten-

dência Divina (inspiração), a questão da canonicidade (quais livros são realmente dados

por Deus) pode ser resolvida de uma maneira positiva. Veja a Pergunta 9.

O Cristianismo Primitivo não-canonizou as Escrituras por sua própria autoridade (da igreja),

ou seja, selecionou quais escritos deviam ser incluídos, mas ao contrário reconheceu aque-

les escritos que eram e são canônicos. As diferenças entre os escritos canônicos e os não

canônicos eram e são imediatamente perceptíveis. Como os primeiros Cristãos reconhe-

ceram certos livros como Escritura e rejeitaram outros? A resposta está na aplicação de

vários princípios recolhidos a partir dos escritos dos primeiros Cristãos que detalharam o

processo utilizado por eles e igrejas:

Primeiro, o livro é pleno em autoridade? Será que possui autoridade Divina?

Segundo, o livro é autêntico, ou seja, ele foi escrito por um dos Apóstolos ou ditado

pelo autor?

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Terceiro, ele concorda com o restante da revelação Divina e com a regra ou “analogia

da fé?” (Isto se refere à natureza inclusiva, não-contraditória, mas coerente da Escritu-

ra como a própria Palavra de Deus escrita. Isto também se refere ao ensino autocon-

sistente da Escritura à medida que ela trata de qualquer ponto determinado).

Quarto, é o livro dinâmico, ou seja, ele possui o poder de Deus para evangelizar e

edificar? Isso se refere ao testemunho do Espírito no poder de Sua Palavra.

Quinto, o livro é reconhecido pelos primeiros Pais da Igreja?

Sexto, o livro é recebido pelo povo de Deus?

Assim, as Escrituras formaram as igrejas, e não o inverso. A Escritura está fundamentada

sobre a autoridade Divina e não sobre qualquer autoridade eclesiástica. As Escrituras,

então, são autoatestadas ou autoautenticadas. O Espírito Santo dá testemunho quanto à

veracidade das Escrituras para o crente. Veja a Pergunta 10.

Alguns negam a conclusão do cânon das Escrituras, sustentando uma inspiração contínua,

ou seja, que Deus ainda fala diretamente para e através dos homens por meio de visões,

“línguas” (eloquência extática) ou “profecias” inspiradas. Tais pessoas deixam a Palavra de

Deus em um estado incompleto, e, finalmente, sem autoridade. Veja a Pergunta 84.

Será que nós reverenciamos as Escrituras e amamos seu Autor como deveríamos?

ORE para que o ESPÍRITO SANTO use este Catecismo para trazer muitos

ao conhecimento salvífico de JESUS CRISTO para a glória de DEUS PAI!

Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide!

Solus Christus! Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.