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A DESNUTRIÇÃO A DESNUTRIÇÃO DOS ALIMENTOSDOS ALIMENTOS
Dr. José Irineu Golbspan
www.cmbiologica.com.br
NUTRIÇÃONUTRIÇÃO
NUTRIÇÃONUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃO ..
NUTRIÇÃONUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃO SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
PORQUE SUPLEMENTAÇÃO?PORQUE SUPLEMENTAÇÃO?
PROBLEMASPROBLEMAS
PORQUE SUPLEMENTAÇÃO?PORQUE SUPLEMENTAÇÃO?
PROBLEMASPROBLEMAS
POPULACIONALPOPULACIONAL
NUTRICIONALNUTRICIONAL
AUMENTO DA DEMANDA POR AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOSALIMENTOS
POPULACIONAL6,3 bilhões hoje 9 bilhões em 2050Produção agrícola precisará crescer 70%
Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura
POPULACIONALPOPULACIONAL60% do desmatamento para pecuária
50% dos cereais para nutrição animal
AUMENTO DA DEMANDA AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOSPOR ALIMENTOS
AUMENTO DA DEMANDAAUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS POR ALIMENTOS
AGRICULTURA FAMILIAR
AGRICULTURA FAMILIARAGRICULTURA MECANIZADA
AUMENTO DA DEMANDAAUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOS POR ALIMENTOS
AUMENTO DA DEMANDA AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOSPOR ALIMENTOS
AGRICULTURA MECANIZADAAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIO
AUMENTO DA DEMANDA AUMENTO DA DEMANDA POR ALIMENTOSPOR ALIMENTOS
AGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIOempresas agroindustriais familiares
AGROINDUSTRIA AGROINDUSTRIA megacorporações agroindustriais megacorporações agroindustriais
capital internacional / fundos de capital internacional / fundos de investimentoinvestimento
http://agribizz.blogspot.com/2010/04/os-capitaes-da-agroindustria.html
PARA CADA SOLUÇÃOPARA CADA SOLUÇÃO
UM NOVO PROBLEMAUM NOVO PROBLEMA
VOLUME DE TERRAS VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEISCULTIVÁVEIS
CONDIÇÕES DAS TERRASCONDIÇÕES DAS TERRAS
QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
TERRAS CULTIVÁVEIS PER TERRAS CULTIVÁVEIS PER CAPITACAPITA
VOLUME DE TERRAS VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEISCULTIVÁVEIS
"Precisamos conseguir as regulamentações "Precisamos conseguir as regulamentações de mercado apropriadas para impedir a de mercado apropriadas para impedir a
especulação excessiva das especulação excessiva das commodities”commodities” - - Joachim von Braun,
ex-diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Públicas para Alimentação
A especulação nos mercados de alimentosfomenta oscilações de preços minando a
capacidade de planejamento dos agricultores, induzindo-os à superprodução
ou subprodução
VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEISVOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEIS Parou o crescimento em lavouras
cruciais como o arroz Investimento e a pesquisa agrícola
estagnaram por falta de apoio político e por diminuição de doadores pela crise financeira global – Jacques Diouf, diretor-geral da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
“A mudança climática (piora das secas, enchentes e tempestades) agravará uma situação já em deterioração“ - Kevin Cleaver,porta-voz do IFAD
VOLUME DE TERRAS VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEISCULTIVÁVEIS
CONDIÇÕES DAS TERRASCONDIÇÕES DAS TERRAS
CONDIÇÕES DAS TERRASCONDIÇÕES DAS TERRAS
MÉTODOS AGRÍCOLAS TRADICIONAL
Cobertura morta◦Retorno dos compostos essenciais
para o solo. adubação
Rotação de culturas
MÉTODOS AGRÍCOLAS NOVOS
Após a Segunda Guerra Mundial as empresas químicas que produziram os fosfatos e nitratos para armas ficaram com uma menor demanda por produtos químicos por elas produzidas.
Investigações da época mostraram que muitas plantas crescem muito com apenas três minerais: Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK).
Iniciou-se então a venda de fertilizantes NPK aos agricultores.
O crescimento desta prática tornou os métodos tradicionais de agricultura antieconômico.
Diminuição da fertilidade do solo
na agricultura intensiva:
Sem material orgânico para restaurar os níveis de minerais
Sem rotação de culturasSem descansar a terraOs financiamentos são para
práticas agrícolas intensivas
SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIAL
SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALSISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALAlteração do ambienteAlteração do ambiente
◦ uma única espécie vegetal em áreas uma única espécie vegetal em áreas extensas, extensas,
SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALSISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALUma única espécie vegetal em áreas
extensas, Semeada em solo revolvido, nu e
acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis.
SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALSISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALUma única espécie vegetal em áreas
extensas, Semeada em solo revolvido, nu e
acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis.
Os raios solares incidem diretamente ◦diminui a umidade e aumenta o calor
SISTEMA AGRÍCOLA INDUSTRIALAmbiente alterado
◦ se cultiva uma única espécie vegetal em áreas extensas
Semeada em solo revolvido, nu e acrescentado de corretivos e fertilizantes químicos inorgânicos e solúveis
Os raios solares incidem diretamente ◦ diminui a umidade e aumenta o calor;
Nessa situações já não encontram condições de vida no solo◦ os microorganismos decompositores de matéria
orgânica ◦ outros organismos benéficos (insetos, aracnídeos,
fungos, bactérias, vírus, por exemplo)◦ que são inimigos naturais de parasitos e insetos
daninhos.◦ minhocas e de outros decompositores que reciclam
nutrientes e são arados vivos (estrutura do solo)AA agricultura orgânica ou ecológica e a sustentabilidade da agricultura
Antonia Railda Roel -Universidade Católica Dom Bosco
A conferência
"Saúde do Solo: gerenciando o componente biológico da qualidade do solo” foi realizada nos EUA, em novembro de 1998, para ajudar a aumentar a consciência da importância e utilidade dos organismos do solo como indicadores da qualidade do
solo e determinantes da saúde do solo.Soil health and sustainability: managing the biotic component of
soil quality John W. Doran, , a and Michael R. Zeissb
a USDA-ARS, 116 Keim Hall, University of Nebraska, Lincoln, NE 68583, USAb FAO IPM Programme, 3 Nguyen Gia Thieu, Hanoi, Viet Nam
Environmental and Economic Costs of Soil Erosion and Conservation BenefitsEnvironmental and Economic Costs of Soil Erosion and Conservation BenefitsDavid Pimentel, C. Harveyet colDavid Pimentel, C. Harveyet col
Science 24 February 1995: Vol. 267 no. 5201 pp. 1117-1123 DOI: Science 24 February 1995: Vol. 267 no. 5201 pp. 1117-1123 DOI: 10.1126/science.267.5201.1117 10.1126/science.267.5201.1117
Durante os últimos 40 anos, quase um terço da terra arável do mundo foi perdidapela erosão
E continua a ser perdida com uma taxa de mais de 10 milhões de hectares por ano
DEGRADAÇÃO DO SOLO NO DEGRADAÇÃO DO SOLO NO MUNDOMUNDO
•Pecuária
•Desmatamento
•Atividades agrícolas
•Exploração de lenha
•Industrialização
Principais causas da degradação do
solo
IndustrializaçãoPrática agrícolaPastoreioLenhaDesmatamento
NA AMERICA LATINANA AMERICA LATINAPRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS
Hiperurbanização ◦300 milhões vivem nas cidades (71% do
total);Poluição industrial e agrícola
◦O continente tem o maior índice de consumo de pesticidas per capita do mundo
Forte degradação do solo e da água◦por erosão, poluição e sedimentação química
Perda da biodiversidade e desmatamento,◦causados principalmente pela formação de
pastos e áreas agricultáveis; ◦erosão genética (perda da diversidade
genética das espécies cultivadas ou nativas).Altieri e Mazera (1998),
AMÉRICA LATINA PODERÁ PERDER 50% DE SUAS TERRAS CULTIVÁVEIS ATÉ 2050
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da
ONU).BRUXELAS, 6 abr 2011 (AFP)
NO BRASILNO BRASIL
NO BRASILNO BRASIL
No período de 1964 a 1979 (Paschoal,1983).
AUMENTO DE CONSUMO fertilizantes minerais solúveis em
1.243%, pesticidas em 421%, máquinas agrícolas em 389%
NO BRASILNO BRASIL
No período de 1964 a 1979 (Paschoal,1983).
AUMENTO DE CONSUMO fertilizantes minerais solúveis em
1.243%, pesticidas em 421%, máquinas agrícolas em 389%
AUMENTO DE PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA
apenas 4,9%(média de 15 culturas)
NO BRASILNO BRASIL
RENDA AGRÍCOLA NO MODELO INDUSTRIALIZADO, Ary de David (2000)
LUCROS 66% para indústria (insumos e máquinas) 19% para comércio 11% para quem realmente
produz alimentos.
NO BRASILNO BRASILMaior causa de risco de *poluição
dos recursos hídricos e do solo e *degradação ambiental.
Falta de acesso às informações Baixa adesão ao uso de tecnologias e
equipamentos de aplicaçãoUso excessivo de defensivos agrícolas
USO EXCESSIVO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPROMETE A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SOLO.OLIVEIRA, E. de; JADOSKI, S. O.-Revista
Eletrônica Lato Sensu – Ano 1, nº1, dezembro de 2006. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br/propesp/posGraduacao/revista.asp
SISTEMA AGRÍCOLA CONVENCIONAL
Maior causa de risco de poluição dos recursos hídricos e do solo e degradação ambiental.
• Falta de acesso às informações • Baixa adesão ao uso de
tecnologias e equipamentos de aplicação
• Uso excessivo de defensivos agrícolas
USO EXCESSIVO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS COMPROMETE A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SOLO.OLIVEIRA, E. de; JADOSKI, S. O.-Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 1, nº1, dezembro de 2006. ISSN 1980-6116 http://www.unicentro.br/propesp/posGraduacao/revista.asp
SISTEMA AGRÍCOLA CONVENCIONAL
Do total das terras aráveis disponíveis, os componentes de 1,5 milhão de hectares foram perdidos devido aos efeitos combinados de:
DesertificaçãoDesertificaçãoTermo cunhado pela Organização das Nações Unidas em 1977
DesertificaçãoDesertificaçãoTermo cunhado pela Organização das Nações Unidas em 1977
Ameaça mais de um terço do continente Africano
Nos últimos 50 anos, na borda sul do Saara, uma área do tamanho da Somália tornou-se deserto
SalinizaçãoSalinização
SalinizaçãoSalinização
http://www.bbc.co.uk/programmes/b00q093v
ErosãoErosão
MILHÕES DE HECTARES
Atividades de Atividades de desenvolvimentodesenvolvimento
VOLUME DE TERRAS VOLUME DE TERRAS CULTIVÁVEISCULTIVÁVEIS
CONDIÇÕES DAS TERRASCONDIÇÕES DAS TERRAS
QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
A NUTRIÇÃO DOS ALIMENTOS A NUTRIÇÃO DOS ALIMENTOS
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOSPOLUIÇÃO AMBIENTALHOMOTOXINASPROCESSAMENTO DOS ALIMENTOSMÉTODOS DE PREPARAÇÃO
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLO
DEFICIÊNCIA DO SOLOReduziram-se os níveis de nutrientes
em vegetais e frutas frescas Não há mais um húmus rico As raízes das plantas não conseguem
mais encontrar minerais Assim, as plantas não podem contém
os níveis elevados de vitaminas e minerais.
Nos ultimos 10 anos houve uma redução de 20% nos níveis de vitaminas e minerais de frutas e produtos hortícolas
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOS
FERTILIZANTES QUÍMICOS Fertilizantes nitrogenados causam
deficiências de cobre e outros minerais
Fertilizantes potássicos causam deficiências de magnésio e outros minerais
Pode se acumular em níveis tóxicos na cadeia alimentar, principalmente em óleos, carne animal, produtos lácteos e ovos.
Isso produz uma maior demanda de vitaminas e minerais do corpo capazes de neutralizar algumas destas toxinas.
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOS
AGROTÓXICOSInseticidas causam uma carga
tóxica em todos os insetos, invertebrados, animais (e seres humanos).
Os produtos químicos tóxicos afetam a estrutura genética das células, o mais importante no DNA do espermatozóide e do óvulo, o que enfraquece as gerações futuras
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOSPOLUIÇÃO AMBIENTAL
POLUIÇÃO AMBIENTAL
Monóxido de carbono, chumbo, enxofre e uma série de outros produtos químicos provocam bloqueios metabólicos e alta oxidação dos tecidos.
A poluição ambiental é hoje a principal causa de mortes em crianças pré-escolares e aumento dos níveis de asma na cidade de Londres.
Contaminantes como o mercúrio, cloro, alumínio, sulfatos, etc. adicionados à água constituem outro perigo para a saúde.
Os níveis de anti-oxidantes devem ser incrementados para combater esta fonte invisível da doença e da morte.
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOSPOLUIÇÃO AMBIENTALHOMOTOXINAS
HOMOTOXINASOs carboidratos refinados tem todas
as vitaminas removidos, além disso retira vitaminas de outros alimentos
Drogas estrogênicas (estrógeno) roubam do corpo vitaminas do complexo B que não são repostas nas mulheres que tomam contraceptivos hormonais ou fazem TRH.
Hormônios femininos estão agora na água potável e cadeia alimentar.
Muitos medicamentos comumente prescritos destroem toda uma gama de vitaminas do complexo B
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOSPOLUIÇÃO AMBIENTALHOMOTOXINASPROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS
PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOSrefinação branqueamentoemulsionamento hidrataçãohomogeneização pasteurizaçãogaseificaçãoconserva com ácidoconserva com açucarconserva com salconserva químicadefumaçãogelificaçãoflavorizaçãocolorantes
•QUALIDADE DOS ALIMENTOSQUALIDADE DOS ALIMENTOS
FATORES QUE DETERMINAM PERDA FATORES QUE DETERMINAM PERDA NUTRICIONAL DOS ALIMENTOSNUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
DEFICIÊNCIA DO SOLOFERTILIZANTES QUÍMICOSAGROTÓXICOSPOLUIÇÃO AMBIENTALHOMOTOXINASPROCESSAMENTO DOS ALIMENTOSMÉTODOS DE PREPARAÇÃO
MÉTODOS DE PREPARAÇÃO
Métodos de cozimento podem destruir todas as vitaminas solúveis em água que os alimentos crus retém
O uso de microondas destroi a maior parte das estruturas complexas
•QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
Tabelas de Composição Química de Alimentos: Análise Comparativa com Resultados Laboratoriais
;Rev. Saúde Pública v.37 n.2 São Paulo abr. 2003
Ribeiro Pet col; - Laboratório de Bromatologia e Microbiologia de Alimentos da Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil II - Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil
RESULTADOS: Verificou-se que dependendo do alimento, do nutriente estudado e da tabela ou software escolhido para a comparação, ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares. Para os alimentos estudados, foi observado: duas tabelas mostraram tendência à superestimação dos teores de proteína e HCT, enquanto uma outra superestima os teores de HCT; um dos softwares tendeu a superestimar os teores de lipídios e, consequentemente, o valor energético total, e em um outro software todos os nutrientes foram subestimados em relação aos valores obtidos em laboratório.
Disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil: distribuição e evolução (1974-2003)
Bertazzi R et col; Rev. Saude Publica 2005;39(4):530-40
Núcleo de Investigação em Nutrição. Instituto de Saúde. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil;
Departamento de Epidemiologia. Instituto de Medicina Social.Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Coordenação de Índices de Preços. Pesquisa de Orçamentos Familiares. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v39n4/25522.pdf
•QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
Resultados
Características positivas do padrão alimentar, encontradas em todas as regiões e em todas as classes de rendimento, foram a adequação do teor protéico das dietas e o elevado aporte relativo de proteínas de alto valor biológico.
Características negativas, também disseminadas no País, foram excesso de açúcar e presença insuficiente de frutas e hortaliças na dieta. Nas regiões economicamente mais desenvolvidas, no meio urbano e entre famílias com maior rendimento houve também excesso de gorduras em geral e de gorduras saturadas.
A evolução nas áreas metropolitanas do País evidenciou declínio no consumo de alimentos básicos, como arroz e feijão, aumentos de até 400% no consumo de produtos industrializados, como biscoitos e refrigerantes, persistência do consumo excessivo de açúcar e insuficiente de frutas e hortaliças e aumento no teor da dieta em gorduras em geral e gorduras saturadas.
MINISTÉRIO DA SAÚDE; 1997
ESTUDO MULTICÊNTRICO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR
Organizadores: Dra Maria Antonia Martins Galeazzi Dra Semiramis M. Alvares Domene Dra. Rosely
Schieri
http://www.unicamp.br/nepa/arquivo_san/cadernosespecial.pdf
•QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
Quatro municípios estudados - Campinas, Rio de Janeiro, Ouro Preto e Goiânia - verificou-se que as famílias com renda até 2 salários mínimos (SM), apresentam risco nutricional de macro e micro nutrientes com destaque a cálcio, ferro, retinol e vitamina B2, que atingiram índices de inadequação de 20 até 70%.
Apesar das variações nas diferentes cidades, observou-se que parcela importante da população encontra-se fora das faixas de recomendação para ferro e cálcio
Há um consumo desproporcional de gordura saturada e de colesterol.
•QUALIDADE DOS QUALIDADE DOS ALIMENTOSALIMENTOS
SUPLEMENTAÇÃOSUPLEMENTAÇÃO
PRINCIPAIS TIPOS DE PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES
MINERAIS VITAMINAS ÁCIDOS GRAXOS
AMINOÁCIDOS CARBOIDRATOS
PRINCIPAIS TIPOS DE PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES
MINERAISMINERAIS
VITAMINASVITAMINAS
ACIDOS GRAXOSACIDOS GRAXOS
AMINOACIDOSAMINOACIDOS
CARBOiDRATOSCARBOiDRATOS
PRINCIPAIS TIPOS DE PRINCIPAIS TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES
MINERAISMINERAIS
CalcioCalcio
VITAMINASVITAMINAS
complexo Bcomplexo B
ACIDOS GRAXOSACIDOS GRAXOS
Omega 3Omega 3
AMINOACIDOSAMINOACIDOS
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
Complexo BComplexo B Vitamina B1 (tiamina)Vitamina B1 (tiamina) Vitamina B2, antes conhecida por vitamina G, Vitamina B2, antes conhecida por vitamina G,
(riboflavina)(riboflavina) Vitamina B3 (niacina, incluindo ácido nicotínico e Vitamina B3 (niacina, incluindo ácido nicotínico e
nicotinamida)nicotinamida) Vitamina B4 (adenina)Vitamina B4 (adenina) Vitamina B5 (ácido pantotênico)Vitamina B5 (ácido pantotênico) Vitamina B6 (piridoxina)Vitamina B6 (piridoxina) Vitamina B7, antes conhecida como vitamina H, Vitamina B7, antes conhecida como vitamina H,
(biotina)(biotina) Vitamina B8 (colina)Vitamina B8 (colina) Vitamina B9, antes conhecida como vitamina M ou Vitamina B9, antes conhecida como vitamina M ou
vitamina Bc, (ácido fólico)vitamina Bc, (ácido fólico) Vitaminas B10 e B11, amparadoras do crescimento.Vitaminas B10 e B11, amparadoras do crescimento. Vitamina B12 (cobalamina)Vitamina B12 (cobalamina) Vitamina B13 (ácido orótico)Vitamina B13 (ácido orótico) Vitamina B15 (ácido pangâmico)Vitamina B15 (ácido pangâmico) Vitamina B17 (amigdalina)Vitamina B17 (amigdalina) Vitamina Bx (Ácido para-aminobenzóico)Vitamina Bx (Ácido para-aminobenzóico)
Complexo BComplexo B B1B1- - Importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos
músculos e do coração.. Auxilia as células no metabolismo da glicose e sua deficiência causa lesão cerebral potencialmente irreversível.
B2 – favorece o metabolismo das gorduras, açúcares e proteínas e é importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos.
B3 – importante papel no metabolismo energético celular e na reparação do DNA.
B5 - ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao stress e no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares.
B6 - Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina
B9 - necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina
B12 - Necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos; Possui uma função indispensável na formação do sangue; Previne problemas cardíacos e derrame cerebral; Necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso.
Complexo BComplexo BFONTES FONTES :Banana, Lentilha, Batata,Pimenta, Óleo de oliva,Peru, Fígado, Atum,Levedo, Melaço.
CÁLCIOCÁLCIOAlem das funções estruturais temos
Cálcio
Transmissão nervosaTransmissão nervosaO Calcio, entra no terminal nervoso, via
canais de Ca2+ abertos após despolarização e é responsavel pela libertação de neurotransmissores, isto é, pelo desencadeamento da transmissão sináptica.
COUTINHO, Olga Maria Fernandes Pereira - Transporte de cálcio na célula nervosa : mecanismo a nível da membrana
plasmática. Coimbra, 1987.
CÁLCIOCÁLCIO
Alem das funções estruturais temos Alem das funções estruturais temos Cálcio Cálcio
Contração muscular Contração muscular Íons de cálcio são os responsáveis pela
facilitação da contração muscular que se manifesta pela movimentação dos membros do corpo e a geração de força
KUMAR, S e MITAL, A. Electromiography in ergonomics. UK: Taylor & Francis, 1996.
CÁLCIOCÁLCIO
Sintomas da falta de CálcioSintomas da falta de Cálcio
Labilidade emocional e agitação psíquica
Alteração de sono e memória
De contrações musculares a adormecimento
Dores nas costas, principalmente lombar
Pele seca, descamando ou com manchas
Fragilidade de unhas e dentes. Queda de
cabelos
Vomitos e Diarreia
Alterações no ritmo cardíaco
CÁLCIOCÁLCIO
Tabela de Adequação percentual (*) de cálcio disponível nos Tabela de Adequação percentual (*) de cálcio disponível nos domicílios, estratificada por faixa de renda em cada domicílios, estratificada por faixa de renda em cada municípiomunicípio
FAIXA DE RENDA CAMPINAS GOIÂNIA OURO PRETO RIO DE JANEIRO
Ate 0,5 45 31 26 54
0,51-1,0 45 39 37 58
1,1-2,0 48 59 55 66
2,1-3,0 57 67 61 78
3,1-5,0 60 73 68 76
5,1-10,0 69 94 71 83
>10,1 75 101 65 100
Galeazi M ET col ; ESTUDO MULTICÊNTRICO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR Caderno de Debates; UNICAMP;1997
CÁLCIOCÁLCIOFONTESFONTES
Leite e seus derivadosAgriãoAlfaceAveiaSalsaSalsãoBeterrabaBatata doceBrócolisCebolaCouveEspinafreLaranjaMilho
Sardinha
CÁLCIOCÁLCIOFONTESFONTES
Leite e seus derivadosLeite e seus derivadosAgriãoAgriãoAlfaceAlfaceAveiaAveiaSalsaSalsaSalsãoSalsãoBeterrabaBeterrabaBatata doceBatata doceBrócolisBrócolisCebolaCebolaCouveCouveEspinafreEspinafreLaranjaLaranjaMilhoMilho
OMEGA 3OMEGA 3
OMEGA 3OMEGA 3ÁCIDO GRAXO ESSENCIALÁCIDO GRAXO ESSENCIAL
ÁCIDO ALFALINOLÊNICO ÁCIDO ALFALINOLÊNICO Em vegetais Em vegetais
Linhaça , Agrião Linhaça , Agrião Brócolis e EspinafreBrócolis e Espinafre
EPA - DHAEPA - DHA Em peixesEm peixes
Salmão, AtumSalmão, AtumSardinha e TrutaSardinha e Truta
OMEGA 3OMEGA 3
LINHAÇALINHAÇA
Alta concentração de◦Proteínas◦Minerais◦ Vitaminas
Vitamina E
◦Ômega-3 ◦Ômega-6, ◦Isoflavona ◦Fitoesteróides
OMEGA 3OMEGA 3No Brasil a proporção é de 20 / 1 No Brasil a proporção é de 20 / 1
Omega 6 / Omega 6 / Omega 3Omega 3
A DESNUTRIÇÃO A DESNUTRIÇÃO DOS ALIMENTOSDOS ALIMENTOS
Dr. José Irineu Golbspan
www.cmbiologica.com.br
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA Variable Levels of Biological Activity in Sanborn Field After Fifty Years of Treatment ,
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Depleção de magnésio em relação a alguns sistemas de cultivo e tratamentos de solo, Ciência do Solo, 1943 Magnesium Depletion in Relation to Some Cropping Systems and Soil Treatments , Soil Science, 1943
We Are What We Eat , St. Louis Post-Dispatch, 1943 Faça a grama mais verde no seu lado da cerca, a actividade agrícola de 1943
Make the Grass Greener on Your Side of the Fence , The Business of Farming, 1943
Solo e Pecuária, a Terra, 1943 Soil and Livestock , The Land, 1943 Fertilizar o solo Depois da colheita, da Universidade de 1943, Missouri Fertilize
the Soil Then the Crop , University of Missouri, 1943 Fertilidade do Solo e Nutrição Nacional, Jornal da Sociedade Americana de
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