20
ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014 Vitória da Conquista/BA Área 6: Economia Social, Economia da Saúde, Economia Solidária e Economia do Trabalho Formatação do artigo completo A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTADO BRASILEIRO Alane Amorim Barbosa Dias [email protected] (75) 8154-2708 Fabiane Correia da Cunha [email protected] Josep Pereira Mascarenhas Bisneto [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Endereço Postal: 44380-000

A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Área 6: Economia Social, Economia da Saúde, Economia Solidária e Economia do

Trabalho

Formatação do artigo completo

A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO

ESTADO BRASILEIRO

Alane Amorim Barbosa Dias [email protected] (75) 8154-2708

Fabiane Correia da Cunha [email protected]

Josep Pereira Mascarenhas Bisneto [email protected]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Endereço Postal: 44380-000

Page 2: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

RESUMO

A solidariedade é uma palavra que aposta radicalmente na generosidade do ser humano, e em

sua capacidade de ver o próximo, como parceiro e amigo, não como rival e competidor. A

economia solidária surgiu na Inglaterra durante o século 19, por parte da população

socialmente excluída revoltada com o crescimento desenfreado do capitalismo industrial e a

desigualdade social. No Brasil o movimento começou a se fortalecer no século passado e vem

mostrando a população que a solidariedade tem um papel importante para as pessoas que tem

dificuldade de acesso às condições impostas pelo mercado. O Estado vem apoiando os

movimentos ligados à economia solidária via incentivos como transferência de renda,

inclusão produtiva e acesso a serviços públicos objetivando a inclusão produtiva em áreas

urbanas. Este artigo tem como objetivo fazer discutir a presença da Economia Solidária nos

âmbitos da União, dos Estados e Distrito Federal. Para a realização desse trabalho foi

necessária, uma pesquisa bibliográfica na busca de fontes e autores que abordam essa vertente

e um levantamento de dados visando identificar como é abordada a economia solidária.

PALAVRAS-CHAVE: Economia Solidária. Estado. Brasil.

RESUMEN

La solidaridad es una palabra que apostar radicalmente de la generosidad del ser humano , y

su capacidad de ver el siguiente, como socio y amigo, no como un rival y competidor. La

economía social surgió en Inglaterra durante el siglo 19 por los indignados en el crecimiento

desenfrenado del capitalismo industrial y la desigualdad social de la población excluida

socialmente . En Brasil, el movimiento comenzó a fortalecerse en el siglo pasado y ha estado

mostrando a la población que la solidaridad desempeña un papel importante para las personas

que sufren de enfermedades de difícil acceso que impone el mercado . El estado ha apoyado

movimientos vinculados a la economía solidaria a través de incentivos , tales como

transferencias de dinero , inclusión productiva y el acceso a los servicios públicos dirigidos a

la inclusión productiva en las zonas urbanas . Este artículo tiene como objetivo discutir la

presencia de la Economía Solidaria en las áreas de federales, estatales y del Distrito Federal.

Para llevar a cabo este trabajo fue necesario, una búsqueda bibliográfica en la búsqueda de

fuentes y autores que se ocupan de este aspecto y los datos de la encuesta para identificar la

forma en que se dirige la economía solidaria .

PALABRAS CLAVE: Economía Solidaria . Estado . Brasil .

1. INTRODUÇÃO

A Economia solidária é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por

uma forma diferente de desenvolvimento, tornando o solidário, sustentável. É um

desenvolvimento para as pessoas e construído pela população a partir dos valores de

solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental, dos direitos humanos,

da cidadania e políticas publicas. Este é um movimento popular para construir, um modelo de

desenvolvimento solidário, sustentável de inclusão social e cidadania.

A economia solidaria “[...] é também um jeito de estar no mundo e de consumir [...]

produtos locais, saudáveis, da economia solidaria, que não afetem o meio-ambiente, que não

Page 3: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas [...]” ( SILVA, 2013) que apenas

vivem do lucro. Todo consumo é em favor da vida e saúde das pessoas e do cuidado com o

planeta Terra.

A prática da economia solidaria aparece justamente nas iniciativas de produção,

comercialização e consumo solidários, pois envolve e articula os diferentes estágios

da atividade econômica dos empreendimentos solidários, desde o planejamento e

produção até o consumo final. (AGÊNCIA DE NOTICIAS DO ACRE, 2014)

A Economia Solidária surge no inicio da década de 80 como forma de manutenção de

empresas em crises falimentar. Surgem como nova forma de regulação da sociedade - serviço

de proximidade ou serviços solidários, emergindo com a problemática de uma exclusão social

crescente.

Podendo ser vista como movimento de renovação a economia solidária se apresenta

como uma forma contemporânea de relacionamento entre a economia e a sociedade,

avançando no sentido de reconhecer outra possibilidade de sustentação das formas de vida em

sociedade, partindo de duas noções básicas: iniciativa e solidariedade.

A economia solidaria é um movimento popular para construir, um modelo de

desenvolvimento solidário, sustentável de inclusão social e cidadania. Cresce à medida que o

capitalismo gera crises, tendo em vista a distribuição de riqueza focada na valorização do ser

humano.

A economia solidária se baseia no fato de que as diferenças do capitalismo criam

espaços para o desenvolvimento de organizações econômicas cuja visão é oposta ao modo de

produção dominante. A produção capitalista comporta o desenvolvimento de outros modos de

produção, pois esta é incapaz de inserir em si toda a demanda da população, produzindo

desigualdade crescente. A desigualdade e a competição resultam da forma como se organizam

as atividades econômicas. O capitalismo é um modo de produção cujos princípios são o

direito de propriedade individual e liberdade individual.

Paul Singer (2000) vai dizer: “para que tivéssemos uma sociedade em que

predominasse a igualdade entre todos os seus membros, seria preciso que a economia fosse

solidária em vez de competitiva.”

Para o desenvolvimento desse trabalho foi realizada um levantamento bibliográfico

sobre a sua temática central para que a partir deste pudesse ser feita uma aproximação entre a

Economia Solidária e as estruturas organizacionais nos âmbitos da União, dos Estados e do

Distrito Federal.

Este artigo esta dividido em quatro capítulos. No primeiro capitulo faz-se uma breve

introdução sobre o tema, abordando questões do surgimento, motivos que levaram ao seu

Page 4: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

surgimento e importância da Economia Solidária para a sociedade. O segundo capítulo traz a

importância da Economia Solidária, trazendo aspectos como seu processo histórico, suas

primeiras experiências e definição. O terceiro capítulo, faz o levantamento das instancias onde

a economia solidária se manifesta na perspectiva da União, nos Estados Federados e no

Distrito Federal. O quarto capítulo destaca a análise feita a partir das informações encontradas

sobre as ações desencadeadas pelos Estados e União percebendo-se que em termos de ações

ainda há muito a ser feito.

a) ECONOMIA SOLIDÁRIA

Historicamente, a Economia Solidária se originou em meio ao processo da Revolução

Industrial do século XIX, a qual mantinha forte ligação com o sistema cooperativista.

Segundo Charles e Pinto (2007) as primeiras experiências voltadas para uma gestão

solidária e coletiva aconteceram no seio do Pensamento Cooperativista com os Socialistas

Utópicos1, principalmente com Robert Owen, que foi o grande responsável por defender os

trabalhadores de New Lanark da exploração capitalista, proporcionando-lhes um trabalho

organizado nas grandes indústrias têxteis da Inglaterra. A partir desta experiência muitas

outras foram criadas por ele, graças à defesa econômica dos trabalhadores ligados a gestão

democrática.

O surgimento das primeiras cooperativas dá inicio ao movimento da Economia

Solidária como reação dos trabalhadores ao desemprego que foi causado pela elevação do

capitalismo industrial, o que levou a concentração das desigualdades sociais.

[...] Processos produtivos intensivos em capital fazem desaparecer postos de

trabalho sem que, “criativamente”, venham a repô-los, o que significa produzir

déficits de lugares ocupáveis na estrutura social. Ao mesmo tempo, a perspectiva de

redução de custos da produção em meio concorrencial conduz as empresas a não só

desempregarem, mas a precarizarem o trabalho, concentrando os ganhos de

produtividade em suas mãos. (PINTO, 2004, p. 9).

Este desemprego oriundo das grandes massas capitalistas trouxe consigo aspectos

negativos para a vida social como o direcionamento dos cidadãos para o lócus do

empobrecimento e da perda das suas identidades, sendo que, uma das formas de combate a

esta crise - o Movimento Sindical, se desestruturou, agravando ainda mais as desigualdades.

Nesta mesma linha, ainda é viável acrescentar que:

1 O Socialismo Utópico tem suas origens nos séculos XVIII e XIX na França e na Inglaterra com o advento da

industrialização. Os associacionistas viam no movimento da livre- concorrência capitalista, a causa de todas as

desgraças econômicas e sociais. Para eles, a principal solução seria a criação de uma associação entre as pessoas,

de modo que prevalecessem os fundamentos de fraternidade, solidariedade e a mais justa repartição das riquezas.

Page 5: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

As consequências disso dizem respeito, antes de tudo, a um enfraquecimento dos

vínculos sociais representados pelos direitos e pelas identidades forjados a partir da

condição assalariada. O desemprego e subemprego, ao assumirem um aspecto

funcional ao atual padrão de crescimento, se traduzem em uma miríade de formas

precárias e vulneráveis de trabalho ou mesmo de sobrevivência. Nesse ambiente, a

insegurança e a falta de horizontes marcam o comportamento individual, enquanto

socialmente assiste-se a perda de coesão social. (PINTO, 2004, p. 8).

Diante disso, a Economia Solidária surge como um movimento contra a exploração

social e econômica, através da união de pessoas que buscavam alternativas de combate ao

desemprego estruturado.

Vale destacar os vários conceitos que a Economia Solidária vem ganhando ao longo

do tempo com o fito de dar significado ao desenvolvimento de outra economia. Dentre os

autores de maior renome sobre o tema, citaremos Paul Singer, que define Economia Solidária

como:

[...] outro modo de produção, cujos princípios básicos são a propriedade coletiva ou

associada do capital e o direito à liberdade individual. A aplicação desses princípios

une todos os que produzem numa única classe de trabalhadores que são possuidores

de capital por igual em cada cooperativa ou sociedade econômica. O resultado

natural é a solidariedade e a igualdade [...]. (SINGER, 2002, p. 10).

Para Singer (2002) na Economia Solidária, o principal fator de motivação não é o

lucro, como nas sociedades capitalistas embasadas pela competição, ao contrário, o que se

pretende é a formação de indivíduos trabalhando de maneira coletiva já que é possível

organizar outra economia, ou seja, um modo de produção solidário.

Silva (2010) descreve que, o fenômeno em questão ainda é muito recente no país, e o

define como uma organização social que envolve trabalhadores permitindo-lhes melhores

condições de vida além de contribuir para o fortalecimento do local em que se encontram, seja

por meio de empreendimentos solidários, ou da própria articulação de redes entre esses

diferentes organismos sociais.

A Economia Solidária também é responsável pelo sucesso das cooperativas frente ao

modelo capitalista através da formação de outro modelo econômico:

[...] as cooperativas da “Economia Solidária” não deveriam competir com as demais

empresas no mercado capitalista. Mas antes, sair deste mercado e desta lógica

produtiva. Criando um outro caminho para o desenvolvimento das forças produtivas

e das formas organizacionais da produção. Pois, contrariamente às indústrias e

empresas capitalistas que têm como meta aumentar a produtividade para aumentar o

lucro, as cooperativas solidárias buscariam o aumento da produtividade objetivando,

teórica e fundamentalmente, a satisfação democrática das necessidades sociais e a

libertação dos homens e mulheres do trabalho alienado e alienante. (CORNELIAN,

2006, p. 48).

Laville (2009) trata da Economia Solidária como um movimento de intervenção

coletiva na medida em que, as relações de trabalho vão de encontro a uma ação ampla sobre a

sociedade e, faz menção a duas grandes bases para esses empreendimentos: a auto-

organização e o trabalho democrático.

Page 6: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Para a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), as características da

Economia Solidária neste processo fortalecem ainda mais suas definições: cooperação,

autogestão, dimensão econômica e solidariedade. Os órgãos solidários tidos como integrantes

desta economia são as cooperativas, associações e empresas de auto-gestão, ou seja, todos

aqueles que trabalham e ao mesmo tempo são donos do empreendimento.

A Campanha da Fraternidade Ecumênica (2010) fala que, a Economia Solidária no

Brasil vem ganhando forças na sua organização, através de fóruns e redes de apoio, como os

projetos comunitários, incentivos de cooperação nos assentamentos de reforma agrária, etc.

Outras iniciativas merecem destaque como a criação das Incubadoras Tecnológicas de

Cooperativas Populares (ITCPs) e as ações governamentais em apoio à Economia Solidária.

Outro marco importante para seu avanço foi à criação da Secretaria Nacional de

Economia Solidária em 2003 que contou com o apoio de várias organizações da Economia

Solidária. Assim:

A economia solidária no Brasil também vem conquistando o apoio e o

reconhecimento público. Além da criação da Secretaria Nacional de Economia

Solidária (SENAES), há um conjunto de ações desenvolvidas por outros órgãos

governamentais em apoio à economia solidária, em programas de enfrentamento da

pobreza; de segurança alimentar nutricional; [...], dentre outros. (CAMPANHA DA

FRATERNIDADE ECUMÊNICA, 2010, p. 20).

Assim, alguns Estados brasileiros tem se empenhado na criação de programas de

fomento a Economia Solidária, através de secretarias voltadas para articulação do trabalho

conjunto com os entes envolvidos neste processo.

b) O ESTADO BRASILEIRO E A ECONOMIA SOLIDÁRIA

3.1. A UNIÃO

A União se aproxima da temática da Economia Solidária, principalmente, via duas

frentes: A primeira se sustenta na atuação do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) que

conta com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) que tem como missão

apoiar a economia solidária em todo Brasil e dá apoio político e material às iniciativas do

Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

“O atual governo, tendo a percepção de que as cooperativas se constituem em uma

forma positiva de geração econômica e social, instituiu a Senaes (Secretaria Nacional

de Economia Solidária), vinculada ao Ministério de Trabalho e Emprego.” (UNISOL,

2014.)

A SENAES foi criada antes do FBES e desenvolveu o Sistema Nacional de

Informações em Economia Solidária com o objetivo de fornecer informações dos

empreendimentos econômicos solidários e entidades de apoio, assessoria e fomento para

oferecer base as políticas públicas em seu processo de formulação. Também coube a

Page 7: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

SENAES criar o Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) que funciona como órgão

de consulta e de proposição que media o diálogo entre os setores governamentais e a

sociedade civil.

Tem por atribuições principais: a proposição de diretrizes para as ações voltadas à

economia solidária nos Ministérios que o integram e em outros órgãos do Governo

Federal, e o acompanhamento da execução destas ações, no âmbito de uma política

nacional de economia solidária. (CNES, 2014)

Uma segunda frente de atuação da União é tocada pelo Ministério da Agricultura e

Abastecimento (MAPA) que é responsável pela gerência das políticas públicas aplicadas ao

setor agropecuário e, no âmbito da Economia Solidária, a Secretária responsável por

desenvolver ações nesta direção é a Secretária de Desenvolvimento Agropecuário e

Cooperativismo (SDC). Esta

é a principal responsável pela adoção de práticas sustentáveis no agronegócio

brasileiro. Sua atuação envolve esforços para estímulo ao cooperativismo, práticas

de agricultura sustentável, desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias,

proteção intelectual, infraestrutura e logística de produção, transporte e

armazenagem de safras. (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2014)

O Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (DENACOOP), que

desenvolve suas ações junto a SDC, é um órgão do MAPA que objetiva promover o

associativismo e o cooperativismo rural no Brasil através do desenvolvimento do trabalho e

renda e outras ações que visem a melhoria na qualidade de vida.

O [...] (Denacoop) fomenta o associativismo entre cooperativas, assim como sua

internacionalização, visando ampliar a participação econômica do setor cooperativo

no leque de exportações do país. Também há políticas de incentivo ao

cooperativismo entre o público jovem e entre mulheres, destinadas à inclusão social

e maior participação econômica destes setores na sociedade. (MINISTÉRIO DA

AGRICULTURA, 2014)

3.2. ESTADOS FEDERADOS

a) MARANHÃO

Além do Fórum Estadual do Maranhão a Secretaria Adjunta do Trabalho e da

Economia Solidária, por intermédio da Secretaria-Adjunta do Trabalho e da Economia

Solidária, é o órgão responsável pela operacionalização das ações atreladas às questões da

Economia Solidária e trabalha com as seguintes perspectivas:

a) Supervisão de Intermediação e Geração de Emprego e Renda: 1. Serviço de

Intermediação de Mão-de-Obra e Seguro Desemprego; 2. Serviço de Geração de

Emprego e Renda; b) Supervisão de Qualificação Profissional: 1. Serviço de

Formação Profissional; 2. Serviço de Supervisão e Informação. (GOVERNO DO

MARANHÃO, 2014)

b) PIAUÍ

No estado do Piauí a Economia Solidária se desenvolve com o apoio da Secretaria de Estado

do Trabalho e Empreendedorismo (SETRE), que possui como objetivo a elaboração e aplicação de

políticas publicas na perspectiva de gerar emprego e renda para a população com base no

Page 8: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

desenvolvimento sustentável. A SETRE está dividida em quatro unidades/diretorias e, destas,

têm-se a Diretoria de Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo (DEAC) que

trata das atividades ligadas a Economia Solidária e o fomentando a pratica empreendedora

entre a população.

A DEAC (Diretoria de Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo) tem

como missão desenvolver e programar políticas públicas nas áreas do trabalho, do

emprego, do desenvolvimento e do empreendedorismo, tornando o Estado do Piauí

mais justo e rico em oportunidades para todos. (SETRE, 2014)

Adicionalmente, a Secretaria da Assistência Social e Cidadania (SASC) desenvolve

projetos voltados a economia solidária junto ao Fórum Piauiense de Economia Solidária e

com o intuito de fortalecer os grupos de economia solidária promovendo o desenvolvimento

local dos espaços considerados de extrema pobreza.

c) CEARÁ

Além do Fórum Estadual do Ceará, derivad0 do Fórum Nacional de Economia

Solidária, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) traz como pauta para

desenvolvimento de suas funções uma coordenadoria que trata das questões ligadas ao

artesanato e economia solidária (Coordenadoria do Artesanato e Economia Solidária). Esta

Coordenadoria tem como objetivo viabilizar a geração de emprego e renda no Estado, visando

fortalecer o desenvolvimento sustentável.

[...] a Coordenadoria cria e fomenta ações de desenvolvimento e promoção do

artesanato e da economia solidária. Suas políticas publicas incluem a qualificação de

artesãos, o apoio à comercialização, a gestão da CEART e o gerenciamento do

Fundo Especial de Desenvolvimento e Comercialização do Artesanato

(FUNDART), além do fortalecimento de unidades produtivas da Economia

Solidária. [...] (STDS, 2014)

d) BAHIA

A estrutura organizacional do Estado da Bahia, na perspectiva da Economia Solidária,

efetiva suas ações pela Secretária do Trabalho, Renda e Esporte (SETRE) e pela Secretaria da

Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (SEAGRI).

As atividades na SETRE se manifestam nos Centros Públicos de Economia Solidária

(CESOL) que tem como interesse maior a geração de trabalho e renda no âmbito da economia

solidária para a sociedade civil organizada. A CESOL possui sua unidade Estadual com sede

em Salvador no bairro do Comércio e mais oito unidades com amplitudes territoriais e com

três localizadas na Região Metropolitana de Salvador, seis no interior do Estado: Cruz das

Almas (Recôncavo), Guanambi (Sertão Produtivo), Itabuna (Litoral Sul), Pintadas (Bacia do

Jacuípe) e Juazeiro (Sertão do São Francisco).

Os Cesol’s são instrumentos importantes para a consolidação de uma política

pública transversal para a economia solidária na Bahia, convergindo diversas ações

de formação, assistência técnica, divulgação, comercialização, crédito, expressão

cultural e articulação social e política do movimento de economia solidária. São,

Page 9: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

portanto, centros de excelência e difusão da economia solidária que oferecem

condições para o desenvolvimento territorial com ampla participação da sociedade

civil. (SETRE, 2014)

Os Cesol’s são uma ação pioneira do governo estadual no desenvolvimento nas ações

das políticas públicas de economia solidária que dão apoio e presta serviços aos

empreendimentos voltados a ação solidária.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e

Aquicultura (SEAGRI) manifesta suas na direção da agropecuária, mais especificamente na

linha da agricultura familiar, e apresenta como objetivo (SEAGRI, 2014): Criar desenvolver,

adaptar e aperfeiçoar programas, projetos e atividades de apoio diferenciado aos agricultores

familiares nas linhas de crédito rural, infra-estrutura e serviços municipais [...] capacitação,

profissionalização e inserção nos mercados local, regional, nacional, internacional.

Além dos Centros Públicos de Economia Solidária a Bahia conta com o Fórum Baiano

de Economia Solidária (FEES-BA), que “[...] é um espaço permanente de representação,

interlocução, articulação, discussão, proposição, troca de saberes, formação e fomento ao

apoio técnico para o desenvolvimento da economia Solidária no Estado da Bahia. [...]”

(FBES, 2014). O Fórum está dividido em três coordenações: Coordenação de Fomento

(COFES), Coordenação de Formação e Divulgação (COFD) e Coordenação de Microfinanças

(COMFIS).

e) PERNAMBUCO

O Governo do Estado de Pernambuco desenvolve ações voltadas à economia Solidária

por intermédio da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo que é

responsável pelo desenvolvimento da política de Economia Solidária no Estado e tem como

pretensão aumentar o acesso da população ao mercado de trabalho e aperfeiçoamento de

novos empreendedores. Esta secretaria sinaliza com o desenvolvimento de ações conjuntas

com outras secretarias como e o caso da Secretaria Executiva de Fomento ao

Empreendedorismo, que foi planejada para criar e desenvolver políticas e programas que

fortaleça o desenvolvimento das atividades das pequenas e micro empresas, do produtor

autônomo e individual e dos empreendimentos da economia solidária.

Como elementos de articulação o Estado conta com o Conselho Estadual de Economia

Popular e Solidária (CEEPS-PE), vinculado à Secretaria de Trabalho, Qualificação e

empreendedorismo, e com o Fórum da Economia Popular Solidária de Pernambuco (FEPS-

PE) que é composto pela organização civil (ONGS), personalidades públicas (prefeituras, e

programas governamentais) e os empreendimentos solidários do Estado. Enquanto o primeiro

visa estimular a política de Economia Solidária no Estado na perspectiva da criação coletiva

Page 10: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

de metas para o fortalecimento desta através de ações governamentais e da sociedade civil, o

segundo “[...] não é uma entidade formal, e sim uma articulação dos empreendimentos

solidários e entidades de apoio e fomento que as representa e desenvolve as ações do FBES e

SENAES.” (FEPS-PE, 2014)

Existem também no Estado duas Redes que surgiram pelam crescente demanda de

atuação da Economia Solidária no Estado. A Rede Estadual de Gestores de Políticas Públicas

de Economia Solidária em Pernambuco e a Rede de Educadores em Economia Solidária de

Pernambuco.

f) PARAÍBA

Neste Estado não se identifica na estrutura organizacional uma secretaria com

atribuições pertinentes a Economia Solidária. Nota-se, contudo, que se manifestam as ações

relacionadas à Economia Solidária, por intermédio da Superintendência Regional do Trabalho

e Emprego na Paraíba, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego.

g) SERGIPE

Em Sergipe, o estimulo a Economia Solidária cabe a Secretária de Trabalho do Estado

(SETRAB), responsável pela elaboração de projetos voltados ao mercado de trabalho,

desenvolvimento do artesanato, fomento das políticas voltadas à Economia Solidária e o

incentivo ao cooperativismo e associativismo; e a Secretaria de Inclusão, Assistência e

Desenvolvimento Social do Estado que desenvolve ações para difusão desta nova forma de

economia. Esta estimula o trabalho das Organizações Civis através de financiamentos de

ações com interesse publico e social junto às associações e cooperativas. A Secretaria se

relaciona com estas entidades através de convênios e termos de parcerias.

O Fórum Estadual de Sergipe se apresenta como a representação do Fórum Brasileiro

de Economia Solidária.

h) ACRE

Segundo a Bryan (2011), o Estado recebe maior gama de investimentos da Secretaria

Nacional de Economia Solidária (SENAES) em relação ao outros Estados. Alguns

empreendimentos populares envolvidos no programa estadual da economia solidária, contam

com linhas de créditos para ampliar seus negócios. Esta ação parte da Secretaria de Pequenos

Negócios (SEPN), que trata a Economia Solidária como fator importante para a criação de

novas associações no Acre.

Por outro lado, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) acompanha

todos os grupos de mulheres que realizam corte, costura e outros artesanatos e, dá o apoio ao

Fórum Acreano de Economia Solidária e mantem convênios com o Ministério do Trabalho e

Page 11: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Emprego e com a SENAES, visando o fomento dos empreendimentos populares para o

desenvolvimento do Estado.

i) AMAPÁ

O Estado do Amapá vem realizando diversas ações envolvendo a economia solidária.

Dentre os órgãos de fomento destaca-se a Secretaria de Estado do Trabalho e

Empreendedorismo (SETE) que apoia os empreendimentos solidários por meio de

organização de ciclos de palestras, realização de treinamentos dentro do Programa de

Desenvolvimento de Associativismo e Economia Solidária da SETE e que é coordenado pelo

Núcleo de Associativismo e Economia Solidária (NAES), da Secretaria do Trabalho.

j) AMAZONAS

A Secretaria de Estado de Articulação de Políticas Públicas aos Movimentos Sociais e

Populares (SEARP) é o responsável pela articulação com os movimentos sociais, populares e

coletivos, por meio de ações que visem o bem estar social, o desenvolvimento solidário em

interação com políticas públicas através da SENAES.

A SEARP desenvolve ações de cadastramento de entidades ligadas a movimento

populares (organizações ligadas ao terceiro setor) do Amazonas para que o Governo do

Estado reconheça as ações, articula convênios com o Ministério do Desenvolvimento Agrário

(MDA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e incentiva outros projetos relacionados

com a Economia Solidária.

k) GOIÁS

No Estado de Goiás a Secretaria da Indústria e Comércio (SIC), através de ações

conjuntas com a União, o Ministério da Micro e Pequenas Empresas (MMPE) e o Governo de

Goiás tem promovido o movimento da Economia Solidária via cadastramento de artesãos e

associações e, nesta linha, criou o programa do Artesanato Goiano, concedendo a Carteira

Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual.

l) PARÁ

O Estado do Pará dispõe da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (SETER) para

subsidiar e fortalecer os empreendimentos solidários locais, para isto criou a Diretoria de

Economia Solidária (Decosol), a qual é incumbida de administrar o setor, por meio da

valorização da cultura local e a qualidade de vida dos trabalhadores deste ramo. Além disso, a

Decosol é responsável por:

[...] controlar e avaliar programas relacionados à economia solidária; colaborar,

com outros órgãos do governo, [...]; e avaliar as parcerias da Seter com movimentos

sociais, agências de fomento da economia solidária, [...]. (MENDES, 2011).

A Decosol ainda desenvolve papel importante no campo econômico-solidário:

Page 12: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

[...] Ao utilizar a Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no

Pará, contribui para o desenvolvimento de grupos organizados por atividades

econômicas para integrá-los no mercado de trabalho e tornar suas atividades

autosustentáveis. [...]. (MENDES, 2011).

i. PARANÁ

O Regulamento sob o Decreto Nº 6.663/2012 da Secretaria de Estado do Trabalho,

Emprego e Economia Solidária (SETS), do Estado do Paraná propõe uma série de objetivos

que esta deverá cumprir em relação à economia solidaria. Dentre suas finalidades está o apoio

a políticas públicas de fomento a economia solidária no Estado, bem como o reconhecimento

das especificidades de cada região do Paraná.

Portanto, a SETS atua dentre outras coisas, nas atividades relacionadas à formulação

da política estadual de apoio a economia solidária, como promotora da inclusão social; na

implantação de projetos de microcrédito visando o atendimento aos empreendimentos da

economia popular; na manutenção de um sistema de informações relacionada ao campo de

trabalho, direcionada a tais setores solidários e o apoio as políticas públicas por meio de

acompanhamento continuado a criação, manutenção e qualificação da área da economia

solidária.

Dentro da estrutura organizacional desta secretaria se encontra o Departamento de

Políticas Públicas de Fomento à Economia Solidária, ao Microcrédito e Empreendedorismo

(DESME), o qual compete segundo o Art. 24 do regulamento da Secretária de Estado do

Trabalho, Emprego e Economia Solidária

I - o planejamento, coordenação, desenvolvimento, execução, acompanhamento,

monitoramento e avaliação das políticas públicas de fomento à economia solidária,

microcrédito, artesanato e empreendedorismo;

II - a coordenação, em conjunto com a sociedade civil organizada, de espaços

democráticos de discussão que contribuam para a determinação de diretrizes e

prioridades das políticas públicas de fomento à economia solidária, microcrédito,

artesanato e empreendedorismo;

[...]. (SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO E ECONOMIA SOLIDÁRIA,

2014).

m) RIO GRANDE DO SUL

O Governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria da Economia Solidária e

Apoio à Micro e Pequena Empresa (SESAMPE) tem como prioridade desenvolver a

economia solidária e os pequenos negócios através da ampliação de políticas públicas no

Estado. Dentre as suas três diretorias a de Economia Solidária e Micro e Pequena Empresa é a

que operacionaliza as ações da área.

A SESAMPE, ainda conta com alguns projetos e programas no Estado como:

Programa Gaúcho de Microcrédito; Projeto Incubadoras Empresariais - Micro e Pequenas

Page 13: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Empresas (MPE's) e Projeto de Apoio e Desenvolvimento de Empreendimentos da Economia

Solidária.

O Art. 36 da Lei 13.601, 01 de janeiro de 2011, traz algumas competências que a

secretaria deverá cumprir:

I - promover e difundir os conceitos de associativismo, solidariedade, autogestão,

desenvolvimento sustentável e de valorização das pessoas e do trabalho;

II - proporcionar a criação e a manutenção de oportunidade de trabalho e a geração e

distribuição de renda;

[...]. (SECRETARIA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E APOIO À MICRO E

PEQUENA EMPRESA, 2014).

n) RONDÔNIA

A Secretaria de Estado da Assistência Social (SEAS), do Estado de Rondônia, trata do

fortalecimento da Política Solidária no Estado com a perspectiva de ampliar o número de

empreendimentos solidários.

A SEAS através do Plano FutuRO, vem desenvolvendo políticas para o

fortalecimento da Economia Solidária e promovendo inclusão produtiva através de

ações que fortaleçam a geração de emprego e renda. (ESTADO DE RONDÔNIA,

2014).

O Plano Futuro é uma iniciativa do Governo de Rondônia para erradicação da pobreza

na região. Algumas ações do próprio Estado visam fortalecer e fomentar os empreendimentos

solidários com o propósito de gerar emprego e renda para os atores envolvidos

O Fórum Rondoniense de Economia Solidária (FRES), no qual a SEAS é integrante,

também desenvolve preponderante papel no que diz respeito à convocação de Conferências e

Plenárias que visem os debates acerca do papel da economia solidária para o Estado.

o) RORAIMA

A realização de políticas de combate à miséria, através de ações de intermediação

pública como a economia solidária e apoio ao empreendedorismo, no Estado de Roraima,

cabe a Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (SETRABES).

A SETRABES ainda é responsável pelas ações de comunicação com a finalidade de

proporcionar o reconhecimento das formas de organizações econômicas que tem como base o

trabalho solidário e sustentável, fazendo prevalecer o bem-estar comum.

p) SANTA CATARINA

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) é

responsável pelo fomento da economia solidária em Santa Catarina. Dentre suas ações criou o

Programa Economia Verde e Solidária para dar apoio financeiro aos empreendimentos

econômico-solidários de baixa renda que fazem uso de resíduos industriais e sólidos para

utilização como matéria-prima nos produtos artesanais.

Page 14: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

A SDS sinaliza com parcerias para o desenvolvimento de seus projetos e, dentre

outros, destaca: a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (FAPESC), o Fundo Social do

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Serviço de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC); o Sistema Nacional de Emprego

(Sine), a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), a Agência de Fomento do Estado de Santa

Catarina (Badesc), a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), o

Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina

(Udesc).

q) TOCANTINS

No Estado do Tocantins fica sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento

Econômico e Emprego (SEDEM) a responsável pelo movimento da economia solidária.

A SEDEM desta dentre seus projetos o Desenvolve Palmas, realizado através de

convênio firmado com o MTE, por meio da SENAES e que tem como objetivo o

desenvolvimento econômico dos sujeitos de baixa renda envolvidos com as organizações de

economia solidária, e tendo como meta o “[...] mapeamento das famílias, formação e

assessoramento técnico, criação e fortalecimento dos espaços de economia solidária, fomento

às finanças solidárias, [...]”. (CONEXÃO TOCANTINS, 2014).

Adicionalmente, conta o Estado com um banco popular denominado Fundo

Municipal de Desenvolvimento da Economia Popular e Solidária ou Banco do Povo,

vinculado a SEDEM e que oferta crédito as famílias que trabalham com a agricultura familiar

e fazem parte do programa de economia solidária.

A Secretaria do Trabalho e da Assistência Social (SETAS), outro órgão de fomento da

economia solidária no Estado também vem lançando alguns projetos no âmbito de sua

diretoria de Inclusão Produtiva para o desenvolvimento da economia solidária em temas que

dizem respeito à agricultura familiar e inclusão social no Estado do Tocantins, para isto, têm

como propósito a busca por recursos financeiros junto ao Banco Nacional de

Desenvolvimento (BNDES, 2014).

Segundo o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (2011), o Estado do Tocantins já

dispõe da Lei Nº. 2.423 Política Estadual de Fomento à Economia Solidária, criada em 2011,

que foi elaborada a partir da participação de alguns fóruns, empreendimentos e do próprio

Governo do Estado, promovendo o desenvolvimento da economia solidária nas organizações

do terceiro setor. Tal Lei também criou o Fundo Tocantinense de Economia Solidária (FTES),

destinados a esses tipos de empreendimentos.

r) MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL

Page 15: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Para estes dois estados a investigação não conseguiu identificar, nas estruturas

organizacionais, referências atreladas a Economia Solidária.

s) RIO GRANDE DO NORTE

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação, e da Assistência Social (SETHAS)

sinaliza como sua missão planejar e desenvolver projetos e programas nas áreas do Trabalho,

Habitação e Assistência Social em todo o Rio Grande do Norte e segundo a Assessoria de

Comunicação da SETHAS (2014) “Os projetos de economia solidária visam a promoção do

desenvolvimento local e territorial sustentável e a superação da extrema pobreza através da

geração de trabalho e renda em iniciativas solidárias.” (SETHAS, 2014).

As ações desenvolvidas através da Economia Solidária no Estado conta também com a

atuação do Fórum Estadual do Rio Grande do Norte juntamente com a Superintendência

Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Norte (SRTE/RN).

t) ALAGOAS

No Estado de Alagoas, cabe ao Fórum Alagoano de Economia Solidária (FAES)

realizar as articulações entre os programas de âmbito nacional da economia solidária com o

Estado. Operacionalmente, a Secretária de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação

Profissional (SETREQ) é responsável pelas políticas publicas relacionadas ao trabalho,

emprego e qualificação do Estado. Esta Secretaria se ocupa com o “Desenvolvimento de

ações que objetivam consolidar e promover ações de fortalecimento do associativismo e

cooperativismo em conjunto com os parceiros financiadores [...] Realiza, ainda, o

levantamento das experiências de economia solidária.” (SETREQ, 2014)

Coube a SETEQ a responsabilidade pela iniciativa da criação do Projeto de Lei que

levou à criação da Política Estadual de Fomento à Economia Solidária e que desembocou na

criação do Conselho de Economia Solidária do Estado, tendo como objetivo o fomento e

desenvolvimento dos empreendimentos econômicos solidários do Estado, através de

programas, projetos e parcerias com órgãos públicos e privados.

u) MINAS GERAIS

O Estado de Minas Gerais representa umas das economias mais diversificada do País

e, nesta perspectiva, a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE)

visa fortalecer a atuação do Estado através de Políticas que tragam desenvolvimento aos

sistemas de produção, através da geração de emprego e renda visando diminuir as

desigualdades e melhorar o IDH do Estado. Em suas ações a SEDESE possui um programa

que possui como finalidade consolidar e fortalecer os empreendimentos coletivos do Estado

Page 16: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

como associações e cooperativas, visando reduzir a informalidade, melhor suas qualificações

profissionais e inseri-los num ambiente competitivo do mercado.

Além da SEDESE e do Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária, o Estado

possui também a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social que colabora também para

a propagação da Economia Solidária. Esta secretaria garante a população mineira que se

encontra vulnerável socialmente, o acesso a bens e serviços por meio das ações direcionadas

pelas políticas publicas. Ligado a esta secretaria existe o Conselho Estadual da Economia

Popular Solidária (CEEPS) “[...] criado pelo art. 10 da Lei nº. 15.028, de 19 de janeiro de

2004, tem por finalidade deliberar e propor sobre diretrizes, políticas e ações de fomento à

Economia Popular Solidária.” (CEEPS, 2014)

v) ESPIRITO SANTO

No Estado do Espírito Santo, o Fórum de Economia Popular Solidária do Espírito

Santo (FEPS) visa unir os empreendimentos econômicos solidários, o Centro Público de

Economia Solidária do Espírito Santo desenvolver tecnologias sociais, prestar serviço de

assessoria técnica e dar apoio à comercialização e a Superintendência Regional do Trabalho e

Emprego (SRTE-ES) vem oferecendo apoio nesta atuação.

A estrutura do Estado do Espírito Santo conta com a Secretária de Assistência Social e

Direitos Humanos para cuidar das questões da Economia Solidária e esta com a Gerência

Estadual de Microcrédito com a função de propor e desenvolver políticas publicas com o

objetivo de elaborar e desenvolver o Programa de Desenvolvimento Solidário com Inclusão

Social.

A Gerência Estadual de Microcrédito oferece os serviços de Nossocrédito e

Economia Solidária, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida, geração de

valores humanos, sociais e econômicos que proporcionem a inclusão social,

eficiência produtiva, geração de trabalho e renda e a sustentabilidade econômica.

(Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, 2014)

w) RIO DE JANEIRO

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (SETRAB) do Rio de Janeiro desenvolve

e implementa as ações na perspectiva da economia solidária e a é responsável pela execução e

proposição das políticas publicas de trabalho e renda no estado, agindo em conjunto a outros

setores de administração do Estado.

Na perspectiva mais operacional, a SETRAB conta com a Superintendência de

Ocupação, Renda e Crédito (SORC) que trabalha com o microcrédito, economia solidária e

tem como missão “Implementar um programa de economia solidária sustentada no Rio de

Janeiro, mediante a formação, gestão e controle de associações produtivas, principalmente sob

a forma de cooperativas;” (SETRAB, 2014)

Page 17: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Numa ótica mais política o estado conta com o Conselho Estadual de Economia

Solidária, vinculado a SETRAB, o Fórum Estadual do Rio de Janeiro e a Superintendência

Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RJ).

x) SÃO PAULO

De forma bastante alinhada com as atuações das outras unidades da União, para tratar

da Economia Solidária o Estado de São Paulo conta com o Fórum Estadual de São Paulo e

com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP).

Pelas pesquisas realizadas subentende-se que a Secretaria do Emprego e Relações do

Trabalho que é responsável por desenvolver ações da Economia Solidária no Estado, mas não

foram encontradas relatos mais agressivos de ações e programas.

3.3.O DISTRITO FEDERAL

O Governo do Distrito Federal dispõe de um órgão próprio para atendimento aos

empreendimentos da economia solidária e as micro e pequenas empresas e que tem como

objetivo a elaboração de políticas públicas que fomentem tais empreendimentos, trata-se da

Secretaria de Estado da Micro e Pequena e Economia Solidária do Governo do Distrito

Federal (SEMPES).

A Secretaria tem como missão promover o desenvolvimento econômico e

sustentável do DF e Entorno, mediante a formalização de empresas e

empreendedores, promovendo capacitação para a inovação empresarial e

empreendedora, o apoio financeiro orientado, fomento às cadeias produtivas,

atendimento simplificado integrado e o incentivo ao fortalecimento das Micro e

Pequenas Empresas (MPE), dos Empreendedores Individuais (EI) e da Economia

Solidária (Ecosol) do Distrito Federal e Entorno. (GOVERNO DO DISTRITO

FEDERAL, 2014).

A SEMPES sinaliza para ações com parceiros estratégicos e, neste sentido, destaca os

casos do Sebrae/DF, o Banco do Brasil, o BNDES, entres outros, que desenvolvem papel

importante, no que diz respeito a prestação de serviços e financiamentos aos programas.

4. CONCLUSÃO

Inicialmente tratamos a economia solidária como à criação de movimentos que vão de

encontro com a luta social, integrando os valores de solidariedade, democracia, cooperação,

respeito ao meio ambiente, direito humanos e cidadania. Mas não só isto, a economia

solidária é, sobretudo, a criação de espaços de comercialização que integrem produtos locais,

saudáveis e com disponibilidade de selos próprios.

Para que acesse todos estes benefícios, a economia solidária precisa de

reconhecimento, tanto por parte dos participantes de tais empreendimentos, quanto pela

criação de políticas públicas de apoio.

Page 18: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

A economia solidária nunca foi tão discutida, como ocorre nos últimos tempos.

Percebe-se que muitos Estados dispõem de organizações próprias para cuidarem deste setor,

outros são revestidos com setores fora deste campo, mas que de qualquer forma tratam do

tema. O que se vê é o esforço pela criação de políticas públicas, apoio financeiro e

treinamento técnico aos empreendimentos solidários.

O trabalho de investigação sinalizou a presença de forma significativa da Economia

Solidária na estrutura dos entes do estado brasileiro: União, Estados e Distrito Federal.

Contudo, também evidencia que enquanto a presença na perspectiva da União traz algo mais

consolidado e estruturado, na perspectiva dos Estados os resultados são bastante heterogêneos

tanto em termos de estruturas formais quanto em projetos e ações.

Este estudo ainda permite afirmar que, para o caso do Brasil, avanços ocorreram na

aproximação entre o Estado e a economia solidária e que as ações desenvolvidas nos diversos

componentes do Estado estão sendo socializados e os resultados melhorados e qualificados.

Outros importantes resultados alcançados por esta investigação chegam no sentido de

mostrar que os dados obtidos sobre esta temática podem contribuir para a realização de outros

estudos e também influenciar para um olhar mais consistente e qualificado dos gestores

públicos sobre a questão e, desta forma, influenciá-los no pensar estruturas e políticas

públicos no sentido da economia solidária.

REFERÊNCIAS:

AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DE RORAIMA/SA. Economia Solidária.

Disponível em:

http://www.aferr.rr.gov.br/index.php/component/search/?searchword=economia%20solid%C

3%A1ria&searchphrase=all&Itemid=435. Acesso em: 08/03/14.

BRYAN, Samuel. Economia Solidária muda a vida de quatro mil acreanos. Agência de

Notícias do Acre. Publicado em 2011. Disponível em: <

http://www.agencia.ac.gov.br/noticias/acre/economia-solidaria-muda-a-vida-de-quatro-mil-

acreanos>. Acesso em: 05/03/14

CONEXÃO TOCANTINS. Prefeitura de Palmas cria Conselho Municipal de Economia

Solidária. Disponível em: http://conexaoto.com.br/2014/02/07/prefeitura-de-palmas-cria-

conselho-municipal-de-economia-solidaria. Acesso em: 04/03/14.

CENTRAL DE COOPERATIVAS E EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS. Quem somos?

Disponível em: < http://www.unisolbrasil.org.br/quem-somos/ > Acesso em 15/03/2014

CHAVES, Daniela Freitas. PINTO, Iléia Maria de Jesus. Economia solidária como

alternativa de desenvolvimento. T & C Amazônia: 2007. 8 p.

CORNELIAN, Anderson Ricardo. A concepção de “economia solidária” em Paul Singer:

descompassos, contradições e perspectivas. [Dissertação de Mestrado]. Araraquara: UNESP,

2006. 99 p.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA. Economia solidária: outra economia a

serviço da vida acontece. Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010. Conselho Nacional de

Page 19: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC. Disponível em: <

http://www.adital.com.br/arquivos/economia%20solid%C3%A1ria%20-%20cartilha%20-

%2025%2002%202010.pdf>. Acesso em 13 fev. 2014.

CONSELHO ESTADUAL DA ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA. Istitucional.

Disponível em: < http://www.conselhos.mg.gov.br/ceeps/page/institucional/conselho-81>

Acesso em: 12/03/2014

CENTRO PÚBLICO DE ECONOMIA SOLIDARIA DO ESPIRITO SANTO. Conselho

Gestor. Disponível em: <http://centropublicoes.com.br/sobre-o-projeto/conselho-gestor/ >

Acesso m: 13/03/2014

ECONOMIA SOLIDÁRIA EM PERNAMBUCO. Economia Solidária. Disponível em: <

http://economiasolidariaempernambuco.blogspot.com.br/p/conselho-estadual-de-economia-

popular.html> Acesso em 10/03/2014

FÓRUM BRASILEIRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. O Fórum Brasileiro de Economia

Solidária (FBES). Disponível em: http://www.fbes.org.br/ Acesso em: 08/03/2014

GOVERNO DO AMAPÁ. Economia Solidária. Disponível em:

<http://www.ap.gov.br/amapa/site/paginas/noticias/news.jsp?ref=4758&dtDay=2013-01-09>.

Acesso em: 03 de fev. de 2014.

GOVERNO DO MARANHÃO. Trabalho e Economia Solidária.Disponível em: <

http://www.trabalho.ma.gov.br/> Acesso em: 04/03/2014

GOVERNO DE SANTA CATARINA. Governo do Estado amplia acesso aos postos do

Sine. Publicado em 2013. Diponível em: <http://www.sc.gov.br/index.php/mais-sobre-

desenvolvimento-social/1625-governo-do-estado-amplia-acesso-aos-postos-do-sine>. Acesso

em: 05/03/14.

LAVILLE, Jean-Louis. A economia solidária: um movimento internacional. Revista Crítica

de Ciências Sociais. 2009. Disponível em:

<http://www.ces.uc.pt/ficheiros2/files/JL_Laville_RCCS_84.pdf>. Acesso em: 13 fev. 2014.

MENDES, Rusele. Pará participa da Feira Nacional de Negócios do Artesanato. Agência Pará de Notícias. Publicado em 2011. Disponível em: <http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=8939>. Acesso em: 04 de mar. de 2014.

MTE. Conselho Nacional de Economia Solidária. Disponível em: <

http://www3.mte.gov.br/ecosolidaria/cons_default.asp > Acesso em 13/03/2014

PINTO, João Roberto Lopes. Economia solidária: um elogio à associação em tempo de

crise. [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro: IUPERJ, 2004. 213 p.

PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA. Seas realiza Feira Regional de

Economia Solidária em Cacol. Notícias. Publicado em 2012. Disponível em:

<http://antigo.rondonia.ro.gov.br/noticias.asp?id=14993&tipo=Mais%20Noticias>. Acesso

em 04 de mar. de 2014.

PORTAL DO TRABALHO. Economia Solidária. Disponível em:

http://www.portaldotrabalho.ba.gov.br/institucional/economia-solidaria/sesol/apresentacao

Acesso em: 05/03/2014

SEAGRI. Agricultura Familiar. Disponível em: <

http://www.seagri.ba.gov.br/content/miss%C3%A3o> Acesso em: 05/03/2014

SETRE. Empreendedorismo. Disponivel em: < http://www.setre.pi.gov.br/> Acesso em:

07/03/2014

SASC. Secretaria da Assistência Social e Cidadania. Disponível em:

http://www.sasc.pi.gov.br/index.php> Acesso em: 08/03/2014

STDS. Artesanato e Economia Solidaria. Disponível em:

http://www.stds.ce.gov.br/index.php/artesanato-e-economia-solidaria Acesso em: 10/03/2014

Page 20: A ECONOMIA SOLIDÁRIA NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO …

ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO

Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014

Vitória da Conquista/BA

SETRAB. Secretaria de Estado do Trabalho. Disponível em: <

http://www.setrab.se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=1 > Acesso em: 12/03/2014

SECRETARIA DE ESTADO DE ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS AOS

MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULARES. Institucional. Disponível em: <

http://www.searp.am.gov.br/pagina.php?cod=3>. Aceso em: 04 de mar. de 2014.

SECRETARIDA DE ESTADO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA E ECONOMIA

SOLIDÁRIA. A Secretaria. Disponível em: < http://www.smpes.df.gov.br/sobre-a-

secretaria/a-seplan.html>. Acesso em: 05/03/14

SECRETARIA DO TRABALHO, EMPREGO E ECONOMIA SOLIDÁRIA. Regulamento. Disponível em: <http://www.trabalho.pr.gov.br/institucional/index.php?id=3>. Acesso em: 05/-3/14

SECRETARIA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E APOIO À MICRO E PEQUENA EMPRESA. Perfil SESAMPE. Disponível em: < http://www.sesampe.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=91>. Acesso em: 08/03/14.

SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, DA HABITAÇÃO E DA ASSISTÊNCIA

SOCIAL. Economia Solidária .Disponível em:

<http://www.sethas.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=9963&ACT=&PAGE=0

&PARM=&LBL=Projetos+de+Economia+Solid%E1ria> Acesso em: 12/03/2014

SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO,EMPREGO E QUALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL. A Secretaria. Disponível em: <

http://www.trabalho.al.gov.br/institucional/a-secretaria> Acesso em: 12/03/2014

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DE MINAS

GERAIS. Apresentação. Disponível em: <

http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/pt/sobre/institucional/apresentacao> Acesso em:

12/03/2014

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Apresentação.

Disponível em: http://www.social.mg.gov.br/sobre/institucional/apresentacao Acesso em:

12/03/2014

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS. Economia

Solidária. Disponível em: <

http://www.seadh.es.gov.br/site/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomia

MenuPortal&app=economiasolidaria&tax=643&lang=pt_BR&pg=76&taxp=0& > Acesso em

13/03/2014

SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA. Conheça. Disponível em: <

http://www.rj.gov.br/web/setrab/exibeconteudo?article-id=140803 > Acesso em: 13/03/2014

SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO. Sobre a SERT.

Disponível em: < http://www.emprego.sp.gov.br/institucional/sobre-a-sert/ > Acesso em

13/03/2014

SILVA, Andréia Vieira. Economia solidária: uma estratégia política de desenvolvimento.

João Pessoa: Universidade Federal do Paraíba, 2010. 147 p.

SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. SP: Fundação Perseu Abramo, 2002.

SILVA, Souza Rosiana. As contribuições da pedagogia para a Associação de mulheres

empreendedoras (ame) – uma Possibilidade de reestruturação organizacional na

Perspectiva da economia solidária. Disponível em: <

http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/6294/1/2013_RosianaSouzaSilva.pdf > Acesso em:

02/04/2014