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Revista de Imprensa24-04-2014
1. (AO) - Rede Angola, 03/03/2014, Ângela Mingas 1
2. (PT) - Monde Diplomatique (Le), 01/03/2014, Visões de África politicamente correctas 6
3. (PT) - SIC Notícias - Jornal das 10, 02/02/2014, Revista de Imprensa - Ana Vaz Milheiro 9
4. (PT) - Agenda Cultural de Lisboa, 01/02/2014, África 10
5. (PT) - Agenda Cultural de Lisboa, 01/02/2014, Centro Cultural de Belém 11
6. (PT) - Agenda Cultural de Lisboa, 01/02/2014, Centro Cultural de Belém 12
7. (PT) - Público, 01/02/2014, Agenda de Exposições 13
8. (PT) - Descla Online, 31/01/2014, Paisagem africana em destaque no CCB 14
9. (PT) - Público - Ípsilon, 31/01/2014, Exposições 15
10. (PT) - Máxima Online, 30/01/2014, África - Visões do Gabinete da Urbanização Colonial 16
11. (PT) - Visão - Visão 7 Lisboa e Sul, 30/01/2014, Arte 17
12. (PT) - Renascença Online, 18/01/2014, Guitarra portuguesa deixa-se contaminar pelo jazz 19
13. (PT) - Renascença - Edição da Noite, 17/01/2014, «Ensaio Geral» 20
14. (PT) - Destak, 16/01/2014, Urbanização colonial no CCB 21
15. (PT) - Diário de Notícias, 16/01/2014, Arquitetura colonial em debate no CCB 22
16. (PT) - Público, 16/01/2014, Luanda é um espectáculo" 23
17. (PT) - Blog Mutante, 15/01/2014, África e a urbanização colonial / CCB 25
18. (PT) - Visão - Visão 7 Lisboa e Sul, 09/01/2014, Exposições 26
19. (PT) - Público, 24/12/2013, Festas e feiras 28
20. (PT) - Visão - Visão 7 Lisboa e Sul, 24/12/2013, Exposições 30
21. (PT) - Lux, 23/12/2013, Agenda 32
22. (PT) - Expresso - Economia, 21/12/2013, Um Natal quente por sertões e roças 33
23. (PT) - Construir, 20/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitectura colonial revela investigação inédita 34
24. (PT) - Visão - Visão 7 Lisboa e Sul, 19/12/2013, Traços do passado 35
25. (PT) - CNC - Centro Nacional de Cultura Online - E-Cultura Online, 13/12/2013, PRÉMIO DE CRÍTICA EENSAIO DA AICA PARA ANA VAZ MILHEIRO E NUNO FARIA
36
26. (PT) - Jornal de Negócios - Must, 13/12/2013, Alma 37
27. (PT) - Jornal de Negócios - Weekend, 13/12/2013, Arquitectura da África colonial 38
28. (PT) - Jornal de Negócios Online, 13/12/2013, Arquitectura da África colonial - Weekend 39
29. (PT) - RTP Online, 13/12/2013, Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte para Ana VazMilheiro e Nuno Faria
40
30. (PT) - TSF - Fila J, 10/12/2013, "Fila J" 42
31. (PT) - Diário de Notícias, 07/12/2013, A arquitetura de África e os seus mitos em exposição 43
32. (PT) - Público, 07/12/2013, Da garagem do CCB vê-se a vida e a arquitectura da África colonial 44
33. (PT) - i, 06/12/2013, Agenda de fim-de-semana 46
34. (PT) - RTP Online, 06/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revelainvestigação inédita
47
35. (PT) - Sol, 06/12/2013, África, visões urbanas 49
36. (PT) - Construir.pt, 05/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revelainvestigação inédita
51
37. (PT) - Destak.pt, 05/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigaçãoinédita
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38. (PT) - Expresso Online, 05/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revelainvestigação inédita
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39. (PT) - SIC Notícias Online, 05/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revelainvestigação inédita
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40. (PT) - Visão Online, 05/12/2013, Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revelainvestigação inédita
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41. (PT) - Lisboa Africana Online, 03/09/2013, Exposição: África, visões do gabinete de urbanização colonial[Até 28 FEV 2014]
56
A1
Ângela Mingas
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 03/03/2014
Meio: Rede Angola
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=1e9e82e1
/
03.03.2014 • 06h00 A arquitecta fala sobre o momento em que viu alguns edifícios caírem e decidiu começar a erguer umadefesa do património arquitectónico angolano. Por Susana Moreira Marques. Recuperar o passado, propor para o futuro Quando começou a perceber a apatia que existia em relação à defesa do património de Luanda,Ângela Mingas descobriu também que o seu trabalho não teria só a ver com arquitectura. Nem sequercom história. Era uma coisa do presente e, para a qual, toda a sociedade teria que ser chamada. Falaem mudança de mentalidades e é esse o trabalho mais difícil. Num país de grande crescimento, mas com desequilíbrios sociais gritantes, onde se quer o novo e seassocia o novo ao rico, defender o direito de edifícios antigos a continuarem a fazer parte doquotidiano da cidade, pode ser uma tarefa algo quixoteca. Mas Ângela Mingas não parece ter perfil desonhadora. Professora universitária, fundadora da Escola de Arquitectura da Universidade Lusíada deAngola e do Centro de Estudos e Investigação Científica de Artes, Arquitectura, Urbanismo e Design(CEIC-AAUD), tem um discurso tranquilo e quase sem hesitações. Conversámos no Centro Cultural deBelém, em Lisboa, no dia seguinte à sua conferência no âmbito da exposição de arquitectura “África,Visões do Gabinete de Urbanização Colonial”. Acha que o património arquitectónico africano devia ser tão valorizado quanto o europeu ou o asiático.Cada vez que um edifício importante, que testemunha a história de Angola, é destruído, ela pensa noque diria o resto do mundo caso se tratasse da demolição de um edifício icónico em Itália ou noAfeganistão. Ângela Mingas estuda, ensina, projecta. E, sobretudo, faz as paredes falar. Como é que começou a interessar-se pela questão do património arquitectónico em Luanda? A minha especialidade de formação não é só arquitectura, é também património. Então, começou porser um interesse académico. Entretanto, enquanto docente, encontrei um problema: na Escola deArquitectura [da qual é fundadora, na Universidade Lusíada de Angola] definimos como campo deestudo primordial a cidade de Luanda mas, para a maior parte daquilo que é o património construído,é muito difícil encontrar referências e dados sobre essa arquitectura. O principal motivo foi então aausência de informação específica, de literatura, de bibliografia.
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Grande parte da sua actividade tem a ver com a tentativa de sensibilizar a sociedade para as questõesde património. O que a motivou a dar o passo entre agir no círculo mais restrito da arquitectura elevar o tema para a rua? O clique aconteceu em 1998 quando se começou a falar sobre a destruição de um dos edifícios maisicónicos da cidade, representativo do período da escravatura, que era o antigo palácio da Dona AnaJoaquina. Esse foi o primeiro edifício destruído no final do século XX com a clara intenção de fazerconstruir no lugar uma torre, de serviços e escritórios, perfeitamente desconectada daquilo que é ahistória da cidade. Esse foi, para mim, o ponto de virada. Comecei a aperceber-me dos argumentosque justificavam a demolição: que o edifício era antigo, que não tinha recuperação. Como arquitecta,disse que não era assim. Qualquer arquitecto com o mínimo de conhecimento sabe que não é pelofacto de estar degradado que um edifício não tem hipótese de reinserção naquilo que é o quotidianoda cidade. E eu via que a população, de maneira geral, aceitava aqueles argumentos. Entendi que ocidadão comum – quando digo o cidadão comum, quero dizer o cidadão que não é arquitecto e quenão tem formação nessa área – não tinha esclarecimentos básicos para compreender a importânciadaquele edifício, que era um testemunho fundamental de um dos períodos mais difíceis da nossahistória que é a escravatura e, por isso, o edifício foi destruído sem que ninguém se importasse. Naaltura, pensei: e se destruíssem o Coliseu de Roma? Provavelmente meio mundo era capaz de seinsurgir. Lembro-me que tinham sido destruídos pelos Talibãs dois budas milenares e o mundo todoficou em choque. Eu percebi que o que estava a faltar era conhecimento e formação. Falar depatrimónio não é só falar de um edifício como edifício propriamente dito, falar de património implicaque exista uma comunidade que sinta aquele objecto como seu. O trabalho sobre o património temque passar pela sensibilização. Inicialmente, foi um processo algo arrogante: falávamos entre arquitectos sobre arquitectura comlinguagem de arquitectos, um pouco como os médicos que quando querem ser pedantes não falam emdor de cabeça, dizem cefaleias. E entretanto, é destruído em Luanda um edifício absolutamenteextraordinário da época do modernismo: o mercado do Kinaxixe. Com a demolição desse edifícioicónico a população acorda, não necessariamente pela destruição do edifício em si, mas porque perdeuna cidade uma referência urbana. A partir daí, as pessoas começaram a estar receptivas à informaçãoque nós, arquitectos, tínhamos para passar, e foi só juntar as coisas. O Centro de Estudos [CEIC-AAUD, Centro de Estudos e Investigação Científica de Artes, Arquitectura, Urbanismo e Design]juntou-se com uma associação de amigos e residentes de Luanda e com esta parceria criou-se umacampanha de sensibilização pública, a trabalhar na rua, com as escolas, a fazer passeios diários paramostrar o património e falar sobre os vários períodos históricos de consolidação da cidade. E com isso,ganhámos um espaço social. Usou a expressão “sentir o património como seu”. Esse sentimento ou essa falta de sentimento dosangolanos em relação aos edifícios históricos tem a ver com o facto de associarem muitos deles àhistória colonial? Não, não tem a ver com isso. É, primeiro, uma questão de vivência e, depois, uma questão dereconhecimento e de importância. Nós temos uma sociedade muito jovem. Angola é um país que, segundo as estatísticas e alguns dados
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levantados que agora vão ser confirmados pelo censo, tem cerca de 70 por cento da sua populaçãoabaixo dos 25 anos. Portanto, estamos a falar de uma população que já nasce quando Angola era hámuito independente. Quer dizer, para eles a questão colonial não tem importância. Mesmo eu, quenasço no início dos anos 70, tenho muito pouca relação com aquilo que é o momento colonial. Sóquem tenha para cima de 50 anos é que terá uma experiência vívida daquilo que foi o regime colonial.Em Angola, não se sabe de nenhum edifício que tenha sido violentado pela população por ser umedifício colonial. Inclusivé, o ex-libris da cidade de Luanda é o Banco Nacional de Angola que é umedifício colonial e muitos deles são hoje edifícios públicos angolanos. Não acho que as pessoas façamqualquer tipo de rejeição por associação à época colonial. Agora, esse tipo de argumento pode serusado facil e maliciosamente – e jogado pela imprensa – por agentes do mercado imobiliário parajustificar a alienação desse património, um património que na maioria dos casos está altamente bemlocalizado. Estamos a falar às vezes de casas pequenas, como sobrados do século XVIII, que sãocasinhotos com dois pisos e com 100 metros quadrados, que estão virados para a baía na zonahistórica da cidade. Quer dizer, é uma localização perfeita para fazer um shopping... Campanha Reviver Grande Hotel de Luanda Grande Hotel de Luanda Grande Hotel de Luanda Grande Hotel de Luanda 1 de 4+ outras galeriasPosso dar um exemplo: há uma casa – uma casa típica de Luanda que morfologicamente temcaracterísticas particulares que vêm desde o século XVI – que é utilizada como posto da polícia e quetem na parede do quintal grilhões de escravos. Não podemos de maneira nenhuma destruir umedifício como este. Independentemente de ter sido construído ou não por um português, o queinteressa é ser um espaço que testemunhou o processo da escravidão humana. É por a sociedade angolana ser muito jovem que há uma sede de edifícios novos? Luanda está a precisar, e isso não é de hoje, de uma renovação das suas estruturas. Temos umacidade que tem, à vontade, mais de metade da sua mancha urbana ocupada por bairros degradados.É preciso investir no sentido de optimizar alguns bairros que têm solução assim como alienar zonasque são absolutamente putrefactas e que não têm qualidade nenhuma de vida para dar lugar a novasinstalações porque as pessoas precisam de viver com qualidade. Agora, eu não falo da necessidade de mudar e de introduzir factores novos na cidade. Eu falo dadestruição daquilo que é perfeitamente recuperável e de se integrarem projectos que, na maior partedos casos, nem sequer servem os propósitos e o interesse do cidadão comum.
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E o que precisa o cidadão comum de Luanda? O cidadão de Luanda precisa, por exemplo, de espaços verdes. Estamos a falar de uma cidade que sótem 7 por cento das áreas verdes que necessitaria. Luanda está a precisar de um sistema de serviçosque facilitem a vida do cidadão e faça com que ele não tenha que se movimentar às vezes quilómetrospara poder usufruir de equipamentos públicos. Luanda precisa de melhorar cada vez mais o seu espaço público, precisa de se democratizar na suavivência quotidiana e de eliminar a ideia, para mim preconceituosa e arrogante, do condomínio. Isto é o que Luanda precisa, o que se vê é um bocado diferente, mas é uma questão de tempo,espero. A Ângela dá aulas e lida com muitos jovens arquitectos. As novas gerações vão pensar a cidade deforma diferente? Os turistas de vários países acompanhados pela arquitecta e investigadora Ângela Mingas daAssociação Kalu, visitam a Rua dos Mercadores em Luanda-Angola. Pedro Santos I JAIMAGENS Acredito que sim, mas acho que uma mudança de mentalidades sobre como intervir na cidade só vaiacontecer com expressão talvez dentro de uns dez anos, porque leva vários ciclos formativos até issoacontecer. E depois, os estudantes saem da universidade com formação e com ideias novas mas chegam aomercado de trabalho e os clientes não estão receptivos. Por exemplo, um estudante que formamos eque diz a um cliente que o cimento é um elemento de altíssimo grau de toxicidade para os solos e quese devia investir na arquitectura de terra, por questões de sustentabilidade, depara-se com amentalidade de que construir com terra é ser pobre. As pessoas têm ideias feitas sobre o que é ser moderno, é isso? É, e entende-se perfeitamente que assim seja. Quando se está a fazer recuperação e se faz uma casaigual à anterior, se, socialmente, a pessoa foi formatada para ver aquela casa como uma casa depobre, então não vai querer. Porque a ideia de progresso, a ideia de bom, a ideia de qualidade de vidanão está associado àquilo. Os processos não são lineares e não se trata só do objecto de arquitectura,é tudo o resto. Os processos de sensibilização precisam de exemplos conseguidos e consolidados – e aí, creio que asfiguras públicas e os movimentos públicos têm muita importância.
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Há muitos arquitectos estrangeiros a trabalhar em Luanda, muitas empresas de fora. Quais são asvantagens e as desvantagens? O que vejo acontecer é que existem muitos front offices de ateliês de vários países – Portugal, Áfricado Sul, Brasil, e até de países asiáticos, como Singapura, Malásia, China, Coreia – que depois sãorepresentados por arquitectos angolanos, muitas vezes júniores. O que acontece então é que temosmuita arquitectura a ser produzida fora do país e depois posta em prática e fiscalizada por angolanos.De facto, a produção estrangeira é discrepantemente superior à produção angolana. Mas acredito queisso vai mudar. Quer isso dizer que os projectos são pensados sem se conhecer o sítio onde vão ser localizados? A maior parte da arquitectura que se faz em Angola é desenhada por pessoas que, na maior parte doscasos, nunca estiveram em Angola. Basta só olhar. Que projectos tem a curto prazo? Tenho dois. Um tem a ver com investigação que estou neste momento a desenvolver, num trabalhointegrado com universidades africanas, que tem a ver com o estudo dos musseques e com a propostade novos arquétipos e espaços habitacionais para o desenvolvimento das cidades em Angola,utilizando como elemento de base a filosofia Banto. O segundo, tem a ver com a recuperaçãoespecífica de património que temos em Angola e que vem do período da escravatura e do períodocolonial. São dois braços, do ponto de vista profissional que, de alguma forma, se misturam. Um delesé propor para o futuro, o outro recuperar o passado.
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A6
Tiragem: 7500
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 34
Cores: Preto e Branco
Área: 26,68 x 32,91 cm²
Corte: 1 de 3ID: 52884343 01-03-2014
Página 6
Tiragem: 7500
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 35
Cores: Preto e Branco
Área: 26,68 x 32,18 cm²
Corte: 2 de 3ID: 52884343 01-03-2014
Página 7
Tiragem: 7500
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 9,66 x 3,15 cm²
Corte: 3 de 3ID: 52884343 01-03-2014
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A9
SIC Notícias Meio: SIC Notícias - Jornal das 10
Duração: 00:11:57
Hora de emissão: 10:17:34
ID: 52134981
02/02/2014
Revista de Imprensa - Ana Vaz Milheiro
http://www.pt.cision.com/s/?l=429aea25
/
O comentário de Ana Vaz Milheiro, curadora: - Vasco Pulido Valente: A esquerda e o Papa Francisco.- Crónica de Paulo Trigo Pereira: morte nas Forças Armadas, praxes académicas, coadoção, FCT.- Universidade de Lisboa sem verba para pagar patentes de invenções.- Protesto em Espanha contra lei do aborto.- Exposição "África - Visões do gabinete de urbanização colonial (1944-1974)" na Garagem Sul doCCB.
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A10
Tiragem: 30000
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 27
Cores: Cor
Área: 5,94 x 18,78 cm²
Corte: 1 de 1ID: 52185908 01-02-2014
CENTRO CULTURAL DE BELÉMATÉ 29 DE FEVEREIRO PRAÇA DO IMPÉRIO 213 612 400 / WWW.CCB.PT
ÁFRICA VISÕES DO GABINETE DE URBANIZAÇÃO COLONIAL (1944-1974)É através de um acervo inédito de desenhos de arquitetura e de planos urbanos, relatórios, fotografias e outros documentos, atualmente à guarda do Instituto de Investigação Científica e Tropical, que a exposição África – Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974) propõe uma percurso por uma paisagem africana desenhada (e reinventada) a partir de Lisboa, coração da metrópole, no período final da colonização portuguesa. A mostra constitui ainda uma narrativa visual de uma aprendizagem arquitetónica, que se inicia com imagens de edifícios públicos fortemente marcados pela tradição portuguesa do sul, fixando-se numa arquitetura oficial do Estado Novo. ARV
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A11
Tiragem: 30000
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 75
Cores: Cor
Área: 6,14 x 18,49 cm²
Corte: 1 de 1ID: 52187320 01-02-2014CENTRO CULTURAL DE BELÉM
ÁFRICA - VISÕES DO GABI-NETE DE URBANIZAÇÃO COLONIAL (1944-1974)Luís Possolo, um Arquiteto do Gabinete de Urbanização UltramarVisita guiada à exposição por José Luís Saldanha.1 FEV: 15H
Lições Transcoloniais: Os Arquitetos do Gabinete e os Professores da Architectural Association.Visita guiada por Jorge Figueira.15 FEV: 15H
Visita Geral: Visões do Gabinete de Urbanização ColonialVisita guiada por Ana Vaz Milheiro.22 FEV: 15H
VISITAS ESPETACULARESBastidores - Uma Visita à Intimidade do Centro de Espetáculos do CCBSEG A SÁB: 10H30-17H
VISITAS MONUMENTAISCCB para lá do Traço, o Espaço entre Nós - O Habitar da Escala Humana no Projeto Arquitetónico do CCBSEG A SÁB: 10H30-17H
VISITAS PERFORMÁTICASCCB - O Corpo em PercursoSEG A SÁB: 10H30-17HInfo: 213 612 650MP
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A12
Tiragem: 30000
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 2,76 x 4,47 cm²
Corte: 1 de 1ID: 52185845 01-02-2014CENTRO CULTURAL DE BELÉMTER A DOM: 10H-18H
Garagem Sul
ÁFRICA –VISÕES DO GABINETE DE URBANIZAÇÃO COLONIALArquiteturaATÉ 28 FEV
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A13
Tiragem: 37425
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 40
Cores: Cor
Área: 11,26 x 17,14 cm²
Corte: 1 de 1ID: 52118679 01-02-2014
EXPOSIÇÕESLisboaCentro Cultural de BelémPraça do Império. T. 213612400 África Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974) De 7/12 a 28/2. 3ª a Dom das 10h às 18h.Museu Colecção BerardoPraça do Império - CCB. T. 213612878 da cauda à cabeça De Carla Filipe. De 29/1 a 4/5. 3ª a Dom das 10h às 19h. Exposição Permanente do Museu Colecção Berardo (1960-2010) De Vito Acconci, Carl Andre, Alan Charlton, Louise Bourgeois, José Pedro Croft, Antony Gormley, Jeff Koons, Allan McCollum, Gerhard Richter, Cindy Sherman, entre outros. A partir de 9/11. 3ª a Dom das 10h às 19h. O Consumo Feliz. Publicidade e Sociedade no Século XX De 17/5 a 27/10. 3ª a Dom das 10h às 19h. Museu de Arte PopularAvenida de Brasília. T. 213011282 This Order De Pedro Valdez Cardoso. De 1/2 a 20/4. 4ª, 5ª e 6ª das 10h às 18h. Sáb e Dom das 10h às 13h e das 14h às 18h. Instalação. Museu Nacional de Arte AntigaRua das Janelas Verdes, 1249. T. 213912800 Domingos Sequeira. A Adoração dos Magos (estudos preparatórios) De 17/12 a 30/3. 4ª a Dom das 10h às 17h30. 3ª das 14h às 17h30. Obra Convidada: Virgem com o Menino de Andrea del Verrocchio (c.1435-1488) De 30/1 a 18/5. 4ª a Dom das 10h às
18h. 3ª das 14h às 17h30. Pintura e Artes Decorativas do Século XII ao XIX A partir de 16/12. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das 10h às 18h. Rubens, Brueghel, Lorrain - A Paisagem Nórdica do Museu do Prado De 3/12 a 30/3. 3ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb das 10h às 21h. Dom das 10h às 19h. Vita Christi. Marfins Luso-Orientais De 7/12 a 2/3. 4ª a Dom das 10h às 18h. 3ª das 14h às 18h.Teatro Nacional D. Maria IIPraça D. Pedro IV. T. 800213250 Lucien Donnat - Um Criador Rigoroso De 25/1 a 27/7. 3ª a Sáb das 15h às 18h.
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A14
Paisagem africana em destaque no CCB
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 31/01/2014
Meio: Descla Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=c5a67525
/
A exposição "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial" está patente no Centro Cultural deBelém, em Lisboa, até 28 de fevereiro. Da mostra faz parte um conjunto de desenhos, relatórios e fotografias que retratam uma visão sobreÁfrica construída a partir da metrópole, na fase final da colonização portuguesa. A exposição abre portas de terça-feira a domingo, entre as 10:00 e as 18:00 horas.
Página 14
A15
Tiragem: 37425
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 28
Cores: Cor
Área: 27,02 x 32,18 cm²
Corte: 1 de 1ID: 52100017 31-01-2014 | Ípsilon
28 | ípsilon | Sexta-feira 31 Janeiro 2014
Expo
s Visões de ÁfricaUma exposição no Centro
Cultural de Belém permite a
redescoberta de arquitectos
e arquitecturas apagados
pela História. André Tavares
África — Visões do Gabinete de
Urbanização Colonial (1944-
1974)
Lisboa. Centro Cultural de Belém — Garagem
Sul. Pç. Império. Tel.: 213612400. 3ª a Dom.,
das 10h às 18h. Até 28/02.
Arquitectura, Desenho.
mmmmm
A exposição África — Visões do
Gabinete de Urbanização
Colonial, comissariada por
Ana Vaz Milheiro (com Ana
Cannas e João Vieira), oferece a
quem a visita uma experiência
inquietante. O lugar combina a
carga simbólica de Belém, ex-
ponto fulcral de um ex-império
colonial, com a neutralidade
isotrópica de um ex-parque de
estacionamento (que hoje acolhe
exposições de arquitectura). Esta
exposição tira o máximo partido
dessa característica homogénea e
neutra do espaço, e constrói uma
visão uniforme e poderosa do
modo como, entre 1944 e 1974, o
Gabinete de Urbanização Colonial
(um organismo do Estado
português onde, em Lisboa, os
técnicos da metrópole —
“arquitectos, engenheiros,
peritos em medicina tropical e
climatologia” — realizaram
centenas de projectos para as
colónias) pensou e ocupou o
território ultramarino.
A mostra é profundamente
eficiente. Apresenta um retrato
coerente e compreensível de
como, em Portugal, se encarava
um território distante. O
dispositivo expositivo, com
arquitectura de Paulo
Tormenta Pinto e design de
vivóeusébio, conjuga uma
quantidade monumental de
informação complexa segundo
parâmetros capazes de a fazer
parecer simples, até óbvia. Essa
competência permite que se
entenda como é que os
arquitectos pensavam África
através dos seus projectos. A
ordem cronológica dos painéis
demonstra a evolução desse
entendimento ao longo de 30
anos, respondendo às
transformações culturais e das
práticas arquitectónicas. As
maquetas, os vídeos e os
documentos expostos
complementam os desenhos. E
há uma narrativa dominante,
composta pelas extraordinárias
fotografias do arquitecto Luís
Possolo (também ele ao serviço
do Gabinete de Urbanização do
Ultramar), que nos transporta
para uma paisagem específica,
uma visão de África. Essa
visão dá corpo e lugar aos
desenhos, transforma o território
ultramarino numa paisagem
africana, isotrópica, unificada, tal
como o espaço expositivo. Visitar
a exposição faz-nos mergulhar
num mundo onírico, passado,
como se estivéssemos a
conversar com os arquitectos e
políticos que estavam, em
Lisboa, a pensar África.
Esta eficiência não esconde o
monumental trabalho de
investigação e estudo que a
antecedeu. Só com esse
trabalho foi possível
“descobrir” arquitectos e
arquitecturas apagadas da
História. A exposição mostra
os resultados de um projecto
colectivo que, sob a égide de Ana
Vaz Milheiro, envolveu dezenas
de pessoas e centenas ou
milhares de horas de
trabalho para fazer emergir
conhecimento dos
arquivos, das evidências no
terreno, no lugar de cada obra,
dos depoimentos de muitos
autores ainda vivos, da troca e
partilha de saberes e, sobretudo,
da produção intelectual e da
construção de sentido
concomitante com esse trabalho
(note-se a recente atribuição ex-
aequo do Prémio de Crítica e
Ensaística de Arte e Arquitectura
AICA/Fundação Carmona e Costa
à coordenadora desse estudo e
autora desta exposição). África
— Visões do Gabinete de
Urbanização Colonial representa
a passagem para uma esfera
pública e amplamente partilhável
de um trabalho produzido no
campo académico, um esforço
singular no nosso panorama. Não
são raros os casos de
investigações que não
ultrapassam as cercas
apertadas das academias
universitárias e, quando
ultrapassam, se escudam numa
linguagem difícil de penetrar.
Neste caso, a investigação revelou
uma arquitectura negligenciada
pela História e deu-lhe sentido,
permitindo progredir no
conhecimento e tornar acessíveis
ferramentas para
descodificarmos, hoje, a nossa
realidade. Seja ela a realidade
física e evidente do património
construído ou, e creio ser essa a
contribuição mais relevante deste
trabalho, a realidade política do
exercício da profissão de
arquitecto.
Hoje, num momento em que o
Estado se dissolve, em que as
competências dos arquitectos
parecem apenas servir a ganância
dos investidores privados e da
exploração financeira
(entretanto colapsada, mas
em vias de ressurreição), a
exposição mostra o trabalho de
arquitectos anónimos (e cujo
anonimato é preservado no
dispositivo de África — Visões do
Gabinete de Urbanização
Colonial) que, sem
prescindirem da sua
individualidade e do exercício
da autoria arquitectónica que
era a base do seu saber,
contribuíram para a construção
de um corpo colectivo de
trabalho, socialmente partilhável
e capaz de transformar
positivamente as condições de
vida das populações. A exposição
mostra que há alternativas à
concepção contemporânea da
profissão do arquitecto e,
sobretudo, que a arquitectura
é um bem público. Mostrar
esta evidência, nos tempos
que correm, é um contributo
útil para a sociedade —
oferece um suspiro de evidência
que a política contemporânea e
os meios de informação nos
negam quotidianamente, suspiro
que nos pode ajudar a resistir.
Só que, ao contrário da
Garagem Sul do Centro Cultural
de Belém, África não era um
espaço isotrópico. A paisagem
idealizada dos arquitectos era
um território ocupado, em
guerra. Era um espaço de
violência colonial que nem
sequer acompanhava o espírito
do tempo. Se, até à fundação do
Gabinete de Urbanização
Colonial, em plena Segunda
Guerra Mundial, a política
colonial correspondia a uma
forma de exploração
eventualmente compreensível
dado o curso da História (que
sabemos não ser “natural”), hoje
as visões de África do pós-guerra
são dificilmente toleráveis.
Para construir a
compreensão positiva e útil
que a exposição nos transmite foi
necessário passar com leveza
sobre o complexo de culpa que os
estudos pós-coloniais,
inevitavelmente, nos infligem.
Essa leveza traz consigo
qualidades indiscutíveis, mas
abre brechas perigosas,
correndo o risco de o nosso
saber ter de navegar na
mesma ilusão idílica que
afundou Portugal na segunda
metade do século XX.
A paisagem ultramarina que os arquitectos idealizavam era de facto um espaço de violência colonial
LUÍS POSSOLO
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África - Visões do Gabinete da Urbanização Colonial
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 30/01/2014
Meio: Máxima Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=fe6546b8
/
O espaço Garagem Sul, exclusivamente dedicado a exposições de arquitetura e situado no CentroCultural de Belém, apresenta a exposição África - Visões do Gabinete da Urbanização Colonial. Trata-se de um projeto de investigação levado a cabo por Ana Vaz Milheiro, que contou com um extensaequipa de investigação para conseguir recolher todo o material. Uma visita a este espaço oferece umpercurso por uma paisagem africana em tempos desenhada a partir de Lisboa. Através desta viagempercebe-se a aprendizagem arquitetónica que se inicia com a criação do Gabinete de UrbanizaçãoColonial, no final de 1944, por Marcello Caetano, na altura ministro das Colónias. Ao longo do mês defevereiro serão realizadas as seguintes visitas guiadas: - 1 de Fevereiro - 15h00 José Luís Saldanha -Luís Possolo, um arquitecto do Gabinete de Urbanização Ultramar - 8 de Fevereiro - 15h00Lançamento do catálogo da exposição, mesa-redonda com os autores - 15 de Fevereiro - 15h00 JorgeFigueira - Lições Transcoloniais: Os arquitectos do Gabinete e os professores da ArchitecturalAssociation A exposição estará patente até ao dia 29 de fevereiro.
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A17
Tiragem: 97320
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 9,80 x 26,96 cm²
Corte: 1 de 2ID: 52076349 30-01-2014 | Visão 7 Lisboa e Sul
Página 17
Tiragem: 97320
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 27
Cores: Cor
Área: 19,44 x 25,56 cm²
Corte: 2 de 2ID: 52076349 30-01-2014 | Visão 7 Lisboa e Sul
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Guitarra portuguesa deixa-se contaminar pelo jazz
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18/01/2014
Meio: Renascença Online
Autores: Maria João Costa
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=52537628
/
18-01-2014 00:26 Mário Laginha juntou-se a um dos seus habituais cúmplices, o contrabaixista Bernardo Moreira, econvocou uma guitarra portuguesa para o projecto. "Terra seca" é a música que dá título ao álbum. Uma guitarra portuguesa pode afinal não tocar apenas fado. Esta noite, o Ensaio Geral apresenta oMário Laginha Novo Trio, onde a guitarra portuguesa se deixa contaminar pelo jazz. Um piano, um contrabaixo e uma guitarra portuguesa. Assim se apresenta o Novo Trio de MárioLaginha. O pianista de jazz juntou-se a um dos seus habituais cúmplices, o contrabaixista BernardoMoreira, e convocou uma guitarra portuguesa para o projecto. "Terra seca" é a música que dá título aoálbum. A exposição "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974) comissariada por AnaVaz Milheiro, Ana Cannas e João Vieira mostra em alguns casos pela primeira vez, desenhos,maquetes e plantas daquilo que os arquitectos portugueses projectaram em 30 anos de ocupaçãocolonial em África. A exposição pode ser vista na garagem sul do CCB até 28 de Fevereiro. No palco do Teatro São Luiz, em Lisboa, o Ensaio Geral assistiu a uma peça de Shakespeareencenada por Beatriz Batarda. Bruno Nogueira, Carla Maciel, Luísa Cruz, Marco Martins e Nuno Lopes são alguns dos actores queestão em palco no Teatro São Luiz até ao próximo dia 26 de Janeiro, numa peça de WilliamShakespeare, com encenação de Beatriz Batarda. Para compreendermos melhor a história desta peça de William Shakespeare escutamos agoraGuilherme d'Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura e colaborador semanal doEnsaio Geral. "Como queiram" vai estar em cena em Lisboa até dia 26, depois a 7 de Fevereiro passa pelo TeatroViriato em Viseu, de 14 a 23 de Fevereiro vai estar no palco do Teatro Carlos Alberto no Porto. A 1 deMarço no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães e a 7 de Março no Theatro Circo em Braga. Maria João Costa
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Renascença Meio: Renascença - Edição da Noite
Duração: 00:28:13
Hora de emissão: 23:30:08
ID: 51882326
17/01/2014
«Ensaio Geral»
http://www.pt.cision.com/s/?l=ad7615a1
/
Propostas do «Ensaio Geral»: - Centro Cultural de Belém em Lisboa começa este sábado a receber futuros músicos. Os alunos dasescolas de música da região de Lisboa vão ao longo dos próximos meses ter a oportunidade demostrarem o que aprendem nas aulas, e como se fossem músicos já conceituados, vão tocar no palcodo Pequeno Auditório. Declarações de Miguel Leal Coelho, administrador do CCB.- a exposição "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial, patente na garagem sul do CCBaté 28 de Fevereiro.- Bruno Nogueira, Carla Maciel, Luísa Cruz, Marco Martins e Nuno Lopes são alguns dos actores queestão em palco no Teatro São Luiz até ao próximo dia 26 de Janeiro, numa peça de WilliamShakespeare, com encenação de Beatriz Batarda.- sugestões culturais de Guilherme d"Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura.- Mário Laginha juntou-se a um dos seus habituais cúmplices, o contrabaixista Bernardo Moreira, econvocou uma guitarra portuguesa para o projecto. "Terra seca", é a música que dá título ao álbum.
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A21
Tiragem: 135000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
Cores: Preto e Branco
Área: 4,52 x 3,54 cm²
Corte: 1 de 1ID: 51826256 16-01-2014‘Urbanizaçãocolonial’ no CCBOPequenoAuditório doCentroCultural deBelém (CCB) recebehoje, às 16h30, a conferênciainternacional “África Visões doGabinete deUrbanizaçãoColonial1944-1974”, comentrada livre.
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A22
Tiragem: 32479
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
Cores: Cor
Área: 10,44 x 22,55 cm²
Corte: 1 de 1ID: 51824910 16-01-2014
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A23
Tiragem: 37425
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 27,21 x 29,97 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51824704 16-01-2014
Luanda “é um espect
Luanda “é um espectáculo”, diz, de
sorriso rasgado, a arquitecta e inves-
tigadora angolana Ângela Mingas,
lembrando-se da agitação, das suas
avenidas favoritas, do seu trabalho
como activista social de megafone
em punho a falar da importância do
património arquitectónico, enquan-
to a cidade serpenteia caótica à sua
volta. Conhecida pela baía “bilhete
postal” ou pelos musseques e pelos
bairros degradados, Luanda é, sim,
“uma cidade construída pelo colo-
nial”, diz Mingas, que hoje dá a sua
conferência sobre a Receptividade po-
pular em Angola do património arqui-
tectónico do período colonial.
Associada à exposição África —
Visões do Gabinete de Urbanização
Colonial (1944-1974) que está até 28
de Fevereiro na Garagem Sul do Cen-
tro Cultural de Belém (CCB), a confe-
rência conta ainda com a palestra de
Monique Eleb sobre as Experiências
arquitectónicas da França colonial.
A exposição, comissariada pela ar-
quitecta e investigadora Ana Vaz
Milheiro, mostra pela primeira vez
o acervo do Gabinete de Urbanização
Colonial e seus sucessores em cinco
países africanos e mostra como aque-
la arquitectura de programa político
tinha sentimentos — o colonizador
queria reconhecer-se no país ocupa-
do e criava-se assim uma dimensão
de afectividade. Mas será recíproca?
Depois do fi m do Estado Novo e da
independência — e da guerra —, o que
resta desta arquitectura em Luanda,
a “jóia da coroa” do império, como
lembra Ângela Mingas, e como vivem
os luandenses com ela?
Especialista em património arqui-
tectónico, Mingas não tem dúvidas
em apontar a capital angolana como
“caso laboratorial, o foco de estudo
do ponto de vista urbanístico e ar-
quitectónico em Angola. Porque não
há outra. Luanda tem um traço na
sua personalidade, na forma como o
cidadão lida com a cidade que é mui-
to ‘fenixiana’ — a cidade destrói-se e
constrói-se desde que foi fundada”
em 1576. Tal como a experiência do
Gabinete de Urbanização Colonial
foi única em relação aos seus congé-
neres europeus, também a posição
arquitectónica de Luanda na presen-
ça portuguesa nos países africanos
é especial.
Para a investigadora, “Luanda tem
uma dimensão, uma monumentali-
dade. Não tem nada a ver com Ma-
puto, Praia, Bissau. O que signifi cou
[no império português] em termos
de investimento e do ponto de vista
arquitectónico é visível”. Entre mus-
seques, periferia ou a baía milioná-
ria, “o grosso da cidade é todo cons-
truído na época colonial. Luanda tem
uma escala superior em todos os as-
pectos às outras cidades portuguesas
da época colonial e tem também uma
expressão morfológica de maior im-
pacto, a ideia de poder e de força está
associada à cidade de Luanda e não
às outras”, defende.
Na conferência, às 16h30, no Pe-
queno Auditório do CCB (com entra-
da livre), Ângela Mingas vai falar do
que trabalhou não só na dimensão
académica, como professora e inves-
tigadora, mas também como activis-
ta social, diz-nos. Espera que a sua
apresentação “seja, no mínimo, um
ponto de partida para a discussão”.
“Cheguei à conclusão de que não há
pretos e brancos, há cinzentos, que
podem ser vistos por múltiplas pers-
pectivas”, explica. Exemplo: o edi-
fício do Banco Nacional de Angola.
“Luanda tem, até hoje, como grandes
ícones da cidade, os objectos [monu-
mentais] da arquitectura colonial,
quer do período da escravatura (séc.
XVI a XIX), quer do período colonial,
e o ex-líbris é o Banco Nacional de
Angola (BNA), um edifício absoluta-
mente fascista, Estado Novo, com to-
dos os elementos neoclássicos, com
os cânones de poder greco-romanos,
e ninguém toca nele. E tanto não se
toca que até a Assembleia da Repúbli-
ca é uma cópia do BNA”, nota.
Para Ângela Mingas, isso espelha o
paradoxo que é a convivência “sur-
preendentemente pacífi ca” com o
legado do colonizador. “Há uma re-
lação de ideia, não com a colónia mas
com o signifi cado do objecto que não
é a de era colonial, mas de poder. E
isto transfere-se para todos os edifí-
Ângela Mingas não tem dúvidas em apontar a capital angolana como “caso laboratorial, o foco de estudo do po
A arquitecta e investigadora Ângela Mingas dá hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, uma conferência sobre a receptividade popular em Angola da arquitectura do período colonial
ArquitecturaJoana Amaral Cardoso
cios que existem à escala monumen-
tal — a ideia por trás é o que os faz
prevalecer [na capital angolana].”
Mas a preservação obviamente não é
total, nem por directiva política, nem
pela vivência da cidade. “Luanda tem
processos de ruptura com o que fi -
sionomicamente é o passado” desde
a sua fundação, desde os primeiros
contactos com os navegadores portu-
gueses ou com o Império do Congo.
Séculos passados e Luanda está “a
viver a terceira destas grandes leitu-
ras de paisagem da cidade”, depois
do modernismo dos anos 1950 em
que, segundo Mingas, a cidade se-
guiu “ao pé da letra” o axioma de Le
Corbusier que diz que para construir
o futuro é preciso romper com o pas-
sado. “[Agora] estamos numa fase
pós-modernista, republicana, inde-
pendentista. Há um movimento po-
lítico que determina uma mudança,
e surpreendentemente Luanda ras-
ga. Ela mantém uma personalidade
humana, mas, enquanto paisagem,
cenário urbano, há ali um processo,
uma luta.”
E nessa luta há vítimas. As do quo-
tidiano, ou, como descreve Mingas,
as casas “do João, da Maria e do Jo-
sé”, a arquitectura da escala huma-
na — “aquela que, de facto, constrói
uma ideia de cidade” — “vem sendo
depredada desde os anos 1940/50”.
Os sobrados construídos até ao sécu-
lo XIX com madeiras do Brasil, “as
casas típicas que são uma mistura
entre a casa do pescador de Luanda
e a casa portuguesa”, “os casarões de
“O que é o património para esta gente?”, pergunta-se a investigadora. “Se calhar é mais o estilo de vida, a personalidade de Luanda, porque este cenáriovai-se partindoe construindo
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Tiragem: 37425
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 27
Cores: Cor
Área: 11,12 x 29,83 cm²
Corte: 2 de 2ID: 51824704 16-01-2014
táculo”
escravos que resistem, ainda com gri-
lhões nas paredes”, são testemunhos
históricos que “estão a sofrer uma
predação do mercado imobiliário
que está a reconstruir a paisagem da
cidade”. Das pequenas casas nascem
prédios, fruto da pressão imobiliária
da cidade mais cara do mundo. O Es-
tado protege os grandes edifícios, diz
Ângela Mingas, e classifi cou (depois
da independência) as pequenas casas
históricas, mas “a lei do mecenato é
muito recente, a lei do património
cultural é de 2005 e não tem regu-
lamento. Até a noção da multa, de
programas de apoio, não existe”.
A sua cidade é não só “um espec-
táculo” de vida, “bipolar” ou uma
“jóia”. “Luanda? Luanda é o máxi-
mo”, gesticula Ângela Mingas em vés-
peras da conferência. E conclui que
as pessoas são centrais numa cidade
que foi construída e destruída. Esva-
ziada pelo 25 de Abril e preenchida
pela população até aí na periferia e
pelos “grandes internacionalistas
proletários, cubanos, russos e com-
panhia”, estagnada durante a guerra
civil e agora cheia de angolanos e de
estrangeiros que procuram o eldo-
rado africano. A capital “preserva
o seu cenário, muda os actores” e
todos mudaram algo nela. “O que é
o património para esta gente?”, per-
gunta-se a investigadora. “Se calhar,
o que é património é mais o estilo
de vida, a personalidade de Luanda,
porque este cenário vai-se partindo
e construindo, mas o luandense
atravessa-o.”
onto de vista urbanístico e arquitectónico em Angola”
RUI GAUDENCIO
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África e a urbanização colonial / CCB
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15/01/2014
Meio: Blog Mutante
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=a1a132d5
/
Para quem aprecia a paisagem africana com o traço da arquitetura do período final da colonizaçãoportuguesa, recomendamos a conferência internacional "África - Visões do Gabinete de UrbanizaçãoColonial (1944-1974)", agendada para amanhã, dia 16 de janeiro, às 16.30 horas, no PequenoAuditório do CCB, em Lisboa. No alinhamento do programa, a psicóloga e socióloga Monique Eleb trazas "Experiências arquitetónicas da França colonial", com tradutor intérprete de Francês-Português; e aarquiteta, formada em pedagogia e antropologia, fala sobre a "Recetividade popular em Angola dopatrimónio arquitetónio do período colonial". Aproveite e visita aquela que é uma verdadeira aula dehistória da arquitetura originária de um estudo que envolveu arquitetos, historiadores, arquivistas,geógrafos e sociólogos do ISCTE-IUL (mais tarde integrado no Dinâmia'CET), do Arquivo HistóricoUltramarino do Instituto de Investigação Científica Tropical e do Instituto de Habitação e ReabilitaçãoUrbana. A curadoria é de Ana Vaz Milheiro com Ana Cannas e João Vieira. A ir. [Foto de Luís Possolo,arquiteto]
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A26
Tiragem: 94720
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 24
Cores: Cor
Área: 9,74 x 25,73 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51700367 09-01-2014 | Visão 7 Lisboa e Sul
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Tiragem: 94720
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 25
Cores: Cor
Área: 18,13 x 24,17 cm²
Corte: 2 de 2ID: 51700367 09-01-2014 | Visão 7 Lisboa e Sul
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A28
Tiragem: 38013
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 35
Cores: Cor
Área: 10,92 x 27,28 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51480825 24-12-2013
EXPOSIÇÕESLisboaA MontraCalçada da Estrela, 132. T. 213954401 Inventário De Catarina Botelho. De 7/12 a 5/1. Todos os dias 24h. Fotografia. Appleton SquareRua Acácio Paiva, 27 - r/c. T. 210993660 Slipped Between De Jeanine Cohen. De 12/12 a 15/1. 3ª a Sáb das 14h às 19h. Atelier-Museu Júlio PomarRua do Vale, 7. T. 218172111 Caveiras, Casas, Pedras e Uma Figueira De Júlio Pomar, Álvaro Siza Vieira, Fernando Lanhas, Luís Noronha da Costa. De 31/10 a 16/2. 3ª a Dom das 10h às 18h. Desenho. Caroline Pagès GalleryRua Tenente Ferreira Durão, 12 - 1º Dto. T. 213873376 Backstage De Manuela Marques. De 22/11 a 25/1. 2ª a Sáb das 15h às 20h. Fotografia. Castelo de São JorgeCastelo. T. 218800620 Arquitecturas - Testemunhos Islâmicos em Portugal De 6/9 a 6/1. Todos os dias das 09h às 18h. Documental. Centro Cultural de BelémPraça do Império. T. 213612400 África Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974) De 7/12 a 28/2. 3ª a Dom das 10h às 18h. O Repto da Europa De vários autores. De 14/12 a 26/1. 2ª a 6ª das 08h às 20h. Sáb, Dom e feriados das 10h às 18h. Obra Gráfica. Centro de Arte ModernaR. Doutor Nicolau Bettencourt. T. 217823474 Gymnasion De Raija Malka. De 15/11 a 26/1. 3ª a Dom das 10h às 18h (última entrada 17h45). Pintura. Sob o Signo de Amadeo. Um Século de Arte De Amadeo Souza-Cardoso, entre outros. De 26/7 a 19/1. 3ª
a Dom das 10h às 18h (última entrada às 17h45). Pintura, Escultura, Desenho, Outros. Espaço Arte Tranquilidade R. Rodrigues Sampaio, 95. T. 213503500 Van hier naar daar/ From here to ther/ Daqui para ali De Gwendolyn Van der Velden, Maria do Mar Fazenda. De 12/12 a 20/2. 2ª a 6ª das 12h30 às 19h. Desenho, Outros. Estação de Metro SaldanhaPraça do Duque de Saldanha. T. 213500115 Parques e Monumentos da Paisagem Cultural de Sintra De Emídio Copeto Gomes, Gustavo Figueiredo, Jonas Tavares, Pedro Yglésias de Oliveira, Luís Pavão, Giorgio Bordino. De 29/11 a 26/12. Todos os dias das 06h30 às 01h. Documental, Fotografia. Fundação e Museu Calouste GulbenkianAvenida de Berna, 45A. T. 217823000 O Brilho das Cidades. A Rota do Azulejo De 25/10 a 26/1. 3ª a Dom das 10h às 18h. Cerâmica, Objectos. Fundação Mário SoaresR. S. Bento, 160. T. 213964179 Século XX português: Os Caminhos da Democracia A partir de 1/1. 3ª a 6ª das 10h às 12h30 e das 14h às 18h. Sáb e Dom das 14h às 18h. Documental, Fotografia, Outros. Exposição Permanente. Galeria Filomena SoaresRua da Manutenção, 80. T. 218624122 Um Polícia, Uma Linha e Um Plinto De Bruno Pacheco. De 31/10 a 18/1. 3ª a Sáb das 10h às 20h. Pintura. Galeria MillenniumRua Augusta, nº96. Pintura Naturalista na Colecção Millennium BCP De vários autores. De 1/11 a 19/1. 2ª a Sáb das 10h às 13h e das 14h às 17h. Pintura. Galeria ValbomAvenida Conde Valbom, 89. T. 217801110 É de caras e outras coisas De Fernando Direito. De 26/11 a 30/1. 2ª a Sáb das 13h às 19h30. Pintura. Jardim Botânico de LisboaRua da Escola Politécnica, 58. T. 213921800 Adaptações Botânicas De 22/10 a 31/12. Todos os dias das 09h às 18h. Botânica. Dias 24 e 31 de Dezembro, das 09h às 14h. Encerra 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. As Plantas do Tempo dos Dinossáurios A partir de 23/11. Todos os dias das 09h às 18h. Dias 24 e 31 de Dezembro, das 09h às 14h. Encerra 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. Botânica. Um, dois e muitos De Marta Wengorovious. De 13/9 a 29/12. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Dias 24 e 31 de Dezembro, das 09h às 14h. Encerra 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. Instalação. Lisboa Story Centre Terreiro do Paço - Torreão Nascente.T. 916440827 Memórias da Cidade A partir de 11/9. Todos os dias das 10h às 20h (última admissão às 19h). Documental, Interactivo, Outros. Mosteiro dos JerónimosPç. Império. T. 213620034 Alexandre Herculano - Guardar a Memória - Viver a História A partir de 17/12. 3ª a Dom das 10h às 17h (encerra 25/12, 1/1, 1/5 e Dom de Páscoa). Biográfico, Documental, Outros. Um Lugar no Tempo A partir de 16/12. 3ª a Dom das 10h às 17h. Documental. Exposição permanente. MUDE - Museu do Design e da ModaRua Augusta, 24. T. 218886117 3553: Objectos de Teresa Segurado Pavão De 12/12 a 2/3. 3ª a Dom das 10h às 18h (última entrada 17h45). Dia 24 de Dezembro, das 10h às 16h. Objectos. Felipe Oliveira Baptista De 18/10 a 16/2. 3ª a Dom das 10h às 18h (última entrada às 17h45). Dia 24 de Dezembro, das 10h às 16h.
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Tiragem: 38013
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 36
Cores: Cor
Área: 24,17 x 20,83 cm²
Corte: 2 de 2ID: 51480825 24-12-2013
Design. Objet Préféré De vários autores. De 5/9 a 26/1. 3ª a Dom das 10h às 18h (última entrada às 17h45). Dia 24 de Dezembro, das 10h às 16h. Design. Fabrica Benetton. Único e Múltiplo. 2 Séculos de Design A partir de 27/5. 3ª a Dom das 10h às 18h. Dia 24 de Dezembro, das 10h às 16h.Museu Colecção BerardoPraça do Império - Centro Cultural de Belém. T. 213612878 Entre Memória e Arquivo De Helena Almeida, Daniel Blaufuks, Christian Boltanski, Marcel Duchamp, Tracy Moffatt, Umrao Singh Sher-Gil, Hiroshi Sugimoto, Vivan Sundaram, Jemima Stehli, Robert Wilson, Francesca Woodman. De 3/7 a 5/1. 3ª a Dom das 10h às 19h (última entrada às 18h30). Dias 24 e 31 de Dezembro, das 10h às 14h30 (última entrada às 14h). Fotografia, Outros. Exposição Permanente do Museu Colecção Berardo (1960-2010) De Vito Acconci, Carl Andre, Alan Charlton, Louise Bourgeois, José Pedro Croft, Antony Gormley, Jeff Koons, Allan McCollum, Gerhard Richter, Cindy Sherman, William Wegman, entre outros. A partir de 9/11. 3ª a Dom das 10h às 19h (última admissão às 18h30). Dias 24 e 31 de Dezembro, das 10h às 14h30 (última entrada às 14h).Pintura, Outros. Museu da CervejaAla Nascente, 62 - Terreiro do Paço. T. 210987656 Contos Murais De Júlio Pomar. A partir de 3/4. Todos os dias das 12h às 23h. Pintura, Azulejo. Museu da ElectricidadeAvenida Brasília - Edifício Central Tejo. T. 210028190 A Escala de Mohs De Jorge Molder. De 5/12 a 23/3. 3ª a Dom das 10h às 18h. Fotografia. Museu de São RoqueLargo Trindade Coelho (antiga Casa Professa da Companhia de Jesus). T. 213235065 Exposição Permanente - Museu de São Roque A partir de 20/12. 3ª, 4ª, 6ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. 5ª das 14h às 21h. Pintura, Escultura, Ourivesaria, Outros. Museu do FadoLargo do Chafariz de Dentro, 1. T. 218823470 Museu do Fado (1998-2008) De José Malhoa, Rafael Bordalo Pinheiro,
Love Song De John Wood e Paul Harrison. De 23/11 a 11/1. 3ª a Sáb das 14h às 19h. Vídeo, Desenho, Fotografia, Escultura. VestigiusRua da Cintura do Porto de Lisboa - Armazém A, 17. T. 218203320 Do Kwanza ao Tejo De Dília Fraguito Samarth, Dila Moniz, João Figueiredo. De 19/11 a 31/12. 3ª e 4ª das 11h às 00h. 5ª a Sáb das 11h às 02h. Dom das 11h às 18h30. Pintura.
CascaisCasa das Histórias - Paula RegoAvenida da República, 300. T. 214826970 Paula Rego/Honoré Daumier: Mexericos e Outras Histórias De 7/11 a 20/4. Todos os dias das 10h às 18h (encerra 25 de Dezembro e 1 de Janeiro). Pintura, Desenho.
Constantino Fernandes, Cândido da Costa Pinto, Arnaldo Louro de Almeida, João Vieira, Júlio Pomar, entre outros. A partir de 2/10. 3ª a Dom das 10h às 18h (encerra a 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro). Pintura, Objectos, Vídeo, Instrumentos Musicais, Documental, Outros. Exposição Permanente. O Fado e o Teatro De vários autores. De 30/6 a 31/12. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão 17h30).Museu do OrienteAv. Brasília - Edifício Pedro Álvares Cabral - Doca de Alcântara Norte. T. 213585200 Sombras da Ásia A partir de 28/6. 3ª, 4ª, 5ª, Sáb e Dom das 10h às 18h. 6ª das 10h às 22h (gratuito das 18h às 22h. Encerra 1 de Janeiro e 25 de Dezembro). Objectos, Outros. Tourbillon De Masaaki Miyasako. De 21/11 a 29/12. 3ª a Dom das 10h às 18h. Pintura. Museu Nacional de ArqueologiaPraça do Império - Edifício dos Jerónimos. T. 213620000 Antiguidades Egípcias A partir de 18/4. 3ª a Dom das 10h às 18h. Joalharia, Arqueologia, Objectos, Outros. Exposição permanente. O Meu País Através dos Teus Olhos De Cristina Rodrigues. De 19/9 a 31/12. 3ª a Dom das 10h às 18h. Outros. Religiões da Lusitânia - Loquuntur Saxa De 27/6 a 29/12. 3ª a Dom das 10h às 18h. Arqueologia. Tesouros da Arqueologia Portuguesa A partir de 1/1. 3ª a Dom das 10h às 18h. Joalharia, Arqueologia, Objectos, Outros. Exposição permanente. Museu Nacional de Arte AntigaRua das Janelas Verdes, 1249 (Palácio Alvor). T. 213912800 Obra Convidada: Francisco de Goya y Lucientes De 10/10 a 19/1. 4ª a Dom das 10h às 18h. 3ª das 14h às 18h. Pintura. Pintura e Artes Decorativas do Século XII ao XIX De Vários autores. A partir de 16/12. 3ª das 14h às 18h. 4ª a Dom das 10h às 18h (encerra 1/1, Dom de Páscoa, 1/5 e 25/12). Pintura, Desenho, Outros. Exposição Permanente. Rubens, Brueghel, Lorrain - A Paisagem Nórdica do Museu do Prado De 3/12 a 30/3. 3ª a 6ª das 10h às 19h. Sáb das 10h às 21h. Dom das 10h às 19h. Pintura. Museu Nacional de História Natural e da CiênciaRua da Escola Politécnica, 58/60.
T. 213921800 A Aventura da Terra: um Planeta em Evolução A partir de 19/11. 3ª a 6ª das 10h às 17h (última admissão às 16h). Sáb e Dom das 11h às 18h (última admissão às 17h). Ciência, Outros. Allosaurus: Um Dinossáurio, Dois Continentes? De 6/2 a 31/12. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência, Documental, Outros. Jóias da Terra - O Minério da Panasqueira A partir de 1/8. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Ciência. Memórias da Politécnica - Quatro séculos de Educação, Ciência e Cultura De 16/2 a 31/12. 3ª a 6ª das 10h às 17h. Sáb e Dom das 11h às 18h. Documental, Outros. Museu Nacional do AzulejoRua Madre de Deus, 4. T. 218100340 Exposição Permanente A partir de 1/1. 3ª a Dom das 10h às 18h (última admissão às 17h30). Azulejo, Documental. O Exótico Nunca Está em Casa? A China na Faiança e no Azulejo Portugueses (Séculos XVII-XVIII) De vários autores. De 17/12 a 29/6. 3ª a Dom das 10h às 18h (última entrada às 17h30). Cerâmica. Museu Rafael Bordalo PinheiroCampo Grande, 382. T. 218170667 Zé Dalmeida - Poetas como nós De 7/12 a 1/3. 3ª a Sáb das 10h às 18h. Cerâmica. Oceanário de LisboaEsplanada Dom Carlos I - Doca dos Olivais. T. 218917002 Planet Ocean De 24/9 a 6/1. Todos os dias das 10h às 19h (última entrada às 18h). Fotografia. Tartarugas Marinhas. A Viagem A partir de 7/4. Todos os dias das 10h às 19h. Biologia, Outros. Sofitel Lisbon Liberdade Avenida da Liberdade, 127. T. 213228300 Cinema On-Set Off-Set De vários autores. De 12/10 a 31/12. Todos os dias 24h. Vera Cortês - Agência de ArteAvenida 24 de Julho, 54 - 1ºE. T. 213950177
África Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974) no CCB
LUÍS POSSOLO
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A30
Tiragem: 94720
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 25
Cores: Cor
Área: 12,69 x 24,51 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51482314 24-12-2013 | Visão 7 Lisboa e Sul
Página 30
Tiragem: 94720
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 26
Cores: Cor
Área: 9,13 x 24,56 cm²
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Página 31
A32
Tiragem: 90000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Sociedade
Pág: 98
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A33
Tiragem: 106700
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
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Página 33
A34
Tiragem: 5000
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Outros Assuntos
Pág: 26
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Página 34
A35
Tiragem: 94720
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Interesse Geral
Pág: 26
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A36
PRÉMIO DE CRÍTICA E ENSAIO DA AICA PARA ANA VAZ MILHEIRO E NUNO FARIA
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/12/2013
Meio:
CNC - Centro Nacional de
Cultura Online - E-Cultura
Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=594e1152
/
PRÉMIO DE CRÍTICA E ENSAIO DA AICA PARA ANA VAZ MILHEIRO E NUNO FARIA A secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) atribuiu este ano àarquiteta e crítica Ana Vaz Milheiro e ao curador Nuno Faria o prémio de crítica e ensaística de arte earquitetura AICA/Fundação Carmona e Costa. Ana Vaz Milheiro foi distinguida por Nos Trópicos sem Le Corbusier (Relógio de Água, 2012) e NunoFaria recebe o galardão pelo "projeto editorial e crítico substanciado no volume Para Além da História",como descreve em ata o júri, constituído por Paulo Pires do Vale, Joaquim Moreno e Delfim Sardo. Em comunicado, o júri explica que "o livro de Ana Vaz Milheiro agrega um conjunto de ensaios críticospioneiros sobre um objeto histórico que importava abordar: o trabalho dos gabinetes de projetocoloniais na África sob dominação portuguesa durante o Estado Novo", sublinhando "a qualidade e origor da informação" da obra. Já Para Além da História, de Nuno Faria, "é um ensaio editorial quedecanta a prática expositiva e o projeto institucional do Centro Internacional das Artes José deGuimarães. Esta publicação, na qual confluem contribuições teóricas de diferentes áreas, configura umsólido contributo crítico, que esclarece o projeto expositivo", explica o júri. O prémio da AICA-Fundação Carmona e Costa, entregue ex aequo aos dois críticos, tem um valorpecuniário de dez mil euros e será entregue na sede da fundação a 7 de janeiro pelas 18h. Ana Vaz Milheiro, que é comissária da exposição que agora ocupa a Garagem Sul do Centro Culturalde Belém África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974), é autora de obras comolivros A Construção do Brasil - Relações com a Cultura Arquitetónica Portuguesa, A Minha Casa é umAvião ou Guiné-Bissau. É crítica de arquitetura no PÚBLICO. Nuno Faria é diretor artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães, foicurador residente da Gulbenkian entre 2003 e 2009 e fundou projeto MobileHome - Centro de criaçãoartística para o desenvolvimento de práticas educativas em Loulé. Faria é professor no InstitutoPolitécnico de Tomar e no IADE e Ana Vaz Milheiro é docente no ISCTE e investigadora. Este prémio, ao contrário do galardão atribuído anualmente pela secção portuguesa da AICA a umartista plástico e a um arquiteto, é bienal. Na sua última edição, quando era entregue em parceriacom o Ministério da Cultura, foi atribuído em 2010 ao filósofo José Gil pelo ensaio A Arte comoLinguagem: a "última lição". O galardão distingue obras inéditas, escritas em português e publicadasoriginalmente em Portugal e a próxima edição, prevista para 2015, será relativa a publicaçõesrealizadas em 2013 e 2014, informa a AICA. Entidade Promotora Website
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A37
Tiragem: 12465
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 8
Cores: Cor
Área: 28,06 x 36,00 cm²
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A38
Tiragem: 12465
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 30
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Área: 27,09 x 34,18 cm²
Corte: 1 de 1ID: 51308992 13-12-2013 | Weekend
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A39
Arquitectura da África colonial - Weekend
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/12/2013
Meio: Jornal de Negócios Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=1b2b7f51
/
Assinatura digital. Negócios Primeiro Esta notícia é exclusiva e reservada a assinantes ExposiçãoArquitectura da África colonial Da "visão mais mediterrânica" ao "nativismo africano". "África - Visõesdo Gabinete de Urbanização Colonial" está no CCB até dia 28 de Fevereiro de 2014 Desenhos,relatórios, fotografias, plantas, que estão sob guarida do Instituto de Investigação Científica Tropical,são mostrados pela primeira vez nesta exposição que propõe um percurso ... Assinatura digital Apartir de EUR4,49 preço especial Assinatura digital A partir de EUR4,49 preço especial Assinaturadigital. Negócios Primeiro Para ler esta notícia completa tem que ser subscritor do Negócios Primeiro 13 Dezembro 2013, 14:05 por Lúcia Crespo |
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Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte para Ana Vaz Milheiro e NunoFaria
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/12/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=7eb09e22
/
12 Dez, 2013, 19:49 O Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura da Associação Internacional de Críticos de Arte(AICA)/Fundação Carmona e Costa foi atribuído ex-aequo à arquiteta Ana Vaz Milheiro e ao curadorNuno Faria, foi hoje anunciado. Fonte da Secção Portuguesa da AICA revelou à agência Lusa que, na sequência da reunião do júrirealizada na quarta-feira à noite, a decisão sobre a atribuição do galardão relativo ao biénio2011/2012 recaiu em duas obras, uma da arquiteta Ana Vaz Milheiro e outra do curador Nuno Faria. Depois de analisar cerca de quatro dezenas de trabalhos apresentados a concurso por autores eeditores, o júri deliberou atribuir o prémio a Ana Vaz Milheiro, pela obra "Nos trópicos sem LeCorbusier", publicada pela Relógio de Água, e a Nuno Faria, pelo projeto editorial e críticosubstanciado no volume "Para Além da História". O júri do Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura AICA/Fundação Carmona e Costa foiconstituído por Joaquim Moreno, Paulo Pires do Vale e Delfim Sardo, que presidiu. O prémio promovido pela Secção Portuguesa da AICA, no valor de 10.000 euros, realiza-se numaparceria com a Fundação Carmona e Costa. De acordo com a justificação do júri, expessa na ata da reunião, "o livro de Ana Vaz Milheiro agregaum conjunto de ensaios críticos pioneiros sobre um objecto histórico que importava abordar: otrabalho dos gabinetes de projeto coloniais na África sob dominação portuguesa durante o EstadoNovo". O júri salienta "a qualidade e o rigor da informação reunida e agora disponibilizada". A investigação desenvolvida por Ana Vaz Milheiro nesta área - em conjunto com uma equipamultidisciplinar - está patente numa exposição na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém,inaugurada no último fim de semana, e intitulada "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial(1944-1974)", que poderá ser vista pelo público até 28 de fevereiro de 2014. A arquiteta Ana Vaz Milheiro, nascida em Lisboa, em 1968, é doutorada pela Faculdade de Arquiteturae Urbanismo da Universidade de São Paulo, docente do ISCTE - Universidade de Lisboa e autora devárias obras de investigação na área da arquitetura. "Para Além da História" é um "ensaio editorial que decanta a prática expositiva e o projetoinstitucional" do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. "Esta publicação, na qual confluemcontribuições teórica de diferentes áreas, configura um sólido contributo crítico, que esclarece oprojeto expositivo", conclui o júri da AICA. O curador Nuno Faria, nascido em 1971, em Lisboa, é atualmente é diretor artístico do CentroInternacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), professor no Instituto Politécnico de Tomar e noInstituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE).
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A parceria entre a AICA e a Fundação Carmona e Costa vem dar continuidade a um prémio "quepretende contribuir para o desenvolvimento das práticas críticas contemporâneas". A entrega do prémio realiza-se bianualmente, estando a próxima edição prevista para 2015,abrangendo publicações realizadas em 2013 e 2014. A AICA promove ainda os prémios de Arquitetura e Arte, em parceria com a Secretaria de Estado daCultura e a Fundação Millenium BCP. A cerimónia de atribuição do prémio AICA/Fundação Carmona e Costa terá lugar na sede daFundação, no próximo dia 07 de janeiro, pelas 18:00. Lusa
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TSF Meio: TSF - Fila J
Duração: 00:02:37
Hora de emissão: 08:27:00
ID: 51250630
10/12/2013
"Fila J"
http://www.pt.cision.com/s/?l=31b9a37d
/
"Fila J": África, Visões do Gabinete de Urbanização Colonial é uma exposição na garagem sul do CCB.Declarações de Ana Vaz Milheiro curadora da exposição. /
Repetições: TSF - Fila J , 2013-12-10 12:50 TSF - Fila J , 2013-12-10 16:42
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Tiragem: 33083
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 46
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A44
Tiragem: 38650
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 32
Cores: Cor
Área: 27,28 x 30,97 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51208154 07-12-2013
Da garagem do CCB vê-se a vidae a arquitectura da África colonial
Ela enfrenta-nos com os olhos negros,
pele ao sol, cabelo curto à moda do
ié-ié, sentada à beira-mar. Damos-lhe
a volta e lá está ela outra vez, agora a
sair da água com os recortes no fato
de banho branco a contrastar com a
cor da pele. Estará na ilha do Fogo,
em Cabo Verde, arrisca Ana Vaz Mi-
lheiro, arquitecta e investigadora que
comissaria a exposição que a partir de
hoje ocupa a Garagem Sul do Centro
Cultural de Belém (CCB). É vida, ao
lado dos desenhos, maquetes e plan-
tas do que os arquitectos portugueses
projectaram em 30 anos de ocupação
colonial em África.
As fotografi as, expostas em painéis
ilustrados de ambos os lados, são do
arquitecto Luís Possolo. Os projectos
são de muitos arquitectos cobertos
durante décadas pelo anonimato do
colectivo do organismo público cria-
do em 1944 pelo ministro das Colónias
Marcello Caetano para urbanizar os
territórios ultramarinos portugueses
— um “desenvolvimento a que Por-
tugal está obrigado para justifi car a
manutenção da sua administração
colonial”, diz Ana Vaz Milheiro.
Com África — Visões do Gabinete de
Urbanização Colonial (1944-1974), é a
primeira vez que muitos destes do-
cumentos são mostrados ao público
e a investigação que lhes deu origem,
fi nanciada pela Fundação para a Ci-
ência e a Tecnologia, é um projecto
inédito focado em cinco países africa-
nos que pôs em parceria arquitectos,
historiadores, arquivistas, geógrafos,
sociólogos do ISCTE, do Arquivo His-
tórico Ultramarino do Instituto de In-
vestigação Científi ca Tropical (AHU/
IICT) e do Instituto da Habitação e da
Reabilitação Urbana (IHRU).
O resultado é uma viagem visual,
“África vista por estes homens que
trabalham em Lisboa”, resume Ana
Vaz Milheiro, que partilha a curadoria
com Ana Cannas, directora do AHU, e
João Vieira, coordenador do Departa-
mento de Informação, Biblioteca e Ar-
quivos do IHRU. “Propositadamente
não isolámos a exposição por países,
quisemos mostrar que, por mais que
nos custe e que seja politicamente in-
correcto dizê-lo, isto é a visão do colo-
nizador — que tende a homogeneizar
o território africano.”
África “nossa”, uma amálgama com
vista sobre os habitantes e sobre as
cidades que os executores desta “ar-
quitectura burocrática”, como cate-
goriza Vaz Milheiro — equipamentos
públicos como hospitais, liceus ou es-
paços administrativos — criavam em
torno deles. Depois, tentariam passar
à arquitectura de proximidade, até à
“casa africana”. Eram funcionários
públicos, como o próprio Luís Posso-
lo, empregados de um gabinete que
foi mudando de nome ao longo das
décadas, conforme o termo “colonial”
era cada vez menos bem visto e “ul-
tramar” era a versão mais aceitável
perante a comunidade internacional.
A exposição faz-se em múltiplos de
três. São três comissários, três perí-
odos em que se divide a actividade
destes planos e três ideias feitas sobre
o que foi o trabalho destes arquitec-
tos que Vaz Milheiro quer deitar por
terra. Falemos de épocas, para fazer
terraplenagem de preconceitos mais
à frente.
Entre 1944 e 1951, os arquitectos
tentaram adaptar a arquitectura tradi-
cional portuguesa, neste caso a alen-
tejana, aos trópicos. “É o tempo dos
hospitais, das casas dos funcionários
públicos”, descreve a especialista.
Depois, entre 1952 e 1957, o man-
dante passa a chamar-se Gabinete
de Urbanização do Ultramar (GUU)
e nascem projectos ambiciosos co-
mo o Plano Geral de Urbanização de
Lourenço Marques, coordenado pe-
lo subdirector do GUU, João Aguiar.
“Entra uma arquitectura monumen-
tal e historicista, igual à da Alta de
Coimbra, mas onde é desenvolvido
um edifício tipo, o português suave”,
mas aqui “trópico suave” — “é o tem-
po dos grandes liceus, dos grandes
hospitais, dos museus e equipamen-
tos públicos de grande visibilidade”,
prossegue Ana Vaz Milheiro na visita
para a imprensa. E, por fi m, nos últi-
mos anos do Estado Novo, “há uma
focalização dos arquitectos para o
estudo dos habitats locais” e fazem
“projectos de pequena escala”, ao
mesmo tempo que se lança o debate
Projecto da Escola Industrial para Luanda. E, em baixo, fotografias de Luís Possolo enquanto arquitecto durante o Estado Novotrabalhando para os territórios portugueses ultramarinos
Exposição mostra acervo do Gabinete de Urbanização Colonial e seus sucessores. Da perspectiva do colonizador, uma viagem do “português suave” ao “tropical suave” para desfazer preconceitos
ArquitecturaJoana Amaral Cardoso
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Tiragem: 38650
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 33
Cores: Cor
Área: 16,65 x 30,61 cm²
Corte: 2 de 2ID: 51208154 07-12-2013
ra do CCB e historiadora Dalila Rodri-
gues: que esta exposição na Garagem
que se dedica às mostras de arquitec-
tura — e que neste primeiro ano de
existência atraiu 20 mil visitantes
— traga novos públicos. “Esta é uma
exposição emblemática, porque abre
a programação para uma dimensão
histórica e investigativa”, disse Dalila
Rodrigues à imprensa, mas também
porque quem viveu na época em
Cabo Verde, Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe
é convidado a ver as matrizes a partir
das quais se fi zeram as maternidades
onde alguns nasceram, as escolas on-
de outros estudaram. E o tempo urge:
o progresso, a vida, a guerra, tudo is-
so faz com que alguns destes edifícios
já não resistam e que outros estejam
transformados — envoltos por novas
camadas da engenharia chinesa, dan-
do um exemplo de Luanda.
Sem ser “chata”Até 28 de Fevereiro de 2014, África
— Visões do Gabinete de Urbanização
Colonial está na Garagem, onde tam-
bém estão armazenados alguns afec-
tos. Esta arquitectura de programa
político visa criar espaços onde reco-
nheçamos no país colonizado o país
colonizador e, no caso destes cinco
países, “à medida que os arquitectos
se envolvem com o conhecimento do
habitat local, ao olharem para aque-
las casas africanas, para os celeiros,
para as estruturas agrárias, essa di-
mensão afectiva vai crescendo”, diz
Vaz Milheiro.
Sendo esta uma exposição de arqui-
tectura que Ana Vaz Milheiro foi de-
safi ada a não fazer de forma “chata”,
os desenhos são os menos técnicos,
as fotografi as as do quotidiano e sem
qualquer edifício em primeiro plano.
Nem imagens actuais de edifi cado,
nem passadas. A ideia é desmistifi car,
dar ferramentas com conhecimen-
to consolidado para se começar a
debater este período — Vaz Milheiro
desafi a-nos a pensar, no meio de tanta
modernidade e cosmopolitismo pla-
neado para as então colónias, “o que
é Portugal em 1957, quando está a ser
construído o Liceu Feminino D. Guio-
mar, que hoje é a Escola Secundária
Rainha Ginga, em Luanda; o que era o
país em 1962, quando está a ser cons-
truída a Capitania do Mindelo? O que
eram o Minho, as Beiras, as cidades de
média dimensão portuguesas?”
Sentada no banco onde os visitan-
tes poderão ver entrevistas-vídeo ao
antigo ministro do Ultramar Adria-
no Moreira e aos arquitectos António
Saragga Seabra e Francisco Schiappa
de Campos, alguns dos executantes
destes trabalhos, Ana Vaz Milheiro
dispara: “Esses arquitectos foram
muito mal tratados.” Estando algu-
ma da história sobre a arquitectura
deste período feita, ela está conta-
minada, defende. Feita no pós-25 de
Abril, ela “é política, como toda a his-
tória”. “Olhou para os edifícios que
eram mais fáceis de ver, os modernos,
porque não são comprometidos com
o poder colonial de uma forma tão
directa — mas que muitas vezes são
encomendas do poder colonial.”
O resultado desse enviesamento é
que o trabalho destes gabinetes fi cou
reduzido a uma ideia geral: “Que era
mais historicista, mais monumental,
a Alta de Coimbra, mas nos trópicos.”
E não era só isso, ou preto e ou bran-
co, ou bom ou mau. “O que me inte-
ressava aqui era essa faixa cinzenta,
uma arquitectura menos amada, mais
contaminada, que na verdade são os
edifícios que estão a ser usados hoje”,
diz a curadora. Agora também esses
edifícios estão mapeados e descritos
no AHU.
Os arquitectos eram mal tratados,
porque se achava que não tinham
conhecimento do território e “esta
investigação prova que os arquitectos
conheciam” o terreno, diz Ana Vaz Mi-
lheiro, e que estavam formados para
trabalhar no clima tropical. A última
das três ideias erradas que quer desfa-
zer é a de que “estes edifícios seriam
projectados numa perspectiva de re-
presentação do poder colonial e não
teriam uma abordagem à população
africana” — a fase fi nal da actividade
destes gabinetes é exactamente de
aproximação a essa realidade, frisa.
O resultado de cerca de cinco anos
de trabalho chega ao CCB e deixa las-
tro. No AHU, por exemplo, fi caram
agora descritos documentos que até
aqui não estavam catalogados. Contas
feitas, são 14 mil registos a partir de
35 mil desenhos e de 14.500 fotogra-
fi as — algo que “só os arquivistas, os
autores e alguns ministros” viram até
aqui, diz Ana Cannas. O Sistema de In-
formação para o Património Arquitec-
tónico (SIPA, em www.monumentos.
pt) digitalizou o espólio As Áfricas de
Possolo e criou a ferramenta, disponí-
vel na exposição e no site do SIPA que
permite a georreferenciação, através
do Google Earth, de todos os edifícios
inventariados neste projecto (cerca
de 150), que integram agora as cerca
de mil fi chas do sistema sobre mo-
numentos e edifi cação pública por-
tuguesa em África.
Este projecto está em parte em
aberto. Ficaram de fora outros ter-
ritórios, como Macau, ou Timor, e
levantaram-se pistas.
DR
sobre “o que é a casa africana”, diz a
investigadora. “Para o Estado Novo, a
casa é o agente civilizacional.”
O momento é agoraAo longo da Garagem Sul, passamos
entre painéis com desenhos e fotos
e por maquetes feitas por alunos
do ISCTE. E este era o momento de
ocupar esta garagem com ideias para
desfazer outras, de gerar perguntas.
“É um trabalho que tinha de ser feito
agora”, sublinha Ana Vaz Milheiro.
Não só porque Portugal fez “uma ex-
periência única no mundo colonial da
época”, porque estes gabinetes exis-
tiam, mas localmente, não centraliza-
dos na capital — coisa “de país pobre,
centralizar para maximizar a aprendi-
zagem”. Mas também porque, tendo
as fontes concentradas em Lisboa no
AHU, “este é o momento exacto” para
que “alguns arquitectos ainda pudes-
sem dar os seus testemunhos” e para
que “as pessoas ainda se reconheces-
sem nestes edifícios”.
Essa é uma das esperanças da co-
missária, e também da administrado- Página 45
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Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 34
Cores: Cor
Área: 14,47 x 32,14 cm²
Corte: 1 de 1ID: 51190073 06-12-2013
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06/12/2013
Meio: RTP Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=5f64949d
/
05 Dez, 2013, 16:27 Uma exposição sobre a arquitetura colonial em África, nos trinta anos anteriores ao 25 de Abril de1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, revelando um projetode investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderáser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28 de fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou hoje a exposição aos jornalistas, numa visita guiada quecontou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues, administradora do CCB. Também estiveram presentes Ana Cannas, diretora do Arquivo Histórico Ultramarino, João Vieira,coordenador do Departamento de Informação, Biblioteca e Arquivos do Instituto de Habitação eReabilitação Urbana (IHRU), e Paulo Tormenta Pinto, autor do projeto de arquitetura da mostra. A exposição inclui desenhos de arquitetura, fotografias e maquetes criadas para mostrar o percursodo trabalho do Gabinete de Urbanização Colonial, criado em 1944 por Marcello Caetano, quando eraministro das Colónias, no Governo de Oliveira Salazar. O percurso expositivo mostra desde as casas para famílias aos grandes edifícios e equipamentospúblicos -- como escolas, hospitais, tribunais - que o regime de ditadura do Estado Novo construiu emCabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique. A mostra é o resultado de um projeto de investigação multidisciplinar, originalmente intitulado "OsGabinetes Coloniais de Urbanização - Cultura e Prática Arquitetónica", desenvolvido entre 2010 e 2013e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O projeto envolveu investigadores de diferentes formações, desde arquitetos, historiadores,arquivistas, geógrafos e sociólogos, oriundos de distintos centros portugueses de investigação. Criou uma parceria entre três instituições, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho de Empresa(ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa), o Arquivo Histórico Ultramarino do Instituto de InvestigaçãoCientífica Tropical (AHU/IICT) e o IHRU. Ana Vaz Milheiro explicou que a equipa do projeto "fez a descrição de uma documentação que não seencontrava ainda catalogada", num total de 14 mil registos a partir de 35 mil desenhos e 14.500fotografias, muitas delas captadas por Luís Possolo, um dos arquitetos que passaram pelo Gabinete deUrbanização Colonial (GAU). "O Gabinete de Urbanização Colonial era um organismo único no mundo. Não existia nada igual emParis, Londres ou Roma", disse a arquiteta, acrescentando que era uma criação "típica de um paíspobre e centralizador". A equipa do projeto quis saber quem eram os arquitetos envolvidos no GAU, que edifícios criaram, setinham sido efetivamente construídos, e também "desmistificar alguns mitos".
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"Por exemplo, sempre se pensou que estes arquitetos não tinham conhecimento do território deÁfrica, ou das especificidades do seu trabalho, mas a investigação que fizemos provou o contrário.Eles viajaram nas antigas colónias e estudaram sobre esta matéria no estrangeiro", salientou. Posteriormente, a informação do projeto foi introduzida no Sistema de Informação para o PatrimónioArquitetónico (SIPA), com sede no IHRU, no sítio www.monumentos.pt. O projeto passa agora do mundo académico para o domínio público através da exposição "África -Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)", que ficará no CCB até fevereiro de 2014,na sequência de um convite lançado pela administração para receber propostas nesta área. Lusa
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Tiragem: 50160
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 36
Cores: Cor
Área: 26,99 x 30,54 cm²
Corte: 1 de 2ID: 51189950 06-12-2013
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Tiragem: 50160
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 37
Cores: Cor
Área: 10,56 x 27,79 cm²
Corte: 2 de 2ID: 51189950 06-12-2013
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/12/2013
Meio: Construir.pt
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=e7606849
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Uma exposição sobre a arquitectura colonial em África, nos trinta anos anteriores ao 25 de Abril de1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, revelando um projectode investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinetede Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderá ser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28de Fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou esta quinta-feira a exposição aosjornalistas, numa visita guiada que contou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues,administradora do CCB. Também estiveram presentes Ana Cannas, directora do Arquivo HistóricoUltramarino, João Vieira, coordenador do Departamento de Informação, Biblioteca e Arquivos doInstituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), e Paulo Tormenta Pinto, autor do projecto dearquitectura da mostra. A exposição inclui desenhos de arquitectura, fotografias e maquetes criadaspara mostrar o percurso do trabalho do Gabinete de Urbanização Colonial, criado em 1944 porMarcello Caetano, quando era ministro das Colónias, no Governo de Oliveira Salazar. O percursoexpositivo mostra desde as casas para famílias aos grandes edifícios e equipamentos públicos - comoescolas, hospitais, tribunais - que o regime de ditadura do Estado Novo construiu em Cabo Verde,Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique. A mostra é o resultado de um projecto deinvestigação multidisciplinar, originalmente intitulado "Os Gabinetes Coloniais de Urbanização -Cultura e Prática Arquitectónica", desenvolvido entre 2010 e 2013 e financiado pela Fundação para aCiência e Tecnologia (FCT). O projecto envolveu investigadores de diferentes formações, desdearquitectos, historiadores, arquivistas, geógrafos e sociólogos, oriundos de distintos centrosportugueses de investigação. Criou uma parceria entre três instituições, o Instituto Superior deCiências do Trabalho de Empresa (ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa), o Arquivo HistóricoUltramarino do Instituto de Investigação Científica Tropical (AHU/IICT) e o IHRU. Ana Vaz Milheiroexplicou que a equipa do projecto "fez a descrição de uma documentação que não se encontrava aindacatalogada", num total de 14 mil registos a partir de 35 mil desenhos e 14.500 fotografias, muitasdelas captadas por Luís Possolo, um dos arquitectos que passaram pelo Gabinete de UrbanizaçãoColonial (GAU). "O Gabinete de Urbanização Colonial era um organismo único no mundo. Não existianada igual em Paris, Londres ou Roma", disse a arquitecta, acrescentando que era uma criação "típicade um país pobre e centralizador". A equipa do projecto quis saber quem eram os arquitectosenvolvidos no GAU, que edifícios criaram, se tinham sido efectivamente construídos, e também"desmistificar alguns mitos". "Por exemplo, sempre se pensou que estes arquitectos não tinhamconhecimento do território de África, ou das especificidades do seu trabalho, mas a investigação quefizemos provou o contrário. Eles viajaram nas antigas colónias e estudaram sobre esta matéria noestrangeiro", salientou. Posteriormente, a informação do projecto foi introduzida no Sistema deInformação para o Patr imónio Arquitectónico (SIPA), com sede no IHRU, no sít iowww.monumentos.pt. O projecto passa agora do mundo académico para o domínio público através daexposição "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)", que ficará no CCB atéFevereiro de 2014, na sequência de um convite lançado pela administração para receber propostasnesta área. Palavras Chave: Arquitectura & Urbanismo, Homepage, Newsletter Pode acompanhar oscomentários a este artigo via RSS 2.0. Insira um comentário, ou crie um trackback no seu próprio site.
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/12/2013
Meio: Destak.pt
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=22491bce
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05 de Dezembro de 2013, 16:00 Uma exposição sobre a arquitetura colonial em África, nos trinta anos anteriores ao 25 de Abril de1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, revelando um projetode investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderáser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28 de fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou hoje a exposição aos jornalistas, numa visita guiada quecontou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues, administradora do CCB.
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/12/2013
Meio: Expresso Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=31b24e66
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Lisboa, 05 dez (Lusa) - Uma exposição sobre a arquitetura colonial em África, nos trinta anosanteriores ao 25 de Abril de 1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), emLisboa, revelando um projeto de investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderáser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28 de fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou hoje a exposição aos jornalistas, numa visita guiada quecontou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues, administradora do CCB.
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/12/2013
Meio: SIC Notícias Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=17b5f67b
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Lisboa, 05 dez (Lusa) - Uma exposição sobre a arquitetura colonial em África, nos trinta anosanteriores ao 25 de Abril de 1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), emLisboa, revelando um projeto de investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderáser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28 de fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou hoje a exposição aos jornalistas, numa visita guiada quecontou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues, administradora do CCB.
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Exposição no CCB sobre arquitetura colonial em África revela investigação inédita
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05/12/2013
Meio: Visão Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=6066d606
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Lisboa, 05 dez (Lusa) - Uma exposição sobre a arquitetura colonial em África, nos trinta anosanteriores ao 25 de Abril de 1974, vai inaugurar no sábado, no Centro Cultural de Belém (CCB), emLisboa, revelando um projeto de investigação inédito nos arquivos ultramarinos. A exposição intitula-se "África - Visões do Gabinete de Urbanização Colonial (1944-1974)" e poderáser vista pelo público na Garagem Sul do CCB, até 28 de fevereiro de 2014. A curadora Ana Vaz Milheiro apresentou hoje a exposição aos jornalistas, numa visita guiada quecontou com a presença da historiadora Dalila Rodrigues, administradora do CCB.
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Exposição: África, visões do gabinete de urbanização colonial [Até 28 FEV 2014]
Tipo Meio: Internet Data Publicação: 03/09/2013
Meio: Lisboa Africana Online
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=87bcc51c
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Posted on 2013/09/03 by Lisboa Africana A exposição de arquitectura África , Visões do Gabinete de Urbanização Colonial estará patente noEspaço Garagem Sul do Centro Cultural de Belém até 28 de Fevereiro de 2014. Esta mostra exibe pelaprimeira vez um acervo de desenhos, relatórios e fotografias actualmente sob a responsabilidade doInstituto de Investigação Científica e Tropical (IICT). Desta forma pretende-se dar a conhecer a visãoarquitectónica projectada para as colónias portuguesas em África no período do Estado Novo. As peçasexibidas nesta exposição datam dos últimos anos da colonização portuguesa (1944-1974). Mais info
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