ALFREDO HALPERN Entenda e Obesidade e Emagreca

8/13/2019 ALFREDO HALPERN Entenda e Obesidade e Emagreca

1/43

PREFCIO

Tenho feito a apresentao de vrios livros ao longo dos ltimos anos, fato !e m!itome prestigia" #o prefa$iar este livro do %r" #lfredo &alpern no posso dei'ar de fa(er !marefle'o de $arter nostlgi$o" )os $onhe$emos no ano de *+*, !ando am-os ini$iamos

nosso $!rso de medi$ina na ."/"P" Fi(emos ami(ade estreita desde o in0$io do $!rso1 2!nto$om mais alg!ns po!$os $olegas $onstr!0mos tam-3m intensa vida so$ial fora do am-ientea$ad4mi$o" Infeli(mente a vida insiste em nos afastar do $onv0vio fre5ente desde !e nosformamos" Os laos, por3m, de solidariedade e $ompanheirismo $ontin!am fortes eina-alados"

/empre f!i grande admirador da intelig4n$ia, otimismo, senso de h!mor egenerosidade do #lfredo" 6 nos ltimos anos da Fa$!ldade desta$o!7se tam-3m por s!aprodigiosa mem8ria" Estes ingredientes, asso$iados 9 honestidade intele$t!al e a !ma enormee'peri4n$ia a$a-aram por gerar este m3di$o e professor mad!ro e re$onhe$ido" O %r" #lfredo&alpern 3, 2!nto $om tantos o!tros $olegas, !m dos -al!artes desta $i4n$ia e arte da medi$inahonesta e $onsistente a !al todos n8s, !e fa(emos dela mais do !e !m simples meio devida, tanto nos org!lhamos de $!ltivar"

: esta fig!ra, 0ntegra e preparada, !e nos -rinda agora $om !m livro so-re o-esidadededi$ado ao p-li$o em geral ; e, por!e no, tam-3m aos m3di$os" O te'to 3 $laro, $omh!mor fino e s!til1 as informafalta de fora de vontade?" Os pr8prios me$anismos os ps0!i$os envolvidos na $omple'a!esto, a!i to -em a-ordada pelo %r" &alpern, ainda pre$isam ser melhor es$lare$idos" :ne$essrio !e se $onsiga separar melhor o !e 3 $a!sa e o !e 3 $onse54n$ia da o-esidade": pre$iso separar o !e 3 org=ni$o e o !e 3 emo$ional em termos de in0$io dos pro$essos !edesen$adeiam a doena" /im, por!e depois de !m $erto momento os aspe$tos f0si$os eps0!i$os interagem de forma tal !e fi$a prati$amente imposs0vel desfa(ermos o emaranhadoassim $onstit!0do"

@inha e'peri4n$ia $onfirma, $om insist4n$ia e repetio, a afirmao do a!tor de !eas dietas engordam" #$redito !e todo o tipo de privao e'agerada s8 serve para a!mentar odese2o1 isto, 3 $laro, a$a-ar por provo$ar forte tend4n$ia para $omilanas $omp!lsivas em !mmomento f!t!ro" #s pessoas passam m!ito tempo nos /P#/, por e'emplo, a$a-am dando !maateno $res$ente aos ass!ntos alimentares" Tro$am re$eitas de $omidas, no o-rigatoriamente>diet3ti$as?, e sonham $om t!do o !e iro $omer ao sair dali" E'atamente $omo fa(em osprisioneiros em relao ao se'o e ao livre e'er$0$io de s!as li-erdades"

/e a privao no 3 o $aminho, a id3ia de !ma alimentao livre, onde a pessoa$ontrola os >pontos? !e ir ingerir, pare$e ser !m $aminho inteligente e atraente para m!itos"Tenho tido a oport!nidade de a$ompanhar vrios pa$ientes !e se trataram ; o! se tratam ;


2/43

$om o %r" #lfredo e !e se -enefi$iaram m!ito $om esta s!a a-ordagem" /e -enefi$iam m!ito$om s!a solidariedade, $om o fato de serem tratados $omo pessoas dignas, portadoras de !madoena da !al no so >$!lpados?, !e no os desa-ona e pelo !al no tero !e pagar $omh!milhaeli'ir dalonga vida? o! da >pedra filosofal? ; Este livro vem para rea-aste$er, permanentemente, asprateleiras de nossas livrarias, por m!itos e m!itos anos"

/o Pa!lo, agosto de *++"

FD#IO IGO#TE

I)TRO%.HO


3/43

ordo 3 palavra pop!lar" O-eso 3 !m termo mais $ient0fi$o" ordo o! o-eso, tantofa( Apelo menos neste livroB"

ordo o! o-eso f!ndamentalmente definem !ma pessoa !e, por ser >diferente? do!e se $onven$iono! $hamar de normal, sofre" E $omo sofreJ

/e 2 no se sente -em por ser diferente, sente7se pior ainda por!e 3 dis$riminadoK

!em vai negar !e !ma pessoa m!ito gorda 3 o-2eto de ateno de todo o m!ndo em!al!er l!garL/e o $oitado, n!m resta!rante o! festa, $ome m!ito do$e, por e'emplo, !m >magro?

$!t!$a o!tro >magro? e di(K no 3 97toa !e 3 gordoJ #o se! lado, no entanto, !m destesmagros odientos, !e podem $omer o !e !iserem e no engordam, $ome o do-roJ

O gordo sofre tam-3m por!e se sente $!lpado pelo fato de ser gordoK em o!traspalavras, os o-esos sofrem por!e so diferentes, so a$!sados pelo fato de serem diferentes"o! tentar mostrar neste livro !e ningum gordopor!e !er, e !e em geral obesidade doena, no falta de vergonha!

Por o!tro lado, gordo uma boa fonte de renda! #trs deste verdadeiro man,prolifera !ma parafernlia de atividades tentando, e $onseg!indo, e'plorar este filo"

MERCADO DA PERDA DE PESO D"ARES#$O%ES&'( A)D *EA"'*+ , -../

*+M+ """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" N,+ -ilh


4/43

Perg!ntar nat!ralmente, o leitorK $omo sa-er se minhas opini


5/43

!e di( !e !m s!2eito deve ter * Xilos a menos !e s!a alt!ra ; tirando7se o metro,nat!ralmente, por e'emplo, !m indiv0d!o de * $m" %everia pesar Xg" Isto em geral nof!n$iona por!e, mesmo tendo a mesma alt!ra, d!as pessoas podem ter $onstit!i


6/43

Este m3todo tem a vantagem de ser !m po!$o mais pre$iso !e a simples avaliaodo peso em relao a alt!ra" Como regra geral, $hamamos de pesados os 0ndi$es $om I@Cmaior !e NU Xg[mN e de o-esos os $om I@C maior !e Q Xg[mN"

Provavelmente, m!itas pessoas neste hora estaro pensandoK para !e ne$essitamossa-er $om tantos detalhes a $onstit!io dos indiv0d!osL

# resposta -aseia7se em estat0sti$asK 9uanto maior o ndi3e de Massa Cor18rea:maior a in3idn3ia de mortes e doenas do tipo dia-etes melit!s, hipertenso arterial,elevao de gord!ras no sang!e e parti$!larmente doenas $ardiovas$!lares Ainfarto domio$rdio, angina do peito, a$identes vas$!lares $ere-rais, et$B"

#ntes !e todos pensem !e, portanto, !anto mais magro melhor, devo di(er !etambm o ndi3e de mortalidade aumenta 1rin3i1almente 1or doenas infe33iosas e dos1ulmFes: nos indivduos 3om ndi3e de Massa Cor18rea bai4os6

E da0L %a0 !e t!do leva a $rer !e as fai'as de \ndi$e de @assa Corp8rea asso$iada amenor mortalidade sit!am7se entre NN e N Xg[mN" Chegamos, ento a o!tra $on$l!soimportanteK muitos indivduos 9ue so 3onsiderados 1esados no tm maior 3han3e defi3arem doentes ou morrerem do 9ue indivduos normais6 oltando, portanto, 9 perg!nta,dir0amos !e o \ndi$e de @assa Corp8rea serve para sinali(ar !e indivduos 3om valora3ima de GH


7/43

$omp!tadori(ada o! a resson=n$ia magn3ti$a, m3todos sofisti$ados e m!ito $!stosos !e,o-viamente, no podem ser !sados de rotina"

)a prti$a, !samos a medida da $ir$!nfer4n$ia do a-dmen em relao 9$ir$!nfer4n$ia dos !adris" .m valor maior !e * A!mB desta diviso $ara$teri(a !mao-esidade tipo ma, em-ora a medida no se2a totalmente a$!rada"

#t3 agora, s8 tentamos $lassifi$ar os o-esos de a$ordo $om o gra! de o-esidade e$om a distri-!io do te$ido gord!roso, levando7se em $onta, prin$ipalmente, o aspe$to deperigo para a sade"

%evo admitir, no entanto, !e !ma -oa par$ela dos indiv0d!os !e nos pro$!ram porse sentirem gordos no pare$em ter nenh!m ris$o de doena devido 9 s!a gord!ra, nem doponto de vista de 0ndi$e de massa $orp8rea, nem de distri-!io adiposa" )o entanto, sofrempelos !ilos a mais !e pensam ter e !e representam !ma grande fonte de despra(er"

.ma m!lher, por e'emplo, de *U $m !e sempre teve U Xg e !e agora est $om Xg, tem !m 0ndi$e de massa $orp8rea menor !e NU Xg[mN e portanto no 3 nem pesada, mas,$ertamente, sente7se infeli( por!e est gorda para se!s par=metros"

&, portanto, al3m dos m3todos o-2etivos, os dados s!-2etivos, !e devem servalori(ados em $asa indiv0d!o"

Ca-e a n8s, pessoas pro$!radas para tentar resolver se!s pro-lemas, analisar $om$!idado $ada $aso1 lem-ro $om parti$!lar 4nfase a import=n$ia !e a so$iedade$ontempor=nea d ao $orpo e !e por ve(es res!lta em graves anormalidades de$omportamento" /em $hegar aos e'tremos da anore'ia nervosa, ve2o $om fre54n$ia $ada ve(maior !ma entidade $hamada morfomania Amania pela formaB na !al pessoas,parti$!larmente 2ovens, se s!-metem a dietas rigoros0ssimas e a !ma atividade f0si$a violentapara atingir !m peso por eles $onsiderado idealJ

&& , AS O%ES&DADES

@m dos erros mais 3omuns o de se a3har 9ue todos os obesos so iguais6 6esto! $ansado de ler artigos o! livros so-re a personalidade o! o $omportamento so$ial o! as$ar4n$ias afetivas do o-eso" Pela $rena em geral, o gordo 3 !m indiv0d!o $om po!$a fora de$arter, !e $ome m!ito, !e 3 preg!ioso, sendo em geral !m -om s!2eito mas terrivelmenteg!loso"

Provavelmente, h gordos deste tipo, mas seg!ramente h m!itas o!tras formas deo-esidade"

A3redito firmemente: e esta a o1inio de muitos estudiosos do assunto: 9ue h2v2rios ti1os de obesidadeN em o!tras palavras, assim $omo e'istem vrias $a!sas para ahipertenso arterial, para as doenas do $orao, para a elevao dos n0veis de $olesterol o! dea$ar no sang!e, e'istem tam-3m vrias $a!sas para a o-esidade"

Primeiramente devemos admitir !e e4iste: sem dvida nenhuma: uma1redis1osio genti3a 1ara a obesidadeN 3 sa-ido !e filhos de pai e me o-esos t4m nom0nimo V de $han$e de se tornarem o-esos, en!anto filhos de pais magros t4m $er$a de*UV de $han$e"

Esta preponder=n$ia familiar da o-esidade pode, event!almente, ser atri-!0da ah-itos de $asa !e possam levar ao e'$esso de peso, $omo por e'emplo !ma tend4n$ia a$omer alimentos mais $al8ri$os e a !ma vida mais o$iosa1 este 3 !m fato indis$!t0vel, mas,$ertamente, h !ma infl!4n$ia gen3ti$a na o-esidade, e e! vo! tentar dar alg!ns e'emplosdisto"


8/43

Como todo m!ndo sa-e, o melhore'emplo de identidade gen3ti$a 3 o de g4meos!nivitelinos, !e apresentam e'atamente os mesmos gens"

Pois a $orrelao de peso entre g4meos !nivitelinos 3 nitidamente maior !e entre!ais!er o!tros mem-ros da fam0lia" @ais ainda, est!dos $ond!(idos na Es$andinvia pelo%r" #l-ert /t!nXard, eminente a!toridade em est!dos so-re a o-esidade, mostraram !e esta

maior $orrelao persiste mesmo !ando este g4meos foram $riados em $asas e por ve(es em$idades diferentes"E'pli!e7seK d!rante os primeiros anos do /3$!lo WW as $ondi


9/43

de fome1 alg!ns $omearam a tra-alhar $om os -ran$os e se adaptar 9s s!as $ondie$onomi(ar?energia e !e o resta-ele$imento de $ondipo!padores? a ganhar !m peso e'$essivo1 o $r!(amento destes indiv0d!os entre si fe(sele$ionar esta por$entagem espeta$!lar de o-esidade" Isto me fa( lem-rar !ma afirmaofre5entemente !tili(ada para denegrir os o-esosK >)o havia gordos nos $ampos de$on$entrao?" Claro 9ue no: mas garanto 9ue os 9ue resistiram mais tem1o foram os9ue tinham mais gordura de reserva no in3io6 Em ltima anlise, ter o gen de o-esidadepare$e proteger o indiv0d!o em $ondi


10/43

a$ometem os adoles$entesB e hormonais Aapare$imento de hormnios se'!ais, !eevent!almente podem engordarB" Em-ora estas $a!sas se2am provveis, a verdade 3 !e h!ma n0tida hist8ria familiar de o-esidade !e apare$e na p!-erdade, isto 3, fre5entemente, ame e a av8 materna sofreram fenmenos semelhantes"

G , O%ES&DADE APS O CASAME)'O; este tipo de ganho de peso !e s!$edeo $asamento Ae'$l!indo7se a gravide(B prepondera nos homens e deve7se ao maiorsedentarismo e a !ma maior !antidade de alimentos ofertado pelo homem ap8s o $asamento"@inha impresso 3 de !e alg!ns anos atrs, $om as m!lheres se dedi$ando mais 9s atividadesdo lar, o fenmeno era m!ito mais $om!m !e at!almente, !ando $ertamente se dedi$ammais ao tra-alho fora de $asa"

T , O%ES&DADE APS URA7&DEV , 3 e'tremamente $om!m, e tam-3m podemser atri-!0da a $a!sas ps0!i$as, hormonais e gen3ti$as" # $apa$idade !e alg!mas m!lherest4m de engordar d!rante a gravide( 3 fantsti$a, havendo $asos de ganho de vrias de(enas de!ilos at3 o fim da gestaoJ

W , O%ES&DADE PS CESSA=>O DE A'&7&DADE S&CA; entre os maisgraves $asos de o-esidade mas$!lina !e tenho a oport!nidade de ver, esto os e'7atletas"

Indiv0d!os !e tinham !ma atividade f0si$a violenta a$ost!maram o $orpo e oestmago a este ritmo de gasto energ3ti$o1 $essada a atividade, por !ma leso tra!mti$a, porpreg!ia o! pela vida !e possa e'igir mais tempo para o tra-alho e menos tempo para a$hamada $!lt!ra f0si$a, o indiv0d!o dei'a de gastar milhares de $alorias e isto res!lta ema$m!lo de gord!ra, prin$ipalmente por!e dimin!i a !antidade de $alorias gastas mas nodimin!i a ingesto de $alorias"

X , O%ES&DADE APS DE&BAR DE @MAR ; o!tra forma de ganhar peso 3dei'ar de f!mar" E por !4L E'istem pelo menos d!as e'pli$a


11/43

Z , O%ES&DADE DA ME)OPA@SA ; 3 de o-servao $om!m o fato de !em!lheres na menopa!sa t4m n0tida alterao no se! $orpo, in$l!indo7se a!i o ganho de peso1mais interessante ainda 3 o fato de !e este a$m!lo de te$ido adiposo pode ser aten!ado $omo !so de hormnios femininos, o !e p


12/43

amos falar !m po!$o de depresso" )o so! nenh!ma a!toridade no ass!nto mas$ertamente e'istem dois tipos de depresso no $on$ernente ao $omportamento alimentarK amais $lssi$a e mais grava 3 a!ele em !e o indiv0d!o $ome m!ito po!$o1 2 na o!tra h !me'agero de ingesto alimentar" /em !erer me estender m!ito, devo di(er !e alg!ns est!dosefet!ados em deprimidos eviden$iaram o a!mento no $3re-ro de !ma s!-st=n$ia !e 3 !m

potente anore'0geno As!-st4n$ia !e fa( perder o apetiteB $hamado CRF A$orti$otrophin7releasing7fa$torB na primeira forma e !ma dimin!io desta s!-st=n$ia no seg!ndo tipo"Falei a!i so-re o CRF, mas poderia falar tam-3m so-re alg!mas s!-st=n$ias $omo

os opi8ides, a $ole$isto!inina, o ne!ropept0deo `, a serotonina e !ma s3rie de o!tras !e v4mass!mindo !m papel $ada ve( mais $onhe$ido e importante nos fenmenos do se alimentarm!ito o! po!$o"

O grande pro-lema 3 !e se me aprof!ndar m!ito no ass!nto 3 $ertamente metornarei $ient0fi$o e enfadonho demais" .m po!$o ser desenvolvido no $ap0t!lo referente aosrem3dios !e tiram o apetite mas, no momento !ero enfati(ar !e todas as teorias 9ue1ro3uram e41li3ar as 3ausas da obesidade 1or raJFes 1s9ui3as baseiam0se em 3on3eitosabstratos e no 1ou3o 3onta3to 3om as novas des3obertas sobre os fen5menos orgni3os9ue o3orrem nesta doena6

E!, parti$!larmente, no a$redito n!m $omportamento ps0!i$o pe$!liar a todos osindiv0d!os o-esos, e a maior parte da literat!ra m3di$a at!al $on$orda $om este ponto de vista"

*2: isto sim: um 3ontingente de sentimentos e emoFes 9ue assolam o gordinho:mas 3omo 3onse9[n3ia dos fato dele ser $diferente+, vergonha do se! $orpo, sensao de$!lpa e h!milhao perante os o!tros, sensao de inferioridade profissional Aos o-esos t4mmenor $han$e de en$ontrar emprego e ganham menos !e os magrosB, !e podem e devem ser$om-atidas na medida em !e se possa entender melhor o fenmeno da o-esidade"

&&& , O%ES&DADE , S@AS CA@SAS

O !e fa( !ma pessoa ser gordaL# resposta a esta perg!nta 3 relativamente simplesK se alg!3m $ome !ma !antidade

de $alorias maior do !e as $alorias gastas pelo se! organismo, este e'$esso $al8ri$o vai serdepositado e a melhor forma de dep8sito 3 so- a forma de gord!ra" O te$ido gord!roso tem,assim, al3m da proteo t3rmi$a !e propi$ia, !ma f!no de esto!e de energia a ser !tili(adaem $ondi$laro !e os gordos$omem m!ito?" /er isto verdadeL

Pois, para s!rpresa de m!itos devo di(er !e os est!dos so-re a ingesto de $alorias$omparando os o-esos $om os no o-esos no so $on$l!sivos"

& de t!doK desde $omprova


13/43

& dois m3todos tradi$ionais para esta avaliaoK !m -aseia7se em diriosalimentares, o! re$ordat8rios alimentares em !e o indiv0d!o anota t!do o !e $ome e osdados so depois analisados" O o!tro mede e'atamente o !e o indiv0d!o $ome estando eleinternado n!m hospitalK as es$olhas de alimentos so po!$as e pesa7se os restos !e porvent!ra e'istirem" O primeiro m3todo 3 falho por!e o simples fato de anotar limita a ingesto

e o indiv0d!o pode omitir informadesvalori(am? a !antidade !e $omem" O seg!ndo, em-ora rigoroso, no e'pressa -em !mavida normal, pois h pe!enas variedades de alimentos, e so ingeridos n!ma enfermaria dehospital, sit!ao m!ito diversa de !ma vida normal"

Qual9uer 9ue se\a o 3aso: a evidn3ia de 9ue a assertiva de 9ue todos os gordos3omem mais do 9ue os magros est2 longe de estar 1rovadaN todos n8s $onhe$emosrealmente o-esos !e ingerem !antidades enormes de alimentos, mas 3 ind!-itvel !ee'istem tam-3m o-esos !e $omem po!$o1 por o!tro lado, h2 3ertamente indivduosmagros: ob\etos da inve\a de todo o restante da humanidade: 9ue 3omem demais e1ermane3em magros os 3hamados $0magros de ruindade+## s!gesto mais forte !etemos at!almente 3, digamos, epidemiol8gi$aK a h!manidade est fi$ando mais gorda, isto 3, ao-esidade 3 !m fenmeno $res$ente em nosso m!ndo" #o mesmo tempo, a medida !e a$ivili(ao prospera, al3m da tend4n$ia 9 vida mais sedentria !e o progresso ind!(, aspessoas $onsomem maior !antidade de gord!ras e de -e-idas al$o8li$as" .m est!do feitopelo %r" Elliot %anforth, da .niversidade de ermont, mostro! !e a !antidade total de$alorias alimentares dos norte7ameri$anos foi semelhantes em *+* e em *+, mas !e o$ons!mo de gord!ras $res$e! nitidamente, assim $omo vem $res$endo ass!stadoramente apor$entagem de gordos nos Estados .nidos" E ho\e em dia sabemos 9ue: 3alorias 1or3aloria: as gorduras so muito mais $engordativas+ 9ue os hidratos de 3arbono6Provavelmente a0 A$ons!mo maior de $alorias so- a forma de gord!ra e l$oolB reside !m dosgrandes fatores da o-esidade"

POP@"A=>O ES'&MADA COM SO%REPESO E O%ES&DADE SEU@)DOREU&]ES DO %RAS&": -.Z.

*^ D.#R ; REIO /.%E/TEN^ D.#R ; REIO )OR%E/TEQ^ D.#R ; REIO /.D^ D.#R ; REIO CE)TRO7OE/TEU^ D.#R 7 REIO )ORTE7.RS

Dados da Pes9uisa )a3ional sobre Sade e )utrio6

oltando7se 9 e!aoK anho de gord!ra Z ingesto ; !eima, e sa-endo7se !epelo menos alg!ns gordos no $omem mais !e os magros, a perg!nta nat!ral ento 3K gastameles menos $alorias do !e os indiv0d!os normaisL #!i tam-3m os est!dos no soa-sol!tamente $on$l!sivosK alg!ns $hegaram 9 $on$l!so !e sim, o!tros, !e no" E !al a$a!sa desta dis$rep=n$iaL )a minha opinio as $a!sas so primariamente d!asK aB e'istemvrios tipos de o-esidade e os est!dos podem ter sido feito em tipos diferentes e -B hdifi$!ldades em se medir !eima $al8ri$a, !e podemos tam-3m $hamar de gasto energ3ti$o"

Os m3todos para se analisar o gasto energ3ti$o so feitos -asi$amente so- tr4sformasK


14/43

*B $alor0metros $onven$ionais, onde o indiv0d!o fi$a deitado im8vel e se mede o !eele $onsome de o'ig4nio e elimina de gs $ar-ni$o" Com estes dados se pode $la$!lar o gastode $alorias1

NB $=maras respirat8rias, onde !m indiv0d!o fi$a n!ma sala fe$hada, mas pelo menospode se me'er !m po!$o, $omer, es$ovar os dentes, fa(er as ne$essidades, et$1

QB !m m3todo !e permite !ma vida livre !sando hidrog4nio e o'ig4nio mar$ados$om material radioativo, e !e se $hama m3todo de g!a d!plamente mar$ada"# instalao de $=mara respirat8ria o! do m3todo da g!a d!plamente mar$ada no

$!sta menos !e U" d8lares, o !e limita o nmero de $entros de est!dos !e osposs!em"

O $alor0metro $onven$ional 3 mais -arato, em-ora $!ste $er$a de " d8lares, e 2temos !ma instalao no &ospital das Cl0ni$as de /o Pa!lo"

E o !e avaliamos na $hamada !eima $al8ri$aLSasi$amente, medimosKaB o meta-olismo -asal, !e 3 a !antidade de $alorias ne$essariamente gastas para

permane$ermos vivos, isto 3, para respirar, o $orao -ater, $ir$!lar o sang!e, as $3l!lastra-alharem, et$"

-B o meta-olismo de repo!so, !e 3 o meta-olismo -asal mais a !antidade de$alorias gastas ao despertar sem sair da $ama o! se me'er1 s8 de a$ordar, 2 gastamos $aloriasJ

$B a !eima $al8ri$a ind!(ida ao nos alimentarmos, !ando !m por$entagem dass!-st=n$ias ingeridas 3 !eimada" .ma parte desta !eima se d pelo pr8prio tra-alho demastigar, digerir, a-sorver, et$, enfim >tra-alhar? o alimento" # esta !eima denominamos deo-rigat8ria" 6 o!tra parte da !eima se d a mais do !e o ne$essrio, e $hamamos dafa$!ltativa A3 !m desperd0$io de energia e varia de indiv0d!o para indiv0d!oB"

dB a !eima $al8ri$a provo$ada pela atividade f0si$a ; onde $on$l!0mos todos os tiposde movimentos dirios, $omo sentar, levantar, me'er os -raos, as pernas, et$"

: evidente !e a medio de todos estes $omponentes s8 3 $ompleta se o indiv0d!oest em total li-erdade de vidaK isto s8 se $onseg!e $om o m3todo da g!a d!plamentemar$ada" )a $=mara respirat8ria a atividade f0si$a 3 restrita e nos $alor0metros $onven$ionaisos indiv0d!os fi$am im8veis e, portanto, s8 podemos medir o meta-olismo de repo!so eevent!almente a !eima $al8ri$a do alimento, se dermos $omida ao indiv0d!o"

Como po!$os $entros no m!ndo t4m possi-ilidades de efet!ar est!dos, no 3 de seespantar !e os res!ltados ainda so dis$ordantes so-re !eima $al8ri$a em o-esos"

.m dos melhores !e $onheo foi e'atamente feito $om os 2 $itados 0ndios Pima dePhoeni'"

/a-edores do fato de !e UV destes indiv0d!os se tornam o-esos, os pes!isadorestiveram a id3ia de medir o gasto $al8ri$o dirio, em $=maras respirat8rias, antes !eganhassem m!ito peso" E o !e verifi$aramL !e h !ma dis$rep=n$ia -astante importante na!eima $al8ri$a entre os indiv0d!os, sendo !e esta dis$rep=n$ia foi m!ito menor entreindiv0d!os de !ma mesma fam0lia" # primeira $on$l!soK as 1essoas gastam diferentemente3alorias6 @ais interessante aindaK seg!indo estes indiv0d!os, verifi$o!7se !e a in$id4n$ia deo-esidade ap8s alg!ns anos foi sete ve(es maior nos pe!enos !eimadores !e nos grandes!eimadores" Dogo, seg!nda $on$l!soK 1essoas 9ue nas3em 3om menor 9ueima 3al8ri3aengordam muito mais fa3ilmente6 /a-edores !e a !eima $al8ri$a diria 3 a soma dometa-olismo de repo!so, da atividade f0si$a e da termog4nese !e vem dos alimentos aperg!nta 3K havendo, $omo h, o-esos !e !eimam po!$as $alorias, em !e $ompartimento


15/43

Ameta-olismo de repo!so, atividade f0si$a o! termog4nese alimentarB se d essa !eima$al8ri$a menorL

T!do leva a $rer !e o meta-olismo de repo!so 3 diferente entre as pessoas, isto 3,pessoas $om o mesmo peso e a mesma alt!ra podem ter meta-olismo de repo!so diferentes"

%o ponto de vista de !eima $al8ri$a o-tidas pelos alimentos, os dados no so to

$on$l!sivos, mas V da literat!ra m3dia mostra !ma dimin!io deste em pelo menos *[Q dapop!lao de indiv0d!os o-esos"Finalmente, e 3 o !e nat!ralmente vem 9 $a-ea, alg!ns est!dos realmente mostram

!ma dimin!io da atividade f0si$a nos o-esos em relao aos normais, em-ora o!tros est!dosno tenham $on$ordado $om este fato"

Como e'emplo, fi$o! famoso o est!do $om meninas adoles$entes 2ogando vlei em!e $=maras es$ondidas mostraram !e !ando no parti$ipavam diretamente das 2ogadas, aso-esas se movimentavam menos !e as magras" E'pli$ando melhorK numa mesma3om1etio: 1arti3i1ando de um mesmo \ogo: bastante 1rov2vel 9ue de um modo geralos gordos se movimentem menos 9ue os magros6

# minha impresso 3 !e, $omo regra, os o-esos realmente se movimentam menos,prin$ipalmente na movimentao do dia7a7dia1 no devemos nos es!e$er, no entanto, !e !mindiv0d!o $om * Xg !e anda !m !ilmetro gasta m!ito mais $alorias !e !m indiv0d!o$om U Xg per$orrendo a mesma dist=n$iaJ

)a prti$a diria, tenho a oport!nidade de ver pa$ientes o-esos $om grandedifi$!ldade de perder peso"

.tili(ando o $alor0metro em pa$ientes o-esos !e mostravam esta difi$!ldade paraperder peso mesmo em dieta, p!de o-servar !e pelo menos UV deles t4m !m meta-olismode repo!so dimin!0do em relao ao esperado"

: minha impresso, portanto, 9ue 1elo menos alguns indivduos obesosa1resentam realmente uma maior difi3uldade em 1erder 1eso e no mere3em: 1ortanto:serem ta4ados sim1lesmente de 3omilFes!

&7 , 'RA'AME)'O DA O%ES&DADEQuestFes

6 vimos !e no gordo 9uem 9uer1 3 gordo !em o! tem predisposio gen3ti$apara s47lo o! !em, $roni$amente, sem ser ne$essariamente !m indiv0d!o despo2ado de faltade $arter, teve !m des-alano entre as $alorias ingeridas e as $alorias gastas, !er por ter$omido m!ito, !er por ter gastado po!$o, o! pela asso$iao dos dois fatores"

%e !al!er maneira, $onfrontados $om !m indiv0d!o o-eso !e !er emagre$er,alg!mas !est


16/43

)o ser por!e todos os dias, em todos os l!gares, vo$4 v4 e l4 !e gord!ra fa( malLPois e! garanto !e no se! $aso, desde !e no ganhe mais peso e !e s!a gord!ra a mais nose deposite apenas na -arriga Alem-re7se de o-esidade em ma, !e fa( mal para a sadeB,!e estes !ilinhos a mais no o pre2!di$aro" # !esto 3 est3ti$aL Est -em, vale a apenastentar emagre$er, mas sem ne!rose e, por favor, sem rem3dios"

O! ento vo$4 3 !ma m!lher de QU anos, $om * $m e UU Xg, !er perder U Xg,>por!e me! peso de ta-ela 3 de U Xg?1 rememorando s!a vida vo$4 vai per$e-er !e apesarde fa(er $regime+, !e 3 !ma palavra detestvel, o peso insiste em voltar aos UU Xg" O !evo$4 !erL Fi$ar $om o $orpo de !ma modeloL

)o dJ Fi!e no se! peso, d4 graas a %e!s, !e vo$4 est m!ito -em1provavelmente m!itas amigas s!as morrem de inve2a do se! $orpo"

E, so-ret!do, f!2a das promessas milagrosas de >derreter? gord!ra, parti$!larmentelo$ali(adas, tais $omo $remes, pomadas, tintas, ervas, m!inas eletrni$as, et$, et$, et$"

#gora, se vo$4, homem o! m!lher, ganho! m!ito peso e, prin$ipalmente tem pressoalta, a$ar o! gord!ras elevadas no sang!e, pro-lemas de $ol!na verte-ral o! !ma hist8ria defam0lia m!ito forte de pro-lemas $oronarianos, por e'emplo, 3 e'traordinariamente importante!e per$a peso"

: $laro !e e! poderia fi$ar dando de(enas de e'emplos de $asos de gordinhos, mas afinalidade -si$a dos e'emplos $itados 3 verifi$ar a maior o! menor ne$essidade de perderpeso, e esta 3 !ma anlise individ!al, $aso a $aso, !e deve ser feita $om -om senso"

#$ho !e devemos respeitar o dese2o do pa$iente1 se !ma pessoa me pro$!ra por!eest insatisfeita $om o se! $orpo, no tendo nenh!m pro-lema de sade, e po!$as perspe$tivasde t47los, pro$!ro orient7la e a2!d7la1 a verdade, por3m, 3 !e nesta fai'a de pa$ientes,parti$!larmente m!lheres insatisfeitas $om se! $orpo e dese2osas de !ma sol!o !e astornem es$!lt!rais, 3 !e se $ometem os maiores a-s!rdos e e'plora


17/43

Corp8rea de $er$a de NU Xg[mN $hegaremos 9 $on$l!so !e se! peso deveria ser de M Xg"Insensate(J

/e este indiv0d!o $onseg!ir $hegar, e, prin$ipalmente, manter * Xg e!, e o pa$iente,nos daremos por satisfeitos"

Por o!tro lado, se a pessoa tem dia-etes Aa$ar alto no sang!eB e U Xg a mais do !e

se! peso normal e estes U Xg podem signifi$ar a diferena entre ter gli$emia elevada o!normal, esta 3 provavelmente a perda de peso ideal de se o-ter"s ve(es tenho a sensao !e alg!mas m!lheres 2!lgam a medi$ina $apa( de o-ras

divinas1 3 a-sol!tamente !s!al o fato de pa$ientes femininas me pro$!rarem por!e !eremperder peso s8 nas $o'as o! nas ndegas, mas sem !e emagream no rosto" #h, $omo seria-om se estas $oisas fossem poss0veisJ @!itas ve(es as m!lheres t4m !e es$olher entre fi$ar$om !m rosto -onito mas $ontin!ar $om as $o'as vol!mosas o! fi$ar $om !m po!!inhomenos Aesta distri-!io de gord!ras !e predomina nas m!lheres 3 de dif0$il mo-ili(aoB nas$o'as, mas $om !m rosto a-sol!tamente $adav3ri$oJ

Como emagre3er /e engordamos por!e $omemos mais $alorias do !e gastamos,graas ao !e $hamamos -alano de energia positivo ; predom0nio da energia !e entra noorganismo em relao 9 !e sai ; 3 8-vio !e para emagre$er 3 ne$essrio !e $onsigamoso-ter !m -alano energ3ti$o negativo, !eimando mais $alorias do !e as !e so ingeridas"Portanto, no h nenh!m m3todo !e permite emagre$er sem !e a pessoa $oma menos o!gaste mais $alorias do !e fa( ha-it!almente" Em-ora parea simples, e todas as pessoas $om!m m0nimo gra! de $!lt!ra 2 sai-am disto, 3 evidente !e a $onse$!o deste planoaparentemente -anal 3 de dif0$il e'e$!o"

#$redita7se !e YH_ das 1essoas 9ue vivem no mundo 3om livre a3esso a 3omida:fiJeram: faJem ou faro algum ti1o de tentativa 1ara 1erder 1eso6 E, apesar de t!do, a1revaln3ia de obesidade 3res3ente6Este 3 !m dos grandes desafios da medi$inaK sa-e7se$omo $om-ater !ma doena, in!nda7se o m!ndo de informa


18/43

O pior na o-esidade i7i 3 !e $ada ganho de peso fa( $om !e este atin2a patamaresmaiores !e os anteriores e !e $ada perda de peso 3 menor !e a anterior"

#l3m disso, $omo se no -astasse, alg!ns tra-alhos $ient0fi$os s!gerem !e ofenmeno i7i 3 mais delet3rio 9 sade !e a man!teno do peso em n0veis altos, masestveis"

%esesperador, no 3LSem, amigo o-eso, antes !e s!a desesperana $heg!e ao gra! mais intenso e !evo$4 desista !ma ve( por todas de !al!er tentativa de ter !m peso ra(ovel, posso lhegarantir !e nossa $ompreenso so-re o tema vem $res$endo ano a ano e $reio, sin$eramente,!e e'istam alg!mas sol!$omer po!$o? por todo este tempo, mas vaipre$isar sa-er !e para $omer -em em resta!rantes, festas, >a!ela? fei2oada o! >a!ele?$h!rras$o no fim de semana, vo$4 pre$isa se $!idar no restante da semana"

ai poder via2ar e tem at3 o direito de $omer -em ; ir a Paris e fa(er dieta 3 !msa$ril3gio, mas antes da viagem per$a !m po!$o de peso e ao ganhar os inevitveis !ilos,!ltrapassando assim o valor dese2ado, aperte ainda mais o $into, ao voltar, at3 $hegar ao pesoanterior" Em s!ma, monitore se!s !ilinhos" O 1reo da manuteno do 1eso a eternavigiln3ia6

E, por favor, no se lam!rieJ & $oisas piores na vidaJ o$4 tem N op


19/43

Orientao alimentar

Todas as pessoas interessadas no ass!nto o-esidade ; e !antas soJ ; 2 devem tero!vido falar de inmeras dietas, todas elas denominadas de revol!$ionriasK 2 tivemos e$ontin!aremos tendo dietas po-res em hidratos de $ar-ono, tipo >$alorias no engordam? o!

>dieta do %r" #tXins?, dietas !e pre$oni(am no mist!rar determinados alimentos entre si ;>%ieta da D!a?, >%ieta de ServelY &ills? Aonde t!do 3 permitido, desde !e se2a a-a$a'iJB et$,et$, et$"

E, in$r0vel, todas elas, apesar de serem a maior parte das ve(es in$oerentes edestit!0das de !al!er f!ndamento $ient0fi$o, f!n$ionamJ Isto 3, o indiv0d!o !e as seg!erealmente emagre$e"

E emagre$e por!e, a 1artir do momento em 9ue o indivduo se a1ega a umadieta; !al!er dietaJ ; vai perder peso"

@as isto no -astaJO indiv0d!o fa( a dieta, perde peso ; e depois, $omo fa( para manter o pesoL Em

geral, volta ao estilo de vida anterior e prontoK engorda de novoJO !e e! pretendo di(er 3 !e no a$redito em dietaJ Pode pare$er in$r0vel, mas

dietas engordam Aa longo pra(oJB O! melhor, a 1reo3u1ao 3r5ni3a 3om dietasfre9[entemente leva ao resultado inverso do dese\ado: isto : leva ao ganho de 1eso6

/8 para e'emplifi$ar, !m h-ito $omp!lsivo de se alimentar a$omete fre5entementem!lheres em dieta" Este h-ito $omp!lsivo se $ara$teri(a por ingesto e'agerada de $aloriasn!m tempo relativamente $!rto, seg!ido por grande sentimento de $!lpa" O e'tremo desteh-ito alimentar >errado? 3 o !e se $hama de -!limia, !ando a pessoa vomita o !e $ome!,o! toma di!r3ti$o, o! la'ante, o! o!tro tipo de medi$amentos, tentando $ontra-alanar oganho de peso ad!irido $om a $omp!lso"

Como os leitores devem ter o-servado, e! evito !sar a palavra regimeJ Esta 3 !ma daspalavras mais detestveis do vo$a-!lrioJ Perg!nte para !al!er gordinho o !e ele a$ha deregime, e a resposta ser !ma e'presso de prof!ndo desagradoJ

Regime sin5nimo de 1riso: 1rivao de liberdade: de a1re3iar bons 1ratos:3er3eamento de 3oisas boas da vida 3omo 3o9uetis: refeiFes agrad2veis et3: et3: et36

E no 3 s8 issoK regime tem uma 3onotao de fen5meno tem1or2rio6# maioriados gordos o! est o! no est de regime1 ele est de regime, $ome m!ito po!$o, se no, $omee'ageradamenteJ Res!ltadoK i7iJ

!al 3 ento a minha propostaLolto 9 individ!alidade de $ada $aso1 h sempre !ma forma pela !al, dentro do

padro de vida e dos h-itos de $ada !m, se possa en$ontrar !ma maneira de viver -em $omerrelativamente de t!do e perder peso"

@ais !ma ve(, e'emplosK o e'e$!tivo, !e tem !e tra-alhar e reali(ar os neg8$ios des!a firma fre5entemente em resta!rantes e vai ha-it!almente a $o!et3is tem !e, dentro dose! $onte'to profissional, en$ontrar !m meio de emagre$er $om esta rotinaJ

O!tro e'emploK a >m!lher formiga?, lo!$a por do$es ; pode7se !sar o termoa!$8latra, o! $ho$8latra, o! d!l$8latra, $omo !iserem, pode at3 emagre$er se lhe forpres$rita !ma dieta sem a$ar, mas e! 2!ro !e assim !e $omer !m do$e de novo voltar aretomar o v0$io, e devorar $ai'as de $ho$olates, voltando a engordar"

/!gestoL Ela-orar !ma orientao alimentar !e lhe permita $omer a$ar,$ontroladamente, seg!indo prin$0pios $omportamentaisK so-re $omportamentalismo falareiadiante"


20/43

@as $omoL #$ar no 3 veneno, no engorda m!itoL Pois sai-a, $aro leitor, !e osltimos anos tro!'eram !ma revol!o neste sentido" #t3 h po!$os anos atrs o grande viloera o a$ar" *o\e em dia: e 3om 1ou3as 3han3es de vir a se redimir: a grande 3ul1ada agordura6

# e'pli$ao 3 relativamente simplesK !ando se $ome a$ar, e o!tros hidratos de

$ar-ono, $omo o ma$arro, o arro(, a -atata, o po, !e tam-3m foram redimidos, pode7seformar gord!ras no organismo, mas isto se d 9s $!stas de m!ito tra-alho de nossa ma!inariaenerg3ti$a" @ais pre$isamente $er$a de NUV das $alorias dos hidratos de $ar-ono so>perdidas? para estes se transformarem em gord!ras" 6 as gord!ras da alimentao viramgord!ras no organismo $om e'traordinria fa$ilidade, $om !m desgaste de apenas QV das s!as$alorias"

@ais aindaK por in$r0vel !e possa pare$er, os hidratos de $ar-ono $a!sam !masensao de sa$iedade, a !al define o fenmeno do indiv0d!o !erer dei'ar de $omer, -emmaior !e as gord!ras"

Sem, voltamos ento aos do$esK ento por !e as pessoas !e $omem m!ito do$esso fre5entemente gordasL Por!e ao $omer do$es no esto s8 $omendo a$ar1 naverdade: o 9ue engorda mais nos do3es usuais so as gorduras nele 3ontidas Ao! vo$4 a$ha!e os $remes, manteigas, $hantillYs, $ho$olates, et$, no so gord!rasLB

Con$l!so prti$aK melhor $omer $ompotas, tomar sorvetes de fr!tas, et$"Res!mindoK no e'iste dieta infal0vel" Cada indiv0d!o o-eso deve ter !ma $ond!ta

alimentar de a$ordo $om o se! h-ito dirio" )!n$a o $ontrrio, isto 3, adaptar o indiv0d!o a!ma dieta preesta-ele$ida"

E, regra -si$aK tente evitar ao m'imo as gord!ras, frit!ras, manteigas, 8leos,gord!ras animal, et$, et$, $ompensando $om hidratos de $ar-ono, isto 3, viva o arroJ0fei\o: oma3arro: a batata: o 1o6

)o ltimo $ap0t!lo, o leitor vai en$ontrar os alimentos alinhados de a$ordo $om !msistema de pontos" Confesso !e hesitei -astante em inserir esse $ap0t!lo neste livro,prin$ipalmente por!e tive medo de !e fosse mal interpretado, e fosse responsa-ili(ado pelaela-orao de mais !ma dieta milagrosa e 2 dei'ei $laro !e a filosofia das dietas no meagrada"

#$onte$e !e, al3m de ter sido pressionado pelos amigos e $onselheiros a p!-li$7la,in$l!sive para a!mentar o interesse dos leitores, re$onheo !e !so o sistema h mais o!menos NU anos, e a$redito em se!s -ons res!ltados" : pre$iso !e se diga !e o sistema no 3apli$vel a todos1 na minha e'peri4n$ia, os gordinhos !e mais se -enefi$iam dele so as$rianas, nitidamente -elis$adores e !e t4m todo o direito de $omer de t!do, e as m!lheres,parti$!larmente as $omp!lsivas, !e representam de a UV da pop!lao de m!lhereso-esas em minha estat0sti$a"

6 para os homens, esta dieta, em geral, no f!n$iona tanto, parti$!larmente por!eeles no t4m m!ita pa$i4n$ia para anotar t!do o !e $omem, e por!e fa(em !m nmerolimitado de refei-anana split? ho2e mas no devo passar deW pontos" OG, $omo a -anana split mas, em $ompensao, dei'o de fa(er !ma refeio, pore'emplo"


21/43

: $laro !e a pessoa no vai fi$ar $ontando pontos a vida inteira, mas 9 medida !evai !sando a ta-ela vai se instalando !m aprendi(ado de e!ival4n$ia dos alimentos parasempre"

#h, sim, !antos pontos a pessoa deve fa(er para emagre$erLIsto depende de >n? fatores, tais $omo se'o, idade, atividade f0si$a, !antidade de

peso a mais et$" %igamos, s8 para dar !m e'emplo, !e m!ito difi$ilmente !ma m!lher noemagre$er $om Q pontos o! !m homem $om pontos"Finalmente, se vo$4 !iser !sar o sistema de pontos, apesar de haver li-erdade na

es$olha dos alimentos, tente no e'agerar nos pontos $ontidos nas gord!ras !e, e! 2 disseanteriormente, engordam mais !e os $ontidos nos hidratos de $ar-ono e nas prote0nas"

Atividade si3a

Para deslo$ar o -alano entre o ganho e perda $al8ri$a para o lado desta, devemosa!mentar nosso gasto energ3ti$o"

Relem-rando os $omponentes dos gastoK meta-olismo de repo!so, gasto $al8ri$o dosalimentos e atividade f0si$a, fi$a $laro !e por m3todo no medi$amentoso s8 podemosa!mentar a !eima $al8ri$a atrav3s de atividade f0si$a"

E $omo a!mentar a atividade f0si$aL Imediatamente v4 9 mente os e'er$0$ios, aginsti$a, os esportesJ Isto 3 s8 parte da verdade"

# prti$a de atividade f0si$a programada 3 importante, mas no deve ser e'agerada"Claro !e 3 interessante !e a pessoa v a !ma a$ademia de ginsti$a ; e $omo esto

proliferando as a$ademias ; o! !e v nadar, fa(er -al3, o! 2ogas t4nis, vrias ve(es porsemana" @as h alg!ns o-st$!los" E'emploK h pessoas !e t4m !ma difi$!ldade $ong4nitapara prati$ar esporte" E! diria !e esta difi$!ldade 3 at3 gen3ti$a, por!e alg!ns est!dosmostram !e -e-4s apresentam movimentos f0si$os diferentes entre si e !e filhos de meso-esas tendem a se movimentar menos" %esde Se-4sJ & ainda pessoas !e no t4m tempopara prati$ar esportes1 e a!ela fraseK >tempo se arran2a? 3 e'traordinariamente antipti$a efre5entemente irreal" E! poderia $itar vrios o!tros o-st$!los, mas saliento o seg!inteKe43esso de e4er33ios 1ode faJer mal: 1arti3ularmente se o indivduo 1arar de 1rati320los6& est!dos eviden$iando !e a $han$e de doena $ardiovas$!lar em indiv0d!os !e fi(eramm!ito esporte 3 maior !e nos sedentrios, e isto o$orre paralelamente $om maior ganho depeso"

Em vista destes fatos, a$redito !e $omo prin$0pio -si$o, se no formos atletas,devemos a!mentar a nossa atividade f0si$a programada, mas sem e'ageros1 e'emplosK Qmin!tos de !ma atividade f0si$a diria, tipo -i$i$leta ergom3tri$a, o! esteira, ideais para !emno tem tempo, pois podem ser feitos em $asa1 mais ainda, devemos nos esforar paraa!mentar nossa atividade f0si$a no programada, diria" O !e signifi$a istoL /ignifi$apro$!rar andar mais, dei'ar mais ve(es o $arro na garagem, 2ogar -ola des$ontraidamente,s!-ir es$adas ao inv3s de elevadores !ando o nmero de andares no for grande, 3 8-vio e,prin$ipalmente para as $rianas, fi$ar menos tempo diante da televiso e dos videogames e$omp!tadores, !e, se por !m lado aprimoram o ra$io$0nio, por o!tro estragam o $orpo"]illiam %iet(, !m pes!isador norte7ameri$ano mostro! !e a televiso o grande fator doaumento de obesidade nas 3rianasnos Estados .nidos" )o tenho nenh!ma dvida !e istotam-3m a$onte$e no Srasil"

: fre5ente vermos ta-elas !e $orrela$ionam $alorias dispendidas nos e'er$0$ios$om alimentos ingeridos, tipo >para !eimar !ma -anana devemos $orrer Q Xm?" %esanimador


22/43

noL )o, por!e o ra$io$0nio est in$orretoJ O !e !eimamos em N horas 3 soma de todasas atividades diriasJ Qual9uer movimento: 9ual9uer atividade: faJ somar um total de3alorias6 #ssim sendo, se vo3 um inimigo dos es1ortes: no os 1rati9ue: masmovimente0se mais!

Finalmente, no espere !m res!ltado mira$!loso de perda de peso $om o a!mento de

atividade f0si$a1 vo$4 ver a resposta s8 depois de alg!m tempo" .m pes!isador est!do!o-esos graves, !e fariam t!do para perder peso, e'$eto $omer menos1 s!-mete!7os ento a!m programa de atividade f0si$a intensiva diria, por !m ano" # perda de peso m3dia foi de +Xg, 8timo noL @as sa-e !anto isto d por m4sL @enos de * !iloJ

Imagine ento o o-eso no to grave, $om !ma atividade f0si$a no to intensaJ @asdeve ser lem-rada !e al3m de perda de peso, !e no 3 enorme mas 3 importante, a atividadef0si$a desenvolve a m!s$!lat!ra, !e 3 peso >-om?, dimin!i o $olesterol >r!im? e a!menta o$olesterol >-om?, a2!da, e m!ito, no $ontrole dos dia-3ti$os, propor$iona -em7estar ps0!i$o ein$l!sive pare$e dimin!ir a in$id4n$ia de alg!ns tipos de t!mores malignos ; $hegaL

Com1ortamentalismo

6 foi dito !e o es!ema $onven$ional de dieta mais e'er$0$ios, em-ora de f$il$ompreenso e de amplo $onhe$imento do p-li$o, fre5entemente no f!n$iona1 o! melhor,f!n$iona para os $asos leves o! f!n$iona por $!rto per0odo de tempo em $asos mais graves deo-esidade"

E'$l!indo7se a possi-ilidade de !so de medi$amentos, !e ser analisado no pr8'imo$ap0t!lo, h !e e'istir a a-ordagem !e possa, $on2!ntamente $om a orientao alimentar e aprti$a de e'er$0$ios, ind!(ir a melhores res!ltados no tratamento da o-esidade" Estaa-ordagem, at3 o momento, f!ndamenta7se no $hamado $omportamentalismo"

O m3todo $omportamental 3 !m sistema de a-ordagem psi$oterpi$a !e e'iste hm!ito tempo e !e $onta $om !ma s3rie de seg!idores e !m grande nmero de $r0ti$os entrepsi$8logos, psi!iatras, psi$analistas, et$"

Donge de mim !erer entrar nesta -riga, e no tenho, in$l!sive, $onhe$imentos!fi$iente para defender o! $om-ater $om prof!ndidade !m m3todo psi$oterpi$o"

O 9ue afirmo 9ue no to3ante ao 1a3iente obeso: algumas regras 9ue se baseiamem modifi3aFes dos h2bitos de vida atuam efi3aJmente no s8 no 3ombate obesidade:3omo na manuteno do 1eso al3anado6

& !ma s3rie de programas $omportamentais para o-esidade, alg!ns deles propondoat3 medidas ra(oavelmente e'$4ntri$as, tais $omo >no fa(er $ompras em s!permer$ados!ando estiver $om fome?, mas alg!ns pontos -si$os devem ser salientados n!m programa dered!o e posterior esta-ili(ao de peso" #ssim sendo, o indiv0d!o !e !er perder peso deveseg!ir as seg!intes re$omenda


23/43

G , )o se 1rive de nenhum alimento:parti$!larmente !ando a vontade de $om47lo for m!ito intensa1 mas tente $ompensar, no entanto, dei'ando de $omer o!tros"

T , Coma devagar: mastigando bem os alimentos! )!m $asal em !e !m dosmem-ros, em parti$!lar o homem, $ome m!ito mais rpido !e o o!tro, a o-esidade 3 !ase

inevitvel, por!e a repetio do prato 3 regra"X , Pro3ure no faJer outra atividade en9uanto 3ome6 E'emploK no $oma

assistindo televiso"

Y , 'ente aumentar sua atividade fsi3a di2ria parti$!larmente atrav3s de !min$entivo 9s atividades $otidianas, tais $omo andar, s!-ir es$adas1 fi!e o m0nimo poss0velsentado o! assistindo televiso"

Z , Alme\e um 1eso fa3tvel: no um 1eso ideal: isto 3, $onforme7se em ser maisgordinho do !e vo$4 gostaria"

. , !ando atingir !m peso ra(ovel, lembre0se sem1re 9ue seu organismo vaitentar read9uirir o seu 1eso ini3iale !e vo$4 tem !e >l!tar? para no dei'7lo $onseg!irse! intento1 !anto mais tempo vo$4 $onseg!ir seg!rar o peso, maiores so as $han$es de !ms!$esso definitivo"

Finalmente, sem pretender >p!'ar a -rasa para a nossa sardinha? esto! $onven$ido de!e -oa parte dos o-esos ne$essita de !m assessoramento profissional $onstante, fre5ente noin0$io e mais espaado !ando atingido !m peso ra(ovel"

/e !m pa$iente $ard0a$o, dia-3ti$o, hipertenso, o! re!mti$o et$, et$, et$, ne$essita de!m m3di$o para toda a vida para $!idar de s!a doena, por !e isto no deve a$onte$er $om oo-esoL

7& 0 REM;D&OS PARA O 'RA'AME)'O DE O%ES&DADEConsideraFes Uerais

Imaginemos !ma pessoa !e sofre de hipertenso arterial1 ela no pode ter pressoalta por m!ito tempo, seno haver graves $onse54n$ias para o organismo" # prin$0pio pode7se tentar fa(er $om !e o indiv0d!o hipertenso se2a tratado $om modifi$a


24/43

satisfat8rio $om dieta, perda de peso, atividade f0si$a et$1 mas se no o $onseg!irmos teremos!e !sar medi$ao"

E! poderia $itar m!itos e'emplos de pessoas !e apresentam alg!m tipo de doena!e podemos tentar tratar $om modifi$a


25/43

hipertenso arterial, et$" #ssim sendo, as $ontraindi$a


26/43

- , REM;D&OS PARA D&M&)@&R O APE'&'E

: me! o-2etivo es$lare$er o mais poss0vel o leitor so-re o !e podemos $ontar no$om-ate ao e'$esso de gord!ras no organismo" #ssim sendo, no $reio !e !ma dis$!ssoso-re os me$anismos !e fa(em dimin!ir a !antidade de alimentos ingeridos se2a $lara, se

no dis$orremos !m po!$o so-re os me$anismos !e nos fa(em $omer o! parar de $omer" Porin$r0vel !e parea, ainda no sa-emos $ompletamente por!e $omeamos a $omer, paramosde $omer, demoramos tempos diferentes para reini$iar !ma alimentao o! por!e 9s ve(esne$essitamos alimentos salgados, 9s ve(es do$es, et$" amos $omear $om a fome, !e$ientifi$amente designa !ma sensao !e sentimos de !rg4n$ia para nos alimentarK o !e adeterminaL Como a re$onhe$emosL

/e e! perg!ntar para as pessoas !e me prestigiam lendo este livro so-re $omo elasre$onhe$em a fome, o-teria !ma s3rie de respostas, diferentes de indiv0d!o para indiv0d!o".ma sente !m va(io no estmago, o!tro sente tont!ras, !m ter$eiro fi$a de ma! h!mor, o!trotem dor de $a-ea, et$" #0, ini$iamos !ma refeioK $omemos de a$ordo $om alg!masvariveis, tais $omo aspe$to, $heiro e gosto dos alimentos, $ompanhia, aspe$tos$omportamentais tais $omoK >devo me $onter? >no posso $omer m!ito? o! >s8 h -ifes esomos pessoas, logo vo! $omer rpido pra pegar mais !m? et$, et$" %e !al!er maneira,n!m $erto momento, estaremos >satisfeitos?1 a palavra $ient0fi$a para definir essa sensao deno !erermos mais nos alimentar 3 sa$iedade" Fi$amos sa$iados d!rante alg!m tempo edepois voltamos a ter fome"

ome e sa3iedade so fen5menos absolutamente ne3ess2rios e indis1ens2veis1ara a manuteno da vida` se no nos alimentarmos morreremos de desn!trio1 se nopararmos de $omer morreremos por so-re$arga do organismo" Certamente !ma s3rie deeventos no organismo infl!i nas sensaComaa$ar?, >Coma salgado?, et$, et$" & vrias regi


27/43

/aindo do $ampo da destr!io, t!mores, et$, e voltando 9s $ondi


28/43

E'emploK pessoas $om n0vel de serotonina -ai'a no $3re-ro fi$am o! depressivas, o!melan$8li$as o! mal7h!moradas" : poss0vel !e estas se2am formas diferentes de !m mesmodistr-ioK ao mesmo tempo, n0veis -ai'os de serotonina determinam, dimin!io de sa$iedadee em parti$!lar !ma vora$idade por a$ar" # ingesto de a$ar, por o!tro lado, resta!ra osn0veis de serotonina e dimin!i a sensao desagradvel" Isto 3K !ma mesma s!-st=n$ia, a

serotonina, pare$e ser responsvel pela sensao de >-em7estar? e de sa$iedade, e a s!a !edadetermina ne$essidade pessoal de $omer a$ar !e resta!ra o >-em7estar?, seg!ido pelo$omple'o de $!lpa por ter $omido do$es" Terr0vel, noL

/e dermos !ma s!-st=n$ia !e eleva os n0veis de serotonina no hipotlamo, $omo a%7Fenfl!ramina AIsomeride, Fl!rilB o! a Fl!o'etine APro(a$, E!for, %aforinB, s!-stit!iremos oa$ar na f!no de resta-ele$er os n0veis de serotonina, e portanto, dimin!iremos a$omp!lso alimentar e resta!raremos o -om h!mor"

O!tros e'emplos de interao entre estado ps0!i$o $om alimentao so a tensopr37menstr!al, to $onhe$ida das m!lheres e dos se!s maridos, namorados, amantes, filhos,!e sofrem as $onse54n$ias das s!as m!danas de temperamento 3, ind!-itavelmente, !maalterao real do organismo, e no somente !m !adro ps0!i$o, pois entre as alterae!ili-radas? se2a, $omo emm!itas destas doenas ps0!i$as Adepresso, mania, p=ni$o, et$B a !tili(ao de drogas"

O pa$iente !e deva re$e-er medi$amentos deve ser pinado por !ma meti$!losao-servao1 no $a-e a!i esmi!ar todos os $rit3rios !e devem ser preen$hidos para a!tili(ao de medi$amentos anore'iantes" A1enas devo mais uma veJ ressaltar 9ue h2 um1a1el 1ara o uso destes medi3amentos no tratamento de 3ertos obesos embora3ertamente 3om muito menor fre9[n3ia da 9ue usualmente utiliJada6

Finalmente, tenho a $erte(a !e !ma perg!nta est na $a-ea dos leitoresK .ma ve(ini$iado o !so de !ma droga para dimin!ir o apetite, !anto tempo deve ela ser !sadaL

/e o indiv0d!o hipertenso, agora $om presso arterial normal graas 9 medi$ao,pra $om ela, o !e a$onte$eL # presso volta a s!-ir" Isto a$onte$e $om o dia-3ti$o, $om ogotoso, A$om n0veis de $ido ri$o elevadosB, $om o portador de $olesterol elevado, et$"

E isto a$onte$e tam-3m $om a maioria dos o-esos !e realmente ne$essitam derem3dios para emagre$er"


29/43

Con$l!soK admite0se ho\e em dia 9ue a obesidade fre9[entemente uma doena3r5ni3a e 9ue alguns 3asos s8 1odem se manter sob 3ontrole 3om medi3ao 1ara toda avida!

/ , REM;D&OS PARA UAS'AR CA"OR&AS

Imaginemos !m indiv0d!o o-eso !e no $oma m!ito e !e, mesmo $omendo m!itopo!$o, o! o m0nimo tolervel para !ma vida de$ente, no $onseg!e mais perder peso1 eimaginemos tam-3m !e ele o! ela ne$essite mesmo perder peso" Como vamos $onseg!irnosso o-2etivoL oltando 9 nossa e!ao de energia para perder peso ; gasto $al8ri$o maior!e ganho $al8ri$o ; $hegamos 9 $on$l!so !e este indiv0d!o ne$essita !eimar $alorias"

Re$ordando as formas de !eima $al8ri$a diriaK meta-olismo de repo!so c $aloriasdispensadas pelo ato de se alimentar c atividade f0si$a, fi$a 8-vio !e a ni$a forma >nat!ral?,no medi$amentosa, de a$elerar a !eima $al8ri$a 3 o a!mento de atividade f0si$a"

#$onte$e !e por ve(es este a!mento de atividade f0si$a 3 imprati$vel")este momento, 3 l0$ito !e se pense em s!-st=n$ias !e possam a2!dar a !eima

$al8ri$a As!-st=n$ias termog4ni$asB"Ini$ialmente devemos di(er !e os pr8prios rem3dios !e tiram o apetite so !m

po!$o termog4ni$os" #l3m deles e'istem !ma s3rie de s!-st=n$ias !e podem a2!dar a!eimar $aloria $omo a $afe0na, a efedrina, a teof0lina, in$l!indo a!i a fenilpropanolamina,!e 3 vendida livremente em >dr!gstores? nos Estados .nidos A%e'atrim, Control, et$B"

O pro-lema 3 !e estas drogas no so isentas de efeitos $olaterais e nas doses em!e podem realmente at!ar h a possi-ilidade de ta!i$ardia, arritmia, e hipertenso arterial"

# !tili(ao de hormnios de tire8ide, to dif!ndida nas $hamadas f8rm!las mgi$as,deve ser reservada para $asos m!ito espe$iais"

Em s!ma, a opinio !e tenho so-re a !tili(ao de drogas termog4ni$as paratratamento da o-esidade 3 !e elas podem ser !ma perspe$tiva -astante interessante no$om-ate a esta doena, parti$!larmente nos $asos em !e m3todos fidedignos provemrealmente !e o defeito reside f!ndamentalmente na !eima de $alorias1 infeli(mente, at3 omomento, as drogas ao nosso dispor dei'am m!ito a dese2ar e devem ser !tili(adas $om m!ito$rit3rio"

Posso afianar, no entanto, !e $entros de pes!isa do m!ndo inteiro 2 estotestando e'perimentalmente h vrios anos drogas !e possam at!ar espe$ifi$amentea!mentando a !eima $al8ri$a $om !m m0nimo de efeitos $olaterais"

Esperemos !e possamos $ontar $om elas -revemente"

G , PERSPEC'&7AS DO 'RA'AME)'O MED&CAME)'OSO

%evo admitir !e no me! dis$!rso em favor do !so de drogas para o tratamento dao-esidade Arepito, de alg!ns tipos de o-esidadeB, $omparando esta doena $om a hipertensoarterial o! dia-etes mellit!s no $olo!ei, at3 agora, !m dos grandes pro-lemas !een$ontramos" O fato 3 !e os hipertensos e os dia-3ti$os poss!em a se! dispor !m -omnmero de drogas !e realmente so at!antes e em geral $ontrolam o pro-lema, ao passo !eos indiv0d!os o-esos no t4m ainda para se! !so !m arsenal m!ito grande de drogas" #variedade $om !e $ontamos para a es$olha da droga apropriada 3 ainda pe!ena" Em o!traspalavrasK dada a dimenso e a e'tenso do pro-lema !e 3 a o-esidade, $ontamos ainda $ompo!$os medi$amentos para o se! tratamento, in$l!sive por!e o $on$eito de tratamento


30/43

$rni$o s8 !ltimamente vem sendo dif!ndido1 portando os est!dos $om o !so prolongado soainda m!ito es$assos"

)este sentido, e sa-endo deste fato, de(enas de $entros de pes!isas do m!ndo inteiroesto tentando prod!(ir s!-st=n$ias e! possam a!'iliar o! resolver o pro-lema da o-esidadeAin$l!sive testando novas s!-st=n$ias termog4ni$as, $omo 2 foi $itado anteriormenteB"

#ssim, $omo e'emplo, esto sendo testadas s!-st=n$ias !e impedem !e osalimentos ingeridos se depositem so- forma de te$ido gord!roso" .ma o!tra droga !eprovavelmente logo ser lanada no mer$ado pelos la-orat8rios Ro$he 3 a TetrahidrolipstatinaAOrlistatB, !e impede a a-soro de !ma $erta !antidade de gord!ras alimentares"

Finalmente, s8 para e'emplifi$ar a import=n$ia !e se d ao ass!nto nos $entros maisdesenvolvidos $ientifi$amente, esto sendo pro$!rado in$essantemente atrav3s de est!dos de-iologia mole$!lar os gens responsveis por alg!ns $asos de o-esidade, para !e s!amanip!lao, atrav3s de engenharia gen3ti$a, possa levar ao fim do pro-lemaJ

Ressalto e realo 9ue fora das drogas a9ui 3itadas no h2 ainda no momentonada de novo no tratamento da obesidade: ao 3ontr2rio do 9ue a1regoado a todos osinstantes 1or indivduos ines3ru1ulosos6

7&& , 'P&COS ESPEC&A&S

- , O%ES&DADE EM CR&A)=AS

O nmero de 3rianas gordas vem aumentando de maneira ine9uvo3a6 #t3 no6apo, pa0s tradi$ionalmente de gente magra, a por$entagem de meninos e meninas gordas estat!almente em torno de MV a *V"

!al 3 a ra(o deste fatoL Entre os m!itos motivos aventados a$ho !e dois so osmais importantesK $ons!mo maior de alimentos >engordativos?, parti$!larmente ri$os em

gord!ras, e !ma vida m!ito mais sedentria" #lg!mas pessoas podem arg!mentar !e as$rianas de ho2e prati$am mais esportes programados !e as de antigamente1 realmente, 3dif0$il, dentro do programa semanal, em geral to intenso dos nossos pe!enos, no haveratividades esportivas Af!te-ol, natao, vlei, -as!ete, -al3, ginsti$a ol0mpi$a, et$B" /8 !e aatividade f0si$a diria deles 3 em geral m!ito menor !e anteriormente, !ando as $rianassa0am 9 r!a, ainda 2ogavam -ola, p!lavam $orda, andavam de -i$i$leta1 ho2e em dia os nossosfilhos fi$am m!ito mais 2!nto 9 televiso, v0deo $assete, $omp!tadores, o !e favore$e emm!ito a dimin!io do gasto $al8ri$o A$omo e! 2 disse anteriormente, a televiso o grandefator do $boom+ de obesidade 9ue vem a3ometendo as 3rianas norte0ameri3anas#6

O pro-lema de o-esidade nas $rianas 3 de f!ndamental import=n$ia, primeiramentepor!e elas se sentem dis$riminadas por serem gordas e seg!ndo por!e a 3han3e de uma

3riana gorda se tornar um adulto obeso enorme!#$redito, e nisso $ompartilho a opinio de m!itos est!diosos do ass!nto, !e ap!-erdade >sela? a sorte de !ma pessoa vir a ser eternamente gorda1 em o!tras palavras, se umadoles3ente for obeso: 1rovavelmente levar2 este 1roblema 1ara o resto da vida6 Entre ase'pli$a


31/43

venho o-servando, tam-3m, no entanto, !e !ma preo$!pao e'$essiva e prin$ipalmente mal$anali(ada fre5entemente e'a$er-a o pro-lema"

E'emploK D!$iana, $om M anos, vem nitidamente >arredondando?" /e!s pais,parti$!larmente s!a me, de !em D!$iana >p!'o!? a tend4n$ia para engordar, e !e semprel!to! $ontra esta tend4n$ia, sendo fre5entadora $ost!ma( de todas as tendas de milagres

emagre$edores 9 disposio, $hamam7lhe, repetidamente a atenoK >$hega de $omer?, >olhaos do$es?, >vo$4 est fi$ando feia?, et$, et$" Para o mal dos se!s pe$ados, D!$iana tem !mirmo o D!i(inho, de * anos, !e 3 magro $omo !m varapa! Ap!'o! o paiB e no !al os pais>so$am? alimentos, o mais das ve(es amplamente engordativos, !e, nat!ralmente, serodegl!tidos preferen$ialmente por D!$iana e s!a meJ

Pronto, est armado !m drama familiar $om final provavelmente po!$o feli(J #srelades$arregar? na $omidaL /er !e a $asa no estofere$endo m!itas $alorias no dia7a7diaL

Enfim, !al!er !e se2a o $aso, 3 -om !e a fam0lia se preo$!pe, mas $!idado $om ao-sesso pelo ass!nto" Conheo $asos graves, parti$!larmente em meninas, de -!limia, deanore'ia nervosa e de grandes o-esidades $om $omp!lso alimentar, em 2ovens, nos !ais apreo$!pao $om o peso em $asa foi m!ito e'ageradaJ

O!tra !esto -si$a 3K a partir de !e idade deve a fam0lia dar !ma espe$ial atenoa !ma $riana gordinhaL )a minha opinio, o mais $edo poss0vel1 digamos, a partir dos Q ; anos" #$onte$e !e at3 em torno dos anos, a $riana no tem $apa$idade de entender -em opro-lema e de a2!dar a resolv47lo" )este $aso, o mais importante 3 a orientao da $asa nosentido de se propi$iar !ma alimentao menos $al8ri$a, parti$!larmente no !e se refere agord!ras, e de !ma vida mais ativa, in$entivando, por e'emplo, as -rin$adeiras $om osamigos, a -i$i$leta, a -ola, et$1 e em espe$ial tentando dimin!ir o tempo gasto em frente 9televiso" # partir dos anos, !m grande nmero de $rianas 2 tem $apa$idade de at!ar nosentido de pro$!rar $omer mais ade!adamente ; 3, $omo 2 disse anteriormente, me agradam!ito !sar o sistema de pontos, 7 e de fa(er mais atividade f0si$a"

Posso afirmar !e $om esta a-ordagem o res!ltado fre5entemente 3 -om, e me dei'am!ito feli( verifi$ar $omo as $rianas aderem a este es!ema, !e deve ser a$ompanhado de!ma -ela relao entre o orientador e o pa$iente, !e fi$am $ontentes $om s!a nova imagem"

: ne$essrio tam-3m !e no se2amos m!ito r0gidos na e'pe$tativa de perda de peso1esta em geral 3 lenta e grad!al" )a verdade, a avaliao de emagre$imento nas $rianas 3diferente da dos ad!ltos, por!e elas $res$em e ao se avaliar a perda de peso deve7se levar em$onta tam-3m os $ent0metros !e a $riana $res$e!" # !tili(ao dos m3todos de avaliao da$omposio $orp8rea, $omo a Sioimped=n$ia, permite medir a modifi$ao na proporoentre o $omponente gord!roso e o no7gord!roso da $riana" # filosofia de !e a perda depeso deve ser lenta 3 $orro-arada pelos -ons res!ltados o-tidos a longo pra(o, anos depois"


32/43

Esta $ond!ta provavelmente permite a adaptao da mente ao novo estilo de vida e do $orpo9s $ondi


33/43

apresenta !m ris$o $ardiovas$!lar alto, h o perigo de graves $onse54n$ias de !ma dietam!ito hipo$al8ri$a asso$iada a !ma atividade f0si$a m!ito intensa"

Tive a oport!nidade de fa(er parte de !ma e!ipe !e a$ompanho!, d!rante !m $ertotempo, pa$ientes dispostos a seg!ir !m programa tipo /P# e no !al era prati$amenteo-rigat8ria a reali(ao de !m teste $i$loergom3tri$o" Fi!ei a-ismado $om a fre54n$ia de

alteraideal? mas !m peso de$ente, $omo proponho desde o in0$io" #ssim, !mindiv0d!o $om *U Xg vai ter se! peso esta-ele$ido em, digamos * Xg e isto 2 3 !m grandeprogresso"

Este tipo de $ir!rgia re$e-e, nat!ralmente, $r0ti$as violentas, prin$ipalmente por!elidamos $om pessoas !e no t4m doena 8-via, isto 3, operamos pessoas $om saderelativamente -oa" O pro-lema 3 !e se estas pessoas $om o-esidade m8r-ida no tiverem!ma sol!o do se! e'$esso de peso 3 !ase inevitvel !e, em po!$o tempo, tero graves$onse54n$ias para s!a sade" Para determinados $asos e! so! !m adepto fervoroso desta$ir!rgia1 temos in$l!sive no &ospital das Cl0ni$as de so Pa!lo !m servio m!ltidis$iplinar,$om $l0ni$o, n!tri$ionistas, psi$8logas, fisioterape!tas e evidentemente $ir!rgi


34/43

noo de !e as dietas, o! regimes Apalavra pior aindaB deveriam ser m!ito restritivas e, porisso, $ansativas"

#l3m disso, pontos, por alg!ma ra(o, so menos antipti$os !e $alorias1 a$ho !e apalavra $aloria tem !m sentido de represso o! algo semelhante" Ressalto mais !ma ve( !e os1ontos nada mais so 9ue uma maneira de e41ressar as 3alorias: um 1onto

3orres1ondendo a 3er3a de G:X 3alorias6b $laro !e desde *++ e! 2 fi( vrias ediem pontos? de $ada alimento, !e se en$ontra agr!pado dea$ordo $om s!a $onstit!io"

olto a reafirmar !e $ada pessoa tem !m nmero de pontos dirios s!fi$iente paramanter se! peso1 evidentemente !m nmero menor levar a perdas maiores de peso"

)o 3 poss0vel determinar !antos pontos !ma pessoa deve fa(er para perder !ma$erta !antidade de !ilos, pois isto depende, entre o!tros fatores, do se'o, idade, atividadef0si$a, peso, alt!ra, et$" @as, voltando 9s minhas palavras anteriores, 3 m!ito dif0$il !e !mam!lher no per$a peso $om Q pontos e !m homem $om pontos por dia"

/endo assim, vamos aos pontos" Som apetiteJ

S&S'EMA DE PO)'OS

UR@PO & , ? vontade o 1ontos#$elga, agrio, aipo, alfa$e, alga marinha, almeiro, $ar!r!, $hi$8ria, $o!ve, $o!ve7

de7-r!'elas, erva7do$e, es$arola, espinafre, folha de -eterra-a, 2il8, ma'i'e, mostarda, na-o,pepino, pimento, ra-anete, repolho, r$!la, salso, taio-a e tomate"

UR@PO && 0 / 3olheres de so1a 3heias -H 1ontos#-8-ora, a-o-rinha, al$a$hofra, aspargos, -erin2ela, -eterra-a, -r8$olis, -roto de

-am-!, -roto de fei2o, $e-ola, $e-olinha, $eno!ra, $h!$h!, $og!melo, $o!ve7flor, ervilhafres$a, palmito, !ia-o, vagem"

UR@PO &&& 0 - 9uota /W 1ontos#lmndega"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * !nidade m3dia#ren!e def!mado"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * poro pe!ena#t!m em $onserva"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * $olher de sopa#ves em geral sem pele"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * poro pe!enaSa$alha!"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * pires A$af3BCamaro"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * pires A$hB


35/43

Camaro se$o"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * $olher de sopaCarang!e2o"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * pires A$hBCarne de $a-rito"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" * poro pe!enaCarne de por$o"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" poro pe!enaCarne se$a * $olher de sopa

Carne de va$a gorda A$ostela, al$atra, $!pim, ms$!loPi$anha, ra-adaB * poro pe!enaCarne de va$a magra Alagarto, fraldinhaB * poro m3diaCarne vegetal Ade so2aB * poro m3diaClara de ovo !nidadesCoelho * poro pe!enaCordeiro * poro pe!enaF0gado de -oi * poro pe!ena&am-rg!er * !nidade pe!enaDagosta * poro pe!enaD0ng!a * fatia finaDing5ia * !nidade pe!enaDom-o def!mado * poro pe!enaD!la * pires A$hB@aris$o * pires A$hB@iolo * poro@idos * poroOstras, me'ilh


36/43

@inas * fatia@!((arela de -fala !nidade pe!ena@!((arela $om!m * fatia pe!enaParmeso * $olher AsopaB rasaPoleng!inho * !nidade

Prato * fatia pe!enaProvolone * fatia pe!ena!ei2o de so2a Atof!B * fatia grandeRe!ei2o N $olheres de so-remesaRi$ota * fatia grandeRo!efort * fatia pe!ena

UR@PO &7 , - 9uota /H 1ontos#rro( $o(ido N $olheres de sopa#rro( 9 grega N $olheres de sopa#rro( integral * $olher de sopa#rro( 9 2ardineira N $olheres de sopa#veia em flo$os * $olher de sopaSardana N pedaos pe!enosSatata * !nidade m3diaSatata do$e * !nidade pe!enaSola$ha de g!a Q !nidadesSola$ha Cream7CraXer Q !nidadesSroa de milho *[Q !nidadeCanelone * !nidade m3diaCapelete o! ravi8li $o(ido *[N '0$ara A$hBCreme de milho * $olher de sopaC!s$!s * fatia m3diaFarelo de aveia * $olher de sopaFarelo de trigo N $olheres de sopaFarinha em geral N $olheres de sopaFarofa * $olher de sopaFava N $olheres de sopaFei2o, ervilha, lentilha $olheres de sopaFei2o -ran$o N $olheres de sopaFlo$os de arro( * $olher de sopaFlo$os de milho * $olher de sopaF!- * $olher de sopaergelim * $olher Aso-remesaBerme de trigo * $olher de soparo de -i$o Q $olheres de sopa@a$arro $o(ido * '0$ara de $h@aisena * $olher de sopa@andio$a * pedao pe!eno@andio!inha Q pedaos pe!enos@at( * !nidade@ilho verde Q $olheres de sopa


37/43

)ho!e Q $olheres de sopaPo de $enteio o! torrada * fatiaPo $om!m o! torrada * fatiaPo de forma o! torrada * fatiaPo fran$4s !nidade

Po de glten o! torrada * fatiaPo de ham-!rger o! hot dog *[Q !nidadePo integral o! torrada * fatiaPo italiano * fatia pe!enaPo de leite * fatiaPo de !ei2o * !nidade pe!enaPo s0rio * !nidade pe!enaPolenta assada * fatia pe!enaP!r4 de -atata * $olher de sopaRisoto * e $olher de sopa/!$rilho, granola, m!sli * $olher de sopaTapio$a N $olheres de sopa rasasTrigo sarra$eno * e $olher de sopa

UR@PO 7 , - 9uota , -- 1ontos#-a$ate !nidade pe!ena#-a$a'i * rodela pe!ena#-ri$8 '0$ara de $h#mei'a amarela o! vermelha N !nidades pe!enas#mei'a se$a N !nidades pe!enas#mora * pires A$hBSanana7nani$a !nidadeSanana7ma * !nidade pe!enaSanana7o!ro N !nidades pe!enasSanana7prata * !nidade m3diaCa2! N !nidades m3diasCaram-ola * !nidadeCa!i * !nidade pe!enaCere2a * !nidades%amas$o N !nidades m3diasFigo fres$o * !nidade m3diaFram-oesa $opoFr!ta7de7Conde !nidade pe!enaoia-a * !nidade pe!enarape7fr!it !nidade6a-!ti$a-a * pires A$hBGii * !nidadeDaran2a * !nidade pe!enaDima da P3rsia * !nidade pe!ena@a * !nidade pe!ena@amo * fatia pe!ena@anga * !nidade pe!ena


38/43

@ara$!2 $om!m * !nidade m3dia@elan$ia * fatia@elo * fatia m3dia@orango * !nidades grandes)e$tarina * !nidade

Papaia !nidadePassas * $olher de sopaP4ra * !nidade pe!enaP4ssego * !nidade m3diaPitanga * '0$ara A$hB/alada de fr!tas poro pe!enaT=mara N !nidadesTangerina o! me'eri$a * !nidadeToran2a *N !nidades

UR@PO 7& , - 9uota -W 1ontosCreme de leite * e $omer de $h@anteiga o! margarina * $olher de $h rasaleo, a(eite, -anha, -a$on * $olher de $h rasa

UR@PO 7&& , - 9uota T/ 1ontosCoalhada se$a N $olheres de sopaDeite de va$a integral o! iog!rte * $opo grandeDeite integral em p8 * e $olher de sopa rasaDeite o! iog!rte desnatado N $oposDeite de so2a $opo

SOPASCaldo de $arne c vegetais do r!po I e II * $on$ha * pontosCaldo de galinha $on$entrado * $on$ha N pontosCan2a sem pele * $on$ha Q pontosConsome de $arne * $on$ha U pontosCreme de aspargos * $on$ha Q pontosCreme de $e-olas N $on$has Q pontosCreme de $og!melos * $on$ha Q pontosCreme de ervilhas * $on$ha QU pontos/opa de fei2o -ran$o * $on$ha QU pontos/opa de vegetais enlatados * $on$ha QU pontos

"A)C*ES#meri$ano * !nidade * pontosSatata frita pe!ena * !nidade M pontosSatata frita grande * !nidade ** pontosSa!r! * !nidade + pontosSeir!te * !nidade * pontosSig @a$ * !nidade *UU pontosChi$Xen @$ )!ggets pedaos U pontos


39/43

Chi$Xen @$ )!ggets + pedaos **U pontosCheese-!rger * !nidade M pontos&am-!rger * !nidade N pontos@$ Chi$Xen * !nidade *Q pontos@$ Fish * !nidade *NU pontos

@isto !ente * !nidade + pontos@olhos para Chi$Xen @$ )!ggets * !nidade *U pontos!arteiro * !nidade **U pontos!arteiro $om !ei2o * !nidade *U pontosTorta de ma * !nidade N pontos"&)*A D&E' E "&U'*Sala diet * !nidade N pontosCap!$$ino diet * $olher A$hB U pontosCho$olate em p8 diet * $olher A$hB * pontoselatina diet * taa U pontosel3ia diet * $olher A$hB Q pontosIog!rte diet * poro *M pontos@olho $remoso &ellmans light * $olher AsopaB N pontosP!dim diet * poro N pontos!ei2o fres$o %an-io Dight * fatia grande N* pontosRefres$o diet * $opo U

pontos/orvete de fr!tas diet * pi$ol3 *N pontos/orvete $om leite diet * poro Q pontos

%E%&DASg!a de $o$o * $opo * pontosSatidas $opo pontosCaldo de $ana * $opo U pontosCerve2a o! $hopp * $opo N pontosatorade $opo pontosDi$or * $opo +U pontos@arathon * e $opo NU pontosRefrigerantes * $opo NN pontos/!$o de ma AaX!ltB * !nidade NU pontos/!$o de vegetais AaX!ltB * !nidade *U pontos/!$o de tomate * $opo *U pontos/aX4 $opo pontosTaff7@an E * fras$o N pontosTonhYo Ama, mara$!2B * !nidade U pontosinho o! verm!te * $opo U pontos]hisXY, gin, vodXa o! $aninha * dose AU mlB pontos

DOCES#$ar * $olher AsopaB N pontos#$ar mas$avo * $olher AsopaB N pontosSala * !nidade pe!ena pontos


40/43

Chi$lete * !nidade pe!ena pontos%o$e de a-8-ora o! goia-ada N $olheres AsopaB QU pontosFr!tas $ristali(adas poro pontoselatina * taa *+ pontosel3ia de fr!tas * $olher Aso-remesaB *N pontos

roselha * $olher AsopaB * pontos@el * $olher AsopaB * pontos/ag! $om s!$o de fr!tas N $olheres AsopaB *Q pontos/orvete de fr!tas * pi$ol3 *M pontos/!spiro U g UQ pontos

DOCES &$ho$olatados * $olher AsopaB NU pontos#lfa2ores * !nidade + pontos#rro( do$e N $olheres AsopaB QU pontosSis, %editos N !nidades QU pontosSis$oito do$e * !nidade Q pontosSola$ha A@aisena o! @ariaB Q !nidades NU pontosSolo $om!m * fatia U pontosSom-a7$reme * !nidade * pontosSom-om Atipo /onho de alsaB * !nidade UU pontosSrigadeiro * !nidade pe!ena Q pontosCan2i$a N $olheres AsopaB U pontosCho$olate * !nidade pe!ena * pontosCo-ert!ras * $olher AsopaB NU pontosCo$ada * !nidade pe!ena M pontos%anone * !nidade pontos%anoninho * !nidade NU pontos%o$e de leite N $olheres AsopaB QU pontosFi-ra' * pa$ote U pontosFios de ovos * poro M pontosDeite $ondensado Q $olheres AsopaB pontos@aria mole * !nidade pontos@ereng!e * !nidade M pontos@o!sse * taa UU pontosPao$a * !nidade U pontosPanetone * fatia fina QU pontosP37de7mole!e * !nidade pe!ena pontos!indim * poro + pontos/onho * !nidade m3dia * pontos/orvete $om leite * -ola pontos/orvete $om leite * pi$ol3 pontosToddinho * !nidade pe!ena U pontosTorta e p!dins sem $hantillY * fatia m3dia U pontosaX!lt * !nidade U pontos

'EMPEROS


41/43

Cat$h!p * $olher AsopaB * pontos@aionese * $olher AsopaB pontos@olho 9 -olonhesa Q $olheres AsopaB U pontos@olho -ran$o N $olheres AsopaB U pontos@olho de gergelim * $olher AsopaB U pontos

@olho ingl4s $olheres AsopaB Q pontos@olho de so2a $olheres AsopaB NU pontos@ostarda $olheres AsopaB Q pontos

O@'ROS#m4ndoa * !nidade * pontos#mendoim torrado $om sal U g MU pontos#(eitona * !nidade U pontosSa$on(itos, Ce-olitos * !nidades N pontosSatata Chips M g U pontosSife 9 Parmegiana * poro *QU pontosSis$oito de polvilho U g pontosCamaro $om $at!pirY N $olheres AsopaB U pontosCastanha de $a2! torrada U g MU pontosCastanha do Par U g +U pontosCaviar $olheres AsopaB U pontosCe-olinha em $onserva N $olheres AsopaB * pontosCo$o ralado ind!striali(ado U g +U pontosCroissant * !nidade pe!ena U pontosCro!ete, !i-e, esfiha, folhado, $anap3Empadinha, $o'inha, pastel * !nidade pontos%oha Asementes mo0dasB * $olher AsopaB QU pontosFei2oada N $olheres AsopaB NU pontosFond!e de !ei2o '0$ara A$hB U pontosef!llte fiesher * poro m3dia M pontos&omos * $olher AsopaB Q pontosGaaX A-is$oito s0rioB * !nidade pe!ena N pontosGafta * espetinho pontosDa(anha * fatia m3dia * pontosDeite de $o$o $opo pontos)ig!iris!shi * !nidade UU pontos)o(es U g +U pontosPamonha * poro pontosPan!e$a * poro pontosPat4 de -erin2ela * $olher A$hB * pontosPat4s de f0gado, pei'e, l0ng!aB * $olher A$hB *U pontosPat4 de galinha * $olher A$hB * pontosPinho $o(ido * g MU pontosPipo$a U g AmilhoB U pontosPista$he U g + pontosPi((a * poro pontos/alada de maionese * $olher AsopaB UU pontos


42/43

/ashimi * g NU pontos/emente de a-8-ora U g M pontos/trogonoff N $olheres AsopaB UU pontos/!fl4 de leg!mes * poro m3dia pontos/!fl4 de !ei2o * poro m3dia pontos

/!shi * !nidade *U pontosTa-!le sem a(eite Q $olheres AsopaB N pontosTahine * $olher A$hB *U pontosT=mara * g + pontosTapio$a * poro + pontosTorresmo * $olher AsopaB Q pontosTorta salgada * pedao m3dio U pontosTremoo $o(ido * g **U pontosareniXs * !nidade Q pontosatap * poro QU pontos

O%SER7A=]ES`

*B Temperos 9 vontadeK sal, s!$o de limo, alho, $heiro verde, vinagre, pimenta,$!rrY, estrago, rai( forte, salso, gengi-re, lo!ro, hortel, mostarda AgroB, $anela,$ominho, tomilho, ale$rim e no(7mos$ada"

NBg!a, $af3, $h e limonada sem a$ar no valem pontos"

QB.se 8leo de so2a, milho o! girassol"

777777777777777777777777777777777777777777777777777[[[[[777777777777777777777777777777777777777777777777

O)'E`"&7RO S;R&E 'EMAS M;D&COS

$E)'E)DA A O%ES&DADE E AMAURE=A+-Hc ED&=>O

DR6 A"REDO *A"PER)Professor "ivre0Do3ente de Endo3rinologia da @SP

Editora Parma "tda6


43/43

Documents

ALFREDO HALPERN Entenda e Obesidade e Emagreca