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Análise do Desempenho
2T18
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.
Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da Administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles, aqui, antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da Administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.
Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.
As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
1
Índice
Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaques .......................................................................................................................................... 8 Acesso on-line .................................................................................................................................... 8
Estimativas 2018 .................................................................................................................................... 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 10 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................ 17
1.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 17 1.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 19
1.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 20 1.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 22 1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 22
2 - Resultado Financeiro ..................................................................................................................... 23 2.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 23 2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 23 2.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 24 2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 25 2.5. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 25 2.6. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 28
2.6.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 28 2.6.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 29 2.6.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 30
2.7. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 32 3 - Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 34 4 - Despesas Administrativas............................................................................................................. 35
4.1. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 35 4.2. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................... 35 4.3. Indicadores ............................................................................................................................. 36
5- Outros Componentes do Resultado .............................................................................................. 38 5.1. Informações de Coligadas e Controladas .............................................................................. 38 5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................... 38
6 - Gestão de Capital ........................................................................................................................... 40 6.1. Estrutura de Capital ............................................................................................................... 40 6.2. Exposição Cambial e a Taxas de Juros ................................................................................. 46
7 - Crédito ............................................................................................................................................. 48 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil.............................................................. 48 7.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 48
7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 50 7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 54 7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 56 7.1.4. Concentração ................................................................................................................. 61
7.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 63 7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 67 7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 69 7.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 72 7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 77
7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ......................................................... 78 7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 78 7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos ................................................ 78 7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .............. 78 7.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 79 7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 81
8 - Captações ....................................................................................................................................... 83 9 - Serviços Financeiros ..................................................................................................................... 86
9.1. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 86 9.1.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 86 9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................ 88
9.2. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 88 9.3. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 90 9.4. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 93
Índice
2
9.5. Consórcios ............................................................................................................................. 94 10 – Outras Informações ..................................................................................................................... 96
10.1. Ativo e Passivo Atuarial ......................................................................................................... 96 10.1.1. Previ – Plano 1 ................................................................................................................ 96 10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) ...................................................... 97 10.1.3. Cassi ............................................................................................................................... 98 10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido .................................................... 99
10.2. Atendimento a Clientes .......................................................................................................... 99 10.2.1. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 99 10.2.2. Canais Automatizados .................................................................................................. 100 10.2.3. Investimentos em Tecnologia ....................................................................................... 102
10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 103 10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 104
Glossário ............................................................................................................................................ 107
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
3
Índice de Tabelas
Tabela 1. Estimativas de 2018 ................................................................................................................ 9 Tabela 2. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna ...................................................................... 9 Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Despesa de PCLD ..................................................................... 9 Tabela 4. Resultado – R$ milhões ........................................................................................................ 10 Tabela 5. Indicadores de Mercado ....................................................................................................... 10 Tabela 6. Margem Financeira Bruta – R$ milhões e Spread Global (%) ............................................. 11 Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões ........................................................................................... 12 Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ................................................................................. 17 Tabela 9. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ............................................................................ 18 Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 19 Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 21 Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 22 Tabela 13. Principais Indexadores ........................................................................................................ 23 Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 23 Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 23 Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos ........................................................................................ 24 Tabela 17. Resultado de Captação¹ ..................................................................................................... 24 Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 25 Tabela 19. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 25 Tabela 20. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 25 Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 26 Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 26 Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 27 Tabela 24. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 27 Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 27 Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria ................................................................................... 27 Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Anual) ........................ 28 Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Trimestral) ................. 28 Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (6 Meses) ......................................... 28 Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 29 Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 29 Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (6 Meses) ..................................... 30 Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................... 30 Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 6 Meses ...................................................... 30 Tabela 35. Margem Global – (%) .......................................................................................................... 31 Tabela 36. Margem Global com Recuperação – (%) ........................................................................... 31 Tabela 37. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................... 31 Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ............................. 32 Tabela 39. Margem Gerencial............................................................................................................... 32 Tabela 40. Taxa por Carteira ................................................................................................................ 33 Tabela 41. Rendas de Tarifas ............................................................................................................... 34 Tabela 42. Despesas de Pessoal ......................................................................................................... 35 Tabela 43. Perfil dos Colaboradores .................................................................................................... 35 Tabela 44. Outras Despesas Administrativas ....................................................................................... 36 Tabela 45. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ .................................................................. 36 Tabela 46. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência .............................................................. 36 Tabela 47. Resultado Estrutural............................................................................................................ 37 Tabela 48. Participações Societárias .................................................................................................... 38 Tabela 49. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................ 39 Tabela 50. Índice de Basileia ................................................................................................................ 41 Tabela 51. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ........................ 41 Tabela 52. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ........................................................................... 43 Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ........................................................................... 43 Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD
1 .......................................................................... 44 Tabela 55. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR........................................ 45 Tabela 56. Balanço em Moedas Estrangeiras ...................................................................................... 46 Tabela 57. Descasamento por Vencimento .......................................................................................... 47 Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 49
Índice de Tabelas
4
Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna .................................................................. 49 Tabela 60. Crédito SFN ........................................................................................................................ 49 Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 51 Tabela 62. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 51 Tabela 63. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 52 Tabela 64. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 52 Tabela 65. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 53 Tabela 66. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 54 Tabela 67. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 54 Tabela 68. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 54 Tabela 69. ACC/ACE ............................................................................................................................ 55 Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE .......................... 55 Tabela 71. Crédito MPE por Setor de Atividade ................................................................................... 56 Tabela 72. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 56 Tabela 73. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2018 ................................... 56 Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 57 Tabela 75. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 57 Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 58 Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 58 Tabela 78. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 58 Tabela 79. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 59 Tabela 80. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 59 Tabela 81. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 59 Tabela 82. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹ ....................................................... 60 Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 60 Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 60 Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 61 Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada ................................ 61 Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência ........................................ 62 Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 62 Tabela 89. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 66 Tabela 90. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 66 Tabela 91. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 67 Tabela 92. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 67 Tabela 93. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 68 Tabela 94. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 68 Tabela 95. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 70 Tabela 96. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 70 Tabela 97. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 71 Tabela 98. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 72 Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ................. 72 Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ....................... 73 Tabela 101. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF .......... 73 Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ....................... 74 Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ .......... 74 Tabela 104. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio .......................................... 75 Tabela 105. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ........................................... 76 Tabela 106. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ...................................... 77 Tabela 107. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ ........................................................ 81 Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso ............................. 81 Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ....................................................... 82 Tabela 110. Captações Comerciais ...................................................................................................... 83 Tabela 111. Captações Institucionais ................................................................................................... 84 Tabela 112. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade ............................................................. 84 Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Produto ................................................................... 84 Tabela 114. Fontes e Usos ................................................................................................................... 85 Tabela 115. Emissões Vigentes no Exterior ......................................................................................... 85 Tabela 116. Base de Cartões – Uso Recorrente .................................................................................. 87 Tabela 117. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................... 88 Tabela 118. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 89 Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima ......................... 89 Tabela 120. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 89 Tabela 121. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 92
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
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Tabela 122. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 93 Tabela 123. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 94 Tabela 124. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 94 Tabela 125. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ............................................ 95 Tabela 126. Composição dos Ativos .................................................................................................... 97 Tabela 127. Principais Premissas Atuariais .......................................................................................... 97 Tabela 128. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............... 97 Tabela 129. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ..................................................................................... 98 Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................... 98 Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ............................. 99 Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................................ 99 Tabela 133. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 100 Tabela 134. Unidades de Atendimento ............................................................................................... 100 Tabela 135. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 100 Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 104 Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 104 Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 104 Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 105 Tabela 140. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 105 Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 105 Tabela 142. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 106 Tabela 143. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 106
Índice de Figuras
6
Índice de Figuras
Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - % .................................................................................... 11 Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹ ............................................................. 12 Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 13 Figura 4. Basileia - % ............................................................................................................................ 14 Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões ........................................................................... 15 Figura 6. Inad +90d – % ....................................................................................................................... 15 Figura 7. Cobertura¹ ............................................................................................................................. 16 Figura 8. Cobertura por Segmento – % ................................................................................................ 16 Figura 9. Distribuição das Receitas de Crédito .................................................................................... 24 Figura 10. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 26 Figura 11. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%) .............................................................................. 31 Figura 12. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%) ...... 42 Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%) ......................................................................... 43 Figura 14. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 46 Figura 15. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões) ....................................... 47 Figura 16. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 48 Figura 17. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 50 Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 50 Figura 19. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % ................................. 51 Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 52 Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado ............................ 53 Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 53 Figura 23. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 55 Figura 24. Participação do BB no Agronegócio – % ............................................................................ 57 Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 61 Figura 26. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 63 Figura 27. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 63 Figura 28. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 64 Figura 29. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 64 Figura 30. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 65 Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 65 Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 65 Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 69 Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 69 Figura 35. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 71 Figura 36. Safra Anual – Carteira MPE ................................................................................................ 71 Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 75 Figura 38. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação ......................................................... 79 Figura 39. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 79 Figura 40. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 80 Figura 41. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 80 Figura 42. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 80 Figura 43. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 81 Figura 44. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 83 Figura 45. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 86 Figura 46. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões ......................................................................... 87 Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – Função Crédito – R$ bilhões ............................................ 87 Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões ..................................... 88 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 90 Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 91 Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 92 Figura 52. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 93 Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 94 Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%) ..................................... 101 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile ..................................................... 101 Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile PF .......................................... 101 Figura 57. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 102 Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média) ....................................................................... 102
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
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Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) ....................................................................... 103 Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade ................................. 103 Figura 61. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 105
Apresentação
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Apresentação
O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Ele é destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores e tem periodicidade trimestral. O leitor encontrará tabelas com as séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.
Ao final do relatório, é apresentado um índice com todas as séries históricas, além das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas. Todos os documentos estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).
Destaques
No capítulo 10.3 apresentamos informações sobre o Banco Patagonia
Acesso on-line
A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas mais informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e a Central de Downloads.
Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
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Estimativas 2018
Apresentamos a seguir as Estimativas para 2018 e sua comparação com o que foi realizado ao final do primeiro semestre. O desempenho da carteira de crédito é medido pela comparação dos saldos em 12 meses. O Lucro Líquido Ajustado e a Despesa de PCLD Líquida são acompanhados pelos montantes acumulados ao longo do exercício. O desempenho da Margem Financeira Bruta, Rendas de Tarifas e Despesas Administrativas é medido em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os resultados futuros dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país e dos mercados internacionais, os quais podem gerar desempenho distinto daqueles previstos em nossas estimativas.
No 1S18, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:
a) Margem Financeira Bruta: resultado influenciado pelo menor desembolso líquido da carteira de crédito no semestre;
b) Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: desempenho dentro das nossas expectativas para o semestre, impactado pelo desempenho da carteira PJ;
c) Carteira de Crédito PJ: desempenho dentro das nossas expectativas para o semestre.
Tabela 1. Estimativas de 2018
Estimativas 2018 Estimativas Revisadas
Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 11,5 a 14 6,3 Mantido
Margem Financeira Bruta - % -5 a 0 -8,1 Mantido
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna - % 1 a 4 -1,0 Mantido
Pessoa Física - % 4 a 7 4,0 Mantido
Pessoa Jurídica - % -3 a 0 -7,0 Mantido
Rural - % 4 a 7 5,1 Mantido
Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões -19,0 a -16,0 -7,8 -16,0 a -14,0
Rendas de Tarifas - % 4 a 7 5,5 Mantido
Despesas Administrativas - % 1 a 4 1,2 Mantido
Observado 1S18
A seguir apresentamos o desempenho de alguns indicadores:
Tabela 2. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 639.692 100,0 625.226 100,0 633.188 100,0 (1,0) 1,3
Pessoa Física 174.326 27,3 177.346 28,4 181.226 28,6 4,0 2,2
Pessoa Jurídica 307.171 48,0 285.992 45,7 285.645 45,1 (7,0) (0,1)
Rural 158.194 24,7 161.888 25,9 166.317 26,3 5,1 2,7
Saldos Var. %
Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Despesa de PCLD
Var. %
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)
Desp. de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)
Recuperação de Operações em Perdas 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3
Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Sumário do Resultado
10
Sumário do Resultado
Lucro Líquido Ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18, crescimento de 21,4% em relação ao 1S17. O resultado foi impactado pelo aumento das rendas de tarifas e pela redução das despesas de provisão de crédito. O crescimento do RPSL de 12,4% para 13,3%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade.
Na comparação com o 1T18, destaque para o crescimento de 5,3% na MFB, para a queda de 5,8% na PCLD, para o aumento da recuperação de crédito em 28,7% e para a elevação de 3,8% nas rendas de tarifas.
Tabela 4. Resultado – R$ milhões
Var. %
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 s/2T17 s/1T18 1S17 1S18 s/1S17
Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Despesa de PCLD Líquida (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)
Despesa de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)
Recuperação de Crédito 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3
Margem Financeira Líquida 7.948 7.718 9.012 13,4 16,8 15.712 16.730 6,5
Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5
Margem de Contribuição 13.149 13.105 14.652 11,4 11,8 25.863 27.758 7,3
Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2
Resultado Comercial 5.158 5.216 6.431 24,7 23,3 9.982 11.647 16,7
Outros Componentes do Resultado 30 249 227 663,1 (8,6) 124 476 282,4
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.731 4.776 5.924 25,2 24,0 8.944 10.700 19,6
Imposto de Renda e Contribuição Social (1.334) (1.004) (1.870) 40,2 86,2 (2.329) (2.874) 23,4
Participações Estatutárias no Lucro (354) (388) (406) 14,5 4,5 (662) (794) 20,0
Lucro Líquido Ajustado 2.649 3.026 3.240 22,3 7,1 5.164 6.266 21,4
Itens Extraordinários (30) (277) (105) 246,5 (62,1) (102) (383) 274,7
Lucro Líquido 2.619 2.749 3.135 19,7 14,0 5.062 5.884 16,2
RSPL Mercado - % 12,8 13,2 13,8 12,4 13,3
RSPL Acionista - % 14,1 14,4 15,1 13,7 14,5
Var. %
As metodologias de cálculo dos índices de RSPL do BB podem ser encontradas no Glossário.
Indicadores de Mercado
Destaque para a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 1,80 no 1S17 para R$ 2,10 no 1S18.
Tabela 5. Indicadores de Mercado
2T17 2T18 1S17 1S18 2018 E¹ 2019 E¹
Lucro por Ação - R$ 0,94 1,12 1,80 2,10 4,43 5,53
Lucro Ajustado por Ação - R$ 0,95 1,16 1,85 2,25 4,45 5,36
Dividend Yield² - % 3,26 3,65 3,26 3,65 4,22 5,57
Preço / Lucro 12 meses 9,02 6,74 9,02 6,74 7,34 6,08
Preço / Valor Patrimonial 0,82 0,78 0,82 0,78 0,90 0,82
1 Estimativa Bloomberg, em 08 de agosto de 2018 às 17:00h, com base na média das projeções de analistas externos. O BB não se responsabiliza por esta informação. 2 Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
11
Margem Financeira Bruta
Desde o 1T18, a Margem Financeira Bruta (MFB) é apresentada sem considerar a recuperação de créditos em perdas, que é apresentada compondo o resultado de PCLD. A série foi reprocessada até o 1T14.
Os destaques da MFB no trimestre foram:
I Crescimento de R$ 122 milhões nas receitas financeiras com operações de crédito na comparação com o trimestre anterior decorrente especialmente do crescimento do saldo das carteiras de crédito PF e Agro.
II Redução das despesas de captação em R$ 33 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente da redução da TMS no 2T18, com destaque para as despesas com poupança, que reduziram apesar do maior saldo médio. As despesas de captação institucional reduziram em R$ 53 milhões no trimestre, com impacto positivo da redução da taxa de juros e da recompra de títulos perpétuos.
III Crescimento no resultado de tesouraria em R$ 425 milhões, principalmente devido ao resultado de TVM, decorrente do aumento do saldo médio da carteira de TVM e do resultado de negociações.
Tabela 6. Margem Financeira Bruta – R$ milhões e Spread Global (%)
Var. %
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Receita Financeira com Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)
Despesa Financeira de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)
Despesa Financeira de Captação Institucional (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)
Resultado de Tesouraria 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)
Spread Global - % 4,2 3,8 4,0 - -
Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral
Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - %
7,3 7,4 7,5 7,4 7,4
5,0 5,1 5,0 4,7
4,64,7 4,7 4,8 4,7
4,7
16,1 16,3 16,3 16,5 16,5
(2,0)
3,0
8,0
13, 0
18, 0
23, 0
28, 0
4,1
5,1
6,1
7,1
8,1
9,1
10, 1
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física
1 Não inclui operações com o Governo.
PCLD continua em trajetória de queda
A despesa com PCLD – Risco de Crédito caiu 20,9% em relação ao 1S17, alcançando R$ 10,6 bilhões no período. Destaque para a queda de R$ 3,8 bilhões da PCLD na carteira PJ (54,0%) se comparado ao 1S17. A mesma PCLD caiu R$ 315 milhões e R$ 1,5 bilhão nas comparações com o 1T18 e 2T17 respectivamente. Apenas a PCLD na carteira PJ reduziu R$ 438 milhões e R$ 1,9 bilhão na mesma comparação.
A despesa de PCLD Líquida, que conta com a Recuperação de Crédito caiu 29,0% na comparação com o 1S17, alcançando R$ 7,8 bilhões no semestre, fruto da maior recuperação no período.
Sumário do Resultado
12
Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹
748 929 1.075 1.096 1.195188 175
213 11656
3.979 3.5262.744
2.4742.036
1.7431.627
1.6061.763
1.846
6.6586.257
5.6375.449
5.134
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Agro Externa PJ PF
1 – Não inclui a Recuperação de Crédito.
Rendas de Tarifas crescem 5,5%
O resultado das rendas de tarifas está ligado diretamente ao desempenho dos negócios, a maior quantidade de dias úteis (63 no 2T18 e 61 no 1T18, que impactou positivamente as receitas) e aos efeitos sazonais do trimestre.
O desempenho positivo no 1S18 foi influenciado principalmente pelo aumento na receita de pacote de serviços, que representam 83,5% da linha conta corrente, e são reajustados periodicamente. O Banco tem como estratégia posicionar o valor dos seus pacotes de serviços em um patamar próximo às demais instituições financeiras privadas.
Destaque também para as tarifas relacionadas à administração de fundos, reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 816,4 bilhões em jun/17 para R$ 919,5 bilhões em jun/18, alta de 12,6% em 12 meses.
O desempenho das tarifas de consórcio reflete, no 1S18, o aumento das vendas em canais alternativos, sendo R$ 1 bilhão via aplicativo para celular, R$ 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.
Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões
Var. %
2T17 1T18 2T18 s/2T17 s/1T18 1S17 1S18 s/1S17
Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5
Conta Corrente 1.712 1.742 1.806 5,5 3,7 3.309 3.548 7,2
Administração de Fundos 1.336 1.421 1.559 16,7 9,7 2.631 2.980 13,2
Seguros, Previdência e Capitalização 665 771 697 4,8 (9,5) 1.429 1.468 2,8
Operações de Crédito e Garantias Prestadas 550 475 528 (4,0) 11,1 963 1.004 4,3
Cartão de Crédito/Débito 486 462 481 (1,0) 4,2 974 944 (3,1)
Cobrança 372 334 330 (11,4) (1,1) 755 663 (12,1)
Arrecadações 270 270 286 5,9 5,9 543 556 2,4
Consórcio 175 206 225 28,5 9,0 336 431 28,3
Rendas do Mercado de Capitais 180 228 187 4,3 (17,9) 350 415 18,9
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 171 144 126 (26,2) (12,4) 338 270 (20,2)
Outros 514 495 572 11,2 15,5 1.018 1.066 4,7
Var. %
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Despesas Administrativas sobem apenas 1,2% no semestre
O índice de eficiência em 12 meses atingiu 38,9% no 2T18, estabilidade em relação ao 2T17.
Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões
4.816 4.678 4.805 4.7515.034
3.047 3.236 3.4313.008 3.036
38,9 38,5 38,1 38,5 38,9
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10. 000
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹
1 Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.
Índice de Basiléia atinge 18,55%
O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, onde incorpora os efeitos regulatórios futuros e colchões prudenciais e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
Considerando os efeitos da Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61% de capital principal e alcançou R$ 131,6 bilhões de patrimônio de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente.
O foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Como meta da Administração, o objetivo é manter o capital principal acima de 9,5% até janeiro de 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.
Sumário do Resultado
14
Figura 4. Basileia - %
1 – Cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018.
Carteira de Crédito
A carteira de crédito ampliada PJ ficou estável em relação ao trimestre anterior. Destaque para o crescimento de R$ 3,6 bilhões nas operações de capital de giro (3,3%), que foi parcialmente compensado pelas quedas nas linhas de investimentos em R$ 689 milhões e crédito imobiliário (R$ 899 milhões).
A carteira PF orgânica, por sua vez, cresceu 4,1% em 12 meses (R$ 7,1 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (R$ 4,8 bilhões), da alta de 8,8% do financiamento imobiliário (R$ 3,8 bilhões) e no cartão de crédito de 6,0%. No trimestre, as linhas de crédito consignado, financiamento imobiliário e CDC Salário e Empréstimos Pessoais cresceram respectivamente R$ 1,4 bilhão (2,1%), R$ 1,3 bilhão (2,9%) e R$ 729 milhões (3,1%).
A carteira rural apresentou desempenho positivo de 5,1% na comparação anual, com destaque para a carteira de Comercialização Agropecuária (R$ 5,4 bilhões), FCO Rural (R$ 4,5 bilhões) e Investimento Agropecuário (R$ 2,9 bilhões), que compensou a queda de R$ 7,7 bilhões no agroindustrial.
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Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões
277,2 267,7 267,4 263,2 263,4
185,9 187,5 187,7 185,7 189,8
188,2 180,7 182,0 184,7 188,6
44,9 41,2 44,2 42,0 43,7
696,1 677,0 681,3 675,6685,5
(7,6) (7,9)(3,8) (1,9) (1,5)
(20,0)
180, 0
380, 0
580, 0
780, 0
980, 0
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %
O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada), continua com tendência de queda e alcançou 3,34% em jun/18. Se um caso específico fosse desconsiderado, a INAD+90d seria de 2,92%, retornando a patamares próximos à série histórica.
Figura 6. Inad +90d – %
4,113,94
3,74 3,65
3,34
3,703,52
3,32 3,22
2,92
3,703,60
3,203,30
3,10
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
INAD +90d - BB INAD +90d - ex-casos específicos INAD +90d - SFN
O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice apresentou relevante evolução, fruto do menor saldo em inadimplência no período.
Sumário do Resultado
16
Figura 7. Cobertura¹
143,3
152,3154,9 153,6
166,2159,5
170,7174,7 174,1
190,3
186,5 186,1
206,3193,9
203,2
50, 00
70, 00
90, 00
110, 00
130, 00
150, 00
170, 00
190, 00
210, 00
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos Cobertura + 90d - % - SFN
1 Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.
Destaque para o crescimento da cobertura nas carteiras PJ e Agro, fruto da redução da inadimplência nesses segmentos.
Caso um caso específico fosse desconsiderado, a cobertura PJ seria de 197,9%.
Figura 8. Cobertura por Segmento – %
177,1171,2
174,8
168,3175,8
126,0
137,8 137,9 139,7
151,5
167,0161,7
166,1
156,7
184,9
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
PF PJ Agro
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17
1 - Demonstrações Contábeis Resumidas
1.1. Balanço Patrimonial Resumido
Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
ATIVO 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9
Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.413.959 1.391.270 1.418.526 0,3 2,0
Disponibilidades 14.330 12.909 12.868 (10,2) (0,3)
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 448.417 422.614 428.740 (4,4) 1,4
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 134.267 149.143 156.003 16,2 4,6
Títulos Disponíveis para Negociação 8.253 6.740 5.081 (38,4) (24,6)
Títulos Disponíveis para Venda 119.473 131.764 138.414 15,9 5,0
Títulos Mantidos até o Vencimento 5.151 8.792 10.764 109,0 22,4
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.390 1.847 1.744 25,5 (5,6)
Relações Interf inanceiras 73.543 77.690 78.067 6,2 0,5
Depósitos no Banco Central 64.659 69.842 70.244 8,6 0,6
Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 13.242 12.169 14.215 7,3 16,8
Compulsório s/ Depósitos Remunerados 51.418 57.673 56.029 9,0 (2,9)
Demais 8.884 7.848 7.824 (11,9) (0,3)
Relações Interdependências 153 122 153 (0,0) 25,5
Empréstimos e Financiamentos 556.756 539.302 548.321 (1,5) 1,7
(PCLD) (36.602) (33.728) (33.813) (7,6) 0,3
Operações de Arrendamento Mercantil 484 336 275 (43,1) (18,0)
Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 514 351 287 (44,2) (18,3)
(PCLD de Arrendamento Mercantil) (30) (15) (12) (61,3) (23,7)
Outros Créditos 185.521 188.426 193.126 4,1 2,5
Créditos por Avais e Fianças Honrados 589 525 518 (12,0) (1,3)
Carteira de Câmbio 17.288 22.237 22.850 32,2 2,8
Rendas a Receber 2.905 2.926 2.965 2,1 1,3
Negociação e Intermediação de Valores 979 986 1.247 27,4 26,5
Créditos Específ icos 399 425 381 (4,5) (10,2)
Crédito Tributário 42.836 39.560 40.052 (6,5) 1,2
Ativo Atuarial (Previ Plano 1) (2.596) 4.592 6.859 - 49,4
Fundo Paridade 130 92 41 (68,2) (54,8)
Fundos de Destinação Superávit - Previ 9.486 9.528 9.710 2,4 1,9
Devedores por Depósitos em Garantia 52.950 56.125 56.762 7,2 1,1
Diversos 63.347 54.459 54.919 (13,3) 0,8
(Provisão para Outros Créditos) (2.793) (3.030) (3.181) 13,9 5,0
(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.312) (1.308) (1.342) 2,3 2,6
(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.481) (1.721) (1.839) 24,2 6,8
Outros Valores e Bens 488 727 972 99,4 33,7
Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 354 440 517 45,7 17,4
(Provisão para Desvalorizações) (149) (149) (146) (1,6) (2,1)
Despesas Antecipadas 282 437 602 113,7 37,9
Permanente 31.655 31.561 31.727 0,2 0,5
Investimentos 16.738 17.565 18.088 8,1 3,0
Imobilizado de Uso 7.418 7.364 7.346 (1,0) (0,2)
Intangível 7.499 6.632 6.294 (16,1) (5,1)
Var. (%) s/
Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas
18
Tabela 9. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
PASSIVO 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9
Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.354.399 1.321.161 1.347.180 (0,5) 2,0
Depósitos 442.812 460.762 475.538 7,4 3,2
Depósitos à Vista 62.385 68.406 66.780 7,0 (2,4)
Depósitos de Poupança 150.982 162.560 167.089 10,7 2,8
Depósitos Interf inanceiros 18.962 25.989 30.790 62,4 18,5
Depósitos a Prazo 210.483 203.807 210.879 0,2 3,5
Captações no Mercado Aberto 449.822 417.353 424.112 (5,7) 1,6
Operações Compromissadas com Títulos Privados 24.898 21.102 20.436 (17,9) (3,2)
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 145.822 131.616 134.282 (7,9) 2,0
Letras de Crédito do Agronegócio 100.665 86.492 84.005 (16,6) (2,9)
Letras de Crédito Imobiliário 20.132 16.546 16.577 (17,7) 0,2
Demais Letras Bancárias 3.088 5.344 5.457 76,8 2,1
Obrigações por TVM no Exterior 21.937 23.234 28.243 28,7 21,6
Relações Interf inanceiras 2.906 2.286 2.354 (19,0) 3,0
Relações Interdependências 2.281 2.520 3.143 37,8 24,7
Obrigações por Empréstimos 19.741 20.282 23.387 18,5 15,3
Obrigações por Repasses 79.453 79.278 77.543 (2,4) (2,2)
Tesouro Nacional 164 165 159 (3,0) (3,9)
BNDES 29.777 25.659 24.321 (18,3) (5,2)
Caixa Econômica Federal 25.009 27.279 28.103 12,4 3,0
Finame 22.467 18.720 17.508 (22,1) (6,5)
Outras Instituições 2.037 7.455 7.453 - (0,0)
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.970 1.951 1.388 (29,6) (28,9)
Outras Obrigações 209.594 205.113 205.433 (2,0) 0,2
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 4.085 3.196 2.781 (31,9) (13,0)
Carteira de Câmbio 16.346 13.885 14.027 (14,2) 1,0
Sociais e Estatutárias 1.935 1.041 2.071 7,0 98,9
Fiscais e Previdenciárias 11.768 11.389 11.911 1,2 4,6
Negociação e Intermediação de Valores 755 1.249 1.209 60,1 (3,2)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.837 16.077 15.948 7,5 (0,8)
Dívida Subordinada 85.958 85.461 84.809 (1,3) (0,8)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 5.540 6.374 4.138 (25,3) (35,1)
Títulos Subordinados 62.306 61.222 59.946 (3,8) (2,1)
Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 18.112 17.865 20.725 14,4 16,0
Passivo Atuarial (Cassi) 8.284 8.816 8.090 (2,3) (8,2)
Diversas 65.624 63.999 64.587 (1,6) 0,9
Resultados de Exercícios Futuros 431 443 435 0,8 (1,8)
Patrimônio Líquido 90.783 101.227 102.638 13,1 1,4
Capital 67.000 67.000 67.000 - -
Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -
Reservas de Capital 12 14 15 18,1 8,7
Reservas de Reavaliação 2 2 2 (2,9) (0,8)
Reservas de Lucros 31.120 35.230 39.163 25,8 11,2
Ajustes de Avaliação Patrimonial (16.882) (12.884) (13.129) (22,2) 1,9
Planos de Benefícios (15.979) (12.443) (10.763) (32,6) (13,5)
Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1.905 - - -
(Ações em Tesouraria) (1.850) (1.850) (1.843) (0,4) (0,4)
Participações Minoritárias nas Controladas 3.280 3.710 3.329 1,5 (10,3)
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
19
1.2. Demonstração do Resultado com Realocações
Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 s/ 1S17
Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (12) (20) 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Despesa de PCLD Líquida (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)
Despesa de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)
Recuperação de Crédito 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3
Margem Financeira Líquida 7.948 7.718 9.012 13,4 16,8 15.712 16.730 6,5
Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5
Receitas de Prestação de Serviços 4.070 4.072 4.204 3,3 3,2 8.071 8.276 2,5
Rendas de Tarifas Bancárias 2.362 2.476 2.594 9,8 4,7 4.574 5.070 10,8
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (1.231) (1.160) (1.157) (6,0) (0,3) (2.493) (2.318) (7,0)
Margem de Contribuição 13.149 13.105 14.652 11,4 11,8 25.863 27.758 7,3
Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2
Despesas de Pessoal (19) (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1
Outras Despesas Administrativas (14) (15) (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)
Outras Despesas Tributárias (16) (128) (131) (152) 18,7 16,2 (245) (282) 15,0
Resultado Comercial 5.158 5.216 6.431 24,7 23,3 9.982 11.647 16,7
Risco Legal (516) (729) (797) 54,4 9,4 (1.267) (1.526) 20,5
Demandas Cíveis (17) (18) (21) (22) (112) (612) (463) - (24,4) (470) (1.075) 128,8
Demandas Trabalhistas (19) (23) (404) (116) (334) (17,3) 187,1 (797) (451) (43,4)
Outros Componentes do Resultado 30 249 227 - (8,6) 124 476 -
Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (24) 1.062 999 1.018 (4,1) 1,9 2.015 2.017 0,1
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.032) (750) (791) (23,4) 5,5 (1.890) (1.541) (18,5)
Outras Receitas Operacionais (3) (9) (11) 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)
Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) (59) 116 116 - (0,0) (119) 232 -
Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) 129 162 315 143,9 94,6 318 477 50,1
Outras Despesas Operacionais (2) (10) (12) (13) (14) (15) (17) (18) (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)
Resultado Operacional 4.671 4.736 5.861 25,5 23,8 8.840 10.597 19,9
Resultado Não Operacional (25) 59 40 63 5,9 57,3 105 103 (1,5)
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.731 4.776 5.924 25,2 24,0 8.944 10.700 19,6
IR e CSLL (6) (26) (1.334) (1.004) (1.870) 40,2 86,2 (2.329) (2.874) 23,4
Benefício Fiscal de JCP 350 371 431 23,0 16,3 670 802 19,6
Participações Estatutárias no Lucro (27) (354) (388) (406) 14,5 4,5 (662) (794) 20,0
Participações Minoritárias (394) (357) (408) 3,6 14,1 (790) (765) (3,1)
Lucro Líquido Ajustado 2.649 3.026 3.240 22,3 7,1 5.164 6.266 21,4
Itens Extraordinários (30) (277) (105) - (62,1) (102) (383) -
Planos Econômicos (20) (21) (64) (539) (503) - (6,5) (291) (1.042) -
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (22) (23) 6 3 2 (58,0) (17,7) 94 5 (94,4)
Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (24) - - 75 - - - 75 -
Permuta Imobiliária com a União (25) - - 162 - - - 162 -
Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (26) (27) 28 258 159 - (38,4) 95 417 -
Lucro Líquido 2.619 2.749 3.135 19,7 14,0 5.062 5.884 16,2
Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral
Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.
Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas
20
1.2.1. Abertura das Realocações
Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na DRE Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:
a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;
b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;
c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, na busca de informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:
I. Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;
II. Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;
III. Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;
IV. Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).
A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
21
Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários
R$ milhões
Item De Para Evento 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18
1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Operações de Crédito* Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 386,2 266,7 194,7 862,6 461,4
2 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito* Compensação de Receita de Agente Financeiro - (5,2) (7,1) - (12,4)
3 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM* Rendimentos de Aplicações Financeiras 1,4 0,6 0,2 4,1 0,8
4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior* Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 480,9 130,9 1.443,1 315,0 1.574,0
5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 23,5 6,4 70,4 15,4 76,8
6 IR e CSLL Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 412,6 112,3 1.238,3 270,3 1.350,6
7 Operações de Captação no Mercado* Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Despesas de Atualização - Fundos e Programas (106,9) (106,0) (83,9) (267,2) (189,9)
8 Operações de Crédito* Despesa de PCLD Líquida Ajuste de Recuperação 1.394,3 1.204,9 1.551,2 2.350,3 2.756,2
9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - 116,2 116,2 - 232,4
10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (59,3) - - (118,6) -
11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 129,2 161,9 315,0 317,8 476,9
12 Resultado de Operações com TVM* Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisões Operacionais 16,0 8,0 21,6 16,0 29,7
13 Despesa de PCLD - Risco de Crédito Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira 45,5 (73,7) (124,6) (10,4) (198,3)
14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (298,8) (41,3) (41,0) (609,4) (82,3)
15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (468,3) (376,8) (376,5) (939,6) (753,4)
16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.207,4) (1.154,1) (1.086,7) (2.477,8) (2.240,8)
17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (250,2) (800,0) (577,3) (624,1) (1.377,3)
18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 219,7 - - 219,7 -
19 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (403,0) (115,6) (333,3) (790,5) (448,9)
20 Operações de Captação no Mercado* Planos Econômicos Planos Econômicos (141,3) (349,0) (387,5) (269,1) (736,5)
21 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos 77,1 (189,6) (115,9) (21,6) (305,5)
22 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 4,3 2,0 1,3 87,2 3,3
23 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 1,3 0,9 1,1 6,4 1,9
24 Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - 74,8 - 74,8
25 Resultado Não Operacional Permuta Imobiliária com a União Permuta Imobiliária com a União - - 162,0 - 162,0
26 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 24,8 227,0 143,7 83,5 370,7
27 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 3,4 31,2 15,4 11,5 46,6
Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
* - Subcontas da Margem Financeira Bruta (MFB). Informações adicionais no Capítulo 2.
Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas
22
1.2.2. Glossário das Realocações
(1) Receitas (despesas) geradas em operações de cessão de ativos financeiros com coobrigação.
(2) Compensação parcial de receita de agente financeiro em operações de crédito cuja liquidação ocorra antes do prazo contratado.
(3) Receitas de aplicações financeiras de empresas não financeiras.
(4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.
(5) e (6) Efeitos de impostos incidentes sobre hedge para investimentos no exterior.
(7) Despesas de captação em fundos e programas.
(8) Ajuste na recuperação/provisão de operação com grupo empresarial.
(9) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.
(10) Despesas financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.
(11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ.
(12) Reversão de provisão para perdas em participações societárias.
(13) Reversão ou despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.
(14) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível.
(15) Amortização de aquisição de folha de pagamento.
(16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.
(17) e (18) Reversão ou despesas provenientes de demandas cíveis
(19) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.
(20) e (21) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.
(22) e (23) Provisão extraordinária com demandas contingentes.
(24) Ajustes de compensação de fluxos de resultados no BB MAPFRE SH1 para adequação à Circular Susep 543/16 e recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro/equalização do saldo de depósitos de terceiros no MAPFRE BB SH2.
(25) Permuta imobiliária entre BB S.A. e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), conforme Comunicado ao Mercado de 15 de junho 2018.
(26) e (27) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de participações nos lucros e resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.
Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18
Planos Econômicos 31 260 243 140 502
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (3) (1) (1) (45) (3)
Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - (4) - (4)
Permuta Imobiliária com a União - - (78) - (78)
Total 28 258 159 95 417
Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
23
2 - Resultado Financeiro
Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.
2.1. Margem Financeira Bruta
Desde o 1T18, a Margem Financeira Bruta (MFB) é apresentada sem considerar a recuperação de créditos em perdas, que é apresentada compondo a despesa líquida de PCLD.
Tabela 13. Principais Indexadores
% 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18 2T17 1T18
CDI 2,54 1,59 1,56 5,65 3,17 (38,6) (1,7)
TMS 2,54 1,59 1,56 5,65 3,18 (38,6) (1,7)
TJLP 1,76 1,70 1,66 3,68 3,38 (5,7) (2,2)
TR 0,18 0,00 0,00 0,53 0,00 - -
Câmbio (US$) 3,31 3,32 3,86 - - 16,6 16,0
Taxa Var. (%)
A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)
Despesa Financeira de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)
Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)
Resultado de Tesouraria² 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
1 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Os destaques da MFB no trimestre foram:
I Crescimento de R$ 122 milhões nas receitas financeiras com operações de crédito na comparação com o trimestre anterior decorrente especialmente do crescimento do saldo das carteiras de crédito PF e Agro.
II Redução das despesas de captação em R$ 33 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente da redução da TMS no 2T18, com destaque para as despesas com poupança, que reduziram apesar do maior saldo médio. As despesas de captação institucional reduziram em R$ 53 milhões no trimestre, com impacto positivo da redução da taxa de juros e da recompra de títulos perpétuos.
III Crescimento no resultado de tesouraria em R$ 425 milhões, principalmente devido ao resultado de TVM, decorrente do aumento do saldo médio da carteira de TVM e do resultado de negociações.
2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito
Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)
Operações de Crédito - PF 9.693 8.981 9.069 (6,4) 1,0 19.708 18.050 (8,4)
Operações de Crédito - PJ 6.283 4.473 4.375 (30,4) (2,2) 13.843 8.847 (36,1)
Operações de Crédito - Agronegócio 4.662 3.776 3.879 (16,8) 2,7 9.411 7.655 (18,7)
Receita de Equalização 1.385 844 822 (40,7) (2,7) 2.801 1.666 (40,5)
Operações de Crédito - Rede Externa 683 729 836 22,3 14,8 1.354 1.565 15,6
Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 386 267 195 (49,6) (27,0) 863 461 (46,5)
Demais Operações de Crédito 50 114 110 119,2 (3,4) 160 224 40,0
Operações de Arrendamento Mercantil 29 20 18 (38,0) (11,9) 60 38 (36,4)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
Capítulo 2 - Resultado Financeiro
24
As receitas de operações de Crédito PF apresentaram crescimento no trimestre diante da volta do crescimento da carteira, predominantemente nas linhas de cartão de crédito, cheque especial, CDC e crédito imobiliário.
As receitas de operações de crédito PJ, continuam a sentir o efeito da redução da carteira do segmento MPE, apesar das linhas de capital de giro e investimentos apresentarem melhor performance em relação ao trimestre anterior, fruto da estratégia implementada desde o segundo semestre do ano passado. No segmento do agronegócio, as receitas cresceram em linha com a evolução da carteira no trimestre.
Figura 9. Distribuição das Receitas de Crédito
44,5
28,8
21,4
5,3
2T17
Operações de
Crédito - PF
Operações de
Crédito - PJ
Operações de
Crédito -
Agronegócio
Demais Operações
de Crédito
49,1
23,7
21,0
6,3
2T18
A seguir é apresentada a composição sintética dos ativos.
Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classif icada 642.846 44,5 624.490 43,9 633.491 43,7 (1,5) 1,4
Ativos de Liquidez 595.624 41,2 582.819 41,0 595.866 41,1 0,0 2,2
Demais 207.144 14,3 215.521 15,1 220.895 15,2 6,6 2,5
Ativo Total 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9
Saldos Var. (%)
2.3. Despesa Financeira de Captação
As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.
Tabela 17. Resultado de Captação¹
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Resultado de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)
Despesas de Captação com Depósitos (6.579) (5.122) (5.165) (21,5) 0,8 (13.888) (10.288) (25,9)
Depósitos Judiciais (2.806) (2.255) (2.291) (18,4) 1,6 (5.830) (4.546) (22,0)
Depósitos de Poupança (2.388) (1.949) (1.904) (20,3) (2,3) (5.057) (3.854) (23,8)
Depósitos a Prazo (1.385) (918) (970) (30,0) 5,7 (3.001) (1.888) (37,1)
Emissão de Títulos (2.744) (1.438) (1.356) (50,6) (5,6) (6.289) (2.794) (55,6)
Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (2.347) (1.233) (1.158) (50,6) (6,1) (5.459) (2.391) (56,2)
Letra de Crédito Imobiliário - LCI (398) (205) (198) (50,1) (3,1) (830) (403) (51,4)
Resultado das Aplicações Compulsórias 1.070 703 679 (36,5) (3,4) 2.325 1.382 (40,5)
Fundo Garantidor Créditos - FGC (149) (143) (124) (16,8) (13,3) (307) (267) (12,8)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
1 – Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados.
No 2T18, as despesas com captação recuaram em relação ao último trimestre (R$ 33 milhões). As despesas com LCA recuaram R$ 74 milhões, como resultado da queda de 4,4% no saldo médio e da redução do CDI. Já as despesas de poupança recuaram R$ 45 milhões também em função da redução do CDI e da participação maior dos depósitos abrangidos pela Lei 12.703/12 no saldo total. Na
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comparação com o 1S17, a queda nas despesas com LCA representou 49,5% do total da redução das despesas de captação (R$ 3.068 milhões).
A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.
Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic
R$ milhões
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Depósitos de Poupança 149.634 (2.388) 62,7 161.489 (1.949) 75,9 165.335 (1.904) 73,7
Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 127.020 (2.806) 86,8 124.839 (2.255) 113,6 133.952 (2.291) 109,4
Letras de Crédito do Agronegócio 104.499 (2.347) 88,3 87.894 (1.233) 88,2 84.000 (1.158) 88,2
Depósitos a Prazo 78.434 (1.385) 69,4 73.697 (918) 78,3 76.568 (970) 81,1
Depósitos à Vista 62.202 - - 66.012 - - 69.040 - -
Letras de Crédito Imobiliário 20.508 (398) 76,2 16.760 (205) 76,8 16.450 (198) 77,1
Depósitos Interfinanceiros 17.906 (148) 32,5 24.689 (159) 40,4 29.729 (207) 44,5
Depósitos Totais 560.203 (9.472) 66,5 555.380 (6.719) 76,1 575.074 (6.728) 74,9
2T17 1T18 2T18
A redução do custo das captações em relação à Selic no trimestre, decorreu principalmente em função do custo de depósitos de poupança e depósitos judiciais, que possuem a mesma remuneração, sendo que os novos depósitos efetuados são abrangidos pela Lei 12.703/12 e possuíam no trimestre, remuneração 28% menor do que a dos depósitos anteriores a maio/2012. Ambas as linhas tiveram crescimento de saldo no trimestre, reduzindo seu custo em relação à Selic.
2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional
A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional.
Tabela 19. Despesa de Captação Institucional
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Despesa Financ. de Captação Institucional (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)
Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.467) (1.400) (1.338) (8,7) (4,4) (3.101) (2.739) (11,7)
Letras Financeiras (763) (553) (488) (36,0) (11,8) (1.703) (1.041) (38,9)
Despesas com IHCD (461) (467) (472) 2,4 0,9 (914) (939) 2,7
TVM no Exterior (210) (253) (301) 43,0 18,8 (410) (554) 35,0
Desp. com Divida Subord. no Exterior (140) (141) (163) 16,3 15,4 (277) (304) 9,8
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
O aumento nas despesas com TVM no exterior é explicado pela emissão de dívida Sênior no valor de US$ 750 milhões, em abril, combinada com o aumento na taxa de câmbio médio e na quantidade de dias do trimestre. Já as de despesas de IHCD cresceram influenciadas pela taxa de câmbio média e a quantidade de dias do trimestre, apesar do efeito positivo nas despesas em função do menor saldo (devido à recompra parcial de bônus perpétuos).
2.5. Resultado de Tesouraria
O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.
Tabela 20. Resultado de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Resultado de Tesouraria 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)
Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.279 2.538 3.109 (5,2) 22,5 6.739 5.647 (16,2)
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10.605 6.938 6.700 (36,8) (3,4) 22.681 13.638 (39,9)
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.029) (7.208) (7.002) (36,5) (2,9) (23.341) (14.210) (39,1)
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (113) (285) 22 - - (414) (263) (36,5)
Outros Componentes de Tesouraria¹ 128 434 13 (90,2) (97,1) 233 446 91,3
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.
A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria.
Resultado com TVM
Capítulo 2 - Resultado Financeiro
26
Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM.
Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.279 2.538 3.109 (5,2) 22,5 6.739 5.647 (16,2)
Res. Títulos de Renda Fixa 3.149 2.532 3.035 (3,6) 19,9 6.555 5.566 (15,1)
Reavaliação - Curva 3.066 2.453 2.921 (4,7) 19,1 6.302 5.374 (14,7)
Resultado das Negociações 85 82 147 73,2 80,1 245 228 (6,8)
Marcação a Mercado (2) (3) (34) - - 8 (36) -
Renda Variável 130 6 74 (42,9) - 184 80 (56,3)
Fluxo SemestralFluxo Trimestral Var. (%)
O resultado com títulos de renda fixa cresceu em função da reavaliação e do resultado das negociações. A reavaliação teve impacto positivo do aumento no saldo médio diário de títulos (+R$ 13 bilhões) e influência do resultado das dependências externas, onde observou-se um crescimento da carteira em US$ e bem como da taxa de conversão cambial.
O resultado das negociações cresceu devido às vendas de títulos no trimestre, trazendo para o resultado o efeito da marcação a mercado registrada no patrimônio líquido. Estas negociações também contribuíram para a mudança no mix da carteira, apresentada a seguir.
Figura 10. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)
72,5%
22,6%
4,9%
2T18
67,0%
27,8%
5,2%
1T18
CDI / TMS
Prefixado
Outros
As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.
Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Títulos e Valores Mobiliários 132.320 100,0 146.210 100,0 153.243 100,0 15,8 4,8
Títulos para Negociação 8.253 6,2 6.740 4,6 5.081 3,3 (38,4) (24,6)
Títulos Disponíveis p/ Venda 119.473 90,3 131.764 90,1 138.414 90,3 15,9 5,0
Títulos Mantidos até o Vencimento 4.594 3,5 7.706 5,3 9.748 6,4 112,2 26,5
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.390 - 1.847 - 1.744 - 25,5 (5,6)
Saldos Var. (%)
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27
Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado
R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %
Set/16 12.095 9,9% 79.237 64,8% 22.837 18,7% 8.170 6,7% 122.339
Dez/16 11.283 9,5% 74.762 62,8% 24.464 20,6% 8.497 7,1% 119.005
Mar/17 12.888 10,5% 76.523 62,1% 28.196 22,9% 5.627 4,6% 123.233
Jun/17 16.267 12,3% 74.993 56,7% 35.316 26,7% 5.743 4,3% 132.320
Set/17 10.801 8,0% 83.461 61,8% 33.519 24,8% 7.363 5,4% 135.144
Dez/17 10.717 7,8% 83.014 60,7% 34.873 25,5% 8.254 6,0% 136.858
Mar/18 13.730 9,4% 105.071 71,9% 16.493 11,3% 10.916 7,5% 146.210
Jun/18 15.559 10,2% 102.649 67,0% 22.604 14,8% 12.430 8,1% 153.243
Até 1 anoTotal
Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos
A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.
Tabela 24. Saldo da Liquidez
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Ativos de Liquidez (A) 595.624 100,0 582.819 100,0 595.866 100,0 0,0 2,2
Aplicações Interfinanceiras 448.417 75,3 422.614 72,5 428.740 72,0 (4,4) 1,4
TVM (exceto vincul. ao Bacen) 132.877 22,3 147.296 25,3 154.259 25,9 16,1 4,7
Disponibilidades 14.330 2,4 12.909 2,2 12.868 2,2 (10,2) (0,3)
Passivos de Liquidez (B) 468.783 100,0 443.342 100,0 454.902 100,0 (3,0) 2,6
Captações no Mercado Aberto 449.822 96,0 417.353 94,1 424.112 93,2 (5,7) 1,6
Depósitos Interfinanceiros 18.962 4,0 25.989 5,9 30.790 6,8 62,4 18,5
Saldo da Liquidez (A-B) 126.841 139.478 140.965 11,1 1,1
Saldos Var. (%)
Captação no Mercado Aberto
As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros.
Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.029) (7.208) (7.002) (36,5) (2,9) (23.341) (14.210) (39,1)
Carteira de Terceiros (9.700) (6.392) (6.112) (37,0) (4,4) (20.378) (12.504) (38,6)
Carteira Própria (1.169) (650) (677) (42,1) 4,1 (2.610) (1.328) (49,1)
Depósitos Interfinanceiros (148) (159) (207) 39,5 30,1 (331) (365) 10,5
Outras Operações de Captação no Mercado (12) (6) (6) (47,1) (1,5) (22) (13) (42,0)
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Na comparação semestral, a redução nas despesas da carteira de terceiros sofre influência da redução da TMS. Na carteira própria, além da redução da TMS, a redução da carteira também influenciou a queda das despesas.
Outros Componentes de Tesouraria
O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.
Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Outros Componentes de Tesouraria 128 434 13 (90,2) (97,1) 233 446 91,3
Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 481 131 1.443 200,1 - 315 1.574 399,7
Hedge Fiscal 436 119 1.309 200,1 - 286 1.427 399,7
Resultado de Operações de Câmbio 97 131 195 100,7 48,6 172 326 89,1
Demais (886) 53 (2.934) 231,2 - (540) (2.881) 433,9
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
Capítulo 2 - Resultado Financeiro
28
2.6. Análise dos Ativos e Passivos
2.6.1. Análise dos Ativos
Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.265.174 36.782 12,6 1.283.185 29.074 9,4
Operações de Crédito + Leasing⁴ 637.103 21.786 14,9 629.690 18.481 12,3
TVM 568.449 13.884 10,5 588.291 9.809 6,8
Depósito Compulsório Rentável 51.257 1.070 8,9 56.758 679 4,9
Demais 8.366 43 2,1 8.446 105 5,1
Ativos Não Rentáveis 161.621 170.107
Demais Ativos 87.144 98.297
Créditos Tributários 42.889 40.218
Ativo Permanente 31.588 31.592
ATIVO TOTAL 1.426.795 1.453.292
2T17 2T18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.265.104 28.588 9,5 1.283.185 29.074 9,4
Operações de Crédito + Leasing⁴ 621.993 18.360 12,6 629.690 18.481 12,3
TVM 577.856 9.476 6,8 588.291 9.809 6,8
Depósito Compulsório Rentável 57.647 703 5,1 56.758 679 4,9
Demais 7.608 49 2,7 8.446 105 5,1
Ativos Não Rentáveis 166.426 170.107
Demais Ativos 95.358 98.297
Créditos Tributários 39.470 40.218
Ativo Permanente 31.598 31.592
ATIVO TOTAL 1.431.531 1.453.292
1T18 2T18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (6 Meses)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Receitas³
Taxa
Anual (%)²
Ativos Rentáveis 1.250.525 77.236 13,0 1.274.145 57.662 9,3
Operações de Crédito + Leasing⁴ 638.599 45.398 15,0 625.842 36.841 12,2
TVM 551.964 29.420 11,1 583.073 19.285 6,8
Depósito Compulsório Rentável 51.627 2.325 9,4 57.202 1.382 4,9
Demais 8.335 93 2,3 8.027 154 3,9
Ativos Não Rentáveis 163.114 168.267
Demais Ativos 88.541 96.828
Créditos Tributários 42.706 39.844
Ativo Permanente 31.867 31.595
Ativo Total 1.413.640 1.442.411
1S17 1S18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
29
2.6.2. Análise dos Passivos
Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.164.460 (23.974) 8,8 1.176.732 (16.903) 6,0
Captações no Mercado Aberto 434.706 (10.881) 10,8 426.839 (6.795) 6,5
Depósitos a Prazo 205.454 (4.191) 8,7 210.520 (3.261) 6,3
Depósitos de Poupança 149.634 (2.388) 6,8 165.335 (1.904) 4,7
Obrig. por Emprest. e Repasses 98.624 (1.467) 6,3 101.204 (1.338) 5,4
Dívida Subordinada 93.059 (1.364) 6,2 92.785 (1.122) 4,9
Letras de Crédito do Agronegócio 104.499 (2.347) 9,6 84.000 (1.158) 5,7
Obrigações com T.V.M. no Exterior 22.476 (210) 3,9 28.537 (301) 4,4
Depósitos Interf inanceiros 17.906 (148) 3,5 29.729 (207) 2,8
Demais Letras Bancárias³ 23.351 (398) 7,2 21.752 (198) 3,8
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.750 (580) 17,3 16.031 (618) 16,3
Demais Passivos 262.335 276.560
Outros Passivos 118.023 113.782
Patrimônio Líquido 82.110 93.738
Depósitos à Vista 62.202 69.040
PASSIVO TOTAL 1.426.795 1.453.292
2T17 2T18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.158.839 (17.187) 6,2 1.176.732 (16.903) 6,0
Captações no Mercado Aberto 431.094 (7.049) 6,8 426.839 (6.795) 6,5
Depósitos a Prazo 198.536 (3.173) 6,7 210.520 (3.261) 6,3
Depósitos de Poupança 161.489 (1.949) 5,0 165.335 (1.904) 4,7
Obrig. por Emprest. e Repasses 99.898 (1.400) 5,8 101.204 (1.338) 5,4
Dívida Subordinada 92.828 (1.161) 5,2 92.785 (1.122) 4,9
Letras de Crédito do Agronegócio 87.894 (1.233) 5,8 84.000 (1.158) 5,7
Obrigações com T.V.M. no Exterior 24.552 (253) 4,3 28.537 (301) 4,4
Depósitos Interf inanceiros 24.689 (159) 2,6 29.729 (207) 2,8
Demais Letras Bancárias³ 21.775 (205) 3,9 21.752 (198) 3,8
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 16.084 (604) 16,2 16.031 (618) 16,3
Demais Passivos 272.692 276.560
Outros Passivos 114.475 113.782
Patrimônio Líquido 92.205 93.738
Depósitos à Vista 66.012 69.040
PASSIVO TOTAL 1.431.531 1.453.292
1T18 2T18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Capítulo 2 - Resultado Financeiro
30
Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (6 Meses)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.151.761 (51.098) 9,2 1.167.785 (34.089) 6,0
Captações no Mercado Aberto 418.640 (23.010) 11,5 428.967 (13.844) 6,6
Depósitos a Prazo 202.817 (8.831) 9,0 204.528 (6.434) 6,4
Depósitos de Poupança 149.628 (5.057) 7,0 163.412 (3.854) 4,8
Letras de Crédito do Agronegócio 110.872 (5.459) 10,3 85.947 (2.391) 5,7
Obrig. por Emprest. e Repasses 99.762 (3.101) 6,4 100.551 (2.739) 5,6
Dívida Subordinada 92.844 (2.893) 6,4 92.807 (2.284) 5,0
Obrigações com T.V.M. no Exterior 21.371 (410) 3,9 26.544 (554) 4,3
Demais Letras Bancárias³ 22.864 (830) 7,5 21.763 (403) 3,8
Depósitos Interf inanceiros 18.201 (331) 3,7 27.209 (365) 2,7
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.763 (1.175) 16,8 16.058 (1.222) 15,9
Demais Passivos 261.879 274.626
Outros Passivos 117.753 114.129
Patrimônio Líquido 81.547 92.971
Depósitos à Vista 62.579 67.526
PASSIVO TOTAL 1.413.640 1.442.411
1S17 1S18
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
2.6.3. Análise Volume e Taxa
Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral
R$ milhões 1T18 2T18 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.265.104 1.283.185 18.080
Margem Financeira Bruta (b) 11.962 12.595 633
Spread - % (b/a) 0,946 0,982 0,036
Ganho/(Perda) com Volume² 171
Ganho/(Perda) com Taxa³ 455
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 7
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.
Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 6 Meses
R$ milhões 1S17 1S18 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.250.525 1.274.145 23.619
Margem Financeira Bruta (b) 26.733 24.557 (2.176)
Spread - % (a/b) 2,138 1,927 (0,210)
Ganho/(Perda) com Volume² 505
Ganho/(Perda) com Taxa³ (2.631)
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (50)
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.
Os ativos rentáveis tiveram aumento de R$ 18,1 bilhões no 2T18, influenciados pelo crescimento no saldo médio de TVM e operações de crédito. Em relação ao total de ativos rentáveis, operações de crédito e TVM mantiveram estabilidade no trimestre, comparado ao 1T18.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
31
Figura 11. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%)
Demais5,2
TVM45,7
32,9
34,3
32,7
Crédito + Leasing
49,2
Atacado
Varejo Agro
Demais5,1
TVM45,8
32,8
34,1
33,1
Crédito + Leasing 49,1
2T18
Atacado
Varejo Agro
1T18
Tabela 35. Margem Global – (%)
% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Spread Global¹ 4,5 4,6 4,4 4,2 4,2 4,2 3,8 4,0
Spread Ajustado pelo risco² 2,7 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,5 2,8
1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB – PCLD + Recuperação)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Desde 1T18, o spread global é apresentado não mais considerando a recuperação de créditos baixados em perdas na composição da MFB. Considerando o indicador com a metodologia de cálculo utilizada até o 4T17, houve crescimento de 25 pontos base, com o crescimento do volume recuperado no trimestre.
Tabela 36. Margem Global com Recuperação – (%)
% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Spread com Recuperação 4,8 5,0 4,8 4,7 4,6 4,8 4,2 4,5
Tabela 37. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.265.174 1.265.104 1.283.185 1.250.525 1.274.145
Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.164.460 1.158.839 1.176.732 1.151.761 1.167.785
Margem Financeira Bruta (c) 13.212 11.962 12.595 26.733 24.557
Receita Líquida de Juros (d) 12.808 11.402 12.171 26.138 23.573
Receitas de Juros (1.d) 36.782 28.588 29.074 77.236 57.662
Despesas de Juros (2.d) (23.974) (17.187) (16.903) (51.098) (34.089)
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 404 561 423 594 984
Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 92,0 91,6 91,7 92,1 91,7
Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 12,1 9,3 9,4 12,7 9,3
Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 8,5 6,1 5,9 9,1 5,9
Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 3,3 3,5 3,7 3,3
Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 3,7 3,8 4,2 3,7
Spread Global ² - % (c/a) 4,2 3,8 4,0 4,3 3,9
1 - Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.
Capítulo 2 - Resultado Financeiro
32
Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ 410 77 486 408 (8.116) (7.708)
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 174 159 332 331 (4.406) (4.075)
Operações de Crédito + Leasing 226 (104) 122 (218) (3.087) (3.305)
Depósito Compulsório Rentável (11) (13) (24) 66 (456) (390)
Demais 10 45 56 1 61 62
Passivos Onerosos ⁴ (257) 541 284 (176) 7.247 7.071
Depósitos de Poupança (44) 89 45 (181) 665 484
Depósitos Interf inanceiros (35) (13) (48) (82) 24 (58)
Depósitos a Prazo (186) 98 (88) (78) 1.009 930
Captações no Mercado Aberto 68 186 253 125 3.961 4.086
Obrig. por Emprest. e Repasses (17) 79 62 (34) 162 128
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 2 (16) (13) (49) 12 (37)
Dívida Subordinada 1 39 39 3 238 241
Obrigações com T.V.M. no Exterior (42) (6) (48) (64) (27) (90)
Letras de Crédito do Agronegócio 54 21 75 283 906 1.188
Demais Letras Bancárias⁵ 0 6 6 15 185 199
2T18 / 1T18 2T18 / 2T17
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
2.7. Margem Gerencial de Crédito
A apuração da margem financeira gerencial é realizada considerando:
a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;
b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.
No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.
Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS e/ou ETTJ (Estrutura a Termo de Taxa de Juros). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Tabela 39. Margem Gerencial
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Operações de Crédito 10.107 10.010 10.071 (0,3) 0,6 20.716 20.081 (3,1)
Pessoa Física 5.457 5.660 5.743 5,3 1,5 10.873 11.403 4,9
Pessoa Jurídica 2.533 2.250 2.196 (13,3) (2,4) 5.607 4.446 (20,7)
Agronegócios 2.117 2.099 2.132 0,7 1,6 4.236 4.232 (0,1)
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Taxa Gerencial
A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
33
Tabela 40. Taxa por Carteira
% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Operações de Crédito 7,9 8,0 7,7 7,3 7,4 7,5 7,4 7,4
Pessoa Física 16,5 16,6 16,1 16,1 16,3 16,3 16,5 16,5
Pessoa Jurídica¹ 6,1 6,3 6,0 5,0 5,1 5,0 4,7 4,6
Agronegócios 5,0 5,0 4,8 4,7 4,7 4,8 4,7 4,7
1 – Não inclui operações com o Governo.
Capítulo 3 - Rendas de Tarifas
34
3 - Rendas de Tarifas
A tabela abaixo apresenta as rendas de tarifas, resultado dos esforços do relacionamento com os clientes e da qualificação das contas correntes com maior uso de produtos e serviços, com especial atenção à estratégia de intensificação do canal digital como instrumento para proporcionar mais comodidade para nossos clientes.
O resultado das rendas de tarifas está ligado diretamente ao desempenho dos negócios, a maior quantidade de dias úteis (63 no 2T18 e 61 no 1T18, que impactou positivamente as receitas) e aos efeitos sazonais do trimestre.
Tabela 41. Rendas de Tarifas
Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5
Conta-corrente 1.712 1.742 1.806 5,5 3,7 3.309 3.548 7,2
Administração de Fundos 1.336 1.421 1.559 16,7 9,7 2.631 2.980 13,2
Seguros, Previdência e Capitalização 665 771 697 4,8 (9,5) 1.429 1.468 2,8
Operações de Crédito e Garantias 550 475 528 (4,0) 11,1 963 1.004 4,3
Cartão de Crédito/Débito 486 462 481 (1,0) 4,2 974 944 (3,1)
Cobrança 372 334 330 (11,4) (1,1) 755 663 (12,1)
Arrecadações 270 270 286 5,9 5,9 543 556 2,4
Consórcios 175 206 225 28,5 9,0 336 431 28,3
Rendas do Mercado de Capitais 180 228 187 4,3 (17,9) 350 415 18,9
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 171 144 126 (26,2) (12,4) 338 270 (20,2)
Interbancária 39 36 37 (5,9) 3,7 81 73 (9,7)
Outros 475 459 535 12,6 16,5 937 994 6,0
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Anual
A especialização do atendimento e o avanço da estratégia digital no relacionamento com os clientes continuam sendo fundamentais para a evolução das rendas de tarifas de conta corrente. O desempenho positivo no 1S18, resultou principalmente do aumento na receita de pacote de serviços, que representam 83,5% da linha conta corrente. O Banco tem como estratégia posicionar o valor dos seus pacotes de serviços em um patamar próximo às demais instituições financeiras privadas.
Destaque também para as tarifas relacionadas à administração de fundos, reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 816,4 bilhões em jun/17 para R$ 919,5 bilhões em jun/18, alta de 12,6% em 12 meses. Na comparação 1T18/2T18, destaque para o volume de recursos administrados do segmento Varejo, que apresentou crescimento de 6,8 bilhões.
Na comparação com o 1T18, a queda nas receitas com seguros, previdência e capitalização ocorreu devido a menores rendas com corretagem, principalmente com Seguro de Pessoas e Capitalização.
O desempenho da linha de Operações de Crédito e Garantias, na comparação com o 1T18, foi influenciado positivamente por R$ 26,5 milhões em tarifas pelo assessoramento de operações de crédito rural pessoa física.
O aumento nas rendas de tarifas com cartão de crédito/débito, na comparação com o trimestre anterior, foi resultado principalmente de maiores receitas de intercâmbio registradas no Banco Patagônia no 2T18.
O desempenho das tarifas de consórcio reflete, no 1S18, o aumento das vendas em canais alternativos, sendo R$ 1 bilhão via aplicativo para celular, R$ 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.
As tarifas com Mercado de Capitais aumentaram R$ 65 milhões na comparação com 1S17, influenciadas por operações de Garantia Firme e Project Finance no 1T18.
As rendas de tarifas referente a Tesouro Nacional e Administração de Fundos Oficiais apresentaram queda no 1S18, principalmente devido ao Banco não atuar como agente financeiro do FIES em novas contratações.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
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4 - Despesas Administrativas
O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo eficiente controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais.
Neste capítulo, além do desempenho das despesas administrativas do BB, são apresentados os indicadores utilizados para análise da produtividade e da eficiência das instituições financeiras.
4.1. Despesas de Pessoal
Na comparação 2T18/1T18, as despesas de pessoal aumentaram em função, principalmente, do pagamento da primeira parcela do 13º salário realizado em abril/2018.
No desempenho 1S18/1S17, as despesas de pessoal cresceram 3,1%, dentro do intervalo do Guidance 2018 (1% a 4%). O crescimento nas despesas com provisões administrativas de pessoal foi influenciado pelos custos do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), além da alteração de metodologia de ajuste nas provisões do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) ocorrida em maio/2018.
Tabela 42. Despesas de Pessoal
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Despesas de Pessoal (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1
Proventos (2.589) (2.193) (2.626) 1,5 19,7 (4.790) (4.820) 0,6
Provisões Administrativas de Pessoal (440) (809) (624) 41,8 (22,8) (1.175) (1.433) 22,0
Benefícios (762) (773) (746) (2,1) (3,5) (1.527) (1.520) (0,5)
Encargos Sociais (797) (753) (800) 0,4 6,4 (1.551) (1.553) 0,1
Previdência Complementar (204) (201) (207) 1,7 2,9 (406) (409) 0,6
Honorários de Diretores e Conselheiros (11) (11) (13) 17,1 16,5 (22) (24) 8,6
Treinamento (14) (10) (17) 20,1 66,1 (22) (27) 19,0
A seguir apresentamos o perfil dos colaboradores (funcionários e estagiários) do BB.
Tabela 43. Perfil dos Colaboradores
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Gênero 99.603 99.305 99.161 97.981 97.675
Feminino 41.194 41.110 41.044 40.576 40.475
Masculino 58.409 58.195 58.117 57.405 57.200
Escolaridade
Ensino Médio 18.429 17.823 17.533 16.404 15.901
Graduação 42.100 41.646 41.073 40.408 39.957
Especialização, Mestrado e Doutorado 38.868 39.630 40.354 40.977 41.627
Demais 206 206 201 192 190
Cargo
Gerencial 32.284 32.401 32.203 32.957 32.655
Técnico 4.142 4.128 4.110 4.112 4.105
Assessoria 7.714 7.741 7.745 7.691 7.710
Operacional¹ 55.463 55.035 55.103 53.221 53.205
Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,3 0,3 0,3 1,2 0,3
Estagiários 1.468 1.920 2.086 1.926 1.911
1- Série revista com a reclassificação da Categoria Outros para a Categoria Operacional.
O índice de rotatividade em Mar/18 reflete o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), anunciado em 08 de janeiro de 2018.
4.2. Outras Despesas Administrativas
As outras despesas administrativas apresentaram redução de 1,6% no comparativo 1S18/1S17, impactadas, principalmente, pela linha de “Imóveis e Bens de Uso” devido às ações de eficiência decorrentes do redimensionamento da estrutura do BB que ocorreram ao longo de 2017.
Capítulo 4 - Despesas Administrativas
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Os serviços de segurança e transporte tiveram redução de R$ 54 milhões em despesas com transporte de valores e desativação de terminais de autoatendimento. As despesas com publicidade aumentaram em decorrência das novas campanhas institucionais.
Tabela 44. Outras Despesas Administrativas
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Outras Despesas Administrativas (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)
Imóveis e Bens de Uso¹ (708) (645) (634) (10,4) (1,8) (1.428) (1.279) (10,4)
Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (562) (545) (514) (8,7) (5,7) (1.112) (1.058) (4,9)
Serviços de Terceiros (476) (475) (509) 7,0 7,1 (973) (984) 1,2
Comunicação e Processamento de Dados (444) (482) (466) 5,0 (3,2) (985) (948) (3,7)
Amortização e Depreciação (355) (367) (370) 4,1 0,8 (707) (736) 4,1
Publicidade e Relações Públicas (96) (99) (143) 48,5 45,2 (180) (242) 34,3
Demais Despesas Administrativas (406) (396) (401) (1,3) 1,2 (759) (797) 5,0
1- Inclui despesas com seguro patrimonial.
4.3. Indicadores
Na comparação 2T18/2T17, os índices de cobertura das despesas de pessoal e das despesas administrativas apresentaram evolução, reflexo do crescimento das rendas de tarifas. O índice de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais totais) foi impactado no trimestre devido ao aumento das despesas de pessoal.
Tabela 45. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹
% 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 1S17 1S18
Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 133,5 140,3 140,2 137,8 135,0 133,2 136,4
Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 124,8 131,7 136,7 137,9 138,3 - -
Cobertura das Despesas Administrativas - Trimestral 81,8 82,9 81,8 84,4 84,2 80,9 84,3
Cobertura das Despesas Administrativas - 12 meses 76,3 79,4 81,6 82,7 83,3 - -
Índice de Eficiência - 12 meses 38,9 38,5 38,1 38,5 38,9 - -
1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.
A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.
Tabela 46. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Contas Correntes/Rede Própria 2.295 2.428 2.444 2.441 2.447
Contas Correntes/Funcionários em Agências 564 564 563 566 569
Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 400 435 452 441 460
Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 43,2 44,9 45,7 45,5 46,3
Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 9,0 8,8 9,0 9,1 9,4
Captação Fundos/Funcionários em Agências - R$ milhões 12,5 13,1 13,4 14,2 14,5
Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 48,3 47,0 48,4 48,2 51,5
Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 9,4 9,4 9,5 9,4 9,4
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A tabela a seguir apresenta o Resultado Estrutural que cresceu 5,4% na comparação trimestral, em função, principalmente, do bom desempenho das rendas de tarifas.
Tabela 47. Resultado Estrutural
Fluxo Trimestral Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.583 21.311 22.468 (0,5) 5,4 45.346 43.780 (3,5)
Receitas Operacionais 22.513 21.033 22.037 (2,1) 4,8 45.147 43.070 (4,6)
Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)
Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.062 999 1.018 (4,1) 1,9 2.015 2.017 0,1
Outras Receitas Operacionais 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)
Previ - Plano de Benefícios 1 (59) 116 116 - (0,0) (119) 232 -
Previ - Atualização de Fundo Utilização 129 162 315 143,9 94,6 318 477 50,1
Despesas Operacionais Totais (12.648) (12.331) (13.025) 3,0 5,6 (25.485) (25.356) (0,5)
Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2
Despesas de Pessoal (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1
Outras Despesas Administrativas (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)
Risco Legal (516) (729) (797) 54,4 9,4 (1.267) (1.526) 20,5
Outras Despesas Tributárias (128) (131) (152) 18,7 16,2 (245) (282) 15,0
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.231) (1.160) (1.157) (6,0) (0,3) (2.493) (2.318) (7,0)
Outras Despesas Operacionais (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)
Resultado Não Operacional 59 40 63 5,9 57,3 105 103 (1,5)
Resultado Estrutural 9.995 9.020 9.507 (4,9) 5,4 19.965 18.527 (7,2)
Var. (%) Fluxo Semestral
Capítulo 5- Outros Componentes do Resultado
38
5- Outros Componentes do Resultado
5.1. Informações de Coligadas e Controladas
A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.
Tabela 48. Participações Societárias
Participações Societárias Atividade Part. (%)Result. de
Particip.
R$ mil Jun/18 Jun/17 Jun/18 2T18
Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100,00 824.911 903.343 33.764
Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,97 1.145.236 938.029 98.211
Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.253.915 4.674.172 128.240
BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100,00 28.906 29.674 4.451
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100,00 197.078 226.210 113.435
BB Americas Banco Múltiplo (I) 100,00 131.395 185.487 1.995
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100,00 3.014.376 3.150.807 259.692
Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ.¹ Aquisição de Créd. (I) 100,00 1.044.860 952.140 33.169
Cielo S.A. Serviços (II) 28,67 2.981.991 3.310.073 176.231
Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec² Aquisição de Créd. (II) 12,12 9.168 9.186 103
Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 79.996 71.697 (2.344)
Neoenergia S.A. Energia (II) 9,35 1.155.058 1.693.484 27.578
Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) 12,09 2.583 2.479 260
Tecnologia Bancária S.A. – Tecban³ Serviços (II) 12,52 55.594 52.488 (1.318)
BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100,00 131.634 131.654 293.200
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100,00 5.231.086 5.364.638 180.688
Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 968.448 1.098.761 62.543
CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 813.335 765.029 56.894
Elo Serviços Serviços (II) 33,33 29.869 67.483 12.636
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.⁴⁵ Serviços (II) 50,07 3.652.952 3.686.033 52.008
BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100,00 4.474.015 4.613.284 30.993
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora (I) 100,00 213.077 288.785 9.602
BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.899.349 5.281.087 669.713
BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.⁶ Corretora (I) 66,36 47.074 47.074 334.712
BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.675.562 6.650.690 650.503
BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.653.394 1.847.499 444.408
Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 288.881 243.180 (435)
Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 9.375 13.014 2.337
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.918.539 2.087.598 223.268
IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 10,11 660.695 531.053 33.700
Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.577.235 1.330.537 (66.242)
BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 245.529 261.615 2.535
BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100,00 693 737 (21)
Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 7.148 6.951 (54)
Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100,00 1.505.833 1.644.415 11.776
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100,00 21.837 31.195 1.626
BB Securities Ltd. Corretora (I) 100,00 190.513 241.380 1.017
Saldo de Investimento
(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Participação indireta na Ativos S.A. de 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB). 2 - Participação indireta na Cibrasec de 9,09% pelo BB-BI e direta de 3,03% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,12%. 3 - Participação indireta na Tecban de 8,01% pelo BB-BI e direta de 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%. 4 - Participação direta na Cateno de 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e indireta de 20,7% pelo BB-BI, totalizando 50,7%. 5 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 6 - Em Dez/16 a BB Cor. Participações S.A foi incorporada pela BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.
5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais
A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes individualmente e pulverizados.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
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Tabela 49. Outras Receitas e Despesas Operacionais
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17
Outras Receitas Operacionais 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)
Recuperação de Encargos e Despesas 507 570 516 1,8 (9,5) 1.013 1.086 7,2
Atualização de Depósitos em Garantia 676 514 515 (23,7) 0,2 1.466 1.030 (29,8)
Operações com Cartões¹ 178 49 219 22,8 - 210 267 27,6
Rendas de Títulos e Créditos a Receber 185 103 106 (43,0) 3,1 415 208 (49,8)
Receitas das Empresas Ligadas não Financeiras 47 51 61 31,1 19,4 131 113 (14,2)
Outras Despesas Operacionais (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)
Verba de Relacionamento Negocial (468) (377) (377) (19,6) (0,1) (940) (753) (19,8)
Atualização das Obrigações Atuariais (292) (313) (313) 7,4 (0,0) (583) (627) 7,4
Operações com Cartões (331) (426) (380) 14,5 (10,8) (658) (805) 22,4
Descontos Concedidos em Renegociação (422) (281) (291) (31,1) 3,5 (735) (572) (22,3)
Bônus de Relacionamento Negocial (225) (245) (250) 11,0 1,7 (455) (495) 8,7
Atualização de Depósitos em Garantia (267) (173) (171) (35,8) (0,9) (573) (344) (40,1)
Autoatendimento (96) (71) (119) 23,9 67,8 (182) (190) 4,2
Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (97) (102) (87) (10,4) (14,4) (196) (189) (3,5)
Bônus de Adimplência (52) (53) (57) 8,2 7,6 (110) (109) (1,0)
Falhas/Fraudes e Outras Perdas (119) (61) (53) (55,0) (13,0) (198) (115) (42,0)
Remuneração pelas Transações do Banco Postal (59) (70) (52) (12,0) (25,3) (114) (121) 6,3
Convênio INSS (40) (47) (49) 23,4 5,4 (78) (96) 23,2
Amortização de Ágio em Investimentos (299) (41) (41) (86,3) (0,6) (609) (82) (86,5)
Prêmio de Seguro de Vida - CDC (33) (31) (31) (3,8) 2,7 (67) (62) (6,6)
Demais² 105 (25) (369) - - 175 (394) -
1- Série revisada no 3T17 em conformidade com a Carta Circular Bacen nº 3.828/2017. 2 - Inclui despesas de recompra de IHCD efetuadas em abril/18
Capítulo 6 - Gestão de Capital
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6 - Gestão de Capital
A gestão de riscos e de capital é fundamental para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo.
O gerenciamento de riscos no Banco do Brasil contempla os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.
Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri, publicado trimestralmente.
6.1. Estrutura de Capital
Nesse tópico, serão apresentadas as principais informações referentes à estrutura de capital do Banco do Brasil. Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos o glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:
a) Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzidos os Ajustes Prudenciais. Em 28/08/2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) no valor de R$ 8,1 bilhões foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP);
b) Ajustes Prudenciais: são deduções do Capital Principal de elementos patrimoniais que podem comprometer sua qualidade em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados;
c) Capital Complementar: são os IHCD que atendam aos requisitos definidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen;
d) Nível II: são os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil;
e) PRMR: é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13;
f) RWA: Risk Weighted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco;
g) RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada;
h) RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;
i) RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.
O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen.
Desempenho
A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA e seus principais componentes. Na coluna Jun/18_E, apresentamos o cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018, que autorizou as instituições financeiras a não deduzir do Capital Principal os créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01/01/2018 a 31/12/2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação no exterior.
Considerando os efeitos da Resolução, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61 % de capital principal e R$ 131,6 bilhões de
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
41
patrimônio de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente.
Tabela 50. Índice de Basileia
Fluxo Trimestral Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/18_E
Patrimônio de Referência - PR 127.048 129.152 135.511 126.583 130.078 131.597
Nível I 87.643 89.648 95.228 87.687 90.679 92.197
Capital Principal 64.734 67.710 72.320 66.996 66.676 68.195
Patrimônio Líquido 80.200 82.575 88.068 90.269 91.861 91.861
Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100
Ajustes prudenciais (23.566) (22.966) (23.848) (31.373) (33.285) (31.766)
Investimentos e Crédito Tributário (dif. temporárias) excedentes a 15% do
Capital Principal¹(9.149) (9.376) (9.231) (11.605) (11.875) -
Ativos intangíveis (5.105) (4.831) (5.159) (6.626) (6.281) -
Créd. tributários (dif. temporárias) excedentes a 10% do Capital Principal (4.852) (4.106) (2.663) (3.163) (3.980) -
Investimentos excedentes a 10% do Capital Principal (1.758) (2.229) (1.718) (2.868) (2.500) -
Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL (1.160) (1.129) (791) (1.572) (2.519) -
Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de
rentabilidade futura(727) (487) (248) (274) (237)
-
Participação de não controladores (637) (632) (674) (853) (0) -
Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de
depreciação(84) (77) (71) (83) (75)
-
Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal
dif. a eles associados(95) (97) (3.294) (4.329) (5.817)
-
Capital Complementar 22.909 21.938 22.908 20.691 24.002 24.002
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 18.112 17.345 18.111 17.865 20.725 20.725
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² 4.797 4.594 4.797 2.825 3.277 3.277
Nível II 39.405 39.504 40.283 38.896 39.400 39.400
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.426 39.524 40.328 38.931 39.433 39.433
Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º
4.192/2013 - Letras Financeiras4.936 4.476 4.559 4.316 3.777 3.777
Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução
CMN n.º 4.192/201334.490 35.048 35.769 34.615 35.656 35.656
Recursos captados no FCO³ 26.591 27.149 27.870 28.612 29.337 29.337
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ 7.899 7.899 7.899 6.003 6.319 6.319
Dedução do Nível II (21) (19) (44) (34) (34) (34)
Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (21) (19) (44) (34) (34) (34)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 705.412 674.468 689.857 686.569 704.880 709.322
Risco de Crédito (RWACPAD) 633.781 602.899 616.822 599.856 611.008 615.450
Risco de Mercado (RWAMPAD) 16.645 15.831 17.296 22.527 29.686 29.686
Risco Operacional (RWAOPAD) 54.986 55.738 55.738 64.186 64.186 64.186
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ 65.251 62.388 63.812 59.217 60.796 61.179
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 61.797 66.764 71.700 67.367 69.282 70.417
Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%) 12,42 13,29 13,80 12,77 12,86 13,00
Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%) 9,18 10,04 10,48 9,76 9,46 9,61
Índice de Basileia (PR / RWA) - (%) 18,01 19,15 19,64 18,44 18,45 18,55
1- Em 30/06/2018, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (BV e Banco CBSS), R$ 2.643.404 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.226.393 mil foram ponderados em 250% no RWA. 2- Em 30/06/2018 o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN nº 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/2013, baseado na orientação do Banco. 3- De acordo com a Resolução CMN nº 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em 30/06/2018, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31/12/2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 40%, conforme determina a Resolução CMN nº 4.192/2013. 5 - Em conformidade com a Resolução CMN nº 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA.
O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, a partir de 1º de janeiro de 2015.
Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.
A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.
Tabela 51. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
Vigência Fator "F" (%)
01/10/2013 a 31/12/2015 11,0
01/01/2016 a 31/12/2016 9,875
01/01/2017 a 31/12/2017 9,25
01/01/2018 a 31/12/2018 8,625
A partir de 01/01/2019 8,0
Capítulo 6 - Gestão de Capital
42
O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 130.078 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 60.796 milhões, em 30/06/2018.
Aplicação integral das regras de Basileia III
O gráfico a seguir simula o cálculo da aplicação integral das regras de Basileia III e seus impactos no índice de capital principal do Banco. Este leva em consideração a base de capital de 30/06/2018 e segue três etapas:
a) Primeira etapa: considera premissas de amortização dos ágios e intangíveis até 2019 no cálculo dos ajustes prudenciais;
b) Segunda etapa: considera os efeitos da primeira etapa combinados com o efeito da antecipação do fator F (de 8,625% para 8,0%), para as parcelas de risco operacional e mercado; e
c) Terceira etapa: considera todos os efeitos das etapas anteriores combinados com o consumo do crédito tributário de diferenças temporárias em 21% e o de prejuízo fiscal em 15%, ambos de acordo com as estimativas de consumo divulgadas pelo Banco nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas.
Figura 12. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%)
9,46 0,15 9,61 0,14
Índice de CapitalPrincipal Jun/18
Efeitos ResoluçãoCMN nº 4.680/18
Índice de CapitalPrincipal Jun/18_E
Amortização deÁgios e Intangíveis
Antecipação dasregras de RWA
Consumo de CréditoTributário
ICP simulado comregras integrais
Basileia III
10,20 0,55 (0,10)
O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, onde incorpora os efeitos definidos pelo Acordo de Basileia III e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
O foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Como meta, o objetivo de manter o Índice de Capital Principal acima de 9,5% em 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11% de Índice de Capital Principal.
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43
A figura a seguir apresenta a composição do RWA por tipo de risco.
Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%)
89,8 87,4 86,7
7,8 9,3 9,1
2,4 3,3 4,2
Jun/17 Mar/18 Jun/18
Crédito Operacional Mercado
A seguir, apresentamos o PRMR referente às parcelas dos RWA sujeitos aos riscos operacional, de mercado e de crédito mediante abordagem padronizada. O fator “F” vigente no exercício de 2017 era de 9,25% e para 2018 de 8,625%.
Tabela 52. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD
R$ milhões RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR %
Comercial 26.434 2.445 48,1% 28.001 2.415 43,6% 28.001 2.415 43,6%
Varejo 14.579 1.349 26,5% 15.694 1.354 24,5% 15.694 1.354 24,5%
Negociação e Vendas 6.703 620 12,2% 12.795 1.104 19,9% 12.795 1.104 19,9%
Pagamentos e Liquidações 3.499 324 6,4% 4.092 353 6,4% 4.092 353 6,4%
Administração de Ativos 1.661 154 3,0% 2.139 184 3,3% 2.139 184 3,3%
Serviços de Agente Financeiro 1.800 166 3,3% 1.845 159 2,9% 1.845 159 2,9%
Finanças Corporativas 256 24 0,5% (430) (37) -0,7% (430) (37) -0,7%
Corretagem de Varejo 54 5 0,1% 50 4 0,1% 50 4 0,1%
TOTAL 54.986 5.086 64.186 5.536 64.186 5.536
Jun/18Mar/18Jun/17
Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD
R$ milhões RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR %
Câmbio 12.105 1.120 72,7% 15.065 1.299 66,9% 20.658 1.782 69,6%
Taxa de Juros 4.527 419 27,2% 7.458 643 33,1% 9.023 778 30,4%
Ações 9 1 0,1% 2 0 0,0% - - 0,0%
Commodities 4 0 0,0% 2 0 0,0% 5 0 0,0%
TOTAL 16.645 1.540 22.527 1.943 29.686 2.560
Jun/18Mar/18Jun/17
Capítulo 6 - Gestão de Capital
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Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD1
R$ milhões RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR %
Operações de Crédito 403.097 37.286 63,6 388.636 33.520 64,8 393.662 33.953 64,4
Outros Direitos 56.710 5.246 8,9 52.678 4.543 8,8 55.267 4.767 9,0
Créditos Tributários 37.533 3.472 5,9 33.781 2.914 5,6 33.041 2.850 5,4
Permanente 29.906 2.766 4,7 27.481 2.370 4,6 27.707 2.390 4,5
TVM e Derivativos 28.817 2.666 4,5 27.705 2.390 4,6 28.001 2.415 4,6
Limites de Crédito e Créditos a Liberar 17.790 1.646 2,8 16.887 1.456 2,8 17.919 1.546 2,9
Garantias Prestadas 4.501 416 0,7 3.164 273 0,5 3.786 327 0,6
Participações em Fundos de Garantia
de Clearings 32 3 0,0 24 2 0,0 37 3 0,0
Demais 55.395 5.124 8,7 49.501 4.269 8,3 51.588 4.450 8,4
TOTAL 633.781 58.625 599.856 51.738 611.008 52.699
Jun/18Mar/18Jun/17
1- Não considera os efeitos da Resolução CMN nº 4.680 de 31/07/2018.
A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições:
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Tabela 55. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR
R$ milhões FPR (%) RWACPAD1
PRMR²
20 675 58
100 1.544 133
20 1.706 147
50 1.758 152
75 95 8
85 5.763 497
100 19.331 1.667
2 14 1
20 1 0
50 260 22
85 3.281 283
100 23.322 2.012
1.250 1.122 97
2 17 1
100 20 2
20 572 49
50 300 26
85 1.842 159
100 58 5
20 2 0
35 14.487 1.250
50 2.136 184
75 155.041 13.372
85 86.827 7.489
100 135.167 11.658
75 133 11
85 12 1
100 84 7
20 0 -
50 10.261 885
75 17.287 1.491
85 4.504 389
100 23.215 2.002
Outros Valores e Bens 100 942 81
100 12.422 1.071
250 15.285 1.318
50 680 59
75 9.455 816
85 593 51
100 3.012 260
20 - -
50 354 31
75 581 50
85 3.065 264
100 180 16
75 180 16
85 9.838 849
100 4.911 424
20 3 0
50 3 0
75 70 6
85 1.974 170
100 1.736 150
100 23.322 2.012
250 9.719 838
50 3 0
85 1 0
50 3 0
100 0 0
Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da
Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) - 1.840 159
Total 611.008 52.699
Participação em Fundos de Garantia de Clearings
Operações de Crédito
Relações Interf inanceiras
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez
Jun/18
Operações a liquidar de venda de moeda
estrangeira, de ouro ou de títulos e valores
mobiliários no mercado à vista
Operações a liquidar de compra de moeda
estrangeira, de ouro ou de títulos e valores
mobiliários no mercado à vista
Créditos Tributários
Garantias prestadas - avais, f ianças e
coobrigações
Adiantamentos concedidos pela Instituição
Créditos a Liberar
Limite de Crédito não cancelável incondicional e
unilateralmente pela Instituição
Permanente
Outros Direitos
Disponibilidades
Operações de Arrendamento Mercantil
1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,25%.
Capítulo 6 - Gestão de Capital
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6.2. Exposição Cambial e a Taxas de Juros
Balanço em Moedas Estrangeiras
O Banco do Brasil gerencia a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/06/2018, é passiva no valor de US$ 1.604 milhão.
Tabela 56. Balanço em Moedas Estrangeiras
R$ milhões
Moeda Ativo Passivo
Dólar dos EUA 177.129 191.140
Euro 13.435 11.439
Iene 2.653 2.068
Libra Esterlina 153 438
Franco Suíço 11 1.092
Dólar Canadense 5 18
Ouro 13 -
Demais 12.099 10.928
Total 205.498 217.123
Posição Líquida - Patrimoniais 11.625
Contas Patrimoniais
R$ milhões
Moeda Comprado Vendido
Dólar dos EUA 29.365 22.205
Euro 4.449 6.466
Libra Esterlina 144 497
Franco Suíço 1.097 1
Iene - 1.087
Dólar Canadense 15 -
Demais 627 -
Total 35.697 30.256
Posição Líquida - Derivativos 5.441
Totais Patrimoniais e Derivativos 241.195 247.379
Posição Líquida Total (6.184)
Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.604)
Derivativos
A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen n.º 3.641, de 04/03/2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é de R$ 4.129 milhões em 30/06/2018. O hedge fiscal tem como objetivo reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.
O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de 2016.
Figura 14. Evolução da Exposição Cambial em % do PR
4,56
0,95
1,83
0,79
1,71
0,83 0,92 1,201,82
0,19
0,88
1,05
0,81
1,13
1,05 1,151,29
1,40
Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Outras Moedas Cesta de Moedas
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Balanço por Indexador
O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/06/2018 e a posição líquida.
Figura 15. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões)
775,9
241,9
22,9
287,8
24,5
170,7
86,9
371,3 383,0
33,2
300,4
1,2
329,5
191,9
404,5
(141,1)
(10,3)
(12,6)
(158,7)
(105,0)
Ativo Passivo Posição Líquida
Perfil de Descasamento por Vencimento
Apresenta-se, a seguir, a tabela que contém o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por prazo de vencimento do BB Consolidado.
Tabela 57. Descasamento por Vencimento
R$ milhões < 1 Mês 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total
Ativos 168.708 447.423 86.622 117.373 259.551 443.938 1.523.614
Prefixado 58.819 406.804 53.441 39.834 104.854 112.112 775.863
CDI / TMS 35.332 7.207 7.621 23.431 75.485 92.791 241.867
TR/TBF/IRP 7.633 8.246 6.289 16.648 35.239 96.693 170.748
Índice de Preço 1.076 4.103 1.486 4.465 8.451 4.869 24.450
TJLP 370 753 1.256 1.897 4.799 13.852 22.927
US$/ME 65.478 20.310 16.529 31.099 30.723 123.621 287.759
Passivos 311.219 267.265 90.124 129.014 234.390 386.640 1.418.652
Prefixado¹ 216.059 42.344 17.727 15.393 30.221 49.586 371.331
CDI / TMS 25.788 182.090 21.335 49.262 93.902 10.631 383.008
TR/TBF/IRP 9.099 23.824 26.669 34.270 70.840 164.783 329.485
Índice de Preço 16 7 266 4 63 875 1.231
TJLP 424 818 1.426 2.067 6.270 22.224 33.229
US$/ME 59.832 18.181 22.701 28.018 33.095 138.542 300.369
Gap (142.511) 180.159 (3.502) (11.641) 25.161 57.298 104.962
Gap Acumulado (142.511) 37.647 34.145 22.504 47.665 104.962 -
Gap Acum. como % Ativos (84,5) 8,4 39,4 19,2 18,4 23,6 0,0
1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 48,4 bilhões) em passivos prefixados.
Capítulo 7 - Crédito
48
7 - Crédito
O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.
O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.
I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;
II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;
III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;
IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.
O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.
As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.
O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.
Figura 16. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
Portfólio do Limite de Crédito
Cadastro
ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO
Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental
Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias
Limite Crédito
Valor do LimiteRisco
AlçadasCliente
1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.
7.1. Carteira de Crédito
Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.
a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. A carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.
b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada somada às operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
49
b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
b.2) Garantias: são operações às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.
Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada (a) 642.846 100,0 624.490 100,0 633.491 100,0 (1,5) 1,4
Interna 607.273 94,5 588.996 94,3 597.245 94,3 (1,7) 1,4
Pessoa Física 185.530 28,9 185.558 29,7 189.628 29,9 2,2 2,2
Crédito Consignado 64.808 10,1 67.860 10,9 69.183 10,9 6,8 2,0
Financiamento Imobiliário 43.049 6,7 45.518 7,3 46.856 7,4 8,8 2,9
Cartão de Crédito 23.627 3,7 24.516 3,9 25.052 4,0 6,0 2,2
CDC Salário 19.850 3,1 18.793 3,0 19.173 3,0 (3,4) 2,0
Financiamento de Veículos 16.400 2,6 12.696 2,0 12.816 2,0 (21,9) 0,9
Empréstimo Pessoal 6.110 1,0 4.583 0,7 4.932 0,8 (19,3) 7,6
Cheque Especial 2.425 0,4 2.071 0,3 2.119 0,3 (12,6) 2,3
Demais 9.261 1,4 9.521 1,5 9.496 1,5 2,5 (0,3)
Pessoa Jurídica 234.078 36,4 219.384 35,1 219.677 34,7 (6,2) 0,1
Médias e Grandes 138.033 21,5 135.166 21,6 133.835 21,1 (3,0) (1,0)
MPE 57.442 8,9 43.261 6,9 40.653 6,4 (29,2) (6,0)
Governo 38.603 6,0 40.956 6,6 45.189 7,1 17,1 10,3
Agronegócio 187.665 29,2 184.055 29,5 187.941 29,7 0,1 2,1
Pessoa Física 138.715 21,6 140.897 22,6 144.086 22,7 3,9 2,3
Pessoa Jurídica 48.949 7,6 43.158 6,9 43.855 6,9 (10,4) 1,6
Exterior 35.573 5,5 35.494 5,7 36.246 5,7 1,9 2,1
TVM Privados e Garantias (b) 53.275 51.154 51.970 (2,4) 1,6
Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 696.121 100,0 675.645 100,0 685.462 100,0 (1,5) 1,5
Interna 651.250 93,6 633.601 93,8 641.789 93,6 (1,5) 1,3
Pessoa Física 185.884 26,7 185.721 27,5 189.827 27,7 2,1 2,2
Pessoa Jurídica 277.210 39,8 263.168 39,0 263.382 38,4 (5,0) 0,1
Agronegócio 188.155 27,0 184.712 27,3 188.580 27,5 0,2 2,1
Externa 44.871 6,4 42.043 6,2 43.672 6,4 (2,7) 3,9
Saldos Var. % s/
O Banco do Brasil divulga suas estimativas de desempenho considerando a carteira ampliada orgânica interna, apurada pela soma da carteira de crédito orgânica interna e operações com TVM privados e garantias prestadas, desconsiderando as carteiras adquiridas. A carteira rural desconsidera as operações da linha de crédito agroindustrial, que são somadas à carteira pessoa jurídica.
Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 639.692 100,0 625.226 100,0 633.188 100,0 (1,0) 1,3
Pessoa Física 174.326 27,3 177.346 28,4 181.226 28,6 4,0 2,2
Pessoa Jurídica 307.171 48,0 285.992 45,7 285.645 45,1 (7,0) (0,1)
Rural 158.194 24,7 161.888 25,9 166.317 26,3 5,1 2,7
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.
Tabela 60. Crédito SFN
R$ bilhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
SFN 3.077 3.051 3.092 3.082 3.130 1,7 1,6
Pessoa Física 1.595 1.615 1.649 1.668 1.694 6,2 1,6
Pessoa Jurídica 1.482 1.436 1.442 1.414 1.436 (3,1) 1,6
Participação de Mercado BB - % 19,7 19,5 19,3 19,1 19,1
Saldos Var. % s/
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo então somado ao período de contratação original.
Capítulo 7 - Crédito
50
Considerando a carteira de junho de 2018, 42,4% dos ativos foram contratados em 2017 e 2018. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2015 representam 36,4%.
Figura 17. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. 78,2% do portfólio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,9% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.
Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %
4,1
2,1 1,6
5,7
8,2
78,2
Jun/18
Vencimento até 30 dias
Vencimento de 31 a 60 dias
Vencimento de 61 a 90 dias
Vencimento de 91 a 180 dias
Vencimento de 181 a 360 dias
Vencimento mais de 360 dias
7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB são compostas por operações de crédito consignado e financiamento de veículos.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
51
Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira Classificada Orgânica 173.972 93,6 177.183 95,4 181.026 95,4 4,1 2,2
CDC 90.179 48,5 90.954 49,0 93.088 49,0 3,2 2,3
Crédito Consignado 64.219 34,5 67.578 36,4 68.983 36,3 7,4 2,1
CDC Salário 19.850 10,7 18.793 10,1 19.173 10,1 (3,4) 2,0
Empréstimo Pessoal 6.110 3,3 4.583 2,5 4.932 2,6 (19,3) 7,6
Financiamento Imobiliário 43.049 23,2 45.518 24,5 46.856 24,7 8,8 2,9
Cartão de Crédito 23.627 12,7 24.516 13,2 25.052 13,2 6,0 2,2
Crédito Renegociado 8.139 4,4 8.579 4,6 8.549 4,5 5,0 (0,4)
Financiamento de Veículos 5.432 2,9 4.603 2,5 4.415 2,3 (18,7) (4,1)
Cheque Especial 2.425 1,3 2.071 1,1 2.119 1,1 (12,6) 2,3
Microcrédito 538 0,3 381 0,2 366 0,2 (31,9) (3,9)
Demais 584 0,3 561 0,3 581 0,3 (0,5) 3,6
Carteiras Adquiridas 11.558 6,2 8.375 4,5 8.602 4,5 (25,6) 2,7
Crédito Consignado 590 0,3 282 0,2 201 0,1 (65,9) (28,8)
Financiamento de Veículos 10.969 5,9 8.093 4,4 8.401 4,4 (23,4) 3,8
Carteira de Crédito Classificada (a) 185.530 99,8 185.558 99,9 189.628 99,9 2,2 2,2
TVM Privados e Garantias (b) 354 0,2 163 0,1 200 0,1 (43,6) 22,2
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 185.884 100,0 185.721 100,0 189.827 100,0 2,1 2,2
Saldos Var. % s/
O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com garantia. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir.
Tabela 62. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado
R$ milhões BB SFN Part. % BB SFN Part. % BB SFN Part. %
Crédito Consignado 64.808 300.791 21,5 67.860 316.681 21,4 69.183 323.804 21,4
Financiamento de Veículos¹ 15.404 143.875 10,7 11.770 154.924 7,6 11.927 158.460 7,5
Financiamento Imobiliário 43.049 551.511 7,8 45.518 568.887 8,0 46.856 576.118 8,1
Jun/17 Mar/18 Jun/18
1 – Apenas carteira de recursos livres.
Considerando a carteira orgânica, as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,5 bilhões em junho de 2018 são, em sua a maioria, realizadas com servidores públicos e pensionistas.
Figura 19. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %
81,3 81,5 81,5
8,9 9,8 9,9
9,7 8,7 8,6
Jun/17 Mar/18 Jun/18
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado
Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 91,6% possuem conta há pelo menos cinco anos.
Capítulo 7 - Crédito
52
Tabela 63. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito
% Jun/17 Mar/18 Jun/18
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,6 0,6 0,6
Entre 1 e 2 anos 1,6 1,1 1,0
Entre 2 e 5 anos 7,9 7,3 6,9
Entre 5 e 10 anos 19,0 17,8 17,6
Mais de 10 anos 70,9 73,3 73,9
A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas linhas mais relevantes. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio.
Tabela 64. Taxas e Prazos Médios
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Banco do Brasil
Financiamento de Veículos
Taxa Média - % a.m. 1,75 1,79 1,82 1,83 1,84 1,84 1,83 1,80
Prazo Médio - meses 29 29 29 29 29 30 30 30
Percentual f inanciado 65,9 65,7 66,1 66,5 66,1 67,4 66,3 66,7
Financiamento Imobiliário
Ticket Médio - R$ mil 134,3 138,3 132,1 149,2 160,2 172,2 173,4 158,8
Taxa Média - % a.a. 7,10 7,12 7,12 7,13 7,15 7,17 7,21 7,26
Prazo Médio - meses 338 338 335 332 329 328 325 333
Percentual f inanciado 60,0 60,1 60,2 60,6 60,7 60,7 60,9 58,0
Crédito Consignado
Taxa Média - % a.m. 1,89 1,91 1,92 1,92 1,91 1,89 1,88 1,86
Prazo Médio - meses 60 60 60 60 61 61 61 62
Crédito Pessoal
Taxa Média - % a.m. 4,12 4,15 4,21 4,22 4,21 4,17 4,13 4,06
Prazo Médio - meses 43 44 43 43 43 45 44 44
Crédito Consignado
A carteira de crédito consignado orgânica BB, de R$ 69,0 bilhões em junho de 2018, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas. A figura a seguir demonstra a composição da carteira.
Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %
87,8 87,0 86,8
9,6 10,8 11,0
2,6 2,3 2,2
Jun/17 Mar/18 Jun/18
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado
A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 2T18 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse período.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
53
Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado
0 a 12 meses
1,1%
13 a 24 meses
3,2%
25 a 36 meses
4,4%37 a 48 meses
6,4%
49 a 60 meses
8,4%
61 a 72 meses
17,1%
73 a 84 meses
6,4%
85 a 96 meses
52,9%
Financiamento de Veículos
Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.
Tabela 65. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica
% Jun/17 Mar/18 Jun/18
Tempo de Relacionamento
Até 5 anos 9,0 6,9 6,3
Entre 5 a 10 anos 19,3 18,0 17,7
Mais de 10 anos 71,7 75,1 76,0
Proventos
Recebem Proventos 73,3 64,1 64,9
Não Recebem Proventos 26,7 35,9 35,1
A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 2T18. Cerca de 72,2% das contratações no trimestre têm prazo de até 48 meses.
Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos
0 a 12 meses
4,3%
13 a 24 meses
14,9%
25 a 36 meses
33,6%37 a 48 meses
19,4%
49 a 60 meses
27,8%
Financiamento Imobiliário
Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 3,8 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 24,7% para 25,9% na visão orgânica. O
Capítulo 7 - Crédito
54
incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações.
O BB alcançou participação de mercado de 8,1% em junho de 2018, crescimento de 30 pontos base nos últimos 12 meses.
7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
A queda da carteira de crédito pessoa jurídica na comparação anual é resultado, principalmente, da redução das operações no segmento de MPE, e nas linhas de crédito renegociado, cartão de crédito e Imobiliário.
Tabela 66. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada (a) 234.078 84,4 219.384 83,4 219.677 83,4 (6,2) 0,1
Capital de Giro 114.707 41,4 108.557 41,3 112.151 42,6 (2,2) 3,3
Investimento 56.471 20,4 54.124 20,6 53.435 20,3 (5,4) (1,3)
Crédito Renegociado 18.838 6,8 15.020 5,7 14.325 5,4 (24,0) (4,6)
ACC/ACE 13.461 4,9 17.627 6,7 17.199 6,5 27,8 (2,4)
Crédito Imobiliário 10.549 3,8 8.537 3,2 7.639 2,9 (27,6) (10,5)
Recebíveis 7.522 2,7 7.319 2,8 7.066 2,7 (6,1) (3,5)
Cartão de Crédito 7.593 2,7 4.551 1,7 4.237 1,6 (44,2) (6,9)
Conta Garantida 1.312 0,5 1.303 0,5 1.414 0,5 7,8 8,5
Cheque Especial 412 0,1 362 0,1 328 0,1 (20,5) (9,4)
BNDES Exim 708 0,3 85 0,0 37 0,0 (94,8) (56,8)
Demais 2.506 0,9 1.898 0,7 1.848 0,7 (26,3) (2,6)
TVM Privados e Garantias (b) 43.132 15,6 43.784 16,6 43.705 16,6 1,3 (0,2)
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 277.210 100,0 263.168 100,0 263.382 100,0 (5,0) 0,1
Saldos Var. % s/
A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 67. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada (a) 234.078 84,4 219.384 83,4 219.677 83,4 (6,2) 0,1
Médias e Grandes Empresas 138.033 49,8 135.166 51,4 133.835 50,8 (3,0) (1,0)
MPE 57.442 20,7 43.261 16,4 40.653 15,4 (29,2) (6,0)
Governo 38.603 13,9 40.956 15,6 45.189 17,2 17,1 10,3
TVM Privados e Garantias (b) 43.132 15,6 43.784 16,6 43.705 16,6 1,3 (0,2)
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 277.210 100,0 263.168 100,0 263.382 100,0 (5,0) 0,1
Saldos Var. % s/
Crédito para Comércio Exterior
O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 2T18 com participação de mercado de 23,8% e 13,9% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o período com 27,0% de participação em ACC/ACE.
Tabela 68. Câmbio de Exportação e Importação
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Câmbio Exportação
Volume Contratado (US$ mil) 11.079 9.136 9.286 9.930 14.376 29,8 44,8
Participação de Mercado - % 21,6 19,2 18,2 20,0 23,8
Câmbio Importação
Volume Contratado (US$ mil) 4.228 4.539 4.738 4.339 5.795 37,1 33,6
Participação de Mercado - % 12,7 12,5 12,2 11,9 13,9
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
55
Tabela 69. ACC/ACE
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Volume Contratado (US$ milhões) 1.852 1.555 2.131 2.505 2.769 49,5 10,5
Quantidade de Contratos 2.971 2.504 3.154 2.722 2.823 (5,0) 3,7
Volume Médio por Contrato (US$ mil) 623 621 676 920 981 57,4 6,6
Saldos Var. % s/
Crédito para Investimentos
Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 12,5 bilhões no 1S18. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO, que respondem por mais da metade dos desembolsos do período.
O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.
Figura 23. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %
15,2
50,7
15,3
10,3 8,5
1S17
3,5
60,2
22,5
6,8
7,0
1S18BNDES/Finame
Pronaf/Proger/Pronamp/FCO
Investimento Agropecuário
Financiamento de
Infraestrutura para
Transporte
Demais Investimentos
Crédito para Governo
O Banco do Brasil vem apoiando os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, no financiamento de programas de investimento voltados à melhoria da qualidade e transparência da gestão pública, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, gerando benefícios efetivos para a população e contribuindo para o desenvolvimento do país. No 2T18, foram desembolsados R$ 239 milhões para os estados e municípios para viabilizar despesas de capital e execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual dos entes públicos. No semestre, essa cifra alcança R$ 551 milhões.
Crédito para Micro e Pequenas Empresas
Ao final de junho/18, o BB possuía 2,2 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.
Do saldo dessa carteira, 98,2% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.
Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE
% Jun/17 Mar/18 Jun/18
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,2 0,5 0,6
De 1 a 2 anos 0,7 0,9 1,2
De 2 a 5 anos 14,8 12,0 10,6
Entre 5 a 10 anos 34,3 32,0 31,1
Mais de 10 anos 50,0 54,5 56,5
As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE.
Capítulo 7 - Crédito
56
Tabela 71. Crédito MPE por Setor de Atividade
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Comércio 23.576 41,0 16.391 37,9 15.382 37,8 (34,8) (6,2)
Serviços 18.723 32,6 15.056 34,8 14.267 35,1 (23,8) (5,2)
Indústria 15.143 26,4 11.814 27,3 11.004 27,1 (27,3) (6,9)
Total 57.442 100,0 43.261 100,0 40.653 100,0 (29,2) (6,0)
Saldos Var. % s/
Tabela 72. Produtos de Crédito - MPE
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Capital de Giro 36.858 64,2 27.888 64,5 26.516 65,2 (28,1) (4,9)
Investimento 19.699 34,3 14.464 33,4 13.167 32,4 (33,2) (9,0)
Comércio Exterior 885 1,5 909 2,1 970 2,4 9,6 6,8
Total 57.442 100,0 43.261 100,0 40.653 100,0 (29,2) (6,0)
Saldos Var. % s/
7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios
O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, e tem fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.
O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.
Tabela 73. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2018
Item Produção Exportação % Comércio Mundial
Suco de Laranja 1º 1º 77,0%
Complexo de Soja 1º 1º 48,0%
Café 1º 1º 26,0%
Açúcar 1º 1º 38,0%
Carne Bovina 2º 1º 19,0%
Carne de Frango 2º 1º 34,0%
Milho 3º 2º 19,0%
Algodão 4º 2º 13,0%
Fonte: USDA – PSD online.
O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.
A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações da safra 2017/2018.
Agronegócio no BB
O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.
Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como a construção e ampliação de armazéns, a aquisição e modernização de máquinas e implementos, além do beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários e a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 59,7% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em junho de 2018.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
57
Figura 24. Participação do BB no Agronegócio – %
40,3
59,7
Jun/18
Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado
A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.
Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região
Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %
Sudeste 31,8 94,5 39,2
Sul 29,9 3,6 26,8
Centro-Oeste 25,0 1,1 22,1
Nordeste 7,3 0,6 6,5
Norte 6,1 0,2 5,4
A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.
Tabela 75. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1
Crédito Rural 157.703 83,8 161.231 87,3 165.677 87,9 5,1 2,8
Pronaf 42.972 22,8 43.343 23,5 43.351 23,0 0,9 0,0
Custeio Agropecuário 40.629 21,6 37.239 20,2 38.414 20,4 (5,5) 3,2
Pronamp 25.225 13,4 24.273 13,1 23.987 12,7 (4,9) (1,2)
FCO Rural 11.481 6,1 14.502 7,9 15.969 8,5 39,1 10,1
Investimento Agropecuário 10.165 5,4 12.205 6,6 13.042 6,9 28,3 6,9
Comercialização Agropecuária 6.797 3,6 10.543 5,7 12.192 6,5 79,4 15,6
Programa ABC 9.060 4,8 8.787 4,8 8.718 4,6 (3,8) (0,8)
BNDES/Finame Rural 8.565 4,6 7.621 4,1 7.211 3,8 (15,8) (5,4)
Demais 2.810 1,5 2.718 1,5 2.794 1,5 (0,6) 2,8
Crédito Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)
Carteira Rural Ampliada 158.194 84,1 161.888 87,6 166.317 88,2 5,1 2,7
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais.
Capítulo 7 - Crédito
58
Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1
Investimento 84.505 44,9 88.406 47,9 90.279 47,9 6,8 2,1
Custeio 63.625 33,8 58.906 31,9 58.838 31,2 (7,5) (0,1)
Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)
Comercialização 7.107 3,8 10.774 5,8 12.463 6,6 75,4 15,7
Demais 2.466 1,3 3.145 1,7 2.492 1,3 1,0 (20,8)
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.
Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1
Bovinocultura 38.560 20,5 40.420 21,9 41.335 21,9 7,2 2,3
Carne 25.184 13,4 26.473 14,3 27.112 14,4 7,7 2,4
Leite 13.375 7,1 13.947 7,6 14.223 7,5 6,3 2,0
Máquinas e Implementos 23.082 12,3 23.736 12,9 24.089 12,8 4,4 1,5
Soja 20.621 11,0 20.387 11,0 21.427 11,4 3,9 5,1
Milho 9.704 5,2 9.720 5,3 9.571 5,1 (1,4) (1,5)
Armazenagem 5.545 2,9 6.103 3,3 6.333 3,4 14,2 3,8
Cana-de-açúcar 3.479 1,8 4.759 2,6 5.244 2,8 50,7 10,2
Melhoramento do Solo 4.360 2,3 4.849 2,6 5.068 2,7 16,2 4,5
Café 4.401 2,3 4.376 2,4 4.691 2,5 6,6 7,2
Avicultura 3.698 2,0 3.512 1,9 3.532 1,9 (4,5) 0,6
Caminhões/veículos 3.443 1,8 3.309 1,8 3.293 1,7 (4,4) (0,5)
Arroz 2.504 1,3 2.397 1,3 2.751 1,5 9,9 14,7
Suinocultura 3.246 1,7 2.251 1,2 2.261 1,2 (30,3) 0,4
Algodão 681 0,4 970 0,5 919 0,5 35,0 (5,2)
Demais 34.380 18,3 34.442 18,6 35.164 18,6 2,3 2,1
Crédito Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.
Tabela 78. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1
Médio e Grande Produtor 92.508 49,2 94.257 51,0 97.420 51,7 5,3 3,4
Pequeno Produtor 46.208 24,6 46.640 25,3 46.666 24,7 1,0 0,1
Empresas 40.563 21,6 34.639 18,8 35.350 18,7 (12,9) 2,1
Cooperativas Agropecuárias 8.386 4,5 8.520 4,6 8.505 4,5 1,4 (0,2)
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1
Saldos Var. % s/
Na tabela seguinte é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
59
Tabela 79. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1
Pessoa Física 138.715 73,7 140.897 76,3 144.086 76,4 3,9 2,3
Pessoa Jurídica 48.949 26,0 43.158 23,4 43.855 23,3 (10,4) 1,6
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1
Saldos Var. % s/
Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 79,0% de recursos direcionados e livres (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos à vista). Além desses, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.
Tabela 80. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. %
Poupança Rural 97.751 52,0 91.950 49,8 94.660 50,2
LCA 35.152 18,7 28.335 15,3 26.189 13,9
Depósitos à Vista 19.703 10,5 25.541 13,8 28.203 15,0
FCO 15.843 8,4 19.342 10,5 20.661 11,0
BNDES/FINAME 11.793 6,3 10.757 5,8 10.293 5,5
Demais¹ 7.914 4,2 8.787 4,8 8.575 4,5
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0
Saldos
1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.
Para tornar os financiamentos com taxas de juros diferenciadas viáveis, cobrindo os custos da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:
a) a Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;
b) o Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, o que possibilita que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com o objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.
O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem de equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.
A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.
Tabela 81. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Receitas de Equalização 1.385 1.184 985 844 822
Fator de Ponderação 59 46 35 43 37
Total 1.444 1.230 1.021 887 859
Fluxo Trimestral
Capítulo 7 - Crédito
60
Tabela 82. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Saldo Inicial 1.401 2.783 1.184 2.166 916
Movimentações 1.382 (1.599) 983 (1.250) 714
Saldo Final 2.783 1.184 2.166 916 1.630
Fluxo Trimestral
1 – Fonte: Nota Explicativa 12.b.
A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.
Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 184.055 187.941
Recursos Equalizáveis 97.749 87.675 86.249
Investimento 49.779 49.120 50.025
Custeio 44.650 36.200 33.748
Comercialização 1.929 830 816
Demais 1.390 1.525 1.660
Recursos Não-Equalizáveis 89.916 96.380 101.692
Cédula de Produto Rural e Garantias 491 657 640
Carteira de Crédito Ampliada 188.155 184.712 188.580
Saldos
Na safra 2017/2018, o Banco do Brasil desembolsou R$ 80,4 bilhões em operações de crédito rural.
A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2017/2018 com a safra 2016/2017, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.
Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural
R$ milhões Safra 16/17 Safra 17/18 Var. (%)
Agricultura Familiar - Pronaf 13.431 12.448 (7,3)
Custeio 7.581 7.130 (6,0)
Investimento 5.851 5.318 (9,1)
Médios Produtores - Pronamp 11.964 11.970 0,1
Custeio 10.586 9.628 (9,0)
Investimento 1.378 2.342 70,0
Agricultura Empresarial 46.890 55.973 19,4
Custeio/Comercialização 39.929 44.263 10,9
Investimento 6.961 10.555 51,6
Industrialização - 1.155 -
Total 72.285 80.391 11,2
Mitigadores de Risco
O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries (seguro agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.
A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/Proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.
A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola, para as respectivas safras.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
61
Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola
R$ milhões Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. % Safra 17/18 Part. %
Custeio Agrícola 42.024 100,0 32.404 100,0 31.180 100,0
Total com Mitigador 27.267 64,9 20.175 62,3 20.178 64,7
Proagro 6.536 15,6 5.876 18,1 5.276 16,9
Seguro Agrícola 19.602 46,6 14.010 43,2 14.536 46,6
Proteção de Preço 1.130 2,7 289 0,9 366 1,2
Sem Mitigador 14.757 35,1 12.229 37,7 11.003 35,3
Contratação
Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2017/2018 foram distribuídos conforme a figura a seguir.
Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %
IRB Re60,0
BB Mapfre
20,0
Mapfre Re20,0
7.1.4. Concentração
As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração dos clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.
Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Set/16 3,8 25.390 13,2 88.649 10,1 67.662 27,0 181.701
Dez/16 3,8 24.760 12,9 84.340 9,4 61.430 26,1 170.529
Mar/17 3,9 25.136 12,9 82.148 9,1 58.001 25,9 165.284
Jun/17 4,0 25.467 12,6 81.145 9,2 59.263 25,8 165.876
Set/17 4,1 25.616 12,4 78.329 9,3 58.478 25,8 162.423
Dez/17 4,0 25.032 11,9 75.008 9,7 61.042 25,5 161.082
Mar/18 3,8 24.017 11,8 73.391 9,9 62.117 25,5 159.525
Jun/18 3,8 23.894 11,9 75.643 9,7 61.723 25,5 161.260
Capítulo 7 - Crédito
62
Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Set/16 20,0 25.390 69,8 88.649 53,3 67.662 143,0 181.701
Dez/16 19,0 24.760 64,7 84.340 47,1 61.430 130,7 170.529
Mar/17 20,3 25.136 66,2 82.148 46,8 58.001 133,2 165.284
Jun/17 20,0 25.467 63,9 81.145 46,6 59.263 130,6 165.876
Set/17 19,8 25.616 60,6 78.329 45,3 58.478 125,8 162.423
Dez/17 18,5 25.032 55,4 75.008 45,0 61.042 118,9 161.082
Mar/18 19,0 24.017 58,0 73.391 49,1 62.117 126,0 159.525
Jun/18 18,4 23.894 58,2 75.643 47,5 61.723 124,0 161.260
A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.
Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.
Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ
R$ milhões
Macrossetor Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Administração Pública 39.225 10,9 41.576 12,4 45.875 13,5 17,0 10,3
Alimentos de Origem Vegetal 30.129 8,4 33.996 10,1 36.307 10,7 20,5 6,8
Petroleiro 38.660 10,8 35.272 10,5 35.863 10,6 (7,2) 1,7
Energia Elétrica 29.416 8,2 26.387 7,9 25.072 7,4 (14,8) (5,0)
Metalurgia e Siderurgia 32.264 9,0 26.467 7,9 24.661 7,3 (23,6) (6,8)
Transportes 25.099 7,0 23.292 6,9 24.379 7,2 (2,9) 4,7
Serviços 20.729 5,8 19.381 5,8 19.201 5,7 (7,4) (0,9)
Automotivo 15.944 4,4 17.178 5,1 16.772 4,9 5,2 (2,4)
Alimentos de Origem Animal 15.538 4,3 14.126 4,2 14.492 4,3 (6,7) 2,6
Imobiliário 17.640 4,9 14.740 4,4 13.577 4,0 (23,0) (7,9)
Comércio Varejista 11.828 3,3 9.977 3,0 9.932 2,9 (16,0) (0,4)
Fornecedores da Construção Civil 11.190 3,1 9.580 2,9 8.983 2,6 (19,7) (6,2)
Instituições e Serviços Financeiros 12.187 3,4 9.515 2,8 8.463 2,5 (30,6) (11,1)
Insumos Agrícolas 8.038 2,2 8.090 2,4 7.993 2,4 (0,6) (1,2)
Telecomunicações 7.548 2,1 7.674 2,3 7.948 2,3 5,3 3,6
Químico 5.586 1,6 5.862 1,7 6.079 1,8 8,8 3,7
Têxtil e Confecções 7.242 2,0 5.879 1,8 5.915 1,7 (18,3) 0,6
Eletroeletrônico 6.792 1,9 5.431 1,6 5.528 1,6 (18,6) 1,8
Comércio Atacadista e Ind. Diversas 4.720 1,3 5.133 1,5 5.249 1,5 11,2 2,3
Papel e Celulose 6.045 1,7 4.941 1,5 5.113 1,5 (15,4) 3,5
Construção Pesada 4.859 1,4 4.808 1,4 4.525 1,3 (6,9) (5,9)
Madeireiro e Moveleiro 4.639 1,3 3.876 1,2 4.225 1,2 (8,9) 9,0
Couro e Calçados 2.066 0,6 1.679 0,5 1.699 0,5 (17,8) 1,2
Bebidas 1.279 0,4 1.031 0,3 1.310 0,4 2,5 27,1
Demais Atividades 15 0,0 28 0,0 37 0,0 153,5 32,4
Total 358.679 100,0 335.920 100,0 339.200 100,0 (5,4) 1,0
Carteira de Crédito Interna 282.907 262.525 263.476
Carteira de Crédito Externa 23.937 23.311 24.729
Garantias 14.150 14.023 15.941
TVM 37.685 36.062 35.054
Total 358.679 335.920 339.200
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
63
7.2. Qualidade do Crédito
Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.
O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.
Figura 26. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada
6,50 6,606,80 6,90
6,70 6,606,40
6,30
5,58 5,52 5,70 5,89 6,01 5,80 5,60 5,55
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
7,50
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - BB
1 – Fonte: SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil.
A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (mínima, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.
Figura 27. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada
159,4
167,7
146,5143,3
152,3 154,9 153,6
166,2
167,8167,7 164,2
159,5
170,7174,7 174,1
190,3¹
175,7178,4
174,4
186,5 186,1
206,3
193,9
203,2
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - SFN
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.
A próxima figura apresenta o saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), detalhando-se as provisões mínima, que é a provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99, a provisão complementar, que corresponde à provisão dos níveis intermediários estabelecidos pela Administração do BB, e a provisão requerida, que corresponde à soma das anteriores.
Capítulo 7 - Crédito
64
Figura 28. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
36.030 35.675 34.612 33.014 33.111
1.851 2.1302.075
1.975 2.067
37.881 37.80636.686
34.989 35.179
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Provisão Mínima Provisão Complementar
O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.
Figura 29. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada
3,50 3,29
3,89 4,113,94
3,74 3,653,34
3,063,29 3,47
3,70 3,523,32 3,22
2,92¹
3,70 3,703,90
3,70 3,60
3,20 3,303,10
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
INAD +90d - BB INAD +90d - SFN
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.
A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
65
Figura 30. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna
5,26
5,83
6,83
7,35
6,706,27
5,76
5,20
2,56 2,673,09
3,343,49 3,36 3,49 3,33
0,96 0,991,28 1,39
1,611,67 1,85
1,61
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios
No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior.
É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.
Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada
7,12 6,97
9,75
6,84
4,685,64 6,27
3,41
1,03 1,04 1,49 1,070,73 0,90 0,99
0,55
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1)
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
93,3107,4
68,8
97,4
133,7
99,986,9
150,4
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
PCLD Trimestral/New NPL (%)
Capítulo 7 - Crédito
66
Tabela 89. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/17 Jun/18
AA 297.661 - - - 46,3 324.550 - - - 51,2
A 91.552 458 46 504 14,2 69.242 346 42 389 10,9
B 133.109 1.331 493 1.824 20,7 132.226 1.322 484 1.806 20,9
C 63.470 1.904 1.160 3.064 9,9 53.899 1.617 1.045 2.662 8,5
D 11.911 1.191 152 1.343 1,9 11.882 1.188 106 1.295 1,9
E 12.624 3.787 - 3.787 2,0 12.690 3.807 328 4.135 2,0
F 5.943 2.971 - 2.971 0,9 4.763 2.381 58 2.439 0,8
G 7.293 5.105 - 5.105 1,1 5.967 4.177 3 4.180 0,9
H 19.283 19.283 - 19.283 3,0 18.273 18.273 - 18.273 2,9
Total 642.846 36.030 1.851 37.881 100,0 633.491 33.111 2.067 35.179 100,0
AA-C 585.793 3.693 1.699 5.392 91,1 579.917 3.285 1.572 4.857 91,5
D-H 57.053 32.338 152 32.489 8,9 53.574 29.826 496 30.322 8,5
Mar/18 Jun/18
AA 314.516 - - - 50,4 324.550 - - - 51,2
A 70.411 352 49 401 11,3 69.242 346 42 389 10,9
B 130.827 1.308 486 1.794 20,9 132.226 1.322 484 1.806 20,9
C 57.147 1.714 1.031 2.746 9,2 53.899 1.617 1.045 2.662 8,5
D 10.117 1.012 114 1.125 1,6 11.882 1.188 106 1.295 1,9
E 12.051 3.615 250 3.865 1,9 12.690 3.807 328 4.135 2,0
F 4.985 2.493 45 2.538 0,8 4.763 2.381 58 2.439 0,8
G 6.387 4.471 1 4.472 1,0 5.967 4.177 3 4.180 0,9
H 18.049 18.049 - 18.049 2,9 18.273 18.273 - 18.273 2,9
Total 624.490 33.014 1.975 34.989 100,0 633.491 33.111 2.067 35.179 100,0
AA-C 572.900 3.375 1.566 4.941 91,7 579.917 3.285 1.572 4.857 91,5
D-H 51.590 29.640 409 30.049 8,3 53.574 29.826 496 30.322 8,5
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral sem a recuperação de crédito, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.
Tabela 90. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Despesas de PCLD
(A) 12 meses (27.501) (27.114) (25.265) (24.002) (22.477) (18,3) (6,4)
(B) 3 meses (6.658) (6.257) (5.637) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8)
Média da Carteira Classificada
(C) 12 meses 657.319 644.896 636.871 631.513 630.158 (4,1) (0,2)
(D) 3 meses 638.228 634.207 630.622 625.525 629.236 (1,4) 0,6
Recuperação de Operações em Perdas
(E) 12 meses 4.677 4.803 5.172 5.421 5.577 19,3 2,9
(F) 3 meses 1.394 1.094 1.728 1.205 1.551 11,3 28,7
Índices de PCLD - %
(A/C) 12 meses 4,18 4,20 3,97 3,80 3,57
(B/D) 3 meses 1,04 0,99 0,89 0,87 0,82
Saldo Var. %
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
67
A seguir, apresentamos o resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns dos quais já mencionados anteriormente.
Tabela 91. Índices de Atraso da Carteira Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Carteira de Crédito Classificada 642.846 629.372 632.443 624.490 633.491
Operações Vencidas + 15 dias 38.848 37.750 35.343 34.160 33.401
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 6,04 6,00 5,59 5,47 5,27
Operações Vencidas + 60 dias 29.807 28.504 26.723 25.906 23.983
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 4,64 4,53 4,23 4,15 3,79
Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,41 1,47 1,36 1,32 1,49
Operações Vencidas + 90 dias 26.435 24.825 23.680 22.779 21.169
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 4,11 3,94 3,74 3,65 3,34
Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,93 2,05 1,84 1,82 1,93
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,70 3,60 3,20 3,30 3,10
Baixa para Prejuízo 5.253 6.292 6.786 7.169 5.023
Recuperação de Operações em Perdas (1.394) (1.094) (1.728) (1.205) (1.551)
Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 26,54 17,38 25,46 16,81 30,88
Saldo Perda 3.859 5.198 5.058 5.964 3.472
Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,42 3,34 3,24 3,88 2,21
Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 37.881 37.806 36.686 34.989 35.179
Provisão/Carteira de Crédito - % 5,89 6,01 5,80 5,60 5,55
Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 97,51 100,15 103,80 102,43 105,32
Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 127,09 132,64 137,29 135,06 146,68
Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 143,30 152,29 154,93 153,61 166,18
7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência há mais de 90 dias são apresentadas.
Tabela 92. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/17 Jun/18
AA 42.376 - - - 22,8 42.629 - - - 22,5
A 25.776 129 16 145 13,9 27.603 138 17 155 14,6
B 70.383 704 314 1.017 37,9 73.582 736 328 1.064 38,8
C 31.646 949 677 1.626 17,1 31.371 941 639 1.580 16,5
D 5.197 520 96 616 2,8 4.214 421 68 489 2,2
E 2.103 631 - 631 1,1 2.191 657 - 657 1,2
F 1.347 673 - 673 0,7 1.110 555 - 555 0,6
G 1.437 1.006 - 1.006 0,8 1.077 754 - 754 0,6
H 5.267 5.267 - 5.267 2,8 5.852 5.852 - 5.852 3,1
Total 185.530 9.878 1.103 10.981 100,0 189.628 10.055 1.051 11.106 100,0
AA-C 170.180 1.782 1.007 2.789 91,7 175.184 1.815 983 2.798 92,4
D-H 15.350 8.096 96 8.192 8,3 14.444 8.240 68 8.308 7,6
Mar/18 Jun/18
AA 41.383 - - - 22,3 42.629 - - - 22,5
A 26.783 134 17 151 14,4 27.603 138 17 155 14,6
B 72.384 724 321 1.045 39,0 73.582 736 328 1.064 38,8
C 30.513 915 626 1.541 16,4 31.371 941 639 1.580 16,5
D 4.326 433 69 502 2,3 4.214 421 68 489 2,2
E 2.345 703 - 703 1,3 2.191 657 - 657 1,2
F 1.123 562 - 562 0,6 1.110 555 - 555 0,6
G 1.045 732 - 732 0,6 1.077 754 - 754 0,6
H 5.656 5.656 - 5.656 3,0 5.852 5.852 - 5.852 3,1
Total 185.558 9.858 1.033 10.891 100,0 189.628 10.055 1.051 11.106 100,0
AA-C 171.062 1.773 964 2.737 92,2 175.184 1.815 983 2.798 92,4
D-H 14.496 8.085 69 8.154 7,8 14.444 8.240 68 8.308 7,6
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Capítulo 7 - Crédito
68
Tabela 93. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Carteira de Crédito Classificada PF 185.530 187.186 187.336 185.558 189.628
Provisão Inicial 10.512 10.981 11.195 11.016 10.891
1 - Migração de Risco 1.355 1.343 1.213 1.421 1.454
a) Piora de Risco 2.827 2.184 2.076 2.142 2.299
b) Melhora de Risco (1.472) (841) (862) (721) (845)
2 - Contratações 419 331 340 347 434
3 - Perdas (1.274) (1.413) (1.784) (1.888) (1.632)
Total (1 + 2 + 3) 500 261 (231) (120) 256
Outros Impactos¹ (31) (47) 53 (5) (41)
Provisão Requerida 10.981 11.195 11.016 10.891 11.106
Despesas de Provisão - R$ milhões 1.743 1.627 1.606 1.763 1.846
Provisão/Carteira - % 5,92 5,98 5,88 5,87 5,86
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,94 0,87 0,86 0,95 0,97
Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 6,46 6,58 6,13 6,78 6,36
Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 3,96 4,15 3,94 4,21 3,95
Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,34 3,49 3,36 3,49 3,33
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
A próxima tabela apresenta a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.
Tabela 94. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito
Jun/17 Mar/18 Jun/18
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Física 3,34 100,0 3,49 100,0 3,33 100,0
Crédito Consignado 1,82 34,9 1,92 36,6 2,02 36,5
Financiamento Imobiliário 2,15 23,2 2,80 24,5 2,89 24,7
Cartão de Crédito 3,47 12,7 2,72 13,2 2,62 13,2
CDC Salário 4,94 10,7 4,94 10,1 5,22 10,1
Financiamento de Veículos 1,29 8,8 1,15 6,8 0,97 6,8
Acompanhamento por Safras
No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, o que permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.
Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
69
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.
Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física
O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos oito trimestres.
Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física
1,61 1,57
1,87 1,76 1,751,55
2,06
1,48
0,85 0,84 1,00 0,95 0,94 0,83 1,100,80
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)
7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.
Capítulo 7 - Crédito
70
Tabela 95. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/17 Jun/18
AA 129.395 - - - 55,3 144.332 - - - 65,7
A 24.523 123 10 133 10,5 11.597 58 5 63 5,3
B 24.599 246 107 353 10,5 21.577 216 85 301 9,8
C 20.491 615 368 982 8,8 14.017 421 295 716 6,4
D 5.257 526 42 567 2,2 3.425 343 23 366 1,6
E 9.437 2.831 - 2.831 4,0 9.280 2.784 327 3.111 4,2
F 3.929 1.964 - 1.964 1,7 2.959 1.479 58 1.537 1,3
G 5.303 3.712 - 3.712 2,3 4.281 2.997 1 2.997 1,9
H 11.145 11.145 - 11.145 4,8 8.210 8.210 - 8.210 3,7
Total 234.078 21.161 526 21.688 100,0 219.677 16.506 794 17.301 100,0
AA-C 199.008 983 484 1.468 85,0 191.523 694 386 1.080 87,2
D-H 35.070 20.178 42 20.220 15,0 28.154 15.812 409 16.221 12,8
Mar/18 Jun/18
AA 140.731 - - - 64,1 144.332 - - - 65,7
A 13.064 65 6 72 6,0 11.597 58 5 63 5,3
B 21.683 217 89 305 9,9 21.577 216 85 301 9,8
C 15.455 464 290 754 7,0 14.017 421 295 716 6,4
D 3.900 390 28 418 1,8 3.425 343 23 366 1,6
E 8.409 2.523 249 2.772 3,8 9.280 2.784 327 3.111 4,2
F 2.867 1.434 40 1.474 1,3 2.959 1.479 58 1.537 1,3
G 4.674 3.272 1 3.273 2,1 4.281 2.997 1 2.997 1,9
H 8.602 8.602 - 8.602 3,9 8.210 8.210 - 8.210 3,7
Total 219.384 16.966 704 17.669 100,0 219.677 16.506 794 17.301 100,0
AA-C 190.932 746 385 1.131 87,0 191.523 694 386 1.080 87,2
D-H 28.452 16.220 319 16.538 13,0 28.154 15.812 409 16.221 12,8
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 96. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Carteira de Crédito Classificada PJ 234.078 228.040 227.022 219.384 219.677
Provisão Inicial 20.910 21.688 21.060 19.627 17.669
1 - Migração de Risco 3.869 3.452 2.574 2.307 1.844
a) Piora de Risco 5.181 4.724 3.428 2.993 2.818
b) Melhora de Risco (1.312) (1.272) (854) (685) (974)
2 - Contratações 195 88 102 84 129
3 - Perdas (3.201) (4.154) (4.177) (4.432) (2.405)
Total (1 + 2 + 3) 863 (614) (1.501) (2.040) (432)
Outros Impactos¹ (85) (13) 67 83 63
Provisão Requerida 21.688 21.060 19.627 17.669 17.301
Despesas de Provisão - R$ milhões 3.979 3.526 2.744 2.474 2.036
Provisão/Carteira - % 9,27 9,24 8,65 8,05 7,88
Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,70 1,55 1,21 1,13 0,93
Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 9,41 8,93 8,20 7,43 7,33
Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 8,11 7,46 6,84 6,32 5,72
Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 7,35 6,70 6,27 5,76 5,20
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
71
carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.
Tabela 97. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito
Jun/17 Mar/18 Jun/18
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Jurídica 7,35 100,0 5,76 100,0 5,20 100,0
Capital de Giro 5,21 49,0 4,97 49,5 3,85 51,1
Investimento 3,30 24,1 2,06 24,7 1,90 24,3
ACC/ACE 0,05 5,8 0,01 8,0 0,11 7,8
Recebíveis 6,01 3,2 2,78 3,3 2,51 3,2
A próxima figura detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa jurídica nos últimos oito trimestres.
Figura 35. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
4,63 4,55
6,41
4,11
2,223,13 2,85
1,18
1,69 1,73
2,57
1,72
0,951,37
1,25
0,54
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.
Figura 36. Safra Anual – Carteira MPE
Capítulo 7 - Crédito
72
7.2.3. Carteira de Agronegócios
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.
Tabela 98. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/17 Jun/18
AA 104.078 - - - 55,5 115.399 - - - 61,4
A 33.834 169 20 189 18,0 22.880 114 20 135 12,2
B 32.833 328 73 401 17,5 31.504 315 71 386 16,8
C 11.133 334 115 449 5,9 8.347 250 111 361 4,4
D 1.368 137 14 151 0,7 4.194 419 16 435 2,2
E 1.069 321 - 321 0,6 1.178 353 1 355 0,6
F 659 329 - 329 0,4 680 340 - 340 0,4
G 543 380 - 380 0,3 577 404 3 407 0,3
H 2.148 2.148 - 2.148 1,1 3.181 3.181 - 3.181 1,7
Total 187.665 4.147 222 4.368 100,0 187.941 5.378 221 5.599 100,0
AA-C 181.878 831 208 1.039 96,9 178.130 680 202 882 94,8
D-H 5.787 3.315 14 3.329 3,1 9.811 4.698 19 4.717 5,2
Mar/18 Jun/18
AA 111.361 - - - 60,5 115.399 - - - 61,4
A 23.252 116 25 142 12,6 22.880 114 20 135 12,2
B 30.948 309 76 385 16,8 31.504 315 71 386 16,8
C 11.097 333 115 448 6,0 8.347 250 111 361 4,4
D 1.743 174 16 191 0,9 4.194 419 16 435 2,2
E 1.278 383 1 384 0,7 1.178 353 1 355 0,6
F 805 402 - 402 0,4 680 340 - 340 0,4
G 656 459 3 459 0,4 577 404 3 407 0,3
H 2.915 2.915 - 2.915 1,6 3.181 3.181 - 3.181 1,7
Total 184.055 5.093 233 5.326 100,0 187.941 5.378 221 5.599 100,0
AA-C 176.658 759 216 975 96,0 178.130 680 202 882 94,8
D-H 7.397 4.334 17 4.351 4,0 9.811 4.698 19 4.717 5,2
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao total da carteira, sendo possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.
Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito
Jun/17 Mar/18 Jun/18
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Agronegócios 1,39 100,0 1,85 100,0 1,61 100,0
Pronaf 1,96 22,9 2,91 23,5 3,14 23,1
Custeio Agropecuário 1,02 21,6 1,53 20,2 0,92 20,4
Pronamp 2,75 13,4 3,39 13,2 2,74 12,8
BNDES/Finame Rural 1,14 4,6 1,92 4,1 1,85 3,8
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
73
As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/17 Jun/18
AA 73.752 - - - 53,2 77.688 - - - 53,9
A 20.796 104 19 123 15,0 21.980 110 19 129 15,3
B 30.516 305 66 371 22,0 29.487 295 64 359 20,5
C 7.995 240 114 354 5,8 7.953 239 110 349 5,5
D 1.356 136 14 150 1,0 1.536 154 16 169 1,1
E 1.045 314 - 314 0,8 1.116 335 - 335 0,8
F 630 315 - 315 0,5 648 324 - 324 0,4
G 512 358 - 358 0,4 551 386 - 386 0,4
H 2.113 2.113 - 2.113 1,5 3.127 3.127 - 3.127 2,2
Total 138.715 3.884 214 4.098 100,0 144.086 4.969 209 5.178 100,0
AA-C 133.060 649 200 849 95,9 137.107 643 194 837 95,2
D-H 5.656 3.235 14 3.249 4,1 6.978 4.326 16 4.341 4,8
Mar/18 Jun/18
AA 75.198 - - - 53,4 77.688 - - - 53,9
A 21.433 107 25 132 15,2 21.980 110 19 129 15,3
B 28.832 288 69 357 20,5 29.487 295 64 359 20,5
C 8.206 246 115 361 5,8 7.953 239 110 349 5,5
D 1.732 173 16 189 1,2 1.536 154 16 169 1,1
E 1.238 371 - 371 0,9 1.116 335 - 335 0,8
F 749 375 - 375 0,5 648 324 - 324 0,4
G 625 437 - 437 0,4 551 386 - 386 0,4
H 2.885 2.885 - 2.885 2,0 3.127 3.127 - 3.127 2,2
Total 140.897 4.883 224 5.108 100,0 144.086 4.969 209 5.178 100,0
AA-C 133.668 642 208 850 94,9 137.107 643 194 837 95,2
D-H 7.229 4.242 16 4.258 5,1 6.978 4.326 16 4.341 4,8
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 101. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 138.715 135.898 138.894 140.897 144.086
Provisão Inicial 3.891 4.098 4.463 4.782 5.108
1 - Migração de Risco 769 982 1.129 1.140 1.109
a) Piora de Risco 1.356 1.357 1.547 1.497 1.612
b) Melhora de Risco (587) (376) (418) (357) (503)
2 - Contratações 90 88 87 55 92
3 - Perdas (533) (579) (737) (785) (909)
Total (1 + 2 + 3) 326 491 479 410 292
Outros Impactos¹ (119) (126) (160) (84) (222)
Provisão Requerida 4.098 4.463 4.782 5.108 5.178
Despesas de Provisão - R$ milhões 740 944 1.056 1.111 979
Provisão/Carteira - % 2,95 3,28 3,44 3,63 3,59
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,53 0,69 0,76 0,79 0,68
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Capítulo 7 - Crédito
74
As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/17 Jun/18
AA 30.326 - - - 62,0 37.711 - - - 86,0
A 13.037 65 1 66 26,6 899 4 1 5 2,1
B 2.317 23 6 29 4,7 2.017 20 7 27 4,6
C 3.138 94 1 95 6,4 395 12 1 12 0,9
D 12 1 - 1 0,0 2.658 266 0 266 6,1
E 23 7 - 7 0,0 63 19 1 20 0,1
F 29 14 - 14 0,1 32 16 - 16 0,1
G 32 22 - 22 0,1 26 18 3 21 0,1
H 35 35 - 35 0,1 54 54 - 54 0,1
Total 48.949 262 8 270 100,0 43.855 409 12 421 100,0
AA-C 48.819 182 8 190 99,7 41.023 37 8 45 93,5
D-H 131 80 - 80 0,3 2.832 372 4 376 6,5
Mar/18 Jun/18
AA 36.164 - - - 83,8 37.711 - - - 86,0
A 1.820 9 1 10 4,2 899 4 1 5 2,1
B 2.116 21 7 28 4,9 2.017 20 7 27 4,6
C 2.891 87 1 87 6,7 395 12 1 12 0,9
D 11 1 - 1 0,0 2.658 266 0 266 6,1
E 40 12 - 12 0,1 63 19 1 20 0,1
F 55 28 - 28 0,1 32 16 - 16 0,1
G 31 22 - 22 0,1 26 18 3 21 0,1
H 29 29 - 29 0,1 54 54 - 54 0,1
Total 43.158 209 9 218 100,0 43.855 409 12 421 100,0
AA-C 42.990 117 8 125 99,6 41.023 37 8 45 93,5
D-H 168 92 0 93 0,4 2.832 372 4 376 6,5
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 48.949 44.429 42.487 43.158 43.855
Provisão Inicial 269 270 234 245 218
1 - Migração de Risco 10 (14) 20 17 211
a) Piora de Risco 29 56 44 29 232
b) Melhora de Risco (19) (70) (24) (13) (22)
2 - Contratações 14 6 10 5 11
3 - Perdas (7) (22) (9) (11) (13)
Total (1 + 2 + 3) 17 (30) 22 10 208
Outros Impactos¹ (16) (6) (11) (37) (5)
Provisão Requerida 270 234 245 218 421
Fluxo da Provisão - R$ milhões 8 (14) 19 (16) 216
Provisão/Carteira - % 0,55 0,53 0,58 0,50 0,96
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,02 (0,03) 0,04 (0,04) 0,49
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
75
O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos oito trimestres.
Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio
0,70 0,72
1,02
0,87 0,89 0,87
1,17
0,55
0,38 0,40 0,57 0,48 0,47 0,48 0,640,30
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
New NPL Agro (R$ bilhões) New NPL Agro (t)/Carteira Agro (t-1)
Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas
O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função dessa regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.
Tabela 104. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio
Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹
R$ milhões Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90 Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90
AA 114.109 - 45 1.290 - -
A 22.147 130 (0) 733 5 (0)
B 29.327 358 - 2.177 28 -
C 6.556 281 101 1.791 80 3
D 3.357 342 161 837 93 9
E 623 188 300 555 167 34
F 415 208 267 264 132 29
G 369 261 239 208 146 35
H 2.109 2.109 1.433 1.072 1.072 372
Total 179.014 3.877 2.545 8.927 1.722 482
AA-C 172.140 769 146 5.990 113 3
D-H 6.874 3.108 2.399 2.936 1.609 479
1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.
Capítulo 7 - Crédito
76
Na próxima tabela são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.
Tabela 105. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios
R$ milhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Carteira de Crédito Classificada 187.665 180.327 181.381 184.055 187.941
Provisão 4.368 4.697 5.027 5.326 5.599
Operações Vencidas + 15 dias 4.204 4.669 4.887 4.658 4.491
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 2,24 2,59 2,69 2,53 2,39
Operações Vencidas + 60 dias 3.043 3.599 3.671 3.797 3.435
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 1,62 2,00 2,02 2,06 1,83
Operações Vencidas + 90 dias 2.616 2.904 3.027 3.399 3.028
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 1,39 1,61 1,67 1,85 1,61
Provisão/Carteira de Crédito - % 2,33 2,60 2,77 2,89 2,98
Baixa para Prejuízo 551 605 494 802 950
Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 180.231 172.231 172.869 175.214 179.014
Provisão 3.152 3.373 3.585 3.743 3.877
Operações Vencidas + 90 dias 2.181 2.474 2.571 2.807 2.545
Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,21 1,44 1,49 1,60 1,42
Provisão/Operações não Prorrogadas - % 1,75 1,96 2,07 2,14 2,17
Baixa para Prejuízo 433 475 382 629 688
Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 7.433 8.096 8.512 8.841 8.927
Provisão 1.216 1.324 1.442 1.583 1.722
Operações Vencidas + 90 dias 361 359 385 544 482
Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 4,86 4,44 4,52 6,15 5,41
Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,36 16,36 16,94 17,90 19,29
Baixa para Prejuízo 118 130 112 173 262
1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.
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77
7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior
A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.
Tabela 106. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/17 Jun/18
AA 21.812 - - - 61,3 22.190 - - - 61,2
A 7.419 37 0,0 37 20,9 7.163 36 0,0 36 19,8
B 5.295 53 0,1 53 14,9 5.563 56 0,3 56 15,3
C 200 6 0,3 6 0,6 165 5 0,2 5 0,5
D 89 9 0,0 9 0,2 49 5 0,0 5 0,1
E 16 5 0,0 5 0,0 41 12 - 12 0,1
F 8 4 - 4 0,0 15 7 - 7 0,0
G 9 7 - 7 0,0 31 22 - 22 0,1
H 724 724 - 724 2,0 1.029 1.029 - 1.029 2,8
Total 35.573 844 0,5 845 100,0 36.246 1.172 0,5 1.173 100,0
AA-C 34.727 96 0,4 96 97,6 35.080 96 0,5 97 96,8
D-H 846 748 0,0 748 2,4 1.165 1.076 0,0 1.076 3,2
Mar/18 Jun/18
AA 21.041 - - - 59,3 22.190 - - - 61,2
A 7.312 37 0,0 37 20,6 7.163 36 0,0 36 19,8
B 5.812 58 0,0 58 16,4 5.563 56 0,3 56 15,3
C 83 2 0,2 3 0,2 165 5 0,2 5 0,5
D 148 15 0,0 15 0,4 49 5 0,0 5 0,1
E 20 6 - 6 0,1 41 12 - 12 0,1
F 190 95 4,9 100 0,5 15 7 - 7 0,0
G 11 8 0,0 8 0,0 31 22 - 22 0,1
H 877 877 - 877 2,5 1.029 1.029 - 1.029 2,8
Total 35.494 1.098 5,2 1.103 100,0 36.246 1.172 0,5 1.173 100,0
AA-C 34.248 97 0,2 97 96,5 35.080 96 0,5 97 96,8
D-H 1.246 1.001 4,9 1.006 3,5 1.165 1.076 0,0 1.076 3,2
Capítulo 7 - Crédito
78
7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal
O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.
I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;
II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;
III. A regularização e recuperação têm como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.
7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos
O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.
Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade alta, intermediária ou baixa de regularização dos créditos em atraso.
A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto e eventuais cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.
O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:
I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;
II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;
III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;
IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;
V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.
O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal vantagem do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.
A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.
O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.
7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
79
Figura 38. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação
Rede Especializada Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento mais relevantes.
7.3.4. Eficiência do Processo
Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Jun/18, 93,4% foram regularizados em até 360 dias.
Figura 39. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %
47,7
66,4
77,5
84,5 86,389,7 91,0 92,7
47,0
69,5
82,086,8
88,9 90,5 91,393,4
Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360
Taxa de Regularização 1T18 Taxa de Regularização 2T18
O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses, os créditos em atraso cobrados e regularizados, classificados em risco H, representaram 6,7%. Os outros 93,3% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em outros níveis de risco.
Capítulo 7 - Crédito
80
Figura 40. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %
92,6
7,4
2T17
93,3
6,7
2T18
Demais Riscos
Risco H
1 - Acumulado em 12 meses
A estratégia de atuação preventiva do Banco reduz as perdas em relação à carteira de crédito. O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.
Figura 41. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada
4,11 4,203,89 4,03 4,01
5,76 5,725,27
4,964,51
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Banco do Brasil Média dos Pares¹
1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.
Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 5,6 bilhões, recorde para o período. Desse total, o montante de R$ 2,1 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo.
Figura 42. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %
4,67 4,68 4,80
5,175,42 5,58
39,8 38,1 37,1 36,0 36,4 37,6
1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Recuperação Acumulada (R$ bilhões) Recuperação à Vista - Acumulada (%)
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81
7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 7.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:
a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;
a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;
a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.
Tabela 107. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Créditos Renegociados 13.959 12.103 12.956 11.117 15.460
Renegociados por Atraso 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254
Renovados - Operações Vincendas 10.337 10.233 9.855 9.086 13.206
Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação
Saldo Inicial 26.618 27.042 25.867 25.297 23.630
Contratações 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254
Recebimentos menos Juros Líquidos² (1.211) (773) (1.467) (874) (1.304)
Baixas para Prejuízo (1.986) (2.273) (2.204) (2.825) (1.665)
Saldo Final (A) 27.042 25.867 25.297 23.630 22.914
Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 12.924 12.415 12.440 11.046 10.867
Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 7.094 6.360 5.918 4.953 4.490
Indicadores - %
Provisão/Carteira (B/A) 47,8 48,0 49,2 46,7 47,4
Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 26,2 24,6 23,4 21,0 19,6
Índice de Cobertura (B/C) 182,2 195,2 210,2 223,0 242,0
Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 4,2 4,1 4,0 3,8 3,6
1 - Conforme Nota Explicativa 10.k 2 – Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados no período.
O Banco tem atuado de forma preventiva no sentido de readequar o portfólio dos clientes à sua capacidade de pagamento. Do total de operações contratadas no 2T18 na carteira renegociada por atraso, 34,5% estavam em atraso a mais de 90 dias e 16,1% estavam em perdas.
Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
0 a 14 dias 830 621 829 503 664
15 a 90 dias 811 588 922 686 450
Acima de 90 dias 1.606 452 932 461 777
Em prejuízo 374 210 418 382 362
Total 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254
Figura 43. New NPL – % da Carteira Renegociada
2,102,37
1,971,67 1,54
1,76 1,86
1,20
8,379,24
7,286,27
5,69
6,817,35
5,09
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados (t - 1)
Capítulo 7 - Crédito
82
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.
Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco
R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %
AA 198 - 0,7 402 - 1,7 416 - 1,8
A 383 2 1,4 423 2 1,8 458 2 2,0
B 2.784 28 10,3 2.680 27 11,3 2.564 26 11,2
C 3.681 110 13,6 3.209 96 13,6 3.055 92 13,3
D 1.926 193 7,1 1.684 168 7,1 1.640 164 7,2
E 4.709 1.413 17,4 4.130 1.239 17,5 3.813 1.144 16,6
F 2.392 1.196 8,8 1.669 834 7,1 1.551 775 6,8
G 3.289 2.302 12,2 2.505 1.753 10,6 2.511 1.758 11,0
H 7.680 7.680 28,4 6.926 6.926 29,3 6.906 6.906 30,1
Total 27.042 12.924 100,0 23.630 11.046 100,0 22.914 10.867 100,0
AA-C 7.046 140 26,1 6.715 125 28,4 6.493 120 28,3
D-H 19.996 12.784 73,9 16.914 10.921 71,6 16.421 10.747 71,7
Jun/17 Mar/18 Jun/18
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
83
8 - Captações
O montante de captações comerciais apresentou crescimento no 2T18, influenciado principalmente pelo desempenho dos depósitos judiciais, maior em R$ 5,2 bilhões. Em 12 meses, os depósitos em poupança cresceram R$ 16,1 bilhões. O saldo de R$167,1 bilhões alcançado em Jun/18 é novo recorde para o segmento poupança. Destaque, também, para depósitos interfinanceiros, superiores em R$ 11,8 bilhões na comparação com Jun/17.
Tabela 110. Captações Comerciais
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Captações Comerciais 588.506 100,0 584.902 100,0 596.556 100,0 1,4 2,0
Depósitos de Poupança 150.982 25,7 162.560 27,8 167.089 28,0 10,7 2,8
Depósitos Judiciais 130.514 22,2 129.040 22,1 134.246 22,5 2,9 4,0
Letras de Crédito do Agronegócio 100.665 17,1 86.492 14,8 84.005 14,1 (16,6) (2,9)
Depósitos a Prazo¹ 79.969 13,6 74.767 12,8 76.633 12,8 (4,2) 2,5
Depósitos à Vista 62.385 10,6 68.406 11,7 66.780 11,2 7,0 (2,4)
Depósitos Interfinanceiros 18.962 3,2 25.989 4,4 30.790 5,2 62,4 18,5
Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 24.898 4,2 21.102 3,6 20.436 3,4 (17,9) (3,2)
Letras de Crédito Imobiliário³ 20.132 3,4 16.546 2,8 16.577 2,8 (17,7) 0,2
Saldos Var. (%)
1 - Inclui o saldo de Outros Depósitos constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui parte dos saldos de Títulos Privados constante das Notas Explicativas. 3 - Inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.
Figura 44. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)
61,669,3
64,0 62,4 61,870,0 68,4 66,8
21,1
25,8 25,1 24,0 24,8 24,8 25,3
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹
148,7 151,8 148,9 151,0 154,5 160,3 162,6 167,1
22,8 22,5 22,3 22,0 22,0 21,8 21,9
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹
203,4 204,2 199,4210,4
201,0 195,6 203,6 210,7
21,1 20,6 19,7 19,017,8 17,4 17,2
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹
848,2 820,6 840,5892,6
855,0 826,5878,1 899,7
23,5 22,7 23,1 24,0 21,8 21,5 22,1
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹
1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: junho de 2018. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Série histórica atualizada pelo Bacen.
Capítulo 8 - Captações
84
A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de
títulos adquiridos por investidores institucionais.
Tabela 111. Captações Institucionais
Saldos Var. (%)
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Captações Institucionais 213.404 100,0 217.522 100,0 220.136 100,0 3,2 1,2
Op. de Emp., Cessões e Repasses 120.881 56,6 123.967 57,0 122.827 55,8 1,6 (0,9)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 31.753 14,9 32.340 14,9 32.963 15,0 3,8 1,9
Letras Financeiras 29.012 13,6 28.245 13,0 24.642 11,2 (15,1) (12,8)
Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 21.937 10,3 23.234 10,7 28.243 12,8 28,7 21,6
Divida Subordinada no Exterior 9.821 4,6 9.736 4,5 11.460 5,2 16,7 17,7
As tabelas a seguir apresentam os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.
Tabela 112. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade
US$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Captações no Exterior 39.080 100,0 38.159 100,0 37.917 100,0 (3,0) (0,6)
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.711 40,2 16.057 42,1 15.694 41,4 (0,1) (2,3)
Depósitos e Empréstimos Interbancários 10.876 27,8 11.702 30,7 12.037 31,7 10,7 2,9
Pessoa Jurídica 6.579 16,8 5.010 13,1 5.250 13,8 (20,2) 4,8
Pessoa Física 4.091 10,5 4.133 10,8 3.772 9,9 (7,8) (8,7)
Compromissadas 1.783 4,6 1.104 2,9 1.065 2,8 (40,3) (3,6)
Special Account 40 0,1 152 0,4 99 0,3 147,5 (35,2)
Saldos Var. (%)
As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.
Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Produto
US$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Captações no Exterior 39.080 100,0 38.159 100,0 37.917 100,0 (3,0) (0,6)
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.711 40,2 16.057 42,1 15.694 41,4 (0,1) (2,3)
Depósitos a Prazo 9.138 23,4 9.373 24,6 9.699 25,6 6,1 3,5
Empréstimos 5.867 15,0 5.900 15,5 5.952 15,7 1,4 0,9
Depósitos à Vista 2.674 6,8 2.561 6,7 2.342 6,2 (12,4) (8,5)
Depósitos de Poupança 1.670 4,3 1.702 4,5 1.516 4,0 (9,2) (11,0)
Compromissadas 1.783 4,6 1.104 2,9 1.065 2,8 (40,3) (3,6)
Pledge 963 2,5 677 1,8 600 1,6 (37,7) (11,5)
Over 597 1,5 236 0,6 453 1,2 (24,2) 92,2
Call Account 637 1,6 397 1,0 498 1,3 (21,8) 25,7
Special Account 40 0,1 152 0,4 99 0,3 147,5 (35,2)
Saldos Var. (%)
Fontes e Usos
Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O BB busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco.
A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 82,3% do total de usos.
A tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
85
Tabela 114. Fontes e Usos
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Fontes 756.961 100,0 752.837 100,0 769.800 100,0 1,7 2,3
Captações Comerciais 588.506 77,7 584.902 77,7 596.556 77,5 1,4 2,0
Depósitos Totais 442.812 58,5 460.762 61,2 475.538 61,8 7,4 3,2
LCA + LCI 120.797 16,0 103.038 13,7 100.582 13,1 (16,7) (2,4)
Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 24.898 3,3 21.102 2,8 20.436 2,7 (17,9) (3,2)
Obrigações por Repasses no País 79.453 10,5 79.278 10,5 77.543 10,1 (2,4) (2,2)
Dívida Subordinada 62.306 8,2 61.222 8,1 59.946 7,8 (3,8) (2,1)
Obrigações no Exterior² 41.678 5,5 43.517 5,8 51.631 6,7 23,9 18,6
IHCD 31.753 4,2 32.340 4,3 32.963 4,3 3,8 1,9
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.837 2,0 16.077 2,1 15.948 2,1 7,5 (0,8)
Demais Letras Bancárias³ 3.088 0,4 5.344 0,7 5.457 0,7 76,8 2,1
Depósitos Compulsórios (64.659) (8,5) (69.842) (9,3) (70.244) (9,1) 8,6 0,6
Usos 756.961 100,0 752.837 100,0 769.800 100,0 1,7 2,3
Carteira de Crédito Líquida (a) 643.088 85,0 625.659 83,1 633.317 82,3 (1,5) 1,2
Carteira de Crédito Classif icada 642.846 84,9 624.490 83,0 633.491 82,3 (1,5) 1,4
TVM Privados 38.124 5,0 36.158 4,8 35.004 4,5 (8,2) (3,2)
Provisão para Risco de Crédito (37.881) (5,0) (34.989) (4,6) (35.179) (4,6) (7,1) 0,5
Recursos Disponíveis 113.873 15,0 127.178 16,9 136.484 17,7 19,9 7,3
Linhas de Repasse no País (b) 120.926 16,0 123.991 16,5 122.881 16,0 1,6 (0,9)
Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 522.162 69,0 501.668 66,6 510.435 66,3 (2,2) 1,7
Indicadores - %
Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 145,2 135,8 133,2
Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,3 107,0 106,2
Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerciais 88,7 85,8 85,6
Carteira de Crédito Líquida / Fontes 85,0 83,1 82,3
Saldos Var. (%)
1 - Inclui parte dos saldos de títulos privados constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior e obrigações por repasses no exterior. 3 - Inclui letras financeiras e debêntures.
No mês de abril, o Banco do Brasil realizou operação de recompra de US$ 600 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 8,5% ao ano e US$ 100 milhões, remunerados à taxa de 9,25% ao ano. A estratégia permitiu reduzir o custo de carregamento desse tipo de bônus.
Ainda em abril, o BB concluiu captação sênior de US$ 750 milhões no mercado internacional de dívida. A transação, com vencimento em cinco anos, resultou em juros pagos ao investidor de 4,875% ao ano. A demanda superou em mais de cinco vezes o montante captado. Mais de 250 investidores dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia, participaram do processo de formação de preço, com cerca de US$ 4 bilhões em ordens.
A próxima tabela apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais até Jun/18.
Tabela 115. Emissões Vigentes no Exterior
Data de
Emissão
Data
VencimentoCall Date
Volume
(US$ mil)Cupom (%) Freq. ¹
Preço de
Emissão
Retorno
Invest. (%)Spread s/ Treasury
Moeda
Emissão
Saldo em Jun/18
(US$ mil)
Rating
S&P/Moody's/Fit
ch
Programa
20/10/2009 PERPÉTUO 20/10/2020 1.500.000 8,500 S 100,00 8,50 518,8 USD 898.512,00 SR / B2 / SR Perpétuo
22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,07 237,5 USD 500.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN
05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD 660.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD 1.500.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
20/01/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 1.000.000 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD 548.727,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
05/03/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD 750.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD 750.000,00 B- / Ba3 / SR Subordinada
10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD 1.809.700,00 BB- / Ba2 / BB- 3(a)2
31/01/2013 PERPÉTUO 15/04/2024 2.000.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD 1.988.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
25/07/2013 25/07/2018 929.775 3,750 A 99,44 3,88 EUR mid-sw ap+283,9 EUR 817.250,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN
20/12/2013 20/06/2019 306.988 2,500 A 99,73 2,56 CHF mid-sw ap+190 CHF 277.217,74 BB- / Ba2 / BB- GMTN
26/03/2014 25/07/2018 417.210 3,750 A 102,30 3,17 EUR mid-sw ap+230 EUR 350.250,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN
18/06/2014 PERPÉTUO 18/06/2024 2.500.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD 2.169.700,00 CCC+ / B2 / SR Perpétuo
23/10/2017 15/01/2025 1.000.000 4,625 S 99,55 4,70 250.9 USD 1.000.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN
19/04/2018 19/07/2023 750.000 4,875 S 100,00 4,88 219,9 USD 750.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN 1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.
Capítulo 9 - Serviços Financeiros
86
9 - Serviços Financeiros
9.1. Meios de Pagamento
O Banco do Brasil, um dos líderes no segmento de meios de pagamento no país, desenvolve conjuntamente com suas coligadas ações para ampliar os negócios existentes e criar novas possibilidades de produtos e serviços.
O lançamento da solução de comercialização de cartões no App Banco do Brasil em Jun/18 materializa um ponto importante na estratégia de desenvolvimento/melhoramento de produtos e serviços que possibilitará um aumento substancial na base de clientes.
Outro ponto importante da estratégia do BB foi o lançamento do cartão Ourocard Fácil, um cartão Internacional, sem anuidade e desenvolvido em um modelo sustentável de negócio, com vantagens e promoções exclusivas e a possibilidade de gerar um cartão virtual e começar a usar imediatamente após a aprovação.
Esses lançamentos são importantes para alavancar o segmento Não Correntistas, que passa a contar com mais opções de produtos, canais de distribuição e serviços voltados à melhor experiência dos clientes.
A figura abaixo apresenta o organograma dos negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.
Figura 45. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹
1 – Considera a posição de 30/06/2018. 2 – Participação do BB-BI na Cielo desconsiderando as Ações em Tesouraria. 3 – Em 18/01/2018, a Cielo S.A. divulgou Comunicado ao Mercado sobre a aquisição das ações representativas de 70% do capital social da Stelo S.A. Até o momento, o regulador ainda não autorizou a aquisição.
9.1.1. Base de Cartões e Faturamento
A base de cartões do BB é composta principalmente por cartões com uso recorrente nas funções crédito e débito.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
87
A base de cartões ativos do segmento Não Correntistas apresentou redução de 9,8% se comparado ao mesmo período de 2017, devido, principalmente, à suspensão na comercialização de algumas parcerias.
Tabela 116. Base de Cartões – Uso Recorrente
milhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
Crédito 8,0 8,0 8,1 7,9 7,9 (1,2) 0,1
Correntista 7,6 7,6 7,7 7,5 7,5 (0,7) -
Não Correntista 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 (9,8) (2,3)
Débito 11,2 11,2 11,7 11,2 11,1 (1,3) (0,8)
Var. (%)
O faturamento total transacionado por meio dos cartões do Banco do Brasil alcançou R$ 68,0 bilhões, com aumento de 7,6% em relação ao 2T17. As ações desenvolvidas de incentivo ao uso, entre outras, contribuíram para o crescimento do faturamento.
Considerando somente o faturamento na função crédito, o crescimento alcançado no 2T18 foi de 4,4% em relação ao 1T18 e 9,4% se comparado ao mesmo período de 2017, com volume total de R$ 36,5 bilhões, em Jun/18.
Figura 46. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões
33,4 34,3 38,7 35,0 36,5
29,8 30,533,2
29,8 31,5
63,2 64,7
72,0
64,868,0
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Cartões de Débito Cartões de Crédito
Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – Função Crédito – R$ bilhões
31,8 32,736,9
33,3 34,8
1,6 1,6
1,8
1,71,7
33,4 34,3
38,7
35,036,5
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Crédito - Não Correntistas Crédito
Capítulo 9 - Serviços Financeiros
88
9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões
O resultado de serviços de cartões advém da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, pré-pagos e crediário pelos clientes, e do resultado dos serviços de credenciamento, adquirência e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco.
As receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo) e do parcelamento de compras e/ou faturas estão incluídas no resultado com emissão.
Tabela 117. Resultado com Negócios de Cartões
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Resultado Líquido 791 703 746 686 723 (8,6) 5,4
Resultado Líquido com Emissão no BB 323 234 330 256 379 17,3 48,0
Resultado dos Demais Negócios de Cartão 468 469 416 430 344 (26,5) (20,0)
Var. (%)
O resultado líquido com emissão cresceu 17,3% em relação ao 2T17, principalmente pela melhoria na qualidade da carteira e consequente redução nos gastos com provisão por risco de crédito, além da manutenção da receita financeira.
A redução no resultado dos demais negócios deve-se a performance das ELBBs, impactadas pelo mercado e cenário macroeconômico.
9.2. Gestão de Recursos de Terceiros
A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como principais atividades a administração, a gestão e a distribuição de fundos e carteiras administradas.
O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.
Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões
2.3622.002 2.200
2.5382.912 3.010
494
555603
731
864919
2.362
2.5572.803
3.269
3.776 3.929
20,9 21,7 21,5 22,4 22,9 23,4
2013 2014 2015 2016 2017 1S18
BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima
No 2T18 a captação líquida da BB DTVM foi positiva em R$ 6,4 bilhões, com destaque para as categorias Renda Fixa e FIDC.
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de Jun/18, a BB DTVM permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo.
As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
89
Tabela 118. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Investidor Institucional 351.917 43,1 392.812 43,3 393.844 42,8 11,9 0,3
Poder Público 138.952 17,0 156.460 17,3 152.645 16,6 9,9 (2,4)
Varejo 108.633 13,3 113.654 12,5 120.484 13,1 10,9 6,0
Alta Renda 62.828 7,7 67.256 7,4 68.289 7,4 8,7 1,5
RPPS 51.608 6,3 54.924 6,1 54.183 5,9 5,0 (1,3)
Corporate 37.602 4,6 47.584 5,2 53.175 5,8 41,4 11,7
Private 36.961 4,5 41.235 4,5 41.378 4,5 11,9 0,3
Middle Market 19.326 2,4 21.826 2,4 22.994 2,5 19,0 5,4
Investidor Estrangeiro 8.614 1,1 11.046 1,2 12.458 1,4 44,6 12,8
Total 816.441 100,0 906.799 100,0 919.450 100,0 12,6 1,4
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima
Os dados da distribuição por Classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que em junho de 2018 somaram R$ 10,8 bilhões.
Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima
R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Fundos de Investimentos 804.507 98,5 896.369 98,8 911.175 99,1 13,3 1,7
Renda Fixa 505.239 61,9 546.505 60,3 558.668 60,8 10,6 2,2
Renda Variável 34.149 4,2 43.715 4,8 42.040 4,6 23,1 (3,8)
Multimercado 20.690 2,5 31.710 3,5 29.468 3,2 42,4 (7,1)
Outros¹ 244.430 29,9 274.440 30,3 280.998 30,6 15,0 2,4
Carteiras Administradas 15.892 1,9 18.698 2,1 19.121 2,1 20,3 2,3
Renda Fixa 15.692 1,9 18.423 2,0 18.865 2,1 20,2 2,4
Renda Variável 200 0,0 275 0,0 256 0,0 27,8 (7,0)
Fundos de Terceiros (3.959) (0,5) (8.268) (0,9) (10.845) (1,2) 173,9 31,2
Total 816.441 100,0 906.799 100,0 919.450 100,0 12,6 1,4
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.
Sustentabilidade
Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos.
Tabela 120. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
BB Referenciado DI Social 50 563,3 666,5 700,0 24,3 5,0
BB Multi Global Acqua LP Private FI 302,8 383,6 341,8 12,9 (10,9)
BB Previdenciário Ações Governança 130,9 254,4 240,5 83,7 (5,5)
BB Ações ISE Jovem FIC 8,3 9,3 8,2 (1,0) (11,7)
BB Ações Carbono Sustent. FIA 4,0 4,4 3,5 (11,7) (19,7)
Total 1.009,3 1.318,2 1.294,0 28,2 (1,8)
Saldos Var. (%)
Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Custódia
O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia e controladoria de ativos. Em Jun/18, o BB detinha R$ 990 bilhões sob custódia, evolução de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e redução de 0,2% em relação ao último trimestre. Embora o resultado tenha sido desfavorável no comparativo trimestral, consequência do recuo nos preços dos ativos listados na B3 no mês de maio, no comparativo anual, o BB mantém sua a expansão de volume sob custódia, resultado derivado, principalmente, do avanço da indústria de fundos.
O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.
Capítulo 9 - Serviços Financeiros
90
Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões
661 700770 793 835 841 892 892
113106
111 10497 106
100 98
773806
881 897932 947
992 990
19,9 20,0 20,6 20,6 20,7 20,7 20,8 20,9
Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18
Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
9.3. Mercado de Capitais
O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a diluição do risco de novos investimentos.
O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).
No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua nas principais praças mundiais, com profissionais qualificados, por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Inglaterra), Banco do Brasil Securities LLC. (Estados Unidos) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).
O portfólio do BB-BI inclui serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:
I. Fusões e aquisições: presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas.
II. Ouro: oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes para os clientes, além da custódia desses ativos.
III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 14 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 44 participações societárias em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, consumo, educação, TI, serviços, agroindústria etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).
IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas promissórias comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de novos papeis e processos de gestão de dívida de empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas no exterior, o que confere uma atuação global do BB no mercado de capitais.
V. Renda Variável: oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas), atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.
VI. Securitização: atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
91
Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Desempenho em Mercado de Capitais
Renda Fixa – Mercado Doméstico
No 2T18, o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 22 operações no mercado doméstico de renda fixa, com volume originado de R$ 7 bilhões em operações de Debêntures e Notas Promissórias. No Ranking Anbima de Originação de Renda Fixa Consolidado de Jun/18, o BB-BI foi o 3º colocado. Adicionalmente, o BB-BI foi o 2° colocado no Ranking Anbima de Distribuição de Renda Fixa Consolidado do mesmo período.
Renda Fixa – Mercado Externo
O mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por 4 emissores brasileiros neste período, emitindo um total de US$ 2,1 bilhões. Dentre estes, 3 contrataram o BB para atuar como lead manager, num total emitido de US$ 1,9 bilhão. Isto representa uma participação de mercado de 90,7% em volume e 75% no total das emissões no período. No acumulado do ano, segundo o Ranking Anbima de Emissões Externas de Jun/18, o BB foi o 4º colocado.
No que se refere a grupos estrangeiros, o BB atuou como co-manager em outras 2 emissões de bonds no montante total de US$ 2,5 bilhões.
O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior
Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional
18.972
8.316 11.16915.204 13.660
19.043 16.312 15.602
24,357,9
27,0 21,444,7 59,4 56,7 70,5
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Renda Variável Atacado
No 2T18, o BB-BI atuou como coordenador na distribuição pública de ações do Banco Inter S.A., cuja captação total foi de R$ 672 milhões. O BB-BI foi o 4º colocado no Ranking Anbima de Renda Variável - Número de Operações, com dados atualizados até junho de 2018.
Renda Variável Varejo – Mercado Secundário
No 2T18, o volume movimentado no BB foi de R$ 11,3 bilhões, gerando uma receita de mais de R$ 7,5 milhões no período. No mesmo período, a B3 S.A.– Brasil Bolsa Balcão (“B3”), movimentou R$ 244,7 bilhões. O market share do BB no período foi de 4,7%. Na comparação trimestral, observou-se aumento de 6,4% no volume movimentado no BB e crescimento de 9% na receita líquida obtida.
Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).
Capítulo 9 - Serviços Financeiros
92
Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário
10.316 10.0699.239
7.528
9.7178.587
10.693 11.376
6,6 6,86,3
5,36,2 6,1
6,97,6
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Securitização
No 2T18, o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 3 operações de Securitização, sendo 1 FIDC, 1 CRI e 1 CRA, com volume total originado de R$ 395,2 milhões. O BB-BI atuou ainda na coordenação e estruturação de um Fundo de Investimento Imobiliario no volume de R$ 107,8 milhões.
Private Equity
Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 14 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1,1 bilhão, conforme tabela a seguir:
Tabela 121. Private Equity – Participação Indireta
1 - O FIP Coliseu foi liquidado em 07/08/2017.
A figura a seguir apresenta o saldo e a participação de mercado de custódia no BB-BI no mercado de ouro.
R$ milhões
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1
FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0
FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8
FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3
FIP Coliseu 200,0 21,5 - - - -
FMIEE Rio Bravo Nordeste II 19,9 15,1 20,0 15,2 20,0 15,2
FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0
FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5
FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8
FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0
FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4
FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8
FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,5 150,0 21,5 150,0 21,5
Total 1.306,7 1.106,8 1.106,8
Jun/17 Mar/18 Jun/18
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
93
Figura 52. Ouro – Custódia
592,0515,6
594,9 625,2 635,0 624,9 638,7714,0
26,6 24,7 27,2
44,1
30,2 29,5
48,0
26,7
3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Valor em Custódia (R$ milhões) Participação de Mercado%
9.4. Seguros, Previdência e Capitalização
A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.
Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/.
Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.
Tabela 122. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 s/ 2T17 s/ 1T18
Indicadores de Desempenho - %
Seguros - Vida, Habitacional e Rural
Sinistralidade¹ 27,4 29,2 32,7 19,4 11,9
Índice de Comissionamento² 27,7 32,4 27,9 0,6 (13,9)
Margem Técnica 45,1 38,8 39,6 (12,2) 2,1
Índice Combinado³ 69,1 73,9 72,3 4,6 (2,2)
Índice Combinado Ampliado⁴ 64,2 70,4 68,1 6,0 (3,2)
RSPL Ajustado⁵ 52,4 49,7 52,0 (0,8) 4,7
Seguros - Patrimônio
Sinistralidade¹ 56,3 59,7 54,3 (3,6) (9,0)
Índice de Comissionamento² 25,1 25,5 25,0 (0,3) (1,9)
Margem Técnica 18,9 15,3 20,9 10,8 36,6
Índice Combinado³ 101,2 104,6 100,8 (0,4) (3,7)
Índice Combinado Ampliado⁴ 93,8 100,7 96,4 2,8 (4,3)
RSPL Ajustado⁵ 6,7 (2,1) 3,1 (53,3) -
Previdência
Índice de Comissionamento² 1,6 2,1 2,0 22,8 (5,5)
RSPL Ajustado 40,1 39,1 42,9 6,9 9,7
Capitalização
Índice de Comissionamento² 67,6 73,6 82,3 21,9 11,8
Margem de Capitalização 12,3 9,3 8,8 (28,8) (6,0)
RSPL Ajustado 43,5 53,4 (0,7) - -
Corretagem
Margem Operacional Ajustada 79,9 81,7 77,2 (3,5) (5,5)
Margem Líquida Ajustada 57,4 56,1 53,6 (6,8) (4,6)
Fluxo Trimestral Var. (%)
1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro).
Capítulo 9 - Serviços Financeiros
94
5 – Série história revisada.
9.5. Consórcios
O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em maio de 2018, último dado disponibilizado pelo Banco Central do Brasil, a BB Consórcios detinha 9,9% de participação de mercado. No 1S18, o BB comercializou mais de 130 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 5,1 bilhões em volume de negócios, montante 27% em relação ao mesmo período de 2017.
Houve expressivo aumento das vendas em canais alternativos, sendo mais de R$ 1 bilhão via aplicativo para celular (funcionalidade lançada em 2017 para pessoas físicas e ampliada para pessoas jurídicas em 2018), 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.
Tabela 123. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo
unidades Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18
Automóveis 585.867 90,0 563.876 84,1 560.091 80,9 (4,4) (0,7)
Moto 23.601 3,6 52.272 7,8 69.872 10,1 196,1 33,7
Imóveis 23.178 3,6 30.007 4,5 31.584 4,6 36,3 5,3
Trator/Caminhão 8.966 1,4 4.780 0,7 5.388 0,8 (39,9) 12,7
Serviços 4.809 0,7 10.049 1,5 13.839 2,0 187,8 37,7
Eletrodomésticos 4.555 0,7 9.480 1,4 11.951 1,7 162,4 26,1
Total 650.976 100,0 670.464 100,0 692.725 100,0 6,4 3,3
Saldos Var. (%)
Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas
650.976 649.081 653.538670.464
692.725
174,8191,1 198,2 206,0
224,7
2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões
As tabelas a seguir apresentam o comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.
Tabela 124. Consórcios - Ticket Médio
R$ 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Trator/Caminhão 161.634 159.779 161.059 159.783 165.003
Imóveis 159.207 101.082 129.278 137.264 136.936
Automóveis 39.862 40.492 41.807 42.457 43.792
Moto 14.657 16.009 16.731 17.757 18.843
Serviços 7.236 7.249 7.565 8.236 8.223
Eletrodomésticos 4.428 4.293 4.637 4.735 4.616
Saldos
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
95
Tabela 125. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Serviços 29 20,7 31 20,8 29 20,3
Moto 57 20,1 64 20,5 66 20,7
Eletrodomésticos 31 19,2 32 19,4 30 20,0
Imóveis 141 19,9 165 19,9 150 20,2
Automóveis 67 15,2 70 15,3 70 14,5
Trator/Caminhão 111 15,0 93 15,2 89 15,1
2T17 1T18 2T18
Capítulo 10 – Outras Informações
96
10 – Outras Informações
10.1. Ativo e Passivo Atuarial
10.1.1. Previ – Plano 1
Breve Histórico
O BB contabiliza em seu balanço os ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.
O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto que o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados semestralmente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.
O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido. Até dezembro de 2000, o Plano, na razão de 2/3, foi custeado pelo patrocinador (Banco do Brasil), e 1/3, pelos participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.
A partir de janeiro de 2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disso, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.
No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança de contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Em face da aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superavit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2013, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.
Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.
No período de julho de 2014 a setembro de 2015, houve aumento das obrigações atuariais devido à redução da taxa de inflação e consequentemente, da taxa de juros de desconto aplicável para mensurar o valor presente destas obrigações, contribuindo para que o ativo atuarial convertesse para passivo atuarial, em dezembro de 2015.
Em dezembro de 2015 a valorização dos ativos de renda variável do Plano foi maior que o crescimento das obrigações atuariais.
Em dezembro de 2017, na mensuração semestral, houve superavit em função da valorização dos ativos em 11,9%, frente ao aumento das obrigações atuariais de 2,3%.
A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente pelo Banco (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.
O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal com base na estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetadas, no decorrer do semestre ao qual se refere.
Participantes
Os funcionários que possuíam a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:
I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
97
não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;
II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e
III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.
Análise
Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.
As obrigações atuariais correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes. Levam-se em consideração a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 (suavizada 10%) e a taxa nominal de desconto, apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos indexados à inflação. A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela resolução CGPC nº 18/2006.
Tabela 126. Composição dos Ativos
% Jun/17 Mar/18 Jun/18
Renda Variável 44,2 47,3 45,3
Renda Fixa 44,7 42,7 44,2
Investimentos Imobiliários 6,7 5,9 6,3
Empréstimos e Financiamentos 3,7 3,4 3,5
Outros 0,6 0,6 0,7
Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano
Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,5 7,4 6,1
Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1
Tabela 127. Principais Premissas Atuariais
% 1S17 2017 1S18
Taxa Real de Desconto (a.a.) 5,6 5,3 5,8
Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 10,7 10,7 12,2
O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.
Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo/passivo atuarial.
As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes dos Fundos de Destinação do Superavit, cuja movimentação está detalhada na seção 10.1.2.
Tabela 128. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 146.597 146.597 164.025 164.025 165.163
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (151.789) (151.789) (155.259) (155.259) (151.444)
(c) Superavit/(Deficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (2.596) (2.596) 4.383 4.383 6.859
(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (2.184) (2.596) (2.582) 4.383 4.592
(e) Resultado Financeiro Antecipado (115) (118) (118) 63 63
(f) Contribuição de Fundos 136 132 206 147 184
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (433) - 6.876 - 2.158
(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (2.596) (2.582) 4.383 4.592 6.859
10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)
O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos:
I. à Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio de 2006, com base no saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;
II. ao Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, e visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização. O saldo do fundo foi esgotado e o processo de transferência foi finalizado em 2013.
Capítulo 10 – Outras Informações
98
III. ao Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 a 2013 e foi integralmente utilizado; e
IV. ao Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.
Fundo Paridade
O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde janeiro de 2007 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97.
Tabela 129. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Saldo Inicial 133 130 132 103 92
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (4) - (32) (13) (52)
Atualização 2 2 3 2 2
Saldo Final 130 132 103 92 41
Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).
A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas por meio desse fundo.
Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
Saldo Inicial 9.488 9.486 9.481 9.499 9.528
Atualização 129 127 193 162 315
Contribuições ao Plano 1 (132) (132) (175) (134) (133)
Saldo Final 9.486 9.481 9.499 9.528 9.710
10.1.3. Cassi
O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, cujo principal objetivo é conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.
Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:
I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;
II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e
III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.
Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.
Em 2007, o Banco firmou um novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:
I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;
II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
99
III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e
IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.
As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantirá R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:
I. ressarcimento extraordinário de despesas, pelo Banco, de até R$ 23 milhões mensais em favor da Cassi, até dezembro de 2019;
II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e
III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.
Em 2018 houve uma transação de adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a parcela do 13º salário no período de 2018 a 2021, no valor total de R$ 323 milhões. Essa medida foi adotada a fim de recompor as reservas líquidas da Cassi, sendo que o valor adiantado será descontado das obrigações futuras do BB com o Plano de Associados da Cassi.
A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.
Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - 323
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (8.284) (8.284) (8.724) (8.724) (8.413)
(c) Deficit BB = [(a) + (b)] (8.284) (8.284) (8.724) (8.724) (8.090)
(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (8.020) (8.284) (8.323) (8.724) (8.816)
(e) Valores Reconhecidos no Resultado (253) (247) (247) (256) (256)
(f) Contribuição BB 164 209 170 165 171
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (175) - (325) - 488
(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (8.284) (8.323) (8.724) (8.816) (8.413)
10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido
A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.
Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.
Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões Dez/14 Jun/15 Dez/15 Jun/16 Dez/16 Jun/17 Dez/17 Jun/18
Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (a) (4.268) (3.884) (4.602) (4.857) 2.233 (813) 5.903 2.802
Plano 1 - Previ (4.343) (3.641) (4.872) (3.482) 2.797 (433) 6.876 2.020
Cassi 81 (334) 178 (1.062) (236) (175) (325) 488
Outros Planos (6) 92 91 (312) (329) (205) (648) 294
Efeitos Fiscais (b) 1.828 1.419 1.829 1.943 (892) 325 (2.367) (1.122)
Plano 1 - Previ 1.858 1.558 1.938 1.393 (1.119) 173 (2.750) (808)
Cassi (33) 134 (71) 425 94 70 130 (195)
Outros Planos 2 (273) (38) 125 133 82 253 (119)
Efeito no Patrimônio Líquido (a + b) (2.440) (2.465) (2.773) (2.914) 1.341 (488) 3.536 1.680
Plano 1 - Previ (2.485) (2.083) (2.934) (2.089) 1.678 (260) 4.126 1.212
Cassi 49 (201) 107 (637) (141) (105) (195) 293
Outros Planos (4) (181) 54 (187) (196) (123) (395) 175
Saldo de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido (8.680) (11.145) (13.918) (16.832) (15.492) (15.979) (12.443) (10.763)
10.2. Atendimento a Clientes
10.2.1. Rede de Atendimento
O Banco do Brasil encerrou 2T18 com 65,5 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,7% dos municípios brasileiros.
Capítulo 10 – Outras Informações
100
O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas, nos quais é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil.
Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento BB.
Tabela 133. Rede de Atendimento
Posição Var. (%)
Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
Rede Própria 16.098 14.853 14.793 (8,1) (0,4)
Agências 4.885 4.747 4.759 (2,6) 0,3
Postos de Atendimento 2.117 2.057 2.029 (4,2) (1,4)
Postos de Atendimento Eletrônico 9.096 8.049 8.005 (12,0) (0,5)
Rede MaisBB 13.486 13.032 13.010 (3,5) (0,2)
Correspondentes no País 7.350 6.983 7.066 (3,9) 1,2
Banco Postal 6.136 6.049 5.944 (3,1) (1,7)
Rede Compartilhada 36.488 37.121 37.688 3,3 1,5
Lotéricas 13.021 13.026 13.049 0,2 0,2
Banco 24h 20.340 21.212 21.829 7,3 2,9
TAA: Bancos Parceiros 3.127 2.883 2.810 (10,1) (2,5)
Total 66.072 65.006 65.491 (0,9) 0,7
A tabela a seguir apresenta o modelo de atendimento do BB que oferece soluções aos clientes de acordo com os produtos e serviços específicos para cada segmento.
Tabela 134. Unidades de Atendimento
Tabela 135. Rede de Agências por Região
BB SFN Part. %
Sudeste 2.035 11.335 18,0
Nordeste 1.021 3.500 29,2
Sul 941 4.025 23,4
Centro-Oeste 460 1.757 26,2
Norte 302 1.120 27,0
Total 4.759 21.737 21,9
10.2.2. Canais Automatizados
Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil disponibilizam uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos de atendimento.
Mobile e Internet Banking
O BB mobile e internet banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de um amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que eles estiverem.
Posição Var. (%)
Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
Agências Tradicionais 4.397 4.149 4.144 (5,8) (0,1)
Agências Digitais e Especializadas 488 598 615 26,0 2,8
Agências Estilo 250 249 249 (0,4) -
Agências Empresa 93 157 168 80,6 7,0
Agências Governo 32 30 30 (6,3) -
Private Banking 7 9 11 57,1 22,2
Escritórios Exclusivo 39 124 130 233,3 4,8
Escritórios Estilo 3 19 19 533,3 -
Escritório MPE 32 5 4 (28) (1)
Total 4.885 4.747 4.759 (2,6) 0,3
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
101
A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Destaque para os canais internet e mobile que representam 77,0% das transações realizadas pelos clientes do Banco do Brasil.
Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)
57,2
63,4
71,677,0
13,7 12,7 11,3 9,6
29,123,9
17,113,4
Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)
Os próximos dois gráficos apresentam a evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. Em 12 meses, observa-se crescimento de 5,4 milhões de clientes utilizando internet e mobile banking, resultado do aprofundamento da estratégia digital do BB.
Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile
17,218,3
20,622,1
5,5
8,4
12,2
15,7
Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18
Internet Mobile
Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile PF
357,1 339,6 327,2 315,6
894,61.356,3
2.002,7
2.800,71.251,7
1.695,8
2.329,9
3.116,3
2T15 2T16 2T17 2T18
Internet Mobile
CAGR 35.5%
Capítulo 10 – Outras Informações
102
Terminais de Autoatendimento
O Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede de terminais de autoatendimento (TAA) no País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria, das parcerias com outros bancos e da rede Banco 24h.
Figura 57. Terminais de Autoatendimento
44.112 42.251 37.712 36.438
17.539 18.935 20.340 21.829
4.120 3.5993.127 2.810
65.771 64.78561.179 61.077
Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18
Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros
No próximo gráfico é possível observar que os TAAs, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.
Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média)
98,9 98,9 98,8 99,1
96,6 96,7 96,997,5
75,6 76,080,9
79,5
68,873,8
78,5
82,4
2T15 2T16 2T17 2T18
Consultas Saques Depósitos Pagamentos
10.2.3. Investimentos em Tecnologia
O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2012 a Jun/18 foi investido o montante de R$ 19,8 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a série anual do total investido.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
103
Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)
19,8
3,2
2,8
3,4
3,0
3,1
3,1
1,4
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2T18 Total
Investimentos em Tecnologia
Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura.
Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade
60.190
78.476
103.206
113.643
129.812
92.206
97,6 97,7 98,0 99,1 99,0 97,6
2013 2014 2015 2016 2017 2T18
Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade Médio (%)
Em janeiro de 2018 a metodologia de cálculo foi alterada em função da evolução tecnológica dos cartuchos, não impactando a capacidade da tecnologia da informação.
10.3. Negócios Internacionais
A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.
A rede externa do Banco é composta por 26 dependências localizadas em 16 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 2T18, havia 874 bancos atuando como correspondentes do BB em 104 países.
Capítulo 10 – Outras Informações
104
Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior
Agências Subagências Unidades de Serviços Compartilhados
Assunção - Paraguai Hamamatsu - Japão BB USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos
Buenos Aires - Argentina Nagoia - Japão BB Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal
Frankfurt - Alemanha
Grand Cayman - Ilhas Cayman Subsidiárias e Sucursais Securities
Santa Cruz de la Sierra - Bolivia BB Americas / Miami - Estados Unidos Banco do Brasil Securities LLC - Estados Unidos
Londres - Inglaterra Banco Patagonia / Buenos Aires - Argentina BB Securities Ltd - Inglaterra
Miami - Estados Unidos BB AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria¹ BB Securities Asia Pte Ltd - Cingapura
Nova Iorque - Estados Unidos
Santiago - Chile
Tóquio - Japão
Xangai - China
1 - A BB AG Viena também possui sucursais localizadas nas cidades de Madri, Paris, Milão e Lisboa.
Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais
Fluxo
TrimestraVar. (%) s/
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
ATIVO 161.220 156.241 184.651 14,5 18,2
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 33.642 23.963 36.118 7,4 50,7
Titulos e Valores Mobiliários 12.753 15.443 17.284 35,5 11,9
Títulos Disponíveis para Negociação 4.039 2.828 3.105 (23,1) 9,8
Títulos Disponíveis para Venda 8.664 12.231 11.716 35,2 (4,2)
Títulos Mantidos até o Vencimento 50 384 2.463 - -
Operações de Crédito 35.573 35.494 36.246 1,9 2,1
Setor Público 571 224 285 (50,1) 27,2
Setor Privado 35.002 35.270 35.961 2,7 2,0
Outros Ativos 5.487 4.447 5.347 (2,6) 20,2
Grupo BB 73.765 76.894 89.656 21,5 16,6
PASSIVO 161.220 156.241 184.651 14,5 18,2
Depósitos 49.503 48.104 56.722 14,6 17,9
Depósitos à Vista 9.045 8.540 9.056 0,1 6,0
Depósitos a Prazo 24.062 18.899 23.281 (3,2) 23,2
Depósitos Interf inanceiros 16.396 20.665 24.385 48,7 18,0
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 21.937 23.234 28.243 28,7 21,6
Obrigações por Empréstimos 19.547 19.709 23.108 18,2 17,2
Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 33.398 33.924 36.234 8,5 6,8
Demais Passivos 9.717 6.672 6.611 (32,0) (0,9)
Grupo BB 15.158 12.286 20.933 38,1 70,4
Patrimônio Líquido 11.960 12.312 12.800 7,0 4,0
Controlador 11.163 11.459 12.147 8,8 6,0
Participações Minoritárias¹ 797 853 653 (18,1) (23,4)
1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.
Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado
Var. (%) s/
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Lucro Após Impostos e Participações Estatutárias 218 197 222 1,8 12,7
Participações Minoritárias¹ 73 58 68 (6,8) 17,2
Lucro Líquido 291 255 290 (0,2) 13,9
1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.
10.3.1. Banco Patagonia
Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
105
O BB foi comunicado, em junho, sobre o exercício de opção de venda da participação de 21,42% pelos acionistas minoritários do Banco Patagonia S.A, na Argentina. Após aprovação dos Bancos Centrais do Brasil e da Argentina, a participação do BB no Patagonia será de 80,38%. A opção de venda estava prevista em Acordo de Acionistas assinado e publicado em 2010.
Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
R$ milhões jun/17 mar/18 jun/18 jun/17 mar/18
Ativos 18.467 16.213 15.505 (16,0) (4,4)
Operações de Crédito¹ 9.296 10.439 9.380 0,9 (10,1)
Depósitos 11.256 10.767 11.027 (2,0) 2,4
Patrimônio Líquido 1.830 2.078 1.591 (13,1) (23,4)
1 - Série revista em Set/17 considerando as operações com cartões de crédito.
Tabela 140. Banco Patagonia – Captações
R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
Pessoa Fisica 1.722 1.800 1.469 (14,7) (18,4)
Pessoa Juridica 1.548 1.324 1.290 (16,7) (2,6)
Interbancário 193 150 176 (8,6) 17,7
Emissões 114 122 92 (18,9) (24,6)
Compromissadas 729 44 5 (99,3) (88,0)
Total 4.305 3.440 3.033 (29,5) (11,8)
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18
Resultado da Intermediação Financeira 427 426 485 13,5 13,8
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (23) (26) (47) 104,2 84,4
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 404 400 437 8,4 9,3
Rendas de Tarifas 210 234 251 19,6 7,2
Despesas Administrativas (297) (277) (294) (1,1) 5,9
Outros (6) (123) (96) - (22,2)
Resultado Antes da Tributação s/Lucro 310 234 299 (3,5) 27,7
Imposto de Renda e Contribuição Social (134) (93) (133) (0,9) 43,1
Lucro Líquido 176 142 167 (5,5) 17,6
Figura 61. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões
739786
700 689
308
2014 2015 2016 2017 1S18
Capítulo 10 – Outras Informações
106
Tabela 142. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito
% 2T17 1T18 2T18
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 36,7 35,5 33,3
Índice de Basileia¹ 12,9 12,1 12,1
Índice de Cobertura (+90 dias) 239,7 201,8 196,4
Inad+90 2,6 1,6 1,8
1 - Série ajustada considerando as regras estabelecidas pela Resolução nº 5.369 do Banco Central da República Argentina.
Tabela 143. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18
Clientes (mil) 1.104.327 1.208.372 1.224.549 10,9 1,3
Agências 182 183 183 0,5 -
Agências em Buenos Aires 94 95 95 1,1 -
Pontos de Atendimento 206 206 206 - -
Funcionários 3.367 3.360 3.361 (0,2) 0,0
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
107
Glossário
Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.
Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).
Captações Comerciais: inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.
Captações Institucionais: inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).
Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.
Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.
Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada interna, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.
Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo as carteiras adquiridas.
Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.
Correspondente no País: são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.
Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).
Despesa de PCLD – Risco de Crédito: despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99.
Despesa de PCLD líquida: despesas com PCLD, conforme a Res.2.682/99, líquidas de receita com recuperação de crédito.
Garantias: são operações em normalidade às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).
Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.
Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.
Inad +90: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 90 dias e o saldo da carteira.
Inad +60: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 60 dias e o saldo da carteira.
Inad +15: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 15 dias e o saldo da carteira.
Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.
Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa a relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a empresa.
Glossário
108
Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do Banco e/ou se referem a valores contabilizados em exercícios anteriores.
Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.
Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.
Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade. É definida de acordo com cada tipo de produto.
Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.
MSD: Média de Saldos Diários
Passivos Onerosos: engloba a soma de todos os passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.
Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.
Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.
Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização composta.
RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzido das participações minoritárias. Os valores são anualizados por capitalização composta.
RSPL Acionista: mede o retorno para o acionista do BB. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias e o instrumento elegível ao capital principal, que não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros. Os valores são anualizados por capitalização composta.
Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.
TVM Privado: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018
109
Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Geral de Relações com Investidores Daniel Alves Maria Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Daniel Henrique de Sousa Diniz Heverton Masaru Ono Janaína Marques Storti Joaquim Camilo de Castro Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Fabrício da Costa Santin Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Filipe Cardoso Duda Gabriel Mirabile Pinheiro Gustavo Correia de Brito Itala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Marcelo Oliveira Alexandre Marco Antonio Datolo Fernandes Maria Angélica de Paiva Rezende Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa
KPMG Auditores Independentes Agosto de 2018 KPDS 235652
Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho em 30 de junho de 2018
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
2
KPMG Auditores Independentes
SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711
Edifício João Carlos Saad
70070-120 - Brasília/DF - Brasil
Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil
Telefone +55 (61) 2104-2400, Fax +55 (61) 2104-2406
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Relatório de Asseguração Limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para a elaboração de um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2018, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação adequada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
3
Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nosso trabalho de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. Procedimentos realizados em um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável. Assim, o nível de segurança obtida em um trabalho de asseguração limitada é significativamente menor do que a segurança que teria sido obtida caso um trabalho de asseguração razoável tivesse sido realizado. Consequentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondentes ao trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2018, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 30 de junho de 2018 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem contudo, fazerem parte das informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data.
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KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
4
Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Brasília, 07 de agosto de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF
João Paulo Dal Poz Alouche Contador CRC 1SP245785/O-2
Demonstrações Contábeis
Exercício 2017
0
1º Semestre de 2018
Demonstrações
Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
1
Índice
Relatório da Administração.............................................................................................................................2
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial.....................................................................................................................................25
Demonstração do Resultado........................................................................................................................29
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido...................................................................................30
Demonstração dos Fluxos de Caixa.............................................................................................................31
Demonstração do Valor Adicionado.............................................................................................................32
Notas Explicativas
1 - O Banco e suas operações ........................... 33
2 - Reestruturações societárias ......................... 34
3 - Apresentação das demonstrações contábeis. 34
4 - Resumo das principais práticas contábeis ... 37
5 - Informações por segmento ........................... 44
6 - Caixa e equivalentes de caixa ...................... 48
7 - Aplicações interfinanceiras de liquidez ......... 48
8 - Títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos ........................................ 49
9 - Relações interfinanceiras .............................. 57
10 - Operações de crédito .................................. 58
11 - Carteira de câmbio ...................................... 65
12 - Outros créditos ............................................ 66
13 - Outros valores e bens ................................. 67
14 - Investimentos .............................................. 68
15 - Imobilizado de uso ...................................... 76
16 - Intangível ..................................................... 76
17 - Depósitos e captações no mercado aberto. 77
18 - Recursos de aceites e emissões de títulos.80
19 - Obrigações por empréstimos e repasses ... 81
20 - Outras obrigações ....................................... 82
21 - Outras receitas/despesas operacionais ...... 87
22 - Resultado não operacional ......................... 89
23 - Patrimônio líquido ....................................... 90
24 - Tributos ....................................................... 97
25 - Partes relacionadas .................................. 100
26 - Benefícios a empregados ......................... 104
27 - Provisões, ativos e passivos contingentes e
obrigações legais – fiscais e previdenciárias ... 114
28 - Gerenciamento de riscos e de capital ....... 118
29 - Demonstração do resultado abrangente ... 127
30 - Eventos subsequentes .............................. 128
31 - Outras informações ................................... 128
Relatório dos Auditores Independentes....................................................................................................131
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria............................................................................................140
Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre as Demonstrações Financeiras.........................143
Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre o Relatório dos Auditores Independentes........144
Membros da Administração........................................................................................................................145
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
2
Senhoras e Senhores Acionistas
Agradecendo a dedicação e o empenho de nossos funcionários e colaboradores, bem como a confiança dos clientes e
da sociedade informamos que encerramos o semestre com lucro líquido de R$ 5.884 milhões, aumento de R$ 822
milhões, ou 16,2% se comparado ao primeiro semestre de 2017.
O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 12,0%, frente a 11,7% no 1S17. Parte desse resultado foi alcançado pelo
rígido controle de despesas administrativas, que caíram 4,8% no semestre, mesmo com a inflação (IPCA) de 4,39% e
pela substancial redução das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) em R$ 2.600 milhões
(19,4% frente ao mesmo período de 2017).
Nossas receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram 5,5% em relação ao primeiro semestre de
2017, o que demonstra o sucesso da evolução da nossa estratégia de relacionamento e assessoria especializada junto a
clientes, principalmente com a utilização de novas tecnologias. A materialização desse resultado está em nosso índice de
eficiência ajustado, que alcançou 38,9% e na melhoria dos nossos índices de capital. Considerando os efeitos da
Resolução CMN nº 4.680, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. Sem os efeitos da Resolução CMN
nº 4.680, esse índice seria de 18,45%.
Para o restante de 2018, acreditamos que a transformação e a complexidade do ambiente de negócios irão se intensificar.
Por isso, a melhora da experiência do cliente e o investimento em inovação continuarão a ser os orientadores da nossa
atuação. Elegemos assim 2018 como o ano do “Relacionamento”.
Alcançamos, ao final do primeiro semestre de 2018, o número de 2,13 milhões de clientes nativos digitais, ou seja, aqueles
que iniciaram o relacionamento conosco por meio de abertura de Conta Fácil, desde novembro de 2016, sendo mais de
86% realizado via App BB. Esse resultado é fruto da melhor experiência dos clientes e do avanço em nossas soluções
digitais. O desafio para 2018 é atingir 3,35 milhões de clientes nativos digitais.
Para mais informações sobre o desempenho dos negócios, sugerimos a leitura do relatório Análise do Desempenho no
sítio de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).
1. Estratégia Corporativa
Nos últimos anos, a economia mais conectada e competitiva influenciou significativamente a indústria financeira. À medida
que a complexidade do ambiente de negócios aumenta, maior é a necessidade das organizações desenvolverem cultura
de inovação que oriente o planejamento estratégico. Por conta do dinamismo do cenário e das necessidades de nossos
clientes, mantivemos nossa Estratégia Corporativa atualizada e aderente aos desafios presentes em nosso ambiente de
atuação.
Nosso propósito é “cuidar do que é valioso para as pessoas”. Para o período de 2018-2022, nossa Visão é “Ser a
empresa que proporciona a melhor experiência para a vida das pessoas e promove o desenvolvimento da sociedade, de
forma inovadora, eficiente e sustentável” e cinco perspectivas nos guiam nessa direção:
a) Financeira: priorizamos o crescimento da rentabilidade e das receitas com prestação de serviços, a melhoria da
eficiência operacional, a sustentabilidade do capital e a redução das perdas operacionais e de crédito.
b) Clientes: temos por objetivo proporcionar experiências de valor, priorizando ações que favoreçam o aumento da
satisfação dos clientes.
c) Processos: mantemos o foco na Transformação Digital e no aperfeiçoamento dos processos, produtos e canais,
o que os tornam mais simples, ágeis, inovadores, integrados e orientados à jornada dos clientes.
d) Pessoas: dedicamos foco na busca do desenvolvimento de competências estratégicas necessárias para fazer
frente aos desafios que se apresentam para os próximos cinco anos, notadamente: empreendedorismo,
relacionamento com clientes, inovação, negócios digitais, liderança e eficiência. Além disso, continuaremos
pautados pela meritocracia nos programas sucessórios, pelo reconhecimento de talentos e valorização da
diversidade.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
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e) Sustentabilidade: complementa e perpassa as demais perspectivas. Temos foco em aprimorar nosso
desempenho em sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental, dado que a geração de
retornos sustentáveis no longo prazo pressupõe ir além das questões financeiras e dos riscos tradicionais.
Os modelos de relacionamento e a segmentação de nossos clientes buscam aumentar a especialização no atendimento
e, principalmente, manter uma proposta de valor adequada a cada perfil de cliente.
Figura 1. Segmentação Pessoa Física¹
Private
Estilo
Personalizado / Exclusivo
Varejo
Mercado Emergente
Renda Investimentos
> R$3 mi
Mensal≥ R$10 mil
> R$150 mil ≤ R$3 mi
Mensal≥ R$4 mil
< R$10 mil
> R$80 mil ≤ R$150 mil
Mensal≥ R$2 mil < R$4 mil
> R$5 mil ≤ R$80 mil
Mensal< R$2 mil ≤ R$5 mil
1 – Não se aplica ao Produtor Rural
Figura 2. Segmentação Pessoa Jurídica1
Large Corporate
Corporate
Empresarial Upper Middle
Empresarial Middle
Empresa
Pequena Empresa
Microempresa
Indústria Serviços
> R$1,5 bi > R$2 bi
> R$400 mi ≤ R$1,5 bi
> R$600 mi ≤ R$2 bi
> R$120 mi ≤ R$400 mi
> R$200 mi ≤ R$600 mi
> R$25 mi ≤ R$120 mi
> R$25 mi ≤ R$200 mi
> R$5 mi ≤ R$25 mi
> R$1 mi ≤ R$5 mi
≤ R$1 mi
1 – Faturamento Bruto Anual
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1º Semestre de 2018
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Figura 3. Segmentação Setor Público
Federal
Estadual
Judiciário
Capitais e Metrópoles
Grandes Municípios
Médios Municípios
Pequenos Municípios
> 500 mil habitantes
> 50 mil e > 500 mil habitantes
> 20 mil e > 50 mil habitantes
< 20 mil habitantes
A seguir, alguns prêmios que recebemos e eventos que foram destaques no semestre:
I. Em janeiro foi anunciado, durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, que figuramos
entre os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa, segundo o ranking Global 100, da
Corporate Knights. Ocupamos a 49ª colocação e somos o banco brasileiro com melhor posicionamento nesse
ano, sendo esta a terceira vez que participamos do índice, resultado que representa um reconhecimento de
importância internacional em se tratando de sustentabilidade empresarial corporativa.
II. Fomos eleitos, no mesmo mês, como o segundo banco mais transparente do Brasil. O levantamento inédito,
realizado pela Transparência Internacional, nos colocou na 13ª colocação no ranking geral, que contabilizou,
além dos bancos, as 100 maiores empresas brasileiras em receita líquida. Nos destacamos pelo bom
desempenho no quesito transparência em programas anticorrupção e transparência organizacional, com 92% e
75% de aprovação, respectivamente.
III. Fomos certificados, em fevereiro, como empresa Top Employer e somos o único banco brasileiro a receber o
reconhecimento em 2018. A certificação é dada pela fundação de pesquisa independente holandesa, Top
Employers Institute. O prêmio reconhece empregadores de todo o mundo, destacando os que desenvolvem
talentos em todos os níveis da organização e que se esforçam para otimizar continuamente as políticas e práticas
de gestão de pessoas.
IV. Participamos, no mesmo mês, com a Febraban, da assinatura de convênio de cooperação técnica com a Polícia
Federal para o combate a fraudes bancárias. Observadas as questões que regem o sigilo bancário, esse acordo
permitirá o compartilhamento de informações e a troca de tecnologias para o combate a crimes eletrônicos.
V. Em março, durante o 13º Congresso Brasileiro de Pregoeiros em Foz de Iguaçu, conquistamos dois prêmios pela
gestão do portal Licitações-e. A solução foi reconhecida como o portal que oferece a “melhor interação com o
fornecedor” e, também, o portal com “maior número de pregões realizados e concluídos dentro do ano de 2017”.
Naquele ano, foram 37 mil processos licitatórios realizados e 240 mil lotes disputados em pregões eletrônicos.
VI. Lançamos, em abril, conjuntamente com diversas entidades e instituições financeiras, o acordo relativo à
diferença de correção monetária de planos econômicos em caderneta de poupança. O acordo chega como uma
alternativa mais rápida para quem entrou com ações judiciais.
VII. Ganhamos, em maio, o Prêmio Tela Viva Móvel 2018. Os troféus vieram tanto na votação popular quanto na
escolha do júri pelo desempenho do nosso chatbot, assistente virtual baseado em computação cognitiva e
inteligência artificial.
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1º Semestre de 2018
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VIII. Lançamos, no mesmo mês, a Veloe, uma solução de mobilidade para pagamento automático em pedágios,
estacionamentos e postos de gasolina. O novo serviço foi lançado pela Alelo seguindo a estratégia da marca de
diversificação em meios eletrônicos de pagamento e buscando valorizar a experiência do cliente. O serviço é
totalmente digital, baseado em uma conta virtual gerenciada por meio de aplicativo no celular.
IX. Fomos convidados a integrar, em maio, um Acordo de Cooperação com a Interpol que prevê a permanência de
um funcionário no Centro de Inovação daquela Polícia Internacional em Singapura, para combate a crimes
cibernéticos. Somos a primeira instituição financeira das américas a assinar esse tipo de convênio.
X. Comunicamos ao mercado, no dia 30 de maio, que o Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE),
gerido pela BB DTVM, nossa subsidiária integral, cujo único cotista é o Fundo Soberano do Brasil (FSB) concluiu,
em 29.05.2018, o processo de alienação de nossas ações detidas pelo FFIE. Em junho/2018, após a alienação,
o acionista controlador detinha 52,2% de participação.
XI. Fomos eleitos, em junho, o banco que melhor se relaciona com seus clientes no Facebook e no Twitter. O
reconhecimento é da Socialbakers, por meio do ranking Socially Devoted. O resultado é referente ao primeiro
trimestre de 2018 e reflete o nosso trabalho realizado nas redes sociais.
XII. Anunciamos, em junho, parceria com a Startup Farm, a melhor e mais experiente aceleradora de startups da
América Latina. O contrato prevê iniciativas como programas de aceleração, workshops, palestras e trabalho de
mentoria tanto do staff da Startup Farm para as nossas ideias quanto de nossos executivos para os fundadores
de startups.
XIII. Em junho, o nosso vice-presidente de tecnologia Gustavo do Vale foi eleito o CIO do Ano no efinance, um dos
eventos de tecnologia da informação mais valorizados pelo mercado bancário. No mesmo evento, tivemos 22
cases vencedores em 10 categorias de premiação.
XIV. Fomos comunicados, em junho, sobre o exercício de opção de venda da participação de 21,42% pelos acionistas
minoritários do Banco Patagonia S.A na Argentina. Após aprovação dos Bancos Centrais do Brasil e da
Argentina, nossa participação no Patagonia será de 80,38%. A opção de venda estava prevista em Acordo de
Acionistas assinado e publicado em 2010.
XV. Assinamos, no mesmo mês, a maior contratação de livre energia no varejo brasileiro, com a empresa portuguesa
EDP. A parceria irá disponibilizar cerca de 400 GWh para 24 dependências localizadas em 14 estados, em um
contrato de cinco anos de duração. Além da economia de recursos financeiros, reafirmamos nosso compromisso
com a sustentabilidade, dado que a energia adquirida será do tipo incentivada, originária de geradores de fontes
renováveis, como eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
XVI. Comunicamos, em junho, via BB Seguros, que o Conselho de Administração daquela empresa aprovou a
assinatura de um Acordo de Reestruturação de Parceria com a MAPFRE S.A. O foco agora será no
aproveitamento do grande potencial do canal bancário para os segmentos que já contam com produtos da BB
Seguros como, por exemplo, vida, residencial, habitacional, empresarial e agronegócio. Os seguros de
automóveis e grandes riscos continuam a ser comercializados, mas, a partir de agora, sem a participação
societária nesses negócios.
XVII. Assinamos, no mesmo mês, adesão formal aos padrões de conduta que fazem parte da campanha Livres &
Iguais, de acordo com os princípios da Diversidade, criados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fomos
a primeira grande instituição financeira do Brasil a fazê-lo, fato que fortalece o nosso compromisso com os
Direitos Humanos e contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI
(lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).
XVIII. Lideramos o Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG) do Tribunal de Contas da União (TCU). Alcançamos
91% no indicador, sendo seguidos pela BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BBDTVM), com 87%.
O TCU realiza levantamentos constantes para conhecer melhor a situação da governança no setor público e
estimular as organizações públicas a adotarem boas práticas de gestão.
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1º Semestre de 2018
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XIX. Lançamos, no começo de julho, o Plano Safra 2018/2019, que prevê o desembolso de R$ 103 bilhões. Se a meta
for atingida, representará um aumento de 21% em relação à safra anterior. Do total liberado, R$ 11,5 bilhões são
destinados as empresas da cadeia do agronegócio, enquanto R$ 91,5 bilhões são para crédito rural aos
produtores e cooperativas. Destes, custeio e comercialização contam com R$ 72,8 bilhões e R$ 18,7 bilhões
para investimento agropecuário.
XX. No mesmo mês, figuramos entre as duas melhores empresas para se trabalhar, sendo a primeira entre as
instituições financeiras. O prêmio é publicado pela Forbes Brasil, com base no ranking de Melhores Empresas
para Trabalhar no Brasil, elaborado pela Indeed.
XXI. Ainda em julho, pela décima vez consecutiva, o nosso cartão Ourocard foi eleito o preferido pelos brasileiros. A
pesquisa é realizada pela CardMonitor e Instituto Medida Certa.
XXII. No mesmo mês, recebemos o Prêmio Broadcast Corretoras, promovido pela Agência Estado, como a melhor
equipe de analistas de mercado. Fomos premiados por ter apresentado o maior retorno obtido com base nas
recomendações de todos os analistas das instituições participantes. Na categoria individual, fomos premiados
com três analistas entre os dez melhores profissionais do país.
2. Governança Corporativa
Nossa estrutura de governança corporativa é formada pelo Conselho de Administração (CA) e pela Diretoria Executiva
(Direx). Em todos os níveis, as decisões são tomadas de forma colegiada para promover o adequado debate dos temas
estratégicos e das propostas negociais. Para tanto, a administração se utiliza de diversos comitês, que garantem agilidade
e segurança ao processo de tomada de decisão.
O CA é composto por oito membros (sendo cinco indicados pelos majoritários, dois pelos minoritários e um eleito pelos
funcionários) e é assessorado pelos comitês de Auditoria, de Remuneração e Elegibilidade, de Riscos e de Capital. A
Direx é composta pelo Conselho Diretor (CD – presidente e até 10 vice-presidentes1) e por até 27 diretores estatutários.
Mantemos ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal (CF) composto por cinco membros titulares e cinco
suplentes.
Como boa prática de governança corporativa, o BB possui processos de avaliação de desempenho do Conselho de
Administração, da Diretoria Executiva, do Auditor Geral, dos Comitês de Remuneração e Elegibilidade, de Auditoria e de
Riscos e de Capital.
Aprofundamos diversas práticas de governança no decorrer do primeiro semestre de 2018. Revimos nosso Estatuto Social
e os regimentos internos do Comitê de Auditoria e do Conselho Fiscal, além da Carta Anual de Políticas Públicas e
Governança Corporativa, a fim de melhor adequá-los às boas práticas de governança e à regulamentação vigente.
Destaca-se ainda que, em abril de 2018, obtivemos a maior pontuação no Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG)
do Tribunal de Contas da União (TCU), dentre as 488 entidades da administração pública avaliadas, alcançando 91% no
indicador, composto pelas dimensões: governança pública; governança e gestão de pessoas; de TI; e de contratações.
Em maio de 2018, fomos certificados, mais uma vez, no Nível 1, com nota máxima (10) em todas as dimensões avaliadas
no 2º ciclo do Indicador de Governança IG-SEST, da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais,
indicador criado com o objetivo de acompanhar o desempenho da qualidade da governança das estatais, para fins do
cumprimento dos requisitos da Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), regulamentada pelo Decreto 8.945/2016, e diretrizes
estabelecidas nas Resoluções CGPAR2.
1 Condicionado a alteração do Decreto 3.905/2001.
2 Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União.
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1º Semestre de 2018
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Nossas ações (BBAS3) estão listadas, desde 2006, no “Novo Mercado” da B3, segmento mais exigente da bolsa brasileira
em requisitos de governança. Figuramos também, junto com a BB Seguridade (empresa de capital aberto do nosso
conglomerado), no Programa Destaque em Governança de Estatais da B3, com nota máxima nos quesitos observados.
3. Economia
Brasil
No primeiro semestre de 2018, o desempenho da economia brasileira não atendeu as expectativas que grande parte do
mercado tinha ao final do ano passado. Com efeito, a produção industrial, a construção civil, o comércio e os serviços,
além do mercado de trabalho, apresentaram um comportamento inferior ao que era esperado, mesmo diante de um
patamar historicamente reduzido para a taxa de juros e uma inflação que se manteve em níveis relativamente baixos.
Apesar da quebra de expectativa, o PIB no primeiro trimestre acelerou se comparado aos últimos meses de 2017. Para
tanto, destaca-se a contribuição positiva da agropecuária, semelhante ao que foi observado em igual período do ano
passado. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo avançaram no trimestre,
enquanto o consumo do governo apresentou retração. Apesar do impacto negativo sobre a formação do PIB, o
desempenho do consumo governamental é um sinal de que o governo tem obtido algum sucesso no controle de seus
gastos.
No mercado externo, a situação da economia brasileira é confortável. Mesmo com o avanço das importações
comparativamente ao das exportações, a balança comercial apresentou superávit expressivo, contribuindo assim para
que o déficit em transações correntes permaneça em patamar relativamente baixo. Esse resultado negativo na conta
corrente tem sido financiado com sobra pelo fluxo de investimento estrangeiro direto. Adicionalmente, o elevado nível de
reservas internacionais diminui o risco de solvência das contas externas.
Mesmo nesse contexto, a taxa de câmbio se depreciou significativamente na primeira metade do ano. Cabe destacar que
a moeda brasileira já vinha perdendo valor apesar da tendência de desvalorização do dólar no mercado internacional.
Esse comportamento foi explicado, principalmente, pela redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos,
bem como ante outros países emergentes. Nesse ambiente, os títulos de renda fixa brasileiros perderam atratividade ante
seus pares mundiais.
No campo monetário, a inflação medida pelo IPCA manteve-se abaixo do centro do intervalo de metas do Banco Central
e suas expectativas bem ancoradas nesses mesmos patamares. Isso permitiu ao Comitê de Política Monetária dar
continuidade ao processo de redução da taxa básica de juros, passando-a de 7,0% a.a. em dezembro para 6,5% a.a. em
junho, menor nível já registrado. Todavia, o ciclo de redução não deverá mais ser prolongado, considerando a percepção
da autoridade monetária que o cenário global se tornou mais desafiador.
Mundo
O primeiro semestre de 2018 foi caracterizado pela continuidade da inversão parcial da liquidez internacional com o
Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos da América) elevando a taxa de juros em março e junho. Além disso,
o preço do petróleo passou a mostrar uma tendência de elevação a partir de abril, respondendo tanto a um aumento da
demanda global como a uma redução na oferta.
Com isso, o maior apetite ao risco no mercado financeiro global, que favoreceu os países emergentes no ano passado,
foi parcialmente revertido ao longo dos primeiros seis meses deste ano. Essa nova tendência foi ainda mais reforçada
com os temores de uma possível guerra comercial entre EUA e China. Nesse ambiente, o dólar reverteu a tendência
anterior de desvalorização e passou a se apreciar no mercado financeiro internacional.
Em termos de nível de atividade, a economia dos Estados Unidos segue em aceleração favorecida por uma política fiscal
expansionista. Além disso, o mercado de trabalho continua aquecido, com a taxa de desemprego atingindo o menor
patamar em décadas. Ainda assim, a inflação segue sem pressões relevantes, o que permitiu ao Federal Reserve
prosseguir apertando gradualmente as condições monetárias do país.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
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No continente europeu, em linha com as expectativas, a atividade econômica se desacelerou nos primeiros meses do
ano. Nesse ambiente, o Banco Central Europeu manteve a política monetária em níveis acomodatícios. Na Ásia, o
crescimento chinês segue sólido, reduzindo os temores de uma desaceleração mais forte da economia.
4. Indicadores de mercado e atendimento aos acionistas
Nossas ações (BBAS3) mantiveram presença em todos os pregões da B3 e representavam 3,109% do Ibovespa para o
quadrimestre de Maio a Agosto de 2018. Mantivemos também um programa de ADR nível 1 (BDORY), negociado no
mercado de balcão nos Estados Unidos.
Nossa composição acionária, ao final de junho de 2018, era assim distribuída:
Figura 4. Composição Acionária (%)¹
1 – Não considera ações em tesouraria
Disponibilizamos relatórios e informações à CVM e no sítio de Relações com Investidores e mantemos equipe dedicada
ao atendimento de analistas e investidores, que realizou 505 atendimentos no semestre, incluindo participação em
reuniões e atendimentos telefônicos. Destacamos a realização do Banco do Brasil Day que reuniu 69 analistas e
investidores institucionais para debater com a nossa alta administração as expectativas para os negócios e o nosso
posicionamento de inovação.
Para atendimento ao investidor institucional, realizamos 295 reuniões, incluindo participação em sete conferências no
país e outras nove no exterior e oito non-deal roadshow no Brasil e no exterior, além de promovermos duas
teleconferências de resultado.
Para o investidor pessoa física, promovemos reuniões com clientes dos nossos escritórios Private Banking no Rio de
Janeiro, Campinas, Curitiba e São Paulo.
Tabela 1. Indicadores de Mercado
Indicadores
1S17 1S18
Valor Patrimonial - BBAS3 28,6 32,9
Valor Patrimonial - BBAS3 - Consolidado 32,6 36,9
Cotação de Fechamento - BBAS3 26,8 28,7
Lucro por Ação (R$) 1,8 2,1
Retorno sobre Ativos (%) 0,7 0,8
Retorno sobre Ativos (%) - Consolidado 0,7 0,8
Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) 11,0 11,9
Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) - Consolidado 11,7 12,0
JCP (R$ milhões) 1.489 1.781
Cotação ADR (US$) 8,2 7,3
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Distribuição de Lucros
Distribuímos, no primeiro semestre de 2018, R$ 1.781 milhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP).
Em 10/05/2018, publicamos Fato Relevante, no qual comunicamos que nosso Conselho de Administração aprovou a
revisão da Política Específica de Remuneração aos Acionistas, estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido
do exercício a ser distribuído (payout), via dividendos e/ou JCP, será fixado em intervalo percentual do resultado.
Para o exercício de 2018, o nosso CA definiu o intervalo de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.
Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout fixado corresponde ao valor
bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.
Outras informações sobre a nossa política de dividendos estão disponíveis na seção 3 do Formulário de Referência ou
no artigo 46 do nosso Estatuto Social, disponíveis no sítio www.bb.com.br/ri.
5. Experiência dos Clientes
Como parte de um planejamento com o olhar para a sustentabilidade da nossa empresa que completará 210 anos em
outubro, elegemos 2018 como o “Ano do Relacionamento”. Essa foi uma sinalização para que os esforços de todos os
funcionários de nossa empresa priorizem a experiência do cliente e o aprofundamento das relações com eles.
Nesse sentido, nos próximos parágrafos, apresentaremos algumas das principais ações implementadas para elevar a
conveniência e melhorar a experiência dos nossos clientes, por meio da especialização e modernização de serviços.
Segmento Pessoas Físicas
App BB chega a 16,8 milhões de usuários
Nosso app atingiu em junho a marca de 16,8 milhões de usuários, em comparação com 12,8 milhões em junho de 2017
e 8,4 milhões em junho de 2016. Acessado por mais de 3,7 milhões de pessoas todos os dias, o app e o home banking
são responsáveis por 75,9% das transações realizadas no Banco.
Além disso, nosso app é o mais bem avaliado do sistema financeiro brasileiro nas duas principais lojas de aplicativos –
Play Store (4,5) e Apple Store (4,0) e, entre todos os aplicativos, incluindo redes sociais, ele é o quarto preferido pelos
brasileiros, segundo pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, divulgada pelo sitio Mobile Time.
Atendimento e transações via chatbot no Facebook Messenger
Dentre as várias iniciativas desenvolvidas baseadas em inteligência cognitiva, ressaltamos o nosso chatbot, que atendeu
70% dos assuntos tratados com os clientes que entram em contato conosco pelo Facebook Messenger.
Única do mercado bancário brasileiro baseada em conversação, a aplicação atende a temas relacionados a contas,
cartões, empréstimos, financiamentos, Programa Ponto Pra Você, renegociação de dívidas, atendimento, segurança,
tarifas, funcionamento de caixas eletrônicos e emissão de senha para atendimento nas agências pelo app. O objetivo é
que, em 2018, o chatbot responda a 100% das perguntas feitas pelo Messenger.
Nossos clientes poderão realizar ainda suas transações bancárias diretamente pelo Facebook Messenger, sem recorrer
ao internet banking ou app BB. Somos o primeiro grande banco de varejo no Brasil que combina as funcionalidades do
Messenger com a inteligência artificial do Watson da IBM, para prestar atendimento aos clientes realizando transações
via chatbot.
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Atendimento e transações via chatbot no Whatsapp e no Twitter
O atendimento, no mesmo molde do Facebook Messenger, já pode ser realizado pela rede social Twitter e também pelo
aplicativo de mensagens Whatsapp. Para ser atendido pelo Whatsapp, basta o cliente salvar o contato 61 4004-0001 em
seu celular e iniciar uma conversa pelo aplicativo de bate-papo. Ao solicitar uma transação, como consulta de saldo, por
exemplo, indica sua senha de 8 dígitos e o código de ativação que é enviado via push ou SMS.
A solução foi iniciada em projeto piloto com cerca de mil clientes e um grupo de funcionários. No primeiro momento, estão
disponíveis consulta de extrato da conta corrente e informações sobre cartão de crédito, como: fatura, solicitação de 2ª
via e liberação para uso do plástico. Nesta fase, em que as transações em teste envolvem assuntos relacionados às
transações com cartões Ourocard, o BB conta com o apoio da Visa. Em breve, ampliaremos o acesso dessa solução para
todos os clientes, bem como o número de transações disponíveis.
Além disto, nossos clientes também estão sendo atendidos via chatbot nos canais mobile e internet, na opção “Fale com
seu gerente”. Desde agosto de 2017, foram mais de 153 mil interações, com uma efetividade de 82%. A quantidade de
interações no Messenger teve um incremento de 79% e o tempo médio da primeira resposta foi reduzido em 86%.
Nova estratégia amplia limites de profissionais liberais e sócios dirigentes
A partir de maio, 2,4 milhões de profissionais liberais e sócios dirigentes de empresas foram abrangidos em uma nova
estratégia para sermos o principal provedor de soluções financeiras. Uma das ações trouxe um incremento de
R$ 109 bilhões no limite de crédito desse público trazendo possibilidades reais de negócios e proporcionará uma melhor
adequação do portfólio de crédito às nossas estratégias.
App BB permite a compra de dólares e Euro
Desde fevereiro, os nossos clientes podem comprar dólares americanos e Euro (iniciado em maio) de uma forma diferente,
através do nosso aplicativo. Além disso, o cliente também poderá definir a cotação que está disposto a pagar e o período
de espera. Tão logo a moeda escolhida chegue ao patamar pretendido, o aplicativo avisa, enviando uma mensagem para
confirmar a transação.
Após a realização da compra, o cliente tem até dois dias úteis para retirar os dólares em um dos caixas eletrônicos para
saque de dólares, ou no caixa de agências para Euro, com a taxa garantida do dia de realização da transação no app. A
solução também ajuda a localizar uma agência que faça operações de câmbio mais próximo. Com o GPS do celular
ligado, o app mostrará as dependências num raio de cinco quilômetros. Também é possível fazer a busca por estado e
cidade. São 96 terminais de câmbio espalhados em 18 estados e no Distrito Federal. Essa solução foi premiada em
diversos eventos de tecnologia bancária.
No total, já foram realizados 10.616 contratos de câmbio via app, em um total vendido de R$ 64,1 milhões.
Atendimento via “Fale Com o seu Gerente”
Disponível em nosso app, a ferramenta de mensagens instantâneas “Fale com seu Gerente” registrou, no primeiro
semestre de 2018, uma média de 403 mil mensagens trocadas por dia, total de 42,4 milhões no semestre, por cerca de
2,8 milhões de clientes PF. No período, foram implementadas melhorias que garantiram melhor usabilidade e
personalização no relacionamento com os clientes, como a integração da foto do gerente de relacionamento e envio de
arquivos.
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Abertura de conta corrente pelo smartphone
Em maio de 2017, lançamos a abertura de conta corrente completa pelo app BB. O processo envolve desde o envio de
documentos até o cadastramento de senhas, tudo feito pelos clientes no smartphone. A inovação significa mais
comodidade para o cliente e menor demanda nas agências, o que permitirá que estas tenham mais foco no
relacionamento e na realização de negócios.
Até junho de 2018, o volume de contas abertas pelo app superou o volume de abertura nas agências em oito estados
(AC, AP, MA, MT, PA, PE, RN e RR). No 1S18, 38% das contas foram abertas por meio do aplicativo. Desde o lançamento,
2,13 milhões de clientes abriram conta corrente pelo app e a expectativa é de superarmos, até o final de 2018, a 3,50
milhões de contas abertas por meio desse canal.
Além de ter custo de abertura menor em relação ao processo tradicional nas agências, a conta digital apresenta pacotes
de serviços exclusivos adequados ao perfil deste público. Esse é nosso conceito de “Banco Digital”, que une eficiência,
satisfação do cliente e resultado sustentável. As principais iniciativas e investimentos para o sucesso dessa estratégia
estão abaixo:
I. Acompanhamento e manutenção dos processos da Conta Fácil (Experiência do Usuário, Segurança, Eficiência);
II. Plano Estratégico de Digitização - aumento da quantidade de transações disponíveis no app;
III. Lançamento da possibilidade de realizar upgrade ou abrir conta corrente completa usando o app;
IV. Comunicação permanente e adequada via redes sociais;
V. Disponibilização de Wi-Fi nas agências (incentivo para uso do app);
VI. Campanha Institucional #VainoApp com propagandas, publicações, caravana e divulgações pontuais como Wi-
Fi na Avenida Paulista, em São Paulo/SP;
VII. Apoio da rede de agências adequando as necessidades dos clientes à abertura de contas via celular.
Minhas Finanças – Orçamento equilibrado
Um orçamento equilibrado é fundamental para o atingimento dos objetivos financeiros. Pensando nisso, em 2017,
lançamos o “Minhas Finanças”. Desenvolvido com a participação dos próprios clientes, a aplicação auxilia no
acompanhamento do orçamento e um controle financeiro mais efetivo, o que permite a esse cliente uma análise mais
consciente da sua vida financeira. A solução tem atualmente 5,4 milhões de usuários cadastrados e 800 milhões de
acessos diários à ferramenta.
Lançamos, no primeiro semestre, a Central do Imposto de Renda, que apresenta todas as despesas indicadas pelo próprio
usuário e as identificadas pelo App BB. Estas são agrupados em categorias correlatas às disponíveis no programa de
declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Além disso, a Central apresenta a informação do saldo bancário em
31/12/2017 e alerta sobre o prazo para entrega da declaração. Até o fim do primeiro semestre, a Central de IR indicou
18,1 milhões de lançamentos e beneficiou 1,6 milhão de clientes.
BB Dental PF pode ser contratado pelo smartphone e Internet
Os clientes já podem simular e contratar o plano de assistência odontológica BB Dental Essencial no mobile e no internet
banking. A novidade visa incentivar o cuidado permanente com a saúde bucal, de forma rápida e simples. Com um preço
acessível, ficou ainda mais cômodo para o beneficiário contar com as principais especialidades odontológicas, extensível
à toda sua família. O objetivo é oferecer a melhor experiência de compra ao cliente, por isso, também estão disponíveis,
além da cotação e contratação dos planos, as opções de consulta e cancelamento.
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Simulador de Investimentos
Lançamos, em novembro de 2017, o nosso Simulador de Investimentos. Esta nova ferramenta, disponível no internet
banking e no mobile, cria mais um canal de assessoria de investimentos e busca simplificar a jornada do investidor,
incentivando a diversificação na alocação de recursos, customizando a oferta de soluções de investimento de maneira
inteligente e orientada a uma melhor experiência e objetivos dos usuários.
A solução, utilizada por mais de 524 mil clientes e com volume captado de R$ 1,2 bilhão desde o lançamento, considera
a Análise de Perfil do Investidor, o valor desejado para aplicação, horizontes de investimentos e produtos que já fazem
parte da carteira dos nossos clientes, para indicar as melhores opções, por faixa de risco. Desse valor, R$ 304 milhões
foram recursos de nossos clientes que estavam aplicados em outras instituições financeiras.
Um especialista para chamar de seu
Contamos, desde maio, com um time dedicado a apoiar os gerentes de relacionamento na assessoria especializada a
investidores, com o propósito de diversificar e ampliar o volume e a rentabilidade dos recursos aplicados por nossos
clientes. A estrutura dedicada foi criada em resposta ao atual cenário do mercado de investimentos no Brasil.
Além disso, os investidores estão cada vez mais bem informados e assediados pela concorrência e ávidos por assessoria
especializada para decidir onde e como aplicar recursos. Acreditamos que o investidor quer ser tratado com exclusividade,
isenção e atenção. A parceria do gerente de relacionamento com o especialista em investimentos é a chave para o
sucesso no relacionamento.
Conselho de Clientes
Iniciamos em dezembro de 2017, o Conselho de Clientes PF, que reúne um grupo permanente de clientes convidados
que expõem suas necessidades e expectativas em relação aos nossos serviços e produtos. Essa interação nos
proporciona oportunidade para aprimorarmos nosso atendimento, relacionamento e nossos negócios. O Conselho prevê
a realização de encontros em formato de painel, ou seja, com a participação dos mesmos clientes em todos os eventos.
O quadro atualmente é composto por 38 clientes, sendo 20 dos segmentos Alta Renda e 18 dos demais segmentos.
Crédito Veículo via mobile atinge R$ 1,5 bilhão em desembolso
Os nossos clientes podem contratar Crédito Veículo no canal mobile, o que representou, no primeiro semestre de 2018,
mais de R$ 500 milhões de desembolso, crescimento superior a 60% em relação ao mesmo período de 2017. A
participação do app no total de operações cresceu mais de 30% no último semestre e representa maior comodidade aos
clientes, já que mais da metade das vendas foram realizadas fora do horário bancário, inclusive nos fins de semana.
Acolhimento e Contratação de Crédito Imobiliário
De forma pioneira no mercado financeiro, disponibilizamos, no final de 2017 o acolhimento e contratação do financiamento
imobiliário pelo nosso app.
Por esse canal, o cliente pode aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para
análise e contratação do financiamento imobiliário. Apenas neste semestre, foram contratadas 583 propostas via
aplicativo.
Confirmação de empréstimo consignado via app
Implementamos a solução do “Duplo Sim” para mais de cinco mil convênios ativos e com operações contratadas em 2018.
O novo grupo beneficiado com a inovação soma R$ 11,5 bilhões de saldo e a iniciativa garante que, a partir de agora,
100% dos convênios vigentes estejam integrados à solução.
A funcionalidade permite a confirmação da contratação pelo cliente nos canais digitais e pode ser acessada pelo menu
“Pendências” no mobile, na internet e nos terminais de autoatendimento. O comando realizado pelo cliente fará com que
a proposta siga o fluxo normal de averbação e confirmação.
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Soluções Digitais para Regularização de Dívidas
Disponibilizamos canal digital específico para consulta e renegociação de dívidas, chamado de "Portal Solução de
Dívidas". A solução funciona on line, de forma ininterrupta e pode ser acessada por computadores, smartphones e tablets
ou por meio de nossas agências e call center. A ferramenta traz mais comodidade, amplia a experiência do cliente e está
disponível tanto para nossos clientes pessoas físicas quanto pessoas jurídicas.
Desde seu lançamento, em setembro/2014, o Portal Solução de Dívidas vem apresentando bons resultados, com a
realização de mais de 5 milhões de renegociações, num total de R$ 47,7 bilhões. Apenas no primeiro semestre de 2018,
foram realizados R$ 7,7 bilhões em negociações, sendo que R$ 1,8 bilhão foi realizado pelo próprio cliente.
Atendimento Telefônico das Agências
Modernizamos o sistema de Atendimento Telefônico das Agências com implantação de tecnologia que permite convergir
para a nossa Central de Atendimento as ligações que os clientes originam para as agências. A solução oferece
atendimento eficaz e distinto de acordo com o perfil de relacionamento do cliente com o Banco.
Alcançamos 2.219 agências conectadas a essa nova plataforma, antecipando em 6 meses a meta proposta para o Ano
do Relacionamento. Em dezembro de 2017, contávamos com 1.194 agências no ATA. Estimamos atender, de forma
qualificada mais de 380 mil ligações por mês, o que permitirá estreitar o relacionamento com nossos clientes e aproveitar
oportunidades de negócios.
Tarifas serão revertidas em recompensas digitais
Desde abril, nossos clientes poderão adquirir um dos quatro novos combos do programa Ponto pra Você, que oferecem
a troca dos valores pagos nos pacotes de serviços por diferentes recompensas digitais todos os meses. Os combos Troca
Fácil I e II, Combo Digital e Combo Digital Estilo têm como principal diferencial a possibilidade de o cliente receber de
volta 100% do valor da tarifa em diferentes benefícios, de acordo com seu perfil, como oferta de descontos e vantagens.
Projeto Tecban 2020
O projeto com a coligada Tecban busca substituir a rede de autoatendimento própria pela rede compartilhada de terminais
Banco24Horas, aliando qualidade e conveniência ao cliente, com redução de nossos custos.
Até junho de 2018 foram desativados 205 terminais próprios e ativados 750 novos pontos Banco24Horas, uma economia
aproximada de R$ 1,5 milhão, responsável pelo processamento de aproximadamente 23,5 milhões de transações ao mês
de nossos clientes.
Gerenciador Financeiro facilita a vida do produtor rural
O Gerenciador Financeiro Produtor Rural/Private, lançado em 2017, permite aos clientes produtores rurais e Private PF e
a seus representantes a realização de transações financeiras e utilização de nossos aplicativos. A solução facilita a gestão
do fluxo de caixa e a delegação de atividades administrativas, o que torna a vida do cliente mais fácil, a gestão do seu
negócio mais eficiente e aumenta sua satisfação conosco. O Gerenciador conta atualmente com 3 mil usuários e cerca
de 19 mil acessos mensais.
Produtor rural pode contratar custeio e investimento pelo celular
Desde o início do ano, produtores rurais podem contratar operações de custeio e investimento via app. A nova solução
permite que os produtores encaminhem as propostas de contratação de custeio e investimento pelo celular, tornando o
processo mais ágil para o cliente. Desde seu lançamento, o volume de propostas liberadas via mobile ultrapassou R$ 3
bilhões.
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Participação em eventos do Agronegócio
Em abril, participamos da feira em tecnologia em agronegócios Tecnoshow, em Rio Verde (GO). No terceiro dia do evento
já havíamos superado em 50% o volume total de propostas da edição anterior. Um dos destaques vai para uma proposta
de PCA (Construção e Ampliação de Armazéns) no valor de R$ 13 milhões, acolhida no primeiro dia de feira para cliente
private. Esse proposta é um dos nossos focos estratégicos para o setor em 2018.
Participamos também, em maio, da Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina e umas das três
maiores do mundo. Alcançamos R$ 1,6 bilhão em propostas de crédito no evento, resultado 80% superior ao da última
edição, em 2017. Somos a única instituição financeira a estar presente nos 25 anos de feira.
Lançamos, no mesmo mês, o Circuito Agro BB 2018, que promoverá encontros com produtores rurais, revendas,
associações, e colaboradores de assistências técnicas e gerentes de relacionamento, em 60 municípios no País. Em
2017, foram 17 municípios contemplados
O objetivo é fornecer consultoria e divulgar conhecimentos técnicos sobre temas diversos, como mitigadores de risco,
sucessão familiar, armazenagem, irrigação, produtos e serviços bancários, entre outros. A participação em eventos
fortalece ainda mais nossa presença de destaque no setor.
Segmento Empresas
Fale com seu gerente do segmento PJ atinge aproximadamente 100 mil clientes
Desde 2017, os clientes pessoas jurídicas já podem ser atendidos via chat, pela ferramenta fale com seu gerente. A
ferramenta tem como objetivo ampliar as formas de contato com as empresas, proporcionando maior qualidade e
tempestividade ao atendimento. No semestre, já foram atendidos 99.165 clientes, totalizando 1,7 milhão de mensagens,
cerca de 6,5 mil mensagens diárias.
Cliente MPE tem mais facilidade para abrir contas
O micro e pequeno empresário que desejar abrir uma conta conosco poderá fazê-lo pela internet. A partir do portal
bb.com.br/mpe, o cliente fornece informações cadastrais, escolhe a agência para relacionamento e realiza o upload dos
documentos. Após análise cadastral, os novos clientes comparecem à agência apenas uma vez, para assinatura e
formalização dos contratos. Nesse modelo, já foram abertas 32.759 contas.
Solução similar está disponível para o microempreendedor individual (MEI) com a BB Conta Fácil Microempreendedor,
conta corrente digital, cuja abertura também pode ser feita pelo app BB. Até junho de 2018, 9.684 contas foram abertas
pelo aplicativo. A conta de pagamento permite a contratação da afiliação Cielo e a adesão ao débito automático para
pagamentos como o Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS-MEI. Além de poder contar com o cartão
Ourocard Empreendedor PJ ELO, que dá mais autonomia ao empresário.
Ser digital sem abrir mão do contato pessoal
Visitas são parte fundamental da construção de um relacionamento duradouro e de confiança com o cliente. Por isso,
investimos em um aplicativo que facilita o dia a dia dos gerentes de relacionamento. O app BB Visitas auxilia na
preparação, realização e condução das visitas ao agilizar o acesso e registro de informações dos clientes. Os gerentes
poderão conhecer ainda mais as necessidades dos clientes, atendê-los melhor e fazer mais negócios. Além disso, os
dados registrados pelos gerentes são utilizados para o desenvolvimento de novas estratégias de indução de negócios.
Até junho de 2018 já foram realizadas 81.543 visitas catalogadas pelo app.
Conselho de Clientes
A construção do relacionamento só é possível se ouvirmos os clientes. Essa foi a intenção ao constituirmos o Conselho
de Clientes Atacado, um fórum que reúne clientes para que exponham suas percepções sobre a experiência com o BB,
suas necessidades e expectativas. As reuniões ocorrerão periodicamente com os clientes Atacado, nos segmentos
Middle, Upper Middle e Corporate.
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BB prepara empresas familiares para mercado de capitais
Em 2018, a convite da B3 , antiga Bovespa, começamos a atuar como o banco de investimentos do programa Clube de
Conselheiros, que tem como objetivo preparar empresas familiares em Governança Corporativa e Compliance para a
profissionalização de suas estruturas, qualificando-as para emissões em mercado de capitais.
O programa surgiu em 2017, criado pela B3, com o objetivo de promover encontros para discussão de conteúdo de alta
qualidade, capacitando companhias para abertura de capital e preparando seus fundadores para o processo sucessório.
Na última edição em julho, recebemos 16 empreendedores e executivos de empresas familiares de médio porte para
discutir, em conjunto com renomados escritórios de advocacia e auditoria parceiros, temas como abertura de capital e
fusões & aquisições como alternativas de sucessão e perpetuidade das empresas.
Com a nossa capilaridade de relacionamentos e profundo conhecimento multissetorial, temos uma plataforma única de
originação de operações de mercado de capitais, atingindo um público tradicionalmente fora do radar dos bancos de
investimento transacionais.
Segmento Setor Público
Interligação de Tribunais
Desde junho, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) passou a utilizar a nossa solução de interligação digital
dos Tribunais e emitir alvarás eletrônicos para resgate de depósitos judiciais. O TJBA é o quinto do país a adotar o novo
modelo de emissão de alvarás, acompanhando os tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Mato Grosso,
além do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Capital.
A solução moderniza o processo de resgate dos depósitos, mediante crédito direto em conta corrente, poupança, TED
dos beneficiários/procuradores e/ou terceiros, ou saque nos terminais de caixa, dispensando todos os procedimentos
manuais de verificação e execução de alvarás nas agências, evitando o deslocamento do cliente e tornando o processo
100% automatizado. Em 2017, ainda no sistema manual, nossas agências na Bahia processaram mais de 185,6 mil
depósitos judiciais, movimentando mais de R$ 1,7 bilhão.
Resgate automático de precatórios no TAA ou celular
Desde fevereiro, o cliente que possui créditos devidos pela Fazenda Pública da União, pode optar pelo resgate automático
desses valores em sua conta corrente ou poupança, via TAA ou pelo App BB. A funcionalidade também vale para os
mandados de pagamento e alvarás emitidos pelos Tribunais interligados, expedidos por meio eletrônico, o que confere
comodidade ao cliente e maior segurança e agilidade ao resgate.
Portal BB Integra supera a marca de 10 mil acessos
O portal BB Integra, que disponibilizamos com o objetivo de apoiar a gestão pública, superou no início do semestre a
marca de 10 mil acessos. O portal apresenta de forma amigável dados provenientes de mais de 20 fontes oficiais e permite
o acesso a mais de 370 indicadores sobre a realidade dos municípios brasileiros, por meio de computador, celular e tablet,
o que constitui importante fonte de consulta no apoio à gestão e acompanhamento de políticas públicas.
Programa de Adimplência de Impostos para Estados e Municípios
Oferecemos diversas ferramentas que ampliam as possibilidades de arrecadação de tributos estaduais e municipais, por
simplificar o acesso ao pagamento por parte dos contribuintes. A partir do primeiro semestre de 2018 já é possível ser
ofertado aos nossos clientes uma “Lista de Débitos” para que paguem seus tributos assim que acessarem suas contas
pelos terminais de autoatendimento, internet ou App BB.
Para os órgãos que mantém sistemas integrados conosco, o cliente também pode consultar suas obrigações a partir do
seu CPF. Além disso, nossos TAA podem receber o pagamento de tributos por cartão de débito, inclusive de outros
bancos. Todas essas facilidades ampliam o volume de arrecadação do ente público e reduzem a inscrição de contribuintes
na dívida ativa.
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6. Gestão de Pessoas
O desenvolvimento das nossas políticas e práticas de gestão de pessoas são norteados pela meritocracia,
desenvolvimento de competências para o trabalho, foco na experiência do cliente, transformação digital e inovação.
Apresentamos a seguir o perfil dos nossos funcionários:
Tabela 2. Perfil de Funcionários
1S17 1S18
Perfil de Funcionários
Funcionários 99.603 97.675
Feminino 41.194 40.475
Masculino 58.409 57.200
Escolaridade
Ensino Médio 18.429 15.901
Graduação 42.100 39.957
Especialização, Mestrado e Doutorado 38.868 41.627
Demais 206 190
Distribuição Geográfica
Norte 4.509 4.316
Nordeste 16.635 16.313
Centro-Oeste 16.615 16.792
Sudeste 44.142 42.950
Sul 17.665 17.274
Exterior 37 30
Rotatividade de Funcionários (%) 0,98 1,46
No primeiro semestre de 2018, por meio da Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), investimos R$ 39,1
milhões em educação corporativa. A UniBB possui em andamento 2.749 bolsas de graduação, 2.689 de pós-graduação
e 1.056 bolsas de idiomas.
Alinhada ao contexto de Transformação Digital, lançamos, em fevereiro de 2018, novos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem. Agora, mais integrados e gamificados, o Portal UniBB e o Novo App UniBB Mobile oferecem melhor
experiência para os funcionários, proporcionando mais mobilidade e acesso à educação. Desde o lançamento, os acessos
aumentaram 21% nas plataformas e de 31% de conclusão de cursos.
Apresentamos alguns destaques de treinamentos disponibilizados na UniBB:
Atualização da Trilha Transformação Digital, com a inclusão do curso "Big Data Analytics", que aborda a importância do Big Data para a otimização dos processos organizacionais e seu impacto sobre o negócio. Com isso, a Trilha, que já foi acessada por cerca de 98.623 funcionários, passa a contar com 43 cursos, que abordam temas relevantes para o nosso processo de transformação.
A Oficina Gestão de Carteiras MPE capacitou, no 1º semestre de 2018, 2.206 funcionários em conceitos de negociação, gestão do crédito e gestão de carteiras de clientes, visando à efetivação de resultados sustentáveis com esse público.
A Trilha Alta Administração que contem soluções relacionadas aos temas ética e integridade, e é destinada aos membros da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, do Comitê de Riscos e de Capital e do Comitê de Auditoria. A referida trilha foi desenvolvida com o objetivo de propiciar o contínuo atendimento à Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), no que concerne à capacitação da alta administração do Banco, reforça o compromisso do BB com ética e a integridade em todos os níveis.
A Trilha Estratégia e Planejamento, composta por 10 cursos que têm como objetivo difundir conhecimentos fundamentais para a compreensão da Estratégia Corporativa do BB, tais como pensamento estratégico, planejamento, experiência do cliente, liderança e resultado. Os cursos foram realizados por 17.031 funcionários.
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Em 2018 ampliamos as possibilidades de premiação aos funcionários. No Programa de Desempenho Gratificado (PDG),
por exemplo, além da ampliação do público-alvo, as premiações adicionais podem chegar ao equivalente a 1,5 salário
por semestre – ou três salários extras por ano.
Ampliamos o investimento em programas de identificação de funcionários com potencial para ascensão na Empresa,
valorizando mérito, desempenho e formação. Lançamos o PIT - Programa de Identificação de Talentos, voltado para
Escriturários e Caixas com os melhores currículos e desempenhos, e realizamos o Programa Ascensão para
Superintendente Regional, Gerente de Divisão e Gerente Geral de Agências Empresariais.
Visando fortalecer o sentimento de pertencimento, o comprometimento com a organização e o protagonismo dos
funcionários, realizamos a Jornada 1 do Game DesEnvolVer, para preparar uma nova geração de líderes. Com um
público-alvo de mais de 54 mil funcionários, o Game mobilizou os escriturários, caixas, assistentes, atendentes e
supervisores de atendimento. Um total de 15.839 funcionários contaram, durante as 6 fases do game, com o apoio de
11.286 colaboradores atuando como mentores.
Para facilitar a consulta às premiações de funcionários foi lançada a plataforma Game Center, que centraliza e possibilita
o acesso aos dados individuais de forma rápida, prática e eficaz, num ambiente intuitivo. O objetivo é dar visibilidade às
ações que reconhecem o trabalho dos funcionários por meio de premiações. Dentro do Game Center, os funcionários
podem consultar o Extrato Individual de Premiações, com informações personalizadas e projeções do PDG, mas também
sobre o Programa Participação nos Lucros e Resultados (PLR). É possível consultar os dados individuais de prêmios,
percentuais máximos e realizados, estatísticas gerais e comparativos.
Tabela 3. Remuneração e Benefícios
Demonstrações Contábeis
Individuais
Demonstrações Contábeis
Consolidadas
R$ milhões 1S17 1S18 1S17 1S18
Folha de pagamento¹ 8.351 8.636 9.043 9.326
Previdência Complementar² 713 782 713 782
Planos de Saúde² 608 932 608 932
Participação nos Lucros e Resultados³ 648 744 650 748
Treinamento⁴ 20 25 22 27
1 - Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas, conforme nota explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais; 2 - Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Nota Explicativa de Benefícios a Empregados; 3 - Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado do Exercício; 4 - Conforme Nota Explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais.
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7. Desempenho Financeiro
O relatório Análise do Desempenho, divulgado trimestralmente na data de publicação do nosso balanço, traz análise
abrangente e profunda dos nossos resultados e está disponível para consulta no sítio de relações com investidores, em
bb.com.br/ri.
Apresentamos abaixo os principais números relativos ao nosso desempenho no semestre. Esse resultado é a
materialização da nossa estratégia corporativa.
Tabela 4. Destaques Financeiros
Demonstrações Contábeis
Individuais
Demonstrações
Contábeis
Consolidadas
1S17 1S18 1S17 1S18
Resultado (R$ milhões)
Lucro Líquido 5.018 5.835 5.062 5.884
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 13.252 11.324 15.158 14.409
Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 8.977 9.409 12.645 13.346
Despesas Administrativas¹ (17.239) (16.320) (17.975) (17.114)
1 – Composta pela soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.
Jun/17 Jun/18 Jun/17 Jun/18
Patrimoniais (R$ milhões)
Ativos 1.503.116 1.513.678 1.445.614 1.450.253
Carteira de Crédito Classificada 626.998 618.763 642.846 633.491
Depósitos Totais 428.989 461.222 442.812 475.538
Patrimônio Líquido 79.742 91.568 90.783 102.638
Índice de Basileia (%) Efeitos da Res. CMN 4680/18 - 18,55 - 18,55
Índice de Basileia (%) 18,0 18,45 18,0 18,45
8. Atendimento
A tabela a seguir apresenta o nosso modelo de atendimento no Brasil.
Destacamos o crescimento de 38,2% nos pontos de atendimento digital e especializado no semestre. Essa forma de
relacionamento valoriza a conveniência dos nossos clientes, com horário estendido, consultores e profissionais
especializados, canais presenciais exclusivos, além de produtos e serviços específicos para cada segmento.
Relatório da Administração
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Tabela 5. Atendimento
1S17 1S18 Var.%
Total de Agências 4.885 4.759 (2,6)
Atendimento Tradicional 4.416 4.111 (6,9)
Atendimento Digital e Especializado 469 648 38,2
Agências Estilo 250 249 (0,4)
Agências Empresa 93 173 86,0
Agências Governo 32 30 (6,3)
Agência Agro 13 32 146,2
Private Banking 7 11 57,1
Escritórios Exclusivo 39 130 233,3
Escritórios MPE 32 4 (87,5)
Escritórios Estilo 3 19 533,3
9. Capital
Solidez é a essência de um Banco. Por isso, possuímos Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, incorporando
os efeitos definidos pelo Acordo de Basileia III e considerando (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a
Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
Considerando os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, O nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O
índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61% de capital principal e alcançou R$ 131.597 milhões de patrimônio
de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam
18,45%, 12,86% e 9,46%.
Nosso foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno
versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Temos como meta manter o Índice de Capital
Principal acima de 9,5% em 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além
disso, seguindo nossa Declaração de Apetite e Tolerância a Risco e Plano de Capital, para janeiro de 2022, nossa meta
é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.
10. Negócios do Conglomerado
Buscamos oferecer a solução financeira mais completa para os nossos clientes, sendo o crédito o negócio mais relevante.
Nossas soluções contemplam operações de captação, investimentos, tesouraria, pagamentos e serviços de forma geral.
Em sinergia com esses negócios, atuamos também por meio de empresas em diversos segmentos.
Mais informações poderão ser encontradas no nosso sítio de relações com investidores (bb.com.br/ri), da BB Seguridade
(bbseguridaderi.com.br) e da Cielo (cielo.riweb.com.br).
A seguir, trazemos os principais mercados em que atuamos:
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Crédito
No primeiro semestre de 2018, o desembolso de crédito cresceu em linha com nossa estratégia de gestão de retorno e
capital, e os resultados já foram perceptíveis nas carteiras de pessoa física e do agronegócio. A carteira de clientes PF,
na visão orgânica, cresceu 4,1%, com destaque para as linhas de menor risco (crédito consignado, crédito imobiliário,
crédito salário e crédito veículo), que já representam 73,4% do nosso portfolio. Já na carteira de agronegócios, destaque
para os desembolsos da safra 2017/2018, que alcançaram R$ 80.391 milhões, elevação de R$ 8.106 milhões em relação
à safra passada, ou 11,2%.
A carteira para pessoas jurídicas, incluindo crédito ao Governo, apresentou redução de R$ 14.401 milhões (6,2%) no
primeiro semestre, refletindo as condições do mercado e a menor demanda. As linhas de ACC/ACE cresceram 27,8% no
período, fruto do nosso histórico de apoio ao comércio exterior.
Em relação à qualidade do crédito, nosso índice de inadimplência de operações em atraso há mais de 90 dias (Inad +90)
reduziu de 4,11% em junho/17 para 3,34% em junho/18, reflexo do esforço global da empresa em regularizar esses
créditos. Além do empenho de nossa rede de atendimento na cobrança e recuperação de crédito, a tecnologia foi
fundamental para o aprimoramento de nossas soluções e plataformas.
Seguridade
A BB Seguridade é a empresa do Banco do Brasil que concentra os negócios de seguros, previdência aberta,
capitalização, resseguros, planos odontológicos e corretagem. Constituída em 2012, a companhia é resultado de
reorganizações societárias empreendidas desde 2008 e que culminaram na abertura de seu capital em abril de 2013.
No primeiro semestre de 2018 a BB Seguridade lucrou R$ 1,9 bilhão, com retorno sobre o patrimônio líquido de 42,9%.
Em março, as marcas BB Seguridade, Brasilcap, Brasildental, Brasilprev e Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE,
que se apresentavam de maneira independente, passam a compor um guarda-chuva de proteção representado de forma
unificada pela marca BB Seguros. Todos os conteúdos em patrocínios, publicidade e propaganda, comunicação interna,
divulgações à imprensa, internet e redes sociais são assinados pela nova marca. Canais de atendimento por telefone
também seguirão essa unificação.
Em junho, o Conselho de Administração da BB Seguridade aprovou a assinatura do Acordo de Reestruturação de Parceria
com a MAPFRE S.A., a MAPFRE Internacional S.A. e a MAPFRE Brasil Participações S.A. O acordo prevê a alienação
da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 (seguro automotivo, patrimonial e de grandes
riscos) de titularidade da BB Seguridade à MAPFRE Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões. Será celebrado um acordo
comercial para atuação nesses segmentos, sendo mantida a exclusividade no canal bancário das empresas detidas pela
SH2 para estes produtos, condicionada ao cumprimento de padrões mínimos de níveis de serviço e satisfação dos
clientes.
Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório
Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/
Meios de Pagamento
Operamos pela BB Administradora de Cartões e pela holding BB Elo Cartões, que concentra os negócios da Alelo, Stelo,
Livelo e Cateno, além da participação no capital da Cielo S.A., por meio de nossa subsidiária integral BB - Banco de
Investimento S.A (BB-BI).
A nossa ampla base de clientes, a qualidade e a diversidade dos serviços prestados nos tornam um dos principais
emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard.
Apresentamos, em maio, em parceria com a Cielo, a “BBzinha”, que é P.O.S Móvel da Cielo (maquininha) com a
identidade visual do BB, que busca ampliar e consolidar nossa participação nos negócios de meios de pagamentos. Com
ela, tornamos mais evidente nossa parceria, fazendo com que o BB esteja presente no ambiente do lojista ou em qualquer
outro ponto comercial, confirmando nossa solidez com uma solução de captura que integra definitivamente o BB e a Cielo.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
21
Outras informações sobre a Cielo e os negócios do segmento de meios de pagamento podem ser consultados no relatório
Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site https://ri.cielo.com.br/pt-br/
Gestão de Recursos
Para 2018, a BB Gestão de Recursos (BB DTVM) fixou suas estratégias e seu propósito de prover soluções em
investimento, gerando valor às pessoas, alinhando-se ao nosso propósito, de cuidar do que é valioso para as pessoas.
A BB DTVM manteve a liderança na indústria de fundos de investimentos, com participação de mercado de 23,4% e um
total de R$ 919,5 bilhões em recursos administrados (incluem recursos geridos pela BB DTVM e por outras instituições),
crescimento de 12,6% em relação ao primeiro semestre de 2017.
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de junho
de 2018, a nossa gestora de recursos permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e
Varejo.
Mercado de Capitais
O mercado de capitais vem se recuperando nos últimos trimestres e constitui uma alternativa importante ao financiamento,
principalmente para grandes empresas, com potencial de gerar receitas com tarifas e criar outras oportunidades de
negócios. Nesse semestre, assessoramos nossos clientes em 48 emissões de renda fixa domésticas e internacionais,
somando R$ 33,8 bilhões captados.
Estamos presentes no mercado de capitais doméstico por intermédio do BB-Banco de Investimento S.A. (BB-BI), e no
exterior por meio das corretoras BB Securities Ltd (Londres), Banco do Brasil Securities LLC (Estados Unidos) e BB
Securities Asia Pte. Ltd. (Cingapura), com foco em investidores de varejo e institucionais. Nossa cobertura é global e
atuamos em operações de renda fixa e variável, fusões e aquisições, assessoria em transações de Project Finance,
oferecendo aos clientes diferentes alternativas de financiamento e acesso a investidores no Brasil e no exterior.
Consórcios
Apresentamos inovações e bons resultados no negócio de consórcios no primeiro semestre de 2018. Comercializamos
138 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 5,12 bilhões em volume de negócios, aumento de 27% em relação ao
mesmo período de 2017. Desse total, 20% foram realizados via canais digitais.
Lançamos recentemente o consórcio mercado agro, que já se estabelece como importante alternativa na aquisição de
bens e insumos no campo, como fazendas, máquinas, implementos, terrenos e usinas à gama incontável de serviços,
com a possibilidade, inclusive, de reformar uma propriedade rural.
Recuperação de Créditos
Por meio da Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, nossa subsidiária integral por meio do BB-BI e do Bamb,
realizamos 508 mil negociações no primeiro semestre de 2018, totalizando R$ 325,6 milhões de créditos recuperados.
Estas recuperações são oriundas de carteiras de créditos não performados adquiridas pela Ativos S.A de nossas carteiras
ou de outras Instituições Financeiras.
Em linha com a digitização de processos e a melhoria da experiência do cliente, a Ativos S.A. também permite a
negociação diretamente em seu sitio na internet (www.ativossa.com.br, opção Negocie seu Débito) ou por meio do app próprio
Ativos S.A., disponível para iOs e android e que conta com mais de 138,7 mil downloads. No primeiro semestre, o lucro
líquido gerado pela Ativos S.A. totalizou R$ 56,7 milhões.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
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11. Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável
Nossos negócios sociais têm como prioridade o desenvolvimento de iniciativas economicamente viáveis, utilizando
mecanismos de mercado, com o objetivo de resolver desigualdades socioeconômicas de forma sustentável, garantindo
renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.
Atuamos como Agente Financeiro do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Desde 2010, foram beneficiados mais de
um milhão de estudantes, o que, além de cumprir os objetivos do programa (universalização do acesso ao ensino
superior), também contribuiu para a inclusão e educação financeira dos beneficiados.
O BB Crédito Acessibilidade, linha destinada ao financiamento de bens e serviços de tecnologia assistiva, no primeiro
semestre de 2018 foram contratadas 3.757 novas operações. Desde o seu lançamento, em fevereiro de 2012, a linha já
atendeu mais de 61,2 mil pessoas.
No Microcrédito Produtivo Orientado, atuamos para ampliar e qualificar a oferta de crédito aos empreendedores, estimular
a criação e o fortalecimento de pequenos negócios. No primeiro semestre de 2018, alcançamos desembolso acumulado
de R$ 180 milhões em operações de crédito para capital de giro. Foram beneficiados 103,8 mil clientes, entre pessoas
físicas e jurídicas em todo o País, atendidos por meio da rede de agências e de parceiros.
Destacamos também a Movera, empresa coligada, que no primeiro semestre realizou 45 mil operações, com R$ 52,3
milhões desembolsados para mais de 44 mil clientes. Além da transação via conta corrente, disponibilizamos a
contratação do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) pelo Ourocard Conta Fácil e pelo Cartão Ourocard pré-pago, via
celular.
Tabela 6. Principais Negócios Sociais
Saldo
R$ milhões 1S17 1S18
Fies 32.197,2 38.941,3
MPO 405,9 265,8
Crédito Acessibilidade 167,2 156,5
12. Gestão de Riscos, Controle e Segurança
Gestão de Riscos
A nossa forma de atuação é pautada nas políticas e processos aprovados pela nossa Alta Administração e a estrutura de
gerenciamento segrega o processo de gestão dos riscos dos demais processos corporativos.
Adotamos estrutura de governança e gestão do risco compatíveis com o porte, natureza do negócio, a complexidade dos
produtos e serviços e as relações estabelecidas com os diversos públicos de interesse.
A estrutura de gerenciamento do risco tem por objetivo identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar
os riscos e contempla Diretorias e Unidades com papéis e responsabilidades definidos, contando com a participação dos
Órgãos da Administração e dos Comitês Estratégicos.
Controles Internos
Possuímos Sistema de Controles Internos consolidado, que vem se aprimorando de forma contínua na avaliação dos
riscos de seus processos, produtos e serviços e no desenvolvimento de mitigadores eficientes, por meio da integração
das atividades de controle e compliance com as boas práticas de gestão de riscos e de governança corporativa. A adoção
do Modelo de Linhas de Defesa assegura a segregação de funções, de competências e de responsabilidades,
robustecendo a estrutura geral de gestão de riscos e controles da organização.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
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Adicionalmente, a implementação do Programa de Compliance e da Política Específica de Relacionamento com Clientes
e Usuários de Produtos e Serviços vem permitindo o fortalecimento do estado de conformidade e sustentabilidade dos
negócios da organização, respeitados os princípios de integridade, ética, responsabilidade, transparência e diligência.
Para informações adicionais sobre o Sistema de Controles Internos consulte o Formulário de Referência, o Programa de
Compliance e a Política de Relacionamento com Clientes e Usuários, todos disponíveis no sítio de Relações com
Investidores (www.bb.com.br/ri).
Segurança Institucional
Continuamos apoiando e contribuindo ativamente com as ações no Sistema Nacional de Prevenção e Combate à
Lavagem de Dinheiro e à Corrupção. Participamos de reuniões de elaboração e implementação da Estratégia Nacional
de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) e possuímos acordos de Cooperação Técnica com instituições
como o Ministério da Justiça e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
No 1º semestre de 2018, 7.127 funcionários participaram dos treinamentos promovidos sobre o tema de combate à
corrupção e 8.543 em prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
13. Informações Legais
Conforme critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro
e Pequena Empresa), 96,1% de nossos clientes pessoa jurídica são classificados como micro e pequenas empresas. O
volume de recursos utilizado por essas empresas atingiu R$ 25,2 bilhões em junho de 2018. O saldo das operações de
capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 1,0 bilhão e das pequenas empresas R$ 14,8 bilhões. As
operações de investimento destinadas às microempresas atingiram R$ 847 milhões e para as pequenas empresas R$
8,3 bilhões.
Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, adotamos procedimentos que se fundamentam na
legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses
princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho e (ii) o auditor não deve atuar,
gerencialmente, perante seu cliente nem tampouco promover os interesses desse cliente.
No período, contratamos a KPMG Auditores Independentes para prestação de outros serviços não relacionados à
auditoria externa no montante de R$ 412,02 mil, que representam 1,71% dos honorários relativos ao serviço de auditoria
externa. Os serviços contratados constam da tabela a seguir:
Tabela 7. Contratação KPMG Auditores Independentes
Empresa Contratante Data de
Contratação
Data Final do
Contrato Descrição dos Serviços Valor - R$ mil
BB Securities Asia 01/01/2018 31/12/2018 Consultoria 21,1
Banco Votorantim S.A. 26/04/2018 26/04/2018 Consultoria 75,6
Votorantim Asset 26/04/2018 26/04/2018 Consultoria 113,4
Banco Patagonia Ur. 01/04/2018 30/06/2018 Consultoria 202,0
Em cumprimento à Instrução CVM 381/2003, informamos que, no primeiro semestre de 2018, a KPMG Auditores
Independentes não prestou serviços que pudessem afetar sua independência, ratificada por meio da aderência de seus
profissionais aos pertinentes padrões éticos e de independência, que cumpram ou excedam os padrões promulgados por
IFAC, PCAOB, SEC, AICPA, CFC, CVM, Bacen, Susep, Previc e pelas demais agências reguladoras. Estas políticas e
procedimentos que abrangem áreas como: independência pessoal, as relações pós-emprego, rotação de profissionais,
bem como a aprovação de serviços de auditoria e outros serviços, estão sujeitas a monitoramento constante.
No Banco do Brasil, a contratação de serviços relacionados à auditoria externa deve ser precedida por parecer do Comitê
de Auditoria.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2018
24
Títulos e Valores Mobiliários
Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, afirmamos possuir a intenção e a capacidade financeira de
manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade
financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.
A abertura dos títulos por categoria e a reclassificação de títulos e valores mobiliários podem ser consultadas na nota
explicativa 8 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos. Os valores referentes a ganhos e
perdas não realizados no período, relativos a títulos e valores mobiliários, estão divulgados na nota explicativa 28 –
Gerenciamento de Risco e Capital.
Informações de Coligadas e Controladas
Em cumprimento ao artigo 243 da Lei 6.404/76, informamos que os investimentos da companhia em sociedades coligadas
e controladas estão relacionados nas notas explicativas 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e 14 –
Investimentos.
Esclarecimentos Adicionais
I. Os investimentos fixos no período somaram o valor de R$ 690,4 milhões no 1S18, destacando o investimento
em novos pontos de atendimento e na melhoria da ambiência das agências (R$ 412,2 milhões) e em tecnologia
da informação (R$ 259,7 milhões).
II. Possuímos R$ 939,3 milhões de créditos tributários não ativados em decorrência dos requisitos estabelecidos
pelas Resoluções CMN 3.059 de 20.12.2002 e 3.355 de 31.03.2006 e apresentados na nota explicativa 24 -
Tributos das Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas relativas ao primeiro semestre de 2018.
III. Mantivemos registrado em contas de compensação, conforme regras dispostas no Plano Contábil das
Instituições Financeiras (Cosif), o montante de R$ 8,3 bilhões decorrentes de Coobrigações e Riscos em
Garantias Prestadas a clientes e empresas integrantes do Conglomerado Banco do Brasil.
O Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda
e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de
Arbitragem do Mercado da B3, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.
Para mais informações, disponibilizamos no sítio de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri) o Formulário de
Referência, Análise do Desempenho e Apresentação Institucional.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
ATIVO CIRCULANTE 847.130.396 769.102.140 850.692.665
Disponibilidades 6 12.867.715 13.480.903 14.330.233
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 426.698.705 370.906.503 447.193.208
Aplicações no mercado aberto 391.521.147 347.671.300 416.126.174
Aplicações em depósitos interfinanceiros 35.177.558 23.235.203 31.067.034
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 20.922.047 17.406.636 23.333.147
Carteira própria 16.651.896 13.669.831 16.284.968
Vinculados a compromissos de recompra 2.419.864 2.590.049 5.505.909
Vinculados à prestação de garantias 172.716 634.070 264.423
Instrumentos financeiros derivativos 1.677.571 512.686 1.277.847
Relações Interfinanceiras 77.419.646 74.516.282 72.964.327
Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 2.122.964 4.069 3.468.477
Créditos vinculados 9.b 73.129.401 71.892.280 67.363.327
Depósitos no Banco Central 70.243.570 69.081.139 64.659.229
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 16.982 16.252 51.408
SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.868.849 2.794.889 2.652.690
Correspondentes 2.167.281 2.619.933 2.132.523
Relações Interdependências 153.411 404.870 153.424
Transferências internas de recursos 153.411 404.870 153.424
Operações de Crédito 10 184.450.864 179.791.353 173.843.293
Setor público 1.254.267 1.169.169 735.291
Setor privado 196.181.192 192.639.735 186.791.557
Operações de crédito vinculadas à cessão 718 165 827
(Provisão para operações de crédito) (12.985.313) (14.017.716) (13.684.382)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 147.338 166.952 194.465
Setor privado 157.360 183.601 218.677
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (10.022) (16.649) (24.212)
Outros Créditos 123.518.877 111.906.397 118.221.118
Créditos por avais e fianças honrados 518.383 601.739 589.238
Carteira de câmbio 11.a 22.850.168 19.057.714 17.001.540
Rendas a receber 2.910.706 2.879.303 2.871.681
Negociação e intermediação de valores 383.528 417.544 375.128
Créditos específicos 12.a 493 533 540
Diversos 12.b 98.997.100 91.070.544 99.374.659
(Provisão para outros créditos) (2.141.501) (2.120.980) (1.991.668)
Outros Valores e Bens 13 951.793 522.244 459.450
Bens não de uso próprio e materiais em estoque 516.648 412.543 354.491
(Provisão para desvalorizações) (146.094) (157.586) (148.531)
Despesas antecipadas 581.239 267.287 253.490
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
26
ATIVO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
ATIVO NÃO CIRCULANTE 603.122.479 600.099.031 594.921.127
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 571.395.226 568.267.266 563.266.261
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 2.041.018 2.116.825 1.223.482
Aplicações no mercado aberto 508.672 515.460 335.232
Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.532.346 1.601.365 888.250
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 135.080.939 121.515.935 110.933.604
Carteira própria 98.856.338 91.713.584 78.648.526
Vinculados a compromissos de recompra 33.289.092 28.682.860 30.395.180
Vinculados à prestação de garantias 2.869.054 977.258 1.778.204
Instrumentos financeiros derivativos 66.455 142.233 111.694
Relações Interfinanceiras 647.603 651.149 579.104
Créditos vinculados 9.a 1.471 187 2.957
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 1.471 187 2.957
Repasses interfinanceiros 646.132 650.962 576.140
Correspondentes -- -- 7
Operações de Crédito 10 363.869.815 364.498.414 382.912.362
Setor público 77.118.743 74.100.972 73.594.750
Setor privado 307.130.156 311.327.864 331.686.531
Operações de crédito vinculadas à cessão 448.134 495.891 549.006
(Provisão para operações de crédito) (20.827.218) (21.426.313) (22.917.925)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 127.782 211.102 289.244
Setor privado 129.538 214.956 295.499
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (1.756) (3.854) (6.255)
Outros Créditos 69.607.430 79.255.412 67.300.266
Carteira de câmbio 11.a -- -- 286.214
Rendas a receber 54.754 69.228 33.751
Negociação e intermediação de valores 863.864 473.626 603.686
Créditos específicos 12.a 380.773 416.269 398.769
Diversos 12.b 69.347.250 79.143.272 66.779.138
(Provisão para outros créditos) (1.039.211) (846.983) (801.292)
Outros Valores e Bens 13 20.639 18.429 28.199
Despesas antecipadas 20.639 18.429 28.199
PERMANENTE 31.727.253 31.831.765 31.654.866
Investimentos 18.087.601 17.489.734 16.737.539
Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 17.874.240 17.262.707 16.585.040
No país 17.845.232 17.216.404 16.523.486
No exterior 29.008 46.303 61.554
Outros investimentos 14.c 232.511 246.161 171.635
(Provisão para perdas) (19.150) (19.134) (19.136)
Imobilizado de Uso 15 7.345.560 7.415.302 7.418.223
Imóveis de uso 8.201.197 7.722.889 7.705.323
Outras imobilizações de uso 9.796.126 10.182.774 10.263.092
(Depreciação acumulada) (10.651.763) (10.490.361) (10.550.192)
Intangível 16 6.294.092 6.926.729 7.499.104
Ativos intangíveis 14.203.355 19.055.527 19.952.308
(Amortização acumulada) (7.909.263) (12.128.798) (12.453.204)
TOTAL DO ATIVO 1.450.252.875 1.369.201.171 1.445.613.792
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
PASSIVO CIRCULANTE 1.051.144.180 1.006.184.142 1.104.357.067
Depósitos 17.a 431.877.317 405.168.767 393.217.907
Depósitos à vista 66.780.241 69.981.063 62.384.828
Depósitos de poupança 167.089.234 160.289.875 150.982.353
Depósitos interfinanceiros 27.783.539 21.382.405 15.687.145
Depósitos a prazo 170.055.336 153.338.582 164.060.016
Outros depósitos 168.967 176.842 103.565
Captações no Mercado Aberto 17.c 414.770.898 365.536.950 437.069.635
Carteira própria 31.800.104 29.529.818 33.888.906
Carteira de terceiros 382.970.794 336.007.132 403.180.729
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 27.379.750 67.394.565 96.826.343
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 18.643.673 58.716.935 90.423.395
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 8.634.949 8.610.339 6.278.234
Certificados de operações estruturadas 101.128 67.291 124.714
Relações Interfinanceiras 2.354.202 1.149 2.905.777
Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 2.354.202 1.149 2.905.777
Relações Interdependências 3.143.081 2.495.532 2.280.882
Recursos em trânsito de terceiros 3.142.945 2.495.532 2.279.328
Transferências internas de recursos 136 -- 1.554
Obrigações por Empréstimos 19.a 20.480.971 16.872.613 15.977.925
Empréstimos no exterior 20.480.971 16.872.613 15.977.925
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 44.895.521 44.419.452 39.332.945
BNDES 5.267.277 6.091.846 7.348.876
Caixa Econômica Federal 28.102.921 26.558.065 25.009.178
Finame 4.322.254 4.549.264 4.938.360
Outras instituições 7.203.069 7.220.277 2.036.531
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 95 95 95
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 1.108.006 577.070 1.477.150
Outras Obrigações 105.134.339 103.717.949 115.268.408
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.780.537 493.167 4.085.464
Carteira de câmbio 11.a 9.653.058 8.134.346 10.332.885
Sociais e estatutárias 2.070.701 2.177.094 1.934.819
Fiscais e previdenciárias 20.a 9.980.063 11.464.023 11.188.234
Negociação e intermediação de valores 901.143 907.009 722.249
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 9.494.039 9.339.505 8.946.766
Dívidas subordinadas 20.c 11.219.363 9.168.341 8.331.154
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 283.908 283.071 86.508
Diversas 20.e 58.751.527 61.751.393 69.640.329
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
28
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 296.470.864 264.293.627 250.473.363
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 296.036.216 263.864.254 250.042.160
Depósitos 17.a 43.661.101 45.060.595 49.594.114
Depósitos interfinanceiros 3.006.567 2.770.354 3.274.579
Depósitos a prazo 40.654.534 42.290.241 46.319.535
Captações no Mercado Aberto 17.c 9.340.792 10.705.745 12.752.115
Carteira própria 9.340.785 10.705.734 12.752.099
Carteira de terceiros 7 11 16
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 106.902.731 66.371.232 48.995.197
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 87.269.221 50.941.594 33.259.362
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19.608.478 15.394.376 15.659.050
Certificados de operações estruturadas 25.032 35.262 76.785
Obrigações por Empréstimos 19.a 2.906.021 2.699.881 3.762.720
Empréstimos no exterior 2.906.021 2.699.881 3.762.720
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 32.647.418 36.465.287 40.119.676
Tesouro Nacional 158.633 145.264 163.552
BNDES 19.053.568 20.844.346 22.427.841
Finame 13.185.373 15.225.834 17.528.283
Outras instituições 249.844 249.843 --
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 382 382 382
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 279.577 212.817 492.809
Outras Obrigações 100.298.194 102.348.315 94.325.147
Carteira de câmbio 11.a 4.373.547 1.605.681 6.013.322
Sociais e estatutárias 694 726 437
Fiscais e previdenciárias 20.a 1.931.400 911.945 579.934
Negociação e intermediação de valores 307.639 298.639 32.612
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 6.453.474 7.455.245 5.890.500
Operações especiais 2.216 2.216 2.213
Dívidas subordinadas 20.c 40.773.784 46.513.485 46.659.043
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 3.854.240 5.324.708 5.453.826
Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 28.678.127 25.771.771 25.427.786
Diversas 20.e 13.923.073 14.463.899 4.265.474
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 434.648 429.373 431.203
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 102.637.831 98.723.402 90.783.362
Capital 67.000.000 67.000.000 67.000.000
De domiciliados no país 52.044.238 52.954.778 52.709.419
De domiciliados no exterior 14.955.762 14.045.222 14.290.581
Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Reservas de Capital 14.692 12.436 12.436
Reservas de Reavaliação 2.336 2.371 2.407
Reservas de Lucros 39.163.283 35.280.691 31.120.094
Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.128.616) (13.219.725) (16.881.666)
(Ações em Tesouraria) (1.843.213) (1.850.043) (1.850.043)
Participação dos Não Controladores 3.329.349 3.397.672 3.280.134
TOTAL DO PASSIVO 1.450.252.875 1.369.201.171 1.445.613.792
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
29
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Nota 2º Trimestre/2018 2º Trimestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 43.402.086 37.181.137 71.911.901 75.819.981
Operações de crédito 10.b 27.609.825 20.464.550 45.577.830 42.671.447
Operações de arrendamento mercantil 10.i 45.583 64.172 106.834 137.711
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 12.462.869 14.659.395 22.039.620 29.539.380
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e 999.194 351.200 892.282 (195.274)
Resultado de operações de câmbio 11.b 1.400.087 172.253 1.430.557 450.025
Resultado das aplicações compulsórias 9.c 679.340 1.069.509 1.382.352 2.324.506
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 205.188 400.058 482.426 892.186
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (36.182.484) (29.750.364) (57.503.264) (60.661.549)
Operações de captação no mercado 17.d (17.753.074) (18.366.893) (31.416.088) (42.912.820)
Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c (13.132.528) (4.721.296) (15.215.757) (4.259.610)
Operações de arrendamento mercantil 10.i (27.789) (35.470) (68.833) (78.005)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (10.474) (13.839) (21.049) (29.551)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (5.258.619) (6.612.866) (10.781.537) (13.381.563)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.219.602 7.430.773 14.408.637 15.158.432
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.023.334) (3.230.848) (6.124.464) (6.786.153)
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 6.797.620 6.431.502 13.345.751 12.644.777
Receitas de prestação de serviços 4.204.008 4.069.569 8.275.924 8.070.983
Rendas de tarifas bancárias 2.593.612 2.361.933 5.069.827 4.573.794
Despesas de pessoal 21.b (5.367.454) (5.219.189) (10.234.262) (10.282.832)
Outras despesas administrativas 21.c (3.453.550) (3.814.373) (6.879.347) (7.692.623)
Despesas tributárias 24.c (1.238.394) (1.335.108) (2.522.960) (2.723.047)
Resultado de participações em coligadas e controladas 14 1.093.228 1.062.074 2.092.191 2.014.794
Outras receitas operacionais 21.d 2.057.888 1.937.841 3.860.676 4.076.469
Outras despesas operacionais 21.e (2.912.672) (2.293.595) (5.786.513) (4.823.691)
RESULTADO OPERACIONAL 4.196.268 4.199.925 8.284.173 8.372.279
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 225.010 59.475 265.057 104.590
Receitas não operacionais 272.277 84.643 351.331 150.883
Despesas não operacionais (47.267) (25.168) (86.274) (46.293)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 4.421.278 4.259.400 8.549.230 8.476.869
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a (487.924) (896.043) (1.152.682) (1.975.184)
Imposto de Renda e Contribuição Social correntes (796.280) (837.599) (1.544.576) (1.991.452)
Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 308.356 (58.444) 391.894 16.268
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO
(390.558) (351.064) (747.656) (650.361)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (407.789) (393.611) (765.073) (789.621)
LUCRO LÍQUIDO 3.135.007 2.618.682 5.883.819 5.061.703
LUCRO POR AÇÃO 23.f
Número médio ponderado de ações - básico e diluído 2.784.353.017 2.784.950.759 2.785.109.432 2.784.856.177
Lucro básico e diluído por ação (R$) 1,12 0,94 2,10 1,80
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
30
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BB Consolidado Nota Capital
Instrumento Elegível ao
Capital Principal
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação
Patrimonial Ações em Tesouraria
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Participação dos não
Controladores Total
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Banco do Brasil
Coligadas e Controladas
Saldos em 31.12.2016 67.000.000 8.100.000 15.509 2.660 6.570.147 21.076.422 (16.944.830) 15.625 (1.854.749) -- 3.212.968 87.193.752
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
23.i -- -- -- -- -- -- 568.433 (1.942) -- -- -- 566.491
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (487.658) -- -- -- -- (487.658)
Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (31.294) -- -- -- (31.294)
Transações com pagamento baseado em ações -- -- (3.073) -- -- -- -- -- 4.706 -- -- 1.633
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.098 -- 4.098
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (253) -- -- -- -- -- 253 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 67.166 67.166
Adoção inicial da Resolução CMN n.º 4.512/2016 no Banco Votorantim S.A. 14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (58.275) -- (58.275)
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.061.703 -- 5.061.703
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (45.172) -- (45.172)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- (1.178) -- -- -- 1.178 -- --
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 248.190 3.226.513 -- -- -- (3.474.703) -- --
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.489.082) -- (1.489.082)
Saldos em 30.06.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.407 6.818.337 24.301.757 (16.864.055) (17.611) (1.850.043) -- 3.280.134 90.783.362
Mutações do período -- -- (3.073) (253) 248.190 3.225.335 80.775 (33.236) 4.706 -- 67.166 3.589.610
Saldos em 31.12.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.371 7.111.684 28.169.007 (13.148.918) (70.807) (1.850.043) -- 3.397.672 98.723.402
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
23.i -- -- -- -- -- -- (1.402.639) 19.631 -- -- -- (1.383.008)
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- 1.680.164 -- -- -- -- 1.680.164
Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (227.855) -- -- -- (227.855)
Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- 21.808 -- -- -- 21.808
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 2.256 -- -- -- -- -- 6.830 -- -- 9.086
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.999 -- 3.999
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- -- 35 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (68.323) (68.323)
Adoção inicial, no Banco Votorantim S.A., de novo critério contábil para reconhecimento da variação de cotas dos Fundos de Investimento em Participações, liquido de impostos
14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (121.064) -- (121.064)
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.883.819 -- 5.883.819
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (102.817) -- (102.817)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- (54.113) -- -- -- 54.113 -- --
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 285.905 3.650.800 -- -- -- (3.936.705) -- --
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.781.380) -- (1.781.380)
Saldos em 30.06.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.336 7.397.589 31.765.694 (12.871.393) (257.223) (1.843.213) -- 3.329.349 102.637.831
Mutações do período -- -- 2.256 (35) 285.905 3.596.687 277.525 (186.416) 6.830 -- (68.323) 3.914.429
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
31
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Nota 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Fluxos de Caixa Provenientes das Operações
Lucro antes dos Tributos e Participações 8.549.230 8.476.869
Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 6.789.544 12.893.611
Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 10.781.537 13.381.563
Depreciações e amortizações 21.c 1.489.445 2.150.383
Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 19.933 --
Variação cambial em movimentações de intangíveis 16 (23.098) (2.362)
Resultado de participação em coligadas e controladas em conjunto 14.a (2.092.191) (2.014.794)
Lucro na alienação de valores e bens 22 (187.367) (8.264)
Lucro na alienação de investimentos 22 -- (311)
Ganho de capital 22 (43.541) (92.186)
Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 (10.406) 11.816
Amortização de ágios em investimentos 14.d 82.316 105.676
Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 2.309.428 1.069.221
Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (727.677) 53.196
Comissões de corretagem diferidas (512.076) (339.840)
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (3.075.961) (493.908)
Resultado dos não controladores (765.073) (789.621)
Outros ajustes (455.725) (136.958)
Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 15.338.774 21.370.480
Variações Patrimoniais 13.200.206 (59.155.965)
Aumento em aplicações interfinanceiras de liquidez (46.701.416) (90.232.512)
(Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 2.180.511 (1.856.609)
(Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 1.514.674 (853.288)
Aumento em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (1.162.431) (1.208.135)
Aumento em operações de crédito (14.436.114) (4.970.485)
Redução em operações de arrendamento mercantil 100.885 69.853
(Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (1.303.139) 7.268.199
Aumento em outros valores e bens (233.986) (19.830)
Imposto de renda e contribuição social pagos (2.197.188) (2.394.295)
(Redução) Aumento em depósitos 25.309.056 (3.168.667)
Aumento em captações no mercado aberto 47.868.995 75.187.718
(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 516.684 (19.344.813)
(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 472.698 (4.298.775)
(Redução) Aumento em outras obrigações 1.265.702 (13.319.267)
(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros 5.275 (15.059)
CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 28.538.980 (37.785.485)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento
Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (59.106.224) (38.212.834)
Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 42.841.127 27.291.946
Aumento em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (5.236.108) (804.450)
Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 1.481.911 1.249.080
Dividendos recebidos de coligadas e controladas em conjunto 1.489.294 4.681.924
Aquisição de imobilizado de uso (520.316) (440.143)
Alienação de imobilizado de uso 4.372 4.326
(Aquisição) Alienação de investimentos 128.368 (1.884.200)
Aquisição de intangíveis (275.222) (357.906)
Baixa de intangíveis/diferidos 7.265 1.114
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (19.185.533) (8.471.143)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento
Variação da participação dos acionistas não controladores (68.323) 67.166
(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (3.395.948) 329.837
Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida 1.143.994 287.103
Alienação de ações em tesouraria 6.830 4.706
Juros sobre o capital próprio pagos (1.714.170) (929.124)
CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (4.027.617) (240.312)
Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.325.830 (46.496.940)
Início do período 47.183.948 103.123.670
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 3.075.961 493.908
Fim do período 55.585.739 57.120.638
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.325.830 (46.496.940)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
32
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Nota 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Receitas 72.483.617 74.133.842
Receitas de intermediação financeira 71.911.901 75.819.981
Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 13.345.751 12.644.777
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.781.537) (13.381.563)
Ganhos de capital 22 104.186 112.577
Outras receitas/(despesas) (2.096.684) (1.061.930)
Despesas da Intermediação Financeira (46.721.727) (47.279.986)
Insumos Adquiridos de Terceiros (4.306.902) (4.324.619)
Materiais, água, energia e gás 21.c (309.590) (315.165)
Serviços de terceiros 21.c (766.535) (707.065)
Comunicações 21.c (498.281) (576.845)
Processamento de dados 21.c (449.700) (407.848)
Transporte 21.c (487.318) (502.093)
Serviços de vigilância e segurança 21.c (570.725) (610.339)
Serviços do sistema financeiro 21.c (372.406) (359.031)
Propaganda e publicidade 21.c (169.868) (122.999)
Manutenção e conservação de bens 21.c (339.455) (352.152)
Outras (343.024) (371.082)
Valor Adicionado Bruto 21.454.988 22.529.237
Despesas de amortização/depreciação 21.c (1.571.760) (2.256.059)
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 19.883.228 20.273.178
Valor Adicionado Recebido em Transferência 2.092.191 2.014.794
Resultado de participações em coligadas e controladas 2.092.191 2.014.794
Valor Adicionado a Distribuir 21.975.419 100,00% 22.287.972 100,00%
Valor Adicionado Distribuído 21.975.419 100,00% 22.287.972 100,00%
Pessoal 9.792.096 44,56% 9.708.567 43,56%
Salários e honorários 6.211.945 6.326.069
Participação de empregados e administradores no lucro
747.656 650.361
Benefícios e treinamentos 1.589.068 1.581.269
FGTS 374.638 380.205
Outros encargos 868.789 770.663
Impostos, Taxas e Contribuições 4.865.463 22,14% 5.924.610 26,58%
Federais 4.038.752 5.161.188
Estaduais 698 477
Municipais 826.013 762.945
Remuneração de Capitais de Terceiros 668.968 3,04% 803.471 3,61%
Aluguéis 21.c 668.968 803.471
Remuneração de Capitais Próprios 23.g 6.648.892 30,26% 5.851.324 26,25%
Juros sobre capital próprio da União 903.612 803.318
Juros sobre capital próprio de outros acionistas 877.768 685.764
Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 102.816 45.172
Lucro retido 3.999.623 3.527.449
Participação dos não controladores nos lucros retidos 765.073 789.621
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
33
1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES
O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida,
sobretudo, pela legislação aplicável às sociedades por ações, controlada pelo Governo Federal, e sua matriz está
localizada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5, Lote B, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem
por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários,
de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades
complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários,
administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício
de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
Como agente de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco, de modo a contribuir
para o interesse público que justifica sua criação, exercer as seguintes funções atribuídas nas leis brasileiras,
especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964: (i) ser o agente financeiro do Tesouro Nacional; (ii) ser o
principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias; (iii) arrecadar
depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras; (iv) executar os serviços de compensação de cheques e outros
papéis; (v) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira por conta própria e, nas condições estabelecidas
pelo Conselho Monetário Nacional, por conta do Banco Central do Brasil; (vi) realizar recebimentos ou pagamentos e
outros serviços de interesse do Banco Central do Brasil; (vii) financiar a aquisição e instalação da pequena e média
propriedade rural; (viii) difundir e orientar o crédito; entre outras atribuições. Com mais de 200 anos, o Banco atua de
forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de emprego e renda.
O Banco financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais
como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e
implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o Banco apoia o agronegócio
brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco oferece às Micro e Pequenas Empresas (MPE) soluções de capital de giro, financiamentos de investimentos e
comércio exterior, além de várias outras opções relacionadas a fluxo de caixa, seguridade, previdência e serviços. Os
vários segmentos de Pessoas Jurídicas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), encontram desde alternativas
financeiras até modelos de negócios que promovem a transição para uma economia inclusiva.
No financiamento ao comércio exterior, o Banco opera instrumentos de política pública de desenvolvimento produtivo,
empreendedorismo, inclusão social e financeira, entre eles o Programa de Geração e Renda (Proger) Exportação e o
Programa de Financiamento às Exportações (Proex), no qual é agente exclusivo do Governo Federal.
Outras informações a respeito das empresas que compõem o Conglomerado Banco do Brasil e a descrição dos
segmentos de negócio em que o Banco opera, estão relacionadas nas Notas 3 e 5, respectivamente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
34
2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS
Gestora de Inteligência de Crédito S.A. - GIC
Em 14.06.2017, o Banco do Brasil firmou os documentos necessários à constituição da empresa Gestora de Inteligência
de Crédito S.A. – GIC em conjunto com o Banco Bradesco S.A., o Banco Santander (Brasil) S.A., a Caixa Econômica
Federal, por meio de sua subsidiária Caixa Participações S.A. e o Banco Itaú Unibanco S.A. Cada uma das partes detêm
20% do capital social da GIC, sendo o controle da companhia compartilhado entre as partes.
A Bureau de Crédito desenvolverá um banco de dados com objetivo de agregar, conciliar e tratar informações cadastrais
e creditícias de pessoas físicas e jurídicas, nos termos das normas aplicáveis. Tal atuação propiciará, através de um
conhecimento mais profundo do perfil das pessoas físicas e jurídicas, um significativo aperfeiçoamento dos nossos
processos de concessão, precificação e direcionamento de linhas de crédito realizados pelos entes participantes do
Sistema Financeiro Nacional, resultando, assim, na melhoria do ambiente de crédito do país em uma perspectiva de médio
e longo prazos. As partes estimam que a Companhia estará integralmente operacional em 2019.
O aporte de capital ocorreu em julho de 2017, sendo o valor do investimento reconhecido inicialmente ao custo e
posteriormente mensurado pelo método de equivalência patrimonial.
3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das
Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações contábeis
consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio líquido. Esse
procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e em IFRS, com o objetivo de melhorar
a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.
A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando
for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo
imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas,
fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a
empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são
conhecidos por ocasião da sua liquidação.
As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas agências e
subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de Propósito Específico -
Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos fundos de investimentos
financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou detentoras das principais obrigações
(Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, BB DTVM
Ações Saúde e Bem Estar Distribuição Fundo de Investimento em Cotas de FI, BB DTVM Multimercado Multiestratégia
LP Distribuição Fundo de Investimento em Cotas de FI, BB Fund Class A e BB Fund Class D). Essas demonstrações
contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas entidades
controladas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
35
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos de transações entre as
empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as
receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As participações dos não
controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações contábeis. As operações de
arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica
de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento Mercantil, deduzidos dos valores residuais
recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das operações das agências estão apresentados nos
grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e encargos sobre essas operações. Os ganhos e as
perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior são apresentados no grupamento de Despesas de
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações
cambiais desses investimentos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às normas
internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos, observados
integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 - Demonstração dos Fluxos
de Caixa, CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 -
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 - Evento Subsequente, CPC 25 - Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados.
Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533/2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de 2012, a qual
estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência
de ativos financeiros.
O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme
determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA), CPC 12 - Ajuste
a Valor Presente, CPC 22 - Informações por Segmento, CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas e CPC 41 -
Resultado por Ação.
A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou
em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas
demonstrações contábeis:
CPC 04 (R1) - Ativo Intangível e CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios - a) reclassificação dos ativos intangíveis
identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do controle
do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no
grupamento do Ativo Não Circulante - Permanente; b) não reconhecimento de despesas de amortização de ágios por
expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de
intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.
CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto - a) registro a
valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB Mapfre SH1 e Mapfre
BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, pelo valor contábil;
e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades constituídas pela proporção das participações
societárias.
CPC 48 - Instrumentos Financeiros - a) adaptação do conjunto completo de demonstrações contábeis, para atendimento
aos requerimentos de apresentação, no tocante à classificação dos ativos (custo amortizado, valor justo por meio do
resultado – VJR e valor justo por meio de outros resultados abrangentes - VJORA); b) ajuste no cálculo das perdas por
redução ao valor recuperável (imparidade) – PCLD dos ativos financeiros, em virtude da apuração com base em um
modelo prospectivo de perdas esperadas; c) inclusão de modelo de contabilidade geral de hedge, com o intuito de melhor
alinhar a contabilidade de hedge com a gestão de riscos.
As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 06.08.2018.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
36
a) Participações Societárias Incluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, Segregadas por Segmentos de Negócios:
Atividade Moeda
funcional
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
% de Participação
Segmento Bancário
Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Brasilian American Merchant Bank Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Americas Bancária Dólar Americano 100,00% 100,00% 100,00%
Banco Patagonia S.A. Bancária Peso Argentino 58,97% 58,97% 58,97%
Segmento Investimentos
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Gestão de Recursos
BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos Real 99,62% 99,62% 99,62%
Segmento Seguros, Previdência e Capitalização
BB Seguridade Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1)
Corretora Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Seguros Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
Segmento Meios de Pagamento
BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Outros Segmentos
Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito
Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) Turismo Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tecnologia e Serviços (1) Informática Real 99,99% 99,99% 99,99%
(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a maio/2018.
Informações para Efeito de Comparabilidade
Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações, as seguintes reclassificações:
Demonstração do Resultado
Ressarcimento de custos operacionais interbancários do grupamento Receitas de Prestação de Serviços para
Recuperação de Encargos e Despesas do grupamento Outras Receitas Operacionais.
Rendas por serviços de pagamentos do grupamento Outras Receitas Operacionais para Receitas de Prestação de
Serviços.
Reversão de demandas judiciais do grupamento Outras Receitas Operacionais para Despesas de Pessoal e Outras
Despesas Operacionais.
2º Trimestre/2017 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.230.848) -- (3.230.848)
Receitas de prestação de serviços 3.953.727 115.842 4.069.569
Despesas de pessoal (5.219.709) 520 (5.219.189)
Outras receitas operacionais 2.085.710 (147.869) 1.937.841
Outras despesas operacionais (2.325.102) 31.507 (2.293.595)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
37
1º Semestre/2017 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (6.786.153) -- (6.786.153)
Receitas de prestação de serviços 7.837.614 233.369 8.070.983
Despesas de pessoal (10.284.584) 1.752 (10.282.832)
Outras receitas operacionais 4.353.271 (276.802) 4.076.469
Outras despesas operacionais (4.865.372) 41.681 (4.823.691)
4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As políticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos
apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.
a) Apuração do Resultado
Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado
do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou
pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die,
com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados
estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar
correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço
pelo critério de taxas correntes.
b) Mensuração a Valor Presente
Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência
no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.
Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais,
cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que
são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,
aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos
interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com
prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos
auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.
e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM
Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago,
inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três
categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:
Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e
frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,
respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não
são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de
mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de
Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e
Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e
intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira
está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.
A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios
consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta
desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos
últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando
curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas e instrumentos
financeiros semelhantes.
Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados
pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método
exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de
fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.
As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham
caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base
de custo do ativo.
Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é
considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e
valores mobiliários.
f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e
balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos
instrumentos financeiros.
A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios
consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o caso, no dia
da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização,
ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento
e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das
exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso ou
transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua
natureza em:
Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm
suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e
Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no
Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente
relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge,
considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas
diretamente no resultado do período.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
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g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com
características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível
de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à
operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999,
que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo),
bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Para as
operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os intervalos de
atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco,
são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como de risco nível H são baixadas contra a provisão existente, após decorridos seis meses
de classificação nesse nível de risco, desde que apresente atraso superior a 180 dias.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações
de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da
renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a reclassificação para categoria
de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver fatos novos relevantes que
justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo
estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).
h) Tributos
Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:
Tributos Alíquota
Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1) 20,00%
PIS/Pasep (2) 0,65%
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2) 4,00%
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%
(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras do ramo de seguros privados e de capitalização, desde 01.09.2015 (a alíquota era de 15% até 31.08.2015). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.
(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.
Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas
vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são
observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN n.os
3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de realização. Os créditos tributários
decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% estão sendo reconhecidos no montante
suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota (31.12.2018), conforme Lei n.º 13.169/2015.
i) Despesas Antecipadas
Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco
ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida
que forem sendo realizadas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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j) Ativo Permanente
Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de
20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob
controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou
coligada.
Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as empresas
coligadas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.
Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor justo dos investimentos adquiridos, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o
preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos
estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.
Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por
desvalorização (imparidade), quando aplicável.
Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido das perdas decorrentes de redução
ao valor recuperável de ativos e da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear pelo prazo
de vida útil do ativo (Nota 15).
Intangível: o ativo intangível corresponde aos ativos não monetários identificáveis sem substância física, adquiridos ou
desenvolvidos pelo Banco, destinados à manutenção ou exercidos com essa finalidade.
Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da
empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo
relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e obrigações.
Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos
para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos
dos contratos; e softwares, amortizados pelo método linear pelo prazo de vida útil a partir da data da sua disponibilidade
para uso. Os ativos intangíveis são ajustados por perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A
amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.
k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade
Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma
indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o
Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o
seu valor em uso.
Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda
não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é realizado a
qualquer momento do ano, sempre na mesma época.
Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável
pelo registro de perda por desvalorização (imparidade), reconhecida na Demonstração do Resultado.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:
Imobilizado de Uso
Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas
em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas
de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor
passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção
dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente
com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.
Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de
uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável
desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados
são baixados na contabilidade.
Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos
A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura
consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse
resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos
das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna de apuração do custo
do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.
Intangível
Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de
folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das margens
de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que
justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a
performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.
Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são
constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos
negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam
o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a
empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.
As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas
nas respectivas notas explicativas.
l) Benefícios a Empregados
Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos
pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de responsabilidade do
Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de acordo com os critérios
estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM n.º 695/2012 e pela
Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.
Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a
contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação
do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não
existe ganho ou perda atuarial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade
patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a
possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das
obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo quando o montante dos ativos
supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem
evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.
O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o cálculo
atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:
o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos no resultado do período; e
as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.
As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a
aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das
contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano.
Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.
m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto
Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando
aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações
legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a
garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade
de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.
Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião
de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou
administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos
forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados
mensalmente, da seguinte forma:
Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado
relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal ou trabalhista
(exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos classificados como
estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até R$ 1 milhão.
Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante
sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação,
provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados,
decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.
Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos
nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem
provisão e nem divulgação.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,
independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes
reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
o) Despesas Associadas a Captações de Recursos
Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são
apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do passivo
correspondente.
p) Outros Ativos e Passivos
Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os
demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos
encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.
q) Lucro por Ação
A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação, aprovado
pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido
atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria (Nota
23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular direito de adquirir ações.
Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.
r) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do
Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o Real para
a maioria das entidades do Conglomerado (Nota 3).
As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no Brasil e
são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º 2.397/1993
e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da equivalência patrimonial
para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e no Patrimônio Líquido, para as que possuem moeda
funcional diferente da moeda nacional.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo Conselho Diretor na avaliação
de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se
ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. Essas informações são preparadas com base
em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os quais são revisados regularmente pela Administração.
As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais práticas
contábeis do BB Consolidado (Nota 4.j) em função de que os investimentos em entidades controladas em conjunto são
consolidados proporcionalmente à participação do Banco.
As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco segmentos:
bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento.
Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e outros serviços, que foram
agregadas em Outros Segmentos.
A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e despesas
bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas controladas (Nota 3) e controladas em conjunto (Nota
14). Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os segmentos por qualquer critério de
distribuição.
As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são praticadas em condições e
taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de
recebimento.
O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.
a) Segmento Bancário
Resultado obtido preponderantemente no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como
depósitos, operações de crédito e prestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados
canais de distribuição situados no país e no exterior.
As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo, realizados
por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal, realizados por
intermédio de correspondentes bancários.
b) Segmento de Investimentos
Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e
distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços
financeiros.
O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e
valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias
existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas em conjunto. As receitas de prestação de serviços
financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.
c) Segmento de Gestão de Recursos
Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,
administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente
das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.
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d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização
Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de
previdência complementar e títulos de capitalização.
O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência,
títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização,
provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.
e) Segmento de Meios de Pagamento
Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações
em meio eletrônico.
As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos
comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,
instalação e manutenção de terminais eletrônicos.
f) Outros Segmentos
Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente
representativos.
Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais
como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e
integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de
informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.
g) Informações sobre clientes externos por região geográfica
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Brasil Exterior Brasil Exterior
Receitas com clientes externos 88.280.637 3.281.213 96.408.550 (1.701.646)
Receitas da intermediação financeira 69.367.132 2.544.769 78.337.774 (2.517.793)
Operações de crédito e arrendamento mercantil (1) 44.081.032 1.603.632 46.305.678 (3.496.520)
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 21.112.253 927.367 28.797.921 741.459
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 863.193 29.089 (238.266) 42.992
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.834.945 (22.036) 2.580.255 194.276
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 475.709 6.717 892.186 --
Outras receitas 18.913.505 736.444 18.070.776 816.147
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias
12.693.457 652.294 12.113.118 531.659
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto
2.092.191 -- 2.014.794 --
Demais receitas 4.127.857 84.150 3.942.864 284.488
Ativo não circulante (2) 31.318.931 408.322 31.235.017 419.849
(1) Inclui variação cambial negativa entre moedas estrangeiras, referente a operações no exterior, no montante de R$ 4.899.696 mil no 1º semestre/2017.
(2) Exceto instrumentos financeiros, impostos diferidos ativos e ativos de benefício pós-emprego.
No primeiro semestre de 2018 e primeiro semestre de 2017 as receitas auferidas no exterior foram originadas
principalmente em operações realizadas pelas dependências localizadas na América do Sul e América do Norte.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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h) Informações Gerenciais por Segmento reconciliadas com o Contábil
1º Semestre/2018
Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ajustes de consolidação
BB Consolidado
Receitas da intermediação financeira 74.848.239 21.932 25.899 1.531.352 402.571 77.037 (157.364) 76.749.666 (4.837.765) 71.911.901
Operações de crédito e arrendamento mercantil 48.203.816 -- -- -- -- 65.465 (69.932) 48.199.349 (2.514.685) 45.684.664
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.660.733 7.593 25.899 13.681 356.738 12.042 (153.917) 22.922.769 (883.149) 22.039.620
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 820.775 14.339 -- -- 45.833 -- -- 880.947 11.335 892.282
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.901.237 -- -- -- -- (470) -- 2.900.767 (87.858) 2.812.909
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 261.678 -- -- -- -- -- -- 261.678 220.748 482.426
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.517.671 -- -- 66.485 1.584.156 (1.584.156) --
Despesas da intermediação financeira (59.776.654) (120.979) -- (1.116.922) (18.227) (67.317) 333.844 (60.766.255) 3.262.991 (57.503.264)
Operações de captação no mercado (33.025.069) (120.979) -- -- -- (66.435) 333.338 (32.879.145) 1.463.057 (31.416.088)
Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (15.427.293) -- -- -- (18.227) (882) 506 (15.445.896) 161.306 (15.284.590)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.302.195) -- -- -- -- -- -- (11.302.195) 520.658 (10.781.537)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (22.097) -- -- -- -- -- -- (22.097) 1.048 (21.049)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.116.922) -- -- -- (1.116.922) 1.116.922 --
Outras receitas 14.446.143 622.508 1.165.606 4.030.689 2.656.019 1.279.700 (1.058.675) 23.141.990 (3.492.041) 19.649.949
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 10.311.049 467.392 1.162.361 1.065.259 2.479.241 918.110 (720.291) 15.683.121 (2.337.370) 13.345.751
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 77.200 40.054 -- 45.804 51.426 -- -- 214.484 1.877.707 2.092.191
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.755.325 -- -- 84.785 2.840.110 (2.840.110) --
Demais receitas 4.057.894 115.062 3.245 164.301 125.352 361.590 (423.169) 4.404.275 (192.268) 4.212.007
Outras despesas (25.764.969) (187.857) (173.167) (1.421.003) (1.956.484) (800.727) 882.195 (29.422.012) 3.912.656 (25.509.356)
Despesas de pessoal (10.210.485) (27.970) (46.183) (268.782) (114.188) (186.859) 5.278 (10.849.189) 614.927 (10.234.262)
Outras despesas administrativas (5.861.723) (31.629) (27.297) (341.574) (254.444) (188.816) 726.185 (5.979.298) 671.711 (5.307.587)
Amortização (921.846) (70.848) -- (51.158) (51.698) (1.473) -- (1.097.023) 110.949 (986.074)
Depreciação (584.448) -- -- (8.171) (6.216) (8.709) -- (607.544) 21.858 (585.686)
Despesas tributárias (2.177.704) (39.106) (78.790) (401.014) (273.950) (140.914) -- (3.111.478) 588.518 (2.522.960)
Demais despesas (6.008.763) (18.304) (20.897) (350.304) (1.255.988) (273.956) 150.732 (7.777.480) 1.904.693 (5.872.787)
Resultado antes dos tributos e participações 3.752.759 335.604 1.018.338 3.024.116 1.083.879 488.693 -- 9.703.389 (1.154.159) 8.549.230
Imposto de renda e contribuição social (38.074) (136.541) (457.058) (1.120.475) (345.654) (145.072) -- (2.242.874) 1.090.192 (1.152.682)
Participação de empregados e administradores no lucro (781.426) -- (1.754) (18.656) (8.115) (1.672) -- (811.623) 63.967 (747.656)
Participação dos não controladores (126.405) -- -- (638.668) -- -- -- (765.073) -- (765.073)
Lucro líquido 2.806.854 199.063 559.526 1.246.317 730.110 341.949 -- 5.883.819 -- 5.883.819
Saldos Patrimoniais
Aplicações interfinanceiras de liquidez 442.470.694 7.119 937.179 3.274.042 516.076 549.508 (9.108.996) 438.645.622 (9.905.899) 428.739.723
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 160.577.617 844.676 33.635 198.040.626 6.825.718 340.372 (207.513) 366.455.131 (210.452.145) 156.002.986
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 569.431.838 -- -- -- -- 3.180.815 (3.180.815) 569.431.838 (20.836.039) 548.595.799
Investimentos 15.542.702 6.072.405 33.794 421.475 970.114 27 (18.886.526) 4.153.991 13.933.610 18.087.601
Demais Ativos 301.019.383 1.002.313 429.534 13.274.744 21.677.794 1.531.312 (6.442.432) 332.492.648 (33.665.882) 298.826.766
TOTAL DO ATIVO 1.489.042.234 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.711.179.230 (260.926.355) 1.450.252.875
Passivo 1.388.413.401 4.775.705 1.295.509 207.053.260 21.147.919 3.922.912 (18.067.307) 1.608.541.399 (260.926.355) 1.347.615.044
Depósitos 481.771.533 3.837.522 -- -- -- -- (3.920.330) 481.688.725 (6.150.307) 475.538.418
Captações no mercado aberto 443.115.055 -- -- -- -- -- (8.371.501) 434.743.554 (10.631.864) 424.111.690
Recursos de aceites e emissão de títulos 144.130.325 -- -- -- -- 3.180.815 -- 147.311.140 (13.028.659) 134.282.481
Obrigações por repasses 78.732.363 -- -- -- -- -- -- 78.732.363 (1.188.947) 77.543.416
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 198.831.400 -- -- (8.060) 198.823.340 (198.823.340) --
Demais Passivos 240.664.125 938.183 1.295.509 8.221.860 21.147.919 742.097 (5.767.416) 267.242.277 (31.103.238) 236.139.039
Patrimônio Líquido 100.628.833 3.150.808 138.633 7.957.627 8.841.783 1.679.122 (19.758.975) 102.637.831 -- 102.637.831
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.489.042.234 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.711.179.230 (260.926.355) 1.450.252.875
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
47
1º Semestre/2017
Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ajustes de consolidação
BB Consolidado
Receitas da intermediação financeira 78.948.659 103.831 41.633 2.240.483 149.125 100.420 (251.521) 81.332.630 (5.512.649) 75.819.981
Operações de crédito e arrendamento mercantil 45.543.493 -- -- -- -- 53.571 (33.980) 45.563.084 (2.753.926) 42.809.158
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 30.338.389 142.874 41.633 62.526 149.125 47.436 (256.633) 30.525.350 (985.970) 29.539.380
Resultado de instrumentos financeiros derivativos (261.254) (39.043) -- -- -- -- -- (300.297) 105.023 (195.274)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.811.190 -- -- -- -- (587) 654 2.811.257 (36.726) 2.774.531
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 516.841 -- -- -- -- -- -- 516.841 375.345 892.186
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.177.957 -- -- 38.438 2.216.395 (2.216.395) --
Despesas da intermediação financeira (63.377.187) (197.981) -- (1.525.408) -- (64.680) 409.083 (64.756.173) 4.094.624 (60.661.549)
Operações de captação no mercado (44.897.229) (197.981) -- -- -- (64.680) 378.953 (44.780.937) 1.868.117 (42.912.820)
Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (4.485.562) -- -- -- -- -- 30.130 (4.455.432) 117.817 (4.337.615)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.947.718) -- -- -- -- -- -- (13.947.718) 566.155 (13.381.563)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (46.678) -- -- -- -- -- -- (46.678) 17.127 (29.551)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.525.408) -- -- -- (1.525.408) 1.525.408 --
Outras receitas 14.139.899 518.593 1.033.915 3.722.234 2.917.228 1.256.180 (1.077.376) 22.510.673 (3.623.750) 18.886.923
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 9.974.184 397.880 1.024.748 1.290.902 2.426.654 866.753 (755.297) 15.225.824 (2.581.047) 12.644.777
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 76.198 12.112 -- (11.476) (42.590) -- -- 34.244 1.980.550 2.014.794
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.240.709 -- -- 102.154 2.342.863 (2.342.863) --
Demais receitas 4.089.517 108.601 9.167 202.099 533.164 389.427 (424.233) 4.907.742 (680.390) 4.227.352
Outras despesas (26.042.062) (184.368) (160.867) (1.415.657) (1.743.290) (755.924) 919.814 (29.382.354) 3.813.868 (25.568.486)
Despesas de pessoal (10.278.953) (29.331) (43.246) (268.421) (112.577) (187.730) 4.416 (10.915.842) 633.010 (10.282.832)
Outras despesas administrativas (6.021.232) (31.919) (28.618) (342.533) (245.769) (172.113) 753.905 (6.088.279) 651.715 (5.436.564)
Amortização (1.618.584) (61.759) -- (57.649) (26.782) (2.026) -- (1.766.800) 85.813 (1.680.987)
Depreciação (574.678) -- -- (8.057) (57.785) (7.013) -- (647.533) 72.461 (575.072)
Despesas tributárias (2.389.757) (36.544) (70.713) (369.015) (269.208) (130.019) -- (3.265.256) 542.209 (2.723.047)
Demais despesas (5.158.858) (24.815) (18.290) (369.982) (1.031.169) (257.023) 161.493 (6.698.644) 1.828.660 (4.869.984)
Resultado antes dos tributos e participações 3.669.309 240.075 914.681 3.021.652 1.323.063 535.996 -- 9.704.776 (1.227.907) 8.476.869
Imposto de renda e contribuição social (895.154) (106.849) (411.254) (1.131.240) (461.898) (123.169) -- (3.129.564) 1.154.380 (1.975.184)
Participação de empregados e administradores no lucro (699.741) -- (545) (20.703) (1.087) (1.812) -- (723.888) 73.527 (650.361)
Participação dos não controladores (134.753) -- -- (654.866) -- (2) -- (789.621) -- (789.621)
Lucro líquido 1.939.661 133.226 502.882 1.214.843 860.078 411.013 -- 5.061.703 -- 5.061.703
Saldos Patrimoniais
Aplicações interfinanceiras de liquidez 460.432.465 6.634 897.593 2.504.203 1.005.898 466.646 (8.074.319) 457.239.120 (8.822.430) 448.416.690
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 144.040.920 1.022.503 7.069 177.281.880 6.416.057 1.051.760 (1.415.863) 328.404.326 (194.137.575) 134.266.751
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 577.539.470 -- -- -- -- 2.725.418 (2.818.946) 577.445.942 (20.206.578) 557.239.364
Investimentos 14.562.796 5.418.018 26.967 572.018 756.547 27 (17.872.360) 3.464.013 13.273.526 16.737.539
Demais Ativos 288.690.530 961.824 371.347 12.911.626 19.412.785 2.282.655 (3.609.372) 321.021.395 (32.067.947) 288.953.448
TOTAL DO ATIVO 1.485.266.181 7.408.979 1.302.976 193.269.727 27.591.287 6.526.506 (33.790.860) 1.687.574.796 (241.961.004) 1.445.613.792
Passivo 1.396.345.235 4.394.603 1.164.168 185.887.029 19.256.264 3.626.905 (13.882.770) 1.596.791.434 (241.961.004) 1.354.830.430
Depósitos 447.768.935 3.410.308 -- -- -- -- (3.528.517) 447.650.726 (4.838.705) 442.812.021
Captações no mercado aberto 472.132.386 -- -- -- -- -- (7.302.673) 464.829.713 (15.007.963) 449.821.750
Recursos de aceites e emissão de títulos 155.043.614 -- -- -- 449.075 2.805.000 -- 158.297.689 (12.476.149) 145.821.540
Obrigações por repasses 81.066.703 -- -- -- -- -- -- 81.066.703 (1.613.605) 79.453.098
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 178.083.854 -- -- (5.250) 178.078.604 (178.078.604) --
Demais Passivos 240.333.597 984.295 1.164.168 7.803.175 18.807.189 821.905 (3.046.330) 266.867.999 (29.945.978) 236.922.021
Patrimônio Líquido 88.920.946 3.014.376 138.808 7.382.698 8.335.023 2.899.601 (19.908.090) 90.783.362 -- 90.783.362
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.485.266.181 7.408.979 1.302.976 193.269.727 27.591.287 6.526.506 (33.790.860) 1.687.574.796 (241.961.004) 1.445.613.792
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
48
6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Disponibilidades 12.867.715 13.480.903 14.330.233
Disponibilidades em moeda nacional 7.938.724 8.744.588 9.863.562
Disponibilidades em moeda estrangeira 4.917.079 4.726.524 4.457.648
Aplicações em ouro 11.912 9.791 9.023
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 42.718.024 33.703.045 42.790.405
Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 8.670.675 11.581.805 12.616.995
Aplicações em depósitos interfinanceiros 34.047.349 22.121.240 29.918.361
Aplicações em moeda estrangeira -- -- 255.049
Total 55.585.739 47.183.948 57.120.638
(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.
7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
a) Composição
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Aplicações no Mercado Aberto 392.029.819 348.186.760 416.461.406
Revendas a Liquidar - Posição Bancada 8.683.320 11.647.612 12.648.042
Letras Financeiras do Tesouro 7.839.499 10.813.722 5.280.479
Letras do Tesouro Nacional 434.749 612.933 --
Notas do Tesouro Nacional 20.155 -- 5.174.399
Outros títulos 388.917 220.957 2.193.164
Revendas a Liquidar - Posição Financiada 383.346.499 336.539.148 403.813.364
Letras Financeiras do Tesouro 345.412.606 333.060.713 302.191.427
Letras do Tesouro Nacional 22.691.958 3.016.349 57.672.842
Notas do Tesouro Nacional 14.733.262 -- 43.629.951
Outros títulos 508.673 462.086 319.144
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 36.709.904 24.836.568 31.955.284
Total 428.739.723 373.023.328 448.416.690
Ativo circulante 426.698.705 370.906.503 447.193.208
Ativo não circulante 2.041.018 2.116.825 1.223.482
b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 13.146.707 22.255.054
Posição bancada 419.097 1.490.557
Posição financiada 12.727.610 20.764.497
Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 369.468 197.633
Total 13.516.175 22.452.687
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
49
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM
a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de
360 Valor de custo
Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo
Valor de mercado
Marcação a mercado
1 - Títulos para Negociação 729.339 1.450.714 1.210.039 101.809 1.588.710 4.647.954 5.080.611 432.657 7.440.564 7.752.533 311.969 7.952.157 8.253.419 301.262
Títulos Públicos 11.402 1.450.714 1.202.321 75.027 1.403.976 3.817.908 4.143.440 325.532 5.775.735 5.965.378 189.643 6.621.212 6.817.075 195.863
Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 281.296 280.974 281.296 322 363.121 365.239 2.118 274.771 277.283 2.512
Letras do Tesouro Nacional -- 4.531 64.373 65.673 618.442 748.643 753.019 4.376 1.907.577 1.924.111 16.534 2.207.730 2.220.237 12.507
Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 8.545 8.754 8.545 (209) 526.709 530.116 3.407 272.134 274.686 2.552
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 49.002 50.916 49.002 (1.914) 7.925 7.859 (66) 26.816 26.534 (282)
Títulos de Governos Estrangeiros 11.402 1.446.183 990.500 8.704 397.689 2.528.646 2.854.478 325.832 2.822.864 2.991.236 168.372 3.681.530 3.854.981 173.451
Outros -- -- 147.448 650 49.002 199.975 197.100 (2.875) 147.539 146.817 (722) 158.231 163.354 5.123
Títulos Privados 717.937 -- 7.718 26.782 184.734 830.046 937.171 107.125 1.664.829 1.787.155 122.326 1.330.945 1.436.344 105.399
Debêntures -- -- -- 25.037 132.208 154.904 157.245 2.341 237.653 236.718 (935) 20.101 20.311 210
Cotas de Fundos de Investimento 696.199 -- -- -- -- 579.473 696.199 116.726 1.298.144 1.433.278 135.134 1.248.362 1.353.624 105.262
Ações 621 -- -- -- -- 175 621 446 302 2.195 1.893 16 23 7
Certificados de Depósito Bancário -- -- 4 -- -- 4 4 -- 3 3 -- 3 3 --
Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 37.212 26.675 (10.537)
Outros 21.117 -- 7.714 1.745 52.526 95.490 83.102 (12.388) 128.727 114.961 (13.766) 25.251 35.708 10.457
2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.366.944 153.789 2.050.849 8.591.716 126.250.855 141.393.252 138.414.153 (2.979.099) 124.510.451 123.505.120 (1.005.331) 120.445.861 119.472.810 (973.051)
Títulos Públicos 1.739 3.409 865.992 7.072.506 102.117.804 111.551.469 110.061.450 (1.490.019) 92.983.928 94.079.578 1.095.650 86.755.064 87.669.386 914.322
Letras Financeiras do Tesouro -- -- 383.147 6.586.053 60.289.157 67.245.031 67.258.357 13.326 57.296.657 57.319.310 22.653 58.933.955 58.930.018 (3.937)
Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 26.906.126 27.496.863 26.906.126 (590.737) 8.505.544 8.841.981 336.437 7.735.234 8.151.613 416.379
Notas do Tesouro Nacional -- -- 96.173 155.498 5.933.173 6.575.109 6.184.844 (390.265) 18.275.802 18.912.807 637.005 12.900.841 13.422.160 521.319
Títulos da Dívida Agrária -- 48 517 457 1.629 2.629 2.651 22 3.048 3.101 53 3.613 3.614 1
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 3.359.035 3.633.588 3.359.035 (274.553) 3.330.330 3.489.860 159.530 2.656.745 2.705.073 48.328
Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.361 374.440 69.725 5.075.790 5.733.804 5.523.316 (210.488) 4.703.799 4.631.356 (72.443) 3.595.034 3.534.491 (60.543)
Outros 1.739 -- 11.715 260.773 552.894 864.445 827.121 (37.324) 868.748 881.163 12.415 929.642 922.417 (7.225)
Títulos Privados 1.365.205 150.380 1.184.857 1.519.210 24.133.051 29.841.783 28.352.703 (1.489.080) 31.526.523 29.425.542 (2.100.981) 33.690.797 31.803.424 (1.887.373)
Debêntures 17.954 -- 405.971 1.038.356 20.852.792 23.333.001 22.315.073 (1.017.928) 24.240.294 22.776.147 (1.464.147) 28.001.485 26.822.278 (1.179.207)
Notas Promissórias -- 33.696 137.524 246.310 -- 440.810 417.530 (23.280) 1.357.899 1.350.547 (7.352) 189.245 189.831 586
Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 26.044 26.830 26.044 (786) 28.875 27.576 (1.299) 45.627 42.638 (2.989)
Cotas de Fundos de Investimento 40.965 90.297 161.895 -- 448.566 668.476 741.723 73.247 676.384 753.985 77.601 693.611 760.862 67.251
Ações 25.029 -- -- -- -- 20.214 25.029 4.815 20.222 37.095 16.873 103.281 255.739 152.458
Cédulas de Produto Rural - Commodities
-- 23.870 378.303 215.970 17.116 633.675 635.259 1.584 623.051 624.760 1.709 477.252 479.550 2.298
Certificados de Depósito Bancário -- -- -- -- -- -- -- -- 330.966 330.626 (340) -- -- --
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- -- -- 197.725 346.631 197.725 (148.906) 342.177 199.827 (142.350) 337.267 202.252 (135.015)
Outros 1.281.257 2.517 101.164 18.574 2.590.808 4.372.146 3.994.320 (377.826) 3.906.655 3.324.979 (581.676) 3.843.029 3.050.274 (792.755)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
50
Vencimento em Dias
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de
custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo
Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo
Valor de mercado
Marcação a mercado
3 - Mantidos até o Vencimento -- -- 793.810 1.206.757 7.747.195 10.764.196 9.747.762 (1.016.434) 7.009.999 5.600.731 (1.409.268) 5.150.981 4.593.662 (557.319)
Títulos Públicos -- -- -- -- 2.463.036 2.463.036 2.463.036 -- 285.017 285.017 -- 50.024 50.024 --
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 2.042.934 2.042.934 2.042.934 -- -- -- -- -- -- --
Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- -- 420.102 420.102 420.102 -- 285.017 285.017 -- 50.024 50.024 --
Títulos Privados -- -- 793.810 1.206.757 5.284.159 8.301.160 7.284.726 (1.016.434) 6.724.982 5.315.714 (1.409.268) 5.100.957 4.543.638 (557.319)
Debêntures -- -- -- 811.176 5.095.855 6.687.188 5.907.031 (780.157) 5.851.036 4.663.867 (1.187.169) 4.227.724 3.921.556 (306.168)
Certificados de Recebíveis Imobiliários
-- -- -- -- 188.304 410.030 188.304 (221.726) 399.581 177.482 (222.099) 410.978 159.827 (251.151)
Letras Financeiras -- -- 489.960 -- -- 489.960 489.960 -- 474.365 474.365 -- 455.212 455.212 --
Notas Promissórias -- -- 303.850 395.581 -- 713.982 699.431 (14.551) -- -- -- -- -- --
Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.043 7.043 --
Total 2.096.283 1.604.503 4.054.698 9.900.282 135.586.760 156.805.402 153.242.526 (3.562.876) 138.961.014 136.858.384 (2.102.630) 133.548.999 132.319.891 (1.229.108)
a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de
custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Por Carteira 2.096.283 1.604.503 4.054.698 9.900.282 135.586.760 156.805.402 153.242.526 (3.562.876) 138.961.014 136.858.384 (2.102.630) 133.548.999 132.319.891 (1.229.108)
Carteira própria 2.096.283 1.604.503 3.651.300 7.711.100 99.429.332 117.662.356 114.492.518 (3.169.838) 105.663.130 104.074.443 (1.588.687) 95.394.455 94.372.611 (1.021.844)
Vinculados a compromissos de recompra
-- -- 381.229 2.038.635 33.288.374 36.079.989 35.708.238 (371.751) 31.682.509 31.172.613 (509.896) 36.110.811 35.904.653 (206.158)
Vinculados à prestação de garantias -- -- 22.169 150.547 2.869.054 3.063.057 3.041.770 (21.287) 1.615.375 1.611.328 (4.047) 2.043.733 2.042.627 (1.106)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
51
a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos
Vencimento em Anos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento A vencer em até
um ano A vencer entre 1
e 5 anos A vencer entre 5
e 10 anos A vencer após
10 anos Valor de custo
Valor de mercado
Valor de custo Valor de mercado
Valor de custo Valor de mercado
Por Categoria 2.096.283 15.559.483 102.649.026 22.603.871 10.333.863 156.805.402 153.242.526 138.961.014 136.858.384 133.548.999 132.319.891
1 - Títulos para Negociação 729.339 2.762.562 1.311.059 211.342 66.309 4.647.954 5.080.611 7.440.564 7.752.533 7.952.157 8.253.419
2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.366.944 10.796.354 99.956.630 17.310.838 8.983.387 141.393.252 138.414.153 124.510.451 123.505.120 120.445.861 119.472.810
3 - Mantidos até o Vencimento -- 2.000.567 1.381.337 5.081.691 1.284.167 10.764.196 9.747.762 7.009.999 5.600.731 5.150.981 4.593.662
a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil
Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total
Por Carteira 19.244.476 135.014.484 154.258.960 16.893.950 121.373.702 138.267.652 22.055.300 110.821.910 132.877.210
Carteira própria 16.651.896 98.856.338 115.508.234 13.669.831 91.713.584 105.383.415 16.284.968 78.648.526 94.933.494
Vinculados a compromissos de recompra 2.419.864 33.289.092 35.708.956 2.590.049 28.682.860 31.272.909 5.505.909 30.395.180 35.901.089
Vinculados à prestação de garantias 172.716 2.869.054 3.041.770 634.070 977.258 1.611.328 264.423 1.778.204 2.042.627
a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Por Categoria
1 - Títulos para Negociação 5.080.611 3% 7.752.533 6% 8.253.419 6%
2 - Títulos Disponíveis para Venda 138.414.153 90% 123.505.120 89% 119.472.810 90%
3 - Mantidos até o Vencimento 10.764.196 7% 7.009.999 5% 5.150.981 4%
Valor Contábil da Carteira 154.258.960 100% 138.267.652 100% 132.877.210 100%
Marcação a mercado da categoria 3 (1.016.434) -- (1.409.268) -- (557.319) --
Valor de Mercado da Carteira 153.242.526 -- 136.858.384 -- 132.319.891 --
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
52
b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 13.516.175 22.452.687
Títulos de renda fixa 5.824.442 6.882.099
Títulos de renda variável 2.699.003 204.594
Total 22.039.620 29.539.380
c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários
No 1º semestre/2018, houve a seguinte reclassificação:
Com o objetivo de alinhar a estratégia negocial à gestão dos descasamentos de ativos e passivos, foi realizada em
29.06.2018 a reclassificação de R$ 2.042.934 mil em títulos da dívida externa brasileira, da categoria “Disponíveis para
Venda” para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, sendo atestada a respectiva capacidade financeira. O ajuste não
refletiu efeitos tributários ou impactos no patrimônio líquido.
d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e
atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de
mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das
posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.
O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos compatíveis com os objetivos definidos, observando a
melhor relação risco e retorno e considerando o cenário econômico. São consideradas, na gestão dos riscos dos
instrumentos financeiros derivativos, as diversas categorias de riscos e adotada a visão consolidada dos diferentes fatores
de riscos.
O Banco avalia a liquidez dos instrumentos financeiros derivativos e identifica, previamente, meios de reversão das
posições. Utilizam-se sistemas e processos que permitem o registro, o acompanhamento e o controle das operações com
instrumentos financeiros derivativos.
No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto as posições passivas ou
vendidas têm o Banco como lançador.
Os principais riscos inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas
controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na Nota 28.
Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de
decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários
macroeconômicos.
O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A
negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.
As estratégias de posicionamento respeitam os limites de alçada e exposição a risco estabelecidos. Os posicionamentos
são reavaliados diariamente e no início de cada dia é realizada uma avaliação das estratégias e desempenhos.
As estratégias são elaboradas com base em:
análise de cenários econômicos;
análise técnica (gráfica) e análise fundamentalista;
simulação de resultados esperados;
simulação de valor em risco (VaR, EVE, Estresse).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
53
O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos para hedge de posições próprias, para atendimento
às necessidades dos clientes e para tomada de posições intencionais, segundo limites, alçadas e procedimentos
previamente estabelecidos.
Os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge são definidos de forma consolidada, garantida a efetividade
de cada operação e observadas as regulamentações de cada jurisdição. Utilizam-se mecanismos de avaliação e
acompanhamento da efetividade das operações de hedge com vistas a compensar efeitos da variação no valor de
mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge.
O Banco documenta a identificação do item objeto de hedge das operações realizadas com a finalidade de compensar
seus riscos desde a sua concepção.
A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.
O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,
utilizando modelos de valor em risco (VaR), de sensibilidade e análise de estresse.
O VaR é utilizado para estimar a perda potencial sob condições rotineiras no mercado, dimensionada diariamente em
valores monetários, considerando um intervalo de confiança de 99,21%, horizonte temporal de 10 dias e série histórica
de 252 dias úteis.
Para cálculo do VaR, o Banco utiliza a metodologia de Simulação Histórica, que assume a hipótese de que o
comportamento retrospectivo dos retornos observados (histórico) dos fatores de risco constitui-se em informação
relevante para a mensuração dos riscos de mercado.
Dessa forma, o valor em risco calculado para a carteira de derivativos do Banco Múltiplo, em 29.06.2018, foi de
R$ 103.290 mil (R$ 64.543 mil em 30.06.2017).
A exposição de crédito em swap totalizou R$ 300.658 mil em 30.06.2018 (R$ 196.393 mil em 30.06.2017).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
54
d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador
Por Indexador
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Contratos de Futuros
Compromissos de Compra
2.870.476 -- -- 5.629.177 -- -- 7.270.990 -- --
DI 2.237.688 -- -- 3.924.393 -- -- 3.973.906 -- --
Moedas 618.392 -- -- 1.695.165 -- -- 3.277.870 -- --
Índice Bovespa 11.969 -- -- -- -- -- -- -- --
Commodities 2.427 -- -- 9.619 -- -- 19.214 -- --
Compromissos de Venda 24.397.760 -- -- 12.138.777 -- -- 3.795.289 -- --
Libor 22.165.017 -- -- 9.316.471 -- -- 33.002 -- --
Moedas 1.312.170 -- -- 1.321.124 -- -- 741.203 -- --
DI 441.496 -- -- 1.458.456 -- -- 1.218.450 -- --
T-Note 385.580 -- -- -- -- -- -- -- --
Commodities 93.497 -- -- 31.200 -- -- 1.613.202 -- --
Índice Bovespa -- -- -- 11.526 -- -- 123 -- --
Cupom cambial -- -- -- -- -- -- 31.782 -- --
SCC (1) -- -- -- -- -- -- 157.527 -- --
Operações a Termo
Posição Ativa 8.605.503 612.719 732.557 6.180.063 102.820 127.878 4.274.313 585.502 604.623
Termo de moeda 8.497.407 546.099 664.734 6.136.946 100.300 120.745 3.729.400 73.818 90.835
Termo de título 63.708 63.708 63.708 1.057 1.057 1.057 507.457 507.457 507.457
Termo de mercadoria 44.388 2.912 4.115 42.060 1.463 6.076 37.456 4.227 6.331
Posição Passiva 6.076.422 (390.064) (421.515) 5.333.287 (303.480) (232.568) 8.801.982 (1.108.566) (948.609)
Termo de moeda 5.942.338 (322.033) (351.110) 5.266.052 (301.350) (228.765) 8.259.144 (596.797) (434.950)
Termo de mercadoria 70.376 (4.323) (6.697) 66.178 (1.073) (2.746) 35.381 (4.312) (6.202)
Termo de título 63.708 (63.708) (63.708) 1.057 (1.057) (1.057) 507.457 (507.457) (507.457)
Contrato de Opções
De Compra - Posição Comprada
371.023 15.008 24.407 693 8 1 30.151 1.524 71
Moeda estrangeira 371.023 15.008 24.407 -- -- -- -- -- --
Ações -- -- -- -- -- -- 30.151 1.524 71
Commodities -- -- -- 693 8 1 -- -- --
De Venda - Posição Comprada
138.905 144.712 138.905 124.971 139.000 123.556 153.963 309.217 153.333
Ações 138.905 144.712 138.905 123.483 138.942 123.483 153.963 309.217 153.333
Moeda estrangeira -- -- -- 1.488 58 73 -- -- --
De Compra - Posição Vendida
196.883 (19.064) (18.068) 183.884 (17.781) (17.337) 360.756 (23.105) (28.619)
Índice IPCA 162.432 (16.029) (14.780) 165.773 (16.642) (16.571) 171.497 (17.525) (24.312)
Índice DI 22.156 (2.046) (1.700) 2.059 (9) -- 1.979 (9) (3)
Moeda estrangeira 11.901 (985) (1.588) 15.954 (1.125) (758) 146.484 (3.645) (3.177)
Commodities 394 (4) -- 98 (5) (8) 949 (11) --
Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 39.847 (1.915) (1.127)
De Venda - Posição Vendida
782.996 (16.338) (11.416) 206.900 (1.329) (2.274) 220.288 (1.678) (1.025)
Moeda estrangeira 597.186 (15.007) (9.154) -- -- -- 1.212 (28) (1)
Índice DI 175.665 (1.103) (2.166) 205.249 (1.285) (2.273) 209.543 (1.345) (799)
Commodities 10.145 (228) (96) 1.651 (44) (1) 7.243 (226) (182)
Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- 1.710 (65) (43)
Ações -- -- -- -- -- -- 580 (14) --
Contratos de Swaps
Posição Ativa 10.883.287 659.607 678.707 7.261.065 394.835 386.920 7.145.498 637.948 609.727
Moeda estrangeira 10.202.276 601.393 622.771 5.492.727 259.379 243.505 5.368.344 358.288 341.492
Pré-fixado 396.205 8.237 9.395 13.475 308 636 229.762 13.036 15.266
DI 284.806 49.977 46.541 1.754.863 135.148 142.779 1.547.392 266.624 252.969
Posição Passiva 8.928.752 (539.105) (914.522) 6.610.242 (407.999) (467.475) 8.873.569 (910.625) (905.418)
Moeda estrangeira 6.788.315 (717.416) (834.526) 4.940.410 (304.045) (353.208) 6.147.408 (727.022) (726.172)
Pré-fixado 1.742.377 218.051 (37.378) 405.367 (6.365) (11.603) 351.287 (3.252) (14.058)
IPCA 296.382 (22.797) (29.157) 198.891 (1.205) (9.404) -- -- --
DI 101.678 (16.943) (13.461) 1.065.574 (96.384) (93.260) 2.374.874 (180.351) (165.188)
Outros Derivativos (1)
Posição Ativa
Moeda estrangeira 4.597.077 193.926 169.449 669.542 19.453 16.564 855.510 22.721 21.787
Posição Passiva
Moeda estrangeira 2.266.969 (10.671) (22.062) 4.063.593 (45.128) (70.233) 3.556.892 (80.084) (86.288)
(1) Referem-se, essencialmente, a operações realizadas no mercado Forex no exterior, registradas como contratos de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Forward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
55
d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)
Vencimento em Dias 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Contratos de Futuros 847.220 7.398.744 8.079.559 10.942.713 27.268.236 17.767.954 11.066.279
Contratos de Swaps 5.294.070 4.795.737 5.360.634 4.361.598 19.812.039 13.871.307 16.019.067
Operações a Termo 5.250.059 6.474.335 2.343.081 614.450 14.681.925 11.513.350 13.076.295
Contratos de Opções -- 1.101.802 212.495 175.510 1.489.807 516.448 765.158
Outros 2.037.961 4.445.087 342.285 38.713 6.864.046 4.733.135 4.412.402
d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.06.2018)
Futuros Termo Opções Swap Outros
Bolsa
Exterior 22.550.597 -- -- -- --
B3 4.717.639 -- 149.444 -- --
Balcão
Clientes -- 12.317.752 1.340.363 3.467.679 --
Instituições Financeiras -- 2.364.173 -- 16.344.360 6.864.046
d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Letras Financeiras do Tesouro 485.804 495.372 1.282.328
Total 485.804 495.372 1.282.328
d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Hedge de risco de mercado
Instrumentos de Hedge
Ativo 138.905 123.483 518.728
Opções 138.905 123.483 153.333
Swap -- -- 365.395
Passivo (118.135) -- --
Swap (118.135) -- --
Itens Objeto de Hedge
Ativo 449.188 36.993 255.062
Aplicações em depósitos interfinanceiros 424.253 -- --
Aplicações em títulos e valores mobiliários 24.935 36.993 255.062
Passivo (284.925) -- (365.461)
Obrigações por títulos e valores mobiliários (284.925) -- --
Outros Passivos -- -- (365.461)
O Banco utiliza um swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de uma captação externa como proteção de
eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, enquanto o BB-Banco de
Investimento utiliza um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de ações.
As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen
n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
56
d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Perdas dos itens objeto de hedge (12.057) --
Ganhos dos instrumentos de hedge 9.652 --
Efeito líquido (2.405) --
Ganhos dos itens objeto de hedge -- 59.150
Perda dos instrumentos de hedge -- (65.582)
Efeito líquido -- (6.432)
d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante
Ativo
Operações a Termo 695.063 37.494 121.382 6.496 600.343 4.280
Contratos de Swaps 650.655 28.052 254.668 132.252 507.011 102.716
Contratos de Opções 163.309 4 123.557 -- 153.404 --
Outros Derivativos 168.544 905 13.079 3.485 17.089 4.698
Total 1.677.571 66.455 512.686 142.233 1.277.847 111.694
Passivo
Contratos de Swaps (651.383) (263.139) (299.666) (167.809) (512.383) (393.035)
Operações a Termo (409.553) (11.962) (196.619) (35.949) (879.434) (69.175)
Contratos de Opções (26.462) (3.022) (13.209) (6.402) (4.351) (25.293)
Outros Derivativos (20.608) (1.454) (67.576) (2.657) (80.982) (5.306)
Total (1.108.006) (279.577) (577.070) (212.817) (1.477.150) (492.809)
e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Termo 521.662 (156.924)
Swap 405.485 142.277
Opções 31.227 (31.257)
Futuro (105.141) (86.312)
Outros Derivativos 39.049 (63.058)
Total 892.282 (195.274)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
57
9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Ativo
Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Cheques e outros papéis 484.100 4.069 1.764.608
Documentos enviados por outros participantes 1.638.864 -- 1.703.869
Total 2.122.964 4.069 3.468.477
Ativo circulante 2.122.964 4.069 3.468.477
Passivo
Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Recebimentos remetidos 1.836.599 -- 2.125.141
Cheques e outros papéis 509.467 350 775.159
Demais recebimentos 8.136 799 5.477
Total 2.354.202 1.149 2.905.777
Passivo circulante 2.354.202 1.149 2.905.777
(1) Em 31.12.2017, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.
b) Créditos Vinculados
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 70.243.570 69.081.139 64.659.229
Exigibilidade adicional sobre depósitos -- -- 8.257.226
Depósitos de poupança 33.199.880 33.698.614 23.953.922
Depósitos à vista 14.214.739 11.744.668 13.241.642
Depósitos a prazo 15.010.919 15.852.584 16.968.324
Recursos de microfinanças 320.628 279.730 318.413
Recursos do crédito rural (1) 7.408.359 7.408.359 1.874.492
Outros 89.045 97.184 45.210
Sistema Financeiro da Habitação 2.868.849 2.794.889 2.652.690
Fundo de compensação de variações salariais 3.220.901 3.131.410 3.031.421
Provisão para perdas em créditos vinculados (363.169) (353.238) (391.835)
Demais 11.117 16.717 13.104
Tesouro Nacional - Crédito Rural 18.453 16.439 54.365
Crédito rural - Proagro 18.453 16.439 253.777
Provisão para perdas em créditos vinculados -- -- (199.412)
Total 73.130.872 71.892.467 67.366.284
Ativo circulante 73.129.401 71.892.280 67.363.327
Ativo não circulante 1.471 187 2.957
(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 19.b).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
58
c) Resultado das Aplicações Compulsórias
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.301.071 2.226.958
Exigibilidade adicional sobre depósitos -- 671.952
Depósitos de poupança 819.544 821.445
Exigibilidade sobre recursos a prazo 481.527 733.561
Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 90.299 93.380
Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 913 23.883
Reversão/(Provisão) para Desvalorização de Créditos Vinculados (9.931) (19.715)
Total 1.382.352 2.324.506
10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Carteira por Modalidade
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Operações de Crédito 582.133.210 579.733.796 593.357.962
Empréstimos e direitos creditórios descontados 200.208.651 200.639.248 206.295.054
Financiamentos 155.758.729 160.682.820 170.759.999
Financiamentos rurais 169.786.072 163.199.705 161.475.748
Financiamentos imobiliários 55.930.870 54.715.861 54.277.152
Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 36 106 176
Operações de crédito vinculadas a cessão (1) 448.852 496.056 549.833
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 51.071.073 52.311.068 48.973.668
Operações com cartão de crédito 24.093.616 25.296.513 22.829.591
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) 17.260.702 15.564.207 13.499.886
Outros créditos vinculados a operações adquiridas (3) 8.533.573 10.180.439 11.459.443
Avais e fianças honrados 518.383 601.739 589.238
Diversos 664.799 668.170 595.510
Operações de Arrendamento Mercantil 286.898 398.557 514.176
Total da Carteira de Crédito 633.491.181 632.443.421 642.845.806
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (35.178.548) (36.686.440) (37.881.410)
(Provisão para operações de crédito) (33.812.531) (35.444.029) (36.602.307)
(Provisão para outros créditos) (4) (1.354.239) (1.221.908) (1.248.636)
(Provisão para arrendamento mercantil) (11.778) (20.503) (30.467)
Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 598.312.633 595.756.981 604.964.396
(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.
(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.
(3) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.
(4) Inclui o valor de R$ 12.430 mil em 30.06.2018 (R$ 12.380 mil em 31.12.2017 e R$ 11.173 mil em 30.06.2017) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
59
b) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Receitas de Operações de Crédito 45.577.830 42.671.447
Empréstimos e direitos creditórios descontados 22.270.774 21.165.111
Financiamentos 9.858.431 6.215.619
Financiamentos rurais 5.351.417 4.945.482
Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1) 2.756.171 2.350.271
Financiamentos imobiliários 2.144.956 3.364.942
Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.666.138 2.800.547
Financiamentos à exportação 1.071.179 1.704.017
Financiamentos de moedas estrangeiras 325.126 20.945
Avais e fianças honrados 16.227 62.116
Demais 117.411 42.397
Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 106.834 137.711
Total 45.684.664 42.809.158
(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 56.945 mil no primeiro semestre de 2018 (com impacto no resultado de R$ 29.863 mil) e R$ 51.353 mil no primeiro semestre de 2017 (com impacto no resultado de R$ 26.931 mil). O valor contábil dessas operações eram de R$ 126.510 mil e R$ 95.231 mil, respectivamente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
60
c) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica
30.06.2018 % 31.12.2017 % 30.06.2017 %
Setor Público 78.707.307 12,5 75.590.190 12,0 74.639.131 11,6
Administração pública 45.418.509 7,2 40.996.755 6,5 38.816.482 6,0
Petroleiro 23.147.978 3,7 24.268.133 3,8 24.783.584 3,9
Energia elétrica 7.939.523 1,3 7.995.710 1,3 8.931.430 1,4
Serviços 948.140 0,1 1.029.696 0,2 970.376 0,2
Demais atividades 1.253.157 0,2 1.299.896 0,2 1.137.259 0,1
Setor Privado (1) 554.783.874 87,5 556.853.231 88,0 568.206.675 88,4
Pessoa Física 338.375.456 53,3 331.674.561 52,4 329.390.270 51,2
Pessoa Jurídica 216.408.418 34,2 225.178.670 35,6 238.816.405 37,2
Agronegócio de origem vegetal 35.240.172 5,6 30.299.442 4,8 29.120.856 4,5
Mineração e metalurgia 20.226.372 3,2 24.665.949 3,9 28.946.558 4,5
Transportes 17.908.591 2,8 17.476.891 2,8 18.536.764 2,9
Serviços 16.361.993 2,6 17.295.587 2,7 18.986.382 3,0
Automotivo 16.360.219 2,6 16.825.384 2,7 15.029.221 2,3
Agronegócio de origem animal 14.199.963 2,2 13.787.041 2,2 15.403.306 2,4
Imobiliário 12.260.350 1,9 14.144.187 2,2 16.178.243 2,5
Energia elétrica 8.949.494 1,4 10.288.037 1,6 11.157.909 1,7
Combustíveis 8.819.261 1,4 9.527.219 1,5 11.410.534 1,8
Comércio varejista 8.635.304 1,4 9.822.143 1,5 10.308.958 1,6
Atividades específicas da construção 7.066.447 1,1 7.519.681 1,2 8.342.421 1,3
Insumos agrícolas 6.987.270 1,1 7.137.499 1,1 7.225.120 1,1
Têxtil e confecções 5.471.406 0,9 6.100.345 1,0 6.902.175 1,1
Comércio atacadista e indústrias diversas 5.414.615 0,9 5.675.124 0,9 5.271.227 0,8
Químico 5.254.752 0,8 5.529.388 0,9 5.550.108 0,9
Eletroeletrônico 5.080.368 0,8 5.525.156 0,9 5.972.645 0,9
Instituições e serviços financeiros 4.268.703 0,7 5.386.983 0,9 4.426.305 0,7
Telecomunicações 4.202.815 0,7 4.097.668 0,6 3.832.692 0,6
Madeireiro e moveleiro 4.126.936 0,7 4.085.707 0,6 4.556.507 0,7
Papel e celulose 3.674.304 0,6 3.926.883 0,6 4.652.707 0,7
Construção pesada 2.886.834 0,4 3.173.504 0,5 3.568.414 0,6
Demais atividades 3.012.249 0,4 2.888.852 0,5 3.437.353 0,6
Total 633.491.181 100,0 632.443.421 100,0 642.845.806 100,0
(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
61
d) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento
AA A B C D E F G H 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Operações em Curso Normal
Parcelas Vincendas
01 a 30 15.395.521 6.149.206 13.304.762 7.340.998 389.908 476.302 37.206 83.426 285.604 43.462.933 39.944.551 40.150.022
31 a 60 9.793.017 4.376.251 5.620.041 2.381.446 165.861 955.385 24.943 68.186 167.696 23.552.826 21.718.116 21.663.837
61 a 90 10.814.864 3.418.091 6.053.070 1.858.385 159.720 87.452 36.605 18.416 227.995 22.674.598 17.938.729 20.713.866
91 a 180 26.897.386 8.852.183 10.433.252 4.619.498 522.944 471.750 102.303 168.882 372.341 52.440.539 55.289.705 54.228.137
181 a 360 44.347.975 8.811.240 17.067.459 7.403.480 948.561 566.295 108.704 370.813 435.899 80.060.426 90.581.578 76.562.405
Acima de 360 216.252.896 36.591.420 77.790.014 26.411.721 7.669.011 6.736.007 1.402.629 2.199.516 5.488.991 380.542.205 374.037.552 395.898.841
Parcelas Vencidas
Até 14 dias 629.639 1.043.577 301.582 245.410 33.673 21.391 8.461 6.666 26.508 2.316.907 2.654.780 831.246
Demais (1) 418.589 -- -- -- -- -- -- -- -- 418.589 405.564 397.146
Subtotal 324.549.887 69.241.968 130.570.180 50.260.938 9.889.678 9.314.582 1.720.851 2.915.905 7.005.034 605.469.023 602.570.575 610.445.500
Operações em Curso Anormal
Parcelas Vincendas
01 a 30 -- -- 30.087 182.044 62.402 81.302 119.616 129.566 323.934 928.951 994.910 1.187.103
31 a 60 -- -- 16.751 81.144 40.242 41.703 32.486 39.964 140.487 392.777 499.599 565.835
61 a 90 -- -- 15.273 65.123 35.839 42.069 38.747 31.228 136.536 364.815 433.550 610.629
91 a 180 -- -- 42.928 168.543 84.160 144.527 102.650 88.457 402.154 1.033.419 1.166.918 1.589.558
181 a 360 -- -- 96.937 311.775 191.300 306.657 175.904 143.789 699.059 1.925.421 2.245.079 2.664.096
Acima de 360 -- -- 1.252.839 2.187.577 1.246.514 2.130.893 1.581.799 1.272.338 5.604.496 15.276.456 15.666.394 16.698.631
Parcelas Vencidas
01 a 14 -- -- 5.624 29.839 14.110 23.231 15.517 10.615 70.434 169.370 205.093 259.461
15 a 30 -- -- 170.677 150.585 47.365 31.671 27.019 60.243 96.275 583.835 517.247 743.742
31 a 60 -- -- 24.221 416.768 57.331 81.403 45.835 776.921 232.869 1.635.348 1.597.972 1.143.723
61 a 90 -- -- 347 28.750 174.549 84.491 47.273 42.324 290.965 668.699 792.680 856.654
91 a 180 -- -- 2 15.990 38.484 204.340 230.346 296.890 748.180 1.534.232 1.931.197 2.249.565
181 a 360 -- -- 1 -- 12 100.539 148.927 123.960 1.756.944 2.130.383 2.780.445 3.089.219
Acima de 360 -- -- -- -- -- 102.848 475.939 34.323 765.342 1.378.452 1.041.762 742.090
Subtotal -- -- 1.655.687 3.638.138 1.992.308 3.375.674 3.042.058 3.050.618 11.267.675 28.022.158 29.872.846 32.400.306
Total 324.549.887 69.241.968 132.225.867 53.899.076 11.881.986 12.690.256 4.762.909 5.966.523 18.272.709 633.491.181 632.443.421 642.845.806
(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 15.735 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
62
e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco
Nível de
Risco
% Mínimo de
Provisão
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão complementar (1)
Total Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão complementar (1)
Total Valor das operações
Provisão mínima
requerida
Provisão complementar (1)
Total
AA 324.549.887 -- -- -- 314.632.467 -- -- -- 297.660.994 -- -- --
A 0,5 69.241.968 346.210 42.461 388.671 68.404.912 342.025 38.593 380.618 91.552.039 457.760 46.228 503.988
B 1 132.225.867 1.322.259 484.067 1.806.326 134.631.206 1.346.312 491.807 1.838.119 133.109.104 1.331.091 492.901 1.823.992
C 3 53.899.076 1.616.972 1.045.035 2.662.007 61.251.622 1.837.549 1.057.932 2.895.481 63.470.404 1.904.112 1.160.053 3.064.165
D 10 11.881.986 1.188.199 106.482 1.294.681 10.193.686 1.019.369 118.152 1.137.521 11.910.945 1.191.095 151.601 1.342.696
E 30 12.690.256 3.807.077 327.901 4.134.978 12.644.509 3.793.353 298.094 4.091.447 12.623.911 3.787.173 141 3.787.314
F 50 4.762.909 2.381.455 57.888 2.439.343 5.260.850 2.630.425 69.503 2.699.928 5.942.735 2.971.368 -- 2.971.368
G 70 5.966.523 4.176.566 3.267 4.179.833 5.938.862 4.157.203 816 4.158.019 7.292.623 5.104.836 -- 5.104.836
H 100 18.272.709 18.272.709 -- 18.272.709 19.485.307 19.485.307 -- 19.485.307 19.283.051 19.283.051 -- 19.283.051
Total 633.491.181 33.111.447 2.067.101 35.178.548 632.443.421 34.611.543 2.074.897 36.686.440 642.845.806 36.030.486 1.850.924 37.881.410
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
63
f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de
crédito.
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Saldo Inicial 36.686.440 36.070.120
Constituição/(reversão) 10.582.108 13.371.203
Provisão mínima requerida 10.589.904 13.055.321
Provisão complementar (1) (7.796) 315.882
Variação cambial - provisões no exterior 101.977 98.034
Baixas para prejuízo (12.191.977) (11.657.947)
Saldo Final 35.178.548 37.881.410
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Saldo Inicial 1.758.435 1.566.638
Constituição/(reversão) 199.429 10.360
Variação cambial - provisões no exterior (14.549) (2.113)
Baixas para prejuízo/outros ajustes (104.412) (19.388)
Saldo Final 1.838.903 1.555.497
h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Até 1 ano (1) 157.360 183.601 218.677
De 1 a 5 anos 129.395 214.687 295.069
Acima de 5 anos 143 269 430
Total a Valor Presente 286.898 398.557 514.176
(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.
i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Receitas de Arrendamento Mercantil 106.834 137.711
Arrendamento financeiro 106.834 137.711
Despesas de Arrendamento Mercantil (68.833) (78.005)
Arrendamento financeiro (68.315) (77.942)
Arrendamento operacional (376) --
Prejuízo na alienação de bens arrendados (142) (63)
Total 38.001 59.706
j) Concentração das Operações de Crédito
30.06.2018 % da Carteira 31.12.2017 % da Carteira 30.06.2017 % da Carteira
Maior Devedor 23.894.328 3,8 25.032.029 4,0 25.467.331 4,0
10 Maiores devedores 75.325.013 11,9 74.153.914 11,7 80.922.188 12,6
20 Maiores devedores 99.537.224 15,7 100.040.118 15,8 106.612.782 16,6
50 Maiores devedores 137.468.927 21,7 137.784.192 21,8 142.113.219 22,1
100 Maiores devedores 161.260.461 25,5 161.081.892 25,5 165.875.751 25,8
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
64
k) Créditos Renegociados
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Créditos Renegociados no Período (1) 26.577.511 23.484.515
Renegociados por atraso (2) 4.284.885 5.953.550
Renovados (3) 22.292.626 17.530.965
Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso
Saldo Inicial 25.297.378 27.086.224
Contratações (2) 4.284.885 5.953.550
(Recebimento) e apropriação de juros (2.178.092) (2.072.533)
Baixas para prejuízo (4.490.105) (3.924.763)
Saldo Final (4) 22.914.066 27.042.478
Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 10.866.920 12.923.937
(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 47,4% 47,8%
Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 4.489.762 7.093.996
(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 19,6% 26,2%
(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.
(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.
(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.
(4) Inclui o valor de R$ 57.481 mil (R$ 81.239 mil em 30.06.2017) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 8.926.598 mil (R$ 7.433.175 mil em 30.06.2017) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.
l) Informações Complementares
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Créditos contratados a liberar 124.056.001 117.609.174 119.686.272
Garantias prestadas (1) 6.658.392 3.977.234 4.731.448
Créditos de exportação confirmados 271.508 221.115 249.940
Créditos abertos para importação contratados 233.404 176.766 508.583
Recursos vinculados 2.371.227 2.422.714 3.247.789
(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 192.190 mil (R$ 202.547 mil em 31.12.2017 e R$ 366.209 mil em 30.06.2017), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.
m) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT
Linhas do FAT TADE (1) 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados
1.487.085 1.136.832 1.036.462
Proger Urbano Capital de Giro 15/2005 e 01/2016 1.476.740 1.128.091 1.029.874
FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 10.345 8.741 6.588
Financiamentos 2.137.139 2.306.663 2.506.171
Proger Urbano Investimento 18/2005 1.797.228 1.911.334 2.067.892
FAT Taxista 02/2009 279.397 311.647 327.289
FAT Turismo - Investimento 01/2012 48.885 64.492 84.211
Proger Exportação 27/2005 11.629 19.190 26.676
Proger Urbano Empreendedor Popular 01/2006 -- -- 103
Financiamentos Rurais 27.001 36.613 55.023
Pronaf Investimento 05/2005 21.617 30.364 45.278
Proger Rural Investimento 13/2005 3.978 4.709 7.288
Pronaf Custeio 04/2005 1.237 1.367 1.949
Proger Rural Custeio 02/2006 169 173 450
Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 -- -- 58
Total 3.651.225 3.480.108 3.597.656
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
65
11 - CARTEIRA DE CÂMBIO
a) Composição
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Outros Créditos
Câmbio comprado a liquidar 20.747.427 17.875.671 16.017.373
Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 47.599 40.836 40.838
Direitos sobre vendas de câmbio 10.320.875 6.941.737 13.499.847
(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (8.569.353) (6.086.813) (12.523.009)
Valores em moedas estrangeiras a receber 1.174 506 436
Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas
302.446 285.777 252.269
Total 22.850.168 19.057.714 17.287.754
Ativo circulante 22.850.168 19.057.714 17.001.540
Ativo não circulante -- -- 286.214
Outras Obrigações
Câmbio vendido a liquidar 11.932.369 7.109.167 13.465.426
(Importação financiada) (2.710) (297) (904)
Obrigações por compras de câmbio 18.553.345 17.470.004 15.743.441
(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (16.522.427) (14.904.402) (12.924.888)
Valores em moedas estrangeiras a pagar 57.801 51.476 52.859
Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 8.227 14.079 10.273
Total 14.026.605 9.740.027 16.346.207
Passivo circulante 9.653.058 8.134.346 10.332.885
Passivo não circulante 4.373.547 1.605.681 6.013.322
Carteira de Câmbio Líquida 8.823.563 9.317.687 941.547
Contas de Compensação
Créditos abertos para importação 351.584 249.031 561.188
Créditos de exportação confirmados 271.508 221.115 249.940
b) Resultado de Operações de Câmbio
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Rendas de câmbio 6.013.595 3.722.102
Despesas de câmbio (4.583.038) (3.272.077)
Resultado de Operações de Câmbio 1.430.557 450.025
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
66
12 - OUTROS CRÉDITOS
a) Créditos Específicos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional 380.773 416.269 398.769
Outros 493 533 540
Total 381.266 416.802 399.309
b) Diversos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 40.052.341 39.722.336 42.835.892
Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 38.242.802 37.082.595 35.025.604
Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 24.093.616 25.296.513 22.829.591
Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 18.426.098 18.180.644 17.868.745
Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.751.487 9.602.214 9.615.869
Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1) 8.533.573 10.180.439 11.459.443
Imposto de renda e contribuição social a compensar 8.460.591 8.910.280 9.581.064
Ativos atuariais (Nota 26.e) 7.064.500 4.540.356 159.786
Títulos e créditos a receber - outros 5.403.342 6.500.541 6.129.091
Devedores diversos - país 2.622.111 3.305.416 2.574.957
Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992 1.630.240 2.166.453 2.783.417
Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2) 1.242.230 1.173.851 1.017.409
Aquisição de recebíveis 581.017 424.193 409.493
Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 484.798 626.474 752.480
Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais 395.315 494.100 577.424
Devedores diversos - exterior 316.267 205.213 334.907
Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 268.240 1.097.039 999.865
Adiantamentos e antecipações salariais 176.172 256.627 205.616
Devedores por depósitos em garantia - outros 93.430 73.852 56.119
Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões 39.670 -- 588.956
Devedores por compra de valores e bens 3.425 4.445 7.204
Outros 463.085 370.235 340.865
Total 168.344.350 170.213.816 166.153.797
Ativo circulante 98.997.100 91.070.544 99.374.659
Ativo não circulante 69.347.250 79.143.272 66.779.138
(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.
(2) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.º 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE e FDCO).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
67
13 - OUTROS VALORES E BENS
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Bens Não de Uso Próprio 450.176 356.308 297.118
Bens em regime especial 180.916 186.024 176.251
Imóveis 121.733 79.420 52.875
Imóveis habitacionais 118.699 75.474 48.080
Máquinas e equipamentos 1.525 2.765 2.923
Veículos e afins 349 411 428
Outros 26.954 12.214 16.561
Material em Estoque 66.472 56.235 57.373
Subtotal 516.648 412.543 354.491
(Provisão para desvalorização) (1) (146.094) (157.586) (148.531)
Despesas Antecipadas 601.878 285.716 281.689
Despesas de pessoal e outras despesas administrativas 463.205 171.501 139.637
Dependências externas 77.793 79.042 86.528
Despesas tributárias 37.983 26 38.149
Prêmios de seguros a apropriar 9.047 12.566 10.011
Promoções e relações públicas 7.000 -- --
Aluguéis 4.538 5.494 5.734
Prêmios por créditos adquiridos (2) 200 327 541
Outros 2.112 16.760 1.089
Total 972.432 540.673 487.649
Ativo circulante 951.793 522.244 459.450
Ativo não circulante 20.639 18.429 28.199
(1) O BB Consolidado reconheceu, no 1º Semestre/2018, reversão de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 10.406 mil (despesa de provisão no valor de R$ 11.816 mil no 1º Semestre/2017).
(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
68
14- INVESTIMENTOS
a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em conjunto
Capital Social
Patrimônio Líquido
Ajustado
Lucro/(Prejuízo) líquido - 1º
Semestre/2018
Quantidade de Ações (em milhares) Participação do
Capital Social %
Saldo contábil Movimentações - 1º Semestre/2018 Saldo contábil Resultado de equivalência
Ordinárias Preferenciais 31.12.2017 Dividendos Outros
eventos (1) Resultado de equivalência
30.06.2018 30.06.2017 1º Semestre/2017
No País 17.216.404 (1.443.599) (19.856) 2.092.283 17.845.232 16.523.486 2.014.963
Banco Votorantim S.A. (2) 8.130.372 9.348.574 511.039 43.114.693 9.581.043 50,00% 4.433.632 -- (15.008) 255.548 4.674.172 4.253.915 136.086
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) 414.000 12.191.460 338.910 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.655.182 (99.417) 28.595 101.673 3.686.033 3.652.953 89.104
Cielo S.A. (4) 5.700.000 12.024.904 1.266.692 778.320 -- 28,67% 3.264.584 (365.762) (41.611) 452.862 3.310.073 2.981.991 555.422
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (4)(5) 1.402.269 2.811.439 527.480 572 1.145 75,00% 1.975.877 (283.951) (25.701) 421.373 2.087.598 1.918.539 382.548
BB Mapfre SH1 Participações S.A. (4)(5) 2.050.198 2.463.661 947.220 1.039.908 2.079.400 74,99% 1.686.052 (537.851) 3.019 696.279 1.847.499 1.653.394 616.037
Neoenergia S.A. 12.919.982 18.286.126 671.706 107.858 -- 9,35% 1.570.055 (18.721) 93.451 48.699 1.693.484 1.155.058 25.813
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (4)(5) 1.968.380 3.013.275 (176.978) 384.231 369.163 50,00% 1.469.780 (20.683) (26.016) (92.544) 1.330.537 1.577.235 (48.336)
Elo Participações S.A. 1.052.000 2.385.925 282.077 372 -- 49,99% 976.121 (6.016) 8.004 120.652 1.098.761 968.447 90.835
Brasilcap Capitalização S.A. (4)(5) 231.264 364.806 54.866 107.989 107.989 66,66% 241.544 (30.315) -- 31.951 243.180 288.881 98.854
Outras Participações 751.772 (80.883) 2.690 55.790 729.369 842.691 68.600
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos 336.981 -- (75.145) -- 261.836 433.601 --
Resultado não realizado (6) (3.145.176) -- 27.866 -- (3.117.310) (3.203.219) --
No Exterior 46.303 -- (17.203) (92) 29.008 61.554 (169)
Outras participações no exterior -- -- 92 (92) -- -- (169)
Ágio na aquisição de investimentos no exterior 46.303 -- (17.295) -- 29.008 61.554 --
Total das Participações em Coligadas e Controladas
17.262.707 (1.443.599) (37.059) 2.092.191 17.874.240 16.585.040 2.014.794
(Provisão para perdas) (11.213) -- -- -- (11.213) (11.213) --
(1) Referem-se basicamente a variação cambial sobre investimentos no exterior e a ajustes de exercícios anteriores e de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. No Banco Votorantim S.A inclui a adoção inicial de novo critério contábil para reconhecimento da variação negativa de cotas de Fundos de investimentos em Participação no valor de R$ 121.064 mil.
(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.
(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,07%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.
(4) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.
(6) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
69
b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco
Balanço Patrimonial
30.06.2018
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim
S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações
S.A.
Mapfre BB SH2 Participações
S.A. Cielo S.A.
Demais Participações
Total
Ativo Total 246.866.093 98.155.019 12.689.983 13.601.376 14.235.539 80.401.463 50.267.261 516.216.734
Disponibilidades 6.369 92.029 11 13.937 29.134 15.155 518.068 674.703
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 20.657.521 207.427 -- -- 170.017 6.057.532 27.092.497
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 244.407.478 19.959.289 1.565.846 6.540.715 4.800.165 8.433.625 9.973.836 295.680.954
Operações de Crédito -- 41.901.520 -- -- -- -- 46.513 41.948.033
Outros créditos e outros valores e bens 2.217.487 13.898.207 628.183 6.659.942 9.105.072 61.004.795 12.462.161 105.975.847
Permanente 234.759 1.646.453 10.288.516 386.782 301.168 10.777.871 21.209.151 44.844.700
Passivo Total 244.054.654 88.806.445 498.523 11.137.715 11.222.264 68.376.559 26.614.160 450.710.320
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 69.285.641 -- -- -- 64.928.845 1.906.392 136.120.878
Outras Obrigações 244.054.654 19.520.804 498.523 11.137.715 11.222.264 3.447.714 24.707.768 314.589.442
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 18.793.617 260.556.841
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 3.673.691 -- -- -- -- -- 3.673.691
Demais 18.107.068 15.847.113 498.523 2.888.470 3.655.871 3.447.714 5.914.151 50.358.910
Patrimônio Líquido 2.811.439 9.348.574 12.191.460 2.463.661 3.013.275 12.024.904 23.653.101 65.506.414
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.108.439 4.674.287 3.657.438 1.847.499 1.506.638 3.448.021 2.021.816 19.264.138
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 233.398 59.006 290.843
Outros valores (1) (20.841) (115) 28.595 -- (176.101) (137.948) (1.374.331) (1.680.741)
Saldo do investimento 2.086.037 4.674.172 3.686.033 1.847.499 1.330.537 3.543.471 706.491 17.874.240
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
70
Demonstração do Resultado
1º Semestre/2018
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 173.751 1.661.013 -- 186.591 160.201 933.668 1.608.055 4.723.279
Receitas de prestação de serviços 1.285.718 253.557 1.459.609 -- 1.571 3.657.195 1.474.660 8.132.310
Outras despesas administrativas (117.807) (620.071) (433.415) (111.406) (231.537) (366.181) (459.000) (2.339.417)
Outras receitas/despesas operacionais (346.798) (495.227) (513.037) 1.455.934 (212.686) (2.109.325) (959.278) (3.180.417)
Resultado não operacional (32) (4.988) -- 376 317 (4.836) 47.607 38.444
Resultado antes da tributação 994.832 794.284 513.157 1.531.495 (282.134) 2.110.521 1.712.044 7.374.199
Tributação sobre o lucro e participações (467.352) (283.245) (174.247) (584.275) 105.156 (843.829) (230.790) (2.478.582)
Lucro Líquido 527.480 511.039 338.910 947.220 (176.978) 1.266.692 1.481.254 4.895.617
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 395.584 255.520 101.673 710.320 (88.489) 363.211 312.905 2.050.724
Outros valores (1) 25.789 28 -- (14.041) (4.055) 89.651 (55.905) 41.467
Resultado de equivalência patrimonial 421.373 255.548 101.673 696.279 (92.544) 452.862 257.000 2.092.191
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
71
Balanço Patrimonial
31.12.2017
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 238.702.120 93.520.037 12.881.294 13.625.872 13.501.265 89.612.229 47.930.606 509.773.423
Disponibilidades 11 296.334 10 33.757 18.205 15.163 1.337.849 1.701.329
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 15.109.681 401.522 -- -- 269.191 6.360.411 22.140.805
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
236.374.844 23.118.394 1.164.145 6.941.632 4.686.490 10.903.369 10.547.969 293.736.843
Operações de Crédito -- 41.534.199 -- -- -- -- 45.092 41.579.291
Outros créditos e outros valores e bens 2.100.704 12.200.234 834.939 6.251.715 8.458.124 67.811.899 10.991.958 108.649.573
Permanente 226.561 1.261.195 10.480.678 398.768 338.446 10.612.607 18.647.327 41.965.582
Passivo Total 236.038.658 84.541.892 697.355 11.377.679 10.214.439 77.853.783 24.836.146 445.559.952
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses
-- 64.151.436 -- -- -- 72.926.333 1.489.342 138.567.111
Outras Obrigações 236.038.658 20.390.456 697.355 11.377.679 10.214.439 4.927.450 23.346.804 306.992.841
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 18.051.454 259.814.678
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 3.673.691 -- -- -- -- -- 3.673.691
Demais 10.091.072 16.716.765 697.355 3.128.434 2.648.046 4.927.450 5.295.350 43.504.472
Patrimônio Líquido 2.663.462 8.978.145 12.183.939 2.248.193 3.286.826 11.758.446 23.094.460 64.213.471
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,68% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.997.463 4.489.073 3.655.182 1.685.920 1.643.413 3.374.921 4.074.015 20.919.987
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 304.246 34.296 336.981
Outros valores (1) (21.586) (55.441) -- 132 (173.633) (110.337) (3.633.396) (3.994.261)
Saldo do investimento 1.974.316 4.433.632 3.655.182 1.686.052 1.469.780 3.568.830 474.915 17.262.707
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
72
Balanço Patrimonial
30.06.2017
Brasilprev Seguros e
Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A.(1) Demais
Participações Total
Ativo Total 219.240.244 102.473.731 12.875.783 13.134.469 13.677.631 74.077.379 40.751.531 476.230.768
Disponibilidades 5.053 134.899 22 17.811 102.171 13.454 193.827 467.237
Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 17.941.940 970.863 -- -- 371.806 6.124.102 25.408.711
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
217.009.053 29.726.106 670.738 6.118.045 4.592.734 9.091.524 10.356.003 277.564.203
Operações de Crédito -- 40.975.602 -- -- -- -- 46.460 41.022.062
Outros créditos e outros valores e bens 2.013.038 12.752.390 561.122 6.579.904 8.618.208 54.017.329 10.411.527 94.953.518
Permanente 213.100 942.794 10.673.038 418.709 364.518 10.583.266 13.619.612 36.815.037
Passivo Total 216.652.158 93.965.558 430.301 10.929.826 10.170.050 63.362.590 25.411.378 420.921.861
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses
-- 72.801.220 -- -- -- 6.922.573 1.486.352 81.210.145
Outras Obrigações 216.652.158 21.164.338 430.301 10.929.826 10.170.050 56.440.017 23.925.026 339.711.716
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
208.478.371 -- -- 8.333.098 7.609.141 -- 18.355.271 242.775.881
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 4.868.605 -- -- -- -- -- 4.868.605
Demais 8.173.787 16.295.733 430.301 2.596.728 2.560.909 56.440.017 5.569.755 92.067.230
Patrimônio Líquido 2.588.086 8.508.173 12.445.482 2.204.643 3.507.581 10.714.789 15.340.153 55.308.907
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,69% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.940.935 4.254.087 3.733.645 1.653.262 1.753.791 3.075.369 3.390.100 19.801.189
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.563) 30.567 -- -- -- 366.005 38.592 433.601
Outros valores (2) (22.394) (172) (80.692) 132 (176.556) (93.378) (3.276.690) (3.649.750)
Saldo do investimento 1.916.978 4.284.482 3.652.953 1.653.394 1.577.235 3.347.996 152.002 16.585.040
(1) Aumento de ativos e passivos decorrente de mudança na evidenciação contábil da Cielo S.A., após a adesão ao plano de contas Cosif, mediante autorização de funcionamento emitida pelo Bacen em 27.04.2017.
(2) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
73
Demonstração do Resultado
1º Semestre/2017
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 200.931 1.560.808 -- 299.549 235.065 -- 1.279.189 3.575.542
Receitas de prestação de serviços 1.146.751 270.287 1.366.414 -- 3.786 3.719.784 479.628 6.986.650
Outras despesas administrativas (119.680) (564.180) (461.265) (117.502) (252.155) (434.717) (407.778) (2.357.277)
Outras receitas/despesas operacionais (323.487) (722.075) (455.061) 1.106.790 101.349 (573.383) 113.303 (752.564)
Resultado não operacional (2.200) (16.932) -- 244 669 (3.736) 15.384 (6.571)
Resultado antes da tributação 902.315 527.908 450.088 1.289.081 88.714 2.707.948 1.479.726 7.445.780
Tributação sobre o lucro e participações (393.739) (255.343) (153.093) (467.589) (31.125) (725.678) (348.137) (2.374.704)
Lucro Líquido 508.576 272.565 296.995 821.492 57.589 1.982.270 1.131.589 5.071.076
% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,69% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 381.406 136.282 89.098 616.037 28.795 568.751 339.117 2.159.486
Outros valores (1) 1.142 (196) 6 -- (77.131) (13.329) (55.184) (144.692)
Resultado de equivalência patrimonial 382.548 136.086 89.104 616.037 (48.336) 555.422 283.933 2.014.794
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
74
c) Outros Investimentos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Investimentos por incentivos fiscais 43.289 43.289 38.462
Títulos patrimoniais 57 57 57
Ações e cotas 84.467 86.629 49.414
Outros investimentos 3.928 3.970 4.092
Outras participações no exterior 100.770 112.216 79.610
Total (1) 232.511 246.161 171.635
(Provisão para perdas) (7.938) (7.921) (7.923)
(1) Inclui o montante R$ 5.564 mil em 30.06.2018 (R$ 4.797 mil em 30.06.2017) no BB Consolidado, relativos à Imparidade Acumulada.
d) Ágios na Aquisição de Investimentos
Movimentação dos ágios 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Saldo Inicial 384.845 604.440
Amortizações (1) (82.316) (105.676)
Variação cambial (2) (10.125) (2.046)
Saldo Final 292.404 496.718
(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.
(2) Incidente sobre os ágios do Banco do Brasil Americas e do Banco Patagonia.
e) Expectativa de Amortização dos Ágios
2018 2019 2020 Após 2020 Total
Banco do Brasil 6.083 12.408 327 10.190 29.008
Banco Patagonia 6.083 12.408 327 10.190 29.008
Efeitos tributários (1) (2.737) (5.584) (147) (4.586) (13.054)
Total Líquido 3.346 6.824 180 5.604 15.954
Outras Participações
BB-BI 70.848 162.549 -- -- 233.397
Cielo 70.848 162.549 -- -- 233.397
BB Seguros 14.715 10.028 2.540 2.716 29.999
Brasilcap 4.484 7.659 -- -- 12.143
IRB-Brasil Resseguros S.A. 10.231 2.369 2.540 2.716 17.856
BB Consolidado 91.646 184.985 2.867 12.906 292.404
Efeitos tributários (1) (39.619) (82.141) (1.011) (5.509) (128.280)
Total Líquido 52.027 102.844 1.856 7.397 164.124
(1) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.
A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções
de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área técnica do Banco,
contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos
de caixa esperados.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
75
f) Teste de Imparidade dos Ágios
O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela
metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa
investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para avaliação dos bancos,
foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de capital próprio apurado
para cada instituição.
As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de
negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o crescimento
esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.
Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se a
partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos
prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha
com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo Capital
Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.
Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1) Taxa de Desconto a.a. (2)
Banco do Brasil Americas 2,00% 9,05%
Banco Patagonia 5,00% 21,32%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.
Com exceção do Banco do Brasil Americas, de acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de
que mudanças em premissas possam fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo
valor recuperável.
O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguros/BB Seguridade, foi apurado por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão das companhias na B3.
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)
BB Seguridade (BBSE3) R$ 28,63
Cielo (CIEL3) R$ 21,98
(1) Preço de fechamento das ações em 29.09.2017.
No 1º semestre de 2018 e no 1º semestre de 2017, não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição dos
investimentos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
76
15 - IMOBILIZADO DE USO
31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017
Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de
custo Depreciação acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil Saldo contábil
Edificações 3.326.593 501.026 (184.164) 7.872.711 (4.211.835) (17.421) 3.643.455 3.334.969
Móveis e equipamentos de uso 1.553.976 48.795 (142.416) 3.533.282 (2.072.701) (226) 1.460.355 1.558.162
Sistemas de processamento de dados
1.115.034 195.399 (217.000) 4.164.978 (3.071.545) -- 1.093.433 1.071.794
Imobilizações em curso 791.350 (401.983) -- 389.367 -- -- 389.367 811.001
Terrenos 195.256 150.651 -- 346.232 -- (325) 345.907 197.518
Instalações 161.003 12.742 (16.489) 997.734 (840.478) -- 157.256 159.885
Sistemas de segurança 141.539 8.821 (14.328) 397.915 (261.883) -- 136.032 154.858
Sistemas de comunicação 121.156 1.757 (10.721) 299.195 (187.003) -- 112.192 121.550
Sistemas de transporte 7.730 (1.264) (568) 12.216 (6.318) -- 5.898 6.821
Móveis e equipamentos em estoque
1.665 -- -- 1.665 -- -- 1.665 1.665
Total 7.415.302 515.944 (585.686) 18.015.295 (10.651.763) (17.972) 7.345.560 7.418.223
16 - INTANGÍVEL
a) Movimentação e Composição
31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017
Saldo contábil
Aquisições Variação cambial
Baixas Amortização Perda por
imparidade (3)
Valor de custo
Amortização acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)
4.668.153 43.400 -- (6.823) (717.931) -- 9.391.029 (5.354.490) (49.740) 3.986.799 4.711.065
Softwares 2.088.331 228.977 23.098 (442) (147.557) -- 4.321.956 (2.129.549) -- 2.192.407 2.066.218
Outros ativos intangíveis 170.245 -- -- -- (35.426) (19.933) 560.043 (425.224) (19.933) 114.886 218.091
Ágio na aquisição de sociedades incorporadas (2)
-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 503.730
Total 6.926.729 272.377 23.098 (7.265) (900.914) (19.933) 14.273.028 (7.909.263) (69.673) 6.294.092 7.499.104
(1) Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.
(2) Refere-se ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009 e amortizado até dezembro de 2017.
(3) Os valores das perdas por imparidade são registrados em outras despesas na demonstração do resultado.
b) Estimativa de Amortização
2º Semestre/2018 2019 2020 2021 2022 Após 2022 Total
Valores a amortizar 826.431 1.509.248 1.217.880 1.015.101 500.619 1.224.813 6.294.092
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
77
17- DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
a) Depósitos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Depósitos à Vista 66.780.241 69.981.063 62.384.828
Pessoas físicas 35.760.070 36.490.812 32.251.148
Pessoas jurídicas 18.529.499 21.405.918 18.297.375
Vinculados 8.214.890 6.942.953 8.236.303
Governos 1.637.880 1.935.474 1.664.449
Moedas estrangeiras 646.782 635.786 344.597
Ligadas 596.007 1.024.617 526.172
Instituições do sistema financeiro 581.396 645.506 503.815
Especiais do Tesouro Nacional 526.467 262.607 335.101
Domiciliados no exterior 56.730 73.495 111.576
Outros 230.520 563.895 114.292
Depósitos de Poupança 167.089.234 160.289.875 150.982.353
Pessoas físicas 159.530.686 152.554.594 143.115.541
Pessoas jurídicas 7.154.180 7.363.904 7.504.813
Ligadas 391.787 357.995 347.714
Instituições do sistema financeiro 12.581 13.382 14.285
Depósitos Interfinanceiros 30.790.106 24.152.759 18.961.724
Depósitos a Prazo 210.709.870 195.628.823 210.379.551
Judiciais 134.246.248 121.524.344 130.513.708
Moeda nacional 45.844.713 47.388.073 50.069.291
Moedas estrangeiras 23.999.014 20.134.813 23.709.204
Fundo de Amparo ao Trabalhador − FAT (Nota 17.e) 4.060.688 4.360.303 4.050.535
Funproger (Nota 17.f) 376.409 366.469 345.805
Outros 2.182.798 1.854.821 1.691.008
Outros Depósitos 168.967 176.842 103.565
Total 475.538.418 450.229.362 442.812.021
Passivo circulante 431.877.317 405.168.767 393.217.907
Passivo não circulante 43.661.101 45.060.595 49.594.114
b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade
Sem
vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Depósitos a prazo (1) 140.868.071 19.606.883 9.580.382 16.855.809 23.798.725 210.709.870 195.628.823 210.379.551
Depósitos de poupança 167.089.234 -- -- -- -- 167.089.234 160.289.875 150.982.353
Depósitos à vista 66.780.241 -- -- -- -- 66.780.241 69.981.063 62.384.828
Depósitos interfinanceiros -- 11.009.427 16.774.112 766.243 2.240.324 30.790.106 24.152.759 18.961.724
Outros depósitos 168.967 -- -- -- -- 168.967 176.842 103.565
Total 374.906.513 30.616.310 26.354.494 17.622.052 26.039.049 475.538.418 450.229.362 442.812.021
(1) Inclui o valor de R$ 44.326.949 mil (R$ 45.300.305 mil em 31.12.2017 e R$ 48.326.312 mil em 30.06.2017), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
78
c) Captações no Mercado Aberto
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Carteira Própria 41.140.889 40.235.552 46.641.005
Títulos privados 20.435.800 23.576.205 24.897.641
Letras Financeiras do Tesouro 19.726.112 15.660.312 18.516.660
Títulos no exterior 978.977 999.035 3.226.704
Carteira de Terceiros 382.970.801 336.007.143 403.180.745
Letras Financeiras do Tesouro 345.406.346 332.990.784 302.182.120
Letras do Tesouro Nacional 22.831.179 3.016.349 57.667.980
Notas do Tesouro Nacional 14.733.262 -- 43.330.629
Títulos no exterior 14 10 16
Total 424.111.690 376.242.695 449.821.750
Passivo circulante 414.770.898 365.536.950 437.069.635
Passivo não circulante 9.340.792 10.705.745 12.752.115
d) Despesa com Operações de Captação no Mercado
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Despesas de Captações com Depósitos (11.663.237) (9.755.955)
Depósitos de poupança (4.574.005) (5.311.341)
Depósitos judiciais (4.547.934) (5.830.354)
Depósitos a prazo (2.175.935) (3.278.086)
Depósitos interfinanceiros (1) (365.363) 4.663.826
Despesas de Captações no Mercado Aberto (13.831.445) (22.989.168)
Carteira de terceiros (12.503.890) (20.378.350)
Carteira própria (1.327.555) (2.610.818)
Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (2) (4.389.034) (8.640.408)
Letras de Crédito do Agronegócio − LCA (2.391.302) (5.459.177)
Letras financeiras (1.041.086) (1.702.952)
Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (553.791) (648.566)
Letras de Crédito Imobiliário − LCI (402.855) (829.713)
Despesas com Dívidas Subordinadas no Exterior (3) (292.966) (271.880)
Despesas com Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (4) (949.722) (918.649)
Outras (289.684) (336.760)
Total (31.416.088) (42.912.820)
(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial do período.
(2) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 18.
(3) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.
(4) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
79
e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
Programa Resolução
/TADE (1)
Devolução de Recursos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Forma(2) Data inicial Disponível
TMS(3) Aplicado
TJLP e TLP(4) Total
Disponível TMS(3)
Aplicado TJLP(4)
Total Disponível
TMS(3) Aplicado TJLP(4)
Total
Proger Rural e Pronaf 6.993 25.914 32.907 9.692 32.469 42.161 10.834 47.500 58.334
Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 85 583 668 290 654 944 232 1.170 1.402
Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 6.513 22.899 29.412 8.588 29.023 37.611 9.834 41.965 51.799
Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 2 44 46 68 45 113 6 220 226
Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 393 2.388 2.781 746 2.747 3.493 762 4.145 4.907
Proger Urbano 467.970 3.160.518 3.628.488 931.378 2.893.256 3.824.634 548.435 2.943.843 3.492.278
Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 69.187 1.693.233 1.762.420 363.866 1.783.188 2.147.054 278.560 1.921.297 2.199.857
Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 398.783 1.467.285 1.866.068 567.512 1.110.068 1.677.580 269.875 1.022.546 1.292.421
Outros 70.461 328.832 399.293 111.744 381.764 493.508 75.291 424.632 499.923
Exportação 27/2005 RA 11/2005 7.765 10.628 18.393 5.226 16.518 21.744 14.309 23.069 37.378
FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 53.165 271.009 324.174 93.223 303.605 396.828 48.447 320.751 369.198
FAT Turismo Investimento
01/2012 RA 08/2012 9.531 47.195 56.726 13.295 61.641 74.936 12.281 80.750 93.031
FAT Turismo Capital de Giro
02/2012 RA 08/2012 -- -- -- -- -- -- 254 62 316
Total 545.424 3.515.264 4.060.688 1.052.814 3.307.489 4.360.303 634.560 3.415.975 4.050.535
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
(2) RA − Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo total).
(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).
(4) Recursos remunerados: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para recursos liberados até 31.12.2017 e Taxa de Longo Prazo (TLP) para aqueles liberados a partir de 01.01.2018.
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei
n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes
dos trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.
As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos
programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela
Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de
Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro, Empreendedor
Popular, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além das linhas especiais tais como
FAT taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de Giro.
Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela Taxa
Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela TLP
(Taxa de Longo Prazo) a partir de 1° de janeiro de 2018 e TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os recursos liberados
até 31 de dezembro de 2017, durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos
alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções Codefat n° 439/2005,
489/2006 e 801/2017
f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)
O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em
23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado pela
Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat/MTE,
cujo saldo em 30.06.2018 é de R$ 376.409 mil (R$ 366.469 mil em 31.12.2017 e R$ 345.805 mil em 30.06.2017).
O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para
contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –PNMPO,
mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram
aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis
de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua
operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
80
18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS
Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Banco do Brasil 130.811.197 130.664.265 142.698.312
Programa "Global Medium - Term Notes" 14.818.326 10.283.894 6.917.582
R$ 350.000 9,75% 2007 2017 -- -- 365.461
USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.977.097 1.695.693 1.695.270
EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 4.659.506 4.034.287 3.908.568
CHF 275.000 2,50% 2013 2019 1.068.778 943.297 948.283
USD 1.000.000 4,63% 2017 2025 3.912.417 3.313.262 --
R$ 293.085 10,15% 2017 2027 284.925 297.355 --
USD 750.000 4,88% 2018 2023 2.915.603 -- --
"Senior Notes" 7.000.720 6.002.340 5.998.866
USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 7.000.720 6.002.340 5.998.866
Notas Estruturadas 82.648 73.527 69.217
EUR 18.400 2,76% a 3,55% 2021 82.648 73.527 69.217
Certificados de Depósitos (2) 2.870.449 4.543.422 5.828.391
Curto prazo 1,72% a 4,61% 2.703.298 4.353.804 5.636.234
Longo prazo 2,35% a 4,61% 2021 167.151 189.618 192.157
Certificados de Operações Estruturadas 126.160 102.553 201.499
Curto prazo 5,97% a 15,07% 101.128 67.291 124.714
Longo prazo 7,46% a 10,36% 2020 25.032 35.262 76.785
Letras de Crédito Imobiliário 50,00% a 94,00% DI
TR + 7,7151% 16.576.968 16.885.957 20.131.501
Curto Prazo 4.095.425 1.484.174 135.098
Longo Prazo 2026 12.481.543 15.401.783 19.996.403
Letras de Crédito do Agronegócio 70,00% a 98,00% DI 84.004.618 88.897.938 100.665.142
Curto prazo 14.304.088 54.510.038 90.288.297
Longo prazo 2021 69.700.530 34.387.900 10.376.845
Letras Financeiras
98,25% a 102,00% DI IPCA + 4,50% a IPCA
+ 5,30% Pré 7,40% a 12,58%
5.331.308 3.874.634 2.886.114
Curto prazo 244.160 2.722.723 --
Longo prazo 2021 5.087.148 1.151.911 2.886.114
Banco Patagonia 22,50% a 27,45%
Badlar + 299 ptos a Badlar + 425 ptos
372.801 393.408 385.395
Curto prazo ARS 250.980 225.743 203.981
Longo prazo ARS 2020 121.821 167.665 181.414
Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (3)
3.180.814 2.765.909 2.805.000
Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (3)
USD 6.000(1) 5,25% 2008 2018 -- 39.789 79.582
Notas estruturadas (3)
USD 500.000 Libor 6m+2,50% 2014/2015 2034 1.944.029 1.665.228 1.664.755
USD 320.000 Libor 6m+3,25% 2015 2030 1.236.785 1.060.892 1.060.663
Valor Eliminado na Consolidação (4) (82.331) (57.785) (67.167)
Total 134.282.481 133.765.797 145.821.540
Passivo circulante 27.379.750 67.394.565 96.826.343
Passivo não circulante 106.902.731 66.371.232 48.995.197
(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.
(2) Títulos emitidos no exterior em USD e BRL.
(3) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs. A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
(4) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
81
19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
a) Obrigações por Empréstimos
até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
No Exterior 6.675.297 13.805.674 2.624.123 281.898 23.386.992 19.572.494 19.740.645
Tomados junto a banqueiros no exterior
6.656.123 13.760.668 2.585.674 278.342 23.280.807 19.455.139 19.607.777
Importação 17.993 43.514 38.449 3.556 103.512 117.355 115.885
Exportação 1.181 1.492 -- -- 2.673 -- 16.983
Total 6.675.297 13.805.674 2.624.123 281.898 23.386.992 19.572.494 19.740.645
Passivo circulante 20.480.971 16.872.613 15.977.925
Passivo não circulante 2.906.021 2.699.881 3.762.720
b) Obrigações por Repasses
Do País - Instituições Oficiais
Programas Taxas de Atualização 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Tesouro Nacional - Crédito Rural 158.633 145.264 163.552
Pronaf TMS (se disponível) Pré 0,50% a.a. a
4,60% a.a. (se aplicado) 36.403 27.991 42.830
Cacau IGP-M + 8,00% a.a. ou
TJLP + 0,60% a.a. ou 6,35% a.a. 106.545 101.247 98.917
Recoop
Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou
IGP-DI + 1,00% a.a. ou
IGP-DI + 2,00% a.a.
10.859 11.381 13.134
Outros 4.826 4.645 8.671
BNDES
Pré 0,00% a.a. a 9,50% a.a.
TJLP + 0,00% a.a. a 5,05% a.a.
IPCA + 3,72% a.a. a 9,41% a.a.
Selic + 0,50% a.a. a 2,08% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.
TLP + 1,50% a.a. a 2,10% a.a.
24.320.845 26.936.192 29.776.717
Caixa Econômica Federal Pré 5,32% a.a. (média) 28.102.921 26.558.065 25.009.178
Finame
Pré 0,00% a.a. a 11,00% a.a.
TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.
Selic + 2,08% a.a.
TLP + 1,50% a.a. a 2,10% a.a.
17.507.627 19.775.098 22.466.643
Outras Instituições Oficiais 7.452.913 7.470.120 2.036.531
Suprimento Especial - Poupança Rural (Nota 9.b) TR 7.158.515 7.158.515 --
Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) 249.844 249.844 1.874.492
Funcafé TMS (se disponível) Pré 6,75% a.a. a
11,25% a.a. (se aplicado) 44.527 61.734 162.011
Outros 27 27 28
Total 77.542.939 80.884.739 79.452.621
Passivo circulante 44.895.521 44.419.452 39.332.945
Passivo não circulante 32.647.418 36.465.287 40.119.676
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
82
Do Exterior
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais 477 477 477
Total 477 477 477
Passivo circulante 95 95 95
Passivo não circulante 382 382 382
c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Despesas de Obrigações por Empréstimos (6.183.840) (1.151.864)
Despesas de Obrigações por Repasses (6.747.453) (2.752.060)
Do exterior (4.809.231) (569.693)
BNDES (965.198) (1.120.160)
Caixa Econômica Federal (690.537) (732.994)
Finame (186.198) (239.754)
Tesouro Nacional (69.616) (37.507)
Outras (26.673) (51.952)
Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior (2.468.374) (46.485)
Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (1.391.901) (584.904)
Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior 1.575.811 275.703
Total (15.215.757) (4.259.610)
20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e Previdenciárias
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Obrigações legais (Nota 27.h1) (1) 6.571.673 6.571.673 6.571.673
Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.685.919 2.255.388 1.993.464
Impostos e contribuições a recolher 1.123.323 1.179.657 1.214.662
Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 1.096.526 461.301 1.592.009
Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 434.022 1.907.949 396.360
Total 11.911.463 12.375.968 11.768.168
Passivo circulante 9.980.063 11.464.023 11.188.234
Passivo não circulante 1.931.400 911.945 579.934
(1) Refere-se aos prejuízos fiscais de IRPJ e bases negativas de CSLL/CSLL a compensar decorrentes de processo judicial.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
83
b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Marinha Mercante 8.614.403 8.428.862 8.053.441
Pasep (1) 3.313.008 4.285.088 2.632.693
Fundo de Desenvolvimento do Nordeste − FDNE 1.933.397 2.009.071 2.077.529
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste − FDCO 1.150.726 1.175.704 1.078.309
Fundos do Governo do Estado de São Paulo 817.786 776.541 776.463
Fundo Nacional de Aviação Civil − FNAC 52.564 55.989 63.998
Outros 65.629 63.495 154.833
Total 15.947.513 16.794.750 14.837.266
Passivo circulante 9.494.039 9.339.505 8.946.766
Passivo não circulante 6.453.474 7.455.245 5.890.500
(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo − TJLP.
c) Dívidas Subordinadas
Captações Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Banco do Brasil
Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste
29.336.898 27.870.141 26.591.388
Recursos aplicados (1) 28.108.535 26.276.745 23.457.135
Recursos disponíveis (2) 1.228.363 1.593.396 3.134.253
Dívidas Subordinadas no Exterior 11.459.556 9.826.030 9.821.086
USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.602.886 2.232.252 2.231.534
USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 5.901.826 5.059.991 5.056.889
USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.954.844 2.533.787 2.532.663
Letras Financeiras Subordinadas 19.184.626 25.679.955 25.924.064
2.055.100 111,00% do CDI 2011 2017 -- -- 1.358.765
4.844.900
111,50% do CDI 1,06% a 1,11% + CDI
5,24% a 5,56% + IPCA Pré 10,51%
2012 2018 1.814.472 8.923.941 8.548.842
215.000 112,00% do CDI 2012 2019 423.075 408.542 390.660
150.500 112,50% do CDI 5,45% + IPCA
2012 2020 296.998 286.248 274.146
4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 8.696.879 8.400.751 8.036.260
540.623 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 878.754 848.135 810.482
3.868.384 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 6.375.403 6.151.317 5.875.858
400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 699.045 661.021 629.051
Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil
59.981.080 63.376.126 62.336.538
Valores eliminados na consolidação (34.731) (33.828) (30.950)
Total das Dívidas Subordinadas (3)(4) 59.946.349 63.342.298 62.305.588
Passivo circulante 11.219.363 9.168.341 8.331.154
Passivo não circulante 48.726.986 54.173.957 53.974.434
(1) Remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(2) Remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.
(3) O montante de R$ 39.433.416 mil (R$ 40.327.803 mil em 31.12.2017 e R$ 39.425.703 mil em 30.06.2017) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).
(4) Inclui o montante de R$ 7.953.202 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
84
d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
Captações Valor Emitido(1) Remuneração a.a. Data Captação 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Bônus Perpétuos
USD 898.500 8,50% 10/2009 3.518.344 5.032.780 5.031.761
USD 1.298.727 9,25% 01 e 03/2012 5.196.821 4.800.902 4.802.446
USD 1.988.000 6,25% 01/2013 7.743.834 6.641.984 6.640.695
R$ 8.100.000 5,50%(2) 09/2012 8.154.098 8.197.342 8.145.172
USD 2.169.700 9,00% 06/2014 8.367.290 7.176.685 7.175.246
Total Banco do Brasil 32.980.387 31.849.693 31.795.320
Valores eliminados na consolidação (17.314) (30.615) (42.591)
Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c) (8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)
Total Consolidado 24.863.073 23.719.078 23.652.729
Passivo circulante 283.908 283.071 86.508
Passivo não circulante 24.579.165 23.436.007 23.566.221
(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.
(2) A partir de 28.08.2014 a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).
Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 24.002.355 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR
(R$ 22.907.900 mil em 31.12.2017 e R$ 22.909.285 mil em 30.06.2017), sendo o montante de R$ 20.724.925 mil
registrado no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).
Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 898.500 mil), têm opção
de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que
autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro
de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos
Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os juros incidentes sobre os
títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de
dez anos.
Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.750.000 mil (outstanding value
USD 1.298.727 mil) e os bônus emitidos em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value
USD 1.988.000 mil), tiveram, em 27.09.2013 seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras
da Resolução CMN n.° 4.192/2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações
entraram em vigor em 01.10.2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização
para integrarem o Capital Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.
Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm opção
de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde
que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em junho de
2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o preço de negociação dos Títulos
do Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
85
Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para
os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos será
redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos vigente
na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a autorização
prévia do Bacen:
(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;
(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;
(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;
(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.
Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou
acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:
(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de
ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.
Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco
suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,
nem acumulados) caso:
(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);
(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (v) alguma inadimplência ocorra.
De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho
de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i) ocorra, o
pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela
legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido
retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor mínimo correspondente
ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:
(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA); (ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco, a fim
de manter o Banco em situação de viabilidade; (iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos bônus
para viabilizar a continuidade do Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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e) Diversas
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Operações com cartão de crédito/débito 21.691.704 23.672.221 19.844.445
Passivos atuariais (Nota 26.e) 11.060.480 11.919.681 13.452.483
Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais (Nota 27.h1) 10.240.143 9.898.829 9.443.223
Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e1) 7.292.607 6.723.721 6.666.100
Credores diversos no país 4.489.768 6.019.238 6.068.414
Provisões para pagamentos a efetuar 4.329.105 4.384.094 4.463.837
Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e1) 2.561.756 2.677.568 2.559.471
Recursos vinculados a operações de crédito 2.371.227 2.422.714 3.247.789
Obrigações de pagamento em nome de terceiros 2.304.685 1.963.031 2.177.467
Obrigações por convênios oficiais 1.323.294 1.470.938 1.285.684
Credores por recursos a liberar 976.373 794.139 495.836
Credores diversos no exterior 652.880 673.470 991.197
Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 449.345 551.458 569.725
Obrigações por operações vinculadas a cessão 448.768 496.365 550.176
Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e1) 245.016 258.324 273.105
Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial − FCVS
203.608 197.710 165.038
Provisões para garantias prestadas (Nota 20.f) 192.190 202.547 366.209
Obrigações por aquisição de bens e direitos 179.367 348.059 537.818
Obrigações por cotas de fundos de investimento 38.416 108.728 108.165
Coobrigações em cessões de crédito 650 676 778
Outras 1.623.218 1.431.781 638.843
Total 72.674.600 76.215.292 73.905.803
Passivo circulante 58.751.527 61.751.393 69.640.329
Passivo não circulante 13.923.073 14.463.899 4.265.474
f) Garantias Financeiras
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valores Garantidos
Provisão Valores
Garantidos Provisão
Valores Garantidos
Provisão
Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras
2.744.570 49.138 1.232.766 55.070 1.448.843 125.346
Outras garantias financeiras prestadas (1) 1.537.648 83.691 813.848 89.943 1.555.070 195.286
Outras fianças bancárias 1.233.741 4.193 859.357 3.830 623.513 2.157
Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal
1.017.581 55.070 994.495 53.702 998.581 42.985
Vinculadas à distribuição de TVM por oferta pública 32.000 -- 32.000 -- 86.961 435
Vinculados ao fornecimento de mercadorias 27.194 63 37.377 2 17.159 --
Vinculadas ao comércio internacional de mercadorias 64.082 35 6.994 -- -- --
Outros avais 1.576 -- 397 -- 1.321 --
Total 6.658.392 192.190 3.977.234 202.547 4.731.448 366.209
(1) Refere-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.
As operações de garantias financeiras prestadas são avaliadas através dos modelos de classificação de risco de
operações vigentes na instituição, no mesmo formato das operações de crédito, as quais seguem os preceitos das
Resoluções CMN n.º 2.682 e n.º 2.697, divulgadas em 21.12.1999 e 24.02.2000, respectivamente, que estabelecem os
critérios de classificação das operações de crédito e as regras para constituição de Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa (PCLD).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
87
A classificação de risco das operações é realizada mediante a aplicação de metodologias desenvolvidas que consideram
as características dos clientes, das operações e garantias. O resultado final da classificação é a atribuição de risco
conforme escala constante na Resolução CMN n.º 2.682, que define o percentual de provisão que deve ser alocada à
operação.
21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
a) Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Conta corrente 3.548.483 3.309.202
Administração de fundos 2.979.938 2.631.499
Comissões de seguros, previdência e capitalização 1.468.099 1.428.744
Operações de crédito e garantias prestadas 1.003.529 962.532
Rendas de cartões 943.731 973.565
Cobrança 663.380 754.942
Arrecadações 556.218 542.956
Taxas de administração de consórcios 430.668 335.636
Rendas do mercado de capitais 415.454 349.551
Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 269.892 338.003
Interbancária 72.813 80.653
Outras 993.546 937.494
Total 13.345.751 12.644.777
b) Despesas de Pessoal
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Proventos (4.819.701) (4.790.057)
Encargos sociais (1.552.866) (1.551.444)
Benefícios (1.519.772) (1.527.057)
Provisões administrativas de pessoal (1.433.322) (1.174.764)
Demandas trabalhistas (449.093) (788.578)
Previdência complementar (408.646) (406.227)
Treinamento (26.633) (22.387)
Honorários de diretores e conselheiros (24.229) (22.318)
Total (10.234.262) (10.282.832)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
88
c) Outras Despesas Administrativas
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Amortização (986.074) (1.680.987)
Serviços de terceiros (766.535) (707.065)
Aluguéis (668.968) (803.471)
Depreciação (585.686) (575.072)
Serviços de vigilância e segurança (570.725) (610.339)
Comunicações (498.281) (576.845)
Transporte (487.318) (502.093)
Processamento de dados (449.700) (407.848)
Serviços do sistema financeiro (372.406) (359.031)
Manutenção e conservação de bens (339.455) (352.152)
Água, energia e gás (257.058) (256.307)
Serviços técnicos especializados (217.707) (265.516)
Propaganda e publicidade (169.868) (122.999)
Promoções e relações públicas (71.776) (56.889)
Viagem no país (53.541) (48.677)
Material (52.532) (58.858)
Outras (331.717) (308.474)
Total (6.879.347) (7.692.623)
d) Outras Receitas Operacionais
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Recuperação de encargos e despesas 1.085.578 1.013.052
Atualização de depósitos em garantia 1.029.782 1.466.183
Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f) 480.250 322.469
Operações com cartões 267.493 209.589
Atualização de ativo atuarial 240.840 8.664
Rendas de títulos e créditos a receber 208.307 414.570
Receitas das empresas controladas não financeiras 112.610 131.249
Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal 84.442 103.215
Atualização de impostos a compensar 37.660 87.797
Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional 15.493 21.842
Dividendos Recebidos 3.560 9.886
Outras 294.661 287.953
Total 3.860.676 4.076.469
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
89
e) Outras Despesas Operacionais
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Demandas cíveis e fiscais (1.378.345) (375.328)
Operações com cartões (805.188) (657.932)
Atualização das obrigações atuariais (626.894) (702.077)
Descontos concedidos em renegociação (571.543) (735.360)
Bônus de relacionamento negocial (494.930) (455.311)
Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (343.523) (573.315)
Autoatendimento (189.740) (182.135)
Despesas das empresas controladas não financeiras (188.768) (195.604)
Remuneração pelas transações de correspondentes bancários (129.591) (124.626)
Remuneração pelas transações do Banco Postal (121.400) (114.236)
Falhas/fraudes e outras perdas (114.779) (197.758)
Bônus de adimplência (109.287) (110.383)
Convênio INSS (96.408) (78.271)
Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (62.128) (66.523)
Credenciamento do uso do Sisbacen (11.789) (10.121)
Atualização de JCP/Dividendos (8.513) (1.647)
Outras (533.687) (243.064)
Total (5.786.513) (4.823.691)
22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Receitas Não Operacionais 351.331 150.883
Lucro na alienação de valores e bens 195.605 16.051
Ganhos de capital 104.186 112.577
Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 26.617 5.369
Rendas de aluguéis 5.853 4.960
Outras rendas não operacionais 19.070 11.926
Despesas Não Operacionais (86.274) (46.293)
Perdas de capital (60.645) (20.391)
Desvalorização de outros valores e bens (16.211) (17.185)
Prejuízos na alienação de valores e bens (8.238) (7.476)
Outras despesas não operacionais (1.180) (1.241)
Total 265.057 104.590
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
90
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 91.567.645 87.530.779 79.741.790
Valor patrimonial por ação (R$) (1) 32,88 31,43 28,63
Valor de mercado por ação (R$) 28,65 31,82 26,80
Patrimônio Líquido Consolidado 102.637.831 98.723.402 90.783.362
(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.
b) Capital Social
O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 67.000.000 mil em
31.12.2017 e em 30.06.2017) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem
valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.
O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela
Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão de
ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do
número de ações que possuírem.
c) Instrumento Elegível ao Capital Principal
Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de capital
e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, sem prazo de vencimento, com remuneração prefixada, pagamentos de juros
semestrais, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário.
A referida captação, até 27.08.2014, era autorizada pelo Bacen a integrar o patrimônio de referência no Nível I (capital
complementar) e estava sujeita ao limitador previsto no art. 28 da Resolução CMN n.º 4.192, de 01.03.2013.
Em 28.08.2014, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, foi celebrado um termo aditivo ao referido contrato com o
objetivo de tornar o instrumento híbrido de capital e dívida elegível ao capital principal, em conformidade com o art. 16 da
Resolução CMN n.º 4.192/2013.
Após a assinatura do termo aditivo do contrato, a remuneração passou a ser integralmente variável e os juros serão
devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de janeiro e
encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social serão pagos em parcela única
anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados após a realização do
pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do exercício social.
O pagamento da remuneração será realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis
de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo. Não haverá
cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos (inclusive sob a
forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos financeiros que não
houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.
Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do Banco
não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do balanço do
exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a título de juros
vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos prejuízos, sendo
considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor compensado.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
91
O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da instituição
emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o pagamento do
principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma hipótese haverá
remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais classificados no
Patrimônio de Referência.
Em 22.09.2014, o Bacen considerou o referido instrumento como elegível ao capital principal, na forma da Resolução
CMN n.º 4.192/2013, a partir de 28.08.2014. Dessa forma, para fins de divulgação das demonstrações contábeis
consolidadas, o instrumento mencionado foi reclassificado para o patrimônio líquido.
d) Reservas de Reavaliação
As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.336 mil (R$ 2.371 mil em 31.12.2017 e R$ 2.407 mil em 30.06.2017),
referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.
No 1º semestre de 2018 foram realizadas reservas no montante de R$ 35 mil (R$ 253 mil no 1º semestre de 2017)
decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de impostos. Conforme
a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.
e) Reservas de Capital e de Lucros
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Reservas de Capital 14.692 12.436 12.436
Reservas de Lucros 39.163.283 35.280.691 31.120.094
Reserva legal 7.397.589 7.111.684 6.818.337
Reservas Estatutárias 31.765.694 28.169.007 24.301.757
Margem operacional 27.701.262 24.312.045 20.626.041
Equalização de dividendos 4.064.432 3.856.962 3.675.716
A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar
prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.
A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,
inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.
A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo
constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20%
do capital social.
f) Lucro por Ação
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Lucro líquido (R$ mil) 5.835.115 5.017.709
Número médio ponderado de ações (básico e diluído) 2.785.109.432 2.784.856.177
Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 2,10 1,80
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
92
g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado
Demonstramos a seguir a base de cálculo dos dividendos, bem como a destinação do resultado do período:
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
1) Lucro líquido - BB Banco Múltiplo 5.835.115 5.017.709
No País 5.375.409 4.528.772
No Exterior 459.706 488.937
2) Juros sobre instrumento elegível ao capital principal 102.817 45.172
3) Base de cálculo dos dividendos (item 1 + item 2) 5.937.932 5.062.881
Dividendos - Payout 1.781.380 1.489.082
Dividendo mínimo obrigatório 1.358.045 1.178.899
Dividendo adicional 423.335 310.183
4) Destinações
Lucro Líquido 5.835.115 5.017.709
Lucros/Prejuízos acumulados (117.031) (53.923)
Lucro distribuído 5.718.085 4.963.784
Reserva legal 285.905 248.189
Dividendos e juros sobre o capital próprio 1.781.380 1.489.082
Reservas estatutárias 3.650.800 3.226.513
Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2018
Juros sobre o capital próprio pagos (1) 227.559 0,082 12.03.2018 29.03.2018
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
595.914 0,214 21.05.2018 30.05.2018
2º Trimestre/2018
Juros sobre o capital próprio pagos (1) 215.030 0,077 11.06.2018 29.06.2018
Juros sobre o capital próprio complementares a pagar (1)
742.877 0,267 21.08.2018 31.08.2018
Total destinado aos acionistas 1.781.380 0,640
(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2017
Juros sobre o capital próprio pagos (1) 200.824 0,072 13.03.2017 31.03.2017
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
509.477 0,183 22.05.2017 31.05.2017
2º Trimestre/2017
Juros sobre o capital próprio pagos (1) 218.823 0,079 12.06.2017 30.06.2017
Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)
559.958 0,201 21.08.2017 31.08.2017
Total destinado aos acionistas 1.489.082 0,535
(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo
pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.
Os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro
rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua
dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
93
Para atendimento à legislação do Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na conta
de Despesas Financeiras e para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta de
Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre o capital próprio, no 1º semestre de 2018, proporcionou redução
na despesa com encargos tributários no montante de R$ 801.621 mil (R$ 670.087 mil no 1º semestre de 2017).
h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Banco do Brasil 5.835.115 5.017.709 91.567.645 87.530.779 79.741.790
Instrumento elegível a capital principal (1) 102.817 45.172 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Resultado não realizado (2) (54.113) (1.178) (359.163) (305.049) (338.562)
Participação dos não controladores -- -- 3.329.349 3.397.672 3.280.134
Consolidado 5.883.819 5.061.703 102.637.831 98.723.402 90.783.362
(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações (Notas 3 e 23.c).
(2) Refere-se a resultados não realizados decorrente de cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.
i) Ajustes de Avaliação Patrimonial
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Saldo Inicial Movimentação Efeitos
tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação
Efeitos tributários
Saldo Final
Títulos Disponíveis para Venda
Banco do Brasil (706.035) (1.974.768) 572.129 (2.108.674) (1.453.578) 913.222 (344.789) (885.145)
Subsidiárias no Exterior 56.303 (34.026) 4.351 26.628 29.480 13.748 (353) 42.875
Coligadas e controladas 61.003 77.633 (28.327) 110.309 (5.555) (46.428) 31.562 (20.421)
Hedge de Fluxo de Caixa
Coligadas e controladas (10.337) 42.947 (21.139) 11.471 (8.300) (2.839) 2.368 (8.771)
Hedge de Investimento no Exterior
Coligadas e controladas 6.877 73.110 (24.857) 55.130 -- (368) -- (368)
Variações Cambiais de Investimentos no Exterior
Subsidiárias no Exterior (184.653) (276.108) -- (460.761) -- (30.926) -- (30.926)
Ganhos/(Perdas) Atuariais - Planos de Benefícios
(12.442.883) 2.802.020 (1.121.856) (10.762.719) (15.491.252) (812.840) 325.182 (15.978.910)
Total (13.219.725) 710.808 (619.699) (13.128.616) (16.929.205) 33.569 13.970 (16.881.666)
j) Participação dos Não Controladores
Patrimônio Líquido
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Banco Patagonia S.A. 652.575 842.202 796.727
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 26 27 27
BB Tecnologia e Serviços 35 34 33
BB Seguridade S.A. 2.676.713 2.555.409 2.483.347
Participação dos não Controladores 3.329.349 3.397.672 3.280.134
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
94
k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de
mais de 5% das ações:
Acionistas 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Ações % Total Ações % Total Ações % Total
União Federal 1.453.493.742 50,7 1.502.374.642 52,4 1.545.811.215 53,9
Tesouro Nacional 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7 1.453.487.115 50,7
Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização -- -- 48.880.900 1,7 92.324.100 3,2
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ
222.591.414 7,8 244.572.814 8,5 264.297.814 9,2
Ações em Tesouraria (1) 80.181.562 2,8 80.463.476 2,8 80.463.476 2,8
Outros acionistas 1.109.150.302 38,7 1.038.006.088 36,3 974.844.515 34,1
Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
Residentes no país 2.225.797.680 77,7 2.264.739.133 79,0 2.254.245.767 78,7
Residentes no exterior 639.619.340 22,3 600.677.887 21,0 611.171.253 21,3
(1) Inclui, em 30.06.2018, 38.294 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (40.900 em 31.12.2017 e em 30.06.2017).
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva
e do Comitê de Auditoria:
Ações ON (1)
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva)
144 144 144
Diretoria Executiva 211.546 145.195 158.336
Comitê de Auditoria 18 18 10.075
(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,007% do capital do Banco.
l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Ações em circulação no início do período 1.282.433.554 44,8 1.226.072.321 42,8 1.226.072.321 42,8
Aquisição de ações - Tesouro Nacional -- (6.627) --
Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização
48.880.900 56.143.700 12.700.500
Outras movimentações (1) 215.563 224.160 284.340
Ações em circulação no fim do período (2) 1.331.530.017 46,5 1.282.433.554 44,8 1.239.057.161 43,2
Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
(1) Referem-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.
(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da B3 (BM&FBovespa e Cetip). Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
95
m) Ações em Tesouraria
Em 13.07.2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no prazo
de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em tesouraria e posterior
alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos acionistas. Esse programa
vigorou até 08.01.2013, e foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de R$ 461.247 mil, com custo mínimo, médio
e máximo por ação de R$ 18,28, R$ 22,83 e R$ 26,78, respectivamente.
Em 13.06.2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir dessa data. Esse
programa vigorou até 06.06.2014, e foram adquiridas 43.126.700 ações, no montante de R$ 1.014.504 mil, com custo
mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,84, R$ 23,52 e R$ 28,67, respectivamente.
Em 06.06.2014, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 18.05.2015 onde foram adquiridas 6.021.900 ações,
no montante de R$ 155.481 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 22,66, R$ 25,82 e R$ 29,27,
respectivamente.
Em 18.05.2015, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas
mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 16.05.2016 onde foram adquiridas 3.623.700 ações,
no montante de R$ 67.902 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 17,90, R$ 18,74 e R$ 21,10,
respectivamente.
Em 30.06.2018, o Banco possuía 80.181.562 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.843.213 mil, das quais
71.648.467 ações decorrentes dos programas de recompra, 8.075.350 ações recebidas em dação de pagamento do
FGCN – Fundo Garantidor a Construção Naval, 457.682 ações decorrentes do programa de remuneração variável e
63 ações remanescentes de incorporações.
n) Pagamento Baseado em Ações – Programa de Remuneração Variável
O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921/2010,
que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras.
O programa tem periodicidade anual, sendo estabelecido em função dos riscos e da atividade dos administradores e tem
como pré-requisitos: a Ativação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados e o atingimento de lucro contábil
positivo pelo BB.
A qualificação e a classificação dos administradores são feitas com base em indicadores que mensuram o atingimento
das metas corporativas e individuais, baseadas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período. O
programa ainda determina que 50% da remuneração seja paga à vista (CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados) e em
espécie e que os demais 50% sejam pagos em ações.
A distribuição da remuneração em ações ocorre de forma que 20% é imediatamente transferido para a titularidade do
beneficiário e 80% é diferido pelo prazo de quatro anos, sendo: 20% no prazo de um ano, 20% no prazo de dois anos,
20% no prazo de três anos e 20% no prazo de quatro anos.
A BB DTVM, em decorrência da resolução supracitada, também aprovou política de remuneração variável para sua
diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco. Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo
é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.
Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
96
Total de Ações do
Programa Custo Médio Ações Distribuídas (1) Ações a Distribuir
Cronograma
Estimado de
Transferências
Programa 2014
Banco do Brasil 318.633 24,08 230.466 63.711 02/2019
Total de ações a distribuir 63.711
BB DTVM 27.063 22,98 21.651 5.412 04/2019
Total de ações a distribuir 5.412
Programa 2015
Banco do Brasil 342.134 19,92 177.766 68.426 03/2019
68.426 03/2020
Total de ações a distribuir 136.852
BB DTVM 26.109 19,92 15.669 5.220 03/2019
5.220 03/2020
Total de ações a distribuir 10.440
Programa 2016
Banco do Brasil 99.348 33,78 39.686 19.846 03/2019
19.846 03/2020
19.846 03/2021
Total de ações a distribuir 59.538
BB DTVM 10.397 32,84 4.163 2.078 04/2019
2.078 04/2020
2.078 04/2021
Total de ações a distribuir 6.234
Programa 2017
Banco do Brasil 193.976 42,65 38.926 38.763 03/2019
38.763 03/2020
38.762 03/2021
38.762 03/2022
Total de ações a distribuir 155.050
BB DTVM 20.270 42,65 4.062 4.052 03/2019
4.052 03/2020
4.052 03/2021
4.052 03/2022
Total de ações a distribuir 16.208
(1) Em vista da variação negativa ocorrida no lucro do Banco do Brasil S.A. entre os anos de 2012 e 2016, não foram distribuídas aos administradores a totalidade das ações relativas a parcelas daqueles períodos, sendo 91.333 ações referentes ao Banco do Brasil e 1.197 ações referentes à BB DTVM.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
97
24 - TRIBUTOS
a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Valores Correntes (1.544.576) (1.991.452)
IR e CSLL no país (1.294.820) (1.725.478)
Imposto de Renda no exterior (249.756) (265.974)
Valores Diferidos 391.894 16.268
Passivo Fiscal Diferido (198.769) 11.872
Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada 15.979 12.113
Marcação a mercado (57.812) 255.200
Atualização de depósitos judiciais fiscais (105.318) (187.791)
Lucros do exterior (87.228) (50.714)
Operações realizadas em mercados de liquidação futura 4.798 (122)
Créditos recuperados a prazo 30.812 (16.814)
Ativo Fiscal Diferido 590.663 4.396
Diferenças temporárias (1.071.421) 371.184
Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 1.513.336 (4.987)
Marcação a mercado 148.748 (355.812)
Operações realizadas em mercados de liquidação futura -- (5.989)
Total (1.152.682) (1.975.184)
b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Resultado Antes dos Tributos e Participações 8.549.230 8.476.869
Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (3.847.154) (3.814.591)
Encargos sobre JCP 801.621 670.087
Resultado de participações em coligadas/controladas 941.486 906.657
Participação de empregados no lucro 329.603 286.560
Outros valores 621.762 (23.897)
Imposto de Renda e Contribuição Social do período (1.152.682) (1.975.184)
c) Despesas Tributárias
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Cofins (1.450.702) (1.677.492)
ISSQN (544.746) (518.257)
PIS/Pasep (245.312) (282.004)
Outras (282.200) (245.294)
Total (2.522.960) (2.723.047)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
98
d) Passivo Fiscal Diferido
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Decorrentes da marcação a mercado 222.749 705.415 797.123
Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 592.661 581.247 566.744
Decorrentes de créditos recuperados a prazo 366.280 397.092 367.653
Dependências no Exterior 63.477 66.398 71.124
Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 35.959 51.938 67.317
Decorrentes de lucros do exterior 87.228 -- 50.714
Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 1.247.008 423.015 41.434
Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 1.244 6.562 135
Outros 69.313 23.721 31.220
Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.685.919 2.255.388 1.993.464
Imposto de Renda 1.326.650 1.009.782 844.840
Contribuição Social 825.122 679.059 587.033
Cofins 459.481 487.352 483.089
PIS/Pasep 74.666 79.195 78.502
e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)
31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017
Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo
Diferenças temporárias 38.617.726 7.599.665 (8.783.276) 37.434.115 41.257.141
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 24.684.481 5.118.361 (6.480.322) 23.322.520 25.033.109
Provisões passivas 9.393.973 1.849.746 (1.378.355) 9.865.364 9.447.784
Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 1.828.381 -- (446.802) 1.381.579 3.925.392
Marcação a mercado 1.158.475 573.942 (413.617) 1.318.800 1.156.094
Outras provisões 1.552.416 57.616 (64.180) 1.545.852 1.694.762
CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 667.060 -- -- 667.060 630.179
Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 89.298 -- (14.035) 75.263 105.409
Prejuízo fiscal/Base negativa 348.252 1.532.013 (4.362) 1.875.903 843.163
Total dos Créditos Tributários Ativados 39.722.336 9.131.678 (8.801.673) 40.052.341 42.835.892
Imposto de Renda 23.351.896 5.078.570 (4.336.070) 24.094.396 25.086.889
Contribuição Social 16.263.204 3.997.018 (4.429.657) 15.830.565 17.642.155
Cofins 92.246 48.249 (30.921) 109.574 91.913
PIS/Pasep 14.990 7.841 (5.025) 17.806 14.935
f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Créditos tributários no exterior 939.256 821.539 1.436.157
Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 9.392 7.906 6.810
Diferenças temporárias 1 161 115
Total dos Créditos Tributários 948.649 829.606 1.443.082
Imposto de Renda 593.932 519.393 902.690
Contribuição Social 354.717 310.213 540.392
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
99
Expectativa de Realização
A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em
30.06.2018, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.
Valor Nominal Valor Presente
Em 2018 8.325.960 7.930.844
Em 2019 16.494.062 15.233.353
Em 2020 13.171.304 11.736.528
Em 2021 589.698 503.956
Em 2022 666.565 541.751
Em 2023 426.068 327.765
Em 2024 162.286 105.997
Em 2025 111.248 69.798
Em 2026 15.856 10.834
Em 2027 38.622 26.938
Em 2028 50.672 34.182
Total de Créditos Tributários em 30.06.2018 40.052.341 36.521.946
No 1º semestre de 2018, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de
R$ 8.722.327 mil, correspondente a 129,01% da respectiva projeção de utilização para o período de 2018, que constava
no estudo técnico elaborado em 31.12.2017.
A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados
durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2018, está
projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:
Prejuízo Fiscal/CSLL
a Compensar (1) Diferenças
Intertemporais (2)
Em 2018 14% 21%
Em 2019 22% 42%
Em 2020 27% 33%
Em 2021 14% 1%
Em 2022 15% 1%
A partir de 2023 8% 2%
(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.
(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
100
25 - PARTES RELACIONADAS
a) Pessoal-chave da administração
Custos com remuneração e outros benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração do Banco do Brasil, formado
pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva:
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Benefícios de curto prazo 36.014 24.825
Honorários e encargos sociais 20.323 16.487
Diretoria Executiva 20.120 16.273
Conselho de Administração 203 214
Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 14.153 7.039
Outros (1) 1.538 1.299
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 345 409
Remuneração baseada em ações 14.913 8.459
Total 51.272 33.693
(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.
De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a Resolução
CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).
O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao pessoal-chave da administração, com exceção daqueles que fazem
parte do quadro funcional do Banco.
b) Transações com partes relacionadas
O Banco possui política de transações com partes relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração e divulgada
ao mercado. A política visa estabelecer regras para assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas envolvendo
partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesse, sejam tomadas observando os interesses do
Banco e de seus acionistas. A política se aplica a todos os colaboradores e administradores do Banco.
Dentre outras orientações, a política veda a realização de transações com partes relacionadas em condições diversas às
de mercado ou que possam prejudicar os interesses da instituição. Sendo assim, as transações são praticadas em
condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável e não envolvem riscos anormais de
recebimento.
Conforme as normas vigentes e o Estatuto Social, o Banco do Brasil não concede empréstimos ou adiantamentos, nem
realiza transações de compra ou venda de bens de qualquer natureza ao pessoal-chave da administração. Eventuais
saldos existentes referem-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.
Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
101
Dentre as transações realizadas pelo Banco com suas partes relacionadas, destacamos:
(i) transações bancárias, tais como aplicações em depósitos interfinanceiros, títulos e valores mobiliários, operações de crédito (exceto com o pessoal-chave da administração), depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos e repasses, prestação de serviços e de garantias, avais ou fianças;
(ii) operações de alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco;
(iii) disponibilização dos sistemas internos para a Previ, para votações, processos seletivos e acesso a normas internas de interesse comum, o que gera uma economia de custos para ambas as partes envolvidas;
(iv) contratos de comodato, onde o Banco figura basicamente como cessionário, utilizando-se dos espaços, principalmente, para instalação de terminais de autoatendimento, de postos de atendimento bancário e de agências, não representando volume significativo, uma vez que os contratos dessa natureza são realizados na maior parte com terceiros;
(v) disponibilização de estrutura para controladas e entidades patrocinadas, para desempenho de atividades operacionais mediante o ressarcimento dos custos e despesas apurados devido à utilização dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos. O compartilhamento de estrutura visa obter ganho de eficiência operacional para o Conglomerado. Informações complementares, com relação à cessão de pessoal, constam da Nota 31.e – Cessão de empregados à órgãos externos;
(vi) aluguéis de imóveis de propriedade de entidades patrocinadas para desempenho das atividades do Banco; (vii) aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim; (viii) cessão de créditos oriundos de operações baixadas como prejuízos para a Ativos S.A.
No 1º semestre/2018, foi realizada permuta de imóveis com a União; e adiantamento de contribuições patronais incidentes
sobre a gratificação de natal (13º salário) à Cassi.
Os saldos decorrentes das transações acima são demonstrados adiante no quadro “Sumário das Transações com Partes
Relacionadas”, segregados por natureza e categoria de entidades relacionadas.
Algumas transações constam em outras notas explicativas: os recursos aplicados em títulos públicos federais, estão
relacionados na Nota 8; as informações referentes aos fundos públicos estão relacionadas na Nota 20; e as informações
referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão relacionadas na Nota 26.
O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações
nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a
comunidades urbano-rurais. No 1º semestre/2018, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de R$ 30.784 mil
(R$ 26.813 mil no 1º semestre/2017).
c) Aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 2.332.061 1.171.140
Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) 115 172
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
102
d) Sumário das transações com partes relacionadas
30.06.2018
Controlador (1) Controle
conjunto e Coligadas (2)
Pessoal-chave da administração (3)
Outras partes relacionadas (4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 712.726 -- 252.748 965.474
Títulos e valores mobiliários -- 3.428.269 -- 495.330 3.923.599
Operações de crédito (5) -- 11.100.570 2.624 29.842.654 40.945.848
Valores a receber de ligadas -- 211.890 -- 9.207 221.097
Outros ativos (6) 3.963.641 660.778 -- 667.144 5.291.563
Garantias recebidas (7) -- 2.003.536 -- 3.728.203 5.731.739
Passivos
Depósitos à vista 526.467 29.241 552 648.634 1.204.894
Depósitos em poupança -- -- 543 346.130 346.673
Depósitos a prazo remunerados 16.154 669.939 81 16.459.301 17.145.475
Captações mercado aberto -- 645.218 -- 521.534 1.166.752
Obrigações por empréstimos e repasses 158.633 -- -- 69.930.998 70.089.631
Outros passivos (8) 431.732 11.319.550 17.693 3.051.161 14.820.136
Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 6.802.185 -- 742.276 7.544.461
1º Semestre/2018
Receitas da intermediação financeira 1.666.138 663.037 141 1.145.404 3.474.720
Receitas de prestação de serviços 38.960 2.173.413 -- 207.916 2.420.289
Outras receitas (10) 153.132 721.096 -- 9.048 883.276
Despesas da intermediação financeira (69.616) (4.578) (474) (2.152.578) (2.227.246)
Outras despesas -- (149.032) -- (451.050) (600.082)
(1) Tesouro Nacional.
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.
(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As operações de crédito possuem R$ 2 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reversão de despesa de R$ 22 mil no 1º semestre/2018. O saldo com pessoal-chave da administração refere-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.
(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.
(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.
(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
(10) Inclui o montante de R$ 190.361 mil relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
103
30.06.2017
Controlador (1) Controle
conjunto e Coligadas (2)
Pessoal-chave da administração (3)
Outras partes relacionadas (4)
Total
Ativos
Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 499.148 -- 250.963 750.111
Títulos e valores mobiliários -- 3.476.033 -- 740.169 4.216.202
Operações de crédito (5) -- 13.940.130 -- 31.820.178 45.760.308
Valores a receber de ligadas -- 153.918 -- 194 154.112
Outros ativos (6) 4.995.112 1.160.569 -- 431.455 6.587.136
Garantias recebidas (7) -- 2.415.617 -- 4.601.060 7.016.677
Passivos
Depósitos à vista 339.878 86.301 1.288 659.780 1.087.247
Depósitos em poupança -- -- 1.698 310.806 312.504
Depósitos a prazo remunerados 15.282 672.092 528 14.409.413 15.097.315
Captações mercado aberto -- 698.603 -- 158.784 857.387
Obrigações por empréstimos e repasses 2.200.082 -- -- 77.251.931 79.452.013
Outros passivos 348.646 1.350.114 -- 3.969.580 5.668.340
Garantias prestadas e outras coobrigações (8) -- 6.812.807 -- 719.859 7.532.666
1º Semestre/2017
Receitas da intermediação financeira 2.810.178 1.155.173 -- 1.949.434 5.914.785
Receitas de prestação de serviços 52.091 1.497.946 -- 268.976 1.819.013
Outras receitas 27.144 808.362 -- 3.185 838.691
Despesas da intermediação financeira (37.507) (97.166) (74) (2.430.476) (2.565.223)
Outras despesas -- (184.168) -- (459.215) (643.383)
(1) Tesouro Nacional.
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.
(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As operações de crédito com outras partes relacionadas possuem R$ 97.413 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa, sendo a despesa de R$ 34.953 mil no 1º Semestre/2017.
(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.
(8) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
104
26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que
asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:
Planos Benefícios Classificação
Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida
Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido
Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Plano de Associados Assistência médica Benefício definido
Economus – Instituto de Seguridade Social
Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido
Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC Assistência médica Benefício definido
Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido
SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc
Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida
Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido
Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes
Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total
Planos de Aposentadoria e Pensão
101.548 118.784 220.332 102.110 118.499 220.609 102.516 118.778 221.294
Plano de Benefícios 1 - Previ 9.996 98.993 108.989 10.637 98.788 109.425 10.817 99.056 109.873
Plano Previ Futuro 78.292 1.606 79.898 77.975 1.520 79.495 78.123 1.448 79.571
Plano Informal -- 2.964 2.964 -- 3.076 3.076 -- 3.173 3.173
Outros Planos 13.260 15.221 28.481 13.498 15.115 28.613 13.576 15.101 28.677
Planos de Assistência Médica 101.779 105.840 207.619 103.239 105.724 208.963 103.652 106.122 209.774
Cassi 91.126 98.801 189.927 92.390 98.618 191.008 92.731 98.960 191.691
Outros Planos 10.653 7.039 17.692 10.849 7.106 17.955 10.921 7.162 18.083
Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Planos de Aposentadoria e Pensão 781.734 713.078
Plano de Benefícios 1 - Previ (1) 330.977 268.610
Plano Previ Futuro 300.969 285.376
Plano Informal 79.916 86.369
Outros Planos 69.872 72.723
Planos de Assistência Médica 931.853 607.966
Cassi 851.130 533.556
Outros Planos 80.723 74.410
Total 1.713.587 1.321.044
(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.
As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2018, estão
estimadas em R$ 841.550 mil.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
105
Valores Reconhecidos no Resultado
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Planos de Aposentadoria e Pensão (347.302) (668.160)
Plano de Benefícios 1 - Previ 125.735 (230.220)
Plano Previ Futuro (300.969) (285.376)
Plano Informal (62.863) (66.025)
Outros Planos (109.205) (86.539)
Planos de Assistência Médica (787.881) (759.939)
Cassi (705.138) (694.345)
Outros Planos (82.743) (65.594)
Total (1.135.183) (1.428.099)
a) Planos de Aposentadoria e Pensão
Previ Futuro (Previ)
Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos
contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo
de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui
com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.
Plano de Benefícios 1 (Previ)
Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos quanto os
aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos complementos de
aposentadoria.
Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em função
da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como resultado desta
paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos vêm sendo utilizados para compensar as
contribuições ao plano (Nota 26.f).
Plano Informal (Previ)
É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem:
(a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até
14.04.1967;
(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou
que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos
de serviço efetivo no Banco do Brasil; e
(c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ,
decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários
e de incentivos criados pelo Banco.
Em 31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com
recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva
do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial
abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do
contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões
administrativas e/ou decisões judiciais (Nota 26.f).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
106
Prevmais (Economus)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009)
inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral
que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos
participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho,
invalidez e pensão por morte.
Regulamento Geral (Economus)
Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para
novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença
e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos
assistidos.
Grupo B’ (Economus)
Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01 a 13.05.1974 e seus
assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas
as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.
Plano Multifuturo I (Fusesc)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco
do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de
Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33%
e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.
Plano de Benefícios I (Fusesc)
Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e
patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Plano BEP (Prevbep)
Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
107
b) Planos de Assistência Médica
Plano de Associados (Cassi)
O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para
cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários
inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor
total do benefício de aposentadoria ou pensão.
A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total
do benefício de aposentadoria ou pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos. Adicionalmente, em
decorrência da alteração do Estatuto da Cassi em novembro de 2016, foi aprovada a contribuição mensal extraordinária
de 1% para os participantes até dezembro de 2019.
Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)
Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5%
do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de
pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados
pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).
Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de
1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha
de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados
pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não
preferenciais.
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)
Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano os
empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida
de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.
Plano SIM Saúde (SIM)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc, Codesc,
Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do valor da
remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%. Os beneficiários
também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em procedimentos ambulatoriais.
c) Fatores de Risco
O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e Prevbep, o
que pode afetar negativamente o resultado operacional.
Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades Patrocinadas
incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretação
de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e
premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos
negativos ao resultado das operações do Banco.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
108
d) Avaliações Atuariais
As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2018, 31.12.2017 e
30.06.2017.
d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017
Saldo Inicial (155.258.787) (148.349.574) (148.349.574) (959.692) (965.470) (965.470) (8.724.130) (7.948.422) (7.948.422) (8.900.039) (7.609.949) (7.609.949)
Custo de juros (7.918.198) (15.912.131) (8.139.876) (45.800) (96.792) (50.994) (467.766) (901.981) (455.851) (452.738) (819.764) (415.213)
Custo do serviço corrente (213.410) (429.542) (223.265) -- -- -- (44.428) (98.102) (50.215) (12.322) (23.819) (12.776)
Custo do serviço passado -- -- -- (17.064) (31.259) (15.031) -- -- -- -- -- --
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos 6.008.947 12.228.789 6.375.224 79.916 180.153 86.369 335.186 724.412 345.276 308.067 653.780 304.794
Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais 5.937.495 (2.796.329) (1.451.633) 41.076 (46.324) 10.271 488.292 (500.037) (175.279) 451.695 (1.100.287) (156.240)
Ajuste de experiência (813.343) 3.518.247 778.709 13.417 (7.965) 24.510 87.936 (10.283) (61.041) (24.686) 45.167 (6.966)
Alterações premissas biométricas -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (644.827) (31.019)
Alterações premissas financeiras 6.750.838 (6.314.576) (2.230.342) 27.659 (38.359) (14.239) 400.356 (489.754) (114.238) 476.381 (500.627) (118.255)
Saldo Final (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) (901.564) (959.692) (934.855) (8.412.846) (8.724.130) (8.284.491) (8.605.337) (8.900.039) (7.889.384)
Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (151.443.953) (155.258.787) (146.597.375) -- -- -- (323.000) -- -- (5.817.970) (5.713.736) (5.720.000)
Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- -- (5.191.749) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (2.787.367) (3.186.303) (2.169.384)
d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)
1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017
Saldo Inicial 164.024.626 143.946.397 143.946.397 -- -- -- -- -- -- 5.713.736 5.731.092 5.731.092
Receita de juros 8.383.078 15.410.472 7.902.703 -- -- -- -- -- -- 291.400 608.154 313.740
Antecipação de Contraprestação(2) -- -- -- -- -- -- 323.000 -- -- -- -- --
Contribuições recebidas 330.977 606.678 268.610 79.916 180.153 86.369 335.186 724.412 345.276 102.154 220.451 102.113
Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (6.008.947) (12.228.789) (6.375.224) (79.916) (180.153) (86.369) (335.186) (724.412) (345.276) (308.067) (653.780) (304.794)
Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano (1.566.908) 16.289.868 854.889 -- -- -- -- -- -- 18.747 (192.181) (122.151)
Saldo Final 165.162.826 164.024.626 146.597.375 -- -- -- 323.000 -- -- 5.817.970 5.713.736 5.720.000
(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).
(2) Refere-se ao adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) correspondente ao período de 2018 a 2021.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
109
d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
1) Valor justo dos ativos do plano 165.162.826 164.024.626 146.597.375 -- -- -- 323.000 -- -- 5.817.970 5.713.736 5.720.000
2) Valor presente das obrigações atuariais (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) (901.564) (959.692) (934.855) (8.412.846) (8.724.130) (8.284.491) (8.605.337) (8.900.039) (7.889.384)
3) Superávit/(déficit) (1+2) 13.718.873 8.765.839 (5.191.749) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (2.787.367) (3.186.303) (2.169.384)
4) Ativo/(Passivo) Atuarial Líquido Registrado (1) 6.859.437 4.382.919 (2.595.875) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (1.864.007) (2.078.422) (1.477.476)
(1) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).
d.4) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido
Duration(1) Pagamentos de benefícios esperados(2)
Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total
Plano 1 (Previ) 9,45 13.306.937 13.216.821 13.038.353 240.194.100 279.756.211
Plano Informal (Previ) 5,77 143.513 131.826 117.420 877.150 1.269.909
Plano de Associados (Cassi) 10,07 761.956 751.982 741.950 15.379.102 17.634.990
Regulamento Geral (Economus) 11,30 464.537 465.115 466.461 12.615.446 14.011.559
Regulamento Complementar 1 (Economus) 14,74 1.491 1.577 1.701 110.610 115.379
Plus I e II (Economus) 8,62 65.276 63.857 61.809 938.078 1.129.020
Grupo B' (Economus) 9,81 16.555 16.496 16.405 338.808 388.264
Prevmais (Economus) 12,63 19.609 19.786 20.086 689.153 748.634
Multifuturo I (Fusesc) 9,67 5.276 5.230 5.165 101.758 117.429
Plano I (Fusesc) 9,02 41.971 41.835 41.573 738.745 864.124
Plano BEP (Prevbep) 11,74 4.428 4.534 4.727 146.082 159.771
(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.
(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
110
d.5) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Custo do serviço corrente (106.705) (111.633) -- -- (44.428) (50.215) (6.161) (6.388)
Custo dos juros (3.959.099) (4.069.938) (45.799) (50.994) (467.766) (455.850) (250.315) (224.546)
Rendimento esperado sobre os ativos do plano 4.191.539 3.951.351 -- -- -- -- 145.387 156.567
Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (17.064) (15.031) -- -- -- --
Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (192.944) (188.280) (83.979) (81.004)
Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- 3.120 3.238
(Despesa)/Receita Reconhecida na DRE 125.735 (230.220) (62.863) (66.025) (705.138) (694.345) (191.948) (152.133)
d.6) Composição dos ativos dos planos
Plano 1 - Previ Outros Planos
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Renda Fixa 73.035.002 70.104.125 65.558.346 4.705.521 4.708.087 4.824.522
Renda Variável (1) 74.835.276 77.501.636 64.854.679 335.396 316.452 266.256
Investimentos imobiliários 10.405.258 9.759.465 9.866.003 257.229 190.893 196.359
Empréstimos e financiamentos 5.731.150 5.593.240 5.468.082 131.923 121.801 113.047
Outros 1.156.140 1.066.160 850.265 387.901 376.503 319.816
Total 165.162.826 164.024.626 146.597.375 5.817.970 5.713.736 5.720.000
Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano
Em instrumentos financeiros próprios da entidade 10.005.903 12.191.887 10.972.344 30.998 30.297 29.579
Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 155.230 155.611 156.184 7.485 7.684 7.746
(1) No Plano de Benefícios 1 da Previ, inclui o valor de R$ 53.517.127 mil (R$ 45.179.060 mil em 31.12.2017 e R$ 32.966.823 mil em 30.06.2017), referente a ativos não cotados em mercado ativo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
111
d.7) Principais premissas atuariais adotadas em cada período
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Taxa de inflação (a.a.) 6,05% 5,10% 4,87% 5,77% 5,00% 4,74% 6,08% 5,11% 4,88% 6,08% 5,11% 4,87%
Taxa real de desconto (a.a.) 5,80% 5,30% 5,60% 5,61% 5,05% 5,55% 5,81% 5,32% 5,61% 5,82% 5,31% 5,60%
Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,20% 10,67% 10,74% -- -- -- -- -- -- 12,25% 10,69% 10,73%
Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) 0,93% 0,93% 1,04% -- -- -- -- -- -- 0,91% 0,91% 0,92%
Tábua de sobrevivência AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 / AT-83
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado
(1) A partir de 30.06.2017, os planos Regulamento Complementar 1 e Grupo B' passaram a utilizar a tábua de sobrevivência AT-83.
O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.
O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a
empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao
Plano 1 – Previ.
d.8) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ
Banco Previ
Taxa real de desconto (a.a.) 5,80% 5,00%
Avaliação de ativos - Fundos exclusivos Valor de Mercado ou Fluxo de Caixa Descontado Fluxo de Caixa Descontado
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado
d.9) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco
Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Valor apurado - Previ 137.616.543 142.116.752 130.022.056 (149.700.778) (146.567.430) (145.664.160) (12.084.235) (4.450.678) (15.642.104)
Incorporação dos valores do contrato 97 13.369.141 13.506.509 13.877.279 (13.369.141) (13.506.509) (13.877.279) -- -- --
Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.097.056 1.101.682 1.125.311 (1.097.056) (1.101.682) (1.125.311) -- -- --
Ajuste no valor dos ativos do plano (1) 13.080.086 7.299.683 1.572.729 -- -- -- 13.080.086 7.299.683 1.572.729
Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização -- -- -- 12.723.022 5.916.834 8.877.626 12.723.022 5.916.834 8.877.626
Valor apurado - Banco 165.162.826 164.024.626 146.597.375 (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) 13.718.873 8.765.839 (5.191.749)
(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
112
d.10) Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma suposição, mantendo todas as outras constantes. Na
prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das suposições podem ser correlacionadas.
Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo
observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.
30.06.2018 Tábua biométrica Crescimento salarial Taxa de juros
+1 idade -1 idade +0,25% -0,25% +0,25% -0,25%
Plano 1 (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 151.443.953 147.907.031 154.940.264 151.490.525 151.397.381 148.265.902 154.751.171
Superávit/(déficit) do plano 13.718.873 17.255.795 10.222.562 13.672.301 13.765.445 16.896.924 10.411.655
Plano Informal (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 901.564 867.213 936.534 -- -- 889.907 913.555
Superávit/(déficit) do plano (901.564) (867.213) (936.534) -- -- (889.907) (913.555)
Plano de Associados (Cassi)
Valor presente da obrigação atuarial 8.412.846 8.209.461 8.614.578 8.415.441 8.410.252 8.222.257 8.611.893
Superávit/(déficit) do plano (8.089.846) (7.886.461) (8.291.578) (8.092.441) (8.087.252) (7.899.257) (8.288.893)
Regulamento Geral (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 6.685.578 6.588.796 6.779.044 -- -- 6.517.601 6.861.188
Superávit/(déficit) do plano (2.355.154) (2.258.372) (2.448.620) -- -- (2.187.177) (2.530.764)
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Valor presente da obrigação atuarial 44.850 46.591 43.155 -- -- 43.357 46.418
Superávit/(déficit) do plano 1.826 85 3.521 -- -- 3.319 258
Plus I e II (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 635.862 611.344 660.863 -- -- 623.717 648.472
Superávit/(déficit) do plano (635.862) (611.344) (660.863) -- -- (623.717) (648.472)
Grupo B' (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 207.009 202.960 210.926 -- -- 202.466 211.733
Superávit/(déficit) do plano (207.009) (202.960) (210.926) -- -- (202.466) (211.733)
Prevmais (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 305.671 304.486 306.898 307.937 303.443 297.149 314.640
Superávit/(déficit) do plano 119.406 120.591 118.179 117.140 121.634 127.928 110.437
Multifuturo I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 62.923 62.032 63.790 -- -- 61.561 64.341
Superávit/(déficit) do plano 157.123 158.014 156.256 -- -- 158.485 155.705
Plano I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 590.421 580.313 600.359 -- -- 580.551 600.661
Superávit/(déficit) do plano 81.584 91.692 71.646 -- -- 91.454 71.344
Plano BEP (Prevbep) Valor presente da obrigação atuarial 73.023 71.954 74.055 73.169 72.877 71.138 74.996
Superávit/(déficit) do plano 50.719 51.788 49.687 50.573 50.865 52.604 48.746
e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco
Ativo Atuarial Passivo Atuarial
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Plano 1 (Previ) 6.859.437 4.382.919 -- -- -- (2.595.875)
Plano Informal (Previ) -- -- -- (901.564) (959.692) (934.855)
Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491)
Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (1.226.199) (1.368.699) (957.833)
Regulamento Complementar 1 (Economus) 648 -- -- -- (339) (427)
Plus I e II (Economus) -- -- -- (635.862) (656.497) (473.326)
Grupo B' (Economus) -- -- -- (207.009) (210.324) (205.676)
Prevmais (Economus) 59.703 43.535 43.005 -- -- --
Multifuturo I (Fusesc) 78.560 63.286 61.577 -- -- --
Plano I (Fusesc) 40.792 26.488 32.430 -- -- --
Plano BEP (Prevbep) 25.360 24.128 22.774 -- -- --
Total 7.064.500 4.540.356 159.786 (11.060.480) (11.919.681) (13.452.483)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
113
f) Destinações do Superávit - Plano 1
1º Semestre/2018 Exercício/2017 1º Semestre/2017
Fundo Paridade
Saldo Inicial 102.726 129.900 129.900
Atualização 3.354 9.092 4.665
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (64.726) (36.266) (4.472)
Saldo Final 41.354 102.726 130.093
Fundo de Utilização
Saldo Inicial 9.499.488 9.432.110 9.432.110
Contribuição ao Plano 1 (266.251) (570.411) (264.138)
Atualização 476.896 637.789 317.804
Saldo Final 9.710.133 9.499.488 9.485.776
Total dos fundos de destinação do superávit 9.751.487 9.602.214 9.615.869
f.1) Fundo Paridade
Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano
na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela Secretaria de
Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil, os quais foram
registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial
(INPC + 5% a.a.).
Desde janeiro de 2007, este ativo vem sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre
Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu
benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até
aquela data.
f.2) Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do plano),
pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após cumpridas as
exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial
(INPC + 5% a.a.).
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
114
27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos Contingentes
Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos ativos
contingentes nas demonstrações contábeis.
b) Ações Trabalhistas
O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados,
sindicatos da categoria ou ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizados). Esses processos contêm
vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de
gratificação de função e outros.
c) Ações Fiscais
O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais
tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar autuações,
como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de
determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL,
PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações, quando necessário, existem
penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em
discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem como a não obstar a renovação
semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.
d) Ações de Natureza Cível
Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando
indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes
de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, e devolução de valores pagos em
razão de revisão de cláusulas contratuais de encargos financeiros.
As indenizações por danos materiais e morais, geralmente, têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor,
na maioria das vezes processadas e julgadas nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta salários
mínimos.
Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de cadernetas
de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos
Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária cobrado em operações
rurais em março de 1990 (Plano Collor I).
Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm
sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas,
consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça –
STJ.
Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o Supremo Tribunal
Federal – STF – suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja
pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Cumpre ressaltar que, no final de 2017, a Febraban
e as entidades representativas dos poupadores firmaram acordo em relação às demandas envolvendo os planos
econômicos em cadernetas de poupança, que já foi objeto de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. A partir de
maio/2018, os poupadores podem aderir ao acordo, por meio de ferramenta disponibilizada pela Febraban.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
115
e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis
O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda “provável”, quantificada
utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor igual
a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.
As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da
administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,
complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.
A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes de
demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.
e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Demandas Trabalhistas
Saldo Inicial 2.677.568 2.508.268
Constituição 652.885 587.508
Reversão da provisão (350.144) (133.793)
Baixa por pagamento (526.733) (525.923)
Atualização monetária e variação cambial 108.180 123.411
Saldo Final 2.561.756 2.559.471
Demandas Fiscais
Saldo Inicial 258.324 276.015
Constituição 84.455 30.602
Reversão da provisão (75.673) (27.555)
Baixa por pagamento (25.128) (18.513)
Atualização monetária e variação cambial 3.038 12.556
Saldo Final 245.016 273.105
Demandas Cíveis
Saldo Inicial 6.723.721 6.897.180
Constituição 1.790.712 763.107
Reversão da provisão (34.399) (432.728)
Baixa por pagamento (1.317.801) (707.572)
Atualização monetária e variação cambial 130.374 146.113
Saldo Final 7.292.607 6.666.100
Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 10.099.379 9.498.676
e.2) Cronograma esperado de desembolsos
Trabalhistas Fiscais Cíveis
Até 5 anos 2.496.488 125.875 5.942.364
De 5 a 10 anos 65.180 93.472 1.318.716
Acima de 10 anos 88 25.669 31.527
Total 2.561.756 245.016 7.292.607
O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na
jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
116
f) Passivos Contingentes – Possíveis
As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis, quando não há
elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à
provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.
f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Demandas Trabalhistas 189.052 193.780 191.349
Demandas Fiscais (1) 12.562.895 12.475.951 11.912.158
Demandas Cíveis 2.330.751 2.327.630 2.138.382
Total 15.082.698 14.997.361 14.241.889
(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.608.543 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 323.089 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 618.760 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.612.372 mil.
g) Depósitos em Garantia de Recursos
g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Demandas Trabalhistas 5.733.404 5.579.789 5.281.600
Demandas Fiscais 8.418.288 8.193.592 7.968.553
Demandas Cíveis 24.091.110 23.309.214 21.775.451
Total 38.242.802 37.082.595 35.025.604
h) Obrigações Legais
O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações – Diversas o
montante de R$ 16.811.816 mil (R$ 16.468.293 mil em 31.12.2017 e R$ 16.014.896 mil em 30.06.2017), relativo à
seguinte ação:
Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases
de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar
integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social,
realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho judicial,
determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos. Atualmente, o Banco encontra-se aguardando o
julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) em que houve reconhecimento da repercussão geral da matéria
pelo STF. Em consequência, o RE 354.322-DF, aviado pelo BB, ficará sobrestado no TRF 1ª Região, até julgamento da
repercussão geral.
A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos
tributários ativados, observada a limitação de 30%.
Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos
tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da
Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
117
Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o Banco
teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a competência
outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos integralmente. Além disso,
ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a de disponibilidades. Os créditos
tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra o passivo de IRPJ e CSLL existente e seria
revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos, registrada no valor de
R$ 10.240.143 mil.
Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriam
convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a
compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar,
respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a
limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das Declarações de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 5.979.489 mil, em 30.06.2018, e sua atualização pela Taxa
Selic a R$ 4.296.622 mil. Esses valores alcançariam o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à
hipótese de perda.
h.1) Valores relacionados à referida ação
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Depósitos Judiciais 18.426.098 18.180.644 17.868.745
Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011
Atualização monetária 10.609.087 10.363.633 10.051.734
Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 16.811.816 16.468.293 16.014.896
Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033
Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640
Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 10.240.143 9.896.620 9.443.223
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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118
28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL
a) Processo de Gestão de Riscos
O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos vetores principais para o processo de
tomada de decisão.
A instituição possui processo para identificação dos riscos que comporão o seu inventário de riscos, realizada a partir da
análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao Banco.
A partir do inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é realizada a definição da relevância dos riscos considerando
critérios quantitativos e qualitativos especificados em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes são:
a) Risco de Crédito; b) Risco de Crédito da Contraparte; c) Risco de Concentração de Crédito; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco de Mercado; g) Risco de Taxa de Juros do Banking Book; h) Risco de Estratégia; i) Risco de Reputação; j) Risco Socioambiental; k) Risco Legal; l) Risco de Contágio; m) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de
Saúde a Funcionários; n) Risco de Modelo; e o) Risco de Conformidade (Compliance).
No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma segregada das unidades de negócios. As políticas de
gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, com o assessoramento do Comitê de Riscos e de
Capital (Coris). O Comitê Superior de Gestão de Risco Global (CSRG), fórum composto por Vice-Presidentes, é
responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas. Já as diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas
em comitês executivos específicos (de crédito, de mercado e liquidez e operacional), que são fóruns constituídos por
Diretores.
Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no
Relatório de Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
119
Instrumentos Financeiros - Valor Justo
Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais
Valor Contábil
Valor Justo Valor
Contábil Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Ativos
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 428.739.723 427.526.235 373.023.328 366.413.274 448.416.690 447.179.697 (1.213.488) (6.610.054) (1.236.993) (1.213.488) (6.610.054) (1.236.993)
Títulos e valores mobiliários 154.258.960 153.242.526 138.267.653 136.858.385 132.877.209 132.319.890 (3.995.533) (2.414.599) (1.530.370) (1.016.434) (1.409.268) (557.319)
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (2.979.099) (1.005.331) (973.051) -- -- --
Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)
-- -- -- -- -- -- (1.016.434) (1.409.268) (557.319) (1.016.434) (1.409.268) (557.319)
Instrumentos financeiros derivativos 1.744.026 1.744.026 654.919 654.919 1.389.541 1.389.541 -- -- -- -- -- --
Operações de crédito 548.320.679 503.181.196 544.289.767 512.789.410 556.755.655 514.954.691 (45.139.483) (31.500.357) (41.800.964) (45.139.483) (31.500.357) (41.800.964)
Passivos
Depósitos interfinanceiros 30.790.106 30.941.467 24.152.759 24.200.294 18.961.724 19.166.318 (151.361) (47.535) (204.594) (151.361) (47.535) (204.594)
Depósitos a prazo 210.709.870 210.591.770 195.628.823 195.528.921 210.379.551 210.342.256 118.100 99.902 37.295 118.100 99.902 37.295
Obrigações por operações compromissadas 424.111.690 422.639.178 376.242.695 374.699.808 449.821.750 448.613.777 1.472.512 1.542.887 1.207.973 1.472.512 1.542.887 1.207.973
Obrigações por empréstimos e repasses 100.930.408 101.212.421 100.457.710 100.595.084 99.193.742 99.528.764 (282.013) (137.374) (335.022) (282.013) (137.374) (335.022)
Instrumentos financeiros derivativos 1.387.583 1.387.583 789.887 789.887 1.969.959 1.969.959 -- -- -- -- -- --
Outras Obrigações 205.432.533 208.179.748 206.066.264 206.066.264 209.593.555 210.606.314 (2.747.215) -- (1.012.759) (2.747.215) -- (1.012.759)
Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (51.938.481) (39.067.130) (44.875.434) (48.959.382) (38.061.799) (43.902.383)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
120
Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as
taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.
Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular
Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos
títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.
Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o desconto
dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de
operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi
considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.
Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa
e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos
vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.
Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos
interfinanceiros.
Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado
calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em
contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis
foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.
Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às
suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e
instrumento similar, o valor justo dessas operações são equivalentes ao valor contábil.
Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de
juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.
Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen
n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno,
observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do
exercício.
Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente
equivalente ao correspondente valor contábil.
Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço
Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as
seguintes:
Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento
financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente
disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em
que não exista relacionamento entre as partes.
Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados
não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis ou que podem
ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
121
Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para
um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que
considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de
instrumentos financeiros.
Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço
Saldo em
30.06.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 145.663.043 113.813.910 31.849.133 --
Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 424.253 -- 424.253 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
5.080.611 3.946.961 1.133.650 --
Instrumentos financeiros derivativos 1.744.026 -- 1.744.026 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 138.414.153 109.866.949 28.547.204 --
Passivos (1.672.508) -- (1.672.508) --
Captação com hedge (284.925) -- (284.925) --
Instrumentos financeiros derivativos (1.387.583) -- (1.387.583) --
Saldo em
31.12.2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 131.912.572 99.640.850 32.271.722 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
7.752.533 5.820.756 1.931.777 --
Instrumentos financeiros derivativos 654.919 -- 654.919 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 123.505.120 93.820.094 29.685.026 --
Passivos (789.887) -- (789.887) --
Captação com hedge -- -- -- --
Instrumentos financeiros derivativos (789.887) -- (789.887) --
Saldo em
30.06.2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 129.115.770 93.903.920 35.211.850 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
8.253.419 6.680.419 1.573.000 --
Instrumentos financeiros derivativos 1.389.541 -- 1.389.541 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 119.472.810 87.223.501 32.249.309 --
Passivos (2.335.420) -- (2.335.420) --
Captação com hedge (365.461) -- (365.461) --
Instrumentos financeiros derivativos (1.969.959) -- (1.969.959) --
Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)
Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando
identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar as exposições aos riscos de mercado de suas
posições próprias. Para isso, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis
cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.
O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.557/2017 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,
visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,
inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:
1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção
de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas
antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de
inegociabilidade.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
122
2) Carteira Bancária (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como
característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.
A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução
CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não
representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.
Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil aos movimentos das variáveis de mercado,
foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o Banco. Os
cenários utilizados estão apresentados como segue:
Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com maior
probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de
mercado (B3, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,90 e redução da taxa Selic para
6,50% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 29.06.2018.
Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de
mercado observadas em 29.06.2018, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de
mercado observadas em 29.06.2018, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos
públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação
das taxas pré-fixadas de juros
Manutenção -- Redução 16.667 Aumento 89.219
Cupom de IPCA Risco de variação
de cupons de índices de preços
Manutenção -- Redução 4.081 Aumento 6.935
Taxas de câmbio Risco de variação
das taxas de câmbio
Aumento 6.173 Aumento 4.006 Aumento 2.842
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação
das taxas pré-fixadas de juros
Aumento (83.808) Aumento (143.847) Redução (130.708)
Cupom de IPCA Risco de variação
de cupons de índices de preços
Aumento (20.434) Aumento (18.303) Redução (5.838)
Taxas de câmbio Risco de variação
das taxas de câmbio
Redução (134.624) Redução (123.468) Redução (116.085)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
123
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação
das taxas pré-fixadas de juros
Aumento (161.315) Aumento (271.416) Redução (245.388)
Cupom de IPCA Risco de variação
de cupons de índices de preços
Aumento (37.695) Aumento (35.346) Redução (11.317)
Taxas de câmbio Risco de variação
das taxas de câmbio
Redução (269.249) Redução (246.935) Redução (232.171)
Para as operações classificadas na Carteira Bancária, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças
nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado
do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (crédito direto ao
consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos
e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das
operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal característica a intenção de
manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos “disponíveis para venda”, não sofrendo,
portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a
outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e da Carteira
Bancária (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Manutenção -- Aumento (2.215.999) Redução 7.338.043
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Manutenção -- Aumento 1.228.076 Redução (3.230.518)
Cupom de TBF Aumento 2.050 Aumento 5.024 Aumento 803
Cupom de TJLP Aumento (814) Aumento (33.417) Redução (28.652)
Cupom de TMS e CDI Redução 30.530 Aumento 837.005 Aumento 7.999
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Manutenção -- Aumento 70.266 Redução (267.755)
Cupom de INPC Manutenção -- Aumento (73.999) Redução 219.520
Cupom de IPCA Manutenção -- Aumento (614.995) Redução 1.339.119
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Aumento 812.656 Aumento 824.461 Aumento 884.188
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Aumento 34.294 Aumento 20.150 Aumento 11.333
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
124
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (11.014.560) Aumento (9.419.773) Aumento (10.902.206)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Redução (5.137.476) Redução (4.171.163) Redução (6.058.990)
Cupom de TBF Redução (777) Redução (2.155) Redução (2.259)
Cupom de TJLP Aumento (6.365) Aumento (20.304) Aumento (19.752)
Cupom de TMS e CDI Aumento (37.169) Aumento (999.708) Redução (10.368)
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Aumento (265.211) Aumento (403.536) Aumento (462.500)
Cupom de INPC Aumento (146.311) Aumento (154.092) Aumento (198.039)
Cupom de IPCA Aumento (1.237.108) Aumento (1.443.773) Aumento (1.093.161)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (1.176.132) Redução (957.024) Redução (989.398)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (747.919) Redução (621.006) Redução (462.869)
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (21.128.418) Aumento (18.037.145) Aumento (20.845.236)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Redução (10.183.225) Redução (8.183.811) Redução (12.211.999)
Cupom de TBF Redução (1.558) Redução (4.328) Redução (4.536)
Cupom de TJLP Aumento (16.105) Aumento (43.554) Aumento (41.752)
Cupom de TMS e CDI Aumento (74.352) Aumento (2.004.468) Redução (20.736)
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Aumento (568.964) Aumento (869.226) Aumento (1.010.335)
Cupom de INPC Aumento (288.575) Aumento (303.694) Aumento (388.541)
Cupom de IPCA Aumento (2.322.531) Aumento (2.730.917) Aumento (2.059.087)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (2.439.660) Redução (1.972.911) Redução (2.040.811)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (1.495.839) Redução (1.242.012) Redução (925.739)
Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações
de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina a Instrução
CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de
aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.
Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira Bancária, as mesmas não representam
risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para
atender às seguintes situações:
Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;
Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.
Em 29.06.2018, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme descrito
na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
125
b) Gerenciamento de Capital
A Resolução CMN n.º 4.557/2017, define o escopo e os requisitos da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura
de gerenciamento de capital para as instituições financeiras.
Em cumprimento à Resolução, o Conselho de Administração do Banco instituiu o Comitê de Riscos e de Capital (Coris),
definiu o Vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos como o Chief Risk Officer (CRO), responsável pelo
gerenciamento de riscos, e o Diretor de Controladoria como responsável pelo gerenciamento de capital.
O Banco possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive
aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR). As políticas e estratégias de gestão,
bem como o planejamento de capital, possibilitam a visão proativa e a manutenção do capital em níveis compatíveis com
os riscos incorridos pela Instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados
sob a ótica de capital.
Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos
intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco.
O Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013,
segue o disposto na Resolução CMN n.º 4.557/2017. No Banco, a responsabilidade pela coordenação do Icaap foi
atribuída à Diretoria Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área independente e segregada da
estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do Icaap. Por fim, a Auditoria Interna
detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de gerenciamento de capital.
Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.
Índice de Basileia
O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e
n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do PRMR em relação aos Ativos Ponderados
pelo Risco (RWA).
A partir de outubro/2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê
de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III.
As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:
I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I
composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;
II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de
Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.
A partir de janeiro/2018, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de 100%:
ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;
ativos intangíveis;
ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;
participação de não controladores;
investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);
créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;
créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;
créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
126
De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, as deduções referentes aos ativos diferidos e instrumentos de captação
emitidos por instituições financeiras já vinham sendo deduzidas na sua integralidade, desde outubro/2013.
Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central
do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.
De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a partir de janeiro de 2015, a apuração do PR e do
montante do RWA deve ser elaborada com base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.
30.06.2018
Efeitos da
Resolução CMN
4.680/2018 (1)
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
PR - Patrimônio de Referência 131.596.808 130.078.024 135.511.422 127.047.617
Nível I 92.197.286 90.678.502 95.227.960 87.643.046
Capital Principal (CP) 68.194.931 66.676.147 72.320.060 64.733.761
Patrimônio Líquido 91.861.083 91.861.083 88.067.958 80.199.982
Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Ajustes prudenciais (31.766.152) (33.284.936) (23.847.898) (23.566.221)
Capital Complementar 24.002.355 24.002.355 22.907.900 22.909.285
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º
4.192/2013 20.724.925 20.724.925 18.111.300 18.112.395
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º
4.192/2013 (2) 3.277.430 3.277.430 4.796.600 4.796.890
Nível II 39.399.522 39.399.522 40.283.462 39.404.571
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.433.416 39.433.416 40.327.803 39.425.703
Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução
CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras 3.777.477 3.777.477 4.558.860 4.935.513
Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à
Resolução CMN n.º 4.192/2013 35.655.939 35.655.939 35.768.943 34.490.190
Recursos captados do FCO (3) 29.336.898 29.336.898 27.870.141 26.591.388
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (4) 6.319.041 6.319.041 7.898.802 7.898.802
Dedução do Nível II (33.894) (33.894) (44.341) (21.132)
Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (33.894) (33.894) (44.341) (21.132)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 709.322.835 704.880.390 689.856.756 705.412.467
Risco de Crédito (RWACPAD) 615.450.638 611.008.193 616.822.462 633.781.384
Risco de Mercado (RWAMPAD) 29.686.179 29.686.179 17.296.387 16.644.771
Risco Operacional (RWAOPAD) 64.186.018 64.186.018 55.737.907 54.986.312
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (5) 61.179.095 60.795.934 63.811.750 65.250.653
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-
PRMR) 70.417.713 69.282.090 71.699.672 61.796.964
Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) 13,00% 12,86% 13,80% 12,42%
Índice de Capital Principal (CP/RWA) 9,61% 9,46% 10,48% 9,18%
Índice de Basileia (PR/RWA) 18,55% 18,45% 19,64% 18,01%
(1) Cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN n.º 4.680/2018, com vigência a partir de 31.07.2018 (vide Nota Explicativa 30 – Eventos Subsequentes).
(2) O Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.
(3) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR.
(4) Foi considerado o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 40% em 30.06.2018 (50% em 2017), conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(5) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11%, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875%, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25%, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625%, de 01.01.2018 a 31.12.2018 e 8% a partir de 01.01.2019.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
127
Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%) (1) (2)
(11.874.722) (9.230.578) (9.148.813)
Ativos intangíveis (1) (3) (6.281.160) (5.158.510) (5.104.774)
Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados (1)
(5.817.492) (3.293.873) (94.681)
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%) (1)
(3.980.386) (2.663.196) (4.852.491)
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (1)
(2.518.703) (790.986) (1.159.676)
Investimentos superiores (excesso dos 10%) (1) (2.500.471) (1.717.569) (1.757.550)
Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1) (4)
(236.713) (247.965) (726.506)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (1)
(75.263) (71.438) (84.327)
Participação de não controladores (1)(5) (26) (673.783) (637.403)
Total (33.284.936) (23.847.898) (23.566.221)
(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(2) Em 30.06.2018, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (Banco Votorantim e Banco CBSS), R$ 2.643.404 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.226.393 mil foram ponderados em 250% no RWA.
(3) A partir de 01.01.2018, os ativos intangíveis constituídos antes de 01.10.2013, não amortizados integralmente até 31.12.2017, passaram a compor os ajustes prudenciais, de acordo com o § 1º, art. 5 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(4) Em 30.06.2018, os ágios que compuseram os ajustes prudenciais se referiam a investimentos.
(5) Em 30.06.2018, a dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013. Nos períodos anteriores, aplicava-se a faculdade do §4º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
c) Índice de Imobilização e Capital Excedente
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Índice de imobilização 14,25% 16,02% 16,56%
Capital excedente em relação ao índice de imobilização 46.503.224 46.049.655 42.479.732
Conforme definido pelo Bacen, o índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do Patrimônio de
Referência com o ativo permanente imobilizado. O índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a Resolução
CMN nº 2.669/1999.
O capital excedente se refere à diferença entre o limite de 50% do Patrimônio de Referência e o total de imobilizações.
29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 5.883.819 5.061.703
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) 710.808 33.569
Banco do Brasil 827.252 100.382
Subsidiárias no exterior (310.134) (17.178)
Coligadas e controladas 193.690 (49.635)
IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota23.i) (619.699) 13.970
Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL 91.109 47.539
Lucro Abrangente 5.974.928 5.109.242
Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores 765.073 789.621
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
128
30 - EVENTOS SUBSEQUENTES
Em 31.07.2018, o Bacen editou a Resolução CMN nº 4.680, que autorizou às instituições financeiras a não deduzir do
Capital Principal os créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019,
decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação
no exterior.
Os créditos tributários reconhecidos no referido período devem ser deduzidos do Capital Principal na proporção de no
mínimo 50% até 30.06.2020 e 100% até 31.12.2020.
Os efeitos da adoção dessa Resolução no Capital Principal e nos indicadores de capital do Banco, caso a mesma fosse
adotada para a data base de 30.06.2018, estão evidenciados na Nota 28.
31 - OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 08.05.2018, no exercício de suas atribuições previstas no artigo
nº 21 do Estatuto Social do Banco, aprovou a revisão da política específica de remuneração aos acionistas,
estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido do exercício a ser distribuído (payout) via dividendos e/ou juros
sobre capital próprio, será fixado em intervalo percentual do resultado. Para o exercício de 2018, o intervalo definido foi
de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.
b) Administração de Fundos de Investimentos
Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A.
Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Patrimônio Administrado
765 740 675 919.450.166 864.479.913 816.440.506
Fundos de investimentos 754 729 664 900.329.338 847.368.405 800.548.014
Carteiras administradas 11 11 11 19.120.828 17.111.508 15.892.492
c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Ativo
Grupo BB 89.655.578 77.629.156 73.764.567
Terceiros 94.995.304 77.646.509 87.455.931
TOTAL DO ATIVO 184.650.882 155.275.665 161.220.498
Passivo
Grupo BB 20.932.633 12.994.022 15.157.741
Terceiros 150.918.732 130.088.577 134.103.177
Patrimônio Líquido 12.799.517 12.193.066 11.959.580
Atribuível à controladora 12.146.942 11.350.864 11.162.853
Participação dos não controladores 652.575 842.202 796.727
TOTAL DO PASSIVO 184.650.882 155.275.665 161.220.498
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Lucro 545.160 290.746
Atribuível à controladora 418.755 218.432
Participações dos não controladores 126.405 72.314
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
129
d) Recursos de Consórcios
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 290.332 264.199 242.343
Obrigações do grupo por contribuições 14.626.122 13.133.401 11.669.315
Consorciados - bens a contemplar 13.341.199 11.990.432 10.576.634
(Em Unidades)
Quantidade de grupos administrados 237 294 375
Quantidade de consorciados ativos 700.994 653.538 650.970
Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 60.383 55.366 55.353
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 57.855 57.635
e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos
As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 9.144/2017.
1º Semestre/2018 1º Semestre/2017
Quantidade de Empregados
Cedidos(1) Custo no Período
Quantidade de Empregados Cedidos (1)
Custo no Período
Com ônus para o Banco
Entidades sindicais 210 18.538 210 18.292
Outros órgãos/entidades 2 486 2 466
Entidades controladas e coligadas 3 700 2 716
Sem ônus para o Banco (2)
Governos Federal, Estadual e Municipal 196 -- 222 --
Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep) 543 -- 533 --
Entidades dos funcionários 83 -- 69 --
Entidades controladas e coligadas 569 -- 568 --
Total 1.606 19.724 1.606 19.474
(1) Posição no último dia do período.
(2) No 1º Semestre/2018, o Banco foi ressarcido em R$ 247.824 mil, referente aos custos com empregados cedidos sem ônus.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
130
f) Remuneração de Empregados e Dirigentes
Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):
30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017
Menor salário 2.718,73 2.718,73 2.645,97
Maior salário 45.489,12 45.489,12 44.271,65
Salário Médio 6.407,00 7.323,05 7.079,13
Dirigentes
Presidente 68.781,86 68.781,86 68.781,86
Vice-presidente 61.564,83 61.564,83 61.564,83
Diretor 52.177,45 52.177,45 52.177,45
Conselheiros
Conselho Fiscal 5.948,54 5.490,96 5.490,96
Conselho de Administração 5.948,54 5.490,96 5.490,96
Comitê de Auditoria - Titular 48.572,80 46.959,71 46.959,71
Comitê de Riscos e de Capital (1) 48.572,80 46.959,71 --
(1) Criado em 18.09.2017.
g) Política de Seguros de Valores e Bens
Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e
bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
Seguros vigentes em 30.06.2018
Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio
Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.154.939 6.230
Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 154.570 307
Demais 607.250 4.634
Total 1.916.759 11.171
(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.
h) Exercício de opção - Banco Patagonia
Em 15.06.2018, acionistas minoritários do Banco Patagonia exerceram a opção de venda de suas participações para o
Banco, conforme fato relevante, divulgado nesta data. Com a transação, o BB passará a reconhecer 80,38% do resultado
gerado pelo Banco Patagonia.
A operação está condicionada às aprovações do Bacen e do Banco Central da República Argentina.
i) Reestruturação de parceria com Grupo Segurador BB Mapfre
O Banco, em 26.06.2018, comunicou ao mercado a reestruturação da parceria com o Grupo Segurador BB Mapfre e,
juntamente com a BB Seguridade e a BB Seguros Participações S.A., celebrou Acordo de Reestruturação de Parceria
com a Mapfre S.A., a Mapfre Internacional S.A. e a Mapfre Brasil Participações S.A., que prevê uma reorganização
societária.
A operação tem por objetivo aumentar a ênfase na comercialização de produtos de seguro no canal bancário, com o
aperfeiçoamento dos serviços prestados ao cliente do BB e na maximização da geração de valor para seus acionistas.
A concretização da reorganização societária está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes,
incluindo as aprovações aplicáveis dos órgãos reguladores.
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Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis consolidadas
Ao
Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do
Banco do Brasil S.A.
Brasília-DF
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil S.A. (“Banco”)
que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2018 e as respectivas
demonstrações do resultado para os períodos de três e seis meses findos nessa data e
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses
findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo
das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, consolidada do Banco do Brasil
S.A. em 30 de junho de 2018, o desempenho consolidado de suas operações e os seus
respectivos fluxos de caixa consolidado para o período de seis meses findo nessa data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como de forma condizente com as normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações
Trimestrais.
Base para Opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas
na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco e suas controladas
de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do
Contador e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
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Principais assuntos de auditoria
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram
os mais significativos em nossa auditoria para o período de seis meses corrente. Esses
assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis
consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações
contábeis consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses
assuntos.
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Conforme mencionado nas notas explicativas n.os 4g e 10 das demonstrações contábeis
consolidadas, para fins de mensuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa, o
Banco classifica suas operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos
sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito,
em nove níveis de risco, levando em consideração fatores e premissas como atraso,
situação econômico financeira, grau de endividamento, setor de atividade econômica,
características das garantias e demais fatores e premissas da Resolução CMN 2.682/1999,
sendo “AA” o risco mínimo e “H” o risco máximo. O Banco aplica inicialmente os
percentuais de perda determinados pela Resolução a cada nível de risco para fins de
cálculo da provisão e complementa, quando necessário, suas estimativas com base em
estudos internos. A classificação das operações de crédito em níveis de risco envolve
premissas e julgamentos do Banco, baseados em suas metodologias internas de
classificação de risco, e a provisão para créditos de liquidação duvidosa representa a
melhor estimativa do Banco quanto as perdas da carteira. Devido à relevância das
operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de
câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e ao grau de
julgamento relacionado à estimativa de provisão para créditos de liquidação duvidosa,
consideramos que este é um dos principais assuntos de auditoria.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos
nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da
informação e controles chaves automatizados relativos aos processos de classificação,
aprovação, registro e atualização que suportam as metodologias internas de avaliação dos
ratings das operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre
contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito, e as
principais premissas utilizadas no cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa.
Nós também avaliamos, com base em amostragem, se o Banco atendeu aos requisitos
mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/1999, relacionados com a apuração
da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Analisamos também se as divulgações
efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas
n.os 4g e 10, estão de acordo com as regras aplicáveis.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável o nível de provisionamento e as divulgações no contexto das
demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis
meses findo em 30 de junho de 2018.
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-
membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the
KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
Valor de mercado de instrumentos financeiros
O Banco possui saldos relevantes de instrumentos financeiros derivativos e títulos e
valores mobiliários classificados como títulos disponíveis para venda e negociação
registrados a valor de mercado, conforme Circulares n° 3.068/2001 e n° 3.082/2002 do
Banco Central do Brasil, e informações divulgadas nas notas explicativas n.os 4e, 4f e 8
das demonstrações contábeis consolidadas. Para os instrumentos financeiros que não são
ativamente negociados e para os quais os preços e parâmetros de mercado não estão
disponíveis, a determinação do valor de mercado está sujeita a julgamentos significativos
do Banco para estimar esses valores. A utilização de diferentes técnicas de valorização e
premissas podem resultar em estimativas de valor de mercado significativamente
diferentes. Desta forma, consideramos a mensuração do valor de mercado desses
instrumentos financeiros como um dos principais assuntos de auditoria.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos
nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da
informação e controles chaves automatizados efetuados pelo Banco para mitigar o risco de
distorção nas demonstrações contábeis consolidadas decorrente de julgamento na
mensuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros, principalmente aqueles
que dependem de modelos internos do Banco. Analisamos também, o processo de
aprovação pelo Banco das premissas utilizadas para a marcação a mercado, bem como os
cálculos efetuados na mensuração dos valores de mercado dos instrumentos financeiros.
Para uma amostra, com o suporte técnico de nossos especialistas em instrumentos
financeiros, avaliamos os modelos desenvolvidos pelo Banco para a determinação dos
valores de mercado e a razoabilidade dos dados, os parâmetros e informações incluídos
nos modelos de precificação utilizados e recalculamos os valores das operações.
Analisamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis
consolidadas, descritas nas notas explicativas n.os 4e, 4f e 8, estão de acordo com as
regras aplicáveis.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável a mensuração dos valores de mercado dos instrumentos
financeiros no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto,
relativas ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018.
Provisões e passivos contingentes - Trabalhistas, cíveis e fiscais
Conforme descrito nas notas explicativas n.os 4n e 27 das demonstrações contábeis
consolidadas, o Banco constitui provisão para demandas judiciais trabalhistas, cíveis e
fiscais, decorrentes de eventos passados, em que seja provável o desembolso financeiro e
o valor possa ser estimado de forma confiável. As estimativas do desfecho e do efeito
financeiro são determinadas pela natureza das ações e pelo julgamento do Banco, por
meio da opinião dos assessores jurídicos internos, com base nos elementos do processo,
complementadas pela experiência de demandas semelhantes. Devido a essa avaliação
realizada pelo Banco envolver estimativas complexas e relevantes para a mensuração das
Provisões e determinação das divulgações para Passivos Contingentes, consideramos
este como um dos principais assuntos de auditoria.
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membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
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Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos
nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da
informação e controles chaves automatizados relativos aos processos de cadastro,
avaliação de risco processual, cálculo da provisão massificada, condução dos processos e
etapas de encerramento. Nossos procedimentos incluíram ainda, a análise por
amostragem, da adequação da mensuração e reconhecimento da provisão e dos passivos
contingentes, quanto às constituições, reversões, risco processual das causas de assuntos
e valores relevantes, suficiência da provisão, bem como dados e informações históricas.
Analisamos as mudanças na estimativa em relação a períodos anteriores. Analisamos os
processos conduzidos pelos advogados terceirizados contratados pelo Banco, com base
em procedimentos de confirmação externa. Avaliamos também se as divulgações
efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas
n.os 4n e 27, estão de acordo com as regras aplicáveis e fornecem informações sobre a
natureza, exposição e valores provisionados ou divulgados relativas aos principais
processos em que o Banco está envolvido.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável o nível de provisionamento e as divulgações no contexto das
demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis
meses findo em 30 de junho de 2018.
Benefícios a empregados
Conforme mencionado nas notas explicativas n.os 4l e 26 das demonstrações contábeis
consolidadas, o Banco é patrocinador de entidades fechadas de previdência complementar
e de saúde suplementar que asseguram a complementação de benefícios de
aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. Parte relevante dos planos de
aposentaria dessas entidades são classificados como planos de benefício definido e os
valores decorrentes do patrocínio do Banco nesses planos são reconhecidos de acordo
com a Deliberação CVM n.º 695/2012. As obrigações desses planos são calculadas com
referência a uma série de premissas atuariais, incluindo taxa de desconto, inflação e taxa
de mortalidade. Devido à complexidade e julgamento envolvidos no tratamento e
mensuração dessas premissas e ao impacto relevante que eventuais mudanças teriam
sobre as demonstrações contábeis, consideramos que este é um dos principais assuntos
de auditoria.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos do Banco quanto à
determinação das premissas utilizadas para fins de mensuração da obrigação atuarial,
bem como a avaliação do Banco quanto à aderência dessas premissas. Com auxílio de
nossos atuários, realizamos análise da razoabilidade e sensibilidade das principais
premissas utilizadas e informadas nos relatórios atuariais dos planos de benefícios
relevantes, assim como a adequação dos valores do passivo atuarial e base de dados
utilizada nos cálculos efetuados pelos atuários externos. Analisamos a contabilização das
transações envolvendo os planos de aposentadoria e avaliamos também a adequação das
divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas, especificamente à análise de
sensibilidade do valor líquido de passivo de benefício definido em relação às premissas
atuariais utilizadas e demais regras aplicáveis.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável a mensuração das obrigações atuariais no contexto das
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demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis
meses findo em 30 de junho de 2018.
Projeção de resultados futuros para a realização de ativos relativos a créditos
tributários
As demonstrações contábeis consolidadas incluem ativos relativos a créditos tributários
(notas explicativas n.os 4h e 24e e 24f das demonstrações contábeis consolidadas), cuja
realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseadas no plano de
negócios e orçamento preparados pelo Banco. Para elaborar as projeções de resultados
futuros, o Banco adota premissas baseadas em suas estratégias corporativas e no cenário
macroeconômico, considerando o desempenho atual e passado e o crescimento esperado
no mercado de atuação. Devido à relevância das estimativas de rentabilidade futura e do
impacto que eventuais mudanças nas premissas dessas estimativas poderiam gerar nas
demonstrações contábeis consolidadas, consideramos essa área como um dos principais
assuntos de auditoria.
Como nossa auditoria conduziu esse assunto
Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos chave relacionados ao
processo do Banco quanto a determinação e aprovação das premissas utilizadas para fins
de projeção de lucros para realização de ativos relativos a créditos tributários. Analisamos,
com suporte técnico de nossos especialistas em finanças corporativas, à adequação das
projeções de resultado e das premissas de rentabilidade futura. Foram avaliadas a
razoabilidade das premissas utilizadas pelo Banco e se essas estavam consistentes com
as metodologias de avaliação comumente utilizadas no mercado. Avaliamos as bases de
apuração em que são aplicadas as alíquotas vigentes dos tributos e o estudo de
capacidade de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários). Avaliamos
também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas estão de
acordo com as regras aplicáveis.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável a mensuração dos valores recuperáveis dos ativos acima
especificados no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em
conjunto, relativas ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018.
Participações Societárias
Conforme mencionado nas notas explicativas n. os 3a, 5 e 14 das demonstrações contábeis
consolidadas, o Banco possui participações societárias em diversas entidades e
segmentos de negócios, com estruturas específicas de investimentos, as quais são
controladas por meio de estruturas de Governança Corporativa.
Essas investidas registram estimativas contábeis que afetam o resultado das
demonstrações consolidadas de forma relevante, sendo elas: (i) mensuração de provisões
para contingências de natureza fiscal, cível e trabalhista, que envolve julgamento
significativo quando a conclusão dos processos judiciais e os valores envolvidos; (ii)
mensuração das provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência,
que envolvem, entre outras, expectativas de sinistralidade, mortalidade, longevidade,
tempo de permanência e taxas de juros e (iii) ágio na aquisição de investimentos cuja
realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseada no plano de
negócios e orçamento preparados pelo Banco. Devido à relevância e julgamentos
envolvidos na mensuração dessas estimativas nas investidas e o impacto que eventuais
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mudanças nas premissas teriam sobre as demonstrações contábeis consolidadas,
consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria.
Como nossa auditoria endereçou esse assunto Os nossos procedimentos de auditoria nas investidas incluíram a nossa participação no planejamento dos procedimentos efetuados pelos auditores independentes das investidas relevantes, a qual incluiu a discussão dos riscos de auditoria, e resultou no envio de instruções específicas aos auditores das investidas. Realizamos reuniões com os auditores responsáveis pelas investidas relevantes para avaliação das evidências de auditoria obtidas sobre a mensuração das provisões para contingências, das provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência e avaliação da recuperação de ágios na aquisição de investimentos. Analisamos as comunicações e os relatórios enviados pelos auditores das investidas, bem como os procedimentos realizados e as conclusões obtidas, especificamente com relação a determinação da materialidade, o efeito de distorções não corrigidas e procedimentos de auditoria executados para responder aos riscos, em especial os relativos a provisões para contingências, provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência e avaliação do valor recuperável dos ágios.
Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,
consideramos aceitável o saldo de participações societárias e as divulgações no contexto
das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de
seis meses findo em 30 de junho de 2018.
Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado
A demonstração consolidada do valor adicionado (DVA) referente ao período de seis
meses findo em 30 de junho de 2018, elaborada sob a responsabilidade da Administração
do Banco, cuja apresentação não é requerida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das
demonstrações contábeis do Banco. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa
demonstração está conciliada com as demonstrações contábeis e registros contábeis,
conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos
no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa
opinião, essa demonstração do valor adicionado foi elaborada, em todos os aspectos
relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente
em relação às demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto
Demonstrações contábeis individuais
O Banco elaborou um conjunto completo de demonstrações contábeis individuais para o
período de seis meses findo em 30 de junho de 2018 de acordo com práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, bem como de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais, apresentadas
separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado,
não contendo qualquer modificação, datado de 07 de agosto de 2018.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis consolidadas e o
relatório do auditor
A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem
o Relatório da Administração.
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Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas não abrange o Relatório
da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse
relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis consolidadas, nossa
responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse
relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis
consolidadas ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta
estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que
há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse
fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações
contábeis consolidadas
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim
como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações
Trimestrais e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente
se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável
pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável,
os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil
na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas a não ser que a Administração
pretenda liquidar o Banco e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha
nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança do Banco e suas controladas são aqueles com
responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações
contábeis.
Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações contábeis
consolidadas
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis
consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo
nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia
de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria sempre detectarão as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções
podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável,
as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações
contábeis.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso:
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Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis
consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de
não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de
erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,
falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco e suas controladas.
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.
Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de
continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe
incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida
significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco e suas
controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em
nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis
consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem
inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria
obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o
Banco e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.
Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,
inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de
apresentação adequada.
Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações
financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião
sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção,
supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de
auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos,
do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas, de auditoria,
inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos
durante nossos trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos
com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e
comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar,
consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas
salvaguardas.
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Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança,
determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das
demonstrações contábeis do período corrente, e que, dessa maneira constituem os principais
assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos
que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública de um assunto, ou quando, em
circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deveria ser comunicado
em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação poderiam, dentro de
uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Brasília, 07 de agosto de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF João Paulo Dal Poz Alouche
Contador CRC 1SP245785/O-2
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
140
RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA
I. Introdução
O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil (Coaud), órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração
(CA), é composto atualmente por três membros, sendo um integrante do Conselho e todos independentes e nomeados
pelo CA.
O Banco do Brasil optou pela constituição de comitê de auditoria único (Coaud único) para o Banco Múltiplo e as seguintes
subsidiárias: BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM), BB Banco de
Investimento S.A. (BB BI), BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (BB Leasing), BB Administradora de Cartões de
Crédito S.A. (BB Cartões), BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios), Besc Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A. (Bescval), Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, Ativos Gestão S. A. – Gestão de Cobrança
e Recuperação de Crédito, BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo) e BB Turismo Viagens e Turismo Ltda (BBTur).
II. Responsabilidades
O Coaud tem suas atribuições definidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), Decreto Regulamentar nº 8.945/2016,
Resolução CMN 3.198/2004, Programa Destaque em Governança das Estatais (PDGE), Estatuto Social do BB e por seu
Regimento Interno.
Os administradores do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das
demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivos e zelar pela conformidade das
atividades às normas legais e regulamentares.
O Comitê de Riscos e de Capital (Coris) assessora o CA em suas funções relativas à gestão de riscos e de capital, de
forma unificada, para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial do BB. O Coaud avalia e monitora as
exposições a riscos mediante interação e atuação conjunta com o Coris.
A Auditoria Interna (Audit) responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos a que o
Conglomerado está exposto, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação
da governança e dos controles internos, por meio de verificações quanto a sua qualidade, suficiência, cumprimento e
efetividade.
A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis do Banco Múltiplo e das
subsidiárias abrangidas pelo Coaud, além de outras empresas que integram o Conglomerado Banco do Brasil. Avalia,
também, no contexto desse trabalho, a qualidade e suficiência dos controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis.
III. Atividades do período
As atividades desenvolvidas, conforme Plano Anual de Trabalho aprovado pelo CA, registradas em atas de reuniões,
cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao Comitê.
Realizou 127 reuniões no primeiro semestre com representantes da administração do BB e subsidiárias que aderiram ao
Coaud único, auditorias interna e independente, além de atividades internas. Ademais, reuniu-se com os Conselhos de
Administração e Fiscal, Presidente do BB e representantes do Banco Central do Brasil para reportar resumo de suas
atividades.
Nessas reuniões abordou, em especial, assuntos relacionados ao sistema de controles internos, aspectos contábeis,
carteira de crédito, provisões, perdas operacionais, processos de gestão de riscos e de capital, prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLD/FT), resultado atuarial, transações com partes relacionadas,
ética corporativa, ouvidoria, dependências no exterior, entidades ligadas e recomendações emitidas pelas auditorias
interna e independente e por órgãos externos de fiscalização e controle. Nas situações em que identificou possibilidades
de melhoria, recomendou aprimoramentos.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2018
141
Como parte de suas atividades, os membros participaram de eventos de atualização e aperfeiçoamento em temas
relacionados à sua atuação.
Não chegou ao conhecimento do Coaud a existência e/ou evidências de fraudes de qualquer valor e de inobservância de
normas legais e regulamentares que pudessem colocar em risco a continuidade da instituição, perpetradas pela
administração ou por terceiros.
IV. Auditoria Interna
O Coaud supervisiona as atividades desenvolvidas pela Audit e avalia, por meio de instrumental técnico formal, sua
independência, objetividade, qualidade e efetividade.
Realizou reuniões mensais com a Unidade para conhecer as conclusões dos trabalhos, principais preocupações,
acompanhar sua atuação e o cumprimento de suas atribuições. Dentre outros temas, tratou com a Audit sobre PLD/FT,
inovação tecnológica, auditoria contínua, programa destaque em governança das estatais, transações com partes
relacionadas, provisões, crédito, gestão de riscos BB e entidades ligadas, resultado atuarial, recomendações de auditorias
e relatórios recebidos de órgãos reguladores do Brasil e do exterior.
V. Auditoria Independente
O Coaud supervisiona a prestação de serviços de auditoria contábil pelos auditores independentes e avalia, por meio de
instrumental técnico próprio, sua independência, e a qualidade e a adequação de tais serviços às necessidades da
Instituição. Além disso, avalia, previamente à contratação, a existência de conflitos na prestação de outros serviços às
empresas do Conglomerado.
No período, realizou reuniões com a KPMG com o objetivo de conhecer e acompanhar o planejamento para 2018, avaliar
os resultados dos principais trabalhos realizados e examinar suas conclusões e recomendações. Entre os temas
discutidos, destacam-se: verificações especiais e inspeções do Bacen, provisões, cálculos atuariais, depósitos judiciais,
transações com partes relacionadas, participações societárias, créditos tributários, demonstrações contábeis,
materialidade, principais assuntos de auditoria (PAA) e normas de auditoria aplicáveis.
VI. Sistema de controles internos (SCI)
A avaliação da efetividade do SCI pelo Coaud é fundamentada principalmente nos resultados dos trabalhos realizados
pelas auditorias interna e independente, pelos órgãos externos de fiscalização e controle, pela Diretoria de Controles
Internos (Dicoi), e em informações e documentos requisitados a outras áreas do Banco e também em suas próprias
análises.
VII. Transações com Partes Relacionadas (TPR)
Com o objetivo de avaliar e monitorar a adequação das transações com partes relacionadas (TPR), em conjunto com a
administração e a Audit, o Comitê realizou reuniões com as áreas de primeira e de segunda linhas de defesa e com as
auditorias interna e independente nas quais tratou do assunto e avaliou as transações mais relevantes ocorridas no
período. O tema tem sido objeto de permanente atenção do Comitê e vem apresentando evolução na governança e nos
controles instituídos.
VIII. Razoabilidade dos parâmetros e resultado atuarial dos planos de benefício mantidos pelos fundos
de pensão
O Coaud realizou reuniões com as áreas responsáveis pelo processo de avaliação atuarial do Banco em relação aos
fundos de pensão patrocinados, solicitou trabalho e análises sobre o tema, realizou debates, conheceu e discutiu as
conclusões dos trabalhos das auditorias interna e independente e avaliou os resultados apresentados pelos fundos.
Dentre outros temas, abordou os aspectos regulatórios, o processo atuarial no Banco e as principais premissas atuariais,
como taxa de desconto atuarial, tábuas de mortalidade, taxa de crescimento salarial, além de impactos decorrentes de
análises de sensibilidade efetuadas em premissas atuariais.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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IX. Exposição a risco
O Coaud realizou reuniões com o Coris para discutir e trocar informações relevantes identificadas no âmbito de atuação
dos dois comitês. Também realizou reuniões com as áreas gestoras de riscos e de capital.
X. Demonstrações contábeis
O Coaud examinou o resumo das práticas contábeis adotadas e analisou mensalmente as principais variações dos saldos
e suas respectivas causas, do BB e das entidades que aderiram ao Coaud único, a partir das demonstrações contábeis
e de informações fornecidas pela Diretoria Contadoria.
Revisou as demonstrações consolidadas do BB, inclusive notas explicativas, o relatório da administração e o relatório do
Auditor Independente, datado de 07/08/2018, sem ressalvas, relativos a 30/06/2018.
XI. Recomendações do Comitê de Auditoria
Recomendou ao Conselho de Administração (CA) a contratação da auditoria independente e realizou manifestações ao
CA, dentre outras, em relação ao regulamento e relatório anual de atividades da Audit; aos relatórios do SCI; às transações
com partes relacionadas; à revisão do programa de integridade; à carta anual de políticas públicas; e, ao resumo do plano
de recuperação do BB.
Emitiu recomendações à administração envolvendo os principais temas relacionados às suas atribuições, a exemplo de
melhorias no processo de PLD/FT e na eficiência operacional; transações com partes relacionadas e competências e
alçadas.
XII. Conclusões
Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação,
concluiu que:
a) o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios do Conglomerado e objeto
de permanente atenção por parte da administração;
b) a Auditoria Interna é efetiva, dispõe de estrutura e orçamento suficientes ao desempenho de suas funções e
atua com independência, objetividade e qualidade;
c) a Auditoria Independente é efetiva e não foi reportada nenhuma ocorrência que pudesse comprometer sua
independência;
d) as transações com partes relacionadas avaliadas e monitoradas no período observaram as normas aplicáveis e
não foi identificada a existência de ocorrências de inadequação;
e) os principais parâmetros dos cálculos atuariais dos planos de benefícios dos fundos de pensão patrocinados são
razoáveis e alinhados às melhores práticas de mercado;
f) as principais exposições a riscos vêm sendo gerenciadas adequadamente pela administração;
g) as demonstrações contábeis do semestre findo em 30/06/2018 foram elaboradas em conformidade com as
normas legais e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, e refletem, em seus aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira
naquela data.
Brasília-DF, 07 de agosto de 2018.
Antônio Carlos Correia
Luiz Serafim Spinola Santos Marcos Tadeu de Siqueira
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DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em conformidade com o artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as
Demonstrações Financeiras do Banco do Brasil S.A. relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2018 e, baseados
nas discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Brasília (DF), 06 de agosto de 2018.
Paulo Rogério Caffarelli
Presidente
Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe
Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Gestão Financeira e de
Relações com Investidores Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior
Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Operações e Suprimentos
José Eduardo Pereira Filho
Marcelo Augusto Dutra Labuto
Vice-Presidência de Governo Vice-Presidência de Negócios de Varejo
Marcio Hamilton Ferreira
Tarcisio Hübner
Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos
Vice-Presidência de Agronegócios
Walter Malieni Junior
Vice-Presidência de Negócios de Atacado
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DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Em conformidade com o artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseados em
nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da KPMG Auditores Independentes, de 07.08.2018,
não havendo qualquer discordância.
Brasília (DF), 07 de agosto de 2018.
Paulo Rogério Caffarelli
Presidente
Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe
Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Gestão Financeira e de
Relações com Investidores Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior
Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Operações e Suprimentos
José Eduardo Pereira Filho
Marcelo Augusto Dutra Labuto
Vice-Presidência de Governo Vice-Presidência de Negócios de Varejo
Marcio Hamilton Ferreira
Tarcisio Hübner
Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos
Vice-Presidência de Agronegócios
Walter Malieni Junior
Vice-Presidência de Negócios de Atacado
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MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE Paulo Rogério Caffarelli VICE-PRESIDENTES Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior José Eduardo Pereira Filho Marcelo Augusto Dutra Labuto Marcio Hamilton Ferreira Tarcisio Hübner Walter Malieni Junior DIRETORES Adriano Meira Ricci Alexandre Alves de Souza Carla Nesi Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Renato Bonetti Cicero Przendsiuk Edson Rogério da Costa Eduardo Cesar Pasa Ênio Mathias Ferreira Fabiano Macanhan Fontes Fernando Florencio Campos Gustavo de Souza Fosse José Caetano de Andrade Minchillo José Eduardo Moreira Bergo José Ricardo Fagonde Forni Leonardo Silva de Loyola Reis Lucinéia Possar Marcio Luiz Moral Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Túlio de Oliveira Mendonça Marco Túlio Moraes da Costa Marcos Renato Coltri Marvio Melo Freitas Nilson Martiniano Moreira Reinaldo Kazufumi Yokoyama Rogério Magno Panca Simão Luiz Kovalski
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beny Parnes Daniel Sigelmann Fabiano Felix do Nascimento Fabrício da Soller Julio Cesar Costa Pinto Luis Otavio Saliba Furtado Luiz Serafim Spinola Santos Paulo Rogério Caffarelli CONSELHO FISCAL Aldo César Martins Braido Christianne Dias Ferreira Felipe Palmeira Bardella Giorgio Bampi Mauricio Graccho de Severiano Cardoso COMITÊ DE AUDITORIA Antônio Carlos Correia Luiz Serafim Spinola Santos Marcos Tadeu de Siqueira CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87 Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53
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