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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL - PR/RS Pregão 19/2012 ANEXO I - A MEMORIAL DESCRITIVO DE SERVIÇOS E MATERIAIS Página 1 de 42

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ANEXO I - A

MEMORIAL DESCRITIVODE SERVIÇOS E MATERIAIS

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Objetivo

O presente documento destina-se à execução de serviços de reforma e manutenção a serem executados no prédio sede da Procuradoria da República, sito na Praça Rui Barbosa nº 57, no município de Porto Alegre/RS, conforme discriminação, a seguir.

1. Discriminação de serviços e documentos

Os serviços a serem executados em imóvel onde atualmente desenvolve-se as atividades da Procuradoria da República no RS consistem em reformas internas e manutenção, tais como: substituição de pisos internos, recuperação de piso de granitina e de revestimento de paredes, pintura de paredes e esquadrias, sinalização e comunicação tátil e visual, e demais serviços, in-cluindo todo material e mão de obra necessários para a completa execução do objeto.

A execução dos serviços deverá obedecer rigorosamente aos seguintes itens:a) especificações constantes nesse documento – Memorial Descritivo de Serviços e Materiais e referências técnicas nele especificadas;b) desenhos, detalhamentos e demais documentos integrantes do Termo de Referência, conforme relação a seguir:ANEXO I-B – Planta Baixa Recepção e Escada – Pavimento tipoANEXO I-C – Registro fotográfico dos locaisANEXO II – Preço Máximo Aceitável e Modelo de Proposta

2. Normas aplicáveis

a) Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e Terminologia estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou formulados por laboratórios ou Institutos de Pesquisas Tecnológicas Brasileiras.

Obs.: As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se verificar a existência de edições mais recentes das normas citadas.

b) Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e/ou padrões estabelecidos por entidades estrangeiras congêneres (ASTM, DIN e outras), quando da inexistência de Normas e/ou especificações brasileiras correspondentes, para determinados tipos de materiais ou serviços.

c) Recomendações, instruções e especificações de Fabricantes de materiais e/ou de Especificações em sua aplicação ou na realização de certos tipos de trabalhos.

d) Dispositivos aplicáveis da legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal), relativos a materiais, segurança, proteção, instalação de canteiro de obras e demais aspectos das construções.

e) Sempre a favor da segurança e sem prejuízo ao disposto neste Memorial, deverão ser devidamente seguidos os procedimentos de instalação e execução dos serviços dispostos no Caderno de Encargos da Editora PINI.

f) A CONTRATADA assumirá inteira responsabilidade pela execução dos serviços subempreitados, em conformidade com a legislação vigente de Segurança e Saúde do Trabalho, em particular as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, instituídas pela Portaria n°

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3.214/78 (NR 18) e suas alterações posteriores, assim como fornecer a seus empregados todos os Equipamentos de Proteção Individual necessários.

g) Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO uma via da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pelos serviços contratados, devidamente paga, com as assinaturas originais do Profissional e Contratante e com a comprovação de entrega da mesma ao CREA/RS.

h) A atuação ou a eventual omissão da FISCALIZAÇÃO durante a realização dos trabalhos ou aceite dos serviços pela FISCALIZAÇÃO não poderá ser invocada para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços.

i) Antes do início da execução de cada serviço, deverão ser verificadas (diretamente na obra e sob a responsabilidade da CONTRADA) as condições técnicas, as medidas e localização onde estes deverão ser realizados.

j) Todas imperfeições verificadas nos serviços vistoriados, bem como discrepâncias dos mesmos em relação a desenhos, tabelas de acabamentos ou especificações do projeto, deverão ser corri-gidas, antes do prosseguimento dos trabalhos.

3. Discriminação dos locais e serviços

A reforma compreende serviços na sala do cidadão, escada e recepção do prédio. Os ser-viços serão executados de maneira a não prejudicar a movimentação de pessoal (interno e ex-terno) quando necessário nas dependências. Deverá ser tomado o devido cuidado para não ha-ver o bloqueio total dos acessos que fazem parte da rota de saída de emergência.

Serão executados os serviços abaixo discriminados por local de intervenção:

3.1 Recepção

− Recuperação do piso de mármore;− Substituição da textura por massa corrida;− Instalação de cantoneiras de alumínio nas arestas externas das paredes;− Colocação de moldura de gesso no forro;− Pintura de paredes, teto, corrimões de ferro, porta corta-fogo e esquadrias de madeira;− Colocação de faixa antiderrapante nos degraus;− Sinalização visual dos degraus;− Instalação de piso tátil de alerta;− Placa de sinalização tátil em braile para corrimão;− Retirada, polimento e recolocação das letras e brasão na recepção;− Limpeza final.

3.2 Escada

− Recuperação do revestimento de argamassa de paredes e tetos;− Recuperação do revestimento de granitina dos degraus, espelhos e rodapé da escada;− Recuperação do revestimento de granitina do peitoril do guarda corpo das escadas;− Instalação de cantoneiras de alumínio nas arestas externas das paredes;− Remoção dos revestimentos de piso dos patamares de chegada das escadas nos pavi-mentos, incluindo a argamassa de regularização;

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− Execução de piso cerâmico nos patamares de chegada das escadas nos pavimentos, in-cluindo argamassa de regularização;− Substituição de soleira no patamar do 15º pavimento;− Retirada da porta caixa de hidrante desativada e instalação de chapa metálica fixa de fe-chamento, nos patamares intermediários da escada;− Pintura de paredes, teto, corrimões de ferro, porta corta-fogo e caixas de instalações;− Substituição de luminárias;− Colocação de faixa antiderrapante nos degraus;− Sinalização visual dos degraus;− Sinalização de emergência;− Instalação de piso tátil de alerta;− Colocação de placa de sinalização tátil em braile para corrimão;− Comunicação visual (identificação dos pavimentos);− Limpeza final.

3.3 Sala do cidadão

− Lixamento da textura existente em pilares e parede, suficiente para suavizar o contato ao toque e pintura.

4. Descrição DOS SERVIÇOS E MATERIAIS

4.1 – SERVIÇOS PRELIMINARES

4.1.1 – PREPARAÇÃO E PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES

• Superfícies em alumínio, madeira, vidro, bem como, espelhos, maçanetas, metais sanitários, acessórios não removíveis, paredes, divisórias, imobiliário fixo, etc, receberão proteção em vaselina, lona plástica, plástico bolha ou papel, conforme a necessidade, para se evitar qualquer tipo de dano ao acabamento. Pisos receberão proteção em filme de polietileno e painéis de madeira compensada laminada, com espessura mínima de 6,0 mm, quando houver previsão de tráfego. Tais proteções são necessárias para garantir a integridade das instalações existentes durante a realização das obras, as quais, ao final da obra, deverão ser entregues nas mesmas condições verificadas antes dos inícios das atividades.

4.1.2 – LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES

Descrição• Todos os elementos da estrutura, anteriormente à reconstituição ou pintura, devem ter suas superfícies limpas de toda sujeira, pó, graxa, óleo, incrustações e resíduos. Devem ser utilizados processos manuais, mecânicos e/ou químicos prosseguidos com jateamento abrasivo caso necessário.

Aplicação • Em toda a área reconstituída/pintada.

Execução • Limpeza manual: Realizada com auxílio de escovas de aço ou raspadeiras.• Limpeza mecânica: Realizada com auxílio de escovas mecânicas ou lixadeiras.

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• Limpeza química: Realizada com solvente na remoção de graxa e óleo.• Limpeza jateamento abrasivo (seco ao metal branco): Realizada na remoção de incrustações e de resíduos de laminação ou oxidação. Neste processo, deve ser utilizada, preferencialmente, granalha de aço.• As regiões próximas às ligações soldadas devem ter suas superfícies completamente limpas dos respingos e das escórias fundentes decorrentes do processo de soldagem.

4.2 – RECUPERAÇÃO DOS REVESTIMENTOS DE PAREDES E PISOS

4.2.1. – RETIRADAS E DEMOLIÇÕES

Descrição • Demolição: ato de desfazer qualquer serviço existente, cujos materiais empregados não tenham condições de reaproveitamento, resultando entulho, que deverá ser removido.• Retirada: ato de desfazer cuidadosamente qualquer serviço existente, tendo em vista o reaproveitamento dos materiais, os quais serão selecionados e guardados em local indicado pela fiscalização.

Aplicação • Nas escadas, serão demolidos as áreas de revestimentos de paredes e tetos onde foram observadas manifestações patológicas do tipo desgregamento e quando for necessário EXECUÇÃO correções de rachaduras e trincas ou irregularidades da superfície, para posterior uniformização das superfícies, evitando-se prejuízo no acabamento final.• Serão demolidos os pisos dos patamares da escada situados no nível dos pavimentos principais, incluindo a argamassa de regularização e assentamento, bem como a soleira de descarga do patamar do 15º pavimento.

Execução • Toda a metodologia utilizada para a demolição deverá primar pela segurança de pessoas, mobiliário, instalações e da própria edificação.• Especial atenção deverá ser dada à integridade das instalações.• Deverão ser protegidas as áreas adjacentes (pisos, paredes, divisórias) com o emprego de manta de polietileno (lona preta), chapa compensada, etc., de modo a preservar os revestimentos existentes.• Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas e canalizações de esgotos. • Na demolição de alvenarias, revestimentos cerâmicos e argamassados, pisos, impermeabilizações, forros, louças sanitárias e demais itens indicados em planilha, deverá ser removidos os devidos acabamentos nas áreas adjacentes (piso/ paredes/ forro). • Os materiais a serem demolidos ou removidos deverão ser previamente umedecidos, para reduzir a formação de poeira;• Deverão ser recuperados todos os revestimentos e acabamentos danificados em virtude da demolição, mantendo-se o mesmo padrão existente no local.• Deverá ser evitado o acúmulo de entulho na obra em quantidade que possa causar transtornos ao funcionamento do prédio ou sobrecarga excessiva sobre pisos e paredes.• O transporte dentro dos prédios da PR/RS será realizado com todos materiais devidamente acondicionados e/ou amarrados.

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• Todo material produto da demolição deverá ser depositado diretamente em contêineres metálicos providenciados pela Contratada. O transporte e destinação final dos entulhos deverão seguir condições e exigências da administração local.• Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pela Contratada para depósitos indicados pela Fiscalização;• Os materiais, equipamentos e procedimentos, a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções deverão atender às seguintes prescrições:◦ NBR 5682 – Contratação, Execução e Supervisão de Demolições – Procedimento;◦ Códigos, Leis, Decretos, Portarias, e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;◦ Normas Regulamentadoras;◦ Instruções e Resoluções dos órgãos do Sistema CREA-CONFEA.

4.2.2. RECUPERAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS

Descrição• Materiais de base ou acabamento, que recobrem alvenarias ou elementos de concreto. A recuperação dos revestimentos de argamassa incluirão serviços de demolição, chapisco, emboço, reboco, massa única e tratamento das trincas.

Aplicação • Serão recuperados as partes dos revestimentos de paredes e tetos das escadas que necessitarem ser demolidos por apresentarem manifestações patológicas ou necessidade de regularização da superfície.

RECOMENDAÇÕES GERAIS• Todos os materiais empregados na execução devem estar em conformidade às respectivas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).• As argamassas devem ser preparadas mecanicamente, salvo quando a quantidade for insuficiente para justificar o processo.• Nos serviços pertinentes, deverá ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, preferencialmente.• Devem ser executados somente após término e testes das instalações e conclusão da cobertura.• As superfícies a serem revestidas devem ser limpas e molhadas a fim de evitar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem etc.) e outras impurezas que possam acarretar desprendimentos futuros.• Nos ambientes internos, todos os cantos expostos devem ser protegidos com cantoneiras de alumínio.

4.2.2.1 Chapisco

Descrição • O chapisco é uma argamassa de cimento e areia grossa(traço 1:3 em volume) com espessura máxima de 20mm, que tem a finalidade de melhorar a aderência entre a alvenaria e o emboço. • Chapisco comum: ◦ Argamassa de traço 1:3, cimento Portland e areia grossa, diâmetro de 3 até 5mm.

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Aplicação • Nas escadas, em alvenarias de tijolos ou blocos de concreto ou cerâmicos de superfície de concreto para recebimento posterior do emboço.

Execução • Testar a estanqueidade de todas as tubulações de água e esgoto antes de iniciar o chapisco. • O chapisco deverá ser aplicado sobre superfícies perfeitamente limpas e molhadas, isentas de pó, gordura, etc. • Os materiais da mescla devem ser dosados a seco. • Deve-se executar quantidade de mescla conforme as etapas de aplicação, a fim de evitar o início de seu endurecimento antes de seu emprego. • A argamassa deve ser empregada no máximo em 2,5 horas a partir do contato da mistura com a água e desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento. • O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície com a colher de pedreiro. • A camada aplicada deve ser uniforme e com espessura de 20 mm e apresentar um acabamento áspero. • O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado, sendo expressamente vedado reamassá-la. • O chapisco deverá ser curado, mantendo-se úmido, pelo menos, durante as primeiras 12 horas. • A aplicação de argamassa sobre o chapisco só poderá ser iniciada 24 horas após o término da aplicação do mesmo.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, o chapisco pode ser recebido se não existirem desníveis significativos na superfície.

NORMAS • NBR 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais - preparo, aplicação e manutenção.

4.2.2.2 Emboço

Descrição • Camada de regularização de parede, com espessura de 20mm, constituído por argamassa mista de cimento, cal e areia média (traço 1:1:4 em volume).

Aplicação • Em alvenarias de tijolos ou blocos (cerâmicos ou de concreto) ou em superfícies lisas de concreto que já tenham recebido o chapisco. O emboço deve ser aplicado no mínimo 24 horas após a aplicação do chapisco.

Execução • O emboço, com espessura máxima de 20 mm, deve ser iniciado após conclusão das seguintes etapas, obedecendo os prazos mínimos: 24 horas após aplicação do chapisco; 14 dias de idade das estruturas de concreto, alvenaria estruturais e cerâmicas e de blocos de concreto para início do emboço.

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• Dosar os materiais da mescla a seco. • Inicialmente deve ser preparada mistura de cal e areia na dosagem 1:4. É recomendável deixar esta mescla em repouso para hidratação completa da cal. Somente na hora de seu emprego, adicionar o cimento, na proporção de 158kg/m³

da mistura previamente preparada.

• A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base. • Utilizar a argamassa no máximo em 2,5 horas a partir da adição do cimento e desde que não apresente qualquer sinal de endurecimento. • Aplicar a argamassa em camada uniforme de espessura nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser revestida, atingindo a espessura máxima de 2cm. • O emboço poderá ser desempenado e se constituir na última camada do revestimento. • No emboço simples, a superfície deve ficar rústica, facilitando a aderência do reboco. • No emboço desempenado a superfície deve ficar bem regularizada para receber a pintura final. • O emboço deve ser umedecido, principalmente nos revestimentos externos, por um período de aproximadamente 48 horas após sua aplicação. • Assentar com a argamassa, pequenos tacos de madeira (taliscas), deixando sua face aparente a uma distância aproximada de 15mm da base. • As duas primeiras taliscas devem ser assentadas próximas do canto superior nas extremidades da alvenaria e depois com auxílio do fio prumo, assentar duas taliscas próximo ao piso e depois assentar taliscas intermediárias de modo que a distância entre elas fique entre 1,50 e 2,50m. • Aplicar argamassa numa largura de aproximadamente 25cm entre as taliscas, comprimindo-a com uma régua apoiada em duas taliscas constituindo as guias mestras ou prumadas guias.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, o emboço pode ser recebido se não houver desvios de prumo superiores a 3mm/m. • Colocada a régua de 2,5 metros, não pode haver afastamentos maiores que 3mm para pontos intermediários e 4mm para as pontas.

NORMAS • NBR 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais - preparo, aplicação e manutenção.

4.2.2.3 Reboco

Descrição • Camada de revestimento de acabamento com espessura máxima de 5mm feita com argamassa de cimento, cal e areia (traço 1:2:9 em volume) para superfícies externas e argamassa de cal e areia (traço 1:4 em volume) para superfícies internas, podendo ser utilizada argamassa industrializada.

Referência comercial • Superfícies internas: ◦ REBOQUIT MASSA FINA INTERNA (QUARTZOLIT) ◦ REBOCO PRONTO VOTOMASSA (VOTORAN)

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Aplicação • Alvenarias de tijolos, blocos (concreto ou cerâmicos) e/ou superfícies lisas de concreto que tenham recebido emboço.

Execução • A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base. • Dosar os materiais da mescla a seco. • A argamassa deve ser aplicada com desempenadeira de madeira ou PVC, em camada uniforme e nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser aplicada, num movimento rápido de baixo para cima. • A primeira camada aplicada tem espessura de 2 a 3mm, aplica-se então uma segunda camada regularizando a primeira e complementando a espessura. • O acabamento deve ser feito com o material ainda úmido, alisando-se com desempenadeira de madeira em movimentos circulares e a seguir aplicar desempenadeira munida de feltro ou espuma de borracha para obter uma superfície camurçada. • Se o trabalho for executado em etapas, fazer corte à 45 graus (chanfrado) para emenda do pano subsequente. • Devem ser executadas arestas bem definidas, vivas, deixando à vista a aresta da cantoneira, quando utilizada. • O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado. • Recomenda-se riscar os cantos entre paredes e forro antes da secagem. • Deve ser executado após 21 dias da conclusão do emboço, se a argamassa for de cal e, sete dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento e após a colocação dos marcos, peitoris, etc . Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, o reboco pode ser recebido se os desvios de prumo forem inferiores a 3mm/m. • Colocada régua de 2,5 metros, não poder haver afastamentos maiores que 3mm para pontos intermediários e 4mm para as pontas.

NORMAS • NBR 7200 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas - materiais - preparo, aplicação e manutenção.

4.2.2.4 Massa Única

Descrição • Camada de revestimento de acabamento com espessura máxima de 15mm feita com Argamassa mista de cimento, aditivo plastificante e areia (traço 1:2:8).

Aplicação • Superfícies lisas de concreto do teto das escadas e pata meares que tenham recebido chapisco.

Execução

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• Será aplicada sobre superfície chapiscada, depois da completa pega da argamassa das alvenarias e dos chapiscos.• A massa única deverá ser espalhada, sarrafeada e comprimida fortemente contra a superfície a revestir, devendo ficar perfeitamente nivelada, alinhada e respeitando a espessura indicada. • Em seguida, a superfície deverá ser regularizada com auxílio de régua de alumínio apoiada em guias e mestras, de maneira a corrigir eventuais depressões. O acabamento final deve ser homogêneo, sem defeitos para que os mesmos não sejam repassados para o revestimento.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, o chapisco pode ser recebido se não existirem desníveis significativos na superfície.

4.2.3. RECUPERAÇÃO DE PISOS/PAVIMENTAÇÃO

4.2.3.1 – Recuperação de pisos de mármore e de granitina

Descrição • O granilite geralmente apresenta buracos, trincas, fissuras e quebra de borda, onde se torna necessário o processo de estucagem para solucionar tais problemas. Quando os mesmos são grandes ou descaracterizam o ambiente, se realiza a restauração efetiva da área danificada com aplicação de um novo granilite. • O piso de mármore apresenta desgaste de uso, pequenas falhas, incrustação de sujeira, produtos de limpeza ou cera, que prejudicam o aspecto do material, sendo necessária a restaura-ção com produtos específicos e polimento mecânico das pedras.

PROCEDIMENTOS:• Restauração◦ Realiza-se a estucagem de buracos e a troca do rejuntamento do corrimão com massa plástica ou rejunte (caso necessário) e a remoção de toda a sujeira ou produtos químicos que por ventura vinham sendo utilizados (cera, vitrificantes, ácidos, detergentes, etc). Após esta, inicia-se a restauração utilizando uma sequencia de discos abrasivos diamantados (grana grossa à fina), que tem por finalidade eliminar riscos, porosidade e manchas superficiais, sendo apenas uma finíssima camada removida da superfície e ao fim da sequencia o mesmo se encontrará renovado e preparado para posterior polimento/cristalização.• Raspagem◦ Para a granitina realiza-se uma raspagem com abrasivos diamantados, com água e sem poeira, pois este material tem altíssimo grau de absorção de sujidades e de grande facilidade de corrosão sendo ineficaz apenas a limpeza.• Polimento◦ Impermeabilização com impermeabilizante e cera acrílica ▪ Para se realizar a impermeabilização com cera acrílica primeiramente é aplicado de 2 a 3 demãos do selador acrílico, com a finalidade de impermeabilizar e dar ancoragem da cera acrílica ao granilite. Após completa secagem do selador acrílico, é aplicada 3 demãos de cera acrílica (com alto teor de sólidos), proporcionando um excelente acabamento e dureza elevada.

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▪ No caso de pisos os polímeros especiais do produto oferecem características antiderrapantes e resistência a riscos e marcas de borracha que se tornam facilmente removíveis, além de serem biodegradáveis, atóxicos e não inflamáveis, tendo como solvente água. ▪ Após a secagem da cera acrílica é realizado a “queima” da superfície de todo o piso com uma máquina polidora High - Speed (rotação alta), para que a mesma fique com uma reflexão artificial mais uniforme, mais brilhante e durabilidade aumentada em aproximadamente 30%.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, o piso deve ser recebido se apresentar superfície plana e contínua, uniformemente polida, sem saliências nas juntas. • A superfície do piso deve apresentar-se uniforme e deve estar nivelado.

4.3. SUBSTITUIÇÃO DE PISOS/PAVIMENTAÇÃO

4.3.1 - Argamassa de Regularização

Descrição • Camada niveladora, intermediária entre o revestimento de piso e as lajes ou lastros, composta de cimento e areia no traço 1:3, com espessura de 2,5cm.

Aplicação • Sobre as lajes dos patamares das escadas onde foi demolido os pisos de materiais diversos existentes, para recebimento de piso em áreas secas.

Execução • Limpar bem ou picotar a superfície da base. Em caso de solicitação pesada do piso ou superfície muito suja, providenciar um jateamento c/ água ou areia. • Não aplicar nata de cimento sobre a superfície, para evitar a formação de película isolante. • Prever caimento de 0,5% em direção a ralos, buzinotes ou saídas. • Lançar a argamassa em quadros dispostos em xadrez, em dimensões não maiores que a largura da régua vibratória. • Obter uma superfície desempenada e bem nivelada, por meio de régua vibratória. • Na execução da argamassa de regularização, acompanhar as juntas de dilatação do lastro ou laje com a mesma largura e mesmo material. • Considerar a argamassa de regularização com espessura de 2,5cm, respeitando o limite mínimo de 1,0cm. • Deverão ser prevista juntas de dessolidarização, conforme especificado no item 4.3.2 Pisos cerâmicos• Os contrapisos devem ser executados de forma a garantir superfícies contínuas, planas, sem falhas e perfeitamente niveladas.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, a Fiscalização poderá rejeitar o serviço se ocorrerem desnivelamentos maiores que 5mm (somente em pontos localizados).NORMAS • NBR 5732 - Cimento Portland Comum.

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• NBR 7220- Agregados - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo.

4.3.2 - Porcelanato

Descrição• Porcelanato natural, produzido por monoqueima, para tráfego intenso, aspecto decorativo neutro e cor média, de acordo com as seguintes especificações:◦ Dimensões aproximadas: 50 x 50 cm;◦ Grupo de absorção: BIa (≤ 0,1%);◦ Resistência ao gretamento: não gretar;◦ Produto de primeira qualidade: não deve apresentar rachaduras, base descoberta por falta do vidrado, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, cantos despontados, lados lascados, incrustações de corpos estranhos, riscados ou ranhurados, bem como diferença acentuada de tonalidade e dimensão dentro do mesmo lote.• Argamassa de assentamento: argamassa colante flexível, tipo AC-II (NBR14081).• Juntas:◦ Espessuras:

▪ assentamento: 2 mm;▪ dessolidarização: 10mm;▪ movimentação: 5 a 10mm.

• Rejunte flexível a base de cimento Portland, classe AR-II (NBR14992).• Selante flexível de poliuretano.

Referência comercial• Porcelanato:◦ Platina NA, 50 x 50 cm• Argamassa de assentamento:◦ ELIANE: Ligamax gold extra AC-II• Rejunte flexível:◦ ELIANE: Juntaplus gold total – cor grafite• Selante de poliuretano:◦ FOSROC: Nitoseal PU 30◦ SIKA: Sikafl ex 1A PLUS◦ OTTO: Veda Flex 1000

Aplicação• Nos patamares dos pavimentos principais, nos locais onde foi demolido o piso existente.

Controle no recebimento do piso• Verificar, na embalagem do produto, a identificação de “primeira qualidade” (no minimo, 95% das placas não devem apresentar defeitos).• Verificar a inexistência de rachaduras, base descoberta por falha no vidrado, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, cantos despontados, lados lascados, incrustações de corpos estranhos, riscados, ranhurados e diferença acentuada de tonalidade e dimensão, dentro do mesmo lote.

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• As placas que apresentarem um dos defeitos acima, desde que se limite a 5% do total do lote, devem ser separadas para utilização em recortes ou rodapés.

Execução• A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também as recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.• Antes do assentamento das placas cerâmicas, atentar para a execução das juntas de dessolidarização e, quando necessário, das juntas de dilatação.• As juntas de dessolidarização devem ser utilizadas ao longo de todo o perímetro das áreas a serem revestidas ou sempre que houver mudança de direção ou mudança de material conforme norma NBR 13.753, de modo a garantir que o piso cerâmico não tenha contato com as paredes, permitindo a sua movimentação:◦ Assentamento sobre argamassa de regularização:▪ as juntas de dessolidarização deverão ser previstas por ocasião da execução da argamassa de regularização, utilizando chapas de EPS ou sarrafos de 10mm.

Fig.01 – Junta de Dessolidarização sobre argamassa de regularização

▪ as juntas de movimentação devem ter de 6 a 10mm de largura e aprofundar-se ate a laje. No espalhamento da argamassa de regularização, executar as juntas com frisador. Recomenda-se sua execução no encontro com os pisos existentes.

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Fig.02 – Junta de Dilatação sobre argamassa de regularização

• A selagem das juntas de movimentação e de dessolidarização deve ser executada, apos assentamento do piso cerâmico, limpando as juntas com cinzel e aplicando ar comprimido para retirada do pó. Proteger as bordas das placas cerâmicas com fita “crepe”. No caso de assentamento sobre argamassa de regularização, aplicar tarugos limitadores de profundidade de EPS “Tarucel” para minimizar o consumo de material selante. O selante monocomponente a base de poliuretano deve ser aplicado utilizando-se a bisnaga fornecida com o produto. Aplicar nos períodos mais frios do dia, quando os materiais estarão mais retraídos e, consequentemente, as juntas mais abertas. As fitas de proteção das placas cerâmicas deverão ser removidas imediatamente apos a aplicação do selante, e este deve ser levemente frisado com os dedos (utilizar luva de proteção).• O assentamento dos pisos cerâmicos só deve ocorrer apos o período minimo de cura do concreto ou da argamassa de regularização No caso de não se empregar nenhum processo especial de cura, o assentamento deve ocorrer, no minimo, 28 dias apos a concretagem da laje ou 14 dias após a execução da argamassa de regularização (traço 1:3 cimento e areia).• O assentamento dos pisos cerâmicos deve obedecer a paginação prevista em projeto e a largura especificada para as juntas de assentamento que devem ter um minimo de 2mm (se necessário, empregar espaçadores previamente gabaritados). • Caso a paginação não esteja definida em projeto, o assentamento deve ser iniciado pelos cantos mais visíveis do ambiente a ser revestido, considerando, também, o posicionamento das juntas de movimentação Recomenda-se que o controle de alinhamento das juntas seja efetuado sistematicamente com o auxilio de linhas esticadas longitudinal e transversalmente.• Após limpar o verso da cerâmica, sem molhá-la, o assentamento deve ser realizado sem interrupções, distribuindo a argamassa em pequenas áreas, que permitam sua utilização dentro do “tempo em aberto”, de acordo com as orientações na embalagem do produto. Para garantir um bom desempenho da aplicação é importante orientar todas as peças no mesmo sentido. Este sentido é indicado por uma flecha que está no tardoz da peça, ou seja, todas as peças devem ser aplicadas com a flecha orientada para um único sentido. • Aplicar a argamassa em dupla camada (no piso e na placa cerâmica), utilizando desempenadeira de aço com dentes de 8mm. A argamassa de assentamento deve ser aplicada com o lado liso da desempenadeira e, em seguida, deve-se aplicar o lado dentado formando cordões para facilitar o nivelamento e aderência das placas cerâmicas As reentrâncias existentes no verso da placa cerâmica devem ser totalmente preenchidas com a argamassa. Assentar a placa cerâmica ligeiramente fora da posição, de modo a cruzar os cordões da placa e do

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contrapiso e, em seguida, pressioná-la arrastando-a até a sua posição final. Aplicar vibrações manuais de grande frequência, transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a maior acomodação possível, que pode ser constatada quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa cerâmica.• Aguardar no mínimo 3 dias após o assentamento das placas cerâmicas, para aplicar a pasta de rejuntamento, fazendo-se uso de pranchas largas. As juntas devem estar previamente limpas e umedecidas para garantir melhor aderência do rejunte. A pasta de rejuntamento deve ser aplicada em excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada ou rodo de borracha, preenchendo completamente as juntas. Deixar secar por 15 a 30 minutos para limpar o revestimento cerâmico com esponja de borracha macia, limpa e úmida. Por fim, passar estopa seca e limpa.• Recomenda-se que nos 3 primeiros dias subsequentes ao rejuntamento, o piso seja molhado, periodicamente.• O revestimento só deve ser exposto ao tráfego de pessoas, preferencialmente após 7 dias da execução do rejuntamento.• A resistência admissível de aderência da argamassa colante se dá aproximadamente aos 14 dias de idade.

Recebimento• Verificar se os produtos encontram-se nas referências comerciais ou é similar.• O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície do piso deve apresentar-se uniforme, sem defeitos acentuados nas placas cerâmicas.• O piso não deve apresentar desvios significativos entre peças contíguas.• O piso deve estar nivelado, sem apresentar desníveis entre peças contíguas.• Inclui também o fornecimento de 10% a mais do piso especificado para guarda em depósito para eventual substituição de peças.

NORMAS• NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento.• NBR 13816:1997 - Placas cerâmicas p/ revestimento - Terminologia.• NBR 13817:1997 - Placas cerâmicas p/ revestimento - Classificação.• NBR 13818:1997 - Placas cerâmicas p/ revestimento - Especificações e métodos de ensaio.• NBR 14081-1:2012 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Parte 1: Requisitos.• NBR 14992:2003 - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas - Requisitos e métodos de ensaios.

4.3.3 – Substituição de soleira

Descrição• Granito natural espessura 2,5 cm, de cor contrastante com os piso adjacentes, borda aparente polida.

Referência

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• Granito verde Ubatuba

Aplicação• Será substituída a soleira de granitina na porta de descarga da escada no 15º pavimento, por peça em granito, com argamassa

Execução• O revestimento da soleira deve ser executado garantindo o nivelamento com o piso do pa-tamar e inclinação de 0,5%.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução.

4.4 - PINTURA

Descrição• Acabamento final para dar proteção contra intempéries, umidade, sujeira e desgastes às paredes, conservação de elementos metálicos evitando a corrosão e conservação de elementos de madeira, evitando a absorção de água e de umidade, proporcionando também o embelezamento das superfícies.

Aplicação• Os serviços de pintura serão realizados: nas paredes, forro e esquadrias da recepção; nas paredes, tetos, esquadrias e componentes de ferro (corrimões e caixas) das escadas e nas paredes com textura da sala do cidadão.

RECOMENDAÇÕES GERAIS• Seguir as recomendações da NBR 13.245 (Execução de pinturas em edificações não industriais). • Aplicar o fundo específico para cada material a ser pintado, obedecendo as instruções e diluições fornecidas pelo fabricante. • As superfícies com mofo devem ser tratadas com solução germicida, cloro ou água sanitária e lavadas. • Em pinturas de caixilhos, limpar os rebites e outras peças de movimentação para evitar o travamento. • Em todos os casos, devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes, desde o aparelhamento das superfícies. • A aplicação de selador, de massa corrida, das tintas e demais materiais descritos em planilha, bem como o intervalo entre demãos dos mesmos, deverá seguir as instruções do Fabricante escolhido.• Deverão ser aplicadas no mínimo duas demãos em todas as superfícies a pintar. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas entre demãos sucessivas, ou conforme recomendações do fabricante para cada tipo de tinta. Igual cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo de 24 horas após cada demão de massa, ou de acordo com recomendações do fabricante.• Caso, após secagem da tinta, for verificado que a mesma não ficou completamente homogênea ou se persistir algum defeito, deverá ser aplicada uma terceira demão da tinta, sem

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ônus à Contratante. Deverá haver o máximo de cuidado na execução da pintura para assegurar uniformidade de coloração e homogeneidade de textura.• A limpeza da superfície pintada, quando necessária, deverá ser feita lavando-se a mesma por igual com água e sabão neutro, sem esfregar, ou de acordo com instruções do fabricante da tinta utilizada. • Deverão ser adotadas precauções especiais no sentido de evitar escorrimentos ou salpicos de tinta em superfície não destinada à pintura (vidros, pisos, concreto aparente, ferragens, etc.), ou em outras superfícies com outro tipo de pintura.• Os respingos nas superfícies que não puderem ser protegidas devem ser limpos imediatamente.• As superfícies de alvenaria a serem pintadas devem estar secas, limpas, retocadas e lixadas, sem partes soltas, mofo, ferrugem, óleo, graxa, poeira ou outra impureza, preparada para receber uma demão de fundo. • Nos pontos em que houver furos, rachaduras, trincas ou qualquer irregularidade de superfície deve-se proceder os reparos pertinentes, evitando-se prejuízo ao acabamento final. Os encontros entre paredes deverão ser perfeitamente preenchidos com massa, para dar um bom acabamento nos cantos. • Nos rebocos já pintados, deve-se proceder à limpeza com detergente ou solvente, lixamento das tintas brilhantes e remoção do pó; as pinturas em más condições devem ser removidas e a superfície deve receber tratamento de reboco novo.

NORMAS• NBR 11702:2010 - Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação• NBR 13245:2011 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície.• NBR 15303:2005 - Tintas para construção civil – Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da absorção de água de massa niveladora.• NBR 15312:2005 - Tintas para construção civil – Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora.• NBR 15348:2006 - Tintas para construção civil – Massa niveladora monocomponente à base de dispersão aquosa para alvenaria - Requisitos.

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4.4.1 - TRATAMENTO DAS PATOLÓGIAS DAS SUPERFÍCIES PARA REPINTURA

4.4.1.1 - Superfícies com problemas de “desagregamento”

Fig. 03 - DesagregamentoDescrição• Caracteriza-se pela destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do reboco. • Este problema ocorre quando a tinta foi aplicada antes que o reboco estivesse curado ou pela presença de umidade negativa na superfície. Portanto, antes de pintar uma superfície com reboco novo, deve-se aguardar cerca de 28 dias para que o mesmo esteja curado e completamente seco. Este problema também ocorre quando o traço da argamassa/reboco é fraco e portando não possui boa coesão.

Execução• Para corrigir o desagregamento, deve-se raspar as partes soltas, corrigir as imperfeições profundas com reboco e aplicar uma demão de Fundo, conforme item 4.4.2.2 Fundos para alvenaria, reboco, concreto e gesso, e o acabamento.

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão.

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4.4.1.2- Superfícies com problemas de “Trincas”

Fig. 04 - Trinca

Descrição• A presença de trincas na superfície propicia a infiltração de umidade para o interior do substrato, acelerando a degradação tanto do substrato como da pintura (manchas, bolhas, descascamentos, etc.), assim é fundamental o correto tratamento dessa patologia a fim de garantir uma maior durabilidade da pintura.• A trinca possui uma ação dinâmica, ou seja, sua espessura altera conforme a movimentação da estrutura ou variação de temperatura, portanto o tratamento de trinca necessariamente precisa de um sistema flexível que absorva essas variações e isole o acabamento (pintura), não permitindo o reaparecimento da trinca.

Execução • Tratamentos de trincas dinâmicas◦ Abrir a trinca com ferramenta especial (ABRETRINCA) ou espátula de aço, em forma de "V", com 10mm de largura por 8mm de profundidade;

Fig. 05 - Abertura da trinca

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◦ As regiões das trincas e fissuras, localizadas nas paredes, deverão ser abertas até ser encontrada a alvenaria ou concreto, garantindo-se uma faixa com largura mínima de 20 cm (10 cm para cada lado da trinca);◦ Remover todo o pó da trinca e das faixas laterais;◦ Aplicar na trinca e nas faixas laterais uma demão de Fundo Preparador de Paredes Base Água diluído com 10% de água limpa. Utilizar uma trincha para aplicação. Aguardar 04 horas de secagem;

Fig. 06 - Aplicação do selador para trinca

◦ Preencher a trinca aberta com Selador para trinca, utilizando uma espátula ou aplicador. Aplicar apenas no veio da trinca, preservando-se as faixas laterais. Aguardar intervalo de 24 horas para secagem; ◦ Aplicar a segunda demão do Selador para trincas sobre a trinca, da mesma forma que no item anterior. Aguardar 24 horas para secagem;◦ Aplicar sobre a trinca e nas faixas laterais impermeabilizante acrílico. Esta aplicação pode ser feita com trincha ou brocha. Aguardar intervalo de 04 horas de secagem;

Fig. 07 - Tela de Poliéster◦

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◦ Aplicar segunda demão do impermeabilizante acrílico da mesma forma do item anterior. Nesta etapa deve ser fixada, intercalada com camadas do impermeabilizante acrílico, a Tela de Poliéster (10 a 20 cm de largura), sobre toda a faixa de recuperação. Aguardar intervalo de 04 horas para secagem, aplicando mais duas demãos de impermeabilizante.◦ Nivelar a superfície com Massa Acrílica de modo ao acabamento ficar semelhante ao já existente na superfície.◦ Nivelar a superfície com Massa Acrílica (áreas externas ou molháveis) ou Massa Corrida (áreas internas e secas) e repintar a superfície com o produto desejado

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão.

4.4.1.3 Superfícies com problemas de “descascamento”

Fig. 08 – Descascamento

Descrição• O descascamento é causado por falta de aderência do produto aplicado devido a presença de pó (tinta antiga pulverulenta) sobre a superfície, falta de diluição da tinta, uso de fundos ou massas de baixa qualidade: • O descascamento da tinta pode acontecer quando a pintura for executada sobre caiação, sem que se tenha preparado a superfície. A aderência da cal sobre a superfície não é boa, constituindo camada cheia de pó. Portanto, qualquer tinta aplicada sobre caiação está sujeita a descascar-se rapidamente. • Para que isso não ocorra, antes de pintar sobre caiação, elimine as partes soltas ou mal aderidas, raspando ou escovando a superfície. Depois, aplique uma demão de Fundo Preparador de Paredes base d'água. • O descascamento da tinta também pode ocorrer quando, na primeira pintura sobre reboco, a primeira demão não foi bem diluída, ou havia excesso de poeira na superfície. Neste caso, lembramos que, quando se desejar aplicar a tinta diretamente sobre o reboco, a primeira demão deve ser bem diluída.

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Execução• Para corrigir o descascamento recomenda-se raspar ou escovar a superfície até a remoção total das partes soltas ou mal aderidas. Em seguida deve-se aplicar uma demão de Fundo, conforme item 4.4.2.2 Fundos para alvenaria, reboco, concreto e gesso, e o acabamento.

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão.

4.4.1.4 - Superfícies com problemas de “bolhas”

Fig. 09 - Bolhas

Descrição• As bolhas são causadas por falta de aderência do produto aplicado devido à presença de pó (tinta antiga pulverulenta) sobre a superfície ou ainda por infiltrações de umidade no substrato, causadas por falhas nas impermeabilizações, trincas e vazamentos em tubulações, por exemplo.• A ocorrência de chuvas antes da pintura, principalmente em superfícies novas, pode ocasionar retenção de umidade nestas superfícies, a qual pode levar dias para secar. Da mesma maneira chuvas ocorridas antes da secagem completa da tinta/massa podem provocar bolhas, manchas e outros problemas, pois os produtos ainda não adquiriram sua resistência total.• A aplicação de produtos indicados exclusivamente para áreas internas com a Massa Corrida também causa bolhas e desplacamento quando aplicada em áreas externas.• Quando a causa das bolhas é devido a presença de umidade no substrato essa umidade deve ser totalmente eliminada antes de qualquer procedimento de repintura desses locais.

Execução• A correção dos locais com bolhas dever ser realizada da seguinte maneira:

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◦ Remover todas as bolhas, partes soltas e mal aderidas com uso de espátula, escova de aço e lixa. Esta remoção também pode ser realizada através do hidrojateamento da superfície com hidrojateadora.◦ Aplicar na superfície uma demão de Fundo (item 4.4.2.2) . Esse produto penetra na superfície e agrega as partículas tornando a superfície coesa para sequência da pintura.◦ Nivelar a superfície com Massa Acrílica (áreas externas ou molháveis) ou Massa Corrida (áreas internas e secas) e repintar a superfície com o produto desejado

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão.

4.4.2. – PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES

4.4.2.1 - Massa niveladora para interior

Descrição• Massa niveladora monocomponente à base de dispersão aquosa, para uso interno, atendendo aos seguintes requisitos mínimos, em conformidade à NBR15348:◦ Resistência à abrasão: máximo de 10g, em 80 ciclos (NBR15312);◦ Absorção de água: máximo de 15%, em 120 ± 5 segundos de imersão (NBR15303).◦ Rendimento: 2 a 3 m² / litro /demão.• Diluente: água potável.

Referência comercial• MASSA CORRIDA CORAL• MASSA CORRIDA RENNER• SUVINIL MASSA CORRIDA

Aplicação• Somente em alvenarias de ambientes internos, secos e não molháveis, para nivelar, uniformizar e corrigir imperfeições rasas de reboco, concreto, superfícies cimentícias ou gesso, obtendo-se superfície lisa para posterior pintura de acabamento. • Será aplicada nas paredes da recepção, para nivelamento das superfícies com revestimento texturizado.• Será utilizada nas paredes e tetos das escadas e forro da recepção, onde for necessário para uniformização da superfície.

Execução• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo antes de qualquer aplicação. (NBR 13245)• Para a aplicação em reboco ou concreto novo, aguardar cura e secagem total (28 dias no mínimo).

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• A superfície da alvenaria deverá receber uma demão primária do fundo adequado, de acordo com recomendações do fabricante.• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.• Se necessário, diluir a massa com água potável, conforme recomendação do fabricante.• Aplicar em camadas finas com espátula ou desempenadeira até obter o nivelamento desejado.• Aplicar 2 ou 3 demãos, respeitando o intervalo de tempo entre elas, conforme orientação do fabricante (2 a 6 horas).• Aguardar o tempo indicado pelo fabricante para secagem final (2 a 12 horas), antes de efetuar o lixamento final e remoção do pó, para posterior aplicação da pintura.

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície deve estar bem nivelada, lisa, sem ondulações, lixada e pronta para recebimento do acabamento com fundo adequado e posterior pintura.

4.4.2.2 Fundos para alvenaria, reboco, concreto e gesso

Descrição• Resina à base de dispersão aquosa de polímeros vinílicos (PVA),• Resina à base de dispersão aquosa de copolímero acrílico e aditivos especiais, utilizada para uniformizar a absorção e selar superfícies externas ou internas, como alvenaria, reboco , concreto e gesso.◦ Rendimento médio selador: 5,0 m² por litro.◦ Rendimento médio líquido selador: 9 a 11 m² por litro.◦ Rendimento médio fundo preparador: 8 a 13 m² por litro.◦ Diluente: água

Referência comercial• Reboco e massa corrida(superfícies internas):◦ SUVINIL LIQUI-BASE◦ FUNDO PREPARADOR BASE ÁGUA CORAL• Exterior/interior reboco fraco, concreto novo, pinturas descascadas, paredes caiadas, gesso e cimento-amianto:◦ EUCATEX FUNDO PREPARADOR DE PAREDES◦ METALATEX FUNDO PREPARADOR DE PAREDES (SHERWIN WILLIANS)◦ SUVINIL FUNDO PREPARADOR

Aplicação• Em superfícies internas de alvenaria, gesso, concreto aparente, reboco (argamassas), antes da pintura definitiva.

Execução• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo antes de qualquer aplicação. (NBR 13245).• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, os objetos devem ser protegidos de danos com respingos, devendo ser cobertos com jornais, plásticos, etc.

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• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam transportar poeira ou partículas suspensas no ar para a pintura.• A tinta deve ser diluída com água potável de acordo com recomendações do fabricante.• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo, trincha ou pistola, de acordo com instruções do fabricante.• Aplicar 1 demão de fundo (se necessário 2 demãos), de acordo com recomendações do fabricante.• Proteger o local durante o tempo necessário para a secagem final, conforme indicação do fabricante (4 a 6 horas).

Recebimento• O serviço pode ser recebido se atendidas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos e boa cobertura.

4.4.2.3 Fundo para metais

Descrição • Tinta de fundo anticorrosiva para proteção de superfícies dos metais ferrosos formulada com resinas. • Diluente: aguarrás. • Rendimento médio p/ metais ferrosos: 7 a 12 m² por litro/ demão. • Rendimento médio p/ metais galvanizados e alumínio: 12 a 19 m² por litro/ demão.

Referência comercial • Metais ferrosos: ◦ ZARCORAL (CORAL) ◦ SUVINIL ZARCÃO (SUVINIL) ◦ NOVACOR FUNDO ANTIFERRUGEM (SHERWIN WILLIANS)

Aplicação • Em superfícies externas e internas de metais ferrosos antes da pintura definitiva. • Será aplicado fundo para metais nas tampas das caixas de instalação a serem fornecidas e em toda superfície de componentes de metal que necessitar ser tratada contra corrosão, antes da pintura de acabamento.

Execução • A superfície deve estar lixada e isenta de pó, partes soltas, gorduras, mofo, ferrugem, etc, preparada para receber uma demão do produto. • Aplicar o fundo específico para cada material a ser pintado, obedecendo as instruções e diluições fornecidas pelo fabricante. • Aplicação com pincel, rolo de espuma, pistola ou trincha (verificar instruções do fabricante). • Para não prejudicar a proteção dos metais, após a aplicação do fundo, deve-se aplicar no máximo em uma semana a tinta definitiva.

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Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução, a superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura.

SERVIÇOS • A aplicação deste serviço já esta incluída nas composições dos serviços referentes às tintas.

4.4.3 - ACABAMENTOS

4.4.3.1 Tinta esmalte sintético

Descrição• Tinta de resina alquídicas, acabamento acetinado ou brilhante, lavável, em conformidade à NBR 15494:◦ Poder de cobertura de tinta seca: mínimo de 75% para cores claras e mínimo de 85% para cores escuras. (NBR 15314).◦ Rendimento médio: 12,5 m²/ litro/ demão◦ Diluente: aguarrás.• Cores: ◦ Planícies Escocesas ( 10 YY 41/175 5089 – base M) referência - Esmalte semi brilho Satin Coral (ou similar)◦ Preta(brilhante)

Referência comercial• CORALAR ESMALTE SINTÉTICO – SEMI BRILHO• SUVINIL ESMALTE ACETINADO• SUVINIL ESMALTE BRILHANTE• METALATEX ESMALTE SINTÉTICO - SHERWILLIANS

Aplicação• Uso geral para exteriores e interiores, em superfícies de metais ferrosos, galvanizados ou madeira.

Execução• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca sem poeira, gordura ou graxa, sabão, mofo, ferrugem (NBR 13245).• As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas. O brilho deve ser eliminado através de lixamento.• As superfícies de madeira devem receber os seguintes cuidados: ◦ A madeira deve estar seca; os nós devem ser selados com verniz apropriado e as imperfeições corrigidas com massa de ponçar; preparada para receber uma demão de fundo ou seladora; ◦ As superfícies devem ser lixadas e niveladas; ◦ Quando necessário ou especificado, aplicar Massa niveladora para madeira.• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, os objetos devem ser protegidos de danos com respingos, devendo ser cobertos com jornais, plásticos, etc.

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• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam transportar poeira ou partículas suspensas no ar para a pintura.• A tinta deve ser diluída com aguarrás na proporção indicada pelo fabricante.• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver, de acordo com instruções do fabricante.• Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com indicação do fabricante.• Após secagem da base, aplicar 2 a 3 demãos de tinta esmalte, com intervalo conforme indicado pelo fabricante (4 a 12 horas).• Proteger o local durante o tempo necessário para a secagem final, conforme indicação do fabricante (8 a 24 horas).• As superfícies de metal devem ser preparadas com lixamento ou jato de areia e lavagem do pó com removedor, eliminando-se toda a ferrugem; os vestígios de óleo ou graxa devem ser eliminados com solvente, aplicando-se a seguir 1 demão do prímer antiferruginoso especificado. • Elementos metálicos, exceto alumínio, devem receber pintura de proteção anticorrosiva e acabamento em esmalte sintético conforme padrão existente.

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão.

4.4.3.2 Tinta Acrílica (Uso interno e externo)

Descrição• Tinta acrílica, semibrilho, sem cheiro, em conformidade à NBR11702:◦ Poder de cobertura de tinta seca: mínimo 5,0m²/L (NBR14942);◦ Poder de cobertura de tinta úmida: mínimo 85% (NBR14943);◦ Resistência à abrasão úmida com pasta abrasiva: mínimo 40 ciclos (NBR14940).• Cores: ◦ Forro e fundo da escada: Branco Gelo (RM 002) - Decora Brancos Fosco - referência Coral – sem odor (ou similar), será plicado sobre forro de gesso da recepção e forro e fundo da escada. ◦ Paredes: A CONTRATADA deverá apresentar catálogo do fornecedor para definição da cor da parede da escada e parede e balcão da recepção(térreo).• Diluente: água potável

Referência comercial• DECORA CORES SEMI BRILHO BASE PMFT - SEM CHEIRO• DECORA BRANCOS FOSCO - CORAL• SUVENIL ACRÍLICO SEMI-BRILHO SEM CHEIRO• SUVENIL ACRÍLICO FOSCO SEM CHEIRO

Aplicação

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• Semi- brilho: nas alvenarias e tetos internos, sobre superfícies de reboco, concreto ou superfícies cimentícias.• Fosco: no forros de gesso na recepção.

Execução• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo antes de qualquer aplicação. • As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.• Quando necessário ou especificado, aplicar a massa corrida • Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, os objetos devem ser protegidos de danos com respingos, devendo ser cobertos com jornais, plásticos, etc.• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam transportar poeira ou partículas suspensas no ar para a pintura.• A tinta deve ser diluída com água potável de acordo com recomendações do fabricante.• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver, de acordo com instruções do fabricante.• Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com indicação do fabricante, conforme item 4.4.2.2.• Após secagem do fundo, aplicar 2 a 3 demãos, com intervalo conforme indicado pelo fabricante (4 a 6 horas).• Proteger o local durante o tempo necessário para a secagem final, conforme indicação do fabricante (4 a 12 horas).• Além das procedimentos para pinturas em geral, a pintura sobre forros de gesso deverá observar o que segue:◦ A aplicação do selador, massa corrida e tintas (2 demãos), bem como o intervalo entre demãos dos mesmos, deverá seguir as instruções do Fabricante escolhido. ◦ Sobre a superfície de gesso calcinado totalmente seco, isenta de umidade, lixada (com lixa 100), perfeitamente limpa e totalmente isenta de poeira, deverá ser aplicada uma demão de selador. Deve ser aplicada massa corrida para correção. Depois de seca a massa deve ser lixada (com lixa 100). Após esse procedimento deve ser aplicada em toda a superfície, uma demão de massa, em camada fina, conforme instruções do Fabricante e utilizando para espalhamento, desempenadeira de aço. ◦ Após a total secagem da massa (tempo de secagem de acordo com instruções do Fabricante), a superfície deverá ser lixada (utilizando lixa 100 ou 120) e terá que ser devidamente limpa de maneira que toda a poeira seja eliminada. A superfície deverá ficar isenta de qualquer resíduo que possa prejudicar o acabamento final. Deverão ser aplicadas 2 demãos de tinta, intervaladas de acordo com instruções do Fabricante. Caso, após secagem da tinta for verificado que a mesma não ficou completamente homogênea e se persistir algum defeito, deverá ser aplicada uma terceira demão da tinta sem ônus à Contratante. Deverá haver o máximo de cuidado na execução da pintura para assegurar uniformidade de coloração e homogeneidade de textura.

Recebimento• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de descoloração.

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• A Fiscalização pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão de pintura, caso não considere sufi ciente a cobertura depois da 2ª demão. 4.5 - OUTROS SERVIÇOS 4.5.1 Cantoneira de alumínio

Descrição• Cantoneiras em perfilado de alumínio de alta resistência; cor natural.

Referência comercial • Para reboco: ◦ ALCOA (DS261)

Aplicação • Em cantos expostos de paredes internas de alvenaria de tijolos ou blocos de concreto, ambas com revestimento.

Execução • A cantoneira deve ser colocada antes da execução da pintura e da correção do revestimento.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução.

4.5.2 Substituição da tampa das caixa

Fig. 10 - Tampa das caixas de hidrante desativada

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Descrição• Substituição das tampas das caixas de hidrantes por chapa de aço.

Aplicação • Caixas de hidrantes desativadas nos patamares intermediários da escada.

Execução • Devem ser retiradas as tampas das caixas e instaladas chapas de aço para fechamento da abertura, espessura 1,5 mm, 12,20 kg/m², dimensões 70 x 90 cm, presa com rebites(10 unidades).• As bordas devem ser polidas e não apresentarem asperezas ou saliências que possam machucar.

Recebimento • Atendidas as condições de fornecimento e execução.

4.5.3 Substituição de luminárias

Descrição

Fig. 11 - Luminária de sobrepor ITAIM, modelo 4012

• Luminária:Luminária de sobrepor para duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 14W. Com corpo em

chapa de aço tratada SAE1010/20 com espessura de 0,60mm, altura 70mm com acabamento em pintura epóxi pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado de alto brilho, com reflexão total de 86% e 99,85% de pureza, com garantia de 10 anos contra oxidação. Equipada com porta lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Rendimento 85% e classe de luminância C300. Identificação do fabricante (nome e/ou logo), preferencialmente gravada em relevo no corpo da luminária.

Dimensões: A= 70 x L=120 x C = 600 mm

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• Lâmpadas Fluorescentes TubularesAs lâmpadas fluorescentes de 14W serão de temperatura de cor de 4.000 K, tipo TL5, fluxo

luminoso médio de 1350 lúmens para 14W com IRC 80 a 89. Com garantia mínima de 3 anos.

• Reator Para Lâmpadas Flúor. TubularesOs reatores para lâmpadas fluorescentes de 14W deverão ser eletrônicos, duplos, 220V,

fator de potência 0,98, distorção harmônica menor do que 10% (THD<10%), e fluxo do reator igual ou superior a 1,00. Com garantia mínima de 3 anos.

O reator deve ser certificado pelo INMETRO e possuir identificações de marca, modelo, especifi cações e selo do INMETRO no corpo do aparelho.

Referência comercial • Luminária:◦ ITAIM, modelo 4012• Lâmpadas:◦ Philips, ◦ Osram.• Reator:◦ Philips, ◦ Osram.

Aplicação• Substituição das luminárias existentes nos patamares da escada.

Execução• Instalação da luminária com lâmpadas e reatores no centro de luz.

Recebimento• Verificar marca e modelo dos componentes, lâmpada, luminária e reator.• Verificar funcionamento, fixação e existência de todos os constituintes e acessórios.

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4.5.4 Fita Antiderrapante

Fig.12 – Sinalização visual de degraus

Descrição • Caracteriza-se por uma faixa de 50 x 100 mm, na cor preta com material antiderrapante, a ser aplicada na borda dos degraus, de acordo com a ilustração acima.

Áreas internas: • Fita adesiva antiderrapante:◦ O produto consiste de abrasivos artificiais de grãos aplicados sobre um filme de poliéster. Possui um adesivo de borracha, também aplicado no filme de poliéster e protegido por um liner de papel siliconizado, com 50 mm de largura.

Referência comercial ◦ Fita adesiva antiderrapante (pisos internos): ◦ Fabricante: Safety Walk clear, largura 50 mm , cor preta• Acessórios: ◦ Primer (adesivo de contato)▪ adesivo composto por: copolímero blocado – tipo ABA, resina terpênica, cloreto de metileno, toluol, antioxidante e absorvente U.V. Adesivo de contato Safety WalkMR Clear▪ Fabricante: Safety Walk◦ Vedador de bordas▪ Composto por: resina acrílica e metil etil cetona.▪ Fabricante: Safety Walk

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Aplicação• Indicada para uso em superfícies irregulares de escadas,rampas e corredores com tráfego intenso de pessoas onde exista o risco de quedas e escorregões, garantindo a segurança no caminhar.

Execução • Limpeza◦ A superfície deve estar completamente limpa e seca, isenta de qualquer impureza (poeira, gordura, graxa, mofo, etc.). Lavar o piso com água e sabão.◦ No local onde a fita será aplicada, deverá ser utilizado solventes como a acetona ou álcool.◦ Quaisquer elementos sobre a superfície deverão ser eliminados, como ceras, tintas, vernizes, etc.• Aplicação do Primer:◦ O Primer será utilizado para “condicionar” o piso, ou seja deixá-lo em condições ideais para receber a Fita Antiderrapante. ◦ Depois da limpeza, demarque com o auxílio de uma fita crepe o local onde será aplicada a fita (gabarito).◦ Com um pincel aplique o Primer neste local. Após a aplicação do Primer aguardar em média 5 minutos para que o produto atinja a condição ideal (verifique tocando levemente com a ponta do dedo, o adesivo não deverá estar grudando no dedo e nem soltar do piso) para receber a fita antiderrapante. • Colocação da fita antiderrapante:◦ A fita deverá ser previamente cortada com todos os cantos arredondados, observando sua retilineidade. ◦ Descole a extremidade do liner e aplique a fita antiderrapante no piso sobre o primer. À medida em que for retirando o liner, passe o rolete de borracha sobre a fita, evitando assim o aparecimento de bolhas.◦ Após a aplicação da fita, bata ao longo de toda a borda com o martelo de borracha, garantindo sua total adesão ao piso.• Aplicação do Vedador de Bordas◦ Sua utilização é determinante para garantir a durabilidade da aplicação, apresentando como única função impedir a penetração de líquidos e sujeiras sob a Fita Antiderrapante.◦ Não deve ser aplicado sobre a fita. Deverá ser aplicado apenas um filete de 3 a 4 mm de espessura nas extremidades da fita antiderrapante e em contato com o piso.

Recebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução. • Verificar a perfeita aderência da fita adesiva, não devendo apresentar arestas ou bordas soltas.

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4.5.5 Recuperação do letreiro da recepção

Fig.13 – Letreiro na recepçãoDescrição • Retirada do Brasão e letreiro e reinstalação.

Aplicação• Letreiro na recepção do prédio.

Execução • RETIRADA (antes do emassamento da parede) de Brasão e 63 letras, polimento e pintura, troca de pinos e reinstalação (após a pintura da parede)

Recebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução. • Verificar a perfeita fixação do letreiro.

4.5.6 Batedores de porta

Fig. 14 - Batedor de porta em PVC

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Descrição • Batedor de porta em PVC macio de alta resistência, com parafuso e bucha, cor preta, dimensão 20 x 25 mm

Aplicação• Na parede atrás da porta corta-fogo nos patamares principais da escada.

Execução • Deverão ser retirados os atuais batedores e instalados novas peças conforme recomendação do fabricante. Altura de instalação, aproximadamente 1,05 m (altura da maçaneta da porta).

Recebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução. • Verificar a altura instalada do batedor e se a mola hidráulica da porta não danifica a parede.

4.5.7 Molduras de Gesso

Descrição • Moldura de gesso para acabamento da parede.

Aplicação• Nas paredes em cima do espelho e em frente do elevador desativado, andar térreo.

Execução • Deverá ser colocado moldura em gesso reta para acabamento da parede.

Recebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução.

4.7 – SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO TÁTIL E VISUAL

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4.7.1 Sinalização visual de degraus

Fig. 15 – Sinalização visual de degraus

Descrição • Sinalização visual de degraus isolados e de escadas, em conformidade com a NBR 9050. • Caracteriza-se por uma faixa de 2,5x20cm, fotoluminescente, a ser aplicada na borda dos degraus, de acordo com a ilustração acima.

Especificação: • Fita autoadesiva fotoluminescente, retenção de luz por 8horas, laminadas com filme de poliéster e vinil flexível, com 25mm de largura, instalado conjunto de 2 faixas de 20cm

Aplicação • Em degraus isolados e escadas, em conformidade com a NBR9050 e de acordo com especificação em projeto.

Execução • A superfície deve estar completamente limpa e seca, isenta de qualquer impureza (poeira, gordura, graxa, mofo, etc.) • Aplicar a fita previamente cortada com todos os cantos arredondados, observando sua retilineidade. • Deve-se aplicar, previamente à aplicação da película, um “primer” de preparação de adesividade à base do piso. • Deve-se aplicar a película retirando seu liner (proteção da face adesiva) com cuidado para não sujá-la com poeiras e gordura dos dedos. • Ao aplicar a película, fazê-la de uma só vez. A adesão da película é INSTANTÂNEA não permitindo reposicionamento.

Recebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e execução.

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• Verificar a perfeita aderência da fita adesiva, não devendo apresentar arestas ou bordas soltas.

SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS • Fornecimento dos materiais e execução dos serviços, inclusive limpeza preparatória da superfície.

NORMAS • NBR 9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaço e equipamentos urbanos.

4.7.2 Piso Tátil de Alerta

Fig.16 - Sinalização tátil de alerta – Padrão NBR 9050 (dimensões em mm)

Descrição • A sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos troncocônicos padronizados pela ABNT (ver figura acima), e tem como objetivo sinalizar as situações de risco e para informar as mudanças ou alternativas de direção ao deficiente visual e às pessoas com visão subnormal.

Características • O piso cromo diferenciado tátil de alerta deve apresentar cor contrastante com a do piso adjacente: • A sinalização tátil de alerta deve ter largura de 250mm a 600mm;

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• As peças do piso tátil devem apresentar modulação que garanta a continuidade da textura e padrão de informação, podendo ser sobrepostas ou integradas ao piso existente: ◦ Quando sobreposta, o desnível entre a superfície do piso existente e a superfície do piso implantado deve ser chanfrado e não exceder 2mm; ◦ Quando integrada, não deve haver desnível com relação ao piso adjacente, exceto aquele existente no próprio relevo.

Tipos de piso tátil e Referências comerciais

DE SOBREPOR (uso interno) • Indicados exclusivamente para aplicação em áreas secas internas, com baixo tráfego, diretamente sobre o piso existente, quando se deseja evitar quebra de piso e o assentamento com argamassa for inconveniente. Nunca aplicar em áreas submetidas a lavagens frequentes. ◦ Placas em poliéster, espessura 2mm, dimensões 250 x 250mm, de assentamento com cola de contato.• Cor: amarela;• Fabricantes: Andaluz ou equivalente.

Aplicação • Em situações que oferecem risco de acidentes: obstáculos suspensos à altura entre 0,60m a 2,10m, rebaixamentos de guias do passeio público, porta de elevadores, início e término de rampas, início e término de lances de escadas e desníveis (plataformas, palcos, etc.), obedecendo os critérios estabelecidos na NBR 9050 e de acordo com o projeto. • Em composição com o piso tátil direcional, para sinalizar mudança ou alternativas de direção, conforme indicado em projeto. • Nota: O projeto deve especificar tipo de piso, cor e, no caso de piso cimentício em áreas internas, também opção de acabamento, considerando: ◦ Indicação de aplicação para áreas internas ou externas; ◦ Variações dimensionais das placas conforme os padrões de cada fabricante;◦ Contraste com cor / tonalidade das superfícies dos pisos adjacentes.

Execução • A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. • Placas em poliéster: após a preparação do piso ou base aplicar a cola de contato no verso da placa e na base, aguardar 15 minutos, alinhar as peças e assentá-las conforme orientação no projeto arquitetônico.

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Fig.17 - Sinalização tátil de alerta – Piso em PoliésterRecebimento • O serviço pode ser recebido se atendidas as condições de fornecimento de materiais e execução. • Aferir especificações dos pisos e colas. • Verificar acabamento das placas, observando ausência de defeitos como: ◦ Bolhas de ar, rebarbas - para pisos de borracha; ◦ Buracos, trincas, lascados, falhas na pintura, formato dos relevos - para pisos cimentícios; • Verificar o posicionamento, tipo, cor e acabamento das placas, conforme indicado em projeto. • Não deve haver desalinhamento nem desnivelamento entre as peças contíguas. • Para os pisos integrados, verificar o perfeito nivelamento com o piso adjacente. • No caso de pisos colados, verificar a perfeita aderência das placas sobre o piso.

NORMAS • BR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

4.7.3. Comunicação tátil e visual

Descrição• A Comunicação e/ou Sinalização (conforme capítulos 6 e 10/ABNT - NBR 9050/1994) de-verá ser informativa, indicativa e direcional da localização do acesso adequado às pessoas porta-doras de deficiências. Sob as formas de indicação visual de acessibilidade (Símbolo Internacional de Acesso), comunicação tátil (Braille e diferenças de texturas de superfícies) e comunicação au-ditiva (sinalização sonora padronizada) deverão aparecer, entre outros: ◦ nos acessos principais; ◦ nas circulações (horizontal e vertical);Serão utilizadas as seguintes Placas de Sinalização - Identificação

4.7.3.1. Identificação visual dos pavimentos

• Em PVC fotoluminescente 15 x 15 cm – 1 mm, dupla face para fixação. Com a identifica-ção do 1º ao 15º andar, sobreloja e térreo

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Fig.18 – Identificação de andar – Placa em PVC fotoluminescente

4.7.3.2. Identificação visual da porta corta-fogo

• 4.6.16.2 Em PVC Fotoluminescente tamanho: 15x40 cm

Fig.19 – Porta Corta-fogo – Placa em PVC fotoluminescente

• Em PVC 1mm com vinil impresso 6 x 19 cm – 1mm, adesiva, com os dizeres

Fig. 20 – Porta Corta-fogo – Placa em PVC com vinil impresso

4.7.3.3. Sinalização tátil de corrimão

◦ Placa metálica em Braille , dimensões 10 x 5 cm, autoadesiva, colocada no início e tér-mino de cada corrimão, informando:

▪ Nº de Pavimento:▪ Nº de degraus▪ Início ou fim

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Fig.21 - Sinalização tátil de corrimão

4.8. SERVIÇOS GERAIS

4.8.1. LIMPEZA DIÁRIA E FINALDescrição • Limpeza geral de pisos, paredes, vidros, equipamentos (bancadas, louças, metais, etc.) e áreas externas.

Aplicação • Em toda a área construída/reformada. • À limpeza final incluem-se tanto os materiais instalados pela contratada como os já existentes que, durante a reforma, foram utilizados ou necessitam de limpeza. A mão de obra para limpeza, ferramentas e produtos de limpeza fazem parte deste item.

Execução • Deverá ser diária e permanente nos locais envolvidos pelos serviços, com a utilização de produtos que não prejudiquem as superfícies a serem limpas. • Usar para a limpeza, de modo geral, água e sabão neutro; o uso de detergentes, solventes e removedores químicos deve ser restrito e feito de modo a não causar danos nas superfícies ou peças. • Todos os respingos de tintas, argamassas, óleos, graxas e sujeiras em geral devem ser raspados e limpos. • Os pisos cimentados e cerâmicos, azulejos, vidros, aparelhos sanitários, etc. devem ser lavados totalmente, observando que cerâmicas com PEI 1, 2 e 3 são sensíveis aos ácidos e cerâmicas PEI 4 e 5 aceitam uma solução de 1 parte de ácido muriático para 20 partes de água; pastilhas de vidro, azulejos, vidros aparelhos sanitários não devem ser limpos com saponáceos, escovas e buchas que podem riscar a superfície; nos pisos vinílicos, utilizar somente pano úmido e sabão neutro, sendo vedado o uso de produto à base de derivados de petróleo (querosene, gasolina, solvente e outros).

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• Superfícies de madeira envernizadas não devem ser limpas com produtos à base de solventes. • Pisos de assoalho e tacos de madeira devem durante os 30 primeiros dias após a aplicação do verniz utilizar apenas pano seco ou vassoura para limpeza, sem utilização de pano úmido. Após 30 dias, a limpeza poderá ser feita com vassoura ou pano úmido, e no caso de sujeira de difícil remoção ou gorduras, utilizar água com detergente. • As ferragens cromadas em geral, devem ser limpas com removedor adequado e nunca com abrasivos, palhas de aço e saponáceos, e após a limpeza devem ser polidas com flanela seca. • O entulho, restos de materiais, andaimes e outros equipamentos da obra devem ser totalmente removidos da obra.

Recebimento • Atendidas as condições de execução, a obra deverá apresentar-se completamente limpa, pronta para utilização.

4.8.2. REMOÇÃO DE ENTULHO

• Deverá ser providenciada a remoção do entulho e caliça gerados durante todo o período da obra. No decorrer da obra deverá ser evitado o acúmulo de entulho em quantidade que possa causar transtornos ao funcionamento do prédio. Para isso deve-se providenciar caçamba estacionária, cuja utilização deve obedecer rigorosamente a legislação municipal, a ser colocada em local de estacionamento permitido, de forma que não ofereça risco ao pedestre e não prejudique o trânsito. A caçamba deve ser utilizada exclusivamente para depósito de entulho (tubulações, sacarias, latas, madeiras, perfis metálicos e outros) e caliça resultante dos serviços da construção, sendo proibido a sua utilização para depósito de lixo orgânico. Por se tratar de zona central (ZCT), a colocação e retirada da caçamba deverá ser realizada apenas nos horários autorizados pela legislação municipal e por empresa devidamente cadastrada e licenciada pelo órgão municipal competente.

Arq. Márcia Pereira Franco Eng. Civil Carmem da Silva Perez