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EXPEDIENTE ANOTA AÍ ANOTA AÍ GENTE QUE FAZ Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú Nunes Vice-Diretor: Maurílio Pereira de Carvalho Salek Coordenadoria de Comunicação Social do HUPE Coordenação: Marilda Santos Equipe de Reportagem: Alex Calheiros, Anaise Alvernaz e Lícia Gigliucci Revisão: Marilda Santos Edição: Marilda Santos Diagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes Coutinho Fotos: COMHUPE Projeto Gráfico: Robson Carlos Impressão: Gráfica Sumaúma Email: [email protected] Tel.: (21) 2868-8158 / 8448 Esta seção é permanente. Não deixe de nos enviar informações sobre seu evento DICA S DE SAÚDE Programe-se Cuide da sua visão Simpósio Liped: “Pediatria: Conhecer, aprender e se apaixonar!” Data: 8/04 e 15/04 Horário: 17h Local: Anfiteatro Ney Palmeiro Diagnóstico diferencial em hepatopatias/ esteato-hepatites de causa genética – Deficiência de Lipase Ácida Lisossômica Data: 15/04 Horário: 11h Local: Anfiteatro de Pediatria 2º andar-HUPE Doutorado em Microbiologia Médica Humana Data: 16/04 Teleatendimento: (21) 2334-0639, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h E-mail: [email protected] Discussão de casos selecionados em Oncologia Torácica Data: 09/04, 14/05 e 11/06 Horário: 19h30 Informações: 97205-9961 ou paula.gomes@ oncologiador.com.br I Encontro de Família Data: 22/05 Horário: 8h às 12h Local: Anfiteatro Ney Palmeiro Informações: 2868-8612 ou email: [email protected] Curso Nacional de Eletrocardiograma Data: 09/04 a 18/06 Horário: 4 as de 18h às 21h Local: Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras Informações: 99923-3824 Inscrições oline: www.fundacor.com.br International Training Course for Full- endoscopic Operations of the Lumbar, Thoracic and Cervical Spine Data: 9 a 10/05 Local: Sheraton Barra Hotel e HUPE/UERJ Inscrições: www.rwolfvertebris. oitoeventosltda.com.br Em um ambiente onde se trabalha pela vida, a palavra morte foge ao contexto. Cau- sa angústia, medos, tristezas e questionamentos. O funcionário da zeladoria, Messias Murilo Lemos, sabe muito bem o que é encarar es- ses sentimentos. No HUPE, desde 1974, já acompanhou muitos profissionais de saúde a se empenharem numa luta de vida e morte contra as do- enças e, muitas vezes, com empenhos frustrados. “Temos que levar em con- ta que muitos pacientes não chegam a curar-se e algumas pessoas morrem. Em minha prática profissional, no ne- crotério, vivo lutos cotidianos e é fundamental a tranquilida- de” conta ele. “Aprendi a valorizar a vida e a me cobrar melhoras dia após dia” Depois de algum tempo tra- balhando com o outro lado da saúde, foi necessário en- carar seus sentimentos, criar coragem para enfrentar o dia a dia de um ambiente insólito e aprender a aceitar a própria vida como efêmera. Dançar, namorar e curtir a vida mais levemente é o que quer fazer a partir de maio quando pretende dar entrada na aposentadoria. Diz que vai sentir falta da equipe que o acompanhou durante tantos anos e espera que as condi- ções de trabalho no Brasil e nos hospitais melhorem para os futuros profissionais. MESSIAS MURILO MENDES Dentre os órgãos de co- municação mais impor- tantes para o ser huma- no, estão os olhos. Eles são responsáveis por 80% da informação que recebemos. Isto torna a visão um sentido impor- tantíssimo para a intera- ção social do indivíduo. Para manter a saúde da visão e prevenir algumas doenças, preste atenção nas dicas do oftalmolo- gista do HUPE, Lucas Vianna. • Visite regularmente um médico oftalmologista. O hábito, além de man- ter a saúde da visão, pode prevenir doenças graves; • Quando alguma coisa cair nos olhos, lavá- -los com água corrente e soro fisiológico (não usar nenhum outro pro- duto tais como: água boricada, leite de peito e limão, etc...); • Não limpar os cílios com xampu neutro todos os dias, principalmente as mulheres que usam ma- quiagem; • Usar óculos de grau adequados a sua neces- sidade e de sol, ao se expor aos raios solares; • Não coce os olhos. As mãos são fonte de vírus, bactérias e outros mi- croorganismos que cau- sam, entre outras doen- ças, as conjuntivites; • Não leia no escuro ou deitado, o hábito dimi- nui a velocidade e o interesse pela leitura e pode causar dor de ca- beça, cansaço ocular e dor nas costas; Caso apareça algum sin- toma diferente, procure sempre um oftalmologista. Jornal Ano 7 - Nº 69 ABRIL 2014 Coordenadoria de Comunicação Social Projeto Educação sem Fronteiras visita o Hospital Pág. 2 “Aprendi a enfrentar novos sentimentos” Pág. 4 GENTE QUE FAZ Mantenha a saúde da sua visão Pág. 4 Reformada enfermaria da nefrologia Pág. 3 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Tecnologia de ponta disponível na neurocirurgia Terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) usa eletrodo para o controle dos sintomas da doença de Parkinson E ntrando em fase de inovação na área de saúde, vemos com grande satisfa- ção o Hospital Universitário Pedro Ernesto entrar na era dos implantes de neuroesti- muladores cerebrais em pacientes com do- ença de Parkinson. Combater os sintomas da doença tem sido prioridade do grupo de estudos multidisciplinar do HUPE, que é coordenado pelo neurologista, Prof. João Santos Pereira. O grupo é constituído por professores, médicos e profissionais da área de saúde, envolvendo a Neurologia, Neurocirurgia, Anestesia, Neuropsiquiatria, Fonoaudiologia e Fisioterapia, A técnica usa a terapia de estimula- ção cerebral profunda (DBS), um pro- cedimento de tecnologia avançada que coloca o hospital na relação daqueles, nacionais e internacionais, capazes de oferecer ao paciente um tratamento mo- derno e de impacto no tratamento da doença. Esta mesma conduta poderá beneficiar outros tipos de distúrbios do movimento e evoluir no tratamento de di- ferentes doenças neurológicas. Através do projeto, apoiado pela FA- PERJ, foram adquiridos equipamentos necessários aos procedimentos cirúrgicos que facilitaram a tecnologia assistencial e o desenvolvimento de pesquisas. Entre- tanto, o apoio do diretor do HUPE, Rodolfo Acatauassu e da diretora da FCM, Albanita Viana, foi e vem sendo, fundamental e de extrema importância para implantação do mesmo. O Rio Imagem tem colaborado na realização dos exames de ressonância magnética, utilizando protocolo específico para a cirurgia. Sendo este um hospital público de assistência, ensino, formação e pesqui- sa, tanto a população, como todos os profissionais de saúde, terão a disposi- ção um novo procedimento terapêutico e propostas atuais para tratamento das doenças neurológicas. A neurocirurgiã, Profª Maud Parise, ressalta que nem todos com doença de Parkinson têm in- dicação para realização desta cirurgia e lembra que a mesma não impedirá a progressão da doença. Poderá trazer benefícios imediatos, favorecendo uma resposta terapêutica adequada a inefi- cácia ou efeitos adversos da medicação, com melhora sintomática.

ANOTA AÍ ANOTA AÍ Hospital Universitário pedro ernesto … 2014.pdf · usar nenhum outro pro-duto tais como: água boricada, ... Jornal Ano 7 - Nº 69 Abril 2014 ... da doença

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EXPEDiENTE

ANOTA AÍ ANOTA AÍGENTE QUE FAZ

Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú NunesVice-Diretor: Maurílio Pereira de Carvalho SalekCoordenadoria de Comunicação Social do HUPECoordenação: Marilda Santos

Equipe de Reportagem: Alex Calheiros, Anaise Alvernaz e Lícia GigliucciRevisão: Marilda SantosEdição: Marilda SantosDiagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes Coutinho

Fotos: COMHUPEProjeto Gráfi co: Robson Carlos Impressão: Gráfi ca SumaúmaEmail: [email protected].: (21) 2868-8158 / 8448

Esta seção é permanente. Não deixe de nos enviar informações sobre seu evento

DICAS DE SAÚDE

Programe-se

Cuide da sua visão

Simpósio liped: “Pediatria: Conhecer, aprender e se apaixonar!”Data: 8/04 e 15/04Horário: 17hlocal: Anfi teatro Ney Palmeiro

Diagnóstico diferencial em hepatopatias/esteato-hepatites de causa genética – Defi ciência de Lipase Ácida LisossômicaData: 15/04Horário: 11hlocal: Anfi teatro de Pediatria 2º andar-HUPE

Doutorado em Microbiologia Médica Humana Data: 16/04Teleatendimento: (21) 2334-0639, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18hE-mail: [email protected]

Discussão de casos selecionados em Oncologia TorácicaData: 09/04, 14/05 e 11/06Horário: 19h30

informações: 97205-9961 ou [email protected]

i Encontro de FamíliaData: 22/05Horário: 8h às 12hlocal: Anfi teatro Ney Palmeiroinformações: 2868-8612 ou email: [email protected]

Curso Nacional de EletrocardiogramaData: 09/04 a 18/06Horário: 4as de 18h às 21hlocal: Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeirasinformações: 99923-3824 inscrições oline: www.fundacor.com.br

international Training Course for Full-endoscopic Operations of the lumbar, Thoracic and Cervical SpineData: 9 a 10/05local: Sheraton Barra Hotel e HUPE/UERJinscrições: www.rwolfvertebris.oitoeventosltda.com.br

Em um ambiente onde se trabalha pela vida, a palavra morte foge ao contexto. Cau-sa angústia, medos, tristezas e questionamentos.O funcionário da zeladoria, Messias Murilo Lemos, sabe muito bem o que é encarar es-ses sentimentos. No HUPE, desde 1974, já acompanhou muitos profi ssionais de saúde a se empenharem numa luta de vida e morte contra as do-enças e, muitas vezes, com empenhos frustrados. “Temos que levar em con-ta que muitos pacientes não chegam a curar-se e algumas pessoas morrem. Em minha prática profi ssional, no ne-crotério, vivo lutos cotidianos e é fundamental a tranquilida-de” conta ele.

“Aprendi a valorizar a vida e a me cobrar

melhoras dia após dia”

Depois de algum tempo tra-balhando com o outro lado da saúde, foi necessário en-carar seus sentimentos, criar coragem para enfrentar o dia a dia de um ambiente insólito e aprender a aceitar a própria vida como efêmera. Dançar, namorar e curtir a vida mais levemente é o que quer fazer a partir de maio quando pretende dar entrada na aposentadoria. Diz que vai sentir falta da equipe que o acompanhou durante tantos anos e espera que as condi-ções de trabalho no Brasil e nos hospitais melhorem para os futuros profi ssionais.

MESSIAS MURILO

MENDES

Dentre os órgãos de co-municação mais impor-tantes para o ser huma-no, estão os olhos. Eles são responsáveis por 80% da informação que recebemos. Isto torna a visão um sentido impor-tantíssimo para a intera-ção social do indivíduo.Para manter a saúde da visão e prevenir algumas doenças, preste atenção nas dicas do oftalmolo-gista do HUPE, Lucas Vianna. • Visite regularmente um

médico oftalmologista. O hábito, além de man-ter a saúde da visão, pode prevenir doenças graves;

• Quando alguma coisa cair nos olhos, lavá--los com água corrente

e soro fi siológico (não usar nenhum outro pro-duto tais como: água boricada, leite de peito e limão, etc...);

• Não limpar os cílios com xampu neutro todos os dias, principalmente as mulheres que usam ma-quiagem;

• Usar óculos de grau adequados a sua neces-sidade e de sol, ao se expor aos raios solares;

• Não coce os olhos. As

mãos são fonte de vírus, bactérias e outros mi-croorganismos que cau-sam, entre outras doen-ças, as conjuntivites;

• Não leia no escuro ou deitado, o hábito dimi-nui a velocidade e o interesse pela leitura e pode causar dor de ca-beça, cansaço ocular e dor nas costas;

Caso apareça algum sin-toma diferente, procure sempre um oftalmologista.

JornalAno 7 - Nº 69

Abril 2014

Coordenadoria de Comunicação Social

Projeto Educação sem

Fronteiras visita o Hospital

Pág. 2

“Aprendi a enfrentar novos

sentimentos”

Pág. 4

GENTE QUE FAZ

Mantenha a saúde da sua

visão

Pág. 4

Reformada enfermaria da

nefrologia

Pág. 3

Hospital Universitário pedro ernesto

Tecnologia de ponta disponível na neurocirurgia

Terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) usa eletrodo para o controle dos sintomas da doença de Parkinson

Entrando em fase de inovação na área de saúde, vemos com grande satisfa-

ção o Hospital Universitário Pedro Ernesto entrar na era dos implantes de neuroesti-muladores cerebrais em pacientes com do-ença de Parkinson. Combater os sintomas da doença tem sido prioridade do grupo de estudos multidisciplinar do HUPE, que é coordenado pelo neurologista, Prof. João Santos Pereira. O grupo é constituído por professores, médicos e profi ssionais da área de saúde, envolvendo a Neurologia, Neurocirurgia, Anestesia, Neuropsiquiatria, Fonoaudiologia e Fisioterapia,

A técnica usa a terapia de estimula-ção cerebral profunda (DBS), um pro-cedimento de tecnologia avançada que coloca o hospital na relação daqueles, nacionais e internacionais, capazes de oferecer ao paciente um tratamento mo-derno e de impacto no tratamento da doença. Esta mesma conduta poderá benefi ciar outros tipos de distúrbios do movimento e evoluir no tratamento de di-ferentes doenças neurológicas.

Através do projeto, apoiado pela FA-PERJ, foram adquiridos equipamentos

necessários aos procedimentos cirúrgicos que facilitaram a tecnologia assistencial e o desenvolvimento de pesquisas. Entre-tanto, o apoio do diretor do HUPE, Rodolfo Acatauassu e da diretora da FCM, Albanita Viana, foi e vem sendo, fundamental e de extrema importância para implantação do mesmo. O Rio Imagem tem colaborado na realização dos exames de ressonância magnética, utilizando protocolo específi co para a cirurgia.

Sendo este um hospital público de assistência, ensino, formação e pesqui-sa, tanto a população, como todos os profi ssionais de saúde, terão a disposi-ção um novo procedimento terapêutico e propostas atuais para tratamento das doenças neurológicas. A neurocirurgiã, Profª Maud Parise, ressalta que nem todos com doença de Parkinson têm in-dicação para realização desta cirurgia e lembra que a mesma não impedirá a progressão da doença. Poderá trazer benefícios imediatos, favorecendo uma resposta terapêutica adequada a inefi -cácia ou efeitos adversos da medicação, com melhora sintomática.

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Nova enfermaria melhora atenção aos pacientesTotalmente reformada, após o incêndio em 2012, a enferma-

ria da nefrologia tem previsão de entrar novamente em funcio-namento ainda este mês. Com banheiros reestruturados, leitos com novos posicionamentos, mobiliários modernos, construção de um expurgo e de dois quartos de isolamento com monitora-mento por câmera de vídeo, a nova estrutura permitirá à equipe médica proporcionar aos pacientes uma melhor qualidade de atendimento e internação.

Foram instalados aparelhos de ar condicionado nas enfer-marias; o circuito elétrico de emergência foi reformado; a sala de procedimentos reconstruída; além da criação de um local para descanso dos médicos e residentes. A reforma, que durou cerca de sete meses, foi realizada com verba do próprio hospi-tal e recursos do SIDES.

Mais do que um ambiente agradável, os pacientes são aten-didos por uma equipe que reúne experientes profi ssionais. “Te-mos orgulho de ser um espaço de prática e formação de recur-sos humanos com características realmente multidisciplinares”,

afi rma o chefe da UDA de Nefrologia, José Suassuna. A qualidade da atenção ao paciente também será

favorecida com a implementação de 12 leitos gerais e dois de isolamentos. “Como a demanda por serviços nefrológicos é muito grande, a enfermaria está sempre com lotação máxima. Muitas vezes esses leitos não são sufi cientes e frequentemente temos que contar com o auxílio de outros setores do hospital”, fi naliza ele.

O Serviço de Nefrologia do HUPE é uma das poucas unidades do estado a realizar toda a gama de atendi-mentos na área. São recebidos pacientes submetidos a tratamento conservador da doença renal crônica, pas-sando pela nefrologia clínica, pelas diálises de pacien-tes agudos e crônicos e o transplante renal.

Nos diferentes setores da UDA também atuam, trei-nam e realizam trabalhos de pós graduação, profi ssio-nais das áreas de enfermagem, serviço social, nutrição, psicologia, odontologia, educação física, entre outros.

HUPE recebe visita de Unidade Móvel EducacionalNo período de 7 a 15 de abril o

Hospital Universitário Pedro Ernesto vai estar recebendo a Unidade Mó-vel Educacional (UMEC) da Multina-cional norte-americana, fabricante e distribuidora de soluções médicas, Covidien. O projeto Educação Sem Fronteiras, que pretende percorrer o país inteiro, oferece capacitação aos profi ssionais da saúde em técnicas de cirurgia minimamente invasiva e outros procedimentos médicos, atra-vés da parceria entre a empresa e entidades públicas, hospitais e insti-tuições de ensino brasileiras.

No Rio de Janeiro a Covidien es-colheu a UERJ, para receber sua uni-dade de capacitação. O treinamento é oferecido em uma carreta equipada com simuladores cirúrgicos, com pro-dutos de alta tecnologia e um auditó-rio educacional. “O nosso objetivo é criar o acesso a todos os profi ssionais da saúde aos procedimentos e tecno-logias que irão melhorar os resultados dos pacientes, causando menor dan-do possível para os mesmos”, desta-

ca Solange Utrila, coordenadora Clíni-ca Educacional da Covidien.

As cirurgias minimamente invasi-vas é um dos temas atuais da saúde pública e está em discussão no gover-no federal. As técnicas deste tipo de cirurgia, segundo a coordenadora Clí-nica Educacional da Covidien, além de trazer inúmeros benefícios para o paciente, reduz os custos com as in-ternações, pois os procedimentos tem rápida recuperação, o que seria de grande importância para o SUS.

Para a chefe da Cirurgia Geral do HUPE, Maria Cristina Araújo Maya, re-

ceber um projeto que em menos de um ano já passou em 16 estados brasilei-ros e que tem a fi nalidade de ensinar com esta qualidade e tecnologia dife-renciada, é uma honra e uma excelen-te oportunidade para todos os profi s-sionais de saúde da Universidade.

Acontece em várias cidades brasi-leiras, de 7 a 11 deste mês, a Semana Nacional de Humanização. O evento é promovido pelo Ministério da Saúde (MS) e envolve Instituições que promo-vem a humanização do SUS. Todas as atividades indicadas estão relaciona-das às diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH), que come-morou 10 anos em 2013. A política foi criada para transformar a relação entre gestores, trabalhadores e usuários.

Ao longo da semana, diversas atividades acontecem nas unidades de saúde. Em municípios como Rio das Ostras, Duque de Caxias, Maricá e Barra Mansa, have-rá espaços de refl exão, diálogo e troca de experiências de ações promovidas a partir dos princípios, diretrizes e dispositivos da PNH/MS. O evento visa, não apenas co-memorar seus dez anos de existência, como também dar sustentabilidade, visibilidade e articular movimentos que venham a fortalecer a Rede SUS.

A Semana no Estado do Rio de Janeiro acontece na

Atividades comemoram Semana da Humanização UERJ, reunindo cerca de 300 pessoas que vão estar debatendo sobre as expe-riências com a Política de Humanização. O Telessaúde estará transmitindo o even-to para todos os municípios, garantindo a participação online e a abertura ofi cial será transmitida diretamente de Brasília.

No HUPE, as atividades programa-das estão relacionadas a uma das dire-trizes da humanização: o acolhimento. Nos dias nove e dez, acontece o curso de capacitação para os funcionários que

trabalham diretamente com atendimento (porteiros, telefo-nistas e ascensoristas). O objetivo é incentivar uma postu-ra ética, escutando melhor o usuário.

Ainda em função da comemoração no hospital , a próxi-ma edição do YouHUPE traz trechos de vídeos relaciona-dos ao tema: “ A Humanização do cuidado ao paciente e ao profi ssional de saúde”. Adesivos estão sendo distribuídos, estrategicamente, na portaria e nos corredores do hospital, com o objetivo de sensibilizar e alertar funcionários e usuá-rios dos serviços no HUPE.

O coração dispara, a pressão sobe, as per-nas tremem. Dá um friozinho na barriga. Para os adolescentes, estes sintomas cos-tumam testemunhar momentos inesque-cíveis... A folha da juventude. Ok. Vá lá... Para os adul-tos também. Salve o romantismo dos tempos de escola e de todos os tempos... Entretanto, a alteração, por vezes, é um sinal de que a saúde não anda lá mui-to apaixonada pela vida. O Jornal HUPE conversou com a professora adjunta do Instituto de Nutrição – UERJ, Cecília Lacroix e com a preceptora de resi-dência em Nutrição Clínica do HUPE/ UERJ, Denise Tavares Giannini, ambas coordenadoras do projeto ERICA no Rio de Janeiro, para saber como está o coração do jovem brasileiro. Afi nal, há de se cuidar do “broto”.

O que é o EriCA?Cecília/Denise - A sigla signifi ca Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes. É um estudo multicêntrico que tem como objetivo estimar a pre-valência de diabetes mellitus, obesidade, fatores de risco cardiovascular e de marcadores de resistência

Estudo quer saber sobre o coração do jovem estudante

à insulina em adolescentes de 12 a 17 anos que fre-quentam escolas em cidades brasileiras com mais de 100.000 habitantes.

Como surgiu a ideia?Cecília/Denise - Foi em resposta a uma chama-da pública do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Ministério da Saúde no ano de 2008, visando o desenvolvimento de um inquérito nacional para a determinação da prevalência e magnitude dos de-terminantes de diabetes e outros fatores de risco car-diovasculares em adolescentes.

Quem são os jovens que participam?Cecília/Denise - Alunos de escolas públicas e priva-das, de áreas urbana e rural de todo o Brasil.

É mais difícil conversar com os mais jovens so-bre os cuidados que eles devem ter com a saúde?Cecília/Denise - É uma faixa etária que já tem cons-ciência sobre as consequências à saúde de hábitos não saudáveis. Ao mesmo tempo, é mais fácil mudar hábitos de um indivíduo de 15 anos em relação a um de 50 anos.

Como participar?Cecília/Denise - A escola e turma devem ser sorte-adas. É uma amostra aleatória e representativa do país. Para participar, o aluno deverá assinar o termo de assentimento e o responsável o termo de consen-timento livre e esclarecido.

O coração dispara, a pressão sobe, as per-nas tremem. Dá um friozinho na barriga. Para os adolescentes, estes sintomas cos-tumam testemunhar momentos inesque-cíveis... A folha da juventude. Ok. Vá lá... Para os adul-tos também. Salve o romantismo dos tempos de escola

Estudo quer saber sobre o coração do jovem estudante