Upload
haroldomartins
View
325
Download
2
Tags:
Embed Size (px)
Citation preview
1
HELMINTOS PATOGÊNICOSHELMINTOS PATOGÊNICOS
NematódeosNematódeos
Ascaris lumbricoides
Ancylostoma duodenalis
Necatur americanus
Enterobius vermiculares
Trichuris trichiura
Strongyloides stercoralis
CestódeosCestódeos
Hymenolepis nana
Taenia saginata
Taenia solium
TrematódeosTrematódeos
Schistosoma mansoni
Schistosoma haematobium
Schistosoma japonicum
NÚMERO MUNDIAL DE PACIENTES INFESTADOS NÚMERO MUNDIAL DE PACIENTES INFESTADOS PELAS PRINCIPAIS HELMINTÍASESPELAS PRINCIPAIS HELMINTÍASES
HELMINTÍASESHELMINTÍASESAscaridíaseLarva migrans cutâneaDracunculiaseEnterobíaseFasciolíaseFilaríaseTêniasOncocercoseEsquistossomíaseEstrongiloidíaseTriquiníaseTricuríase
NÚMERO DE INFESTADOSNÚMERO DE INFESTADOS1.000.000.000
10.000.000100.000.000 285.000.000
50.000.000300.000.000800.000.00050.000.000250.000.00080.000.00050.000.000
500.000.000
2
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS HELMINTÍASES INTESTINAISHELMINTÍASES INTESTINAIS
Agente
Ascaris
lumbricoides
Necatur
americanus
Ancylostoma
duodenalis
Modo de infecção
Ingestão de ovos
Penetração da larva na peleIngestão de ovos
Principal característica
clínicaDor
abdominalObstrução intestinal
Depleção decarboidratos
AnemiaMal nutrição
FraquezaDesconforto epigástrico
Distribuição geográfica
Todo o mundo
Ásia , Sul da Europa,
África,América do
Sul, USA
Agente
Trichuris
trichiura
Enterobius
vermiculares
Strongyloides
stercoralis
Taenia solium
T. saginata
H. nana
Modo deinfecção
Ingestão de ovos
Ingestão de ovos
Penetração na pele
Ingestão de carne de porco, boi e peixe infectada
Principal característica
clínicaDiarréia
Evacuaçãomucóide
Dor abdominalProlapso retal
AnorexiaPrurido
Distúrbios gastrointestinais
Dor abdominalNáusea,Vômito
Anemia, Cisticercose
Distribuição geográfica
Cosmopolita
Cosmopolita
Trópicos eSubtrópicos
Ásia,Áfricae parte das Américas
3
CONTROLE DAS HELMINTÍASESCONTROLE DAS HELMINTÍASES
MORBIDADE TRANSMISSÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Consciência do problema
Modificação do comportamento
ENGENHARIA SANITÁRIA
Eliminação correta de dejetos
Suprimentos seguros de água
FÁRMACOS ANTIFÁRMACOS ANTI--HELMÍNTICOSHELMÍNTICOSParasitose
Ancilostomíase
Necatoríase
Ascaridíse
Enterobíase
Estrongiloidíase
Tricuríase
Himenolepíase
Teníase
HelmintoAncylostoma
duodenalis
Necatur americanus
Ascaris lumbricoides
Enterobius
vermiculares
Strongyloides
stercoralis
Trichuris trichiura
Hymenolepis nana
Taenia saginata
Taenia solium
1a escolhamebendazol
albendazol
mebendazol
albendazol
mebendazol
albendazol
mebendazol
albendazol
benzimidazóis
mebendazol
albendazol
praziquantel
praziquantel
albendazol
Secundáriospiperazina
piperazina
pamoato de
pirvínio
piperazina
pamoato de piran
tel, piperazina
Ivermectina
pamoato de
pirantel é ineficaz
niclosamida
niclosamida
praziquantel
4
BENZIMIDAZÓISBENZIMIDAZÓIS
Amplo espectro
Ativos na ascaridíase, ancilostomíase, necatoríase e teníase
RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE
R1 = essencial H bom para atividade , CH3 diminui atividade
R2 = NH - COOCH3 essencial nos carbamatos, menos tóxicos
aromáticos e heteroaromáticos, mais tóxicos
R3 = impedem metabolismo
grupo volumoso, maior atividade
lipossolubilidade, modula atividade
N
N
R3
R2
R1
BENZIMIDAZÓISBENZIMIDAZÓIS
FARMACOCINÉTICA
Diferente solubilidade - absorção diferente
Diferença estrutural - metabolismo diferente
N
N S
N
N
N
(CH3)2CHCONH
S
N
N
N
CH3CH2CH2S
NHCOOCH3
N
N
C6H5CO
NHCOOCH3
tiabendazol
albendazol
cambendazol
mebendazol
HH
H
H
5
TOXICIDADE
- anorexia, náusea, vômito - dor abdominal, diarréia - alucinações, convulsões - embriotoxicidade, teratogenicidade
MECANISMO DE AÇÃO
1 -Inibem captação de glicose produzindo redução na formação de ATP, necessário para sobrevivência e reprodução. Ocorre paralisia e morte do verme
2 - Inibição da polimerização dos microtúbulos, ligando-se as beta-tubulinas dos parasitas
BENZIMIDAZÓISBENZIMIDAZÓIS
PIPERAZINA E DERIVADOSPIPERAZINA E DERIVADOS
NNR1 R2N NH H piperazina
N NCH3 C N
O
CH2CH3
CH2CH3
dietilcarbmazina
Anel piperazínico ⇒⇒ essencial
R1 = H, CH3 não é importante
R2 = H piperazina
CO-N(CH2CH3)2
na série carbetoxi ⇒⇒ ↑↑ cadeia ⇒⇒↑↑toxicidade, ↓↓atividade
C4H9 sem atividade
citrato ⇒⇒ solúvel em água
2a ascaridíase, 2a enterobíase
6
PIPERAZINA E DERIVADOSPIPERAZINA E DERIVADOS
MECANISMO DE AÇÃO
Agonista do GABA ⇒⇒ hiperpolarização da placa mioneural
Produzem paralisia da musculatura do verme que é expulso pelo peristaltismo em um a três dias.
EFEITOS ADVERSOS
- Náusea, vômito, caimbra abdominal, diarréia
- Dor de cabeça, vertigem, ocasionalmente tremor e letargia
ALCALINIZAÇÃO DA URINA ⇒⇒ ↑↑ T 1/2 ⇒⇒ ↑↑ atividade
↑↑ toxicidade
DERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOSDERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOS
Ar XN
R
N(CH2)n
SN
N
CH3
HO
N
N
CH3
pirantel
oxantel
Amplo espectro
2a ⇒⇒ ancilostomíase, ascaridíase,
enterobíase, necatoráse
Ar ⇒⇒ 2-tienil > 3-tienil > fenil > 2-furil
grupos em orto ⇒⇒ não alteram
atividade
n = 3 ⇒⇒ atividade máxima
X = -CH = CH - ⇒⇒ trans > cis
-CH2-CH2 - ⇒⇒ ↓↓atividade
7
DERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOSDERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOS
Agem como bloqueadores ganglionares neuromusculares, provocando contração seguida de paralisia
Antagonista da piperazina nos efeitos
ANTIANTI--HELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA HELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA NEMATÓDEOSNEMATÓDEOS
1 - IMIDAZOTIAZOLIDINAS
N
N S
*( ±± )tetramisol ( - ) levamisol
PROFARGIL ASCAROLEX ASCAROVERM
ASCARIDIL
Inibidor da fumarato redutase ou succinato desidrogenase
↓↓ suprimento de energia contração, paralisia
⇒
8
2 - CORANTES CINANÍNICOS
N+C(- C C)n N N C( C C)n N+
N
N
N
+
CH2
C
OH
OH
C
O
O
O
O-
-
pamoato de pirvínio
PYR-PAM VERMIZOL
2a enterobíaseAge no metabolismo da glicose
Potente inibidor estereoespecífico da fumarato desidrogenase.
Produz contração, seguida de paralisia tônica e eliminação dos vermes.
3 -IVERMECTINA
O
OO
O
O
H3C
H3CHO
H3CH
O
H3C
OHO
CH3
HOH
O
CH3
CH
H
CH2CH3
Amplo espectro em nematódeos e artrópodos
Mecanismo de ação:-Imobiliza o parasita através de paralisia tônica
• Estudos iniciais: modulação do GABA
• Recentes: Paralisia se deve a potenciação, ativação direta, ou
ambos, dos canais de cloreto do sítio do glutamato
Efeitos adversos:- poucos devido à baixa afinidade
pelo SNC
- em altas doses: letargia, ataxia,
midríase, tremores e eventualmente
morte
Ação lenta, com lenta duração de ação
9
DERIVADOS FENÓLICOSDERIVADOS FENÓLICOS
X
OHR
X = para-halogenação>> orto-halogenado
R = grupos alquílicos ou aromáticos
⇒⇒↑↑ potência dos halofenóis
alquílicos lineares > cadeias ramificadas
orto-alquil-parahalofenóis > para -alquil-ortofenóis
Aumento no P.M. ⇒⇒ em alguns ↓↓ atividade
em outros rápido ↑↑ atividade
N
O
Cl
NO2OH
Cl
H
niclosamida
1a himenolepíase
2a teníase
ANTIANTI--HELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA CESTÓDEOSHELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA CESTÓDEOS
DERIVADOS FENÓLICOSDERIVADOS FENÓLICOS
Mecanismo de ação
Inibem fosforilação oxidativa nas mitocôndrias dos cestódeos, promovendo a morte do escólex e segmentos que se desprendem da parede intestinal e são digeridos, sendo eliminados pelas fezes sem que seja possível identificá-los
Vulneráveis a enzimas proteolíticas
Não é ovicida, podendo expor a cisticercose (ovos viáveis são liberados no lúmem intestinal)
10
ESQUISTOSSOMÍASEESQUISTOSSOMÍASE
Prevalência:No mundo - > 200 milhões
No Brasil - > 6 milhões (10% autóctone, outros importados)
Agente etiológico:Schistosoma haematobium - infestação urinária
Schistosoma japonicum infestação intestinal
Schistosoma mansoni - infestação intestinal
Hospedeiros:Definitivo - homem
Intermediário - Biomphalaria glabrataMolusco, caramujo
de água doceBiomphalaria straminea
Biomphalaria tenagophila
Ciclo evolutivo: 2 fases - no interior do caramujo
- no organismo do homem
ESQUISTOSSOMÍASEESQUISTOSSOMÍASE
11
ESQUISTOSSOMÍASEESQUISTOSSOMÍASE
FORMAS DA DOENÇA
- Intestinal- diarréia
- Hepática - vermes vivos - sem lesões
- vermes mortos - lesões graves (antígenos excretados)
- ovos - lesões granulomatosas (depósitos em vasos finos)
- Pulmonar, Ectópica e Mistas
ESQUISTOSSOMÍASEESQUISTOSSOMÍASE
SINTOMAS
12
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ESQUISTOSSOMÍASEDISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ESQUISTOSSOMÍASE
Fonte: WHO,2001Fonte: WHO,2001
ESQ
UIS
TO
SSO
MÍA
SEE
SQU
IST
OSS
OM
ÍASE
13
OxamniquinaOxamniquina
N HN H
O 2N
H O
C H 3
CH 31
2
3
45
6
78
1 - Exerce efeitos anticolinérgicos2 - Mecanismo de ação principal parece resultar de ativaçãoenzimática do fármaco, dependente de ATP, para um éster fosfato instável que se dissocia para formar um carbocátion quimicamente reativo (em esquistossoma sensível)3 - Deslocamento dos vermes das veias mesentéricas para o fígado onde são destruídos (machos)Efeitos adversos– reações alérgicas, rachaduras da pele, febre, infiltração pulmonar - distúrbios neuropsiquiátricos e convulsões (raros)
Schistosoma mansoni
14
MECANISMO DE AÇÃO DA OXAMNIQUINA
N
HO
O2NN
NO2N
OE
N
NN
O2N
O+CH2
H
H
H
H
H
H
enzima doesquistossomo
N
CH2
O2NNH
H
+
N
DNA
NO2N
H
H
Inibição irreversível da síntese de ácidos nucléicos
MetrifonatoMetrifonato
P
OH
Cl Cl
O
OO
Cl
Schistosoma haematobium ( in vitro e in vivo)
- Alternativo ao praziquantel- Eficácia se deve a localização do verme no
plexo vesical
- Organofosforado, convertido a metabólitoativo diclorvos, que age inibindo a acetil
colinesterase causando paralisia no verme
Efeitos adversos: náusea, vertigem e caimbras abdominais
CH CCl
ClOP
O
CH3O
OCH3
15
((--)) PraziquantelPraziquantel
N
N
O
O
12
3
4
5
6
78
9
10
1111a *
11b
Schistosoma- ativo contra as três espécies
Taenia solium
Taenia saginata
Himenolepis nana
Cisticercus cellulosae
REA Pos. 2 e 3 críticas
Pos. 4 inativo sem oxo
11b quiral (-) ativo
MECANISMO DE AÇÃO DO PRAZIQUANTEL
Ainda não totalmente explicado
1- Deslocamento dos vermes adultos das veias mesentéricaspara o fígado ou expulsão dos cestódeos intestinais
2 - Dano tegumentar, ativando mecanismos de defesa do hospedeiro
3- Aumento na atividade muscular, seguida por contração e paralisia espástica
4- Aumento na permeabilidade da membrana acertos cátions divalentes, como Ca 2+ (Mec 2 e 3 requerem Ca2+)