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ESCOLA MUNICIPAL IZABEL MUZZI FIORAVANTIALUNO: ____________________________________________________PROFESSORA: SIMONE OLIVEIRA 5ºANO “A”
História e Geografia do Estado de Mato Grosso do Sul
Criado em 1977, Mato Grosso do Sul tem hoje dois milhões habitantes distribuídos em 77 municípios. Em pleno desenvolvimento, na última década, o Estado apresentou taxa média de crescimento econômico de 4,5%, enquanto nas demais áreas do país o índice ficou em torno de 2,6% ao ano.
Com posição geográfica privilegiada, no meio da região Centro-Oeste, o Estado está perto dos grandes centros consumidores do país e ainda dispõe de 25% de sua área ocupada por um santuário ecológico: o Pantanal Sul-Matogrossense.
A maior área alagada do mundo abriga mais de 260 espécies de peixe, 95 de mamíferos, 167 de répteis e 35 espécies de anfíbios. Aves são mais de 650 já catalogadas.
O Estado recebe anualmente a visita de quase um milhão de turistas, sendo 200 mil vindos de outros países que seguem, principalmente, para as regiões do Planalto da Bodoquena, Pantanal Sul e Campo Grande.
Como Unidade da Federação, Mato Grosso do Sul tem uma história rica, porém recente, sua criação data de 1977, quando o Presidente Ernesto Geisel sancionou a lei que criou Mato Grosso do Sul, desmembrando o estado do Mato Grosso.
Esse desmembramento era antiga reivindicação motivada por condições econômicas, geográficas e políticas especiais, que determinavam profundas transformações para que a região alcançasse o desenvolvimento esperado, desenvolvimento que estava emperrado pelas gritantes diferenças entre o Sul e o Norte do antigo Estado.
De um lado, a região Sul, com condições excepcionais de crescimento imediato que era dificultado pelas características nitidamente pré-amazônicas do Norte.
Até mesmo o povoamento da região Sul se deu de forma diferente: primitivamente habitada por tribos indígenas como os Guaiacurus, Paiaguás e Caiuá - dos quais os habitantes da região herdaram muitos dos costumes e tradições ainda hoje cultivados - a região Norte começou a ser povoado pelos que lá chegaram atraídos pelas minas de ouro de Cuiabá, originando as primeiras vilas de garimpeiros que penetravam os rios e exigiam pontos de apoio nascendo, assim, povoados como os de Camapuã e o Sítio do Rio Pardo, que foram sendo instalados até o fim do ciclo-do-ouro.
Em 1775, com a fundação do Presídio Nova Coimbra (hoje Forte Coimbra) e, mais tarde, do Presídio Militar de Miranda, que o povoamento da região foi consolidado, a partir do surgimento de vilas e arraiais ao redor dessas fortificações, como Nossa Senhora da Conceição do Albuquerque (que deu origem a Corumbá) e Miranda.
No Mato Grosso do Sul os maiores responsáveis pelo povoamento do foram os homens que chegaram e se instalaram para o pastoreio e deram origem a pequenos núcleos habitacionais, como Aquidauana, Rio Brilhante, Nioaque, Maracaju e Campo Grande.
Instalado oficialmente como Estado em 1º de janeiro de 1979, Mato Grosso do Sul é considerado hoje como a mais próspera fronteira agropecuária do país.
O Estado conta com outra riqueza extraordinária: o imenso potencial turístico apresentado por dois terços do Estado com a exuberante região pantaneira.
Migração
Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124.045 pessoas de outros estados e a saída de 105.009, resultando no saldo migratório de 19.036. Já em 1996, 87.374 pessoas imigraram para o estado e 73.748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13.626 habitantes.
No geral o cenário demográfico e social apresentado em Mato Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido padrão de desenvolvimento sustentável.
Imigração
Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola, portuguesa e brasileira, a chegada de imigrantes, colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua ocupação. Visando a substituição da mão-de-obra escrava por trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou, a partir
da segunda metade do século XIX, a promover mais ativamente a imigração, principalmente européia, para solos tupiniquins. Desta época até o nacionalismo do Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi exceção.
A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o sul matogrossense – apresentou uma população de estrangeiros crescente, superior a 6% da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre 5 e 3% da população em 1970.[12] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul matogrossense tiveram continuadamente uma população estrangeira acima da média nacional, caso este que somente se repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Na cidade de Corumbá, por exemplo, era difícil localizar quem falasse o idioma português. Entre 1920 e 1970, mais de 50% dos estrangeiros que habitavam o Mato Grosso eram paraguaios. Outros 13% eram naturais da Bolívia.
TransporteTerrestre
Rodoviário
Rodovias
Seu sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos rodoviários são:
● BR-163 - Liga Sonora a Mundo Novo.
● BR-267 - Liga Porto Murtinho a Bataguassú (Porto XV de Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo.
● BR-060 - Liga Chapadão do Sul a Bela Vista
● BR-262 - Liga Corumbá a Vitória (Espírito Santo)
Rodoviário de passageiros
Tendo uma malha rodoviária desenvolvida para os padrões nacionais, MS possui vários terminais rodoviários de passageiros, se destacando os terminais de Campo Grande, Dourados e Corumbá.
Mato Grosso do Sul sedia ainda três grandes empresas nacionais de transporte rodoviário de passageiros: Expresso Queiroz, Viação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.
Ferroviário
O estado é servido por duas linhas ferroviárias:
● Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
● Ferronorte
Fluvial
A navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. Dois eixos fluviais compõem o estado de MS, ambos pertencentes a Bacia do Rio da Prata:
Rio Paraguai
O Rio Paraguai integra o estado com os países vizinhos Paraguai e Argentina, e com Mato Grosso pelo porto de Cáceres. Os principais produtos transportados no rio são: minérios de ferro e de manganês, cimento, madeira, derivados de petróleo e gado em pé. No ano de 1999, essa hidrovia começou a transportar açúcar, partindo de Porto Murtinho. Os principais portos são os de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto Murtinho.
Rio Paraná
É através desse rio que corre a Hidrovia Tietê-Paraná.
Aéreo
Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos, possuindo cinco em operação:
● Aeroporto Internacional de Campo Grande
● Aeroporto Internacional de Corumbá
● Aeroporto Internacional de Ponta Porã
● Aeroporto Regional de Dourados
● Aeroporto Regional de Bonito
CARACTERÍSTICAS GERAIS HIDROGRAFIA: A maior parte das bacias dos rios Paraná e Paraguai está em seu território. A rede
hidrográfica da bacia do Rio Paraná é composto do Rio Paraná e seus afluentes, destacando-se os Rio Aporé, Sucuriu, Verde, Pardo, Ivinhema, Amambai e Iguatemi. Possui um imenso potencial hidrelétrico.
A Rede hidrográfica da bacia do Rio Paraguai destaca-se pela atividade de navegação, sendo o Paraguai um rio de planície que apresentará condições de navegabilidade em 90% de seu curso, com potencial turístico e pesqueiro altamente significativo. Fazem parte desta bacia também, os Rio Piquiri (ou Itiquira). Taquari, Coxim, Aquidauana, Miranda, Negro e Apa.
RELEVO: Observa-se no Estado de Mato Grosso do Sul quatro fisionomias distintas de relevo. A parte oriental compreende um relevo constituído por planaltos patamares e chapadões inseridos na bacia do Paraná. A oeste estende-se vasta superfície rebaixada, erguem-se relevos elevados da Bodoquena e as Morrarias do Urucum-Amolar.
VEGETAÇÃO: A vegetação do Estado de Mato Grosso do Sul reflete o contato e a interpretação de três províncias florísticas: amazônica, Chaquenha e a da bacia do Paraná, resultando em paisagens muito diversificadas. Suas formações naturais vão desde campos limpos completamente destituídos de árvores, a cerrados e até florestas exuberantes onde predominam a peroba.
FAUNA: O Estado possui uma das mais ricas faunas do planeta. São cerca de 300 espécies de peixes, 80 de mamíferos, 50 de répteis, além de 650 de aves e milhares de insetos. Na planície pantaneira concentra-se a maior parte da fauna, pois menos densamente povoada e com uma notável abundância alimentar, as condições de multiplicação das espécies são muito favoráveis.
AGRICULTURA: A bovinocultura de corte constitui-se no outro segmento que firma a base econômica do Estado. No Pantanal, ela assume grande importância à criação, sendo significativa as fases de recria e acabamento nas demais regiões do estado. Essa atividade tem experimentado notável evolução, a partir do avanço tecnológico, sobretudo com melhoramento genético, bem como a introdução de pastagem artificiais em rotação com os cereais.
De economia agropecuária, o Estado tem 22 milhões de cabeças de gado, o que o coloca em primeira posição no Brasil na criação e abate de bovinos.
INDÚSTRIA: No tocante à industrialização, os recursos minerais de ferro,manganês, calcário, mármore e os florestais constituem-se em grande fonte de matéria-prima a ser explorada de maneira mais intensiva, respeitando-se o equilíbrio ecológico existente.
Aliado a isso, o estado vem despertando sobre o papel da agroindústria em Mato Grosso do Sul como grande produtor de grãos do País, o índice de transformação interna dos produtos é incompatível com o volume da produção. A instalação de pequenas e médias empresas comerciais objetiva acompanhar o ritmo de crescimento agropecuário.
O potencial turístico em Mato Grosso do Sul é bastante significativo, sobretudo por contar com grande parte do Pantanal, o maior santuário ecológico do mundo com sua exótica paisagem e variada fauna e flora que tornam a cidade de Corumbá um dos principais pólos de atração turística do Estado.
DADOS GERAISHabitante: Sul-mato-grossense. Situação geográfica: Sul da região Centro-Oeste. Área: 357.471 km². Limites: Mato Grosso (N); Goiás, Minas Gerais (NE); São Paulo (L); Paraná (SE); Paraguai (S e SO) e Bolívia (O). Características: pantanal (extremo oeste); planícies (NO); planaltos, com escarpas nas serras do Bodoquena (L). Clima: tropical.
Cidades principais: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas.Rios principais: Paraguai, Paraná, Paranaíba, Miranda, Aquidauana, Taquari, Negro, Apa e Correntes. Hora local (em relação a Brasília): - 1h. Colonização: espanhóis, franceses, migrantes paulistas e nordestinos. Vida média (anos): 65 (1992). Economia: agricultura, extração mineral, agroindústria e cimento. Agricultura: algodão herbáceo, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca, milho, soja e trigo. Pecuária e criações: bovinos, suínos, eqüinos, ovinos e galináceos. Minérios: ferro, manganês e calcário. Indústria: alimentícia, de cimento e de mineração. Capital do Estado: CAMPO GRANDE Código DDD 67 Habitante: Campo-grandense. Situação geográfica: Área: 8.447 km². Limites: Jaraguari, Rochedo (N); Jaraguari, Ribas de Rio Pardo (L); Sidrolândia, Rio Brilhante (S); Terenos e Sidrolândia (O). Altitude: 532 m. Distância de Brasília: 1.134 km. Economia: comércio, agroindústria e pecuária. Agricultura: soja, milho, cana-de-açúcar, tomate, mandioca, arroz e feijão. Indústria: alimentícia e de curtume. Jornais: 4 diários. População Indígena: Quanto às populações indígenas que habitam o Estado, estas totalizam pouco mais de 31 mil habitantes, distribuídos em sua maior parte em vinte e seis áreas atualmente já demarcadas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Mais doze áreas onde os índios habitam, povoadas por pouco mais de dois mil e cem habitantes, aguardam demarcação oficial Número de Microrregiões Geográficas: 11(onze) Número de Municípios: 77 (setenta e sete) Reservas e Parques: - Reserva Biológica Nacional do Pantanal- Área 600ha- localizado em Corumbá (em fase de regulamentação) - Reserva Ecológica Estadual Parque dos Poderes - 140ha - localizada em Campo Grande.
SIMBOLOS OFICIAIS DE MATO GROSSO DO SUL
BANDEIRA BRASÃO
CARACTERÍSTICAS DOS DESTINOS TURÍSTICOS(PRINCIPAIS PÓLOS TURÍSTICOS)
ANASTÁCIO: Pesca e canoagem APARECIDA DO TABOADO: Passagem para o Pantanal, maior produtor de frutas do MS, circuito
de rodeios (Festa doPeão). AQUIDAUANA: Portal de entrada do “PANTANAL”, pesca emontanhismo. BATAGUASSÚ: Pesca. BELA VISTA: Recursos naturais, queda d’água, praia ecomprasno Paraguai. BONITO: 2º Pólo Turístico do MS, com suas Grutas cachoeiras e águas cristalinas, pesca,
fotográfica.CAMPO GRANDE: Capital do MS, passagem obrigatória para os principais pontos turísticos do
MS. Sede de grandes eventos.CORUMBÁ: 1º Pólo Turístico do MS, Cidade Histórica, rica em casarios, mineração, navegação e o
Deslumbrante “PANTANAL”COSTA RICA: Cachoeira Salto do Rio Sucuriú. COXIM: Pesca e fenômeno da Piracema (subida dospeixes para desova).DOURADOS: Maior pólo agrícola do Estado.LADÁRIO: Navegação e Pesca MIRANDA: Cidade Pantaneira, pesca e passeios no Rio Miranda. PONTA PORÃ: Cidade Fronteiriça, grande Comércio de Importados. PORTO MURTINHO: Pesca, passeios no Rio Paraguai e compras de Importados. RIO VERDE DE MATO GROSSO: Cachoeira e camping. SÃO GABRIEL D’ OESTE: Turismo Agrícola. TRÊS LAGOAS: Pesca, esportes náuticos e festas populares.
Hino de Mato Grosso do Sul
Composição: Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes
Os celeiros de farturas,Sob um céu de puro azul,Reforjaram em Mato Grosso do SulUma gente audaz.Tuas matas e teus campos,O esplendor do Pantanal,E teus rios são tão ricosQue não há igual.A pujança e a grandezade fertilidades mil,São o orgulho e a certezaDo futuro do Brasil.Moldurados pelas serras,Campos grandes: Vacaria,Rememoram desbravadores,Heróis, tanta galhardia!Vespasiano, CamisãoE o tenente Antonio João,Guaicurus, Ricardo Frando,Glória e tradição!A pujança e a grandezaDe fertilidades mil,São o orgulho e a certezaDo futuro do Brasil.
Região Centro-OesteÁrea total: 1.612.077,2 km²
População (2000): 11.616.742 habitantes
Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534);
Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).
Relevo:
A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da
região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos
antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A
oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato
Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias
durante parte do ano.
Clima, vegetação e recursos minerais:
O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado
nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil,
em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em
Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O
Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso,
aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do
estado.
Meio ambiente:
No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em
Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o
solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem
controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.
Turismo:
O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do
mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo,
com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos
Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional
das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma
das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade".
As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam
casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira.
Economia:
E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes,
sendo posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para
Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu
desenvolvimento.
A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região
tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões
em 1999).
A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. Ela é a maior produtora de soja,
sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior
produção de milho do país. O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de
56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul.
As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e
rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no
maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.
Urbanização:
A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural
representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até
atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo
rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-
Oeste.
Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a
distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura
urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e
de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores
taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por
habitante, de todo o país.
População e transportes:
Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e
Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas
atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de
São Paulo e Rio de Janeiro. O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá
possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos
estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.