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Material pedagógico para professor da SEEDUC-RJ.
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1
História
Aluno
Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 02 7º ano | 2° Bimestre
Disciplina Curso Bimestre ano
História Ensino Fundamental II 2° 7º
Habilidades Associadas
1. Identificar as principais ideias protestantes.
2. Compreender a dimensão política das Reformas Religiosas.
3. Compreender o processo de concentração dos poderes nas mãos do rei.
2
A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o
envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulação.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às
suas aulas.
Estamos à disposição através do e-mail [email protected] para quaisquer
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.
Secretaria de Estado de Educação
Apresentação
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Caro Aluno,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 2° Bimestre do Currículo Mínimo de História da 7ª ano
do Ensino Fundamental II. Estas atividades correspondem aos estudos durante o
período de um mês.
A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando as
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, os alunos conhecerão melhor algumas mudanças
promovidas pelo no Renascimento estudadas no bimestre anterior como o
questionamento de algumas práticas da Igreja católica que resultaram na Reforma
Protestante. Além disso, irão conhecer quais são as principais características do
processo de centralização do poder político, absolutismo, que inaugura o modelo de
Estado Moderno e algumas práticas desse Estado como a expansão marítima e a
intervenção do Estado na economia, mercantilismo.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 3 (três) aulas. As aulas podem ser compostas por uma
explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Estimule os alunos a ler o texto e, em seguida, resolver as
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar
a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto.
Um abraço e bom trabalho!
Equipe de Elaboração
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Introdução .............................................................................................. 03
Aula 1: As principais ideias protestantes .................................................
Aula 2: A dimensão política das Reformas Religiosas ............................
Aula 3: O processo de concentração dos poderes nas mãos do rei ........
Avaliação ................................................................................................
Pesquisa ...................................................................................................
Referências .............................................................................................
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09
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Sumário
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Moçada ligada na história, nessa aula vamos pensar juntos sobre um capítulo
da história que nesse momento pode ter muita relação com o seu presente, dos seus
amigos ou familiares, do seu bairro. O papa esteve no Rio de Janeiro e foram muitos os
exemplos de fé católica de jovens do mundo todo que estiveram no Brasil. Não vamos
discutir religião, se há essa ou aquela maneira de expressar a fé verdadeira, mas a
história de um movimento que teve início entre membros da própria igreja católica e
que se desenvolveu nas diversas igrejas evangélicas no mundo e no Brasil.
Fonte:http://imguol.com/2012/06/28/percentual-de-grupos-religiosos-no-brasil-censo-2010-
1340932450391_600x375.jpg
Seria possível discutir sobre algo que não conhecemos? Parece que dificilmente
podemos questionar quem cozinha se não temos a menor ideia de como preparar
adequadamente um alimento. Martinho Lutero foi um monge católico que
Aula 1: As principais ideias protestantes
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influenciado por muitos outros questionadores passou a criticar algumas práticas da
Igreja católica. Inicialmente a intenção de Lutero era uma reforma na Igreja católica,
não era para criar uma outra religião. Entretanto, a venda de Indulgências (perdão) era
uma prática católica muito comum no período das críticas que Lutero promoveu.
Como ele tinha acesso às escrituras sagradas (bíblia) que eram escritas em latim,
passou a questionar não a ideia de Deus, mas os seus representantes na terra, usando
como base dos seu protesto o próprio evangelho. Ao pregar na porta da sua igreja as
95 teses protestando contra práticas da Igreja católica à época iniciou o que ficou
conhecido na história como reforma protestante, criando condições para o
desenvolvimento de toda forma de livre interpretação da bíblia.
Lutero e as 95 teses Fonte:http://d2rbedwdba7p8y.cloudfront.net/imagens/reforma-protestante-principal.jpg
Toda igreja evangélica hoje tem a sua origem no movimento criado por Lutero?
Exatamente! Independente do nome atual das diversas igrejas evangélicas de todos os
países, inclusive no Brasil, todas são consequência desse processo que estamos
estudando.
A livre interpretação da bíblia significava nesse momento não estar submetido
ao controle do Vaticano e ao poder centralizado do papa, o supremo pontífice
(principal ponte entre Deus e os religiosos). Lutero argumentava que não era
necessário que nem o padre, bispo ou mesmo o papa, fosse intermediário da fé na
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salvação espiritual. Assim como não haveria propósito que um santo fosse evocado
para o perdão por um pecado e muito menos o pagamento pela indulgência (perdão)
do pecado. Para Lutero, somente a fé salva e para que fosse possível acreditar no que
ele estava pregando passou a traduzir a bíblia do latim (que não era mais falado por
nenhum reino) para uma língua falada. O incentivo e a valorização do evangelho
fortalecia o propósito do protesto de Lutero criando base para outras formas de
protestar ou de interpretar a bíblia como vamos ver nas próximas aulas.
Lutero e a tradução da bíblia
Fonte:http://image.slidesharecdn.com/reformaprotestante-090504151720-phpapp01/95/slide-1-728.jpg?1245297456
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1. Leia a seguir algumas teses de Lutero:
“24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena. 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência. 75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura. 86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?” Disponível em http://www.espacoacademico.com.br/034/34tc_lutero.htm. Acesso em 05 ago. 2013.
Essas teses de Lutero deixam claro que ele:
a. defendia a ideia de que o papa é infalível.
b. defendia a venda de indulgências.
c. criticava a exploração praticada pelos representantes da Igreja.
d. criticava a valorização do trabalho.
2. "Embora a origem da Reforma de Lutero se deva a uma experiência pessoal, ela refletiu, na verdade, o estado de espírito comum a muitos seguidores da Igreja Romana. De fato, a iniciativa da livre interpretação da Bíblia deve ser compreendida como mais uma das muitas manifestações típicas do individualismo do homem renascentista."
Carmem Peris, Glória Vergés e Oriol Vérges, EL RENACIMIENTO. Barcelona: Parramón Ediciones, s/d,
p.32.)
a) Para Lutero, de que forma as pessoas poderiam alcançar a salvação espiritual?
b) Por que a livre interpretação da Bíblia era criticada pelo alto clero medieval?
Atividade 1
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A partir das ideias de Lutero, diversos outros pensadores e teólogos passaram
viabilizar outras maneiras de sistematizar estudos e interpretações bíblicas. Um dos
principais problemas, do que era ou não permitido pelo vaticano, era a ideia de lucro
que muito prejudicava a burguesia que estava ascendendo socialmente. Para a igreja
católica o lucro era pecado e, portanto, proibido. Pregavam o preço justo que seria o
valor da matéria prima e trabalho para a produção, deixando de lado o lucro.
Entretanto, João Calvino desenvolveu outra interpretação sobre essa questão,
construindo o que foi denominado “teoria da predestinação”: todos nascem
predestinados e a prosperidade, espiritual e material, seria sinal de Deus. Ao contrário
do pensamento do vaticano o lucro não era mais sinal de pecado, mas presença de
Deus na vida dos fiéis. O calvinismo ,por essa razão, ganhou muito a simpatia da
burguesia que passou a adotar o protestantismo calvinista como religião, ganhando
diversos adeptos por todo o continente europeu.
João Calvino
http://www.brasilescola.com/upload/e/calvinisno%20300%20x%20200%20Brasil%20Escola.jpg
A religião é uma das formas do ser humano expressar cultura. A ideia de
adoração a alguém ou alguma coisa é tão antiga quanto o homem. Há diversas formas
de adoração, de fé em Deus ou Deuses, porém a força do pensamento religioso foi e
ainda encontramos casos em diversos lugares onde a fé se torna instrumento político
de poder. Alguns países de cultura religiosa islã, por exemplo, legislam (criam leis) de
Aula 2: A dimensão política das Reformas Religiosas
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acordo com os mandamentos religiosos. No Brasil vivemos segundo a lei máxima do
país, A Constituição, a liberdade de culto e o Estado (representação de governo) é
laico, ou seja, não professa nenhuma religião. E qual a vantagem dessa forma de laica
de organização? Mesmo um governante podendo pessoalmente ser de uma religião ou
de outra, a lei garante que todos tenham o direito de liberdade de culto. Imagine se
no Rio de Janeiro somente fosse possível o culto de uma só maneira só porque seria a
religião do governante? Não seria democrático e nem republicano, não é mesmo.
Henrique VIII, fundador do anglicanismo
http://lh4.ggpht.com/-rL0gbvxgo1k/UIZ7ou3TqTI/AAAAAAAAAJY/-sg6h_IDU04/clip_image004_thumb.jpg?imgmax=800
No período das reformas protestantes o rei da Inglaterra, Henrique VIII,
decidiu também interpretar a bíblia e a fez segundo os seus interesses, ou melhor,
buscou ampliar os seus domínios políticos e enfraquecer os seus adversários. Usou o
pretexto do divórcio para tentar a separação de sua esposa alegando que ela não era
“competente” para gerar um filho homem, um herdeiro. Como o papa à época não
concedeu o divórcio, então ele fundou uma nova religião “anglicana” para se separar
da esposa e aumentar o seu poder político. Muitos súditos que não seguiram o rei na
sua nova religião foram mortos, torturados ou expulsos do país como o caso dos
puritanos (ingleses calvinistas) que foram exilados na América, nas próximas aulas
vamos pensar melhor sobre esse assunto.
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“time to bury the hatchet – hora de fazer as pazes”
O papa e Henrique VII, rei da Inglaterra e fundador do Anglicanismo
Fonte: http://trindade.org/drupal/sites/default/uploads/granlund_28102009_1.jpg
A Igreja católica, como estudamos anteriormente, foi o maior poder
organizado do período medieval na Europa, detentora do saber e do direcionamento
da fé dogmática, jamais perderia a hegemonia e o poder sobre a Europa sem uma
reação. O conjunto de ações do vaticano para frear o avanço protestante ficou
conhecido como Reforma Católica ou Contrarreforma. Após o Concílio (assembleia de
clérigos católicos) de Trento, diversas mudanças ou reformas foram determinadas
como a criação dos seminários (formação dos padres), proibição da venda de
indulgências, reafirmação dos dogmas católicos, restituição da inquisição ou tribunal
do Santo Ofício, criação da Cia de Jesus (Jesuítas) com a missão de conquistar novos
fiéis para além da Europa, entre outras tantas reformas.
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Concílio de Trento, 1545.
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/04/concilio-de-trento.jpg
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1. “Os usurários são ladrões, pois vendem o tempo, que não lhes pertence, e vender o bem alheio, contra vontade do possuidor, é um roubo”
(Le Goff, J. A bolsa e a vida In: A usura na Idade Média. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1989. p.39.)
Considerando-se o trecho, explique o apoio da burguesia às ideias calvinistas.
2. Remonta ao Século XVI a mensagem religiosa associada à ideia de que "no mundo comercial e da concorrência, o êxito ou a bancarrota não dependem da atividade ou da aptidão do indivíduo, mas de circunstâncias independentes dele"
(Friedrich Engels - DO SOCIALISMO UTÓPICO AO SOCIALISMO CIENTÍFICO).
Assinale o nome do movimento protestante que pregava a salvação da alma e apresentava princípios básicos apoiados na prática econômica da burguesia nascente.
a) Luteranismo
b) Medievalismo
c) Jansenismo
d) Calvinismo
e) Judaísmo
Atividade 2
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Fonta:http://www.not1.com.br/wp-content/uploads/2011/11/absolutismo-estado.jpg
A Reforma e a Contrarreforma contribuíram para o processo conhecido como
absolutismo monárquico. Uma das saídas para a crise do século XIV e para o colapso do
feudalismo foi a centralização política nas mãos de um rei, promovendo o fenômeno de
criação dos Estados Nacionais Modernos. Caro estudante de história, saiba que países
como França, Inglaterra ou mesmo Portugal foram organizados de maneira centralizada
ou a sua unificação territorial ocorreu nesse momento. Antes, como já estudamos, a
Europa era predominantemente organizada por feudos e por um poder descentralizado
nas mãos dos senhores feudais.
Na crise do século XIV, um dos graves problemas era ausência de garantia de segurança
nos reinos, diversos movimentos foram deflagrados de invasão e saques aos reinos e
feudos que não conseguiam a necessária estabilidade política e social. Por essa razão
entre outras, os senhores proprietários de feudos foram se convencendo da
necessidade de uma nova organização política, centralizada e administrada por um só
rei que teria poderes absolutos sobre todos os reinos, criando a ideia de um só pais,
uma só moeda, língua, exército etc.
Aula 3: o processo de concentração dos poderes nas mãos do rei
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Fonte:http://image.slidesharecdn.com/histria2007-2010-110422100049-phpapp01/95/slide-1-1024.jpg
O convencimento dos nobres não foi simples e muitos teóricos do absolutismo
se ocuparam em persuadir a nobreza da necessidade de construção da unidade
territorial e política. Pensadores como Bodin, Bossuet e o mais famoso entre eles
Maquiavel criaram argumentos para a formação dos Estados Nacionais Modernos e o
absolutismo monárquico.
Luis XIV, o rei sol: “a França sou eu”
Fonte:http://clarrobla.files.wordpress.com/2011/04/sociedad_estamental.jpg
Cada reino viveu um processo diferenciado para a consolidação de um poder
concentrado nas mãos de um só rei, porém, tanto a reforma protestante quanto à
católica facilitaram a centralização, pois se antes das reformas seria um só exército, uma
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lei (rei), uma só nação, agora seria ainda mais centralizador em função de uma só
religião. A unidade política foi muito importante porque garantia as condições básicas
para o investimento do Estado (rei) em empreendimentos mais custosos como uma rota
alternativa às Índias ou expansão marítima para lugares nunca antes navegados. Uma
das consequências se processou no descobrimento da América e a colonização do
Brasil, mas isso é assunto para uma próxima aula.
Fonte:http://qpa1_0yGLcw/UX7fmp5_WhI/AAAAAAAABFI/zXLUBNOWzKU/s640/absolutismo.jpg
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1. O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações
humanística, artística, cultural e política. Para alguns pensadores da época, que
procuraram fundamentar o Absolutismo, a concentração do poder promoveu um tipo
de Estado em que:
a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.
b) a História se explica pelo valor da raça de um povo.
c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.
d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu
representante na Terra.
e) a soberania máxima reside no próprio povo.
(htt.www. p://professor.br/historia/search.asp?search&submit.x=0&submit.y=0)
2. Explique o processo de formação dos Estados Nacionais no início da "Época
Moderna".
Atividade 3
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1. Segundo Calvino, o homem já nasce predestinado à salvação ou condenação
eternas, e um dos sinais da salvação é a riqueza acumulada através do trabalho.
Estabeleça a relação entre a expansão da doutrina calvinista e o fortalecimento do
capitalismo no século XVI.
2. Em um dicionário histórico, encontramos a seguinte definição: "Contrarreforma - O termo abrange tanto a ofensiva ideológica contra o protestantismo quanto os movimentos de Reforma e reorganização da Igreja Católica, a partir de meados do século XVI."
(DICIONÁRIO DO RENASCIMENTO ITALIANO, Zahar Editores, 1988)
Dê as principais características da Contrarreforma e analise duas delas.
Fonte: (adaptado)
http://www.professor.bio.br/historia/provas_topicos.asp?topico=Reforma%20Religiosa
3. Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão do movimento reformista protestante, no início do século XVI, destacamos o(s): a) declínio do nacionalismo no processo de formação dos estados modernos.
b) embate entre o progresso do capitalismo comercial e as teorias religiosas católicas.
c) fim do comércio de indulgências patrocinado pela Igreja Católica.
d) encerramento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural.
e) abusos cometidos pela Companhia de Jesus e pela ação política do Concílio de
Trento.
Avaliação
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4. O Concílio de Trento, uma das medidas da Reforma Católica, cujo objetivo era
enfrentar o avanço das ideias protestantes, apresentou uma série de decisões para
assegurar a unidade da fé católica. Entre essas decisões, a de:
a) favorecer a interpretação individual da Bíblia de acordo com seus princípios
fundamentais.
b) adotar uma atitude mais liberal com relação aos livros religiosos, o que fez com que
diminuísse a censura medieval.
c) criar uma comissão com o intuito de melhorar o relacionamento com os povos não-
cristãos.
d) estabelecer uma corporação para o Sacro Colégio, pois, dessa forma, todas as nações
cristãs estariam aí representadas.
e) estimular a ação das ordens religiosas em vários setores, principalmente no
educacional.
5. No início da Época Moderna pode-se relacionar a Reforma Protestante, nos campos político e cultural, respectivamente:
a) à fragmentação do poder temporal na Inglaterra e à disseminação do racionalismo.
b) ao enfraquecimento do poder central no Santo Império e à divulgação da língua
alemã, a partir da tradução da Bíblia.
c) ao surgimento do poder de origem divina na França e ao progresso científico.
d) ao desaparecimento do poder absolutista e à valorização do individualismo, na
Espanha.
e) à expansão do poder feudal e ao desenvolvimento da estética barroca na pintura e na
escultura, na Itália.
Retirado de http://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/exercicios/
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Caro aluno, agora que já estudamos alguns dos principais assuntos relativos ao 2° bimestre, é hora de discutir um pouco sobre a importância deles na nossa vida.
'Um jovem que não protesta não me agrada', diz Papa Francisco em entrevista
Pontífice disse que gosta de estar junto ao povo e não teme contato com as multidões
Rio - O Papa Francisco disse, em entrevista ao "Fantástico", neste domingo à noite, que não
conhece as razões que levaram os brasileiros às ruas, mas que gosta de ver a juventude
protestando. O Pontífice encerrou neste domingo sua visita de sete dias ao Brasil para a Jornada
Mundial da Juventude.
“Com toda a franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Esse é o
primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a
ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais
espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E
ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso
é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não
sejam manipulados”, afirmou.
http://odia.ig.com.br/noticia/jornadamundialdajuventude/2013-07-29/um-jovem-que-nao-protesta-
nao-me-agrada-diz-papa-francisco-em-entrevista.html) Acesso em 29 jul 2013.
Compare a reportagem e as razões apresentadas nas aulas anteriores sobre os
protestantes e pesquise as causas dos diversos protestos realizados no Rio de Janeiro e
no Brasil no mês de Junho de 2013, redija um texto após a pesquisa sobre esses
assuntos com o seguinte título: “Um jovem que não protesta não agrada”
Então, vamos lá?
Mãos à obra!
Pesquisa
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[1] ACKER, Maria Teresa Van. Renascimento e Humanismo. São Paulo: Atual, 1992.
[2] BAKHTIN, Mikhail. Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. 7 ed. São
Paulo: Hucitec, 2011.
[3] BARROS, José D’Assunção. A expansão documental e a conquista das fontes dialógicas. Revista Albuquerque. V. 3, n. 1, 2010.
[4] BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2008
[5] BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD, 2009. p.
8-37; 90-113. 7° ano. Capítulos: 1, 2 e 6.
[6] CARDOSO, Ciro Flamarion & VAIFAS, Ronaldo (org.). Novos domínios da história. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2012.
[7] LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.
[8] MACEDO, José Rivair. A Mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1999.
[9] OLIVIERI, Antônio Carlos. Renascimento. 10 ed. São Paulo: Ática, 2004.
[10] SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos.
São Paulo: Contexto, 2005.
[11] THOMPSON, Edward. Tempo, disciplina do trabalho e capitalismo industrial. In:
Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998. p.267-304.
Referências
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COORDENADORES DO PROJETO
Diretoria de Articulação Curricular
Adriana Tavares Maurício Lessa
Coordenação de Áreas do Conhecimento
Bianca Neuberger Leda Raquel Costa da Silva Nascimento
Fabiano Farias de Souza Peterson Soares da Silva
Ivete Silva de Oliveira Marília Silva
PROFESSORES ELABORADORES
Daniel de Oliveira Gomes
Erica Patricia Di Carlantonio Teixeira Erika Bastos Arantes
Renata Figueiredo Moraes Sabrina Machado Campos
Equipe de Elaboração