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DENGUE Ribeirão Preto
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
RIBEIRÃO PRETO/SP SETEMBRO DE 2015
HORIZONTE VERDE
Barrinha
Dumont
Guariba
Jaboticabal
Monte Alto
Pitangueiras
Pontal
Pradópolis
Sertãozinho
423.944 hab.
AQUÍFERO GUARANI
Cravinhos
Guatapará
Jardinópolis
Luís Antônio
Sta. Rosa de Viterbo
Sta. Rita do Passa Quatro
São Simão
Serra Azul
Serrana
Ribeirão Preto
887.328 hab.
VALE DAS CACHOEIRAS
Altinópolis
Batatais
Brodowski
Cajuru
Cássia dos Coqueiros
Sta. Cruz da Esperança
Sto. Antônio da Alegria
136.904 hab.
1.452.570 habitantes
Fonte: IBGE
Composição Municípios DRS XIII - População Estimada 2015
Área de 9.348 Km²
(3,8% do território
paulista)
1.452.570 habitantes
População: 666.323 habitantes (45,9%)
RIBEIRÃO PRETO
DRS XIII
Objetivos
• Diminuir a hospitalização por Dengue
• Evitar a ocorrência de óbitos
Existem muitas normas e
diretrizes para organização e execução dos
trabalhos para a assistência ao paciente com suspeita de dengue e
controle do mosquito Aedes
aegypti
DENGUE
5-7 dias 01 caso suspeito de Dengue no mínimo vai gerar: 03 atendimentos médicos 05 procedimentos de enfermagem/atendimento médico
Distrito Leste Nº Imóveis
70.672 Distrito Sul Nº Imóveis
35.023
Distrito Oeste Nº Imóveis
63.714
Distrito Norte Nº Imóveis
45.263
Distrito Central Nº Imóveis
45.938
Total 260.610 imóveis Fonte: Sisaweb
Distritalização das ações, recursos humanos, equipamentos e insumos de Vigilância em Saúde: 2009 – Criamos os Centros Distritais de Vigilância em Saúde integrando as ações de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental (Vetores), Vigilância Sanitária e Assistência.
Grupo de Monitoramento de Dengue: Reuniões quinzenais em período
de baixa transmissão e semanais em período de alta transmissão.
Quem participa?
• Técnicos da Vigilância Epidemiológica
• Coordenadores Distritais da Atenção Básica
• Gerentes das Unidades Distritais de Saúde (Pronto Atendimento),
• Gerente e Enfermeira Responsável pela UPA,
• Técnicos de Avaliação, Controle e Auditoria, Regulação de Urgência,
• Divisão de Enfermagem,
• Técnicos do Laboratório Municipal e Farmácia,
• Representantes do Administrativo/Financeiro.
• Representante do Laboratório de Virologia FMRP-USP
• Sucen – Regional Ribeirão Preto
• GVE XXIV
Georreferenciamento dos casos de Dengue
Sistema on-line criado pela CODERP em 2006 Vantagem: Visualização dos casos suspeitos dengue imediato a digitação Interface com o SINAN Web Monitoramento de casos secundários para avaliação do trabalho de campo
Definição da área a ser trabalhada para o BCC e BN Visualização do casos que estão dentro da área de acordo com o período solicitado
Priorização dos casos suspeitos de Dengue para realizar o bloqueio
Distrito Central
BMFN NS1 7.1
Bairro Enc. Not. Ent. IS BMFN Pend.
Jd. Sumaré C 20/08 20/08 17/08 21 a 24/08 24%
Jd. Sumaré C 20/08 20/08 18/08 21 a 24/08 24%
Data de entrada IS BCC -
início
BCC -
término Pend Neb Res. Sor / NS1
10/ago 8/ago 14/ago 15/ago 8% 17-ago 13/08 - ns1 +
Distrito Oeste
•Vigilância Hospitalar: Implantados Núcleos de Vigilância Hospitalar em todos os
hospitais do município, feito a descentralização do Sinan, com reuniões
bimestrais. Diariamente há busca ativa de casos graves no sistema de regulação,
nos Prontos Atendimentos da Medicina Suplementar e nos hospitais de Ribeirão
Preto. Há o acompanhamento dos casos graves até alta do paciente.
•Monitoramento de óbitos: em parceria com o SVOI e o Serviço de Patologia do
HCFMRP/USP, busca-se identificar ocorrência de casos suspeitos garantindo a
investigação laboratorial.
•Casos de óbitos por Dengue: são discutidos com a equipe que fez o atendimento
fazendo um estudo do caso.
•Boletim epidemiológico: mensal para divulgação dos dados de dengue no
município (Todo dia 15 do mês, fechando o mês precedente).
Identificação de Sorotipos de Dengue circulante no município de Ribeirão Preto/SP, segundo o ano de ocorrência,
período de 2001 a 2015
Fonte: SINAN – Divisão de Vigilância Epidemiológica – DEVISA – SMS – RP Observação: 2015 – Dados até 18/08/2015
Monitoramento Viral Através do Sentinela Viral (parceria com MS e SES/SP) Laboratório de Virologia da FMRP/USP
Levantamento dos índices de densidade larvária Tipos e localização de recipientes
Controle de criadouros específicos Cobertura de 100% de Pontos Estratégicos e Imóveis Especiais de acordo com a classificação de risco
Ações junto a sociedade civil
Construtoras Imobiliárias
Igrejas
Universidades
Tiro de Guerra
“Dengue no passado, dengue no presente, se nós
não combatermos, dengue para sempre”, da aluna
Micaele Peres Buzeti, 7ª série C, da EMEF Prof. Dr.
Paulo Monte Serrat Filho; “Você é inteligente, seja consciente, a dengue está
presente”, da aluna Ingrid Mie Nagase dos Santos,
7ª D, da EMEF Prof. Dr. Waldemar Roberto; “Dengue, este perigo voa até você”, aluna: Giovana
P. Franco, 7ª A; da EMEF Geralda de Souza Spin; “Dengue, você pode cruzar os braços e reclamar ou
pode levantar e mudar”, aluno Mathias
Pitombeira, 8ª B, da EMEF Prof. Raul Machado.
Objetivo: condução dos casos suspeitos de dengue e manutenção das informações
epidemiológicas para toda a equipe e a comunidade adstrita a unidade de saúde.
Equipes de Referência/Unidade de Saúde, Gerentes , Médicos e Enfermeiras Sensibilização da Medicina Suplementar e Conselhos
Objetivo: ampliar a busca ativa de casos suspeitos de dengue durante as
atividades de campos, por meio da educação permanente dos Agentes de
Controle de Endemias, Agentes Comunitários da Saúde e Agentes de
Fiscalização.
• Implantação de protocolo de classificação de risco do paciente
com sintomas de dengue.
• Implantação da prova do laço e realização de micro hematócrito.
• Todas as equipes de assistência receberam capacitação para a
execução das duas provas.
• Todas as Unidades de Saúde foram equipadas (centrífugas, tubos
capilares).
2003 – 2004
• Ampliação da Busca Ativa dos casos suspeitos de Dengue
• Aumentar a sensibilidade dos profissionais de saúde em UBS,
UBDS e UPA, suspeitar precocemente de dengue
• Adoção de medidas terapêuticas adequadas ao estágio de
gravidade
2010 - 2011
Definição das competências das unidades envolvidas no processo
UBS, USF e NSF UBDS e UPA
Vig. Epidemiológica
Controle de Vetores e Vig.
Sanitária
Classificação de Risco para pacientes com suspeita de Dengue
Acolhimento Aux. Enfermagem Caso Suspeito: Paciente com febre com duração máxima de 7
dias, acompanhada de pelo menos 2 dos seguintes sintomas:
cefaléia, dor retro-orbitária, artralgia, prostração, exantema
Identificação do suspeito: Iniciar hidratação oral
imediatamente
Encaminhamento para Enfermeira
Triagem para classificação de risco
Realização de hematócrito Prova do laço
Hidratação Oral Notificação de caso suspeito de dengue solicitação de sorologia para dengue e
coleta de hemograma. F.A.A receberão etiquetas com cores
(azul, verde, amarela ou vermelha) de acordo com sinais clínicos. Azul
TRO Analgésico/antitérmico s/n Tratamento em domicilio
Orientações gerais Verde
Prova do laço (positiva) ou manifestações
hemorrágicas espontâneas
Amarelo
Dor abdominal, Vômito persistente, Hipotensão postural,
Sonolência/irritabilidade, Hepatomegalia dolorosa, Diminuição da diurese, Hipotermia, Desconforto
respiratório, Aumento de Hematócrito, Diminuição de Plaquetas
Vermelho
Diferença < 20mmHg entre PAD e PAS, Hipotensão arterial,
Extremidades frias/Cianose, Pulso rápido e fino, Enchimento capilar
lento > 2 segundos
Verde, Amarelo e Vermelho, será encaminhado para atendimento e
avaliação médica e condutas de acordo com protocolo do MS
Fundação Santa Lydia – responsável pela realização dos hemogramas e análises clinicas (TGO, TGP e Urina Rotina) Laboratório Municipal – credenciado pelo IAL, responsável pela realização dos exames para diagnóstico da doença (NS1 e Sorologia IgM)
Estudo dos resultados Dengue IgM Elisa – ano 2015
Fonte: Laboratório Municipal Castelo Branco/ SMS
Emissão dos resultados dos exames em caráter de
urgência (em menos de 24 horas) mostrou-se de
importância fundamental para a agilidade do
atendimento e o controle do vetor.
Sistema informatizado Hygia Web
2009 - O município de Ribeirão Preto passou a realizar o exame de Elisa NS1 para todos os pacientes com suspeita de Dengue que procurassem atendimento até o 3º dia do inicio dos sintomas 2012 - Identificado através do monitoramento viral o DENV - 4. 2012 – 2013 - Após várias avaliações de concordância de resultados entre exames NS1 Elisa, IgM Elisa, IgG e RT-PCR feitos em parceria com o Laboratório de Virologia da FMRP-USP, concluímos que no ano de 2013, 80% dos vírus isolados e identificados eram o DENV - 4 e o exame de NS1 Elisa, que sempre apresentou uma alta sensibilidade nas epidemias anteriores (onde circularam os DENV - 1 e 3), não apresentava a mesma sensibilidade em relação ao DENV - 4. 2013 – 2014 - A estratégia de diagnóstico passou a ser a realização do exame de Elisa Dengue IGM pelo Laboratório Municipal para todos os suspeitos. E para casos graves seria realizada o ELISA NS1 pelo Instituto Adolfo Lutz. 2014 – 2015 - O monitoramento viral identificou a circulação do DENV - 1 na grande maioria dos casos e para este sorotipo. 2º Semestre 2015 – O município volta fazer o NS1 Elisa
Exame de NS1 Elisa apresentou-se como ótima ferramenta de diagnóstico precoce e agilizou as ação do controle do vetor e
monitoramento de entrada de casos secundários.
PRINCÍPIO BÁSICO
NENHUM PACIENTE SERÁ DISPENSADO NA RECEPÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE.
Resultados
Mês/Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Janeiro 186 542 180 375 209 2.642 2.707 531 1.111 156 231
Fevereiro 300 1.087 398 452 329 5.917 6.186 447 3.921 225 623
Março 336 2.073 1.159 876 773 3.940 10.019 600 11.476 384 1.506
Abril 405 3.990 1.913 2.556 1.031 12.499 13.941 521 8.496 529 2.353
Maio 307 2.924 1.696 780 791 5.599 8.808 412 2.712 524 2.142
Junho 204 801 595 379 309 1.375 1.780 289 514 335 921
Julho 134 253 276 157 177 520 519 176 134 190 477
Agosto 101 108 173 176 59 424 423 148 128 194
Setembro 91 81 166 179 103 569 700 142 147 161
Outubro 89 78 260 159 110 346 814 181 119 192
Novembro 194 97 304 126 177 388 428 184 136 143
Dezembro 264 152 243 154 416 767 382 272 162 154
Total 2611 12186 7363 6369 4484 34.986 46.707 3.903 29.056 3.187 8.253
Distribuição dos casos notificados de Dengue, segundo o mês de ocorrência, no município de Ribeirão Preto/SP, período de 2005 a 31/07/2015
Fonte: SINAN-Net – DVE/DEVISA/SMS
Mês/Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Janeiro 27 292 25 75 42 1.583 976 20 357 6 53
Fevereiro 66 554 108 111 101 4.261 3.246 18 1.340 28 158
Março 105 1.312 597 165 349 8.049 5.035 63 4.530 55 475
Abril 175 2.366 951 365 441 9.036 8.570 78 4.935 94 1.138
Maio 82 1.222 811 187 374 5.279 4.722 41 1.636 78 1.088
Junho 28 175 128 67 86 870 640 5 273 43 429
Julho 12 40 53 24 21 164 94 4 34 36 111
Agosto 6 19 20 19 3 66 23 4 19 18 13
Setembro 3 2 4 14 13 35 46 6 20 15
Outubro 17 6 14 9 17 25 17 7 10 10
Novembro 59 6 5 5 47 68 8 20 14 10
Dezembro 57 3 7 15 203 201 7 51 11 7
Total 637 5.997 2.723 1.056 1.697 29.637 23.384 317 13.179 400 3.465
Distribuição dos casos confirmados de Dengue, segundo o mês de ocorrência, no município de Ribeirão Preto/SP, período de 2005 a 31/07/2015
Fonte: SINAN-Net – DVE/DEVISA/SMS
Diagrama de controle de casos confirmados de Dengue, município de Ribeirão Preto/SP, ano de 2015
Fonte: SinanNet – DVE/Devisa/SMS
Diagrama de controle com média móvel de casos suspeitos de Dengue, município de Ribeirão Preto/SP, ano de 2015
Fonte: SinanNet – DVE/Devisa/SMS
Ano Nº de casos
confirmados
Nº de
hospitalização
Taxa de
hospitalização
Nº de
óbitos
Coeficiente de
mortalidade por
dengue
2001 3190 3 0,09 0 0
2002 346 27 7,80 0 0
2003 797 50 6,27 0 0
2004 48 3 6,25 0 0
2005 637 40 6,28 0 0
2006 5997 74 1,23 3 0,54
2007 2723 15 0,55 2 0,35
2008 1056 4 0,38 0 0
2009 1697 12 0,71 1 0,18
2010 29637 308 1,04 9 1,49
2011 23384 491 2,10 12 1,96
2012 317 16 5,05 0 0
2013 13179 146 1,11 6 0,92
2014 368 2 0,54 0 0
2015 3465 80 2,31 2 0,30
Fonte: SINAN-Net – DVE/DEVISA/SMS
Número de casos confirmados de dengue, número de hospitalizações e óbitos por dengue, por ano, período de 2001 a 2015, município de Ribeirão Preto/SP
Número de Óbitos e Coeficiente de Incidência de Hospitalização, por faixa etária, período 2009 a 2013, município de Ribeirão Preto - SP
Fonte: SINAN – Divisão de Vigilância Epidemiológica – DEVISA – SMS – RP
“Tão importante como evitar a transmissão da dengue é a preparação dos
serviços de saúde para atender adequadamente os pacientes suspeitos e
evitar os óbitos. Se devemos aspirar a não ter epidemias, mas, caso elas
ocorram, devemos evitar os óbitos. Um bom gestor de saúde é capaz de salvar
mais vidas durante uma epidemia de dengue que os médicos”.
(Eric Martinez – 2006)
Obrigada!
Enfª Maria Luiza da Silveira Santa Maria Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal da Saúde/ Ribeirão Preto/SP [email protected] [email protected] [email protected]