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Doenças na Seringueira
Curso: Eng. Agronômica
Robertt Fernandes
Hugo Dan – Doenças de Plantas Cultivadas
Doenças na Seringueira
Passo a passo da apresentação:
Introdução
Importância Econômica
Doenças Fungicas
Doenças de Pouca importância econômica
Doenças não ocasionadas por patógenos
Doenças na Seringueira
• Nome cientifico Hevea brasiliensis
• Espécie nativa da região amazônica.
• Pode atingir até 40 m de altura. Em condições de cultivo alcança 15 a 20 m.
Introdução
Doenças na Seringueira
Borracha já foi o segundo produto na pauta de exportação brasileira (1880 a 1910).
Brasil perdeu a hegemonia mundial por não conseguir competir com os asiáticos.
Maiores produtores (Indonésia, Malásia, Tailândia, e Sri Lanka).
Atualmente importa 75%.
São mais de 400 produtos que têm como base a borracha natural (luvas, pneus de carro e avião, etc.).
Importância econômica
Doenças na Seringueira
Doenças Fungicas
Fungos são os principais causadores de doenças.
Podem inviabilizar o heveicultura, gerando morte da planta, ou redução drástica na produção.
Doenças na Seringueira
MAL-DAS-FOLHAS Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx
Doenças na Seringueira
Sintomas
Os sintomas podem variar com a idade dos folíolos afetados:
• Folíolos jovens Lesões com mofo cinza-esverdeado no verso de folíolos novos enrugados e deformados pela doença, posterior queda.
• Folíolos com 12 dias até a maturação, eexibem sintomas de lixa (estromas) nas áreas lesionadas.
Doenças na Seringueira
Etiologia
• Causado pelo fungo Microcyclus ulei,.
• Fungo parasita específico do gênero Hevea.
• Na superfície das folhas dentro pseudotécios a formação de Ascósporos hialinos e elipsoides.
• Produção e liberação necessário 5 meses.
• O estádio conidial principal responsávelpor surtos epidêmico (disseminados por vento e agua).
Doenças na Seringueira
Para propiciar a infecção, são necessárias:
Pelo menos oito horas contínuas deorvalho.
Para que haja epidemia severa, as condições necessárias são UR 90%, por 10horas consecutivas, durante um período mínimo de 12 dias.
Doenças na Seringueira
Controle• Plantio em locais desfavoráveis.• Clones resistentes.• Enxertia de copa com cultivares híbridos de H. Pauciflora.• Plantio em baixa densidade (100 a 150 plantas porhectare).• Utilização de diferentes copas.• O controle químico recomendam-se
(chlorothalonil, triadimefon, tiofanato metílico e benomyl).
• O desfolhamento químico• Controle biológico do patógeno, empregando-se o
fungo hiperparasita Dicyma pulvinata.
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CANCRO, REQUEIMA E QUEDA ANORMAL DAS FOLHAS (Phytophthora sp.)
Requeima:
• Sintomas de requeima: folhas, inflorescências e frutos
• Inicialmente exsudação de látex na casca, onde se oxida formando uma densa película enegrecida.
• Podridão de frutos e caules
Sintomas
Doenças na Seringueira
Queda anormal das folhas:• Ocorre somente em seringais adultos
• Nos pecíolos, onde surgem pequenasmanchas aquosas, escuras, de onde exsudam gotas de látex
• Ocorre anelamento do pecíolo e destacamento dos folíolos (queda secundaria das folhas)
Cancro:• Pequenas lesões necróticas no painel
• Exsudação intensa de látex acima da canaleta de sangria
• Observam-se estrias enegrecidas ao remover-se os tecidos lesionados.
Doenças na Seringueira
Etiologia
• A queda anormal das folhas e a requeima são atribuídas às espécies P capsici e P palmivora.
• Cancro do painel - P capsici e P palmivora P citrophthora
• Fonte de inóculo frutos apodrecidos (formação esporângios/zoósporos).
• Fatores de predisposição: torção da planta pelo vento, flutuações amplas de temperatura, plantas hospedeiras (cacaueiro e citros)
Doenças na Seringueira
Controle
• Evitar ventos fortes (quebra ventos, fugir de áreas muito ventanistas).
• Viveiros e jardins clonais (fungicidas a base de metalaxyl e óxido cuproso).
• Pincelamento preventivo nos painéis de sangria com produtos a base de metalaxyl + mancozeb a 0,38% e dodine a
0,65%.• Promover a retirada de ramos e galhos
infectados da porção mais baixa da copa e incinerá-los
Doenças na Seringueira
ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides)
A antracnose ocorre com severidade no Norte do País.
Propiciada plantas com estresseNutricional.
Ocorre principalmente folíolos jovens.
Latitude elevada acarreta danos severos em brotações novas.
Doenças na Seringueira
Sintomas
• Em folhas lesões arredondadas de coloração marrom-avermelhadas.
• Ramos e pecíolos lesões escuras, necróticas e deprimidas.
• Ataque severo, ocorre desfolhamento, morte da gema apical e seca descendente do ramo.
• Todos os órgãos produção de esporos envoltos massa de coloração alaranjada.
• Painel de sangria lesões secas e deprimidas, exsudação de latex.
Doenças na Seringueira
Etiologia
• O agente fase anamórfica corresponde ao fungo Colletotrichum gloeosporioides.
• O patógeno é comum a diversos hospedeiros.
• Sintomas aparecem 3 dias após a inoculação
• A disseminação através da água, planta a planta por intermédio de faca.
• Produção de ascósporos.
• Condições favoráveis são temperatura média de 21°C, UR > 90% por 13 horas e períodos chuvosos.
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Controle
Viveiro e jardim clonal com fungicidas a base de chlorothalonil, benomyl ou oxicloreto de cobre.
No painel de sangria pincelamento, ou pulverização, (chlorothalonil, chlorothalonil + tiofanato metílico, zineb+óleo vegetal, propiconazole e tebuconazole).
Plantas muito lesionadas recomenda-se a paralisação da sangria por 30 dias.
Evitar cultivares susceptíveis.
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MANCHA AREOLADA (Rhizoctonia solani)
Começou a causar danos consideráveis, quando iniciou-se o plantio da seringueira em larga escala na Amazônia.
Maior importância na região norte.
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Sintomas
• A infecção inicial é nos folíolos, gotas de látex na parte abaxial dos folíolos.
• Provoca grandes manchas cloróticas alternadas com manchas necróticas, em aréolas.
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Etiologia
• Causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris, fase anamórfica é Rhizoctonia solani.
• Fonte de inóculo basidiósporos transportados pelo Vento ou por insetos.
• Micélio podem servir como fonte de inóculo.
• Condições favoráveis alta umidade e temperatura de 20-25°C.
• Nos períodos de menor pluviosidade, a incidência da doença é reduzida.
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Controle
Cultivo fora desta região amazônica (evasão).
Cultivares Resistentes.
Emprego de fungicidas (cúpricos, triadimefon).
Uso de clones com reenfolhamento uniforme.
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MOFO CINZENTO (Ceratocystis fimbriata Ellis)
• Esta doença fúngica ocorre em todas as regiões heveícolas do mundo
• Além da seringueira, afeta vários hospedeiros (citros, Mogno africanos)
• A doença foi observada pela primeira vez em 1985, no município de Ubatuba.
• É favorecida por temperaturas baixas e alta umidade.
• Prejuízos semelhantes ao do mal-das-folhas.
Doenças na Seringueira
Sintomas• No painel são pontuações marrom-claras, encharcadas, recobertas por micélio branco.
• Após 3 dias aparecem lesões grandes, escuras, com presença de tecido necrosado e amolecido.
• Aparecem rachaduras na casca em regeneração, com escorrimento de látex.
• Temmperaturas baixas temperatura e umidade elevada, nota-se um mofo cinza-esbranquiçado no tecido.
• Se não tratada no início, pode levar ao apodrecimento de grande porção da casca e do
lenho.
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Etiologia
• Causado pelo fungo Ceratocystis fimbriata.
• Sua fase assexuada Thielaviopsis sp.
• Produz peritécios negros.
• Seus ascósporos são unicelulares, liberados em massa gelatinosa.
• É patogênico a várias outras espécies vegetais
Doenças na Seringueira
Etiologia
Doenças na Seringueira
Controle
Desinfestação da faca de sangria, após o corte de cada planta.
Pincelamento ou pulverização do painel com benomyl, carbendazim e thiabendazol.
sintomas severos paralisar a sangria, limpar os tecidos atingidos.
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RUBELOSE (Phanerochaete salmonicolor)
Essa doença afeta principalmente seringais com 3 a 8 anos de idade.Atacando ramos, tronco principal e bifurcações dos galhos.
Doenças na Seringueira
Sintomas
• Exsudação de látex nas axilas dos ramos ou ponto de inserção destes com o tronco.
• Galhos afetados são cobertos por micélio esbranquiçado do fungo.
• Surgem massas de estruturas celulares do fungo, rosa-claras.
• Posteriormente, a área afetada é recoberta por um denso micélio
cor-de-rosa a salmão.
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Controle
Doença é bem controlada com a poda dos ramos afetado.
Seguida da aplicação de pasta de cobre nas partes feridas.
Quando os galhos são grossos recomenda-se o uso de calda bordalesa.
Doenças na Seringueira
Doenças de Pouca importância econômica
DOENÇA FOLIAR DE ORIGEM VIRAL - vírus do gênero Carlavirus.
COMPLEXO CROSTA NEGRA - Phyllachora huberi P. Henn e Rosenscheldiella sp.
MANCHA DE CERCOSPORA - Cercospora heveae Vincens (sin. Pseudocercospora heveae (Vincens)
MANCHA DE ALTERNARIA - Alternaria sp.
MANCHA CONCÊNTRICA - Periconia manihoticola (Vincens)
MANCHA DE CORYNESPORA - Corynespora cassiicola
MANCHAS FOLIARES - Drechslera heveae, Ascochyta sp. e Phyllosticta sp, Ceratobasidium anceps.
PODRIDÃO DO ENXERTO E CASCA - Lasiodiplodia theobromae
PODRIDÕES DE RAÍZES - Ganoderma philipii Bress., Rigidoporus lignosus ePhellinus noxius.
Doenças na Seringueira
Doenças não ocasionadas por patógenos
No caso da seringueira na maioria por de ficiência nutricional.
Doenças na Seringueira
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