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Atendimento ao politraumatizado
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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
Apresentação: Paulo NogueiraCirurgia Geral/Cirurgião Pediátrico
Suporte Avançado de Vida no Trauma
Método seguro e confiável para o controle imediato do doente traumatizado
Objetivos
O trauma não discrimina idade, raça, sexo e nível econômico
Trauma é uma doença!!Hospedeiro: o doenteVetor de transmissão: automóvel, arma de fogo, etc...
• Avaliar a condição do doente de forma rápida e precisa;
• Reanimar e estabilizar o doente em obediência a prioridades definidas;
• Garantir que seja sempre prestado o melhor atendimento possível ;
• Iniciar a avaliação primária e secundária necessária dentro da “hora de ouro”, para o cuidado de emergência das lesões agudas que implicam risco de vida
ATLS-História...
1976 – Acidente em Nebraska 1978 - 1º ATLS 1979 - ACS (American College of Surgeons) 1980 - curso em nível nacional nos EUA 1986 – América Latina 2007- 1 milhão de médicos/ano; 60.000cursos; 47
países
•Há necessidade de que uma equipe que presta atendimento tenha flexibilidade para agir e reagir de acordo com a gravidade e complexidade de cada caso
O trauma atinge especialmente indivíduos jovens e potencialmente mais produtivos
Esse curso baseou-se na premissa de que o atendimento inicial, dado de forma adequada e em tempo hábil, poderia
melhorar significativamente o prognóstico de traumatizados graves.
Distribuição Global da Mortalidade por Trauma
Distribuição trimodal de óbitos:
1º pico segundos a minutos do trauma.(ex: lesão aorta, coração, gdes vasos).
2º pico minutos a
várias horas do trauma. (ex: ruptura de baço, fígado, fraturas pélvicas).
3º pico dias a semanas do trauma.
Um estudo na Califórnia demonstra que cerca 50% dos
doentes morrem no local do acidente ou na primeira hora, justificando desta forma a necessidade de programas de
prevenção
1º pico
Distribuição Trimodal das Mortes
1º pico
Distribuição Trimodal das Mortes
Distribuição Trimodal das Mortes2º Pico – “Hora de ouro”
ATLS3º Pico
Distribuição Trimodal das Mortes
ConceitoA abordagem ao doente traumatizado que estava sendo ensinado nas escolas médicas incluia historia extensa com antecedentes médicos, exame físico iniciando na cabeça e progredindo .....
Essa abordagem não satisfazia as necessidades do doente traumatizado, precisava ser mudada.
1º Tratar primeiro a ameaça maior a vida
2º A falta de um diagnóstico definitivo nunca deveria impedir a aplicação do tratamento indicado
3º Uma história detalhada não era essencial para iniciar a avaliação de um traumatizado
•Avaliação rápida
•Definir prioridades
•Evitar dano adicional
•Medidas terapêuticas de suporte de vida
Conceito
• O resultado foi o desenvolvimento da abordagem dos “ABCDE” para avaliação e o tratamento das vítimas de trauma• Aprendemos que o trauma mata de acordo com uma cronologia previsível...
ATLS- Introdução
1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e à
reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua9. Cuidados definitivos As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com
frequência - com intuito de detectar qualquer deterioração no
estado do doente e- de identificar as medidas terapêuticas a serem
adotadas tão logo se descubra a mudança ocorrida.
Preparação- Planejamento antecipado da equipe
Fase pré-Hospitalar:-Manutenção das vias aéreas;-Controle dos sangramentos externos e do choque-Imobilização do doente -Transporte imediato ao PS.
Preparação- Planejamento antecipado da equipe
Todo esforço deve ser realizado para abreviar a permanência no local do acidenteObtenção e documentação de informações necessárias à triagem a0 chegar no hospital : hora do trauma, eventos relacionados e historia do doente)
PREPARAÇÃO- Fase intra-hospitalar
-Planejamento antecipado da equipe médica -Equipamentos organizados e testados -Cristalóides aquecidos (RL) -Laboratório e radiologia -Equipe médica protegida
Sala de Trauma
Sala de Trauma
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e
à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínuma9. Cuidados definitivos
TRIAGEMVítimas múltiplas X Situações de desastres
TRIAGEM
Classificação de acordo com o tipo de tratamento e recursos disponíveis
Escolha do hospital a ser transportado (centro de trauma)
Pacientes e gravidade das lesões não excedem a capacidade de atendimento do hospital : prioridade aos com risco de vida eminente e politraumatizados
Pacientes e gravidade das lesões excedem a capacidade de atendimento do hospital : prioridade aos pacientes com maiores possibilidades de sobrevida
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e
à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização
contínuma9. Cuidados definitivos
EXAME PRIMÁRIO A Vias aéreas com PROTEÇÃO DA COLUNA
CERVICAL B Respiração e ventilação C Circulação com controle da hemorragia D Incapacidade , estado neurológico E Exposição/controle do ambiente
ATLS 2004
EXAME PRIMÁRIO•As condições que implicam em risco de vida devem ser identificadas e seu tratamento deve ser instituído simultaneamente
•As prioridades de atendimento de um doente pediátrico são as mesmas do adulto.
•As prioridades na assistência à mulher grávida são semelhantes –peculiariedades;
•Trauma é uma causa frequente de morte no idoso.
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
Assegurar a permeabilidade - CE, fraturas faciais, mandibulares ou tráqueo-laríngeas
Técnicas de manutenção das VAS: - “chin lift”: elevação do queixo
- aspirador rígido
- “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula subluxações de até 5mm, mesmo com o colar cervical
(APRAHAMIAN - 1984 ). -cânula orofaríngea
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
Considerar inicialmente lesão de coluna cervical em todo politrauma
Retirar o colar -conscientes
-após palpação
-dúvida: Rx Coluna Cervical
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!!!
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
Assegurar a patência das vias aéreas e manter a oxigenação ocupam o lugar de destaque na abordagem inicial;
Os seguintes fatores estão relacionados a maior risco de problemas nas vias aéreas:-Inconciência;-Relaxamento da língua;-Corpos estranhos;-Trauma de face;-Ferimentos penetrantes no pescoço;-Fratura de laringe/traquéia-Queimaduras de vias aéreas
Trauma de face
Trauma de face
Grande Queimado
-Aspirar secreções e remover corpos estranhos;-Elevação do queixo e tração da mandíbula;-Cânula oro ou nasofaríngea-Intubação oro ou nasotraqueal-Cricotireoidostomia-Cirúrgica
Manobras
VIA AÉREA DEFINITIVA Indicações:
▪ Apnéia▪ Impossibilidade de manter uma via adequada por
outros métodos▪ Proteção das vias aéreas contra aspirações▪ comprometimento iminente ou potencial das vias
aéreas▪ TCE necessitando de hiperventilação▪ TRM▪ Necessidade de via aérea adequada antes de afastar
lesão cervical
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Método mais rápido ( 64 segundos ) Estabilização cervical Não exacerba lesões cervicais quando bem
realizada.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Colocação correta: Ruídos respiratórios em ambos pulmões Ausência de borborigmos epigástricos Insuflação do “cuff” e fixação da sonda
“Todo paciente que chegar
ao hospital com intubação traqueal prévia, deve ser considerada a possibilidade de que a sonda esteja mal posicionada”
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL
Indicações -fratura de coluna cervical -impossibilidade de Rx
coluna cervical
CI : fraturas de base de crânio e médio – faciais; apnéia:
276 segundos x 64 segundos - IOT
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL
VIA AÉREA CIRÚRGICA Indicações
Impossibilidade na intubação orotraqueal▪ edema de glote▪ fratura de laringe▪ hemorragia copiosa▪ lesões faciais extensas
Tipos : Cricotireoidosmia por
punção Cricotiroidostomia
cirúrgica Traqueostomia
VIA AÉREA CIRÚRGICA
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO Cânula plástica calibrosa Conector em “Y” - 1 / 4 segundos 30 a 45 minutos 15 l/min O2
CRICOTIREOIDOSTOMIA CIRÚRGICA
Técnica: abertura da membrana cricotireoídea + cânula traqueostomia (5- 7mm)
Acima dos 12 anos/ cartilagem cricóide
SAWIN 1996
TRAQUEOSTOMIA Crianças abaixo dos 12 anos Trauma laríngeo Laceração traqueal extensa percutânea
ATLS 2003
TRAQUEOSTOMIA
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação C Circulação com controle da
hemorragia D Incapacidade , estado neurológico E Exposição
RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
Expor o tórax do paciente Inspeção, palpação, ausculta, percussão Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem
oxigenado Via aérea pérvia não significa uma ventilação adequada Não há necessidade de exame complementar para
diagnosticar lesões potencialmente fatais Nesta fase o oxímetro de pulso deve ser conectado ao
paciente
Pneumotorax Hipertensivo
Pneumotorax Hipertensivo Lesões: -Pneumotórax - trauma contuso de tórax / pulmão Hipertensivo - “válvula unidirecional” - diagnóstico clínico; nunca radiológico - QC: dispnéia, hipotensão, desvio traquéia
contralateral, ausência MV, distensão veias pescoço, timpanismo à percussão - Tto: descompressão imediata( agulha 2ºEIC linha hemiclavicular seguido da drenagem 5° EIC)
Drenagem Torácica
PNEUMOTÓRAX ABERTO
Solução de continuidade - meio interno/externo P. intratorácica = P. atmosférica - hipóxia Tratamento - curativo 3 pontas (efeito de válvula) -drenagem torácica ( longe do
ferimento)
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
Hemotórax Sangue na cavidade torácica Hemotórax Maciço:
Acúmulo de + 1500ml de sangueCausas:
lesão de vasos da base/coração/ ferimentos penetrantes; trauma contuso
Clínica: sinais de choque hipovolêmico
MV ausente MacicezTratamento:Drenagem tórax 5º EICreposição volêmica – RL, sangue
HEMOTÓRAX Tratamento:
Drenagem torácica 5º EIC linha axilar média Toracotomia
> 1500 ml Sg após drenagem 200 ml/h 4 hs PCR com ferimento torácico ferimento área de Ziedler
HEMOTÓRAX
Autotransfusão
Toracotomia Urgência “Reanimação”
Fratura de dois ou mais arcos costais consecutivos em dois locais diferentes
Tórax Instável
Tórax Instável
Contusão Pulmonar
•Lesão direta do parênquima pulmonar•Resultando em hemorragia e edema na ausência de laceração pulmonar associada•A contusão pulmonar unilateral induz em 06h, lesão capilar no pulmão contralateral.
•Observa-se taquipnéia, roncos , sibilos, retração da musculatura intercostal e uso da musculatura acessória•Pode haver enfisema subcutâneo
Contusão Pulmonar
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Tríade de Beck elevação PVC (estase jugular) hipotensão arterialabafamento de bulhas cardíacas
causas: ferimentos penetrantes; trauma contuso diagnóstico: punção Marfan; janela pericárdica,
FAST tto: pericardiocentese, janela pericárdica,
pericardiotomia via toracotomia
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação C Circulação com controle da
hemorragia D Incapacidade , estado neurológico E Exposição
CIRCULAÇÃO Hemorragia: principal causa de óbito no trauma
Avaliação -nível de consciência(menor perfusão cerebral)
-cor da pele (cianose – perda 30% volemia)
- PA (diminuição – perda 30% volemia) - pulso ( taquicardia, filiformes,
ausentes) - diurese (50ml/h); PVC
3 parâmetros rápidos: nível de consciência, cor de pele e pulso
- A 1º dúvida a ser esclarecida é se existe má perfusão tissularIndícios importantes: nível de consciência, a cor e a temperatura da pele, frequencia e características do pulso- Próximo passo é controlar a hemorragia interrompendo o sangramento-Para tal é necessário intervir cirurgicamente em caso de trauma profundo ou detectar e estancar hemorragia superficial.-A reanimação volêmica agressiva e contínua não substitui o controle definitivo da hemorragia
CIRCULAÇÃO
- As hemorragias externas são coibidas por meio de compressão externa sobre o sítio de sangramento, previamente coberto com uma compressa ou pano limpo.
- O emprego de pinças hemostáticas às cegas, bem como o de garrotes e torniquetes, agrava lesões isquêmicas e é desaconselhável.
CIRCULAÇÃO
Tratamento REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL
Ringer lactato é a solução isotônica de escolha Menor sobrecarga clorídrica Evita o desenvolvimento de acidose hiperclorêmica Fonte potencial de bicarbonato Segundo as normas do ATLS, a reposição deve ser iniciada com
uma etapa rápida de RL (2 l no adulto e 20ml/Kg em crianças) com objetivo diagnóstico e terapêutico. O padrão de resposta pode ser dividido em três categorias:
Rápida Transitória Ausente
CIRCULAÇÃO
TratamentoReposição de Sangue- CONCENTRADO DE HEMÁCIAS/SANGUE TOTAL
Está indicada: perdas sanguíneas superiores a 25 a 30% da volemia, apresentam resposta transitória ou ausente à etapa inicial de
reposição volêmica. Preferencialmente os concentrados de hemácias devem
ser submetidos a todas as provas cruzadas antes de sua infusão.
Este procedimento demanda aprox. 1 hora, só pode ser empregado em pacientes estáveis.
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação C Circulação com controle da
hemorragia D Incapacidade , estado neurológico E Exposição
Avaliação Pontuação1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontosPor Estimulo A Dor 2 pontosSem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontosConfuso (Mas ainda responde) 4 pontosResposta Inapropriada 3 pontosSons Incompreensíveis 2 pontosSem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontosLocaliza Dor 5 pontosReage a dor mas não localiza 4 pontosFlexão anormal – Decorticação 3 pontosExtensão anormal - Decerebração 2 pontosSem Resposta 1 ponto
Escala de Coma de Glasgow
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Nível de consciência -Glasgow (< 8 – intubação) - A (Alerta) - V ( resposta ao estímulo Verbal ) - D ( só responde a Dor ) - I ( Inconsciente )
Pupilas : tamanho e reação (nl:isocóricas fotorreagentes) Rebaixamento - diminuição oxigenação - lesão cerebral ou
choque hipovolêmico Diagnóstico de exclusão :hipoglicemia, álcool e/ou outras drogas
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Exames complementares - Rx crânio: pouca utilidade TC crânio: exame de escolha
Fraturas de base de crânio otorréia rinorréia sinal de Battle (equimose reg. Mastóidea) sinal de guaxinim (equimose periorbitária)
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
EXAME PRIMÁRIO A Vias aéreas com controle da coluna
cervical B Respiração e ventilação C Circulação com controle da
hemorragia D Incapacidade , estado neurológico E Exposição
EXPOSIÇÃO Despir totalmente o paciente Cobrir o paciente: prevenir hipotermia Cobertores aquecidos Fluidos aquecidosAmbiente aquecido
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e
à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua9. Cuidados definitivos
REANIMAÇÃO
Vias aéreas Respiração/ Ventilação/
Oxigenação Circulação
Adoção de medidas agressivas de reanimação e o tratamento de todas as
lesões potencialmente fatais.
Sondas Urinárias e Gástricas (reduz distensão, riscos de aspiração)•Contra-indicação: A lesão de uretra deve ser suspeitada quando:
• Sangue no meato peniano, equimose perineal, sangue no escroto, deslocamento cranial da próstata, fratura pélvica.
• A sonda gástrica deve ser evitada nos casos de suspeita de fratura de base de crânio (fratura da placa crivosa).
Monitorização (oximetria de pulso, PA, gasometria arterial, monitorização eletrocardiográfica) Transferência (lesões específicas)
Medidas auxiliares ao exame Primário e à REANIMAÇÃO
• A sonda gástrica deve ser evitada nos casos de suspeita de fratura de base de crânio (fratura da placa crivosa).
Medidas auxiliares ao exame Primário e à REANIMAÇÃO
EXAME SECUNDÁRIO
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e
à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínuma9. Cuidados definitivos
EXAME SECUNDÁRIO
Exame “da cabeça aos pés” Avaliação de todas as regiões do corpo História clínica, exame físico completos Exame neurológico completo
EXAME SECUNDÁRIO História - A (Alergia) - M (Medicação) - P (Passado médico) - L (Líquidos e alimentos ingeridos) - A (Ambiente e eventos relacionados ao trauma)
•Trauma fechado •Trauma Penetrante•Lesões devido a queimaduras e ao frio•Ambientes de riscos
EXAME SECUNDÁRIOCrânio e face:Avaliação:-Examinar e palpar toda a cabeça e a face -Reavaliar as pupilas, glasgow-Examinar olhos (hemorragias, lesões penetrantes, alterações da acuidade visual, deslocamento do cristalino, presença de lentes de contato-Examinar as orelhas e o nariz para ver se há perda de líquor-Examinar a boca: sg ou perda de liquor, dentes soltosTratamento:•Manter a via aérea pérvea, continuar a ventilação e oxigenação•Controlar a hemorragia•Prevenir lesões cerebrais secundárias•Remover lentes de contato, próteses;
EXAME SECUNDÁRIOColuna Cervical e PescoçoAvaliação:-Lesões Penetrantes e contusas, desvio da traquéia e de uso de músculos acessórios da respiração-Pesquisar hipersensibilidade e dor, deformidade, edema, enfisema subcutâneo, desvio da traquéia e simetria de pulsos;-Auscultar as artérias carótidas (sopros)- Realizar uma radiografia de coluna cervical com raios horizontais
Tratamento:Manter imobilização e alinhamento adequados
EXAME SECUNDÁRIO
TóraxAvaliação:-Examinar a parede torácica em suas face anterior, lateral e posterior-Auscultar o torax, palpar e percutir
Tratamento:-Descomprimir o espaço pleural por punção com agulha ou drenagem de tórax-Realizar curativos adequados com feridas abertas-Pericardiocentese quando indicado
EXAME SECUNDÁRIOAbdomeAvaliação:-Examinar a parede anterior e posterior do abdome – feridas penetrantes, contusões, sangramento interno-Auscultar RHA, percutir-Palpar o abdome para pesquisar dor, defesa muscular involuntária e sinais de dor a descompressão ou a presença de útero gravídico-Realizar radiografia de pelve-Realizar lavagem peritoneal/ ultra-som-Realizar uma CT de abdome se o doente estiver hemodinamicamente normal
Tratamento:-Transferir o doente para sala de operações , se indicado-Aplicar a calça de compressão pneumática, ou enrolar um lençol ao redor da pelve para reduzir o volume da pelve.
EXAME SECUNDÁRIOPeríneo, Reto e VaginaAvaliação Perineal:-Contusões e hematomas-Lacerações-Sangramento uretral
Avaliação Retal-Sangramento retal-Tônus do esfíncter anal-Integridade da parede intestinal-Posição da próstata
Avaliação Vaginal:-Presença de sangue na vagina-Lacerações vaginais
EXAME SECUNDÁRIOMúsculo-esqueléticoAvaliação:-Procurar lesões penetrantes, examinar contusões, ferimentos e deformidades-Palpar: dor, creptação, movimentos anormais e alterações de sensibilidade-Verificar pulsos periféricos-Avaliar a pelve-Examinar a coluna lombar
Tratamento:-Colocar e/ou reajustar talas de imobilização para fraturas de extremidadesAdministrar imunização antitetânicaNeurológico:•Reavaliar as pupilas e nível de consciência- Glasglow•Avaliar as extremidades para verificar a resposta motora e sensitiva•Observar sinais de localização;
Medidas Auxiliares ao Exame Secundário
•Radiografias adicionais da coluna•Tomografia computadorizada•Urografia excretora•Angiografia•Estudo radiológico das extremidades•Ultra-som•Broncoscopia•Esofagoscopia
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário e
à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua9. Cuidados definitivos
REAVALIAÇÃO
Deve haver reavaliações constantes do paciente
Monitorização contínua dos sinais vitais, débito urinário, e da resposta do doente ao tratamento.
ATLS1. Preparação2. Triagem3. Exame primário (ABCDE)4. Reanimação5. Medida auxiliares ao exame primário
e à reanimação6. Exame secundário (da cabeça ao dedo
do pé)7. Medida auxiliares ao exame
secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua9. Cuidados definitivos
CUIDADOS DEFINITIVOS Paciente evolui estável : alta
Paciente instável : cirurgia
Lesões que excedem a capacidade da instituição : transferência
Casos ClínicosPaciente jovem, politraumatizado, chega à emergência em coma, com pupila D>E, reagindo a estímulos dolorosos; FC= 140bpm, PA= 80/40mmHg, FR= 32rpm, com desconforto respiratório. A sequência mais adequada de medidas é:a) Cânula orofaríngea, ventilação com ambu e punção venosab) Ventilação com ambu e máscara, raio X de crânio e punção
venosac) Tomografia de crânio, intubação orotraqueal e punção
venosad) Punção venosa, cricotireodostomia e tomografia de crânio
Casos ClínicosDescreva pelo menos 5 (cinco) medidas auxiliares ao exame Primário e à reanimação.Resposta:•Sondas Urinárias, •Sonda Gástricas,•Oximetria de pulso
•PA, gasometria arterial, •Monitorização eletrocardiográfica•Radiografias , USG (fast)/ Tomografia•Procedimentos diagnósticos (lavado peritoneal)
Casos ClínicosPaciente após acidente automobilístico apresenta subitamente insuficiência respiratória aguda. Ao chegar, está com franca insuficiência respiratória mas consegue dizer seu nome. O exame físico na sala de emergência revela hipotensão arterial, enfisema subcutâneo e ausência de murmúrio vesicular no hemitorax direito. Neste caso, a primeira conduta deve ser a realização de:
a) Radiografia de toraxb) Intubação orotraquealc) Punção de torax seguido de drenagem em selo d’aguad) Tomografia computadorizada de torax
Casos ClínicosNo atendimento ao politraumatizado: quais acessos venosos deverão ser instalados preferencialmente e qual é a solução isotônica indicada para a reposição do déficit do compartimento do fluido intersticial no choque hemorrágico, e como esta reposição deve ser feita inicialmente.
Resposta:Deverão ser puncionados 02 acessos venosos de grosso
calibre (abocath 14 ou 16) em veias periféricas (punções venosas periféricas) nos membros superiores.
A solução isotônica é a de ringer com lactato ou SF0,9% e o volume inicial é de 2 litros nos adultos e de 20ml/Kg nas
crianças.
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
Apresentação: Paulo NogueiraCirurgia Geral/Cirurgião Pediátrico
Fim