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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA ALESSANDRO SKORA R. A. 404469 CAMILA ANHAIA R. A. 353903 DANIELI DA FONSECA R. A. 379757 INGRID MERI GARCIA R. A. 394139 MARISTELA PRESTES R. A. 383581 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

ATPS Adm Da Prod e Op

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ADM DA OPERAÇÃO

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

ALESSANDRO SKORA R. A. 404469

CAMILA ANHAIA R. A. 353903

DANIELI DA FONSECA R. A. 379757

INGRID MERI GARCIA R. A. 394139

MARISTELA PRESTES R. A. 383581

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

CASTRO / PR

2014

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

ALESSANDRO SKORA R. A. 404469

CAMILA ANHAIA R. A. 353903

DANIELI DA FONSECA R. A. 379757

INGRID MERI GARCIA R. A. 394139

MARISTELA PRESTES R. A. 383581

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

Trabalho elaborado na disciplina de Administração da Produção e Operações, sob a supervisão do tutor presencial Alessandro Contador Bueno e tutora a distância Kelly Sinara e Silva Cavalheiro de Rezende, à banca examinadora da Faculdade Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de bacharel em Administração.

CASTRO / PR

2014

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RESUMO

Nesta Atividade prática Supervisionada, foram estudados os sistemas de produção,

planejamento e controle de produção, gestão de operações em serviços. A empresa escolhida

para ser estudada foi a Toyota Motor Corp.

Palavras-chave: Toyota; planejamento; produção; custos.

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ABSTRACT

Supervised practice this activity, production systems, production planning and control, operations management services were studied. The company was chosen to be studied Toyota Motor Corp.

Keywords: Toyota; planning; production; costs

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SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 6

2 ETAPA 1

SISTEMA DE PRODUÇÃO......................................................................................... 7

TOYOTA MOTOR CORP............................................................................................. 8

SISTEMA DE PRODUÇÃO TOYOTA........................................................................ 9

SISTEMA DE GESTÃO DE PLANEJAMENTO DE CUSTOS DA TOYOTA........ 12

3 ETAPA 2

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO............................................... 14

PASSO 2 ETAPA 2...................................................................................................... 14

4 ETAPA 3

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO..........................................................................16

5 ETAPA 4

GESTÃO DE OPERAÇÕES EM SERVIÇO...............................................................18

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 21

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INTRODUÇÃO

A necessidade de adotar decisões mais ajustadas com os objetivos de produção, tais

como melhor produtividade, reduzir desperdícios e ociosidade, minimizar custos, dentre

outros – tem propiciado um ambiente fértil para aplicações de metodologias qualitativas e

quantitativas de solução de problemas industriais.

E por que estudar a Toyota? A economia japonesa avançou rapidamente em direção ao

século XXI, levada pelos trilhos de uma “década desorientada” – e ainda não se vislumbra

uma saída para isso. A reorganização de empresas teve seu curso revertido e, a cada ano que

passa, o número de empresas japonesas diminui com o progresso da China como a maior

“fábrica mundial”, a posição do Japão no mundo dos negócios está ameaçada. A Toyota está

na liderança de potencial de sobrevivência há mais de 10 anos.

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ETAPA 1

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Um conjunto de elementos que interagem e se relacionam no desempenho de uma

função para se chegar a um resultado final, pode ser chamado de sistema. Os processos tem

como resultado um produto, são chamados de processos de conversão, pois mudam a

estrutura, formato ou composição inicial da matéria prima. Já os que originam um serviço,

processos de transferência, pois transferem o conhecimento, Know-how ou tecnologia.

Existe um modelo generalizado para descrever qualquer tipo de sistema de produção,

que consiste em entradas, o processo de transformação em si e a saída. As entradas de um

processo são divididas em dois tipos de recurso:

- Transformadores – materiais, informações e consumidores.

- Transformação – Instalações e funcionários.

Os insumos que são recursos a serem transformados diretamente em produtos, são

classificados em três categorias:

- Insansumos externos – que possuem caráter de informação e fornecem dados sobre as

condições externas ao sistema de produção, como política, legislação, economia entre outros.

- Insumos de mercado – Também possuem caráter de informação, mas fornecem informações

sobre concorrência, produtos, desejos dos clientes.

- Insumos primários – Sustentam diretamente a produção e a entrega de bens e serviços.

PRODUÇÃO EM MASSA

É feita por grandes quantidades de produtos padronizados, por meio de linha de

montagem. Esse modo de produção possibilita altas taxas de produção por funcionário e ao

mesmo tempo disponibiliza produtos a custos baixos, pois emprega uma alta proporção de

máquinas em relação ao número de funcionários.

PRODUÇÃO CONTÍNUA ININTERRUPTA

Funcionam por períodos de tempo longos, com alto volume e variedade de produtos

baixíssima.

PRODUÇÃO INTERMITENTE

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Feita em lotes não existindo um único sequenciamento de procedimento, sendo o

arranjo físico dito funcional por ser definido segundo o processo de produção e disposto

conforme a aptidão dos funcionários, das operações e equipamentos.

PRODUÇÃO DE PROJETOS

Cada projeto pode ser um produto único que obedece as necessidades individuais dos

clientes.

PRODUÇÃO CRUZADA

Classificada e definida por duas dimensões, por “tipo de fluxo de produto”, que

corresponde a classificação tradicional, e por “tipo de atendimento ao consumidor”

subdividida em duas classes: sistemas orientados para estoque e sistemas orientados para a

encomenda.

PRODUÇÃO ENXUTA

Também conhecida como Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing, é um

sistema produtivo que tem como objetivo principal eliminar ou minimizar atividades que não

agregam valor ao produto final. Os desperdícios que o sistema de produção enxuta visa

eliminar ou minimizar são de superprodução, de material esperando no processo, de

transporte, de estoque e de produção de peças defeituosas. Para se conseguir esse estado de

excelência deve ocorrer a implantação de algumas ferramentas e sistemas de melhoramento

da produção / ambiente de produção, tais como sistema Just in Time, 5S, Seis Sigma,

Pokayokes, Kanbans, Kaizens, TPM (Manutrenção Produtiva Total), Benchmarketing, TQC

(Controle da Qualidade total), entre outras.

TOYOTA MOTOR CORP.

É uma empresa de grande porte produtora de automóveis, com sede na cidade de

Toyota, na província de Aichi, no Japão. Além da marca Toyota, é proprietária das marcas

Lexus, Scion e Daihatsu.

Fundada por Kiichiro Toyoda, em 28 de agosto de 1937, tem como presidente da

empresa Akio Toyoda.

Tipo de mercado – Oligopolista - pequeno número de ofertantes de um produto no

mercado para um grande numero de consumidores. A indústria automobilística, além de

oligopolista no mercado de bens e serviços, também é oligopsonista na compra de autopeças.

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Missão – “A Toyota pretende construir uma sociedade mais próspera através da

fabricação de automóveis”

Visão – “A Toyota pretende alcançar a longo-prazo, o crescimento estável em

harmonia com o ambiente, a economia global, as comunidades locais que as serve, e seus

stakeholders.”.

SISTEMA DE PRODUÇÃO TOYOTA (TPS)

O TPS capacita os membros da equipe para aperfeiçoar a qualidade através da

melhoria contínua dos processos e da eliminação de desperdícios em recursos naturais,

humanos e da empresa. O TPS influencia cada aspecto da organização Toyota e inclui um

vasto conjunto de valores, conhecimentos e procedimentos. O sistema TPS atribui

responsabilidades bem definidas em cada passo da produção e incentiva cada membro da

equipe a contribuir para a melhoria global.

Como o resultado o TPS tem os seguintes benefícios:

-Qualidade – inerente nos produtos Toyota;

-Custos – minimizados graças a bom retorno do investimento;

-Entregas – antecipadas, e de acordo com o esperado, permitindo aos clientes Toyota planear

e manter as suas operações com sucesso;

-Preocupações ambientais – partilhadas pela Toyota e seus clientes desde a produção até a

reciclagem no fim da vida;

-Segurança – é uma preocupação constante da Toyota – tanto para os empregados como para

os clientes.

SISTEMA JUST IN TIME

Esse sistema significa um processo em fluxo, as partes corretas necessárias a

montagem alcançam a linha de montagem no momento em que são necessários e somente na

qualidade necessária. A autonomação, que não deve ser confundida com a simples automação,

também é conhecida como a automação com o toque humano.

O desenvolvimento desse modelo é uma história que começa nos anos 50, quando a

economia japonesa estava debilitada e a Toyota, uma empresa de pequeno porte, tinha um

programa de produção de 1.000 carros por mês. Se fabricasse mais, não conseguiria vender.

Nos anos 80 a Toyota fabricava 1.000 carros em poucos minutos e era a terceira

fabricante mundial, atrás da General Motors e da Ford.

Em 1º de janeiro de 2002, o Nikkei Sangyo Shimbun publicou uma lista de

classificação de empresas, de acordo com sua capacidade de sobrevivência. O “potencial de

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sobrevivência”, nesse caso, tomou a forma de um índice, indicando se os lucros de uma

empresa eram suficientes para protegê-la contra o risco de flutuações de receita depois que

impostos e outras obrigações houvessem quitado. A fórmula utilizada para esse propósito foi

a seguinte:

-Potencial de sobrevivência = lucros comerciais reais antes do pagamento de juros – lucros de

sobrevivência;

-Lucros de sobrevivência = dividendos + taxas administrativas + taxas de juros e descontos +

taxas de risco.

-Taxa de risco = desvio padrão de lucros comerciais dos últimos dez anos antes de pagamento

de juros sobre o capital total x capital total (média entre capital inicial e capital final).

As empresas melhores posicionadas foram:

A Toyota , que lidera hoje, também liderava a dez anos atrás.

Analisamos a Toyota com base em seus “genes” e “DNA”, conforme é ilustrado no final do

modelo de empresa, apresentado na figura 0.4. DNA não é o mesmo que genes,ele é de fato, o

transmissor de genes. Sem o DNA, mesmo os genes mais apurados seriam extintos depois de uma

única geração. As leis da evolução biológica estipulam que genes recessivos são banidos. Se

extrapolarmos e aplicarmos essa teoria a um modelo de empresa, apenas os genes desenvolvidos

podem se acumular e desenvolver, desde que o DNA esteja presente. Examinaremos as origens da

Toyota e o processo pelo qual o DNA que transmite aqueles genes foi criado.

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SISTEMA DE GESTÃO DE PLANEJAMENTO DE CUSTOS DA TOYOTA

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Podemos entender que o sistema Kanban como um meio de controlar os estoques. Desta

maneira, a concepção japonesa enxerga os estoques como sendo uma perda, um desperdício que

deve ser eliminado. Basicamente temos três tipos de estoques nas empresas:

- Matérias primas;

- Produtos em processo;

- Produtos acabados.

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ETAPAS 2

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Uma grande quantidade de decisões, consideradas no planejamento da produção, é

usada para ajustar os recursos materiais da empresa para satisfazer as flutuações de demanda

ao longo dos períodos de tempo. É possível dizer que o propósito do planejamento da

produção é estabelecer taxas de produção de modo a atingir metas gerenciais. Manter os

recursos de produção relativamente estável dentro do horizonte de planejamento é uma destas

metas.

Geralmente num mercado de concorrência as empresas procuram manter sigilo na

elaboração, fabricação, aquisição ou mesmo na montagem de seus produtos para evitar que as

concorrentes usem suas estratégias para conquistar mercado. No caso da indústria

automobilística, muitas companhias continuam a manter certa distância de seus fornecedores

e a zelar bastante pelo conhecimento interno que acumularam. De forma bem oposta, a

Toyota faz questão de acolher seus fornecedores e estimula o compartilhamento do

conhecimento com estes, criando redes que facilitam a troca de informações. Essa forma de

agir ajudou os fornecedores a racionalizar suas operações.

Os resultados destes têm sido fantásticos se comparados com os obtidos em transações

pelas concorrentes da Toyota:

- Aumento de 14% na produção por funcionário;

- Redução de 25% nos estoques;

- Queda de 50% no número de peças defeituosas.

PASSO 2 DA ETAPA 2

As quantidades mensais de estilos de carros são reduzidas para quantidades diárias, a

fim de calcular o tempo do ciclo, de um modelo. O valor do tempo do ciclo é usado para

ajustar recursos, para produzir a quantidade exata necessária. A velocidade das máquinas ou

da linha de produção é ajustada para que apenas a quantidade necessária seja fabricada a cada

dia, se esforçando para produzir dentro do prazo, dentro do orçamento e com qualidade.

Exemplo da Toyota de ciclo de produção

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Modelo Quantidade mensal Quantidade diária Tempo do ciclo de

modelo em minutos

Sedan 5.000 250 2

Hardtop 2.500 125 4

Wagon 2.500 125 4

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ETAPA 3

PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

PREVISÃO DE DEMANDA E PLANEJAMENTO AGREGADO

A demanda é necessidade do mercado e esta informação é primordial para criar um

planejamento da produção, pois as informações de demanda é o que norteiam o que, quando,

e quanto produzir. É visível um confronto entre ofertas e demanda que se referem ao

comportamento de compradores e vendedores, quando interagem no mercado, ou seja, o que

meus clientes querem e o que eu posso oferecer.

A previsão da demanda é a base para o planejamento estratégico da produção, vendas

e finanças de qualquer empresa. Para maior efetividade das previsões é necessário uma maior

participação, transparência e responsabilidade das áreas de vendas, marketing, finanças,

logística e operações, para garantir o alinhamento de todos com as estratégias da empresa.

O principal ponto do planejamento agregado é a definição do perfil da demanda para

sinalizar as tendências e os recursos necessários. Após definido o planejamento agregado o

passo seguinte será o desdobramento no programa mestre de produção (Master Production

Schedule).

A atuação estratégica pode recair sobre oferta de recursos, na demanda ou em ambas.

A finalidade é obter uma harmonia de atuação no mercado.

Toyota

Na forma em que foram realmente implementadas em centros de desenvolvimento, as

tecnologias básicas para componentes automotivos comuns são de competência de centros

específicos, e um mecanismo de conexão horizontal é criado dentro da rede. Esse sistema

abrange o Centro de Design 1, que trabalha com engenharia e carrocerias e chassis; o centro

de Design 4, motores e tecnologias de eletrônicos; a divisão de projetos que não pertence a

nenhum dos centros; e a divisão de gestão de engenharia, sistemas de desenvolvimento e

gestão de recursos de desenvolvimento.

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ETAPA 4

GESTÃO DE OPERAÇÕES EM SERVIÇO

A gestão de operações e serviços compreende um conjunto de atividades que

transformam insumos (recursos) em bens e serviços (produtos) demandados pelos

consumidores. Tais atividades ocorrem em todas as organizações. Os seguintes aspectos são

envolvidos:

a) a definição dos objetivos estratégicos;

b) as ferramentas técnicas ou quantitativas empregadas e;

c) o gerenciamento dos recursos humanos. No ambiente atual, a gestão de operações e

serviços interage com outras funções como engenharia, marketing e finanças, auxiliando a

organização no atendimento de seus objetivos estratégicos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARTNS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P> Administração da Produção e Operações. 2.

Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

http://www.toyota-forklifts.com.pt/Pt/company/Toyota-Production-System/Pages/default.aspx

Inside the Mind of Toyota: Management Principles for Enduring Growth, 1ª Edition.

Copyright 2006 by Productivity Press, a division of The Kraus Organization Limited.

Reservado todos os direitos de publicação em língua portuguesa, à ARTMED EDITORA

S.A.