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CURSO DE CIÊNCIAS CONTABÉIS
ATPS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Alunos:
Abril / 2014
Introdução
Veremos neste projeto de investimento, um negócio no qual tem a analise e a
viabilidade econômica por meio dos critérios estudados nas disciplinas, (TIR, VPL e
Payback), apontando os aspectos favoráveis, os aspectos que precisam de melhoria e as
sugestões de aperfeiçoamento na prática.
Com demonstração adquirida e a competência necessária para a avaliação de projetos
e negócios empresariais.
A importância de reconhecer os tipos de investimentos e visualizar oportunidades de
negócios.
Também serão demonstrados elementos necessários para a decisão a respeito da
viabilidade, cálculo de viabilidade econômica e sobre efeitos da inflação na análise de
investimentos.
DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO
Empresa: FRUTA & SABOR.
Tipo de Negócio: Casa de Sucos Naturais.
Informações: Idealizado pelo baixo investimento inicial e na possibilidade de oferecer outros
produtos e serviços. A grande diversidade de frutas existentes no território brasileiro amplia
as opções de bebidas. E o nosso clima aumenta o consumo por sucos naturais.
Mercado: O ramo de alimentação e bebidas está em crescente. Se a economia continuar
crescendo às taxas atuais, o mercado de sucos pode duplicar em cinco anos.
Localização: A localização do ponto comercial é uma decisão muito importante, deve-se
considerar prioritariamente a densidade populacional, os fatores de acesso e locomoção, a
visibilidade, a proximidade com fornecedores, a segurança e a limpeza do local.
2
TIPOS DE INVESTIMENTOS
Investimento trata-se de aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a
expectativa de receber algum retorno futuro, superior ao aplicado, compensando inclusive, a
perda de uso desse recurso durante o período de aplicação (juros ou lucros, em geral, em
longo prazo).
Citamos alguns tipos de investimentos:
Investimentos relacionados a aplicações financeiras. Quando uma empresa, ou
mesmo uma pessoa física , tem (caixa) dinheiro sobrando, podem-se aplicar esses recursos no
mercado financeiro e, assim, receber juros pela aplicação. Com isso citamos algumas
aplicações: CDB, Caderneta de Poupança, Debêntures, Ações de empresas, Fundos de
investimentos e Títulos públicos.
Esses investimentos podem ser classificados em renda fixa ou renda variável, ou
mesmo mistos de renda fixa e variável.
Investimentos em Renda Fixa - Um tipo de investimento é qualificado como
investimento em renda fixa, quando se conhece previamente a sua taxa de rentabilidade e o
seu prazo de resgate. Nos investimentos em renda fixa, a taxa de remuneração, ou a sua forma
de cálculo, é previamente definida no momento da aplicação. Ao investir seus recursos em um
título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, você estará
emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois de certo período,
receber o valor aplicado (denominado principal), acrescido de juros pagos como forma de
remuneração de seu empréstimo. As condições do investimento - tais como cláusulas de
recompra, prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também
chamado emissor do título ou tomador) no momento da aplicação. Na renda fixa, assim como
em qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no
todo ou em parte. Por exemplo, se o emissor do título não cumpre a obrigação assumida, o
investidor deixará de receber uma parte ou a totalidade da quantia pactuada. Outro risco
possível é de, ao final da aplicação, a rentabilidade se revelar menor do que a oferecida para
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outras aplicações de risco similar e disponíveis durante o mesmo período. Os investimentos
mais populares em renda fixa são a Caderneta de Poupança e os FDI (Fundos de
Investimentos). Mas há também outras aplicações, como: Fundos de Renda Fixa, CDBs e
Debêntures. Os investimentos em renda fixa são classificados em: investimento em renda fixa
pré-fixada e investimento em renda fixa pós-fixada.
Investimentos em Renda Variável - Um investimento é qualificado como
investimento em renda variável, quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o
seu prazo de resgate. A rentabilidade do investimento será definida de acordo com os
resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título.
Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber,
previamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Porém, se a escolha for feita com critério,
diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos investimentos, a aplicação em renda
variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações
de renda fixa. Nos investimentos em renda variável, a possibilidade de perda decorre não
apenas da possibilidade de não pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas
também da possibilidade de a rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de
juros oferecida por aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento.
Geralmente, os investimentos em renda variável são recomendados para prazos mais
longos, e para investidores com mais tolerância às variações de preço dos títulos, muito
comuns nesse mercado. Nesse tipo de investimento a diversificação da carteira, ou seja, o
investimento em títulos de vários emissores diferentes é muito importante para diminuir o
risco, pois eventuais perdas em alguns papéis podem ser compensadas com ganhos em outros.
Os investimentos mais tradicionais e populares em renda variável são as ações, os
fundos de ações e os clubes de investimento. Ao entrar em Ideias de Negócio, terá à sua
disposição dados nacionais e estaduais sobre empreendimentos tão diferentes quanto locadora
de vídeo, academia de ginástica, alimentos congelados, reciclagem de papel, restaurante de
comida chinesa, distribuidora de bebidas e organizador de ambientes.
Sobre investimentos citamos três tipos:
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a) Investimentos Públicos: São definidos como aplicações de capital totalmente detido pelo
estado. E cujo objetivo principal é a melhoria de vida das pessoas não tendo como "meta" o
lucro.
b) Investimentos Privados: É o uso voluntário e planejado de recursos privados em projetos
de interesse público. Ao contrário do que muitos pensam o investimento social privado não
deve ser confundido com assistencialismo.
c) Investimentos Mistos: Trata-se de Capital de Giro associado ao Investimento. Por
exemplo, a empresa financiou uma máquina e poderá necessitar de capital de giro para
matéria-prima. Atuando com taxas de juros pós-fixadas.
Como qualquer investimento, as pessoas físicas ou jurídicas que financiam projetos,
seja ele social ou público, têm o intuito de aferir os resultados alcançados. Há, portanto, a
preocupação em se gerar um retorno positivo, de forma que o monitoramento das atividades
desempenhadas seja constante e envolva uma equipe de profissionais, Isto leva ao
crescimento e maior profissionalização do terceiro setor, frente às dificuldades dos setores
público e privado no combate às mazelas sociais do país.
Investir significa oferecer condições para que esteja cada vez mais preparada para
novos desafios referentes ao aumento no segmento, diferenciais seja no atendimento das
vendas e pós-vendas, inovações tecnológicas de produtos ou serviços, guerra de preços etc.
Com isso, a importância de investirmos no crescimento, quer com o seu próprio lucro,
quer com capital dos sócios ou mesmo com recursos de terceiros, fundamenta-se no objetivo
de que desenvolva com forças competitivas, permanecendo por mais tempo em atividade e
conquiste maior participação das vendas totais no mercado onde atua.
ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE
Conhecendo a dificuldade que as organizações possuem em fazer uso adequado de
seus recursos financeiros, e se manterem em uma situação no mínimo estável, o fluxo de caixa
é um instrumento usado para uma administração financeira eficiente nas organizações. Busca-
se provar através de inúmeras atribuições do fluxo de caixa, sua utilidade e importância para o
5
contexto organizacional. Para tal, busca-se embasamento teórico através da pesquisa em
bibliografias existentes sobre o assunto. Contextualizadas todas as informações disponíveis e
analisadas, pode-se comprovar que o fluxo de caixa torna mais viável a administração de
recursos da organização, além de ser uma ferramenta indispensável para o bom desempenho
das organizações, pois fornecer informações que auxiliam a organização nas decisões a serem
tomadas.
As informações, neste caso, são de grande valia para o processo decisório das
empresas e a contabilidade ganha importância por fornecer informações que auxiliam a
empresa na gestão de negócios. Podemos afirmar que uma boa interpretação e, um
planejamento correto do fluxo de caixa, com certeza encurta as distâncias dos acertos e das
decisões conscientes e seguras. Desta forma, não satisfaz as necessidades da empresa apenas o
registro das informações no fluxo de caixa. Outro aspecto importante que evidencia a
importância do fluxo de caixa é a possibilidade de antever através dele se a organização corre
o risco de entrar em uma situação financeira desfavorável, permitindo ao gestor agir
rapidamente para evitar o problema, uma vez que as organizações são diferentes e não existe
um único fluxo de caixa ideal para todas as organizações.
PROJEÇÃO DE FATURAMENTO ANUAL
DISCRIMINAÇÃO UNPREÇO
UNITARIO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR
SUCOS C. AGUA ML R$ 2,50 33600 R$ 84.000,00 54208 R$ 135.520,00 85984 R$ 214.960,00 7689 R$ 19.222,50 510236 R$ 1.275.590,00
SUCOS C. LEITE ML R$ 3,00 22500 R$ 67.500,00 33459 R$ 100.377,00 54658 R$ 163.974,00 46985 R$ 140.955,00 59863 R$ 179.589,00
LANCHES UN R$ 4,00 45000 R$ 180.000,00 67342 R$ 269.368,00 98647 R$ 394.588,00 410256 R$ 1.641.024,00 511258 R$ 2.045.032,00
TOTAL DO FATURAMENTO ANUAL R$ 331.500,00 R$ 505.265,00 R$ 773.522,00 R$ 1.801.201,50 R$ 3.500.211,00
PROJEÇÃO DE DESPESAS E CUSTOS
DISCRIMINAÇÃO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
VR MENSAL VR ANUAL VR MENSAL VR ANUAL VR MENSAL VR ANUAL VR MENSAL VR ANUAL VR MENSAL VR ANUAL
ALUGUEL R$ 1.000,00 R$ 12.000,00 R$ 1.200,00 R$ 14.400,00 R$ 1.848,00 R$ 22.176,00 R$ 4.527,60 R$ 54.331,20 R$ 22.638,00 R$ 271.656,00
FOLHA DE PAGAMENTO R$ 5.000,00 R$ 60.000,00 R$ 7.700,00 R$ 92.400,00 R$ 8.855,00 R$ 106.260,00 R$ 37.730,00 R$ 452.760,00 R$ 67.914,00 R$ 814.968,00
ENERGIA R$ 320,00 R$ 3.840,00 R$ 492,80 R$ 5.913,60 R$ 1.207,36 R$ 14.488,32 R$ 1.448,83 R$ 17.385,98 R$ 12.073,60 R$ 144.883,20
TELEFONE R$ 100,00 R$ 1.200,00 R$ 154,00 R$ 1.848,00 R$ 177,10 R$ 2.125,20 R$ 452,76 R$ 5.433,12 R$ 2.263,80 R$ 27.165,60
INSUMOS R$ 8.500,00 R$ 102.000,00 R$ 13.090,00 R$ 157.080,00 R$ 23.870,00 R$ 286.440,00 R$ 49.049,00 R$ 588.588,00 R$ 73.573,50 R$ 882.882,00
IMPOSTOS R$ 1.381,25 R$ 16.575,00 R$ 2.105,27 R$ 25.263,25 R$ 3.223,01 R$ 38.676,10 R$ 7.505,01 R$ 90.060,08 R$ 14.584,21 R$ 175.010,55
TOTAL DE DESPESAS R$ 195.615,00 R$ 296.904,85 R$ 470.165,62 R$ 1.208.558,38 R$ 2.316.565,35
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INVESTIMENTO INICIAL
DESCRIÇÃO QUANTIDADE UNITÁRIO TOTAL
INSTALAÇÕES 1 R$ 12.000,00 R$ 12.000,00
VEÍCULOS 1 R$ 27.000,00 R$ 27.000,00
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5 R$ 2.500,00 R$ 12.500,00
MÓVEIS E UTENSILIOS 18 R$ 500,00 R$ 9.000,00
DESPESAS OPERACIONAIS 2 R$ 2.250,00 R$ 4.500,00
TOTAL = 65.000,00
CASA DE SUCOS FRUTA & SABORANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
RECEITA R$ 331.500,00 R$ 505.265,00 R$
773.522,00 R$
1.801.201,50 R$ 3.500.211,00
CUSTOS R$ 165.840,00 R$ 255.393,60 R$
407.188,32 R$
1.058.733,98 R$ 1.842.733,20
LUCRO BRUTO R$ 165.660,00 R$ 249.871,40 R$ 366.333,68 R$ 742.467,52 R$ 1.657.477,80
DESPESAS R$ 29.775,00 R$ 41.511,25 R$ 62.977,30 R$ 149.824,40 R$ 473.832,15 DEPRECIAÇÃO 20 % -R$ 13.000,00 -R$ 13.000,00 -R$ 13.000,00 -R$ 13.000,00 -R$ 13.000,00
LUCRO ANTES DO IR R$ 16.775,00 R$ 28.511,25 R$ 49.977,30 R$ 136.824,40 R$ 460.832,15
IR 15 % R$ 2.516,25 R$ 4.276,69 R$ 7.496,60 R$ 20.523,66 R$ 91.208,04
LUCRO LIQUIDO R$ 14.258,75 R$ 24.234,56 R$ 42.480,71 R$ 116.300,74 R$ 369.624,11 DEPRECIAÇÃO R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00 R$ 13.000,00
FLUXO DE CAIXA R$ 27.258,75 R$ 37.234,56 R$ 55.480,71 R$ 129.300,74 R$ 382.624,11
TAXA SELIC
Taxa Selic - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia é obtido mediante o cálculo
da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em
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títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e
liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. A SELIC é uma taxa divulgada
pelo COPOM, são divulgados em base mensal, para os dados do ano atual e anterior e em
base para os três anos anteriores. Tem impacto direto nos brasileiros, pois é com ela que os
bancos, comércios, e outros, tomam como base para financiar/parcelar compras ou
negociações em atraso, como o cheque especial.
TMA = Selic 10,75% – IOF 6,38% = 4,37
IR 15% - 4,37
TMA = 10,63%
CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
R$ 27.258,75 R$ 37.234,56 R$ 55.480,71 R$ 129.300,74 R$ 382.624,11
Ano 0
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
R$ 65.000,00
Investimento Inicial Retornos de Caixa
TMA = 10,63%
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
FLUXO DE CAIXA CÁLCULO DA VPL e TIR
ANO FLUXO DE CAIXA
0 -65.000,00
1 27.258,75
2 37.234,56
3 55.480,71
8
4 129.300,74
5 382.624,11
FC Data 0 -65.000,00
FC Datas 1 a 5 413.248,90 413248,8519
VPL 348.248,90 348.248,90
TIR 83% 0,83
TMA 10,63%
Pelo modo VPL o projeto deve ser aceito por que seu resultado é maior que zero,
sendo assim, a empresa obterá um retorno maior do que o esperado e maior do que seu custo
de capital. Pelo modo TIR o projeto também deve ser aceito por seu resultado ser maior do
que a TMA, dessa forma a empresa se garante estar recebendo pelo menos, sua taxa requerida
de retorno.
PAYBACK
PAYBACK
FLUXO DE CAIXA DO PROJETO
ANO SALDO INICIAL Entrada de Caixa SALDO FINAL
0 65.000,00
1 65.000,00 27.258,75 37.741,25
2 37.741,25 37.234,56 506,69
3 506,69 55.480,71 -54.974,02
4 54.974,02 129.300,74 -74.326,72
5 74.326,72 382.624,11 0,194255192
506,69 / 55.480,71 = 0,00913
0,009 x 12 = 0,109O Payback do projeto seria de 2, 1 ano.
Podemos analisar que o investimento é resgatado em 2,1 anos, de acordo com a tabela
elaborada nos moldes da técnica Payback (período de retorno).
RELATÓRIO DE ANALISE DE INVESTIMENTO
Ao observar o mercado de negócios nos dias de hoje podemos perceber diversas áreas.
As principais atividades praticadas no mercado estão divididas em três grandes grupos
com suas respectivas variantes: Comerciante, Corretagem e Publicidade. O Comerciante
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envolve modelos de negócios que envolvem a comercialização de serviços ou produtos
digitais para pessoas físicas ou jurídicas. Pode ser um negócio totalmente baseado na Internet
ou com reforço de uma loja tradicional. A Corretagem envolve sites que facilitam e estimulam
a realização de transações, através da manutenção de um ambiente virtual, que coloca em
contato e aproxima os fornecedores e os potenciais compradores. A Publicidade é constituída
por modelos de negócios que utilizam o conceito das emissoras de TV e rádio, o chamado
“Broadcasting”; oferecendo produtos e serviços, gratuitamente, como informação ou
entretenimento, gerando um grande volume de tráfego e obtendo receita através de
anunciantes que desejam atingir esse público.
Enfim, abrir um novo negócio é sempre um desafio. É preciso estar atento
principalmente às necessidades do mercado, a economia e aos hábitos de consumo da
população que se pretende atender. As sugestões mais cotadas para um novo negócio são o
comércio de roupas e calçados, farmácias e perfumarias, supermercados, materiais de
construção, segmento de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. As empresas de prestação de
serviços e terceirizadas também crescem no mercado. Porém, para arriscar a abertura de
qualquer negócio é necessária uma ampla pesquisa que evitará surpresas desagradáveis em
um futuro próximo.
Todo investidor busca a melhoria de três aspectos básicos em um investimento:
retorno, prazo e proteção ou segurança. Ao avaliar determinado tipo de investimento, o
investidor deve estimar, portanto, sua rentabilidade ou lucro, sua liquidez e seu grau de risco.
A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir
o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor
lucratividade. Todos os tipos de investimento existentes no Sistema Financeiro Nacional
abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (mercado de
crédito). A rentabilidade proporcionada por cada tipo de investimento depende diretamente da
variação de desempenho do ativo financeiro utilizado como referência do investimento.
Para fazer negócios no mercado é necessário haver um vendedor e um comprador,
como você está em uma empresa, ou é o próprio dono da empresa, você quer mais é saber
como encontrar o comprador, Ou melhor, você quer saber como transformar a sua empresa
em uma formidável máquina de vendas. O grande problema é este! No início o marketing
tinha que encontrar uma maneira de empurrar o que se fabricava para os compradores.
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Hoje, pelo menos as grandes empresas e as empresas mais modernas ou atualizadas,
trabalham de uma forma diferente:
Se elas já têm um serviço ou produto, elas buscam verificar qual o segmento do
mercado que precisa daquilo que elas fabricam;
Se elas estão iniciando uma nova operação é porque perceberam, investigaram e
comprovaram que determinado segmento tem uma necessidade, e essa necessidade é que vai
ser produzida. Hoje é necessário verificar se há mercado para você produzir, o que quer que
seja; caso contrário o risco é ficar com a produção encalhada, sem compradores. Palavras do
grupo e ajudas em alguns sites como: SEBRAE, Resumo dos Negócios e análises de
Negócios.
Informações sobre Fluxo de Caixa Relevante: Um fluxo de caixa relevante para um
projeto é uma alteração do fluxo de caixa da empresa toda, que resulta da decisão de fazer um
investimento. Esses fluxos são definidos em termos de alterações, ou incrementos do fluxo de
caixa existentes na empresa e são denominados fluxos de caixa incrementais.
Características: No arranjo dos fluxos de caixa relevantes esteja seguro de considerar
os tipos de entradas e saídas de caixa: Entradas e saídas de caixa iniciais no tempo zero,
Investimentos em contas a receber e estoques, Valores residuais futuros e Fluxo de caixa
operacional. Tendo que levarem em consideração as Reposições, manutenção do negócio,
redução de custos, expansão de produtos ou mercados, expansão em novos produtos ou
mercados e projetos de segurança e ou ambientais.
Importância: O fluxo de caixa é um instrumento fundamental para qualquer empresa
porque obriga a empresa a se planejar e a trabalhar utilizando-se de dados estatísticos;
proporcionam uma visão a curtos e médios prazos sobre o desempenho da empresa; oferece
uma visão para investimentos, apresentarem índices de crescimento acentuado. De tudo o que
foi escrito, podemos perceber que o fluxo de caixa, poderosa ferramenta de planejamento
financeiro. A ausência de planejamento do fluxo de caixa é um fator predeterminante para que
a empresa não atinja seus objetivos. O controle e o planejamento podem de forma
contundente ser utilizados como instrumento para gerar lucros e manter a saúde econômica e
financeira da empresa.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Existem diversas técnicas de análise de investimentos, porém, destacam-se três
principais, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
1 - PAYBACK (período de retorno);
2 - VPL – Valor Presente Líquido;
3 - TIR – Taxa interna de Retorno.
1 - PAYBACK (período de retorno): É a avaliação do tempo que o projeto demorará em
retomar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o Payback e
melhor o projeto. Portanto, o Payback sempre deve ser mensurado em tempo (dias, semanas,
meses, anos) quanto, menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Ele é
bastante reconhecido popularmente como “o tempo para recuperar o investimento”.
A melhor forma de calcular o Payback é construir uma tabela com o valor do
investimento inicial, os períodos, o fluxo de caixa de cada período e o valor acumulado dos
fluxos de caixa. O método do Payback é de todas as técnicas de análise de investimento, a
mais intuitiva e simples, e essas são as suas grandes virtudes. Contudo, também por essa
grande simplicidade, o Payback pode levar a falhas graves de análise porque não consideram
algumas questões, como por exemplo:
- Consideram investimentos somente no período inicial, mas não em datas distintas.
- Não levar em conta o valor do dinheiro no tempo, o Payback despreza o custo do
dinheiro, ou seja, não compara o investimento realizado com possíveis ganhos em outros
investimentos, tais como aplicações financeiras podendo levar o investidor a escolher projetos
de retorno muito mais longo do que será necessário.
- Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes; o Payback
considera que todos os investimentos analisados possuem o mesmo risco, desprezando a
analise de risco de cada um. Assim, um investidor, utilizando o Payback, pode escolher um
projeto muito mais arriscado que outro, sem ter uma recompensa significativa no retorno por
esse risco adicional, ou seja, ele não foi levado a fazer a escolha mais racional possível.
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- Não consideram as receitas depois do período de Payback, só é analisado o
investimento até este ser recuperado pelo investidor, ou seja, ao atingir-se o tempo de
Payback, cessa-se a analise, desprezando todos os fluxos de caixa posteriores. Essa postura
pode levar a graves erros.
2 - VPL – Valor Presente Líquido; O método do Valor Presente Líquido é um método
alternativo ao do Payback, visando corrigir as principais deficiências apresentadas por este.
Para utilizar o VLP, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os
seus principais componentes:
• Investimento inicial;
• Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
• Valor residual do investimento se houver.
Este método utiliza os princípios da matemática financeira, calculando o valor
presente do fluxo de caixa do investimento. O VPL é chamado de líquido, pois considera o
fluxo total com as saídas (investimento) e entradas (retornos) descontadas uma taxa de
atratividade.
Esta é considerada uma sofisticada técnica de analise de orçamento de capital,
exatamente por considerar o valor do dinheiro no tempo. Utilizando-se esta técnica, tanto as
entradas como as saídas de caixa são traduzidas para valores monetários atuais. Dessa forma,
podem ser comparadas ao investimento inicial, que está automaticamente expressa em termos
monetários atuais. Este tipo de técnica desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa
especifica. Esta taxa é frequentemente chamada de taxa de desconto, custo de oportunidade ou
custo de capital, e refere-se ao retorno mínimo que deve ser obtido por um objeto, de forma a
manter inalterado o valor de mercado da empresa. O critério usado para a aceitação ou não de
determinado projeto é a seguinte: se o VPL for maior que zero, aceita-se o projeto; se o VPL
for menor que zero, rejeita-se o projeto. Se o VPL for maior que zero, a empresa obterá um
retorno maior do que seu custo de capital. Com isto, estaria aumentando o valor de mercado
da empresa, e consequentemente, a riqueza dos seus proprietários.
3 - TIR – Taxa interna de Retorno: é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma
lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores
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monetários. Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem
mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos.
Para utilizar o TIR faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os
seus principais componentes:
• Investimento inicial e investimentos adicionais;
• Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
• Valor residual do investimento se houver.
Após a montagem do fluxo de caixa tanto do método do VPL como da TIR, adota-se
uma taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado é compatível com as expectativas
do investidor, portanto se o projeto é interessante. Essa taxa denomina-se:
TMA - Taxa Mínima de Atratividade: representa o retorno mínimo exigido, em
porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Assim, ao realizar-se um
determinado investimento, perde-se a oportunidade de se realizar outro, ou seja, há um custo
de oportunidade e a perda do retorno do investimento que não foi realizado. A TMA
determina o rendimento proporcionado pelo negocio por determinado período (mensal ou
anual). É considerada a técnica sofisticada mais usada para a avaliação de alternativas de
investimentos. O critério usado para a definição da aceitação ou não do projeto é a
seguinte: se a TIR for maior que o custo de capital (Investimento no mercado financeiro),
aceita-se o projeto; se for menor, rejeita-se o projeto. Este critério garante que a empresa
esteja obtendo, pelo menos, sua taxa requerida de retorno. Em geral, essa taxa representa o
custo do dinheiro no tempo para esse investidor. Quando se pensa em fazer um investimento,
desejamos compará-lo com outas alternativas para termos certeza da melhor opção. Há
algumas possibilidades de TMA que são bastante úteis:
- Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar
os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
- Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua o capital para investir,
portanto se á obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma
mais conservador que a taxa de aplicação.
Assim sendo, esses são alguns métodos para se observar e elaborar um fluxo de caixa
relevante, portanto o que decide são as necessidades do investidor.
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Quando se pensa em fazer um investimento, desejamos compará-lo com outas
alternativas para termos certeza da melhor opção.
Conclui que pelo modo VPL o projeto deve ser aceito por que seu resultado é maior
que zero, sendo assim, a empresa obterá um retorno maior do que o esperado e maior do que
seu custo de capital. Pelo modo TIR o projeto também deve ser aceito por seu resultado ser
maior do que a TMA, dessa forma a empresa se garante estar recebendo pelo menos, sua taxa
requerida de retorno. Pelo modo Payback o retorno de seu investimento será de 2,1 anos, ou
seja, quanto menor for o tempo esperado de retorno, menor é a exposição da empresa aos
riscos.
Existem algumas regras para aceitar ou rejeitar um investimento, é possível usar
qualquer um dos três métodos, desde que:
1) VPL > VP ⟶ O VPL deverá ser superior ao VP para que o investimento seja
interessante. Caso contrário, haverá prejuízo, já que a receita futura será menor do que o gasto
inicial.
2) TIR > TMA ⟶ A TIR deverá ser maior que a TMA. Caso contrário, será mais
interessante investir no mercado financeiro, em CDB, DI ou poupança, por exemplo.
3) Payback descontado < Vida Útil ⟶ O Payback descontado não poderá ultrapassar a vida
útil do investimento, seja ele uma máquina, equipamento, edifício etc. Evidentemente, se isto
ocorrer, não será possível obter o retorno sobre o que foi gasto inicialmente.
O RISCO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Análise de Sensibilidade
ANO FC
Período Investimento
0. R$ (65.000,00)
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1. R$ 27.258,75
2. R$ 37.234,56
3. R$ 55.480,71
4. R$ 129.300,74
5. R$ 382.624,11
TMA = 10,63% a. a TMA = 83,63% a. a
VPL= R$ 348.248,90 VPL= R$ (- 456,11)
Esta análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro
bastante atrativo, pois suporta uma grande variação na TMA, pois para o VPL ficar negativo é
necessário chegar a uma taxa de 83,63%.
O EFEITO DA INFLAÇÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
A inflação é um importante fator a ser considerado sempre que for realizada uma
analise de Investimentos, visto que a inflação acumulada pode distorcer a analise no caso de
não ser considerada corretamente. A Inflação também consiste na variação nominal e
sustentada dos preços de bens e serviços, os três principais tipos de inflação são:
Inflação de demanda.
Inflação de custos.
Inflação crônica
Embora os preços estejam sempre crescendo de forma diferenciada por produtos, deve
se levar em consideração o impacto da inflação no processo de viabilidade do projeto, mesmo
que muitos não dão devida importância, talvez por falta de informação, ou porque não é de
costume fazer este estudo em relação à taxa de inflação. Mas alguns estudiosos defendem a
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idéia de que não é necessário considerar a inflação no momento da análise de investimento
com porque tende se a corrigir automaticamente os efeitos da inflação sobre os valores
nominais do investimento. Mas sempre observamos que acontecem sem ao contrario,
principalmente em nosso país, por isso devemos nos preocupar com a inflação desde o projeto
de viabilidade do investimento.
A inflação é o aumento o geral dos preços, e tem um impacto nos cash flows dos
projetos de investimento a três níveis:
Nos rendimentos nominais, que aumentam;
Nas despesas nominais, que aumentam também;
Nos juros e encargos ligados ao endividamento, que também aumentam.
IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO
O Imposto de Renda é um imposto existente em vários países, onde pessoas ou
empresas são obrigadas a deduzir certa percentagem de sua renda média anual para o governo.
Esta percentagem pode variar de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma
dada percentagem.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é
influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar
condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à
continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas
deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do
imposto de renda. No Brasil, o imposto de renda é cobrado (ou pago) mensalmente (existem
alguns casos que a mensalidade é opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte
prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto (ou tem restituição de
valores pagos a mais), sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades
tributárias.
A depreciação (ou subtrações do Imobilizado) dos Bens materiais do Ativo
Imobilizado (uma vez que o Ativo Permanente divide-se em Investimentos, Imobilizado e
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Diferido) representa a diminuição do valor dos itens ali classificáveis, resultante do desgaste
pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal.
A depreciação é uma despesa contábil. E quando um Ativo perde o valor ao longo do
tempo, gerando uma despesa, diminui o lucro, operacional, que resulta na diminuição da base
de calculo do imposto de renda. Os bens depreciáveis são todos os bens físicos, do ativo
imobilizado, sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal.
A depreciação e o Imposto de Renda exercem efeitos positivos e negativos quando se
trata de um Investimento.
CONCLUSÃO:
Antes de tomarmos uma decisão, seja em qualquer situação profissional, pessoal e
financeira, é fundamental avaliarmos todos os prós e contras dessa situação. Pelo menos é o
que aconselha o bom senso. Quando uma empresa avalia uma proposta de investimento é
importante observar quais são as informações mais relevantes e menos importantes que estão
envolvidas nesta análise e projeção. Neste aspecto os fluxos de caixa são fundamentais para
que esta análise ocorra de forma correta. Sendo assim, todas as informações financeiras e
contábeis, como VPL, TIR e Payback voltam à cena para que se possa validar ou não a
implantação dessa nova proposta de investimento.
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