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atps de analise de investimentos
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Universidade Anhanguera UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Curso de Administração
Eder da Silva Monteiro RA: 364303
Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Jonatas Pedro da silva RA: 401782
Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
Silas Alves Pereira RA: 402145
ANALISE DE INVESTIMENTO
Prof. Me. Jefferson Dias
Prof. Me.Rosana Cristina Puschni(Tutor a Distância)
Aquidauana/MS
2014
1
Universidade Anhanguera UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Curso de Administração
Eder da Silva Monteiro RA: 364303
Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Jonatas Pedro da silva RA: 401782
Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
Silas Alves Pereira RA: 402145
ANALISE DE INVESTIMENTO
Prof. Me. Jefferson Dias
Prof. Me.Rosana Cristina Puschni(Tutor a Distância)
Aquidauana/MS
2014
Atividade Prática Supervisionada da
disciplina de Analise de Investimento,
sob a orientação do professor Me.
Jefferson Dias
2
SUMÁRIOINTRODUÇÃO......................................................................................................................4
OS TIPOS DE INVESTIMENTOS........................................................................................5
PRINCIPAIS TIPOS DE INVESTIMENTOS NO MERCADO FINANCEIRO...................5
DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO...........................................................6
A MONTAGEM DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE PARA A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.................................................................................................................7
PREÇO DE VENDA UNITÁRIO E A QUANTIDADE MENSAL A SER COMERCIALIZADA.............................................................................................................9
CALCULO DO FATURAMENTO ANUAL, MULTIPLICANDO O VALOR MENSAL POR 12....................................................................................................................................9
FATURAMENTO DA EMPRESA PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS, REPETINDO OS VALORES ANUAIS OBTIDOS NO ITEM ANTERIOR.....................................................9
CUSTOS E DESPESAS MENSAIS, COM BASE NA QUANTIDADE DEFINIDA NO ITEM ANTERIOR/ MULTIPLICANDO O VALOR POR 12............................................10
CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS ALICERCE............................................................11
BALANÇO PATRIMONIAL...............................................................................................11
DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA RELEVANTE ESTIMADO NUM INVESTIMENTO.................................................................................................................12
PAYBACK............................................................................................................................12
TAXA SELIC........................................................................................................................13
TÉCNICAS DE ANALISES DE INVESTIMENTOS.........................................................13
COMO DECIDIR ENTRE OS MÉTODOS?........................................................................14
ANALISE DE INVESTIMENTOS REGRAS PARA ACEITAR OU REJEITAR UM INVESTIMENTO.................................................................................................................14
CÁLCULOS DA TIR, VPL E PAYBACK PARA O FLUXO DE CAIXA RELEVANTE:...............................................................................................................................................15
EFEITOS DA INFLAÇÃO NA ANALISE DE INVESTIMENTOS...................................17
IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO....................................................................17
DEPRECIAÇÃO...................................................................................................................19
3
ANALISE DE RISCO DO PROJETO..................................................................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................22
4
INTRODUÇÃO
O trabalho está dividido em duas etapas, cada qual com suas subdivisões. Na primeira etapa
existem quatro passos, nos quais abordamos o assunto sobre os tipos de investimentos,
analisaremos todos eles e iremos ressaltar suas importâncias e curiosidades. “Criaremos” uma
empresa e quais serão seus produtos de comercialização. Nesta etapa também terá um
relatório final desses produtos e desta empresa. A segunda etapa está dividida em três passos,
sendo eles a montagem de um fluxo de caixa, a elaboração dos preços dos produtos da
empresa criada na primeira etapa, também o faturamento da empresa, custos despesas, entre
outros. Por fim um relatório explicando todos os passos anteriores
5
OS TIPOS DE INVESTIMENTOS
Existem vários tipos de investimentos, porém são somente três mais importantes, são eles;
1. INVESTIMENTOS PÚBLICOS: em geral, são aqueles onde o governo disponibiliza
recursos para o bem da sociedade. Por exemplo: hospitais, escolas, saneamento básico,
pavimentação de ruas, etc. estes não visam lucros, porém visam o retorno social, como: votos
para o político ou governo que gerou estas melhorias para a população.
2. INVESTIMENTOS PRIVADOS: são aqueles que pessoas jurídicas ou físicas de direito
privado proporcionam recursos com estimativa de lucro aos seus investidores. Por exemplo:
fábricas particulares, empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping
centers, ou seja, qualquer estabelecimento particular. Este tipo de investimentos é o maior
gerador de empregos e tributos de qualquer país capitalista.
3. INVESTIMENTOS MISTOS: este investimento é mantido tanto pelo governo e entidades
públicas como pessoas jurídicas e físicas de direito privado, portanto visando o bem estar da
sociedade e o retorno monetário e estrutura-se na forma de capital misto. Por exemplo:
Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, etc.
PRINCIPAIS TIPOS DE INVESTIMENTOS NO MERCADO FINANCEIRO
Fundos de Investimentos - é uma comunhão de recursos financeiros, captados de pessoas
físicas e/ou jurídicas, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em
títulos e valores mobiliários. Isto é, os recursos de todos os investidores de um fundo de
investimento são utilizados para comprar bens (títulos e valores mobiliários), que passam a
pertencer a todos os investidores do fundo em questão, na proporção de seus investimentos.
Caderneta de Poupança - A caderneta de poupança é um investimento tradicional,
conservador e muito popular entre investidores de menor renda.
Quase todos os bancos comerciais possuem esse tipo de investimento e não é preciso ser
correntista para investir.
Basta apenas comparecer uma agência bancária portando CPF, documento de identidade e
comprovantes de renda e residência.
6
Certificado de Depósito bancário - são títulos de renda fixa, representativos de depósitos a
prazo, utilizados pelos bancos comerciais como mecanismos de captação de recursos.
Estes tipos de investimento envolvem uma promessa de pagamento futuro do valor investido,
acrescido da taxa pactuada no momento da transação.
Títulos públicos - O governo federal emite títulos públicos com o objetivo de captar recursos
para financiar suas atividades e pagar sua dívida mobiliária (assim chamada porque é
contraída pela emissão de títulos mobiliários).
O órgão responsável pela emissão e controle dos títulos, e pela administração da dívida
mobiliária federal, é a Secretaria do Tesouro Nacional. Há uma grande variedade de títulos
públicos, cada um com características próprias em termos de prazos (vencimentos) e
rentabilidade.
Clubes de Investimentos - é uma comunhão de recursos de pessoas físicas - no máximo 150
participantes, salvo exceções previstas na regulamentação 1 - administrada profissionalmente
por instituição credenciada pela CVM.
Debênture – Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando
investimento ou financiamento de capital de giro. Este tipo de título garante ao comprador
uma renda, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma debênture
(debenturista) é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos
proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures recebem uma taxa de juros
fixa ou variável sobre o valor emprestado, além do pagamento do principal correspondente ao
valor unitário da debênture. Normalmente os prazos para pagamento são superiores a um ano.
DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO
O tipo de serviço escolhido pelo grupo foi uma Concessionária, pois seu público alvo são as
empresas privadas, pessoas físicas, jurídicas, autônomas e todas as classes sociais. A
Concessionária foi escolhida após pesquisa realizada nos grandes centros, além da pesquisa na
internet, assim sendo ficou explícito que hoje o mercado automobilístico esta em alta, cresce a
cada dia.
Hoje em dia a busca por veículos confortáveis e custos acessíveis está em alta, por esse
motivo a nossa Concessionária optou pelos modelos: Vectra, Siena, Cross fox e Fox.
7
Oferecemos aos nossos clientes as melhores condições de mercado, além de lançarmos
promoções para capturarmos novos clientes.
Todos nossos carros possuem ar, direção, e trio elétrico. Alguns modelos ofereceram com Air
bag, cambio automático e rodas de liga leve. Possuímos também uma vasta opção em cores
agradando a todas as faixas etárias.
Temos uma equipe treinada e capacitada para atender o público de necessita de um
atendimento diferenciado, como por exemplo: as pessoas portadoras de deficiência física. A
nossa concessionária esta equipada com Playground, para que os nossos clientes venham até a
concessionária com seus filhos, possam ter a comodidade e a tranquilidade durante a
negociação ou o teste drive do veículo que estão adquirindo. Possuímos também o espaço
café, para nossos clientes.
A MONTAGEM DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE PARA A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Fluxo de Caixa Relevante são projetos utilizados para analisar os investimentos das
organizações e elas apresentam em geral um formato padrão. E ele é formado por basicamente
por três partes:
Investimento Inicial ou nos períodos iniciais: eles podem ser no formato de bens físicos
quanto na forma de investimento em capital de giro, para suportar o projeto, ele deve ter o
sinal negativo no fluxo de caixa.
Retornos de caixa do Investimento: após alguns períodos o projeto se torna rentável,
gerando fluxos de caixa positivo para a empresa.
Valores Residuais: normalmente são positivos e eventualmente negativos, por exemplo:
como a obrigação de reflorestar determinadas áreas após retirar toda a madeira ou realizar
gastos para compensar danos ambientais causados pelo investimento, o chamado “passivo
ambiental”
Projetos únicos e projetos concorrentes podem ser basicamente de duas modalidades
diferentes que definiram a abordagem da analise dependendo do tipo de projeto, são eles:
8
Projetos únicos: para quais não há alternativa, sendo nesse sentido “únicos”, portanto a
decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado
ou se será descartado.
Projetos concorrentes: quais há alternativas, de modo que uma alternativa inviabiliza a
outra, sendo assim, são “concorrentes”. Analisar a viabilidade de cada projeto concorrente, e
pode-se chegar à conclusão de que nenhum deles é viável.
9
PREÇO DE VENDA UNITÁRIO E A QUANTIDADE MENSAL A SER COMERCIALIZADA.
Produtos Preço unitário Quantidade por Mês Preço Mensal
Vectra R$ 60.000,00 4 R$ 240.000,00
Siena R$ 50.000,00 7 R$ 350.000,00
Cross fox R$ 40.000,00 7 R$ 280.000,00
Fox R$ 35.000,00 5 R$ 175.000,00
CALCULO DO FATURAMENTO ANUAL, MULTIPLICANDO O VALOR MENSAL POR 12
Produtos Preço Mensal Preço anual
Vectra R$ 240.000,00 R$ 2.880.000,00
Siena R$ 350.000,00 R$ 4.200.000,00
Cross fox R$ 280.000,00 R$ 3.360.000,00
Fox R$ 175.000,00 R$ 2.100.000,00
TOTAL R$ 1.045.000,00 R$ 12.540.000,0
FATURAMENTO DA EMPRESA PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS, REPETINDO OS VALORES ANUAIS OBTIDOS NO ITEM ANTERIOR.
Produto 1º ano 2º ano 3º anos 4º anos 5º anos
Vectra 2.880,00 5.760,00 8.640,00 11.520,00 14.400,00
Siena 4.200,00 8.400,00 12.600,00 16.800,00 21.000,00
Cross fox 3.360,00 6.720,00 10.080,00 13.440,00 16.800,00
Fox 2.100,00 4.200,00 6.300,00 . 8.400,00 10.500,00
TOTAL 12.540,00 25.080,00 37.620,00 50.160,00 62.700,00
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CUSTOS E DESPESAS MENSAIS, COM BASE NA QUANTIDADE DEFINIDA NO ITEM ANTERIOR/ MULTIPLICANDO O VALOR POR 12.
DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTO
Quant. R$ unitário R$ TOTAL TOTAL X 12
1– Projetos
1.1 Planta do local 1 1.900,00 1.900,00 22.800,00
2- Obras civis
2.1– construção do galpão 1 200.000,00 200.000,00 2.400.000,00
2.2– Mão de obra 20 5.000,00 100.000,00 1.200.000,00
3– Veículos
3.1– Compra Vectra 2 55.000,00 110.000,00 1.320.000,00
3.2– Compra Siena 3 45.000,00 135.000,00 1.620.000,00
3.3– Compra Cross fox 5 40.000,00 200.000,00 2.400.000,00
3.4– Compra Fox 2 35.000,00 70.000,00 840.000,00
4– Móveis e utensílios
4.1– Mesas 6 300,00 1.800,00 21.600,00
4.2– Cadeiras 12 80,00 960,00 11.520,00
4.3– Computadores 6 1.600,00 9.600,00 115.200,00
5– Treinamento
5.1– Vendas 6 540,00 3.240,00 38.800,00
5.2-Atendimento a clientes 6 250,00 1.500,00 18.000,00
6– Capital de giro 1 1.970.000,00 1.970.000,00 23.640.000,00
7– Estoque Inicial
7.1– Veículos a pronta entrega 12 43.750,00 525.000,00 6.300.000,00
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8– Reservas 1 1.600.000,00 1.600.000,00 1.600.000,00
TOTAL 4.899.000,00
CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS ALICERCE
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2011 PASSIVO 2011
Circulante Circulante
Caixa R$ 6.000.000,00 Contas a Pagar R$ 1.580.000,00
Bancos R$ 5.000.000,00 Salários / Enc. a pg. R$ 5.250.000,00
Dup. a receber R$ 1.500.000,00 Impostos a pagar R$ 380.000,00
Estoques R$ 2.800.000,00 Financiamentos R$ 3.000.000,00
Outros R$ 500.000,00 Empréstimos R$ 2.860,00
Total AC R$ 15.800.000,00 Total PC R$ 10.212.860,00
Realizável a L. Prazo Exigível a L. Prazo
Contas Receber L.P. R$ 891.860,00 Financiamentos L. P. R$ 1.850.000,00
Outras Contas L.P. R$ 200.000,00 Outras Contas L.P.
Total RLP R$ 1.091.860,00 Total ELP R$ 1.850.000,00
Permanente Patrimônio Líquido
Imobilizado R$ 2.386.000,00 Capital Social R$ 5.000.000,00
(-) Depre. Acum.. R$ 285.000,00 Lucros Acum/RetidosR$ 2.500.000,00
Total AP R$ 2.671.000,00 Total PL R$ 7.500.000,00
TOTAL R$ 19.562.860,00 TOTAL R$ 19.562.860,00
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DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA RELEVANTE ESTIMADO NUM INVESTIMENTO
INICIAL DE R$ 4.899.000
12.540.000 25.080.000 37.620.000 50.160.000 62.700.000
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5ºano
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TAXA SELIC
Taxas Selic de 20/03/2014 a 20/03/2014
DataTaxa
(%a.a.)
Fator
diário
Base de cálculo
(R$)
Estatísticas
Média Mediana ModaDesvio
padrão
Índice de
curtose
20/03/2014 10,65 1,00040168 344.280.254.333,11 10,65 10,64 10,65 0,03 479,26
TÉCNICAS DE ANALISES DE INVESTIMENTOS
Existem diversas técnicas de análise de investimentos, das mais simples às mais sofisticadas,
mas destacam-se apenas três, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
Payback - período de retorno: é a avaliação do tempo que o projeto demorará em retomar o
total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o
projeto.
Portanto, o payback sempre deve ser mensurado em tempo (dias, semanas, meses, anos)
quanto, menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Ele é bastante
reconhecido popularmente como “o tempo para recupera o investimento”.
VPL – Valor Presente Líquido (NPV – Net Present Value): O VPL é um método alternativo
ao do Payback, que visa corrigir os principais erros apresentados por este. Para utilizá-lo é
necessário construir um fluxo de caixa do projeto, tendo os principais componentes:
Investimento Inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de
retorno; valor residual do investimento se houver.
Este método utiliza os princípios da matemática financeira, calculando o valor presente do
fluxo de caixa do investimento. O VPL é chamado de líquido, pois considera o fluxo total
com as saídas (investimento) e entradas (retornos) descontadas uma taxa de atratividade.
TIR – Taxa Interna de Retorno (IRR – Internal Rate of Return): este método é bastante
similar ao VPL, pois utiliza a mesma lógica de cálculo, todavia, apresenta os resultados em
porcentagem e não em valores monetários. Para utilizá-lo é necessário construir o fluxo de
caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: Investimento inicial e investimentos
adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; valor residual do investimento
se houver.
14
Após a montagem do fluxo de caixa tanto do método do VPL como da TIR, adota-se uma
taxa mínima de atratividade para avaliar se o resultado é compatível com as expectativas do
investidor, portanto se o projeto é interessante. Essa taxa denomina-se: TMA - Taxa Mínima
de Atratividade: representa o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor
concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo
para esse investidor. Há algumas possibilidades de TMA que são bastante úteis:
1) Taxa de retorno da aplicação financeira: supõe que o custo de oportunidade seja o de deixar
os recursos aplicados em investimentos de baixo risco (renda fixa);
2) Taxa de captação de empréstimos: supõe que a empresa não possua o capital para investir,
portanto se á obrigada a captar um empréstimo. Considera o custo de oportunidade de forma
mais conservador que a taxa de aplicação. Assim sendo, esses são alguns métodos para se
observar e elaborar um fluxo de caixa relevante, portanto o que decide são as necessidades do
investidor.
COMO DECIDIR ENTRE OS MÉTODOS?
Aplicando-se qualquer uma destas três regras, pode-se aceitar ou rejeitar um investimento,
qualquer que seja. Porém, como escolher o melhor entre eles? Para escolher a melhor opção,
deve-se utilizar somente o VPL. Ou seja, o investimento com maior VPL será o escolhido.
Voltando mais uma vez ao exemplo das franquias, os três investimentos são viáveis porque
apresentam VPL > VP. A loja de roupas, apesar de ter uma TIR e um payback maiores do que
os demais investimentos, tem um VPL menor do que o posto de gasolina.
ANALISE DE INVESTIMENTOS REGRAS PARA ACEITAR OU REJEITAR UM INVESTIMENTO
Para poder analisar a aceitação ou rejeição do investimento, é possível usar qualquer um dos
três métodos, desde que:
1) VPL > VPO VPL deverá ser superior ao VP para que o investimento seja interessante.
Caso contrário, haverá prejuízo, já que a receita futura será menor do que o gasto inicial.
2) TIR > TMA TIR deverá ser maior que a TMA. Caso contrário, será mais interessante
investir no mercado financeiro, em CDB, DI ou poupança, por exemplo.
15
3) Payback descontado < vida útil. O payback descontado não poderá ultrapassar a vida útil
do investimento, seja ele uma máquina, equipamento, edifício etc. Evidentemente, se isto
ocorrer, não será possível obter o retorno sobre o que foi gasto inicialmente.
CÁLCULOS DA TIR, VPL E PAYBACK PARA O FLUXO DE CAIXA RELEVANTE:
Utilizar como TMA, o valor da SELIC anual líquida (descontado o IOF e o Imposto de
Renda) TMA = 0,88 x 12 = 10.65% = 0.1065% descontado o IOF e o Imposto de Renda.
n
VPL = ∑ = FC
j=o (1 + i)n
VPL = (-) 4.899.000,00 + 12.540.000 + 25.080.000 + 37.620.000 + 50.160.000 + 62.700.000
(1 + 0,1065)0 (1 + 0.1065)1 (1 + 0,1065)2 (1 + 0,1065)3 (1 + 0,1065)4 (1 + 0,1065)5
VPL = (-) 4.899.000,00 + 11.333,032,08 + 20.484.468,29 + 27.769.274,69+ 33.461.996,91 + 37.801.623,26
VPL = 125.951.395,00
Payback
Projeto Acumulado
Investimento Inicial (4.899.000,00) (4.899.000,00)
Ano Entradas de Caixa Acumulado
1 12.540.000,00 12.540.000,00
2 12.540.000,00 25.080.000,00
3 12.540.000,00 37.620.000,00
4 12.540.000,00 50.160.000,00
5 12.540.000,00 62.700.000,00
O payback atingiu já no 1° ano , ou seja, o investimento retornou os recursos utilizado, ou
ainda, ¨ recuperou –se o capital investido ¨
16
VPL ( Formula HP12C)
4.899.000,00 [CHS] [G] [ CF0]
12.540.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
25.080.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
37.620.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
50.160.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
62.700.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
10.65i
[F] [NPV] = 125.951.395,20
O projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial e proporcionar um retorno superior ao
mínimo exigido ( TMA). Dessa forma deve – se aceitar o projeto
TIR ( Formula HP12C )
[F] [Fim]
4.899.000,00 [CHS] [G] [ CF0]
12.540.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
25.080.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
37.620.000.00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
50.160.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
62.700.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
[F] [IRR] = 331.998 % ao ano.
Aceita – se o projeto pois a TIR é maior que a TMA.
No cálculo da TIR, podemos analisar o projeto da concessionária é viável devido ter uma TIR
> TMA, ou seja, TIR = 332% e a TMA = 10.65%
17
EFEITOS DA INFLAÇÃO NA ANALISE DE INVESTIMENTOS
Para começar vamos definir o que é inflação: è definida como o aumento continuo e
generalizado dos preços na economia. È um processo conhecido como processo inflacionário,
que se estende a todos os bens econômicos.
Os efeitos da inflação devem ser considerados na Analise de investimentos, por um motivo
muito simples: Como a analise de investimento utiliza, em geral, um período de tempo de
diversos anos, a inflação acumulada pode distorcer totalmente a analise se não for considerada
corretamente. Uma vez que a inflação é cumulativa em progressão geométrica, ou seja,
funciona como “juros sobre juros”, popularmente conhecido como “juros em cascata” ou
“bola de neve”, mesmo uma taxa anual modesta de inflação, após certo período de tempo,
pode gerar uma inflação significativa.
IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO
Imposto de Renda: è um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse produto tem
como base de calculo normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas e
custos/despesas. Na analise de investimentos, contudo, não estamos preocupados com o lucro
contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.
Depreciação: A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde o valor
ao longo do tempo. Esse reconhecimento gera uma despesa, que abate o lucro operacional e,
portanto, diminui a base de calculo do imposto de renda. Contudo, essa é uma despesa
chamada de “não caixa”. Ou seja, não há fluxo de caixa negativo, saída de dinheiro do caixa.
Novamente, devemos nos lembrar de que a analise de investimentos se preocupa com o fluxo
de caixa, e não com os resultados contábeis. Existem duas formas de tributação de IRPJ:
IRPJ e CSLL sobre lucro real.
IRPJ e CSLL sobre lucro presumido.
O Simples Nacional é uma terceira forma de cobrança de IR. Similar ao lucro presumido, que
engloba mais tributos como: PIS, ICMS, ISS e INSS na mesma alíquota.
IRPJ e CSLL sobre lucro Real: é a mais utilizada pelo mundo. Consiste em tributar o lucro e
não a receita, que permite a empresa abater os custos e despesas antes de pagar o IR e CSLL.
Com isso, precisamos apurar toda a DRE para achar esse dois tributos. O IR e CSLL incidem
sobre o LAIR (Lucro antes do IR).
18
IRPJ e CSLL sobre lucro presumido: é uma forma simplificada de IR e CSLL. Tributa-se a
receita bruta, da mesma forma que o PIS e COFINS. Cada setor de atividade tem a sua
alíquota. Com isso, o setor fiscal deve simular o IR da empresa como lucro real ou lucro
presumido, e verificar qual é a viável.
Como analise dos efeitos da inflação no projeto é, que o aumento de preço dos veículos,
salário dos funcionários acompanham a inflação e deve ser repassado ao público, o que pode
acarretar uma diminuição nas vendas dos veículos, a menos que o governo possa interferir
com algum tipo de redução de custo á concessionária.
Imposto de Renda Determinado com Base no Lucro Real Trimestral O imposto de renda
devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês
subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais,
iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de
encerramento do período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor
inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumuladas mensalmente, a
partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do
pagamento.
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DEPRECIAÇÃO
Quant. R$ unitário Depreciação X 12
2-Obras civis
2.1 – construção do galpão 1 200.000,00 200.000,00/25 8.000,00
3 – Veículos
3.1 – Compra Vectra 2 55.000,00 110.000,00/5 22.000,00
3.2 – Compra Siena 3 45.000,00 135.000,00/5 27.000,00
3.3 – Compra Cross fox 5 40.000,00 200.000,00/5 40.000,00
3.4 – Compra Fox 2 35.000,00 60.000,00/5 12.000,00
4 Móveis e utensílios
4.1 – Mesas 6 300,00 1.800,00/3 600,00
4.2 – Cadeiras 12 80,00 960,00/3 320,00
4.3 - Computadores 6 1.600,00 9.600,00/3 3.200,00
O calculo da depreciação normalmente é linear, ou seja, adota-se uma taxa fixa de
depreciação por ano em relação ao valor inicial do ativo.
Observação: no projeto, o calculo da depreciação dos veículos, são apenas por informação,
visto que os veículos são novos e há um fluxo de saída e entrada de novos veículos
mensalmente, ou quando pedido.
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ANALISE DE RISCO DO PROJETO
Analise de risco do projeto por meio da “Analise de sensibilidade”, recalculando o VPL do
projeto incrementando uma nova taxa, até que VPL torne-se negativo:
Calculo VPL
4.899.000,00 [CHS] [G] [CF0]
12.540.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
25.080.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
37.620.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
50.160.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
62.700.000,00 [G] [CFJ] 1 [G] [NJ]
332,75i
[F] [NPV] = -13.489,30
Foi incrementado 332,75% na TMA para que o VLP se tornar negativo (-13489, 30).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conclusão deste trabalho nos proporcionou o aprendizado, assim nos aprofundando melhor
na matéria proposta, Análise de Investimento, portanto, agora podemos distinguir um bom
investimento de um mau investimento, o que futuramente será muito atrativo, assim nos faz
sempre optar pelo melhor investimento e não perdendo dinheiro como acontece com pessoas
sem nenhuma instrução.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.multilex.com.br/upd_blob/0002/2480.04.2012.pdf
http://www.vendamuitomais.com.br/site/artigo.asp?id=149&Categoria=Lucro%3E
http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas/Arquivos/
apresentassunto.htm>. Acesso em: 05 de Março de 2011
http://www.bcb.gov.br/?SELICDIARIOS Acesso em 20 março 2014
Referências Bibliográficas - Faculdade Anhanguera Educacional. Disponível em
Livro PLT Análise de Investimentos 2009. De Rodolfo Leandro de Faria Olivo.
Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. 50 Ideias de Negócios. Disponível em:Acesso
em 20 de Março de 2014.
Modelos de Negócios na Internet. Disponível em: Acesso em 20 de Março de 2014.
NUNES, Flávia Furlan. Oportunidades de Negócios: Novo negócio: saiba em qual ramo
investir em 2007. Disponível em: Acesso em 20 de Março de 2014
Blog do Empreendedor. Diversos textos, a escolha do grupo, disponível em: Acesso em 20 de
Março de 2014.
FONTE: Diário Oficial da União – Seções I e III
Livro PLT Analise de Investimentos pág. 70 e 71.
Livro PLT Analise de Investimentos pág. 92 e 93.