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ANHANGUERA EDUCACIONA
FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 5ª SÉRIE
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)
Atividades Práticas Supervisionadas(ATPS) elaboradas na forma de desafio,com o objetivo de desenvolver ascompetências e habilidades, referente àUnidade Didática Estrutura e Análise dasDemonstrações Financeiras, do Curso deAdministração da Faculdade Anhanguerade Sorocaba, sob Orientação do ProfessorWilson Alves Cassoni.
SOROCABA – SP2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO1
2.1. Etapa 1
2.1.1. Passo 1 - Estrutura das Demonstrações Financeiras .....................................04
2.1.2. Passo 2 - Resumo da reunião da equipe ........................................................04
2.1.3. Passo 3 - Análise Vertical e Horizontal ...........................................................05
2.1.4. Passo 4 - Relatório sobre a situação da empresa ..........................................07
2.2. Etapa 2
2.2.1. Passo 1 - Pesquisa sobre técnicas de análises por índices ..........................07
2.2.2. Passo 2 - Consulta: Índices para análise de balanços ...................................07
2.2.3. Passo 3 - Cálculo dos índices do balanço da Natura .....................................07
2.2.4. Passo 4 - Situação econômico-financeiro da Natura ......................................11
2.3. Etapa 3
2.3.1. Passo 1 - Leitura: Método Dupont/Índices ......................................................11
2.3.2. Passo 2 - Cálculo: Método Dupont/Modelo Stephen Kanitz ...........................12
2.3.2.1 – Método Dupont ...........................................................................................12
2.3.2.2 – Termômetro de Insolvência .......................................................................13
2.3.3. Passo 3 - Relatórios de análise .......................................................................13
2.4. Etapa 4
2.4.1. Passo 1 - Leitura: Pronunciamento Técnico CPC03 – DFC ...........................14
2.4.2. Passo 2 - Cálculo dos ciclos operacionais – Natura .......................................14
2.4.3. Passo 3 - Relatório Geral – Natura .................................................................16
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
................................................................................ 17
4. REFERÊNCIAS
................................................................................................... 17
Etapa 1
2
2.1.1. Passo 1 - Estrutura das Demonstrações Financeiras
Resumo capítulos 2, 3 e 4 PLT 117 – Estruturas e Análises das Demonstrações Financeiras
2.1.2. Passo 2 - Resumo da reunião da equipe
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil mais importante sendo a mais
conhecida e analisada pelos usuários da contabilidade, representando uma “fotografia”
da posição econômica e financeira da empresa.
Composto por três grandes grupos de contas o balanço patrimonial Ativo (Circulante,
Realizável a Longo prazo e Permanente); Passivo (Circulante, Exigível a Longo Prazo
e o Resultado de Exercício Futuro); e o Patrimônio Líquido.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia o resultado do exercício
como lucro ou prejuízo demonstrando quais foram as receitas, despesas e custos
envolvidos na geração de riqueza da entidade.
O DRE é composto por Receita Operacional Bruta, Receitas Operacionais Líquida,
Lucro Bruto/Resultado Bruto, Lucro ou Prejuízo Operacional, Lucro Antes do
Imposto de Renda (LAIR) e CSL (ou Prejuízo), Resultado depois do Imposto de
Renda e da CSLL (Prejuízo), Lucro ou Prejuízo do Exercício.
Análise Vertical facilita a avaliação da estrutura das demonstrações financeiras
(Balanço Patrimonial e DRE). Representada por valores percentuais, que são obtidas
dividindo o valor das contas ou do grupo de contas pelo total e multiplica-se por 100.
Análise Horizontal consiste em verificar a evolução dos elementos do Balanço
Patrimonial e DRE durante um determinado período. Para apurar os percentuais de
evolução toma-se como base um exercício e calcula-se a evolução dos demais em
relação ao exercício base. Uma das maneiras de se calcular e tomando como base o
exercício anterior ao que está sendo analisado.
Os Índices Financeiros são realizados com métodos de cálculos que consistem em
relacionar contas ou grupos de contas para analisar e monitorar o desempenho
econômico financeiro de uma empresa e é o primeiro passo de uma análise financeira
por apresentar uma ampla visão da situação apresentada pela empresa.
Quando fazemos usos desses índices, utilizamos tipos de medidas que fornecem
parâmetros para que possamos analisar, avaliar e elaborar um diagnostico preciso da
situação em que se encontra a empresa. Uma boa análise não depende da quantidade
3
de índices, mas da capacidade para escolher os necessários, para identificar o objetivo
da análise.
Os índices são obtidos através de fórmulas matemáticas e apóiam nas análises dos
seguintes grupos: Estrutura do Capital, Liquidez, Rentabilidade, Índices de
Dependências bancárias, Quadrante Comparativo de Eficiência entre Empresas.
2.1.3. Passo 3 - Análise Vertical e Horizontal
4
5
2.1.4. Passo 4 - Relatório sobre a situação da empresa
As contas do ativo circulante em 2012 foi maior que em 2011, que conseqüentemente ocasionou o também aumento dos impostos os gastos com custos produtivos, já no ativo não circulante os valores foram menores, e o estoque e outros ativos caíram no decorrer do ano.
Já no passivo circulante as porcentagens foram maiores, as obrigações, salários, empréstimos devido ao aumento de produção e inflação que ocorreu de um ano ao outro.
2.2. Etapa 2
2.2.1. Passo 1 - Pesquisa sobre técnicas de análises por índices
2.2.2. Passo 2 - Consulta: Índices para análise de balanços
2.2.3. Passo 3 - Cálculo dos índices do balanço da Natura
Liquidez seca
Exercício 2011 2012
Ativo Circulante R$2.203,259 R$3.378,317
Estoque R$688,748 R$ 700,665
Passivo circulante R$ 2.414,712 R$1.274,719
Índice 2011
2.203,259 – 688,748 =0,63
2.414,712
Índice 2012
3.378,317 – 700,665 =2,10
1.274,719
Podemos notar que em 2012 houve uma grande melhora em relação ao índice de 2011 sobre
os recursos da empresa, chegando a R$2,10 para cada R$1,00 de divida.
Liquidez Corrente.
Exercício 2011 2012
6
Ativo Circulante R$ 2.203,259 R$3.378,317
Passivo Circulante R$1.274,719 R$ 2414,712
Índice 2011
2.203,259 = 1,73
1.274,719
Índice 2012
3.378,317 = 1,40
2.414,712
Este resultado mostra que em 2011 a empresa apresentava na liquidez corrente R$1,73
para cada R$1,00 de divida, mas em 2012 houve uma queda em sua gestão para
R$1,40 para cada R$1,00 de divida.
Liquidez Geral.
Exercício 2011 2012
Ativo Circulante 2.203,259 3.378,317
Realizável a longo prazo 1.589,753 1.997,062
Passivo Circulante 1.274,719 2.414,712
Exigível a longo prazo 1.268,048 1.654,570
Índice 2011
2.203,259+1.589,753 = 1,49
1.274,719 + 1.268,048
Índice 2012
3.378,317 + 1.997,062 = 1,32
2.414,712 + 1.654,570
Neste índice apresentou uma pequena queda nos recursos disponíveis para pagamento
a longo prazo em 2012, passando de R$1,49 para R$1,32 para cada R$ 1,00 de divida.
Dependência Bancária.
1-Financiamento de Ativo.
Exercício 2011 2012
7
Empréstimos e Financiamentos 1.186,699 2.324,519
Ativo Total 3.793,012 5.375,379
Índice 2011
1.186,699 *100 = 31,29 %
3.793,012
Índice 2012
2.324,519 *100 = 43,24%
5.375,379
Este índice nos mostra que em 2011 a participação de instituições bancarias eram de 31,29 %
no total de investimentos, porem em 2012 houve um aumento significativo para 43,24 %,
mostrando que houve uma queda na participação de capital próprio dos sócios
2-Participação de Instituições de Credito no Endividamento.
Exercício 2011 2012
Financiamentos 1.186,699 2.3234,519
Capital de terceiros 1.250,244 1.306,096
Índice 2011
1.186,699 *100 = 94,92%
1.250,244
Índice 2012
2.324,519 /1.306,096*100 = 177,97%
3-Financiamentos do Ativo Circulante por Instituições Financeiras.
Exercício 2011 2012
Financiamento a Curto Prazo 168,962 999,462
8
Ativo Circulante 2.203,259 3.378,317
Índice 2011
168,962 /2.203,259*100 = 7,67%
Índice 2012
999,462 *100 = 29,58 %
3.378,317
Em 2011 os financiamentos a curto prazo, representavam 7,67% dos recursos disponíveis da empresa, em 2012 essa relação teve um grande aumento para 29,58%.
4-Duplicatas Descontadas.
Exercício 2011 2012
Duplicatas descontadas 488,980 649,887
Duplicatas a receber 641,872 651,416
Índice 2011
488,980 *100 = 76,18%
641,872
Índice 2012
649,887 *100 = 99,77%
651,416
2.2.4. Passo 4 - Situação econômico-financeiro da Natura
Em relação ao capital de terceiros a empresa aumentou seu investimento de 2011 para 2012,
com o capital estável a empresa tem certa tranqüilidade, mas ainda assim com o aumento das
dividas em curto prazo, a empresa precisa frear e diminuir esse índice. A empresa investiu
alto também em ativo imobilizado o que ajudou no aumento de 25,74% nessa área.
A empresa se mantém estável em relação ao capital em 2012 e com o aumento nas vendas,
mesmo com os altos e baixos dos índices.
2.3. Etapa 3
9
2.3.1 Passo 1
Foi realizado a leitura do Cap. 5 do livro PLT Estrutura e Analise das demonstrações
contábeis.
2.3.2 - Passo 2
2.3.2.1 – Método Dupont
Calculo de rentabilidade do Ativo da Empresa Natura Cosméticos S.A 2011.
Calculo de rentabilidade do Ativo da Empresa Natura Cosméticos S.A 2012.
10
2.3.2.2 - TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
Calculo do Termômetro de insolvência da empresa Natura Cosméticos S.A 2011.
FI = 0,033 + 1,836 + 4,218 – 1,832 – 0,671 = 3,584 (Solvência)
11
Calculo do Termômetro de insolvência da empresa Natura Cosméticos S.A 2012.
FI = 0,033 + 1,677 + 3,937 - 1,483 – 1,028 = 3,136 (Solvência)
2.4. Etapa 4
2.4.1. Passo 1 - Leitura: Pronunciamento Técnico CPC03 – DFC
2.4.2. Passo 2 - Cálculo dos ciclos operacionais – Natura
2012 2011Duplicatas a receber 651,416 641.872Estoques 700,665 688.748Fornecedores 649,887 488.980Custo de mercadoria vendida 1.868,045 1.666,300Total de compras 1.879,962 1.985,268Receita bruta de vendas 7.501,382 6.747,087Desembolso operacional 5.391,00 4.80 financeiramente 9,29Juros anuais 11,34% 11,75%
12
Contas
A Necessidade do capital de giro (NGC)Ativo circulante operacional - Passivo circulante operacional Valor
2012 1.352.081 - 861.701 = 490,38
2011 1.330.620 - 621.025 = 709,60
B O prazo médio de rotação dos estoques (PMRE)Estoque X DP (Dias do período) =
DIASCusto de vendas
2012 700.665 X 360 = 1351.868.045
2011688.748
X 360 = 148,81.666.30
C O prazo médio do recebimento de vendas (PMRV)Duplicatas a receber X DP (Dias do período) =
DIASVendas
2012 651.416 X 360 = 31,37.501.382
2011641.872
X 360 = 34,26.747.087
13
D O prazo médio depagamento das contas (PMPC)Compras
2012 1.168.045 - 688.748 + 700.665Compras 1.879.962
2011 1.168.045 - 576.525 + 688.748Compras 1.985.268
Estoque X DP (Dias do período) =DIASCompras
2012 649.887 X 360 = 124,41.879.962
2011488.980
X 360 = 93,61.879.962
E O ciclo operacional da empresa (CO)PMRE + PMRV = DIAS
2012 135.0 + 31.3 = 166.32011 148.8 + 34.2 = 183.0
F O ciclo financeiro da empresa (CF)CF = PMRE + PMRV - PMPC = DIAS
2012 = 135.0 + 31.3 - 124.4 = 41.92011 = 148.8 + 34.2 - 93.6 = 89.4
2012 2011
PMRE 135,0 PMRE 148,8
PMRV 31,3 PMRV 34,2
PMPC 124, 4 PMPC 93,6
CF 41,9 CF 89,4
CO 166,3 CO 183,0
GIRO DE CAIXA 8,20 VEZES POR ANO GIRO DE CAIXA 4,03 VEZES POR ANO
DESEMB. OPERACIONAL 5.391,00 DESEMB. OPERACIONAL 4.809,29
CAIXA OPERACIONAL 657.44 CAIXA OPERACIONAL 1.193,37
DESPESAS FINANCEIRAS 74.55 DESPESAS FINANCEIRAS 140.22
2.4.3. Passo 3 - Relatório Geral – Natura
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2012 2011GIRO DO ATIVO 1,396 1,805MARGEM DE LUCRO 16,022 % 12,134%RENTABILIDADE DO ATIVO 22,367 % 21,902%RENT. DO ATIVO/MÉTODO DUPONT 22,472 % 21,705%FATOR DE INSOLVÊNCIA 3,136 3,584NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 490,38 709,60PMRE 135,0 DIAS 148,8 DIASPMRV 31,3 DIAS 34,2 DIASPMPC 124,4 DIAS 93,6 DIASCICLO OPERACIONAL 166,3 DIAS 183,0 DIASCICLO FINANCEIRO 41,9 DIAS 89,4 DIAS
Este trabalho analisou econômica e financeiramente dados da empresa Natura Cosméticos
S/A. O objetivo deste trabalho consiste em analisar e mostrar dados que auxiliem gestores a
tomar decisões, aqui podemos verificar através de índices a situação da empresa em questão.
Para cumprimento da atividade e realização deste trabalho utilizamos e analisamos as
principais demonstrações, sendo essas o DRE(demonstração do resultado do exercício) e o
BP(balanço patrimonial) fornecidos para análise, tendo como base os exercícios de 2012 a
2011, onde podemos verificar seguintes informações.
Em relação a analise feita pelo método, vimos que o ano de 2012 gerou maior capital de giro
do seu Ativo, um crescimento de 0,465% a mais que no ano anterior.
Apesar de que em ambos os anos a empresa Natura S.A apresentou solvência nos seus
cálculos, o ano de 2012 mostrou que houve uma queda de 0,448% em relação ao ano de 2011.
Pelo capital de giro, que analisa as fontes de financiamento, é uma estratégia para crescer e
lucrar, vimos que em 2011 o desempenho comercial da empresa foi maior que em 2012.
No caso do PMRE, prazo médio de rotação de estoque, é o tempo de giro do estoque na
empresa, vimos que o estoque girou mais rápido que em 2011.
No PMRV, prazo médio de recebimento de vendas, que é o tempo que a empresa tem para
pagar as compras a prazo, vimos que em 2012, no caso a empresa tem mais tempo para pagar
do que em 2011.
No ciclo operacional, que é o tempo correspondente ao intervalo de compra de mercadoria e o
recebimento de vendas, percebemos que o intervalos de compras em 2011 é maior.
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E no ciclo financeiro, que é o período de necessidade do capital de giro que inicia com
pagamento de fornecedor e termina com o recebimento das vendas, vimos que em 2011 quase
dobrou a quantidade de dias, comparado com 2012.
3. Considerações finais
Consideramos com todo este trabalho, que podemos verificar a melhor maneira de tomar
decisões, através de resultados vistos e entendidos durante as etapas concluídas.
Verificar a situação financeira da empresa é muito importante, e influi no seu rendimento,
lucratividade e sucesso.
E para isso, basta entender e calcular, com a ajuda das fórmulas mostradas e as orientações
que recebemos, com elas conseguimos os melhores resultados, principalmente resultados
financeiros.
4. REFERÊNCIAS
PLT Anhanguera e Mat. De aula
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