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Comunicação e Expressão Aula 3 - Oralidade e escrita Professora Luciana Uhren

Aula3-Oralidade e Escrita

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Explicações da diferença existente entre a oralidade e a escrita no uso da Língua Portuguesa.

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  • Comunicao e ExpressoAula 3 - Oralidade e escrita

    Professora Luciana Uhren

  • A fala adquirida em contextos informais do dia a dia.A escrita adquirida em contextos formais a escola.

    O que voc diz sobre o texto apresentado na pgina anterior?

  • Do ponto mais central da realidade humana possvel definir o homem como um ser que fala e no como um ser que escreve. Escrita derivada da fala. Oralidade tem primazia cronolgica indiscutvel.A escrita permeia quase todas as prticas sociais dos povos em que penetrou. Contextos em que a escrita utilizada:a) A escola;b) A famlia;c) O dia a dia;d) O trabalho; e) A vida burocrtica;f) A atividade intelectual.

  • Oralidade X Letramento:A oralidade seria uma prtica social que se apresenta sob variadas formas ou gneros textuais que vo desde o mais informal ao mais formal e nos mais variados contextos de uso.

    O letramento, por sua vez, o uso da escrita na sociedade e pode ir desde uma apropriao mnima da escrita (conhecer dinheiro ou o nome do nibus) at o indivduo que desenvolve tratados de Filosofia e Matemtica.

  • Perspectiva variacionista da fala X escrita:Trata o papel da escrita e da fala sob o ponto de vista dos processos educacionais e faz propostas especficas a respeito do tratamento da variao na relao entre padro e no-padro lingustico nos contextos de ensino formal.lngua padro;lngua culta;norma padro.

    variedades no-padro;lngua coloquial;normas no-padro.

  • Do ponto de vista dos usos cotidianos da lngua, constatamos que h prticas sociais mediadas preferencialmente pela escrita e outras pela tradio oral.

  • 1. Fala: Debates;Entrevistas;Conversa pblica;Conversa telefnica;Conversa espontnea; reportagens;Piadas e narrativas;Notcias de TV;Exposies acadmicas;Sermo.

    2. Escrita:

    Cartas; Bilhetes pessoais;Cartas do leitor;Atas de reunies;Notcias de jornal;Editoriais;Relatrios;Resumos;Textos profissionais;Contratos;Documentos oficiais.

  • Referncia: MARCUSCHI, Luiz Antonio. Oralidade e escrita IN: Revista Signtica do Programa de Ps-graduao em Letras e Lingustica da Universidade Federal de Gois. v.9, n.1 (1997), p. 119-145. Disponvel em http://www.revistas.ufg.br/index.php/sig/article/view/7396/5262 Acesso: 20/05/2014.

  • Exerccios

  • 1. Transcrio de uma conversao espontnea:

    L1) escuta... vai pintar um show com Chitozinho e Xoror amanh na PRAia cara... vamos? (animado)L2) onde? (sem muito interesse)

    L1) l no Boqueiro...

    L2) amanh? (j com ar de impossibilidade)

    L1) : vamos embora logo cedo?

    L2) no d cara... t cheio de servio at a cabe::a...

    L1) ah::: faz o possvel pra dar conta pelo menos at a hora do almo::o... (meio indignado)

    L2) mas ta choven::do... (eles iriam de moto)

    L1) qual cara? no ano novo eu desci na maior CHUva e l fez um sol legal... deu pra aproveitar a praia... e:: chuva faz bem... chuva d SO::Rte cara... vamos l...

    L2) vou pensar...

    L1) ta bom mas ... d um je::ito... vamos l:: p voc s traba::lha... qual ::?...

  • 2. Produo textual a partir da conversao acima:

    Convidei um amigo para ir praia do Boqueiro assistir ao show de Chitozinho e Xoror que iria acontecer durante as comemoraes do aniversrio de So Paulo. Ele no aceitou o convite de imediato, alegando que estava com muito servio. Fiquei indignado e pedi que ele fizesse o possvel para dar conta at a hora do almoo, mas ele arrumou outra desculpa: a de que estava chovendo. Comentei com ele que no Ano Novo eu tinha ido com chuva e que l estava um sol to bom que at deu para aproveitar a praia; alm disso, disse-lhe que chuva fazia bem e que dava sorte, mas ele ainda assim disse que iria pensar.

  • Reescreva as conversas em lngua culta padro:1) Bom... Eu:: eu fui a:: Paris e visitei o Louvre... E estive:: no Louvre eu acho que umas eu passei uma semana s em Paris mas eu fui uma quatro vezes ao Louvre... porque realmente o que a gente v no Louvre indescritvel... :: aquilo que a gente est acostumado a ver em livros e:: lbuns sobre:: obras clebres... ( ) ter oportunidade de ver l e:: e:: examinar... d assim uma sensao uma emoo at:: inenarrvel porque::... completamente indescritvel... entendeu? Eu fui tambm a a ao Museu do Prado... fui algumas vezes no Museu do Prado em:: em:: na capital da Espanha... l em:: Madri... e:: na Itlia tambm tive oportunidade de conhecer bonitos museus ... Principalmente em Florena...

  • 2) Eram dois ratinhos... que eles viviam numa casa velha... E eles gostavam muito de passear pela casa n? Por que l eles ( ) pela parede pelo pelo forro pela... por todos os lugares que tinha l em cima ... por dentro e o que eles gostavam mais de ir... era pela cozinha porque l tinha comida... e eles teve uma:: noite que eles foram at a cozinha e eles comeram muito at se empanturrarem muito de tanta comida... a ficaram com sede... e eles comearam procurar coisas pra beber... foram por aqui por ali... no acharam a eles viram que tinha em cima dum:: da mesa... em cima da mesa uma:: tigela coberta com um pano a eles foram at a tigela pra ver o que tinha l na tigela a eles forma ver... era coalhada... a um deles escorregou e caiu na tigela... e foi pegar ajudar o outro... no rabinho do outro e caiu os dois... e od ois comearam a nadar a se debater... mas no dava pra eles sair da tigela porque as bordas escorregava... eles nadavam nadavam nadavam no conseguiam sair... a um dos ratinhos desistiu e o outro continuou nadando nadando... a no dia seguinte... a cozinheira... foi l pra ver o leite que nessa tigela do leite ela ia fazer a coalhada... E ela foi/ quando ela abriu ela teve surpresa porque o ratinho... que desistiu de nadar morreu ... e o outro de tanto de tanto bater o leite que ia virar coalhada acabou virando manteiga... como ficou slido... ela acabou ( ) a cozinheira achou as patinhas na manteiga... descobriu que o ratinho saiu deixando a manteiga.

  • Referncia:FVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria Lcia; AQUINO, Zilda. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino da lngua materna. So Paulo: Cortez, 2002.