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A mesma notícia que dá contados lamentos do Papa pelasguerras e pelos malditos e delin-quentes que lançam as guerras,refere a inauguração, noVaticano, de uma árvore de Natale de um presépio, sinal de quemesmo que possa soar a falso, éimperioso que se retome a espe-rança num mundo melhor, cele-brando a quadra de forma au-têntica com conhecimento ade-quado do sentido e do significa-do destes símbolos do Natal.
SÍMBOLOSDO NATAL:O PAI NATALE O PRESÉPIO
SUPLEMENTODE NATAL
26 NOVEMBRO 2015
Este suplemento fazparte integrante da
edição do EntreMargens n.º 550, de 26de novembro de 2015e não pode ser vendido
separadamente
entreMARGENS
No mundoencantadodos presépiosCOLEÇÃO DE MARIA JOSÉFERNANDES, DE VILA DASAVES, SOMA JÁ ALGUMASCENTENAS DE PRESÉPIOS
II | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 26 NOVEMBRO 2015
SÍMBOLOS DO NATAL:O PAI NATALE O PRESÉPIO|||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES
Dias curtos, noites longas, é o quetemos nos finais do mês de dezem-bro. É assim desde sempre, no he-misfério norte, mas também se sabe,desde há muitos séculos que tudovai recomeçar. Os dias vão recome-çar a crescer, haverá mais luz, maissol, mais calor, a natureza vai florirde novo. Isto é conhecido e celebra-do há milénios e estas celebraçõesforam cristianizadas, provavelmente apartir do século III, integrando os va-lores cristãos e assumindo uma men-sagem de paz e amor. Trata-se poisde uma festa universal cujo sentidocristão é mais exigente e justifica oque o Papa Francisco não teve receiode afirmar, há pouco dias: “estamosperto do Natal: haverá luzes, festas,árvores iluminadas, presépios, (...) masé tudo falso. O mundo continua emguerra, a fazer as guerras, não com-preendeu o caminho da paz”.
Na época natalícia ficamos inun-dados de luzes fixas e cintilantes, en-contramos pinheiros enfeitados e ilu-minados nas casas e nas praças públi-cas, apreciamos presépios de artistasmodernos ou antigos e artistas vivosem presépios ao natural, vemos o PaiNatal replicado inúmeras vezes, de bar-
bas brancas e com o saco de pren-das para encanto das crianças… Vemostudo isto a ser usado e abusado emestratégias de promoção de vendas ede difusão do consumismo e não nosdamos conta de que por detrás decada uma destas representações doNatal deve haver uma história.
A mesma notícia que dá conta doslamentos do Papa pelas guerras e pe-los malditos e delinquentes que lan-çam as guerras, refere a inauguração,no Vaticano, de uma árvore de Natale de um presépio, sinal de que mes-mo que possa soar a falso, é imperio-so que se retome a esperança nummundo melhor, celebrando a quadrade forma autêntica com conhecimen-to adequado do sentido e do signi-ficado destes símbolos do Natal.
PAI NATAL, SANTA CLAUSOU SÃO NICOLAU?A imagem do Pai Natal é a de um ve-lhinho simpático, folgazão e prazen-teiro que se desloca num trenó puxa-do por renas, vestido de vermelho eque vem distribuir as prendas às crian-ças que se comportaram bem duran-te o ano. As prendas são colocadasno sapatinho ou nas meias pendura-das na lareira, já que é suposto que aentrada do Pai Natal é pela chaminé…
26 NOVEMBRO 2015 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | III
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Como é que isto começou? Partedestes símbolos remete para o norteda Europa (as renas, o trenó, a viagemdesde a Lapónia…) Mas nesses paí-ses onde a tradição do Pai Natal émais forte, ele é conhecido por Santaou Santa Claus ou mais detalhada-mente por Saint Nicholas, o nosso S.Nicolau … Ora este é um santo origi-nário duma região que atualmentepertence à Turquia, que faleceu em342 e que ganhou fama de protetordas crianças e patrono dos estudan-tes, sendo tão celebrado e reconhe-cido que se tornou padroeiro depaíses como a Grécia, a Rússia e aNoruega. O seu dia no calendárioreligioso é a 6 de dezembro e aindase celebra, em grande festa, de carac-terísticas bem especiais, aqui ao lado,em Guimarães. É verdade: as FestasNicolinas dos estudantes de Guima-rães são uma tradição com séculosde existência cujo ponto alto é o diade S. Nicolau, o seu patrono.
Uma das lendas criadas à voltado nome de S. Nicolau foi a de terlançado um saco de moedas pela cha-miné da casa de uma família ca-renciada de dote para casar as filhase outra de deixar moedas, à socapa,nos sapatos ou nos tamancos queencontrava á porta das casas. Umsanto que dava prendas às crianças.Nas Nicolinas de Guimarães desta-cam-se como das ações mais típicasdo programa as “posses”, na vésperada festa do santo, que Júlio Brandãodescreveu assim no princípio do sé-culo XX: “desde tempos imemoriaiscertas famílias estão na obrigação (…)de dar, uns castanhas, outros lenha,vinho, pão, uma árvore” para a festan-ça, de que os estudantes vão em alvo-roço tomar posse. As prendas estão,por isso, na essência da lembrança
que se faz do santo, o que o tornouapropriado para a época natalícia.
Mas a festa do santo era no iní-cio de dezembro, pelo que falta ex-plicar a ligação do santo ao Natal,que acontece semanas depois. Oraaí começa a perceber-se porque vemSanta Claus do norte da Europa, on-de, com o protestantismo, a partir doséculo XVI, se retiraram as imagensdas igrejas e se suprimiu o culto dossantos. A celebração de S. Nicolauna data primitiva terminou e criaram-se condições para que o santo, quenão ficou esquecido nas tradiçõespopulares, entrasse ao serviço do Na-tal. Um santo que a assume a “vigilân-cia” do que de bom ou menos bomfazem as crianças e que distribui pre-sentes em conformidade é uma boaajuda para a celebração do Natal…Uma explicação um bocado simplista?É verdade, pois há outras tradições eoutras culturas antigas a ter em conta,mas tem fundamento e coerência…
A indumentária, as expressões, ascores do Pai Natal têm vindo a conso-lidar-se naquilo que todos reconhe-cemos mas o uso e abuso do Pai Na-tal como figura de proa do consumis-mo supérfluo do Natal é um fenóme-no relativamente recente que quem temcinquenta ou mais anos não encontranas suas recordações de criança.
O PRESÉPIOO presépio sim, todos recordamos. Por-que, mais modesto ou mais elabora-do, toda a gente fazia e faz o seu pre-sépio, com as figuras tradicionais dafamília sagrada mais o “boi bento”, “amula fria“, os reis magos, os pastores etodas as outras figuras típicas da vidadiária que os fabricantes de Barcelospunham à venda nas feiras. Então, opresépio começou como e quando?
A palavra presépio significa origi-nariamente o curral ou outro lugaronde se guardam animais, mas pas-sou a referir-se à representação figu-rada do ambiente do local do nasci-mento de Cristo conforme descritonos evangelhos. As encenações e re-presentações do nascimento de Je-sus Cristo deverão ser mais antigas masatribui-se a S. Francisco de Assis, osanto amigo da natureza e da vidasimples que pediu aos seus superio-res autorização para encenar, numagruta da cidade italiana de Greccio,para a eucaristia de Natal, o ambien-te do presépio de Belém. Estes factospassaram-se no Natal de 1223 es-tão descritos na história dos francisca-nos, pois há testemunhos de que S.Francisco “pregou ao povo com pala-vras doces como o mel, evocando onascimento do Rei e a pequena cida-de de Belém” e “todos voltaram a suascasas cheios de inefável alegria”. Umsucesso espiritual para quem usavaassim a imagem do nascimento deCristo para dar um recado claro sobrea beleza da pobreza e do despoja-mento como alternativa de vida. Doisséculos mais tarde começa a criar-seuma tradição artística de construçãode presépios, sobretudo a partir domomento em que os reis, os nobrese as Igrejas fazem encomendas aosescultores mais conceituados, o quetambém aconteceu em Portugal, quetem presépios famosos que bem me-recem ser conhecidos e visitados.
Na tradição portuguesa, “a vigíliade Natal faz-se armando presépiosou lapinhas, diante dos quais se re-presentavam colóquios, vilancicos eautos pastoris”. “O presépio da Igrejade Belém era o mais rico: imagine-seum pequeno palco (…) e ali umaspoucas figuras de madeira de tama-
nho natural representando a Virgem,S. José, os Reis e os pastores e o Me-nino num berço de talha (…) e junta-mente uns mostrengos informes re-presentando a vaca e a mula; imagi-ne-se mais que os pastores estãovestidos à moda da época de D. PedroII, que mandou fazer o presépio, decasacos de damasco de cores já mui-to fanadas, de cajados na mão, comgrandes colarinhos à saloia”. Estadescrição transcrita por Teófilo Bragadum livro de Manuel Bernardes (séc.XVII) dá conta da introdução de fi-gurações locais e atuais nos presépi-os portuguesas, ideia que parece co-mum às várias tradições regionais.Ainda hoje a modelação de presépi-os é atividade conceituada e há delamarcante expressão no nosso conce-lho que dá pelo nome de DelfimManuel. Criar presépios com diver-sos tipos de materiais e usando téc-nicas variadas também é uma ativi-dade lúdica e de ocupação de tem-pos livres, como noutro local se des-creve. Em muitos locais existem tradi-ções de construção de presépios quernas ruas, nas igrejas e nas casas par-ticulares. Em S. Miguel das Aves, ha-via um presépio na Igreja Matriz, oqual foi destruído por ter caído nasobras de ampliação de 1930. Escre-via assim o Padre Joaquim da Barca:“Um magnífico presépio, obtido pelafamília Garrett da Quinta da Carreira,e que tinha custado duas libras e quetinha sido inaugurado em 1878, erao encanto da pequenada”. Nos anosmais recentes, a pequenada da cate-quese com auxílio dos seus mestrestem vindo a construir presépios emdiversos locais centrais da vila, à vis-ta de toda a gente, como mensagemde paz e fraternidade. Eles devemestar por aí a aparecer novamente… |||||
Uma das lendas criadasà volta do nome de S.Nicolau foi a de terlançado um saco demoedas pela chaminéda casa de uma famíliacarenciada de dotepara casar as filhas eoutra de deixar moe-das, à socapa, nossapatos ou nos taman-cos que encontrava áporta das casas”.
“
“Em S. Miguel das Aves,havia um presépio naIgreja Matriz, o qualfoi destruído por ter ca-ído nas obras de ampli-ação de 1930. Escreviaassim o Padre Joaquimda Barca: “Um magnífi-co presépio, obtido pelafamília Garrett daQuinta da Carreira, eque tinha custado duaslibras e (...), era o en-canto da pequenada”.
IV | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 26 NOVEMBRO 2015
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26 NOVEMBRO 2015 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | V
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Natal Bike volta aSanto Tirso dia20 de dezembroSe gosta da época natalícia e todosos motivos são poucos para aproveitá-
lho, o Natal Bike. Para participar sóprecisa de reunir três condições: gos-tar de andar de bicicleta, vestir-se apreceito com um fato de Pai ou Mãenatal e levar consigo um bem alimen-tar que reverterá, depois, a favor dasVicentinas de S. Tomé de Negrelos.
A partida está marcada para as 9horas mas os participantes poderãolevantar os repetivos dorsais a partirdas 8 horas. Este ano a partida acon-tece, novamente, na Escola Básica de
S. Tomé de Negrelos mas a manchavermelha e branca promete espalhar-se pelo concelho. As ruas de Burgães,Rebordões e muitas outras que le-vam aos Paços do concelho serãodisso exemplo. Será, pois, na Praça25 de Abril, em frente ao edifício daCâmara Municipal que acontecerá apausa para o lanche. Depois do re-gresso, será novamente nas instala-ções da Escola que terá lugar umsorteio com diversos prémios. ||||||
la ao máximo saiba que durante opróximo mês não faltarão iniciativasque prometem encher Santo Tirso domais ternurento espírito do Natal. Umadelas acontece a dia 20 de dezembroe já é bem conhecida dos tirsenses.
A Associação Abram Alas BTT, aCâmara Municipal e a Junta de Fre-guesia de S. Tomé de Negrelos vol-tam a juntar-se este ano em tornodaquele que é já um dos mais tradi-cionais eventos da época no conce-
VI | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 26 NOVEMBRO 2015
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X exposiçãoInternacional depresépiosabre amanhã
Começa amanhã e até dia 3 de ja-neiro é possível conhecer, no átrioda Câmara Municipal, 70 peças decoleções pessoais de alguns dos mai-ores artesãos nacionais. Uma opor-tunidade única para ver peças nun-ca antes expostas. Paralelamente, atéao próximo domingo decorre umafeira de artesanato ao vivo.
“O artesanato é uma aposta clarado concelho e esta é uma exposiçãojá com grande tradição, e é intençãoda Câmara que sejam criadas condi-ções para que possa crescer em di-mensão e em qualidade”, explica Jo-aquim Couto, presidente da CâmaraMunicipal de Santo Tirso que subli-nha que em causa está uma oportu-nidade de “ver peças únicas, que deoutro modo não estariam acessíveisao grande público”.
Esta é já a décima edição da Ex-posição Internacional de Presépios deSanto Tirso e reúne 70 peças de al-guns dos maiores artesãos portugue-ses como Alberto Miguel, DomingosMistério, Herculano Elias, José Fran-co, Luísa Conceição e Rosa Ramalhoque estão entre o grupo representa-
SANTO TIRSO É HÁ MUITO CONHECIDO COMO A CAPITALDO PRESÉPIO E ESTE ANO NÃO SERÁ, COM CERTEZA,EXCEÇÃO. A CÂMARA MUNICIPAL E A CONFRARIA DO CACODÃO INÍCIO JÁ AMANHÃ, DIA 27, A MAIS UMA EDIÇÃO DAEXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS QUE PROMETE TRAZERPEÇAS DE 12 DOS MAIORES ARTESÃOS PORTUGUESES
Rosa Ramalho (1888-1977) é na-tural da freguesia de São Marti-nho de Galegos (Barcelos). Filhade um sapateiro e de uma tece-deira, casou-se aos 18 anos comum moleiro e teve sete filhos.Aprendeu a trabalhar o barrodesde muito nova, mas interrom-peu a atividade durante cerca de50 anos para cuidar da família.Só após a morte do marido, e jácom 68 anos de idade, retomou otrabalho com o barro e começoua criar as figuras que a tornaramfamosa. Mas é sobretudo ao pin-tor António Quadros que se devea sua divulgação nos meios ditos“cultos”. O escritor Mário Cláu-dio também sobre ela haveria deescrever, mas mais tarde, em1988. Antes, em 1968 recebeu amedalha “As Artes ao Serviço daNação” e, a título póstumo, foi-lhe atribuído o grau de Damada Ordem de Sant’Iago da Espa-da, pela Presidência da Repúbli-ca, em abril de 1981. |||||
do a título póstumo. As restantesobras presentes na mostra são daautoria de Delfim Manuel, FernandoJorge, Fernando Miguel, Irmãs Flores,Júlia Ramalho e Mistério Filhos. Aspeças que integram a exposição vêm,na sua maioria, de coleção particula-res e serão expostas pela primeira vezao público. Esta é por isso uma opor-tunidade única para ver alguns tra-balhos, nomeadamente várias peçasda artesã Rosa Ramalho (na foto)
A mostra foi construída tendo porbase a qualidade e raridade das pe-ças, sendo composta por representa-ções bíblicas em cerâmica, com diver-sos tamanhos. A maior delas tem cer-ca de 1 metro e 20 centímetros, cer-ca de 300 bonecos e é da autoria dotirsense Delfim Manuel. A mais peque-na é uma miniatura com 10 cm de
Rosa Ramalho (ver texto em destaque)A par da exposição, este fim de
semana será igualmente marcado poruma feira com artesãos a trabalharao vivo. São milhares de peças, dosmais diversos materiais, com preçosdos 5 aos 5 mil euros. A novidadedeste ano é que os visitantes vãopoder pintar o próprio presépio quecomprarem. Isto porque serão dispo-nibilizadas oficinas de pintura.
A Exposição Internacional de Presé-pios pode ser visitada de segunda aquinta-feira, das 09h00 às 18h00, àsexta-feira, das 09h00 às 23h00, aosábado das 10h00 às 23h00 e do-mingo das 10h00 às 20h00.A feiraestá aberta a partir das 15h00 do dia28, até às 22h00. No sábado, entreas 10h00 e as 23h00 e no domin-go, entre as 10h00 e as 20h00. |||||
SANTO TIRSO // EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
ROSA RAMALHO
A dinâmica União de Freguesiade Santo Tirso, Couto (Santa Cris-tina e S. Miguel) e Burgães nãovai deixar de celebrar esta data fes-tiva, tendo para o efeito agendadoalgumas iniciativas de cariz socialbem ao espírito natalício.
É disso exemplo a campanha“Unir Sorrisos com o Cubo Solidá-rio”; a mesma realiza-se de 1 a 25de dezembro e consiste na anga-riação e posterior distribuição debrinquedos pelas crianças caren-ciadas da União de Freguesias.
Entretanto, promove no dia 20de dezembro uma Festa de Nataldirigida às crianças das escolas deSanto Tirso, Santa Cristina e S. Mi-guel do Couto e Burgães que terálugar no pavilhão do Ginásio Clu-be de Santo Tirso.
Quatro dias depois, já na vés-pera de Natal, e ainda no âmbitoda campanha “Unir Sorrisos como Cubo Solidário”, a autarquia lo-cal promove pelas 19 horas umaCeia de Natal dirigida aos caren-ciados da União de Freguesias,realizando-se a mesma no edifí-cio-sede da junta de freguesia.
Para janeiro de 2016, no dia3, está ainda prevista a realizaçãode mais um Convívio de Reis. ||||
SANTO TIRSO // NATAL
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26 NOVEMBRO 2015 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | VII
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No mundoencantadodos presépios
A iniciativa já vai na terceira edi-ção mas nem por isso deixará desurpreender. A Associação Comer-cial e Industrial de Santo Tirso, emparceria com a Câmara Municipalvai levar a cabo mais uma Paradade Natal que promete trazer a San-to Tirso não só o Pai Natal mastodos os seus duendes que “carre-gam os presentes que vieram com-prar a Santo Tirso”.
A Parada está, este ano, marcadapara dia 13 de dezembro, com sa-ída do largo da feira pelas 14h30.A associação comercial quer, maisuma vez, não só surpreender ostirsenses e os seus visitantes mastambém reunir um “número consi-derável de pessoas nas ruas da ci-dade, possibilitando que o comér-cio local seja uma opção para assuas compras de Natal”. E este ano
Se é verdade que nem todos nascemcom sensibilidade para apreciar todoo tipo de arte também o é o factoque nem todos nascem com o domde a produzir. Maria José Fernandesvive em Vila das Aves e respira arte.Pinta com tintas, com ‘agulha e linha’,conta histórias com os mais diversosmateriais. Faz presépios há décadas,três, para ser mais exato e a suacoleção já soma centenas deles. Co-nhecer-lhe a coleção é mergulharnum mundo encantado onde as trêsfiguras do presépio são as persona-gens principais de inúmeras históri-as em infinitos cenários.
Diz não ter formação artística masas peças quase contam uma históriadiferente. Os detalhes de cada pin-celada, a forma como a pasta de pa-pel foi moldada exatamente nos lu-gares certos para criar a forma deMaria, S. José ou do menino Jesusquase se confundem com peças deartistas reconhecidos.
Há peças em barro também, algu-mas do tempo em que dava aulas naEscola da Ponte e criava presépioscom os alunos. Outros ganham for-ma em bolas de esferovite, em bor-dados, em botões, folhas de árvores.Há presépios grandes, pequenos comou sem figuras dos reis magos.
Nunca vendeu nenhuma peça,prefere oferecê-las, o que tem feitovezes sem conta. Conhecer a coleçãode presépios de Maria José é enten-der que quem gosta de presépios nãogosta só no Natal, é perceber que abeleza da arte se prende mais comas emoções que transmite do que astécnicas que encarna. |||||
COLEÇÃO DE MARIA JOSÉFERNANDES, DE VILA DASAVES, SOMA JÁ ALGUMASCENTENAS DE PRESÉPIOS
Pai Natal chega aSanto Tirso a13 de dezembro
COLEÇÃO
SÃO ESPERADOS CERCA DE 500 PARTICIPANTESNA TERCEIRA EDIÇÃO DA PARADA DE NATAL
a Parada tem ainda mais novida-des. Para além de envolver toda acomunidade, desde escolas de dan-ça, fanfarras ou associações, tam-bém o comércio local será, este ano,chamado a participar de uma for-ma original. Os duendes irão pro-mover as empresas do concelhoutilizando a bicicletas e circulandono meio da parada em todo o per-curso do evento. Para além disso,também o percurso sofreu ligeirasalterações e passará na avenida SãoRosendo (junto do hospital).
A chegada à Praça 25 de Abrildeverá ocorrer cerca das 16 horase depois do sucesso dos anos an-teriores, são esperados este ano“cerca de 500 participantes, distri-buídos em vários sectores, e algunsmeios de transporte”, explica o pre-sidente da Acist, João Moreira. |||||
VII | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 26 NOVEMBRO 2015
A direção da Associação Humanitáris dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves deseja a todosFestas Felizes e um Próspero Ano Novo.
Deseja Boas Festas a todos os seus clientes e amigos
