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A Confederação Meto- dista de Jovens, por meio de sua Agência Missionária Malta, organizou a Copa de Futsal Nacional John Wesley para jovens metodistas. O evento nacional que envol- veu times de todas as Regiões Eclesiásticas aconteceu no iní- cio deste trimestre, na quadra de esportes da Igreja Metodis- ta de Vila Isabel, por ocasião da Copa do Mundo das Crianças de Rua, também realizado no Rio de Janeiro, com o intui- to de conscientizar os jovens sobre os direitos humanos da criança. Uma pesquisa do Governo Federal revelou a existência de 24 mil crianças abandonadas em 75 cidades brasileiras onde a pesquisa foi feita. “Nós entendemos que, como Corpo de Cristo, a Confederação Metodista de Jovens não poderia ficar de fora dessa iniciativa”, dis- se Renato de Oliveira, presi- dente da Confederação. Leia mais na página 4. Publicação bimestral da Igreja Metodista no Estado do Rio de Janeiro – 1ª RE Ano XL • Nº 441 • Maio/Junho de 2014 No ritmo da Copa do mundo, jovens de todo o país participaram da Copa John Wesley Juventude metodista em campo E ste ano, o Instituto Metodista Ana Gonzaga completou 82 anos de serviços prestados ao bairro e às comunidades adjacentes de Inhoaíba. A celebração de seu aniversário acon- tece na Festa do 1º de Maio, sendo uma oportu- nidade de participação das igrejas e de ajuda à manutenção dos projetos da instituição, que teve início a partir de um exemplo de doação e visão de serviço. De acordo com o diretor do Imag, Ronaldo Pereira, muitos esforços têm sido fei- tos para aumentar a credibilidade da instituição entre os metodistas e para manter os trabalhos. Atualmente o instituto mantém uma creche, que atende 215 crianças em tempo integral, dando banho, alimentação e até roupas. “O atendimen- to hoje é em todos os aspectos. Temos, inclusive, um capelão presente que trabalha também com a família e professores na área espiritual”. Além disso, segundo ele, há diversos programas por meio de parcerias com a Prefeitura e empresas, com foco no esporte, na formação e capacitação profissional. Das mais de 300 igrejas metodistas espalhadas pelo Estado, apenas 21 marcaram presença com barraquinhas. Ainda assim cir- cularam no evento mais de 20 mil pessoas, e o saldo foi positivo. Na ocasião, líderes metodistas presentes destacaram a importância do engaja- mento das igrejas locais. Leia mais na página 7. Palavra do Bispo Sobre a Igreja, Neojudaísmo e Pastoreio Página 3 Entrevista Universo feminino: médica chama atenção para a saúde da mulher Página 5 Igrejas em Ação Gamboa apoia projeto social com adolescentes grávidas Página 10 Missões Família missionária da Primeira Região é enviada ao Peru Página 12 Missões Metodista inicia campo missionário na cidade de Paraty Página 12 Fé e Nexo Quando a dor e o medo silenciam Ana Gonzaga: esforços para honrar a história VIOLÊNCIA Pentecostes e vida missionária Página 4 História Viva: Ana Gonzaga Página 14 Quando a dor e o medo silenciam Artigos revelam situações de opressão que marcam a sociedade. Como lidar com esses desafios? Revista da Igreja Metodista no Estado do Rio de Janeiro Nº 41 • 2º Trimestre de 2014 Fruto de um exemplo de amor e serviço ao próximo, Imag quer mais participação das igrejas locais nos projetos com criança e adolescente

Avante maio junho 2014

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A Confederação Meto-dista de Jovens, por meio de sua Agência

Missionária Malta, organizou a Copa de Futsal Nacional John Wesley para jovens metodistas. O evento nacional que envol-veu times de todas as Regiões Eclesiásticas aconteceu no iní-cio deste trimestre, na quadra de esportes da Igreja Metodis-ta de Vila Isabel, por ocasião da Copa do Mundo das Crianças de Rua, também realizado no Rio de Janeiro, com o intui-

to de conscientizar os jovens sobre os direitos humanos da criança. Uma pesquisa do Governo Federal revelou a existência de 24 mil crianças abandonadas em 75 cidades brasileiras onde a pesquisa foi feita. “Nós entendemos que, como Corpo de Cristo, a Confederação Metodista de Jovens não poderia ficar de fora dessa iniciativa”, dis-se Renato de Oliveira, presi-dente da Confederação. Leia mais na página 4.

Publicação bimestral da Igreja Metodista no Estado do Rio de Janeiro – 1ª REAno XL • Nº 441 • Maio/Junho de 2014

No ritmo da Copa do mundo, jovens de todo o país participaram da Copa John Wesley

Juventude metodista em campo

Este ano, o Instituto Metodista Ana Gonzaga completou 82 anos de serviços prestados ao bairro e às comunidades adjacentes de

Inhoaíba. A celebração de seu aniversário acon-tece na Festa do 1º de Maio, sendo uma oportu-nidade de participação das igrejas e de ajuda à manutenção dos projetos da instituição, que teve início a partir de um exemplo de doação e visão de serviço. De acordo com o diretor do Imag, Ronaldo Pereira, muitos esforços têm sido fei-tos para aumentar a credibilidade da instituição entre os metodistas e para manter os trabalhos. Atualmente o instituto mantém uma creche, que atende 215 crianças em tempo integral, dando

banho, alimentação e até roupas. “O atendimen-to hoje é em todos os aspectos. Temos, inclusive, um capelão presente que trabalha também com a família e professores na área espiritual”. Além disso, segundo ele, há diversos programas por meio de parcerias com a Prefeitura e empresas, com foco no esporte, na formação e capacitação profissional. Das mais de 300 igrejas metodistas espalhadas pelo Estado, apenas 21 marcaram presença com barraquinhas. Ainda assim cir-cularam no evento mais de 20 mil pessoas, e o saldo foi positivo. Na ocasião, líderes metodistas presentes destacaram a importância do engaja-mento das igrejas locais. Leia mais na página 7.

Palavra do Bispo Sobre a Igreja,Neojudaísmo e PastoreioPágina 3

Entrevista Universo feminino:médica chama atençãopara a saúde da mulherPágina 5

Igrejas em AçãoGamboa apoia projeto social com adolescentes grávidasPágina 10

Missões Família missionáriada Primeira Regiãoé enviada ao PeruPágina 12

MissõesMetodista iniciacampo missionáriona cidade de ParatyPágina 12

Fé e NexoQuando a dor e o medo silenciam

Ana Gonzaga: esforços para honrar a história

VIOLÊNCIAVIOLÊNCIAVIOLÊNCIAVIOLÊNCIA

Pentecostes e

vida missionária

Página 4

História Viva:

Ana Gonzaga

Página 14

Quando a dor e o

medo silenciam

Artigos revelam situações de

opressão que marcam a sociedade.

Como lidar com esses desafi os?

Revista da Igreja Metodista no Estado do Rio de Janeiro

Nº 41 • 2º Trimestre de 2014

Fruto de um exemplo de amor e serviço ao próximo, Imag quer mais participação das igrejas locais nos projetos com criança e adolescente

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EDITORIAL

Publicação bimestral da Igreja Metodista na 1ª Região Eclesiástica

Fundado em maio de 1973

Ano XXXVIII nº 441Rua Marquês de Abrantes, 55 – Flamengo

22.230-061 – Rio de Janeiro – RJTel.: (21)2557-3542 / 3509-1074

Fax: (21)[email protected]

BISPO DA 1ª REGIÃO ECLESIÁSTICAPaulo Tarso de Oliveira Lockmann

Os artigos são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da Igreja Metodista.

CONSELHO EDITORIALRonan Boechat de Amorim (coordenador),

Selma Antunes da Costa, Deise Luce de Sousa Marques, Pablo Massolar, Giselma

Matos, Luciano Vergara e Nádia Mello

EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVELNádia Mello (MTb 19.333)

REDAÇÃO E REVISÃOEvandro Teixeira

ASSISTENTES DE REDAÇÃOCamila Alves e Carla Tavares

REVISÃO DA PALAVRA DO BISPOFilipe Pereira Mesquita

FOTOGRAFIASHenrique Moraes

DIAGRAMAÇÃOwww.estudiomatiz.com.br

TIRAGEM: 10.500 exemplaresASSINATURA INDIVIDUAL: R$ 20,00

METODISMO NO MUNDOMETODISMO NO MUNDO

Concílio Mundial tem nova vice-presidenten O Concílio Mundial Metodista consagrou Gillian Kingston como sua nova vice-presidente. A cerimônia foi realizada na Igreja Metodis-ta Centenária, em Dublin, onde teve inicio o movimento metodista na Irlanda, em 1752. A cerimônia de posse foi dirigida pelo bispo Pau-lo Lockmann, presidente do Concílio Mundial Metodista. Gillian Kingston sucede a bispa Sa-rah Davis, que faleceu em novembro do ano pas-sado. Em nota, o Concílio Mundial declarou sua gratidão ao legado deixado pela bispa Davis.

Metodistas Unidos e as conferências anuaisn Metodistas Unidos na África, Europa, Filipinas e Estados Unidos estão se preparando para as reu-niões legislativas regionais, chamadas de conferên-cias anuais. Durante os encontros, serão tratados assuntos relacionados a orçamentos para 2015, lei-tura de relatórios, resoluções sobre questões de jus-tiça social, além de questões sobre propriedades e aposentadoria de clérigos. As plenárias, quase sempre, incluem sermões e estudo da Bíblia. Um dos destaques de cada sessão é o serviço de orde-

nação. As conferências realizam atividades diver-sas, A da Carolina do Norte, por exemplo, está patrocinando uma corrida para promover o com-panheirismo durante a reunião. Já a Conferência da Flórida vai promover um evento semelhante para arrecadar fundos para a campanha para a erradicação da malária.

Metodista no Peru elege novo bispon Recentemente, o reverendo Samuel Aguilar, 54 anos, foi eleito como o novo bispo da Igre-ja Metodista no Peru, para o período de 2014-2018, substituindo o reverendo Jorge Bravo Ca-ballero. Aguilar estudou Teologia no Seminário Metodista do Peru e Sociologia da Universidade San Martin de Porres. Além disso, fez mestrado em Política Social e tem uma licenciatura em Governança e Gestão Política.

Após tomar conhecimento de sua eleição, o novo líder do metodismo no Peru falou sobre a importância da unidade e da construção de uma igreja que promova a inclusão social. “Temos que trabalhar em unidade nos programas de evange-lização para o crescimento da Igreja e incidência na sociedade peruana”, acrescentou.

Celebrando e servindo

Este bimestre é marcado por um calendário que nos con-vida a celebrar, a começar pelo Pentecostes (Leia texto do bispo Paulo Lockmann sobre a data, publicado na

Revista Fé e Nexo). A presença do Espírito Santo, tão mar-cante na reunião dos cristãos da Igreja Primitiva, nos reveste de poder para a missão. Foi assim com a experiência do cora-ção aquecido de John Wesley, que impulsionou a Inglaterra do século 18. Tem sido assim nos dias atuais com diversos segmentos da Igreja Metodista em todo o mundo. A lembran-ça nos inspira para as comemorações pelo Dia do Metodis-mo. No Estado do Rio de Janeiro, a festa mobiliza todos os Distritos, distribuídos entre a Primeira e Sétima Região, que se programam para realizar atividades no dia 24 de maio. No entanto, até a data de fechamento desta edição, esses even-tos ainda não tinham ocorrido. Dessa forma, as programações ligadas a eles estarão disponíveis nos outros canais de comu-nicação da Região.

Outra programação que também reúne os metodistas é a Festa de 1º de Maio, promovida anualmente pelo Instituto Metodista Ana Gonzaga por ocasião do seu aniversário. É uma oportunidade também de arrecadar recursos para os projetos desenvolvidos em prol de crianças e adolescentes em Inhoaíba, Zona Oeste do Rio. Este ano, o Imag comple-tou 82 anos e é a nossa capa. A ideia é somar aos esforços da Instituição a força da divulgação, na esperança de alcançar as igrejas locais e estimular uma participação mais frequente nos projetos. (Página 7: conheça ainda a vida de Ana Gonza-ga, na seção História Viva, da Fé e Nexo).

As mães e a família, também lembradas neste bimestre, parte do calendário metodista, foram contempladas nesta edição por meio de uma entrevista com a ginecologista e obs-tetra Mirian Turques. Ela fala ao Avante sobre o importante papel da mulher no projeto familiar e destaca o cuidado que ela precisa ter com a saúde (Página 5). Na reportagem da página 10, destacamos ainda a relevância do Projeto Provi-denciando a Favor da Vida, apoiado pela Igreja Metodista da Gamboa. Como forma de amenizar as dificuldades enfrenta-das pelas adolescentes que engravidam sem o suporte de uma família, a ONG oferece orientação e acompanhamento a essas jovens mães até depois do nascimento do bebê.

Em diversos momentos, as agendas da Metodista e da so-ciedade se encontram. Quando isso acontece, é sempre uma oportunidade de evangelismo. Um exemplo disso é a Copa do Mundo no Brasil. Certamente, esse evento será um cam-po fértil para propagar o nome de Jesus. A Confederação Me-todista de Jovens, a propósito, tem se preparado para isso. Por exemplo, a Copa de Futsal Nacional John Wesley, reali-zada pela Agência Missionária Malta, serviu de aquecimento para o mundial. Como registra matéria na página 4, essa pro-gramação desenvolvida pela Confederação teve ainda o obje-tivo de conscientizar os jovens acerca dos direitos humanos da criança.

No que depender do Calendário da Igreja em nosso Esta-do, não faltam oportunidades para que o cristão metodista participe da obra de Deus. Depois de ler, é só se envolver. Que o Senhor nos abençoe e nos torne cada vez mais com-prometidos com o Reino.

Boa leitura!

Nádia Mello

Editora

AcONTEcE

Projeto Colômbian Estão abertas as inscrições para o Projeto Colômbia. Trata-se de uma iniciativa missioná-ria realizada por meio de uma parceria entre a Confederação Metodista de Jovens, representa-do pela Agência Malta, e a Igreja Metodista da Colômbia. O trabalho será realizado nas cidades turísticas de Brisas Del Mar e Cartagena de 26 de julho a 3 de agosto. Esse projeto será um gran-de desafio, tendo em vista que a Colômbia ocupa 25ª posição no ranking dos países mais intole-rantes ao Evangelho, conforme Classificação da Perseguição Religiosa 2014, documento elabora-

do pela Missão Portas Abertas. Inscrições pelo site juventudemetodista.org.br/malta.

Pré-requisitos

• Formulário de Inscrição Online;• Carta de recomendação do pastor local;•Carta de recomendação da Federação de Jovens;•Estar com a saúde em dia; e•Espanhol (recomendável).

DISPONÍVEL PARA COMPRA ONLINE OU NA SEDE REGIONAL

Variações sobre a Igreja, Neojudaismo e Pastoreio

(2 Tm 4. 2-4)

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PALAVRA DO BISPO

A Igreja é de Deus. Cito com muita frequência essa frase, pois me re-

cuso a aceitar apropriações in-dividualísticas e capitalistas da Igreja em nosso meio. Sim, tudo hoje é qualificado pelo valor monetário. Pastores/as e “após-tolos” se apossaram da Igreja. E o povo embarca nessa heresia, “...estou na Igreja do apostolo fulano...” A Igreja não é posse de seres humanos, conceitual-mente nós somos a Igreja de Cristo. A Igreja não é do aposto-lo, do pastor, nem do bispo Pau-lo Lockmann. Ela é de DEUS!.

Tal fato é decisivo, porque essa noção de posse leva alguns se acharem no direito de fazer da “sua” Igreja o que quiser, sem respeito às Escrituras Sagradas, tradição histórica do Cristianis-mo e do Protestantismo. Com isso, são introduzidas práticas estranhas e heréticas. Afinal, pensam que a Igreja é deles. Por isso, fazem o que querem. “En-tre nós, Metodistas, não pode ser assim”. Nem o bispo, nem Superintendente Distrital, nem Pastor/a é dono da Igreja.

Governo dado por DeusSim, a Igreja tem governo, dire-ção, que estabelece o que pode e o que não pode ser feito. E esse governo emana do Senhor da Igreja, Jesus. Nosso governo é Conciliar (geral, regional, distri-tal e local) e Episcopal. Enquan-to pastores/as e coordenadores/as regionais de ministérios, não assumimos funções sem o res-paldo episcopal; ou no caso dos ministérios locais, sem o respal-do pastoral. E todos exercermos a partir do poder decisório dos concílios, a quem prestamos contas de nossos atos em seus respectivos níveis. Temos sem-pre uma autoridade sobre nós, que se apoia na autoridade ab-soluta de quem é Senhor e dono de tudo: Deus. “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24.1).

A Igreja primitiva experimen-tou isso. Eles precisavam se or-ganizar e tomar decisões; então, conforme Atos 6.1-6, fizeram o primeiro concilio e elegeram os diáconos. Precisavam resolver a

questão do ingresso dos gentios na Igreja e outras questões; por isso, reuniram-se em Concilio, como relata Atos 15. Também foi necessário dar corpo ao go-verno do Concilio e dos após-tolos, que incluiu Paulo como último dos apóstolos (1 Co 15.7-9).

Assim, apóstolos são os que viram Jesus e receberam dEle mesmo este envio, que é o sig-nificado da palavra “apóstolo”. De Paulo, que foi o último, até nós, todos os cristãos são apóstolos – enviados; por isso, a Igreja é apostólica. Com diz Dufour[1]: “Num sentido am-plo, apóstolo é dom de todos os discípulos de Cristo”. Jamais na era pós-apostólica se usou esse título como “posto hierárquico” e de exercício de poder. O mi-nistério apostólico hoje se iden-tificaria como o ministério mis-sionário da Igreja, o que passa disto é antibíblico.

Na verdade, o governo da Igreja ainda no primeiro sécu-lo, era exercido por ministério escolhido conciliarmente, con-forme Atos 15.1-2 e 6. Vimos também, após o Concilio de Jerusalém, enfatizar o gover-no dos presbíteros ao lado dos apóstolos (At 16.4; 20.17). Mais tarde, nas cartas pastorais de Paulo, Pedro e João, é reco-nhecido o ministério especifico do bispo, que é o presbítero supervisor, sentido da palavra Episkopos (1Tm 3.1-2).

Neojudaismo no Cristianismo?Já falei da infiltração de práti-cas judaicas no meio evangéli-co, inclusive, lamentavelmente, em nossa Igreja Metodista. No entanto, vejo-me forçado a vol-tar a escrever, pois as práticas judaicas seguem ocorrendo e sendo “transpostas” ao Cristia-nismo. O problema não é novo, o Concilio de Jerusalém foi realizado para tentar resolver isso. “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circun-cidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.” (At 15.1). “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam

suportar, nem nós?” (At 15.10). Mesmo com as orientações des-te Concilio, liberando os discí-pulos das igrejas nascentes das práticas judaicas, Paulo enfren-tou durante todo seu ministério tal questão (Gl 1.6; 5.2-4).

Se lermos Hebreus, o autor acaba com todos os fundamen-tos dos ritos judaicos, dizendo que os ritos antigos eram hu-manos e transitórios. Por favor, leiam Hebreus 8-10. Diante dis-so, passo a comentar e recolocar em seu devido lugar, as tradi-ções judaicas que nos invadem:

a) PáscoaEscrevi e repito: A Páscoa

judaica é um rito superado, pois o cordeiro não precisa mais ser imolado, assim como diversas outras práticas: ervas amargas, recordando o cativeiro, etc, que estão superadas. Nossa Páscoa tem em Jesus “O cordeiro de Deus que tira o pecado do mun-do.” (Jo 1.29). E celebramos uma Nova Aliança baseada na Nova Lei do Evangelho. Nosso memorial é outro: “...em memó-ria de mim...” (1Co 11.22) Sim, um memorial ao sacrifício de Cristo e a expiação pelos nossos pecados.

b) Sacerdotes e levitasO sacerdócio arônico ACA-BOU para nós, cristãos (Hb 7.23-28). Por que é importante sublinhar isso? Porque algu-mas práticas neojudaizantes se baseiam em elementos do sa-cerdócio arônico-judaico, por exemplo: pastores/as se assumi-rem como se fossem sacerdócio arônico para receber primícias, quando não são descendentes de Arão, nem sacerdotes dos tempos da Antiga Aliança (AT). Tampouco as primícias não são cultivadas nos termos legítimos do Antigo Testamento. Vejamos o que nos dizem os especialis-tas[2]: “Chamam-se primícias (hebraico bikhurimdo radical hebraico bkr=nascer antes) re-colhimento que se faziam ante-cipadamente sobre os primei-ros produtos do solo (heb.resit), que se consideravam como os melhores produtos da colheita ou rebanho”.

A primícia era, então, ofere-cida a Deus no altar para sus-

tento do sacerdócio e do tem-plo. Jamais entregue somente ao sacerdote, como de sorte, esta acontecendo hoje. Isso é desvio da tradição bíblica e apropriação para uso pessoal do que deve ser oferecido a Deus no altar, e que, então pode, e até deve, ser usado para o sustento do mi-nistério. Atenção! Diante disso, declaro não ser licito a um pas-tor metodista da 1ªRE estimular ou receber para seu uso pessoal primícias. Isso não impede de alguém grato por seu ministé-rio dar uma oferta abençoadora, mas espontânea, sem insinua-ção, e jamais como primícia, ou seja, realmente voluntária.

Nosso ministério pastoral não é sucessor do sacerdócio arôni-co; hoje o sacerdócio é de toda a Igreja, como nos ensina Pedro (1 Pe 2.5). Lutero e a Reforma com a doutrina do “Sacerdócio Universal de Todos os Cristãos”. Para exercer o papel ministerial do que fora o sacerdócio arô-nico, ou seja, ministrar sobre o povo de DEUS no Novo Tes-tamento – Nova Aliança, Deus constituiu pastores, presbíteros e bispos/as.

Vejamos a seguir mais sobre o pastoreio:

PastoreioUma das nossas grandes contri-buições como Igreja Metodista entre tantos modismos é a valo-rização do Pastoreio e da Pala-vra. Jesus mesmo nos ensinou isso quando: “Vendo ele as mul-tidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaus-tas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36). Ou quando deixou claro que o: “Bom pastor dá a vida pelas ovelhas”.

Um dos nossos problemas que exige a valorização do pas-toreio são os conceitos errados sobre o tema. Há quem esteja fazendo do pastoreio negócio, abrem-se igrejas em quantida-de e muitos se autoconsagram pastores. O pastor de que as pessoas precisam é alguém que em tudo imita Jesus – o Grande Pastor – e dá a vida pelo reba-nho sem esperar reconhecimen-to. Diferentemente do que está posto hoje em muitos grupos, e ainda atrai até pastores de Igre-jas Históricas, como a nossa.

Jesus era um pastor que nas-ceu sem casa, numa estrebaria, não teve onde reclinar a cabeça. É verdade que prometeu bên-çãos aos que deixassem tudo e o seguissem, mas pergunto: Qual é a maior bênção para a vida de um pastor senão vidas transformadas, um povo que ama a Deus e sua Palavra, e que discípula e cresce para glória de Deus. Este pastor não vê como prioridade ter um carro de luxo. Vestir roupa de grife, que são os apelos e modelo da sociedade burguesa e capitalista, adepta da ideologia da prosperidade. Sim, cremos na prosperidade, mas não nos modos da socieda-de capitalista, mas no modelo bíblico de paz, justiça, saúde, e necessidades atendidas.

Quando um pastor procura se elevar e ter brilho, fama e di-nheiro, encontra-se mais perto de Lucifer-Satanás do que de Jesus. Pois foi isto que Lucifer queria (Mt 4.8-10). Se alguém ingressa no pastorado esperan-do alcançar regalias pessoais, está com a motivação errada. Não se pode negar a importân-cia do sustento digno do minis-tério pastoral, especialmente aos que se afadigam no ensino da Palavra e no pastoreio. O sub-sídio pastoral deve ser visto com graça e liberalidade pela Igreja, é de extrema prioridade que o rebanho cuide e honre seu pas-tor, ainda que ele não busque isso, como alguns que existem, infelizmente. É vital para Igreja do Senhor fazer crescer a auto-ridade pastoral num mundo que vaga sem pastor. Precisamos de referências de santidade, e isso precisa começar por nós, ainda que miseráveis pecadores, pre-cisamos, como Paulo, crescer e dizer: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”.

Vosso irmão na caminhada da fé e do Discipulado

Bispo Paulo Lockmann

[1] Dufour, Xavier León, Vocabulário de Teologia Bíblica, Petrópolis, Ed. Vo-zes, 2002, p. 70-74.[2] Hauret. C. Vocabulário de Teologia Biblica, Petrópolis, Ed. Vozes, 2002, p. 817-819.

C om o objetivo de cum-prir prontamente o Ide de Jesus, a Igreja Meto-

dista da Tijuca, sob a liderança da reverenda Giselma Mattos, mais uma vez, levou o amor de Deus às comunidades ribeiri-nhas de Manaus. Cerca de 20 irmãos metodistas estiveram a bordo do Barco-hospital entre os dias 19 e 26 de abril de 2014, sob a coordenação do re-verendo Augusto Cadias, aten-dendo ao chamado do Senhor.

“Deus agiu poderosamen-te em nosso meio, Já estamos montando a quarta missão para abril de 2015”, contou anima-da a pastora Giselma Mattos. Além dos membros da Tijuca, o barco contou com a ajuda do missionário Thiago Ribeiro, uma equipe de Saúde de Ma-naquiri, uma médica Cubana e duas enfermeiras.

A equipe levou mais de 2 mil caixas de remédios, 200 revistas de histórias bíblicas e 3 caixas de Bíblias. Além dis-so, batons, brincos e material para confecção de bijuterias

fizeram a alegria das mulhe-res da localidade. “É emo-cionante e ao mesmo tempo desafiador ir ao encontro de pessoas tão especiais com um modo de vida tão dife-rente”, ressaltou Giselma. Ela informou ainda que o grupo viajou por mais de 16 horas, no percurso dos rios Negro e Solimões.

As comunidades visitadas, entre elas Araçatuba, Limão, Andiroba e Nova Canaã, trou-xeram uma conscientização geral para a questão sobre as dificuldades e a falta de re-cursos em que vivem os povos ribeirinhos. De acordo com a pastora, a maioria das casas, com famílias numerosas, é simples e sem móveis. Além disso, o ensino é precário, não tem água potável nem acesso a postos de saúde. E luz elétrica é algo recente. “Em alguns lo-cais, as crianças até a 5ª série não sabem ler nem escrever. O atraso cultural é visível e as brigas familiares são constan-tes assim como o uso de bebi-

das e abuso sexual” enfatiza a reverenda.

Segundo Giselma, várias atividades foram realizadas como atendimento dentário, médico, vacinação, corte de cabelo, penteados e brincadei-ras para as crianças. “Fizemos culto todos os dias no barco ou nas comunidades. Em tudo, pudemos sentir como é gran-diosa e maravilhosa a missão que Deus coloca em nossas mãos. Aquele que pensa não saber fazer nada está engana-do. Todos podem trazer alegria a algum morador das comuni-dades ribeirinhas”, completa.

Copa Futsal John Wesley Em favor dos direitos humanos da criança, jovens de todo o país participam de competição

Em abril, foi realizada, na quadra esportiva da Igre-ja Metodista de Vila Isa-

bel, a Copa de Futsal Nacio-nal John Wesley. O evento foi organizado pela Confedera-ção Metodista de Jovens, por meio da Agência Missionária Malta. A programação aconte-ceu por ocasião da Copa do Mundo das Crianças de Rua, realizada no Rio de Janeiro. O objetivo é conscientizar os jo-vens sobre os direitos huma-nos da criança. De acordo com a representante da Agência Missionária, Flávia Martins, oito times de futsal masculino, representando sete Regiões Eclesiásticas e um time da Igreja de Vila Isabel, participa-ram da competição.

A Copa do Mundo das Crianças de Rua, que inspi-rou a Copa de Futsal Nacional John Wesley, foi criada pela Igreja Metodista da Inglaterra. No Brasil, por exemplo, é co-mum encontrar menores sem lar pelas cidades. Uma pesqui-sa do Governo Federal, realiza-da em 75 municípios brasilei-ros, constatou a existência de 24 mil crianças abandonadas. Por isso, o presidente da Con-federação julgou oportuno pro-mover esse evento. “Entende-mos que, como Corpo de Cris-to, a Confederação Metodista

de Jovens não poderia ficar de fora dessa iniciativa”, declara o presidente da Confederação, Renato de Oliveira.

Para Renato, o evento foi vá-lido, e o objetivo do projeto, al-cançado. “Nossa meta era real-mente conscientizar os jovens de que existe uma possibilida-

de de ganhar as crianças por in-termédio de eventos esportivos. Por conta disso, os jovens estão mais sensibilizados e dispostos a trabalhar”, declara.

Segundo informação dos or-ganizadores, “as disputas foram bastante acirradas, e todas as equipes se empenharam mui-to. Mas quem levantou a taça de primeiro lugar foi o time da Terceira Região; em segundo, ficou o time de Vila Isabel; e, em terceiro lugar, os jogadores da Primeira Região”.

Tradição em trabalhos sociais Com 35 anos de experiência em trabalhos sociais, a Igreja Metodista de Vila Isabel abriu suas portas para abrigar a Copa de Futsal Nacional John Wes-ley. Na ocasião, um time de futebol infanto-juvenil, que faz parte do projeto social da Igre-ja de Vila Isabel no Morro dos Macacos, pôde participar. Ao final, cada criança recebeu pre-sentes das mãos dos jogadores da Copa John Wesley.

A Igreja mantém uma Es-colinha de Futebol. Segundo o pastor local, atualmente, 30 crianças são atendidas. Aque-les que se destacam são enca-minhados para clubes profis-sionais e se tornam apoiadores do projeto. “Por meio do espor-te, acabamos compartilhando a nossa fé em Jesus e trabalhan-do a evangelização integral e transformadora. Cremos que o esporte é realmente uma gran-de ferramenta na educação, crescimento e integração so-cial da criança, principalmente para aquelas de comunidades que se encontram pelas ruas”, destaca o pastor.

Ainda segundo o pastor Ed-son, receber o evento só forta-leceu o pensamento e a crença da Igreja de Vila Isabel nesta área evangelística. Ele disse ainda que esse trabalho trou-xe três grandes presentes para o ministério: receber jovens de várias regiões com jeitos e costumes diferentes; poder atender as crianças de rua; e a possibilidade de compartilhar as iniciativas que a Igreja de Vila Isabel tem realizado. “As-sim, com essa Copa, pudemos mostrar aos outros times esse trabalho tão bem-sucedido e motivá-los a levar essa iniciati-va para as suas Regiões”, finali-za o reverendo.

n Paula Damas

NAcIONAL

Assistência aos ribeirinhosIgreja Metodista da Tijuca promove mais uma viagem do Barco-hospital à Região Amazônica

n Paula Damas

Equipes participantes da Copa foram divididas por Regiões Eclesiásticas

Voluntários metodistas participam de ações junto às comunidades ribeirinhas

População recebe atendimento médico e odontológico

Mitos e verdades sobre a maternidadeGinecologista e obstetra, drª Mirian Turques esclarece sobre gravidez e outros temas

Mãe, esposa, profissio-nal, cristã, dona de casa. Inúmeras são

as tarefas e responsabilidades das mulheres modernas. Por isso, muitas vezes, elas se colo-cam em segundo plano e aca-bam negligenciando, por exem-plo, a própria saúde, principal-mente quando são mães. Por ocasião da celebração do dia dessas mulheres que recebe-ram de Deus o dom da materni-dade, o Jornal Avante entrevis-tou a ginecologista e obstetra Mirian Turques. Com larga ex-periência profissional, ela des-taca as principais dúvidas das gestantes e quais os cuidados que precisam ser tomados du-rante essa importante fase da vida da mulher. A especialista também alerta sobre a impor-tância de a mulher ir ao gineco-logista pelo menos uma vez ao ano e ainda salienta a relação de confiança que deve existir entre paciente e médico. Con-fira, agora, esse bate-papo.

Jornal Avante: Quais são as princi-pais dúvidas das gestantes?Mirian Turques: A principal dú-vida das gestantes é saber qual o melhor procedimento para o parto: normal ou cesárea. Outra questão é se, na gravidez, elas ficarão gordas e feias. As ges-tantes também se preocupam com o cabelo; se podem alisar ou pintar. Também há muita dúvida sobre a amamentação.

Jornal Avante: Qual o principal cuidado que a gestante precisa ter para não colocar a sua vida nem a do bebê em risco?Mirian Turques: Cuidar do peso é o principal. Em média, a ges-tante pode engordar de 9 a 10 quilos por gestação. O que ela faz? Divide esse peso por nove meses e acha que pode engor-dar um quilo por mês. Está errado. A criança ganha mais peso a partir do sétimo mês da gestação. Então, não justifica, a partir do segundo ou terceiro mês, ela chegar ao consultó-rio com mais três quilos. Isso acontece, porque a grávida entende que está em uma fase que pode engordar. Daí come muitos bombons e tortas. Ne-nhuma gestante sente vontade de comer um pé de alface, por exemplo. Quer comer doces e ainda pede que compre dobra-do para ela e o bebê. Ganhar muito peso na gravidez é peri-goso. Pode acarretar diabetes e hipertensão, por exemplo. É preciso controlar e equilibrar a alimentação.

Jornal Avante: O tão falado desejo durante a gravidez é psicológico?Mirian Turques: Sim, é psicoló-gico. Não há nada que compro-ve que a gravidez gere desejo.

Jornal Avante: O que a mulher deve levar em consideração na hora de escolher o obstetra? Mirian Turques: A confiança. A

relação ginecologista/paciente deve ser baseada na confian-ça. Geralmente, a mulher já se trata com determinado gine-cologista e, quando engravida, permanece com o mesmo pro-fissional. As duas funções gine-cologista e obstetra estão inter-ligadas. A indicação do profis-sional também conta muito. Já fiz parto de jovens que vieram ao mundo pelas minhas mãos.

Jornal Avante: O que muda na vida de uma médica quando ela passa a ser mãe? Mirian Turques: Passamos a entender melhor as gestantes, principalmente a ansiedade e o medo delas. Compreendemos melhor a importância daquele novo ser. Meu filho teve icterí-cia ao nascer. Trata-se de uma alteração fisiológica que deixa o bebê com a pele amarelada (causada pelo aumento de uma substância chamada bilirrubina no sangue). A pediatra deu alta a ele, mas avisou que se, no dia seguinte, ele continuasse amarelado iria interná-lo para a realização de procedimento, visando retirar a bilirrubina do sangue dele. Passei a noite in-teira acordada. Nessas horas, o conhecimento médico não vale. O lado mãe fala mais alto.

Jornal Avante: Quantos partos a senhora já realizou? Mirian Turques: Não tenho no-ção. Comecei a realizar partos

quando ainda era estagiária. Já teve noites que cheguei a fazer três. Às vezes, chego em casa e sou chamada de novo para atender gestantes que entra-ram em trabalho de parto. Te-nho pacientes que fez quatro partos comigo. Acabam virando parte da minha família. Lem-bro com carinho dessas vidas. A cada parto é uma emoção. Sempre abençoo a criança. E oro também antes de entrar no centro cirúrgico.

Jornal Avante: A gestação pode in-fluenciar no relacionamento con-jugal? Mirian Turques: Pode sim. Para uma mãe, educar sozinha é muito difícil. Deus se agrada quando a família está unida em harmonia. Não é porque o filho nasceu que a mulher tem que deixar o marido de lado. Isso cria problemas no relacio-namento. Aquele ser veio ao mundo, porque, antes, houve o envolvimento do casal. A criança nasceu como comple-mento dos dois. Por outro lado, o marido precisa ser compre-ensivo. Afinal, a mulher tem mil e uma atividades no lar e fora do lar. É um momento delicado, mas pode ser geren-ciado por ambas as partes. E a mulher, por sua capacidade de desempenhar múltiplos papéis, conseguirá gerenciar seu tempo sendo mãe, esposa, cristã, dona de casa e profissional.

Jornal Avante: É importante a mu-lher não ficar muito tempo sem ir ao ginecologista? Mirian Turques: Muito impor-tante. A prevenção é funda-mental. Então, a mulher preci-sa fazer o preventivo, que é a mesma coisa que Papa Nico-lau, além de realizar o autoexa-me da mama e a mamografia a partir dos 35 anos. Infelizmen-te, ainda temos visto muitos casos de câncer de mama e de colo de útero que poderiam ter sido evitados se a paciente fos-se com frequência às consul-tas. Pelo menos uma vez ao ano a mulher precisa consultar um ginecologista.

Jornal Avante: A medicina e a fé podem caminhar juntas? Mirian Turques: Claro que sim. As pacientes me veem como irmã em Cristo. Muitas chegam e dizem que oraram para Deus conduzi-las a uma boa médica e acabaram chegando ao meu nome. Procuro passar minhas vivências como mãe, esposa, médica, mulher e cristã. Quan-do realizamos a nossa profissão com amor e buscamos a direção de Deus, tudo fica melhor.

Entrevista produzida para o Programa Vida e Missão.

ENTREVISTA

Para uma mãe,

educar sozinha é muito

difícil. Deus se agrada

quando a família está unida

em harmonia. Não é porque

o filho nasceu que a mulher

tem que deixar o marido de

lado. A criança nasceu como

complemento dos dois

n Redação

Metodistas de todo o Estado marcaram pre- sença na comemora-

ção dos 60 anos do Lar Meto-dista Carlota Louro. A festivi-dade aconteceu em abril, em Três rios (RJ). A programação teve início com um culto em ação da graças pela manhã. Nesse momento, a Palavra foi ministrada pelo SD Nelson Sou-za de Santos, da igreja local.

Durante o dia, foi realizado um torneio de futebol com a participação de 14 igrejas. À tarde, os participantes se reuni-ram para um festival de louvor. A programação contou também com 16 barracas, montadas por igrejas de todo o Estado. Além dos famosos quitutes, camise-tas e bijuterias atraíram a aten-ção dos visitantes.

Segundo o diretor do Lar Car- lota Louro, Márcio Mesquita, todo o dinheiro arrecado du-

rante o evento será investido em melhorias na infraestrutura do local e nas atividades de-senvolvidas para os 46 idosos da instituição. Uma das mais tradicionais barracas é da Me-todista de Petrópolis, que par-ticipa da festividade desde o primeiro aniversário. “Um dos fundadores era de Petrópolis. Nós estivemos aqui no lança-mento da pedra fundamental, com o coral da igreja de Petró-polis, participando do culto”, relembra irmã Marli Araújo da Costa, da Sociedade de Mu-lheres de Petrópolis (RJ).

A irmã Gláucia Lockmann, esposa do bispo Paulo, que tra-balhou na barraca de Petrópo-lis, convocou todos a fazerem uma visita ao local e ressaltou a importância do carinho para os idosos. “As igrejas próximas a Três Rios, principalmente, poderiam vir visitar o Lar ou-

tras vezes, não apenas no dia da festividade. A maioria dos idosos é muito carente, pois os muitos parentes não vêm visitá-los. Então, para eles, um toque de mão, um abraço, faz muita diferença”, sugere.

O SD missionário da 7ª Re-gião, Carlos Roberto Queiroz, esteve no evento representan-do o bispo Paulo Lockmann. Ele destacou o fato de o Car-lota está a serviço do Reino de Deus. “Devemos prezar por essa instituição. Talvez mui-tos não façam, mas Deus tem levantado homens e mulheres para realizar essa obra aqui. Ela serve de desafio para nós. Espero que todos os que parti-ciparam dessa festa – e os me-todistas de forma geral – retor-nem encorajados e desafiados a realizar aquilo que Deus de-seja fazer em suas respectivas igrejas”, conclama.

Adependência química é um assunto constante-mente abordado na so-

ciedade e um problema crônico que atinge principalmente os grandes centros urbanos. Por conta disso, a Secretaria de Ação Social da Igreja Metodista no Estado do Rio de Janeiro, sob coordenação do pastor Ed-vandro Machado, promoveu, em parceria com a Pastoral de Ajuda ao Dependente Químico e Familiares, o primeiro seminá-rio que busca incentivar a cria-ção de grupos de mútua ajuda aos usuários de entorpecentes.

O evento aconteceu no final de abril, na Igreja Metodista de Cascadura. Quem compa-receu acompanhou logo pela manhã uma pequena reflexão bíblica com o pastor Edvandro Machado e uma palestra sobre o uso das drogas e seus efei-tos. Nesse momento, um vídeo apresentou uma nova substan-cia, o krokodil, mais conhecida como a “droga dos zumbis”, responsável por necrosar par-tes do corpo onde a substancia é injetada. De acordo com a coordenadora da Pastoral, a re-verenda Denise Alcântara, essa droga ainda não chegou de for-ma maciça no Brasil. Mas o alerta à população precisa ser imediato. A pastora ainda mos-trou um vídeo falando dos efei-

tos da substância. “As cenas são fortes. Mas acreditamos na conscientização como meio de prevenção”, comenta.

Após o almoço, os partici-pantes aprenderam como co-locar em prática o projeto e as ferramentas necessárias para montar grupos de ajuda mú-tua. De acordo com o pastor Edvandro Machado, “essa não é a única alternativa, mas é um caminho para quem está per-dido”. Ainda segundo o pastor, 90% do atendimento a depen-dentes hoje é feita por comu-nidades terapêuticas ligadas às igrejas. No entanto, segundo o Reverendo, alguns pontos pre-cisam ser melhorados “Falta equipe técnica e preparo no geral. Sabemos da complexi-dade do individuo, ele pode ter algum transtorno psicológico que tenha o levado às drogas e

se for tratado de maneira erra-da pode sair pior”, esclarece.

O objetivo da Pastoral é promover outro encontro no próximo semestre e montar um grupo de trabalho na Re-gião. A pastora Denise Alcânta-ra, que também é psicóloga, já possui um histórico de atuação em projetos semelhantes. “Em Cascadura, temos um núcleo de ajuda aos dependentes quí-micos. Nosso propósito é que a igreja tenha um espaço para promover saúde e onde as pes-soas possam compartilhar suas fraquezas e sair fortalecidas”, conta.

De acordo com o relatório anual para 2013 da Junta In-ternacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), ape-nas um em cada seis usuários problemáticos de drogas no mundo inteiro, cerca de 4,5 milhões de pessoas, recebe o tratamento de que precisa. Se-gundo esse documento, hero-ína, cannabis e cocaína são as substâncias mais utilizadas por pessoas que iniciam o trata-mento em todo o mundo. Além de aliviar o sofrimento das pes-soas dependentes de drogas e suas famílias, o investimento em tratamento e prevenção pode diminuir os custos rela-cionados com o crime e os cui-dados com a saúde.

REGIÃO

Seis décadas de dedicação

Lar Carlota Louro completa 60 anos de atividades e expressa a importância do serviço prestado à comunidade

O desafio das drogas Pastoral de Ajuda ao Dependente Químico realiza 1º Seminário e dá esclarecimentos sobre a doença

n Eveline Ventura

n Camila Alves

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As barraquinhas das igrejas se tornaram tradição da festa do Carlota

O evento propõe grupos de ajuda mútua para auxílio na recuperação de dependentes químicos

Ao doar em 1932 sua pro-priedade de Inhoaíba à Igreja, a fim de que fos-

se construído um orfanato, a metodista Ana Gonzaga não imaginava a dimensão do proje-to social que estaria abençoan-do. Até hoje há esforços para honrar essa iniciativa e prosse-guir com programas em prol de criança e adolescente na locali-dade por meio das ações do ins-tituto que leva o seu nome. Este ano, a Instituição Meto-dista Ana Gonzaga (Imag) com-pletou 82 anos de serviços prestados ao bairro e às comu-nidades adjacentes, e a festa é um bom exemplo do que tem sido feito ao longo do tempo para manter os trabalhos. Rea-lizado no dia 1º de Maio, o evento contou este ano com mais de 20 mil pessoas circu-lando o dia inteiro nos limites do terreno da instituição.

De acordo com o diretor do Imag, Ronaldo Pereira, a creche atende 215 crianças em tempo integral dando banho, alimen-tação e roupas. “O atendimento hoje é em todos os aspectos. Te-mos um capelão presente que trabalha também com a família e professores na área espiritu-al”. Além disso, segundo ele, há diversos programas por meio

de parcerias com a Prefeitura e empresas, com foco no espor-te, na formação e capacitação profissional, entre outros.

Esse ano, o evento contou também com a participação de um estande do Projeto Dan-do as Mãos (Prodam), ligado à Secretaria Regional de Ação Social, que, em parceria com o Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (Senai), ofereceu vagas e orientação profissional ao trabalhador de-sempregado. Segundo Claudia Tavares de Oliveira, coordena-dora do Prodam, mais de 100 pessoas foram atraídas para o local. O atendimento foi reali-zado por nove voluntários.

Desta vez, o culto, que sempre acontece na capela, foi transferido para o palco prin-cipal do evento. O reverendo Lúcio de Sant'Anna Ferreira, superintendente missionário (1ªRE), ficou responsável pela reflexão bíblica. Houve tam-bém o tradicional torneio de futsal com premiações para os vencedores. O título de cam-peão ficou para a equipe da Igreja de Edson Passos, que deixou o vice-campeonato para o time de Senador Camará.

A parte musical ficou por conta dos cantores da MK

Publicitá, que, mais uma vez, colaborou com toda a estrutura de palco montada para a festa. O governador do Estado do Rio de Janeiro, Pezão, e os deputa-dos federais Arolde de Oliveira e Áureo Lídio também passa-ram pelo evento.

Participação das igrejasDas mais de 300 igrejas meto-distas espalhadas pelo Estado, apenas 21 marcaram presença com barraquinhas. A partici-pação das Igrejas ajuda a le-vantar recursos, que são doa-dos para os projetos mantidos pela instituição.

O diretor Ronaldo Pereira chamou a atenção para o pou-co envolvimento das igrejas nesse projeto. “Elas precisam se envolver mais. Organizar essa festa dá muito trabalho e é muita responsabilidade. Não faz sentido se as igrejas não es-tiverem presentes”, desabafa. Segundo ele, é fundamental que os pastores participem e levem sua comunidade de fé. Muitos esforços têm sido feitos nos últimos anos, diz Ronaldo, para aproximar os metodistas da instituição, que passou por tempos difíceis no passado, mas hoje caminha diferente. “O tempo é novo, bola pra fren-te”, conclama mais uma vez os metodistas de toda a Região a abraçarem os projetos do Imag.

Para o diretor do Conselho Diretor, Ronaldo Simões, o mo-mento também sugere o enga-jamento de toda a família me-todista. Para ele, há conquistas, como mais transparência admi-nistrativa e um conselho diretor presente e participativo, que têm feito muita diferença. Há ainda muitas expectativas de futuro. “Novidades estão por vir, aguar-dando apenas alguns detalhes para serem divulgadas”, diz.

Para o pastor Bruno Pereira, da Igreja Metodista de Nova Friburgo, que esteve com a fa-mília no evento, além do con-graçamento e da oportunidade de rever amigos, “é muito bom poder participar, investindo nas crianças do Imag e na visão de ação social da Igreja Metodis-ta”. A pastora Rute Leal, da Igreja de Marechal Hermes, também esteve lá e concordou que é uma excelente chance de colaborar. “É muito impor-tante a igreja participar e con-tribuir, ajudando a instituição”. O pastor Fabiano Pereira, da Igreja Metodista de Paulo de Tarso, comentou que vale a pena separar o 1º de Maio para participar da festa. Anderson

Freire, da Igreja Metodista de Realengo e morador do Méier, sentiu-se feliz por rever ami-gos. “Vale a pena sair de longe para lotar o Imag. A institui-ção tem uma trajetória linda de serviço à comunidade e faz parte da história dos metodis-tas”, justifica.

De acordo com o pastor da Metodista Salvador em Inhoa-íba, Robson Alexandre Pereira, que também esteve presente, a festa é um marco na localida-de. A Igreja está presente todos os anos. Para os ausentes, pas-tor Robson deixou um recado: “Venham. Programem-se com antecedência para o próximo ano. É bênção. É muito bom participar da festa”.

REGIÃO

82 anos de serviços à comunidade Festa do Imag faz parte dos esforços para manter instituição como referência em trabalho social

n Nádia Mello

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O presidente do Conselho Diretor das Instituições, Ronaldo Simões, ao lado do diretor do Imag, Ronaldo Pereira

Anita Way recorda os velhos tempos da instituição com ex alunos

Instituto Metodista Ana Gonzaga recebeu mais de 20 mil pessoas durante todo o dia, numa festa que contou com música, barraquinhas e serviço social

Igrejas Metodistas participaram do tradicional torneio de futsal

OInstituto Central do Povo (ICP) abriu suas portas para receber o

evento Starup Weekend Rio Favela no finalzinho do primei-ro trimestre. A programação, que durou três dias, reuniu cerca de 120 pessoas, entre desenvolvedores de tecnologia, designers, empreendedores e líderes comunitários com o ob-jetivo de impulsionar negócios sociais. A proposta é concen-trar, em um final de semana, diversos profissionais com a missão de criar empresas com projetos promissores, que usem tecnologia e tenham um modelo de negócio inovador.

O evento nasceu nos Es-tados Unidos e já aconteceu em mais de 100 países. Pela primeira vez no mundo, é rea-lizado em uma favela, no Mor-ro da Providência. O Startup Weekend Rio Favela é fruto de uma aliança do Comitê para a Democratização da Informá-tica (CDI) com o Starup We-ekend Brasil, em parceria com

ICP. O CDI é uma organização social de inclusão digital, que está em 10 países e já existe há 19 anos.

Na abertura do evento, fo-ram realizadas dinâmicas de “aquecimento” entre o público participante. Os representan-tes dos moradores apresenta-ram 31 ideias de impacto so-cial e de desenvolvimento. E, em seguida, defenderam suas propostas. Depois de uma vo-tação, nove projetos foram se-lecionados. No dia seguinte, a programação começou com uma palestra sobre Canvas, uma das ferramentas mais uti-lizadas no mundo para fazer um plano de negócio social. Os participantes aprenderam a fazer a planilha com detalhes sobre o projeto a ser desenvol-vido. A partir desse momento, os nove negócios selecionados foram analisados por especia-listas, que ajudaram a estrutu-rá-los a fim de torná-los viáveis.

Entre as ideias foram apre-sentadas soluções para os prin-

cipais problemas das comuni-dades do Rio de Janeiro, nas se-guintes áreas: Lixo, Educação, Cultura e Lazer, e Geração de Renda. Um dos destaques foi o grupo Caçamba Inteligente, liderado pelo coordenador do CDI Comunidade no ICP, o metodista Mário Chagas. Ele propôs a instalação de caçam-bas de cores diferentes em lo-cais específicos na comunida-de. O material seria recolhido por empresas parceiras que, em troca, contribuiriam com a comunidade em serviços, opor-tunidades de empregos ou até mesmo em dinheiro.

Mário destacou a importân-cia da Igreja Metodista para a Comunidade do Morro da Providência. “A Igreja é um marco na comunidade, e o ICP, o canal metodista dentro desse espaço. O local onde es-tamos hoje, um pouco antes do início do século passado, foi uma fábrica de pólvora. Muito desse material era ven-dido tanto para fins profissio-

nais quanto para outros fins. E o interessante é que hoje, aqui nesse mesmo local, está sain-do uma explosão de ideias que vão beneficiar não somente a comunidade da Providência, mas outras comunidades do Rio de Janeiro”, declara.

Segundo o fundador do CDI, o metodista Rodrigo Ba-ggio, o evento resume-se em “uma ocupação do Morro da Providência com criatividade, inovação, tecnologia e empre-endedorismo”. Rodrigo, que acredita no poder da tecnolo-gia para transformar vidas, vê nessa iniciativa uma oportuni-dade para inspirar os jovens e moradores da comunidade a serem empreendedores e cria-rem negócios de impacto que possam transformar os locais onde vivem. O deputado fede-ral Alessandro Molon também prestigiou o evento e declarou--se impressionado com tudo o que viu. “Fiquei muito impres-sionado. Vi que é possível usar a tecnologia para solucionar

problemas. Internet, computa-dores e todos os recursos digi-tais e tecnológicos podem ser usados para o bem”, comenta.

A assessora institucional da Igreja Metodista, Regina Ca-margo, acredita que a progra-mação está ligada aos valores da instituição. “O ICP está aqui há quase 108 anos. Por isso, sempre fez parte desse contexto. A Providência não existe sem o Instituto Central do Povo. Então, acredito que todo evento envolvendo a co-munidade tem tudo a ver com o braço social metodista. Para gente, é uma alegria enorme saber que as pessoas compa-receram ao evento e que, de alguma forma, a nossa bandei-ra está aqui hasteada para que elas vejam que abrimos as nos-sas portas para os que estão in-seridos em diversos contextos sociais, religiosos e etc”, enfa-tiza. Ao final do evento, após a avaliação dos jurados, as três ideias mais estruturadas foram premiadas.

REGIÃO

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Investindo nas comunidadesICP reúne especialistas em evento focado na capacitação para negócios de cunho social

n Eveline Ventura

Campanha para doação de sanguen O desejo de ajudar ao pró-ximo fez com que jovens da Igreja Metodista se unissem em uma ação que pode salvar vidas. A atitude solidária é fru-to da campanha O Amor corre nas Veias, um projeto da Fe-deração Metodista de Jovens

para o mês da juventude. A campanha tem como objetivo mobilizar diversas pessoas para doação de sangue. Em 22 de março, alguns jovens metodis-tas compareceram ao Hemorio para fazer sua doação.

Apesar de ser liderada pela juventude, a campanha tem o objetivo de alcançar todas as faixas etárias. Agora, jovens en-tre 16 e 17 anos já podem doar sangue desde que preencham os requisitos para a coleta e te-nham autorização de seus pais.

O termo de autorização está disponível no site do Hemorio (www.hemorio.rj.gov.br) e deve ser entregue junto com uma cópia autenticada da identida-de do responsável.

Evangelização na Copa do Mundon A Coordenação Regional de Esportes, sob a liderança do professor Roberto Dog, esteve reunida em abril, na Catedral Metodista do Catete. O en-contro contou com a presença do pastor Edvandro Machado, secretário-executivo de Ação Social, pastor Marcelo Fraga, e outros irmãos envolvidos com o projeto. Na ocasião, foram dis-cutidas as estratégias de evan-gelização que serão implemen-tadas durante os jogos do mun-dial, na cidade do Rio de Janei-ro. A proposta visa capacitar a Igreja Metodista na Região para esse importante evento. Para isso, foi programado um encontro de capacitação para

maio, na Igreja Metodista em Cascadura, contando com par-ticipação dos Atletas de Cristo.

Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiron A Pastoral Carcerária da Igreja Metodista na Região par-ticipa há 14 anos do Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro. Na última Assembleia do órgão, que tem como um de seus deveres fis-calizar o cumprimento da pena nos presídios e Casas de Custó-dia na cidade do Rio de Janei-ro, tomou posse como membro

suplente do conselho a advo-gada e evangelista no cárcere Andréia Paiva dos Santos, re-presentando a Igreja Metodista.

Estiveram presentes na as-sembleia o Pastor Edvandro Machado (membro titular do Conselho), o advogado Pau-lo Canuto (representante da OAB no Conselho), o advoga-do Cesar Espezim (membro do Conselho Penitenciário do Es-tado do Rio de Janeiro) e a drª Alexandra Carvalho (diretora da Central de Penas e Medidas Alternativas da Vara de Execu-ções Penais).

Profissionais de diversas áreas participam de evento no ICP e se únem na missão de criar projetos promissores para a comunidade

Parte dos jovens doadores no Hemorio

Reunião do Conselho da Comunidade da Comarca

A Federação Metodista de Juvenis no Estado do Rio de Janeiro promo-

veu, entre 18 e 20 de abril, a Juvenília Regional. Sob o tema Até os confins da Terra, com base em Atos 1.8, o evento reu-niu cerca de 900 juvenis na Escola de Missões, em Teresó-polis. Segundo Juliana Lavi-nas, secretária de comunica-ção da Federação de Juvenis, o foco deste ano foi missionário. “Desde a Jumemi, Deus vem colocando esse tema em nos-sos corações, e nós tentamos despertar o amor por missões nos juvenis”, enfatizou.

A programação foi bem di-versificada e contou com ofici-nas de malabares, dança, tea-tro e relacionamentos, entre outras. Além disso, os adoles-centes também tiveram a opor-tunidade de subir o monte.

Entre os preletores estiveram Daniel lima, Gabriel Andrade, pastor João Batista e o conse-lheiro nacional dos Juvenis, pastor Djalma Lima.

Para o conselheiro nacional, é muito importante incentivar o juvenil a compreender o seu chamado. “Quero agradecer a Deus, porque o Senhor esta realizando algo muito especial. Ele está despertando a nossa juventude para missão”, decla-ra pastor Djalma. E completa: “Missão é meu estilo de vida, meu coração entra em júbilo ao saber que alcançamos nos-so objetivo”.

Segundo a presidente da Federação de Juvenis, Larissa Pinheiro, o evento mostrou que a juventude pode ter uma vida de santidade na presença do Senhor, independentemen-te de estar na adolescência,

que é considerada a fase das dúvidas. “É motivo de muita alegria estar aqui. Deus supe-rou nossas expectativas. Acre-ditamos na promessa do Se-nhor de alargar as nossas fron-teiras, e esper que os juvenis sejam cheios do Espírito Santo

e possam ter um encontro ver-dadeiro com Deus”, ressalta durante o evento.

Para Juliana Lavinas, o en-contro superou a expectativa dos organizadores, que a cada ano, seguem com o objetivo de buscar mais o conhecimento

da Palavra de Deus e a sabedo-ria divina. “Nosso alvo tem sido as vidas, e Deus tem suprido tudo, tem nos revestidos cada vez mais, e o resultado foi além do que esperávamos, mais de 130 pessoas foram alcançadas pelo Senhor”, alegra-se.

Até os confins da terraFederação de Juvenis reúne cerca de 900 adolescentes em evento focado em missões em Teresópolis

n Carla Tavares

Investir em capacitação sem-pre foi uma das preocupa-ções da Federação de Mu-

lheres da 1ª Região, presidida pela irmã Fátima Regina Car-neiro. Todo ano elas se reúnem para aprender um pouco mais e compartilhar experiências. Este ano, cerca de 160 mulheres de quase todo Estado comparece-

ram ao Centro de Convenções John Wesley, em Duque de Ca-xias, durante os dias de 28 a 30 de março. Liderança Serva e Dis-cípula foi o tema do encontro.

A programação teve inicio com uma devocional preparada pela presidente da Confedera-ção das Uniões Auxiliares Fe-mininas (COUAF), irmã Dayse

Ornelas. A COUAF é uma coli-gação que busca encorajar mu-lheres a assumirem seu papel de agentes de transformação. Na ocasião, Dayse falou sobre a graça e a beleza, concluindo que “cheias da Graça de Deus as líderes se tornam mais be-las”. Já a pastora Gláucia Men-des foi a responsável pela devo-

cional da manhã seguinte.Durante os três dias de even-

to, por meio das palestras mi-nistradas pela reverenda Ângela Pierangeli, a liderança feminina foi inspirada a romper os obstá-culos e a servir como discípula de Cristo. A Diretoria da Federa-ção participou de forma atuante durante toda a programação, es-

clarecendo dúvidas com relação aos diversos cargos. Também houve oportunidade para com-partilhar testemunhos.

Representantes da Revista Voz Missionária também mar-caram presença no evento. Além de compartilharem um pouco da história da publica-ção, promoveram uma dinâ-mica desafiando as mulheres a cumprirem seu chamado de agentes da revista. “Ter-minamos o encontro com um gostinho de quero mais, com mulheres motivadas e dispos-tas a realizarem o melhor para o Senhor; mulheres com o real desejo de exercerem uma lide-rança serva e dispostas a fazer discípulas”, atesta a agente re-gional da revista Voz Missioná-ria, Sonia Teixeira Soares.

Aprendendo a ser serva e discípula Centenas de mulheres compartilham experiências de fé em Encontro Regional

n Redação

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Programação diversificada contou com cultos bem dinâmicos

Juvenis de todo Estado do Rio de Janeiro reunidos para os três dias de evento na Escola de Missões

Nova mesa diretora da Federação em momento de posse, durante o último congresso

IGREjAS EM AçÃO

Agindo em favor da vida Por meio de um trabalho de orientação e acompanhamento, ONG ajuda adolescentes grávidas

De acordo com dados do Fundo de Popula-ção das Nações Uni-

das (UNFPA), diariamente, 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz em países em desenvolvimento, como o Brasil. Esse levantamento confirma que gravidez precoce

ainda é um desafio em algu-mas nações. Ciente dessa tris-te realidade, a ONG Provi-denciando a Favor da Vida, apoiada pela Igreja Metodista da Gamboa, há três anos de-senvolve um projeto com ado-lescentes grávidas do Morro da Providência.

Para a fundadora da ONG, Raquel Spinelli, a solução para amenizar o impacto causado pelas transformações próprias da gravidez e adolescência foi a criação de um grupo de apoio mútuo, para ajudá-las a recomeçar a vida com uma nova perspectiva. “Depois que a menina engravida, ela não tem um acompanhamen-to. São poucos os lugares que oferecem isso. Além disso, o poder público não tem nenhu-ma política a respeito. Segun-do Raquel Spinelli, foi cons-tatado que, na Providência, meninas entre 13 e 15 anos estão engravidando. “Por isso, pensei em montar uma méto-do de trabalho para atender essas adolescentes num local onde elas pudessem aprender, trocar conhecimento e princi-palmente pensar mum plane-jamento de vida”, comenta.

Um dos propósitos do pro-jeto é trabalhar a construção do planejamento familiar, educando as meninas sobre métodos contraceptivos e fa-lando sobre a importância de estruturar a vida antes de ter um bebê, conscientizando-as da seriedade e responsabilida-des que envolvem uma gravi-dez. “Noventa por cento das meninas que atendemos não planejaram a gestação e não têm ajuda do companheiro”, relata a educadora voluntária do projeto, Sônia Faber.

Para Ana Marques, umas das meninas que participam do projeto, aceitar a gravidez do segundo filho foi uma tare-fa difícil. A jovem confessa ter tentado o aborto quando soube que seria mãe novamente. En-tretanto, com o apoio da ONG, tem aprendido a valorizar a vida e planejar melhor o futuro. “Es-

tou arrependida do que fiz e hoje sou uma mãe diferente. Uma mãe que ama os filhos e que vai fazer de tudo pela fe-licidade deles, dando-lhes tudo do bom e do melhor”, declara.

A ONG também tem a pre-ocupação de que as meninas tenham uma gestação saudá-vel. “A gente não pode deixar de sonhar, nunca deixar de ter fé, de acreditar em coisas melhores pra nós. Mesmo que a gravidez não tenho sido pla-nejada, temos que olhar para essa nova vida como um novo momento de vida, como uma nova oportunidade de recome-çar”, declara Raquel. E com-pleta: “Talvez o planejamento anterior não tenha dado cer-to, mas, com essa gravidez, a gente recomeça e revê sonhos e valores, revê tudo para que uma vida nasça com mais so-nhos, mais perspectivas”.

n Camila Alves

10

A Confederação Metodista

de Jovens, por meio da sua

agência missionária MALTA,

está mobilizando as Igrejas

Metodistas do Brasil inteiro

para a realização de ações

evangelísticas por ocasião da

Copa. Esta iniciativa é uma

parceria da Confederação

Metodista de Jovens com

o Movimento Joga Limpo

Brasil, que reúne as principais

entidades que utilizam o

esporte como ferramenta para

a Evangelização, como a SBB,

Publicações RBC, Atletas de

Cristo e Coalizão Brasileira de

Esportes. E conta com o total

apoio de todas as lideranças de

jovens metodistas do Brasil.

Participantes do projeto Providenciando a Favor da Vida posam ao lado da coordenadora

NOTAS

64 anos da Metodista em Cabuis

Sábado com Cristo em Santa Bárbara n A Igreja Metodista Central em Santa Bárbara, liderada pelo re-verendo Heraldo Costa, promo-veu em março o primeiro Sába-do com Cristo. O evento reuniu a sociedade de mulheres local e a coordenação do Distrito de São Gonçalo. O objetivo princi-pal é alcançar vidas para Cristo naquela localidade. “Queremos despertar as mulheres do bairro e localidades no entorno para o conhecimento da Palavra de Deus”, enfatiza Heraldo.

A organização do evento fi-cou por conta dos ministérios locais de oração, evangelização

e interseção. A programação contou com muito louvor, dinâ-micas e palavras abençoadoras. A irmã Rosemari Pfaffenzeller compartilhou uma reflexão com o tema O Amor Exigente. “O assunto impactou a igreja de tal forma que eles pediram o retor-no da irmã”, contou o pastor lo-cal. Ao final, todos participaram de um “café colonial” preparado especialmente para a ocasião.

Chá com mulheres na Cidade de Deusn O Dia Internacional das mu-lheres foi comemorado pela Sociedade de Mulheres da Igreja Metodista na Cidade de

Deus com um chá da tarde, organizado em parceria com as Sociedades de Homens e Jo-vens. A pastora Laiza Gomes fez uma leitura a respeito da celebração, trazendo uma refle-xão sobre o papel da mulher na atual sociedade. Felizes com o seu dia, elas participaram bem animadas de uma programação que contou com distribuição de brindes, momentos de lou-vor e comunhão. Além disso, a mensagem da Palavra de Deus levou os presentes a refletirem no tema Mulheres virtuosas e valorosas. Elas foram lembradas e homenageadas por seu poten-cial que faz a diferença no tra-balho, no lar e na vida da Igreja.

Ministério Resgatando Vidas em Macaé

n O Ministério Resgatando Vidas da Igreja Metodista Central em

Macaé realizou o projeto Evange-Ação, no bairro Ajuda de Baixo,

Macaé. O projeto teve a participação do Grupo Carruagem de

Fogo, ministério de dança Aliança e total apoio do seminarista

responsável pelo Ponto Missionário, o irmão Rony Batalha.

O superintendente distrital, pastor Rogério Oliveira, o pastor

Raphael Barbosa e a pastora Rejane Gama apoiaram o projeto.

O Evange-Ação ofereceu corte de cabelo, manicure, doação de

cestas básicas, touro mecânico, brincadeiras, pula-pula e con-

tação de histórias para crianças, entre outros serviços gratuitos.

Os participantes do projeto começaram a evangelizar a partir

das 9h da manhã na comunidade local e bairros vizinhos. Foram

cerca de 250 crianças assistidas e sete vidas resgatas para Jesus.

Dias de festa na IM em Ferramentan A Igreja Metodista em Fer-ramenta, bairro de Nova Igua-çu, comemorou seus 17 anos em abril. A igreja se reuniu em agradecimento a Deus por mais um ano de vida e pela re-cuperação do pastor local, Os-mani Bandeira, de uma cirur-gia no coração. A Igreja estava colorida, animada e vibrante.

Sob a organização do Minis-tério de Eventos, cada Socie-dade teve o seu culto, além de camisa oficial da festa. Foram quatro dias de muito louvor e gratidão a Deus, com a parti-cipação de cristãos metodistas e de outras denominações. O tema da Festividade foi Tempo de reconstruir os muros, basea-do em Neemias 6.3.

Para fechar as comemora-ções de aniversário, o bispo

Paulo Lockmann esteve minis-trando a Palavra de Deus no culto de Santa Ceia, realizado em maio. Nesta ocasião, esti-veram presentes os metodistas do Campo Missionário em Jardim Nova Era, coordenado pelo pastor Ademir Simões. O bispo conscientizou a Igreja acerca da misericórdia e enco-rajou os presentes a pregar em tempo e fora de tempo, num sermão com base em João 14.1.

Metodistas evangelizam Brás de Pina

n A Igreja Metodista em Brás de Pina, sob a direção da pas-

tora Ana Neide Ramos, promoveu, em abril, uma tarde de

evangelismo e missão na localidade. Segundo Ana Neide, os

membros da igreja local evangelizaram pelas ruas e casas do

bairro levando uma mensagem de esperança e salvação. Na

ocasião, a reverenda Selma Antunes da Costa, atual coorde-

nadora do Ministério Voluntários em Missão, esteve minis-

trando a Palavra do Senhor. “Todos sentimos a presença do

Espírito Santo nos renovando e encorajando para continuar

cumprindo o Ide do Senhor Jesus”, ressalta Ana Neide.

n Os dias 5 e 6 de abril foram de muita alegria

para a Igreja Metodista em Cabuis. O motivo

foi a comemoração de seus 64 anos de história

na caminhada pela propagação do Evangelho.

A programação especial contou com a presen-

ça da reverenda Denise Lourenço, da igreja Me-

todista em Cascadura e do SD Paulo Cesar Bra-

ga. “Foi uma oportunidade de despertamento

para a comunidade local. Experimentamos o

impacto do poder de Deus e percebemos a

transformação que Êle vem fazendo naquele

lugar”, comenta o pastor local, reverendo Fer-

nando Schmidt.

Os louvores entoados pelo ministério local

e Coral da igreja deram o tom da celebração,

que também contou com a pregação da Pala-

vra de Deus, pelo SD de Nilópolis, Paulo Cesar

Braga. “A Igreja Metodista em Cabuis tem uma

história muito linda na comunidade local, de

dedicação e hospitalidade. Em todo tempo, te-

mos vivenciado a vitalidade de Cristo”, ressalta

pastor Fernando.

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Coral feminino durante apresentação

Criatividade e alegria a serviço do Reino

Igreja unida para levar a mensagem de salvação Bispo Paulo

Lockmann participou das comemorações de aniversário da igreja

Investimento em missões no Peru família missionária da Primeira Região é enviada para assumir igreja local

Metodismo chega a Paraty Campo Missionário, que foi comtemplado pela Oferta Missionário de 2014, é inaugurado

Recentemente, o reveren-do Fábio Fabrício Aran-tes assumiu a direção da

Igreja Metodista em Huancayo, no Peru. Em janeiro, a pastor, que pertence à Primeira Região Eclesiástica, foi em missão com a família para ajudar a Igreja lo-cal. Assim que chegou, passado o período de adaptação, pastor Fábio logo se envolveu na obra. “Ajudei o SD do Distrito Serra e Selva. Além disso, comecei a pregar em algumas igrejas. Isso até tomar posse na Igreja de Huancayo”, conta.

Assim que chegaram, tam-bém tiveram de aprender o espanhol e assimilar a cultura local. Fábio conta que teve de traduzir alguns textos sobre discipulado e esboço de pre-gações. A família também teve se adaptar ao fator climático.

“Apesar disso, estamos felizes por estar cumprindo o manda-do de Deus.” Mensalmente, o reverendo envia para a Primei-ra Região e a Escola de Mis-sões informações sobre a obra em solo peruano.

Em uma das cartas enviadas recentemente, pastor Fábio falou das dificuldades enfren-tadas na missão e pediu que orassem por eles. Ele desta-cou a cultura Inca que, por ser marcada por um perfil idólatra, constitui um desafio trans-cultural. O trabalho também carece de apoio financeiro. “O custo de vida no Peru é compli-cado. O país produz pouco, e a maior parte dos itens comercia-lizados é importada”, informa o reverendo.

Segundo o obreiro, após os primeiros levantamentos, ele

concluiu que precisariam de mais de 1,5 mil dólares men-sais para suprir as principais necessidades. No entanto, so-mados todos os pontos que en-volvem o trabalho local, como a instalação da família no país, os custos serão ainda maiores, conforme última correspon-dência enviada à 1ªRE.

Quem quiser ajudar a Igreja Metodista de Huancayo pode fazê-lo por meio de depósito no Banco Bradesco, Agência 1414, Conta Poupança: 1010650-8, em nome de Fábio Fabrício Arantes. Também pode ser fei-to por intermédio da Escola de Missões. “De antemão quero agradecer a cada um de vocês pelo apoio, orações e contribui-ções. Que Deus os faça avan-çar e frutificar cada dia mais”, finaliza pastor Fabio.

Pela primeira vez o meto-dismo chegou à Paraty, município localizado no

litoral Sul do Estado. Com ini-cio em abril, aos poucos o tra-balho na cidade histórica vai ganhando forma e espaço. As reuniões são realizadas quin-zenalmente e já conta com a participação significativa de metodistas da região que ce-deram suas casas para o inicio do trabalho. De acordo com o pastor responsável pelo novo Campo Missionário, reverendo Lúcio Sant’anna, o objetivo é investir no discipulado, como já está acontecendo. “Entende-mos que, a partir dos grupos pequenos, nós vamos conse-guir avançar e conquistar a ci-dade”, diz o pastor. Paraty pos-sui mais de 39 mil habitantes e está entre as cidades do Esta-do que mais recebem turistas do mundo todo.

O culto que inaugurou o trabalho metodista em Paraty

contou com a presença de 55 pessoas no salão social do Ho-tel Velejador. “Não conhecia a cidade de Paraty, então, um pouco antes da data marcada para o nosso culto, fui até lá e gravei uma mensagem na rádio local convidando os morado-res. Um carro de som também ficou circulando anunciando o culto. Mas não imaginava que tantas pessoas fossem respon-der ao convite”, confessa pas-tor Lúcio Sant’anna.

A reunião contou também com a participação de meto-distas de outras localidades. “Agradeço a cooperação de to-dos os irmãos da Igreja Metodis-ta Central de Cunha, pastoreada por Flávio Moraes; do superin-tendente distrital de Santa Cruz, pastor Bruno Soares; e de todos aqueles que participaram. Foi um culto festivo. Nossa vonta-de era permanecer mais tempo juntos celebrando ao Senhor”, declara o pastor.

O Campo de Paraty tam-bém foi um dos contempla-dos com a Oferta Missioná-ria deste ano. O pastor Lúcio lembrou que neste momento de implantação do trabalho na cidade, toda ajuda é bem-vin-da, e citou a relevância desse suporte para o crescimento da obra: “A Oferta é muito impor-

tante para nós, não só pelo as-pecto financeiro, mas também pelo aspecto motivacional, tra-zendo para todos nós a alegria, vontade de ir adiante e realizar a missão que está proposta no nosso coração”. A verba rece-bida será destinada para o alu-guel do templo, mobílias e toda aparelhagem de som.

MISSÃO

n Paula Damas

n Camila Alves

Agricultura é uma das principais atividades econômicas do país

Culto inaugural aconteceu no Hotel Velejador, localizado no Centro da cidade