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1 B AGO D ’A RROZ BAGO D’ARROZ | 1ªEDIÇÃO - JANEIRO 2012 | AGRUPAMENTO 337 | CALDAS DA RAINHA

Bago d'arroz

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Jornal do 337

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Page 1: Bago d'arroz

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BAGO D’ARROZ

BAGO D’ARROZ | 1ªEDIÇÃO - JANEIRO 2012 |

AGRUPAMENTO 337 | CALDAS DA RAINHA

Page 2: Bago d'arroz

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Pensavam que após um ano de histórias, reportagens, notícias, jogos, a Equipa

da Secção de Comunicação se tinha esquecido do nosso tão querido Bago

d’Arroz?

Enganam-se redondamente. Com este novo ano a Equipa foi renovada com

gente jovem e com vontade de fazer mais e mais. Assim, temos como preten-

são continuar a levar até vós este jornal que em tanto vos faz relembrar as

nossas actividades e, ao mesmo tempo, mostrarmos aos nossos pais o que de

bom se faz aqui dentro.

Nesta edição podem contar com as reportagens das várias actividades de Secção, bem como com as forma-

ções dos bandos e patrulhas para que mais facilmente nos comecemos a conhecer e saber a quem nos dirigir.

Vamos mostrar ainda algumas acções que temos realizado enquanto agrupamento (Peditório para a Liga Portu-

guesa Contra o Cancro, Banco Alimentar, Corrida pela Vida).

Relativamente aos Departamento vamos dar a conhecer um pouco do que os mesmos têm feito ao longo deste

trimestre de actividades. Pretendemos ainda manter as páginas a que estão habituados: À fogueira com…, Cons-

ciente, Um pouco de cultura… e notas de Agrupamento.

Por fim, alertamos-vos para uma nova página a incluir este ano: Ainda me recordo. É uma página em que preten-

demos ao longo do ano ir mostrando um pouco do historial das várias secções. Para esta edição começamos

com uma reflexão de um ex-elemento da Equipa de Animação da I Secção.

O meu mais sincero obrigado por acompanharem este jornal. Até à próxima.

Flávio Monteiro

Page 3: Bago d'arroz

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AGENDAAGENDAAGENDA

JANEIRO

7—Reunião de Direcção

13 - Reunião de Pais—Iª Secção

15 - Eleições da JNO

16 - Apresentação actividades 2ºtrimestre

25 — Bago d’Arroz—1ªEdição 2012

FEVEREIRO

4 e 5 - Ego da Iª Secção

10 a 12 - Actividade I, II e IIIª Secções : Orga-

nização IIIª Secção

18 a 21– Actividade IVª Secção: DRAVE

MARÇO

30,31 - Actividade I,II,III e IVª Secções : Orga-

nização Iª Secção

ABRIL

1 - Actividade I,II,III e IVª Secções : Organiza-

ção Iª Secção

22 - São Jorge

22 - Promessas

Page 4: Bago d'arroz

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À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...

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Ruben Correia

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Vitalício (1) 10545860

(1) Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre.

1. Faz um pequeno BI teu: nome, idade, profissão, ano de entrada no escutismo, ano de saída, hob-

bies.

O meu nome é Rúben Filipe Nunes Correia, tenho 21 anos e sou trabalhador-estudante. Estou a tirar um

curso de técnico de mesa e bar e trabalho em part-time como empregado de mesa. O meu ano de en-

trada nos escuteiros foi em 1995, quando tinha 5 anos de idade, e saí da vida activa do escutismo em

2006.

Tenho como hobbies passear, conviver com amigos e família e ver um bom filme na minha sala.

2. Como foi entrares para os Lobitos? Como foi o

teu primeiro dia?

Entrar para os Lobitos foi maravilhoso, porque tive a

oportunidade de começar a minha vida escutista des-

de cedo. O primeiro dia foi estranho. Recordo-me

como se fosse hoje: entrar pela porta da sede e ver

aquelas plataformas (cantos) feitas de costaneiras,

com bandeiras e escudos de patrulha e equipa pen-

durados nas paredes e muito pó no fundo.

Page 5: Bago d'arroz

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Senti-me como se tivesse a entrar numa época medieval. Fui até ao covil dos lobitos acompanhado pela chefe

Clara. Fui colocado no bando branco e tinha como guia a Inês Xavier. Esse primeiro dia foi cheio de actividades

na sede, e o dia acabou comigo muito cansado, mas muito feliz e com vontade de voltar no dia seguinte.

3. Como descreves o teu percurso escutista?

O meu percurso escutista, aos meus olhos, foi maravilhoso, cheio de momentos marcantes, cheio de recorda-

ções. Posso agradecer muito aos escuteiros a pessoa em que me tornei, desde responsabilidade e valores

que sempre me passaram.

4. Se pudesses escolher a melhor secção, qual escolherias?

Escolher uma melhor secção é-me difícil porque pelas 3 que

passei gostei muito. Em todas vivi fases da minha vida especta-

culares, todas me marcaram. Mas sem dúvida alguma que foi a

II que me marcou mais profundamente. Foi na II que conquistei

uma família, foi quando me afeiçoei mais aos meus companhei-

ros dos quais alguns me acompanham até hoje. Na II vivi o pra-

zer de fazer o meu primeiro canto. Lembro-me como se fosse

hoje, eu só queria estar na sede. Nos fins dos dias voltava para

casa a pensar o que ia fazer no dia seguinte e ansioso para que o tempo passasse para lá estar de novo...

Todos os dias tínhamos uma aventura nova, desde planear construções, fazer remodelações dar ateliês aos

mais novos, fazer provas para as promessas etc... Acho que não tenho palavras para descrever o que sentia.

O dia em que passei para a III foi como se fosse uma conquista, foi como se os nossos irmãos mais velhos

nos tivessem dado a mão para seguirmos as suas pegadas.

5. Sentes vontade de voltar ao Escutismo? O que te motiva ou repulsa?

Diariamente me recordo dos escuteiros e sinto uma imensa vontade de regressar ao activo. Com muita pena

minha, e por motivos de falta de disponibilidade para me dedicar a 100%, não o faço. Sinto muita tentação

para estar no agrupamento 377 do qual me orgulho e

aclamo ser o melhor. Gostava de voltar a conviver com

uma família que sei que não me esqueceu tal como eu

não os esqueço. Com certeza que me recebiam de bra-

ços abertos.

Creio que um dia voltarei, talvez quando tiver a minha vi-

da pessoal organizada e estabilizada.

Page 6: Bago d'arroz

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6. A tua vida ainda é pautada por muito do que aprendeste no Escutismo?

Tal como já referi a minha vida escutista está bem vinculada no meu dia-a-dia por pequenos e grandes

pormenores. A experiência de vida que me foi transmitida pelos meus chefes e pelos irmãos mais velhos

já foi, é e ser-me-á útil para o resto da minha vida. Posso dizer, sem ter receio, que não seria a mesma

pessoa se não tivesse passado por uma vida escutista.

7. "Escuteiro uma vez, escuteiro para sempre". Como adequas esta frase à tua vida?

Esta frase diz-me muito e de modo algum discordo. Eu sou um escuteiro de corpo e alma, posso não an-

dar fardado e não estar presente nas reuniões, promessas etc... Mas quando vejo um idoso a precisar

de ajuda sou eu escuteiro que dou a mão, quando me vejo perdido na vida sou eu escuteiro que me ori-

ento e desenvencilho... quando vejo um irmão de lenço ao peito é com olhos de escuteiro que me orgulho

dele... quem tem um lenço ao peito sabe o que digo e sinto, há leis e princípios que são para toda a vida

"O escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros escutas".

Aproveito este momento para homenagear alguns irmãos que mais marcaram o meu percurso escutis-

ta: André Ribeiro, Luís Tiago, Tiago Pereira, Inês Xavier, Adriana Fortunato, Flávio Monteiro, Micael Mon-

teiro, Joana Marciano, Mariana Berto e Jaime Almeida e como chefes Francisco Ribeiro, João Sousa,

Isabel Viera, Sílvia Ribeiro, Clara Winkelmann, Leonor Lalanda, Teresa Lemos e Jorge Valadares.

Com os melhores cumprimentos,

Ruben Correia

Page 7: Bago d'arroz

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NOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTO

O TEMOR COMBATE-SE COM A ESPERANÇA

Não haverá razão para viver, nem termo para as nossas misérias, se for temer tudo quanto seja te-

mível. Neste ponto, põe em acção a tua prudência; mercê da animosidade de espírito, repele inclusi-

ve o temor que te acomete de cara descoberta. Pelo menos, combate uma fraqueza com outra:

tempera o receio com a esperança. Por certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos,

é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enga-

nam.

Estabelece equilíbrio, pois, entre a esperança e o temor; sempre que houver completa incerteza, in-

clina a balança em teu favor: crê no que te agrada. Mesmo que o temor reúna maior número de su-

frágios, inclina-a sempre para o lado da esperança; deixa de afligir o coração, e figura-te, sem cessar,

que a maior parte dos mortais, sem ser afectada, sem se ver seriamente ameaçada por mal algum,

vive em permanente e confusa agitação. É que nenhum conserva o governo de si mesmo: deixa-se

levar pelos impulsos, e não mantém o seu temor dentro de limites razoáveis. Nenhum diz:

- Autoridade vã, espírito vão: ou inventou, ou lho contaram.

Flutuamos ao mínimo sopro. De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam.

Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo.

Séneca, in 'Dos Reveses'

Francisco Ribeiro

Chefe de Agrupamento

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UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA... MUSEU DE CERÂMICA

O Museu da Cerâmica localiza-se na Quinta Visconde de Sacavém, na freguesia de Nossa Senhora do

Pópulo, cidade e Concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.

Criado oficialmente em 1983, o imóvel onde se encontra instalado foi mandado construir na década

de 1890 pelo 2º visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva, coleccionador, ceramista e me-

cenas dos ceramistas caldenses. No recinto da Quinta, funcionou entre 1892 e 1896, o Atelier Cerâ-

mico, dirigido pelo escultor austríaco Josef Füller.

O conjunto arquitectónico da Quinta, em estilo romântico revivalista, é constituído por um Palacete

tardo-romântico, que abriga a exposição permanente, e por um edifício secundário onde se situam a

sala de exposições temporárias, a loja, a olaria e o centro de documentação.

Os jardins da Quinta, de traçado romântico, constituem um conjunto evocativo do gosto do final do sé-

culo XIX com as suas alamedas, canteiros, floreiras, lagos e um auditório ao ar livre.

O museu oferece exposições temporárias e oficinas de cerâmica abertas ao público.

AS COLECÇÕES

As colecções do Museu são representativas de centros cerâmicos nacionais e estrangeiros, destacan-

do-se na produção de Caldas da Rainha o núcleo de peças da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um

dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre caldense e que documenta a labo-

ração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1905.

Estão também integradas nestas colecções um núcleo de faianças da Fábrica do Rato (1767 -

1779), um núcleo de olaria tradicional, um núcleo de

produção local de escultura e miniatura, e cerâmicas

dos séculos XIX e XX, compreendendo um vasto conjun-

to de produções representativas dos principais centros

cerâmicos portugueses e estrangeiros. O núcleo de ce-

râmica contemporânea de autor inclui, entre outros,

peças de Artigas, Llorens Gardy, Júlio Pomar e painéis

de azulejos e cerâmicas de Manuel Cargaleiro e de Ce-

cília de Sousa.

Page 9: Bago d'arroz

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MUSEU JOSÉ MALHOA

O Museu de José Malhoa localiza-se no Parque D. Carlos I, na cidade de Caldas da Rainha. O seu nome

é uma homenagem ao pintor português José Malhoa.

HISTÓRIA

1926 - 1960

Este espaço foi inicialmente idealizado pelo escritor António

Montês, com o objectivo de aproximar o pintor José Malhoa

da sua terra natal, Caldas da Rainha.

Em 1926, o artista ofereceu uma das suas obras, o óleo "Rainha D. Leonor", à cidade; no ano seguinte,

institui-se a “Liga dos Amigos do Museu José Malhoa”, para o qual o artista iria doar mais obras em

1932.

Inicialmente, o Museu seria inaugurado a 28 de Abril de 1934, dia do aniversário de José Malhoa, que

havia falecido a 26 de Outubro do ano anterior; o Museu foi, provisoriamente, instalado na “Casa dos

Barcos”, no Parque D. Carlos I, um edifício cedido pelo Hospital Termal.

Em 1960, a Junta de Província da Estremadura foi extinta, sendo a gestão do Museu passado a ser as-

segurada pela Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas Artes; a instituição passa a designar-se

"Museu de José Malhoa".

1960 - ACTUALIDADE

Em 1977, no âmbito das celebrações do Cinquentenário da Elevação das Caldas da Rainha a Cidade, é

organizado o evento “Expo Caldas-77 – Retrospectiva de Cerâmica”.

Em 1992, a colecção de António Montês é legada ao Museu, segundo o testamento da sua viúva; em

1996, esta colecção seria apresentada ao público na exposição "António Montês – Museu de José Ma-

lhoa", no centenário do nascimento do fundador da instituição.

Em 2005, o Museu assinalou os 150 Anos do Nascimento de José

Malhoa e Centenário da Morte de Rafael Bordalo Pinheiro com a ex-

posição “Malhoa e Bordalo: confluências duma geração”, entre outros

eventos.

Em 2007, a denominação da instituição é de novo alterada, para

"Museu José Malhoa", de acordo com as orientações do Programa de

Reestruturação da Administração Central do Estado.

O edifício do Museu José Malhoa sofreu, entre Setembro de 2006 e

Dezembro de 2008, diversas obras de remodelação e de requalifica-

ção.

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ANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉ MENSAGEM DE NATAL DE D. JOSÉ DA CRUZ POLI CARPO,

CARDEAL -PATRIARCA DE LISBOA

“E se o Natal nos ajudasse a enfrentar a crise?”

Os portugueses, este ano, celebram o Natal em ambiente de crise. Há desempregados, famílias em difi-

culdade, há mais pobreza, mais sofrimento, há crise de esperança. Convido-vos, esta noite, a inverter os

termos da questão. Em vez de nos perguntarmos como é possível celebrar a alegria do Natal, mergu-

lhados neste sofrimento colectivo, procuremos descobrir em que medida é que o Natal, a festa do Deus

connosco, nos pode ajudar a viver positivamente este momento. O nascimento de Jesus inaugura o pe-

ríodo definitivo da humanidade, em que Deus se fez Homem e é um Deus connosco, em todas as cir-

cunstâncias. Podemos viver todas as realidades da vida nessa proximidade de Deus, que transforma e

dá sentido novo a toda a aventura humana. Jesus ensinou os discípulos que, quem acreditar nesta pro-

ximidade activa de Deus, dirá a uma montanha que ela se desloque e ela obedecer-lhe-á. Jesus nasceu

para ser uma força decisiva na nossa luta da vida.

Ele ensina-nos a não nos assustarmos com o sofrimento, mas a enfrentá-lo com coragem e generosida-

de. Ele próprio enfrentou uma morte cruel e injusta e ofereceu-Se por nós, amou-nos no Seu sofrimento.

O padre Teilhard de Chardin, escreveu, perante a dimensão gigantesca do sofrimento humano: a huma-

nidade daria um salto qualitativo em ordem à sua perfeição, se esse sofrimento não fosse apenas sofri-

do, mas oferecido com um sentido novo. A nossa cultura contemporânea foi perdendo a notícia dessa

fecundidade do sofrimento humano, quando vivido em união com a Cruz de Cristo, Ele o Deus connosco.

Um dos frutos do presente sofrimento colectivo pode ser levar a sociedade a abrir-se a uma nova etapa

da civilização, que dê maior prioridade à pessoa, uma ordem económica que acentue o bem comum,

vença os individualismos, as desigualdades chocantes, todas as formas de materialismo; que aprenda a

dar prioridade aos valores do espírito e não apenas ao dinheiro.

Jesus ensinou-nos a olhar para o nosso vizinho que sofre, como o nosso próximo. E à pergunta que lhe

é feita, sobre quem é o meu próximo, Jesus responde que não é apenas aquele com quem me cruzo,

mesmo tomando consciência do seu problema, mas aquele cujo sofrimento me tocou o coração e me

desafia a amá-lo como um irmão.

O Papa Bento XVI afirmou que a caridade “é um coração que vê”; e o coração vê de outra maneira, vê

mais do que a análise objectiva das situações, vê o irmão que sofre, cuja salvação depende do meu

amor. Não nos basta fazermos análises claras da crise que atravessamos, temos de estar atentos e

deixar que o sofrimento dos outros nos toque o coração.

Page 11: Bago d'arroz

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Pais, alguma vez pensaram em contribuir com um

pequeno patrocínio para o nosso jornal Bago d’Ar-

roz ou para o Agrupamento?

O que vos propomos é a publicação, nas nossas

edições, de um anuncio à vossa empresa ou colec-

tividade.

Para mais informações, contactem:

[email protected]

ANUNCIE AQUI

O próprio sofrimento gera a comunhão de amor, constrói comunidade, ajuda à vitória sobre os individu-

alismos, é semente de transformação da sociedade. Quando o sofrimento dos outros nos toca o cora-

ção, tornamo-nos inventivos na busca de ajuda; é a fecundidade transformadora do amor.

E se nesta noite de Natal, no Seu nascimento na pobreza e simplicidade de uma gruta, Jesus nos falas-

se, o que nos diria? Convidar-nos-ia a escutá-l’O no Sermão da Montanha: “Felizes os que estão aflitos,

porque serão consolados; felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; felizes os

misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; felizes os construtores da paz, porque serão chama-

dos filhos de Deus” (cf. Mt. 5,5-7). Que a nossa aflição, o nosso grito de equidade e de justiça, não nos

impeça de procurar sempre, nas novas circunstâncias, a paz, isto é, a harmonia social que permita e

favoreça mais a cooperação do que o confronto. Esta busca da paz pode ser atitude decisiva para ven-

cermos a crise.

Na pobreza da gruta, o amor irradiante de Ma-

ria, a Mãe Imaculada, é mensagem de paz e de

alegria. Com ela aprendemos que a alegria é

sempre possível e que a esperança é atitude

que não morre em quem acredita e ama.

Apesar das dificuldades que muitos estão a

sentir, desejo-vos com fé e com amor, a ale-

gria do Natal.

D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa

Page 12: Bago d'arroz

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CONSCIENTECONSCIENTECONSCIENTE

SER ESCUTEIRO

Muitas vezes pergunto-me quanto melhor seria este nosso mundo se pelo menos todos os que se di-

zem escuteiros o fossem mesmo. Não me refiro apenas a participar em reuniões e em actividades. Re-

firo a ser Escuteiro da melhor vontade, a estar sempre alerta para Servir, a construir um mundo novo,

a trilhar os caminhos do Homem Novo, a procurar cumprir a Lei e os Princípios ajudando todos enquan-

to tivermos forças para tal.

Por vezes penso num mundo assim, um mundo cheio de jovens

e adultos capazes de sair do seu conforto, do seu mundo e das

suas preocupações, das suas necessidades e das suas vonta-

des e de entregar a sua vida pelo Outro e serem capazes de

Amar todos como irmãos.

Aquilo que distingue o Escutismo de outras actividades é a ca-

pacidade de desenvolver acções e aplicar métodos que permi-

tem lutar por um mundo melhor, de braço dado com os que

estão ao nosso lado, sabendo que, sempre que se vacilar, al-

guém estará lá para dar a mão, sempre que se falhar alguém

nos perdoará e nos ensinará, e o mais maravilhoso de tudo

isto é que nos é dada a oportunidade de retribuir, fazendo o

mesmo por todos os que caminham connosco. Mas não se

enganem ao pensar que o Escutismo se esgota em activida-

des, ou num método de educação, ou num grupo de amigos porreiros que faz coisas engraçadas, ou

que se pode passear muito e viajar e conhecer novos sítios. O Escutismo é simplesmente um modo de

vida assente na constante disponibilidade para ajudar o Próximo, vivendo à imagem de Jesus Cristo,

procurando trazer Paz ao mundo e Felicidade ao coração de todos os que

se cruzarem connosco, só se concretizando sendo Escuteiro.

Da próxima vez que tiverem que faltar a uma reunião ou a uma

actividade lembrem-se sempre que o mais importante é Ser Es-

cuteiro não é fazer escutismo.

.

Chefe Fábio Santos

Page 13: Bago d'arroz

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AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE

‘O NATAL ECOLÓGICO

DO 337! ’

Com material reciclado pode fazer-se coisas mesmo giras, não é?

Basta ser -se cr iat ivo!

Page 14: Bago d'arroz

14

ESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃO

REUNIÃO DO DEPARTAMENTO DA COMUNICAÇÃO

FORMAÇÃO DE REPÓRTERES

O departamento da comunicação preparou uma reunião com os

repórteres mas, infelizmente, não estiveram todos presentes.

Esta reunião decorreu no dia 3 de Dezembro, na Biblioteca da

nossa sede, pelas 15h.

A reunião começou com um jogo solicitado pelo caminheiro Flávio, como forma de apresentação e

com vista a todos se conhecerem melhor.

Seguidamente foram distribuídos uns papéis que continham umas perguntas acerca da nossa fun-

ção “Qual é a função de um repórter?”. Depois fizemos uma reflexão sobre o mesmo e conversámos

acerca do objectivo e da realização do nosso jornal, o Bago d’Arroz. Com as respostas de cada um e

com as ideias para o Bago d’Arroz elaborou-se uma cartolina que ficou exposta no placard da Sec-

ção de Comunicação, à entrada na Sede.

Por fim, organizámos a secção de comunicação, registámos os nossos contactos e foram-nos apre-

sentadas as datas de entrega dos artigos para o jornal.

Joana Ferreira

Responsáveis:

Andreia Berto

Flávio Monteiro

João Miguel Ascenso

Leonor Ramos

Repórteres:

Madalena Vidigal

Alexandre Gonçalves

Diogo Silva

Rui Correia

Filipa Vidigal

Joana Ferreira

Inês Pereira

Lígia Capitaz

Andreia Colaço

CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA DO DEPARTA-

MENTO DA COMUNICAÇÃO

Page 15: Bago d'arroz

15

OBJECTIVOS DO DEPARTAMENTO DA COMUNICAÇÃO

Inovar e continuar a divulgação d o Bago d'Arroz;

Manutenção do calendário de agrupamento com as várias actividades a desenvolver ao longo do

ano (no placard da comunicação na entrada da sede);

Apostar na divulgação das diversas actividades e fotografias no Facebook e Site do Agrupamento

337;

Manter a tabela de contactos de agrupamento com vista a facilitar a comunicação entre todos;

Melhorar o espaço da secção de comunicação (manter operacional a biblioteca e os livros e ma-

terial informático da mesma);

Alterar imagem da secção de comunicação, através do logo criado pela Chefe Rita Henriques;

Aproximar o escutismo praticado no 337 com a comunidade, através da divulgação regular de

actividades na comunicação social local (Gazeta das Caldas, Jornal das Caldas)

Apostar na formação de repórteres de bando/patrulha/equipa, de uma forma continuada e tri-

mestralmente;

Manter o projecto ‘Roupa’teca que pretende distribuir roupas que já não são usadas a famílias

mais carenciadas, nomeadamente dentro do agrupamento.

NOVOS LOGOTIPOS DO 337!

É com enorme prazer que vos apresentamos os próximos logotipos dos departa-

mentos do nosso agrupamento elaborados pela Chefe Rita Henriques.

Esperamos que estejam do vosso agrado! Serão a imagem do nosso Agrupamen-

to.

Page 16: Bago d'arroz

16

RECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVER

Ainda me recordo…

Ainda me recordo do cheiro a pinhal, da lenha queimada, da roupa toda suja de terra, das unhas encar-

didas, dos espinhos cravados nas pernas.

Das guerras de pinhas, dos cortes na cara provocados pelo sisal, do leite com chocolate e as bolachas

Maria, que tinham outro sabor depois do fogo de conselho.

Ainda me recordo, do som do apito da chefe Lalanda, ainda

consigo imaginar a nossa sede no Externato Ramalho Orti-

gão, as reuniões de Bando aos sábados de manhã.

Reuníamos na cave, uma luz matinal entrava pelas janelas

sem pedir licença, éramos um grupo unido, todos “caixa bai-

xa” ,éramos todos meios palmos de vida.

Ainda me recordo de ser tão pequenino, e sentir a armação da mochila a bater-me nos calcanhares, de

correr com a mochila para apanhar o elemento da frente na formatura.

Naquele tempo tínhamos respeito uns pelos outros, vontade e garra para lutar. Tudo parecia possível,

ou melhor, juntos como alcateia podíamos chegar mais longe. E chegámos.

Ainda me recordo de sentir medo dos elementos mais velhos das outras secções, eles eram grandes e

fortes. Eu via o mundo de baixo para cima, porém eles olhavam-me de cima para baixo.

Ainda me recordo da minha primeira camisa da farda. Fui buscá-la depois do almoço a casa da Chefe

Lalanda. Alguém a deixou esquecida num acampamento. Acabei por ficar com ela.

“Nos escuteiros fiz me homem, aprendi a lavar pratos, aprendi a fazer nós, para ensinar aos meus avós

que não são como nós”

Muitos de vós estão recordados desta música. Fez parte de uma peça de fogo de conselho na Gafanha

da Nazaré. Foi cantada na parte séria pela Equipa Pantera, do André GT.

Sim, nos escuteiros fiz me homem, ou melhor, meio palmo de ho-

mem, ainda falta trilhar muito caminho….

Nos lobitos aprendi a cultivar os meus valores, a ter uma atitude

perante a vida. Pude fazer amigos, tive liberdade, nada melhor do

que acordar com o som do vento ou dos pássaros. Conseguem

sentir? Espero que sim.

Nesta nova página do Bago d’Arroz pretendemos conhecer um pouco mais da história dos bandos/

patrulhas/equipas, para sabermos um pouco do que foi o passado neste agrupamento..

Assim, nesta edição vamos conhecer um pouco da experiência de Pedro Cá, ex- Escuteiro deste agru-

pamento, tendo sido também Instrutor da Iª Secção.

Page 17: Bago d'arroz

17

Com as novas tecnologias dos dias de hoje podemos facilmente chegar a todo o lado, sem sair da cadei-

ra, apenas usando os dedos. O Facebook fez me viajar no tempo. Quando olho para as fotografias posta-

das na wall penso naquele tempo, as saudades que tenho em ser de novo meio palmo de vida. Para ser

verdadeiro comigo mesmo. Ainda me dói só de olhar.

Parece que já passou uma década, procuro uma medida de tempo à minha medida, mas não consigo

encontrar, o tempo passa e não o consigo parar.

Tinha muito para relatar, mas, agora vou buscar uma outra história, que tenho guardada

no fundo do baú das minhas memórias.

Estava eu no espaço de internet da câmara junto às Cinco Bicas

quando o Neco me ligou a perguntar: - Pedro tenho uma propos-

ta para ti, queres ir para a I secção em comissão de serviço? A

princípio não gostei, mas no final adorei.

Eu queria mais acção, raids, chegar a casa cansado, puxar pelo

pessoal, coisas desse género. O destino tinha algo diferente re-

servado para mim. Com o passar do tempo senti dentro de mim

que tinha uma missão, passar os meus ensinamentos aos Lobi-

tos, os meus valores e a verdadeira razão de ser Lobito, ou seja

uma pedra em bruto.

Eram todos muito novos, alguns ainda não sabiam ler e nem escrever, faziam xixi no saco de cama, an-

davam sempre todos molhados no Inverno. Eram verdadeiros Lobitos, sempre de cabeça no ar.

Com eles aprendi a olhar para a vida de outro modo, aprendi a saber esperar, pois tenho muito tempo

para crescer, mesmo sendo um palmo e meio.

Hoje quando os vejo na rua tenho orgulho neles, sinto-me uma parte das

suas vidas, alguém que passou e deixou uma semente. Pode ser que um

dia ainda me sente numa cadeira do hospital ou num dentista, quem sa-

be, e do lado de lá estará um Lobito meu. Nunca terá o cognome de ex

Lobito mas, sim de Lobito.

Pedro Cá

Aos leitores e antigos elementos do Agrupamento 337 de Caldas da Rainha, propriamente os que perten-

ceram à nossa Alcateia 35.

Queremos desenvolver um Álbum do “RECORDAR É VIVER”. Sendo assim, pedimos a todos que tenham fo-

tografias, revistas, jornais, etc.., onde nós aparecemos nas diversas actividades que realizámos ao longo da

vida deste estimado agrupamento, para as facultar ao actual efectivo do Agrupamento.

Caso aceitem o nosso pedido, pedimos que contactem a chefe Clara (Àquelá), pois será o elemento que fa-

rá a recolha de todo o material.

Tlm.: 913 926 777; Email: [email protected]

Uma Canhota Amiga, Equipa de Animação da I Secção

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O LENÇO DO ESCUTEIRO Mais do que uma simples peça do uniforme? Claro que sim! Que utilidades poderá ter o teu

lenço de escuteiro?

OUTRAS UTIL IDADES:

Para transportar pesos na cabeça, servindo de almofada.

Numa situação temporária, fazer de cinto.

Tapar, por exemplo, massa a levedar, ou alimentos frescos.

Para filtrar água com sujidades naturais (poeira, folhas, erva)

Para proteger o pescoço do sol, usando-o normalmente.

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DO

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Adaptado de: http://inkwebane.cne-escutismo.pt/

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Iª SECÇÃOIª SECÇÃOIª SECÇÃO

AUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Eram os gritos dos novos patas-tenras, ansiosos para que o novo ano escutista abrisse, e para que pu-

dessem disfrutar a maravilha deste mundo imaginário que é o Livro da Selva.

Com a entrada dos novos pata-tenras nesta nossa Alcateia 35, vieram outras personagens mais velhas

de uma outra Selva distante, a Racxa Graça, a Tabaqui Leonor, a Tchill Sónia e o Ká Daniel. Quem nos

acolheu de braços abertos foi a Àquelá Clara que, com a sua enorme gargalhada e um sorriso incon-

fundível, apresentou à sua amiga Balú Cátia e à restante Alcateia.

Assim sem mais demoras, uma grande surpresa, que para muitos o nervosinho à flor da pele se fez sen-

tir, quando souberam que iriam ter o seu primeiro acampamento, logo, logo a abrir o ano, no dia 15 de

Outubro. A noite já ia alta, e nós, equipa de animação sentíamos o chão a tremer de tanto frio, mas no

final da actividade, descobrimos que o tremer não era do frio, nem do nervosinho dos pata-tenras, mas

sim do nervosinho do pais, ao deixarem as suas crias partir à descoberta do novo mundo.

Dia após dia, a alegria é constante na nossa Alcateia, reunião atrás de reunião, com diversão atrás de

diversão.

De coração aberto e com um sim que rasga sorrisos no rosto de cada um, a activa Alcateia 35, aceitou

de imediato em participar no peditório da Liga Portuguesa

Contra o Cancro, que se realizou no dia 30 de Outubro.

Actividades de Solidariedade nunca se esquecem e faz-nos

crescer um pouquinho mais, ao ajudar o próximo, pois um

dia nunca se sabe se precisamos dessa ajuda.

Nas nossas orações, damos graças à nossa Mãe Maria

Santíssima e ao nosso Menino Jesus, com a presença de

uma outra personagem da nossa Selva, que ainda não falá-

mos, o Haiti Miguel (padre). É com ele que iremos fazer o

nosso caminho espiritual este ano.

Page 21: Bago d'arroz

21

Não sentiram o cheirinho a castanhas? Pois a nossa Alcateia sentiu e bem, realizámos no dia 12 de

Novembro, o Tradicional Magusto, e convidámos os pais dos Lobitos, foi um convívio fenomenal. Fez

com que os pais que não se conheciam uns aos outros, trocassem dois dedos de conversa, e que se

ambientassem a esta grande família escutista.

Não podemos esquecer que juntaram-se ao nosso repasto, al-

guns exploradores, pioneiros, caminheiros e dirigentes. Aliás

agradecemos ao chefe Nico (Dionísio), pois foi ele com a nossa

Balú Cátia, que assaram as estaladiças castanhas.

Passinho a passinho e o nervosinho aperta de novo nos cora-

ções dos pais, foi-lhes anunciado mais uma dormida fora de

casa, por parte das crias adoradas. Dias 18/19 e 20 de No-

vembro, tantos dias fora de casa (iupy), saltou logo a alegria por parte dos Lobitos e dos pata-tenras.

Destino Salir de Matos. A brincadeira predominou a actividade, a euforia irradiava, e o cansaço dos che-

fes já se notava para acompanhar este sangue novo. As horas passavam, e 3 guias partiram em mis-

são com destino ao EGO (encontro de guias do oeste). Não podemos esquecer que lá tínhamos à espe-

ra no último dia, o padre Filipe que nos guiou num caminho espiritual.

As estrelas já cintilam, e o cheiro das lareiras paira no ar, aproxi-

ma-se o Natal.

Com as acções de solidariedade cada vez mais a abrir os nossos

corações e a dar um pouco mais de conforto no lar daqueles que

mais necessitam, uma vez mais arregaçámos as mangas para

ajudar no Banco Alimentar.

Próxima Missão para Angariação de Fundos: campanha de

venda de calendários e venda de rifas, para sortear um cabaz

(bem recheado por excelência) na actividade de Natal.

Muitas aventuras a cada segundo, e as actividades não param

(ainda bem)… em grande correria, mais uma actividade de solida-

riedade, 10 de Dezembro, Corrida pela Vida.

Com grande tristeza, dizemos adeus à ainda não falada, pata-tenra a dirigente a Rama Liliana, pois, por

motivos profissionais, teve que nos deixar.

Tristezas à parte e a alegria continua....

Atenção atenção, Fanhais: próxima paragem. De mochilas aviadas, assentamos arraiais com o agrupa-

mento inteiro, a 16/17 e 18 de Dezembro, naquela aldeia acolhedora. Festa de Natal fenomenal. O

calor unido do Agrupamento 337 fez-se sentir.

Sabem que mais? Com este trimestre repleto de reuniões, actividades, paródia à mistura, vamos carre-

gar baterias, pois o Novo Ano 2012 aí vem.

BOAS FESTAS SÃO OS V OTOS DA ALCATEIA 35

Page 22: Bago d'arroz

22

Quando voltámos fizemos as prendas para trocar no Fogo de Conselho. Jantámos e chegou a hora do

Fogo de Conselho que foi muito giro e trocámos prendas e a seguir comemos os sonhos que a III sec-

ção fez.

Domingo fomos à missa, depois da missa brincámos e vimos o filme de «Moisés». Mais à tarde, houve

3 jogos: 2 para nos conhecermos melhor e 1 com os mesmos grupos de sexta-feira e foi muito giro.

A caminho da Sede fomos todos a cantar. E assim foi o nosso «acantonamento».

Madalena Vidigal – Bando Cinzento

ATIVIDADE DE NATAL | FANHAIS

A Atividade realizou-se no fim-de-semana de 16 a 18 de Dezembro, em Fanhais.

Quando chegámos a Fanhais fizemos um jogo realizado pela IV secção que se chamava «Quem quer

ser Cristão» e fomos divididos em 6 grupos.

No sábado tomámos o pequeno-almoço, brincámos um bocadinho e partimos para o pinhal de Fa-

nhais onde fizemos um jogo de pistas; almoçámos e fizemos palavras cruzadas sobre a história do

Nascimento de Jesus.

Page 23: Bago d'arroz

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Page 24: Bago d'arroz

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IIª SECÇÃOIIª SECÇÃOIIª SECÇÃO

Patrulha Águia Cargos

Carolina Maria Dias Martins Guia

Leonardo Ferreira Jacinto Cozinheiro / Ambientalista

Rubén Filipe Nunes Guarda-Material

Valéria Sofia Costa Vicente Socorrista

Miguel de Oliveira Pinto Secretário/Financeiro

Alexandre Gonçalves Repórter

Rafael Baltazar Mendes Sub-Guia

Patrulha Raposa Cargos

André Filipe Silva Fortunato Guia

Rui Miguel Sancheira Correia Repórter

Diogo Figueiredo Lucas Socorrista

Rafael Alexandre da Silva Cozinheiro / Ambientalista

Tatiana Filipa Almeida Cláudio Secretário / Financeiro

António Maria M. Pina e Moura Sub-Guia

Patrulha Urso Cargos

João Francisco Vidigal Guia/ Guia Expedição

João Francisco Ventura Socorrista / Guarda Material

Diogo Guimarães Silva Repórter

Madalena da Cruz Xavier Cozinheiro / Ambientalista

Gonçalo de Oliveira Pinto Sub-guia

PATRULHA FÉNIX

Francisco Ribeiro Chefe-Unidade

Maria Isabel Vidigal Chefe-Unidade Adjunto

Leonor Ribeiro Instrutor

Catarina Monteiro Instrutor

Miguel Santos CIL

Ana Pinto CIL

Nicole Santos CIL

Ana Saloio CIL

Mariana Berto CIL

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IMAGINÁRIO DO ANO | CHERUB

A HUMANIDADE corre muito perigo! Um vilão, chamado Desigualdade, anda a fazer-se passar pela

Madre Teresa para tirar partido da sua bondade e vontade em ajudar os necessitados. É de extrema

importância encontrar este vilão, pois ele anda a espalhar um vírus através da co-

mida que a Madre Teresa oferece, contudo o seu paradeiro é totalmente desco-

nhecido. Através dos medicamentos e da roupa este vírus transmite-se para outra

pessoa. Prevê-se que em 1 ano se expanda para todo o mundo por isso é muito

importante parar o vilão, o único que tem a cura.

Como estamos preparados vamos realizar esta missão todos juntos.

Agora somos CHERUBs!

ACTIVIDADE DE ABERTURA DE ANO

Tema: A minha Patrulha, A minha Expedição

É dia 15 de Outubro 2011, o dia do início de mais um Ano Escutista.

O almoço é tomado à pressa, a mochila é empurrada para dentro do carro, rápido rápido que o agru-

pamento já está todo reunido na Sede.

A confusão instala-se. Há trocas e mais trocas entre ele-

mentos das secções. As famosas passagens que há meses

preenchem a cabeça daqueles que vão passar de secção.

Trocas feitas, ordem de serviço lida. A Expedição está for-

mada.

Uma cara nova, algumas caras da Iª Secção, os mesmos da

IIª, chefia nova. “Então e as patrulhas?”. Primeiro, uma con-

versa debaixo das árvores do parque para alinhar as ideias

para este novo ano.

“Então e as patrulhas?” Primeiro um Jogo! O Jogo dos Car-

gos que tinha por objectivo identificar o cargo de patrulha

que melhor se adequava a cada explorador.

E assim passámos a tarde entre jogos…

No final da tarde, reunimo-nos em Agrupamento para cele-

brar a Eucaristia juntamente com a comunidade.

Page 26: Bago d'arroz

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Finda esta, surge novamente a pergunta “Então e as patrulhas?”. Bem, lá foram a pé para a sede sem

resposta. Após o jantar, quando já toda a expedição julgava que as patrulhas só se iriam formar em Ja-

neiro chega o Chico e diz: “Bem, meninos… agora em grupo vão ter de formar as patrulhas, tendo em

conta o cargo que cada um de vocês gostava de desempenhar.” Esta tarefa demorou perto de uma

eternidade mas ficaram definidas as patrulhas!

Como não há nada melhor para testar as patrulhas que um jogo de vidas, lá se realizou o jogo. Com pou-

ca estratégia mas muita acção.

O dia seguinte foi dedicado às primeiras reuniões de patrulha e aos seus cantos. Por outro lado, tam-

bém foi lançado o desafio de sugerirem as suas próprias actividades e assim o fizeram, através de uma

lista gigante de sugestões. Horas mais tarde, terminou a actividade. Mas o Ano ainda agora começava…

A Patrulha Fénix

ACTIVIDADE DE FORMAÇÃO GUIAS

Tema: Aventura da Patrulha Falcão – Ser Guia

No dia 29 de Outubro de 2011 a Patrulha Falcão foi acantonar para o Centro Paroquial do Coto.

Nesse mesmo dia tivemos o nosso primeiro ateliê: O que é ser guia? Neste ateliê aprendemos coi-

sas como: o que é o conselho de guias, tipos de formatura…

Foi um dia longo, tivemos muito que aprender. O nosso segundo ateliê foi de como resolver situa-

ções complicadas com a patrulha (“Gestão de conflitos na Patrulha”). Foi-nos dada uma situação em

que tínhamos de escolher um papel (cada papel tinha um número) com o que nos parecia a melhor

resolução; esse papel levava a outro e acabava sempre no magnífico papel nº 48, a resolução ideal. O

ateliê seguinte foi de códigos, e aí tivemos que transmitir mensagens em código, entre patrulhas, sen-

do que a última patrulha teria de transmitir as mensagens em semafórico.

O último ateliê do dia foi o de orientação. Aprendemos a tirar azimutes, relembrámos como tirar

coordenadas e ainda fomos fazer um pequeníssimo jogo de vila, já de noite.

Page 27: Bago d'arroz

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Fomos fazer o jantar todos juntos (mais um ateliê, desta vez de Culinária). Depois de tanto trabalho

estávamos esfomeados, estava tudo óptimo. No final de tudo reunimo-nos todos num círculo e conhe-

cemo-nos melhor. A Patrulha Falcão conheceu-se melhor e discutimos vários assuntos, tais como o

grito e lema de expedição.

No dia seguinte, foi só arrumar todo o material e seguir para o Centro Paroquial onde tivemos o

ateliê sobre o Método Projecto antes de irmos à celebração da Eucaristia.

O Guia de Expedição (João Vidigal Marques)

ACTIVIDADE DE NOVEMBRO | SALIR DE MATOS

Tema: “Conhecer CHERUB – O recrutamento”

“No dia 18 de Novembro de 2011, juntámo-nos na sede às nove horas da noite. Lá, fizemos o rela-

tório de presenças e de inscrição para a actividade.”

“Fomos a pé com as mochilas grandes às costas até à biblioteca municipal, pois o nosso chefe Mi-

guel queria que nós percebêssemos o que era carregar uma mochila grande e carregada às costas.

Na biblioteca iríamos começar um raid nocturno, mas os grandes cérebros da nossa patrulha es-

queceram-se do escalímetro e a bússola ficou dentro das mochilas.”

“No posto 1, ainda na biblioteca, tínhamos de completar

um quadro com informações das secções.”

“De seguida, tirámos um azimute que foi parar a um cru-

zamento… perdemo-nos pelo caminho, mas fomos parar

ao sítio certo. Entretanto começou a chover e tivemos

de parar o raid para ir para campo. O local de acampa-

mento era em Salir de Matos.

Já em campo não tivemos de montar as tendas porque

o terreno estava todo molhado, graças a isso a II secção

dormiu na melhor divisão de todas, a sala da lareira!!!!!”

Page 28: Bago d'arroz

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“No dia seguinte a alvorada foi pelas 8h. Depois de nos

vestirmos tomámos o pequeno-almoço e fizemos o posto

3 no qual tínhamos de ordenar a Oração, as Leis e os

Princípios do Escuta.”

“Depois de acabarmos o reste do raid partimos para um

jogo de vila.”

“Começou com resposta a algumas perguntas sobre

a localidade as quais conseguimos de responder indo a

alguns pontos importantes como a Igreja, Junta de Fre-

guesia, Centro de Jovens e também com a ajuda de al-

guns habitantes que fomos encontrando.

Terminado o Jogo de Vila fizemos alguns jogos tradicionais, como: saltar à corda, jogo da corda, …

Até à hora da Missa tivemos um tempo dedicado às peças do Fogo de Conselho.”

“Depois chegou a hora de jantar, no qual a sopa era prato obrigatório.

Logo que toda a gente acabou de jantar fomos preparar o local para o fogo conselho.

Tivemos muito tempo para ensaiar as peças mas elas não estavam lá muito boas.”

“Tivemos todas as Secções a participar activamente. Foi

lida a ordem de Serviço da atribuição das noites de campo ten-

do vários elementos das secções recebido as respectivas in-

sígnias.

No último dia, domingo, foi o dia das arrumações.”

“Chegámos à sede e descarregámos a carrinha. Os chefes

transmitiram-nos as pontuações, fizemos uma despedida à

escuteiro e fomos todos para casa.”

O repórter da Patrulha Urso (Diogo Silva) e O repórter da Patrulha Águia (Alexandre Gonçalves)

ACTIVIDADE DE NATAL | FANHAIS

Tema: S. Tiago Maior: o grande Cherub

Uma nova aventura começou. A época era de Natal, o imagi-

nário “S. Tiago Maior – o grande Cherub” e a base Fanhais.

Em secção, a expedição descobriu a vida do seu patrono S.

Tiago Maior através de um Jogo de Pistas e de Vidas sobre

cavaleiros e contrabandistas.

Page 29: Bago d'arroz

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Foi ainda abordado o Sistema de Progresso Individual dos Exploradores através da troca de experiên-

cias e conhecimentos entre noviços, aspirantes e investidos.

Em agrupamento, a expedição viveu o espírito natalício, elaborando com entusiasmo o presépio de agru-

pamento (que aliás ficou giríssimo!) e os presentes de natal com tampinhas de garrafas recicladas, que

foram trocados durante o Fogo de Conselho, ajudando (ou atrapalhando!) o Chico na preparação da ceia

de Natal, participando activamente no Fogo de Concelho através da apresentação das suas peças e,

principalmente, vivendo em agrupamento!

E agora um pouco do que temos feito ao longo do trimestre:

AS NOSSAS REUNIÕES

FORMAÇÃO CARGOS – 22 Outubro

JOGO DOS CAMINHEIROS - 5 Novembro

APRESENTAÇÃO TEMA DO ANO – 12 Novembro

SIMBOLOGIA DA IIa – 26 Novembro

EMBRULHO PRENDAS – 3 Dezembro

Os Exploradores também embrulham prendas!

O antes… e o depois...

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IIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃO

ATIVIDADE DE NOVEMBRO | SALIR DE MATOS

Novo ano escutista, novas aventuras!

Tudo a postos para a primeira atividade do novo ano escutista 2011/12? Também acho que sim!

Às 21h30 demos início ao primeiro acantonamento do novo ano escutista, reunidos na sede, partindo pa-

ra Salir de Matos (local do acampamento).

Pioneiros e lobitos seguiram para o local de acampamento, restando Caminheiros e Exploradores, que

iriam partir em raid até ao local. Depois de prepararmos o local para podermos dormir, fizemos a oração

da noite.

No dia seguinte, os Pioneiros acordaram bem cedo para partirem para raid (ainda estava escuro). O raid

terminou no miradouro, com vista para o mar da Foz do Arelho, onde almoçámos. Como terminámos o

raid muito mais cedo do que o previsto, tivemos direito ao tempo restante para descansar nos sacos-

cama.

No fim de um belo descanso, preparámos as peças para o fogo de

conselho enquanto o jantar era preparado.

Com a oração da refeição feita…Hora do jantar!!

Feito isto, demos início ao fogo de conselho, o primeiro fogo de conse-

lho do ano escutista e também o primeiro para os novos elementos, e

também para os novos chefes com o nosso agrupamento.

Iniciámos o ano com um bom Acantonamento, e que cada um seja

melhor que o outro.

Joana Ferreira

Page 31: Bago d'arroz

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ATIVIDADE DE NATAL | DEZEMBRO | FANHAIS

A Atividade de Natal decorreu no fim-de-semana de 16, 17 e 18 de Dezembro em Fanhais, onde a nos-

sa secção acampou num pinhal do avô do Jomi. Na sexta-feira, à noite, estávamos apenas quatro ele-

mentos (Joana L., Rafael C., Sílvia e eu) e nessa mesma noite, ao chegarmos a Fanhais, mais precisa-

mente à Liga dos Amigos de Fanhais, depois de descarregarmos o material, realizámos um jogo em

Agrupamento preparado pela Tribo Joana D’Arc. Seguidamente, fizemos a oração da noite e partimos

para campo, com a IIª secção, que também acampou, onde montámos as nossas tendas e ceámos.

No dia 17, sábado, a nossa alvorada foi por volta das 8h30, seguida da

oração da manhã com a IIª, e do pequeno-almoço. De elementos da nossa

secção, foi lá ter o António e nesse dia fomos, pela manhã, ao Monte de

São Braz ou de São Bartolomeu que subimos e também fomos visitar a

capela.

À descida do monte, encontrámos uma gruta onde montámos o presépio

humano em que cada um de nós era:

Joana Lopes – Vaca; Sílvia – Maria; António – José;

Eu (Filipa) – Menino Jesus; Rafael C. – Burro.

Quando descemos, já tínhamos a nossa chefe Manuela à espera, visto

que ela não tinha subido connosco. Quando chegámos à Liga dos Amigos,

deixámos a carrinha e fomos a pé até campo. Aí fizemos um jogo que con-

sistia em passarmos uma bola uns para os outros e quando esta chegasse a nós tínhamos de dizer um

dos melhores momentos passados nos escuteiros, depois um dos piores e finalmente um desejo que

quiséssemos que se realizasse no futuro, nos escuteiros.

Seguidamente fomos almoçar e depois fomos para a Liga dos Amigos onde realizámos as prendas para

a troca e os sonhos para a ceia. Depois de tudo enfeitado e o jantar pronto, fomos todos tomar a nossa

Ceia de Natal em Agrupamento, à qual se seguiu o Fogo Conselho. Depois de tudo arrumado fomos pa-

ra campo dormir.

No dia 18, domingo, a nossa alvorada foi por volta das 8h00 e quando ficámos todos prontos, fardados

para a Eucaristia, fomos para a Liga dos Amigos para tomar o Pequeno-Almoço em Agrupamento. De-

pois da Eucaristia, fomos para campo arrumar todo o material e realizámos um jogo em que cada ele-

mento tinha uma bola com cores diferentes, menos a Joana, visto que é guia de Comunidade. O jogo con-

sistia em termos os olhos vendados e uma bola duma cor; os chefes espa-

lharam as bolas e a Joana tinha de nos dar ordens para chegarmos à nos-

sa bola sem lhe podermos responder, porque, se o fizéssemos, teríamos

de voltar ao local inicial.

Depois do jogo voltámos para a Liga dos Amigos e aí ficámos o resto da

atividade com as outras secções a arrumar o local e a limpar tudo. Foi o

almoço e, depois de tudo pronto e arrumado, realizámos vários jogos pre-

parados pela Tribo João Paulo II da IVª secção. Foram todos muito interes-

santes e aprendemos mais uns sobre os outros. Lanchámos e depois de

cantarmos a canção do adeus, voltámos para a nossa sede, onde já tínha-

mos os pais à espera.

Filipa Vidigal, Equipa Lobo

Page 32: Bago d'arroz

32

IVª SECÇÃOIVª SECÇÃOIVª SECÇÃO ANO NOVO, VIDA NOVA.

Melhor frase que esta para descrever a actual secção não há. Com o início do novo ano, muitos elemen-

tos transitaram da III Secção, enriquecendo grandemente a vivência da IV. Foram 8 as passagens, bem

como uma aquisição de fora. Mas não foram só elementos para formar as tribos que chegaram, tam-

bém tivemos a entrada de 2 elementos para a equipa de animação, que em muito vieram ajudar o tra-

balho dos 2 que transitaram do ano passado. É que, apesar de sermos mais velhos, ainda damos muito

trabalho.

E assim, com muita força, juventude, motivação e ambição iniciámos este novo ano.

Até chegarmos à primeira actividade, fomos desenvolvendo, ao longo das reuniões, alguns objectivos

iniciais: formação das tribos, distribuição de cargos, explicação dos vários departamentos, apresenta-

ção da dinâmica e funcionamento da IV Secção, bem como da mística e simbologia da mesma.

Entre reuniões e acções de agrupamento, realizámos uma actividade em Novembro, uma actividade em

Dezembro e estivemos numa grande actividade económica: embrulhos de presentes de Natal.

ACTIVIDADE DE NOVEMBRO | SALIR DE

MATOS

Salir de Matos acolheu-nos para uma actividade

que se esperava bastante rica e diversificada. Na

noite de 6ªfeira realizámos um jogo com o objecti-

vo de nos conhecermos melhor, através da atri-

buição de qualidades e defeitos a todos os ele-

mentos.

A manhã de Sábado foi dedicada à apresentação

do novo modelo Pedagógico.

Page 33: Bago d'arroz

33

Foi apresentado aos elementos que transitaram de secção o funcionamento das etapas na IV Secção,

sendo que os mesmos, bem como os já Caminheiros, foram alvo de um diagnóstico inicial, para se perce-

ber um pouco do seu desenvolvimento até ao momento.

A tarde foi reservada para que as 2 tribos (Tribo Papa João Paulo II e Tribo Joana d’Arc) apresentassem

um plano de Caminhada para todo o Clã, para todo o ano. Através de cartazes e da explicação do que

desejavam votou-se que a melhor caminhada seria a da Tribo Papa João Paulo II. Tal como é comum em

todas as actividades, na noite de Sábado realizou-se o Fogo de Conselho em Agrupamento, com a partici-

pação dos pais e organização da IV Secção.

Por fim, na manhã de Domingo, participou-se na Eucaristia e houve um momento para apresentação da

vida e importância dos modelos de vida de cada tribo (Papa João Paulo II e Joana d’Arc).

ACTIVIDADE DE DEZEMBRO | 16,17,18 / DEZ / 2011

A grande actividade de Natal do nosso agrupamento decor-

reu em Fanhais e contou com a organização da IV Secção.

Começou então na 6ªfeira, na nossa Sede, e após todo o ma-

terial arrumado, seguiu-se para a Associação de Fanhais.

Antes das II e III Secções se dirigirem para campo, foi feito o

jogo “Quem quer ser Cristão” e um pequeno teatro sobre o

Natal e as suas personagens.

O dia de Sábado foi deixado ao critério de cada secção. A IV

esteve a tratar do PPV (Projecto Pessoal de Vida) e depois

da Carta de Clã, onde todos puderam partilhar os seus objectivos e desejos para este ano Escutista.

Com o aproximar do final do dia, começou-se a preparar a Noite de Festa que já se adivinhava. Então co-

meçámos a tratar da decoração do espaço da Ceia (coordenada pela I Secção), do jantar (coordenado

pela II Secção), dos doces (coordenado pela III Secção) e do Fogo de Conselho, responsabilidade da nos-

sa secção. Entre risos, histórias e muitas peripécias, conseguimos ter tudo pronto e jantámos a nossa

Ceia de Natal.

Após a mesma realizou-se a nossa Festa de Na-

tal, já com a presença dos nossos pais. Para re-

cordar o que aconteceu há 1 ano, entre a parte

cómica e a parte séria fomos invadidos pelo Pai

Natal que dinamizou a troca de prendas (feitas

por nós) entre todos. A noite terminou com um

pequeno convívio entre os pais e os escuteiros.

A manhã de Domingo começou com a Celebra-

ção da Eucaristia.

Page 34: Bago d'arroz

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Seguidamente, as secções dedicaram-se à arrumação do espaço que nos tinha acolhido, bem como o tér-

mino de algumas actividades que as secções estavam a desenvolver. Depois do almoço, a actividade ter-

minou com um jogo preparado pela IV Secção, que contemplou o jogo do Adjectivo, o jogo do M&M’s e

uma gincana com jogos tradicionais, daqueles que estamos tão habituados.

ACTIVIDADE ECONÓMICA: EMBRULHO DE PRENDAS

Como é habitual desde há alguns anos para cá, o agrupamento, representado pelas III e IV Secções, este-

ve presente no E’leclerc para fazer os tradicionais embrulhos de prendas. Esta actividade económica tem

sido uma excelente aposta, pois permite angariar alguns fundos e, ao mesmo tempo, levar à Comunidade

um pouco do que é o Escutismo, tarefa que é conseguida enquanto se vai conversando com as pessoas.

Este ano, esta actividade foi também desenvolvida no Hipermercado Continente, funcionando também co-

mo um apoio à Cruz Vermelha Portuguesa.

Flávio Monteiro

PARA RECORDAR… PARTIDAS DE CLÃ 2011

MARIANA BERTO E ANA SALOIO

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AGRUPAMENTOAGRUPAMENTOAGRUPAMENTO ÍNICIO DE ANO ESCUTISTA | 15 OUTUBRO 2011

O Agrupamento 337 de Caldas da Rainha, pertencente ao Corpo Nacional de Escutas, iniciou as suas

actividades no passado Sábado, 15 de Outubro, pelas 14.30h, na sua Sede, nas Águas Santas.

Após algumas conversas entre muitos escuteiros que já não se viam há algum tempo, o Chefe de Agru-

pamento, Francisco Ribeiro, proferiu algumas palavras de motivação e de apresentação deste novo

ano, reforçando a ideia da necessidade de mantermos a dinâmica apresentada até então. De seguida,

procedeu-se à leitura das Ordens de Serviço nº1 e 2, nas quais constam a constituição das equipas de

animação para o próximo ano e os elementos que fizeram a sua passagem de secção, respectivamen-

te.

Na sequência destas leituras, realizaram-se as tradicionais passagens de secção, envoltas num misto

de alegria e tristeza, pois, para muitos, foi o deixar uma secção que em muito os marcou. O momento

seguinte foi reservado à entrega de insígnias (noites de campo e progresso pessoal) e a reuniões de

Secção. Pelas 19h, o Agrupamento voltou a reunir-se junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição

para participar na celebração da Eucaristia.

A noite foi reservada para as Secções continuarem a plane-

ar o seu ano, através das mais variadas formas: dinâmicas

de reflexão, jogos de integração, raids pela zona envolvente,

entre outros.

A manhã de Domingo iniciou-se com uma oração em agrupa-

mento, seguida de pequeno-almoço por Secção. A restante

manhã foi também passada em secção, para concluir os últi-

mos pormenores para que este ano seja melhor que o ante-

rior.

Flávio Monteiro

Page 36: Bago d'arroz

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PEDITÓRIO PARA A LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO

Nos dias 29 de Outubro a 1 de Novembro, realizou-se, mais uma vez, nas Caldas da Rainha o peditório

da Liga Portuguesa Contra o Cancro, no qual os escuteiros do Agrupamento 337 ajudaram na sua

realização. Este peditório é o suporte principal para as iniciativas de sensibilização para a prevenção do

cancro e realização de exames de diagnósticos, para além do apoio a doentes com cancro e incentivo à

formação na área da oncologia.

BANCO ALIMENTAR

No fim-de-semana de 26 e 27 de Novembro o Agrupamento 337 esteve

presente em mais uma iniciativa junto da Comunidade: a recolha de bens

alimentares para o Banco Alimentar. Durante os dois dias, os nossos lobi-

tos, exploradores, pioneiros, caminheiros e chefes estiverem no Pingo Do-

ce, junto ao Pavilhão Rainha D. Leonor, a sensibilizar as pessoas para esta

causa.

Sem dúvida que se sentiu da parte

das pessoas uma vontade em aju-

dar, contribuindo assim uma me-

lhor qualidade de vida de muitas

famílias do nosso Concelho.

Page 37: Bago d'arroz

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CORRIDA PELA VIDA

No passado dia 10 de Dezembro, pelas 18h30, realizou-se a segunda

edição da Corrida Pela Vida, a qual trouxe à cidade das Caldas da Rai-

nha 435 atletas e participantes de norte a sul do país, numa organiza-

ção da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, que levou a

cabo uma prova de atletismo pelas ruas do centro da cidade, com o

objectivo de angariar fundos para a Acreditar – Associação de Pais e

Amigos de Crianças com Cancro.

Este evento solidário tinha como objectivo ajudar as crianças e as res-

pectivas famílias a superar os obstáculos que se colocam, a partir do

momento em que lhes é diagnosticado o cancro, contribuindo assim

para fomentar a esperança de uma rápida recuperação.

O Agrupamento 337 de Caldas da Rainha voltou a ajudar na realiza-

ção deste evento, como tinha feito no ano anterior, tendo como princi-

pal função a indicação do percurso aos atletas em prova.

O percurso foi anunciado como tendo 10 quilómetros, contudo, devido às obras de requalificação que

estão a decorrer no centro da cidade, o percurso foi alterado, tendo este atingido aproximadamente

12,5 quilómetros, o que deixou alguns atletas um pouco descontentes e dificultou a organização. Foi ain-

da alvo de críticas o facto de o trânsito estar a circular enquanto os participantes corriam e também a

escuridão de algumas partes do percurso. Contudo, apesar dos imprevistos e de todas as criticas, esta

prova terminou com um balanço positivo.

Andreia Berto

Page 38: Bago d'arroz

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‘Roupa’teca

O que é isto?

É o projecto que está a ser desenvolvido pelo teu Agrupamento. Consiste na reco-

lha de “Roupa Escutista” que tenhas em tua casa e que consideras ainda ser útil

para outro Escuteiro. Permite assim diminuir os custos para as Famílias e permi-

te criar hábitos de partilha e entreajuda.

O que fazer?

Deves procurar com os teus pais algumas roupas (calções, saias, camisolas, ca-

sacos, meias, boinas, chapéus, etc) que já não usas e entregar na Secção de Co-

municação, na caixa ‘Roupa’teca.

Como fazer?

Podes doar as tuas roupas ou então vendê-las a um preço em 2ªmão. Para entre-

gares podes deixar directamente na Secção de Comunicação ou então contactar

-nos para: [email protected].

Consegues descobrir quem são?

Envia a tua resposta para [email protected]

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SECÇÃO (ELEMENTO OU FAMILIAR):

___________________________________

A MINHA CRÍTICA / IDEIA:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Corta o destacável seguinte e deixa (elemento e familiar) a tua opinião/crítica /ideia no nosso Baú das Ideias.

Pois bem, esperamos por ti

nas antigas instalações do

DLE. Queremos que com este

espaço possas reviver muitos

dos bons momentos deste

agrupamento e aprender um

pouco mais sobre a NOSSA

história.

TU AÍ, JÁ CONHECES O NOVO MUSEU DO 337?

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