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Bases para o projecto de estruturas segundo o EC0 Luciano Jacinto Área Departamental de Engenharia Civil Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Dezembro 2013 Índice 1 Introdução .............................................................................................................. 2 2 Requisitos ............................................................................................................... 3 3 Princípio do dimensionamento aos estados limites.................................................. 4 3.1 Conceito de estado limite ................................................................................. 4 3.2 O método dos estados limites ........................................................................... 6 3.2.1 Método dos coeficientes parciais de segurança ....................................... 6 3.2.2 Métodos probabilísticos.......................................................................... 6 4 Variáveis básicas ..................................................................................................... 7 4.1 Acções .............................................................................................................. 8 4.1.1 Classificação das acções ......................................................................... 8 4.1.2 Valores representativos das acções ......................................................... 9 4.2 Propriedades dos materiais ............................................................................ 11 4.3 Grandezas geométricas ................................................................................... 12 5 Análise estrutural e projecto com apoio experimental .......................................... 13 5.1 Análise estrutural ........................................................................................... 13 5.2 Análise com apoio experimental ..................................................................... 13 6 Verificação da segurança pelo método dos coeficientes parciais de segurança ....... 14 6.1 Verificação da segurança aos EL últimos ....................................................... 14 6.1.1 Critérios de segurança .......................................................................... 14 6.1.2 Combinações para estados limites últimos ........................................... 14 6.1.3 Coeficientes ψ ...................................................................................... 16 6.1.4 Coeficientes parciais de segurança........................................................ 16 6.2 Verificação da segurança em aos EL de utilização ......................................... 18 6.2.1 Critério de segurança ........................................................................... 18 6.2.2 Combinações de acções ........................................................................ 19 6.3 Comparação das combinações de acções do RSA e do EC0 ........................... 20

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Bases para o projecto de estruturas segundo o EC0

Luciano Jacinto Área Departamental de Engenharia Civil

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Dezembro 2013

Índice 1  Introdução .............................................................................................................. 2 

2  Requisitos ............................................................................................................... 3 

3  Princípio do dimensionamento aos estados limites .................................................. 4 3.1  Conceito de estado limite ................................................................................. 4 3.2  O método dos estados limites ........................................................................... 6 

3.2.1  Método dos coeficientes parciais de segurança ....................................... 6 3.2.2  Métodos probabilísticos .......................................................................... 6 

4  Variáveis básicas ..................................................................................................... 7 4.1  Acções .............................................................................................................. 8 

4.1.1  Classificação das acções ......................................................................... 8 4.1.2  Valores representativos das acções ......................................................... 9 

4.2  Propriedades dos materiais ............................................................................ 11 4.3  Grandezas geométricas ................................................................................... 12 

5  Análise estrutural e projecto com apoio experimental .......................................... 13 5.1  Análise estrutural ........................................................................................... 13 5.2  Análise com apoio experimental ..................................................................... 13 

6  Verificação da segurança pelo método dos coeficientes parciais de segurança ....... 14 6.1  Verificação da segurança aos EL últimos ....................................................... 14 

6.1.1  Critérios de segurança .......................................................................... 14 6.1.2  Combinações para estados limites últimos ........................................... 14 6.1.3  Coeficientes ψ ...................................................................................... 16 6.1.4  Coeficientes parciais de segurança ........................................................ 16 

6.2  Verificação da segurança em aos EL de utilização ......................................... 18 6.2.1  Critério de segurança ........................................................................... 18 6.2.2  Combinações de acções ........................................................................ 19 

6.3  Comparação das combinações de acções do RSA e do EC0 ........................... 20 

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1 Introdução i Este resumo descreve os aspectos essenciais da Norma NP EN 1990:2009, também

conhecida por Eurocódigo 0, adiante abreviada por EC0. Todas as referências a cláusulas e indicação de páginas feitas neste resumo referem-se a essa norma.

i O EC0 trata das bases para o dimensionamento de estruturas na generalidade. Para o projecto de certas obras especiais (como por exemplo, instalações nucleares, barragens, etc.), poderão ser necessárias disposições diferentes das constantes nessa Norma (cl. 1.1 (2), p. 13).

i O EC0 não é de leitura fácil pela grande quantidade de cláusulas relativamente generalistas. No presente resumo procura destacar-se apenas os aspectos essenciais, com ênfase nos aspectos com valor mais prático.

i O EC0 apresenta um número significativo de definições (cl. 1.5). No presente resumo indicam-se apenas as mais importantes, à medida que vão sendo necessárias. Em algumas definições apresenta-se uma fraseologia que julgamos mais clara que a apresentada no EC0.

i Segue uma visão geral do conteúdo do EC0:

Preâmbulo Nacional

Preâmbulo

1 Generalidades

2 Requisitos

3 Princípios para o dimensionamento em relação aos estados limites

4 Variáveis básicas

5 Análise estrutural e projecto com apoio experimental

6 Verificação dos estados limites pelo método dos coeficientes parciais

Anexo A1 (normativo) Aplicação a edifícios

Anexo B (informativo) Gestão da fiabilidade das construções

Anexo C (informativo) Bases para o método dos coeficientes parciais e para a análise da fiabilidade

Anexo D (informativo) Projecto com apoio experimental

Bibliografia

Anexo Nacional NA

i Algumas abreviaturas usadas no presente documento:

Abreviatura Significado AVB Acção variável base

EC0 Eurocódigo 0

EL Estado limite

NA Anexo Nacional

SP Situação de projecto

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2 Rei As es

fiabilduran

i Consrequi

1. Rcoreprm

2. Rad

3. Risinte

4. Racpolhpr

i O cufiabil

O cointerva uminterv

i A esc(3), p

– Cro

– Ppeha

– G

– C

equisitostruturas dlidade aprnte o perío

sidera-se qisitos funda

Requisito dombinaçõesesistências robabilidad

modo a redu

Requisito ddequado à

Requisito dato é, sem

ntencionadoenham sido

Requisito dcidental (eorventura hes dá orrogressivos

umprimentlidade. O E

onceito de valo de tem

m intervalo valo de tem

colha dos p. 25):

ausa e/ouoturas frág

ossíveis coessoas, ou abitação de

Grau de ave

ustos e os

os devem ser ropriados odo de vida

que a estamentais, a

de segurançs bastante baixas). de de ocoruzir ao mín

de utiliza sua utiliza

a durabilidm deteriorao, sem queo previstos.

da robustexplosões, c

não visíverigem. Cos) devem se

to desses rECO define

fiabilidadempo. A fia de tempo mpo.

níveis de f

u modo poeis devem

onsequência potenciaiseve ter um

ersão públi

procedime

projectade de form

a previsto (

rutura ap a saber:

ça: as estr desfavoráQuando srrência, ponimo as pe

ção: as eação sob as

dade: as esação signife para tal s.

ez: as estrcolisões), eel, não devondições qer evitadas

requisitos e assim fiab

e está semabilidade d é a probab

fiabilidade

ossíveis de ter fiabilid

as de rotus riscos eco

ma fiabilida

ica a colaps

entos neces

3

as e constma econó(cl. 2.1 (1)

presenta b

ruturas deáveis de acujeitas a dem sofrerrdas de vid

estruturas s acções no

struturas dficativa, d sejam nece

ruturas qurros humavem sofrerque favors.

deve ser bilidade:

mpre associde uma estbilidade de

deverá ter

e ser atingdades maio

ura, no queonómicos. ade maior q

sos.

ssários para

truídas de mica, apr, p. 24).

bom desem

evem ser ccções e resi tais cenárr danos grdas human

devem ormais a qu

devem madurante todessários cus

uando sujeanos gravesr danos deeçam rotu

satisfeito

ado a um rutura relasse requisit

r em conta

gido um eores que rot

e respeita Por exempque um edi

a reduzir o

modo a qresentem b

mpenho qu

capazes deistências (arios excepcraves, mas nas.

apresentarue estão su

nter-se nudo o períostos de ma

eitas a acs ou deterioesproporciouras em

com nívei

ou mais rativamenteto ser satis

a factores

stado limituras dúcte

ao risco dplo, um edifício agríco

o risco de ro

que, com gbom dese

uando cum

e resistir aacções extcionais, de sem colap

r comportujeitas.

uma boa coíodo de vianutenção q

cções de noração aceonais à caucadeia (c

is apropria

requisitos e a um reqsfeito dura

tais como

ite. Por eeis (porque

de vida, lesdifício destola.

otura.

graus de mpenho

mpre 4

a certas remas e e baixa psar, de

tamento

ondição, ida útil

que não

natureza entuada, usa que colapsos

ados de

e a um quisito e nte esse

(cl. 2.2

xemplo, e?).

sões em tinado a

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i Valor

Notaestru

i Para projemais variá

3 Pri A ve

e utiem q

3.1 Ci O EC

Por oum preju

i Consgrand

1. ELseou

2. ELcoes

res indicat

a: De acoruturas de ed

além dos ecto tem re à frente ável em fun

rincípiorificação dlização é f

que consiste

Conceito dC0 define a

outras palarequisito

udicada no

soante a grdes grupos

L últimos:egurança dutras forma

L de utiliomprometestrutura, o

ivos do tem

rdo com Ndifícios soc

aspectos repercussão como é qnção do per

o do dimdo desempefeita recorre este méto

de estadoassim estad

avras: EL sespecífico desempen

ravidade d:

: estados adas pessoasas de ruína

ização: estem a segur seu aspect

mpo de vid

NA (p. 85)cial ou econ

relacionado nos valoreue se podríodo de te

mensionenho das esrendo ao modo, é conv

o limite do limite:

são estados (ou critého das fun

desses prej

associados s e bens. Ea estrutura

tados assorança de pto ou o con

4

da útil de p

), devem nomicamen

os com a des caracteríde corrigir empo consi

namentostruturas e

método dosveniente pr

s a partir dério de pnções para

uízos (ou

a danos gEstão assoal.

ciados a dpessoas e bnforto das

projecto:

também inte muito i

durabilidadísticos das o valor ciderado.

o aos esem relaçãos estados lrecisar a co

dos quais aprojecto), que foi con

danos), os

graves, susociados no

danos de bens, mas pessoas.

ncluir-se n importante

de, o temp acções vararacterístic

stados l aos requisimites. Anonceito de

a estruturaficando d

nstruída.

s EL class

ceptíveis drmalmente

menor gra apenas o f

na categores.

po de vidariáveis. Vaco de um

limites sitos de segntes de se estado lim

a deixa de cde alguma

sificam-se e

de comprome ao colap

avidade, q funcionam

ria 5 as

a útil de mos ver a acção

gurança analisar mite.

cumprir a forma

em dois

meter a so ou a

que não ento da

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i A prcom se pade oc

No ePor exemNaturever

i O ECsegur

Obsetrans

i Como

Obsepodem

rincipal dif a gravidadara eles umcorrência m

ntanto é pexemplo,

mplo) ou ouralmente rsíveis ou ir

C0 identifrança (cl. 6

ervação: Osformação d

o exemplos

ervação: Nom afectar o

ferença entde dos danoma fiabilidamenor.

possível difos EL últocorrer reestes últimrreversívei

fica os seg6.4.1 (1), p

Os EL assoda estrutu

s de EL de

o caso das o aspecto e

tre EL últos associadade superio

ferenciar aimos podepentinamemos são ms. Estes últ

guintes ELp. 41):

ociados a ra num me

e utilização

s estrutura e a durabil

5

timos e dedos. Como or, ou de

ainda a graem ser preente, sem mais gravetimos são m

L últimos,

fenómenosecanismo e

o, o EC0 re

as de betãolidade é a f

e utilização os EL últi

forma equ

avidade doecedidos d aviso (roes. Os EL

mais grave

para os q

s de instaenquadram

efere:

o armado, fendilhação

o tem a vimos são mivalente, u

s danos dede aviso (rotura frágiL de utilies do que o

quais deve

bilidade (e-se na cate

um exemo.

ver essencimais gravesuma probab

entro de carotura dúcil, por exização podos primeiro

e ser verif

encurvaduegoria STR

mplo de dan

almente s, exige-bilidade

ada EL. ctil, por xemplo). dem ser os.

ficada a

ra) e à R.

nos que

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6

3.2 O método dos estados limites i O método dos EL consiste em comparar, para cada EL relevante, uma grandeza

actuante E (efeito de acção) com uma grandeza resistente R, expressa nas mesmas unidades que E, procurando-se garantir que:

E R≤

Se esta condição—dita condição de segurança—for cumprida, diz-se que está satisfeita a segurança.

Observação: O projecto de uma estrutura passa assim pela identificação criteriosa de todos os EL relevantes.

i As variáveis E e R não são em geral conhecidas com certeza de modo que a forma mais natural de as descrever é por meio de distribuições de probabilidade. Por outras palavras, E e R devem ser encaradas como variáveis aleatórias.

i Uma vez que E e R são variáveis aleatórias, a condição de segurança E R≤ não pode ser aplicada directamente. O EC0 prevê dois métodos de verificação dessa condição.

3.2.1 Método dos coeficientes parciais de segurança

i O método dos coeficientes parciais de segurança consiste em escolher certos valores das variáveis E e R, chamados valores característicos (representados por kE e kR ) e aplicar-lhes coeficientes parciais de segurança, Fγ e Mγ , respectivamente. A condição de segurança assume então a forma simbólica:

FM

kk

REγ

γ≤ .

A definição de valor característico é apresentada mais à frente. O produto kFEγ é chamado valor de dimensionamento da variável E e representa-se por dE e o quociente /k MR γ é chamado valor de dimensionamento da variável R e representa-se por dR .

i A condição de segurança é então expressa por:

d dE R≤ .

Este é o método base do EC0 para a verificação da segurança e dimensionamento das estruturas.

3.2.2 Métodos probabilísticos

i Como alternativa ao método dos coeficientes parciais de segurança, o ECO estabelece que (p. 30):

(x)f

Ek RkEd Rd E, R

(x)fE

(x)fR

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O mprobaprobaevent

fp =

A prrepre

i Em t

fp ≤

Nota

1r =

i Em comu

: pβ

onde

i Recosegui

β β≥

onde anexoespeccorre

i Os aproba

4 Vai Nos

variá

– ac

– pr

– gr

método conabilidade abilidade pto E R>

( )P E R= >

robabilidadesenta-se h

termos pro

fTp≤ .

a: a fiabilid

1 fp−

alternativaum usar-se

( )fp β= Φ −

Φ represe

rrendo ao inte modo:

Tβ ,

Tβ repreos B e C cifica paraesponde fp

anexos B abilísticos.

ariáveis problemasáveis básica

cções;

ropriedade

randezas ge

nsiste em de ruina previamen representa

) .

de máximaabitualmen

babilístico

dade r é o c

a à mediç um índice

) β⇔ =

enta a cum

índice de

esenta a f do EC0. Pa um perío

7.2 10= ×

e C do E

s básicas de seguas, a saber:

s dos mate

eométricas

avaliar a (ou probte aceite

a-se em ger

a admissívnte por fTp

s a condiçã

complemen

ção da fiabe, chamado

1( )fp−= −Φ

mulante da

e fiabilidad

fiabilidade Por exempodo de 50

50− .

EC0 descr

as urança est:

eriais;

s.

7

a probabibabilidade como máxal por fp

vel, també

T (target p

ão de segur

ntar da pro

bilidade ao índice de

) ,

distribuiçã

de β , a c

mínima, plo, para si0 anos Tβ

revem as

trutural a

ilidade do de falha)xima admi(failure pr

ém chamaprobability)

rança expr

obabilidade

através pro fiabilidade

ão normal

condição d

ou fiabiliituações E

3.8T = (Q

bases par

aparecem

evento ) e compissível. A

robability),

ada probab.

ressa-se ent

e de falha p

obabilidadee, definido

reduzida.

de seguran

dade-alvo, L últimos

Quadro B.

ra a aplic

essencialm

E R> , cpará-la com probabilid isto é:

bilidade-ob

tão por:

fp , isto é:

e de falha por:

nça é expr

especifica correntes,2, p. 56),

ação de m

mente 3 ti

hamada m uma dade do

bjectivo,

a fp , é

essa do

ada nos , o EC0 , a que

métodos

ipos de

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4.1 A

4.1.1 C

i As acno te

Obse

1. E

2. Nva

Figur

i Exem

Acçõ– pe– pe

es– re– pr– im– as

Acções

Classificaçã

cções podeempo, as ac

ervações:

sta classifi

No nosso paariáveis.

ra: Represen

mplos de ca

ões permanesos próprieso própriostruturais; etracção e fré-esforço; mpulsos de ssentament

ão das acçõe

em classificcções classi

cação é im

aís, a acção

ntação esqu

ada um dos

nentes ios da estruo de elemen fluência; terras; tos de apoi

es

car-se segunificam-se e

mportante d

o da neve,

emática dos

s tipos acim

utura; ntos não

io.

8

ndo váriosem 3 grand

do ponto d

, do vento

s diferentes

ma de acçõ

Acções va– sobrec

utiliza– vento;– neve; – variaç

tempe– sismo.

critérios. des categori

e vista das

e dos sism

tipos de ac

ões:

ariáveis cargas de ação; ; ções de eratura; .

Segundo aias (pp. 18

s combinaç

mos, são co

cções (Casta

Acçõe– co– inc– ex

a sua variab8 e 30):

ções de acç

onsideradas

anheta, 1992

es de acideolisões; cêndio;

xplosão.

bilidade

ções.

s acções

2).

ente

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i As ac

– a

– a

– a

Acçõespaçum aresso

4.1.2 V

i Comode dientané útilproba

repF )

i O vaacçõeé o c4.1.2

Temo

i No cprobacham

kQ éreferêaproxquan

(x)fG

cções pode

sua origem

sua variaç

resposta e

ões dinâmiço, introduagravamentnância.

Valores repr

o vimos anistribuiçõento, para el expressarabilidades)).

alor represes permanecaso do pes (5)). No e

os assim 3

caso das aabilidade

mado períodé o valor ência de ximadamen

ntilho de 0.

0.05

m ainda se

m: acções d

ção no espa

strutural:

cas são acuzem aceleto dos esfo

resentativos

nteriormens de probaefeitos de ar as acções) mas por u

sentativo pentes G, seso próprio entanto, co

possibilida

acções varirelativamedo de refe com uma 50 anos nte 1000 95 da distr

Gk,inf Gm

5

(= μ

er classifica

directas ou

aço: fixas o

como estát

cções que,rações não

orços, além

s das acçõe

te, o modoabilidade, aplicação ds, não por um único v

principal ée a sua var da estrutuomo refere

ades de rep

iáveis Q, ente pequerência. Naa probabil (a que anos). Nesribuição do

Gk,supm

0.0

μ )G

9

adas de aco

indirectas

ou livres;

ticas ou din

, devido ào desprezáv

m da possib

es

o mais nat dado se tdo método uma distri valor. Esse

é o chamariabilidadeura, G é re a cl. 4.1.2

presentar a

N

AG

ee

o valor caena, p, das situaçõeidade de

corresponste caso oos máximo

x

05

ordo com:

;

nâmicas.

à sua variveis na est

bilidade de

ural de destratarem d dos coeficiibuição de e valor cha

ado valor poder ser epresentad (4):

as acções p

Nota:

Admitindo Gaussiana,

,infkG μ=

,supkG =

em que Gμe desvio pa

aracterísticde ser exces mais comexcedência

nde a umo valor cas de Q em

iabilidade trutura e c ocorrência

screver as de quantidientes parc valores (cma-se valo

característ considerado pelo valo

ermanente

para tem-se:

1.64Gμ σ−

1.64Gμ σ+

e Gσ reprdra de G,

co é o valcedido nummuns, o vaa de 0.05 m período aracterístico 50 anos:

no tempo consequenta de fenóm

acções é pdades incerciais de segcom as respor represen

tico. No cda pequenor médio,

es:

G distr

Gσ ;

Gσ ;

resentam a respectiva

lor que tem certo palor caract num perí de retoo correspo

o ou no temente

menos de

por meio rtas. No gurança, pectivas

ntativo (

aso das a, como mG (cl.

ribuição

a média mente.

em uma período, terístico íodo de

orno de onde ao

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10

Figura: Definição de valor característico de uma acção variável.

No entanto o período de referência nem sempre é de 50 anos e a probabilidade de excedência nem sempre é de 0.05. Por exemplo para acções ambientais (variações de temperatura, vento e neve) os valores característicos referem-se a uma probabilidade de excedência de 0.05 em um ano (a que corresponde um período de retorno de 50 anos). O valor característico da acção sísmica refere-se a uma probabilidade de excedência de 0.10 em 50 anos (a que corresponde um período de retorno de 475 anos).

Nota: O valor característico de uma acção variável depende do período de referência considerado (e da probabilidade de excedência considerada). No caso de uma variável com distribuição Gumbel, se for conhecido o valor característico 1kQ referente a um período de referência 1T , o valor característico da mesma variável referente a um período 2T , para a mesma probabilidade de excedência, é dado por:

2 1 2 1(1 / )ln( / )k kQ Q T Tα= + ,

em que α é o parâmero de escala da distribuição em causa, que se relaciona com o desvio padrão através de:

6

πα

σ= ,

e que é independente do período considerado. Este resultado é independente da probabilidade de excedência considerada.

i No caso de não ser conhecida a distribuição de probabilidade, as acções serão representadas, não pelo valor característico, mas pelo chamado valor nominal.

i Para efeitos de combinação de acções, as acções variáveis são ainda representadas pelos chamados valores reduzidos, ou valores acompanhantes (cl. 4.1.3 (1), p. 32):

Qk

Probabilidade de excedênciaEx.: p = 0.05

x

Distribuição dos máximos num período TEx.: T = 50 anos

(x)fQmax

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Desig

Valor

comb

Valor

frequ

Valor

perm

(1) paum p

(2) Noperm

i Grafi

i Do pacçõe

dF =

onde ( 0ψ ,ψ

4.2 Pi Tal

incerde pexemdifereresist

gnação

r de

binação

r

uente

r quase-

manente

ara as acçõeperíodo de

o caso da manente é g

icamente:

ponto de vies são aind

f kFγ ψ= ,

fγ é o co

1ψ ou 2ψ ),

ropriedadcomo as tas, pelo q

probabilidamplo, se enentes da retência. A r

Símbolo

0 kFψ

1 kFψ

2 kFψ

es de tráfe retorno de

acção do vgeralmente

sta da aplida represen

eficiente p, e kF o va

des dos m acções, asque a formade, modelnsaiarmos esistência, esistência

Definição

Ver Anex

Para os edque só é ex

Para edifícescolhido dperíodo depermanentum determ

go rodoviáe uma sema

vento ou d considerad

icação do mntadas pelo

arcial de salor caracte

materiaiss proprieda mais natlando tais à compre pelo que n deve por is

11

o

xo C, cl. C.

difícios, o vaxcedido dur

cios, o valor de forma a e referência.te pode ser

minado inter

ário em ponana.

das acções do igual a

método doo chamado

segurança, erístico da

s dades dos tural de ass propriedessão 7 cununca estasso ser enc

.10, p. 67

alor frequenrante 0,01 d

r quase-perm que seja exc Em alterna determinadrvalo de tem

ntes, o val

de tráfego zero.

s coeficient valor de cá

ψ um eve acção.

materiaiss descreverades comoubos de baremos seguarada com

nte é escolhido período d

manente é ncedido duraativa, o valodo como o vmpo(2).

or frequent

o rodoviár

tes parciaisálculo, defi

entual coefi

também é por meio variáveibetão, obteuros do ve

mo variável

ido de tal fode referência

normalmentante 0.50 door quase-

valor médio

te é avalia

rio, o valor

s de segurafinido por:

ficiente de

são quanio de distriis aleatórieremos 7 erdadeiro v aleatória.

orma a;(1)

te o

durante

ado para

r quase-

ança, as

redução

ntidades ibuições as. Por valores valor da

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i Para proprvalor(3), p

Com

i Em correde 0.

i Do pdefin

dX =

em q

4.3 Gi A va

variadespr

i Por esegur

noma

da =

(xfX

efeitos driedades dores caracterp. 33):

respeito a

resumo, oesponder a 95 (valor c

ponto de vne-se ainda

k

m

= ,

que mγ rep

Grandezasariabilidadeabilidade drezada.

esse motivorança pode, isto é (cl.

noma

x)

0

e aplicaçãos materiarísticos (cl

a parâmetro

os valores um quantcaracterísti

vista da ap o chamado

presenta o c

s geométe das grandas acções

o, o valor erão ser co. 6.3.4 (1),

Xk,inf

0.05

(

ão do métais (incluind. 4.2 (1), p

os de defor

característilho de 0.0ico superio

plicação doo valor de

coeficiente

tricas ndezas geom e das pro

de cálculoonsideradas p. 39):

Xk,suXm

(= μ )x

12

odo dos cdo solos e p. 33). O E

rmabilidad

sticos das 05 (valor cor) ou a um

o método d cálculo, da

parcial de

métricas éopriedades

o da das grs iguais ao

xup

0.05

coeficientes rochas) deEC0 estabe

de, a cl. 4.2

propriedacaracterístim valor mé

Nota

AdmGaus

kX

kX

dos coeficieado por:

e segurança

em geral s dos mate

randezas aos que cons

s parciais everão ser lece a segu

(8) estabe

ades dos mco inferiordio:

a:

mitindo parssiana, tem

,infk Xμ= −

,supk Xμ=

entes parci

a da propri

muito maeriais, pelo

adoptar nstam nas p

de segura representauinte regra

elece que:

materiais pr), a um qu

ra X distrim-se:

1.64 Xσ− ;

1.64 Xσ+ .

iais de seg

iedade X.

ais pequenao que é em

nas verifica peças dese

ança, as adas por a (cl. 4.2

poderão uantilho

ibuição

gurança,

a que a m geral

ações de enhadas,

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13

5 Análise estrutural e projecto com apoio experimental

5.1 Análise estrutural i O objectivo da análise estrutural é a determinação da resposta da estrutura às

acções. Para tal recorre-se a um modelo—chamado modelo estrutural—que transforma as acções nos seus efeitos (a resposta a estrutural). Simbolicamente:

( )E E VariáveisBásicas=

i Podem apontar-se os seguintes tipos de análise estrutural:

– Análise elástica linear, onde se admite proporcionalidade entre tensões e deformações (materiais obedecendo á lei de Hooke).

– Análise elástica linear seguida de redistribuição de esforços, muito utilizada em estruturas de betão armado, em que a alteração de rigidez devido à fissuração provoca uma redistribuição dos esforços elásticos.

– Análise plástica, com redistribuição total de esforços, utilizando modelos rigido-plásticos. É o tipo de análise utilizada quando se pretende determinar cargas de colapso recorrendo ao teorema da teoria da plasticidade.

– Análise de 2.ª ordem, em que as equações de equilíbrio são estabelecidas na posição deformada. Trata-se de uma análise relevante em elementos comprimidos, onde a deformação da viga pode afectar significativamente os momentos flectores actuantes.

– Análise não linear contemplando a teoria de 2.ª ordem (não linearidade geométrica) e o comportamento não linear dos materiais (não linearidade física).

i Consoante o tipo de acção (estática ou dinâmica), a análise estrutural poderá ser:

– Análise estática.

– Análise dinâmica.

Algumas das acções dinâmicas poderão ser modeladas como estáticas, recorrendo aos chamados coeficientes de amplificação dinâmica (é o caso por exemplo das sobrecargas e do vento). Outro tipo de acções exigem normalmente uma análise dinâmica (acção sísmica, por exemplo).

5.2 Análise com apoio experimental i No caso de alguns elementos estruturais a justificação do dimensionamento poderá

ser efectuada com base num programa experimental. Tais ensaios poderão ser realizados, por exemplo, nas seguintes circunstâncias (cl. 5.2 (1), p. 36):

– se não estiverem disponíveis modelos de cálculo adequados;

– se for utilizado um grande número de componentes semelhantes;

– para confirmar, por verificações de controlo, as hipóteses de cálculo.

i O Anexo D (informativo) fornece indicações para a realização desse programa experimental.

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14

6 Verificação da segurança pelo método dos coeficientes parciais de segurança

6.1 Verificação da segurança aos EL últimos

6.1.1 Critérios de segurança

i Viu-se anteriormente que o método dos coeficientes parciais de segurança, em associação com o método dos EL, consiste em verificar, para todos os EL relevantes, que:

d dE R≤ ,

onde dE representa o valor de cálculo do efeito das acções e dR o valor de cálculo da resistência correspondente.

Esta condição aplica-se a EL do tipo STR e GEO.

i No caso da verificação da segurança aos EL de perda de equilíbrio (EQU), a condição de segurança é:

≤, ,d dst d stbE E

em que:

,d dstE valor de cálculo do efeito das acções instabilizantes;

,d stbE valor de cálculo do efeito das acções estabilizantes.

Observação: Para verificar a segurança ao EL do tipo EQU (deslizamento ou derrubamento) começa-se por isolar o corpo em estudo, representado nele todas as forças que nele actuam (diagrama de corpo livre). Essas forças serão então classificadas como estabilizantes ou como instabilizantes, independentemente se correspondem a acções ou reacções.

i No caso dos EL de fadiga (FAT) o ECO remete para os outros eurocódigos.

6.1.2 Combinações para estados limites últimos

i Enuncia-se de seguida 3 regras fundamentais relativas a combinações de acções:

1. As acções permanentes figuram sempre em todas as combinações, mas não devem ser majoradas quando os seus efeitos forem favoráveis.

2. As acções variáveis só devem figurar se a sua presença for desfavorável para o EL em consideração.

3. Só devem figurar na mesma combinação as acções cuja ocorrência simultânea seja verossímil. Acções que, por razões físicas ou funcionais, não poderão ocorrer simultaneamente, não devem combinar-se (cl. A1.3.1 (1), p. 46). Por exemplo, não faz sentido considerar a acção da neve em conjunto com variação uniforme de temperatura positiva (condição de Verão).

Nota: O EC0 refere ainda que, dependendo das suas utilizações e da forma e da localização de um edifício, as combinações de acções poderão basear-se em não mais que duas acções variáveis (cl. A1.3.1 (1), p. 46).

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i Conventané igucombefeitoEm s

(E G

i Um csitua

SP cocorr

i São 4

1. SP

2. SPsi

3. SPocro

4. SP

i Comb SP p

dE =

onde = 2i

Obsedeter(acçãexcedrestaprobaactua

i Comb SP ac

dE =

vém referirnto, se a esual à somabinar os efos e é válidsímbolos:

) (Q E+ =

conceito inação de pro

correspondrer durante

4 as SP pre

P persisten

P transitótuações du

P acidentacorrência dotura de um

P Sísmica:

binação funersistentes

1j

m

Gj

E γ=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

1Q é a ch2,...,n , são

ervação: Osrminada coão variáveldido no inantes variáabilidade ação simult

binação accidentais

1

m

jkj

E G=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

r que são strutura tiva dos efeitfeitos das da apenas n

) ( )G E Q+

ntimamenteojecto (SP)

em a cene a vida da

evistas no

ntes: corres

órias: correurante a fas

ais: corresde um incêm dos elem

correspon

ndamentals ou transit

jk PG Pγ+

hamada ac chamadas

s valores dombinaçãol base), ountervalo dáveis (acçõde serem tânea não

cidental —

k dP A+ +

as acções ver compoos das acç acções, é no caso da

e relaciona. O EC0 d

ários de ea estrutura

EC0:

spondem a

espondem se construt

spondem aêndio, de u

mentos da e

de a um ce

l de acçõestórias

1 1Q kP Qγ+ +

cção variávs acções aco

de combinao, uma dasu seja, come tempo dões acomp excedidos seja demas

Eq. (6.11)

11 1kQψ+ +

15

que se coortamento lções indivi conhecidaas estrutura

ado com a define assim

exposição a.

a condições

a situaçõetiva ou de

a situaçõesuma colisãestrutura.

enário de o

s — Eq. (6.

02

i

n

Qi

γ ψ=

+∑

vel base (Aompanhan

ação ψ0 kQ ps acções fm um valode referên

panhantes) s, para qusiado pequ

) (Quadro

22

n

i iki

Qψ=

+∑

ombinam linear, o efiduais. Esta como prias com com

combinaçãm SP:

da estrutu

s normais d

es temporá reparação

s excepcioão de uma

ocorrência

.10)

i ikQ⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠,

AVB) da ctes.

pretendemfigura comor com redcia, os va deverão ue a probuena.

NA–A1.3,

⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠,

— não osfeito de umta regra, qincípio da mportamen

ão de acçõe

ura às acç

de uso.

árias, como da estrutu

onais como viatura ou

de sismo.

combinaçã

ter em com o seu vaduzida proalores a cocorrespondabilidade

p. 87)

s seus efeima soma deque permit sobreposinto elástico

es é o con

ções, possí

o por exemura.

o por exeu a ocorrê

ão e as acç

onta que, salor caractobabilidadeonsiderar pder a uma correspond

tos. No e acções e assim ção dos o linear.

ceito de

íveis de

mplo as

emplo a ência da

ções iQ ,

se numa terístico e de ser para as a maior dente à

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onde

i Comb SP sí

dE =

onde

6.1.3 C

i Os coQuad

6.1.4 C

i RelatQuad

O eqacçõe

1 Todo oA1.

dA repres

binação sísísmicas

1

m

jkj

E G=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

EdA repre

Coeficientes

oeficientes dro A1.1 (p

Coeficientes

tivamente dros releva

quilíbrio eses indicado

o Anexo A1 d

enta o valo

smica — E

EdP A+ +

esenta o va

s ψ

ψ para ep. 47) que

s parciais de

aos coeficiantes do EC

stático devos no Quad

do EC0 aplic

or de cálcu

Eq. (6.12)

21

n

d ii

Qψ=

+∑

alor de cálc

edifícios co especifica

e segurança

ientes parcC0.

verá ser vdro NA–A1

a-se a edifíci

16

ulo da acçã

ikQ⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠,

culo da acç

nstam no os coeficien

a

ciais de seg

verificado 1.2(A), que

ios. Há um A

ão de acide

ção sísmica

Anexo A1ntes ψ par

gurança γ

utilizando e se reprod

Anexo A2 par

nte.

a.

1. Reprodura edifícios

, reproduz

os valoreuz de segu

ra pontes, eq

uz-se de ses.

z-se de seg

es de cálcuida (p. 85)

quivalente ao

eguida o

guida os

ulo das ):

o Anexo

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i O prdeverQuad

i Relat(sapadeixap. 47

De ac

i A abdo Qcomo

rojecto dosrá ser verdro NA–A1

tivamente atas, estacando ao cri7).

cordo com

bordagem 1Quadro NAo às outras

s elementorificado ut1.2(B), que

ao projectcas, murositério de ca

o NA do E

1 consiste nA–A1.2(C) acções sob

os estruturtilizando oe se reprod

o dos elems de cavesada país a

Eurocódigo

na aplicaçã e do Quabre a estru

17

rais (STR)os valores duz de segu

mentos estrus, etc.), o escolha da

o 7, Portug

ão, em cálcadro NA–A

utura ou de

) que não de cálculuida:

uturais que EC0 prea abordage

gal adopta

culos separA1.2(B) àela proveni

envolva ao das acç

e envolva aevê 3 aborem a adopt

a abordag

rados, dos s acções gentes.

acções geotções indica

acções geotrdagens ditar (cl. A1

gem 1.

valores degeotécnicas

técnicas ados no

técnicas istintas, .3.1 (5),

cálculo s, assim

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Obsepelo

i Repr

i Em r

Estad

EQU

STRde ac

GEOde ac

(1) Sap

Exemperm

6.2 V

6.2.1 C

i A vecálcucomb, con

dE ≤

ervação: No Quadro A1

oduz-se en

resumo, os

do limite

U

, sem envocções geoté

O e STR cocções geoté

patas, estac

mplo: Detemanentes, g

Verificaçã

Critério de s

erificação dulo de umbinação de siderando-

dC≤ .

G1

os casos co1.2(C) e a

ntão o Qua

coeficiente

olvimento écnicas

om envolvimécnicas(1)

cas, muros

erminação g , 1G e 2G

o da segu

segurança

da seguranma grand acções), cose satisfeit

orrentes, o resistência

dro NA–A

es parciais

mento Co

Co

de suporte

do momen, e uma ac

urança em

ça aos ELeza actuaom o valorta a segura

gq

G2

18

o dimensiona estrutura

A1.2(C):

de seguran

onjunto B

onjunto C

e, etc.

nto máximcção variáv

m aos EL

L de utilizaante, dE r máximo aança se:

namento dal é determ

nça relativ

1.1 / 0.9

1.35 / 1.0

1.35 / 1.0

1.00

mo positivovel q.

L de utiliz

ação consis (calculadoaceite para

das fundaçõinada pelo

os a acções

0 1.50 /

00 1.50 /

00 1.5 / 0

1.30 /

o na viga,

ação

ste em como para u

a a grandez

1.35G1k

ões é detero Quadro A

s são os seg

0.0

0.0

0.0

0.0

, sujeita 3

mparar o vuma deterza em ques

1.00G

k

k1.35g

1.5q

rminado A1.2(B).

guintes:

3 acções

valor de rminada stão, dC

G2k

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6.2.2 C

i O EC

Comb

dE =

Comb

dE =

Comb

dE =

i A esp

i Relatp. 52consi

Obse

maxw

A coperm

Combinaçõe

C0 prevê 3

binação ca

1

m

jkj

E G=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

binação fre

1

m

jkj

E G=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

binação qu

1

m

jkj

E G=

⎛⎜⎜= ⎜⎜⎜⎝∑

pecificação

tivamente 2, que esqiderar:

ervando a F

1 cw w= −

ontraflechamitida, maxw

es de acçõe

combinaçõ

aracterístic

1kP Q+ +

equente (E

11P ψ+ +

uase perma

1

n

ki

P=

+ +∑

o dos EL de

ao EL de quematiza

Figura, pod

3c w w+ +

a cw a d

x , é então

es

ões de acçõ

a (Eq. 6.14

02

n

k ii

Qψ=

+∑

Eq. 6.15b):

1 12

n

ki

Q ψ=

+∑

anente (Eq

21

i ikQψ⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠

e utilização

deformaçã bem as d

demos escr

4 ;

dar num d dada por:

19

ões no âmb

4b):

ikQ⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠

2i ikQψ⎞⎟⎟⎟⎟⎟⎠

q. 6.16b):

o é feita no

ão em vigadiferentes

rever:

dado proj

bito dos EL

os eurocódi

as e lajes, r parcelas d

ecto, em

L de utiliza

igos 2 a 9.

reproduz-sedo desloca

função da

ação, a sab

e a cl. A1.amento ve

a flecha m

ber:

.4.3 (2), rtical a

máxima

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20

1 3 4 maxcw w w w w= + + −

6.3 Comparação das combinações de acções do RSA e do EC0

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21

EL últimos

Combinação RSA EC0 Observação

Fundamental 1 1 0

1 2j i

m n

G jk Q k Q i ikj i

G Q Qγ γ γ ψ= =

+ +∑ ∑

γ γ γ γ ψ= =

+ + +∑ ∑1 1 01 2

j i

m n

G jk P Q k Q i ikj i

G P Q Q

Idêntica (1)

Acidental 2

1 1

m n

jk d i ikj i

G A Qψ= =

+ +∑ ∑

ψ ψ= =

+ + + +∑ ∑11 1 21 2

m n

jk d k i ikj i

G P A Q Q

Diferente (2)

Sísmica 2

1 1

m n

jk q Ek i ikj i

G A Qγ ψ= =

+ +∑ ∑ 21 1

m n

jk Ed i ikj i

G P A Qψ= =

+ + +∑ ∑ Idêntica (3)

(1) Uma vez que o pré-esforço é considerado acção permanente, estas duas combinações são idênticas. (2) A diferença é que no EC0 existe uma AVB afectada de 1ψ . (3) As combinações são muito idênticas. Contudo, segundo o EC8, o valor de cálculo da acção sísmica coincide com o valor característico, o que equivale a considerar para a acção sísmica 1.00Qγ = .

EL utilização

Combinação RSA EC0 Observação

Característica (Rara no RSA)

1 11 2

m n

jk k i ikj i

G Q Qψ= =

+ +∑ ∑ 1 01 2

m n

jk k i ikj i

G P Q Qψ= =

+ + +∑ ∑ Diferente (1)

Frequente 11 1 2

1 2

m n

jk k i ikj i

G Q Qψ ψ= =

+ +∑ ∑ 11 1 21 2

m n

jk k i ikj i

G P Q Qψ ψ= =

+ + +∑ ∑ Idêntica

Quase-permanente 2

1 1

m n

jk i ikj i

G Qψ= =

+∑ ∑ 21 1

m n

jk i ikj i

G P Qψ= =

+ +∑ ∑ Idêntica

(1) A diferença é que no RSA as acções acompanhantes são afectadas de 1ψ e no EC0 são afectadas de 0ψ

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22

Nota final coeficientes parciais de segurança associados às incertezas nos modelos estrutural e de resistência i Conforme visto anteriormente, a verificação da segurança envolve a comparação de

uma grandeza actuante E (efeito de acção) com uma grandeza resistente R, correspondente ao efeito E. Para obter o efeito E das acções necessita-se de um modelo—chamado modelo estrutural—que transforma as acções F nos seus efeitos. Simbolicamente:

( , )E E F a= ,

onde a representa grandezas geométricas. O valor de cálculo de E obtém-se fazendo intervir os valores de cálculo das grandezas F e a, vindo:

( , )d d dE E F a= ,

com d f kF Fγ ψ= e d noma a= , como visto anteriormente.

Acontece que este modelo não é perfeito, originando incerteza. Para ter em conta esta incerteza introduz-se o coeficiente de segurança Sdγ , vindo:

( );d Sd f k dE E F aγ γ ψ= ,

a qual, segundo o EC0, pode ser simplificada da seguinte forma:

( );d Sd f k dE E F aγ γ ψ=

i O produto Sd fγ γ é representado por Fγ , isto é:

F Sd fγ γ γ=

Os valores especificados no EC0 relativamente a acções dizem respeito ao Fγ , pelo que já incluem as incertezas associadas aos modelos estruturais. Para acções permanentes o EC0 usa a notação Gγ e para acções variáveis Qγ . A nota 4 do Quadro NA–A1.2(B), p. 86 refere que:

Para determinadas verificações, os valores de Gγ e de Qγ poderão ser subdivididos em gγ e qγ e no coeficiente de incerteza do modelo Sdγ . Na maioria dos casos correntes, pode utilizar-se um valor de Sdγ variando entre 1.05 e 1.15.

i Relativamente à resistência R, para obtê-la, necessita-se também, em geral, de um modelo—chamado modelo de resistência—que transforma propriedades dos materiais X (e grandezas geométricas a) na resistência pretendida, expressa nas mesmas unidades que o efeito E. Simbolicamente:

( , )R R X a= .

1;k

d dRd m

XR E a

γ γ

⎛ ⎞⎟⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠

onde a representa grandezas geométricas. Fazendo intervir os valores de cálculo das grandezas X e a, tem-se:

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23

( , )d d dR R X a= ,

com /d k mX X γ= e d noma a= , como visto anteriormente.

Acontece que este modelo não é perfeito, originando incerteza. Para ter em conta esta incerteza introduz-se o coeficiente de segurança do modelo, Rdγ , vindo:

1;k

d dRd m

XR E a

γ γ

⎛ ⎞⎟⎜ ⎟= ⎜ ⎟⎜ ⎟⎜⎝ ⎠,

que segundo o EC0 pode ser simplificada da seguinte forma:

;kd d

Rd m

XR E a

γ γ

⎛ ⎞⎟⎜ ⎟⎜= ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎟⎜⎝ ⎠

i O produto Rd mγ γ é representado por Mγ , isto é:

M Rd mγ γ γ=

Os coeficientes parciais de segurança relativos aos materiais indicados nos diversos eurocódigos são em geral os coeficientes Mγ , isto é, incluem ambas as incertezas nos materiais propriamente ditos e nos modelos que permitem obter as resistências.