Boletim Asami nu. 01

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  • 8/8/2019 Boletim Asami nu. 01

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    Medicina e Fitofisico-terapia Quntica: UmaAbordagem Quntica,Humana e Sustentvel.

    Dr. Wanderson Machado

    06 Medicina PreventivaEducativa: embriologiada clula cancerosa

    Prof. Tomio Kikuchi

    10 A Reprogramao daConscincia Humanapara a Atuao dascapacidades Auto-Curativas

    Dr. Klber Ribeiro Melo

    18

    O FUTURO DAMEDICINA

    Novos estudosdivulgados pelaASAMI

    BOLETIM ASAMI

    FOTO:Shutterstock

    Outubro de 2010

    Boletim n 01

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    Inauguramos este novo meio de comunicao em um momentomuito especial para a Asami e prestes a realizar o tradicional EncontroInternacional de Medicina Integrada. Esta IX edio acontece em meioa uma reestruturao da Academia e anuncia novas aberturas em seusobjetivos, dentre elas a unio de esoros. Neste IX Encontro teremosa realizao conjunta com o III Congresso Brasileiro de Naturologia e o1 Simpsio sobre a Unio das Entidades de Medicina Integrada. Tenho

    certeza que este evento trar a marca da Unidade como ora concen-trada e positiva, visando o desenvolvimento e propagao de prticasmdicas e teraputicas da Medicina Integrada.

    A Academia se transorma, adequando-se ao momento. Intensi-camos o trabalho em nosso site, que a partir de agora traz inmerasnovidades, como a oerta de grande inormao de contedo mdicoon-line para seus associados. Temos tambm uma das maiores biblio-

    tecas particulares de Medicina Integrada do Brasil, disponvel paranossos associados. Em breve inauguraremos em nosso site erramentasque possibilitaro o intercmbio de inormaes e idias entre pros-sionais de vrias partes do mundo. Tudo para continuar a proporcionara prossionais e a comunidade o contato com a medicina que trata oSer Humano como um todo. Fica aqui, nesta primeira edio do BoletimASAMI, uma idia do que ser o nosso evento deste ano.

    EDITORIAL|Boletim ASAMI

    EDITOR CIENTFICODr. Domingos [email protected]

    JORNALISTA RESPONSVELNelson Zucchi - (Mtb: 23372-SP)[email protected]

    Sobre a Asami:

    PRESIDENTE ATUALDr. Roberto Csar Leite Mdico [email protected]

    TESOUREIRACaroline [email protected]

    Contatos

    Fone: (41) 3022-0293Rua Sen. Xavier da Silva n 39So Francisco - Curitiba / PRCEP: 80530-060

    www.asami.com.br

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    ARTIGOS

    Medicina Preventiva Educativa:Embriologia da clula cancerosaProf. Tomio Kikuchi

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    O Processo da Audio, o MeioAmbiente e a Msica

    Prof. Marcelo Petraglia

    14

    Medicina e Fitofisicoterapia Qun-tica: Uma Abordagem Quntica,Orgnica e SustentvelDr. Wanderson M. Carvallho

    06

    Sobre a ASAMIDr. Domingos Ciochetti

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    Ozonioterapia em MedicinaDra. Khenya Strumia

    20

    Bom para Quem?Dr. Carlos Lyrio

    22

    A Reprogramao da conscinciahumana para atuao das capaci-dades autocurativasDr. Kleber Ribeiro de Melo

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    A Academia Sul-Americana de MedicinaIntegrada (Asami) oi criada para atuar, prin-cipalmente, como meio de disseminao doconhecimento cientco e de troca de inormaesentre mdicos e prossionais da sade do Brasil edo mundo.

    A Asami tambm tem como proposta servir de

    instrumento de atualizao mdica e ormao denovos prossionais na rea de Medicina Integrada.

    Tratar o ser humano como um todo, conside-rando os aspectos sicos, mentais e emocionaiscomo atores indissociveis e undamentais paraa sade, qualidade de vida e bem-estar, o pontoprimordial da Medicina Integrada. Para alcan-

    ar esse objetivo, a Medicina Integrada empregaa mais variada gama de recursos teraputicos eespecialidades mdicas, buscando sempre aten-der s necessidades individuais de cada paciente,em um trabalho conjunto e integrado.

    Atualmente, existem 58 especialidadesmdicas reconhecidas no Brasil. Apesar dessa

    crescente especializao da medicina e do avanotecnolgico, a incidncia de doenas crnicas,degenerativas, distrbios neurolgicos, psicol-

    gicos e comportamentais aumenta a cada dia. Altima pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro deGeograa e Estatstica), realizada em 2003, reve-lou que 30% da populao brasileira soria dedoenas crnicas, como diabetes, hipertenso,reumatismo, problemas de coluna, cncer, cardio-patias, entre outras.

    A Medicina Integrada prope uma nova abor-dagem da sade, com o oco de sua ateno no serhumano e no na doena. Alm disso, visa integraras especialidades mdicas para o desenvolvimentode um trabalho conjunto e simultneo, j que cadapaciente um universo indissocivel e qualquertratamento deve seguir esse mesmo princpio.

    A Medicina Integrada tambm busca, sempreque possvel, utilizar o maior nmero de terapiasnaturais, tcnicas de desintoxicao, o poder danutrio adequada e das plantas para tratar o serhumano de orma eciente com menos drogas e,consequentemente, menos eeitos colaterais. AAsami existe para auxiliar mdicos, prossionais

    da sade, clnicas e instituies engajados nessamesma misso.

    ASAMI|Apresentao

    Academia Sul-Americanade Medicina IntegradaSede Curitiba

    05

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    Medicina e Fitofisicoterapia Quntica:Uma Abordagem Quntica, Orgnica e Sustentvel

    Atualmente, os bebs do mundo inteiro esto

    em risco!Os seres humanos e os animais esto vivendo

    em um planeta com muitos riscos para a sade. Ns,seres humanos, criamos um ambiente altamenteperigoso para o mundo energtico subatmico.Os grandes sicos, desde o incio do sculo XX,conhecem muito bem este mundo e sabem muito

    bem que se alterarmos os movimentos das part-culas subatmicas e suas intererncias de ondas,sendo elas virtuais ou no, iremos comprometerseveramente nossas unes orgnicas e com issoiremos criar milhares de doenas que no estamospreparados para enrentar.

    No mundo do modelo padro da sica de

    partculas, dos rmions constituintes da mat-ria e dos bsons constituintes de ora, qualquerinormao energtica alterada pode gerar doen-as severas e mortais, um exemplo o cncer quevem crescendo de orma assustadora. Junto com

    ele vem surgindo doenas como esclerose mlti-

    pla, o mal de Parkinson, a doena de Alzheimer,vrias doenas mentais e nas crianas a conhecidahiperatividade, dcit de ateno e distrbioscognitivos.

    H muito pouco tempo atrs vivamos em umestado de equilbrio energtico com a natureza,as ondas telricas no nos aetavam tanto como

    nos aetam hoje, a gua era potvel, o ar possuaquantidade de nitrognio e oxignio ideais e nopossuam tantas partculas txicas, os alimentosapresentavam valores nutricionais adequadoss necessidades de nosso organismo e possuammenos parasitas indesejveis e os amosos metaistxicos, os raios csmicos nos nutriam de orma

    mais adequada, nossos pensamentos no eramto estressantes e o nosso sistema imunolgicono era to rgil como atualmente. Nossas ener-gias circulavam de orma mais livre entre nossosmeridianos de acupuntura e entre os nossos cen-

    MEDICINA|Fsica

    Por:

    Os mdicos do futuro prescrevero medicamentos com apenas frequncias fsicas e o vetor paracarrear estas frequncias sero a gua e os fitoterpicos que a natureza nos d de graa semnenhum custo por isso.

    A medicina do futuro no sera medicina da qumica esim a medicina da fsica.

    Dr. Wanderson M. Carvalho

    06

    Dr. Wanderson M. Carvalho

    FOTO:Shutterstock

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    tros periricos e centrais de energia. Nos diasatuais essa energia encontra vrios centros ener-gticos bloqueados impedindo a sua circulao,gerando assim vrias causas bsicas de doenas.

    Com todas estas alteraes, vejo que a sadeda nossa querida Me Terra tende a piorar e comodependemos da energia desta, atalmente cami-nharemos para um beco sem sada. S h umaorma de nos salvarmos desta terrvel ameaa,reconhecendo que existe uma inteligncia muitomaior que a dos seres humanos.

    Que tal tomar atitudes de no desequilibrar

    o Planeta Terra como estamos azendo? Que taltomarmos condutas de no poluirmos as nossasguas, o nosso ar, os alimentos, construirmoscasas em locais onde h equilbrio das energiastelricas e onde no h tantas alteraes magn-ticas da terra?

    Parece um trabalho dicil, mas acredito quevaleria apena para as uturas geraes. Comomdico Anestesiologista, Intensivista e praticanteda medicina da sica, no vejo outra soluo!

    Nos dias atuais nossa medicina no est pre-parada para enrentar os distrbios energticosacima citados. A medicina que domina o mercado uma medicina qumica, uma medicina criadapelo homem, que est preparada para tratardoenas agudas e emergenciais e no as crnicase degenerativas. A medicina que poder resolvera maior parte dos problemas de sade da atuali-dade a medicina da sica, uma medicina criadapor uma Inteligncia Suprema. Os pesquisadores

    Que tal tomar atitudes

    de no desequilibrar oPlaneta Terra comoestamos fazendo?

    FOTO:Shutterstock

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    que esto esbarrando nestas descobertas so osgrandes sicos cosmolgicos e qunticos e os estu-diosos da biosica e bioqumica quntica.

    A medicina do uturo no ser a medicina daqumica e sim a medicina da sica. A medicinada qumica polui o meio ambiente e a medicinada sica polui muito menos. A base das doenasse encontra nas inormaes energticas e s umsico pode entrar neste mundo virtual. Ns, mdi-cos e terapeutas, teremos que estudar muita sicaquntica para aprendermos a verdadeira medi-cina, a Medicina dos Deuses.

    Atualmente j existem os conhecidos mdicose terapeutas qunticos, aplicando a sua condutaquntica, mas no pensem vocs que esta medi-cina nova, como j mencionei uma medicinados deuses e sempre esteve no alcance de todos.Os mdicos e os terapeutas s conseguiram seremmdicos e terapeutas qunticos quando come-arem a tomar condutas com os seus pacientes eclientes pensando e respeitando, tambm, o MeioAmbiente.

    Quando um mdico ou terapeuta estiver paradecidir que tratamento ou conduta ir tomar, terque ter em mente um mundo de possibilidades edentro destas possibilidades algumas tero que serregras bsicas, tais como: a gua de seu pacientedever ser potvel e armazenada em locais livresde toxinas, o alimento dever ser orgnico livre de

    qualquer aditivo qumico, ungicidas, herbicidas,antibiticos, no-irradiados, no-transgnicos,o ambiente de trabalho dever ser reduzido deenergias magnticas e eltricas indesejveis, a

    qualidade do ar ter que ser a ideal e o mesmoserve para um ambiente residencial e de descanso.

    Os mdicos do uturo prescrevero medica-mentos com apenas requncias sicas e o vetorpara carrear estas requncias sero a gua e ostoterpicos que a natureza nos d de graa semnenhum custo por isso.

    Quando os governantes mundiais, osempresrios e a mdia enxergarem esta via depossibilidades a sim, iniciaro uma nova era parahonrar as nossas crianas.

    08

    Mdico Anestesiologista do Instituto de Medi-cina e Cirurgia do Paran, Hospital de Clnicas deCuritiba e do Hospital Lipoplastic de Cirurgia Pls-tica e Esttica Reconstrutora;Coordenador do Intercmbio Cientco de Curi-tiba com o Projeto Honrar a Criana

    Dr. Wanderson M. Carvalho CRM 15200

    MEDICINA|Fsica [Cont.]

    Contato:

    Email: [email protected]

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    Medicina Preventiva Educativa:Embriologia da clula cancerosa

    MEDICINA|Preveno

    Por:Prof. Tomio Kikuchi

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    Tudo que existe e acontece em nosso mundoormal/uncional tem sua razo de ser. Ns somosalavancas vivas, vivalavancas, e como todaalavanca temos que obedecer uma ordem deprincipalidade e complementariedade, ou seja,saber a cada instante dimensionar os braos da

    alavanca para realizarmos o mnimo de esoroe obter o mximo de resultado. Quando inverte-mos esta ordem entre o principal e complementar,necessidade e desejo, consequentemente encon-

    Ns somos seresintegrados: no d para

    separar corpo de mente,tambm no d para

    separar o homem douniverso, o micro e osmacros organismos.

    FOTO:Shutterstock

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    tramos um processo mais patolgico: a doena.

    Portanto para restabelecer a ordem siolgicanormal s desinverter a alavanca, corrigindo aspropores entre necessidade e desejo, principal ecomplementar. Principal na vida a necessidade,complementar o desejo.

    As doenas so mecanismosde defesa utilizados pelo nossocorpo para readquirir a suanormalidade fisiolgica.Prof. Tomio Kikuchi

    Ns somos seres integra-dos: no d para separar corpo

    de mente, tambm no d paraseparar o homem do universo,o micro e os macros organis-mos. Vivemos numa relaode inter-independncia entreo micro e o macro. Ns nosobreviveramos se no ossem

    os inumerveis microorganis-mos que habitam nossa fora

    intestinal, da mesma orma no sobreviveramossem os inumerveis macros organismos existen-tes (mundo vegetal, mundo animal, planetas, sol,estrelas). Para quem percebe esta realidade podeentender que as doenas no so ruto do externo,

    no so obra dos vrus e bactrias terroristas. Asdoenas so mecanismos de deesa utilizados pelonosso corpo para readquirir a sua normalidadesiolgica. Elas so o resultado do estilo de vidadesintegrado da ordem da existncia. Quem, por

    ignorncia, no sabe controlar o que entra pela

    boca, tanto na qualidade como na quantidade,quem no se movimenta adequadamente, quemno sabe respirar e quem no sabe pensar, acabaperdendo sua prpria imunidade, tornando-seassim meio propcio para a maniestao abusiva

    e desordenada dos diversosmicroorganismos.

    Sob este ponto de vista,quando analisamos o pensa-mento da medicina modernaatual, podemos constatar asua limitao, pois ele procuras exterminar, por exemplo, assupostas bactrias terroristas,

    usando as bombas antibiti-cas, apegando-se somente ao

    sintoma e no procurando resolver a causa doproblema. O problema no so os vrus nem asbactrias, mas sim o corpo que perdeu a suaimunidade normal por causa do estilo de vidadesintegrado: alimentao de pssima qualidade,

    movimentao insuciente, respirao parcial epensamento exclusivista, egocntrico.

    Mesmo com todo o avano cientco tecnol-gico, que propicia diagnsticos precisos, a soluosempre pssima, pois, inelizmente, a medicina

    O problema no

    so os vrus nem asbactrias, mas sim ocorpo que perdeu a

    sua imunidadenormal por causa do

    estilo de vida

    desintegrado

    11FOTO:Shutterstock

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    MEDICINA|Preveno

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    perdeu a noo da integralidade da nossa existn-

    cia.O cncer, por exemplo, a obra-prima deste

    estilo de vida moderno. o resultado das inu-merveis agresses cotidianas causadas pelaalimentao intoxicada pelos diversos corantes,estabilizantes, acidulantes, umectantes, conser-vantes, hormnios, agrotxicos e tambm pelos

    remdios qumicos, pelos tratamentos violentose agressivos como as cirurgias, quimioterapias e

    Os nmeros do

    CNCER

    A soluo aeducao, auto-educao.

    Educao correo.

    radioterapias. O avano cientco e tecnolgicono sempre sinnimo de bem estar ou de solu-o.

    Mas como corrigir-se se mal se sabe o que esterrado? O que ser normal? O que normalidadesiolgica?

    O orculo de Delos, onde Scrates descobriu aclebre rase Conhece-te a ti mesmo, j chamavaa ateno para importncia do autoconheci-mento. Auto-educao sem autoconhecimento impossvel. Hoje as escolas e universidadesno se preocupam em educar a personalidade. Oensino voltado somente para o lado prossional,ormal e, inelizmente, isto resulta em bons tc-nicos, mas pssimos conhecedores de si mesmo,seres, extremamente dependentes, ignorantes edesintegrados. Quem no descobre a maravilhosacapacidade humana escondida dentro de cada umde ns nunca vai poder transormar doena em

    7,6 milhes de pessoas morreram nomundo em uno do Cncer em 2008;

    Principais tipos:- Pulmo (1,3 milho)- Estmago (cerca de 1 milho)- Fgado (662 mil)- Clon (655 mil)- Mama (502 mil)

    Estima-se que em 2020o nmero decasos novos anuais seja da ordem de 15milhes

    Diviso por sexo:

    HomensPulmo (902 mil casos novos)Prstata (543 mil)

    Mulheres

    Tumores de mama (1 milho)Colo do tero (471 mil).

    FONTE:INCA - (Instituto Nacional do Cncer) 2008

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    sade, cando dependente e guiado pelo externo,pelos interesses mercantilistas e consumistas danossa sociedade atual.

    Quem desconhece a ora de auto-renovao,de autodeesa, de auto-puricao, auto-seleo,

    auto-operao, auto-disciplinamento, auto-jul-gamento, auto-libertao existente dentro decada um de ns nunca encontrar a soluo paraas doenas e para os problemas que inevitavel-mente aparecem na nossa existncia. Por outrolado, quem, atravs dos inumerveis treinamentoscotidianos, da auto-disciplina, desenvolve o auto-

    conhecimento, a auto-percepo pode valorizar eagradecer at a doena, a misria e a violncia poissaber como transorm-las em sade, riqueza esegurana.

    Assim o cncer deixa de ser uma sentena atale se transorma numa mensagem, num aliado doorganismo que quer sobreviver e evoluir. Na rea-

    lidade ele um dos ltimos mecanismos lanadopelo organismo para corrigir os erros acumulados.O inimigo que nos ortalece, os vrus e as bac-

    trias que estimulam nosso corpo para recuperarsua imunidade; as doenas que nos educam pararecuperarmos nossa normalidade siolgica.

    A Auto-educao Vitalcia, micromacrobitica,atravs de seu estilo de vida evolucionrio, ensina-nos a viver conscientemente relacionado coma natureza interna e externa, integrando microe macros organismos, micro e macrocosmo, e,

    assim, atravs do auto-reconhecimento e da auto-correo constante possibilita a cada um de nsrealizarmos a obra-prima da existncia que somoscada um de ns.

    Cabe a medicina recuperar o seu papel edu-cativo e preventivo, pois, sem a educao o serhumano nunca poder evoluir individual e solida-

    riamente.

    13

    FOTO:

    Shutterstock

    Contato:

    Email: ciaev@ uol.com.br

    Pro. Tomio KikuchiEducador bioestrategista, undador do InstitutoPrincpio nico, e Centro Internacional de Educa-o Vitalcia.

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    O processo da audio,o meio ambiente e a msica

    Em plena era do despertar da

    conscincia ecolgica, somos cha-mados a observar e cuidar de tudoque nos cerca. Percebemos quesomos ao mesmo tempo os causa-dores dos desequilbrios ambientaise tambm os que sorem, jun-tamente com a natureza, suas

    conseqncias. Sabemos, entre-tanto, que depende de ns mudaro rumo das coisas e que muitasvezes so com as pequenas aesque esto ao alcance da nossa mo,que azemos a dierena.

    Um dos aspectos mais sutis

    do meio ambiente o elementosonoro. Ele no visvel, no temcheiro, no ocupa espao, masest a nossa volta 24 horas pordia. Vivemos imersos em som esimplesmente no temos comoevit-lo, uma vez que as vibraes

    acsticas que permeiam o espaotocam todo o nosso corpo. De ato,todo o corpo um grande rgoreceptor sonoro e o ouvido, pro-

    priamente dito, o ponto ocal do

    processo de audio.Devemos tambm entender

    o elemento sonoro como umamaniestao de pura transmissode energia que pode carregar umsentido. Sabemos que, por exem-plo, uma exploso libera luz, calor,

    movimento e som. Ou seja, o pro-cesso vibratrio que corre o ar apartir da detonao, conseqn-cia da liberao da energia contidano explosivo. Esta vibrao puromovimento de molculas. Aoencontrar um rgo sensrio capaz

    de interpret-la, ela produz naalma do observador uma sensaosonora e comunica uma mensa-gem, colocando o observador emcontato ntimo com a essnciamotivadora do enmeno.

    O caminho do processamento

    da inormao vibratria, domomento em que ela toca nossoouvido externo, at a percep-o consciente do som, pode ser

    MEDICINA|Audio

    Por:Marcelo S. Petraglia

    Consideraes bsicas para uma ecologia sonora

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    Todo o corpo um grandergo recep-tor sonoro eo ouvido, oponto focaldo processode audio

    Um dos aspectosmais sutis do meioambiente oelemento sonoro

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    compreendido em vrias etapas:primeiramente temos o movi-mento areo atuando sobre oTmpano. Este transmite a vibraoaos trs pequenos ossos do ouvidomdio, que uncionam como umconjunto de alavancas ampli-cando a ora do movimento. Esteimpulso levado atravs da janelaoval ao lquido que fui dentro dacclea no ouvido interno. O movi-mento deste lquido age sobre asclulas ciliadas que transormamseu movimento em reaes bioqu-micas e em seguida em impulsosnervosos que sero transmitidospelo nervo auditivo e processadosno crebro. Vale a pena ressaltarque at este ponto no corretoalar em som ou sensao sonora,

    pois todo este processo ocorreu demodo inconsciente e sob orma demovimento mecnico-qumico-eltrico. Somente quando chega aocrebro que a mensagem comeaa surgir em nossa conscincia.

    De orma resumida podemosdizer que num primeiro momentosimplesmente percebemos que setrata de uma inormao no crtexauditivo primrio. Aqui a mensa-gem codicada para em seguidaser levada ao crtex auditivo secun-drio (regio de Wernike). Nesteponto de ato ouvimos o som eestabelecemos suas relaes comnosso histrico sonoro-musicalatravs das reas de associao cor-ticais. Como nal do processo esteimpulso nos leva a uma expresso

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    O sistema auditivohumano normalpode distinguircerca de 400.000sons diferentes

    FOTO:Shutterstoc

    k

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    individualizada e pessoal, a con-

    sumao do ato cognitivo. Estaexpresso pode se maniestar comoum balanar de cabea, um piscarde olhos ou algo ainda mais sutil.

    Tendo esta resumida descriodo processo auditivo como panode undo, pensemos agora na rela-

    o que temos com o ambientesonoro. Primeiramente reconhe-cemos que apenas uma pequenaparte das inormaes vibratriasque nos rodeiam so totalmenteprocessadas pelo organismo daaudio (entendamos por orga-

    nismo da audio, todo o trajetoacima exposto). Como dito, somostocados por um imenso numerode impulsos vibratrios acsticos,mas estamos conscientes apenasde alguns. Neste mesmo momentopodemos parar e ouvir com ateno

    todos os sons que estavam l masque simplesmente no estavamsendo percebidos. Uma perguntaundamental que nos colocadaneste ponto da discusso : o queacontece com todos estes sonsque no estamos conscientemente

    percebendo? Uma analogia com oprocesso de alimentao pode nosindicar uma resposta razovel paraesta questo. Quando ingerimos

    algo, mas no completamos o pro-

    cesso de digesto, soremos comisso. Podemos ter toda sorte deproblemas gstricos e intestinais,alamos tambm em intoxicao. Ainormao vibratria no digeridase torna em ns algo parecido. Elaca em nosso subconsciente como

    um lixo sonoro, algo que trouxe-mos para dentro de casa, mas queno processamos plenamente. Oprocessar aqui se reere a dar sen-tido e integrar a mensagem sonoracom nosso ser. Naturalmente issodepende de nossa capacidade e

    abertura auditiva. Em se tratandoda apreciao musical este pontode vista pode ser altamente eluci-dativo. Porque algumas expressessonoras so MSICA para algumaspessoas e para outras no? Digoque tudo depende da capacidade

    da pessoa integrar e dar sentidoquela expresso sonora, da capa-cidade dela perceber a ordem doenmeno e separar o rudo dareal mensagem. Por este ponto devista, podemos denir trs tipos deRudo: (Quadro ao lado)

    Ao olharmos nosso meioambiente por este ponto de vista,percebemos que de ato estamosrodeados de lixo e, pior ainda,

    MEDICINA|Audio

    16

    1. Todo impulso

    vibratrio quetoca nosso rgosensrio, masque no aflora conscincia.

    2. Todo impulsovibratrio quechega a se mani-festar em nscomo perceposonora mas queno integramos

    plenamente aonosso ser por noreconhecer suamensagem eordem intrnseca.

    3. Toda mani-festao sonoraque invadeindesejada eimpositivamentenosso espaoauditivo,

    caotiziando-o ecerceando sualiberdade deescolha.

    [Cont.]

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    estamos cheios de lixo.

    Todavia, temos tambm nossoshbitos de higiene. O sono semdvida a grande oportunidade quetemos de azer uma axina diriaem nosso ser. Repousar em siln-cio d a oportunidade ao nossocorpo de processar sem estresse

    as inormaes vibratrias quecaram a deriva dentro de ns.Fazer e ouvir msica de qualidadetambm um modo de reordenaros impulsos vibratrios internos.No mais, podemos sempre, assimcomo cuidamos da nossa alimenta-

    o, cuidar da nossa alimentaosonora. Ambientes com baixaintensidade e diversidade sonoraso sem dvida mais amigveis eceis de digerir, do que ambien-tes sonoramente saturados. O graude ordem ou desordem dos sons

    nossa volta tambm um atorimportante para a nossa sadeauditiva. Quanto mais complexa

    e catica a inormao vibratria

    mais ela exigir de ns para serintegrada. A boa msica nestesentido aquela que desaa e ins-tiga nossa audio a decir-la,mas mantm-se dentro do limitede nossa capacidade para tanto.Ela ora e exercita nossa escuta

    a se expandir, mas somente at oponto em que esta ainda conseguepercebe-la como msica. Quandopassamos este limite, a comunica-o se perde e tudo que nos resta rudo.

    O grau de ordem oudesordem dos sons nossa volta tambm um fator importantepara a nossa sadeauditiva

    17FOTO:Shutterstock

    Msico, compositor e pesquisa-dor sonoro, ormado, pela ECA-USP.Mestre em Biologia pelo Institutode Biocincias da UNESP Botu-catu.

    Pro. Marcelo Petraglia

    Contato:

    Email: [email protected]

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    A Reprogramao da Conscincia Humana paraAtuao das Capacidades Autocurativas

    Sabemos hoje que podemos reprogramar

    a nossa conscincia e resgatarmos nossa sadeenergtica e emocional.

    As doenas de ordem energtica e do equi-lbrio emocional so o fagelo de milhes depessoas. Transtornos do humor como depresso,ansiedade, sndrome do pnico, medo, tristeza,angstia, desesperana e uma innidade de emo-

    es desreguladas so a causa do sorimento deuma multido.

    O ser humano o resultado de um conjunto deenergias de diversos nveis dimensionais em atu-ao; gerando e acessando pensamentos, aes,sentimentos, sensaes e intuies. Quando huma desordem em qualquer um dos elementos

    desse sistema ocorrem desequilbrios que podemse maniestar a nvel sico, emocional e mental,traduzidos como doena.

    possvel acessarmos e lermos, de ormaconsciente, as inormaes registradas no espao-

    tempo e nos vrios nveis do nosso corpo e

    transmut-las para o resgate do nosso bem-estaremocional e energtico.

    O conhecimento o motor que gera novasperspectivas vida e a erramenta que esclareceos atos vividos e altera crenas e aes transor-mando padres indesejados de reao pessoal emrealizaes conscientes e criadoras.

    Nossos pensamentos e os nossos sentimen-tos ormam imagens virtuais (hologrcas) quepodem ser transmutadas no espao-tempo paraassim alterarmos tambm a nossa realidade, deorma quntica e hologrca.

    A realidade emocional organizada atravs deondas de requncias eletromagnticas e a produ-

    o das emoes eita por meio de identicaesemocionais.

    O mapa da construo da realidade emocionaldo ser humano ocorre em etapas setenrias e deorma incondicional.

    MEDICINA|Fsica

    possvel acessarmos e lermos de forma consciente as informaes registradas no espao-tempo e nos vrios nveis do nosso corpo e transmut-las para o resgate do bem-estaremocional e energtico.

    Os nossos pensamentos esentimentos so imagens virtuais

    Dr. Klber Ribeiro

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    Por: Dr. Klber Ribeiro Melo

    FOTO:Shutterstock

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    As imagens captadas pelo indivduo so pro-cessadas e transormadas em hologramas aserem arquivados nos seus campos qunticos paragerarem sua realidade emocional, tambm holo-grca. Essas imagens hologrcas que ormam a

    realidade emocional da pessoa obedecem ao con-ceito da relatividade do tempo e por isso nunca soesquecidas, mas sim transmutadas para obter-mos sua cura.

    A realidade acessada por ns quando aindacrianas quntica (organizada atravs de ondasde requncias eletromagnticas), e a produo

    das nossas emoes eita atravs de identica-es emocionais com nossas ontes (pais).

    Para os sentimentos no h tempo! Os senti-mentos no passam, ao contrrio, eles regemnossa realidade emocional sempre no presente,ignorando que j se oi o tempo passado. Para

    o adulto, toda a realidade de sua criana estimpressa (como num lme em DVD) em seu campoquntico, de orma que seu agora tem como basea matriz construda durante seu desenvolvimentona inncia. As experincias vividas por ns quando

    crianas balizam nossa vida de adultos.Por meio dos estudos e das evidncias, com-

    provou-se que a estrutura decitria do adulto dehoje pode ser alterada no espao-tempo da suacriana, criando-se com isso nova realidade paraseu agora. Podemos reprogramar nossa realidadede adultos, reprogramando o espao-tempo de

    quando ramos crianas.As experincias vividas por ns a qualquer

    tempo, tambm podem ser reprogramadas noagora, trazendo com isso o bem-estar emocional.

    A estrutura deficitriado adulto pode seralterada no espao-tempo da criana

    FOTO:Shutterstock

    Contato:

    Email: [email protected]

    Dr. Kleber RibeiroMdico, com especializao em Cardiologia pelaUniversidade Federal do Paran - UFPR e Adminis-

    trao em Sade pela Universidade de RibeiroPreto.

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    Ozonioterapia em Medicina

    O Oznio utilizado para nsmdicos h mais de um sculo.A primeira ao do Oznio a serexplorada oi sua capacidade bac-tericida. Experincias so descritasna Alemanha j durante a PrimeiraGuerra Mundial. A partir disso,os alemes ampliaram seu usoem campo mdico e tambm emoutras reas como o tratamento deguas.

    O oznio usado em Medicina produzido a partir de uma mquina(gerador) e oxignio puro. Por serinstvel, obtm-se uma misturaoxignio-oznio normalmenteconstituda por 95% de O2 esomente 5% de O3.

    O oznio no um radical, poisno possui eltrons livres na ltimacamada de valncia. Ele reage commolculas orgnicas com liga-es duplas ou triplas, ormandocompostos intermedirios e inst-veis que podem ser hidrolisados,oxidados, reduzidos ou decom-postos em vrias substncias taisquais aldedos, quetones, cidos

    ou alcois. Alm disso, reage comhidrocarburos saturados e insatu-rados, aminas, grupos suldrlicos,componentes aromticos, enis,alcanos e alquenos clorados, tetra-cloroetileno e pesticidas, o que justica seu uso na potabilizaodas guas. A reao inica resul-tante tem o nome de ozonlise,ou seja, ruptura de uma ligaodupla C=C por infuncia de umamolcula de O3, com ormao deperxido atravs de um processono radiclico.

    RCH=CHR + O3 + H2O7

    RCH=O + RCH=O + H2O2O3 reage cOm uma ligaO dupla de

    umcidOgraxO insaturadOfOrmandOduasmOlculas de aldedOs Ou lipOperxidOs eperxidOdehidrOgniO.

    Por ser um oxidante, o oznioprovoca um aumento da res-posta antioxidante endgena comestimulao das enzimas supe-rxido dismutase (SOD), catalase,glutationa peroxidase e glicose-6-osato desidrogenase.

    MEDICINA|Tratamento

    Por:Dra. Khenya Strumia

    O Oznio capaz de reagir com todas as molculas com as quais entra em contato, o que lhe con-fere propriedades antiinflamatria, antlgica, hemorreolgica com melhora da microcirculao emelhor uso do oxignio, ativao do metabolismo glicmico e da respirao mitocondrial.

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    No mundo,mais de50.000 mdi-cos praticamessa tera-pia e maisde 1 milhode pacientesso tratadostodos os anos

    O Oznio utilizadopara fins mdicos hmais de um sculo

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    Dierentes concentraes deO3 determinam dierentes eei-tos biolgicos. capaz de reagircom todas as molculas com asquais entra em contato, o que lhe

    conere propriedades antiinfama-tria , antlgica, hemorreolgicacom melhora da microcirculao emelhor uso do oxignio, ativaodo metabolismo glicmico e darespirao mitocondrial. Alm debactericida, o oznio tambm tem

    propriedades ungicida e virust-tica. Marx e Bardi comprovaramque na natureza as IgG tm aobactericida liberando O3. A partirdisso, vrios estudos demonstrama atividade imunorreguladora dooznio quando aplicado a nvel sis-

    tmico. A capacidade de estimular aliberao de atores de crescimentounida aos eeitos metablicos ehemorreolgicos descritos, azemdo Oznio uma terapia undamen-tal no tratamento do p diabtico.

    Vrias so as vias de apli-cao do oznio, a seremescolhidas considerando a patolo-gia de base: injeo (subcutnea,intramuscular, intraarticular, intra-

    oraminal e intradiscal), insufao(retal, vaginal e nasal), bag e auto-hemotransuso ozonizada. Outrassubstncias podem ser usadascomo veculo do O3: gua, leo,creme e dentircio. De grande e-ccia a hidroterapia ozonizada

    usada principalmente para aec-es cutneas.Desde os anos 80, o Oznio saiu

    da Alemanha e muitas sociedadesde Ozonioterapia oram institudasem outros pases. Atualmente nomundo so mais de 50.000 mdi-

    cos que praticam essa terapia emais de 1 milho de pacientes sotratados todos os anos. Graas smais recentes descobertas, a Ozo-nioterapia pode ser usada de modoseguro e ecaz como nico tra-tamento ou como adjuvante em

    algumas patologias.

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    FOTO:Shuttersto

    ck

    Mdica especialista em Geriatriapela Universidade de Torino e Ozo-nioterapia pela Universidade de Pvia- Itlia.

    Dra. Khenya Strumia

    Contato:

    Email: [email protected]

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    Bom para Quem?

    No dia 5 de setembro, domingo, oi veiculadono FANTSTICO uma matria intitulada BOMPRA QUE?. A reportagem comea com a ncorado programa dizendo que a babosa dos xampuspode ser perigosa quando utilizada para tratar ocncer. Na sequncia o Dr. Druzio Varella az umacomparao entre a toterapia e a quimioterapiano tratamento do cncer entre outras patologias.O que me chamou a ateno oi a tendncia expl-cita para denegrir a toterapia, principalmentecomo prtica popular.

    Toda a matria oi pautada enocando os peri-gos da prtica toterpica, como se os seculareschs das nossas vovs ossem eitiarias mortaispara os pobres coitados moribundos enganadospelos bruxos dos toterapeutas. Eu pergunto:voc j ouviu alar de algum que morreu porquetomou boldo? Voc j ouviu alar de algum queoi parar no CTI porque usou quebra-pedra? Ouainda, voc j ouviu alar de algum que tomou

    babosa para tratar o cncer e cou raco, careca equase morreu? Em contrapartida, quantas pessoasque voc conhece que depois que comearama usar radiao e quimioterpicos para tratar ocncer morreram? Quem nunca soube de um casode algum que oi azer um simples exame deradiograa que usa contraste e oi parar no CTI?Ser que o Dr. Druzio Varella, porta-voz da ver-dade de planto, est realmente preocupado comos chs, ou talvez sua preocupao esteja maisvoltada para garantir o mercado da indstria ar-macutica? A Reportagem BOM PRA QUE? BOM PRA QUEM?

    No dia 02 de janeiro de 2007 o jornal The NewYork Times publicou uma matria assinada pelosjornalistas Gilbert Welch, Lisa Schwartz e StevenWoloshin intitulada epidemic o diagnoses (epi-demia de diagnsticos) . O artigo comea com os jornalistas dizendo textualmente que a maiorameaa a sade apresentada pela medicina ame-

    FITOTERAPIA|Opinio

    Por:

    Toda a matria foi pautada enfocando os perigos da prtica fitoterpica, como se os seculareschs das nossas vovs fossem feitiarias mortais para os pobres coitados moribundos engana-dos pelos bruxos dos fitoterapeutas.

    "A prtica da medicina um grande negcio.Milhares de empresas tm interesse docu-

    mentado na sua doena"Dr. Vermon Coleman

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    Dr. Carlos Lyrio

    FOTO:Shutterstock

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    ricana o ato de cada vez mais estar aundandono numa epidemia de doenas, mas sim numaepidemia de diagnsticos. Eles mostram que talepidemia tem graves e nocivos desdobramentos.O primeiro o que eles chamam de medicaliza-o da vida cotidiana. Na matria dizem que amaioria de ns passa por sensaes sicas ou psi-colgicas desagradveis que, no passado, eramconsideradas como parte da vida. Se uma crianatossir depois de azer exerccios, ela tem asma. Setiver problemas com leitura, dislxica. Se estiverineliz, tem depresso. Se alternar entre euoria e

    tristeza, tem distrbio bipolar. O segundo desdo-bramento o que eles consideraram como umatendncia de descobrir doenas o quanto antes. Os jornalistas armam que diagnsticos que eramusualmente restritos a molstias graves, hoje sodiagnosticados em pessoas que absolutamenteno apresentam sintomas, os amosos grupos derisco e as pessoas com predisposio. Isso se dgraas a avanada tecnologia que torna possvelqualquer diagnstico em qualquer pessoa: artriteem pessoas sem dores nas juntas, lcera em pes-soas sem dores no estmago e cncer de prstataem milhes de pessoas que, no osse pelosexames, viveriam da mesma orma e sem seremconsideradas pacientes com cncer.

    O principal desdobramento da epidemia dediagnsticos, o que os jornalistas intitulam deepidemia de tratamentos. Aqui eles mostram quenem todos os tratamentos tm reais benecios,mas quase todos podem ter reais prejuzos. Fina-lizando o artigo os autores revelam que por trs

    Voc j ouviu falar dealgum que tomoubabosa para trataro cncer e ficoufraco, careca e quasemorreu?

    FOTO:Shutterstock

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    da epidemia de diagnsticos existe um grandeinteresse , pois mais diagnsticos signica maisdinheiro para a indstria armacutica, planos desade, hospitais, e mdicos.

    A Fitoterapia segundo uma publicao de2006 do Ministrio da Sade assinada pelo atualMinistro da Sade Jos Gomes Temporo e peloento Secretrio de Cincia Tecnologia e Insu-mos Estratgicos do Ministrio da Sade MoissGoldbaun intitulada Poltica Nacional de Pr-ticas Integrativas e Complementares no SUSmostra que o uso de plantas medicinais na artede curar uma orma de tratamento de origensmuito antigas, relacionada aos primrdios damedicina e undamentada no acmulo de inor-maes por sucessivas geraes. Ao longo dossculos,produtos de origem vegetal constituramas bases para tratamento de dierentes doen-as.Desde a Declarao de Alma-Ata, em 1978, aOMS tem expressado a sua posio a respeito danecessidade de valorizar a utilizao de plantasmedicinais no mbito sanitrio de seus pasesmembros, tendo em conta que 80% da popula-o mundial utiliza estas plantas ou preparaesdestas.

    Parece que o Dr. Drauzio Varella e sua equipeantstica da telinha esto na contramo da rea-lidade. Nos Estados Unidos, bero da indstriaarmacutica , a tendncia do povo tratar SIM

    o cncer com babosa e aqui no Brasil as autorida-des tambm esto acenando no mesmo sentido.O pior que na reportagem ainda tentaram dene-grir a imagem da Igreja Catlica, que tem uma

    participao expressiva e legtima na prticapopular da sade em regies longnquas dessenosso pas continental, onde no existe tecnolo-gia e muito menos tecnlogos da sade, onde sas plantas azem a dierena, graas a Deus!

    BOM PRA QUEM? Vou deixar a resposta parao Mdico Britnico, o Dr. Vermon Coleman, autor, entre outros, do Bestseller Bodypower (O poderdo corpo): A prtica da medicina um grandenegcio. Milhares de empresas tm interessedocumentado na sua doena. Por isso quequerem que voc que com medo da Babosa. FAN-TS-TI-CO!

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    Mdico Homeopata e Diretor do InstitutoRoberto Costa - Petrpolis - RJ

    Dr. Carlos Lyrio

    FITOTERAPIA|Opinio [Cont.]

    Contato:Email: [email protected]: @_robertocosta

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