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1 Piazza San Marcello, 5; 00187 Roma; Tel.: +39-06-699301; [email protected]; www.servidimaria.net janeiro de 2016, Ano 9 - N. 1 Boletim eletrônico da informação rápida do Centro de Comunicações 1233 - 2016 Aൻඋൺඡൺඋ ඈ ൿඎඍඎඋඈ ർඈආ ൾඌඉൾඋൺඇඡൺ Retomando a Carta Apostólica do papa Francisco dirigida a todos os Consagrados por ocasião do Ano da Vida Consagrada (21 de novembro de 2014), neste número de Cਮਲਬਮ on line, apresentamos uma reflexão feita pelo Secretariado Geral de Formação e Estudos sobre o terceiro objetivo focalizado na referida carta papal. Dඑඎඑඋඝඔඌඉඌඍඛ ... (3) Abraçar com esperança o futuro é o terceiro objetivo que se pretende neste Ano. Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada nas suas diversas formas: a diminuição das vocações e o envelhecimento, especialmente no mundo ocidental, os problemas econômicos na sequência da grave crise financeira mundial, os desafios da internacionalidade e da globalização, as insídias do relativismo, a marginalização e a irrelevância social. [...] Partindo das situações difíceis do atual momento histórico, às quais o papa Francisco se refere nestas poucas linhas da Carta Apostólica e nas quais todos estamos envolvidos como consagrados e consagradas, é urgente refletir e redefinir nossa atitude diante do drama da incerteza e do possível desânimo que podem afetar nossa experiência de Deus e, podem, portanto, apagar a chama que Ele mesmo acendeu em cada um de nós, isto é, nossa vocação. Com efeito, as dificuldades que enfrenta a vida consagrada têm várias facetas: a escassez de vocações, não porque Deus não chama, mas porque não se quer dar ouvidos à sua chamada e, quando ela é percebida, não há resposta definitiva: prefere-se voltar-se para as coisas deste mundo que dão prazer imediato antes que deixar tudo para seguir a Cristo (cf. Lc 18, 22-23); o envelhecimento, não porque seja algo vergonhoso chegar à idade da sabedoria e da experiência, mas porque, não havendo resposta da parte de vocações mais jovens, as vocações existentes chegam à “velhice”. E, embora esta seja uma realidade que leva à plenitude da vida, é evidente que a diminuição das forças físicas já não permitem continuar trabalhando como antes e, além disso, vai-se chegando ao fim da vida terrena (cf. Sl 90, 10); os problemas econômicos, não porque devemos preocupar-nos em encher os bolsos para garantir o futuro e o bem-estar (cf. Lc 12,16-19), mas porque um número sempre maior de pessoas è obrigado a viver em condições de pobreza e acabam na miséria, no desespero e na morte; a internacionalidade e a globalização, não porque devamos perder nossa individualidade ficando “sem identidade” no mundo que não consegue identificar-se e menos ainda porque, para garantir a segurança do nosso estilo de vida, temos que limitar-nos a viver num microcosmo, ficando isolados do resto da realidade, mas porque são desafios que representam o compromisso de abrir-nos ao novo, de aceitar as diferenças, de esforçar-nos para mudar, de ser disponíveis a colaborar, de conhecer de nós mesmos e, por fim, de compreender o sentido universal da nossa vocação; o relativismo, a marginalização e a irrelevância social, que são flagelos da indiferença, do desinteresse e do conformismo, e resultado da valorização fácil e imediata do desprezo ao ser humano, da diferenciação e da degeneração... da presença de novos deuses.... e da ausência do Deus verdadeiro. 2016

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Piazza San Marcello, 5; 00187 Roma; Tel.: +39-06-699301; [email protected]; www.servidimaria.net

janeiro de 2016, Ano 9 - N. 1

Boletim eletrônico da informação rápida do Centro de Comunicações

1233 - 2016

A Retomando a Carta Apostólica do papa Francisco dirigida a todos os Consagrados por ocasião do Ano da Vida Consagrada (21 de novembro de 2014), neste número de C on line, apresentamos uma reflexão feita pelo Secretariado Geral de Formação e Estudos sobre o terceiro objetivo focalizado na referida carta papal.

D

... (3) Abraçar com esperança o futuro é o terceiro objetivo que se pretende neste Ano. Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada nas suas diversas formas:

a diminuição das vocações e o envelhecimento, especialmente no mundo ocidental, os problemas econômicos na sequência da grave crise financeira mundial,

os desafios da internacionalidade e da globalização, as insídias do relativismo, a marginalização e a irrelevância social. [...]

Partindo das situações difíceis do atual momento histórico, às quais o papa Francisco se refere nestas poucas linhas da Carta Apostólica e nas quais todos estamos envolvidos como consagrados e consagradas, é urgente refletir e redefinir nossa atitude diante do drama da incerteza e do possível desânimo que podem afetar nossa experiência de Deus e, podem, portanto, apagar a chama que Ele mesmo acendeu em cada um de nós, isto é, nossa vocação. Com efeito, as dificuldades que enfrenta a vida consagrada têm várias facetas: a escassez de vocações, não porque Deus não chama, mas porque não se quer dar ouvidos à sua chamada e, quando ela é percebida, não há resposta definitiva: prefere-se voltar-se para as coisas deste mundo que dão prazer imediato antes que deixar tudo para seguir a Cristo (cf. Lc 18, 22-23); o envelhecimento, não porque seja algo vergonhoso chegar à idade da sabedoria e da

experiência, mas porque, não havendo resposta da parte de vocações mais jovens, as vocações existentes chegam à “velhice”. E, embora esta seja uma realidade que leva à plenitude da vida, é evidente que a diminuição das forças físicas já não permitem continuar trabalhando como antes e, além disso, vai-se chegando ao fim da vida terrena (cf. Sl 90, 10); os problemas econômicos, não porque devemos preocupar-nos em encher os bolsos para garantir o futuro e o bem-estar (cf. Lc 12,16-19), mas porque um número sempre maior de pessoas è obrigado a viver em condições de pobreza e acabam na miséria, no desespero e na morte; a internacionalidade e a globalização, não porque devamos perder nossa individualidade ficando “sem identidade” no mundo que não consegue identificar-se e menos ainda porque, para garantir a segurança do nosso estilo de vida, temos que limitar-nos a viver num microcosmo, ficando isolados do resto da realidade, mas porque são desafios que representam o compromisso de abrir-nos ao novo, de aceitar as diferenças, de esforçar-nos para mudar, de ser disponíveis a colaborar, de conhecer de nós mesmos e, por fim, de compreender o sentido universal da nossa vocação; o relativismo, a marginalização e a irrelevância social, que são flagelos da indiferença, do desinteresse e do conformismo, e resultado da valorização fácil e imediata do desprezo ao ser humano, da diferenciação e da degeneração... da presença de novos deuses.... e da ausência do Deus verdadeiro.

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C / C

... É precisamente nestas incertezas, que partilhamos com muitos dos nossos contemporâneos,

que se atua a nossa esperança, fruto da fé no Senhor da história que continua a repetir-nos: «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo» (Jr 1, 8).

A esperança de que falamos não se funda sobre números ou sobre as obras, mas sobre Aquele em quem pusemos a nossa confiança (cf. 2Tm 1, 12)

e para quem «nada é impossível» (Lc 1, 37). [...]

Quando decidimos dar nossa reposta ao chamado de Deus, nos encontramos justamente no prolongamento de um processo de transformação de vida que Ele mesmo tinha começado em nós, porque Ele já nos conhecia (cf. Jr 1, 5). Vivíamos um processo de formação que possibilitou-nos conformar nossa experiência de fé ao serviço em favor da humanidade a partir da nossa mesma humanidade, isto é, um serviço gratuito e difícil, como consagrados e consagradas. Mas, diante das dificuldades que a vida consagrada encontra nas mais variadas formas, é fundamental fortalecer e confirmar nossa fé e a confiança que depositamos nEle que está e estará sempre conosco (cf. Lc 5, 5).

Conhecemos a passagem do Evangelho de Lucas sobre os discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), que mostra a experiência decepcionante dos dois discípulos de Jesus que voltavam para Emaús desanimados e tristes diante de tudo o que tinha acontecido em Jerusalém: perderam a esperança, porque já se haviam passado três dias e aquele que devia salvar Israel fora morto crucificado. Mas o desânimo, a decepção, a tristeza, que emergem nas dificuldades e situações dramáticas da vida e da missão são radicalmente transformadas (cf. Lc 24, 32) no encontro com o Deus Vivo, com Jesus que nos acompanha e caminha ao nosso lado, explicando-nos as Sagradas Escrituras, mostrando-nos a novidade de sua mensagem, e indicando-nos outros caminhos diferentes dos nossos, mudando nosso modo de pensar, doando-nos um novo olhar para ver uma nova perspectiva da história, da nossa própria história.

Confirmar o nosso compromisso com Deus, portanto, não é apenas repetir sempre «Eu te seguirei para onde fores» (cf. Mt 8, 19). Confirmar o compromisso com o Deus é abrir-se à experiência contínua de deixar-se acompanhar por Ele, conformando a nossa vida às novas exigências da vida, na escuta atenta e permanente de tudo o que Ele nos diz, mesmo quando as dificuldades se apresentam como «uma voz que clama no deserto» (cf. Jo 1, 23), voz esta que nos convida e experimentar uma mudança verdadeira e profunda da nossa vida, para vivermos assim em plenitude nossa missão como homens e mulheres de fé, consagrados a Deus nas formas concretas que escolhemos. Ele é nossa esperança!

D

... Esta é a esperança que não desilude e que permitirá à vida consagrada continuar a escrever uma grande história no futuro, para o qual se deve voltar o nosso olhar,

cientes de que é para ele que nos impele o Espírito Santo a fim de continuar a fazer, conosco, grandes coisas. [...]

O apelo que o papa Francisco nos faz é abraçar o futuro com esperança, portanto, abrir os braços para acolher as realidades do mundo, mostrando nossa fé em Deus e assumindo nossas responsabilidades com entusiasmo, para fazer aquilo que fomos chamados a fazer. Mas, para nós que cremos, a expressão “ de braços abertos” nos lembra logo o madeiro onde Jesus está de braços abertos pra acolher-nos apagando nossos pecados através da morte, para fazer-nos viver com Ele e compartilhar seus sofrimentos (cf. Rm 8, 17). Por isso, a cruz não é lugar só de dor, mas também de renovação. Nosso Documento mariano "Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38)", nos fala na “sabedoria da cruz" (cf. nº 90-91) e diz que ela “não é algo acidental ou temporário, que se descobre e se conquista só em alguns momentos e circunstâncias da vida das comunidades e das pessoas, para depois pôr-se de lado e substituí-la por outras coisas. […] Mas é antes uma realidade cotidiana e permanente que pede para entrar na vida de todos e de cada um para “gerar” uma vida autenticamente “nova” porque vem do Alto e para o alto conduz (cf. Ap 3,20; Jo 3,3-21)».

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Neste sentido, para abraçar um futuro que nos dê a possibilidade de escrever uma nova história, antes de tudo deve-se abraçar a cruz de Cristo com mais força e responsabilidade: nela o silêncio fala de mistério, e no silêncio se poderá também compreender o mistério da nossa vocação. Citando ainda o nosso Documento Mariano, sabemos que «nossa vida é feita de muitos momentos de silêncio, mas nem todos são expressão da “sabedoria da cruz”». Precisamos estar atentos: «De fato, existem muitas “cruzes falsas” que atraem nossa atenção, nossa mente, nossa afetividade, nosso corpo e nossas relações […]. As "falsas cruzes", antes de “silenciar” a nós mesmos, “silenciam” os outros. “Substituem” a realidade por aquilo que é nossa percepção da realidade, mudando a verdade em ilusões e confundindo as consciências».

A

... Não cedais à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas vossas próprias forças.

Com atenta vigilância, perscrutai os horizontes da vossa vida e do momento atual. Repito-vos com Bento XVI: «Não vos unais aos profetas de desventura,

que proclamam o fim ou a insensatez da vida consagrada na Igreja dos nossos dias; pelo contrário, revesti-vos de Jesus Cristo e muni-vos das armas da luz

– como exorta São Paulo (cf. Rm 13, 11-14) –, permanecendo acordados e vigilantes». Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor. [...]

Acordados e vigilantes: esta a atitude que nos é solicitada a todo momento... inspirando-nos em Maria, Senhora nossa, que soube pôr toda sua atenção só no Filho que, com sua morte, proclamou o início de uma nova vida, fazendo da cruz uma fonte inesgotável de luz e de esperança que ilumina os corações daqueles que se abrem ao mistério do amor... É com essa mesma luz e com essa mesma esperança que é preciso examinar os horizontes da nossa vida no momento atual, discernir e perscrutar, perguntar e responder, escutar e tudo guardar no coração (cf. Lc 2, 51), num coração que não se perca em devassidão, embriaguez e preocupações da vida (cf. Lc 21,34), mas que saiba encontrar-se a si mesmo, na sua interioridade, onde mora o silêncio de Deus. «Permanecendo junto à cruz, Maria nos exorta a ser pessoas que saibam discernir, como ela, o grão da palha (cf. Sl 1,4)» (Documento mariano “Faça-se em mim segundo a tua palavra [Lc 1,38]” nº 91), nos ensina o sentido do verdadeiro silêncio para não cairmos na tentação da confusão e dos mal-entendidos, mantendo firme nossa atitude de homens e mulheres de fé, para interpretar de modo correto e viver o silêncio de Deus e, neste silêncio, anunciar a esperança de um mundo novo através do nosso testemunho de consagrados que, longe de ser profetas de desventuras que proclamam o fim ou a insensatez da vida consagrada na Igreja dos nossos dias, se encontram num momento de permanente renovação em Cristo. Como Servos e Servas de Maria, a pedido do papa Francisco, é nosso compromisso permanecer firmes nesta contínua renovação em Cristo, e inspirar-nos sempre na presença da "Mater dolorosa", à qual nosso Documento mariano se refere, uma vez que «a contemplação fiel do mistério de Maria ao pé da cruz, que sempre acompanhou a vida da nossa Ordem, ainda hoje é motivo para uma verdadeira educação da fé», para fazer crescer a esperança e retomar o nosso caminho, confiando plenamente em Deus. «O patrimônio da tradição da Ordem pode e deve servir para a renovação da nossa vida consagrada, não só em termos de adaptação aos tempos, à linguagem e à cultura, mas em termos pessoais e comunitários, de fraternidade e de grupo, alcançando seu objetivo se for vivido como se apresenta e se for compartilhado como um modo necessário para entrar no mistério do silêncio de Deus » (cf. nº 97 do Documento mariano).

D ... Dirijo-me sobretudo a vós, jovens.

Sois o presente, porque viveis já ativamente dentro dos vossos Institutos, prestando uma decisiva contribuição com o frescor e a generosidade da vossa opção.

Ao mesmo tempo, sois o seu futuro, porque em breve sereis chamados a tomar nas vossas mãos a liderança da animação, da formação, do serviço, da missão.

Este Ano há de ver-vos protagonistas no diálogo com a geração que vai à vossa frente; podereis, em comunhão fraterna, enriquecer-vos com a sua experiência e sabedoria

e, ao mesmo tempo, repropor-lhe o ideal que conheceu no seu início, oferecer o ímpeto e o frescor do vosso entusiasmo,

a fim de elaborardes em conjunto novos modos de viver o Evangelho e respostas cada vez mais adequadas às exigências de testemunho e de anúncio.

Sobretudo vós, jovens! De 25 ou 30 anos de idade? De 3 ou 5 anos de consagração? Ou que se encontram no caminho da formação inicial? ... A exortação á clara e não permite desculpas: é dirigida a todos aqueles que existem hoje e que vivem ativamente nos próprios Institutos! Àqueles que serão chamados a tomar a rédeas do governo, da animação, da formação, do serviço, da missão! Àqueles que ainda trazem o frescor e a generosidade da própria opção de vida! Mas, para nossa reflexão, não nos limitamos a considerar só aqueles que estão no começo da experiência, mas teremos em conta também todos aqueles que têm no coração o desejo de “renascer” e de viver sua vocação sempre renovada em Deus.

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É claro, portanto, que a questão do crescimento pessoal está intimamente ligada ao tema da perfeição. A perfeição à qual somos todos chamados como filhos de Deus é o amor (cf. Cl 3, 14). Uma expressão do Antigo Testamento mostra Deus como modelo de perfeição a ser imitado: «Sede santos porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo (Lv 19,1). No Novo Testamento Jesus retoma a mesma exortação formulando-a assim: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36). A santidade do Amor é, sem dúvida, fonte de inspiração para transformar a nossa imperfeição, para fazer reativar nossa vida de serviço, para que a oferta de nós mesmos seja mais generosa, para restabelecer o diálogo cortado com o irmão, para aproximar-nos mais ainda dos necessitados e ajudá-los, para propor

antes que protelar, e para criar novas maneiras de viver o Evangelho que atraiam as novas gerações, para regenerar-nos na amizade com Deus e para estabelecer laços de amor e de amizade sempre mais fortes entre os homens e mulheres de boa vontade, para entrar em diálogo com as dificuldades que enfrenta a vida consagrada, para enriquecer-nos da experiência e sabedoria das gerações que nos precederam, para aprender a permanecer na presença de Deus.

Nosso processo de formação está em constante movimento e prolonga-se pela vida inteira. Todos devemos assumir as responsabilidades do nosso caminho de crescimento pessoal e espiritual, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo para descobrirmos novamente a nossa verdade interior e dirigir sempre nossos passos no caminho da paz, seguindo a trilha que conduz a Deus nosso Pai, isto é, à felicidade plena. Procuremos manter-nos firmes na resposta que demos livremente a Deus e que continuamos a dar sempre. Procuremos manter sempre voltado para o alto o nosso olhar: um “olhar alegre” de reconhecimento e gratidão diante da obra que nosso Deus continua a realizar em cada um de nós; um “olhar sereno” de compromisso e de responsabilidade entre nosso constante esforço humano de conversão e a missão que nos é confiada; por fim, um “olhar transparente” de amor e de esperança capaz de abraçar o futuro que devemos construir como homens e mulheres consagrados, pondo nossa inteira confiança em Deus nosso Senhor.

D C G

Comunicado - 13 O conselho geral reuniu-se nos dias 17 de agosto, 2, 5, 9 e 16 de outubro; 3 e 9 de novembro de 2015, na cuia geral do convento de São Marcelo e na sala de leitura da Biblioteca Marianum. Apresentamos a seguir os principais assuntos tratados. 1. Capítulos eletivos de 2016: convocação O Prior Geral enviou a carta de convocação dos capítulos eletivos de 2016 (art. 192 Const. 2015 e art. 23 Dir. Geral 2015) das Províncias (convento de Weissenstein/Pietralba, 1 a 5 e fevereiro); (Casa “Mater Dolorosa”, em Los Angeles, 15 a 19 de fevereiro); (Maison de la Madone près du Sanctuaire Notre-Dame du Cap, Trois-Rivières, Québec, 28 de maio a 1º de abril); (Quinta san José, calle Brígido Pérez, Las Pintas, Jal, 4 a 8 de abril). 2. Capítulos eletivos de 2016: Rito de confirmação O Prior Geral pediu ao secretário da Ordem que prepare um fascículo (nos vários idiomas falados na Ordem) para apresentar ao conselho geral, com o Rito de confirmação da eleição do prior provincial e dos conselheiros. 3. Capítulos eletivos de 2016: Reunião ou Capítulo anual O conselho geral, continuando sua reflexão sobre a celebração os capítulos eletivos de 2016 examinou o artigo 191/b das Constituições que diz: Para promover a comunhão fraterna, a renovação e a atualização dos frades, o Diretório Provincial, por decisão majoritária dos professos solenes residentes na Província, estabeleça, para os anos intermediários, a realização de Capítulos ou reuniões de âmbito provincial. As modalidades de tais Capítulos e Reuniões sejam regulamentadas pelo Diretório Provincial. Visto que a decisão de celebrar Capítulos ou Reuniões nos anos intermediários compete aos professos solene residentes na Província, faz-se necessário promover um referendo junto a eles sobre esta questão. A decisão sobre as modalidades dos Capítulos ou Reuniões, estabelecidas pelo Diretório Provincial, compete ao Capítulo provincial ou vicarial (cf. Const. 237-238). O conselho geral pediu que o secretário da Ordem informe os priores e vigário provinciais sobre esta questão.

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4. Ereção da comunidade de St. Joseph the Worker de Angono O conselho geral, segundo dispõe o art. 252/i das Constituições, deu consentimento unânime para que o prior geral erija a Comunidade de São José Operário (St. Joseph the Worker Community) em Angono, ao norte de Manila, Filipinas. O pedido do vigário provincial filipino, frei Benito M. Isip II, traz a data de 15 de setembro de 2015. O vigário provincial filipino e seu conselho haviam aprovado por unanimidade a ereção da comunidade em 3 de junho de 2015. Parecer favorável fora expresso também pela Assembleia do Vicariato, reunida em 3 de junho de 2015. O bispo da diocese de Antipolo, Dom Gabriel V. Reyes, . ., havia aprovado por escrito a ereção em 24 de julho de 2015 (cf. cânon 609 §1). A favor se haviam declarado também os membros das Conferência Regional da Ásia e Oceania ( ). 5. Visitas canônicas às jurisdições O conselho geral examinou e aprovou o relatório da visita canônica feita à Província dos Estados Unidos da América do Norte. 6. Visitas econômicas às jurisdições O conselho geral examinou e aprovou os relatórios das visitas econômicas feitas às províncias do México, Índia e Vêneta, ao Vicariato Filipino e à Delegação Espanhola. 7. Autorização para obras extraordinárias O conselho geral examinou em vários momentos e aprovou os pedidos da Província dos EE.UU para a reforma do convento de Our Lady of Sorrows de Chicago (reforma do teto e da fachada); do convento Assumption Priory de Chicago (construção de mais um piso e reforma dos outros); da Servite High School de Anaheim (reforma e ampliação do parque aquático). 8. “Marianum”: mudança para a nova Biblioteca O conselho geral examinou o pedido do bibliotecário da P.F.T. “Marianum”, frei Silvano M. Danieli, para mudar o programa de transferência dos livros e documentos da antiga para a nova sede da Biblioteca “Marianum”. O prior geral convocou o para a reunião o bibliotecário, o reitor e o administrador da faculdade. Na reunião foram tomadas as seguintes resoluções: a) a Biblioteca ficará oficialmente fechada por um ano, a partir de 30 de junho próximo; b) todos os livros serão transferidos nos meses de julho e agosto com a ajuda, em rodízio da duração de 20 dias, dos frades estudantes do Colégio Santo Aleixo; c) todo o material será posto em ordem na nova sede, e os espaços até agora ocupados pela biblioteca serão liberados definitivamente de setembro de 2016 a junho de 2017 com a ajuda de três frades professos solenes para isso convocados a Roma de suas jurisdições por um ano; d) será mantida a parceria com a outras bibliotecas eclesiásticas de Roma (cf. http://www.urbe.it/) para todos os estudantes; e) na sala de leitura será reservada uma “pequena biblioteca de pronto socorro” (organizada pelo reitor da “Marianum”) com os textos especializados fundamentais, principalmente de mariologia, que não se encontram alhures em Roma, sobretudo para os que fazem cursos de mestrado e doutorado; f) será feito um orçamento extraordinário do material necessário para a transferência...) entre janeiro e fevereiro do corrente ano. Foram também examinadas pelo conselho as propostas do administrador da faculdade referentes a três possíveis momentos de inauguração da nova Biblioteca: 1˚) na retirada do canteiro de obras com os operários, como sinal de agradecimento (no segundo trimestre do corrente ano); na abertura do ano acadêmico de 2016-2017 com os alunos, professores e funcionários da faculdade (em novembro de 2016); 3˚) ao término de todos os trabalhos com uma jornada de estudo aberta a toda a Família Servita (nos últimos meses de 2017) 9. Comunidade Internacional de Formação Santo Aleixo Falconieri a) O prior e mestre da comunidade internacional de formação Santo Aleixo Falconieri, frei Lucas M. Michael, apresentou ao conselho geral a programação anual (2015-2016) de sua comunidade, focalizando as novidades em relação à programação anterior (2014-2015): foram abolidas as festas nacionais; haverá uma festa só (em 17 de abril de 2016) para celebrar o aniversário de fundação da comunidade; os ensaios de canto semanais serão feitos duas vezes ao mês com o mestre de música e duas vezes sem o mestre e dar-se-á mais atenção aos cantos internacionais; os frades assumem serviços de voluntariado compatíveis com seus compromissos comunitários e de estudo. Frei Lucas M. Michael ressalta que existe um clima bom e sereno na comunidade, neste início de ano acadêmico. O conselho geral aprovou a programação anua l. b) No mesmo encontro, o mestre e o conselho geral trataram da disponibilidade dos frades durante o período de férias para dedicar 20 dias de trabalho, em rodízio de três grupos, para a transferência do material da Biblioteca “Marianum” para a nova sede, trabalho esse que será coordenado pelo bibliotecário (frei Silvano M. Danieli) de acordo com o mestre e prior (frei Lucas M. Michael). c) O prior geral delegou frei Paolo M. Orlandini para conferir os ministérios de leitorado e acolitado a alguns professos temporários da comunidade internacional de formação Santo Aleixo Falconieri. O mestre, frei Lucas M. Michael, acertou com frei Paolo M. Orlandini a data de 12 de dezembro para este fim.

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10. Liturgia própria da Ordem Pedido referente à memória do B. Luís Caburlotto. Numa carta ao presidente da , por ocasião da beatificação, ocorrida em Veneza (16 de maio de 2015), do padre Luís Carbulotto (7.06.1817-9.07.1897), sacerdote diocesano e membro da . . . ., fundador da Congregação das Filhas de São José, o prior provincial vêneto, frei Lino M. Pacchin, propôs que a memória deste beato seja introduzida no calendário litúrgico próprio da Ordem. O conselho geral acolheu a proposta do presidente da CLIOS e conselheiro geral, frei Paolo M. Orlandini, para inserir uma nota no calendário litúrgico anual (Ordo). 11. Postulação O conselho geral acolheu e compartilhou com alegria a notícia referente ao andamento das causas de beatificação de alguns frades. a) Venerável frei Venâncio M. Quadri. Em 27 de outubro de 2015 foi aprovada a Positio da Causa de beatificação do Servo de Deus frei Venâncio Maria Quadri (1916-1937), da nossa Ordem. A partir de então tornou-se “venerável”. Para sua beatificação falta apenas o reconhecimento de um milagre. b) Abertura do processo de beatificação dos freis Aldo M. Lazzarin (1926-2010) e Joaquim M. Rossetto (1880-1935). Em mensagem ao prior provincial vêneto, com cópia ao prior geral, o postulador da Ordem, frei Franco M. Azzalli, declarou-se disponível para iniciar os processos de beatificação dos freis Aldo M. Lazzarin (1926-2010) e Joaquim M. Rossetto (1880-1935). O conselho geral mostrou-se preocupado e pediu a cautela necessária na distribuição de relíquias de primeiro grau dos santos e beatos da Ordem. O Postulador tem recebido alguns pedidos de relíquias de pessoas inidôneas para recebê-las e guardá-las. 12. Instituto Histórico : poster para o Jubileu da Misericórdia O conselho geral examinou a carta do presidente do Instituto Histórico, frei Franco M. Azzalli, datada de 7 de novembro de 2015, na qual propõe que se mande imprimir um ou mais posters de Nossa Senhora da Misericórdia, por ocasião do Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016). O conselho geral acatou a proposta e decidiu assumir como própria a iniciativa de publicar, no início de 2016 dois posters, enviando algumas cópias às províncias, com possibilidade de enviar outras a quem pedir. 13. Assembleia geral da U F SI (Monte Senário, 3 a 6 de julho de 2016) O conselho geral leu a carta da presidente da União da Família Servita Italiana (U F SI), sobre a próxima assembleia geral a realizar-se em Monte Senário de 3 a 6 de julho de 2016. O conselho geral nomeou frei Souriraj M. Arulananda Samy – na qualidade de conselheiro de referência da Família Servita – como delegado das comunidades generalícias para esta assembleia geral de 2016 e, como prescreve o regulamento, propôs três nomes para a eleição dos cargos de presidente e de conselheiros da União. 14. Pedido de formação permanente para a Família Servita de Moçambique O conselho examinou o pedido da irmã M. Alda Uambene Boa Macuácua, priora geral e co-fundadora das Servas de Maria de Cenáculo ( ) de Xai-Xai, Moçambique, para que também este ano seja garantida a contribuição de alguns membros da Família Servita para a formação permanente, como se fez nos sexênios passados. 15. Mosteiros Servitas O conselho geral examinou algumas questões referentes aos mosteiros femininos da Ordem, após ouvir o relato do prior geral sobre as recentes visitas feitas aos mosteiros e a correspondência recebida de alguns deles. 16. Visita à e a Grupos Leigos Por ocasião da visita Canônica do prior geral à Província dos Estados Unidos da América do Norte (27 de agosto a 26 de setembro de 2015), seu acompanhante como conselheiro geral de referência e secretario geral da OSSM e dos Grupos Leigos, frei Souriraj M. Arulananda Samy, visitou as fraternidades seculares e alguns grupos leigos (Associados das Irmãs Servas de Maria de Cuves/Londres [ ] e diaconias leigas [ ]). Frei Souri fez um relatório sobre as fraternidades seculares e apresentou-o ao conselho geral que o aprovou. 17. Comunicados Divulgamos os seguintes comunicados: a) : Innsbruck, 1-3 de setembro de 2015. O conselheiro geral de referência, frei Paolo M. Orlandini, informou sobre a última reunião da Conferência Regional Europeia, focalizando alguns pontos da ata: partilha de informações entre as jurisdições ( , / , , , , ); caminho de reestruturação em andamento no interior de cada jurisdição e possibilidade de colaboração entre elas e com outras jurisdições em crescimento; reflexão sobre o noviciado em Monte Senário; participação dos priores provinciais da Conferência em todos os capítulos eletivos; proposta de um caminho para a unificação das províncias europeias.

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b) Participação no Congresso de jovens religiosos e religiosas. O secretario geral de Formação e Estudo, frei Jorge Luis M. Jiménez Delgadillo, compartilhou com o conselho suas impressões sobre o congresso realizado em Roma de 15 a 19 de setembro de 2015, que tinha como tema Acordai o mundo. Evangelho, profecia, esperança. “Chamou a si os que ele quis e eles foram até ele” (Mc 3, 13). Participaram do Congresso os frades da comunidade internacional de formação Santo Aleixo e muitas irmãs a Família Servita ( , , ,

, , , , …). Alguns encontros de grupo foram realizados nos conventos Santo Aleixo e São Marcelo. c) Congresso Nacional . O Congresso nacional da realizou-se no Convento Sete Santos Fundadores de Florença nos dias 4 a 7 de setembro de 2015, e contou com a presença de 150 a 160 pessoas. Os participantes passaram também alguns momentos no convento da Santíssima Anunciada (5 de setembro) e no convento de Monte Senário (6 de setembro). Participou também o conselheiro geral, frei Paolo M. Orlandini, uma vez que havia viajado para os Estados Unidos frei Souriraj M. Arulananda Samy, secretário geral de Ordem Secular dos Grupos Leigos e conselheiro de referência da Família Servita. d) XX Capítulo eletivo das Diaconias Leigas : O capítulo realizou-se em Galeazza de 5 a 7 de dezembro de 2015 e teve como tema Comunhão e co-responsabilidade: carregai os fardos uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo (Gl 6, 2).O prior geral foi convidado, mas tendo viajado para o capítulo eletivo do Brasil, foi substituído por frei Souriraj M. Arulananda Samy, secretário geral da Ordem Secular e dos Grupos Leigos e conselheiro de referência da Família Servita. e) CEC: Proposta sobre as “Ordinationes” da “Sapientia cristiana”. O prior geral, como grão-chanceler da Pontifícia Facldade “Marianum”, recebeu carta da Congregação da Educação Católica ( prot. 69/2015), na qual são propostas algumas mudanças nos artigos 8, 6 e 14, das Ordinationes anexas à Constituição Apostólica Sapientia cristiana de João Paulo II. O prior geral, através do secretário da Ordem, encaminhou a carta ao reitor da P.F.T. “Marianum” pedindo sugestões a respeito. f) Encontro das “Famílias carismáticas em diálogo no ano da Vida Consagrada”. Dias 6 e 7 de novembro de 2015, na Casa dos Irmãos das Escolas Cristãs, em Roma, frei Souriraj M. Arulananda Samy participou do encontro das Famílias carismáticas em diálogo no ano da Vida Consagrada. Deste encontro, apresentou relatório do conselho geral.

D O S G

1. P O : Documento para o ano da Vida Consagrada Depois de “Alegrai-vos” e “Perscrutai”, foi publicada pela Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica a carta “Contemplai” - "Tu a quem meu coração ama" (Ct 1,7), dirigida aos consagrados e consagradas na trilha da Beleza. O caminho da reflexão percorre o fil rouge do livro do Cântico dos Cânticos. “Dirigir o olhar para o íntimo da nossa vida – lê-se na introdução – buscar a razão do nosso peregrinar na busca de Deus, questionar a dimensão contemplativa dos nossos dias, para reconhecer o mistério de graça que nos alimenta, nos apaixona, nos transfigura”. Papa Francisco acompanha o leitor a partir da afirmação “o amor autêntico é sempre contemplativo”. Três capítulos: “buscar, refletir, formar” indicam o itinerário rumo à fonte da contemplação. O epílogo enfatiza o significado das comunidades monásticas. Uma poesia de frei David M. Turoldo, . . ., encerra a carta. No começo do ano jubilar da misericórdia, o texto exorta cada um a procurar Jesus, rosto da misericórdia do Pai, e traça um caminho a percorrer: “Todo consagrado e consagrada é chamado a contemplar e a testemunhar o rosto de Deus como Aquele que reconhece e compreende as nossas fraquezas (cf. Sl 102), para derramar o bálsamo da bondade sobre as feridas humanas, contrastando com o cinismo da indiferença» (Contemplai, 59).

frei Hubert M. Moons, . . ., Procurador da Ordem

D J C

1. P : Retiro quaresmal ao papa e à cúria romana «Pronto, aqui o papa Bergoglio. Quero pedir um favor». Assim começou a ligação telefônica direta e pessoal do papa Francisco a frei Ermes M. Ronchi. Papa Francisco pediu pessoalmente a frei Ermes M. Ronchi para pregar a ele e à cúria romana o retiro quaresmal de uma semana, no mês de março, em Ariccia, perto de Castel Gandolfo. Será uma semana densa de encontros e reflexões, da qual, além do papa Francisco, participam pelo menos sessenta pessoas, entre as quais, alguns chefes de dicastérios, bispos e cardeais.

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O papa já manifestara sua estima e afeto a frei Ermes M. Ronchi por ocasião do tradicional discurso de natal à cúria romana na Sala Clementina, quando citou seu nome ao falar da misericórdia. «A misericórdia não é um sentimento passageiro – disse – mas é a síntese da Boa Nova, é a escolha de quem quer seguir seriamente a Cristo que nos pede: ‘Sede misericordiosos como vosso Pai”. Diz frei Ermes Ronchi, “misericória: escândalo para a justiça, loucura para a inteligência, consolação para nós devedores: o débito de existir, o débito de ser amados só se paga com a misericórdia».

(cf. www.messaggeroveneto.it; http://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2015/december/documents/ papa-francesco20151221curia-romana.html).

2. P : Capítulo Eletivo e eleição do conselho provincial De 4 a 9 de janeiro de 2016, os frades da Província de Santa Maria dos Andes reuniram-se em capítulo eletivo quadrienal no convento de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima Argentina. Na Ocasião foi leito o conselho provincial, como segue: Ricardo Antonio M. Silva Aranda (prior provincial), Adolfo M. Acosta (vice-provincial), Alex Edón M. Ruiz Velásquez, Miguel Ángel M. Stangaferro, Marcelo Ignacio M. Henríquez Trujillo (conselheiros). A todos, nossos melhores votos!

3. P : Eleição do Prior Provincial Em 15 de janeiro de 2016, no segundo escrutínio, foi eleito para prior provincial da Província , frei Ángel

M. Ruiz Garnica. Desejamos-lhe um bom trabalho!

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Passados dois anos da celebração do primeiro centenário (1913-2013), acaba de sair do prelo o livro A Journey of Faith. A History of Saint Anthony of Padua Church. 1913-2013 (Ottawa 2015), igreja dos Servos de Maria em Ottawa, Canadá. Suas páginas ilustram a força espiritual dos imigrantes italianos que lutaram corajosamente para criar nova vida para si e para suas famílias, levando consigo poucas coisas materiais, mas a riqueza de valores, de tradições e de cultura, que souberam manter e conservar no coração na nova terra que eles aprenderam a amar, o Canadá. Apoiados pela solidariedade e compreensão dos frades Servos de Maria, eles construíram uma nova igreja e fundaram uma nova comunidade. O livro, escrito por um grupo de pessoas, relata os cem anos de história da igreja de Santo Antônio de Pádua, de Otawa.

4. P : Publicação

P , O A

Parabéns a frei Paulo Sergio M. Angeloni ( ) pelos 25 anos de profissão, emitida em 18 de feverteiro de 1991 e a frei Dominique M. Quirion ( ) pelos 25 anos de ordenação presbiteral em 23 de fevereiro de 1991. Felicidades aos frades que completam 50 anos de ordenação presbiteral: Jean-Claude M. Baril ( ) e Timothy M. Amyot ( ), em 12 de fevereiro de 1966; Luciano M. Masetti ( / ) e Jaime M. Frau Vicens ( ), em 23 de fevereiro 1966. Os melhores votos para frei Mauro Ricardo M. Osorio Pérez ( ) pela profissão solene em 23 de janeiro de 2016.

Os melhores votos para os frades Anbarasan M. Thainese ( ), George Thomas M. Perianayagam ( ), Stephen Raj M. Arockia Samy ( ) e Thimothi M. Kabriyel ( ), pela ordenação diaconal em 8 de janeiro de 2016.

Os melhores votos para os frades Anderson Adevaldo M. dos Santos ( ), Julio Cesar M. de Oliveira ( ), Luiz Fernando M. Dionisio ( ) e Manuelinho M. Moreira José ( / ), pela profissão temporária em 13 de janeiro de 2016.