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BOTÂNICA – PARTE II GimnospermasRamo da biologia que estuda as plantas.
BOTÂNICA (Reino Plantae)
Para pertencer ao grupo das plantas o organismo deve:
Ter raiz, caule e folha;
Ser autótrofo fotossintetizante
Ter cloroplastos e moléculas de clorofila a e b
Ser eucarionte
Ter células com parede celular composta por celulose
Ser multicelular
Apresentam estruturas formadoras de gametas (gametângios)envolvidas por células protetoras.
Por reterem os embriões em seus corpos (gametângios) durantes osestágios iniciais do desenvolvimento, conferindo proteção, sãochamadas de embriófitas.
Apresentar ciclo reprodutivo haplodiplobionte (alternância degerações), em que a geração gametofítica alterna-se com aesporofítica.
BOTÂNICA (Reino Plantae) O Reino Plantae está dividido em dois grandes grupos, com base nas estruturas
reprodutoras:
Criptógamas (possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes)
Briófita – briófitas (musgos), hepáticas, antóceros etc.
Pteridófitas – samambaias, avencas, lycopodium, salvinia etc.
Fanerógamas (possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis)
Gimnospermas – pinheiros, cica, ginkgo, araucaria etc.
Angiospermas – macieiras, goiabeiras, abacateiros, rosas, orquídeas etc.
GIMNOSPERMASPrimeiro grupo de plantas independente da água para a reprodução.
GIMNOSPERMAS
Representadas pelos pinheiros, Ginkgo biloba, cicas.
Possuem sementes “nuas”, ou seja, não estão abrigadas no interior de frutos.
Independência da água para a reprodução deu-se graças ao surgimento do grão-de-pólen,dos óvulos e das sementes.
No interior dos grãos-de-pólen são formados os gametas masculinos (células germinativasou células espermáticas) não flagelados.
Os grãos-de-pólen podem ser transportados pelo vento (anemofilia), por animais (no casodas gimnospermas, quase sempre feita por abelhas, portanto, entomofilia), pelo homem(antropofilia).
No interior dos óvulos são formados os gametas femininos denominados oosferas.
GIMNOSPERMAS
Após a fecundação, a semente abriga o embrião protegendo-o da dessecação e facilitandoa dispersão.
Os elementos ligados à reprodução correspondem à folhas modificadas, bem evidentes(fanerógamas), denominadas estróbilos ou cones.
Assim como as pteridófitas, a fase predominante do ciclo é a fase esporofítica.
Fase esporofítica dá origem aos estróbilos, que por sua vez formam os esporos.
Há esporófitos monoicos e dioicos.
Fase gametofítica formará os gametas, os quais surgem a
partir da germinação dos esporos.
A fase gametofítica não chega a formar um indivíduo.
GIMNOSPERMAS
Esporótito (2n) – forma estróbilos masculinos (composto por folhas modificadas,
chamadas microsporófilos) – cada microsporófilo contém esporângios
(androsporângios ou microsporângios; estruturas formadoras de esporos) – células
mãe do esporângio sofrem meiose formando os esporos masculinos (n)
(andrósporos ou micrósporos) – esporos formam o gametófito masculino (n) –
gametófito masculino é composto por 4 células: duas se degeneram, uma forma a
célula do tubo e a outra forma a célula geradora ou germinativa (gameta
masculino) – gametófito ganha projeções laterais e forma o grão-de-pólen, que só
agora será eliminado do esporângio (androsporângios ou microsporângios).
GIMNOSPERMAS
Esporótito (2n) – forma estróbilos feminino (composto por ramos modificadas,
chamadas escamas ovulíferas) – cada escama ovulífera contém um óvulo – no
interior do óvulo há o esporângio (2n), denominado gimnosporângio ou
megasporângio, além de um tecido de revestimento, chamado de tegumento (2n) – o
tegumento apresenta uma abertura chamada de micrópila, por onde o grão-de-pólen
penetra – em cada esporângio há uma célula diploide que sofre meiose e dá origem a
4 células: três se degeneram e apenas uma é funcional, o ginósporo ou megásporo
(esporo feminino). Somente após a polinização o esporo feminino se desenvolve,
sofre mitoses e forma o gametófito feminino (n) – no interior do gametófito formam-
se arquegônios e dentro deles surgem uma oosfera (gameta feminino).
GIMNOSPERMAS
Após a polinização, o grão de pólen também inicia a sua germinação: a célula do tubo
dá origem a uma estrutura longa, o tubo polínico, que cresce em direção a um dos
arquegônios do gametófito feminino. Enquanto isso, a célula germinativa divide-se
por mitose, formando duas células espermáticas: os gametas masculinos. Ambas
penetram no tubo polínico e uma delas fecunda a oosfera, gerando o zigoto (2n) e a
outra se degenera.
O embrião permanece no interior do gametófito feminino (n), que passa a acumular
reservas nutritivas. Enquanto isso, o tegumento do óvulo origina uma “pele” delgada
ao redor do gametófito. A escama ovulífera cresce, formando uma casca dura, dando
origem à semente.